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Usar a imaginação para aumentar a criatividade

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Use mapas mentais

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Quantos pensamentos temos por dia?

Um número bastante controverso e não completamente comprovado, mas algumas fontes indicam algo entre 20 e 70 mil por dia.

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A coisa mais importante que devemos saber não é o número exacto de pensamentos diários. Mas sim ter uma ideia de como nossa mente funciona freneticamente. Em momentos de grande stress, este número pode ser ainda maior.

Apesar da imaginação andar solta durante a nossa vida, não significa que todo e qualquer pensamento será produtivo ou criativo. Além disso, a imaginação é um processo completamente silencioso, algo que costumamos guardar para nós mesmos.

Porém, podemos perceber que não temos dificuldade alguma para usar a imaginação nas nossas vidas.

Mesmo a cena mais absurda possível, como um cavalo azul andando sozinho no meio de uma avenida lotada de carros parados, conduzidos por pessoas com pés no lugar das mãos, é fácil de imaginar com grande detalhe e sem grandes dificuldades.

Mas se conseguimos imaginar uma cena tão fora da realidade como esta, porque sentimos tanta dificuldade na hora de criar? Especialmente quando temos uma obrigação, como no trabalho ou quando precisamos aumentar a criatividade para resolver um problema específico?

O empresário, palestrante e estudioso da criatividade, Gregg Fraley, criou o que ele chama de Janela de Johari da Imaginação para explicar como nos relacionamos com a nossa capacidade de imaginação e por consequência com a criatividade.

Ele afirma que há duas maneiras de olhar para a imaginação: com atenção ou com intenção. Assumindo que todas as pessoas tenham algum grau de imaginação, criou 4 perfis baseados tanto no uso quanto na percepção da própria imaginação. São eles:

 Zombies: não fazem ideia da existência da sua própria imaginação e por isso mesmo não fazem uso dela. O uso da imaginação pode ser incentivado por outras pessoas e actividades que ajudam a focar, como a meditação, que é óptima para melhorar a percepção e consciência.

 Sonhadores: são as pessoas que gostam de viver dentro da própria cabeça, perdidas em pensamentos. Costumam gerar várias ideias, mas raramente as colocam em prática para resolver problemas. Ou ainda, não usam o seu potencial imaginativo para pensar na solução de um problema específico. A solução para os sonhadores está em fazer justamente o contrário do que normalmente fazem, ou seja, usar seu potencial de imaginação com foco para resolver um problema específico.

 Gestores: são pessoas que gostam de resolver problemas. Porém, são tão voltados para a acção que se esquecem de utilizar os seus pensamentos mais escondidos no subconsciente para achar soluções mais criativas. Os gestores precisam desenvolver a consciência e a percepção, assim com os zombies.

 Líderes: Fraley não se refere apenas a pessoas que gerem uma equipa, mas sim àqueles que conseguem reunir a percepção de pensamentos mais profundos com a força da acção. De acordo com ele, este será o grupo mais criativo.

Cada um destes grupos relaciona-se com a sua criatividade de maneira única e cada um deles enfrenta dificuldades próprias que necessitam de soluções únicas para saber como aumentar a criatividade.

E nós? Em qual destes grupos nos encaixamos?

Devemos começar a prestar atenção a certos padrões no nosso comportamento. Quando estivermos a viver um momento criativo, tentar perceber e até anotar que tipo de emoção está presente. Alegria? Tranquilidade? Euforia?

O mesmo vale para os momentos de queda de criatividade. O cansaço está tomando conta? Ou quem sabe estamos stressados(as) e preocupados(as) com alguma outra questão? Cada um de nós reage de uma maneira diferente, portanto para aumentar a criatividade precisamos entender como nascem os nossos pensamentos criativos para nos colocarmos naquele estado sempre que precisarmos criar.

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