DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DA PRAÇA AFONSO TEIXEIRA, UBERABA-MG - JEAN ASTOLFFO e GRUPO

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PRAÇAAFONSO TEI XEI RA

J UNHODE2016


Dossiê de Tombamento da Praça Afonso Teixeira Município de Uberaba – Minas Gerais

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ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4 2. HISTÓRICO DO MUNICÍPIO .................................................................................................... 5 3. HISTÓRICO DO BEM CULTURAL .............................................................................................. 9 4. DESCRIÇÃO E ANÁLISE DO BEM CULTURAL ........................................................................... 11 5. DELIMITAÇÃO E DESCRIÇÃO DO PERÍMETRO DE TOMBAMENTO ............................................. 15 5.1. DELIMITAÇÃO E DESCRIÇÃO DO PERÍMETRO DE TOMBAMENTO ......................... 15 5.2. JUSTIFICATIVA DO PERÍMETRO DE TOMBAMENTO ............................................ 15 5.3. DESENHO TÉCNICO DA ÁREA DE TOMBAMENTO ................................................ 17 5.4. PONTO DE DELIMITAÇÃO DO PERÍMETRO DE TOMBAMENTO ............................. 17 6. DELIMITAÇÃO DO ENTORNO OU VIZINHANÇA DO BEM TOMBADO .......................................... 18 6.1. DELIMITAÇÃO E DESCRIÇÃO DO PERÍMETRO DE ENTORNO ............................... 18 6.2. JUSTIFICATIVA DO PERÍMETRO DE TOMBAMENTO ............................................ 21 6.3. DESENHO TÉCNICO DA ÁREA DE ENTORNO ....................................................... 22 6.4. PONTOS DE DELIMITAÇÃO DO PERÍMETRO DE ENTORNO .................................. 23 7. DIRETRIZES DE INTERVENÇÃO/PRESERVAÇÃO NA ÁREA TOMBADA E ÁREA DE ENTORNO ....... 26 8. DOCUMENTAÇÃO CARTOGRÁFICA E FOTOGRÁFICA ................................................................ 27 8.1. DOCUMENTAÇÃO CARTOGRÁFICA ..................................................................... 27 8.1.1. PLANTA DE SITUAÇÃO..................................................................... 27 8.1.2. PLANTA DE TOPOGRAFIA ................................................................ 27 8.1.3. PLANTA DE IMPLANTAÇÃO E COBERTURA ........................................ 28 8.1.4. PLANTA BAIXA ................................................................................ 29 8.1.5. PLANTA FORRO ......................................................................... 30 8.1.6. PLANTA PAGINAÇÃO DE PISO .......................................................... 31 8.1.7. ELEVAÇÃO A ................................................................................. 32 8.1.8. ELEVAÇÃO B ................................................................................... 32 8.1.9. ELEVAÇÃO C.................................................................................... 33 8.1.10. CORTE AA ..................................................................................... 33 8.1.11. CORTE BB ..................................................................................... 34 8.1.12. CORTE CC ..................................................................................... 34 8.1.13. ANEXOS: PERSPECTIVAS ............................................................... 35 8.2. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA ....................................................................... 36 9. FICHAS DE INVENTÁRIO DO BEM TOMBADO E SEU ACERVO ................................................... 46


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10. LAUDO TÉCNICO ................................................................................................................ 54 11. ANEXOS ............................................................................................................................. 69 12. REFERÊNCIA DOCUMENTAL E BIBLIOGRÁFICA ..................................................................... 70 13. FICHA TÉCNICA .................................................................................................................. 71


1. INTRODUÇÃO

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O bem a ser tombado denominado de Praça Afonso Teixeira, constitui-se um dossiê para a comunidade uberabense que seguiu as etapas metodológicas, tais como: levantamento bibliográfico de caráter geral e específico, pesquisa de campo, levantamento cartográfico e fotográfico, fichas de inventário, laudo do estado de conservação, perímetro de tombamento e de entorno, diretrizes de intervenção, histórico da cidade e do bem cultural, entre outros.


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2. HISTÓRICO DO MUNICÍPIO

Figura 1 - Microrregiões do IBGE Fonte: Governo de Minas Gerais

Figura 2 – Cidade de Uberaba Fonte: Google Maps

Segundo a divisão proposta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o Estado de Minas Gerais está dividido em 12 macrorregiões e 66 microrregiões. Inserido neste sistema de divisão, o município de Uberaba pertence à macrorregião do Triângulo Alto Paranaíba, e à microrregião de Uberaba. O município é formado atualmente pelo Distrito Sede, pelos bairros rurais de Ponte Alta e Baixa, bem como os povoados de Santa Rosa e Capelinha do Barreiro. Os distritos de São Basílio, Santa Fé, Peirópolis e Parque do Café também compõem o raio de abrangência municipal. Com uma área territorial de 4.523,957 km², situado nas coordenadas latitude sul 19º45’27” e longitude oeste a 47º55’36”, Uberaba possui um raio de 500 km das principais cidades do Brasil. Banhado, principalmente, pela bacia do Rio Grande, o município conta com uma grande riqueza hídrica, o que garante ao solo muita fertilidade. O bioma cerrado encobre grande parte da área do município, caracterizando a flora local com espécies de forração (graminóides, arbustivas, rasteiras) e lenhosas de pequeno e médio porte.


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CONTEXTO HISTÓRICO Com a crise da mineração no séc. XVIII, o sertão (como era conhecido a região do triangulo mineiro) começa ser ocupado por fazendeiros que viram nele como atrativo e suas terras férteis e excelentes áreas para pastagens. Até então, a região era habitada principalmente pelos índios Cayapós e constituía apenas ponto de passagem das bandeiras e entradas que se dirigiam, principalmente, aos estados de Goiás e Mato Grosso, pois ainda não haviam encontrado metais e pedras preciosas nessas porções de terra. Os primeiros cinquenta anos do século XIX foram marcados pelo surgimento de muitos arraiais na região do Triângulo Mineiro, entre eles o do Sertão da Farinha Podre, que futuramente viria a ser a cidade de Uberaba. Seu surgimento aconteceu quando em 1812, Tristão de Castro doou uma posse de terra onde em 1816, foi construída a Capela em homenagem ao Santo Antônio e ao São Sebastião que posteriormente se tornou um marco do arraial de Uberaba. Os fazendeiros faziam doações de pedaços de terras onde eram erguidas capelas em homenagem aos santos. Devido à importância e influência que as igrejas possuíam, os povoados se aproximavam das capelas, formando bairros rurais ou arraiais, que possuíam duas funções: criar o elo entre a comunidade e o Estado, e criar sua própria identidade. A organização destes arraiais do século XIX obedecia a um padrão: as capelas eram erguidas nos pontos mais altos, limpos e livre de edificações, se destacando na paisagem. Conforme os arraiais cresciam, o entorno imediato das capelas se transformava em praças e constituía o centro geométrico, politico e econômico. Margeando essas praças, estavam as casas das famílias de maior distinção e as casas de câmara e cadeias. As casas das elites eram construídas voltadas para as igrejas com o intuito de reforçar sua posição social e prestigio. A partir dessas praças, abriam- se as ruas principais que eram cortadas por ruelas e becos onde eram construídas as casas da população mais pobre. As melhores edificações e infraestrutura se localizavam próximo ao templo, portanto, os pontos de desenvolvimento maior eram os centros. Em Uberaba esse centro se desenvolveu no largo da Matriz, onde se localizava as casas dos fazendeiros mais ricos e a Igreja, próximo a ela ficava a Rua da Direita, mais densamente edificada, onde a população mais pobre morava e os situavam-se os comércios (onde os viajantes passavam por ela). Na primeira metade do século XIX, mesmo com um cenário internacional desfavorável, os arraias e vilas desta região sudeste se desenvolveram de forma rápida e eficaz, isso porque o mercado interno era capaz de realizar acumulações endógenas. Além disso, a localização estratégica de muitos arraiais da região como São Joao Del Rei e Uberaba fez com que o comércio destas se desenvolvesse favoravelmente. A conduta da elite uberabense ao intervir na criação de estradas e no povoamento dos arredores da vila, deixa claro que a vantajosa localização desta era um fator de seu conhecimento, justificando a notável


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projeção alcançada por Uberaba ao longo da primeira metade do século XI. O objetivo dessa elite era criar uma região e conectá-la com outras a partir de estradas e/ou meios de escoamento de produção/mercadorias. Portanto, graças à sua localização geográfica estratégica, intermediária entre duas cidades onde as atividades econômicas se concentravam: Rio de Janeiro e São Paulo e três regiões: Triângulo Mineiro, Goiás e Mato Grosso, Uberaba consolidou-se como centro regional, crescendo de forma excepcional e se transformando em uma das principais cidades do interior do Império do Brasil. Como consequência, muitos fazendeiros começaram a achar viável a permanência nas cidades e começaram a adquirir propriedades, o que fez surgir também a classe de comerciantes urbanos de pequeno, médio e grande porte. A partir dos anos 1840, com aumento de pessoas (principalmente da elite), a cidade passou a possuir novas demandas e serviços, o que exigiu uma estrutura para atendê-las, começaram a surgir então escolas, teatros, polícia institucional com casa de câmara municipal e cadeia pra atender a população. Com isso também surgiu uma nova elite, formada por professore, juízes, padres, que começariam publicar jornais e fazer saraus. Uberaba finalmente eleva seu titulo de arraial para Vila, e de vila a cidade em 1856. Dentro os Bairros que compõem a cidade está o Bairro Estados Unidos, que começou a ser formado a partir do ponto onde hoje está localizada a Praça Comendador Quintino. Em 1881 se estabeleceu próximo a esta Praça, o italiano Pascoal Toti, que antes havia passado um ano na América do Norte. As pessoas da época gostavam de ir até ele para ouvir histórias que ele contava sobre sua temporada nos Estados Unidos da América. Por conta de sua fama, na década de 20, o bairro levou o nome de Alto dos Estados Unidos em sua homenagem. A região começou a ser povoada aos poucos, se tornando referência em educação com a implantação da primeira Escola Estadual de Uberaba, o grupo Brasil de 1909. Mas foi a vinda do Sanatório Espírita que ajudou a desbravar o Bairro, pois o grande porte da edificação atraiu as pessoas pra morar próximo ao local. Outra forte influência da região é a Igreja Santa Rita, único Patrimônio Histórico Nacional da cidade e a Igreja São Domingos, a primeira Igreja dominicana fundada no Brasil de estilo neogótico que foi construída por escravos e concluída no inicio do séc. XX. A formação arquitetônica do Bairro também se deve muito aos imigrantes, como por exemplo, as casas construídas por libaneses da década de 20. A Praça Afonso Teixeira, objeto deste dossiê de tombamento, com arquitetura moderna, construída por volta da década de 60, configura também um importante marco do Bairro e da região.


3. HISTÓRICO DO BEM CULTURAL

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A Praça Afonso Teixeira foi construída no Bairro Estados Unidos, no cruzamento entre as Ruas Padre Leandro, Padre Zeferino e Monte Alverne, se localiza quase em frente à Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco. Acredita-se que foi construída no final da década de 50, já que os registros mais antigos disponíveis no Arquivo Público de Uberaba datam o ano de 1960, época em que o Município passava por um período de desenvolvimento econômico com a pavimentação das rodovias que ligavam os Estados de Minas Gerais e São Paulo. Segundo os relatos de Maria Madalena de Almeida Alvareda, residente próximo à praça há mais de 70 anos, a mesma foi construída quando ex-prefeito Artur de Melo Teixeira assumiu o cargo e recebeu o nome de Afonso Teixeira em homenagem ao seu pai, Afonso Teixeira de Oliveira. Artur de Melo Teixeira exerceu dois mandatos como Prefeito de Uberaba, sendo o primeiro de 1955 a 1959 e o segundo de 1963 a 1967. Não se tem dados oficiais a respeito do arquiteto ou responsável pelo projeto da Praça, contudo, muitos moradores da cidade, assim como José Augusto da Silva Queiroz, atual diretor da Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, acreditam ser do Arquiteto Oscar Niemeyer, fazendo parte do conjunto arquitetônico da Escola. De acordo com a Historiadora Maria Antonieta Borges Lopes, a Praça foi construída com o objetivo de servir como “coreto” para a realização de comícios. Acreditava-se, na época, que era um local que concedia sorte aos políticos. A Praça possui um estilo Moderno, não apenas pelo seu desenho, mas também pelos materiais, uma vez que sua estrutura é toda constituída de concreto (cobertura, pilotis, bancos), e em seu piso são usados ladrilhos hidráulicos. Ao longo do tempo, a Praça sofreu alterações bastante significativas, como por exemplo: um painel com uma figura em mosaico que existia na década de 1960 (dado confirmado através de uma imagem cedida pelo Arquivo Público) na única parede da Praça, situada na fachada da Rua Monte Alverne, foi encoberto por camadas de chapisco e reboco de cimento e tinta azul. Durante esse mesmo período, um orelhão foi instalado na esquina entre as Ruas Padre Zeferino e Padre Leandro e os postes, antes de madeira, foram substituídos pelos de concreto. Aparentemente, desde o início até por volta dos anos 2000 (dado confirmado através de imagem cedida pelo CONPHAU - Conselho de Patrimônio Histórico e Artístico de Uberaba), a praça era composta de pintura nas cores azul, amarelo, branco e vermelho. Recentemente, entre os anos de 2011 e 2013, os bancos e pilares foram descaracterizados, por isso ela se encontra, atualmente, com a pintura toda na cor azul e desgastada.


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O local é a primeira praça a possuir um traçado moderno, se destacando das demais da cidade, apesar do seu tamanho. Configura-se de grande importância por ser, a princípio, um local importante para realização de comícios, e atualmente, por ser um ponto de encontro dos alunos da Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, assim como dos moradores do edifício localizado em frente à Praça. Além disso, o fato de ser reconhecida pela maior parte da população uberabense como uma obra de um arquiteto brasileiro de grande renome como o Oscar Niemeyer, fez com que a Praça se tornasse um ícone na cidade.


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4. DESCRIÇÃO E ANÁLISE DO BEM CULTURAL

A pequena Praça com seus 500m² (aproximadamente) é destaque no seu entorno por possuir um apelo estético moderno e características que remetem ao estilo arquitetônico do arquiteto Oscar Niemeyer, possui planta livre de estrutura com marquise em forma orgânica sustentada por pilares. O projeto leva em conta a topografia do local, sendo que o piso segue o sentido de queda do terreno e as diferenças de níveis são vencidas através de degraus localizados na fachada voltada para a Rua Monte Alverne. A quadra onde está implantada possui formato triangular. A cobertura é em laje impermeabilizada com duas leves inclinações para o escoamento da água da chuva. A área de permanência se concentra abaixo da marquise onde os bancos nascem dos pilares que a sustentam. A Praça possuía um painel com uma figura em mosaico que existia na década de 1960 (dado confirmado através de uma imagem cedida pelo Arquivo Público) na única parede da Praça, situada na fachada da Rua Monte Alverne, foi encoberto por camadas de chapisco e reboco de cimento e tinta azul. Por volta dos anos 2000 (dado confirmado através de imagem cedida pelo CONPHAU - Conselho de Patrimônio Histórico e Artístico de Uberaba), os seus materiais que compõe os elementos, tanto estruturais (pilares, marquise e parede estrutural) como mobiliários (bancos) de concreto receberam pinturas nas cores azul, amarelo, branco e vermelho. O material de pavimentação da área encoberta pela marquise trata-se de ladrilho hidráulico e na área externa de cimento. Os canteiros com um desenho que não se conectam com o desenho da marquise e imitam toras de madeira com exceção do que se encontra na esquina entre as Ruas Padre Leandro e Monte Alverne, com uma vegetação composta por três palmeiras e árvores frutíferas sendo dois pés de limão galego, uma mangueira (coquinho) e um pé de goiaba. Além disso, a vegetação existente recebe pouca poda, o que gera acúmulo de lixo. A praça se encontra em bom estado de conservação, possuindo total integridade estrutural. No entanto, apresenta problemas de ordem física como: pintura desgastada, parte elétrica não recebe nenhum tipo de manutenção sendo que as luminárias estão completamente danificadas e quebradas e parte dos gradis do canteiro paralelo à Rua Padre Zeferino está danificada. Além disso, parte do piso está quebrada por conta da ação do tempo e pela implantação de uma rampa para deficientes físicos, desconsiderando

totalmente

o

desenho

da

praça.

A

cobertura

não

está

comprometida

estruturalmente, no entanto, a camada impermeabilizante de piche está se deteriorando pela ação do tempo. Um dos postes de iluminação, localizado na fachada da Rua Padre Leandro, encontra-se com problemas estruturais, está sendo sustentando por uma ancoragem feita de maneira provisória em


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outro poste. O painel posicionado na fachada voltada à Rua Monte Alverne, atualmente encontra-se todo encoberto. A insegurança é gerada também pelo fato do poder público não tomar nenhuma medida para combater os andarilhos, mendigos e usuários de droga que usufruem do local para dormir ou para práticas ilegais. O desenho da praça foi totalmente desconsiderado, e o piso de parte da praça foi “quebrado” e depois cimentado, para implantação de uma rampa para deficientes físicos.

Figura 3 - Foto Antiga da Praça Afonso Teixeira (Foto: Arquivo Público de Uberaba) Data do registro fotográfico: Década de 60


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Figura 4 - Foto Antiga da Praça Afonso Teixeira (Foto: Arquivo Público) Data do registro fotográfico: Década de 90.

Figura 5 - Foto Antiga da Praça Afonso Teixeira (Foto: Arquivo Público) Data do registro fotográfico: Década de 90.

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Figura 6 - Foto Antiga da Praça Afonso Teixeira (Foto: Arquivo Público) Data do registro fotográfico: Década de 90.

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5. DELIMITAÇÃO DO PERÍMETRO DE TOMBAMENTO

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5.1 – Delimitação e descrição do perímetro de tombamento O perímetro de tombamento corresponde à um lote sem número envolvido pelas ruas Monte Alverne, Padre Leandro e Padre Zeferino. Este perímetro é delimitado por um formato triangular que se inicia no ponto PT1, que é determinado por uma das extremidades do lote, localizada no entroncamento das ruas Monte Alverne e Padre Leandro, abrangendo metade de ambas as vias; deste ponto segue sentido nordeste confrontando com a fachada noroeste da praça, até o ponto PT2, que é determinado pelo vértice formado entre as ruas Padre Zeferino e Padre Leandro; segue deste ponto em direção sudeste até o ponto PT3, determinado pela outra extremidade do lote triangular localizado entre o cruzamento das ruas Monte Alverne e Padre Zeferino; A partir deste ponto segue-se em direção oeste até o ponto PT4 que é igual ao ponto PT1. 5.2 – Justificativa do perímetro de tombamento O perímetro de tombamento coincide com o lote onde se encontra a Praça Afonso Teixeira, de estilo moderno, constituída de pilotis, marquise, bancos e três pequenos jardins localizados em cada extremidade do formato triangular do lote. Tem por objetivo garantir a preservação destra Praça, abrangendo ainda metade das vias Padre Zeferino e Monte Alverne e até o limite do canteiro central da via Padre Leandro. A construção da pequena praça é influenciada por esse movimento moderno no Brasil introduzido através de manifestos como a Semana da Arte Moderna realizada em 1922 em São Paulo. Essa fusão dos princípios Modernistas europeus com a herança nativa que resultaram em uma arquitetura de formas mais livres, dentro disso evidencia-se a originalidade de Oscar Niemeyer, que utiliza em suas obras formas curvas mais livres, que buscam a beleza, não um resultado final com base somente em sua função. Essas características ficam evidenciadas no Conjunto da Pampulha (1942-1943), em Minas Gerais, como também no aspecto formal da Praça Afonso Teixeira. O local é a primeira praça a possuir um traçado moderno, se destacando das demais da cidade, apesar do seu tamanho. Configura-se de grande importância por ser um ponto de encontro dos alunos da Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, assim como dos moradores do edifício localizado em frente à Praça. Além disso, o fato de ser reconhecida pela maior parte da população uberabense como uma obra de um arquiteto brasileiro de grande renome como o Oscar Niemeyer, fez com que a Praça se tornasse um ícone na cidade. Ao longo do tempo, a Praça sofreu alterações bastante significativas, como por exemplo: um painel com uma figura em mosaico que existia na década de 1960 (dado confirmado através de uma


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imagem cedida pelo Arquivo Público) na única parede da Praça, situada na fachada da Rua Monte Alverne, foi encoberto por camadas de chapisco e reboco de cimento e tinta azul. Por volta dos anos 2000 (dado confirmado através de imagem cedida pelo CONPHAU - Conselho de Patrimônio Histórico e Artístico de Uberaba), os pilares, marquise e parede estrutural como mobiliários (bancos), receberam pinturas nas cores azul, amarelo, branco e vermelho. Atualmente, ela encontra-se com a pintura toda na cor azul e desgastada, além de luminárias que se encontram quebradas, com a sua rede elétrica danificada e parte dos gradis do canteiro paralelo à Rua Padre Zeferino está danificada. Além disso, parte do piso, composto por ladrilhos hidráulicos decorados está quebrada por conta da ação do tempo e pela implantação de uma rampa para deficientes físicos, desconsiderando totalmente o desenho da praça. A cobertura não está comprometida estruturalmente, no entanto, a camada impermeabilizante de piche está se deteriorando pela ação do tempo. Um dos postes de iluminação, localizado na fachada da Rua Padre Leandro, encontra-se com problemas estruturais, está sendo sustentando por uma ancoragem feita de maneira provisória em outro poste. Os canteiros com um desenho que não se conectam com o desenho da marquise e imitam toras de madeira com exceção do que se encontra na esquina entre as Ruas Padre Leandro e Monte Alverne. Portanto, o perímetro de tombamento adotado tem como objetivo a preservação física da mesma, garantir que seu singular formato triangular não seja modificado e evitar futuras intervenções.


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5.3 – Desenho técnico da área de tombamento

=PT 4

5.4 – Pontos de delimitação do perímetro de tombamento PT1: Determinado por uma das extremidades do lote triangular da praça, abrangendo metade das ruas Monte Alverne e Padre Leandro.5 PT2: Determinado pelo vértice formado entre as ruas Padre Zeferino e Padre Leandro. PT3: Determinado pela outra extremidade do lote triangular localizado no cruzamento entre as ruas Padre Zeferino e Monte Alverne. PT4 = PT1


6. DELIMITAÇÃO DO ENTORNO OU VIZINHANÇA DO BEM TOMBADO

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6.1 – Delimitação e descrição do perímetro de entorno O perímetro de entorno é delimitado por uma forma irregular que se inicia no ponto PE1, determinado pelo vértice formado pelo prolongamento do alinhamento pela Rua Monte Alverne do lote 122 com o eixo que cruza a Rua Visconde do Uruguai; o mesmo eixo segue 14,21 m. (quatorze metros e vinte e um centímetros) e sua continuidade até o ponto PE2, determinado pelo vértice formado pelo prolongamento do alinhamento pela Rua Visconde do Uruguai dos lotes 1 e 3 com o eixo que cruza a mesma rua ; segue 23,69 m (vinte e três metros e sessenta e nove centímetros) até o ponto PE3, determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do eixo da Rua Visconde do Uruguai do lote 1 com o prolongamento das linhas de divisa entre os lotes 2 e 3; seguindo 17,61 m (dezessete metros e sessenta e um centímetros) paralelamente a Rua Monte Alverne até o ponto PE4, determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do prolongamento das linhas de divisa entre os lotes 37, da Rua Monte Alverne e o 3, da Rua Visconde do Uruguai ; que segue perpendicularmente a linha paralela a Rua Monte Alverne 19,88 m (dezenove metros e oitenta e oito centímetros) até o ponto PE5, determinado por um dos vértices que define o limite do lote no. 4 voltado para a Rua Monte Alverne, em intersecção com fundo do lote no. 37, voltado para a Rua Visconde do Uruguai; a mesma linha do fundo destes lotes segue 7,62 m (sete metros e sessenta e dois centímetros) até o ponto PE6, determinado por outro vértice que de define o limite o lote no. 37, voltado para a Rua Monde Alverne, em confluência com o lote no. 15, voltado para a mesma rua; segue 40,66 m (quarenta metros e sessenta e seis centímetros) metros paralelamente a rua Visconde do Uruguai até o ponto PE7, determinado pelo vértice formado entre os lotes no. 15 e no. 37 e a calçada da Rua Monte Alverne; segue 21,78 m (vinte e um metros e setenta e oito centímetros) até o ponto PE8, determinado pelo vértice da calçada da Rua Monte Alverne, paralelo ao limite do lote no. 15, em confluência com o limite do lote no. 17, voltado para a mesma rua; segue perpendicularmente a rua Monte Alverne 19,86 m (dezenove metros e oitenta e seis centímetros) até o ponto PE9, determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do limite do lote no. 17 e o lote no. 15; segue 47,12 m (quarenta e senta metros e doze centímetros) até o ponto PE10, determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do prolongamento das linhas de divisa entre os lotes no. 35 e no. 34, ambos da Rua Monte Alverne; segue 15,52 m (quinze metros e cinquenta e dois centímetros) perpendicularmente a mesma rua até o ponto PE11, determinado pelo vértice formado entre o lote no. 34 e a calçada da Rua Monte Alverne; segue 21,82 m (vinte e um metros e oitenta e dois centímetros) até o ponto PE12, determinado pelo vértice da calçada da Rua Monte Alverne, paralelo ao limite do lote no. 34, em confluência com o limite do lote no. 33, voltado para a mesma rua; seguindo paralelamente a Rua


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Visconde do Uruguai 61,59 m (sessenta e um metros e cinquenta e nove centímetros) até o ponto PE13, determinado por um dos vértices que define o limite do lote no. 30 voltado para a Rua João Quintino Junior, em intersecção com uma das laterais do lote no. 34; segue 29,38 m (vinte e nove metros e trinta e oito centímetros) até o ponto PE14, determinado pelo limite do lote no. 30 em confluência com a calçada da Rua João Quintino Junior; seguindo 14,57 m (quatorze metros e cinquenta e sete centímetros) até o ponto PE15, determinado pelo vértice da divisa entre os lotes no. 38 e no. 39, em intersecção com a calçada da Rua João Quintino Junior;; segue 12,13 m (doze metros e treze centímetros) ao oeste até o ponto PE16, determinado pelo vértice do fundo do lote no. 38, da Rua João Quintino Junior, em divisa com o limite do lote no. 39; segue 13,02 m (treze metros e dois centímetros) até o ponto PE17, determinado pelo vértice de divisa entre os lotes no. 38, da Rua João Quintino Junior, no.62 e no. 63, ambos da Rua Monte Alverne; seguindo 11,38 m (onze metros e trinta e oito centímetros) paralelamente a Rua Monte Alverne até o ponto PE18, determinado pelo vértice entre a divisa dos lotes no. 62 e no. 63, ambas voltadas para a Rua Monte Alverne; segue 45,03 m (quarenta e cinco metros e três centímetros) até o ponto PE19, determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do prolongamento da linha de divisa lateral esquerda do lote no. 63, com a linha que cruza o eixo da Rua Monte Alverne; seguindo 15 m (quinze metros) com a linha que cruza o eixo da Rua Monte Alverne até o ponto PE20, determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do prolongamento da linha de divisa lateral esquerda do lote no. 28, com a linha que cruza o eixo da Rua Monte Alverne; segue 19,65 m (dezenove metros e sessenta e cinco centímetros) até o ponto PE21, determinado pelo vértice formado pelo cruzamento da divisa do fundo do lote no. 68, da Rua Monte Alverne com outro fundo de lote no. 94, da Rua Padre Zeferino; segue 15,67 m (quinze metros e sessenta e sete centímetros) até o ponto PE22, determinado pelo vértice da continuidade da divisa do fundo do lote no. 70, da Rua Monte Alverne, com o outro fundo do lote no. 93, da Rua Padre Zeferino; segue 31,47 m (trinta e um metros e quarenta e sete centímetros) até o ponto PE23, determinado pelo vértice formado pelo cruzamento da divisa do fundo do lote no. 71 e da lateral direita do lote no. 72, sendo ambos da Rua Monte Alverne; seguindo 16,65 m (sesseis metros e sessenta e cinco centímetros a nordeste até o ponto PE24 determinado pelo vértice formado pelo cruzamento da divisa do fundo do lote no. 72 da Rua Monte Alverne, com outro fundo de lote no. 90, da Rua Padre Zeferino; segue 14,58 m (quatorze metros e cinquenta e oito centímetros) até o ponto PE25, determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do prolongamento da linha de divisa entre os lotes no. 79 e 80, voltado para a rua Rua Barão de


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Ituberaba, com a as linhas de divisa do lote 72, da Rua Monte Alverne, e o lote 87, da Rua Padre Zeferino; segue 13,76 m (treze metros e setenta e seis centímetros) até o PE26, determinado pela lateral do lote no. 87, voltado para a Rua Padre Zeferino com vértice direito do fundo do lote no. 82, a Rua Barão de Ituberaba, e também o vértice esquerdo do fundo do lote no. 86, voltado para Rua Padre Zeferino; segue perpendicularmente a rua padre Zeferino 15,38 m (quinze metros e trinta e oito centímetros até o ponto PE27, determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do prolongamento da linha de divisa lateral esquerda do lote no. 87 com a linha que cruza o eixo da Rua Padre Zeferino; segue 129,43 m (cento e vinte e nove metros e quarenta e três centímetros) até o PE28, determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do prolongamento do alinhamento pela Rua Padre Anchieta do lote no.108 da Avenida 15 de Novembro – Comércio Dalia Flores, localizado na esquina da Rua Padre Anchieta com a Avenida 15 de Novembro - e o eixo desta mesma Avenida; segue paralelamente a Rua Padre Zeferino 141,87 m (cento e quarenta e um metros e oitenta e sete centímetros) até o ponto PE29, determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do eixo da Avenida 15 de Novembro e o prolongamento da linha de divisa entre o lote no. 143 e o lote no. 144, sendo ambos da Av. 15 de Novembro; segue 114,48 m (cento e quatorze metros e quarenta e oito centímetros) até PE30, determinado pelo vértice lateral esquerdo do fundo do lote no. 136 da Rua Padre Leandro junto com vértice do fundo do lote no. 132, da Rua Monte Alverne; segue 31,40 m (trinta e um metros e quarenta centímetros) paralelamente a rua Padre Zeferino até o ponto PE31, determinado pelo vértice esquerdo do fundo do lote no. 129 sendo também o vértice direito do fundo do lote no. 128, sendo ambos voltados para a Monte Alverne; segue 6,85 m (seis metros e oitenta e cinco centímetros) até o ponto PE32, determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do prolongamento da linha de divisa entre os lotes no. 128 e no. 120 com o prolongamento da linha de divisa do lote no. 127 voltados para a Rua Monte Alverne; segue perpendicularmente a Rua Padre Zeferino 5,41m (cinco metros e quarenta e um centímetros) até o ponto PE33, determinado pela confluência das linhas de divisa lateral esquerda dos lotes no. 128 e no. 127 da Rua Monte Alverne; segue 14,59 m (quatorze metros e cinquenta e nove centímetros) até o ponto PE34, determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do prolongamento da linha de divisa do lote no.127 voltado para a Rua Monte Alverne com o vértice do fundo do lote no. 120 da Rua Visconde do Uruguai; segue 3,31 m (três metros e trinta e um centímetros) até o ponto PE35, determinado pela confluência da linha de divisa lateral esquerda do lote no. 126 da Rua Monte Alverne com a linha de divisa dos fundos do lote no. 120 da Rua Visconde do Uruguai; segue 15,35 m (quinze metros e trinta e cinco centímetros) até o PE36, determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do prolongamento da


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linha de divisa entre os lotes no. 125 e no. 124 voltado para a Rua Monte Alverne com o prolongamento da linha de divisa do lote no. 121, da Rua Visconde do Uruguai; segue 9,75 m (segue nove metros e setenta e cinco centímetros) até o ponto PE37, determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do prolongamento da linha de divisa do lote no. 124 voltado para a Rua Monte Alverne com o prolongamento da linha de divisa dos lotes no. 125, da mesma rua, e 121, da Rua Visconde do Uruguai; segue 30,61 m (trinta metros e sessenta e um centímetros) paralelamente a rua Monte Alverne até o ponto PE38, determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do prolongamento da linha de divisa do lote no. 122, situado na Rua Monte Alverne com o eixo da Rua Visconde do Uruguai; segue 19,13 m (dezenove metros e treze centímetros) até o ponto PE39, que é igual ao PE1. 6.2 – Justificativa do perímetro de entorno A Praça Afonso Teixeira está localizada na região central do Bairro Estados Unidos, configura um ponto nodal de bastante importância e destaque por estar situada em uma pequena quadra triangular e possuir forma orgânica em sua marquise apoiada nos pilotis e canteiros, características únicas entre as praças de todo bairro e até mesmo da cidade. Está próxima à Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, situada na esquina entre as Ruas Padre Zeferino e Padre Leandro, importante referencial urbano e local. A escola possui estilo arquitetônico relevante, sendo modernista, o projeto é do arquiteto Oscar Niemeyer embora não seja reconhecido oficialmente pela Fundação Oscar Niemeyer por ter sido descaracterizado. Seu entorno imediato é caracterizado pela presença de edificações em sua maioria eclética, de uso residencial, com um pavimento e situadas no limite do alinhamento predial, sem recuo, o que se justifica o perímetro de entorno adotado, a fim de garantir essa ambiência em relação ao gabarito (com um pavimento) e ocupação (na testada do lote), preservando assim os estilos arquitetônicos existentes, as visadas e evitando a verticalização. Além disso, bem em frente à Praça, há um terreno vazio, aparentemente abandonado, sendo usado apenas para divulgação através de outdoors. Também se destacam dois condomínios verticais implantados nos lotes nº 15 e nº 34 da Rua Monte Alverne, produto do processo de verticalização que a região vem sofrendo desde o início da década de 90. O que justifica o perímetro adotado integrar


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alguns lotes em sua totalidade como também somente a porção frontal de alguns, com o objetivo de evitar a verticalização nos lotes vagos e das casas que poderão ser demolidas futuramente. Dessa forma, se esse houver alguma alteração, a arquitetura será perdida, mas a ambiência no sentido da volumetria será mantida. Portanto, o perímetro delimitado tem por objetivo preservar a visibilidade e a ambiência do bem, única praça que possui uma marquise, arquitetura singular na cidade, evitando a verticalização e a descaracterização do seu entorno imediato, sugerindo a permanência das edificações mais antigas. 6.3 – Desenho técnico da área de entorno


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6.4 – Pontos de delimitação do perímetro de entorno PE1: Determinado pelo vértice formado pelo prolongamento do alinhamento pela Rua Monte Alverne do lote 122 com o eixo que cruza a Rua Visconde do Uruguai; PE2: Determinado pelo vértice formado pelo prolongamento do alinhamento pela Rua Visconde do Uruguai dos lotes 1 e 3 com o eixo que cruza a mesma rua; PE3: Determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do eixo da Rua Visconde do Uruguai do lote 1 com o prolongamento das linhas de divisa entre os lotes 2 e 3; PE4: Determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do prolongamento das linhas de divisa entre os lotes 37, da Rua Monte Alverne e o 3, da Rua Visconde do Uruguai; PE5: Determinado por um dos vértices que define o limite do lote no. 4 voltado para a Rua Monte Alverne, em intersecção com fundo do lote no. 37, voltado para a Rua Visconde do Uruguai; PE6: Determinado por outro vértice que de define o limite o lote no. 37, voltado para a Rua Monde Alverne, em confluência com o lote no. 15, voltado para a mesma rua; PE7: Determinado pelo vértice formado entre os lotes no. 15 e no. 37 e a calçada da Rua Monte Alverne; PE8: Determinado pelo vértice da calçada da Rua Monte Alverne, paralelo ao limite do lote no. 15, em confluência com o limite do lote no. 17, voltado para a mesma rua; PE9: Determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do limite do lote no. 17 e o lote no. 15; PE10: Determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do prolongamento das linhas de divisa entre os lotes no. 35 e no. 34, ambos da Rua Monte Alverne; PE11: Determinado pelo vértice formado entre o lote no. 34 e a calçada da Rua Monte Alverne; PE12: Determinado pelo vértice da calçada da Rua Monte Alverne, paralelo ao limite do lote no. 34, em confluência com o limite do lote no. 33, voltado para a mesma rua; PE13: Determinado por um dos vértices que define o limite do lote no. 30 voltado para a Rua João Quintino Junior, em intersecção com uma das laterais do lote no. 34; PE14: Determinado pelo limite do lote no. 30 em confluência com a calçada da Rua João Quintino Junior; PE15: Determinado pelo vértice da divisa entre os lotes no. 38 e no. 39, em intersecção com a calçada da Rua João Quintino Junior; PE16: Determinado pelo vértice do fundo do lote no. 38, da Rua João Quintino Junior, em divisa com o limite do lote no. 39;


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PE17: Determinado pelo vértice de divisa entre os lotes no. 38, da Rua João Quintino Junior, no.62 e no. 63, ambos da Rua Monte Alverne; PE18: Determinado pelo vértice entre a divisa dos lotes no. 62 e no. 63, ambas voltadas para a Rua Monte Alverne; PE19: Determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do prolongamento da linha de divisa lateral esquerda do lote no. 63, com a linha que cruza o eixo da Rua Monte Alverne; PE20: Determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do prolongamento da linha de divisa lateral esquerda do lote no. 28, com a linha que cruza o eixo da Rua Monte Alverne; PE21: Determinado pelo vértice formado pelo cruzamento da divisa do fundo do lote no. 68, da Rua Monte Alverne com outro fundo de lote no. 94, da Rua Padre Zeferino; PE22: Determinado pelo vértice da continuidade da divisa do fundo do lote no. 70, da Rua Monte Alverne, com o outro fundo do lote no. 93, da Rua Padre Zeferino; PE23: Determinado pelo vértice formado pelo cruzamento da divisa do fundo do lote no. 71 e da lateral direita do lote no. 72, sendo ambos da Rua Monte Alverne; PE24: Determinado pelo vértice formado pelo cruzamento da divisa do fundo do lote no. 72 da Rua Monte Alverne, com outro fundo de lote no. 90, da Rua Padre Zeferino; PE25: Determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do prolongamento da linha de divisa entre os lotes no. 79 e 80, voltado para a rua Rua Barão de Ituberaba, com a as linhas de divisa do lote 72, da Rua Monte Alverne, e o lote 87, da Rua Padre Zeferino; PE26: Determinado pela lateral do lote no. 87, voltado para a Rua Padre Zeferino com vértice direito do fundo do lote no. 82, a Rua Barão de Ituberaba, e também o vértice esquerdo do fundo do lote no. 86, voltado para Rua Padre Zeferino; PE27: Determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do prolongamento da linha de divisa lateral esquerda do lote no. 87 com a linha que cruza o eixo da Rua Padre Zeferino; PE28: Determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do prolongamento do alinhamento pela Rua Padre Anchieta do lote no.108 da Avenida 15 de Novembro – Comércio Dalia Flores, localizado na esquina da Rua Padre Anchieta com a Avenida 15 de Novembro - e o eixo desta mesma Avenida; PE29: Determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do eixo da Avenida 15 de Novembro e o prolongamento da linha de divisa entre o lote no. 143 e o lote no. 144, sendo ambos da Av. 15 de Novembro; PE30: Determinado pelo vértice lateral esquerdo do fundo do lote no. 136 da Rua Padre Leandro junto com vértice do fundo do lote no. 132, da Rua Monte Alverne;


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PE31: Determinado pelo vértice esquerdo do fundo do lote no. 129 sendo também o vértice direito do fundo do lote no. 128, sendo ambos voltados para a Monte Alverne; PE32: Determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do prolongamento da linha de divisa entre os lotes no. 128 e no. 120 com o prolongamento da linha de divisa do lote no. 127 voltados para a Rua Monte Alverne; PE33: Determinado pela confluência das linhas de divisa lateral esquerda dos lotes no. 128 e no. 127 da Rua Monte Alverne; PE34: Determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do prolongamento da linha de divisa do lote no.127 voltado para a Rua Monte Alverne com o vértice do fundo do lote no. 120 da Rua Visconde do Uruguai; PE35: Determinado pela confluência da linha de divisa lateral esquerda do lote no. 126 da Rua Monte Alverne com a linha de divisa dos fundos do lote no. 120 da Rua Visconde do Uruguai; PE36: Determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do prolongamento da linha de divisa entre os lotes no. 125 e no. 124 voltado para a Rua Monte Alverne com o prolongamento da linha de divisa do lote no. 121, da Rua Visconde do Uruguai; PE37: Determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do prolongamento da linha de divisa do lote no. 124 voltado para a Rua Monte Alverne com o prolongamento da linha de divisa dos lotes no. 125, da mesma rua, e 121, da Rua Visconde do Uruguai; PE38: Determinado pelo vértice formado pelo cruzamento do prolongamento da linha de divisa do lote no. 122, situado na Rua Monte Alverne com o eixo da Rua Visconde do Uruguai; PE39=PE1


7. DIRETRIZES DE INTERVENÇÃO/PRESERVAÇÃO NA ÁREA TOMBADA E ÁREA DE ENTORNO

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1. Recuperação da impermeabilização da laje para evitar futuras fissuras e infiltrações; limpar ao máximo a superfície, retirando a poeira e pedaços soltos, se houverem e aplicar várias demãos de emulsão de asfalto à base de água, aguardar a secagem entre elas. Após essa etapa concluída pintar a laje de concreto na cor branca. 2. Eliminar a vegetação atual, exceto as palmeiras existentes no Jardim 01 e 02 e a forração vegetal; inserir vegetação arbustiva maciça e palmeiras no jardim do canteiro 02, forração vegetal e palmeiras nos jardins 01 e 03 e forração vegetal no jardim da parede. Deverá ser realizada poda conservativa nas vegetações que permanecerão. A composição vegetal não deve competir com a volumetria da Praça, de forma que esta se comporte como um marco, ressaltando a arquitetura da praça. 3. Limpeza dos ladrilhos hidráulicos e aplicação do verniz de poliuretano BI para proteção. 4. Limpeza e Recuperação das partes danificadas do mosaico do canteiro do jardim 02. 5. Rebocar, lixar e pintar os pilotis, bancos e as escadas; sendo que os pilotis deverão ser pintados na cor vermelha (idêntica a do piso); os bancos, e seus respectivos apoios e as escadas na cor cinza claro. 6. Prospecção na parede para verificar se é possível recuperar o painel em mosaico que existia ali, caso contrário, rebocar e pintar a parede com a mesma tinta utilizada na laje. 7. Recompor a moldura de ferro existente na praça, seguindo o modelo da foto mais antiga em que se tem registro. 8. Restaurar padrão elétrico, e sua inserção em uma moldura de ferro que acompanhe o desenho da laje. 9. Recuperação de falhas e irregularidades no acabamento, destacamentos, trincas e fissuras nos bloquetes sextavado de concreto. 10. Recuperar parte do piso danificado pela instalação inadequada das rampas, utilizar o mesmo piso existente no restante da Praça. Sendo que na parte interna, o piso hidráulico seja fabricado seguindo o modelo original e na parte externa seja moldado com a mesma forma do existente (bloquete sextavado). 11. Instalação de lâmpadas e bocais, idênticos ou similares com os modelos encontrados na foto mais antiga em que se tem registro da Praça. 12. Instalação de interruptores. 13. Instalação de holofotes nos jardins em pontos estratégicos para ressaltar as características da arquitetura moderna da Praça.


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14. Pedido de regularização para a Prefeitura do Município dos Postes 01,02 e 03 que se encontra com o estado de conservação ruim ou com necessidade de intervenção. 15. Lixar, nivelar e pintar (com a mesma cor utilizada nos bancos) os canteiros dos jardins 01, 02,03 e o da Parede. 16. Construção de um anexo no terreno vazio localizado na parte Nordeste, voltado para atividades culturais para crianças e adolescentes, em que sua fachada frontal seja voltada para a Praça, garantindo assim seu uso pelos usuários do espaço. 17. Manter o gabarito de um pavimento nas futuras edificações que poderão ser construídas na porção frontal dos lotes que circundam a Praça. Dessa forma, a ambiência, no sentido de volumetria, será mantida mesmo que haja demolição da arquitetura existente e a verticalização será evitada.










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8.1.13 – Anexos: Perspectivas

Figura 7 - Perspectiva Renderizada 1

Figura 8 - Perspectiva Renderizada 1

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8.2 – Documentação Fotográfica

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9. FICHA DE INVENTÁRIO DO BEM TOMBADO E SEU ACERVO

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A Ficha de Inventário a seguir compreende a identificação do bem cultural e contém dados acerca de sua localização, história, análise, situação de ocupação e outros aspectos descritivos onde são sintetizados os informes levantados nas pesquisas de fontes e de campo.

ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS

1. Município: Uberaba

2. Distrito: Sede

3. Designação: Praça Afonso Teixeira 4. Endereço: Encontro entre as Ruas Padre Leandro, Padre Zeferino e Monte Alverne, Bairro Estados Unidos 5. Propriedade / Situação de Propriedade: Propriedade pública, Secretário de Planejamento, Secretário Marcondes Freitas 6. Responsável: Prefeitura Municipal de Uberaba, Secretaria de Planejamento, Responsável: Secretário Marcondes Freitas 7. Situação de Ocupação:

(x) Própria

( ) Alugada

( ) Cedida

( ) Comodato ( ) Outros

8. Análise de entorno – situação e ambiência: A Praça Afonso Teixeira está localizada no encontro entre cinco quadras bastante diversificadas quanto às suas edificações, sendo ponto nodal de bastante importância e destaque por estar situada em uma pequena quadra triangular e possuir forma orgânica em sua marquise e canteiros, características únicas entre as praças de todo bairro e até mesmo da cidade. O entorno imediato da Praça Afonso Teixeira é caracterizado pela presença de edificações em sua maioria eclética, de uso residencial, com um pavimento e situadas no limite do alinhamento predial, sem recuo. Compreendem as exceções algumas edificações residenciais com gabarito em torno de quatro pavimentos. Sendo a edificação de destaque a Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco (Projeto do Arquiteto Oscar Niemeyer) que possui grande importância arquitetônica. Não há nenhuma arquitetura tombada. As edificações que circundam a Praça são bem antigas seu estado de conservação não é satisfatório, contudo é bom, necessitando de alguns reparos. Além disso, bem em frente à Praça, há um terreno vazio, aparentemente abandonado, sendo usado apenas para divulgação através de outdoors. O entorno conta também com uma rua onde os comércios e serviços se fazem bastante presente, sendo a Rua Padre Zeferino. Quanto aos Equipamentos Urbanos, o entorno é caracterizado por uma arborização insuficiente, contendo apenas algumas árvores frutíferas, passeios degradados e estreitos revestidos com cimento, as ruas são de manta asfáltica em estado satisfatório, contendo poucos bueiros e a iluminação pública é insuficiente.


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9. Documentação Fotográfica:

Figura 9 - Data do registro fotográfico: 02/03/2016

10. Histórico: A Praça Afonso Teixeira foi construída no Bairro Estados Unidos, no cruzamento entre as Ruas Padre Leandro, Padre Zeferino e Monte Alverne, se localiza quase em frente à Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco. Acredita-se que foi construída no final da década de 50, já que os registros mais antigos disponíveis no Arquivo Público de Uberaba datam o ano de 1960, época em que o Município passava por um período de desenvolvimento econômico com a pavimentação das rodovias que ligavam os Estados de Minas Gerais e São Paulo. Segundo os relatos de Maria Madalena de Almeida Alvareda, residente próximo à praça há mais de 70 anos, a mesma foi construída quando ex-prefeito Artur de Melo Teixeira assumiu o cargo e recebeu o nome de Afonso Teixeira em homenagem ao seu pai, Afonso Teixeira de Oliveira. Artur de Melo Teixeira exerceu dois mandatos como Prefeito de Uberaba, sendo o primeiro de 1955 a 1959 e o segundo de 1963 a 1967. Não se tem dados oficiais a respeito do arquiteto ou responsável pelo projeto da Praça, contudo, muitos moradores da cidade, assim como José Augusto da Silva Queiroz, atual diretor da Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, acreditam ser do Arquiteto Oscar Niemeyer, fazendo parte do conjunto arquitetônico da Escola. De acordo com a Historiadora Maria Antonieta Borges Lopes, a Praça foi construída com o objetivo de servir como “coreto” para a realização de comícios. Acreditava-se, na época, que era um local que concedia sorte aos políticos. A Praça possui um estilo Moderno, não apenas pelo seu desenho, mas também pelos materiais, uma vez que sua estrutura é toda constituída de concreto (cobertura, pilotis, bancos), e em seu piso são usados ladrilhos hidráulicos. Ao longo do tempo, a Praça sofreu alterações bastante significativas, como por exemplo: um painel com uma figura em mosaico que existia na década de 1960 (dado confirmado através de uma imagem cedida pelo Arquivo Público) na única parede da Praça, situada na fachada da Rua Monte Alverne, foi encoberto por camadas de chapisco e reboco de cimento e tinta azul. Por volta dos anos 2000 (dado confirmado através de imagem cedida pelo CONPHAU - Conselho de Patrimônio Histórico e Artístico de Uberaba), recebeu pintura nas cores azul, amarelo, branco e vermelho. Atualmente, ela encontra-se com a pintura toda na cor azul e desgastada.


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O local é a primeira praça a possuir um traçado moderno, se destacando das demais da cidade, apesar do seu tamanho. Configura-se de grande importância por ser um ponto de encontro dos alunos da Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, assim como dos moradores do edifício localizado em frente à Praça. Além disso, o fato de ser reconhecida pela maior parte da população uberabense como uma obra de um arquiteto brasileiro de grande renome como o Oscar Niemeyer, fez com que a Praça se tornasse um ícone na cidade. 11. Uso Atual: ( ) Residencial ( ) Serviço ( ) Institucional ( ) Comercial ( ) Industrial (x) Outros - Público 12. Descrição: A pequena Praça com seus 500m² (aproximadamente) é destaque no seu entorno por possuir um apelo estético moderno e características que remetem ao estilo arquitetônico do arquiteto Oscar Niemeyer, possui planta livre de estrutura com marquise em forma orgânica sustentada por pilares. O projeto leva em conta a topografia do local, sendo que o piso segue o sentido de queda do terreno e as diferenças de níveis são vencidas através de degraus localizados na fachada voltada para a Rua Monte Alverne. A quadra onde está implantada possui formato triangular. A cobertura é em laje impermeabilizada com duas leves inclinações para o escoamento da água da chuva. A área de permanência se concentra abaixo da marquise onde os bancos nascem dos pilares que a sustentam. O principal material que compõe os elementos, tanto estruturais (pilares, marquise e parede estrutural) como mobiliários (bancos), é o concreto. Os bancos possuem marcas que imitam tijolos, os canteiros imitam toras de madeira com exceção do que se encontra na esquina entre as Ruas Padre Leandro e Monte Alverne, que é revestido com ladrilhos hidráulico. O material de pavimentação da área encoberta pela marquise trata-se de ladrilho hidráulico e na área externa de cimento. A vegetação é composta por três palmeiras e árvores frutíferas sendo dois pés de limão galego, uma mangueira (coquinho) e um pé de goiaba. 13. Proteção Legal existente: ( ) Tombamento Federal ( ) Tombamento Estadual ( ) Tombamento Municipal (x) Nenhuma 14. Proteção Legal proposta: ( ) Tombamento Federal ( ) Tombamento Estadual ( ) Entorno de Bem Tombado ( ) Restrições de Uso e Ocupação

(x) Tombamento Municipal (x) Inventário

15. Estado de Conservação: ( ) Excelente (x) Bom ( ) Regular ( ) Péssimo 16. Análise do Estado de Conservação: A praça se encontra em bom estado de conservação, possuindo total integridade estrutural. No entanto, apresenta problemas de ordem física como: pintura desgastada, luminárias quebradas, rede elétrica danificada e parte dos gradis do canteiro paralelo à Rua Padre Zeferino está danificada. Além disso, parte do piso está quebrada por conta da ação do tempo e pela implantação de uma rampa para deficientes físicos, desconsiderando totalmente o desenho da praça. A cobertura não está comprometida estruturalmente, no entanto, a camada impermeabilizante de piche está se deteriorando pela ação do tempo. Um dos postes de iluminação, localizado na fachada da Rua Padre Leandro, encontra-se com problemas estruturais, está sendo sustentando por uma ancoragem feita


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de maneira provisória em outro poste. O painel posicionado na fachada voltada à Rua Monte Alverne, atualmente encontra-se todo encoberto. A parte elétrica não recebe nenhum tipo de manutenção, as luminárias estão completamente danificadas e quebradas. Além disso, a vegetação existente recebe pouca poda, o que gera acúmulo de lixo. A insegurança é gerada também pelo fato do poder público não tomar nenhuma medida para combater os andarilhos, mendigos e usuários de droga que usufruem do local para dormir ou para práticas ilegais. O desenho da praça foi totalmente desconsiderado, e o piso de parte da praça foi “quebrado” e depois cimentado, para implantação de uma rampa para deficientes físicos. 17. Fatores de Degradação: Diversos fatores foram determinantes para o estado atual da praça, como vandalismo, intempéries e mau uso aliados ao descaso do poder público com a falta de manutenção, acarretando na sua deterioração por falta de uso da população que não encontrava condições adequadas para frequentála. Consequentemente, a Praça se tornou insegura e alvo de vandalismo. A parte elétrica não recebe nenhum tipo de manutenção, as luminárias estão completamente danificadas e quebradas. Além disso, a vegetação existente recebe pouca poda, o que gera acúmulo de lixo. A insegurança é gerada também pelo fato do poder público não tomar nenhuma medida para combater os andarilhos, mendigos e usuários de droga que usufruem do local para dormir ou para práticas ilegais. O desenho da praça foi totalmente desconsiderado, e o piso de parte da praça foi “quebrado” e depois cimentado, para implantação de uma rampa para deficientes físicos. 18. Medidas de Conservação: Para evitar que a Praça não continue em seu estado atual de degradação é necessária uma reforma, com reparos nos bancos que estão lascados, no piso e nos canteiros, repintura dos pilotis, escadas e bancos, desobstrução da pintura que encobre o painel e uma revisão da impermeabilização da laje. Também é indispensável a manutenção periódica da limpeza, iluminação e da poda da vegetação existente, para que isso a torne menos insegura e iniba a prática de vandalismo e seu uso inadequado por mendigos e usuários de drogas. Além disso, incentivar o uso da praça para atividades escolares ou até mesmo realizar eventos promovidos pela Prefeitura ou algum outro órgão municipal é de extrema importância para solucionar essas questões. Tais medidas devem ser providenciadas pelo poder público para assim manter a integridade física da Praça. 19. Intervenções: Até onde se têm dados, originalmente, entre a década de 60 e o ano de 2011, a Praça possuía os bancos e os pilares pintados em diversas cores (azul, amarelo, branco e vermelho) e na única parede do local, situada na fachada da Rua Monte Alverne, havia um painel com uma figura em mosaico. Ademais, ainda na década de 60, os postes da Praça ainda eram de madeira e o orelhão inexistente. Acredita-se que o painel em mosaico foi rebocado e posteriormente pintado, também de azul, durante esse mesmo período. Entre os anos de 2011 e 2013 a pintura dos bancos e pilares foi descaracterizada, sendo atualmente toda composta nas cores azul e branco. O orelhão foi instalado na esquina entre as Ruas Padre Zeferino e Padre Leandro e os postes de madeira foram substituídos pelos de concreto. Ainda nota-se que, em meados da década de 90, em um dos postes de iluminação foi feito um reforço estrutural, sendo sustentando por uma ancoragem feita por um cabo de aço em outro poste,


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ambos localizados na fachada da Rua Padre Leandro. O piso também sofreu alterações, onde uma parte foi quebrada e concretada para a instalação de uma rampa para deficientes físicos. A vegetação original permaneceu, no entanto, foram plantadas espécies frutíferas por um morador próximo à praça. 20. Referências Bibliográficas: 

Superintendência do Arquivo Público de Uberaba - Departamento de Gestão de Documentos e Arquivo Histórico - Diretora Pollyanna Esteves da Silva

Prefeitura Municipal de Uberaba- Secretaria de Planejamento- Léo Beschizza

Jornal da Manhã – Edição de 02/03/2016 – Caderno Especial – Matéria: Uberaba: De Capitão Domingos a Paulo Piau por Helena Cunha

LOPES, Maria Antonieta Borges. Uberaba, 07/03/2016, 18h13 – 19h37, Adriana Fortunato de Almeida

ALVAREDA, Maria Madalena de Almeida. Uberaba, 10/03/2016, 8h40 - 9h22, Isadora Elias Santana

QUEIROZ, José Augusto da Silva. Uberaba, 10/03/2016, 9h46 – 10h18, Ana Lucia Correa Velásquez

21. Informações Complementares: Segundo José Augusto da Silva Queiroz, atual diretor da Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, a mesma foi projetada pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer. Porém, por conta de desavenças ocorridas na época, onde o projeto da escola não seguiu o desenho do arquiteto, o mesmo decidiu então não assinar a obra. Segundo Maria Madalena de Almeida Alvareda, moradora residente próximo à praça, antigamente, a Praça era apenas mato, onde muitas vezes o gado permanecia e no seu entorno as ruas eram apenas de barro.


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Figura 10 - Foto Antiga da Praça Afonso Teixeira (Foto: Arquivo Público de Uberaba) Data do registro fotográfico: Década de 90.

Figura 11 - Foto Antiga da Praça Afonso Teixeira (Foto: Arquivo Público) Data do registro fotográfico: Década de 90.

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Dossiê de Tombamento da Praça Afonso Teixeira Município de Uberaba – Minas Gerais

Figura 12 - Foto de Satélite (Google Earth) Data do registro fotográfico: 09/2013

Figura 13 - Foto de Satélite (Google Earth) Data do registro fotográfico: 07/2011

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22. Ficha Técnica: Equipe técnica envolvida: Adriana Fortunato de Almeida Ana Lucia Correa Velásquez Isadora Elias Santana Jean Astolffo Dias Dos Santos Vanessa Moris Panício Atividades realizadas: Levantamento: Data: 24/02/2016 Elaboração: Data: 04/03/2016 Revisão: Data: 09/03/2016

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10. LAUDO TÉCNICO BENS IMÓVEIS TOMBADOS PELO MUNICÍPIO EQUIPE TÉCNICA

Adriana Fortunato de Almeida Ana Lucia Correa Velásquez Isadora Elias Santana Jean Astolffo Dias Dos Santos Vanessa Moris Panício

ENDEREÇO

Encontro entre as Ruas Padre Leandro, Padre Zeferino e Monte Alverne, Bairro Estados Unidos

DATA

01/04/2016

HÁ OBRA DE RESTAURAÇÃO EM ANDAMENTO?

( ) Sim

(x) Não

HÁ PROJETO APROVADO POR LEI DE INCENTIVO À CULTURA?

( ) Sim

(x) Não

ESTRUTURA BOM LAJE DE CONCRETO IMPERMEABILIZADA PILOTIS EM CONCRETO DANOS VERIFICADOS

70,0%

ESTADO DE CONSERVAÇÃO REGULAR RUIM, NECESSITANDO INTERVENÇÃO 20,0% 10,0%

100,0% 00,0% 00,0% - TRINCA, INFILTRAÇÃO E DESCOLAMENTO DA PINTURA NA PARTE INFERIOR DA LAJE. (FIGURA 6)

ALVENARIA BOM APOIO DOS ASSENTOS EM CONCRETO PAREDE MURO DE ARRIMO DO CANTEIRO DO JARDIM 02 – SUDOESTE EM ALVENARIA DE CONCRETO DANOS VERIFICADOS

99,0% 90,0% 100,0%

ESTADO DE CONSERVAÇÃO REGULAR RUIM, NECESSITANDO INTERVENÇÃO 01,0% 00,0% 05,0% 05,0% 00,0% 00,0%

- OS APOIOS DOS ASSENTOS EM CONCRETO ENCONTRAM SE EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO. (FIGURA 7) - O MURO DE ARRIMO NÃO CONTÉM NENHUM DANO EM SUA ALVENARIA; DESPRENDIMENTO DE ALGUMAS PEÇAS DO MOSAICO. (FIGURA 8) - A PAREDE CONTÉM DUAS ABERTURAS PARA CAIXAS DE INSTALAÇÃO COM ESPELHO, UMA LOCALIZADA NA FACE (MAIOR) SITUADA ABAIXO DA LAJE E NA OUTRA FACE SITUADA ACIMA DO CANTEIRO. (FIGURA 9)


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REVESTIMENTO BOM REBOCO – PAREDE ESTRUTURAL PINTURA DOS PILOTIS (TINTA AZUL DE LATEX OU PVA) PINTURA DOS ASSENTOS DOS BANCOS (CINZA DE LATEX OU PVA) PINTURA (TINTA BRANCA) DO GRADIL DE FERRO DO CANTEIRO DO JARDIM 02 - SUDOESTE PINTURA (TINTA BRANCA) NA LATERAL DA LAJE IMPERMEABILIZADA PINTURA (CINZA DE LATEX OU PVA) DA PARTE ESTRUTURAL DOS BANCOS PINTURADAS ESCADAS MOSAICO DO CANTEIRO DO JARDIM 02 - SUDOESTE PINTURA (CINZA DE LATEX OU PVA) DO JARDIM 01 - NORTE PINTURA (CINZA DE LATEX OU PVA) CANTEIRO DO JARDIM 03 - LESTE PINTURA (CINZA DE LATEX OU PVA) CANTEIRO DA PAREDE PICHE (LAJE) PINTURA DA PAREDE REBOCO DOS PILOTIS DANOS VERIFICADOS

99,0% 70,0%

ESTADO DE CONSERVAÇÃO REGULAR RUIM, NECESSITANDO INTERVENÇÃO 00,0% 01,0% 28,0% 02,0%

85,0%

13,0%

02,0%

98,0%

01,0%

01,0%

00,5%

02,5%

97,0%

99,5%

00,5%

00,0%

20,0% 93,0%

74,0% 06,0%

06,0% 01,0%

11,0%

88,0%

01,0%

09,0%

90,0%

01,0%

11,0%

88,0%

01,0%

10,0% 60,0% 30,0% 87,0% 12,5% 00,5% 65,0% 20,0% 15,0% - O REBOCO EM SUA MAIOR PARTE ENCONTRA EM ESTADO FAVORÁVEL, HÁ APENAS ALGUMAS ÁREAS EM QUE ELE SE ENCONTRA DESCASCANDO. A PINTURA DA PAREDE POSSUI SITUAÇÃO SEMELHANTE À DOS PILOTIS ALGUMAS ÁREAS DESCASCANDO HÁ DANOS CAUSADOS POR VANDALISMO. (FIGURA 10) - A PINTURA DOS PILOTIS POSSUI ALGUMAS ÁREAS DESCASCANDO E DANOS CAUSADO POR VANDALISMO. (FIGURA 11) - A PINTURA DOS BANCOS POSSUI SITUAÇÃO SEMELHANTE À DOS PILOTIS ALGUMAS ÁREAS DESCASCANDO E HÁ DANOS CAUSADOS POR VANDALISMO. (FIGURA 12) - A PINTURA DO GRANDIL POSSUI APENAS ALGUMAS ÁREAS DESCASCANDO, DEIXANDO A MOSTRA A ESTRTURA DE FERRO. (FIGURA 13) - INFILTRAÇÃO, PINTURA MANCHADA E PERDA DO REBOCO DA LAJE IMPERMEABILIZADA. MOSTRA A ESTRTURA DE FERRO. VANDALISMO. (FIGURA 14) - A PINTURA DA PARTE ESTRUTURAL DOS BANCOS ESTÁ SATISFATÓRIA, APENAS COM A PINTURA GASTA. (FIGURA 15) - A PINTURA DAS ESCADAS EM ALGUNS PONTOS ESTÁ GASTA, MANCHADA OU INEXISTENTE. (FIGURA 16)


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- DESPRENDIMENTO DE ALGUMAS PEÇAS QUE COMPÕE O MOSAICO DO CANTEIRO DO JARDIM 02 – SUDOESTE. (FIGURA 17) - A PINTURA DO CANTEIRO DO JARDIM 01 ESTÁ BASTANTE DESGASTADA. (FIGURA 18) - A PINTURA DO JARDIM 03, TAMBÉM ENCONTRA BASTANTE DANIFICADA. (FIGURA 19) - A PINTURA DO CANTEIRO DA PAREDE, POSSUI SITUAÇÃO SIMILAR AOS DEMAIS CANTEIROS. (FIGURA 20) - O PICHE ESTÁ SE DESCOLANDO DA LAJE, DEVDO A AÇÃO DO TEMPO. (FIGURA 21) - PERDA DE REBOCO DO PILOTI 04 (FIGURA 22)

PISOS BOM BLOQUETE SEXTAVADO DE CONCRETO (CADA LADO POSSUI 18 CM) LADRILHO HIDRÁULICO (20 CM x 20 CM) DANOS VERIFICADOS

72,0% 58,0%

ESTADO DE CONSERVAÇÃO REGULAR RUIM, NECESSITANDO INTERVENÇÃO 20,0% 08,0% 20,0%

22,0%

- ALGUNS BLOQUETES SE ENCONTRAM DESNIVELADOS OU QUEBRADOS.ALGUNS LADRILHOS FORAM SUBSTITUÍDOS. (FIGURA 23) - ALGUNS LADRILHOS, PRINCIPALMENTE OS DAS EXTREMIDADES ESTÃO QUEBRADOS. (FIGURA 24)

ELEMENTOS INTEGRADOS EXTERNOS BOM ESCADA DE CONCRETO GRADIL DE FERRO DO JARDIM CANTEIRO DO JARDIM 02 – SUDOESTE ELEMENTOS ARTÍSTICOS APLICADOS – PAINEL ARTÍSTICO FEITO EM MOSAICO RAMPA DE CONCRETO ASSENTOS DE CONCRETO DANOS VERIFICADOS

80,0% 25,0% 20,0% 00,0%

ESTADO DE CONSERVAÇÃO REGULAR RUIM, NECESSITANDO INTERVENÇÃO 09,0% 11,0% 15,0% 60,0% 25,0% 55,0% 00,0% 100,0%

06,0% 94,0% 00,0% 95,0% 05,0% 00,0% - A ESCADA POSSUI ALGUNS TRINCAMENTOS, E SE ENCONTRA DESGASTADA DEVIDO ÀS AÇÕES DO TEMPO. (FIGURA 25) - GRANDE PARTE DO GRADIL FOI RETIRADO. ALGUMAS PARTES DO GRADIL DE FERRO RESTANTE ESTÃO ENFERRUJADAS E COM SUA PINTURA DESBOTADA. (FIGURA 26) - FALTA DE PODA ADEQUADA, ALÉM DE VEGETAÇÃO NÃO PREVISTA. (FIGURA 27) - O PAINEL EM MOSAICO FOI TODO ENCOBERTO. (FIGURA 28) - RAMPA NÃO PLANEJADA E PERDA DE REVESTIMENTO (INTERVENÇÃO DESCARACTERIZANTE) (FIGURA 29) - OS ASSENTOS DE CONCRETO ESTÃO COM DESGASTES EM SUAS EXTREMIDADESA PAREDE. (FIGURA 30)


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AGENCIAMENTO EXTERNO ESTADO DE CONSERVAÇÃO REGULAR RUIM, NECESSITANDO INTERVENÇÃO 75,0% 20,0% 05,0% 75,0% 20,0% 05,0% 80,0% 15,0% 05,0% 80,0% 15,0% 05,0% - FALTA DE MANUTENÇÃO NOS JARDINS, GRAMA ESTÁ ULTRAPASSANDO OS LIMITES DOS CANTEIROS, ÁRVORES SEM PODA. (FIGURA 31) - ORELHÃO COM PINTURA CORROIDAS PELO CLIMA. (FIGURA 32) BOM

JARDIM 01 - NORTE 10,55m² JARDIM 02 - SUDOESTE 18,3m² JARDIM 03 - LESTE 18,65m² ORELHÃO PUBLICO DANOS VERIFICADOS

INSTALAÇÕES ESTADO DE CONSERVAÇÃO REGULAR RUIM, NECESSITANDO INTERVENÇÃO 00,0% 00,0% 100,0% 60,0% 35,0% 05,0% 60,0% 35,0% 05,0% 60,0% 30,0% 10,0% 05,0% 45,0% 50,0% - NA ÁREA INTERNA OS BOCAIS E AS FIAÇÕES ESTÃO APARENTES E ESTÃO AUSENTES DE LUMINÁRIAS DEVIDO A FURTOS, SEM NENHUMA CAIXA DE INTERRUPTOR. (FIGURA 33) - PADRÃO DE ENERGIA COM INSTALAÇÕES IRREGULARES (GATO), SEM PROTEÇÃO ADEQUADA COM FIAÇÕES APARENTES, AUSENTE DA FIAÇÃO TÉRREA/NEUTRO. (FIGURA 34) - POSTE DE APOIO ESTÁ TRAVANDO O POSTE 03, PARA QUE NÃO TENHA NENHUM BALANÇO. (FIGURA 35) BOM

INSTALAÇÃO ELÉTRICA – INTERNA POSTE 01 - NORTE POSTE 02 - SUDOESTE POSTE 03 - LESTE C/ POSTE DE APOIO PADRÃO DE ENERGIA - MONOFÁSICO DANOS VERIFICADOS

EXISTÊNCIA DE INSTALAÇÕES DE SEGURANÇA BOM INSTALAÇÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO  SIM x NÃO SISTEMA DE SEGURANÇA  SIM x NÃO

ESTADO DE CONSERVAÇÃO REGULAR RUIM, NECESSITANDO INTERVENÇÃO

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USOS: A Praça Afonso Teixeira foi concebida com o intuito de desempenhar a função de área de permanência, destinada à interação entre os moradores do local. Segundo a Historiadora Maria Antonieta Borges Lopes, a Praça foi construída com o objetivo de servir como “coreto” para a realização de comícios. Contudo, devido ao fato de configurar um espaço público e não possuir sistemas de segurança esteve suscetível às ações de vandalismo como, por exemplo, as lâmpadas muitas vezes foram roubadas deixando o local sem iluminação, as luminárias foram quebradas e o acúmulo de lixo nos canteiros é frequente. Além disso, o descaso do poder público com a falta de manutenção acarretou na sua deterioração por falta de uso da população que não encontrava condições adequadas para frequentá-la. Consequentemente, se tornou insegura e alvo de andarilhos, mendigos e usuários de droga que usufruem do local para dormir ou para práticas ilegais. FOTOGRAFIAS

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FIGURA 1 – VISTA GERAL


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FIGURA 2 – VISTA DA FACHADA DA RUA PADRE ZEFERINO

FIGURA 3 – FACHADA DA RUA PADRE LEANDRO

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Dossiê de Tombamento da Praça Afonso Teixeira

RUA PAD RE LEA NDR O

Município de Uberaba – Minas Gerais

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FIGURA 4 – FACHADA DA RUA MONTE ALVERNE

FIGURA 5 – VISTA GERAL DO INTERIOR

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RUA MONTE ALVERNE

ESTRUTURA

FIGURA 6 – TRINCA, INFILTRAÇÃO E DESCOLAMENTO DA PINTURA NA PARTE INFERIOR DA LAJE

ALVENARIA

FIGURA 7 – OS APOIOS DOS ASSENTOS EM CONCRETO ENCONTRAM SE EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO.

FIGURA 8 – O MURO DE ARRIMO NÃO CONTÉM NENHUM DANO EM SUA ALVENARIA; DESPRENDIMENTO DE ALGUMAS PEÇAS DO MOSAICO


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RUA MONTE ALVERNE

FIGURA 9 - A PAREDE CONTÉM DUAS ABERTURAS PARA CAIXAS DE INSTALAÇÃO COM ESPELHO, UMA LOCALIZADA NA FACE (MAIOR) SITUADA ABAIXO DA LAJE E NA OUTRA FACE SITUADA ACIMA DO CANTEIRO.

REVESTIMENTO

FIGURA 10 – O REBOCO EM SUA MAIOR PARTE ENCONTRA EM ESTADO FAVORÁVEL, HÁ APENAS ALGUMAS ÁREAS EM QUE ELE SE ENCONTRA DESCASCANDO. A PINTURA DA PAREDE POSSUI SITUAÇÃO SEMELHANTE À DOS PILOTIS ALGUMAS ÁREAS DESCASCANDO HÁ DANOS CAUSADOS POR VANDALISMO.

FIGURA 11 - A PINTURA DOS PILOTIS POSSUI ALGUMAS ÁREAS DESCASCANDO E DANOS CAUSADOS POR VANDALISMO.


Dossiê de Tombamento da Praça Afonso Teixeira

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Município de Uberaba – Minas Gerais

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FIGURA 12 - A PINTURA DOS BANCOS POSSUI SITUAÇÃO SEMELHANTE À DOS PILOTIS ALGUMAS ÁREAS DESCASCANDO E HÁ DANOS CAUSADOS POR VANDALISMO.

FIGURA 13 - A PINTURA DO GRANDIL POSSUI APENAS ALGUMAS ÁREAS DESCASCANDO, DEIXANDO A MOSTRA A ESTRUTURA DE FERRO.VANDALISMO.

FIGURA 14 – INFILTRAÇÃO, PINTURA MANCHADA E PERDA DO REBOCO DA LAJE IMPERMEABILIZADA. MOSTRA A ESTRTURA DE FERRO.VANDALISMO.

FIGURA 15 –A PINTURA DA PARTE ESTRUTURAL DOS BANCOS ESTÁ SATISFATÓRIA, APENAS COM A PINTURA UM POUCO GASTA.

FIGURA 16 – A PINTURA DAS ESCADAS EM ALGUNS PONTOS ESTÁ GASTA, MANCHADA OU INEXISTENTE.

FIGURA 17 – DESPRENDIMENTO DE ALGUMAS PEÇAS QUE COMPÕE O MOSAICO DO CANTEIRO DO JARDIM 02 – SUDOESTE.


Dossiê de Tombamento da Praça Afonso Teixeira

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FIGURA 18 – A PINTURA DO CANTEIRO DO JARDIM 01 - NORTE ESTÁ BASTANTE DESGASTADA.

FIGURA 19 - A PINTURA DO JARDIM 03 - LESTE, TAMBÉM SE ENCONTRA BASTANTE DANIFICADA.

FIGURA 20 – A PINTURA DO CANTEIRO DA PAREDE POSSUI SITUAÇÃO SIMILAR AOS DEMAIS CANTEIROS.

FIGURA 21 – O PICHE ESTÁ SE DESCOLANDO DA LAJE, DEVDO A AÇÃO DO TEMPO.

FIGURA 22 – PERDA DE REBOCO DO PILOTI 04


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PISOS

FIGURA 23 - ALGUNS BLOQUETES SE ENCONTRAM DESNIVELADOS OU QUEBRADOS; ALGUNS LADRILHOS FORAM SUBSTITUÍDOS.

FIGURA 24 - ALGUNS LADRILHOS, PRINCIPALMENTE OS DAS EXTREMIDADES ESTÃO QUEBRADOS.

ELEMENTOS INTEGRADOS EXTERNOS

FIGURA 25 - A ESCADA POSSUI ALGUNS TRINCAMENTOS, E SE ENCONTRA DESGASTADA DEVIDO ÀS AÇÕES DO TEMPO.

FIGURA 26 - GRANDE PARTE DO GRADIL FOI RETIRADA. ALGUMAS PARTES DO GRADIL DE FERRO RESTANTE ESTÃO ENFERRUJADAS E COM SUA PINTURA DESBOTADA.


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FIGURA 27 – FALTA DE PODA ADEQUADA, ALÉM DE VEGETAÇÃO NÃO PREVISTA.

FIGURA 28 - O PAINEL EM MOSAICO FOI TODO ENCOBERTO.

FIGURA 29 - RAMPA NÃO PLANEJADA E PERDA DE REVESTIMENTO (INTERVENÇÃO DESCARACTERIZANTE)

FIGURA 30 - OS ASSENTOS DE CONCRETO ESTÃO COM DESGASTES EM SUAS EXTREMIDADES A PAREDE.

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AGENCIAMENTO EXTERNOS

FIGURA 31 - FALTA DE MANUTENÇÃO NOS JARDINS, GRAMA ESTÁ ULTRAPASSANDO OS LIMITES DOS CANTEIROS, ÁRVORES SEM PODA.

FIGURA 32 - ORELHÃO COM PINTURA CORROIDAS PELO CLIMA.

INSTALAÇÕES

FIGURA 33 - NA ÁREA INTERNA OS BOCAIS E AS FIAÇÕES ESTÃO APARENTES E ESTÃO AUSENTE DE LUMINÁRIAS DEVIDO A FURTOS, SEM NENHUMA CAIXA DE INTERRUPTOR.

FIGURA 34 - PADRÃO DE ENERGIA COM INSTALAÇÕES IRREGULARES (GATO), SEM PROTEÇÃO ADEQUADA COM FIAÇÕES APARENTES, AUSENTE DA FIAÇÃO TÉRREA/NEUTRO.


Dossiê de Tombamento da Praça Afonso Teixeira

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FIGURA 35- POSTE DE APOIO ESTÁ TRAVANDO O POSTE 03, PARA QUE NÃO TENHA NENHUM BALANÇO.

CONCLUSÃO BEM CULTURAL BOM PRAÇA AFONSO TEIXEIRA

56,0%

ESTADO DE CONSERVAÇÃO REGULAR RUIM, NECESSITANDO INTERVENÇÃO 26,0% 18,0%


11. ANEXOS Nรฃo hรก.

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12. REFERÊNCIA DOCUMENTAL E BIBLIOGRÁFICA 

Arquitetura

Brasileira,

O

movimento

moderno.

Disponível

em

<https://arquiteturadobrasil.wordpress.com/7-o-movimento-moderno-3/>. Acesso em 15 de junho de 2016 

Superintendência do Arquivo Público de Uberaba - Departamento de Gestão de Documentos e Arquivo Histórico - Diretora Pollyanna Esteves da Silva

Prefeitura Municipal de Uberaba- Secretaria de Planejamento- Léo Beschizza

Jornal da Manhã – Edição de 02/03/2016 – Caderno Especial – Matéria: Uberaba: De Capitão Domingos a Paulo Piau por Helena Cunha

LOURENÇO, Luís A. B. O Triângulo Mineiro, do Império à República: o extremo oeste de Minas Gerais na transição para a ordem capitalista (segunda metade do século XIX). Uberlândia: Ed. Edufu. 2005

Infogis,

Mapa

Ferrovias

no

Brasil.

Disponível

em

<http://infologis.blogspot.com.br/2011/01/mapa-ferrovias-no-brasil.html>. Acesso em 13 de junho de 2016. 

Centro-oeste Brasil. Disponível em <http://vfco.brazilia.jor.br/mapas-ferroviarios/1927efom-Estrada-Ferro- Oeste-Minas-1-Triangulo-Mineiro.shtml>. Acesso em 13 de junho de 2016.

LOURENÇO, Luís A.B.


13. EQUIPE TÉCNICA

Equipe técnica envolvida: Adriana Fortunato de Almeida Ana Lucia Correa Velásquez Isadora Elias Santana Jean Astolffo Dias Dos Santos Vanessa Moris Panício

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