Japan - A Música Tradicional

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A MusicT a radicional

C onheca mais a respei t o da musica t radicional japonesa e seus ins t rumen t os musicais di feren t es de t udo o que ja viu!



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Indice

A Musica

Shamisen (三味線) Shakuhachi (尺八) Horagai (法螺貝) Koto (琴)

Taiko (太鼓) 3


A Musica

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A música tradicional japonesa é dividida em dois grupos distintos: a clássica e a folclórica. Na música clássica, os diversos estilos surgiram durante as eras culturais da história japonesa: •

Era Nara (710 – 794) – Interatividade cultural entre Japão e China, no qual foi adotado o Gagaku (música da corte japonesa).

Era Heian (794 – 1192) – Ocorreu grande desenvolvimento na música japonesa durante essa era.

Era Kamakura (1192 – 1333) e Era Muromachi (1338 – 1573) – Marcada pelo desenvolvimento teatral envolvendo a música em suas apresentações.

Era Azuchi-Momoyama (1573 – 1603) – A mais curta, porém a mais fértil culturalmente. Foi marcada principalmente pelas evoluções nos instrumentos.

Era Edo (1603 – 1867) – Na primeira metade do século XX, foram adicionados arranjos e técnicas para as antigas músicas japonesas.

A música folclórica japonesa é muito rica sendo classificadas de várias maneiras. Sendo as principais: canções de trabalho, canções de religiosas, canções para casamentos, funerais ou festivais e canções infantis. No começo do século XX surgiu a Enka, um estilo musical usado como uma forma de musica de protesto. Apesar de muito acontecer, Enka não se trata de estilo folclórico.

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Shamisen (三味線)

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Shamisen (三味線) é um instrumento musical japonês, sua for-

ma é similar com a de um banjo, salvo seu braço, sendo esse mais fino e longo. Possui apenas três cordas (como o nome), são suas notas as terças menores e sextas, produz um som distinto e associado à melancolia. É tocado com uma palheta larga. Seu corpo é feito de madeira revestida com pele de cães ou gatos ou até mesmo cobra mais antigamente. Hoje pode ser revestido com um tipo de tecido plástico. Para transporte, ele pode ser desmontado. Derivado de um instrumento chinês, o shamisen surgiu em Okinawa por volta do século XVII, através do sul das ilhas Ryuku. Ao início era considerado um instrumento da classe baixa, por ser visto com cantores de rua e gueixas. Ao longo do tempo foram desenvolvidas novas formas para o instrumento, variando a espessura do corpo, criando uma diferença na melodia que podia ser levemente observada. Este instrumento normalmente era visto com gueixas e nos kabukis (casa de teatro e dança) -chegando a ser o principal instrumento musical de fundo- e também em bunrakus (casa de fantoches). Com a popularidade crescente dos kabukis na era Edo, o shamisen também se popularizou e foi difundido por todo o Japão, desde então não sendo mais considerado um instrumento somente da classe baixa. Ao fim do século XVIII, o shamisen foi considerado um instrumento clássico de concertos. Desde então, criaram-se classificações para cada estilo de uso do shamisen. Até hoje, ele é utilizado na cultura japonesa, ainda que para dominar a técnica do uso, levem anos. Mesmo em pinturas japonesas podemos observar o shamisen sendo retratado nas antigas épocas, seja com gueixas ou em kabukis e bunrakus.

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Shakuhachi (尺八)

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O shakuhachi é uma flauta de bambu fim-soprado variando de 1,3 a mais de 3 metros de comprimento. Ele entrou em Japão de China no final do século VII. Desse período até tão tarde quanto o século XII foi usado no gagaku (música de Tribunal). Pouco se sabe da música que foi tocada no shakuhachi, neste momento, embora existam algumas flautas deste período preservada no Shoso-em Nara, Japão. Estas flautas têm 6 buracos de dedo e foram feito de bambu parede fina. Durante o período entre os séculos XII e XVI, o shakuhachi é relatado para ter sido jogado por uma vasta gama de pessoas, incluindo: monges mendicantes, o Imperador Go-Komatsu (1408) e o famoso mestre de Zen Rinzai Ikkyu de Daitoku-ji em Quioto Norte (13941482). Esta shakuhachi foi mais tarde referido como o hitoyogiri para distingui-lo do mais longo, mais pesado, e maior furo flautas que os monges mendicantes eventualmente desenvolvido. Esses monges mendicantes mais tarde foram chamados de komoso (monge esteira palha), um nome descritivo da sua vida de pobreza sem teto. Seus números aumentaram progressivamente, devido em grande parte a um afluxo de ronin (samurai lordless) que cresceu em número durante o período das guerras civis (séculos 15-16) e especialmente após o xogun, Tokugawa Ieyasu, solidificou seu reinado sobre o Japão no início do século XVII. Era durante a ordem rígida, mas pacífica dos Tokugawa regra conhecido como período Edo, que o komoso uniram e formou uma seita religiosa formal alegando laços Voltar à Fuke, um excêntrico monge Zen chinês que viveu durante o século IX. O governo foi junto com a história e a seita Fuke foi fundada em 1614 como um ramo do Rinzai Zen.

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Horagai (法螺貝)

Horagai (法螺貝), também conhecido como Jinkai (陣貝) são grandes conchas que têm sido utilizados como trombetas no Japão por muitos séculos. Este instrumento ganhou vários nomes de acordo com sua função e existem escolas especiais que ainda ensinam alunos a tocar este instrumento. O horagai também é tocado por monges budistas em alguns rituais como o omizutori e rituais Suni-e no Todai-ji em Nara. Seu uso remonta mais de mil anos, e foi inclusive usado por samurais como forma de emitir sinais. Este instrumento pode produzir três ou cinco notas diferentes.

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Koto (琴)

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O Koto é um instrumento musical de cordas dedilhadas, composto de uma caixa de ressonância com diversas cordas, semelhante a uma grande cítara. Atualmente é o mais popular dentre os instrumentos musicais tradicionais japoneses. Tanto quanto piano ou violino, meninas em idade escolar aprendem o koto. A história do koto é longa. O instrumento já com as suas principais características atuais foi introduzido no século VI (época do imperador Kinmei) vindo da China (dinastia T’ang). Ele já possuía o corpo feito com a madeira tradicional do Japão o Kiri (Paulownia), sendo todo laqueado. Ele era chamado de Kin-no-Koto. Data desta época a partitura mais antiga para o Koto (Yuran-fu que se encontra guardada no Templo Shinhoin). O instrumento está presente na literatura japonesa desde a antiguidade. Nos Contos de Genji (Genji Monogatari de Murasaki Shikibu 978-1016) o Koto aparece em diversas passagens. O seu personagem principal, o príncipe Hikaru Genji, quando exilado em Akashi tocava e mantinha diálogos musicais com Lady Akashi. Em outra obra, Contos de Heike (Heike Monogatari), a amada do imperador, Kogo, foi descoberta em seu esconderijo pelo som de seu koto. Durante séculos a música de koto foi cultivada pela nobreza. No século XVII, Yatsuhashi Kengyo fundou um estilo independente, o Yatsuhashi Ryu. Em 1664, foi impresso um livro escrito por Sosan Nakamura, Shichiku Shoshin Shu, onde constam as partituras das principais músicas de Yatsuhashi Kengyo, Rokudan no Shirabe, Hachidan no Shirabe e Midare, executadas até hoje. Yatsuhashi criou as afinações consideradas as mais tradicionais para o koto, o Hira e o Kumoi. Neste século ainda houve a popularização do instrumento como acompanhamento de dança e como conjunto formado juntamente com Shakuhachi e Sangen.

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Taiko(太鼓)

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O taikô é um instrumento de percussão, cuja superfície é confeccionada com pele de animal. É tocada com a mão ou com o uso de uma baqueta, mas sempre exige do músico a habilidade rítmica e o preparo físico para sustentar batidas homogêneas e obter som satisfatório. Foram encontrados bonecos “haniwa” do século V, feitos em terracota que carregam no ventre um tambor. Pinturas do início do século XII já retratam o chodaikô, do tipo gongo, e o tandôdaiko, com o corpo mais achatado. Todos os registros comprovam que o taiko está presente na história da música japonesa há quase 1.500 anos. O taiko é utilizado quase sempre em festividades xintoístas, mas eventos budistas também empregam o taiko. No Japão feudal, taikos eram frequentemente usados para motivar as tropas, para ajudar a marcar o passo na marcha e para anunciar comandos e anúncios marciais. Ao se aproximar ou entrar no campo de batalha o taiko yaku (tocados de tambor) era responsável por determinar o passo da marcha, usualmente com seis passos por batida do tambor (batida-2-3-4-5-6, batida-2-3-4-5-6). De acordo com uma das crônicas históricas (o Gunji Yoshu), nove conjuntos de cinco batidas serviam para levar um batalhão à batalha, enquanto nove conjuntos de três batidas aceleradas três ou quatro vezes e seguidas pelos gritos “Ei! Ei! O! Ei! Ei! O!” era a chamada para avançar e perseguir o inimigo. Taiko significa tambor na língua japonesa. É um instrumento que expressa sentimentos de alegria, ira, tristeza, prazer, dando-se a sensação de deslocar os nossos espíritos até os antepassados.

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