Jornal do Centro - Ed447

Page 1

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Nesta edição

UM JORNAL COMPLETO

Suplemento Aquecimento e Climatização/Especial Vá às Compras

pág. 02 pág. 06 pág. 07 pág. 08 pág. 14 pág. 20 pág. 21 pág. 25 pág. 28 pág. 29 pág. 30 pág. 31

DIRECTOR

Pedro Costa

> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > NEGÓCIOS > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > RESTAURANTES > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR

Semanário 8 de Outubro de 2010 Sexta-feira Ano 9 N.º 447

1,00 Euro (IVA 5% incluído)

SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU

|Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·redaccao@jornaldocentro.pt·www.jornaldocentro.pt|

Dia de buzinão

Francisco Almeida, porta-voz da Comissão de Utentes Contra as Portagens nas A25, A23 e A24 | páginas 7

Região Supermercado SPAR de Viseu contesta estudo da DECO página 10

Educação Linha do QREN vai permitir obras na Grão Vasco

Nuno Ferreira

“Em 2006 0 primeiro-ministro disse alto e bom som que esta estrada [A25] não seria portajada”

Escola Alves Martins inaugurada em dia da República ∑ Câmara de Viseu ausente na cerimónia em desacordo com o atraso nos arranjos exteriores

página 8

Penalva Feira da Maçã Bravo de Esmolfe regressa este fim-de-semana

Culturas “Sagrada Família” de Jacinto Lucas Pires sobe ao palco do Teatro Viriato

Publicidade

página 21

Nuno Ferreira

página 14

| páginas 6


2

Jornal do Centro 08 | Outubro | 2010

praçapública palavras

deles

rCelebramos o centenário de valores que nos fazem concentrar num projecto que continua inacabado”

rSe nos tirassem o Fundo de Finanças das Freguesias , era melhor fechar a junta, porque não estamos lá a fazer nada”

Ilídio Leandro Bispo de Viseu (Cerimónia de inauguração da requalificada Escola Secundária Alves Martins, 5 de Outubro)

100 Anos, 100 Escolas

José Pais Ferrão Presidente da Junta de Freguesia de Repeses, Viseu (Diário de Viseu, 6 de Outubro)

Bilhete Postal

Acácio Pinto Deputado do PS aspinto@ps.parlamento.pt

É sempre bom perceber que o sentimento também faz parte do quotidiano dos políticos”

Opinião

Não creio que pudesse haver melhor forma de assinalar o centenário da República do que a inauguração de 100 novas ou requalificadas escolas. É uma excelente homenagem que o país presta a um dos grandes ideais republicanos: a instrução pública. Esteve, pois, bem o Governo ao associar uma das suas principais causas, a qualificação da escola pública, a este centenário. Em Viseu, José Junqueiro foi o rosto do Governo nesta iniciativa. Entre muitos outros convites, esta foi uma opção sua baseada numa forte emotividade. Foi ali que também se forjou enquanto homem e quis deixar isso bem vincado ao saudar, de forma espe-

cial, aqueles que foram seus professores à época. É sempre bom perceber que o sentimento também faz parte do quotidiano dos políticos. A uma excelente escola, feita de alunos, pais e profissionais, juntam-se agora magníficas instalações para ajudar esse quotidiano acontecer Educação. Presentes muitas pessoas, institucionais e a título pessoal, genuinamente rendidas às obras que vestiram de dignidade um dos melhores exemplares da educação e da cultura da cidade de Viseu. Todas despidas das minudências que empobrecem os comportamentos humanos. Viva a República!

rTemos duas Repúblicas: a primeira, que é interrompida com a ditadura, e depois a segunda, e isso nós devemos separar bem”

rÉ bom que o

Governo repense, faça mais um esforço do lado da despesa para evitar mais este aumento de impostos”

José Junqueiro Secretário de Estado da Administração Local (Declarações sobre os 100 anos da República, em Viseu, 5 de Outubro)

Almeida Henriques Vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD (Diário As Beiras, 6 de Outubro)

Acabar com a pândega

João Carlos Figueiredo Deputado do PSD joao.figueiredo@psd.parlamento.pt

Quinzenalmente o primeiro-ministro desloca-se ao Parlamento para, alegadamente, prestar contas da governação do país. Mas não presta. Goza com o Parlamento. Useiro e vezeiro de um estilo provocador, o responsável máximo pela (des)governação do país goza com tudo e com todos. Mais: dá-se ao luxo de não responder a uma única pergunta da Oposição. Perante o elogio despudorado da bancada que suporta o Governo ainda alavanca novas provocações. Mau de mais. No último debate quinzenal a situação não foi diferente. Ou melhor, foi, mas para pior! Quando se esperava que, responsavelmente, apresentasse justificação para a situação alarmante e catastrófica em que

deixou chegar as contas públicas ele provocou, insinuou, terminando a sua intervenção auto-elogiando-se afirmando terem sido tomadas medidas de coragem. O descaramento já não tem limites. As duras medidas que agora foram tomadas não obedecem a um rumo ou a uma estratégia. Os portugueses estão fartos de fazer sacrifícios sem verem resultados. Pior. Têm consciência que o futuro das gerações está comprometido. O regabofe governativo vai continuar enquanto a fome começa a fazer parte do dia-a-dia de muitos portugueses. Perante tamanha irresponsabilidade só existe uma solução: fazer o possível para acabar rapidamente com esta pândega!

O responsável máximo pela (des) governação do país goza com tudo e com todos”

O centenário da República em Viseu (I)

No âmbito das comemorações nacionais do centenário da República o Centro Cívico e Cultural de Viseu encontra-se a desenvolver um conjunto de iniciativas que se prolongarão até ao final do ano. Na passada sexta-feira, dia 2, participei numa delas. Na Conferência, que teve lugar no Instituto Liberal de Instrução e Recreio, falou-se da influência desta Instituição no IdeAlexandre Pinto ário Republicano e também do MoviEconomista alexazevedopinto@sapo.pt mento Republicano em Viseu por volta de 1910. Queria começar por destacar o trabalho notável, que ao longo dos últimos anos, o senhor Humberto Liz, colaborador deste jornal, tem feito na recolha laboriosa de importantes datas e acontecimentos deste período. O seu trabalho baseado em jornais da época, em par-

ticular da Beira e da Voz da Officina, foi o ensejo para muitos daqueles que hoje estão a escrever sobre este assunto, incluindo historiadores, devem-lhe esse rasgo iniciático e dedicado. Obrigado Humberto Liz! Num texto fundamental e precursor do professor Alberto Manuel Coimbra (disponível online em: http://viseu. no.sapo.pt/textos/liberal.htm), publicado originalmente em 1979 ainda enquanto estudante do secundário e que serviu de ponto de partida para a discussão e debate no Instituto Liberal, o autor descreve a cidade de Viseu cerca de 1910. Citando Alexandre de Lucena e Vale e Maximiano Aragão, mostra uma cidade com “uma imagem tristemente perfeita da própria vida política nacional sob o regime parlamentaris-

ta monárquico num rotativismo entre Progressistas e Regeneradores”. Dois terços da sua população era analfabeta e quase na mesma proporção a agricultura é a principal actividade. O comboio chegara à cidade em 1882, “tido como símbolo do progresso, e que se revelou como principal via de escoamento dos produtos agrícolas de que naturalmente a região era farta”. Em 1889 tinha chegado o fornecimento de energia eléctrica à cidade e em 1900 era inaugurado o serviço de água. Neste cenário importa perceber qual a importância dos republicanos nesse período. No seu texto, o professor e geólogo, chama atenção para os seguintes aspectos: em 1865 é criado o Centro Liberal de Viseu a que se lhe seguiu numerosa publicação periódica, destacan-

do-se em 1882 o jornal Idêa Nova considerado o primeiro jornal republicano da cidade. Outras publicações lhe sucederam, o Viziense (1889), a Democracia da Beira (1891), a Nova Lucta (1894), o Intransigente (1895) e em 1904 A Voz da Officina, semanário do órgão do operariado visiense fundado por Alberto Sampaio. Ainda em 1904 surge o jornal académico designado por Mocidade Republicana e em 1906 a Beira que passa a ser a voz oficial do Centro Republicano de Viseu, fundado e inaugurado em 1905 por Bernardino Machado. Sobre esta passagem histórica ver textos de Humberto Liz, publicados neste jornal, com a descrição precisa da respectiva inauguração e sobre o discurso proferido por Bernardino Machado (…)


OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3

Jornal do Centro 08 | Outubro | 2010

números

160 A Escola Secundária Alves Martins sofre uma requalificação profunda numa data em que completa 160 anos.

Importa-se de responder?

estrelas

Arlindo Cunha Presidente da Comissão Vitinícola regional do Dão

Fernando Ruas Presidente da Câmara Municipal de Viseu

A Ausência da Câmara Municipal de Viseu na cerimónia de inauguração da Escola Secundária Alves Martins foi notada entre os presentes. Fernando Ruas já tinha dito que se não fossem reparados os estragos feitos pelas obras na zona exterior das traseiras do edifício não estaria ninguém presente, mas a ausência podia ter sido evitada.

Venceu a eleição para o órgão mais representativo do vinho do Dão. Tratou-se da primeira vez que o presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Dão foi eleito, uma vez que até agora era o Governo a nomear o responsável. Mesmo sem adversários e apesar das críticas que foram surgindo por produtores/engarrafadores, a sua eleição origina algumas expectativas.

Apoio, porque penso que esta é uma das formas a que as pessoas podem recorrer para lutar pela defesa dos seus direitos. Eu sou contra as portagens nas SCUT e até assinei a petição da comissão de utentes da A25, A24 e A23. O partido que inventou as SCUT foi o que agora inventou as portagens e eu não posso estar de acordo.

Telmo Antunes

Francisco Lopes

Presidente da Câmara Municipal de Vouzela (PSD)

Presidente da Câmara Municipal de Lamego (PSD / CDS-PP)

A autarquia de Oliveira de Frades é totalmente contra a introdução de portagens na A25. Apoiamos as manifestações das comissões de utentes e a própria autarquia vai promover uma campanha de recolha de assinaturas contra o pagamento de portagens nas SCUT.

emilia.amaral@jornaldocentro.pt

As manifestações são de direito da Constituição da República, cada um deve intervir da forma que entender. A Câmara Municipal de Mangualde é contra as portagens, elas só acontecem devido a uma pressão imposta pelo Partido Social Democrata (PSD). É óbvio que as portagens prejudicam a região. João Azevedo

Luís Vasconcelos

Presidente da Câmara Municipal de Mangualde (PS)

Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Frades (PSD)

Emília Amaral

A Tuna Académica Infantuna Cidade de Viseu venceu o prémio Noite de Peruanidade, durante um evento que desafiava grupos estrangeiros a interpretar músicas do Peru. A Infantuna venceu o festival com a recriação de dois temas. Em mais esta participação provou que as tunas podem e devem fazer muito mais do que apresentar o seu reportório.

Apoia a manifestação da Comissão de Utentes Contra as Portagens? Eu sou apologista do princípio de utilizador/ pagador e da unificação do pagamento nas SCUT. No entanto, esta posição não invalida que entenda as manifestações que estão agendadas. Penso que poderia ser pensada uma tarifa de valor inferior para as SCUT, uma vez que estas foram construídas com o objectivo de serem estradas sem custos para o utilizador e, pelo que vejo, vamos ter portagens mais caras do que em algumas autoestradas do país.

F editorial

Infantuna Cidade de Viseu

Cuidado Esta sexta-feira, quando forem 18h00 as buzinas vão voltar a soar na cidade de Viseu, a partir da Avenida da Europa. A Comissão de Utentes contra as Portagens nas auto-estradas A25, A24 e A23 junta-se às manifestações nacionais contra o pagamento nas vias sem custos para o utilizador. Há vozes críticas que acusam a manifestação de estar a ser mobilizada pelos canais do PCP e dos sindicatos afectos à CGTP, mas à medida que a semana foi passando, foram sendo conhecidos apoiantes da iniciativa que estão longe de tais organizações. Autarcas do PSD do distrito de Viseu e não só confirmaram o seu apoio, presidentes de

juntas de freguesia do PS e do PSD subscreveram o manifesto que corre na net, assembleias municipais aprovaram por unanimidade moções de protesto e há empresários dispostos a porem a mão na buzina. Esta realidade tem que demonstrar alguma coisa. E na verdade demonstra que a introdução de portagens em vias como a A25 (Aveiro/Guarda) e a A24 (Viseu – Chaves) se reveste, por um lado, de uma grande injustiça para utilizadores que não têm mais por onde viajar, muitos deles diariamente, e, por outro lado, de um claro travão no desenvolvimento da região. Podemos argumentar que a crise tem que

ser ultrapassada com o sacrifício de todos. Podemos pensar que se uns pagam todos têm que pagar, como defende o PSD. Podemos estar a sacudir a água do capote e a dizer que o PSD foi o “culpado” com se desculpa o PS e o Governo. Mas todos sabemos que distritos como Aveiro, Viseu, Guarda, Lamego… vão ter consequências nos próximos anos com esta medida.


4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

Jornal do Centro 08 | Outubro | 2010

Opinião Director

Privilegiar a Lusofonia

Pedro Costa C.P. n.º 1464 pedro.costa@jornaldocentro.pt

Redacção (redaccao@jornaldocentro.pt) Emília Amaral, C.P. n.º 3955 emilia.amaral@jornaldocentro.pt

Gil Peres, C.P. n.º 7571 gil.peres@jornaldocentro.pt

Raquel Rodrigues raquel.rodrigues@jornaldocentro.pt

Tiago Virgílio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt

Departamento Comercial comercial@jornaldocentro.pt

Directora: Catarina Fonte

José Costa Professor Coordenador ESSV/IPV Médico Dentista jcosta@essv.ipv.pt

catarina.fonte@jornaldocentro.pt

Ana Paula Duarte ana.duarte@jornaldocentro.pt

Departamento Gráfico Marcos Rebelo marcos.rebelo@jornaldocentro.pt

Projecto Gráfico defrank - Comunicação Editorial defrank@netcabo.pt

Serviços Administrativos Sabina Figueiredo sabina.figueiredo@jornaldocentro.pt

Impressão GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA

Distribuição Vasp

Perante os desafios da globalização, devemos investir e reforçar a importância da Lusofonia”

Tiragem média 6.000 exemplares por edição

Sede e Redacção Bairro de S. João da Carreira Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lote 10 r/c 3500-187 Viseu Telefone 232 437 461 Fax 232 431 225

E-mail

A língua portuguesa tem oito séculos. A sua História remonta ao século XII, quando El-rei Dom Dinis fundou a Universidade de Coimbra, promovendo o desenvolvimento cultural de Portugal. Esse rei trovador que ordenou o uso da língua portuguesa nos documentos públicos, substituindo a língua oficial latina (Reis, 2008). Língua essa que por mares nunca outrora navegados foi edificando a Lusofonia. Comunidade formada pelos povos que têm o português como língua materna ou oficial e que propiciou um diálogo plural e cruzado entre povos com costumes, crenças e mentalidades várias, que foram postos pelos portugueses em contacto (Seabra, 2003). Na verdade, como releva o historiador Paul Teyssier, o nosso idioma apresenta todas as características dessa universalidade: disperso por todos os continentes, ele não é restrito a um grupo étnico, a uma

comunidade religiosa, a um tipo de sociedade ou a um regime político, sendo uma língua de diálogo entre vários povos. Lusofonia é desse modo uma pátria comum onde as diferenças se completam numa unidade de iniciativas em face da pressão cada vez maior da globalização, impedindo os efeitos descaracterizadores desta, preservando e valorizando o que cada país sozinho não podia realizar, sobretudo em fóruns internacionais (Cristóvão, 2009). E é obrigação de todos nós, os assumidamente lusófonos, defender e acreditar na Lusofonia. Com efeito, é vital exigir aos oito países de língua oficial portuguesa uma eficaz vontade política de proximidade, de partilha, de intercomunicação cultural e até mesmo económica e de unidade entre todos eles, tendo precisamente em vista e para bem de todos, a defesa da referida Lusofonia. Esta que po-

derá ser um espaço privilegiado de desenvolvimento dos países e dos povos que dela fazem parte. Actuando por este modo em defesa da Lusofonia, defendemo-nos a nós próprios falantes da língua portuguesa, defendemos a nossa identidade, o nosso modo de ser e de estar no mundo e impedimos que outras culturas e outros povos nos subjuguem e nos dominem em termos culturais, económicos ou mesmo políticos, como alguns ostensiva e claramente o pretendem. Hoje, perante os desafios da globalização e os recursos existentes no espaço lusófono, devemos investir e reforçar a importância da Lusofonia. É a falar que a gente se entende!

Opinião

redaccao@jornaldocentro.pt

Internet

Sob o signo da República I

www.jornaldocentro.pt

Propriedade O Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Detentores de mais de 10 por cento do Capital: Sojormedia SGPS, SA Depósito Legal Nº 44 731 - 91 Título registado no ICS sob o nº 100 512

Gerência Francisco Rebelo dos Santos, Ângela Gil e Pedro Costa

Henrique Almeida henrique-almeida@sapo.pt

Departamento Financeiro Ângela Gil (Direcção), Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves, João Machado Patrícia Santos info@lenacomunicacao.pt

Departamento de Marketing Patrícia Duarte (Direcção), Susana Santos (Coordenação), Catarina Fonseca e Catarina Silva marketing@lenacomunicacao.pt

Departamento de Recursos Humanos Nuno Silva (Direcção) e Sónia Vieira drh@lenacomunicacao.pt

Departamento de Sistemas de Informação Tiago Fidalgo (Direcção) e Hugo Monteiro dsi@lenacomunicacao.pt

Unidade de Projectos Lúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação) projectos@lenacomunicacao.pt Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

Semanário Sai às sextas-feiras Membro de: Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa União Portuguesa da Imprensa Regional

“ Movimento republicano chegara muito antes à Beira Alta e a sua capital tem, um século depois, muitas histórias para contar”

Portugal assinalou esta semana uma das datas mais significativas da sua História. Cem anos após a implantação da República, o que devemos comemorar? A ideia fundacional assenta numa base filosófico-jurídica e faz-se corresponder ao regime político que suporta a democracia. Recuemos a Aristóteles, discípulo de Platão, para clarificar a questão conceptual do republicanismo moderno. Embora com aportações posteriores que influenciaram o positivismo republicano, o pensamento grego alicerça ainda hoje a discussão sobre o pretenso vínculo da democracia à república. O caso português mostra como a conjugação “república democrática” caracteriza apenas uma parte do celebrado centenário. Neste conspecto, as comemorações propiciaram já uma fecunda revisão histórica do ideário da sobressaltada 1ª República. Questão diferente é a da “ética republicana”, tida como apanágio de valores intrínsecos à respectiva ideologia. Mas actuar com ética não vale por si só? O adjectivo pouco acrescentará ao critério de actuação individual. Desde Aristóteles, agir com ética significa ter um “comportamento virtuoso”, coerente, que, constituindo-

se como padrão, busca o bem comum. Aqui radica a virtude moral, aferida depois na actuação da justiça. E é segundo este princípio, à luz do Direito vigente, que é possível medir a bondade do regime republicano. O que podemos comemorar, então, quando procuramos a coerência entre a retórica e a prática política? Esperamos da cultura republicana a identificação com uma cidadania activa, capaz de exigir do poder a promoção do interesse público. Haverá verdadeira cultura republicana quando a cidadania participada vir reconhecido o valor e o mérito. Só faz sentido falar da ética da acção política quando os governantes – representantes do povo – se afirmarem pela honra e carácter, pelo saber e competência, pela bona fides. Doutra forma, teoria e prática andarão de costas voltadas. Se a República não for mais do que uma oligarquia burguesa e uma nova consagração dos privilégios pelos privilegiados – nas palavras de Antero de Quental - diremos que nos é cordialmente antipática essa pretendida República. Está ainda por cumprir a “pedagogia republicana”. Mas as lições de cidadania vêm de cima e são colhidas pela conduta, pelo exemplo, pela responsabilidade ineren-

te ao exercício do poder. É dos titulares de cargos públicos que mais se exige quanto a uma “ética de responsabilidade” – salientou o Presidente da República no discurso oficial. Doutra forma, o povo distancia-se da classe política e daí à desilusão vai um pequeno passo. Precisamente há cem anos, o órgão regenerador Comércio de Viseu, pouco convencido das vantagens da insurreição, desafiava, logo na edição de 9 de Outubro, o ímpeto revolucionário: Está feita a sua vontade. Agora só lhe resta ver se se iludiu ou se o iludiram. Venha de lá essa salvação tão ansiada! Mas o movimento republicano chegara muito antes à Beira Alta e a sua capital tem, um século depois, muitas histórias para contar. Ficam algumas delas para próxima crónica, aí cabendo a análise de formas duradouras de assinalar entre nós o centenário. Podemos moldar a nossa contemporaneidade no património histórico local como legado para as futuras gerações. Até Agosto de 2011 - friso temporal das comemorações – têm cabimento (outros) memoriais republicanos, de iniciativa pública e privada. Ainda estamos a tempo.



Jornal do Centro

6

08 | Outubro | 2010

abertura

texto ∑ Emília Amaral fotos ∑ Nuno Ferreira

Alves Martins inaugurada em dia da República Há 100 anos, o discurso do então director daquela que é hoje a Escola Secundária Alves Martins, em Viseu, lamentava a falta de um edifício para acolher o liceu, funcionava este no actual Museu Grão Vasco paredes meias com a polícia e a direcção de Finanças. Um século depois, a escola integrou o conjunto de 100 escolas requalificadas do país, escolhidas pelo Ministério

da Educação para serem inauguradas no dia das comemorações do centenário da República. Os 10 0 a nos pa ra a Alves Martins nem sempre foram anos fáceis. A sua casa já tinha sido o Seminário Maior e, depois de sair do edifício do Museu, ainda esteve em casa emprestada na actual Escola Superior de Educação. Mas hoje assume-se como uma das maiores escolas do país.

“Hoje, a Alves Martins é uma grande escola não pela quantidade de alunos (1800) mas pelo que a escola faz pelos alunos”, salientou o director, Adelino Azevedo Pinto no discurso do momento. A inauguração do edifício requalificado foi um dos pontos altos das comemorações do centenário da república em Viseu, na terça-feira. Em quinze meses, o projecto assinado pelo

arquitecto Silva Gomes, e que teve a Parque Expo como entidade responsável, “revolucionou” o edifício que não sofria obras desde 1948. Além dos trabalhos de requalificação, a escola com 15 mil metros de área coberta, está gora totalmente informatizada e equipada com um conjunto de valências reforç a ndo a ap ost a “no que há de melhor tecnologicamente”.

Na Alves Martins com 160 anos de existência estudam 1800 alunos (1500 de dia e 300 à noite) e leccionam 180 professores. O reconhecimento como escola modelo passa pelos bons resultados dos alunos. De resto uma escola que se cabe de terem por lá passado figuras ilustres. Egas Moniz, a único português a receber o prémio Nobel da Medicina até hoje e Azeredo Perdigão que se tor-

nou o melhor advogado do país, são apenas dois exemplos. O secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro, também ex-aluno do liceu fez a analogia ao lembrar que se criaram mil escolas primárias na República e hoje estão a ser criadas e requalificadas “escolas tipo para serem os melhores [alunos] e servirem da melhor forma a sociedade portuguesa”.

Câmara de Viseu ausente

A

A cerimónia de inauguração do antigo liceu de Viseu contou com a participação de forças vivas da cidade, deputados do PS e do PSD, e antigos alunos e professores

Monólito na Praça da República de Viseu O programa de comemorações do centenário da República organizado pela Câmara Municipal de Viseu iniciou-se no dia 4 com as Jornadas Republicanas, no teatro Viriato. Durante o dia falou-se essencialVice-presidente mente das figuras da da autarquia, Américo República de Viseu, Nunes presidiu à concretamente José Relcerimónio vas (deputado por Viseu), Ana de Castro Osório, António Amaral Leitão e Ricardo Pais Gomes. A tarde ficou marcada pela inauguração de um monólito no Rossio comemorativos dos 100 anos da revolução.

∑ O presidente da câmara, Fernando Ruas (PSD), tinha dito que não iria estar devido a um compromisso em Bruxelas e que só mandaria um representante se os estragos feitos pelas obras nas traseiras da escola fossem corrigidos. Como não foram, a Câmara não esteve representada. “Está tudo numa lástima, os passeios todos danificados. As es-

colas não podem ser uma fixação, porque senão corremos o risco de inaugurar algumas obras que não estão prontas e a República não merece isso”, considerou. José Junqueiro escusouse a comentar a ausência de um representante da autarquia na cerimónia, optando por sublinhar o investimento que o Governo tem feito na Educação.

“Lugar de Memórias” “É uma viagem aos espaços e lugares da nossa memória pessoal que se cruza, necessariamente, com a nossa memória colectiva, com a nossa memória histórica”. É desta forma que o grupo Zunzum apresenta o espectáculo que foi visto na tarde do dia da República, no Rossio de Viseu. O Teatro Coretos - Lugar de Memórias acabou por ser dos momentos que mais gente atraiu às comemorações centenárias.

A

Exposição de 25 painéis recordam Assembleia da República No Governo Civil de Viseu foi inaugurada a exposição “Assembleia da República – Parlamento e Parlamentarismo”. Até ao dia 18 é possível observar, através de 25 painéis ilustrados com fotografias e textos, a história do parlamentarismo em Portugal desde 1820, as diversas constituições, os vários regimes políticos e o actual funcionamento deste órgão de soberania. Para Miguel Ginestal, Governador Civil de Viseu, é importante assinar as História do parlamenta- comemorações da implantação da República “sob os valores da igualdade, liberdade e fraternidade mas, essencialmente, sob o rismo no Governo Civil respeito que deve sempre existir numa democracia”.

A


7

Jornal do Centro 08 | Outubro | 2010

à conversa à conversa

Entrevista ∑ António Figueiredo Emília Amaral Fotografia ∑ Nuno Ferreira

Semanalmente, Semanalmente,“À “ÀConversa” Conversa”resulta resultade deum umtrabalho trabalhoconjunto conjuntodo do Jornal Jornaldo doCentro Centroeeda daRádio RádioNoar. Noar.Pode Podeser serouvida ouvidana naíntegra íntegrana naRádio Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 12h00. Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, texto às 11h00. ∑P Versão versão áudio em www.jornaldocentro.pt fotografia ∑ J Versãointegral integral eem www.jornaldocentro.pt

“Tenho esperança que o protesto das pessoas faça inverter a decisão [das portagens]” gião para essa decisão.

Francisco Almeida é porta-voz da Comissão de Utentes Contra as Portagens nas auto-estradas A25, A23 e A24. Esta sexta-feira, dia 8 de Outubro lidera uma manifestação que se prevê das mais polémicas de sempre: um buzinão contra a introdução de portagens, marcado para as 18h00.

Porque é que faz sentido um buzinão depois de aprovada na Assembleia da República a legislação que introduz as portagens nas SCUT (autoestradas sem custos para o utilizador)?

No caso concreto da A25 (Aveiro-Vilar Formoso), da A23 (Guarda-Torres Novas) e da A24 (Viseu-Chaves), o que existe é uma resolução do Conselho de Ministros que aponta para a introdução de portagens até Abril de 2011, em termos a definir na legislação que vier a ser publicada. Se nada for feito é claro que o Governo introduzirá as portagens mais cedo que tarde e provavelmente antes de 15 de Abril. As pessoas admitem que a manifestação não vai ser consequente.

Em 2004 o país teve um Governo e um primeiroministro (Pedro Santana Lopes) que jurava a pés juntos que introduzia portagens e até hoje não houve portagens. Entretanto foi demitido pelo Presidente da República.

O que sei é que até hoje

Não é significativo ter uma autarquia PSD, com vereadores do PS a votarem todos contra?

ainda não pagámos portagens. Também sei que foi demitido. Tem esperança que aconteça o mesmo a José Sócrates?

Tenho esperança que o protesto das pessoas faça inverter esta decisão, por via da Assembleia da República, por via do Governo, ou por via da substituição do Governo. Tanto me faz, desde que não tenhamos portagens. Está convencido que se trata de uma injustiça para a região?

Estou convencido que temos razão e as próprias palavras e orientações do Governo num passado recente reforçam esta nossa ideia. Em 2004, quando se realizaram eleições, o Partido Socialista tinha cartazes que dizia “não às portagens, as SCTU são importantes para o desenvolvimento do interior”. Já em 30 de Setembro de 2006, aquando da inauguração do troço [da A25] Boaldeia/Mangualde, a Comissão de Utentes esteve lá a recordar que a via não tinha alternativas e,

portanto, não havia lugar a portagens. O primeiro-ministro disse alto e bom som que esta estrada não seria portajada e enumerou as razões.

do PSD e do PS que são contra a introdução de portagens.

O Governo diz que introduz porque o PSD pressionou com o argumento de que deve haver portagens em todo o lado ou em lado nenhum.

No abaixo-assinado que está a ser subscrito, temos, no caso do distrito de Viseu, perto de 100 juntas de freguesia que subscreveram e já nos chegaram duas câmaras municipais, autarquias do PSD, a Câmara Municipal de Vouzela e a de Penedono.

Quem governa não é o PSD, é um Governo do Partido Socialista que encomendou em 2006 um estudo sobre a introdução de portagens em diversas SCUT. Esse estudo desaconselha claramente a introdução de portagens nessas auto-estradas. De quem é a culpa?

Se as portagens vieram a ser introduzidas - o que não acredito, porque acredito que a luta das pessoas vai fazer inflectir esta decisão - a culpa é do Governo e é claro que o PSD e o seu presidente têm também responsabilidades nesta decisão. Deve ouvir só as pessoas em Lisboa, porque aqui na região são conhecidos vários dirigentes e autarcas

Algum autarca da região confirmou o seu apoio ao buzinão desta sexta-feira?

Já alguma câmara se manifestou contra o manifesto?

Tive notícia de que uma em sessão [do executivo] a Câmara de Santa Comba Dão recusou subscrever [por unanimidade]. Isso merece-lhe algum comentário?

É uma decisão que qualquer um pode tomar. Em Cinfães, um senhor recusou-se subscrever, porque disse que era rico e tinha dinheiro para pagar as portagens. Não se queira é a arrastar todos os outros que vivem e trabalham na re-

É preciso olhar bem para o argumento de que “têm que pagar todos”. O Governo definiu em 2006 três critérios para a introdução de portagens: o percurso alternativo à SCUT não podia ser superior a 1,3 vezes o tempo que se demorava na SCUT. No caso da região, a viagem de Viseu a Aveiro, pela EN16 é muito mais; o poder de compra per capita ficar abaixo dos 90 por cento do valor médio nacional, Lamego tem 77,64, Castro Daire 52,05, Oliveira de Frades 71, São Pedro do Sul 56, Vouzela 53,62... e Lisboa 235, 73, portanto, em termos de poder de compra só o concelho de Viseu ultrapassa os 90 por cento do poder de compra médio nacional. O outro critério era a disparidade no PIB per capita, diz a União Europeia que quando o PIB por cidadão se desviar e for 75 por cento do valor nacional, essa região é considerada desfavorecida (o critério do Governo era de 80 por cento) e não devia ter portagens. Por nenhum destes critérios a região deve ter portagens. Se o Governo está de acordo com isto, não aplique a legislação aprovada. A Comissão insiste que devem continuar a ser seguidos esses critérios?

Para mim a questão central é a falta de alternativas. Há quem sugira que uma forma de luta dos utentes seja provar o que é a alternativa, ou seja, propor a um conjunto de pessoas que circule na EN 16 com 20 carros daqui para Aveiro em simultâneo com meia dúzia de tires e um ou dois autocarros. Pode ser uma forma de luta?

Pode vir a acontecer. Como está programado o buzinão?

Está marcada para a Avenida da Europa (Viseu), às 18h00. Quem está a ser mobilizado?

Toda a gente. Estamos a mandar mensagens [por SMS e por email], estamos a mandar informação para muitas empresas sobretudo do distrito de Viseu, câmaras municipais, associações, colectividades. Não faço uma estimativa, mas os indicadores apontam para muita gente e para que o trânsito na cidade de Viseu fique complicado. Quais são os efeitos da introdução de portagens na carteira dos utilizadores?

Creio que sai toda a gente prejudicada, as pessoas que trabalham na região, porque há muita gente hoje que não trabalha na mesma localidade onde vive e desloca-se para a Guarda, para Aveiro..., e são as empresas de cá e as que operam aqui. Segundo as vossas contas quanto pagaria uma viatura de Viseu a Mangualde?

Pagaria 1,20 euros por viagem, uma carrinha classe dois 2, 40 euros e um tir 3,40 para cada lado. E Viseu/Lamego pela A24?

Dá 5,80 euros cada viagem, se for um veículo ligeiro. Ir e vir a Lamego dá quase 12 euros. O sistema de isenções é uma alternativa a considerar?

As isenções anunciadas não são coisa nenhuma. Nós somos residentes no concelho de Viseu...

Quando entrarmos no concelho de Mangualde passamos a pagar. Versão integral e versão áudio em www. jornaldocentro.pt


Jornal do Centro

8

08 | Outubro | 2010

região Lapa do Lobo ganha fundação

IGREJA MATRIZ DE MOIMENTA DA BEIRA REABERTA Foi num ambiente festivo com uma missa cantada e um templo cheio de fiéis que se inaugurou a igreja matriz de Nagosa, em Moimenta da Beira. Após cinco anos de obras de restauro a igreja seiscentista, construída no principal largo da aldeia e uma das mais monumentais do concelho de Moimenta da Beira, reabriu com profundas alterações no tecto de madeira, composto por dezenas de caixotões pintados com motivos religiosos, e na imensa talha dourada do altar-mor. O coro, também em madeira, foi alvo de profundos trabalhos de requalificação, e todo o interior, desde as paredes às imagens e à electrificação, sofrera obras de conservação. Tal como o exterior. O custo total ascendeu aos 100 mil euros. O Estado comparticipou com 20 mil euros, a autarquia com cinco mil euros e o povo suportou 75 mil euros através de peditórios e festas de angariação de fundos, organizadas nos últimos cinco anos. TVP Tiago Virgílio

7 dias

Chama-se Fundação Lapa do Lobo e foi criada com o intuito de, entre outras va lências, apoiar a qualificação e formação profissional da população residente na localidade de Lapa do Lobo, concelho de

A Terceira maior escola de Viseu tem 40 anos e necessita de obras urgentes

Grão Vasco abrangida por linha QREN Novidade ∑ Anúncio de José Junqueiro no dia da República O secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro anunciou que está a ser negociada para todo o país uma linha específica do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) que vai abranger um conjunto de escolas a necessitar de requalificação, onde se inclui a Escola EB 2,3 Grão Vasco de Viseu. “Essa linha está a ser desenhada, onde será incluída a Escola Grão Vasco”, confirmou o membro do Governo. A terceira maior escola da cidade (antigo Ci-

DETIDO Viseu. A GNR de Viseu anunciou a detenção de um homem de 46 anos, na segunda-feira, por este se encontrar na posse de um bastão, um aerossol, quatro navalhas de ponta e mola e cartuchos. A busca à residência do indivíduo decorreu na sequência de uma queixa por ameaça.

PEDOFILIA Viseu. Um jovem de 20 anos foi detido esta semana

clo Preparatório) com 40 anos, frequentada por mais de mil alunos necessita de obras de requalificação urgentes. A opinião é unânime dos pais, professores, alunos e a própria direcção do Agrupamento, que reclamam intervenções no edifício e nas valências que comporta. No ano lectivo 2009/2010 decorreu um abaixo-assinado, subscrito por 1300 pais e encarregados de educação, onde eram reclamadas obras na escola. Um mês depois do início do ano escolar, os gi-

násios estão fechados para obras e a disciplina de Educação Física é apenas leccionada nas valências desportivas exteriores. Uma situação que a direcção da escola diz ser da responsabilidade da Direcção Regional de Educação do Centro (DREC), mas o Jornal do centro sabe que as referidas obras deviam ter sido realizadas durante o período de férias de Verão.

pela Polícia Judiciária de Viseu na sequência de uma denúncia de abuso sexual de menores. O homem, estudante de enfermagem, abusava continuadamente, desde 2007, da prima e de uma vizinha, que tinham 11 e 12 anos quando os abusos começaram, tendo acesso facilitado às casas de ambas. O alegado pedófilo, que não tem antecedentes criminais, foi detido e está proibido de contactar as vítimas.

AFOGADA

Raquel Rodrigues raquel.rodrigues@jornaldocentro.pt

Nelas. A fundação, que vai ser inaugurada amanhã, prepara-se para desenvolver um projecto inovador, que passa pela requalificação patrimonial dos edifícios daquela localidade.

Mariana Seixas ganha prémio internacional O s a l u n o s e p r o fe s s o r e s d o c u r s o d e multimédia da escola profissional Mariana Seixas receberam o prémio para “o melhor percurso educativo” atribuído pela “European Association of teachers”, durante o concurso Food4U. O vídeo premiado intitula-se de “ (Un)tunned” e destacou-se entre mais de 500 trabalhos apresentados em Itália. Segundo o júri, “o vídeo-spot é uma hábil abstracção do conceito de alimentação saudável, utilizando a linguagem universal das imagens e aplicando tecnologias recentes. O backstage do vídeo ilustra convincentemente o esforço do grupo, bem como a criatividade dos alunos”. Para Paulo Nabais, coordenador do curso de Multimédia, “é com muito orgulho que a escola vê reconhecida além-fronteiras a excelência do seu trabalho que é fruto do empenho, esforço e dedicação de toda a comunidade educativa”. TVP

Gouveia. Uma mulher com cerca de 70 anos morreu afogada, no domingo, na sequência de uma queda a um poço. O acidente ocorreu na localidade de Rio Torto, em Vila Nova de Tazem, concelho de Gouveia. O corpo da idosa foi retirado, já sem vida, pelos bombeiros de Vila Nova de Tazem e Gouveia.

Territorial de Viseu da Guarda Nacional Republicana procedeu à detenção, no período entre os dias 30 de Setembro e 3 de Outubro, de seis indivíduos por conduzirem com uma taxa de álcoolemia superior à permitida por lei. Em Viseu, um homem de 55 anos foi detido com uma taxa de 2,57 gramas de alcoól por litro de sangue.

ALCOÓL

CARBONIZADOS

Viseu. O Com a ndo

Seia. A Polícia Judiciária

está a investigar as causas que estão na origem de um acidente que esta semana tirou a vida a uma mulher, de 41 anos, e à sua filha, de oito. O incêndio, que destuiu por completo um pré-fabricado, completamente revestido a madeira, da Casa Santa Isabel, deflagrou por volta da uma e meia da manhã e surpreendeu duas mulheres, colaboradoras da instituição, e oito crianças, cinco das quais portadoras de deficiência.


Jornal do Centro

VISEU REGIÃO 9

08 | Outubro | 2010

Fátima Ferreira apresenta (re)candidatura Fátima Ferreira apresentou a candidatura ao Departamento Federativo das Mulheres Socialistas de Viseu. A cerimónia ocorreu no auditório da Escola Superior de Tecnologia de Viseu (ESTV) e contou com a presença da presidente da comissão de honra e secretária de Estado da igualdade, Elza Pais e de José Junqueiro. Fátima Ferreira apresentou o seu programa baseado na militância, na mobilização e na defesa dos direitos das mulheres: “Pretendemos dar continuidade ao trabalho desenvolvido apostando na formação e na informação”. O tema relativo à violência doméstica é, igualmente, uma questão fundamental para Fátima Ferreira. “Estamos a apostar na prevenção e em parceria com a Juventude Socialista (JS) Publicidade

estamos a combater a violência no namoro”, acrescenta. “A condição económica do país não é favorável, é a altura indicada para apostar no empreendedorismo das mulheres”, diz a re-candidata que alerta ainda para o facto da discriminação salarial que as mulheres são sujeitas e para a dificuldade em conseguirem alcançar lugares de chefia quando disputam esse lugar com um homem. A equipe de Fátima Ferreira é constituída por 46 mulheres representativas do distrito, “conseguimos a representatividade de Sernancelhe, São João da Pesqueira e Tabuaço, desta forma atraímos mais mulheres para a política”. As eleições decorrem este fim-de-semana. TVP

Arlindo Cunha eleito presidente da CVR Dão A Ex-ministro da Agricultura substitui Valdemar de Freitas à frente da comissão Arlindo Cunha, ex-ministro da Agricultura do Governo PSD foi eleito por unanimidade presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Dão, numa eleição em que não contou com adversários. Arlindo Cunha deverá, nos próximos dias, substituir Valdemar de Freitas que esteve na presidência da instituição durante seis anos. A rl i ndo Cu n h a é , actual mente, viticultor na região demarcada do Dão, depois de ter ocupado, entre 1986 e 1990, o cargo de secretário de Estado da Agricultura e de ministro da Agricultura entre os anos de 1990 e

1994 e vai estar à frente da comissão por um período de três anos. Na Comissão Vitivinícola Regional do Dão, Arlindo Cunha terá como vogais Rui Pereira, que representa o comércio, e António Mendes, da Adega Cooperativa de Mangualde, a representar a produção.

Foi sob o exercício de Arlindo Cunha que o Conselho de Ministros da União Europeia aprovou a reforma da política Agrícola Comum, de 1992. Arlindo Cunha foi também deputado do Parlamento Europeu, entre 1994 e 2003, exercendo funções como vice-presidente da comissão Parlamentar da

Agricultura. Voltou a ocupar funções governativas em 2004 como ministro das Cidades, Ordenamento do território e Ambiente. Foi presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, entre os anos de 2003 e 2004. Actualmente é presidente do Conselho de Administração da Sociedade de Reabilitação Urbana Porto Vivo e presidente da Fundação HispanoPortuguesa Rei Afonso Henriques. É, ainda, membro do Conselho Geral da Câmara de Agricultura do Norte e do Conselho Consultivo do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto.


Jornal do Centro

10 REGIÃO | VOUZELA VISEU

08 | Outubro | 2010

Em dia de centenário de Implantação da República a Câmara de Viseu promoveu mais uma edição da Feira à Moda Antiga. O espaço do Mercado 2 de Maio, hoje totalmente renovado pelo arquitecto Siza Vieira, voltou a acolher a venda de produtos típicos das várias associações que não quiseram deixar de estar presentes. A iniciativa, que se prolongou até ao final da tarde, recebeu a visita de centenas de pessoas que aproveitaram para comprar, a preços convidativos, produtos da terra, como batatas, cebolas e abóboras. A tarde foi de animação, com a actuação de vários ranchos folclóricos e de alguns grupos de cantares da região. Para Flávio Santos, director do Rancho Folclórico de Gumirães, presente pela primeira vez na Feira à Moda Antiga, esta é “uma experiência para repetir”, embora assinale alguns aspectos que não se enquadram no verdadeiro espírito da iniciativa, como a venda de “bugigangas que nada têm a ver com a época que se pretende ali recriar”.

Publicidade

Arquivo Jornal do Centro

Raquel Rodrigues

foto legenda

A DECO argumenta com visitas em dias diferentes e a metodologia do estudo

Estudo da DECO contestado por proprietário de Viseu Queixa ∑ SPAR diz ser impossível ter preços diferentes nas duas lojas O proprietário dos supermercados SPAR, diz que o estudo da DECO sobre os preços praticados em todo o país foi mal feito. O estabelecimento situado no edifício D. João I foi considerado um dos mais caros da região, mas Rui Duarte não entende como é que os dois supermercados SPAR a funcionar na cidade (o segundo na Praça de Goa), surgem em posições diferentes no estudo, quando dispõem de um sistema informático que coloca automaticamente os mesmos preços aos mesmos produtos nos dois estabelecimentos. “Tenho um servidor e as duas lojas lêem o mesmo servidor. Em cada produto só posso ter um preço nas duas lojas.

Cada vez que altero o preço estou a alterar nas duas lojas. É exactamente o que eu quero e posso provar que é impossível ter preços diferentes nas duas lojas”, explica Rui Duarte. Com esta constatação, o proprietário diz que começa a “desconfiar” os estudos desenvolvidos pela Associação dos Consumidores. “Eu confiava na DECO como defensora do consumidor e se calhar é, mas não é defensora do comerciante de certeza”, desabafa. O responsável pelo Estudo da Deco, Meireles Souto, aponta como explicações para o sucedido o facto da visita aos supermercados não acontecer no mesmo dia e acrescenta: “Tem a ver também com a nossa metodologia do estu-

do, ou seja, a presença dos produtos no estabelecimento. Por norma só aceitamos os preços dos produtos que estejam presentes”. As queixas ao estudo recente da DECO estenderam-se ao concelho de Penedono. Depois de o Jornal do Centro ter noticiado que o LIDL era o supermercado mais barato em Penedono, tal como revelavam os dados da análise da associação publicados, concluiu-se que o concelho não dispõe dos dois supermercados citados no estudo (LIDL e Mini-preço). Contactada a DECO, a Associação de Consumidores admitiu o “lapso do estudo” reconhecendo que houve um “engano”. Emília Amaral com Rádio Noar emilia.amaral@jornaldocentro.pt


Jornal do Centro

MANGUALDE VOUZELA | REGIÃO 11

08 | Outubro | 2010

Câmara de Vouzela quer intervenção na EN16 e no IP5 A Câmara Municipal de Vouzela através do seu presidente, Telmo Antunes, mostrou-se preocupada com a sobrecarga da estrada nacional 16 (EN16) e do antigo troço do itinerário principal 5 (IP5), com a futura introdução de portagens na auto-estrada 25 (A25). “Depois da introdução de por-

tagens na A25, situação que se prevê acontecer em Abril de 2011, será natural uma sobrecarga de tráfego da EN 16 e no antigo IP5”, explica o autarca. Assim, e face a estes problemas, o presidente da autarquia vouzelense solicitou à Estradas de Portugal uma intervenção global no IP5. “Tem-se verificado o total

abandono desta estrada com a ausência de sinalização vertical e vigilância, o quilómetro 16 e outros pontos negros necessitam de uma intervenção para reforçar a segurança. Na EN16, Telmo Antunes reclama “sinalização, piso e uma ligação às Termas de S. Pedro do Sul em traçado variante”. TVP

Publicidade

Bordados de Tibaldinho prestes a subir a plenário Solução∑Bordadeiras temem o fim. Existem na freguesia de Alcafache cerca de meia centena de bordadeiras. Júlia Lopes de 71 anos faz bordados desde os oito. “Aprendi a bordar com a minha avó e levei muitas palmadas nas maõs para coser com o dedal”. É com alguma tristeza que esta bordadeira, que já expôs os seus bordados em quase todo o país, vê a situação actual dos borbados de Tibaldinho.“Os jovens não aderem, quando há formações só aparecem pessoas que estão para se reformar ou já reformadas, e fazem-no para ocupar o tempo”, ainda assim deixa uma promessa:“vou continu-

ar até a minha vista me deixar dar dois pontos” . Para Júlia Lopes a solução para os bordados de Tiba ldin ho passa pela exportação, “apesar de se ter vendido muito menos por causa da crise, o certo é que o que se consome é em Portugal”. R e c e n te m e n te , o s deputados eleitos por Viseu, apresentaram uma proposta que visa a criação de um Centro para a Promoção e Valorização dos Bordados de Tibaldinho. Segundo Almeida Henriques, “a proposta está pronta para ir a plenário”.

…CONSULTOR FINANCEIRO, ENGENHEIRO DE SOFTWARE, CONTROLADOR DE TRÁFEGO AÉREO, RESTAURADOR, DIRECTOR COMERCIAL, ACCOUNT MANAGER, JURISTA DE PROPRIEDADE INTELECTUAL, EDITOR DE IMAGEM, SUPERVISOR DE MANUTENÇÃO, DIRECTOR DE HOTELARIA, DIRECTOR DE OPERAÇÕES, CRIATIVO, REALIZADOR, ARQUITECTO PAISAGISTA, BRAND MANAGER, ENGENHEIRO CIVIL, PROFESSOR UNIVERSITÁRIO, AGRÓNOMO, TÉCNICO DE ANÁLISES CLÍNICAS, TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS, AUDITOR, NUTRICIONISTA, DELEGADO DE INFORMAÇÃO MÉDICA, DIRECTOR DE RECURSOS HUMANOS, ADVOGADO, ENFERMEIRO, ENGENHEIRO DE TELECOMUNICAÇÕES, WEBMASTER, PRODUTOR DE EVENTOS, DIRECTOR DE ARTE, GUIONISTA, MÉDICO VETERINÁRIO, BIÓLOGO MARINHO, ENGENHEIRO NUCLEAR, ESPECIALISTA EM REDES SOCIAIS, COPY-WRITER, CHEF, FISIOLOGISTA DE CONTROLO DE PESO, ENGENHEIRO DE NOVAS ENERGIAS…

UFA… QUE CARGA DE TRABALHOS É verdade. Há um mundo de empregos à sua espera no i. Consulte o nosso espaço carreira e dê um novo rumo à sua vida. Todas as quintas-feiras com o i, o seu jornal - e o Jornal Europeu do Ano*

Tiago Virgílio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt

*European Newspaper Award 2009


Jornal do Centro

12

08 | Outubro | 2010

vá às compras Infante D. Henrique/ Rua Mendonça textos ∑ Raquel Rodrigues

Infante D. Henrique O Infante D. Henrique, quinto filho do rei D. João I e da rainha D. Filipa de Lencastre, nasceu no Porto a quatro de Março de 1394 e faleceu em Sagres a 13 de Novembro de 1460. Conhecido como Infante de Portugal, foi grão-mestre da ordem de Cristo, duque de Viseu, fronteiro-mor de Leiria, cavaleiro da ordem da Jarreteira, de Inglaterra, senhor da Covilhã, de Lagos, Sagres e do Algarve. Dedicou grande parte da sua vida ao estudo das Matemáticas, e em Publicidade

Publicidade

especial ao da Cosmografia, quando estas ciências apenas começavam a ser conhecidas na Europa, e que ele fez cultivar em Portugal. Através de informações dadas pelo seu irmão D. Pedro, e devido aos estudos aos quais o Infante D. Henrique efectuou, O Navegador chegou à certeza de que no norte do Senegal existiam povos hereges que negociavam entre si. Levar a luz cristã ao espírito desses povos e colher o fruto do seu comércio foi o plano do Infante, que chegou a levar a cabo.

Comércio, serviços e história no centro da cidade Toponímia ∑ Infante D. Henrique, duque de Viseu, dá nome à avenida Considerada ainda hoje uma das zonas mais nobres da cidade de Viseu, a avenida Infante D. Henrique, baptizada com o nome daquele que foi duque da cidade, acolhe, ao longo de, mais ou menos, dois quilómetros uma panóplia de comércio e serviços. Desde logo, frente-afrente, a Escola Secundária de Alves Martins e o Parque Aquilino Ribeiro, um dos principais pulmões da cidade de Viseu, e que se encontra, neste momento, a sofrer obras de requalificação. Ladeada por habitações grandiosas e conhecida pela grande quantidade de estudantes que todos os dias por ali circulam, a Avenida Infante D. Henrique tem sido

requalificada, com a reconstrução de prédios e a abertura de novos espaços comerciais que vieram trazer ainda mais vida à já por si só movimentada avenida. Aliás, o grande movimento de trânsito e os graves problemas de estacionamento são queixas apontadas por aqueles que ali trabalham ou habitam. Rua Mendonça. Conhecida por albergar o supermercado Pingo Doce, recentemente deslocado para outro local na mesma via, na Rua Mendonça é possível encontrar uma grande variedade de casas comerciais, que vão desde serviços de restauração, seguros e papelaria, entre outros.

A Avenida Infante D. Henrique

A Rua Mendonça


Jornal do Centro

AVENIDA INFANTE D. HENRIQUE/RUA MENDONÇA | VÁ ÀS COMPRAS 13

08 | Outubro | 2010

Parque Aquilino Ribeiro Conhecido pelos locais e visitantes como Parque da Cidade, este é considerado um dos pulmões da cidade de Viseu. Por entre árvores centenárias é possível, nos dias que correm, visitar a Capela da Nossa Senhora da Vitória – construída no século XVII – e observarse a estátua de João de Barros. Tendo feito parte da quinta do antigo Convento de Santo António dos Capuchos – doado aos franciscanos em 1635 – o Parque Aquilino Ribeiro foi entregue, em 1845, para receber o

Quartel de Infantaria 14. Já no século XX, em 1955, o Quartel de Infantaria 14 é demolido para permitir a abertura da Avenida Salazar, hoje Avenida 25 de Abril, que partindo do Rossio se estendia em direcção à saída para Coimbra. Da mancha verde que naquela altura se estendia até à Rua Alexandre Herculano hoje apenas restam pequenos testemunhos visíveis. Em 1974 é baptizado de Parque da Cidade e passa a ser um espaço público com zonas verdes e considerado de grande beleza. A designação

actual – Parque Aquilino Ribeiro – é, desta forma, uma homenagem ao escritor natural da Beira Alta. Obras. Actualmente parcialmente encerrado para requalificação, no Parque da Cidade estão a ser investidos cerca de um milhão e meio de euros que irão permitir melhorar uma área total de 2,5 hectares, onde estão a ser criadas várias infra-estruturas como, por exemplo, um restaurante panorâmico e um bar – que ficará instalado por cima de um espelho de água.

Escola com 160 anos de história Com um percurso de 160 anos cheio de história a actual e recentemente requalificada Escola Secundária de Alves Martins passou, desde a sua criação, por quatro edifícios diferentes. Em 1849 o ensino liceal da cidade de Viseu instalou-se no Seminário Maior, onde os estudantes “comprimidos em duas salas húmidas e escuras” trabalhavam paredes meias com os seminaristas. Só em 1868 o Liceu de Viseu passou para o edifício do antigo Paço dos Três Escalões, hoje Museu Grão Vasco, onde esteve até 1922, ano em que foi transferido para

o edifício do antigo Colégio do Sacré-Coeur, actual Escola Superior de Educação de Viseu. Em 1948 instala-se definitivamente no edifício onde hoje se encontra.

Curiosidades. Pelo Liceu de Viseu passaram figuras como Azeredo Perdigão, Egas Moniz e António de Oliveira Salazar. Segundo dados do conselho executivo da escola, há 100 anos frequentavam o Liceu de Viseu 429 alunos, que assistiam a aulas leccionadas por 25 professores e apoiados por 10 funcionários não docentes. Já no ano lectivo de 2010/2011 são 1800 os alunos a frequentar a escola, onde leccionam 180 professores apoiados por 60 funcionários não docentes.

curiosidades Escola Secundária de Alves Martins: António Caetano de Abreu Freire Egas Moniz, galardoado em 1949 com o Prémio Nobel de Fisiologia ou Medicina, frequentou a Escola Secundária de Alves Martins, antigo Liceu de Viseu, onde, segundo ele, foi distinguido «com justiça, em literatura, com exagerada benevolência em latim e por acção uniforme de classificação em inglês».

Estátua do Infante D. Henrique: A Estátua do Infante D. Henrique que hoje em dia enaltece a rotunda que antecede a avenida com o mesmo nome foi construída por Joaquim Martins Correia para o Rossio de Viseu em 1960, tendo, em 1987, sido transferida para o local onde se encontra actualmente.

Publicidade

Publicidade


Jornal do Centro

14

08 | Outubro | 2010

negócios ELECTRODOMÉSTICOS ENTRE OS MAIS CONSUMIDOS EM VISEU Os consum idores de Viseu continuam a apostar na compra de electrodomésticos. A conclusão é do Observador Cetelem, que fez uma avaliação das intenções de consumo e de poupança dos portugueses para os últimos meses de 2010. A análise revela que o mercado dos electrodomésticos foi o que melhor resistiu à conjuntura menos favorável de 2009, concluindo que este tipo de equipa mento foi sempre alvo das preferências de consumo dos portugueses. Segundo o estudo de mercado, para os últimos meses de 2010 os portugueses continuam a expressar vontade em investir em electrodomésticos, tendência que se intensifica na região centro do país, nomeadamente nas cidades de Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco, Leiria e Santarém. Publicidade

Feira da Maçã Bravo de Esmolfe festeja 15 anos Consumidores∑ Fruto pode ser comprada a metade do preço de mercado É já amanhã que o Centro de Exposições de Santo Ildefonso de Esmolfe, em Penalva do Castelo, recebe a décima quinta edição de uma das principais feiras económicas daquele concelho. A XV Feira da Maçã de Bravo de Esmolfe faz o elogio a um dos principais produtos agrícolas daquela região localizada na encosta do Rio Dão. A Maçã de Bravo de Esmolfe constitui, juntamente com o queijo da serra e o vinho, a trilogia de excelência de Penalva do Castelo. Com animação garantida durante todo o dia, esta feira pretende atrair muitos consumidores que vão poder comprar a maçã Bravo de Esmolfe a metade do preço de mercado. Com início marcado para as 08h00 a ini-

ciativa é o culminar do reconhecimento da especificidade deste produto, único e inconfundível.

A Maçã Bravo de Esmolfe foi certificada em 2004

Bravo de Esmolfe. Conhecida desde o século XVIII, esta variedade regional tem o seu berço na aldeia de Esmolfe. Terá sido obtida a partir de uma árvore de semente cujos frutos foram muito apreciados, originando uma intensa procura de material de enxertia e a disseminação da variedade. Segundo consta, a maçã Bravo de Esmolfe provém de uma mutação genética de uma macieira brava que passou a ser, também, cultivada em alguns concelhos da Beira Interior, sendo neste momento cultivada em 32 concelhos, que vão desde Armamar até ao Fundão.

MARTIFER INAUGURA MAIOR CENTRAL FOTOVOLTAICA DO CONTINENTE AFRICANO

A Martifer Energia, de Oliveira de Frades, inaugurou no início do mês de Outubro a maior central fotovoltaica do continente africano. A central, localizado na Ilha do Sal em Cabo Verde, é um projecto desenvolvido na totalidade pela empresa e utiliza painéis solares produzidos na sua fábrica de Oliveira de Frades. O parque ocupa uma área superior a nove hectares e tem uma potência de 2,5 megawatts, com possibilidade de ampliação da potência para o dobro até 2014. A Martifer Solar é responsável, também, pela construção de mais um parque fotovoltaico, localizado na ilha de Santiago, e que será inaugurado em Novembro.


683/(0(172

$TXHFLPHQWR &OLPDWL]DomR

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 447 DE 08 DE OUTUBRO DE 2010 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

Publicidade

Publicidade


Jornal do Centro

16

08 | Outubro | 2010

6XSOHPHQWR $TXHFLPHQWR &OLPDWL]DomR

6ROXo}HV HQHUJpWLFDV VmR IRFR FHQWUDO GD DFWLYLGDGH GD $ 4EHLUDV (QHUJLD p XPD HPSUHVD DFWL YD QD iUHD GRV VHUYLoRV GH HOHFWULFLGDGH FOLPDWL]DomR YHQWLODomR H DTXHFLPHQWR H DUUHIHFLPHQWR FRP HQHUJLDV UHQRYiYHLV )RL FRQVWLWXtGD HP GH 2XWXEUR GH 2 -RUQDO GR &HQWUR HVWHYH j FRQYHUVD FRP $QWyQLR -RUJH 0RUDLV JHUHQWH GD HPSUHVD 4XDO D YRVVD iUHD GH DFWXDomR" $WUDYpV GD SURFXUD FRQVWDQWH GH QRYRV SURGXWRV SURSRUFLRQDPRV DRV QRVVRV FOLHQ WHV DV PHOKRUHV VROXo}HV WpFQLFDV H LQRYD GRUDV 1R FHQWUR GR QRVVR LQWHUHVVH HVWi R DFRQVHOKDPHQWR D FRQFHSomR SURMHFWR H D H[HFXomR GH TXDOTXHU WLSR GH LQVWDODomR HOpFWULFD H PHFkQLFD D LQWHJUDU HP IiEULFDV VXSHUItFLHV FRPHUFLDLV HGLItFLRV S~EOLFRV RX SULYDGRV $SRVWDPRV QXP VHUYLoR SyV YHQGD SDUD JDUDQWLU D VDWLVIDomR WRWDO GR FOLHQWH 'H HQWUH DV YiULDV VROXo}HV GH FOLPDWL]DomR H[LVWHQWHV QR PHUFDGR TXDO GHOHV DFRQVH OKD" 1mR H[LVWH XPD VROXomR WLSR SURWyWLSR TXH VH SRVVD HQFDL[DU HP WRGR H TXDOTXHU WLSR GH FRQVWUXomR H RX LQVWDODomR +i YiULDV VROXo}HV QR PHUFDGR FXMR HQTXDGUDPHQWR GHSHQGR GR WLSR GH FRQVWUXomR GD IXQomR GR HGLItFLR VH KDELWDomR HVFULWyULR DUPD]pP RX QDYH IDEULO H DLQGD GR WLSR GH XWLOL]DomR SURGXWRV D ODERUDU Q~PHUR H SRWrQFLD GRV HTXLSDPHQWRV KRUDV GH WUDEDOKR H[SRVLomR GDV SHVVRDV HQWUH RXWUDV 6HQGR TXH D SUHIHUrQFLD R TXH HVWi VHP SUH SUHVHQWH QD PHQWH GRV SURMHFWLVWDV VmR R UHFXUVR D HQHUJLDV UHQRYiYHLV VHQmR QD JOREDOLGDGH QXPD FRQMXJDomR RSWLPL]DGD D FRQVXPRV H FRQGLo}HV GH FRQIRUWR WpUPLFR KXPDQR H GH REULJDo}HV OHJDLV RX QRUPD OL]DGDV GH DPELHQWHV WpUPLFRV WUDWDQGR VH GH ODERUDWyULRV RX GHWHUPLQDGDV LQVWDODo}HV

4EHLUDV

VHQWDP QR LPHGLDWR j YLVWD GH TXHP RV YLVLWD H TXHU FRPSUDU PDV WDPEpP SHORV FXVWRV TXH LPSOLFDP SHOD XWLOL]DomR GRV PHVPRV 6ROXo}HV GH DTXHFLPHQWR DUUHIHFLPHQWR FRP FRQVXPRV EDL[RV SHVDP KRMH HP GLD QD GHFLVmR GH FRPSUD SRLV FRQVWLWXL XPD ERD SDUWH GR ³EROR´ GR RUoDPHQWR IDPLOLDU $ PHVPD YHUGDGH VH DSOLFD jV LQVWDODo}HV IDEULV HP TXH RV FRQVXPRV HQHUJpWLFRV WrP XP SHVR PXLWR HOHYDGR QRV VHXV FXVWRV 1mR HVTXHFHQGR p FODUR DV REULJDo}HV OHJDLV GH HILFLrQFLD HQHUJpWLFD

4EHLUDV SURGXWRV H VHUYLoRV IDEULV e SDUD D SURSRVWD GH VROXo}HV DGHTXDGDV DRV FOLHQWHV TXH D 4EHLUDV (QHUJLD FRQWD FRP XPD HTXLSD WpFQLFD HVSHFLDOL]DGRV FRP NQRZ KRZ H H[SHULrQFLD TXH OKHV SHUPLWH DFRQVHOKDPHQWR LQGLYLGXDO H SHUVRQDOL]DGR j GLVSRVLomR GH WRGRV RV TXH QRV FRQWDFWDP H D TXHP WUDQVPLWLPRV R LQWHUHVVH HP VROX o}HV TXH FRPSUHHQGHP UHGXomR GRV VHXV FXVWRV FRP R DTXHFLPHQWR FRQMXJDGDV FRP VROXo}HV DPLJDV GR DPELHQWH (P VXPD VROXo}HV GH ORQJR SUD]R H QmR D FXUWR SUD]R 4XH LPSRUWkQFLD WHP XPD ERD FOLPDWL]DomR QD KDELWDomR ORFDO GH WUDEDOKR SDUD D TXDOL GDGH GH YLGD GDV SHVVRDV" (VWD p XPD TXHVWmR FXMD LPSRUWkQFLD Mi QmR DXIHUH G~YLGDV D QLQJXpP 6REUHWXGR DR QtYHO ODERUDO KRMH HP GLD FRP D +LJLHQH D 6HJXUDQoD H D 6D~GH QR WUDEDOKR FRPR LPSRVLo}HV ODERUDLV TXH D HQWLGDGH SDWURQDO WHP TXH UHVSHLWDU D TXHV WmR GR FRQIRUWR WpUPLFR p DXWRPDWLFDPHQWH DEUDQJLGD QDV VXDV SUHRFXSDo}HV FRP R

Publicidade

UHWRUQR GH XPD PDLRU SURGXWLYLGDGH H GD PHOKRULD GDV FRQGLo}HV GH VD~GH GR FROD ERUDGRU UHGX]LQGR WDPEpP SRU HVWD YLD R DEVHQWLVPR (P WHUPRV GRPpVWLFRV QLQJXpP GLVSHQVD R FRQIRUWR SURSRUFLRQDGR SHOD FOLPDWL]DomR DWp SRUTXH DV SHVVRDV SDVVDP FDGD YH] PDLV WHPSR GR VHX WHPSR OLYUH HP FDVD $V RIHUWDV GH GLYHUVmR HP FDVD VmR FDGD YH] PDLRUHV SURSRUFLRQDGDV SRU XPD WHOH YLVmR FDGD YH] PDLV LQWHU DFWLYD R FRQYtYLR DWUDYpV GDV UHGHV VRFLDLV SDUD DOpP GR DXPHQWR GR FXVWR GH YLGD 'HYLGR D HVWH DV SHVVRDV FDGD YH] PDLV VH SUHRFXSDP HP RSWDU SRU VROXo}HV PDLV HFRQyPLFDV GH DTXHFLPHQWR H DUUHIHFLPHQWR Mi TXH FRPR FRQVHTXrQFLD GH PDLV WHPSR HP FDVD DTXHOHV JDVWRV DGYrP PDLRUHV 1RWD XPD PDLRU SUHRFXSDomR QR PRPHQ WR GD FRQVWUXomR GH HGLItFLRV HP LQFOXLU QHOHV ERDV VROXo}HV GH FOLPDWL]DomR" 7RGRV Mi SHUFHEHUDP TXH D YHQGD GRV HGLItFLRV QmR VH ID] Vy SRU DTXLOR TXH DSUH

([HFXomR GH LQVWDODo}HV PHFkQLFDV GH $9$& $U FRQGLFLRQDGR 9HQWLODomR 'HVXPLGLILFDomR +XPLGLILFDomR $TXHFLPHQWR &HQWUDO &HQWUDLV WpUPLFDV 5HGHV GH YDSRU H FRQGHQVDGRV 5HGHV GH DU FRPSULPLGR 6LVWHPDV HOpFWULFRV GH FRQWUROR H FRPDQGR 6LVWHPDV GH JHVWmR WpFQLFD FHQWUDOL ]DGD $VVLVWrQFLD WpFQLFD DSyV PRQWDJHP $VVLVWrQFLD WpFQLFD SyV YHQGD ([HFXomR GH LQVWDODo}HV PHFkQLFDV GLYHUVDV 5HGHV GH iJXD ,QVWDODo}HV VDQLWiULDV %RPEDJHP 5HJD 5HGHV FRQWUD LQFrQGLRV

Publicidade

AQUECIMENTO CENTRAL CANALIZAÇÕES AR CONDICIONADO $TXHFLPHQWR FHQWUDO 3LVR UDGLDQWH (QHUJLD VRODU $VSLUDomR FHQWUDO ,QVWDODo}HV VDQLWiULDV (OHFWULFLGDGH

ENERGIA SOLAR ASPIRAÇÃO CENTRAL '' )D] SHUIXUDo}HV GH DWUDYHVVDPHQWR HP EHWmR

+LOiULR )HUUHLUD 0DUWLQV *HUHQWH $Y GRV (PLJUDQWHV 7HOHI )D[ 9LODU GR 0RQWH 7HOHP &DOGH

PISO RADIANTE Tel / fax 232 084 232 - 964 007 698 e.mail: clycenter@hotmail.com


Jornal do Centro 08 | Outubro | 2010

6XSOHPHQWR $TXHFLPHQWR &OLPDWL]DomR

17

3LVR UDGLDQWH D HOHFWULFLGDGH DR VHUYLoR GR &RP R ,QYHUQR j SRUWD FRPHoD D FRUULGD D DSDUHOKRV GH DTXHFLPHQWR SDUD TXH D QRVVD FDVD SRVVD SURSRU FLRQDU QRV XP DPELHQWH FRQIRUWiYHO H DFRQFKHJDQWH &DGD YH] PDLV WHPRV DR QRVVR GLVSRU WHFQRORJLDV H LQRYDo}HV TXH FRUUHVSRQGHP j QRVVD VDWLVIDomR H QRV DMXGDP D SRXSDU DOJXQV HXURV FRP R DTXHFLPHQWR 2 SLVR UDGLDQWH p XP GHOHV 2 DTXHFLPHQWR GR DPELHQWH SRU SLVR UDGLDQWH KLGUiXOLFR p HIHFWXDGR DWUDYpV GH XP IOXLGR DTXHFLGR QXPD FDOGHL UD R TXDO FLUFXOD D EDL[D WHPSHUDWXUD SRU LQWHUPpGLR GH XP HOHFWURFLUFXODGRU FRORFDGR HQWUH D FDOGHLUD H R SDYLPHQWR UDGLDQWH GH RQGH p WUDQVIHULGR R FDORU SDUD R SLVR UDGLDQWH 2 VLVWHPD SRU SLVR UDGLDQWH XWLOL]D D IRQWH GH HQHUJLD PDLV HFRQyPLFD H OLPSD D HOHFWULFLGDGH 5HFRUUHQGR D FDERV GH DTXHFLPHQWR HPEHELGRV HP Publicidade

DTXHFLPHQWR

DUJDPDVVD XWLOL]D R FKmR GD KDELWDomR FRPR HOHPHQWR UDGLDQWH SURSRUFLRQDGR DVVLP XPD GLVWULEXLomR XQLIRUPH H PDLV HILFD] GR DTXHFLPHQWR +LVWyULD 2 VLVWHPD GH DTXHFLPHQWR GR DPELHQWH DWUDYpV GD LQVWDODomR GH SDYLPHQWR UDGLDQWH IRL LQWURGX]LGR ORJR DSyV R ILQDO GD ,, *XHUUD 0XQGLDO 1R HQWDQWR GH LQtFLR HVWD WpFQLFD GH DTXH FLPHQWR GHSDURX VH FRP DOJXQV SUREOH PDV QRPHDGDPHQWH GHYLGR j IDOWD GH

H[SHULrQFLD H j FDUrQFLD GH PHLRV GH FiOFXOR ILiYHLV 1R HQWDQWR PDLV WDUGH QD GpFDGD GH GR VpFXOR ;; UHFRPH oRX XPD FUHVFHQWH LPSODQWDomR GR VLVWH PD TXH VH PDQWpP DWp DRV GLDV GH KRMH FRP UHVXOWDGRV DOWDPHQWH VDWLVIDWyULRV $ XWLOL]DomR GH PDWHULDLV SOiVWLFRV SDUD D GLVWULEXLomR GRV IOXLGRV HP VXEVWLWXLomR GR IHUUR H GR FREUH R GHVHQYROYLPHQWR GH VLVWHPDV GH FRQWUROR HOHFWUyQLFRV H R DSDUHFLPHQWR GH VRIWZDUH HVSHFLDOL]DGR SHUPLWLUDP UHYHU DV WpFQLFDV GH FiOFXOR H LQVWDODomR FRUULJLQGR H HOLPLQDQGR DV IRQWHV FDXVDGRUDV GH PDX IXQFLRQD PHQWR $FWXDOPHQWH H[LVWHP VROXo}HV SDUD DTXHFLPHQWR SRU SLVR UDGLDQWH SDUD WRGRV RV WLSRV GH SDYLPHQWRV 0iUPRUH WLMROHLUD DOFDWLID H WDFRV WRGRV VmR FRP SDWtYHLV FRP HVWH WLSR GH DTXHFLPHQ WR SHUPLWLQGR XPD PDLRU OLEHUGDGH GH GHFRUDomR

&DUDFWHUtVWLFDV GR SLVR UDGLDQWH . ([FHSFLRQDO FRQIRUWR WpUPLFR . 7HPSHUDWXUD XQLIRUPH HP WRGR R DPELHQWH .$TXHFLPHQWR FRP PHQRV SHUGDV GH FDORU . (VWpWLFD PDLV DJUDGiYHO SRU QmR H[LVWLUHP HOH PHQWRV YLVtYHLV . 3RXSDQoD QRV FXVWRV GH HQHUJLD .ÏSWLPD GLVWULEXLomR GH FDORU . 5DSLGH] QR DTXHFLPHQWR .(QHUJLD OLPSD H VHPSUH GLVSRQtYHO


Jornal do Centro

18

08 | Outubro | 2010

6XSOHPHQWR $TXHFLPHQWR &OLPDWL]DomR

(TXLSDPHQWRV HQHUJpWLFRV FRP PDLV GHGXoRHV GH $WUDYpV GH 3RUWDULD SXEOLFDGD QR GLD RLWR GH -XQKR GH HP 'LiULR GD 5HS~EOLFD p UHJXODPHQWDGR R DODUJDPHQWR GDV GHGXo}HV j FROHFWD GH ,56 SDUD HTXLSDPHQWRV H REUDV TXH FRQWULEXDP SDUD D PHOKRULD GR FRPSRUWDPHQWR WpUPLFR GRV HGLItFLRV 2V FRQWULEXLQWHV TXH DSUHVHQWHP GHVSHVDV UHODFLRQDGDV FRP D PHOKRULD GD HILFLrQFLD HQHUJpWLFD GDV VXDV KDELWDo}HV YmR SDVVDU D WHU PDLV EHQHItFLRV ILVFDLV 'H DFRUGR FRP D 3RUWDULD Q~PHUR SXEOLFDGD QR GLD RLWR GH -XQKR HP 'LiULR GD 5HS~EOLFD DV GHGXo}HV GH HTXLSDPHQWRV H REUDV TXH FRQWULEXDP SDUD XP PHOKRU FRPSRUWDPHQWR WpUPLFR GRV HGLItFLRV YmR VHU DODUJDGDV 3DUD WDO IRL DXWRQRPL]DGR XP QRYR DUWLJR QR &yGLJR GR ,56 2 DUWLJR $ GR UHIHULGR FyGLJR DEUDQJH D VHJXLQWH OLVWD GH HTXLSDPHQWRV SDUD HIHLWRV GH GHGXo}HV ² ,QVWDODo}HV VRODUHV WpUPLFDV SDUD DTXHFLPHQWR GH iJXDV VDQLWiULDV H GH FOLPDWL]DomR XWLOL]DQGR FRPR GLVSRVLWLYRV GH FDSWDomR GD HQHUJLD FROHFWRUHV VRODUHV ² %RPEDV GH FDORU GHVWLQDGDV DR DTXHFLPHQWR GH iJXDV

GH XVR GRPpVWLFR ² 3DLQpLV IRWRYROWDLFRV H UHVSHFWLYRV VLVWH PDV GH FRQWUROR H DUPD]HQDPHQWR GH HQHU JLD GHVWLQDGRV DR DEDVWHFLPHQWR GH HQHU JLD HOpFWULFD D KDELWDo}HV ² $HURJHUDGRUHV GH SRWrQFLD QRPLQDO LQIHULRU D N: H UHV SHFWLYRV VLVWHPDV GH FRQWUROR H DUPD]HQDPHQWR GH HQHU JLD GHVWLQDGRV DR DEDVWH FLPHQWR GH HQHUJLD HOpFWULFD D KDELWDo}HV ² (TXLSDPHQWRV GH TXHLPD GH ELRPDVVD IORUHVWDO FRPEXVWtYHLV GHULYDGRV GH UHVtGXRV RX GH ELRJiV QRPHDGDPHQWH UHFXSHUDGRUHV GH FDORU GH ODUHLUDV GHVWLQDGRV TXHU DR DTXHFL PHQWR DPELHQWH TXHU GH iJXDV VDQLWiULDV H DV FDOGHLUDV GHVWLQDGDV j DOLPHQWDomR GH VLVWH

3DLQpLV VRODUHV D HQHUJLD TXH YHP GR

:)

9DQWDJHQV GD HQHUJLD VRODU

. $ HQHUJLD VRODU QmR SROXL GXUDQWH R VHX XVR $ SROXLomR GHFRUUHQWH GD IDEULFDomR GRV HTXLSDPHQWRV QHFHVViULRV SDUD D FRQVWUXomR GRV SDLQpLV VRODUHV p WRWDOPHQWH FRQWUROi YHO XWLOL]DQGR DV IRUPDV GH FRQWUROR H[LVWHQWHV DFWXDOPHQWH . $V FHQWUDLV QHFHVVLWDP GH PDQXWHQomR PtQLPD . 2V SDLQpLV VRODUHV VmR FDGD YH] PDLV SRWHQWHV DR PHVPR WHPSR TXH VHX FXVWR WHP YLQGR D VRIUHU XPD UHGX omR ,VVR WRUQD FDGD YH] PDLV D HQHUJLD VRODU XPD VROXomR HFRQRPLFDPHQWH YLiYHO

6RO

PDV GH DTXHFLPHQWR DPELHQWH RX DTXHFLPHQWR GH iJXDV VDQLWiULDV H GH FOLPDWL]DomR ² (TXLSDPHQWRV H REUDV GH PHOKRULD GDV FRQ GLo}HV GH FRPSRUWDPHQWR WpUPLFR GH HGLItFLRV GRV TXDLV UHVXOWH GLUHFWDPHQWH R VHX PDLRU LVRODPHQWR D $SOLFDomR GH LVRODPHQWRV WpUPLFRV QD HQYROYHQWH GRV HGLItFLRV VHMD SHOR H[WHULRU RX SHOR LQWHULRU LQFOXLQGR FREHUWXUDV WHOKDGRV RX ODMHV SDUHGHV H SDYLPHQWRV DGMDFHQWHV DR VROR RX D HVSDoRV QmR FOLPDWL]DGRV E 6XEVWLWXLomR GH YmRV HQYLGUDoDGRV VLPSOHV SRU YLGURV GXSORV FRP FDL[LOKDULD GH FRUWH WpUPLFR ² (TXLSDPHQWRV GH FDUUHJDPHQWR GH YHtFXORV HOpF WULFRV GH LQVWDODomR GRPpVWLFD HP FRQIRUPLGDGH FRP DV HVSHFLILFDo}HV WpFQLFDV D GHILQLU SRU SRUWDULD &RP HVWD PHGLGD SUHWHQGH VH UHIRUoDU R HVWtPXOR GLUHFWR DRV FRQWULEXLQWHV QD UHDOL]DomR GH GHVSHVDV TXH DOpP GH SRVVXtUHP UHWRUQR ILQDQFHLUR D ORQJR SUD]R SDUD RV SUySULRV FRQGX]HP WDPEpP j UHGX omR GD IDFWXUD HQHUJpWLFD GR 3DtV FRPR XP WRGR

XVR GHVWH WLSR GH HQHUJLD UHQRYiYHO R DXPHQWR GR FXVWR GRV FRPEXVWtYHLV IyVVHLV H D H[SHULrQFLD DGTXLULGD QD SURGXomR GH FpOXODV VRODUHV TXH WHP YLQGR D UHGX]LU R FXVWR GDV PHVPDV LQGLFD TXH WHQGHQFLDOPHQWH HVWH WLSR GH HQHUJLD VHUi PDLV XWLOL]DGR &RPR IXQFLRQD" 8P SDLQHO RX PyGXOR VRODU p XP FRQMXQWR GH FpOXODV VRODUHV OLJDGDV HQWUH VL TXH SURGX ]HP HOHFWULFLGDGH TXDQGR H[SRVWDV j UDGLDomR VRODU &DGD XPD GHVWDV FpOXODV p IHLWD GH XP PDWHULDO VHPL FRQGXWRU ± PDWHULDO HVVH FXMD FRQGXWLYLGDGH HOpFWULFD DXPHQWD TXDQGR H[SRVWR i UDGLDomR ± SURFHVVDGR GH PRGR D FRQWHU XP FDPSR HOpFWULFR SHUPDQHQWH TXH SHU PLWH VHSDUDU RV HOHFWU}HV JHUDGRV SHOD UDGLDomR 'XUDELOLGDGH 2 WHPSR GH YLGD GH XP SDLQHO VRODU HOpFWULFR SRGH HVWHQGHU VH SRU YiULDV GpFDGDV $ JUDQGH PDLRULD GRV IDEULFDQWHV RIHUHFH JDUDQWLDV GH SHOR PHQRV DQRV SHOR TXH SHOR PHQRV SRU HVVH SHUtRGR p GH HVSHUDU TXH R SDLQHO QmR VH DYDULH 2XWUDV FRPSRQHQWHV GH XPD LQVWDODomR FRPR DV EDWHULDV RX FLUFXLWRV HOHF WUyQLFRV GH FRQWUROR WrP WHPSRV GH YLGD PDLV FXUWRV SRGHQGR GXUDU HQWUH WUrV H DQRV

. $ HQHUJLD VRODU p H[FHOHQWH HP OXJDUHV UHPRWRV RX GH GLItFLO DFHVVR SRLV VXD LQVWDODomR HP SHTXHQD HVFDOD QmR REULJD D HQRUPHV LQYHVWLPHQWRV HP OLQKDV GH WUDQVPLVVmR

):

2V SDLQpLV VRODUHV VmR GLVSRVLWLYRV XWLOL]DGRV SDUD FRQYHUWHU H HQHUJLD GD OX] GR 6RO HP HQHUJLD HOpFWULFD RX HP HQHUJLD WpUPLFD (VWHV VmR FRPSRVWRV SRU FpOXODV VRODUHV DVVLP GHVLJQDGDV Mi TXH FDSWDP HP JHUDO D OX] GR 6RO (VWDV FpOXODV VmR SRU YH]HV H FRP PDLRU SURSULHGDGH FKDPDGDV GH FpOXODV IRWRYROWDLFDV RX VHMD FULDP XPD GLIHUHQoD GH SRWHQFLDO HOpFWULFR SRU DFomR GD OX] VHMD GR 6RO RX QmR $V FpOXODV VRODUHV FRQWDP FRP R HIHLWR IRWRYROWDLFR SDUD DEVRUYHU D HQHUJLD GR VRO H ID]HP D FRUUHQWH HOpFWULFD IOXLU HQWUH GXDV FDPDGDV FRP FDUJDV RSRVWDV $FWXDOPHQWH RV FXVWRV DVVRFLDGRV DRV SDLQpLV VROD UHV WRUQDP HVWD RSomR DLQGD SRXFR HILFLHQWH H UHQWiYHO $LQGD TXH QmR VH SUHYHMD D FXUWR SUD]R XP DXPHQWR QR

,56

'HVYDQWDJHQV GD HQHUJLD VRODU

.([LVWH YDULDomR QDV TXDQWLGD GHV SURGX]LGDV GH DFRUGR FRP D VLWXDomR FOLPDWpULFD FKXYDV QHYH DOpP GH TXH GXUDQWH D QRLWH QmR H[LVWH SURGXomR DOJXPD R TXH REULJD D TXH H[LVWDP PHLRV GH DUPD]HQD PHQWR GD HQHUJLD SURGX]LGD GXUDQWH R GLD HP ORFDLV RQGH RV

SDLQpLV VRODUHV QmR HVWHMDP OLJDGRV j UHGH GH WUDQVPLVVmR GH HQHUJLD . /RFDLV HP ODWLWXGHV PpGLDV H DOWDV FRPR QD )LQOkQGLD ,VOkQGLD H 1RYD =HOkQGLD VRIUHP TXHGDV EUXVFDV GH SURGX omR GXUDQWH RV PHVHV GH ,QYHUQR GHYLGR j PHQRU GLVSRQLELOL GDGH GLiULD GH HQHUJLD VRODU /RFDLV FRP IUHTXHQWH FREHUWXUD GH QXYHQV FRPR DFRQWHFH QD FLGDGH GH /RQGUHV WHQGHP D WHU YDULDo}HV GLiULDV GH SURGXomR GH DFRUGR FRP R JUDX GH QHEXORVLGDGH . $V IRUPDV GH DUPD]HQDPHQWR GD HQHUJLD VRODU VmR SRXFR HILFLHQWHV TXDQGR FRPSDUDGDV SRU H[HPSOR DRV FRPEXVWtYHLV IyVVHLV FDUYmR SHWUyOHR H JiV H D HQHUJLD KLGURHOpFWULFD iJXD . 2V SDLQpLV VRODUHV WrP XP UHQGLPHQWR GH DSHQDV



20

Jornal do Centro 08 | Outubro | 2010

desporto Visto e Falado

,, ',9,6®2 1$&,21$/

Vítor Santos vtr1967@gmail.com

Classificação

3ª jornada Anadia

1

0

Tondela

1ª - Anadia

7

Pontos

....

Tondela

Sampedrense Académico Cinfães Penalva Oli. Frades

-

6

Boavista

,,, ',9,6®2 1$&,21$/ Classificação

3ª jornada - Série C Aguiar Beira

1

2

Cinfães

Alba

0 1

Oliv. Frades

Penalva C.

4 1 Alpendorada

1º- Penalva ... 4º - Cinfães 5º - Sampedrense 9º Oliv. Frades

7

Pontos

6 5 3

4ª jornada - 10 Out Oliv. Frades

-

Aguiar Beira

Fiães

-

Penalva C.

Cinfães

-

Sampedrense

Classificação

3ª jornada - Série D Gândara Gil Peres

Cartão FairPlay As equipas de Viseu na 3.ª Divisão venceram os jogos desta jornada. O Penalva continua a ser uma equipa estável, e volta a posicionar-se na luta pela subida. Cinfães, Sampedrense e Oliveira de Frades somaram 3 pontos importantes para alcançarem os objectivos da época. Se o Cinfães já tem historial nesta divisão, as equipas de Lafões estão a amealhar pontos para fugirem da zona de despromoção o mais cedo possível. Na série D o Ac. Viseu conseguiu mais uma boa vitória e soma já 9 pontos em 3 jornadas.

3ª Tondela

4ª jornada - 10 Out

Futebol

A

0 4

Ac. Viseu

4ª jornada - 10 Out Ac. Viseu

-

1º Nogueirense ... 2º Ac. Viseu

9

Pontos

9

B.C. Branco

Nino abriu e fechou o marcador em Penalva

Futebol

Fim-de-semana quase perfeito

Andebol

Cartão Amarelo A assinatura de um protocolo na modalidade de andebol, com o F. C. Porto, pode ser bastante proveitoso para o desenvolvimento da modalidade no município. A equipa de juniores do Porto vai passar a jogar em Resende e a juventude local deve ser motivada a participar. Num protocolo procura-se, sempre, que seja vantajoso para as duas partes. Pavilhão Municipal do Fontelo

Cartão Vermelho O «velhinho» pavilhão do Fontelo continua a dar água pelas barbas a quem ali faz desporto. A degradação é visível e a chegada das chuvas agravou o problema. As infiltrações de água são constantes. A indefinição quanto ao futuro do pavilhão leva já tempo a mais. Requalificar ou construir um novo eis a questão. Mas faça-se algo.

Tondela ∑ Derrota Sampedrense, O. Frades, Cinfães, Penalva e Académico de Viseu ∑ Vitória Só a derrota do Tondela, em Anadia, impediu o pleno vitorioso das equipas de Viseu nos nacionais de futebol das II e III Divisões. Os tondelenses, em Anadia, acabaram derrotados num jogo onde, no final, manifestaram algum descontentamento com a equipa de arbitragem. Um golo, na perspectiva dos tondelenses, mal anulado, motivou as quei-

xas. Foi a primeira derrota do Tondela, frente a um adversário que parte para esta temporada com ambições em andar pelo topo da tabela. Os tondelenses vão agora receber o Boavista, um histórico do futebol português, que vai fazendo a sua “travessia do deserto” pelas divisões secundárias, mas que não deixa, pelo historial que ostenta, de ser

um aliciante extra na série Centro da II Divisão. Na III Divisão, foi uma jornada totalmente vitoriosa, onde se destacam os triunfos do Académico de Viseu - 4 - 0 na Gândara -, e do Penalva do Castelo, em casa frente ao Alpendorada. Vitórias que valeram as lideranças, respectivamente nas séries D e C. O Académico de Viseu, com este terceiro triunfo

consecutivo, vai assim fazendo um início de campeonato como há muito não se via para os lados do Fontelo. Segue-se, este domingo, o Benfica de Castelo Branco, no Fontelo. Quanto ao Penalva, confirma que se trata de um dos sérios candidatos à subida de divisão. Formação de Carlos Agostinho que esta semana se reforçou com o experiente Rui Lage,

que aos 37 anos, continua “em forma”. A jornada três na série C trouxe ainda os primeiros três pontos para o Oliveira de Frades. Triunfo importante, em Alba. Também o Cinfães ganhou - 2 a 1 em Aguiar da Beira - enquanto a Sampedrense continua sem perder. E desta vez derrotou, em casa, o Bustelo, anterior líder da série. Gil Peres

Open de Ralis - Desafio Modelstand

Brites ou Fabrício no lugar mais baixo do pódio Foi mais do mesmo no Rali de Loulé, penúltima prova do Open de Ralis 2010. Francisco Brites furou por duas vezes na quinta especial de classificação e foi obrigado a desistir, quando lutava pela vitória no Modelstand, enquanto Fabrício Lopes voltava a terminar, desta vez em sexto entre os Peugeot 206 GTi.

No final, o piloto viseense não escondia o desalento: “Foi a segunda desistência em três ralis de terra, um piso onde nos sentimos à vontade. Temos tido muito azar. Vamos para o último rali na luta pelo 3º lugar no Desafio Modelstand.”. Fabrício Lopes também f u rou n a ú lt i m a classificativa, caind0 do

quinto para o sexto lugar, mas manteve o terceiro lugar na geral. O Open termina em Vila Real, no último fim-de-semana de Outubro, com a discussão pelo terceiro lugar entre Fabrício, Brites e António Rodrigues a animar o Desafio Modelstand onde Daniel Ribeiro é já virtual vencedor. GP

Gil Peres

Município Resende

A Fabrício Lopes e Pedro Vaz voltaram a pontuar


D ”Caras que Contam”

Jornal do Centro 08 | Outubro | 2010

culturas expos VISEU ∑ Museu Grão Vasco Até dia 21 de Novembro Exposição “Linguagem e Experiência - Obras da Colecção da Caixa Geral de Depósitos”. ∑ Câmara Municipal Até dia 15 de Outubro Exposição de pintura “Viseu Cidade Monumental”, de Jorge Braga da Costa. LAMEGO ∑ Museu de Lamego Até dia 24 de Outubro Exposição de pintura “Máscaras Rituais do Douro e Trás-os-Montes”, de Balbina Mendes. MANGUALDE ∑ Biblioteca Municipal Até dia 28 de Outubro Exposição de pintura da artista mangualdense Alzira Ferreira. TONDELA ∑ ACERT

Até 19 de Outubro Exposição de fotografia “Quem Somos”, de Paulo Roberto . VILA NOVA DE PAIVA ∑ Auditório Municipal Até dia 31 de Outubro Exposição de fotografia “Aquilino Ribeiro nas Terras do Demo”. ∑ Auditório Municipal Até dia 31 de Outubro Exposição fotográfica “À Descoberta de VNP”. VOUZELA ∑Museu Municipal Até dia 31 de Outubro Exposição de fotografia “Vouzela de Outrora” ∑Museu Municipal Até dia 31 de Outubro Exposição “Seniores Activos...Seniores Criativos”, elaborada por seniores.

Exposição foca-se nas caras que habitam o Bairro da Balsa e é composta por vinte quadros da autoria de quatro fotógrafos de Viseu: António Carlos, Carina Martins, Óscar Lopes e Rafael Ferreira. A iniciativa é do Projecto “Humanizarte”, promovido pela Associação Balsa Nova, onde pode assistir à exposição.

Arcas da memória

Destaque

Sagrada Família exibe-se no Viriato

“O Melhor Sono da Nossa Vida” Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com

Homenagem ao escultor José de Oliveira Ferreira

“Sagrada Fa mí lia”, a nova peça de Jacinto Lucas Pires, com encenação de Catarina Requeijo vai estar em exibição hoje e amanhã, no Teatro Viriato, em Viseu. A peça resulta de uma encomenda da Culturgest, co-produzida pelo Teatro Viriato e conta a história de uma família que, através da religião e do poder, pretende mudar o mundo pela criação de uma nova filosofia espiritual, associada sempre à política. “Sagrada Família, é uma história de amor, desejo, religião e política: ou seja, sobre o poder”, lê-se no texto de apresentação do trabalho. “Pedro e Maria estão desempregados e o Filho tem pesadelos com o mundo. Para resolver os dois problemas, Pedro tem a ideia de iniciar uma nova religião. Como que por milagre a empresa religiosa torna-se um sucesso, mas os pesadelos do filho, sem nome nem idade, permanecem. Talvez a religião tenha de descer à terra, talvez seja preciso passar à acção, isto é: entrar na Política. Será que vão conseguir?”, conclui.

Workshop . A partir da abordagem da peça “Sagrada Família”, Jacinto Lucas Pires propõe uma reflexão sobre o processo de escrita. O que se pretende é que os convidados percebam

como se devem arriscar vozes e treinar o ouvido durante a criação dos diálogos.

Resident Evil: Ressureição (M16) (Digital) Sessões diárias às 16h15, 21h30 Jantar de Idiotas (M12) (Digital) Sessões diárias às 21h00, 23h20 (6ª e Sáb.) Adoro-te à Distância (M12) (Digital) Sessões diárias às 11h00 (Dom), 14h20, 16h45 Step Up 3D (M6) (Digital) Sessões diárias às 11h10

(Dom.), 14h30, 16h45, 19h00 A Lenda dos Guardiões VP (CB) (Digital 3D) Sessões diárias às 13h50, 16h10, 18h30, 21h10, 23h50 (6ª e Sáb.) Sempre Que Te vejo (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h40, 15h50, 17h55, 21h50, 00h00 (6ªe Sáb.) Licença para Estragar (CB) (Digital) PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 13h50,

16h50, 21h00, 00h00 (2ª, 6ª e Sáb.) A Origem (M12) Sessões diárias às 11h20 (Dom), 14h10, 17h05, 21h20, 00h15 (6ª e Sáb.) Comer Orar Amar (M12) (Digital) Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 14h20, 16h30, 18h40, 21h30, 00h05 (6ª e Sáb.) A Lenda dos Guardiões VP (CB) (Digital 3D) Sessões diárias às 13h30,

Workshop ∑ Autor propõe reflexão sobre o processo de escrita

roteiro cinemas

VISEU FORUM VISEU (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 14h10, 16h40, 19h10, 21h40, 00h10 (6ª e Sáb.) O Aprendiz de Feiticeiro (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h30, 18h50, 00h15 (6ª e Sáb.) Embargo (M12) (Digital) Sessões diárias às 19h15, 22h00, 00h20 (6ª e Sáb.)

21

Tiago Virgílio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt

José de Olivei ra Ferreira (1883-1942), escultor de obra volumosa e digna, tantas vezes premiada, nasceu no Porto mas guardou de Viseu, de onde era natural sua mãe, uma suave memória e de tal deixou registo numa das mais singulares esculturas que povoam o espaço urbano da cidade – O melhor sono da nossa vida – homenagem a sua mãe, homenagem a todas mães nesse delicioso jardim que se f icou apelidando de Jardim das Mães e que assoma, no Rossio, subindo a leveza da encosta do Soar. José de Olivei ra Ferreira apresentara este grupo escultórico na 27.ª Exposição da Sociedade Naciona l de Belas Artes, em Lisboa, no ano de 1930 e alcançara com ela uma prestigiada 2.ª Medalha. E logo destina a magnífica alegoria do seu bronze a um jardim público de Viseu, terra natal de sua mãe,

15h35, 17h40, 19h45, 21h50, 00h30 ( 6ª e Sáb.) Ponha Aqui o Seu Dentinho (M12) Sessões diárias às 13h20, 15h30, 17h50, 19h50, 22h00, 00h20 (6ª e Sáb.) Rec 2 (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h40, 17h25, 21h10, 23h55 (6ª e Sáb.) Wall Street 2: O Dinheiro Nunca Morre (M12)

Maria da Anunciação Oliveira Ferreira que o destino levara ao Porto onde o filho nascera e depois à sua Quinta da Beleza, em Vila Nova de Gaia, vizinha mesmo do atelier de António Teixeira Lopes, o Mestre junto do qual Oliveira Ferreira fizera uma primeira aprendizagem. No jardinzinho intimista da encosta do Soar, manhã ou tarde, é sempre belo de ver o eterno gesto protector daquela mãe em cujo regaço o filho pequeno se recostou, de abandonado, como abandonado ficou o livro de histórias que acabara de ler em voz alta para a mãe. E aquela mãe, jovem ainda, talvez viúva, ergue as mãos ao céu sustentando ainda os apetrechos da costura e ganha-pão e olha, com aquele olhar que é também uma oração, olha com a infinita ternura que só cabe nos olhos de uma mãe para o seu menino que dorme descuidado. Eternamente fica olhando. E não deixará que alguém acorde o seu menino.

Estreia da semana

Licença para Estragar

“Desaparecido” há mais de 10 anos, o ex-operações especiais MacGruber é chamado de volta à acção para derrotar o seu arqui-inimigo, Dieter Von Cunth, que tem em sua posse uma arma nuclear e está decidido a destruir Washington, D.C.


D

22 CULTURAS

Artes

Jornal do Centro

A Ilha de Impy”

08 | Outubro | 2010

No Cine Teatro de Sátão está em exibição “A Ilha de Impy”. A sessão está marcada para o dia 9 de Outubro, às 21h00. O filme é direccionado para os mais novos e o preço é de 2,5 euros.

Variedades

Destaque

Real Tunel deu baile na Madeira Participação∑Tuna de Viseu vence Festival de Tunas do Atlântico

Apresentação de livro nas termas de S. Pedro do Sul O livro “Nesta nossa doce língua de Camões e de Aquilino”, da autoria de Fernando Paulo do Carmo Baptista, vai ser apresentado do dia 9, pelas 21h00. A apresentação terá lugar no auditório do Balneário Rainha D. Amélia, nas termas de S. Pedro do Sul e conta-

rá com o apoio da autarquia sampedrense. Após a apresentação segue-se uma tertúlia/ debate sobre a importância da língua portuguesa no mundo. A terminar, um momento musical de Isabel Silvestre e uma exposição de pintura de Alcídio Marques.

A Real Tunel Académico de Viseu foi a grande vencedora da 10ª edição da Festa - Festival Internacional de Tunas do Atlântico, realizada no Centro de Congressos do Casino da Madeira. A tuna universitária de Viseu, que também ganhou o prémio para o melhor instrumentista, impôs-se à Real Extudantina dos Açores e à Hinoportuna do Instituto Politécnico de Viana do Castelo que ocuparam o segundo e terceiro lugar, respectivamente. A Tuna de Direito de Valladolid conquistou os prémios relativos ao

VISEU ∑ Governo Civil Até dia 18 de Outubro Exposição de fotografia e texto “Assembleia da República – Parlamento e Parlamentarismo”. ∑ Palácio do Gelo Até dia 14 de Outubro Exposição fotográfica sob a coordenação do professor João Serra sobre o republicano José Relvas. RESENDE ∑ Escola Secundária Dom Egas Moniz Até dia 8 de Outubro Exposição “Manuais escolares: da Monarquia à República”, proveniente de livros de Jorge Saraiva.

A Grupo também foi“melhor instrumentista” melhor solista, ao melhor “passa-calles” e à “tuna mais tuna”.

A Real Tunel Académico foi criada em 1991 com cinco estudantes.

LAMEGO ∑Museu de Lamego Até 30 de Novembro Exposição de originais com postais ilustrados, documentos do arquivo histórico da autarquia, periódicos locais da biblioteca do Museu e uma cerâmica de Bordalo Pinheiro.


CULTURAS 23

Jornal do Centro 08 | Outubro | 2010

Destaque

A Infantuna é das tunas com mais internacionalizações

Infantuna ganha prémio no Peru Vencedores∑ Dois temas recriados A Tuna Académica Infantuna Cidade de Viseu venceu o prémio Noite de Peruanidade, derrotando as tunas do México e da Colômbia. A distinção foi atribuida no I Bienal In-

ternacional de Tunas do Peru (BITUP). Este prémio distinguiu as melhores interpretações de duas músicas peruanas, cujos arranjos musicais foram da autoria das próprias

tunas. O êxito alcançado pela Infantuna foi tão prestigiante, que foi convidada a participar no festival de tunas no México e na comemoração dos 40 anos da Tuna Javeriana da Colômbia.

República exposta no distrito S. PEDRO DO SUL ∑Biblioteca Municipal Até 31 de Dezembro Exposição “Letras e Cores, Ideias e Autores da República”. A Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB) convidou 10 ilustradores a tratar plasticamente

dez temas representativos do contexto da época.

O MANGUALDE ∑Biblioteca Municipal Até 31 de Outubro Exposição “Letras e Cores, Ideias e Autores da República” em cartazes que cruzam

texto e autores da época da República. O OLIVEIRA DE FRADES ∑Salão Paroquial Concerto pela Orquestra da Associação de Antigos Tunos da Universidade de Coimbra e Coro da Ordem dos Advogados

agenda cultural fnac

AO VIVO MC RUZE UNIÃO VS. EXCLUSÃO ∑ Sábado 9, às 17h00 MC Ruze é já um artista reconhecido no meio musical do hip hop da zona centro. Conquistou uma maior projecção a nível nacional após o lançamento do seu primeiro álbum, “1440 Minuto a Minuto”, em 2007, com o single “Mundo dos Graúdos”. Regressa agora com um novo projecto, “União vs Exclusão” (acompanhado da label k7caseira), ambicionando aliar à música uma forte vertente de intervenção social, nomeadamente no que diz respeito à dissolução de fronteiras preconceituosas entre bairros.

PROJECÇÃO CICLO DOCLISBOA 2010 COM QUE VOZ FILME DE NICHOLAS OULMAN ∑ Domingo 10, às 17h00 Alain Oulman nasceu em Lisboa, no seio de uma família conservadora. Era um homem apaixonado por livros, por música e por Amália, com quem colaborou de forma muito próxima. Perseguido pelo regime de Salazar e mais tarde exilado em França, Alain Oulman parece ter vivido várias existências – todas elas brilhantes – que este filme nos permite finalmente conhecer. PROJECÇÃO CICLO DOCLISBOA 2010 LISBOA DOMICILIÁRIA DOCUMENTÁRIO DE MARTA PESSOA ∑ Segunda 11, às 21h00 Lisboa. As casas morrem de velhas, mas não morrem sozinhas. Nos prédios altos,

por detrás das janelas, há um mundo dentro do mundo. São pessoas, idosos na maior parte, quase imóveis. Os corpos unem-se às casas e criam uma nova arquitectura. Para entrar neste universo é preciso mais do que passar a porta. PROJECÇÃO REPÚBLICA PORTUGUESA DOCUMENTÁRIOS CANAL DE HISTÓRIA ∑ Quarta 13, Quinta 14, Sexta 16, às 19h00 A Fnac em parceria com o Canal de História apresenta um ciclo de 3 documentários sobre o período da Implantação da República em Portugal. D. Manuel II, O Último Rei de Portugal; Mulheres na República e 100 Anos da República Portuguesa, documentam diversas facetas deste período histórico. Os documentários são produzidos e têm a chancela do Canal de História.



Jornal do Centro

25

08 | Outubro | 2010

saĂşde Semana de sensibilização para a coluna Iniciativa ∑ A Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral pretende “sensibilizarâ€?, “alertarâ€? e “educarâ€? para a prevenção DR

Um grupo de professores da Escola Superior de SaĂşde do Instituto PolitĂŠcnico de Viseu (ESSIPV) realizou um estudo sobre lombalgias a jovens entre os 12 e os 18 anos do distrito de Viseu e concluiu que uma elevada percentagem tem dor lombar vulgarmente chamada dor nas costas. “Mais de 33 por cento, um terço das crianças e adolescentes referem ter tido lombalgia nos trinta dias anteriores Ă recolha de dados. E se questionarmos se alguma vez tiveram um episĂłdio de lombalgia, mais de 80 por cento referem ter tidoâ€?, revelou Carlos Pereira um dos autores do estudo numa recente entrevista ao Jornal do Centro, onde reconheceu que a percentagem ĂŠ “muito altaâ€?. Um outro estudo recente, realizado no âmbito da

campanha “Olhe pelas Suas Costasâ€? indica que 28,4 por cento dos portugueses sentem que as sua actividade profissional jĂĄ foi prejudicada ou comprometida de alguma forma pelo facto de ter dores nas costas. De acordo com o estudo, “a maioria dos portugueses (sete em cada 10) afirma sofrer de dores nas costas e que estas provocam um mau estar geral, cansaço e fadigaâ€?. Perante tais constaçþes, a Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV) entendeu que estava na hora de travar o problema e promove pela primeira vez a Semana da Sensibilização para a Coluna, de 11 a 16 de Outubro. “Queremos alertar tanto as pessoas mais jovens como as mais idosas de que ĂŠ possivel viver sem dores nas costasâ€?,

A Posturas incorrectas ĂŠ uma das causas para ter dores na coluna explica o neurocirurgiĂŁo Paulo Pereira num texto da campanha “Olhe pelas Suas Costasâ€?. o especialista acrescenta que “a prevenção e o diagnĂłstico precoce das doenças da coluna podem devolver Ă s pessoas os seus momentos

especiaisâ€?. As dores nas costas estĂŁo associadas a um conjunto de factores e por isso nĂŁo ĂŠ considerada uma doença. Esses factores passam pela adopção de posturas incorrectas quando as pessoas estĂŁo

sentados, em pÊ, ou mesmo a caminhar, a obesidade, levantamento de pesos de forma incorrecta, infecçþes, hernias discais, reumatismo articular, cólicas renais, entre outras, segundo Carlos Pereira, mas o especialista desta-

cou no estudo o peso excessivo das mochilas que os alunos levam para a escola. As dores nas costas sĂŁo a “segunda causaâ€? das visitas ao mĂŠdico em nĂşmeros globais, segundo a SPPCV as doenças que afectam a coluna representam “mais de 50 por cento das causas de incapacidade fĂ­sicaâ€?, alĂŠm de uma das principais causas de ausĂŞncia no trabalho em todo o mundo. A semana de sensibilização promove sessĂľes de sensibilização para a coluna em todo o paĂ­s e um site de informação, porque “o primeiro passo ĂŠ sempre o despertar das consciĂŞnciasâ€?, lembrou Carlos Pereira,na apresentação do estudo promovido a partir de Viseu. EmĂ­lia Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt

)5$1&,6&2 &257(= 9$= 0e',&2 (63(&,$/,67$ *,1(&2/2*,$ 2%67(75Ă‹&,$ '2(1d$6 '$ 0$0$ &2/326&23,$ 0(675$'2 (0 3$72/2*,$ 0$0Ăˆ5,$

)DFXOGDGH GH 0HGLFLQD GD 8QLYHUVLGDGH GH %DUFHORQD &+()( '( 6(59,d2 +263,7$/ 6 7(27�1,2 9,6(8 &RQVXOWDV 6HJXQGD D 4XLQWD D SDUWLU GDV KRUDV &RQVXOWyULR 5XD ' $QWyQLR $OYHV 0DUWLQV ž(

9LVHX ‡ 7HO )D[


Jornal do Centro

26 SAÚDE

Ana Granja da Fonseca Odontopediatra, médica dentista de crianças anagranja@netcabo.pt

Maus hábitos para os dentes I Os cuidados da boca não começam com a primeira cárie. É importante vigiar a saúde dos dentes desde o primeiro momento. Devemos evitar que os nossos filhos adquiram maus hábitos e incentivá-los a adquirir rotinas básicas de higiene oral. Chuchar no dedo. A pressão continuada no céu-da-boca deforma a arcada dentária superior e pode originar uma forma desta, em forma de ogiva, que fornece menos espaço para os dentes. A chupeta, tal como o dedo, exercem pressão contínua no palato, com os mesmos resultados. No entanto, existem chupetas com formas anatómicas que podem minimizar os efeitos e mais fácil tentar abolir o hábito, porque não podemos “esconder” os dedos dos nossos filhos! Chucha r no dedo afecta desde o primeiro momento, no entanto se este hábito for abandonado cedo, com o crescimento, o palato pode recuperar a forma original espontaneamente. Se se mantiver depois dos quatro anos de idade, as probabilidades da criança precisar de tratamento ortodôntico no futuro são bastante maiores. O reflexo de sucção, além de ajudar a alimentar a criança, serve também para a acalmar. Por isso quando não abandona o hábito espontaneamente podemos procurar causas além das puramente dentárias como por exemplo a ansiedade. A educação e a paciência são mais eficazes do que qualquer líquido de sabor pouco agradável.

Extensão de Saúde de Campia continua fechada

SEMANA DO ALEITAMENTO MATERNO

Problema ∑ A baixa médica do unico médico ao serviço levou ao encerramento A Extensão de Saúde de Campia, em Vouzela continua encerrada, dois meses depois de ter fechado as portas por falta de médicos. O posto médico, com dois mil doentes inscritos, começou a funcionar com dois médicos, mais recentemente dispunha apenas de um que se encontra de baixa e, por isso, obrigando ao encerramento da unidade de saúde. “O posto médico de Campia é um dos maiores do concelho. Em tempos teve dois médicos, porém, a pouco e pouco, fomos assistindo à redução dos recursos, até chegarmos a este ponto incompreensível, onde nem um médico está disponível para atender uma das freguesias mais dispersas e distantes da sede do concelho”, comentou o presidente da Câmara Munici-

DR

Opinião

08 | Outubro | 2010

AO posto médico de Campia tem dois mil utentes inscritos pal de Vouzela, Telmo Antunes. Com a extensão de saúde fechada, os dois mil utentes abrangidos por este serviço são obrigados a deslocarem-se ao Centro de Saúde de Vouzela, que dista mais de 20 quilómetros da freguesia de Campia. “Além de ser longe, é uma população idosa com dificuldades de mobilidade”,

acrescentou o autarca, sublinhando que as pessoas têm de recorrer aos transportes públicos ou a táxis para se deslocarem, “o que acarreta bastantes despesas”. “Preocupado, Telmo Antunes solicitou esclarecimentos à coordenadora do Agrupamento de Centros de Saúde Dão Lafões II, mas a explicação não satisfaz:

“Não diz que é para fechar, mas está fechado e não reabre porque não querem. Há falta de vontade, lamentamos a doença [do médico] mas a extensão não pode continuar assim e o normal seria substituir” o profissional, comentou. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt

A Semana Mundial do Aleitamento Materno, está a decorrer até amanhã, dia 9. O aleitamento materno é uma das formas mais eficazes de assegurar a saúde e sobrevivência de uma criança. A falta de aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de idade de um bebé contribui para mais de um milhão de mortes evitáveis de crianças por ano, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). O objectivo da semana é sensibilizar para a importância do aleitamento materno exclusivo até aos seis meses de vida e para a sua manutenção, com alimentos complementares, pelo menos, até ao segundo ano de vida, de acordo com a OMS.


Jornal do Centro

SAĂšDE 27

08 | Outubro | 2010

Rastreio do cancro da mama arranca em Mortågua AtÊ meados de Novembro, uma unidade móvel de mamografia do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) vai estar junto ao Quartel dos Bombeiros Voluntårios de Mortågua para efectuar o exame mamogråfico digital. O serviço gratuito estå disponível de segunda a sextafeira, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h00. As mulheres inscritas no Centro Saúde serão convocadas por carta para efectuar o rastreio. O programa estå aberto à população feminina entre os 45 e os 69 anos, residente no concelho e

DR

Serviço ∑ As mulheres podem efectuar o exame todos os dias atĂŠ Novembro

A A unidade móvel encontra-se junto ao Quartel dos Bombeiros Voluntårios interessada em fazer o exame. Para marcaçþes ou informaçþes adicionais, as utentes deverão contactar o Centro de

Coordenação do Rastreio (CCR), atravÊs do telefone 239 487 495/6 ou do email rcmama.nrc@ligacontracancro.pt. O CCR

lembra que “o exame mamogrĂĄfico deve ser repetido de dois em dois anos, de forma a garantir uma prevenção eficazâ€?.

28d$ 2 48( 7(026 3$5$ 6, 28d$ 2 48( 7(026 3$5$ 6, ,QIRUPH VH VREUH R HVWDGR GD VXD VD~GH DXGLWLYD

&2168/7$6 *5$78,7$6 &2168/7$6 *5$78,7$6 &(1752 $8',7,92 *$(6 &(1752 $8',7,92 *$(6

9,6(8 9,6(8 5XD GH $JRVWR Qž 7HOHI 3Uy[LPR GD 6HJXUDQoD 6RFLDO H 0HUFDGR 0XQLFLSDO

4XDQWRŠYDOHŠŠ

RŠVHXŠEHPþHVWDU"Š

0DLV &HQWURV $XGLWLYRV DR VHX GLVSRU HP WRGR R 3DtV /LQKD $WHQGLPHQWR DR &OLHQWH _ ZZZ JDHV SW

([LVWHP FRLVDV QD YLGD TXH FRQGLFLRQDP R QRVVR EHP ([LVWHP FRLVDV QD YLGD TXH FRQGLFLRQDP R QRVVR EHP HVWDUÂŤ FRPR RV QRVVRV SUHFLRVRV VHQWLGRV 6H HOHV QmR HVWLYHUHP DSXUDGRV QmR WHUHPRV TXDOLGDGH GH YLGD HVWLYHUHP DSXUDGRV QmR WHUHPRV TXDOLGDGH GH YLGD


Jornal do Centro

28 CLASSIFICADOS

08 | Outubro | 2010 5(67$85$17( 2 /($/ &2166(/+(,52 &KHIH GH &R]LQKD =DJDOOR )ROJD 'RPLQJR j QRLWH H 6HJXQGD IHLUD 0RUDGD 4XLQWD GR &DWDYHMR /W 0XQGmR 9LVHX 7HOHIR QH 2EVHUYDo}HV D 'RPLQJR 0HQX GH GHJXVWDomR _ D 3UHoR )L[R SRU SHVVRD 5(67$85$17( &$&,0%2 (VSHFLDOLGDGHV )UDQJR GH &KXU UDVFR /HLWmR j %DLUUDGD )ROJD 1mR WHP 3UHoR PpGLR SRU UHIHL omR HXURV 0RUDGD 5XD $OH [DQGUH +HUFXODQR Q 9LVHX 7HOHIRQH 2EVHUYD o}HV 6HUYLoR 7DNH $ZD\

3(1$/9$ '2 &$67(/2 2 7(/+(,52 (VSHFLDOLGDGHV )HLMmR GH (VSHWR &DELGHOD GH *DOLQKD $UUR] GH 0tVFDURV &RVWHODV HP 9LQKD GH $OKRV )ROJD 1mR WHP 3UHoR Pp GLR SRU UHIHLomR HXURV 0RUD GD 6DQJHPLO 3HQDOYD GR &DVWHOR 2EVHUYDo}HV 6RSD GD 3HGUD DR ILP GH VHPDQD

721'(/$

5(67$85$17(6 9,6(8 5(67$85$17( 2 0$57(/2 (VSHFLDOLGDGHV &DEULWR QD *UH OKD %DFDOKDX %LIH H &RVWHOHWD GH 9LWHOD )ROJD 1mR WHP 0RUDGD 5XD GD /LEHUGDGH Q )DORUFD 6LOJXHLURV 7HOHIRQH 2EVHUYDo}HV 9L QKRV &XUUDO GD %XUUD 5(67$85$17( %(,5­2 (VSHFLDOLGDGHV %LIH j 3DGHLUR 3RV WD GH 9LWHOD j %HLUmR %DFDOKDX j &DVD %DFDOKDX j %HLUmR $oRUGD GH 0DULVFR )ROJD 6HJXQGD IHLUD H[FHSWR 9HUmR 3UHoR PpGLR UHIHL omR HXURV 0RUDGD $OWR GR &DoDGRU (1 9LVHX 7HOH IRQH 2EVHUYDo}HV $EHUWR GHVGH 5(67$85$17( 7,$ ,9$ (VSHFLDOLGDGHV %DFDOKDX j 7LD ,YD %DFDOKDX j 'RP $IRQVR 3ROYR j /DJDUHLUR 3LFDQKD )ROJD 'RPLQ JR 3UHoR PpGLR UHIHLomR HXURV 0RUDGD 5XD 6LOYD *DLR Q 9LVHX 7HOHIRQH 2EVHUYDo}HV 5HIHLo}HV HFRQy PLFDV DR DOPRoR D IHLUD ² HXURV 5(67$85$17( 2 3(5',*8(,52 (VSHFLDOLGDGHV 3HL[HV *UHOKDGRV H DR 6DO )LOHWHV GH 3ROYR F 0LJDV &DEULWR $VVDGR j 3DGHLUR )ROJD 6iEDGR 0RUDGD 4XLQWD GR *DOR /RWH % 5 & 'LUHLWR 9LVHX 7HOHIRQH 2EVHUYD o}HV $FHLWD 0XOWLEDQFR 5(67$85$17( 3,&$1+$ 5($/ (VSHFLDOLGDGHV 5RGt]LR GH 3LFDQKD )ROJD 'RPLQJR 0RUDGD %DLUUR 6 -RmR GD &DUUHLUD /RWH 5 & 7UD YDVVyV GH &LPD 9LVHX 7HOHIRQH 2EVHUYDo}HV 5HIHLo}HV HFRQy PLFDV DR DOPRoR D IHLUD 5(67$85$17( 2 9,62 (VSHFLDOLGDGHV &R]LQKD &DVHLUD 3HL[HV )UHVFRV *UHOKDGRV QR &DU YmR )ROJD 6iEDGR 0RUDGD $OWR GR 9LVR /RWH 5 & 3RVWHULRU 9LVHX 7HOHIRQH 2EVHUYDo}HV $FHLWDP VH UHVHUYDV SDUD JUXSRV 5(67$85$17( 0$-2$/ (VSHFLDOLGDGHV $UUR] GH 3DWR %D FDOKDX F 1DWDV *UHOKDGRV )UDQ JR GH &KXUUDVFR )ROJD 6HJXQGD IHLUD 0RUDGD $YHQLGD &DSLWmR 6LOYD 3HUHLUD 9LVHX 7HOHIRQH &257,d2 (VSHFLDOLGDGHV %DFDOKDX 3RGUH 3ROYR )ULWR 7HQULQKR FRPR 0DQ WHLJD $UUR] GH &DUTXHMD &DEULWR $VVDGR j 3DVWRU 5RM}HV F 0RUFH OD FRPR ID]HP QDV $OGHLDV )HLMR FDV j PDQHLUD GD FULDGD GR 6U $EDGH )ROJD 1mR WHP 3UHoR Pp GLR SRU UHIHLomR HXURV 0RUD GD 5XD $XJXVWR +LOiULR Q 9LVHX 7HOHIRQH ² 2EVHUYD o}HV $FHLWDP VH UHVHUYDV 7DNH ZD\ 5(67$85$17( 2 &$0%$/52 (VSHFLDOLGDGHV &DPDUmR )UDQFH VLQKDV )HLMRDGD GH 0DULVFR )ROJD 1mR WHP 0RUDGD (VWUDGD GD 5D PDOKRVD Q 5LR GH /RED 9LVHX 7HOHIRQH 2EVHUYDo}HV 3UDWR GR GLD HXURV 5(67$85$17( 3257$6 '2 62/ (VSHFLDOLGDGHV $UUR] GH 3DWR FRP 3LQK}HV &DWDODQD GH 3HL[H H &DU QH &DUQHV GH 3RUFR 3UHWR &DUQHV *UHOKDGDV FRP 0LJDV )ROJD 'R PLQJR j QRLWH H 6HJXQGD IHLUD 0RUDGD 8UEDQL]DomR 9LODEHLUD 5HSHVHV 9LVHX 7HOHIRQH 2EVHUYDo}HV 5HIHLo}HV SDUD JUXSRV FRP PDUFDomR SUpYLD 7255( ', 3,==$ (VSHFLDOLGDGHV 3L]]DV 0DVVDV &DUQHV )ROJD 6HJXQGD IHLUD 0R UDGD $YHQLGD &LGDGH GH $YHLUR /RWH 9LVHX 7HOHIR QH ² 2EVHUYDo}HV 0HQX HFRQyPLFR DR DOPRoR ² HXURV

5(67$85$17( &/8%( &$d$'25(6 (VSHFLDOLGDGHV 3ROYR j /DJDUHLUR %DFDOKDX j /DJDUHLUR &DEULWR &KXUUDVFR -DYDOL QD %UDVD F $UUR] GH )HLMmR $UUR] GH 3HUGL] F 0tVFDURV 7DUWH GH 3HUGL] %LIHV GH 9HDGR QD %UDVD )ROJD 4XDU WD IHLUD 3UHoR PpGLR SRU UHIHL omR HXURV 0RUDGD 0XQD /RUGRVD 9LVHX 7HOH IRQH 2EVHUYDo}HV 5HVHUYDV SDUD JUXSRV H RXWURV HYHQWRV 62/$5 '2 9(5'( *$,2 (VSHFLDOLGDGHV 5RGt]LR j %UDVL OHLUD 0DULVFRV 3HL[H )UHVFR )RO JD 7HUoD IHLUD 0RUDGD 0XQGmR 9LVHX ZZZ VRODUGRYHU GHJDLR SW 7HOHIRQH )D[ ( PDLO JHUDO# VRODUGRYHUGHJDLR SW 2EVHUYDo}HV 6DOmR GH 'DQoD ² &OXEH GR 6RODU ² 6H[WDV 6iEDGRV DWp jV KRUDV $FHLWD 0XOWLEDQFR 5(67$85$17( 6$17$ /8=,$ (VSHFLDOLGDGHV )LOHWHV 3ROYR F 0LJDV )LOHWHV GH (VSDGD FRP $UUR] GH (VSLJRV &DEULWR j 3DGHLUR $UUR] GH *DOR GH &DELGHOD 3HUGL] F &DVWD QKDV )ROJD 6HJXQGD IHLUD 0RUDGD (1 &DPSR 9LVHX 7HOH IRQH 2EVHUYDo}HV 4XLQ]HQD GD /DPSUHLD H GR 6iYHO GH GH )HYHUHLUR D GH 0DUoR ´$EHUWRV Ki PDLV GH $QRVµ 3,$==$ ', 520$ (VSHFLDOLGDGHV &R]LQKD ,WDOLDQD 3L]]DV 0DVVDV &DUQHV H 9LQKRV )ROJD 'RPLQJR H VHJXQGD IHLUD DR DOPRoR 0RUDGD 5XD GD 3UHEHQGD Q 9LVHX 7HOHIRQH 2EVHUYDo}HV 0HQX HFRQyPLFR DR DOPRoR 5(67$85$17( $ %8'Ç*$ (VSHFLDOLGDGHV 3LFDQKD j 3RVWD & D E U L W R Q D % U D V D 3 R O Y R j /DJDUHLUR $FRPSDQKDPHQWRV %DWDWD QD %UDVD $UUR] GH )HLMmR %DWDWD D 0XUUR )ROJD 'RPLQJR 3UHoR PpGLR SRU UHIHLomR HXURV 0RUDGD 5XD 'LUHLWD Q 6DQWLDJR 9LVHX 7HOH IRQH 2EVHUYDo}HV 9LQKRV GD 5HJLmR H RXWURV $EHUWR DWp jV KRUDV &203$1+,$ '$ &(59(-$ (VSHFLDOLGDGHV %LIHV F 0ROKRV 9DULDGRV )UDQFHVLQKDV 6DODGDV 9DULDGDV 3HWLVFRV )ROJD 7HUoD IHLUD 3UHoR PpGLR UHIHLomR HXURV 0RUDGD 4XLQWD GD 5DPD OKRVD 5LR GH /RED -XQWR j 6XE (VWDomR (OpFWULFD GR 9LVR 1RUWH 9LVHX 7HOHIRQH 2EVHUYDo}HV &HUYHMDULD F DPSOR HVSDoR OXJDUHV IiFLO HVWDFLRQDPHQWR DFHVVR JUDWXLWR j LQWHUQHW 5(67$85$17( ' ,1Ç6 (VSHFLDOLGDGHV 3UDWRV HFRQyPL FRV GH &DUQH H 3HL[H )ROJD 'R PLQJR 3UHoR PpGLR UHIHLomR HXURV 0RUDGD 5XD 6HUSD 3LQWR Q 9LVHX 7HOHIRQH ² 48,17$ '2 *$/2 &(59(-$5,$6 (VSHFLDOLGDGHV *UHOKDGRV GH 3HL [H H &DUQH )ROJD 'RPLQJR 0RUD GD 4XLQWD GR *DOR /W _ %DLUUR 6W (XJpQLD /W 9LVHX 7HOHIR QH 2EVHUYDo}HV $EHUWR DWp jV K 2 &$17,1+2 '2 7,72 (VSHFLDOLGDGHV &R]LQKD 7UDGLFLR QDO 3HWLVFRV )ROJD 'RPLQJR 0RUDGD 5XD 0iULR 3DLV GD &RVWD Q /RWH 5 & 'WR $EUDYH VHV 9LVHX 7HOHIRQH ² 5(67$85$17( %(/26 &20(5(6 52<$/

(VSHFLDOLGDGHV 5HVWDXUDQWHV 0D ULVTXHLUDV )ROJD 1mR WHP 0RUDGD &DEDQ}HV 5XD GD 3D] Q 9LVHX 6DQWLDJR 7HOHIRQH ² ² 2EVHUYDo}HV &DVDPHQWRV EDSWL ]DGRV FRQYtYLRV JUXSRV 7(/+(,52 '2 0,/e1,2 48,17$ )217,1+$ '$ 3('5$ (VSHFLDOLGDGHV *UHOKDGRV F &KXUUDVTXHLUD QD 6DOD $R 'R PLQJR &DEULWR H $ED $VVDGD HP )RUQR GH /HQKD )ROJD 6iEDGRV H[FHSWR SDUD FDVDPHQWRV EDSWL ]DGRV H RXWURV HYHQWRV H 'RPLQ JRV j QRLWH 0RUDGD 5XD 3ULQFLSDO Q 0RXUH GH 0DGDOHQD 9LVHX 7HOHIRQH ²

(d$ '( 48(,5Ï6 (VSHFLDOLGDGHV )UDQFHVLQKDV %L IHV 3LWDV 3HWLVFRV )ROJD 1mR WHP 3UHoR PpGLR UHIHLomR HXURV 0RUDGD 5XD (oD GH 4XHLUyV /W 9LVHX -XQWR j /RMD GR &LGD GmR 7HOHIRQH 2E VHUYDo}HV 7DNH DZD\ *5((16 5(67$85$17( (VSHFLDOLGDGHV 7RGD D YDULHGDGH GH SUDWR )ROJD 1mR WHP 3UHoR PpGLR UHIHLomR 'HVGH HXURV 0RUDGD )yUXP 9LVHX 9LVHX 2EVHUYDo}HV ZZZ JUHHQV UHVWDXUDQWH FRP 0$,21(6( (VSHFLDOLGDGHV +DPEXUJXHUV 6DODGDV )UDQFHVLQKDV 7RVWDV 6DQGHV 9DULDGDV )ROJD 1mR WHP 3UHoR PpGLR UHIHLomR HXURV 0RUDGD 5XD GH 6DQWR $QWyQLR % 9LVHX -XQWR j (VWUDGD 1DFLRQDO 7HOHIRQH 5(67$85$17( 5266,2 3$548( (VSHFLDOLGDGHV 0HGDOKmR GH 9LWH OD S GXDV SHVVRDV J 3XUD $O FDWUD %DFDOKDX j &DVD 0DVVD F %DFDOKDX F 2YRV (VFDOIDGRV &RUYLQD *UHOKDGD $FRPSDQKD PHQWRV 0LJDV )HLMmR 9HUGH %DWD WD D 0XUUR )ROJD 6iEDGR j 1RLWH H 'RPLQJR 0RUDGD 5XD 6RDU GH &LPD Q -XQWR DR -DUGLP GDV 0mHV ² 5RVVLR 9LVHX 7HOHIRQH 2EVHUYD o}HV 5HIHLo}HV HFRQyPLFDV D IHLUD ² VRSD EHELGD SUDWR H VREUH PHVD RX FDIp ² HXURV )2512 '$ 0,0, (VSHFLDOLGDGHV $VVDGRV HP )RUQR GH /HQKD *UHOKDGRV H 5HFKHDGRV &DEULWR /HLWmR %DFDOKDX )ROJD 1mR WHP 3UHoR PpGLR SRU UHIHL omR HXURV 0RUDGD (VWUDGD 1DFLRQDO 9HUPXP &DPSR 9LVHX 7HOHIRQH 2EVHUYDo}HV &DVDPHQ WRV %DSWL]DGRV %DQTXHWHV 5HV WDXUDQWH &HUWLILFDGR 48,17$ '$ 0$*$5(1+$ (VSHFLDOLGDGHV /RPELQKR 3HVFD GD F 0ROKR GH 0DULVFR &DEULWR j 3DGHLUR 1DFRV QR &KXUUDVFR )ROJD 'RPLQJR DR MDQWDU H 6HJXQ GD IHLUD 3UHoR PpGLR SRU UHIHL omR HXURV 0RUDGD 1y $ )UDJRVHOD 9LVHX 7HOH IRQH ² )D[ 2EVHUYDo}HV 3DUTXH 6HUYLoR GH &DVDPHQWRV &+855$648(,5$ 5(67$85$17( 67 $17Ï1,2 (VSHFLDOLGDGHV %DFDOKDX j /DJDUHLUR %RUUHJXLQKR QD %UDVD %DFDOKDX j %UiV $oRUGD GH 0DULV FR $oRUGD GH 0DULVFR $UUR] GH /DPSUHLD )ROJD 4XDUWD 0RUDGD /DUJR 0RX]LQKR GH $/EXTXHUTXH /DUJR 6ROGDGR 'HVFRQKHFLGR 7HOH IRQH 2EVHUYDo}HV &DVDPHQWRV %DSWL]DGRV %DQTXH WHV )HVWDV 52'Ë=,2 5($/ (VSHFLDOLGDGHV 5RGt]LR j %UDVLOHL UD )ROJD 1mR WHP 3UHoR PpGLR SRU UHIHLomR HXURV 0RUDGD 5HSHVHV 9LVHX 7HOHIR QH 2EVHUYDo}HV &D VDPHQWRV %DSWL]DGRV %DQTXHWHV 5HVWDXUDQWH &HUWLILFDGR 5(67$85$17( 2 329,'$/ (VSHFLDOLGDGHV $UUR] GH 3DWR *UH OKDGRV )ROJD 'RPLQJR 0RUDGD %DLUUR 6 -RmR GD &DUUHLUD /W )DVH 9LVHX 7HOHIRQH 2EVHUYDo}HV -DQWDUHV GH JUXSR 5(67$85$17( $ &2&+(,5$ (VSHFLDOLGDGHV %DFDOKDX 5RWR 0HGDO}HV F $UUR] GH &DUTXHLMD )ROJD 'RPLQJR j QRLWH 0RUDGD 5XD GR *RQoDOLQKR 9LVHX 7HOHIRQH 2E VHUYDo}HV 5HIHLo}HV HFRQyPLFDV DR DOPRoR GXUDQWH D VHPDQD

5(67$85$17( %$5 2 3$66$',d2 (VSHFLDOLGDGHV &R]LQKD 7UDGL FLRQDO H 5HJLRQDO 3RUWXJXHVD )ROJD 'RPLQJR GHSRLV GR DOPRoR H 6HJXQGD IHLUD 0RUDGD /DUJR 'U &kQGLGR GH )LJXHLUHGR Q / R E m R G D % H L U D 7RQGHOD 7HOHIRQH )D[ 2EVHUYDo}HV 1RLWH GH )DGRV WRGDV DV SULPHLUDV 6H[WDV GH FDGD PrV 5(67$85$17( 32172 '( (1&21752 (VSHFLDOLGDGHV *UHOKDGD 0LVWD GR 2FHDQRV *UHOKDGD j 3RQWR GH (QFRQWUR %DFDOKDX F 1DWDV %LIH j 3RQWR GH (QFRQWUR )ROJD 6iEDGR 0RUDGD $YHQLGD GR 6DO JXHLUDO Q )RMR 0ROHORV 7RQGHOD 7HOHIRQH 2EVHUYDo}HV &DVDPHQWRV %DSWL]DGRV H RXWURV HYHQWRV 5H IHLo}HV HFRQyPLFDV $OPRoR ² D IHLUD ² H HXURV 5(67$85$17( 6$17$ 0$5,$ (VSHFLDOLGDGHV &R]LGR j 3RUWX JXHVD 3LFDQKD %RUUHJR (VWXIDGR %DFDOKDX 6DQWD 0DULD )ROJD 4XDUWD )HLUD 3UHoR PpGLR SRU UHIHLomR 'HVGH HXURV 0RUD GD $YHQLGD GD ,JUHMD Q &D QDV GH 6DQWD 0DULD 7RQGHOD 7HOHIRQH 2EVHUYDo}HV 5HIHLo}HV HFRQyPL FDV F WXGR LQFOXtGR ² HXURV 5HIHLo}HV S IRUD ² HXURV 5(67$85$17( 6 %$51$%e (VSHFLDOLGDGHV &KDQIDQDV &RPL GD ,WDOLDQD &R]LQKD 7UDGLFLRQDO $UUR] GH 3ROYR F *DPEDV 0RUDGD 5XD GRV %RPEHLURV 9ROXQWiULRV Q 7RQGHOD 7HOHPy YHO 2EVHUYDo}HV &RPLGD SDUD IRUD 67$85$17( 35$72 '¶2852 (VSHFLDOLGDGHV &R]LQKD 5HJLRQDO 0RUDGD (1 $GLoD 7RQGHOD 7HOHIRQH 2E VHUYDo}HV 5HIHLo}HV (FRQyPLFDV D IHLUD 5HIHLo}HV S IRUD

6®2 3('52 '2 68/ 5(67$85$17( 48,17$ '2 0$548Ç6 (VSHFLDOLGDGHV %DFDOKDX F 1D WDV 5RM}HV j %HLUmR 9LWHOD j /DI}HV 7LUDPLV~ )ROJD 'RPLQJR 'H]HPEUR D -XQKR 3UHoR PpGLR SRU UHIHLomR HXURV 0RUDGD *DOHULDV 4XLQWD GR 0DUTXrV 3LVR )UDFomR = MXQWR DR 3DY 'HV SRUWLYR 0XQLFLSDO H 3LVFLQDV 6 3HGUR GR 6XO 7HOHIRQH 2EVHUYDo}HV 5HIHL o}HV HFRQyPLFDV D IHLUD 5(67$85$17( 2 &$0321Ç6 (VSHFLDOLGDGHV 1DFRV GH 9LWHOD *UHOKDGRV F $UUR] GH )HLMmR 9LWH OD j 0DQKRXFH 'RPLQJRV H )HULD GRV )LOHWHV GH 3ROYR F 0LJDV &DEULWR *UHOKDGR F $UUR] GH 0L~ GRV $UUR] GH 9LQKD G $OKRV )RO JD 4XDUWD IHLUD 3UHoR PpGLR SRU UHIHLomR HXURV 0RUDGD 3UDoD GD 5HS~EOLFD Q MXQWR j 3UDoD GH 7i[LV 6 3HGUR GR 6XO 7HOHIRQH ²

6$17$ &20%$ '®2 5(67$85$17( 7Ë3,&2 2 3('52 (VSHFLDOLGDGHV 0DULVFRV *UH OKDGRV H 3UDWRV 5HJLRQDLV 3DHOKD &DPDUmR ­ 3HGUR $UUR] GH 0DULV FR %DFDOKDX =p 3LSR &DUQH 3RUFR $OHQWHMDQD 1DFR &DEULWR &DEL GHOD GH *DOR )ROJD 1mR WHP 0R UDGD 5XD 3ULQFLSDO Q $ 6mR -RmR GH $UHLDV 7HOHIRQH ² 2E VHUYDo}HV &DVDPHQWRV %DSWL]D GRV *UXSRV (VSDoR 9HUGH

2/,9(,5$ '( )5$'(6 26 /$)21(16(6 ± &+855$648(,5$ (VSHFLDOLGDGHV 9LWHOD j /DI}HV %DFDOKDX j /DJDUHLUR %DFDOKDX j &DVD %LIH GH 9DFD j &DVD )RO JD 6iEDGR H[FHSWR 9HUmR 3UH oR PpGLR SRU UHIHLomR HXURV 0RUDGD 5XD ' 0DULD ,, Q 2OLYHLUD GH )UDGHV 7HOHIRQH ² 2EVHUYDo}HV /HLWmR SRU HQFRPHQGD

1(/$6 5(67$85$17( 48,17$ '2 &$67(/2 (VSHFLDOLGDGHV %DFDOKDX F %URD %DFDOKDX j /DJDUHLUR &D EULWR j 3DGHLUR (QWUHFRVWR 9L QKD GH $OKRV F $UUR] GH )HLMmR )ROJD 6iEDGR H[FHSWR S JUX SRV F UHVHUYD SUpYLD 3UHoR PpGLR UHIHLomR HXURV 0RUD GD 4XLQWD GR &DVWHOR =RQD ,Q GXVWULDO GH 1HODV 1H ODV 7HOHIRQH ² 2EVHUYDo}HV 3URYD GH 9LQKRV ´4XLQWD GR &DVWHORµ

928=(/$ 5(67$85$17( 2 5(*$/,1+2 (VSHFLDOLGDGHV *UHOKDGD 0LVWD 1DFR GH 9LWHOD QD %UDVD F $UUR] GH )HLMmR 9LWHOD H &DEULWR QR )RUQR 0LJDV GH %DFDOKDX 3ROYR H %DFDOKDX j /DJDUHLUR )ROJD 'RPLQJR 3UHoR PpGLR UHIHLomR HXURV 0RUDGD 5XD 7HOHV /RXUHLUR Q 9RX]HOD 7HOHIR QH 2EVHUYDo}HV 6XJHVW}HV GR GLD HXURV 7$%(51$ '2 /$95$'25 (VSHFLDOLGDGHV 9LWHOD j /DI}HV )HLWD QR )RUQR GH /HQKD (QWUHFRV WR FRP 0LJDV &DEULWR $FRPSD QKDGR F $UUR] GH &DEULWHLUR 3ROYR *UHOKDGR F EDWDWD D 0XUUR )ROJD )HLUD DR MDQWDU H WRGR R GLD 3UHoR PpGLR UHIHLomR HXURV 0RUDGD /XJDU GD ,JUHMD &DPEUD 9RX]HOD 7HOHIRQH 2EVHUYDo}HV -DQWD UHV GH *UXSR 5(67$85$17( (,5$ '$ %,&$ (VSHFLDOLGDGHV 9LWHOD H &DEULWR $VVDGR QR )RUQR H *UHOKDGR )RO JD )HLUD 3UHoR PpGLR UHIHL omR HXURV 0RUDGD &DVD GD %LFD 7RXoD 3DoRV GH 9LOKDUL JXHV 9RX]HOD 7HOHIRQH 2EVHUYDo}HV &DVDPHQWRV H %DSWL]DGR ZZZ HLUDGDELFD FRP

)É7,0$ 5(67$85$17( 6$17$ 5,7$ (VSHFLDOLGDGHV %DFDOKDX (VSLUL WXDO %DFDOKDX FRP FDPDUmR %DFDOKDX 1RYH ,OKDV %LIH GH $WXP $OFDWUD /LQJXLoD GR 3LFR 6HFUHWRV 3RUFR 3UHWR 9LWHOD )RO JD 4XDUWD IHLUD 3UHoR PpGLR UHIHLomR HXURV 0RUDGD 5 5DLQKD 6DQWD ,VDEHO HP IUHQWH DR +RWHO &LQTXHQWHQiULR )iWL PD 7HOHIRQH 2EVHUYDo}HV KWWS VDQWDULWD QR FRPXQLGDGHV QHW $FHLWD JUXSRV FRP D DSUHVHQWD omR GR -RUQDO GR &HQWUR GHV FRQWR QR WRWDO GD IDFWXUD

$'92*$'26 9,6(8

$17Ð1,2 3(5(,5$ '2 $,'2 0RUDGD 5XD )RUPRVD Q ² 9LVHX 7HOHIRQH )D[ &$5/$ '( $/%848(548( 0(1'(6 0RUDGD 5XD GD 9LWyULD Q ² 9LVHX 7HOHIRQH )D[ )D[ 0$5,$ '( )É7,0$ $/0(,'$ 0RUDGD 5XD 0LJXHO %RPEDUGD Q ² (VT 6DOD * 9LVHX 7HOHIRQH )D[ &$7$5,1$ '( $=(9('2

0RUDGD /DUJR *HQHUDO +XPEHUWR

'HOJDGR Q ² 'WR 6DOD ' 9LVHX 7HOHIRQH )D[ 7HOHPyYHO (PDLO FDWDULQD D]HYHGR F#DGY RD SW &$5/$ 0$5,$ %(51$5'(6

0RUDGD 5XD &RQVHOKHLUR $IRQVR GH

0HOR Q ² 'WR 9LVHX

7HOHIRQH

-2®2 3$8/2 6286$ 0 R U D G D /J *HQHUD O +XPEHU WR 'HOJDGR ² 9LVHX 7HOHIRQH +(50Ì1,2 02'(672 0RUDGD $Y 'U $QWyQLR -RVp GH $OPHLGD Q (VTXHUGR 9LVHX 7HOHIRQH )D[ -2®2 0$57,16 0 R U D G D 5 XD ' $ QWyQ LR $ OYHV 0DUWLQV Q ² $ 9LVHX 7HOHIRQH )D[ $1$ 3$8/$ 0$'(,5$ 0RUDGD 5XD ' )UDQFLVFR $OH[DQGUH /RER ² ') 9LVHX 7HOHIRQH )D[ 7HOHPyYHO (PDLO DQDSDXOD PDGHLUD#VDSR SW 0$18(/ 3$&+(&2 0RUDGD 5XD $OYHV 0DUWLQV Q ² 9LVHX 7HOHIRQH 3$8/2 '( $/0(,'$ /23(6 0RUDGD 7UDYHVVD GD %DOVD Q 9LVHX 7HOHIRQH )D[ (PDLO SDORSHV F#DGY RD SW

$17Ð1,2 0 0(1'(6 0RUDGD 5XD &KmR GH 0HVWUH Q 'WR 9LVHX 7HOHIRQH (PDLO DQWRQLR P PHQGHV F#DGY RD SW $51$/'2 ),*8(,5('2 ( ),50,12 0(1(6(6 )(51$1'(6 0RUDGD $Y $OEHUWR 6DPSDLR Q ² 9LVHX 7HOHIRQH )D[ (PDLO D ILJXHL UHGR#LRO SW H ILUPLQRI#LRO SW 0$548(6 *$5&,$ 0RUDGD $Y 'U $QWyQLR -RVp GH $OPHLGD Q ² & & 6 0DWHXV VDOD 9LVHX 7HOHIRQH )D[ (PDLO PDUTXHV JDUFLD F#DGYRJDGRV RD SW ),/,3( ),*8(,5('2 0RUDGD 5XD &RQVHOKHLUR $IRQVR GH 0HOR Q ² VDOD 9LVHX 7HOHIRQH 7HOHPyYHO (PDLO ILOLSH ILJXHLUHGR F#DGY RD SW )$%6 ² 62&,('$'( '( $'92*$'26 ² 5(1$72 )(51$1'(6 -2®2 /8Ì6 $1781(6 3$8/2 %(1)(,72 0RUDGD $Y ,QIDQWH ' +HQULTXH Q ² 9LVHX 7HOHIRQH )D[ (PDLO IDEV DGYRJDGRV#QHWYLVDR SW -2®2 1(72 6$1726 0RUDGD 5XD )RUPRVD Q ² 9LVHX 7HOHIRQH &21&(,d®2 1(9(6 ( 0,&$(/$ )(55(,5$ ² $' 92 *$'$6 0RUDGD $Y 'U $QWyQLR -RVp GH $OPHLGD ² )RUXP 9LVHX >129$6 , 16 7$ / $d¯( 6@ 9LVHX 7HOHIRQH )D[ %5812 '( 6286$ (VF 0RUDGD 5XD ' $QWyQLR $OYHV 0DUWLQV 1 ( 9,6(8 7HOHIRQH )D[ (VF 0RUDGD (GLItFLR *XLOKHUPH 3HUHLUD 5ROGmR 5XD 9LHLUD GH /HLULD 1 0D U L Q KD *UD QGH 7HOHIRQH )D[ 7OP ÉUHDV SUHIH UHQFLDLV &ULPH _ )LVFDO _ (PSUHVDV

0$1*8$/'(

-26e 0,*8(/ 0$548(6 0RUDGD 5XD GH 0DLR Q ² 'WR 0DQJXDOGH 7HOHIRQH )D[ 7HOHPyYHO (PDLO MPLJXHOPDUTXHV F#DGY RD SW -26e $/0(,'$ *21d$/9(6 0RUDGD 5XD 'U 6HEDVWLmR $OFkQWDUD Q ² % 0DQJXDOGH 7HOHIRQH )D[ 7HOHPyYHO (PDLO MRVH DOPHLGD JRQFDOYHV O#DGY RD SW

1(/$6

-26e %25*(6 '$ 6,/9$ ,6$%(/ &5,67,1$ *21d$/9(6 ( (/,$1$ /23(6 0RUDGD 5XD GD %RWLFD Q (VT 1HODV 7HOHIRQH )D[ (PDLO M %RUJHV VLOYD#PDLO WHOHSDF SW

,02%,/,É5,2 9(1'( 6( 3L]]DULD ySWLPD ORFDOL]DomR EHP HTXL SDGD H[FHOHQWH FOLHQWHOD %RP SUHoR 7 &DVD DQWLJD S UHVWDXUR F FDYH iUHD FREHUWD P P GH ORJUDGRXUR QR FHQWUR GH 6LOJXHLURV 7 7 7 7 2OLYHLUD GH IUDGHV &RQG 3ULYDGR D SDUWLU GH ½ 7 0RUDGLD HP SHGUD SDUD UHFRQVWUXLU FRP P GH WHUUHQR )LDLV &DPSLD ½ 7 7HUUHQR SDUD LVRODGD FRP P D NP GD $ 9LOKDULJXHV 9RX]HOD ½ 7 7 2OLYHLUD GH IUDGHV -WR DRV ERP EHLURV F OXJDU GH JDUDJHP ODUHLUD H[FHOHQWH HVWDGR ½ 7 $UPD]pP QD ]RQD LQGXVWULDO D NP GD $ P D FREHUWD P D GHVFREHUWD 7


Jornal do Centro

CLASSIFICADOS | INSTITUCIONAIS 29

08 | Outubro | 2010 7 1R JHUyV 6 3SHGUR GR 6XO PREL ODGR YHQGH DUUHQGD ½ ½ 7

DWZ ^ D/d KE^h>dKZ; Ϳ KD Z / > ^ĞĐƚŽƌ /ŵŽďŝůŝĄƌŝŽ Ğŵ dŽŶĚĞůĂ ;&Ƶůů dŝŵĞͿ

WĞƌĨŝů WƌĞƚĞŶĚŝĚŽ &ŽƌƚĞ ǀŽĐĂĕĆŽ ĐŽŵĞƌĐŝĂů͕ ĚŝŶĂŵŝƐŵŽ͕ ĐĂƉĂĐŝĚĂĚĞ ƉĂƌĂ ĂƐƐƵŵŝƌ ĚĞĐŝƐƁĞƐ͕ ĂŵďŝĕĆŽ Ğ ĚĞƚĞƌŵŝŶĂĕĆŽ͖ ŽĂ ĐĂƉĂĐŝĚĂĚĞ ĚĞ ĐŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽ ŽƌĂů Ğ ĞƐĐƌŝƚĂ͖ džƉĞƌŝġŶĐŝĂ ĂŶƚĞƌŝŽƌ ŶŽ ƌĂŵŽ ŝŵŽďŝůŝĄƌŝŽ͖ ŽŶŚĞĐŝŵĞŶƚŽƐ ĚĞ ŝŶĨŽƌŵĄƚŝĐĂ͖ ĂƌƚĂ ĚĞ ĐŽŶĚƵĕĆŽ ĚĞ ůŝŐĞŝƌŽƐ͘

,02%,/,É5,2 $55(1'$ 6( (VFULWyULR QR FHQWUR GD FLGDGH ½ 7 (VFULWyULRV FRP :F ½ 7 /RMD P IUHQWHV %HP ORFDOL ]DGD ½ 7

ŽŶĚŝĕƁĞƐ ĚĞ ƚƌĂďĂůŚŽ ƉſƐ Ƶŵ ĐŽŶƚƌĂƚŽ ŝŶŝĐŝĂů Ġ ŝŶƚĞŶĕĆŽ ĚĂ ĞŵƉƌĞƐĂ ŽĨĞƌĞĐĞƌ Ƶŵ ĐŽŶƚƌĂƚŽ ĚĞĨŝŶŝƚŝǀŽ͗ ƐƚĂďŝůŝĚĂĚĞ ƉƌŽĨŝƐƐŝŽŶĂů͖ &ŽƌŵĂĕĆŽ ;ŝŶŝĐŝĂů Ğ ĐŽŶƚşŶƵĂͿ ĚĂ ƌĞƐƉŽŶƐĂďŝůŝĚĂĚĞ ĚĂ ĞŵƉƌĞƐĂ͖ sŝĂƚƵƌĂ ĚĂ ĞŵƉƌĞƐĂ ;ƵƐŽ ƉƌŽĨŝƐƐŝŽŶĂůͿ͖ ŽŶĚŝĕƁĞƐ ƐĂůĂƌŝĂŝƐ ďĂƐƚĂŶƚĞ ĂƚƌĂĐƚŝǀĂƐ͘ ŶǀŝĞ ĐƵƌƌşĐƵůŽ ĂĐƚƵĂůŝnjĂĚŽ Đͬ ĨŽƚŽŐƌĂĨŝĂ͕ ƉĂƌĂ͗ ĞŵƉƌĞƐĂ͘ƐĞůĞĐĐĂŽΛŐŵĂŝů͘ĐŽŵ

/RMD ­UHD P :&·V GH VHUYLoR IUHQWHV ½ $0,

7 /RMD ­UHD P :&·V ODYDWy ULRV &RQGLo}HV SDUD UHVWDXUDomR RX SDVWHODULD /XJDU GH JDUDJHP H DUUXPRV ½ $0,

7 /RMD =RQD GR &DPSR ­UHD P ½ $0,

7 0RUDGLD *HPLQDGD TXDUWRV : &·V SULYDWLYRV FRPSOHWR *DUDJHP UHOHL[R &R]LQKD PRELODGD H HTXLSDGD ½ $0,

7

,02%,/,É5,2 75(63$66$ 6( &DIp %DU HP 9LVHX &DVD IHLWD FRP FOLHQWHV %RD ]RQD GH 9LVHX 5HVWDXUDQWH ÓSWLPD ORFDOL]DomR %RP QHJyFLR %RD FOLHQWHOD ½ $0,

7

$8720Ð9(,6 9(1'( 6( 9: &DGG\ 6', ([WUD &RPHUFLDO .P ½ 7

',9(5626

GH YROWD j HVFROD

9HQGR WHOKDV GH PDFHOKD 3DUD FROH FLRQDGRUHV YHQGR 6,0&$ HVSHFLDO 7 &XUVRV H DXODV GH 5HLNL 7 &ULDQoDV H MRYHQV PRGHORV IRWRJUiILFRV H SDVVHUHOOH 7

(6&2/$ '( $32,2 3('$*x*,&2

FRP R DSRLR GD (VFROD 9LUWXDO GD 3RUWR (GLWRUD

&5$=< 678'<

H FLFOR ² (VWXGR DFRPSDQKDGR WRGRV RV GLDV

(;3/,&$d¯(6

V^X]V

LQGLYLGXDLV H HP JUXSR

&8562 '( 35(3$5$d®2 3$5$ (;$0(6 1$&,21$,6 &8562 '( 35(3$5$d®2 3$5$ 3529$6 '( $)(5,d®2 &8562 '( 0e72'26 '( (678'2 &8562 '( ,1*/È6 .,'6

D?

FLFOR H FLFOR

&8562 '( ,1)250É7,&$ .,'6 &8562 '( (;35(66¯(6 WHDWUR GDQoD H FDQWR 2SRUWXQLGDGH &DEHOHLUHLUDV RV

6H pV GLQkPLFD R WHQV XPD FDUWHLUD GH FOLHQWHV $OXJD VH FDGHLUD QXP HVSDoR FRP ERP JRVWR H ERP FOLPD ¼ PrV

&8562 '( 0Ô6,&$ YLROD

LQVFUHYH WH Mi

::: 6&+22/+286( 37 5XD 0HVWUH 7HRWyQLR 3HGUR $OEXTXHUTXH Q 9LVHX 7HO )D[


Jornal do Centro

30 INSTITUCIONAIS | NECROLOGIA

08 | Outubro | 2010

$QWyQLD GH 6RXVD 9HORVR DQRV FDVDGD 1DWXUDO GH 2OLYHLUD GH 6HWHPEUR SHODV KRUDV SDUD R FHPLWpULR GH 5LEDIHLWD GR &RQGH &DUUHJDO GR 6DO H UHVLGHQWH HP 7UDYDQFD GH 6 7RPp &DUUHJDO GR 6DO 2 IXQHUDO UHDOL]RX VH QR GLD GH 6HWHPEUR $QWyQLR *RPHV *DUXQD DQRV YL~YR 1DWXUDO H UHVLGHQWH HP SHODV KRUDV SDUD R FHPLWpULR GH 7UDYDQFD GH 6 7RPp 9LOD 1RYD &DPSR 9LVHX 2 IXQHUDO UHDOL]RX VH QR GLD GH 6HWHPEUR SHODV KRUDV SDUD R FHPLWpULR GH &DPSR $QWyQLR 0DQXHO )LJXHLUHGR GD &XQKD DQRV VROWHLUR 1DWXUDO GH 2OLYHLUD GR &RQGH &DUUHJDO GR 6DO H UHVLGHQWH HP 9LOD 0Hm &DUUHJDO GR 6DO 2 IXQHUDO UHDOL]RX VH QR GLD GH 2XWXEUR SHODV 3DWURFtQLD GH -HVXV DQRV FDVDGD 1DWXUDO GH 6RXWR &KmR 6mR 3HGUR GH )UDQFH H UHVLGHQWH HP 6DQWD &RPED 'mR 2 IXQHUDO KRUDV SDUD R FHPLWpULR GH 9LOD 0Hm UHDOL]RX VH QR GLD GH 2XWXEUR SHODV KRUDV SDUD R FHPLWp ULR GH 6mR 3HGUR GH )UDQFH $JrQFLD )XQHUiULD 6mR %UiV &DUUHJDO GR 6DO 7HO $JrQFLD +RUiFLR &DUPR 6DQWRV /GD 9LODU GR 0RQWH 9LVHX 7HO $OIUHGR 2OLYHLUD DQRV FDVDGR 1DWXUDO H UHVLGHQWH HP $EUXQKRVD D YHOKD 0DQJXDOGH 2 IXQHUDO UHDOL]RX VH QR GLD GH 2XWXEUR SHODV KRUDV SDUD R FHPLWpULR GH $EUXQKRVD 'HOILP )HUUHLUD 'LDV DQRV FDVDGR 1DWXUDO GH 6LOJXHLURV H UHVLGHQWH HP &DVDO -XVmR 6LOJXHLURV 2 IXQHUDO UHDOL]RX VH QR GLD D YHOKD GH 6HWHPEUR SHODV KRUDV SDUD R FHPLWpULR GH 6LOJXHLURV 5RVD +HQULTXHV GDV 'RUHV DQRV YL~YD 1DWXUDO GH (VSLQKR 0DQJXDOGH H UHVLGHQWH HP *DQGXIH (VSLQKR 0DQJXDOGH 2 -RVp )HUQDQGR 3DLV GH 6i &KDYHV DQRV YL~YR 5HVLGHQWH HP IXQHUDO UHDOL]RX VH QR GLD GH 2XWXEUR SHODV KRUDV SDUD R 9LVHX 2 IXQHUDO UHDOL]RX VH QR GLD GH 2XWXEUR SHODV KRUDV SDUD R FHPLWpULR ORFDO FHPLWpULR GH (VSLQKR $UPDQGR *RPHV DQRV FDVDGR 1DWXUDO GH &KmV GH 7DYDUHV $JrQFLD )XQHUiULD %DOXOD /GD H UHVLGHQWH HP *XLPDUmHV 7DYDUHV 0DQJXDOGH 2 IXQHUDO UHDOL 9LVHX 7HO ]RX VH QR GLD GH 2XWXEUR SHODV KRUDV SDUD R FHPLWpULR GH &KmV GH 7DYDUHV $GpULWR 0DUTXHV 5RGULJXHV $PDUDO DQRV VROWHLUR 1DWXUDO H 0DQXHO GH &DUYDOKR GRV 6DQWRV DQRV YL~YR 1DWXUDO H UHVL UHVLGHQWH HP &DVDO GH 0XQGmR 2 IXQHUDO UHDOL]RX VH QR GLD GHQWH HP 4XLQWHOD GH $]XUDUD 0DQJXDOGH 2 IXQHUDO UHDOL]RX VH GH 6HWHPEUR SHODV KRUDV SDUD R FHPLWpULR GH 0XQGmR QR GLD GH 2XWXEUR SHODV KRUDV SDUD R FHPLWpULR GH 0DUFRV GRV 3UD]HUHV 9D] DQRV FDVDGR 1DWXUDO H UHVLGHQWH HP 4XLQWHOD GH $]XUDUD 6 -RmR GH /RXURVD 2 IXQHUDO UHDOL]RX VH QR GLD GH 2XWXEUR SHODV KRUDV SDUD R FHPLWpULR ORFDO $JrQFLD )XQHUiULD )HUUD] $OIUHGR 0DQJXDOGH 7HO $QD 0DUTXHV GH $QGUDGH DQRV YL~YD 1DWXUDO GH )RUQRV GH $OJRGUHV H UHVLGHQWH HP 9LVHX 2 IXQHUDO UHDOL]RX VH QR GLD GH 0DULD )LJXHLUHGR DQRV YL~YD 1DWXUDO H UHVLGHQWH HP /DJHRVD 2XWXEUR SHODV KRUDV SDUD R FHPLWpULR QRYR GH 9LVHX 7RQGHOD 2 IXQHUDO UHDOL]RX VH QR GLD GH 2XWXEUR SHODV 0iULR GD 6LOYHLUD &RHOKR DQRV FDVDGR 1DWXUDO GR %UDVLO H KRUDV SDUD R FHPLWpULR GH /DJHRVD UHVLGHQWH HP 0RVHORV 2 IXQHUDO UHDOL]RX VH QR GLD GH 2XWXEUR 0DULD GD &RQFHLomR %DUURV &RLPEU}HV DQRV FDVDGD 1DWXUDO SHODV KRUDV SDUD R FHPLWpULR GH &DPSR H UHVLGHQWH HP 3DVVRV GH 6LOJXHLURV 6LOJXHLURV 2 IXQHUDO UHDOL ]RX VH QR GLD GH 2XWXEUR SHODV KRUDV SDUD R FHPLWpULR $QXQFLDomR GH 1DVFLPHQWR DQRV VROWHLUD 1DWXUDO GH &DYHUQmHV H UHVLGHQWH HP &DUUDJRVHOD 2 IXQHUDO UHDOL]RX VH GH 6LOJXHLURV QR GLD GH 2XWXEUR SHODV KRUDV SDUD R FHPLWpULR GH &DYHUQmHV $JrQFLD )XQHUiULD 1LVD /GD 1HODV 7HO &HOHVWH $QWXQHV 0DUTXHV 'LDV DQRV YL~YD 1DWXUDO GH &DUQD[LGH H UHVLGHQWH HP 9LOD &Km GH 6i 2 IXQHUDO UHDOL]RX VH &DPLOR &RUUHLD GD 6LOYD DQRV FDVDGR 1DWXUDO H UHVLGHQWH HP QR GLD GH 2XWXEUR SHODV KRUDV SDUD R FHPLWpULR QRYR GH 2OLYHLUD GH )UDGHV 2 IXQHUDO UHDOL]RX VH QR GLD GH 2XWXEUR 9LVHX SHODV KRUDV SDUD R FHPLWpULR ORFDO $UOLQGR GH -HVXV 3HUHLUD DQRV FDVDGR 1DWXUDO H UHVLGHQWH HP 0DQXHO GRV 6DQWRV 0DUTXHV DQRV YL~YR 1DWXUDO H UHVLGHQWH 0RXUR GH &DUYDOKDO 2 IXQHUDO UHDOL]RX VH QR GLD GH 2XWXEUR HP $UFR]HOR GDV 0DLDV 2OLYHLUD GH )UDGHV 2 IXQHUDO UHDOL]RX SHODV KRUDV SDUD R FHPLWpULR ORFDO VH QR GLD GH 2XWXEUR SHODV KRUDV SDUD R FHPLWpULR GH $JrQFLD )XQHUiULD 'HFRUDWLYD 9LVHHQVH /GD $UFR]HOR GDV 0DLDV 9LVHX 7HO 'DQLHO 'LDV DQRV FDVDGR 1DWXUDO GH /LVERD H UHVLGHQWH HP 3LQKHLUR GH /DI}HV 2OLYHLUD GH )UDGHV 2 IXQHUDO UHDOL]RX VH QR GLD GH 2XWXEUR SHODV KRUDV SDUD R FHPLWpULR GRV 2OLYDLV /LVERD &DUORV +HQULTXH 3HUHLUD 6iWLUR 0DUDQKHLUR DQRV VROWHLUR 1DWXUDO H UHVLGHQWH HP 3LQKHLUR GH /DI}HV 2OLYHLUD GH )UDGHV 2 IXQHUDO UHDOL]RX VH QR GLD GH 2XWXEUR SHODV KRUDV SDUD R FHPLWpULR GH 3LQKHLUR GH /DI}HV $JrQFLD )XQHUiULD )LJXHLUHGR )LOKRV /GD 2OLYHLUD GH )UDGHV 7HO

1.ยช Publicaรงรฃo

ย 3XEOLFDomR

ย 3XEOLFDomR

-RUQDO GR &HQWUR 1 ย GH

classi๏ฌ cados 4 inserรงรตes escolha o seu modelo e categoria a inserir:

sem foto โ ฌ10

compro

Imobilรกrio compro

compro

vendo

Diversos

com foto โ ฌ15

arrendo

Automรณveis

vendo

Emprego vendo

procuro

ofereรงo

NOME Nยบ CONT. MORADA

TLF/TLM QUANTIA (โ ฌ) VALE POSTAL Nยบ CHEQUE Nยบ TRANSFERร NCIA BANCร RIA NIB 0010 0000 26654780001 86 (ANEXAR COMPROVATIVO) Texto do anรบncio

0DULD -RDTXLQD 6LP}HV DQRV YL~YD 1DWXUDO GH &DPEUD 9RX]HOD H UHVLGHQWH HP $OFRIUD 9RX]HOD 2 IXQHUDO UHDOL]RX VH QR GLD GH 2XWXEUR SHODV KRUDV SDUD R FHPLWpULR GH $OFRIUD $JrQFLD )XQHUiULD )HUQDQGHV &RUUHLD )LOKRV /GD 2OLYHLUD GH )UDGHV 7HO -RVp GH $OPHLGD 0DUWLQV DQRV YL~YR 1DWXUDO H UHVLGHQWH HP &DUYDOKDLV 2 IXQHUDO UHDOL]RX VH QR GLD GH 2XWXEUR SHODV KRUDV SDUD R FHPLWpULR ORFDO $JrQFLD )XQHUiULD /RXUHLUR GH /DI}HV /GD 6 3HGUR GR 6XO 7HO 0DULD GH /XUGHV 5HJDOR DQRV VROWHLUD 1DWXUDO GH 5LEDIHLWD H UHVLGHQWH HP %LJDV /RUGRVD 9LVHX 2 IXQHUDO UHDOL]RX VH QR GLD

-RUQDO GR &HQWUR 1 ย GH

Bairro S. Joรฃo da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu Telefone: 232 437 461 | Fax: 232 431 225 publicidade@jornaldocentro.pt | www.jornaldocentro.pt


Jornal do Centro

clubedoleitor CARTA DA SEMANA

31

DEscreva-nos para:

08 | Outubro | 2010

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: redaccao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

Uma praia fluvial com senãos…

Em Setembro a Associação Cultural Recreativa Folclórica Verde-Gaio de Lordosa, Viseu, levou a efeito o seu convívio anual de confraternização, com um dia passado na Praia Fluvial de Fulgosa, em Castro Daire. Lugar aprazível, junto à margem do (creio) rio Vouga (ou Paiva?), com arvoredo convidativo a um dia de repouso e, no caso, de certa festa. Ali tudo está bem, por bem cuidado. Faltando – digo eu, mas quem sou eu?... – apenas um pouco mais de areal que, desconhece-se porquê, foi substituído por cimento. Também é pena que o acesso (sempre a descer ou a subir, consoante vamos ou regressamos)

não tenha sido naturalmente alargado naqueles (talvez) dois quilómetros em que dois carros não se podem cruzar É lamentável que, quando foi feita aquela boa e bonita praia fluvial, quem projectou os trabalhos não tivesse pensado no alargamento da via de acesso. A obra não era difícil nem complicada, atendendo aos meios técnicos que ora são disponíveis, houvesse (ou haja) vontade para fazer as coisas como devem ser. O tempo dos “carros de bois” já lá vai! E o resto, entendam-no os que tiverem a pachorra de ler esta minha simples nota. José Calema

GENTE DA NOSSA TERRA > VIRGÍNIA DE JESUS, 70 ANOS. LÚCIA FERREIRA, 61 ANOS. TECEDEIRAS

CANTINHODOANIMAL | ADOPÇÕES

Raquel Rodrigues

São tecedeiras de linho e já o fazem desde que nasceram. Chamam-se Virgínia de Jesus e Lúcia Ferreira e têm 70 e 61 anos respectivamente. “Lembro-me que a minha mãe mandou fazer uma roca adequada para as minhas mãos pequeninas”, recorda Lúcia Ferreira que pertence também ao Grupo Etnográfico de Várzea de Calde há cerca de 10 anos. Já a D. Virgínia conta que ainda hoje cultiva e trabalha o linho, sendo as peças que actualmente faz para oferecer às filhas e netas. No entanto “ainda me lembro de estar ao colo da minha mãe a vê-la tecer”, conta aquela que também é membro do Grupo da Várzea de Calde há cerca de 15 anos. “Antigamente lá na aldeia as mulheres utilizavam muito o linho para fazer as camisas dos homens, os paninhos para enfeitar as capelas e igrejas e ainda me lembro de dormir com lençóis de linho”, recordam as duas tecedeiras.

CANTINHO DOS ANIMAIS ABANDONADOS DE VISEU • RIO DE LOBA • 232 449 934

Macho, com cerca de quatro meses. Está vacinado e desparasitado. De porte médio. Muito meigo e brincalhão.

FOTO DENÚNCIA Terá sido erro de cálculo? É que assim é impossível que a viatura tenha saído ilesa desta manobra.

Fêmea, com cerca de três meses. Está vacinada, desparasitada e será esterilizada aos oito meses. De porte pequeno.

Leitor identificado

Fêmea adulta. Muito meiga, de porte médio. Está vacinada, desparasitada e será esterilizada brevemente. Esta rúbrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt


tempo: parcialmente nublado

JORNAL DO CENTRO 08 | OUTUBRO | 2010

Hoje, dia 8 de Outubro, aguaceiros fracos durante o dia. Chuva e possibilidade de trovoada no fim da noite. Temperatura máxima de 17ºC e mínima de 10ºC. Amanhã, dia 9 de Outubro, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 17ºC e mínima de 10ºC. Domingo, dia 10 de Outubro, chuva durante o dia. Temperatura máxima de 18ºC e mínima de 10ºC. Segunda, dia 10 de Outubro, tempo limpo.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Olho de Gato

agenda

http://twitter.com/olhodegato

Sexta, 8

A sodomia fiscal

Oliveira de Frades

Viseu, 8 e 9

∑ Eleições em todo o distrito para a Federação do PS e Departamento Federativo das Mulheres Socialistas de Viseu.

Sábado, 9 Viseu

∑ 8º Encontro dos Antigos Alunos do Departamento de Gestão da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu do IPV, com um jantar no espaço T3.

Domingo, 10 Viseu

∑ Almoço de angariação de fundos para o novo centro pastoral Nossa Senhora do Viso, às 12h45, no refeitório da Escola EB 2,3 do Viso. Publicidade

Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt

Nuno Ferreira

∑ Tertúlia “Oliveira de Frades no Centenário da República”, com Carlos Rodrigues e Manuel Martinho, 20h00, na Biblioteca.

A É a segunda reunião num ano e deste vez realiza-se em Moimenta da Beira

Assembleias Municipais reunidas Objectivo ∑ Reflectir sobre temas comuns aos 24 concelhos de Viseu Moimenta da Beira recebe esta sexta-feira, os presidentes das 24 assembleias municipais (AM) do distrito de Viseu. “O encontro servirá para debater e reflectir sobre temas de interesse geral e comum para os municípios”, revela a autarquia de Moimenta da Beira em comunicado. Trata-se da segunda reunião inter-municipal. A primeira ocorreu em

Fevereiro. O presidente da AM de Moimenta da Beira, Alcides Sarmento, volta a reiterar que estes encontros podem revestir-se de importância capital, “no sentido em que a discussão em redor de problemas comuns, pode resultar em soluções e estratégias para o desenvolvimento e progresso do concelho e do distrito”. A reunião, marcada para um hotel da vila,

vai ainda ser aproveitada para Alcides Sarmento reintroduzir a temática do bloqueio administrativo que afecta, em especial, os municípios de Moimenta da Beira, Sernancelhe e Penedono, “‘atirados’ para o Douro, quando a sua vocação e ligação afectiva tem mais a ver com Viseu e a sua capital de distrito”. Emília Amaral

1 . Qua ndo, no dia 29 de Setembro, José Sócrates veio anunciar mais um plano de austeridade pouca gente se lembrou que aquele era o dia de S. Miguel — dia em que, antigamente, se celebrava a abundância das colheitas e se pagavam as rendas das terras. Os tempos agora são outros e o nosso imaginário agora é urbano, não é rural. Com graça, um meu amigo do Facebook anunciou que vinha aí: «o segundo filme da saga “A Sodomia Fiscal”». Infelizmente, este PEC de 29 de Setembro não é o segundo filme desta saga. Será o quinto? O sexto? Já se lhe perdeu a conta. Andamos nisto desde 2002. Na caça ao voto anuncia-se pão e mel e, logo a seguir, sobemse os impostos. Diz-se em todos os discursos engravatados a palavra “rigor” e, logo a seguir, assinam-se PPPPP (parcerias-prejuízos-públicos-proveitos-privados) para alimentarem as nossas elites económicas e os grandes escritórios da advocacia do regime.

Andamos nisto desde 2002. Como lembrou Vasco Pulido Valente, até já se retomou uma velha tradição da classe alta portuguesa: bater nos criados. Agora bate-se nos funcionários públicos. Andamos nisto desde 2002. O resultado tem sido sempre o mesmo: pântano e estagnação. Vai piorar. 2. Para além do excelente serviço de medicina física e de reabilitação do hospital de S. Teotónio vocacionado para casos agudos e pós-operatórios, em Viseu há ainda várias clínicas privadas que dão resposta a situações não agudas, designadamente às doenças crónicos. Infelizmente, o SNS não assinou nenhuma convenção com estas clínicas da cidade e prefere mandar os doentes, de táxi, para Gouveia e para o Luso. Isto, só em táxis, custa 400 mil euros por ano. Este desrespeito pelos doentes e pelos dinheiros públicos arrasta-se há anos. É este o estado do estado social.

Pisa de vinho em Couto de Cima A Associação Coutoense, de Couto de Cima, Viseu promove este sábado, dia 9, um “Arraial Beirão”. O evento pretende recriar um momento de décadas passadas com a tradicional pisa do vinho, e a desfolhada do milho, acompanhadas de música tradicional. Na ocasião será servida uma refeição composta por sardinha, rancho

à moda de Viseu, caldo verde e castanhas assadas. Esta iniciativa integrase num conjunto de eventos que a associação está a organizar no sentido de angariar fundos para continuar a construção de um lar para idosos. Valência que se junta a um conjunto de infra-estruturas já disponibilizadas à população local.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.