Programa de requalificação

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ID: 75658957

29-06-2018

Meio: Imprensa

Pág: 20

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 16,56 x 30,32 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

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SWITCH TEM 60 VAGAS DISPONÍVEIS

Programa de requalificação

Chama-se SWitCH e quer colmatar a atual e notória falta de profissionais na área das Tecnologias da Informação. O curso, organizado pela Porto Tech Hub e pelo ISEP, tem 60 vagas disponíveis. Portugal continua a registar falta de recursos qualificados para as empresas tecnológicas. O SWitCH, um programa de requalificação apresentado no mês de maio, propõe-se combater esta situação através da requalificação de licenciados de diferentes setores de atividade para integrar a área das Tecnologias da Informação (TIC). Organizado pela associação empresarial Porto Tech Hub, em parceria com o Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), este programa é uma ajuda no combate ao desemprego e ao emprego precário, através da conversão de profissionais para a área de TI, onde existe uma carência de milhares de profissionais e excelentes perspetivas de uma carreira profissional. O projeto integra, no final, uma fase de estágio remunerado de um ano para os par-

O programa integra uma componente letiva com duração de 9 meses e um estágio remunerado de 12 meses no final

ticipantes, garantindo inserção efetiva no mercado de trabalho. A primeira edição do SWitCH arrancou em setembro de 2017 e reuniu, segundo a organização, mais de 200 candidaturas. “Este ano, o programa espera duplicar este número e receber mais estudantes interessados em integrar uma das áreas mais requisitadas pelas empresas em Portugal”, dizem em comunicado enviado à imprensa. As inscrições encontram-se, numa primeira fase, abertas até ao dia 9 de julho, sendo que a segunda fase decorre entre 14 de agosto e 18 de setembro. No total, são 60 as vagas disponíveis, divididas por duas turmas. À semelhança do ano anterior, o curso tem o custo de 2850 euros, com a garantia de um estágio remunerado a partir de setembro de 2019. A “Vida Económica” teve a oportunidade de entrevistar, em fevereiro des-

te ano, a então diretora da Porto Tech Hub, Paula Gomes da Costa, que nos explicava que basicamente o estágio permite que os estudantes recuperem o investimento feito. Assim, dizia-nos na altura, o valor em pagamento acabava por ser um compromisso para com o programa. “Na primeira edição, e na área de desenvolvimento de software, os estudantes atingiram um nível de competência superior ao de um aluno licenciado em engenharia informática, isto apenas com dois semestres. Este programa culmina com um estágio remunerado, mas os estudantes podem optar por ir diretamente para o mercado de trabalho. Há empregabilidade a 100%, com um salário equivalente ao de um recém-licenciado em engenharia informática”, refere no mesmo comunicado Angelo Martins, coordenador do projeto por parte do ISEP. O programa integra uma componente letiva com duração de 9 meses (pós-graduação em Desenvolvimento de Software – 60 ECTS), e um estágio remunerado de 12 meses no final, numa das empresas tecnológicas do Porto associadas da Porto Tech Hub (atualmente 14). O curso tem um formato único a nível nacional, combinando Project-Based Learning com metodologias ágeis de desen-


ID: 75658957

29-06-2018

Meio: Imprensa

Pág: 21

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 25,70 x 10,51 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

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combate falta de profissionais nas TI Durante os dois dias, o festival gera milhares de oportunidades, procurando fazer o match perfeito entre candidato e empresas volvimento em equipa (scrum), envolvendo profissionais das empresas do Porto Tech Hub nas atividades letivas. Segundo os promotores, os estudantes da primeira edição encontram-se no final da componente letiva e serão em breve integrados na fase de estágio em empresas como Critical Software, Critical Manufacturing,

Blip, Fabamaq, Armis, IT Sector, Codigree, Farfetch e I2S. Landing Festival

Para promover as carreiras de TI, decorre até esta sexta a nova edição do Landing Festival, no Pavilhão de Portugal. O evento conta com a presença de mais de 1500 profissionais da

área e mais de 50 empresas de tecnologia que patrocinam o evento, sendo o ponto focal para os profissionais conhecerem o mercado, nomeadamente através das principais empresas europeias de tecnologia, como a Volkswagen, Bosch, Deloitte, Sky, Natixis, entre outras. Harold Jarche (Jarche Consulting) e Mohammad Shokoohi-Yekta (Apple) foram alguns dos oradores internacionais desta edição, que se juntaram a outros de renome internacional para participarem em vários dos diferentes painéis e apresentações. Este ano, a agenda incluiu pa-

lestras de “speakers” de primeira linha, divididas em três segmentos: Tecnologia (conhecimento das tecnologias existentes e de projetos interessantes), Futuro (tecnologias inovadoras que irão transformar o mundo, de blockchain a cyborgs) e Carreiras (a procura pelo autodesenvolvimento contínuo e como os candidatos se podem destacar no mercado de hoje). Haverá também uma Expo Área para os profissionais de tecnologia interagirem com as equipas de tecnologia das melhores empresas tecnológicas do mercado nacional e internacional,

workshops, sessões de especialistas, entretenimento e uma festa num barco. Pedro Oliveira, cofundador da Landing.jobs, garante que “este é um evento de grande sucesso em Portugal e que atrai uma série de candidatos nacionais e internacionais para explorarem opções de carreira. Durante os dois dias, o festival gera milhares de oportunidades, procurando fazer o ‘match’ perfeito entre candidatos e empresas e ajuda os talentos a melhorarem ou a escolherem as melhores opções na área, de acordo com o seu perfil e objetivos de vida”.


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