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838 PALE ALE, WEISS-14 E AURA LAGER DESTACAM CERVEJARIA BOHEMIA COMO REFERÊNCIA EM CERVEJAS ESPECIAIS
E
m março deste ano, antes mesmo de chegar às prateleiras dos supermercados, a Bohemia 838 Pale Ale foi eleita a melhor em sua categoria no Festival Brasileiro da Cerveja: prova de como a cervejaria mais tradicional do Brasil é também uma referência no moderno, inovador e competitivo mercado de cervejas especiais. Em comemoração aos 173 anos de Petrópolis, onde funciona desde 1853, a Cervejaria Bohemia está lançando, além da 838 Pale Ale, a Bohemia 14-Weiss e a Bohemia Aura Lager– três estilos clássicos de cervejas, de muita drinkability. Dentro de cada estilo, as três apresentam elementos perfeitamente equilibrados: os aromas, o corpo, a acidez, o amargor. Acima de tudo, os três produtos, que
estão à venda no Empório da Cerveja e nos supermercados por um preço sugerido de R$ 5, são bastante elegantes. Na Bohemia 838 Pale Ale, cujo nome faz alusão à altitude da cidade de Petrópolis, o blend de diferentes lúpulos harmoniza amargor e aromas. “A combinação de lúpulos ingleses e americanos traz uma grande variedade de aromas: dos terrosos aos cítricos e frutados”, diz Bruno Siqueira, sommelier e mestre em estilos de cerveja. Já o aroma de caramelo, trazido pela mistura de maltes, faz desta uma cerveja bastante aveludada. Por não ser muito encorpada, é ótima para acompanhar pratos condimentados e apimentados, carnes grelhadas ou frutos do mar.
Cerveja de trigo, a Bohemia 14-Weiss, mostra o típico aroma do estilo: banana e cravo. E é amarela e opaca como deve ser uma Weissbier. Seu nome e seu rótulo são uma homenagem a Santos Dumont, frequentador assíduo da cidade de Petrópolis, e seu inovador 14-Bis. Na boca, tem um toque adocicado do malte e certa citricidade, o que dá ainda mais frescor ao já suave estilo tradicional alemão. Com teor alcoólico de apenas 4,3%, combina perfeitamente com nosso clima tropical. Na Bohemia Aura Lager, nome e rótulo remetem ao amanhecer na serra. Com coloração avermelhada como a aurora, ela é seca, com aromas de caramelo do malte e herbal do lúpulo, tem amargor médio, assim como as cer-
vejas desse estilo feitas em Viena no passado – pois sua receita é muito fiel à da original. Estilo nascido na Áustria no meio do século XIX, a Vienna Lager original é produzida por poucas cervejarias no mundo atualmente. As que se veem por aí hoje são mais amargas ou mais doces. As três agradam muito. O consumidor talvez se apaixone mais por uma ou por outra. No entanto, a maioria dos amantes de cerveja, uma vez conquistada pelas especiais, tende a querer experimentar todos os estilos e se torna um tanto eclético: amando uma no happy hour, outra na hora do jantar, outra numa tarde de sábado. Empório da Cerveja: www.emporiodacerveja.com.br
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OS ESTILOS
Pale Ale
O primeiro estilo de cerveja clara do mundo, combina o caramelo do malte com o amargor e a complexidade aromática do lúpulo. A 838 Pale Ale é uma versão bastante moderna deste clássico, com aromas cítricos e frutados.
Vienna Lager
De tom acobreado, sua receita original surgiu na Áustria, no século XIX. O malte tostado dá um toque de caramelo, que é equilibrado pelo amargor discreto do lúpulo. Hoje, a Aura Lager é uma das poucas a seguir a receita original. No México, há versões mais adocicadas e, nos EUA, mais amargas e lulupadas.
Weissbier
Ale de trigo originária da Baviera, na Alemanha, é tida como a cerveja do verão: espumante e fresca, sem amargor. Clara, tem aromas de banana e cravo. Ainda mais fresca e mais leve do que a maioria, a 14-Weiss equilibra o adocicado do malte com uma sutil citricidade.
IPA
Barley Wine
A India Pale Ale é uma Pale Ale mais lupulada e, portanto, com amargor mais pronunciado. Na Jabutipa, esse amargor é equilibrado pelo aroma frutado e pelo dulçor da jabuticaba.
De sabor intenso, esta ale tem uma grande variedade de aromas, teor alcoólico mais elevado e pode ser guardada por alguns anos, assim como os vinhos. Por isso, costuma ter safras anuais. A Bohemia Reserva tem, duas safras e garrafas limitadas. Foi elaborada com cinco tipos de malte e envelhecida em barris de carvalho por 12 meses.
Witbier
Ale de trigo belga, a witbier costuma ser muito clara e levar casca de laranja e coentro na sua fabricação. Além desses ingredientes, a Bela Rosa tem também pimenta-rosa na sua receita.
Session Stout
Belgian Blonde Ale
Estilo de origem belga, esta cerveja é encorpada e levemente adocicada. A Caá-Yari equilibra essa doçura com o leve amargor da erva-mate.
As Stouts são ales escuras com sabor marcante de tostado e amargor pronunciado. A Oito e Um leva cacau, laranja e hortelã, o que a deixa mais refrescante. O termo Session, que pode ser acrescentado a qualquer estilo, indica uma cerveja mais leve e fácil de beber.
As escolas cervejeiras Inglesa
Alemã
A mais tradicional e mais difundida pelo mundo, esta escola até hoje é marcada pela Lei de Pureza (1516), que determinou que cerveja só poderia ser feita de malte, lúpulo e água. Inclui Áustria e a República Checa. Exemplos: Weiss, Pilsen e a Vienna Lager.
As cervejas britânicas são tradicionalmente mais amargas e secas. E, em vez de “beer”, os ingleses costumam se referir à bebida como ale, que nada mais é do que cerveja de alta fermentação. Outras características marcantes desta escola é que as cervejas tendem a ter uma carbonatação mais amena (com menos gás) e são servidas em pints. Exemplos: Stout, Pale Ale, India Pale Ale e Barley Wine.
Belga
Cultivada principalmente nos monastérios, a escola belga sempre foi marcada pela experimentação. Até hoje os belgas são considerados muito criativos. “Temperos” como frutas, ervas e especiarias são usados para aromatizar cervejas desde a Idade Média. Exemplos: Witbier, Saison e Belgian Blond Ale.
Americana
Bem mais recente que as outras três, a escola americana ganhou corpo nos anos 60 com o surgimento dos cervejeiros caseiros, que logo montaram pequenas cervejarias artesanais. Seu trabalho costuma partir de um estilo europeu para, depois, modificá-lo. Exemplos: Imperial IPA e American Pale Ale.
Gastronomia líquida “Fazer cerveja é como cozinhar”, diz o sommelier Bruno Siqueira. “Isso é que é legal. Você tem mil variedades de cada ingrediente e pode criar.” Nessa cozinha, os ingredientes básicos são malte, água, levedura e lúpulo. A água é 80% da cerveja, muito importante, mas hoje qualquer microcervejaria consegue alterar o pH ou mesmo a composição de minerais da água. Na prática, o malte é o ingrediente principal. Ele é feito de grãos de cereal germinados. A germinação faz com que os amidos se concentrem, para depois serem transformados em açúcar e, finalmente, em álcool. Pode se usar cevada, trigo, centeio, aveia ou uma mistura de cereais maltados. Cada um deles rende um estilo de cerveja. Outro fator que faz diferença é o grau da tosta do malte. Quanto menos tostado, mais claro é ele e mais próximos dos aroEste material é produzido pelo Núcleo de Projetos Especiais de Publicidade do Estadão, sob patrocínio de Cervejaria Bohemia.
mas do grão serão os aromas da cerveja. Uma tosta média resulta num tom avermelhado e em aromas caramelizados, como no caso das Bohemia 838 Pale Ale e da Bohemia Aura Lager. Os maltes muito tostados rendem cervejas escuras com aromas de chocolate ou café. A mágica da transformação do malte em álcool se dá por ação das leveduras, micro-organismos existentes no ambiente, mas que hoje são selecionados e cultivados. Há centenas de cepas diferentes de leveduras. Cada uma dá uma característica específica para a cerveja. Boa parte da graça, do tempero, das cervejas, no entanto, vem do lúpulo, uma erva inicialmente usada para conservar o líquido. É o responsável pelo amargor e por uma série de aromas. Como todo tempero, ele entra em quantidades mínimas e muda tudo.