Jornal do Centro - Ed425

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O Jornal do Centro tem bilhetes duplos para a estreia do filme “Ilha da Cova da Moura”, no Lusomundo Forum Viseu, dia 13. Para ganhar um, apresente esta edição nas nossas instalações. Bilhetes limitados.

UM JORNAL COMPLETO pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 14 pág. 16 pág. 17 pág. 18 pág. 19 pág. 22 pág. 24 pág. 26 pág. 27

DIRECTOR

Pedro Costa

> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > ESPECIAL > NEGÓCIOS > FORMAÇÃO > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR

Semanário 07 de Maio de 2010 Sexta-feira Ano 9 N.º 425

1,00 Euro (IVA 5% incluído)

SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU

|Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·redaccao@jornaldocentro.pt·www.jornaldocentro.pt|

Hospital de Tondela é unidade do país que paga mais tarde aos fornecedores

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∑ Director justifica que o pagamento “depende das transferências do Orçamento Geral do Estado” por não ser de gestão privada

Avioneta capota no Aeródromo de Viseu e evita colisão frontal ∑ Duas aeronaves (Leiria e Évora) preparavam-se para aterrar na pista

∑ Falta de visibilidade e de comunicação podem estar na origem do acidente

Nuno Ferreira

∑ Dois pilotos com escoriações

Património histórico Viseu é o distrito com mais achados arqueológicos, mas as autarquias falam em barreiras na divulgação de projectos

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Segurança Entidades saem à rua em apoio aos peregrinos

Culturas Viriato apresenta nova estreia com a comunidade

Litocar Empresa de Coimbra investe 3,5 milhões em Viseu

Especial Vá às p compras 14

vá às compras Rua

Alexandre Herculano

1000 metros de trad

“Rua do cinema”

∑ As duas salas existentes

de público A Rua Alexandre Her- miu como uma grande b culano é, na cidade r e ve a a b e r t u de via de comunicação. ra de Viseu, a artéria mais Na parte superior uma farmácia no exda Se no passado anti- r u a podemos tensa, com cerca a Rua go espaço de um enconquilómetro de compri- A le x a nd re He rc u l a - Mateus. do Cinema S. trar a repartição de Fino era conhecida mento, o que faz como P resença i ncontor- nanças II, que em breve dela rua com mais espaçosa a “rua do cinema”, por nável será encerrada por orna rua são as Galeacolher duas salas, comerciais. dem do Governo, S. rias Ícaro, com o que Mateus e Ícaro, É uma rua dos anos actual- ços comerciais, 44 espa- tem provocado o 50 mente estão desembora contentamento que desde logo ambas en- muitos se assu- cerradas, dos codeles encerrados estando para merciantes ali nos dias que correm. estabelecidos.

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07 | Maio | 2010

A

A Rua Alexandre Herculano é a mais extensa da na Rua Alexandre cidade Herculano ∑ Cooperativa Agrícola de ra, apoiando Viseu. O historiador Alberto lavradores, e esclarecendo os em Viseu. Situado Correira explica: vendiam-lhe prono coração acção “foi Grémio dutos social da Igreja Católica mais baratos, sementes da cidade, este local é uma rede Lavoura criado pelo Estado ou e que depende do ∑ Medical Plus . Tendo iniferência na arte pesticidas.” Bispo da Dio- ciado Novo nos anos 30, de bem rece- cese quando os a sua actividade em de Viseu.Desenvol ber. 2003, Grémios substituiram vendo esta empresa anualmente várias os é a única na reactividades gião gos sindicatos agrícolas. anti∑ Hotel Grão Vasco. Inaucentro a desenvolver de cariz social, esta Trata- gurado ∑ Caritas Diocesana de tem vam da organização instituição serviço em 1964, é o primeiro o da Lavou- grande de próteses, o que contribuído para perhotel a ser construído Viseu. Tendo nascido em 1977, a inserção mite a utentes amputados na sociedade de várias a Cáritas é uma instituição enfamílias contrar de carenciadas soluções a este do concelho. nível sem terem que se deslocar.

Presenças de peso

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Jornal do Centro

textos ∑ Raquel Rodrigues

ição

encerraram por falta


2

Jornal do Centro 07 | Maio | 2010

praçapública palavras

deles

rAinda tenho que recuperar do sofrimento [para nomear o novo treinador do Académico de Viseu]”

rÉ uma pena vermos a casa de um herói da terra e de um herói nacional [Aristides de Sousa Mendes] naquele estado”

rToda a gente que veja peregrinos a circular nessas vias (IP’s, auto-estradas e IC’S), é importante que informe imediatamente as autoridades para intervirmos ”

rA escola está muito estereotipada”

Maria Emília Nave António Albino Presidente do Académico de Viseu (Rádio Noar, 4 de Maio)

Professora do Agrupamento de Escolas de Cabanas de Viriato, terra natal do cônsul (Diário de Viseu, 4 de Maio)

Bilhete Postal

Obras públicas: política que dá emprego!

Acácio Pinto Deputado do PS aspinto@ps.parlamento.pt

O PSD nacional, tal como o PSD de Viseu, continua com uma deriva de incoerência e de completa falta de rumo”

A política das obras públicas continua em cima da mesa. Ainda na semana passada, no debate quinzenal, José Sócrates (JS) a voltou a substanciar na Assembleia da República depois de um ataque que foi efectuado a esta política pelo líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo. Mas JS não se ficou pela defesa da sua política de obras públicas. Demonstrou a incoerência e a falta de rumo do PSD através da citação do recente livro de Pedro Passos Coelho (PPC) em que este af irma, no seu livro, que o aeroporto “deve avançar de acordo com o calendário

previsto” e o TGV “deve prosseguir na medida em que permita a ligação à rede de alta velocidade espanhola e europeia” e já esta semana Miguel Relvas disse que o PSD exige a suspensão de todas as obras públicas. Ou seja, o PSD nacional, tal como o PSD de Viseu, continua com uma deriva de incoerência e de completa falta de rumo estratégico, dizendo, por um lado, nas regiões, de forma oportunista , que as obras devem ser feitas e por outro exigindo a sua suspensão, sem se perceber no meio de tudo isto o escrito de PPC.

Paulo Ferrnandes Major da GNR de Viseu (Conferência de imprensa, 4 de Maio)

Amélia Duarte Professora da Escola EB2/3 Infante D. Henrique (Apresentação do projecto “Tecelões de Histórias” no teatro Viriato, 4 de Maio)

Dúvida pública

João Carlos Figueiredo Deputado do PSD joao.figueiredo@psd.parlamento.pt

Por estes dias, a dúvida que tem perpassado pela cabeça da maioria das pessoas da nossa região prende-se com a (não?) construção da autoestrada Viseu/Coimbra. Em 2005, quando o PSD deixou a responsabilidade governativa, também deixou definido o corredor daquela ligação. Após várias “manigâncias concursais” – alguém de bom senso consegue perceber como é que transformaram os 80km daquele troço numa empreitada de 400? – já passaram 5 anos de promessas, anúncios, lançamentos e adiamentos… Uma vergonha! Quando, publicamente, alertei para a forte possibilidade daquela ligação não

ser construída, fui apelidado de “profeta da desgraça”. Quando, no âmbito do debate do Orçamento de Estado, questionei o Sr. Ministro das Obras Públicas sobre esta matéria, recebi a resposta de que “era para construir”. Só não disse quando… Este Ministro insiste na construção do TGV, da 3ª travessia do Tejo e do novo aeroporto. Nos bastidores Teixeira dos Santos reavalia o plano de 29 mil milhões de euros em infra-estruturas. Algumas vão mesmo cair. A incerteza quanto à construção desta ligação é evidente. Mantêm-se este concurso? Será necessário novo? Continuam as dúvidas…

alguém de bom senso consegue perceber como é que transformaram os 80km daquele troço [ Viseu Coimbra] numa empreitada de 400?”

Opinião

Portugal na bancarrota (II)

Alexandre Azevedo Pinto Economista alexazevedopinto@sapo.pt

Estas duas últimas semanas trouxeram novidades. O ataque dos especuladores internacionais ao Euro, no seu todo, parece por demais evidente. A Grécia foi a primeira grande vítima, Portugal está na linha de sucessão e será o próximo alvo, mas também a Espanha e a própria Itália não estão fora dos planos dos “predadores” internacionais, apesar da OCDE ter, durante a semana, tentado meter alguma água na fervura procurando fazer passar a mensagem aos mercados de que Portugal e Espanha estariam em situações bem diferentes, para melhor, relativamente aos Gregos. Stiglitz dizia ao Financial Times que o problema Grego poderia ser o

princípio do fim do Euro. A queda significativa do rating da dívida portuguesa dos conhecidos A (mais) para A (menos) trouxe uma cortina muito negra de suspeitas e pressão aos mercados dramatizando a capacidade do país cumprir os seus compromissos de crédito, contraídos no exterior, com os juros da dívida pública portuguesa a atingirem um máximo de 5% no inicio da semana. A bolsa portuguesa assistiu a fortes quedas e o próprio Euro registou um forte contexto de desvalorização face ao Dólar. Na minha opinião é importante que os portugueses percebam o contexto desta crise no contexto do pró-

prio EURO e da crise a ele associada. É importante percebermos que o país, sobretudo depois da entrada no Euro, não conseguiu nunca gerar riqueza suficiente para “ir pagando” ao exterior a maioria das dívidas que foi contraindo. Na prática, o aparente bem-estar, conseguido durante estes últimos 10 anos, foi apenas e só o resultado de uma única coisa: maior e galopante endividamento externo. De facto desde que entrámos na Zona Euro o país mais não conseguiu do que obter ligeiríssimos ou até medíocres níveis de crescimento da sua economia, nunca conseguindo elevar os seus níveis de produtividade nem de contrariar o crescente agravamen-

to dos índicadores de desigualdade na distribuição da riqueza. Tornámonos bem mais pobres com o Euro do que aquilo que éramos com o Escudo. De nada vale ter uma moeda rica, como é o Euro, num país pobre como é o nosso, se isso apenas servir para que outros, bem mais fortes do que nós e bem mais preparados, consigam alargar o seu mercado e fortalecer a sua riqueza e dominação. Na minha opinião a entrada do país na Zona Euro foi completamente desastrosa tendo, com ela, trazido enormes problemas estruturais que muito dificilmente podem ser ultrapassados, sem enormes sacrifícios colectivos, durante as próximas décadas.


OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3

Jornal do Centro 07 | Maio | 2010

números

estrelas

400

O Centro Pastoral de Viseu vai dar apoio a cerca de 400 peregrinos de Fátima, com a ajuda de 60 voluntários da Associação Católica de Enfermeiros e de um médico.

Importa-se de responder?

António Albino Presidente do Académico de Viseu

O Académico de Viseu contrariou as expectativas dos adeptos e acabou por descer da 2ª para a 3ª Divisão Nacional, depois da derrota pesada no campo do Esmoriz. O desempenho da equipa ditou o resultado do final da época, e não vale de nada vir agora o presidente atirar culpas para cima do treinador. Se se trata de um clube, as responsabilidades cabem a todos.

D. ILídio Leandro, Miguel Ginestal e Eduardo seixas Bispo de Viseu, Governador Civil e Comandante da GNR

Paulo Ribeiro Director artístico do Teatro Viriato

O Teatro Viriato volta a estrear-se com um trabalho que envolve a comunidade local. Desta vez escolheu o meio escolar, especificamente alunos de escolas do concelho, vítimas de ambientes familiares desestruturados que, juntamente com professores, psicólogos e artistas, transformaram vivências e sonhos num espectáculo único, que estreia este sábado.

A acção concertada entre as três entidades para garantirem a segurança dos milhares de peregrinos que se prevê percorrerem as estradas do distrito por estes dias, é uma boa prestação à comunidade. Apesar de se estar perante um ano excepcional com a vinda do Papa Bento XVI a Portugal, pode servir de exemplo para operacionalizar outras acções conjuntas.

Acha que os partidos se deviam unir para ultrapassar a crise? Acho que, num momento difícil, deve haver uma atitude responsável por parte de todos. Acho, sobretudo, que se devem evitar posturas demagógicas, politicamente oportunistas, pois estas não servem os partidos que as defendam e, acima de tudo, não servirão os portugueses.

Por razões excepcionais o esforço de todos deve ser comum, em prol do país e dos cidadaõs. Todos os quadrantes devem ter um discurso com responsabilidade e coerência, não descurando a sua identidade e matriz. Há momentos, no caso da presente crise, em que todos somos poucos para fazer com que as coisas realmente funcionem.

Rui Santos

João Paulo Rebelo

CDS

PS

Os partidos devem-se entender em tudo o que seja essencial para superar a situação actual, sem porem em causa as naturais diferenças de opinião e estratégia sobre a abordagem dos diversos problemas.

Os partidos já estão unidos. Só que os da direita e bloco central (PS e PSD), unem-se à volta do PEC para que sejam os mais pobres e a classe média a pagar a crise, com cortes nos subsídios de desemprego e nas prestações sociais. O BE e o PCP estão unidos contra as privatizações dos bens públicos (CTT e CGD) e, em alternativa, para que sejam os mais ricos a pagar a crise já que a provocaram. José Cesário PSD

Carlos Vieira Bloco de Esquerda

Crónica de uma descida anunciada F editorial

Gil Peres Jornalista | gil.peres@jornaldocentro.pt

O Académico de Viseu desceu de divisão e só me apetecia dizer “eu bem avisei”. Não se entenda nisto qualquer atitude paternalista, nem pretensão a “iluminado” nestas coisas da bola. Aliás, as evidências eram tantas, e vinham de tão longe, que só não as viu quem não quis. Há muito defendo que a organização, ou a falta dela, são a chave para o sucesso, ou o caminho para a desgraça. No futebol, como em qualquer outra actividade, a competitividade não poupa os mais fracos, qual selecção natural darwiniana. Ou continuamente nos adaptamos, e resistimos, ou estagnamos e a extinção é o próximo passo. Por alturas da saída de Luís Almeida do cargo de treinador, tive a oportunidade de dizer que, na grande maioria das vezes, é o menos culpado quem acaba por pagar a factura. Um clube de futebol, mesmo numa II Divisão Nacional onde o não profissionalismo é treta, com ordenados

no fim do mês pagos ao abrigo de um mentiroso contrato de amador, não se compadece com amadorismo na sua organização. Dois exemplos, bem próximos, de duas realidades antagónicas do Académico. Veja-se o Tondela, que subiu na época passada como o Académico, e que esta temporada lutou para subir. Veja-se o Viseu Futsal, clube que desde a primeira hora da sua recente existência, orientou o seu crescimento sempre com acento tónico no capítulo da organização. No caso do Académico, o que mais assusta, é que o passado recente deveria ter sido uma lição que, aparentemente, não há maneira de ser aprendida. Mudanças constantes de treinador, jogadores contratados que acabam por sair poucas semanas depois de chegarem a Viseu, não são um bom sinal. Pelo contrário. Demonstram alguma incapacidade, e mesmo desorga-

nização. Este diagnóstico há muito que está feito no Académico. A propósito das “inflamadas” declarações de António Albino, presidente do clube, à Rádio Noar, elas são facilmente entendidas por quem o conhece. É um homem de bem, um grande academista, mas que se deixou levar pela emoção. A adjectivação utilizada poder-se-á criticar, mas não vou ser eu a falsa virgem que vai atirar a primeira pedra. Mas há uma coisa, caro presidente, que vai ter que me desculpar: Afinal, quem é que escolheu António Borges? Quem deu conta que o barco ia desgovernado e não foi firme no leme? Um presidente tem que presidir. Quem escolhe, pode acertar ou errar, mas assumir a responsabilidade, para além do “politicamente correcto” era um acto de contrição que só lhe ficava bem.


4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

Jornal do Centro 12 | Fevereiro | 2010

Opinião Director Pedro Costa C.P. n.º 1464

A cultura é e dá vida!

pedro.costa@jornaldocentro.pt

Redacção (redaccao@jornaldocentro.pt) Emília Amaral, C.P. n.º 3955 emilia.amaral@jornaldocentro.pt

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José Lorena jose.lorena@jornaldocentro.pt

Raquel Rodrigues raquel.rodrigues@jornaldocentro.pt

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José Costa Professor Coordenador ESSV/IPV Médico Dentista jcosta@essv.ipv.pt

ana.duarte@jornaldocentro.pt

Departamento Gráfico Marcos Rebelo marcos.rebelo@jornaldocentro.pt

Projecto Gráfico defrank - Comunicação Editorial defrank@netcabo.pt

Serviços Administrativos Sabina Figueiredo sabina.figueiredo@jornaldocentro.pt

Impressão GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA

Distribuição

Assisti, há breves dias, a um momento singular. No dia do 82º aniversário, a Sociedade Musical Cultura e Recreio de Paços de Vilharigues, através da sua banda filarmónica, promoveu um encontro cultural com outro grupo similar de Sever de Vouga. Naquele dia vestido de azul celeste, calor intenso, a luminosidade e a alegria de cada participante esteve bem patente no seu rosto e no coração. Digo mais, tive a percepção, clara, de que o recinto da igreja foi pequeno para acolher tanta intensidade de vida. Após a realização da missa, a banda acolhedora, renovada, em silêncio tocou e prestou a homenagem aos seus músicos falecidos. Momento de dimensão elevada, contagiante, e nobre gesto de afecto pelos seus. Ninguém ficou indiferente. Foi notório o nó na garganta de cada um. Nó esse que se

foi dissipando à medida que os participantes foram dialogando com os seus e a música, suave e deliciosa, se foi entranhando pela terra e se difundiu pelo infinito. E o efeito foi imediato. O infinito, senti isso mesmo, ficou mais azul do que nunca. A terra, a nossa terra, fonte de vida, tornou-se aveludada e harmoniosa tal como os acordes. A cultura de um povo é um peso leve que nos ajuda a carregar, com intensidade, o quotidiano. Ela é algo que nos ajuda a sermos. É algo que nos ajuda a viver. É algo que nos perpetua no tempo. É algo que devemos acarinhar e valorizar. Neste caso, as bandas filarmónicas, promotoras deste espectáculo imenso, têm que continuar a ser, cada vez mais, apoiadas. As entidades competentes devem-lhe proporcionar as condições para trabalhar e desenvolver os

seus projectos culturais. Não pode é ser só nos momentos em que aparece gente de todas as bandas. O povo mais anónimo, como o Acácio, o Rocha, o António e outros, têm que receber da nossa parte o estímulo e a motivação, assídua, para trabalhar. Eles gostam muito do que fazem. Isso sim dá-lhes vida e sentem que a sua acção cultural é importante para a vida dos outros, que outras oportunidades não têm. Temos que dar mais valor a estas “pequenas” coisas e torná-las em enormes grandezas. E isso só depende do valor que atribuímos à cultura do nosso povo. Tal como as bandas se preocupam em estar em contacto com os seus entes queridos, perpetuando os seus bons momentos de vida, também as entidades competentes lhes devem proporcionar regularidade nas suas vidas.

Opinião

Vasp

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Unidade de Projectos Lúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação) projectos@lenacomunicacao.pt Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

Semanário Sai às sextas-feiras Membro de: Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa União Portuguesa da Imprensa Regional

Henrique Almeida henrique-almeida@sapo.pt

Termina hoje, após alargado debate em cinco cidades do país, a “Semana da Responsabilidade Social”, que teve como objectivo analisar temas relacionados com a ética e a responsabilidade social das organizações. Este evento anual, promovido pela Associação Portuguesa de Ética Empresarial, foi uma aposta ganha, quer pela premente reflexão sobre esta temática, quer por ter congregado participantes de diferentes áreas, desde dirigentes da Administração Pública, empresários, líderes sindicais, Ongs e Ipss, além de personalidades ligadas ao desporto, comunicação social e ensino superior. Do vasto programa, acompanhámos sobretudo a perspectiva académica, pela ligação ao Curso de Gestão da Universida-

de Católica, instituição preocupada com a formação ética dos futuros profissionais. Nas últimas décadas, a ética empresarial ganhou uma posição peculiar no campo da “Ética aplicada”. Extravasando a dimensão histórica e filosófica, passou a fazer parte intrínseca do comportamento organizacional e, em particular, da tomada de decisões de gestão. A “liderança ética” está hoje na agenda das grandes discussões, questão ampliada pela forma como a actual crise tem revelado vícios morais e deontológicos por parte de altos responsáveis económicos. Eis, pois, uma boa ocasião para avaliar o sentido ético do próprio sistema. Após a publicação do Livro Verde da RSE, em 2001, o recente Manifesto Ética Glo-

bal para a Economia aprovado pelas Nações Unidas analisa a visão comum e justa de uma economia global, apelando à existência de um referencial ético comum. É um marco histórico, que ganhará maior relevo se for adoptado e levado à prática no tecido empresarial português. Com a adopção de princípios e valores éticos, a RSE tornou-se uma prática necessária assumida nos processos de gestão, tendo em vista estabelecer uma relação ética e transparente da empresa com os públicos com os quais se relaciona (stakeholders) e estabelecer metas empresariais que, a par do objectivo (primeiro) de aumentar lucros e notoriedade, impulsionem o desenvolvimento sustentável da sociedade. Esta será a melhor for-

ma de integração da empresa no corpo social que a suporta, assim se conseguindo preservar recursos ambientais, respeitar a diversidade e promover a redução das desigualdades sociais. A formalização da ética é um fenómeno em expansão nas empresas. A adopção de códigos de ética conduz, de forma induzida e implícita, à prática de valores como a coerência, a honestidade, a transparência e a justiça. Com base nesta “cultura intangível” constrói-se a imagem – por dentro e para fora – de uma organização que pode tornarse uma escola de valores e de procedimentos éticos. É esse o caminho: enveredar, individual e colectivamente, pelo poder assente numa cultura ética.

Esclarecimento A opinião do ex-presidente da CVR Dão, Engenheiro Carlos Alberto Oliveira (edição 424 do Jornal do Centro), merece os reparos, o esclarecimento e a verdade dos factos sobre a noticia publicada. 1- Não vai a Comissão Executiva da CVR Dão historiar os passos mais significativos de 2005 a 2010 sobre a aplicação do Decreto-Lei 212/2004 de 23 de Agosto, as démarches desta Comissão Executiva e Conselho Geral com reuniões com o senhor ex-ministro da Agricultura e Pescas, Jaime Silva, nem tão pouco com as CVR da área geográfica

Beiras e Instituto da Vinha e do Vinho, IP, em conjunto ou per si, nem das deliberações do Conselho Geral desta instituição. 2- Opinar que o insucesso foi da Comissão Executiva da CVR Dão é laborar num erro crasso e supino, sem o conhecimento do que se passou nas negociações. 3- Foi fácil às outras entidades certificadoras resolverem ab initio as conformidades com a lei, porque não tinham o problema do Conselho Vitivinícola Regional das Beiras, que abrangia a sub Região Beira Alta, Lafões, Távora- Varosa, Terras de Sicó, Bairrada e Beira Interior. O des-

pacho ministerial 22522/2006 de 7 Novembro, que é complementar ao Decreto-Lei 212/2004, obrigava a consenso na área das Beiras entre as diversas regiões e agrupamento sobre os produtos com indicação geográfica, o que não acontecia com outras denominações, tanto mais que a Estremadura e o Ribatejo, agora Lisboa e Tejo, não se fundiram como era objectivo do ex-ministro. Ora, apesar das cedências da CVR Dão nas negociações, as regiões da Bairrada e Beira Interior não aceitaram, à margem da lei e Távora- Varosa também não, por estar escudada nalgu-

ma promessa ministerial desconhecida e que recentemente veio ao conhecimento. 4- A CVR Dão, através dos seus órgãos, Comissão Executiva e Conselho Geral esteve sempre ao lado da orientação do Governo em que manifestou expressamente ao IVV e ao senhor secretário de Estado a sua posição de formar a Grande Região Centro. 5- O articulista não diz a verdade dos factos por desconhecimento e acusa sem fundamento. Valdemar Gomes de Freitas Presidente da Comissão Executiva da CVR Dão


TUDO COMEÇOU EM 1982

NA FIGUEIRA DA FOZ


Jornal do Centro

6

07 | Maio | 2010

abertura

textos ∑ José Lorena

Opinião

Património e economia: uma união de facto

Pedro Sobral Arqueólogo

A Viseu é o distrito com o maior núcleo de arte arte rupestre pintada em dólmenes do mundo

Património arqueológico difícil de promover Barreiras∑ Autarquias com dificuldades para divulgar projectos O distrito de Viseu é o que tem a maior área do país em arte rupestre pintada e talvez em todo o mundo. Assim acreditam e escrevem os arqueólogos. Para além dos inúmeros achados, a região oferece actualmente grande parte do património antigo aos visitantes, quer sejam de “dentro” ou “fora”, quer a muitos investigadores e turistas que a visitam. O monumentos megalíticos, que assinalam os mais antigos e organizados povoamentos “são aos milhares na região”, dizem vários especialistas na matéria. E a vontade de

divulgar e devolver à sociedade tais achados, que estão plenamente registados e observados, tem levado as autarquias do distrito a organizar planos, roteiros e iniciativas de preservação que, com fundos próprios ou com ajuda do Estado e da União Europeia, vão sendo requalificados e preservados. Há municípios que têm organizadas publicações e roteiros arqueológicos. Mas para que servirão? Penedono, por exemplo, tem um pequeno e assinalável museu com vestígios de várias eras, num espaço que pouco ou nada é vi-

sitado. Assinalando uma época mais próxima, a cidade de Viseu apresenta actualmente um dos mais notáveis monumentos antigos a Cava de Viriato -, alvo de uma extraordinária recuperação no âmbito do programa Polis. Vestígio romano ou muçulmano? Os que percebem do assunto ainda discutem argumentos, mas inclinamse agora para que a Cava tenha sido uma construção árabe e resultado da grande ocupação peninsular daquele povo. Numa primeira fase, segundo o vice-presidente

da Câmara Municipal de Viseu, Américo Nunes, “cumpriram-se os desígnios do arquitecto Gonçalo Byrne, que projectou a recuperação”. Mas a segunda fase, por impedimentos orçamentais do Estado e da Europa não foi ainda cumprida e previa, por exemplo, uma torre de observação e um cais para um balão de ar quente de forma a observar toda a Cava a partir do ar. Os projectos de recuperação vão sendo cumpridos mas, mesmo assinalados, não têm atraído senão os especialistas na matéria.

Mais gravuras em Carregal do Sal

O caso de S. Pedro do Sul

Um núcleo de gravuras rupestres foi recentemente descoberto em Carregal do Sal, entre as freguesias de Oliveira do Conde e Currelos. Na localidade de Cabris foram descobertos riscos e marcas em rocha granítica (normais na pré-história e em tentati-

É um dos concelhos do distrito onde existem mais achados históricos. Sem contar com um dos mais antigos, a enigmática Pedra Escrita, de Serrazes, S. Pedro do Sul possui a maior relíquia histórica ligada ao antigo termalismo: o balneário romano, junto

vas de marcar espaços por parte de comunidades hunanas ancestrais). Tratam-se de motivos que, segundo a autarquia, podem remeter ao Neolítico ou à Idadedo Bronze, mas carecem ainda de estudos apurados sobre o tipo e cronologia.

às actuais termas. A autarquia fez um protocolo com o antigo IPPAR para a recuperação do espólio abandonado. Deu 110 mil euros para o projecto e o actual IGESPAR não assume o protocolado: candidatar a obra a fundos comunitários.

O mundo de hoje vive ao ritmo de mudanças profundas e, sobretudo, muitíssimo rápidas. As sociedades do séc. XXI, ao que parece, já pouco têm a ver com as do séc. XX. A evolução tecnológica presente em quase todos os passos do dia-a-dia do comum dos mortais, não ultrapassa, no entanto, o conjunto de novos valores e tendências que indiciam uma gradual mudança de atitudes e de mentalidades. Tudo isto justifica, por exemplo, ouvir-se falar da necessidade de se investir nas indústrias criativas. Esta é precisamente a única área de negócio que não se ressentiu da crise económica mundial. Em Portugal dão-se os primeiros passos nesta área. Os agentes económicos perceberam já que investir em determinados sectores da cultura traz dividendos nunca antes preconizados. São ainda relativamente escassos os exemplos do sucesso deste tipo de investimentos, pois estes acarretam a necessidade de políticas articuladas. Tomemos como exemplo a recuperação e valorização do património histórico/ arqueológico. Nos últimos anos têm sido realizados alguns investimentos nesta área. Na sua grande maioria pecam por serem projectos falhados. Interessa pois averiguar o porquê. Em primeiro lugar são projectos isolados e desintegrados. Mesmo aqueles que se encontram em rede, como alguns circuitos patrimoniais do ex-IPPAR, que, ou já morreram ou estão moribundos. Não podemos imputar a falta de verbas como a única justificação para este facto. A verdade é que a maioria dos monumentos ou sítios recuperados ficam abandonados à sua sorte. Não interessa recuperar ou valorizar para depois abandonar. É necessário criar um conjunto de acções dinamizadoras e proporcionadoras de sinergias que promovam a economia das regiões. Enquanto não existirem projectos de valorização patrimonial assentes numa visão de conjunto com a criação de redes de monumentos e sítios que levem o público a circular por vários territórios, enquanto as regiões de turismo não se assumirem como entidades fundamentais neste dinamismo, enquanto os autarcas pensarem apenas no seu umbigo, enquanto vivermos de politicas egoístas, enquanto não formos capazes de articular, a valorização do património nunca será uma aposta ganha. A dignidade de uma ruína não resulta apenas do seu restauro e valorização, mas sim quando proporciona riqueza e conhecimento. Está mais que demonstrado que os fluxos turísticos têm dois motores fundamentais. O primeiro é a gastronomia e o segundo é o património, seja ele arqueológico, histórico ou ambiental. Temos tudo isto e com qualidade. Falta-nos unicamente uma coisa: visão.



8 Entrevista ∑ António Figueiredo e Emília Amaral Fotografia ∑ Nuno Ferreira

Jornal do Centro 07 | Maio | 2010

à conversa

Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do Jornal do Centro e da Rádio Noar. Esta conversa pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 11h00. Versão integral em www.jornaldocentro.pt

Luis Ferreira dos Santos, 29 anos, natural de Viseu, diz que só saiu de Viseu durante seis anos, o tempo para tirar o seu curso e a especialidade. É médico no serviço de Cardiologia do Hospital S. Teotónio desde 2005, mas já lidera uma equipa premiada pela investigação, que recebeu o Prémio Jovem Investigador 2009, pelo trabalho “ECG e Diagnóstico de Síndrome de Brugada: Podemos ir além do Padrão”.

“É sempre bom vermos o nosso trabalho reconhecido” O que se sente quando se recebe um prémio destes?

Acima de tudo senti-me feliz e orgulhoso. Foi o reconhecimento de um trabalho que o Serviço de Cardiologia [do Hospital de Viseu] começou a desenvolver há quase dois anos em conjunto com outras instituições. É sempre bom vermos o nosso trabalho reconhecido. Tem uma emoção especial por ter sido atribuído no Congresso Português de Cardiologia?

Se pudesse escolher, era o organismo que escolheria. A Sociedade Portuguesa de Cardiologia é um organismo nacional, que tem todos os anos um congresso, onde se reúne a grande maioria dos cardiologistas portugueses, geralmente com convidados estrangeiros. É talvez a reunião mais importante dentro da cardiologia em Portugal. Quem o acompanha neste trabalho?

É um trabalho feito pelo serviço de cardiologia do Hospital de Viseu e na cardiologia trabalham médicos, mas também muitas pessoas que sem elas seria impossível concretizar o trabalho. O Hospital de Viseu não é um hospital universitário, por isso, o nosso dia-a-dia não é fazer investigação, é tomar conta dos doentes. Portanto,

tudo o que fazemos é extra horário e, às vezes, poderia não ser fácil conseguir convencer pessoas que estão a fazer coisas que já não fazem parte das suas funções. Quem mais participou além do Serviço de Cardiologia?

Tivemos o apoio do Ipatimup, o Instituto de Genética Molecular sediado na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, onde foram realizados os testes genéticos, dos Hospitais da Universidade de Coimbra, para fazer alguns estudos electrofisiológicos que ainda não são feitos no nosso hospital, da Escola Superior de Saúde de Coimbra e tivemos o apoio do Departamento de Matemática do Instituto Politécnico de Viseu, na estatística e no tratamento de dados. Sem as professoras, Carla Henriques e Ana Matos não seria possível entendermos esse universo. O que é a Síndrome de Brugada?

O nome vem do sobrenome de família de dois irmãos espanhóis que moram na região de Barcelona, que a descreveram há pouco tempo, em 1992. O que fizeram foi descrever alterações nos electrocardiogramas de indivíduos que tinham uma aparente susceptibilidade para ter arritmias cardíacas

e algumas dessas arritmias inclusive levavam à morte de indivíduos jovens e, aparentemente, saudáveis.

momento, dos 150, temos documentados 49/50.

sos por cada dez mil habitantes.

Estão todos a ser acompanhados?

É então espectável que aparecam mais casos?

Como encontrou este caso índice que o levou à investigação?

Todos. A maioria no hospital [de Viseu], apesar de haver muitos que não estão a residir em Viseu continuam a vir cá.

Penso que sim. A síndrome de Brugada foi a ultima entidade clínico-cardiológica a ser descrita no século XX, é uma criança, em termos de doenças. Ao divulgarmos estes dados, e quanto mais conseguimos divulgar, mais casos aparecerão e poderão ser acompanhados e, fundamentalmente, estamos a tentar evitar novos casos de pessoas que morrem prematuramente. O CDI associa-se a uma mortalidade de zero por cento.

Foi encontrado na urgência mais ou menos por acaso. O indivíduo em causa tinha tido anteriormente desmaios, foi à urgência por um motivo independente desse desmaio, mas as alterações no electrocardiograma chamaram a atenção de que se podia tratar de um caso de Brugada, na medida em que era um indivíduo que já tinha desmaiado anteriormente e tinha seis casos de morte de familiares directos, todos aparentemente saudáveis e novos. Fizemos o diagnóstico. A família está só espalhada pelo distrito?

Não. A maioria das pessoas mora no distrito de Viseu, mas há muitas pessoas em Lisboa, no Algarve e uma percentagem emigrada, em Angola, Suíça, Inglaterra, Escócia, França… Um número considerável.

A família teria potencialmente afectados 150 pessoas, mas sendo uma doença genética, a probabilidade de alguém, filho de um afectado, é de 50 por cento. Neste

Como se faz o diagnóstico?

Baseia-se ou na existência de arritmias já documentadas ou na questão de haver uma história familiar de morte súbita, e nas alterações do electrocardiograma, muito específicas, muito rígidas e rigorosas para confirmar esse diagnóstico. Um indivíduo para ter um diagnóstico confirmado de Brugada tem que ter a tal história familiar e pessoal de arritmias e o electrocardiograma alterado. Toda a gente que recebe o gene do pai ou da mãe desenvolve a doença?

Calcula-se que mais ou menos 75 por cento das pessoas que recebem o tal gene é que vão ser doentes. Admite aparecerem outras famílias na região com Brugada?

A tendência natural é que os diagnósticos aumentem. A prevalência de Brugada estimada em termos mundiais é de cerca de cinco ca-

O que é o CDI?

Os pace makers entram no grande capítulo da cardiologia, que são as arritmias. O que estimula o nosso coração para funcionar são impulsos eléctricos. Normalmente os pace makers são implantados quando o coração bate devagar demais e o pace maker suporta e substitui o normal tecido de condução do coração, para funcionar na frequência normal entre 60 a 100 batimentos por minuto. No caso de Brurgada, existem as chamadas taquiarritmias, o coração começa a bater muito depressa, tão depressa que deixa de ter

tempo para se encher e esvaziar. O CDI é parecido com um pace maker, mas o que faz internamente é a desfibrilhação: implantado dentro do corpo do doente, sentindo o coração a bater tão desorganizadamente e tão rapidamente que a pessoa deixa de ter pulso, o que faz é dar um choque em que o coração volta a bater normalmente. Em quantos doentes já colocaram o CDI, no Hospital de Viseu?

Começámos a colocar em 2008, porque os CDI não servem só para tratar Brugada, servem para tratar as taquiarritmias. No âmbito da Brugada, já foram implantados oito ou nove CDI. Quer deixar uma mensagem de alerta?

Todos os desmaios com traumas devem ser medicamente avaliados, estes sobretudo, naturalmente que um indivíduo que desmaie, que tenha na sua família casos de pessoas que morreram jovens subitamente, saudáveis, acho que vale a pena procurar ajuda especializada. Agora, nem todos os casos de desmaio serão Brugada, mas, se calhar, alguns são. Versão integral em www.jornaldocentro.pt



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Na rotunda junto ao nó principal da A25, em Mangualde está agora uma estátua de homenagem aos ex-combatentes do Ultramar. O monumento, mandado colocar pela autarquia é para o presidente, João Azevedo, uma “homenagem devida a quem perdeu a vida em nome de Portugal, no caso de Mangualde foram 18 homens”. A inauguração decorreu no domingo, na presença do secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello.

A Duas avionetas preparavam-se para aterrar na pista do Aeródromo e podiam ter colidido

Avioneta de Leiria capota em Viseu Causa ∑ Má comunicação terá estado na origem do acidente “Para evitar um acidente maior, tiveram um pequeno acidente”. Foi a primeira reacção do director do Aeródromo Gonçalves Lobato de Viseu, José Campos, em consequência de um acidente com uma avioneta do aeródromo de Leiria, na tarde de quarta-feira, que provocou dois feridos ligeiros. A falta de visibilidade e uma pequena discrepância comunicacional terão estado na origem do acidente. José Campos acrescentou que, na ocasião, duas avionetas preparavam-se

para aterrar na pista, uma vinda de Leiria e outra de Évora em sentidos diferentes e “a de Leiria, para evitar a colisão, desviou-se, subiu um bocado, mas como já ia provavelmente em baixa velocidade, deve ter batido no chão e capotou”. Os dois pilotos, de 41 e 39 anos, naturais de Leiria, “sofreram pequenas escoriações”. À hora do fecho da edição do Jornal do Centro, os acidentados encontravam-se a realizar exames médicos no Hospital S. Teotónio, de acor-

Homem de 80 anos assassinado Um idoso de 86 anos foi assassinado ao final da tarde de quarta-feira com tiros de caçadeira, em S. Gião, Penajóia, no concelho de Lamego. A companheira foi ainda agredida. O alerta foi dado para o destacamento de Lamego da GNR por um vizinho da vítima. O homem foi atingido

mortalmente com tiros no abdómen. A mulher com quem o idoso vivia em união de facto foi agredida com um pau e teve de receber assistência médica. O suspeito é um homem de 50 anos, detido no local do crime, quando saía de casa da vítima, não tendo oferecido re-

sistência à polícia. Ao local deslocaramse bombeiros de Lamego e da Régua. O Centro de Orientação de Doentes Urgentes mobilizou um helicóptero e uma ambulância de Suporte Imediato de Vida. A Polícia Judiciária tomou conta da investigação.

do com Luís Viegas, do serviço de relações públicas daquela unidade hospitalar. O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves, organismo adstrito ao Instituto Nacional de Aviação Civil, vai averiguar o acidente. O aeródromo de Viseu, é a segunda pista do país com maior número de horas anuais de sol, depois de Faro, o que a torna bastante procurada para instrução. Emília Amaral/Rádio Noar

Viseu garante protecção a peregrinos O Governador Civil de Viseu, Miguel Ginestal, o comandante operacional distrital da Proteção Civil, César Fonseca e um grupo de militares da GNR estão na estrada desde quinta-feira, para apoiar peregrinos que se deslocam para o Santuário de Fátima. A decisão prende-se com a passagem de milhares de peregrinos pelas estradas do distrito, nesta altura em que se aproxima a peregrinação do 13 de Maio e que, este ano, tem a visita do Papa, Bento XVI. Mas, a grande preocupação são os grupos desorganizados e isolados de peregrinos. Miguel Ginestal, esteve reunido, na terçafeira,com responsáveis das dioceses de Viseu e de Lamego, do Comando Operacional Distrital da Proteção Civil, da GNR e da PSP para decidirem medidas a tomar de forma a aumentar a segurança dos peregrinos.

foto legenda Um trabalhador de 50 anos ficou ferido com gravidade na sequência de uma queda numa ribanceira com 15 metros de altura. O acidente ocorreu na segunda-feira em Tonda, concelho de Tondela, na sequência de um despiste de um cilindro de compactação de terras. O operário trabalhava nas obras da ecopista. O homem foi transportado de helicóptero, para os Hospitais da Universidade de Coimbra.

Nuno Ferreira

EX-COMBATENTES TÊM ESTÁTUA EM MANGUALDE

Nuno Ferreira

Reabriu na terça-feira o remodelado Centro Cívico dos serviços Sociais da Administração Pública, “Casa Alice Félix”, em Santa Cruz da Trapa, na presença do secretário de Estado da Administração Pública, Castilho dos Santos. O empreendimento tem como o público-alvo aposentados que frequentam as termas, embora aguarde a presença de familiares directos. As instalações dispõem de 16 quartos duplos com casa de banho, cozinha, salas de convívio e de jogos, piscina e área de acampamento. O presidente dos Serviços Sociais da Administração Pública, Humberto Meirinhos espera atingir ainda este ano um mínimo de três mil dormidas.

DR

CASA DE FÉRIAS PARA APOSENTADOS REABRE EM S. PEDRO

Neste âmbito, foram prepa rados pa nf letos com recomendações para uma peregrinação em segurança que estão a ser entregues pelos militares aos caminhantes, a par de um conjunto de outras acções no terreno. Um dos conselhos dados aos peregrinos é para, “de dia ou de noite, usarem em sempre colete refletor porque a visibilidade é essencial”. De acordo com o Major Pau lo Fer n a ndes , responsável pelas relações públicas da GNR, “o Comando Territorial de Viseu vai reforçar o dispositivo operacional”. A sua atenção vai estar nas estradas nacionais e municipais, mas vai também evitar que os peregrinos caminhem nos Itinerários Principais (IP). O responsável lembrou que não é permitida a circulação a peões nos IP, auto-estradas e itinerários complementares. EA


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Octávio Silva, aluno do curso de Educação Visual e Tecnológica da Escola Superior de Educação (ESEV) promoveu uma Instalação Land Art, com a colaboração de um artista plástico.Com este projecto, os protagonistas pretendem mostrar uma nova abordagem à arte que privilegia a intervenção dos artistas na natureza, criando as suas obras em plena interacção com o meio ambiente. Dia 10, a estrutura será montada no jardim da ESEV. Serão colocados toros de madeira uns em cima de outros, fazendo vários conjuntos verticais, separados a uma distância calculada, para se criar um círculo e dar a sensação de uma obra de arte da própria natureza.

Tondela inaugura novo Centro Escolar para 300 crianças Alterações∑ Quatro escolas do primeiro ciclo da área urbana do concelho foram encerradas O primeiro Centro Escolar da cidade de Tondela foi oficialmente inagurado esta semana. A funcionar em pleno desde Novembro do ano passado, o novo edifício acolhe cerca de 300 crianças do primeiro ciclo e é o culminar de um investimento de mais de um milhão e 200 mil euros. Numa área que ultrapassa os 1250 metros quadrados, o centro escolar está dotado das mais modernas infrastruturas, tais como quadros interactivos em todas as salas, apoiados num software destinado às crianças e desenvolvido pelo departamento de informática da autarquia, bem como

um elevador, especialmente colocado para servir crianças com deficiência motora, e ainda “a maior biblioteca escolar do distrito”, tal como referiu José António de Jesus, vice-presidente da Câmara de Tondela. Pa ra Ca rlos Ma rta, presidente da autarquia, o Centro Escolar de Tondela ” é o culminar de um compromisso assumido” e permite “colocar os alunos do 1º Ciclo de Tondela num edifício de qualidade”. As escolas. Para o Centro Escolar foram “deslocadas” cerca de 300 crianças, o que levou ao encerramento de quatro escolas

Raquel Rodrigues

CLAND ART EM VISEU PELA MÃO DE UM ALUNO

A A construção do edifício constitui um investimento superior a um milhão de euros do primeiro ciclo da área urbana de Tondela. Segundo Carlos Marta, estes edifícios estão a ser alvo de remodelação e

vão ser ocupadas com outros fins, nomeadamente pelo Arquivo Municipal de Tondela, Museu do Estado Novo e pela Associa-

ção dos Combatentes do Ultramar. Raquel Rodrigues raquel.rodrigues@jornaldocentro.pt

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Programa de Cooperação Transfronteiriça Espanha – Portugal - POCTEP Projecto de Acções de Mobilidade Transfronteiriça em Formação Profissional As Delegações Regionais do Centro e do Norte, do Instituto do Emprego e Formação Profissional – IEFP, IP., conjuntamente com a Consejería de Educación da Junta de Castilla y León encontram-se envolvidas no Programa de Cooperação Transfronteiriça Espanha – Portugal - POCTEP, denominado: Projecto de Acções de Mobilidade Transfronteiriça em Formação Profissional. Este surge na sequência dos Projectos de Cooperação Transfronteiriça INTERREG III – A, denominados Qualificação e Formação Profissional para o Desenvolvimento – CUAFORYDE-CYLCENTRO e CUAFORYDE-NORTE, que decorreram entre 2003 e 2005, bem como Formação Profissional para o Desenvolvimento Interfronteiriço - AFPDI-CYLCENTRO e AFPDICYLNORTE, que decorreram entre 2006 e 2008. Este Projecto contempla os seguintes objectivos: • Conhecer a realidade sócio-educativa e laboral de ambas as regiões fronteiriças, mediante reuniões periódicas e bilaterais; • Trocar experiências em matérias de fomento do emprego, formação profissional e desenvolvimento local; • Promover a qualificação dos recursos humanos, mediante acções formativas, de acordo com as exigências do tecido empresarial

fronteiriço; • Favorecer a inserção profissional dos jovens e adultos de ambos os lados da fronteira; • Manter e melhorar os sistemas de orientação e informação da Oferta de Formação Profissional, criados nos Projectos transfronteiriços anteriores; • Facilitar aos formandos e formadores o conhecimento da realidade social, cultural e laboral de outro país membro da União Europeia; • Preparar os formandos para a mobilidade no âmbito da União Europeia. Na área de abrangência da Delegação Regional do Centro do IEFP, IP., e no âmbito deste Projecto, estão previstas diversas actividades, que contam com a envolvência do Centro de Emprego e Formação Profissional da Guarda, e com os Centros de Formação Profissional de Castelo Branco e Viseu, nomeadamente: • Realização de Encontros de Profissionais de Formação Profissional espanhóis e portugueses; • Reuniões Técnicas de Trabalho, que envolverão os professores/formadores espanhóis e portugueses das áreas profissionais envolvidas no Projecto: Electricidade; Informática; Mecânica Automóvel; Frio e Climatização; Cuidados e Estética do Cabelo; e Hotelaria e Restauração;

• Constituição de grupos de trabalho e intercâmbio de experiências de alunos/formandos - Formação Teórica; • Intercâmbio de alunos/formandos em Posto de Trabalho, de forma a colocar em prática os conhecimentos adquiridos na formação teórica e tomarem conhecimento da realidade inter-regional com dimensões europeias; • Cursos de Idioma ministrados aos alunos/formandos, tendo em vista ultrapassar a barreira linguística e facilitar a comunicação; • Cursos Específicos dirigidos aos alunos/formandos, de acordo com a área profissional que frequentam; • Cursos de Prevenção de Riscos no Trabalho, definidos em função das áreas profissionais envolvidas no Projecto; • Sistema de Informação e Orientação No âmbito do Sistema de Informação e Orientação, foi criada uma página Web, com informação em espanhol e português – http:// cooperaciontransfronteriza-fp.org/, a qual abrange os conteúdos do Projecto e os resultados das suas actividades, com o objectivo de, tanto os participantes no Projecto, como o público em geral, poderem compreender e acompanhar o desenvolvimento do mesmo, bem como conhecer a oferta formativa, que decorre nos Centros de Formação Profissional portugueses e espanhóis.

Formandos em Posto de Trabalho no âmbito da saída profissional de serviço de mesa

Formandos em Posto de Trabalho no âmbito da saída profissional de cabeleireiro

De acordo com o cronograma do Projecto, após o Intercâmbio de Formação Teórica dos Alunos Espanhóis em Portugal, que decorreu de 8 a 13 de Novembro, teve lugar o Intercâmbio de Formandos Portugueses em Espanha, de 31 de Janeiro a 05 de Fevereiro. É de salientar que, neste momento, ou seja, no período de 12 de Abril a 07 de Maio, se encontra a decorrer o Intercâmbio de alunos/formandos em Posto de Trabalho, em Portugal, nas Cidades da Guarda, Castelo

Branco e Viseu. Esta actividade está a realizar-se, em simultâneo, em Espanha, na Cidade de Salamanca. Para o próximo dia 15 de Junho, está prevista a realização do Encontro Final de Profissionais de Formação Profissional, a realizar na Cidade de Castelo Branco, que contará com a presença de cerca de 80 participantes, espanhóis e portugueses, e de 6 grupos de trabalho, das áreas profissionais envolvidas no Projecto, onde se fará o encerramento do mesmo.


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Tradição equestre regressa a Lamego

“Pasteleiras” voltam a Mangualde

MERCADO TRADICIONAL FAZ REVIVER MANHOUCE

Tradição∑ Bicicletas antigas continuam a rolar

É um dos concelhos do Norte e do interior do país onde se realiza um dos crtames mais exóticos. Fala-se da arte equestre e dos equinos e... da Feira de Santa Cruz, o 3 de Maio no Município de Lamego. Na cidade do Norte do distrito aconteceram esta semana as tradicionais corridas de passo travado e de galope amador, os passeios equestres, as provas de obstáculos e o V Encontro Nacional de Carros de Atrelagem, entre outras iniciativas. Na edição deste ano, registou-se a participação cada vez maior das gentes de Lamego que se relacionam com cavalos e arte equestre. Publicidade

Após alguns anos em que se verificou um menor dinamismo na organização deste certame, as mais recentes edições da Feira de Santa Cruz têm registado uma forte adesão popular, contribuindo para projectar a cidade e a região. Do cartaz de iniciativas, que decorreu de 30 de Abril a 3 de Maio, destacou-se a realização, pela primeira vez, de um dérbi de atrelagem, organizado em parceria com a Associação Portuguesa de Atrelagem. A tradição equestre no concelho de Lamego está desde sempre associada à Feira Anual de Gado que, na manhã de 3 de Maio, conta com os maiores aficionados da região. JL

O Dia Mundial do Trabalhador tem sido escolhido pela Associação Cultural Recreativa e Social da Cunha Alta, no concelho de Mangualde, para organizar um raro encontro e amigos de modelos de antigas bicicletas - as “pasteleiras”. Com o apoio da Câmara Municipal de Mangualde e da Junta de Freguesia de Cunha Alta, o passeio deste ano voltou a ser um êxito. Dezenas de bicicletas antigas, que ainda estão no imaginário de muitas pessoas, fizeram-se à estrada e deram uma volta que chegou à sede do concelho (onde foi servida Publicidade

A Bicicletas antigas de novo à estrada uma refeição matinal aos participantes) e retornou a Cunha Alta. Tratou-se de mais uma das raras ocasiões para lembrar os antigos modelos de bicicletas que em tempos idos eram usados

para deslocações em trabalho e por quem as guardou para preservar uma tradição já distante, mas que ainda faz saudades. José Lorena jose.lorena@jornaldocentro.pt

Aquela que foi considerada uma das mais típicas aldeias de Portugal - Manhouce, em S. Pedro do Sul - recebeu a primeira edição do Mercado das Aldeias, uma iniciativa da Câmara Municipal e do projecto Criar Raízes. A promoção dos produtos da terra do concelho, com destaque para Manhouce, foi o centro das atenções de mais um certame organizdo no âmbito do referido programa, que vem percorrendo alguns dos mais longínquos lugares da região. O projecto Cr ia r Raízes foi iniciado em 2005 e termina em Julho deste ano. Para os seus promotores, os objectivos - particularmente a atracção às aldeias e lugares com mais interesse do concelho de S. Pedro do Sul - começam a ser atingidos. De acordo com o presidente da autarquia de S. Pedro do Sul, António Carlos Figueiredo, mesmo com o términus do programa Criar Raízes, “a promoção de actividades tradicionais no concelho não vai acabar. Certamente se arranjará uma acção do género que mantenha a divulgação das tradições e dos produtos da terra do nosso concelho”, disse. As Concertinas e o Grupo de Cantares de Manhouce animaram um dia diferente em que centenas de pessoas foram atraídas à aldeia mais distante do concelho.



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vá às compras Rua Alexandre Herculano

textos ∑ Raquel Rodrigues

1000 metros de tradição “Rua do cinema” ∑ As duas salas existentes encerraram por falta de público A Rua Alexandre Herculano é, na cidade de Viseu, a artéria mais extensa, com cerca de um quilómetro de comprimento, o que faz dela a rua com mais espaços comerciais. É uma rua dos anos 50 que desde logo se assu-

miu como uma grande via de comunicação. Se no passado a Rua A le x a nd re He rc u l a no era conhecida como a “rua do cinema”, por acolher duas salas, S. Mateus e Ícaro, actualmente estão ambas encerradas, estando para

b r e ve a a b e r t u r a d e uma farmácia no antigo espaço do Cinema S. Mateus. P resença i ncontornável na rua são as Galerias Ícaro, com 44 espaços comerciais, embora muitos deles encerrados nos dias que correm.

Na parte superior da r u a podemos encontrar a repartição de Finanças II, que em breve será encerrada por ordem do Governo, o que tem provocado o descontentamento dos comerciantes ali estabelecidos.

A A Rua Alexandre Herculano é a mais extensa da cidade

Presenças de peso na Rua Alexandre Herculano

∑ Cooperativa Agrícola de Viseu. O historiador Alberto Correira explica: “foi Grémio de Lavoura criado pelo Estado Novo nos anos 30, quando os Grémios substituiram os antigos sindicatos agrícolas. Tratavam da organização da LavouPublicidade

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ra, apoiando e esclarecendo os lavradores, vendiam-lhe produtos mais baratos, sementes ou pesticidas.”

em Viseu. Situado no coração da cidade, este local é uma referência na arte de bem receber.

∑ Hotel Grão Vasco. Inaugurado em 1964, é o primeiro grande hotel a ser construído

∑ Caritas Diocesana de Viseu. Tendo nascido em 1977, a Cáritas é uma instituição de

acção social da Igreja Católica e que depende do Bispo da Diocese de Viseu.Desenvolvendo anualmente várias actividades de cariz social, esta instituição tem contribuído para a inserção na sociedade de várias famílias carenciadas do concelho.

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∑ Medical Plus . Tendo iniciado a sua actividade em 2003, esta empresa é a única na região centro a desenvolver o serviço de próteses, o que permite a utentes amputados encontrar soluções a este nível sem terem que se deslocar.


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RUA ALEXANDRE HERCULANO | VÁ ÀS COMPRAS 15

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O homem por trás da rua Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo nasceu a 28 de Março de 1810 em Lisboa, no seio de uma família de classe média, e afirmou-se em Portugal como escritor romântico e historiador português. Juntamente com Almeida Garrett, é considerado o introdutor da corrente romântica em Portugal, tendo introduzi-

opiniões

5 3 3 2 3 Papelarias

Unidades hoteleiras

Companhias de seguros

Agências Bancárias

Clínicas

O que pensa da Rua Alexandre Herculano?

rA Rua Alexandre Herculano é

uma rua segura, embora a polícia apenas passe quando é para multar os automóveis indevidamente parados e estacionados. Na minha opinião, esta situação deve-se ao facto dos autocarros não fazerem um percurso abrangente, o que faz com que as pessoas tenham que trazer o carro para a cidade. Para além disso, na zona superior da rua, ao pé das Finanças, não existe uma máquina multibanco, o que faz muita falta. Mas neste momento, o meu medo, em termos de clientes, é o encerramento da repartição das Finanças, o que pode levar a que muitas das lojas acabem por encerrar.” Ana Pereira Proprietária de papelaria

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do no nosso país o romance histórico. Tendo casado em 1866, Alexandre Herculano mudou-se para uma quinta nos arredores de Santarém, onde permaneceu até ao final da sua vida, ocupado com os seus escritos literários e as lides agrícolas. Foi aí que morreu, a 13 de Setembro de 1877.

números

rEnquanto comerciante, estou

nesta rua desde 1987 e nunca senti tanta insegurança como agora, por causa do encerramento das Finanças. Para além disso, noto que há falta de policiamento, muito embora nunca tenha sentido insegurança nesta rua. Faz, também, muita falta um marco do correio. Já o tivemos e foi-nos tirado.” Manuel Silva Proprietária de café

rNa parte superior da Rua Ale-

xandre Herculano não há passadeiras, o que por vezes gera situações de maior perigosidade para quem circula por aqui a pé. Noto um estacionamento caótico principalmente à hora de ponta. Por outro lado, o encerramento da repartição de Finanças vai levar da rua grande parte das pessoas, o que vai fazer com que o negócio abrande.” Carla Oliveira Proprietária de centro de terapias alternativas


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negócios MOVELAR ANIMA MULTIUSOS DE VISEU

BESTCENTER RECONHECIDA PELA QUALIDADE DO ATENDIMENTO Com sede em Marzovelos, Viseu, o centro de formação Bestcenter tornou-se a primeira no distrito e a primeira no sector da formação profissional do país a alcançar o selo de reconhecimento “Loja Amiga do Cliente” (LAC). Esta certificação foi atribuída à Bestcenter pelo Instituto Português de Relações com o Cliente, depois da empresa ter sido avaliada em 19 critérios, que totalizam 800 pontos em quatro áreas distintas: lei de defesa do consumidor, apresentação da loja, apresentação dos profissionais e atendimento. “Este selo vem premiar o nosso empenho na prestação de um serviço de excelência”, reforça Patrícia Araújo da Bestcenter.

E se não quiser ler isto agora… eu espero Paulo Antunes Associação Nacional de Jovens Formadores e Docentes

“As únicas pessoas que desprezam a propriedade intelectual são as que não têm nenhuma” Jay Walker (fundador da Priceline)

Raquel Rodrigues

Até ao próximo domingo, o Pavilhão Multiusos de Viseu recebe mais uma edição da Movelar- Feira do Móvel e Artigos para o Lar e ViseuJardim. A decorrer desde o passado sábado, a Movelar deste ano conta com a presença de 35 expositores, que apresentam as mais recentes e variadas soluções em mobiliário e artigos de decoração para casa e jardim. Para além da exposição, a Movelar organiza, para amanhã o seminário “Engenharia de Madeiras: passado, presente e futuro”, que está a cargo do departamento de Engenharia de Madeiras da Escola Superior de Tecnologia de Viseu. Durante o dia de hoje, as crianças das escolas do primeiro ciclo estão convidadas a participar num atelier de pintura intitulado “Dá cor à tua casa e jardim”.

FORDOC

A As instalações da Litocar em Viseu representam um investimento de 3,5 milhões de euros

Litocar abre portas em Viseu Renault∑ Representação da marca muda de mãos O Grupo Litocar prepara-se para inaugurar este mês um concessionário na cidade de Viseu, substituindo o actual operador Renault que neste momento está no mercado. As novas instalações, que ocupam uma área de cerca de 16 mil metros quadrados, vêm completar um ciclo de expansão da empresa na Beira Interior, representando um investimento superior a três milhões e meio de euros e empregando, numa primeira fase, 25 profissionais especiali-

zados em diversas áreas, da mecânica ao sector comercial. “A abertura desta nova estrutura numa cidade em franca expansão e com forte dinamismo como Viseu, representa mais uma importante etapa na estratégia de expansão”, explica João Cardoso, administrador do Grupo Litocar, que está já representado nos distritos de Coimbra, Guarda e Castelo Branco. Para além da marca Renault, a Litocar vem introduzir, pela primeira vez em Viseu, a marca Dacia

(low-cost do grupo Renaut), ao mesmo tempo que as novas instalações oferecem um espaço destinado a veículos usados das marcas Renault, Dacia, Nissan e Honda. A inauguração deste concessionário está prevista para o final deste mês, sendo que o novo desafio, não só da marca como da própria Litocar, são os carros eléctricos que estarão prontos a ser comercializados no próximo ano. Raquel Rodrigues raquel.rodrigues@jornaldocentro.pt

Associação Comercial com projecto pioneiro “Rede Gestus” é o nome de um projecto inovador que aproxima as Associações Comerciais de Bragança, Chaves e Viseu com o intuito de tornar o comércio tradicional mais competitivo face aos actuais desafios do mercado. Através da aproximação das três regiões, este projecto agrega valor aos pequenos e médios empresários

pela inovação e internacionalização dos seus negócios. Para isso, as empresas têm à sua disposição diversos serviços e ferramentas de agilização dos processos de gestão comercial e de conquista e fidelização de clientes. A “Rede Gestus” é uma união estratégica que tem em vista a revitalização e dinamização do comércio

local das três zonas. Destina-se às pequenas e médias empresas e vai actuar como uma cooperativa, de acordo com uma imagem comum e atitude renovadora. Pretende fazer com que os empresários ganhem mais força e capacidade de mercado, seguindo uma estratégia vincada na modernização, diversificação, competitividade e internacionalização.

Dados recentes, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), revelaram que Portugal tem apenas 18 por cento dos seus trabalhadores com habilitações superiores, enquanto o mesmo indicador médio nos vinte sete países da União Europeia é de 29 por cento. Com o secundário concluído, a taxa nacional é de apenas 34 por cento do total de empregados contra uma média europeia que dispara para os 79 por cento. Contudo, o estudo tem outro dado curioso que é a habilitação dos empregadores. No que respeita ao ensino superior, Portugal possui 9 por cento dos patrões com habilitações superiores contra os 27 por cento da média europeia. Com o secundário completo, pelo menos, a taxa nacional fixa-se nos 19 por cento, bem longe dos 72 por cento que é a média dos 27 países da União Europeia. Ora bem, num país com um tecido empresarial que tem por base as pequenas empresas, são os patrões os principais decisores da empregabilidade e da respectiva valorização curricular e profissional de quem empregam. Naturalmente, se os empregadores não têm habilitações, é compreensível que não as valorizem muito, dando mais valor às capacidades empreendedoras, de autonomia ou à própria resolução criativa de problemas, características pouco incentivadas e desenvolvidas pelas escolas. Desta forma, não é de estranhar que a nossa taxa de abandono escolar, entre os 18 e os 24 anos, seja de 36 por cento, enquanto a União Europeia

tem uma referência de 15 por cento. Contudo, os nossos governantes parecem mais preocupados em disfarçar os números para Bruxelas ver. E com medidas que já não se devem reprovar os meninos na escola e passar a dar habilitações, através das “novas oportunidades”. Aliás, esta situação lembra-me uma história que exemplifica bem o que andamos a fazer: Uma mãe, indignada, exige falar com a direcção da escola do seu filho, que acabava de ter o “desplante” de o reprovar no 9º ano sem uma única positiva. Diz a dita senhora revoltada: como era possível aquela escola reprovar o seu filho, se ela própria, que só tinha feito a 4ª classe e mal sabia ler e escrever, tinha já o 9º ano, dado pela Junta de Freguesia lá da terrinha, por ter entregue uns “trabalhitos”, que até tinham sido feitos pelo próprio filho, pois ela não se entendia com aquilo... Com soluções destas, não é de estranhar que a geração mais nova não se preocupe com o estudo e continue à espera… À espera que o Governo continue a não diferenciar as habilitações das “novas oportunidades”. À espera que o “sistema educativo” os continue a passar sem ter que estudar, pois as escolas têm que evitar as avaliações negativas e o risco de penalização do seu próprio financiamento. À espera dos 23 anos para poderem entrar na universidade sem ter sequer o 12º ano concluído. À espera que se indexem as avaliações dos professores aos resultados, para que os docentes tenham que os passar de qualquer forma. Claro que esperamos, esperamos até ao dia em que forem eles a ter que nos gerir, pois aí deixamos de esperar… e passamos a desesperar.


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emprego e formação

Entrevista ∑ António Figueiredo Edição ∑ Emília Amaral fotografia ∑ Nuno Ferreira

[O desempregado] “Não deve ficar à espera que lhe levem o emprego a casa” Valter Lemos, 53 anos, secretário de Estado da Emprego e da Formação Profissional desde Outubro do ano passado, tem andado a percorrer as capitais de distrito para explicar o programa de “medidas de excepção” “Emprego 2010”. Passou por Viseu na semana passada. Das 17 medidas podemos dizer que são todas importantes ou há alguma mais importante que outra?

São todas importantes. São medidas que se dirigem a três objectivos fundamentais: um primeiro que é a manutenção do emprego, portanto, medidas que apoiam as empresas que eventualmente estão a passar por dificuldades de negócio, com apoio nos descontos para a Segurança Social, ou com apoios ao próprio pagamento dos salários dos trabalhadores. Depois, medidas que apoiam a inserção de jovens, como a comparticipação dos estágios nos vários tipos de qualificação dos jovens, de forma a dar-lhes oportunidades para poderem realizarem estágios. E medidas de combate ao desemprego para pessoas que estão desempregadas, designadamente, as que estão desempregados há mais tempo. Quer dar exemplos?

Desempregados que tenham mais de nove meses de desemprego, podem

beneficiar de medidas de apoio à contratação, que vão de 2500 euros de prémio de posto de trabalho para as empresas que os contratam, até quatro mil euros, se esses desempregados forem desempregados beneficiados do rendimento social de inserção - ex-reclusos ou ex-toxicodependentes, pessoas com dificuldades acrescidas - e os tais dois a três anos de isenção total de contribuições para a Segurança Social por parte da empresa ou da entidade que contrate essas pessoas. Pela primeira vez em Portugal há uma medida de contratação a prazo, para desempregados há mais de nove meses e que tenham mais de 40 anos de idade. As empresas e instituições que contratem estes desempregados, têm uma redução nas contribuições para a segurança social do contrato, que no primeiro ano pode ser de 50 a 65 por cento do total, e no segundo ano entre 65 por cento a 80 por cento do total, mesmo com contrato a prazo. Os jovens queixam-se que as empresas recorrem sistematicamente aos estágios profissionais e não ficam com os ex-estagiários. Há alguma medida para combater esta realidade?

Nós não temos bem essa ideia, os dados que temos dizem-nos que cerca de 75 por cento dos jovens que fazem estágio são contratados pelas empresas. Os cortes no subsídio de desemprego, é o reconhecimento da incapacidade de fiscalizar?

Não se disse que se iam haver cortes no subsídio de desemprego, estão a ser analisadas as condições de acesso e de permanência no subsídio de desemprego. Nós estamos a negociar

A “Nós vamos fazer uma lei para proibir os estágios não remunerados.” com a concertação social as medidas a tomar no que respeita à situação do aumento da empregabilidade. Espero que muito brevemente essas decisões sejam tomadas. O instituto de Emprego e o Ministério já fizeram algum balanço do processo em que as pessoas andam de empresa em empresa a pedir para lhe carimbarem a prova de que andam à procura de um novo emprego?

É uma das questões que está em evolução. Estamos a fazer uma avaliação que não é total, porque o que se passa entre quem carimba e quem é carimbado, entre aspas, é uma coisa que só diz respeito aos dois e nós só sabemos se alguém contar. Fala-se muito, há situações inadequadas nesse processo, já detectámos duas ou três situações e agimos com todo o rigor. Até se fala de empresas a ganharem dinheiro com isso?

Já ouvimos falar nisso, aliás, já temos um ou dois

processos instaurados para averiguações. O princípio que está instituído é correcto: a pessoa está desempregada e deve procurar emprego, não deve ficar à espera que lhe levem o emprego a casa, tem que provar que procura emprego, para além do que possa ser o trabalho do Centro de Emprego para lhe arranjar emprego. Qual é a sua preocupação

nesta medida.

Nós temos um tecido empresarial em que a maior parte são micro empresas e muitas pequenas e médias. Uma grande parte dos nossos empresários são também trabalhadores, o que significa que o exercício do empresário nestas condições é muito exigente, porque normalmente não lhe permite ter tempo nem disponibilidade para ir a programas de formação e de

acompanhamento que a maior parte dos grandes empresários têm. Concluímos que maioria desses empresários tem menos acesso a formação que os seus próprios trabalhadores e isso não é bom para ninguém. O reconhecimento desta situação levou-nos a criar um programa, alavancando o trabalho que algumas associações empresariais já faziam, mas pôr aqui recursos do Estado.

“Foi este Governo que acabou com as nomeações” Como justifica o atraso nos concursos para directores centros de emprego?

Os que foram abertos, tenho informação que estão prontos. Mas, por exemplo, o de Viseu arrastou-se desde Novembro, o que é muito tempo?

Não é muito tempo, a maior parte dos concursos demora bem mais do que isso. Então, é preciso agilizar o processo.

Sim, mas todos os outros vão agora a concurso e são muitos, são 580. Foi este Governo, pela primeira vez na história, que acabou com as nomeações. Aqueles que vêm acusar o Governo, deviam ter vergonha, eles fizeram uma lei para nomear. É feio as pessoas agirem dessa maneira, neste caso, o CDS agiu de forma errada e passível de crítica ética. Como eram 580 concursos, demorou algum tempo a preparar o processo.


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desporto Visto e Falado

II DIVISÃO NACIONAL - SÉRIE Centro

Vítor Santos

Era uma vez a segunda divisão...

vtr1967@gmail.com

Sampedrense

Cartão FairPlay Está encontrada a equipa campeã da Divisão de Honra da AFV: Sampedrense. O título mais ambicionado do Distrital está bem entregue pois o clube de São Pedro do Sul fez um campeonato muito regular e consistente. Fernando Silva, o técnico da subida, entra na história do futebol distrital com muito mérito pelo desempenho dos seus atletas ao longo de toda a época. Parabéns. Académico de Viseu

Gil Peres

Mudanças ∑ António Borges foi a primeira “vítima”

A Um ano depois, Académico “regressa” à III

Sport Lisboa e Nelas

A forma como a equipa atacou um jogo decisivo, em que procurou bola na frente numa tarde de grande ventania, sem que do banco houvesse ordem em contrário, também não passou despercebida aos olhos dos muitos adeptos presentes em Esmoriz, que assim responderam de forma positiva ao apelo de jogadores e dirigentes. O Esmoriz, sem precisar de fazer um grande jogo, acabou por golear um equipa traída pela ansiedade e pela pressão de ter que vencer, mas que por si não justi-

fica tarde tão desinspirada. Era notório que o técnico tinha o balneário “na mão”, e só assim se entende que o blackout fosse respeitado, mesmo com o presidente contra. Agora, consumada a descida, as declarações de António Albino, que aponta António Borges como “principal responsável pela descida” são apenas o libertar da pressão de uma “panela” que foi enchendo, e enchendo, nos últimos meses. Gil Peres gil.peres@jornaldocentro.pt

III Divisão Nacional

Académico de Viseu

Penalva obrigado Idalino de Almeida é o novo “patrão” do futebol a vencer o Candal

Arquivo

Cartão Vermelho Confirmou-se o pior dos cenários para o Ac. Viseu: a despromoção. O AVFC no seu curto tempo de vida era uma equipa só de sucessos e este percalço (espera-se que seja só isso) desilude todos quantos têm vivido a realidade do clube. A Direcção academista já apontou o dedo ao treinador António Borges como o culpado da descida faltando esclarecer porque foi este o escolhido e por quem. Agora é tempo de partir para uma nova fase da vida academista e que os erros cometidos não se repitam.

“Nem o quero ver à frente”. A taxativa afirmação de António Albino à Rádio Noar, sobre António Borges, treinador que não conseguiu a manutenção, diz tudo sobre o estado de espírito do presidente academista após a esmagadora derrota em Esmoriz (4-1), num jogo em que apenas a vitória interessava. São perfeitamente questionáveis as opções do técnico flaviense. A saída ao intervalo de Calico, habitual ponto de equilibro da defesa viseense, foi uma porta aberta à goleada.

A Idalino de Almeida

Idalino de Almeida está de regresso ao Académico de Viseu. Idalino regressa mas não será para treinador de campo. Ao que apurámos, terá em mãos a missão de coordenar todo o futebol academista. Uma espécie de “manager” a quem compete, entre outros aspectos, gerir dispensas e contratações, sempre em estreita colaboração com o presidente.

O presidente academista nunca escondeu a especial empatia por este técnico viseense, o mesmo que levou o Académico da Divisão de Honra à III Nacional. Apesar de, oficialmente, ainda não haver confirmação, Idalino de Almeida e António Albino terão já tudo acordado. A escolha da nova equipa técnica já tem o “dedo” de Idalino de Almeida. GP

Muito importante, para não dizer decisivo, o próximo jogo do Penalva do Castelo na corrida à II Divisão Nacional. Vai ser domingo, dia 9 de Maio, em casa, frente ao Candal. Aformação de Carlos Agostinho ocupa a quarta posição na série C, quando sobem apenas duas equipas. Contas feitas, e a quatro jornadas do final, com o Coimbrões praticamente com os

dois pés na II Divisão, há quatro equipas para apenas uma vaga. Cesarense e Candal têm 27 pontos, mais um que o Penalva do Castelo, e o Avanca tem 23 . Apesar de dependente de terceiros - tem que esperar que o Cesarense perca pontos - uma vitória no domingo frente ao Candal é obrigatória. Até porque Candal e Cesarense ainda vão ter que se defrontar. GP

Futebol

Torneio Internacional Sub-20 em Viseu A Selecção Nacional Sub-20 vai participar no Torneio Internacional de Viseu. A competição vai disputar-se entre os dias 11 e 14 de Maio com os jogos a decorrerem em Viseu, Mangualde, Tondela e Penalva do Castelo. Além da equipa nacional, orientada por Oceano

Cruz, estarão em Viseu as selecções da Bielorrússia, Cabo Verde e Roménia. O programa de jogos previsto é o seguinte: 11 de Maio | 16h00 Portugal/Roménia, em Penalva Castelo Cabo Verde/Bielorússia, em Mangualde

12 de Maio | 16h00 Cabo Verde/Portugal, em Viseu Bielorússia/Roménia, em Tondela. 14 de Maio | 11h00 Roménia/Cabo Verde, Viseu 14 de Maio | 16h00 Portugal/Bielorússia, em Mangualde

FPF

Cartão Vermelho Continua o calvário para os lados de Nelas. A equipa tem sido goleada sucessivamente e para os atletas vai toda a solidariedade que possamos transmitir. São os menos culpados de toda esta situação que envergonha o futebol viseense e o concelho de Nelas particularmente.

A Oceano Cruz é o seleccionador dos Sub-20


D Casa da Ínsua recebe música clássica

Jornal do Centro 07 | Maio | 2010

culturas VISEU ∑ Seminário Maior Até dia 31 de Julho Exposição “Os Brilhos do Invisível. A Arte na realização sacerdotal”.

∑ IPJ Até dia 31 de Maio Exposição de pintura “Retrospectiva”, de Isaura Figueiredo. ∑ IPJ Até dia 30 de Maio Exposição de fotografia “GJ:10 anos de associativismo juvenil pela Inclusão”. SÁTÃO ∑ Biblioteca Municipal Até dia 19 de Junho Exposição de pintura, de João Lopes. TONDELA ∑ Galeria Novo Ciclo ACERT Até dia 29 de Maio Exposição de escultura, de Isabel Cabral e Rodrigo Cabral. VILA NOVA DE PAIVA ∑ Auditório Municipal Até dia 31 de Maio Exposição de fotografia “International Photography contest 2009 - National Geographic”.

∑ Auditório Municipal Até dia 31 de Maio Exposição de escultura “Pure Essential”, de Carlos Costa. ∑ Auditório Municipal Até dia 31 de Maio Exposição de artesanato, de Maria da Conceição Ferreira . SERNANCELHE ∑ Centro Municipal de Artes Até dia 31 de Maio Exposição de pintura “A arte do chá”, de Maria Cristina Lopes Marques.

A Casa de Ínsua, de Penalva do Castelo acolhe hoje às 21h30, um concerto pela Orquestra Clássica do Centro. “A Alma do Romantismo” é o nome do espectáculo que reúne composições de Grieg e Frédéric Chopin, no ano em que se comemora o bicentenário do nascimento deste compositor polaco.

Arcas da memória

Destaque

Viriato tem nova estreia com a comunidade Projecto∑ “Tecelões de Histórias” procura combater a exclusão social O sonho da Sandra é ser cantora. Mas a vida temlhe trocado as voltas e o sonho não tem passado disso mesmo: nasceu numa família desestruturada e o mau aproveitamento na escola foi a primeira consequência, ao ponto de ser integrada numa turma de percursos curriculares alternativos (PCA). Nos últimos oito meses, abriu-se uma porta para a Sandra, e para um grupo de 50 alunos de percursos difíceis de quatro escolas do concelho de Viseu. O Teatro Viriato conseguiu com estes alunos mais uma estreia absoluta inédita. “Tecelões de Histórias” sobe ao palco a partir deste sábado, dia 8. “No âmbito do trabalho que o Teatro Viriato desenvolve há cerca de 10 anos com a comunidade, começámos a desenvolver a ideia de dirigir um trabalho especificamente a estas turmas, que foi sendo alimentada por conversas com a psicóloga Paula Fong. Desafiámos as escolas e surgiu a possibilidade de desenharmos um projecto e candidatá-lo ao programa “EDP Solidária”, da fundação EDP, explica a directora adjunta do Teatro Viriato,

Emília Amaral

expos

A O projecto aconteceu com quatro escolas de Viseu Paula Garcia. O que sobe ao palco é, sobretudo, o resultado de um projecto onde educação e arte se aliam a partir de vivências e dos sonhos dos alunos. Uma equipa de oito criadores, acompanhada pelas direcções, professores e psicólogos das escolas envolvidas (Básica João de Barros, EB2/3 Infanta D. Henrique, Secundária Viriato e Grão Vasco), trabalhou com pequenos grupos, na sala de aula, um processo criativo com os alunos, até chegar a uma apresentação final, onde as diferentes disciplinas se pudessem cruzar. A professora Amélia Duarte da Escola EB2/3 Infante D. Henrique diz que se trabalhou “um terreno árido, onde, não só no meio

roteiro cinemas

VISEU FORUM VISEU (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 13h20, 16h00, 18h40, 21h20, 00h00 (6ª e Sáb.) Amar... é Complicado! (M12) Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 13h50, 16h10, 18h30 Como Treinares o Teu Dragão (M6) (Digital 3D) Sessões diárias às 21h10, 23h35 (6ª e Sáb.) Confronto de Titãs

(M12) (Digital3D) Sessões diárias às 14h10, 16h35, 19h00, 21h30, 00h10 (6ª e Sáb.) Juntos ao Luar (M12) Sessões diárias às 11h20 (Dom.), 15h00, 18h00, 21h40, 00h25 (6ª e Sáb.) Homem de Ferro 2 (M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h30, 17h10, 19h15, 22h10, 00h15 (6ª e Sáb.) Morte no Deserto (M18)

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Sessões diárias às 13h30, 15h35, 17h40, 19h45, 21h50, 23h55 (6ª e Sáb.) 9 (M12Q) (Digital) PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 11h10 (Dom.), 13h30, 15h40, 17h50, 20h00, 22h10, 00h20 (6ª e Sáb.) Espião nas Horas Vagas (M12) Sessões diárias às 13h50, 16h20, 19h00, 21h40,

familiar, mas escolar, as coisas não são férteis”. A directora de turma lembra que são alunos que vêm com uma “postura de rejeição”, que precisam de iniciar uma cultura diferente, mas reconhece que só a escola não consegue resolver a situação. “A escola está muito estereotipada, tem programas muito rígidos, e isto é uma lufada de ar puro que estes alunos absorveram”. A motivação era o sentimento expresso no rosto dos estudantes, durante o ensaio geral, na terça-feira. A maioria acredita que o projecto lhes trouxe algo de novo. “Estou confiante que vamos lá chegar”, rematou o Assis. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt

00h30 (6ª e Sáb.) O Livro de Eli (M16Q) Sessões diárias às 14h10, 18h50, 21h50, 00h10 (6ª e Sáb.) Confronto de Titãs (M12) (Digital3D) Sessões diárias às 11h20 (Dom.), 16h35 Como Treinares o Teu Dragão (M6) (Digital3D) Sessões diárias às 13h20,

Tradições de Maio Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com

Li na última semana [Tabu, n.º 191, 30 de Abril] que a gente da etnia Miao, no Sudoeste da China, se reunira no último domingo nos seus arrozais para participar, ao som dos tambores, na Dança da Água, uma festiva cerimónia anualmente celebrada para invocar os espíritos da Natureza e pedir-lhes que sejam propícios ao crescimento dos frutos da terra. Neste outro ca nto da terra, nos antípodas, quase, daquela outra, nesta Beira que se estende até ao Douro onde se chama já de transmontana, nesta Beira onde eu nasci, os homens da minha terra, na manhã de três de Maio, Dia de Santa Cruz, cumpriam, não há muitos anos ainda, uma cerimónia que, na sua simplicidade, não se a fa st ava mu ito do s propiciatórios ritos já descritos. Nos campos de centeio em f lor que ondulavam brandamente ao vento de u m a Primavera generosa,

16h00, 18h40, 21h20, 00h00 (6ª e Sáb.) Homem de Ferro 2 (M12) (Digital)

os lavradores da minha terra escolhiam um qualquer morouço perdido entre os trigais e ali plantavam, talhada com dois ramos desig ua is, uma cruz e a esperança naquele seu poder exorci za nte pa ra as maleit a s d a fer r ugem , do pulgão, do granizo das trovoadas, da praga de gafanhotos inesperada, do saque que faria um bando de pardais. Já não há lavradores na minha terra, nem centeais cobrindo as tapadas onde apenas c r e s c e m a s g ie s t a s que nem sequer trazem pasto às abelhas, ning uém semeia já campos de trigo, deixou de haver moinhos, for nei ros , os si n a is estranhos com que as mulheres marcavam a fornada, e o cheiro bom do pão ao passar em tabuleiros. Trazem-nos de longe um pão que é est ra ngei ro, M a s este pão não sabe ao pão da nossa terra. E, mais que tudo, faz dó não ver a nossa terra cultivada.

Estreia da semana

Sessões diárias às 15h00, 17h30, 21h00, 23h30 (6ª e Sáb.) O Mensageiro (M16) Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 14h30, 16h50, 19h10, 21h30, 23h50 (6ª e Sáb.) Ex-Mulher Procura-se (M12) (Digital)

9- Quando 9, um pequeno boneco de serapilheira, ganha vida, vê-se no meio de um mundo pós-apocalíptico. Todos os humanos desapareceram mas, por mera sorte, ele encontra uma pequena comunidade de bonecos como ele, que se escondem de assustadoras máquinas as quais vagueiam pela terra com a intenção de lhes fazer mal.


D Moimenta leva livros às aldeias

Jornal do Centro 07 | Maio | 2010

Uma carrinha adaptada serve de pretexto para fazer chegar os livros às várias aldeias e freguesias de Moimenta da Beira. A Biblioteca Itinerante funciona desde o ano passado e desloca-se às escolas e jardins-deinfância do concelho, encurtando distâncias no acesso à informação.

Destaque

Concerto

DR

Orfeão dá música nos conventos

A Diana Paixão foi eleita “Miss Dão Lafões”

“Miss Dão Lafões” já tem vencedores No passado sábado, dia 1, a Casa da Cultura de Santa Comba Dão encheu para aplaudir os vencedores da primeira edição do concurso “Miss Dão Lafões”. A vencedora foi Diana Paixão, natural de Sátão, que levou para casa um curso de modelos, um “book” fotográfico e ainda um contrato com uma agência de moda. Envolvendo 1 2 mu-

nicípios da região de Dão Lafões, o concurso “Miss Dão Lafões” elegeu, igualmente, e entre 24 jovens, José Vaz, de Vouzela, como “Mister” e João Pinheiro (9 anos) e Anastácia Didukh (8 anos), ambos de Oliveira de Frades, foram coroados “Príncipe e Princesa Dão Lafões”. Raquel Rodrigues raquel.rodrigues@jornaldocentro.pt

Com o objectivo de animar os espaços de Viseu que se ligam às memórias duma cidade medieval e renascentista, o Orfeão de Viseu, em parceria com a autarquia local, leva a cabo a iniciativa “Música no Convento”. Este ciclo de concertos, que vão animar os antigos conventos de Viseu durante este e o próximo ano, tem início já amanhã no Seminário Maior. Para este primeiro concerto o Orfeão de Viseu convidou o coro da Câmara da Universidade de Lisboa, sob a direcção do maestro José Robert. A introdução a este concerto é da responsabilidade do coro “Schola Cantorum”, de Viseu, que promete executar cinco peças de canto gregoriano.

Variedades

“Diz-se Poesia” em Vouzela O Cine-Teatro João Ribeiro de Vouzela abre as suas portas, no próximo dia 11 às 22h00, para um sessão de stand-up poetry. A actriz Andreia Macedo sobe ao pal-

co para apresentar o espectácu lo “Di z-se Poesia”, que consiste numa espécie de “vamos lá ver quanto tempo ag uentas em pé a dizer poesia”. Em “Diz-se Poesia”,

Andreia Macedo recita um conjunto variado de poemas de grandes autores portugueses, numa tentativa de fazer passar mensagens de beleza, consciência e humanidade.

agenda cultural fnac DRICH ∑ Sábado 08 Maio 17h00 Linda Keene é uma conhecida dançarina de balett. Petrov é um exímio sapateador. O sonho dele é realizar uma apresentação artística ao lado dela e, após espalhar um rumor de que ele era casado com Linda, as coisas ficam confusas entre os dois. AO VIVO GALANDUM GALUNDAINA SENHOR GALANDUM ∑ Sexta 07 Maio 21h00 Senhor Galandum, é o título do novo trabalho discográfico do projecto Galandum Galundaina. Marcado pela modernidade que a banda confere aos temas apresentados, Senhor Galandum conta com várias participações especiais entre elas a de Sérgio Godinho, da cantora Galega Uxia e Luís Peixoto. PROJECÇÃO CICLO CINEMA FRED ASTAIRE VAMOS DANÇAR? UM FILME DE MARK SAN-

APRESENTAÇÃO DE LIVRO A ESTRELINHA PÁLIDA DE PEDRO SEROMENHO ∑ Domingo 09 Maio 11h30 Enquanto umas desfilavam pomposas, com óculos de sol e brincos de diamantes, outras, vaidosas, soltavam os cabelos para mostrarem os colares de pérolas. Pareciam autênticas estrelas de cinema. Todas elas brilhavam radiantes, encantando quem as olhava. Todas menos uma. Infelizmente havia uma que não brilhava. A Estrelinha Pálida é o novo livro infantil do escritor de Braga. PROJECÇÃO CICLO CINEMA FRED ASTAIRE

QUERO SONHAR CONTIGO, UM FILME DE MARK SANDRICH ∑ Terça 11 Maio 21h00 Dr. Tony Flag, psiquiátrico, faz um favor a um amigo, Stephen Arden, ao aceitar a noiva, Amanda Cooper, deste como paciente. Amanda, cantora de rádio, não consegue decidir-se em relação ao pedido de casamento de Stephen. Tony analisa o subconsciente de Amanda, mas durante o processo ela apaixona-se por ele. AO VIVO DE LIVERS HEAVEN’S FALL ∑ Quinta 13 Maio 17h00 De Livers são João Fonseca, Marcos Wilson, Ricardo Esteves e Eduardo Valente. Praticantes de brit rock com influências pop acabam de lançar o disco de estreia Heaven’s Fall, um álbum que aposta numa entrega expressiva e cheia de energia ao rock. Ousado ao tentar criar uma rotura àquilo que se faz em Portugal.


CULTURAS 21

Jornal do Centro 07 | Maio | 2010

viseu antigo A IMPRENSA EM VIZEU

OPINIÃO

“A inauguração do Centro Democrático” (III) Humberto Liz

Continuo com a transcrição do relato dos eventos ocorridos na inauguração do “Centro Democrático”, publicado no semanário “A Voz da Officina”. Ao meio dia foi S. Ex. cumprimentado pelas commissões municipal e parochiaes republicanas d’esta cidade, Instituto Liberal, Gremio Viriato e commissões de operários e empregados de commercio de Vizeu. A’s 3 horas da tarde realisou-se a inauguração do Centro Republicano á rua do Arco, para onde, acompanhado de muitos correligionários, se dirigira o doutor Bernardino Machado, que assumiu a presidência, secretariado pelos srs. dr. Carlos de Lemos e Alberto da Silva Basto. O sr. dr. Ricardo Paes Gomes fez em seguida a apresentação dos republicanos de Vizeu ao sr. Doutor Bernardino Machado, procedendose em seguida á leitura das adhesões recebidas, que são: Comissão organisadora do Cenro do paiz representado por Cassiano Ribeiro. Publicidade

Com missões pa rochiaes de Coimbra – Simões Barata, Grupo Fernandes Thomaz da Figueira da Foz, e Centro José Falcão da mesma – Fernandes Silva, Commissão republicana da Cantanhede pelo seu presidente Antonio Francisco Paes – Commissão municipal d’Aveiro – Grupo de republicanos da Guarda, Redacção do «Combate», Grupo de republicanos da Covilhã, Antonio Maria Monteiro, de Villa Nova de Paiva, Gremio Commercial de Lisboa, e commissão republicana de Odemira, representados por António Pereira d’Almeida, Centro Escolar e eleito r a l R o d r i g u e s d e Freitas, Commissão parochial de Santo André de Lisboa , Com m issão municipal republicana de Moimenta da Beira representada por dr. José Castro e Mário d’Oliveira, caixeiro viajante de passagem no Fundão; e muitas cartas individuaes e telegrammas, entre os quaes, do dr. Antonio José d’Almeida, o seguinte: Commissão reorganisadora do sul do paiz

sauda seus correligionários de Vizeu e toda a Beira, enviando-lhes a expressão enthusiastica da sua camaradagem. A imprensa achavase representada pelo «Norte», «O Alarme», «O Mundo» e «A Voz da Officina». Usaram em seguida da palavra os nossos corrigionários Alberto da Silva Basto, José Perdigão, dr. José de Castro, António Maria Monteiro, Eduardo Rodrigues Carvalhos e Manuel de Jesus Sousa Amorim. E ncer rou a sessão com palavras que muito calaram no animo de todos pela puresa de sentimentos e claresa de principios, o sr. Doutor Bernardino Machado, que foi novamente e repetidas vezes applaudido com vivissimo enthusiasmo, regressando ao Hotel Mabilia acompanhado de grande parte dos circumstantes, onde se efectuou um banquete. O teor dos discursos proferidos e publicados em “A Voz da Officina”, serão publicados em números seguintes. (continua)

A Folha e o «caso de Lamego» – I Na sequência dos artigos anteriormente publicados sobre a posição do primeiro jornal diocesano de Viseu, A Folha (1901-1911) em matéria religiosa, damos hoje início à apresentação do «caso de Lamego», uma complexa luta de poderes entre a Igreja e o Estado. Esta luta desencadeou-se com a história da eleição do futuro Vigário Capitular de Lamego. Um dos investigadores que lhe deu alguma notoriedade foi Fortunato de Almeida, um importante estudioso dos assuntos da Igreja em Portugal, que lhe dedicou pouco mais de uma página, integrada nos «Conflitos Publicidade

sobre eleições de vigários capitulares». No caso concreto de Lamego, A Folha dedicou-lhe quatro editoriais (n.º 1319 de 15 de Dezembro de 1901; n.º 1320 de 19 de Dezembro de 1901; n.º 1329 de 19 de Janeiro de 1902 e n.º 1380 de 13 de Julho de 1902), para além de uma notícia em que é apresentada uma carta do Cabido da Sé de Lamego, enviada ao Rei D. Carlos, onde é contada a história do caso e que ocupa cinco colunas do n.º 1323 de 29/12/1901. Em termos imediatos, podemos confirmar que o incidente de Lamego se explica por uma guerra política e por um favor

Paulo Bruno Alves paulobruno@iol.pt

do Rotativismo que então vigorava no Constitucionalismo português, numa troca constante e rotativa entre os dois partidos portugueses então existentes (“Partido Progressista” de José Luciano de Castro e o “Partido Regenerador” de Hintze Ribeiro). A própria Folha sintetizava – em 13 de Julho de 1902 – que «a questão do cabido de Lamego foi, substancialmente, um dos tantos conflitos entre o poder civil e o poder ecclesiastico». (nos próximos três artigos vamos apresentar mais a fundo este caso).


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saúde Hospital de Tondela aumenta tempo de pagamento a fornecedores Dívidas∑ Hospital de Tondela é o que demora mais a pagar no país O Hospital de Cândido de Figueiredo de Tondela é a unidade hospitalar de gestão pública (SPA – Sector Público Administrativo) que, em todo o país, demora mais tempo a pagar aos seus fornecedores, tendo mesmo aumentado o número de dias para efectuar esses pagamentos. De acordo com um relatório da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), no último trimestre de 2008 o Hospital de Tondela demorava 219 dias para os pagamentos. No mesmo período de 2009 aumentou esse prazo para os 259 dias. Sobre esta questão, o director do Hospital de Cândido de Figueiredode Tondela, Cílio Correia, explicou que o tempo de pagamento aos fornecedores “depende das transferências do Orçamento Geral do Estado”. “Só pagamos quando temos dinheiro”, disse, justificando que aquela unidade de saúde “não gera receitas suficientes para pagar despesas”. “Ainda há pouco tempo recebemos uma verba

de cerca de 700 mil euros para reforçar pagamentos e diminuir o tempo de espera dos fornecedores”, acrescenta Cílio Correia. Mas, no mesmo documento da ACSS, é referido que o prazo médio de pagamento dos hospitais de gestão privada (EPE), ao qual pertence o Hospital de S. Teotónio de Viseu, aos fornecedores foi reduzido em 48 dias, no último trimestre de 2009, tendo as unidades hospitalares públicas diminuído em dez dias esse tempo. “Os hospitais EPE [Sector Empresarial do Estado] reduziram o prazo de pagamento a fornecedores de 174 para 126 dias, superando os objectivos previstos no programa ‘Pagar a Tempo e Horas’”, lê-se num comunicado emitido pelo Ministério da Saúde, que revela dados da ACSS. Em 39 entidades EPE, 13 não cumpriram os objectivos de 2009 e 18 superaram-nos. As restantes cumpriram as metas estabelecidas no que se refere ao pagamento a fornecedores.

A Entre 2008 e 2009 o Hospital aumentou em 50 dias o tempo de espera para pagamentos O Centro Hospitalar do Nordeste, EPE, é a instituição hospitalar de gestão privada que mais tempo demora para cumprir com os pagamentos aos seus fornecedores (253 dias, no último trimestre de 2009), sendo que, no último trimestre de 2008, demorava 135 dias. Com a nota mais positiva está o Hospital de Santo

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André, em Leiria, que passou a pagar aos seus fornecedores em 32 dias, nos últimos três meses do ano passado. No mesmo período de 2008, demorava 47 dias. Fornecedores. Aqueles que estão afectos às entidades do SPA da área da saúde passaram a receber os seus pagamentos em 60

dias nos últimos três meses do ano, contra os 70 dias que demoravam entre Outubro, Novembro e Dezembro de 2009, o que demonstra “uma evolução positiva ao longo do ano passado”. Num total de 31 entidades SPA, dez não cumpriram os objectivos estabelecidos para 2009 e 16 superaram-nos, tendo as

restantes cumprido. Dentro das entidades do SPA que superaram os objectivos de 2009, destaque para a ACSS que, nos últimos três meses de 2008 demorava um dia a pagar aos fornecedores e no quarto trimestre de 2009 reduziu esse número para zero. José Lorena jose.lorena@jornaldocentro.pt


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SAÚDE 23

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Médicos “devem” gerir hospitais

É o grande problema para quem gosta de mostrar boa forma nos meses de Verão, sobretudo na praia. Trata-se da celulite, uma questão que preocupa principalmente as senhoras. Tal como outros centros

Gestão ∑ Profissionais debateram gestão hospitalar O presidente da Associação Europeia de Médicos Hospitalares (AEMH), João de Deus, defendeu recentemente que os hospitais deviam ser geridos por médicos, considerando que isso teria um efeito “muito positivo” nos resultados e na qualidade dos cuidados prestados. O papel dos méd icos na gestão hospitalar foi recentemente debatido numa reunião da AEMH, organização que congrega os médi-

cos hospitalares de todo o espaço europeu e que este ano é presidida por João de Deus, vice-presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos. João de Deus disse que a situação da gestão hospitalar em Portugal não difere muito dos outros países europeus. “Do ponto de vista da gestão o envolvimento dos médicos nas decisões estratégicas dos hospitais tem um efeito muito positivo”, disse.

Guerra à celulite antes do Verão

A “Melhor gestão” é a justificação dos médicos

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PENALVA DO CASTELO OTELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELA

RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Não tem. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos. SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

RESTAURANTE O PERDIGUEIRO Especialidades Peixes Grelhados e ao Sal, Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Assado à Padeiro. Folga Sábado. Morada Quinta do Galo, Lote B R/C Direito, 3500 Viseu. Telefone 232 461 805.Observações Aceita Multibanco.

PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

RESTAURANTE PICANHA REAL Especialidades Rodízio de Picanha. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira, Lote 1 R/C, Travassós de Cima, 3500-187 Viseu Telefone 232 186 386/7 - 917 038 215. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.

RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. RESTAURANTE MAJOAL Especialidades Arroz de Pato, Bacalhau c/ Natas, Grelhados, Frango de Churrasco. Folga Segundafeira. Morada Avenida Capitão Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Takeway. RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. RESTAURANTE O LARGO DA PREBENDA Especialidades Pratos Tradicionais. Folga Segunda-feira. Morada Largo da Prebenda, 37/45, 3500-172 Viseu. Telefone 232 435 366 - 964 233 844. Observações Aos domingos pratos tradicionais (Bacalhau Podre, Cabritinho Assado no Forno, etc...). TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terçafeira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à SubEstação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet. RESTAURANTE D. INÊS Especialidades Pratos económicos de Carne e Peixe. Folga Domingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefone 232 428 837 – 232 184 900. QUINTA DO GALO CERVEJARIAS Especialidades Grelhados de Peixe e Carne. Folga Domingo. Morada Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefone 232 461 790 Observações Aberto até às 2h00. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Tradicional, Petiscos. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTEBELOSCOMERES(ROYAL) Especialidades Restaurantes Marisqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, baptizados, convívios, grupos. TELHEIRO DO MILÉNIO QUINTA FONTINHA DA PEDRA Especialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Domingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, baptizados e outros eventos) e Domingos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. RESTAURANTEROSSIOPARQUE Especialidades Medalhão de Vitela p/ duas pessoas 800g Pura Alcatra, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Sábado à Noite e Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6 euros. FORNODAMIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTADAMAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. RESTAURANTEIBÉRICO Especialidades Grelhados, Francesinhas, Bacalhau à Ibérico, Grelhada Mista, Vários Petiscos. Folga Não tem. Morada Quinta de Dentro, Lote 79, R/C Dto., 3505-496 Rio de Loba, Viseu. Telefone 232 449 743 – 919 908 984. Observações Refeições económicas; Comida para fora. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTEOPOVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 087 776. Observações Jantares de grupo. RESTAURANTEACOCHEIRA Especialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Observações Refeições económicas ao almoço durante a semana. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês. RESTAURANTE PONTO DE ENCONTRO Especialidades Grelhada Mista do Oceanos, Grelhada à Ponto de Encontro, Bacalhau c/ Natas, Bife à Ponto de Encontro. Folga Sábado. Morada Avenida do Salgueiral, nº 3, Fojo, Molelos, 3460211 Tondela. Telefone 232 812 867. Observações Casamentos, Baptizados e outros eventos; Refeições económicas (Almoço – 2ª a 6ª feira) – 5 e 6 euros. RESTAURANTE SANTA MARIA Especialidades Cozido à Portuguesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Morada Avenida da Igreja, nº 989, Canas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Telefone 232 842 135. Observações Refeições económicas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros. RESTAURANTE S. BARNABÉ Especialidades Chanfanas, Comida Italiana, Cozinha Tradicional, Arroz de Polvo c/ Gambas Morada Rua dos Bombeiros Voluntários, nº80 - 3460-572 Tondela Telemóvel 969 723 146. Observações Comida para fora. STAURANTE PRATO D’OURO Especialidades Cozinha Regional Morada EN 2, 1189 Adiça 3460-321 Tondela Telefone 232 816 537. Observações Refeições Económicas (2ª a 6ª feira), Refeições p/ fora.

SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊS Especialidades Bacalhau c/ Natas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tiramisú. Folga Domingo (Dezembro a Junho). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Galerias Quinta do Marquês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Desportivo Municipal e Piscinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira). RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

SANTA COMBA DÃO RESTAURANTE TÍPICO O PEDRO Especialidades Mariscos, Grelhados e Pratos Regionais. Paelha, Camarão À Pedro, Arroz de Marisco, Bacalhau Zé Pipo, Carne Porco Alentejana, Naco, Cabrito, Cabidela de Galo. Folga Não tem. Morada Rua Principal, nº 11 A, 3440465 São João de Areias. Telefone 232 891 577 – 964 262 750. Observações Casamentos, Baptizados, Grupos; Espaço Verde.

OLIVEIRA DE FRADES OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo. RESTAURANTE EIRA DA BICA Especialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Folga 2ª Feira. Preço médio refeição 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilharigues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMA RESTAURANTE SANTA RITA Especialidades Bacalhau Espiritual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Folga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fátima. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http:// santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresentação do Jornal do Centro 5% desconto no total da factura.

ADVOGADOS VISEU

ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Rua Miguel Bombarda, nº 37 – 1º Esq. Sala G, 3510-089 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

ANTÓNIO M. MENDES Morada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email antonio.m.mendes3715c@adv.oa.pt ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email marques.garcia-3403c@advogados. oa.pt FILIPE FIGUEIREDO Morada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email filipe.figueiredo-5153c@adv.oa.pt FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs.advogados@netvisao.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500134 Viseu Telefone 232 426 753 CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454 ELISABETE MENDONÇA

Morada Rua Nunes de carvalho, nº 39 – 1º, sala 3, 3500-163 Viseu Telefone 232 471 284 Fax 232 471 284 Email

elisabetemendonca-5907c@adv.oa.pt

BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDE

JOSÉ MIGUEL MARQUES Morada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email jmiguelmarques4881c@adv.oa.pt JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose.almeida.goncalves-14291l@adv. oa.pt

NELAS

Morada Largo General Humberto

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt

CARLA MARIA BERNARDES

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt

CATARINA DE AZEVEDO

Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email catarina-azevedo5275c@adv.oa.pt Morada Rua Conselheiro Afonso de

Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu

Telefone 232 431 005

JOÃO PAULO SOUSA

M o r a d a L g. Genera l Humber to

Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666 HERMÍNIO MODESTO Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS M o r a d a R ua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498 ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefone 232 426 917 PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Travessa da Balsa, nº 21 3510-051 Viseu Telefone 232 432 209 Fax 232 432 208 Email palopes4765c@adv.oa.pt

ÂNGELO MENDES MOURA Morada Av. Visconde Guedes Teixeira, 29 – 1º, 5100-073 Lamego Telefone 254 612 402 FERNANDO AMARAL Morada Rua dos Bancos, 5100-115 Lamego Telefone 254 612 274/ 254 600 223 Fax 254 600 229

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26 NECROLOGIA | INSTITUCIONAIS

07 | Maio | 2010

Maria dos Anjos Rodrigues, 76 anos, casada. Natural e residente em Outeiro, Pepim, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 28 de Abril, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Pepim.

Maria Conceição Soeiro, 76 anos, solteira. Natural e residente em Matados, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 3 de Maio, pelas 19.00 horas, para o cemitério de Chãs de Tavares.

Maria Deolinda de Jesus Correia, 70 anos, viúva. Natural e residente em Couto de Baixo, Viseu. O funeral realizou-se no dia 29 de Abril, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Couto de Baixo.

José Ramos Duarte Ribeiro, 73 anos, casado. Natural e residente em S. Joaninho, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 29 de Abril, pelas 17.00 horas, para o cemitério de S. Joaninho.

Maria Leonor de Oliveira, 81 anos, casada. Natural de Povolide e residente em Roda, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 4 de Maio, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

Manuel Martins Cunha, 65 anos, casado. Natural de Mangualde e residente em França. O funeral realizou-se no dia 6 de Maio, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Mangualde.

Adelaide Condeço Pereira, 93 anos, viúva. Natural e residente em Folgosa, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 30 de Abril, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Castro Daire.

Maria Celeste Nazaré, 81 anos, viúva. Natural e residente em Quintela de Azurara, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 4 de Maio, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Quintela de Azurara.

Agência Funerária Pais Mangualde Tel. 232 617 097

Manuel de Almeida, 90 anos, viúvo. Natural e residente em Solgos, Reriz, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 1 de Maio, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Reriz.

Albertino Lourenço dos Santos, 79 anos, casado. Natural e residente em Fornos de Maceira Dão, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 4 de Maio, pelas 19.00 horas, para o cemitério de Fornos de Maceira Dão.

Ag. Fun. Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238

Maria Celeste Rodrigues Gomes, 75 anos, casada. Natural e residente em Vila Nova, Pinheiro, Castro Daire. O funeral realizouse no dia 3 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Pinheiro. Agência Morgado Castro Daire Tel. 232 107 358

Jorge Manuel Rodrigues de Almeida Carvalho, 31 anos, casado. Natural e residente em Espinho, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 1 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Espinho. António Ferreira Costa, 47 anos, solteiro. Natural e residente em Fagilde, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 2 de Maio, pelas 19.00 horas, para o cemitério de Fagilde. Alberto Correia Monteiro Saraiva, 87 anos, viúvo. Natural de Santa Maria, Viseu e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 3 de Maio, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Mangualde.

Fernando Jorge Duarte Lopes, 74 anos, casado. Natural de Mangualde e residente em Roda, Mangualde. O funeral realizouse no dia 5 de Maio, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Mangualde. Miquelina Jesus Costa, 63 anos, solteira. Natural e residente em Roda, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 5 de Maio, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Mangualde. António de Sousa Seara, 59 anos, casado. Natural de Rio de Loba e residente em Travassós de Baixo, Viseu. O funeral realizou-se no dia 5 de Maio, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Rio de Loba. Ludovina dos Santos, 95 anos, viúva. Natural e residente em Roda, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 5 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

José Fernandes Vitória, 86 anos, casado. Natural e residente em S. João da Serra, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 29 de Abril, pelas 9.00 horas, para o cemitério de S. João da Serra. Lucília Martins Fernandes, 75 anos, solteira. Natural e residente em Sejães, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 29 de Abril, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Sejães. Maria de Fátima de Jesus, 79 anos, casada. Natural e residente em Ribeiradio, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 29 de Abril, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Ribeiradio. Raul Gonçalves de Campos, 93 anos, viúvo. Natural e residente em Arcozelo das Maias, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 2 de Maio, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Arcozelo das Maias. Maria Adelaide de Almeida Costa, 83 anos, solteira. Natural e residente em Campia, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 4 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Campia.

Ângelo Augusto Ramos, 78 anos, casado. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 6 de Maio, pelas 18.30 horas, para o cemitério local.

Agostinho Martins da Silva, 73 anos, casado. Natural e residente em Pinheiro de Lafões, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 4 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Pinheiro de Lafões.

Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652

José Pereira Martinho, 75 anos, casado. Natural e residente em Pinheiro de Lafões,

Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 6 de Maio, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Pinheiro de Lafões.

dente em Pindelo de Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 30 de Abril, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Silgueiros.

António Pereira Simões, 57 anos, casado. Natural e residente em Cambra, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 6 de Maio, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Cambra.

Jaime de Almeida Barros, 86 anos, casado. Natural de Fatunços, Vouzela e residente em Cabanões, S. João de Lourosa. O funeral realizou-se no dia 1 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de S. João de Lourosa.

Ag. Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Marília da Conceição da Silva Costa Melo, 37 anos, casada. Natural e residente em Campo, Viseu. O funeral realizou-se no dia 27 de Abril, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Campo. Maria Romero Vaquero Brito, 82 anos, viúva. Natural de Badajoz, Espanha e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 28 de Abril, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Gouveia. Faustina de Jesus, 84 anos, casada. Natural de Vila, Pereira, Calde e residente no Lar de Rio de Loba. O funeral realizouse no dia 29 de Abril, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Póvoa de Calde. Augusto da Silva Gomes Pregueiro, 83 anos, casado. Natural de Casal de Esporão, São Pedro de France e residente no Lar de Rio de Loba. O funeral realizouse no dia 3 de Maio, pelas 9.00 horas, para o cemitério de São Pedro de France. Fernando Marques Adão, 88 anos, viúvo. Natural e residente em Casal, Ribafeita, Viseu. O funeral realizou-se no dia 3 de Maio, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Ribafeita.

Agência Funerária Balula, Lda. Viseu Tel. 232 437 268

José Monteiro Gonçalves, 61 anos, viúvo. Natural e residente em Espadanal, Viseu. O funeral realizou-se no dia 3 de Maio, pelas 17.30 horas, para o cemitério novo de Viseu. Agência Funerária D. Duarte Viseu Tel. 232 421 952

Fernando da Silva, 62 anos, solteiro. Natural e residente em Queirã, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 1 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Queirã. Esmeralda de Sousa Jorge, 78 anos, viúva. Natural e residente em Torredeita. O funeral realizou-se no dia 3 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério local. Almira Luís Parreira, 90 anos, viúva. Natural de Torredeita e residente em Farminhão. O funeral realizou-se no dia 5 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Farminhão. Agência Funerária de Figueiró Viseu Tel. 232 415 578

Maria de Jesus Gomes, 79 anos, solteira. Natural e residente em Granja, Penedono. O funeral realizou-se no dia 29 de Abril, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Penedono. Maria Arminda Duarte Magalhães, 82 anos, viúva. Natural de Lordosa e residente em Travanca de Bodiosa. O funeral realizou-se no dia 1 de Maio, pelas 9.30 horas, para o cemitério de Bodiosa. Rogério Vicente, 64 anos, casado. Natural de Moledo e residente em Britamontes, Mundão. O funeral realizou-se no dia 2 de Maio, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Mundão. Fernanda Gonçalves Lopes Ferreira, 58 anos, viúva. Natural de Povolide e residente em Santiago. O funeral realizou-se no dia 2 de Maio, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Santiago. Miguel Esteves Ferreira, 79 anos, casado. Natural de Abraveses e residente em Ribeira de Mide, Abraveses. O funeral realizou-se no dia 4 de Maio, pelas 10.30 horas, para o cemitério de Abraveses. José Almeida Amaral, 64 anos, casado. Natural de Mundão e residente em Travessa, Casal, Mundão. O funeral realizou-se no dia 5 de Maio, pelas 17.00 horas, pa ra o cemitér io de Mundão. Ag. Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131

Elton Martins Abubacar, 25 anos, solteiro. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 4 de Abril, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu. Agência Horácio Carmo & Santos, Lda. Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

Maria de Fátima Soares de Loureiro, 54 anos, casada. Natural de Silgueiros e resi2ª Publicação

2ª Publicação

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 425 de 07.05.2010)

(Jornal do Centro - N.º 425 de 07.05.2010)

(Jornal do Centro - N.º 425 de 07.05.2010)


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clubedoleitor CARTA DA SEMANA

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DEscreva-nos para:

07 | Maio | 2010

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: redaccao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

Onde estão os Poetas da nossa Terra? Dantes, porque os jornais locais iam publicando nas suas páginas alguns pequenos poemas daqueles que amam e cultivam a Arte da escrita em linha interrompida, eram conhecidos os Poetas viseenses, até mesmos os mais recentes que iam surgindo. Agora – confesso – só me lembro dos mais antigos, alguns deles já nem fazem parte do número dos vivos, pois os novos não sei quem são. E, com toda a certeza,

há-os e bons, mas quem são, onde estão e o que fazem? Esta questão, que parece de somenos importância é, no f im de contas, cr ucia l. José Ma ria To roldo d i zi a : «Se queres con he cer como vai o mundo lê os Poetas.» Na rea lidade, pela sua especia l íssi m a , sen sibi l idade , os Poetas (não os poetas ou simples rimadores de improvisos louvaminheiros) vêem e sentem o que o comum dos mortais precisa que

lho digam. Poetas da minha terra, onde esta is que vos não con heço? Nem vejo vossas obras? Dizei-me quem são e onde param! Uma localidade só é Culta quando os seus Poetas (novos e velhos) são conhecidos e... lidos. Se és Poeta e Escritor com algo já publicado (em jornais, revistas e livros) ou conheces alguém nessas condições, vai ao Centro Cultura l Distrita l de Viseu (no

GENTE DA NOSSA TERRA > HIPÓLITO MOITA, 67 ANOS, PROFISSIONAL DE HOTELARIA

José Lorena

Hipólito Assunção Moita fez um restaurante em Abraveses ao qual deu o seu nome próprio e que, actualmente, é capitaneado pelo filho Jorge Moita. É um dos mais antigos profissionais da restauração viseense este afável homem que, no ramo, começou a trabalhar 14 anos depois de ter nascido em Travassos, na freguesia de S. Pedro de France. Ainda prestava serviço militar e, por três vezes serviu em Viseu o antigo Presidente da República, Américo Thomás. No currículo tem serviço (por ordem cronológica) na Pensão Central, Pensão Rambóia, Restaurante Moderno, Hotel Avenida, Café Santa Cruz, Churrasqueira de Santa Eulália e Restaurante Hipólito. Já aposentado, Hipólito Moita ainda faz “uma perninha” no restaurante que fundou, mas agora dedica-se mais às tardes de “bisca lambida”. JL

Aud itór io M i r ita Ca si m i ro, em Viseu), onde existe uma listagem desse género (com nomes de todo o Distrito), que precisa de ser actualizada, e inscreve-te (ou inscreve-o) nesse protocolo lá existente desde o I Encontro de Poet a s e E sc r itore s do Di st r ito de Viseu. - Viseenses, amai e deixai cantar os Poetas da nossa terra!... José Calema

CANTINHODOANIMAL | ADOPÇÕES CANTINHO DOS ANIMAIS ABANDONADOS DE VISEU • RIO DE LOBA • 232 449 934

A Lara é uma cadela com cerca de 1 ano. Arraçada de pastor alemão, a Lara é muito meiga. Pelo seu porte físico é ideal para guarda. Está vacinada, desparasitada e esterilizada.

JC

FOTO-DENÚNCIA

Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt

Sou um frequentador desta zona da cidade de Viseu (Ribeira), até porque agora dá gosto passar por ali. Mas nas últimas passagens tenho dado conta que este edifício [antiga estação da EDP] dá sinais de ter sido abandonado. Lembro-me que chegou a funcionar como museu, aberto diariamente, onde se podia conhecer alguma da história da chegada da electricidade a Viseu e lembro-me de abrir já só durante a Feira de S. Mateus, com uma exposição temporária. Hoje, as ervas são o primeiro sinal de abandono. JC

O Boris tem cerca de 1 ano e é um macho muito dócil. Está desparasitado, vacinado e esterilizado e é de porte médio.

Esta cadela com 8 meses entrou esta semana no Cantinho. Por ser muito meiga, é uma cadela ideal para habitar em apartamento e para conviver com crianças. Está desparasitada, vacinada e esterilizada.


tempo: aguaceiros

JORNAL DO CENTRO 07 | MAIO | 2010

Hoje, dia 7 de Maio, parcialmente nublado. Temperatura máxima de 17ºC e mínima de 9ºC. Amanhã, dia 8 de Maio, aguaceiros. Temperatura máxima de 14ºC e mínima de 9ºC. Domingo, dia 9 de Maio, aguaceiros. Temperatura máxima de 15ºC e mínima de 10ºC. Segunda, dia 10 de Maio, aguaceiros. Temperatura máxima de 16ºC e mínima de 10ºC.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Olho de Gato

agenda

http://twitter.com/olhodegato

Sexta, 07 Mangualde

Muhammed Saeed al-Sahaf

∑ Final da prova NEXT 21 do Campeonato de Andebol Júnior da 1ª divisão, até domingo.

joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt

Viseu

∑ Entrega de diplomas a licenciados e mestres da Universidade Católica Portuguesa, às 16h00, no Auditório Engenheiro Engrácia Carrilho.

Sábado, 08 Sátão

∑ Fase final do Campeonato Nacional de Boccia, no Pavilhão Municipal, até domingo

DR

S. Pedro do Sul

∑ VI Encontro Cultural de São Cristóvão de Lafões, no Mosteiro sobre “Igreja e República: Mito(s) e História(S)”, 1oh00.

A Renata Rodrigues, Claudio Caires, Valter Mira, Dina Alves, Denis Filipe e Joana Gomes (Sátão)

Nova voz dos Fingertips anunciada em S. Pedro Evento∑ Cine-Teatro recebe gala final este sábado Desde Fevereiro que os Fingertips andam à procura de uma nova voz, depois da saída do viseense Zé Manel. O vencedor do concurso vai ser conhecido este sábado, dia 8, durante a Gala Final desafio RFM/ LG, marcada para o CineTeatro de São Pedro do Sul, às 21h45. A partir dessa necessidade de encontrar um novo vocalista, a banda, repre-

sentada pelo Planeta Vermelho Internacional Music, em parceria com a RFM e a LG, avançou uma acção promocional diferente e desafiou os jovens de todo o país a participar no evento, com a realização de castings em 11 cidades. Ao longo das várias cidades foram sendo seleccionadas vozes até chegar a um grupo final de seis candidatos, que estão agora a preparar-se

para a grande gala. “A génese desta acção é a proximidade e a participação das comunidades locais”, adianta a organização em comunicado. A gala é acompanhada de um programa social, que começa às 12h30 nas Termas de S. Pedro do Sul e termina no domingo. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt

Viseu

∑ Colóquio sobre “Contagem do tempo para efeitos de reforma dos antigos combatentes do Ultramar, direitos e deveres”, da delegação de Viseu, da Associação dos Deficientes das Forças Armadas, às 9h45, no salão da Assembleia Municipal. Publicidade

Joaquim Alexandre Rodrigues

Monumento aos heróis da guerra onde já esteve a estátua de Salazar A Câmara Municipal de Santa Comba Dão vai inaugurar no Dia do Município, 13 de Maio, uma estátua de homenagem aos soldados mortos na Guerra colonial, no local onde até 1978 esteve a estátua de Salazar. Nos últimos 30 anos,

o local foi ocupado por uma fonte luminosa que agora será reaproveitada para o novo monumento. A antiga estátua do ditador, natural do concelho, permaneceu no local até 1974, quando foi vandalizada e ficou sem cabeça.

Em 1978 acabou por ser destruída, dando lugar ao fontanário. A colocação da nova estátua surge a partir do desejo de uma comissão de ex-combatentes que há vários anos solicitava a instalação do monumento.

1 . A crise do euro agudizou-se muito. Enquanto estiveram em causa somente a Grécia e Portugal, não havia risco sistémico para a divisa europeia. Mas quando começaram a cair os primeiros estilhaços sobre a Espanha, Angela Merkel teve que se mexer. Aconteceu um cenário político de pesadelo para ela: ter que passar o cheque antes das eleições na Renânia-Westfália do próximo domingo. É que os eleitores alemães querem tudo menos continuarem a pagar a corrupção dos países do sul e vão votar muito zangados. 2. Desconfiança dos mercados. Ratings a cair. Ministros das finanças, uma espécie de donas Brancas de gravata, a pedirem empréstimos novos para pagarem empréstimos antigos. Tudo ingredientes para o desastre. Os 110 mil milhões de euros para a Grécia tentam comprar tempo – tempo que, agora, já não é só um tempo grego. Merece ser lido o discurso de “sangue, suor e lágrimas” que o primeiro-ministro gre-

go fez em 1 de Maio. É um discurso feito por um homem atropelado pela história, um homem que governa um país com a independência condicionada. O “novo patriotismo” de que fala Papandreou, assente na “meraki” (dedicação ao esforço) e no “filotimo” (sentido do dever), é uma miragem e uma angústia. As ordens, agora , vêm de fora. E o fardo vai cair, como de costume, sobre os do costume. 3. É imperdível a reportagem da Dão TV sobre a visita a Viseu do secretário de estado Valter Lemos. O blogue “Viseu, Senhora da Beira”, ao ver aquilo, lembrou-se do ministro de propaganda de Saddam, o pândego Muhammed Saeed alSahaf. O sr. Valter Lemos, com a sua cavilosa incompetência, pôs a educação em pantanas no anterior governo. No actual governo tem a tutela do maior problema do país: o desemprego. As coisas vão, evidentemente, correr mal.


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