Aula 09 - Expressionismo/De Stijl/Bauhaus

Hist贸ria do Design [B谩sico]

Aula 09/13 Disciplina Hist贸ria do Design T贸pico Expressionismo/De Stijl/Bauhaus Marcela Bezerra

História do Design [Básico]

DE STIJL (1917) Movimento fundado na Holanda no fim do verão de 1917.

Theo van Doesburg, Piet Mondrian, Bart Anthony van der Leck, Vilmos Huszár, Jacobus Johanes Pieter Oud. Valorizavam um estilo geométrico abstrato, buscando leis universais de equilíbrio e harmonia para a arte, propondo um protótipo da nova ordem social.

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Mondrian fundamentou a partir de suas pinturas o movimento De Stijl, desenvolvendo a filosofia e formas visuais aplicadas.

Inspirações: Van Gogh, cubismo rumo a uma abstração pura, geométrica.

O filósofo Schoenmakers influenciou o pensamento de Mondrian, definindo as linhas horizontais e verticais como opostos fundamentais de formação do mundo, além de apontar o vermelho, azul e amarelo como cores essenciais.

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As pinturas de Mondrian, os projetos de Van der Leck e Van Doesburg eram bem semelhantes.

Cores primárias: vermelho, azul e amarelo; Cores neutras: preto, branco e cinza; Linhas retas, horizontais e verticais; Planos chapados, quadrados e retângulos.

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O pensamento De Stijl era consciente de que a guerra deixava pra trás um período obsoleto, e que a ciência e tecnologia abriria portas para uma era de objetividade (MEGGS, 2009).

“Os adeptos do De Sitjl acreditavam que a beleza brotava da pureza absoluta da obra” (MEGGS, 2009, p.390).

Composições assimétricas e tensão visual compuseram uma harmonia absoluta, vertendo implicações para o design moderno.

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Capa para o livro Conceitos básicos de construção da forma, de Theo van Doesburg. Aplicação do De Stijl para o design gráfico.

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Antes do movimento, Van der Leck usou formas, cores primárias e chapados em projetos gráficos.

Divisão do espaço em retângulos.

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As características do De Stijl eram aplicadas no design, na arquitetura, escultura e tipografia.

O movimento defendia a troca do uso da arte pura pela arte aplicada. Os objetos do cotidiano eram elevados ao nível da arte, por terem permeado o espírito da arte na sociedade.

A revista De Stijl (publicada entre 1917 e 1931) expressava as características do design gráfico para a sociedade. Tinha uma marca própria, desenvolvida a partir de grid aberto de quadrados e retângulos.

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Van Doesburg adotou um novo formato horizontal.

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Alfabetos e cartazes aplicavam estrutura horizontal e vertical às letras.

Eliminação de curvas, tipos sem serifa, formados por blocos retangulares estreitos (unidade da forma, embora se perdesse a legibilidade.

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Layouts assimetricamente equilibrados, partindo de um grid implícito. Cores eram usadas não para adornar, mas para comunicar.

Preto e vermelho que se contrastavam, vermelho = revolução.

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Inspirados na poesia Dadá, usavam os grids e tipografias que caracterizavam o movimento.

O Dadá desconstruía uma velha ordem e o De Stijl reconstruiria uma nova.

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Arquitetura De Stijl, blocos assimétricos.

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Morte de Van Doesburg acelerou a fragmentação do movimento, em 1931, apesar da constante utilização do estilo até os anos 40.

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Revista Wendigen e cartaz de 1929.

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EXPRESSIONISMO (início do século XX) Retratava não a realidade objetiva, mas as emoções subjetivas nas obras.

Foi organizado na Alemanha antes da Primeira Guerra Mundial.

Cor, desenho e proporção eram constantemente exagerados, para intensificar as emoções do artista.

Linha, cor e traços eram acentuados, características táteis advindas da tinta espessa davam ainda mais intensidade às obras.

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Dois grupos inicialmente foram formados: Die Brucke (A ponte) Der Blaue Reiter (O cavaleiro azul)

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Principais artistas Vicent Van Gogh Edvard Munch

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BAUHAUS (1919 – 1933) Tendências de todos os movimentos e de design foram trazidas à tona, exploradas e aplicadas aos problemas funcionais e produção mecânica.

Arquitetura, mobiliário, design gráfico e de produto foram revolucionados no século XX devido ao seu corpo docente e discente, dando um pontapé no surgimento do design moderno.

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Às vésperas da Primeira Guerra Mundial, o belga Henri van de Velde, diretor da Escola de Artes e Ofícios na Alemanha deixou seu cargo. Walter Gropius, reconhecido por seus trabalhos com aço e vidro, foi confirmado como novo diretor.

Fusão da Escola de Artes e Ofícios (artes aplicadas)+ Academia de Arte de Weimar (escola de belas-artes) = DAS STAATLICHE BAUHAUS – Casa estatal da construção.

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Gropius uniu as raízes comuns de belas-artes e artes aplicadas e propôs uma nova unidade, valorizando arte e tecnologia para resolver problemas de design advindos da industrialização.

“Esperava-se que o designer com formação artística seria capaz de insuflar uma alma no produto morto da máquina” (MEGGS. 2009, p.403).

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A Bauhaus foi uma conseqüência do interesse alemão pelo uso do design na indústria no século XX. Surgiu inicialmente influenciada pelo expressionismo.

A proposta da escola era produzir tanto na arquitetura, quanto nos bens de consumo produtos funcionais, de custo reduzido e orientados para a produção em massa.

O período de vida da Bauhaus foi dividido em três etapas, cada uma com características próprias.

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BAUHAUS EM WEIMAR (1919-1924) Período intensamente visionário, uniu as atividades de artistas e artesãos na construção dos projetos.

Idéias sobre forma, cor e espaço foram adicionadas ao vocabulário do design com a entrada de Der Blaue, Paul Klee e Vassili Kandinsky no quadro funcional.

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A principal contribuição da Bauhaus nesse momento foi a aplicação de um curso fixo, de duração de dois anos, em que os alunos passavam por diversas oficinas (criado por Johannes Itten), para liberar a capacidade criativa dos alunos.

Cursos de materiais, cor, forma, marcenaria.

Desenvolvia consciência perceptiva, habilidades intelectuais e manuais.

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BAUHAUS EM DESSAU (1925-1932) A Escola sempre esteve presente em momentos de turbulência política, desde seu surgimento. Com um regime de governo mais conservador chegou ao poder, as tentativas de impor condições inaceitáveis à escola fizeram que no fim de 1924 a escola se dissolvesse.

Pedido de demissão diretor e mestres; Carta de desistência dos alunos; Transferência da escola para Dessau.

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A escola, agora instituição de ensino, desenvolve um trabalho de produção de protótipos de oficinas para a indústria.

Rebatizada de Escola Superior da Forma, publica a influente revista Bauhaus. Ela e as 14 edições de livros da Bauhaus serviram de base para a disseminação das idéias avançadas da escola sobre arte, arquitetura e design.

Gropius, Kandinsky, Klee, Mondrian e Van Doesburg foram editores da série.

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Herbert Bayer destacou-se no campo de design gráfico. De aluno virou mestre responsável pelas oficinas de tipografia e design gráfico.

Desenvolveu tipografias, atendia aos pedidos de impressão de empresas de Dessau.

Fontes sem serifa, com formas claras (forma acompanhava a função); Alinhamentos à direita, desalinhados à esquerda, sem justificação; Contrastes de pesos e tamanho de fontes para dar hierarquia às informações; Elementos para organizar o espaço eram usados (barras, fios, pontos) para conduzir o olhar do leitor; Uso de sequência funcional de informações.

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BAUHAUS EM BERLIM (1932-1933) Devido à perseguição do governo nazista, a escola sofre com uma nova mudança para Berlim, em 1932.

Mies van de Rohe é indicado para assumir como último diretor da Bauhaus, mas devido às perseguições políticas a escola é definitivamente fechada.

Com seu término, professores, artistas e alunos migraram para seus países de origem, pulverizando os ensinamentos adquiridos na Bauhaus para diversos locais.

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A proposta da Bauhaus Curso bรกsico foi implantado por Johannes Itten, em Weimar.

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