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1.2.5. Operações e Serviço ao Cliente

A Equipa de Operações e Serviço ao Cliente lida essencialmente com as questões associadas à concretização da nossa oferta e ao atendimento dos nossos participantes. São nomeadamente de sua responsabilidade:

• Organização logística da formação (calendarização, documentação, onboarding, salas, coffee-breaks, almoços, faturação e pagamentos dos participantes, estacionamento, avaliação, diplomas, certificados, etc.);

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• Modernização das salas e equipamentos;

• Apoio aos docentes e Coordenadores;

• Acolhimento das sugestões dos alunos;

• Assegurar o funcionamento de todos os programas no Convento das Inglesinhas, e que, se possível, se mantenham na mesma sala;

• Manutenção da acreditação da DGERT, em articulação com a Gestora de Formação e Coordenadora Pedagógica.

Fruto do crescimento da atividade ligada à Formação de Executivos, foi necessário especializar a equipa das Operações e Serviço ao Cliente. Assim, há agora duas subequipas: uma dedicada em exclusivo ao apoio às Pós-Graduações e outra aos Programas de Executivos (abertos e customizados nacionais e internacionais). Esta divisão implicou o recrutamento de uma nova colaboradora, tendo-se repercutido a nível dos espaços de trabalho, com uma remodelação do respetivo gabinete.

O trabalho desta equipa apresentou várias preocupações com a sustentabilidade:

• Documentação de apoio – passou a ser entregue em formato digital, o que permitiu uma redução muito significativa no papel utilizado;

• Reciclagem – colocação de pontos de reciclagem da Sociedade Ponto Verde, o que permite uma utilização mais sustentável dos nossos desperdícios;

• Evitar o uso de garrafas de água de plástico, através da instalação de fontes e da oferta a todos os participantes de garrafas reutilizáveis;

• Negociação com fornecedores (merchandising e catering) - passou a incluir preocupações de sustentabilidade na escolha dos materiais, evitando plástico de utilização única e materiais mais poluentes.

1.2.6. IT e Administrativo-Financeira

As equipas de IT e Administrativo-Financeira mantiveram-se inalteradas. Já em 2022, a Equipa Administrativo-Financeira foi reforçada com um novo elemento.

1.2.7. Equipa de MBA

Esta equipa é constituída por uma Chefe de Secretaria Escolar e uma Programme Manager, que reportam ao Diretor Executivo.

1.2.8. Desenvolvimento da Equipa

É essencial promover o desenvolvimento da equipa como forma de elevar níveis de competência e de motivação. Nesse sentido:

• Decorreu mensalmente uma reunião de alinhamento, informação e discussão (presencial quando possível, no Teams quando em confinamento ou teletrabalho);

• Pretende-se promover dois momentos de convívio informal (Verão e Natal). Em 2021, fruto da pandemia, tal não foi possível. Ainda assim, a equipa de colaboradores realizou em dezembro uma formação online designada “Invite Your Dragons for Dinner” com a Kátia Almeida. A Direção Executiva realizou também uma formação online com o Jim Collins. Paralelamente, decorreu em março e abril uma formação de 24h sobre a plataforma Moodle;

• Está implementada uma Avaliação de Desempenho da equipa através de uma entrevista com o Presidente do IDEFE, para feedback e definição de pontos de melhoria;

• Apostar na formação da equipa interna (em 2021 houve seis participações em programas nossos);

• Foi implementado um sistema de incentivos aos elementos da equipa comercial, que foram recompensados na medida em que foram alcançados e excedidos os objetivos globais de faturação em 2021;

• Alteração das Condições em vigor para os docentes de Pós-Graduação já em 2022 a taxa horária de lecionação foi atualizada em 5€/hora. Todos os restantes valores se mantiveram inalterados.

1.3. Qualidade do Trabalho Efetuado

É muito importante conhecer a avaliação dos nossos alunos e participantes acerca do trabalho efetuado, Nesse sentido, realizamos questionários de avaliação, cujos resultados apresentamos na Tabela 16 – a Satisfação Global por Área de Negócio e na Tabela 17Avaliação dos Docentes por Área de Negócio.

Em termos de Satisfação Global, a mesma subiu de 2019 para 2020, tendo em 2021 sofrido ligeiros ajustamentos. Estes resultados são muito interessantes, atendendo ao período perturbado pelas implicações da pandemia que vivemos nos últimos dois anos.

Em termos de avaliação do corpo docente, a mesma apresenta uma evolução positiva entre 2019 e 2020 com um ligeiro ajustamento em 2021. Mais uma vez, são resultados muito significativos atendendo à conjuntura que se vive.

1.4. A marca ISEG Executive Education

O IDEFE apresenta uma visibilidade limitada junto do meio empresarial. Em contrapartida, o ISEG é uma escola muito reconhecida e reputada, com uma longa tradição na formação de líderes e de personalidades centrais à vida nacional. Resultou, portanto, bastante óbvia a intenção de capitalizar o goodwill da marca ISEG, adotando a marca ISEG Executive Education. Este trabalho foi iniciado em 2019, mantendo-se e sendo reforçado em 2021.

Com a adoção de uma nova imagem pelo ISEG em 2021, a imagem do ISEG Executive Education foi igualmente refrescada em consonância, mantendo-se a coerência com o ISEG.

De modo a reforçar a notoriedade do ISEG Executive foi criado um conjunto de artigos de merchandising que são essencialmente oferecidos nos programas realizados e a outros clientes e parceiros. Nesse sentido, o welcome kit que é agora entregue nos primeiro dia de cada programa inclui:

• Saco de pano;

• Caixa que inclui caneta, moleskine, um quebra-cabeças e uma lanyard;

• Caderno A4;

• Carregador de telemóvel;

• Uma garrafa de líquidos reutilizável de bambu e alumínio.

Paralelamente, foram criados outros suportes específicos para iniciativas à medidas. Ficam alguns exemplos:

Em 2021 a equipa decidiu realizar uma campanha de Natal distinta dos anos anteriores e que funcionasse como uma ação de solidariedade social. Nesse sentido, o ISEG Executive Education associou-se à Make a Wish Portugal formando uma constelação no sentido de proporcionar a concretização de um desejo de uma criança doente. Com o contributo da empresa e do ecossistema de colaboradores, alunos, parceiros e docentes foi possível atingir esse objetivo.

1.5. Conclusão

Em suma, em 2021 o IDEFE manteve o seu rumo em termos de rigor, exigência e qualidade, consolidando a sua presença no mercado e junto das empresas, ganhando relevância enquanto player preferencial para a Formação e Desenvolvimento de dirigentes e quadros.

2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras

a) Referencial Contabilístico

Em 2021 as demonstrações financeiras do IDEFE (Instituto para o Desenvolvimento e Estudos Económicos, Financeiros e Empresariais, SA) foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal, vertidas no Decreto-Lei n° 158/2009, de 13 de Julho, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 98/2015, de 2 de Junho e de acordo com a Estrutura Conceptual (EC), Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) e Normas Interpretativas (NI) consignadas, respetivamente, nos Avisos nos 8254/2015, 8256/2015 e 8258/2015, de 29 de Julho de 2015, sendo supletivamente aplicadas as Normas Internacionais de Contabilidade (NIC) adaptadas na União Europeia e as Normas Internacionais de Contabilidade (IAS/IFRS) emitidas pelo IASB e respetivas Interpretações Técnicas (SIC/IFRIC).

b) Pressuposto

da continuidade c) Regime do acréscimo

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

A Empresa regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o regime do acréscimo, pelo qual os rendimentos e ganhos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos são registados nas rubricas de “Devedores e credores por acréscimos” e “diferimentos” d)

Classificação dos ativos e passivos não correntes

Os ativos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano a contar da data da demonstração da posição financeira são classificados, respetivamente, como ativos e passivos não correntes. Adicionalmente, pela sua natureza, os ‘Impostos diferidos’ e as ‘Provisões’ são classificados como ativos e passivos não correntes.

e) Passivos contingentes f) Passivos financeiros g) Eventos subsequentes h) Derrogação das disposições do SNC

Os passivos contingentes não são reconhecidos no balanço, sendo os mesmos divulgados no anexo, a não ser que a possibilidade de uma saída de fundos afetando benefícios económicos futuros seja remota.

Os passivos financeiros são classificados de acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que assumam.

Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam nessa data são refletidos nas demonstrações financeiras.

Caso existam eventos materialmente relevantes após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras.

Não existiram, no decorrer do exercício a que respeitam estas demonstrações financeiras, quaisquer casos excecionais que implicassem a derrogação de qualquer disposição prevista pelo SNC.

3. Principais políticas contabilísticas

As principais políticas de contabilidade aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras são as que abaixo se descrevem. Estas políticas foram consistentemente aplicadas a todos os exercícios apresentados, salvo indicação em contrário.

3.1. Moeda funcional e de apresentação

As demonstrações financeiras do IDEFE (Instituto para o Desenvolvimento e Estudos Económicos, Financeiros e Empresariais, SA) são apresentadas em euros. O euro é a moeda funcional e de apresentação.

As transações em moeda estrangeira são transpostas para a moeda funcional utilizando as taxas de câmbio da data da transação.

Os ganhos ou perdas cambiais resultantes dos pagamentos/recebimentos das transações bem como da conversão de taxa de câmbio à data de balanço dos ativos e passivos monetários, denominados em moeda estrangeira, são reconhecidos na demonstração dos resultados na rubrica “Gastos de financiamento”, se relacionados com empréstimos ou em “Outros gastos ou perdas operacionais”, para todos os outros saldos/transações.

3.2. Ativos fixos tangíveis

Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumuladas.

As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método da linha reta em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.

As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Anos de vida útil

Equipamento administrativo

3 - 10

Equipamento de transporte 4 - 8

As despesas com reparação e manutenção destes ativos são consideradas como gasto no período em que ocorrem.

Os ativos fixos tangíveis em curso representam bens ainda em fase de construção/promoção, encontrandose registados ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas por imparidade.

Estes bens são depreciados a partir do momento em que os ativos subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso.

As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate de ativos fixos tangíveis são determinadas pela diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registadas na demonstração dos resultados nas rubricas “Outros rendimentos operacionais” ou “Outros gastos operacionais”, consoante se trate de mais ou menos valias.

3.3. Ativos intangíveis

Os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. Estes ativos só são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para a Empresa, sejam controláveis pela Empresa e se possa medir razoavelmente o seu valor.

Os gastos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de software são registados na demonstração dos resultados quando incorridos, exceto na situação em que estes gastos estejam diretamente associados a projetos para os quais seja provável a geração de benefícios económicos futuros para a Empresa. Nestas situações estes gastos são capitalizados como ativos intangíveis.

As amortizações são calculadas, após o início de utilização, pelo método da linha reta em conformidade com o período de vida útil estimado, o qual corresponde genericamente a 3 anos,

3.4. Imposto sobre o rendimento

A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) à taxa de 17% para os primeiros 25.000 € de matéria coletável e à taxa de 21% para a matéria coletável remanescente. Ao valor de coleta de IRC assim apurado acresce ainda Derrama, incidente sobre o lucro tributável registado e cuja taxa poderá variar até ao máximo de 1,5% bem como a tributação autónoma sobre os encargos e às taxas previstas no artigo 88º do Código do IRC. No apuramento da matéria coletável, à qual são aplicadas as referidas taxas de imposto, são adicionados e subtraídos ao resultado contabilístico os montantes não aceites fiscalmente. Esta diferença, entre resultado contabilístico e fiscal, pode ser de natureza temporária ou permanente.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), exceto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Assim, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2018 a 2021 ainda poderão estar sujeitas a revisão.

A Empresa procede ao registo de impostos diferidos, correspondentes às diferenças temporárias entre o valor contabilístico dos ativos e passivos e a correspondente base fiscal, conforme disposto na NCRF 25 – Impostos diferidos, sempre que seja provável que sejam gerados lucros fiscais futuros relativamente aos quais as diferenças temporárias possam ser utilizadas. Refira-se que esta avaliação se baseia no plano de negócios da Empresa, periodicamente revisto e atualizado.

3.5. Clientes e outros valores a receber

As contas de “Clientes” e “Outros valores a receber” não têm implícitos juros e são registadas pelo seu valor nominal diminuído de eventuais perdas por imparidade, reconhecidas nas rubricas ‘Perdas por imparidade acumuladas’, por forma a que as mesmas reflitam o seu valor realizável líquido.

3.6. Caixa e equivalentes de caixa

Esta rubrica inclui caixa, depósitos à ordem em bancos e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez com maturidades até três meses. Os descobertos bancários são incluídos na rubrica “Financiamentos obtidos”, expresso no “passivo corrente”.

3.7. Fornecedores e outras contas a pagar

As contas a pagar a fornecedores e outros credores, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor nominal, que é substancialmente equivalente ao seu justo valor.

3.8. Rédito e regime do acréscimo

O rédito compreende o justo valor da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços decorrentes da atividade normal da Empresa. O rédito é reconhecido líquido do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), abatimentos e descontos.

A Empresa reconhece rédito quando este pode ser razoavelmente mensurável, seja provável que a Empresa obtenha benefícios económicos futuros, e os critérios específicos descritos a seguir se encontrem cumpridos.

O montante do rédito não é considerado como razoavelmente mensurável até que todas as contingências relativas a uma venda estejam substancialmente resolvidas. A Empresa baseia as suas estimativas em resultados históricos, considerando o tipo de cliente, a natureza da transação e a especificidade de cada acordo.

Os rendimentos são reconhecidos na data da prestação dos serviços.

Os juros recebidos são reconhecidos atendendo ao regime do acréscimo, tendo em consideração o montante em dívida e a taxa efetiva durante o período até à maturidade.

Os dividendos são reconhecidos na rubrica “Outros ganhos e perdas líquidos” quando existe o direito de os receber.

Em 31 de dezembro de 2021 e de 2020, os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:

5. Ativos fixos tangíveis

O movimento ocorrido nos ativos fixos tangíveis e respetivas depreciações, nos exercícios de 2021 e de 2020 foi o seguinte:

Durante o exercício de 2021 foi adquirido algum mobiliário e equipamento informático.

Não foram identificados neste ano eventos ou circunstâncias que originassem o reconhecimento de quaisquer perdas de imparidade.

6. Ativos intangíveis e intangíveis em curso

Durante os períodos findos em 31 de dezembro de 2021 e 2020, o movimento ocorrido nos ativos intangíveis em curso, foi o seguinte:

Durante o exercício de 2021 e 2020 os movimentos ocorridos nesta rubrica foram os seguintes:

Em 31 de dezembro de 2021 e de 2020, esta rubrica apresentava os seguintes saldos:

Em 31 de dezembro de 2021 e de 2020 a rubrica “Clientes” tinha a seguinte composição:

O saldo da rubrica de clientes refere-se a faturação a empresas e alunos e ascende a 209 699,32 euros que se tem vindo a receber durante o exercício de 2022. No ano anterior o valor ascendia a 278.485,00 euros.

Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2021 e de 2020, os movimentos ocorridos na rubrica “Perdas por imparidade acumuladas de clientes”, foram os seguintes:

10. Estado e outros entes públicos

Em 31 de dezembro de 2021 e de 2020 a rubrica “Estado e outros entes públicos” no ativo e no passivo, apresentava os seguintes saldos:

11. Outras contas a receber

Em 31 de Dezembro de 2021 e de 2020, a rubrica “Outras contas a receber” tinha a seguinte composição:

12. Diferimentos

Em 31 de Dezembro de 2021 e de 2020 os saldos da rubrica “Diferimentos” do ativo e passivo foram como segue:

Nos diferimentos (ativo), os gastos a reconhecer referem-se essencialmente a gastos com publicidade, seguros de acidentes de trabalho e saúde. No que diz respeito aos diferimentos (passivo), estes referem-se a valores recebidos durante o exercício de 2021, cujo rendimento se refere ao ano de 2022.

13. Caixa e depósitos bancários

Em 31 de Dezembro de 2021 e de 2020, os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:

14. Capital realizado

Em 31 de Dezembro de 2021 o capital da Empresa no valor de 780.000 euros encontrava-se totalmente subscrito e realizado.

A empresa é detida em 45% pela entidade Instituto Superior de Economia e Gestão. Os restantes 55% são detidos por um conjunto alargado de pequenos acionistas.

15. Reserva legal / Outras reservas

A legislação comercial estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporadas no capital.

As outras reservas, referem-se a reservas livres.

16. Resultados transitados

Por decisão da Assembleia Geral, realizada em 14 de maio de 2021, foram aprovadas as contas do exercício findo em 31 de dezembro de 2020 e foi decidido que o resultado líquido de 123.022,64 euros referente a esse exercício fosse transferido para reservas livres o valor de 6.151,13 e para resultados transitados o valor de 77.871,51 euros.

Foram distribuídos aos acionistas o valor de 39.000,00 euros

17. Outras contas a pagar

Em 31 de dezembro de 2021 e de 2020 a rubrica “Outras contas a pagar” não corrente e corrente tinha a seguinte composição:

As remunerações a liquidar dizem respeito à especialização de férias e do subsídio de férias referente ao ano de 2021 a pagar no ano de 2022.

18. Fornecedores

Em 31 de dezembro de 2021 e de 2020 a rubrica “Fornecedores” tinha a seguinte composição:

19. Vendas e prestações de serviços

As vendas e prestações de serviços nos períodos de 2021 e de 2020 foram como segue:

20. Fornecimentos e serviços externos

A repartição dos fornecimentos e serviços externos nos períodos findos em 31 de dezembro de 2021 e de 2020, foi a seguinte:

21. Gastos com o pessoal

A repartição dos gastos com o pessoal nos períodos findos em 31 de dezembro de 2021 e de 2020, foi a seguinte:

O número médio de pessoas ao serviço da Empresa no exercício de 2021 foi de 27 e no exercício de 2020 foi de 25.

A 31 de dezembro de 2021 havia 28 colaboradores e 2 membros dos Órgãos Estatutários.

Os gastos com pessoal incluem remunerações de 2 membros dos Órgãos Sociais e foram em 2021 no valor de 106 160,63 euros. No ano de 2020 o valor foi de 102.966,63 euros.

Em 2021 o Presidente da mesa da Assembleia Geral auferiu a título de senhas de presença o valor de 1.000,00 euros e o Presidente do Conselho Fiscal o valor de 2.000,00 euros.

22. Imparidade de dívidas a receber (perda/reversão)

Em 31 de Dezembro de 2021 e 2020 apresentava o seguinte movimento:

23. Outros rendimentos e ganhos

Os outros rendimentos e ganhos, nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2021 e de 2020, foram como segue:

24. Outros gastos e perdas

Os outros gastos e perdas, nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2021 e de 2020, foram como segue:

25. Gastos/reversões de depreciação e de amortização

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2021 e de 2020, os gastos com depreciações e amortizações apresentavam-se como segue:

26. Partes Relacionadas

A empresa é detida em 45% pela entidade ISEG - Instituto Superior de Economia e Gestão. Os restantes 55% são detidos por um conjunto alargado de pequenos acionistas.

A 31 de dezembro de 2021 não existe saldo em aberto a favor do ISEG - Instituto Superior de Economia e Gestão

O valor das transações com o ISEG durante o exercício de 2021 na ótica de fornecedor ascende a 491 099,65 euros. No exercício de 2020 o valor das transações na ótica de fornecedor ascendeu a 691 062,80 euros.

27. Responsabilidades e contingentes

Em 31 de Dezembro de 2021 não existem quaisquer responsabilidades e contingentes.

28. Eventos subsequentes

Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração na reunião de 8 de março de 2022, contudo as mesmas estão ainda sujeitas à aprovação pela Assembleia Geral de Acionistas nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal.

Após o encerramento do exercício, e até à elaboração do presente relatório, não se registaram outros factos suscetíveis de modificar a situação relevada nas contas, para efeitos do disposto na alínea b) do n.º 5 do Artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais.

Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas Demonstrações Financeiras de 31 de Dezembro de 2021.

29. Informações exigidas por diplomas legais

A Administração informa que a Empresa não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei 534/80, de 7 de Novembro.

Dando cumprimento ao estipulado no Decreto nº 411/91, de 17 de Outubro, a Administração informa que a situação da Empresa perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estipulados.

Para efeitos da alínea d) do n.º 5 do Artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais, durante o exercício de 2021, a Empresa não efetuou transações com ações próprias, sendo nulo o n.º de ações próprias detidas em 31 de Dezembro de 2021.

Não foram concedidas quaisquer autorizações nos termos do Artigo 397º do Código das Sociedades Comerciais, pelo que nada há a indicar para efeitos do n.º 2, alínea e) do Artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais.

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