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maR Cultura e Culinária Manézinha
Design/layout: Design da capa: 1ª edição, 1ª impressão, 2019
Qualquer forma de reprodução, distribuição, comunicação pública ou transformação desta obra só pode ser realizada com a autorização expressa de seus titulares, salvo exceção prevista pela lei. Caso seja necessário reproduzir algum trecho desta obra, seja por meio de fotocópia, digitalização ou transcrição, entrar em contato com os titulares. Universidade Federal de Santa Catarina - Campus Reitor João David Ferreira Lima R. Eng. Agronômico Andrei Cristian Ferreira, s/n - Trindade Florianópolis -SC Centro de Comunicação e Expressão - Departamento de Expressão Gráfica Curso de Bacharelado em Design - Projeto Editorial EGR7136
Gabriel Alberto Albrecht de Jesus - 18101761 Joanna Mayr de Athayde - 18101765 Mateus Felipe da Silva - 18103171
Introdução A cultura manezinha é a cultura da ilha de Florianópolis. Desde os tempos do desterro, e muito antes, cresceram nessa terra costumes únicos. Uma cultura baseada na simplicidade e na harmonia com a natureza.
O mar é palco desse povo, e o sustenta não só através do alimento, mas das crenças e tradições. Como entender o manezinho? Aquele que segue reto toda vida, que mofa com a pomba na balaia e que dá um banho. Neste livro, queremos que você mergulhe nessa cultura. Através de receitas, curiosidades, e conteúdos interativos, descubra um pouquinho da experiência de cvonviver com o manezinho da ilha. Esperamos que goste!
Sumário 06 08 09 10 11 12 13 14 15
Cultura: A breve História de Florianópolis
Bolinho de Siri
Casquinha de Siri Camarão ao Bafo
Dica: Limpando Camarão
Escondidinho de Siri Pastel de Berbigão Lula Recheada Dicas: Limpando a Lula
Táish com fômi? Cultura e Culinária Manézinha
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Cultura: A formação do Povoado Sopa de Siri
Marisco Lambe-Lambe Dicas: Ostras, conheça mais Sopa de Ostra Sopa de Berbigãoo Bobó de camarão Paella Frutos do Mar Referências
Cultura:
A breve história de Florianópolis
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uito tempo atrás, a mágica Ilha de Florianópolis foi habitada pelo Homem do Sambaqui. Os habitantes da ilha eram caçadores e coletores que alimentavam-se basicamente de peixes e moluscos, empilhando, e ao longo do tempo formavam pilhas que tornavam-se pequenos montes e verdadeiras “montanhas” de moluscos. Depois de alguns estudos pela UNISUL (Universidade do sul de Santa Catarina), mudou-se a visão das famosas pilhas, passando a categoria de construções do homem pré-histórico, deixando a crença de serem apenas restos empilhados. Ainda, esses montes de conchas quando calcificados são chamados de Sambaqui na língua nativa, que significa monte de conchas. Algum tempo depois, apareceram os índios tupi-guaranis. Divididos em diversas tribos e aldeias, ocupavam grande parte do litoral e com a chegada dos europeus nas terras da magia, foram denominados Carijós. Até onde se sabe, esses índios tenham vindo dos nossos vizinhos, os paraguaios. A Ilha de Santa Catarina foi habitada pelo homem do sambaqui. Cons-
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RECEITAS DE PEIXES
Táish com fômi? Cultura e Culinária Manézinha tituídos de caçadores e coletores, os grupos alimentavam-se basicamente de peixes e eventualmente de moluscos, empilhando, ao longo do tempo, pequenos montes e verdadeiras “montanhas” de moluscos. Não eram restos de alimentos como muitos pensavam e ainda pensam, mas (conforme estudos da UNISUL - Universidade do Sul de Santa Catarina), foram construções do homem pré-histórico. Esses montes de conchas calcificados são chamados de sambaqui na língua nativa (“monte de conchas”) e constituem uma das mais importante fontes das informações sobre as populações pré-históricas. Os índios nos deixaram grandes nomes para nossas regiões, como Pirajubaé, Itaguaçu, Anhatomirim. Os índios tupis também se referiam a sua terra como Meiembipe (lugar acima do rio) e Yurerê-Mirim (bem pequena). Em seguida vieram os tupi-guaranis. Divididos em várias tribos e aldeias, ocuparam a maior parte da área litorânea e foram chamados de Carijós pelos europeus que aqui chegaram. Tudo indica que estes índios tenham vindo da região que hoje é o Paraguai. Eles já conheciam a agricultura, eram sedentários e tinham na pesca a atividade básica para sua subsistência. Recebem os brancos como grande cordialidade e curiosidade, não manifestando qualquer hostilidade. Por isso, é que mais tarde são aprisionados pelos portugueses e vendidos como escravos nos mercados de São Vicente e Bahia de Todos os Santos. Nomes de algumas regiões florianopolitanas como Pirajubaé, Itaguaçu, Anhatomirim, são uns dos referenciais históricos deixados por eles. Meiembipe, ou “lugar acima do rio” e Yurerê-Mirim, ou “bem pequena”, eram denominações que os Carijós usavam para chamar sua terra. O gradual extermínio destas tribos indígenas no litoral catarinense começa a acontecer no final do século XVII, devendo-se à escravidão e à fraca resistência às doenças trazidas pelos europeus, tais como gripe, sarampo, varíola, tuberculose, etc. Apesar dos esforços do missionários jesuítas espanhóis e portugueses para salvá-los, aos Carijós restou o último papel: serem escravos dos europeus nos engenhos que aqui começavam a ser instalados.
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Bolinho de siri Ingredientes: 1/2 2 1 3 1 1 1/2 2 1 1 1/3
Kg de siri dentes de alho picado cebola picada colheres farinha trigo colher de salsa envelope de tempero pronto para peixe limões xícara de leite ovo batido xícara (chá) de cebolinha verde Farinha de rosca Óleo para fritar picada Sal a gosto
Modo de preparo: Lave o siri com o suco de 1 limão. Tempere com o suco do outro limão, juntamente com o sal e o tempero pronto de peixe. Em uma panela refogue a cebola e o alho com o azeite doce. Misture a carne de siri ao refogado. Deixe refogando nessa mistura por mais 5 minutos. Acrescente a salsa. Dissolva a farinha de trigo no leite e a adicione ao siri. Mexa sem parar, até essa mistura começar a soltar da panela. Deixe esfriar, modele os bolinhos, passe pelo ovo batido e pela farinha de rosca. Frite em óleo bem quente.
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Casquinha de siri Ingredientes: 1/2 3 1/2 3 1 1/2 6 1 1 2 1 6
kg de carne de siri fatias de pão de fôrma (sem a casca) xícara (chá) de leite 3 colheres (sopa) de azeite 1 colher (chá) de azeite de dendê ½ cebola picada 6 colheres (sopa) de salsinha picada 1 colher (chá) de extrato de tomate 1 colher (sopa) de conhaque 2 gemas 1 gema para pincelar 6 casquinhas de siri farinha de rosca para polvilhar sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto
Modo de preparo: Preaqueça o forno a 200ºC (temperatura alta). Numa tigela, coloque o leite e os pães. Reserve. Lave bem a carne de siri sob água corrente e transfira para um escorredor. Reserve. Numa panela média, coloque o azeite de oliva e o azeite de dendê e leve ao fogo médio. Quando esquentar, adicione a cebola e refogue por 2 minutos. Acrescente a carne de siri bem escorrida, a salsinha, o extrato de tomate, o conhaque, as 2 gemas e o preparado com o pão. Tempere com sal e pimenta-do-reino, de preferência moída na hora. Mexa bem e cozinhe em fogo baixo por mais 2 minutos. Coloque a mistura de siri nas casquinhas ou em tigelas individuais, pincele com a gema e polvilhe com a farinha de rosca. Numa assadeira, disponha as casquinhas. Leve ao forno preaquecido e deixe dourar por cerca de 15 minutos. Sirva a seguir. Até 6 porções
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Camarão ao bafo Ingredientes: 1/2 kg de camarão fresco com casca bem lavados e escorridos; 3 dentes de alho com casca levemente esmagados; 1 colher de sopa de azeite; Caldo de 03 limões; 1 colher de chá de sal refinado; 1 colher de café; 1/2 xícara de chá chicória picadinha (ou cheiro verde).
Modo de preparo: Numa panela aqueça o azeite e frite levemente o alho. Coloque os camarões e o caldo de limões. Espalhe por cima de tudo o café e o sal. Tampe e deixe cozinhar por 15 a 20 minutos em fogo médio, mexendo algumas vezes. Desligue o fogo e acrescente a chicória, mexa e sirva. Até 6 porções
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Dicas:
Limpando camarão
2 erros que você comete na hora de fazer camarão
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impar errado (ou não limpar) Limpar o camarão pode ser trabalhoso, mas é muito necessário. Ele possui duas finas tripas, embaixo e em cima. Muita gente acha que só precisa limpar uma delas, mas é necessário limpar as duas. Na parte de cima é onde ficam as ovas e os restos de fezes. A gente entende que não é um trabalho muito agradável e, vamos combinar, é chato e demorado para quem não tem prática. Para limpá-lo, você pode usar uma tesourinha, um palito de dente ou uma faca pequena. Depois, na hora de lavar o camarão, basta passar por água corrente. Vale a dica: em alguns lugares, como peixarias e feiras, eles cobram um valor extra para limpar o camarão. Assim você não precisa ter todo esse trabalho! Cozimento Assim como a lula e o polvo, o camarão não pode cozinhar por muito tempo porque ele pode ficar borrachudo. Para isso, encha uma panela com água e leve para ferver. Assim que levantar fervura, coloque os camarões e cozinhe por 1 a 2 minutos. Depois desligue o fogo, tampe a panela e deixe cozinhar no calor da água por mais 8 minutos. Você perceberá que eles ficarão rosados. No caso do camarão grelhado, ele precisa estar bem sequinho. Se for preciso, seque com papel-toalha. O excesso de água impede que ele doure rapidamente. Coloque-o na frigideira com algum tipo de gordura (óleo, azeite, manteiga) e deixe grelhar por 2 minutos de cada lado. Além disso, se o camarão não estiver fresco, deixe que ele descongele naturalmente. Se estiver na geladeira, retire pelo menos 20 minutos antes de começar a cozinhar, para que ele possa voltar à temperatura ambiente. Isso também faz com que ele tenha um cozimento melhor!
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Escondidinho de siri Ingredientes: 1 1 2 1/2 1 4 2
kg de batata inglesa lata de creme de leite com soro colheres de sopa de margarina kg de siri catado cozido cebola média picadinha 4 dentes de alho socados 2 tomates sem pele e sementes picados 2 2 colheres de sopa de coentro 200 g queijo ralado sal e pimenta a gosto
Modo de preparo: Esprema a batata ainda quente e leve em uma panela com a margarina e sal. Depois que estiverem bem misturados, acrescente o creme de leite, reserve. Refogue a cebola e o alho em um pouco de azeite, acrescente a carne de siri desfiada e deixe fritar um pouco, acrescente os tomates só pra dar uma murchada. Acerte o sal se achar necessário e salpique o coentro. Em um refratário untado com azeite coloque uma camada do purê de batata, a carne de siri e termine com o restante do purê. Polvilhe com queijo parmesão ralado e leve ao forno pra gratinar. 1h e 6 porções.
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Pastel de berbigão Ingredientes: 2 ovos 1 colher de sobremesa de sal 1 colher de sopa cheia de açúcar 3 colheres de óleo 1 colher de sopa de cachaça 225ml de água fervendo 1/2 farinha de trigo 1 kg de berbigão limpo 2 cebolas picadas 4 dentes de alho picados manjericão azeite sal
Modo de preparo: Massa: Numa tigela, coloque os ovos, o sal, a cachaça, o açúcar, o óleo e, por último, a água fervendo. Acrescente farinha até obter uma massa homogênea e bem firme. Abra a massa com um rolo ou um cilindro. Recheio: Lave o berbigão seis vezes, isso ajuda a retirar bem toda a areia que ainda estiver nele. Escorra bem o excesso de água. Em uma frigideira grande, frite a cebola e o alho. Em seguida, acrescente o berbigão e tempere com sal. Refogue por cinco minutos. Desligue o fogo e acrescente folhas de manjericão picadas.
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Lula Recheada Ingredientes: 1/2 1 2 1 2 1 1
kg de camarões pequenos vidro de palmito picado tomates sem pele e sem sementes cebola dentes de alho espremidos copo de vinho branco colher (sopa) de cheia de farinha de trigo Sal, pimenta e palitos de dente Azeite
Modo de preparo: Lave bem o berbigão e reserve. Leve uma panela ao lume com a água temperada com sal. Assim que ferver, junte-lhe o berbigão e deixe cozer durante quatro minutos. Escorra, passe o caldo por um passador de rede e reserve. Retire o berbigão das conchas e reserve. Corte a cebola e as cenouras em cubos, pique o alho e refogue-os no azeite. Refresque com o vinho e deixe reduzir. Pele o tomate, retire as sementes, pique-o e junte ao refogado. Adicione também a polpa e a curgete cortada em cubos. Acrescente o caldo reservado e deixe cozer durante 15 minutos. Junte o esparguete partido e deixe cozer mais dez minutos. Acrescente o berbigão e deixe ferver um minuto. Retifique os temperos, junte coentros picados, envolva e sirva
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Dicas:
Limpando Lula
Antes de aprender como limpar a lula preste atenção em duas coisas: o produto que você vai usar e a organização da cozinha. Escolha sempre ingredientes super frescos, principalmente para peixes e frutos do mar. E antes de começar a preparar a lula, tenha em mãos uma faca afiada e uma tábua. Dica: você também pode usar luvas de plástico para evitar que o cheiro forte fique nas suas mãos. E algumas folhas de jornal para evitar uma bagunça maior.
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omece apoiando a lula em cima da tábua. Você vai perceber que ela possui duas partes distintas: a cabeça com os tentáculos e o resto do corpo. De maneira gentil, mas firme, separe essas duas partes. Manuseie o corpo e perceba que ele possui uma parte rígida, retire-a de dentro e descarte. Limpe e retire todas as vísceras presentes dentro do corpo da lula., Delicadamente, retire a pele do corpo da lula dando leves puxões. Dica: se sentir alguma dificuldade, use a faca para raspar a pele. Separe a cabeça dos tentáculos e descarte-a. Dica: corte com uma faca bem rente aos olhos. Verifique se a boca da lula possui algum tipo de cartilagem e retire. Com uma leve pressão ela sai. Passe tudo na água corrente e verifique se todas as partes estão completamente limpas. Vá limpando e reservando os pedaços e não esqueça de descartar as sobras, vísceras, pele e etc. Pronto! Agora é só começar a preparar a lula de acordo com a sua preferência. Você pode cortá-las em pedaços bem pequenos, cozinhá-las inteiras ou transformar em vários anéis. Solte a imaginação, tempere com ervas e bastante limão e já comece a fazer pratos incríveis!
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Cultura:
A Fundação do Povoado
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s primeiros colonizadores a se instalarem em Florianópolis foram desertores de algumas expedições marítimas. Entretanto, a fundação da cidade propriamente dita só foi ocorrer a partir de 1675. Foi neste ano que chegou à ilha o bandeirante Francisco Dias Velho, que além de impulsionar o surgimento da cidade, acabou tendo um fim trágico, digno de um filme de aventuras. Com Dias Velho vieram sua esposa, três filhas, dois filhos, outra família agregada, dois padres da Companhia de Jesus e mais 500 índios domesticados. Em 1739, precisamente em 7 de março, aportou na ilha de Santa Catarina o brigadeiro José da Silva Pais, nomeado primeiro governador da Capitania de Santa Catarina. Trazia a missão de construir fortificações que dessem ao porto uma base segura, para defesa da costa ao Sul e ao Norte e, ao mesmo tempo, presidir a colonização sistemática da região. Com essa finalidade, o governo português determinou, por meio de editais, aliciar colonos nas ilhas dos Açores, Madeira e outras, transportando-os para Santa Catarina.
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Táish com fômi? Cultura e Culinária Manézinha A Provisão Régia de 9 de agosto de 1747 providenciou as medidas necessárias para essa colonização. O povoado bandeirante fundado por Dias Velho tornou-se município em 23 de março de 1726. Nessa ocasião, a capitania de Santa Catarina já existia desde 11 de agosto de 1738. Nesse tempo, já eram municípios também São Francisco do Sul (desde 1660) e Laguna (desde 1714, embora instalado apenas em 1720).Em 11 de agosto de 1738 foi criado o primeiro governo regional do Sul do Brasil, em Santa Catarina.
Veja um video sobre nossa ilha: Acesse o conteúdo interativo!
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Sopa de Siri Ingredientes: 8 siris cortados ao meio 2 cebolas cortadas 4 dentes de alho picados 4 tomates cortados 1 pimentão cortado 200 ml de molho de tomate 6 colheres de farinha de mandioca 1 litro de água pimenta-do-reino a gosto cheiro verde sal
Modo de preparo: Coloque o alho e a cebola para refogar, acrescente a água e o siri e deixe ferver. Adicione o tomate e o pimentão e deixe cozinhar por 15 minutos. Coloque sal, a pimenta e o molho de tomate e mexa. Acrescente a farinha de mandioca dissolvida em um copo de água fria e mexa bem até dar uma engrossada. Desligue o fogo e coloque o cheiro verde.
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Marisco lambe-lambe Ingredientes: 2 ovos 1 colher de sobremesa de sal 1 colher de sopa cheia de açúcar 3 colheres de óleo 1 colher de sopa de cachaça 225ml de água fervendo 1 kg de berbigão limpo 2 cebolas picadas 4 4 dentes de alho picados farinha de trigo manjericão azeite sal
Modo de preparo: Refogar em uma panela de fundo bem largo e na manteiga primeiro o alho, depois a cebola, depois o tomate, cebolinha, pimenta e a alfavaca; adicionar um pouco de água. Deitar delicadamente os mariscos no arroz. Acrescentar água até quase cobrir os mariscos (utilizar menos água do que a preparação habitual do arroz branco, pois o marisco solta água). Cozinhar em fogo baixo até secar o caldo e o arroz entrar na casca do marisco. Para servir, retire o excesso de cascas, deixando algumas para a decoração. Observação: deve ser menos úmido que um risoto sem ponto de onda.
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Dicas:
Ostras: conheça mais Com a produção concentrada em Santa Catarina, as ostras tem se popularizado no Brasil. Confira as dicas abaixo para experimentá-las em sua melhor forma
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s ostras não são parte dos frutos do mar mais consumidos no Brasil. Mas não há como negar que elas têm sabor único e são muito versáteis. Cruas, no vapor, fritas e até grelhadas, elas formam um alimento rico em proteínas e outros nutrientes, como zinco, ferro, magnésio, cálcio e vitamina A. De acordo com a chef Claudia Krauspenhar, do K.sa Restaurante, em Curitiba, as três regiões que se destacam pelo cultivo do produto são Santa Catarina (detentora de quase 98% da produção nacional) Paraná e São Paulo. “As peculiaridades do ambiente em que são cultivadas tornam cada ostra única e de sabor inigualável”. Da mesa do restaurante para a sua casa, a especialista no assunto dá dicas e explica detalhes sobre o fruto do mar. Consumo fresco É primordial. “Assim que as retiramos do mar elas já começam a sofrer e depois de um tempo, começam a deteriorar, como quase toda a cadeia alimentar. Por serem extremamente delicadas e de uma intensidade absurda de sabor, quanto mais frescas melhor”, afirma Claudia. Não só o sabor, mas a qualidade do produto é maior quando fresco, devido à textura e a concentração das características palatáveis. Ostra nativa Tendo em mente o consumo fresco, é de se imaginar que a ostra nativa seja mais potente. Ela faz parte do ecossistema natural do país e pode se reproduzir sem interferência humana. No Brasil, o cultivo da espécie selvagem data apenas cinco anos. “Com elas frescas, você consegue sentir o contraste entre o doce e o salgado”, aponta Claudia, que indica o consumo in natura. Ela também explica que esse tipo de produto tem a concha mais robusta e a carne menor. Dicas para o preparo em casa Para a chef, o primordial é o armazenamento. “A minha forma preferida de consumi-las é in natura, apenas com limão. Mas na brasa também ficam incríveis! Gratinadas com um pouquinho de manteiga clarificada e ervas frescas picadas também é delicioso”. Alergias e precauções.
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RECEITASDE DEPEIXES PEIXES RECEITAS
Sopa de ostra Ingredientes: 2 2 1 1 2 1 25
2 dúzias de ostras grandes 2 colheres (de sopa) de farinha de trigo 1 colher (de café) de sal uma pitada de pimenta do reino 2 colheres (de sopa) de água) 1 litro de leite 25 g de manteiga uma pitada de páprica ou colorau e torradas
Modo de preparo: Misture o trigo com o sal, pimenta e duas colheres (de sopa) de água, até ter uma pasta lisa. Junte esta pasta às ostras sem as conchas, mas com seu líquido. Cozinhe em fogo muito fraco, até que as bordas se recurvem. Acrescente aos poucos o leite fervente. Tire a panela do fogo e deixe-a descansar por 15 minutos. Escalde a sopeira com água bem quente. Ponha no fundo a manteiga. Torne a esquentar a sopa. Quando levantar fervura despeje na sopeira aquecida. Antes de ir a mesa, salpique por cima um pouco de páprica. Sirva com as torradas.
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Sopa de Berbigão Ingredientes: 1/2 kg de berbigão fresco 1,2 l de água fria 1 cebola 3 cenouras 1 dente de Alho 0,5 dl de Azeite 1 dl de Vinho Branco 1 tomate 2 colher (de sopa) de polpa de tomate 1 curgete 50 g de esparguete preto sal q.b. coentros q.b.
Modo de preparo: Lave bem o berbigão e reserve. Leve uma panela ao lume com a água temperada com sal. Assim que ferver, junte-lhe o berbigão e deixe cozer durante quatro minutos. Escorra, passe o caldo por um passador de rede e reserve. Retire o berbigão das conchas e reserve. Corte a cebola e as cenouras em cubos, pique o alho e refogue-os no azeite. Refresque com o vinho e deixe reduzir. Pele o tomate, retire as sementes, pique-o e junte ao refogado. Adicione também a polpa e a curgete cortada em cubos. Acrescente o caldo reservado e deixe cozer durante 15 minutos. Junte o esparguete partido e deixe cozer mais dez minutos. Acrescente o berbigão e deixe ferver um minuto. Retifique os temperos, junte coentros picados, envolva e sirva.
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Bobó de Camarão Ingredientes: 1 1 kg de camarão fresco 3 3 dentes de alho picados e amassados suco de 1 limão 1 pimenta-do-reino 1 1 kg de mandioca 3 3 cebolas (1 cortada em rodelas e 2 6 raladas) 1 1 folha de louro 6 6 colheres (sopa) de azeite de oliva 2 2 vidros de leite de coco 1 1 maço de cheiro-verde picado 2 2 latas de molho pronto de tomate (pomarola) 3 2 pimentões verdes bem picadinhos 2 2 colheres (sopa) de azeite de dendê
Modo de preparo: Lave os camarões e tempere com sal, alho, pimenta e limão, deixe marinar. Pegue uma panela com água e cozinhe a mandioca em pedacinhos, com louro e a cebola em rodelas. Quando estiver mole, acrescente um vidro de leite de coco. Deixe esfriar um pouco e bata no liquidificador. Esquente o azeite de oliva, junte a cebola ralada e deixe dourar. Acrescente os camarões e frite. Adicione as 2 latas de pomarola, o cheiro-verde, o pimentão e deixe cozinhar por alguns minutos. Junte na mesma panela, a mandioca batida no liquidificador, outro vidro de leite de coco e o azeite de dendê. Deixe levantar fervura e está pronto.
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Paella frutos do mar Ingredientes: 1/2 1 1 1/2 1/2 1/2 6 3 1 5 1 2 1/2 2
kg de mariscos limpos kg de mariscos com casca kg de berbigão kg de ostras limpas kg de cação em cubos kg de lula em rodelas camarões médios com casca lagostins kg de ostras com casca xícaras de arroz pimentão vermelho cebolas colher de sopa de açafrão litros de caldo de camarão Alho, azeite de oliva e sal à gosto
Modo de preparo: Corte os pimentões em rodelas e frite no azeite de oliva quente e reserve. Refogue os seguintes ingredientes no azeite: cebola ralada, alho amassado, lulas cortadas em rodelas e salgadas, camarão sem casca, ostras, mariscos sem casca, o berbigão e o peixe em cubos. Faça o caldo de camarão com as cascas. Todos estos ingredientes depois de refogados devem ser colocados em uma panela grande para paella.
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Veja como preparar essa delícia: Acesse o conteúdo!terativo!
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ReferĂŞncias: http://www.portaldailha.com.br/turismo/historia-de-florianopolis.php https://blog.tudogostoso.com.br/dicas-de-cozinha/2-erros-que-voce-comete-na-hora-de-fazer-camarao/ https://blog.tudogostoso.com.br/dicas-de-cozinha/como-limpar-lula/ https://www.gazetadopovo.com.br/bomgourmet/receitas-pratos/marisco-lambe-lambe-com-arroz-branco/ https://gshow.globo.com/receitas-gshow/receitas/paella-de-manezinho-florianopolis-4d934b2186d28e524e0002af.ghtml https://www.panelinha.com.br/receita/Casquinha-de-siri https://www.tudogostoso.com.br/receita/31051-bolinho-de-siri.html https://www.tudogostoso.com.br/receita/44585-lula-recheada-com-palmito-e-camarao.html https://www.tudogostoso.com.br/receita/138439-sopa-de-siri.html https://docs.google.com/document/d/1Cu6Ftu2vtkslXknlpAueHXcO7dvm_w89nq2MqNHmRO8/edit https://www.uol.com.br/comidasebebidas/album/passo_a_passo_escondidinhodesiri_album.htm http://gnt.globo.com/receitas/receitas/sopa-de-ostras.htm https://www.panelinha.com.br/receita/Casquinha-de-siri
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