portfólio joão vitor ximenes • 2019
currículo João Vitor Ximenes Anselmini 21/08/1998 (21) 9826-5004 / (21) 24224315 joaovitorximenes@outlook.com educação ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO 2000-2016. Escola Mater - Colégio São Conrado EAD- DESENHOS ARQUITETÔNICOS 2017. Departamento Regional do Espirito Santo ARQUITETURA E URBANISMO 2017-Atual. Pontificia Universidade Católica do RJ experiências 2019.1. Monitoria: Projeto do Espaço Residencial I programação digital Photoshop AutoCad Sketchup V-ray InDesign
sumário RESIDENCIAL PAQUETÁ
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GALERIA DE ARTE ESCOLA MUNICIPAL
04
01 03
CAC- CENTRO DE ARTES CÊNICAS REPRESENTAÇÃO DIGITAL
05
5.1 AZUMA HOUSE 5.2 PRÉDIO GRAFFITE 5.3 PRÉDIO CONTEINERS 5.4 CADAU 5.5 SALA RDC
01. r e s i d e n c i a l p a q u e t á ILHA DE PAQUETÁ - RJ
O bairro de Paquetá é a maior ilha Baía de Guanabara, localizada na Zona Central do Rio de Janeiro. Sendo o acesso possível apenas pelo transporte de Barcas, a ilha se encontra isolada dos transtornos da cidade, tornando-se desse modo, um ótimo refúgio urbano. O Projeto Residencial se encontra na Rua Dr. Lacerda, n° 43, um ponto estratégico do bairro, estando ao lado do Hospital Municipal, perto de alguns restaurantes e bem próximo à praia e às barcas de acesso ao Centro da cidade do Rio de Janeiro. O terreno, de 35 metros de comprimento por 60 de profundidade, é subdividido em 6 lotes integrados que estão de frente para uma grande praça pública e comunitária, onde há um bicicletário. Houve, no projeto, a preocupação de manter a presença das grandes árvores - algumas centenárias- que haviam no terreno, de maneira que auxiliem na purificação e umidade do ar, além de permitirem harmonicamente uma ótima fachada visual para o conjunto.
A distribuição organizacional das casas nos seus respectivos lotes se dá de modo que os volumes em L formem um grande U, de dois em dois lotes, gerando um espaço em comum entre as duas residências. As fachadas voltadas para esse pátio localizado no centro de duas casas, ficam de frente uma para outra e possuem portas de correr de vidro, permitindo uma grande fluidez visual e uma integração muito forte entre as áreas sociais das casas, sendo assim, uma estratégia que possibilita melhor comunicação entre os vizinhos e ao mesmo tempo, não quebra a privacidade da casa, tendo em vista que as áreas privadas se encontram no outro lado do “L”. No interior das casas, sem muitas paredes divisórias, os cômodos foram pensados e organizados a fim de manter a pauta de integração presente não só no exterior. Portanto, no pavimento térreo as salas de jantar e de estar estão diretamente conectadas com a cozinha e a área de serviço, causando uma forte intimidade entre o social e o doméstico. Além disso, com a presença de um deck de 1,3m na fronteira da aérea social, torna-se mais fácil trazer a presença do exterior do lote para dentro de casa. Ainda no térreo, há a presença de um banheiro social de quase 4m² e um quarto de cerca de 12m² pensado para uma pessoa idosa, com uma janela voltada para a fachada leste, de modo que receba o sol da manhã.
A circulação vertical ocorre por uma escada em “U” que dá acesso à um mezanino com um banheiro, um quarto e uma varanda, tendo como principal característica sua flexibilidade. O quarto de casal é inteiramente voltado para a área social da casa que tem o pé direito duplo, mantendo maior intensidade de integração com o todo. O quarto ao mesmo tempo que serve como um espaço de descanso e reclusão, funciona também, como um espaço de trabalho. A varanda de 12m², é um grande espaço de lazer, descanso e refúgio da casa. Apesar dos lotes não estarem murados, há um espaço no fundo de cada casa que se torna privado apenas aos moradores, uma vez que o acesso se dá por dentro das casas. Além da correlação estabelecida pelos espaços entre duas casas, foi pensado numa maneira de atribuir essa integração entre todos os lotes, acontecendo, dessa maneira, nesse grande pátio coletivo. O conjunto se estabelece justamente a partir do habitar, do morar, buscando as principais necessidades, hábitos e costumes dos moradores do bairro, tornando a habitação mais característica e atrativa
02. g a l e r i a d e a r t e s RUA DA LAPA, CENTRO - RJ feito com: Luísa Botelho
Nas proximidades da área mais bohêmia da cidade do Rio de Janeiro, encontra-se o terreno do projeto da Galeria que surge como uma proposta de imersão do objeto arquitetônico na composição total da cidade. Através de muitas análises no bairro, partimos da premissa de que deveriamos projetar um espaço que atendesse não apenas o programa de uma galeria de artes, mas também, as demandas emergenciais observadas por quem passa pelo bairro e, sobretudo, na Rua da Lapa. A Galeria se mostra de cara, com a mesma pavimentação da rua, uma extensão do espaço externo do terreno, de modo que consigamos entendê-la como uma continuação da rua. Dessa maneira, fazemos com que os espaços internos sejam apropriados de forma livre pelos transeuntes. O programa foi dividido em “grandes caixas de concreto”, remetendo a materialidade prevalecente das construções locais e espalhados de forma caótica pelo terreno, remetendo o caos da cidade. Os ateliês são de 8x5m, estando sempre agrupados de 2 em 2 mais 1 espaço de coworking em comum entre eles. Já os dois módulos de Espaço expositivo, são maiores: um com 10x9m e o outro 11x7m e ambos possuem pé direito duplo. Todos os espaços se conectam de alguma forma através de passarelas que estão distribuídas pela composição do edificio. O edifício respeita o gabarito do bairro e faz um jogo com os pés direitos dos módulos, de forma que a silhueta remeta as construções da cidade, mais uma vez (pode-se observar de forma mais clara nos cortes).
03. e s c o l a m u n i c i p a l ENGENHO DE DENTRO - RJ feito com: Luísa Botelho
Localizada em Engenho de Dentro, Zona Norte do Rio de Janeiro, o projeto da Escola Municipal segue o sistema construtivo da FDE, apesar da sua forma rigorosa, surge com a proposta de subversão dos padrões de ensino brasileiros, criando espaços polivalentes que permitam maior flexibilidade de usos e atividades. As salas de aula são separadas entre si por paredes paralelas, tendo assim, apenas duas paredes cada sala e sendo os outros dois fechamentos sendo portas de correr que possibilitam que as atividades se extendam para o corredor e/ou para a sacada coletiva. A sugestão de criar espaços abertos para a população -sobretudo, local- foi levada do começo ao fim do projeto. Dessa forma, aproveitamos a esquina para criar uma praça onde podem acontecer atividades da própria escola, como dos moradores. O espaço da praça permeia numa linha tênue entre o que é privado e o que é particular. A quadra poliesportiva e a biblioteca/espaço tecnológico de pesquisas são abertos para uso externo, com fechamentos que bloqueiam acesso nos horários de uso da escola.
04. c a c - c e n t r o d e a r t e s cênicas ENGENHO DE DENTRO - RJ feito com: Luísa Botelho
Também em Engenho de Dentro, o CAC se insere no bairro sempre sendo pensando no conceito de “ver e ser visto”: como as pessoas que passam na rua vêem o edifício e como quem está dentro do edifício vê a rua. Dessa forma, foi pensado numa fachada de tela metálica perfurada, que segue quase que todo o edifício, de acordo com o programa. Essa tela permite que as pessoas que a veêm por fora, consiga ver o movimento dos corpos dentro do edifício, apenas suas silhuetas. O térreo, todo livre, têm uma cafeteria e uma arquibancada que tem um contato visual muito forte com o teatro. O programa abriga um teatro para 350 pessoas e um foyer, um estúdio fotográfico, um espaço expositivo, quatro salas de aula (música, dança, artes corporais, etc) que se integram, uma praça elevada que permite seu livre uso, com o pé direito alto (pensado em um espaço que pudessem haver aulas de circo, por exemplo), e um espaço amplo de escritórios administrativos e ateliêr de produção de figurinos. O projeto está voltado para a inclusão cultural que vá além das artes cênicas, sendo assim, um edifício auto-suficiente.
05. r e p r e s e n t a ç ã o d i g i t a l As imagens a seguir foram modeladas, desenvolvidas e editadas através de programas de técnicas avançadas de representação digital: SketchUp, Photoshop, V-ray.
5.1 - s a l a r d c Modelagem 3d desenvolvida pelo Sketchup, renderizada pelo V-RAY e editada pelo PhotoShop.
5.2- a z u m a h o u s e Modelagem 3d desenvolvida pelo Sketchup, renderizada pelo V-RAY e editada pelo PhotoShop.
5.3- p r ĂŠ d i o g r a f f i t e Colagem de cĂŠu e graffite feita e editada pelo PhotoShop.
5.4- p r ĂŠ d i o c o n t a i n e r s
Montagem de imagem feita e editada pelo PhotoShop.
5.5- c a d a u Foto-colagem e montagem feita e editada pelo PhotoShop.
JOÃO VITOR XIMENES ANSELMINI ESTUDANTE ARQUITETURA E URBANISMO (21) 98261-5004 JOAOVITORXIMENES@OUTLOOK.COM