ANdAMos No cArro do BAtMAN
EXCLUS IVO
VOLVO modelo S60 ina A
G
A
iSSN 1982-4246
SALÃO DE GENEBRA as novidades que chegarão por aqui em breve
Z
i
N
E
•
B
R
A
S
i
L
vW pAssAt cc r-liNe spYKer c8 AileroN peugeot 408 Audi Q7
novo mCLaRen TESTAMOS
O SUPERCARRO COM TECNOLOGIA DE F1 QUE PROMETE BATER A FERRARI
E D i ç ã O N Ú M E R O 3 0 R$ 9,90
M
geraçãougura uma nov a da marc a
27 eSPECIAL i bmw R 1200 GS
BMW R 1200 GS Imponente, R 1200GS tem porte, tecnologia e disposição para encarar qualquer aventura. Por José Antonio Leme Reconhecida em todo o mundo como uma das mais versáteis motocicletas, por seu porte, força e capacidade de transpor todo tipo de terreno, a BMW R 1200GS é sinônimo de longas viagens e aventura a partir de R$ 59.900. Com design moderno e voltado para a funcionalidade, a R 1200GS vem equipada com motor bicilíndrico do tipo boxer – onde os cilindros são opostos – de 1.170 cc que gera 105 carmagazine.com.br I Março 2011
cv de potência com o pico a 7.500 rpm, enquanto o torque máximo de 11,7 kgfm está disponível a 5.750 rpm. A transmissão de seis marchas é macia, fazendo o piloto esquecer que está numa das motos mais robustas do mercado e trabalha perfeitamente com o motor. Propulsor que tem resposta a todo tempo e em qualquer faixa de rotação, respondendo forte ao chamado do acelerador, mas que cobra com uma vibração insistente
que passa para o piloto em baixas rotações e começa a se estabilizar aos 4.000 rpm. O quadro é do tipo multitubular em aço e foi produzido de maneira a aguentar todo o peso colocado na motocicleta, principalmente em longas viagens, quando carrega vários equipamentos, além do piloto e até o garupa. O banco em dois níveis é mais confortável para piloto e garupa. Com regulagem de altura entre 880
e 900 mm, acomoda pessoas de diversas estaturas. Se mesmo ainda não estiver bom, a moto conta com um assento mais baixo como opcional de 820 mm. A posição de pilotar é exemplar, o guidão largo oferece ergonomia para rodar grandes distâncias sem qualquer desconforto. No trânsito da cidade, fica acima da maioria dos retrovisores, facilitando o trânsito em estreitos corredores. O para-brisa, enorme,
28
O porte e o design da moto são marcantes
BMW gs 1200 r
protege muito bem do vento e chuva e é essencial em longas viagens, por evitar o cansaço de enfrentar o vento. Frio? O aquecedor de manopla com duas temperaturas dá um jeito ao menos em suas mãos. Uma característica da BMW e que pode deixar os motociclistas confusos de começo são os comandos de seta, que são separados e tem um botão à parte para desligar, mas nada que o tempo de uso não resolva. Os faróis assimétricos, marca registrada da divisão de motos da BMW, são excelentes e cumprem com excelência seu papel de iluminar o caminho durante a noite. Os comandos de ajuste da suspensão (ESA) e do ABS ficam junto ao punho
direito e contam com vários ajustes por um mesmo botão, acionado pela pressão do dedo. Através do ESA, pode-se escolher o tipo de amortecimento entre o modo Comfort, Normal e Sport, onde ainda é possível fazer subajustes para o tipo de carga: Piloto, piloto com bagagem ou piloto com acompanhante. O piloto ainda pode escolher a pré-carga da suspensão entre reserva média, para um off-road leve e o reserva máxima para enfrentar terrenos muito acidentados. O ABS pode trabalhar no modo full, em que funciona 100%, no modo Sport, onde ele dá uma pequena margem de interação com o piloto, permitindo derrapagens e travamento das rodas. Também é
possível desligá-lo totalmente. As rodas de 19 pol. na dianteira e 17 pol. na traseira vêm calçadas com pneus Metzeler na medida 110/80 na dianteira e 150/70 na traseira. Com freio a disco duplo na dianteira (305 mm) e simples na traseira (265 mm), poder de frenagem ela tem de sobra. Com o centro de gravidade baixo devido à posição do bloco do motor, apesar de suas dimensões e peso 229 kg - a R 1200GS é uma das ‘big trail’ com maior poder de curva, deitando como poucas conseguem fazer nas curvas. Manutenção de corrente/correia? Não, com ela não. Com transmissão feita por cardan, a necessidade de manutenção torna-se quase nula, uma vez que
dificilmente esse tipo de sistema pode vir a dar problema. Podendo viver em paz dentro da cidade, enfrentando o enduro do dia a dia – mas preferindo a estrada – seu habitat natural não existe, é apenas aquele que estiver mais distante e que seu proprietário esteja disposto a ir, não importa o terreno. Com DNA nascido nas areias do Dakar e que evoluiu junto com sua cilindrada, a R 1200GS vai começar a enfrentar concorrência em números pela primeira vez, já que ainda neste semestre chega ao mercado brasileiro a Yamaha XT 1200Z Super Ténéré. Dizem que “quem é rei nunca perde a majestade”, assim espera a BMW Motorrad. Março 2011 I carmagazine.com.br
29  test drive i audi q7
carmagazine.com.br I março maio 2010 2011
30
Audi Q7 Com potência e espaço de sobra, Audi Q7 oferece conforto e esportividade f o t o g r a f i a :
l u c a
O mercado de SUVs cresceu vertiginosamente nos últimos anos no Brasil, muito disso graças à difusão desse tipo de veículo e também ao crescimento da economia do país. A Audi, ciente do poder do mercado e tendo o Brasil como um dos mais importantes mercados da marca, investiu aqui em todas as frentes, do compacto A1, ao Q7, o SUV de grande porte da marca, que custa R$ 320 mil, oferece conforto, luxo, potência e o espaço necessário para grandes famílias. Sobre a mesma plataforma em que já estiveram VW Touareg e Porsche Cayenne, com seus 5.089 mm de comprimento, pouco mais de 2,3 toneladas de peso e 1.983 mm de largura, ainda assim o Q7 não parece um trambolho e isso pode ser debitado na conta dos projetistas e designers da Audi, que souberam utilizar bem o espaço, mas melhor ainda fizeram ao dar linhas suaves e curvilíneas ao modelo, que seduzem o olhar, suavizando as dimensões do utilitário esportivo. Ainda falando do design, o modelo segue a linha ditada através do DNA da atual geração de carros da marca, formado pelo visual imponente da grade frontal com barras verticais, dividida pelo local de fixação da placa e pelos faróis, que mantém uma aparência similar para todos os modelos da marca, iniciando a mudança deles na linha 2012. O capô é pronunciado na área central e avança no território da grade. Toda a imponência fica completa com as entradas de ar laterais que guardam também uma fileira de LEDs diurnos e estão localizadas acima dos faróis de neblina. Na traseira as grandes lanternas inteiramente vermelhas dão o tom, seguido de dois refletores nos para-choques, que no modelo que nos foi entregue, por conta da cor, ficavam ainda mais destacados no conjunto. As lanternas são de LED, o que se traduz em melhor emissão de luz e menor desgaste, eliminando a necessidade de troca em curto prazo. Pela altura do modelo, quando aberta, a tampa do porta-malas oferece fácil acesso ao
b a s s a n i amplo espaço de 775 litros com a terceira fileira de bancos rebatida e fica um pouco além dos 330 litros com sete passageiros. Terceira fileira que não acomoda com conforto adultos de estatura superior a 1,75 m. Por dentro, todo o conforto e requinte iniciados nos sedãs da marca, foram transferidos para os SUV. Materiais de alta qualidade e couro em abundância estão disponíveis por todo o habitáculo. O couro Verano está disponível em três cores: preto, cinza luz e bege cardamono e reveste além dos bancos - esportivos na frente - manopla de câmbio, volante, painel e console central. Sempre mesclado com peças de acabamento em alumínio e outros materiais da melhor qualidade. O volante de quatro raios tem controles de volume e estação do rádio próximos aos dedos. Com ajustes de altura e profundidade é fácil achar a posição mais confortável para dirigir e os controles são de fácil acesso ao motorista. A principal novidade da linha 2011 é o novo motor V6 de 3.0 l Turbo com injeção direta de combustível, que se encaixa dentro da tendência atual de ‘downsizing’, onde menos é mais. Apesar da redução no número de cilindros e cilindrada - o anterior era V8 de 4.2 l - a potência continua equivalente, com 333 cv e 45 kgfm de torque. O câmbio é o tiptronic de oito velocidades associado à tração permanente quattro. Para completar o sistema quattro, o Q7 conta também com ESP (Controle de Estabilidade) que traz uma opção ‘off-road’, que melhora a aderência do veículo em estradas mal conservadas ou de terra. Ainda que carregue o título de um utilitário esportivo e tenha a tração integral, as rodas de 20 pol. e os enormes para-choques não lhe dão a identidade de um ‘off-road’ mais pesado. As rodas são equipadas com pneus de perfil baixo e os para-choques geram ângulo favorável de ataque do veículo na entrada e na saída de barrancos mais íngremes, ainda que ninguém que adquire um 4 março Maio 2010 2011 I carmagazine.com.br
31 test drive i audi q7
Painel de instrumentos contém todas informações e tem fácil leitura
carmagazine.com.br I março 2011
32
interior tem comandos voltados a funcionalidade para o motorista
Q7 esteja realmente pensando em encarar um rally ou algo do gênero com ele. Se sua arquitetura e design não o permitem pensar em entrar no Paris Dakar, o sistema de apoio para descida pode ser útil na cidade, onde ao descer uma ladeira em baixa velocidade, ele se ativa automaticamente, recurso válido para encarar descidas muito íngremes em dias de chuva principalmente. Na tarefa de garantir o conforto dos passageiros, a Audi adotou para o Q7 o sistema de suspensão a ar adaptável, que pode ser ajustado em altura e no modo de amortecimento, através de cinco opções pré-definidas: Automático, Comfort, Dynamic, Off-road e Lift. Com o modo off-road ligado, o modelo ganha mais 25 mm na altura, enquanto nas funções Dynamic e Comfort, o modelo rebaixa e firma a suspensão dependendo da velocidade. O modo Lift pode ser bastante útil durante épocas de chuvas torrenciais. Quando ativada, essa função permite elevar a carroceria em 60 mm para transpor obstáculos ou terrenos muito difíceis, por sorte, não precisamos colocá-lo a prova em um final de tarde tipicamente paulistano durante o teste. Apesar de toda essa tecnologia, o Q7 tem freio de estacionamento mecânico ainda, sendo um pequeno pedal à esquerda, próximo ao ponto onde normalmente está alavanca de abertura do capô. Em um carro com tanto conforto e tecnologia o pedal poderia ser substituído por um botão. Perder um considerável tempo dentro do carro no trânsito não é novidade para quem mora em grandes cidades, portanto, contar com um bom sistema de som para acompanhar as notícias ou música é mais que necessário. Para isso, o Q7 vem equipado com falantes da grife Bose, proporcionando qualidade e nitidez no som. Para acessar músicas ou estações de rádio, conta-se com o MMi, Multi Media interface, que vem também com Bluetooth para conectar o celular. O MMi é uma central por onde o motorista pode acessar todas as informações e funções do veículo. Sabendo das dificuldades em transpor o trânsito das cidades, o SUV conta com sensores de estacionamento frontal e traseiro, além de câmera de ré, muito útil quando se tem todo esse tamanho. Se não é um SUV totalmente disposto a encarar a terra e a lama, o Q7 tem qualidades e mostrou-se pronto para encarar a aventura do dia a dia e superar os desafios que os caminhos apresentam, com muito conforto e requinte.
Audi Q7 PreçO i R$ 320.000 MOtOr i 2.995 cc, V6, Turbo, 333 cv, 44,8 kgfm transMissãO i Automática Tiptronic, 8 marchas, tração integral PesO i 2.315 kg COMP./LarG./aLt. i 5.089 mm / 1.983 mm / 1.737 mm deseMPenhO i 6,9s 0 a 100 km/h, 245 km/h
MARçO 2011 i caRmagazine.com.bR
33 test drive i Chevrolet Captiva
Chevrolet captiva 2011 Motor menor com potência maior. José Antonio Leme explica.
FOTOGRAfia: Luca Bassani
carmagazine.com.br I Março 2011
34
A Chevrolet apresentou a linha 2011 do esportivo utilitário Captiva. Com visual irretocado, novos motores, novas tecnologias e atendendo pedidos de clientes, ganhou muito em conforto. Visualmente o modelo continua o mesmo, o que é bom, já que o design do Captiva é um dos mais atuais ainda do mercado e está em conformidade com o modelo, tanto nos Estados Unidos, quanto na Europa. Produzido no México, o modelo chega ao
país com mudanças que atingiram também os mercados externos e que só propiciaram melhorias ao Captiva, Por fora, as únicas alterações na linha 2011 foram a disponibilidade de duas novas cores, preto Carbon flash e o cinza mocha, essa segunda exclusiva para as versões Sport V6 e que também pode ser encontrada no Chevrolet Malibu. Na versão Sport V6 AWD, um aplique cromado foi inserido no para-choque para diferenciá-lo dos outros modelos. Ouvindo o apelo dos consumidores, a GM trouxe de volta a antiga roda de cinco raios
cromada para os V6, que é mais bonita e esportiva que a que havia substituindo-a nesse meio tempo e deixa bem à mostra os discos e as pinças de freio. Outra mudança foi a inserção de couro preto em todas as versões e a entrada do couro na versão Ecotec, onde antes não havia essa opção. Para as versões V6, os bancos tem aquecimento de série, computador de bordo, sensor de chuva e controles do som no volante, como os controles do Cruise Control e também tem o Remote Control, onde é possível ligar o motor à distância. A iluminação dos instrumentos foi modificada e agora é no tom Blue Ice, o mesmo que tem sido adotado em outros carros da marca, como Montana, Camaro e recentemente na 4 março 2011 I carmagazine.com.br
35 test drive i Chevrolet Captiva
linha Celta e Prisma, além do Malibu, que iniciou essa coloração no Brasil. Para o motorista e passageiro, um novo porta-objetos foi colocado no console central graças a substituição do freio de estacionamento comum, pelo freio elétrico, que é acionado através de um botão e pode ser desativado apenas com a aceleração na hora de sair. Dentro desse novo porta-objetos, também está outro pedido dos clientes, uma entrada USB pra MP3 player e iPod, além da entrada auxiliar que já havia no painel. Há também uma entrada adicional que pode servir para carregar o celular. Detalhes foram alterados, mas a mudança substancial, essa não é visível. A Chevrolet traz a linha 2011 com novos motores, para ambas versões e transmissão de seis velocidades com função ECO. Começando de “baixo”, vamos falar primeiro do motor Ecotec de 2.4l 16v e quatro cilindros com bloco em alumínio que
carmagazine.com.br I Março 2011
recebeu o sistema SIDI (Spark Ignition Direct Injection) iniciado no Brasil, no motor 3.6 V6 do Omega Fittipaldi, que desembarcou por aqui durante o Salão do Automóvel 2010. Com o SIDI, que é um sistema de injeção direta
Novo motor V6 tem injeção direta de combustível de combustível, o motor 2.4l ganhou em potência e torque, já que agora entrega 185 cv a 6.700 rpm e 23,3 kgfm de torque disponível em sua plenitude a 4.900 rpm. Esse sistema, além de permitir aumento de potência e torque, proporciona maior economia de combustível, já que o combustível
teve a queima otimizada. Associado a uma transmissão automática de seis velocidades (GF6), que traz a função ECO, que quando acionada, altera o funcionamento do motor e do câmbio, fazendo com que as trocas de marcha sejam sempre em baixas rotações, o consumo caiu. Na versão V6 a mudança foi mais abrupta. O motor 3.6l V6 que era oferecido até 2010 sai de linha na Captiva e dá espaço para um motor menor, também V6 mas de 3.0l. O novo bloco é pertencente a mesma família de propulsores anteriores, apesar da redução na cilindrada, a potência cresceu em 7 cv, chegando a 268 cv de potência a 6.950 rpm e torque de 30,6 kgfm a 5.100 rpm. Esse motor conta com sistema de válvulas variáveis, o sistema VVT, nos 4 comandos de válvulas, o que melhora a resposta do motor em todas as faixas de giro. Também equipado com a injeção direta (SIDI), o grandalhão tem consumo declarado pela GM
36
na versão com tração frontal de 8,2 km/l na cidade e 13,1 km/l, na estrada frente aos antigos 8 km/l e 12,8 km/l, na cidade e estrada, respectivamente. A introdução da injeção direta reduziu em até 25% a emissão de poluentes em ambos os motores. A opção de trocas manuais que no lançamento do modelo, em 2008, era através de borboletas atrás do volante, desde a linha 2009, veio para a alavanca de câmbio na forma de um botão. A transmissão GF6 (Global Front Wheel Drive 6), apesar do nome enganar ao falar de tração dianteira, é a mesma para todas as versões, 4 cilindros, V6 e V6 com tração integral. Em relação ao modo ECO, que pode ser acionado através de um botão junto ao câmbio, o sistema mostrou-se válido no anda e para do trânsito. O motor trabalha lembrando um CVT, mantendo sempre o mais baixo possível as rotações ao fazer trocas sem usar toda a
faixa de giro do motor. No que diz respeito à segurança, o Captiva continua bem equipado e oferecendo um excelente nível de equipamentos. O SUV conta com ESP (Controle de Estabilidade), freios a disco com ABS (sistema anti-travamento das rodas) e o TCS, Sistema de Controle de Tração. O ESP controla os outros dois de maneira a previnir possíveis acidentes. Seis airbags também fazem parte do conjunto, sendo dois frontais, dois laterais e dois do tipo cortina, que se estendem lateralmente para proteger as cabeças dos passageiros da frente e os ocupantes do banco traseiro. Cintos com prétensionadores e apoios de cabeça dianteiros ativos, que diminuem o efeito chicote em caso de acidente,fecham o pacote de ações voltadas à segurança. Mudando para melhor, o Captiva que já tem quase 35 mil unidades vendidas desde 2008 no país, tem
tudo para continuar como um dos mais populares e vendidos carros da categoria. As mudanças só melhoraram o veículo que tem market share dividido em 70% das vendas na versão Ecotec e 30% da V6, onde 25% é da mais completa -V6 AWD. Com três anos de garantia total, a linha 2011 parte de R$ 90.299 na versão Ecotec, R$ 96.774 na V6 Sport e R$ 100.774 na versão V6 Sport AWD.
chevrolet captiva v6 2011 Preço I a partir de R$ 96.774 Motor I v6 2.986,6 cilindros em V, 268 cv a 6.950 rpm, 30,6 kgfm a 5.100 rpm transmissão I Automática, seis marchas, tração integral Peso I 1.804 kg desempenho I 0 a 100 em 9,5 s, 210 km/h
março 2011 I carmagazine.com.br
37 especial i Salão de Genebra 2011
Salão de Genebra 2011 Em sua 81ª edição, o Salão de Genebra 2011 foi responsável por várias novidades que podem nos próximos anos estar chegando ao Brasil e outras que fazem parte dos sonhos de todos os admiradores de carros. A CAR fez uma seleção dos carros apresentados Confira. Por José Antonio Leme FOTOGRAfia: Luca bassani
carmagazine.com.br I março 2011
38 Aston Martin
O Aston Martin Virage, que chega nas versões Coupé e Volante. Situado entre o DBS e o DB9, inclusive compartilhando do mesmo estilo da linha, ele promete o conforto do DB9 e a tecnologia do DBS. Sob o capô, um V12 de 6.0 l de 497 cv, ficando nesse quesito também, entre a potência do DB9, de 477 cv e a do DBS de 517 cv. A transmissão é automática de seis velocidades e o carro conta com controle de estabilidade, freios de cerâmica com ABS e suspensão adaptativa.
Audi
No estande da Audi, o RS3 Sedan Concept, anuncia as futuras linhas de design da próxima geração do A3 e também uma nova opção de carroceria para a gama. O motor escolhido para o RS3 é oriundo do TT RS, um cinco cilindros turbo de 2.5 l com 408 cv. Se confirmada para 2013, a carroceria sedã se junta ao A3 Sportback, hatchback e a conversível.
BMW
A BMW apresenta a versão de produção do Série 1 Active E, o Série 1 elétrico. Com motor elétrico de 168 cv, o Active E pode ir de 0-100 km/h em 9 segundos, com velocidade máxima de 145 km/h. O motor elétrico trabalha como gerador sempre que não esta movendo o veículo e assim poder recuperar até 20% da energia entregue através das baterias. As tecnologias testadas no Active E serão empregadas na linha i de veículos da marca bávara, voltada a carros elétricos como o i3 e i8, antes conhecidos como Megacity e Vision.
março 2011 I carmagazine.com.br
39 Ferrari
A Ferrari quebrou com seus paradigmas e levou para Genebra a FF, ou Ferrari Four, um carro de quatro lugares, tração integral e com estilo ‘shooting brake’, que seria o design relativo a uma SW mais curta. Substituta da Ferrari 612 Scaglietti, que antes era dada como o carro mais familiar da marca, a FF tem design Pininfarina e motor V12 de 6.3 l com injeção direta e sistema start-stop que entrega 660 cv de potência e transmissão de dupla embreagem e sete velocidades, desenvolvida na F1. Os freios de cerâmica são da italiana Brembo.
Fiat
O Fiat Freemont é a versão europeia do Dodge Journey. O modelo recebeu a marca italiana para ser vendido na Europa e em alguns outros mercados. Com uma recente atualização no visual, recebeu motores diesel da FPT de 2.0 l MultiJet de 140 cv ou 170 cv, além do 3.6 l V6 de 276 cv a gasolina da própria Chrysler. Para todos os motores a transmissão é automática. Serão dois os níveis de equipamento do modelo e a fabricação ficará em Toluca, México, junto com o Fiat 500.
Ford
Baseada na plataforma do New Fiesta, a minivan conceito B-Max mira o consumidor da Meriva, que foi recentemente atualizada. A B-Max traz soluções inovadoras como a ausência da coluna B, o que facilita o acesso ao interior e ao sistema de abertura das portas traseiras, que se deslizam para trás. O motor é 1.0 Turbo de três cilindros EcoBoost com sistema start-stop e conta ainda com comando de válvulas variável e injeção direta. Em 2013, quando chegar às ruas, pode vir a ser fabricada no Brasil, já que a produção do New Fiesta Hatch, também acontecerá por aqui.
carmagazine.com.br I março 2011
40 Hyundai
A Hyundai revelou ao público a versão Station Wagon i40 de seu sedã Sonata. Com a mesma linguagem de design, a SW chega para competir com Ford Mondeo SW e VW Passat, entre outros. Desenvolvida no Centro de Pesquisa na Alemanha, terá uma variedade de motores que iniciam com o quatro cilindros 1.7 l turbodiesel, passando pelo 1.6 l gasolina utilizado no Veloster e o 2.0 l com injeção direta e 170 cv.
Jaguar
Para comemorar os 50 anos do Type-E, a Jaguar apresentou o XK-RS. O modelo baseado no já esportivo XK-R tem motor V8 de 5.0 l Supercharged com 550 cv e 69,3 kgfm de torque. A velocidade máxima ficou em 300 km/h e de 0 a 100 km/h ele precisa de 4.2 s. A
suspensão e a eletrônica do veículo também foram reprogramadas. Novos pneus de alta performance, além de um kit de carroceria com novos spoilers e aerofólio também fazem parte das mudanças, que foram finalizadas com um novo sistema de escape com saídas quádruplas em aço inox.
Jeep
A Jeep levou ao salão o Grand Cherokee, recém reestilizado e que chegou ao Brasil há cerca de um mês, mas a novidade que o fez estrela da Jeep não estava visível, era seu novo motor diesel de 3.0 l V6 Turbodiesel. Produzido pela VM Motori e desenvolvido pela FPT, o bloco utiliza da tecnologia MultiJet II e de um turbina Garrett com geometria variável para chegar aos 190 cv e 44,8 kgfm em sua versão mais mansa ou aos 241 cv e torque de 56 kgfm. O Grand Cherokee com esse motor começa a ser vendido no mercado europeu ainda neste ano.
Kia
No espaço destinado à Kia, duas novidades importantes. A nova geração do Picanto, que chega ao Brasil no segundo semestre e o Kia Rio. O Picanto ganhou novas formas, ficando com visual mais masculinizado e agora em versões de três ou cinco portas. O motor pode ser um 1.0 l três cilindros ou o 1.2 l quatro
cilindros, que deve ser o escolhido para o Brasil. O Kia Rio, um hatch abaixo do Cerato hatch, ganhou nova geração e no mercado brasileiro seria um concorrente do New Fiesta hatch. Com o DNA da marca na grade frontal, o Rio terá como motor principal para o mercado europeu o 1.1 l diesel de 70 cv e em 2012 uma versão a gasolina de 1.2 l Turbo. março 2011 I carmagazine.com.br
41 especial i Salão de Genebra 2011 Koenigsegg
A Koenigsegg apresentou o Agera R, uma versão mais nervosa. O motor V8 de 5.0 l biturbo agora desenvolve 1.115 cv e 90,2 kgfm de torque com combustível E85. Se for utilizada gasolina de alta octanagem, o conjunto entrega “apenas” 940 cv e 82,7 kgfm. A transmissão é de dupla embreagem com sete velocidades e o monocoque é em fibra de carbono. O teto pode ser substituído por uma caixa de teto para esquis já acoplada e também feita em fibra de carbono. Pneus de alta performance foram especialmente criados pela Michelin e tem velocidade nominal de 418 km/h, sendo os pneus de maior velocidade homologada no mundo.
Lamborghini
A grande estrela do Salão, sem dúvida foi o Lamborghini Aventador LP700-4. Substituto do Murcielago. Ele surgiu dos conceitos Reventón e Sesto Elemento. Tem motor 6.5 l V12 de 700 cv, transmissão automatizada de sete velocidades e tração integral. O monocoque é feito em fibra de carbono e a suspensão foi inspirada na tecnologia da Fórmula Um. A tração integral trabalha de modo diferente com o diferencial autoblocante traseiro e com o ESP conforme o modo de pilotagem selecionado: Strada, Sport ou Corsa.
Land Rover
No espaço dedicado à Land Rover, a principal novidade é o Range E, versão elétrica do SUV de luxo da marca britânica. Equipado com um motor 3.0 l V6 Turbodiesel e transmissão automática de oito velocidades da ZF com um motor elétrico acoplado entre os dois. Utilizando apenas o modo elétrico, o Range E pode rodar a até 32 km/h. A velocidade máxima do modelo ficou em 195 km/h.
carmagazine.com.br I Março 2010
42 Mercedes-Benz
Antes de tudo a chegada do Mercedes-Benz Classe C Coupé, elimina o CLK e CLC Sportcoupe da gama de produtos da marca. Com para-brisa mais inclinado e o teto com uma queda mais abrupta na traseira, a Classe C Coupé teve sua traseira redesenhada, enquanto a dianteira continuou inalterada do sedã. A motorização começa em um bloco 1.8 l de 201 cv e pode chegar a um 3.5 l V6 de 306 cv. A marca já trabalha em uma versão AMG com motor 6.2 l V8 de 457 cv. A nova geração do SLK chega com novos motores de 1.8 l de 184 cv até a SLK 350, com motor 3.5 l V6 de 306 cv, todos associados à transmissão automática de sete velocidades 7G-Tronic Plus. Como opcional, pode-se contar com suspensão esportiva e um pacote de melhora no sistema de direção e freios. O teto de vidro tem o sistema Magic Sky Control, que ao toque de um botão, escurece ou clareia o teto através de reação elétrica.
Mini Cooper
O Mini Rocketman é uma versão reduzida da atual geração do Mini que se aproxima das origens da marca, quando foi lançado o original, em 1959. Com disposição de assentos 3+1 e chassi em fibra de carbono, ele incorpora tecnologias que devem sair de linha caso chegue à produção, como as lanternas e os faróis de LED, as rodas de 18” e o porta-malas subdividido. Os mostradores analógicos foram substituídos por gráficos 3D.
Opel
Em sua nova geração, a Zafira traz o mesmo design antecipado no Opel Meriva, criado para o Ampera, elétrico da Opel. O nível de equipamentos subiu, colocando-a para brigar em um novo patamar. A plataforma é a Delta II, mesma do Chevrolet Cruze e conta com sistema Flex7 que permite a modulação dos assentos no interior do veículo.
Pagani
O Pagani Huyara é outra das superestrelas do Salão. Substituto do Zonda, seu nome é de um Deus andino do vento. Com apenas 1.350 kg, ele vem equipado com um motor V12 biturbo da AMG que entrega 700 cv e 101,9 kgfm de torque com tração traseira e transmissão sequencial de sete velocidades e dupla embreagem. Com portas asa-de-gaivota, a estrutura monocoque é feita de uma associação de carbono/ titânio.
março 2011 I carmagazine.com.br
43 especial i Salão de Genebra 2011
Peugeot
O 308 nem chegou ao Brasil e já ganhou um ‘facelift’ de meia-idade na Europa. Agora o hatch conta com LEDs diurnos, nova grade, novo capô e para-choque dianteiro reestilizado. As rodas também têm novo design. O veículo perdeu 25 kg em relação à geração anterior. Na versão esportiva GTi, o motor é 1.6 l Turbo de 200 cv. Para o motor diesel, haverá o sistema micro-hybrid e o start-stop para melhorar o consumo e as emissões.
Porsche
O Porsche Panamera ganhou uma versão Hybrid que tem como trem de força o motor 3.0 l V6 turbo de 330 cv, associado a um motor elétrico de 44 cv acoplado entre o V6 e a transmissão de sete velocidades. O motor V6 é o mesmo no Audi Q7. Ele pode rodar apenas no modo elétrico até os 60 km/h, quando o motor a combustão entra em funcionamento. As rodas de 19 pol. e a suspensão a ar agora são de série.
Rolls-Royce
Se tratando de luxuosos, a Rolls-Royce promete iniciar uma nova era. Com o 120EX, uma versão elétrica do Phantom, que utiliza dois motores elétricos de 195 cv cada e são associados a um conjunto de baterias de lítio. A potência combinada é de 389 cv e 81,5 kgfm e a recarga pode ser feita em 8 horas, utilizando um ponto de alta voltagem. Ele faz de 0-100 km/h em 8 segundos e a velocidade máxima fica em 160 km/h.
Renault
O Captur é um estudo de design que antecipa as linhas de design e o novo DNA Global da Renault. Baseado na mesma plataforma do Nissan Juke, um crossover compacto, o Captur foi buscar inspiração em esportes radicais. O motor é um 1.6 l biturbodiesel com 160 cv, também conceitual, desenvolvido a partir do motor dCi de 130 cv. A transmissão é automatizada e com dupla embreagem.
carmagazine.com.br I Março 2010
44 Volkswagen
No espaço da Volkswagen, duas novidades, o Tiguan, que chega à sua segunda geração e deve estrear no Brasil no segundo semestre e o Golf Cabriolet. O Tiguan recebeu o DNA da marca através da nova grade e faróis, enquanto o motor para o Brasil deverá continuar inalterado, o 2.0 Turbo. O Golf Cabriolet volta ao mercado após perder espaço para o EOS. O teto, de lona, se abre em 9,5 segundos e em movimento até os 30 km/h utilizando o mesmo sistema do EOS.
Smart
O Smart ForSpeed é o conceito de uma versão roadster do pequenino da Daimler. Inspirado no Crossblade, uma edição limitada do início dos anos 2000, ele estuda soluções de utilização de LEDs em faróis e lanternas. O motor é elétrico e tem 41 cv de potência, proporcionando velocidade máxima de 120 km/h e 135 km de autonomia.
Volvo
A marca sueca Volvo apresenta uma versão híbrida do Volvo V60, que será lançada em 2012. O trem de força é com um motor 2.4 l 5 cilindros turbodiesel de 215 cv para as rodas dianteiras, associado a um motor elétrico de 70 cv que move as rodas traseiras, alimentado por um conjunto de 12 kWh, associado a uma transmissão automática de seis velocidades. A carga em tomada comum leva cerca de 7,5 horas. A autonomia pode chegar a 1.200 km.
Subaru
A Subaru ainda não apresentou o seu novo coupé de tração traseira da maneira que todos esperavam. A empresa levou um chassi em plástico translúcido ao salão, mas que revelou aquelas que já devem ser as formas finais do modelo desenvolvido em parceria com a Toyota. O motor está confirmado como um boxer, característico da Subaru, mas estará posicionado mais embaixo e recuado em relação à posição do motor no Impreza. março 2011 I carmagazine.com.br