Jornal da Economia - Especial Educação

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Os benefícios do ensino lúdico Fotos: Reprodução/Internet

Alan Vianni

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Brincar faz parte da infância, e através deste exercício possibilita um repertório de desenvolvimentos, seja na esfera cognitiva, quanto na social, biológico, motor e afetiva. Além de encontrar prazer e satisfação, a criança se socializa e aprende além de poder reproduzir sua realidade através da imaginação, expressando assim suas angústias, dificuldades, que por meio das palavras seria difícil. A "ludicidade" é um grande laboratório para o desenvolvimento integral da criança, que merece atenção dos pais e dos educadores, pois é através das brincadeiras que a cri-

ança descobre a si mesmo e ao outro, além de ser um elemento significativo e indispensável para que os pequenos possam aprender com prazer, com exercícios úteis e necessários à vida. De acordo com o artigo publicado no site psicolog ado.com, o lúdico é parte integrante do mundo infantil da vida de todo ser humano. Os jogos e brinquedos fazem parte da infância das crianças, onde a realidade e o faz de conta intercalamse. O olhar sobre o lúdico não deve ser visto apenas como diversão, mas sim, de grande importância no processo de ensinoaprendizagem na fase da infância. A criança ao brincar e jogar se envolve tanto com a brincadeira, que coloca

na ação seu sentimento e emoção. Pode-se dizer que a atividade lúdica fun-

ciona como um elo integrador entre os aspectos motores, cognitivos,

afetivos e sociais, portanto a partir do brincar, desenvolve-se a facilidade para a aprendizagem, o desenvolvimento social, cultural e pessoal e contribui para uma vida saudável, física e mental. Ao brincar a criança também adquire a capacidade de simbolização, permitindo que ela possa vencer realidades angustiantes e domar medos instintivos. No município de São Roque, na E.M.E.F. Paulo Ricardo da Silveira Santos, os professores promovem uma vez por semana, várias atividades que estimulam o desenvolvimento da criança. De acordo com Thiago Luís, que é Cuidador de Crianças na escola, este tipo de trabalho ajuda muito. "Na escola, vejo que os professores programam

muitas atividades para estimular o desenvolvimento das crianças, alguns jogos são elaborados para que eles possam se socializar, aflorar a sua imaginação, brincar de uma forma que faça ela ter uma vida saudável e feliz", comenta Thiago. A brincadeira é uma atividade espontânea e natural da criança e é benéfico por estar centrado no prazer, desperta emoções e sensações de bem estar, libertar das angustias e funciona como escape para emoções negativas ajudando a criança a lidar com esses sentimentos que fazem parte da vida cotidiana. Brincando a criança aprende a lidar com o mundo e forma sua personalidade e experimenta sentimentos básicos como o amor e o medo.


Entendendo os transtornos de aprendizagem na infância Rafael Barbosa

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Toda criança tem mais dificuldade para aprender uma ou outra matéria na escola. Para alguns, os números introduzidos na matemática são um universo complexo de ser explorado, enquanto para outros, os fatos históricos ou naturais apresentados na história e na geografia podem parecer desinteressante ou difíceis de serem compreendidos. Porém o que acontece quando esta dificuldade não está ligada apenas ao desinteresse ou falta de compreensão? De acordo com o código internacional de doenças (CID 10), os transtornos de aprendizagem são transtornos que afetam o aprendizado de habilidades ou conhecimento no seu estágio inicial, devido a uma anomalia no processo cognitivo da pessoa. Isto quer dizer que a criança que tenha este distúrbio tem dificuldade em aprender devido a algum tipo de disfunção biológica que a impede de assimilar o conhecimento tão rapidamente quanto as outras pessoas, o que

pode gerar problemas não apenas na infância, mas na vida. "Os transtornos quando não diagnosticados podem trazer consequências muito negativas, que se estendem desde o prejuízo no desempenho escolar, até nas relações sociais e familiares, baixa auto-estima, sentimento de fracasso, vergonha, timidez, entre outros", afirma a Profa. Dra. Edyleine Bellini Peroni Benczik, Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (USP). Segundo dados divulgados pela revista Época, em matéria sobre o assunto, pesquisadores estimam que de 40% a 42% dos alunos nas séries iniciais tenham dificuldades para aprender e, dentre eles, apenas 4% a 6% têm transtornos de origem neurobiológica. A ciência ainda luta para entender plenamente estas perturbações, já que estudos sobre aprendizagem são um campo recente no meio acadêmico, pois mesmo que venham sendo estudados desde o século passado, estes só ganharam mais espaço a partir das décadas de 1950 e 1970. As pesquisas científicas sobre transtor-

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nos de aprendizagem começaram a ganhar relevância a partir da década de 1980 e embora ainda não existam testes padronizados mundialmente para diagnosticar estes transtornos, a cada dia o campo da psicologia avança e encontra referências importantes que ajudam a identificar e tratar os seus sintomas. Os transtornos mais conhecidos são a dislexia e o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou sem Hiperatividade (TDA). Os disléxicos têm dificuldade para identificar as letras com precisão e velocidade e para formar as sílabas. Embora não tratados necessariamente como transtornos de aprendizagem, o TDAH e TODA afetam a atenção e a concentra-

ção da criança e por isso geral dificuldades no aprendizado. Entretanto, apenas um profissional capacitado poderá realmente dizer se uma criança tem um transtorno biológico que o impeça de aprender, já que problemas na grade de ensino escolar e professores pouco capacitados, tam-

bém podem ser causas na dificuldade de aprendizado dos alunos. Os pais devem estar atentos as dificuldades de seu filho na escola, de forma a identificarem indícios do problema mais facilmente. "Os pais devem observar se a criança está indo mal na escola, e o primeiro passo é conversar com os professores, para saber se os problemas de aprendizado são pontuais ou já persistem há algum tempo", afirma Edilene. Ao encaminhar a criança para um Psicopedagogo, o profissional irá avaliar as necessidades do infante. Segundo Edilene não existe medicação para tratar os transtornos de aprendizagem, mas há sim os especialistas como pedagogos, psicopedagogos,

fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais, que acompanham estas crianças, estabelecendo a estratégia de aprendizagem adequada de como a criança aprende melhor, de acordo com cada caso. O trabalho pode ser longo, mas trará diversos benefícios à criança, principalmente em sua vida futura. "Quando a pessoa se sente capaz como as outras para aprender, ela consegue recuperar a auto-estima, a sua auto-imagem e o reconhecimento dos familiares e do meio social do qual faz parte. A busca pelo tratamento é um fator protetor para saúde mental e garantia de futuras aprendizagens", finaliza a psicóloga.


A educação especial e seus valores sociais Alan Vianni

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O número de estudantes com algum tipo de necessidade especial cresce a cada ano na rede de ensino. Em 1998, havia apenas 43,9 mil crianças especiais, matriculadas em redes públicas e privadas de ensino. Em 2003, eram 144,1 mil e, em 2014, esses números chegaram a 184,7 mil, um crescimento anual recorde de 28,1%. Os dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) não deixam dúvidas de que o movimento de inclusão de crianças especiais em salas normais de ensino no Brasil é irreversível. O crescimento não acontece por acaso. A

Constituição Brasileira de 1988 garante o acesso ao Ensino Fundamental a todas as crianças e adolescentes, sem exceção. E deixa claro que a criança com necessidade educacional especial deve receber atendimento especializado complementar, de preferência dentro da escola. A inclusão ganhou reforços com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996, e com a Convenção da Guatemala, de 2001. Esta última proíbe qualquer tipo de diferenciação, exclusão ou restrição baseada na deficiência da pessoa. Sendo assim, mantê-las fora do ensino regular é considerado exclusão e crime. No município de São Roque, na escola da rede pública de educação

E.M.E.F Tetsu Chinone, no Bairro Goianã, estas medidas estão sendo elaboradas e colocadas em práticas pela professora Hélia Maria Medeiros, que leciona também para algumas crianças especiais que frequentam a escola. A professora diz que o aprendizado depende da necessidade cada aluno. "Tudo depende da necessidade do aluno, com paciência e amor tudo se

consegue, essas crianças necessitam de um acompanhamento desde seu nascimento, ou o desenvolvimento estudantil dela será lento perante aos demais alunos", comenta a professora. "O convívio das crianças especiais com os demais alunos são ótimos, eles interagem muito com os amiguinhos, ainda mais na hora de brincar", respondeu Hélia, quando

questionada sobre o convívio das crianças em sala de aula. A escola Tetsu Chinone, também oferece o Atendimento Educacional Especializado (AEE), para os alunos com deficiência de natureza física, intelectual, sensorial (visual e pessoas com surdez parcial ou total). Alunos com transtornos gerais de desenvolvimento e com altas habilidades (que constituem o público alvo da educação especial), também podem ser atendidos por esse serviço. O AEE é realizado no período inverso aos das classes comuns frequentada pelo aluno e é preferencialmente feito na própria escola onde aluno estuda e em sala com recursos multifuncionais.

De acordo com a professora, a inserção social destas crianças especiais depende muito das ferramentas usadas nesta socialização. "Fazemos diversas atividades que estimulam as crianças a se socializarem com as outras, elaboramos brincadeiras, atividades musicais, produzimos gincanas fora das salas de aula, e atividades que procuram informar as crianças", finaliza Hélia Maria. O importante é evidenciar que na escolarização de uma criança com necessidades especiais estão envolvidos, além da própria criança, seus pais, os terapeutas, os médicos e os educadores. Cabe à escola acolher essa criança, fazer tudo o que estiver ao seu alcance para que se beneficie do contexto escolar.


Terapia ocupacional ajuda crianças e adolescentes a terem uma vida melhor Rafael Barbosa

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Desde que chegou ao Brasil, nos anos 70, quando seus profissionais começaram a ajudar na reabilitação de pacientes na área da saúde mental, a terapia ocupacional expandiu seus horizontes e hoje já pode ser encontrada em escolas, empresas, clinicas particulares, hospitais e instituições sociais. Realizando o trabalho que envolve a área da saúde, educação e o campo social, sua prática visa o trabalho de atividades do cotidiano com o objetivo de melhorar o desempenho ocupacional de cada paciente, se encarregando da reabilitação des-

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ta pessoa que esteja afastada de suas atividades diárias. "A atuação clínica da Terapia Ocupacional contempla todas as faixas etárias do desenvolvimento humano", afir ma a Terapeuta Ocupacional Ana Glaucia Capucci. Segundo Ana, um terapeuta ocupacional pode tratar pessoas de qualquer idade, sempre com benefícios variados. Na área pediátrica, o ato de brincar é o principal recurso terapêutico, enquanto que para os adolescentes a atuação ajuda no desenvolvimento e na organização de suas ações acadêmicas e cognitiva. Entretanto é necessário que antes que qualquer tratamento tenha início, o pa-

ciente passe por uma avaliação efetuada por um profissional qualificado. A avaliação é baseada em entrevistas com o paciente e seus familiares, além de testes padronizados e a própria observação do terapeuta. "Desta forma, o profissional elabora um plano de tratamento, adequado para cada cliente ,levando em consideração suas potencialidades e altera-

ções", afirma Ana. É importante não confundir o tratamento ocupacional com o fisioterápico, pois além de lidar com o físico da criança ele também tem o objetivo de trabalhar o seu lado emocional e social. Crianças e adolescentes ainda estão em um processo de desenvolvimento como indivíduos e necessitam de ajuda para perceber e avaliar os estímulos que recebem

diariamente do meio onde vivem. Sem o acompanhamento apropriado, passa a ser comum que eles tenham dificuldades em identificar corretamente estes estímulos, ficando agressivos aos estímulos agradáveis e permissivos aos estímulos agressivos, mas com a ajuda de um tratamento terapêutico ocupacional, o paciente aprende corretamente como lidar com tudo isso. Paciente com deficiências e síndromes que afetam seu processo de aprendizagem são especialmente beneficiados pelo tratamento. "O terapeuta ocupacional pode ajudar as pessoas com síndrome de Down a desenvolver, recuperar ou manter habilida-

des que elas precisam para desempenhar as chamadas atividades da vida diária, levando em conta as particularidades de cada indivíduo, bem como o ambiente em que vivem. Essas habilidades podem incluir, no caso de crianças, comer com colher, beber no copo, usar o banheiro e brincar com brinquedos apropriados para a sua idade, entre outras", diz o blog Movimento Down. Entre campos de atuação tão diversos a terapia ocupacional continua a beneficiar crianças e adultos a terem mais qualidade de vida, restaurando não apenas suas capacidades motoras, mas também sua dignidade e o convívio sadio em sociedade.


Cursinho pré-vestibular é um grande passo para ingressar em universidades Gabriele Pinho

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Tanto para quem acabou de sair do ensino médio quanto quem já tem um diploma universitário e quer voltar a estudar, grande parte dos candidatos ao vestibular recorre ao cursinho como método preparatório. Este sistema se popularizou por ser livre da cobrança e provas, além de suas aulas divertidas, diferente dos típicos colégios. Assim, para atrair alunos e ganhar sua aprovação, os cursos pré-vestibulares disponibilizam diversos formatos de curso para acomodar os perfis e necessidades dos estudantes. O modelo mais tradicional

é o anual, conhecido como curso extensivo. Nele são trabalhadas as matérias do ensino médio ao longo de cerca de 10 meses, com o aprofundamento gradual dos assuntos por meio de aulas expositivas e simulados. "O extensivo é um curso de caráter universal, que prepara o aluno tanto para os principais vestibulares, como os das universidades federais, quanto para a prova do Enem", explica Jair Corgozinho, diretor do Unimaster, em entrevista ao portal Uol. Também existem os extensivos especiais, preparados de acordo com a área de atuação pretendida. Nesse formato, o aluno conta com a vantagem de ter mais tempo de aula de-

dicado às matérias relevantes para o curso desejado. Exemplo: quem se candidata a uma vaga em Medicina, aproveita a ênfase em matérias como biologia e química e os candidatos à Direito permanecem mais focados em geografia e história. Este formato auxilia quem irá prestar o vestibular em universidades que preparam suas provas de acordo com a área pretendida e também para provas de institutos como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Há também os cursos de menor duração, que são modelos mais práticos, apresentando um resumo teórico das matérias e material de exercício para que

o conteúdo seja bem fixado em tempo reduzido. Muitos destes cursos são ofertados nas duas metades do ano: no primeiro semestre o curso é mais voltado para vestibulares de inverno (alguns cursos e instituições abrem seus vestibulares a cada início de semestre); já o segundo semestre o foco recai sobre as provas específicas da segunda fase dos vestibulares federais e prepara para o Enem. Em nossa região podemos encontrar algumas escolas que oferecem o cursinho pré-vestibular, sendo ele pago ou até mesmo gratuito. Confira: CEP-SR (Cursinho da ETEC Popular de São Roque): Criado pela

ETEC de São Roque juntamente com a Prefeitura do município, este cursinho é totalmente gratuito. Para entrar, é necessário realizar uma prova. As aulas são realizadas no período da noite. Contato: (11) 47191784 (atendimento das 17h às 22h) Anglo São Roque: Duração: 10 meses com aulas no período da manhã e em 2016, também no período da noite. O colégio oferece uma prova para bolsa de descontos para o cursinho. Contato: (11) 4784-9510 Colégio São Roque: Duração: 10 meses com aulas no período da manhã e algumas aulas de sábado. O colégio oferece uma prova para bolsa de descontos

para o cursinho. Contato: (11) 4712-6444 / 4712-1708 / 4784-1192 InterAtiva: A escola oferece o curso extensivo (10 meses) e o semi extensivo (5 meses), com aulas no período da noite ou tarde e aos sábados. Simulados e concursos de bolsas são realizados para descontos na mensalidade do cursinho. Contato: (11) 4712-2575 CEP-MK (Cursinho da ETEC Popular de Mairinque): Criado pela ETEC de Mairinque juntamente com a Prefeitura do município, este cursinho é totalmente gratuito. Para entrar, é necessário realizar uma prova. As aulas são realizadas no período da noite. Contato: (11) 4718-3053 / 4718-2572


A gastronomia como aliada ao processo de ensino e aprendizagem Divulgação

Etimologicamente, a palavra gastronomia deriva da junção dos termos de origem grega "gastro" e "nomia", remetendo para o "estudo do estômago". Ou seja, estudo de tudo o que mandamos para o nosso estômago apreciar. Segundo o dicionário Michaelis: gastronomiagas.tro.no.mi.a - sf (gr gastronomia.) 1 Arte de cozinhar e preparar as iguarias de modo a tirar-se delas o máximo prazer. 2 Arte de escolher e saborear os melhores pratos. Porém, a gastronomia vem ganhando um espaço que vai muito além da ciência de estudo do estômago ou de ser a arte de cozinhar, escolher e saborear os melhores pratos.

A gastronomia está ganhando uma nova forma de ser apresentada à todos. Trabalhando há mais de 25 anos no cenário da educação , hoje vejo a gastronomia como uma forte aliada as nossas salas de aula. Aliando Gastronomia e Educação de maneira prática e muitas vezes lúdica, podemos atingir alguns objetivos que com certeza ficaria mais difícil, ou até, bem menos prazeroso, se não tivesse a intervenção da " vivência " do que está aprendendo. A Bom 1 Bocado possui um projeto, chamado Bombokids, onde trabalha com crianças de 6 a 14 anos, que utiliza a gastronomia como Eixo norteador, e o aprendizado torna-se eficaz , abordando noções matemáticas, de hi-

giene, comportamental e culmina com todos comendo o que aprenderam a fazer . Embasada nas aulas de gastronomia e aproveitando a onda televisiva da Gastronomia, a professora de Educação Infantil, Marina Primo Tanzi, da CMEI Glaucia Regina Pestana Risso, localizada no Jardim Vilaça, desenvolveu um projeto com os alunos do

Lingua inglesa: mais um instrumento de aprendizagem Divulgação Falar de bilinguismo nos dias de hoje não é mais uma novidade, é uma necessidade. Num mundo globalizado, onde o mercado de trabalho já tem como premissa mínima o domínio de dois idiomas, o inglês é essencial. Além de garantir o aprendizado da língua inglesa, o ensino bilíngue proporciona o desenvolvimento de habilidades orais, auditivas, de leitura e escrita. Estudos apontam que quanto mais cedo as crianças forem expostas a outro idioma, seus neurônios aprimoram as conexões, tornando o sujeito mais preparado para outras situações, uma vez que o cérebro acostuma a buscar informações dentre duas opções, por exemplo, ao responder para duas professoras de formas diferentes. Isso faz com que o indivíduo seja mais habilidoso para lidar com conflitos futuramente. Contudo, a vivência com a língua inglesa faz grande diferença e destaca o ensino bilíngüe de uma

escola em comparação com uma escola de idiomas. Aprender por meio da experiência sensorial é mais significativo, pois permite a fixação do conteúdo de forma prazerosa e eficaz. Com apenas duas horas diárias de imersão completa na língua inglesa, a escola promove atividades diferenciadas, garantindo a fluência do idioma. Isso pode ser assegurado quando se tem um parceiro que atua há mais de um século no mercado, acompanhando o programa e realizando a formação

continuada dos professores responsáveis por conduzir essas turmas. Consultores especializados acompanharão o programa garantindo o padrão de qualidade. Foi pensando nisto que o Colégio CB COC inovou seu renomado programa bilíngue. Pioneiro na região, o Colégio CB buscou a inserção do programa integral português-inglês inspirado em metodologias internacionais, e agora conta com ação conjunta da editora Pearson Education. Com reconhecimento mundial e devida certificação, a Pearson oferece material diferenciado, altamente qualificado para que os alunos desenvolvam diferentes habilidades. Assim, a escola utiliza a língua como instrumento para que os alunos adquiram novos conhecimentos. A língua inglesa não é um fim, mas sim um meio para aprendizagem de conteúdos de diferentes áreas como: Matemática, Literatura e Ciências, por exemplo.

Maternal II ( 3 anos de idade ), denominado Master Chefinhos, onde entre os objetivos deste projeto está o de despertar nos pequenos o gosto e a apreciação pela arte culinária, além de desenvolver outras habilidades especiíficas dentro de várias áreas do conhecimento: movimento, matemática, linguagem, natureza e sociedade que estão implícitas nas atividades

elaboradas. O diferencial deste projeto está em sua metodologia que privilegia a produção da criança em todas as suas etapas, mudando a perspectiva do aluno de mero expectador para protagonista da aula. Os resultados obtidos com o trabalho foram surpreendentes, as crianças conseguiram produzir receitas simples como pão de queijo e bolo de chocolate com muito capricho demonstrando suas habilidades e dotes culinários. Em uma das aulas (Bolo de Chocolate ), coincidentemente, finalizou no dia do aniversário da diretora Tania C. Antunes Vieira, onde os master chefinhos presentearam-na com um delicioso bolo de chocolate coberto com brigadeiro regado à um

alto e bem entonado " Parabéns a você". A Gastronomia pode e deve ser mais uma grande aliada a esse processo Ensino / Aprendizagem, tornando a Educação não só eficaz como também muito prazerosa de ser " degustada ". Fabiana Justo é gastrônoma formada pelo CEUNSP, pós graduada em Vigilância Sanitária e Qualidade dos Alimentos e pós graduanda em Gastronomia e Negócios em Alimentação. Suas receitas são compartilhadas através da suas fanpage no Facebook: Chef Fabiana Justo, pelo blog Bom 1 Bocado e também do Instagram: @cheffabianajusto


Importância do Enem aumenta e exige mais dos alunos Reprodução Internet

Rafael Barbosa

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Planejado inicialmente como uma forma de avaliar anualmente o aprendizado dos alunos do ensino médio em todo o país, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é atualmente uma forma de ajudar os estudantes a ingressar em uma vida acadêmica. Embora inicialmente apenas ajudasse os estudantes a pleitearem bolsas de estudos, hoje o exame é uma rota de acesso as políticas públicas de educação e com boas notas, o estudante pode entrar em instituições de ensino superior por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni). Ele também é um requisito para a obtenção do benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), para

participação no programa Ciência sem Fronteiras, além de garantir ingresso em vagas gratuitas dos cursos técnicos oferecidos pelo Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) e também auxilia maiores de 18 anos a conseguir a certificação do ensino médio. Com tantos benefícios, não é de se estranhar que estudantes se preparam cada vez mais para o exame, principalmente os que buscam vagas em cursos mais concorridos, como medicina. Alguns chegam mesmo a contratar a ajuda de coachs especializados, que lhes ajudem na preparação para a estrutura de estudos que o Enem exige, por ser uma avaliação diferente do vestibular. "A prova tem um molde de avaliação diferente, com um cunho social e crítico, a que os alunos

não estão acostumados. Meu trabalho é ajudá-los a entender esse formato", afirmou a psicopedagoga e orientadora educacional Isadora Jinkings, em matéria divulgada no portal Cruzeiro Brasilience. As escolas também procuram realizar simulados para preparar seus estudantes e os simulados para o exame agora dividem espaço com as provas simuladas do vestibular. Segundo, Natália de Oliveira Pereira, estudante de 16 anos do colégio Adventista de São Roque, sua

escola tem preparado os alunos para o exame e que embora a prova de conhecimentos gerais e analise de textos não seja difícil, existem fatores que elevam a sua dificuldade. "Não é uma prova difícil, mas temos aproximadamente três minutos para cada questão, o que é pouco. Gostaria que este fosse um dos fatores que fossem levados em consideração dos simulados das escolas", completa. Os benefícios e a concorrência do maior exame do Brasil e o segundo maior do mundo,

perdendo apenas para o exame de admissão do ensino superior chinês, pressiona os jovens e não é difícil encontrar mensagens de preocupação com a chegada do exame nas redes sociais. "Gente, por favor não falem as palavras ENEM e vestibular. Já to tendo um ataque cardíaco só de escrever aqui", postou o jovem Maurício Frank através de sua conta no Twitter. Para acalmar, é melhor estar preparado para a prova, principalmente para algumas "pegadinhas" que o exame oferece. De acordo com o professor de matemática, Giuseppe Nobilioni, a regra de três é um método muito utilizado nas provas matemáticas do ENEM por ser um assunto que os alunos estão acostumados a lidar, porém ele não deve ser aplicado em todas as questões. "O problema é que muitos erram porque querem usar a regra de

três em tudo e só se pode usar a regra de três quando as grandezas que estão sendo relacionadas forem grandezas proporcionais", explicou em reportagem ao Portal G1. Outro fator importante é estar atento também as mudanças que ocorrem este ano, principalmente quanto aos horários das provas. Este ano os portões de acesso às salas serão abertos ao meio-dia e fechados às 13h (horário de Brasília) e os candidatos devem verificar as diferenças resultantes do horário de verão. O exame será realizado em 24 e 25 de outubro, destinando seu primeiro dia para os testes de ciências humanas e de ciências da natureza, com duração de 4 horas e 30 minutos, enquanto no último dia os estudantes terão 5 horas e 30 minutos para resolver questões de linguagens, códigos, matemática e fazer a redação.


Estudo de idiomas favorece a inteligência e desenvolvimento das crianças Fotos: Reprodução Internet

Alan Vianni

leitura, da escrita e da compreensão, mas também do domínio da terminologia acadêmica peculiar às disciplinas do currículo escolar. Um diferencial que forma alunos competentes linguisticamente e academicamente.

______________________ De acordo com uma pesquisa em âmbito nacional divulgada recentemente pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a exposição a um segundo idioma na primeira fase da infância traz vantagens cognitivas que beneficiam de forma significativa a aquisição da própria língua materna. Para Gehard Friedrich, Doutor em Pedagogia e Gehard Preiss, Professor da Escola Superior de Freiburg, Alemanha, é essencial estimular desde cedo as sinapses cerebrais nas crianças e de forma tão variada quanto possível - por exemplo, com o

auxílio de línguas estrangeiras. "Ainda que a criança pequena não entenda as letras das músicas e o significado das palavras, a mera audição desenvolverá em diversas regiões do cérebro os canais neuronais apropriados à aquisição posterior da língua", completa Preiss. Uma criança que se fa-

miliarizou desde cedo com os sons de duas línguas, mais tarde, terá um estoque mais rico em padrões sonoros que a outra criada em convívio exclusivo com a língua materna. Também no que se refere às habilidades de pensamento os benefícios cognitivos da Educação Bilíngue são inúmeros.

A criança desenvolve um pensamento relativista e mais sofisticado na medida em que é estimulada a pensar nos dois idiomas, sabendo que a lógica que se aplica a uma língua nem sempre diz respeito à outra. A capacidade de análise

contrastiva também é potencializada pois a criança exercita a habilidade de comparar ao utilizar as duas línguas. A proposta do ensino bilíngue estimula o desenvolvimento da competência linguística da criança desde a Educação Infantil, não apenas através da fala, da


Tio China fala sobre seu trabalho com recreação e educação infantil Reprodução Facebook

Gabriele Pinho

______________________ Completando 18 anos de trabalho com recreação, Alexandre Vaz Olímpio, mais conhecido como "Tio China", contou ao Jornal da Economia um pouco sobre sua história, carreira e até como surgiu o apelido que traz desde menino. "Em 1997 comecei a trabalhar em eventos com crianças nos bairros pela Prefeitura de São Roque. Assim, conheci um monitor que trabalhava no Hotel Alpino e logo comecei a trabalhar de monitor, como freelancer, aos finais de semana. Após uns dois ou três anos fui contratado como coordenador de atividades de lazer do hotel e fiquei lá, ao todo, durante oito anos", comenta. Segundo Alexandre, esta experiência ajudou na decisão

de cursar Educação Física, o qual se formou na Universidade de Sorocaba (UNISO). "Foram quatro anos de faculdade e, no meio deste período, comecei a trabalhar com educação infantil na escola Criart, em São Roque, e lá permaneci cerca de oito anos. Neste tempo pude perceber o quanto a recreação me ajudou nas escolas, pois se trabalha diversas atividades de coordenação motora da criança, mas tudo através de brincadeiras", conta. Alexandre foi mudando de escolas, trabalhando com eventos, acampamentos, festas de aniversário, confraternizações de empresas, até que há seis anos teve a idéia de abrir a empresa "Ativa - atividade e lazer". Junto de seu irmão, começaram com a locação de brinquedos e animação em festas. O empreendimento foi

dando certo e em setembro de 2012 inauguraram o espaço "Ativa Kids" no Pátio Corina, em São Roque, que além das atividades para crianças, se tornou o escritório da empresa e que neste ano (2015), completou 3 anos. "A idéia inicial era apenas um espaço de lazer, mas hoje em dia acabou se tornando

um espaço de necessidade para muitas famílias. Por exemplo, se você tem um médico e não pode levar seu filho junto, então você o deixa aqui, se divertindo", comenta sobre a Ativa Kids. Aos 35 anos, casado e recentemente pai de uma garotinha, Alexandre segue mais conhecido como "Tio China" do

que com seu próprio nome. Questionado sobre o apelido, ele conta que este segue desde quando era criança. "Quando garoto, cerca de 5 ou 6 anos de idade, eu jogava muito futebol e lá eu tinha um amigo apelidado de 'Japão', e como eu sempre tive o olho meio puxado, me apelidaram de 'China', e isso foi pra sempre. Na recreação de hotéis chamamos o recreador de tio, assim se formou o 'Tio China'. Hoje, não só na recreação, mas alunos e ex-alunos da faculdade me encontram e falam 'oi Tio China'", conta Alexandre. Com pós-graduação em Educação Física Escolar e mais de 20 cursos de recreação, Alexandre leciona duas matérias na pós-graduação de Ed. Física da Universidade de Sorocaba (UNISO). "Me agrada muito trabalhar com estudantes de

educação superior. Acredito que venham mais oportunidade para ajudar nessa formação de novos profissionais", comenta. Questionado sobre futuro da Ativa Lazer, Alexandre conta que novidades serão lançadas daqui 1 mês. Além disso, será lançado em parceria com o Quinta do Olivardo, um circuito de aventura, com três atividades, sendo 1 tirolesa, 1 parede de escalada e 8 plataformas de arvorismo; uma opção de lazer que em São Roque só existia no Ski Mountain Park. Para conhecer a "Ativa Lazer", a empresa está localizada no Pátio Corina, em São Roque. Aberto de segunda a quinta-feira, das 10h às 20h, sexta e sábado, das 10h às 22h e domingo e feriados, das 13h às 18h. Maiores informações ligue para (11) 4712-9058 ou acesse www.ativalazer.com.br.


Ao mestre com carinho: Dona Therezinha Rafael Barbosa

Rafael Barbosa

______________________ Therezinha Emília Guzzo Rodrigues atuou como professora por 35 anos. Ao longo das diversas salas de aula pelo qual passou esta senhora, hoje com 86 anos, conquistou e tocou a vida de diversos alunos, que se lembram dela pelo carinhoso apelido de Dona Therezinha. Como de costume, entrevistamos um professor para este tabloide de educação e assim, não poderíamos deixar de conversar com esta adorável mulher, que nos recebeu em sua casa para um bate papo sobre a importância do ofício de professor. Confira. A senhora lecionou por muitos anos. A figura do professor mudou neste tempo? Mudou. Sou da época do Professor Germano Negrini, que deu aula para o meu irmão e que era um

homem distinto, sério e comprometido. Naquela época o professor era uma figura de autoridade absoluta, respeitado por seus alunos e pelos seus pais, que confiavam a educação das crianças a eles. Hoje em dia o professor é muito desrespeitado. A senhora não acha que é estranho que, em uma época onde a educação é tão valorizada, a figura do professor seja pouco estimada? É realmente triste. Antigamente o professor tinha o apoio dos pais e das próprias instituições de ensino para ensinar seus alunos, mas a situação se tornou muito diferente e difícil. Um pai ou mesmo um aluno pode procurar a delegacia de ensino e denunciar um professor por algo que não gostem, o que pode fazer com que ele seja exonerado, e mesmo as escolas geralmente dão pouco apoio

para os educadores. Claro que os professores também são responsáveis, já que o nível de didática também caiu com os anos. Não me entenda mal, nós temos excelentes profissionais atuando hoje em dia, mas infelizmente também temos professores que não sabem o suficiente nem para eles mesmos, quanto mais para ensinar as crianças. O que a senhora acha que é necessário para ser um bom professor? Na minha opinião ser professor é, acima de tudo, uma questão de vocação. A pessoa precisa amar o que faz,

ser dedicado à profissão, gostar de ensinar, das crianças e não se prender apenas ao que está escrito nas apostilas, pois é preciso transmitir conhecimento que vão além da matemática, da geografia e etc. É preciso ser profissional, mas a responsabilidade do professor é muito grande. Se um contador não gostar dos cálculos que fez em um papel ele pode jogar fora e começar de novo, mas um professor não pode fazer o mesmo com uma criança. Ele precisa responsabilidade, pois ele é um dos responsáveis pelo amadurecimento intelectual e social

daquele ser humano. Como a senhora lidava com as crianças? Cada classe precisava de uma abordagem diferente e no meu tempo eu peguei algumas que me deixaram de "cabelo em pé". Era rígida e exigente, mas nunca faltou carinho com meus alunos. Precisava ser brava para discipliná-los, para mostrar que era alguém que eles precisavam respeitar, mas também podiam confiar. Quando ensinava também procurava passar lições e ensinamentos para além da sala de aula e isso atiçava a curiosidade deles, pois eles me perguntavam de tudo. Lembro que uma antiga aluna minha me disse uma vez "Dona Terezinha, a senhora me ensinou e agora meus filhos já sabem que pomada precisa passar para tratar de queimadura". Isso me encheu de alegria, pois me mostra que se ensinarmos corretamente, não importa a disciplina, os alunos levam esse

conhecimento para a vida toda. Gostava de me manter perto dos meus alunos e, na medida do possível, levar minha relação e meus ensinamentos com eles para fora da sala de aula. Ia à casa de alunos quando eles faltavam para saber o que estava acontecendo e cheguei a comprar sapatos para algumas alunas que precisavam. Hoje em dia quem faz isso? Por isso digo que falta um pouco de dedicação nesse sentido. Qual mensagem a senhora deixaria para as pessoas que queiram ser professores? Se você achar que tem a vocação, que ama ensinar, que será dedicada com as crianças e irá respeitar a sua profissão, vá em frente, pois você irá superar todas os empecilhos e irá marcar a vida dos seus alunos pelo resto de suas vidas. Se não for o caso, nem tente, procure outra profissão, pois você será mais feliz.


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