STTEI WithUS #3 by STTEI

_02 _03

vERÃO | TRIMESTRAL OUTONO | TRIMESTRAL

ARQUITeCTURA _eNGeNHARIA _CONSTRUÇÃO ARQUITeCTURA _eNGeNHARIA _CONSTRUÇÃO

_bim no proJecto de especialidades eng. carlos lisboa _respeito pelo eXistente e pela enVolVente rrJ arQuitectos

_desenVolVimento sustentáVel ecocHoice

StteiWithUs_03 OUTONO_2010

Jorge Filipe Gonçalo Curião design gráfico Ana Caria colaboração Cristina Figueiredo | Inácio Canelas | Paulo Franco | Rafael Menezes periodicidade Trimestral contactos publicidade Cristina Figueiredo cfigueiredo@sttei.pt | 217 542 480 coordenação

direcção editorial

A revista Sttei With Us é dirigida a profissionais da área da Arquitectura, Engenharia e Construção.

Direitos Reservados_Nenhum dos conteúdos e grafismo desta publicação poderá ser reproduzido sem a prévia autorização escrita da editora. A violação destas regras será passível de procedimento judicial, de acordo com o estipulado no Código dos Direitos de Autor e dos Direitos Conexos. Todas as opiniões expressas são de inteira responsabilidade do respectivo autor. Sttei, Lda. © 2010

_Editorial

“A verticalização vem revolucionar a forma como os profissionais executam as suas tarefas e é uma exigência cada vez maior do mercado (...). ”

Engº. Normano Teixeira Administrador da Sttei

_Acreditamos que a verticalização estimula a evolução Porque todas as previsões apontam para a continuação da desaceleração económica, o planeamento das empresas continuará a ser pautado pela racionalidade.

Para estimular o incremento dos negócios junto dos actuais clientes, a ampliação dos portfólios e os programas também ganham destaque. Afinal, em períodos desafiadores, a parceria de confiança é um dos principais factores a ter em consideração.

O foco será cada vez mais na Proposta de Valor que responda às reais necessidades dos clientes. A relação custo-benefício ganha ainda maior destaque e a estimativa é que os investimentos se limitem ao essencial e às soluções orientadas à redução de custos.

Cada vez mais, os fornecedores de software estão focados na oferta de soluções verticais. A verticalização visa sobretudo oferecer ferramentas avançadas, introduzindo novas funcionalidades não disponíveis nas aplicações padronizadas.

Perante este cenário, as recomendações dos fabricantes e distribuidores apontam para a procura de um atendimento cada vez mais personalizado, exigindo dos canais maior investimento na capacitação dos seus recursos humanos.

A verticalização vem revolucionar a forma como os projectistas executam as suas tarefas, e é uma exigência cada vez maior do mercado, os utilizadores, proﬁssionais e empresas vão ter rapidamente que se actualizar!

Normano Teixeira

_Sumário _06 Notícias Sttei | Optimizar a Produtividade

_10 Tem a Palavra Entrevista com Eng. Carlos Lisboa

_12 Em Detalhe HIDROCAD e RESICAD

_16 Espaço de Referência RRJ Arquitectos

_18 With Us QUADRANTE

_20 Na Mira ECOCHOICE Construção Sustentável

_22 Mais Produtividade Autodesk® 3ds Max® Design

_24 Formação Qualificada Formação MUNDISOFT

_26 Produtos CANECO

Notícias

DIRECçÃO DE NAvIOS APOSTA NA STTEI Direcção de Navios aposta na Sttei para fornecimento de Solução para a Gestão Electrónica de Documentos Técnicos. A Direcção de Navios da Marinha Portuguesa escolheu a Sttei, através da solução IC-TeamWork, da BlueCielo ECM Solutions, para o fornecimento de soluções para a gestão electrónica de documentos técnicos. Focadas na simplicidade, eﬁciência, preço, performance, segurança, escalabilidade e necessidades típicas dos utilizadores, o leque de soluções fornecidas pela Sttei permitem gerir todos os documentos utilizados nas empresas.

A solução adquirida pela Direcção de Navios (Divisão de Submarinos) destina-se a gerir toda a documentação relacionada com a sustentação técnica e logística (manutenção, aprovisionamento, direcção técnica, etc.), dos Submarinos Classe “Tridente” durante todo o seu ciclo de vida, permitindo deste modo a existência de “memória na organização” de uma forma estruturada e independente dos seus colaboradores.

STTEI EM CAbO vERDE A Sttei contribui para que as empresas Cabo verdianas estejam melhor preparadas para responder prontamente a questões fundamentais para a tomada de decisões. Cada vez mais a Sttei alarga a sua área de actuação geográﬁca. Desta vez, a convite da Associação Nacional de Municípios de Cabo Verde, a Sttei desloca-se ao país para dar a conhecer, através de um Seminário, as diferentes soluções Autodesk para Infraestruturas. Com a nova família de aplicações para infraestruturas da Autodesk, organizações e proﬁssionais exigentes passam a usufruir, mais do que nunca, de um conjunto de soluções completas, coesas, e cada vez mais integradas entre si.

Criar, editar, manter, analisar e partilhar informação geográﬁca e de projecto, tendo sempre por base o princípio maior da interoperabilidade de dados, constituem o core das soluções geoespaciais e de infraestruturas da Autodesk. Deste modo a Sttei contribui para que as empresas Cabo Verdianas estejam melhor preparadas para responder prontamente a questões fundamentais para a tomada de decisões.

Notícias

Soluções Sttei

Maior empresa de consultadoria multidisciplinar na Europa escolhe Soluções Sttei. A Atkins, a maior empresa de consultadoria multidisciplinar na Europa e a maior consultora de engenharia do Reino Unido, bem com, a quinta maior empresa de projecto a nível mundial, acaba de investir nas Soluções Sttei para projecto e cáculo de redes de águas e saneamento.

viabiliza programas e empreendimentos de grande complexidade, quer para o sector público, quer para o privado. A Atkins Portugal é uma empresa portuguesa de consultadoria que faz parte integrante do Grupo ATKINS.

A ATKINS é uma empresa multinacional de consultores e projectistas, que planeia, projecta e

AutoCAD® Plant 3D Compelmada aposta em AutoCAD® Plant 3D

A COMPELMADA INTERNACIONAL, Companhia Internacional de Construções e Manutenções Industriais, S.A., vocacionada para a construção metalomecânica e manutenção industrial, quer no território nacional, quer no estrangeiro aposta agora na solução da Autodesk AutoCAD® Plant 3D, o software que facilita a partilha directa de informação e minimiza o impacto das trocas de informação e das alterações de projecto. Mark Strassman, vice-presidente do AEC Plant Solutions Group da Autodesk, explica as vantagens desta recente solução, "Uma vez que o software AutoCAD Plant 3D está alavancado pela familiaridade com o AutoCAD e a popularidade do formato .dwg, as equipas de projecto podem trabalhar mais rapidamente, partilhar mais facilmente informação do projecto e terminar os projectos mais depressa, isto com uma significativa redução de tempo e custos".

Notícias

AutoCAD para Mac e AutoCAD WS App para iPad e iPhone

“O lançamento do AutoCAD para Mac marca o regresso do software profissional para projecto e engenharia à plataforma Mac.” A Autodesk, Inc. (NASDAQ: ADSK), acaba de anunciar o lançamento do software AutoCAD para Mac. Esta versão corre nativamente no Mac OS X aumentando o poder de escolha referente a hardwares para milhões de utilizadores em todo o mundo. A Autodesk anunciou ainda a aplicação móvel AutoCAD WS, uma nova app para iPad, iPhone e iPod touch que permite aos utilizadores editar e partilhar os seus projectos AutoCAD em qualquer local. “O lançamento do AutoCAD para Mac marca o regresso do software profissional para projecto e engenharia à plataforma Mac.” refere Amar Hanspal, Senior Vice President, Autodesk Platform Solutions and Emerging Business. “A conjunção desta nova versão do AutoCAD com o alargamento

do AutoCAD para iPad, iPhone e iPod touch representa um grande passo para a Autodesk, no sentido de acelerar o projecto, tornando-o mais acessível para um número cada vez maior de pessoas.” “A Apple está muito entusiasmada com o facto de a Autodesk estar a trazer o AutoCAD de volta para Mac e consideramos que é a combinação perfeita para milhões de profissionais de projecto e engenharia,” refere Philip Schiller, Senior Vice President of Worldwide Product Marketing da Apple. “A app AutoCAD WS é uma ideia nova e ousada, uma versão móvel de software para projecto líder na indústria para iPhone, iPad e iPod touch, os dispositivos móveis mais inovadores do mundo."

Notícias

Autodesk® Ecotect® Analysis A solução Autodesk para Análise de Projectos Sustentáveis

As soluções STTEI para Arquitectura, Engenharia e Construção permitem às empresas destas áreas e aos seus clientes, criar e rentabilizar a informação digital do projecto e racionalizar a comunicação entre as várias equipas de trabalho. Conheça agora a solução Autodesk para Análise de Projectos Sustentáveis, o Autodesk® Ecotect® Analysis. Um software que permite a análise energética de todo o edifício; a análise do desempenho térmico; utilização de água e avaliação de custos; radiação solar ; iluminação diurna; sombras e reflexos. Peça mais informações e beneficie da promoção em vigor.

Subscrições Autodesk

Se é cliente da Subscrição Autodesk®, tem sempre o mais recente software Autodesk na ponta dos seus dedos. A sua actualização para o software 2011 já está disponível e inclui uma variedade de novas funcionalidades concebidas para aumentar a produtividade e melhorar o desempenho. As actualização para as versões 2011 não são a única

vantagem. A Subscrição também dão a flexibilidade para continuar a utilizar as versões anteriores do seu software , mesmo depois de activar a nova versão 2011. Descubra os motivos principais para instalar e utilizar o seu software Autodesk 2011 consultando a Sttei.

Tem a Palavra

Engº. Carlos Lisboa Entrevista

BIM no Projecto de Especialidades (AVAC) "(...) Mas estou certo que o conceito BIM em toda a sua plenitude será uma realidade mais cedo ou mais tarde, esperemos que mais cedo do que tarde." _O BIM (Building Information Model ou Modelo de Informação do Edifício) é já um conceito familiar no Projecto de Especialidades? Em Portugal este conceito está a dar os seus primeiros passos. Creio que a maioria dos projectistas já conhece ou ouviu a palavra até porque o conceito tem sido objecto de inúmeros artigos em revistas generalistas ou especializadas e também de alguns primeiros eventos dedicados ao tema. Pela minha experiência pessoal estou convicto que, neste momento, ainda existe uma grande confusão sobre o significado de BIM, sendo normalmente associado apenas à modelação 3D integrada do edifício e de todas as suas especialidades. Efectivamente BIM é isso mas não só, sendo fundamentalmente uma base de dados de informação do edifício. Havendo inclusivamente quem defenda, e eu concordo, que se pode designar como BIM uma base de dados sem qualquer base gráfica. Sobre o conceito de BIM recomendo a leitura da publicação “An Introduction to BIM – A Guide for ASHRAE Members” que procura definir objectivamente o conceito e dá uma perspectiva do presente e de possível evolução futura. Em síntese; a palavra é já familiar mas estou convicto que o conceito não é ainda apreendido em todo o seu alcance. Se falarmos, no entanto, apenas no aspecto de produção de desenhos de projecto em 3D

começa já a haver alguns, muito poucos, gabinetes de projecto a dar os primeiros passos nesse sentido. Pelo contrário, no reduzido, e ameaçado, número dos bons empreiteiros de climatização no País, há já um número significativo que utiliza com maior ou menor frequência o desenho 3D para a produção dos desenhos de preparação de obra. _Que mais-valias encontra neste conceito aplicado à certificação energética e da qualidade do ar interior de edifícios? Quem já teve a experiência de auditar ou, nos últimos anos, de fazer a certificação energética de edifícios existentes conhece bem a importância da prática de procedimentos BIM em todas as fases do desenvolvimento de um empreendimento. Efectivamente a maioria dos edifícios, sejam antigos ou de construção recente, não dispõem de arquivo ou registo adequado da informação associada ao edifício e às instalações complexas que o integram. É infelizmente demasiado frequente, quando solicitamos informação sobre os sistemas do edifício sermos conduzidos a cave húmida onde ainda existem umas caixas de cartão com os elementos entregues pelos empreiteiros na altura da recepção da obra, elementos que, muitas vezes, não são nunca vistos. Como se sabe, no processo de certificação energética é necessário assegurar a existência das

Tem a Palavra

chamadas “telas finais”, actualizadas, e também da documentação técnica dos sistemas mais relevantes para o processo. Normalmente quando se inicia o processo estes elementos simplesmente não existem sendo um entrave à rápida conclusão da certificação pelas razões óbvias. _Que impacto terá a aplicação do BIM no ciclo de vida dos edifícios nos próximos anos, na área de AVAC? A curto prazo acredito que crescerá consistentemente o número de projectistas e empreiteiros que utilizem alguns procedimentos ou ferramentas essenciais para o conceito BIM, nomeadamente; _Organização da informação das instalações (na fase de projecto e de obra) em base de dados informática de fácil acesso, _Utilização de software que integre a vertente de cálculo e de desenho 3D (nas redes de fluidos, ar e água), _Utilização de software de simulação energética de edifícios com base em modelo gráfico 3D suportando protocolos de comunicação com ferramentas de desenho (IFC, XML, gbXML) Estou ainda convicto que crescerá muito o número de fabricantes que disponibilizará blocos 3D dos seus produtos, alguns já contendo associada a informação técnica do mesmo (ficha técnica, manual IOM, etc.). Na área da arquitectura começa já a haver software que, utilizando os protocolos de comunicação que referi, permite que o modelo 3D criado pela arquitectura seja quase automaticamente simulado energeticamente (embora de uma forma simplificada preliminar). Aqui aplica-se um conceito fundamental de BIM que é o da interoperabilidade entre diferentes ferramentas, neste caso o software de desenho 3D e o software de simulação energética. A utilização destes conceitos e procedimentos irá certamente melhorar a qualidade dos edifícios e da sua condução e manutenção com reflexos na sua eficiência energética e no valor económico dos mesmos ao longo do seu ciclo de vida.

A médio e longo prazo é difícil fazer previsões mas estou certo que o conceito BIM em toda a sua plenitude será uma realidade mais cedo ou mais tarde, esperemos que mais cedo do que tarde. _Terão as Universidades uma quota-parte da responsabilidade pela morosidade da implementação deste conceito no nosso país? Todos temos a nossa quota-parte de responsabilidade mas entendo que alguns, como as Universidades, mas também os consultores e projectistas, têm nessa responsabilidade uma quota maior do que os restantes actores. Efectivamente, pela sua função, espera-se que tanto as Universidades como os consultores estejam actualizados científica e tecnicamente e, assim sendo, pela sua acção, sejam os principais agentes da mudança. Esta seria a forma natural de evolução. Noto, no entanto, que há exemplos recentes em que as mudanças têm sido impostas “de cima para baixo” por obrigação legal, sem esperar pelo processo normal de evolução que descrevi. Dou como exemplo a obrigatoriedade de simulação energética de edifícios, imposta pela anterior directiva EBPD e transposta para a lei nacional pelos conhecidos decretos-lei 78, 79 e 80. No caso do BIM temos os exemplos dos estados americanos do Wisconsin e do Texas que, ainda em 2009, impuseram a obrigatoriedade de BIM em projectos de edifícios públicos, havendo notícias de que em breve o Ohio lhes seguirá o exemplo. Voltando às Universidades, acho indispensável e urgente que o conceito de BIM seja integrado nos programas curriculares dos cursos relevantes. _Dos projectos que concebe quais gostaria de destacar dentro da óptica da Qualidade Ambiental? Não gostaria de destacar nenhum. Desde sempre, em todos, pequenos, médios, grandes ou muito grandes sempre tive a preocupação de os conceber também numa perspectiva de eficiência energética. Note que utilizo software de simulação energética de edifícios, em todos os meus trabalhos, desde 1988 (não é erro tipográfico). Em vez de destacar algum penso ser mais importante passar a mensagem de que a preocupação ambiental deve estar sempre e constantemente, passe a redundância, presente.

Carlos Lisboa Sócio-Gerente BLC NAVITAS www.blcnavitas.pt carlos.lisboa@blcnavitas.pt 214 412 846

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PROJECTO E ANÁLISE DE REDES DE INFRA-ESTRUTURAS URbANAS hIDROCAD E RESICAD FeRRAMeNTAS PARA ANÁLISe De ReDeS De SANeAMeNTO e ABASTeCIMeNTO De ÁGUA O futuro exige sustentabilidade! Para tal os projectos têm que funcionar bem ao longo da sua vida útil, onde se obterá a “Factura Total” da Infraestrutura com o valor mais baixo possível, onde ao custo de construção há que considerar o valor da manutenção e operação que necessitará ao longo da sua vida útil.

É necessário ferramentas que sejam ﬁáveis, cumpram as regras e regulamentos, tenham fórmulas de cálculo correctas, sejam fáceis de operar e com resultados legíveis mas, acima de tudo, que forneçam ao utilizador toda a informação decisória, tenham a possibilidade do utilizador experimentar variantes e indicar graﬁcamente os pontos que devem ser analisados com mais atenção.

O futuro exige sustentabilidade! Para tal os projectos têm que funcionar bem ao longo da sua vida útil, onde se obterá a “Factura Total” da Infraestrutura com o valor mais baixo possível, onde ao custo de construção há que considerar o valor da manutenção e operação que necessitará ao longo da sua vida útil. É necessário ferramentas que sejam ﬁáveis, cumpram as regras e regulamentos, tenham fórmulas de cálculo correctas, sejam fáceis de operar e com resultados legíveis mas, acima de tudo, que forneçam ao utilizador toda a informação decisória, tenham a possibilidade do utilizador experimentar variantes e indicar graﬁcamente os pontos que devem ser analisados com mais atenção.

As dificuldades aumentam quando é necessário definir as “cotas do modelo”. Para se poder proceder ao dimensionamento de uma rede é necessário conhecer as cotas nas Caixas de Visita/ Nós. É possível obter estes valores, de forma automática e apenas com um comando, através do AutoCAD® Civil 3D® pela modelação digital do terreno. Outra possibilidade passa pela definição das cotas através de um texto colocado junto de cada Caixa/Nó. A realização de um traçado auxiliar, caso existam curvas de nível em 3D, também é possível. Pode ainda obter as cotas de uma forma automática através da interpolação de cotas conhecidas próximas, através de uma ordenação dos pontos de cota conhecida mais próximos, que serão os que terão maior peso na definição do valor.

Para o cálculo de uma rede é necessário saber qual o material a utilizar, caracterização dos caudais durante a sua vida útil, ter uma planta de implantação e as respectivas características topográﬁcas.

A transmissão do modelo de cálculo do programa de CAD para o programa de cálculo - HidroCAD ou ResiCAD, pode ser realizado através do “link dinâmico” ou via ﬁcheiro DXF.

O traçado de uma rede é normalmente realizado na “planta do projecto”, tendo em conta a população a servir e condicionantes diversas. Este traçado pode ser efectuado através da plataforma AutoCAD®.

O HidroCAD permite realizar a simulação de Redes de Abastecimento de forma simples e automática, importa o modelo geométrico directamente do CAD, sendo os restantes dados deﬁnidos no próprio programa.

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_Imagens do software HidroCAD e ResiCAD

As regras de dimensionamento também estão incorporadas. O programa possui um conjunto de utilitários que ajudam a “filtrar” o modelo importado, ajustando ou corrigindo erros de uma forma automática. O modelo de cálculo possui nós redundantes, principais e internos. Só os nós principais que participam activamente no modelo de cálculo fazem parte da matriz de cálculo. Os redundantes são tratados de uma forma automática, reduzindo a complexidade do modelo e aumentando a fiabilidade. Os internos não entram na matriz de cálculo mas o programa determina o respectivo caudal e velocidade. O modelo de cálculo possui todas as possibilidades de uma rede hidráulica pois permite simular caudais populacionais distribuídos pela rede, que será afectado de um coeficiente de densidade, de forma a concentrar mais caudal onde é necessário, assim como permite a colocação de caudais concentrados para simular saídas de caudal para outras redes ou por causa de caudais especiais. O equilíbrio do modelo será realizado através dos

“pontos adução” que serão a ligação do modelo ao exterior. Em termos de simulação, poderá ser realizada a desactivação de troços, de forma a saber como é que a rede funciona sem os mesmos. O programa poderá aumentar o diâmetro dos troços através da verificação da velocidade limite regulamentar. O cálculo está preparado para simular situações existentes, assim como, verificar quais os locais onde é possível a colocação de bocas ou marcos de incêndio. A visualização do modelo será realizada em planta, assim como em 3D, apresentando o terreno e a linha piezométrica. O programa possui ainda um conjunto de utilitários que facilitam o seu uso. Com uma excelente capacidade de simulação, as rotinas internas simplificam o modelo de cálculo, de forma a minorar eventuais problemas matemáticos. O HidroCAD dá ainda a possibilidade de interagir facilmente com o modelo para o melhorar e corrigir erros. O conjunto de utilitários e avisos de erro, possibilitam a correcção rápida de modelos complexos.

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Os resultados passam a ser bem assimilados, evitando e detectando erros em fases mais primárias. O programa HidroCAD pode ainda ser aplicado para simular redes existentes, para analisar impactos de futuras expansões, simulação de incêndio e eventualmente detectar fugas, assim com interagir com redes definidas em sistemas SIG. O ResiCAD destina-se ao dimensionamento de redes de saneamento doméstico e pluvial. A geometria do modelo de cálculo pode ser obtida directamente do programa de CAD, através do link dinâmico, incluindo a topografia. Após a introdução da estrutura do modelo, é possível definir um conjunto de valores que vão caracterizar o cálculo em termos de parâmetros hidráulicos. Será a partir destes valores que o programa irá determinar a solução possível. O programa efectua o cálculo tendo como base a fórmula de Manning Strickler. Possui uma formulação de caudais populacionais

distribuídos por toda a rede, com a possibilidade de os afectar de um coeficiente de densidade. Ao realizar o cálculo, o programa tem em conta todas as condicionantes, utilizando o menor diâmetro possível. Este algoritmo tende a “afundar” a rede, isto é, para aproveitar ao máximo cada um dos tubos, inclina-os mais para conseguir transportar um determinado caudal. Esta situação é devidamente sinalizada pelo programa, que informa o utilizador quais os troços que se encontram nesta situação, solicitando a sua revisão, de forma a ponderar se é conveniente passar para o diâmetro seguinte ou não. Esta operação é realizada directamente no ecrã que mostra a rede em perfil, visualizando de imediato quais os resultados dessa alteração, com a possibilidade de a desfazer. Caso a cota final de chegada não satisfaça, há a hipótese de “fixar” cotas de soleira, obrigando o programa a passar nesses pontos. Com este algoritmo consegue-se

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Ao gerar os perfis de projecto de uma forma automática, liberta o utilizador para outras tarefas mais importantes e reduz os erros de “cotas” trocadas. dimensionar a rede com a melhor solução possível. O programa tem a possibilidade da visualização da rede em 3D facilitando a manipulação de modelos pesados, com identificação rápida dos “problemas”. Os resultados passam a ser bem assimilados, evitando e detectando erros em fases mais primárias. Ao gerar os perfis de projecto de uma forma automática, liberta o utilizador para outras tarefas mais importantes e reduz os erros de “cotas” trocadas. Estes soluções são dirigidas a projectista ou revisores de projecto de redes de Infraestrutura Urbanas de Águas e Esgotos permitindo o cálculo e verificação de redes de qualquer dimensão. Rapidamente são amortizadas pelos problemas que evitam em obra.

Inácio Canelas Infrastructure Solutions icanelas@sttei.pt

Espaço de Referência

RRJ ARQUITECTOS

_Edifício habitacional, Rua Garrett – Fachada proposta

respeito pelo existente e pela envolvente, tirando o máximo partido das suas potencialidades

A produção integrada dos projectos de engenharia com a arquitectura é uma obrigatoriedade em todos os projectos da RRJ, o que proporciona um controlo que elimina os riscos de incompatibilidade das diferentes especialidades e permite uma coordenação mais eficaz, traduzindo-se na qualidade final do projecto.

Ao longo da sua existência, a RRJ tem elaborado projectos nas mais diversas áreas como Saúde, Equipamentos, Escritórios, Desporto, Comércio, Habitação, Recuperação e Urbanismo. A sua actividade destaca-se a nível nacional e internacional através de obras como, o Mosteiro do Turcifal, Sede dos Laboratórios do Infarmed, o novo edifício do Hospital de São Francisco Xavier, o Centro Cultural de Torres Vedras, a nova Sede do Grupo Mediacapital, o restauro e renovação do Palácio do Patriarcado de Lisboa, Galeria Comercial Acqua-Roma, um quarteirão na Frente Marítima de Barcelona, o Centro de Controlo de Trânsito de Barcelona, a Sede da Fundação Cidade de Lisboa ou o Resort Turístico de Azemmour, em Marrocos.

A consultoria na área imobiliária é um dos serviços prestados pela RRJ, no desenvolvimento de estudos de viabilidade técnica e económica, os quais se destinam a apoiar as Instituições e os Particulares a definir a estratégia mais adequada à gestão do património que detêm ou querem promover. Como explica Rui Pinto Gonçalves, responsável pela RRJ,”o atelier dispõe de um plano de qualidade adequado a cada situação específica, baseado em elevados padrões de exigência. Basicamente, este inclui: planeamento, atribuição de recursos, identificação de alterações, processos de revisão e verificação de toda a informação produzida, entre outros. A utilização do software fornecido pela Sttei é fundamental para atingir estes objectivos.”

Espaço de Referência

O reconhecimento das necessidades e expectativas do cliente é um aspecto essencial da política interna da RRJ Arquitectos. Rui Pinto Gonçalves detalha um dos projectos desenvolvidos pela RRJ em que as soluções Autodesk foram a resposta para os desafios encontrados. Localizando-se numa área histórica de protecção do IGESPAR, num dos quarteirões mais emblemáticos do Chiado, a proposta visava a beneficiação e restauro do imóvel, de forma a responder às novas exigências funcionais e habitacionais da sociedade contemporânea. Clarifica, “o principal desafio foi recuperar o edifício dotando-o com o conforto e funcionalidades actuais, obtendo um compromisso entre a defesa do património e o projecto pretendido. Neste caso, privilegiaram-se pequenas tipologias, direccionadas sobretudo para um público com uma atitude jovem que gosta de viver no centro histórico da cidade, mas que não abdica de um alto nível de conforto e qualidade. Neste tipo de intervenções a nossa abordagem aos projectos baseia-se no respeito pelo existente e pela envolvente, tirando o máximo partido das suas potencialidades, e características que o tornam único.” Todas as alterações propostas tiveram em consideração a manutenção da estrutura existente do edifício. Uma das principais preocupações foi minimizar o impacto da intervenção no exterior do edifício, propondo-se apenas a sua limpeza e recuperação. Sublinhe-se que a fachada é de uma riqueza notória no que respeita a azulejaria, cantarias e demais elementos decorativos, muito característicos nestes edifícios pombalinos. As caixilharias são substituídas na totalidade por caixilhos com corte térmico e vidro duplo. Relativamente à cobertura, sem alterar a sua configuração geral, propõe-se a criação de três trapeiras, em cada alçado, de forma a possibilitar condições de habitabilidade, bons índices de iluminação e ventilação nos respectivos compartimentos.

Deste modo, a RRJ privilegiou o uso habitacional, revitalizando a área em termos demográficos, sociais e funcionais. Contribuiu para a valorização urbanística e ambiental, preservando a imagem urbana característica da zona através da recuperação de um edifício tão emblemático de Lisboa. Rui Pinto Gonçalves conclui: “Tivemos como base de projecto o respeito pelo existente. O resultado foi um projecto que procura o equilíbrio entre a arquitectura pombalina, com toda a sua beleza, charme e os ideais e exigências de uma sociedade contemporânea.” Após vários anos de utilização do software AutoCAD® 2D, a RRJ atingiu um nível em que sentiu a necessidade de um software mais eficiente, mais rápido e mais versátil, que permitisse aumentar a eficácia. A mudança para o software Autodesk® Revit® surgiu com naturalidade aliando a componente técnica e de desenho à crescente valorização da visualização 3D, essencial quer na fase de projecto como na fase de promoção.

_Edifício habitacional, Rua Garrett

“Após uma aprofundada pesquisa de mercado, a Sttei surge como uma empresa de destaque no sector pela sua visibilidade, credibilidade e longevidade, dados vitais para a escolha de um parceiro de negócio”, afirma Rui Pinto Gonçalves. Para a RRJ, Autodesk® Revit® permite que os desenhos deixem de constituir elementos estanques passando-se a um único modelo tridimensional. Este novo modelo de desenho elimina automaticamente qualquer incongruência entre desenhos e permite uma verificação imediata de qualquer incompatibilidade entre arquitectura e especialidades. Permite gerar imagens de apresentação e comunicação ao cliente, em qualquer fase do processo produtivo, contribuindo todos estes factores para o cumprimento dos mais altos padrões de qualidade, assim como, para uma maior eficiência ao nível da produtividade.

_Arquitecto Rui Pinto Gonçalves

RRJ Arquitectos www.rrj.pt rrj.geral@rrj-arq.pt 213 931 700

With Us

quadrante projectar_criar valor

A QUADRANTE, Engenharia e Consultoria, SA presta Serviços criativos e de elevado valor aos mais reconhecidos Promotores, Investidores e Arquitectos em activos imóveis e infra-estruturas. Com escritórios em Lisboa, Madrid e Bucareste, a QUADRANTE desenvolve um amplo leque de Serviços de Projecto e Consultoria incluindo Project Management, Arquitectura, Estruturas, Estruturas especiais, Hidráulica, Vias e Estradas, Ambiente e IMS – Infrastructure Management System. Estes Serviços servem uma oferta aos Clientes nas Áreas de Buildings, Industry e Infrastructures.

_Troia Design Hotel e Casino _Central Solar da Amareleja

Complexos Projectos de superfícies comerciais, escritórios, hospitais, habitação, resorts turísticos, concessões de estradas e auto-estradas, instalações de produção e transformação de energia e coordenação de parcerias-público-privadas (PPP), têm sido desenvolvidos com largo sucesso, quer para a empresa, quer para os seus Clientes. É na dinâmica da contínua procura de soluções economicamente optimizadas, mas de excelência técnica, que a QUADRANTE centra a sua Missão – Projectar. Criar Valor. A confiança continuada depositada pelos clientes mais antigos, bem como a captação de novos clientes permitiram à QUADRANTE conquistar uma posição de destaque no mercado nacional e ser já considerada como uma das empresas de referência no sector, em Portugal. A QUADRANTE tem crescido a um ritmo constante e sustentado, quer em número de colaboradores,

quer nas suas competências, tendo vindo a desenvolver a sua actividade também fora de Portugal - Estados Unidos, China, Itália, Roménia, Angola, Cabo Verde e Espanha. Entre os Projectos de referência na área de Buildings incluem-se inúmeros Shopping Centres em Portugal, Espanha, Roménia e Itália, os Hospitais de Braga, Vila Franca, Loures e Todos-os-Santos, em Lisboa, o parque de Escritórios Lagoas Park em Oeiras, o Tróia Resort, o Tróia Design Hotel e Casino, o Fluviário de Mora, a ampliação do Aeroporto de Lisboa – Busgate e Air-gates, entre muitos outros. A área de Infrastructures dedica-se à prestação de serviços de Projecto e consultoria em grandes obras lineares de Estradas e Auto-estradas, Pontes e Viadutos, loteamentos e Infra-estruturas de Edifícios ou conjuntos Turísticos. Destacam-se as Subconcessões do Pinhal Interior, Baixo Alentejo, Algarve Litoral, Douro Interior, AENOR – Concessão Norte, Scut Costa da Prata, Scut Beira Litoral e

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_Ponte dos Cucos – Mafra

É na dinâmica da contínua procura de soluções economicamente optimizadas, mas de excelência técnica, que a QUADRANTE centra a sua Missão – Projectar. Criar Valor.

Alta, Scut do Grande Porto e Grande Lisboa, assim como os loteamentos Turísticos e Campos de Golfe da Herdade da Barroca d’Alva em Alcochete e da Herdade dos Almendres em Évora, ou o loteamento do Lagoas Parque, em Oeiras. Entre os Projectos de referência na área de Industry incluem-se mais de trinta Substações da rede de distribuição portuguesa de Alta Tensão e Muito Alta Tensão, da REN, a central de Cogeração para a nova fábrica de papel da Portucel, em Setúbal, a Central de Ciclo Combinado do Pego, a Central solar fotovoltaica da Amareleja, uma fábrica de transformadores de grande potência nos Estados Unidos, entre outros. Para cada uma das Áreas são prestados Serviços de Project Management; Arquitectura; Estruturas; Estruturas Especiais; Hidráulica; Vias e Estradas; Ambiente e IMS – Infrastructure Management System onde desenvolve serviços de consultoria em Gestão de Infra-estruturas e análise de life-cycle.

Este sistema permite a Gestão da Conservação de Grandes Infra-estruturas como sejam Estradas, Pontes e Viadutos, Refinarias, Aeroportos, Instalações de Abastecimento de Águas e Saneamento, Estádios e conjuntos de Edifícios através da definição de Políticas de Conservação, Planeamento e sua Implementação. A QUADRANTE presta Serviços nesta Área às Estradas de Portugal, AENOR, SONAE, REN e SubConcessionárias de AutoEstradas

www.qd-eng.com quadrante@qd-eng.com 218 437 930

Na Mira

ECOChOICE

_© Monia - Fotolia.com

pioneiros na construção sustentável

O conceito de Desenvolvimento Sustentável é normalmente definido como, o desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração actual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades (Brundtland Report, 1987). De um modo genérico, significa que deve existir um equilíbrio, actual e futuro, que permita atingir um nível satisfatório de desenvolvimento social e económico, com respeito pelo ambiente, o que naturalmente implica um uso racional de energia e o controlo das emissões de gases com efeito de estufa. A construção sustentável, enquanto conceito, surgiu da transposição do conceito de sustentabilidade aplicada ao sector da construção. Em ternos mais específicos, quando falamos de construção sustentável estamos a falar de construção que procura minimizar os impactes ambientais do edificado através de um adequado planeamento e dos princípios anteriormente referidos. Em termos sociais, os benefícios estão na criação de um ambiente construído com conforto, qualidade

e mais salubre, nomeadamente através das medidas de desempenho passivo que optimizam a iluminação natural, temperatura e humidade, bem como parâmetros adequados de qualidade do ar interior. As vantagens em termos económicos prendem-se com o facto destas medidas se traduzirem num investimento inicial reduzido, face ao custo total da obra, que se consegue amortizar, em média, num período de cerca de 5 a 8 anos. Se considerarmos que um edifício é construído com uma durabilidade prevista de, pelo menos, 50 anos, conseguimos obter reduções muito signiﬁcativas do custo de utilização/manutenção ao longo de todo o ciclo de vida do edifício. Para ser sustentável um edifício deve ser concebido desde a fase de projecto com considerações ambientais, considerando as condições locais (exposição solar, sombreamento, exposição de ventos, altitude, declive de terreno, paisagem e biodiversidade local, etc.) e minimizando os impactes ambientais no espaço. O planeamento é a peça fundamental para a sustentabilidade.

Na Mira

Para ser sustentável um edifício deve ser concebido desde a fase de projecto com considerações ambientais, considerando as condições locais e minimizando os impactos ambientais no espaço. É igualmente muito importante que os edifícios sejam feitos para ser confortáveis e adaptáveis às necessidades dos seus utilizadores, tendo sempre em consideração que os principais impactes ambientais de um edifício decorrem na sua fase de utilização e que estão intrinsecamente dependentes do comportamento dos seus ocupantes. Como referido, o uso racional da energia, a eficiência energética e a utilização de fontes de energia renováveis surgem também como elementos essenciais de um modelo de desenvolvimento sustentável. Por outro lado, com a utilização de sistemas de climatização, ventilação e iluminação dos edifícios cada vez mais eficientes, e com capacidade gestão, controlo e monitorização centralizados, é possível atingir reduções de consumo consideráveis sem comprometer o conforto na utilização das instalações. Actualmente os edifícios são responsáveis por cerca de 40% do total de consumo de energia na Europa. No contexto de um desenvolvimento sustentável a nível energético é necessária a existência de uma intensificação da eficiência energética, um aumento das energias renováveis e a fixação de níveis de CO2.

Também a recente regulamentação energética, associada ao Sistema de Certificação Energética, tem relançado bastante as questões de eficiência energética, desempenho passivo de edifícios e consumo de energias renováveis. As questões energéticas são um dos pilares mais importantes da construção sustentável e têm-se revelado uma porta de entrada para a construção sustentável na sua globalidade. Contudo, torna-se complexo definir que critérios devem ser seguidos, dado que a certificação depende do cumprimento de um conjunto bastante vasto de requisitos mínimos ao nível da envolvente do edifício, da utilização de energias renováveis para a produção de energia, e de todos os sistema AVAC que possam ser instalados. Os critérios mínimos a que um edifício deve respeitar resultam ainda da sua localização e são expressos nos respectivos regulamentos RCCTE e RSECE. A ECOCHOICE após uma reestruturação das suas áreas de negócio estabeleceu a ENERGIA, a CONSULTORIA EM CONSTRUÇÃO SUSTENTAVEL e o AMBIENTE URBANO SUSTENTÁVEL como áreas focalizadas para a inovação e desenvolvimento. Estabeleceram-se novos serviços. Inovamos e diferenciamo-nos por tal.

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Filipe Núncio Director Técnico ECOCHOICE www.ecochoice.pt geral@ecochoice.pt 213 879 412

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Produtos

caneco

cálculo e análise de instalações eléctricas de baixa e alta tensão

Desenvolvidas para projectistas e engenheiros, as aplicações CANECO, para cálculo, análise e projecto de instalações eléctricas são consideradas líderes a nível Europeu nesta área de especialidade. Desenvolvidas para projectistas e engenheiros, as aplicações CANECO, para cálculo, análise e projecto de instalações eléctricas são consideradas líderes a nível Europeu nesta área de especialidade. As aplicações Caneco, efectuam o cálculo e análise de instalações eléctricas de baixa e alta tensão, iluminação pública, desenho esquemático, bem como implantação de materiais eléctricos e cablagens em 3D (sobre software da Autodesk, o AutoCAD®).

As aplicações Caneco podem ser utilizadas em todas as fases do projecto – construção, produção, controlo e manutenção – em diversas indústrias, fábricas, edifícios comerciais e residenciais, aeroportos, estádios, etc. Todos os cálculos são efectuados sobre normas eléctricas e possuem certificação técnica UTE. O portefólio de soluções Caneco é composto por cinco produtos distintos. O Caneco BT, para cálculo, análise e esquemas de instalações eléctricas de

Produtos

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O Caneco, cálcula e determina intensidades, protecções, cabos, canalizações pré-fabricadas, caminhos de cabos, preço de instalações, utilizando uma base de dados multi-fabricante.

baixa tensão. Pelo Caneco Implantation, aplicação que funciona sobre o software da Autodesk, o AutoCAD®, para a implantação de material eléctrico e cablagens automaticamente em 3D com interface com o Caneco BT. O Caneco EP é uma solução para cálculo de redes de iluminação pública. O Caneco HT destina-se ao cálculo de instalações eléctricas de média e alta tensão. Finalmente, o Caneco Dessin é uma solução para desenho de esquemas eléctricos.

A aplicação completa é constituída por 16 módulos (PDF 51Kb) independentes, tendo cada um deles funcionalidades específicas. A qualquer momento pode adquirir novos módulos, possibilitando a adaptação às suas necessidades específicas. A solução Caneco 400, é uma versão reduzida do Caneco Windows, limitada a 400A, 20 quadros de distribuição e 200 circuitos, para pequenos e médios projectos.

O Caneco, cálcula e determina intensidades, protecções, cabos, canalizações pré-fabricadas, caminhos de cabos, preço de instalações, utilizando uma base de dados multi-fabricante. Produz e imprime igualmente, todos os documentos necessários para a concepção, realização, verificação e manutenção das instalações eléctricas.

Paulo Franco Business Developer pfranco@sttei.pt

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