Energia e Movimentos - FQA - 10º ano

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1. ENERGIA E MOVIMENTOS

Professora Isabel Reis


A palavra energia surgiu no século XIX para descrever alguns fenómenos naturais no domínio da física, da química e das ciências naturais.

ENERGIA

E

Unidade do sistema internacional (SI) : joule (J)

Outras unidades de energia: caloria (cal) quilowatt-hora (kWh) Professora Isabel Reis


Lei da Conservação da Energia A energia pode transferir-se entre sistemas, mas não se pode criar nem destruir. A energia total do Universo é constante.

RECETOR

Corpo que cede energia

FONTE

ENERGIA

Corpo que recebe energia

Professora Isabel Reis


Formas de energia As manifestações de energia reduzem-se a dois tipos fundamentais: energia cinética e energia potencial.

Cinética

Associada ao movimento

Potencial

Armazenada no corpo, pronta a manifestar-se

Energia

Professora Isabel Reis


Energia cinética A energia cinética está associada ao movimento de um corpo.

Professora Isabel Reis


1 2 Ec  mv 2 A linha de um gráfico de Ec em função de v2 é uma reta que passa na origem sendo o declive igual a m/2, enquanto a de um gráfico de Ec em função de v é uma parábola.

Professora Isabel Reis


Energia potencial A energia potencial é a energia que está armazenada num sistema. Resulta das interações entre corpos de um sistema.

Energia potencial gravítica

• Resulta da interação entre um corpo e o planeta onde se encontra.

Energia potencial elástica

• Resulta da deformação de um corpo elástico.

Energia potencial elétrica

• Resulta da interação de cargas elétricas.

Professora Isabel Reis


Energia potencial gravítica A energia potencial gravítica de um corpo, próximo da superfície da Terra, está associada à interação entre o corpo e a Terra.

Epg = m g h


Energia mecânica À soma da energia cinética de um corpo com a sua energia potencial dá-se o nome de energia mecânica.

Em  E c  Ep Contudo, a energia total não é devida apenas à energia mecânica, mas também à energia associada às partículas que constituem esse sistema – Energia interna do sistema.

Etotal = Emecânica + Einterna Einterna = Ecinética interna + Epotencial interna


Sistema mecânico Num sistema ocorrem, geralmente, transformações e transferências

de energia que levam a variações da sua energia interna. Aquecimento das peças do motor e suas vizinhanças Combustão no motor Aquecimento nos travões e rodas

Há variação da energia interna

Professora Isabel Reis


Caso se pretenda analisar apenas o movimento do carro, pode

considerar-se que este é um sistema mais simples.

Aquecimento das peças do motor e suas vizinhanças Combustão no motor

Aquecimento nos travões e rodas

Não são consideradas as variações de energia interna

Professora Isabel Reis


Para estudar o movimento do carro considera-se que este constitui um sistema mecânico, uma vez que não são consideradas as variações da sua energia interna.

SISTEMA MECÂNICO Sistema em que não se consideram as variações da sua energia interna.

Professora Isabel Reis


Para simplificar o estudo dos sistemas mecânicos pode considerar-se o sistema como uma única partícula onde se encontra toda a sua massa (modelo da partícula material).

CM CENTRO DE MASSA

Ponto que representa um sistema e a que se associa toda a massa do sistema. Consideram-se aplicadas neste ponto todas as forças que atuam sobre o sistema. Professora Isabel Reis


O modelo da partícula material aplica-se:

• quando não se têm em conta variações de energia interna (sistema mecânico).

• quando o sistema, indeformável, apenas tem movimento de translação.

Este modelo não permite o estudo de movimentos de rotação.

Professora Isabel Reis


Diagrama de conteúdos Num sistema mecânico

Manifestações de energia

Dois tipos fundamentais

Movimento de translação

Centro de massa

Energia potencial

Interação entre corpos

Energia cinética

Movimento

Professora Isabel Reis

Energia interna

Energia potencial gravítica Epg = mgh Energia mecânica


Conceito de trabalho Em Física, a palavra trabalho tem um significado diferente do

considerado no dia a dia. • O significado físico de trabalho está associado ao de energia. • Em sistemas mecânicos há apenas transferência de energia como trabalho.

O trabalho realizado por uma força de interação entre dois

sistemas é uma medida da energia transferida de um sistema para outro, devido à ação dessa força.

Professora Isabel Reis


Trabalho realizado por uma força constante A expressão matemática que permite calcular o trabalho, W, de uma força constante,

, quando o seu ponto de aplicação sofre um

deslocamento, d, é:

Sentido do movimento

Como o trabalho é uma medida da energia transferida

α

entre sistemas, a sua unidade

d

SI, é o joule.

Professora Isabel Reis


O trabalho de uma força pode ser positivo, negativo ou nulo.

A energia que é transferência para

A energia que é perdida por um

um corpo é máxima quando a

corpo é máxima quando a força e

força e o deslocamento têm a

o deslocamento têm a mesma

mesma direção e sentido.

direção e sentidos opostos. Professora Isabel Reis


Decomposição de forças A ação de uma força pode ser considerada como o resultado da atuação de duas forças.

F = Fx + Fy Componente perpendicular

Oy

ao deslocamento da força (não altera a energia do corpo).

CM

Ox

Componente da força com a mesma direção do deslocamento (componente eficaz da força - altera a energia do corpo).

Professora Isabel Reis


Usando relaçþes trigonomĂŠtricas, calculam-se os valores algĂŠbricos das componentes đ??šx e đ??šy , representadas por đ??šx e đ??šy .

Îą

A componente eficaz, đ??šđ?‘Ľ , pode ser determinada por:

A componente đ??šđ?‘Ś , determinada por:

cateto adjacente cos � = hipotenusa

cateto oposto sin � = hipotenusa

đ??šđ?‘Ľ cos đ?›ź = đ??š

đ??šđ?‘Ś sin đ?›ź = đ??š

â&#x;š đ??šđ?‘Ľ = đ??š cos đ?›ź

Professora Isabel Reis

pode

ser

â&#x;š đ??šđ?‘Ś = đ??š sin đ?›ź


Representação gráfica da intensidade da força eficaz em função do deslocamento

Feficaz

W d No gráfico de Feficaz em função do deslocamento, a área corresponde ao trabalho realizado pela força na direção do movimento.

Professora Isabel Reis


Ação de várias forças:

d

ou

O trabalho da resultante das forças aplicadas sobre um corpo é igual à soma dos trabalhos realizados por cada uma das forças. Professora Isabel Reis


Diagrama de conteúdos Trabalho de uma força

Positivo ou potente

Negativo ou resistente

Tanto maior quanto maior for a força eficaz

Nulo

Energia transferida

Sistemas

Aumento da energia cinética do sistema

Diminuição da energia cinética do sistema

Força perpendicular ao deslocamento

Componente da força na direção do deslocamento

Professora Isabel Reis

Força


Trabalho realizado pelo peso de um corpo (ou força gravítica) Numa descida

Na horizontal

Numa subida

P P P = mg P α = 90º

α = 0º

Professora Isabel Reis

α = 180º


Trabalho realizado pelo peso de um corpo na descida de um plano inclinado CĂĄlculo do valor do deslocamento (hipotenusa do triângulo): cateto adjacente cos đ?›ź = hipotenusa â„Ž

â„Ž

cos đ?›ź = d â&#x;ş đ?‘‘ = cos ß™

P = mg

P ℎ � =�� cos � cos ߙ

Professora Isabel Reis


WP trajetória 1 =WP trajetória 2 = m g h

O trabalho do peso é igual ao simétrico da variação da energia

potencial gravítica. Professora Isabel Reis


Forças conservativas e não conservativas Forças conservativas – são forças cujo trabalho realizado é

independente da trajetória do movimento (o trabalho é nulo para trajetórias fechadas). Exemplos: Peso de um corpo, força elétrica.

Forças não conservativas – são forças cujo trabalho realizado, para

mover uma partícula entre duas posições, não é nulo numa trajetória fechada, ou seja, depende da trajetória descrita pelo corpo. Exemplos: Força de atrito, força muscular.

Professora Isabel Reis


Conservação da Energia Mecânica Quando, num sistema mecânico, atuam apenas forças conservativas

há conservação da energia mecânica do sistema, ocorrendo apenas a transformação de energia potencial gravítica em energia cinética e vice-versa.

Professora Isabel Reis


Numa situação em que são desprezåveis todas as forças dissipativas, ao largar o pêndulo, inicialmente em repouso, de uma altura h, verifica-se que hå conservação da energia mecânica.

đ??¸đ?‘šđ??´ = đ??¸đ?‘šđ??ľ = đ??¸đ?‘šđ??ś C

A

B De A atĂŠ B, a energia potencial gravĂ­tica diminui (a altura diminui) sendo convertida em energia cinĂŠtica (a velocidade aumenta). Epg â&#x;ś Ec

Nos pontos A e C a energia cinĂŠtica ĂŠ nula (velocidade nula) e a energia potencial gravĂ­tica ĂŠ mĂĄxima (altura mĂĄxima).

De B atĂŠ C, a energia cinĂŠtica diminui (a velocidade diminui) sendo convertida em energia potencial gravĂ­tica (a altura aumenta). Ec â&#x;ś Epg

Professora Isabel Reis


Teorema da Energia Cinética O Teorema da Energia Cinética relaciona o trabalho da resultante das forças que atuam num sistema com a sua variação da energia cinética.

O sistema recebe energia

A velocidade aumenta

O sistema cede energia

A velocidade diminui Professora Isabel Reis

A energia não varia

A velocidade mantém-se


Variação da Energia Mecânica Quando atuam forças não conservativas num sistema, a energia mecânica não se mantÊm constante. Aplicando o Teorema da Energia CinÊtica, obtÊm-se:

đ?‘Šđ??šđ?‘” + đ?‘Šđ??š1 + đ?‘Šđ??š2 + ‌ = ∆đ??¸đ?‘? - ∆đ??¸đ?‘?đ?‘” + đ?‘Šđ??šđ?‘ đ??ś = ∆đ??¸đ?‘?

đ?‘Šđ??šđ?‘ đ??ś = ∆đ??¸đ?‘? + ∆đ??¸đ?‘?đ?‘”

đ?‘Šđ??šđ?‘ đ??ś = ∆đ??¸đ?‘š O trabalho efetuado pelas forças nĂŁo conservativas sobre um sistema ĂŠ igual Ă variação da sua energia mecânica. Professora Isabel Reis


Exemplos: Criança num escorrega: • a energia cinética com que atinge a base do escorrega não corresponde à energia potencial com que iniciou o movimento; • existe dissipação de energia pela atuação das forças de atrito; • ocorre aumento da temperatura do escorrega.

A ação da força de atrito provoca a dissipação de energia durante a descida do escorrega.

Professora Isabel Reis


O trabalho de forças não conservativas, como a resistência do ar e a força de atrito, Ê sempre negativo.

A energia mecânica diminui e, por isso, estas forças dizem-se dissipativas, pois provocam a dissipação de energia no sistema onde atuam.

A energia dissipada por ação de forças não conservativas do tipo dissipativas Ê simÊtrica do trabalho realizado por essas forças.

đ??¸đ?‘‘đ?‘–đ?‘ đ?‘ đ?‘–đ?‘?đ?‘Žđ?‘‘đ?‘Ž = |đ?‘Šđ??šđ?‘‘đ?‘–đ?‘ đ?‘ đ?‘–đ?‘?đ?‘Žđ?‘Ąđ?‘–đ?‘Łđ?‘Žđ?‘ | Professora Isabel Reis


Também existem forças não conservativas cujo efeito é aumentar a energia mecânica do sistema.

Por exemplo, a força muscular.

A força muscular é uma força não conservativa capaz de aumentar a energia mecânica de um corpo.

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ENERGIA E MOVIMENTOS AL 1.1. Plano inclinado

Professora Isabel Reis


Forças que atuam no carrinho đ?‘ˇ - peso do carrinho

đ??šđ?‘&#x; = đ?‘ƒ + đ?‘

đ?‘ľ - reação normal da superfĂ­cie

đ??šđ?‘&#x; = đ?‘ƒđ?‘Ľ + đ?‘ƒđ?‘Ś + đ?‘ đ?&#x;Ž

��

��

Professora Isabel Reis

đ??šđ?‘&#x; = đ?‘ƒđ?‘Ľ


Energia transferida para o carrinho

đ?‘Šđ??šđ?‘&#x; = ∆đ??¸đ?‘?

đ?‘Šđ??šđ?‘&#x; = đ??¸đ?‘?đ?‘“đ?‘–đ?‘›đ?‘Žđ?‘™ − đ??¸đ?‘?đ?‘–đ?‘›đ?‘–đ?‘?đ?‘–đ?‘Žđ?‘™

Teorema da energia cinĂŠtica

0

đ??¸đ?‘?đ?‘– = 0 J

đ?‘­đ?’“

Professora Isabel Reis

đ?‘Šđ??šđ?‘&#x; = đ??¸đ?‘?đ?‘“đ?‘–đ?‘›đ?‘Žđ?‘™


Determinação experimental da energia cinĂŠtica 1 đ??¸đ?‘? = đ?‘šđ?‘Ł 2 2

• • •

Medir a largura do pino (L); Medir o intervalo de tempo de interrupção do feixe luminoso da cĂŠlula fotoelĂŠtrica (∆đ?‘Ą); Calcular a velocidade:

đ?‘ł đ?’—= ∆đ?’•

L

Pesar o carrinho

Professora Isabel Reis


Relação entre a distância percorrida e a energia cinÊtica

đ??¸đ?‘?1

1 = đ?‘šđ?‘Ł 2 2

d/m

Ec / J

d1

Ec1

đ??¸đ?‘?đ?‘– = 0 J

đ??¸đ?‘?1 đ?‘­đ?’“

Professora Isabel Reis


Relação entre a distância percorrida e a energia cinÊtica

đ??¸đ?‘?2

1 = đ?‘šđ?‘Ł 2 2

d/m

Ec / J

d1

Ec1

d2

Ec2

đ??¸đ?‘?đ?‘– = 0 J

đ??¸đ?‘?2 đ?‘­đ?’“

Professora Isabel Reis


Relação entre a distância percorrida e a energia cinÊtica

đ??¸đ?‘?3

1 = đ?‘šđ?‘Ł 2 2

đ??¸đ?‘?đ?‘– = 0 J

d/m

Ec / J

d1

Ec1

d2

Ec2

d3

Ec3

‌

‌

đ??¸đ?‘?3 đ?‘­đ?’“

Professora Isabel Reis


m = 0,2235 kg

Exemplo:

Professora Isabel Reis


Gráfico da energia cinética em função da distância percorrida 0,18

y = 0,168 x + 0,0023 R² = 0,998

Energia cinética / J

0,16 0,14 0,12 0,1 0,08 0,06 0,04

0,02 0 0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

distância / m

Ec = 0,168 d + 0,0023 (SI) A energia cinética é diretamente proporcional à distância percorrida. Professora Isabel Reis


Significado fĂ­sico do declive do grĂĄfico Ec = f(d) đ?‘Šđ??šđ?‘&#x; = đ??¸đ?‘?đ?‘“đ?‘–đ?‘›đ?‘Žđ?‘™

â&#x;ş

đ??šđ?‘&#x; Ă— đ?‘‘ Ă— cos 0° = đ??¸đ?‘?

đ??¸đ?‘? = đ??šđ?‘&#x; Ă— đ?‘‘

Ec = 0,168 d + 0,0023 (SI) Neste caso, a intensidade da força resultante que atua no carrinho Ê de 0,168 N.

Professora Isabel Reis


ENERGIA E MOVIMENTOS AL 1.2. Queda e ressalto de uma bola

Professora Isabel Reis


Montagem da atividade experimental

Sensor de movimento (CBR)

Detetor ultra-sónico de movimento. Permite obter gráficos da posição ocupada pela bola em função do tempo.

Professora Isabel Reis


Movimento da bola Instante inicial A bola Ê abandonada de uma determinada altura em relação ao solo.

hq

hq - altura de queda

Velocidade inicial nula

Altura mĂĄxima (hq)

Ec nula

Epg mĂĄxima

đ??¸đ?‘š = đ??¸đ?‘? + đ??¸đ?‘?đ?‘” â&#x;ş đ??¸đ?‘š = đ?‘šđ?‘”â„Žđ?‘ž

Professora Isabel Reis


Movimento da bola Queda da bola Durante o movimento da bola são desprezáveis as forças dissipativas.

A única força que atua na bola é o peso

Há conservação da energia mecânica

Professora Isabel Reis


Movimento da bola Instante imediatamente antes da colisรฃo Velocidade mรกxima

Altura nula

Ec mรกxima

Epg nula

Professora Isabel Reis


Movimento da bola Colisão com o solo Ocorre dissipação de parte da energia mecânica da bola durante a colisão.

Não há conservação da energia mecânica

Professora Isabel Reis


Movimento da bola Instante imediatamente apรณs a colisรฃo Velocidade mรกxima

Altura nula

Ec mรกxima

Epg nula

Professora Isabel Reis


Movimento da bola Altura máxima após o ressalto

Durante o movimento ascendente da bola, há conservação da energia mecânica hr

hr - altura de ressalto

Professora Isabel Reis


Movimento da bola Altura do ressalto e velocidade imediatamente apรณs a colisรฃo Velocidade nula

Altura mรกxima (hr)

Ec nula

Epg mรกxima

hr

hr - altura de ressalto

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Fração da energia mecânica recuperada na colisão

đ?‘šđ?‘”â„Žđ?‘&#x;

��ℎ�

hq hr

hr - altura de ressalto

hq - altura de queda

Professora Isabel Reis


Altura / m

Gráfico da altura da bola em função do tempo

tempo / s

Professora Isabel Reis


Tabela das alturas de queda e de ressalto hqueda / m

hressalto / m

1,70

1,18

1,18

0,82

0,82

0,60

0,60

0,48

Nesta atividade, a altura do 1Âş ressalto corresponde Ă altura de queda do 2Âş ressalto e assim sucessivamente.

Professora Isabel Reis


Gráfico da altura de ressalto da bola em função da altura de queda 1,4

hressalto / m

1,70

1,18

1,18

0,82

0,82

0,60

0,60

0,48

1,2

altura de ressalto / m

hqueda / m

y = 0,64x + 0,082

1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

1,6

altura de queda / m

hr = 0,64 hq + 0,082

Declive do gráfico

Professora Isabel Reis

(SI)

1,8


hr = 0,64 hq + 0,082

(SI)

Analisando os dados obtidos, pode afirmar-se que, neste caso: • 64% da energia mecânica da bola é recuperada em cada ressalto. • 36% da energia mecânica é dissipada em cada ressalto. O declive de um gráfico hressalto = f (hqueda) está compreendido entre 0 e 1. Quanto maior for o declive do gráfico, maior será a fração de energia mecânica recuperada (e menor será a fração da energia dissipada). Maior elasticidade do par de materiais em colisão. Professora Isabel Reis


Coeficiente de restituição Velocidade imediatamente após a colisão (ou velocidade de afastamento)

Coeficiente de restituição Velocidade imediatamente antes da colisão (ou velocidade de aproximação)

Elevando os dois membros ao quadrado,

Professora Isabel Reis


Energia mecânica / J

Gráfico da energia mecânica da bola em função do tempo

0

t1

t2

t3

t4

tempo / s

A energia mecânica da bola é constante durante o seu movimento (descida e subida). Os instantes assinalados no gráfico correspondem às colisões da bola com o solo (verifica-se a diminuição de uma fração da energia mecânica). Professora Isabel Reis


Exercícios de aplicação:

Professora Isabel Reis


Professora Isabel Reis


Soluções: 1,8

hqueda / m

Altura de ressalto / m

1. hressalto / m

2,00 1,60 1,25

1,60 1,25 1,00

y = 0,802x - 0,0129 R² = 0,9967

1,6 1,4 1,2 1 0,8 0,6 0,4

0,2 0

0

hr = 0,802 hq - 0,0129

2.

(m)

hqueda = 0,64 m Vcolisão = 3,6 ms-1

3. (C)

Professora Isabel Reis

0,5

1

1,5

Altura de queda / m

2

2,5


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