Melhor idade | por Jéssie Panegassi
Estressados envelhecem primeiro Dentre os vários malefícios do estresse para o organismo, a depressão e o envelhecimento também estão conectados, de acordo com estudo publicado no jornal Biological Psychiatry. Os telômeros são “cápsulas” que protegem os cromossomos, e o seu encurtamento é um dos sinais de uma idade mais avançada. Eles também são altamente suscetíveis ao estresse e a depressão, sendo ligados ao encurtamento prematuro dessas cápsulas. O estudo descobriu que os menores telômeros estavam nos pacientes depressivos, confirmando as descobertas anteriores. Mas, eles também constataram que esse encurtamento esta relacionado a um baixo nível de cortisol, tanto nas pessoas consideradas sadias quanto naquelas com depressão. O cortisol é um dos principais hormônios do estresse. Logo, o trabalho sugere que o estresse tem um papel muito importante em pessoas depressivas. E, da mesma forma, os telômeros estavam menores em pacientes crônicos ou com pouca habilidade para lidar com essas situações, contribuindo para o envelhecimento.
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Através de histórias bem humoradas, a obra Como envelhecer sem ficar velho (Editora Thomas Nelson Brasil) inspira e ensina que ainda existem bons momentos por vir, nessa fase da vida. Com a colaboração de especialistas em saúde, boa forma, sexualidade, negócios, financias e outros, o livro discute como aproveitar cada oportunidade que a terceira idade traz. À venda por R$ 43,90
bicho de estimação faz bem à saúde!
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fotos: shutterstock; divulgação.
O convívio com animais de estimação traz alegria, bem-estar, remete à bons momentos, e com isso ele pode ser usado para ajudar as pessoas, inclusive os idosos. “O terapeuta utiliza o cão como recurso pois, com ele, os pacientes podem fazer exercícios de amplitude de movimento, força, equilíbrio, coordenação motora, autonomia, interação grupal, autoestima, memória, atenção, concentração e outros”, afirma Paula Amaral, terapeuta ocupacional do Centro Integrado de Atendimento ao Idoso (CIAI - SP). Para que esse convívio possa acontecer sem problemas tanto para os idosos quanto para o cão, “eles são expostos a diversos materais em situação de treinamento, como bengalas, berços, saco de lixo, andador, pisos diversos, cadeiras de rodas e ruidos que vão de músicas a sirenes”, explica Antônio Marcos Lima, adestrador do Centro de Treinamento de Cães para Terapia (SP). Eles também são ensinados a não pular, latir, lamber ou rosnar em uma sessão. Os cuidados com a higiene (boca, orelha, pelos e patas) e saúde do mascote é primordial.
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