Por Carlos Alberto de Alcântara Júnior
Agora que já dominamos o método básico, está na hora de começar a poupar algumas repetições de movimentos conhecendo alguns casos mais específicos (de nível intermediário). A ordem dos algoritmos dessa apostila foi escolhida de acordo com a ordem que acredito que seja melhor para aprender, tanto pelo grau de dificuldade quanto pelo fato de que os algoritmos que estão primeiro poupam mais movimentos na resolução e/ou compensam mais serem aprendidos antes. Esses a seguir são dois tipos de movimentos que vamos utilizar e que ainda não tinham sido apresentados na primeira apostila:
Comecemos então pela orientação dos meios, da quarta etapa. Na apostila básica foram apresentados os seguintes casos:
Caso “p”: F U R U’ R’ F’
Caso “i”
Caso “o”
Para todos eles, aprendemos a utilizar o algoritmo do caso “p” até que a cruz ficasse pronta. Vamos melhorar isso. Quando obtivermos o caso “i”, faremos um algoritmo parecido com o do caso “p”, mas que faz a cruz de uma vez: F R U R’ U’ F’. Quanto ao caso “o”, o algoritmo é o seguinte: M’ U M’ U M’ U M’ U M U M U M U M U, que pode ser escrito como (M’ U)x4 (M U)x4 para simplificar. Vamos agora à permutação dos meios, da última etapa. Vimos na apostila básica que quando tivermos 4 meios errados, devemos fazer o movimento da última etapa duas vezes, mas podemos fazer de uma vez só (se soubermos os algoritmos específicos de cada caso). São duas combinações possíveis:
Caso “H” M2’ U M2’ U2 M2’ U M2’
Caso “Z” M2’ U M2’ U M’ U2 M2’ U2 M’ U2
Obs.: Os movimentos duplos (giros de 180°), na verdade tanto faz se realizados no sentido horário ou anti-horário, mas os sentidos costumam ser especificados com o objetivo de mostrar a maneira mais rápida de executar o algoritmo de acordo com as posições que os dedos vão assumindo no cubo.