Jornal do Centro - Ed429

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Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Nesta edição

Especial Vá às compras 16

vá às compras

Av. Capitão Silva Pereira

Avenida comercial de excelên cia

Arquitectura∑ As contruções

apresentam um ar indistinto,

destinado a comércio, serviços

Jornal do Centro 04 | Junho | 2010

textos ∑ Raquel Rodrigues

e habitação

A Avenida Capitão Silva do trânsito automóvel e reira é marcada pela Pereira deve o seu nome prepedonal, quando eles se sença da Casa da Preben- ga é visível diariamente”, ao capitão médico Eduarintensificaram”, conforconta Isabel Pires, funciodo Silva Pereira, militar da, com os seus vastos jarme explica o historiador nária de uma loja naquela do Regimento de Infandins muralhados e, ainda, Alberto Correia. avenida. taria 14, que morreu em pela Casa Amarela, antiga Tida, nos dias de hoje, Desde lojas de móveis e 1917 no norte de MoçamBiblioteca Municipal. como uma artéria princidecoração, até papelarias bique, no âmbito da PriCom uma entrada pripal de acesso ao centro e lojas de vestuário, preda veligiada para o meira Grande Guerra. único senças de peso cidade de Viseu, ao lonna AveniLigando o Jardim de parque de estacionamengo desta avenida é possída Capitão Silva Pereira Santo António ao Largo to público subterrâneo vel encontrar uma ampla são a Escola de Condução de Santa Cristina a Aveda cidade, ao longo desvariedade de espaços coGrão Vasco, que comenida Capitão Silva Pereita artéria são várias as somerciais e alguns servimora 53 anos desde a data ra foi inaugurada no iníluções de estacionamenços. da sua formação, e o Café cio dos anos 50 do século to, nomeadamente com A parte superior da Império, que na área da XX para permitir o “fluir a presença de um parque Avenida Capitão Silva Pepastelaria e restauração é onde “o consumo de droreconhecido por todos.

A A avenida foi construída na década de 50

curiosidades Parque

subterrâneo: A Avenida Capitão Silva Pereira tem uma das entradas para o único parque de estacionamento subterrâneo da cidade de Viseu. Casa

Amarela: Antigo edifício da Biblioteca Municipal, hoje em dia a Casa Amarela serve de Arquivo Distrital. Casa da Prebenda:

Construída no final do século XVII, este palácio ceu à família Nápoles e Bourbon, pertenque a vendeu à família Quevedo Pessanha.

UM JORNAL COMPLETO pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 18 pág. 20 pág. 21 pág. 24 pág. 26 pág. 28 pág. 30 pág. 31

DIRECTOR

Pedro Costa

> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > NEGÓCIOS > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > RESTAURANTES > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR 4 Junho

História

2010 // Lisboa

// Ano 2

Semanário 04 de Junho de 2010 Sexta-feira Ano 9 N.º 429

1,00 Euro (IVA 5% incluído)

SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU

// www.ionline. pt

|Telefone Telefone: fon ne:2 23 232 32437 43 4 3 37 7461 46 4 6 611··Fax:232431 Fax:232431225 22 ·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDona Do MariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·redaccao@jornaldocentro.pt·www.jornaldocentro.pt| de

Portugal

Emília Amaral

em

Revista eviista

À conversa

“Os jovens vão para a tropa como último recurso” Rui Esteves, director do Centro de Recrutamento de Viseu

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José Lorena

| páginas 8

Mundiais

Este suplemento é parte integrante publicações citadas. da edição Não pode ser vendido n.º 336 do i e separadamendas te

Nesta edição do Jornal do Centro, a “História de Portugal em Mundiais”, um suplemento distribuído gratuitamente com o jornal i e com os sete principais títulos da Lena Comunicação, numa tiragem superior a 100 mil exemplares. Além das histórias da participação de Portugal nos mundiais e dos factos que ficaram na memória, encontra uma antevisão da presença da selecção nacional no mundial da África do Sul. Para ler e guardar.

GNR investiga Rumores de raptos inquietam Canas de Senhorim página 10

Região UGT cria estrutura autónoma em Viseu presidida por Manuel Teodósio página 12

“Casinhas” do Rossio Festa das Freguesias no arranque do “Viseu Naturalmente” página 15

Golfista de Viseu na escola de Tiger Woods ∑ Jovem de 13 anos ganha bolsa nos Estados Unidos para se aperfeiçoar no golfe | página 6


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Jornal do Centro 04 | Junho | 2010

praçapública palavras

rApoiar Manuel Alegre já era uma convicção”

deles

ro país pede o melhor de cada um de nós, mas exige que o Governo seja competente”

Hélder Amaral

José Junqueiro

Deputado do CDS-PP (Diário de Viseu, 28 de Maio)

Secretário de Estado da Administração Local (Diário de Viseu, 1 de Junho)

Livro Branco para o Sector Empresarial Local “Conhecer para agir, assim se poderia sintetizar a estratégia”

Já é uma marca distintiva de política, apesar de o seu percurso concreto só se iniciar dentro de um mês. Falo do Livro Branco para o Sector Empresarial Local. Trata-se de uma daquelas iniciativas que de tão óbvia, nunca a ninguém, antes, havia ocorrido. Mas ela aí está pela mão do Secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro. Aí está para fazer o seu caminho com o rigor que a mesma merece e com a credibilidade que os livros brancos exigem, para que quem ganhe, no final, seja o Estado, sejamos todos nós. Conhecer para agir, assim se poderia sintetizar a estra-

Bilhete Postal

Acácio Pinto Deputado do PS aspinto@ps.parlamento.pt

tégia subjacente. Não agir por intuição, por impulso, por parece-me. Conhecer o estado da arte, discutir com os interlocutores e propor medidas concretas. Decidiu, e bem, José Junqueiro, envolver neste processo, os três vértices que deveriam ser envolvidos: Administração Central, Administração Local e Universidade, cabendo a esta, de forma isenta e competente, conduzir e operacionalizar o estudo. Fernando Ruas, em bom entendimento com José Junqueiro, já disse que acha bem. Outra coisa não seria de esperar face à força intrínseca que a medida encerra.

rSozinhos teremos rContinuando esta novela do vai e vem faz que não faz, nós não temos ainda matadouro, um equipamento que faz muita falta ao distrito de Viseu”

mais dificuldades em atingir o sucesso”

Gualter Mirandez Presidente da Associação Comercial do Distrito de Viseu (Inauguração do edifício/sede remodelado, na Rua da Paz, 28 de Maio)

Baltazar Almeida Membro do Secretariado dos Baldios do Distrito de Viseu, Rádio Noar, 1 de Junho

Triste…mente

João Carlos Figueiredo Deputado do PSD joao.figueiredo@psd.parlamento.pt

O nosso país está à deriva. O país e os governantes socialistas. Nada me provoca maior urticária do que ouvir dizer que “Sócrates é um reformista”. Pois…fez tantas reformas no Governo anterior que o melhor agora é começar tudo de novo. Tristemente cómico. Basta olhar para o que se passa na saúde. Enquanto se insiste nas Unidades de Saúde Familiar como o modelo que melhor responde às necessidades das populações, a de São Pedro do Sul ameaça fechar por falta de médicos. A eficácia do modelo ficou testada. Tristemente real. A reforma das urgências lá se vai implementando sem critérios. Esta semana fechou

o serviço de atendimento de Armamar. Se se visa melhorar a qualidade dos serviços prestados aos utentes não percebo porque é que estão a “prejudicar” os habitantes dos concelhos socialistas de Resende, Mortágua e Mangualde, não encerrando as respectivas urgências! Tristemente partidário. Na Educação e na linha “reformista” do Governo surge a ideia de criação dos megaagrupamentos. Alguns responsáveis ainda nem aqueceram o lugar e já vão ser substituídos por Conselhos Gerais Transitórios nomeados pela tutela! Tristemente descarado. Assim continua o(des)governo!

Nada me provoca maior urticária do que ouvir dizer que “Sócrates é um reformista”

Opinião

Europa

Alexandre Azevedo Pinto Economista alexazevedopinto@sapo.pt

O Velho Continente atravessa hoje uma crise muito profunda. Uma crise não só económica, com o quase colapso da moeda única e com o sobre endividamento das famílias, das empresas e dos Estados, como também uma crise social de forte contestação ao modelo de governação associado a um quase apagamento na geopolítica mundial. A grave crise que hoje Portugal atravessa é também, em parte, resultado de uma crise maior da própria Europa seu parceiro dominante de produção, comércio e serviços. Não sendo esta uma desculpa, que não o é, para a má governação de quem nos últimos anos tem tomado conta do poder em Por-

tugal, é um facto por si só de grande relevância estatística. Como no filme Europa de Lars Von Trier, o comboio que nos transporta a todos, no Velho Continente, levanos a uma fuga contra o tempo. Um tempo já não de progresso mas de decadência. Na tese de Henrique Raposo, defendida no livro Um Mundo sem Europeus, editado pela Guerra e Paz há dias, o autor reforça esta ideia da decadência do continente, reportando esse declínio bem para lá das questões materiais e económicas e colocando-as no patamar de natureza intelectual. Raposo identifica a crise da democracia europeia como a essên-

cia da verdadeira crise e do declínio da Europa. Os europeus de hoje estão a trair a maior ideia europeia: a democracia liberal. Leia-se a este propósito a dominação selvagem que os poderes discricionários dos mercados e da economia em geral, hoje detêm sobre Estados, ditos soberanos, e sobre os seus representantes democraticamente eleitos. A subserviência política destes governos à doutrina dos mercados é assustadora e reflecte bem a crise da democracia política liberal europeia, a sua, até há poucos anos, pedra de toque. Um pouco como acontece no filme de Von Trier e por alguma analogia, há um espectro de decadência da na-

tureza dos povos europeus, sejam eles alemães, franceses, ou mesmo portugueses. Um facto cada vez mais presente é o de que a Europa já não tem qualquer centralidade na política mundial. Ela tem um peso cada vez menor na demografia mundial e no valor da economia global, com perdas relativas de grande significado para a China, a India ou o Brasil por exemplo. Uma Europa Envelhecida é por certo uma Europa decadente. Por analogia um Portugal envelhecido é por certo um Portugal decadente – somos hoje o segundo país mais envelhecido de todo o velho continente.


OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3

Jornal do Centro 04 | Junho | 2010

números

1000

A Câmara de Viseu ofereceu este ano uma viagem a Lisboa a mil crianças finalistas do 1º Ciclo do Ensino Básico do concelho. “De Comboio até Lisboa” é o nome da iniciativa que decorre há já vários anos e proporciona aos alunos um dia no Parque das Nações e, para muitos uma experiência nova ao viajarem de Comboio. Os primeiros estudantes viajaram na quarta-feira, a segunda turma vai dia 9.

estrelas

Marta Oliveira Directora do Centro de Emprego de Viseu

Escolhida por concurso público, Marta Oliveira deixa o lugar de técnica superior do Centro de Emprego de Lamego, para abraçar o maior centro do distrito, em Viseu. O secretário de Estado do Emprego empossou-a, numa cerimónia interna, mas publicamente pediu empenho no combate ao desemprego. Marta Oliveira optou pelo silêncio, “para já” com os jornalistas. Resta esperar para ver.

Manuel Teodósio Presidente da UGT Viseu

Ruben Figueiredo Jogador de Golfe

O social-democrata de Viseu, Manuel Teodósio foi eleito no fim-de-semana presidente de uma nova estrutura autónoma da União Geral dos Trabalhadores (UGT), criada em Viseu. Com esta eleição volta a abandonar a vida de professor para regressar à sindical. Parece um fato à medida, mas os objectivos e as prioridades justificam a decisão.

O que é para si o Exército?

Importa-se de responder?

Para mim o Exército exerce a função de defesa da pátria. De qualquer forma, não era capaz de me alistar porque isso significaria deixar a minha vida pessoal e os meus sonhos para trás. Não conheço todas as vantagens e desvantagens do exército, mas acho que a nível escolar é muito benéfico, no sentido que ajuda os recrutados a terminarem o ensino básico e possibilita o seu ingresso no ensino superior.

Acho que o Exército serve para defender a pátria, mostrar disciplina e, para além disso, é um centro de novas experiências, oportunidades e desafios para os recrutas.Era capaz de ingressar nas forças armadas, nomeadamente na marinha. Os benefícios da ingressão no Exército estão no enriquecimento e amadurecimento a nível físico e psicológico e, no meu ponto de vista, a única incoveniência passa por ter menos tempo disponível para a família.

emilia.amaral@jornaldocentro.pt

Na minha opinião o Exército é uma entidade que defende o país. Talvez fosse capaz de me alistar se não tivesse mais nenhuma opção de vida. De qualquer forma desconheço por completo as vantagens e desvantagens do Exército.

Renato Fonseca Estudante

Pedro Queirós Estudante

Emília Amaral

Na minha opinião, o Exército é constituído por um grupo de pessoas que deixam tudo para trás para defender a pátria. Apesar de saber que, se me alistasse no exército, poderia viver uma experiência nova e diferente, o facto de ter que deixar tudo para trás não me motiva de maneira nenhuma. Conheço uma única excelência do exército, que é a facilidade de acesso ao ensino superior. Sandra Afonso Estudante

Tânia Ferreira Estudante

F editorial

Com 13 anos é campeão nacional de golfe em desporto escolar, é uma das estrelas do Golfe Montebelo, é bom aluno, e uma das suas maiores características, ser ambicioso, ajudaram-no a conseguir agora uma bolsa nos Estados Unidos, para aperfeiçoar a prática de Golfe. É um exemplo para muitos jovens.

O interior do país voltou a tremer Distritos como Viseu e outros do interior do país tremeram esta semana. Depois de terem tremido em semanas anteriores com as anunciadas medidas de austeridade nos medicamentos, no pão por causa do maldito IVA, e embora tenha ficado prometido que não iriam sofrer outros cortes drásticos, eis que começa a semana com o anúncio do encerramento de cerca de 500 escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico (número que poderá chegar a 900 no final do ano lectivo 2011/2012) com menos de 20 alunos, e eis que começam a fechar durante a noite os conhecidos SAP, Serviço de Atendimento Permanente, deixando de dar apoio permanente. Armamar está confirmado, Castro Daire será a seguir e outros se seguirão.

A justificação é a reorganização das redes, seja escolar, seja da saúde, mas na verdade todos sabemos que são os cortes austeros e desenfreados face ao estado do país. Também é verdade que é preciso cortar por algum lado, mas a pergunta que se faz é: porquê nos dois pilares de um país, a saúde e a educação? Até porque já estamos muito abaixo da média europeia e é esse um dos nossos calcanhares de Aquiles. Na verdade, estes cortes em regiões do interior vão contribuir para acelerar a desertificação do território. Já alguém parou para fazer as contas de quantas escolas vão fechar no distrito de Viseu, porque têm menos de 20 alunos? Como resposta apressam-se os agrupamentos escolares, a proli-

ferar por todo o lado. Faz sentido o projecto, mas cada aldeia sente que as crianças já começam a ficar distantes demais da sua comunidade e se o primeiro passo para a desertificação começava no abandono dos jovens em idade de ingressarem no mercado de trabalho, agora começa logo na escola. Isto foi dito esta semana por quem defende o seu território, a sua aldeia ou a sua freguesia. Mas também foi dito que nas últimas décadas só muda quem governa, porque o estilo de governação tem sido sempre o mesmo. Autista, cego, ignorando totalmente quem sente o pulsar da comunidade e as suas dificuldades, com a saúde e a educação cada vez mais distantes, já para não falar em outras áreas.


4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

Jornal do Centro 12 | Fevereiro | 2010

Opinião Director Pedro Costa C.P. n.º 1464 pedro.costa@jornaldocentro.pt

Os Institutos Politécnicos devem conferir o grau de doutor!

Redacção (redaccao@jornaldocentro.pt) Emília Amaral, C.P. n.º 3955 emilia.amaral@jornaldocentro.pt

Gil Peres, C.P. n.º 7571 gil.peres@jornaldocentro.pt

José Lorena jose.lorena@jornaldocentro.pt

Raquel Rodrigues raquel.rodrigues@jornaldocentro.pt

Vanina Dias (estagiária)

Departamento Comercial comercial@jornaldocentro.pt

Directora: Catarina Fonte catarina.fonte@jornaldocentro.pt

Ana Paula Duarte

José Costa Professor Coordenador ESSV/IPV Médico Dentista jcosta@essv.ipv.pt

ana.duarte@jornaldocentro.pt

Departamento Gráfico Marcos Rebelo marcos.rebelo@jornaldocentro.pt

Projecto Gráfico defrank - Comunicação Editorial defrank@netcabo.pt

Serviços Administrativos Sabina Figueiredo sabina.figueiredo@jornaldocentro.pt

Impressão GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA

Distribuição Vasp

Tiragem média 6.000 exemplares por edição

Sede e Redacção Bairro de S. João da Carreira Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lote 10 r/c 3500-187 Viseu Telefone 232 437 461 Fax 232 431 225

E-mail redaccao@jornaldocentro.pt

Internet

“Corpo docente do Ensino Superior Politécnico (ESP) irá ter uma melhoria qualitativa muito significativa”

A Lei nº 62/2007 de 10 de Setembro estabeleceu o regime jurídico das instituições de ensino superior, regulando designadamente a oferta formativa no sistema binário, tendo atribuído à universidade a competência de conferir os graus de licenciado, mestre e doutor e ao politécnico os graus de licenciado e de mestre. À posterior, o Estatuto da Carreira Docente do Ensino Superior Politécnico, inserto no Decreto-Lei nº 207/2009 de 31 de Agosto, impôs uma representatividade de professores de carreira de, pelo menos, 70 % em cada instituição de ensino superior. Contudo, o acesso à carreira docente só será possível desde que os docentes possuam, na sua maioria, o grau de doutor. Com efeito, num espaço temporal de seis anos, de acordo com o referido decreto-lei, porque o exige, o corpo docente do Ensino Superior Politécnico (ESP) irá ter uma melhoria qualitativa muito significativa, em muitos casos ficando com cerca de 70 a 80% de doutorados. Com se refere

no artigo 15ª do Decreto-Lei nº 207/2009 de 31 de Agosto, “as instituições de ensino superior devem promover a criação de condições para apoiar o processo de qualificação dos seus docentes”, facto a ser considerado pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior no âmbito dos processos de avaliação e acreditação das instituições e dos seus ciclos de estudos. Sem dúvida, e isso é benéfico para o ensino superior, um facto de enorme valia para os institutos e, sobretudo, para a qualidade e competência dos formadores. Passaremos a dispor de universidades e institutos com um corpo docente qualificado, em termos de graus académicos, com percentagens muito semelhantes. Obviamente, face ao exposto, perante um corpo docente tão qualificado, que motivos haverá para que o grau de doutor não possa ser ministrado nos Institutos Politécnicos? É histórico, houve alguma relutância, perpetuada no tempo, para que os Institutos conferissem o grau de mestre, mas o investi-

mento de relevo, continuado, na formação dos docentes dos ESP ajudou a uma decisão favorável. Ora, o objectivo dos institutos politécnicos não é o de rivalizar com as universidades, oferecendo o mesmo tipo de formação, mas de desenvolver projectos de investigação relacionados com os problemas das regiões em que os institutos se inserem. Logo, se os politécnicos estão a investir fortemente na qualificação do seu corpo docente, com ganhos em diferentes dimensões do ensino, não se lhes deve negar o direito de dar graus académicos por causa da sua nomenclatura. Pois, os desafios que se colocam às instituições de ensino superior são semelhantes e, por isso, de maneira a “enfrentar” as “virtudes” do Processo de Bolonha, os institutos politécnicos devem conferir o grau de doutor, contribuindo para a harmonização do ensino superior em Portugal e combater algumas assimetrias espaciais num país que se quer mais igual.

Opinião

Aplicações para dispositivos móveis

www.jornaldocentro.pt

Propriedade O Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Detentores de mais de 10 por cento do Capital: Sojormedia SGPS, SA Depósito Legal Nº 44 731 - 91 Título registado no ICS sob o nº 100 512

Gerência Francisco Rebelo dos Santos, Ângela Gil e Pedro Costa

Francisco Ferreira Francisco Prof. Adjunto da ESTGV do Instituto Politécnico de Viseu

Departamento Financeiro Ângela Gil (Direcção), Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves, João Machado Patrícia Santos info@lenacomunicacao.pt

Departamento de Marketing Patrícia Duarte (Direcção), Susana Santos (Coordenação), Catarina Fonseca e Catarina Silva marketing@lenacomunicacao.pt

Departamento de Recursos Humanos Nuno Silva (Direcção) e Sónia Vieira drh@lenacomunicacao.pt

Departamento de Sistemas de Informação Tiago Fidalgo (Direcção) e Hugo Monteiro dsi@lenacomunicacao.pt

Unidade de Projectos Lúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação) projectos@lenacomunicacao.pt Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

Semanário Sai às sextas-feiras Membro de: Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa União Portuguesa da Imprensa Regional

“São inúmeras as áreas em que as aplicações para dispositivos móveis se revelam de enorme interesse”

Os dispositivos móveis estão cada vez mais presentes no nosso dia a dia. Na versão PDA (personal digital assistant) ou smartphone (tradução livre: telefone inteligente), estes dispositivos começam gradualmente a substituir o vulgar telemóvel, com funcionalidade/aplicabilidade limitada às comunicações de voz. Actualmente, as características mínimas de hardware e software destes dispositivos já permitem a sua classificação como computadores pessoais de dimensões reduzidas, com capacidade de conexão a redes de dados (Internet ou redes sem fios), com capacidades multimédia (câmara fotográfica, câmara de vídeo, gravador áudio, leitor MP3, receptor GPS). No entanto, a característica com maior potencial reside no facto dos recursos de hardware (capacidade de armazenamento e de processamento) estarem acessíveis através de um sistema operativo. É, agora, possível o desenvolvimento de novas aplicações, para além das aplicações clássicas e intrínsecas destes dispositivos, como a agenda, lista de contactos, entre outras. Para as empresas e organizações em geral, permitir o acesso remoto, ao sistema de informação que suporta a actividade torna-se um requisito e um factor de aumento de produtividade. Para implementar esta funcionalidade, duas soluções arquitecturais são normalmente consideradas. A primeira baseia-se no princípio mais sim-

ples e imediato, suportado no canal de comunicação de dados da Internet. O acesso aos dados da organização é acessível através de um portal especialmente concebido para o efeito. No entanto, este serviço de dados está, ainda, a preços proibitivos, para além da fraca disponibilidade e fiabilidade que ainda o caracteriza. Uma segunda abordagem pode e deve ser tida em consideração: “Dar mobilidade aos próprios dados”. De facto, em determinadas actividades e circunstâncias não é necessário garantir o acesso ao sistema central, em tempo real e com garantia de total actualidade da informação. Nesta solução arquitectural, é realizada uma réplica parcial do sistema de informação da organização para o dispositivo móvel com os dados estritamente necessários a uma jornada de trabalho. No final desta jornada, na sede da organização, é realizado o processo de sincronização entre réplicas, a do dispositivo móvel e a do sistema central. Esta abordagem permite tempos de desconexão entre o dispositivo móvel e o sistema central localizado na sede, resultando numa significativa redução dos custos de comunicação. A desvantagem reside, naturalmente, na eventual falta de actualidade da informação armazenada no dispositivo móvel. Acresce, também, os custos associados ao desenvolvimento da aplicação a ser instalada no dispositivo móvel, bem como, ao desenvolvimento do proces-

so de sincronização entre réplicas, o qual deverá ter em conta a gestão de eventuais conflitos (alterações em registos de dados realizadas em mais do que um dispositivo móvel, enquanto desconectados do sistema central). O desenvolvimento destas aplicações está sujeita, ainda, a muitas limitações de natureza tecnológica, nomeadamente, a interface com o utilizador (ecrã de dimensões reduzidas, teclados virtuais) que compromete a sua usabilidade, a limitada capacidade de processamento e armazenamento e a reduzida autonomia energética. Apesar destas limitações que o desenvolvimento tecnológico se encarregará de ultrapassar, já existe um forte potencial dos dispositivos móveis, a curto prazo, se tornarem um equipamento indispensável, como já o é hoje, o telemóvel. São inúmeras as áreas em que as aplicações para dispositivos móveis se revelam de enorme interesse e utilidade. A prová-lo, estão os vários trabalhos desenvolvidos e apresentados pelos alunos do Curso de Pós-gradução em Sistemas de Informação para as Organizações, ministrado na ESTGV do Instituto Politécnico de Viseu, no âmbito da unidade curricular “Sistemas de Informação para dispositivos móveis”. Pelo facto de serem trabalhadores-estudantes, a única especificação definida para o trabalho prático resumiu-se à sua aplicabilidade no seu contexto de trabalho.



Jornal do Centro

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04 | Junho | 2010

abertura

texto e foto ∑ José Lorena

Ruben a caminho dos “states” Revelação ∑ Jovem de Viseu é esperança no golfe e esperança na carreira de golfista Ruben Figueiredo é um menino de 13 anos que nasceu e vive na aldeia de Farminhão, no concelho de Viseu. A história assim começada até poderia ser a de uma criança “ao calhas” da localidade só que, de quem se fala, é rara a oportunidade. Há alguns anos que se tornou um fenómeno mediático naquelas que são as histórias raras das televisões e dos jornais, mas que depois se perdem por falta de memória. Ruben começou a jogar golfe com oito anos e também foi sempre aliado à actividade do pai em Farminhão: a pastorícia. Mas não é um pastor. Nunca o foi. Só esteve sempre em contacto com o rebanho que o pai, Rui Figueiredo, amanha com o suor do rosto por prados verdes da terra que também viu nascer outro notável, o presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas. O pequeno Ruben ficou atraído pelo Campo de Golfe Montebelo, instalado na freguesia, desde que se lembra de existir, nasceu poucos anos depois de aquela estrutura do Grupo Visabeira ter surgido. Mas é mais do que conhecida a história, por vezes fantasiada, de Ruben Figueiredo. Na primeira pessoa, e com um contacto directo pelos relvados do campo de golfe, o rapaz torna-se interessante, mesmo sendo de poucas falas. O Jornal do Centro calcorreou os relvados à procura de Ruben numa tarde de chuva forte. Estaria com o seu professor de inglês no buraco nº5. Mas afinal estava no 10, e depois no 12... Tudo ali corre calmamente mas de forma seriamente eficiente: o tempo de percorrer quase todo o campo à sua procura fez com que o jovem regressasse à recepção e esperasse por nós, como o combinado. Dentro de duas semanas Ruben vai para Hilton Head, nos Estados Unidos da América (Carolina do Sul) para fazer um estágio de golfe na escola de Hank Heney, o treinador do campeoníssimo e polémico golfista

Bolsa nos EUA é oferta da Fundação Nobel

Tiger Woods. Nestas linhas se conta (em caixa) o percurso para lá ter chegado. Ruben fala do seu percurso, das aulas de inglês que o Grupo Visabeira lhe proporciona desde Janeiro (o golfe é uma modalidade que exige conhecimentos de inglês, tal como o referido estágio), das ovelhas do pai, da família e dos êxitos que já conseguiu no golfe com a mesma naturalidade como quem bebe um copo de água. Mesmo sendo de poucas palavras, a simpatia do gesto e da fala revelam-se assim que se lhe pede que dê umas “tacadas” para a foto. “Eu quero ser pro de golfe”, diz, de repente, enquanto percorre um “green” a levar com chuva forte no chapéu. Quer dizer que quer ser profissional de golfe. Para já, aos 13 anos é campeão nacional da modalidade em desporto escolar. Joga bem, como alguns pares (mesmo profissionais) reconhecem. Precisa de treinar mais (também se diz) e não perde essa oportunidade, dada pela Visabeira. “É acarinhado por nós todos e tem as portas do clube de golfe abertas quando quer”, disse José Arimateia, administrador da área de turismo do grupo. O fã número um de Ruben é o avô, um maquinista da CP reformado que apaparica o neto na modalidade e com as idas e vindas ao campo de golfe ao fim-de-semana, terças e quartas-feiras à tarde. Mas, com os avisados conselhos do pai Rui (que não perde de vista as ovelhas e muito menos o filho), Ruben não perde de vista a escolaridade: não perdeu ainda nenhum ano e segue confortavelmente a fase final do 8º na escola de Figueiró, localidade próxima de Farminhão. O olhar de Ruben, a vontade que tem em ser maior no golfe e, talvez, a frescura do campo de golfe que conhece como a mão, levam-no a ser inteligente quando é questionado sobre o futuro. “Se não conseguir ser ‘pro de golfe’ estudarei algo ligado à educação física”, responde.

∑ Há oito anos, Ruben Figueiredo foi pela primeira vez ao campo do Clube de Golfe Montebelo, integrado num programa de desporto escolar da Câmara de Viseu. Como era vizinho da estrutura do Grupo Visabeira, sempre mostrou interesse pelo campo e pela modalidade. Por essa razão, a Visabeira tem apoiado o jovem e fez com que se candidatasse a uma bolsa de estágio em golfe na Fundação Nobel (de familiares do inventor da dinamite e impulsionador do prémio mais presitigiado do mundo, o sueco Alfred Nobel). Venceu a candidatura e dentro de dias vai para a Carolina do Sul com um amigo de 15 anos, filho do responsável da fundação.



8 Entrevista ∑ António Figueiredo e Emília Amaral Fotografia ∑ Emília Amaral

Jornal do Centro

à conversa

04 | Junho | 2010

Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do Jornal do Centro e da Rádio Noar. Esta conversa pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 11h00. Versão integral em www.jornaldocentro.pt

“O Exército dá boas condições para se dar o primeiro passo na vida” Consegue resumir a história de 99 anos do Centro de Recrutamento de Viseu.

O Centro de recrutamento é um herdeiro do antigo Distrito de Recrutamento e Mobilização de Viseu. Já funcionou como Quartel-general e foi Tribunal Militar. O Centro vem na sequência de algumas reestruturações e orientações. Mas a sua história é basicamente o cen-

tro para recrutar, mobilizar e também recensear na altura. A missão actual é só de recrutamento?

A missão principal do Centro é divulgar e recrutar pessoal para prestar serviço no exército, mas não deixa de ter outras missões.

Como por exemplo?

Antigos combatentes que nos procuram para regularizar a sua situação para efeitos de reforma, e pessoas que nos procuram para obter documentos comprovativos da sua situação militar, porque os processos de todos os que cumpriram o serviço militar mantêmse ali no Centro.

Em tempos, o Quartel era um dos responsáveis pela dinâmica da Rua Direita…

Ainda hoje. O Centro tem óptimas instalações (antigo Solar da família dos Silveiras de Lamego), está no centro da cidade e está na Rua Direita que é carismática da cidade. Recebe visitas?

Das escolas e de muitos turistas inclusive estrangeiros. As pessoas entram e eu procuro explicar o que funciona lá. Como é feito o “aliciamento” dos jovens para ingressarem numa carreira militar?

É basicamente em escolas, em feiras vocacionais, em centros de emprego que têm sido uma boa fonte de recrutamento.

Considera-se hoje um vendedor do Exército?

Não gosto muito da palavra, mas sim. Eu incentivo, mas não posso deixar de dizer a verdade e digolhes o que vão encontrar com toda a clareza. Quando diz que não pode ser só o Exército a mudar a mentalidade dos jovens, quem mais acha que deve intervir?

Esta questão do servir, do respeito, das regras tem que se começar na escola e nas famílias. Nós damos tudo aos filhos mas... Está desiludido com os jovens?

Estou um bocado. Eu tenho um filho com 18 anos e procuro incutir a ideia que tem que pedalar. O Exército dá boas condições para se dar o primeiro passo na vida. É difícil o país voltar a ter serviço militar obrigatório?

(pensa). Depende sempre do poder político. O país perdeu com o fim do serviço militar obrigatório?

Talvez. Perdeu no sentido de que nós Exército ainda cultivamos alguns valores que estão completamente perdidos na sociedade. Nesse sentido, quem passou pelo Exército ficou a ganhar, ganhou valores como a camaradagem, o espírito de equipa, de sacrifício, de sofrimento, da responsabilidade, do dever, do respeito. Esse valores são muito validos fora e dentro da instituição.

Rui Esteves, tenente-coronel do Exército, 45 anos, natural de Viseu, dirige o Centro de Recrutamento de Viseu (CRV) há cerca de dois anos. Instalado no popularmente conhecido como o Quartel da Rua Direita, o CRV está a comemorar 99 anos. Foi Quartel-general, foi Tribunal Militar… mas hoje tem como principal tarefa recrutar voluntários para o Exército. O ano passado foram recrutados 370, este ano tem como objectivo fazer o recrutamento de 500 jovens. Com o fim do serviço militar obrigatório, os jovens passam a ser aliciados para a tropa como uma oportunidade de carreira. O número de voluntários é satisfatório, mas os incorporados são menos de metade. “Vejo nos jovens muita acomodação, muita falta de iniciativa”, responde Rui Esteves ao longo da conversa.

O que tem o Exército para oferecer aos jovens?

Um contrato até seis anos que mais ninguém oferece. A possibilidade de se valorizarem em termos curriculares – quem entra com o 9º ano, durante seis anos pode acabar o 12º ano e entrar no

ensino superior –, depois pode também aproveitar o facto de estar na instituição e concorrer à escola de sargentos do Exército se quiser seguir uma carreira militar, porque para concorrer precisa de ter no mínimo um ano de serviço militar. Uma coisa importante é o que se pode conseguir durante seis anos, podem abrir-se “n” portas. O saber-se que vão sair seis anos depois pode ser desmotivante para os jovens.

Há muitos que chegam ao fim dos seis anos, que entraram com o 9º ano e saem com o 9º ano. Cada caso é um caso, mas se lhe damos oportunidades eles só não aproveitam se não quiserem. Durante seis anos têm de facto uma oportunidade. O ordenado é razoável (659 euros, valor ilíquido), têm alimentação, quem é que paga isso numa empresa? No estado em que as coisas estão, oferta melhor que essa é muito difícil de encontrar. Em 2010 o Centro de Recrutamento de Viseu tem como objectivo recrutar 500 jovens, nesta altura tem 334 candidatos. Vai ser uma tarefa árdua?

É a nossa missão e vamos tentar que os candidatos sejam o mais acompanhados possível para não desistirem nas provas. Não vai ser fácil, porque a área é bastante grande. Disse no discurso de aniversário que “com mais meios poderia fazer melhor”.

Precisava de facto de mais meios e de mais viaturas para cobrir esta área enorme, que agora aumentou (40 concelhos dos distritos de Viseu, Aveiro, Guarda e Castelo Branco). Versão integral em www.jornaldocentro.pt


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Jornal do Centro

10

04 | Junho | 2010

região Banco Alimentar recolhe 61 toneladas

“Raptos” de meninas estão na mira das autoridades Canas de Senhorim∑ Escola está avisada e reforçou segurança Alunas da Escola Secundária de Canas de Senhorim, em Nelas, podem ter provocado rumores de terem sido raptadas recentemente por indivíduos que as terão levado do local em viaturas já referenciadas. Na localidade não se

fala noutra coisa senão em “raptos” de alunas, mas, de acordo com o gabinete de relações públicas da GNR de Viseu, nada foi ainda provado quanto aos rumores, embora esteja a acompanhar o caso. O Jornal do Centro apurou que as autorida-

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des concluíram a existência de “episódios que estão a ser investigados”, ou seja, a veracidade de versões postas a circular de que teriam havido recentes casos de rapto de meninas. De acordo com informações a que o Jornal do Publicidade

A Matemática que faz sentido! Abertas inscrições para o Verão.

Tal como num ginásio se desenvolve o corpo, no MATHNASIUM desenvolve-se o raciocínio.

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Centro teve acesso, jovens da escola referida terão contactado, via net, indivíduos para as transportar para casa. Poderá ser essa a origem dos boatos que correm na vila. José Lorena jose.lorena@jornaldocentro.pt

Beira, Leiria-Fátima, Oeste, Algarve, Portalegre, Braga, Santarém, Viseu e Viana do Castelo. Em Viseu, Cata ri na Sobral explicou que ficou aquém da campanha de Novembro, altura em que foram recolhidas 77 toneladas de alimentos, mesmo assim ultrapassou as expectativas. Apesar de o BACFV ainda não cobrir os 24 concelhos de Viseu, a campanha do último fimde-semana acrescentou S. João da Pesqueira à lista de concelhos abrangidos. “O Norte ainda não está coberto pelo Banco Alimentar e temos que pensar muito bem a logística”, acrescentou Cata rina Sobral. EA

Centro de Emprego tem nova directora M a r t a O l i ve i r a é a nova directora da Centro de Emprego de Viseu (CEV). Até agora técnica superior do Centro de Emprego de Lamego tornou-se a primeira directora do país a tomar posse, dentro do novo quadro por concurso público, para o preenchimento do lugar de director. O secretário de Estado do Emprego, Valter Lemos deu ontem posse a Marta Oliveira, que desde Janeiro dirigia interinamente o Centro de Emprego de Lamego. A partir de agora, todos os directores dos centros de emprego e dos centros de formação profissional do país passarão a ser escolhidos por concurso público. Para o secretário de Estado do Emprego, “significa um novo período no que respeita à organização e ao funcionamento do Instituto de Emprego e Formação Profissional”. À nova directora , Va lter L emos pe -

Emília Amaral

A Contactos via internet poderão estar na origem dos rumores

O Ba nco A l i menta r Contra a Fome de Viseu (BACFV) recolheu no fimde-semana 61 toneladas de bens alimentares junto de 54 supermercados e hipermercados de 15 concelhos do distrito. “O objectivo que tínhamos foi atingido”, referiu a responsável pelo banco, Catarina Sobral. A recolha fez parte da acção nacional levada a cabo nos dias 29 e 30, onde participaram mais de 27 mil voluntários, convidando os portugueses a serem solidários com os mais necessitados da sua região, ao doarem alimentos, em 17 regiões do país: Lisboa, Porto, Coimbra, Évora e Beja, Aveiro, Abrantes, S. Miguel, Setúbal, Cova da

A Marta Oliveira diu empenhamento no combate ao desemprego, nomeadamente no aprofundamento da “ligação aos empregadores e na área da formação, porque a qualificação é fulcral para o país”. A nova directora do CEV não quis prestar declarações. No distrito de Viseu, os Centros de Emprego de Tondela e Lamego estão também sem director, desde Janeiro. EA


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12 REGIÃO | VISEU

Jornal do Centro 04 | Junho | 2010

Manuel Teodósio regressa à vida sindical Câmara dá enxovais O ex-presidente da concelhia de Viseu do PSD, Manuel Teodósio foi eleito no domingo presidente da UGT Viseu. Trata-se de um nova estrutura autónoma, aprovada no Congresso Fundador da UGT que reuniu, no dia 30, em Viseu, os órgãos máximos da central sindical, entre eles o secretário-geral, João Proença. Manuel Teodósio rePublicidade

gressa assim à vida sindical, sete anos depois de ter deixado precisamente o cargo de delegado da UGT em Viseu. O novo cargo vai ser assumido a tempo inteiro, o que obriga Teodósio a abandonar as funções de professor, na Escola EB 23 de Santa Comba Dão. “A estrutura nova surge no âmbito da necessidade de uma maior aproxi-

mação aos trabalhadores e em funções dos novos tempos”, justifica o dirigente. A grande prioridade é olhar os trabalhadores que “não têm aproximação sindical” e apostar “na prevenção” ao promover um trabalho de coordenação com sindicatos associados e independentes, com entidades patronais e com as escolas EA

A Manuel Teodósio

A autarquia de Castro Daire entregou um cheque 500 euros a 44 crianças do concelho. A atribuição resultou do concurso lançado pela autarquia “Enxoval do Bebé”, que se traduz na atribuição de um subsidio de 500 euros por criança nascida ou adoptada no concelho. Os cheques foram entregues durante

7

COLISÕES

V iseu. D u a s col i sõ e s aparatosas entre viaturas ligeiras provocaram vários danos, no sábado, na zona de Viseu. O primeiro acidente ocorreu pelas 15h15, na EN231, e envolveu três carros. A segunda colisão, entre dois veículos ligeiros, registou-se às 17h15. Apesar do aparato dos acidentes, não houve feridos registados.

DETENÇÃO

Viseu. Um rapaz de 22 anos foi detido pela PSP de Viseu por suspeita de tráfico de estupefacientes. Foram apreendidas ao jovem 500 doses ind iv idu a i s de h a x i xe . O s u s p e ito j á e s t a v a referenciado na polícia por ligação à comercialização de droga.

DESAPARECIDA

Lamego. A jovem Catarina Ferreira, à hora do

um espectáculo preparado para a ocasião.

dias fecho desta edição (noite de terça-feira) continuava desaparecida há quase cinco semanas, deixando a família em desespero. A rapariga , de 21 anos, saiu de casa para ir a uma festa na Régua, no dia 1 de Maio. A Polícia Judiciária (PJ) constituiu uma equipa especial para investigar o caso. O director da PJ do Porto juntou oito inspectores e um inspector chefe, que estão a dedicar-se em exclusivo à investigação, mas não há sinais da jovem.

ASSALTO

Viseu. A Escola do 1º Ciclo e Jardim de Infância de Gumirães, em Viseu foi assaltada na madrugada de domingo para segunda-feira. Os assaltantes partiram o vidro da cozinha do edifício e vandalizaram todo o interior. A PSP de Viseu foi chamada ao local e passou parte da manhã na escola a recolher informação.


Jornal do Centro

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Escola Profissional de Torredeita comemora 20 anos com Semana Cultural No ano em que a Escola Profissional comemora 20 anos desde a sua formação, os alunos do curso de Animação Sociocultural quiseram festejar a data com a realização de uma Semana Cultural. Criada pela Fundação Joaquim dos Santos, com sede em Torredeita, Viseu, a Escola Profissional nasceu em 1990 como resultado de um processo de evolução e crescimento daquela entidade e “prossegue diversificadas acções com peculiar sensibilidade e importância no domínio da Educação e Ensino”. Tendo sido uma das primeiras escolas profissionais a constituir-se no

panorama nacional, esta instituição iniciou a sua actividade disponibilizando apenas quatro cursos de formação. Nos dias de hoje, essa realidade alterou-se e a Escola Profissional de Torredeita acolhe alunos não só do distrito de Viseu, mas também de “uma região que se estende desde Vilar Formoso até Aveiro”, explica Arcides Simões, fundador da escola, num total de 438 jovens, no ano lectivo que decorre, que frequentam dez cursos de nível III e nível IV. Com um ensino que assenta no “saber fazer”, a Escola Profissional de Torredeita conta com a colaboração de 78 professores,

que formam profissionais capazes de “trabalhar num mercado cada vez mais global”. Exemplo disso é o protocolo existente entre a instituição e várias empresas com sede em países como a Islândia, Espanha e Inglaterra e que possibilita a frequência de estágios. Para o futuro, Arcides Simões pretende fazer crescer o Planetário já existente, e que foi construído em parceria com a Equipa da Ciência Viva e que está equipado com a tecnologia “Digital Sky”, a mais avançada ferramenta de apresentação tecnológica, informática e de projecção , que permite adquirir mais conhecimentos e utilizá-

Arquivo

Ensino Profissional∑ Escola de Torredeita foi criada, em 1990, pela Fundação Joaquim dos Santos

A Escola de Torredeita tem 438 alunos neste ano lectivo los no ensino regular e na formação das pessoas ao longo das suas vidas profissionais e pessoais. Novidade é também a

criação de um pequeno bosque e de um jardim de plantas aromáticas e medicinais, devidamente identificas e que podem ser vi-

sitadas diariamente pelos alunos. Raquel Rodrigues raquel.rodrigues@jornaldocentro.pt

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RENAULT PORTUGAL, S.A. manifesta o seu agradecimento à:

ENTREPOSTO VA Comércio de Automóveis, S.A. por ter assegurado a venda e reparação de veículos e de peças da marca RENAULT em Viseu.

RENAULT PORTUGAL, S.A. tem o prazer de anunciar que a venda dos veículos e peças das marcas RENAULT e DACIA e a respectiva assistência após-venda, em Viseu, passam a ser asseguradas pela:

LITOCAR – Distribuição Automóvel, S.A. com novas instalações em AV. FORTES DA GAMA – FRAGOSELA 3505-639 VISEU Telefone: 232930400 - Fax: 232930409

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VISEU | RESENDE | NELAS | MANGUALDE| REGIÃO 15

04 | Junho | 2010

foto legenda

No Rossio de Viseu há Festa das Freguesias

O IX Festival da Cereja de Resende juntou este ano 120 produtores de cereja que, ao longo de dois dias (29 e 30 de Maio) venderam milhares de quilos de cereja a perto de 10 mil pessoas que passaram pelo certame. O secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro visitou a feira no domingo e assistiu ao cortejo temático, dedicado ao tema “Histórias de Encantar na Terra das Cerejas”, onde desfilaram cerca de mil crianças das escolas do concelho. A par da cereja e do programa cultural, o certame contou com uma mostra de artesanato e muita animação. Publicidade

Desde quarta-feira, dia 2 que a Câmara Municipal de Viseu está a promover a 10ª Festa das Freguesias, no Rossio da cidade. Este ano, participam as 34 freguesias do concelho. Até domingo, cada autarquia mostra na sua “Casinha” os produtos característicos, o artesanato e a sua história. Para a maioria dos autarcas “é um ponto de encontro anual”, diz o presidente da Junta de Vila Chã de Sá, José Ernesto, e acrescenta que é ali que “os autarcas têm a oportunidade de se juntarem num ambiente descontraído, e criarem uma relação de empatia e uma proximidade com quem

os elegeu”. A animação diária é outra das vertentes do certame. Esta sexta-feira, dia 4, actua a Animus Tuna do Centro Cultural do Campo e a Tuna da Associação de Canelas. No sábado vão estar em palco os grupos de Cantares do Rancho Folclórico de S. Pedro de France e da Associação de Poives. No domingo, dia de encerramento da festa actuam a Banda de Musica Juvenil de Ribafeita e o Grupo de Cantares de Farminhão. O certame abre às 10h00 e encerra às 23h00. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt

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O Ministério da AdministraçãoInterna homologou um contrato com a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Canas de Senhorim que vai permitir a requalificação do quartel daquela corporação. O investimento de 490 mil euros vai ser financiado em 70 por centro pelo QREN (343 mil euros) e os restantes 30 por cento pela entidade promotora do projecto (147 mil euros).

BARRAGEM DE GIRABOLHOS ARRANCA EM 2011

Arquivo JC

Emília Amaral

Programa ∑”Viseu Naturalmente” está de regresso

QUARTEL DE CANAS FINANCIADO PELO QREN

A

10ª edição arrancou na quarta-feira

A construção da barragem de Girabolhos, em Seia arranca em 2011. A confirmação foi dada por Pedro Fernandes da Endesa Portugal, durante as jornadas de “Sustentabilidade e Gestão de Energia”, organizadas pela Câmara de Mangualde. A barragem de Girabolhos terá uma área inundada prevista de 520 hectares e abrange os concelhos de Seia, Gouveia, Mangualde e Nelas.


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vá às compras

Av. Capitão Silva Pereira

textos ∑ Raquel Rodrigues

Avenida comercial de excelência Arquitectura∑ As contruções apresentam um ar indistinto, destinado a comércio, serviços e habitação A Avenida Capitão Silva Pereira deve o seu nome ao capitão médico Eduardo Silva Pereira, militar do Regimento de Infantaria 14, que morreu em 1917 no norte de Moçambique, no âmbito da Primeira Grande Guerra. Ligando o Jardim de Santo António ao Largo de Santa Cristina a Avenida Capitão Silva Pereira foi inaugurada no início dos anos 50 do século XX para permitir o “fluir

do trânsito automóvel e pedonal, quando eles se intensificaram”, conforme explica o historiador Alberto Correia. Tida, nos dias de hoje, como uma artéria principal de acesso ao centro da cidade de Viseu, ao longo desta avenida é possível encontrar uma ampla variedade de espaços comerciais e alguns serviços. A parte superior da Avenida Capitão Silva Pe-

reira é marcada pela presença da Casa da Prebenda, com os seus vastos jardins muralhados e, ainda, pela Casa Amarela, antiga Biblioteca Municipal. Com uma entrada priveligiada para o único parque de estacionamento público subterrâneo da cidade, ao longo desta artéria são várias as soluções de estacionamento, nomeadamente com a presença de um parque onde “o consumo de dro-

ga é visível diariamente”, conta Isabel Pires, funcionária de uma loja naquela avenida. Desde lojas de móveis e decoração, até papelarias e lojas de vestuário, presenças de peso na Avenida Capitão Silva Pereira são a Escola de Condução Grão Vasco, que comemora 53 anos desde a data da sua formação, e o Café Império, que na área da pastelaria e restauração é reconhecido por todos.

A A avenida foi construída na década de 50

curiosidades Parque subterrâneo: A Avenida Capitão Silva Pereira tem uma das entradas para o único parque de estacionamento subterrâneo da cidade de Viseu. Casa Amarela: Antigo edifício da Biblioteca Municipal, hoje em dia a Casa Amarela serve de Arquivo Distrital. Casa da Prebenda: Construída no final do século XVII, este palácio pertenceu à família Nápoles e Bourbon, que a vendeu à família Quevedo Pessanha.


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AVENIDA CAPITÃO SILVA PEREIRA | VÁ ÀS COMPRAS 17

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opiniões

O que pensa da Avenida Capitão Silva Pereira?

rJá trabalho nesta avenida há

cerca de 20 anos e penso que, embora exista policiamento, este é mais para controlo do estacionamento pago do que para patrulhamento. De qualquer forma nunca me deparei com problemas de insegurança e, no que me diz respeito, nunca tive grandes problemas. Penso, ainda, que a rua poderia estar mais bem tratada em termos de mobiliário urbano e ajardinamento.” Anabela Abrantes

rEmbora o negócio esteja muito

parado, esta é uma avenida central da cidade de Viseu e por aqui passa muita gente diariamente. No que diz respeito ao policiamento, este é constante, embora muitas vezes se note que os agentes passam para controlar os automóveis que estejam a transgredir em termos de estacionamento. Trabalho nesta rua há cerca de seis anos e não posso dizer que considero esta uma avenida segura, porque hoje em dia os assaltos são constantes.”

Funcionário de loja gourmet

números

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rua dos olivais nº 90 | av. capitão silva pereira nº 43 e 45 av. capitão homem ribeiro nº 99 | av. emídio navarro nº 38 quinta do seminário, lote 13 | 3500-208 viseu portugal

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|

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2

Rent- a Car

rEmbora seja pago, o estacio-

namento nesta avenida serve as necessidades. Na minha opinião, esta é uma rua que beneficia da sua centralidade, embora já se note que em termos de clientes tem estado mais parada nos últimos tempos. Ao nível do policiamento, este é constante e sinto a rua como uma artéria segura.”

Conceição Lino

Isabel Proença

Funcionário de loja de utilidades para o lar

Gerente de loja de decoração

1

Relojoaria

1

Lavandaria

1 Papelaria


Jornal do Centro

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negócios Associação Comercial inaugura obras de requalificação A Associação Comercial do Distrito de Viseu (ACDV) inaugurou, na sexta-feira, as obras de requalificação do seu edifício-sede, na Rua da Paz, na cidade de Viseu. Numa cerimónia marcada pela presença de muitos associados e perante uma sala cheia, Gualter Mirandês, presidente da direcção da associação, assinalou aquela inaguração como “um dos momentos mais importantes” da ACDV, explicando que aquele foi a “concretização de um grande sonho”. Criada em 1901 e ocupando um edifício secular, a ACDV concretizou, agora, a construção do piso superior, que já estava projectado desde a sua construção, em 1926, e que torna este edifício, nas palavras de Gualter Mirandês, “num espaço de referência para o sector e para a cidade”. Publicidade

Encarado pela direcção como um momento de mudança, a inauguração das obras de requlificação constituem um momento de mudança para o comércio de rua, que atravessa actualmente muitas dificuldades. Gualter Mirandês, no seu discurso, referiu a importância da integração em estratégias de desenvolvimento comuns, lembrando que “sozinhos teremos mais dificuldades em atingir o sucesso”. “A nosso favor temos o prof issionalismo, o know-how, a qualidade e diversidade das nossa estruturas”, reforçou o presidente, alertando para a unificação de sinergias, pondo em prática uma estratégia já definida pela ACDV, nomeadamente na aplicação de projectos como o MODCOM e o Rede Gestus, este último

Vanina Dias

Edifício-sede∑ Inauguração constitui “momento de mudança” para a ACDV

A ACDV ocupa edifício construído em 1926 pensado em parceria com as Associações Comerciais de Bragança e Chaves. Dia do Comerciante. Fazendo coincidir a inauguração das obras com o Dia do Comerciante, a ACDV anunciou a entrega de um título de méri-

to a um dos seus associados, iniciativa que a associação quer repetir todos os anos. O sócio João de Jesus, da Sapataria Olguinha, foi o escolhido este ano. Raquel Rodrigues raquel.rodrigues@jornaldocentro.pt

FORDOC

Quem não arrisca… não petisca! Cristela Bairrada

“Marketing é uma guerra mental. São as ideias que estão na cabeça das pessoas que determinam se um produto terá sucesso ou não.” AL RIES No nosso dia-a-dia, quando ouvimos dizer que alguém adoptou uma atitude radical, normalmente, associamos-lhe comportamentos bruscos e intransigentes. Porém, a verdade é que nem sempre a palavra radical está ligada a características negativas. Contrariamente ao que poderíamos pensar, na história do marketing e da publicidade, a palavra radical encontrou-se muitas vezes ligada a marcas de sucesso, com uma personalidade muito forte, cujas palavras de ordem sempre foram coragem e confiança. Através da criação de campanhas ousadas o objectivo destas marcas de grande cariz sempre foi marcar a diferença. Hoje em dia, já ninguém tem dúvida que fazer publicidade recorrendo a meios tradicionais como a televisão, rádio, imprensa, cinema ou outdoor´s deixou de provocar junto do consumidor qualquer efeito. A verdade é que, fruto do constante bombardeamento a que estamos sujeitos diariamente, começamos gradualmente a ficar indiferentes a todas as mensagens publicitárias ditas “normais”. Estudos recentes revelam que um americano de 65 anos de idade terá assistido, em média, a 2 milhões de anúncios ao longo da sua vida, o que equivale a assistir todos os dias, oito horas por dia, sete dias por semana, sem nenhum intervalo, durante quase 6 anos. A verdade é que, nas últimas décadas, a saturação publicitária atingiu níveis inimagináveis e este facto levou a que muitas marcas repensassem a forma como comunicam com o seu público-alvo. Free Fm, United Colors of Benetton, Diesel e

Associação Nacional de Jovens Formadores e Docentes

mais recentemente Sisley e Dolce&Gabanna, são alguns exemplos de marcas que, por vezes, abandonaram as formas tradicionais de se fazer publicidade e criaram, através de imagens polémicas, campanhas radicais que não passaram indiferentes aos olhos do seu público, da população em geral e, claro, da imprensa. Com esta forma de estar irreverente a verdade é que Oliviero Toscani, um dos maiores fotógrafos da actualidade, quer através da marca Benetton como mais recentemente com a marca No-l-ita, pretendeu sempre publicitar não só lojas de roupa como também provocar polémica em torno de muitos temas como a sida, racismo, guerra, religião, anorexia, etc. Fotos como as do padre a beijar uma freira, a de um doente terminal com sida que nos lembra Jesus Cristo, uma mãe negra a amamentar um bébé branco, são exemplos de campanhas que, assim que foram publicadas, geraram polémica e percorreram o mundo. A partir do sucesso atingido por essas marcas, muitas instituições, nomeadamente algumas organizações não governamentais como a Amnistia Internacional, chegaram à conclusão que, para provocarem algum efeito e serem faladas, teriam de ir por um caminho até agora nunca percorrido: o caminho da polémica e do choque. Todos nós certamente estamos recordados dos louváveis depoimentos de Henrique, Hélder, Rosa, Carlos, Teresa e Salvador nos anúncios de prevenção rodoviária. Apesar de odiada por muitos e amada por outros, a verdade é que ninguém fica indiferente a este tipo de estratégia. Esta fórmula é perfeita: choca, revolta e desmistifica alguns tabus e claro… dá que falar.


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INVESTIR & AGIR | NEGÓCIOS 19

04 | Junho | 2010

Produção da Citroën aumenta 36%

Nuno Ferreira

VINHOS DO DÃO PREMIADOS EM ITÁLIA

A Peugeot Citroën (PSA) de Mangualde aumentou a produção de veículos nos primeiros quatro meses do ano, em 36 por cento. O director financeiro da empresa adiantou que a Peugeot Citroën “é hoje uma empresa estável”, depois de ter vidido a “turbulência da crise”.

A maior empresa do distrito de Viseu produziu entre Janeiro e Abril 15.927 veículos, quando no mesmo periodo de 2009 tinha ficado nos 11.725. Nesta produção de 2010 estão incluídos 900 veículos dos novos modelos Citroën Berlingo Partner.

Labesfal distinguida na gala da Invest

A A apresentadora Sónia Araújo marcou presença na inauguração da nova loja

Grupo OMB faz 20 anos em Viseu

Nuno Ferreira

Liderança∑ Em ano de aniversário OMB muda de instalações

A revista de negócios da região Centro Invest distinguiu a empresa de genéricos Labesfal sediada em Santiago de Besteiros, Tondela, durante a Gala Empresarial Invest, realizada no Casino da Figueira da Foz, na noite de segunda-feira. A revista, considerou os laboratórios do Grupo Publicidade

Fresenius-Kabi uma das melhores no conjunto das 225 melhores empresas da zona Centro. A Invest, sediada em Leiria promove anualmente uma Gala Empresarial para homenagear as empresas da região Centro, que se distinguem pelos seus resultados e actividades.

No ano em que o OMB Grupo Óptico comemora 20 anos da sua presença em Viseu, a loja da cidade muda de localização, para a Avenida José de Almeida, um espaço que “visa proporcionar uma comodidade e conforto aos clientes”, informa a empresa em comunicado. Para assinalar a data, a OMB promoveu uma

tarde recheada de animação e música e que contou com a presença da conhecida apresentadora de televisão Sónia Araújo, que procedeu, juntamente com dois administradores da empresa, à largada de balões comemorativos. O OMB Grupo Óptico é uma empresa com 28 anos e que, neste momento, tem 34 pontos de

venda espalhados por todo o país. Considerado como m a ior g r up o n acio nal privado de óptica e apostando na qualidade dos seus serviços, produtos e avanços tecnológicos, a OMB vê, assim reforçada, a sua posição de liderança no mercado de Viseu, onde já conta com a presença de três lojas.

Nove vinhos do Dão dos concelhos de Nelas e Penalva do Castelo foram premiados no recente concurso internacional “O Selezione del Sindaco” (a selecção do presidente), organizado Citta del Vino, a congénere italiana da Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV). A edição do concurso decorreu no salão nobre do Castelo Svevo de Brindisi, em Itália e contou pela primeira vez com a participação de 80 produtores de 22 municípios portugueses filiados na AMPV. O concelho de Nelas viu premiados cinco vinhos. Fontes da Cunha Tinto de 2007, da Quinta de Mondego, foi o único que arrecadou a medalha de ouro. Quinta da Fata Tinto de 2007, Fernão Gonçalves Tinto reserva de 2006, da Adega Cooperativa de Nelas, Fontes da Cunha Branco de 2008, da Quinta de Mondego e Cabriz Reserva Tinto de 2006, da Dão Sul receberam a medalha de prata. Os vinhos Quinta do Serrado Touriga Nacional de 2005 da Castro de Pena Alba, Quinta Picos de Couto Reserva 2007 da mesma sociedade, Casa de Inzua Tinto de 2005 da Casa da Inzua e Adega de Penalva 2007 Tinto, da Quinta do Mondego são os quatro vinhos de Penalva do Castelo, todos premiados com medalha de prata.


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04 | Junho | 2010

desporto Visto e Falado Vítor Santos vtr1967@gmail.com

Sampedrense

Cartão FairPlay A União Desportiva de Sampedrense venceu a Taça de Sócios de Mérito da AFV. Depois de se ter sagrado campeã distrital e ascender à 3.ª Divisão Nacional a equipa de Lafões consegue a chamada dobradinha. Uma época extremamente positiva para a equipa treinada por Fernando Silva que venceu a principais competições. O Lusitano de Vildemoínhos foi um digno vencido numa final que honrou o futebol distrital. Parabéns. ABC Nelas – Juvenis Futsal

Cartão FairPlay Após a vitória frente ao campeão de Aveiro a equipa de Juvenis de Futsal do ABC de Nelas alcançou o apuramento para as meiasfinais do Nacional. Depois da conquista do título distrital, e do apuramento para a fase nacional, a equipa de Juvenis do ABC chega agora às meias-finais da Taça Nacional junto com o Sporting, Boavista e Coruche ou Covoada. Força. AVFC Juvenis

Campeonato Nacional III Divisão

Penalva do Castelo agita o mercado Reforços ∑ Cinco novos jogadores praticamente confirmados para a nova época

A Amílcar

A Bruno Almeida

A Eduardo

Open de Ralis - Desafio Modelstand

Mão cheia de reforços no Sport Clube Penalva do Castelo para a nova temporada. Depois de não conseguir a subida de divisão, mas alcançado o principal objectivo que era manter-se na III Nacional, o clube prepara a nova temporada. Precavendo algumas saídas, casos de Helder Rodrigues, Luís Vouzela ou Bruno Loureiro, alguns dos atletas mais cobiçados do plantel, o Penalva assegurou cinco jogadores: Amilcar, Eduardo e Faria, todos ex-Mangualde, Nino, ex-Sport Lisboa e Nelas, e Bruno Almeida, ex-Canas de Senhorim.

Uma aposta clara em jogadores conhecidos, e sobre os quais não há grandes dúvidas da sua qualdiade. Amílcar é um avançado de grande envergadura física, e muito perigoso na frente, enquanto Eduardo dispensa apresentações. Apesar de alguma veterania, foi sempre dos melhores no Mangualde. Quanto a Nino, avançado brasileiro que se destacou esta temporada no Nelas, foi sempre dos melhores da equipa, o que fez com que chegasse a ser cobiçado por outros clubes de Viseu. Gil Peres gil.peres@jornaldocentro.pt

Futebol

“Dobradinha” para Brites e Fabrício preparados para a terra a Sampedrense

A Fabrício Lopes

O Campeonato Open de Ralis está de regresso este domingo, 6 de Junho, com a realização do Rali de Arganil. É a entrada nos pisos de terra, depois da primeira metade do campeonato ter sido cumprida em ralis de asfalto. Uma curiosidade acrescida para esta prova, que se prevê bem difícil nos demolidores troços da zona de Arganil, que chegaram a ser míticos

no Rali de Portugal. Os carros de tracção total em clara vantagem, mas o aliciante de ver até que pontos os Peugeot 206 GTi do Desafio Modelstand podem dar luta à frota de Mitsubishi. Francisco Brites e Fabrício Lopes, os dois viseenses no Modelstand, são pilotos que gostam, e se sentem à vontade, nos pisos em terra, e dos quais se espera uma boa prestação em Arganil. GP

Depois do título distrital da Divisão de Honra, a Sampedrense fez a “dobradinha” na Associação de Futebol de Viseu ao conquistar a Taça Sócios de Mérito. Nesta segunda mais importante prova do calendário distrital, a Sampedrense venceu o Lusitano de Vildemoinhos por 2 a 1, em jogo disputado no Estádio Municipal do Fontelo, em Viseu. O Lusitano, depois de

uma época de bom nível na Divisão de Honra, apesar de ter perdido algum “gás” na fase final do campeonato, chegou a estar em vantagem no marcador, com um golo de Agostinho, aos 50 minutos. Em dez minutos a Sampedrense deu a volta ao jogo. Beto (60´) e Jusko (65´), fizeram o resultado final. A Taça foi para São Pedro do Sul. GP

Rali TT Estoril Portimão Marrakech Cartão FairPlay O Académico de Viseu Futebol Clube venceu o Play-off na categoria de juvenis. Para o ano o clube volta a competir no Nacional da categoria juntandose ao Repesenses. Viseu e Benfica, Oliveira de Frades e Mangualde foram as equipas que disputaram o título de campeão com o AVFC. Parabéns aos viseenses.

João Pais defende liderança no Desafio Mazda De 5 a 13 de Junho, o Automóvel Clube de Portugal organiza a terceira e derradeira etapa da Taça do Mundo de Todo o Terreno. A competição, agora denominada Rali TT Estoril Portimão Marrakech, apresenta como grande novidade cinco etapas disputadas em solo marroquino e que inte-

gra também mais uma jornada do Desafio ELF / Mazda 2010. Embora para a classificação do Desafio ELF / Mazda 2010, e do Campeonato de Portugal, apenas contem as três etapas disputadas em Portugal, está já garantida a participação de três equipas Mazda na totalidade da

prova. Uma das equipas presentes é a do piloto viseense João Pais, actual líder do Desafio Mazda. O piloto da Auto Sueco defende a liderança do troféu nesta exigente prova. Um bom resultado pode deixar João Pais em boa posição para renovar o título. GP

A A BT 50 de João Pais


D Fontelo é palco de Festival de Desenho

Jornal do Centro 04 | Junho | 2010

culturas expos

Com o objectivo de sensibilizar a população de Viseu para a educação artística, o Instituto Piaget organiza, durante o dia de amanhã, o primeiro Festival de Desenho da Cidade de Viseu. Tendo como palco o Fontelo, este festival está aberto a toda a comunidade e desenvolve oficinas livres de desenho.

Arcas da memória

Destaque

VISEU ∑ Seminário Maior Até dia 31 de Julho Exposição “Os Brilhos do Invisível. A Arte na realização sacerdotal”.

Filandorra. Mitologia portuguesa do nordeste Alberto Correia

∑ IPJ Até dia 15 de Junho Exposição evocativa de Aquilino Ribeiro, da Direcção Regional da Cultura do Norte.

Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com

Rodrigo Amado

∑ Mirita Casimiro Até dia 15 de Junho Exposição de fotografia “Limpar Portugal”, da Fotoviseense e GICAV.

21

SÁTÃO ∑ Biblioteca Municipal Até dia 19 de Junho Exposição de pintura, de João Lopes. SANTA COMBA DÃO ∑ Casa da Cultura Até dia 31 de Agosto Exposição “Arte e Vida... Vida e Arte”. MORTÁGUA ∑ Centro de Animação Cultural Até dia 15 de Junho Exposição “Sentir a Terra Mortágua Republicana”. VILA NOVA DE PAIVA ∑ Auditório Municipal Até dia 30 de Junho Exposição de fotografia “A Caminho da Glória”, de Pedro Ferreira.

∑ Posto de Turismo Até dia 30 de Junho Exposição de artesanato “Brinquedos de Madeira”, de António Fachina. SERNANCELHE ∑ Centro Municipal de Artes Até dia 30 de Junho Exposição de fotografia “O silêncio das cegonhas”, de Pedro Inácio e Carlos Inácio.

A Nuno Rebelo, autor do projecto que estreia no Teatro Viriato

Nuno Rebelo estreia “Joker” no Viriato Concerto∑ Peça musical desenrola-se a partir de um jogo de cartas A programação do mês de Junho do Teatro Viriato de Viseu iniciase com a estreia, amanhã a partir das 21h30, do concerto “Joker”, da autoria do músico Nuno Rebelo. “Joker” consiste numa peça musical que é controlada por um jogo de cartas, ao qual os espectadores assistem através de projecção num ecrã. Um conceito inovador que Nuno Rebelo estreia em Viseu e que tem como objectivo potenciar a espontaneidade dos músicos e a curiosidade do público

em relação ao desenrolar do concerto. A estrutura da peça, que alterna entre partes de composição aberta e partes livremente improvisadas, vai sendo determinada ao longo do concerto pelo jogo de cartas. O concerto é executado por nove músicos, dos quais oito são percussionistas do “DrummingGrupo de Percussão” e dois percussionistas locais, acompanhados por Nuno Rebelo à guitarra, que assume o papel de “Joker” e que dá as cartas.

roteiro cinemas

VISEU FORUM VISEU (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 13h20, 15h30, 17h40, 19h50,22h10, 00h35 (6ª e Sáb. e Quarta) Street Dance (M12) (Digital3D) Sessões diárias às 21h50, 00h05 (6ª, Sáb. e Quarta) Homem de Ferro 2 (M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h30, 17h50, 21h15, 00h15 (6ª, Sáb. e Quarta) Robin Hood (M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h30 (Quinta e Dom.), 14h40, 17h15, 21h40, 00h20 (6ª, Sáb. e Quarta) Príncipe da Pérsia (M12) (Digital) Sessões diárias às 11h20 (Quinta e Dom.), 14h10, 16h30, 19h00 Astro Boy (M6) (Digital)

Sessões diárias às 14h00, 17h25, 21h25, 00h30 (6ª, Sáb. e Quarta) Sexo e a Cidade 2 (M16) (Digital)

Sessões diárias às 13h10, 15h50, 18h25, 21h05, 23h50 (6ª, Sáb. e Quarta) Um Funeral à Chuva (M16) (Digital)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 21h50, 23h45 (6ª, Sáb. e Quarta) Espião nas Horas Vagas (M12 Sessões diárias às 14h10, 17h10, 21h10, 00h15 (6ª, Sáb. e Quarta)

Oficina. De 07 a 11 de Junho o Teatro Viriato recebe a oficina “Sintonizar o ouvido e compor os sons do mundo”, organizada pela Associação Cultural Binaural. No mundo moderno, cada indivíduo é bombardeado por informação visual que o leva a esquecer como se ouve. Para contrariar esta tendência, esta oficina, orientada por Rui Costa, convida á utilização activa do sentido auditivo, para que cada participante consiga apreender as realidades com que convive diariamente.

Robin Hood (M12) (Digital) Sessões diárias às 11h00 (Quinta e Dom.), 14h20, 16h20, 18h20 A Ilha de Impy (M6) Sessões diárias às 11h10 (Dom.), 14h00, 16h40, 21h20, 00h00 (6ª, Sáb. e Quarta) Princípe da Pérsia: As Areias do Tempo (M12) (Digital)

FIL ANDOR R A é hoje uma Companhia de Teatro que bastas vezes desce, do Nordeste onde nasceu, ao território beirão onde traz alguma da sua produção dramática que centra em autores dramáticos nacionais ou estrangeiros como foi o caso da última apresentação feita no Instituto Português da Juventude a convite do Centro de Estudos Aquilino Ribeiro com uma peça inspirada num dos contos que Aquilino Ribeiro incluiu na sua Arca de Noé III Classe. Mas a Filandorra é um mítico personagem que por muitos anos habitou o Nordeste transmontano e a margem do território de Castela onde surge ainda durante as festividades solsticiais do Inverno. A Filandorra, nessa sua efémera revelação, é um homem travestido de mulher, o rosto escondido numa máscara de renda, que dança e baila segurando o fuso de uma roca armada que prende à cinta. Acompanha-se das “madamas” e juntamente com os “caretos” que seguem ao som das gai-

Sessões diárias às 13h40, 16h50, 21h00, 00h10 (6ª, Sáb. e Quarta) Sexo e a Cidade 2 (M16) (Digital)

tas de foles e tambores cumprindo seus clássicos ritos, é ao mesmo tempo guardiã dos valores de bem transgredidos no tempo que passou e cuja restituição lembra, como dever, à comunidade enquanto para a mesma assegura um tempo novo e benéfico. Espécie de deusa que se revela, de sacerdotiza que medeia as relações dos homens com o seu destino, lembra, com a roca que transporta como símbolo, uma das três enigmáticas “Moiras” que na Grécia antiga guardavam o destino de cada um dos homens, como aconteceu mais tarde com as conhecidas “Parcas” que em Roma cumpriam idêntica missão. A Filandorra, cuja designação se aproxima do termo fiandeira, parece incarnar no quadro de uma mitologia nordestina o papel de Cloto, a fiandeira grega, ou a Nona romana, mestra singular desse idêntico ofício que ambas cumpriam para além das vontades expressas de Zeus ou de Júpiter, eles também dobrados ao peso do Destino.

Estreia da semana

Sessões diárias às 13h30, 15h55, 18h30, 21h30, 23h55 (6ª, Sáb. e Quarta) Greenberg (M16) Sessões diárias às 13h50, 16h10, 18h40, 21h40, 00h20 (6ª, Sáb. e Quarta) Como Desenhar um Círculo Perfeito (M16)

Sexo e a Cidade 2- Desta vez,

as quatro amigas decidem embarcar numa viagem para um dos lugares mais exóticos e misteriosos do Mundo, onde a festa nunca tem fim. É o escape perfeito para todas, porque, às vezes é preciso fugir com as amigas...


D Exposição comemora 20 anos de escutismo em Cinfães

22 CULTURAS

Jornal do Centro 04 | Junho | 2010

Com o objectivo de divulgar o escutismo, está patente até ao próximo dia 30 de Junho, no Museu de Serpa Pinto, em Cinfães a “Exposição Escutista”. No ano em que o agrupamento de escuteiros de Cinfães comemora 20 anos desde a sua formação, esta iniciativa faz uma retrospectiva das duas décadas de existência.

agenda cultural fnac

Destaque

Literatura

A Lua Azul das colheitas vai chegar, o que permite que as fadas usem uma preciosa pedra da lua para reparar a Árvore do Pó Mágico - a fonte de toda a sua magia. Mas quando a Sininho põe, acidentalmente, todo o pó mágico em perigo, tem que se aventurar até ao outro lado do mar numa missão secreta para repor a ordem. AO VIVO BERNA COMO DEVE SER ∑ Sexta 04 Junho 17h00 Mc Berna é um músico emergente em fase de confirmação no panorama musical português. Após a estreia em 2009 com o disco,O Quebrar do Gelo, lança agora um novo EP, intitulado: Como Deve Ser. Para ver ao vivo no fórum FNAC. CICLO CINEMA ANIMAÇÃO INFANTIL PROJECÇÃO SININHO UM FILME DE BRADLEY RAYMOND ∑ Sábado 05 Junho 16h00 Sininho e as suas quatro melhores amigas fadas transformam o Inverno em Primavera e, com o poder da fé, confiança e um pouco de pózinho mágico, aprendem a importância de serem verdadeiras para elas próprias. CICLO CINEMA ANIMAÇÃO INFANTIL PROJECÇÃO SININHO E O TESOURO PERDIDO UM FILME DE KLAY HALL ∑ Domingo 06 Junho 16h00

CICLO CINEMA ANIMAÇÃO INFANTIL PROJECÇÃO KENAI E KODA UM FILME AARON BLAISE E ROBERT WALKER ∑ Terça 08 Junho 16h00 Nesta espectacular história baseada em antigos mitos, Kenai, um rapaz bastante impulsivo, é transformado por artes mágicas num urso. Incapaz de se comunicar com o seu irmão humano, Kenai torna-se amigo de Koda, um travesso pequeno urso.

“Ao Encontro da Verdade” na Bertrand

A Centenas de crianças percorreram os cantos da Biblioteca de Viseu

AO VIVO DAME DARCY GASOLINE ∑ Quinta 10 Junho 17h00 Artista multifacetada Norte Americana, Dame Darcy desenvolve a sua actividade como se a vida fosse um conto de fadas nas áreas da animação, ilustração, banda desenhada e música. Já participou em diversas curtas-metragens, teve um programa televisivo nos E.U.A e colaborou com o Thurston Moore, Courtney Love e Alan Moore. Nos Fóruns Fnac apresenta o seu mais recente trabalho na área da música Gasoline.

cartaz fim-de-semana TONDELA

∑ Bar Novo Ciclo ACERT | Dia 04, pelas 22h30 Café-concerto de “O Outro- Quarteto”. OLIVEIRA DE FRADES

Aniversário da biblioteca no Dia Mundial da Criança Aniversário ∑ Os mais novos foram à “Casa dos Livros” O Dia Mundia l da Criança foi celebrado na terça-feira em Viseu na Biblioteca Municipal D. Miguel da Silva. A iniciativa foi da responsabilidade da Câmara Municipal e levou àquele local duas centenas de crianças de escolas do concelho. A par da efeméride, também a biblioteca es-

tava de parabéns, pois celebra os seus oito anos de existência. A autarquia viseense preparou um programa especial para os mais novos. Leitura de contos, expressão plástica, expressão musical e pinturas faciais fizeram parte das actividades preparadas para as crianças que, desta forma ficaram

a conhecer o espaço da biblioteca municipal. Seguiram-se iniciativas idênticas com mais alunos de escolas do Ensino Básico do concelho de Viseu na biblioteca. “A Escola vai à Casa dos Livros” foi a designação do programa escolhido para celebrar o aniversário do espaço.

A Livraria Bertrand, do Palácio do Gelo de Viseu, abre amanhã, a partir das 16h00, as suas portas para receber a apresentação promocional do livro “Ao Encontro da Verdade”, do autor João Paulo Santos. Sendo este o primeiro livro editado por João Paulo Santos, de 35 anos e a trabalhar na área da metalomecânica, “Ao Encontro da Verdade” conta a história de Américo Novais, um homem que não consegue encontrar paz interior. Iniciando uma busca incansável pela verdade, o personagem conta com a ajuda de várias pessoas, algumas delas que acabam por se revelar extremamente importantes na sua vida. Na sua busca, Américo Novais vive momentos de alento e desalento, que o fazem querer desistir, o que acaba por não acontecer. Umas vezes com afinco, outras nem tanto, continua a procura de tão desejada verdade. Mas será que a encontra?

Dança

∑ Praça das Finanças | Dia 05, pelas 21h30

Espectáculo de kizomba anima noite viseense

VII Encontro de Música Tradicional. LAMEGO

∑ Teatro Ribeiro Conceição | Dia 05, pelas 21h30 Espectáculo musical pela Academia de Música de Lamego.

Divulgar a cultura e a música africana junto de toda a população de Viseu é o objectivo do primeiro “Festival Kizomba All Star 2 Tour” que o King’s Launge Bar promove ama-

nhã, a partir das 23h00. O espectáculo conta com a participação de músicos africanos - Neuza, Susei e Gazolina- e ainda com a música dos dj’s Waldo, vindo de Lis-

boa, e Black Power, de Aveiro. Este festival é uma organização do dj Morenoxo e é dirigido a toda a população, bem como a amantes da música africana.

A IMPRENSA EM VIZEU

A Folha e o «caso de Lamego» – II Continuamos hoje a apresentação do «caso de Lamego», uma complexa luta de poderes entre a Igreja e o Estado, que aconteceu entre 1901 e 1902, de acordo com a posição do primeiro jornal diocesano de Viseu, A Folha (1901-1911). A complexa história pode resumir-se em poucos parágrafos. A morte em 3 de

Dezembro de 1901 do Bispo D. António Tomás da Silva Leitão e Castro provocou um vazio na chefia da Diocese de Lamego. O Deão Dr. Manuel António Lopes Roseira era o preferido entre os seus dois colaboradores, os Cónegos Rica e Santos Costa, mas não constituía o eleito do resto do Cabido. Na reu-

nião marcada para dia 7 de Dezembro compareceram os primeiros, para que os outros Cónegos manifestassem o seu apoio à eleição do Deão. Porém, a manifestação por aclamação não se fez e os apoiantes do Deão Roseira adiaram o acto eleitoral para a manhã do dia 9, esperando que a «carta de insinuação» en-

tretanto chegasse. Esta carta era um documento que o Rei passava, insinuando o nome do substituto do Bispo falecido. No entanto, esta carta não tinha um valor determinante na eleição, constituindo apenas um mero pedido. De qualquer forma, de acordo com Fortunato de Almeida, confirmamos que «(...)

a partir de 1832, a insinuação do governo revestia sempre o antigo carácter de pedido, embora de facto ela representasse uma imposição violenta». A carta de insinuação foi enviada ao Administrador do Concelho com o nome do Deão Roseira, mas algumas vicissitudes estiveram na origem da demora

Paulo Bruno Alves paulobruno@iol.pt

da entrega da carta que só terá sido entregue ao Deão ao fim do dia 9. (No próximo artigo vamos expor essas vicissitudes e continuar a apresentar o caso).


CULTURAS

Jornal do Centro 04 | Junho | 2010

viseu antigo OPINIÃO

“A inauguração do Centro Democrático” (V) Humberto Liz

O semanário “A Voz da Officina”, como atrás já dissemos, publicou o texto de parte dos discursos pronunciados na inauguração do “Centro Democrático”. Começamos pela ordem expressa no jornal fundado por Alberto Sampaio. Assim o texto do primeiro discurso corresponde às palavras pronunciadas por Alberto da Silva Basto, conceituado ourives na rua Direita e destacada figura dos republicanos da nossa cidade. Alberto da Silva Basto, que disse: Meus senhores Aqui, em familia, na modestia inauguração d’um centro republicano, no coração da Beira, como modestos são todos os fundadores, eu venho saudar e dar as boas vindas ao illustre e intemerato cidadão doutor Bernardino Machado; venho tributar-lhe a minha alta consideração pelo seu caracter sem macula, limpidissimo; venho patentear-lhe a minha profunda admiração pelo seu talento e vastissimos conhecimentos; venho render-lhe a homenagem da Commissão Municipal Republicana de Vizeu, porque na nitida e sabia comprehensão dos deveres sociaes é um apostolo devotadissimo do bem, da ordem e da moralidade do nosso querido e velho Portugal. A honra da sua visita, o brilho e realce que veiu dar á nossa humilima festa será para nós immorredoira, de inolvidável reconhecimento. Aqui, livres da manapula boçal dos beleguins da realeza, é-me licito dizer que o futuro glorioso da nossa Patria, sequencia legitima d’uma Epopea que assombrou o mundo, só uma estrada tem- a Revolução- só uma salvação lhe resta- o advento da Re-

publica- a nossa cruzada, a nossa santa causa! Os Braganças estão para Portugal como os gafanhotos para o Egypto. São uma praga á qual é preciso fazer uma guerra sem treguas, ininterrupta, persistentemente. Temos um rei que, em quanto o paiz agonisa, vae á caça; temos um monarca que, em quanto a nação se convulsiona em virtude de vexatórias propostas de fazenda, navega por diletantismo em explorações oceanographicas em que os relatorios são feitos por Girard; temos um chefe da nação que, em quanto se debate uma questão de interesse vital - a dos tabacos- vae a Londres arremessar com a presteza de um clown bolas de neve ao sr. de Soveral. É um descendente, plenamente justificado pela mais trivial sciencia hereditaria, é o próprio, o único, o competentissimo successor de todos os Braganças! A combinação hybrida e obscena Hintze- Luciano; o João Franco, engrandecedor do poder real; o seraphico, beato e anachronico Jacinto Candido são a synthese devassa e corrupta d’um regíme prestes a desabar, a sua decomposição é pestilencial, não há corrosivo que lhe tire as nodoas; não há fogo que os depure! Ao doutor Bernardino Machado lhe peço nos guie com a luz do seu cerebro e com a força talentosa do seu braço. Dizem os sordidos monarchicos estar morto o partido republicano portuguez, porque não existe Latino Coelho, porque é morto Elias Garcia, porque sobre os cadaveres de José Falcão, Rodrigues de Freitas e Alexandre da Conceição pesa a loisa d’um sepulchro. Tolos e insensatos! Pois não está aqui Bernardino Machado?! Pois n ão v ive M a ga l h ãe s Lima?! Pois não é vivo o poeta Guerra Junqueiro?! Pois não lucta Antonio José

d’Almeida?! Pois não é jornalista intemerato o dr. João de Menezes, reorganizador do partido republicano em Vizeu e a quem não podemos nem devemos esquecer n’esta festa inaugural?! N’este labutar continuo, n’esta lucta titanica do republicano contra o monarchico; do patriota contra a sanguessuga da nação; do homem cujos principios assentam na Razão e Justiça, contra aquelle que baseia a sua causa no chimerico principio divino, encontrareis de certo, illustre cidadão, muita desilusão, muita contrariedade e desgostos amarissimos talvez, dos homens e das coisas: e é n’estas circumstancias que um soldado rude da Beira, mas leal e certo, ousa dirigirvos uma suplica: - na lucta não vemos homens, na guerra não vemos coisas, vemos sómente este dever inflexível e imperativo: o bem da nossa Patria; o futuro de nossos filhos; a integridade do lar de nossoa paes e o respeito pelo sangue dos nossos antepassados derramado em longinquas paragens em honra da Patria! Sedicioso é tido hoje o grito de viva a Patria: e afinal têm razão os vilões, porque dizer viva a Patria! é dizer- viva a republica, - viva Bernardino Machado!...

A

Alberto da Silva Basto (desenho)


Jornal do Centro

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04 | Junho | 2010

saúde Opinião

Alerta para o cancro no ovário Ana Granja da Fonseca

Odontopediatra, médica dentista de crianças anagranja@netcabo.pt

Nestas férias leve o seu filho ao dentista A primeira consulta ao médico dentista deve ser efectuada antes que a criança tenha algum problema dentário. Assim aconselha-se a que os pais marquem uma consulta para que lhes sejam transmitidos os cuidados de higiene oral e alimentação que devem ter com o seu filho, evitando assim possíveis cáries. Se os pais tiverem seguido os conselhos dados pelo médico dentista, a criança muito provavelmente não terá cáries e as consultas de controlo/revisão servirão não só para fazer uma avaliação do estado dos dentes, da sua cronologia de erupção e detectar precocemente algum problema oral, como também para a criança se habituar ao ambiente de um consultório dentário e recordar a sua ida ao dentista como uma boa experiência. Mais ainda, se possível deve recorrer a um médico dentista especializado em crianças, ou seja, a um odontopediatra, uma vez que este está sem dúvida mais habilitado a transmitir-lhe os cuidados necessários e a fazer tratamentos dentários em crianças. Além disso, o ambiente do consultório/clínica deste está mais orienatdo para as crianças, estas sentem-se logo mais integradas e à vontade, ao contrário do consultório de um médico dentista generalista que é já por si “assustador” para elas!

Aviso médico∑ Médicos querem prevenção de cancro considerado “explosivo” O cancro no ovário é uma afecção que preocupa cada vez mais os investigadores médicos. Mesmo antes de provocar sintomas, essa afecção pode, na maioria dos casos, não permitir um diagnóstico precoce nas pacientes. Mesmo com a sua pouca incidência, em comparação com outros tumores genitais como o cancro no colo do útero, é a maior causa de mortalidade entre este tipo de afecções. De acordo com Daniel Pereira da Silva, director do Serviço de Ginecologia do Instituto Português de Oncologia IPO) de Coimbra, “trata-se de um tipo de cancro extremamente agressivo, do qual não se conhece a história natural com exactidão e se desenvolve de uma forma muito

A As mulheres devem fazer exames anuais para evitar problemas explosiva, ou seja, enquanto outros tumores passam por fases précancerosas e se vão desenvolvendo, o do ovário não”.

Segundo o último registo feito em Portugal do cancro no ovário, uma em cada mil mulheres portuguesas foram afectadas por este

tipo de tumor. Os especialistas detectaram ainda que tem mais incidência em mulheres entre os 40 e 45 anos. Os médicos alertam

para o facto de actualmente não haver nenhum teste ou exame que permita servir de rastreio, prevenção ou mesmo diagnóstico precoce desta doença. Por isso, o citado responsável do IPO avisa para a importância de ser feito um exame ginecológico anual, para o qual não é exigida uma ecografia. “Ninguém a recomenda em parte nenhuma do mundo”, diz Daniel Pereira da Silva. O mesmo especialista acrescenta que se fazem muitas ecografias “e as mulheres ficam com a falsa noção de que, se naquela ecografia estava tudo bem, está protegida contra um cancro no ovário e na realidade assim não acontece. É tudo muito rápido”, explica Daniel Pereira da Silva.

30 milhões para os dentes dos portugueses O secretário de estado adjunto da Saúde anunciou recentemente que a saúde oral em Portugal pode vir a ser melhorada “de forma radical”. O governante disse que dispõe de 30,5 milhões de euros para pôr “Portugal a sorrir”. O secretário de Estado, Manuel Pizarro, falava em Abrantes, onde revelou que o Programa Nacional

de Promoção da Saúde Oral abrangeu nos últimos dois anos 600 mil portugueses através da entrega de “cheques dentista”. Contudo, Manuel Pizarro manifestou preocupação por apenas 10 por cento dos 200 mil idosos beneficiários do Complemento Solidário usufruírem do referido programa do Governo. “As crianças beneficiam

do programa de forma muito satisfatória, uma vez que têm a escola como veículo transmissor de informação, assim como as mulheres grávidas, por via dos centros de saúde”, disse o membro do Governo. A grande preocupação manifestada por Pizarro está ligada aos idosos e respectivos problemas com a saúde oral. O secretário

de Estado adiantou que “o problema advém de factores de exclusão, de falta de informação e até de transporte organizado para aceder a cuidados básicos de saúde”. Manuel Pizarro chegou mesmo a fazer um desafio: “as juntas de freguesia e as comissões sociais, instituições particulares, misericórdias e redes sociais

concelhias” deverão aproximar e tornar mais visível o Programa Nacional de Saúde Oral. De acordo com dados desta iniciativa governamental, segundo o coordenador nacional, Rui Calado, em 2009 foram assistidas 94 mil crianças, num total de investimento que rondou os 7,5 milhões de euros.


Jornal do Centro

SAÚDE 25

04 | Junho | 2010

Centro de Saúde de Armamar fecha a partir da meia-noite Urgências∑ PCP alerta para fecho do centro de saúde em regime de 24 horas concelhia de Armamar do PCP. O Jornal do Centro confirmou o encerramento do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) de Armamar a partir do passado dia 1 de Junho, entre as 24 e as 14 horas. A informação foi mesmo colocada à disposição dos utentes de Armamar, não só no centro de saúde, como noutros pontos da vila duriense. Para os comunistas da localidade, o encerramento do SAP local é “uma situação incompreensível, já que se sabe que a despesa que a ARS passou a suportar com o funcionamento do SAP entre as 20 e as 24 horas vai ser mais elevada do que a parte que lhe cabia no protocolo, com o funcionamento durante 24 horas por dia”.

Veja todas as farmácias de serviço do distrito de Viseu em www.jornaldocentro.pt Arquivo

Um recente comunicado da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, enviado à Câmara Municipal de Armamar e à Fundação Gaspar Manuel Cardoso em que é denunciado um protocolo assinado entre as três instituições que previa o funcionamento durante 24 horas do centro de saúde local. De acordo com o documento, os custos inerentes ao funcionamento daquela estrutura, sem qualquer paragem, teriam que ser repartidos pelas três entidades, uma vez que a ARS Norte considerava ser incomportável assumir o funcionamento do centro de saúde durante todo o dia e noite. O alerta para esta situação foi dado pela comissão

A Armamar ficou sem SAP Pelas dúvidas e questões suscitadas com o encerramento do centro de saúde, o grupo parlamentar do PCP na Assembleia da República questionou o Governo no final de Maio passado. Saber do teor do protocolo, dos compromis-

sos envolvidos e da razão do encerramento do centro de saúde de Armamar, foram as questões que o PCP colocou ao Governo sobre a matéria em causa. José Lorena jose.lorena@jornaldocentro.pt

FRANCISCO CORTEZ VAZ MÉDICO ESPECIALISTA GINECOLOGIA-OBSTETRÍCIA DOENÇAS DA MAMA COLPOSCOPIA MESTRADO EM PATOLOGIA MAMÁRIA (Faculdade de Medicina da Universidade de Barcelona) CHEFE DE SERVIÇO HOSPITAL S. TEOTÓNIO - VISEU Consultas: Segunda a Quinta a partir das 14 horas

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Jornal do Centro

26 CLASSIFICADOS

04 | Junho | 2010 RESTAURANTE O LEAL CONSSELHEIRO Chefe de Cozinha Zagallo. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Quinta do Catavejo Lt. 44 Mundão, 3505-582 Viseu. Telefone 232 185 071. Observações 6ª a Domingo - Menu de degustação | 2ª a 5ª - Preço Fixo por pessoa. RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away.

PENALVA DO CASTELO OTELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELA

RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Não tem. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos. SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

RESTAURANTE O PERDIGUEIRO Especialidades Peixes Grelhados e ao Sal, Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Assado à Padeiro. Folga Sábado. Morada Quinta do Galo, Lote B R/C Direito, 3500 Viseu. Telefone 232 461 805.Observações Aceita Multibanco.

PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

RESTAURANTE PICANHA REAL Especialidades Rodízio de Picanha. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira, Lote 1 R/C, Travassós de Cima, 3500-187 Viseu Telefone 232 186 386/7 - 917 038 215. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.

RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. RESTAURANTE MAJOAL Especialidades Arroz de Pato, Bacalhau c/ Natas, Grelhados, Frango de Churrasco. Folga Segundafeira. Morada Avenida Capitão Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Takeway. RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia. TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terçafeira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à SubEstação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet. RESTAURANTE D. INÊS Especialidades Pratos económicos de Carne e Peixe. Folga Domingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefone 232 428 837 – 232 184 900. QUINTA DO GALO CERVEJARIAS Especialidades Grelhados de Peixe e Carne. Folga Domingo. Morada Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefone 232 461 790 Observações Aberto até às 2h00. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Tradicional, Petiscos. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTEBELOSCOMERES(ROYAL) Especialidades Restaurantes Marisqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, baptizados, convívios, grupos. TELHEIRO DO MILÉNIO QUINTA FONTINHA DA PEDRA Especialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Domingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, baptizados e outros eventos) e Domingos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. RESTAURANTEROSSIOPARQUE Especialidades Medalhão de Vitela p/ duas pessoas 800g Pura Alcatra, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Sábado à Noite e Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6 euros. FORNODAMIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTADAMAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. RESTAURANTEIBÉRICO Especialidades Grelhados, Francesinhas, Bacalhau à Ibérico, Grelhada Mista, Vários Petiscos. Folga Não tem. Morada Quinta de Dentro, Lote 79, R/C Dto., 3505-496 Rio de Loba, Viseu. Telefone 232 449 743 – 919 908 984. Observações Refeições económicas; Comida para fora. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTEOPOVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 087 776. Observações Jantares de grupo. RESTAURANTEACOCHEIRA Especialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Observações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês. RESTAURANTE PONTO DE ENCONTRO Especialidades Grelhada Mista do Oceanos, Grelhada à Ponto de Encontro, Bacalhau c/ Natas, Bife à Ponto de Encontro. Folga Sábado. Morada Avenida do Salgueiral, nº 3, Fojo, Molelos, 3460211 Tondela. Telefone 232 812 867. Observações Casamentos, Baptizados e outros eventos; Refeições económicas (Almoço – 2ª a 6ª feira) – 5 e 6 euros. RESTAURANTE SANTA MARIA Especialidades Cozido à Portuguesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Morada Avenida da Igreja, nº 989, Canas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Telefone 232 842 135. Observações Refeições económicas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros.

NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo. RESTAURANTE EIRA DA BICA Especialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Folga 2ª Feira. Preço médio refeição 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilharigues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMA RESTAURANTE SANTA RITA Especialidades Bacalhau Espiritual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Folga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fátima. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http:// santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresentação do Jornal do Centro 5% desconto no total da factura.

ADVOGADOS

RESTAURANTE S. BARNABÉ Especialidades Chanfanas, Comida Italiana, Cozinha Tradicional, Arroz de Polvo c/ Gambas Morada Rua dos Bombeiros Voluntários, nº80 - 3460-572 Tondela Telemóvel 969 723 146. Observações Comida para fora.

VISEU

STAURANTE PRATO D’OURO Especialidades Cozinha Regional Morada EN 2, 1189 Adiça 3460-321 Tondela Telefone 232 816 537. Observações Refeições Económicas (2ª a 6ª feira), Refeições p/ fora.

Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458

SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊS Especialidades Bacalhau c/ Natas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tiramisú. Folga Domingo (Dezembro a Junho). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Galerias Quinta do Marquês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Desportivo Municipal e Piscinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira). RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

SANTA COMBA DÃO RESTAURANTE TÍPICO O PEDRO Especialidades Mariscos, Grelhados e Pratos Regionais. Paelha, Camarão À Pedro, Arroz de Marisco, Bacalhau Zé Pipo, Carne Porco Alentejana, Naco, Cabrito, Cabidela de Galo. Folga Não tem. Morada Rua Principal, nº 11 A, 3440465 São João de Areias. Telefone 232 891 577 – 964 262 750. Observações Casamentos, Baptizados, Grupos; Espaço Verde.

OLIVEIRA DE FRADES OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES

029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Rua Miguel Bombarda, nº 37 – 1º Esq. Sala G, 3510-089 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 CATARINA DE AZEVEDO

Morada Largo General Humberto

Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email catarina-azevedo5275c@adv.oa.pt

ANTÓNIO M. MENDES Morada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email antonio.m.mendes3715c@adv.oa.pt ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email marques.garcia-3403c@advogados. oa.pt FILIPE FIGUEIREDO

Morada Rua Conselheiro Afonso

de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email filipe.figueiredo-5153c@adv.oa.pt FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO

Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email

fabs.advogados@netvisao.pt

JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500134 Viseu Telefone 232 426 753 CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS

Morada Av. Dr. António José de

Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454 ELISABETE MENDONÇA Morada Rua Nunes de carvalho, nº 39 – 1º, sala 3, 3500-163 Viseu Telefone 232 471 284 Fax 232 471 284 Email elisabetemendonca-5907c@adv.oa.pt BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDE

JOSÉ MIGUEL MARQUES Morada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email jmiguelmarques4881c@adv.oa.pt JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose.almeida.goncalves-14291l@adv. oa.pt

NELAS

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES

Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges.

CARLA MARIA BERNARDES

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Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu

ÂNGELO MENDES MOURA Morada Av. Visconde Guedes Teixeira, 29 – 1º, 5100-073 Lamego Telefone 254 612 402

Morada Rua Conselheiro Afonso de Telefone 232 431 005

JOÃO PAULO SOUSA

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Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

HERMÍNIO MODESTO Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS M o r a d a R ua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

FERNANDO AMARAL Morada Rua dos Bancos, 5100-115 Lamego Telefone 254 612 274/ 254 600 223 Fax 254 600 229

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Jornal do Centro

30 NECROLOGIA | INSTITUCIONAIS Teresa Santos, 81 anos, viúva. Natural e residente em Fontelo, Armamar. O funeral realizou-se no dia 31 de Maio, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Fontelo.

Agostinho D´ Abrantes, 91 anos, casado. Natural e residente em Tibaldinho, Alcafache. O funeral realizou-se no dia 29 de Maio, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Alcafache.

Florinda Proença, 83 anos, casada. Natural e residente em Fontelo, Armamar. O funeral realizou-se no dia 2 de Junho, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Fontelo.

Circundina Mercinda Gomes, 84 anos, viúva. Natural e residente em Porrinheiro de Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 30 de Maio, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Silgueiros.

Agência Funerária Igreja Armamar Tel. 254 855 231

Agência Funerária Nisa, Lda. Nelas Tel. 232 949 009

Albertina Gomes, 89 anos, solteira. Natural do Gafanhão e residente em Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 27 de Maio, pelas 19.00 horas, para o cemitério do Gafanhão.

Manuela Fernandes, 74 anos, casado. Natural e residente em Pinheiro de Lafões, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 29 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Pinheiro de Lafões.

Ag. Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238 José Guilherme Henriques, 56 anos, casado. Natural de Santiago de Cassurães e residente em Santo Amaro de Azurara, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 22 de Maio, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Mangualde. Virgínia Augusto, 80 anos, viúva. Natural de USA e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 23 de Maio, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Mangualde. Ernesto Marques, 83 anos, viúvo. Natural e residente em Mourilhe, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 24 de Maio, pelas 19.30 horas, para o cemitério de Mesquitela. Maria de Jesus, 85 anos, casada. Natural de Abraveses e residente em Santo André, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 25 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Mangualde. Manuel Fernandes Peixoto de Amaral, 83 anos, solteiro. Natural e residente em Vila Garcia, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 25 de Maio, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Fagilde. Lino da Costa Santos, 75 anos, casado. Natural e residente em Sernada, Santos Evos. O funeral realizou-se no dia 28 de Maio, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Santos Evos. Fernandos da Cruz, 93 anos, casado. Natural de Fornos de Maceira Dão e residente em Pinheiro de Baixo, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 28 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Mangualde. Joaquim Marques Cabral, 91 anos, casado. Natural e residente em Espinho, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 29 de Maio, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Espinho. Ramiro Ferreira de Sousa, 83 anos, casado. Natural de Ferreira de Aves, Sátão e residente em Contenças de Baixo, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 31 de Maio, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Santiago de Cassurães. Maria Donzília Carvalho Lourenço, 78 anos, viúva. Natural e residente em Contenças de Baixo, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 1 de Junho, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Contenças de Baixo. Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652 Maria Ester dos Santos Almeida Teixeira, 87 anos, casada. Natural e residente em Carvalhal Redondo, Nelas. O funeral realizou-se no dia 16 de Maio, pelas 10.30 horas, para o cemitério de Carvalhal Redondo. José Ferreira Pereira, 78 anos, casado. Natural e residente em Moreira, Nelas. O funeral realizou-se no dia 19 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Moreira. Manuel Figueiredo Ramos, 74 anos, casado. Natural e residente em Carvalhal Redondo, Nelas. O funeral realizou-se no dia 23 de Maio, pelas 10.15 horas, para o cemitério de Carvalhal Redondo.

04 | Junho | 2010

José Fernandes Pereira, 55 anos, solteiro. Natural e residente em Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 29 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério local. Eduardo Gomes Ferreira, 74 anos, casado. Natural e residente em Vilarinho, Souto de Lafões, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 30 de Maio, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Oliveira de Frades. Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252 Constantino de Almeida Sá, 82 anos, casado. Natural e residente em Lourosa da Comenda, S. Miguel do Mato. O funeral realizou-se no dia 28 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Moçamedes. Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda. S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927 Sebastião Morais Lourenço, 74 anos, divorciado. Natural de Tarouca e residente em Esporões, Tarouca. O funeral realizou-se no dia 28 de Maio, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Esporões. Alzira Reis dos Santos, 76 anos, viúva. Natural de Vila Chã da Beira e residente em Tarouca. O funeral realizou-se no dia 29 de Maio, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Vila Chã da Beira. Agência Funerária Maria O. Borges Duarte Tarouca Tel. 254 679 721 Manuel António Rodrigues Livremento, 54 anos, viúvo. Natural de Cabo Verde e residente em Moimenta da Beira. O funeral realizou-se no dia 31 de Maio, pelas 14.00 horas, para o cemitério novo de Viseu. Agência Funerária D. Duarte Viseu Tel. 232 421 952 Maria Ramos Moreira Correia, 94 anos, viúva. Natural de Serzeda, Sernancelhe e residente em Repeses, Viseu. O funeral realizou-se no dia 2 de Junho, pelas 10.00 horas, para o cemitério velho de Viseu. Agência Funerária de Figueiró Viseu Tel. 232 415 578 Delfino do Amaral Mendes, 66 anos, casado. Natural de Povolide e residente em Nespereira, Viseu. O funeral realizou-se no dia 30 de Maio, pelas 19.00 horas, para o cemitério de Povolide. Maria do Carmo Martins, 76 anos, divorciada. Natural de Antas, Penedono e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 1 de Junho, pelas 15.00 horas, para o cemitério novo de Viseu. José Mário de Aguiar, 61 anos, casado. Natural de Penedono e residente em Mundão, Viseu. O funeral realizou-se no dia 2 de Junho, pelas 17.15 horas, para o cemitério de Mundão. Maria do Céu de Sousa, 95 anos, casada. Natural de Ferreira de Aves e residente em Repeses. O funeral realizou-se no dia 2 de Junho, pelas 19.00 horas, para o cemitério de Repeses. Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131

2ª Publicação 1ª Publicação 1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 429 de 04.06.2010)

(Jornal do Centro - N.º 429 de 04.06.2010)

(Jornal do Centro - N.º 429 de 04.06.2010)


Jornal do Centro

clubedoleitor CARTA DA SEMANA

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DEscreva-nos para:

04 | Junho | 2010

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: redaccao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

Se eu tivesse pedido a Cristo A minha sogra partiu para o céu há pouco mais de um ano. Para a missa de corpo presente, eu tinha escrito algumas palavras de derradeira homenagem. Antes da missa, dirigi-me, na companhia do meu marido, à sacristia, a fim de pedirmos ao celebrante, que me concedesse autorização para, durante a missa, ler aquelas breves palavras. O Sr. Cónego respondeu categoricamente: “Não! Isso não! Liturgia é uma coisa, sentimentos pessoais é outra! Durante a missa, não!”. O meu marido ainda sugeriu: “Talvez no cemitério, durante a cerimónia religiosa…”. Irredutível, o senhor cónego negou,

uma vez mais, e sugeriu que o texto fosse lido, no cemitério, após o encerramento da cerimónia religiosa. Sem alternativa, no cemitério, findo o ritual religioso, o celebrante já de costas, comecei a ler. Confesso que a leitura, naquelas circunstâncias, perdeu muito do seu verdadeiro sentido e da sua riqueza espiritual, na medida em que, naquela ocasião, o representante de Deus na terra já tinha deixado os seus fiéis, que ali se haviam reunido precisamente com o fim de a sua voz ser por Ele ouvida. Então, não é verdade que os fiéis estavam reunidos, em comunhão com Deus, representado pelo sacerdote? E também não é verdade que aquela

reunião só fazia sentido porque todos os fiéis acreditavam que Deus os estava a ouvir? Não sei como se passam as coisas nas outras igrejas católicas espalhadas pelo mundo, mas têm-me chegado sentidos relatos de pessoas que estiveram presentes em cerimónias fúnebres, em igrejas católicas de Portugal, onde foram lidos trechos de homenagem ao defunto, escritos por familiares e amigos, sendo-me, concomitantemente, transmitido apreço por tais manifestações públicas. Sendo a Missa, ou celebração da Eucaristia, a principal celebração religiosa da Igreja Católica, o ponto máximo da comunhão dos fiéis com Deus, entendo

GENTE DA NOSSA TERRA > BATALHÃO DE CAÇADORES 1910, FORMADO NO RI 14

Correio da Manhã

A saudade entre amigos e membros de instituições militares é forte quando se passam situações difíceis, nomeadamente o envolvimento em conflitos armados. Foi o caso do Batalhão de Caçadores 1910, que esteve envolvido durante três anos em Angola (1967 a 1969), durante a Guerra Colonial portuguesa. Os membros deste destacamento militar reúnem-se há 43 anos, tendo o último encontro decorrido em Viseu no passado domingo. Eram quase uma centena, mas alguns já desapareceram. No entanto, os encontors do Batalhão 1910, como gostam de ser conhecidos, já ultrapassa as duas centenas e meia. É que as respectivas mulheres, filhos e netos também já fazem parte do convívio anual dos antigos combatentes. Na sua maioria são oriundos do distrito de Viseu, mas espalharam-se por todo o país.

que as palavras de homenagem à minha sogra se enquadravam perfeitamente naquela missa em que o celebrante rogava a Deus pela sua alma. E fiquei a pensar se não seria já altura de todos os elementos do clero, sem excepção, mostrarem maior abertura na celebração dos actos litúrgicos, numa atitude que Cristo saudaria. O que me afaga a alma, é ter a certeza absoluta de que, se eu tivesse pedido a Cristo autorização para ler o texto na missa, ele teria, sem qualquer hesitação, e com um sorriso inundado de luz divina, respondido que sim. Isabel Maria Rosa Costa Viseu

CANTINHODOANIMAL | ADOPÇÕES CANTINHO DOS ANIMAIS ABANDONADOS DE VISEU • RIO DE LOBA • 232 449 934

A Risquinhas é uma fêmea com cerca de 2 meses. Está desparasitada, vacinada e aos 6 meses será esterilizada. É de porte pequeno, muito brincalhona e meiga.

FOTO-DENÚNCIA

Esta rúbrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt

A placa i ndicado ra da zona histórica de Viseu está posicionada exactamente ao contrário. Ao f u ndo da Rua Maximiano Aragão, que dá acesso à Rua Serpa Pinto, onde se encontra a placa, termina o centro histórico. Quem sobe a Rua Maximiano Aragão vai encontrar a Catedral, o Museu Grão Vasco, a Igreja da Misericórdia e tudo o resto que compõe a Zona antiga de Viseu. Uma distracção destas pode valer a um turista uma desistência.

Esta fêmea é de porte pequeno e tem cerca de 6 meses. Está esterilizada, vacinada e desparasitada e é de porte pequeno. Ideal para companhia e para viver em apartamento.

O Franjinhas é um macho adulto, com cerca de 2 anos. De porte pequeno, o Franjinhas está vacinado e desparasitado. É um cão muito calmo, ideal para companhia.


tempo: sol

JORNAL DO CENTRO 04 | JUNHO | 2010

Hoje, dia 4 de Junho, sol. Temperatura máxima de 24ºC e mínima de 14ºC. Amanhã, dia 5 de Junho, pouco nublado. Temperatura máxima de 22ºC e mínima de 13ºC. Domingo, dia 6 de Junho, pouco nublado. Temperatura máxima de 23ºC e mínima de 13ºC. Segunda, dia 7 de Junho, parcialmente nublado. Temperatura máxima de 22ºC e mínima de 13ºC.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Olho de Gato

agenda

http://twitter.com/olhodegato

Sexta, 04 Viseu

Sábado, 05

Moimenta da Beira

∑ Feira Social “SOS - Comunidade Solidária”, proporciona a venda de centenas de bens e artigos usados, durante dois dias, na Praceta Comandante Requeijo. Os lucros revertem para o Banco de Bens em Serviços (em criação). Mangualde

∑ Centro da cidade sem carros, entre as 8h00 e as 13h00, para assinalar o Dia Mundial do Ambiente Viseu

∑ Maratona fotográfica na FNAC, durante dois dias sobre o ambiente e as alterações climáticas.

Domingo, 06 Viseu

∑ 61º aniversário dos Bombeiros Voluntários de Penalva do Castelo, comemorado a partir das 9h30.

Segunda, 07 Viseu

∑ Apresentação do livro “Memória de uma Mulher de Letras”, às 15h30, no Salão Nobre da Câmara, com a presença da autora, a jornalista Manuela de Azevedo, natural de Mangualde. Publicidade

Ficar no chão

Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt

Emília Amaral

∑ Fórum “Ensino Superior em Viseu que Futuro?”, organizado pela concelhia do PS, às 21h00, no Solar dos Peixotos.

A Escola da Ribeira com “Biblioteca Fora d’Horas”

Livros para pais e crianças na Ribeira Animação∑ Pequena feira para promover o livro A Escola EB1 nº1 de Viseu, na zona da Ribeira, vai celebrar o livro, a leitura e a dramatização de textos com uma iniciativa original. Trata-se da Biblioteca Fora d’Horas”, uma acção que acontece no próximo dia 11 no espaço exterior da escola. De acordo com a coordenadora do evento, Conceição Borges, a “Bibliote-

ca Fora d’Horas” pretende ser uma actividade extra curricular com animação e com o grande objectivo de atrair as crianças (e os pais) à leitura. Para isso será montada uma tenda medieval, onde os mais pequenos se poderão sentar com os pais a ler, declamar e dramatizar textos. A acompanhar, no mesmo espa-

ço, haverá chá e bolinhos secos. No mesmo espaço serão ainda instalados pequenos “stands”, com livros em braille, uma feira de livros usados, jogos multimédia e marcadores de livros. A acção é aberta a toda a população escolar e encarregados de educação da escola.

Castro Daire promove cabritinho de Montemuro Seis restaurantes de Castro Daire participam em mais um fim-de-semana gastronómico do concelho, organizado pela autarquia e pela Associação Empresarial de Castro Daire e Beiras. A partir de hoje, até domingo, quem almoçar ou jantar

num dos estabelecimentos aderentes pode, por 15 euros, saborear a melhor gastronomia do concelho, que tem como elemento principal o tradicional cabritinho de Montemuro. “Esta iniciativa propõe-se promover a gastronomia castrense, sendo que é re-

conhecido que a gastronomia de Castro Daire é uma das mais-valias do concelho”, adianta a autarquia em comunicado. Dos seis restaurantes aderentes, três localizamse na vila, dois nas Termas do Carvalhal e um no Mesio.

A ca ndidatu ra de Manuel Alegre às presidenciais começou a tentar levantar voo logo no início deste ano, em 15 de Janeiro, em Portimão. A coisa correu mal. Alegre não saiu do chão. Ainda por cima, colou-se-lhe como uma lapa Francisco Louçã. Louçã nem disfarçou: decidiu primeiro e só depois pôs o seu partido a apoiar o que o chefe já tinha decidido. É certo que, no início, houve algum descontentamento dentro do bloco de esquerda que não se percebeu se vinha de antigos admiradores do estalinismo albanês se de membros de alguma tribo urbana da esquerda caviar. Só que, entretanto, em Bragança, Manuel Alegre fez um discurso contra o “capitalismo financeiro”. Se é um facto que as palavras de Alegre em Bragança zangaram o sr. José Lello e o sr. Vitalino Canas, também é verdade que foi a chibatação do poeta no PEC que pôs o bloco em bloco no redil alegrista. Correu tempo e Manuel Alegre per-

cebeu que tinha que desconversa r. P r udente, de voz em alvo sem nada dentro, ficou a marinar à espera do PS. Em 4 de Maio, ainda foi aos Açores fazer uma segunda tentativa de descolagem, agora com a bênção de Carlos César e do sr. Ricardo Rodrigues que, na primeira fila, com as mãos nos bolsos, ol hava pa ra os gravadores dos jornalistas. Também desta vez, também desta açoriana vez, a cand id at u ra a leg re f icou no chão, pesada como chumbo, aterrada com a força da gravidade. No domingo passado o PS decidiu apoiar Alegre. Foi uma decisão em que o PS e José Sócrates deram uma lição de democracia interna ao bloco. Entretanto, os dois motores do “avião” alegrista, nestes longos meses, apanharam muita cinza do vulcão Yjafjallajökull. Pior ainda: o motor socialista puxa para um lado e o motor do bloco puxa para o outro. Senhores passageiros, não se esqueçam do pára-quedas.


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