Jornal do Centro - Ed410

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Não perca na próxima edição a revista Guia do Autarca

Autarca

EDIÇÃO:

ESTA REVISTA É SUPLEMENTO INTEGRANTE DO SEMANÁRIO J ORNAL DO C ENTRO, EDIÇÃO 411 DE 29 DE JANEIRO DE 2010 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

Guia do

Cinfães

Resend

e

Lamego

Armam

Tarouca Castro Oliveria

de Frades

S. Pedro

Daire

Vila Nova

do Sul

de Paiva

Moimenta

ar

Tabuaço

S. João

da Pesque

ira

da Beira Sernancelhe

Penedono

Vouzela Viseu

Nelas S. Comba

Carregal Dão

Satão Penalva

Tondela Mortágua

do Castelo

Mangualde

do Sal

UM JORNAL COMPLETO pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 11 pág. 14 pág. 16 pág. 19 pág. 22 pág. 26 pág. 28 pág. 29 pág. 31

DIRECTORA

Emília Amaral

> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > VISEU > REGIÃO > NEGÓCIOS > DESPORTO > CULTURAS > EM FOCO > SAÚDE > EMPREGO > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA

Semanário 22 de Janeiro de 2010 Sexta-feira Ano 8 N.º 410

1,00 Euro (IVA 5% incluído)

SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU

|Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·redaccao@jornaldocentro.pt·www.jornaldocentro.pt| online em

www.jornaldocen tro.pt

“O adepto viseense é muito fraco” Paulo Lopes, presidente do Viseu Futsal | páginas 8 e 9

Nuno Ferreira

veja também a edição

Contratos precários aumentam na Citroën de Mangualde | página 14

∑ A unidade está a chamar antigos operários qualificados, através de uma empresa de trabalho temporário, para trabalharem como colaboradores sem formação

Gripe A Número de utentes vacinados em Viseu duplicou em Janeiro página 27

Estudo do INE Região Dão Lafões perde poder de compra Região Bispo de Lamego deixa diocese por limite de idade

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páginas 11

Nuno Ferreira

páginas 6 e 7

| página 18

Caso de alegada corrupção no futebol adiado para Fevereiro


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Jornal do Centro 22 | Janeiro | 2010

praçapública palavras

deles

rPromover a igualdade de género é promover o desenvolvimento e a competitividade importantes num momento de crise”

rA Região Centro precisa de projectos com envergadura”

Elza Pais Secretária de Estado da Igualdade (Discurso da cerimónia de assinatura de protocolo com a Câmara Municipal de Mangualde)

Alfredo Marques Presidente da Comissão de Coordenação da Região Centro (Diário de Viseu, 20 de Janeiro)

rHá-de haver sempre vozes contra [o museu do Estado Novo], mas quem não faz é que não se sujeita a críticas”

rQuer em Viseu, quer em outros locais, temos a consciência que é necessário mais áreas de radioterapia”

João Lourenço Presidente da Câmara Municipal de santa Comba Dão (Diário As Beiras, 20 de Janeiro)

Ana Jorge Ministra da Saúde (Rádio Noar, 18 de Janeiro)

Cartas

A todos os utilizadores da EN 229. Mesmo uma vergonha! Sou uma utilizadora diária já há vários anos da Estrada Nacional (EN) 229 entre Viseu e Sátão e estava agora à espera das obras de beneficiação do troço entre Viseu e Sátão, mas posso esperar bem sentada, porque em vez da tão anunciada beneficiação estamos perante a construção de uma estradita municipal para uma aldeia de 10 a 50 habitantes com um automóvel por cada cinco cabeças e de passeios para peões inexistentes porque andam de carroça... Para quê passeios calcetados onde semanas seguidas ou até meses seguidos não passa um peão? Estes passeios estão a ser feitos para circulação apenas de peregrinos para Fátima, porque para além do mês de Maio, não passa mais ninguém. Porque estão a apertar a EN 229 em vez de alargar? Com tudo isto levame a acreditar e mesmo a crer que quanto maior é o fluxo de trânsito, menor deve ser a largura da estrada! Posso adiantar e sugerir que deve ser colocado no concelho de Viseu um sinal de “Proibição de ultrapassagem” na Rotunda do Betão Liz e

depois outro de “deixou de ser proibido ultrapassar”, na saída para a localidade de Contige já no concelho de Sátão e vice-versa. Finalmente resolvi hoje (dia 13 de Janeiro) escrever para o jornal, porque já ando cansada há meses de ver obras e mais obras não sei de quê. Resido num bairro à entrada da cidade (Viseu) e hoje mais uma vez dei conta de um atropelamento de uma jovem à entrada do Bairro de S. João da Carreira numa passadeira para peões, na já referida EN 229, onde deveria haver passeios (calcetados ou não), porque aqui sim, à entrada da cidade vêm-se diariamente peões que se deslocam para a cidade para o trabalho, para a escola, para passeios, para caminhadas... Será que o projecto de beneficiação da EN229, foi feito por um engenheiro ou por um qualquer peregrino anual ao Santuário de Fátima? Será que ainda ninguém viu ou vê o que está a acontecer na EN 229? Vou terminar, porque mais haveria a dizer! [...] Não posso ainda deixar de falar da gincana diária que tenho de fazer

com o automóvel. São tantos os buracos que, por vezes, tenho de circular na faixa contrária aquela onde deveria circular, porque não sei até quando isto vai continuar e não sei quando terei de ficar em casa porque o carro foi para a oficina porque ... Será que os presidentes das autarquias dos concelhos a Norte do distrito de Viseu não utilizam a EN 229? Será que não há deputados na Assembleia da República a utilizar esta via capazes de ver o que está a acontecer? Serei eu a única pessoa que está a ser incomodada com estas obras? Penso que não, porque já tenho conversado com outros utilizadores deste itinerário e o desconforto e desilusão são manifestados por todos, por todos, por toda a gente. Vergonha, vergonha, gastos desnecessários e os necessários ficam talvez para outra ocasião. Aguardo uma melhoria de todos os pontos apontados Uma utilizadora diária da EN 229 Leitora identificada

Indignação e revolta Há seitas religiosas, de bruxaria ou do raio que as parta que, aproveitando a ignorância e o fanatismo dos seus membros e usando e abusando da treta dos seus “gurus”, acabam por impor aos seguidores actos que, por todas as razões e mais uma, são alta e profundamente, reprováveis, já que põem em risco a saúde, o bem-estar e a vida de quem deles é vítima. Neste momento, estou, concreta-

mente, a referir o caso dos bebés, de cerca de dois anos, que foram descobertos com agulhas no interior de seus pequeninos e indefesos corpos. E, por essa malvada e incompreensível atitude, ocorre-nos perguntar: Que religião é essa e que estupor de fé é essa que, em vez do bem, do amor e da boa forma física do nosso semelhante, promove. Exactamente, o inverso?

Casos destes sempre os houve neste mundo, contudo os tempos são outros. Ocorreram mil avanços científicos, morais, sociais e até religiosos, por isso não é, sequer, tolerável que ainda hajam coisas destas em pleno século XXI. Ao menos, Santo Deus, permiti-me que grite a minha indignação e revolta perante tais factos e atitudes!... José Calema

Blogosfera Interacção

A melhor forma de construirmos e estabelecermos laços de confiança com os nossos concidadãos é através da palavra. Palavra que aqui estará, com regularidade, para, servindo-me dela e através dela, trazer a este espaço, que pretendo de debate e de interacção, as minhas opiniões sobre os mais diversos temas da actualidade política e social. Obviamente que espero interacção de todos aqueles que se sintam interpelados ou me queiram interpelar. http://letraseconteudos.blogspot.com/


OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3

Jornal do Centro 22 | Janeiro | 2010

Foto da semana

Nuno Ferreira

O luso-americano Allan Sharif, suspeito de ser o “cérebro” de um grupo acusado de ter cometido dezenas de crimes relacionados com assaltos a bancos, nomeadamente nos EUA e mais sete homens e mulheres, a maioria seus familiares, começam a ser julgados no Tribunal de Mangualde. Allan Sharif, o único detido, entrou pelas traseiras do tribunal, com o rosto destapado, mas não se livrou dos insultos de populares: “Criminoso”, “És a vergonha de Torre de Tavares”.

Importa-se de responder?

Concorda com a adopção de crianças por casais homossexuais? Penso que poderei dizer que concordo, porque acho preferível que uma criança seja adoptada por um casal de homossexuais do que estar abandonada ou condenada a uma vida num orfanato. Acho que deve partir de cada casal a responsabilidade de saber se são ou não capazes de educar um filho, sabendo à partida que a criança poderá ser discriminada pela sociedade.

Não concordo com a adopção e nem com o casamento homossexual, embora pense que se for um casal feminino a adoptar possa estar um pouco mais preparado para educar uma criança do que um casal masculino.

Nuno Trigo

André Reis

Desempregado

Técnico Administrativo

Não concordo, porque qualquer criança precisa de uma figura materna e paterna no seu seio familiar e, no caso dos casais homossexuais, isso não acontece. Para além disso, a imitação da figura parental pode levar as crianças a adquirirem tendências homossexuais.

João Taveira

Gonçalo Veiga

Estudante

Estudante

F editorial

Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt

Pessoalmente concordo com a adopção de crianças por parte de casais homossexuais porque, de forma geral, o importante é a felicidade das crianças, independentemente da orientação sexual dos pais adoptivos. Mas este é um tema bastante polémico uma vez que a sociedade ainda não está preparada para aceitar estas diferenças.

De que serve ter um museu assim? Dalila Rodrigues foi nomeada em 2000 e tornou-se a grande responsável pela requalificação e dinamização do Museu Grão Vasco, mas saiu em 2004 para dirigir o Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) depois de ter prometido “um novo museu”. Ana Paula Abrantes assumiu a direcção em 2005 e manteve-se até 2008 quando Agostinho Ribeiro, actual director do Museu de Lamego, acumulou funções nos dois museus. Um ano depois António Filipe Pimentel foi escolhido para director, mas quatro meses depois sai para abraçar o cargo que já foi de Dalila Rodrigues, director do MNAA. Com todas estas mudanças de direcção, o Museu Grão Vasco tem vivido momentos instáveis,

curiosamente, depois de ter sofrido uma profunda remodelação. Pergunta-se de que serve ter um museu assim, em que se está constantemente a traçar planos de acção para aquele que é considerado um dos grandes equipamentos culturais do país? A notícia de quarta-feira, da saída de António Filipe Pimentel transformou-se numa frustração para a cidade e para a própria equipa do Museu. A gestão interina de Agostinho Ribeiro tinha deixado o Museu sem actividade, já herdada de um trabalho pouco dinâmico de Ana Paula Abrantes, mas a chegada do investigador de Coimbra com o anúncio de querer estimular as pessoas a voltarem ao Museu Grão Vasco,

de querer envolver a comunidade, com ideias e parcerias, com um chamamento das escolas e muito mais, criou expectativas de que o museu se poderia voltar a abrir à cidade. Tudo parece voltar à estaca zero e a única expectativa agora é saber quem é o sucessor ou a sucessora. O prestígio do equipamento considerado um dos grandes museus da rede nacional, com o nome do grande pintor viseense quinhentista Vasco Fernandes (Grão Vasco), que recebe mais de 50 mil visitantes por ano, merece que, de uma vez por todas uma direcção estabilizada concretize ali o que tanto se tem prometido.


4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

Jornal do Centro

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22 | Janeiro | 2010

UM JORNAL COMPLETO

Emília Amaral C.P. n.º 3955 emilia.amaral@jornaldocentro.pt

há um ano

Redacção (redaccao@jornaldocentro.pt) Ana Filipa Rodrigues, C.P. n.º 8673 ana.rodrigues@jornaldocentro.pt

Sport Lisboa e Nelas há um ano em crise

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Directora

pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 12 pág. 16 pág. 17 pág. 19 pág. 21 pág. 25 pág. 27 pág. 29 pág. 31

DIRECTORA

Emília Amaral

> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > VISEU > REGIÃO > NEGÓCIOS > DESPORTO > CULTURAS > TV > SAÚDE > EMPREGO > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA

Semanário 23 de Janeiro de 2009 Sexta-feira Ano 7 N.º 358

0,75 Euro (IVA 5% incluído)

SEMANÁRIO DA

REGIÃO RE EG I ÃO DE DE V VISEU IS EU

|232437461Telefone · 232431225Fax · BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracinda TorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu · redaccao@jornaldocentro.pt ocentro.pt· www.jornaldocentro.pt ww ww.jjo ornaldoce ce en nttro. |

Crime na Escola Emídio Navarro é caso isolado ∑ Dirigentes consideram comunidade escolar de Viseu segura

| páginas 6 e 7

“Viseu Noiva” Director da Expovis diz que as feiras sectoriais podem ajudar a melhorar o comércio em crise

Gil Peres, C.P. n.º 7571

Departamento Comercial comercial@jornaldocentro.pt

Directora: Catarina Fonte catarina.fonte@jornaldocentro.pt

Ana Paula Duarte ana.duarte@jornaldocentro.pt

Departamento Gráfico Marcos Rebelo marcos.rebelo@jornaldocentro.pt

Projecto Gráfico

finição, quase permanente, com os actuais dirigentes a tentarem apagar “fogos” com focos que surgem de todos os lados. Mais que o futuro desportivo, com a equipa em vias de regressar aos distritais, é a própria existência do clube que começa a ficar em causa.

suplemento

À conversa José Miguel Borges: “Não havia matéria para sair do Académico da maneira como saí” páginas 8 e 9

Grátis

Nuno Ferreira

Há um ano, o Jornal do Centro noticiava o que era um vazio directo no Sport Lisboa e Nelas. Mais que uma crise directiva pontua l, o tempo acabou por confirmar um problema agudo, que tende a prolongar-se por período indeterminado. Vive-se no Nelas um presente de inde-

Tiago Pereira (estagiário)

NESTA EDIÇÃO

Mangualde

Vazio directivo

Citroën avança para nova paragem na produção com terceira suspensão à vista página 12

Direcção do Nelas recebeu subsídio da autarquia, mas não pagou aos jogadores

Especial Concelho de Castro Daire e Suplemento Casamentos

página 17

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gil.peres@jornaldocentro.pt

defrank - Comunicação Editorial defrank@netcabo.pt

Serviços Administrativos Sabina Figueiredo

Opinião

Opinião

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Impressão Impréjornal, S.A. Rua Rodrigues Faria 103, 1300-501 Lisboa

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Sede e Redacção Bairro de S. João da Carreira Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lote 10 r/c 3500-187 Viseu Telefone 232 437 461 Fax 232 431 225

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Departamento Financeiro Ângela Gil (Direcção), Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves, João Machado Patrícia Santos info@lenacomunicacao.pt

Departamento de Marketing Patrícia Duarte (Direcção), Susana Santos (Coordenação), Catarina Fonseca e Catarina Silva marketing@lenacomunicacao.pt

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Unidade de Projectos Lúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação) projectos@lenacomunicacao.pt

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

Semanário Sai às sextas-feiras Membro de: Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa União Portuguesa da Imprensa Regional

Entramos num momento decisivo na definição do próximo Orçamento de Estado. As negociações entre PS, PSD e CDS para encontrar um consenso mínimo só são posHélder Amaral síveis com a consciênDeputado CDS-PP cia de que é ao PS que cabe a responsabilidade de governar, ou seja, de definir o rumo e falar verdade. É fundamental saber qual é a verdadeira situação das contas públicas, e que preço (eleitoral e não só) está disponível a pagar o PSD. Ao contrário do que seria desejável, o PSD não está em condições de garantir estabilidade a longo prazo; a acreditar no que diz um seu ex-líder, “o PSD está desfeito”. E o País precisa de um PSD refeito. Quanto ao CDS, resta-lhe assumir as suas responsabilidades: não pode deixar de tirar consequências do seu resultado eleitoral, e não pode negar ao País a necessária estabilidade governativa. Restanos fazer o que sempre fizemos: respeito pelos compromissos assumidos no programa eleitoral, com propostas claras e exequíveis. É assim o caderno de encargos do CDS em matérias como a segurança, a agricultura, a segurança social e a política fiscal. Pedimos um aumento para as pensões mínimas e o desconto fiscal por filho no IRS; à pergunta “de onde vem o dinheiro”, propomos (hoje como em toda a campanha eleitoral) que as finanças cortem entre 15 a 20% na verba do Rendimento Social de Inserção – RSI (cerca de 100 milhões de euros que as auditorias oficiais dizem ser fraude), e a apliquem no aumento das pensões. Outra questão difícil é a das tabelas de retenção do IRS para as classes média e média-baixa. Importante para a economia real é ainda, no mínimo, a redução do Pagamento Especial por Conta (PEC) e o reembolso mais rápido do IVA. A aprovação do orçamento resolve o problema imediato, mas não resolve os verdadeiros problemas do País, como o

seu nível de endividamento externo (e o das empresas e famílias), a falta de competitividade das empresas, o desemprego, a corrupção generalizada, e o regime fiscal confuso e pouco competitivo que temos. A França, aproveitando a recomendação da UE, reduziu o IVA da restauração, protegeu o emprego e promoveu o seu património gastronómico. Para eles, e para nós, trata-se de um sector estratégico e fortemente empregador. Até à hora destas notas não há acordo, e por isso o IVA de uma sopa na Misericórdia pode continuar igual ao do Ginásio para manter a linha. Fica-nos a satisfação de ver a AHRESP (Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal) a abrir no Centro Histórico de Viseu a sua sede. O orçamento podia fazê-lo, mas não esclarece o real custo/beneficio dos investimentos públicos. É necessário saber porque razão um visto prévio do Tribunal de Contas demora um ano (como aconteceu nas últimas concessões de auto-estradas), ou se é verdade que há concertação com Espanha quanto à Alta Velocidade. Não se percebe porque razão no País vizinho tudo se sabe, enquanto por cá reina a confusão: nos prazos (veja-se a nossa linha Aveiro/Salamanca), ou no tipo de linha - ora é bitola Ibérica igual à de Espanha (e que abandonará em 2012), ora é bitola Europeia; em vez de linhas mistas, como em Espanha, em Portugal é uma para passageiros e outra para mercadorias… Resta-nos a satisfação do Governo ao querer transformar Lisboa na praia de Madrid. O orçamento, por si só, não altera a realidade de um País de pequenas e médias empresas, e sem o seu contributo não existirá crescimento económico, redução do desemprego e mais inovação. Não resolve o estrangulamento do sistema de justiça, ele próprio um obstáculo à competitividade e progresso económicos. Em suma, o orçamento é importante, mas não resolve os problemas que todos, com maior ou menor concordância, identificamos há muito.

A recente eleição dos novos Corpos Sociais da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), para o triénio 2010-2012, traduz uma importante dinâmica associativa empresarial, na qual o CEC/CCIC se congratula por parAlmeida Henriques ticipar, ao assumir uma das VicePresidente da Direcção do CEC – Câmara de Comércio Presidências da Direcção, como e Indústria do Centro sucedia, aliás, no mandato ora cessante. António Saraiva, novo Presidente da Confederação, com uma larga experiência associativa, quer no seio da CIP, quer na AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal, e empresarial, reúne nos actuais Órgãos um vasto leque de estruturas representativas dos mais importantes sectores, associações empresariais regionais e personalidades. Num período que se avizinha ainda complexo para as nossas empresas, é de extrema importância reforçar a estrutura que assegura a efectiva representatividade empresarial e associativa nacionais, com a força e legitimidade necessárias para pugnar pelos interesses das PME, numa lógica de economia de mercado, apoio ao investimento, às exportações e ao emprego, à criação de um ambiente favorável à inovação e empreendedorismo e de uma envolvente fiscal, laboral e judicial adequadas. Neste contexto, a convergência associativa adquire especial relevo e deve merecer profundo empenho de todos os dirigentes que assumem a representação do tecido empresarial como a sua principal missão. No que ao Centro respeita, a Câmara de Comércio e Indústria, numa atitude de permanente diálogo, terá de continuar a garantir que a região e as empresas que representa retomem uma rota de convergência para com os patamares europeus mais competitivos, que os tempos mais recentes vêm comprometendo. Tal importará uma coesão e capacidade de trabalho em rede ainda maiores, uma visão que aceite a diversidade e riqueza de actores e contributos oriundos de diversos meios e territórios, uma atitude de concertação que a todos aporte valor. É dentro desse registo que se manterá o forte empenho do CEC/CCIC no movimento associativo regional e nacional, no seio da Confederação da Indústria.


OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 5

Jornal do Centro 22 | Janeiro | 2010

números

estrelas

2500

A Câmara Municipal de Viseu divulgou esta semana o número de pessoas que visitaram o Centro de Monitorização Ambiental (CIMA), entre Junho (abertura) e Dezembro de 2009. Dos 2500 visitantes contabilizados, 600 são alunos e professores do 1º Ciclo que participaram no âmbito da exposição “Lixo?! O teu papel é importante”.

José Carlos Almeida Coordenador do Centro de Agrupamentos de Saúde Dão Lafões I

Ana Jorge Ministra da Saúde

A resposta da ministra da Saúde ao deputado socialista, José Rui Cruz a propósito da anunciada Unidade de Radioterapia para o Hospital S. Teotónio, acabou por ser uma não resposta. Que a unidade é necessária já foi provado e que a unidade de Viseu e outras estão em estudo já outros responsáveis o repetiram por várias vezes.

António Filipe Pimentel Ex-director do Museu Grão Vasco

Quando os dados estatísticos previam o fracasso da vacinação contra a gripe A em Viseu, houve uma reviravolta com o aumento de pedidos. Em menos de um mês, mais de 2500 pessoas foram vacinadas. Um sucesso que, segundo José Carlos Almeida, se prende com a campanha levada a cabo pelos centros de saúde do concelho.

Conversas da treta e algumas notas soltas: CXLVII

O anúncio de António Filipe Pimentel para director do Museu Nacional de Arte Antiga foi uma frustração para Viseu. Em quatro meses conseguiu injectar no Museu uma dinâmica que contagiou os colaboradores e a própria cidade, através de um plano de actividades inovador. Mas afinal não chegou a “aquecer a cadeira”.

Opinião

Jornadas parlamentares do PCP em Viseu

Fazer apenas o que nos compete!

O Partido Comunista Português realizou as suas Jornadas Parlamentares, as primeiras da XI Legislatura, nos passados dias 12 e 13. Em 35 anos de vida parlamentar António Vilarigues foi a primeira vez que anm_vilarigues@hotmail.com foram efectuadas no distrito de Viseu. A atenção dos deputados comunistas esteve muito centrada, além da preparação do debate do OE, no agendamento potestativo do Projecto de Lei que acaba com a desregulamentação dos horários marcado pelo PCP para 21 de Janeiro, bem como na realidade económica e social do distrito de Viseu. Como sempre, estas Jornadas fizeramse em amplo contacto com a realidade e com muitas e diversas instituições relevantes do distrito de onde foi retirada abundante matéria para a intervenção parlamentar. Os deputados do PCP estiveram com uma cooperativa agrícola de produção de fruta e vinho – Cooperativa Agrícola de Távora. Com representantes dos baldios e de associações de agropecuária – Associação de Criadores de Gado da Beira Alta, da BAFLORA (Secretariado de Baldios do Distrito de Viseu) e da APL (Associação de Produtores de Leite e Carne). Com a Associação de Comerciantes de Viseu para debater as suas questões específicas e também as condições para o desenvolvimento da cidade. Com o Instituto Politécnico, instituição de referência do ensino superior na região. Com serviços de saúde no Hospital de Lamego e no Centro de Saúde de Vouzela. Numa unidade industrial de importância nacional – a PSA Peugeot Citröen – com os representantes de trabalhadores dessa unidade e com a União de Sindicatos de Viseu. Nas Termas de S. Pedro do Sul e ainda na Urgeiriça – Comissão de Ex-Trabalhadores da Empresa Nacional de Urânio – contactando com

O Orçamento de Estado para 2010 continua a ser preparado de forma participada. O Primeiro Ministro, tal como já tentara fazer antes de constituir a sua equipa, está, junto da oposição, a desenvolver o melhor dos seus esforços para conseguir uma proposta que sirva o país e os portugueses. Negociar significa ceder, mas não é sinónimo de José Junqueiro Secretário de Estado abdicar. E é assim, negociando, sem perder a mada Administração Local triz da proposta que apresentou ao país quando se candidatou - e que lhe deu a vitória eleitoral – que procura os entendimentos possíveis. É uma atitude positiva e sabemos, “a priori”, que não é possível responder a todas as propostas que, da direita mais conservadora à esquerda mais radical, vão surgindo, de forma pública, em cima da mesa. São, pela sua natureza, inconciliáveis entre si e não conseguem, por isso, responder ao mesmo tempo ao país real. Há, portanto, que fazer opções. E é isso mesmo que acontece neste momento. O Partido Socialista tem consciência de que as pessoas o acompanham maioritariamente neste esforço. Não fora a sua estabilidade interna, a coesão do Governo e a determinação do Primeiro Ministro e já teríamos caído na amálgama de um “santanismo inesquecível” que o pais rejeitou, mas que o Presidente da República acabou de premiar. Coisas do nosso tempo, conjunturas quase telúricas, factos que para serem ultrapassados precisam de rumo, nervos de aço e grande sentido de serviço público. É isso o que o Primeiro Ministro e o PS estão a fazer, é isso que se lhes pede, realizar a diferença que conduza à governabilidade. Imaginemos, por um segundo, que tudo ficava ao sabor das esquerdas mais à esquerda do PS, as do PCP e do BE, e perto estaria o tempo Venezuelano, em que o espírito pseudo-revolucionário, dito a favor do povo, encerra bancos, televisões e empresas, mas fecha também o futuro a todo esse povo, aos ricos e aos pobres, para que todos sejam pobres. Imaginemos, por um segundo, que tudo ficava ao sabor das direitas, mais à direita do PS, as do PSD e do CDS, e perto estaria o tempo Islandês, do mercado livre, sem regulação, que levou a maior “prosperidade europeia” à falência, à moda Irlandesa, para que todos ficassem ricos, tendo ficado todos pobres. É disto que se trata agora. Desfazer as ilusões construídas pela demagogia, à esquerda e à direita, e criar a esperança que emana do realismo e da responsabilidade é a tarefa do Primeiro Ministro e do PS. E isto só se consegue negociando, mantendo a matriz do programa eleitoral, mas fazendo o equilíbrio na recepção dos impulsos políticos de sinais tão contrários. As pessoas podem confiar no Primeiro Ministro e no PS que não querem “presidir” ao país, porque apenas lhe compete governar, contrariamente a quem pretende “governar” em vez de presidir. Mais vale, portanto, governar para todos do que presidir apenas para alguns. É esta a nossa diferença: fazer apenas o que nos compete!

o grave problema ambiental e de saúde pública aí existente. Nesses encontros foi analisada e apresentaram-se propostas sobre uma realidade de crescentes dificuldades económicas e sociais que alimenta as situações de pobreza e exclusão social. Estiveram em cima da mesa temas como os elevados níveis de precariedade, o desrespeito pelos direitos dos trabalhadores, a ausência de fiscalização e intervenção da ACT. Ou a desregulamentação dos horários de trabalho, o encerramento de empresas, a destruição de sectores produtivos. Temas como os preços, a comercialização de produtos agrícolas dominada pela Grande Distribuição, os atrasos no pagamento das ajudas de projectos de investimento, o desmantelamento dos serviços do Ministério da Agricultura, os seguros de colheitas. Ou as questões do licenciamento das explorações pecuárias, a ausência de resposta capaz ao grave problema do nemátodo nos pinhais, as dificuldades de escoamento do leite, carne e batata, a necessidade de um regime de segurança social específico. Temas como o licenciamento de superfícies comerciais, horários de funcionamento, acesso ao crédito, o poder de compra das populações, a dinamização dos Centros Históricos. Ou o turismo, as acessibilidades rodoviárias e ferroviárias, o transporte público. Ou ainda o desinvestimento na Educação e na saúde, a criação da Universidade Pública de Viseu. Tudo isto e muito mais foi plasmado no documento com as Conclusões das Jornadas Parlamentares do PCP. Documento esse com cerca de 26 500 caracteres (mais de duas páginas inteiras deste jornal), onde a análise da realidade do distrito de Viseu ocupa quase metade (11 850 caracteres). O (não) destaque dado pelo «Jornal do Centro» – uma foto e meia dúzia de linhas – é incompreensível.


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Jornal do Centro 22 | Janeiro | 2010

abertura Poder de Compra – porque perdem Viseu e a Região? Uma primeira leitura dos dados apresentados no Estudo sobre Poder de Compra Concelhio–2007 permite verificar que os municípios com maior poder de compra per capita se concentram no litoral, particularmente na Grande Lisboa e no Grande Porto e nas capitais de Distrito. Por outro lado, apenas 3 regiões NUT III, Grande Lisboa (28 por cento), Grande Porto (14 por cento) e Península Setúbal (8 por cento), concentram metade do poder de compra total do País. Ao contrário, as seis regiões NUT III que concentram menor poder de compra situam-se no interior da Região Centro. Neste contexto, qual a posição do concelho de Viseu e da NUT III Dão-Lafões (DL)? Quanto a DL, a percentagem do poder de compra no todo nacional é inferior a 2 por cento e o poder de compra per capita é de 71,2 por cento da média nacional, o que a coloca no terço inferior da lista das NUT III. Refira-se que no conjunto dos 15 concelhos de DL apenas Viseu, com 91,9 por cento do poder de compra per capita nacional, Mangualde (76,4 por cento) e Oliveira Frades (71,7 por cento) apresentam valores superiores à média da NUT. Dos restantes, os que têm poder de compra mais baixo são Penalva Castelo (47,6 por cento da média nacional), Vila Nova Paiva (48,5 por cento) e Aguiar Beira (49,8 por cento), o que os coloca na lista dos 20 concelhos com menor poder de compra per capita do País. O concelho de Viseu encontra-se no 59º lugar entre os 308 do País. Aparentemente trata-se de uma posição honrosa. Porém, a consulta da lista dos municipios deste Estudo do INE leva-nos a outras leituras. Se considerarmos as 18 capitais de Distrito do Continente, Viseu encontra-se muito mal posicionado, pois apenas Guarda (91,7 por cento) e Viana Castelo (88,4 por cento) têm um pior desempenho. Com dados de 2007, Viseu situa-se na 59ª posição mas, em 2005, era o 55º e em 2000 ocupava a 36ª posição. É uma evolução pouco simpática. Porque está Viseu a perder no confronto com os demais municipios? É sempre possível discutir os critérios subjacentes a qualquer escolha como, por exemplo, a escolha de indicadores que está na base deste Estudo, no entanto, sendo certo que o nosso poder de compra depende, em larga medida, da capacidade para produzirmos riqueza, então mais facilmente poderemos entender esta descida acentuada do poder de compra dos viseenses, no confronto com outros municípios, se tivermos em conta que a produtividade de DL passou de cerca de 71 por cento da média nacional, em 2000, para 61 por cento, em 2007. Embora em menor grau, o rendimento disponível que permite às pessoas fazer compras também se explica pelas transferências de rendimentos, nomeadamente do Estado para as famílias. Sem prejuízo de um estudo mais profundo, vale a pena referir que em DL o valor médio anual das pensões foi, em 2008, de 3452 euros que compara com a média nacional de 4374 euros; o subsídio de desemprego foi em DL de 2728 euros e a média nacional chegou aos 3136 euros. Estas diferenças na produtividade e nas transferências do Estado estão relacionadas com a estrutura produtiva de DL. Por isso, é fundamental qualificá-la e alterá-la. A acção das lideranças políticas, empresariais e académicas da Região, em torno de uma estratégia comum, não tem sucedâneo credível. Tentar camuflar esta realidade é prestar um péssimo serviço a todos os viseenses.

A Fernando Mateus |

Docente no Instituto Piaget de Viseu

Há que perguntar o “Porquê” dos resultados obtidos? No seguimento do desafio lançado pelo Jornal do Centro para tecer alguns comentários, ainda que breves, sobre o mais recente “Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio” de 2007, da responsabilidade do INE, fica-se com a “reconfortante” sensação de que o nosso “grandioso rectângulo” caminha para o reforço da tradicional centralidade Lisboa/ Porto e da “consolidada” [pelo menos aparente] assimetria entre o Litoral e o Interior…mais do mesmo!... Este é um diagnóstico sobejamente conhecido pela generalidade das pessoas, sejam elas de carácter individual ou colectivo. Infelizmente quanto mais a realidade que se conhece…se repete, mais tende a ficar adquirida…não questionada (é o poder do hábito)!...Se saber é “poder”, conhecer a mesma realidade ao longo do tempo, sem significativas alterações, não faz despoletar as exigíveis atitudes de insatisfação construtiva (estas sim, com o poder da Mudança). Se o conforto da confirmação dos desequilíbrios regionais tem sido inspirador para pouco, ou até mesmo nada ser feito, então prefiro substituir o supra referido adjectivo “reconfortante” pelo “inquietante”. Há que reforçar o poder da maiêutica sobre uma realidade que é conhecida e que, ainda por cima, se dogmatiza!... Há que perguntar o “Porquê” dos resultados obtidos? Quais as causas? Que caminhos para a Mudança? Há que gerar atitudes de insatisfação construtiva (que poderiam ser estimuladas pelos estabelecimentos de ensino, associações empresariais, autarquias, associações de matriz sociocultural, órgãos de comunicação social, etc…) com o propósito de despoletar uma mudança estruturante e estruturada dos “indicadores de desenvolvimento” da nossa região. Para isso, os agentes de desenvolvimento local e regional (naturalmente com o relevante apoio dos “actores nacionais”) deverão centrar esforços na metodologia e nos benefícios da mudança em vez de concentrarem demasiada energia disponível no Poder do Protagonismo!... Se há uma Estratégia para a nossa Região (mais do que

Ind per icador Cap ita Per de centa Pod gem er d eC om pra

O Instituto Nacional de Estatística (INE) publicou no último trimestre de 2009 a oitava edição do Estudo Sobre o Poder de Compra Concelhio (EPCC), com informação estatística reportada “quase exclusivamente” ao ano de 2007. Com este estudo o INE pretende caracterizar os municípios portugueses sob o ponto de vista do poder de compra, a partir de um conjunto de variáveis, por recurso a um modelo de análise factorial. A análise permite ainda uma comparação face aos dados anteriores de 2005 e 2000. No documento estruturado por NUT’S, os 24 concelhos do distrito de Viseu estão divididos em três zonas. Cinfães e Resende no Tâmega, Armamar, Lamego, Moimenta da Beira, Penedono, S. João da pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço e Tarouca no Douro, e os restantes 15 concelhos (ver quadro) na região Dão - Lafões (NUT III), bem como Aguiar da Beira do distrito da Guarda. Face à publicação do estudo, o Jornal do Centro desafiou quatro economistas ligados ao ensino superior a analisarem a posição destes 14 concelhos que compõe a zona Dão -Lafões. Da análise surge uma conclusão geral: Viseu está a perder poder de compra, é fundamental não “camuflar” tal indicador e é urgente tomar decisões para contrariar a tendência.

Economista/ Docente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu

Reg ião

Dão-Lafões cai em poder de compra

A AlfredoSimões |

Dão-Lafões Aguiar da Beira Carregal do Sal Castro Daire Mangualde Mortágua Nelas Oliveira de Frades Penalva do Castelo Santa Comba Dão São Pedro do Sul Sátão Tondela Vila Nova de Paiva Viseu Vouzela

71,21 49,77 61,61 52,23 76,40 58,34 69,11 71,71 47,58 65,03 56,30 52,12 62,66 48,50 91,86 53,62

1,955 0,029 0,062 0,082 0,153 0,056 0,096 0,072 0,038 0,075 0,102 0,067 0,182 0,029 0,853 0,059

Fonte: Estudo do Poder de Compra Concelhio 2007, INE (2009)


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ESTUDO PODER DE COMPRA

CONCELHIO/2007 DO INE | ABERTURA 7 A Alexandre Azevedo Pinto |

Economista – Investigador na Faculdade de Economia do Porto

Poder de compra concelhio: breve análise para a região dão lafões

A ConceiçãoSoares |

Economista

Dão Lafões encontra-se 28,8% abaixo da média nacional pensar numa Política para um Concelho), então deverá ser partilhada por um número relevante de “agentes da sociedade” para que possam ter a oportunidade de enriquecer o “Caminho” traçado com os diversos contributos a propor. Para que isto seja possível, é necessário ter uma atitude de humildade consciente (do tipo “sei que nada sei, mas sei que o pouco que sei poderá ser partilhado e o que não sei poderá ser enriquecido por quem mais sabe”) por parte de quem tem o Poder da Decisão, de maneira a serem geradas as condições facilitadoras para o Poder da Mudança. Sugere-se uma gestão participada da nossa Região: o envolvimento de todos na definição do rumo responsabiliza cada num na implementação e monitorização das diversas acções. Deixo um repto final aos Órgãos de Comunicação: além da vossa participação activa na definição do Rumo da nossa Região, concentrem a vossa força na partilha dos sucessos alcançados!...Um ambiente de sucesso estimula comportamentos positivos. Com a plena convicção de que a nossa Região representa um relevante potencial, o Instituto Piaget disponibiliza-se para participar no estádio das perguntas, no momento das respostas, na fase da implementação das medidas e no contínuo questionamento. Publicidade

O Estudo vem confirmar a existência de situações que parecem não mudar, espelhando uma realidade nada cor-de-rosa para o interior do país. O indicador que traduz o poder de compra per capita, evidencia uma clara assimetria entre as diferentes regiões, com a concentração do poder de compra nas zonas metropolitanas de Lisboa e do Porto e na faixa litoral do país, facto que vem persistindo ao longo do tempo. Veja-se o exemplo da região da Grande Lisboa com um poder aquisitivo 47,9% acima da média nacional, enquanto Dão Lafões encontra-se 28,8% abaixo dessa média. Dos quinze concelhos da região Dão Lafões, há três que engrossam o grupo dos municípios cujo poder de compra é menos de metade da média nacional (Aguiar da Beira, Vila Nova de Paiva e Penalva do Castelo). O concelho da região melhor posicionado é Viseu que, apesar de aparecer no primeiro terço da tabela (ocupando a posição 59 entre os 308 concelhos analisados), não chega tão-pouco a ter o poder de compra médio do país. Relativamente ao último estudo apresentado (EPCC 2005), nem sequer podemos usar o argumento de uma possível tendência de melhoria. Pelo contrário, a região apresenta em 2007 um indicador de poder de compra ligeiramente inferior ao de 2005 apesar de seis dos seus concelhos registarem melhorias: Mangualde, Oliveira de Frades, Tondela, Vouzela, São Pedro do Sul e Nelas. Trata-se, na sua maioria, de concelhos que apresentam um interessante dinamismo empresarial e grau de industrialização, o que claramente indicia que esse deverá ser o caminho a seguir. Não nos admiremos que continue a desertificação do interior do país e que as pessoas “fujam” à procura de melhores oportunidades que não lhes são oferecidas nas suas regiões de origem. A coesão económica e social, “cavalo de batalha” da União Europeia no sentido de favorecer o desenvolvimento equilibrado do território, reduzir as diferenças estruturais entre as regiões e promover a igualdade de oportunidades entre as pessoas, deve ser uma preocupação também a nível nacional, não sendo admissível que se mantenham disparidades regionais tão acentuadas. Algo tem de ser feito para que a ideia de que “Portugal é Lisboa e o resto é paisagem” deixe efectivamente de fazer sentido e esse esforço cabe em primeira instância àqueles que detêm o poder de decisão, cuja missão passa por criar as condições para uma verdadeira coesão nacional.

O Estudo revela aquilo que já todos sabemos: um país desigual e assimétrico, a duas velocidades, uma para o litoral desenvolvido, outra para o interior empobrecido e subdesenvolvido. Este trabalho, tem necessariamente limitações do ponto de vista metodológico, não o conseguindo captar, de forma 100 por cento “fiável”, os níveis de desenvolvimento de cada um dos territórios em que o país se reparte. Ainda assim não deixa de ser um instrumento particular de avaliação. Destacarei dois dos três indicadores que o estudo trata: o Indicador per Capita do Poder de Compra (IPC) e a Percentagem de Poder de Compra (PPC). No primeiro caso pretendeu-se avaliar o poder de compra de cada habitante de um dado município ou território comparando-o com o valor nacional. No segundo caso, avaliar o peso relativo do poder de compra do município ou território no total do país. Analisando o IPC, a região de Lisboa encontra-se cerca de 37 pontos acima da média nacional enquanto que o Norte, o Centro e o Alentejo registavam valores abaixo dessa média, respectivamente 86 pontos, 84 pontos e 87 pontos. De salientar que no ano 2005, data de publicação do anterior estudo, 43 Municípios superavam essa média, sendo que em 2007 esse valor cai par os 39. Este dado permite inferir que existem uma concentração mais elevada do poder de compra num menor número de Municípios. Significativo é perceber-se que, no contexto de análise das capitais de Distrito, o concelho de Viseu surja muito mal classificado, com cerca de 8 pontos abaixo da média nacional ficando praticamente igual à Guarda, penúltima do ranking, e com apenas Viana do Castelo atrás de sí. Para mim é uma surpresa, ver Viseu atrás de Municípios como Bragança, Castelo Branco e Vila Real, que mesmo situandose abaixo da média nacional ainda assim estão melhor do que” nós”, ou mesmo Portalegre, Beja e Évora que já se situam na parte superior da tabela, isto é, acima da média nacional. Centrando agora a análise no caso do território de Dão-Lafões e de acordo com o quadro aqui publicado (primeira colu-

na), podemos verificar a existência de fortíssimas debilidades da nossa Região a este nível. Em média, Dão Lafões encontra-se 28 pontos abaixo no nível médio nacional, sendo que os Municípios de Viseu, Mangualde e Oliveira de Frades superam esse valor enquanto todos os outros o não conseguem atingir. Mais pela negativa, Penalva do Castelo, Vila Nova de Paiva e Aguiar da Beira ficam aproximadamente 50 pontos abaixo da média nacional do IPC. Relativamente ao outro indicador PPC, este deriva do IPC, ponderando o peso demográfico de cada unidade territorial no todo nacional. O Município de Lisboa surge destacadíssimo com 11 por cento do total nacional do poder de compra, sendo que a área Metropolitana de Lisboa só por si concentra cerca de 36 por cento do poder de compra do país. Verifica-se que 21 Municípios (6,8 por cento do total) concentram metade do poder de compra nacional e ainda que 62 Municípios (cerca de 20 por cento do total) concentravam 75 por cento do poder de compra. Como revela o estudo, isto confirma que o poder de compra se encontra significativamente associado à dimensão urbana dos Municípios, dai que esteja territorialmente muito concentrado. Numa análise, deste mesmo indicador, centrada nas capitais de Distrito, o Município de Viseu representa 0,853 por cento do poder de compra nacional e em termos de ranking passa claramente capitais como Bragança, Castelo Branco, Vila Real e também Évora Beja e Portalegre e em termos médios a região Dão Lafões representa cerca de 1,955 por cento do poder de compra nacional. Posso concluir, um pouco como comecei, este trabalho tem grandes debilidades se o analisarmos de forma isolada quando pretendemos avaliar o nível de desenvolvimento das regiões do país, sobretudo porque se reporta a uma instrumento de análise quantitativo e mercantil, ainda assim não deixa de ser um indicador importante a ter em linha de conta, integrando-o necessariamente noutros instrumentos de avaliação mais qualitativa como sejam variáveis de conforto, bem-estar e qualidade de vida nesses mesmos territórios.


8 Entrevista ∑ António Figueiredo Emília Amaral Fotografia ∑ Nuno Ferreira

Na segunda-feira comemorou oito anos. O Viseu Futsal nasceu a 18 de Janeiro de 2002. Hoje é a única equipa do distrito na 2ª Divisão Nacional. Paulo Lopes, é presidente do Clube desde a sua fundação. Já não joga Futsal, mas começou por ser atleta da modalidade ainda estudante. Depois de se licenciar no Porto, regressou à sua terra natal, Viseu. O empresário e dirigente desportivo é um crítico dos viseenses sobre a forma como abraçam os clubes da cidade, mas apela a nova postura. Tudo em defesa do grande objectivo: subir à 1ª Divisão Nacional de Futsal.

Jornal do Centro 22 | Janeiro | 2010

à conversa

“Sejam brasileiros, portugueses ou chineses, queremos atletas com qualidade” Quando ajudou a formar o clube perspectivava estar, oito anos depois, a disputar o Campeonato Nacional de Futsal?

pontapés na bola, através de um conjunto de amigos.

Quando projectámos o clube, a nossa expectativa era a de participar ao mais alto nível da competição. Sabíamos que era um sonho difícil de realizar, porque havia muito trabalho pela frente. Mas, degrau a degrau, chegámos à 2ª Divisão Nacional.

Estavam três respostas a três perguntas. Onde estávamos? Para onde ir? E como? Era essa a filosofia do plano.

Foi desde o início um projecto pensado para a competição?

Sem dúvida. O conjunto de pessoas que abraçou este projecto também tinha e tem competência e capacidades técnicas para contribuir no sentido de chegarmos a este objectivo. Eu julgo que o Viseu Futsal conseguiu fazer algo de diferente. Antes da feitura da escritura, já tinha sido redigido um plano estratégico. Não se criou este clube, numa perspectiva de se criar uma associação para se dar uns

O que estava escrito no plano estratégico de que fala?

Hoje consegue responder a essas questões?

Consigo. É até com alguma nostalgia que me lembro desse documento. O Futsal estava a atravessar um momento embrionário principalmente em Viseu. Havia 10 equipas a participar no campeonato distrital de Viseu. Hoje há duas divisões distritais e há todos os escalões de formação. Só o Viseu Futsal, com os escalões de formação e com a equipa sénior movimenta aproximadamente 100 atletas, neste momento abraça 50 por cento dos jogadores federados que existiam há oito/10 anos atrás. Isto demonstra a explosão do

Futsal. Portanto, naquela altura havia uma divisão grande. Para onde queríamos ir? Chegar ao topo da modalidade. Como? Estabelecendo determinadas parcerias estratégicas, que foram as molas impulsionadores do Viseu Futsal para chegar onde está. Hoje o Viseu Futsal tem uma equipa de profissionais formada essencialmente por jogadores vindos do Brasil. Era isto que tinha pensado?

Não. Foi a necessidade. Naquela altura não conhecíamos muito bem o Futsal, apalpámos o pulso à modalidade: qual era a realidade, qual era o esforço financeiro que tínhamos que ter, quais as parcerias e projectos que devíamos desenvolver para chegar lá. O nosso objectivo foi termos sempre uma equipa sénior, com jogadores formados localmente. Não tem sido conseguido, porque o Futsal é uma modalidade nova e só há cerca de dois anos é que tivemos

oportunidade de ter o nosso espaço próprio onde movimentamos os cerca de 100 atletas, através de um protocolo celebrado com a Soíma (empresa de Viseu), que nos deu, através de condições acessíveis, a oportunidade de ocuparmos o pavilhão. Estou convencido que, daqui a uns anos, alguns atletas da equipa sénior do Viseu Futsal já terão feito o trajecto pelos nossos escalões de formação. Qual é o sentido que se pode dar a uma equipa formada essencialmente por atletas brasileiros?

Para chegarmos ao topo da modalidade, temos que ter os melhores atletas possíveis e não tenho pejo em afirmar que, os resultados falam por si, neste momento não há atletas em Viseu com qualidade para disputar uma 2ª Divisão Nacional. Os nacionais são mais caros que os jogadores brasileiros?

São. Estamos em terceiro

lugar no campeonato, onde sobem duas equipas directamente à 1ª Divisão Nacional. Neste momento estão em lugar de subida o Rio Ave e o Módicos Sandim. Estamos a falar do grande Porto, onde há mais de 200 clubes, uma variedade infinita de atletas, onde o Futsal está radicado há 20 ou 30 anos e onde há milhares de atletas filiados. Isso faz com que a capacidade de recrutamento seja superior. Depois, um atleta de nacionalidade brasileira tanto vem para Lisboa como para Viseu. Um atleta português para sair dos grandes centros, olha um bocadinho de soslaio para nós e, em termos financeiros, pede muito mais do que pede ao Rio Ave ou ao Módicos. Essa é uma das dificuldades do interior e nós temos que ter imaginação para a contrariar. Não estão a cair no erro do futebol de 11?

Não vejo a coisa dessa forma. Temos dois objectivos no clube: desenvolver uma


PAULO LOPES | À CONVERSA 9

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Semanalmente,“ÀConversa”resultadeumtrabalhoconjuntodoJornaldo Centro e da Rádio Noar. Esta conversa pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 11h00 e ainda em www.jornaldocentro.pt

política ao nível dos escalões de formação – este é um ano histórico para o Viseu Futsal porque temos todos os escalões de formação, é o primeiro ano em que o conseguimos – e ter a equipa sénior competitiva, a disputar os lugares cimeiros.

tido as suas dificuldades. No entanto tivemos mais dificuldades no ano em que subimos da 3ª Divisão para a 2ª, pelo facto de se ter prolongado o campeonato por mais dois meses. Para quem tem um orçamento minucioso…

Vão continuar a recrutar jogadores brasileiros para atingir objectivos. É isso que está a dizer?

O orçamento não contemplava a subida?

O que foi traçado foi lutar em dois anos por uma subida. Lutar é um pouco diferente que chegar lá. Estamos a falar de um campeonato em que participam clubes históricos no Futsal. Para nós é um orgulho estar à frente do Boavista e do Braga, portanto, esse objectivo está alcançado. Sejam brasileiros, portugueses ou chineses, queremos atletas com qualidade, que terão de ter qualidade desportiva e humana. Qualquer atleta que passa no Viseu Futsal é filtrado, atendendo a esse aspecto que é fundamental. Qual foi o momento de maior alegria até hoje no Viseu Futsal?

Foi a subida à 2ª Divisão Nacional e o título de campeão de juniores do Viseu Futsal. Títulos conquistados no mesmo ano e pelo mesmo treinador. Qual é a maior preocupação?

O receio de, no momento em tiver que sair deste clube, não aparecer alguém que lhe dê continuidade. Tenho esse receio, porque o movimento associativo cada vez tem mais dificuldades.

(Risos). Tínhamos uma expectativa de, caso subíssemos de divisão, termos mais apoios e poder salvaguardar essa despesa extraordinária.

Viseu está com o clube Viseu Futsal?

Ainda não. O adepto viseense é muito fraco. Eu sou viseense e ainda me lembro estar no Estádio do Fontelo a invadir o campo, quando o Carlos Alhinho subiu à primeira divisão. Depois, fiz o meu percurso académico no Porto e notei grandes contrastes. O adepto em Viseu não se pronuncia, só comparece quando a equipa está no topo. Para chegar lá não se pode contar muito com ele.

De onde vêm os apoios?

Também do município, de empresas privadas. Acima de tudo parcerias com trocas de serviços. Temos que ter criatividade para fazer face a esse valor no capítulo das despesas. Alguns patrocinadores fulcrais, têm tido um papel importante e fazem-no porque sentem que é um bom investimento. O tempo de dar por dar acabou. As empresas ou têm retorno ou não dão. Os donativos são raros no Viseu Futsal.

Quer fazer um apelo?

Se todos gostam de Viseu, se querem vincar um orgulho viseense, têm que aparecer, aplaudir e, às vezes, censurar sempre com fair-play. Para se chegar lá nos desportos colectivos é importante que as pessoas apoiem, por isso é que existe o chamado factor casa. O que se nota em Viseu, salvo raras excepções, é que as pessoas primam pelo silêncio e pela ausência. Era bom que as massas adeptas reflectissem e tirassem conclusões em relação ao que querem.

E sócios a pagarem quotas?

Não é um valor significativo. Empresas como a Loja dos Campeões, está connosco desde o início, o Lanxeirão e outras instituições, mas a Soíma para nós também foi muito importante. O apoio da Câmara de Viseu é relevante?

Espero que não. É importante, quando não puder ou não quiser, encontrar uma solução que passe por dar continuidade ao bom trabalho que se tem realizado. Temos mandato para mais um ano, depois veremos. Mas essa é a minha preocupação.

É. Inicialmente não. Hoje, comparativamente com o apoio que é dado a outras instituições, anda ali sensivelmente no meio. Agora, no início foi uma guerra porque o município não olhava para o Futsal e para o Viseu Futsal com os olhos que olha hoje. Hoje em dia a Câmara Municipal concede um apoio substancial no que diz respeito ao pagamento dos pavilhões, a todos os clubes.

O orçamento (100 mil euros anuais) também o preocupa?

O Futsal não era uma modalidade reconhecida?

Não somos alheios à crise que afecta a nossa economia. Alguns patrocinadores/parceiros, gostavam de renovar connosco mas têm

Não. Hoje acredito que sim e sintoma disso é a adesão aos nossos jogos, com centenas de pessoas num pavilhão, o que já é muito raro

Vai ser um presidente vitalício?

mesmo no Futebol de 11.

No Viseu Futsal tem havido essa ausência?

Pelo menos temos a felicidade de o bom número de pessoas que tem assistido aos jogos não insulta. Já não é mau. Era bom que as pessoas reconhecessem o trabalho, se revissem nessas equipas, acompanhassem e tivessem uma voz mais activa no que diz respeito ao incentivo. Eu não critico a ausência, critico a falta de apoio de quem lá vai. Ainda há falta de pavilhões em Viseu?

Neste momento a situação está mais equilibrada. Tivemos alguma dificuldade em treinar (Pavilhão da Soima) e jogar (Pavilhão do Inatel) no mesmo local. Este ano a situação mudou. No início houve muitas dificuldades. O fenómeno é recente e havia que fazer uma adequação da oferta à procura. Acha que uma equipa como o Viseu Futsal já podia realizar os jogos no pavilhão Multiusos?

No ano passado fizemos

um jogo contra o Freixieiro para a Taça de Portugal. Tivemos mil pessoas, foi extraordinário porque o Multiusos tem uma atmosfera diferente. Mas compreendemos que a manutenção e gestão daquele espaço merece que se realizem espectáculos condignos. Respeito a filosofia da utilização. O Multiusos está organizado para a realização de Feiras. Não é fácil estar a montar e a desmontar piso. Atingindo um dia o Viseu Futsal uma 1ª Divisão, com a possibilidade de transmissão de jogos na televisão, faz todo o sentido jogar [no Multiusos]. O público viseense gosta de grandes palcos. Qual é a média de espectadores?

Já tivemos este ano jogos chamados grandes com centenas de pessoas. É muito bom. Se o bilhete tivesse o preço normal (três euros), não tínhamos essas médias. As pessoas, entre pagar três euros e ir ao shopping, lanchar, passear e ver umas montras, optam pela segunda escolha. Não tenho dúvidas que o fenómeno recente das médias superfícies, acabaram muito com o futebol. O espectáculo é desolador.

expressão, mas é um roubo. Não tem qualquer cabimento, principalmente em meios menos urbanos em que o poder de compra ainda é mais diminuto. Se os dirigentes querem aproximar qualquer modalidade à população, têm que ir de encontro com o povo. O comum dos cidadãos tem as suas dificuldades e tem que se pensar numa outra filosofia, tal como a Federação [Portuguesa de Futebol]. Porquê?

Para a Federação não há consequências negativas, cobram-se preços elevadíssimos, como taxas de inscrições de centenas de euros, taxas de transferência de um atleta que esteja no estrangeiro de milhares de euros. Para pedirmos um relatório de um árbitro temos que pagar 10 euros por uma página. Custa-nos a nós directores deste movimento associativo tradicional que nada recebe, ver uma Federação Portuguesa de Futebol com milhões a prazo, quando os clubes têm dificuldades tremendas. É inaceitável. Se a Federação tem um poço de petróleo devia distribuir esse dinheiro pelos clubes que fazem formação.

O futuro é portas abertas?

Mas tem que ter reservas.

Passará por ou reduzir o preço dos bilhetes ou abrir as portas. As pessoas atravessam algumas dificuldades e ver um espectáculo da distrital por cinco euros, à chuva, desculpem-me a

Estamos a falar de dinheiro a prazo e não para pagar ao professor Carlos Queirós. O Viseu Futsal ainda está a pensar criar uma equipa feminina?

Primeiro, o mais importante é consolidar o projecto no que diz respeito aos escalões de formação. O acordo com o Gumirães falhou?

Falhou devido a um incumprimento do protocolo (assinado em 2008) por parte do Gumirães. Uma das contrapartidas era haver um pagamento por parte do Gumirães devido à utilização do pavilhão da Soíma, o que nunca aconteceu. Acredito que essa situação seja ultrapassada nos próximos dias, com a mediação da Câmara Municipal [de Viseu]. É uma questão aritmética, digo eu, e acredito que seja resolvida brevemente. Caso tal não aconteça teremos que a contragosto tomar outras medidas e julgo que não vai ser necessário. A realização de um jantar de aniversário com a entrega de prémios ao atleta do ano, ao jovem atleta do ano, treinador do ano e dirigente do ano, é um estímulo?

Essa é a razão principal, mas também reconhecer o trabalho desenvolvido pelas várias pessoas que gravitam em torno do clube. O grande projecto para o futuro é a subida à 1ª Divisão?

É um sonho. Estamos a projectar o clube para isso. Sabemos que é muito difícil, mas o objectivo é esse. Vamos trabalhar para que aconteça a curto prazo.


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Jornal do Centro 22 | Janeiro | 2010

viseu Jardim de Santo António alargado O jardim de Santo António vai ser prolongado até à fachada da Escola Secundária Emídio Navarro. A decisão da auta rquia, que surgiu na semana passada, terá como consequência directa a eliminação da via de circulação em frente do estabelecimento de ensino. O troço tem estado cortada ao trânsito devido às obras que decorrem na escola. “Ficou comprovado com as obras que aquele acesso não tem grande circulação, garante apenas o aparcamento”, esclarece o autarca de Viseu, Fernando Ruas que garante que estas obras são “um desejo antigo” do executivo.

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Quatro meses depois da inauguração do funicular, a autarquia viseense pondera manter por mais tempo gratuitas as viagens do transporte ecológico que liga o Campo de Viriato ao centro histórico da cidade. As cerca de 30 mil pessoas que já utilizaram o funicular são a principal razão que leva a Câmara Municipal a fazer um balanço bastante positivo e a considerar manter gratuitas as viagens por mais tempo do que aquele que estava previsto inicialmente.

De acordo com o autarca, o aparcamento será assegurado de cada lado da via. “O alargamento do jardim irá beneficiar em muito a cidade. Bem como acautelar a segurança dos alunos”. Em 2009, o jardim de Santo António tinha sido transformado num jardim-sensorial, que permite às pessoas invisuais terem um contacto directo com as espécies colocadas no jardim. O espaço verde passou a dispôr de corredores e percursos através dos quais os invisuais podem tocar nas flores e aceder a informação, disponível em braile, sobre cada espécie.

BE quer subsídio de desemprego a seis meses O Bloco de Esquerda iniciou em Viseu a campanha “Mais Apoio, regras Justas - Acesso ao subsídio de desemprego com seis meses de descontos no último ano”. Elementos do BE deslocaram-se às imediações da delegação de Viseu do Instituto de Emprego e Formação Profissional para colher assinaturas de apoio, entre outros locais da cidade. De acordo com Carlos Couto, pelo menos em relação à campanha junto ao IEFP de Viseu, “as pessoas não aderiram, talvez com receio de serem vis-

FUNICULAR GRATUITO POR MAIS TEMPO

tas junto ao Centro de Emprego”. Em dois dias, a campanha do BE recolheu cerca de 250 assinaturas para um abaixo-assinado com o qual os bloquistas pretendem apelar à Assembleia da República que “alargue o acesso ao subsídio de desemprego a quem tenha trabalhado e descontado pelo menos seis meses no ano que antecede ao desemprego”. “Os níveis do desemprego estarão piores do que nós e toda a gente imagina, por isso empreendemos esta e outras tarefas”, lamentou Carlos Couto. JL

A Mota Faria é apontado com um nome consensual dentro do partido

Mota Faria sucede a José Cesário Eleições ∑ O presidente da distrital de Viseu do PSD não se recandidata O presidente da distrital de Viseu do PSD, José Cesá rio deverá aproveitar a reunião da comissão política de sábado, dia 23, para anunciar que não se vai recandidatar aquele órgão político. A decisão já foi comunicada à comissão política permanente. Para presidente da distrital social-democrata o nome que reúne maior consenso é agora o de Mota Faria, deputado na assembleia municipal de Viseu. O Jornal do Centro não conseguiu contactar Mota Faria, mas fontes próximas do PSD confirmam que Mota Faria é um nome consensual dentro da distrital. O deputado será mesmo o candidato apoiado pelo ainda presidente, José Cesário.

Mota Faria é um histórico do PSD em Viseu, considerado homem forte e “um estratega” na estrutura concelhia e distrital, que ao longo de mais de duas décadas tem trabalhado muito nos bastidores na coordenação do partido a nível local. Com o ava nço de Mota Faria ficam pelo caminho eventuais candidaturas do deputado na Assembleia da República (AR), Almeida Henriques, apontado como o sucessor de Fernando Ruas na câmara de Viseu, e do presidente da câmara de Tondela, Carlos Marta, que, no período após as eleições autárquicas, estaria a ser sondado para regressar à liderança da distrital do PSD. Caso venha a ser elei-

to, Mota Faria tem pela frente a tarefa de gerir dois actos eleitorais que se avizinham trabalhosos. No distrito de Viseu muitos dos actuais presidentes de câmara vão deixar de o ser face à nova lei de limitação de mandatos. Por outro lado, sabe-se que alguns dos actuais autarcas têm a ambição de serem deputados na AR em 2013. Este sábado, José Cesário poderá marcar a data das eleições para a comissão política distrital. A data estará dependente da realização ou não de um congresso nacional extraordinário antes das eleições directas para a escolha do novo líder nacional do PSD. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt

RADIOTERAPIA CONTINUA A SER PROMESSA O director do Hospital de S. Teotónio de Viseu, Alexandre Ribeiro, acredita que venha a ser criado um centro oncológico naquela unidade de saúde, até ao final do ano. O tema foi debatido na semana passada na Assembleia da República, depois do deputado socialista José Rui Cruz ter questionado a ministra da Saúde, Ana Jorge, sobre a unidade de radioterapia prometida e que pode ser o embrião de um futuro centro oncológico. De acordo com o parlamentar, o Hospital de S. Teotónio “tem feito sentir ao Ministério da Saúde, através da Administração Regional de Saúde do Centro, a necessidade de dispôr de um centro oncológico e uma unidade de radioterapia”. José Rui Cruz questionou mesmo Ana Jorge sobre se concorda com a instalação daquele equipamento em Viseu. Em resposta, a ministra da Saúde reconheceu a necessidade de criação da unidade em Viseu e em alguns outros locais do país. “O estudo de criação de mais unidades está ainda a ser realizado. A questão tem que ser analisada de uma forma sustentada”, disse Ana Jorge. JL


11

Jornal do Centro 22 | Janeiro | 2010

região Bispo de Lamego deixa Diocese até ao final do ano Balanço ∑ Desertificação da diocese é o problema mais preocupante para D. Jacinto Tomás Botelho O bispo de La mego deixa a diocese até ao final de 2010. A saída de D. Jacinto Tomás Botelho prende-se com a própria lei da Igreja que prevê que aos 75 anos os bispos devem abandonar o cargo. “Comemoro 75 anos no mês de Setembro. Todos os bispos aos 75 anos devem enviar uma carta ao Santo Padre a pedir a resignação. E o Santo Padre atende esse pedido. Eu tenciono seguir a recomendação e enviarei a carta depois de fazer 75 anos”, explica. Na quarta-feira, D. JaPublicidade

cinto Tomás Botelho celebrou 10 anos à frente da Diocese. Dez anos que para o bispo lhe proporcionaram “diversas lições positivas”. “Há toda uma obra realizada na Diocese. É verdade que se pode fazer sempre melhor. Destaco a ordenação presbiteral e as diversas visitas que fiz aos doentes da diocese. Eles dão-nos uma lição de vida”, sublinha. Em dez anos de trabalho à frente da Diocese de Lamego, foi o problema da desertificação que mais preocupou D. Ja-

cinto Tomás Botelho. “O interior está a ficar cada vez mais desertificado. A diocese de Lamego não foge a esta realidade. Está quase deserta. Só ficam os idosos”, refere salientando que é na área de apoio aos idosos que tem centrado a sua actuação. “A Igreja procura dar uma resposta a estas pessoas que ficam sozinhas, através dos centros de dia. O objectivo é permitir algum conforto, convívio, sem que as pessoas tenham de sair de suas casas. Queremos

que estes idosos caminhem para a morte com dignidade”. O bispo de Lamego ainda não sabe qual a data exacta em que será substituído, uma vez que essa data será apontada pelo Papa. Apesar da saída, D. Jacinto Tomás Botelho garante que irá continuar “ligado à Diocese”. “Quero ajudar no que for necessário e continuar a dar respostas às necessidades da comunidade”. Ana Filipa Rodrigues Ana. rodrigues@jornaldocentro.pt

A Bispo D. Jacinto Tomás Botelho


12 REGIÃO

Jornal do Centro 22 | Janeiro | 2010

Bilhete Postal

Bilhete Postal

Acácio Pinto

João Carlos Figueiredo

Deputado do PS

Deputado do PSD

Mau sinal

O Comando Nacional de Operações de Socorro alternativo ao actualmente existente em Lisboa vai ser construído em Viseu. Foi este o compromisso que o Ministro Rui Pereira nos deixou a semana passada quando esteve entre nós. É uma boa notícia numa das áreas mais sensíveis, a da protecção civil, e corresponde, para além de uma antiga aspiração regional, a uma efectiva necessidade nacional, nestes tempos em que, cada vez mais, os países se confrontam com catástrofes imprevisíveis. É que, em caso de um problema grave que destrua o CNOS principal, é decisivo, para o país e para as pessoas, termos um centro alternativo que seja um backup do primeiro e que permita a sua imediata entrada em funcionamento, para ali se instalarem as pessoas e entidades que tenham a função de comandarem e dirigirem as operações de protecção civil em todo o território. Porquê Viseu? Para além de ter uma boa centralidade, tem a vantagem de estar numa das áreas de menor sismicidade de Portugal.

Na passada semana, na Assembleia da República, quando foi questionada sobre a prometida criação de uma unidade de radioterapia no Hospital S.Teotónio, a Ministra da Saúde afirmou que “é necessário fazer um estudo para, de uma forma racional, os hospitais disporem dos meios mais adequados”. O Hospital de Viseu, porque é Central merecia outra reposta e outro empenho do Governo. O Hospital e as populações. Sabemos da romaria diária que ambulâncias e carros particulares fazem para os t rata mentos em Coimbra e Porto. Sabemos dos custos, humanos e financeiros, que a doença oncológica provoca nas famílias. Remeter a resposta para um estudo é um mau sinal. Por norma os estudos realizados pelo governo e relativos ao nosso distrito ou não saem do papel ou então servem para justificar a concretização de projectos noutras regiões. Isso é muito mau, por sinal!

7 dias

Nuno Ferreira

CNOS para Viseu

A Utentes do IP3 queixam-se cada vez mais do mau estado do piso “perigoso”

Auto-estrada Viseu/Coimbra nas grandes opções do Governo Alternativa ∑ Ligação em auto-estrada torna Viseu e Coimbra mais próximas As Grandes Opções do Plano do Governo para este ano integram o início do processo de construção da auto-estrada que vai ligar Viseu e Coimbra. Finalmente, após processos que marcaram promessas e adiamentos, que irritaram políticos locais e todos os que atravessam o actual IP3, foi decidido que a referida via vai mesmo para a frente.

ÓBITO Castro Daire. Um homem, residente em Castro Daire, faleceu no sábado, dia 16 de Janeiro, depois de ter desaparecido durante uma sessão de rafting nas águas do Rio Paiva. Nas buscas estiveram envolvidos cerca de 60 bombeiros, das corporações de Castelo de Paiva e de Entre-os-Rios, apoiados por oito viaturas, um barco e um helicóptero. O corpo do homem de 34 anos foi encontrado a boiar no domingo, dia 17, a cerca de um quilómetro do local

“Já não era sem tempo”, diz Manuel Paulo, um condutor de veículos pesados de Viseu que atravessa a “dor de cabeça” que significa para si o IP3 nas viagens diárias para a cimenteira de Souselas. O traçado alternativo ao actual IP3 - uma das estradas mais mortíferas em Portugal - terá levado a empresa Estradas de Portugal (EP) a adiar

o anúncio do traçado e construção da tão esperada auto-estrada. Com a integração do projecto nas Grandes Opções do Plano governamental, tudo indica que, a obra vai mesmo para a frente após os estudos que tardavam a pôr em prática o projecto (que inclui outras vias nacionais em auto-estrada). Sucessivos anúncios e adiamentos levaram a

onde se tinha dado o acidente, que ainda está por explicar.

do por um pequeno buraco entre o portão e o tecto da garagem, que se localiza num piso subterrêneo de um prédio e que estaria fechada à chave.

ROUBO

Viseu. A PSP de Viseu está a investigar o furto de instrumentos musicais do interior de uma garagem. O local era utilizado por um grupo de jovens para tocar e na sexta-feira passada, dia 15, quando chegaram ao espaço, verificaram que tinha sido roubada uma bateria e uma guitarra, num prejuízo total de cerca de dois mil euros. Os ladrões terão entra-

DETENÇÃO Mortágua. O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) deteve na passada segunda-feira, dia 18 de Janeiro, dois estrangeiros ilegais no país. A acção de fiscalização aconteceu em cinco nós rodoviários de Mortágua e envolveu 24 inspectores do SEF e 19 militares da GNR.

que a auto-estrada fosse sendo adiada nos últimos anos. O primeiroministro chegou a prometer a obra, mas não a contemplou em sucessivos anúncios de construção de auto-estradas nacionais e “pacotes” de novas ligações rápidas no País. A sinistralidade do IP3 assim terá exigido. José Lorena

ATROPELADO DROGA Tondela. Um homem de 76 morreu na sequência de um atropelamento que aconteceu à porta da igreja de Canas de Santa Maria, concelho de Tondela, local onde a vítima residia. O acidente aconteceu cerca das 19h de sábado, dia 16, quando o indíviduo saiu de casa para ir assistir à missa. O homem foi assistido no local e transportado, ainda com vida, para o Hospital de Viseu, onde acabou por falecer.

Viseu. A PSP de Viseu deteve um casal de namorados, ambos naturais de Viseu por terem em sua posse cerca de quarenta doses de produto estupefaciente, nomeadamente heroína e cocaína. As doses destinavam-se à venda a toxicodependentes na cidade. O dois elementos de 25 e 50 anos de idade ficaram com a medida de coação de se apresentarem semanalmente nesta polícia e com proibição de contactarem entre eles.


REGIÃO 13

Jornal do Centro 22 | Janeiro | 2010

A Assembleia Municipal de Lamego criou o Prémio Escolar Dr. Fernando Amaral, em honra do político lamecense. Fernando Amaral desempenhou as funções de professor, advogado, político, Presidente da Assembleia da República e de vicepresidente da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa. O objectivo do prémio é distinguir os alunos das escolas do concelho que apresentem o trabalho de maior mérito sobre os “valores da democracia local, o estado de direito, cidadania e direitos humanos. Na primeira edição o valor pecuniário a atribuir ao vencedor é de 2500 euros. Os alunos interessados em participar podem apresentar os trabalhos, até dia 21 de Abril, subordinados ao tema “O presente e o futuro da democracia local”. Publicidade

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Escutas telefónicas marcam arranque do julgamento de Allan Sharif Sessões∑ Testemunhas contradizem-se em tribunal O luso-americano Allan Sharif, suspeito de ser o “cérebro” do grupo acusado de ter cometido dezenas de assaltos a bancos nos Estados Unidos da América, começou a ser julgado esta semana no Tribunal de Mangualde. O grupo seria constituído pelo seu tio e os quatro filhos destes, um genro e um amigo da família. Allan Sharif foi detido em Junho de 2008 em Viseu e mais sete homemens e mulheres pelos crimes de extorsão qualificada, burla agravada e branqueamento de capitais de índole transnacional. De acordo com as autoridades, o grupo telefonava

para empresas onde funcionavam serviços financeiros da Western Union ou da Moneygram, situados ns EUA, no Reino Unido, na Holanda e na Dinamarca. O grupo ameaçava deflagrar bombas e através deste esquema conseguia transferências electrónicas, que se estimam ser superiores a 190 mil euros. O julgamento começou centrado nas escutas de converas telefónicas entre o tio e o primo do norteamericano. Foram ouvidas em tribunal perto de duas dezenas de telefonemas relativos às orientações que o tio de Allan Sharif dava ao seu filho, N. Guedes, para levantar dinheiro oriundo

do estrangeiro.N. Guedes admitiu ter feito alguns levantamentos e transferências a pedido do pai, pensando tratar-se de dinheiro resultante da venda de uma quinta situada em Mangualde. Os elementos do grupo não conseguiram explicar em tribunal o porquê do dinehiro ser proveniente de rementes diferentes, de vários páises. O julgamento de segunda e terça-feira ficou marcado por muitas contradições dos arguidos. Contudo, a representante da prima mais velha de Allan Sharif negou aos jornalistas que a arguida tenha entrado em contradições, apenas apresentou um tesPublicidade

Nuno Ferreira

LAMEGO HOMENAGEIA FERNANDO AMARAL

A Allan Sharif à entrada do tribunal temunho inconsistente, sendo o testemunho de alguém que faz um recado ao pai e não sabe ao certo o que está a fazer. O advogado de Allan Sharif, Pedro Melo, disse

apenas que vai aguardar o final do julgamento com serenidade. O julgamento prossegue dia 12 de Feveriro, onde serão ouvidas as testemunhas dos EUA e do Canadá.


14

Jornal do Centro 22 | Janeiro | 2010

negócios Clareza no Pensamento

Citroën de Mangualde aumenta postos de emprego temporário A PSA Peugeot Citroën de Mangualde está a contratar novos operários através de uma empresa de trabalho temporário. Uma situação que está a preocupar a Comissão de Trabalhadores. “Este é um assunto que nos tem procupado. Os operários estão a ser recrutados sem terem qualquer vínculo com a Citroën. A empresa de trabalho temporário pode fazer contratos muito limitados de 15 a trinta dias”, denuncia o representante da Comissão de Trabalhadores, Jorge Abreu. De acordo com Jorge Abreu, o número de trabalhadores empregados através deste sistema já ultrapassou uma centena. “Não sei se não estaremos a chegar aos 200 trabalhadores precários, que trabalham com funções permanen-

tes ao lado de operários do quadro da empresa”, esclarece. Alguns antigos operários, despedidos em 2009, durante a crise no sector automóvel, garantem ao Jornal do Centro que foram contactados pela empresa de trabalho temporário para regressarem à PSA Peugeot Citroën sem vinculo laboral e como mão de obra não qualificada. Uma situação confirmada pela Comissão de Trabalhadores. “Temos colegas que trabalharam três, seis, nove anos na Citroën. Sairam daqui com uma categoria profissional.Agora a empresa de emprego temporário está a tentar recrutá-los como operadores não especializados. Quando têm formação”, afirma Jorge Abreu, sublinhando que a precariedade se reflecte também no salário.

Nuno Ferreira

Precariedade ∑ Contratos precários preocupam Comissão de Trabalhadores

A Citroën contrata mais funcionários Até Outubro de 2009, a PSA tinha 799 funcionários no quadro da empresa. A PSA Citroën de Mangualde está a produzir os novos modelos B9 das carrinhas Partner e Berlingo desde o início do ano. “Acreditamos que estes modelos podem ser um sucesso de vendas. E perspectivamos um aumento da produção e pressão sobre os funcionários. Por

isso, não faz sentido estar a contratar operários a nível temporário”, reclama. A Comissão de Trabalhadores, afirmou ao Jornal do Centro que “está disponível” a ajudar a administração a conseguir “estabilidade laboral”. Até ao fecho da edição, o jornal não conseguiu entrar em contacto com a administração da Citroën. Ana Filipa Rodrigues

A Entidade Regional Turismo do Douro (ERTD) acredita que vai continuar a aumentar o número de turistas fluviais na região, depois de anunciar um crescimento de 21 por cento em 2009. De acordo com os últimos dados divulgados pela ERTD, no ano passado subiram o rio Douro 184 mil pessoas. Nesta altura, 14 empresas operam na via navegável do Douro. Este ano vai juntar-se ao grupo a empresa “Douro à Vela”. Com um programa de investimen-

tos “sem paralelo” e face a uma aposta na promoção, a ERTD avança que o turismo do Douro é visto cada vez mais como uma alternativa ao conceito “sol e praia” e concretiza que a taxa de ocupação no Verão do ano passado ultrapassou os 63 por cento. Face ao objectivo de aumentar o número de dormidas em alojamentos turísticos e em 2012 atingir o meio milhão de dormidas, a ERTD aposta agora na promoção em mercados estratégicos como os Es-

Nuno Ferreira

Turismo fluvial no Douro cresce 21%

A Em 20019, 184 mil visitantes subiram o rio tados Unidos da América (EUA), Alemanha, França, Itália, Países Baixos, Reino Unidos e Espanha. A aproximação às Filipinas é vista

no Douro como o ponto de partida para entrar no mercado asiático e em todos os países ligados pela circumnavegação de Magalhães.

“Lancel” chega a Viseu pela “La Pochette” O Intermarché, situado em Póvoa de Sobrinhos, conta com uma nova loja. A “La Pochette” dedica-se à comercialização de car-

teiras, malas, chapéus de chuva e luvas. O espaço diferencia-se pela comercialização em exclusivo em Viseu da marca “Lancel”

e de algumas marcas de qualidade e de referência do mercado como a “Lancaster”. As sócias, Sandra Campos e Filomena Cor-

reia, abriram em Viseu para proporcionar “uma oferta mais alargada e com qualidade ao público que gosta destes acessórios”.

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Inflação em 2009: os números finais Joaquim Simões Docente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu jasimoes@estv.ipv.pt

O Instituto Nacional de Estatística (INE) publicou recentemente os valores da inflação relativos a Dezembro de 2009. Conhecendose assim o quadro final de evolução dos preços durante 2009, parece oportuno olhar para o mesmo e clarificar alguns valores. O INE publica mensalmente três indicadores (taxas) de variação do IPC: a variação mensal (que compara o IPC de dois meses consecutivos), a variação homóloga (que compara o IPC de um mês com o IPC registado no mesmo mês do ano anterior) e a variação média dos últimos doze meses (que, medida para um determinado mês, compara a média do IPC mensal dos últimos doze meses com a média do IPC mensal dos doze meses imediatamente anteriores). Esta última taxa calculada para o mês de Dezembro de cada ano corresponde à chamada taxa de inflação anual, sendo por isso o indicador mais abrangente e o mais referenciado. Importa, pois, analisá-lo mais demoradamente. O valor desta taxa para Dezembro de 2009 foi de -0,8 por cento, resultante da comparação da média dos IPC dos 12 meses de 2009 (valor de 99,2) com a média dos IPC dos 12 meses de 2008 (valor de 100). A inflação anual em Portugal foi, assim, de -0,8 por cento em 2009 (em 2008 havia sido de 2,6 por cento). Este valor significa que em 2009 os preços caíram 0,8 por cento, em média, relativamente a 2008. Ou, dizendo-o de outro modo, que aquilo que se comprava, em média, com 100 euros em 2008, custava, em média, 99,2 euros em 2009. Isto não significa que todos os preços tenham caído naquela dimensão. Relembre-se que o IPC é um indicador da variação dos preços mas em termos médios, podendo

os preços dos vários bens e serviços evoluir de formas diversas. E foi o que aconteceu. Das 12 classes de bens e serviços que constituem o cabaz, os preços (em média) reduziram-se apenas em metade delas, registando-se acréscimos nas demais. As classes 1 (Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas) e 7 (Transportes) foram aquelas em que os preços mais caíram, em média (-3,4 por cento e -3,6 por cento, respectivamente). Por seu lado, as classes 2 (Bebidas alcoólicas e tabaco) e 10 (Educação) foram as que registaram maiores aumentos médios anuais (3,3 por cento e 3,5 por cento, respectivamente). Como indicador da inflação anual de 2009, esse valor será referenciado em situações diversas: na negociação/definição dos ajustamentos salariais, na formulação de medidas no quadro da segurança social, na avaliação da própria competitividade do país (pela comparação do crescimento dos preços a nível interno e externo), na formulação da política de preços, na actualização de valores (enquanto indicador de actualização em contratos, disposições administrativas e judiciais, …), etc. Esta inflação (negativa) em 2009traduzumasituaçãoperfeitamente anormal na evolução dos preços em Portugal nos últimos anos. A crise com que as economias se têm confrontado, com a correspondente contracção da procura a nível global e a redução verificada nos preços do petróleo e das matérias primas não energéticas, ajudam a explicar aquela evolução. Para 2010 prevê-se que a inflação volte a valores positivos (o Banco de Portugal estima 0,7 por cento), num contexto de recuperação económica, a nível nacional e mundial, que se espera (e deseja).



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Jornal do Centro 22 | Janeiro | 2010

desporto FUTEBOL

Visto e Falado

OLIVEIRA DE FRADES MAIS LONGE DA FRENTE

Vítor Santos vtr1967@gmail.com

Desportiva de Sátão e Sampedrense venceram e aproveitaram a derrota do Oliveira de Frades em Moimenta da Beira para ficarem mais folgados na frente. O atraso daquele que é apontado como o principal candidato à subida, faz crescer a expectativa para o que há ainda para jogar nesta Divisão de Honra. Para já o Sátão vai na frente, com a Sampedrense a três pontos. Em “pézinhos de lã”, o Canas de Senhorim, de Luís Almeida, já está a cinco pontos do líder e entra, definitivamente, na corrida à subida de divisão.

Escola F.C.

A Nem de bola parada o Académico conseguiu marcar ao Esmoriz II DIVISÃO NACIONAL - Série Centro

Tanto desperdício só podia dar empate

Lamelas

1

2

C. Senhorim

Campia

3

0

Tarouquense

Carvalhais

3

1

Molelos

Mortágua

3

4

Sátão

Sp. Lamego

3

0

Santacomba

Paivense

1

2

Lusitano

Moimenta B.

2

1

Oliv. Frades

Sampedrense

2

1

GD Parada

II DIVISÃO NACIONAL SÉRIE CENTRO

1

Praiense

1

0

Tondela

Monsanto

0 0

Vitória Pico

Pampilhosa

4 1

Eléctrico

1.Tourizense

Ac. Viseu

0 0

Esmoriz

Marinhense

1

0

União Serra

Tourizense

2

0

Oliv. Bairro

16ª jornada -

Mafra Sertanense

(24/01/10)

Marinhense

-

Tourizense

Ac. Viseu

-

União Serra

Pampilhosa

-

Esmoriz

Monsanto

-

Eléctrico

Praiense

-

Vitória Pico

Arouca

-

Tondela

GOLOS

1

PONTOS

0 1

Arouca

EMPATES

Operário

DERROTAS

JOGOS

15ª jornada

VITÓRIAS

Justiça

15 8 4 3

23-13

28

2.Pampilhosa

15

8 4 3

25-16

28

3.Esmoriz

15

8

3 4

16-10

27

4.Tondela

15

8

2

5

25-12

26

5.Operário

15

7

3

5

16-12

24

6.Arouca

15

6 4 5

17-16

22

7.Praiense

15

6 4 5

13-13

22

8.Marinhense

15 55 4 6

12-17

19

9.Monsanto

15 4

7 4

13-17

19

10.União Serra 14 5

4 5

13-10

19

11.Mafra

15

5

4 6

11-16

19

12.Ac. Viseu

15

5

3

19-20 18

13.Sertanense

15 4

5 6

16-17

17

14-Eléctrico

15

3

5

7

13-21

14

3

5

7

13-21

14

3 9

8-22

9

Operário

-

Sertanense

15.Oliv. Bairro

15

Mafra

-

Oliv. Bairro

16.Vitória Pico

14 2

7

O Académico de Viseu vulgarizou o Esmoriz, que chegou a Viseu na liderança da série Centro. Num jogo de sentido único, Augusto, guarda-redes academista, teve uma das tardes mais descansadas da época. O Esmoriz utilizou uma tática que lhe havia dado frutos em Tondela. Autocarro em frente da baliza, contra-ataques rápidos, e a esperança de uma bola parada resolver o jogo. Desta vez, no entanto, tiveram menos sorte que em Tondela, e só não saíram derrotados do Fontelo, e por muitos, porque a falta de pontaria dos avançados do Académico de Viseu foi por demais evidente. E quando acertavam na baliza, lá estava o guarda-re-

des forasteiro para defender. Mantendo o 11 que lhe havia dado duas saborosas vitórias, António Borges teve uma equipa motivada em campo, e só não venceu porque não calhou. Com o empate, o Académico vira a primeira volta na 12ª posição, com 18 pontos. Classificação que teve uma grande reviravolta, principalmente no topo, após esta 15ª jornada. O Tondela perdeu no Praiense e caíu para o quarto lugar, enquanto o Tourizense voltou à liderança partilhada com o Pampilhosa. Mas as diferenças são mínimas, e continua tudo em aberto. Gil Peres

1.Sátão

GOLOS

PONTOS

EMPATES

15 10 2

DERROTAS

Classificação

Académico ∑ Equipa despedida com aplausos Tondela ∑ Derrota nos Açores

Classificação

Cartão Vermelho O Tribunal Judicial de Viseu só agora vai julgar o caso de alegada corrupção desportiva na Divisão de Honra da AFV. 25 meses depois da operação mediática da PSP o caso chega a tribunal! A Justiça desportiva poderá vir a deliberar medidas de acordo com o que se vai passar no Tribunal de Viseu, que pode levar imenso tempo e alguma instituição vir a ser penalizada desportivamente alguns anos depois do caso

15ª jornada

JOGOS

Cartão FairPlay O Viseu Futsal continua a demonstrar uma enorme vitalidade. Os seus dirigentes têm conseguido criar uma dinâmica jovem e moderna de acordo como um clube deve ser gerido actualmente. Independente de ser o clube mais representativo da região o Viseu Futsal continua a ter muito cuidado na sua imagem, na sua promoção e com acções de marketing simples mas eficientes. Parabéns pelo 8.º aniversário.

DIVISÃO HONRA AF VISEU

VITÓRIAS

Viseu Futsal

Gil Peres

Cartão FairPlay Na próxima jornada a equipa feminina do Escola F.C. recebe a líder do Campeonato no seu terreno. Uma jornada emocionante que pode colar as tondelenses ao primeiro lugar e disputar até ao final o título de campeão, quando já está nos quartos de final da Taça de Portugal. A Região de Viseu continua a ter motivos de orgulho nesta equipa de futebol.

3

23-16

32

2

20-10

29

8 4 3

24-12

28

7

5

3

20-12

26

8

2

5

23-19

26 25

2.Sampedrense 15

8

3.Oliv. Frades

15

4.C. Senhorim

15

5.Lusitano

15

5

6.Santacomba

15

7

4 4

25-19

7.Tarouquense

15

6

5 4

22-20 23

8.Carvalhais

15

6 4 5

14-17

9.Sp. Lamego

15

6

3 6

22-24

21

10.Lamelas

15

5

4 6

21-16

19

22

11.Molelos

15

5

2 8

22-31

17

12.Campia

15

5

2 8

21-24

17

13.M. Beira

15 4

5 6

23-27

17

14.GD Parada

15

3

4 8

13-22

13

15.Mortágua

15

3

2 10 20-30

11

16.Paivense

15

1

3 11

6

16ª jornada -

11-25

(24/01/10)

Moimenta Beira -

Sampedrense

Paivense

-

Sp. Lamego

-

Oliv. Frades Lusitano

Mortágua

-

Santacomba

Carvalhais

-

Sátão

Campia

-

Molelos

Lamelas

-

Tarouquense

Canas Senhorim -

GD Parada



18 DESPORTO | MODALIDADES

Jornal do Centro 22 | Janeiro | 2010

Futebol

III Divisão Nacional

Mangualde vence em Nelas com golo nos descontos

Gil Peres

A Repetiu-se o resultado da primeira volta

Z

III DIVISÃO NACIONAL - SÉRIE C

Publicidade

-

Cesarense Sanjoanense Coimbrões Penalva C. S. J. Ver Sp. Mêda

25-9 21-16 24-23 23-19 19-15 18-18 19-17 20-19 17-16 16-20 14-24 16-36

26 23 23 21 21 19 19 19 18 16 11 6

15ª jornada Penamacor B. C. Branco Vigor Mocidade Tocha Anadia Mangualde

1 B. C. Branco 0 Vigor Mocidade 1 Tocha 2 Anadia 2 Mangualde 0 Penamacor

(24/01/10)

-

Sourense Sp. Pombal Gândara F. Algodres Nelas Alcains

1. Sourense 2. Sp. Pombal 3. Anadia 4. F. Algodres 5. Gândara 6. Mangualde 7. B. C. Branco 8. Tocha 9. V. Mocidade 10. Alcains 11. Penamacor 12. Nelas

14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14

8 8 7 7 6 6 5 5 4 2 1 1

6 3 4 4 5 2 5 4 3 3 6 3

0 3 3 3 3 6 4 5 7 9 7 10

GOLOS

1 0 1 2 1 4

19-10 19-11 18-13 23-13 25-16 17-18 22-20 20-16 13-19 12-22 11-23 9-27

PONTOS

GOLOS

7 5 2 6 5 3 7 2 5 5 6 2 6 3 4 5 4 5 4 7 3 6 1 6 5 3 6 4 4 6 2 5 6 1 3 10

PONTOS

EMPATES

14 14 14 13 13 14 14 13 14 14 13 14

Sourense Sp. Pombal Gândara F. Algodres Nelas Alcains

EMPATES

(24/01/10)

1.Coimbrões 2.Avanca 3.Oliv. Douro 4.Cinfães 5.S. J. Ver 6.Cesarense 7.Penalva C. 8.Fiães 9.Candal 10.Milheiroense 11.Sp. Mêda 12. Sanjoanense

DERROTAS

Fiães Avanca Candal Oliv. Douro Milheireonse Cinfães

DERROTAS

Cinfães Fiães Avanca Candal Oliv. Douro Milheiroense

0 4 0 0 0 1

JOGOS

15ª jornada -

1 1 3 2 0 1

VITÓRIAS

Cesarense Sanjoanense Coimbrões Penalva S. J. Ver Sp. Mêda

14ª jornada

JOGOS

Classificação

Classificação 14ª jornada

A Um dos arguidos à entrada do tribunal de Viseu

III DIVISÃO NACIONAL - SÉRIE D

VITÓRIAS

Z

Quanto à série C, o Penalva do Castelo venceu o Oliveira do Douro, formação que chegava a Penalva na liderança da competição. Uma vitória por 2 a 0 que confirma o que pode ser uma mudança de resultados da equipa, fortemente penalizada nas últimas jornadas com pontos perdidos, consecutivamente, em lances de golo sofrido nos derradeiros segundos dos jogos. A equipa tem potencial para aspirar a muito mais que ao meio da tabela por onde vem andando nesta época. O Cinfães, na dificil deslocação á Mêda, empatou a um golo com o Sporting local. Com uma partida em atraso, adiada devido à neve, o Cinfães está em condições de se manter na luta pelos primeiros lugares. GP

Nuno Ferreira

O Desportivo de Mangualde venceu em Nelas, com um golo já nos descontos, e agudizou a crise na formação da casa. Já para o Desportivo, foram mais três preciosos pontos na luta pela manutenção. O Mangualde está mesmo entre os seis da frente na série D, com legítimas aspirações em conseguir chegar ao final desta fase regular em condições de não jogar os grupos de descida. No oposto o Nelas. Perdeu nova oportunidade de somar pontos e vê o futuro cada vez mais negro. No fundo da tabela, com apenas seis pontos, e sabendo-se que na próxima fase só se entra com metade da pontuação desta fase regular, o Nelas começa a ver potenciais concorrentes a afastarem-se perigosamente.

Caso de corrupção adiado para Fevereiro

30 27 25 25 23 20 20 19 15 9 9 6

Dois anos e quase dois meses depois, chegou ao tribunal o caso da alegada corrupção na arbitragem distrital. Chegou, mas ficou-se pela sala de audiências. Uma falha processual, devido à falta da notificação do Sporting de Lamego, levou ao adiamento da sessão para o próximo dia 3 de Fevereiro. É o julgamento de um caso que remonta a Novembro de 2007. Na altura, por denúncia de dirigentes da Associação de Futebol de Viseu, as forças de segurança detiveram, em flagrante, Rodrigues Guedes e Jerónimo Medeiros, na altura dirigentes do Sporting de Lamego, a entregar dinheiro ao árbitro Fernando Dias. O que as autoridades interpretaram como entrega de dinheiro ligado a uma eventual viciação de jogos e resultados, os detidos alegaram que se tratava apenas de dinheiro envolvido num negócio de compra e venda de peças usadas para automóveis.

É esta diferença de versões que agora caberá ao tribunal apurar. Certo é que, as implicações desportivas deste caso estão dependentes daquilo que a justiça civil conseguir, ou não, provar. O regulamento disciplinar da Associação de Futebol de Viseu é claro quando penaliza crimes de corrupção, ou tentativa de corrupção, e, caso o tribunal acabe por comprovar algum destes crimes, o Sporting de Lamego poderá ser despromovido das competições em que estiver envolvido, enquanto os agentes desportivos incorrem em pesadas penas desportivas. Fica, no entanto, a questão moral. É que qualquer punição eventual acontecerá, no mínimo, três ou quatro épocas após os factos que o tribunal tentará agora dar como provados, com todas as questões inerentes ao nível de potenciais prejudicados e beneficiados. Desportivamente, dificilmente se fará Justiça. GP


D Castro Daire recebe ilustrações

Jornal do Centro 22 | Janeiro | 2010

culturas expos CARREGAL DO SAL ∑ Museu Municipal Até dia 29 de Janeiro Exposição de pintura de Alcídio Marques MANGUALDE ∑ Biblioteca Municipal Até dia 29 de Janeiro Exposição de pintura de Isaura de Figueiredo SANTA COMBA DÃO

∑ Casa da Cultura Até dia 31 de Janeiro Exposição de pintura “Traços de Memória” de Vicente Pereirinha S. PEDRO DO SUL

∑ Cine-Teatro Até dia 31 de Janeiro Exposição de pintura de João Paixão TONDELA

∑ Galeria Novo Ciclo ACERT Até dia 31 de Janeiro Exposição “The New Normal”, de Pio Silva VILA NOVA DE PAIVA

∑ Auditório Municipal Até dia 30 de Janeiro Exposição “in Vitro” de Luís Queimadela ∑ Auditório Municipal Até dia 30 de Janeiro Exposição “Trapalhadas Originais”, de Ana Cardoso

Na Biblioteca Municipal de Castro Daire está patente, até ao próximo dia 29, uma exposição de ilustrações da autoria da designer Isabel Rocha Leite.

Arcas da memória

Destaque

“Pinóquio” em estreia absoluta no Teatro Viriato Peça∑ Espectáculo é da responsabilidade da Companhia Paulo Ribeiro “Pinóquio” é a primeira estreia absoluta da programação do Teatro Viriato em 2010. A peça encenada por Sónia Barbosa é um espectáculo divertido, excitante e cheio de aventuras, viagens e gargalhadas. “Pinóquio”surge a partir da famosa história de Carlo Collodi, na qual Pinóquio, o boneco de madeira, é criado por Geppeto, e imediatamente foge ao seu pai/criador. É nesta fuga que começa uma série de viagens e aventuras que se pautam pelo conflito entre a curiosidade/desejo e o sentido de dever que tentam impor-lhe. É já dentro do ventre do terrível tubarão gigante que o boneco de madeira reencontra o pai e compreende ter chegado a sua vez de ser guia e protecção daquele que o criou. Nesta produção da Companhia Paulo Ribeiro, o mais importante é o jogo alucinante do fazde-conta e a cumplicidade entre os actores e o público, através da qual se tranforma tudo em palco, o espaço, os objectos, os sons e os próprios intérpretes e a plateia.

A “Pinóquio” é uma peça de teatro para toda a família A peça, que estreia de 28 a 30 de Janeiro, no Teatro Viriato, é um espectáculo para toda a família. Com encen ação de Sónia Barbosa, “Pinóquio” conta com a interpretação de Célia Fechas, Graeme Pulleyn, Helena da Silva e Rafaela Santos. Itinerância. Com “Pinóquio”, o Teatro Viriato marca o regresso à itinerância em teatros, au-

ditórios e escolas. A peça está, a partir de Fevereiro e Março, disponível para sair do espaço físico do Teatro Viriato. De acordo com os responsáveis, o espectáculo poderá ser seguido por uma oficina artística de expressão dramática. As marcações podem ser feitas no Teatro Viriato. Ana Filipa Rodrigues Ana.rodrigues@jornaldocentro.pt

roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 14h00, 16h30, 19h00, 21h40, 00h35 (6ª e Sab.) Nas Nuvens (M12) Sessões diárias às 14h20, 17h40, 21h10, 00h30 (6ª e Sab.) Avatar (M6Q) (Digital 3D)

Sessões diárias às 13h50, 15h35, 18h00, 20h00, 22h00, 00h00 (6ª e Sab.)) Estilhaços de Medo (M16)

Sessões diárias 15h00, 17h50, 21h20, 00h10 (6ª e Sab.) Agora (M12)

Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 13h40, 16h00, 18h10 Alvin e os Esquilos 2 (M6) (Dob.)

Sessões diárias às 11h20 (Dom.), 14h10, 16h25, 18h30, 21h50, 23h55 (6ª e Sab.) 2 Amas de Gravata (M6)

Sessões diárias às 21h30, 00h20 (6ª e Sab.) A Saga Twiligth: Lua Nova (M12) (Digital)

19

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 13h40, 16h05,

18h40, 21h20, 23h45 (6ª e Sab.) Nas Nuvens (M12) Sessões diárias 14h20, 17h00, 21h40, 00h30 (6ª e Sab.) Sherlock Holmes (M12) Sessões diárias às 14h00, 17h20, 21h00, 00h20 (6ª e Sab.) Avatar (M6Q) (Digital 3D) Sessões diárias 13h50,

Cartas de amor: da “fonte de ricardina” à moderna lancheira escolar Nesta tor rente de men sa gen s que nos vão chegando via email um amigo enviava-me, há dias, a imagem de uma “genuina” carta de amor escrita, me parece, pela mão de uma apaixonada garota que não iria além dos seus dez anos. Sorrateiramente a entregou ao menino pelo qual se cativara ou lha deixou num bolso da mochila. Um qualquer caminho a trouxe ao nosso indiscreto olhar. A cartinha tinha ainda a virtude de ser escrita sobre uma clássica folha de papel, uma letra redonda de menina, alguns erros gramaticais que não haveriam de perturbar o namoradinho, desenhos ingénuos a marcador de várias cores, florinhas como que retiradas de um jardim de duendes, dois raposinhos beijando-se, dois gémeos corações trespassados de setas, essa ancestral linguagem de amor, lírica e inocente. E lá se continha a declarada paixão da menina. E um código de cruzi-

16h20, 18h50, 21h30, 23h55 (6ª e Sab.) Ouviste Falar dos Morgans? (M12)

Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com

nhas onde ela haveria de rever o interesse do menino ao responder. E um subtil pragmatismo: - se não estiveres interessado eu vou escrever ao (nome do pretenso rival). E a sedução da eterna e mítica maçã: os meus pais têm um Mercedes e uma casa na praia (que nomeia). E mais lhe recomenda que coloque, preenchido o código da resposta, o registo de papel na sua lancheira de cor rosa com desenhos, de menina. Notável que a menina tenha resistido à tentação da mensagem mais fria e menos poética que poderia ter enviado pelo seu telemóvel que decerto o há-de possuir. Longe, longe vai o tempo das heroínas de Camilo e eu lembro “O Retrato de Ricardina” e a fonte do passal da Abadia de Espinho em terras do Dão, olhando a Estrela, onde Ricardina, num desvão de rocha, colocava as ternurentas cartas de amor para Bernardo Moniz.

Estreia da semana

Sessões diárias às 13h30, 15h40, 17h50, 22h00, 00h10 (6ª e Sab.) Jogo (M16)

Sessões diárias às 14h30, 16h50, 19h10, 21h50, 00h25 (6ª e Sab.) A Verdade do Medo (M12)

Nas Nuvens - George Clooney desempenha a figura de um consultor financeiro, especialista em reduzir pessoal nas empresas com dificuldades financeiras. Leva uma vida vazia Tem uma obsessão peculiar: coleccionar milhas aéreas de passageiro frequente e chegar a um número mágico que dê um sentido à existência dele.


D “35 Shots de Ruhm” no IPJ

Jornal do Centro 22 | Janeiro | 2010

Estará em cena, no próximo dia 26, no Auditório do IJP em Viseu o filme “35 Shots de Ruhm”, de Claire Denis. Esta iniciativa está integrada no “Ciclo Europa 2010” organizada pelo Cine Clube de Viseu, a propósito do ano europeu do combate à pobreza e exclusão social.

Destaque

ACERT integra novo projecto cultural centrado na imigração e integração social Projecto∑ “Novas Culturas, Novos Futuros” procura descobrir novas comunidades através do documentário Debater a imigração e a integração social é o objectivo do novo projecto da ACERT denominado “Novas Culturas, Novos Futuros”. Tratase de uma iniciativa comum às várias associações e organizações que compõem a “Rede Portuguesa da Fundação EuroMediterrânica Anna Lindh para o Diálogo entre Culturas” e que decorre entre Janeiro e Junho de 2010 em inúmeros pontos do país. Em foco estão as “Novas culturas” inerentes às comunidades migrantes que hoje integram a comunidade portuguesa e os “Novos Futuros” que todos os grupos e nacionalidades podem construir. O projecto adopta como ponto de partida a exibição de um documentário ou curtas-metragens realizadas em Portugal. De acordo com a

ACERT, “a história documentada no ecrã afigura-se como veículo ideal para suscitar questões, incentivar o debate pela força das imagens e dos sons”. São vários os realizadores que se têm debruçado sobre temas como a imigração e a integração social. “Chamando à discussão estes novos realizadores, tentamos promover um diálogo intercultural e implicar um número alargado de pessoas, nomeadamente os mais jovens”, refere a ACERT, na sua agenda cultural. O projecto começa no dia 29 na ACERT com “OMIRI”. Um baile que através de composições originais e da fusão de diferentes composições e da fusão de diferentes sonoridades procura transportar o público numa autêntica viagem artística pelos bailes de tra-

dição modernos. O baile decorre pelas 22h00. No dia 30, é a vez de exibir o documentário de Luísa Homem, “Retratos: Portugal e os portugueses vistos pelos imigrantes”. O documentário foi realizado no âmbito do Fórum Gulbenkian Imigração. Ao filme seguirse-á um debate moderado por Francisco Veiga, da Multiculti, e onde participam representantes da associação Olho Vivo, de Viseu. A sessão decorre no Bar Novo Ciclo da ACERT a partir das 21h30. Ana Filipa Rodrigues Ana.rodrigues@jornaldocentro.pt

Teatro

Danças Europeias em Lamego O Teatro Ribeiro da Conceição, em Lamego, acolhe no dia 23, pelas 21h30, o espectáculo de dança “Bailanser”. O espectáculo nasceu para ressuscitar as danças tradicionais de toda a Europa. “Bailan-

ser” oferece uma viagem aos quatro cantos do mundo através da fusão simbiótica entre músicos e bailarinos, entre danças quentes e doces e momentos acelerados, melodias conhecidas e outras es-

quecidas. A antecipar o espectáculo, os responsáveis por “Bailanser” orientam um workshop de dança tradicional europeia no dia 22, pelas 20h30, também no Teatro Ribeiro Conceição.

Artes

Atelier de artes decorativas em Vila Nova de Paiva O Atelier de Artes Decorativas de Nespereira, em Vila Nova de Paiva, organiza no dia 6 de Fevereiro um workshop de artes decorativas. A oficina irá realizar-se

no Auditório Municipal de Vila Nova de Paiva, entre as 14h30 e as 17h30. As inscrições estão abertas. Os interessados podem inscrever-se na Câmara Municipal.

O valor da inscrição inclui duas peças de madeira e vidro e tintas para decorar. As peças feitas durante a oficina serão entregues aos participantes.


D Slide actuam em S. Pedro do Sul

Jornal do Centro 22 | Janeiro | 2010

21

A banda Slide actua hoje pelas 21h30 no cine-teatro de S. Pedro do Sul. Vindos da cidade do Porto, os cinco jovens músicos trazem até S. Pedro do Sul êxitos que fazem parte das bandas sonoras das telenovelas da TVI.

Melhor 2009 fnac

EM CONCERTO APOLO APOLO ∑ DIA 23 I SÁB I 16h30 Os Apolo são Luís Pereira, João Terleira, Francisco Anjos e João Andrade. O quarteto presta tributo a algumas canções da pop nacional, atribuindo-lhes uma roupagem clássica, com o objectivo de aproximar o público português a um estilo

População de Abraveses quer reanimar “Os Pauliteiritos”

FÓRUM MIÚDOS EXPRESSÕES ARTÍSTICAS, ∑ DIA 24 I DOM I 11h30 Aos domingos de manhã o Fórum Miúdos é palco onde giram actividades artísticas para miúdos e graúdos. Histórias divertidas, músicas para cantar, magias que encantam, brincadeiras e objectos para experimentar são algumas das surpresas que o Gira Sol Azul tem para apresentar!

Tradição ∑ Colectividade formada há mais de 50 anos vai retomar actividade

EM CONCERTO BELA THE DEATH OF GYPSY X ∑ DIA 24 I DOM I 16h00 “ The Death of Gypsy X “ é o primeiro trabalho de originais de BELA. A Radio Comercial apoiou o cover dos Guns n’ Roses “ Don’t Cry “ , assim como o tema “ Do You Care ? “ que volta a marcar presença na serie “ Morangos com Açucar “. Na América o álbum estreou em grande em programas televisivos tais como “ Tonight Show “ de Jay Leno ou na Rádio KROQ, onde Roger Bingenheimer.

cartaz fim-de-semana OLIVEIRA DE FRADES

∑ Igreja S. Pelágio | Dia 23 de Janeiro pelas 21h30 Cantares de Janeiras

RESENDE

∑ Auditório Municipal| Dia 22 de Janeiro pelas 21h30 Exibição do filme “New york I love You”

VILA NOVA DE PAIVA

∑ Auditório Municipal| Dia 29 de Janeiro pelas 21h30 Apresentação da Peça “Frei Luís de Sousa” pela Casa dos afectos Associação de Intervenção Cultural

A Associação de Recreio e Grupo Típico Regional Infantil “Os Pauliteiritos de Abraveses” está de volta. A colectividade, fundada em 1954, esteve inactiva durante oito anos. Após a realização, em Dezembro último, de uma assembleia-geral extraordinária, os associados decidiram formar uma comissão administrativa para, no prazo de seis meses, ser organizado um processo para a eleição de novos corpos gerentes. A comissão terá ainda a responsabilidade de assegurar a administração e a gestão corrente da associação até que tome posse a nova direcção. “Os Pauliteiritos de Abraveses” foram fundados no dia 12 de Setembro de 1954 pelo antigo presidente da Câmara Municipal de Viseu e comandante do RI 14, tenentecoronel António Silva Simões. De acordo com a ideia do fundador, a colectividade tinha por orientação essencial “dar uma formação moral e intelectual aos rapazes da terra, através da música, canto, teatro e outras actividades culturais, tirando os jovens da rua, cuja ocupação dos seus tempos livres era nula”. António Silva Simões e a esposa (a “Dona Tininha”, como todos a conheciam)

José Lorena

EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA UM PONTO EXACTO PARA VER ∑ De 06 de Janeiro a 31 de Março de 2010 “Olha-se o Tejo de frente, sempre de frente, e descobre-se o que existe entre ele e o local onde está a câmara fotográfica. Cada fotografia realizada tem associada uma imagem de domínio publico, feita através do Google Earth, onde está assinalado o local exacto onde a fotografia foi captada. Este trabalho é constituído por vinte e uma impressões” - Hugo Rodrigues Cunha

Destaque

muitas vezes apontado como erudito e elitista. Se Eu Fosse Um Dia o Teu Olhar, de Pedro Abrunhosa, é o tema de apresentação de um projecto que revisita também Xutos e Pontapés, Paulo Gonzo, Sétima Legião, entre outros.

A Novos e antigos querem retomar “Os Pauliteiritos de Abraveses” eram autênticos filantropos, auxiliando os jovens da freguesia cujas famílias tinham poucos recursos de vida. Chegaram mesmo a assumir-se, por exemplo, como encarregados de educação de muitos meninos e meninas, proporcionando-lhes a frequência em escolas da cidade de Viseu. O grupo de dança infantil “Os Pauliteiritos de Abraveses” marcou o arranque da colectividade, que depois chegou a ter actividades variadas, tais como teatro, palhaços, escola de música, grupo de cantares de janeiras e um agrupamento musical. O fundador, basean-

do-se no antigo jogo do pau que se praticava nas romarias da região, reuniu um grupo de crianças a quem ensinou um jogo acompanhado de recolhas musicais e com novas marcações de dança.

Aberto todos os dias até às 04h00. Reitoria Café-bar, música ambiente, jogos. 2ª a 6ª das 12h00 às 03h00 e Sábados e Domingos das 20h00 às 03h00 Ritual Celta Bar Música ambiente • Variedade de Cervejas

The Brothers - Coffe bar Music Live-Whine Bar - Tapas & Cª - Sports Bar Rua da Paz nº 20 - Viseu Winebar Música ambiente, aberto até às 02h00, ecrã gigante e jogos. Francesinhas e outros pratos. Largo da Prebenda, Junto à antiga GNR - Viseu

Antigos e mais novos. A recem-criada comissão administrativa, para preparar eleições, integra antigos e mais recentes elementos que já foram “Pauliteiritos”. São os casos de Rui Almeida (“Pauliteirito” há pouco mais de duas décadas), António Couto (que integrou o grupo a partir de 1955), Adelino Nelson (actualmente com 62 anos e que entrou aos 7) e até Fernando Neiva, o

ex-presidente da Junta de Freguesia de Bodiosa. Natural de Abraveses, Neiva chegou a ensaiar “os miúdos” do grupo de dança. “Levava os bolsos cheios de rebuçados para os incentivar”, lembra. O retomar da antiga tradição está a ser bem recebido pela freguesia. A recuperação da sede da associação é também um dos objectivos do movimento. É que, ainda hoje se diz e trauteia na localidade: “ Abraveses nossa terra/Fica perto de Viseu/ Quando lá nasce um pequeno/Pauliteirito nasceu”. José Lorena jose.lorena@jornaldocentro.pt

roteiro bares&discotecas Viseu Bar da Academia Música ambiente Bar Puro Espaço tranquilo para uma boa conversa entre amigos. Jazz clássico e contemporâneo. Marzovelos - Viseu Eça de Queirós Bar Música ambiente, promoções, festas, petiscos. Domingos e feriados abertos

das 20h00 às 02h00. Factor C Bar dançante, aberto das 23h00 às 04h00. Música Pop-Rock e música alternativa na noite de Viseu Hangar, Club Sextas, Ladies Night. Quartas, Noites Academicas Maionese Música ambiente Fast-food - Snooker

NB Club Discoteca 23 Janeiro, Noa, the violin player. 3ªs, 5ªs, 6ªs e Sábados das 21h00 às 06h00. Obviamente Bar 22 Janeiro, Emissão do Sofá:7 By: Frank Toldo & Gazela Coxa. Música e bom ambiente até às 04h00. Palha D’aço 19 Fevereiro, Vem aí EUPHORIA.

19x Bar esplanada, música ambiente. Aberto 6ªs e Sábados e vésp. de feriado. 21h00 às 04h00. 0. Para aderir a este ste roteiro ligue para ra o Jornal do Centro: tro: 232 437 461


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Jornal do Centro 22 | Janeiro | 2010

em foco ABRAVESES “OPEN 75 ANOS DE JANEIRAS NIGHT” A Casa do Povo de Abraveses em Viseu comemorou os 75 anos com mais um Encontro de Cantadores de Janeiras. A lenha estava preparada para a festa, tal como a disposição de dezenas de pessoas que já se habituaram ao “confronto” de grupos de cantares num dos largos mais antigos do “povo” velho de Abraveses. Todavia a chuva intensa não permitiu o habitual encontro de grupos e cantadores nas ruas da zona antiga da freguesia, onde dezenas de pessoas preparavam a passagem dos quatro grupos participantes.

A iniciativa decorreu no salão da Casa do Povo, com a participação do Grupo de Cantares Renascer (de Viseu), do Grupo de Cantares de Janeiras de S. Pedro de France, do Grupo de Cantares “AMOS” (de Moselos) e da formação que recebeu os visitantes - o Grupo de Cantares e Rancho Folclórico da Casa do Povo de Abraveses. Só no próximo mês de Março se comemora o aniversário de “diamante”, mas a Casa do Povo de Abraveses já iniciou os festejos.

FORLIFE ABRE PORTAS À BOA FORMA

José Lorena

O Forlife – Desporto & Bem-Estar no Palácio do Gelo Shopping promove esta sexta-feira, dia 22 o primeiro “Open Night”. Neste dia, o Forlife irá abrir as suas portas a todos os interessados na manutenção da boa forma física e do bem-estar. Com mais esta iniciativa a direcção do complexo quer continuar a “apostar na promoção e desenvolvimento do desporto e da sua prática através da promoção de diversas iniciativas em diferentes áreas desportivas.

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Jornal do Centro

guia de restaurantes Mais em www.jornaldocentro.pt

22 | Janeiro | 2010 A página semanal “Guia de Restaurantes” é uma montra útil da variedade dos restaurantes da região, convidando os leitores a descobrirem sabores e iguarias em ambientes variados. Para a inclusão de novos restaurantes neste guia, pode contactar através do número de telefone 232 437 461.

SÃO PEDRO DO SUL

VISEU

RESTAURANTE O MARTELO

RESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊS Especialidades Bacalhau

Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Não tem. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra.

c/ Natas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tiramisú. Folga Domingo (Dezembro a Junho). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Galerias Quinta do Marquês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Desportivo Municipal e Piscinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE BEIRÃO

Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segundafeira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE O CAMPONÊS

Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

RESTAURANTE TIA IVA

Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 13 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6 euros.

RESTAURANTE O PERDIGUEIRO

Especialidades Peixes Grelhados e ao Sal, Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Assado à Padeiro. Folga Sábado. Morada Quinta do Galo, Lote B R/C Direito, 3500 Viseu. Telefone 232 461 805.Observações Aceita Multibanco.

SANTA COMBA DÃO RESTAURANTE TÍPICO O PEDRO Especialidades Mariscos, Grelhados e

RESTAURANTE PICANHA REAL

Especialidades Rodízio de Picanha. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira, Lote 1 R/C, Travassós de Cima, 3500-187 Viseu Telefone 232 186 386/7 - 917 038 215. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira).

Pratos Regionais. Paelha, Camarão À Pedro, Arroz de Marisco, Bacalhau Zé Pipo, Carne Porco Alentejana, Naco, Cabrito, Cabidela de Galo. Folga Não tem. Morada Rua Principal, nº 11 A, 3440-465 São João de Areias. Telefone 232 891 577 – 964 262 750. Observações Casamentos, Baptizados, Grupos; Espaço Verde.

RESTAURANTE O VISO

Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos.

RESTAURANTE MAJOAL

Especialidades Arroz de Pato, Bacalhau c/ Natas, Grelhados, Frango de Churrasco. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Capitão Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709.

CORTIÇO

Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALRO

Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE O LARGO DA PREBENDA

Especialidades Pratos Tradicionais. Folga Segunda-feira. Morada Largo da Prebenda, 37/45, 3500-172 Viseu. Telefone 232 435 366 - 964 233 844. Observações Aos domingos pratos tradicionais (Bacalhau Podre, Cabritinho Assado no Forno, etc...).

DELJONATA RESTAURANTE

Especialidades Terra Mar, Sinfonia Quente ou Fria, Mariscos, Sapateira, Lagosta, Grelhados, Combinado do Mar. Folga Terça-feira. Morada Edifício D. João I, Lote 364 R/C, Loja 7, Letra E, 3510-076 Viseu Telefone 232 411 500. Observações Comida para fora.

TORRE DI PIZZA

Especialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES

Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.

SOLAR DO VERDE GAIO

Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www. solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco.

RESTAURANTE SANTA LUZIA

Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

PIAZZA DI ROMA

Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

CASA REAL

Especialidades Bacalhau Grelhado na Telha, Polvo Grelhado c/ Migas, Vitela Assada no Forno, Cabrito Grelhado à Casa Real, Bochechas/Secretos de Porco Preto na Telha. Morada Rua Mestre António Nelas, 190 r/c Direito, Qtª do Bosque - Viseu. Telefone 232 449 167 / 966 646 719. Observações Aceitam-se reservas. Take-away.

RESTAURANTE A BUDÊGA

Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.

COMPANHIA DA CERVEJA

Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terça-feira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à SubEstação Eléctrica do Viso Norte), 3505570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/ amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTE D. INÊS

Especialidades Pratos económicos de Carne e Peixe. Folga Domingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefone 232 428 837 – 232 184 900.

QUINTA DO GALO CERVEJARIAS

Especialidades Grelhados de Peixe e Carne. Folga Domingo. Morada Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefone 232 461 790 Observações Aberto até às 2h00.

TELHEIRO DO MILÉNIO QUINTA FONTINHA DA PEDRA

Especialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Domingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, baptizados e outros eventos) e Domingos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515-016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

A PÚCARA – RESTAURANTE

Especialidades Camarão à Púcara, Enchidos da Beira, Polvo em Vinho Tinto do Dão, Cabrito Grelhado, Ensopado de Lebre entre outros mais. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Quinta do Catavejo, Lote 44, Mundão, 3505-582 Viseu. Telefone 232 429 174. Observações Ementa semanal por apenas 10€ por pessoa, almoço e jantar de segunda e sexta.

O CANTINHO DO TITO

Especialidades Cozinha Tradicional, Petiscos. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.

RESTAURANTE BELOS COMERES (ROYAL)

Especialidades Restaurantes Marisqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, baptizados, convívios, grupos.

EÇA DE QUEIRÓS

Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away.

GREENS RESTAURANTE

Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com

MAIONESE

Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUE

Especialidades Medalhão de Vitela p/ duas pessoas 800g Pura Alcatra, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/ Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Sábado à Noite e Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6 euros.

FORNO DA MIMI

Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHA

Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

RESTAURANTE IBÉRICO

Especialidades Grelhados, Francesinhas, Bacalhau à Ibérico, Grelhada Mista, Vários Petiscos. Folga Não tem. Morada Quinta de Dentro, Lote 79, R/C Dto., 3505-496 Rio de Loba, Viseu. Telefone 232 449 743 – 919 908 984. Observações Refeições económicas; Comida para fora.

RODÍZIO REAL

Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE A COCHEIRA

Especialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Observações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE PORTAS DO SOL

Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

RESTAURANTE O CALÇADA

Especialidades Cataplana de Marisco, Polvo à Marinheiro, Bacalhau com Broa na Cataplana, Cabrito Confeitado, Carne de porco c/ castanhas na Cataplana, Medalhão de Vitela com Risotto, Secretos / Bochechas / Lagartos de Porto Preto, Comida Vegetariana. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Rua Principal de Vilela, Vilela, Viseu. Telefone 232 429 054 – 964 929 820. Observações Aceitam-se Reservas. Take-away.

RESTAURANTE O POVIDAL

Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 087 776. Observações Jantares de grupo.

MANGUALDE

RESTAURANTE MODERNO

Especialidades Cabrito Assado à Serrana, Rojões à Mangualde. Folga Sábado e Domingo à noite. Preço médio refeição 15 euros. Morada Largo Dr. Couto, nº 85, 3530 Mangualde. Telefone 232 622 941 – 963 460 290. Observações Mais de uma dúzia de Quintas na Região onde se podem fazer festas.

OS GALITOS

Especialidades Bacalhau à Galitos, Feijoada de Marisco, Picanha à Brasileira, Arroz de Tamboril c/ Gambas. Folga Não tem. Morada Rua 25 de Abril, nº 91 (Junto às Escolas Primárias), 3530-140 Mangualde. Telefone 232 612 950. Observações Serviços de Casamentos, Baptizados, Aniversários, Grupos.

PENALVA DO CASTELO O TELHEIRO

Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO

Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

RESTAURANTE PONTO DE ENCONTRO

Especialidades Grelhada Mista do Oceanos, Grelhada à Ponto de Encontro, Bacalhau c/ Natas, Bife à Ponto de Encontro. Folga Sábado. Morada Avenida do Salgueiral, nº 3, Fojo, Molelos, 3460211 Tondela. Telefone 232 812 867. Observações Casamentos, Baptizados e outros eventos; Refeições económicas (Almoço – 2ª a 6ª feira) – 5 e 6 euros.

RESTAURANTE SANTA MARIA

Especialidades Cozido à Portuguesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Morada Avenida da Igreja, nº 989, Canas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Telefone 232 842 135. Observações Refeições económicas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros.

OLIVEIRA DE FRADES OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA

Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO

Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELA

RESTAURANTE O REGALINHO

Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.

TABERNA DO LAVRADOR

Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Jantares de Grupo.

RESTAURANTE EIRA DA BICA

Especialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Folga 2ª Feira. Preço médio refeição 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilharigues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMA

RESTAURANTE SANTA RITA

Especialidades Bacalhau Espiritual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Folga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fátima. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http://santarita. no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresentação do Jornal do Centro 5% desconto no total da factura.



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Jornal do Centro 22 | Janeiro | 2010

saúde

Veja todas as farmácias de serviço do distrito de Viseu em www.jornaldocentro.pt


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Jornal do Centro 22 | Janeiro | 2010

FARMÁCIAS

Centros de Saúde vacinam 2500 pessoas contra a gripe A em Janeiro Viseu ∑ Diminuição de casos leva ao encerramento do Serviço de Atendimento à Gripe A O Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Dão Lafões I vacinou mais de 2500 pessoas contra a gripe A em menos de um mês. Um número que vai contra a relutância que marcou o processo inicial de vacinação. De acordo com o director do ACES Dão Lafões I, José Carlos Almeida, desde o início do mês de Janeiro até ao dia 20 de Janeiro (dia de fecho do Jornal) foram vacinadas mais de 2500 pessoas. “Temos tido semanas em que vacinamos entre 500 a 600 pessoas”, refere. A nova adesão à vacinação contra a gripe A vai contra os números divulgados em Dezembro que apontavam para a vacinação de 900 pessoas na área de actuação do ACES Dão Lafões I, quando as expectativas iniciais eram de três mil pessoas. “Estamos a atingir as cinco mil pessoas vacinadas”, afirma ao Jornal do Centro o coordenador. José Carlos de Almeida admite que a campanha levada a cabo pelo Ministério da Saúde começa a produzir efeitos. “As pessoas reconhecem que estão bem entregues ao Ministério da Saúde. Aperceberam-se que a gripe A veio para ficar e passará a ser a nossa gripe sazonal. Noto que já há outra sensibilidade por parte das pessoas e por isso duplicaram os pedidos de vacinação”,

A Campanhas de sensibilização afastam receios dos utentes explica. A faixa das crianças é a mais vacinada. “Consoante as nossas necessidades, continuamos a receber vacinas. Estamos a apostar na vacinação das crianças até aos 10 anos e dos doentes com patologias diversas”. A região Centro será contemplada com um total de um milhão e 200 mil vacinas. Encerramento. O Serviço de Atendimento à Gripe A (SAG), situado no Centro de Saúde III, em Jugueiros, foi encerrado. A decisão foi tomada depois da diminuição “drástica” do número de casos de gripe. O serviço funcionou desde 14 de Agosto até dia 10 de Janeiro, tendo atendido 2080 utentes,

dos quais 712 foram referênciados pela Linha de Saúde 24. Segundo os dados do ACES Dão Lafões I, no SAG foram efectuadas 444 declarações de gripe A e 155 zaragatoas. Números que levam o coodenador a fazer um balanço positivo do trabalho desenvolvido pelo SAG. “O cenário traçado quando surgiu a gripe A sugeria uma situação gravíssima. Tal não veio a acontecer. Mas o SAG desempenhou muito bem o seu papel e deu as respostas necessárias. Além disso, evitou as concentrações de pessoas infectadas com gripe , o que permitiu evitar a propagação da doença”, refere o coordenador. O SAG do concelho de Viseu atendeu, em média,

por dia 13.7 utentes. Com encerramento do SAG, são os centros de saúde que passam a assegurar o atendimento em casos de gripe. “Os centros de saúde estão adaptados a todos os critérios exigidos em caso de gripe e têm capacidade para dar resposta ao número de casos que vão aparecendo. Além disso, as pessoas já sabem que comportamentos devem ter como ligar primeiro para a Linha de Saúde 24 e ter todo um cuidado em termos de higiene”, salienta. José Carlos de Almeida garante que “se houver necessidade” o SAG é reaberto. Ana Filipa Rodrigues Ana.rodrigues@jornaldocentro.pt

Dia 22/ Janeiro – 6ª Feira Canas de Senhorim Farmácia Pelourinho 232 671 210; Carregal do Sal Farmácia Abreu 232 968 230; Castro Daire Farmácia Gastão Fonseca 232 382 222; Lamego Farmácia Santos Monteiro 254 609 900; Mangualde Farmácia Espinho Petrucci 232 622 240; Moimenta da Beira Farmácia Ferreira 254 584 143; Mortágua Farmácia Gonçalves 231 922 223; Nelas Farmácia A. Pais 231 944 214; Oliveira de Frades Farmácia Oliveirense 231 761 128; Penalva do Castelo Farmácia Silveira 232 641 362; Resende Farmácia da Avenida 254 877 253; Santa Comba Dão Farmácia Carrilho 232 881 867; São Pedro do Sul Farmácia Elvira Coelho 232 728 003; Sátão Farmácia Carvalho 232 985 295; Tondela Farmácia Moura 232 822 237; Viseu Farmácia Medicinal 232 436 642, Rua Direita 243 Dia 23/Janeiro – Sábado Canas de Senhorim Farmácia Monteiro 232 671 220; Carregal do Sal Farmácia Abreu 232 968 230; Castro Daire Farmácia Gastão Fonseca 232 382 222; Lamego Farmácia Senhora dos Remédios 254 612 968; Mangualde Farmácia Espinho Petrucci 232 622 240; Moimenta da Beira Farmácia Ferreira 254 584 143; Mortágua Farmácia Gonçalves 231 922 223; Nelas Farmácia Faure 231 944 241; Oliveira de Frades Farmácia Oliveirense 231 761 128; Penalva do Castelo Farmácia Silveira 232 641 362; Resende Farmácia da Avenida 254 877 253; Santa Comba Dão Farmácia Carrilho 232 881 867; São Pedro do Sul Farmácia Elvira Coelho 232 728 003; Sátão Farmácia Andrade 232 982 028; Tondela Farmácia Moura 232 822 237; Viseu Farmácia Viriato 232 415 137, Av. da Bélgica, 21 Dia 24/Janeiro – Domingo Canas de Senhorim Farmácia Monteiro 232 671 220; Carregal do Sal Farmácia Abreu 232 968 230; Castro Daire Farmácia Gastão Fonseca 232 382 222; Lamego Farmácia Parente 254 612 764; Mangualde Farmácia Espinho Petrucci 232 622 240; Moimenta da Beira Farmácia Ferreira 254 584 143; Mortágua Farmácia Gonçalves 231 922 223; Nelas Farmácia Faure 231 944 241; Oliveira de Frades Farmácia Oliveirense 231 761 128; Penalva do Castelo Farmácia Silveira 232 641 362; Resende Farmácia da Avenida 254 877 253; Santa Comba Dão Farmácia Carrilho 232 881 867; São Pedro do Sul Farmácia Elvira Coelho 232 728 003; Sátão Farmácia Andrade 232 982 028; Tondela Farmácia Moura 232 822 237; Viseu Farmácia Oliveira 232 423 665, Rua Formosa, 32 Dia 25/Janeiro – 2ª Feira Canas de Senhorim Farmácia Monteiro 232 671 220; Carregal do Sal Farmácia Moderna 232 968 101; Castro Daire Farmácia da Misericórdia 232 382 235; Lamego Farmácia Cardoso 254 646 261; Mangualde Farmácia Albuquerque 232 611 952; Moimenta da Beira Farmácia Moderna 254 582 154; Mortágua Farmácia Abreu 231 922 185; Nelas Farmácia Faure 231 944 241; Oliveira de Frades Farmácia Pessoa 231 781 118; Penalva do Castelo Farmácia Claro 232 641 251; Resende Farmácia Lemos de Freitas 254 870 150; Santa Comba Dão Farmácia Vasco da Gama 232 890 402; São Pedro do Sul Farmácia Dias 232 711 213; Sátão Farmácia Andrade 232 982 028; Tondela Farmácia Horta 232 822 304; Viseu Farmácia Vaz 232 436 273, Rua Formosa, 115 Dia 26/Janeiro – 3ª Feira Canas de Senhorim Farmácia Monteiro 232 671 220; Carregal do Sal Farmácia Moderna 232 968 101; Castro Daire Farmácia da Misericórdia 232 382 235; Lamego Farmácia Avenida 254 609 030; Mangualde Farmácia Albuquerque 232 611 952; Moimenta da Beira Farmácia Moderna 254 582 154; Mortágua Farmácia Abreu 231 922 185; Nelas Farmácia Faure 231 944 241; Oliveira de Frades Farmácia Pessoa 231 781 118; Penalva do Castelo Farmácia Claro 232 641 251; Resende Farmácia Lemos de Freitas 254 870 150; Santa Comba Dão Farmácia Vasco da Gama 232 890 402; São Pedro do Sul Farmácia Dias 232 711 213; Sátão Farmácia Andrade 232 982 028; Tondela Farmácia Horta 232 822 304; Viseu Farmácia Mouro 232 425 276, Quinta do Galo Dia 27/Janeiro – 4ª Feira Canas de Senhorim Farmácia Monteiro 232 671 220; Carregal do Sal Farmácia Moderna 232 968 101; Castro Daire Farmácia da Misericórdia 232 382 235; Lamego Farmácia Santos Monteiro 254 609 900; Mangualde Farmácia Albuquerque 232 611 952; Moimenta da Beira Farmácia Moderna 254 582 154; Mortágua Farmácia Abreu 231 922 185; Nelas Farmácia Faure 231 944 241; Oliveira de Frades Farmácia Pessoa 231 781 118; Penalva do Castelo Farmácia Claro 232 641 251; Resende Farmácia Lemos de Freitas 254 870 150; Santa Comba Dão Farmácia Vasco da Gama 232 890 402; São Pedro do Sul Farmácia Dias 232 711 213; Sátão Farmácia Andrade 232 982 028; Tondela Farmácia Horta 232 822 304; Viseu Farmácia Costa 232 414 075, Vildemoinhos Dia 28/Janeiro – 5ª Feira Canas de Senhorim Farmácia Monteiro 232 671 220; Carregal do Sal Farmácia Cardoso 254 646 261; Castro Daire Farmácia da Misericórdia 232 382 235; Lamego Farmácia Senhora dos Remédios 254 612 968; Mangualde Farmácia Albuquerque 232 611 952; Moimenta da Beira Farmácia Moderna 254 582 154; Mortágua Farmácia Abreu 231 922 185; Nelas Farmácia Faure 231 944 241; Oliveira de Frades Farmácia Pessoa 231 781 118; Penalva do Castelo Farmácia Claro 232 641 251; Resende Farmácia Lemos de Freitas 254 870 150; Santa Comba Dão Farmácia Vasco da Gama 232 890 402; São Pedro do Sul Farmácia Dias 232 711 213; Sátão Farmácia Andrade 232 982 028; Tondela Farmácia Horta 232 822 304; Viseu Farmácia da Misericórdia 232 430 310, Av. 10 de Junho, 1

“Conversas com Barriguinhas” regressam a Viseu As “Conversas com Barriguinhas” regressam a Viseu no dia 4 de Fevereiro. A Crioestaminal decidiu realizar ao longo deste ano, no âmbito das suas políticas de responsabilidade social e de “portas abertas”, um novo ciclo de workshops,

indo ao encontro dos futuros pais para esclarecer as dúvidas que surgem nesta importante fase das suas vidas, em que todas as atenções estão direccionadas para a chegada do bebé. “Esta iniciativa permitenos uma maior proximida-

de com os futuros pais, conseguindo esclarecer melhor as dúvidas que ainda existem acerca da criopreservação de células estaminais do sangue do cordão umbilical”, esclarece Luís Gomes, membro da administração da Crioestaminal.

Em 2010, a empresa conseguiu levar as “Conversas com Barriguinhas” a todas as capitais de distrito. As sessões de “Conversas com Barriguinhas” são compostas por cinco conferências sobre os temas “Criopreservação de Cé-

lulas Estaminais do Sangue do Cordão Umbilical” (Crioestaminal), “Comunicação Intra-uterina” (enfermeiro Nuno Lopes e enfermeira Maria João Silva, docentes da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa), “Como Cuidar da Pele do

Bebé desde o Nascimento” (Mustela), “Alimentação e Nutrição do Bebé” (Nestlé Nutrition), e “Segurança Infantil: perceber como evitar os acidentes no primeiro ano de vida” (Associação para a Promoção da Segurança Infantil).


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Jornal do Centro 22 | Janeiro | 2010

emprego & formação A Lena Comunicação, maior grupo nacional de imprensa regional, selecciona para o Jornal do Centro, no quadro da expansão em curso no distrito de Viseu GESTORES DE CLIENTES (m/f) Função: - Reportando à Direcção e Administração, estes profissionais terão como principais responsabilidades a angariação e fidelização de clientes em segmentos de mercado publicitário estratégicos e a identificação de novas oportunidades de negócio. Perfil Pretendido: - Capacidade de comunicação e relacionamento interpessoal; - Apetência para a área comercial e gosto pelo trabalho por objectivos; - Forte espírito de equipa e motivação para integrar projecto editorial ambicioso; - Simpatia e boa apresentação; - Habilitações mínimas (factor preferencial) ao nível do 12º ano de escolaridade; - Conhecimentos de informática na óptica do utilizador; - Carta de condução. Condições Oferecidas: - Integração em projecto em expansão e a integrar novos meios beneficiando do know-how do grupo que integra; - Formação permanente; - Remuneração base + comissões; - Possibilidade de viatura de serviço.

Os interessados deverão responder ao anúncio com a referência nº JC-410 para o endereço deste jornal, anexando respectivo CV, ou para o email sabina.figueiredo@jornaldocentro.pt. Garante-se sigilo na análise de todas as candidaturas.

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30 CLASSIFICADOS

Jornal do Centro 22 | Janeiro | 2010

advogados VISEU ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu T. 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu T. 232 458 029 Fax 232 458 029 Telm. 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Rua Miguel Bombarda, nº 37 – 1º Esq. Sala G, 3510-089 Viseu T. 232 425 142 Fax 232 425 648 CATARINA DE AZEVEDO Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu T. 232 435 465 Fax 232 435 465 Telm. 917 914 134 E-mail: catarina-azevedo-5275c@ adv.oa.pt

Para a inclusão do seu nome na secção “Advogados”, deve contactar através dos números 232 437 461 ou 962 108 777.

CARLA MARIA BERNARDES Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu T. 232 431 005 JOÃO PAULO SOUSA Lg. General Humberto Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu T. 232 422 666 HERMÍNIO MODESTO Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telf./Fax: 232 468 295

PAULO DE ALMEIDA LOPES Travessa da Balsa, nº 21 3510-051 Viseu T. 232 432 209 Fax 232 432 208 E-mail: palopes-4765c@adv.oa.pt

FILIPE FIGUEIREDO Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510-024 Viseu T. 232 441 235 Telm. 964 868 473 E-mail filipe.figueiredo-5153c@adv. oa.pt

ANTÓNIO M. MENDES Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu T. 232 100 626 E-mail: antonio.m.mendes-3715c@ adv.oa.pt

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu T. 232 424 100 Fax 232 423 495 E-mail: fabs.advogados@netvisao.pt

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu T. 232 431 522 Fax 232 431 522 E-mail: a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt

JOÃO MARTINS Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu T. 232 432 497 Fax 232 432 498 ANA PAULA MADEIRA Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu T. 232 426 664 Fax 232 426 664 Telm. 965 054 566 E-mail: anapaula.madeira@sapo.pt

MARQUES GARCIA Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu T. 232 426 830 Fax 232 426 830 E-mail: marques.garcia-3403c@advogados.oa.pt

MANUEL PACHECO Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500078 Viseu T. 232 426 917

JOÃO NETO SANTOS Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu T. 232 426 753 CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTALAÇÕES], 3510-043 Viseu T. 232 421 225 Fax 232 426 454 ELISABETE MENDONÇA Rua Nunes de carvalho, nº 39 – 1º, sala 3, 3500-163 Viseu T. 232 471 284 Fax 232 471 284 E-mail elisabetemendonca-5907c@ adv.oa.pt

BRUNO DE SOUSA Esc. 1 - Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU T. 232 104 513 | Fax 232 441 333 Esc. 2 - Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430-300 Marinha Grande T. 244 110 323 | Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais: Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDE JOSÉ MIGUEL MARQUES Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde T. 232 611 251 Fax 232 105 107 Telm. 966 762 816 E-mail: jmiguelmarques-4881c@adv. oa.pt JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde T. 232 613 415 Fax 232 613 415 Telm. 938 512 418 E-mail: jose.almeida.goncalves14291l@adv.oa.pt

NELAS JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas T. 232 949 994 Fax 232 944 456 E-mail: j.Borges.silva@mail.telepac.pt JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas T. 232 949 994 Fax 232 944 456 E-mail: j.Borges.silva@mail.telepac.pt

LAMEGO

ÂNGELO MENDES MOURA Av. Visconde Guedes Teixeira, 29 – 1º, 5100-073 Lamego T. 254 612 402 FERNANDO AMARAL Rua dos Bancos, 5100-115 Lamego T. 254 612 274/ 254 600 223 Fax 254 600 229

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Jornal do Centro 22 | Janeiro | 2010

necrologia Albertina Alves Pombo Bento, 79 anos, viúva. Natural e residente em Currelos, Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 14 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Currelos.

Manuel Fernandes Martins, 73 anos, casado. Natural e residente em S. João da Serra, Oliveira de Frades. O funeral realizouse no dia 20 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de J. João da Serra.

Serafim Lopes, 92 anos, viúvo. Natural de Orgens e residente em Quintela de Orgens. O funeral realizou-se no dia 14 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Orgens.

Joaquim Ribeiro Tavares, 89 anos, viúvo. Natural e residente em Cabanas de Viriato, Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 14 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Cabanas de Viriato.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

António Martins Rodrigues, 58 anos, casado. Natural de Rio de Loba e residente em Póvoa de Sobrinhos. O funeral realizou-se no dia 15 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Rio de Loba.

Matilde Manuela Correia da Cunha, 75 anos, viúva. Natural e residente em Currelos, Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 20 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Currelos.

Anabela dos Santos Almeida, 46 anos, casada. Natural e residente em Sátão. O funeral realizou-se no dia 18 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério local.

Margarida de Jesus, 89 anos, viúva. Natural e residente em S. Salvador. O funeral realizou-se no dia 16 de Janeiro, pelas 14.00 horas, para o cemitério local.

Agência Funerária Sátão Sátão Tel. 232 981 503

Cidália de Jesus da Costa, 90 anos, viúva. Natural e residente em Rio de Loba. O funeral realizou-se no dia 17 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério local.

Cesaltina de Jesus Almeida Costa, 60 anos, casada. Natural de Valongo dos Azeites, S. João da Pesqueira e residente no Largo da Portela, S. João da Pesqueira. O funeral realizou-se no dia 16 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Valongo dos Azeites.

Maria dos Anjos Abreu, 90 anos, casada. Natural de Bodiosa e residente em Oliveira de Baixo. O funeral realizou-se no dia 17 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Bodiosa.

Agência Funerária São Brás Carregal do Sal Tel. 232 671 415 Manuel Ribeiro de Oliveira, 81 anos, solteiro. Natural e residente em Sobreira, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 15 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Castro Daire. José Augusto da Silva, 81 anos, viúvo. Natural e residente em Pereira, Pinheiro, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 16 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Pereira. António Ferreira, 94 anos, viúvo. Natural e residente em S. Joaninho, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 18 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de S. Joaninho. João Filipe de Almeida Borges, 34 anos, solteiro. Natural de Chaves e residente em Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 19 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Sequeiros, S. Pedro do Sul.

Cecília Leite Lacerda, 85 anos, solteira. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 16 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Viseu. Isabel Maria Rodrigues, 104 anos, viúva. Natural de Santarém e residente em Póvoa de Abraveses. O funeral realizou-se no dia 18 de Janeiro, pelas 11.30 horas, para o cemitério novo de Viseu. Agência Funerária Balula, Lda. Viseu Tel. 232 437 268

Luísa da Conceição, 82 anos, casada. Natural de Aguiar da Beira e residente em Marzovelos. O funeral realizou-se no dia 17 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu. Olímpio de São José Pendilho, 78 anos, casado. Natural de Mêda e residente em Arcas, Penedono. O funeral realizou-se no dia 18 de Janeiro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Arcas. Horácio Simões Luís, 72 anos, casado. Natural de Campo e residente em Vila Nova do Campo. O funeral realizou-se no dia 19 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Campo. Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131

Albino Ribeiro, 89 anos, casado. Natural e residente em Vale Abrigoso, Mezio, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 20 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Mezio. José Paiva da Silva, 79 anos, casado. Natural e residente em Cujó, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 20 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Cujo.

1ª Publicação

1ª Publicação

Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238 Clara dos Prazeres, 95 anos, casada. Natural de Figueiró da Serra, Gouveia e residente em Mangualde. O funeral realizouse no dia 15 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Mangualde. Alzira Conceição Figueiredo, 88 anos, viúva. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 16 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério local. Adelina Marques Abrantes, 84 anos, viúva. Natural e residente em Abrunhosa do Mato, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 20 de Janeiro, pelas 9.30 horas, para o cemitério de Abrunhosa do Mato. (Jornal do Centro - N.º 410 de 22.01.2010)

Antero de Almeida Ferrão, 85 anos, viúvo. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 20 de Janeiro, pelas 10.30 horas, para o cemitério local. Jaime Antunes, 71 anos, casado. Natural de Vila Mendo, Tavares e residente em Tragos, Mangualde. O funeral realizouse no dia 20 de Janeiro, pelas 14.00 horas, para o cemitério de Chãs de Tavares. Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652

1ª Publicação

António Correia Lopes, 76 anos, casado. Natural e residente em Tibaldinho, Alcafache. O funeral realizou-se no dia 20 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Alcafache. Agência Funerária Pais Mangualde Tel. 232 617 097 Anselmo Tavares Lopes, 99 anos, viúvo. Natural e residente em Arcozelo das Maias, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 15 de Janeiro, pelas 10.30 horas, para o cemitério de Arcozelo das Maias. Madalena de Jesus, 89 anos, casada. Natural e residente em Arcozelo das Maias, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 19 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Arcozelo das Maias. (Jornal do Centro - N.º 410 de 22.01.2010)

(Jornal do Centro - N.º 410 de 22.01.2010)


tempo: aguaçeiros

JORNAL DO CENTRO 22 | JANEIRO | 2009

Hoje, dia 22 de Janeiro, chuva. Temperatura máxima de 11ºC e mínima de 8ºC. Amanhã, dia 23 de Janeiro, aguaçeiros. Temperatura máxima de 9ºC e mínima de 6ºC. Domingo, dia 24 de Janeiro, parcialmente nublado. Temperatura máxima de 8ºC e mínima de 4ºC. Segunda, dia 25 de Janeiro, parcialmente nublado. Temperatura máxima de 7C e mínima de 4ºC.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Olho de Gato

agenda

http://twitter.com/olhodegato

Sexta, 22 Viseu

∑ O Ginásio “Forlife - Desporto & bemestar” promove “Open Night”. A iniciativa terá início às 17h30 e encerrará às 21h30.

Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt

Bilal

∑ O funicular irá sofrer manutenção desde as 15h45 de dia 22 até às 20h00 de dia 24. Viseu

∑ Inauguração da exposição “SileO” no Bar Obviamente, pelas 19h30.

Sábado, 23 Castro Daire

∑ “XI Encontro de Cantadores de Janeiras” no Auditório do Centro Municipal da Cultura, pelas 21h00. Viseu

∑ A Junta de Rio de Loba e as associações da freguesia celebram protocolos de apoio financeiro pelas 15h00, na sede da junta. Seia

∑ O Município de Seia organiza, pelas 10h00, uma caminhada na neve na Serra da Estrela.

Domingo, 24 Viseu

∑ O Inatel organiza o “Cantar das Janeiras”. Várias associações e grupos folclóricos irão actuar em diversas instituições sociais da cidade, acabando por se concentrar, mais tarde, no pavilhão do Inatel. A iniciativa começa pelas 14h30.

Ana Filipa Rodrigues

Viseu

A António Filipe Pimentel desempenhou funções durante quatro meses em Viseu

António Filipe Pimentel chamado para Lisboa Saída∑ Director deixa Museu Grão Vasco e assume Museu de Arte Antiga O actual director do Museu Grão Vasco, António Filipe Pimental será o novo director do Museu Nacional de Arte Antiga (MMAA). O anúncio foi feito pela ministra da Cultura Gabriela Canavilhas. A ntón io Fi l ipe P imentel substitui Paulo Henriques, que não foi reconduzido pela ministra para um novo mandato. De Acordo com o ministério da Cultura, Paulo Henriques não foi reconduzido devido a novas orientações estratégicas dos organismos

da tutela. O mandato do director do MNAA, que tinha começado em 2007, acabaria só em Setembro de 2010. Paulo Henriques diz-se surpreendido com a decisão e com o argumento de que a tutela pretendia alguém com formação em gestão. António Filipe Pimentel era director do Museu Grão Vasco desde Setembro de 2009. Pró-reitor da Universidade de Coimbra com competências na área do património e da candidatura daquela instituição a Património Mundial da

UNESCO, António Filipe Pimentel defendeu, em Viseu, que os “museus devem ser sítios de eterno retorno”. Em entrevista ao Jornal do Centro e Rádio Noar,em Novembro de 2009, o director afirmava que queria desenvolver uma imagem cosmopolita do Museu Grão Vasco” e criar uma rede consistente de parcerias. Até ao fecho de edição, o Jornal do Centro não conseguiu chegar à fala com António Filipe Pimentel. Ana Filipa Rodrigues

1. Bilal é a personagem principal de um filme que ficciona a vida dos ilegais que se fixam em Calais na esperança de chegarem à Inglaterra. Bilal “é” um curdo iraquiano de 17 anos que conseguiu adentrar-se na “Europa” de Schengen mas ficou bloqueado em Calais. Ele fez aqueles milhares de quilómetros para se juntar à sua amada que estava em Londres. Bilal precisava de passar para o lado de lá do Canal da Mancha, mas ficou preso do lado de cá, na França de Sarkozy, na França que tem um ministro da Imigração, Integração e Identidade Nacional. Sim, há na França de Sarkozy uma política que mistura imigração com identidade nacional. O ministro deste monstro chama-se Eric Besson. É um homem que desertou do PS francês e está a fazer tudo para ganhar os votos da extrema-direita nas próximas eleições de Março. Há quem compare Eric Besson a Pierre Laval, um oficial francês colaborador entusias-

ta das políticas racistas dos nazis nos anos de 1940. Há dois meses, no Piaget de Viseu, George Steiner, durante a sua desencantada comunicação sobre a condição humana, disse: «Não precisamos de ir a Guantánamo Bay para vermos tortura. Basta irmos a uma esquadra da polícia francesa.» Só percebi integralmente de que falava George Steiner depois de ter visto agora, no Cine Clube de Viseu, as desventuras de Bilal no imperdível “Welcome”, um filme de Philippe Lioret. Já há em DVD. 2. Há cada vez mais sinais que a ETA se quer instalar em Portugal. Em 9 de Janeiro foram presos dois operacionais que iam para a zona de Coimbra. O jornal I. perguntou a José Galamba, o advogado dos dois etarras: «Simpatiza com as vítimas da ETA?» «Claro, é evidente. Em princípio.» É muito antipática esta relutante simpatia do senhor José Galamba.

Diário As Beiras ganha edição de fim-de-semana O Di á r io A s B ei ra s (Coimbra) apresenta a partir do primeiro sábado de Fevereiro, dia 6, uma nova edição especial de fim-de-semana. Os leitores passam a encontrar em todas as edições de sábado um jornal com uma estrutura, conteúdos editoriais e grafismo diferentes das edições de segunda a sexta-feira. As edições de fim-de-semana passam a ter um cunho editorial

mais reflectivo, com mais reportagens e a opinião de decisores e especialistas num conjunto renovado de convidados a analisarem e partilharem com os leitores os seus pontos de vistas sobre os grandes temas que marcam o quotidiano. As propostas culturais e de lazer, o estilo e as tendências, também encontram um espaço natural e alargado nas edições de fim-de-semana.

“Leitores e anunciantes encontrarão nas edições de fim-de-semana mais uma marca da qualidade e inovação que já reconhecem ao Diário As Beiras, como referencial editorial em toda a região Centro, cobrindo os distrito de Coimbra, Viseu, Guarda, Aveiro, Castelo Branco e Leiria”, adianta a direcção do diário. As Beiras está desde o início do ano a ser impresso integralmente a cores,

tendo incluido um forte investimento na modernização dos sistemas de informação de todos os departamentos da empresa. Novos canais de distribuição e tiragem reforçada para 16 000 exemplares são outros factores diferenciadores das futuras edições de fim-de-semana. O Diário As Beiras integra o grupo Lena Comunicação, que agrega o diário nacional i e mais dez

jornais regionais: Grande Porto (distrito do Porto); O Aveiro e Jornal da Bairrada (distrito de Aveiro), Jornal do Centro (distrito de Viseu), Região de Leiria e O Eco (distrito de Leiria), O Ribatejo, Jornal de Abrantes e Negócios & Notícias (distrito de Santarém) e O Algarve (distrito de Faro). Integram ainda a Lena Comunicação, duas rádios regionais e a editora Imagens & Letras.


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