ISEP.BI 04

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BOLETIM INFORMATIVO Instituto Superior de Engenharia do Porto PRIMEIRO TRIMESTRE 2008 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Depois do ISEP

Destaque

À conversa com...

ENGº TITO GONÇALVES

ISEP NO DOLCE VITA

JOSÉ TENREIRO MACHADO PRESIDENTE DO CONSELHO CIENTÍFICO


01 Editorial Presidente do Conselho Directivo

02 A Reter Mylibrary Lançamento da Jornadas Luso-Brasileiras Tomada de posse do aeISEP Tomada de posse FNAESP Protocolo ISEP | Farmácia Santa Catarina Protocolo ISEP | QIMONDA Banco Santander Totta no ISEP Tomada de posse do Conselho Científico ISEP - Avaliação e gestão do desempenho Cerimónia de apresentação ISEP-Mundauto

05 Um ISEP Melhor Requalificação do Campus ISEP

11 Eventos

ISEP.BI

Semana Aberta ISEP

12 A nossa Tecnologia SI@e - Entrevista com Horácio Macedo

13 Destaque ISEP no Dolce Vita

17 Investigação à Lupa GECAD - Carlos Ramos

20 À Conversa com... José Tenreiro Machado - Presidente do Conselho Científico

23 Depois do ISEP Tito Gonçalves

25 De fora cá dentro Com I2S entrevista com Luís Paupério

27 Breves Entrega dos diplomas ISEP Dia do IPP Quartas à tarde no DEI ADAINST - Associação dos Antigos IMAGE CUP 2008 Visita Catim - iniciativa pense Indústria ISEP apoia projectos IDI


BOLETIM INFORMATIVO EDITORIAL Com o presente número o

inicia o seu segundo ano de publicação e, à semelhança

de 2007, 2008 prevê-se bastante positivo, apesar das dificuldades com que nos vamos defrontando. A viagem que temos vindo a fazer tem sido muito interessante. Temos feito inúmeras paragens e destas ficam memórias notáveis, pedaços de recordações que queremos apresentar-lhe nesta edição. Ao final de um ano de mandato, o conselho directivo tenta dar resposta aos desafios que se colocam ao ISEP e procura as soluções mais adequadas para os enfrentar. Não é um caminho fácil de alcançar, mas com perseverança, força de vontade e a colaboração da comunidade ISEP, acreditamos poder levar os nossos propósitos a bom porto.

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O primeiro trimestre do ano fica marcado por diversas actividades, dentro e fora de portas. Acções que catapultaram o nome do ISEP para uma realidade exterior ao do dia-a-dia da instituição. O ISEP está mais perto da sociedade que nos rodeia. Os protocolos que fizemos, e continuaremos a fazer, com as empresas que nos envolvem, demonstram que o ISEP está a construir as pontes necessárias entre a realidade académica e a empresarial. Mostrar à cidade as actividades que se fazem no ISEP é também um itinerário que quisemos traçar e, conseguimo-lo, durante cinco fins-de-semana, com as mostras no Dolce Vita. O ISEP.BI mostralhe as diversas áreas da engenharia que fizeram as delícias de miúdos e graúdos, que de resto também se viu quando o instituto abriu as portas aos alunos do ensino básico e secundário

Ficha técnica PROPRIEDADE Instituto Superior de Engenharia do Porto EDIÇÃO DCI - Divisão de Cooperação e Imagem

na semana aberta que teve como mote A Vida de um Engenheiro .

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O ISEP.BI quer que saiba também o que os nossos docentes e investigadores andam a fazer. Nesta edição fomos conhecer o GECAD Grupo de Investigação em Engenharia do Conhecimento e Apoio à Decisão e apresentamos-lhe o novo presidente do conselho científico, José Tenreiro Machado, que nos desvenda um pouco o seu trabalho e os seus

REDACÇÃO

projectos. Para além disto, revelamos dois casos de sucesso com origem no ISEP, porque o

Alexandra Trincão, Sofia Peneda e Mediana

impacto do que fazemos não termina dentro de portas.

PAGINAÇÃO E GRAFISMO José Silva COLABORADORES ESPECIAIS José Tenreiro Machado, Carlos Ramos, Tito Gonçalves, Luís Paupério, Horácio Macedo. TIRAGEM 1000 exemplares CONTACTOS GCI - Gabinete de Comunicação e Imagem Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 431 4200- 072 Porto Tel. 351 228 340 576 | Fax: 351 228 321 159 e-mail : gci@isep.ipp.pt EXECUÇÃO Mediana Porto_5.2008 DEPÓSITO LEGAL 258 405/07

Estas são direcções que queremos continuar a seguir. É importante que se revele o que de melhor a instituição tem. Continuamos, todos, a esforçar-nos para a melhorar ainda mais. Queira fazer esta viagem connosco.


.A RETER MY LIBRARY NO ISEP O ISEP expandiu a sua biblioteca ao universo digital, através da aquisição de e-books das áreas de ciência e tecnologia. A iniciativa de alargar a biblioteca a este patamar visa aumentar a capacidade de resposta às necessidades dos alunos, permitindo o uso de um exemplar por toda a comunidade académica. Novidade desta acção é também a presença de publicações relacionadas com aeronáutica, pouco presentes até então na biblioteca do ISEP.

TOMADA DE POSSE aeISEP No dia 20 de Janeiro teve lugar a cerimónia de tomada de posse da Associação de Estudantes do Instituto Superior de Engenharia do A iniciativa resulta de um acordo com a Lusodoc, representante

Porto.

nacional da Mylibrary, uma plataforma agregadora de livros on-line.

O acontecimento decorreu perante o Presidente do Instituto Politécnico

A Mylibrary disponibiliza publicações de 21 áreas distintas, trabalhando

do Porto, Prof. Vítor Santos, o Presidente do ISEP, Prof. João Rocha, o

com os principais editores comerciais e organizações não-

Presidente da Federação Académica do Porto, Ivo Santos e o

governamentais a nível mundial.

Administrador dos Serviços de Acção Social do IPP, Dr. Orlando

Atentando às necessidades dos seus alunos e docentes é objectivo

Fernandes.

do Instituto Superior de Engenharia do Porto reforçar a biblioteca com

Miguel Neves garantiu um novo mandato permanecendo na

mais oferta de títulos e-books.

presidência da AEISEP. Apesar de algumas alterações a nível de direcção, a renovada AE assume uma política de continuidade face

LANÇAMENTO DA JLBE09

às linhas de acção do mandato anterior.

FNAESP TOMA POSSE NO ISEP O ISEP foi o local escolhido para a tomada de posse dos órgãos sociais da Federação Nacional das Associações de Estudantes do Ensino Politécnico (FNAESP). Realizada no passado dia 6 de Março, a sessão teve lugar no Auditório E e contou com a presença do recém eleito presidente da direcção para 2007/2008, Ricardo Pinto, da Associação de Estudantes do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra. O ISEP participa nos órgãos sociais através de Miguel Neves que, além de Presidente da AEISEP assumiu agora a presidencia da AssembleiaGeral da FNAEESP. Decorreu no dia 28 de Fevereiro de 2008, na Auditório E do ISEP, o lançamento oficial das Segundas Jornadas Luso-Brasileiras de Ensino e Tecnologia em Engenharia - JLBE2009, com a presença da Presidente do Conselho Cientifico e do Vice-Presidente do Conselho Directivo do ISEP, bem como de algumas dezenas de colegas das diversas escolas do universo IPP.

Protocolo ISEP| Farmácia Santa Catarina Numa perspectiva de contínua promoção da qualidade de vida no Campus ISEP e de melhoria de acesso a bens e serviços de

Estas jornadas, organizadas pelo Instituto Politécnico do Porto - Instituto

primeira necessidade, o Instituto Superior de Engenharia do Porto

Superior de Engenharia do Porto (IPP-ISEP) / Portugal e pela Pontifícia

estabeleceu um protocolo de colaboração com a Farmácia de

Universidade Católica do Rio Grande do Sul - Faculdade de Engenharia

Santa Catarina. Este permite aos colaboradores do ISEP adquirir,

(PUCRS-FENG) / Brasil, serão, desta vez, realizadas em Portugal, no

a partir do campus, medicamentos e outros produtos de saúde

Instituto Superior de Engenharia do Porto, no período de 10 a 13 de

a preços mais favoráveis. O protocolo visa ainda a realização

Fevereiro de 2009, com actividades divididas em sessões plenárias e

de várias acções de rastreio que terão lugar ao longo de todo

técnicas. A data limite para submissão de trabalhos, em formatos

o ano.

variados, é 30 de Outubro de 2008.

O protocolo estabelecido com o ISEP possibilita fazer encomendas evento

via telefone, fax ou e-mail e obter todos os medicamentos e

(http//www.isep.ipp.pt/jlbe09) onde toda a informação relevante

produtos de saúde com um desconto de 10%. As entregas serão

pode ser encontrada, foram ainda referidas as principais áreas de

feitas no economato duas vezes por dia, exceptuando pedidos

intervenção: Ensino; Gestão e Projecto; Ambiente, Urbanismo e Energia

urgentes em que a entrega é imediata.

Para

além

da

apresentação

e ainda Materiais e Processos.

do

portal

do


.A RETER PROTOCOLO ISEP|QIMONDA PORTUGAL S.A. ISEP com condições especiais de acesso à Qimonda Portugal S.A.

Foi oficializado em Janeiro um protocolo de colaboração entre o ISEP

reforço na cooperação em actividades de I&D, são facultadas estadias

e a Qimonda Portugal S.A., a maior fábrica europeia de montagem

por períodos mínimos de um ano na Qimonda Portugal S.A..

e teste de produtos de memórias, sediada em Vila do Conde. Subscreveram ainda este acordo as universidades do Minho, Porto, Aveiro e Nova de Lisboa.

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A Qimonda Portugal S.A. reconhece a importância de mostrar aos alunos a realidade empresarial e considera que as universidades e institutos são excelentes fontes de recrutamento profissional. Os números

A assinatura deste protocolo é mais um passo para promover a

da empresa fazem prova deste facto: em 2007 a empresa empregou

aproximação e a relação entre os mundos académico e empresarial.

90% dos 80 estagiários que recebeu.

Possibilidade de estágios curriculares e profissionais para alunos do ISEP, no sentido de lhes proporcionar experiência profissional em contexto real de trabalho, desenvolvimento de projectos conjuntos de investigação, criação de disciplinas de interesse comum, e visitas de estudo, são alguns aspectos centrais desta parceria.

.

As dinâmicas previstas neste protocolo estendem-se ainda ao intercâmbio nas áreas de formação, tendo sido criadas oportunidades para os colaboradores da Qimonda poderem participar em seminários e/ou outras disciplinas promovidas pelo ISEP, tanto como formandos como formadores. Aos docentes do ISEP, e numa perspectiva de

Banco Santander Totta no ISEP O ISEP continua empenhado em responder às necessidades da academia. A dependência bancária Santander Totta ISEP iniciou o funcionamento no início de Abril, com a visita de D. Emílio Botin, actual Presidente do Banco Santander, 5º maior grupo bancário a nível mundial.

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A agência Santander Totta ISEP, distingue-se das outras agências bancárias em instituições de ensino pelo seu conceito inovador: duas entradas. A agência foi pensada e construída com o objectivo de qualquer pessoa, mesmo exterior ao instituto, poder aceder aos serviços deste banco, através de uma entrada directa pela Rua Dr. António Bernardino de Almeida. Para toda a comunidade académica é uma mais valia já que vai evitar a deslocação ao exterior para beneficiar de serviços bancários.


.A RETER TOMADA DE POSSE DO CONSELHO CIENTÍFICO Realizou-se no passado dia 4 de Março a cerimónia de tomada de

Na sua intervenção, Vitor Santos, salientou a sua preocupação

posse do novo Conselho Científico, que contou com a presença de

relativamente ao conselho científico que deve ter espaço para

Vítor Santos, Presidente do IPP e de João Rocha, Presidente do

dedicar à sua missão fundamental - uma vez que o Politécnico do

Conselho Directivo do ISEP.

Porto tem uma produção aquém da produção do seu sector de

Tomaram posse José Tenreiro Machado (Presidente) e António Costa (Vice-Presidente).

ensino superior apesar destarmos no topo do sector politécnico . Por sua vez, José Tenreiro Machado salientou o clima de incerteza e competitividade vivido pelas instituições de ensino superior, realçando também a importância crescente que a investigação e a colaboração com o tecido empresarial assume. O corpo docente deve adoptar uma atitude mais participativa, elevando constantemente o nível de ensino do ISEP , referiu ainda . Esta postura é fundamental para o reforço da imagem institucional. O compromisso assumido pelo Conselho Científico passa por planear estratégias de desenvolvimento científico e tecnológico que permitam ao ISEP não só competir, mas também colaborar com outras instituições nacionais e internacionais.

ISEP - AVALIAÇÃO E GESTÃO DO DESEMPENHO O ISEP iniciou o processo de aplicação do novo SIADAP Sistema de

deste sistema de avaliação e, nomeadamente, das alterações que

Avaliação do Desempenho na Administração Pública. Ciente da

recentemente sofreu.

complexidade subjacente a qualquer novo tipo de avaliação que privilegia não só as competências, mas também um desempenho

Foi orador o Dr. António Pais, do Instituto Nacional de Administração.

funcional orientado para o cumprimento de objectivos, o ISEP,

Para além da presença de funcionários e dirigentes do ISEP, este

promoveu um seminário nos passados dias 21 e 22 de Fevereiro com

seminário contou também com a participação de funcionários de

o objectivo de dar a conhecer, informar e clarificar aspectos relevantes

outras escolas e dos serviços centrais do IPP.

MISSÃO2008

APRESENTAÇÃO ISEP -MUNDAUTO Com o objectivo de dar continuidade ao sucesso do ano passado,

decoração do Fiat Uno. Presente esteve ainda o Juno SSE CN com

foi apresentada oficialmente, no passado dia 6 de Março, a Team

que Paulo Ramalho se sagrou vice-campeão de Montanha em 2007,

ISEP/Mundauto, para a época de 2008: a mesma que venceu o

equipa também apoiada pelo ISEP.

Challenge Desafio Único no ano passado. A equipa é formada, tal como em 2007, por alunos do Curso de Engenharia Mecânica do ISEP e funciona em parceria com a Mundauto. Mais valias não faltam nesta parceria entre o ISEP e a Mundauto. Entre as vantagens destaca-se a formação proporcionada aos alunos na sua participação e intervenção na montagem, afinação e acompanhamento de um veículo de competição em condições reais. Para além da apresentação dos pilotos, da equipa técnica e do staff, os presentes tiveram ainda a oportunidade de apreciar a nova


.UM ISEP MELHOR

REQUALIFICAÇÃO

DO CAMPUS ISEP Em Dezembro de 2007 iniciou-se um conjunto de intervenções no

interiores do edifício B (gabinetes, salas de aula, laboratórios e espaços

campus do ISEP com o objecto de melhorar as condições de estudo

comuns) e de espaços de aulas em diferentes edifícios, requalificação

e trabalho de todos aqueles que o diariamente o frequentam ou

de espaços de aulas em diferentes edifícios, requalificação da

visitam.

.

biblioteca e construção de uma nova sala de estudo, segurança e

No momento de maior trabalho chegaram a estar em curso,

informação.

.

simultaneamente, mais de 40 intervenções por todo o campus, que

A generalidade das intervenções está já terminada, prevendo-se para

pareceu, em alguns momentos, um verdadeiro estaleiro.

breve a conclusão daquelas cujos trabalhos ainda decorrem,

.

Apresentamos, nas páginas seguintes, imagens das principais intervenções, que se dividiram em 6 grandes grupos: requalificação

nomeadamente o arrelvamento e a zona de cobertura da garagem do edifício F.

do auditório magno, continuação dos arranjos exteriores (que se

O ISEP é hoje um local mais agradável para trabalhar, estudar e

iniciou em Abril de 2007), requalificação da totalidade dos espaços

receber visitantes.


.UM ISEP MELHOR

SALA DE ESTUDO Com a adequação dos cursos ao processo de Bolonha e consequentes alterações nas metodologias de ensino, sobressaiu a necessidade de disponibilizar mais espaços de estudo para os alunos.

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Aproveitando um átrio, de utilização reduzida existente na entrada da biblioteca, foi criada uma sala de estudo com capacidade para 80 pessoas em boas condições de conforto, pois dispõe de excelentes condições de luminosidade e climatização. Com a colocação de uma porta no acesso interior à biblioteca (brevemente), passará a ter acesso livre 24 horas por dia.

BIBLIOTECA A área reservada à biblioteca encontrava-se algo existindo,degradada desde há vários anos, uma significativa infiltração pelo tecto a que se associavam problemas sérios de ruído, fraca climatização e deficiente iluminação. A intervenção efectuada permitiu requalificar todo o espaço, resolvendo-se o problema da infiltração, repondo-se a climatização e reforçando-se a iluminação. Uma nova organização do espaço, para além de permitir um aumento de lotação de cerca de 35%, possibilitou a redução do ruído através da transferência dos livros para a zona em que aquele mais se fazia sentir, libertando espaços sem problemas acústicos para zonas de trabalho. Refira-se que não foi possível a eliminação integral do ruído, uma vez que tem origem numa deficiência estrutural do edifício. Adicionalmente foi ampliada a zona de recepção, dado que a sua dimensão não permitia a utilização de uma forma funcional. Foi também substituído integralmente o pavimento, que se encontrava num estado bastante degradado, por outro mais confortável e com um nível de ruído mais reduzido.


.UM ISEP MELHOR

EDIFÍCIO B O edifício B sofre de problemas estruturais resultantes de uma construção deficiente e encontrava-se, em algumas áreas, em estado de degradação significativo. Por outro lado, sucessivas intervenções no piso térreo tinham-no deixado em estado de degradação

considerável

e

descaracterizado desleixo, mal iluminado e com condições de ensino e trabalho deficientes . Apesar de não ter sido possível proceder à resolução da maioria dos problemas estruturais, foram recuperadas todas as paredes

e

fendas

existentes,

procedendo-se à sua pintura integral com reposição de alguns rodapés entretanto desaparecidos. O piso térreo foi integralmente recuperado (com excepção da reprografia que se encontrava em boas condições), procedendo-se à substituição das divisórias nas salas (em madeira) por alvenaria, à recuperação do corredor, à instalação de infraestruturas e à colocação de nova iluminação.

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Foram também intervencionados os gabinetes dos docentes (sendo que alguns tinham sérios problemas de infiltrações e fendas significativas), bem como salas de reunião repondo condições dignas de conforto e de trabalho a todos os docentes.

EDIFÍCIO F Foram intervencionados os dois auditórios existentes que se caracterizavam pela falta de ventilação e iluminação natural o que, dada a sua muito elevada utilização, criava condições de habitabilidade muito deficientes. . A intervenção consistiu na abertura de janelas com a colocação de vidros duplos e de persianas melhorando bastante as condições de ensino aí existentes. . Foram isoladas acusticamente algumas salas que, desde a construção do edifício, apresentavam sérios problemas acústicos.

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.UM ISEP MELHOR

SEGURANÇA E ILUMINAÇÃO A segurança tem sido uma das preocupações da gestão. A fachada do edifício F apresentava sérias patologias, nomeadamente nas zonas revestida com lajetas de granito, que apresentavam elevado risco de queda (o que aliás já se tinha verificado em alguns casos). Procedeu-se à fixação das referidas lajetas através de parafusos colocados por alpinistas e da recuperação de uma das fachadas que apresentava um lomba significativa com risco de desmoronamento. Aproveitou-se para refazer as juntas de dilatação verticais evitando assim infiltrações futuras.

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Foi colocada iluminação no parque H e na zona junto ao edifício inteligente e laboratório Cister. A vedação exterior foi recuperada e pintada junto ao edifício E e à entrada do parque H.

SINALÉTICA Não existia qualquer sinalização exterior dos edifícios do campus e verificava-se uma deficiente sinalização no interior dos mesmos. A colocação da sinalética será feita por fases, tendo a primeira, já terminado, consistido na colocação de painéis com informação junto às quatro entradas do campus e na colocação de sinalização interior no edifício F. As fases seguintes consistirão na colocação de sinalização interior nos restantes edifícios e de sinalização exterior nas zonas de circulação do campus.


.UM ISEP MELHOR

AUDITÓRIO MAGNO O auditório magno encontrava-se em condições de alguma degradação, fruto de uma utilização intensiva ao longo dos anos. Procedeu-se à recuperação integral das fachadas, repondo as telas e efectuando à sua pintura, à recuperação das escadas de acesso e dos pilares de suporte e à iluminação das escadas e galeria de acesso.

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No interior substitui-se integralmente a iluminação (com LED s que têm um consumo 10 vezes menor do que a iluminação anteriormente existente) e a climatização. Transferiu-se e ampliouse a cabine de projecção para um espaço exterior, aumentando a capacidade em cerca de 50 lugares. Recuperou-se integralmente o palco, a zona de foyer e todo o chão em madeira (implicando a remoção e recolocação de todas as cadeiras). Fizeram-se pequenas intervenções nas zonas de camarins (iluminação, climatização e pequenas pinturas). Foram ainda reformuladas todas as infraestruturas, nomeadamente de som e de iluminação de palco. Numa fase posterior serão ainda efectuadas pequenas intervenções no sentido de tornar o palco e as zonas de camarins mais funcionais.


.UM ISEP MELHOR

ESPAÇOS EXTERIORES As áreas ajardinadas encontravam-se em condições deficientes, por falta de manutenção

ou

manutenção

desadequada, sendo os relvados praticamente inexistentes uma vez que o sistema de rega não se encontrava em condições adequadas de funcionamento. A primeira intervenção consistiu na recuperação integral do sistema de rega de forma a permitir a recuperação posterior dos relvados. Considerando que a água é um bem escasso e caro e que o ISEP dispõe de um aquífero que produz cerca de 3 m3. por hora que, até agora, se infiltravam na cave do edifício F (sendo necessária a sua remoção), criaram-se condições para o seu aproveitamento para a rega dos jardins, através da colocação de um novo depósito e das respectivas tubagens e bombas de captação de água. Nas zonas em que a colocação de relva não se mostrou adequada procedeuse à criação de pequenos jardins ou de taludes floridos. Iniciar-se-à brevemente o processo de limpeza dos terrenos e sementeira da da relva que permitirá concluir esta intervenção.


.EVENTOS

ISEP ABRIU AS PORTAS A JOVENS ENGENHEIROS

CINCO LICENCIATURAS DO INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DO PORTO JUNTARAM-SE PARA CRIAR UMA SEMANA ÚNICA Aprender a medir o pH da água, produzir combustível a partir do óleo, montar um computador pessoal ou conhecer mais em pormenor como funcionam as casas inteligentes foram algumas das lições que 300 alunos tiveram na semana aberta do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP). Ao todo foram 30 experiências nas áreas de Electrotecnia, Geotecnia, Informática, Mecânica, Química e Matemática que o instituto propôs aos alunos do 7º ao 12º anos de escolaridade para suscitar o interesse e a curiosidade pelas diferentes engenharias.

A Vida de um Engenheiro foi o mote da Semana Aberta promovida

E para estimular ainda mais os jovens, os participantes foram

pelo ISEP. A iniciativa, dirigida a todos os alunos do Ensino Básico e

convidados a aprender a aumentar a semanada, pintando casas e

Secundário, teve como objectivo levar os jovens do 7º ao 12º ano a

modificando janelas. Montar o seu próprio computador pessoal,

experimentar a vida de um Engenheiro por um dia. De entre as

elaborar uma página Web e a trabalhar aplicações 3D foram outras

actividades possíveis, os jovens tiveram a oportunidade de aprender

das atracções desta feira que, durante cerca de sete dias de certo

a movimentar robôs no ar, no mar e na terra, medir o PH, condutividade

plantou em alguns jovens o bichinho da engenharia.

e temperatura da água, a produzir biodiesel a partir de óleo e a tingir lã e algodão de cor-de-laranja. Os desafios lançados nesta semana aberta resultaram de uma parceria perfeita entre seis departamentos do ISEP: Electrotécnica, Geotécnica, Química, Informática, Mecânica e Matemática. O objectivo principal da semana aberta era cativar ainda mais alunos para os já bastante procurados cursos de engenharia, suscitando a curiosidade dos jovens para o trabalho dos engenheiros das mais diversas áreas. Os cerca de 300 inscritos no evento ficaram ainda a conhecer como funcionam as casas inteligentes , descobriram os mistérios das energias alternativas e até a ganhar o gosto por aquela que é a grande dor de cabeça de alunos, professores e encarregados de educação: a matemática, através de jogos educativos.


.A NOSSA TECNOLOGIA

SI@E - SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS ESCOLAS

projecto, o objectivo é aplicar esta tecnologia no maior número de

GERIR A ESCOLA ATRAVÉS DA WEB

escolas possível, estando já em vista a creditação pelo Gabinete Coordenador do Sistema de Informação do Ministério da Educação (MISI@) .

Um portal para gestão das faltas, salas, horários e sumários, entre outros. Toda a gestão da escola efectuada em ambiente

Assumindo que as taxas de informatização são relativamente baixas

web. E com acesso imediato pelas encarregados de educação.

na maior parte das escolas, esta tecnologia ainda inovadora

É este o projecto revolucionário que o ISEP está a desenvolver

apresenta-se com a mais valia de conseguir informatizar muitos

e que promete alterar toda a burocracia intrínseca ao dia a

processos fundamentais ao dia a dia das escolas, como lançar avisos

dia administrativo das escolasdo ensino básico e secundário.

sobre o número de faltas de alunos e reduzir o circuito dos documentos

Para já o SI@e - Sistemas de Informação nas Escolas está a ser

físicos, tornando todos os processos de gestão mais rápidos, entre

implementado em algumas escolas, mas o objectivo da equipa

outras valências úteis à resolução de burocracias intrínsecas ao

liderada por Horácio Macedo, é conseguir chegar a todo o

funcionamento das escolas. Estão em desenvolvimento algumas novas

país. Até porque a plataforma de trabalho tem conteúdos

funcionalidades que permitirão simplificar de forma muito significativa

desenvolvidos em software livre o que só acrescenta mais valias

alguns procedimentos das secretarias tais como a emissão de certidões

às escolas ao integrarem o projecto. Muito em breve o SI@e -

ou de declarações dos mais diversos tipos.

Sistemas de Informação nas Escolas aparecerá como mais um exemplo de sucesso de transferência de tecnologia do ISEP.

As escolas acabam por ter como únicas despesas a manutenção do software e serviços como cópias de segurança pois o desenvolvimento do conteúdo é baseado em software livre. A plataforma é integrada e personalizada em função das necessidades de cada instituição de ensino e garante a adaptabilidade a mudanças na legislação. Para além disso os professores podem efectuar algumas tarefas com lançamento de notas ou preenchimento de sumários directamente a partir de qualquer computador com acesso à internet, quer estejam na escola ou em qualquer outro lugar. Como vantagem acrescida, os pais podem acompanhar, praticamente em tempo, real toda a informação relativa ao percurso escolar dos seus filhos, quer sejam notas, sumários ou dados sobre a presença ou ausência nas aulas. A equipa do SI@e - Sistemas de Informação nas Escolas é composta

O projecto nasceu em 2005/2006 com base num trabalho curricular

por elementos do Departamento de Sistemas Informáticos, do ISEP,

do bacharelato em Engenharia Informática do ISEP, desenvolvido por

sob orientação de Horácio Macedo a quem cabe a tarefa de tornar

alunos e docentes e foi utilizado em algumas escolas secundárias das

este projecto apetecível às escolas. Neste momento, o projecto foi

cidades do Porto e Vila Nova de Gaia. Tendo em vista desenvolver

implementado em 5 escolas: EB integrada de Rabo de Peixe (Açores),

as suas potencialidades, o SI@e - Sistemas de Informação nas Escolas

EB 2, 3 Rodrigues Freitas (Porto), Colégio das Escravas (Porto), EB 2, 3

acabou por ser trabalhado no sentido de poder vir a ser aplicado a

Soares dos Reis (Vila Nova de Gaia) e a EB 2, 3 António Sérgio (Vila

mais escolas do país. Segundo Horácio Macedo, responsável do

Nova de Gaia).


.DESTAQUE

MECÂNICA

O MELHOR DA ENGENHARIA NO DOLCE VITA ROBÓTICA

MECÂNICA, FÍSICA, ROBÓTICA, GEOTECNIA E QUÍMICA MOSTRARAM POTENCIALIDADES NO DOLCE VITA PORTO O Centro Comercial Dolce Vita Porto foi o palco, durante cinco fins-desemana, das mais diversas experiências de várias áreas de engenharia. O objectivo foi apelar à participação de miúdos e graúdos para mostrar que as engenharias têm várias faces e muito mais potencial do que a maioria do público tem conhecimento. Desde a simulação de sismos passando pela disputa de jogos de futebol entre robots humanóides, tudo foi possível durante os primeiros meses do ano no Dolce Vita.

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GEOTECNIA

QUÍMICA

FÍSICA


.DESTAQUE

MECÂNICA DEU O ARRANQUE O Departamento de Engenharia Mecânica do ISEP fez as honras da abertura do ciclo de mostras que o instituto promoveu no Dolce Vita Porto. Casas inteligentes, carros velhos transformados em automóveis de competição e bicicletas de modelos que remontam aos primórdios foram alguns dos trabalhos que os alunos de engenharia mecânica mostraram aos visitantes do centro comercial, no passado mês de Janeiro.

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Os curiosos puderam ver desfeito o mistério das casas inteligentes através de uma maqueta que simulou, em tempo real, uma dessas infra estruturas, onde os alarmes, luz ou sistema de rega são controlados por computador. Foi também possível perceber como funciona a mecânica interna de um automóvel, através de um modelo de carro em corte. Duas bicicletas construídas como trabalho de fim de curso pelos alunos segundo os modelos utilizados .

aquando do surgimento do veículo foram das peças que suscitaram mais interesse.

E para abrilhantar a mostra não poderia ter ficado de fora o famoso Fiat Uno, que deu a vitória ao ISEP no ano passado no challenge Desafio Único .

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A FÍSICA EM ACÇÃO Fenómenos quase inexplicáveis, mas facilmente justificados pela física clássica, foram a proposta do Departamento de Física para os dias 8,9 e 10 de Fevereiro. Um barco a boiar numa tina cheia de nada, um comboio de material superconductor a levitar e circular numa pista magnética, com a ajuda de azoto líquido, um sonar a medir alturas, câmara de alta-resolução e câmara térmica, foram algumas das experiências que os mais velhos e os mais novos pararam para ver.

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Para os mais curiosos, o ISEP promoveu ainda um conjunto alargado de pequenas experiências interactivas, onde puderam testar os dotes como físicos e passar a compreender um pouco melhor o mundo que nos rodeia.


.DESTAQUE

Robôs terrestres de busca e salvamento, aeronaves não tripuladas para detecção de fogos florestais e monitorização em ambiente marinho e partidas de futebol robótico entre robôs humanóides, foram as principais atracções da mostra robótica. O Laboratório de Sistemas Autónomos convidou miúdos e graúdos a observar e experimentar robôs móveis, com o intuito de dar a conhecer o seu trabalho, ao nível do que de melhor se faz no país e no mundo nesta área.

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Durante três dias (de 29 de Fevereiro a 2 de Março), a mostra apresentou aos visitantes as potencialidades emergentes da robótica, desconhecidas da generalidade do público, nomeadamente as vantagens para monitorização ambiental, prevenção de fogos florestais e capacidade de intervenção em situações de busca e salvamento ou cenários de recuperação de catástrofes. Além da observação das mais brilhantes revoluções de electrónica e robótica, o público pôde ainda interagir com tecnologia de topo como as aeronaves não tripuladas do projecto FALCOS para detecção remota de fogos florestais e monitorização em ambiente marinho, os veículos marinhos ROAZ, ROAZ II e ROVs (veículos operados remotamente) para missões de segurança e monitorização ambiental, robôs terrestres LINCE de exploração remota e busca e salvamento. Mas o ponto alto do evento foi mesmo o desafio de futebol disputado entre robôs jogadores de futebol da equipa ISePorto, dos quais se realçaram os robôs humanóides.

Entre Janeiro e Abril de 2008, o Instituto Superior de Engenharia do Porto deu a conhecer aos visitantes do Dolce Vita Porto a multiplicidade de áreas de actuação da engenharia e mostrou um pouco daquilo que se faz numa instituição, que aposta forte na investigação como forma de desenvolvimento.


.DESTAQUE

SIMULAÇÃO DE UM SISMO MARCOU MOSTRA DE GEOTECNIA Sismos, fotografias aéreas ou transformações geológicas. Foram apenas algumas das actividades que a mostra de Geotecnia e Geoambiente teve ao dispor dos mais curiosos. Ao todo, foram três dias (de 4 a 6 de Abril) onde a ciência e a engenharia deram as mãos para dar a conhecer as vantagens do estudo da terra e dos seus elementos. Simular um sismo e medir a sua onda foi a actividade mais apreciada pelos visitantes. Através de um modelo disponibilizado no local, os curiosos puderam ainda verificar os estragos reais que se observam no momento da «catástrofe», assim como comparar os estragos com a magnitude do sismo provocado.

.

E, como uma imagem vale mais do que mil palavras, o ISEP desvendou ainda um método inovador que consiste na observação de fotografias aéreas, com o intuito de analisar, em grandes áreas, as características dos terrenos e a realização de medições precisas. Trata-se de mais uma inovação, das muitas já propostas pelo ISEP, visto que esta metodologia tem sido usada apenas com fins meteorológicos e militares e que, em termos de engenharia e investigação científica, se revela agora um excelente meio auxiliar de trabalho.

Que transformações sofrem as matérias-primas até se converterem nos produtos que consumimos todos os dias? Que mecanismos permitem que possamos beber, em segurança, água, um bem essencial à vida? O que mantém limpa a água da piscina em que flutuamos? A estas e outras questões pretendeu dar resposta a mostra de Engenharia Química que decorreu entre 18 e 20 de Abril, encerrando o ciclo de exposições tecnológicas promovido pelo ISEP. O percurso da água numa piscina, o processo de regeneração de uma água contaminada, as fases de produção do açúcar e o projecto de uma instalação de gás natural foram algumas das propostas apresentadas pelo Departamento de Engenharia Química para demonstrar a aplicabilidade desta ciência no nosso quotidiano. Para os mais interessados, o DEQ apresentou a produção de biodiesel e o funcionamento de um reactor biológico e de um permutador de calor.

.


.INVESTIGAÇÃO À LUPA Investigar com vista à inclusão de inteligência nos sistemas para criação de um mundo sustentável, seguro e inclusivo

ACTUAR EM ÁREAS VITAIS DO HOMEM E DO MUNDO

O Grupo de Investigação em Engenharia do Conhecimento e Apoio à Decisão, formado no ISEP em 1993, começou com 2 investigadores e conta, actualmente com cerca de 80, incluindo 46 doutorados. A área de actuação versa, como a própria designação indica, sobre as tecnologias do conhecimento e apoio à decisão, com técnicas de Inteligência Artificial, Investigação Operacional, Simulação, Optimização e aplicações de engenharia, nomeadamente na Engenharia Electrotécnica, nos Sistemas de Manufactura e nos Transportes. Cabe a Carlos Ramos a responsabilidade de coordenar e gerir o Grupo e os seus projectos.


.INVESTIGAÇÃO À LUPA viu nascer mais de 50 projectos de investigação, alguns dos quais interligados e que dão origem ao nascimento de outros. As suas áreas de investigação dividem-se em Ambientes Inteligentes de Apoio à Decisão; Inteligência Computacional, envolvendo técnicas como redes neuronais, algoritmos genéticos e cálculo fraccionário; Tecnologias do Conhecimento e Decisão, envolvendo sistemas baseados em conhecimento, aprendizagem automática, ontologias e web semântica; e Sistemas Inteligentes em Energia.

.

O GECAD está envolvido em projectos de colaboração a longo prazo entre o Estado Português e algumas instituições internacionais de topo, sobretudo nos acordos com o Fraunhofer Institute Alemanha e a Carnegie-Mellon University EUA. Está em vias uma colaboração com o Imperial College Londres, na qual o GECAD estará envolvido É a unidade de investigação com maior número de investigadores e

com forte destaque.

com mais doutorados, dentro do subsistema politécnico nacional.

Esta unidade de investigação foi avaliada com muito bom pela FCT

Situa-se entre a informática e a engenharia electrotécnica. A sua

e está em vias de estabelecer uma parceria com o Centro de

equipa é constituída, na sua maioria, por elementos docentes dos

Inteligência Artificial CENTRIA da Universidade Nova de Lisboa,

departamentos de Engenharia Electrotécnica e Informática do ISEP

coordenado pelo professor Luís Moniz Pereira com vista à criação de

e também por investigadores externos (Faculdade de Engenharia da

um laboratório associado, sob a designação COGNOMA (Cognition

Universidade do Porto, Universidade de Trás os Montes e Alto Douro,

in Man and Machine). Este projecto tem o objectivo de criar sistemas

Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, Instituto Superior de

que apoiam o ser humano na tomada de decisão. Existem

Engenharia de Lisboa, Instituto Politécnico de Viseu) mas também por

actualmente no nosso país 21 laboratórios associados e 430 unidades

alunos contratados como bolseiros, que participam nos diversos

de investigação e a futura estratégia de financiamento da FCT

projectos de investigação existentes. O GECAD, na sua existência, já

privilegia os laboratórios associados.

Projectos Desde o início da sua criação que o GECAD esteve envolvido em

escalonamento da operação ou planeamento da produção (que

projectos de destaque. O director do GECAD, Carlos Ramos, lembra

determina métodos para optimizar processos para acelerar a

um dos projectos: o desenvolvimento de sistemas baseados em

produção, respeitando assim prazos de entrega de encomendas).

conhecimento aplicados a redes eléctricas, onde o GECAD desenvolveu vários sistemas baseados em conhecimento para análise de incidentes que ocorriam na Rede Eléctrica Nacional (REN), problemas críticos, como blackouts, em que os sistemas desenvolvidos

Este grupo de investigação tem desenvolvido, mais recentemente, projectos na área da descoberta de conhecimento, Data Mining, e na área das Ontologias e Web Semântica.

efectuam um diagnóstico de avarias e apresentaram sugestões de

Na área dos Sistemas Inteligentes em Energia, o GECAD tem vários

intervenção. Os sistemas foram instalados no centro de controlo e

projectos em parceria, para lidar com a futura realidade dos mercados

condução da REN em Vermoim, evoluindo depois para a utilização

da electricidade, no sentido de desenvolver novas formas de actuar

de um tutor inteligente, um sistema de apoio ao treino dos operadores.

dentro dos mercados, aspecto importante com a criação do mercado

Os vários projectos desta área contaram com o apoio da Agência

ibérico. Estes projectos envolvem, sobretudo, a tecnologia dos agentes

de Inovação (AdI), da Fundação para Ciência e Tecnologia (FCT) e

inteligentes para modelação e simulação desses mesmos mercados.

da própria REN. Outro destaque a dar é o projecto desenvolvido no domínio da O GECAD desenvolveu também outros projectos na área dos sistemas

tomada de decisão em grupo, que presta auxílio aos participantes

de apoio à decisão para problemas de planeamento e escalonamento

em reuniões quer na fase de geração de ideias, quer na fase de

de sistemas de produção e manufactura. Estes projectos desenvolvem

discussão de propostas, envolvendo não só aspectos técnicos, mas

sistemas que detectam desde o planeamento de processos (para

também aspectos emocionais, podendo responder de acordo com

determinar o modo de criação e fabrico de novos produtos), até ao

o perfil emocional dos intervenientes.


.INVESTIGAÇÃO À LUPA Inteligência para um mundo sustentável, seguro e inclusivo O GECAD definiu como objectivo não investir em projectos que apenas se enquadrem na área científica , mas sim investir em projectos munidos de consciência da importância da equipa para os desafios que se impõem ao ser humano no séc. XXI. Carlos Ramos, director do GECAD, refere como chavão, que a unidade visa sobretudo o suporte inteligente nos sistemas para criação de um mundo sustentável, seguro e inclusivo . Mundo sustentável, porque actua em áreas cada vez mais vitais como as energias e os transportes. Mundo seguro porque trabalha com algumas infra-estruturas críticas de diversos níveis. Mundo inclusivo porque visa o envolvimento de todas as pessoas, independentemente de possíveis limitações. Por essa razão o GECAD tem projectos em áreas como a economia, onde inclusivamente tem uma investigação para previsão de falências de empresas; no apoio a deficientes, onde tem um projecto recente que consiste em guiar pessoas com limitações ou mesmo ausência de visão, ajudando-as a movimentar em espaços abertos ou fechados; e no acesso à informação, com novos modos de interacção que a web social tem desencadeado.

Flymaster, o mais mediático

Para o desenvolvimento nas energias renováveis, outra área de actuação do GECAD, foram instalados recentemente novos equipamentos no topo do edifício F, nomeadamente turbinas eólicas e painéis solares. Mas Carlos Ramos, alerta para importância não só das energias renováveis, mas também da construção de infra-estruturas que possibilitem uma maior economia de energia. Não é suficiente produzir energia mais limpa, mas sobretudo tentar reduzir nos consumos. O próprio edifício onde estão as instalações do GECAD tem a certificação GreenLight e foi nomeado internacionalmente para receber um prémio da Comunidade Europeia relacionado com a eficiência energética dos edifícios. A nível nacional, o histórico de vencedores deste prémio conta com o Futebol Clube do Porto, com a instalação do Estádio do Dragão, a Vodafone e a EDP. Na última candidatura a projectos da FCT, o GECAD viu 9 projectos aprovados, arriscando a considerar-se uma das unidades de investigação com mais projectos aprovados pela FCT.

O projecto FlyMaster é um projecto dentro da área de ambientes inteligentes, que consiste num assistente de bordo automático e inteligente, que apoia o tripulante de aeronaves de voo livre (Asa Delta, Parapente) na escolha do trajecto a seguir. Este projecto foi adoptado por várias selecções nacionais em competições de parapente, como a Selecção Portuguesa e a Francesa e o record mundial recentemente obtido por um piloto brasileiro teve o apoio desta tecnologia. Para a comercialização deste produto, foi criada uma spin-off do grupo de investigação. Na prática, este produto tem um conjunto de sensores que medem a temperatura, a altitude e outras informações e estão ligados a um PDA com um software que optimiza todos os aspectos da navegação.

O Flymaster poderá ser considerado o mais visível dos projectos, mas na óptica do responsável, não é necessariamente o mais importante. Carlos Ramos salienta também projectos na área de relação entre os transportes e turismo, o apoio ao turista, que poderá vir a lançar uma outra spin-off, dentro de 1 ou 2 anos.


.À CONVERSA COM José Tenreiro Machado é o novo presidente do Conselho Científico do ISEP desde Março de 2007. Licenciado em Engenharia Electrotécnica e doutorado

em

Engenharia

Electrotécnica e de Computadores, ambas pela FEUP, tem um currículo tanto profissional como académico invejável. Actualmente, é professor de Teoria dos Sistemas, da LEEC, e de Modelação e Controlo de Sistemas Dinâmicos, do MEEC, no ISEP. Entre as suas inúmeras tarefas, José Tenreiro Machado concedeu um tempo ao para contar um pouco do seu trabalho e dos seus projectos..

{à conversa com...

José Tenreiro Machado}

Tomou posse no passado dia 4 de Março

avaliação. Cumprido este nível, pretendo

pessoal e profissional das pessoas é

como presidente do Conselho Científico do

passar para tarefas, na minha opinião, mais

complicado dar certezas quanto ao futuro.

ISEP. O que espera do cargo?

importantes, como o planeamento de

Se me perguntassem há alguns anos se

José Tenreiro Machado (J.T.M.) Espero grandes

estratégias inovadoras e de respostas eficazes.

planeava estar aqui, eu diria que não. Não

desafios, aos quais gostaria de dar uma

Hoje em dia, os desafios são inesperados e

resposta eficaz. Numa primeira fase, um dos

cada vez mais globalizados. Portanto, quem

objectivos consiste em agilizar e facilitar os

está nos órgãos de gestão deve estar liberto

processos administrativos que envolvem o

de certas tarefas mais imediatas, como são

Conselho Científico. Depois, espero motivar

as questões administrativas, para planear

o corpo docente do Instituto Superior de

estratégias de desenvolvimento num quadro

Engenharia para a vertente da investigação

de possíveis cenários de competição. Por

científica, para a cooperação com o tecido

outro lado, cada vez mais, há projectos

empresarial e para uma envolvência em

envolvendo a Comunidade Europeia e

novas formas de docência. Tudo de forma

universidades de renome. É preciso estar em

participativa e com um nível superior ao que

cima da jogada e estabelecer contactos

já existe.

internacionais. Mesmo a nível nacional, as

Quais vão ser as suas principais funções como presidente do Conselho Científico? J.T.M. Aquilo que muitas vezes tem caracterizado este cargo, não só no ISEP mas

universidades e os politécnicos começam a agrupar-se para dar resposta a esses desafios de globalização e isso exige que o ISEP esteja atento e estabeleça ligações estratégicas.

em muitas outras instituições, é um conjunto

Quais são os seus principais projectos

de tarefas muito administrativas: contratos;

quer no Conselho Científico, quer a outros

questões ligadas ao ensino; cumprimento de

níveis profissionais?

determinadas metodologias; alteração de

J.T.M. É difícil de dizer porque, tal como para

formalismos, como por exemplo as disciplinas

o ISEP, onde é difícil especificar com precisão

que são leccionadas ou como é feita a

os desafios que se colocam, também na vida

Os desafios de hoje são inesperados e cada vez mais globalizados


.À CONVERSA COM desenvolvi a minha actividade anterior a pensar num cargo futuro. Assim, não consigo adivinhar o que vai acontecer. Espero cumprir este mandato de dois anos e, durante esse tempo, pretendo contribuir para uma evolução positiva. Espero que quem vier a seguir a mim, já encontre em curso o processo de libertação de metodologias mais antiquadas que, no entanto, não podem ser cortadas de um dia para o outro. Qual considera ter sido o maior feito do Conselho Científico do ISEP? J.T.M. Um dos maiores marcos do ISEP é a classificação com que os alunos entram no Instituto e que deixam a nossa Instituição muito bem colocada. Por outro lado, temos vários cursos acreditados pela Ordem dos Engenheiros, o que não acontece com grande parte dos politécnicos. Por último, temos uma série de cursos de mestrado aprovados pela D.G.E.S.. Considerando o panorama científico e educacional qual é, neste momento, o maior desafio do Conselho Científico? J.T.M. O maior desafio do Conselho Científico será motivar o corpo docente para ter uma atitude mais participativa, ou seja, não dar somente aulas. Vai ser necessário, imperativamente, mudar os métodos de ensino para algo completamente diferente e alguns dos nossos projectos têm a ver

internacional. Em qualquer metodologia de

projecto, há interesse que ainda faça mais

precisamente com isso. Existe, ainda, uma

ensino a componente de experiência tem de

ee melhor. Em termos nacionais, e no ISEP em

percentagem significativa de docentes do

estar presente, sob pena de haver uma

particular, os trabalhos que são feitos pelas

ISEP sem motivação muito definida para as

penalização do impacto da Escola em termos

gerações mais recentes são, em geral, muito

componentes de investigação. Aliás, isto

nacionais. Penso que uma das principais

bons, tendo em conta os meios que dispõem.

ocorre tanto no ensino universitário como no

missões do Conselho Científico consiste em

ensino politécnico. No entanto, para se ensinar

captar um maior número de docentes para

no Ensino Superior não é suficiente ler somente

essas competências.

No balanço de uma longa e recheada carreira profissional como descreve o seu percurso profissional?

uns livros. É preciso ter muita experiência, seja profissional, no tecido empresarial, seja pela

Quais considera serem as maiores

participação em projectos de investigação

diferenças entre a investigação científica no estrangeiro e em Portugal?

J.T.M. Primeiro foi um percurso não clássico. Não sou uma pessoa que se acomode ou que seja cómoda para os outros colegas.

J.T.M. Essas diferenças não são apenas entre

Frequentemente, gero algum desconforto ou,

Portugal e os países estrangeiros, mas mesmo

pelo menos, um certo incómodo. Os

entre a Europa e os Estados Unidos há uma

portugueses confundem, em geral, a simpatia

diferença significativa. Por cá, desde logo há

pessoal com a eficiência profissional, que são

a mentalidade usual de nos criticarmos uns

duas coisas completamente diferentes. Eu

aos outros, colocando sempre algum defeito.

não pertenço à geração da simpatia, não é

Todavia, muitas vezes acontece que os

a minha personalidade. Sou uma pessoa que

portugueses vão ao estrangeiro e apresentam

conduz a processos mais modernos e mais

trabalhos de qualidade. Portanto, há uma

eficientes, mesmo que porventura provoque

questão de falta apoio, não tanto institucional,

algumas reacções. Tive muitas actividades

mas sobretudo académico e social, fenómeno

dentro do meio académico, o que não é

que, repito, é muito visível em Portugal. Isso é

muito frequente. Se pegar num espécime da

um factor de desmotivação. Uma das

minha idade, com 50 anos, numa universidade

diferenças, particularmente comparando com

ou num politécnico, salvo raras excepções

os Estados Unidos, é que a mentalidade é

não tem um curriculum com a diversidade de

diferente. Se uma pessoa desenvolve um

tarefas que eu desenvolvi.


.À CONVERSA COM

perco no meio da matéria, para exemplificar

ou alta, seja porque essa condição tem custos

momento?

a sua aplicabilidade. Frequentemente, com

apreciáveis. Então, através de laboratórios do

J.T.M. Essencialmente a diversidade de tarefas.

dois ou três slides perco uma ou duas horas.

Estado ou através de Universidades e

Não fui meramente um professor. Mesmo

Em geral, penso que os alunos reconhecem

Politécnicos, encomendam esses estudos ou

dentro da docência, leccionei muitas

esse meu trabalho.

a docentes, ou a grupos de investigação.

O que realça na sua carreira até ao

disciplinas diferentes. Em termos de

Todavia, entre a investigação e a produção

investigação científica abordei também

A questão da transferência de

industrial há uma série de níveis, tais como

muitos assuntos distintos: sistemas de

tecnologia tem sido bastante badalada. Qual

patentes, certificações de qualidade ou

transporte, algoritmos genéticos, robótica,

a importância da investigação científica para

desenvolvimento de processos de produção

sistemas dinâmicos, electromagnetismo e

o desenvolvimento desta questão?

.

em série. A lacuna que vai desde a

muitos outros. Tive ainda prémios internacionais

J.T.M. É um assunto de que se fala muito e

concepção laboratorial à produção industrial

em engenharia mecânica, em matemática

que se faz pouco. O que acontece é que,

inclui uma grande quantidade de questões,

por razões várias, as empresas têm que ser

para as quais o Ensino Superior não está muito

concorrenciais e têm que vender produtos

vocacionado. A transferência de tecnologia

de um nível tecnológico elevado, o que em

não é um processo permanente e, na

Portugal não é muito frequente. Para dar

realidade, é feita por produto. Em Portugal,

resposta a esse desenvolvimento tecnológico

existe o problema dos fluxos intermédios serem

distintas e continuo a investigar. Orientei ainda

as empresas podem ter um corpo de

insuficientes e demorarem bastante tempo.

muitos doutoramentos e mestrados em áreas

investigação próprio. A verdade é que a maior

Portanto, há várias causas que levam a que

científicas distintas. De facto, transmito essa

parte das empresas portuguesas não o tem,

esse fluxo de transmissão de conhecimento

vivência nas aulas. Por vezes, quase que me

seja porque não investe em tecnologia média

seja pouco expedito.

Essa diversidade que experimentou tenta passá-la aos seus alunos? J.T.M. A diversidade foi não só nas tarefas, mas também dentro da investigação científica. Fiz numerosos trabalhos em áreas

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.DEPOIS DO ISEP

TITO VIEIRA, ENGENHEIRO FORMADO NO ISEP É UM EXEMPLO DE SUCESSO

Respondeu a um anúncio em 1995, ainda como estudante do ISEP, e foi um dos técnicos de informática seleccionados para exercer funções na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). Hoje, Tito Vieira é Director do Centro de Informática Prof. Correia Araújo (CICA) da FEUP e vê a passagem pelo ISEP como um marco decisivo na sua vida e na sua formação.

Ensinar a Aprender é a grande mais valia do ISEP

Idade 35 anos

Naturalidade Ponte de Lima

FEUP. Em termos sociais e académicos, a experiência de ter sido aluno do Instituto Superior de Engenharia do Porto, foi excelente permitiu uma vivência extremamente

Matrícula no ISEP 1991

enriquecedora, aprendi as bases que me

Formação

permitiram construir a pessoa e o técnico que

Engenharia Informática do ISEP;

sou hoje . Natural de Ponte de Lima, as escolhas actuais

Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores da

Iniciou a sua vida académica, fez bons

de Tito Vieira passam pela Invicta sem, no

FEUP;

amigos, teve bons momentos no ISEP. Alguns

entanto, nunca abdicar de fins-de-semana

dos seus amigos mais próximos e respectivas

na terra natal. Com méritos reconhecidos pelo

Curso em Alta Direcção da Administração Pública do INA.

famílias recuam a esse tempo. É tipo tropa,

trabalho desenvolvido na Faculdade de

vivemos experiências em comum noutros

Engenharia, este engenheiro informático

tempos e mantemos intocáveis as amizades

reconhece que muitas das suas conquistas se

com quem dividíamos as casas, com quem

devem à sua forma de estar. É por isso que

socializávamos , lembra Tito Vieira, antigo

no que se refere a conselhos a dar aos actuais

aluno do ISEP e actual director do CICA, na

alunos do ISEP é peremptório em afirmar que

Profissão Engenheiro Informático

Cargo Director do CICA-FEUP.


.DEPOIS DO ISEP

têm de procurar definir objectivos ambiciosos,

das portas dos estabelecimentos de ensino

salienta, por exemplo, o facto de o Instituto

definir uma linha de rumo e segui-la sem

superior . Abrir horizontes, conhecer e falar

ter conseguido que o curso de Engenharia

hesitação, empenhando-se ao máximo em

com outras pessoas e dosear o esforço que

Informática seja reconhecido pela Ordem dos

todas as tarefas em que sejam envolvidos,

a pessoa tem de fazer enquanto é estudante,

Engenheiros, o que é uma mais-valia muito

dando o máximo todos os dias e procurando

no sentido de se enriquecer ao máximo ,

importante para os estudantes do ISEP,

incessantemente fazer mais e melhor .

sugere. Como profissional, adianta que cada vez mais é fundamental os estudantes

designadamente pelo sinal de qualidade que lhe confere .

Observador à distância da realidade

apostarem na formação extracurricular,

académica do ISEP, Tito Vieira sublinha que

nomeadamente no Inglês, que considera uma

há factores de aprendizagem característicos

A trabalhar consigo estão outros colegas do

ferramenta essencial num mundo global, assim

deste Instituto público que são um grande

ISEP que considera excelentes profissionais,

como a necessidade de olhar também para

impulso. O empenho pessoal e a dedicação

outros idiomas como o espanhol ou o

ao curso têm que ser equilibrados com outras

mandarim, bem patentes nos mercados

actividades que permitam ao estudante

emergentes .

aprender, além do saber fazer, a saber ser e

competentes, com enorme capacidade técnica e com as bases necessárias para se adaptarem facilmente às exigências . Aliás, uma das grandes mais-valias que destaca no

a saber estar e esta sintonia é natural no

Já fora do ISEP, mas sempre atento à Escola

ISEP é ensinar a aprender que na engenharia

estilo de ensino do ISEP . Obviamente que é

que contribuiu para a sua formação, Tito Vieira

informática é cada vez mais importante, face

importante também uma abertura

diz que observa o crescimento do ISEP, as

à velocidade com que, actualmente, as

permanente de espírito ao que se passa fora

melhorias crescentes , de entre as quais

tecnologias surgem e desaparecem.

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.DE FORA CÁ DENTRO

Parceria entre o ISEP e a I2S existe há mais de 20 ANOS Em 1984, cinco professores do Instituto Superior de Engenharia do Porto juntaram-se para criar a I2S Informática, Sistemas e Serviços, SA. Passados 23 anos, a I2S domina o mercado nos PALOPS na área dos seguros e conta já com uma grande influência em países como o Brasil ou Espanha. Tudo isto alcançado com o contributo de centenas de alunos do curso de Engenharia Informática do ISEP.

UM EXEMPLO DE SUCESSO Luís Paupério, Presidente do Conselho de

Informática do ISEP, assim como o primeiro

computadores para fazer o curso de

Administração do I2S, não tem dúvidas de

Curso de Informática do Norte.

informática . A vontade de formar o curso

que a ligação da I2S com o Departamento

era tão grande, que as receitas do trabalho

de Engenharia Informática é uma mais valia

Na altura, conta Luís Paupério, exercíamos

de consultoria eram directamente

para ambas as partes, até porque é uma

alguma actividade de consultoria na área

encaminhadas para o Instituto comprar

relação que dura já há mais de 20 anos. A

informática, ligada ao planeamento e

computadores. No entanto, como não havia

história é simples. Em 1984, cinco professores

controle de produção, na área industrial.

hábito do ISEP receber dinheiros de fora, e

e engenheiros do Instituto Superior de

Fazíamos também formação e dávamos

era preciso alguém facturar o dinheiro,

Engenharia do Porto, todos ligados à área da

apoio a várias empresas industriais do Norte .

resolvemos criar uma empresa . Foi assim que

informática, resolveram construir aquele que

O objectivo deste trabalho paralelo à carreira

surgiu a I2S e foi cumprido o objectivo dos

seria o futuro Departamento de Engenharia

docente era ganhar dinheiro para comprar

cinco professores: abrir o Curso de Informática.

Uma spin off nascida no ISEP A partir daí, a I2S seguiu o seu percurso

na área foi informatizar completamente uma

evoluindo, e hoje a I2S tem uma

natural obviamente sempre ligada ao ISEP.

grande seguradora do Norte . Actualmente,

implementação muito grande em Portugal .

Luís Paupério considera até que a empresa à

realça, reforçando a ligação ao ISEP, todos

Aliás, o professor de engenharia explica que

qual preside é uma spin-off do próprio

os informáticos que lá estão são ex-alunos do

os principais grupos financeiros, na área dos

Instituto . Mais do que isso, sublinha, é um

Instituto . Aliás, Luís Paupério não esquece

seguros, são quase todos clientes da

bom exemplo de uma empresa que nasceu

que cerca de 25 por cento dos alunos do 1º

empresa . Além do sucesso em Portugal, a

numa instituição de ensino superior .

curso de informática do ISEP passaram pela

I2S ainda é reconhecida além fronteiras.

I2S , empresa que, actualmente emprega

Temos uma implementação grande não só

cerca de 100 ex-alunos do Instituto.

nos PALOPS, mas também em Espanha, na

Inicialmente, o objectivo era que a I2S fosse uma empresa que fizesse software de

Polónia e no Brasil , enumera Luís Paupério.

qualidade, para ser uma empresa de

O desafio no sector dos seguros foi, segundo

referência . Mas depois de algum caminho

Luís Paupério, muito bem sucedido.

Uma das grandes vantagens é, segundo o

percorrido, Luís Paupério explica como surgiu

Apostámos num nicho do mercado no qual

presidente da empresa, que 80 por cento

a aposta na área dos seguros. Começámos

tivemos sorte, porque é uma área muito

dos nossos produtos são feitos por engenheiros

com um pequeno corretor de seguros , conta

dependente da informática , justifica. Com

informáticos portugueses e 80 por cento deles

o engenheiro, mas o primeiro grande desafio

o passar dos tempos, as coisas foram

são oriundos do ISEP .


.DE FORA CÁ DENTRO Alunos do ISEP em força na I2S A I2S fomentou, desde o início, uma grande ligação com os alunos do Instituto de Engenharia. Embora tenhamos empregado também alunos de outras instituições, o ISEP está na I2S com uma predominância muito grande , explica Luís Paupério. A diferença está, segundo garante, no curso do Instituto que é muito equilibrado . Como consequência, todos os anos a I2S tem uma grande quantidade de alunos a fazer na empresa o projecto de estágio . Luís Paupério vai mais longe e acrescenta: 90 por cento dos estagiários acaba por ficar a trabalhar na I2S, contribuindo para o espírito académico que ali se vive . Para além da formação dos alunos de engenharia, a I2S tem financiado vários projectos e áreas de investigação no ISEP. Mas as contrapartidas também são muitas, pois a empresa beneficia, depois, do conhecimento adquirido pelos alunos . O benefício é ter bons alunos e profissionais para todo o mercado , explica Luís Paupério, concluindo: Há uma ligação muito interessante entre as duas instituições e que tem sido muito vantajosa para ambas as partes .

As mais valias de uma ligação de duas décadas A ligação da I2S com o Departamento de Engenharia Informática é

Engenheiro electrotécnico formado na Faculdade de Engenharia do

um caso exemplar que o engenheiro acredita que deve ser repetido

Porto, porque na altura não havia engenharia informática , Luís

noutras áreas . Actualmente, está em curso um protocolo de inovação

Paupério conta que logo que surgiu a oportunidade voltou-se para

e investigação com o ISEP, no âmbito do QREN, que conta com a

a área dos computadores. Aliás, quando o curso de informática (do

participação de docentes do Departamento em consultoria e

qual é fundador) foi elaborado, leccionou várias disciplinas.

implementação de projectos de I&D . E a grande ligação completa-

Actualmente, em paralelo com a presidência da I2S, é docente da

se quando nesses projectos se englobam também os alunos . De

disciplina de Engenharia de Software e é responsável pelo grupo de

que forma? Montam-se laboratórios para os alunos elaborarem os

Sistemas de Informação, do qual fazem parte várias disciplinas.

projectos da empresa , explica Luís Paupério. Por outro lado, têm ainda sido realizados, ao longo destes 23 anos, várias parcerias, desde acordos pontuais a parcerias mais formais. As vantagens para a I2S são mais que muitas. Com esta interligação temos um sítio privilegiado, onde vamos buscar as pessoas com as competências que precisamos afirma o presidente, confessando que a empresa tem conseguido influenciar, de alguma maneira, a forma como essas competências são adquiridas , dado que tem tido uma contribuição na elaboração curricular dos cursos. Trazemos para o curso do ISEP aquilo que as empresas querem , argumenta. A engenharia informática continua a ser, mesmo em tempos de crise nacional, um sector em desenvolvimento. Na área da informática não há desemprego , assevera Luís Paupério, continuando: Pelo contrário, quero arranjar pessoal e não consigo. Há países estrangeiros que vêm buscar os alunos ao ISEP e mesmo à I2S . Sendo um dos fundadores da empresa e presidente há cerca de 15 anos, Luís Paupério acredita que o grande feito da I2S foi, ao fim de 23 anos, continuar a crescer significativamente em volume de negócios e resultados financeiros . Mas tem sido um crescimento sustentado, uma vez que temos ganho muito prestígio dentro e fora do país. Vendemos a qualidade dos produtos portugueses , acrescenta, orgulhoso.


.BREVES

ENTREGA DE DIPLOMAS O Instituto Politécnico do Porto e o Instituto Superior de Engenharia do Porto realizaram a cerimónia de entrega de diplomas aos alunos do ISEP que concluíram as suas licenciaturas no ano lectivo de 2006/2007. O evento decorreu no dia 24 de Fevereiro de 2008 no Auditório Magno do ISEP contribuindo como habitualmente para as comemorações de mais um aniversário do Instituto Politécnico do Porto.

.

Os diplomas foram entregues pelo Presidente do Conselho Directivo e pelos respectivos Directores de Curso que dirigiram algumas palavras de apreço e encorajamento ao sucesso profissional dos alunos de cada área. Num ambiente de grande cordialidade foram ainda feitas fotografias de cada grupo de diplomados rodeando um objecto símbolo de cada curso escolhido pelo respectivo Director. Estiveram presentes cerca de 300 diplomados, muitos acompanhados pelas respectivas famílias, numa cerimónia que culminou o trajecto académico destes alunos. Foi também o momento de reencontro de colegas a quem actualmente já não é permitido o encontro diário de outrora. Plenamente integrados nas suas actividades profissionais, contribuirão certamente para aumentar o prestígio que o ISEP e os seus diplomados gozam junto do tecido empresarial. Pelo seu lado, o ISEP continuará a desenvolver esforços no sentido de proporcionar a formação ao longo da vida mais adequada e actualizada aos desafios que lhes sejam colocados.

DIA DO IPP - Celebração do XXIII aniversário O Auditório Magno acolheu no passado dia 25 de Fevereiro dia do

A cerimónia do XXIII aniversário do Politécnico foi ainda marcada

Instituto Politécnico do Porto (IPP) a cerimónia oficial de

pela entrega de 24 Medalhas Comemorativas aos melhores alunos

comemoração do aniversário do IPP que reuniu a Presidência do IPP,

de 2007 e pela homenagem aos 23 colaboradores, docentes e não

Presidentes dos Conselhos Directivos e Directores das escolas do IPP,

docentes, que completaram 20 anos ao serviço do IPP.

docentes, discentes e algumas personalidades dos meios político e académico. Vítor Santos, que presidiu à cerimónia, referiu que o IPP é, actualmente, a instituição politécnica com maior número de alunos. Apesar disso, mantêm-se as perspectivas de crescimento, como indicam as propostas de novas licenciaturas e mestrados. Abordando temas como a formação formal, empregabilidade, redes de escolas, acção social, entre outros, o Presidente do IPP referiu que num futuro imediato se deve apostar no desenvolvimento e crescimento da investigação e produção científica no Politécnico. No seu discurso, Vítor Santos mencionou ainda as iniciativas desenvolvidas nos últimos meses, como os novos parques tecnológicos de Gaia e Felgueiras e aquelas que se pretendem promover futuramente, nomeadamente, a implementação de unidades educativas em Cabo Verde, Angola e Moçambique. O discurso foi finalizado com a apresentação das quinze medidas intercalares relativas à entrada em funcionamento do Plano Estratégico.

.

As actuações ficaram a cargo do Grupo de Fados do ISEP e do Quarteto de Saxofones da ESMAE.


.BREVES QUARTAS À TARDE NO DEI

ISEP NA IMAGINECUP 08 O Instituto Superior de Engenharia do Porto marcou presença naquela que é a maior competição mundial de estudantes, promovida pela Microsoft, com o objectivo de preconizar a criatividade dos concorrentes usando tecnologias Microsoft, a ImagineCup. Na edição de 2008 da ImagineCup, cujo tema é o Ambiente "Imagina um mundo onde a tecnologia permita um ambiente sustentável" dois alunos do Instituto Superior de Engenharia assumiram papel de destaque. Rui Neves, na categoria Algoritm, atingiu o 1º lugar a nível Nacional e 58º a nível mundial; Ricardo Ferreira ficou colocado em 1º a nível nacional e 10º a nível mundial na categoria Projecto Hoshimi juntamente com mais duas equipas LusoTeam e ISEP-XP, sendo o ISEP a instituição portuguesa com mais equipas na categoria. O ISEP compete ainda com uma equipa na categoria de Software

Dado o interesse que o desenvolvimento de jogos de computador

Design Rui Neves, Cláudio Maia e Nelson Reis.

tem do ponto de vista social e do ponto de vista da Engenharia Informática, o Departamento de Engenharia Informática promoveu no passado dia 5 de Março um seminário focado neste tema, abordando as temáticas de desenvolvimento de jogos e apresentando a plataforma Microsoft XNA para desenvolvimento de jogos em PC e em XBOX.

CATIM no ISEP No mês de Janeiro o ISEP abriu as portas a alunos do CATIM, um centro tecnológico que promove juntamente com outras entidades o projecto Pense Indústria. Os 40 alunos recebidos nos dias 23 e 30 divididos em grupos de 20 elementos tiveram a oportunidade de conhecer os

O evento contou com a apresentação de Verónica Carvalho,

laboratórios de Física, Fluidos e Calor, Tecnologia Química e ainda o

professora de Computação Gráfica da FCUP e investigadora da

laboratório automóvel conhecendo assim alguns projectos

Universidade Politécnica da Catalunha, que proporcionou aos

desenvolvidos no ISEP. Os alunos assistiram ainda a breves

participantes a aquisição de uma perspectiva real desta indústria,

apresentações sobre cursos relacionados com os departamentos de

explicando também todo o processo de transformação de um

Engenharia Mecânica, Química e Física.

conceito num jogo.

Ciente da importância que estas iniciativas têm para informar e

Num segundo momento, o evento, dinamizado pelo Prof. Paulo Sousa,

esclarecer sobre o que é a engenharia e a sua aplicabilidade, o ISEP

foi liderado por dois alunos, Bruno Tavares e Marco Silva, que

mantém a sua disponibilidade para colaborar com este tipo de

demonstraram o processo de construção de um jogo utilizando a

projectos.

plataforma XNA da Microsoft. O seminário foi concluído com duas sessões hands-on para 16 pessoas durante as quais foi utilizada a plataforma XNA para a construção de um jogo 2D e de um outro jogo 3D. Dado o sucesso desta iniciativa, haverá uma 2ª edição agendada para o mês de Abril.

ADAINST A Associação dos Antigos Alunos do Instituto Superior de Engenharia do Porto e do Instituto Industrial do Porto, constituída a 7 de Junho de 1993, reuniu a 23 de Fevereiro em Assembleia Geral para votação do relatório de Actividades e Contas relativo ao ano de 2007 e para eleição dos novos corpos gerentes para o biénio 2008-2010. Findo o mandato de Abel Andrade assumiu o seu cargo Carlos Ferreira, eleito por unanimidade como Presidente da Direcção da Associação. A ADAINST tem como objectivo promover a constante formação dos seus associados antigos alunos e actuais e antigos docentes do ISEP e do IIP através da organização de conferências, cursos e encontros e da divulgação de informação de carácter técnico profissional. Nesse sentido, a ADAINST colabora com associações públicas e

ISEP APOIA PROJECTOS DE IDI O Instituto Superior de Engenharia do Porto constituiu uma parceria com a LTM, empresa de consultoria, para o desenvolvimento e gestão de projectos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI). Esta permitirá agilizar e melhorar as ligações entre empresas, parceiros de investigação e gestão, reduzindo desta forma o tempo e os custos associados ao tempo dispendido em fases conceptuais e no estabelecimento de parcerias.

privadas defendendo os interesses profissionais dos associados. A

A acção do ISEP nesta parceria passa pela concepção e

Associação de Antigos Alunos visa ainda apoiar a colocação dos

desenvolvimento de soluções de I&D e pela execução de trabalhos

seus associados no mercado de trabalho, especialmente dos recém-

técnicos ID&T, colaborando em projectos que possam ser apresentados

formados à procura do primeiro emprego.

a regimes de incentivos nacionais ou comunitários.


ENSINO SUPERIOR PÚBLICO WWW.ISEP.IPP.PT

Cursos de pós-graduação

Engenharia Electrotécnica » Infra-Estruturas de Telecomunicações, Segurança e Domótica 195 horas num total de 30 ECTS » Instalações Eléctricas 360 horas num total de 60 ECTS

Engenharia Informática » Engenharia de Aplicações Empresariais 560 horas (180 presenciais, 136 em e-learning e 244 de tutória) num total de 30 ECTS » Engenharia Informática Aplicada à Saúde 460 horas (128 presenciais, 140 em e-learning e 192 de tutória) num total de 27 ECTS

Engenharia Química » Projecto e Operação de Piscinas 645 horas num total de 60 ECTS

Engenharia Mecânica » Sistemas Integrados de Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança 384 horas num total de 60 ECTS

Outra formação

Sistema de Certificação Energética e Qualidade do Ar Interior Módulos de RCCTE e RSECE - Energia - 21 horas Módulo de RSECE - Qualidade do Ar Interior e Certificação - 15 horas

Academia CISCO - Certificação CCNA e CCNP 4 módulos com 15 horas (média) cada módulo

Cursos da Academia IT da Microsoft » Developing Microsoft .NET Applications for Windows (Visual C# .NET) » Managing a Microsoft Windows 2003 Environment 4 semanas com 42 horas por semana

Cursos de Autocad (aplicações na área da Geotecnia e Geoambiente) 8 semanas com 20 horas por semana

Segurança da Informação: da Tecnologia aos Processos 35 horas durante 5 semanas

UMA INSTITUIÇÃO DE REFERÊNCIA... ... NO ENSINO DA ENGENHARIA

Rua Dr. António Bernardino de Almeida, nº 431 » 4200-072 Porto Tel. +351 228 340 500 Fax +351 228 321 159 mail@isep.ipp.pt

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LICENCIATURAS | MESTRADOS Engenharia Civil Engenharia de Computação e Instrumentação Médica Engenharia Electrotécnica e de Computadores Engenharia Electrotécnica - Sistemas Eléctricos de Energia Engenharia Geotécnica e Geoambiente Engenharia Informática Engenharia de Instrumentação e Metrologia Engenharia Mecânica Engenharia Mecânica Automóvel Engenharia Química LICENCIATURA

MESTRADO

Aguarda aprovação do MCTES

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