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ISPUP
NEWS LETTER PRIMAVERA / VERÃO 2015
EM FOCO
ISPUP participa em projeto europeu que estuda como as desigualdades sociais influenciam o envelhecimento saudável O projeto Lifepath é um grande projeto europeu financiado pelo programa da União Europeia (UE) para a Investigação e Inovação — Hozizonte 2020 (H2020) e cujo principal objetivo é estudar a relação entre a posição socioeconómica e o envelhecimento saudável. DR
O Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) é a instituição portuguesa que integra o consórcio responsável pela investigação – continuando colaborações anteriores – que agrega 15 instituições, de 8 países da Europa, mas também dos Estados Unidos e da Austrália, envolvidas neste projeto que beneficia de um financiamento de seis milhões de euros proveniente do H2020. Vários estudos vieram produzindo conhecimento que permitiu evidenciar que o estado de saúde ao longo da vida é fortemente influenciado pela riqueza e pelo estatuto social. A distribuição social de fatores de risco tradicionais, como o tipo de alimentação e o tabagismo, explica em parte essa associação. No entanto, outros fatores, como o stress psicossocial e a constituição genética podem ser importantes, mas os mecanismos envolvidos não são bem compreendidos. O consórcio de investigação tem como objetivo saber mais sobre os caminhos biológicos subjacentes à relação entre o estatuto socioeconómico e o envelhecimento saudável, com o objetivo final de reduzir o impacto da pobreza em saúde.
Uma das linhas de investigação do projeto vai estudar possíveis efeitos da crise económica sobre as mudanças biológicas relacionadas com o envelhecimento da população em coortes na Irlanda e em Portugal, através da identificação de marcadores biológicos de adversidade social. “Este estudo é possível porque no ISPUP vem-se desenvolvendo a recolha sistemática de material biológico ao longo do tempo, que permitiu a criação de um repositório único de informação essencial para desenhar novos caminhos na abordagem dos
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problemas de saúde. Juntam-se assim a perícia epidemiológica, biológica e sociológica para permitir finalmente análises estatísticas de enorme sofisticação”, salienta Henrique Barros, responsável pelo projeto em Portugal e Presidente do ISPUP. Durante quatro anos vão-se investigar as relações entre fatores socioeconómicos, como a educação, o rendimento ou o acesso a bens materiais, e os resultados em saúde relacionados com a idade, como o cancro, as doenças cardíacas, as deficiências cognitivas e a debilidade. • Diana Sousa 1
CURSO
INTRODUÇÃO AOS MODELOS DE EQUAÇÕES ESTRUTURAIS
5, 6 E 7 DE OUTUBRO DE 2015 INSTITUTO DE SAÚDE PÚBLICA DA UNIVERSIDADE DO PORTO
DESCRIÇÃO
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
Os Modelos de Equações Estruturais, conhecidos por SEM, do inglês Structural Equation Modeling, são considerados uma técnica de modelação generalizada, usada para testar a validade de modelos teóricos, nos quais são definidas relações lineares múltiplas e hipotéticas entre as variáveis.
1. Noções fundamentais de Modelos de Equações Estruturais; 2. Modelo de Medida: Análise Fatorial Confirmatória; 3. Modelos de Equações Estruturais Completos com Efeitos de Mediação. Utilização do software AMOS
Esta é uma metodologia de análise estatística que combina aspetos de regressão múltipla com análise fatorial, para estimar simultaneamente uma série de relações de dependência inter-relacionadas. Trata-se de uma metodologia que testa empiricamente um conjunto de relacionamentos de dependência com base numa teoria definida à priori, pelo investigador, sendo uma das características que a distingue das restantes técnicas de análise multivariada. É uma transição de uma análise exploratória para uma perspetiva confirmatória.
DESTINATÁRIOS Alunos, investigadores e outros interessados, com formação em Estatística Descritiva e Inferência Estatística. O curso é orientado para participantes já familiarizados com análise de correlação e regressão linear, testes de hipóteses e análise fatorial confirmatória. TAXA DE INSCRIÇÃO: Geral - 200 euros Descontos: a) Alunos, Antigos Alunos, funcionários da UPorto e médicos internos de Saúde Pública – 25%; b) Desconto para Sócios APE – 20%; c) Desconto para Sócios SPE – 20%. Os descontos não são acumuláveis entre si.
Estes modelos têm-se mostrado úteis no desenvolvimento teórico de diversas áreas que tenham necessidade de mensuração e estudo de relações entre fenómenos complexos e que exijam a análise de múltiplas relações simultâneas.
IDIOMA: Português
OBJETIVOS GERAIS DO CURSO
LOCAL: Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto Rua das Taipas, nº 135, Porto (Portugal)
Definição de conceitos, noções básicas e fundamentais de Modelos de Equações Estruturais;
CONTACTOS
Aquisição de competências no desenvolvimento e aplicação de Modelos de Equações Estruturais.
Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto Rua das Taipas, nº 135, Porto (Portugal) Tlf. + 351 222 061 820 Fax + 351 222 061 821
O CURSO SÓ TERÁ LUGAR COM UM NÚMERO MÍNIMO DE 10 PARTICIPANTES
INSCRIÇÕES ONLINE Inscreva-se em: www.ispup.up.pt
NEWSLETTER ISPUP #6 BOLETIM INFORMATIVO DO INSTITUTO DE SAÚDE PÚBLICA DA UNIVERSIDADE DO PORTO
Edição Serviço de Comunicação e Imagem do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto e-mail: comunicação@ispup.up.pt Conselho editorial Henrique Barros e Diana Sousa Redação Diana Sousa
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Propriedade Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto Sede ISPUP, Rua das Taipas, n.º 135, 4050-600 Porto / tel: 222 061 820 e-mail: geral@ispup.up.pt url: www.ispup.up.pt
Design e paginação Alexandre Fernandes Impressão Empresa Tipografia do Carmo, Porto Periodicidade Trimestral Tiragem 200 exemplares
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INVESTIGAR
Inquérito nacional vai avaliar o consumo alimentar e a atividade física dos portugueses O Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física (IAN-AF) — www.ian-af.up.pt — renasce através de um Consórcio que envolve investigadores nacionais e internacionais, incluindo do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), com a missão de recolher dados sobre o consumo alimentar e sobre a atividade física dos portugueses, estabelecendo a sua relação com determinantes em saúde, nomeadamente os socioeconómicos.
NOVOS PROJECTOS ISPUP HOR IZONT E 2020 ISPUP Parceiro • Lifepath (Life-course biological pathways underlying social differences in healthy ageing Coordenação: Imperial College London • SHIPS (Screening to improve Health in very Preterm infants in Europe) Coordenação: Institut National de la Santé et de la recherche médicale / Work Package 3 – Programas de rastreio e seguimento para crianças pré-termo Responsável: Henrique Barros
EEA GR ANTS ISPUP Proponente
O conhecimento do consumo alimentar da população Portuguesa é uma prioridade nacional, reconhecida nas Orientações Estratégicas do Plano Nacional de Saúde 2012-2016. O desenvolvimento de políticas nutricionais favorecedoras da melhoria da saúde da população Portuguesa está dependente de dados atualizados e de qualidade sobre o consumo e os hábitos alimentares. Nesse sentido, o IAN-AF vem colmatar a falta de informação harmonizada, produzindo resultados que constituirão uma base sólida para o desenvolvimento de políticas alimentares e de atividade física, no país e na Europa. A sessão pública de apresentação do Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física vai realizar-se no próximo dia 18 de setembro, às 11h00, no Auditório do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), e contará com a presença do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa. Os objetivos específicos do IAN-AF passam pela avaliação do consumo alimentar, incluindo alimentos, nutrientes, suplementos alimentares/nutricionais e outros comportamentos alimentares de risco; contaminantes alimentares e riscos biológicos; e insegurança alimentar; bem como a avaliação dos níveis de atividade física, incluindo comportamentos sedentários e atividades desportivas; e a caracterização das dimensões alimentares, de atividade física e antropométricas por região, de acordo com
a condição socioeconómica e outros determinantes em saúde. Os participantes são selecionados a partir dos inscritos no Registo de Utentes do Serviço Nacional de Saúde, sendo que a população alvo se refere aos indivíduos residentes em Portugal, com idade compreendida entre os 3 meses e os 84 anos. Serão avaliados mais de 5000 indivíduos de diferentes faixas etárias e das sete regiões geográficas NUTII. A recolha da informação é baseada em instrumentos harmonizados de acordo com as recomendações da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos, o que permitirá estabelecer comparações a nível europeu. O primeiro Inquérito Alimentar Nacional (IAN) foi realizado em 1980, pelo Centro de Estudos de Nutrição do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, com a colaboração do então Ministério da Agricultura e Pescas. Agora, o projeto de desenvolver um sistema de informação para monitorizar consumos e comportamentos alimentares e de atividade física é apoiado pelo programa EEAGrants — Iniciativas em Saúde Pública e o Consórcio definido para o conduzir envolve instituições da Universidade do Porto (Faculdade de Medicina, de Nutrição e de Desporto), de Lisboa (Faculdade de Medicina e de Motricidade Humana) e de Oslo (Faculdade de Medicina), o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge — INSA, a empresa SILICOLIFE e será coordenado pela Universidade do Porto. • Diana Sousa
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• Prevenção e controlo da tuberculose em grupos populacionais vulneráveis Responsável: Raquel Duarte ISPUP Parceiro • Rede de Rastreio Comunitário Promotor: GAT – Grupo Português de Ativistas sobre Tratamentos VIH/SIDA • Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física Promotor: Faculdade de Medicina da Universidade do Porto • ProFooSe (Promoting Food Security in Portugal) Promotor: Sociedade Portuguesa de Reumatologia
FCT ISPUP Proponente • Risco cardiometabólico na infância: desde o início da vida ao fim da infância Responsável: Ana Cristina Santos • Uma abordagem longitudinal à obesidade metabolicamente saudável: da inflamação ao perfil de risco cardiovascular Responsável: Elisabete Ramos • Saúde Perinatal em migrantes: Barreiras, Incentivos e Resultados Responsável: Henrique Barros • Estudo de coorte prospectivo sobre complicações neurológicas do cancro da mama: frequência e impacto em resultados reportados pelos doentes Responsável: Nuno Lunet • Como a adversidade social na infância condiciona a saúde: A biologia da adversidade social Responsável: Sílvia Fraga • Bionetworking e cidadania na doação de gâmetas Responsável: Susana Silva • O abuso de idosos: determinantes sociais, económicas e de saúde Responsável: Isabel Dias
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AGIR
Mostra U. Porto 2015: a Saúde Pública partiu de encontro à comunidade DR
A Mostra da Universidade do Porto (U.Porto) é um evento de ligação entre a ciência e a sociedade por excelência. Com entrada livre, decorre todos os anos e o sucesso é sempre garantido. 2015 foi ano de mudança: em vez do já habitual Pavilhão Rosa Mota, a Universidade deu-se a conhecer à comunidade no Centro de Congressos da Alfândega do Porto. Mudam-se as moradas mas mantém-se o espírito, onde a ciência é rainha.
Foram três dias — de 12 a 15 de março —, milhares de visitantes, dezenas de ofertas formativas e de investigação e centenas de estudantes, investigadores, docentes e técnicos da U.Porto, responsáveis por fazer desta Mostra de Ciência, Ensino e Inovação uma das mais abrangentes do país. Sendo um dos principais centros de investigação da U.Porto, o ISPUP não poderia deixar de marcar presença. No nosso expositor, os visitantes puderam descobrir um pouco mais sobre a Saúde Pública, bem como as nossas atividades e ofertas formativas. Tudo com uma boa dose de diversão, já que o principal público-alvo são jovens pré-graduados que devem ser despertados para o conhecimento científico, através da interação com a comunidade académica. A Ana, a Magda e a Lara, todas com 17 anos, foram atraídas pela nossa “Roda da Sorte” – estava dividida nas principais áreas de investigação do ISPUP e convidava os visitantes a girá-la para depois responderem a questões, de acordo com a área sorteada pela Roda. Quem acertava, tinha direito a um brinde. “Chamou-nos a atenção a Roda! Nunca tínhamos ouvido falar sobre Saúde Pública e muito menos sabíamos que abrangia tantos assuntos”, confessam envergonhadas. No meio do reboliço instalado junto da “Roda da Sorte”, enquanto se ia ouvindo “espera, espera que eu sei!” ou “oh! Isso é muito difícil!” encontrámos a Marta, muito observadora. Estava à espera para jogar, mas mantinha os olhos e os ouvidos bem atentos a 4
tudo o que se estava a passar no nosso expositor. Fomos falar com ela. Tinha 17 anos e objetivos bem definidos: “quero tirar o curso de biologia e quero fazer investigação, por isso já percebi que a Saúde Pública e o ISPUP vão ser uma opção para mim”. A Vitória e o Vítor, de 15 e 16 anos, respetivamente, ficaram mais interessados no nosso Quiz – questões baseadas em notícias sobre o ISPUP que saíram nos meios de comunicação social e que estavam dispostas para consulta numa faixa que ocupava toda a mesa do expositor do ISPUP. No futuro, já sabiam que queriam enveredar pela área da saúde e, como bons alunos que eram, também já sabiam que “a Saúde Pública devia conjugar diferentes áreas da saúde, de uma forma mais abrangente”, mas assumem que, com o Quiz, perceberam “é muito mais do que aquilo que achávamos”. Enquanto nos afastávamos, ouvimos a Vitória “por
exemplo, Vítor, não fazia ideia que os bebés e os embriões também eram estudados na Saúde Pública”. Mas nem só de jovens de tenra idade vive a Mostra da U.Porto. A Joana é licenciada em Sociologia e veio à descoberta da oferta formativa disponível no ISPUP. Enquanto folheava o nosso desdobrável informativo, explicou-nos que considera a Saúde Pública “uma área com cada vez mais interesse na qual é preciso investir” e, como tal, “é importante que a Universidade projete mais esta área como parte da sua oferta”. Para a Isabel, psicóloga escolar, faz todo o sentido conhecer as ofertas pós-graduadas do ISPUP porque a sua função é “dar a conhecer aos alunos todas as saídas profissionais existentes, mas também oferecer-lhes outras perspetivas de carreira, mostrando que uma licenciatura não determina o futuro deles”. • Diana Sousa
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AGIR
ISPUP acolhe pela 1ª vez médicos internos para realizar o Internato Médico em Saúde Pública Em janeiro de 2015 o ISPUP recebeu pela primeira vez 10 médicos internos, de diferentes regiões do país, que vão passar este ano no Instituto a realizar o Curso de Especialização em Saúde Pública (CESP), no âmbito do estágio com a mesma designação, previsto no Programa do Internato Médico de Saúde Pública. DR
O Internato Médico de Saúde Pública (Ministério da Saúde – Portaria 141/2014, de 8 de Julho) é um processo de formação médica específica, conferindo ao médico Interno que nele tenha obtido aprovação o grau de Especialista em Saúde Pública. O Internato encontra-se estruturado em quatro Unidades Formativas, desenvolvendo-se os estágios que as integram em Unidades de Saúde Pública de Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) ou de Unidades Locais de Saúde (ULS), em instituições de Ensino Superior com idoneidade reconhecida pela Ordem dos Médicos para
ministrar formação pós-graduada (Curso de Especialização em Saúde Pública) e, ainda, em outras instituições ou Serviços de Saúde de
A Geração 21 está de Parabéns — 10 anos
âmbito Local, Regional ou Nacional com idoneidade reconhecida. O Curso de Especialização em Saúde Pública prevê uma formação teórico-prática, em regime de tempo inteiro, abrangendo áreas temáticas da Saúde Pública e do seu contexto, dos métodos em Saúde Pública, do Planeamento e gestão em saúde; focando as disciplinas da saúde pública, com especial relevância para a Epidemiologia, Demografia, Estatística, Planeamento em Saúde, Metodologias de investigação na área biomédica. • Diana Sousa
DR
A Geração 21 está de parabéns. Está a ficar crescida, já chegou aos 10 anos de idade. Este é um projeto de investigação do ISPUP pioneiro que avalia o crescimento e o desenvolvimento de mais de oito mil crianças desde o nascimento, representando a maior coorte de recém-nascidos do Sul da Europa. A aventura começou em 2005 quando se decidiu avançar para a criação do primeiro e único estudo deste tipo a ser realizado em Portugal. A saber, uma coorte é um grupo de indivíduos com certa(s) característica(s) comum(s), constituído com o objetivo de ser acompanhado durante um estudo epidemiológico. O objetivo principal é observar este grupo de indivíduos, seguindo-os ao longo do tempo. E assim se tem vindo a fazer. Depois do nascimento, o conjunto de 8647 crianças que nasceram entre abril de 2005 e setembro de 2006 em cinco hospitais da área metropolitana do Porto Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia,
Hospital Pedro Hispano, Hospital Geral de Santo António, Hospital de S. João e a Maternidade Júlio Dinis – foi avaliado aos 6, 15 e 24 meses (um subgrupo de participantes) e aos 4 e 7 anos de idade (totalidade dos participantes). Segundo Henrique Barros, Presidente do ISPUP e coordenador da Geração 21, “as famílias Geração 21 vivem a possibilidade de contribuir para que, em conjunto, sejamos capazes de pensar novas hipóteses para os problemas de saúde, identificar as novas ameaças e compreender como a gravidez e os primeiros anos de vida vão influenciar o desenvolvimento e a saúde durante a adolescência e a idade adulta”.
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Este estudo possibilita o acompanhamento da saúde infantil e dos fatores que a influenciam – sejam sociais, comportamentais, organizacionais ou biológicos. Com esta avaliação contínua do crescimento e da saúde das crianças portuguesas pretende-se que, no futuro, seja possível fortalecer o planeamento de estratégias de intervenção em saúde pública. “Como há muito todos reconhecemos, as viagens — e a vida é uma grande viagem — preparam-se ainda antes de partir. E é essa viagem de uma vida saudável que queremos partilhar. E o caminho que estamos juntos a seguir é único e extraordinariamente desafiante”, acrescenta Henrique Barros. • Diana Sousa 5
AGIR
ISPUP realiza ação de sensibilização para idosos no Dia Europeu da Saúde Oral A 12 de setembro comemora-se o Dia Europeu da Saúde Oral, uma data que foi assinalada pelo Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) com uma ação de sensibilização destinada a idosos, realizada na SAOM – Serviços de Assistência Organizações de Maria, no dia 11 de setembro. DR
O objetivo passou por promover um ação de proximidade que vai de encontro a uma população carenciada da cidade do Porto, não só devido à faixa etária em que se insere, mas também devido ao seu contexto socioeconómico, e alerta para a prática de hábitos que promovem a saúde oral. A sessão foi conduzida pela investigadora do ISPUP Maria de Lurdes Pereira e focou-se nos principais cuidados de higiene oral e de utilização e manutenção de uma prótese dentária que devem ser tidos em conta, bem como nos hábitos alimentares. A necessidade da observação frequente da cavidade oral, com vista à deteção de eventuais lesões malignas que numa fase precoce podem não manifestar sintomas, foi também um aspeto em destaque. A saúde oral na terceira idade é um fator indispensável para um envelhecimento saudável e consequentemente para uma boa qualidade de vida. As doenças orais mais prevalentes nestas faixas etárias são as cáries radiculares e a doença periodontal, doenças facilmente preveníveis que contribuem para a grande maioria das extrações dentárias. “Embora o edentulismo (falta de dentes) seja considerado por muitos um fenómeno
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natural do envelhecimento, podemos entender que é a consequência da falta de orientação e de cuidados com a saúde oral em todas as idades”, alerta a investigadora. Este ano, o Council of European Dentists (CED), promotor da efeméride, realça a necessidade de aumentar a consciencialização sobre a importância da deteção e tratamento precoce do cancro oral e da importância do médico dentista na prevenção, diagnóstico e tratamento precoce de pacientes com cancro oral na União Europeia.
O cancro oral é o 10º cancro mais comum na Europa, com cerca de 75 000 novos casos diagnosticados em cada ano na União Europeia. SAOM — A Serviços de Assistência Organizações de Maria é uma instituição privada de solidariedade social fundada em 1976 pelo Dr. João Rebello de Carvalho, atualmente seu presidente honorário. Com vários serviços disponíveis no âmbito da reinserção e apoio social a idosos e jovens. www.saom.pt. • Diana Sousa
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VENCER
Estudante ganha bolsa Fulbright Liliana Abreu, licenciada e mestre em Sociologia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (U.Porto), é estudante do Programa Doutoral em Saúde Pública do ISPUP e da Faculdade de Medicina da U.Porto e investigadora no ISPUP e no Instituto de Biologia Molecular e Celular da U.Porto (IBMC). A próxima paragem é a University of Massachusetts (Boston), onde desenvolverá a tese de doutoramento centrada no estudo da literacia distribuída de pessoas com doenças crónicas, especificamente, asma e diabetes, na sequência da bolsa Fulbright de Investigação que conseguiu. DR
Porque decidiu concorrer a uma bolsa Fulbright de Investigação? Já tinha previsto no meu projeto de doutoramento passar uma pequena temporada nos EUA, com o objetivo de desenvolver investigação com um dos meus coorientadores, que é americano e residente nos EUA. Concorrer a uma bolsa Fulbright foi uma das possíveis formas de obter financiamento no âmbito de um Programa de excelência e extremamente competitivo. Sabia que conseguir uma bolsa seria muito difícil mas, caso a conseguisse, seria fantástico. Arrisquei, com poucas expectativas em ser bem sucedida, mas certa de que valeria o esforço, fosse qual fosse o resultado. E correu bem! O que espera desta experiência? Espero que esta experiência contribua para fortalecer e diversificar a minha formação científica e pessoal. Enquanto aluna de doutoramento estou, mais do que nunca, num constante processo de aprendizagem e tentarei absorver o máximo de conhecimento e de experiências que conseguir. Estou a contar que toda esta experiência seja um grande desafio. Sair da minha zona de conforto, ir para outro país, outra cultura, outra universidade com novas formas de organização, ver como se faz lá o que eu estou a fazer aqui. Será, no mínimo, interessante e certamente inesquecível. Porque decidiu escolher este tema para desenvolver a sua bolsa? Este é o tema do meu projeto de doutoramento, perceber como a literacia em saúde se distribui pelos vários mediadores, quer de suporte social e estrutural, e como estes influenciam e contribuem para a literacia em saúde de cada indivíduo. A ideia é desenvolver apenas uma pequena parte do meu projeto nos EUA junto de associações de doentes, sendo um complemento à investigação que
tenho feito nos Cuidados de Saúde Primários com doenças crónicas em Portugal. Considera que a sua formação no ISPUP contribuiu para que tenha alcançado esta vitória? Não tenho dúvidas quanto a isso. O reconhecimento da formação de excelência do ISPUP, certamente contribuiu para a valorização do meu currículo. Para além disso, o 1º ano curricular do programa doutoral, com elevado nível de exigência, permitiu-me entender a Saúde Pública de uma forma muito mais sustentada e inovadora. Tudo o que aprendi nesse ano é impagável e em muito contribuiu para o desenho do meu projeto. Pretende manter a ligação ao ISPUP no trabalho que vai desenvolver daqui para a frente na University of Massachusetts (Boston)? Faço parte do Departamento Saúde e Sociedade do ISPUP e participo nas reuniões quinzenais do grupo, onde discutimos ideias, partilhámos dúvidas e fazemos apresentações rotativas dos nossos projetos e artigos. Todos esses momentos de
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reflexão e debate têm sido muito construtivos e importantes, para além das reuniões com a Drª Susana Silva, minha coorientadora. Continuarei a colaborar com o grupo durante a minha estadia em Boston. Porque escolheu o Programa Doutoral em Saúde Pública? Escolhi o Programa Doutoral em Saúde Pública porque este foi o melhor programa doutoral que encontrei para acolher a minha intenção de dar continuidade, no âmbito de um doutoramento, a um projeto em que participei no IBMC, acerca do conhecimento sobre saúde. O caráter multidisciplinar cativou-me, na certeza de que ”não seria mais do mesmo”, ou seja, aprenderia com novas áreas científicas, ao mesmo tempo que me especializaria em Saúde Pública. Acho que a importância da Saúde Pública na sociedade tem vindo a ser cada vez mais reconhecida. No entanto, acho que sim, deve ser mais explorada, pois trata-se de uma área que repousa sobretudo no coletivo, na qual se pretende melhorar a saúde da população de forma sustentada e uma missão destas é de enorme complexidade e relevância. • Diana Silva 7
VENCER
Trabalho de investigadora do ISPUP vence prémio para a melhor publicação da APE O trabalho Social Trajectory and Body Image Satisfaction in Childbearing Women, publicado no Maternal and Child Health Journal, foi o grande vencedor da edição 2014 do prémio para a melhor publicação da Associação Portuguesa de Epidemiologia (APE). A investigadora do ISPUP Ana Henriques é a primeira autora do trabalho que conta também com a autoria dos investigadores
La epidemiología y laCONGRESO salud pública IBERO-AMERICANO DE Ante el reto de EPIDEMIOLOGÍA Y laSALUD cronicidad PÚBLICA XXXIII REUNIÓN CIENTÍFICA DE LA SOCIEDAD ESPAÑOLA DE EPIDEMIOLOGÍA XVI CONGRESO DE LA SOCIEDAD ESPAÑOLA DE SALUD PÚBLICA Y ADMINISTRACIÓN SANITARIA X CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EPIDEMIOLOGIA
DR
do ISPUP Luís Alves, Elisabete Alves, Susana Silva, Henrique Barros e Ana Azevedo. O prémio consistiu na atribuição de um valor pecuniário de 1500 euros, assim como na oferta da inscrição no X congresso da APE, que decorreu de 2 a 4 de setembro de 2015, em Santiago de Compostela, Espanha. A entrega do diploma ao trabalho vencedor decorreu no II Congresso Ibero-americano de Epidemiologia e Saúde Pública. • Diana Silva
ISPUP vence prémio para melhor comunicação no II Congresso Ibero-americano de Epidemiologia e Saúde Pública A comunicação intitulada Children’s dietary patterns at 4 years: are they associated with appetite-related eating behaviours at 7 years old? da autoria dos investigadores do ISPUP Gabriela Albuquerque, Carla Lopes, Catarina Durão, Milton Severo e Andreia Oliveira ganhou o Prémio SESPAS-EASP
“PATXI CATALÁ” para a melhor comunicação do II Congresso Ibero-americano de Epidemiologia e Saúde Pública que se realizou de 2 a 4 de setembro e reuniu cerca de 800 profissionais espanhóis, portugueses e latino-americanos das áreas de Epidemiologia e Saúde Pública. • Diana Silva
2-4 SEPTIEMBRE SEPTIEMBRE DE DE 2015 2015 2-4
FACULTAD DE DE MEDICINA MEDICINA YY ODONTOLOGÍA ODONTOLOGÍA FACULTAD
SANTIAGO DE DE COMPOSTELA COMPOSTELA SANTIAGO
www.reunionanualsee.org ENSINAR
Sessão Inaugural do ano letivo dos Ciclos de Estudo de Pós-graduação No próximo dia 18 de setembro, às 12h00, o Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto realizará no seu Auditório a Sessão de Abertura do ano académico do ISPUP para dar as boas-vindas aos novos estudantes. O evento contará com a presença do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa e do Pró-Reitor da Universidade do Porto, 8
Fernando Remião. Este ano o ISPUP vai receber 34 novos estudantes nos Ciclos de Estudo de Pósgraduação que partilha com a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. 17 para o Programa Doutoral em Saúde Pública e 17 para o Mestrado em Saúde Pública. Quanto ao Mestrado em Educação para a Saúde, o processo de candidatura ainda se encontra a decorrer. • Diana Silva
PROGRAMA • 12:00-12:15 Abertura da Sessão: Fernando Remião — Pró-Reitor da Universidade do Porto • 12:15-12:30 O ISPUP na formação de recursos Humanos em Saúde Pública: Henrique Barros — Presidente do Instituto de Saúde Publica da Universidade do Porto • 12:30h-13:00 Alocução sobre Políticas de Saúde: Fernando Leal da Costa — Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde
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ENCENAR
“Com” é exposição em destaque na Galeria Painel A quinta exposição do ano a estar patente no Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto intitula-se “Com” e estará patente até dia 24 de setembro, na Galeria Painel do ISPUP, um projeto promovido por alunos da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP) em colaboração com ISPUP. DR
“Com” vem no seguimento da proposta delineada pelo projeto Painel: criar condições para a possibilidade de diálogos e discussões entre pessoas de interesses e áreas diversas, através da existência de um denominador comum, uma palavra selecionada de uma frase que vai sendo desvendada ao longo do Projeto. No entanto, esta exposição parte de uma condição distinta: nenhum dos convidados está diretamente ligado à Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Desta forma procuram-se novas perspetivas, pontos de vista exteriores a um pensamento “local” e, acima de tudo, um contágio. A palavra “com” apresenta-se como o elemento comum para todos os participantes: João Gabriel Pereira, que através de uma abordagem bipartida procura estabelecer relações entre a sua prática mais habitual, a pintura, e uma abordagem em vídeo, através de um trabalho colaborativo desenvolvido com André Tavares Marçal, o convidado para escrever o texto; Matilde Babo, convidada a desenvolver o cartaz, explora a colagem. Apesar da diferente localização entre cada um dos participantes – um das Caldas da Rainha, um de Lisboa e um de Matosinhos
– os trabalhos apresentam uma iniciativa colaborativa, promovendo um diálogo, que se espera questionador e pertinente e que garante, desde logo, motivos suficientes para uma visita que se pretende emancipada e interventiva. Com entrada livre poderá ser visitada no ISPUP no seguinte horário: de segunda a sexta-feira, das 08h30 às 20h00, até ao dia 24 de setembro. • Diana Silva DR
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SOBRE O PROGRAMA DE ARTES PLÁSTICAS – GALERIA PAINEL O programa de artes plásticas resulta da parceria estabelecida entre o Instituto de Saúde Pública da U.Porto e a Faculdade de Belas Artes da U.Porto, com o objetivo de estimular a exibição regular de reportório de matriz pluridisciplinar. A programação pretende-se diversa, rigorosa e participativa, para além de desejar contribuir para a fomentação de um espírito de debate, partilha e experimentação das práticas artísticas contemporâneas, tanto na Universidade, como na cidade do Porto. Estabelecer uma ligação entre a Arte e a Saúde Pública é também uma preocupação que está sempre presente, embora nem sempre seja exposta a olho nu. Desta forma, o programa cultural impulsiona a promoção de artistas recém-licenciados ou ainda estudantes da U.Porto.
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ALUMNI
"O privilégio de ter aprendido com os melhores" DR
D IANA MO R E IR A Em 2005 comecei a minha licenciatura em Ciências da Nutrição na Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da U. Porto. Foi uma altura algo conturbada da minha vida. Tinha apenas 17 anos e muitas incertezas. Saí de casa dos meus pais e passei a viver sozinha no Porto, uma cidade que mal conhecia e onde não conhecia ninguém. Não estava muito certa de que este era o percurso académico que queria fazer (com 17 anos alguém tem certeza de alguma coisa?), mas uma coisa eu já sabia: no futuro queria trabalhar com pessoas e para as pessoas. Em setembro de 2009 terminei a minha licenciatura. Aqueles 4 anos foram fundamentais para o meu crescimento pessoal e profissional. O balanço é muito positivo, mas a verdade é que algumas das incertezas permaneciam. A questão que se impunha era: e agora? O que quero eu fazer com a minha licenciatura? As opções eram muitas: a Nutrição Clínica, a Alimentação Coletiva, a Saúde Comunitária e talvez, pensava eu, algo relacionado com a Investigação. Passados 3 meses e depois de muitas horas investidas na procura de um 1º emprego, eis que surge de forma inesperada uma resposta por parte do ISPUP. Estavam à procura de colaboradores para o Projeto Geração 21. A minha resposta foi um pronto SIM, mesmo sem saber bem o que me esperava. Naquela altura ainda não conhecia bem o trabalho do ISPUP, nem a Geração 21. E assim começou o meu percurso ispupiano! Em dezembro de 2009 comecei a trabalhar na Geração 21 (1º como colaboradora, depois com uma bolsa de investigação e mais tarde com um contrato como técnica de investigação, mas sempre no âmbito da G21), integrando a equipa do trabalho de campo. Naquela altura estava a decorrer a avaliação das crianças aos 4 anos de idade. À medida que o tempo ia passando e que ia conhecendo mais e melhor os objetivos do projeto, dos investigadores responsáveis 10
e da instituição foi crescendo a vontade de explorar mais esta área científica. Não só porque sentia que estava na altura de voltar a estudar, mas também porque sempre acreditei que isso me ajudaria a ser uma melhor profissional e assim poderia dar mais à Geração 21 e ao ISPUP. Foi uma decisão fácil e em 2011 inicio o Mestrado em Saúde Pública. Foram 2 anos muito intensos e algo "pesados". Conciliar o trabalho, numa altura em que o projeto G21 avançava a todo o gás para uma nova fase de avaliações aos participantes, com as aulas e mais tarde a tese não foi fácil. Mas todo o esforço valeu muito a pena! O mestrado foi-me dando conhecimentos e "ferramentas" que fui aplicando, quase "ao mesmo tempo", no trabalho diário na G21. Foi uma experiência incrível e única, a vários níveis. Não esquecer que, a par de tudo isto, fazer parte desta "casa" implica absorver conhecimento quase de forma automática e regular. O facto de o ISPUP organizar seminários semanais, cursos de primavera, reuniões científicas, comemorações de datas especiais, congressos e conferências, é um privilégio para quem lá trabalha e/ou estuda porque facilmente podemos fazer parte, atualizar conhecimento, bem como
conhecer outros investigadores, outros projetos e outras instituições de renome (nacionais e internacionais). No Verão de 2014, logo após o término da avaliação aos 7 anos de idade dos participantes G21, e de forma completamente inesperada, a minha dá uma volta de 180º e decido mudar-me para outra cidade, para outro país. Mais uma vez surgem muitas (muitas mesmo!) incertezas. Apesar de não ter sido uma decisão fácil, a vontade de conhecer uma realidade diferente, de aprender uma nova língua e explorar novos desafios pessoais e profissionais falou mais alto e em outubro mudei-me para Berlim. Neste momento estou a trabalhar numa start-up alemã cujo negócio se baseia num food delivery service, o que me permite ver e fazer parte do nascimento e crescimento de uma empresa. Decidi que esta mudança seria também para me virar para uma nova área profissional e é isso que estou a fazer. Do ISPUP guardo no coração amigos que sei que serão para a vida, a Geração 21, uma experiência profissional (a primeira e única durante quase 5 anos) incrível, conhecimento de excelência, e o privilégio de ter aprendido com os melhores. • Diana Moreira
NEWSLETTER ISPUP N.º 6 | INSTITUTO DE SAÚDE PÚBLICA DA UNIVERSIDADE DO PORTO
NA IMPRENSA
O ISPUP na Imprensa: Análise da Atualidade DR
Programa Sociedade Civil — RTP2 Susana Silva, socióloga e investigadora ISPUP, esteve no Programa Sociedade Civil da RTP2 para participar na discussão sobre questões relacionadas com a gravidez adiada associada ao congelamento de ovócitos. O objetivo passou por esclarecer a população sobre esta questão de saúde pública, cada vez mais premente nas sociedades atuais. DR
Programa Página 2 — RTP2 Henrique Barros, investigador e presidente do ISPUP, esteve no Programa Página 2 da RTP2 para comentar as questões em torno da Hepatite C que têm marcado a atualidade. No dia em que o Governo apresentou a estratégia de combate à Hepatite C, Henrique Barros afirmou em entrevista que é possível controlar a Hepatite C em Portugal. O presidente do ISPUP realçou ainda que a saúde é um direito humano e não é uma mercadoria, recordando que a grande fonte de contaminação com a Hepatite C é o material de injeção e que o que faz sentido é tratar a doença o mais cedo possível. DR
Grande Reportagem — SIC A Grande Reportagem SIC “Somos o que comemos” contou com o contributo da nutricionista e investigadora do ISPUP Carla Lopes, para analisar a necessidade de revermos os hábitos alimentares, logo desde tenra idade. Carla Lopes, com base nos dados recolhidos na coorte do ISPUP Geração XXI, alerta para resultados alarmantes como o facto de, aos 4 anos, mais de metade das crianças consumir refrigerantes e doces ou bolos todos os dias.
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Programa Página 2 — RTP2 Henrique Barros, Presidente do ISPUP, esteve no Jornal 2 da RTP 2 para comentar a alteração que determina que a dádiva de sangue por parte de homens que têm sexo com homens (HSH) passe a ser permitida. A decisão decorreu das recomendações de um grupo de trabalho do Instituto Português do Sangue e já foram aceites pelo Ministério da Saúde. Segundo Henrique Barros, a polémica em torno da dádiva de sangue por HSH “é um problema fundamentalmente ideológico e não é um problema de ciência”, uma vez que “nos últimos anos nos países desenvolvidos, nos países onde há como em Portugal excelentes opções técnicas para tratar o sangue não há conhecimento de nenhum caso” de pessoas que receberam sangue com a infeção VIH - Vírus da Imunodeficiência Humana. A pessoa que dá sangue “tem de ser avaliada enquanto pessoa e não enquanto um indivíduo que pertence a um determinado grupo, o que pode inclusivamente nem sequer revelar”, salientou.
NEWSLETTER ISPUP N.º 6 | INSTITUTO DE SAÚDE PÚBLICA DA UNIVERSIDADE DO PORTO
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17 de novembro
Dia Mundial da Prematuridade
INSTITUTO de saúde pública da universidade do porto 17.11.2015 |14:30 | ENTRADA LIVRE
A INVESTIGAÇÃO NO ISPUP TEM SIDO APOIADA POR: