Atendimento ao público nas instituições escolares
Dalvina de Oliveira Silva Aluna do curso Secretaria Escolar, Polo Taguatinga, dalvina123@yahoo.com.br Edina Maria Marques da Cruz Aluna do curso Secretaria Escolar, Polo Taguatinga, edinahenrique@hotmail.com Eudes Reinaldo de Aragão Júnior Aluno do curso Secretaria Escolar, Polo Taguatinga, erajunior@gmail.com Glauciene Barros de Castro da Costa Aluna do curso Secretaria Escolar, Polo Taguatinga, tienejr@hotmail.com Maria Aparecida Dourado da Silva Barbosa Aluna do curso Secretaria Escolar, Polo Taguatinga, cida402@hotmail.com Maria de Lourdes Cardoso Aluna do curso Secretaria Escolar, Polo Taguatinga, mcardoso504@gmail.com Maria Lucimar Lino Aluna do curso Secretaria Escolar, Polo Taguatinga, lucyalino@gmail.com Andrea Araujo Chaves Martins Tutora do curso de Secretaria Escolar, Polo Taguatinga, tutora.andrea.ead@gmail.com
1
Resumos expandidos
Resumo
Este projeto propõe uma reflexão sobre a conduta dos servidores das escolas no tratamento à comunidade. Deseja-se analisar o que significa ser um servidor público no que se refere à relação servidor e sociedade, visando à melhoria do atendimento ao público. É comum ouvir reclamações sobre o atendimento nos órgãos públicos, a má vontade de servidores na prestação de informação e serviços à comunidade. Observa-se o despreparo, fazendo-se necessária orientação por parte dos gestores aos seus funcionários. É fundamental a atuação dos gestores na conscientização de seus servidores sobre a importância de seu papel social. É preciso planejar, acompanhar, orientar e organizar procedimentos para a melhoria do atendimento dos serviços oferecidos na escola. A Secretaria, como porta de entrada da escola, necessita de funcionários preparados para receber a comunidade, sempre prontos a ouvir, observar e lidar com todos os tipos de pessoas, procurando fazer um atendimento que transmita confiança, segurança e credibilidade. A valorização da qualidade no atendimento proporciona satisfação da sociedade e permite conquistar seu respeito e sua participação nas atividades escolares. Pais e alunos bem atendidos vão aprendendo a colaborar para a manutenção de um ambiente de respeito, cortesia e organização, sentindose motivados a participar da escola e, assim, contentes em fazer parte de uma instituição em que as pessoas são ouvidas, respeitadas e bem orientadas. A qualificação e o desenvolvimento dos funcionários constituem o diferencial para a busca da melhora do atendimento ao cidadão. Este projeto busca desenvolver ações que reflitam positivamente no atendimento da secretaria escolar. Palavras-chave: atendimento; qualidade; respeito. Nota lateral para marcação de espaço, pag. 135. www.projeto.com/whatever
Introdução O presente projeto é uma proposta de reflexão sobre a necessidade de melhorias no atendimento dos servidores à comunidade. De acordo com Ferreira (2000), a qualidade do serviço de atendimento ao público tanto no âmbito estatal quanto da iniciativa privada, apresenta-se como um desafio institucional que parece exigir transformações urgentes. Essa necessidade é notada nas frequentes queixas de usuários/consumidores. Em vista das muitas reclamações da comunidade direcionadas ao atendimento escolar, o objetivo deste trabalho é 2
Atendimento ao público nas instituições escolares oportunizar aos funcionários da escola, atualização, qualificação e capacitação no atendimento ao público, procurando: discutir a importância da qualidade no atendimento; identificar o papel do servidor e como portar-se no contexto da instituição e da equipe de trabalho; apresentar novos conceitos e práticas sobre a excelência do atendimento no serviço público; adotar estratégia eficiente para a qualidade de atendimento; e potencializar o grau de satisfação da comunidade escolar. O aluno e os pais, em diversas ocasiões, apenas desejam um pouco de atenção e quando a encontram na escola, respondem de forma positiva. Ressalva-se a demonstração de um relacionamento de respeito, transparência e valorização para ambas as partes. Segundo Ferreira (2000), o caráter social do atendimento ao público se manifesta, sobretudo, pela via da comunicação entre os sujeitos participantes, dando visibilidade às suas necessidades, experiências e expectativas. Para Baiard Carvalho, “Quando se trata de atendimento em escolas, deve-se esquecer a máxima “o cliente sempre tem razão e trocá-la por “o cliente sempre merece atenção”. Ele cita quatro itens básicos para se oferecer um atendimento de qualidade: 1. Capacitação; 2. Espírito de equipe; 3. Ótimo trabalho de bastidores; e 4. Avaliação. É evidente a importância da qualificação e do treinamento. Para Lacombe (2005), treinamento é qualquer atividade que contribua para tornar uma pessoa apta a exercer sua função ou atividade, para aumentar a sua capacidade de realizar melhor suas tarefas, exercendo assim, de forma eficiente, novas funções e atividades. É interessante lembrar que o gestor é parte fundamental neste processo. Ele é o ator que possui “poder e habilidade” para iniciar tais tarefas e mudanças. O ambiente escolar precisa estabelecer canais de comunicação para proporcionar um sentimento de confiabilidade mútua. Em tempos de qualidade, o bem tratar e a informação correta aumentam o interesse dos alunos e dos pais pela sua querida escola.
Metodologia A pesquisa realizada buscou apenas caracterizar e interpretar os fenômenos observados no campo, ou seja, descrição da realidade escolar, portanto, ela pode ser classificada como 3
Resumos expandidos pesquisa qualitativa. Nesse tipo de pesquisa, a presença do pesquisador da fonte (ambiente de pesquisa) é de grande importância porque ele é elemento chave (instrumento coletor de dados). Com o propósito de conhecer a realidade observada foi empregado o método de estudo de caso na pesquisa de campo. Isto permitiu efetuar um maior detalhamento dos processos e procedimentos, contribuindo para compreender os fenômenos analisados. O primeiro passo executado foi a pesquisa bibliográfica. Esta etapa da pesquisa foi executada através da leitura de livros, artigos de periódicos, revistas e internet. Isso foi feito para definir os principais conceitos e contribuir para o embasamento teórico sobre o assunto abordado. A segunda etapa correspondeu à elaboração de modelo de anotações utilizado para fazer os levantamentos de campo em uma sequência lógica. Neste caso, utilizou-se do método de entrevistas com os principais envolvidos nos processos analisados (gestores e funcionários). Também, efetuou-se pesquisa documental mediante análise de materiais impressos tais como: normas, catálogos, relatórios, filmes, slides e outros documentos.
Resultados e discussão A execução do projeto nos levou a verificar que se a escola possuir um ambiente gostoso, amigo, fraterno e de reciprocidade, mas com muita responsabilidade, consequentemente se terá um excelente atendimento e funcionários motivados. O ambiente escolar, por si só, é cercado de expectativas e precisa estabelecer canais de comunicação para proporcionar um sentimento de confiabilidade mútua. Em tempos de qualidade, o bem tratar e a informação correta aumentam o interesse dos alunos e dos pais pela sua querida escola. Desta forma, é necessário que as instituições de ensino desenvolvam projetos que utilizem os mais diversos mecanismos para o alcance da qualidade no atendimento à comunidade escolar. A sociedade precisa de um sistema de atendimento educacional que proporcione uma comunicação ágil, de qualidade e honesta, transmitindo segurança e confiabilidade. Apesar de ter, em princípio, um foco secundário, o bom atendimento, ao adentrar no ambiente escolar indica respeito 4
Atendimento ao público nas instituições escolares e valorização pelas pessoas e, também, demonstra a boa qualidade do trabalho desenvolvido na instituição.
Referências
CÂMARA MUNICIPAL DE DIVINÓPOLIS. Atendimento ao público. Disponível em <http://pt.slideshare.net/ EscoladoLegislativo/atendimento-ao-pblico-7985866?related=1 acesso, nov/2014> FERREIRA, Mário César. Serviço de Atendimento ao Público: O que é? Como analisá-lo? Esboço de uma Abordagem TeóricoMetodológica em Ergonomia. Editora UCDB, 2000 - Campo Grande/MS. <http://www.ergopublic.com.br> LACOMBE, Francisco José Masset. Recursos Humanos: princípios e tendências. Editora Saraiva, 2005 – São Paulo. LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. Revinter, 2001 – Rio de Janeiro. SOUZA JUNIOR, Astrogildo Tavares. Marketing Educacional: conquistando seu espaço. Disponível em <http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=718. Acesso em dez/2014.> UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS– UFG. Disponível em <https://www.ddrh.ufg.br/n/45067-voce-sabe-atender-com-excelencia, acesso dez/2014>
5
Sistema de vídeo monitoramento
Antonio batista almeida Curso Infraestrutura, Polo de Samambaia, antonioba1956@gmail.com Deilton Benvindo de Sousa Curso Infraestrutura, Polo de Samambaia, deiltonfla2@gmail.com Francisco Gregório de mesquita Curso Infraestrutura, Polo de Samambaia, gregoriomesquita@gmail. com Jocilon dos Santos Santana Curso Infraestrutura, Polo de Samambaia, jocilon_santana@yahoo. com.br Josemal Francisco Soares Curso Infraestrutura, Polo de Samambaia, jojofranciscosoares@gmail. com
7
Josivaldo Machado de Brito Curso Infraestrutura, Polo de Samambaia, josivaldo.machado@hotmail. com Leir Gomes Ferreira Curso Infraestrutura, Polo de Samambaia, leirgomesferreira@gmail. com Raimundo Nonato Sampaio Curso Infraestrutura, Polo de Samambaia, r.sampaiobsb@gmail.com Vadilson José de Oliveira Curso Infraestrutura, Polo de Samambaia, vadilsonjose@yahoo.com.br Eliete Silva Nascimento Cruz Tutora do curso de Infraestruturar Escolar Polo de Samambaia, elietehojeesempre@gmail. com
Resumos expandidos
Resumo
O projeto tratar da melhoria na segurança do ambiente escolar com a utilização do sistema conhecido como CFTV, Circuito Fechado de Televisão. Este sistema amplia a visão e melhora o monitoramento dos diversos ambiente da escola e tem a possibilidade da gravação de imagens em mídias. Palavras-chave: Circuito Fechado de Televisão; segurança escolar; gravação.
8
Atendimento ao público nas instituições escolares
Introdução Hoje em dia, verificamos que o ambiente escolar não ficou livre das manifestações de violência que a sociedade vem sofrendo como, por exemplo, as brigas entre alunos programadas em redes sociais, o consumo de droga, depredação do patrimônio público, assaltos, etc.. Para enfrentar problemas desse tipo, as direções das escolas em conjunto com a comunidade vêm optando pela utilização do CFTV. Em consulta a diversos tipos de fabricantes desses tipos de equipamentos, verificamos que eles podem trazer uma maior sensação de segurança porque permitem a visualização de imagens em tempo real em diversos ambientes ao mesmo tempo, podendo também fazer a gravação das imagens em mídias, possibilitando uma análise futura pelos interessados. O objetivo desta pesquisa é analisar como o sistema de Circuito Fechado Televisão pode auxiliar os profissionais que atuam no monitoramento e segurança no ambiente escolar; auxiliar os gestores na identificação dos estudantes envolvidos, permitindo o acionamento do batalhão de polícia escolar e posteriormente a comunicação aos responsáveis; atuar no controle dos bens patrimoniais da unidade de ensino: o CFTV monitora ambiente como, por exemplo, os ambientes informatizados, Laboratórios, bibliotecas, administrativos, estacionamentos; controlar o acesso de pessoas no interior da escola: o sistema permite a identificação da comunidade escolar no interior da escola e nos ambientes da mesma; identificar e inibir o tráfico e o uso de entorpecentes dentro da escola: o sistema disponibiliza imagens que auxiliam na identificação de contraventores e usuários no dia a dia da escola e verificar possíveis vandalismos: permite visualizar e identificar pichadores e depredadores dos bens materiais da escola.
Metodologia Foi realizada a apresentação do projeto na Reunião Pedagógica no meio do ano letivo de 2014, ressaltando a necessidade da melhoria do monitoramento das áreas comuns da escola. Mostrando o quanto o monitoramento através desse tipo de sistema irá auxiliar os gestores e os vigilantes no controle das diversas situações, que podem ocorrer dentro e na periferia da unidade escolar através de cartaz. 9
Resumos expandidos Depois foi feito a apresentação do projeto, convocando uma reunião com o Conselho Escolar para apreciação e previsão orçamentária, de parte verba do PDAF (Programa de Descentralização Administrativa e Financeira) para implantação do sistema de monitoramento em setembro de 2014. Foi elaborado o projeto e especificação dos equipamentos necessários e elaboração do custo total e pontos de fixação das câmaras para cobertura eficaz das áreas comuns que ficou a cargo do técnico. Terminado a elaboração do projeto, convocamos uma nova reunião com o conselho orçamento para aprovação da implantação do projeto em outubro 2014. Após a aprovação orçamentária, iniciou imediatamente a execução do projeto de CFTV em novembro 2014. Na fase final, foram feitos os testes nas câmaras para verificar se a cobertura de imagem estava de acordo como previsto no projeto e se estão de acordo com as especificações técnicas do fabricante. Para saber o resultado da implantação desse sistema CFTV, foi feito um questionário com 5 questões avaliando a satisfação e a importância da implantação desse sistema para segurança escolar e aplicado a 10 participantes da Escola Técnica de Brasília.
Resultados e Discussão A pesquisa realizada no ambiente escolar foi feita através de um questionário onde foi entregue para os funcionários responsáveis pela vigilância da escola. Conforme pode observar no gráfico abaixo.
10
Atendimento ao público nas instituições escolares O resultado dessa pesquisa foi altamente favorável ao sistema CFTV, onde tivemos respostas de aceitação com porcentagem positivas, onde a maioria concorda com esse sistema tendo aprovação acima de 50 %. Nota se que o sistema CFTV fortalece a confiança do profissional, visualizando todo o espaço em questão, na qual 80% dos entrevistados foram favorável a esta afirmativa.
Percebe se que o sistema CFTV dá mais clareza aos fatos e ocorrências existentes dentre da área escolar, fazendo assim um material documental e que pode fabricar prova futura, na qual 100% dos entrevistados concordam com esta afirmativa. Foi notado também que este sistema de monitoramento é de essencial importância, pois 60% dos entrevistados afirmaram que esse sistema pode auxiliar os gestores na identificação dos estudantes envolvidos em vandalismo através das imagens colhidas por esse sistema de monitoramento que traz data, hora e local dos delitos. Observamos que esse sistema favorece o controle dos bens patrimoniais, principalmente quando um objeto patrimonial é retirado de um determinado local é visto e acompanhado o seu trajeto e por quem é levado, pois inibe a ação do delinquente, na qual 50 % dos entrevistados foram favoráveis a essa afirmativa. Conclui se também que inibe o tráfico de drogas e uso de entorpecentes, pois é através de uma câmara visível indicando que está sendo filmados, os delinquentes pensam duas vezes na hora de consumir ou vender drogas, está foi uma afirmativa que 70% dos entrevistados.
11
Resumos expandidos
Analisando essas respostas, podemos verificar que os profissionais da área se sentem mais amparados com a utilização desse sistema que foram desenvolvidos pelos colaboradores. Ressalta-se que o projeto só foi possível com a participação do Engo Eletricista Moisés Carneiro da Silva CREADF: 8219/D; Técnico em Telecomunicações: Marcos Pinheiro, Técnico em Eletrônica: Adão Noé Marcelino, os quais foram de essencial importância para nossa pesquisa.
Referências
CARLASSARA, Diogo. Visualização de imagens capturadas em um Circuito Fechado de Televisão (CFTV) no Iphone. Monografia de final de curso. Universidade Regional de Blumenau, 2009. Disponível em http://www.bc.furb.br/docs/ mo/2010/341398_1_1.pdf, acesso mar/2015 Como Funciona CFTV, disponível no site: http://www.eletroalerta.com/c�tv/c�tv_012.htm HORUS. Monitoração 24hs. [S.l.], 2009. Disponível em: . Acesso em: 12 mar. 2015. MORAES, R. F. Sistemas de CFTV (Circuito Fechado de Televisão): seu funcionamento e sua manutenção. [S.l.], 2006, Recife. Disponível em: . Acesso em: 11 mar. 2015. TIAGO, o mundo do CFTV, site HTTP://mundodoc�tv.blogspot. com.br/p/evolucao-do-c�tv.html,2011. Apostila Grátis: “Como funciona CFTV” site: HTTP://www.eletroalerta.com/c�tv_012.htm
12
Praticando a leitura
Edinalva Salviano da Ponte Aluna do curso Multimeios didรกticos, Polo Taguatinga centro, potesedinalva@gmail.com Deiziane Alvez Tutora do curso Profuncionรกrio Multimeios Didรกticos, Polo Taguatinga centro, deizianealves@gmail.com
13
Resumos expandidos
Resumo
O projeto surgiu a partir da observação da falta de interesse dos alunos pela leitura. Sabendo de sua importância para a criação de cidadãos críticos e conscientes, o projeto se faz necessário, pois com ele os alunos serão estimulados a construir, modificar e relacionar ideias, interagindo com outros e com o mundo, levando -os a terem uma visão mais ampla sobre a sociedade. Por isso, a leitura não deve ser apenas um ato mecânico de responder provas e/ou cumprir tarefas, mas ser utilizada no cotidiano do aluno. Assim, o presente projeto tem como objetivos: despertar nos alunos o interesse pela leitura e escrita e estimular o hábito de leitura como parte do cotidiano do aluno, ensinar os alunos a interpretar e compreender vários tipos de texto, estimular o hábito de leitura a partir da utilização de jogos e brincadeiras, exercitar o imaginário com a criação de diversos textos: textos informativos, textos literários, cantigas de roda e poemas e promover o desenvolvimento da escrita e a criatividade para contar e recontar, produzir e reproduzir histórias. Palavras-chave: ensino fundamental; dinamização da leitura; interesse pela leitura.
14
Atendimento ao público nas instituições escolares
Introdução É inegável a importância da leitura na formação social do individuo, através da leitura o individuo se transforma em um cidadão critico capaz de compreender as inúmeras vozes que se manifestam no debate social. O presente projeto surge a partir da percepção do desinteresse dos alunos pela leitura e pela constatação de sua importância capaz de levar os alunos a desenvolver competências para operar criativamente. O projeto que será executado em uma escola, localizada na cidade de Ceilândia, que atende alunos do primeiro período ao quinto ano do Ensino Fundamental. No mundo contemporâneo somos “bombardeados” constantemente com a publicidade, é preciso ter o hábito de ler para ter outras visões sobre o mundo. Com a leitura estabelecemos um diálogo com o mundo e atribuímos significado ao que lemos. Desta forma, o projeto se justifica como forma de possibilitar os alunos a entrarem em contato com diferentes tipos de cultura e conhecimentos, para que o aluno aprenda a reconhecer signos e utilizá-los nas varias situações do cotidiano.
Metodologia O projeto será executado em forma de oficinas de leitura, seguido as seguintes ações:
Ação 1 : Na sala de leitura promover a oficina literária: leitura de uma de imagens, poesias, histórias em quadrinhos ou outro texto. Em seguida, serão desenvolvidas atividades, tais como: desenhos sobre a história lida e ouvida, dramatização, adivinhações, interpretações de textos. Serão feitos também, teatro de fantoches, explosão de ideias e imitações de personagens.
Ação 2: Atividade pedagógica de leitura de livros e debates sobre temas variados. A escolha do texto será feita pelos alunos. Após a leitura o texto será debatido.
Ação 3: Produção textual livre e própria dos alunos e confecção de materiais baseados nos textos de produção própria. 15
Resumos expandidos
Ação 4: Dinâmica de apresentação: apresentação para os pais das produções textuais realizadas pelos alunos.
Resultados e Discussão Após a execução do projeto foi observado que os alunos adquiram um maior hábito da leitura, visto que aprimoraram a capacidade de ler e escrever. Além disso, o desenvolvimento do projeto estimulou a criatividade na leitura e interpretação de diversas modalidades de textos.
Referências
MANUELA SOUZA CUNHA. Prática da leitura no ambiente escolar: (im) posição do docente e a formação do discente. Disponível em: www.cultura.al.gov.br/politicas-e-acoes/sistema-estadual-de-bibliotecas-publicas/leituras-recomendadas/ Praticas%20de%20leitura%20na%20escola.pdf . Acesso em: 15 de fev. 2015. MARCUS VINÍCIUS MACHADO DOS SANTOS. A leitura como prática cotidiana e motivacional: da infância ao crescimento intelectual e discernimento crítico. Disponível em: revista.acbsc.org.br/racb/article/view/462/579. Acesso em : 16 de fev.2015 JULIANA PEREIRA CORRÊA.O que é leitura? O que fazemos quando lemos? Disponível em: www.bib.unesc.net/biblioteca/ sumario/000027/000027CF.pdf . Acesso em :16 de fev. 2015. MOSELI MARIA DE ARAÚJO. Desafio de construir o interesse por prática de leitura. Disponível em: ava2.unitins.br/ava/files/projetoconteudo/d543b069c2adc323c3757b0eb8ef66ba.html
16
Educação escolar e meio ambiente
Moacir Alves Lima Curso de Infraestrutura, Campus IFB – Planaltina, moaciralveslima@gmail.com Jovina Pereira do Amaral Cursode Infraestrutura, Campus IFB – Planaltina, jovvv.amaral@gmail.com Irene Iris Rodrigues Fernandes Curso de Infraestrutura, Campus IFB – Planaltina, ireneiris65@yahoo.com.br Ormilanda de Fátima Vigilato Curso de Infraestrutura, Campus IFB – Planaltina, lindadefatima@gmail.com Maria Aglair da Silva Curso de Infraestrutura, Campus IFB – Planaltina, aglair32@gmail.com Raimunda Ferreira Costa Curso de Infraestrutura, Campus IFB – Planaltina, rfrai@hotmail.com
17
Resumos expandidos
Resumo
Este projeto tem como foco a relação entre as escolas e o meio ambiente, buscando desenvolver a percepção dos alunos acerca da diversidade socioambiental e a educação ambiental para o equilíbrio entre sociedade/meio ambiente. Ele surgiu da percepção da necessidade de cuidar e conservar o meio ambiente para que possamos ter uma melhor qualidade de vida. Assim, a adoção de hábitos simples e cotidianos, como por exemplo, descartar o óleo de cozinha de forma adequada, evita a contaminação das águas dos rios e riachos, assim como, o entupimento do sistema de esgoto, causando alagamento durante a estação da chuva. Desta forma, somente a educação como fator de promoção e proteção à saúde e ao meio ambiente, é capaz de promover mudanças de comportamentos. Para que aconteça uma mudança de postura dos alunos, é necessário trazer para dentro da escola, a efetiva participação dos pais, unindo-se a nós na educação ambiental de seus filhos. Esta educação se faz urgente para alertar dos perigos da destruição do meio ambiente e quem sabe dessa forma, construir um lugar melhor para se viver, em um ambiente mais sustentável. Palavras-chave: meio ambiente; educação ambiental; conscientização.
18
Atendimento ao público nas instituições escolares
Introdução é visível a cada dia a necessidade de cuidar e conservar o meio ambiente para que todos possam ter uma melhor qualidade de vida. A escola como instituição responsável pela educação e pela mudança de comportamento não pode se furtar ao papel de conscientizar e alertar a comunidade escolar para a gravidade do problema, promover a mudança de atitude e suscitar a preocupação com o futuro do planeta. Nesta perspectiva, o projeto tem como objetivo provocar uma reflexão sobre a relação do homem com o meio ambiente e fomentar maior comprometimento dos alunos com as questões ambientais. Além disso, consiste em despertar nos alunos uma consciência ambiental aplicável no comportamento de todos na escola. Visto o planeta vive uma crise de escassez e poluição dos recursos naturais, é imprescindível que a escola exerça seu papel de educadora e formadora de opiniões, que forme cidadãos comprometidos com crescimento sustentável. Para que isso ocorra, é preciso que todos se conscientizem que é importante cuidar, reaproveitar e limpar o meio ambiente, a escola, através de práticas educativas, deve promover a mudança na forma de pensar e agir dos alunos, transformando o conhecimento e as atitudes dos mesmos. Assim, constitui o desafio da escola na atualidade de formular uma educação ambiental, crítica e inovadora, com ações holísticas relacionando homem, natureza e a sua responsabilidade ao usar os recursos naturais.
Metodologia A metodologia utilizada consistiu em uma pesquisa qualitativa que procede à observação de fatos e fenômenos como ocorrem no real. Para a coleta de dados foi utilizado um roteiro estruturado e entrevistas com a comunidade escolar para investigar as ações da escola em relação às questões do meio ambiente. Em seguida, passamos a executar o nosso projeto utilizando palestras, visitas à estação de água da CAESB, exibição de vídeos e curta-metragem sobre o tema. Depois os alunos foram instigados a confeccionar cartazes, painéis e mascaras.
Resultados e discussão após a execução do projeto a equipe observou como foi 19
Resumos expandidos importante para a comunidade escolar tomar conhecimento das questões que envolvem o meio ambiente. Saber que a saúde do planeta e de seus habitantes está relacionada com a ação do homem e que a deve assumir essa conscientização, já que está formando cidadãos e que no futuro todos devem está preparados viver de forma sustentável, com ética, respeito, senso crítico e inovador. O que foi extremamente gratificante é que muitos pais e alunos contribuíram com ideias e ações para trabalhar o tema. Com isso podemos afirmar que para o grupo foi um grande aprendizado. Assim, o objetivo do projeto foi atingido com a participação da comunidade escolar com perguntas, confecção do material didático e propostas de ação. Ao findar a execução do projeto, o grupo foi unânime em afirmar o quanto foi prazeroso e o tanto que cada um aprendeu na interação com os alunos e com os pais.
Referências
BRASIL. Política Nacional de Educação Ambiental. Lei 9795/99. Brasília, 1999. CARPINTEIRO CARLOS, Antonio; ALMEIDA GONÇALVES, Jaime. Teorias do espaço educativo.Mato Grosso, 2013. DUTRA FERREIRA, IVAN. Meio Ambiente, sociedade, higiene e educação. Mato Grosso, 2013. Ministério da Educação e Cultura (MEC), Ministério do Meio Ambiente (MMA), Relatório do Levantamento Nacional de Projetos de Educação Ambiental, I Conferência Nacional de Projetos de Educação Ambiental. Brasília, 1997.
20
Horta na escola
Joana da Paixão Estudante do Curso de Infraestrutura Escolar, Polo Ceilândia, joanapaixãodl@gmail.com Maria Socorro Santos Estudante do Curso de Infraestrutura Escolar, Polo Ceilândia, mary13help@hotmail.com Maria Lucia Oliveira Estudante do Curso de Infraestrutura Escolar, Polo Ceilândia, marileka22@gmail.com Neri Rabelo Alves Estudante do Curso de Infraestrutura Escolar, Polo Ceilândia, neribonina@hotmail.com Rejane Carvalho Barros Tutora do Curso de Infraestrutura Escolar, Polo Ceilândia, rejancbarros@gmail.com
21
Resumos expandidos
Resumo
A educação ambiental é um dos tópicos mais importantes a serem absorvidos pelos adolescentes e pelas crianças, já que o enfoque é a relação do homem com o meio ambiente. O projeto horta na escola serve de objeto de estudo para que os alunos possam aproximar teoria e pratica, no contato direto com a natureza entender os impactos que suas ações podem causar no sentido ecológico, criando assim, hábitos sustentáveis. Além disso, este tipo de projeto traz discussões acerca de alimentação, nutrição, ecologia, lixo recicláveis e outros. Entre os benefícios alcançados pelo projeto, se destacam; a produção e consumo de alimentos naturais pelos alunos, atividades culinárias na escola, troca de conhecimentos sobre as hortaliças e meios de produção, a influência nas escolhas alimentares das crianças e as consequências que das ações do homem sobre o meio ambiente. O projeto visa proporcionar possibilidades para o desenvolvimento de ações pedagógicas por permitir práticas em equipe, integração da sociedade nas escolas, a valorização dos alimentos orgânicos e a compreensão da importância de uma alimentação equilibrada para a saúde. O resultado do projeto horta na escola são alunos mais conscientes sobre as questões ambientais, a importância de consumir alimentos naturais amplificando a necessidade de uma mudança de postura da sociedade com relação a natureza. Palavras chave: Educação ambiental; horta escolar; alimentação saudável.
22
Atendimento ao público nas instituições escolares
Introdução O projeto Horta na Escola visa valorizar o trabalho e cultura dos habitantes do campo bem como conhecer as principais técnicas de manuseio do solo e tratamento dos vegetais permitindo, a todos os envolvidos, uma melhor compreensão entre o valor nutritivo dos alimentos cultivados e uma reeducação da sociedade na questão ecológica.
Metodologia O projeto de horta na escola foi realizado durante o ano de 2014 na Escola Classe 36 de Ceilândia, localizada na EQNP 05/09, no setor P Norte. A decisão de onde foi feita a hora está diretamente vinculada a fatores como a disponibilidade de sol, água, condições de terreno e proteção de ventos fortes e frios. Optou-se por uma área retangular, cercada com alambrado e com um portão de acesso. Considerou-se que o acesso das crianças a horta não deveria oferecer risco de algum de acidentes. Assim, a horta ficará em um terreno ensolarado próximo à agua, protegida contra ventos fortes e frio excessivo, composta de um solo da mistura de argila, areia e matéria orgânica. Serão selecionadas hortaliças próprias para o consumo humano como alface, tomate, couve flor, cenoura, cebolinha. Terá irrigações diárias, limpeza do ambiente, observação do fito sanidade da horta (insetos e pragas, fungos, bactérias). O processo da colheita obedecerá ao período de maturação das hortaliças e higienização das mesmas para inclusão na merenda escolar.
Resultados e discussões O projeto Horta na Escola além de ajudar nas questões pedagógicas é fundamental para a conscientização de todos os envolvidos sobre os alimentos orgânicos podem integrar à alimentação do nosso dia a dia. Para que a atividade se torne prazerosa e proveitosa é necessário que alguns requisitos básicos e conteúdos específicos existentes na montagem de uma horta sejam considerados, tais como: o espaço em que a horta ficará instalada (terreno, iluminação, proximidade de água, acesso de animais domésticos); as hortaliças que serão cultivadas (período adequado de plantio, ciclo produtivo, interação entre cultivos, principais suscetibilidades à doenças); cuidado na obtenção de compostos orgânicos que 23
Resumos expandidos serão utilizados para sua manutenção (conhecer as fontes, dependendo do espaço utilizado para compostagem evitar resíduos de alimentos); e sobre tudo na data da colheita, que deverá ser realizada junto aos alunos, para que eles tenham noção de todas as etapas do projeto (plantio-crescimento-florescimento-amadurecimento-produção-colheita), assim facilitando a absorção do aprendizado. Porém, para a sua concretização devem ser considerados aspectos técnicos como o espaço a ser utilizado, as ferramentas; aspectos humanos na manutenção do plantio. Afinal, as unidades educativas estão perdendo, a cada dia, espaços recreativos para que as edificações sejam ampliadas para atender o número de alunos crescentes. A alta rotatividade de professores nas escolas, também, inibe a continuidade do projeto pedagógico, além da carga horária dificultar a realização das atividades extraclasse nas hortas.
Referências
Manual para Escolas Hortas.pdf, retirado do site www.sms. saude.gov.br <www.cre.se.df.gov.br/.../hortasubeb/educando_horta_escolar. pdf>, retirado do site www.cre.se.df.gov.br.
24
Sensibilização da importância em separar o lixo reciclável
Divina Santos Curso Técnico em Educação, Polo Samambaia, divinamsantos36@gmail.com
Luciano Henrique Curso Técnico em Educação, Polo Samambaia, lucianohenrister@gmail.com
Elinaide de Sousa Curso Técnico em Educação, Polo Samambaia, naide.msousa@gmail.com
Maria de Fátima Ferreira Curso Técnico em Educação, Polo Samambaia, mffsilva@hootmail.com
Iolanda Damasceno Curso Técnico em Educação, Polo Samambaia, iolialuna29@gmail.com
Sônia Lucas dos Santos Curso Técnico em Educação, Polo Samambaia, sonialucas2013@hotmail. com
Joana Darc Bottino Curso Técnico em Educação, Polo Samambaia, ruana1308@hotmail.com Lídia Teresinha Silva Curso Técnico em Infraestrutura escolar, Polo Samambaia, lidiamorais1701@gmail.com
25
Wilma Moreira Curso Técnico em Educação, Polo Samambaia, wilmamg14@gmail.com Eliete Silva Nascimento Cruz Tutora do curso Técnico em Educação, Polo Samambaia, elietehojeesempre@gmail. com
Resumos expandidos
Resumo
O projeto “Sensibilização da importância em separar o lixo reciclável” foi realizado pelos alunos do curso Técnico em Educação: Divina Santos, Elinaide de Sousa, Iolanda Damaceno, Joana Darc Bottino, Lídia Teresinha Silva, Luciano Henrrique, Maria de Fátima Ferreira, Sônia Lucas dos Santos e Wilma Moreira, tinha como objetivo a sensibilização de professores, funcionários e alunos do Centro de Ensino Especial N° 1, situado na quadra 303 Samambaia Sul – DF, da importância em separar o lixo reciclável. A referida escola oferece atendimento educacional especializado aos estudantes com diversos tipos de deficiências, tais como: deficiência intelectual, física, múltiplas, sensorial (auditiva, visual, surdo cegueira) e Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) que engloba diferentes Transtornos do Espectro Autista (TEA). Além de atendimento educacional especializado a crianças prematuras, denominado educação Precoce. Entendemos que é importante sensibilizar professores, funcionários e alunos do CEE nº1 para separar o lixo reciclável, pois dessa maneira pode-se contribuir para a preservação do meio ambiente. Além da possível contribuição no desenvolvimento da potencialidade dos alunos quanto aos seus aspectos físicos, cognitivos, psicoafetivos, sociais e culturais, uma vez que foram estimulados a fazer parte dessa prática no ambiente escolar. Palavras-chave: Educação Especial; Meio ambiente; Lixo reciclável; sensibilização.
26
Atendimento ao público nas instituições escolares
Introdução Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da última pesquisa Nacional de Saneamento Básico, revelam que no Brasil é recolhida cerca de 180 mil toneladas de resíduos sólidos por dia. Esse lixo se origina de setores urbanos, industriais, serviço de saúde, entre outros. E ainda, mais da metade desse lixo é descartado em lixões a céu aberto sem nenhum tratamento, causando vários prejuízos ao meio ambiente, incluindo o econômico, que ultrapassa dos R$ 8 bilhões anuais. Para Ribeiro (2012) “A preservação do meio ambiente começa com pequenas atitudes diárias, que fazem toda a diferença”. Uma das principais atitudes apresentados pelo autor é a reciclagem do lixo. Segundo definição de Faria (2013, p. 35) o meio ambiente é o espaço no qual se desenvolvem as atividades humanas e a vida dos animais e vegetais. “É um sistema formado por elementos com os quais o homem interage, adaptando-se, transformando-os e utilizando-os para satisfazer suas necessidades”. Segundo Ribeiro (2012), a reciclagem contribui para a diminuição no impacto sobre o meio ambiente, na redução da retiradas de matéria prima da natureza e ainda gera economia de água e energia, diminui a disposição inadequada do lixo. Além de ser fonte de renda para as pessoas que desenvolvem trabalho com reciclagem. Ao observar que a coleta seletiva não era realizada no CEE nº 1, elaborou-se o projeto, com o objetivo de sensibilizar professores, funcionários e alunos para importância em separar o lixo reciclável. As atividades desenvolvidas tinham a intenção de despertar a reflexão sobre o tema, além de orientar e incentivar a realização dessa prática no CEE nº1.
Metodologia Foi realizado um encontro com alunos, professores e funcionários, onde foi apresentados dois vídeos com temas a respeito da importância em fazer a separação do lixo reciclável e como realizar essa separação: o Vídeo 1: “Aprenda a separar o lixo para coleta seletiva” e Vídeo 2: “Separar o lixo”. Os vídeos foram produzidos respectivamente pela Agência ao Cubo e View. Comunicação, ambos estão postados no You Tube. O primeiro vídeo teve duração de 4 minutos e 50 segundos e o segundo vídeo 4 minutos e 20 segundos. Em seguida 27
Resumos expandidos foi feita a distribuição de um texto para os professores e funcionários com informações adicionais a respeito do tema. Para finalizar, o grupo fez uma breve demonstração de como fazer a separação do lixo. Usaram-se lixeiras de plástico, as quais foram identificadas com os nomes do material a ser depositado, além de cada material ser representado por uma cor diferente.
Resultados e discussão Aproveitamos um momento coletivo na escola para a execução do trabalho, que teve um impacto grande nas pessoas que ali estavam. Os alunos que conseguiam entender o que estava acontecendo ficaram entusiasmados com os vídeos e com a separação dos lixos. Para separação do lixo confeccionamos as lixeiras adequadas para cada tipo de reciclável, pegamos umas latas de plástico, pintamos e colocamos seus respectivos nomes. Levamos as latas de lixo para escola e fomos incentivando os funcionários a fazer a separação do lixo e orientando alguns alunos. A equipe de Gestão da escola gostou da iniciativa e estão pretendendo continuar com essa proposta, procurando adquirir novas lixeiras. Após a execução dos vídeos, as duas participantes do grupo: Joana D’arc e Wilma Moreira fizeram uma demonstração de como funciona o sistema de separação do lixo para serem reciclados, foram interagindo com o grupo, perguntando se eles sabiam onde era a lixeira que eles teriam que colocar cada lixo que elas estavam demonstrando. Alguns professores tiraram suas dúvidas, e as duas conseguiram responder com segurança sobre o tema trabalhado, deixando claro para todos que ali estavam, que quando fazemos a separação do lixo em casa, precisaremos somente de dois recipientes para a reciclagem, sendo um para o lixo orgânico e outro para os demais lixos que podem ser reciclados, tendo a consciência que os recipientes que serão recicláveis terão que estar limpos e secos. Na execução do projeto foi observado o envolvimento de professores, funcionários e alunos na prática de separar o lixo reciclável no CEE Nº 1. De acordo com o que afirma Ribeiro (2012) “A preservação do meio ambiente começa com pequenas atitudes diárias, que fazem toda a diferença. Uma das principais é a reciclagem do lixo”. Portanto acreditamos que 28
Atendimento ao público nas instituições escolares a realização do projeto contribuiu para a conscientização e preservação do meio ambiente, que inclui o espaço escolar, além da possibilidade dessa prática se estender aos lares de professores, funcionários e alunos.
Referências
FARIA, Ivan Dutra. Meio Ambiente, Sociedade, Higiene e Educação: Profuncionário Técnico em Infraestrutura Escolar. 4. ed. Cuiabá: Rede Tec/UFMT, 2013. RIBEIRO, Rafaela. In: Ministério do Meio Ambiente. Como e por que separar lixo? Jooomla, Brasília, 2012. Disponível em: WWW.mma.gov/informa/item/8521-como-e-porquê-separar -o-lixo. Acesso em: 12 de fev.2012. SEEDF-Secretária de Estado de Educação do Distrito Federal. Coordenação de Educação Especial. Educação Especial. Brasília, 2014. Disponível em: www.se.df.gov.br/component/...255...nodf/266-educacao-especial.html. Acesso em: 12 de fev. de 2015.
29
Manejo do lixo na escola e na comunidade
Anabel S. Abreu Curso de infraestrutura escolar, Polo Gama, anabelsousa17@hotmail,com Alcimar F. de Oliveira Curso de infraestrutura escolar, Polo Gama, alcimarferreiraoliveira@gmail.com Fernando JosĂŠ A. Rocha Curso de infraestrutura escolar, Polo Gama, fernando19650406@hotmail.com Jesus JosĂŠ Leandro Curso de infraestrutura escolar, Polo Gama, jesusleandro380@yahoo,com.br Marcelino Soares Curso de infraestrutura escolar, Polo Gama, marcelino_soares_df@yahoo.com.br John Robert Munoz Chavez Tutor do curso de infraestrutura escolar, Polo Gama, jrmunoz79@hotmail.com
31
Resumos expandidos
Resumo
O projeto que tem como tema o manejo do lixo na escola e na comunidade foi desenvolvido no Centro de Educação Infantil 210/310 de Santa Maria, escola da rede pública do Distrito Federal. A escolha da escola é por atender crianças de 4 a 6 anos, no nosso entendimento, fase amplo aprendizado significativo. O projeto consistiu, num primeiro momento, no levantamento e classificação dos resíduos produzidos na escola, posteriormente, estes resíduos foram coletados de forma seletiva e transformados em brinquedos e objetos para serem utilizados no cotidiano, como por exemplo, monitores de computadores foram transformados em lixeiras, garrafas de água de 5 litros, mangueiras e lonas em brinquedos e jogos. Palavras-chave: coleta seletiva; reciclagem; oficina pedagógica.
32
Atendimento ao público nas instituições escolares
Introdução O projeto surgiu da percepção do desconhecimento da coleta seletiva tanto na escola quanto na comunidade. Desta forma, desenvolvemos o presente projeto para desenvolver hábitos de coleta seletiva do lixo e da reciclagem. Para isso foram introduzidos conceitos de cidadania, salientando a importância da coleta seletiva para o resgate da cidadania dos catadores, organizados em associações e cooperativas. O objetivo era estimular a mudança de hábitos da comunidade escolar no manejo do lixo, conscientizando-os que a questão ambiental é uma obrigação e dever de todos. Uma das formas de contribuir para a excessiva produção de lixo é demonstrar para a comunidade escolar que é possível fazer a coleta seletiva e construir objetos do lixo, como foram feitas lixeiras e brinquedos. Ao escolhermos o tema a preocupação era mostrar para a comunidade escolar a importância de mudança dos hábitos social e cultural, quanto ao manejo do lixo, com a introdução da coleta seletiva em casa e na escola e da reciclagem como forma de reduzir a quantidade de lixo que vão para os lixões da cidade.
Metodologia Num primeiro momento, o projeto foi apresentado para a comunidade escolar com a projeção de vídeos para que os alunos entendessem a importância da coleta seletiva para a geração de renda e resgate da cidadania dos catadores que retiram o seu sustento do lixo. Em seguida, passamos a coletar e reciclar os resíduos da escola e do seu entorno: monitores de computadores foram transformados em lixeiras recicladas, mangueiras, madeiras, garrafas e lonas foram transformadas em brinquedos psicopedagógico. Com a ajuda dos educadores e paralelo às oficinas, espalhamos lixeira pela escola explicando a importância da coleta seletiva e o bom hábito de não jogar lixo na rua. Para concretizar o aprendizado sobre reciclagem e coleta seletiva foi realizada uma palestra com um funcionário do Serviço de Limpeza Urbana. Após esta etapa passamos a analisar o material coletado nas lixeiras para o levantamento dos resíduos sólidos gerados na escola. Nesta fase, a produção do lixo era acompanhada: anotando a quantidade e a qualidade do que era descartado 33
Resumos expandidos pela escola. Com uma balança manual, o lixo foi mensurado durante dois dias e chegou-se ao seguinte resultado:
Gráfico 1: produção de lixo no Centro de Educação Infantil 210/310 de Santa Maria - DF
Pela análise do gráfico é possível perceber que o papel constitui o material mais descartado, porém ele é com outros materiais. O lixo orgânico é doado para um chacareiro. Os demais resíduos são descartados sem fazer a coleta seletiva.
Resultado e discussão O projeto foi concluído com ajuda de um “escopo” cedido pelo Instituo Federal de Brasília, o facilitou a sua concretização. Após o término é possível constatar que em termos de Educação ambiental ainda há muito a ser feito. Esperamos que o objetivo de conscientizar os futuros cidadãos sobre o manejo ideal dos resíduos tenha sido atingindo. Desejando que haja continuidade ao projeto, principalmente das oficinas de reciclagem, sugerindo que o papel que é descartado seja utilizado nas oficinas, se tornando material reutilizado, podendo inclusive ser vendido e o dinheiro arrecadado servir para comprar material escolar para as crianças.
Referências
CALDERONI, S. Os bilhões perdidos no Lixo. São Paulo: USP, 1997. GRIPPI, S. Lixo, Reciclagem e a sua História: Guia para as prefeituras brasileiras. Rio de Janeiro: Inter ciência, 2001. TEIXEIRA, A.C. A questão Ambiental: desenvolvimento e sustentabilidade. Rio de Janeiro: FUNASEG, 2004. 34
Profissional de secretaria escolar: suas competências e habilidades
Edna José Morais de Oliveira Aluna do Curso Técnico em Secretaria Escolar Polo Samambaia biabetbia@gmail.com Irilda Araújo do Nascimento Aluna do Curso Técnico em Secretaria Escolar Polo Samambaia irildaaraujo@hotmail.com Maria de Fátima Oliveira Lima Aluna do Curso Técnico em Secretaria Escolar Polo Samambaia fatimacef404@gmail.com Maria de Lourdes Gonçalves Silva Aluna do Curso Técnico em Secretaria Escolar Polo Samambaia lurdinhamsn@gmail.com Maysa Moreira Marinho Aluna do Curso Técnico em Secretaria Escolar Polo Samambaia maysa.marinho@gmail.com Silvia Morais Costa Aluna do Curso Técnico em Secretaria Escolar Polo Samambaia silviamoraes@hotmail.com Carmen Neide Antunes Pinheiro Professor Tutor do Curso Técnico em Secretaria Escolar Polo Samambaia carmen.pinheiro@gmail.com
35
Resumos expandidos
Resumo
O interesse pelo estudo das funções, competências e habilidades do profissional de secretaria escolar se justifica pelo fato de estarmos atuando nesse ambiente nas escolas onde trabalhamos sem ter o conhecimento técnico e teórico das atribuições desse profissional. Para nós a secretaria escolar é o “Cérebro da Escola”. É um órgão que não pode ter seu funcionamento interrompido dentro da instituição. Um fator importante é que o secretário escolar desenvolve diversas funções relevantes para o desenvolvimento das atividades escolares e muitas vezes nem é notado. A organização tanto de documentos, quanto de dados de funcionários e alunos, o Censo Escolar que relata toda a situação encontrada na escola e serve de base para implantação de políticas públicas na área de educação são de sua responsabilidade. Este projeto visa além de identificar as funções, as competências e as habilidades do profissional de secretaria verificar os desafios do secretário escolar no seu cotidiano e pesquisar os requisitos básicos para atuar como um secretário escolar. Palavras-chave: Secretaria Escolar; Competências; Habilidades.
36
Atendimento ao público nas instituições escolares
Introdução Somos profissionais da Secretaria de Educação do Distrito Federal atuando em diferentes instituições de ensino. Duas das alunas do grupo trabalham no Centro de Ensino Fundamental 404 de Samambaia, uma no Centro de Ensino Fundamental 301 do Recanto das Emas, e as demais no Centro de Ensino Fundamental Telebrasília, na Escola Classe 02 do Riacho Fundo e Escola Classe 03 do Núcleo Bandeirante, das regionais de Samambaia, Recanto das Emas e Núcleo Bandeirante. Apesar de diferentes cidades e instituições de ensino, o perfil e as atividades desenvolvidas pelo secretário escolar das escolas selecionadas são semelhantes. A exigência para assumir o cargo é que o candidato tenha o curso técnico em secretaria escolar e ser da carreira assistência à educação. O secretário é o profissional responsável pela secretaria da escola. É ele quem distribui e coordena as tarefas decorrentes dos encargos do setor aos demais técnicos profissionais de secretaria escolar que em geral são da carreira apoio administrativo. Além disso, é de sua responsabilidade receber, redigir, assinar, expedir as correspondências, cumprir a legislação em vigor, zelar pelo sigilo de informações, orientar os professores para o cumprimento dos prazos de entrega de resultados de alunos. O seu trabalho é fundamental para o desenvolvimento das demais atividades da escola, por isso, ele precisa centralizar todas as informações e em sintonia com os demais setores da escola disponibilizá-las. Na realização do trabalho diário encontramos diversos problemas. Alunos acompanhados pelo Conselho Tutelar e/ou pela justiça exigem controle e encaminhamento de informações precisas. Mudanças nos sistemas de informática geram necessidade e atualização dos profissionais e muitas vezes deixam de funcionar. Todas essas indagações relacionadas ao ambiente da secretaria escolar nos instigaram a buscar respostas para os seguintes questionamentos: Quem são os profissionais de secretaria escolar das escolas públicas do Distrito Federal? Quais são as suas competências e habilidades?
37
Resumos expandidos
Metodologia O projeto foi desenvolvido nas diferentes escolas que atuam os componentes da equipe. Além da pesquisa bibliográfica e a leitura de diversos textos como revistas, livros, sites da internet, também foi utilizado como recurso uma pesquisa de campo, dirigida aos secretários das escolas envolvidas, para se conhecer o cotidiano e os desafios enfrentados por estes profissionais. Para isso, foi elaborado um questionário com questões abertas que procuravam coletar a visão do secretário e outros profissionais de secretaria sobre si mesmo, suas funções, competências e habilidades.
Ação 1: Foram organizados grupos de estudo entre os componentes da equipe para a pesquisa bibliográfica relacionada às atribuições dos profissionais de secretaria escolar.
Ação 2: Elaboramos um questionário dirigido com sentenças relacionadas às atividades desempenhadas pelos profissionais de secretaria escolar atuantes nas escolas selecionadas.
Ação 3: Aplicação dos questionários dirigidos aos profissionais de secretaria escolar. Estes momentos foram registrados a partir de fotos que mostram funcionários no seu ambiente de trabalho. Questões (Quais as funções do profissional de Secretaria Escolar? Quais suas competências e habilidades? Quais os requisitos de um Secretário Escolar? Quais os desafios do Secretario Escolar no seu dia-a-dia?)
Ação 4: Análise dos dados coletados e apresentação do material para tutora Carmem.
Resultados e Discussão A pesquisa bibliográfica, a elaboração das questões e a análise dos dados se realizaram nos encontros do curso profuncionario e durante reuniões do grupo. Foram aplicadas quatro questões aos profissionais das secretarias das escolas dos componentes desse trabalho, CEF 404 de Samambaia, CEF 38
Atendimento ao público nas instituições escolares 301 do Recanto das Emas, CEF Telebrasília, EC 02 do Riacho Fundo e EC 03 Núcleo Bandeirante. No total 20 (vinte) profissionais de secretaria responderam ao questionário. Foto 1. Estudo bibliográfico e elaboração do questionário no IFB Polo Samambaia.
Quadro 1. Questões aplicadas aos profissionais de secretaria.
Faltando
39
Resumos expandidos Gráfico 1. Percentual das respostas de acordo e em desacordo com o Regimento Interno da Secretaria de Educação.
De acordo com o Regimento Escolar das instituições educacionais da rede pública de ensino do Distrito Federal são atribuições do Chefe de Secretaria Escolar: I - assistir à Direção em serviços técnico-administrativos, especialmente, referentes à vida escolar dos alunos das instituições escolares; II planejar, coordenar, controlar e supervisionar as atividades da Secretaria Escolar; III - organizar e manter atualizados a escrituração escolar, o arquivo, as normas, as diretrizes, legislações e demais documentos relativos à organização e funcionamento escolar; IV - instruir processos sobre assuntos pertinentes à Secretaria Escolar; V - atender aos pedidos de informação sobre processos relativos à Secretaria Escolar e demais documentos, respeitando o sigilo profissional; VI coordenar o remanejamento escolar, a renovação de matrículas e efetuar matrículas novas, observando os critérios estabelecidos na Estratégia de Matrícula para as instituições educacionais públicas do Distrito Federal; VII - formar turmas, de acordo com os critérios estabelecidos na Estratégia de Matrícula; VIII - assinar documentos da Secretaria Escolar, de acordo com a legislação vigente; IX - incinerar documentos escolares, de acordo com a legislação vigente; X - atender a comunidade escolar com presteza e eficiência; XI - utilizar o sistema de informação, definido para a Rede Pública de Ensino, para registro da escrituração escolar. As principais funções levantadas pelos próprios profissionais de secretaria quanto ao seu desempenho profissional foram: auxiliar os membros da direção escolar; conhecer e se manter atualizado quanto à legislação vigente; manter atualizada a escrituração escolar; assinar em conjunto com a 40
Atendimento ao público nas instituições escolares direção os documentos da vida escolar do aluno; lavrar atas; cumprir o regimento escolar, estabelecer normais operacionais da secretaria; organizar e distribuir os diversos serviços entre os membros da equipe e zelar pelo bom funcionamento e relacionamento intrapessoal no ambiente de trabalho, demonstrando que 90% tem conhecimento das funções do secretário escolar de acordo com o Regimento Interno da Secretaria de Educação. Quanto às competências, o conhecimento do regimento escolar, do projeto político pedagógico da escola e da documentação escolar elaborada nas secretarias se mostraram imprescindíveis para o profissional de secretaria escolar sendo citado na maioria das colocações dos pesquisados. Foram descritas também atividades relacionadas com a organização de documentos, tais como, recebimento, produção, assinatura e expedição; manutenção dos arquivos; sigilo de informações pessoais de alunos; atendimento a comunidade com presteza e fornecimento de informações claras e corretas; além da orientação aos professores quanto aos prazos de entrega de resultados dos alunos, entre outros. Nas habilidades se destacaram algumas relacionadas com as características pessoais dos indivíduos como organização, responsabilidade, iniciativa, dinamismo, segurança, estabilidade emocional, atenção, bom senso, autoestima, liderança, cooperação, honestidade e respeito. Outra habilidade desenvolvida por este profissional é a de saber ouvir; prestar atenção no outro, exercendo um olhar que capte com atenção para poder intervir ou encaminhar uma situação. Considerando as atribuições explanadas no regimento interno da Secretaria Educação do Distrito Federal podemos sugerir que os profissionais de secretaria estão cientes das suas responsabilidades quanto à função, competências e habilidades necessárias para o desempenho das suas atividades, tendo em vista que 90% dos pesquisados responderam a respeito das competências e habilidades do secretário escolar de acordo com o Regimento Interno. O profissional de secretaria escolar possui responsabilidades e atribuições de grande relevância para o bom desempenho da escola sendo elemento de análise para o funcionamento escolar de acordo com a legislação vigente. O requisito básico citado por 80% dos entrevistados foi o curso técnico 41
Resumos expandidos em secretaria escolar o que vai ao encontro a recente aprovação da deliberação número 16, em complemento às 20 áreas do ensino técnico profissionalizante estabelecidas pela LDB, que definiu que, para o exercício da função de secretário escolar, é necessário o diploma do curso de técnico em secretaria escolar. MEDEIROS e HERNANDEZ (1999) trazem ainda que em suas funções diárias, o secretário escolar deve ser mais do que uma pessoa encarregada de digitação das correspondências, manutenção do arquivo e atendimento de telefonemas. Às vezes, esse profissional é a ponte entre aqueles que tomam decisões gerenciais e os que executarão tais decisões; muitas vezes, porém, toma decisões e executa tarefas relevantes e decisivas. É, pois, nesse momento, verdadeiro assessor, função que exige competências e formação básica específica. A respeito da quarta pergunta, por se tratar de uma questão aberta, as respostas não foram esplanadas no gráfico. Foinos colocado que no cotidiano do secretário escolar vários obstáculos são enfrentados todos os dias. Um dos desafios desta função está em compreender e interpretar os sujeitos e as situações; as ausências, os pedidos, os silêncios, um abandono, todo o movimento da escola que reflete sua política, suas necessidades, seu entorno, sendo importante aperfeiçoar o trabalho desse profissional. Não investir em formação significa perda de competência e qualidade, é necessário formar pessoas que queiram, como afirma John Dewey (In Cortella, 2010, p. 35) “aprender a aprender” para agir com autonomia e responsabilidade, e isso “exige que elas desenvolvam a sensibilidade, a capacidade de apropriarem-se desse conhecimento e de dar a ele aplicabilidade”.
Referências
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Projeto de Intervenção Pedagógico na Escola. Disponível em http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/, acesso em 23 fev. 2015. CORTELLA, Mario Sergio. Qual é a tua obra? Inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética. Petrópolis, RJ:Vozes,2010. Distrito Federal (Brasil). Secretaria de Estado de Educação. Regimento Escolar das Instituições Educacionais da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, 5ª. Ed – Brasília, 2009. 42
Atendimento ao público nas instituições escolares MEDEIROS, JOÃO Bosco; HERNANDES, Sonia. Manual da secretária. SP: Atlas,2006. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica Conselhos Escolares: Democratização da escola e construção da cidadania, Brasília, 2004. SCHULLAN, Ana Lúcia. Secretaria da Educação atualiza profissionais do setor administrativo das escolas públicas. Disponível em: Acesso em: 17 abr. 2006. SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL. Manual da Secretaria Escolar do Distrito Federal, ed. Ritla, 2010. SIMÃO, Mirian Lopes Gestão Escolar Sob Novos Paradigmas: O Papel Do Secretário Escolar Como Agente Ativo No Processo De Transformação Das Escolas. UNICENTRO, 2007 THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2005.
43
Reciclagem na escola
Ângela Mendes de Araujo Pessoa Faltando, Polo Brasília, angela.pessoadf.@hotmail.com Edmar Teresa Nolaço Faltando, Polo Brasília, teresaedmar@gmail.com Elisabete Ribeiro Campos Faltando, Polo Brasília, betevillanova@gmail.com KátiaEdviges de Oliveira Faltando, Polo Brasília, katiaoliveira@hotmail.com Maria das Graças Ferreira Faltando, Polo Brasília, mdasg.ferreira@gmail.com Maria dos Reis Ferreira Faltando, Polo Brasília, mreisgilberto@gmail.com Iane Almeida Tutora do Curso de Infraestrutura Escolar, Polo Brasília, almeida.iane@gmail.com
45
Resumos expandidos
Resumo
Sabemos que a grande importância da Educação Ambiental é contribuir para a formação de cidadãos conscientes do seu papel na preservação do meio ambiente e apto para tomar decisões sobre as questões ambientais necessárias para o desenvolvimento de uma sociedade sustentável. Tendo como eixo a Educação Ambiental e a constatação da grande quantidade de material reciclável que é desperdiçada, o projeto desenvolvido focou na seleção e reciclagem dos resíduos sólidos produzidos no Centro de Ensino Fundamental 07 de Sobradinho II, escola da rede público do Distrito Federal. Palavras-chave: educação ambiental; coleta seletiva; reciclagem.
46
Atendimento ao público nas instituições escolares
Introdução O presente Resumo Expandido é fruto do projeto desenvolvido no Centro de Ensino Fundamental 07 de Sobradinho II, escola da rede pública do Distrito Federal, intitulado “A reciclagem na escola”. Ele surgiu da constatação da importância do tema e de sua ausência na proposta pedagógica da escola, seja através de proposta metodologia ou de algum projeto pedagógico. O nosso ponto de partida para refletir sobre os problemas ambientais, em especial sobre o lixo, seu destino e possíveis formas de reaproveitamento foi a partir de uma prática profissional voltada para a compreensão da realidade social e dos direitos e responsabilidade em relação à vida pessoal, coletiva e ambiental da sociedade. Assim, o projeto trabalhou com os alunos do Ensino Fundamental sobre os problemas ambientais, utilizando a reciclagem do lixo e procurando conscientizar os alunos sobre os benefícios da reciclagem para a preservação do meio ambiente, Diversos estudos sobre a sobre Educação Ambiental afirmam que as questões relacionadas ao meio ambiente, têm todas, uma base cultural e educacional. Isso significa que o aluno, independente da sua faixa etária ou grau de escolaridade, só recebe uma educação integrada e significativa quando qualquer aspecto a ser estudado sobre o meio ambiente o sensibilize em uma abordagem interdisciplinar. Neste entendimento, Landulfo (2005:53) observa: ”O meio ambiente é totalmente interdisciplinar e apenas um método científico não é suficiente para compreender a realidade”. Quando se refere à Educação Ambiental, do ponto de vista integrador, MINC (2005:71) afirma que “as escolas devem funcionar como polos irradiadores da consciência ecológica, envolvendo as famílias e a comunidade”. A partir destes pressupostos que foram destacados os seguintes objetivos: a) Gerais: proporcionar condições para que os alunos do Centro de Ensino Fundamental 07 de Sobradinho II possam vivenciar os problemas ambientais e propor melhorias e soluções para os problemas ambientais locais; b) Específicos: contribuir com subsídios teóricos e práticas para o desenvolvimento da educação ambiental na escola, cultivando nos alunos o respeito pelo meio ambiente; promover a participação e o envolvimento da comunidade 47
Resumos expandidos escolar para desenvolver atitudes de não desperdício.
Metodologia A aplicação do projeto ocorreu em dois momentos distintos: No primeiro momento, a partir de uma investigação qualitativa procurou-se investigar a concepção que os professores têm acerca do tema Educação Ambiental, a abordagem metodológica conferida a esse tema, a qual área do conhecimento competiria o trabalho com a Educação Ambiental. Em seguida, indagou-se de forma mais específica, o grupo de alunos, a fim de compreender o conceito que eles possuem sobre os temas “lixo” e “reciclagem” e, também, a importância que atribuem à reciclagem de lixo. A coleta de dados se deu através da aplicação de questionários, tanto aos professores como para os alunos. Também foram registrados dados através da observação, principalmente das reações e atitudes dos alunos antes, durante e depois do desenvolvimento do projeto. Num segundo momento, como resultado do processo investigativo, foram realizadas algumas oficinas de reaproveitamento de lixo, nas quais, os alunos e a professores participaram ativamente. Essas oficinas aconteceram no próprio colégio, durante o ano letivo de 2014.
Resultado e discussão Após a coleta de dados foi possível identificar que apesar do empenho e da boa vontade dos professores, as propostas em relação à Educação Ambiental quase sempre se mostram pobres. Associamos o fato à ausência de curso de capacitação e inclusão do tema no projeto político pedagógico da escola. As oficinas realizadas foram fundamentais para desenvolver competências e habilidades nos alunos para realizar a coleta seletiva e reciclagem, com a consciência de que estão contribuindo para diminuir a quantidade de resíduos sólidos produzidos no planeta.
Referências
CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação Ambiental: A formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2004. JAPIASSU, Hilton Ferreira. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago, 1976. 48
Atendimento ao público nas instituições escolares LANDULFO, Eduardo. Meio Ambiente e Física. São Paulo: Ed. SENAC, 2005. MINC, Carlos. Ecologia e Cidadania. São Paulo: Moderna, 2005. TRAVASSOS, Edson Gomes. A prática da educação ambiental nas escolas. Porto Alegre: Mediação, 2006. TRISTÃO, Martha. A educação ambiental na formação de professores: Redes de saberes. São Paulo: Annablume, 2004. VALLE, Cyro Eyer. Qualidade ambiental: como ser competitivo protegendo o meio ambiente. São Paulo: Pioneira, 1995.
49
Resumos expandidos
50