Programa GAMBOAVISTA5

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Prefeitur a da cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultur a apresentam

05 DE MARÇO » 19 DE JUNHO » 2016


2016 é um ano de muitas expectativas para o Rio de Janeiro. Muitos investimentos foram realizados e um dos maiores focos foi justamente a Zona Portuária, onde estamos localizados. Os projetos de reurbanização transformaram a região e trouxeram novas luzes a um berço cultural da capital carioca. E nós, que cá estamos desde 2010, enxergamos com muito otimismo as perspectivas deste ano tão especial para nossa cidade. O GAMBOAVISTA foi pioneiro. São cinco anos de um projeto que traz destaques dos palcos cariocas e nacionais para a Gamboa, que abarcou as comunidades do entorno em um projeto de formação de plateia e deu vista não só aos espetáculos teatrais, mas a um público que se tornou fiel e participante de todas as atividades oferecidas pelo Galpão. Neste ano, trazemos à cena significativas montagens dos dois últimos anos e nosso foco foi rememorar os mais recentes trabalhos de grupos e artistas que participam ativamente da vida cultural carioca. Iniciamos nossa extensa programação com Irmãos de Sangue, da companhia francobrasileira Dos a Deux, vencedor do Prêmio Shell nas categorias melhor cenário e ator de 2014 (prêmio dividido entre os atores André Curti e Artur Luanda Ribeiro). Para celebrar a abertura da mostra com chave de ouro, teremos Simone Mazzer com participação de Alice Caymmi, duas grandes vozes da atual MPB, em um show imperdível. Dando sequência à programação, ainda no mês de março, a Cia. Atores de Laura apresenta O Pena Carioca, baseado na obra de Martins Pena, vencedor do Prêmio Cesgranrio 2015 de melhor atriz e indicado a melhor espetáculo no Prêmio APTR; Os Dezequilibrados se apresentam pela primeira vez no Galpão Gamboa com Beija-me como nos livros; e Renato Carrera, indicado ao Shell de melhor diretor, traz aos nossos palcos o espetáculo Abajur Lilás. Teremos os sensíveis monólogos Autobiografia Autorizada, pelo qual Paulo Betti foi indicado ao Shell de melhor autor; Processo de Conscerto do Desejo, retorno do ator Matheus Nachtergaele ao teatro; Mamãe, com atuação e texto de Álamo Facó, indicado ao Prêmio APTR de melhor autor; Uma Ilíada, pelo qual o ator Bruce Gomlevsky venceu o Prêmio Cesgranrio deste ano; e Colecção de Amantes, da artista portuguesa Raquel André, que, depois de apresentar no TEMPO_FESTIVAL em 2015, retorna ao Brasil após temporada de sucesso no Teatro D. Maria II, em Lisboa, Portugal. Ainda trazemos para o público infantil o solo Juvenal, Pita e o Velocípede, que recebeu seis indicações no Prêmio Zilka Salaberry de Teatro Infantil. A consagrada companhia brasileira de teatro, de Curitiba, apresenta as montagens Krum e Projeto Brasil, ambas dirigidas por Marcio Abreu e com extenso currículo de prêmios e


indicações no ano de 2015. Aquela Companhia, de Pedro Kosovski e Marco André Nunes, exibirá seus dois recentes trabalhos: Laio & Crísipo, musical baseado no mito de Édipo; e Caranguejo Overdrive, vencedor do Prêmio Cesgranrio de melhor direção e melhor texto, cuja primeira apresentação se deu na Mostra Cena Carioca, durante a ocupação DULCINAVISTA, que realizamos no Teatro Dulcina ao longo do segundo semestre de 2014. E, completando nossa programação de peso, apresentamos o projeto de Luiz Felipe Reis, Estamos Indo Embora..., indicado ao Prêmio Shell na categoria inovação; e A Santa Joana dos Matadouros, considerado um dos melhores espetáculos do ano pelo Prêmio Cesgranrio. Na linha de shows, teremos a multimídia e performática Silvia Machete, num repertório que vai de Amy Winehouse a Eduardo Dusek; e o grupo Não Recomendados, trio formado por Caio Prado, Daniel Chaudon e Diego Moraes, que vem se destacando nos palcos do Rio, São Paulo e Brasil ao longo dos últimos anos. O GAMBOAVISTA é um projeto de integração das artes, do teatro e do incentivo a talentos e grupos. Por isso, em 2016, realizaremos uma residência artística com o Coletivo Falcão, nascido na oficina de Dramaturgia de Novos Autores (DNA) durante a ocupação DULCINAVISTA. Abrimos as portas do nosso espaço para este coletivo formado por 10 artistas, que serão provocados pelo dramaturgo e diretor Fabiano de Freitas para a criação de um trabalho relacionado à história da Gamboa, bairro carioca dos mais antigos. As portas estão abertas para a convergência artística, em uma programação com 20 atrações durante os meses de março, abril, maio e junho. Uma agenda cheia e variada para todos e a preços populares. A 5ª edição do GAMBOAVISTA recebe seus espectadores, em uma parceria sólida com a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e a Secretaria Municipal de Cultura. Investigando, investindo e realizando. É só chegar!


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IRMÃOS DE SANGUE 05/03 - 21H 06/03 - 20H

A fraternidade e as memórias são os temas que conduzem o espetáculo Irmãos de sangue, uma criação da companhia franco-brasileira Dos à Deux. Com dramaturgia, direção, coreografia e cenário de André Curti e Artur Luanda Ribeiro, a peça retoma o tema da família que esteve presente nos dois trabalhos anteriores: Saudade em terras d’água e Fragmentos do desejo. Em cena, André Curti e Artur Luanda Ribeiro conduzem uma coreografia gestual precisa ao lado dos atores Raquel Iantas e Daniel Leuback. Em uma atmosfera onírica, a peça investiga os laços fraternos e os conflitos que marcam a convivência familiar. A história se passa no centro das relações entre três irmãos e sua mãe, alternando momentos entre o passado e o presente. Irmãos de Sangue é uma travessia pela vida, um movimento permanente desses quatro seres, em descoberta da existência.

Dramaturgia, cenário, coreografia e direção André Curti e Artur Luanda Ribeiro Com Raquel Iantas, Daniel Leuback André Curti e Artur Luanda Ribeiro Música original Fernando Mota Violino Fran Lasuen Figurinos e marionetes Natacha Belova Acessórios, peruca e objetos Maria Adélia e Marta Rossi com assistência de Morgan Olivier e Camila Moraes Iluminação Artur Luanda Ribeiro e Bertrand Perez Construção do cenário Demis Boussu e Jessé Natan Direção técnica de turnê e Técnico de luz Hugo Mercier Produção executiva Neila de Lucena Teaser¬Vídeo Jean Luc Daniel Fotos Renato Mangolin Direção de produção NathalieRedant (França) e Sérgio Saboya (Brasil) Equipe de produção Alex Nunes


FESTA + SHOW

SIMONE MAZZER + PARTICIPAÇÃO DE ALICE CAYMMI

05/03 - 23H

A T S E F POMBO

+

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BER OM DJ

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BACK

Nesse show, Simone Mazzer prepara um repertório especial para a data com um setlist que combina músicas do seu mais que elogiado show do álbum de estreia "Férias em Videotape", como "Tango do Mal" e "Hypper-ballad", com músicas do show anterior "Cabaré Batom", e outras novidades. Nesta noite, tem como convidada a cantora Alice Caymmi, com quem divide o palco para uma participação que promete ótimas surpresas. A banda, formada por Marco Antonio Scolari (teclado e direção musical), André Berdurê (baixo), Eduardo Rorato (bateria) e Ricco Vianna (guitarra), imprime ao show uma sonoridade própria para acompanhar Mazzer em toda sua potência vocal, na escolha de um repertório com um show dançante do inicio ao fim.

Voz Simone Mazzer Piano e Direção Musical Marco Antonio Scolari Guitarra Ricco Viana Baixo Andre Bedurê Bateria Eduardo Rorato Participação Especial Alice Caymmi técnico de som Rafaela Prestes Iluminação Aureilio Oliosi Produção Carla Yared


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O PENA CARIOCA 12/03 - 21H 13/03 - 20H A premiada Cia Atores de Laura, com direção de Daniel Herz, após duas temporadas de sucesso do espetáculo O Pena Carioca, volta a se apresentar no Rio de Janeiro. A montagem reúne três peças de Martins Pena, fundador da comédia de costumes brasileira: A trama "A família e a festa na roça" gira em torno de uma moça que quer se casar com o médico que retorna à cidade, enquanto sua família insiste em uma união arranjada; "O caixeiro da taverna" acompanha a trajetória de um caixeiro ambicioso cujo maior sonho é se tornar sócio da loja onde trabalha – sem escrúpulos, esconde que é casado para a dona, que morre de amores por ele. Em "O Judas no sábado de aleluia", o protagonista se esconde na figura de um boneco de Judas e testemunha conversas entre vários personagens, inclusive a de sua pretendente, que não é quem ele pensa ser. Por Daniel Herz

Da obra de Martins Pena Direção e concepção Daniel Herz Com Ana Paula Secco, Anderson Mello, Gabriela Rosas, Leandro Castilho, Luiz André Alvim, Marcio Fonseca e Paulo Hamilton Iluminação Aurélio de Simoni Cenário Fernando Mello da Costa Figurino Antônio Guedes Visagismo Diego Nardes Trilha sonora original Leandro Castilho Direção de Movimento Duda Maia Consultoria Psicanalítica Evelyn Disitzer Assistente de Direção Tiago Herz Direção de Produção Renata Campos Direção Artística da Cia Atores de Laura Daniel Herz Realização Cia Atores de Laura​


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BEIJA-ME COMO NOS LIVROS 19/03 - 21H 20/03 - 20H O modo de amar predominante na contemporaneidade é o amor romântico. Embora uma nova transformação esteja em curso, é ainda o romantismo a mola mestra na maioria dos livros, filmes, músicas, novelas, e também em nossas vidas. Beija-me como nos livros procura abordar o processo histórico de construção do amor romântico, desde o século XII – o surgimento do amor cortês, praticado pelos cavaleiros e damas da corte – até o século XIX. Para evidenciar o quanto seguimos repetindo padrões pré-estabelecidos, a peça aborda 4 períodos históricos através dos 4 mitos amorosos: “Tristão e Isolda”, simbolizando o período medieval inglês, “Romeu e Julieta”, o renascimento italiano, “Don Juan”, o iluminismo francês, e “Werther”, o romantismo alemão. Por ser encenado em “gromelô”, língua teatral própria do espetáculo, o elenco usa o corpo como elemento fundamental de comunicação e explora as linguagens da dança e do cinema mudo para se comunicar com o público. Direção e Dramaturgia Ivan Sugahara Com Ângela Câmara, Claudia Mele, José Karini e Julio Adrião Assistência de Direção Lívia Paiva Direção de Movimento e Preparação Corporal Duda Maia Direção Vocal/Pesquisa Fonética Ricardo Góes Dramaturgia Juliana Pamplona Criação Dramatúrgica Ângela Câmara, Claudia Mele, Ivan Sugahara, José Karini, Julio Adrião e Lívia Paiva Poema Márcia Zanelatto Cenário André Sanches Iluminação Renato Machado Figurino Bruno Perlatto Trilha Sonora Ivan Sugahara Desenho de Som Luciano Siqueira Direção de Palco Wallace Lima e Tarso Gentil Fotografia Dalton Valério Coordenação de Produção Tárik Puggina Direção de Produção Carla Torrez Azevedo Produção Executiva Marcela Büll Administração Financeira Amanda Cezarina Realização Os Dezequilibrados e Nevaxca Produções Patrocinadora da Cia Os Dezequilibrados


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ABAJUR LILÁS 26/03 - 21H 27/03 - 20H Violento e polêmico, o espetáculo fez parte da comemoração dos 80 anos do dramaturgo Plínio Marcos, se tornando sucesso de público e crítica. A peça apresenta uma conjugação equilibrada de qualidades na dialogação, na elaboração da trama, no desenho dos caracteres, na estrutura da ação. Obra poderosa, concebida como um crescendo de violência desfechado em lances implacáveis, Abajur Lilás se destaca como realização particularmente bemacabada na dramaturgia brasileira. O texto foi construído dentro do realismo que se transformou, ao longo dos anos, em marca registrada do autor. As personagens se tornam tanto mais ferozes quanto mais inevitável fica a constatação do desespero de sua visão. Mais do que qualquer outra peça de Plínio, emana de Abajur Lilás uma carga irresistível de emoção. O embate entre as prostitutas, o homossexual cafetão e seu guarda-costas começa na ironia e assume proporções avassaladoras que incluem a tortura e o assassinato. As personagens agem compulsivamente e a obsessão de sobrevivência ou desafio que as anima confere-lhes a estatura de mitos. Mitos modernos, esquálidos, asquerosos. E da obra toda emana igualmente um canto de piedade e amor de Plínio pelos deserdados, “marginalizados, espezinhados. Texto Plínio Marcos Direção Renato Carrera Assistente de Direção Joana Cabral Elenco Andreza Bittencourt, Eber Inácio, Higor Campagnaro, Larissa Siqueira e Laura Nielsen, Iluminação Renato Machado Cenário André Sanches Direção musical Alexandre Elias Figurino Flavio Souza Direção de Movimento Felipe Koury Assistente de Cenografia Débora Cancio Cenotécnico J. L. Cristófaro Fotografia Dalton Valerio Direção de Produção VIL Cia e Conexão Center e Consultoria LTDA Podução Executiva Roberta Schneider Idealização Vil Cia Produção e Realização Conexão Center e Consultoria e Vil Cia


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SILVIA MACHETE EM SUA FESTA SHOW 26/03 - 22H30 Uma festa show, uma noite dançante repleta de sucessos bombásticos. Assim será o show que Silvia Machete preparou para comemorar seu aniversário, dia 26 de Março, no Espaço Gamboa. O repertório, montado especialmente para não deixar a peteca, o bambolê e o que quer que seja cair, reúne sucessos nacionais e internacionais, com ênfase nos hits de 1976. De Celly Capello a Donna Summer, vale tudo. Silvia conta com a participação de um certo Armando Palmeira e a noite ainda terá DJ e muitas surpresas. Vinda da festejada temporada teatral de Mondo Machete e da turnê de "Souvenir", Silvia Machete tem mesmo muito o que comemorar. A banda que acompanha Silvia nesse show de aniversário é formada por Fabiano Krieger (Guitarra e Direção Musical), Danilo Andrade (Teclados), Thiago Di Sabbato (Baixo) e João Di Sabbato (Bateria).

Músicos Danilo Andrade, Fabiano Krieger, João Di Sabbato e Thiago Di Sabbato Direção Musical Fabiano Krieger Iluminação Cesar de Ramires Sonorização Fabiano França Roadie Thiago Braga Assessoria de Imprensa Belinha Almendra / Coringa Comunicação Foto Léo Aversa Assistente de Produção Ana Sol Produção Isabela Alves e Jonas Klabin


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AUTOBIOGRAFIA AUTORIZADA 02/04 - 21H 03/04 - 20H

Lendo as anotações que fiz num cadernão no período de 1982 a 1992, cheguei à conclusão que estava me preparando para revelar as extraordinárias condições que me levaram a sobreviver e a contar como isso aconteceu. Minha fixação na infância e adolescência, passada num lugar encantado, inóspito e poético, talvez mereça ser compartilhada, no intuito de provocar emoção, riso, entretenimento e entendimento. Por Paulo Betti

Texto e Interpretação Paulo Betti Direção Paulo Betti e Rafael Ponzi Cenário Mana Bernardes Figurino Leticia Ponzi Iluminação Dani Sanchez e Luiz Paulo Neném Direção de Movimento Miriam Weitzman Programação Visual Mana Bernardes Trilha Sonora Pedro Bernardes Fotografia Mauro Khouri Assistente de Direção Juliana Betti Administração Financeira Lya Baptista


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COLECÇÃO DE AMANTES 09/04 - 21H 10/04 - 20H 11/04 - 21H Colecção de Amantes é sobre encontros. Coleciono intimidades ficcionadas. Marco encontros em apartamentos desconhecidos com desconhecidos e durante uma hora ficcionamos uma intimidade de quem se conhece há vários anos. Entre o Rio de Janeiro, Lisboa e Ponta Delgada já somo 83 encontros, e a coleção quer-se infinita... Estes amantes são o elenco protagonista do espetáculo através do registo fotográfico destas sessões. Como colecionadora obsessiva, guardo estas pessoas como dados raros de uma coleção peculiar – a catalogação do efémero. Espetáculo com narrativas reais e ficcionadas do que esta coleção pode significar e projetar – porque, afinal o que se procura quando se encontra alguém? Por Raquel André

Conceito e Direção Raquel André Criação e Espaço Cênico Bernardo de Almeida e Raquel André Colaboração Artística António Pedro Lopes Desenho de Luz Rui Monteiro Música NOISERV Sonoplastia Tiago Martins Produção Rafael Faustini Residência Artística Walk&Talk 2015 – Ponta Delgada, Citemor 2015 - Montemor-o-Velho Parceria Largo Residências, ZDB e BV90


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LAIO & CRÍSIPO 16/04 - 21H 17/04 - 20H Durante a pesquisa para Edypop (2014), nossa peça anterior, entramos em contato com a mitologia de Édipo. Foi nesse contexto que nos chamou a atenção a história de juventude de Laio, futuro pai de Édipo, e sua relação afetiva com o jovem Crísipo. Esse tema foi objeto de, ao menos, duas tragédias perdidas na história, escritas por Ésquilo e Eurípedes. Contemporaneamente, qual o interesse em abordar umas das primeiras narrativas da história do ocidente a mencionar uma relação homoafetiva? Sabemos a importância que as narrativas de Édipo têm sobre a formação de nossa cultura, mas por que quase ninguém menciona que o pai assassinado, Laio, teve em sua juventude uma arrebatadora paixão por Crísipo? O desejo de esquecimento e as tragédias perdidas também são matérias de nossa peça. Soma-se ainda ao casal-título da peça, Jocasta. Pensamos em um suposto triângulo amoroso mitológico vivido por Laio, Crísipo e Jocasta, que possivelmente enquanto disparador de uma narrativa não interessaria tanto aos gregos, mas que a nós, pós-modernos, interessa em muito. Esses três personagens encontram-se em um "inferninho de beira da estrada", mais precisamente , em uma boate de peep-show. Esse é o nosso ponto de vista contemporâneo sobre os três personagens clássicos. Nada mais vulgar. Por Aquela Cia. de Teatro Direção Marco André Nunes Texto Pedro Kosovski Com Carolina Ferman, Erom Cordeiro e Ravel Andrade Músicos em cena Felipe Storino e João Paulo Pereira Direção Musical Felipe Storino Direção de Movimento Marcia Rubin Figurino Marcelo Marques Iluminação Renato Machado Cenário Aurora dos Campos Realização Aquela Cia de Teatro


ESPETÁCULO INFANTIL

JUVENAL, PITA E O VELOCÍPEDE 23/04 - 16H 24/04 - 16H Juvenal e Pita. eram amigos inseparáveis e viveram grandes aventuras a bordo de um velocípede construído pelo tio dele. Um teatro foi o lugar escolhido por Pita para reencontrar o amigo de infância que ela não vê há 30 anos. Juvenal hoje tem cerca de 40 anos. Enquanto espera a amiga chegar no teatro, ele relembra diversas histórias dos tempos de criança: como ele recebeu o nome de Juvenal, o dia em que ganhou o velocípede do tio, a paixão pelo personagem japonês Ultraman, como ele conheceu a Pita, entre outras. No monólogo Juvenal, Pita e o velocípede, o ator Eduardo Almeida empresta as próprias lembranças da infância para contar as histórias do menino Juvenal.

Elenco Eduardo Almeida Direção Cadu Cinelli Dramaturgia Cleiton Echeveste Figurino e Cenário Daniele Geammal Iluminação Ricardo Lyra Jr. Direção Musical Rudi Garrido Direção de Movimento / Preparação Corporal Jan Macedo Visagismo Francisco Leite Produção André Roman e Eduardo Almeida Realização Pandorga Companhia de Teatro, Pita Produções e AR Produções

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MAMÃE 30/04 - 21H 01/05 - 20H Marpe Facó, minha mãe, foi diagnosticada com um tumor cerebral que a levou ao óbito, cem dias após o seu diagnóstico. Não me atendo a uma realidade documental, escrevi o texto Mamãe, baseado num processo de criação que denominei "A Síntese do Relevante". A peça dá voz à Marta que, perdendo suas faculdades, começa a expandir sua consciência a limites inesperados. A partir do processo solitário de escrita, apresentei-me em dois festivais e, já nessa fase, pude trocar com o público sobre essa experiência. Foi depois dessas apresentações que convidei esse coletivo de artistas que tanto admiro. São pessoas que atravessam as obras em que se envolvem. O Cesar, a Bia e o Rodrigo Marçal, por exemplo, não conseguiriam fazer parte de uma peça sem que ela passasse a ser deles também. Depois da Marpe, já perdemos alguns amigos para a mesma doença. Há, sim, o desejo por entender como lidamos com esses momentos e a crença de que Marpe tinha uma visão de mundo relevante. Mas a peça não é mais só sobre ela. É sobre todas essas pessoas. E sobre quem a assiste também. Por Álamo Facó

Texto e atuação Álamo Facó Direção Álamo Facó e Cesar Augusto Direção de produção Carlos Grun Direção de movimento Luciana Brites Direção Musical Rodrigo Marçal Cenário Bia Junqueira Luz Felipe Lourenço Trilha Sonora Álamo Facó e Rodrigo Marçal Direção Musical do Performer Lan Lanh Figurino Ticiana Passos Preparação Vocal Sonia Dumont Fotos Julio Andrade e Miguel Pinheiro Produção e Realização Bem Legal Produções e Álamo Facó Colaboração Artística Dandara Guerra, Fernando Eiras, Remo Trajano, Julio Andrade, Tamara Barreto, Lidoka Martuscelli, Andrucha Waddington, Lully Villar, Marina Viana, Victor Garcia Peralta, Cristina Flores e Renato Linhares


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PROCESSO DE CONSCERTO DO DESEJO 07/05 - 21H 08/05 - 20H Poucas palavras se confundem tanto em nossa língua quanto 'concerto' e 'conserto'. Aqui, elas se mesclam vertiginosamente. A palavra desejo, em filosofia, seria a tensão em direção a um fim de onde se espera satisfação. Tradicionalmente o desejo pressupõe carência, ou alguma forma de indigência: Um ser que não carecesse de nada, não desejaria nada. Seria um ser perfeito, um Deus. Por isso a filosofia, tantas vezes, considera o desejo como característica primeira do ser imperfeito, do ser finito. Quero consertar meu desejo com poesia, num concerto. Explico: minha Mãe, a poeta Maria Cecília Nachtergaele, faleceu quando eu era um bebê de três meses. Dela, me restaram seus poemas, lindos e maduros, escritos de uma jovem mulher moderna e triste, e essa veia que me marca a testa quando rio ou choro muito. Em Processo de Conscerto do Desejo, acompanhado pelos jovens músicos Luã Belik (violão) e por Henrique Rohrmann (violino), direi finalmente os poemas que guardei nos olhos e na alma como única herança dela. O espetáculo é simples assim: Um homem (que por acaso é um ator) diz no palco as palavras escritas por sua mãe. Um violão (não por acaso, pois Maria Cecília amava os violões) e um violino o companha. É só isso, se isso for pouco. Por Matheus Nachtergaele

Textos Maria Cecília Nachtergaele Direção e Interpretação Matheus Nachtergaele Violão Luã Belik Violino Henrique Rohrmann Direção de Produção Miriam Juvino Produção Executiva Rafael Faustini Corpo Natasha Mesquita Voz Célio Rentroya Iluminação Orlando Schaider Brum Artes visuais Cláudio Portugal e Karina Abicalil Divulgação Silvana Cardoso / Passarim Comunicação Realização Pássaro da Noite Produções


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PROJETO BRASIL 14/05 - 21H 15/05 - 20H Projeto Brasil é o resultado de uma intensa programação de pesquisa por todo o país, que gerou um conjunto de performances. A criação coletiva que é o Projeto Brasil reflete o material recolhido pelos integrantes da companhia em circunstâncias variadas, desde as apresentações clássicas até seminários e experiências pelas ruas das cidades brasileiras. O resultado está entrelaçado nas sequências que apresentam desde falas do ex-presidente do Uruguai, José Mujica, e da ex-ministra francesa, Christiane Taubira, até performances que incluem a participação do público. São cenas independentes, em formatos diversos, que privilegiam ora a fala, ora a música, o corpo, a luz – como define Marcio Abreu, “discursos”. “É um conjunto bem heterogêneo que inclui palavra, performance, música, teatro. É mais sensorial do que narrativo; convoca, implica, provoca”. E esses artistas que se deixaram afetar pelos encontros com outros artistas brasileiros e com o público teatral, pela vivência espontânea, pelos materiais, pensamentos e ações produzidos nesse trajeto, trazem ao palco esse primeiro desdobramento da experiência. Não se trata de um retrato documental, mas sim da reverberação artística da experiência. Direção Marcio Abreu Com Giovana Soar, Nadja Naira e Rodrigo Bolzan Músico Felipe Storino Dramaturgia Giovana Soar, Marcio Abreu, Nadja Naira, Rodrigo Bolzan Trilha e efeitos sonoros Felipe Storino Assistência de Direção Nadja Naira Direção de Movimento Marcia Rubin Orientação de texto e consultoria vocal Babaya Iluminação Nadja Naira e Beto Bruel Cenografia Fernando Marés Figurino Ticiana Passos Produção Executiva Isadora Flores Produção e Operação Técnica Henrique Patrocínio companhia brasileira de teatro Linhares Revisão de tradução Kysy Fischer Direção de Produção e Administração Cássia Damasceno Foto Marcelo Almeida Cenotécnica Anderson Quinsler


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UMA ILÍADA 21/05 - 21H30 22/05 - 20H Para mim é uma satisfação imensa ter encontrado esse texto tão especial. Uma versão condensada da Ilíada de Homero, escrita de forma tão acessível e comunicativa para as platéias contemporâneas, mantendo a profundidade e a beleza poética do texto, numa tradução histórica de Geraldo Carneiro. Me interessei também por tentar investigar como essa obra, que tem três mil anos e é considerada o primeiro poema épico ocidental que chegou aos nossos dias, nos afeta ainda hoje por tocar em questões míticas do ser humano, como, por exemplo, a violência, a honra, a lealdade, o amor, a vingança, a ganância e a ferocidade humana. A necessidade infindável do homem de guerrear, conquistar e subjugar o seu semelhante. Por Bruce Gomlevsky

Texto Lisa Peterson e Denis O'Hare Tradução Geraldo Carneiro Direção, interpretação e cenário Bruce Gomlevsky Trilha sonora original Mauro Berman Iluminação Elisa Tandeta Figurino Carol Lobato Direção de movimento Daniela Visco Assistente de direção Lorena Sá Ribeiro Fotos Dalton Valério Direção de Produção Carlos Grun/Bem Legal Produções Produção e Realização BG ArtEntretenimento Ltda


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ESTAMOS INDO EMBORA... 28/05 - 21H 29/05 - 20H O conflito entre a humanidade e a Terra. A ideia era: um projeto “pequeno e imenso”, realizado com poucos recursos mas focado num tema global, a devoração humana sobre os recursos da Terra. Havia um sentimento de urgência. Coisas fervilhando dentro e fora de - não só o aquecimento da Terra, mas também. Algo que falasse do agora. Estamos indo embora... aborda a crise planetária climática e civilizacional que vivemos. Ela foca o presente e entrevê o futuro dessa crise, disparada desde que o homem contemporâneo - pós-industrial e capitalista, consumista e neoliberal - resolveu entrar em rota de colisão com o planeta - estamos alterando de modo cada vez mais acelerado o equilíbrio termodinâmico, a biodiversidade, o funcionamento e a paisagem do mundo. Bem, aqui estamos nós. Com a missão de levar esse conflito à cena, a humanidade em choque com a Terra, e para isso reunindo pontos de vista discordantes e os apresentando em diferentes realidades cênicas e linguagens artísticas. Estamos indo embora... é esse algo que observo ainda meio cego, de dentro do magma da criação, e que reconheço como nosso primeiro experimento cênico e polifônico, um exercício performativo que oscila entre o artístico e o científico. Por Luiz Felipe Reis Direção e dramaturgia Luiz Felipe Reis Com Julia Lund e Márcio Machado Interlocução artística /dramatúrgica Julia Lund Criação visual e projeções Júlio Parente Direção de movimento Luar Maria e Toni Rodrigues Direção musical e sonora Luiz Felipe Reis e Thiago Vivas Iluminação Alessandro Boschini Figurino Antônio Guedes Hairstylist Anderson Couto Make Gabriel Ramos Fotografia Leo Aversa Cenotécnicos Fernanda Tomás e José Baltazar Direção de Produção Sérgio Saboya / Galharufa Produções Produção Executiva Maria Albergaria Idealização, coprodução e realização Julia Lund e Luiz Felipe Reis / Polifônica Cia.


ENTRADA GRATUITA

RESIDÊNCIA ARTÍSTICA

Direção Fabiano de Freitas Provocação dramatúrgica Pedro Kosovski Coletivo Falcão Daniel de Jesus, Elio de Oliveira, Fabrício Branco, Flávia Coutinho, Ivar Rocha, Laura Nielsen, Lu Varello, Miguel Pinheiro, Monique Vaillé, Natália Régia, Pedro Uchoa e Zé Wendell

COLETIVO FALCÃO » NOVAS ISCAS 04/06 - 19H 05/06 - 19H O Coletivo Falcão foi formado no ano de 2014 a partir do encontro de diversos artistas em torno de um exercício dramatúrgico proporcionado pelo projeto DNA - Dramaturgia Novos Autores, realizado pelo Galpão Gamboa na ocupação Dulcinavista, no Teatro Dulcina. Mediados pelos dramaturgos Daniela Pereira de Carvalho, Pedro Kosovski e Marco André Nunes, Walter Daguerre e Renata Mizrahi e coordenados por Fabiano de Freitas, os encontros tiveram duração de quatro meses e culminaram no espetáculo Iscas para amansar falcões, que ousou ao criar uma dramaturgia a 12 mãos sobre as transformações sociais do Rio de Janeiro ao longo dos anos, principalmente nas viradas de século, e ainda uma homenagem à atriz Dulcina de Moraes, numa ode ao próprio teatro. Neste momento, o Coletivo Falcão se reúne para o seu segundo trabalho, apostando novamente no conceito do dramaturgo em cena, que é uma forma deste se expressar como o interlocutor de suas próprias palavras, e na ambientação do site specific, termo que indica a elaboração de uma obra de acordo com um espaço determinado. O coletivo dá continuidade a essa pesquisa e se aprofunda na criação dramatúrgica fragmentada, compartilhada e autoral. Novamente dirigidos por Fabiano de Freitas e com provocação dramatúrgica de Pedro Kosovski, o Coletivo Falcão aterrissa seu voo em meio a concretos e obras no bairro da Gamboa, onde o Rio de Janeiro nasceu e para onde aponta-se como uma cidade antenada com o século XXI. A residência artística no GAMBOAVISTA surge como oportunidade para a elaboração de uma dramaturgia específica para este momento de extremas mudanças em toda a Zona Portuária que, antes de se tornar maravilha, passou por anos e anos de caos, remanejamentos e transformações. O Coletivo Falcão apresenta Novas Iscas, trazendo para a Gamboa, Santo Cristo, Saúde, um retrato espelhado do que a região inspira através das suas palavras, sons, histórias e da sua gente.

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CARANGUEJO OVERDRIVE 04/06 - 21H 05/06 - 21H Em setembro de 2014, no projeto Dulcinavista, de ocupação do Teatro Dulcina, fomos convidados a iniciar uma nova pesquisa artística e abrir ao público o processo criativo de uma obra ainda porvir. Dessa iniciativa, surgiu Caranguejo Overdrive. Por isso, é um grande prazer esse retorno, agora no projeto Gamboavista, onde apresentaremos essa obra com contornos mais definidos. Caranguejo propõe uma poética do mangue e tenta unir dois pontos distintos em um mesmo território: de um lado, Recife de Josué de Castro, Chico Science e Manguebeat e, do outro, Rio de Janeiro, final do século XIX e a construção do Canal do Mangue, primeira grande obra sanitária da cidade. Nosso mangue é um território performático onde, em meio a escassez de recursos, experimentamos a saturação de palavras, discursos, imagens, corpos, lama, tambores e guitarras. Hoje, em meio as transformações e feridas urbanísticas do Rio de Janeiro, talvez nos sintamos afundados na lama como nosso protagonista Cosme estava há praticamente um século e meio. Entretanto, é dessa mesma lama fértil que pode emergir potências, utopias e horizontes possíveis. Mangue! Por Aquela Cia. de Teatro Direção Marco André Nunes Texto Pedro Kosovski Com Carolina Virguez, Alex Nader, Eduardo Speroni, Fellipe Marques, Matheus Macena Músicos em cena Felipe Storino, Maurício Chiari, Samuel Vieira e Pedro Nêgo Direção Musical Felipe Storino Instalação Cênica Marco André Nunes Iluminação Renato Machado Ideia Original Maurício Chiari Realização Aquela Cia de Teatro


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A SANTA JOANA DOS MATADOUROS 11/06 - 21H 12/06 - 20H A Santa Joana dos Matadouros é um espetáculo que apresenta uma intervenção cênica e dramatúrgica no texto original de Bertolt Brecht. Idealizado por Marina Vianna e Luisa Arraes de modo a levar à cena a obra prima do grande dramaturgo alemão, a peça ganha nessa montagem uma leitura contemporânea. O espetáculo – dirigido por Marina Vianna e Diogo Liberano, que também assina a dramaturgia - conta com oito atores e um músico em cena. O uso amplificado das vozes e o jogo de ecos e ressôos recria dramaturgicamente as multidões presentes na peça, unindo a memória das emissões radiofônicas à ambientação sonora. A iluminação de Paulo César Medeiros constrói uma narrativa de aproximação e distanciamento do espectador. Convidada a participar da criação do espetáculo, Bia Junqueira desenvolveu uma dramaturgia visual e espacial que é determinante na estética da montagem. As imagens propostas pela direção de arte – vencedora do Prêmio Cesgranrio de Teatro na categoria Cenografia - transtornam os limites do que é humano e do que é animal, daquilo que é carne/ corpo e consciência.

Do original “Santa Joana dos Matadouros”, de Bertolt Brecht Direção Marina Vianna e Diogo Liberano Tradução Roberto Schwarz Dramaturgia Diogo Liberano Com LuisaArraes, João Velho, Leonardo Netto, Sávio Mol, Vilma Melo, Adassa Martins, Leandro Santanna e Gunnar Borges Músico em cena Arthur Braganti Direção de arte Bia Junqueira Direção Musical Rodrigo Marçal e Arthur Braganti Direção de Movimento Laura Samy Iluminação Paulo César Medeiros Produção executiva Marcelo Mucida Direção de produção Ana Lelis Realização Moinho Produções Idealização Marina Vianna e LuisaArraes


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KRUM 18/06 - 21H 19/06 - 20H “O fim está no começo e, no entanto, continua-se”. As palavras de Beckett descrevem com perfeição o princípio de Krum, do dramaturgo israelense Hanoch Levin (1943-1999), encenada pela 1ª vez no Brasil pela companhia brasileira de teatro, de Curitiba, sob a direção de Marcio Abreu. Este é o segundo projeto produzido a partir da parceria entre a atriz Renata Sorrah e a companhia brasileira de teatro, depois do sucesso de “Esta Criança” (2012), de Joël Pommerat. O texto foi escrito nos anos 70 por Levin, na época um jovem autor influenciado por Tchekhov e Beckett, em um país recente e mergulhado em conflitos e contradições. Apenas em seu período (1943 -1999) foram sete guerras. Krum é uma peça com dois enterros e dois casamentos. Não existem grandes feitos, tudo é ordinário. Entre as cerimônias, há uma sequência de cenas curtas, o quadro da vida dos habitantes de um bairro remoto. “É uma peça sobre pessoas. O que está em jogo é a matéria humana. Habitam o mundo de Krum seres pequenos, sem pudor na palavra, vivendo sob um teto baixo. Há um olhar, ao mesmo tempo, cruel e generoso sobre vidas mínimas ou, como em Tchekhov, sobre o que existe de mínimo no ser humano”, destaca o diretor Marcio Abreu. Texto Hanoch Levin Direção Marcio Abreu Com Cris Larin, Danilo Grangheia, Edson Rocha, Grace Passô, Inez Viana, Ranieri Gonzalez, Renata Sorrah, Rodrigo Bolzan/ Rodrigo Andreolli e Rodrigo Ferrarini Tradução Giovana Soar Cenário Fernando Marés Trilha e efeitos sonoros Felipe Storino Figurino Ticiana Passos Fotos Nana Moraes Interlocução Artística Patrick Pessoa Direção de Produção Faliny Barros e Cássia Damasceno Produção Executiva Isadora Flores Criação e Realização Renata Sorrah Produções Patrocínio companhia brasileira de teatro e companhia brasileira de teatro A montagem deste espetáculo foi patrocinada pela OI Futuro.


SHOW DE ENCERRAMENTO

#NÃORECOMENDADOS 18/06 - 22H30 Em meio à multiplicidade e complexidade do fazer música, as expressões coletivas são chave para construção e causa-efeito de uma idéia. O encontro de Caio Prado, Diego Moraes e Daniel Chaudon é uma foto: "Não Recomendados" traz a soma de três vozes com timbragens peculiares, artistas com trabalhos originais, uma experiência musical / visual e personagens do alter-ego descompromissados com as estéticas. Com direção musical de Edu Capello, torna-se um espetáculo musical de uma convivência repleta de humor, acidez e amor, reunidos em releituras clássicas do pagode, axé, Gilberto Gil, Chico Buarque, às densas composições de Caio, a melancolia de Daniel e ironia de Diego.

Direção musical Edu Capello Músicos Henrique Torres e Jean Michell

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INGRESSOS ESPETÁCULOS ADULTOS & SHOWS INTEIRA R$20 MEIA R$10 MORADORES DA ZONA PORTUÁRIA R$5

ESPETÁCULO INFANTIL INTEIRA R$10 MEIA R$5

MORADORES DA ZONA PORTUÁRIA R$2

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BILHETERIAS GALPÃO GAMBOA RUA DA GAMBOA, 279 » GAMBOA TEL 21 98460-1350 » 21 98460-1351 DE 3ª A 6ª » 14H AS 18H * * NOS DIAS DAS APRESENTAÇÕES, A BILHETERIA DO GALPÃO GAMBOA ABRE 2 HORAS ANTES DO ESPETÁCULO.

PEQUENA CENTRAL RUA CONDE DE IRAJÁ, 98 » BOTAFOGO TEL 21 3797-0100 DE 3ª A 6ª » 14H AS 18H PARAGAMENTO SÓ EM DINHEIRO


DIREÇÃO ARTÍSTICA E COORDENAÇÃO GERAL FERNANDO LIBONATI E MARCO NANINI CURADORIA CESAR AUGUSTO GESTÃO E ELABORAÇÃO DE PROJETO CAROLINA TAVARES DIREÇÃO DE PRODUÇÃO MARTA VIEIRA ASSISTÊNCIA DE CURADORIA BRENO MOTTA COMUNICAÇÃO VISUAL ISABELA TAYLOR ASSESSORIA DE IMPRENSA RPM COMUNICAÇÃO CONTEÚDO WEB, VÍDEOS E FOTOS ELISA MENDES / JARDIM MÓVEL INTERVENÇÃO ARTÍSTICA FACHADA E FOYER SANDRO VIEIRA COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA MARCELE SAMPAIO E ANA LUCIA ALÓ ASSISTENTE FINANCEIRO VANESSA POLETO COORDENADOR TÉCNICO BETO MOTA EQUIPE TÉCNICA PEDRO MEIRELLES E ANDRÉ GUSTAVO BRIGADISTA RESPONSÁVEL PREVINI ASSITENTE DE PRODUÇÃO GLAUCO LOPES GERENTE CULTURAL GUSTAVO DI MELLO GERENTE OPERACIONAL PAULO ROBERTO DA SILVA ASSITENTE SOCIAL ANA CLARA ALÓ CURADORIA DE BARES REGINA LIBONATI

EQUIPE


05/03 - 21H IRMÃOS DE SANGUE 05/03 - 23H SHOW - SIMONE MAZZER + ALICE CAYMMI 06/03 - 20H IRMÃOS DE SANGUE 12/03 - 21H O PENA CARIOCA 13/03 - 20H O PENA CARIOCA 19/03 - 21H BEIJA-ME COMO NOS LIVROS 20/03 - 20H BEIJA-ME COMO NOS LIVROS 26/03 - 21H ABAJUR LILÁS 26/03 - 22H30 SHOW - SILVIA MACHETE EM SUA FESTA SHOW 27/03 - 20H ABAJUR LILÁS 02/04 - 21H AUTOBIOGRAFIA AUTORIZADA 03/04 - 20H AUTOBIOGRAFIA AUTORIZADA 09/04 - 21H COLECÇÃO DE AMANTES 10/04 - 20H COLECÇÃO DE AMANTES 11/04 - 21H COLECÇÃO DE AMANTES 16/04 - 21H LAIO & CRÍSIPO 17/04 - 20H LAIO & CRÍSIPO 23/04 - 16H INFANTIL - JUVENAL, PITA E O VELOCÍPEDE 24/04 - 16H INFANTIL - JUVENAL, PITA E O VELOCÍPEDE


30/04 - 21H MAMÃE 01/05 - 20H MAMÃE 07/05 - 21H PROCESSO DE CONSCERTO DO DESEJO 08/05 - 20H PROCESSO DE CONSCERTO DO DESEJO 14/05 - 21H PROJETO BRASIL 15/05 - 20H PROJETO BRASIL 21/05 - 21H30 UMA ILÍADA 22/05 - 20H UMA ILÍADA 28/05 - 21H ESTAMOS INDO EMBORA... 29/05 - 20H ESTAMOS INDO EMBORA... 04/06 - 19H COLETIVO FALCÃO » NOVAS ISCAS 04/06 - 21H CARANGUEJO OVERDRIVE 05/06 - 19H COLETIVO FALCÃO » NOVAS ISCAS 05/06 - 21H CARANGUEJO OVERDRIVE 11/06 - 21H A SANTA JOANA DOS MATADOUROS 12/06 - 20H A SANTA JOANA DOS MATADOUROS 18/06 - 21H KRUM 18/06 - 22H30 SHOW - #NÃORECOMENDADOS 19/06 - 20H KRUM

AGENDA


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