Cosmologia AS AVENTURAS DE BEN-HUR E PADILHA NO ESPAÇO SIDERAL
Episódio 4: A geometria do espaço Por: J.R. SILVA BITTENCOURT
TEORIA DA VISÃO INVERSA* BUSCANDO OUTRA EXPLICAÇÃO PARA O UNIVERSO
* REVERSE SIGHT THEORY
Vagando sem destino pelo Sistema solar, Ben-Hur e Padilha discutem construtivamente uma nova abordagem do universo visível, contida na ‘Teoria da Visão Inversa’. O tempo, para eles, arrasta-se. Porém, quando a Terra é lembrada sabem que, por lá, muitos anos já se passaram. Vamos acompanhar até onde nos levam estas discussões (?)...
TOSKA
Ben-Hur: -Como já foi dito anteriormente, para se saber que uma estrela existe, fica-se refém da informação que ela disponibiliza. Uma estrela não poderia ser avistada ‘antes’ que a sua luz nos alcançasse. Assim, quando se trata do nosso ponto de vista, não se dispõe de uma abordagem direta da luz antes que ela se ‘manifeste’. Então, como afirmar que ela teria se deslocado no espaço? Para o nosso ponto de vista, a luz de Alpha do Centauro sempre esteve à disposição na Terra, o que nos permite avistá-la instantaneamente, mas com a aparência de 4,3 anos atrás... Sol
Imagem de Alpha do centauro A, como teria sido há 4,3 anos
z
Lu
Padilha: -Alpha do Centauro é avistada com aparência que tinha no passado, pois o observador depende do espalhamento (atrasado) dos quanta de luz. Ben-Hur: -É preciso que se tente separar a realidade do universo (distante ou próximo) daquela outra forma de realidade, que resultaria da decodificação das informações pela nossa memória... Sol Imagem de Alpha do centauro A, como teria sido há 4,3 anos
p e d
s oi
Por quê não posso lembrar do que acontece no meu futuro?
Ben-Hur: -Quando apontamos as nossas antenas para o céu e corremos atrás da informação fornecida pelo universo distante, o mensageiro que as transporta - a radiação cósmica - já teria se tornado ‘de fundo’. Isto é, já teria passado por nós...
Antes do espalhamento dos fótons (Espaço real) Sol
Alpha do Centauro como ela é...
Por quê não posso me lembrar do que acontece no meu futuro?
Luz
Características físicas que dependem da radiação (luz): -Alpha do Centauro é invisível (ainda) -Não há tempo mensurável diretamente: o tempo é imaginário ou está no futuro; -Não há movimento mensurável; -Não há ondas mensuráveis ou rastreáveis; -Conclusão: O Universo seria estático ‘fora’ do tempo.
Ben-Hur: -Quando a luz se espalha na nossa posição, as estrelas podem ser avistadas instantaneamente. No entanto, elas se apresentam com a aparência que tinham no passado. Depois do espalhamento da luz (Imagem: Espaço+tempo)
Sol Alpha do Centauro com a aparência de 4,3 anos atrás
Por quê só posso me lembrar do que já está no meu passado?
Características: -Alpha é avistada instantaneamente através da sua imagem; -A radiação utilizada para vê-la já se tornou ‘de fundo’; -O tempo que a luz teria despendido para alcançar o observador é imaginário, ou não existe na prática; -Todas as partículas estão em movimento contínuo (e relativo) no espaço-tempo; -Não existe movimento absoluto.
Ben-Hur: -Como não podemos olhar para o futuro diretamente, somos obrigados a fazer suposições de como ele seria, tomando por base o que pode ser observado no passado... Padilha: -E a única fonte de dados de que dispomos é a radiação eletromagnética, dita ‘de fundo’... A luz de Alpha do Centauro deveria realizar uma jornada de 4,3 anos, ‘antes’ de alcançar a Terra...
z
Lu
...mas o tempo não pode ser medido diretamente, antes que os fótons de luz se espalhem no seu destino...
Ben-Hur: -Como, para nós, somente existe o que pode ser lembrado, a luz da estrela parece estar chegando do nosso passado. O futuro, no caso, é tratado pelos físicos como se fosse um reflexo, uma imagem do nosso próprio passado. Padilha: -E não dá no mesmo?
a iv do t ga sa e n as o ã op ç je z n o Pr a Lu d
Imagem de Alpha do Centauro sendo avistada instantaneamente, mas com a aparência que tinha no passado...
Ben-Hur: -Pode ser que sim, pode ser que não... Padilha: -O velho problema da incerteza da posição ou da velocidade...
O que são estas luzinhas?
Plutão e suas ‘luazinhas’...
Ben-Hur: -Depois que a luz das galáxias já teria se tornado ‘de fundo’, nós passamos a contar com a falsa ideia de que poderia existir um tempo no futuro. Somente a partir do seu espalhamento a nossa memória poderia habilitar-se a decodificar as informações transportadas pela luz das estrelas, projetando-as na abóbada celeste na forma de imagens tridimensionais (acrescidas do tempo como uma das suas dimensões)... Padilha: -É aí, que entra o Doppler. É como se o tempo, antes dobrado em duas dimensões, surgisse abruptamente, agora acrescentado da profundidade do espaço...
AKSOT
Ben-Hur: -Quando o espaço é descrito secundariamente pela luz possui, em princípio, duas dimensões: largura e comprimento.Tal como a superfície bidimensional de um tanque, não se leva em conta a profundidade; nem o tempo. No caso de uma estrela como o nosso Sol, quando se superpõe as ondas no tempo que as separa umas das outras obtém-se um cone tridimensional, chamado ‘cone de luz do futuro’...
g
a r u
r a L
comprimento
Ben-Hur: -Segundo a Teoria da Relatividade Geral, o espaço-tempo é quadridimensional. Ele agregaria as três dimensões do espaço mais o tempo, formando um contínuo elástico. O tempo é considerado a 4. dimensão. No caso, estamos desconsiderando que o espaço depende da luz para nos comunicar as suas alterações geométricas. Assim, a profundidade surge ‘depois’ que se superpõe as ondas no tempo. Isso acontece quando já nos encontramos olhando de volta para o passado...
Evento da morte do Sol
Padilha: -Acho que começo a entender. Não se trata de dizer que Einstein estava certo ou errado. Trata-se apenas de uma questão de interpretação. O tempo seria considerado a 4. dimensão do espaço apenas se não houvesse uma incerteza na posição da fonte, pois, neste caso, o espaço não dependeria diretamente da luz para comunicar as suas alterações geométricas. Se assim fosse, saberíamos exatamente onde uma partícula estaria passando. No entanto, a partícula jamais pode ser avistada de forma direta, devido à nossa dependência em relação ao espalhamento dos fótons. A culpa é do Heisenberg...
Ben-Hur: -Para Bittencourt, a profundidade do cone de luz do futuro da fonte depende do acréscimo do tempo às outras duas dimensões do espaço (largura e comprimento). Isto é, a profundidade do espaço não existiria como dimensão absoluta. Padilha: -Se assim fosse, o tempo desbancaria a profundidade, colocando-se como sendo a 3. dimensão do espaço e não a quarta...
Tempo
comprimento ra
u rg
La
Espaço sem profundidade (e sem tempo)
Fonte
Ondas se superpondo no tempo (cone de luz do futuro)
Ben-Hur: -Vamos supor que a estrela, abaixo, seja Alpha do Centauro. As ondas de luz emitidas por ela, supõe-se, percorreriam a superfície bidimensional do espaço na forma de círculos concêntricos, como se o espaço fosse a superfície de um tanque com água...
z
Lu
-Neste caso, na medida em que as ondas fossem se afastando da fonte, você teria que contar com a existência do tempo, pois, sem ele, não se pode medir movimento. Por isso, o que acontece com a luz, dentro do cone das estrelas, é um completo mistério. A medida de 4,3 anos-luz de distância, em que colocamos Alpha do centauro, resulta de medições indiretas (rastreamento da luz)...
Ben-Hur: -De fato. As ondas, porém, só se tornam reais quando já nos encontramos olhando de volta no tempo. É o caso da radiação cósmica ‘de fundo’ que, por permitir o rastreamento remoto, dá-nos notícias das galáxias distantes. Padilha: -E o desvio para o vermelho, da maioria delas, levou-nos a concluir que o universo encontra-se, atualmente, na fase de expansão contínua...
Ben-Hur: -Bittencourt acha que esta é apenas a ‘ponta do Iceberg’. Quando se avalia as alterações da geometria do espaço, através da radiação, há um atraso inerente na comunicação de todos os eventos. É o caso da expansão: como afirmar que ela ainda estaria em curso no presente? Padilha: -Nós já abordamos a questão, em um episódio anterior. Se a expansão fosse contínua, nós não poderíamos nos lembrar dela, pois, quando o espaço se estica, o tempo se contrai, até perder as características de mensurabilidade...
Ben-Hur: -No caso de uma estrela como o nosso Sol, o atraso na comunicação do evento ‘Sol brilhando’ resultaria da retenção do tempo (por contração?) dentro do seu cone de luz do futuro. O Sol é avistado da Terra no tempo zero, mas com a aparência de 8 minutos atrás... Padilha: -O Sol retém o tempo porque ‘estica’ o espaço?
Ben-Hur: -Nós temos uma tendência para extrapolar conceitos na direção do futuro, embora esses conceitos tenham sido elaborados com base na observação de eventos já projetados no passado da abóbada celeste. A RST levanta a hipótese de que a retenção do tempo seria uma das simulações da quantização da energia, relacionada com a formação da nossa memória. A outra, indissociável daquela, seria a curvatura ‘contínua’ do espaço...
Padilha: -Vamos por partes. Por quê imaginar que a quantização da energia pudesse estar relacionada com a formação da nossa memória? Ben-Hur: -Em primeiro lugar, a formação do pacote (quantum) não envolve tempo. Ele nos é entregue pronto pela natureza. Este é um dos mistérios da Mecânica Quântica. A luz, que nos permite ver as partículas de forma indireta, só pode ser seguida na direção do passado...
Ben-Hur: -Nós já citamos um exemplo de Eisberg*, bem elucidativo, no início da nossa viagem. Ele foi apresentado por Bohr, em 1928, visando ilustrar o Princípio da Incerteza: ‘Considere uma medida feita para se determinar a localização exata de uma partícula usando um microscópio. Em tal medida, a partícula precisa ser iluminada, pois, afinal, são os quanta de luz espalhados pela partícula que o microscopista vê’. Observador
Microscópio
Quanta de luz incidente Partícula
*Fundamentos da Física Moderna - Eisberg - Ed. Guanabara 2 - p.141.
Ben-Hur: -A experiência de Bohr mostra que a micro e a macro estruturas do universo são unificadas, pelo menos ao nível da observação, pois obedecem ao mesmo princípio. Ou seja, para vermos uma galáxia distante ainda precisamos dos quanta, espalhados junto aos nossos telescópios. O tempo anterior a isso não existe, ou é imaginário...
Padilha: -A única explicação aceitável é que a luz das galáxias sempre esteve à nossa disposição, para ser seguida na direção do passado. O início da contagem do tempo não pode ser deslocado da nossa posição para a posição de uma estrela qualquer, ou isso só acontece na teoria. -Ben-Hur: -Talvez porque o observador não se lembre, neste momento, de qualquer evento que esteja acontecendo no seu futuro...
Ben-Hur: -O observador leva sempre consigo o centro da observação. Por isso, esteja onde estiver no espaço, ele ficará com a nítida impressão de que ocupa o centro do universo. Vamos supor que, utilizando um buraco de minhoca, a nossa nave tivesse conseguido alcançar Andromeda, nossa galáxia vizinha, mesmo estando a 2,54 milhões de anos-luz da Terra...
OT
AKS
Andromeda
Ben-Hur: -Como o marco zero do tempo sempre estará onde estiver um observador dotado de memória, os tripulantes da nave continuarão no presente. Agora, porém, a Via Láctea será avistada, pela sua imagem, com a aparência que tinha no passado. Padilha: -Eles terão expandido o seu horizonte de eventos, sem abandonar o centro... Ben-Hur: -A imagem mais ilustrativa é a do camponês, andando à noite, em campo aberto, utilizando um lampião a querosene para iluminar o seu caminho...
Ben-Hur: -O horizonte de eventos do espaço-tempo funciona de forma semelhante: à medida que o observador se desloca no campo, vai expandindo o horizonte da luz da lanterna que, no entanto, conserva sempre o mesmo raio. Esse horizonte é flexível: uma lanterna mais potente permite ver mais longe. Isto acontece, também, com os nossos telescópios. Padilha: O que está fora do alcance da luz da lanterna poderia ser uma representação de um buraco negro?
Ben-Hur: -Bittencourt acha que sim. Se a tripulação na nave tentasse se aproximar de um suposto buraco negro, no centro da galáxia, ele se manteria sempre um passo à frente dos observadores. Os buracos negros, assim descritos, seriam extremamente fujões. Cada tentativa de aproximação resultaria em novos afastamentos... Padilha: -Faz sentido, quando se leva em conta que mesmo um buraco negro teria um cone de luz futuro, do qual a luz não conseguiria escapar. Ninguém jamais viu ou verá um deles, pelo menos não diretamente...
Representação grosseira do horizonte de eventos de um buraco negro
Ben-Hur: -É a própria retenção do tempo que nos leva a concluir que a massa do buraco negro curvaria o espaço diretamente, e de forma tão intensa. Isto sugere que o espaço dependeria de um mensageiro (a luz, ou a radiação eletromagnética como um todo) que, ao escapar para o espaço, pudesse comunicar quaisquer alterações da sua geometria ao observador. Ao fazê-lo, a luz colocaria o universo em movimento... Padilha: -Para quem observa impõe-se um ônus incontornável: o de somente poder olhar para o presente do universo ‘como se estivesse sempre no passado’.
Ben-Hur: -A retenção do tempo, num momento anterior ao espalhamento dos fótons junto ao observador, resultaria numa forma de ‘nivelamento’ entre os extremos energéticos do espectro de luz (de Maxwell)... Padilha: -Uma ‘polarização’ aparente da radiação eletromagnética? -Esticamento do espaço; -Contração do tempo F
Tempo
F
Centro
o
Centr
Polarização da lu
z
Para o nível subatômico
Espaço
Tempo tende a zero
-A partir de certos limites de contração do tempo, o espaço torna-se virtualmente bidimensional. O cone de luz futuro desaparece, mesmo que esteja lá...
Ben-Hur: -Vamos analisar os gráficos abaixo, que nos revelam o que seria a ‘tradução’ do comportamento do espaço quando se utiliza a luz como seu mensageiro. Em (A), aconteceria a expansão, seguida da contração do tempo. Mesmo sendo esperada uma ‘polarização’ do espectro de luz emitido pelas estrelas, separando as faixas de frequência entre si (Doppler), o espaço mantém-se virtualmente bidimensional para o observador, devido à retenção do tempo (por contração)... Polarização da luz Dilatação do espaço
(A)
Força tempo Contração do tempo
Largura
comprimento
Espaço bidimensional
Padilha: -O ‘nivelamento’ do espectro de Maxwell poderia, então, explicar o estranho comportamento das estrelas, que atuam como se fossem centros puntiformes emissores de ondas circulares concêntricas. Ben-Hur: -Sim. Quando o tempo e a profundidade fossem acrescentados ao espaço teríamos a manifestação do Doppler com atraso sem que, até o espalhamento final da luz, houvesse qualquer separação real entre as ondas... Despolarização da luz
Espalhamento
Dilatação do tempo
tempo
(B) Força Contração do espaço
Padilha: -O Doppler e a velocidade da luz seriam como verdadeiros ‘pacotes’, revelados de forma aparentemente instantânea. Daí a nossa herança deixada, pela luz, na forma do movimento circular e uniforme, que parece reger a abóbada celeste como um todo...
Padilha: -Não entendi bem como a retenção do tempo, dentro do cone de luz das estrelas, poderia nos remeter ao movimento circular... -Ben-Hur: -Se o tempo (ou a profundidade) fosse acrescentado ao espaço somente depois do espalhamento da luz, antes disso não haveria separação real entre os seus comprimentos de onda (Doppler)... Ondas de luz se superpondo no tempo imaginário (cone de luz do futuro).
8 minutos mais tarde
Sol (Fonte)
Cone reto Dentro do cone de luz do Sol, o tempo só existe na nossa imaginação. Sem tempo, não há movimento mensurável. Mesmo assim, podemos ‘imaginar’ que, caso houvesse movimento, todos os comprimentos de onda da luz partiriam da fonte com a mesma velocidade. Portanto, não haveria separação real entre eles (Doppler), se o cone de luz fosse reto...
Ben-Hur: -Não havendo movimento fora da mensurabilidade do tempo, não haveria gravidade ou aceleração, dentro do referido cone de luz. Não se pode saber se a fonte irradia, pois a luz teria ficado prisioneira do espaço ao redor da fonte... Padilha: -E é a luz que nos fornece as informações sobre a existência da fonte... Cone de luz futuro do Sol
Não há tempo mensurável diretamente
Terra fora do cone: Sol invisível diretamente
O tempo existe no passado. O Sol será avistado sempre com 8 minutos de atraso...
Ben-Hur: -Para a RST do Bittencourt muitas das interpretações, relativas à retenção do tempo, estariam diretamente ligadas à necessária fase de quantização a que a energia precisaria ser submetida, para tornar-se apta a ser capturada pelos nossos sentidos... Padilha: -A curvatura do espaço ao redor de uma estrela seria uma espécie de ‘simulação’ da quantização da energia, onde a luz seria condensada na forma de uma nuvem de poeira cósmica?
A Terra já teria entrado no cone de luz futuro do Sol, mas a estrela permaneceria invisível enquanto a luz estivesse se ‘quantizando’ junto ao observador. O tempo, necessário para o encerramento do processo, não existe na prática ou é totalmente desconhecido...
Ben-Hur: -Sim. O achado de que o ‘pacote’ da quantização nos seria entregue pronto pela natureza, atesta que o tempo somente ganharia sentido depois do espalhamento do quantum. Além de justificar a instantaneidade da nossa observação dos eventos distantes, tornaria compreensível a inversão aparente no sentido da seta do tempo. Padilha: -Ela deveria apontar para o futuro, mas a abóbada celeste nos mostra o contrário... Antes
Estica
Contração do tempo Sol invisível
Antes
Simulação de curvatura no espaço. A luz parece ‘retornar’ à fonte.
A seta real do tempo aponta para o futuro. Coincide com a fase de quantização da energia, em que o tempo perde as características de mensurabilidade. Não faz parte da nossa realidade.
Ben-Hur: -Refletindo melhor sobre o evento da morte do Sol, concluímos que o céu permaneceria iluminado ainda por 8 minutos. Quer dizer, a informação sobre a escuridão estaria lá, mas não poderia ser acessada diretamente. Então, quando se trata do nosso ponto de vista, como o evento deveria se manifestar? Padilha: -Não teríamos tempo para refletir sobre o assunto. Apesar da retenção dos efeitos do evento por supostos 8 minutos, a morte do Sol pareceria ser instantânea...
Instantâneo
Evento da morte do Sol
O observador na Terra seria surpreendido pela instantaneidade da ‘observação’ da morte do Sol, sem levar em conta os 8 minutos de retenção das informações sobre o evento ‘dentro’ do cone de luz futuro da nossa estrela.
Ben-Hur: Vamos ser menos drásticos, e deixemos o nosso Sol aquecer a Terra por mais algum tempo. Deu para notar que, se o tempo existisse dentro do cone de luz futuro do Sol, ele seria resultado de um trabalho negativo do espaço? Padilha: -Sim, e como para nós o tempo parece se projetar instantaneamente na abóbada celeste, sem levar em conta as distâncias percorridas pela luz, haveria uma aparente inversão no sentido da seta do tempo...
Ben-Hur: -A instantaneidade na forma como observamos os eventos cria um paradoxo: Quando o observador vê a imagem do Sol em (A), o nosso Sol ocupa uma posição desconhecida no espaço. É como se a estrela (invisível diretamente) tivesse uma companheira brilhante (imagem), com a qual interage gravitacionalmente. Por outro lado, o observador tem a sensação de que está também em (B), ocupando uma posição no centro do movimento circular, realizado pela imagem do Sol sobre a eclíptica... Padilha: -Como isto é possível? Posição incerta do Sol
(A) Inversão
0 -1 -2 -3
Cone de luz do futuro do Sol
--4 -5 -6
tempo se contrai
Cone de luz do passado do observador Tempo se Dilata
-7 -8
(B) Imagem do sol depois de 8 minutos
Ben-Hur: -É um grande mistério. O observador vê o Sol com atraso, e assume o tempo da sua imagem como se fosse o seu próprio tempo. Isto acontece em relação à observação de toda a abóbada celeste. O observador está no presente, mas este está sempre lhe escapando por entre os dedos. Padilha: -Soa como se o observador estivesse exilado no tempo, andando simultaneamente por dois lugares distintos...
Ben-Hur: -Esta espécie de ‘prisão’ estaria relacionada com a retenção do tempo, durante a fase de quantização da energia. No gráfico abaixo faz-se uma simulação do que seria o comportamento da luz, durante o ‘esticamento’ do espaço. Nesta 1a. fase do conjunto massa-mola, o trabalho realizado seria negativo, e a força apontaria no sentido contrário ao do esticamento do espaço... Quantização da energia: O conjunto massa-mola aplicado à formação do cone de luz futuro do Sol.
Tempo F
orientação da força Espaço
Esticamento Sol En. cinética=zero En. potencial=máxima velocidade=zero
Trabalho negativo da força: A quantização simularia uma curvatura no espaço, cuja responsabilidade costumamos atribuir à massa do Sol.
Ben-Hur: -As informações sobre o esticamento do espaço seriam disponibilizadas apenas na 2a. fase do MHS da luz, a de espalhamento do pacote embalado anteriormente. Neste momento, a nossa estrela seria avistada instantaneamente, pois o tempo da quantização seria imaginário. O gráfico continuaria, na forma, exatamente igual ao anterior, invertendose apenas o sentido da atuação das forças envolvidas... Espalhamento da energia: 2a. Fase do MHS da luz: Contração do espaço e dilatação do tempo.
Tempo F
orientação da força Espaço
Relaxamento Sol En. cinética=zero En. potencial=máxima velocidade=zero
Trabalho positivo da força: A gravidade surge atuando instantaneamente e à distância, como força secundária de restauração.
Padilha: -Deixa-me ver se entendi bem: se os gráficos fossem exatamente iguais e, em um deles, a informação não estivesse sendo acessada em tempo real, a 2a. fase do MHS estaria dando conta, ao observador, do que teria acontecido na fase anterior? Ben-Hur: E não é exatamente isso o que acontece? Todas as estrelas que vemos; o Doppler e a expansão do universo não são avaliados, por nós, fora do seu próprio tempo?
Padilha: -Começo a entender. A inflação, por exemplo, deveria ser resultado de um trabalho negativo da força se fosse descrito pela radiação e não pelo espaço, como é o caso. Tal como um elástico que se estica (1a. fase) deveria haver, no espaço, um predomínio da energia potencial sobre a cinética. Mas, o que vemos com atraso, na abóbada celeste, é uma associação da expansão com a aceleração do movimento das galáxias. A aceleração deveria surgir ‘quando o elástico fosse deixado livre para relaxar’ (2a. fase)...
Ben-Hur: -Veja que não estamos mais falando do espaço em si, uma vez que dependemos da luz-radiação para sabermos o que acontece com ele. Então, parece haver três estágios distintos, no comportamento da radiação cósmica. No primeiro, supõe-se que antes do início da contagem do tempo pelo observador, a luz teria estado em todos os outros lugares do espaço, simplesmente porque o tempo não poderia ser medido antes do aporte da informação...
Antes Não há tempo (mensurável diretamente)
Ben-Hur: -Esta seria a descrição de um universo estático (sem tempo), em que a luz das estrelas poderia ser encontrada em toda a parte. Não se pode afirmar que o preenchimento do espaço teria sido precedido do movimento independente da própria luz, pois esta condição dependeria da existência de um tempo diretamente mensurável. Ali, a luz não assumiria características de onda ou de partícula. A ‘força’ no espaço seria igual a zero, e o universo estaria em repouso...
Padilha: -Nestas condições, não haveria espaço para o surgimento do tipo de vida inteligente que se estabeleceu na Terra, e que se baseia no movimento e no fluxo do tempo, ambos contínuos... Ben-Hur: -Para perceber o universo à sua volta, o observador não pôde contar diretamente com o espaço. Mesmo assim, o espaço é que teria criado, durante a fase inflacionária, as condições favoráveis para a manifestação tardia dos eventos junto ao observador. Isso teria acontecido através da condensação da luz, na forma de uma nuvem de poeira cósmica...
Padilha: -Quando o tempo passou a fazer parte do equacionamento do problema? Ben-Hur: -Para ilustração, Bittencourt cita o Livro do Genesis. Antes do início dos tempos, não havia nada que pudesse ser lembrado. Tudo estava envolvido pelas trevas...
‘E disse Deus: Faça-se a luz. E fez-se a luz’.
A luz e as trevas, então, permaneceram juntas, mas a luz não podia se manifestar...
Ben-Hur: -Por isso, a RST atribui tanta importância para a quantização da energia, como sendo parte do processo de tomada de consciência por parte do observador. Sem a vida inteligente, o universo deveria continuar existindo embora, provavelmente, não soubesse disso... Padilha: -Você sugere que o universo estaria tomando conta da própria existência por nosso intermédio? Luz Espaço
‘E viu Deus que a luz era boa; e dividiu a luz das trevas’ Invisivel (ainda)
A luz retorna à fonte Luz
1a. Fase do MHS da luz: o espaço se estica e o tempo se contrai. Surge o cone de luz futuro da estrela.
Tempo
Ben-Hur: -Não se sabe. Note-se, porém, que a realidade se manteria ‘fora’ do tempo, que seria introduzido como uma espécie de simulação, relacionada com a formação do pacote de informações contidas na luz: o espaço se curva como se aumentasse a sua área total, afastando a fonte do observador. Caso existisse um tempo, destinado à quantização, ele ficaria oculto pela curvatura do espaço... Padilha: -Aguardando o espalhamento da luz, para se manifestar...
Ben-Hur: -A contagem do tempo, pelo observador, tem início durante o espalhamento dos fótons de luz. O espaço já surge se contraindo, mas o observador não consegue separar fisicamente a expansão da contração. O que muda é apenas o sentido da seta do tempo, que passa a apontar para o passado, mesmo que de forma aparente. A luz se espalha
visível instantaneamente F
Luz
Tempo se dilata
Perde curvatura Fonte (como era no passado)
2. fase do MHS da luz: A luz se espalha; o tempo se dilata e o espaço inicia a se contrair. A fonte é avistada instantaneamente, mas com a aparência que tinha no passado. A força é positiva (de restauração) e aponta na direção da fonte (gravidade).
Ben-Hur: -O duplo sentido assumido pela seta do tempo, o real e o aparente, parece confundir a nossa avaliação. Como o cone de luz futuro não existe na prática, a luz da estrela parece estar chegando continuamente do passado. Enquanto o espaço perde curvatura e se contrai no presente a luz nos diz, na 2a. fase do seu MHS e através do Doppler, que as galáxias se afastam entre si, cada vez mais velozes. A condição de repouso, representada pela planitude do espaço, jamais será atingida novamente. Tanto a expansão como a contração do espaço subsistem apenas como tendências, que ficaram suspensas ao infinito, visando preservar a incerteza da posição (e a nossa memória)...
Universo estático
Luz Espaço plano
Padilha: -Quando se ‘vê’ a expansão cursando na presença de aceleração do movimento das galáxias, o que nos é revelado pelo desvio para o vermelho da radiação cósmica, estaríamos misturando os efeitos de fases diferentes do MHS da luz. Na verdade, basta apontar nossas antenas para o céu, para concluir que os extremos energéticos do espectro de luz (Maxwell) podem ser rastreados simultaneamente...
Ben-Hur: -Isso seria resultado do virtual ‘nivelamento’ dos extremos energéticos da luz, relacionado com a formação do pacote de informações oriundo das estrelas, e que ela transporta. O nivelamento nos remete ao movimento circular e uniforme, pois nos diz que o ‘cone’ de luz futuro das estrelas seria reto. Já falamos sobre o assunto anteriormente...
Terra
Sol Cone de luz do futuro do Sol
Triângulo retângulo
Ben-Hur: -A partir de agora, vamos tentar olhar para o interior do cone de luz futuro das estrelas, pelo menos na imaginação, e analisar as consequências que o nivelamento da luz traria para o estudo da geometria do espaço. Lembre-se que estamos supondo que o espaço está na dependência da radiação cósmica, para nos comunicar as suas alterações geométricas...
TOSKA
Ben-Hur: -Imaginar um tempo que fosse necessário à quantização da energia, ou à formação do nosso pacote de informações sobre a fonte (fóton), é o mesmo que supor que o tempo existiria dentro do cone de luz futuro das estrelas, ou de um buraco negro - seria apenas uma forma de abstração...
AKSOT
Padilha: -Você disse anteriormente que a quantização ‘simularia’ uma alteração na geometria do espaço, uma curvatura, aninhando-se no nível subatômico da matéria caso acompanhasse o movimento expansionário... Ben-Hur: -Isso seria esperado devido à relação complementar entre o espaço e o tempo. Se um se dilata, o outro se contrai. O problema é que, quando se trata do observador, a retenção do tempo teria mais a ver com o mensageiro - a luz (REM) - do que com o próprio espaço...
Luz
Quantização (empacotamento)
Formação do cone de luz futuro do Sol corresponderia à 1a. fase do Movimento harmônico da luz, de ‘quantização’. O observador precisa que o pacote de luz (fóton) comunique a alteração geométrica do espaço (curvatura)...
Ben-Hur: -Como a quantização trata da luz e não do espaço, a formação do cone de luz futuro de uma estrela pode ser comparada a um estilingue. O observador ocuparia a extremidade fixa do conjunto (forquilha), enquanto a fonte luminosa ficaria na extremidade livre, ocupada pela pedra. A posição de repouso, em que a força exercida sobre a borracha é igual a zero, não existiria para nós, por ser capaz de reter o tempo... Luz
Observador
‘Pedra’
Posição de repouso: F=zero
-Universo estático -A luz da fonte (estrela) já está junto ao observador, mas precisa ser quantizada para que a fonte seja avistada...
Ben-Hur: -A formação do cone de luz futuro da estrela se confundiria com a fase de quantização da luz: o espaço se estica e o tempo se contrai. Sem o tempo, não se pode medir diretamente a existência de movimento, seja para a luz ou para o espaço. Mesmo que as informações sobre a fonte de luz estejam lá, não podem ser acessadas diretamente... Padilha: -A estrela deveria se afastar do observador, mesmo conservando a sua posição anterior no espaço... Trabalho negativo da força F
Observador
Estica
Estrela se afasta (mas não sai do lugar)
1. fase do MHS da luz (REM): O estilingue é esticado para lançar a pedra. A energia é armazenada como potencial elástica e a força aponta no sentido contrário ao do esticamento.
Ben-Hur: -Quando a 2. fase do MHS se iniciasse, acompanhando o espalhamento dos fótons (oriundos da fonte) na posição do observador, as informações sobre a fase anterior (1a.) seriam disponibilizadas. Neste momento, não se poderia mais confrontar as duas fases do estilingue: ou ele estaria sendo esticado ou relaxando, de forma excludente. Padilha: -O esticamento do espaço surgiria acompanhado de aceleração do movimento, e não com o retardo que seria normalmente esperado? Trabalho positivo da força (gravidade)
F
Relaxa
Estrela se aproxima Observador
2. fase do MHS da luz (REM): O estilingue é deixado livre para lançar a pedra. A energia é liberada na forma de movimento (energia cinética). A força continua apontando no sentido contrário, agora ao do relaxamento.
Ben-Hur: -Sim. É como se o espaço se ‘cristalizasse’ na abóbada celeste, e a luz não dependesse mais do sentido da sua propagação. Esta característica tornou-se real para nós, pois o espaço-tempo, agora, é homogêneo e isotrópico. Não se pode mais afirmar, pela radiação, que o universo estaria atualmente na sua fase de expansão ou na de contração. Abaixo, temos um gráfico que mostra uma outra maneira de se dizer a mesma coisa... Invisível Luz Sol Espaço Antes
Invisível Quantização Estica
Visível instantaneamente Relaxa
Espalhamento dos fótons
Depois
Ben-Hur: -A quantização da energia luminosa, como já se disse, simularia uma curvatura negativa no espaço ao redor da fonte, associada à retenção de um tempo anterior ao espalhamento dos fótons (imaginário)... Padilha: -A tradução disso é que a massa das estrelas seria capaz de curvar o espaço diretamente... Formação do cone de luz futuro do Sol Invisível
Estica (curva)
Antes
F Quantização
Obs.: -Vê-se que, se a massa do Sol curvasse o espaço diretamente, o trabalho realizado pela força seria negativo quando relatado pela luz que chega até nós, contrapondo-se à teórica existência da gravidade dentro do cone de luz futuro da nossa estrela. Isso explicaria o porquê de a antigravidade não existir, ou tratar-se de uma força fictícia.
Ben-Hur: -Quando se trata da análise dos corpos celestes que emitem energia ou a refletem, ou mesmo das partículas subatômicas, ficamos reféns do aporte da luz. Isso ‘blindaria’ o espaço, dentro do cone de luz futuro dos eventos. Assim, se o Sol curvasse o espaço diretamente, não teríamos como saber disso de forma direta! Invisível diretamente z u L
Força
Cone de luz futuro do Sol
Antigravidade
A quantização simula a curvatura do espaço?
Ben-Hur:-Temos, então, a blindagem de acesso direto ao espaço, imposta ao observador pela necessidade da existência de um mensageiro (luz). Somando-se a isso o nivelamento dos extremos energéticos do espectro de Maxwell, logo antes do espalhamento dos fótons na Terra, chegase à conclusão de que a curvatura do espaço ao redor das estrelas é constante. Isto é, não existem variações mensuráveis de massa e de densidade das mesmas, ao longo do tempo...
Padilha: -Estabelece-se o império do movimento circular e uniforme, em que a velocidade e a aceleração são constantes. Aplicando-se isso ao movimento aparente dos planetas, não se pode esperar que a luz do Sol nos diga se a Terra estaria passando, em um determinado momento, no periélio (ponto de máxima aproximação do Sol) ou no afélio (ponto de máximo afastamento)... Cone de luz do futuro do Sol
Sol
Terra
Obs. -Sendo reto, o cone de luz do Sol dará origem a um círculo, se girarmos um triângulo retângulo sobre um dos seus catetos. Como o Sol se comporta como um centro emissor de ondas circulares concêntricas todas as faixas, de diferentes teores energéticos, manter-se-ão alinhadas ou não-dissociadas ‘ao longo do tempo’.
Padilha: -Quais as outras implicações, relacionadas ao nivelamento dos extremos energéticos do espectro de Maxwell, caso ele exista na prática? Ben-Hur: -Uma delas, vê-se diariamente: o Sol não muda, de forma notável, o seu volume (ou a sua massa) enquanto desfila sobre a eclíptica. A outra, seria que a curvatura do espaço, provocada pela massa do Sol, seria a mesma a gerenciar simultaneamente as órbitas de todos os planetas do seu sistema... Cone de luz do futuro do Sol
Sol
Terra
Marte
Júpiter
Obs.-O cone de luz do futuro do Sol, sendo reto, relataria uma curvatura única no espaço, a gerenciar as órbitas de todos os planetas simultaneamente. Se isso não fosse apenas aparente, iria ‘engessar’ o Sistema Solar.
Padilha: -Existe solução para o impasse? Ben-Hur: -Para Bittencourt, a resposta é que teríamos que desconfiar do mensageiro (luz), e ficar com um pé atrás. Por exemplo, mesmo que o Sol conservasse a sua massa, ao longo da nossa escala finita de tempo (+/-90 anos), o que é aceitável, ele poderia apresentar variações transitórias na sua densidade (para mais ou para menos) que, ao serem relatadas pela luz, seriam anuladas pelo citado nivelamento do espectro...
O nivelamento dos extremos energéticos do espectro de luz (de Maxwell), dentro do cone de luz futuro do Sol, justifica a observação de que a órbita da Terra forma um círculo aparente ao longo do tempo, movimento que é repassado para a ‘imagem’ do Sol sobre a eclíptica. Isso seria consequência de não podermos medir diretamente o tempo, dentro do cone de luz futuro da estrela. Assim, se a densidade do Sol (volume) variasse para mais ou para menos, alterando a curvatura do espaço, o mensageiro (luz) não teria como comunicar o evento. Diz-se, em consequência, que o Sol conserva a mesma massa e volume, durante todo o tempo em que se desloca no céu.
Círculo aparente
Esp
aço
Cone de luz do futuro do Sol ço
a sp
E Terra no afélio
Terra no periélio
Menos denso Sol
mais denso
Círculo aparente
Eclíptica
Nesta nossa dependência total em relação à radiação eletromagnética, sem a qual não teríamos notícia sobre a existência do Sol, somos levados a concluir que, se a massa e a densidade da nossa estrela não variam, então a curvatura do espaço seria sempre a mesma ao longo do tempo. O nosso planeta estaria sempre na mesma distância média em relação ao Sol, e a sua velocidade seria constante em módulo, o que é falso. Infelizmente, a luz não se apresenta como sendo uma boa conselheira nem mensageira eficiente, para que possamos tecer considerações sobre as alterações da geometria do espaço.
Es pa
ço
Cone de luz do futuro do Sol E Terra no periélio
Terra no afélio
ro
ta
Ap
as
Af
mais denso
xim a
Círculo aparente
Menos denso Sol
ço
a sp
Eclíptica
Padilha: -O Sistema Solar seria uma estrutura totalmente dinâmica, se as variações temporais (transitórias) da densidade solar determinassem oscilações na curvatura do espaço... Ben-Hur: -Ao passar veladamente para um estágio de menor densidade, mesmo que transitoriamente, o Sol deveria curvar menos o espaço à sua volta, capturando os planetas de forma diferenciada... Cone de luz do futuro do Sol
Júpiter Menos denso Sol
mais denso Terra
Obs. -A curvatura do espaço, que determina a órbita terrestre, seria totalmente independente daquela que influencia Júpiter, colocado a 750 milhões de quilômetros do Sol.
Ben-Hur: -Você percebe que quando utilizamos a luz do Sol, depois da sua ‘projeção’ no passado da abóbada celeste, onde rastreamos todas as outras informações sobre as estrelas, não se tem notícias de quaisquer variações na curvatura do espaço... Padilha: -A imagem do Sol (não o próprio Sol), conserva o mesmo volume ao longo do tempo. Então, nada impediria que, até podermos ver a imagem do Sol brilhando de forma instantânea, a luz pudesse ter estado em todos os outros lugares do espaço...
A luz que utilizamos para ver o Sol (da Terra, com atraso de 8 minutos) sempre esteve junto a nós, pois, antes disso, não existiria um tempo que se pudesse medir diretamente...
TOSKA
Ben-Hur: -Este hipotético ‘nivelamento’ dos extremos energéticos do espectro de Maxwell, relacionado à necessária quantização da energia, sem a qual não poderíamos elaborar os nossos pontos de vista, acarretaria sérios problemas para a nossa avaliação subjetiva. Um deles é que, uma vez que a curvatura do espaço ao redor do Sol se conservasse a mesma ao longo do tempo, obedecendo à conservação da massa, o albedo dos planetas iria depender diretamente das distâncias em que estivessem colocados... Padilha: -O que vem a ser o albedo dos planetas?
Albedo: -É a relação entre a quantidade de luz recebida do Sol por um planeta, satélite, asteróide, etc, e a que é refletida para o espaço.
Ben-Hur: -O raciocínio que se utiliza atualmente é que um planeta como Urano, afastado do Sol por 2,8 bilhões de quilômetros, deveria receber muito menos luz do que Marte, por exemplo, que está a apenas 228 milhões de quilômetros da nossa estrela. Em princípio, esta avaliação é correta. No entanto, se a curvatura do espaço ao redor do Sol fosse uma estrutura dinâmica, vinculada à densidade transitória assumida pela massa solar, teria que sofrer alguns reparos. Apesar de Urano receber, evidentemente, menos luz do Sol, devido à distância em que se coloca, haveria uma parcela de luz que estaria sendo negligenciada... Padilha: -Não entendi...
Ben-Hur:-A razão é que, quando uma estrela perdesse densidade, seria esperado que a curvatura do espaço ao seu redor ficasse transitoriamente menos profunda. Com isso, a estrela iria aumentar de volume como se ‘inflasse’, brilhando mais intensamente do que de costume e lançando mais luz para o espaço. Para um observador na Terra, nada de diferente seria notado, devido ao nivelamento do espectro, já citado. Caso houvesse um observador em Urano, no entanto, ele vivenciaria a realidade da nova curvatura do espaço, regendo definitivamente a órbita do planeta...
Cone de luz do futuro do Sol
Urano Menos denso Sol
mais denso Terra
Padilha: -No momento, é impossível colocar-se um observador naquela distância, para poder atestar que a luz do Sol poderia estar chegando com mais intensidade do que o esperado... Ben-Hur: -Mas, há algumas indicações positivas, que apontam nessa direção. Vamos citar Alberto Delerue, em seu livro ‘O Sistema Solar’ da ed. Ediouro: Sol
Júpiter
‘Júpiter emite uma quantidade de energia maior do que a recebida pelo Sol. Na verdade, quase o dobro’. (Delerue, Alberto. O Sistema Solar Rio de Janeiro: Ediouro, 2002. p. 185).
Ben-Hur: -Foi através das Voyagers que se constatou que o albedo de Júpiter é diferente do que seria esperado. O Mesmo acontece com Netuno:
‘Afastado do sol cerca de 5 bilhões de quilômetros, Netuno viaja a uma velocidade orbital de 5 km/s, e leva 165 anos para completar uma única revolução. A luz do Sol alcança aquele distante mundo com uma intensidade mil vezes inferior àquela que recebemos da Terra. Os dados coletados pela Voyager 2 confirmaram que Netuno possui uma considerável fonte interna de calor, ou seja, a quantidade de energia emitida é quase o triplo daquela recebida do Sol. O calor, gerado nas regiões centrais do planeta, talvez esteja na origem dos fortíssimos ventos existentes na sua superfície’. O Sistema Solar - p. 259.
-Ben-Hur:-A existência de ventos tão fortes, numa região tão fria do espaço, surpreendeu os astrônomos, entre eles Don Gurnett, da Universidade de Iowa:
‘Descobrimos que Netuno era que tinha os ventos mais fortes. Aqui, na extremidade mais longínqua do Sistema Solar, onde o Sol dificilmente penetra, o gigante desafiava todas as expectativas. Podíamos esperar que quanto mais nos afastássemos do Sol, onde há menos energia para impulsionar os ventos, eles deveriam ser menos velozes. No entanto, em vez de observarmos ventos mais lentos, em Netuno encontramos ventos de mais de 1600 km/h’.
Padilha: -É interessante notar que, pelo menos aparentemente, nenhum estudioso do assunto considera a alternativa de que os planetas exteriores pudessem mesmo estar recebendo, na prática, mais energia do Sol. Isso, por conta dos albedos inesperados e da existência de tão fortes ventos, numa região tão fria do espaço... -Ben-Hur: -O problema poderia ser atribuído ao virtual nivelamento do espectro, pois ele sugere que, se a fonte (Sol) se mantém inalterada na intensidade com que emite luz para o espaço, ao longo do tempo, a energia iria se dissipar na mesma medida do aumento das distâncias em que os planetas se colocam...
-Se a massa do Sol se conserva a mesma ao longo do tempo, como tudo indica, Saturno deveria receber menos luz e energia do Sol do que a Terra recebe. Tal suposição não foi confirmada pelas Voyagers 1 e 2...
Ben-Hur: -Vamos, agora, voltar os nossos olhos para Urano, e constatar que também há indícios do aporte de mais energia do Sol, naquele planeta, do que seria de se esperar. Ainda citando Delerue, ‘O eixo de rotação de Urano está inclinado de 98 graus, ou praticamente deitado. Isto significa que um polo recebe verticalmente luz do Sol, enquanto o polo oposto atravessa uma longa noite de 42 anos terrestres’.
Urano: Distância do Sol: 3 bilhões de quilômetros Densidade: 1,29 g/cm3 (Terra = 5,5 kg/m3) Recebe 350 vezes menos luz do Sol do que a Terra.
Ben-Hur: -Delerue chama a atenção para o que ele considera um ‘mistério’, depois que os dados fornecidos pela Voyager 2 permitiram avaliar o comportamento de Urano:
Sol ‘Com a exagerada inclinação de seu eixo - apontado quase diretamente para o Sol - era de se esperar que o equador de Urano e o seu pólo oposto fossem mais frios que o pólo diretamente atingido pela radiação solar. No entanto, a partir dos dados transmitidos pela Voyager 2 e para o espanto dos cientistas, verificou-se que o equador do planeta é tão quente quanto o seu pólo iluminado. Não apenas isso, mas que uma região localizada acima do pólo é até mais aquecida que o lado ensolarado’. (O Sistema Solar - p.242)
Padilha: -Esses problemas parecem advir da impossibilidade, que o espaço demonstra ter, para comunicar diretamente as suas alterações geométricas. O cérebro do observador parece ter sido dotado com um mecanismo de apreensão da realidade estruturado sobre o tempo, ou seja, que depende basicamente da ‘construção’ de uma memória, em relação aos eventos...
Os eventos estão lá, mas, para serem avistados, precisam antes passar pelo crivo da nossa memória...
Ben-Hur: -A experiência de Bohr, realizada em 1928, para demonstrar o Princípio da Incerteza utilizando um microscópio, deixa evidente que ‘são os quanta espalhados pela partícula que o observador vê’. É mais fácil, para nós, tentar visualizar isso na prática da observação dos eventos. Por exemplo, se a quantização da energia fosse verdadeiramente capaz de reter o tempo*, ficaríamos com a noção da existência do futuro, ou de um momento anterior à manifestação dos eventos distantes. A seguir, associamos a retenção do tempo com uma curvatura no espaço, que poderia ter sido simulada pela própria quantização...
*Até hoje não se conseguiu medir qualquer intervalo de tempo que pudesse ser destinado à quantização. Ela nos é entregue pronta pela natureza, na forma de um pacote de informações...
Ben-Hur: -Nesta forma de abordagem a realidade do Universo, ao ser submetida ao crivo da nossa memória, permaneceria ‘fora’ do tempo. O Universo parece não dar muita importância para os pontos de vista que elaboramos em relação aos eventos distantes, mas parece criar as condições favoráveis para a sua manifestação local. Surgem, daí, as infinitas histórias, contadas por cada observador sobre a mesma fonte de informações...
Ben-Hur: -A curvatura do espaço, dentro do cone de luz das estrelas, parece coincidir com a retenção da luz, pois é ela que porta as informações sobre a fonte. Bittencourt elaborou diagramas, para tentar mostrar que o movimento harmônico dessa luz possuiria duas fases, e que uma delas seria potencialmente capaz de reter as informações... Força
Cone de luz futuro do Sol
Luz
Sol invisível diretamente
Sol se torna visível instantaneamente
Antes
Retém a informação
Antigravidade
Cone de luz futuro do Sol
Força
z
u
L
Depois
Libera a informação
Gravidade
Padilha: -Tente traduzir esses gráficos... Ben-Hur: -Então. O primeiro detalhe, é que os diagramas relatam apenas o comportamento da luz, e que ela nos fala indiretamente sobre o espaço que a abriga. Isto é, o espaço não nos comunicaria nada de forma direta... Força
Lu
Cone de luz futuro do Sol
z
Sol invisível diretamente
Antes
Retém a informação
Antigravidade
-Analisando o comportamento da 1a. fase do Movimento Harmônico da luz, nota-se que, se uma estrela curvasse o espaço diretamente, não poderíamos nos lembrar disso, pois seria um evento anterior ao espalhamento dos fótons (quantização). Diz-se que a estrela reteria a luz e a contagem do tempo, ‘dentro’ do seu cone de luz do futuro...
Ben-Hur: -Para ser ‘empacotada’, a luz precisaria já estar à disposição do observador, na Terra. Por isso, a sua quantização pareceria ‘projetar’ a luz na direção da fonte, fazendo o caminho inverso ao esperado, tal como acontece numa sala de cinema. Como esse movimento reteria as informações ele seria fictício, um trabalho negativo da força, exatamente igual ao que se obtém pelo esticamento de um elástico... 1. Fase do MHS da radiação: trabalho negativo da força
F
Estica
Estrela se afasta
-preparando para lançar uma pedra
Observador
Simulação de curvatura
Lu z
Força
Antes Retém a informação
Antigravidade
Ben-Hur: -No caso da massa de uma estrela nós somente saberíamos que teria havido um esticamento anterior do espaço, um trabalho negativo relatado pela luz, quando o espaço já estivesse relaxando. Isso equivaleria à 2a. fase do MHS e seria o esperado, porque é na presença da dilatação contínua do tempo (contração do espaço) que as informações são disponibilizadas para o observador... 2. Fase do MHS da radiação: trabalho positivo da força F
Relaxa
Afastamento aparente da estrela (ao Doppler)
Observador Força
Lu
Instantâneo
z
gravidade
Depois
Luz Libera a informação instantaneamente
Padilha: -Vejo aí outro paradoxo: de acordo com a Teoria da Relatividade, a expansão do espaço deveria ser acompanhada da contração do tempo. Quando a luz das galáxias se espalha na Terra, e pode ser seguida na direção do passado, a contração do tempo se associa à aceleração do movimento dessas galáxias, alcançando (instantaneamente) o limite de 300.000 km/s. Precisaríamos ter em mente que se a expansão fosse descrita pela luz, como de fato o é, a força apontaria no sentido contrário ao do esticamento do espaço, resultando num predomínio da energia potencial elástica, em detrimento da cinética... Ben-Hur: -Traduzindo, a expansão deveria ser acompanhada de desaceleração do movimento das galáxias, o que não acontece na prática do Doppler...
TOSKA
Ben-Hur: -É por isso que a RST aposta na tese de que, ao se avaliar a expansão através da radiação cósmica, isto sempre aconteceria com atraso. Tanto que ela é conhecida por ser uma radiação ‘de fundo’. Nós veríamos a expansão sendo projetada na abóbada celeste, por conta de um espaço que é descrito através da luz, quando esta já se encontraria na 2a. fase do seu MHS, onde predominaria a força de restauração positiva (gravidade). Padilha: -Além de explicar o surgimento da aceleração na 2a. fase do MHS, misturando-a com a expansão do espaço, a contração do tempo, na 1a. fase, indicaria o nível subatômico como sendo a origem do espalhamento dos fótons de luz...
1a. Fase do MHS da radiação: trabalho negativo da força F
Estica
Elétron
-preparando para lançar uma pedra
L
F K
ca
Observador
Átomo
-Fase de quantização: O elétron desaparece aqui, e não pode ser encontrado enAntigravidade tre os dois níveis subsequentes de enerElétron N gia. ti Es
Ben-Hur: -É ali, no nível subatômico da matéria, que surgiria a incompatibilidade aparente entre a atuação das forças na macro e na microestrutura da matéria. Durante o espalhamento dos fótons ocorreria a inversão aparente no sentido da seta do tempo, e a expansão do espaço surgiria, inesperadamente, na presença da aceleração do movimento... 2a. Fase do MHS da radiação: trabalho positivo da força: gravidade F
Relaxa
Elétron
-A pedra é solta
Observador Átomo
O quantum se espalhaO elétron é avistado aqui...
L
...e vai desaparecer aqui
K
para o nível subatômico Espaço se contrai
Energia aumenta Tempo se dilata
Espalhamento dos fótons: ‘Big bang’ no nível subatômico
F
Ben-Hur: -A dependência do observador, em relação à luz espalhada depois de uma prévia fase de quantização, aponta para a existência de um universo estático e sem tempo, ‘fora’ do que ele observa... -Padilha: -Um universo que não existe, na prática, porque não pode ser lembrado, antes do espalhamento da radiação (luz) oriunda da fonte... Antes do espalhamento
Depois do espalhamento
Futuro Luz
Luz
Imagem da fonte
Fonte de luz
‘Fora’ do espaço-tempo
‘Dentro’ do espaço-tempo
Depois do espalhamento: O que pode ser lembrado
Imagem da fonte
passado
Imagem da fonte
passado ‘Dentro’ do espaço-tempo
Ben-Hur: -O movimento no espaçotempo é contínuo e relativo. Não existe movimento absoluto. Assim, a memória que temos dos eventos justifica a suposição da teoria ondulatória clássica de que as ondas de luz, emitidas pelas estrelas, seriam contínuas. Embora questionável, isso resultaria da constatação de que, na prática, inexiste tempo mensurável, a ser destinado à fase de quantização da luz...
Ben-Hur: -O êrro de avaliação já teria sido corrigido pelo trabalho de Einstein sobre o efeito fotoelétrico, mas, ainda hoje, acreditamos que a luz das galáxias, na forma de ondas contínuas, estaria chegando até nós a partir do passado da abóbada celeste. Padilha: -Se as ondas fossem contínuas, como defendido pela Física clássica, a luz não dependeria mais do sentido em que se propagasse, tornando o espaço-tempo homogêneo e isotrópico. Nestas condições, não haveria uma incerteza na posição das fontes de luz...
Ben-Hur: -Neste caso, o futuro deixaria de fazer parte da nossa realidade sensorial, e passaríamos a conviver somente com a projeção das informações, no passado da abóbada celeste. Padilha: -Entendi. O que pode ser lembrado surgiria somente na 2a. fase do MHS da luz, que acompanharia o espalhamento dos fótons na nossa posição...
Ben-Hur: -No momento em que podemos ver as estrelas brilhando no céu noturno, em plena fase de expansão, o espaço já estaria se contraindo e sendo acompanhado da dilatação do tempo. Você esticaria o ‘elástico’ do espaço na primeira fase do MHS da luz, e o deixaria relaxar na 2a. fase. No entanto, as informações seriam disponibilizadas apenas na fase de relaxamento, pois a expansão contínua iria reter o tempo (por contração)...
Estica
1a. Fase do MHS: -Contração do tempo; -Dilatação do espaço (expansão); -Retenção das informações.
Ben-Hur: -A contração complementar do tempo, que acompanharia o esticamento do espaço (expansão), impediria que o observador tivesse informações diretas sobre a existência de movimento de qualquer natureza, dentro do cone de luz futuro das estrelas. Seria preciso que o tempo voltasse a se dilatar, o que ocorreria depois do espalhamento dos fótons emitidos pela fonte, e já devidamente quantizados... Padilha: -Isto justificaria o pensamento de que teria havido uma ‘inversão’ no sentido da seta do tempo, já que o observador não se lembra do que acontece no seu futuro...
TOSKA
Ben-Hur: -As três etapas, que justificariam a inversão aparente no sentido da seta do tempo, seriam: ?
A luz já estava aqui, antes de a estrela poder ser avistada...
Luz
Estrela
Observador A força aponta no sentido contrário ao do esticamento do espaço...
Luz
? F
Tempo =Simulação de curvatura no espaço
Estrela ainda invisível
Observador Luz se quantizando (trabalho negativo)
A força aponta no sentido contrário ao do relaxamento do espaço...
F
Ah! Uma estrela...
Luz
Inversão no sentido da Observador A estrela é avisseta do tempo tada instantaLuz se espalhando neamente (trabalho positivogravidade): a curvatura do espaço se desfaz
Padilha: -Como unir as três fases em uma só, justificando o fluxo contínuo do tempo e da informação em um universo que, na sua origem, seria atemporal e estático? -Ben-Hur: -Separando a luz do espaço, e atribuindo-lhe a função de ‘mensageira das galáxias’...
-Ben-Hur: -No próximo episódio continuaremos a falar sobre os desdobramentos destas hipóteses e as relações com a força da gravidade. -Padilha: -Já antevejo algumas mudanças na forma de se abordar o sentido da atuação das forças no espaço-tempo...
Onde faremos a próxima parada?
Não vamos parar em lugar algum. Esta noite dormiremos com as estrelas...