Ivan S. Vargas
A MARCA E A IMAGEM DA BESTA "E faz que a todos lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome." Apocalipse 13.16,17
A MARCA E A IMAGEM DA BESTA
Ivan S. Vargas
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1ª Edição: Agosto de 2012 2ª Edição: Janeiro de 2015 2
A MARCA E A IMAGEM DA BESTA Ivan S. Vargas SEMESB - Seminários, Mensagens e Estudos Bíblicos http://ivan.is5.com.br
ÍNDICE PARTE I - A MARCA DA BESTA 1 A Marca da Besta
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2 O Código de Barras
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3 Microchip e a Tecnologia RFID
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4 Bancos de Dados Mundiais
33
5 A Marca da Besta e o Número 666
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6 Conclusão
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PARTE II - A IMAGEM DA BESTA 7 Fibras Ópticas - Os Olhos do Anticristo?
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8 TV Digital - A Imagem da Besta
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PARTE I A MARCA DA BESTA
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Capítulo 1
A Marca da Besta
E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis. (Apocalipse 13.16-18)
Escrever sobre a Marca da Besta, o 666, em um primeiro momento parece uma tarefa árdua, até mesmo enfadonha, devido a tantos artigos, livros e textos escritos sobre o assunto. Em uma breve pesquisa no Google por "666", por exemplo, são retornados 898.000.000 (oitocentos e noventa e oito milhões) de resultados. Pesquisando por "marca da besta" o mesmo buscador retorna 569.000 (quinhentos e sessenta e nove mil) links. Em meio a tanto material divulgado parece que já não resta mais nada a ser escrito. O que poderia ser afirmado aqui que já não foi publicado antes? Respondo: muita coisa! 7
Se tratarmos das consultas retornadas pelo Google, observando as primeiras cinco páginas da consulta, podemos constatar que, do total de links retornados, aproximadamente uns 20% tratam o assunto de forma séria, e destes 20%, acredito que 7% tem uma interpretação coerente com a palavra de Deus (sem exagerar ou mistificar demasiadamente o assunto) e com a tendência tecnológica atual (sem dar super-poderes a dispositivos eletrônicos ou capacidades que vão além de sua realidade ou funcionalidade). Tenho observado muitos exageros e alegações que, em alguns casos, até parecem piada. E piada de péssimo gosto, por sinal. As alegações têm sido tão absurdas e destituídas de fundamento bíblico-científico que resolvi aqui, neste livro, analisar o que tem sido dito sobre a Marca da Besta sob um aspecto tecnológico, e estuda-la sem exageros e fantasias. Vamos encarar os fatos, ver o que pode ser mesmo esta marca, e qual será o seu impacto na vida dos que ficaram aqui durante a Grande Tribulação. Buscaremos sempre o fundamento Bíblico e científico para o assunto, compararemos com o que temos visto hoje na tendência econômica e cientifica atual, verificando os prós e os contras de cada "candidato" a este futuro sistema de controle mundial. Dito isso, vamos em frente. Prepare-se, porque a caminhada é longa :)
Candidatos à Marca da Besta Até meados dos anos 70 não existiam tantos candidatos à marca da besta. Os estudantes da profecia bíblica se conformavam em simplesmente aceitar que a marca seria o numero 666 tatuado na mão direita ou na testa dos adoradores da Besta. Porém algo aconteceu, e fez tudo mudar: o surgimento dos computadores! Com o advento da era digital e do sistema binário de codificação, novas tecnologias e tendências foram surgindo e, a partir dai, toda nova tecnologia de cadastro, controle e rastreabilidade, passou a ser apontada como a Marca da Besta. O primeiro candidato apontado para este "cargo" foi o nosso tão conhecido e famigerado "Código de Barras". Não demorou muito, após sua divulgação e implantação em alguns supermercados norte americanos e europeus, para que os entusiastas da palavra profética começassem a apontar o mesmo como coisa do demônio. A ideia de seres humanos marcados com código de barras na mão ou na testa passou a fazer parte da fantasia futurista de muitas pessoas, até mesmo representações artísticas de seres humanos marcados com 8
tal código passou a circular por livros e revistas. Mas a tecnologia não parou de evoluir e logo foram criados novos sistemas de controle, marcação e rastreabilidade. Nessa tendência surgiram as etiquetas RFID (Identificação por Rádio Freqüência) e, na onda, apareceu o BioChip. Uma espécie de etiqueta RFID com um pequeno diferencial: o biochip não ficaria exposto nem suspenso como uma etiqueta convencional, mas seria implantado debaixo da pele! Neste exato momento o código de barras foi esquecido e o microchip foi apontado como o mais novo candidato à marca da besta. Dai em diante tem sido dado a este pequeno dispositivo um poder quase sobrenatural. O microchip ainda hoje é o candidato preferido para o cargo, e assim será até que surja um novo dispositivo, mais moderno e "poderoso", que chamará a atenção dos estudiosos e lançara o microchip no mar do esquecimento. Será? Exageros a parte, vamos estudar cada uma destas tecnologias, Código de Barras, RFID e BioChips, de forma objetiva e direta, para ver o que tem de verdade e mentira nessa história toda. Primeiramente vejamos o que verdadeiramente é o código de barras, por quem e por quê foi criado, o que pode e o que não pode fazer. A seguir analiseremos a identificação por rádio frequência, mais especificamente os dispositivos em forma de chip de computador. Onde tem sido utilizados hoje, casos de sucesso, prós e contras de sua utilização, enfim, vamos aos fatos e deixemos eles falarem por si mesmo ;)
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Capítulo 2
O Código de Barras
O nosso amigo Código de Barras, embora pareça uma tecnologia complexa e evoluída, teve sua origem nos anos 40, em um projeto desenvolvido por dois estudantes: Bernard Silver e Norman Woodland, ambos graduados pelo Drexel Institute of Technology (Instituto de Tecnologia Drexel), atualmente (Drexel University). Na ocasião, mais precisamente em 1948, o diretor de uma grande rede de supermercados entrou em contato com o reitor do Instituto Drexel solicitando o desenvolvimento de um sistema ou dispositivo que tornasse mais ágil a leitura dos dados do produto pelo caixa do supermercado. Silver interessou-se pela ideia e juntamente com seu amigo Woodland iniciaram as pesquisas para tornar esse sistema real. De inicio os estudantes projetaram um sistema que utilizava um padrão de tinta que brilhava quando exposto a um raio de luz ultravioleta. Porém este esquema foi abandonado em seguida, pelo alto custo e instabilidade do material, e seus estudos voltaram-se para um padrão de código que era bem conhecido até então, o código Morse. A idéia for "verticalizar" os pontos que compunham o código. Woodland disse: "Limitei-me a prolongar verticalmente os pontos e traços, alterando os espaços e a espessura entre eles”. Em 1948 nascia então o primeiro Código de identificação de produtos, formado por quatro linhas brancas sobre um fundo preto. O código não era como o conhecemos hoje e consistia em círculos concêntricos para facilitar a leitura a partir de qualquer ângulo. Quanto mais linhas fossem adicionadas mais informações poderiam ser gravadas. 10