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Figura 4 – Contraste Parque Fonte Grande e Município de Vitória - E.S
ii. Patrimônio material e imaterial
Tabela 2 - Problemas e potencialidades: patrimônio material e imaterial.
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PROBLEMAS
Não utilização do Porto como espaço de visitação/vivência no centro. A inexistência de fluxo de pessoas no horário noturno na região portuária gera insegurança nas pessoas;
Castelinho: está abandonado e propício a invasões para uso do local de forma indevida;
Escadarias do Centro (Maria Ortiz e de acesso a Igreja do Rosário) e Edifícios (o Mercado Capixaba, edifícios das principais vias): mesmo sendo de interesse de preservação, encontramse em péssimo estado; Poluição visual com propagandas e uma intensa rede de fiação elétrica próximo aos edifícios históricos, escadarias (Maria Ortiz, São Diogo) e ao longo das avenidas (Jeronimo Monteiro);
Difícil acesso a Igreja São Gonçalo devido as ruas estreitas e uma escadaria danificada.
POTENCIALIDADES
Do Porto é possível observar uma visual deslumbrante de toda a Baía de Vitória.
Além de ser usado como espaço de lazer no centro, tem uma visual da baia.
Fazem parte da formação da cidade, além de contribuir para o desenvolvimento turístico da região.
Igreja importante para o centro, com um grande número de casamentos realizados.
Edifícios históricos (como a Catedral de Vitória) sendo obstruídos por carros estacionados;
A predominância de prédios altos na parte de aterro (Esplanada Capixaba), resultando no ofuscamento de alguns monumentos do centro e impedindo a visual para Baía de Vitória que se tinha no passado; Edifícios comerciais presentes nessa região tem número quantitativo maior de empregados, ou seja, maiores oportunidades de emprego para a população.
Diretriz:
Promover a ressocialização do conhecimento histórico de preservação sobre os bens da região.
Estratégias:
Criar um circuito arquitetônico pelos edifícios históricos do Centro;
Fonte: Os Autores, 2017.
Revisar o PDU de forma a evitar a construção de edifícios com gabarito alto próximo ao Palácio Anchieta e a Catedral Metropolitana de Vitória; Restaurar edifícios que se encontram em situação de abandono (Castelinho,
Galpões do Porto, etc.) e dar novos usos a esses espaços; Restaurar as escadarias históricas do Centro (Maria Ortiz e São Diogo); Remoção/substituição da rede elétrica aérea para rede embutida, evitando o ofuscamento e poluição visual das fachadas dos edifícios históricos; e Retirar vagas de estacionamentos ao redor de monumentos históricos do
bairro, como ao redor da Catedral e da Igreja São Gonçalo.
iii. A) Tipologia / morfologia urbana.
Tabela 3 - Problemas e potencialidades: tipologia / morfologia urbana.
PROBLEMAS
Quadras com formatos mais irregulares na parte alta do bairro, que podem ser relacionadas as curvas de nível que compõem a tipologia da região, acarretam em formato desordenado dos lotes; Já na parte aterrada, as quadras são regulares. Lotes recorrentes da formação das quadras que acarretam em ocupação desordenada na parte superior e ocupação mais ordenada na Esplanada; Edificações na parte alta sem nenhuma regularidade, seguindo o formato do lote e ocupando todo o seu perímetro, o que acarreta em edifícios sem afastamentos frontais e
colados em seus vizinhos;
Há uma predominância de edifícios históricos em toda a região, que por serem de interesses de preservação, não podem ser demolidos, ficando abandonados;
Na parte mais alta do bairro, predomina-se edifícios de até 4 pavimentos, porém, devido aos níveis diversos dessa região, muitos acabam por parecer serem mais altos, escondendo edifícios singulares. Isso também
POTENCIALIDADES
Uso de muitas dessas quadras são utilizadas como espaços livres e praças.
Esse planejamento na parte mais baixa, possibilita uma maior versatilidade no uso e no fluxo da
região.
Essa região acaba se tornando predominantemente residencial, ocasionando em maior interação com a comunidade.
Existem programas da Prefeitura para ocupação desses edifícios pela população.
Devido à falta de arborização na região, são esses edifícios que proporcionam sombreamento para a circulação de pedestres.
acontece na parte mais baixa, já que lá, os edifícios são de 10 pavimentos ou mais;
Grande parte das ruas apresentam traçado irregular, também devidos as curvas de nível que compõem a tipologia da região; Muitas ruas na parte mais alta, são ruas sem saída; Muitas dessas ruas sem saída, são extremamente estreitas, o que impede o fluxo de carros e proporciona um espaço de "lazer"/quintal para as casas formam seu perímetro.
Fonte: Os Autores, 2017.
B) Uso e ocupação do solo.
Tabela 4 - Problemas e potencialidades: uso e ocupação do solo.
PROBLEMAS
Esplanada: A ocupação, majoritariamente comercial, ocorre durante o dia, causando uma espécie de "deserto" noturno; Av. Jeronimo Monteiro: comércio desorganizado com presença maciça de ambulantes;
Cidade Alta: Topografia acidentada com ocupação do solo predominantemente não planejada, resultando em quarteirões densos, com edifícios altos para ruas estreitas. Fatores que geram sensação de sufocamento ao pedestre e recorrentes congestionamentos de
carros;
Região mais ao norte que a Cidade Alta, predominantemente residencial. Topografia acidentada com ocupação do solo predominantemente não planejada, resultando em ruas e calçadas estreitas e poucos espaços livres;
POTENCIALIDADES
Tipo de ocupação oferece maior versatilidade de mudança. Área comercial com possibilidade de se implantar funcionamentos noturnos; Presença de muitos espaços livres: maior oportunidade de intervenções urbanísticas. A Cidade Alta é uma parte do Centro que possui muitos edifícios históricos, o que é uma ponte para uma maior geração de uso turístico e cultural da própria população de Vitória. Devido aos usos da área, ao dia vê-se pedestres a todo momento, trabalhadores, moradores e estudantes, diversidade que pluraliza os tipos de possíveis intervenções.
Apesar das ruas estreitas, as edificações tem gabarito predominantemente baixo.
Fonte: Os Autores, 2017.
Diretriz:
Promover medidas de integração nas diferentes áreas do Centro, preservando sua morfologia histórica.