Clipping KALOUV

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A maturidade da banda KALOUV Folha de Pernambuco

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Na apresentação do primeiro disco da Kalouv, “Sky Swimmer” (Sinewave, 2011), a banda se apresentava como o encontro de dez mãos que faziam música instrumental. As mãos pertenciam aos guitarristas Saulo Mesquita e Túlio Albuquerque, ao tecladista Bruno Saraiva, ao baixista Basílio Queiroz e ao baterista Rennar Pires, que se reuniam pelo início de 2010 - momento em que o instrumental ganhou força de mercado e de público - para concretizar um trabalho que tivesse como base o post-rock. Recentemente, a Kalouv apresentou em seu site, pelo mesmo selo, o álbum “Pluvero”, um álbum mais maduro, que permitiu mais encontros em termos de identidade musical, com trompetes, voz, viola de arco, bandolins e samples (são participações de Fernando Athayde, Kevin Jock, Isadora Melo, Felipe Viana, Roberto Kramer e Ga Barulhista). O álbum físico deve sair no segundo semestre através de edital. Se as mudanças de dinâmica e andamento calcam as músicas instrumentais que se convencionou por chamar de “post-rock”, a Kalouv viu-se diante da possibilidade de explodir a experiência da transitoriedade,

e de lembrar que a música (também) é um processo inacabado. É nesse sentido que se desprendem do Sky Swimmer: “O embrião da banda surgiu em 2009. As principais referências naquela época vieram dos grupos como Godspeed You! Black Emperor, Toe, Tortoise, Mogwai, além das trilhas sonoras de cinema e jogos”, explica Túlio, que admite o processo de desconstrução da admiração de bandas referências para as pequenas ações que definiriam (e definirão) a identidade do grupo. “Idealizávamos fazer uma nova banda do gênero numa cidade plural como Recife. Mas nossas vivências musicais não possibilitariam a reprodução crua do que é feito lá fora. As influências dos integrantes vão desde o frevo e passam pelo rock progressivo, afrobeat, até black metal”, diz ele. Também influenciados por jogos independentes como Journey, Fez e Braid, a banda admite a vontade de dialogar com trilhas sonoras deste tipo de produção. Há em “Pluvero” a introspecção, ou o certo hermetismo dos nomes das faixas, que se refere a esse universo experimental muito próprio para uma banda que deseja lembrar o conceito de transição para si. Não por acaso o disco se encerra - e aqui a caminhada marcada por teclado e viola de arco é redenção - na “Es Mub Sein” (“Tem de ser assim”, frase que guina a narrativa de “A insustentável leveza do ser”, de Milan Kundera), que dialoga com o conceito de “devir” nietzscheano, como o grupo apresenta o disco no release do site: a não-negação das ações ao redor e das ficções doloridas - longe do estoicismo, aqui nos lembramos que transformações são inevitáveis, e o que fazemos diante disso é o ponto. Divulgação “Muito da inspiração inicial para a concepção do álbum veio dessa frase, que passa muito a potência inserida no processo de transformação. ‘Tem que ser assim’: De forma ríspida ou discreta, tudo se transforma. E foi essa ideia que tentamos transbordar”, explica Bruno. “Pluvero pode ser traduzido como ‘gota da chuva’ em Esperanto. Sentíamos que um singular pingo d’água podia ser a representação da capacidade de mudar tudo. De se precipitar; de causar eletricidade, atritos com o ar, de cair, gotejar, de molhar, de secar, de apagar o fogo. Trata-se de uma série de possibilidades que celebram novas existências”. É nesse sentido que introduzir o tema ao disco pareceu “somente o mais natural”. DESVIOS - Aqui, a transitoriedade não deseja a superação, mas a abertura. Assim, ao passo que o ouvinte encontra unidade no álbum, são necessários e naturais os desvios, como quando sai de uma caminhada otimista em “Namazu” (baseada numa lenda


japonesa sobre um peixe que causaria maremotos) diretamente para uma atmosfera mórbida marcada pelo bandolim de Roberto Kramer em “Esquizo”. Adiante, volta-se a encontrar uma espécie de conforto em “Boa sorte, Santiago” (“carta-musical endereçada a um filho que ainda nem foi gerado”), faixa em que a voz de Isadora Melo já discretamente aparece antes de protagonizar na faixa seguinte “Altro”. Os samples e teclado em “Limiar” são essenciais para o thriller que, de algum modo, se liga à ideia de noção/ destruição que a Kalouv aplica especialmente à esta faixa e em “Algul Siento I” e “Algul Siento II”, títulos inspirados na obra de Stephen King, “A Torre Negra”. “O disco deixa a mensagem de que a nossa música pode continuar tomando rumos que não esperávamos há quatro anos”, analisa Bruno. Fica para nós o bom resultado e a definição de uma banda. Para eles, a eterna surpresa do lugar onde se coloca - e a dúvida do que se faz diante disso.” (http://goo.gl/diuU9I)

dos riffs e melodias pegajosas), este deixa de dar o tom em Pluvero, lançado no fim de março. “Como nos antigos long plays, antes da era virtual, Pluvero foi concebido para ser escutado do começo ao fim. É a continuidade que confere sentido ao álbum”, enfatiza o guitarrista Túlio Albuquerque. O trabalho revela uma banda jovem, em transformação, e que procura, acima de tudo, descobrir os próprios caminhos ao abrir mão de estrangeirismos. “Com o tempo, fomos percebendo que, por estarmos no Recife e termos várias outras conexões, seria impossível apenas reproduzir o que era feito lá fora”, comenta Albuquerque. (...)” (http://goo.gl/kNvusX)

O crescimento precoce da Kalouv

Revista O Grito! Eles fazem um som (març/2014)

diferente

Correio Brasiliense (abr/2014)

“ “

Na mesma toada experimentalista, a Kalouv explora ambientes musicais inusitados na cidade do Recife. Se na origem os pernambucanos tinham forte influência do pós-rock (termo cunhado no início dos anos 1990, que procurava abarcar a nova onda de bandas que traziam em primeiro plano os climas, timbres e texturas em detrimento

Banda de rock instrumental arrisca alto em segundo disco conceitual e com influências que vão além do post-rock A banda pernambucana Kalouv chega ao segundo disco apostando alto. Pluvero, que sai pelo selo paulista Sinewave, mostra que a banda está bastante segura dos caminhos que pretende tomar. E não será nada simples, ou fácil. O trabalho conceitual fala de ‘transitoriedade’, tem um título em esperanto e base post-rock do grupo se comunica com influências como jazz moderno, afrobeat e psicodelia. Mas os integrantes estão seguros. “Talvez no futuro a ideia de propor algo totalmente novo e estranho ao que fizemos no passado seja a lei. E é o que nos

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motiva a continuar.” Quando estrearam em 2011 com Sky Swimmer, a banda foi incluída na ótima fase que o rock instrumental vivia no Brasil. Agora, eles esperam fazer a sonoridade experimental que fazem aproveitar o bom momento da cena indie do Recife, que passa por uma boa renovação, com o surgimento de novas bandas e cenas. Conversamos com Túlio Albuquerque (guitarra) e Bruno Saraiva (teclado) sobre o processo de criação do novo disco, a cena atual e quem eles se inspiram quando o assunto é rock instrumental. A banda ainda tem na formação Basílio Queiroz (baixo), Rennar Pires (bateria) e Saulo Mesquita (guitarra). “ Entrevista no link: http://goo.gl/o99RBB

Ouvidos atentos ao INSTRUMENTAL Folha de Pernambuco (abr/2014)

Entre frevos e maracatus, desde cedo o pernambucano é incitado espontaneamente a acostumar o ouvido à música instrumental. Há quem não leve essa provocação além do Carnaval e se acomode às canções mais tradicionais, e há também quem busque expandir essa experiência na busca por novas bandas sem vocais. Enquanto área conhecida pela sua diversidade cultural, é natural que o Estado logo passasse a oferecer uma gama de bandas dispostas a testar os limites entre gêneros e a se arriscar nesse campo. Atuando nessa área desde 2007, quando começou com A Banda de Joseph Tourton, o baixista Rafael Gadelha aponta que desde 2010 o mercado tem crescido bastante. “Acho que rolou um ‘boom’, pois várias bandas começaram a aparecer aqui e a cena independente do Brasil já tinha muitos grupos instrumentais”, disse ele. Hugo Linns, da Wassab, completa ao afirmar que o avanço dessa área não veio acompanhado somente do aumento do número de bandas como o de público também. “Acredito que tem aparecido mais gente por que o instrumental permite que você experimente mais e posso viajar além da letra. E esse é o principio de todo musico”, opina ele. Pesquisador e professor da UFPE, Jeder Janotti acredita que parte dessa ascensão do instrumental

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se deve à facilidade de acesso dos músicos às novas tecnologias, não só da internet, como de equipamentos de estúdio. “Na verdade, esse movimento não é restrito a Pernambuco. O crescimento do post-rock sem vocais também está ligado às redes de colaboração, como o Fora do Eixo. Aqui, mais especificamente, muitas dessas bandas dependem do Funcultura, ainda não há propriamente um mercado autônomo”, indica ele. Prestes a embarcar em turnê internacional, a qual foi aprovada pelo Funcultura, Rodrigo Samico, violinista da Saracotia, confirma a importância dos editais para as bandas. “A gente costuma tocar bastante, mas, às vezes, passamos meses sem tocar por falta de espaço”, aponta ele, o que acredita ser o principal problema da música, em geral, em Recife. “É um mercado de nicho bastante específico. Existe uma parte dos ouvintes que está bem atenta ao que é produzido por esse tipo de banda, mas a grande maioria ainda não procura o que há de novo”, comenta o guitarrista da banda Kalouv, Túlio Albuquerque. O músico ainda


destaca que, antes dos anos 2000, o cenário era mais fechado e, graças a festivais como o Coquetel Molotov e o Rec Beat, a produção instrumental passou a ser vista como um objeto relevante dentro do mercado independente. Músico experiente, Areia, baixista da Mundo Livre S/A, também tem um projeto instrumental, o “Música Aberta”, como qual consegue distinguir bem a diferença de público. “É um mercado que sempre foi pequeno e acho que sempre será, mas é muito gratificante, por que as pessoas são muito fiéis e interessadas no som. Aqui em Pernambuco é um pouco misturado, o cara que vai para o instrumental também assiste Mundo Livre e Eddie, porque o cenário alternativo aqui é muito pequeno, tem poucas pessoas que buscam ir além do que o mercado oferece”, comenta ele.” (http://goo.gl/w2bOLm)

A equação matemática da KALOUV Revista e site Outros Críticos (jan/2014)

A banda de música instrumental Kalouv foi buscar no Esperanto o nome para seu segundo álbum, Pluvero (2014). O termo, que remete à gota de chuva, simboliza, de acordo com o release de divulgação do álbum, “mudança permanente, onde o menor dos elementos é relevante na construção do novo”. A metáfora sugerida pelo texto de divulgação ainda cita Nietzsche, com a seguinte referência: “Cada instante devora o precedente, cada nascimento é a morte de incontáveis seres, gerar, viver, morrer são uma unidade”. As palavras, sejam elas em Esperanto ou construídas a partir do pensamento do filósofo alemão, buscam conceituar as dez faixas do álbum. “Pluvero fala de transformação”. A frase está em aspas por ser retirada do material de divulgação. Mas, também, está aspeada para chamar atenção para o verbo falar. Pluvero, no entanto, não fala. A ideia de transformação e transitoriedade que se tenta inscrever nas faixas instrumentais encontram ressonância no que se convencionou chamar de post-rock. Ora por faixas longas, com sete, nove, dez minutos, ou por trilhas mais curtas, com dois minutos, os músicos Basílio Queiroz (baixo), Bruno Saraiva (teclado), Rennar Pires (bateria), e os guitarristas Saulo Mesquita e Túlio Albuquerque tentam criar esse ambiente de contínuas transformações. Embora as referências – e a ambição de tentar traduzi-las em música – possam soar pretensiosas, a

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Kalouv, ao buscar conceituar o seu álbum, acaba por trazer significado a um gênero instrumental que ainda não é de fácil definição ou assimilação. Apontar nomes como Mogwai, Explosions in the Sky ou Red Sparowes como referências das músicas produzidas pela Kalouv é corroborar com essa ideia de renovação e transitoriedade presentes a cada virada de bateria, ambientação do teclado, solos e paredes de guitarra. O transitório é um elemento marcante do post-rock. A ausência da palavra cantada desamarra o processo criativo do gênero, possibilitando novas construções, experimentações e andamentos que carregam, em si, a ideia de mudança e transitoriedade. Não à toa, há certa similaridade entre o post-rock e algumas vertentes da música eletrônica nas constantes alternâncias de andamento e intensidade. Destas possibilidades abrem-se dois caminhos: o primeiro é dilatar as composições a um limite que beira o improviso e o imprevisível, flertando com elementos do free jazz e aceitando o erro e as “sujeiras” como parte do processo criativo. O segundo caminho é o de transformar a música em um minucioso jogo de armar, em que todos os elementos estão presentes de forma meticulosamente calculadas. O Kalouv prefere focar no caminho do preciosismo matemático, assumindo os riscos de soar, em alguns momentos, frios e distantes – o que parece ser, inclusive, intencional. Composto em um processo que durou cerca de dois anos e que tem como parceiros o produtor Roberto Kramer, que também mixou e masterizou o álbum e toca bandolim na faixa “Esquizo”, Pluvero também conta com a participação do trompetista Kevin Jock, Felipe Viana na viola de arco, GA Barulhista nos samplers e do guitarrista Fernando Athayde. Pluvero não fala, mas tem voz. Nas faixas “Boa Sorte, Santiago” e “Altro” a cantora Isadora Melo utiliza seus recursos vocais para embalar as construções sonoras da Kalouv, numa tentativa calculada – e acertada – de alcançar o sublime.” (http://goo.gl/63LKcP)

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Disco da Kalouv abre portas para fantasias Revista Continente (jan/2012)

Entre relatos de sonhos que contamos e ouvimos, uma característica se repete em várias histórias: o vôo, seja ele seguido pela queda ou por passeios que só seriam mesmo possíveis em nossa imaginação. Em Sky Swimmer, primeiro Ep do


grupo recifense Kalouv, experimentamos a sensação do vento forte nos cabelos, enquanto viajamos por mundos e universos fantásticos. Formada em meados de 2010 pelos jovens músicos Bruno Saraiva (teclados), Basílio Queiroz (baixo), Túlio Albuquerque (guitarra), Rennar Pires (bateria) e Saulo Mesquita (guitarra), o grupo surge através da identificação com a música instrumental e o desejo de transformar memórias afetivas em arte. Com uma série de influências diferentes, que vão do jazz ao eletrônico, passando pela música africana, é possível perceber, no disco, a caminhada por vários gêneros, de forma harmônica e despudorada. A aventura começa em Agripa, que em latim significa “luz durante a noite”. Ela é seguida por Waves, onde somos levados ao mar, ora calmo, ora agitado, e

Beni, que acolhe e relaxa. É como se, a cada mudança de faixa, o ouvinte fosse apresentado a uma série de novas sensações. Em Zéfiro, por exemplo, já é possível sentir as influências pernambucanas de maneira mais clara, ainda que misturadas a outros sons. Apesar de não fazerem canções, os rapazes da Kalouv acreditam que seus trabalhos também carregam histórias. Para Bruno Saraiva, “o que ocorre é que, nos temas instrumentais, não há um ponto ‘material’ que encaminhe essa mensagem (como a letra de uma canção). Por conta disso, o ouvinte tem a liberdade de interpretar e retirar da sua própria subjetividade uma narrativa que se relacione com a música”. Aqui, mesmo que os títulos indiquem caminhos, a intenção é que cada um passeie em seus próprios universos. Receptividade – Mesmo com pouco mais de dois

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meses do lançamento de Sky Swimmer, o Ep já teve uma de suas faixas transmitidas por uma rádio em Austin, no Texas, além de conquistar seu espaço em blogs do mundo todo. Para os rapazes da Kalouv, isso é fruto da parceria que firmaram com o selo Sinewave, que tem sede em São Paulo, mas recebe em seu site acessos que vão do México à China. O guitarrista Túlio Albuquerque afirma, porém, que não há ilusões com a rápida aceitação do trabalho. Segundo ele: “O nosso desejo é circular aqui, no Brasil, fazer contatos e, especialmente, tocar nos grandes festivais recifenses, como o RecBeat, Abril Pro Rock e Coquetel Molotov. E temos certeza que ainda há muito trabalho para que isso aconteça. E estamos mirando nesses objetivos para depois sonhar com outros países. Por enquanto, a nossa relação com ‘os gringos’ se resume ao Facebook e contatos por e-mail”. Eles lembram ainda das dificuldades experimentadas por boa parte das bandas iniciantes, que, com pouca verba, tentam disseminar seu trabalho: “Duas semanas atrás um francês nos mandou uma mensagem pedindo para comprar a cópia física do disco. Nem isso pudemos concretizar por ora!” Projetos – Para a Kalouv, agora é o momento de firmar parcerias e fazer shows. Além da vontade de compor trilhas para cinema e teatro, o grupo já está em contato com a Sinewave para trazer um festival do selo ao Recife, e também para Maceió. Outra ideia é se juntar a bandas de Pernambuco para a realização de pequenos eventos e composições de novas músicas, numa espécie de parceria musical, tradicional em nossa cultura. Já no dia 20 de janeiro, a Kalouv se apresenta no Gambiarra Cult Festival, que trará também os shows de Thiago Pethit, Apanhador Só, Nuda e Garotas Suecas. Para baixar o Sky Swimmer e ter mais informações sobre a Kalouv, acesse aqui o site da banda.” ( http://goo.gl/0GOsso)

As 50 melhores músicas nacionais de 2013 Na Mira do Groove (dez/2013)

Pluvero, o disco de estreia dos pernambucanos do Kalouv, só sai no ano que vem. Mais que uma boa amostra, “Boa Sorte, Santiago” começa de forma bem serena, penetra um ambiente mais obscuro e termina com uma explosão arrebatadora.

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Chame de post-rock se quiser; o grande acerto da canção é formar a climatização perfeita para uma aventura desbravadora.” (http://goo.gl/xN2PJm)

32 discos nacionais de 2014 para ouvir antes que o ano acabe Brasil Post (nov/2014)


Pluvero, no entanto, não fala. A ideia de transformação e transitoriedade que se tenta inscrever nas faixas instrumentais encontram ressonância no que se convencionou chamar de post-rock. Ora por faixas longas, com sete, nove, dez minutos, ou por trilhas mais curtas, com dois minutos, os músicos Basílio Queiroz (baixo), Bruno Saraiva (teclado), Rennar Pires (bateria), e os guitarristas Saulo Mesquita e Túlio Albuquerque tentam criar esse ambiente de contínuas transformações.” (http://goo.gl/5Go48c)

Os 10 melhores discos nacionais do ano Blog Música Café (dez/2014)

Como disse no começo do post, o rock instrumental teve seus bons momentos esse ano e a banda pernambucana Kalouv é responsável por um dos belos registros do estilo com seu segundo álbum “Pluvero”. Em outro post defini o disco como “dotado de um post-rock vigoroso, algo como uma poesia instrumental cuja as rimas são notas harmônicas, por vezes dissonantes sem soar desajeitado, que não enxerga limites à sua frente.”

(http://goo.gl/XrZUDy)

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Os 50 melhores discos nacionais de 2014

com total particularidade. Construído ao longo de dois anos – o processo de gravação teve início em 2012 -, o trabalho encontra na leveza das formas um senso de particularidade.”

Miojo Indie (jan/2015)

Os 30 melhores discos nacionais de 2014

( http://goo.gl/aKPnmT)

Atividade FM (jan/2015)

Se a maturidade um dia chega para qualquer artista, em se tratando do grupo pernambucano Kalouv ela não custou a florescer. Três anos depois de delimitar as próprias referências em Sky Swimmer (2011), registro de estreia do quinteto de Recife, Pluvero arremessa a banda para um cenário ainda mais amplo de possibilidades e doces essências instrumentais. Conduzido pela leveza e aglutinando pequenas gotas de chuva instrumentais, o novo álbum é a passagem direta para um cenário definido em totalidade pela banda, mas (ainda) deliciosamente inédito para os seguidores do grupo. Dissolvido em pequenas frações isoladas, o registro encontra no hermetismo próprio de cada composição um universo abrangente para seus criadores. São tramas jazzísticas, pigmentos típicos do pós-rock e todo um catálogo de emanações atmosféricas que parecem feitas para confortar o espectador. Como um respiro profundo antes da agitação, Pluvero coleciona ruídos, absorve diferentes texturas e trata de distintas décadas musicais sem fugir da minucia que já parecia instalada no álbum de estreia do grupo. Aqui são os sons que orquestram o ouvinte, ditando uma medida de tempo que se desenrola

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Com seu segundo disco, os meninos da pernambucana Kalouv tiram a prova dos ótimos resultados alcançados já com seu disco de estreia Sky Swimmer. O som em Pluvero parece reorientado, atento ao detalhe. O resultado é menos desimportante do que o ato de construção, embora, ao valorizar as diversas contribuições, o efeito é um grande destaque. A banda percebe muito bem a capacidade emocional da música instrumental, jamais soando cansativa. Eis uma banda pra se acompanhar, de perto.” (http://goo.gl/dDo6GY)


Melhores discos de 50 discos independetes que 2014 - Nacionais O Inimigo (dez/2014)

você deveria ter baixado de graça em 2014 Hype List (dez/2014)

A Kalouv é de Recife e lançou Pluvero no comecinho do ano, o que pode fazer o disco passar batido em algumas listas. A verdade é que cabe muita coisa no termo “post rock”, mas para a Kalouv a adoção do estilo é uma evolução corrida em dois anos, tempo que separa este Pluvero do trabalho de estreia. As músicas representam fases que vão da inquietude à calma, que compõem um disco que pode ser considerado conceitual. Pontos extras pelo belo naipe de cordas e de metais, além do uso bem feito do piano, que dá um charme. Destaque para “Es muß Sein”, que encerra o disco.” (http://goo.gl/JRMSRh)

Kalouv: Raindrops and transformations Inglaterra (out/2014)

( http://goo.gl/tBRB1A)

(http://goo.gl/0Einl3)

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GrĂŠcia (nov/2014)

(http://goo.gl/uJstZf )

Fade to Yellow Estados Unidos (nov/2011)

(http://goo.gl/reG3W3)

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Revista Rock-aRolla

ProgRocks.gr

Inglaterra (jan/2012)


Revista Rock-a-Rolla Inglaterra (jun/2014)

Inglaterra (mar/2014)

The Sirens Sound

(http://goo.gl/mKBR5n)

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Os melhores discos de 2014 Degenerando Neur么nios (jan/2015)

(http://goo.gl/Cs770B)

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