Imigrantes de Sucesso 2015

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VERA CRUZ A vida desconhecida de Pedro Álvares Cabral. A história de uma época gloriosa que esconde rivalidades, traições e intrigas. Nasceu nas serranias da Estrela, combateu nos desertos de Marrocos, mas foram os oceanos que o guindaram para uma página da história. Aportou em quatro continentes e tomou para Portugal as terras de Vera Cruz, hoje Brasil. Era um nobre culto e um temível guerreiro Pedro Álvares Cabral tinha a estatura de um gigante mas igual grandeza moral, o que o tornava apreciado na corte, entre a burguesia que financiava as armadas comerciais e, sobretudo, aos olhos da influente Ordem dos Cavaleiros de Cristo. Assim, tudo se conjugou para que num golpe palaciano acabasse ao comando da maior frota alguma vez saída dos portos portugueses – treze embarcações rumo às índias. Vasco da Gama foi preterido e ficou em terra – ganhou assim o seu maior e perigoso inimigo. Entre viagens acidentadas, jogos de sombras e traições, nas índias e no reino de Portugal, Pedro Álvares Cabral é implacável. Manda bombardear Calecut durante dois dias, desafia o rei D. Manuel I, enfrenta Vasco da Gama, defende a sua honra até ao fim. Uma vida de lutas em que o fogo-fátuo da glória dá lugar ao abismo da noite, ao arrependimento, aos sonhos perdidos de um capitão longe do combate mas mais perto do céu.

João Morgado João Morgado nasceu em 1965, em Aldeia do Carvalho, Covilhã. É formado em Comunicação pela Universidade da Beira Interior e tem um mestrado em Estudos Europeus na Universidade de Salamanca, Espanha. Trabalhou como jornalista e, para além da imprensa regional, escreveu no diário Público e semanário Sol. Consultor de comunicação nos meios empresariais e políticos, é actualmente Chefe de Gabinete do Presidente da Câmara de Belmonte – terra de Pedro Álvares Cabral. Na literatura, afirmou-se com dois romances: Diário dos Infiéis, 2010, e Diário dos Imperfeitos, 2012, adaptados ao teatro pela ASTA – Associação de Teatro e outras Artes. É ainda autor de Meio-Rico, contos, 2011, Pássaro dos Segredos, conto ilustrado, 2014 e Para Ti, poesia, 2014. Conquistou os seguintes prémios: Prémio Literário Vergílio Ferreira 2012 Diário dos Imperfeitos Prémio Literário António Alçada Baptista 2014 Gama – O Herói Imperfeito (A publicar)


Nedy Rodrigues Nedy é ser humano único e incapaz de ser recriado. Ativa, incansável, empreendedora, inigualável, dona de uma imensa simpatia, mãe corajosa e exemplo a seguir. Há uma década ela veio do Brasil, especificamente de Janaúba, estado de Minas Gerais, até chegar na Beira Interior, na capital Castelo Branco. No país de rios caudalosos e grandes florestas, onde tudo é imenso e fabuloso, Nedy foi uma artista plástica que atuava dando aulas de dança, que auxiliaram na formação humana e cívica de jovens adolescentes marginais das favelas. Porém sua academia foi fechada de maneira injusta e sem aviso prévio, por agentes do governo corrupto. Esse capítulo doloroso lhe obrigou a emigrar para Portugal, mas como diz um refrão espanhol: “não há mal que não venha por um bem maior”. Após cruzar o Atlântico parou nas margens do rio Tejo, onde iniciou o caminho que marcaria a sua vida. Durante dez anos foi uma verdadeira embaixadora de seu país, e no meio da caminhada – dado que se dedicava em apresentar aos turistas a bendita Terra de Belmonte, onde nasceu Pedro Alvarez Cabral, o descobridor e conquistador do seu querido país – surge a ideia de uma empresa de turismo, Portugal em Primeira Classe Destino Belmonte. Durante esse tempo muitos brasileiros passaram por essa vila empreendedora e guerreira, famosa por seus produtos artesanais, como os finíssimos queijos e o azeite, considerado um dos melhores do mundo. Como se não bastasse, nossa grande amiga preparou para nós outra grande surpresa. Nedy atualmente preside o projeto do documentário “A vida do Imigrante em Terras de Cabral”, que contará um pouco mais sobre a realidade das pessoas que vieram de fora e se apaixonaram por Belmonte (Portugal). O documentário contará com a participação especial do ator da Rede Globo Jackson Antunes. À Nedy Rodrigues, os meus parabéns, e que venha mais sucesso! Obrigado por seu trabalho impagável. (Texto de José Santolaya)

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Centro de Estudios Brasileños en la Universidad de Salamanca SALAMANCA fue la afortunada en la Península Ibérica al ser el epicentro del CENTRO DE ESTUDIOS BRASILEÑOS EN LA UNIVERSIDAD DE SALAMANCA. Honor que con todo merecimiento le corresponde por mayoría de edad al ser la fundadora con sus Estatutos de la gran mayoría de universidades en el Nuevo Mundo y de la mano de la Universidad de San Marcos de Lima (Perú) Primada de America… tras los Colegios Mayores que dieron paso a las universidades de Iberoamérica. Si Salamanca ocupa este lugar a nivel de Europa BELMONTE lo ocupa con todos los merecimientos en Portugal mejor dicho en la Iberia Oeste… Hoy quiero recordar entrañable y familiarmente a un Beirano de Oro que siendo Diputado en San Bento y desde su Fundão del alma – casi por deber y derecho MORAL… trajo a este hermoso e histórico Belmonte al entonces Presidente Kubichek de Brasil… Este Beirano inmenso luchador de su tierra fue quien hizo posible esta gran epopeya tan grande como fue el encontrarse el descubridor de Brasil en 1.500 (Siglo XVI). Digo esto sin minimizar la gesta de los descubrimientos, pero bien es cierto que muchos ex presidentes y la actual presidenta han paseado por la Europa actual y no han tenido el más mínimo sonrojo de visitar a la ciudad que hizo posible lo que son hoy y rendir un Homenaje desde Belmonte al Portugal que fue dueño y señor de medio mundo. Espero que este simple recuerdo llegue a sus manos por medio de su representación diplomática en Lisboa y en sus venideras visitas rindan el respeto que se merece Belmonte y sus moradores y en ello a todo Portugal. Decía que el hacedor de este “Milagro” fue António Paulouro, quien entre otras cosas importantes dedico todo un extraordinario a dicha visita presidencial poniendo con letras de oro en el mapa a la Villa Histórica de Belmonte. Y desde estas líneas pido nuevamente al actual directorio del “Jornal do Fundão” se reimprima una reedición en estas fechas en que se celebran las “IV Jornadas de Brasil en Belmonte”, cuya organizadora y mantenedora de las mismas es la infatigable luchadora Sra. NEDY RODRIGUES. La Corporación Municipal tomo buena nota de estos actos pluridisciplinares, Turismo y Cultura, responsables de la vita turística que administra los Museos, únicos en el territorio ibérico, que además promociona los productos vitivinícolas, olivareros, etc. que son orgullo de un pueblo laborioso y trabajador. Por ello es bueno recordar mientes a la actual corporación para que cuente con una relación más estrecha con el Centro de Estudios Brasileños de la Universidad de Salamanca, creando una sección conjunta para que los alumnos compartan sus saberes y lecciones en la Hermosa Villa Histórica de Belmonte. Proponerlo y hacerlo es todo. José Santolaya Professor da Universidade de Salamanca – Espanha foto: Miguel Angel Pérez Aparicio (Plaza Mayor de Salamanca)


Carla Maris Schneider Sou natural de Mal Candido Rondon, PR, formada em Administração, descendente de imigrantes alemães; acredito que por esse fato tenho no sangue esse instinto de imigrante. Imigrei para os USA e permaneci lá por 7 anos, retornando ao Brasil e já não mais me adaptando, resolvi conhecer novos lugares. Escolhi a Europa e vim para a Irlanda como intercambista pra estudar inglês. O intuito na verdade era vir e poder permanecer de maneira legal e através disso poder fazer as viagens que eu almejo fazer. Pra mim sucesso é isso, ser livre pra fazer escolhas, sonhar e realizar. Pra isso sem dúvida existe um preço a ser pago que é sair da zona de conforto, deixar família e amigos, nossa cultura, nosso país, enfrentar os riscos e o novo. É preciso ter coragem. Existem e sempre existirão as pedras e dificuldades no caminho, mas os dias de vitória farão com que cada dia valha a pena! Agora é tempo de desbravar e conhecer Portugal.

Maria Clara Ribeiro Maria Clara Ribeiro, 20 anos, reside na cidade de Montes Claros-MG e é estudante de direito da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Estudar na Universidade de Coimbra e poder passar esse semestre em Portugal está sendo uma das experiências mais incríveis que já tive. É gratificante estar cercada de tanta cultura, pessoas de bem e ver o quanto cresci acadêmica e pessoalmente. Coimbra é um lugar maravilhoso, que me acolheu muito bem, se tornou a minha segunda casa e eu só tenho a agradecer. Será muito difícil dizer adeus mas levarei comigo cada aprendizado e momentos vividos.


Ivanete Leite da Silva Sou uma mulher versátil e criativa,como artista já fiz vários trabalhos nomeadamente: Rádio, TV,… Mas como bailarina profissional de danças folclóricas brasileiras foi o meu passaporte para o mundo, fui com um grupo de dança para o Japão, levar as danças folclóricas do brasil e a lambada grande sucesso nos anos 90, 2.ª vez foi com um grupo a ensinar o Japoneses a tocar percussão e fazer torcida organizada em campo de futebol no time Shimizu-Spulse na cidade de Shizuoka, o técnico do time era o Emerson Leão ex da seleção Brasileira. Já viajei por vários países como Japão, Coreia, México, Estados Unidos, Europa Portugal e outros. Quebrei 2 recordes para o Guinness Book (World Records), com a performance com o pandeiro. Em 1999 para 2000 cheguei em Portugal, com um grupo de dança e um contrato de trabalho para cumprir, com a mala com fatos de dança, e acessórios como meu querido pandeiro e minha espada para dança oriental (Dança do Ventre). Em 2003 casei, e tive minha filha Raquel Silva, minha amiga e grande companheira, faz espetáculos comigo de vez em quando. Em 2007 fundei a Associação Internacional Luso Brasileira em Santarém, junto com meu marido e um grupo de amigos. Após diversos anos de atividade comercial em Santarém, trabalho hoje com turismo, através de uma Agência de Viagens fundada em São Paulo, a “Nayer Viagens e Turismo”, mediante a qual desenvolvo rotas turísticas para o turismo brasileiro em Portugal e na Europa. É uma atividade que requer perseverança, empenho e, sobretudo, paciência até o negócio amadurecer por completo. No entretempo, aproveitando a existência de uma forte colônia brasileira em Santarém e em seu entorno, ajudei a desenvolver a Associação Internacional e Luso Brasileira, por meio da qual procuramos proporcionar aos sócios oportunidade para atividades culturais as mais variadas: dança, exposições, workshops. Com minha natural propensão para a comunicação, tive dois programa em emissoras locais, a RCA em Almeirim e a Rádio Pernes em Santarém, programas que poderão em breve voltar ao ar, dependendo apenas de decisão dos atuais novos proprietários respectivos. O que mais me mobiliza hoje, bem como a equipa que trabalha na nossa Associação, é o Projeto “Santarém Capital do Brasil na Europa”. Considerado por alguns um tanto “visionário”, é, de facto, a tentativa de aproximar, sob novas formas, pessoas, empreendedores, empresas, instituições e entidades do Brasil e de Portugal. Estamos, por isto, trabalhando afincadamente sobre este Projeto: um novo e importante desafio nesta minha vida em Portugal que já leva 15 anos. Minha mensagem é: “Nunca desista de seus sonhos”.


Raquel Leite Vargas da Silva Sou a Raquel, tenho 10 anos, moro em Santarém com meus pais (Ivanete e Gedião) e sou portuguesa, mas também sou brasileira: desde bem pequenina que tenho as duas nacionalidades, e acho até bom. Fui ao Brasil pela primeira vez quando eu tinha 9 meses, e vou lá de dois em dois anos de férias: vou sempre a São Paulo, onde moram os familiares de minha Mãe, e ao Sul, com os do meu Pai. Na verdade, é lá que eu tenho a minha família toda, pois meus pais são brasileiros – minha Mãe é “mineira” e meu Pai é “gaúcho” – e não temos qualquer tipo de ligação familiar em Portugal, só muitos amigos. Isto de não ter família aqui às vezes pode até parecer um pouco de chateação, mas tudo bem. Ver a diferença entre o Brasil e Portugal e conhecer a história dos dois é incrível, sabendo que apenas um Navegador de um País tão pequeno conseguiu descobrir e tomar conta de um tesouro tão grande como o Brasil. Acho isto tão incrível como comer um gelado numa praia do Algarve no Verão! Na minha opinião, sou por isto uma rapariga privilegiada devido à minha condição. Obrigada! Sejam Felizes! Raquel.

Michely Amaro Sou Michely Amaro vim para Portugal há dez anos atrás, uma jovem deslumbrada com o sonho de conhecer a Europa! Pelo facto de ter minhas irmãs a residirem aqui foi fácil tomar esta decisão de ficar longe da minha mãe seguindo um objetivo: emigrar e construir um futuro! Comecei a trabalhar como manicure de porta em porta, depois trabalhei em alguns salões aqui no Algarve e e hoje sou uma referência no Algarve como Nails Stylist, arte em unhas de gel uma arte com que me identifico bastante e sou reconhecida pelo meu trabalho! Tenho um filho de 5 anos que é a razão do meu esforço diário em busca de um futuro melhor!


Maria Isabel Rodrigues Ferraz 21 anos, mineira da cidade de Jaíba, acadêmica de Direito Sempre acreditei na capacidade de transformação que as novas oportunidades e mudanças nos conferem e, talvez por isso, procurei ser aberta às novas possibilidades. Assim como muitos adolescentes da minha região, me mudei sozinha de cidade aos 15 anos para completar o ensino médio e, uma vez passada por essa transformação, não voltei mais à minha forma inicial. Fui imigrante aos 18 anos e residi por alguns meses nos Estados Unidos, e essa primeira experiência me deu o desejo de mais uma vez mudar de país, seja pela experimentação do novo ou pelo aprendizado constante, imersa em uma nova cultura e nação. Já na graduação decidi explorar terras lusitanas, especificamente Coimbra, devido à sua tradição e Universidade. Residindo em Portugal desde janeiro desse ano, encontrei aqui amigos e colegas que me receberam como se de cá fosse, e a adaptação a uma mesma “nova” língua e o reconhecimento das heranças culturais que ainda levamos foi tão natural que, sem perceber, já me faz carregar muito mais dessa experiência do que imaginava ser possível. Ademais, sempre terei Coimbra e o sentimento de que tenho um país fora do meu.

Vera Navarre Sou vera Navarre, Mulher Guerreira do Norte do Brasil “Rondônia” estou em Portugal há 24 anos, mãe de 4 filhos! Fiquei viúva há 17 anos aqui em Portugal, trabalhei por 14 anos como esteticista em resort de luxo em Vilamoura e na quinta do Lago, minha vida sempre foi uma maratona de Trabalho com muitas marcações, tempo dividido em dois trabalhos! Depois abri meus gabinetes e salões, com uma equipe trabalhando com o objetivo de sempre alcançar lugares altos com um Atendimento de qualidade! Em 2013 descobri um câncer na tireóide, o que me afastou temporariamente de seguir em frente com os meus sonhos e objetivos! Fiz uma cirurgia de retirada da tireóide e depois de algumas sessões de radioterapia estou curada! “Graças a Deus”. Tudo tem seu tempo e hora certa de acontecer, minha filha Helandra e meu genro Edval deram continuidade e expandiram os negócios. E empregaram uma parte da nossa família. Hoje me sinto muito orgulhosa de estarmos todos juntos trabalhando, cada um na sua função. Me sinto uma pessoa abençoada por Deus, vencedora e Realizada.



Ricardo Amaral Soares Cheguei em Portugal há 5 anos com o sonho de ser jogador de futebol. No início tive algumas dificuldades de adaptação, mas com o passar do tempo fui me acostumando e aprendi a amar Portugal onde fui acolhido por uma família maravilhosa, a do Dr. Victor Lopes e esposa, Cristina Corby. Hoje em dia além de jogar, estou tirando um mestrado em Engenharia Geológica na Universidade de Aveiro e espero continuar por Portugal. foto: João Pedro Jesus


Juliana Alexandre de Almeida Em 2005 resolvi deixar o Brasil e através de alguns amigos surgiu a oportunidade de vir para Portugal, desembarquei em Lisboa no mês de agosto de 2005 acreditando que seria um novo começo de vida. E assim foi, logo consegui um trabalho na área da restauração onde trabalhei durante 4 anos no Restaurante O Mario, onde conheci pessoas de diversos lugares e aperfeiçoei o meu gosto por vinhos e pela gastronomia portuguesa. Frequentei um curso de Vinhos na Escola de Turismo e Hotelaria de Portugal na cidade do Fundão adquirindo assim conhecimentos mais profundos sobre este néctar português. No ano de 2009 resolvi sair do interior para uma experiência em Lisboa, estive 2 anos a trabalhar como auxiliar de geriatria em uma residência particular, confesso que foi uma experiência ímpar em minha vida, deste trabalho selei amizades para toda vida. Em 2011 retornei ao interior como gerente de uma loja de animais que exerci afincadamente durante um ano. Foi um trabalho gratificante porque os animais são seres muito especiais. A partir de 2012 surgiu a oportunidade de ir trabalhar para a “HACO Etiquetas” uma empresa brasileira com solidez no mercado de etiquetas tanto na América do Sul como na Europa. Atualmente estou exercendo funções na secção de acabamento. Este ano de 2015 é sem duvida o melhor ano da minha vida porque fui presenteada com um filho maravilhoso e um marido muito especial. Por tudo isto, só tenho que agradecer a Deus as tantas conquistas e vitórias alcançadas. O percurso não tem sido fácil, mas quando saímos do conforto do nosso país temos que ter fé e acreditar sempre num amanhã ainda melhor. “Tudo o que é seu encontrará uma maneira de chegar até você” – Chico Xavier.


Os Melhores Momentos 14 e 15 de Junho de 2014


IMIGRANTES de SUCESSO 2014

As fotos com o logotipo de Belmonte são da autoria de João Pedro Jesus

Cada brasileiro que chega, é Cabral que regressa.


Rodrigo Rodrigues Murad Capanema O meu nome é Rodrigo Rodrigues Murad Capanema, sou natural de Uberlândia em Minas Gerais. Em 2010, quando conclui o curso de Medicina Dentária na Universidade Federal de Uberlândia, fui convidado pelo meu Tio/ Padrinho Dr. Fabiano Capanema, Médico Dentista Estético e Sócio do Dr. Ricardo de Morais, Gerente de uma das mais prestigiadas Clínicas de Uberlândia Aikon, a viajar para Portugal para elaborar o Mestrado Integrado em Medicina Dentária na Universidade CESPO na Cidade do Porto. Em 2011 foi com grande privilégio convidado a participar na 1.ª Edição do Evento Imigrantes de Sucesso por Nedy Rodrigues, edição de 28 e 29 de Maio de 2011. Local emblemático, magnífico na Vila de Belmonte, onde pude conhecer, conviver e interagir na primeira grande e memorável homenagem ao Dr. Paulo Murad Médico Cirurgião Graduado, o Imigrante de Sucesso da 1.ª Edição, o qual me apresentou a sua filha, Isabel de Albuquerque Pinto Sallum Murad Capanema, que após convivermos deparar-mo nos por uma envolvente paixão que ambos sentimos nas Terras de Cabral. Por força do destino o Amor aumentou e oficializamos o nosso namoro. Em 2012 decidimos juntar nossas Famílias e Amigos num Casamento inesquecível em Unhais da Serra H2O, com o tema dos elementos, a Água; o Fogo; Terra e o Ar, que acreditamos como casal que foram os elementos que nos uniram. Hoje sou Sócio e a minha esposa Gerente da nossa Empresa uma Franquia da Sorisa By Essencials e a nossa Marca Water Clinic By Essencials na Cidade de Castelo Branco, com diversos serviços na área da Saúde, Medicina, Estética e Bem Estar, a qual está preste a ser inaugurada. Também exerço a minha Profissão de Médico Cirurgião Dentista na Clínica do meu Padrinho de Casamento Dr. Luiz de Paula na Cidade de Castelo Branco e na conceituada Clínica Maxilares na Cidade de Leiria. Somos apaixonados pela Vida, pela Princesa Victória, pelas nossas Famílias e pelas nossas profissões de Medicina Dentária e de Estética.


José Antonio Pereira Gonçalves Me chamo José Antonio Pereira Gonçalves e sou filho de imigrantes portugueses que emigraram para o Brasil nos finais dos anos 50. Nasci em Santos no estado de São Paulo. Me formei na Universidade São Francisco na cidade de Bragança Paulista-SP no ano de 1990. Iniciei logo em seguida a exercer a profissão em consultório privado na cidade de Jundiaí-SP e também a nível hospitalar na cidade de São Paulo na área de buco-maxilo-facial, onde comecei a estagiar a partir do 2.º ano de faculdade e acabei por me efetivar após a conclusão do curso. Sempre me dediquei à cirurgia e acabei me especializando na área de Implantologia e Reabilitação Oral. Minha esposa, Astrid Ferreira, também médica dentista, brasileira, se formou na UNICAMP em 1990 e veio para Portugal em 2001, acabando por obter a equivalência do curso na Universidade Medicina Dentária de Lisboa. Temos duas filhas, Ingrid de 10 anos e Larissa de 7 anos que são o nosso “xodó”. Possuímos a nossa clínica em Celorico da Beira, local onde exerço há 21 anos. Me considero um imigrante, mas também um cidadão português que venceu muitos obstáculos, apostando sempre num trabalho sério, competente, honesto e de muita dedicação e profissionalismo, pensando sempre no melhor para os nossos pacientes com constantes investimentos em tecnologia e formação profissional.


Patricia Tjeng e Ricardo Tjeng Viajar e conhecer o mundo sempre foi uma das nossas atividades favoritas. Talvez seja de família, pais e avós que também imigraram. Patrícia é neta de japoneses. Ricardo é filho de holandeses-indonésios. Nossos filhos são asiáticos, de nacionalidade holandesa, filhos de brasileiros e nascidos na Covilhã. Rende uma boa conversa só explicar nossas origens; a história de como viemos para a Covilhã outro tanto. Somos de São Paulo: Patrícia de Monte Alto e Ricardo da capital. Cursamos Medicina na UNESP, onde nos conhecemos. Depois Ricardo se especializou em Medicina Interna na Santa Casa de São Paulo e Patrícia continuou na UNESP na especialidade de Ginecologia e Obstetrícia. Viemos para Portugal em 2008, após aceitar o convite dos chefes de serviço para trabalharmos na cidade da Covilhã no Centro Hospitalar Cova da Beira e na Universidade da Beira Interior. Como tantos outros, saímos do Brasil em busca de maior segurança e qualidade de vida e enfrentamos muita burocracia, mas conseguimos. Fomos muito bem recebidos e cada vez mais nos encantamos com a cordialidade do povo português e aqueles que também imigraram como nós. Escolhemos um outro país para viver e continuamos a exercer nossa profissão com toda a humanidade, empenho e dedicação.

Luide Silveira Brasileira, baiana da cidade de Guanambi, tenho um filho de dez anos que está no Brasil e cheguei na Europa há aproximadamente seis meses. Como todo imigrante, vim com o sonho de melhorar minha realidade, através de esforço e trabalho individual, sobretudo, para conquistar um futuro melhor, para mim e para meu filho Univer. Nessa perspectiva de desafios, cheguei primeiramente pela Suíça, mas acabei vindo parar em Portugal. Neste país, apesar dos problemas que enfrentei, encontrei pessoas e oportunidades que me ajudaram a ter um acolhimento extremamente especial. Sei que a minha caminhada não será fácil, mas pretendo vencer minhas lutas e conquistar meus objetivos.


Sofia Lourenço – Paulistana de 1973. – De sangue português da Beira Baixa, resolve, juntamente com a família, se mudar de malas e bagagens para Castelo Branco em 1996. – Recém-formada em Direito pela Universidade Metodista de Piracicaba de São Paulo, busca equivalência em Coimbra, com êxito. – Ingressa na carreira Jurídica na Direção Regional da Agricultura da Beira Interior. – Bailarina Clássica desde pequenina, inicia um curso em Lisboa para ser instrutora de ginástica e dança, começa a dar aulas em 1998. – Em 2003, em sociedade com o pai, inaugura a Clinibeira, uma clínica médica e dentária, que se tornou uma empresa sólida à serviço da população com várias valências. – Entra na Universidade novamente e se especializa em Nutrição Funcional, Fitoterapia e Medicina Ortomolecular. Conclui os cursos e inicia Acupuntura na Universidade de Medicina em Espanha. – Em 2007 abre o seu próprio espaço para dinamizar as mais variadas modalidades com base no exercício físico e expressão corporal. Cria os grupos Fitkids, Fitdance e Master com base na dança, os integrantes mostram o seu trabalho em toda a parte. Recentemente concretiza o sonho de levar esse trabalho a sua terra natal, o Estado do Paraná aplaudiu! – Em 2008 começa a dar formação profissional no campo do Direito. – Entusiasmada, constitui mais uma empresa, Saberformar – Escola de Formação Profissional e Produção de Eventos. – Ao longo desses anos vem desenvolvendo vários projetos de solidariedade social em várias instituições e o mais recente projeto foi a idealização da Art’Acontece, uma associação artística e cultural com o principal objetivo de divulgar a cultura portuguesa o mais longe possível, levando a diversão a todas as pessoas e idades. – Empresária; Jurista; Formadora; Bailarina; Terapeuta; Mãe; Mulher de garra.


UMA CARTA PARA UM AMIGO Para o Dr. Paulo Murad, Corria o mês de Março de 1970; ainda havia dias em que Lisboa tiritava com restos de Inverno. No alto da “28 de Maio” acima do “Mercadão”, a ventania quase arrastava o pessoal apressado saído das aulas no Santa Maria, as batas brancas enroladas com o “Rouvière” debaixo do braço em direção ao Rêgo. Naqueles dias, o senhorio do 2º andar do número 8 da Cristóvão de Figueiredo esfregava as mãos: alugara o andar por preço excelente a um grupo de estudantes: as Faculdades de Medicina, Direito, Letras e Farmácia atraíam juventude de todo país e de fora, como os brasileiros, que aos poucos se iam tornando numerosos por ali. Inácio, Paulo, Marcel e Omar seguiam juntos a trote, empolgados: terem conseguido alugar a nova casa era o melhor que lhes podia ter acontecido: o apartamento com quatro quartos ficava a dez minutos da entrada principal do do Santa Maria, a partir de onde se podia derivar para as zonas de aulas ou para a sala de convívio ou para o “Toxinas”. Fôra natural o encontro entre eles: aproveitado as afinidades, estabeleceram um acordo simples que se baseava, primeiro, na rigidez das contas: não podia haver furos no pagamento do aluguel. Alternadamente, um deles se encarregava de recolher a grana, levá-la ao senhorio e pegar o recibo. O segundo item do acordo referia-se ao estudo: “nós viemos aqui para estudar, rapaziada!” dizia enfático “tio” Omar, o sotaque gaúcho já acariocado, resultado do namoro com Aninha, a brasa carioca que virava a cabeça de meia Cantina à hora do almoço. “Por isto, a gente não pode perder tempo e vamos enfiar a cabeça nos livros!” Tio Inácio, esfregando o bigodinho ralo, reclamava: “Pôxa! Estudar ainda mais?! ‘Tou virado num Bucéfalo e já fico vêsgo quando abro o Rouvière!”. Todavia, não havia outro caminho: as mesadas geralmente fruto de vigoroso esforço das famílias lá longe, tinham de ser valorizadas. Todos eles, aliás, salvo raras excessões, tinham se matriculado em universidades portuguesas através do “Acordo Cultural Brasil-Portugal” assinado em 1967, e o principal motivo que os movera era sobretudo evitar o “exame vestibular”, equivalente ao “exame de aptidão” em Portugal, verdadeira barreira aos pretendentes a cursos tão procurados como o de Medicina no Brasil. Por isto, estudar era preciso. Paulinho, sempre circunspecto, ponderava que era preciso estabelecerem por norma a ausência de confusão na casa: “A gente não pode facilitar, porque não se consegue estudar com barulheira. Além disto, já sabemos que a vizinhança não gosta de barulho depois das 10.” Com sua aparente fleuma, o riso sempre contido na cara de “menino querendo ser adulto”, se preocupava também com questões de ordem e asseio: “É melhor a gente não deixar bagunçar o ambiente, e arranjar um mulher-adias”. Tio Jaca, nome que se depositara sobre Marcel, falgazão, brincalhão, namorador, aproveitava a deixa: “Se essa mulher-a-dias fôr uma garôta bonita, pagamos o dôbro! Deixa por minha conta!” O pessoal caía na risada com as saídas do tio Jaca, catarinense, que prometia acabar Medicina em cinco anos, voltar ao Brasil e abrir uma clínica de olhos. No entanto…, nas semanas seguintes, muito a fazer havia no novo pouso, tal como arranjar mobiliário, em particular, uma cama onde instalar os colchões, até ali depositados no chão dos quartos. De resto, cada um ia se safando com estantes improvisadas feitas com tábuas e tijolos subtraídos de alguma obra na vizinhança…


Com ajuda de amigos, transformaram a casa em oficina de carpintaria durante um final-desemana inteiro. Abaixo de muita brincadeira, algumas cervejas, dedos amolgados por marteladas fora do lugar e muitos xingamentos aos inventores de pregos e de serrotes ficaram construídas as camas e algumas estantes, verdadeiras obras de arte! Depois, a vidinha foi se estabilizando. Partilhavam o receio do “chumbo” nos exames. Não seria de esperar outra coisa, num tempo em que a exigência aos alunos era vigorosa por parte dos professores. Apesar disto, todos iam conseguindo ultrapassar frequências e exames, escritos ou orais. Até sobrava tempo para ir ao “Pulgueiro”, o cinema na rua da Beneficiência assistir um filme de segunda linha, mas suficiente para distrair a cabeça do denso universo da anatomia, ou da fisiologia. Paulinho não levava alcunhas, a não ser o diminutivo do nome. Aliás, aquela coisa do “tio” era típico de brasileiro: tem que acrescentar alguma coisa para se sentir “mais chegado”, mais amigo. Sem denotar superioridade, com seu ar professoral, Paulinho impunha-se como conselheiro. “Vamos falar com Paulinho!” ouvia-se com frequência. “Melhor perguntar pro Paulinho…” ponderava-se adiante. Paulinho era referência como amigo discreto e eficiente. De poucas falas, observador, não se perdia em mesuras nem gastava tempo em circunlóquios e ia direto ao cerne. Era por isto admirado por “patrícios” portuguese e pela “comunidade brasileira” – formada então por cerca de trezentos universitários distribuídos por Lisboa, Porto e Coimbra. Sua formação moral e seus valores cívicos levavam-no a práticas de solidariedade de que muitos se beneficiaram e de que não esquecem. Estudantes havia, brasileiros e portugueses, enfrentado – como hoje talvez – problemas de dinheiro: atrasos nas mesadas, descontrole das contas… Chegavase ao ponto de faltarem os 8$00 escudos para a senha de almoço ou jantar na Cantina. Ali, era conhecido o sistema “repetéco” que consistia em, acabada a refeição, voltar-se à fila onde era servida a comida e pedir segunda dose. Para isto, era, no entanto, indispensável o prato usado… Bem: quem precisasse do “repetéco”, fôsse ter com Paulinho: seu prato estava sempre disponível! Até para os mais desesperados Paulo estava disposto a ajudar, mesmo sem garantia de retorno. Ele era o parceiro a quem se recorria. Sua generosidade e sua discrição tornaram-se suas marcas registadas. A passagem pelo Tempo deixa marcas sobre nossa matéria; ao mesmo tempo, permite-nos armazenar conhecimentos, dá-nos oportunidade de cultivarmos valores na alma e acalentarmos ideais em nosso coração. Transforma-nos, tentando nos jogar de um lado para outro, indiferente a nossos desejos, alheio a nossas vontades. No entanto, por mais longa que seja esta passagem, ele não nos retira a essência do Bem. Em pessoas como Paulinho, aquela essência se purifica com o Tempo; assume o brilho de pedra preciosa finamente polida; transmuta-se em extracto de raro e delicado aroma, a cujo contacto nos sentimos purificados pela Força do Bem. Que este meu “mergulho” para um tempo em que a juventude nos prometia o Universo represente singela homenagem a um Homem de Bem, “aluno de antiga escola” onde se cultivam valores intemporais, para que “sua virtude maior seja exemplo para todos”. Com meu abraço, T.Gêda.


Maria da Conceição de Albuquerque Artística plástica. Nasceu em São Sebastião da Pedreira, em Lisboa, a 24 de Agosto de 1945. Estudou Artes Decorativas na escola António Arroio, em Lisboa, e continuou o seu estudo na área artística na Escola Superior de Belas Artes, em Lisboa, com o Curso de Pintura. Entre outras, destacam-se as suas exposições na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e Câmara Municipal da Amadora. Lecionou em várias escolas (Industrial, Ensino Básico e Secundário). Família Filho: Dr. Francisco Jorge de Albuquerque e Costa Gonçalves, jurista na Administração Interna. Nora: Dr.ª Lucília Sousa Caldeira de Albuquerque Gonçalves, Gestora de Companhia de Seguros. Filha: Isabel Badih de Albuquerque Pinto Sallum Murad Capanema. Genro: Dr. Rodrigo Rodrigues Murad Capanema, médico cirurgião dentista e Mestrado Integrado na Ordem dos Dentistas.

Danielli Abbott Danielli Abbott brasileira de Presidente EpitacioSP, cheguei em Portugal no ano de 2005. Estou casada há 9 anos com o português Ricardo Jorge Abreu e Silva, proprietário da serralharia civil e artística Silva.


Hudson Rodrigues Rocha Há cinco anos em Portugal, e atualmente cursando o último ano em Cardiopneumologia (Fisiologia Clínica), na Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, em Castelo Branco, almejo um futuro promissor em terras lusas. Apesar das dificuldades e da saudade – “ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso porque já chorei de mais” – hoje me sinto mais forte e feliz. Vou conhecendo novas culturas, inovando na gastronomia, e assim entendendo este meu novo país. De mãos dadas neste percurso, além de minha mãe (Nedy), ganhei dois grandes amigos – Zezinho, minha referência – e Dr. Paulo Murad (na foto, ao meu lado), cuja ajuda e disponibilidade têm sido de inestimável valor. Esse grande homem, que nos ensina a cultivar simples valores na alma e grandes ideais em nosso coração.


Herlandra Cavalheiro e Edval Vitorio Em 1993 emigrei para Portugal com a minha família. A minha mãe, Vera Navarre, que é esteticista, trabalhou no centro de estética do Four Seasons Vilamoura durante 16 anos. Nesta allura. eu era adolescente e, durante as minhas férias de verão comecei a trabalhar como cabeleireira. Em 2009, eu e a minha mãe resolvemos investir no nosso próprio negócio, em Quarteira – Algarve – onde residimos atualmente. Um ano depois. junto com o meu marido Edval Vitorio, constituímos a nossa empresa “Atelier das Extensões”. Um empreendimento que vai além do que um simples salão de beleza. Investimos também numa loja onde comercializamos cosméticos e cabelo humano para extensões. Qualidade e profissionalismo são as nossas palavras-chave. Sentimo-nos realizados e acreditamos que todo o investimento e esforço estão sendo recompensados. A música também faz parte das nossas vidas. Há uns anos, chegamos a atuar como músicos profissionais em Portugal. Atualmente, devido à dedicação integral à empresa, assumimos a música como um hobby. É uma questão de tempo, de definir prioridades. E enquanto isso, vamos “trabalhando e cantando e seguindo a canção” e “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Apenas “pra não dizer que não falei das flores”.


Jean Cremona Jean Cremona 38 anos. Brasileiro, reside em Portugal a 14 anos. Participou dos Ídolos 2004, ficando em 5.º lugar, o único brasileiro na final de um programa português. Lançando a seguir um CD titulado como “Menina Levada” onde recebeu no programa do Herman José o disco de ouro de 10 mil cópias vendidas. Depois em 2008 lançou um novo trabalho sendo vocalista do grupo Dança Brasil. Com os bailarinos da troupe Brasil. Onde foi um grande sucesso. Em 2010 lançou o vs “Metade da metade”, que foi muito bem recebido na Europa. Juntamente tinha um programa diário na TV Record Europa junto com o apresentador brasileiro João Kleber onde fazia as pegadinhas e também o boneco Xispito que foi um sucesso, com a companhia do grande amigo César Casa Nova, que me ajudou muito no início da minha trajetória em Portugal e a amiga Andressa Pedrid. Hoje Jean actua na churrascaria Sabor Mineiro da Charneca da Caparica e tem um programa de rádio na Popular FM às sextas feiras, das 12h às 14h. Está lançando seu novo trabalho SONS DO BRASIL que sairá no mês de Julho, uma produção de Jefferson Negreiros onde espera o mesmo resultado de sempre. Contactos: 0351-926712430 / Facebook: Jean Cremona / E-mail: Cremona.jean@hotmail.com



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