REVISTA SEJA MAIS ED 03

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Do

jeito que

você sonhou!

Cinema para todas as idades

Praça de alimentação

Supermercado completo

Diversão em games

Venha se divertir e traga sua familia.

Fone: (64) 3441-4305 Catalão - RuaJocelim Gomes Pires, 2300 Bairro Nossa Sra. de Fátima - Catalão - Goiás

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expediente

editorial Desafios e continuidade A vida é cheia de encontros e desencontros, e em meio a tudo isso se faz necessário aprender a aprender com essas idas e vindas em nossas vidas. Nessa terceira edição da nossa Revista SEJAMAIS se inicia um novo ciclo e todo “novo” traz incrementos que muitas vezes não são esperados. Mas o acreditar nesse projeto nos impulsiona a superar todas as barreiras e tormentas que possam surgir. Estamos cientes de nossa missão e do compromisso em levar conhecimento de qualidade para você que acredita em nosso trabalho, e nas pessoas que colaboram com sua excelência e maestria em seus artigos. Muitas parcerias estão surgindo, e isso vem ao encontro de muitos artigos que já foram publicados, pois ninguém consegue vencer sozinho. Mas também é necessário e vital saber com quem andas. Nossa revista ganhou espaço nos quatro cantos do País, e isto aumentou a nossa responsabilidade. Mas tenha a certeza de que a qualidade dela tem aumentado em proporção ao espaço conquistado. Quero dizer a você leitor que prima pelo conhecimento e o utiliza como ferramenta para seu desenvolvimento pessoal e profissional, tenha a certeza que a leitura dessa revista terá um impacto bastante positivo em sua vida e na vida dos seus. Os nossos sentimentos e ações são em grande medida determinados pelas nossas crenças sobre nós próprios, sobre os outros e sobre os acontecimentos presentes e futuros. E nós da equipe SEJAMAIS acreditamos em nós, mas acima de tudo acreditamos em você amigo leitor que é o que nos move rumo ao alcance dos objetivos. Acredite no seu potencial e faça acontecer!

Se você só fizer aquilo que sempre fez, só obterá aquilo que sempre ob-teve. Se o que você está fazendo não está dando resultado, faça outra coisa.

DIREÇÃO GERAL Rogério Mesquita rogerio@revistasejamais.com.br EDIÇÃO MESQUITA TREINAMENTOS ASSESSORIA JURIDICA SANTA CECÍLIA E ROCHA ADVOGADOS Dr. Leonardo Santa Cecília Dr. Leonardo Rocha PROJETO GRÁFICO JAMES CRUVINEL JR. jameskalel@gmail.com REVISÃO Prof. Marcos César COLUNISTAS Andreia Roma Cristiane Graef Delgado Júnior Gustavo Coutinho Leonardo Oliveira Rocha Luciano Loiola Luiz Carlos Araújo Márcia Luz Matoso Oliveira Rogério Mesquita Thiago Monteiro Thiago Simões Zelio Valencio IMPRESSÃO Gráfica Modelo TIRAGEM 5.000 exemplares PARA ASSINAR www.revistasejamais.com.br Tel.: (64) 3411-6352 Cel.: (64) 8122-9499 E-mail: assinatura@revistasejamais.com.br

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Robert Dilts

A SUA REVISTA DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO

CNPJ: 12.853.866/0001-24

Fone: (64) 3411-6352 Cel.: (64) 8122-9499 E-mail: comercial@revistasejamais.com.br Site: www.revistasejamais.com.br Rogério Mesquita DIRETOR EXECUTIVO

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sumário

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COMPENSAÇÃO

A excelência do Eneagrama na arte de liderar

TRIBUTÁRIA Leonardo Rocha

Matoso Oliveira

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24 Pequenas e Médias Empresas: Guia prático

Thiago Simões Gomes

A ORQUESTRA DE CÂMARA DE CATALÃO JÁ DEU O TOM. E VOCÊ? CONSTRUA UM MUNDO COM BOAS PALAVRAS GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO DE CARREIRA DICAS DE LEITURA

26 Entrevista economista Ricardo Amorim

30 Liderar por admiração Rogério Mesquita

Andréia Roma

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PERSISTIR, RESISTIR E NÃO DESISTIR SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL

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MERCADO DE LUXO

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A IMPORTÂNCIA DE SE TER PROBLEMAS

DICAS MAIS

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PLANEJAMENTO

A Orquestra de Câmara de Catalão já deu o tom.

E você?

Superação define o resultado do trabalho em equipe dos músicos Catalanos. A Orquestra de Câmara de Catalão deu os primeiros frutos, com apenas um ano e meio de existência. Não foram poucas as dificuldades enfrentadas, mas o entusiasmo de fazer o que gosta, aliado com foco na realização de um sonho, hoje, Catalão pode apreciar o resultado alcançado: Música clássica com qualidade. É interessante lembrar que a orquestra é formada por 90% de músicos iniciantes. Isso prova que o time tem liderança. Não pelo poder, mas, pelo entusiasmo que contagia o grupo. Todos os músicos sentem orgulho em dizer que fazem parte do elenco, onde o sucesso é coletivo. Os bastidores de uma apresentação de música clássica podem ensinar muito sobre liderança, trabalho em grupo, produção e foco no cliente. É o maestro que transmite aos demais a ideia clara de como a obra musical será apresentada. Cada músico utiliza instrumento, ritmos, pausas, graves, agudos e tons diferentes dos demais, porém, tudo é executado simultaneamente. O resultado? É a harmonia das diferenças transformada em

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Nerivaldo Leite da Silva Técnico Automobilístico

música, que toca não somente aos ouvidos, mas a alma daquele que a aprecia. A Orquestra de Câmara de Catalão tem o produto final para atender ao público catalano. Apresentações de música clássica. O que não falta é entusiasmo, o combustível da persistência. Imaginem que para tocar bem um instrumento é necessário treinar a mesma música por semanas ou até meses. O músico jamais se cansa de ouvi-la. Em cada repetição, há a satisfação de saber que a mesma foi aperfeiçoada por detalhes que seriam imperceptíveis ao público. E no dia da grande apresentação, o entusiasmo é ainda maior. No ambiente corporativo ou na vida pessoal não é diferente. O que você tem a oferecer ao seu cliente, amigo ou familiares? Qual é seu produto? Qual é sua plateia? O que motiva seu grupo? O que motiva você? Independente de seu cargo, você tem orgulho de dizer que faz parte da sua equipe? Cabe a nós decidir pertencer ao grupo dos que fazem a diferença ou dos que preferem habitar na mediocridade. Tenha


em mente essas perguntas e siga o exemplo dessa orquestra. Fazer o que realmente gosta e com muito entusiasmo. Busque, em primeiro lugar, a realização de um sonho, e por último os resultados. Jamais perca o entusiasmo naquilo que faz. Se sua função for repetitiva, faça como o músico, aperfeiçoe seu trabalho. Não faça do trabalho um sacrifício. Adote a ética do prazer em vez da ética da obrigação. Tenha poucos e bons objetivos ou siga o ritmo de sua música. Que seria da vida sem sonhos? Sonhar é instrumentalizar nossos objetivos com um plano de ação mensurável. Direcionese a poucas coisas que produzem resultados significativos. Não importa o que você faz, faça bem feito ou fique com a sensação de produzir muito esforço e pouco resultado. Nossos resultados dependem de 10% das nossas habilidades, 20% dos nossos conhecimentos e 70% das nossas atitudes. Em vez de tentar provar seu valor, acredite no seu valor. Se você se vê como um vencedor, você age como um vencedor. Se você se acha um fracassado, age como fracassado. Evite viver sobre o vício de aprovação, para ser aceito. Fortaleça sua potencialidade, virtudes e habilidades. Insista nos seus pontos fortes. Acredite que você pode: pense alto, alto e ainda mais alto. Ofereça produtos de qualidade. Não esqueça que você é o “produto” ou a “música” que é tocada. E o mundo corporativo? Pode ser qualquer ambiente. Seu setor de trabalho, uma roda de amigos e na mais importante área, onde estão os clientes mais importantes: o ambiente familiar. Todo dia, queira você ou não, sua imagem ou seus atos são comprados por alguém. Sua música cativa àqueles que fazem

parte do seu convívio? Quais são os produtos disponíveis na sua prateleira pessoal e qual é a música que está tocando? Maus tratos, desinteresse, pessimismo, intolerância etc.? Quais desses produtos seus amigos, companheiros de trabalho ou familiares compram de você? Abasteça seu estoque de compreensão, trabalho em equipe, cordialidade, tolerância, humildade e otimismo. Dessa forma, a consequência de seu trabalho serão os bons resultados que tanto espera. No caso dos músicos, se apenas um tocar mais forte que os demais, com certeza ele vai se destacar, porém, a música perderá em qualidade. No entanto, há casos de pessoas que possuem um diferencial e, mesmo que não queiram, destacam-se pela capacidade de exercer funções com mais facilidade que os demais. Nesse caso, é melhor admirar do que invejar. Até mesmo os que alcançam sucesso individual necessitaram de pessoas para ajudá-lo. Admirando você aprende e cresce. Aprender é mais do que uma habilidade, é uma atitude. É estar aberto ao novo. Aprenda a aprender ou fique estagnado na própria ignorância. Trabalhe no ritmo de sua empresa. Há momentos acelerados e outros lentos. O entrosamento dos envolvidos será transformado em harmonia. Resumindo, a música é feita de melodia, harmonia e ritmo. Qualquer estilo musical tem a receita e seus ingredientes. Tempere seu convívio profissional ou pessoal com uma dose harmonia, uma pitada de melodia e ritmo a gosto. Essa receita do sucesso é para servir a plateia com centenas de porções.

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DIREITO

COMPENSAÇÃO TRIBUTÁRIA Leonardo Rocha

Graduado no curso de direito pelo Centro de Ensino Superior de Catalão-CESUC, com especialização em direito público pelo Instituto PRAETORIUM, de Belo Horizonte-MG, e em Direito Tributário, pelo Instituto Luis Flávio Gomes-IELF, de São Paulo-SP; advogado militante na comarca de Catalão, no escritório Santa Cecília e Rocha Advogados, e titular do cargo de Procurador Jurídico da Câmara Municipal de Catalão-GO.

Com a edição da Emenda Constitucional nº 62/2009, que autorizou ao credor de precatórios ceder seus créditos a terceiros, independentemente da concordância do ente federativo devedor, vem sendo ofertado aos empresários créditos com as Fazendas Públicas para a quitação de débitos tributários e previdenciários, mediante a aplicação do instituto da compensação. Entretanto, deve haver bastante cautela por parte dos empresários que pretendam quitar seus débitos com créditos havidos de terceiros, através da cessão prevista na legislação civil, vez que a mesma facilidade encontrada na aquisição de créditos tributários, por força da Emenda Constitucional nº 62/2009, não é encontrada quando se pretende a compensação. Enquanto a legislação civil contemplou a compensação de forma ampla e generosa, os poderes tributantes, com seu furor arrecadatório, restringiram ao máximo o alcance da compensação (Sacha Calmon). De acordo com a norma contida no artigo 170, do Código Tributário Nacional, somente mediante a edição de Lei será permitida a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda Pública. Portanto, até a edição de Lei que estabeleça as condições da compensação de créditos líquidos e certos com créditos tributários, a mesma não seria possível, com isso, o sujeito passivo não poderia utilizar os créditos adquiridos junto a terceiros para quitar suas dívidas com as Fazendas Públicas. Na esfera federal, por exemplo, a compensação só foi regulamentada no ano de 2008, pela Instrução Normativa SRF nº 900, que estabeleceu em que hipóteses a compensação pode ocorrer e as condições para que seja autorizada, donde se extrai que os créditos que poderão ser compensados são os reconhecidos por decisão transitada em julgado, relativos a

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tributos administrados pela RFB, passíveis de restituição ou de ressarcimento. Entretanto, no texto da própria Instrução Normativa nº 900/2008 foram excluídos da possibilidade de compensação os créditos que sejam havidos de terceiros, os créditos que não se refiram a tributos administrados pela Receita Federal do Brasil, o débito que já tenha sido encaminhado pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional para inscrição em Dívida Ativa, os débitos parcelados, dentre outros. Assim, a norma que autoriza a compensação de tributos administrados pela Receita Federal do Brasil é exageradamente restritiva, podendo se concluir que o empresário poderia se utilizar apenas de créditos próprios para compensação de tributos que ainda não foram encaminhados para a dívida ativa. Daí que surge o risco, vez que em algumas excepcionalidades os créditos junto às Fazendas Públicas estão sendo oferecidos sob a afirmação de imediata compensação, quando na verdade, apesar de em princípio extinguir o crédito tributário, o mesmo fica sob condição resolutória de sua ulterior homologação pela Fazenda Pública. Pode acontecer que, passados dois ou mais anos da entrega da declaração de compensação, a Fazenda Pública rejeite a mesma, ficando o débito compensado descoberto e ao mesmo sendo aplicada a atualização monetária, juros de mora e multa de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor que se pretendeu compensar (IN. 900/2008). Contudo, a compensação que a princípio poderia ser uma importante ferramenta para os empresários na quitação de dívidas tributárias, pode resultar, ao contrário, na sua ruína, pois além de adquirir um crédito junto a terceiros que não consegue utilizar, verá sua dívida com a Fazenda Pública atualizada pela taxa SELIC, acrescida de juros de mora e de multa de 50% (cinquenta por cento) do valor compensado.


Ela ouviu o chamado de

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COMUNICAÇÃO

CONSTRUA UM MUNDO COM BOAS PALAVRAS Luiz Augusto Araújo

é jornalista, especializado em assessoria de comunicação e autor do livro A arte de conVENCER. Twitter: @luizcomunica

No primeiro capítulo do Livro de Gênesis, na Bíblia Sagrada – que narra a história da criação do mundo – verificase que tudo o que há na terra e no céu foi construído por palavras. Isso mesmo! Quase todos os versículos iniciam-se da mesma forma: “Disse Deus”. Na visão religiosa, Deus fez todas as coisas do universo. E como tal, sua simples vontade bastaria para a criação do mundo, não é verdade? Porém, a Bíblia Sagrada nos mostra que Ele fez uso das palavras. Isso significa que elas têm poder, vida e são capazes de edificar. Nós também somos criadores. Por meio de nossas palavras e atitudes, criamos relacionamentos familiares, de amizade, convivência, além de construir nossa própria imagem pessoal. Por isso, cada um de nós é criador do mundo em nossa volta. Você já parou para refletir de que forma vem edificando

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os seus relacionamentos? Já analisou a maneira como tem usado o poder de suas palavras? Elas têm lhe motivado a realizar os seus planos e projetos? Saiba que o que você diz tem energia e influência na sua vida e na vida das outras pessoas. As palavras, escritas ou proferidas, têm força para promover a cooperação ou provocar a discórdia. Portanto, aprenda usá-las para edificação e não como arma de destruição, conforme alertado no capítulo 4, versículo 24, Provérbios, na Bíblia Sagrada: “Afaste da sua boca as palavras perversas, fique longe dos seus lábios a maldade”. As palavras mal usadas são destrutivas e podem atrair fatos negativos, por isso não use seus lábios para dizer impropérios ou ferir os outros. Não abra a boca para murmurar ou reclamar de tudo e de todos. Seja otimista e profira sempre palavras positivas. Sua carreira profissional será mais promissora se você a construir com boas palavras e muito otimismo. Livre-se dos pensamentos de fracasso! Nunca pense e nem diga que você não consegue algo, pois o seu pensamento atrai tudo o que você deseja. Se você pensar que é um derrotado, inconscientemente, atrairá essa realidade para a vida. O bom uso das palavras é uma consequência da habilidade de se criar bons pensamentos. Portanto, tenha sempre em mente afirmações positivas, principalmente sobre si próprio. Esteja convicto de que a melhoria de sua comunicação interpessoal será possível e dependerá exclusivamente da forma como você pensa e age. Pensamentos e palavras positivas podem transformar a sua vida. Construa um mundo melhor com boas palavras.


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CARREIRA

GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO DE CARREIRA Regras de ouro que podem contribuir no sucesso profissional! O momento econômico vivido pelo Brasil gera cada vez mais euforia nos brasileiros, especialmente nos jovens que ingressam no ensino superior e nos profissionais em início de carreira. A perspectiva de poder ingressar no mercado de trabalho mesmo antes de concluir sua formação acadêmica ou migrar para uma melhor colocação é estimulante. No entanto, é comum sermos abordados por tais profissionais, com a ansiedade peculiar da sua geração, quanto às possibilidades de atingir mais rapidamente os postos de gestão da empresa. Obviamente trata-se de uma questão complexa para a qual não acreditamos existir uma resposta definitiva. Aqui cabe ressaltar que assumir postos nas organizações, em especial aqueles relacionados à gestão, pressupõe a reunião de alguns atributos e competências que se somam ao conhecimento técnico. O objetivo deste artigo é apresentar algumas ‘regras de ouro’ aprendidas ao longo da nossa trajetória profissional que acreditamos terem uma grande capacidade de abrir caminhos na carreira. Regra 01: torne-se um marinheiro de primeira grandeza A primeira regra valoriza o buscar uma formação técnica sólida, que dentre outros benefícios, ajudará a abrir portas para o ingresso no mercado de trabalho. Apesar de ainda encontrarmos honrosas experiências de sucesso profissional sem que nunca se tenha frequentado o ambiente acadêmico, é cada vez mais improvável conseguir uma oportunidade profissional sem o preenchimento de tal requisito. O surgimento de modernas ferramentas de comunicação e tecnologia da informação tem provocado uma rápida democratização de conhecimento elementar sobre diversos temas, causando a proliferação de um exército de profissionais superficiais. Assim, para evitarmos que nossa carreira possa naufragar como o ‘inesquecível navio feito à

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Cláudio Halley David Pereira

Bacharel em tecnologia da informação, com especialização em Gestão Estratégica da Informação pela UFMG e MBA em Administração Estratégica de Sistemas de Informação pela Fundação Getúlio Vargas. Com 20 anos de experiência profissional atua há 18 anos dentro do cooperativismo de crédito, exercendo atualmente a função de superintendente de gestão estratégica no Banco Cooperativo do Brasil SA (Bancoob). Contato: claudiohalley@gmail.com

prova de naufrágio’, é imprescindível que aprofundemo-nos tecnicamente em nossas áreas de formação, dominando seus fundamentos, história e tendências. Regra 02: conheça o mar em que navegará Com a adequada formação técnica, o próximo passo é ‘escolher’ o segmento profissional no qual exerceremos nossa atividade. Aqui as opções são diversas: a indústria petrolífera e a construção civil têm, nesse momento, um charme especial. Mas, nem por isso, tiram do foco a segmento de serviços, em especial a indústria financeira, que também atrai um número significativo de profissionais. Para os propósitos do nosso tema, destacamos como segunda regra de ouro que, independentemente da indústria que ‘escolher’ atuar, é imprescindível que o profissional mergulhe profundamente em conhecer as bases técnicas da mesma. O domínio dos fundamentos do segmento onde atuamos pode ser significativamente mais relevante para o desenvolvimento de nossa carreira profissional do que, eventualmente, uma formação acadêmica complementar. Entender do ‘seu’ negócio é fundamental! Cada indústria possui seu jargão de conceitos técnicos os quais, para pessoas externas podem até soar como um idioma estranho. Para os profissionais de saúde, por exemplo, “abdome agudo”, “abscesso” ou “angiografia” são termos comuns e de fácil compreensão. Já para aqueles que atuam no segmento de finanças, “after market”, “alavancagem” ou “ativo” são todos termos com um significado muito peculiar. Assim, é basilar que dominemos a área onde atuamos, evitando, assim, perda de credibilidade por desconhecimentos elementares. Regra 03: conheça a história da embarcação e do seu capitão Após obtermos a formação técnica adequada, elegermos o segmento de mercado que mais nos atrai e nos


especializarmos no mesmo, é provável que venhamos a nos integrar a alguma organização já estabelecida, à exceção daqueles que optam pela atuação como profissionais liberais (opção mais complicada no inicio da carreira). Segundo o historiador americano Gordon S. Wood, “entender o passado em toda a sua complexidade é uma forma de adquirir sabedoria, humildade e um senso trágico a respeito da vida”. O autor ainda continua em sua obra The Purpose of the Past: Reflections on the Uses of History (O propósito do passado: reflexões e uso da história, em tradução literal), afirmando que “senso trágico não significa ser pessimista, mas apenas compreender a vida com todas as suas limitações”. Alguns poderiam argumentar que os caminhos do passado são diferentes dos de hoje. Mas não podemos nos esquecer de que a situação atual é fruto de uma sequência de escolhas, as quais, ao serem claramente compreendidas, nos explicarão a razão de ser de algumas coisas. Ao longo de nossa carreira, é provável que nos deparemos com decisões em organizações as quais não conseguimos compreender a razão, pelo menos num primeiro instante. Às vezessimplesmente não entendemos porque não se faz algo que nos parece o óbvio. A questão é: para tudo há um tempo determinado. E esse tempo é variável de acordo com a história de cada empresa e/ou seus dirigentes. Apresentamos então a terceira regra: busque conhecer suficientemente bem a ‘história de vida’ da organização na qual você está inserido e em especial a dos seus dirigentes. Enfim, mergulhe na cultura organizacional daquela empresa. As experiências passadas vividas pela empresa e/ou seus dirigentes, tanto de sucesso, quanto, especialmente, os insucessos, o farão compreender melhor porque ‘as coisas são como são’. Adicionalmente, é compreensível que se os dirigentes da organização são profissionais que trazem consigo uma carreira pessoal marcada pela superação, os mesmos esperarão que o crescimento profissional de seus colaboradores também seja precedido de ‘trabalho duro’.

trajetória retilínea é significativamente superior a se fazer desvios estratégicos. Eventualmente nos relacionamos com profissionais que concebem o desenvolvimento de carreira a partir de sua formação acadêmica, exclusivamente. Sob essa ótica, por exemplo, um recém-formado economista poderia vislumbrar atuar como economista júnior, pleno, sênior, gerente da área de economia, diretor da área de economia e porque não, presidente da área de economia. Sabemos que as coisas não funcionam bem assim. Logo, nossa pré-disposição em exercer funções que eventualmente nos deslocam daquela área básica de formação, pode traduzir-se em uma maior expansão das nossas oportunidades de ascensão profissional. Reiteramos que as quatro regras de ouro, aqui apresentadas, não esgotam o tema em questão e se prestam essencialmente em contribuir para que possamos desenvolver um perfil profissional mais promissor no que se refere ao desenvolvimento de carreira. Acreditamos que a aplicação sistemática dos aprendizados compartilhados aqui pode determinar, de maneira bastante relevante, o credenciamento para novas oportunidades profissionais. Enfim, não sabendo bem se seria a primeira ou a única, lembramos que a verdadeira regra de ouro tanto no campo profissional quanto em todas as facetas de nossa vida é que devemos fazer aos outros nada mais, nada menos do que aquilo que gostaríamos que nos fizessem. Concluímos com a citação de um dos mais renomados navegadores de nossa geração, Amyr Klink: “o pior naufrágio é não partir”.

Sucesso!

Regra 04: considere exercer diferentes funções no navio Finalmente, é importante compreendermos que, de forma geral, a ascensão profissional está relacionada a uma questão matemática: as oportunidades são finitas. E tanto mais o são quanto maior for o nível hierárquico. Então, poderá o leitor pensar: seguindo as regras citadas acima será mais fácil. Em parte sim, isso ajudará. Mas, deixamos para o final, aquela que consideramos de maior influência na capacidade de expandir nossas oportunidades de ascensão profissional. Pela nossa observação de diversas experiências de profissionais, além de oportunidades experimentadas diretamente ao longo de nossa carreira, indicamos a disponibilidade para aceitar oportunidades em áreas distintas de nossa formação básica, como a quarta regra de ouro. Às vezes o custo de superar obstáculos para se levar a cabo uma

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CINE CONHECIMENTO

Lições para toda a vida

Márcia Luz

Psicóloga, pós-graduada em Adm.de RH, especializada em Gestalt Terapia, mestre em Engenharia de Produção. Site: www.marcialuz.com.br Twitter: @marcialuz1

2. DESCRIÇÃO DAS CENAS E ExPLORAÇÃO: Os irmãos McCann, dois excêntricos velhos que têm fama de milionários, vivem numa propriedade afastada da cidade e não apreciam companhia. Sentados na varanda de sua velha casa, espantam a tiros os vendedores ambulantes e gerentes de banco que ali aparecem, para horror de seu sobrinho-neto, Walter. É o que vemos na cena 1. Na cena seguinte, um vendedor retorna, e desta vez consegue ser ouvido. Apresenta-lhes uma máquina de lançar pratos para prática de tiro ao alvo, e fecha a venda.

SINOPSE Walter (Haley Joel Osment) é um garoto introvertido, que passa o verão na fazenda de dois tios que mal conhece, Garth (Michael Caine) e Hub (Robert Duvall). Ambos têm passados recheados de mistérios, que Walter começa a decifrar aos poucos e que fazem com que o garoto se aproxime cada vez mais dos tios. 1. CENAS INDICADAS: 07:27(“Se a mamãe ligar, dá para ouvir daqui?”)até 09:45 (“Tranqüilo”) 22:45 (“Então, garoto, que tal essa cerveja de raízes?”) até 26:25 (“Close” em prato sendo alvejado) 32:43 (Ambulante vendendo sementes) até 35:52 (“Milho, milho, milho”)

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Na cena 3, tio Garth e Walter examinam sementes que outro vendedor lhes mostra. Depois de trabalharem na horta durante algum tempo, percebem que foram enganados, pois lhes venderam sementes iguais. Todas de milho. São ótimas cenas para você utilizar em treinamentos para vendedores; mostram a perseverança e perspicácia de um vendedor diante de clientes difíceis e a má-fé de outro, que, certamente, não conseguiria nenhuma outra venda com aqueles clientes, depois de tê-los logrado. Algumas perguntas que você pode fazer: Como agiu o vendedor que conseguiu fechar uma venda? Quais medidas tomou, que podem nos servir de exemplo? E o vendedor de sementes? Que conseqüências vocês conseguem imaginar para o que fez? Algum de vocês tem um exemplo de uma situação com um cliente difícil, onde tiveram sucesso.


DICAS DE LEITURA INCOGNITO: AS VIDAS SECRETAS DO CEREBRO Autor: David Eagleman Editora: Rocco

LIVRO HIPNOSE ERIKSONIANA Autor: Stephen Paul Adler Editora: QUALITY MARK

AS SETE DIMENSÕES DA COMUNICAÇÃO VERBAL Autor: Reinaldo Passadori Editora: Gente

DESPERTE PARA VIDA Autor: Bill Gates SR. Editora: Best Seller

Título Original: Secondhand Lions Título da tradução brasileira: Lições para toda a vida

PÓS GRADUAÇÃO • PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL • LÍNGUA PORTUGUESA E LEITURA • EDUCAÇÃO INFANTIL • ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO ESCOLAR • DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR • FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO • TREINAMENTO DESPORTIVO • MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA • MBA EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E LOGÍSTICA • MBA EM ENGENHARIA DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE • MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, ESTRATÉGIA E COACHING • MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA • MBA EM GERENCIAMENTO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE CORPORATIVA • MBA EM GESTÃO INDUSTRIAL E LOGÍSTICA • MBA EM LOGÍSTICA • MBA EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS • MBA EM INTELIGÊNCIA E MARKETING • MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL • MBA EM AUDITORIA CONTÁBIL Mensalidades a partir de • MBA EM AGRONEGÓCIOS

Gênero: Drama Ano: 2003 Estúdio: New Line Cinema / Digital Domain / Avery Pix /

PARCEIROS

180,00

R$

Algumas disciplinas poderão ser cursadas conforme extensão universitária.

David Kirschner Productions Direção: Tim McCanlies Atores principais: Michael Caine, Robert Duvall, Haley Joel Osment e Kyra Sedgwick Tempo de duração: 111 minutos

Fones: (64) 3442-3675 / (64) 3441-4838 Rua 01, n. 317 - Bairro Mãe de Deus - Catalão-GO

E-mail: secretaria@estudeipec.com.br

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ESPECIALISTA

A excelência do Eneagrama na arte de liderar

Matoso Oliveira

Formado em Administração pela FAAB (Faculdade de Administração de Brasília). Formado em Dinâmica dos Grupos (SBDG). Certificação Internacional em Coaching pelo ICC e European Coaching Association ECA, Generative Coaching (Robert Dilts). Formando no MBA em Gestão Empresarial (FGV). Master Practitioner e Trainer em Programação Neurolingüística, Participação no EPTP (Enneagram Professioonal Training Program) de Helem Palmer e David Daniels em Eneagrama. Especialização nas áreas de Vendas, Comunicação e Liderança. Formação Internacional em Hipnose Ericksoniana com especialização em Traumas.Atua como Consultor e facilitador de Treinamentos Comportamentais, Desenvolvimento de Grupos, Vendas, Comunicação, Atendimento e Liderança. www.vensertreinamentos.com.br matosooliveira@vensertreinamentos.com.br twiter/Facebook: Matoso Oliveira

Essa ferramenta milenar orienta cada vez mais organizações e indivíduos de todo o mundo a liderar com sucesso e atingirem grandes resultados. O Eneagrama é um mapa profundo que mostra e detalha nove tipos diferentes da personalidade humana. Essa ferramenta poderosa vem sendo cada vez mais utilizada por profissionais e empresas de todo o mundo, a fim de desenvolver e ajudar seus funcionários e líderes nas seguintes áreas: estratégias, feedbacks, conflitos, limitações, crenças, técnica, comunicação, equipes, autodomínio, entre outros. O Eneagrama auxilia no processo de autoconhecimento e auto compreensão, mostrando direções específicas para o nosso crescimento, em todos os aspectos da vida. Ele ajuda as pessoas a desenvolverem uma maior autoconsciência e auto aceitação para assumir responsabilidade pessoal por seu comportamento. Isso permite, por exemplo, que em uma organização os indivíduos sejam autores em seus ambientes, em vez de serem apenas receptores passivos, gerando também resultados mais produtivos e duradouros. Empresas de todo o mundo já utilizam o Eneagrama – Avon, Toyota, Banco Itaú, Milling Hotels, Philips, Editora Abril, Telefônica, Vale, Bradesco, Vivo, Embraer, Schincariol, Yahoo Brasil, Motorola, Disney e outros. Grupos empresariais e órgãos governamentais como o FBI e a NASA também são orientados pelo Eneagrama. Nos Estados Unidos, a CIA utiliza o Eneagrama para antecipar o comportamento dos líderes mundiais. Já a Universidade de Stanford utiliza o Eneagrama para detectar líderes e administradores competentes.

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História O significado do Eneagrama vem do grego que quer dizer: Enea = nove; Grama = traço, ponto. É um sistema preciso e profundo que descreve nove padrões de comportamento e seus diferentes níveis de consciência, ajudando assim as pessoas a evoluírem pessoal e profissionalmente. O Eneagrama original foi criado na antiguidade e sua origem ainda é incerta. No início do Século xx, ele foi introduzido no Ocidente pelo filósofo George I. Gurdjieff. O Eneagrama das personalidades foi desenvolvido na década de 70, com a Escola de Arica, por Oscar Ichazo e pelo psiquiatra Chileno Cláudio Naranjo, que se tornou referência do tema, com a publicação de vários livros sobre o assunto.

O Eneagrama Essa poderosa ferramenta é um antigo e profundo sistema psico-espiritual que explica a forma pela qual vemos o mundo, assim como nossas escolhas, reações, valores, motivações, comportamentos em situações de estresse e muitos outros aspectos importantes, mostrando direções específicas para o crescimento pessoal e profissional de cada indivíduo. Esse sistema postula a existência de nove diferentes padrões da personalidade humana – sentimentos, ações, comportamentos e pensamentos. Não somos um tipo, apenas desenvolvemos um desses nove padrões para a nossa sobrevivência e satisfação. Liderança A liderança é um assunto que cresce cada vez mais, afinal, as empresas dependem cada vez mais de seus líderes para


terem sucesso e alcançar seus objetivos. Ser líder não é uma tarefa muito fácil, e requer sempre aprendizado. Nos dias atuais, os líderes não apenas chefiam, eles tendem a estar cada vez mais próximos e unidos aos integrantes de sua equipe, a fim de estabelecerem um ambiente de confiança, respeito e comprometimento, para que todos trabalhem com entusiasmo e determinação para alcançarem os resultados desejáveis de sua equipe e, consequentemente, da organização. Para isso, o líder precisa primeiramente se conhecer profundamente. É aí onde o Eneagrama faz a sua primeira contribuição, ajudando esse líder a conhecer melhor quais são suas limitações, crenças, dificuldades e facilidades. Conhecendo também em que tipo de situações ele fica tenso, irado e o que ele pode fazer para incentivar o seu progresso e elevar a sua autoestima. Isso o possibilita desenvolver técnicas e estratégias para evitar e resolver futuros problemas. Se conhecer melhor significa progresso e, assim, resultados e metas alcançadas.

O Líder O bom líder precisa sempre inovar, ser criativo, comunicador e flexível. Precisa, acima de tudo, motivar, isto é, que os integrantes de sua equipe trabalhem motivados e em conjunto a fim de atingirem as metas esperadas. Para isso, é preciso conhecer as pessoas que fazem parte de sua equipe. É onde o Eneagrama contribui mais uma vez, ajudando esse líder a traçar o perfil de cada indivíduo, e a compreender suas diferenças. Possibilitando-o conhecer como cada pessoa prefere ser tratado, quais são seus pontos fortes e os pontos fracos e quais atitudes e comportamentos dominantes em cada um. O Eneagrama também ajuda esse líder a estar mais alinhado à sua equipe, isso significa conhecer qual a função e qual papel que cada profissional exerce, respeitando os limites de cada um e os ajudando a encontrarem seus caminhos de desenvolvimento para melhorarem suas habilidades e superar as dificuldades. Uma grande estratégia é fornecer feedbacks, a fim de ressaltar os pontos positivos que foram produzidos.

Características fundamentais de um líder: Saber ouvir: é preciso estar aberto a sugestões, elogios ou críticas. O líder deve ficar atento, pois podem surgir grandes possibilidades. Relacionamento: manter uma relação saudável com indivíduos de sua equipe é fundamental. Pessoas que agem motivadas por ameaças ou pelo medo sentem-se frustradas e principalmente estressadas, gerando maus resultados. Incentivar: todas as pessoas gostam de ser reconhecidas. Incentivá-las mostra como o seu trabalho está sendo preciso e de importância para a organização. Pessoas satisfeitas e felizes produzem mais. Lembre-se também de sempre partilhar com o outro o que você deseja para ele. Visão: o líder que se sente seguro de si mesmo e autoconfiante, ajuda os outros indivíduos a se desenvolverem. Isso significa visão de futuro. É saber compartilhar metas, objetivos e estratégias. Criatividade: saiba ser criativo e inovador. Pense e produza novas ideias, isso faz uma tremenda diferença. Responsabilidade: isso significa reconhecer os seus erros (todos erram, inclusive os grandes líderes), mas saiba concertá-los

rapidamente e aprender com cada erro para que não prejudique novamente a empresa. Além disso, é preciso ser persistente, disciplinado, paciente, honesto e ético.

OS NOVE TIPOS DO ENEAGRAMA Tipo 1 – Perfeccionista PONTOS FORTES: • Lidera pelo exemplo • Busca a perfeição • Forma equipes organizadas e focadas • Gosta do trabalho tático • Consistente, honesto • Prático PONTOS DE ATENÇÃO: • Muito reativo e crítico • Defensivo quando criticado • Focado nos detalhes • Relutância em delegar • Controle excessivo • Risco do favoritismo • Paciência Pessoas famosas Tipo 1: Kaká, Gandhi e Harrison Ford. Tipo 2 – Doador PONTOS FORTES: • Excelentes relacionamentos • Foco na equipe e no cliente • Atento ao outro • Motivador e apoiador • Atribui méritos aos esforços de toda a equipe • Empático, agradável, animado • Responsável e trabalhador PONTOS DE ATENÇÃO: • Dar para receber • Não reconhece suas próprias necessidades • Ênfase exagerada nos relacionamentos • Não saber falar “não” • Sente raiva quando não é apreciado • Indireto e manipuladores Pessoas famosas Tipo 2: Roberto Carlos, Princesa Diana e Tereza de Calcutá. Tipo 3 – Realizador PONTOS FORTES: • Orientado para o sucesso • Sente-se à vontade no papel de liderança; empreendedor • Organiza a equipe em torno de metas, resultados concretos e funções definidas • Sabe superar problemas • Coloca o cliente em 1°lugar • Seus princípios são: eficiência e eficácia PONTOS DE ATENÇÃO: • Competitivo • Nem sempre disponível www.revistasejamais.com.br

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• • • • Pessoas Jordan.

Esconde sentimentos profundos Pouco tempo para os relacionamentos Impaciente com os sentimentos dos outros Ou oprime ou cria dependência famosas Tipo 3 : Ayrton Senna, Tom Cruise e Michael

Tipo 4 – Romântico PONTOS FORTES: • Gera significados via conexões interpessoais • Inspirado, intuitivo e criativo • Lidera pela visão comum e irresistível • Busca a excelência no que faz • Maximiza sua criatividade e a do grupo • Expressivo e intenso no que faz PONTOS DE ATENÇÃO: • “De lua”, instável nas emoções • Entedia-se facilmente • Se contrariado, retira-se • Quando se desilude, torna-se profundamente crítico • Dificuldade de aceitar críticas • Exagera na estruturação e organização do trabalho Pessoas famosas Tipo 4: Janis Joplin, Milton Nascimento e Príncipe Charles. Tipo 5 – Observador PONTOS FORTES: • Analítico: discute ideias com alguns da equipe • Visão sistêmica • Perceptivo, objetivo, faz anotações minuciosas • Conhecedor. Planeja de maneira abrangente • Excelente em crises PONTOS DE ATENÇÃO: • Reservado e teimoso • Excessivamente independente • Pouca ênfase nos relacionamentos, baixa interação emocional • Não compartilha informações • Crítico dos outros • Dificuldade de confiar nos prazos dados à equipe Pessoas famosas Tipo 5: Bill Gates, Einstein e Charles Darwin. Tipo 6 – Questionador PONTOS FORTES: • Leal à empresa e à sua equipe • Responsável e precavido; costuma antecipar problemas • Estratégico. Possui uma mente aguçada • Arrisca, mas não gosta de surpresas • O trabalho em equipe e a lealdade do grupo são valores • Assertivo quando precisa ser • Perseverante PONTOS DE ATENÇÃO: • Imobilizado pelo excesso de análise • Não gosta de ambiguidade • Defensivo; preocupado • Controla e fiscaliza quem não cumpre compromissos ou esconde problemas

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• Projeta seus próprios pensamentos nos outros Pessoas famosas Tipo 6: Mel Gibson, Lula e Luiz Felipe Scolari. Tipo 7 – Entusiasta PONTOS FORTES: • É um multitarefas • Espirito irrequieto, inovador • Pergunta: “Por que não?” em vez de pergunta “Por quê?” • Pensa rápido. Conecta dados diferentes. Imaginativo e curioso • Atrai pessoas talentosas • Foca a entrega com qualidade excepcional PONTOS DE ATENÇÃO: • Impulsivo e rebelde • Reativo a feedback crítico • Distrai-se com facilidade. Perde o foco • Cansa-se com tarefas rotineiras • Dificuldade para executar tudo o que foi idealizado • Abre várias frentes ao mesmo tempo Pessoas famosas Tipo 7: Steven Spielberg, Fernando Henrique Cardoso e Leonardo da Vinci. Tipo 8 – Desafiador PONTOS FORTES: • Altamente estratégico • Estimula-se com situações caóticas que possa pôr sob controle • Faro para pessoas capazes e confiáveis • O desafio é ir além das expectativas • Autoconfiante e assertivo. Direto • Protege os membros de sua equipe PONTOS DE ATENÇÃO: • Controlado • Não gosta de ritmo lento • Desafia a si e a sua equipe para trabalhar até a exaustão • Desdenha das fraquezas • Excesso de demandas Pessoas famosas Tipo 8: Hugo Chavez, Fidel Castro e Bernadinho. Tipo 9 – Mediador PONTOS FORTES: • Inclusivo e colaborativo • Fácil de lidar. Acessível • Forma equipes harmônicas, com um propósito comum e metas concretas • Relacionamentos duradouros e estáveis • Gosta de processos previsíveis • Atento aos detalhes PONTOS DE ATENÇÃO: • Evita conflitos • Esquece prioridades. Adia • Pouco assertivo; prolixo • Perde tempo com detalhes • Baixa energia para comandar • Agressivo – passivo quando exigido • Indeciso Pessoas famosas Tipo 9: Ronaldo, Tom Jobim e Walt Disney.


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DICAS PARA CONSEGUIR AUMENTO DE SALÁRIO

1) Antes de mais nada, deverá perceber quanto ganha uma pessoa na sua função em outras empresas. 2) Veja se é mesmo um bom momento altura para pedir aumento. Se a empresa tiver congelado os salários, estiver a despedir pessoas ou numa situação financeira difícil talvez seja melhor não pedir aumento neste momento. 3) Antes de pedir o aumento prepare os seus argumentos. Pode ser o fato de a empresa estar crescendo e você ter contribuído para isso ou saber que o seu salário está abaixo do que é pago no mercado. 4) Marque uma reunião com o seu chefe. Não fale em qualquer local da empresa, esta conversa deverá acontecer no local certo à hora certa para isso. 5) Atenção aos argumentos que vai usar para pedir o aumento. Não dê como argumentos o fato de precisar ganhar mais para comprar um carro ou porque vai ter um filho e as despesas vão aumentar. 6) Mostre-se confiante e seguro de que merece mesmo o aumento. Convém não parecer nervoso mas também não se mostre demasiado confiante e nem reclame. 7) Deve justificar o seu pedido de aumento, se for pedir só por pedir pode esquecer. Vá direto ao assunto, se a razão é ganhar menos do que o que o mercado paga diga mesmo qual a diferença. Seja qual for a razão explique-a e mostre que isso justifica o seu aumento. 8) Deve ser frontal e honesto, sem chantagens nem blefes. Dizer que se despede se não for aumentado ou que tem uma proposta melhor de outra empresa podem virar-se contra si, pois se não for dado o aumento vai ficar numa situação no mínimo desagradável e vai perder credibilidade com o seu chefe. 9) Se depois de tudo isto, o seu chefe continuar a dizer que não dará aumento, não desista. Se as razões forem a situação financeira da empresa, tente comprometer o seu chefe para passados 6 meses ou 1 ano voltarem a falar. Desde que volte a mostrar bom trabalho já será mais difícil o seu chefe voltar a dizer não. 10) Caso a resposta tenha sido negativa pode tentar algum prêmio ou bônus, como sejam ter carro da empresa, ou uma formação paga pela empresa ou outra situação que lhe pareça interessante.

DICAS MAIS

Eu vi no: @radiovendas: Quer ter uma semana mais Power? 1-Decida o que é mais importante. 2-Aprenda a dizer não. 3-Tenha determinação para executar. @ProfessorRomero: Nossa capacidade de comunicação não é medida pela forma como dizemos as coisas, mas pela maneira como somos entendidos. Pense nisso! @Bernardinho: Só desiste da luta quem não conhece o sabor da vitória. @JussierRamalho: Não fique ai esperando começar a perder clientes para buscar a melhor solução, cuide enquanto é tempo.

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CHARGES MAIS

by Alexandre Mastrela

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FINANÇAS

Finanças para casais: Livro Casais

Enfim Ricos

“Caso com você nem que seja para morar em baixo da ponte”, essa declaração de amor, se é que podemos assim dizer, foi recitada há muitos anos por jovens casais que, categoricamente, reforçavam seu interesse em se casar e empunhavam esse verso como uma espada flamejante do amor. Prontos a desafiar um mundo todo de adversidades. Porém, é preciso compreender que essa frase refletia uma geração que tinha muito amor em seu coração, mas pouco planejamento financeiro. Talvez porque a própria economia brasileira não vivia um bom momento, e não permitia muita coisa, mas hoje é diferente, temos uma economia forte, e um sistema financeiro elogiado por países do primeiro mundo. No entanto, em um passado não muito distante, nossos pais, tios e avós sempre nos contavam, naqueles almoços de finais de semana, que no começo da vida a dois, não tinham nem um teto sobre as suas cabeças para morar. Começaram com a fé e a coragem, mas conseguiram

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Zelio Valencio

Administrador, Consultor Financeiro da Frutos do Brasil, Certificado ANBIMA CPA-10, Escritor, Palestrante e Gestor de Equipes de Vendas.

“criar” todos os filhos. A questão é que hoje dá até um frio na espinha só de pensar nesse verso, embora alguns casais juraram votos de amor em meio a uma economia instável, conseguiram proezas, mais pelo amor do que pelo planejamento das suas finanças. Por outro lado, morar em baixo da ponte remete a um estilo de vida não muito confortável e pouco seguro, isento do planejamento financeiro, e soa mais para a nossa geração como uma aventura irresponsável. Talvez, falta de juízo. Não que o amor não seja capaz de suportar qualquer tempestade. O amor é essencial e sempre será maior que tudo, principalmente para uma relação a dois, onde podemos compartilhar sonhos e brindar as conquistas. O fato é que, se através da organização financeira, podemos evitar alguns desgostos que surgem no percurso da vida e ainda nos permitir construir o próprio patrimônio ao passo que a vida vai sendo desfrutada


naturalmente, por qual motivo não prevenir ao invés de remediar? Por qual motivo não construir uma casa ao invés de morar “embaixo da ponte”? Por qual motivo não construir o próprio patrimônio com quem nós amamos, ao invés de viver com dificuldades financeiras, privandonos de segurança e conforto? É maravilhoso quando duas pessoas se conhecem, namoram e, espontaneamente, decidem se casar e desfrutar de uma vida a dois. Já que este maravilhoso encontro foi possível, por que não manter o romantismo e a doçura na construção de uma vida a dois? Por que não sonhar, planejar e desfrutar juntos? Por que não manter suas economias sobre rédeas curtas para um bem maior? Poderíamos chamar isso de amor consciente. União financeira em prol de um bem comum. É preciso entender que o romantismo não é necessariamente a abnegação da razão. Quem ama protege! Entendemos que o amor pode ser representado por diversas ações de um cônjuge pelo outro, como por exemplo: O ato de renúncia das suas vontades para a realização do outro cônjuge, a tolerância, o respeito da individualidade, a capacidade em perdoar, a paciência e a fidelidade. Por outro lado, o planejamento financeiro entra em cena como um grande aliado nessa gostosa jornada. O planejamento também pode ser uma expressão de amor com o dedo da razão. Antecipar-se ao caos é amar! Fazer o uso da consciência em prol da sua família também é um ato de amor. Prevenir e proteger são também expressões de amor. Felicidade e sucesso!

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DICA EMPRESARIAL

Pequenas e Médias Empresas:

Guia prático

Prof. Adm. Thiago Simões Gomes

Administrador, Consultor, Coordenador do Centro de Extensão, Pesquisa e Pós-graduação do Centro de Ensino Superior de Catalão - CESUC. Professor dos departamentos de Administração e Ciências Contábeis do CESUC, diretor-executivo da Master Contabilidade, Delegado regional CRA-GO da delegacia de Catalão-GO. Mestre em Administração pela Universidade Federal de Uberlândia ‒ UFU e Pós-graduado com MBA de Gestão em Finanças pelo CESUC. E-mail: thiagomaster@uol.com.br

Na nossa última coluna apresentamos a importância do capital de giro, bem como as possíveis consequências ocasionadas aos empresários que não atentaram para este fator determinante para o sucesso da empresa, e uma das formas de melhor gerir a empresa é a adoção do Plano de Negócios, que permite identificar desde os pontos fortes e fracos do empreendimento, até o preço de venda dos seus produtos. Este planejamento inicial permite que a empresa tenha uma expectativa de sustentação no mercado. Porém o fato de apenas manter sua posição no mercado não é o bastante. É necessário que o empresário tenha uma visão de futuro da empresa, e principalmente como conquistar novos horizontes, podendo ser através de novos produtos, aumento da carteira atual de clientes, parcerias e até mesmo a aquisição ou eliminação de um concorrente. Para conquistar novos clientes uma Pequena e Média empresa pode utilizar uma ferramenta administrativa bastante poderosa, que é o Marketing, que de forma geral, tem como principal função atrair o cliente para a oferta da empresa, de forma que a oferta satisfaça suas necessidades, conseguindo assim fidelizar estes clientes a longo prazo e garantir uma rentabilidade para a empresa. No caso de pequenas empresas, o valor a ser investido em marketing é, de forma geral, menor do que o valor destinado para esta finalidade em empresas de maior porte. Por isso a necessidade de administrador este investimento para que seja feito de forma correta, e que consiga atrair o maior número de clientes pelo menor custo. Dentre os principais instrumentos que podem ser uti-

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lizados por um empresário empreendedor destacam-se programas de divulgação, premiação, participação em feiras e eventos do ramo, a fim de envolver-se com o mercado e aprender a cada dia com seus clientes, e até mesmo com seus concorrentes. Como as empresas de Pequeno Porte encontram-se num cenário de algumas dificuldades, principalmente financeiras, é necessário que elas busquem as boas oportunidades que podem ser aproveitadas, e a partir delas iniciar uma campanha de divulgação ou de foco no cliente. Este tipo de empresa, possui uma flexibilidade muito grande, a cerca de seu tamanho físico ou de sua não complexidade, de se adaptar em um curto espaço de tempo a possíveis oportunidades do mercado, e a função do Gerente ou do Proprietário da empresa é justamente identificar essa oportunidade e saber adaptar a empresa a esse novo cenário. De forma que ela consiga obter sucesso. Estas ferramentas possuem a finalidade de fortalecer a retenção de clientes da empresa. Para isso a empresa busca construir elevadas barreiras à mudança para o cliente, e esta atividade de criar fidelidade de clientes chama-se Marketing de Relacionamento. O Marketing de Relacionamento abrange todas as etapas que as empresas cumprem para conhecer melhor seu cliente de valor e atendê-lo também da melhor maneira. Além de conhecer os melhores clientes, o marketing também tem o papel de selecionar este cliente dentre os demais, a fim de focar esforços nos clientes mais lucrativos e praticar uma venda mais simples para o cliente com menor possibilidade de fidelização.


Persistir, Resistir e Não Desistir “Mesmo desacreditado e ignorado por todos, não posso desistir, pois para mim, vencer é nunca desistir.”

Luciano Loiola

Master Coach pelo International Association of Coaching Institutes, empresário, palestrante, escritor e treinador, especialista com foco em vendas e liderança. Coautor dos livros Ser + em Vendas, Ser + com Coaching pela editora Ser Mais e Leader Coach pela editora França www.lucianoloiola.com E-mail: luciano@lucianoloiola.com

(Albert Einstein)

Em alguns momentos da vida passamos por dificuldades ou problemas, seja pessoal ou profissional, que jamais pensamos que iremos superar. Dificuldades e problemas que pensamos em desistir dos nossos objetivos, das pessoas e muitas vezes até da vida. Mas posso afirmar que, até nesses momentos estamos evoluindo pessoalmente ou profissionalmente. São nesses momentos que realmente podemos medir nossa capacidade de superarmos dificuldades e seguirmos a vida em busca de nossos objetivos. Não desista de seus objetivos! Os objetivos nos levam adiante, fazem com que a vida ganhe sabor e se enriqueça de planos. Quais objetivos pretende alcançar em 2012? Esta é uma pergunta instigante. Mexe com nossa imaginação. Algumas pessoas têm seus objetivos muito claros e respondem no ato, outros não tão claros assim. Mas de uma forma ou de outra, é comum pretendermos várias conquistas. Cada um de nós tem anseios pessoais ou profissionais, realistas ou utópicos, virtuosos ou perversos... São muitos objetivos na nossa vida! Para que seus objetivos estejam claros e o possibilite alcançá-los, quero compartilhar com você algumas dicas para PERSISTIR, RESISTIR E NÃO DESISTIR DOS SEUS OBJETIVOS: - Planeje sua vida Ter objetivos, estabelecer metas e alvos para a vida, é tarefa para quem deseja vencer. Você é a sua própria empresa, então, administre-a partindo de um bom planejamento. - Especifique sua meta É necessário definir com precisão seus objetivos e escrever seu enunciado de modo assertivo e convincente. Tem enorme importância como você verbaliza os seus objetivos. Confirme que deseja mesmo atingi-lo e observe se é você quem controla. - Sua meta pode ser alcançada? Reúna provas de que o que você almeja é possível de ser executado. Ao certificar-se que é possível transformar seus objetivos em realidade, sua motivação aumentará.

- Sua meta é ecológica? Quais aspectos significativos da sua vida serão afetados por este processo? Alguma parte sua se opõe ao êxito? O que você irá ganhar? O que poderá perder? O que você pretende manter inalterado? Equilibre harmonicamente as respostas destas questões. - Reveja sua meta diariamente Mantenha o alinhamento diário com seus objetivos. Aproveite a experiência passada e visualize o sucesso futuro, mas saiba desfrutar com intensidade o tempo presente.

- Tenha determinação e flexibilidade Prepare-se para enfrentar surpresas e mudanças em sua jornada. Talvez você tenha de definir prazos ou reinventar caminhos. Se isso ocorrer, mantenha o otimismo, seja criativo e abra-se para alternativas. - Agradeça Agradeça cada pequena conquista do dia a dia. Pode ser um relatório bem feito, uma nota boa em um exame e até mesmo ter acordado mais cedo para caminhar. - Celebre suas vitórias Ao atingir sua meta, tenha a grandeza e a humildade de celebrar – embora cada conquista represente, em última instância, uma satisfação passageira. Você sabe, eu sei e nós sabemos que nosso desafio maior continua sendo o de transformar cada dia vivido numa obra de arte. Abraços e sucesso!!!

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ENTREVISTA

Economia sem economês

Ricardo Amorim Andréia Roma entrevista o Economista Ricardo Amorim

Andréia Roma

é Vision Personal Coach, Master em PNL, Analista Assessment DISC®, The Coaching Clinic® Certificação Internacional pela “Corporate Coach U” (USA), Sócia e Diretora de Projetos e Criação da Editora França.

Para começar, conte um pouco sobre o inicio da sua carreira acadêmica e qual é a formula ideal para comentar sobre economia de forma sucinta, objetiva e evitar o uso do economês? (Termo usado para identificar pessoas da área de economia que falam sempre em taxas, números e muitas vezes esquecem que o público, em geral, não se familiariza com essas siglas) Estudei economia na USP e, depois de ter trabalhado na área financeira da Rhodia e em uma consultoria econômica em São Paulo, fui para a França fazer uma pós-graduação em Finanças Internacionais pela ESSEC de Paris. Acabando minha pós, fui trabalhar na área de mercados emergentes do Société Générale em Paris. Meu primeiro dia em um banco, em 1993, foi meu batismo de fogo. Neste dia, os quatro maiores bancos da Venezuela quebraram e os mercados ficaram muito nervosos. Para completar, o principal operador do banco pediu demissão. Resultado, logo no primeiro dia, eu me vi operando em inglês e espanhol, enquanto pedia explicações, conselhos e ajuda a meus colegas do banco em francês, pois tinha pouquíssima noção do que estava fazendo. Quase desisti de trabalhar em banco no meu primeiro dia de tanto stress, mas acabei continuando a trabalhar no mercado financeiro na Europa, Brasil e EUA por quase 20 anos. Esta experiência me deu a base analítica para conseguir antever tendências e transições econômicas importantes, mas, definitivamente, não me ensinou a falar sem jargões técnicos, muito pelo contrário. Por sorte, na virada de 2002 para 2003, tive a oportunidade de me juntar ao time de comentaristas do Manhattan Connection, o que acabou sendo um treinamento sensacional para falar de assuntos complexos de forma simples, acessível e bem humorada, que, pelo que me dizem, acabou se tornando minha marca registrada. O segredo está em se colocar no lugar de quem ouve e passar a mensagem de uma forma que seja inteligível, interessante e, de preferência, aplicável no dia a dia de quem ouve.

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Somos a 6º economia do mundo, ultrapassando o Reino Unido. Em breve, até 2015, de acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, seremos a 5º. Ainda assim, seis milhões de brasileiros vivem em condições análogas a pobreza. Quais os mecanismos para tentar diminuir essa diferença e alinhar crescimento do PIB com a melhoria nos índices de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano)? Em primeiro lugar, já somos a 5ª e talvez mesmo a 4ª maior economia do mundo. As estatísticas oficiais não mostram isso porque não incluem a economia informal que é muito maior no Brasil do que na França e Alemanha, respectivamente a 5ª e 4ª maiores economias de acordo com as estatísticas oficiais. De qualquer forma, do ponto de vista de geração e negócios, que é o que interessa para os empresários, o Brasil já é maior do que a França e, talvez, já seja maior que a Alemanha também. Com relação à distribuição de renda, pobreza e IDH, é importante compreender que todos os indicadores tem melhorado muito, mas, em alguns casos, saímos de níveis iniciais tão ruins, que eles ainda continuam fracos. Ainda assim, se as tendências se mantiverem, o que, provavelmente, irá acontecer, teremos mudanças profundas ao longo desta década. Por exemplo, se o ritmo de melhora de distribuição de renda no Brasil desde 1994 continuar por apenas 3 anos mais, em 2015, a distribuição de renda no Brasil será melhor do que nos EUA, algo que era inimaginável até recentemente e que pouca gente já se deu conta. O que esperar e de que forma tirar proveito da herança dos próximos eventos: Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas do Rio (2016) para o bom andamento das metas de desenvolvimento? Tenho estudado bastante estes temas e realizado algumas palestras sobre o assunto. Ao contrário da maioria, estou convencido que a infraestrutura dos eventos estará muito mais pronta do que teme a maioria. A Copa do Mundo acontecerá apenas dois meses antes das eleições presidencial e para governadores. Um vexame nacional por falta de infraestrutura sepultaria as candidaturas dos atuais governadores e da própria Presidente. Além disso, uma série de fatores externos garantirá a disponibilidade dos recursos para que os investimentos necessários sejam feitos. O que preocupa não é a disponibilidade de recursos para os investimentos, nem a capacidade de realiza-los. O que me preocupa na lentidão do planejamento dos eventos são duas coisas. Em primeiro lugar, quanto mais atrasadas as obras ficarem, mais caras elas acabarão sendo e maior, inclusive, o potencial de desvio de recursos públicos. Em outras palavras, nosso governo pode acabar com um grande e indesejável aumento de endividamento. Em segundo lugar, precisamos começar ontem as ações para aproveitar a visibilidade que estes eventos nos dão antes, durante e depois da Copa. Outro dia me dei conta, de todas as sedes de Copa e Olimpíadas dos últimos 20 anos,

houve apenas uma que eu não visitei no ano do evento ou um ano antes ou depois dele. Para finalizar, o que podemos esperar do ano de 2012? A crise que atinge a Europa e os EUA, assim como no ano de 2008 pode ser somente uma” marolinha”, ou será necessário uma maior intervenção do estado na economia, como nos anos de 2009 e 2010? 2012 não deve ser um ano fácil me nenhum lugar do planeta devido ao agravamento da crise europeia e seus impactos no resto do mundo. Devido à letargia dos líderes europeus, recessão por lá em 2012 é praticamente uma certeza. Uma recessão branda é o cenário mais otimista. O cenário alternativo - se os europeus forem incapazes de implementar uma resposta ampla e significativa aos desafios atuais - é uma crise crônica de proporções superiores às causadas pelo colapso do banco Lehman Brothers em 2008. No caso de um eventual processo generalizado de calotes de países europeus, a probabilidade de problemas financeiros mais sérios, similares aos causados pela quebra do Lehman Brothers, é muito grande. Só que desta vez, o arsenal de combate à crise nos países desenvolvidos está praticamente exaurido. Ao contrário de 2009, não podem mais estimular suas economias com aumento de gastos públicos e redução de impostos. Agora, há uma crise fiscal que exigirá exatamente o contrário. Também não terão como impulsioná-las reduzindo as taxas de juros. Elas já estão em 1% a.a. ou menos, em praticamente todos eles. O único instrumento de estímulo econômico que restou, o menos eficiente deles, é imprimir dinheiro – com efeitos colaterais na inflação e na taxa de câmbio, como todo brasileiro que viveu a década de 80 sabe. Mesmo que mais calotes não ocorram e a Europa tenha apenas uma recessão branda, é bem provável que ela se estenda aos EUA. Desde 1948, toda vez que o crescimento trimestral americano caiu abaixo de 2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, em seguida ele se tornou negativo. Quando o crescimento perde força, empresas param de contratar e investir, e bancos param de emprestar, aprofundando o próprio desaquecimento. No 3º trimestre de 2011, o PIB americano cresceu 1,4% em relação ao 3º trimestre de 2010. Paralisia política, cortes de gastos públicos e aumentos de impostos elevam ainda mais a probabilidade de recessão nos EUA em 2012. Com Europa e EUA em recessão, só restaria o último dos pilares da economia mundial, a China. Infelizmente, a economia chinesa também está mais frágil do que em 2008. Então, o PIB chinês crescia 14% a.a. Agora, 9% a.a.. Além disso, a redução na oferta de crédito global causada por preocupações com a Europa, expôs problemas nas construtoras chinesas. Um eventual estouro de bolha imobiliária na China aumentará as dificuldades da economia global. Em resuo, o mais provável é crescimento muito baixo no ano que vem e até uma pequena queda, se calotes ocorrerem na Europa.

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SEGURO

Seguro de

responsabilidade

civil

O seguro de RC “Responsabilidade Civil” garante proteção ao segurado contra reclamações para reparos de danos involuntários, materiais e/ou corporais, causados a terceiros sob sua responsabilidade. Neste momento em que há uma grande percepção da sociedade quanto às obrigações e deveres das empresas, as companhias precisam estar preparadas para responder por suas responsabilidades referentes a funcionários, produtos, instalações, serviços, entre outros.O seguro de RC garante o reembolso de riscos cobertos, até o limite máximo da importância segurada, dos valores de indenizações determinadas em sentença judicial transitada em julgado ou em acordo autorizado, por escrito, pela seguradora. As condições gerais são o conjunto de cláusulas contratuais que descrevem as obrigações e direitos do segurado e do segurador. As condições especiais se referem às diferentes modalidades de cobertura que podem existir no seguro de responsabilidade civil. Exemplos: Seguro de RC de estabelecimentos comerciais ou industriais, RC obras civis, RC empregador, RC de produtos, etc. As condições particulares especificam determinados tópicos ou coberturas de um contrato em particular. Uma única apólice pode envolver diversas modalidades. É comum existirem apólices contendo várias coberturas. As seguradoras costumam determinar que algumas modalidades só podem ser contratadas em caráter complementar. Como exemplo, as modalidades de RC-produtos no território nacional e riscos referentes a veículos terrestres motorizados são complementares à de estabelecimentos comerciais ou industriais. Estas coberturas não podem ser contratadas isoladamente. O mesmo acontece com a modalidade RC-Empregador, que só pode ser contratada junto com outra modalidade associada ao risco de empregador. Cada empresa tem suas particularidades e seus pontos vulneráveis, características que dificultam determinar quais modalidades são mais adequadas. É preciso ressaltar que existem diversas opções

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Thiago Monteiro da Rocha

Graduado em Direito pelo CESUC Centro de Ensino Superior de Catalão. Pós Graduando em Direito Financeiro. Certificação CPA-10 ANBIMA Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais: Gerente Empresarial Banco Bradesco. Email: tmdarocha@gmail.com

de cobertura e que o seguro de RC geral se destina a vários casos específicos. Por exemplo, uma indústria que produz máquinas tem maior risco de ser processada por danos a terceiros do que outra que fabrica roupas, tendo a primeira mais necessidade de seguro RC. Já uma grande empresa, embora seja mais sujeita a ter contra si uma ação de responsabilidade civil, tem mais recursos para negociar um acordo com o prejudicado. É recomendável às empresas pequenas e médias os seguintes passos: • Com o auxílio do seu corretor, faça uma avaliação das principais modalidades existentes de seguro de responsabilidade civil geral e dos riscos que poderão afetar a empresa na ocorrência de um sinistro. • Consultar seguradoras que operam de forma eficiente no ramo e fazer cotação para a contratação do seguro, com duas ou três hipóteses de importâncias seguradas (Limites Máximos de Indenização) e respectivos custos, além de sugestões de contratações. • Avaliar a melhor proposta, considerando a realidade financeira da empresa, e contratar o seguro com as coberturas e os limites adequados. Existem vários tipos de cobertura que podem ser contratados de acordo com a atividade econômica da empresa. As opções oferecidas são: Estabelecimentos comerciais/industriais; cobre danos causados a terceiros decorrentes das atividades realizadas em locais de sua propriedade ou ocupadas pelo segurado, além de cobertura para danos causados por painéis, letreiros, eventos e a mercadoria transportada pelo segurado ou a seu mando etc. Condomínios, proprietários e locatários de imóveis; cobre danos corporais e/ou materiais de responsabilidade do condomínio, causados aos condôminos ou visitantes, desde que ocorridos nas áreas comuns do condomínio.Guarda de veículos de terceiros; cobre riscos contra incêndio, explosão, roubo e furto, podendo


ampliar as garantias a danos causados ao veículo e colisão quando conduzidos por funcionário habilitado do segurado. Empregador; cobre acidentes causados pela empresa aos seus funcionários no exercício de suas funções. As coberturas são morte e invalidez permanente. A cobertura contra riscos materiais pode ser feita por cláusula particular. Riscos contingentes – veículos terrestres motorizados; cobre danos decorrentes de acidentes relacionados à circulação de veículo, em caráter eventual, desde que o veículo não seja de propriedade da empresa segurada e que não tenha com ela nenhum tipo de relação contratual. Obras civis e/ou serviços de montagem e instalação de máquinas e/ou equipamentos; garante o reembolso das indenizações pagas como reparação dos danos materiais ou corporais, sofridos acidentalmente por terceiros em decorrência da execução ou existência dos serviços e obras de engenharia. Prestação de serviços em locais de terceiros; pessoas e empresas que prestam serviços em locais de terceiros geralmente precisam contratar essa modalidade específica que garante os danos corporais e/ou materiais decorrentes dos serviços de manutenção e limpeza, entre outras atividades semelhantes. Estabelecimentos de hospedagem, bares, boates, restaurantes e similares; cobre danos causados pelo uso e conservação do local, pelas operações da empresa segurada no interior do estabelecimento, pelas programações de relações públicas e por alimentos e bebidas servidos. Exposições e feiras de amostra; a cobertura inicia na montagem e termina na desmontagem do evento, abrangendo danos corporais e/ou materiais a terceiros que estiverem na exposição ou feira. Estabelecimentos de ensino; cobre o uso e a conservação do local de ensino, além das atividades educacionais e recreativas desenvolvidas no seu interior. Responsabilidade civil subsidiária por mercadorias transportadas por terceiros; cobre danos materiais ou corporais causados a terceiros por mercadorias de uma empresa, durante o transporte, mesmo que este tenha sido realizado por transportadora terceirizada. Promoção de eventos artísticos, esportivos e similares; cobre danos corporais

e/ou materiais a terceiros que estiverem no evento, podendo ser estendido aos artistas e/ou esportistas participantes. Shopping Center; cobertura contratada para shopping centers (que são considerados condomínios comerciais). As condições especiais são semelhantes às de RC condomínio.Clubes, agremiações e associações recreativas; cobre riscos contra acidentes relacionados com o uso e a conservação do imóvel e com as atividades desenvolvidas nas suas instalações. Farmácias e drogarias; cobre danos causados a terceiros pelo uso e conservação do imóvel, podendo ter a cobertura estendida para garantir contra riscos para a saúde no aviamento de receitas. Os contratos de seguro estabelecem obrigações e direitos do segurado e do segurador. Para que fique mais esclarecido, a empresa segurada deve solicitar a ajuda do corretor de seguros. O seguro é um produto que pressupõe boa-fé dos contratantes e, portanto, é obrigação do segurado fornecer à seguradora, tanto para a elaboração da proposta como para a reclamação dos sinistros, informações corretas e verdadeiras. Informações falsas invalidam as coberturas. Quando a seguradora for apresentar a proposta, as condições contratuais devem estar à disposição do segurado. Qualquer alteração de caráter restritivo, ou que implica ônus para o segurado, em quaisquer das condições do contrato, deverá ser realizada por endosso ou aditivo ao contrato, com a concordância expressa e escrita do segurado. A apólice deve apresentar, com destaque, as obrigações ou limitações de direito do segurado. Assegure sua tranqüilidade protegendo sua empresa com este produto que possui um amplo rol de coberturas contratadas sob medida para sua empresa. As modalidades de seguro empresarial possuem inúmeras características e peculiaridades que procuramos aqui destacar os aspectos mais importantes. Em caso de dúvidas, mande seu email que tentaremos esclarecer o mais breve, ou procure um corretor de sua confiança. No próximo encontro, falaremos de outra modalidade de seguro empresarial: O seguro de vida empresarial para os funcionários. Até lá!

Você tranquilo!

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CAPA

Liderar por admiração Existem duas formas de liderar, a liderança por medo e a liderança por admiração. Todas as duas trazem resultados positivos para organização, ambas tem seus seguidores. Liderar por medo sugere que a equipe faça algo sugerido por outra pessoa, ou seja, o chefe. Os colaboradores estão todos os dias à prova, pois se fizerem o estabelecido ficam e se não conseguem - seja por inabilidade ou falta de clareza de informações sobre a tarefa – ele está fora. O objetivo maior dentro de uma equipe que é liderada por medo não é ser mais eficiente e sim sobreviver, daí surgem alguns sentimentos destrutivos como ansiedade excessiva, medo, desconfiança, boatos, sabotagens e um clima insuportável para se trabalhar. Como já foi dito liderar por

Rogério Mesquita

Administrador de Empresas - Coach Internacional certificado pelo ICI - Leader Coach certificado pela Coach Corporate U - Membro da Sociedade Latino Americana de Coaching - Palestrante

medo pode trazer resultado positivo, mas não consegue manter a performance em longo prazo, uma vez que os conflitos que surgem acabam minando os ganhos do grupo. Quando existe uma equipe liderada por admiração o objetivo é de se superar, buscando explorar a potencialidade existente dentro de cada indivíduo. Os integrantes da equipe têm seus objetivos pessoais, mas entendem que nesse momento trabalha-se para alcance de metas em comum. Existem sintonia e sinergia fazendo com que a equipe busque sempre a evolução, já que o líder cria ambiente para o desenvolvimento e melhoria contínua dos indivíduos. Mas todos nós sabemos que a maioria


das equipes é liderada por medo e não por admiração. Ser líder por admiração necessita de tempo já que existe uma barreira no relacionamento do gestor com os colaboradores. E é a soma de sua conduta em assuntos pessoais e profissionais, integridade, confiança, respeito mútuo e histórico. As pessoas percebem isso. E a qualidade do líder admirado que mais se destaca e chama atenção é a habilidade interpessoal. Pode até parecer óbvio que todo líder necessita de uma eficaz habilidade interpessoal, só que a maioria dos líderes não desempenham tal quesito com maestria. E para que você consiga exercer com maestria o relacionamento interpessoal com sua equipe e ser admirado por sua liderança, eis alguns pontos importantes: 1  MOSTRAR CONSIDERAÇÃO: Mostrar consideração significa apresentar uma atitude amigável, sincera e boa vontade para com os principais interesses de seu colaborador. Significa agir com polidez, consideração e civilidade. Esta é a base de todas as interações e gera uma atitude de consideração também por parte do outro. 2  SER POSITIVO: As pessoas querem estar na companhia daqueles que são positivos e otimistas. Concentre-se no que é positivo e traga esperança para seus colaboradores. Mensagens de esperança revelam o melhor nas pessoas e criam uma imagem positiva sobre você e sua liderança. 3  LEMBRAR-SE DE NOMES: Uma das formas mais rápidas de criar uma ligação imediata é lembrar-se do nome delas. Nos primeiros dez segundos da conversa, o líder deve falar o nome do seu colaborador. Isso indica que o líder se importa com ele e valoriza-o como pessoa. Pesquisas revelam que essa estratégia aumenta a capacidade de persuasão do líder. 4  SORRIR: Um sorriso ajuda a causar ótima primeira impressão e demonstra felicidade, aceitação e

confiança. O sorriso do líder mostra que ele está satisfeito em estar ali se relacionando com sua equipe, como resultado sua equipe fica mias interessada em participar dos projetos e em estar na sua companhia. 5  CONSTRUIR UMA RELAÇÃO DE RESPEITO: Quanto mais a equipe respeitar o líder, mais persuasivo e admirado ele será. A construção do respeito costuma levar algum tempo, mas o líder pode facilitar bastante esse processo. O líder deve lembrar-se de que a forma como ele leva um colaborador a se sentir com ele mesmo exerce uma forte influência sobre a maneira como o colaborador se sente em relação ao líder. Para encerrar deixo a fábula do jovem pastor que nos diz que um jovem pastor cuidava de seu rebanho no pé de uma grande montanha perto de uma floresta. Ele passava o dia todo sozinho e decidiu encontrar uma forma de ter um pouco de companhia e diversão. Ele correu até o vilarejo gritando: “Lobo! Lobo!” Os moradores do vilarejo vieram acudi-lo. Alguns deles até conversaram com ele por um bom tempo. A atenção que lhe deram o agradou tanto que ele tentou usar o mesmo truque alguns dias depois e, novamente, os moradores do vilarejo o ajudaram. Mas, na semana seguinte, um lobo realmente surgiu da floresta e começou a atacar o rebanho. É claro que o jovem gritou “Lobo, lobo” ainda mais alto, mas desta vez ninguém apareceu. É que os habitantes do vilarejo já tinham sido enganados duas vezes e pensaram que o jovem pastor estivesse tentando enganálos novamente. Como resultado, o lobo fez uma boa refeição com o rebanho do jovem pastor. Moral da história: Quando há abuso de poder (posição de autoridade como guardião do rebanho), esse poder perde a capacidade de persuadir e influenciar. Portanto nunca será LÍDER POR ADMIRAÇÃO.

O DESBOTA

TINTA NÃ

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Mercado de

Luxo

O luxo, como variável mercadológica, desperta interesse de acadêmicos e empresários, talvez pela representatividade de seu segmento, talvez pela aura mística dos produtos de luxo. O importante é que o luxo é desejado até mesmo pelos intelectuais (“quem gosta de pobreza é intelectual, o povo gosta de luxo” - já afirmava Joãozinho Trinta). Essa aura suscita discussões intermináveis entre aqueles que acreditam que o consumo do luxo faz parte de uma necessidade humana e aqueles que acreditam que se trata de um desejo manipulado pelo marketing. O importante é que ninguém gosta de visitar cidades de básica beleza, além de estarmos falando de algo tão antigo como o homem: o homem das cavernas já gostava de momentos prazerosos em seus raros descomedimentos com o alimento estocado (Lipovetsky, 2005). Nesse momento, já é fácil compreender que o luxo é variável multifacetada e dinâmica e seu consumidor não foge à regra quando também se apresenta complexo. Enquadrar um consumidor para o luxo exige atenção para algumas nuances e, primeiramente, vem a constância de consumo: valer-se de algo luxuoso apenas em uma única oportunidade não caracteriza o indivíduo com consumidor do luxo; comprar apenas itens de luxo de forma isolada também não confere esse status – é necessário um arsenal completo para ser enquadrado como tal (carro, relógio, roupas e acessórios); finalmente, resgatando

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Solon Bevilacqua

Doutorando em Psicologia Social, Trabalho e Organizações pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás-PUC-GO, Mestrado em Administração pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Especialista em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Graduado em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Docente dos cursos de Graduação em Administração e Pós Graduação em Marketing e Recursos Humanos e Gestão na Universidade Federal de Goiás (UFG/CAC), Autor dos Livros Esperânia e a Criatura: Ensino e Aprendizagem em Administração e Gestão Mercadológica, Conceitos Teóricos e Práticos.

o conceito de aprendizado, é importante o costume de utilizar o luxo no dia-a-dia, para não figurar como novo rico. Lembrando que todo produto de luxo conta uma história, evoca tradição, sugere qualidade e preço elevado, sendo, portanto, um produto diferenciado e para poucos. Nesse sentido, muito se tem trabalhado para deixar o luxo mais acessível, com a cara da base da pirâmide, como aquele luxo para todos. Essa discussão demanda outro estudo, mas o importante nesse momento é reforçar que há um incremento expressivo no consumo, na base da pirâmide e no cume. Segundo Varella (2011), nunca se vendeu tanto como atualmente e o Brasil é, sem dúvida, rota do consumo do luxo. Nosso país tornou-se estratégico para as grandes marcas do segmento. Uma única loja da Louis Vuitton, em São Paulo, vende 2.000 bolsas por mês. Ao passo que as vendas da Louis Vuitton, no mundo, crescem a uma média de 40% ao ano, no Brasil o aumento chegou aos 140%. Os Cristais Baccarat têm duas lojas em São Paulo, assim como em Paris e Tóquio, onde também existem duas lojas da marca. As duas lojas brasileiras Empório Armani vendem mais que as duas de Nova York; As vendas da Christian Dior em São Paulo equiparam-se às da grife em Paris, com exceção apenas da Avenue


Montaigne. Nosso país é o quinto maior mercado para canetas Montblanc e o nono para os carros da Ferrari. O mercado brasileiro do luxo registra índices de consumo de causar inveja aos países ditos desenvolvidos. Nosso consumo de luxo perde apenas para China, Japão, França e Estados Unidos, conforme os relatórios das consultorias MCF e GFK. O relatório apresenta que os brasileiros gastaram R$ 15,7 bilhões em produtos de luxo em 2010. O documento indica crescimento de 20%, independente da crise registrada na Europa, segundo o relatório “Luxury Goods Worldwide Market Study”, da Bain & Company. Naturalmente que um mercado tão promissor apresenta suas nuances, tais como um aspecto que deixa incrédulo qualquer analista internacional para esse segmento: o brasileiro está disposto a se endividar pelo luxo (44%), em contraste de apenas (18%) dos japoneses (Castarède, 2005). Somos consumidores de luxo vorazes e despreocupados em fazer dívida com o luxo. Segundo Moschella e Salomão (2011, p. 43), “mesmo artigos de luxo de marcas como Cartier, Armani ou Tiffany são vendidos segundo os preceitos do modelo Casas Bahia. A fabricante de relógios Rolex oferece um modelo de ouro de 75.000 reais em seis vezes de 12.500 reais”. André Brett, dono das lojas Empório Armani, afirma que “entre 60% e 65% das nossas vendas são parceladas”. Executivas e profissionais liberais que ganham bem compram sem vacilar uma bolsa de 1.000 reais. Em geral, aproveita-se de uma facilidade bem brasileira: a compra parcelada no pré-datado (Varella, 2011).

Tais aspectos fazem com que as empresas internacionais desse segmento estudem muito nosso mercado, optando por ingressar apenas com a parceria de uma empresa nacional. No consumo de forma geral, nosso comportamento também é diferenciado: não nos importamos com os juros do parcelamento (67%). O consumidor brasileiro tradicionalmente não tem preocupação com o valor final de sua compra a crédito, mas sim com o valor da parcela (Moschella e Salomão, 2011). Essas questões estão associadas à cultura inflacionária de nosso passado recente e nosso desapego em pagar tanto por algo tido como supérfluo (injustamente classificado dessa forma, diga-se de passagem). Mas o que realmente importa é que, aliado ao nosso interesse em consumir produtos luxuosos, somos a “bola da vez” no mercado internacional. Na 11ª Hot Luxury, evento que reúne estilistas e executivos do mercado de luxo mundial, a jornalista especialista em luxo, Suzy Menkes, afirma que em virtude do brasileiro gostar tanto de artesanato, temos muitas possibilidades de emplacar no mercado feito a mão, tendência para o consumo do luxo nos próximos anos. Mas, afinal, por que o brasileiro se destaca pelo consumo de produtos de luxo, quando temos renda mal distribuída e desigualdades sociais ímpares? Porque se trata de viver a história das grandes marcas; porque vivemos em classes com separações indefinidas; porque gostamos de qualidade extrema; porque se trata de uma forma de realização e de enfrentamento para tempos pós-modernos; finalmente, porque não conseguimos dizer não para produtos feitos quase artesanalmente e de elevado prestígio.

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EDUCAÇÃO CORPORATIVA

A importância de se ter problemas “Viver é como andar de bicicleta. É preciso estar em constante movimento para manter o equilíbrio.”

Albert Einstein

Importante cientista do século xx, o considerável gênio Albert Einstein se destacou pelas suas contribuições que mudaram os conceitos de tempo e espaço e por suas ideias que influenciaram diretamente aspectos da física moderna. Einstein em uma de suas sábias afirmativas mencionou que uma das chaves para sua notável inteligência era a habilidade que tinha em visualizar os problemas com os quais trabalhava. Visualizar os problemas que trabalhava! Por isso chamado de gênio. Visualizava o problema e dele fazia aprendizado. Que tal nos questionarmos como está a nossa visualização com relação aos problemas que temos diariamente no mundo corporativo? Convertemos sua existência a nosso favor, como forma de estimular a nossa inteligência e nos tornarmos metacompetentes ou simplesmente os usamos como desculpa para justificarmos a nossa incapacidade de sermos ousados? A metacompetência é a atitude de ir além da competência, é o ato de pensar no algo mais, e a essência da metacompetência é a inovação. Uma soma de conhecimento e experiência. Por isso a importância dos problemas para ser metacompetente. Através das soluções que necessitamos apresentar continuamente enquanto profissionais, buscamos conhecimento e, por consequência, aprendemos, gerando o que chamamos de experiência no decorrer de nossa vida profissional. Perceba o quanto os nossos problemas fazem-nos chegar onde muitos não ousam ir, perceba o quanto os problemas tornam-nos aliados na construção de um saber que se adquire apenas com a prática. Faça o teste! Se você já se pegou satisfeito após encontrar resposta para o que parecia sem saída, já se pegou festejando consigo mesmo um resultado que parecia inatingível, o res-

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Christiani Cavarzan Graef

Administradora, Especialista em Docência no Ensino Superior e em Gestão Inteligente de Pessoas. Diretora da Criarh Soluções Corporativas, Consultora em Estratégia Empresarial e Comportamento Humano Organizacional. Coach de carreira e Educadora em IES.

ponsável por este salto foi seu bendito problema, foi ele quem te proporcionou crescer, lógico que para isso você necessitou visualizá-lo, analisá-lo, compreendê-lo e finalmente resolvê-lo. Einstein nos deixou uma reflexão que impulsiona. Einstein nos convidou a aprender com o problema e deles construir história, fazer história, ser a história. Aliás, ouso dizer que o admirável gênio nos convidou a agradecer por termos problemas, pois assim há movimento. Nunca se buscou tanto aperfeiçoamento, reciclagem, programas de desenvolvimento pessoal e profissional como nos dias de hoje. São cursos, palestras e ferramentas de melhoria que valorizam indubitavelmente os currículos. Estamos sempre a um click do que desejamos saber, a um click de um mundo de informações e seus periféricos. Mas, percebo que muitos profissionais, ao serem questionados por resultados aquém do esperado, buscam “culpados” para justificar a sua falta de iniciativa em querer ser melhor. Há profissionais que dizem gostar de mudança, de inovação, que querem crescer, não ficam a vontade quando os benditos problemas do dia a dia das organizações pedem para se por a mão na massa, quando se exige na aula prática o movimento. O grande x da questão para o crescimento pessoal e profissional está em aprendermos com o problema, em fazermos parte da solução, em sermos os que geram resultado. Faça revisões periódicas em sua bicicleta e lembre-se que quanto mais movimento, mais equilíbrio. Mas não se esqueça que é você quem está no comando! Agradeça por ter problemas e celebre ao encontrar soluções que geram resultados. Celebre por ser metacompetente. Te encontro pedalando por ai!



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