Ivan S. Vargas
Seitas e Heresias
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Dúvidas, críticas ou sugestões? Entre em contato: E-mail: ivan@is5.com.br Blog: http://apocalipsejah.blogspot.com Site: www.is5.com.br 1ª Edição: Agosto de 2012
ÍNDICE
Prefácio Introdução 1.0 Confissão Positiva 2.0 Testemunhas de Jeová 3.0 Catolicismo Romano 4.0 Adventistas do Sétimo Dia 5.0 Mormonismo 6.0 Espiritismo Bibliografia
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Este pequeno trabalho ĂŠ dedicado a vocĂŞ, leitor!
PREFÁCIO Este é o terceiro volume da série de pequenos livros que passei a chamar de “Serie Fundamentos”. A Série Fundamentos tem por objetivo levar ao leitor pequenas obras que contenham uma síntese de temas propostos sem, contudo, torna-se demasiadamente superficial. Os livros publicados nesta série não têm o objetivo de esgotar nenhum tema proposto. Aliás, bem pelo contrário, as obras servem como introdução ao estudo de uma dada matéria. Inicialmente estes livros eram apostilas escritas por mim para os seminários que tenho ministrado, e revistas que escrevi para a Escola Bíblica local de minha igreja. A revisão e ampliação destes trabalhos deram origem a cada volume desta série. Este terceiro volume que você tem em mãos é uma breve introdução ao estudo de algumas seitas e heresias que mais tem se propagado em nossos dias. Para a confecção deste trabalho utilizei-me de vários estudos e livros. Em alguns momentos me vali do texto original, transliterando para este pequeno volume os pontos mais importantes. Por isso, fica aqui meu reconhecimento ao trabalho de Raimundo F. de Oliveira, Esequias Soares e Elienai Cabral, cujas excelentes obras estão registradas na bibliografia deste volume. Aconselho ao leitor, se desejar aprofundar-se mais no assunto em tela, adquirir um exemplar das referidas obras. Boa leitura ;)
Graça e Paz!
Ivan S. Vargas
INTRODUÇÃO
O estudo de Seitas (do latim “secta”: “divisão”, “facção”) e Heresias (do grego “hairesis”: “escolha”, “opção”) é de suma importância, principalmente nos dias em que estamos vivendo. Acredito que nenhum outro sinal, tão claro e evidente, tenha sido nos dado para identificarmos os tempos finais quanto a proliferação das seitas e heresias. Jesus declara que no fim dos dias falsos profetas se introduziriam no meio do povo, tal como lobos vestidos de ovelhas, para destruir os fundamentos da fé cristã e a simplicidade do evangelho (Mt 7.15; 2 Co 11.3) O apóstolo Paulo disse que viria um tempo quando os cristãos “não suportarão a sã doutrina; mas, tendo
grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas” (2 Tm 4.5). A mentira e o engano seriam tão grande que
“alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras e têm a sua própria consciência cauterizada” (1 Tm 4.1,2). Pedro afirmou que, nos últimos dias, surgiriam falsos lideres espirituais que, movidos pela ganância, mercadejariam o evangelho, fazendo com que o nome de Cristo fosse blasfemado entre os não cristãos (2 Pe 2.1,2), e temos visto isso todos os dias, basta ligarmos a TV para vermos os “tele-evangelistas” corrompendo o evangelho em nome da avareza.
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Em meio a esta situação devemos tomar conhecimento do que tem sido ensinado por estes “lobos devoradores” a fim de que venhamos a resistir a seus ataques e não permitir que outros venham a ser seduzidos por suas mentiras (Jd 1.22,23) Espero que este pequeno estudo seja de alguma valia para o leitor, e que possa desperta-lo para a defesa do evangelho. Voltemos para a palavra para que não venhamos a ser levados por qualquer vento de doutrina (Ef 4.14) Tu, porém, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério!” 2 Timóteo 4.5
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1.0 CONFISSÃO POSITIVA Confissão positiva, também conhecida aqui no Brasil como “Teologia da Prosperidade” não é uma seita com templo e sede próprios, nem uma igreja, mas sim, uma heresia, que tem se infiltrado sutilmente nas mais variadas denominações evangélicas. É uma heresia que leva aos cristãos buscaram o “ter” ao invés do “ser”, prometendo saúde, prosperidade financeira e sucesso em tudo para aqueles que, ao invés de pedirem, exigirem, reivindicarem, determinarem, as promessas de Deus para suas vidas. Para seus seguidores, doença e pobreza na vida do crente é sinal de pecado oculto ou não confessado, bem como falta de fé. Enfim, a Confissão Positiva é uma heresia sutil e perigosa, que tem gerado cristãos mimados, verdadeiras crianças espirituais. Nesta lição estudaremos alguns aspectos desta moderna heresia. Origem A Confissão Positiva tem sua origem no Ocultismo, e não no Pentecostalismo. Sua origem remonta à Finéias Parkhust Quimby (1806-1866), um curandeiro e hipnotizador que negava a existência da matéria, do pecado, da doença, etc. Foi o fundador do “Novo
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Pensamento”, tornando-se conhecido como o guru da “Ciência da Mente”. Suas idéias influenciaram Mary Baker Eddy que, em 1879, fundou a Igreja da “Ciência Cristã” (alguma semelhança com “Ciência da Mente”?). No meio evangélico Essek William Kenyon (1867-1948), um pastor norte americano da Igreja Batista Nova Aliança, evangelista e escritor, é conhecido como o pai da Confissão Positiva. Suas principais obras são: “Os dois tipos de fé”, “O que aconteceu da Cruz ao Trono”, “Em sua presença”, “Dois tipos de Vida”, “O homem invisível”, e “O Maravilhoso Nome de Jesus”. Kenyon, que teve grande sucesso nas décadas de 30 e 40 nos Estados Unidos, foi o grande influenciador de Kenneth Hagin (1917-2003), o responsável por popularizar a “Confissão Positiva”, ou “Teologia da Prosperidade”, também chamado de “Movimento Palavra de Fé” no meio evangélico atual, através de seus livros “Toque de Midas”, “Zoe: a própria vida de Deus”, “O Nome de Jesus” dentre outros. Os ensinos de Hagin tem sido fortemente propagados hoje por R.R. Soares, e a maior parte de seus livros têm sido publicados pela editora Graça, da Igreja Internacional da Graça de Deus, aqui no Brasil. Heresias Sobre Deus Os defensores da teologia da prosperidade, da confissão positiva, alegam que Deus é um deus de fé, e que tudo criou pela sua fé. Rebaixam Deus à condição
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humana, que precisa de fé para atingir o sobrenatural. Ao contrário deste ensino, a Bíblia nos afirma que Deus é Onisciente, Onipresente e Onipotente, criando todas as coisas pela sua própria palavra (Sl 33.9; Hb 11.3). Fé é algo para nós, humanos (Hb 11.1), sendo Cristo seu autor e consumador (Hb 12.2). Segundo esta heresia, há uma certa inversão de valores no cristianismo, onde o homem manda e Deus obedece, fazendo parecer que Deus é um “gênio da lâmpada”, que existe somente para suprir nossas necessidades. A Bíblia nos diz ao contrário, afirmando que fomos criados para louvá-lo e engrandece-lo. Somos meramente barro em suas mãos, de forma alguma o barro daria ordens ou palpites no que o oleiro está a fazer (Is 29.16) Jesus Cristo O Cristo da Confissão Positiva é diferente do Cristo dos evangelhos. Segundo os defensores da heresia em tela, Cristo morreu duas vezes: fisicamente e espiritualmente; alegando que a nossa redenção deu-se mediante a morte espiritual de Cristo, e não na Cruz. Keneth Hagin, em seu livro “O Nome de Jesus” afirma que Cristo, para nos redimir do pecado, teve que morrer espiritualmente e ir para o inferno em nosso lugar, onde passou por tormento e sofrimento infernais até que a medida da justiça de Deus se completasse. Veja o que Hagin afirma no referido livro: a) “Porque [Cristo] provou a morte espiritual por todos os
homens. Seu espírito, seu homem interior, foi para o inferno, em nosso lugar”
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b) “A morte física [de Cristo] não removeria os nossos
pecados” c) “A morte espiritual significa mais do que a separação
de Deus. A morte espiritual significa ter a natureza de Satanás” d) “Jesus provou a morte – a morte espiritual – por todos
os homens” e) “Jesus se fez pecado. Seu espírito foi separado de
Deus, e Ele desceu ao inferno em nosso lugar.” f) E aqui ele sintetiza sua heresia, para não deixar duvida alguma do que está afirmando: “Você não poderá
compreender a autoridade do Nome de Jesus até compreender este fato. Lá em baixo na masmorra do sofrimento – lá nos fundos do próprio inferno – Jesus satisfez as reivindicações da Justiça para todos nós, individualmente, porque Ele morreu como nosso substituto. Deus no céu disse ‘É suficiente’. Depois, O ressuscitou. Trouxe Seu espírito e alma para cima, tirando-os do inferno – ressuscitou Seu corpo da sepultura – e disse ‘Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (Textos retirados do livro “O Nome de Jesus”, capítulos 2 e 3) Ter a natureza de Satanás Você percebeu a que blasfêmia o ensino de Hagin nos leva? Primeiramente ele diz que Cristo passou pela morte espiritual (item “a”), logo, ele afirma que morte
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espiritual é ter a natureza de satanás (item “c”). Se morte espiritual é ter a natureza de satanás, e Cristo morreu espiritualmente, Hagin esta dizendo, então, que Cristo foi participante da natureza de satanás! Isso sim é um grande erro doutrinário. Agravante a isto, afirma categoricamente que a morte de Cristo na cruz não tem poder para remover nossos pecados (item “b”). Refutando esta heresia A morte espiritual de Cristo é uma grande heresia, e não passa de invenção humana: • A nossa remissão não fora efetuada no inferno, mas sim na Cruz, através da morte, do Sangue de Cristo (Ef 2.13-15; Hb 10.19,20; 1 Pe 4.1; 1 Jo 1.7; Ap 1.5) • A justiça de Deus exigia a Cruz, não o inferno (Rm 8.13; 1 Pe 2.24; 4.1). • Cristo bradou “Está Consumado”, quando morria na Cruz, e não quando sofria no inferno (Jo 19.30). • O escrito de divida que era contra nós foi riscado, removido e cravado na cruz, e não enterrado no inferno (Cl 2.14) • A Bíblia nos afirma que Cristo, após sua morte e antes da ressurreição, desceu às partes mais baixas da terra, ao Hades, para anunciar sua vitória aos espíritos dos ímpios do antigo testamento e a alguns demônios aprisionados no Abismo (alguns demônios estão presos no hades, não todos. Para mais detalhes, ver estudo de Escatologia Bíblica – 1 Modulo 2012) – espíritos em prisão (1 Pe 3.19) e levar cativo o cativeiro para o terceiro céu (Ef 4.8), ou seja, levar os justos (que estavam na segunda divisão do Hades – Lc 16.23)
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para o terceiro Céu (2 Co 12.2-4), ou seja, para perto de Deus (esta doutrina nos estudamos em detalhes na Escatologia Bíblica). Enfim, Cristo desceu a este lugar, ao mundo dos mortos, de forma triunfante, para anunciar sua vitória, e não como refém de satanás, que deveria sofrer em nosso lugar nas profundezas do inferno. O ser humano A Confissão Positiva ensina que Deus é limitado à condição humana quando afirma que Ele precisa de fé para tudo criar e Cristo é acusado de ter sido participante da natureza de satanás quando passou pela morte espiritual. O que será que os idealizadores da Confissão Positiva afirmam sobre o ser humano? O homem, para eles, é o próprio Cristo, um semi-deus aqui neste mundo, que subjuga maldições, enfermidades e até mesmo todas as doenças com uma única palavra de fé pronunciada em alta voz. Enfim, o homem é um super-homem! Alguma semelhança com o sentimento de Adão em querer ser igual a Deus? Hagin afirmou em seu livro “Zoe: A Própria vida de Deus”: a) “o homem foi criado em termos de igualdade com Deus” b) “eis o que somos, somos Cristo” c) “Deus assumiu a natureza humana para que o homem assuma a natureza divina”
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Síndrome de Lúcifer Quanta insistência o ser humano tem de se igualar a Deus! A isto podemos chamar de “Síndrome de Lúcifer”, porque o primeiro ser a desejar ser igual a Deus foi o próprio satanás, quando era um anjo de luz (Is 14.13-14). Este desejo altamente destrutivo satanás injetou no coração do homem no Éden, o que deu origem ao pecado original e a queda da raça humana. Esta mesma mentira, este desejo de ser igual a Deus, foi a causa da destruição de Babel (queriam chegar a Deus com seus próprios esforços, ficar em pé de igualdade com Ele), e será a mentira propagada pelo Anticristo no fim dos tempos, quando a humanidade toda será posta em rota de colisão contra Deus (2 Ts 2.4). O ser humano não é Deus Devemos ter a consciência de que: • O ser humano é pó e cinza (Gn 2.7; 18.27) • Nossa vida é como neblina que passa (Tg 4.14) • Nossas melhores obras são como trapo de imundícia diante de Deus (Is 64.6) • A misericórdia divina é a causa de não sermos consumidos (Lm 3.22) • Se hoje temos a chance de nos aproximarmos de Deus, esta chance nos é dada única e exclusivamente mediante sua Graça, revelada a nós na pessoa de Jesus Cristo (Ef 2) • Sem Cristo, nada podemos fazer (Jo 15.5) • Lembremo-nos do que afirmou Michel Horton: Existem duas verdades fundamentais que todo o homem
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precisa saber: 1) “Há um só Deus verdadeiro” 2) “Pode estar certo que você não é ele” Saúde e Prosperidade Os defensores da Confissão Positiva apontam a doença, sofrimento e privações de bens materiais na vida do cristão como resultados do pecado ou da falta de fé. Para eles, prosperidade financeira, dinheiro e saúde são as marcas registradas de um cristão verdadeiro; sendo o medidor do grau de espiritualidade e santidade do crente. Saúde Não podemos negar que a causa da existência da enfermidade, e até mesmo da morte, deve-se ao pecado original cometido por Adão no Jardim do Éden (Rm 5.12). Porém, afirmar que qualquer manifestação de enfermidade na vida do cristão é causa direta de um pecado oculto ou não confessado, em todos os casos, é forçar as Escrituras. Existem sim casos de que pessoas foram acometidas por enfermidade devido a desobediência para com Deus (Nm 10.12), sendo levados até mesmo a morte em decorrência disto, como é o caso do rei Uzias (2 Cr 26.19-23) e Herodes Agripa (At 12.2123). Porém, não podemos ignorar que homens de Deus também enfrentaram enfermidades, mesmo estando de acordo com a vontade divina, como é o caso de Timóteo (1 Tm 5.23), Trófimo (2 Tm 4.20) e possivelmente até mesmo Paulo, que alguns versículos deixam a entender que o apostolo sofria de uma enfermidade nos olhos (Gl 4.13-15; 6.11). Não podemos generalizar. Devemos ter o
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discernimento de quanto um caso é meramente clínico ou é espiritual. Riqueza e pobreza Nem a riqueza ou a pobreza são virtudes. A vida do homem não se constitui dos bens que ele possui (Lc 12.15). Devemos evitar os extremos (Pv 30.8,9). Deus não é contra a riqueza, desde que esta seja adquirida de forma honesta e não vise exclusivamente os prazeres deste mundo (Tg 4.3), do contrário, seremos dominados pela avareza, que é o amor demasiado ao dinheiro, sendo comparado nas Escrituras por idolatria (Fp 3.19; Cl 3.5); e como sabemos, idolatria é pecado. Que fique bem claro também que pobreza não é símbolo de maldição (Pv 17.1; 1 Tm 6.7-9). Os discípulos de Cristo Os discípulos eram, em sua maioria, homens pobres, e que largaram tudo para viver para a obra de Cristo. O apostolo Paulo, por exemplo, frequentemente era ajudado financeiramente pela igreja de Filipos para que não passasse necessidade financeira. Jesus Cristo era rico ou pobre ? Na pretensão de reforçar o ensino do “crente-rico”, os profetas da Confissão Positiva, ou Teologia da Prosperidade, chegam ao cúmulo do absurdo de afirmar que Jesus Cristo era rico. Alguém teve a coragem de dizer que “Cristo nasceu de uma virgem zero quilometro, entrou em Jerusalém montando em um jumento zero quilômetro e, em sua morte, foi sepultado em um túmulo zero
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quilometro”. Porém eles esquecem que a virgindade de Maria na nascimento de Cristo não era nenhum luxo, e sim uma obrigatoriedade. Cristo deveria nascer de uma virgem, e isso não tem nada a ver com dinheiro; o jumentinho que Cristo usou para entrar em Jerusalém não era dele, muito menos dos discípulos, era emprestado; o túmulo em que Cristo fora sepultado não pertencia a sua família, mas fora emprestado por José de Arimatéia, um homem simpatizante de Cristo. Somente para reforçar este item, vale lembrar que os pais de Cristo ofereceram no templo, por ocasião de seu nascimento, dois pombinhos em sacrifício (Lc 2.24), e esta oferta era oferecida por pessoas pobres, do contrário deveria ser ofertado carneiro ou um animal maior (Lv 12.6-8); Chegou uma ocasião em que Cristo e os discípulos deveriam pagar impostos, o dinheiro teve que ser recolhido milagrosamente da boca de um peixe por que eles não tinham dinheiro (Mt 17.27). Sofrimento Na ansiedade de atrair mais seguidores, os pregadores da Confissão positiva afirmam que o cristão deve andar em um mar de rosas, que o sofrimento é algo para os pecadores. Cristão vitorioso, para eles, nada sofre, esta como a que andar acima de toda e qualquer dificuldade. Essa mensagem é totalmente anti-bíblica. Jesus Cristo nunca nos prometeu um mar de rosas, uma vida sem sofrimento. Aliás, bem pelo contrário, o simples fato de sermos cristão já acarreta para nossa vida um sofrimento maior, pois nos tornamos filhos de Deus, deixamos de pertencer a este mundo, e devido a isso, a
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mundo nos persegue, afronta, acusa, e até mesmo no humilha, por que não pertencemos mais a este sistema que está mergulhado em trevas (Mt 5.11; Jo 15.20; 1 Jo 5.19). Porém a Palavra nos garante a vitória final se nos conduzirmos diante das lutas e provações com fé e ousadia, sem nos desviarmos do caminho ou murmuramos contra sua palavra (Sl 129.2; 1 Co 15.58; Ap 2.7,17,26; 3.5,12,21). A Razão do sofrimento • O sofrimento faz parte da vida do Cristão por que: • Através do sofrimento a personalidade do cristão é moldada e sua fé é provada (Dt 8.3; 1 Pe 1.7; Tg 1.3) • No sofrimento, aprendemos a depender menos de nos mesmos e mais de Deus e da sua graça (Rm 5.3; 2 Co 12.9) • Deus pode permitir dor e aflição para que o cristão possa melhor consolar e animar outros que estão a sofrer nas mesmas condições (2 Co 1.4) • Deus pode usar, e com certeza usa, o sofrimento dos justos para propagar o seu reino e seu plano redentor, a exemplo disso podemos citar José. Toda injustiça por que José passou nas mãos dos seus irmãos e dos egípcios faziam parte do plano de Deus “para conservar vossa sucessão na terra e para guardar-vos em vida por um grande livramento” (Gn 45.7) O Livro de Hebreus Os super-crentes da confissão positiva, em defesa de sua postura “anti-sofrimento” gostam muito de citar Hebreus 11.1-35, que tem sua síntese no versículo 33
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onde o escritor afirma a respeito dos grandes homens de Deus do Antigo Testamento: “os quais, pela fé, venceram
reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fugida os exércitos dos estranhos. As mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos (...)” e terminam por aqui. Lendo estes versículos parece mesmo que o cristão anda em um mundo aparte, sem problemas ou sofrimento. Porém, sigamos a leitura, veja o que o restante do texto diz: “uns
[pela mesma fé dos anteriores] foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição. E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos a fio de espada. Andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e mal tratados (...) errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra” (Hb 11.35-38). Mas acerca destes, os que passaram por grande sofrimento, o escritor afirma “homens dos quais o mundo não era digno” (Hb 11.38b) Cristo sofreu, os apóstolos sofreram, a igreja sofrerá neste mundo. Porém, devemos lembrar que Deus jamais permitirá que seus filhos sejam tentados alem do que podem suportar (1 Co 10.13), e que ele converterá em benção todos os sofrimentos e perseguições daqueles que o amam e obedecem aos seus mandamentos (Rm 8.28). Deus promete sua companhia na hora da dor, e garante
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que andará conosco até mesmo “pelo vale da sombra da morte” (Sl 23.4; Is 43.2) Pedir ou Exigir? O missionário R.R. Soares, em seu livro, “Exija seus direitos” afirma que o texto de João 14.14 que diz “se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei”, seria traduzido de uma forma mais correta assim: “se exigirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei”. Deste modo, R.R. Soares alega que temos direito de exigir as bênçãos de Deus, que estamos na posição legal de exigir o que nos fora dado. Porém, sem questionar a pessoa e a sinceridade do missionário R.R. Soares, acreditando que ele não afirma isso de má fé, resolvemos analisar o texto em grego para conferir se esta segunda tradução estaria correta. João 14.14 em grego está assim escrito: “εαν τι αιτησητε µε µε εν τω ονοµατι µου εγω ποιησω”. O temo que nos interessa aqui é este “αιτησητε”, lê-se: “aitesete”. Segundo o dicionário Bíblico de Strong, o termo “aitesete” deriva do verbo “aiteo” (αιτεω), que significa "pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer". O verbo “aiteo” possui dois sinônimos: “deomai” (δεοµαι) e “erotao” (ερωταω), que significam: carecer, necessitar, desejar, ansiar por, pedir, suplicar, rogar, implorar, suplicar. O termo grego que significa “exigir” é derivado de outro verbo, a saber: “aitema” (αιτηµα): pedido, requisição, exigência. Este, porém, não é o verbo utilizado no versículo citado. Ao contrário do que ensinam os adeptos da Confissão Positiva, Jesus não nos ensina a exigir, mas sim
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a pedir. Uma tradução mais completa do texto ficaria assim: “Se me pedir, rogar, suplicar, implorar alguma coisa em meu nome, eu a farei” (João 14:14) Que venhamos sempre a orar como Jesus ensinou: “Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6.9,10) e como ele mesmo orou: “todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua” (Lc 22.43) Conclusão Cabe aqui ressaltar que devemos ter em mente a advertência que Paulo fez à igreja de Tessalônica: “Examinai tudo. Retende o que é bom” (1 Ts 5.21). Neste estudo fiz referência a Keneth Hagin, R.R. Soares bem como a vários autores e livros. Mas quero deixar a minha opinião bem clara quanto a este assunto: não condeno a pessoa nem a integridade moral e espiritual de Hagin e R.R. Soares. Ao citá-los aqui não estou afirmando que estes são falsos profetas, ou que agem de má fé para perverter o povo e levar a igreja para o inferno. Acredito que estes homens agiram como agiram, e escreverem como escreveram, com boa intenção (prefiro acreditar assim). O livro “O nome de Jesus”, possui ensinamentos muito verdadeiros e valiosos para a cristandade em geral, bem como os livros de R.R. Soares, onde citamos aqui o “Exija seus Direitos”; porém, estes livros foram escritos por homens, sujeitos á falhas. Não ponho a salvação, nem a integridade, ou sinceridade, destes servos de Deus à prova. Não os condeno como pessoas. Apenas aponto erros doutrinários por eles aceitos e difundidos, e que
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devemos estar alertas para não cairmos nestes mesmos erros. Também não venhamos a generalizar, somente por que alguém propaga um ensino equivocado numa dada área não significa que tudo o que ensina deve ser descartado. Tenho vários livros de Hagin, R.R. Soares, Poul Yong Cho e até mesmo de Kenyon, porém só aceito aquilo que está de acordo com as escrituras, o resto simplesmente descarto. Oremos para que os grandes líderes espirituais do nosso tempo venham ter sempre seus olhos espirituais atentos para não ceder a estas modernas heresias aqui tratadas, e que a igreja venha a examinar todas as coisas pela Palavra de Deus, antes de sair por ai acatando e propagando ensinos que estão em desacordo com o evangelho de Cristo.
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02.0 TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Origem A seita conhecida como “As Testemunhas de Jeová” foi fundada por Charles Taze Russel, nascido no estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos, em 1854. Russel era de uma família cristã presbiteriana, porém, perturbado com a doutrina do inferno, abraçou alguns ensinamentos adventistas, propagado na sua época por N.H. Barbour, que negavam a vida após a morte e um inferno real e eterno para os pecadores. No ano de 1872, Russel lançou os fundamentos do seu movimento, na ocasião conhecido como “Torre de Vigia de Sião” e “Arauto da Presença de Cristo” que anunciava o fim do mundo para 1914. Em 1916 Russel morre, e logo é substituído por Joseph Franklin Rutherford, um advogado que se intitulava juiz. Este excedeu em muito a atuação do próprio Russel. Efetuou 148 alterações doutrinarias no sistema de crença da seita e anunciava o fim do mundo para 1925. Com a morte de Rutherford, Natah H. Knorr assumiu a liderança da seita, este foi o responsável por nomear o movimento russelita como “Testemunhas de Jeová”, quando escreveu o ensaio “Testemunhas de Jeová dos tempos modernos”, onde afirmava “Deus Jeová é o organizador de suas testemunhas sobre a terra”. Knorr dizia que o nome da organização deriva-se da passagem
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de Isaias 43.10: “vós sois minhas testemunhas, diz Jeová”. As Testemunhas de Jeová chegaram no Brasil em 1920, sua sede permaneceu na cidade de São Paulo até 1980. Atualmente a sede nacional encontra-se em Cesário Lange, no interior do estado de São Paulo. Falsas Profecias As Testemunhas de Jeová estão fundamentadas na mentira e no engano. Prova disso são as falsas profecias declaradas pelos seus fundadores: Russel, Rutherford e Knorr. Todos eles profetizaram mentiras, e iludiram seus seguidores com falas promessas. Mesmo assim, muitos os seguem até hoje. Russel Profetizou que a batalha do Armagedom terminaria em 1914, ano em que também se daria a Vinda de Cristo para estabelecer seu reino de paz. O ano chegou e nada aconteceu! Russel refez os cálculos e marcou uma nova data para o fim do mundo: 1915. Novamente, o mundo não terminou. Desta vez marcou o fim para 1918, porém em 1916 o fim chegou somente para ele, pois no dia 9 de novembro deste ano, Russel morreu. Rutherford O segundo líder do movimento jeovista não aprendeu com os erros de Russel, e se aventurou na marcação de datas para o retorno de Cristo. Como Russel, errou em todas suas tentativas, porém, arrebanhou uma multidão de adeptos para sua seita. Infelizmente o ser humano tem prazer em se iludir! Em 1920, Rutherford
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escreveu um ensaio intitulado “Milhões dos que Agora Vivem Jamais Morrerão”, onde anunciava a vinda de Cristo, e a ressurreição dos mortos, para o ano de 1925. Na ocasião, Rutherford mandou construir uma mansão palaciana em um bairro nobre de San Diego, nos Estados Unidos, para hospedar Abraão, Isaque e Jacó quando estes ressuscitassem. A mansão foi chamada de “BetSarim”, que em hebraico significa, “Casa dos Príncipes”. Porém, na década de 20, o mundo entrou na grande depressão econômica dos Estados Unidos, e enquanto a maior parte da população passava fome e necessidade, Rutherford hospedava-se em “Bet-Sarim”, andando pela cidade com seus dois cadilacs (carros de luxo da época) e viajando hora e outra para a Europa. Rutherford morreu em 1942, na mansão construída por ele. “Bet-Sarim” foi vendida discretamente em 1948, pelos lideres jeovistas. Knorr Em 1946 publicou o livro “A Verdade vos Tornará Livres”, que anunciava o Armagedom para o ano de 1975 (realmente eles não aprendem!). Muitos de seus seguidores venderam propriedades e abandonaram estudos e carreira profissional esperando o fim tão iminente. 1975 chegou... e passou, sem nada acontecer. Que novidade! A Bíblia das Testemunhas de Jeová As testemunhas acreditam, ou foram induzidas a acreditar, que ninguém pode compreender a Bíblia sem considerar os livros de Russel (Estudos das Escrituras) e a revista “A Sentinela”. Para fundamentar suas heresias, o
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movimento jeovista criou uma tradução bíblica chamada “Tradução Novo Mundo”. Segundo os eruditos em grego e hebraico, esta é uma tradução “de fundo de quintal”, descomprometida com a verdade. É uma tradução deturpada da Bíblia, realizada unicamente para tentar fundamentar as heresias das testemunhas de Jeová. Por exemplo, na Tradução Novo Mundo, os jeovistas traduziram João 1.1, que afirma “E a Palavra era Deus”, por: "E a Palavra era [um] deus". Tentando assim negar a divindade de Cristo. A cerca dessa tradução, disse o Dr. Bruce M. Metzger, da Universidade de Princeton (Professor de Língua e Literatura do Novo Testamento):
"Uma tradução horripilante..., errônea..., perniciosa..., repreensível. Se os Testemunhas de Jeová levam essa tradução a sério, eles são politeístas". F. W. Franz, um dos responsáveis pela realização da Tradução Novo Mundo, que, conforme afirmam as testemunhas, traduzia diretamente dos originais hebraico e grego, demonstrou absoluta ignorância quanto ao manejo destas línguas quando fora levado a julgamento na Escócia, em 1954. Diante do procurador da Coroa Escocesa, Franz foi incapaz de traduzir o texto em hebraico de Gênesis 2.4. Heresias Sobre a Trindade A doutrina da trindade é totalmente rejeitada pelas Testemunhas, de forma que se intitulam orgulhosamente de uma religião “não trinitariana”. Segundo eles este ensino é totalmente diabólico (Seja Deus Verdadeiro, pg 81). Afirmam que somente existe um Deus, Jeová, todo
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poderoso, eterno, e único digno de adoração, alegando que Jesus Cristo é apenas uma criatura, que não deve ser adorado e que o Espírito Santo é uma “força ativa” de Deus, destituído de qualquer personalidade. Russel afirma na sua obra “Estudos nas Escrituras” (obra esta que ele diz ser necessária para o real entendimento da Bíblia, e que ler a Bíblia sem seus escritos pode fazer com seus seguidores caiam em trevas espirituais) o seguinte:
“Ninrode casou-se com sua mãe Semíramis, e assim, num sentido, ele é seu próprio pai e seu proprio filho. Aqui está a origem da doutrina da trindade”. Alguns jeovistas afirmam que Tertuliano, um antigo escritor latino, da cidade de Cartago, inventou a doutrina da trindade, pois foi o primeiro a usar o termo “trinitas” em seus escritos e que este termo nem existe na Bíblia. Refutação O fato de o termo “trindade” não encontrar-se na Bíblia não desacredita sua existência, sua idéia básica esta claramente declarada nas escrituras. Dar nome a uma idéia não significa inventa-la. Por acaso Einstein inventou a Teoria da Relatividade ou a descobriu? Newtou inventou a inércia ou a descobriu? Martinho Lutero inventou a justificação pela fé ou a defendeu? Como vemos, Tertuliano não inventou a doutrina da trindade, apenas pode ter sido o primeiro cristão a dar nome a algo que é totalmente conhecido nas escrituras. Descobrir a verdade não é o mesmo que inventar a verdade. A verdade não se inventa, descobrese!
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A Trindade nas Escrituras Vejamos algumas referencias bíblicas que apóiam a idéia da trindade: • Criação do homem – Gn 1.26 • Conclusão divina quanto a capacidade do conhecimento do homem a respeito do bem e do mal – Gn 3.22 • Confusão das línguas em Babel – Gn 11.7 • Visão e chamamento de Isaias - Is 6.8 • Batismo de Jesus no Jordão – Mt 3.16,17 • A Grande comissão de Jesus – Mt 28.19 • Distribuição dos dons espirituais – 1 Co 12.4-6 • Benção apostólica - 2 Co 13.13 • Descrição paulina da unidade da fé – Ef 4.4-6 • Eleição dos santos – 1 Pe 1.2 • Exortação de Judas – Jd v20,21 • Dedicatória das cartas às sete igrejas da Ásia – Ap 1.4,5 Jesus Cristo As Testemunhas de Jeová pregam a salvação mediante o sacrifício de Cristo, semelhante como a maioria das igrejas cristãs, porém o Jesus que eles pregam é diferente. Jesus Cristo, para as Testemunhas, não seria Deus, mas apenas a primeira criatura criada por Deus, logo teria um principio, não seria eterno, e nem todo poderoso. Alegam que Miguel é um outro nome dado a Cristo, e que este arcanjo seria a manifestação de Jesus na forma angelical, espiritual. Veja o que eles ensinam em sua publicação que é oferecida de porta em porta: “Será
que o Filho primogênito é igual a Deus, como alguns
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crêem? Não é isso o que a Bíblia ensina (...), o Filho foi criado. Obviamente, pois, ele teve princípio, ao passo que Jeová não teve princípio nem terá fim. (Sl 90.2) O Filho unigênito jamais pensou em ser igual ao Pai. A Bíblia ensina claramente que o pai é maior do que o Filho (Jo 14.28; 1 Co 11.3) Só Jeová é o ‘Deus Todo-poderoso’ (Gn 17.1) Portanto, não há ninguém igual a ele." (O que a Bíblia realmente ensina – pg 42,43). Sobre Miguel eles afirmam: “Miguel não é outro senão o próprio Jesus Cristo no seu papel celestial” (O que a Bíblia realmente ensina – pg 220). Jesus Cristo, verdadeiro Deus Jesus, além de ter sido um homem em todos os aspectos, também é Deus em sua plenitude (Cl 2.9). O verdadeiro Deus e verdadeira vida (1 Jo 5.20). No primeiro capítulo de João está escrito “no princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus e o verbo era Deus” (Jo 1.1), declarando assim a sua preexistência antes de nascer e sua união com Deus. Vejamos alguns aspectos que provam a divindade de Jesus Cristo: Seus nomes • Deus (Is 9.6; Jo 1.1; 20.28; Hb 1.8) • Filho de Deus (Mt 16.16,26,61,64) • Senhor (Mt 22.43,45) • Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap 19.16) Suas características • Onipotência (Mt 28.18)
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• • • • •
Onisciência (Jo 1.48) Onipresença (Mt 18.20) Vida (Jo 1.4; 5.26) Verdade (Jo 14.6) Imutabilidade (Hb 13.8)
Suas obras • Criação (Jo 1.9) • Sustentação (Co 1.17) • Perdão de pecados (Lc 7.48) • Ressurreição dos mortos (Jo 5.25) • Julgamento (Jo 5.27) • Envio do Espírito Santo (Jo 15.26) Adoração a ele oferecida • Adorado por anjos (Hb 1.6) • Adorado por homens (Mt 14.33) • Adorado por todos (Fp 2.10) Igualdade na Trindade • Igualdade com o Pai (Jo 14.23; 10.30) • Igualdade com o Pai e o Espírito Santo (Mt 28.19; 2 Co 13.13; Cl 1.12,17, 26,27) Adoração a Cristo As testemunhas alegam que Cristo não deve ser adorado, pois ele não é Deus, e somente Deus deve ser adorado. Porém, esse é outro aspecto em que os jeovistas já mudaram de opinião. No inicio do movimento, afirmavam que Cristo foi adorado quando esteve na terra e que deveria continuar sendo adorado. Mas em 1954,
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mudaram de idéia, quando proibiram a adoração a Cristo. A primeira edição da Tradução Novo Mundo traz Hebreus 1.6 da seguinte forma: "E todos os anjos de DEUS o adorem". Essa passagem era um problema para a organização. Como eles mudaram mais uma vez a sua crença, proibindo a adoração de JESUS, na edição da TNM, revisada em 1984, mudaram o sentido da mensagem, traduzindo Hebreus 1.6, por "prestar homenagem". As testemunhas de Jeová não somente mudam suas crenças, como mudam as escrituras. E muitos seguem essa seita diabólica! Espírito Santo Como negam a trindade, as testemunhas alegam que o Espírito Santo é simplesmente a força ativa e impessoal de Deus, negando tanto a sua personalidade quanto a sua divindade. Porém a Bíblia nos afirma que o Espírito Santo é a Terceira Pessoa da Trindade. Uma pessoa é um ser dotado de inteligência, sentimentos e vontade. O Espírito Santo não é meramente uma energia, uma força ativa da parte de Deus. Ele é uma pessoa, assim como o Pai e o Filho o são, pois possui inteligência (Is 11.2; Jo 14.26;1 Co 2.10; 12.8; Ef 1.17), sensibilidade (At 2.13; 5.9; Rm 8.26; 15.30; Ef 4.30; 1 Ts 5.19; Hb 10.29) e vontade (At 13.2; 16.7; 1 Co 1 12.11; Ap 22.17) Salvação Como as demais seitas, os jeovistas afirmam que somente quem pertence ao movimento “Testemunhas de Jeová”, a única igreja verdadeira, é que serão salvos. Porém Jesus Cristo disse: “Eu sou o caminho a verdade e
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a vida; ninguém vem ao pai a não ser por mim” (Jo 14.6); O apostolo Paulo nos afirma que a Salvação depende unicamente de uma postura pessoal em relação a Cristo, e não de pertencer a uma igreja ou grupo (Rm 10.8-11). As Testemunhas afirmam que a salvação é algo a ser alcançado. Cristo nos diz que a salvação é algo presente (Jo 5.24). Inferno As testemunhas rejeitam a ideia de um inferno real e eterno. Segundo eles, Deus seria injusto ao castigar uma pessoa eternamente por um pecado cometido. Para os jeovistas, os ímpios, no final dos tempos, serão aniquilados. Engraçado, eles aceitam tão prontamente a ideia de Deus abençoar eternamente os justos, mas rejeitam o castigo eterno aos pecadores. Porém, o inferno evidencia a justiça de Deus, e não sua falta de amor. Paulo nos diz para considerarmos o amor e a justiça de Deus. Se o inferno não existisse, se os pecadores somente deixassem de existir, que justiça seria essa? O pecado ficaria impune! Cristo tomou as chaves da morte e do inferno. Se o inferno não existisse, o sacrifício de Cristo teria sido desnecessário, pois ninguém seria castigado. A Bíblia afirma que o inferno é real, e que o tormento dos que rejeitarem a Cristo será para toda a eternidade (Dn 12.2; Ap 20.10, 14, 15) Céu Rutherford criou a heresia de que somente 144.000 cristãos irão morar no céu, o restante, após a ressurreição, habitará na terra restaurada. Segundo ele,
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este número de 144.000 escolhidos para morar no céu se completou em 1935. Ou seja, não tem mais vagas no céu! Esta falácia de Rutherford esta baseada em Apocalipse 7 e 14, onde está registrado a visão dos 144.000 selados. Por ignorar o papel de Israel no plano de salvação e espiritualizar as escrituras, as testemunhas ignoram que estes 144.000 selados serão judeus escolhidos por Deus para pregar o evangelho na Grande Tribulação. Como diz em Apocalipse 7, são 12.000 judeus escolhidos de cada uma das 12 tribos de Israel (12 x 12.000 = 144.000). Não tem como associar isso com a Igreja nem com a nossa era, pois essa seleção ocorrerá após o arrebatamento, e somente judeus serão escolhidos para esta função. Além disso, a Bíblia nunca limitou o céu para somente 144.000 escolhidos, pois o céu é para todos os que crêem (Jo 14.1-4), e que diante do trono de Deus, que está no céu, haverá uma grande multidão, que ninguém pode contar (Ap 7.9). Observação Existe algo muito importante que devemos considerar aqui. Embora o céu seja reservado a todos os que crêem, ele não é o destino final dos cristãos. Ou seja, a igreja não irá morar no céu para sempre. O destino da igreja, dos cristãos, é reinar com Cristo aqui na terra, quando esta for restaurada. Os cristãos, ao morrerem, vão para o paraíso, e após o arrebatamento (quando os mortos ressuscitarão e os vivos serão transformados) todos juntos comparecerão diante da presença de Deus, no céu. Lá permanecerão por sete anos (enquanto a terra passa pelo período de Grande Tribulação). Após os sete
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anos, Cristo virá em glória sobre o monte das Oliveiras, salvando Israel na Guerra do Armagedom e instaurando o seu reino Milenial de Paz, onde a igreja reinará juntamente com Cristo aqui na terra (Ap 20.6). Este reino será consolidado para sempre no Novo Céu e Nova Terra (Ap 21). Nesta ocasião a Nova Jerusalém desce na terra, Cristo habitará nela (Ap 22.3) e os santos estarão para sempre diante dEle (Ap 22.3,4). Cumprindo-se assim a promessa de Cristo: “para que onde eu estiver estejais vós também” (Jo 14.3). Para mais detalhes sobre este assunto, veja a Lição 12 (Escatologia) da revista “Escola Bíblica Quadrangular”, Ano 1/Nr 1 – 1º Módulo 2012. A Segunda Vinda de Cristo Russel, em sua obra “Estudos da Escrituras”, que, segundo ele, deve ser lida juntamente com a Bíblia, para o real entendimento das Escrituras, afirmou “a batalha do
grande dia do Deus Todo-Poderoso (o Armagedom) terminará em 1914, com a derrocada completa do governo do mundo... e o pleno estabelecimento do reino de Cristo” (Estudo das Escrituras, vol II, pp. 101,170). Mas como sabemos, Cristo não voltou em 1914, diante da fracassada previsão, Russel esquivou-se da vergonha afirmando o seguinte “a data era correta, porém,
equivoquei-me quanto à forma; o reino não terá caráter material e visível, como havia anunciado, mas será espiritual e invisível”(Seja Deus Verdadeiro, pp 22,25). Por que persistir no erro? A Bíblia afirma claramente que segunda vinda de Cristo, quando ele vier para instaurar seu reino de paz, será de forma física, real e material visível: Zc 12.10; Mt 24.30; Ap 6.15-17. Quanto ao dia e
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a o e a
hora que se dará a segunda vinda, ninguém sabe, somente o Pai (Mt 24.36). Vida após a morte As testemunhas de Jeová afirmam categoricamente que a alma e o espírito, a parte imaterial do ser humano, deixam de existir após a morte, que não existe vida consciente entre a morte e a ressurreição. Porém, a Bíblia nos afirma que existe uma natureza espiritual e indestrutível no ser humano que permanece viva e consciente depois da morte, aguardando a ressurreição final do corpo para assim receber de Deus o louvor ou a condenação eterna. O versículo preferido dos jeovistas para defender sua heresia é Eclesiastes 9.5-10, porém eles esquecem que este livro trata da visão que o homem tem “debaixo do sol” (termo este repetido 29 vezes neste livro), e observa a morte sob uma óptica meramente humana, analisando seus efeitos no nosso plano de existência apenas. A vida após a morte é evidenciada pela declaração de Davi (Sl 73.24), Paulo (2 Co 5.1,8; Fp 1.23), Lucas (At 7.55,56,59; Lc 9.29-31 [aqui Moises, que morreu, aparece para Jesus. Observe que Moisés não poderia ter ressuscitado para aparecer para Cristo, pois Jesus foi o primeiro a ressuscitar para nunca mais morrer), João (Ap 6.9-11) e por Jesus Cristo (Lc 23.42,43; 16.22,23). Aniversário David A. Reed, um ex-testemunha de Jeová declara em seu livro “Refutando as Testemunhas de Jeová versículo por versículo” o seguinte: “A Sociedade Torre
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de Vigia (quartel general das Testemunhas) proíbe a celebração de aniversários entre seus membros, usando Gênesis 40:20-22 como um ponto chave de sua "base bíblica" para esta determinação. Sua idéia é que a palavra aniversário aparece na Bíblia apenas em referência a Faraó do Egito (como mencionado acima) e ao rei Herodes da Galiléia (Mat. 14:6 e Mar. 6:21). Ambos eram pagãos e decretaram a morte de alguém em conexão com as celebrações. Já que nenhum homem de fé foi mencionado na Bíblia como tendo celebrado seu aniversário, mas apenas homens iníquos, as testemunhas de Jeová dos nossos dias não devem ter permissão para celebrar aniversários - esta é a argumentação usada pela Torre de Vigia.” Refutação Em refutação a esta heresia, Reed afirma: • O Faraó e o rei Herodes eram juízes arbitrários e homens violentos; tais monarcas eram acostumados a executar as pessoas em qualquer ocasião e não apenas durante a celebração de seus aniversários. • Embora a expressão aniversário natalício, propriamente dita, apareça apenas em conexão com Faraó e Herodes na maioria das traduções, a Bíblia contém referência a tais celebrações em famílias devotas a Deus: a)
Em Jó 1:4, se diz do patriarca da família: "E seus filhos foram e realizaram um banquete na casa de cada um deles no seu próprio dia; e mandavam convidar as suas três irmãs para
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b)
comerem e beberem com eles" (Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, grifo acrescentado). Este "seu próprio dia" refere-se ao aniversário de cada um, o que se torna claro quando lemos Jó 3:1-3. Até mesmo a tradução da Torre de Vigia revela que o nascimento de João Batista foi celebrado, quando registra sua anunciação feita por um anjo: "E terás alegria e grande regozijo, e muitos se alegrarão com o seu nascimento" (Luc. 1:14, Tradução do Novo Mundo). Se o nascimento de João Batista foi uma ocasião de regozijo e se os filhos do fiel Jó celebravam seus aniversários, o fato de que Faraó e Herodes também celebraram seus aniversários não pode ser logicamente usado como base para proibir festas de aniversário entre aqueles que crêem na Bíblia hoje.
Transfusão de Sangue Citando Reed novamente: “do ponto de vista das testemunhas de Jeová, aceitar transfusão de sangue é um pecado mais sério do que o roubo ou o adultério. Ladrões e adúlteros são mais rapidamente perdoados pelos comitês judiciais da Torre de Vigia do que aqueles culpados de aceitar sangue. Uma testemunha de 12 Jeová deve recusar sangue em toda e qualquer circunstância, mesmo quando esteja certa de que esta recusa resultará na morte. A organização também requer que os adultos recusem transfusões para seus filhos
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menores.” Para sustentar esta heresia, citam Gn 9.4, Lv 7.26,27 e At 15.28,29. Refutação Reed afirma em sua obra: • “Ninguém mais, que tenta seguir a Bíblia como um
guia para sua vida, proíbe a transfusão de sangue - e mesmo a sociedade Torre de Vigia não havia promulgado esta doutrina até 1944. A maioria das testemunhas de Jeová ignora que a sua liderança, no passado, introduziu outras proibições médicas, mudando de idéia mais tarde. Em 1967, por exemplo, eles proibiram o transplante de órgãos. (...) Mas, depois, em 1980, os líderes reverteram este ensinamento permitindo os transplantes novamente (A Sentinela 15/11/67, p. 702-704; Despertai! 08/06/68, p. 21; e A Sentinela 15/03/80, p.31, edições norteamericanas). Além disso, entre os anos 1931 e 1952 as testemunhas de Jeová recusaram aceitar a vacinação para si mesmas e para seus filhos porque a organização ensinava que: "A vacinação é uma violação direta da aliança eterna estabelecida por Deus..." (The Golden Age, 04/ 02/31, p.293)”. •
“Embora as testemunhas de Jeová tentem citar as Escrituras para apoiar a sua posição contra a transfusão de sangue, a razão real desta posição é a obediência cega à Sociedade Torre de Vigia. Se a organização suspender esta proibição amanhã, as testemunhas de Jeová aceitarão livremente as transfusões, da mesma forma que fizeram vistagrossa
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quando foi liberada a vacinação em 1952 e permitido o transplante de órgão em 1980.” •
"Levítico discorre sobre as ordenanças divinas quanto ao sacrifício de animais pelos sacerdotes judeus, e o sangue era parte importante nestes sacrifícios como um prenúncio do precioso sangue do nosso Salvador, o Cordeiro de Deus, Jesus Cristo. Qualquer tentativa de ler estes versos como uma legislação profética sobre os prós e contras dos procedimentos médicos modernos ignora totalmente o contexto da passagem.” Além do sangue os hebreus eram proibidos de comer a gordura. O sangue e gordura aqui são de animais oferecidos em sacrifício, como está claro em Lv 7.25
•
Em Atos é aconselhado aos cristãos a não comerem a carne ou sangue dos animais sacrificados aos ídolos para evitar um testemunho público negativo diante de judeus ortodoxos que observavam esta prática. Paulo deixa bem claro sobre isso em 1 Co 8.1-13; 10.25-27.
•
Reed escreve: “Tomar uma regulamentação dietética e estendê-la ao ponto de negar um processo médico para se salvar a vida de um homem à morte é fazer como os judeus fariseus que ficaram furiosos quando Jesus curou um homem no sábado (Luc.6:6-11)”
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03.0 CATOLICISMO ROMANO Origem Não existe uma data definida para a formação da Igreja Católica Romana. A mesma alega o ano 33 d.C como o ano de sua fundação, pois afirma ser a igreja verdadeira formada por Jesus Cristo. Mas a realidade não é tão simples. No princípio da era cristã, nos seus primeiros três séculos, ser cristão não era nada fácil. Declarar sua fé em Cristo muitas vezes custava a própria vida, uma vez que o mundo era dominado pelo império Romano, e este, por sua vez, declarava seu imperador como sendo um deus, que devia ser adorado. Os cristãos, por não prestarem adoração ao imperador eram severamente perseguidos e, por muitas vezes, mortos em espetáculos populares. Esta perseguição levou a igreja a um elevado grau de pureza espiritual, pois somente quem era realmente salvo, dedicado ao evangelho, é que se declarava cristão; pessoas que não almejavam cargos, reconhecimento, posição social e muito menos bens materiais. Porém a situação mudou no ano de 312 d.C, quando o imperador Constantino “converteu-se” ao cristianismo, dando liberdade de culto para os cristãos, e mais adiante Teodósio declara o cristianismo como religião oficial do estado. Isso parecia ser a vitória final na cristandade, mas
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logo se mostrou ser uma grande armadilha de Satanás para destruir a igreja. Uma vez que as perseguições não destruíram a igreja, muito pelo contrário, só a fortaleceu, Satanás resolveu mudar de plano, de tentar destruir a igreja de dentro para fora, a infestando de homens gananciosos, insubordinados, avarentos e transformar a simplicidade do evangelho de Cristo em um amontoado de crendices populares, superstições, dogmas, regras e heresias. Veja o que escreve Raimundo de Oliveira: “A
decadência doutrinaria, moral e espiritual da igreja começou quando milhares de pessoas foram por ela batizadas e recebidas como membros, sem terem experimentado uma real conversão bíblica. Verdadeiros pagãos que eram, introduziram-se no seio da igreja trazendo consigo os seus deuses, que, segundo eles, eram o mesmo Deus adorado pelos cristãos. Nesse tempo, homens ambiciosos e sem temor de Deus começaram a buscar posições na igreja como meio de obter influência social e política, ou para gozar dos privilégios e do sustento que o Estado garantia a tantos quantos fizessem parte do clero.” (Seitas e Heresias) O bispo da igreja romana passou a ter maior influência religiosa e política depois que Constantino mudou a capital do império para Constantinopla (atual Istambul, na Turquia), dividindo o império em Ocidental e Oriental, o que deixou o domínio livre para o bispo, posteriormente papa, ascender ao poder. O papa tornou ainda mais influente com a queda do império Romano, que se deu pela invasão bárbara. Com o império romano desestruturado, os líderes da igreja, que detinham maior
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cultura e influência, passaram a dominar sobre as questões políticas de sua época. Pedro, o primeiro papa? A Igreja Católica afirma que Pedro foi o primeiro papa, instituído por Jesus, e que todos ao papas, por intermédio da sucessão apostólica, são representantes de Pedro na sua obra de pai da Igreja. Para apoiarem sua heresia citam o texto de Mateus 16.16-19: “Respondeu-lhe Simão
Pedro: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Disse-lhe Jesus: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelou, mas meu Pai, que está nos céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do hades não prevalecerão contra ela; dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares, pois, na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra será desligado nos céus”. Segundo esta passagem a igreja católica afirma que: 1. Pedro é rocha sobre a qual a igreja esta construída, 2. A Pedro foi dado as chaves do Céu, portanto somente ele detém o poder de abrir a porta do Reino dos Céus 3. Pedro, assim, tornou-se o primeiro papa da igreja 4. Toda a autoridade foi conferida a Pedro até os nossos dias, através da linhagem de bispos e papas; todos vigários (representantes) de Cristo na Terra. A igreja tenta, através deste versículo, afirmar que os papas são os verdadeiros e únicos representantes de
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Cristo na terra, pois são sucessores de Pedro; logo, eles têm todo o poder sobre a igreja. Pedro não foi o primeiro papa O padre Miguel Maria Giambelli em sua obra “A Igreja Católica e os Protestantes” afirma que em Mt 16.19 Cristo estava dizendo “nesta minha igreja, que é o reino
dos céus aqui na terra, eu te darei também a plenitude dos poderes executivos, legislativos e judiciários, de tal maneira que qualquer coisa que tu decretares, eu ratificarei lá no Céu, porque tu agirás em meu nome e com minha autoridade”. Para saber se o que a Igreja Católica afirma sobre a pessoa de Pedro, basta fazer uma simples comparação com a vida do apóstolo com a dos atuais lideres desta seita. Ao contrário dos papas, Pedro: 1. Jamais assumiu a posição exaltada, citada claramente no texto acima, na igreja primitiva. 2. Era financeiramente pobre (At 3.6) 3. Era casado (Mt 8,14,15). 4. Foi um homem humilde, pelo que não aceitou ser adorado nem reverenciado por homens (At 10.25,26), bem ao contrário dos papas dessa igreja que tem prazer em serem idolatrados pelos fieis, ter suas mãos beijadas e lideres se curvando diante deles. 5. Não era perfeito ou infalível como se dizem os papas, ao ponto de ter sido repreendido por Paulo duramente em uma congregação (Gl 2.11-14).
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6. Não era líder de nenhuma igreja romana, pelo contrário, era um pastor da igreja de Jerusalém (At 15), e aceitava orientação dos demais (At 15.7). 7. Se Pedro tivesse sido o papa, o líder principal da igreja primitiva e assim considerado pelos demais, a ordem das “colunas”, conforme Paulo escreve em Gálatas 2.9, seria “Cefas [Pedro], Tiago e João”, e não “Tiago, Cefas [Pedro] e João”. Quanto a Pedro ser a pedra O substantivo feminino “petra” designa do grego uma rocha grande e firme. Já o substantivo masculino “petros” é aplicado geralmente a pequenos blocos rochosos, móveis, bem como a pedras pequenas, tais como uma pedra de arremesso. Pedro é “petros” = pequeno bloco rochoso e móvel e não “petra” = rocha grande e firme. Portanto, uma igreja sobra a qual as portas do inferno não prevaleceriam não poderia repousar sobre Pedro, e sim sobre um rocha firme, que é Jesus Cristo. A pedra sobre a qual a igreja foi edifica é a revelada na declaração de Pedro “Tu és o Cristo, Filho do Deus vivo”. Cristo é a pedra fundamental. Assim afirma Daniel (Dn 2.34), Paulo (Ef 2.20), e o próprio apóstolo Pedro:
“este Jesus é a pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular” (At 4.11). Veja também: Mc 12.10; 1 Co 10.4; 1 Pe 2.4) O Purgatório
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O dogma do purgatório passou a ser ensinado pela igreja romana em 593 d.C, sendo transformado em artigo de fé, juntamente com os 7 sacramentos, em 1.439 d.C. Segundo o catolicismo, purgatório seria um lugar entre o céu e o inferno onde as almas daqueles que não são tão ruins para serem lançados no inferno e não tão bons para irem para o céu passariam um tempo determinado purgando seus pecados, cumprindo pena, sendo purificados pelo fogo e tormento do purgatório (um único dia neste lugar de expiação poderia ser comparado a milhares de dias de sofrimento terreno), até que alcancem o nível de santidade ideal para entrarem no céu. Para a igreja católica, o sacrifício de Cristo não é suficiente para remir o pecador, uma vez que este, embora tenha sido justificado, livre do inferno, precisa suportar, por causa dos seus pecados que ainda restam por expiar depois da morte, a punição temporária do Purgatório. A heresia do purgatório foi a grande jogada romanista para controlar seus fieis pelo medo (uma vez que somente o papa tem o controle sobre o purgatório) e a responsável por abastecer os cofres da igreja, uma vez que para ajudar os que lá estão se destacam alguns ensinos romanistas, como: oração pelos mortos, missas e esmolas. As missas são empregadas como o principal recurso em beneficio das almas que estão no purgatório, pois a igreja católica afirma que a missa tem o poder de diminuir o tempo de sofrimento de uma pessoa naquele lugar e também acumula méritos para quem as manda rezar. Mas nenhum padre ou papa sabe dizer quantas missas são
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necessárias para reduzir uma fração desconhecida de tempo no Purgatório. Ou seja, o fiel paga para rezar uma missa a alguém que morreu, na esperança de que seu sofrimento naquele lugar seja amenizado e não sabe o quanto este sofrimento foi diminuído, nem quantas missas deve continuar realizando em prol da alma que lá esta. Que sufrágio da igreja católica! No que concerne a esmolas, a igreja afirma que dar esmolas é como jogar água nas chamas do purgatório. Afirma o absurdo que “exatamente como a água apaga o fogo mais violento, assim a esmola lava o pecado”. Em suma, a doutrina do purgatório afirma que: • •
• •
O sacrifício de Cristo foi imperfeito e insuficiente Jesus, que do céu intercede pelos pecadores, se vê impossibilitado de livrar as almas que estão no purgatório, porque somente o papa tem as chaves daquele lugar O fogo do purgatório tem um poder de purificação maior do que o sacrifício de Cristo O castigo do pecador fica para depois de perdoado
Para tentar fundamentarem esta heresia, a igreja ensina que a obra expiatória de Jesus satisfez a pena devida aos pecados cometidos antes do batismo, e não daqueles que forem cometidos posteriormente. O purgatório não existe
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Podemos afirmar que este lugar de tormento temporário não existe porque Cristo realizou um sacrifício perfeito e definitivo por todos nós, que nos garante: • • • •
A perfeita libertação do pecado (Jo 8.32,36) O completo livramento do juízo vindouro (Jo 5.24) Completa justificação pela fé (Rm 5.1,2) Total justificação (Rm 8.1)
Além disso, a heresia do purgatório entra em contradição com: • • •
A intercessão de Cristo (1 Jo 2.1) O atual estado dos salvos mortos (Lc 23.43; Ap 14.13) A bem-aventurança do salvo (Fp 1.21,23; 2 Co 5.8).
Somente o sangue de Cristo nos purifica de todo o pecado! (1 Jo 1.7,9) Orações pelos Mortos Os católicos acreditam que os mortos podem ouvir nossas orações e até mesmo atender as nossas petições. Devido a essa crença, que passou a ser propaga em 400 d.C., é que existe adoração a tantos santos por ai. Ao invés de se achegarem a Deus mediante Jesus Cristo, buscam atalhos humanos, julgando que uma pessoa que morreu tem capacidade de ser um mediador entre ele e Deus. Este ensino não tem nenhum respaldo Bíblico. Segundo a Bíblia:
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A tentativa de comunicação com os mortos é condenada por Deus, pois dá lugar a personificações demoníacas (Dt 18.9-14; Is 8.19,20) Os mortos não têm parte alguma com o que acontece em baixo do sol, não podem ver o que está acontecendo na Terra, muito menos ouvir o que falamos (Ec 9.5; Sl 88.10-12; Is 38.18,19; Jô 7.9,10) Os espíritos que estão no hades não podem sair de lá, nem tampouco intervir na vida aqui na Terra (Lc 16.27-31)
Não se deixe enganar, o diabo pode tomar a forma de qualquer pessoa ou criatura, imitar sua voz e até mesmo a letra (psicografia), uma vez que para ele é possível tomar a forma de um Anjo de Luz (2 Co 11.14) Adoração à Maria Por mais que os católicos afirmem que não adoram Maria, é impossível não chegar a esta conclusão observando seus dogmas e o comportamento dos fiéis ante esta personalidade. Rezam para Maria, a chamam de “Rainha dos Céus” e “Mãe de Deus”, acreditam que ele é a mediadora entre Deus e os homens, ensinam que ela está assentada ao lado de Cristo onde possui toda a autoridade (muitas vezes tendo mais autoridade do que Cristo para decidir quem entra ou não no céu), enfim, passaram a adorar mais a criatura do que o criador (Rm 1.25)! •
No ano 431 Maria foi proclamada “Mãe de Deus”.
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Em 819 a festa da Assunção de Maria é celebrada pela primeira vez. A oração da ave-maria foi criada em 1.311. O dogma da Imaculada Conceição foi definido em 1.854. A assunção de Maria foi transformada em artigo de fé em 1.950
Dentre as muitas heresias em torno de Maria, destacam-se as seguintes: 1. Concebida sem pecado: “daí não admira que nos Santos Padres prevalece o costume de chamar a Mãe de Deus toda santa, imune de toda mancha de pecado, como que plasmada pelo Espírito Santo e formada nova criatura” (Compêndio Vaticano II, p. 105) 2. Sempre virgem: “Maria sempre foi virgem: Esta é a doutrina tradicional da igreja católica. No entanto, a grande maioria das igrejas protestantes afirma que Maria não guardou a sua virgindade e teve outros filhos além de Jesus” (A Igreja Católica e os Protestantes, p. 88) 3. Medianeira e intercessora: “A bem-aventurada Virgem Maria é invocada na igreja sob os títulos de advogada, auxiliadora, adjutriz, medianeira” (Compêndio Vaticano II, p. 109) Refutando a mariolatria Vejamos o que a Bíblia diz: • Maria não foi concebida sem pecado: a Bíblia declara que, devido a nossa natureza adâmica, “todos
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pecaram, e destituídos estão da gloria de Deus” (Rm 3.23). Somente Cristo nasceu sem pecado (Hb 7.26) • Maria teve outros filhos: a) O Novo Testamento afirma varias vezes que Jesus tinha irmãos: Jo 2.12; Mat 12.46; 13.55,56; Mc 3.31; Lc 8.19; Jo 7.3,5,10; At 1.14; 1 Co 9.5; Gl 1.19. b) Jesus cristo era o primogênito de Maria (Mt 1.25; Lc 2.7). Se fosse filho único seria chamado de unigênito. • A Bíblia diz claramente que José “não a conheceu, enquanto não deu à Luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus” (Mt 1.25) Os romanistas afirmam que o termo “irmãos” seria uma referencia aos parentes mais próximos, assim como primos. Porém esta interpretação é forçada. Segundo Lucas 1.36 podemos ver que há distinção entre irmãos e primos. Maria não exerce mediação entre Deus e os homens • A Bíblia declara categoricamente que “há um só
mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem que deu a si mesmo em resgate de muitos” (1 •
Tm 2.5). Cristo é nosso único advogado: “Se, todavia, alguém
pecar, temos um Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo” (1 Jo 2.1) • Cristo é nosso único intercessor: “Por isso também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hb 7 25)
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•
Os adoradores de Maria alegam que esta faz mediação entre os homens e Jesus Cristo, intercedendo diante de Cristo pelos seres humanos. Porém, a Bíblia que esta função é exercida pelo Espírito Santo: “E da
mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26). Os apóstolos e os pais da igreja nunca ensinaram nada semelhante a essas heresias com relação a pessoa de Maria. Estes dogmas passaram a ser propagados cerca de 400 anos após a fundação da igreja, e isso para oferecer uma “deusa” cristã aos pagãos que adoravam uma infinidade delas, como Astarote, Afrodite, Minerva, Diana, etc. Respeitamos Maria, reconhecemos que foi uma virgem escolhida por Deus para que Cristo viesse ao mundo, mas não a temos como santidade, muito menos digna de adoração. Somente o Pai, Filho e Espírito Santo podem ser adorados. Ambrosio de Milão disse: “Maria era o templo de Deus,
não o Deus do templo. Deve-se adorar então somente aquele que opera no templo”. A Missa A igreja católica associa a missa com a santa ceia, com o partir do pão realizado pelos cristãos da igreja primitiva. Segundo a tradição romanista: • A missa renova o sacrifício de Cristo
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•
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O pão e o vinho usados na missão são transubstanciados no próprio corpo e sangue de Cristo no momento da celebração. Tornam-se carne e sangue literalmente Quem não diferenciar o pão servido na missão do pão que é comprado na padaria “come e bebe sua própria
condenação” Podemos ver que a Missa além de ser uma heresia é uma blasfêmia contra o sacrifício perfeito de Cristo na cruz, pois afirmam que a obra de Cristo no Calvário deve ser repetida a cada domingo, ou seja, segundo eles Cristo é sacrificado em todas as missas novamente. O sacrilégio da Missa A missa não é santa ceia No ensino bíblico da Santa Ceia, o apostolo Paulo diz que todos devem participar do pão e do vinho:
“examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim como do pão e beba do cálice” (1 Co 11.28). Na Missa somente o padre participa do vinho, a congregação somente come o pão. Lembrar, não repetir A igreja católica troca o temo “em memória” por “renovar”, o que se constitui numa incoerência Bíblica e gramatical. Segundo o dicionário, “em memória” é o mesmo que “em lembrança”, e “renovar” é sinônimo de “recompor”. Portanto, uma coisa não tem nada a ver com a outra.
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Segundo o catolicismo a missa é uma repetição do sacrifício de Cristo na cruz, Veja o que uma publicação da igreja católica afirma: “A Santa Missa NÃO é simbologia, É
SIM a repetição do incruento sacrifício da Cruz; creia, pois o corpo Eucarístico de Jesus está presente em todos os Sacrifícios”. Essa heresia vai contra o ensino Bíblico que expressa claramente a impossibilidade de se renovar o sacrifício de Cristo que é único, suficiente e perfeito: Hb 7.26,27; 10.12-14; 1 Pe 3.18; Rm 6.9. A santa ceia determinada por Cristo tem a função de nos fazer lembrar, não repetir seu sacrifício. O problema da transubstanciação • A transubstanciação não foi ensinada pelo apostolo Paulo, pão e vinho são símbolos, representações do corpo e sangue de Cristo. • Quando a ceia foi ordenada por Cristo, antes de sua ressurreição, será que os discípulos cogitaram a idéia daquele pão e vindo serem literalmente a carne e o sangue de Cristo que estava diante deles em forma humana? • Mesmo depois de glorificado Cristo não esteve na terra em mais de um lugar ao mesmo tempo, como estaria fisicamente nas milhares de hóstias apresentadas nas igrejas todos os domingos. • Cristo hoje se faz presente na igreja não fisicamente, mas através do seu Espírito (At 18.9,10). • O corpo de Cristo hoje neste mundo é a sua igreja fiel (1 Co 10.16,17; 12.27; Ef 1.22,23; 4.15,16; 5.30) Os Livros Apócrifos
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Livros apócrifos são escritos considerados não inspirados por Deus (apócrifo = espúrio, não puro) e que, por conseqüência, não foram aceitos pelos judeus e pela igreja primitiva para estar entre os livros Bíblicos. Porém, para apoiar suas heresias como indulgências, orações pelos mortos, purgatório, dente outras, a igreja católica, em 1546, no Concílio de Trento, em meio a muita confusão, até mesmo luta física entre os que aceitavam e os que rejeitavam tais apócrifos, aprovou os seguintes escritos, que hoje fazem parte da Bíblia católica: a) Livros: Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, 1 e 2 Macabeus b) Acréscimos: Acréscimo no livro de Ester, Cântico dos Três Santos Filhos (em Daniel), Historia de Suszana e Bel e o Dragão (estes também no livro de Daniel) Todos os apócrifos aceitos pela igreja católica fazem parte do Antigo Testamento. Rejeitamos os Apócrifos Não devemos aceitar os apócrifos como inspirados por Deus, pois: • Eles nunca fizeram parte do cânon hebraico. • Eles nunca foram citados no Antigo Testamento. • Josefo, historiador judeu, os omite em seus escritos. • Eles contem erros históricos, geográficos e cronológicos. • Eles ensinam e apóiam doutrinas que são contrárias às Escrituras em geral.
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Como literatura, às vezes não passam de mitos e lendas. Em geral, seu nível espiritual e moral deixam muito a desejar. Jesus, os apóstolos e os pais da igreja jamais os citaram. Eles foram escritos muito depois de encerrado o cânon do Antigo Testamento.
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04.0 ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA Origem Por volta de 1830, quanto pouco se falava sobre a segunda vinda de Cristo, um pastor batista do estado de Nova York, nos Estados Unidos, dedicou-se ao estudo das profecias Bíblicas. Estudando Daniel 8.14 e interpretando incorretamente as 2.300 tardes e manhãs, Miller passou a ensinar que Cristo voltaria à Terra 2.300 anos após o retorno de Esdras do cativeiro babilônico em 457 a.C., ou seja, Cristo retornaria em 1.834. Esta interpretação foi propagada por Miller em 1.818 e causou um tremendo impacto na sociedade da sua época. Muitas pessoas, acreditando que o fim estava próximo, doaram suas propriedades, abandonaram seus afazeres e se prepararam para receber o Senhor no dia 21 de março daquele ano. O dia chegou, e nada aconteceu! Miller, envergonhado, refez seus cálculos e marcou o retorno de Cristo para o 21 de março de 1844. O ano passou e mais uma decepção chegou. Desta vez Miller, que contava com mais de 100 mil seguidores, apontou a vinda de Cristo para o dia 22 de outubro daquele ano. Os meses passaram, e nada aconteceu! Diante do fracasso em marcar a volta de Cristo, Miller, diferente de Russel (o “profeta” das Testemunhas de Jeová que morreu apontando a vinda de Cristo entre um fracasso e outro),
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reconheceu publicamente e confessou abertamente o seu erro, deixando de marcar novas datas para o retorno de Cristo. Porém, nem todos os seguidores de Miller estavam dispostos a abandonar a mensagem do advento de Cristo. Dos grupos que o seguiam, três uniram-se para formar uma nova igreja baseada numa nova interpretação da mensagem de Miller. Esta nova interpretação surgiu de uma “revelação” da Hiram Edson, discípulo e amigo de Miller. Segundo Edson, Miller não estava equivocado em relação à data da vinda de Cristo, mas sim em relação ao local. Disse ele que na data profetizada por Miller, Cristo havia entrado no santuário celestial, não no terrenal, para fazer uma obra de purificação ali. Miller rejeitou totalmente esta nova interpretação e abandonou a tendência desse movimento. Miller errou, mas foi sincero em seu arrependimento, permanecendo como um cristão humilde e consagrado até o fim dos seus dias, quando veio a falecer em 20 de dezembro de 1849, com 68 anos. A seita conhecida hoje como “Adventismo do Sétimo Dia” surgiu da união de três, dos vários grupos que seguiam Miller. O primeiro grupo era encabeçado por Hiram Edson, que, como citamos, transmitiu a heresia do santuário celestial. O segundo grupo, era liderado por Joseph Bates, que observava o sábado, e não o domingo, transmitindo o teor legalista para a nova igreja que estava sendo formada. Por sua vez, o terceiro grupo valorizava muito os dons de profecia, e tinha entre seus membros James White e sua esposa Helen White, esta exerceu influência predominante na fundação e crescimento da igreja Adventista do Sétimo Dia, mediante suas “revelações” e livros como “O Grande Conflito”, “O
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Desejado das Nações”, dentre outras obras atribuídas, com algumas críticas, a ela. Os três grupos uniram-se e formaram o que conhecemos hoje como “Adventismo do Sétimo Dia” em 1.860 Heresias O Sábado Guardar o sábado é a principal heresia dos Adventistas. Para eles, quem observa o domingo está debaixo de condenação, pois observa uma doutrina romana. Chegam ao ponto de dizer que a guarda do domingo é a marca da besta de apocalipse 13! Isso que chamo de torcer as escrituras! Por que não guardamos o sábado? a) Por que o sábado faz parte da Lei de Moisés, e esta foi ab-rogada. Os adventistas alegam que a lei esta dividida em lei moral, civil e cerimonial. Segundo eles, Cristo, com sua morte e ressurreição, cumpriu a lei cerimonial e civil, deixando para nós o cumprimento da lei moral (os dez mandamentos, incluindo aqui o sábado). Porém, essa divisão não passa de uma manobra teológica, visto que os profetas, apóstolos e até mesmo Jesus nunca confirmaram esta divisão. A lei é uma só. Jesus e os escritores do Novo Testamento citam passagens de Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, além de outras referências, designando-os de “Lei”. Veja:
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Paulo: em 1 Co 14.34, cita Gn 3.16 como “a Lei”. Em Rm 7.7, faz referencia a Ex 20.17 e Dt 5.21 citando como “Lei” • Jesus: sobre o grande mandamento (“amar a Deus sobre todas as coisas e ao teu próximo como a ti mesmo” – Mt 22.36-39) citou textos não contidos nos dez mandamentos, mas em Lv 19.18 e Dt 6.5. Em Mt 12.5, chama de Lei o texto de Nm 28.8,10 A divisão da escritura Hebraica (o Antigo Testamento) era feita da seguinte forma no tempo de Jesus: Lei, Profetas e Salmos. A Lei incluía todo o Pentateuco (Gênesis, Êxodo, Livitico, Números, Deuteronômio), e não apenas aos 10 mandamentos (Lc 24.44). O apóstolo Paulo chamou a lei de ministério da morte gravado em pedras (2 Co 3.7), ministério da condenação (2 Co 3.9) e transitório (2 Co 3.13). O Antigo Testamento já foi abolido por CRISTO (2 Co 3.14). Buscar a salvação pela observância da Lei é desviar-se do cristianismo bíblico (Gl 4.9-11; 5.1,4). Observe, porém, que Paulo não criticou a lei; reconhecia a santidade da Lei (Rm 7.7, 14). O que ele diz é que ela é impotente para salvar, pois sua função é outra. A lei tinha um caráter temporário, até que tudo se cumprisse em Cristo, quando ela foi ab-rogada (Hb 7.18,19) e substituída pelo novo Concerto (Hb 7.12; 8.6-10). •
b) O sábado era um sinal para Israel, somente O sábado foi dado como sinal ao povo de Israel, e não aos gentios ou à igreja, como afirmam os adventistas (Ex 31.16,17)
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c) O Sábado foi feito para o homem, e não o contrario Durante 400 anos os hebreus foram escravizados no Egito, não tendo lei nem dia de folga ou descanso. Devido a isso, Deus ordenou que os hebreus agora devessem trabalhar seis dias e folgar um, para que não houvesse mais exploração nem trabalho escravo. Por isso Cristo afirmou: “o sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado” (Mc 2.27,28; 12.7). d) Guardar dias, meses, tempos e anos é ineficaz para a salvação Em Gálatasl 4.10,11, Paulo esta se referindo aos dias sagrados, santos, para os judeus. Tempos e anos são as festas anuais (como Pentecostes, Páscoa, Tabernáculos, etc), mêses são festas mensais (festas da lua nova, etc), dias refere-se a dias santos semanais (sábado). Ver Rm 14.5. A igreja de Colossos estava sendo induzia a guardar o sábado, bem como festas judaicas, os que não se submetiam aos costumes da lei judaica eram criticados. Em resposta a esta situação Paulo escreveu:
“Ninguém, pois, vos julgue por causa da comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados” (Cl 2.16). Os adventistas alegam que estes sábados referem-se às festas judaicas anuais, porém, podemos observar a progressão lógica que Paulo faz neste versículos citando festas anuais (dia de festa), mensais (lua nova) e semanais (sábados), ou seja, o próprio sábado.
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e) Cristo é Senhor do Sábado Cristo, os discípulos, Davi e os sacerdotes quebraram o sábado quando era necessário, e permaneciam sem culpa alguma (Mt 12.1-8; Jo 15.16-18). Quando questionado sobre o sábado Cristo afirmou ser o senhor do Sábado, podendo fazer o que bem quisesse com esse dia. f) Profecia A Palavra profética previa a chegada da Novo Concerto (Jr 31.31 -33) e o fim do sábado (Os 2.11), que se cumpriu em JESUS (Cl 2.14-17) g) Concílio de Jerusalém O concílio de Jerusalém, realizado pela igreja primitiva, nada disse a cerca da guarda do sábado pelos gentios (não jedeus): At 15.20,29 Por que guardamos o domingo? Os adventistas alegam que Constantino, o Imperador Romano, trocou o sábado pelo domingo, porém, o que Constantino fez foi apelas oficializar algo que já era observado pelo igreja Primitiva. Era prática comum para a igreja antiga guardar o domingo como dia de culto e adoração, ao invés do sábado. 1. Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana (Mc 16.9) 2. Cristo, após ressurreto, manifestou-se cinco vezes no primeiro domingo, e outra vez no segundo (Lc 24.13,33-36; Jo 20.13-19,26)
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3. O Espírito santo foi derramado no dia de Pentecostes, que era comemorado num domingo (Lv 23.15,16,21; At 2.14) 4. Os cristãos se reuniam no domingo (At 20.7; 1 Co 16.1,2) 5. Pais da igreja como Barnabé, Justino Mártir, Inácio, Dionísio de Corinto, Vitorino, dentre tantos outros, guardavam o domingo ao invés do sábado. Um dia em sete Como fora dito, a intenção divina ao estipular o sábado como dia de guarda era prover ao povo um dia de descanso, evitando assim a exploração dos empregados por parte de seus senhores. A Bíblia diz que deveriam trabalhar seis dias e folgar um (Êx 20.9,10). Se os adventistas fazem tanta questão de cumprir esse mandamento por que então eles não trabalham domingo? Se eles folgam no domingo, na verdade eles estão trabalhando cinco dias e folgando dois, neste sentido estão quebrando a Lei, que ordenava trabalhar seis e folgar um, não é mesmo? Além disso, a lei exige que no sábado não se deve acender fogo nem caminhar mais que 800 metros. Os judeus ortodoxos de nossos dias assim o fazem, evitando até mesmo andar de carro, que é movido a combustão, para não acender fogo e quebrar o mandamento. Se os adventistas fazem tanta questão de cumprir a lei, então que a cumpram toda. Nada de trabalhar, cozinhar, andar de carro, ligar a luz de casa (lâmpada comum é incandescente) e nem viajar no sábado! Será que eles topam?
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Sono da Alma Os adventistas baseados em Ec 9.5-10 negam a vida após a morte, rejeitando a imortalidade da alma, afirmando que este ensino deriva da cultura pagã e que fora fomentada pela Igreja Católica. Porém, o Novo Testamento afirma categoricamente que existe uma forma de vida após a morte, que o espírito permanece consciente até o dia da ressurreição. Vida consciente depois da morte a) A vida após a morte foi confirmada no Novo Testamento por • Jesus: Lc 23.42,43; 16.22,23 • Paulo: 2 Co 5.1,8; Fp 1.23 • Lucas: At 7.55-59 • João: Ap 6.9-11 b) Segundo o novo testamento, o espírito das pessoas que morrem: • Estão conscientes (Lc 16.26-31) • Lembram-se da vida na terra (Lc 16.25; Ap 6.9-11) • Se impios, sofrem tormentos (Lc 16.23) • Se justos, são consolados (Lc 16.25) • Não têm conhecimento nenhum do que acorre sobre a terra (Ec 9.5-8), • Não podem interferir na vida dos vivos (Lc 16.27-29) • Ambos, justos e ímpios, aguardam a ressurreição e juizo (Ap 20.4-6) c) Segundo Apocalipse 6.10: •
Clamam com grande voz
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Inquirem ao Senhor Reconhecem a soberania de Deus Lembram-se de acontecimentos da Terra Clamam por vingança divina contra os ímpios
Destino Final dos Ímpios Os Adventistas ensinam que, no fim dos tempos, os pecadores e o pecado serão exterminados, aniquilados, e não mais existirão. Spicer, um dos mais lidos escritores adventistas, escreve: “o ensino positivo da Sagrada
Escritura é que o pecado e os pecadores serão exterminados para não mais existirem”. É evidente que este ensino está em oposição com o que a Biblia ensina em Dn 12.2; Mt 25.46; Ap 14.10,11; 20.10, que afirma claramente que 1. Os justos ressuscitarão para a vida eterna 2. Os ímpios ressuscitarão para vergonha e horror igualmente eternos, sendo separados de Deus para todo o sempre. Até mesmo o próprio satanás e o anticristo não serão destruídos, mas lançados no lago de fogo onde sofrerão tormentos eternos (Ap 20.10). Este lago de fogo é o destino final dos pecadores. Purificação no Santuário Celestial Os adventistas marcaram a volta de Cristo para 1844, como isto não ocorreu eles disseram que não erraram a data, mas o local da volta de Cristo, afirmando que em 1844 Cristo iniciou um processo de purificação no Céu, no Santuário Celestial. Afirmam que o Santuário Celestial é dividido em dois compartimentos, e que Cristo
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intercedeu durante dezoito séculos (do ano 33 ao ano 1844), em prol dos pecadores penitentes “entretanto seus
pecados permaneciam ainda no livro de registros”. Segundo eles, a expiação de Cristo permanecera inacabada, pois havia ainda uma tarefa a ser realizada, a saber: a remocao de pecados do Santuário Celestial. Os adventistas chegaram a afirmar: “nos discordameos da opinião de que a expiação foi efetuada na cruz, conforme geralmente se admite”. Este ensino não passa de uma heresia, pois: 1. Baseia-se numa interpretação equivocada de Daniel 8 (as 2.300 tardes e manhas) 2. A obra de expiação efetuada por Cristo na cruz não precisa de remendos, ela foi única, total e eficaz (Hb 7.27; 10.12,14) 3. A Salvação do cristão é perfeita e imediata, não precisando aguardar nenhuma remoção de registros no Santuário Celestial (Jo 5.24; 8.36; Rm 8.1; 1 Jo 1.7) O Espírito Santo Diferente das Testemunhas de Jeová, os Adventistas acreditam na personalidade e deidade do Espírito Santo, porém, rejeitam o Dom de Línguas. Segundo os Adventistas do Sétimo Dia, o dom de línguas seria chamado de Dom de idiomas, pois seria dado por Deus aos cristãos para falar em outras línguas humanas (como o inglês, espanhol, francês, chinês, etc.) para exercer a obra missionária. Baseiam sua opinião no fato de que em Atos 2 os batizados falaram em línguas que podiam ser entendidas por estrangeiros. Para eles, este
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seria um Dom dado por Deus para o cristão falar aos homens em outros idiomas. Porém, a Bíblia deixa claro que “quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus” de modo que até mesmo “por ninguém é entendido, e em espírito fala em mistérios” (1 Co 14.2). Os adventistas vão mais adiante e ainda perguntam qual seria a utilidade de se falar em uma língua que ninguém entende. A Bíblia responde: “o que fala em outras línguas a si mesmo se edifica” (1 Co 14.4), ou seja, é para edificação e fortalecimento espiritual. O próprio apóstolo Paulo falava em línguas e o fazia, geralmente, de forma particular (1 Co 14.18,19). Não descartamos a possibilidade de o Espírito Santo conceder ao cristão falar uma língua conhecida aqui na terra. Porém, o fato de em Atos 2 ter ocorrido manifestações de línguas conhecidas, não descarta a existência de línguas desconhecidas. Porém tudo deve ser feito com ordem, para a glória de Deus e edificação espiritual da congregação. Se há profusão do uso de línguas em reuniões publicas, devemos orar para que venhamos a receber também a interpretação, e assim crescermos em Cristo (1 Co 14.13)
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05.0 MORMONISMO Origem O Mormonismo, também conhecido com “A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias”, tem sua origem no século XIX, na pessoa de Joseph Smith, fundador da seita. Joseph nasceu em 23 de dezembro de 1805, no condado de Windsor, estado de Vermont, nos EUA. O fundamento do mormonismo encontra-se em duas supostas visões, ou revelações, tidas por Joseph quando este ainda era muito jovem. Primeira Visão Em 1820, Joseph teria visto o Pai e o Filho, que denunciavam a falsidade de todas as igrejas cristãs com as seguintes palavras: “Eles se chegam a mim com os
seus lábios, mas seus corações estão longe de mim; eles ensinam mandamentos de homens como doutrina, tendo aparência de santidade, mas negando o meu poder” (O testemunho do Profeta Joseph Smith, p. 4). Esta dita “declaração”, ou “revelação” é uma paráfrase de Is 29.13 e 2 Tm 3.5. Segunda Visão Em 1823, quando Joseph tinha 17 anos, teria aparecido a ele um ser espiritual chamado Moroni, que lhe
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revelou a existência de um livro escrito em placas de ouro por Mórmon, pai de Moroni, pouco antes da destruição de seu povoado quando eles habitavam na América do Norte. Estas placas estariam escondidas no monte Cumorah, nas proximidades de Palmyra, Nova York. Moroni teria fornecido duas pedras especiais, chamadas de “Urim” e “Tumin” (nomes estes retirados da Bíblia. Urim e Tumin eram dois instrumentos usados pelos sacerdotes para consultarem a vontade divina) que serviriam como lentes para interpretar o que estava escrito nas placas de ouro. De possa das placas, Joseph, sentado detrás de uma cortina, teria ditado a um amigo o que estava escrito nas placas. Depois de traduzir, entregou as placas e as pedras ao “anjo” Moroni. Uma vez traduzida, a obra fora publicada pela primeira vez em 1829, recebendo o título de O Livro de Mórmon. O Livro de Mórmon Segundo eles, o Livro de Mórmon é: a) “um registro da comunicação de Deus com os
habitantes da América antiga.” b) um "volume de escrituras sagradas comparável à
Bíblia" e faz um "registro da comunicação de Deus com os antigos habitantes das Américas" além de "conter a plenitude do Evangelho eterno". c) A palavra de Deus e está acima da Bíblia.
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O artigo 8 das Regras de Fé da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias declara: “Cremos ser a
Bíblia a palavra de Deus, o quanto seja correta a sua tradução; cremos também o Livro de Mórmon ser a palavra de Deus”. Como vemos, exigem restrições para crer na Bíblia (traduções), porém, para o Livro de Mórmon, nenhuma restrição é apresentada. Estrutura A primeira tradução do livro de Mórmon para o português ocorreu em 1938. O livro de Mórmon é constituído de 15 livros, divididos em capítulos e versículos tal como a Bíblia, a saber: 1 Livro de Nefi, 2 Livro de Nefi, Livro de Jacó, Livro de Ênos, Livro de Jarom, Livro de Omni, As Palavras de Mórmon, Livro de Mosiah, Livro de Alma, Livro de Halemã, 3 Livro de Nefi, 4 Livro de Nefi, Livro de Mórmon, Livro de Éter, Livro de Moroni, totalizando 239 capítulos e 6.535 versículos. Conteúdo O Livro de Mórmon contém o relato de duas grandes civilizações. “Uma veio de Jerusalém no ano 600
a.C. e posteriormente se dividiu em duas nações, conhecidas como nefitas e lamanitas. A outra veio muito antes, quando o Senhor confundiu as línguas na Torre de Babel. Este grupo é conhecido como jareditas. Milhares de anos depois (segundo a obra) foram todos destruídos, exceto os lamanitas, que (de acordo com os relatos descritos na obra) são os principais antepassados dos índios americanos" (Wikipedia).
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O Livro de Mórmon não é a palavra de Deus 1. Pois condena a Bíblia, alegando ser ela um livro mutilado e cheio de erros, que Satanás usa para escravizar os homens. Isto é dito textualmente em 1 Nefi 13.28,29 e 2 Nefi 29.3,6 2. Nele são encontrados capítulos inteiros copiados da Bíblia, provando que o Livro de Mórmon não é original. Exemplo: 1 Nefi 20 é igual a Isaias 48; 2 Nefi 12 e 24 são iguais a Isaias 2 e 14; 3 Nefi 24 é igual a Malaquias 3; 3 Nefi 12 e 14 são iguais a Mateus 5 e 7; Morono 10.7-20 é igual a 1 Coríntios 12. 3. Grande parte do conteúdo do livro de Mórmon foi tomado de um romance de Salomão Spaulding, um pastor presbiteriano aposentado que escreveu uma historia fictícia sobre os primeiros habitantes da América. 4. O Livro de Mormom contem mais de 10.000 citações diretas da versão da Bíblia inglesa “King James” (Rei Tiago), publicada pela primeira vez em 1.611. 5. Se o Livro de Mórmon pretende ser a tradução de placas de ouro enterradas desde o ano 420 até 1.823, é simplesmente inconcebível que cite capítulos inteiros de uma tradução bíblica que fora publicada em 1.611 6. O Livro foi escrito em uma linguagem pobre, porem, quando cita a Bíblia (pretendendo tomar para si a autoria do text), mostra erudição de linguagem, provando que os textos não foram
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escritos pelo mesmo autor, mas foram feitas copias descaradas do texto bíblico 7. Para tão volumoso conteúdo do Livro de Mórmon, as placas de ouro descritas por Joseph requereriam um trabalho microscópico ou miraculoso. 8. A Bíblia desde que fora escrita nunca precisou de nenhuma alteração em seu texto. Do contrário, o Livro de Mórmon já passou por 3.913 alterações desde a sua primeira publicação. A edição atual tem um texto bem diferente da primeira edição. 9. A Origem do Livro de Mórmon não pode ser comprovada. Não existe o idioma “egípicio reformado” mencionado no Livro. Ainda não se descobriu nenhuma cidade sequer das trinta e oito mencionadas pelo Livro. Outros Livros Além do Livro de Mórmons, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias aceitam como “escrituras” (livros sagrados): 1. Doutrina e Convênios: uma coleção de revelações divinas e declarações inspiradas dadas para o estabelecimento e regulamentação d'A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias nos últimos dias. 2. Pérola de Grande Valor: uma seleção de revelações, traduções e escritos de Joseph Smith. As falsas profecias de Joseph Smith
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Segundo Dt 18.20-22; 13.1-3, um profeta é conhecido pelos seus frutos. Se o profeta fala inspirado por Deus, a revelação se cumpre e Deus é exaltado, do contrário, se a profecia não se cumprir, ou se Deus não for exaltado pelo seu cumprimento, o profeta na verdade é um falso profeta. Joseph Smith não passou no teste, tendo errado em várias de suas “profetadas”. Vejamos algumas delas: A Nova Jerusalém e seu templo Joseph Smith profetizou que a Nova Jerusalém e Seu templo seriam erigidos no estado de Missouri, nos EUA, em sua geração - século XIX (Doutrinas e Pactos. Seção 84.1-5). Como sabemos isso não aconteceu! Casa em Nauvoo Smith profetizou que sua casa em Nauvoo pertenceria a sua família para sempre (Doutrina e Pactos, Seção 124.56-60), porém, após sua morte os mórmons deixaram a cidade e a casa não mais pertence a nenhum de seus familiares. Inimigos Afirmou que jamais seria destruído pelos seus inimigos, aplicando a si mesmo o texto de 2 Nefi 3.14. Porém, em 27 de junho de 1844, foi morto a bala na prisão de Carthage, em Ilinóis, EUA. Habitantes da Lua Smith predisse que "os habitantes da lua têm tamanho mais uniforme que os habitantes da Terra,
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têm cerca de 1,83m de altura. Vestem-se muito à moda dos quacres, e seu estilo é muito geral, com quase um só tipo de moda. Têm vida longa, chegando geralmente a quase mil anos" (Revista de Oliver B. Huntinton, vol. II, p. 166). Ele nunca imaginou que o homem iria viajar até a lua um dia, e saber que lá não existe nenhuma forma de vida. Heresias: Vejamos agora algumas das principais heresias propagadas pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias: A Bíblia Afirmam que a Bíblia é a palavra de Deus escrita pelos homens. Porém, a consideram incompleta como um guia, alegando que a mesma é sujeita a erros devido à forma como este livro chegou até nós. Sendo assim, os mórmons possuem três livros que completam a Bíblia: O Livro de Mórmons, Doutrinas e Convênios e A Perola de Grande Valor. Como toda seita, os Mórmons afirmam que a Bíblia não deve ser aceita na sua totalidade, e seu estudo deve ser guiado por escritos de homens corruptos. O Livro de Mórmon, para os adeptos desta seita, tem mais valor e peso do que as Escrituras Sagradas. Refutação A Bíblia é a nossa única regra de fé, não necessitando ser acrescida ou completa por nenhum outro escrito ou tradição. A Bíblia Sagrada fala de si mesma, como:
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O livro dos séculos (SI 119.89; 1 Pe 1.25). Divinamente inspirada (Jr 36.2; 2Tm 3.16; 2 Pe 1.21). Poderosa em sua influência (Jr 5.14; Rm 1.16; Ef 6.17; Hb4.12). Absolutamente digna de confiança (1 Rs 8.56; Mt 5.18; Lc 21.33). Pura (SI 19.8). Santa, justa e boa (Rm 7.12). Perfeita (SI 19.7; Rm 12.2). Verdadeira (SI 119.142). Os escritos mais antigos dos Pais da Igreja, apoiados pelas mais recentes descobertas arqueológicas (considere aqui os escritos do mar morte, na década de 40), provam que a Bíblia é um livro inalterável em conteúdo literário e doutrinário.
Jesus Cristo Alegam que Cristo não fora gerado pelo Espírito Santo, que nasceu em Jerusalém e que era polígamo, casado com Marta e Maria (irmãs de Lázaro) e com Maria Madalena. Inclusive, segundo eles, a festa de casamento em Cana, onde Cristo realizou seu primeiro milagre, seria uma festa de casamento dele mesmo. Refutação • Jesus Cristo foi gerado por obra e graça do Espírito Santo (Lc 1.35). • Jesus Cristo nasceu em Belém (Mt 2.1) como fora profetizado (Mq 5.2) • Dizer que Jesus era casado, e que as Bodas de Cana da Galiléia foi a festa do seu próprio casamento,
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demonstra ignorância quanto à exegese de João 2.2. Muito mais que isto, constitui-se num abominável ultraje à Pessoa do Salvador Jesus Cristo. Igreja Para os Mórmons, a igreja corrompeu-se nos primeiros dez séculos de sua existência, perdendo sua autoridade sacerdotal entre os homens. Segundo eles, Joseph Smith foi chamado por Deus para restabelecer a igreja verdadeira nos últimos dias. Refutação • A Igreja foi estabelecida por Jesus (Mt 16.18). • A Igreja está fundamentada em Jesus (Mt 16.16,18). • A Igreja é vitoriosa sobre o inferno pelo poder de Jesus (Mt 16.18). • A Igreja será salva da Grande Tribulação pelo poder de Jesus (Ap3.10). • A Igreja será glorificada por Jesus (Ef 5.25-27). • É evidente que, durante séculos, a Igreja tem sofrido a perseguição dos poderosos e a rejeição dos arrogantes, contudo, tem brilhado e triunfado. Batismo pelos mortos Interpretando erroneamente 1 Co 15.29, estabeleceram o batismo pelos mortos, ou seja, um pessoa pode se batizar no lugar de um ente querido falecido, libertando da prisão eterna: “Temos aqui
[Hebreus 6.1,2] a explicação de como as portas de sua prisão poderão ser abertas e eles postos em liberdade; pela crença do Evangelho, através do batismo
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pelos mortos. Os que ainda estão na carne fazem trabalho vicário para os seus mortos, e, assim tornam-se salvadores do monte Sião" (O Plano de Salvação, p. 32). Refutação Não existe nenhuma referência bíblica ou histórica que indique que a igreja primitiva praticasse o batismo pelos mortos. Este é um grande exemplo do risco que existe em uma pessoa ler determinado texto das escrituras destituído do seu contexto. Neste capitulo a ênfase do apóstolo Paulo é sobre a ressurreição dos mortos, que se dará no fim dos tempos. Paulo estava afirmando a existência da ressurreição, em objeção àqueles que afirmam que a ressurreição jamais ocorrerá. Neste ponto Paulo faz referência a uma pratica pagã para contestar o próprio paganismo, perguntando o seguinte “se a
ressurreição dos mortos não existe, então por que vocês se batizam por eles?”. Matrimônio Segundo eles, o casamento tem validade não somente para esta vida, mas para toda a eternidade também. Refutação Na eternidade os laços matrimoniais não terão mais valor, pois no porvir ninguém se casa ou se dá em casamento, sendo todos semelhantes aos anjos (Mt 22.30)
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Sacerdócio de Arão e de Melquisedeque Segundo a crença mórmon, o sacerdócio da igreja restaurada possui duas divisões: a) O sacerdócio menor é o chamado Sacerdócio de Arão ou Aarônico. Ele inclui a autoridade para pregar o evangelho do arrependimento e a batizar. b) O sacerdócio maior é chamado de Sacerdócio de Melquisedeque. Ele inclui a autoridade para se presidir a Igreja e realizar todas as ordenanças, consagrações, etc. Refutação A Bíblia nos afirma que o sacerdócio de Arão foi removido, por ocasião do sacrifício de Cristo na cruz (Hb 7.7-13), e que o sacerdócio de Melquisedeque pertence única e exclusivamente a Cristo (Hb 7.24). A palavra "perpétuo", que no Novo Testamento original só aparece nesta passagem, tem o sentido de intransferível. Eles dizem exercer um sacerdócio que já foi removido e outro que pertence só a CRISTO. Castigo eterno Assim como outras seitas, os mórmons temem o castigo eterno, o rejeitando fortemente. Afiram que “castigo eterno” nas escrituras é um castigo executado pelo Deus eterno, e que não precisa ser eterno necessariamente: “Não devemos dar uma interpretação particular a este termo; procuraremos entender corretamente o seu significado. "Castigo eterno é o
castigo de Deus; sem fim é a punição de Deus; ou, em
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outras palavras, é o nome da punição que Deus inflige, sendo ele eterno em sua natureza. Por isso, todos aqueles que recebem castigo de Deus, recebem um castigo eterno, dure este uma hora, um dia, uma semana, um ano ou uma era” (O Plano da Salvação, p. 35). Acreditam que na consumação dos séculos os incrédulos serão castigados e depois liberados para a salvação. Refutação Se o castigo eterno dos ímpios não é eterno, então a alegria eterna dos justos (Jo 6.51; 1 Jo 2.17; Mt 24.46) também não precisaria ser eterna, não é mesmo? Eles aceitam o que está escrito somente quando convém. A Bíblia é enfática e muito clara em afirmar que no fim dos tempos os mortos ressuscitarão para alegria ou condenação eterna (Dn 12.2; At 24.15), e que o sofrimento dos que não aceitaram a Cristo durará para sempre (Mt 25.46; Rm 9.21; Ap 14.10; 19.20; 20.10)
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06.0 ESPIRITISMO Origem Estados Unidos O espiritismo, de uma forma ou de outra, sempre esteve presente na sociedade. Os habitantes de Canaã, por exemplo, realizavam práticas hoje propagadas pelo espiritismo, como a consulta aos mortos. Porém, o espiritismo em sua forma moderna, como o conhecemos hoje, tem sua origem em 1847, em Hydeville, Estado de Nova York, nos EUA, quando duas jovens Margaret e Kate Fox, de doze e dez anos respectivamente, começaram a ouvir ruídas pela casa onde moravam. De imediato pensavam se tratar de camundongos, mas tudo mudou quando, segundo elas, os lençóis passaram a ser arrancados das camas por mãos invisíveis, moveis começaram a ser movidos de seus lugares, e uma mão fria, que ninguém via, tocou o rosto de uma das meninas. A partir de então, as meninas, julgando que o autor destes fenômenos sobrenaturais era o espírito de algum antigo morador da casa, passaram a desenvolver uma forma de se comunicar com esta entidade, que respondia as suas perguntas por meio de pancadas nas paredes. A partir deste acontecimento, que recebeu ampla cobertura dos meios de comunicação daquela época, o
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espiritismo, a tentativa de comunicação com os mortos, propagou-se por toda a América do Norte, chegando até a Europa. Europa Na Europa, Allan Kardec, um professor e médico francês, tornou-se o principal idealizador espírita. Léon Hippolyte Rivail (o verdadeiro nome de Allan Kardec), nascido em Lião, em 1804, filho de um advogado, tomou o pseudônimo de Allan Kardec por acreditar ser ele a reencarnação de um poeta celta com esse nome. Dizia ter recebido a missão de pregar uma nova religião, o que começou a fazer a 30 de abril de 1856. Um ano depois, publicou O Livro dos Espíritos, que muito contribuiu na propaganda espiritista. Dotado de inteligência e inigualável sagacidade, estudou toda a literatura afim disponível na Inglaterra e nos Estados Unidos, e dizia ser guiado por espíritos protetores. Notabilizou-se por introduzir no espiritismo a idéia da reencarnação. De 1861 a 1867, publicou quatro livros: 1. Livro dos Médiuns 2. O Evangelho Segundo o Espiritismo 3. Céu e Inferno 4. A Gênesis Allan Kardec morreu em 1969. Brasil Antes mesmo da morte de Kardec, em 1869, Luís Olímpio Teles de Menezes fundou em Salvador, BA, o primeiro centro espírita, em 1865. Em 1873, foi fundada no Rio de Janeiro uma sociedade espírita, da qual
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surgiram outros grupos. Dez anos depois, começaram a publicar a revista O Reformador que, ainda hoje, é o órgão oficial dos espíritas brasileiros. Divisões do Espiritismo Embora consideremos o espiritismo igual em toda a sua maneira de ser, os próprios espíritas admitem haver diferentes formas de espiritismo, assim designadas: Espiritismo Comum Dentre as muitas práticas dessa espiritismo, destacam-se as seguintes:
classe
de
a) Quiromancia: Adivinhação pelo exame das tinhas das mãos. O mesmo que "quiroscopia". b) Cartomancia: Adivinhação combinações de cartas de jogar.
pela
decifração
de
c) Grafologia: Estudo dos elementos normais e principalmente patológicos de uma personalidade, feito através da análise da sua escrita. d) Hidromancia: Arte de adivinhar por meio da água. e) Astrologia: Estudo e/ou conhecimento da influência dos astros, especialmente dos signos, no destino e no comportamento dos homens; também conhecida como "uranoscopia". Baixo Espiritismo
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O baixo espiritismo, também conhecido como espiritismo pagão, inculto e sem disfarce, identifica-se pelas seguintes práticas: a) Vodu: Culto de negros antilhanos, de origem animista, e que se vale de certos elementos do ritual católico. Praticado principalmente no Haiti. b) Candomblé: Religião dos negros ioruba, na Bahia. c) Umbanda: Designação dos cultos afro-brasileiros, que se confundem com os da macumba e dos candomblés da Bahia, xangô de Pernambuco, pajelança da Amazônia, do catimbó e outros cultos sincréticos. d) Quimbanda: Ritual da macumba que se confunde com os da umbanda. e) Macumba: Sincretismo religioso afro-brasileiro derivado do candomblé, com elementos de várias religiões africanas, de religiões indígenas brasileiras e do catolicismo. Espiritismo Científico O espiritismo científico é também chamado de: Alto Espiritismo, Espiritismo Ortodoxo, Espiritismo Profissional e Espiritualismo. Ele se manifesta, inclusive, como "sociedade", como, por exemplo, a LBV (Legião da Boa Vontade), fundada e presidida por muitos anos pelo já falecido Alziro
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Zarur. Esta classe de espiritismo tem sido conhecida também como: a) Ecletismo: Sistema filosófico dos que não seguem sistema algum, escolhendo de cada um a parte que lhe parece mais próxima da verdade. b) Esoterismo: Doutrina ou atitude de espírito que preconiza que o ensinamento da verdade deve reservar-se a um número restrito de iniciados, escolhidos por sua influência ou valor moral. c) Teosofismo - Conjunto de doutrinas religiosofilosóficas que têm por objetivo a união do homem com a divindade, mediante a elevação progressiva do espírito até a iluminação. Iniciado por Helena Petrovna Blavastky, mística norte-americana (1831-1891), fanática adepta do budismo e do lamaísmo. Espiritismo Kardecista O espiritismo Kardecista é a classe de espiritismo comumente praticada no Brasil, e tem, como principais, entre as suas muitas teses, as seguintes: • Possibilidade de comunicação com os espíritos desencarnados. • Crença da reencarnação. • Crença de que ninguém pode impedir o homem de sofrer as conseqüências dos seus atos. • Crença na pluralidade dos mundos habitados. • A caridade é virtude única, aplicada tanto aos vivos como aos mortos.
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• • •
Deus, embora exista, é um ser impessoal, habitando um mundo longínquo. Mais perto dos homens estão os "espíritos-guias". Jesus foi um médium e reformador judeu, nada mais que isto.
A Reencarnação Segundo o site Wikipedia: “Reencarnação é uma ideia
central de diversos sistemas filosóficos e religiosos, segundo a qual uma porção do Ser é capaz de subsistir à morte do corpo. Chamada consciência, espírito ou alma, essa porção seria capaz de ligar-se sucessivamente a diversos corpos para a consecução de um fim específico, como o auto-aperfeiçoamento ou a anulação do carma. A reencarnação é um dos pontos fundamentais do Hinduísmo (já pregava esse conceito 5 mil anos antes de cristo), do Jainismo, do Culto de Tradição aos Orixás (já difundia esse conceito 5 mil anos antes de cristo), da Teosofia, do Rosacrucianismo e da filosofia platônica, mais recentemente o Espiritismo (codificado por Allan Kardec).” Propósito da Reencarnação Para os espíritas, a reencarnação tem como propósito o auto-aperfeiçoamento do espírito humano, até que este atinja uma estatura de espírito elevado, e passe a ser uma espécie de divindade em um outro plano de existência. Daí vem a idéia do “carma”. Carma seria uma espécie de dívida que deve ser paga em uma outra vida. Ou seja, todos os erros que o ser humano cometeu aqui na Terra, deverão ser pagos em outra vida. Depois de sucessivas reencarnações e melhoramentos, não
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cometendo mais os mesmos erros, o ser humano atinge uma posição de espírito elevado, e sai do “sansara” (ciclo de nascer-reencarnar-nascer-reencarnar-nascer...) e passa a habitar no “nirvana”. O céu dos budistas e reencarnacionistas. A grande heresia Com o ensino da reencarnação os espíritas negam totalmente o sacrifício de Cristo na cruz como o único meio de salvação, e passam a pregar a salvação pelas obras, por seus próprios méritos. A reencarnação é Antibiblica Vejamos porque a reencarnação é totalmente antibíblica e contrária a fé cristã: a) O deus dos reencarnacionistas é um deus impessoal, que se identifica com todas as coisas e totalmente panteísta, contrariando assim as escrituras que afiram ser Deus um ser pessoal, único, criador de todas as coisas, um pai absolutamente perfeito (Gn 1.1; Mt 5.48; 6.9) b) Contrariando o que esta escrito em 1 Co 15.52-54 a reencarnação nega a realidade da imortalidade do CORPO, afirmando que o homem é uma alma que meramente possui um corpo a cada reencarnação, contrariando o que diz em Gn 2.7. A Bíblia afirma que o corpo humano é importante para Deus e que todos os seres humanos deverão ressuscitar em seus próprios corpos, e não tornar-se um espírito elevado sem corpo.
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c) A reencarnação vai contra a Escritura que afirma categoricamente: “Esta ordenado ao homem morrer uma só vindo, vindo depois disso o juízo” (Hb 9.27) d) A reencarnação se opõe ao ensino bíblico da salvação pela graça mediante a fé em Jesus Cristo (Ef 2), ensinando uma salvação por esforços humanos, contrariando o que a Bíblia diz, que salvação não é conquistada por obras. João Batista e Elias Certa vez os discípulos dirigindo-se a Jesus, perguntaram-lhe: "Por que dizem, pois, os escribas ser
necessário que Elias venha primeiro? Então Jesus respondeu: De fato (...) Elias já veio, e não o reconheceram, antes fizeram com ele tudo quanto quiseram (...) Então os discípulos entenderam que lhes falara a respeito de João Batista" (Mt 17.10-13). Acerca de João Batista, disse mais Jesus: "E, se o quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir" (Mt 11.14). Prevalecendo-se do literalismo desta passagem, Allan Kardec tenta justificar a reencarnação em seu livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, afirmando que João Batista era a reencarnação de Elias. Porém, não é isso que a Bíblia afirma. João Batista não era Elias reencarnado: • Os judeus criam que João Batista fosse ressuscitado, não reencarnado (Lc 9.7,8).
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Elias
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Elias não morreu, mas foi arrebatado vivo ao céu (2 Rs 2.11). Se João Batista fosse Elias reencarnado, no momento da transfiguração de Cristo teriam aparecido Moisés e João Batista, e não Moisés e Elias (Mt 17.18).
Espírito e Virtude de Elias A Bíblia afirma que João Batista veio no espírito e virtude de Elias (Lc 1.1,17), isso significa, que João Batista era semelhante a Elias, mas não Elias reencarnado: • Se vestia como Elias: Vestes de pêlo e cinto de couro (2 Rs 1.8; Mt 3.4). • Ambos eram homem do deserto (l Rs 19.9,10; Lc 1.80); • Eram de igual modo contundentes em suas palavras e pregaram contra reis ímpios (l Rs 21.20-27; Mt 14.14). • O próprio João Batista consciente de sua identidade e missão (Jo 1.26,27, 32,33), disse que não era Elias (Jo 1.21). Invocação dos Mortos Antes que os hebreus entrassem em Canaã Deus falou ao povo por meio de Moisés:
"Quando entrares na terra que o Senhor, teu Deus, te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. Entre ti se não achará quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador de encantamentos, nem quem consulte um espírito adivinhante, nem mágico, nem quem consulte os
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mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor, e por estas abominações o Senhor, teu Deus, as lança fora de diante de ti. Perfeito serás, como o Senhor, teu Deus. Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o Senhor, teu Deus, não permitiu tal coisa" (Dt 18.9-14). Com base neste texto, os espíritas afirmam que era possível a comunicação com os mortos, e que Moisés deveria impedir esta invocação aos espíritos unicamente por razões políticas, para que o povo não tivesse ponto de contato com a cultura de seus adversários. Entretanto, a proibição divina de consultar os mortos não prova que havia comunicação com os mortos. Prova apenas que havia a consulta aos mortos, o que não significa comunicação real com eles. Era apenas uma tentativa de comunicação. Na prática de tais consultas aos mortos, sempre existiram embustes, mistificações, mentiras, farsas e manifestações de demônios. É o que acontece nas sessões espíritas, onde espíritos demoníacos, espíritos enganadores, manifestam-se, identificando-se como pessoas amadas que faleceram. Alguns desses espíritos têm aparecido, identificando-se com os nomes de grandes homens, ministrando ensinos e até apresentando projetos éticos e humanitários, que terminam sempre em destroços. São espíritos que se prestam ao serviço do pai da mentira, Satanás.
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Deus condena a invocação dos mortos A Bíblia revela que os espíritos dos mortos nada podem fazer em relação ao seres humanos: Eclesiastes 9.5,6; Salmos 88.10-12; Isaías 38.18,19; Jó 7.9,10. • Embora os espíritos estejam conscientes no hades após a morte, seu acesso a terra é impedido, de forma que nada podem fazer pelos seus parentes e amigos que estão vivos (Lc 16.27-29) • Ao cristão é ordenado buscar resposta e consolo somente em Deus: "Quando vos disserem: Consultai
os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre dentes; — não recorrerá um povo ao seu Deus? A favor dos vivos interrogar-seão os mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva" (Is 8.19,20). Saul e a Médium de En-dor Os espíritas fazem uso do texto de l Samuel 28, onde se narra o episódio de Saul e a feiticeira de En-dor, para consubstanciar suas crenças na comunicação com os mortos. Mas à luz do contexto bíblico, a mediun de En-dor falou com os "deuses" que subiam e não com Samuel. Uma leitura sincera da Bíblia mostra que a entidade que apareceu para a feiticeira não era Saul, pois: 1. Nem a médium nem o seu espírito de mediunidade exerciam qualquer poder sobre a pessoa de Samuel. Só Deus exercia esse poder; pelo que não iria permitir que seu fiel servo viesse a se tornar parte de uma prática que o próprio Deus condenou (Dt 18.9-14).
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2. Saul consultou a feiticeira e não a Samuel. DEUS não respondeu a Saul nem por sonhos, nem por ürim e nem por profeta (l Sm 28.6). A Bíblia afirma que Saul consultou a "feiticeira" e não a Samuel nem ao Senhor (l Cr 10.13, 14). 3. As Profecias que não se cumpriram: "Amanha tu e teus filhos estareis comigo” (1 Sm 28.19). Saul não morreu no dia seguinte, segundo a nota de rodapé da Bíblia Vida Nova. Ele morreu dezoito dias depois dessa sessão espírita. Também não morreram todos os seus filhos (l Sm 28.19): Isbosete, Armoni e Mefibosete (2 Sm 2.8-10; 21.8) sobreviveram. 4. Um desviado que se suicida não vai para o mesmo lugar onde se encontra um profeta de DEUS. Saul, pois, não foi para junto de Samuel. Notemos ainda que ele não foi entregue nas mãos dos filisteus; ele pre- feriu suicidar-se (l Sm 28.19; 31.4). Mais tarde, os homens de Jabes- Gileade sepultaram-lhe o corpo (l Sm 31.11-13). DEUS não deixou cair por terra nenhuma palavra de Samuel (l Sm 3.19). 5. O próprio Saul disse que Deus já não lhe respondia nem pelo ministério dos profetas e nem por sonhos (vv. 6,15), pelo que Deus, no último momento, • Não teria cedido ao desejo de Saul de receber outra revelação; • Não teria entrado em contradição com a sua Palavra, que nega a possibilidade de vivos terem contato com os mortos (Jó 7.9,10; Ec 9.5,6; Lc 16.31); • Não teria criado a impressão de que tentar entrar em contato com os mortos não é tão
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mau como antes Ele mesmo dissera ser (Dt 18.9-14); Não teria afirmado que Saul deveria morrer por causa da consulta feita à médium (1 Cr 10.13).
Disso concluímos que a entidade que dialogou com a feiticeira era um espírito demoníaco disfarçado de Samuel, como acontece nas sessões espíritas ainda hoje. Outras Heresias espíritas O conjunto de heresias espíritas constitui-se num esquema de negação de toda a doutrina bíblica cristã. Veja, por exemplo, o que crê o espiritismo acerca dos seguintes temas da doutrina cristã. Deus a) "Abrogamos a idéia de um Deus pessoal" (The Physical Phenomena in Spiritualism Revealed). b) "Deve-se entender que existem tantos deuses quantas
são as mentes que necessitam de um deus para adorar; não apenas um, dois, ou três, mas muitos" (The Banner of Light, 03.02.1866). Refutação • Deus é um ser pessoal (Jo 17.3; SI 116.1,2; Gn 6.6; Ap 3.19); • Deus é um ser único (Dt 6.4; Is 45.5,18; 1 Tm 1.17; Jd 25).
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Jesus CRISTO Veja o que os espiritas falam sobre Cristo em suas publicações: a) "Qual é o sentido da palavra Cristo! Não é, como se
supõe geralmente, o Filho do Criador de todas as coisas? Qualquer ser justo e perfeito é Cristo" (Spiritual Telegraph, nº 37). b) "Não obstante, parece que todo o testemunho recebido
dos espíritos avançados mostra apenas que Cristo era médium e um reformador da Judéia, e que agora é espírito avançado na sexta esfera" (Palavras do Weisse, citado por Hanson, em Demonology Spiritualism).
um um Dr.
or
c) "Cristo foi um homem bom, mas não poderia ter sido
divino, exceto no sentido, talvez em que todos somos divinos" (Mensagem por um "espírito", citado por Raupert em Spiritist Phenomena and Their Interpretatiorí). Refutação Com base nas Escrituras, podemos afirmar que Cristo: • Foi superior aos homens (Hb 7.26); • É apresentado na Bíblia como profeta, sacerdote e rei, e nunca como médium (At 3.19-24; Hb 7.26,27; Fp 2.9-11). A Expiação (sacrifício de Cristo)
"A doutrina ortodoxa da Expiação é um remanescente dos maiores absurdos dos tempos primitivos, e é imoral desde o âmago... A razão dessa doutrina é que o homem nasce
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neste mundo como pecador perdido, arruinado, merecedor do inferno. Que mentira ultrajante!... — Porventura o sangue não ferve de indignação ante tal doutrina?" (Médium and Daybreak). Refutação Sobre a expiação, a salvação mediante o sacrifício de Cristo na cruz: • Foi um ato voluntário de Cristo (Tt 2.14); • É alcançada como conseqüência da fé (At 10.43); • É adquirida pelo sangue de Cristo, segundo a riqueza da sua graça (Ef 1.7). A Queda do Homem a) "Nunca houve qualquer evidência de uma queda do homem" (A. Conan Doyle). b) "Precisamos rejeitar o conceito de criaturas caídas.
Pela queda deve-se entender a descida do espírito à matéria" (The True Light). Refutação A queda do homem é real, e: • Sobreveio como conseqüência da desobediência de Adão (Rm 5.12,15,19); • Decorreu da tentação do diabo (Gn 3.1-5; 1 Tm 2.14). O Inferno
"Posso dizer que o inferno é eliminado totalmente, como há muito tem sido eliminado do pensamento de todo homem sensato. Essa idéia odiosa, tão blasfema em
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BIBLIOGRAFIA
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