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Editorial
Foi dada a largada A maioria de nós passa o dia todo em uma sala e o máximo de movimento que fazemos é pegar um café na mesa ao lado. Depois daquele gole, a doce ilusão de que ficaremos animados até o final do dia. Viciamonos em remédios para dormir e não sabemos mais o que fazer para aliviar o stress. E sempre que vamos ao médico ouvimos uma série de recomendações e não cumprimos metade delas. Foi com base nessa rotina desgastante e quase sem horário que elaboramos o Trilhas de Aventura. Um guia para se viver fora da rotina do dia a dia, conhecer novos lugares sem gastar muito e sem ir pra muito longe de casa. Nesta primeira edição, o Trilhas de Aventura, traz conceitos, informações, entretenimento, destaques e principalmente muita aventura para quem quer sair por aí e colocar a saúde em dia. Buscando
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retratar a prática de esportes de aventura, fomos atrás de exemplos e inspirações. Nos arriscamos em uma rotina diferente e fora da redação de jornalismo, buscamos notícias e histórias de vida, de quem trocou as complicações pelo contato com a natureza. É com muita adrenalina que cada página a seguir foi elaborada, com diversão buscamos inspiração para você, e desejamos que ao fechar este guia as páginas estejam empoeiradas, suadas e que no seu sangue corra a sensação que a nossa equipe teve, a serotonina. O cantor e compositor, Lulu Santos já dizia: “Tolice é viver a vida assim, sem aventura”. Venha descobrir o potencial esportivo de Uberlândia e Região. Bem-vindo a nossa Trilha e que ela seja de muita Aventura.
Gabriela Oliveira
indice
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HIGHLINE
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PEDAL
ESCALADA
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CORRIDA
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SERRA DA BOCAINA
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PARKOUR PARAGLIDER
SKATE WAKEBOARD
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MOTOCROSS
EXPEDIENTE Diretora responsável: Amanda Normandia Editora de textos: Andressa Andrade Editora de site: Amanda Normandia Diagramação: Jonathan Santana Edição de arte: Luiz Fernando Lopes Revisão de textos: Amanda Normandia e Paula Maia Jornalista Responsável: Paulo Henrique de SouzaMTP5429
Reportagem: Amanda Normandia Andressa Andrade Franciele Lopes Gabriela Oliveira Lucas Rizza Paula Maia Rodrigo Fernandes Thiago Melo Diretor Financeiro: Thiago Melo Executivo de Contas: Lucas Rizza Gráfica: Copycenter Distribuição Exclusiva em Uberlândia Distribuidora Local
O guia Trilhas de Aventura é uma publicação periódica semestral. Endereço: Rua Diógenes Moraes, 3- Uberlândia-MGCEP:38.4000-038 Tel.: (34) 3385-3385 Trilhas de Aventura] Online: trilhasdeaventura.com.br fb.com/trilhasdeaventuradoc Matérias e sugestçoes de pauta: contato@trilhasdeaventura. com.br
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Conhece o HIGHLINE?
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Imagine uma fita ancorada a mais de dez metros de altura, onde o sujeito equilibra e atravessa de um ponto a outro. Pensou? Isto é o Highline. O Higline é uma das quatro modalidades de Slackline (Trockline, Longline e Waterline), sendo o Higline uma das vertentes mais desafiadoras, afinal, ele pode ser feito entre formações rochosas, canyons e prédios. O que mais importa, é a altura.
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Do Slackline para o Highline No final dos anos 70, surgiu o Slackline nos EUA. Quando as condições climáticas não propiciavam as escaladas, os escaladores americanos amarravam uma fita entre um poste e outro e tentavam praticar o equilíbrio e aumentar a concentração. O Highline surgiu quando os praticantes do Slackline começavam a ancorar suas fitas em lugares cada vez mais altos. Segurança, a ferramenta essencial para a prática.
Equilibrar em uma fita, a mais de dez metros de altura, exige segurança além da experiência. Começar pelo Slackline e passar para o Highline é uma das questões fundamentais. Outro ponto, é a montagem do Highline. Sem os equipamentos de segurança necessários, uma queda pode provocar a morte.
Veja as dicas para iniciar a prática do Higline:
• Reginaldo Gomes
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É muito importante ter experiência prévia com Slackline. O tempo de prática em fitas baixas irá te passar confiança para que você possa se equilibrar nas alturas. Utilizar todos os equipamentos de segurança e averiguar antes da montagem se eles estão em boas condições e montados adequadamente. Verificar as condições do tempo antes de montar o Highline, chuva e ventos fortes irão impossibilitar a travessia. Acompanhe alguém que já pratica o esporte para apreender pessoalmente sobre as técnicas de segurança. Como o esporte pode exigir que você suba montanhas, é imprescindível ter conhecimento de escalada e montanhismo.
Por Andressa Andrade
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ATLETA DESTAQUE
Arquivo Pessoal
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Arquivo Pessoal
Fredy Costa Guerra Personal Runner e Professor de Corrida em Uberlândia/MG. Formação acadêmica: Graduado em Marketing pela Anhembi Morumbi e Bacharel em Educação Física pela UEG/Uniaraxá. É fundador e Coordenador/Treinador do Tendência Outdoor Assessoria Esportiva, nas modalidades: Mountain bike e Corrida de montanha, Canoagem, Corrida de Aventura e Multisport. Experiência profissional: Departamento de Culture & Sports na Red Bull do Brasil, em São Paulo/ SP; Auxiliar de preparação física do Araxá Esporte Clube; Coordenador da Academia Hidromania Fitness Araxá; Atleta e Coordenador do Tendência Outdoor Assessoria Esportiva; Personal Trainer e Personal Runner. Como atleta, foi Bi-campeão da Copa São Paulo de Mountain Bike, participou da conquista do Tetracampeonato Brasileiro de Corrida de Aventura, na categoria duplas, pela equipe ARS Aventura, além de já ter participado de mais de 30 competições de Corrida de Aventura de média e longa duração, como Ecomotion Pro.
Como atleta amador solo tem como destaque o segundo lugar no primeiro Brasília Multisport, categoria Pro Long 0-30 anos e o terceiro lugar geral no Paraty Multisport Long 2012. Em 2013 foi décimo lugar geral e vice campeão na categoria do BMS Brasília Multisport Solo Long e terceiro lugar geral no Multisport Spirit Paraty Long Solo Pro. Campeão solo no 65k Trail Run em 2012 e geral em 2013, na Serra da Canastra, no revezamento quarteto misto com recorde da prova. Vice-campeão geral no revezamento da ultramaratona de montanha Franca-Rifaina, em quarteto masculino em 2014. Também este ano foi campeão na categoria e sexto colocado geral nos 21km da tradicional corrida de montanha de Pirenópolis.
Por Gabriela Oliveira
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Bora colocar um tÊnis e fazer de uma simples corrida uma aventura? A corrida de montanha é indicada para qualquer pessoa que goste de natureza, de treinar ao ar livre e que tenha liberação médica pra praticar atividades de alta intensidade, pois acredito que o ser humano nasceu pra correr. Fredy Guerra 8
Correr é sempre uma das atividades de entrada na prática de esportes, seja nos tradicionais ou de aventura. No entanto, o modo de se praticar o esporte se diferencia bastante. Em Uberlândia uma empresa se segmentou em atender esportistas que queriam correr, e nós, do Trilhas de Aventura,fomos atrás de informações para você leitor ficar por dentro de onde o solado do nosso tênis bate. Conversamos com o Fredy Guerra, Personal Runner e Professor de Corrida em Uberlândia, também fundador e coordenador do Tendência Outdoor Assessoria Esportiva. A corrida em si pode ser praticada em diferentes seguimentos, corrida de rua, corrida de montanha, corrida em multisport, em triathlon e corrida de aventura, corrida vertical, entre outras. São várias as modalidades de desenvolvimento do esporte. Nessa edição vamos destacar a corrida de montanha, que nada mais é que uma prática a pé, por ambientes outdoors, fora do asfalto, por trilhas e montanhas. Fredy esclarece que a corrida de montanha é apenas uma das cinco modalidades que compõem a corrida de aventura. “É possível praticar corrida em grandes centros, subir as escadas de um edifício pode ser um ótimo treino, no entanto os locais que oferecem as melhores condições e treinamentos são os parques das cidades de preferência, ou em locais adaptados, com desnível altimétrico considerável e terreno irregular”, explica. É sempre aconselhável o acompanhamento de profissional de educação física especializado, ou um treinador ou Assessoria Esportiva, para trabalhar de forma correta todas as etapas da inicialização e periodizar os treinos para que o atleta não corra nenhum risco. O professor destaca a importância do acompanhamento profissional ao iniciar alguma atividade física.
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“É altamente recomendado que o iniciante procure uma Assessoria Esportiva ou um treinador pra começar de forma correta, evitando lesões além de investir em qualidade de treinamento” enfatiza. Ele ainda destaca a rotina de atividade. “Não é aconselhável começar treinando todos os dias. O descanso é essencial para a evolução e para evitar o overtrainning, consequências ruins relacionadas ao excesso de treinamento” conclui. Pra quem ficou animado e quer colocar um tênis no pé e sair por aí, não precisa gastar muito. Fredy deixou algumas dicas para quem quer começar. “Não precisa ser um tênis muito caro, precisa ser apropriado para a modalidade. É importante levar em consideração a passada atual do corredor, a pisada, o peso e para qual objetivo ele pretende utilizar o tênis” enalteceu o coordenador do Tendência Outdoor
Por Gabriela Oliveira 10
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Não conhece a Serra da Bocaina? Divulgação
Deixe tudo e vem pra cá.
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Situada aproximadamente há 30 km do centro da cidade de Araxá-MG, a Serra da Bocaina é de encher os olhos. Para os amantes de escalada, montanhismo e rapel, a serra possui uma formação rochosa de quartzito multicolorido de alta qualidade, além de inúmeras vias para as práticas. Para aqueles que preferem os pés no chão e os olhares atentos, Bocaina exalta a beleza com várias espécies de pássaros, uma rica diversidade da flora do cerrado e as cachoeiras que deixam qualquer foto boa.
Como chegar:
Em Araxá, o caminho começa na Av. Imbiara próximo da Igreja Matriz. Depois, percorra cerca de 2,5 km passando por quatro rotatórias. Ao chegar na 5, pegue a 2ª saída sentido Franca-SP (MG-428) por cerca de 5 km passando por duas rotatórias, na 3ª rotatória antes do posto policial vire a esquerda passando em frente às bandeiras de diversos países. A partir daí são mais 22 km de estrada
de terra até o Refúgio Bocaina. Siga na estrada principal por cerca 11 km onde poderá ver um bar a direita. Continue na estrada principal até o km 13 onde haverá uma bifurcação, continuando sempre na estrada principal passando pela Fazenda Vitoria Junior no km 17. Siga por cerca de 2,5 km até o ponto Latitude -19.675644° / Longitude -46.794324° e vire a direita. Continue na estrada principal passando por um mata burros, virando a 1ª a direita e depois 1ª direita novamente e percorra cerca de 900 metros até a Fazenda do Sr. Ildefonso onde fica localizado o Refúgio e o acesso aos setores de escalada.
Não sabe subir em rocha? Escalar morros? Então, veja os cursos e aproveite a Serra.
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Curso básico de escalada em rocha O curso básico de escalada em rocha é elaborado para as pessoas que nunca tiveram contato com o esporte, também para as que já escalam e querem aperfeiçoar seus conhecimentos. É realizado em cinco aulas sendo uma teórica e quatro práticas, na Serra da Bocaina, Serra da Ventania e outras a combinar. Nas aulas abordam-se técnicas de segurança, rapel (descida pela corda), ascensão em corda, escalada, uso adequado de equipamentos, nós, noções de meio ambiente, cultura da escalada etc. O aluno terminará o curso apto a escalar de uma forma segura e consciente. Aula teórica: Introdução ao Montanhismo Materiais e Equipamentos Cordas e Nós Técnicas de Escalada Advertências e prevenções sobre acidentes
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Aulas práticas: São ministradas em campos, escola ou via de escaladas adequadas e se constituirão de práticas de: • Escalada com “top-rope” (corda de cima); • Escalada guiada; • Escalada com parada;
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Técnicas básicas de progressão em livre: escalada em agarras, escalada emaderências, oposição, escalada em chaminés, entalamento; • Rapel positivo e diagonal com segurança de nó blocante abaixo do freio; • Segurança para o guia da base e da parada; •
Quedas: Guia (posicionamento do participante em relação à queda do guia); e Participante (posicionamentos, pêndulos como se portar). Ascensão de corda utilizando auto blocantes; travamento da corda com prusik e escape da segurança. Observação: O bom andamento do curso depende do desenvolvimento de cada aluno e do comprometimento em relação aos horários, bem como das condições climáticas. Preferencialmente, ocorre em dois fins de semana seguidos, mas se houver problemas com chuva, as aulas externas são adiadas.
O que está incluído no curso?
Um exemplar do livro “Escale melhor e com mais segurança”; Todo equipamento de uso coletivo: corda, costuras, fitas, etc; Todo equipamento de uso individual: cadeirinha, capacete, sapatilha, etc.
O que não está incluído no curso?
Hospedagem, transporte e alimentação.
Investimento: R$700,00 por pessoa Instrutores: Diego Leonardo - 98232105 diegoclimb@hotmail.com Rafael Furtado - 9119-1312 COM TODAS ESTAS DICAS, VOCÊ NÃO VAI PERDER, VAI?
Por Andressa Andrade
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Pedal em trilhas
O esporte une aventura, diversão, desafio, saúde e amizade associados ao cenário da natureza Por Francielle Lopes Emoção, condicionamento físico, boas amizades, diversão e belas paisagens é o que proporciona um dos esportes que vem conquistando cada vez mais adeptos pelo Brasil e cresce também em Uberlândia e região: o Mountain Biking (MTB) ou Ciclismo de Montanha, atividade praticada em estradas de terra, trilhas em montanhas ou fazendas, parques ecológicos e também nas cidades. Há vários tipos de trilhas com níveis de dificuldades diferentes e os fatores que as diferenciam são: distância, tipo de terreno e ritmo do praticante. Para compor esse conjunto, é fundamental escolher
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uma bicicleta adequada que associe conforto, estabilidade e controle da direção em superfícies irregulares. O modelo específico de bicicleta projetada para off-road é o Mountain Bike, que possui quadros compactos e resistentes, amortecedores, marchas, pneus largos, com cravos para absorção de impactos, maior aderência e tração em terrenos acidentados ou com lama e areia. No entanto, o mercado disponibiliza uma grande variedade de preços e opções, que pode fazer o preço variar entre R$1.500,00 a R$40.000,00. Ciclistas experientes recomendam buscar uma loja especializada com
10 Dicas de ciclistas experientes:
1 2 profissionais aptos a orientar sobre a escolha de uma bicicleta que se adeque à necessidade e perfil de cada um. O empresário do ramo e ciclista, Gabriel Maia, oferece uma boa dica: “O ideal é que o novo praticante adquira uma nova bike com um bom custo benefício para posteriormente conhecer a si próprio e suas preferências, pois assim saberá onde investir melhor”, destaca. Uberlândia possui várias trilhas em seu em torno exibindo paisagens com cachoeiras e pequenos riachos, o que torna o esporte ainda mais prazeroso. Confira a seguir as principais: Acesse o site www.trilhasdeaventura. com.br e confira todas as trilhas de Uberlândia e região.
Grupos de Pedal:
Existem vários grupos de pedal em Uberlândia que se organizam semanalmente para a prática do MTB e que estão sempre recebendo novos adeptos. Para fazer parte, basta entrar em contato pelas redes sociais, onde constarão as agendas de trilhas e mais detalhes sobre o grupo.
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Procurar um médico e fazer exames de rotina para ver como está seu corpo, se está apto à pratica do esporte; Não ingerir bebida alcoólica no dia anterior e no dia do passeio; Beber bastante água antes, durante e depois dos passeios; Estar com a bicicleta sempre em dia, regulada e lubrificada para reduzir as chances de problemas que podem comprometer o seu próprio passeio ou de todo o grupo; Sempre evitar pedalar sozinho; Ter prudência e respeito aos outros e à natureza; Durante as trilhas, procurar ficar junto ao grupo e não se distanciar muito; Nunca entrar em fazendas sem se anunciar e sempre ficar de olho no gado e em outros animais; Em trilhas fechadas, é imprescindível fechar todos os “colchetes” ou porteiras para que o gado das fazendas não se misture. Muitas trilhas já foram fechadas pela falta de atenção de alguns ciclistas. Ter muita disposição e alegria. 17
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A Escalada Indoor em Uberl창ndia
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Por Francielle Lopes Funcionamento: Segunda a sexta das 18h à meia noite. *Diárias: R$ 20,00 *Mensalista: R$ 120,00 *Pacote trimestral: R$ 290,00
*Valores sujeitos a alterações.
Endereço: Rua Raphael Lourenço, 45 – Bairro Santa Maria – Uberlândia-MG 9144-7449 9262-0713 Facebook: verticalescalada
A Vertical Escalada é uma academia voltada para cursos e treinamentos a quem deseja praticar escalada. Criada em 2010 pelo profissional Ricardo Garcia, mais conhecido como “Kaká”, a ideia surgiu da proposta de se ter na cidade um espaço que preparasse adeptos ao esporte em ambientes naturais. Como não há no município rochas e montanhas e o local apropriado mais próximo fica a mais de 200 km, Serra da Bocaina, em Araxá, Kaká viu a oportunidade de se criar um local no qual os simpatizantes pudessem se desenvolver ao se manterem frequentes na prática da atividade e também o esporte se tornasse cada vez mais conhecido na cidade e região. “Ao ir para a rocha, a gente percebia que quando voltava não tinha progredido, retornando para o mesmo lugar onde paramos, sem evolução. Daí surgiu a ideia de termos um local de treinamento”, explicou Ricardo. Atualmente o espaço é o único local da cidade que oferece infraestrutura e preparação para escalada. Dispõe de paredões para treinar modalidades indoor: Boulder: um tipo de escalada de até seis metros de altura, caracterizado por elevados graus de dificuldade próximos ao chão e que envolvem força física, equilíbrio e resistência. Equipamento necessário: crash pad, um colchão que serve para proteger o praticante em caso de queda e magnésio para dar aderência às mãos.
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Escalada esportiva:
praticada em muros com agarras fixadas. O objetivo é a superação de desafios de força e técnica, isto é, não objetiva o cume. Equipamento necessário: cadeirinha, sapatilha, freio automático, mosquetões, corda e magnésio. Os graus de dificuldade das modalidades variam de acordo com a inclinação (vertical, positiva ou negativa) tipos e distâncias entre as agarras - aqueles blocos de apoio às mãos e pés - que poderão exigir ou não maior esforço físico - e também as diferentes posições e angulações corporais.
Regulamentação da atividade de escalada em rochas e montanhas: No Brasil, não há regulamentação. É uma atividade livre. Em Minas Gerais, existe a FEMEMG – Federação de Montanhismo e Escalada de Minas Gerais – que tem como finalidade representar os interesses dos montanhistas, incentivar a organização de clubes e associações, atuar em regulamentações. Mais informações: www.fememg.com.br.
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Treinamentos em escalada indoor são importantes para dar experiência ao praticante antes de ir para rochas ou montanhas, porém isso não impede que o iniciante comece os treinamentos já no ambiente natural, desde que haja a supervisão de um profissional que vai oferecer instrução adequada e equipamentos de segurança e qualidade.
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Cleberson Peruzzo, fotógrafo profissional, foi o primeiro aluno da Vertical e começou o esporte na natureza há seis anos. “A atividade mudou minha vida. Não consigo mais desassociar a escalada do meu trabalho, da minha vida, está integrada. Tento mostrar o quanto é importante para mim e para outras pessoas através de fotos, vídeos e documentários”.
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Já ouviu falar em Parkour?
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Por Lucas Rizza
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a anatomia do corpo humano, pois o solear é um músculo que liga os ossos da perna aos do pé e provoca o amortecimento na realização dos movimentos do parkour. Quer começar? Então, preste atenção nos equipamentos recomendados: • Camiseta leve, • Calça leve, • Tênis macio e com sola reta *Sendo opcional o uso de equipamentos e acessórios.
Tem interesse e quer conhecer o projeto?
Compareça aos treinos que são realizados aos domingos, às 15 horas, no espaço da Prefeitura Municipal de Uberlândia. Em algumas ocasiões, o grupo também se reúne para treinar no Parque do Sabiá, em praças da cidade, clubes, lugares abandonados, entre outros lugares. Para ficar por dentro dos encontros e novidades, basta seguir a página: Solear Parkour no Facebook ou falar diretamente com os membros do grupo. facebook: Solear-Parkour Nilton Campos Morais “Niltim” (34)9169-3748 Marcel Marques F8427-2770
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Surgido na França, o Parkour tem como princípio testar as habilidades e limitações do corpo humano. Ao mover-se de um ponto a outro, passando por diversos obstáculos como pedras, galhos, ou, em casos mais extremos, escadas, muros, paredes de concreto e até prédios. Mas tudo, de maneira rápida e mais eficiente. A modalidade exige preparação física e concentração, pois utiliza habilidades como salto, escaladas, equilíbrio e corrida, podendo ser praticada em áreas urbanas e rurais. O esportista deve ter o bom senso de suas limitações e noções de segurança, para preservar a integridade física. O esporte ainda é visto como um ato de vandalismo por algumas pessoas, mesmo assim, vem ganhando admiradores no Brasil e, em Uberlândia, desde 2010, alguns amigos que gostavam do esporte criaram o grupo “Solear Parkour” que se reúne para a prática da modalidade. Segundo os integrantes do grupo, a origem do nome se deu através da junção das palavras Solo e Ar, pois, ao mesmo tempo em que o indivíduo está no solo, ele pode saltar até outro ponto. Durante o salto, o indivíduo fica no ar. O nome também considera
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“O grupo surgiu no inicio de 2010, os fundadores foram Haussi e eu, a criação do nome se deu na metade de 2010. Hoje, vejo que o grupo precisa de alguns ajustes para a melhoria da performance prática do parkour, mas isso eu estou com algumas ideias para que haja melhorias. O grupo é apenas para treino, sem fins lucrativos, mas para desporto e diversão do que um treino de alto rendimento, sempre com muita atenção e cuidado. O parkur é visto como um esporte de muita brutalidade na movimentação e isso dá uma visão errada da filosofia. A modalidade é praticada por qualquer idade e sexo, as mulheres treinam bastante também. Isso é pouco visto, mas elas vêm ganhando seu espaço.”
“O parkour é uma coisa intensa, pois, desde que você começa a treinar, aprender, levar a sério, começa a perceber o mundo bem diferente. É muito legal quando você consegue fazer um movimento que antes morria de medo de fazer. É uma sensação incrível. O esporte é uma coisa muito prazerosa, quando se consegue fazer os movimentos com facilidade, fluência e naturalidade, mesmo lembrando que, pra conseguir chegar nesse prazer, você sofreu, sentiu dor, teve pensamentos negativos, etc. Mas é o que se pensa quando se treina o parkour, esse senso de superação.”
Marcel Marques, fundador do grupo Solear
Nilton Campos Morais “Niltim”, integrante e coordenador do grupo
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Parque dos Papagaios:
Lugar de aventura e diversão. 28
Por Lucas Rizza
Veja só: • Escalada • Rapel • Tirolesa de 600 metros no solo • Tirolesa de 200 metros na água • Arborismo • Percursos com obstáculos • Orientação • Caiaque • Mergulho O local também atende as empresas da região, que se reúnem para eventos corporativos e para a prática das atividades. Há programas específicos até para atender as escolas que queiram levar os alunos, para um contato mais próximo com a natureza. Além disso, o Parque dos Papagaios conta com um espaço para a realização de casamentos, composto de cozinha, salão de festas, hospedagem, jardim e piscina. E detalhe: o caminho até o local é totalmente asfaltado. Os preços para a prática dos esportes varia de R$ 100,00 a R$ 500,00. Mais informações no site www. trilhasdeaventura.com.br
Mas atenção: Estas aventuras não têm bilheteria, no entanto não poderá frequentar as instalações do Espaço VIP do Parque dos Papagaios.
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Muitas pessoas procuram locais para a prática de esportes de aventura em Uberlândia. Um desses lugares é o Parque dos Papagaios, situado entre as cidades de Uberlândia e Araguari, na BR-050. O local é banhado pelo Rio Araguari, onde se podem praticar diversas modalidades esportivas:
COMO CHEGAR:
O Parque dos Papagaios está localizado na Rodovia BR-050, entre os Km 51 e 52, à 14 Km de Uberlândia e Araguari. E não se preocupe porque o Parque dos Papagaios está muito bem sinalizado. Contatos: (34) 3228-1177 (34) 9222-2345 (34) 9140-2345 Email: contato@parquedospapagaios. com.br 29
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Homens-Pássaros: adrenalina e liberdade nas alturas Apreciadores do parapente trocam a rotina e o trânsito barulhento da cidade para se aventurarem em meio às nuvens 30
Por Paula Maia
É na rampa do morro Horizonte Perdido (Araxá) que diversos praticantes de parapente (paraglider) se encontram para curtir adrenalina nas alturas em conexão direta com a natureza. O esporte, que vai rumo ao céu, proporciona aos esportistas a sensação de liberdade misturada com a brisa do vento, traduzindo, assim, o encanto de conquistar as nuvens. Mesmo aqueles que não praticam a modalidade, conseguem apreciar a beleza do colorido dos parapentes no céu do Horizonte Perdido. Atualmente, 80 pilotos da região fazem parte do Clube Araxaense de Vôo Livre (CAVL). Com possibilidades de voo o ano inteiro, a pista é considerada uma das cinco melhores rampas do Brasil, muito utilizada também para campeonatos nacionais e internacionais. O local tem infraestrutura hoteleira e turística, e os aventureiros têm a oportunidade de contemplar o visual maravilhoso de 360 graus do Parque da Serra da Canastra, que fica a 80 km do ponto de decolagem. A rampa permite a decolagem de até 20 pilotos ao mesmo tempo. O que difere o parapente da modalidade de paraquedismo é a forma de voar, conhecida como voo livre. No paraquedismo, o paraquedas abre logo após o salto do avião. Já no parapente, o equipamento é previamente aberto, o que permite ao praticante fazer essas decolagens de cima de morros e montanhas e aproveitar durante horas a sensação de estar pairando
no ar. Os pilotos decolam até o limite das nuvens desde que não interfiram na rota de aeronaves. Sentados em algo similar a um saco de dormir e segurados por cordas, os equipamentos são de alta tecnologia, oferecendo assim, segurança aos praticantes. As decolagens são feitas com rádio comunicador e com GPS e os pilotos antes de decolarem, realizam um estudo da viagem de acordo com as condições meteorológicas. Quando estão em solo firme, alguém, com um veículo, comunica-se com o piloto para realizar o resgate e retornar ao morro. Atualmente os voos duplos em parapente com fins lucrativos são proibidos pelo artigo 177 do Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 11° 7.565/86), fixa que o serviço aéreo privado recreativo ou esportivo só pode ser realizado sem remuneração. Segundo a legislação, a decolagem dupla só é permitido para treino com instrutor. Então, quem tem interesse na modalidade precisa realizar o curso para obter a habilitação para as decolagens.
Quem pode? Onde praticar?
O esporte não exige grande esforço físico do praticante, já que, após uma ligeira corrida, ele se sustenta no parapente. A modalidade pode ser indicada para pessoas de qualquer idade, sempre respeitando as limitações físicas e de saúde de cada um. Como todo esporte de aventura,
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Voar é uma das grandes inspirações do homem, só perde para a vontade de conhecer o Criador, e não há prazer que explique a sensação de voar. Aproximanos da natureza e de Deus.
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José Donizete Caixeta Instrutor de voo.
É preciso ter cautela e contar com profissionais experientes e equipamentos adequados para que a prática seja feita com total segurança. A inscrição em Curso Básico de Parapente se dá a partir de um exame médico atestando boa saúde. O curso tem carga horária de 80 horas/aula. Os pilotos aprendem legislação de voo, aerologia e geografia aplicada ao voo, meteorologia e aerodinâmica. Serão considerados aptos a partir de prova teórica aqueles que alcançarem 80% de aproveitamento
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em uma prova teórica, além da prova prática aplicada por gestores da ABVL -Associação Brasileira de Vôo Livre (CPD reconhecido pela FAI) e/ou ABP -Associação Brasileira de Parapente; podendo voar no Brasil e países onde haja reciprocidade de tratamento. Em Araxá, existe a Escola de voo Air Araxá que é credenciada pela Associação Brasileira de Voo Livre (ABVL). O curso tem duração de 60 a 80 horas com aulas teóricas e práticas.
Equipamentos
O equipamento de parapente é composto de quatro itens: o velame, o selete, o pára-quedas de emergência e o capacete. O velame constitui a maior parte do equipamento e é dividido em três partes: a vela, a linha e os tirantes.
A vela é feita de um tipo de nylon especial e funciona como uma asa. O selete funciona como um casulo e é onde o piloto se assenta durante o vôo. Para casos de emergência, utiliza-se um pára-quedas que fica acoplado ao selete.
História
O parapente foi desenvolvido inicialmente na década de 70 para a utilização das espaçonaves do Projeto Apolo, pela Nasa. O criador foi o norte-americano, David Barish. De acordo com dados da Associação Brasileira de Voo Livre, o voo livre chegou ao Brasil através do francês Stephan Dunoyer de Segonzac que realizou a primeira decolagem no Rio de Janeiro em 1974. Atualmente, o país ocupa a sétima colocação do ranking mundial em prática do esporte.
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Quanto Custa?
Para começar a prática do parapente, o futuro piloto precisa de um curso que pode ser feito em escolas, com profissionais habilitados para exercer a atividade. Essa habilitação é fornecida pela Associação Brasileira de Voo Livre (ABVL), que coordena clubes locais e federações estaduais criadas para fiscalizar escolas e instrutores. O curso custa em média cerca de R$ 3 mil. Para equipamentos, o praticante desembolsará cerca de R$10 mil. O material tem vida útil de até 500 horas de voo ou 10 anos. Além do custo do equipamento, o aventureiro vai ter que arcar com os custos de viagens, hospedagem, alimentação, combustível, etc.
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Física
Com o parapente, o piloto decola de uma montanha e, uma vez no ar, pode manter-se ou ganhar altitude fazendo uso de correntes de ar ascendentes e térmicas. O voo é comandado de acordo com o vento.
Como chegar à Rampa
Acesso: A rampa está localizada a 23 km do centro de Araxá. Do trevo do Barreiro pegue a BR 146 (rodovia
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Araxá/MG-Franca/SP), até o trevo de Tapira (11 km). Siga sentido Tapira e, no km 2, entrar à esquerda (estrada de terra). A partir daí são 11 km de estrada de terra em boas condições. A rampa está localizada junto ao bar e restaurante “Horizonte Perdido”. Coordenadas: S19º 42’ 507” W 049º 59’ 909” Altitude: 1237 metros Desnível: 240 metros
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Por Amanda Normandia
Aos que buscam liberdade, uma dose de skate! O skate por ser um esporte individual, todo erro ou acerto, depende só de você, daí a empolgação em melhorar é diária. Gabriel Nunes, praticante de skate a 16 anos. 36
Como surgiu A prática do skate nasceu na década de 60, quando em dias de ondas fracas os surfistas não tinham como praticar o esporte. Para resolver esse problema, a ideia de colocar rodinhas em uma tábua de madeira e surfar no asfalto se popularizou, surgindo um novo esporte: o skatismo Tipos de skate: Longboard - nesse tipo de skate, o shape (tábua) é maior e as rodas também. não obedecem ao padrão de medidas e é feito para andar na cidade. Skate comum: possui padrões de medidas e é feito para andar em pistas de piscina seca e fazer manobras, utilizando os próprios obstáculos que a cidade possui. Tipos de pista: skate bowl - piscina seca STREET - rua e em obstáculos da rua.
Onde praticar o skate em Uberlândia:
1. Pista municipal, localizada na avenida José Roberto Miglorini, no bairro Santa Mônica - (pista azul). 2. Praça paris, no bairro roosvelt, exista uma pista half- não recomemendada para iniciantes. 3. Área externa do teatro municipal de Uberlândia, localizado na
avenida Rondom Pacheco. 4. Pistal bown- Jardim Roma (essa pista é particular do condomínio). 5. Jardim América- próximo ao poliesportivo do jardim américa 6. Luizote de Freitas: ao lado da área multiuso Tancredo Neves. 7. A prática de longboard é bastante realizada no município de pau furado- rodovia privada da Cemig. também é feito em ladeiras com superfícies lisas, íngrimes e grandes. Daniel Lacerda é patrocinador de skatistas e empresário, dono da meeters, loja de materiais de skate, e cita quais são os princiapais equipamentos utilizados para quem deseja realizar o esporte. Além disso, uma média de preços pra você se planejar. Luva - preço médio: R$ 80,00 Joelheira - preço médio- R$ 60,00 Capacete: preço médio- R$ 120,00 Cotoveleira- preço médio- R$ 80,00 E, para os preguiçosos de plantão, que querem praticar o esporte, existe uma novidade no mercado, o skate elétrico, com um preço médio de R$1.000,00 Curiosidade: O Brasil é número um de skate no mundo. em qualidade, é onde se concentram os melhores skatistas do mundo.
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Já que minas não tem mar, eu vou pro wakeboard passei oito anos na europa e vi de perto a prática do wakeboard crescendo. quando voltei pro brasil, apliquei uma pesquisa de mercado e vi que uberlândia teria potencial pra receber o esporte.
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Robson- instrutor do wake park palmeiras
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O wakeboard é o esporte ideal para aqueles que sonham em surfar, mas não têm um mar por perto. Praticado em represas e rios e ganha mais adeptos a cada ano, devido a segurança que oferece a facilidade em ser praticado por todos, de crianças a partir dos oito anos a adultos com mais de 50. Como funciona o wakeboard Com uma prancha própria de formato menor que as convencionais utilizadas no surf e uma bota que se encaixa na prancha, o praticante é segurado por um cabo aéreo (sistema de cable), no qual o operador controla o sistema elétrico que pucha o praticante. Ao ser movido, o esportista pode se movimentar, passando por rampas e obstáculos e viver a sensação de deslizar sobre a água. O esporte é muito procurado, pelas pessoas que curtem esportes aquáticos mas também por aqueles que gostam do contato direto com a natureza. Cuidado, o wakeboard é viciante: por ser um esporte que apresenta um grau grau de dificuldade leve, o praticate na sua primeira aula, já consegue se equilibrar em pé sobre a prancha, ganhando assim, sempre novos fãs. Através do sistema de cabos utilizados para no wakeboard, é possível se praticar outros esportes aquáticos, como:
Sky náutico: realizado com duas pranchas no pé Wakeskate: realizado com uma prancha de skate que flutua. Stundup paddle: estilo o wakeboard, porém com uma prancha mais longa. “Vim em busca do Wakeboard, a procura da adrenalina de deslizar sobre a água. Esse foi o motivo inicial. Hoje continuo a prática por ser algo que me faz desligar do mundo externo e que me permite um contato com a natureza, sempre”. Luiz, praticante do esporte há um ano. Onde praticar: em Uberlândia, existe o Wake Park palmeiras, local privado que se realiza a prática do wakeboard. Investimento: o valor médio é de R$35,00 para 15 minutos. Curiosidade: uma variação que está se popularizando é o wakesurf, praticado também em rios e represas, porém utiliza de uma lancha ou barco que puxa o praticante por uma corda, chamada de slalow e através das ondas feitas pelo motor do barco, consegue-se surfar na água. dependendendo do motor utilizado, é possível surfar ondas de até 1,5 metros.
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Por Rodrigo Fernandes de Lima
Dica: Curta seu esporte aquático sem se preocupar com o smartphone. Basta utilizar uma bolsa estanque à prova d’água. Pode se encontrar nas principais lojas de aparelhos telefônicos. A bolsa custa em média R$59,90.
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Aplicativos que facilitam nas viagens de aventura
Os aplicativos (apps) já fazem parte de nossas vidas. Em casa ou no trabalho, eles facilitam o desenvolvimento das tarefas do dia a dia. Para os adeptos dos esportes radicais, não é diferente. Descobrir novos lugares sem medo de se perder e compartilhar toda a viagem através de fotos já está “fazendo a cabeça” de muita gente. O Guia Trilhas de Aventura selecionou alguns aplicativos que que auxiliarão a sua viagem. Localização e Geografia Quem sempre pega a estrada para a prática de esportes, e utilizam mapas, sofrem quando o sinal de internet cai. O aplicativo Pocket Earth surgiu para resolver esse problema. Tratase de um mapa off-line de forma simples e gratuita. Guardam, na memoria do celular, mapas completos de todas as cidades e países, além de ter um banco de dados de pontos de interesse. Na versão paga, existem funções mais avançadas. Disponível para a plataforma IOS. App grátis. Climbdroid o aplicativo preferido dos alpinistas. Proporciona grande interatividade entre os usuários que atualiza as informações contidas no app. O alpinista faz um registro completo de suas rotas com o GPS, tira fotos e cataloga as pedras que escalou e com seu grau de
dificuldade. Assim, essa informação fica disponível para os demais usuários. Disponível para todas as plataformas. APP Grátis. Imagem O Instagram é o mais famoso e popular app para registrar e compartilhar os momentos mais especiais de sua viagem de aventura. As imagens registradas com o aplicativo podem ser compartilhadas na rede social do aplicativo ou no Facebook. O que mais atrai os usuários do aplicativo são os filtros melhoram ou modificam as imagens. Disponível para as iOS e Android. APP Grátis O Dermandar oferece sistema de captura automática de imagem. O usuário não precisa fazer vários cliques em seu aparelho para formar a panorâmica. Além disso, o programa apresenta recurso de montagem de galerias na internet, com opção de localização geográfica. Disponível para plataforma IOS. APP Grátis. Lanterna O Tiny Flashligth é um app de fácil manuseio e muito útil, que usa o LED da câmera do seu dispositivo como uma tocha. Disponível para todas as plataformas. APP Grátis.
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Restaurantes unem boa comida e práticas de esportes Por Rodrigo Fernandes
Aproveitar o fim de semana para conhecer a culinária da região, pode ser também uma boa oportunidade para se aventurar e praticar esportes. Veja só:
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Recanto das Águas Para os praticantes dos esportes náuticos, uma boa opção é o Restaurante Recanto das Águas, que fica às margens do Rio Araguari, próximo à cidade de Uberlândia. Além da boa comida mineira, o local dispõe de estacionamento, parque infantil e lago para passeio de barco, jet-ski e lanchas. Como chegar: Na saída do Bairro Industrial, no sentido Cruzeiro dos Peixotos. A entrada pelo Instituto Técnico do Triângulo Mineiro (IFTM), antiga Escola Agro técnica. Segue mais 1 km e estará no restaurante.
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Restaurante Horizonte Perdido Os amantes dos esportes aéreos também poderão aproveitar as delícias dos restaurantes, Horizonte Perdido e do Canastra. O complexo está localizado na Fazenda Horizonte Perdido, na Serra da Bocaina, a 25 km do centro de Araxá. O cardápio não poderia ser outro: comida mineira. Mas com um diferencial, boa parte dos alimentos, são produzidos na própria fazenda. A infraestrutura dos dois restaurantes foi projetada para o turismo de aventura. O local possui vista de 360 graus para as Serras da Canastra e Bocaina. A rampa de vôo livre é considerada uma das melhores do país em infraestrutura, recebendo inclusive campeonatos nacionais.
O local possui ainda playground para as crianças, quiosque com churrasqueira e salão para eventos e estacionamento. Como chegar: Do trevo do Barreiro segue pela BR 146 (rodovia Araxá/ MG-Franca/SP), até o trevo de Tapira (11 km). Seguir sentido Tapira e, no km 02, entrar à esquerda (estrada de terra). A partir daí são 8 km até a sede. Horário de Funcionamento: Terça a Domingo das 10h às 17h. facebook: horizonte.perdido.1 Restaurante Trilha do Leite O Restaurante Trilha do Leite é outra opção para um bom roteiro de aventura. Além de porções e bebidas, a comida mineira é o prato principal. O espaço é cercado por uma manta e fica às margens da Represa de Capim Branco 01, no município de Uberlândia. No local possui área de desembarque de barcos. Para os esportes terrestres, o local dispõe de trilhas para bike, motos e jipes. Afastado da agitação do centro da
cidade, o local é muito mais que um restaurante. É um verdadeiro refúgio para o corpo e um deleite para a alma. Lá, é possível desfrutar de uma boa prosa enquanto a Divulgação
natureza demonstra suas belas paisagens. Para quem deseja passar mais de um dia, o restaurante possui cabanas à beira da represa e espaço também para camping. Um buffet (selfservice) também oferece mais uma comodidade com os mais variados pratos típicos da cozinha mineira, dentre eles o famoso “frango caipira ao molho” e um saboroso churrasco com carnes nobres. Além de agradar seu paladar, o restaurante Trilha do Leite, irá agradar seus olhos.
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Horário de Funcionamento: Sábado, Domingo e Feriados das 09h ás 18h30min facebook.com/trilha.leite www.trilhaleite.com.br
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MotoCross: adrenalina sobre duas rodas Já pensou em pilotar uma motocicleta, estilo off-road em alta velocidade e até em lugares inóspitos? Isto é MotoCross. Mas caso veja palavrinhas como MX ou MotoX por aí, não passa de uma simples abreviação para a prática, ok? O MotoCross se divide em várias categorias, como por exemplo, o arenacross, trial e enduro.
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A modalidade radical foi criada no começo deste século na Inglaterra, mas desde o nascimento do esporte até os nossos dias, as motos foram totalmente modificadas nas suspensões, quadros, motores e outros itens, muito em função da radicalização da prática que começou a exigir provas mais agressivas, curtas e obstáculos arrepiantes.
Devido ao local da prática do MotoCross ter muitos obstáculos naturais, com inclinações, buracos, curvas, lama, água e a necessidade de motos especializadas, existe uma lista de equipamentos e acessórios que devem ser utilizados pelos pilotos para a garantia de maior rendimento e claro, a segurança. Veja os equipamentos e acessórios.
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• Capacete • Óculos protetores • Coletes • Luvas • Botas • Meião • Cinta abdominal Joelheiras Camisas Calça Cotoveleiras Mochila de hidratação
Não sabe como começar? Veja primeiro as dicas. Para quem vai experimentar a prática do MotoCross, é preciso ter muita atenção e concentração. Além dos equipamentos necessários, é preciso seguir algumas recomendações. Pilotagem: Deve ser sempre em pé e com uma distribuição correta do peso sobre as pedaleiras. Curvas: A iniciar uma curva, o piloto deve jogar um pouco mais do seu peso sobre a pedaleira que fica para o lado de dentro da curva. Frenagens: Devem sempre ser testadas até que os reflexos fiquem apurados quanto a um freio ABS, ou seja, parando a moto sem travar a roda. Depois de uma básica orientação, atenção com a segurança e todos os equipamentos conferidos. É HORA DE PRATICAR, SABE ONDE? Em Uberlândia. O Restaurante Trilha do Leite, que fica afastado do centro da cidade, é muito mais que um restaurante de comida mineira. É pioneiro em atendimento aos aventureiros da região por ser um local para quem busca desfrutar da natureza. Anote o endereço Endereço: Represa Capim Branco Uberlândia - MG 9687-2506 8868-0737 Horário de funcionamento: Sábado, domingo e feriados de 09h00 as 18h30min Site:www.trilhaleite.com.br
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Trial
Enduro
É uma prova de regularidade que realiza-se num percurso de veredas, pistas ou estradas abertas à circulação normal. Integradas ao percurso, encontram-se várias provas classificatórias (organizadas em locais fechados ao tráfego normal, sob quaisquer condições do tempo), na qual o desempenho do piloto é determinante para sua classificação no enduro. Divulgação
Em inglês, significa “desafio, provação, tentativa”. Assim, os motociclistas ao sairem para passear, iam fazendo caminhos cada vez mais difíceis. Por brincadeira e por desafio, os mais hábeis iam se destacando e levando suas motos por lugares incríveis, criando suas regras e metas. Assim, surgiu o Trial que é uma prova de baixa velocidade, onde o piloto deve controlar sua moto, de maneira a transpor os obstáculos mais diversos, em terrenos muito acidentados, sem cair ou apoiar o pé no chão .
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Quer praticar esportes radicais? Então, preste atenção nas dicas de segurança para se sair muito bem em qualquer prática. Os esportes radicais aparecem no Brasil nos anos 80. Isso mesmo. A menos de 40 anos. E o melhor, é que as pessoas começaram a interagir mais com a natureza e achar nessa aproximação, uma possibilidade de praticar esportes aliados ao contato com o meio ambiente e não precisar frequentar espaços fechados como academias. Estes esportes oferecem ao praticante, além de riscos, a emoção da adrenalina. O estudante universitário, Alex Parra, descreve o sentimento de liberdade ao fazer um rapel junto a uma cachoeira. “É muito eletrizante os esportes radicais em si e muitas vezes a adrenalina e o sentimento de ser livre é o que
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Por Francielle Lopes
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mais me move a fazer novamente”, comenta. Mas calma. Os esportes de aventura exigem bastante atenção e cuidados, principalmente de quem está iniciando a prática esportiva. É necessário manter e seguir os padrões de segurança, como a utilização de equipamentos adequados ao esporte escolhido e às condições ambientais, além de ser indispensável o acompanhamento de um profissional especializado na modalidade. Este técnico tem o papel de ajudar e monitorar a atividade, fornecendo todas as informações necessárias para que nada saia errado e o esporte seja feito com segurança, sem nenhum trauma.
RAPEL É a descida de paredões, abismos ou cachoeiras usando cordas. O rapel possibilita o aumento da forca, do equilíbrio, da flexibilidade, autoconfiança e fortalecimento de braços, pernas e abdome. Equipamentos: corda, Bouldrier (cadeirinha), freio oito, capacete, luvas, anel de fita e mosquetão.
O sargento do Corpo de Bombeiros, Vinicius Lemos, lembra que a prática de esportes radicais só deve ser feita quando toda a segurança for oferecida. “Inúmeros acidentes acontecem com quem faz estes esportes. A própria desatenção do praticante e também a autoconfiança é outro fator que possibilita não ter sucesso. Muitos querem superar seus limites, mas esquecem que limites e atenção são requisitos básicos para qualquer atividade esportiva” explica. O Corpo de Bombeiros também ressalta algumas questões importantes que também devem ser respeitadas, como: • • • • •
Ter conhecimento do grau de dificuldade da aventura; Restrições de faixa etária; Características da região; Se há socorro na região em caso de emergência; E nunca tenha pressa para se equipar.
MONTAIN BIKE Pedalar através de trilhas, no meio de florestas ou montanhas, onde houver mais obstáculos, melhor, e isso contribui para que a mente e o corpo fiquem em equilíbrio e sintonia, melhora o sistema cardiorrespiratório, além de fortalecimento do corpo. Equipamentos: bicicleta, capacete, óculos, luvas, roupas leves, tênis, protetor solar e garrafa de água.
Tão importante quanto ter a coragem para praticar esportes radicais, é preciso seguir todos os procedimentos que garantam segurança aos envolvidos e ficar atento aos equipamentos necessários. O comerciante de materiais para modalidades que envolvem duas rodas (como MotoCross e Bicicleta), Geraldo Rocha, lembra que os praticantes devem estar com todos os materiais em bom estado de conservação. “O primeiro passo para uma atividade segura é checar como estão os equipamentos que devem ser usados e nunca deixar de utilizá-los, pois são eles os responsáveis para garantir a segurança em caso de um acidente”, recomenda. Ou seja, sabe aquele item de segurança antigo e que até os sedentários desconfiam? Então, não arrisque e peça orientação com algum profissional da prática. Melhor se prevenir, que remediar.
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