Jornal do Centro - Ed423

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UM JORNAL COMPLETO pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 14 pág. 16 pág. 18 pág. 21 pág. 23 pág. 24 pág. 26 pág. 27

DIRECTOR

Pedro Costa

> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > NEGÓCIOS > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > RESTAURANTES > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR

Semanário 23 de Abril de 2010 Sexta-feira Ano 9 N.º 423

1,00 Euro (IVA 5% incluído)

SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU

|Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·redaccao@jornaldocentro.pt·www.jornaldocentro.pt|

Nuno Ferreira

Semana Académica

| página 6 e 7

Bispo pede reflexão sobre comportamento dos estudantes página 12

Viseu Fernando Ruas anuncia fim do “caso das pedradas” página 10

Culturas Festival de humor leva grandes actores do riso a Lamego página 18

À conversa O ministro da Defesa “teria que ser um militar”, diz João Gonçalves, presidente da delegação de Viseu da Associação de Deficientes das Forças Armadas página 08

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Viseu ao encontro do Papa ∑ A Diocese está a formar três grupos que se vão encontrar com o Papa em Lisboa e em Fátima

Viseu

∑ As paróquias estão a organizar excursões com destino ao Santuário

Fátima

∑ Bombeiros, escuteiros e Cruz Vermelha reforçam as equipas de apoio aos peregrinos

Condenado a 19 anos de prisão

∑ Acusado de matar agente imobiliária de Viseu vai ter que pagar mais de 160 mil euros de danos patrimoniais e morais ao marido e filhos da vítima

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Jornal do Centro 23 | Abril | 2010

praçapública palavras

deles

rHá boas ideias para rA Igreja não tem culpa de ter alguns o desenvolvimento da região, mas perde- maus sacerdotes” se tempo e energias a explicá-las aos potenciais parceiros. Poderia ser evitado com a concertação estratégica” Cronista (Rádio Noar, 20 de Abril)

Deputado do PS aspinto@ps.parlamento.pt

Pacheco Pereira ali continua atrás dos moinhos de vento e dos seus fantasmas”

Na Comissão de Inquérito (CI) PT/TVI os partidos da oposição estão ávidos! Ávidos de prosseguir os ataques e de lançar as suspeições e as insinuações do costume. Nomeadamente, Pacheco Pereira é vê-lo naquele melhor estilo de inquisidor mor do reino, com resquícios e tiques marxistas, a lançar constantes opiniões e juízos de valor para cima da mesa tentando de todas as formas condicionar os depoimentos e fazer julgamentos populares. Esquece-se, porém, com demasiada frequência, que uma CI questiona sobre factos e não pede opiniões. É que não é outra coisa, o objecto da CI cingese a duas coisas: se o Governo interveio na operação condu-

Fernando Ruas Presidente da Câmara Municipal de Viseu (Reunião da Assembleia Municipal de Viseu, 19 de Abril)

Bilhete Postal

Acácio Pinto

cente à compra da TVI?; se José Sócrates disse a verdade ao Parlamento no dia 24 de Junho de 2009? Mas Pacheco Pereira o que pretende é contaminar os depoimentos, criar cortinas de fumo e tentar fazer crer que as conclusões (tiradas por si previamente!) foram comprovadas com os tais “depoimentos” mesmo que só sejam meras opiniões. Pensávamos que o PSD tinha entrado numa fase diferente, das políticas, das ideias e dos projectos. Nada disso. Enganámonos. Pacheco Pereira ali continua atrás dos moinhos de vento e dos seus fantasmas. Por muito que lhe custe terá que ser ele a abatê-los na sua cabeça. O PS não dará para esse peditório!

rSe o senhor presidente [da Câmara de Viseu, Fernando Ruas] se sente bem no papel de Alberto João das Beiras, é um problema seu” Carlos Vieira

Carlos Bergeron

Vitor Martinho Docente da Escola Superior Agrária de Viseu (Diário de Viseu, 19 de Abril)

Declaração de Voto

rA partir de agora quem tem funções políticas como eu pode usar este termo pedradas à vontade, porque já não é proibido. [...] Agora vão-me ouvir até que a voz me doa”

Deputado do Bloco de esquerda na Assembleia Municipal de Viseu (Assembleia Municipal de Viseu, 19 de Abril)

Assim não vamos lá!

João Carlos Figueiredo Deputado do PSD joao.figueiredo@psd.parlamento.pt

Existe uma máxima popular, julgo que chinesa, que diz “se vires uma pessoa à beira de um rio com fome, não lhe dês peixe. Dá-lhe uma cana e ensina-o a pescar”. Se algum aforismo pode retratar a diferença entre o socialismo e a social-democracia, este aproxima-se da explicação prefeita. O Partido Socialista apregoa, insistentemente, o Estado Social como se de propriedade sua se tratasse, esquecendo que os apoios que colocam à disposição dos cidadãos são uma obrigação. Distribuí-los de forma justa, uma responsabilidade. Para o Partido Social Democrata a virtude de um Es-

tado (verdadeiramente) Social está na capacidade de apoiar aqueles que efectivamente precisam, sem causar injustiças junto daqueles que diariamente labutam e se esforçam para não terem de depender de apoios oficiais. Paralelamente, aqueles que auferem subsídios devem corresponder a essa solidariedade com prestação de trabalho comunitário em Autarquias, Associações ou Instituições Sem Fins Lucrativos. Receber e retribuir com trabalho social é uma questão de justiça. Agora uma coisa é certa, esta realidade não pode continuar, Portugal já não tem peixe (subsídios, entenda-se) para tanta rede!

Receber e retribuir com trabalho social é uma questão de justiça”

Opinião

Portugal na bancarrota (I)

Alexandre Azevedo Pinto Economista alexazevedopinto@sapo.pt

A estratégia deste Governo de José Sócrates tem sido completamente perversa no que diz respeito à evolução da dívida pública externa do país. Chegou-se a um ponto em que quem aponta o dedo e procura explicar a verdade pode ser acusado de estar a contribuir para tudo aquilo que de mal possa vir acontecer a Portugal daqui para a frente. Começo a perder a conta ao número de vezes que aqui trago este assunto, contudo, a evolução da visibilidade do problema português na cena internacional é assustadora e deve-nos preocupar a todos de uma forma muito séria. No início

desta semana, Joseph Stiglitz, economista, Nobel da Economia em 2001 e professor da Universidade de Columbia, dizia ao jornal El País que Portugal poderia falir. Até aqui nada de novo. Num artigo de finais de 2009 Ricardo Reis, economista e professor da mesma universidade, publicado no Jornal I, avançou com um cenário em tudo idêntico ao de Stiglitz. Ricardo Reis é um dos mais prestigiados e reputados economistas e professores de economia, de nacionalidade portuguesa, a leccionar em Universidades estrangeiras, com quem já tive a sorte de trabalhar no âmbito da sua colaboração com a Faculdade de Econo-

mia do Porto. Um facto novo trazido ao debate por Stiglitz é a forma progressiva como as economias, em particular as da Zona Euro, foram caindo nas mãos dos mercados financeiros internacionais. Portugal está hoje completamente refém destes mercados. O rácio de dívida externa é tão alto que não existe absolutamente nenhuma margem de negociação com os credores internacionais. A este propósito, um jornal Inglês o Telegraph, citando uma fonte do Deutsche bank, dava conta que a dívida pública (directa) portuguesa estaria por volta dos 90% do PIB, ascendendo a dívida privada aos quase 240% do PIB, va-

lores gigantescos e completamente insuportáveis. Também, no início da semana, Peter Boone e Simon Johnson, dois outros economistas reconhecidos e ligados ao FMI, publicaram no New York Times um artigo, que tive oportunidade de ler e que se intitulava “ O próximo problema Global: Portugal”. Nele os autores mostravam a forma desastrosa como os sucessivos Governos em Portugal têm encarado o problema da dívida externa, usando um esquema de pagamento da dívida através de emissão de nova dívida, também conhecido nos meios académicos como Ponzi Game.


OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3

Jornal do Centro 23 | Abril | 2010

números

11

O Sport Lisboa e Nelas perdeu o jogo de domingo, em Penamacor, frente ao Penamacorense por 11-0. Foi a derrota mais pesada da época para o clube da série D da III Divisão Nacional e um resultado pouco visto nas competições nacionais.

Importa-se de responder?

estrelas

Rui Fernandes Coordenador do Teatro Ribeiro da Conceição

D. Ilídio Leandro Bispo de Viseu

Miguel Ginestal Governador Civil de Viseu

A primeira edição do Festival Internacional de Humor “RisoconSiso” leva a Lamego artistas de renome alemães, brasileiros, espanhois e portugueses como Guilherme Almeida e Nicolau Breyner. Um cartaz que faz inveja a grandes cidades.

Chamou atenção para o comportamento dos estudantes do ensino superior durante várias acções da Semana Académica de Viseu e já propôs mudar algumas tradições académicas. Há situações em que é assim que deve actuar: dar um “murro” em cima da mesa sem deixar passar a oportunidade.

Desde que tomou posse, em Novembro, o governador civil de Viseu era alvo de várias críticas por seleccionar praticamente só concelhos socialistas para visitar. Finalmente, esta semana, o governador abriu o leque e saiu para Armamar, Lamego, Santa Comba Dão e Canas de Senhorim (Nelas), concelhos com autarquias PSD. Falta agora os secretários de Estado seguirem o mesmo caminho.

Concorda com a anunciada tolerância de ponto por ocasião da vinda do Papa a Portugal? Concordo, porque sou católico e este é, para mim, um acontecimento muito importante. Não é todos os dias que podemos ver o Papa em Portugal.

Não concordo que a tolerância seja dada apenas aos funcionários públicos. Ou seria para todos ou para ninguém. Por outro lado, mesmo sendo católica, não concordo com a tolerância de ponto. Não pode ser pela visita do Papa que concedam esta facilidade. Respeito o Papa, mas acho que é uma pessoa como outra qualquer.

Patrícia Costa

José Coelho

Comerciante

Reformado

Não. O país está em crise e essa medida parece-me errada. Para além disso, penso que os funcionários públicos não devem ter mais regalias que a restante população portuguesa. Penso que a vinda do Papa a Portugal é um acontecimento que deve ser respeitado, mas acho um absurdo haver tolerância de ponto.

Não concordo, e sou católica. Neste momento de crise, em que temos que trabalhar muito, metade do país vai estar sem trabalhar. E nessa metade há muitos que se aproveitam da tolerância de ponto sem sequer serem católicos. Para além disso, nas duas vezes que cá veio o anterior Papa, João Paulo II, não foi dada tolerância de ponto a ninguém. Carlos Antunes Comerciante

Elisa Alves Comerciante

A tendência das capelinhas F editorial

Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt

Viseu tem vindo a sofrer perdas significativas ao longo das décadas por causa da chamada “política das capelinhas”. A crítica é feita por vários analistas de dentro e de fora do distrito, mas, assuma-se, é sentida por quem cá vive e trabalha. É sentida na relação entre os diferentes partidos políticos, é sentida no distânciamento entre instituições e é sentida nas iniciativas que decorrem regularmente. O debate em defesa da criação da universidade pública em Viseu ficou exactamente por aí, com requerimentos e requerimentos aprovados na Assembleia Municipal e em outras assembleias. Cada um queria apresentar o seu e nunca se viu uma posição forte e com dimensão que fizesse tremer os governos. Diferenciou-se aqui a manifestação assumida pelo presidente, Fernando Ruas que levou os viseenses em peso ao Rossio com um grito de descontentamento pela perda da Faculdade de Medicina para a Covilhã.

Há anos que se fala da necessidade de realizar uma grande feira do Queijo da Serra da Estrela, mas nunca até hoje se conseguiu concretizar a ideia, preferindo cada autarquia realizar o seu pequeno certame, a definhar de ano para ano. A “guerra” de vinhos entre o Dão e a Bairrada deu na pior decisão tomada na semana passada pelo ministro da Agricultura, de criar dois grupos distintos. A união das comissões vitivinícolas das Beiras para a criação de uma entidade certificadora única, dava dimensão à região, notoriedade e gerava riqueza, agora, a medida pode originar ainda mais problemas de comercialização e produção e as duas regiões perdem caminho em relação ao resto do país que já seguiu em frente com as suas entidades certificadoras. Esta tendência das capelinhas estende-se, depois, a iniciativas relacionadas com efemérides e comemorações. Por serem tantas são modes-

tas e pouco reconhecidas. Estamos nas vésperas das comemorações do Dia 25 de Abril. Perdemo-nos na agenda com o número extenso de actividades marcadas para os 24 concelhos do distrito de Viseu. As organizações vão das autarquias às associações, passando pelas escolas e as estruturas sindicais, quando nenhuma delas atrai hoje a população, cada vez mais distante das razões das comemorações, exactamente, porque não é envolvida nessas celebrações. Traria outra notoriedade à região se as comemorações do Dia da Liberdade acontecessem sob a alçada de uma única organização, que lhe desse dimensão através do agendamento de grandes iniciativas. Estamos a comemorar os 100 anos da República. Ainda não houve o anúncio das acções que estão a ser programadas para Viseu, mas já se sabe que são várias as entidades organizadoras a trabalhar no assunto.


4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

Jornal do Centro 12 | Fevereiro | 2010

Opinião Director Pedro Costa C.P. n.º 1464

Tão má saúde oral apesar de tantos médicos dentistas!

pedro.costa@jornaldocentro.pt

Redacção (redaccao@jornaldocentro.pt) Emília Amaral, C.P. n.º 3955 emilia.amaral@jornaldocentro.pt

Gil Peres, C.P. n.º 7571 gil.peres@jornaldocentro.pt

José Lorena jose.lorena@jornaldocentro.pt

Raquel Rodrigues raquel.rodrigues@jornaldocentro.pt

Departamento Comercial comercial@jornaldocentro.pt

Directora: Catarina Fonte catarina.fonte@jornaldocentro.pt

Ana Paula Duarte

José Costa Professor Coordenador ESSV/IPV Médico Dentista jcosta@essv.ipv.pt

ana.duarte@jornaldocentro.pt

Departamento Gráfico Marcos Rebelo marcos.rebelo@jornaldocentro.pt

Projecto Gráfico defrank - Comunicação Editorial defrank@netcabo.pt

Serviços Administrativos Sabina Figueiredo sabina.figueiredo@jornaldocentro.pt

Impressão GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA

Distribuição

Portugal não pode estar condenado a ter uma má qualidade de vida em saúde oral”

Vasp

Tiragem média 6.000 exemplares por edição

Sede e Redacção Bairro de S. João da Carreira Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lote 10 r/c 3500-187 Viseu Telefone 232 437 461 Fax 232 431 225

Constato como cidadão comum, no quotidiano, através da observação e do diálogo, que a saúde oral dos portugueses é inadequada. Digamos mesmo, em abono da verdade, apesar dos programas de saúde oral em curso, ela é negra como as cáries e difícil de se tornar “esmaltada”. As pessoas, apesar disso, referenciam no seu genuíno sentir que “as coisas estão melhores” e “já custa menos ir ao dentista, sofre-se menos”. Mas também se ouve de semblantes tristes, assiduamente, “gostava de cuidar dos meus dentes mas não há dinheiro para isso…há outras coisas que são prioritárias”. Todos sabemos, as prioridades são relativas. Nem todos hierarquizamos nem sentimos as necessidades da mesma forma. Uns preferem dar prioridade à alimentação, outros à espiritualidade, outros à auto-estima, outros à saúde oral e assim sucessivamente. Somos realmente diferentes. Não priorizamos de igual modo. Há, contudo, algo que os governantes não de-

vem descurar – a saúde dos portugueses. A boca faz parte do corpo. A sua preservação é fundamental para o usufruto de uma vida saudável. Diz o povo, “pela boca morre o peixe”. As patologias da cavidade oral são em grande número, algumas com consequências gravíssimas nos sistemas do organismo, e os microorganismos que a habitam são milhares. A caminho dos milhares, acertadamente (?), está também a formação de Médicos Dentistas. Houve uma aposta política relevante na sua formação, que se diz excessiva, estando mesmo a ser “exportada”. Mas, apesar disso, a precariedade dos salários dos portugueses, longe dos milhares, cada vez notada e notória, impede o recurso a esta especialidade médica, apesar de disponível, e a existência de uma boa qualidade de vida. Se é exigido aos portugueses bastante esforço, em milhares de euros, na dispendiosa formação de médicos dentistas,

exige-se, também, por direito próprio, um esforço da administração central para que disponibilize nos Agrupamentos de Centros de Saúde, com recurso aos jovens Médicos Dentistas, pagos adequadamente, consultas de especialidade médico-dentária que permitam melhorar o sorriso júnior e o sorriso sénior. Não quero acreditar que vamos perpetuar o retrato de boca cerrada que caracterizava a imagem da pessoa desde os primórdios até aos meados do Século XX. O diagnóstico, baseado na evidência médica, está feito! Temos um país com um sorriso brilhante irrisório apesar do brilho adequado na formação de médicos dentistas. Sem dúvida, injusto para este povo brilhante. Portugal não pode estar condenado a ter uma má qualidade de vida em saúde oral. Retirem-se os médicos dentistas da precariedade laboral e combata-se a precariedade da saúde oral e global.

E-mail redaccao@jornaldocentro.pt

Internet www.jornaldocentro.pt

Propriedade O Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Detentores de mais de 10 por cento do Capital: Sojormedia SGPS, SA Depósito Legal Nº 44 731 - 91 Título registado no ICS sob o nº 100 512

Clareza no pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Vamos pensar na nossa própria reforma?

Gerência Francisco Rebelo dos Santos, Ângela Gil e Pedro Costa

Departamento Financeiro Ângela Gil (Direcção), Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves, João Machado Patrícia Santos info@lenacomunicacao.pt

Rogério Matias rogerio.matias@estv.ipv.pt

Departamento de Marketing Patrícia Duarte (Direcção), Susana Santos (Coordenação), Catarina Fonseca e Catarina Silva marketing@lenacomunicacao.pt

Departamento de Recursos Humanos Nuno Silva (Direcção) e Sónia Vieira drh@lenacomunicacao.pt

Departamento de Sistemas de Informação Tiago Fidalgo (Direcção) e Hugo Monteiro dsi@lenacomunicacao.pt

Unidade de Projectos Lúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação) projectos@lenacomunicacao.pt Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

Semanário Sai às sextas-feiras Membro de: Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa União Portuguesa da Imprensa Regional

O mais sensato é não dar como garantido que daqui a 20/25 anos as coisas serão como actualmente”

Alterações legislativas recentes têm vindo a provocar alguma erosão nas reformas atribuídas pelo Estado. O panorama para os próximos anos não parece ser tranquilizador. É previsível, por um lado, o aumento da idade da reforma sem penalizações, por outro, o agravamento das penalizações no caso de reformas antecipadas e, por fim, a diminuição dos montantes a receber, por via da alteração da sua forma de cálculo. Esta parece ser uma tendência mais ou menos generalizada e não apenas em Portugal. Pessoalmente, estou convencido que ela se irá acentuar nos próximos anos, o que faz com que quem tem actualmente 45/50 anos deva pensar seriamente naquilo que pretende daqui a 20/25 anos, quando se reformar, e no que pode fazer, por sua conta, para minimizar esses aspectos negativos. Os mais jovens têm ainda mais razões para meditar sobre o assunto. Podem e devem precaverse melhor. Basicamente, há duas formas de precaver o futuro: poupando ou investindo. Entendamos “poupança” como aplicação de

dinheiro sem risco (ou com risco baixo) de perda de capital e “investimento” como aplicação de dinheiro com risco de perda de capital. Assim, podemos “poupar” aplicando o nosso dinheiro em depósitos a prazo, certificados de aforro, obrigações do tesouro ou alguns produtos específicos dirigidos à poupança de longo prazo (PPR’s de baixo risco). Estes produtos têm em comum baixo risco e baixo retorno. Quanto ao “investimento”, pensando apenas em produtos financeiros, uma possibilidade é o investimento em acções, seja directamente, seja através de fundos de acções ou em PPR’s de maior exposição ao risco. Historicamente, para prazos longos, o retorno anual médio de um investimento em acções tem superado claramente o investimento em produtos de baixo risco, superando mesmo a inf lação, o que significa um ganho real em termos de poder de compra. Claro que se corre o risco de perder dinheiro, mas é pouco crível que isso aconteça para prazos longos. O momento actual, em particular, parece ser

interessante para investir em acções, numa óptica de longo prazo. Os mercados accionistas desvalorizaram muito significativamente desde o início da crise. Recentemente têm vindo a recuperar, mas ainda estão longe dos máximos já registados. Quem puder fazê-lo, deve começar tão cedo quanto possível a preparar a sua própria reforma. A este nível, como a outros, o futuro é cada vez mais incerto. O mais sensato é não dar como garantido que daqui a 20/25 anos as coisas serão como actualmente. Mais ainda se pensarmos num horizonte temporal superior, ou seja, os mais jovens têm vantagens em se ir precavendo tão cedo quanto possível, ainda que aforrando ou investindo pouco. É verdade que quando se é jovem, normalmente não há grande capacidade de aforro ou investimento. Por outro lado, a reforma não é algo que preocupe os jovens. Ainda falta muito tempo até lá!... Pura ilusão... NOTA: outros apontamentos e videos disponíveis em http://clarezanopensamento.blogspot. com. Esta semana: “Paridades de poder de compra” (Joaquim Simões).


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Jornal do Centro

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23 | Abril | 2010

abertura

textos ∑ José Lorena e Raquel Rodrigues

“É uma visita de júbilo que vai aprofundar a nossa dimensão”

DOS PEREGRINOS À TOLERÂNCIA DE PONTO

Viseu prepara-se para Bento XVI ∑ Três grupos organizados de Viseu vão estar com Joseph Ratzinger “Enquanto bisp o, é m o t i vo de muita alegria a vinda do Papa Bento XVI a Portugal. Será certamente uma ocasião para aprofundar e estreitar a comunhão na igreja em Portugal”. A afirmação é de D. Ilídio Leandro, Bispo da Diocese de Viseu, sobre a visita do líder máximo da igreja católica a Portugal no próximo mês de Maio, durante as comemorações de Fátima. D. Ilídio Leandro falou ao Jornal do Centro sobre a preparação da visita do Papa a Portugal por parte da comunidade católica de Viseu. Por um lado, disse, “a preparação genérica ao Santo Padre é feita por, e em cada comunidade”. “Mas é uma visita de júbilo que vai aprofundar a nossa dimensão em Portugal”, congratulou-se D. Ilídio Leandro. Por outro lado, revelou, “há três grupos organizados de Viseu que vão ser recebidos pelo Papa, ao lado de outros, constituídos um pouco por todo o país”. Em pri mei ro luga r, D. Ilídio Leandro revela que 75 pessoas já estão escolhidas para estar com Bento XVI no âmbito de um encontro da Pastoral Social Social da Igreja. “Quase todos os centros sociais paroquiais da Diocese de Viseu estão representados nete encontro que, certamente vai ser memorável”, diz o Bispo de Viseu. Em segundo lugar aparece cerca de meia centena de pessoas já inscritas para um encontro de cultura da região de Viseu. Trata-se de uma iniciativa que acontecerá no dia 12, no Centro Cu l-

tural de Belém, e de Viseu estarão representantes da Universidade Católica, Instituto Piaget e Instituto Superior Politécnico. A te r m i n a r o s e n c o n t r o s institucionais com o Papa, “largas dezenas de sacerdotes, religiosas e seminaristas, entre outros, marcaraão presença a representar Viseu num encontro que, no dia 12, o Papa vai reservar no Santuário de Fátima. Nos três grupos já organizados, D. Ilídio Leandro diz que se começaram a formar há cerca de um mês, quando começou a ser tratada a visita do Papa a Portugal. O Bispo de Viseu reconhece que a vontade de ver o Papa poderá ser muita por parte de outros crentes católicos da região. “Muitas viagens poderão ser organizadas por particulares, como é tradição, não só em visitas papais como também por ocasião das celebrações de Fátima”, refere o Bispo. Quanto às viagens organizadas em autocarros, D. Ilídio Leandro prometeu dar números ao Jornal do Centro: “Vou procurar informar-me, mas a organização é de cada paróquia e vai durar até poucos dias antes da visita”, assinala.

A visita do Papa

∑ Dia 11 de Maio 11h00 - Chegada de Bento XVII a Lisboa 18h15 Celebração de missa no Terreiro do Paço ∑ Dia 12 de Maio

10h00 -Encontro com o “mundo da Cultura” no Centro Cultural de Belém 17h30 - Chegada a Fátima

∑ Dia 13 de Maio

Nuno Ferreira

13h00 - Almoço com os bispos portugueses.

∑ Dia 14 de Maio

10h15 Missa na Avenida dos Aliados, no Porto 13h30 - Despedida

Está tudo a postos para acudir aos tradicionais peregrinos de Fátima, que habitualmente passam nas estradas da região de Viseu. O ano é especial. Não só vão acontecer as habituais peregrinações ao Santuário de Fátima, como também poderá aumentar o número de visitas e peregrinos pela deslocação do Papa Bento XVI. Na região de Viseu, os bombeiros voluntários, escuteiros, Cruz Vermelha, entre outras instituições estão já preparadas para dar o habitual apoio aos peregrinos que sulcam as estradas, principalmente a EN 2, em direcção a Coimbra e depois a Fátima. Mas é um ano especial. As tendas de escuteiros e bombeiros voluntários (principalmente de Santa Comba Dão, um local estratégico de descanso dos peregrinos) começam já a ser testadas para avaliar se o apoio vai ser garantido com a prontidão a que têm habituado centenas de crentes e caminhantes. Quanto à tolerância de ponto que ainda esta semana deveria ser confirmada pelo Governo para os funcionários públicos de várias instituições durante os dias 12 e 13 de Maio da visita papal, o Jornal do Centro apurou que as opiniões se dividem, mesmo entre crentes católicos. Escolas (na totalidade), centros de saúde (com adiamento de consultas), são alguns dos organismos estatais que estarão fechados ou condicionados durante a visita papal.


Jornal do Centro

VISITA DO PAPA A PORTUGAL | ABERTURA 7

23 | Abril | 2010

Fiéis em várias direcções do percurso do Papa Das muitas agências de viagens visitadas pelo Jornal do Centro, apenas a empresa Berrelhas tinha à disposição uma excursão ao Porto no dia 14 de Maio para assistir à missa que o Papa Bento XVI vai celebrar na Avenida dos Aliados. De acordo com Isabel Almeida, directora da empresa Berrelhas, a escolha da cidade do Porto para realizar a excursão deveu-se ao facto de acharem “diferente”, uma vez que o mais “comum seria ir ver o Papa a Fátima”. Isabel Almeida adianta que esta excursão “tem tido pouco adesão”, ao contrário daquilo que acontece no aluguer de autocarros para Fátima. “Já não temos autocarros para alugar, uma vez que houve muita procura, principalmente por parte de várias paróquias e juntas de freguesia”. O aluguer de autocarros poderá ser a solução para muitas paróquias da Diocese de Viseu, que já têm organizadas ou organizam ainda excursões a Fátima por ocasião da visita do Papa Bento XVI. De acordo com o padre Pais da Mota, da Ordem Terceira da Igreja Publicidade

do Carmo (junto à Santa Cristina, em Viseu) está a ser organizada uma excursão para os dias 12 e 13 de Maio a Fátima. “Para além do preço da viagem de autocarro, nada mais as pessoas vão ter que pagar”, diz o padre. É que nem despesas de hotel haverão, uma vez que os excursionistas terão que ficar ao relento até ao dia seguinte. “As pessoas gostam disto e até é uma forma de os mais velhos fazerem uma noitada”, afirma com boa disposição o padre Pais da Mota.

Opinião

Bento XVI, um teólogo em peregrinação Sendo Portugal um país católico (e um país é o que são os seus naturais), mesmo não o sendo confessional, é natural que a vinda de um Papa seja aguardada com expectativa. Será a quinta viagem de um Chefe da Igreja Católica a Portugal. A primeira foi no longínquo ano de 1966 com Paulo VI; o Papa João Paulo II efectuou três visitas aos portugueses; e agora vem, até nós, o seu sucessor Bento XVI. É uma viagem desejada e acarinhada pelos portugueses como se observa pelas notícias que vamos escutando sobre todos os movimentos que fervilham para o receber. A visita de Bento XVI coincide com um momento difícil para Igreja. A Igreja sempre teve dificuldade em conviver com o espaço da polémica. Como o próprio Bento XVI reconheceu na sua recente visita a Malta, “existe uma ferida na Igreja”, com a qual a igreja, na sua hierarquia, vai ter de saber lidar. Os crimes não devem ser escondidos ou apaga-

dos. Aqueles que os cometeram, agora ou no passado, devem ser penalizados, não só, perante a justiça de Deus, mas também pela dos homens. A visita do Papa trará algumas perturbações no dia-a-dia dos portugueses. Alguns preocupar-se-ão com as confusões no trânsito que a visita de Bento XVI acarreta, outros e irão ser muitos, preocupar-se-ão com as dificuldades que irão sentir para chegar aos locais onde o Papa irá, para o poderem ver de perto. Muitos de nós sentimos a tendência de comparar entre Bento XVI e João Paulo II, esquecendo que são dois homens diferentes, com percursos de vida não comparáveis e com vivências opostas. João Paulo II é o Papa das nossas vidas. É-o pelo seu longo pontificado, porque chegou novo à cátedra de São Pedro e o vimos envelhecer com a dignidade de um homem bom e porque tinha aquele ar afável, carinhoso e simpático. E a nós portugueses está-nos, particu-

António José Coelho Editor

larmente, no coração pelo seu afecto e devoção (como nós) a Nossa Senhora de Fátima. Nem todos os Papas chegaram a Santos, mas Karol Wojtyła será um SANTO Padre. Bento XVI é um homem diferente, que sabe ter de conviver com esta permanente comparação com o seu antecessor. Mas Bento XVI é que vai estar em Portugal em Maio e é este Papa que os portugueses irão receber com entusiasmo. Estes dias de passagem de Bento XVI por Portugal são momentos de esperança para os católicos, pela palavra que nos dirá e pela mensagem que nos deixará. Quando os homens não nos conseguem dar esperança, vamos ter que procurá-la na Palavra de Deus, mesmo que transmitida pelo homem.


8 Entrevista ∑ António Figueiredo e Emília Amaral Fotografia ∑ Emília Amara Amaral al

Jornal do Centro

à conversa

23 | Abril | 2010

Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do Jornal do Centro e da Rádio Noar. Esta conversa pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, este domingo, às 11h00 e na segunda-feira, às 11h00 e 19h00. Versão integral em www.jornaldocentro.pt

“Era altura do Estado saber reconhecer” os capitãos de Abril preparadas e que não põem o país a funcionar. Os governos, o que sabem é governar para o voto e temos que acabar com isso. É mesmo preciso outra revolução?

(Risos). Será uma revolução de algumas mentalidades para que façam do nosso país o que esperamos e dêem condições de vida a toda a gente.

João Gonçalves, presidente da delegação de Viseu da Associação de Deficientes das Forças Armadas. Tem 60 anos, aos 21 foi uma das vítimas do rebentamento de minas, em Moçambique. É um dos muitos deficientes das forças armadas, mas distingue-se pela luta que tem travado em defesa destes ex-combatentes. Em 2008 realizou uma greve de fome durante seis dias, em protesto contra os cortes nos direitos à saúde e na actualização das pensões. Hoje diz que valeu a pena. Na passagem dos 36 anos do 25 de Abril aceitou conversar sobre a revolução e sobre vida difícil dos excombatentes, num país que nem sempre os tem reconhecido como heróis que foram. Onde estava no 25 de Abril de 1974?

Estava na minha terra, em Mangualde. Já sabia que algo estava a ser preparado, porque nós deficientes das forças armadas, estávamos organizados, sabíamos que algo iria acontecer. Estava à espera a qualquer momento. Viver o 25 de Abril foi das coisas mais maravilhosas que me podia ter acontecido na altura. Já estava deficiente, e se [a revolução] tinha acontecido antes, já não tinha ido à guerra e seria

Fez greve de fome, em 2008 em luta pelos direitos dos deficientes das Forças Armadas. Foi um gesto extremo. Voltava a repetir?

hoje um cidadão sem deficiência. Os capitães de Abril demonstram alguma mágoa por não terem sido bem tratados nos anos seguintes ao 25 de Abril. Também sente isso?

São homens extraordinários. O 25 de Abril existe porque os capitães de Abril se apercebem que já não tínhamos material humano para enviar para a guerra colonial. Estes homens sabiam que estavam a ser preparados para a guerra sem instrução nenhuma para comandar companhias, e estavam a viver uma situação muito difícil. E estes senhores hoje, sabem muito bem o que deram ao povo português e também sabem que deviam ser reconhecidos de uma outra forma. Não querem que ninguém lhes dê nada… A associação já lhes prestou a devida homenagem.

Eu devia isto a mim próprio e à Associação dos Deficientes das Forças Armadas. Prestar o reconhecimento aos capitães de Abril que da região de Viseu partiram do Regimento de Infantaria 14, na altura, numa situação difícil. Devia-lhes ser reconhecida de uma outra forma a situação ao longo da vida. Já passaram 35 anos,

era altura de o Estado português saber reconhecer estes homens. Os capitães de Abril têm sido esquecidos?

Perfeitamente. Nós não podemos esquecer que houve uma guerra, não podemos esquecer que vivemos 48 anos em ditadura e temos que lembrar aos nossos jovens que, se hoje vivem como vivem, é a estes homens que devemos tudo. A instituição militar também se esqueceu dos capitães?

Não vou dizer que se esqueceu. A instituição militar existe, mas é para servir o regime. Na altura servia o regime de Oliveira Salazar, hoje serve os governos que estão. Hoje um ministro da Defesa Nacional é um civil e é ele que traça os destinos da Defesa. Essas políticas estão erradas, como estão outras no país, porque a Defesa Nacional devia estar entregue a quem sabe. E quem é que sabe? São os militares, portanto, era a eles que devia estar entregue a Defesa Nacional e com isso ter tropas a altura. Apesar de vivermos em democracia, não quer dizer que, a qualquer momento não possa surgir um conflito. Está a criticar a escolha do

ministro da Defesa?

Não só este Governo, mas todos os outros que existiram e, mais uma vez, este foi repetir. Para mim teria que ser um militar. Não era corporativismo a mais?

Não. Deve-se entregar as pastas a quem sabe. Nós, hoje assistimos a situações em diversos ministérios em que os ministros vão para lá aprender. Temos isso na saúde, no ensino e em muitas outras áreas. O Governo está lá para governar e a Defesa para defender. Trinta e seis anos depois, a revolução valeu a pena?

Acho que sim. Era necessária, só pecou por ser muito tarde. Apesar de hoje haver miséria em alguns pontos do país, valeu a pena o esforço porque se compararmos o viver da altura com o viver de hoje, não há comparação possível. Faz parte do grupo de portugueses que acha que o país necessita de outra revolução?

Nem tudo está bem. Eu também acompanho a vida política do país (é autarca) e entendo que as leis deviam ser aplicadas. Hoje altera-se uma lei e, antes de ser aprovada, já tem que ser alterada novamente. São leis mal

Eu disse na altura que, se calhar, não voltaria a fazer a mesma coisa. Valeu a pena?

Valeu a pena, mas ainda há dias me surgiram diversas situações que me levaram a pensar que se calhar só com outra greve de fome, mais forte, mas não ia aguentar. Que situações?

Fiz uma greve de fome porque estávamos em negociações com o Governo sobre a Saúde que tínhamos a 100 por cento e tínhamos perdido, sobre as isenções das pensões em sede de IRS, o que ganhámos. Mas deixaram de fora as nossas mulheres. Se os governos se fartam de louvar as nossas mulheres que são de facto as nossas heroínas, não se compreende que as tenham de fora, quando são elas que nos ajudaram durante toda a vida.

camas para dormir. Esses casos têm que ser acompanhados e somos nós [associação] que os acompanhamos. A Caixa Geral de Aposentações devia ter uma lei que puxasse estas pensões para cima, para que as pessoas tivessem melhores condições de vida e pudessem viver dignamente. Consegue imaginar a vida dos deficientes das Forças Armadas sem a associação?

Não. Nós reabilitámo-nos a nós próprios. É preciso ter muita coragem para levantar a vida, constituir família, ter filhos, explicar aos filhos o que nos aconteceu e ao ponto de os filhos se honrarem de terem os pais que têm. Quando se trata de defender os nossos direitos é o mesmo que defender o nosso país. Como é que vê, passados tantos anos, o repatriamento dos restos mortais de alguns militares portugueses que morreram em África?

Disse numa altura, que não estava de acordo. As famílias sofreram na altura e agora iam sofrer novamente, depois, muitas dessas famílias já morreram. Às vezes fala-se no fim do império e eu só considerarei o fim desse ciclo quando o mesmo que se fez na Guiné Bissau se fizer em Angola e em Moçambique e numa das capitais daqueles países fizerem um monumento em que se homenageiem todos os militares para que se honre e se dignifique todas estas pessoas que se sacrificaram pela pátria.

Há casos de miséria?

Há. Chegam pedidos à delegação, telefonam-nos. Estou-me a lembrar em Lalim, Lamego, onde uma senhora com uma pensão de 400 euros, que vive com quatro filhos numa casa com uma divisão que está dividida com uns panos de volta e tem ali três/quatro

Voltou a África?

Não. Já fui convidado várias vezes. Não vai por indisponibilidade ou por receio?

Não é por indisponibilidade (pensa), vontade tenho sempre, mas acho que ainda não é altura de lá ir.



Jornal do Centro

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23 | Abril | 2010

região ELEIÇÕES NO PSD DE LAMEGO Perto de 900 militantes do PSD de Lamego elegem dia 30 a nova comissão política concelhia do partido. O acto eleitoral vai contar com duas listas, uma encabeçada por Orlando Vitor e outra por Graciema Gonçalves.

ANTÓNIO PEREIRA NO PS TONDELA A concelhia do PS de Tondela elegeu António Pereira presidente da comissão política. Às eleições do dia 9 concorreu apenas uma lista. Luís Sá foi eleito presidente da assembleia-geral daquele órgão partidário. José Lorena

REQUALIFICADA A EB1 DE VOUZELA

A Os deputados municipais do PS e BE não gostaram da forma como Fernando Ruas se referiu ao caso das “pedradas”

O dia em que as “pedradas” voltaram à Assembleia Municipal Promessa∑ Fernando Ruas diz que vai falar sobre o assunto até que a “voz doa”

O presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, anunciou esta semana na Assembleia Municipal do concelho que está encerrado o conhecido caso das “pedradas”. Foi a primeira vez que, publicamente, se referiu ao assunto e só o fez depois de ter sido completamente absolvido do processo pelo Tribunal da Relação, em Coimbra. Ao dar a novidade aos deputados municipais, Fernando Ruas declarou que, “a partir de agora, quem tem funções políticas, como eu, pode usar o termo ‘pedradas’ à vontade. Já não se corre o risco de ter acampadas à porta as câmaras da televisão”, disse, garantindo que, sobre o assunto, o vão ouvir “agora até que a voz doa” e prometendo que será ainda “mais duro nas apreciações”. Dada a novidade e ouvidas as declarações do autarca, os deputados

municipais da oposição apressaram-se a comentar e responder a Ruas. Fátima Ferreira, do PS, começou por lamentar que Ruas tenha “branqueado o incidente das ‘pedradas’ pela sua gravidade” nas afirmações que proferiu. Considerando uma “ameaça” as palavras do autarca, a deputada socialista lamentou a “forma pouco respeitosa com que se dirigiu aos deputados, tentando amedrontar”. Seguiu-se João Paulo Rebelo, também do PS, que considerou exagerada a intervenção do autarca viseense, comentando que “agora, de pedradas passará a penedos”. Já o deputado municipal do Bloco de Esquerda, Carlos Vieira, congratulou-se com a absolvição de Fernando Ruas, sublinhando que é uma decisãoque “impede a visão de que Viseu é uma região de trogloditas”. Mas quanto à nova postura do presi-

dente da Câmara Municipal, Vieira rematou: “ Se se sente como o Alberto João das Beiras, o problema é seu!”. Fernando Ruas dirigiuse depois aos deputados do PS e refutando as críticas, começou por dizer que (para Fátima Ferreira) o “animal feroz” não seria ele, mas sim o “patrão” da deputada socialista, numa alusão a José Sócrates e ao epíteto referido e que foi muito comentado na co-

municação social nacional. Afastou também as considerações de João Paulo Rebelo e, quanto às palavras de Carlos Vieira, Fernando Ruas, negou qualquer semelhança com Alberto João Jardim, na referência ao “Alberto João das Beiras”. “Não fui eu que andei de braço dado com o primeiro-ministro na Madeira”, acrescentou. Numa entrevista que

hoje dá à rádio Noar sobre o caso das “pedradas”, Fernando Ruas considera que “foi feita justiça” e lamenta que tenha sido “julgado na praça pública antes do processo chegar ao fim”. “Devo confessar que nunca pensei que o processo chegasse à barra do Tribunal, uma vez que falei em sentido figurado”, salientou. José Lorena jose.lorena@jornaldocentro.pt

Viseu recebe mais de um milhão do antigo BPP

∑ A Câmara Municipal de Viseu vai receber cerca de um milhão e 200 mil euros, verba correspondente à última “tranche” de um depósito de sete milhões de euros feito pela autarquia naquela instituição bancária, fechada definitivamente na passada semana por falência. De acordo com Fernando Ruas, em declarações na Assembleia Municipal, com o prometido valor a transferir para a autarquia, “Viseu recebeu mais do que depositou no Banco Privado Português (BPP), que nos deu bons rendimentos de juros durante alguns anos”. O autarca, reagindo a críticas sobre o depósito feito pela autarquia, declarou que foi a “um banco legalmente formado, existente no mercado e por concurso”. Para Fernando Ruas o negócio com o agora extinto BPP não se mostrou mau, uma vez que agora foi accionado o sistema de protecção de clientes.

A Escola Básica (EB1) do 1º Ciclo de Vouzela está de novo a funcionar desde o dia 12 deste mês. O edifício, para 83 alunos, sofreu obras de requalificação e ampliação e conta agora com seis salas de aula e duas salas de expressões plásticas a par de outras valências básicas. O investimento superior a 360 mil euros é financiado em 70 por cento pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), sendo o restante suportado pelo município de Vouzela.

MANGUALDEONLINE TEM NOVA IMAGEM Criado em 2001, o portal www.mangualdeonline.com sofreu no passado fim-de-semana a sua terceira remodelação. “Estamos onde há notícia, o que habituou os mangualdenses que vivem no Concelho e fora dele a saber o que se passa em Mangualde”, explica o director do portal, Bruno Pereira. O responsável acrescenta que esta renovação se deve à necessidade de “acompanhar as novas tendências no que à informação online diz respeito” uma vez que a anterior versão já tinha cerca de cinco anos. O mangualdeonline conta com uma média de 700 visitas dia (dados google analitycs) que corresponde a perto de 20 mil mês.



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12 REGIÃO | SANTA COMBA DÃO | VISEU

23 | Abril | 2010

A Granizo atingiu uma altura de cerca de um metro e inundou terraços, garagens e caves Uma forte queda de granizo em Santa Comba Dão, na noite de quartafeira, instalou o pânico em algumas zonas da cidade. Durante meia hora, a intensidade do granizo atingiu cerca de um metro de altura em alguns terraços de habitações, Publicidade

garagens e caves, sobretudo no bairro municipal e na zona das piscinas de Santa Comba Dão. À hora do fecho do Jornal do Centro, a Protecção Civil de Viseu garantiu que não havia desalojados a registar. Dura nte a noite, os

bombeiros procederam às operações de limpeza. Também em Nelas, o mau tempo provocou uma falha nas comunicações fixas. Naquele concelho registou-se uma forte chuvada acompanhada de trovoada.

Nuno Ferreira

Nuno Ferreira

Mau tempo provoca forte queda de granizo em Santa Comba

A “Sentaram-se próximo do altar para posarem para a fotografia” [durante a missa]

Comportamentos académicos preocupam bispo Mudanças∑ D. Ilídio propõe alterações à cerimónia da benção Há 26 anos que Viseu tem Semana Académica. O evento anual dos estudantes foi acompanhando a evolução do ensino superior na região e habituou a cidade a uma semana diferente com grandes concertos e cortejos à altura. Mas a edição deste ano da grande festa anual dos estudantes, já por si com um cartaz abaixo da média dos anos anteriores, está a ser ensombrada por algumas atitudes consideradas “reprováveis” dos alunos. O Bispo da Diocese, D. Ilídio Leandro mostra-se chocado com a forma como decorreu a habitual missa da bênção das pastas e com os excessos cometidos durante o cortejo académico, nomeadamente, o álcool consumido durante a tarde e as ruas inundadas de lixo. “Entraram para a Sé e o ambiente, para muitos, foi de uma completa conversa alienados do que se estava a fazer, ao ponto de

grupos se sentarem próximo do altar para posarem para as fotografias [enquanto a missa decorria] conta D. Ilídio, que parou a cerimónia religiosa durante um minuto em silêncio, “à espera que se interrogassem e se calassem”. Indignado, o bispo acabou por ir além do silêncio: “Dei os parabéns a todos os finalistas e disse: embora me pareça que alguns não tenham feito o curso da educação”.

Mudanças. O Bispo vai propor que sejam alterados os moldes da cerimónia da bênção das pastas, acabando com a tradicional missa e fazer a bênção integrada numa “festa social”. Para tal vai chamar a Pastoral do Ensino Superior, associações e Federação Académica para uma reflexão, no sentido de “avaliar” o que aconteceu este ano e “melhorar”. Sobre o consumo excessivo de álcool durante

o cortejo, D. Ilídio lamenta o que viu e entende que será mais uma realidade a ultrapassar com prevenção. “Com o envolvimento de responsáveis das escolas, das associações, da Federação Académica, das autoridades, acredito que é possível prever um comportamento mais equilibrado”, termina. O cortejo deste ano, com 32 carros, ficou marcado pela quase ausência das habituais mensagens críticas, destacando-se os milhares de litros de cerveja e vinho, que deixaram as ruas com um cheiro excessivo a álcool.

Programa. A XXVI Semana Académica de Viseu termina esta sextafeira com mais uma festa no Multiusos. Para trás ficaram concertos com Quim Barreiros, José Cid, UHF e a tradicional serenata, a par das habituais festas estudantis. Emília Amaral/Rádio Noar


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7

VISEU | LAMEGO | REGIÃO 13

23 | Abril | 2010

QUEDA

Lamego. Um operário f icou g ravemente fe r ido n a sequência de uma queda de cerca de 10 metros nas obras do Multiusos de Lamego. O homem, com 30 anos, participava nos trabalhos de instalação do sistema de ar condicionado. O ferido foi transportado num helicóptero do INEM para o Hospital de Vila Real.

ASSALTO

Viseu. O Centro Social de Torredeita foi assalta-

DETENÇÃO

Viseu. A Polícia Judiciária e a GNR deteve os dois homen s que , em Março, assaltaram a residência de um casal de idosos numa quinta de S. João de Lourosa, Viseu. O s doi s su speitos do assalto, ambos com 30 anos, residem em duas aldeias de Viseu, já têm antecedentes criminais e estão desempregados.

19 anos por assassinar agente imobiliária Decisão∑ Advogado vai recorrer mas não comenta sentença O Tribunal Judicial de Viseu condenou na quartafeira a 19 anos e três meses de prisão o homem que, em Dezembro de 2008, matou uma mediadora imobiliária com golpes profundos no pescoço, quando esta lhe mostrava o interior de um apartamento para arrendar no Bairro de Santa Eugénia, em Viseu. Alfredo Azevedo foi condenado a 19 anos por homicídio qualificado e mais dez meses por furto simples, uma vez que retirou à vitima uma quantia em dinheiro, o que resultou no cúmulo jurídico de 19 anos e três meses de cadeia. Com 42 anos, casado e pai de três filhos, Alfredo

Azevedo terá ainda de pagar uma indemnização superior a 160 mil euros ao marido e aos dois filhos de Dulce Moreita, por danos morais e patrimoniais. Em 15 de Dezembro de 2008, perto da hora de almoço, Alfredo Azevedo deslocou-se com Dulce Moreira ao apartamento, “agarrando-a por trás e degolando-a” na casa de banho. “Após ter tirado a vida a Dulce Moreira, fechou à chave a vítima na casa de banho” levando a sua carteira, onde tinha mais de 200 euros e um telemóvel, concluiu o Tribunal. Na decisão final, pesaram “a incongruência de grande parte da reconstitui-

Nuno Ferreira (Arq)

dias

do na madrugada do dia 16. Os larápios levaram 400 euros em dinheiro, que se encontrava a no cofre e em gavetas. É o segundo assalto em menos de um ano, o primeiro ocorreu em Agosto de 2009. Na ocasião os assaltantes entraram nas instalações sem destruir nada, foram directos ao cofre da instituição e levaram mais de mil euros. Mais tarde foram descobertos os autores do assalto. A GNR e a Polícia Judiciária estão a investigar o assalto de sextafeira.

A

O crime ocorreu em Dezembro de 2008 num apartamento em Viseu ção efectuada pelo arguido”, que optou por manter o silêncio durante o julgamento. Após a leitura da sentença, o marido de Dulce Moreira, João Gentil, considerou que o homicida de-

veria ter sido condenado à pena máxima de 25 anos. Sem comentários à sentença, o advogado de Alfredo Azevedo, Nuno Lopes, anunciou aos jornalistas que vai recorrer da decisão.

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23 | Abril | 2010

negócios A Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV) está a promover a segunda edição do “Prémio Inovação e Empreendedorismo”. O prazo para a entrega de candidaturas termina a 15 de Setembro. Pode concorrer qualquer cidadão do país com mais de 18 anos e empresas constituídas há menos de três anos, com facturação média nesse período inferior a 100 mil euros, com o objectivo de senvolver novos projectos que ainda não tenham entrado na fase de exploração comercial. Com este prém io, a AIRV pretende “difundir e despertar o interesse pelo empreendedorismo, potenciar e facilitar a criação de novas Publicidade

empresas com potencial inovador e diferenciador no âmbito da actividade empresarial, científica e tecnológica na região”, explica o presidente da AIRV. João Cotta, acrescenta que “este prémio surge da necessidade de criar mecanismos que permitam a todos os que têm boas ideias que as apresentem e se tornem numa mais valia para Viseu”. O sucesso da primeira edição de 2007/2008 levou a AIRV a lançar de novo o desafio. Na ocasião foram aprovadas 18 candidaturas, tendo dois dos projectos empresariais avançado com a sua actividade no Centro de Incubação de Empresas da associação. O vencedor do concurso,

José Campos, admite que o galardão foi o passaporte para a concretização do projecto empresarial vencedor “Tangível”. Constituiu uma empresa de base tecnológica, sediada em Viseu, “com o olhar virado para o mercado global”. Os interessados em formalizar o processo para concorrer à segunda edição do Prémio Inovação e Empreendedorismo devem preencher o formulário disponível em www. airv.pt. O vencedor recebe 15 mil euros, o segundo prémio é de cinco mil euros e o terceiro de 2.500 euros. O valor dos prémios terá que ser investido no desenvolvimento da ideia apresentada a concurso. EA

DR

AIRV de volta com o “Prémio Inovação e Empreendedorismo”

A Soveco alarga sede no Parque Industrial de Coimbrões para receber Fiat, Lancia e Alfa-Romeu

Soveco com concessão da Fiat Investimento∑ Sociedade assume marcas da Comervisauto As marcas Fiat, Lancia e Alfa-Romeu voltam a ter concessionário em Viseu. A empresa Soveco, concessionário oficial Iveco, adquiriu a concessão das marcas, quase cinco meses depois do anúncio da falência da Comervisauto, que decidiu fechar as portas após 24 anos a trabalhar na região, alegando a crise do sector automóvel como argumento para encerrar e despedir 40 trabalhadores. Nos ú lti mos ci nco meses os clientes das marcas viram-se obrigados a deslocar-se a Coimbra, Aveiro e Guarda para as respectivas manutenções das viaturas das marcas. Nesta altura, de acordo com a informação da Soveco, já está a ser assegurada essa manutenção, ainda que a meio gás. “Neste momento es-

tamos com algumas carências em termos de espaço, mas para aqueles clientes com necessidades de fazer algumas revisões, ou outra intervenção, já estamos equipados para os satisfazer”, explica o director da unidade de Viseu da Soveco, Henrique Martins. A funcionar no Parque Industrial de Coimbrões, a Soveco vai instalar no mesmo local o stand e oficinas das três marcas. O projecto de reorganização da empresa prevê o alargamento das instalações para um terreno anexo de mil metros quadrados adquirido para “alargar as instalações em termos de Inveco”. Henrique Martins prevê a inaug uração do novo espaço no final de Maio. Com a aquisição da conce ssão d a s m a r-

cas, a Soveco aumenta o quadro de funcionários de 13 para cerca de 30 pessoas. “Fomos buscar alguns elementos que estavam em outras empresas do ramo automóvel e da Comervisauto aproveitámos seis elementos”, adianta o director. Hen r ique M a r t i n s ac red it a que a nova concessão é um negócio promissor. Tendo em conta o prestígio e a boa carteira de 10 mil clientes da Comervisauto, o responsável argumenta que “há concessões que fecham e deixam uma imagem muito negativa no mercado, o que não aconteceu com a Comervisauto, que é uma empresa que deixou uma imagem de louvar da marca Fiat no distrito de Viseu”. Emília Amaral/Rádio Noar


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INVESTIR & AGIR | NEGÓCIOS 15

23 | Abril | 2010

Projecto turístico sustenta-se energeticamente O facto de ser auto-sustentável energeticamente, o que, na prática, significa que não tem necessidade de comprar energia à EDP, faz dos “Moinhos da Tia Antoninha”, em Leomil, Moimenta da Beira, o único empreendimento turístico do país com tal independência. Essa particularidade resulta de um investimento forte na eficiência energética, apostando nas energias alternativas e no turismo verde, “quando ainda ninguém no país pensava nisto”, como salienta o proprietário, Eduardo Rocha. A aposta valeu-lhe novamente o diploma “Chave Verde”, da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE). A atribuição distingue todos os anos as unidades hoteleiras de Portugal que mais se

preocupam e mais investem em políticas de boas práticas ambientais e na implementação de melhorias de eficiência energética. A cerimónia de entrega dos diplomas decorreu no sábado, dia 17, no Auditório Municipal de Moimenta da Beira, durante o seminário “Desenvolvimento Sustentável no Turismo: O Douro e a Sustentabilidade” (16 e 17), orga n i zado pela câmara municipal, a ABAE e o Turismo do Douro. Para Eduardo Rocha, o diploma funciona como os Óscares: “É o resultado das nossas opções. E de que vale a pena esforçarmo-nos para sermos eficientes e, neste caso, ambientalmente responsáveis”. O projecto de turismo

em espaço rural, está a funcionar há quatro anos e é auto-suficiente energeticamente, através do sistema híbrido solar e hídrico. O investimento de 750 mil euros nasceu da ideia de recuperar um conjunto de moinhos antigos, deixados em herança de uma tia-avó de Eduardo Rocha – dona António. Hoje, o proprietário reconhece que ainda não conseguiu reaver o investimento, mas mostra-se satisfeito com a frequência de turistas. “Temos uma mescla de visitantes. Os que procuram o sossego, os que estão interessados em conhecer a região das Terras do Demo e os mais curiosos pela responsabilidade ambiental”. Os moinhos recuperados disponibilizam um total de oito quartos,

Inovação da ControlVet justifica certificado da APCER A empresa de Tondela, ControlVet Segurança Alimentar SA acaba de receber a certificação do seu Sistema de Gestão de Inovação, atribuída pela Associação Portuguesa de Certificação (APCER) e torna-se a vigésima sétima empresa em Portugal a receber este certificado. O sistema baseado na

norma NP 4457:2007 Certificação de Sistemas de Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação, destina-se a empresas que já inovam e permitem organizar a inovação por processos com indicadores e métricas. O administrador da ControlVet, João Cotta explica que “a inovação com estes sistemas torna-se global

Moda no aniversário do Palácio do Gelo. A comemoração dos dois anos do maior centro comercial de Viseu foi assinalada, entre outras iniciativas, por um desfile de moda. A maioria dos lojistas do espaço apresentou na ocasião as suas tendências para a Primavera/Verão. A apresentação do espectáculo foi feita por Catarina Furtado e os modelos vieram da agência Best Models. Destaque para a presença em Viseu da modelo Marisa Cruz, que desfilou sob o olhar do marido, João Pinto, e do filho mais velho, João.

José Lorena

foto legenda

dentro da organização e a dinâmica criada permite que todos sintam que podem influenciar os destinos da empresa através das suas ideias”. Pa ra João Cotta o certif icado “reforça o posicionamento” da ControlVet “como empresa de referência e com serviços altamente diferenciados”. EA

DR

Único no país∑ Projecto turístico Moinhos da Tia Antoninha, em Moimenta da Beira, distinguidos com o diploma “Chave Verde”

A O empreendimento está a funcionar há quatro anos que mantém os nomes antigos: “quarto das filhas”, “quarto do forno” ou “curral do gado”, “loja da burra” e “loja das alfaias e das ferramentas agrícolas”. Para além do alojamento, o empreendimento organiza passeios à zona envolvente e ao património histórico e visitas às gravuras Publicidade

do Coa e ao Douro. Os hóspedes podem ainda participar na moagem do

cereal e cozedura do pão no forno local. Emília Amaral

Hotel Rural Quinta de Bispos

∑ No distrito de Viseu, houve um segundo complexo turístico a receber este ano a “Chave Verde”. Tratou-se do Hotel Rural Quinta de Bispos, em Campo de Besteiros, Tondela. Ao todo, foram premiados este ano 25 empresários de todo o país.


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23 | Abril | 2010

desporto Visto e Falado

III DIVISÃO NACIONAL - SÉRIE C

Vítor Santos

Penalva empata mas não hipoteca subida

vtr1967@gmail.com

Viseu e Benfica e Sernancelhe

Cinfães ∑ Manutenção em risco

A Bruninho foi dos melhores do Penalva

Santar e Mortágua

Cartão Vermelho Dois clubes competitivos que descem de divisão. Não é por aí que acaba o Mundo, até porque em Santar e Mortágua o futebol é vivido de forma apaixonada, e têm tido alguma consistência ao longo dos anos. No entanto os resultados desportivos são sempre o principal barómetro e neste capítulo ambos falharam esta época. Para o ano serão, certamente, candidatos à subida.

se, com tão poucos adeptos nos jogos, Penalva quer mesmo a equipa de novo na II Divisão. Alheia a esse aparente divórcio com as gentes da terra, lá vai a equipa de Carlos Agostinho fazendo pela vida. Empatou frente a uma equipa muito forte, mas não hipotecou a subida. A verdade é que até ao dilúvio que se abateu na segunda parte, e que “acabou” com o jogo, o Penalva foi sempre a equipa mais perigosa. O empate final é justo, mas a vitória não ficava mal à equipa da casa.

Nas contas da manutenção, complicam-se as coisas, e de que maneira, para o Cinfães. Uma equipa que lutava por subir, vê-se nesta fase em muito maus lençóis. Ou a equipa desperta ou a descida pode acontecer. É um filme que já se viu com outras equipas da região. Cada vez mais condenado está o Sport Lisboa e Nelas. O clube caminha para um futuro incerto. Perdeu por 11 a 0 em Penamacor. Uma goleada que já não se usa em competições nacionais. Gil Peres

Futebol

Andebol

“Tolerância Zero” para o Académico de Viseu

“Next 21” vai ser em Resende

Gil Peres

Cartão Amarelo Indefinição quanto à manutenção na II divisão. A equipa viseense tem uma fase final de campeonato difícil mas com o objectivo da manutenção ainda ao alcance. Espera-se no Domingo que no Fontelo se apoie o Ac. Viseu, pois só a vitória interessa. António Borges estará decerto a motivar os seus pupilos para levarem de vencida a equipa do Eléctrico e «puxarem» muitos viseenses a Esmoriz, na última jornada.

Casa cheia em Penalva para assistir a um jogo que prometia, ou não se defrontassem os dois primeiros na série C. Moldura humana excelente, muito por “culpa” do Coimbrões que levou até ao Estádio de Santa Ana centenas de adeptos. Eram mais os forasteiros que os apoiantes da equipa da casa, onde estavam os do costume: uma mão cheia de entusiastas senhoras e jovens. Em Penalva, até parece que os homens não gostam de futebol. Quase apetece perguntar

A Derrota nos Açores

Dois jogos, duas vitórias. As contas são simples de fazer para o Académico de Viseu, se quiser manter-se na II Divisão Nacional. A duas jornadas do final do campeonato, os academistas complicaram as contas da manutenção com a derrota sofrida nos Açores, frente a um praticamente despromovido Vitória do Pico. Não há agora mais mar-

gem de manobra. No 12º lugar que pode, ou não, assegurar a presença na II Divisão, o Académico precisa de seis pontos, e mesmo assim ainda estará dependente de terceiros. Vencer no domingo o Elétrico é obrigatório. Ficar ainda na expectativa de deslizes da concorrência, e deixar as contas finais para Esmoriz. Não ganhar domingo, é o fim. GP

Resende vai receber o “Next 21” II Fase do Camp e o n a to Na c i o n a l d e Juniores Masculinos da I Divisão, em andebol. A competição vai decorrer nos dias 30 de Abril e 1 e 2 de Maio. Autarquia de Resende e Federação de Andebol de Portugal já assinaram o respectivo contrato programa que viabiliza a realização desta competição.

Na organização do evento, a federação comprometese a garantir a supervisão técnica e coordenação geral da competição enquanto o município de Resende será responsável por assegurar as condições de natureza técnica, instalações, logística, alojamento e serviços, e ainda pela divulgação do evento junto dos meios de comunicação social. GP

Open de Ralis - Desafio Modelstand

Brites e Fabrício somam pontos no Rali Vidreiro Mais um pódio para Francisco Brites no Desafio Modelstand do Campeonato Open de Ralis. Foi no Rali Vidreiro, com o piloto viseense a ser terceiro entre os Peugeot 206 GTi, beneficiando da desclassificação de Daniel Ribeiro, que “cortou” os pneus para melhorar aderência em

piso escorregadio, situação que o regulamento do Modelstand não permite. O problema com os pneus foi mesmo o grande adversário de Francisco Brites : “A escolha de pneus não foi a certa e da parte da manhã apanhamos uma chuva torrencial nas PEC’ 3 e 4, o que nos criou muitos problemas.

Era uma lotaria manter o carro na estrada com pneus de piso seco, o que nos levou a perder muito tempo,” afirmou o piloto. Durante a tarde acabou por recuperar algum tempo, terminado na terceira posição, seguido do outro viseense, Fabrício Lopes, que voltou a fazer um bom rali. GP

Rui Fonseca

Académico de Viseu

Gil Peres

Cartão FairPlay São campeões distritais. Depois da subida aos escalões superiores, sagraramse vitoriosos na 1.ª e 2.ª divisão da AFV, respectivamente. Um título é sempre um marco importante na carreira de todos quantos participam e deve ser sempre prestigiado. Agora falta o principal título da AFV, o campeão da Divisão de Honra e a Sampedrense está perto desse feito.

Nelas ∑ Goleado (11 - 0)

A Brites terminou no pódio do Modelstand



D Viriato procura percussionistas de Viseu

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culturas expos VISEU ∑ IPJ Até dia 30 de Abril Exposição retrospectiva da Revista Anim’Arte.

∑ Câmara Municipal de Viseu Até dia 30 de Abril Exposição de pintura “Abstracto”, de Marcelino Correia. ∑ Seminário Maior Até dia 31 de Julho Exposição “Os Brilhos do Invisível. A Arte na realização sacerdotal”. OLIVEIRA DE FRADES ∑ Museu Municipal Até dia 3 de Maio Exposição de fotografia “Vidas a Descobrir”. SERNANCELHE ∑ Centro Municipal de Artes Até dia 30 de Abril Exposição de pintura, de Alcídio Marques. VILA NOVA DE PAIVA ∑ Auditório Municipal Carlos Paredes Até dia 30 de Abril Exposição de esculturas, de Manuel Prada. SÁTÃO ∑ Biblioteca Municipal Até dia 19 de Junho Exposição de pintura, de João Lopes. MORTÁGUA ∑ Centro de Animação Cultural Até dia 30 de Abril Exposição bibliográfica-documental, da Imprensa da Universidade de Coimbra.

Sessões diárias às 11h20 (Dom.), 14h00, 16h25, 18h50 Como Treinares o Teu Dragão (M6) (Digital 3D) Sessões diárias às 17h10, 23h55 (6ª e Sáb.) Fora de Controlo (M12)

23 | Abril | 2010

O Teatro Viriato procura dois percussionistas de Viseu para integrar a peça musical para concerto “Joker”, em palco a 05 de Junho, criada pelo músico Nuno Rebelo. Os interessados devem enviar o seu currículo e gravação do seu trabalho individual para o endereço geral@teatroviriato.com

Arcas da memória

Destaque

Festival de Humor anima Lamego

Imagens da Beira-Paiva

Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com

“RisocomSiso”∑ 27 artistas internacionais enchem cartaz da primeira edição O Teatro Ribeiro Conceição (TRC) de Lamego recebe a primeira edição do Festival Internacional de Humor “RisocomSiso”, uma iniciativa que se inicia a 26 de Abril e termina a 08 de Maio. Durante duas semanas o “RisocomSiso” promete uma diversidade de iniciativas, sempre com o humor como pano de fundo, levando a Lamego artistas alemães, brasileiros, espanhóis e portugueses. Com o objectivo de “chegar ao maior número de pessoas possível”, tal como explica Rui Fernandes, coordenador do TRC, este festival começa com um espectáculo de comédia visual, do artista Gregor Wollny, que promete levar, no dia 26, momentos de boa disposição às escolas dos segundo e terceiros ciclos e secundárias da cidade. Já no dia 28, quarta-feira, é possível assistir, na rua, a um espectáculo de capoeira pelo grupo “Interacção”. Para as 21h00 está marcada uma sessão terapêutica de “Yoga do Riso”, que se repete no dia 05 de Maio. No dia 29, o TRC abre

A Miguel Guilherme e Nicolau Breyner em palco as suas portas ao stand-up comedy de “Miguel 7 Estacas” e para dia 30 de Abril estão marcados mais dois espectáculo do artista alemão Gregor Wollny. “Que Vergonha Rapazes!” chega a Lamego no dia 01 de Maio pelas mãos do artista Miguel Guilherme, numa interpretação que mistura o teatro com a declamação de poemas e com um recital. A animação continua com um espectáculo de Novo Circo no dia 05 e para dia 06 está marcada a tertúlia “Humoristas com Siso”.

roteiro cinemas

VISEU FORUM VISEU (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 13h50, 21h10 Amar... é Complicado! (M12)

Jornal do Centro

Sessões diárias às 14h30, 16h40, 19h00, 21h40, 00h30 (6ª e Sáb.) Uma Noite Atribulada (M12)

Sessões diárias às 14h10, 16h50, 21h00, 23h45 (6ª e Sáb.) Um Sonho Possível (M12) (Digital) Sessões diárias às 21h30, 00h10 (6ª e Sáb.) Confronto de Titãs (M12) (Digital3D) Sessões diárias às 13h40, 16h10, 18h40, 21h20, 00h05

(6ª e Sáb.) Juntos ao Luar (M12) Sessões diárias às 14h20, 17h00, 19h20, 21h50, 00h20 (6ª e Sáb.) Uma Outra Educação (M12) PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 15h00, 17h15, 19h30, 21h50, 00h20 (6ª e Sáb.) Espião nas Horas Vagas (M12)

No dia 07, o TRC abre as suas portas ao espectáculo “Ao sabor do vento” de Manu. Nicolau Breyner encerra este festival internacional. No ano em que celebra 50 anos de carreira, o artista faz uma reflexão sobre os muitos papéis que já interpretou e sobre a relação que tem com o mundo. Um espectáculo intimista, onde partilha com o público as histórias mais divertidas dos bastidores do teatro, cinema e televisão. Raquel Rodrigues raquel.rodrigues@jornaldocentro.pt

Sessões diárias às 13h50, 16h20, 18h50, 21h20, 00h00 (6ª e Sáb.) O Livro de Eli (M16Q)

Com chancela da Palimage apareceu nas bancas, em Fevereiro, em cuidada edição, mais um livro de Aurora Simões de Matos – “Imagens da BeiraPaiva” – que podíamos chamar, de seu jeito, uma encantatória monografia de tempos e luga res de memória que, a autora, comovida, escreveu com pena molhada em saudade. O rio Paiva, “nome de rio no feminino”, como ela diz, vem da Nave, serra de milagre como a Lapa, tão vizin ha, desce como grácil pastora caminhando sobre penhas. As águas chegam límpidas às veigas de Reriz. É ali, diz a autora, que pousa o paraíso. O seu. O da infância. O da memória que sustentou a vida toda. A r voredo a vestir o vale e as encostas. Caçadores furtivos. Moleiros. Feirantes. Raparigas a cantar nos milharais. Romagens com andores. S. Macário. Alminhas. Histórias de vida, romances

Sessões diárias às 13h30, 15h45, 18h00, 21h10, 00h10 (6ª e Sáb.) O Mistério dos Exames Roubados (M16)

Sessões diárias às 11h10 (Dom.), 13h40, 16h05, 18h30, 21h00, 23h50 (6ª e Sáb.) Confronto de Titãs (M12)

Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 16h45 Como Treinares o Teu Dragão (M6)

Sessões diárias às 14h00, 19h00, 21h30, 00h15 (6ª e Sáb.) A Melodia do Adeus (M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h20, 16h50, 19h15, 21h40, 00h30 (6ª e Sáb.) O Novo Super Herói (CB)

de minério e de idas para o Brasil. Orações rezadas dia fora e ao deitar. Outras rezas e ensalmos de curar erisipela ou o quebranto, “poentes da infância” que ela lembra. As cores do arco-iris ao findar das trovoadas. Andou por longe a autora, como Eva e Adão, que esses não tornara m ao m ítico Éden onde nasceram. Mas a autora diz que o paraíso ainda lá está dentro das fronteiras. E que importa expulsar os i nvasores. Como Cristo fez um dia aos vendilhões num chão sagrado. Aqueles que poluíram as águas e o chão com desvarios. Aqueles que plantaram estranhos arvoredos. Aqueles que roubaram as mós e o xisto dos moinhos. E outros mais. E as tardes voltarão a ser livres, remansosas e os homens poderão de novo conversar, como Adão fazia, ao fim do dia, com um deus qualquer que ali vier.

Estreia da semana

O Novo Super Herói- Dave Lizewski, um vulgar adolescente de Nova Iorque, veste um fato de mergulho verde e amarelo, comprado pela internet, transformando-se no improvável vigilante Kick-Ass. Mas, ele não é o único super-herói que anda por aí.


Jornal do Centro 23 | Abril | 2010

D Sérgio Amaral expõe em Mangualde

A Câmara Municipal de Mangualde promove uma exposição de pintura e escultura do artista Sérgio Amaral. A mostra “Follow Me Project” está patente até 19 de Junho na Biblioteca Municipal e até 28 de Maio no Complexo Paroquial da cidade.

Raquel Rodrigues

Destaque

A No Museu de Várzea de Calde as crianças assistiram a um concerto de guitarras

Festival da Primavera leva música aos mais pequenos Termina este domingo a terceira edição do Festival de Música da Primavera de Viseu. Nu ma orga n i zação conjunta da autarquia e do Conservatório de Música de Viseu, o Festival deste ano contou com a realização de vários concertos pedagógicos, destinados às crianças das Escolas do 1º Ciclo do

concelho e que tinham como objectivo a “descentralização da música erudita”, tal como explicou Ana Paula Santana, vereadora da cultura. Os concertos pedagógicos, uma novidade desta terceira edição, envolveram cerca de 300 crianças e passaram pelo Museu de Várzea de Calde, pela Biblioteca Municipal

de Viseu e pelo Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental, leva ndo “ a música a quem tem menos acesso a ela”, referiu José Carlos Sousa, director do Conservatório e mentor do Festival de Música da Primavera. Raquel Rodrigues raquel.rodrigues@jornaldocentro.pt

Variedades

Andam bichos no Bairro da Balsa E ste dom i n go, d i a 25, a partir das 17h00, a Associação Balsa Nova recebe a terceira edição do “Chá dos Contos”, com a apresentação do espectáculo “A Cegarrega dos Bichos”. Intercalando momentos musicais com a arte

de contar histórias, de uma forma intimista e mágica, “A Cegarrega dos Bichos” leva o público numa viagem pelo território dos contos tradicionais portugueses. Da compa n h ia Cegarrega, este espectáculo conta com a inter-

pretação da actriz Ana Sofia Paiva e do músico Ricardo Rocha. O “Chá dos Contos” é u m a i n ic i at iva do Projecto Humanizarte, promovido pela Associação Balsa Nova, co-financiado pelo Instituto de Drogas e Toxicodependência.

agenda cultural fnac decorre nos corredores de Literatura e Fórum Fnac.

DIA MUNDIAL DO LIVRO APRESENTAÇÃO CORREDOR LITERÁRIO ∑ Sexta 23 Abril 10h00 Durante o Dia Mundial do Livro, a Fnac Viseu, recebe alunos e professores, desde as idades pré-escolares ao ensino superior, para uma aula informal, onde todos são convidados a trocar experiências literárias, sugerindo livros, contextualizando-os em conversas, descobrindo novas sugestões de leitura, dentro das áreas temáticas de cada ano escolar e curso. Esta actividade

AO VIVO TAMBOR QUATRO ∑ Domingo 25 Abril 17h00 O quarto disco de Tambor “Quatro” , tem como single de apresentação o tema “cada dia que passa” de autoria de Alexandra Valentim e Fernando Martins . Este disco foi gravado em 2009 e tem como ponto de partida a junção do electro pop com os instrumentos de câmara construido à volta das histórias de cada canção. AO VIVO DIA ADERENTE FNAC SEDA ∑ Quinta 29 Abril 22h00 Seda é um projecto liderado por Miguel Madjer e Ricardo Santos, dos Donna Maria, acompanhados pela voz doce

de Gabriela Barros. Durante os anos 80, surgiram muitos hinos da pop nacional que se perpetuaram no tempo e são reconhecidos por várias gerações. Cairo dos Táxi, Chuva Dissolvente dos Xutos & Pontapés e Sete Mares dos Sétima Legião são alguns dos temas revisitados na Fnac Viseu. AO VIVO DIA ADERENTE FNAC TIAGO BETTENCOURT & MANTHA EM FUGA ∑ Sexta 30 Abril 16h00 A Fnac Viseu convida Tiago Bettencourt, um dos mais talentosos artistas nacionais, para a apresentação do novo álbum intitulado Em Fuga. A versatilidade criativa do músico é expressa num showcase exclusivo, desenhado para um formato íntimo assente na voz, no piano e na viola.


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culturas Variedades

D Zeca Afonso é tema de conversa em Canas

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23 | Abril | 2010

As Casas do Visconde, de Canas de Senhorim, abrem as suas portas este domingo, a partir das 15h00 para uma sessão de conversa sobre Zeca Afonso. Fernando Almeida, João Luís Oliva e Pitum Keil partilham os relacionamentos e facetas deste homem.

Destaque

Literatura

Distrito comemora Dia Mundial do Livro

Miguel 7 Estacas leva humor a Oliveira de Frades

A Câmara Municipal de Oliveira de Frades promove, amanhã , a partir das 21h30, um espectáculo de stand-up comedy com o conhecido artista Miguel 7 Estacas. Tendo despertado para o humor com apenas 16 anos, Miguel 7 Estacas é hoje um conhecido artista do panorama da comédia nacional, tendo sido um dos vários participantes de peso do programa televisivo “Levanta-te e Ri”.

Jornal do Centro

A Fumiyo Ikeda e Tim Etchells dão vida a um espectáculo de dança emocional e íntimo

Teatro Viriato abre portas à dança de “In Pieces” Hoje à noite, a partir das 21h30, o Teatro Viriato de Viseu abre as suas portas para receber o espectáculo de dança “In Pieces”. Em palco, a intérprete de dança Fumiyo Ikeda executa um solo, em colaboração com o dramaturgo Tim Etchells, onde

explora a memória, os processos de lembrar e esquecer, de como são sentidos e articulados pelo corpo e como eles se manifestam na linguagem. Cómico, intrigante, emocional e íntimo, “In Pieces” combina movimento, dança, texto es-

crito e discurso improvisado. Formada a partir de fragmentos, a coreografia compreende um instável, absurdo, surpreendente, poético e ocasional catálogo de frases, de canções e de estados emocionais induzidos pelos processos de memória.

São vários os concelhos do distrito de Viseu que, de uma maneira ou de outra, comemoram o Dia Mundial do Livro. Esta efeméride começou a ser celebrada em 1996, quando a UNESCO instituiu o dia 23 de Abril como o Dia Mundial do Livro e dos Direito de Autor A Biblioteca Municipal de São Pedro do Sul convida, até ao próximo dia 30, toda a população a entregar livros, que a instituição fará chegar a associações e população carenciada do concelho. Já o Município de Sátão promove hoje, amanhã e domingo mais uma edição da Feira do Livro e do Artesanato. O evento realiza-se no Largo de São Bernardo e conta com música e ani-

mação cultural, recitais de poesia e prosa e lançamentos de livros. Em Tondela é possível, até ao próximo dia 2 de Maio, visitar e adquirir obras literárias em mais uma edição da Festa do Livro e da Leitura de Tondela, que tem lugar na Biblioteca Municipal Tomaz Ribeiro. Em Mangualde é assinalado com a iniciativa “Dormir com Livros”, que convida crianças e encarregados de educação a passar a noite de dia 24 para 25 na Biblioteca Municipal, no meio dos livros. Todos os participantes devem munir-se de um saco-cama, almofada, pijama, escova e pasta dos dentes e dos seus livros preferidos, que podem partilhar com os restantes.


Jornal do Centro

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23 | Abril | 2010

saúde Pediatria do Hospital de Lamego em risco de fechar Argumentos∑ BE quer respostas do Ministério sobre o encerramento do serviço de internamento O serviço de internamento de pediatria do Hospital de Lamego pode vir a fechar. De acordo com o Bloco de Esquerda (BE), “a administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro informou o presidente da Câmara Municipal de Lamego que irá ser encerrado o internamento de pediatria” daquela unidade hospitalar, “mantendose em funcionamento a urgência pediátrica, assim como a consulta de pediatria”. O BE, pela mão do deputado João Semedo questionou o Governo, através de requerimento enviado à Assembleia

da República (AR), sobre a eventual decisão: “Confirma o Ministério da Saúde que irá proceder ao encerramento do serviço de internamento de pediatria do Hospital de Lamego? Qual o motivo desta decisão?”. O BE quer ainda saber se vão manter-se em funcionamento a urgência pediátrica e a consulta de pediatria no actual e no novo hospital. Num terceiro ponto do requerimento, o BE questiona o Ministério da Saúde sobre “as especialidades que irão existir e que cuidados de saúde serão prestados” na nova estrutura. “Dado que se encontra

Serviço de Apoio Domiciliário Cuidados de Higiene e Conforto Refeições | Tratamento de Roupa Serviços de Limpezas Acompanhamentos em Saídas/Compras Serviços de Compras/Entregas Enfermagem | Acompanhamento Médico Fisioterapia | Psicologia

A A Maternidade e a Ginecologia do Hospital de Lamego fecharam em 2006 em construção um novo hospit a l e que out ra valências já foram encer-

radas (maternidade e ginecologia), a população de Lamego questiona-se

sobre que valência irão funcionar no novo hospital”, reforça o BE.

Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt


Jornal do Centro

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23 | Abril | 2010

A Câmara Municipal de Sátão em parceria com o Centro de Saúde local vai aproveitar o Dia Mundial do Coração, 16 de Maio, para realizar várias actividades de bem-estar físico relacionadas com a prevenção das doenças do coração, a partir das 8h30. A Unidade Móvel de Saúde estará disponível, no Largo de S. Bernardo, com uma equipa de enfermagem, onde cada pessoa pode fazer um rastreio à obesidade, avaliando a sua tensão arte-

rial, glicemia, índice de massa corporal e colesterol. Nos arredores da vila de Sátão vai decorrer a caminhada “dos 8 aos 80”, com o objectivo de pôr os participantes a contactarem com a natureza e, ao mesmo tempo, puderem usufruir de um momento de convívio. Vai ainda decorrer uma aula de grupo com a prática de aeróbica localizada e fitness de combate, onde cada participante escolhe a modalidade mais adequada às suas capacidades físicas. EA

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Cuidados Continuados de Mangualde daqui a um ano Investimento ∑ Dois milhões. 750 mil euros comparticipados pela Modelar Arrancaram esta semana as obras de remodelação e adaptação do antigo Hospital de Mangualde, que vai dar lugar à Unidade de Cuidados Continuados (UCC) do concelho. Na segunda-feira, dia 19 foi assinado o auto de consignação entre a Santa Casa da Misericórdia e a empresa Oreco, responsável pela obra. O i nvest i mento de 2 .750.0 0 0 eu ros tem uma comparticipação de 750.000 euros do Estado no âmbito do Programa Modelar, sendo os restantes dois milhões de euros “gerados por um pouquíssimo pé-de-meia que a Misericórdia tem e pelo recurso ao crédito bancário” adiantou o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde,

Carla Sousa (Dão TV)

Sátão investe em iniciativas saudáveis

A Nova estrutura da Misericórdia fica no antigo hospital Fernando Almeida. As obras de remodelação e adaptação do antigo Hospital deverão estar concluídas dentro de 10 meses e prevê-se que a (UCCM) entre em funcionamento dentro de um ano.

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A nova unidade terá capacidade para 38 camas e vai levar à criação de postos de trabalho. Para o presidente da Câmara de Mangualde, João Azevedo “a obra vai ajudar os que mais precisam e ao mesmo tem-

po vai criar riqueza no concelho”. O autarca reconheceu que, com este serviço, vai ser criada uma “nova dinâmica na economia local”. Emilia Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt


Jornal do Centro

CLASSIFICADOS 23

23 | Abril | 2010 RESTAURANTE O LEAL CONSSELHEIRO Chefe de Cozinha Zagallo. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Quinta do Catavejo Lt. 44 Mundão, 3505-582 Viseu. Telefone 232 185 071. Observações 6ª a Domingo - Menu de degustação | 2ª a 5ª - Preço Fixo por pessoa.

PENALVA DO CASTELO OTELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELA

RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Não tem. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos. SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

RESTAURANTE O PERDIGUEIRO Especialidades Peixes Grelhados e ao Sal, Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Assado à Padeiro. Folga Sábado. Morada Quinta do Galo, Lote B R/C Direito, 3500 Viseu. Telefone 232 461 805.Observações Aceita Multibanco.

PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

RESTAURANTE PICANHA REAL Especialidades Rodízio de Picanha. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira, Lote 1 R/C, Travassós de Cima, 3500-187 Viseu Telefone 232 186 386/7 - 917 038 215. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.

RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. RESTAURANTE MAJOAL Especialidades Arroz de Pato, Bacalhau c/ Natas, Grelhados, Frango de Churrasco. Folga Segundafeira. Morada Avenida Capitão Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Takeway. RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. RESTAURANTE O LARGO DA PREBENDA Especialidades Pratos Tradicionais. Folga Segunda-feira. Morada Largo da Prebenda, 37/45, 3500-172 Viseu. Telefone 232 435 366 - 964 233 844. Observações Aos domingos pratos tradicionais (Bacalhau Podre, Cabritinho Assado no Forno, etc...). TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terçafeira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à SubEstação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet. RESTAURANTE D. INÊS Especialidades Pratos económicos de Carne e Peixe. Folga Domingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefone 232 428 837 – 232 184 900. QUINTA DO GALO CERVEJARIAS Especialidades Grelhados de Peixe e Carne. Folga Domingo. Morada Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefone 232 461 790 Observações Aberto até às 2h00. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Tradicional, Petiscos. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTEBELOSCOMERES(ROYAL) Especialidades Restaurantes Marisqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, baptizados, convívios, grupos. TELHEIRO DO MILÉNIO QUINTA FONTINHA DA PEDRA Especialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Domingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, baptizados e outros eventos) e Domingos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. RESTAURANTEROSSIOPARQUE Especialidades Medalhão de Vitela p/ duas pessoas 800g Pura Alcatra, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Sábado à Noite e Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6 euros. FORNODAMIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTADAMAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. RESTAURANTEIBÉRICO Especialidades Grelhados, Francesinhas, Bacalhau à Ibérico, Grelhada Mista, Vários Petiscos. Folga Não tem. Morada Quinta de Dentro, Lote 79, R/C Dto., 3505-496 Rio de Loba, Viseu. Telefone 232 449 743 – 919 908 984. Observações Refeições económicas; Comida para fora. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTEOPOVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 087 776. Observações Jantares de grupo. RESTAURANTEACOCHEIRA Especialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Observações Refeições económicas ao almoço durante a semana. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo.

RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

RESTAURANTE EIRA DA BICA Especialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Folga 2ª Feira. Preço médio refeição 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilharigues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

RESTAURANTE PONTO DE ENCONTRO Especialidades Grelhada Mista do Oceanos, Grelhada à Ponto de Encontro, Bacalhau c/ Natas, Bife à Ponto de Encontro. Folga Sábado. Morada Avenida do Salgueiral, nº 3, Fojo, Molelos, 3460211 Tondela. Telefone 232 812 867. Observações Casamentos, Baptizados e outros eventos; Refeições económicas (Almoço – 2ª a 6ª feira) – 5 e 6 euros.

FÁTIMA

RESTAURANTE SANTA MARIA Especialidades Cozido à Portuguesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Morada Avenida da Igreja, nº 989, Canas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Telefone 232 842 135. Observações Refeições económicas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros. RESTAURANTE S. BARNABÉ Especialidades Chanfanas, Comida Italiana, Cozinha Tradicional, Arroz de Polvo c/ Gambas Morada Rua dos Bombeiros Voluntários, nº80 - 3460-572 Tondela Telemóvel 969 723 146. Observações Comida para fora. STAURANTE PRATO D’OURO Especialidades Cozinha Regional Morada EN 2, 1189 Adiça 3460-321 Tondela Telefone 232 816 537. Observações Refeições Económicas (2ª a 6ª feira), Refeições p/ fora.

SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊS Especialidades Bacalhau c/ Natas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tiramisú. Folga Domingo (Dezembro a Junho). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Galerias Quinta do Marquês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Desportivo Municipal e Piscinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira). RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

SANTA COMBA DÃO RESTAURANTE TÍPICO O PEDRO Especialidades Mariscos, Grelhados e Pratos Regionais. Paelha, Camarão À Pedro, Arroz de Marisco, Bacalhau Zé Pipo, Carne Porco Alentejana, Naco, Cabrito, Cabidela de Galo. Folga Não tem. Morada Rua Principal, nº 11 A, 3440465 São João de Areias. Telefone 232 891 577 – 964 262 750. Observações Casamentos, Baptizados, Grupos; Espaço Verde.

OLIVEIRA DE FRADES

RESTAURANTE SANTA RITA Especialidades Bacalhau Espiritual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Folga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fátima. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http:// santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresentação do Jornal do Centro 5% desconto no total da factura.

ADVOGADOS VISEU

ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Rua Miguel Bombarda, nº 37 – 1º Esq. Sala G, 3510-089 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

FILIPE FIGUEIREDO Morada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email filipe.figueiredo-5153c@adv.oa.pt FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs.advogados@netvisao.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500134 Viseu Telefone 232 426 753 CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454 ELISABETE MENDONÇA

Morada Rua Nunes de carvalho, nº 39 – 1º, sala 3, 3500-163 Viseu Telefone 232 471 284 Fax 232 471 284 Email

elisabetemendonca-5907c@adv.oa.pt

BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDE

JOSÉ MIGUEL MARQUES Morada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email jmiguelmarques4881c@adv.oa.pt JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose.almeida.goncalves-14291l@adv. oa.pt

NELAS

Morada Largo General Humberto

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt

CARLA MARIA BERNARDES

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt

CATARINA DE AZEVEDO

Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email catarina-azevedo5275c@adv.oa.pt Morada Rua Conselheiro Afonso de

Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu

Telefone 232 431 005

JOÃO PAULO SOUSA

M o r a d a L g. Genera l Humber to

Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666 HERMÍNIO MODESTO Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS M o r a d a R ua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498 ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt

OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefone 232 426 917

NELAS

ANTÓNIO M. MENDES Morada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email antonio.m.mendes3715c@adv.oa.pt

RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email marques.garcia-3403c@advogados. oa.pt

PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Travessa da Balsa, nº 21 3510-051 Viseu Telefone 232 432 209 Fax 232 432 208 Email palopes4765c@adv.oa.pt

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt

ÂNGELO MENDES MOURA Morada Av. Visconde Guedes Teixeira, 29 – 1º, 5100-073 Lamego Telefone 254 612 402 FERNANDO AMARAL Morada Rua dos Bancos, 5100-115 Lamego Telefone 254 612 274/ 254 600 223 Fax 254 600 229

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Solicitamos o envio de candidaturas, acompanhadas de C. V. e com indicação da função a que se candidata para: Jumbo de Viseu - A/C Recursos Humanos C. Comercial Palácio do Gelo – Quinta da Alagoa – Ranhados 3500-606 Viseu E-mail: E mail: pedro.dias@auchan.pt pedro dias@auchan pt

Livros, Discos e Entretenimento (Jogos e Vídeo) Reportando ao Director de Loja, terão como principais responsabilidades: x Coordenar a actividade comercial do seu departamento, acompanhando os principais indicadores de actividade; x Analisar os fluxos de mercadoria associados ao seu Departamento (encomendas, stocks, vendas, devoluções), assegurando a sua optimização de acordo com as necessidades da loja; x Controlar e assegurar a qualidade de exposição dos produtos do departamento (sinalética, visibilidade, arrumação, cumprimento das regras), bem como a implementação de campanhas e acções comerciais em alinhamento com a estratégia da Direcção de Produto; x Gerir e coordenar a equipa (comunicação, recrutamento, horários, férias, avaliação e desenvolvimento dos colaboradores), garantindo a prestação de um atendimento de excelência; x Enquanto membro de direcção de loja, realizar tarefas inerentes à gestão da mesma (integração na escala de permanências, participação nas reuniões de Direcção). PERFIL: x Forte orientação para o Cliente e para os Resultados x Experiência anterior equivalente (preferencialmente em venda de produtos técnicos e editoriais, respectivamente) x Experiência em gestão de equipas x Elevadas capacidades de comunicação, iniciativa, dinamismo, organização, rigor e trabalho em equipa x Residência na zona de Viseu (factor preferencial).

Envie CV e carta de apresentação para: recrutamento@fnac.pt , até ao dia 25 de Abril.


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ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE VISEU Estes Estatutos, discutidos e aprovados por deliberação da Assembleia Geral, reunida extraordinariamente para o efeito em 27 de Novembro de 2009, tendo a respectiva escritura pública sido celebrada em 30 de Dezembro de 2009 no Cartório Notarial de Viseu, substituem integralmente os que se encontravam em vigor e são resultado da terceira alteração que lhe foi introduzida desde a sua primeira versão.

ESTATUTOS Capítulo I Denominação, natureza, sede e fins Artigo 1º. Denominação, natureza jurídica e sede 1. - A Associação denomina-se Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Viseu, foi fundada em 25 de Março de 1886 sob a designação de Associação Viseense de Bombeiros Voluntários, tem personalidade jurídica e é uma pessoa colectiva de utilidade pública administrativa, sem fins lucrativos. 2. - A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Viseu, doravante aqui também designada por Associação, adopta a sigla “AHBV Os Viseenses” e tem a sua sede na Rua José Branquinho, na cidade e município de Viseu. Artigo 2º. Âmbito e duração A Associação tem âmbito municipal, é por natureza e tradição apartidária e não confessional e durará por tempo indeterminado. Artigo 3º. Fins 1. - A Associação tem como fim principal a protecção de pessoas e bens, designadamente o socorro a feridos, doentes ou náufragos e a extinção de incêndios, detendo e mantendo em actividade, para o efeito, um corpo de bombeiros voluntários, ou misto, com observância do definido no regime jurídico dos corpos de bombeiros. 2. - Sem prejuízo do seu objectivo principal, a Associação pode desenvolver outras actividades, a título gratuito ou remunerado, individualmente ou em associação, parceria ou por qualquer outra forma societária legalmente prevista, com outras pessoas singulares ou colectivas, desde que legais e permitidas por deliberação da Assembleia Geral. Artigo 4º. Atribuições Constituem atribuições normais da Associação: a)- Deter e manter em actividade um corpo de bombeiros voluntários, ou misto, com observância do regime jurídico dos corpos de bombeiros; b) - Exercer os direitos e as funções que lhe sejam atribuídas por lei; c) - Manter e fomentar o relacionamento institucional com os demais agentes de protecção civil, mormente associações humanitárias e corpos de bombeiros, a nível local, regional e nacional e com corpos de bombeiros estrangeiros e respectivas entidades detentoras; d) - Manter e fomentar o relacionamento institucional com as organizações representativas das associações humanitárias de bombeiros, a nível distrital, nacional e internacional; e) - Manter e fomentar o relacionamento com os organismos oficiais locais, regionais e nacionais bem como com os de tutela do sector da protecção civil e dos bombeiros; f) - Representar os seus associados em todas as situações de interesse geral; g)- Estabelecer relações e acordos com outras entidades, publicas ou privadas, nacionais, internacionais ou estrangeiras e assegurar o seu rigoroso cumprimento; h) - Pronunciar-se sobre projectos de natureza legislativa e normativa que versem sobre questões dos sectores associativo, da protecção civil e dos bombeiros em particular, bem como sobre todas as matérias que sejam submetidas à sua apreciação pelas entidades competentes; i) - Constituir, promover ao participar, por sua iniciativa ou em colaboração com outras entidades, parcerias, sociedades, grupos de trabalho, comissões especializadas, ou integrar comissões, ou órgãos consultivos de outras entidades, locais, regionais ou nacionais, bem como promover, designadamente, a realização de encontros, conferências, viagens de estudo, concursos e outras acções tendentes a dignificar, valorizar e divulgar a Associação bem como a fomentar a formação, preparação, treino e intervenção dos bombeiros; j) - Promover o alargamento de acções, visando o benefício dos associados e de quantos participam das suas actividades específicas; k) - Promover a organização de iniciativas baseadas no princípio da cooperação, tendentes a obter a autonomia económica, financeira e patrimonial da Associação; l) - Desenvolver, com estrita observância do seu fim não lucrativo e sem prejuízo do seu objectivo principal, outras actividades, a título gratuito ou remunerado, individualmente ou em associação, parceria ao por qualquer outra forma societária legalmente prevista, com outras pessoas singulares ou colectivas, desde que legais e permitidas por deliberação da Assembleia Geral; m) - Decidir os conflitos que sejam submetidos ao Conselho Disciplinar; n) - Fomentar a espírito do associativismo e do voluntariado junto da população e das entidades publicas e privadas; o) - Disponibilizar aos associados, de forma escrita ou outra, informações atempadas e fiáveis, relativamente a matérias que sejam das suas competência e atribuições; p) - Promover a imagem dos bombeiros por todos os meios possíveis; q) - Cumprir e fazer cumprir a Lei, os Estatutos e os Regulamentos em vigor, no âmbito das suas competências. Capítulo II Dos Associados Secção I Sua classificação e admissão Artigo 5.º Categorias de Associados 1. – A Associação tem um número ilimitado de Associados, enquadrados em quatro categorias: a) - Efectivos; b) – Activos; c) – Beneméritos; d) – Honorários. 2. - São Associados Efectivos, as pessoas, singulares ou colectivas, que contribuam para a prossecução dos fins da Associação mediante pagamento pontual de uma quota periódica e que, em tal qualidade tenham sido admitidos pela Direcção. 3. - A categoria de Associado Activo é automaticamente atribuída aos Associados Efectivos que venham a ser admitidos no Quadro de Comando e no Corpo de Bombeiros da Associação, somente enquanto permanecerem no mesmo, no pleno gozo dos respectivos direitos e obrigações. 4. - São Associados Beneméritos as pessoas, singulares ou colectivas que, por contribuições importantes, com bens, sejam como tal consideradas por deliberação da Assembleia Geral, sob proposta prévia da Direcção; 5. - São Associados Honorários as pessoas, singulares ou colectivas que, por serviços relevantes prestados a Associação, directa ou indirectamente, mereçam essa distinção, por deliberação da Assembleia Geral, sob proposta prévia da Direcção. 6. - Os Associados Activos, Beneméritos e Honorários estão isentos do pagamento de quotas. 7. – O Associado Activo mantém a plenitude dos direitos e deveres do Associado Efectivo, com ressalva do disposto no número anterior e com observância das demais excepções previstas nos presentes estatutos, nos regulamentos e na lei geral, não podendo ser eleito ou nomeado para exercer qualquer cargo ou função que seja competência dos órgãos sociais. 8. - Os Associado Beneméritos e Honorários, se não forem, simultaneamente, Associado Efectivos ou Activos, não beneficiam dos direitos e deveres destes. § único – As quotas a cujo pagamento os Associado Efectivos estão obrigados, podem ter a periodicidade anual, semestral, trimestral ou mensal, de acordo com a opção assumida aquando do requerimento de admissão, podendo posteriormente ser solicitada, por escrito, a sua alteração, que produzirá efeitos no período por que tenha optado, seguinte àquele em que terminar a modalidade alterada. Artigo 6º. Admissão dos Associados 1. - Podem ser admitidos pela Direcção, como Associados Efectivos, as pessoas individuais ou colectivas legalmente constituídas, a requerimento do próprio e sob proposta de outro Associado no pleno gozo dos seus direitos. 2. - Tratando-se de pessoa incapaz a proposta de admissão deve ser assinado pelo seu legal representante, que assumirá todos os direitos e deveres de associado do representado para cujo exercício este não detenha capacidade jurídica, salvo os que sejam, por natureza, estritamente pessoais. 3. - Do indeferimento do requerimento e da proposta de admissão como Associado efectivo, poderá o Associado proponente interpor recurso para a Assembleia Geral, no prazo de dez dias úteis a contar da data da notificação da decisão. 4. - Para que qualquer indivíduo possa ser admitido no Corpo Activo de Bombeiros, é condição indispensável que seja Associado Efectivo na plenitude do gozo e exercício dos seus direitos e obrigações. 5. – As admissões dos Associados referidos nos números 1 e 2, só poderá ser feita após divulgação da intenção, durante um período não inferior a oito dias, nas instalações da sede social da Associação. Secção II Dos direitos e deveres Artigo 7º. Direitos 1. - Os Associado efectivos, detentores de plena capacidade de exercício gozam, para além dos que decorrem da lei geral, bem como dos previstos em regulamentos, dos seguintes direitos: a) - Usufruir, nas condições regulamentarmente estabelecidas, das regalias concedidas pela Associação, nos termos e condições deliberados em Assembleia Geral, sob proposta da Direcção; b) - Participar nas reuniões da Assembleia Geral, discutindo e votando todos os assuntos que aí forem tratados; c) - Eleger e serem eleitos para qualquer cargo social; d) - Examinar os Livros, relatórios e contas e demais documentos, desde que o requeiram, por escrito, com a antecedência mínima de oito dias; e) - Reclamar, perante o órgão social autor dos actos que considerem contrários à Lei, Estatutos ou Regulamentos, com recurso para a Assembleia geral; f) - Recorrer, para o Tribunal competente, das deliberações da Assembleia Geral que considerem contrarias à Lei, aos Estatutos ou aos Regulamentos;

g) - Requerer, por escrito, certidão de qualquer acta dos órgãos Sociais, a que legalmente tenham direito; h) - Propor a admissão de novos Associado Efectivos; i) - Receber os Estatutos e Cartão de Associado no acto da admissão; j) - Desistir dessa qualidade, o que deve ser requerido, por escrito, a Direcção. 2. – Os Associado só podem exercer os direitos referidos no número anterior se tiverem pagas as suas quotas até ao período anterior ao que estiver a decorrer, segundo a opção tomada nos termos do § único do artigo 5º.. 3. - Os Associado Efectivos que tenham sido admitidos há menos de seis meses, não gozam dos direitos referidos no nº. l deste artigo, com excepção dos previstos nas alíneas a), i) e j). 4. - Os cônjuges e filhos menores dos Associado Efectivos e Activos, poderão beneficiar das regalias previstas na alínea a) do n.º 1 deste artigo, na medida em que se encontrar regulamentado, com exclusão de quaisquer outras. 5. - Os Associado que sejam pessoas colectivas, exercem os seus direitos através de pessoas por elas designadas para o efeito.

Mandato 1. – A duração do mandato dos eleitos para os corpos sociais é de três anos, sem prejuízo de destituição nos termos da lei, podendo ser reeleitos uma ou mais vezes, até ao máximo de três mandatos consecutivos. 2. – A posse será dada pelo Presidente cessante da Mesa da Assembleia Geral, ou pelo seu substituto, no prazo máximo de quinze dias, a contar da data da promulgação dos resultados do acto eleitoral. 3. – A posse deverá ser assistida pelos membros dos corpos sociais cessantes, que farão entrega de todos os valores, documentos, inventário e arquivo da Associação.

Artigo 8º. Deveres São deveres dos Associado Efectivos, detentores de plena capacidade de exercício, além de outros previstos na lei geral, bem como dos previstos em regulamentos: a) - Honrar a Associação em todas as circunstâncias e contribuir quanto possível para o seu prestígio; b) - Observar, cumprir e fazer cumprir as disposições legais, estatutárias e regulamentares; c) - Acatar as deliberações dos Órgãos Sociais legitimamente tomadas; d) - Exercer com dedicação, zelo e eficiência os cargos sociais para que forem eleitos ou nomeados, salvo pedido de escusa por doença ou outro motivo atendível, apresentado ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral e por esta considerado justificado; e) - Não cessar a actividade nos cargos sociais, sem prévia participação fundamentada e por escrito ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral; f) - Zelar pelos interesses da Associação, comunicando por escrito, à Direcção, quaisquer irregularidades de que tenham conhecimento; g) - Pagar, de uma só vez, a jóia de inscrição e demais encargos de admissão, quando devidos; h) - Pagar pontualmente a quota fixada; i) - Comparecer às assembleias gerais cuja convocação tenham requerido; j) – Comunicar por escrito, à Direcção, o local de pagamento das quotas e qualquer situação que altere os seus elementos de identificação, designadamente a mudança de residência; j) Tratar com respeito e urbanidade a Associação, as suas insígnias, Órgãos Sociais e respectivos titulares, comando, bombeiros, colaboradores da Associação e todos com quem, na qualidade de Associado, se relacione.

Artigo 23.º Funcionamento dos órgãos sociais e actas 1. – Salvo as disposições contrárias previstas nestes Estatutos ou em Regulamentos Especiais, as deliberações dos Órgãos Sociais são tomadas por maioria de votos dos titulares presentes, tendo o presidente voto de qualidade em caso de empate na votação, não contando as abstenções para o apuramento da maioria. 2. – As deliberações respeitantes a eleições dos Órgãos Sociais e as que respeitem a assuntos de incidência pessoal dos seus titulares, são realizadas por escrutínio secreto. 3. – São sempre lavradas actas das reuniões de qualquer dos Órgãos Sociais da Associação, as quais são obrigatoriamente assinadas por todos os membros presentes, sendo que, as respeitantes a reuniões da Assembleia Geral, o são pelos membros da respectiva mesa.

Secção III Sanções e recompensas. Subsecção I Sanções. Artigo 9.º Infracção disciplinar Constitui infracção disciplinar, punível com as sanções estabelecidas nos artigos seguintes, a violação, pelos Associados, de qualquer norma estatutária ou regulamentar, designadamente os deveres consignados no art.º 8.º, destes Estatutos. Artigo 10.º Sanções disciplinares Os Associados que incorrem em responsabilidade disciplinar ficam sujeitos, consoante a natureza e gravidade da infracção, às seguintes sanções: a) – Advertência verbal; b) – Advertência por escrito; c) – Suspensão até vinte e quatro meses; d) – Expulsão. Artigo 11.º Aplicação das sanções disciplinares 1. – A aplicação das sanções referidas nas alíneas a), b) e c) do art.º 10.º é da competência da Direcção. 2. - A expulsão é da competência da Assembleia Geral. 3. - Os Associados Activos que sejam punidos nos termos do Regulamento do Corpo de Bombeiros com pena de suspensão, ou outra que os impeça de acederem a instalações do Corpo de Bombeiros, ficam também impedidos do acesso as instalações da Associação durante o período de suspensão. 4. - O disposto do numero anterior e aplicável aos Associados que sejam punidos com expulsão do Corpo de Bombeiros nos termos do respectivo Regulamento. Artigo 12.º Advertência As sanções de advertência verbal e de advertência por escrito são aplicáveis a faltas leves, designadamente aos casos de violação dos estatutos e regulamentos, por mera negligência e sem consequências importantes para a Associação. Artigo 13.º Suspensão 1 .- A sanção de suspensão até vinte e quatro meses é aplicável aos casos de a) - Violação dos Estatutos e Regulamentos, com consequências graves para a Associação; b) - Reincidência em infracções que tenham dado lugar a advertência; c) - Escusa injustificada de tomar posse de qualquer cargo para que tenha sido nomeado; d) - Em geral, quando podendo ter lugar a aplicação da sanção de exclusão, o Sócio reúna circunstâncias atenuadas especiais. 2. - A suspensão envolve, enquanto perdurar, a perda dos direitos consignados no artigo 7.º, mas não o desobriga do pagamento das quotas. Artigo 14.º Expulsão 1. - A sanção de expulsão implica a eliminação da qualidade de Associado e será aplicável, em geral, quando a infracção seja de tal forma grave que torne impossível o vinculo associativo. 2. - Ficam sujeitos à sanção de expulsão os Associado que, designadamente: a) – Defraudarem dolosamente a Associação; b) – Agredirem, injuriarem ou desrespeitarem, gravemente, a Associação, as suas insígnias, Órgãos Sociais e respectivos titulares, comando, bombeiros, colaboradores da Associação e todos com quem, na qualidade de Associado, se relacionem. 3. - Os Associados expulsos não poderão ser readmitidos, salvo se forem reabilitados em revisão de processo. Artigo 15.º Processo Disciplinar As decisões de aplicação de sanções de suspensão e de expulsão serão sempre precedidas de processo disciplinar com audiência obrigatória do Associado. Artigo 16.º Recurso 1. - Da decisão que aplique a sanção de suspensão, cabe recurso para a Assembleia Geral, a interpor pelo Associado punido, no prazo de trinta dias a contar da notificação da decisão recorrida, devendo sobre o mesmo ser tomada deliberação final, em Assembleia Geral Extraordinária, até sessenta dias úteis após a interposição do recurso. 2. - Da decisão da Assembleia Geral que aplique a pena de expulsão cabe recurso judicial.

Subsecção II Recompensas. Artigo 17.º Distinções 1. – Aos Associados que prestarem à Associação serviços relevantes poderão ser atribuídas as seguintes distinções: a) - Louvor concedido pela Direcção; b) - Louvor concedido pela Assembleia Geral; c) - Nomeação como Associado Benemérito ou honorário; d) – Medalha de ouro ou de prata da Associação, cuja atribuição é da competência da Assembleia Geral ou da Direcção. 2. – Aos elementos do Corpo de Bombeiros poderão, nos termos do respectivo regulamento, e sob proposta do Comandante, ser concedidas pela Direcção: a) – Medalha de ouro, ao Valor e Mérito; b) – Medalha de prata, por Serviços Distintos; c) - Medalha de prata, por Bons Serviços. Secção IV Da eliminação e da readmissão Artigo 18.º Eliminação 1. - Perdem a qualidade de Associados: a) - Os que tiverem sido punidos com a pena de expulsão, nos termos do artigo 14.º, ou demitidos nos termos do Regulamento do Corpo de Bombeiros; b) - Os que pedirem a exoneração; c) - Os que não pagarem as quotas correspondentes a doze meses, seguidos ou interpolados, se não satisfizerem o débito no prazo de trinta dias a contar da notificação que para o efeito lhe for feita; d) - Os que, por motivos ponderosos, devidamente sancionados pela Direcção, pedirem a suspensão da sua qualidade de Associado, pelo período por que durar a suspensão. 2. – A aplicação da perda da qualidade de Associado pelos motivos referidos nas alíneas c) e d), do nº. 1, é da competência da Direcção. Artigo 19.º Readmissão 1. - Podem ser readmitidos, sem prejuízo da parte final do nº 3 do artigo 14º., os Associados que tiverem sido: a) - Exonerados a seu pedido; b) - Eliminados por falta de pagamento das quotas; c) - Suspensos a seu pedido, ao abrigo da alínea d) do artigo 18º., e solicitarem sua readmissão. 2. - A readmissão só se efectivará a pedido do interessado. 3. - Quando o motivo da expulsão tenha sido a falta de pagamento de quotas, é condição para a readmissão, o pagamento das quotizações correspondentes ao período compreendido entre a decisão de exclusão e a da readmissão, podendo a Direcção permitir que, neste caso, os encargos sejam satisfeitos, a requerimento do interessado, em prestações mensais, ate ao máximo de doze. CAPÍTULO III Dos órgãos sociais Secção I Disposições gerais Artigo 20.º Órgãos sociais 1. - São órgãos da Associação: a) – A Assembleia Geral; b) – A Direcção; c) – O Conselho Fiscal. 2. - A Mesa da Assembleia Geral, a Direcção e o Conselho Fiscal são constituídos por um numero ímpar de titulares, associados efectivos da Associação, ou quando estes sejam pessoas colectivas, pessoas por elas designadas, dos quais um será o Presidente. 3. - Os titulares da Mesa da Assembleia Geral, da Direcção e do Conselho Fiscal são eleitos em Assembleia Geral eleitoral. Artigo 21.º

Artigo 22.º Condições de exercício dos cargos 1 – O exercício de qualquer cargo nos órgãos sociais é gratuito, mas pode justificar o pagamento de despesas dele derivadas. 2 – Quando o volume do movimento financeiro ou a complexidade da administração da Associação exijam a presença prolongada de um ou mais titulares dos órgãos, podem estes ser remunerados, sendo a remuneração determinada pela Assembleia Geral.

Artigo 24.º Forma de obrigar 1 – Para obrigar a Associação são necessárias e bastantes as assinaturas de dois membros efectivos da Direcção, uma das quais será a do Presidente, ou, na sua falta ou impedimento, a do Vice-Presidente que o substituir. 2 – Nas operações financeiras são obrigatórias as assinaturas conjuntas do Presidente da Direcção e a do Tesoureiro, ou, nas suas faltas ou impedimentos, as do Vice-Presidente que substituir o Presidente e do Director designado substituto do Tesoureiro, respectivamente. 3 – Os actos de mero expediente poderão ser assinados por qualquer membro da Direcção ou, por delegação desta, por um funcionário qualificado. Artigo 25.º Responsabilidade dos titulares dos órgãos sociais 1. – Os titulares dos Órgãos Sociais não podem abster-se de votar nas reuniões a que estiverem presentes e são responsáveis, civil e criminalmente, pelas faltas ou irregularidades cometidas no exercício do seu mandato. 2. – Os titulares dos Órgãos Sociais ficam exonerados de responsabilidade se: a) – Não tiverem tomado parte na respectiva deliberação e a reprovarem com declaração na acta da sessão imediata em que se encontrarem presentes; b) – Tiverem votado contra essa deliberação e o fizerem consignar na respectiva acta. 3 – A aprovação, pela Assembleia Geral, do relatório e das contas da gerência da Direcção e do parecer do Conselho Fiscal, iliba os membros destes corpos sociais da responsabilidade para com a Associação, no âmbito das matérias aprovadas, salvo provando-se omissões por má fé ou falsas indicações. Artigo 26.º Exclusividade e impedimentos 1. - Aos titulares dos Órgãos Sociais não é permitido o desempenho simultâneo de mais de um cargo na Associação, bem como não é permitido desempenho de cargos em Órgãos Sociais de outras Associações Humanitárias de Bombeiros. 2. – Os Presidentes, da Mesa da Assembleia Geral e dos Órgãos de Administração e Fiscalização, estão impedidos de exercer quaisquer funções no quadro de comando e no quadro activo do respectivo corpo de bombeiros. Artigo 27.º Inelegibilidade e Incapacidades 1. - Não podem ser reeleitos ou novamente designados membros dos Órgãos Sociais, desta ou de outra associação humanitária de bombeiros, os associados que, mediante processo disciplinar ou judicial, tenham sido declarados responsáveis por irregularidades cometidas no exercício dessas funções ou removidos dos cargos que desempenhavam. 2. - Os titulares dos Órgãos Sociais não podem votar em assuntos que directamente lhes digam respeito, ou nos quais sejam interessados os respectivos cônjuges, ascendentes, descendentes e afins. 3. - E vedado à Associação contratar directa ou indirectamente com os titulares dos Órgãos Sociais, seus cônjuges, ascendentes, descendentes e afins ou com sociedades em que qualquer destes tenha interesses. Secção II Da Assembleia Geral Artigo 28.º Estatuto e composição 1. - A Assembleia Geral é o órgão deliberativo da Associação e é presidida pela respectiva Mesa. 2. - A Assembleia Geral e constituída por todos os Associados Efectivos e Activos, maiores ou emancipados, no pleno gozo dos seus direitos sociais e nela reside o poder supremo da Associação. 3. - Consideram-se como Associados no pleno gozo dos seus direitos os que, admitidos há pelo menos seis meses, tiverem as quotas em dia e não se encontrarem suspensos. Artigo 29.º Mesa da Assembleia Geral 1. – A Assembleia Geral á dirigida pela respectiva Mesa, que se compõe de um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário. 2. – Na falta ou impedimento do Presidente, o Vice-Presidente desempenhará as suas funções e, na sua falta, caberá ao Secretário o desempenho das mesmas. 3. – Na falta ou impedimento do Secretário, o Presidente, ou quem o substitua, designará, de entre os Associados Efectivos presentes, quem deve secretariar a reunião. 4. – Na falta ou impedimento de todos os membros da Mesa da Assembleia Geral, competirá a esta eleger os membros substitutos de entre os Associados Efectivos presentes, aos quais competirá, além da direcção dos trabalhos da Assembleia Geral, dar andamento ao eventual expediente e lavrar a respectiva acta, após o que cessarão as suas funções. 5. – Os membros da Mesa podem assistir às reuniões da Direcção, sempre que o julgue conveniente, participando nas discussões, sem direito a voto; Artigo 30.º Competências da Assembleia Geral Competem à Assembleia Geral todas as deliberações não compreendidas nas competências legais ou estatutárias de outros Órgãos Sociais da Associação e, em especial: a) – Definir as linhas fundamentais da actuação da Assembleia e zelar pelo cumprimento da lei, dos estatutos e dos regulamentos; b) – Eleger e destituir, por votação secreta, os membros da Mesa da Assembleia Geral, da Direcção e do Conselho Fiscal; c) – Discutir e votar o relatório, as contas da gerência e o balanço, bem como o plano de acção e o orçamento, elaborados pela Direcção; d) – Tomar conhecimento dos relatórios do Conselho Fiscal; e) – Deliberar sobre a reforma e a alteração dos Estatutos; f) – Aprovar o Regulamento Eleitoral previsto no art.º. 59.º deste estatutos, bem como as suas posteriores alterações ou reformas; g) – Autorizar a Associação a demandar os titulares dos Órgãos Sociais por factos praticados no exercício do cargo; h) – Deliberar sobre todos os requerimentos e recursos que sejam da sua competência legal ou estatutária; i) – Fixar, sob proposta da Direcção, os montantes da jóia e da quota mínima para os Associados a elas obrigados; j) – Deliberar sobre a atribuição das categorias de Associado Benemérito e de Associado Honorário; k) – Deliberar sobre a aquisição onerosa ou a alienação de bens imóveis; l) – Vigiar a fidelidade do exercício dos Órgãos Sociais aos objectivos estatutários; m) – Fixar a retribuição prevista na parte final do n.º 2 do art.º 22.º destes Estatutos: n) – Deliberar a dissolução da Associação, bem como, nesta situação, do destino a dar aos seus bens nos termos do n.º 1 do art.° 29.° da Lei n.º 32/2007, de 13 de Agosto; o) - Deliberar a prorrogação da Associação ou a modificação dos estatutos nos termos previstos no n.º 1 do art.° 27.° da Lei n.º 32/2007, de 13 de Agosto; p) – Eleger a comissão liquidatária, de acordo com o n.º 1 do art.º 28.º da Lei n.º 32/2007 de 13 de Agosto. q) – Deliberar sobre todas as outras competências que lhe estejam estatutariamente cometidas. Artigo 31.º Competências do Presidente da Mesa da Assembleia Geral Compete ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral: a) – Convocar, as reuniões da Assembleia Geral, as reuniões conjuntas dos Órgãos Sociais e as reuniões do Conselho Disciplinar e dirigir os respectivos trabalhos; b) – Assinar os termos de abertura e de encerramento e rubricar os livros de actas da Assembleia Geral; c) – Dar posse aos membros dos Órgãos Sociais eleitos; d) – Verificar a regularidade das listas concorrentes ao acto eleitoral e a elegibilidade dos candidatos, bem como proceder ao sorteio da designação das referidas listas, sendo caso disso; e) – Receber e submeter à Assembleia Geral, nos prazos legais, os requerimentos e recursos cuja decisão seja competência desta; f) – Convocar os respectivos substitutos no caso de impedimento prolongado ou pedido de escusa, devidamente justificados, de qualquer membro dos Órgãos Sociais; g) - Fixar a limite de tempo e o número de intervenções permitidas a cada associado, na discussão de cada assunto, exceptuando-se os representantes dos Órgãos Sociais, para cada sessão da Assembleia Geral; h) - Presidir e tramitar todo o processo eleitoral dos Órgãos Sociais, de acordo com a lei, os presentes estatutos e o regulamento; i) – Exercer as demais as competências que lhe sejam atribuídas pela lei, estatutos, regulamentos ou deliberações da Assembleia Geral. Artigo 32.º Competências do Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Geral Compete ao Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Geral coadjuvar o Presidente da Mesa no exercício das suas funções e substituí-lo nas suas faltas ou impedimentos. Artigo 33.º Competências do Secretário da Mesa da Assembleia Geral Compete ao Secretário da Mesa da Assembleia Geral: a) – Lavrar as actas das sessões da assembleia geral e passar as certidões respectivas no prazo de dez dias a contar da data em que forem requeridas; b) – Preparar todo o expediente da mesa e dar-lhe seguimento; c) – Tomar nota dos Associados presentes às reuniões da Assembleia Geral e dos que, durante a sessão, pedirem para intervir, pela respectiva ordem;

d) - Escrutinar o acto eleitoral; e) - Praticar todos as demais actos e funções decorrentes da lei, estatutos e regulamentos. Artigo 34.º Convocação 1. - A Assembleia Geral é convocada pelo Presidente da Mesa, ou pelo seu substituto, com a antecedência mínima de quinze dias, por meio de avisos afixados na sede e em quaisquer outras instalações da associação e anúncio publicado, com a antecedência mínima de oito dias, em dois jornais de entre os de maior circulação na área da sede da Associação. 2. – Quando se trate de reforma ou alteração estrutural dos estatutos, ou da apreciação de quaisquer assuntos considerados de primacial importância pelo Presidente da Assembleia Geral, as convocatórias deverão também ser expedidas, por via postal ou correio electrónico, directamente aos associados de quem a associação possua os correspondentes endereços. 3. – Da convocatória constarão obrigatoriamente a indicação da entidade que convoca, a norma estatutária que a justifica e ainda o dia, hora e local da reunião, a respectiva ordem de trabalhos e a circunstância referida no art. 36.º, se for caso disso. 4. - A comparência de todos os associados sanciona quaisquer irregularidades da convocação, desde que nenhum deles se oponha à realização da assembleia. Artigo 35.º Reuniões 1. – As reuniões da Assembleia Geral são ordinárias e extraordinárias. 2. - A Assembleia Geral reunirá ordinariamente: a) - No final de cada mandato, no mês de Dezembro, para a eleição dos Órgãos Sociais. b) - Até ao final do mês de Dezembro de cada ano, para aprovar o plano de Acção e o Orçamento, da Direcção, para o ano seguinte e para tomar conhecimento do respectivo Parecer do Conselho Fiscal devendo estes documentos estar patentes, para consulta dos Associados, na sede da Associação, nos oito dias anteriores à realização da Assembleia Geral. c) - Até trinta e um de Março de cada ano para a discussão e votação do Relatório, das Contas de Gerência e do Balanço, elaborados pela Direcção, respeitantes ao ano anterior, bem como para tomar conhecimento do respectivo Parecer do Conselho Fiscal, devendo todos estes documentos estar patentes, para consulta dos Associados, na sede da Associação, nos oito dias anteriores à realização da Assembleia Geral. 3. – A Assembleia Geral reunirá extraordinariamente: a) – A pedido da Direcção; b) – A pedido do Conselho Fiscal; c) – A requerimento fundamentado, com um fim legítimo, concreto e específico e subscrito por ,pelo menos cinquenta Associados Efectivos e ou Activos no pleno gozo dos seus direitos sociais; d) – Para apreciação de recurso interposto nos termos do n.º 1 do art.º 16º destes estatutos. 4. – A convocatória da Assembleia Geral solicitada nos termos do número anterior, deverá ser divulgada no prazo máximo de quinze dias, contados da data da recepção pela Mesa da Assembleia Geral, do pedido, do requerimento ou do recurso. 5. – A reunião da Assembleia Geral que seja convocada a requerimento dos Associados só poderá efectuar-se se estiverem presentes, pelo menos, três quartos dos requerentes. 6. – Quando a reunião prevista no número anterior não se realizar por falta do número mínimo de Associados, ficam os que faltarem inibidos, pelo prazo de dois anos, de requerer a reunião extraordinária da Assembleia Geral e são obrigados a pagar as despesas decorrentes da convocação, salvo se justificarem a falta por motivo de força maior. 7. – Se o Presidente da Mesa da Assembleia Geral a não convocar nos casos em que o deva fazer, qualquer Associado tem legitimidade para efectuar a convocação da Assembleia Geral. Artigo 36.º Funcionamento 1. - A Assembleia Geral não pode deliberar, em primeira convocação, sem a presença de, pelo menos, metade dos associados, podendo fazê-lo meia hora mais tarde com qualquer número de presenças, se tiver sido convocada nesses termos. 2. – As deliberações a que se referem as alíneas e) e m) do art.º 30.º só poderão ser tomadas com o voto favorável de, pelo menos, três quartos do número de associados presentes. 3. - As deliberações da Assembleia Geral para as quais os presentes estatutos não exijam maioria qualificada, serão tomadas por maioria simples dos votos dos associados presentes, cabendo ao Presidente da Mesa voto de qualidade em caso de empate. Artigo 37.º Privação do direito de voto 1. - O associado não pode votar, por si ou como representante de outrem, nas matérias em que haja conflito de interesses entre a Associação e o próprio ou o representado, seus cônjuges, ascendentes ou descendentes. 2. - As deliberações tomadas com infracção do disposto no numero anterior são anuláveis se o voto do associado impedido for essencial à existência da maioria necessária. Artigo 38.º Deliberações anuláveis São anuláveis as deliberações contrárias a lei e aos estatutos, seja pelo seu objectivo, seja por irregularidades havidas na convocação dos associados ou no funcionamento da Assembleia, salvo tratando-se de deliberações estranhas à ordem de trabalhos em reuniões em que estejam presentes ou representados todos os associados efectivos e tenham concordado com o aditamento. Artigo 39.º Actas De todas as reuniões da Assembleia Geral serão lavradas actas, em livro próprio, onde constarão o número de associados presentes e as discussões e deliberações tomadas, as quais serão assinadas por todos os membros da mesa. Artigo 40.º Representação 1. - É admitida a representação do associado, no pleno gozo dos seus direitos, mediante carta do próprio, com assinatura em condições de ser reconhecida pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral através de fotocópia do Bilhete de Identidade anexada, delegando poderes noutro associado, também no pleno gozo dos seus direitos, para a assembleia, ou para o ponto ou pontos da respectiva ordem de trabalhos, que especificará devida e concretamente. 2. - Cada associado não poderá representar mais do que um outro associado em cada assembleia. § único – A representação prevista no presente artigo não é admitida nas assembleias a que se refere a alínea a) do n.º 2 do art.º 35º.. Secção III Dos Órgãos de Administração e Fiscalização Subsecção I Princípios gerais Artigo 41.º Funcionamento dos Órgãos de Administração e Fiscalização 1. - Os órgãos de administração e fiscalização são convocados pelos respectivos presidentes e só podem deliberar com a presença da maioria dos seus titulares efectivos. 2. – Em caso de vacatura de um dos lugares dos órgãos de administração e fiscalização da Associação, este é ocupado pelo primeiro eleito suplente, se houver. 3. - Na circunstância indicada no número anterior, o membro designado para preencher o cargo apenas completa o mandato. 4. - A falta de quórum deliberativo por impossibilidade de preenchimento de lugares vagos em qualquer órgão implica a convocação extraordinária de eleições para esse mesmo órgão. Subsecção II Da Direcção Artigo 42.º Composição da Direcção 1. – A Direcção é composta por um Presidente, dois Vice-Presidentes, um Secretário, um Tesoureiro e quatro Directores. 2. – Haverá simultaneamente cinco suplentes, que se tornarão efectivos preenchendo, pela ordem em que se encontrem na lista em que foram eleitos, os cargos que ficarem vagos, pelo período que faltar para que se complete o mandato. 3. - Os suplentes podem assistir às reuniões da Direcção e participar nos respectivos trabalhos, sem direito a voto. 4. – O Comandante do corpo de bombeiros ou, na sua ausência ou impedimentos, quem o substituir, tem assento nas reuniões de direcção, podendo participar nas discussões, sem direito a voto, até que se esgote o ponto da ordem de trabalhos após o qual a sua presença deixe de ser necessária, do que se fará menção na respectiva acta. 5. – Os membros da Mesa da Assembleia Geral e os do Conselhos Fiscal podem, sempre que o entendam conveniente, assistir e participar nas discussões das reuniões de Direcção, sem direito a voto. Artigo 43.º Competências da Direcção 1. - A Direcção é o órgão de administração da Associação. 2. - Compete à Direcção gerir a Associação e representá-la, incumbindo-lhe, designadamente: a) – Garantir a prossecução do fim social; b) - Garantir a efectivação dos direitos dos associados; c) - Elaborar anualmente e submeter a parecer do Conselho Fiscal o relatório, as contas de gerência e o balanço do ano anterior, bem como o plano de acção e orçamento para o ano seguinte; d) - Remeter à Assembleia Geral, para aprovação, o relatório, as contas de gerência e o balanço do ano anterior, bem como o plano de acção e o orçamento para o ano seguinte; e) - Obter, do Conselho Fiscal, parecer sobre as contas de gerência e o balanço do ano anterior, bem como sobre o plano de acção e orçamento para o ano seguinte e remetê-los, conjuntamente com estes documentos, à Assembleia Geral, para conhecimento; f) – Convocar a Assembleia Geral, pelo menos uma vez em cada ano, para aprovação do balanço, relatórios e contas, plano de acção e orçamento. g) - Assegurar a organização e o funcionamento dos serviços, bem como a escrituração dos livros, nos termos da lei; h) - Organizar o quadro de pessoal, contratar e gerir o pessoal dos quadros da Associação; i) – Representar a Associação em juízo e fora dele; j) - Apreciar e aprovar, sob proposta do Presidente, a atribuição e a delegação, em cada um dos demais membros efectivos deste órgão, de funções e competências que a lei ou os estatutos lhes não contemplem. k) – Elaborar o Regulamento Eleitoral da Associação, previsto no artº. 59.º destes estatutos, alterá-lo ou reforma-lo, propondo à Assembleia Geral a sua aprovação; l) - Elaborar regulamentos internos sobre matérias da sua competência e zelar pelo cumprimento da lei, dos estatutos, dos regulamentos internos e das deliberações dos órgãos da Associação. m) – Aprovar ou indeferir as propostas para admissão de sócios efectivos; n) – Propor à Assembleia Geral a nomeação de sócios beneméritos e honorários, bem como propor a atribuição de louvores da competência deste órgão social; o) – Propor à Assembleia Geral a reforma ou alteração dos estatutos p) – Propor à Assembleia a dissolução da Associação; q) – Fixar ou modificar a estrutura dos serviços da Associação, elaborando os respectivos regulamentos; r) – Fornecer ao Conselho Fiscal os elementos que lhe forem solicitados para cumprimento das suas atribuições; s) – Solicitar a convocação da Assembleia Geral extraordinária sempre que o julgue conveniente;

t) – Manter sob a sua guarda e responsabilidade os bens e valores da Associação; u) – Elaborar e manter actualizado o inventário do património da Associação; v) – Ordenar a instauração de processos disciplinares aos Associados e aplicar sanções nos termos dos presentes estatutos, em matéria da sua competência; x) – Submeter à apreciação e votação da Assembleia Geral os assuntos que, pela sua importância, aconselhem ou exijam deliberação daquele órgão; y) – Propor à Assembleia Geral a alteração do valor da jóia e da quota mínima para os sócios a elas obrigados; w) – Fixar as taxas devidas pelos dos serviços prestados pela Associação a terceiros, bem como estabelecer as isenções e excepções; z) - Aceitar heranças e donativos, nos termos da lei; z’) - Celebrar contratos de desenvolvimento em áreas específicas, no âmbito da prevenção e reacção a acidentes, designadamente quanto à criação e ao funcionamento de equipas de intervenção permanente, ou outras, legais ou protocolarmente previstas; z’’) - Nomear comissões ou grupos de trabalho que entenda convenientes para uma melhor prossecução dos objectivos estatutários; z’’’) - Deliberar sobre a aquisição onerosa, a alienação, o arrendamento ou a cedência, a qualquer titulo, de bens móveis, ainda que sujeitos a registo, pertencentes a Associação e respectivo processo de concurso publico ou hasta publica, ou dispensa dos mesmos, em razão do procedimento julgado mais conveniente, fundamentado em acta, sendo que, em qualquer caso, os preços e valores aceites não poderão ser inferiores aos que vigorarem no mercado; z’’’’) - Exercer todas as demais funções que lhe sejam atribuídas por lei, pelos presentes estatutos ou regulamentos e praticar todos os actos necessários à defesa dos interesses da Associação; 3. – Facultativamente, pode a Direcção criar um Conselho de Opinião, com o máximo de vinte elementos, integrando personalidades locais de reconhecido mérito e valor, que considere poderem contribuir, de forma especialmente experiente e sábia, na apreciação de assuntos considerados estratégicos para a Associação. 4. - O Conselho de Opinião, será presidido pelo Presidente da Direcção e reunirá, a seu convite, em sessão convocada para o efeito, dissolvendo-se com a tomada de posse do órgão social que suceder ao que o criou. 5. - A Direcção pode delegar em profissionais qualificados ao serviço da Associação, ou em mandatários, alguns dos seus poderes, nos termos previstos nos estatutos ou aprovados pela Assembleia Geral, bem como revogar os respectivos mandatos, podendo ainda, em alternativa, delegar poderes de gestão executiva, numa comissão executiva, composta por três elementos, sendo presidida pelo Presidente ou, na sua ausência ou impedimento, por um dos Vice-Presidentes, e ainda por outro titular efectivo da Direcção, podendo o terceiro elemento ser um funcionário do quadro do pessoal contratado do quadro de pessoal da instituição.

efectivos nos termos da parte final do número anterior, podendo até então e sem prejuízo disso, assistir às reuniões do Conselho Fiscal e tomar parte nas discussões, sem direito a voto Artigo 53.º Competências do Presidente Compete ao presidente do Conselho Fiscal: a) – Convocar e presidir às reuniões do Conselho Fiscal; b) – Assinar os termos de abertura e encerramento e rubricar o respectivo livro de actas; c) – Integrar o Conselho Disciplinar; d) – Representar o Conselho Fiscal na Assembleia Geral; e) – Exercer as demais funções que lhe sejam atribuídas pela lei, pelos estatutos e pelos regulamentos. Artigo 54.º Competências do Secretário Compete ao Secretário: a) - Preparar a agenda de trabalhos para as reuniões do Conselho Fiscal; b) – Prover a todo o ex

Artigo 44.º Competências do Presidente da Direcção Compete ao Presidente da Direcção: a) - Superintender na administração da Associação e orientar e fiscalizar os respectivos serviços; b) – Representar a Associação em juízo e fora dele; c) – Convocar e presidir às reuniões da Direcção; d) – Promover o cumprimento das deliberações da Assembleia Geral, do Conselho Fiscal, da Direcção e do Conselho Disciplinar; e) – Assinar os termos de abertura e encerramento e rubricar o livro de actas da Direcção; f) – Integrar o Conselho Disciplinar; g) –Propor à Direcção, para apreciação e aprovação, a atribuição e delegação, em cada um dos demais membros efectivos deste órgão, de funções e competências que a lei ou os estatutos lhes não contemplem. g) – Exercer todas as demais funções que lhe sejam atribuídas pela lei, pelos estatutos e pelos regulamentos, bem como as que lhe sejam e legal e expressamente delegadas pela Direcção; Artigo 45.º Competências dos Vice-Presidentes 1. - Os Vice-Presidentes, pela ordem em que se encontravam na lista em que foram eleitos, substituem o Presidente da Direcção nas suas faltas ou impedimentos. 2. - Compete a um dos Vice-Presidentes, em colaboração com a Direcção e com o seu Presidente, superintender nas actividades administrativas e financeiras da Associação, designadamente: a) – Elaborar a proposta anual das actividades administrativas a desenvolver, que fará parte do Plano de Acção da Direcção, a apresentar em Assembleia Geral; b) - Elaborar o resumo das actividades administrativas desenvolvidas, que constituirá elemento para o Relatório da Direcção, a apresentar em Assembleia Geral c) – Fazer dar seguimento aos serviços de expediente, mantendo-os organizados e actualizados; d) –Fazer cumprir às disposições legais aplicáveis aos trabalhadores dos quadros da Associação; e) – Fazer cumprir todas as normas e boas práticas na contabilidade da Associação; f) – Zelar pela conservação e inventariação do património da Associação; 3. - Compete ao outro dos Vice-Presidentes, em colaboração com a Direcção e com o seu Presidente, superintender nas actividades culturais, desportivas e recreativas da Associação, designadamente: a) – Elaborar o resumo anual das actividades culturais, desportivas e recreativas, que farão parte do Plano de Acção; b) – Pla nea r o desenvolvimento, com vista à sua concretização, das actividades que se encontrem previstas no Plano de Acção da Associação; c) – Propor comissões ou grupos de trabalho para prossecução de acções em que tal se mostre necessário; 3. – O Presidente da Direcção designará qual a área de actividades, das previstas nos números anteriores, que ficará na dependência de cada um dos Vice-Presidentes. Artigo 46.º Competências do Secretário da Direcção Compete ao Secretário da Direcção: a) – Redigir o respectivo livro de actas, mantendo-o sempre em dia; b) – Prover todo o expediente da Associação; c) – Organizar e orientar todo o serviço de secretaria; d) – Passar, no prazo de dez dias, as certidões das actas requeridas pelos associados; e) – Substituir qualquer dos Vice-Presidentes nas suas faltas ou impedimentos. Artigo 47.º Competências do Tesoureiro da Direcção Compete ao Tesoureiro: a) – A arrecadação de receitas; b) – A satisfação das despesas autorizadas; c) – Assinar, em conjunto com o presidente, ou com quem o substitua, todos os documentos em que, legal ou estatutariamente, a sua assinatura seja obrigatória, designadamente nas operações financeiras; d) - Emitir as autorizações de pagamento e as guias de receita, arquivando todos os documentos de despesa e receita; e) – Depositar em instituição de crédito, à ordem da Associação, as disponibilidades financeiras; f) - Orientar e controlar a escrituração de todos os livros de receita e despesa, velando pela segurança de todos os haveres da Associação e conferindo o cofre, pelo menos uma vez por mês, com a presença do presidente ou de quem o substitua; g) – Apresentar à Direcção o balancete em que se discriminam as receitas e despesas do mês anterior, bem como prestar de contas, sempre que a Direcção o entenda; h) - Efectuar o necessário provimento de fundos para que, nas datas estabelecidas, a Associação possa solver as seus compromissos; i) - Elaborar a proposta de orçamento anual da Associação;

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Artigo 48.º Competências dos Directores Aos Directores compete colaborar em todos os serviços respeitantes á gestão da Associação, exercendo as funções que a Direcção lhes atribuir ou delegar e, pela ordem em que se encontrarem na lista em que foram eleitos, substituir o Secretário nas suas faltas ou impedimentos. Artigo 49.º Funcionamento 1. - A Direcção reunirá sempre que for julgado conveniente, sob convocação do Presidente, por iniciativa deste ou da maioria dos seus membros, ou a pedido do Conselho Fiscal e, obrigatoriamente, uma vez por semana. 2. – As deliberações serão tomadas por maioria de votos dos presentes, cabendo ao presidente o voto de qualidade, em caso de empate. 3. – A Direcção não poderá reunir sem a presença da maioria dos seus membros. 4. – Das reuniões da Direcção serão lavradas actas em livro próprio, que deverão ser assinadas pelos presentes. Artigo 50.º Forma de obrigar 1. – Para obrigar a Associação são necessárias e bastantes as assinaturas de dois membros efectivos da Direcção, uma das quais será a do Presidente, ou, na sua falta ou impedimento, a do Vice-Presidente que o substituir. 2. – Nas operações financeiras são obrigatórias as assinaturas conjuntas do Presidente da Direcção e a do Tesoureiro, ou, nas suas faltas ou impedimentos, as do Vice-Presidente que substituir o Presidente e do Director designado substituto do Tesoureiro, respectivamente. 3. –Os actos de mero expediente poderão ser assinados por qualquer membro da Direcção ou, por delegação desta, por um funcionário qualificado. Subsecção III Do Conselho Fiscal Artigo 51.º Competências do Conselho Fiscal 1. - O Conselho Fiscal é o órgão de fiscalização da Associação. 2. - Ao Conselho Fiscal compete zelar pelo cumprimento da lei, dos estatutos e dos regulamentos, incumbindo-lhe, designadamente: a) - Exercer a fiscalização sobre a escrituração e documentos da Associação, sempre que o julgue conveniente; b) - Assistir ou fazer-se representar por um dos seus titulares às reuniões da Direcção, sempre que o julgue conveniente, participando nas discussões, sem direito a voto; c) - Dar parecer sobre o relatório, contas, orçamento e balanço e sobre todos os assuntos que a Direcção submeta a sua apreciação; d) - Solicitar a convocação da Assembleia Geral sempre que o julgue conveniente; e) - Solicitar à Direcção reuniões extraordinárias para discussão conjunta de assuntos cuja importância o justifique; f) - Emitir parecer aos outros órgãos sociais sobre quaisquer assuntos para que seja consultado, designadamente sobre a aquisição onerosa e alienação de imóveis, reforma ou alteração dos estatutos e dissolução da Associação; g) - Exercer todas as outras competências que lhe sejam atribuídas pela lei, pelos estatutos e pelos regulamentos. Artigo 52.º Composição do Conselho Fiscal 1. - O Conselho Fiscal e constituído por um Presidente, um Secretário e um Relator; 2. - No caso de vacatura de qualquer lugar efectivo, assumirá o mesmo o titular efectivo em funções, eleito no lugar imediatamente a seguir, de acordo com a ordem estabelecida no numero 1. deste artigo, devendo, a final, o último lugar efectivo ser ocupado pelo primeiro suplente, pela ordem em que se encontravam na lista em que foram eleitos. 3. - Haverá simultaneamente três suplentes, que se tornarão

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26 NECROLOGIA | INSTITUCIONAIS

23 | Abril | 2010

José Fernando, 78 anos, viúvo. Natural e residente em Beijós, Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 17 de Abril, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Beijós.

Maria José Almeida Lopes, 72 anos, c a sad a . Nat u r a l de S a nt i a go de Cassurães, Mangualde e residente em Lisboa. O funeral realizou-se no dia 20 de Abril, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Santiago de Cassurães.

João Jacinto dos Santos, 79 anos, viúvo. Natural de Cabanas de Viriato, Carregal do Sal e residente em Fiais da Telha, Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 18 de Abril, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Fiais da Telha.

Maria Alda Pereira Martins de Oliveira Coelho, 93 anos, casada. Natural e residente em Casal Sandinho, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 21 de Abril, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Alcafache.

José Gouveia Lopes, 76 anos, casado. Natural de Oliveira do Conde, Carregal do Sal e residente em Fiais da Telha, Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 21 de Abril, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Fiais da Telha. Agência Funerária São Brás Carregal do Sal Tel. 232 671 415

Hermínio Marques Pinto, 59 anos, casado. Natural de Fermontelos, S. Pedro do Sul e residente em Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 22 de Abril, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Castro Daire. Agência Morgado Castro Daire Tel. 232 107 358

José de Brito Pina, 72 anos, casado. Natural de Loriga, Seia e residente em Cubos, Mangualde. O funeral realizouse no dia 17 de Abril, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Loriga.

Diocesano, em Viseu. O funeral realizou-se no dia 20 de Abril, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Bodiosa. Ag. Funerária Loureiro de Lafões, Lda. S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927 José Vieira, 88 anos, viúvo. Natural de Tarouca e residente em Valverde. O funeral realizou-se no dia 18 de Abril, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Esporões. Ag. Funerária Maria O. Borges Duarte Tarouca Tel. 254 679 721

Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652 Joaquim Dias, 89 anos, viúvo. Natural e residente em S. João da Serra, Oliveira de Frades. O funeral realizouse no dia 16 de Abril, pelas 11.00 horas, para o cemitério de S. João da Serra. Fernando Henriques da Silva, 58 anos, casado. Natural e residente em Pinheiro de Lafões, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 19 de Abril, pelas 10.30 horas, para o cemitério de Pinheiro de Lafões. Ag. Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252 Maria Tavares de Almeida, 84 anos, c a s ad a . Nat u r a l e r esident e em Sernadinha, Manhouçe. O funeral realizou-se no dia 19 de Abril, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Manhouce. Joaqu i m Rod r ig ues Ma r ia no, 83 anos, solteiro. Natural de Silgueiros, Bodiosa e residente no Centro Pastoral

João de Almeida Matos, 70 anos, casado. Natural de Covilhã e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 21 de Abril, pelas 9.00 horas, para o cemitério novo de Viseu. Agência Funerária D. Duarte Viseu Tel. 232 421 952 José Marques da Silva, 91 anos, viúvo. Natural de Queirã e residente em Carvalhal do Estanho. O funeral realizou-se no dia 19 de Abril, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Queirã. António Marques Figueiral, 79 anos, viúvo. Natural de Queirã e residente em Igarei, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 20 de Abril, pelas 10.30 horas, para o cemitério de Queirã. Benvinda de Jesus, 88 anos, viúva. Natural de Orgens e residente em Travassós, Orgens. O funeral realizou-

se no dia 21 de Abril, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Orgens. Agência Funerária de Figueiró Viseu Tel. 232 415 578 Mabília Cardoso, 85 anos, viúva. Natural e residente em Cavernães. O funeral realizou-se no dia 16 de Abril, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.

1ª Publicação

Maria Helena Roque Vasconcelos Dias, 76 anos. Natural de Mangualde e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 19 de Abril, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu. Manuel Raimundo Parreira, 96 anos, viúvo. Natural de Leiria e residente em Oliveira de Baixo, Bodiosa. O funeral realizou-se no dia 19 de Abril, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Bodiosa. Matias Rodrigues de Meneses, 78 anos, casado. Natural de Campo e residente em Moselos. O funeral realizou-se no dia 22 de Abril, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Campo. Maria da Paixão Matos, 89 anos, viúva. Natural de S. Salvador e residente em Vildemoinhos. O funeral realizou-se no dia 22 de Abril, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Vildemoinhos. Álvaro Cardoso dos Santos, 83 anos, casado. Natural de Viseu e residente em Abraveses. O funeral realizou-se no dia 22 de Abril, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Abraveses. Ag. Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131

AGRADECIMENTO E MISSA DE ANIVERSÁRIO Lembrando com saudade Hernâni Dias de Oliveira e Alexandre Pais dos Santos, comunica-se que se irá realizar no próximo dia 24 de Abril, uma missa de homenagem, que será celebrada na Capela de São Lourenço, em Tibaldinho - Alcafache, pelas 19:00 Horas. Desde já a família agradece antecipadamente a todos os presentes.

Funerária Decorativa Viseense Largo da Misericórdia, 10-12 • 3500-158 Viseu • Telefone: 232 437 689

(Jornal do Centro - N.º 423 de 23.04.2010)

1ª Publicação

CARTÓRIO NOTARIAL Rua Dr. Castro Lopes nº 7 - TRANCOSO Notária – Ana Teresa Correia Balula Chaves

EXTRACTO Paula Cristina Monteiro dos Santos, colaboradora da Notária Ana Teresa Correia Balula Chaves, expressamente por ela autorizada para a realização deste acto, nos termos do artigo 8º do Estatuto do Notariado, certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que neste Cartório no livro de notas nº 42, a folhas 71 a 72, foi lavrada uma escritura de Justificação MARIA DO CÉU SANTOS SEIXAS MARQUES, e marido LUÍS MIGUEL DA SILVA MARQUES, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ela da freguesia de Arnas concelho de Sernancelhe e ele da freguesia de S. Jorge de Arroios, concelho de Lisboa e residentes na freguesia de S. Lourenço, concelho de Setúbal, na Rua José Maria da Fonseca n.º41, Vila Nogueira de Azeitão E A PRIMEIRA OUTORGANTE MULHER DISSE: Que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem do imóvel urbano seguidamente referido: não descrito na Conservatória do Registo Predial de Sernancelhe; Sito na freguesia de Arnas, concelho de Sernancelhe; Casa de habitação com dois andares, tendo o primeiro uma divisão para arrumações e o segundo três para habitação, sito na Quinta de Paulo Lopes, com a área de trinta e seis metros quadrados; a confinar pelo norte com Manuel António Bispo, sul e nascente com Rua, poente com João dos Santos Venâncio; inscrito na matriz em nome de Avelino Augusto pelo artigo 276. Que tal imóvel veio à posse da primeira outorgante, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e oito, por doação feita pela forma meramente verbal, por Avelino Augusto, residente que foi em Sernancelhe, actualmente já falecido. Que, não obstante isso, tem usufruído de tal imóvel, utilizando-o habitando -o, conservando - o, reparando - o, conforme a sua aptidão, com ânimo de quem exercita direito próprio, sendo reconhecida, como sua dona por toda a gente, fazendo – o de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com conhecimento de toda gente e sem oposição de ninguém e tudo isto por lapso de tempo superior a vinte anos. Que, dadas as enunciadas características de tal posse, a justificante adquiriu o mencionado prédio, por usucapião – titulo este, que, por natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais. ------------------ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. -------------------------------------------Cartório Notarial, Rua Dr. Castro Lopes, n.º7, em Trancoso 24/02/2010 A colaboradora, (Paula Cristina Monteiro dos Santos) Conta registada sob o nº238 (Jornal do Centro - N.º 423 de 23.04.2010)

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 423 de 23.04.2010)


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CARTAS DA SEMANA

clubedoleitor

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: redaccao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

Um inevitável comentário político A notícia em assunto, do jornal do centro de hoje [Centro de Emprego do Distrito Sem Directores], suscita-me um inevitável comentário político: O Sr. Governador Civil está preocupado com a “autogestão” dos centros de emprego. Estranha preocupação quando os mesmos estão a ser dirigidos interinamente por técnicos (ou chefes de serviço) do quadro do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e não por comissários políticos do Partido Socialista, legalmente incompetentes para o efeito, como vinha a ocorrer há vários anos no Centro de Emprego de Lamego. Da parte do município de Lamego só temos a recear que o Governo, em vez de fazer os concursos a que a Lei o obriga – a demo-

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23 | Abril | 2010

ra na decisão do processo de Viseu indicia isso mesmo - e queira voltar a nomear os mesmos de sempre para o trabalho do costume, ou seja, discriminar politicamente as câmaras, as juntas de freguesia e as instituições lideradas por gente do PSD. Esperamos sinceramente que tal não ocorra e que, para a direcção dos centros de emprego, haja sempre um técnico competente e não mais um comissário político, incompetente e discriminador. Não deixe de acompanhar a evolução deste assunto cujo escrutínio pela comunicação social é deveras importante. Francisco Lopes Presidente da Câmara de Lamego

Noite de Constelações A noite de 16 de Abril de 2010 estava chuvosa e não havia estrelas no firmamento. Só mais tarde compreendi que estas se tinham escondido, e a chuva que caía, eram as suas lágrimas, porque, no palco da Aula Magna do Instituto Superior Politécnico de Viseu, brilhavam as verdadeiras estrelas da noite, no IV Concerto de Primavera. A abertura do espectáculo esteve a cargo do grupo Ad Libitum, que tocou e cantou músicas populares portuguesas, A segunda parte do espectáculo contou com a actuação do Coral Lopes Morago, que, com as suas vozes, onde desponta uma força serena, talhada por 28 anos de trabalho, privilegiou a música sacra. Na 3ª parte, o Grupo “Exultate” - Professores

GENTE DA NOSSA TERRA > Abílio Rodrigues Aparício, 68 anos, barbeiro Á única profissão que Alfredo Rodrigues Aparício teve foi a de barbeiro. Aos 68 continua a ser um dos profissionais mais emblemáticos de Viseu e diz que o seu ramo de actividade “tem tendência a progredir, desde que apareçam bons profissionais”. Natural de Moselos, Alfredo Aparício é barbeiro há cerca de 50 anos. Nos últimos 38 anos tem estabelecimento aberto na zona da Ribeira. É um dos únicos ramos de negócio que ali existe actualmente - numa zona que já fervilhou de comércio e quase se tornou a zona dos bares de Viseu. Alfredo Aparício está satisfeito com o actual arranjo arquitectónico da zona (a sua renovada barbearia fica em frente à ponte das Barcas), fruto do Programa Polis, mas preferia o arranjo que fez o antigo autarca Engrácia Carrilho.

de Educação Musical do Colégio da Via Sacra com grande mestria e com uma sonoridade que desce dos céus, interpretou temas clássicos. A sala veio abaixo com palmas logo após o Dr. Jorge Abel dos “Exultate”, ter cantado “Nessum Dorma”, que nos trouxe de volta o saudoso Luciano Pavarotti. Sublime! Assim como uma estrondosa ovação se fez ouvir quando a Dra Catarina Barros dos “Exultate”, nos ofertou o brilho da sua voz em “Arieta de Querubino”. Extraordinária! Quem, como eu, esteve na Aula Magna, teve o raro privilégio de viver uma noite de constelações. Isabel Maria Rosa Furtado Cabral Gomes da Costa

CANTINHODOANIMAL | ADOPÇÕES CANTINHO DOS ANIMAIS ABANDONADOS DE VISEU • RIO DE LOBA • 232 449 934

A Fifi tem cerca de 1 ano e é uma cadela de porte médio. Foi encontrada abandonada e amarrada a uma árvore junto à A25, é extremamente brincalhona, ideal para conviver com crianças. Está vacinada, desparasitada e esterilizada.

FOTO-DENÚNCIA A Branquinha, tal como a Fifi, foi encontrada amarrada a uma árvore junto à A25. Tem cerca de 1 ano e é muito calma e dócil, ideal para viver num apartamento. Está vacinada, desparasitada e esterilizada.

A crise obriga os comerciantes a adoptarem as mais variadas técnicas de marketing. Uma loja em Viseu tem na sua montra um cartaz deveras diferente. Será que resulta? Mas isto não é marketing.

A Niquita tem cerca de 1 ano e meio e é de porte médio. Está vacinada, desparasitada, esterilizada e é uma cadela extremamente calma e meiga. Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt


tempo: pouco nublado

JORNAL DO CENTRO 23 | ABRIL | 2010

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

agenda Comemorações do 25 de Abril

Sexta, 23 Sátão

∑ Feira do Livro e do Artesanato, no Largo de S. Bernardo, com música, recitais de poesia e prosa, lançamento de livros e animação cultural.

Sábado, 24 Mangualde

∑ Corrida e caminhada “Mangualde 24 Horas Atletismo”, começa às 18h00 no Largo do Rossio. S. Pedro do Sul

∑ Percurso pedestre “Rota da Laranja”, em Valadares, promovido pela organização da IX edição da Feira da Laranja de Valadares.

Quarta, 28 Viseu

∑ Workshop “Sucesso nas Feiras Internacionais”, no Auditório do Edíficio Soíma, às 14h00. A iniciativa é promovida pela Escola de Negócios das Beiras.

Viseu Restaurante Santa Luzia, dia 25. O Centro Cívico e Cultural de Viseu realiza um almoço comemorativo do 25 de Abril, seguido de uma conferência sobre “os os mimi litares, na implantação da República e no 25 de Abril de 1974”, pelo coronel Gertrudes da Silva. Carlos Clara Gomes será o protagonista do momento musical. Caminhada , dia 25. A Juventude Socialista de Viseu promove uma caminhada de jovens, durante a tarde, pelo centro da cidade e freguesias rurais. Na ocasião serão distribuidos panf letos e cravos. Ranhados. A sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Viseu do 25 de Abril decorre no Auditório da Junta de Freguesia de Ranhados, a pa r t i r d a s

∑ 8º Encontro de Clubes da Floresta do Distrito de Viseu, no Parque Urbano de Tondela, às 10h00.

deste a no pa ra proferir a habitual conferência comemorativa. O director de informação da Rádio Renascença vai abordar “O Cenário da República”.

Lamego L a Te a t r o Ribeiro da Conceição, dia 24. Esp e c t á c u lo “Can “Cantar Abril” por A Artistas Lamecenses, às 21h30.

S . Pedro Pe do Sul Cine -teatro, dia -te 25. Espect Espectáculo com o grupo de d música “ popular “Vozes da Terra”, às 21h30. 2

Resende Resend Auditóri MuniciAuditório pal, dia 24 . L a nçamento do li livro “Douro em Chamas” Ch de Joaquim Correia Duarte, às 21h30, seg uido do espectácu pectáculo musical “Melodias “Me de Abr i l”, concret c izado por jovens do concelho.

Seia Museu do Pão, Pã dia 24. Tertúlia de Abril, A com o actor Luís Esparteiro, E às 22hoo.

Tondela

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Hoje, dia 23 de Abril, neblina de manhã. Temperatura máxima de 17ºC e mínima de 9ºC. Amanhã, dia 24 de Abril, encoberto. Temperatura máxima de 16ºC e mínima de 9ºC. Domingo, dia 25 de Abril, parcialmente nublado. Temperatura máxima de 17ºC e mínima de 10ºC. Segunda, dia 26 de Abril, sol. Temperatura máxima de 18ºC e mínima de 11ºC.

10h30. Franc i ssco c o Sa S a rsf ield Cabra l é o convidado

Vouzela Auditório 25 de Abril, Seminário aludia 24. Semin às sivo à data histórica, his 16h00, com a ssecretária

de Estado para a Igualdade de Géneros, Elza Pais, e os jornalistas Cesário Borga, Diego Carcedo e Manuel Lopes. Uma iniciativa da Junta de Freguesia de Vouzela em articulação com a Câmara Municipal.

Sernancelhe Salão Nobre da Câmara Municipal, dia 25. Homenagem ao capitão de Abril, coronel José Carneiro, com a atribuição da medalha de honra do município, às 9h30, integrada na cerimónia comemorativa do dia da liberdade.

Vila Nova de Paiva Paços do Concelho, dia 25. Assembleia Municipal de Jovens da Escola Secundária/3, com a participação do coordenador do Programa Parlamento Jovem, João Magalhões, às 10h30.

Canas de Senhorim Casa do Visconde, dia 25. Fernando Almeida, Luís Oliva, Lira e Pitum Kei l fora m progon istas de diferentes relacionamentos com Zeca Afonso e vão partilhar as “facetas do homem” na tarde do dia da liberdade, durante uma conversa sobre “o professor, o cantor, o amigo - Zeca Afonso - o homem”, a partir das 15h00.

Santa Comba Dão “ Te r r a s d e S a n t a Comba”, dia 25. Passeio da Liberdade - 1º Passeio BTT, com um percurso de 25 quilómetros.

Olho de Gato

http://twitter.com/olhodegato

A titia Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt

1. Está-se a comemorar o centenário da primeira república mas as pessoas sabem pouco do que aconteceu nos 16 anos que ela durou e as razões que levaram ao 28 de Maio de 1926 e à ditadura. No s no s s o s d i a s , apesar do autismo e da corrupção das elites, não se adivinha nenhum pronunciamento militar. A nossa democracia tem tido solidez porque evitou dois erros da primeira república: evitou querelas com a igreja católica e fugiu do parlamentarismo como o diabo foge da cruz. Só com José Sócrates se começou a resolver a lg u m a da m atér i a de costumes que tem a oposição da igreja. Mas estes avanços nos costumes não alteram o essencial: o nosso regime não é jacobino. A tolerâ ncia de ponto concedida para a visita de Bento XVI quer dizer exactamente isso. O problema do parlamentarismo é muito mais bicudo. É verdade que os deputados e os sen adores da primeira república não aceitavam ordens de ninguém, nem de

Afonso Costa. O poder forte era o legislativo, não era o executivo. Com medo que tal se repetisse com a actual assembleia da república caiu-se no extremo oposto. Foram criados mecanismos de “disciplina” dos deputados que fazem António Barreto dizer cheio de razão: “os deputados são servos e gostam de ser servos”. Basta lembrar o défice de coluna vertebral dos deputados professores do PS na anterior legislatura. 2 . «Manso é a tua tia, pá!», respondeu Sócrates a Francisco Louçã no parlamento. Este episódio anódino, embora de má gramática, levantou um enorme escarcéu nos media que estão atulhados de virgens pudicas. Recordo um pequeno factóide da primeira república: em Dezembro de 1913 , em plenos trabalhos, o senador João de Freitas apontou uma pistola à cabeça do senador Artur Costa, irmão de Afonso Costa. Compare-se esta coboiada com a inocente titia de Louçã.


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