Real & Ribeira: Boletim Informativo da Junta de Freguesia de Real Suplemento ao n.º 10 Maio 2012
INAUGURAÇÃO DAS OBRAS DE REQUALIFICAÇÃO EM REAL Com uma tarde soalheira foram inauguradas as obras de requalificação em Real, com uma visita guiada a cada uma delas. Seguiu-se o I Encontro de Música Popular, organizado pela ACRS/Tuna Realense, no qual actuaram também o Grupo de Cantares de Pena Alba, o Grupo de Concertinas do Dão e a Tuna de S. Martinho de Pindo. Entretanto foi oferecida uma prova de bola a todos os presentes, pela Junta de Freguesia. No final a ACRS ofereceu um jantar aos convidados. Por fim foi "inaugurada" a iluminação da fonte do Lagar do Eirô. Uma tarde de alegre convívio entre toda a população da freguesia e quem nos visitou numa parceria entre a Junta de Freguesia e a Associação Cultural, Recreativa e Social de Real. Nesta ocasião não queremos esquecer o passado. Recordamos aqui aqueles que nos antecederam na Junta de Freguesia e decidiram melhorar a cobertura da fonte, substituindo a sua cobertura de zinco pela placa que ali estava; os que decidiram ocupar uma casa abandonada e transformá-la num forno comunitário ao serviço de todos; e os que decidiram comprar o antigo lagar da Casa Castilho à falecida D. Maria Teresa. Na altura foi um esforço financeiro de mais de mil e quinhentos contos que tiveram que ser pagos a prestações e apenas com um pequeno apoio da Câmara Municipal. Lamentamos que ainda haja quem pense que o espaço não pertença à Freguesia!!! Precisamente um ano depois de entregarmos a candidatura foi com orgulho que procedemos à inauguração destas obras. Com uma gestão rigorosa conseguimos economizar para fazer este investimento de cerca de 22 400€, recorrendo apenas ao orçamento da nossa Freguesia. Cerca de 10 500€ serão agora reembolsados pelo PRODER. Uma palavra também de reconhecimento ao empreiteiro António Pereira Oliveira, e aos seus funcionários. Com paciência soube enfreitar algumas contrariedades alheias à empreitada. Lamentamos que o belo espaço do Eirô tenha fica ofuscado com os andaimes das obras da Câmara Municipal. Opções… Uma palavra também de agradecimento para a Ermelinda Vicente Abreu e filhas Inês e Sofia que se disponibilizaram para confeccionar as bolas que todos puderam provar na inauguração. Em nome de toda a Junta, o nosso Bem-haja a todos os que de uma forma ou de outra contribuíram para a execução deste projecto. Os equipamentos agora requalificados são de todos nós! Cabe a cada um ajudar a mantê-los em bom estado. Por fim deixamos a esperança, de que para o ano por esta altura nos encontremos todos na Ribeira para inaugurar a requalificação do Parque Infantil e de Merendas da Lameira, o Percurso Pedestre e para o lançamento do livro sobre a História e o Património da nossa Freguesia.
ESCLARECIMENTO Foi a Junta de Freguesia confrontada com seguintes acusações: Tinha sido a culpada por as obras da Fachada Quinta da Aveleira não se terem realizado totalidade; De que não é a legítima proprietária do espaço Antigo Lagar do Eirô.
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Sobre as obras da fachada esclarecemos o seguinte: 1.Entendeu o Sr. João dos Santos cobrar ao Presidente da Câmara Municipal (CM) a promessa de que lhe compunha a fachada, tendo o Presidente da CM aceite fazer a obra 2.No dia 11 de Abril, O Sr. João falou com o Presidente da Junta de Freguesia (JF) e este falou com o Presidente da CM, que lhe pediu para pedir ao empreiteiro que ali andava (Sr. António Oliveira) para também dar um orçamento 3.No dia 13 de Abril o Presidente da JF envia ao Presidente da CM por e-mail o orçamento do empreiteiro e alerta para o facto da obra dever ser adjudicada o mais rápido possível por a inauguração das obras de requalificação estarem marcadas para 13 de Maio. 4.No dia 17 de Abril numa reunião para tratar de assuntos de interesse da Freguesia, o Presidente da JF voltou a alertar o Presidente da CM que deveria adjudicar o quanto antes as obras visto o empreiteiro a quem a Junta tinha adjudicado as obras de requalificação não podia estar muito tempo “parado”. 5.No dia 27 de Abril um empreiteiro contratado pela CM começa a obra na fachada da Casa. A Junta não é informada. O Presidente da JF envia um e-mail ao Presidente da CM a contestar o facto de não ter sido informado e a alertar de que não poderá dispor do espaço do antigo lagar. Visto que o empreiteiro com quem a Junta tinha contrato precisava do espaço para terminar a obra. Informámos que depois da data da inauguração, 13 de Maio. a ocupação do espaço teria que ter sempre em conta os equipamentos que lá seriam instalados e de carecer de autorização da JF. 6.No mesmo e-mail manifestámos o nosso descontentamento por uma situação particular ser resolvida com tanta rapidez e a situação da Rua das Cortes, provocada pela obra da CM, que prejudica diversas pessoas demorar mais de 4 meses a ser
resolvida. 7.No dia 30 de Abril ainda antes das 8h da manhã já o espaço do antigo lagar estava ocupado com andaimes do empreiteiro da CM, impedindo que o empreiteiro contratado pela JF pudesse executar o seu trabalho. O Presidente da JF deu ordem de desocupação do espaço e informou o empreiteiro da CM e o Chefe de Divisão da CM responsável pela obra sobre a situação. 8.Até hoje o Presidente da CM, com quem no inicio tudo foi falado, não foi capaz de responder ao email do Presidente da JF. 9.Não estamos, nem nunca estivemos contra a obra na fachada. A CM é livre de fazer as suas opções de investimento. 10.Por fim deixamos duas perguntas: Porque a CM não adjudicou logo a obra da fachada? Porque não foram retirados os andaimes de parte da obra que já estava concluída uma semana antes da inauguração? Quanto à propriedade do antigo lagar esclarecemos o seguinte: 1.O Antigo Lagar foi comprado pela JF à D. Maria Teresa por mil e quinhentos contos mais juros. Este valor foi pago ao longo de vários anos com dinheiro do Orçamento da JF. A CM apenas deu trezentos e quarenta contos. 2.Após a demolição do lagar, foi o despectivo artigo matricial (urbano 243) eliminado nas Finanças, por ter sido integrado no domínio público. 3.No registo predial da conservatória o antigo lagar ainda continua inscrito a favor de João de Castilho Girão de Morais Sarmento e esposa. 4.Em 2011 para poder candidatar estas obras a fundos comunitários, a Junta inscreveu de novo o espaço do antigo lagar na matriz das finanças tendo ficado com o número 433 e como pertencendo ao domínio público da Freguesia. Para a Junta de Freguesia, e cremos que para a população de Real, não há dúvidas que aquele espaço pertence ao Domínio Público da Freguesia e não ao Domínio Público da Câmara Municipal e muito menos ainda pertencerá aos descendentes da Família Castilho.