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1ª quinzena de outubro de 2012
ECONOMIA Balança comercial bate novo recorde e chega a US$ 289,6 milhões Secretário de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, comemora números da balança comercial goiana para o mês de setembro. O saldo positivo de US$ 289,6 milhões significou aumento de 61% em relação ao mesmo período (setembro) de 2011. Segundo o secretário, Goiás representou em setembro 11% do saldo comercial brasileiro, chegando a quase US$ 1,5 bilhão de saldo comercial acumulado em 2012.
A
o lado do presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio), José Evaristo dos Santos, o secretário de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, comemorou os números da balança comercial goiana para este mês de setembro. O saldo positivo de US$ 289,6 milhões significou aumento de 61% em relação ao mesmo período (setembro) de 2011. “Sem dúvida, são números para se comemorar. Conquistamos um novo recorde para o mês, com um crescimento de 61% referente ao mesmo mês de 2011. No acumulado também estamos crescendo quase 25%, enquanto a balança comercial brasileira cai quase 5%. No cenário nacional, nós representamos neste período 11% do saldo comercial, com quase US$ 300 milhões em saldo positivo e, neste ano, estamos chegando a quase US$ 1,5 bilhão de saldo comercial acumulado”, relata. O carro chefe das exportações neste mês de setembro foi o milho, que ganhou espaço no melhor momento de sua produção (super safra brasileira), em contrapartida à seca norte-americana, que quebrou a safra do produto naquele país. “O crescimento vertiginoso do milho e as circunstâncias que favoreceram sua venda no mercado externo foi responsável por quase todo saldo positivo da nossa balança comercial, com cerca de US$ 173,5 milhões. Além do milho, entre os principais produtos tivemos a soja (22,,8%), as carnes (19,9%), o açúcar (9,9%), o sulfeto de cobre (8,4%), as ferroligas (3,9%), couros e de-
rivados (3,1%), algodão (2,5%) e amianto (1,2%)”, detalhou. Este é o segundo mês, neste ano, em que Goiás alcança os melhores números em suas exportações, tendo como fortes parceiros comerciais a Índia, Irã, Rússia e Holanda, entre outros.
dão, ferroniquel e ferroniobio; Índia – 10,74% (amianto, sulfeto de cobre, couros, ferroniquel); Irã – 10,29% (carne bovina, milho, açúcar, farinhas e pellets de soja, bagaços e resíduos de óleo de soja); Rússia – 7,33% (carne e miú-
(peixes ornamentais, milho, açúcar, bagaços/resíduos de soja, couros e algodão); ArábiaSaudita –2,74% (carnes bovinas, aves, milho e açúcar).
Importações
O registro do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Japão (13,56%) – US$ 55,64 milhões; Coréia do Sul (11,79%) – US$ 48,4 milhões; Tailândia- (7,8%) – US$ 32 milhões; Alemanha- (6,65%) – US$ 27,2 milhões; Israel (5,41%) – US$ 22,1 mi-
Secretário de Indústria e Comércio Alexandre Baldy e o presidente da Fecomércio José Evaristo dos Santos Produtos
Além do milho, dois fortes produtos tiveram papel relevante na composição positiva da balança comercial, a soja e as carnes, com valores alcançados de US$ 148,8 milhões e US$ 133,4 milhões, respectivamente. Os índices e produtos exportados por Goiás em setembro ficaram assim distribuídos entre os principais países de destino: China – 17% (US$ 120,48 milhões); carnes, soja, açúcar, sulfeto de cobre, couros, algo-
dos bovinos, carne de aves e suína, açúcar);
Holanda e países baixos
– 5,05% (carnes bovinas e de aves, açúcar, farinhas e pellets de soja, confecções, ferroniquel e ferroniobio; Egito – 4,82% (carne bovina, milho, açúcar, couros, algodão); Taiwan – 3,29% (milho, couros, algodão); Japão – 3,11% (carnes, peixes ornamentais, milho, açúcar, soja, algodão, feijão, farinha e pellets de soja e vermiculita); Coréia do Sul – 3,06%
Comércio aponta índice superior a 37,5% nas vendas de produtos ao exterior neste mês de setembro e constata recuo das importações de 83,95% em agosto passado, para 82,38% em setembro. Os produtos farmacêuticos, veículos e acessórios, adubos e fertilizantes, equipamentos, plásticos e borrachas lideraram a lista de compras nos países de origem, conforme o quadro abaixo: Estados Unidos (22,44%) US$ 92,07 milhões;
lhões;
Rússia (4,45%) – US$ 18,2 milhões;
China (3,79%) – US$ 15,5 mi-
lhões;
Suíça (3,59%) – US$ 14,74 milhões; Itália (2,9%) – US$ 11,9 milhões.
Missão aos Estados Unidos
Ao comentar a recente missão comercial realizada pelo governo e pelo Fórum Empresarial de Goiás aos Estados Unidos, o secretário Alexandre Baldy destacou as boas pers-
pectivas advindas da visita. “Realizamos inúmeras visitas, seminários, conferências e almoços para abrir ainda mais o mercado para os goianos que queiram investir nos EUA, exportar, bem como para atrair investidores americanos para Goiás. Tem muito recurso a ser investido por parte dos Estados Unidos, esperando apenas oportunidades de bons negócios. Os EUA são hoje o maior país que exporta para Goiás, são mais de US$ 700 milhões em importações vindas dos EUA, enquanto nós só exportamos para eles US$ 110 milhões. Ou seja, precisamos incrementar as exportações para Goiás”. O secretário informou que já existe um cronograma de visita de empresários norteamericanos a Goiás, a partir da próxima semana. “Setores da área de Tecnologia da Informação, de universidades como da Virgínia e da indústria farmacêutica já confirmaram possível interesse em investir em Goiás. Além disso, intercâmbios para goianos que quiserem ir para os Estados Unidos pelo programa Ciência Sem Fronteiras vão ter também maiores oportunidades”, finalizou. De acordo com o presidente da Fecomércio, José Evaristo, que integrou a comitiva que foi aos EUA, a iniciativa do governo foi muito importante para o empresariado goiano. “Os empresários norteamericanos querem conhecer Goiás. Eles possuem recursos e estão procurando oportunidades e nós temos essas oportunidades”,ressaltou.
Indústria goiana cresceu 10,3% em agosto É o que mostra pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Goiás ficou em primeiro lugar no ranking nacional da produção industrial. A produção da indústria aumentou em 9 dos 14 locais. De janeiro a agosto, Goiás cresceu 5,3%, o maior índice do Brasil
A
produção da indústria em Goiás cresceu 10,3% no mês de agosto. É o que mostra pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 14 estados brasileiros, no mês de agosto. Goiás ficou em primeiro lugar no ranking nacional da produção industrial. O Estado ficou à frente do Amazonas (7,6%), Rio Grande do Sul (4,8%), Minas Gerais (3,3%), Paraná (3%) e São Paulo (2,7%). Rio de Janeiro (0,6%), Santa Catarina (0,5%) e Bahia (0,1%) ficaram abaixo da média. Em Goiás, os setores de mineração e a área farmacêutica são destaques. Segundo o secretário da Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, (foto) o destaque da atividade fabril goiana se deve à política pública de atração de investimentos e à ousadia de apresentar Goiás a outros países. “Este substancial aumento se deve a uma política pública muita efetiva do governo em atrair indústrias, em atrair investimentos para que o setor produtivo possa crescer”. Nós tivemos a concessão de incentivos para que as indústrias que estão aqui ampliem e para que outras venham de fato”, comentou Baldy. O secretário disse ainda que o Governo do Estado faz, de forma permanente, um mapeamento para investir também nas regiões menos desenvolvidas. “Enquanto o Brasil cresce e revê toda sua política de desenvolvimento industrial, Goiás consegue
sobressair na sua política pública para poder alavancar o crescimento e o desenvolvimento da produção goiana”. Dentro da política de atração de investimentos, o secretário recebeu hoje em seu gabinete representantes da empresa SAP. A visita já é resultado da missão que o governo
Anápolis e conheceu o projeto da plataforma logística. Números da indústria de janeiro a agosto No acumulado para o período janeiro-agosto de 2012, a redução na produção atingiu nove dos 14 locais pesquisados: Santa Catarina (-2,8%), Rio Grande do Sul (-2,7%),
transporte e para construção), além da menor produção vinda dos setores extrativos (minérios de ferro), têxtil, vestuário, farmacêutica e metalurgia básica. Por outro lado, Goiás (5,3%), Pernambuco (3,8%), Bahia (3,1%), Região Nordeste (2,2%) e Paraná (0,2%) assinalaram os resultados positivos
(-5,0%). Em termos regionais, oito dos 14 locais pesquisados também mostraram taxas negativas, com destaque para as perdas observadas no Rio de Janeiro (-4,9%), São Paulo (-4,8%), Santa Catarina (-4,2%), Ceará (-3,6%) e Espírito Santo (-3,5%), enquanto Goiás (7,0%), Paraná (3,9%) e
goiano fez aos Estados Unidos no mês passado, quando o governador Marconi Perillo conversou com a diretoria da empresa. A SAP, de origem alemã, é líder global no ramo de tecnologia da informação, tem unidades nos Estados Unidos e escritórios no Brasil. Interessado em investir em Goiás e formar parcerias com o Estado, o grupo visitou hoje
Ceará (-1,5%), Pará (-0,8%) e Minas Gerais (-0,4%). Nesses locais, o menor dinamismo foi particularmente influenciado pelos setores relacionados à redução na fabricação de bens de consumo duráveis (automóveis, motos, aparelhos de ar-condicionado, telefones celulares e relógios) e de bens de capital (especialmente para equipamentos de
no índice acumulado no ano. Acumulado da indústria nos últimos 12 meses No índice acumulado dos últimos doze meses, o total nacional, ao recuar 2,9% em agosto de 2012, prosseguiu com a trajetória descendente iniciada em outubro de 2010 (11,8%), e assinalou a taxa negativa mais intensa desde janeiro de 2010
Pernambuco (3,8%) assinalaram as principais expansões.
Alexandre Baldy (SIC)
O governo Marconi Perillo tem mais um grande resultado a comemorar. O crescimento da indústria no estado de Goiás chama a atenção do país. As ações do governo de Goiás surtem efeito prático em várias áreas da atividade econômica do estado. A produção da indústria aumentou em 9 dos 14 locais pesquisados pelo (IBGE) em Julho e agosto.