Oficina Pedag贸gica Faculdade Mauricio de Nassau Natal - 2011
2009
Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC Apresentação “Os meios definem as circunstâncias da aprendizagem, determinam quem pode acessar a aprendizagem e influenciam muito o que aprendemos. ” J. Tiffin L. Rajasingham A instituição de ensino, como agência formadora, precisa oferecer aos seus principais atores (alunos e professores) o acesso aos conhecimentos produzidos pela sociedade. Para isso, deve pensar o processo educacional no contexto social e tecnológico, para que o educando possa abrir caminhos para sua ação política, no sentido de desencadear um processo de inclusão social e distribuição de riquezas que é, também, sua função social. De uma forma geral, pode-se perceber atualmente que no processo educacional das instituições “o que se ensina mudou, mas o modo como se ensina permaneceu o mesmo”. Do ensino básico ao superior, as novas tecnologias entram de diversas maneiras: novas matérias a serem estudadas para poderem concorrer no mercado de trabalho; novas ferramentas que apóiam o processo de busca e processamento das informações; novos métodos de organização e comunicação de tais informações que apóiam o processo de aprendizagem pelo uso de recursos multimídia e interatividade. Mas, de modo geral, a instituição de ensino, como um espaço físico que reúne crianças, adolescentes e adultos em grupos por determinado período do dia, permanece como antigamente. E neste sentido, é fundamental uma reavaliação das práticas pedagógicas. Foi pensando neste novo cenário que tomamos a iniciativa de preparar este Manual de Orientação Pedagógica - Tecnologias Educacionais com o objetivo de preparar os profissionais de Educação para os processos de mediação junto ao seu corpo discente nas atividades de ensino presencial e a distância. A proposta deste manual tem como foco a orientação da produção e uso dos suportes desde o texto impresso, passando pela multimídia até a montagem de um curso On-line em plataforma de ensino a distância. Com o uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem o professor passa a ter um espaço onde pode disponibilizar informações a respeito de sua disciplina, materiais relacionados ao conteúdo ministrado em sala de aula e pode propor atividades complementares que utilizem os vários recursos que o ambiente propicia. Cria-se um novo espaço de interação e uma nova forma de relacionamento e troca de idéias. Jerônimo Freire jeronimofreire@hotmail.com
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S u má r i o Tópico Apresentação Sumário 1.0 - Introdução Artigo - Por onde caminha o ensino superior no Brasil 2.0 - Tecnologias Educacionais 2.1 - Conceitos básicos 2.2 - Como utilizar corretamente o computador 2.3 - Definição de Tecnologia Educacional Sistematização do Conhecimento 3.0 - A utilização de vídeos em sala de aula 3.1 - Conceitos iniciais - Vídeos em sala de aula 3.2 - Usos inadequados dos vídeos em sala de aula 3.3 - Propostas de utilização de vídeos em sala de aula 3.4 - Técnicas para utilização de vídeo em sala de aula 3.5 - Dinâmicas para a utilização do Vídeo em Sala de Aula Sistematização do Conhecimento 4.1 - Internet na Sala de Aula 4.2 - O papel da Internet na sala de aula 4.3 - Projetos básicos – “Produção de Material Didático para EAD” 4.4 - O educador e as novas mídias 4.4.1 - Lista eletrônica/Fórum 4.4.2 - Aulas-pesquisa – Autoria Multimídia em Visual Class 4.4.4 - Construção colaborativa 4.4.5 - Mudanças na educação presencial com tecnologias 4.4.6 - Quando vale a pena encontrar-nos na sala de aula? 4.4.7 - Equilibrar o presencial e o virtual 5.0
- CD ROM – O Suporte Sistematização do Conhecimento
Pág. 02 03 04 06 10 10 12 13 14 16 16 17 18 22 23 24 29 31 32 34 36 38 39 40 40 41 42 44
Anexos 6.1 - Dicas para uma aula melhor 6.2 - Avaliação da aprendizagem - aferição ou troca? 6.3 - Orientações para desenvolvimento e uso do AVA (LMS) 6.4 – Da Gestão Institucional a Prática Pedagógica
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6.5 – Dicas para Produzir e Apresentar Slides
Bibliografia
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC T ó p i co
Introdução
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É comum imaginar a atividade de ensino à qual está submetida o estudante, associada à aula do professor e aos apontamentos tomados nestes momentos síncronos. Todo este ritual é antigo, vindo de uma concepção de que ao mestre cabe todo o poder de conhecimento e apresentação dos conteúdos. O estudante nesse cenário é passivo e sua evolução nos estudos, em parte, deve-se à aula presencial, às suas consultas em livros, apostilas, entre outros. No entanto, a experiência nos diz que ensinar não significa necessariamente que o aluno aprenda; na realidade, o ato de aprender depende muito mais de sua vontade em querer aprender do que o professor em querer ensinar. Entretanto, fatores externos à sala de aula, proporcionados pelas Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (principalmente pela rede de computadores internet) criaram situações de estímulo ao processo de assimilação do conhecimento por parte do aluno. Está em curso, na verdade, uma profunda transformação, de alcance mundial, em cuja base se encontra um novo paradigma, organizado em torno das tecnologias de informação e comunicação. No dizer de Castell: “O que caracteriza a atual revolução tecnológica não é a centralidade de conhecimentos e informação, mas a aplicação desses conhecimentos e dessa informação para a geração de conhecimentos e dispositivos de processamento/comunicação da informação, em um ciclo de realimentação cumulativo entre inovação e seu uso.” (Castell, 1999). A escola, como agência formadora, precisa oferecer aos alunos o acesso aos conhecimentos produzidos pela sociedade. Para isso, deve pensar o processo educacional no contexto social e tecnológico, para que o educando possa abrir caminhos para sua ação política, no sentido de desencadear um processo de inclusão social e distribuição de riquezas que é, também, sua função social. De uma forma geral, podemos perceber que no processo educacional contemporâneo, “o que se ensina mudou, mas o modo como se
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC ensina permaneceu o mesmo”. Nos últimos anos, temos presenciado uma verdadeira explosão de informação. Nos ensinos fundamental e médio, as novas tecnologias entram de diversas maneiras: novas matérias a serem estudadas para poder concorrer no mercado de trabalho; novas ferramentas que apóiam o processo de busca e processamento das informações; novos métodos de organização e comunicação de tais informações, que apóiam o processo de aprendizagem pelo uso dos recursos multimídia e interatividade. Mas, de modo geral, a escola, como um espaço físico que reúne crianças e adolescentes em grupos por determinado período do dia, permanece como antigamente.
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC Artigo
Por onde caminha o ensino superior no Brasil Jerônimo Freire jeronimofreire@hotmail.com
É inquestionável o papel das instituições de ensino superior nos diversos setores da sociedade contemporânea, principalmente em sua influência na formulação de um modelo educacional. No futuro, com certeza será ainda maior. Os projetos educativos tradicionalmente inspirados em concepções receptivas de aprendizagem, excessivamente dependentes da presença do professor, em cenários fechados, com suportes na sua grande maioria focados no impresso, muitas vezes dissociados da vida real e do trabalho, têm mudado com o advento das novas tecnologias da informação e comunicação e condicionado várias pesquisas no processo de ensino-aprendizagem. O ensino circunscrito à sala de aula, pressupondo o domínio do professor em determinado conteúdo ou área do conhecimento avança na direção de um processo aberto de aprendizagem em que todos os atores têm oportunidades quase infinitas de acessar bases de dados e a rede Internet. Isto nos impõe a necessidade de reinventar a forma de ensinar e aprender (presencial e a distância), o que nos faz constatar neste sentido, que diante de tantas mudanças os modelos tradicionais são cada vez mais inadequados. Estamos prestes a receber a geração Net chegando às instituições de Ensino Superior do Brasil (hoje, com mais duas mil instituições, aproximadamente 25% públicas e 75% particulares), os nascidos nos anos noventa do século passado chegando aos anos 20 do século XXI. Educar a geração Internet será um privilégio e um desafio. Hoje, e principalmente no futuro, o professor deverá estar preparado para atender uma geração que tem a sensibilidade audiovisual extremamente desenvolvida. Esta geração não
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC consegue prestar atenção, motivar-se e aprender em uma aula expositiva, mas prefere aprender experimentando, explorando, trabalhando em equipe, pesquisando na Internet. As sociedades contemporâneas e as do futuro, nas quais vão atuar as gerações que agora entram na escola, requerem um novo tipo de indivíduo e de trabalhador em todos os setores econômicos: a ênfase estará na necessidade de competências múltiplas do indivíduo, no trabalho em equipe, na capacidade de aprender e adaptar-se a situações novas. Um ensino superior de boa qualidade é como um Boeing 747, que não pode decolar, nem pousar, sem a infra-estrutura adequada dos aeroportos. Neste sentido, no futuro, para boa qualidade dos serviços nas instituições de ensino, será necessário um alto investimento em recursos humanos e materiais, bem diferente da atual situação, que na sua maioria (públicos) estão praticamente sucateados. Observamos que já é uma realidade, o conhecimento abrigou-se em outros registros e suportes. A informática modificou extraordinariamente o acesso ao saber e os recursos tecnológicos alterou o papel do professor, exigindo o abandono de um discurso expositivo para uma postura de mediador do conhecimento. O poder da memorização da informação já não é tão importante, hoje e no futuro será exigido dos alunos de nível superior pensamento crítico e desempenho inovador (empreendedorismo). Mais do que nunca é necessário que esta instituição de ensino superior crie um cenário motivador, democrático, multicultural, capacitando profissionais para aprender e desaprender. Quando tentamos vislumbrar um cenário educativo permeado por suportes digitais multimídia, devemos ter em mente que os altos custos de produção são proibitivos para a totalidade dos conteúdos ministrados em instituições de ensino superior. Além do mais, será difícil manter uma qualidade em razão dos poucos profissionais disponíveis para realizar este grandioso trabalho. Neste sentido, o provável
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC será a adaptação da instituição às necessidades da sociedade da informação, desenvolvendo um ensino com foco na rede, quando muito, produzindo sistemas híbridos (Cd ROM/Internet e/ou DVD/Internet). Podemos destacar inúmeras vantagens destes suportes para o ensino, já consagrados no presente em ilhas de excelência, a exemplo
do
Instituto
de
Tecnologia
de
Massachussets
nos
EUA
(http://www.universia.com.br/mit/). Neste sentido, a possibilidade de apresentar conteúdos estruturados pela rede internet, em vários formatos (texto, som e imagem 3D), interativo, disponível a qualquer hora em todo lugar, vem modificando profundamente as práticas de ensino-aprendizagem no cenário da instituição de ensino. O ensino tradicional, com seu método único de memorização dissolve-se, dando lugar a uma educação baseada em distintas formas de apresentar os conteúdos (hipermídia), onde o meio influencia definitivamente na aprendizagem do aluno. Mesmo sendo recente, estas tecnologias ampliam, exteriorizam e alteram muitas funções cognitivas humanas: a memória (banco de dados, hipertextos, fichários digitais de todas as ordens), a imaginação através das simulações, a percepção (sensores, tele presença e realidade virtual), os raciocínios (inteligência artificial, modelização de fenômenos complexos). Pela primeira vez, na história da humanidade, a maioria das competências adquiridas por uma pessoa no começo de seu percurso profissional será obsoleta no fim de sua carreira. Neste sentido, o acesso e/ou excesso à informação (overdose)
a
qualquer momento (ampliação do tempo) e em qualquer lugar (ampliação do espaço), minimizam os efeitos desta mutação contemporânea do saber. É perceptível que o conhecimento não pára de crescer e desta forma provoca mudanças significativas na natureza do trabalho (renovação dos saberes e Know-how). Estudiosos afirmam que as novas tecnologias estão modificando profundamente os cenários da educação e da formação do indivíduo para os novos nichos de mercado. O que deve ser aprendido não pode ser mais planejado, nem precisamente definido de maneira antecipada. Os percursos e os perfis de competência são todos eles singulares, e está cada vez menos
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC possível canalizar-se em programas ou currículos que sejam válidos para todo mundo. No entanto, o problema crucial da nossa realidade no ensino superior pode ter duas vertentes: por um lado, o desconhecimento de como utilizar a informação no processo ensino-aprendizagem, isto visto mesmo com os tradicionais livros textos e incorporando outras fontes de informação menos tradicionais; por outro lado, a falta de conhecimento sobre o uso de novas tecnologias de informação e comunicação, tais como o computador e a Internet. Em nossa experiência como educadores, percebemos que a presença das novas tecnologias na educação não é vista da mesma maneira por alunos e professores. Os alunos parecem encará-las com maior naturalidade, principalmente a geração Net. Com relação aos professores, embora parte deles as utilize em suas vidas, nem sempre é verdadeiro no caso de sua prática pedagógica. Neste momento de mudança de base tecnológica (do analógico para o digital), e principalmente do aprofundamento das pesquisas das práticas pedagógicas com as novas ferramentas, observa-se um vácuo na instituição de ensino. Percebemos que a geração atual de alunos pertence a uma cultura icônica, enquanto que, a maioria dos professores, pertence a uma cultura pré-icônica que é identificada como uma situação sem precedentes na história da pedagogia. Neste sentido, todo o esforço da instituição de ensino em preparar um cenário que propicie as condições de atender a este aluno da geração internet, necessariamente será estruturado com profissionais de transição (aqueles professores que detenham um pouco de conhecimento técnico e que estão em fase de aprimoramento das suas habilidades e competências nos ambientes virtuais de aprendizagem). É a criação do estado da arte do ensino prazeroso.
Artigo Publicado no Portal UNIVERSIA www.universia.com.br (19/12/06)
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TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
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2.1 - Conceitos básicos – Multimídia “A relação de ensino é uma relação de comunicação por excelência, que visa formar e informar, e instrumentos que possam se encaixar nesta dinâmica têm sempre possibilidade de servir ao ensino. Livro, vídeo, fotografia, computadores e outros são formas de comunicar conhecimentos e, como tais, interessam à Educação”. No entanto, o computador não substitui o professor. É apenas mais um recurso de que se utiliza para atingir os objetivos educacionais propostos e melhorar a qualidade do ensino. O uso do computador na Educação tem sido alvo de debates e questionamentos. Na verdade, o que se discute não é o instrumento em si, mas a maneira de empregá-lo, que depende de uma concepção filosófica e de uma teoria de aprendizagem. De acordo com a concepção de Educação adotada, o computador assumirá um determinado papel na relação entre o aluno, o conhecimento e o professor. Educar para a Informática significa preparar o educando para saber usar essa tecnologia e ter condições de interpretar seus efeitos sociais. Nessa perspectiva, a escola tem por função ajudar a preparar o educando para exercer a cidadania na sociedade. Por isso, cabe também a ela dar condições para que os alunos aprendam a usar a se servir dos novos recursos tecnológicos e analisar o impacto desses recursos sobre a sociedade. Educar pela Informática consiste em usar essa tecnologia como um recurso auxiliar no processo ensino-aprendizagem. Portanto, quanto ao uso do computador na educação, podemos concluir que a preocupação da escola não deve ser apenas com a aprendizagem pela Informática. Sua tônica deve recair sobre a aprendizagem pela Informática. Pois é pelo uso do computador que o educando experimenta e verifica as formas de pensamento, num contexto de resolução de problemas e de comunicação, bem como desenvolve processos que ele pode transpor para outras disciplinas. O aluno deve ter a possibilidade de manipular o computador como um suporte para suas descobertas. Na escola, o computador deve ser usado como um recurso do qual o professor dispõe para facilitar o desenvolvimento do trabalho pedagógico. O computador pode ser utilizado de várias formas e para diversos fins. Uma das grandes utilizações do computador é como suporte ao processo de apresentações, tanto por parte dos professores, como por parte dos alunos. Dessa forma, a eficácia da utilização do computador para realizar apresentações com recursos multimídias é perfeitamente justificada pelas tabelas abaixo, mostrando pesquisas recentes da Sociedade Americana Secondy-Vacuum Oil Co. Studies, nos fatores de aprendizado:
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC Tabela 1 – Como aprendemos...
1% por meio do gosto 1,5% por meio do tato 3,5% por meio do olfato 11% por meio do ouvido 83% por meio da visão
Tabela 2 – Dados memorizados pelos estudantes...
Métodos ensino
10% do que lêem 20% do que escutam 30% do que vêem 50% do que vêem e escutam 79% do que dizem e discutem 90% do que dizem e depois realizam
Tabela 3 – Métodos de ensino... de Dados mantidos após 3 horas
Somente oral Somente visual Oral visual
Dados mantidos após 3 dias
70% 72% 85%
10% 20% 65%
Dessa forma, fica evidente que quanto mais próximo colocamos os métodos e instrumentos de aprendizagem da nossa forma de nos comunicar, melhorarmos o processo. Assim, as apresentações Multimídia:
Desenvolve múltiplas atitudes perspectivas Solicita constantemente a imaginação Reinveste a afetividade Desenvolve mais o rigor, a organização, a abstração e a análise lógica.
Desenvolver apresentações Multimídias através dos computadores envolve alguns conceitos e técnicas, as quais descrevemos a seguir: Toda e qualquer apresentação, através do computador, terá como ponto de partida, a ordenação de uma seqüência de slides. Slides nada mais são do que as telas do
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC computador se diferem das transparências convencionais, pois podemos agregar além de textos e figuras, sons, vídeos e animações, os quais produzem um efeito muito sensível para os espectadores. O ponto central de qualquer apresentação é o uso adequado da estética (a combinação perfeita de textos, imagens e cores) nos slides. Atente-se para os seguintes pontos: 1. Cuidado com a “sopa de letrinhas” – utilize poucas palavras, seja sintético. Utilize letras grandes e bem definidas. Evite ler a transparência, procure explorá-la. 2. Cuidado com a “bagunça” – uma ordenação bem feita é aquela que possui uma ordem lógica. Às vezes esta regra pode ser quebrada quando queremos impactar o público com o novo (diferente do convencional). 3. Saiba usar as cores...
Vermelho-Estímulo (desperta a fome) Azul - Acalma (1ª cor que o ser humano enxerga) Verde-Crescimento Cinza-Estável Por fim, quando estiver terminada a apresentação, teste o tempo e a fala. Atende-se para os seguintes pontos:
1. Não passar na frente do foco do projetor 2. Não ficar brincando com o “laser point” 3. Organizar-se na seqüência de slides – saiba exatamente o que vem a seguir - Domínio, a preparação é fundamental 4. Postura correta – passar ânimo e domínio do que está falando
2.2 - Como utilizar corretamente o computador - Metodologia adequada. Hoje a tecnologia pode estar inserida em diversos contextos metodológicos só é necessário estar adaptada e coerente com a concepção de educação e filosofia aplicada pela escola. Mas é claro que quando a escola adota uma tecnologia inovadora como a informática e não altera sua pedagogia conservadora, os efeitos do computador na aprendizagem serão limitados. As mudanças trazidas pela tecnologia sugerem às escolas mudanças a fim de evitar que se tornem usinas do obsoleto. O desafio dos professores é como ensinar uma criança que se comunica com o mundo encontrando informações sozinha, e lida com o computador melhor que os adultos. Embora isso seja notório e bastante visível, o importante é que cada escola em sua flexibilidade adapte o uso das tecnologias conforme suas concepções metodológicas para que não haja contradições no
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC trabalho da equipe docente e não seja tendenciosa e por modismo incorporar a informática na escola. Tabela 4: Educação Tradicional X Escola Nova Elementos O professor O aluno
Educação Tradicional Um especialista Um receptor passivo
A ênfase educacional
Memorização de fatos
A avaliação O método de ensino O acesso ao conhecimento
Do que foi retido Repetição Limitado ao conteúdo
Na Escola Nova Um facilitador Um colaborador ativo Pensamento crítico Da interpretação Interação Sem limites
2.3 - Definição de Tecnologia Educacional A UNESCO define tecnologia educacional como um modo sistemático de conceber, aplicar e avaliar o conjunto de processos do ensino-aprendizagem, levando em conta os recursos técnicos e humanos e as interações entre eles, como forma de obter uma educação mais efetiva. Outra definição aponta a tecnologia educacional como parte de uma complexa e persistente conjugação de esforços de alunos, professores e meios tecnológicos em busca de maior eficácia. Segundo Arnon de Andrade em artigo publicado no seu site (http://www.educ.ufrn.br/arnon), temos visto com freqüência em documentos oficiais e em publicações educacionais a expressão Tecnologias Educacionais. Não se trata de uma questão formal. O uso do termo tecnologias se deve ao entendimento de que cada meio de comunicação, utilizando equipamentos sofisticados seria uma tecnologia. Assim, o Radio, a Televisão o Cinema, o Computador, seriam o domino das tecnologias educacionais. E bom enfatizar que Tecnologias Educacionais tem sido a expressão utilizada para designar, de fato, uma das áreas da Tecnologia Educacional que é a dos Meios Educativos. Na visão do pesquisador, única definição aceitável de Tecnologia Educacional, está contida no adjetivo (educacional) que delimita o use da tecnologia, esta, originada de ciências físicas, matemática, sociologia, psicologia, enfim, de quaisquer áreas do conhecimento. Talvez ainda caibam algumas observações sobre o que não a tecnologia dentro da educação. Não é Tecnologia Educacional o estudo dos valores da sociedade que orientam a prática educativa e moldam os Sistemas de Ensino através das leis ou da tradição.
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC Sistematização do Conhecimento RESUMO Nesta atividade os alunos usarão a Internet ou a biblioteca da escola para encontrar um poema que gostariam de analisar e apresentar para os colegas. Depois irão escrever um pequeno texto sobre o poema e preparar uma apresentação multimídia. OBJETIVOS ● Familiarizar-se com análise de poemas, redação e apresentação oral; ● Ampliar a capacidade de apreciar poesia. TEMPO PREVISTO Aproximadamente uma semana COMO COMEÇAR Uma das melhores maneiras dos alunos desenvolverem o interesse pela poesia é fazer com que explorem uma variedade de antologias e coleções de poetas específicos. A exposição regular à poesia os estimulará a pegar livros de poemas para folhear, exatamente como fariam com livros de histórias. Comece conversando sobre seus poetas favoritos. Escreva no quadro-negro uma lista com o nome dos poetas citados. Peça que eles digam o que sabem sobre cada um. Você também pode sugerir que usem a Internet Explorer e mecanismos de busca como o Google (www.google.com.br) e/ou a fantástica biblioteca Wikipédia multimídia (pt.wikipedia.org) para localizar sites da Web dedicados aos poetas da lista e transferir seus poemas. Eles poderão gostar, também, de páginas de poesia especiais para crianças. Explique aos alunos que, nesta atividade, eles terão a oportunidade de pesquisar e analisar um poema que tenha um significado especial para eles. Adaptação Para as crianças menores ou menos experiência, transforme a atividade em um projeto coletivo. Escolha um poema e analise-o junto com a classe. Divida os alunos em grupos de quatro para que criem uma apresentação de slides multimídia sobre o poema no PowerPoint. Os quatro membros do grupo deverão participar da apresentação.
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC Atividade do aluno DESCRIÇÃO Nesta atividade, você vai usar a Internet (Google) para encontrar um poema que lhe agrade. Depois você vai interpretar o significado desse poema e apresentar para a sua classe. ETAPA 1 Pesquisa SOFTWARE: Use a Internet em sua pesquisa ou um livro de poesias para escolher um poema que você gostaria de analisar. Converse com seus colegas a respeito de todos os poemas interessantes que você encontrar, para estimular e desenvolver a apreciação da poesia. ETAPA 2 Análise de poemas SOFTWARE: Microsoft Word O QUE FAZER: Nesta parte da atividade, você vai analisar o poema por escrito. Para facilitar a análise linha por linha, digite o poema escolhido em uma tabela do Word, conforme o modelo (Tabela) apresentado e criado por você. ● Clique em cada célula na coluna direita e escreva uma explicação do poema, linha por linha. A explicação deve incluir a definição de palavras desconhecidas, possíveis associações com as imagens do poema e explicações das suas metáforas e significados. ● Clique no documento, abaixo da tabela, e descreva por que este poema tem um significado especial para você. Com o que você se identifica e por quê? O que já aconteceu com você pessoalmente que o ajuda a compreender o poema? Inclua algumas informações autobiográficas que você não se sinta constrangido em compartilhar. ● Lembre-se de que é um documento de trabalho e não o produto final. Entretanto, ele deverá ser preciso na sua interpretação, além de incluir a análise e alguns dados autobiográficos.
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A UTILIZAÇÃO DE VÍDEOS EM SALA DE AULA 3.1 – Conceitos Básicos. Apesar de ser uma tecnologia relativamente antiga, o uso dos vídeos nas atividades de ensino ainda merece ser mais bem estudado para que dele se extraia todo o seu potencial. Os vídeos são, sem dúvida, uma ferramenta poderosa e um auxiliar valioso para a consecução dos objetivos de ensino. Algumas de suas características básicas são: 1. O vídeo do concreto, do visível, do imediato, próximo, que toca todos os sentidos; 2. Explora o ver, o visualizar, o ter diante de nós as situações, as pessoas, os cenários, as cores, as relações espaciais; 3. A música e os efeitos sonoros servem como lembrança, ilustração e de criação de expectativas. Comparando o uso do vídeo com a linguagem escrita podemos perceber com maior clareza as diferenças que devem ser avaliadas quando da seleção do meio mais adequado para o objetivo pretendido: Vídeo: Desenvolve múltiplas atitudes perceptivas, utilizando a audição, visão e as emoções do aluno; Solicita constantemente a imaginação; Reinveste a afetividade. Linguagem escrita:
Desenvolve mais o rigor, por trabalhar a forma da língua; Desenvolve o sentido de organização; Desenvolve a abstração; Desenvolve a análise lógica.
Como ferramenta de ensino, o vídeo traz algumas vantagens que poderão ser exploradas de modo a aumentar a afetividade do processo ensino-aprendizagem, como aproximar a sala de aula:
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Do cotidiano, já que pode tratar de assuntos que façam parte da vida contemporânea e da comunicação local; Das linguagens de aprendizagem; De outras formas de comunicação da sociedade urbana, que não apenas a escrita. Da Introdução de novas questões no processo educacional, trazendo à discussão temas complexos e de difícil apresentação com os meios tradicionais de ensino; Permitindo explorar o lado afetivo na aprendizagem, complementando o cognitivo e o psicomotor; Desenvolvendo uma dinâmica própria, capaz de seduzir os alunos; Associando um contexto de lazer e entretenimento, facilitando a manutenção do interesse do aluno no tema apresentado. Com certeza a utilização de vídeos para ampliar o estudo de um determinado tema, ou até mesmo para iniciá-lo, modificará a postura e as expectativas dos alunos e professores. O segredo está em criar uma ponte entre o vídeo e outras dinâmicas em sala de aula, tornando-o mais eficaz ainda.
3.2 - Usos inadequados dos vídeos em sala de aula Definitivamente, professores ainda não dispõem de uma estratégia adequada para o uso dos vídeos em sala. E, por isso, acabam por transformá-lo em uma ferramenta mal vista por muitas pessoas, que os consideram com uma forma de “inatividade pedagógica” institucionalizada. Como se apenas a fala do educador fosse o único processo capaz de conduzir à aprendizagem. Dentre os vícios que podem ser identificados no uso dos vídeos podem ser apontados como os principais: Vídeo – tapa buraco: usado quando há algum problema que a aula de ocorrer no seu modo tradicional. Falta do professor, falta de uma determinada aula, etc. Após algum tempo os alunos percebem que quando há vídeo, alguma coisa aconteceu sem estar prevista; Vídeo – enrolação: O professor não preparou a aula, ou sobrou algum tempo vago, e ele aproveita o tempo passar um vídeo. Sua característica básica é de que, na maioria das vezes, sequer está ligado com o conteúdo da matéria; Vídeo – empolgação: Quando o professor gosta tanto de vídeos, que os usa em todas as aulas. Depois de um tempo ele perde parte do seu poder da educação; Vídeo – perfeição: O professor usa o vídeo, mas em vez de explorar o conteúdo, prefere mostrar onde existem erros ou imperfeições no que esta sendo mostrado.
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC Só vídeo: exibir o vídeo sem discuti-lo, sem integrá-lo com o assunto da aula, sem voltar e mostrar alguns momentos mais importantes. A chave do sucesso, como em toda atividade de ensino, está relacionada com o planejamento no qual o vídeo estará integrado, deixando de ser visto como uma atividade isolada e se integrando dentro de um projeto mais amplo.
3.3 - Propostas de utilização de vídeos em sala de aula Dentre os projetos adequados para uso dos vídeos em sala de aula, podem ser indicados os seguintes: Vídeo como SENSIBILIZAÇÃO – Utilizado para introduzir um novo assunto, despertar a curiosidade, a motivação para novos temas. Isto facilitará o desejo de pesquisa nos alunos. Exemplo: A caixa; A gravidez. Vídeo como ILUSTRAÇÃO – Ajuda a mostrar o que se fala em aula. Traz para a sala de aula, realidades distantes dos alunos (a vida se aproxima da escola). Exemplos: Como eram os romanos na época de Julio César; A Amazônia. Vídeo como SIMULAÇÃO – Utilizado para simular experiências ou realidades que seriam perigosas e/ou muito demoradas para serem repetidas/realizadas em laboratórios. Exemplo: O crescimento acelerado de uma planta – da semente até a maturidade – em poucos segundos. Vídeo com CONTEÚDO DE ENSINO – Mostra um determinado assunto especificando ou orientando para um determinado conteúdo, especificando ou orientando sua interpretação, ou indiretamente, apresentando um tema com múltiplas abordagens. Exemplos: Vídeos que explorem temas relacionados à língua portuguesa; o filme “O Pavão na Terra dos pingüins” (explora as questões segregacionistas); Vídeo com PRODUÇÃO – Permite que os alunos produzam seus próprios vídeos. Podem ser: Como documentação – registro de eventos, de aulas, de estudos do meio, de experiências, de entrevistas, etc. Exemplo: Violência – Produção dos alunos. Como intervenção – interferir, modificar, acrescentando ou retirando matérias. Vídeo ESPELHO – Especialmente adequado para crianças nas primeiras séries. Permite que elas utilizem o vídeo se compreenderem melhor, para descobrir seu corpo, seus gestos e seus cacoetes. Exemplo: Representar na frente de um televisor (a tela do televisor funciona como um espelho).
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC Além das propostas anteriormente apresentadas, outras poderão ser desenvolvidas para atender necessidades especificadas de um determinado conteúdo. A integração com outras tecnologias potencializará ainda mais os resultados desejados.
3.4 - Técnicas para utilização de vídeo em sala de aula Para se obter um bom resultado, não basta escolher um excelente vídeo, coerente com o conteúdo que se deseja explora e projetá-lo em sala. Alguns aspectos técnicos, se observados rigorosamente, poderão facilitar o processo. Para inseri-los dentro do contexto que se deseja empregá-lo, podemos destacar 3 fases que devem ser seguidas dentro de seu planejamento de ensino. Antes da exibição Motivar para o assunto que será tratado; Informar somente aspectos gerais do vídeo, não entrando em detalhes desnecessários; Não interpretar ou pré-julgar para não influenciar a interpretação dos vídeos pelos alunos; Checar o vídeo antes. Conhecê-lo para verificar exatamente seu conteúdo e verificar sua adequação ao que se deseja; Deixar no ponto certo da exibição e zerar a numeração. A falta de preparo e verificar sua adequação ao que se deseja; Checar o som (volume), o canal (3 ou 4), o tracking (a regulagem) e o sistema (NTSC ou PAL-M). Nada dará errado se previamente testado. Depois da exibição. Voltar a fita ao começo para rever as cenas mais importantes ou difíceis. Se o vídeo for complexo, exibi-lo uma segunda vez, chamando a atenção para determinadas cenas, diálogos, situações, etc. Passar quadro a quadro às imagens significativas; Observar o som à música, os efeitos, etc destacando a sua importância em relação aos objetivos pretendidos; Conduzir as discussões entre os alunos, estimulando a participação de todos na interpretação do que foi visto.
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC Faça suas anotações sobre como o grupo reage aos vídeos apresentados e aprimore sua técnica. Lembre-se que cada faixa etária reagirá de forma diferente. Tenha isso em mente e não adote um único modelo padrão emprego dos vídeos em sala.
3.5 - Dinâmicas para a utilização do Vídeo em Sala de Aula: - Chuva de palavras: O professor pronuncia publicamente uma palavra-chave relacionada com o tema em estudo. Os alunos devem escrever de imediato as palavras que venham espontaneamente à sua mente relacionadas com aquela pronunciada pelo professor. Logo em seguida, realiza-se uma reunião para detectar a sensibilidade do grupo frente ao tema ou mostrar conhecimento sobre o mesmo. Se o exercício for realizado duas vezes, ao iniciar e ao finalizar o trabalho, será possível avaliar se realmente ocorreria aprendizagem. - Fotolinguagem: Convidam-se os alunos a selecionarem, individualmente ou em pequenos grupos, uma imagem ou imagens que melhor reflitam sua atitude diante do tema, suas reações diante programa, as diferentes etapas que compõem um processo, as distintas dimensões de um problema... Em um encontro posterior, cada aluno ou cada pequeno grupo apresenta as imagens selecionadas e justificada a escola feita seria e justifica a escolha feita? Neste caso, o exercício pode ser também realizado no princípio e ao final do estudo de um tema ou do trabalho com um programa. - Entrevista com um especialista: Há programas, sobremaneira os informativos, que podem ser enriquecidos com a contribuição de um especialista. Outros, por exemplo, os que fazem referencial a experiências, ficarão mais ricos com a contribuição de uma demonstração. Para os alunos costuma ser sugestiva e estimulante a realização de entrevistas, as quais podem ser realizadas por eles mesmos ou pelo professor, a partir do emprego de uma câmara de vídeo ou simplesmente com gravação em fita cassetes. - Gravação de pesquisa de opinião publica: Pequena variação do exercício anterior, a pesquisa de opinião pública se diferencia da entrevista, quando não se fala com uma única pessoa e de forma profunda, mas como várias e procurando respostas breves e diferenciadas. Trata-se de confrontar distintos pontos de vista sobre determinado tema. Os sujeitos pesquisados podem ser especialistas no assunto ou pessoas comuns. - Manipulação de objetos: Quando o programa faz referência a objetos concretos, seja por seu valor simbólico, é possível trabalhar com eles em aula. O professor pode solicitar aos alunos que levem tais objetos para a aula ou ele mesmo pode levá-los. Os alunos entrarão em contato com tais objetos pelo toque, manuseio, peso, e poderão analisá-los, dialogar acerca de sua funcionalidade real ou seu valor simbólico. O exercício pode ser feito antes ou depois da exibição do programa.
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- Palavras-chave: Depois da exibição do programa, os alunos são convidados a escrever em um papel as palavras que resumem os conceitos fundamentais expressados no programa ou, em outras circunstâncias, as palavras que expressam sua atitude pessoal diante do programa. Posteriormente, toma-se uma postura em comum. - Título ou frase-chave: Constitui-se em uma variável do exercício anterior. Cada aluno deve improvisar um título adequado ao programa que acabou de assistir, ou resumirem frase-chave o conceito fundamental que tem retido, ou, ainda, sua reação diante os conteúdos que foram expostos. O exercício finaliza também com uma escolha em comum. - Resumo objetivo: Individualmente ou em pequenos grupos, os alunos fazem um resumo objetivo dos conteúdos do programa. Na reunião posterior, tenta-se descobrir os elementos aos quais se concedeu a maior importância e aqueles que passaram despercebidos. - Recontar a história em grupo: Quando o programa for narrativo, pede-se a um aluno que reconstituía a história para os demais. Esses outros alunos anotam os elementos que o primeiro esqueceu. A seguir, formula-se uma questão em comum. Uma variante pode consistir em realizar intervenções em público durante a reconstrução. Em todo caso, trata-se de avaliar o nível de compreensão, os elementos retidos e os que deixaram de sê-lo. - Desenho em quadrinhos: Pequena variante do exercício anterior. Os alunos traduzem em quadrinhos sua avaliação pessoal dos conteúdos do programa. Em todas estas situações não se trata de copiar, mas de apresentar uma contribuição pessoal: recriar os conteúdos, mostrar a reação diante deles... - Escrever uma carta : Quando o programa permite, pode-se pedir aos alunos que escrevam uma carta a uma personagem do programa. Trata-se de um recurso adequado para que tomem posição, expressem sua atitude ou opinião ou que manifestem o grau de compreensão ou assimilação dos conteúdos. O exercício pode finalizar com a leitura pública, total ou parcial, das cartas. - Comunicação em duplas: Formam-se duplas – cada aluno explica a seu parceiro sua opinião pessoal do programa, o que mais o impressionou, os conteúdos que descobriu, invertendo-se, posteriormente, os papéis. Finalmente, em uma comunicação no grupo, cada aluno explica o que lhe apresentou o colega.
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC - Cartazes e trabalhos em grupo: São distribuídos pelas paredes da sala de aula cartazes com desenhos alusivos a personagens, situações ou conceitos-chave do programa. Podese pedir aos alunos que expressem sua opinião a respeito deles. Após a exibição, perguntar qual mais lhe chamou a atenção, com qual mais se identificaram, ou com qual mais gostaram de trabalhar. Formam-se, assim, grupos de trabalho. Cada grupo se aprofunda na situação, personagem ou conceito representado em seu cartaz. Posteriormente são apresentadas interpretações comuns. - Fotografia do ambiente: O aparecimento, no mercado, de câmaras fotográficas cada vez mais simplificadas e econômicas permite que os alunos possam ter fácil acesso a elas. Individualmente ou em pequenos grupos, os alunos podem tirar fotografias ou diapositivos de seu meio ambiente mais imediato (o povo, o bairro) para ver como se apresentam nesse meio as situações que o programa citava. A partir das fotografias ou diapositivos, pode ser feito, posteriormente, um trabalho mais profundo. - Elaboração de um dossiê: Individualmente ou em pequenos grupos os alunos devem elaborar um dossiê que inclua todo tipo de material relacionado com o tema dos elementos, os alunos darão sua contribuição pessoal ao tema. - Criação de um novo programa: A versatilidade do vídeo permite que os alunos possam se expressar facilmente por seu intermédio. Pode sugerir que criem com a câmara um programa inteiramente novo ou que o elaborem a partir de materiais preexistentes, montando imagens provenientes de outros programas didáticos ou da televisão. Com isso, pode-se oferecer um novo programa que complemente o anterior ou que dê respostas às questões que nele ficaram em aberto. - Comparação com os meios de comunicação de massa: Trata-se de uma atividade em que os alunos procuram nos veículos de comunicação de massa do dia ou da semana notícias que sirvam de complemento às informações do programa ou que traduzam o cotidiano. Pode-se trabalhar com recortes de jornal ou revistas, gravações em fitas cassetes de programas de rádio, informações gravadas de programas de televisão, fragmentos de espaços dramáticos ou de entretenimento, spots publicitários da televisão ou anúncios da imprensa escrita. Em qualquer das situações, o que se pretende é estabelecer uma relação entre a aprendizagem e a vida cotidiana, tanto pessoal quanto como social. - Tribunal e julgamento: Quando o tema tratado pelo programa é completivo, a aula pode se converter em um tribunal. A metade, o de advogado de defesa, adotando posições opostas em relação ao tema. Aqui interessa que os alunos aprendam a dialogar,
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC saibam valorizar a força dos argumentos do interlocutor e descubram que a realidade é complexa. - Criação de um mural: Individualmente ou em pequenos grupos, os alunos podem elaborar um mural sobre o tema abordado pelo programa. Trata-se sempre de apresentar uma visão pessoal e nova do tema, por exemplo, procurando as causas e/ou as conseqüências das informações apresentadas nele. - Realização de uma colagem: É uma pequena variante do exercício de colagem. Nasce da justaposição de elementos plásticos tomados de realidades diversas, como fotografias, jornais ou gravuras, com a finalidade de estabelecer relações ideológicas ou poéticas surpreendentes. A colagem permite que os alunos se expressem com criatividade. - Vídeo-apoio: Depois da exibição do programa para a turma, um pequeno grupo torna a assisti-lo com atenção, realiza pesquisa sobre o tema e finalmente faz uma exposição dos resultados do estudo com o auxilio das imagens (slides em PowerPoint). A transformação do programa em imagens de apoio também pode ser realizada pelo professor. Cabe ainda a possibilidade de suprimir o som em uma segunda exibição e convidar os alunos a que vejam, tecendo comentários a respeito das imagens. - Avaliação escrita: Em uma segunda exibição, desta vez sem som, o professor congela as imagens e pede aos alunos para que redijam comentários livres. Além de despertar a observação e a criatividade, as redações servirão para que o professor avalie o grau de compreensão das imagens ou o nível de assimilação dos conteúdos. - Philipps 66: Trata-se de uma técnica de dinâmica de grupos que pode ser aplicada para análise de um programa de vídeo. Consiste em formar pequenos grupos de 6 alunos que, ao longo de 6 minutos, comentem os conteúdos do programa. Aplicando-se rigorosamente a técnica, cada membro do grupo dispõe de 1 minuto para fazer sua contribuição, ocasião em que os demais não podem interromper. Dessa maneira, o aluno que fala vai exercitando sua capacidade de síntese, enquanto os demais, a capacidade de escutar. No final, realiza-se uma síntese em conjunto. Um membro de cada pequeno grupo apresenta à turma as contribuições mais significativas, aquelas mais coincidentes ou as mais originais de seu grupo. - Contribuições e refeições: O aluno que quiser irá escrever na lousa uma palavra ou uma frase relacionada com o tema do programa exibido, uma palavra ou uma frase que expresse uma preferência, uma atitude, uma resposta ou simplesmente um conteúdo a destacar. Em uma segunda etapa, os alunos podem voltar de um em um para marcar
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC com um sinal aquela palavra ou frase com a qual mais se identificaram. Em uma terceira etapa, consta na lousa à atitude do grupo diante do tema ou o grau de conhecimento alcançado.
Sistematização do Conhecimento Escolha o FILME – Cite seus critérios de escolha Com base no filme Assistido por você Apresente a sua Análise Responda as questões de números ímpares e faça suas perguntas nas questões pares 1. Que estória é contada (reconstrução da estória) 2. 3. Como é contada essa estória 4. 5. O que lhe chamou a atenção visualmente 6. 7. O que destacaria nos diálogos e na música 8. 9. Que idéias passam claramente o programa (o que diz claramente esta estória) 10. 11. O que contam e representam os personagens 12. 13. Você caracterizaria o modelo de sociedade apresentado 14. 15. Mensagens não questionadas (pressupostos ou hipóteses aceitos de antemão, sem discussão) 16. 17. Valores afirmados e negados pelo filme (como são apresentadas as justiças, o trabalho, amor, os poderes, o mundo) 18. 19. Que mensagem é passada pelo filme que associa ao seu modo de vida (aspectos positivos e negativos) 20. Preencha os espaços vazios das respostas acima caso queira discutir certos aspecto do filme Conclusão do trabalho em Grupo - Forme grupos de 5 alunos e discuta a analise. Tente achar os aspectos similares e divergentes nas respostas e perguntas.
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC SISTEMATIZAÇÃO DO CONHECIMENTO Aula com o uso da TV e Vídeo e estudo de Texto Objetivo: Refletir sobre as características do pensamento moderno. Procedimentos: Leitura individual de texto - Filme - Debate - Avaliação. Recursos: Texto e Filme (O Buraco Branco – Peter Russel)
O FAUSTO DE GOETHE: A TRAGÉDIA DO DESENVOLVIMENTO TERCEIRA METAMORFOSE: O FOMENTADOR
BERMAN, Marshall. Tudo o que é sólido desmancha no ar; a aventura da modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1987, 66-7. Assim, Goethe encara a modernização do mundo material como uma sublime realização espiritual; Fausto, em sua atividade como “o Fomentador”, que põe o mundo em seu passo certo, é um herói moderno, arquetípico. Todavia, o fomentador, como Goethe o concebe, é não apenas heróico, mas também trágico. Para compreender a tragédia do fomentador, é preciso julgar sua visão de mundo, não só pelo que ela revela – pelos imensos novos horizontes que abre para a espécie humana, mas também pelo que ela esconde: pelas realidades humanas que se recusa a ver, pelas potencialidades que não é capaz de enfrentar. Fausto vislumbra, e luta para criar, um mundo onde o crescimento pessoal e o progresso social possam ser atingidos com um mínimo de sacrifícios humanos. Ironicamente, sua tragédia decorre exatamente de seu desejo de eliminar a tragédia da vida. À medida que Fausto supervisiona seu trabalho, toda a região ao seu redor se renova e toda uma nova sociedade é criada à sua imagem. Apenas uma pequena porção de terra da costa permanece como era antes. Esta é ocupada por Filemo e Báucia, um velho e simpático casal que aí está em tempo sem conta. Eles têm um pequeno chalé sobre as
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC dunas, uma capela com um pequeno sino, um jardim repleto de tílias e oferecem ajuda e hospitalidade a marinheiros náufragos e sonhadores. Com o passar dos anos tornaramse bem amados como a única fonte de vida e alegria nessa terra desolada [...] eles representam a primeira encarnação literária de uma categoria de pessoas de larga repercussão na história moderna: pessoas que estão no caminho – no caminho da história, do progresso, do desenvolvimento; pessoas que são classificadas, e descartadas, como obsoletas. Fausto se torna obcecado com o velho casal e sua pequena porção de terra: “este casal de velhos devia ter se afastado, Eu quero Tílias sob meu controle, pois essas poucas árvores que me são negadas, comprometem minha propriedade como um todo. Por isso nossa alma se debruça sobre a cerca, para sentir em meio à plenitude, o que nos falta”. Eles precisam ser afastados para dar lugar àquilo que Fausto passa a ver como a culminação de seu trabalho: uma torre de observação, do alto da qual ele e os seus possam “contemplar a distância até o infinito”, soberanos sobre o novo mundo que construíram. Ele oferece a Filemo e Baucia uma importância em dinheiro ou sua transferência para outra propriedade. Mas, na sua idade, que fariam eles com o dinheiro? E, depois de viver toda a sua vida, próximos do fim da vida, como poderiam recomeçar a vida noutra parte? Eles se recusam a mudar. “Resistência e teimosia assim frustram o êxito mais glorioso. Até um ponto em que, lamentavelmente, o homem começa a se cansar de ser justo”. Nessa altura, Fausto comete de maneira consciente seu primeiro ato mau. Convoca Mefisto e seus “homens fortes” e ordena-lhes que tirem o casal de velhos do caminho. Ele não deseja vê-lo, nem quer saber dos detalhes da coisa. Só o que lhes interessa é o resultado final: quer que o terreno esteja livre na manhã seguinte, para que seu novo projeto seja iniciado. Isso é um estilo de maldade caracteristicamente moderno: indireto, impessoal, mediado por complexas organizações e funções
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC institucionais. Mefisto e sua unidade especial retornam “na calada da noite’ com a boa notícia de que tudo estava resolvido. Fausto, de repente preocupado, pergunta para onde foi removido o velho casal – e vem a saber que a casa foi incendiada e eles foram mortos. Fausto se sente pasmo e ultrajado [...].Protesta dizendo que não ordenara violência; chama Mefisto de monstro e manda-o embora. O príncipe das trevas se vai, elegantemente, como cavalheiro que é; porém ri antes de sair. Fausto vinha fingindo não só para os outros, mas para si mesmo, que podia criar um mundo novo com as mãos limpas; ele ainda não está preparado para aceitar a responsabilidade sobre a morte e o sofrimento humano que abrem caminho. Primeiro, firmou contrato com o trabalho sujo do desenvolvimento; agora lava as mãos e condena o executante da tarefa, tão logo esta é cumprida. É como se o processo do desenvolvimento, ainda quando transforma a terra num deslumbrante espaço físico e social, recriasse a terra vazia no coração do próprio fomentador. É assim que funciona a tragédia do desenvolvimento.
Questões para Debate (Presencial ou em Chat)
Que pontos em comum você pode destacar entre o texto e o filme? De acordo com o material, quais são as características do pensamento moderno? Comente. Você concorda com a abordagem do texto e do filme? Por quê? De acordo com o texto, que nome, ou nomes, teria Fausto em nossa época? SUGESTÕES:
1. Divida a turma em dois grandes grupos, selecione os moderadores dos grupos (de preferência um do sexo feminino e um do sexo masculino), leve uma filmadora e/ou maquina fotográfica digital e coloque no centro da sala, para obter as imagens do debate. As perguntas devem ser sorteadas, e cada grupo tem um tempo de no máximo
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC 3 minutos para apresentar seus argumentos. As perguntas e respostas devem ser colocadas em um Fórum no ambiente virtual (TELEDUC ou similar), para proporcionar uma ampla discussão do assunto. 2. Coloquem no Mural ou no Portfólio do Grupo (Internet), fotos do debate e os textos relacionados às questões apresentadas no debate pelos grupos. 3. O resultado do debate pode ser apresentado em Chat previamente marcado após o debate, na ocasião são apresentadas as opiniões dos moderadores e do professor coordenador do debate.
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INTERNET NA SALA DE AULA Educar é colaborar para que professores e alunos - nas escolas e organizações transformem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem. É ajudar os alunos na construção da sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional - do seu projeto de vida, no desenvolvimento das habilidades de compreensão, emoção e comunicação que lhes permitam encontrar seus espaços pessoais, sociais e profissionais e tornarem-se cidadãos realizados e produtivos. Na sociedade da informação todos estamos reaprendendo a conhecer, a comunicar-nos, a ensinar e a aprender; a integrar o humano e o tecnológico; a integrar o individual, o grupal e o social. Uma mudança qualitativa no processo de ensino/aprendizagem acontece quando conseguimos integrar dentro de uma visão inovadora todas as tecnologias: as telemáticas, as audiovisuais, as textuais, as orais, musicais, lúdicas e corporais. Passamos muito rapidamente do livro para a televisão e vídeo e destes para o computador e a Internet, sem aprender e explorar todas as possibilidades de cada meio. A descoberta Repetindo uma frase já comum na história da evolução humana, nossa vida não será mais a mesma depois da invenção da Internet. Não só mudou o mundo que conhecemos como a nossa forma de nele se relacionar. Como educadores, nos cabe um esforço adicional para romper com as amarras que nos prendem às práticas que temos utilizado ao longo de nossa vida profissional. E como quem re-aprende sobre suas próprias crenças, é necessário que tenhamos coragem para enfrentar novos desafios que nos conduzirão a caminhos ainda inexplorados por nós. . Aprender sobre o uso da Internet nas nossas atividades em sala de aula:
É estimulante – o novo tem o seu ar de mistério e nos remete a um novo ambiente, onde a cumplicidade une as pessoas. Levará tempo – primeiro para que tenhamos confiança em nossos novos conhecimentos. Segundo, para deixar de lado toda a nossa prática pedagógica, já tão testada e eficaz. Manual de Orientação Pedagógica - Tecnologias Educacionais
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC Será, às vezes, frustrante – os resultados não surgirão rapidamente; nossos alunos saberão mais do assunto do que nós; e a sensação de insegurança irá forçar o retorno ao que fazíamos antes. Mudará sua maneira de resolver problemas – Uma coisa é certa: a Internet é uma ferramenta poderosa para a solução de problemas de ensino tidos como insolúveis. Basta aprender como fazíamos antes. Mudará sua maneira de ensinar – Bom, essa é a parte mais fácil de justificar: ou mudamos ou iremos ficar à margem das mudanças. A escolha já foi feita. Dará a você nova confiança – Hoje aceitamos que a nova geração de crianças está mais apta a lidar com a tecnologia do que nós. E pior: temos convicção que nossos esforços de aprendizagem serão valiosos e nos darão mais confiança em nossas potencialidades. Acima de tudo: Para facilitar seu processo de mudança, aqui vão algumas dicas bastante úteis: Consulte outras pessoas. Não navegue sozinho até estar seguro – Como toda ferramenta tecnológica, a aprendizagem sobre o uso da Internet será facilitada pela existência de um tutor. A matrícula em algum curso especializado poderá ajudar a ultrapassar as barreiras que irão surgir. Veja a nossa dica nos cursos da fundação Bradesco. Utilize seus alunos – Deixe de lado as antigas regras do relacionamento alunoprofessor. Peça ajuda e deixe que eles se esforcem para nos ensinar o que sabem. Os resultados são estimulantes. Não tente dominar tudo de uma vez – Crie um plano de estudo e cumpra-o dentro de prazos coerentes. Do mesmo modo, busque identificar o que é mais importante para ser aprendido. Muitos detalhes não agregam valor e acabam por prejudicar uma boa aprendizagem quando são erroneamente priorizados. Procure descobrir recursos novos – jamais se considere um expert no assunto. Todos os dias ocorrem o lançamento de novos recursos, permitindo o aproveitamento de novas oportunidades. Seja seletivo – Do mesmo modo que podemos encontrar quase de tudo na Internet, também existe a possibilidade de se perder através das ciladas de interesse que nos levam a lugar nenhum. Tenha sempre em mente seu objetivo de exploração e não se deixe divagar. Não acredite em tudo que encontrar – A proporção de informações úteis é similar a de inúteis. Seja criterioso naquilo que for divulgar. Use referências que possam atestar a credibilidade do que estará usando em suas aulas. Uma dica, use o modo de busca avançada da ferramenta Google.
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- O papel da Internet na sala de aula Ao avaliarmos o impacto das novas Tecnologias nas teorias da aprendizagem contemporâneas, é possível concluir que é imperiosa uma reflexão sobre a forma como nos vemos no processo ensino-aprendizagem. Como já foi dito anteriormente, o professor já não ocupa mais o papel central e deixa de ser o formador do conhecimento para assumir a função de mediador/guia no processo de aprendizagem. De forma mais ampla pode-se dizer que estamos vivendo a queda do modelo tradicional do ensino, no qual fomos formados e no qual acreditamos. E o qual reproduzimos em sala de aula. Quanto à nova escola, as mudanças também serão significativas. Senão vejamos: Cursos à distância – substituição do espaço físico da escola pela organização virtual de aprendizagem. Acompanhamento de pesquisas “on-line” – a possibilidade de que se realize o acompanhamento de trabalhos de pesquisas no mundo todo, na medida em que vão sendo realizados, ampliam a capacidade de contato do aluno/professor com o cotidiano da ciência. Explorações – O aluno não só lê sobre um tema. Ele interage com os conteúdos que ele mesmo “descobre”. Projetos compartilhados – Não só entre alunos, mas também entre salas, escolas, estados ou países. O limite será estabelecido pelo professor. Novos modelos de aprendizagem estão surgindo e é necessário que estejamos aptos a reconhecer o impacto destas mudanças tanto em nossa prática pedagógica, quanto na forma como conduzimos as atividades em sala de aula. Podem ser apresentados como os principais itens a serem considerados: Utilização de recursos das atividades “on-line” para transformar a aprendizagem em uma aventura. A relação aluno-conhecimento passa a ser encarada como um desafio e não um castigo. Capacidade de envolver o aluno pelo espaço aberto para que ele apresente o resultado do seu trabalho-projeto, tornando público o seu “conhecido”. ou conhecimento? Verdadeiramente é possível desenvolver a tão desejada capacidade de aprender a aprender na medida em que se tornam responsáveis pela própria aprendizagem.
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- Projetos básicos. A tecnologia educacional continuará a progredir a passos cada vez mais rápidos. Como educadores, é nosso trabalho planejar e implementar o seu uso da melhor maneira possível para todos os nossos alunos. Isso significa integrar a utilização da Internet no currículo de um modo significativo e incorporá-la às atuais práticas de sala de aula bem sucedidas, como a educação baseada em resultados, a aprendizagem cooperativa, a que os alunos desenvolvem conhecimento, habilidades e valores. Talvez a maneira mais fácil de começar seja participando de um projeto iniciado por outros. Contudo, muitas escolas ainda não implantaram nenhum. Assim, não tenha receio de ser o desbravador desse caminho. Desenvolva seus próprios projetos e aprenda com seus resultados. A seguir são apresentados alguns projetos básicos que poderão ser tomados como referência. Aprendendo por meio de conectividade - Explora a utilização da tecnologia para estabelecer cadeias de relacionamentos que poderão ser explorados nas atividades em sala. Podem ser empregados: Amigos por correspondência eletrônica – Dentro de uma mesma escola. O que os de outras escolas estão estudando neste momento? Eu já aprendi tudo isso? Questões como estas podem despertar o interesse de seus alunos em relação às matérias. Troca de informações básicas – Uso da Internet para apoiar atividades em andamento, tanto em sala como em atividades de pesquisas individuais. Pesquisas compartilhadas – Pensa, por exemplo, na possibilidade de se realizar uma pesquisa com alunos de diversas escolas, cada um apresentando sua visão sobre um determinado tema. O Folclore, por exemplo. Projetos compartilhados – A realização de projetos comuns podem ser estimulados através da comunicação direta entre diversos grupos de alunos. Uma campanha pela reciclagem, por exemplo, pode unir diversas comunidades.
Salas de aulas globais Vários sites da Internet permitem a criação de salas de discussão (salas de chat) particulares. Crie a sua, defina o horário e convide alunos de outras escolas, cidades, estados ou países para participarem. Pesquise junto aos seus alunos as comunidades virtuais (MSN, Blogs, Orkut) a que eles pertencem.
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC Tira-dúvidas on-line. Ao invés do velho, e bom, plantão de dúvidas, podemos construir nossa sala de dúvidas. Como no item anterior, defina o horário e os dias. Monte sua lista de discussão. Aprendendo por meio de recursos on-line – As informações hoje disponíveis na Internet podem facilitar muito a apresentação de variados conteúdos programáticos, tomando mais interativa a aprendizagem. As formas básicas para utilização deste potencial em sala de aula são: Coleta de informações – Dado um tema, ou no desenvolvimento de um projeto de pesquisa, os alunos podem pesquisar diretamente os assuntos que lhes interessem, não apenas os diretamente relacionados com o assunto tratado. É o verdadeiro potencial de multidisciplinares que a Internet permite. Comparação de dados coletados em vários ambientes – Os principais Institutos de pesquisa mundiais mantém dados estatísticos em seus sites. Assim como várias instituições não governamentais e pessoas interessadas. Este vasto material poderá servir como referência para a discussão de variados assuntos. Viagens de campo on-line – Outra possibilidade muito interessante para ser desenvolvida em sala é o acompanhamento de projetos de pesquisa on-line. Um bom exemplo foi o da viagem de circunavegação realizada pela família Schurmann nos últimos anos. A propósito faça uma pesquisa na Internet sobre esta aventura. Aprendendo por meio do envolvimento – A capacidade de criar novas relações de interesse pela aprendizagem, tomando o processo lúdico e prazeroso, que deixa de ser reativo para se tornar o agente da ação de aprender. Para tanto, basta estimular a ação criativa e deixá-los explorar novos caminhos. Duas formas de atingir estes objetivos são: 1. Criação de páginas individuais ou de grupos de alunos, explorando os mais diversos tipos de assuntos, desde os relacionados com o ambiente de aprendizagem como tratando de assuntos de interesse específico da faixa etária dos alunos. 2. Páginas compartilhadas entre turmas e/ou escolas. Eventos virtuais – Também é possível envolver os alunos em projetos que tenham por objetivo a divulgação de atividades realizadas pelos alunos e/ou classes. Aprendendo a aprender – A Internet é um mecanismo ideal para incentivar os alunos a assumirem responsabilidade pela própria aprendizagem, os alunos tornam-se participantes ativos na sua busca pelo conhecimento. As oportunidades para solução de Manual de Orientação Pedagógica - Tecnologias Educacionais
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC todos os tipos de problemas – são fáceis de encontrar na Internet. Os alunos podem envolver-se individualmente ou em grupos. Podem ser apresentados como atividades: 1. Jogos e enigmas – Por exemplo, pode ser criado um jogo onde o aluno deve encontrar respostas para uma série de questões, ganhando quem descobrir primeiro. 2. Desafios e jogos de estratégia – Existem vários sites especializados em jogos de estratégia on-line. A turma pode criar o seu próprio, como uma espécie de RPG (Role playng game) onde a participação é ativa. 3. Projetos de ação social – Envolver os alunos ativamente nas questões sociais e comunitários. Pesquisas com tema livre. Monitoria de alunos iniciantes – Temos consciência de que “aprendemos melhor quando temos que ensinar”. A realização de projetos envolvendo turmas de faixa etária diferentes pode produzir resultados significativos, na medida em que os mais velhos atuarem como monitores dos menores.
4.4 - O educador e as novas mídias O professor tem um grande leque de opções metodológicas, de possibilidades de organizar sua comunicação com os alunos, de introduzir um tema, de trabalhar com os alunos nos modos presencial e/ou virtualmente, de avaliá-los. Cada docente pode encontrar sua forma mais adequada de integrar as várias tecnologias e procedimentos metodológicos. Mas também é importante que amplie, que aprenda a dominar as formas de comunicação interpessoal/grupal e as de comunicação audiovisual/telemática. Não se trata de dar receitas, porque as situações são muito diversificadas. É importante que cada docente encontre o que lhe ajuda mais a sentir-se bem, a comunicar-se bem, ensinar bem, ajudar os alunos a aprenderem melhor. É importante diversificar as formas de dar aula, de realizar atividades, de avaliar. Com a Internet podemos modificar mais facilmente a forma de ensinar e aprender tanto nos cursos presenciais quanto nos cursos a distância. São muitos os caminhos, que dependerão da situação concreta em que o professor se encontrar: número de alunos, tecnologias disponíveis, duração das aulas, quantidade total de aulas que o professor dá por semana, apoio institucional. Alguns parecem ser, atualmente, mais viáveis e produtivos. Manual de Orientação Pedagógica - Tecnologias Educacionais
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No começo procurar estabelecer uma relação empática com os alunos, procurando conhecê-los, fazendo um mapeamento dos seus interesses, formação e perspectivas futuras. A preocupação com os alunos, a forma de relacionar-nos com eles é fundamental para o sucesso pedagógico. Os alunos captam se o professor gosta de ensinar e principalmente se gosta deles e isso facilita a sua prontidão para aprender. A nossa dica: use a ferramenta de identificação do perfil e dos hábitos de estudo dos alunos (veja os questionários em nossa oficina On-line). Vale a pena descobrir as competências dos alunos que temos em cada classe, que contribuições podem dar ao nosso curso. Não vamos impor um projeto fechado de curso, mas um programa com as grandes diretrizes delineadas e onde vamos construindo caminhos de aprendizagem em cada etapa, estando atentos - professor e alunos - para avançar da forma mais rica possível em cada momento. É importante mostrar aos alunos o que vamos ganhar ao longo do semestre, por que vale a pena estarmos juntos. Procurar motivá-los para aprender, para avançar, para a importância da sua participação, para o processo de aula-pesquisa e para as tecnologias que iremos utilizar, entre elas a Internet. O professor pode criar uma página pessoal na Internet, como espaço virtual de encontro e divulgação, um lugar de referência para cada matéria e para cada aluno. Essa página pode ampliar o alcance do trabalho do professor, de divulgação de suas idéias e propostas, de contato com pessoas fora da universidade ou escola. Num primeiro momento a página pessoal é importante como referência virtual, como ponto de encontro permanente entre ele e os alunos. A página pode ser aberta a qualquer pessoa ou só para os alunos, dependerá de cada situação. O importante é que professor e alunos tenham um espaço, além do presencial, de encontro e visibilidade virtual. O que você acha de estar em uma lista tipo MSN? Uma comunidade Orkut? Hoje começamos a ter acesso a programas que facilitam a criação de ambientes virtuais, que colocam alunos e professores juntos na Internet. Programas como o Ensinar e o Virtus da UFPE, Eureka da PUC de Curitiba, o LearningSpace da Lotus-IBM, o WEBCT, o Aulanet da PUC do Rio de Janeiro, TELEDUC da Unicamp, o FirstClass, o Blackboard, e outros semelhantes permitem que o professor disponibilize o seu curso, oriente as atividades dos alunos, e que estes criem suas páginas, participem de pesquisa em grupos, discutam assuntos em fóruns ou chats. O curso pode ser construído aos poucos, as interações ficam registradas, as entradas e saídas dos alunos monitoradas. O papel do professor se amplia significativamente. Do informador, que dita conteúdo, se transforma em orientador de aprendizagem, em gerenciador de pesquisa e comunicação, dentro e
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC fora da sala de aula, de um processo que caminha para ser semipresencial, aproveitando o melhor do que podemos fazer na sala de aula e no ambiente virtual. O professor, tendo uma visão pedagógica inovadora, aberta, que pressupõe a participação dos alunos, pode utilizar algumas ferramentas simples da Internet para melhorar a interação presencial-virtual entre todos.
4.4.1 - Lista Eletrônica/Fórum Em relação à Internet, procurar que os alunos dominem as ferramentas da WEB, que aprendam a navegar e que todos tenham seu endereço eletrônico (e-mail). Com os e-mails de todos, criar uma lista interna de cada turma ou um fórum. A lista eletrônica interna ajuda a criar uma conexão virtual permanente entre o professor e os alunos, levar informações importantes para o grupo, orientação bibliográfica, de pesquisa, dirimir dúvidas, trocar sugestões, envio de textos e de trabalhos. A lista eletrônica é um novo campo de mediação que se acrescenta ao que começa na sala de aula, no contato físico e que depende dele. Se houver interação real na sala, a lista acrescenta uma nova dimensão, mais rica. Se no presencial houver pouca interação, provavelmente também não a haverá no virtual. Hoje existem softwares que gerenciam os ambientes virtuais (LMS - Learning Management System) e neste sentido as listas de e-mail, bem como o Fórum de discussão já são ferramentas a serem utilizadas pelos professores e alunos.
4.4.2 - Aulas-pesquisa Podemos transformar uma parte das aulas em processos contínuos de informação, comunicação e de pesquisa, onde vamos construindo o conhecimento equilibrando o individual e o grupal, entre o professor-coordenador-facilitador e os alunos-participantes ativos. Aulas-informação, onde o professor mostra alguns cenários, algumas sínteses, o estado da arte, as coordenadas de uma questão ou tema. Aulaspesquisa, onde professores e alunos procuram novas informações, cercar um problema, desenvolver uma experiência, avançar em um campo que não conhecemos. O professor motiva, incentiva, dá os primeiros passos para sensibilizar o aluno para o valor do que vamos fazer, para a importância da participação do aluno neste processo. Aluno motivado e com participação ativa avança mais, facilita todo o nosso trabalho. O papel Manual de Orientação Pedagógica - Tecnologias Educacionais
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC do professor agora é o de gerenciador do processo de aprendizagem, é o coordenador de todo o andamento, do ritmo adequado, o gestor das diferenças e das convergências. Uma proposta viável é escolher os temas fundamentais do curso e trabalhá-los mais coletivamente e os secundários ou pontuais pesquisá-los mais individualmente ou em pequenos grupos. Os grandes temas da matéria são coordenados pelo professor, iniciados pelo professor, motivados pelo professor, mas pesquisados pelos alunos, às vezes todos simultaneamente; às vezes, em grupos; às vezes, individualmente. A pesquisa grupal na Internet pode começar de forma aberta, dando somente o tema sem referências a sites específicos, para que os alunos procurem de acordo com a sua experiência e conhecimento prévio. Isso permite ampliar o leque de opções de busca, a variedade de resultados, a descoberta de lugares desconhecidos pelo professor. Eles vão gravando os endereços, artigos e imagens mais interessantes em disquete e também fazem anotações escritas, com rápidos comentários sobre o que estão salvando O professor incentiva a troca constante de informações, a comunicação, mesmo parcial, dos resultados que vão sendo obtidos, para que todos possam se beneficiar dos achados dos colegas. É mais importante aprender através da colaboração, da cooperação do que da competição. O professor estará atento aos vários ritmos, às descobertas, servirá de elo entre todos, será o divulgador de achados, o problematizador e principalmente o incentivador. Depois de um tempo, ele coordena a síntese das buscas feitas, organiza os resultados, os caminhos que parecem mais promissores. Passa-se, num segundo momento, à pesquisa mais focada, mais específica, a partir dos resultados anteriores. O mesmo tema vai ser pesquisado no mesmo endereço, de forma semelhante por todos. É uma forma de aprofundar os dados conseguidos anteriormente e evitar o alto grau de entropia e dispersão que pode acontecer na etapa anterior da pesquisa aberta. Como na etapa anterior é importante a troca de informações, a divulgação dos principais achados. Há vários caminhos para aprofundar as pesquisas: Do simples ao complexo, do geral ao específico, do aberto ao dirigido, focado. Os temas podem ser aprofundados como em ondas, cada vez mais ricas, abertas, aprofundadas. Os alunos comunicam os resultados da pesquisa. O professor os ajuda a fazer a síntese do que encontraram. O professor atua como coordenador, motivador, elo de união do grupo. Os textos e materiais que parecem mais promissores são salvos, impressos ou enviados por e-mail para cada aluno. Faz-se uma síntese dos materiais coletados, das idéias percebidas, das questões levantadas e se pede que todos leiam esses materiais que parecem mais importantes para a próxima aula, numa leitura mais aprofundada e que
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC sirva como elo com a próxima etapa de uma discussão mais rica, com conhecimento de causa. Os melhores textos e materiais podem ser incorporados à bibliografia do curso. O professor utilizou uma parte do material preparado de antemão (planejamento) e o enriqueceu com as novas contribuições da pesquisa grupal (construção cooperativa). Assim o papel do aluno não é o de "tarefeiro", o de executar atividades, mas o de copesquisador, responsável pela riqueza, qualidade e tratamento das informações coletadas. O professor está atento às descobertas, às dúvidas, ao intercâmbio das informações (os alunos pesquisam, escolhem, imprimem), ao tratamento das informações. O professor ajuda, problematiza, incentiva, relaciona. Ao mesmo tempo, o professor coordena a escolha de temas ou questões mais específicos, que são selecionados ou propostos pelos alunos, dentro dos parâmetros propostos pelo professor e que serão desenvolvidos individualmente ou em pequenos grupos. É interessante que os alunos escolham algum assunto dentro do programa que esteja mais próximo do que eles valorizam mais. Quanto mais jovens são os alunos, mais curto deve ser o tempo entre o planejamento e a execução das pesquisas. Nas datas combinadas, as pesquisas são apresentadas verbalmente para a classe, trazem um resumo escrito para a aula ou o enviam pela lista interna para todos os participantes. Alunos e professor perguntam, complementam, participam. O professor procura ajudar a contextualizar, a ampliar o universo alcançado pelos alunos, a problematizar, a descobrir novos significados no conjunto das informações trazidas. Esse caminho de ida e volta, onde todos se envolvem, participam - na sala de aula, na lista eletrônica e na home-page - é fascinante, criativo, cheio de novidades e de avanços. O conhecimento que é elaborado a partir da própria experiência se torna muito mais forte e definitivo em nós.
4.4.4 - Construção colaborativa A Internet favorece a construção cooperativa e colaborativa, o trabalho conjunto entre professores e alunos, próximos fisicamente ou virtualmente. Podemos participar de uma pesquisa em tempo real, de um projeto entre vários grupos, de uma investigação sobre um problema de atualidade. Uma das formas mais interessantes de trabalhar hoje colaborativamente é criar uma página dos alunos, como um espaço virtual de referência, na qual vamos construindo e colocando o que acontece de mais importante no curso, os textos, os endereços, as análises, as pesquisas. Pode ser um site provisório, interno, sem divulgação, que eventualmente poderá ser colocado a disposição do público externo. Não deve ser obrigatória a criação da página, mas incentivar para que todos participem e
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC a construam. O formato, colocação e atualização podem ficar a cargo de um pequeno grupo de alunos. O importante é combinar o que podemos fazer melhor em sala de aula: conhecernos, motivar-nos, reencontrar-nos, com o que podemos fazer a distância pela lista comunicar-nos quando for necessário e também acessar aos materiais construídos em conjunto na home-page, na hora em que cada um achar conveniente. É importante neste processo dinâmico de aprender pesquisando, utilizar todos os recursos, todas as técnicas possíveis por cada professor, por cada instituição, por cada classe: integrar as dinâmicas tradicionais com as inovadoras, a escrita com o audiovisual, o texto seqüencial com o hipertexto, o encontro presencial com o virtual. O que muda no papel do professor? Muda a relação de espaço, tempo e comunicação com os alunos. O espaço de trocas aumenta da sala de aula para o virtual. O tempo de enviar ou receber informações se amplia para qualquer dia da semana. O processo de comunicação se dá na sala de aula, na internet, no e-mail, no chat. É um papel que combina alguns momentos do professor convencional - às vezes é importante dar uma bela aula expositiva - com mais momentos de gerente de pesquisa, de estimulador de busca, de coordenador dos resultados. É um papel de animação e coordenação muito mais flexível e constante, que exige muita atenção, sensibilidade, intuição (radar ligado) e domínio tecnológico.
4.4.5 - Mudanças na educação presencial com tecnologias Caminhamos para formas de gestão menos centralizadas, mais flexíveis, integradas. Para estruturas mais enxutas. Menos pessoas, trabalhando mais sinergicamente. Haverá maior participação dos professores, alunos, pais, da comunidade na organização, gerenciamento, atividades, rumos de cada instituição escolar. Está em curso uma reorganização física dos prédios. Menos quantidade de salas de aula e mais funcionais. Todas elas com acesso à Internet. Os alunos começam a utilizar o notebook para pesquisa, busca de novos materiais, para solução de problemas. O professor também está mais conectado em casa e na sala de aula e com recursos tecnológicos para exibição de materiais de apoio para motivar os alunos e ilustrar as suas idéias. Teremos mais ambientes de pesquisa grupal e individual em cada escola; as bibliotecas se convertem em espaços de integração de mídias, software e bancos de dados.
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC Os processos de comunicação tendem a ser mais participativos. A relação professor-aluno mais aberta, interativa. Haverá uma integração profunda entre a sociedade e a escola, entre a aprendizagem e a vida. A aula não é um espaço determinado; mas tempo e espaço contínuos de aprendizagem. Haverá muito mais flexibilidade em todos os sentidos. Uma parte das matérias será predominantemente presencial e outra predominantemente virtual. O importante é aprender e não impor um padrão único de ensinar. Com o aumento da velocidade e de largura de banda, ver-se e ouvir-se a distância será corriqueiro. O professor poderá dar uma parte das aulas da sua sala e será visto pelos alunos onde eles estiverem. Em uma parte da tela do aluno aparecerá a imagem do professor, ao lado um resumo do que está falando. O aluno poderá fazer perguntas no modo chat ou sendo visto, com autorização do professor, por este e pelos colegas. Essas aulas ficarão gravadas e os alunos poderão acessá-las off-line, quando acharem conveniente. Haverá uma integração maior das tecnologias e das metodologias de trabalhar com o oral, a escrita e o audiovisual. Não precisaremos abandonar as formas já conhecidas pelas tecnologias telemáticas, só porque estão na moda. Integraremos as tecnologias novas e as já conhecidas. As utilizaremos como mediação facilitadora do processo de ensinar e aprender participativamente. Haverá uma mobilidade constante de grupos de pesquisa, de professores participantes em determinados momentos, professores da mesma instituição e de outras.
4.4.6 - Quando vale a pena encontrar-nos na sala de aula? Podemos ensinar e aprender com práticas pedagógicas que incluam o melhor da educação presencial com as novas formas de comunicação virtual (tecnologias digitais). Há momentos em que vale a pena encontrar-nos fisicamente, no começo e no final de um assunto ou de um curso. Há outros em que aprenderemos mais estando cada um no seu espaço habitual, mas conectados com os demais colegas e professores, para intercâmbio constante, tornando real o conceito de educação permanente. Como regra geral, podemos encontrar-nos fisicamente no começo e no final de um novo tema, de um assunto importante. No início, para colocar esse tema dentro de um contexto maior, para motivar os alunos, para que percebam o que vamos pesquisar e para organizar como vamos pesquisá-lo. Os alunos, iniciados ao novo tema e motivados,
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC o pesquisam, sob a supervisão do professor e voltam à aula depois de um tempo para trazer os resultados da pesquisa, para colocá-los em comum. É o momento final do processo, de trabalhar em cima do que os alunos apresentaram, de complementar, questionar, relacionar o tema com os demais. Vale a pena encontrar-nos no início de um processo específico de aprendizagem e no final, na hora da troca, da contextualização. Iniciar o processo presencialmente. O professor estimula, motiva. Coloca uma questão, um problema, uma situação real. Os alunos pesquisam com a supervisão dele. Uma parte das aulas pode ser substituída por acompanhamento, monitoramento de pesquisa, onde o professor dá subsídios para os alunos irem além das primeiras descobertas, para ajudá-los nas suas dúvidas. Isso pode ser feito pela Internet, por telefone ou pelo contato pessoal com o professor.
4.4.7 - Equilibrar o presencial e o virtual Se temos dificuldades no ensino presencial, não as resolveremos com o virtual. Se olhando-nos, estando juntos temos problemas sérios não resolvidos no processo de ensino-aprendizagem, não será "espalhando-nos" e "conectando-nos" que vamos solucioná-los automaticamente. Podemos tentar a síntese dos dois modos de comunicação: o presencial e o virtual, valorizando o melhor de cada um deles. Aproveitar o melhor dos dois modos de estar. Estar juntos fisicamente é importante em determinados momentos fortes: conhecer-nos, criar elos, confiança, afeto. Conectados, para realizar trocas mais rápidas, cômodas e práticas. Realizar atividades que fazemos melhor no presencial: comunidades, criar grupos afins (por algum critério específico). Definir objetivos, conteúdos, formas de pesquisa de temas novos, de cursos novos. Traçar cenários, passar as informações iniciais necessárias para situar-nos diante de um novo assunto ou questão a ser pesquisada. A comunicação virtual permite interações espaços-temporais mais livres; A adaptação a ritmos diferentes dos alunos; Novos contatos com pessoas semelhantes, fisicamente distantes; Maior liberdade de expressão a distancia. Na medida em que avançam as tecnologias de comunicação virtual, o conceito de presencial também se altera. Podemos ter professores externos compartilhando determinadas aulas, um professor de fora "entrando" por videoconferência na minha Manual de Orientação Pedagógica - Tecnologias Educacionais
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC aula. Haverá um intercâmbio muito maior de professores, onde cada um colabora em algum ponto específico, muitas vezes a distância. O conceito de curso, de aula também muda. Hoje entendemos por aula um espaço e tempo determinados. Esse tempo e espaço cada vez serão mais flexíveis. O professor continua "dando aula" quando está disponível para receber e responder mensagens dos alunos, quando cria uma lista de discussão e alimenta continuamente os alunos com textos, páginas da Internet, fora do horário específico da sua aula. Há uma possibilidade cada vez mais acentuada de estarmos presentes em muitos tempos e espaços diferentes, quando tanto professores quanto os alunos estão motivados e entendem a aula como pesquisa e intercâmbio, supervisionados, animados, incentivados pelo professor. As crianças terão muito mais contato físico, pela necessidade de socialização, de interação. Mas nos cursos médios e superiores, o virtual superará o presencial. Haverá uma grande reorganização das escolas. Edifícios menores. Menos salas de aula e mais salas ambiente, salas de pesquisa, de encontro, interconectadas. A casa, o escritório será o lugar de aprendizagem. Poderemos também oferecer cursos predominantemente presenciais e outros predominantemente virtuais. Isso dependerá do tipo de matéria, das necessidades concretas de cobrir falta de profissionais em áreas específicas ou de aproveitar melhor especialistas de outras instituições que seria difícil contratar. Caminhamos rapidamente para processos de ensino-aprendizagem totalmente audiovisuais e interativos. Nos veremos, ouviremos, escreveremos simultaneamente, com facilidade, a um custo baixo, às vezes em grupos grandes, em outros em grupos pequenos ou de dois em dois.
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CD ROM – O Suporte. Em muitos lugares onde não é possível o acesso a internet, o ensino à distância pode acontecer de diversas maneiras como modo de disseminar o conhecimento. O CD ROM é um suporte importante a ser utilizado tanto por professores como alunos, uma solução simples, que permite o acesso rápido e fácil a informação.
Quando se fala em ambientes virtuais, a maioria das pessoas tem a idéia de cursos pela internet e esquecem que há outros recursos tecnológicos, por exemplo, o CD Rom. Quais seriam as vantagens de se aprender através de um CD-Rom? Quando pensamos na educação a distancia, a primeira coisa que vem em nossa mente hoje é o uso da Internet como meio de transmissão de conhecimento, mas na verdade, o ensino hoje é toda forma de aprendizagem onde são utilizadas mídias eletrônicas como meios para se disponibilizar a informação. E, neste contexto é que encontramos o CD ROM. A Internet vem evoluindo bastante no Brasil desde a década de 90, no entanto, os custos para se manter uma conexão de banda larga, o que permite acesso rápido a conteúdos e cursos on-line, ainda é muito caro. Aliás, quem já não enfrentou algum problema de conectividade, como por exemplo: o site não abre no momento em que você precisa fazer aquela transação, a imagem não é carregada ou não se consegue ouvir o áudio de determinada apresentação. Sem dizer daquele maravilhosa animação que não conseguimos visualizar. Muitas instituições, como as Financeiras, por questões de pura segurança das informações trafegadas na Instituição, não permitem aos seus colaboradores o acesso a Internet e quando o fazem utilizam softwares de ultima geração em questão de segurança. Exemplo: algumas agências bancárias somente é possível o acesso a Intranet da empresa, mas não a Internet. Neste cenário, é que entra o bom e velho CD ROM, uma solução simples e barata que permite romper a barreira da distância, não deixando que o aprendiz abra mão do treinamento, somente porque não possui o acesso a Internet. Através do CD Rom é possível disponibilizar conteúdos com alta qualidade instrucional, sem se preocupar com o uso de imagens e ilustrações pesadas, animações, áudio e vídeo? Recursos estes que consomem grande quantidade de banda, quando disponibilizados via Internet.
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC O uso do CD permite ao aprendiz a portabilidade, ou seja, pode instalar em qualquer computador compatível com o CD Rom, e estudar em casa, no trabalho, o que permite acesso rápido e fácil a informação, sem fazer uso da Internet. Também podemos mencionar que alguns LMS´s (Learning Management System), sistemas gerenciadores de cursos a distância pela internet, permitem que o conteúdo do curso elaborado para ser cursado de forma online, possa ser gravado em uma versão específica para o CD Rom, permitindo àquela pessoa que não tem uma conexão rápida de Internet, receba o conteúdo do curso em CD Rom e, desta forma, poderá fazer o curso de forma off-line. Neste caso específico, o conteúdo gerado neste CD Rom apresenta um recurso de sincronização com a ferramenta de LMS, permitindo que o aprendiz estude x% na forma offline, e ao se conectar a internet, possa sincronizar o seus estudos com o conteúdo on-line, permitindo que os responsáveis pelo gerenciamento do curso, possa acompanhar através de relatórios a evolução do aluno durante o curso. Também pode se implantar durante o treinamento sessões de tira dúvidas, tanto on-line como presenciais. Na forma on-line, mesmo o colaborador estudando via CD ROM, poderá em dado momento, se conectar a internet e interagir com o seu tutor para tirar as dúvidas em relação ao conteúdo. Afinal, e-mail com simples textos não requerem altas conexões de acesso. Através da Intranet Corporativa, também pode-se criar sessões de fóruns, onde os colaboradores sem fazer o uso da internet (acesso externo) possam discutir temas interessantes sobre o conteúdo do treinamento disponível no CD Rom. O responsável pelo treinamento poderá mediar a discussão. Agora caso a empresa não tenha acesso a ferramentas colaborativas, poderá montar sessões presenciais eventuais para tira-dúvidas. Em todo caso, vale lembrar que estudar a distância, seja ela qual for o meio: on-line ou off-line requer uma significativa dedicação do aprendiz em relação a como este gerencia o seu tempo para o estudo. Não é porque você pode estudar em qualquer momento e horário, que você pode abrir mão de administrar o tempo gasto com o seu treinamento. Deve-se implantar uma rotina de estudos diariamente e neste caso, aconselha-se doses homeopáticas, como por exemplo: 15 minutos por dia e você verá que em breve terminará o conteúdo do CD Rom. Se a empresa permite que o colaborador estude em horário de trabalho, é interessante que este reserve sempre um mesmo horário, colocando sinalizadores sobre a mesa, como por exemplo: Estou estudando. O ideal é que a pessoa se se dirige a um ambiente tranqüilo e longe dos telefones para que possa se concentrar nos estudos. Exemplo: laboratórios de aprendizagem. Devemos mencionar também que tanto o CD Rom, a Internet, os livros, as apostilas, as fitas cassetes, são somente os meios para se transmitir determinada informação. O ponto mais importante é o conteúdo e a forma com que este está organizado na mídia, os quais permitirão que o aprendiz tenha um bom aproveitamento durante o treinamento.
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Sistematização do Conhecimento Aula prática em Laboratório de Informática com acesso a Internet. Acesse ao Portal Educandus – Navegue pela aula da disciplina GEOGRAFIA no link (?)
Comércio 6 - Economia Mundial Esta parte da Oficina pretende ser a distância e neste sentido o participante deverá ter acesso a um computador conectado a internet. Apresente sua pesquisa com base no tema e sub-tema abaixo. Cada grupo de 5 a 7 alunos devem apresentar em PowerPoint os resultados de sua pesquisa. O que se segue é um projeto de pesquisa para ser trabalhado na ultima semana do curso. Tema do projeto: O que é a GLOBALIZAÇÃO. Este é o ponto de partida. Sub-tema a ser trabalhado: A globalização dos negócios e do comércio. Sub-tema: Quem são os participantes da Globalização? Os ricos e os pobres Sub-tema: Educação global – Os sistemas de educação nacionais ensinaram as pessoas a ser bons cidadãos. Que espécie de sistema educacional é necessário para também fazer deles bons cidadãos globais? Sub-tema: Ecologia Global. A globalização ocorre em um planeta finito. Estamos cientes do aquecimento global e das conseqüências das velhas tecnologias da sociedade industrial, mas quais serão as conseqüências da engenharia genética e da nanotecnologia, do crescimento e do movimento dos povos, do aumento do turismo e da riqueza? Como chegar ao crescimento sustentável? Sub-tema: A globalização do Trabalho. O trabalho mental que caracteriza a sociedade da informação poderá fluir entre os países. Isso pode indicar o surgimento de novas indústrias nos países em desenvolvimento e também a exploração de trabalhadores e de trabalho infantil
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6.0 - ANEXOS 6.1 - Dicas para uma aula melhor 1 - Incite, não informe Uma boa aula não termina em silêncio, ou com os alunos olhando para o relógio. Ela termina com ação concreta. Antes de preparar cada aula, pergunte-se o que você quer que seus alunos aprendam e façam e como você os convence disso? Olhe em volta, descubra o que pessoas nas mais diferentes profissões fazem para conseguir a atenção dos outros. Por exemplo, ao fazer um resumo de uma matéria, não coloque um “título”; imagine-se um repórter e coloque uma manchete. Como aquela matéria seria colocada em um jornal ou revista? Use o espírito das manchetes, não seja literal, nem tente ser um professor do tipo: Folha: Números Primos encontrados no congresso. 68% dos outros algarismos são contra IstoÉ: Denúncia: A conta secreta de Maurício de Nassau. Fernando Henrique poderia estar envolvido, se já fosse nascido. Zero Hora: O Mar Morto não fica no Rio Grande do Sul. Apesar disso, você precisa conhecê-lo. Caras: Ferro diz que relacionamento com oxigênio está corroído: “Gás Nobre coisa nenhuma”. 2 - Conheça o ambiente Você nunca vai conseguir a atenção de uma sala sem a conhecer. Onde moram os alunos e como eles vivem - quem vem de um bairro humilde de periferia não tem nada a ver com um morador de condomínio fechado, apesar de, geograficamente, serem vizinhos. Quais informações eles tiveram em classes anteriores, quais seus interesses. Mesmo nas primeiras séries cada pessoa tem suas preferências e o grupo assume determinada personalidade. (veja os nossos questionários !)
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3 - No final das contas (e no começo também) As partes mais importantes de uma aula são os primeiros 30 e os últimos 15 segundos. Todo o resto, infelizmente, pode ser esquecido se você cometer um erro nesses momentos. Os primeiros 30 segundos (principalmente das primeiras aulas do ano ou semestre) são um festival de conceituação e de cálculo dos discentes. Mesmo inconscientemente, eles respondem às seguintes questões: - Quem é esse professor? Qual seu estilo? - O que posso esperar dessa aula hoje e durante todo o ano? - Quanto da minha atenção eu vou dedicar? E isso, muitas vezes, sem que você tenha aberto a boca. 4 – Simplifique Você certamente já presenciou esse fenômeno em algumas aulas/palestras: elas acabam meia hora antes do final. Ou seja, o apresentador fala o que tinha que falar, e passa o resto do tempo enrolando. Ou então, pior, gasta metade da apresentação com piadas, truques de mágica, histórias pessoais que levam às lágrimas, “compre meu livro” e aparentados, e o assunto, em si, é só apresentado no final - só isso. Por isso, uma das regras de ouro de uma boa aula é - simplifique, tanto na linguagem como na escrita. Caso real: reunião de condomínio na praia, uma senhora reclamava que sua TV não funcionava direito. Explicaram-lhe que era necessário sintonizar em UHF. Ela então perguntou para quê a diferença entre UHF e VHF. Um vizinho prestativo passou a discorrer sobre diferenças na recepção, como uma transmissão poderia interferir na outra, nas características geográficas... Ela continuava com aquela cara de quem não entendia nada. Até que um garoto resumiu a questão em cinco letras: “AM e FM.” “Ahhh, entendi.” Escrever e falar da maneira mais simples possível não significa suavizar a matéria ou deixar de mencionar conceitos potencialmente “espinhosos”. Use e abuse de exemplos e analogias. Divida a informação em blocos curtos, para que seja melhor assimilada. 5 - Ponha emoção Certo, você tem PhD naquela área, pesquisou o assunto por meses a fio, foi
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC convidado para dar aulas em faculdades européias. Mesmo assim, seus alunos podem não prestar atenção em você.
Segundo estudos, o impacto de uma aula é feito de: 55% estímulos visuais - como você se parece, anda e gesticula; 38% estímulos vocais - como você fala, sua entonação e timbre; e apenas 7% de conteúdo verbal - o assunto sobre o qual você fala. Apoiar-se somente na matéria é uma forma garantida de falar para a parede, já que grande parte dos alunos estará prestando atenção em outra coisa. Treine seus gestos, conte histórias, movimente-se com naturalidade. Passe sua mensagem de forma interessante. Para o bem e para o mal, você dá aula para a geração NET. Pessoas que foram criadas em frente aos mais criativos comerciais, onde videogames mostram realidades fantásticas. Entretanto, a tecnologia deve ser encarada como aliada, e não inimiga – Internet, apresentações multimídia, aparelhos de som, videocassetes - tudo isso!
ANEXO II
6.2 - Avaliação da aprendizagem - aferição ou troca? Maria Ceres Rodrigues Murad "Todos dizem que o Brasil é um país sem memória. Parece que a coisa vai piorar... A nova moda no Ensino Superior é que os alunos sempre consultem a bibliografia na hora de fazer provas. Nada contra esta prática, pois ela faz com que o aluno recorra à pesquisa bibliográfica - e isso é muito bom! Só penso que se banirmos completamente o exercício da memória estaremos atrofiando´ um componente fundamental para o bom funcionamento do cérebro de qualquer pessoa: a memória". Willie Muriel Cardoso (Forum PCCC em 21/05/05). Essa reflexão instigante nos remete a uma questão que é central no debate educacional : o perfil da avaliação da aprendizagem - seus critérios e propósitos. A evolução histórica do conhecimento humano, a fenomenal quantidade de conteúdos produzidos pela civilização coloca em cheque um processo de ensino que se limite a transmitir conhecimentos. É consenso hoje que a simples memorização de conteúdos é inócua e que o ensino deve transpor esse nível. A conquista pelo homem contemporâneo de um instrumento de armazenamento de informações universal, disponível em uma rede que funciona 24 horas sobre 24 horas, sem fronteiras geográficas,
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC linguísticas ou barreiras políticas, aliada a potentes ferramentas de busca, parece ser um fato que argumenta de forma contundente na consideração dessa inocuidade da memorização mecânica. O que, no entanto, torna a busca do conhecimento ainda precária, perra, lenta, pesada, difícil para a grande maioria dos estudantes universitários? Essa pergunta talvez nos leve a vislumbrar quais procedimentos, habilidades, atitudes ou posturas precisariam ser desenvolvidos pelos professores nos (com) seus alunos em sala de aula para atingir aquilo a que se propõem as instituições de ensino universitário - formar profissionais qualificados na sua área, capazes de atualizar-se e de usar a sua competência técnica com ética e responsabilidade social. Essa ampla expectativa da sociedade em relação ao papel da universidade é uma lente que nos permite olhar a avaliação esse "micro" procedimento acadêmico - com maior "definição", para usar a linguagem dos megapixels. Tomemos essa proposição em suas partes: 1. Formar profissionais qualificados exige informação sobre os conhecimentos e práticas acumulados na área, conhecer como outros resolveram seus problemas , quais as práticas consagradas e as obsoletas e mesmo alguns saberes "de cor". 2. Adquirir competência técnica exige mais que informação, exige também habilidades como ser capaz de discernir entre variados procedimentos, julgar pressupostos ou opiniões de forma a adequá-los a situações particulares, buscar dentro de um arsenal de dados aqueles que levariam à solução de um problema. Isso se aproxima da noção que se tem de competência, que não é um saber latente, mas ativo, que se mobiliza diante de um problema. (Perrenoud) . 3. Ética e responsabilidade social não é propriamente um conhecimento, é um saber, uma atitude que se desenvolve no convívio com outros , em que se conhecem diversos pontos de vista , os limites de uma atitude, se conhece o mundo sob ponto de vista do outro - o heterocentrismo de que falava Piaget. Jürgen Habermas, em sua teoria da razão comunicativa afirma que o conhecimento precisa ser validado socialmente, no consenso entre iguais. Esse fórum está dentro da sala de aula, é função da academia estimular o debate que valida socialmente procedimentos e práticas profissionais. 4. Atualizar-se, esse quarto elemento primordial e , diríamos, “pós-processo" não é possível sem autonomia e isso é algo que se desenvolve (ou não) "no processo", nos bancos acadêmicos, pelo modo como o professor se posiciona em classe e conduz o trabalho, que pode ser de exclusiva responsabilidade dele ou partilhado com os alunos, que poderiam, assim, aprender a gerir seu próprio processo de aprendizagem desde o momento em que são ainda tutorados, durante o curso, pelo professor. Voltar De posse desses elementos, é possível fazermos uma correspondência com os três tipos de conhecimento que compõem um currículo na visão de Cesar Coll - que eliciam três tipos de objetivo que devem ser perseguidos pelos docentes: 1. Conhecimentos conceituais - aqueles que tratam de conceitos, proposições, dados, fatos. 2. Conhecimentos procedimentais - aqueles que tratam de procedimentos como pesquisar, acessar um site, selecionar uma informação relevante dentre muitas outras, encontrar uma situação análoga, ler para informar-se . Todos esses são conhecimentos que, de modo geral, não são ensinados, porque se pressupõe que o estudante os domina - o que na grande maioria dos
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC casos não é verdade. Os alunos, embora saibam ler para entreter-se, divertir-se, nem sempre sabem ler para conhecer, para extrair uma informação. 3. Conhecimentos atitudinais - que não são informações ou técnicas, mas atitudes a serem incorporadas pelo aprendiz, que passam a fazer parte da sua postura ética. Sim, o nosso aluno precisa aprender na faculdade o código de ética da sua profissão e isso não se dá na disciplina específica "Ética Profissional" - com mais conteúdo a ser vertido na prova - senão no debate diário que deve ser propiciado por cada professor do curso, entre pessoas adultas e em formação, capazes de demonstrar pontos de vista, trazendo fatos e argumentos que enriqueçam a discussão de questões polêmicas, em um ambiente em que seja possível e desejável que cada um se manifeste. Ora, se o ensino engloba essas três facetas, assim também deve ser a avaliação. Um momento de reflexão e troca, coletivo ou individual (o professor e cada aluno, por exemplo, em uma atividade de leitura e escrita, o que se convencionou chamar de prova, mas em que se diga e contraponha, aprecie e rebata), um momento em que é possível pensar, refletir e expressar conclusões sobre o que foi dito,discutido, lido ou falado ao longo de um período determinado. Nesse momento, esses objetivos ou aspectos se entrelaçam, não mais didaticamente apostos, mas em um todo amalgamando capaz de gestar, passo a passo, bimestre a bimestre, o que se chamaria de um profissional competente, qualificado e ético. E por que é dicifil? - Um dos nossos lamentáveis consensos é que os alunos têm enorme dificuldade de atingir graus elevados de qualificação acadêmica e as razões disso são inúmeras - falta de competências específicas de leitura, escrita e cálculos, falta de habilidade para organizar idéias, concluir a partir de informações, emitir pareceres sobre situações conflitantes, identificar indícios e sintomas relevantes para fundamentar uma opinião e decisão (Schön). Talvez em posição secundária se colocasse a FALTA de informação. Assim, nos parece que, muitas vezes, o professor direciona a sua metodologia de ensino e o seu tempo de sala de aula não para aquilo que realmente falta no aluno, para aquilo que emperra, que torna lento, pesado e difícil o processo de aprender, mas para aquilo que ele mais facilmente obtém - a informação pura e simples. O professor que centra seus processos avaliativos apenas na informação, na memorização de conceitos, fatos e princípios, além de necessitar fazer grandes recortes no imenso cabedal de conhecimentos disponível na sua área, de forma a que o aluno seja capaz de "aprender" em um bimestre, ele deixa em segundo plano a avaliação de habilidades, procedimentos e de princípios que dificultam tanto o processo de aprendizagem, como tornam remota a possibilidade da formação de um profissional de qualidade - capaz de encontrar soluções para resolver problemas e fazê-lo com base em princípios éticos, que respeitem o homem comum. Avaliação, afinal, é um momento de aferição ou um momento de reflexão - que engloba aspectos amplos da aprendizagem, como conceitos, procedimentos e princípios - sobre as trocas profícuas que se realizaram em sala de aula em determinado período da vida acadêmica de um profissional Sistematização do Conhecimento
Elabore cinco questões sobre o assunto – Avaliação
Assista ao vídeo Educativo – Avaliação de Cipriano Luckesi
Em grupo de cinco componentes - Apresente em que parte da entrevista as suas questões foram respondidas. Manual de Orientação Pedagógica - Tecnologias Educacionais
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ANEXO III
6.3 - Orientações para desenvolvimento e uso do AVA Plataforma de Ensino On-line Esse guia didático tem a finalidade de orientá-lo e esclarecer suas dúvidas durante a construção do nosso ambiente virtual de aprendizagem. São orientações para ajudar você na preparação da sua disciplina em uma sala virtual do ambiente - LMS. Transformar a sua disciplina presencial em uma disciplina on-line pode parecer uma tarefa impossível, mas pode ser relativamente simples. Para isso veja as nossas dicas e informações:
A estrutura de apresentação (página inicial) das salas já esta pronta pela nossa equipe, ficando o professor responsável pela inclusão dos conteúdos, as ações (Mural, leitura, material de apoio, fóruns) e dinâmicas de trabalho com os mesmos (bate-papo). Para isso enviamos a senha e login de acesso a sala virtual da sua disciplina por turma. Cada Turma terá sua sala virtual com os seus participantes alunos (as). Os direitos autorais dos conteúdos da disciplina são de responsabilidade do professor, sob nenhum hipótese a instituição será responsabilizada pelo uso indevido de material de terceiros. 10 Orientações simples para a criação da sua sala virtual
Instrua-se lendo artigos publicados sobre Ensino On-line, para isso colocamos na Oficina “Ambientes Virtuais de Aprendizagem e seus Suportes” textos importantes para ajudar nas suas atividades pedagógicas de construção das sistemáticas de ensino on-line. Preocupe-se com os diferentes estilos de aprendizes. Certifique-se que os aprendizes visuais tenham gráficos e textos que possam ver para estimular o seu aprendizado. Forneça narrações e textos para os aprendizes verbais. Reúna seu material do curso e os conteúdos em um único local (abra uma pasta da sua turma no seu computador). Inclua itens como, apresentações em Power Point, conteúdo programático, transparências, notas de aula, projetos, listas de exercícios, provas e tópicos para discussão. Selecione os arquivos textos (Word, PDF), planilhas, apresentações em PPT, gifs, fotos em JPG, sites para consultas com textos relacionados aos mesmos. A principio não vamos usar um padrão
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC visual FACEN para os slides (LAYOUT), só não será permitido ao professor colocar slides com marcas de outras instituições do ensino do RN.
Determine que materiais devem ser apresentados em aulas presenciais da sua disciplina e que materiais devem ser apresentados on-line. Selecione os assuntos relevantes aos objetivos da disciplina e às experiências de aprendizado dos alunos. Prepare materiais para distribuição eletrônica. Isto pode incluir a necessidade de escanear gráficos, criar arquivos em editor de textos, criar slides com um software de apresentação (o nosso suporte está pronto para atendê-lo). Evite a distribuição de materiais que distraiam o aluno dos objetivos da disciplina. Não adicione informação irrelevante para “preencher” o seu ambiente virtual de aprendizagem. Crie a estrutura organizacional (ou esqueleto) da sua disciplina. Isto implica em criar uma série de atividades agendadas com títulos pertinentes que irão conter os materiais da disciplina (conteúdos). Inclua uma descrição curta de cada atividade (Agenda) e sua relevância para os assuntos. Esta descrição ajuda os estudantes a posicionar o tema/atividade em relação aos demais materiais do curso. Entre no menu – em MURAL, publique uma tarefa introdutória. Por exemplo, solicite que cada estudante escreva de 3 a 5 linhas explicando quem eles são e porque eles se inscreveram no curso. Exija que os estudantes leiam as entradas dos outros estudantes. Encoraje-os a comentar e escrever uns para os outros, no Correio estão todos os endereços eletrônicos da turma (Este é o primeiro passo para criar uma “comunidade on-line” para a sua disciplina). Localize pelo menos três Websites que se relacionem com o assunto que você está ensinando. Coloque estes na área de Apoio e recomende que os estudantes explorem estes sites em “pesquisas de campo virtuais”. Opcionalmente, estruture um trabalho que incorpore pesquisar e relatar informações obtidas nessas “pesquisas de campo virtuais”. Trate estes pontos na aula presencial faça uma ponte entre o estudo no ambiente virtual e sua ação nas atividades presenciais. Para atividade – Chat (Sala de bate-papo), recomendamos que divida a turma em pequenos grupos de trabalho com um coordenador em cada grupo – Ferramenta Grupo. Serão marcados com os grupos e agendados dia e hora com pauta definida na sala de aula – Um exemplo para uma discussão em Chat é um artigo importante usado no curso. A duração de no máximo 1 hora com número de participantes em torno de 15 (máximo 3 grupos de alunos e seus respectivos coordenadores). (tarefa opcional)
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC Procedimento – Para os ESTUDANTES. Os trabalhos junto aos alunos começam a partir do momento em que sua sala já está com os conteúdos e atividades (agenda). O esqueleto da sua disciplina já esta no site, promova em sala de aula a inscrição dos alunos. Clique em inscrições e preencha a ficha, aguarde o envio da senha e login para o seu e-mail e em seguida entre no ambiente virtual.
Modos de Motivar a Participação de Estudantes em Discussões nas salas Online Exija participação.
Não permita que seja opcional. Reserve uma parte da nota para a participação em discussões on-line. Diga aos estudantes que eles devem enviar x-números de itens cada semana para cada tópico. Os críticos dirão que isto não garante de forma alguma a qualidade das inserções. Mas, pelo menos, faz com que os estudantes se envolvam nas discussões, e provavelmente, uma vez que eles se engajem na atividade, eles vão tentar melhorar a relevância e qualidade do seu trabalho, porque agora eles estão expostos. Eles não podem mais esconder-se. Para muitos estudantes é mais embaraçoso publicar coisas sem valor. Como outro incentivo ao trabalho de qualidade, o professor deve dar notas de acordo com a qualidade das publicações. Isto é bastante subjetivo, mas não é mais do que dar notas para trabalhos de redação ou de final de curso.
Monte equipes de aprendizado
As vantagens do aprendizado cooperativo ou colaborativo estão abundantemente documentadas. O aprendizado colaborativo pode ocorrer de forma bastante eficiente através de discussões utilizando o computador. Além do mais, discussões assíncronas têm a vantagem de não necessitar compatibilizar a agenda dos participantes, o que é sempre problemático nas reuniões presenciais de equipes de alunos. A vantagem de promover interação on-line é que as equipes de aprendizado devem sentir-se coesas e fazer com que cada estudante do grupo queira executar a sua parte. Ajudar os alunos a aprender como adquirir espírito de equipe é importante por si só, mas também promove um forte incentivo para que se engajem mais nas atividades on-line.
Torne a atividade interessante.
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC Se for um tópico para discussão, escolha um que os estudantes sintam-se motivados a engajar-se nas discussões. Apele para suas experiências pessoais, seus interesses e ambições. Pode ser até uma boa idéia deixar que os estudantes criem alguns tópicos, especialmente se você fornecer uma estruturação acadêmica para guiá-los na escolha. Se for um trabalho ou projeto para desenvolver em grupo, deixe os estudantes escolher o tema desde que coerente com os objetivos acadêmicos. Naturalmente, você quer mais do que uma simples “discussão” de opiniões dos estudantes; uma questão discutida em mais detalhe no tópico de produtos acadêmicos (Item 6).
Não aceite apenas opiniões.
Todos têm opiniões, palpites. São como os reflexos automáticos que ocorrem com uma pequena pancada no joelho, ocorrendo sem muita reflexão depois de formados. Assim, não é de surpreender que muitas discussões de grupos são dominadas por mensagens opinativas, em vez de resultarem de uma análise profunda e rigorosa envolvendo pensamento criativo. Os professores devem insistir que as opiniões apenas não são suficientes. Elas devem ser suportadas com dados e argumentos racionais e, inclusive, re-examinadas a luz do que outros participantes do grupo On-line apresentem. As novas tendências da tecnologia se consolidam gradativamente com a exigência de presença ativa. A disponibilidade de ferramentas com alto grau de alcance revela-se na forma de uma multiplicação sistêmica de recursos hipertextuais. É evidente que as relações aluno-professor assumem dimensões diferenciadas nos AVAs. É importante destacar que para os nossos alunos no modelo de ensino presencial o apoio deste ambiente permite que o aluno seja tão atuante quanto o professor. Nas situações pedagógicas clássicas, um estudante não pode, a qualquer momento, “ocupar” a sala de aula e utilizá-la como espaço de debates relacionados a um determinado tema. Nos AVAs, tal limitação simplesmente não existe: os membros da comunidade virtual são livres para assumir o controle do ambiente e podem fazê-lo a qualquer momento. Portanto, caros colegas se libertem e façam deste ambiente algo prazeroso.
Sugestão: Visite o AVA - http://www.ipeprn.edu.br/ava/index.php
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC ANEXO IV 6.4 – Artigo
DA GESTÃO INSTITUCIONAL A PRÁTICA PEDAGÓGICA Jerônimo Freire A péssima qualidade do ensino no Brasil já é bastante conhecida pela maioria da população e estampada em manchetes de vários jornais. Uma discussão séria das causas é alvo de vários artigos publicados em revistas especializadas e tema freqüente nos fóruns científicos. No entanto, pouco se vê de mudança nos cenários das instituições de ensino para formação dos seus cidadãos. Destaco o resultado da pesquisa de 2005 realizada pelo MEC (a Prova Brasil), que teve o objetivo de avaliar o ensino básico, em que a qualidade de ensino das escolas públicas do Rio Grande do Norte ficou nos últimos lugares. Neste sentido, avaliamos as implicações da gestão e da prática pedagógica para uma boa qualidade de ensino. A educação, ao longo dos anos, vem sendo tratada no Brasil, e principalmente no Nordeste, de forma paternal, improvisada e amadora. Da gestão institucional, à prática pedagógica da sala de aula, o que se vê é o comportamento tanto dos administradores, quanto dos professores inspirado no modelo dos seus antecessores e desta forma os erros se sucedem. No tocante ao professor, podemos perceber que não basta ter experiência, habilidades necessárias para o magistério, bom-senso e boa vontade em acertar. No contexto atual, o professor necessita adquirir competência técnica, que se caracteriza pelo domínio do conteúdo e da teoria pedagógica. É preciso dar aula, realizar planejamento, incentivar o aluno, dominar o conteúdo, adequar à melhor maneira de transmiti-lo, acompanhar a aprendizagem, ter boa relação pedagógica, e principalmente saber como e o quê avaliar. De uma forma geral, o que se vê são profissionais que planejam suas aulas, mas não as realizam da maneira como planejaram e tampouco as avaliam no final. Atualmente é generalizado o reconhecimento de que não se deve, por via de regra, ter acesso à profissão de docente, quem para isso não obteve uma qualificação específica. Não faz nenhum sentido, dada a grande responsabilidade inerente ao exercício da profissão de professor, pensar que pode ter acesso à atividade docente quem não for portador das necessárias competências acadêmicas e profissionais. Embora a nova LDB exija do educador a sua formação superior, o que se observa na grande maioria dos profissionais formados é a sua incapacidade para exercer a nobre
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC missão neste cenário, principalmente quando dele se exigem habilidades para trabalhar com as novas tecnologias de mediação. Neste sentido, mais do que nunca é necessário ter consciência de que o ato pedagógico não se dá ao acaso. Ele impõe trabalho sério, consciente, crítico e criativo. O professor precisa ter consciência do seu papel profissional perante a sociedade: ele é um profissional como qualquer outro. Neste sentido, o professor deve adquirir o hábito de repensar, reavaliar o seu desempenho e redefini-lo, continuamente, em direção à melhor qualificação. Sua atualização teórica e prática deve ser um processo contínuo e ininterruptamente perseguido. No que diz respeito à gestão escolar pública atual, acredito que a única forma eficaz de gestão em uma escola está relacionada à competência do profissional em saber administrar e principalmente ser um exemplo de educador. Percebo que a forma democrática de eleger o diretor perante a sua comunidade, que ainda esta evoluindo, é algo prejudicial à qualidade de ensino da instituição no que diz respeito a sua gestão e a sua prática pedagógica. A escola, como agência formadora, precisa oferecer aos alunos o acesso aos conhecimentos produzidos pela sociedade. Para isso, deve pensar o processo educacional no contexto social e tecnológico, para que o educando possa abrir caminhos para sua ação política, no sentido de desencadear um processo de inclusão social e distribuição de riquezas que é, também, sua função social. De uma forma geral, podemos perceber que no processo educacional das instituições “o que se ensina mudou, mas o modo como se ensina permaneceu o mesmo”. Nos últimos anos, temos presenciado uma verdadeira explosão de informação. Nos ensino fundamental e médio, as novas tecnologias entram de diversas maneiras: novas matérias a serem estudadas para poder concorrer no mercado de trabalho; novas ferramentas que apóiam o processo de busca e processamento das informações; novos métodos de organização e comunicação de tais informações, que apóiam o processo de aprendizagem pelo uso dos recursos multimídia e interatividade. Mas, de modo geral, a escola, como um espaço físico que reúne crianças e adolescentes em grupos por determinado período do dia, permanece como antigamente. E neste sentido, é fundamental uma reavaliação das práticas pedagógicas e principalmente o papel do gestor neste contexto. Para tentar colaborar com propostas que possam melhorar a nossa situação crítica de um ensino de baixa qualidade, proponho a criação de duas ferramentas ligadas diretamente ao Secretário de Educação do Estado: uma voltada para a gestão educacional e outra focada na formulação de uma política para uso das novas Tecnologias de Informação e Comunicação. A criação do Instituto de Gestão Educacional – IGE, importante ferramenta para capacitar os futuros profissionais para administrar as instituições de ensino, bem como os novos cenários, no que diz respeito aos ambientes On-line. Este instituto seria o órgão máximo da gestão pública para profissionais
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC (formados em administração ou licenciados) que tenham interesse em uma formação administrativa nos ambientes educacionais. Para os candidatos à direção de escolas públicas, seria cobrado esta certificação, comprovando sua competência e habilidades na função exigida e por voto em eleição direta da comunidade. Importante também a criação da Gerência de Tecnologias Educacionais - GTE, com o intuito de organizar as ações dos estabelecimentos de ensino no que diz respeito a uma política séria de inclusão digital no estado do Rio Grande do Norte, criando as condições favoráveis para capacitação dos profissionais de ensino. Estes dois instrumentos bem conduzidos proporcionam um ensino de qualidade, promovendo, em linhas gerais, um gestor educacional com potencial para administrar os serviços nos cenários educacionais (presencial e a distância); integrando os Programas relativos à aplicação das tecnologias de Informação e Comunicação no âmbito estadual; elaborando, desenvolvendo, analisando e avaliando os projetos voltados à área das tecnologias educacionais; criando estratégias para a incorporação dos conceitos de redes cooperativas intra e interescolar a partir do uso das novas ferramentas de mediação (Internet).
Artigo publicado no Jornal Diário de Natal – Novembro de 2006. Pro. Jerônimo Freire
ANEXO V
DICAS – Produção e Apresentação de Slides Slides Digitais / Transparências Fazer apresentações usando slides digitais / transparências em película é uma arte que requer um pouco de prática, mas não é muito difícil. Este texto contém uma série de DICAS que vão ajudar você a preparar slides e/ou transparências de forma a transmitir as suas idéias com maior eficácia. Em primeiro lugar devemos definir alguns pontos importantes para o desenvolvimento do suporte.
O Perfil do Público Alvo Procure responder a estas perguntas:
Para quem se destina a sua apresentação?
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Existe alguma predisposição para a mensagem? Se eu estivesse entre a platéia, como reagiria frente à palestra que estou preparando? LEMBRETE A sua linguagem, formato do layout da pagina (slide/transparência) e uso das cores são importantes para o resultado do produto final. Portanto, em anexo a este documento, apresentados os artigos: Aspectos cognitivos da interação humanocomputador e Cores, que discuti estes temas e ajudam a tirar as duvidas de melhor estruturação do seu documento.
O Propósito da Exposição
O que pretendo? Informar, persuadir ou inspirar? Um estudo realizado pela Wharton Business School demonstrou que o público retém: 70% do que vê e ouve 30% do que vê 20% do que ouve 10% do que lê Assim, o apresentador deverá dominar o assunto, saber estruturar e hierarquizar as idéias de forma lógica e dinâmica e distinguir o essencial do acessório.
Sobre o conteúdo. Faça um planejamento top-down da sua apresentação. Selecione dos seus textos o material importante para os seus slides, colocando como ordem de importância: gráficos, tabelas, figuras, diagramas, fotos e as citações, leis, princípios. A diagramação deverá ser estudada de maneira a tirar o máximo proveito da seqüência natural de observação do público frente a uma projeção: este perceberá primeiro as imagens/desenhos, depois títulos e legendas para finalmente mergulhar no texto em si. Faça um rascunho em papel. Primeiro decida quais serão os slides, depois comece a prepará-los.
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC Dicas de Layout
Procure preparar sua apresentação em softwares mais apropriados para a confecção de slides, como o PowerPoint e o CorelDraw. Defina uma padronização geral do layout (localização de títulos, logos, etc.); a apresentação fica mais harmônica e consistente. Vide o EXEMPLO em anexo. Evite excesso de informações em um único slide: seja conciso. Deixe uma margem de aproximadamente 5% nas bordas da tela. Use gráficos e diagramas sempre que possível. Não faça uso excessivo de linhas ou caixas. Busque a padronização no tipo de imagens: desenhos vetoriais, imagens digitalizadas - preto e branco ou coloridas, etc. Procure escolher fundos escuros para slides. lndique a duração da apresentação e mantenha a platéia informada sobre o tempo restante da exposição.
Sobre a forma de apresentação e desenvolvimento 1.
Calcule algo entre 1 e 2 minutos por slide/Transparência (vai depender da forma como os assuntos são tratados – tabelas, gráficos, desenhos, diagramas e tópicos). Apresentações mais curtas (15 minutos, usadas em eventos científicos), ficam mais próximas de 1 minuto por slide, apresentações mais longas (60 minutos – aulas, palestras, conferencias), mais próximo de 2 minutos por slide. Não se esqueça de passar um corretor ortográfico para não dar vexame.
2.
Se você não tem muita experiência com apresentações ou se vai apresentar em um lugar muito importante, ensaie várias vezes e cronometre para saber se você está dentro do prazo estipulado. No caso do trabalho em grupo (Instituições de Ensino), é aconselhável que todos participem do planejamento, pesquisa, desenvolvimento, produção e apresentação, segundo suas habilidades e competências, ficando para aquele que tiver melhor desempenho na apresentação, a responsabilidade de apresentar o trabalho em evento ou atividade de avaliação em sala de aula.
3.
Tenha sempre em mente que nem sempre você terá a oportunidade de realizar a sua apresentação num ambiente muito favorável. Muitas coisas poderão prejudicar a visibilidade dos slides: projetor de má qualidade, projetor inadequado para a sala, sala muito clara, etc. Assim, é importantíssimo que os Manual de Orientação Pedagógica - Tecnologias Educacionais
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC seus slides sejam otimizados para o pior caso e não para o caso ideal. De preferência, quando for apresentar um trabalho cientifico em eventos, leve uma copia do trabalho (outro disquete ou Cd ROM), e se possível uma apresentação em transparência (películas feitas em computador).
De preferência, entre 20 e 28 para o texto (tópicos) e entre 32 e 46 para os títulos e subtítulos. Utilize no máximo 2 famílias de fontes tipográficas; dê preferência para fontes tradicionais e de legibilidade garantida (Bold), como Helvética ou Switzerland. LEMBRETE Cuidado ao escolher a cor e o padrão de fundo dos slides. Escolha um fundo que permita um grande contraste com a cor do texto. Fundo branco (ou quase branco) e letra preta é o ideal. Só use outras cores mais audaciosas se você já conhecer a sala e o projetor que usará em sua apresentação. Dicas sobre Cores
Defina um padrão de cor (Institucional, empresa ou até departamental (Ex.: cores do logotipo). Utilize uma mesma paleta de cores ao longo da apresentação. Dê preferência para textos em branco ou amarelo e deixe títulos, linhas de tabelas, logos, diagramas e elementos gráficos coloridos. Evite textos em azul, pois são de difícil leitura. Defina antes as cores de fundo; dê preferência a cores frias (turquesa, azul púrpura, etc), pois naturalmente parecem recuar ou afastar-se. Diversos estudos apontaram a cor azul como a mais eficaz para fundos) acalma. No caso de fundos degradês, utilizar tons do mesmo matiz para facilitar a harmonia com os elementos gráficos. Defina textos e linhas largas o suficiente para serem preenchidos pelas cores. Quanto menor um elemento gráfico, maior a necessidade de contraste para a legibilidade; à medida em que o tamanho deste elemento aumenta, pode-se diminuir o contraste. Reserve o uso das cores vivas e estimulantes como o vermelho, laranja e amarelo para destacar ou exprimir ação. Evite utilizar as cores verdes e vermelhas juntas (Daltonismo).
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC 4.
Em geral, os slides não devem conter texto corrido, prosa. Eles devem conter itens, não frases. Seu slide deve se parecer mais com poesia do que com prosa. Em nosso projeto, as transparências são divididas em seis partes iguais, com sugestões de distribuição de textos (tópicos), tabelas, figuras, gráficos e diagramas.
5.
Use entre 6 e 8 linhas por slide. Em casos extremos, pode-se usar até 10 (ou, em casos muito extremos até 12) linhas por slide (de 7 a 10 palavras por linha, em media). Talvez a única exceção sejam slides com código-fonte, onde é possível ter até umas 14 linhas. Em caso de citações, leis e princípios, os mesmos devem estar entre aspas, em itálicos, com seu respectivo autor entre parênteses.
6.
Se o slide tem poucas linhas, coloque-as com espaçamento uniforme no slide, i.e., não as coloquem todas apertadas no topo do slide. Use o bom senso..
7.
Se você incluir figuras, não se esqueça de seguir as mesmas regras do tamanho da fonte para o texto que aparece dentro da figura. Além disso, use todo o espaço disponível para fazer com que a figura fique o maior possível (salvo, quando os slides foram planejados conforme um padrão). No planejamento de um jogo de slides são levados em consideração os seguintes aspectos: o padrão, o alinhamento, espaçamento e contraste. Portanto, colocamos em anexo um diagrama de transparência para ser distribuído o Texto, figuras, tabelas e gráficos.
8.
Em geral, efeitos só atrapalham. Animações devem ser usadas quando elas tem algo a acrescentar, não devem ser usadas só porque são bonitinhas (observe quem é o publico!).
9.
Coloque numeração nos slides. Assim, um espectador pode falar: "Você pode voltar ao slide 17, por favor?" Nos programas de apresentação de slides, você pode pular diretamente para um slide digitando o número do slide e <Enter>. No caso da transparência todas devem ser enumeradas na moldura padrão.
10. Se o seu slide tem um diagrama complexo, código-fonte ou muitos itens (tabelas e gráficos), vale a pena apontar para o objeto do slide sobre o qual você está falando. A melhor forma de fazer isso, é apontar com uma caneta, sobre a transparência ou diretamente para a tela, com um apontador, praticamente encostando na tela. Outra forma interessante é usando um apontador laser. Usar o mouse não é tão bom mas pode ser usado em último caso. A forma menos eficaz é apontar para a tela com o seu dedo a metros de distância dela. Cuidado,
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Laboratório Móvel de Ensino de Ciências - LMEC não brinque com o apontador laser, ele pode segar em caso de exposição por muito tempo no olho.
Imprimindo slides – Transparências Power Point foi concebido para exibir apresentações diretamente do computador conectado a um projetor multimídia, conhecido erroneamente por “datashow”, portanto você pode usá-lo anos a fio sem jamais apelar para a função “Imprimir”. Mas ela existe e pode ser muito útil. O caso mais óbvio é quando no local onde será feita a apresentação só se dispõe de um retroprojetor. Nesse caso a solução é imprimir os slides em transparências e efetuar a apresentação com elas. Perdem-se os efeitos de animação, mas com uma boa impressora pode-se obter um resultado mais que razoável (para imprimir: menu “Arquivo”, opção “Imprimir”, marcar a opção “Slides” na caixa “Imprimir” e clicar no botão OK). Mas nada o impede de imprimir os slides em papel para consulta sua ou do público, caso você distribua o conjunto de slides previamente. Nesse caso pode imprimir apenas os slides (mesmo procedimento acima descrito) ou juntamente com anotações (selecionando a opção “Anotações” na caixa “Imprimir”). Ou pode ainda imprimir somente a estrutura de tópicos da apresentação (opção “Estrutura de tópicos”). Finalmente, se preferir, pode imprimir toda a apresentação na forma de folhetos contendo dois, três, quatro, seis (padrão) ou nove slides em cada folha impressa, talvez a melhor forma de distribuir a apresentação para o público (marcando a opção “Folheto” na caixa “Imprimir” e escolhendo o número de slides por página e a ordem de impressão no grupo “Folhetos”). Em qualquer caso, sempre é bom lembrar que não se é obrigado a imprimir todos os slides: pode-se imprimir apenas um grupo selecionado. A forma mais simples de fazê-lo é mostrar a apresentação no modo “Classificação de slides” (menu “Exibir”, entrada “Classificação de slides”), selecionar os slides que se deseja imprimir apertando a tecla Ctrl enquanto clica-se sobre cada um deles e, por fim, marcar o botão “Seleção” do grupo “Intervalo de impressão” da janela “Imprimir” antes de clicar OK. A outra forma de selecionar slides para serem impressos é clicar no botão “Slides” desse mesmo grupo e entrar com o número de cada slide que se deseja imprimir, separando-os por vírgulas. Um ponto importante a destacar, em caso de imprimir o seu slide para uso como transparência, é aconselhável, mudar as cores de fundo e texto, pois em caso de usar todo o potencial do Power Point, o gasto com a tinta (cartucho da sua impressora) será alto, dependendo do numero de transparências a imprimir.
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Bibliografia Consultada
1.
CASTELLS, M. “A Revolução da Tecnologia da Informação”. A Sociedade em rede. São Paulo, Paz e Terra, 1999.
2.
BRUNNER, J. J. Educação: cenários de futuro. Novas Tecnologias e sociedade da Informação. Em formato eletrônico. www.preal.cl visitado em 12/01/2006.
3.
LEVY, Pierre. O futuro do pensamento na era da informática. As Tecnologias da Inteligência. São Paulo, editora 34, 1998.
4.
MORAN, J. M. Mudanças na comunicação pessoal: gerenciamento integrado da comunicação pessoal, social e tecnológica. São Paulo: Paulinas, 1998.
5.
SANTOS, E., ALVES, L. Práticas Pedagógicas e Tecnologias Digitais. Ed. E-papers. Rio de Janeiro. 2006.
6.
PIVA JR., Dilermano. Educador Digital: uma introdução Campinas, SP: People, 1999.
7.
Website – Ambientes Virtuais de Aprendizagem – http://www.ipeprn.edu.br/ava/index.php – Visitado em 10.06.2006.
8.
1. Vídeo mostra a história do desenvolvimento do planeta nos últimos dois séculos. http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Qe9Lw_nlFQU #at=17 - – Visitado em 10.06.2006.
à cultura digital.
AVA
-
9. 2. Google Body Browser vai ser o Google Earth do corpo humano. Podemos ver as várias camadas de tecidos e órgãos, escolher órgão para visualizar em formato zoom e partilhar essa imagem com quem quisermos. http://www.youtube.com/watch?v=KidJ-
2H0nyY&feature=player_embedded#at=23 – Visitado em 10.06.2006.
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Este Manual Didático é parte do Projeto Laboratório Móvel de Ensino de Ciências (LMEC), desenvolvido para apoiar pedagogicamente a Oficina 1 “TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – CENÁRIOS EDUCACIONAIS” – Formação de professores de Ciências do Ensino Fundamental. Consta de um texto teórico rico em metodologias inovadoras com uso das NTICs, com foco no processo de mediação no ensino presencial e a distância. A oficina tem uma carga horária de 8 horas para o professor e 40 h quando aplicada a alunos do ensino Fundamental II.
Produção Infotec Bureau www.infotecbureau.com Natal – 2011
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