Carlos morais

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www.kaosenlared.net Entrevistamos Carlos Morais, representante galego na constituiçom do Movimento Continental Bolivariano [GAL/CAS] O camarada Carlos Morais, secretário-geral do nosso partido, viajou na passada semana a Caracas para participar no congresso que deu passagem da Coordenadora ao novo Movimento Continental Bolivariano. Primeira Linha em Rede | 16-12-2009

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[Más abajo en castellano] O camarada Carlos Morais, secretário-geral do nosso partido, viajou na passada semana à capital venezuelana para participar no congresso internacional que deu passagem da Coordenadora Continental Bolivariana ao novo Movimento Continental Bolivariano, integrado por organizaçons revolucionárias latino-americanas e de outros continentes solidários com luitas dos povos da América. Nom foi a primeira vez que diferentes dirigentes do nosso partido viajárom a países como Cuba, Equador ou a própria Venezuela, entre outros, para participar em eventos internacionalistas como o inaugurado no passado dia 7 de Dezembro. De Primeira Linha em Rede, achamos de interesse conversar com o camarada Carlos Morais sobre questons relacionadas com o novo Movimento Continental Bolivariano e o papel da Galiza como apoiante do mesmo, com a integraçom do nosso camarada na sua Presidência Colectiva. Porque se decidiu transformar a Coordenadora Continental Bolivariana em Movimento Continental Bolivariano? Que significado tem essa transformaçom? Desde a constituiçom da CCB como estrutura de convergência de diversas expressons, basicamente, da esquerda latino-americana e caribenha, mas também com presença de diversos grupos de apoio europeus, passárom mais de sete anos. Após o sucesso da homenagem continental realizada em Agosto de 2003 para comemorar 190 aniversário da campanha admirável que Simón Bolívar realizou entre Cartagena e Caracas, tivo lugar dous anos depois, em Agosto de 2005, em Caracas o primeiro congresso da CCB. Posteriormente numha fase de expansom organizativa e acumulaçom de forças realizou-se em Quito, em Fevereiro de 2008, o II Congresso da CCB. O entusiasmo revolucionário de um processo desta complexidade, envergadura e dimensom estivo também pragado de obstáculos e dificuldades inerentes à construçom de um ambicioso espaço unitário que abrange partidos políticos de esquerda, organizaçons revolucionárias, movimentos sociais, intelectuais comprometidos com o Socialismo, representantes dos povos originários e afrodescendentes, um enorme conglomerado de activistas estudantis, juvenis, da causa da emancipaçom da mulher, sindicalistas, ecologistas. Assim, nestes anos foi-se somando um importante caudal de cores e aromas rebeldes, criando novos Capítulos em países onde antes nom tínhamos presença, que permitírom dar o salto quantitativo e qualitativo de coordenadora para movimento, com o intuito de melhorar e multiplicar a nossa eficácia para assim acelerar os objectivos que perseguimos de construir umha organizaçom internacional do Rio Bravo à Terra de Fogo para combater o imperialismo ianque, toda forma de colonialismo, o capitalismo na sua fase neoliberal, e simultaneamente promover a Revoluçom Socialista. O MCB avança na direcçom de promover a integraçom das diversas naçons do hemisfério na Grande Pátria sonhada por Bolívar, no caminho da superaçom da dependência que padecem os povos latino-americanos e caribenhos polo capitalismo e polas diversas formas de dominaçom com que historicamente se foi dotando.

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Com esta transformaçom realizada no congresso constituinte que tivo lugar há uns dias, entre 7 e 9 de Dezembro, na capital da República Bolivariana da Venezuela, os povos latino-americanos e caribenhos, mas também todos aqueles, caso do galego, submetidos à dominaçom imperialista, contamos com umha nova ferramenta para combater as raízes da nossa dependência e promover a alternativa emancipadora do socialismo. Qual é a dimensom da nova organizaçom? Podemos falar do germe de umha nova Internacional? O MCB recolhe no seu seio o rico legado das rebeldias do que Martí denominou a “nossa América”. Desde os primeiros levantamentos contra o colonialismo espanhol encabeçados por Anacaona, Tupac Amaru e Tupac Katari até as revoluçons triunfantes inspiradas em Sandino, o Che e Fidel, os processos em curso na Bolívia, Venezuela, Equador, passando polo exemplo e firmeza da insurgência colombiana, os contributos de Marx e Lenine, de Mariátegui, Carlos Fonseca, Marighella, Rober Santucho, Miguel Enríquez, Jacobo Arenas e Manuel Marulanda, permitem compreendermos a importáncia do MCB. Mais de 1.200 delegados e delegadas de trinta países conformam o germe de um imenso projecto revolucionário em pleno desenvolvimento baseado na pluralidade e diversidade, que consegue integrar no seu seio a históricos partidos comunistas como o do Chile, Venezuela, Argentina, México e Brasil, até forças insurgentes como as FARC-EP, organizaçons revolucionárias como o FMLN, URNG, Nova Esquerda Camañista, o independentismo portorriquenho, a resistência hondurenha, até destacados intelectuais como James Petras, Néstor Kohan ou Jorge Beinstein. A presença de militantes e activistas de movimentos de libertaçom nacional europeus como o galego ou o basco, assim como de forças revolucionárias da Turquia e o interesse manifestado por organizaçons africanas e asiáticas, converte o MCB numha estrutura com grandes similitudes a umha Internacional. Porém, ainda é precipitado definir o MCB como umha nova Internacional. A acumulaçom de forças fora da América Latina e as Caraíbas é testemunhal, e a sua definiçom ideológica bolivariana, anticapitalista e socialista nom é suficiente para permitir empregar com rigor esta dominaçom. Qual a relaçom do MCB com os governos anti-imperialistas de países como a Venezuela, a Bolívia ou Cuba? O MCB conjuga e respeita as diversas formas de luita de que se dotam os povos para a sua emancipaçom e libertaçom. Valoriza como positivos, embora claramente insuficientes, os avanços experimentados na Venezuela, Bolívia, Equador, Nicarágua, O Salvador. Apoia a Cuba que resiste heroicamente após 50 anos de criminoso bloqueio as agressons dos Estados Unidos. Porém, os povos devem seguir aprofundando na via socialista destes processos, participando activamente na construçom de verdadeiras e genuínas democracias socialistas, mas também cada vez mais conscientes de que cumpre preparar-se para um confronto directo com o imperialismo. Os Estados Unidos tenhem a determinaçom de recuperar manu militari o que desde a doutrina Monroe consideram o seu pátio das traseiras. Nom podemos desconsiderar que tanto Bush como Obama representam idêntico projecto expansionista e colonialista. A activaçom da IV frota, a instalaçom de sete novas bases militares ianques na Colômbia, o golpe de estado contra as Honduras, as tentativas de derrocar os presidentes Hugo Chávez e Evo Morales, a desestabilizaçom do Paraguai… nom som episódios isolados, fam parte de umha estratégia belicista que pretende quebrar a onda anti-neoliberal e soberanista que percorre o continente. A cimeira da ALBA realizada ontem em Havana deixou bem claro o que representa Obama frente as maquilhagens que os progres e a esquerda reformista levam um ano a tentar construir para enganar e desarmar a luita dos povos, das mulheres e da classe trabalhadora pola sua libertaçom. Que acolhimento tivo a presença de umha delegaçom independentista galega entre as participantes de continentes diferentes do americano? Galiza leva mais de um ano a participar activamente na CCB, agora MCB, polo que nom somos exactamente uns recém chegados. Os vínculos entre o nosso país e boa parte do continente som antigos e inumeráveis. Galiza mantém umha estreitas relaçons históricas, culturais, sociais, políticas com a Pátria

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Grande de Bolívar, porque fomos acolhidos com grande generosidade quando desde o século XIX centenas de compatriotas encontrárom um segundo lar após terem fugido da miséria a que nos condenava Espanha, encontrando o tam desejado pam, trabalho e liberdade que nos negavam aqui. Posteriormente, também encontramos umha retaguarda para os milhares de combatentes exiliados após a perda da guerra contra o fascismo em 1936. Havana, Buenos Aires ou Caracas fôrom determinantes na construçom e articulaçom da nossa luita de libertaçom nacional. Parte desta generosidade foi recompensada com a participaçom de centenas de galegas e galegos nos combates pola independência, contra as mais diversas formas de opressom, na construçom do sindicalismo e das organizaçons obreiras. Aí está Francisco Vilamil, o galego Soto, Soares Picalho, os irmaos Ameixeiras ou Diaz, Elsa Martins, Vítor Fernandes Palmeiro “Dedos”, e tantas e tantos outros. Todo isto está presente no subconsciente dos povos latino-americanos e caribenhos. A nossa presença no MCB serve para reactivar estes sentimentos de solidariedade, para pagar a dívida histórica, mas também para difundir que a Galiza de hoje padece idêntico inimigo contra o que combateu Bolívar, Sucre, Artigas, Manuelita Sáez e Martí. Que o imperialismo espanhol, o que agora cumpre o papel de aliado de segunda fileira de Obama na sua tentativa de impor um novo colonialismo, oprime a Galiza, nom cessa em tentar a plena assimilaçom que facilite a nossa exploraçom. Por este motivo, a Galiza rebelde e combativa pretende recuperar e aprofundar nestes laços históricos, promover projectos de cooperaçom, intercâmbio e solidariedade. O grau de compreensom da nossa luita como independentistas e revolucionários galegos é elevada. Conseguimos situar a Galiza no palco internacional, quebrando o manto de silêncio e ostracismo a que nos condena Espanha. Além do mais, a participaçom da Galiza no MCB também deve servir para estreitar laços com a esquerda brasileira com a qual compartilhamos idêntica língua. Esse caminho já está a ser encetado nos últimos meses. Qual será a participaçom da Galiza no recém constituído Movimento a partir de agora? Dentro das nossas modestas possibilidades, continuaremos a reforçar a solidariedade internacionalista com as luitas dos povos do mundo em geral, e do continente americano em particular. Continuaremos a apostar na unidade anti-imperialista, em reforçar laços, difundir luitas, neutralizar as campanhas permanentes de criminalizaçom e estigmatizaçom do projecto bolivariano, desde o que padece o comandante Hugo Chávez até o que venhem sofrendo as FARC-EP. Traducción de la entrevista al castellano El camarada Carlos Morais, secretario general de nuestro partido (Primeira Linha, independentista y comunista galego), viajó la pasada semana a la capital venezolana para participar en el congreso internacional que dio pasaje de la Coordinadora Continental Bolivariana al nuevo Movimiento Continental Bolivariano, integrado por organizaciones revolucionarias latinoamericanas y de otros continentes solidarios con luchas de los pueblos de la América. No fue la primera vez que diferentes dirigentes de nuestro partido viajaron a países como Cuba, Ecuador o la propia Venezuela, entre otros, para participar en eventos internacionalistas como el inaugurado el pasado día 7 de Diciembre. Desde Primera Linha em Rede, consideramos de interés conversar con el camarada Carlos Morais sobre cuestiones relacionadas con el nuevo Movimiento Continental Bolivariano y el papel de Galiza como apoyante del mismo, con la integración de nuestro camarada en su Presidencia Colectiva.

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¿Porque se decidió transformar la Coordinadora Continental Bolivariana en Movimiento Continental Bolivariano? Que significado tiene esa transformación? Desde la constituición de la CCB como estructura de convergencia de diversas expresiones, básicamente, de la izquierda latinoamericana y caribeña, pero también con presencia de diversos grupos de apoyo europeos, pasaron más de siete años. Después del éxito del homenaje continental realizada en Agosto de 2003 para conmemorar 190 aniversario de la campaña admirable que Simón Bolívar realizó entre Cartagena y Caracas, tuvo lugar dos años después, en Agosto de 2005, en Caracas el primer congreso de la CCB. Posteriormente en una fase de expansión organizativa y acumulación de fuerzas se realizó en Quito, en Febrero de 2008, el II Congreso de la CCB. El entusiasmo revolucionario de un proceso de esta complejidad, envergadura y dimensión estuvo también plagado de obstáculos y dificultades inherentes a la construción de un ambicioso espacio unitário que comprende partidos políticos de izquierda, organizaciones revolucionarias, movimientos sociales, intelectuales comprometidos con el Socialismo, representantes de los pueblos originários y afrodescendentes, un enorme conglomerado de activistas estudantiles, juveniles, de la causa de la emancipación de la mujer, sindicalistas, ecologistas. Así, estos años se fue sumando un importante caudal de colores y aromas rebeldes, creando nuevos Capítulos en países donde antes no teníamos presencia, que permitieron dar el salto cuantitativo y cualitativo de coordinadora para movimiento, con el objetivo de mejorar y multiplicar nuestra eficacia para así acelerar los objetivos que perseguimos de construir una organización internacional del Río Bravo a la Tierra de Fuego para combatir el imperialismo yanqui, toda forma de colonialismo, el capitalismo en su fase neoliberal, y simultáneamente promover la Revolución Socialista. El MCB avanza en la dirección de promover la integración de las diversas naciones del hemisferio en la gran Patria soñada por Bolívar, en el camino de la superación de la dependencia que padecen los pueblos latinoamericanos y caribeños polo capitalismo y polas diversas formas de dominación con que históricamente se fue dotando. Con esta transformación realizada en el congreso constituinte que tivo lugar hace unos días, entre 7 y 9 de Diciembre, en la capital de la República Bolivariana de Venezuela, los pueblos latino-americanos y caribenhos, pero también todos aquellos, caso del galego, sometidos a la dominación imperialista, contamos con una nueva herramienta para combatir las raíces de nuestra dependencia y promover la alternativa emancipadora del socialismo. ¿Cuál es la dimensión de la nueva organización? Podemos hablar del germen de una nueva Internacional? El MCB recoge en su seno el rico legado de las rebeldías del que Martí denominó la “nuestra América”. Desde los primeros levantamientos contra el colonialismo español encabezados por Anacaona, Tupac Amaru y Tupac Katari hasta las revoluciones triunfantes inspiradas en Sandino, el Che y Fidel, los procesos en curso en Bolivia, Venezuela, Ecuador, pasando polo ejemplo y firmeza de la insurgencia colombiana, las contribuciones de Marx y Lenine, de Mariátegui, Carlos Fonseca, Marighella, Rober Santucho, Miguel Enríquez, Jacobo Arenas y Manuel Marulanda, permiten comprendamos la importáncia del MCB. Más de 1.200 delegados y delegadas de treinta países conforman el germen de un inmenso proyecto revolucionario en pleno desarrollo basado en la pluralidad y diversidad, que consigue integrar en su seno a históricos partidos comunistas como el de Chile, Venezuela, Argentina, México y Brasil, hasta fuerzas insurgentes como las FARC-EP, organizaciones revolucionarias como el FMLN, URNG, Nueva Izquierda Camañista, el independentismo portorriqueño, la resistencia hondureña, hasta destacados intelectuales como James Petras, Néstor Kohan o Jorge Beinstein. La presencia de militantes y activistas de movimientos de libertación nacional europeos como el galego o el vasco, así como de fuerzas revolucionarias de la Turquía y el interés manifestado por organizaciones

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africanas y asiáticas, convierte el MCB nuna estructura con grandes similitudes la una Internacional. Sin embargo, aún es precipitado definir el MCB como una nueva Internacional. La acumulación de fuerzas fuera de la América Latina y el Caribe es testimonial, y su definición ideológica bolivariana, anticapitalista y socialista no es suficiente para permitir emplear con rigor esta dominación. ¿Cuál es la relación del MCB con los gobiernos antiimperialistas de países como Venezuela, Bolivia o Cuba? El MCB conjuga y respeta las diversas formas de lucha de que se dotan los pueblos para su emancipación y libertación. Valora como positivos, aunque claramente insuficientes, los avances experimentados en Venezuela, Bolivia, Ecuador, Nicaragua, El Salvador. Apoya Cuba que resiste heroicamente después de 50 años de criminal bloqueo las agresiones de Estados Unidos. Sin embargo, los pueblos deben seguir profundizando la vía socialista de estos procesos, participando activamente en la construción de verdaderas y genuínas democracias socialistas, pero también cada vez más conscientes de que cumple prepararse para un enfrentamiento directo con el imperialismo. Los Estados Unidos tienen la determinación de recuperar manu militari lo que desde la doctrina Monroe consideran su patio de las traseiras. no podemos desconsiderar que tanto Bush como Obama representan idéntico proyecto expansionista y colonialista. La activación de la IV flota, la instalación de siete nuevas bases militares ianques en Colombia, el golpe de estado contra Honduras, las tentativas de derrocar los presidentes Hugo Chávez y Evo Morales, la desestabilización de Paraguay… no son episodios aislados, forman parte de una estrategia belicista que pretende quebrar la onda anti-neoliberal y soberanista que recorre el continente. La cumbre de la ALBA realizada ayer en La Habana dejó bien claro lo que representa Obama frente las maquillajes que los progres y la izquierda reformista llevan un año intentando construir para engañar y desarmar la lucha de los pueblos, de las mujeres y de la clase trabajadora por su liberación. ¿Que acogida tivo la presencia de una delegación independentista galega entre las participantes de continentes diferentes del americano? Galiza lleva más de un año a participar activamente en la CCB, ahora MCB, polo que no somos exactamente unos recién llegados. Los vínculos entre nuestro país y buena parte del continente son antiguos e innumerables. Galiza mantiene una estrechas relaciones históricas, culturales, sociales, políticas con la Patria Grande de Bolívar, porque fuimos acogidos con grande generosidade cuando desde el siglo XIX centenares de compatriotas encontrárom un segundo hogar después de haber huido de la miseria a que nos condenaba España, encontrando el tan deseado pan, trabajo y libertad que nos negaban aquí. Posteriormente, también encontramos una retaguardia para los miles de combatientes exiliados después de la pérdida de la guerra contra el fascismo en 1936. La Habana, Buenos Aires o Caracas fueron determinantes en la construción y articulación de nuestra lucha de libertación nacional. Parte de esta generosidad fue recompensada con la participación de centenares de galegas y galegos en los combates pola independencia, contra las más diversas formas de opresión, en la construción del sindicalismo y de las organizaciones obreras. Ahí está Francisco Vilamil, el galego Soto, Suares Picalho, los hermanos Ameixeiras o Diaz, Elsa Martins, Vítor Fernandes Palmeiro “Dedos”, y tantas y tantos otros. Todo esto está presente en el subconsciente de los pueblos latino-americanos y caribeños. Nuestra presencia en el MCB sirve para reactivar estos sentimientos de solidaridad, para pagar la deuda histórica, pero también para difundir que Galiza de hoy padece idéntico enemigo contra el que combatieron Bolívar, Sucre, Artigas, Manuelita Sáez y Martí. Que el imperialismo español, el que ahora cumple el papel de aliado de segunda fila de Obama en su tentativa de imponer un nuevo colonialismo, oprime a Galiza, no cesa en intentar la plena asimilación que facilite nuestra exploración. Por este motivo, la Galiza rebelde y combativa pretende recuperar y profundizar estos lazos históricos,

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promover proyectos de cooperación, intercambio y solidaridad. El grado de compreensión de nuestra lucha como independentistas y revolucionarios galegos es elevada. Conseguimos situar Galiza en el escenario internacional, quebrando el manto de silencio y ostracismo a que nos condena España. Además, la participación de Galiza en el MCB también debe servir para estreitar lazos con la izquierda brasileña con la cual compartimos idéntica lengua. Ese camino ya está siendo iniciado los últimos meses. ¿Cuál será la participación de Galiza en el recién constituido Movimiento a partir de ahora? Dentro de nuestras modestas posibilidades, continuaremos a reforzar la solidaridad internacionalista con las luchas de los pueblos del mundo en general, y del continente americano en particular. Continuaremos a apostar en la unidad antiimperialista, en reforzar lazos, difundir luchas, neutralizar las campañas permanentes de criminalización y estigmatización del proyecto bolivariano, desde la que padece el comandante Hugo Chávez hasta las que vienen sufriendo las FARC-EP.

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