Jornal do Centro - Ed454

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Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Nesta edição Suplemento Castanhas & Vinho Suplemento

Castanhas & Vinho

É PARTE ESTE SUPLEMENTO JORNAL DO SEMANÁRIO INTEGRANTE 26 DE , EDIÇÃO 454 DE DO CENTRO SER 2010 E NÃO PODE NOVEMBRO DE . VENDIDO SEPARADAMENTE

UM JORNAL COMPLETO pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 16 pág. 18 pág. 19 pág. 21 pág. 24 pág. 25 pág. 26 pág. 27

DIRECTOR

Pedro Costa

> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > NEGÓCIOS > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > RESTAURANTES > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR

Semanário 26 de Novembro de 2010 Sexta-feira Ano 9 N.º 454

1,00 Euro (IVA 5% incluído)

SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU

Rodrigues Textos: Raquel Rebelo Grafismo: Marcos

Nuno Ferreira

|Telefone: one:232 23 32437 437461 46 61·Fax: Fa 232431225 22 ·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu· redaccao@jornaldocentro.pt·www.jornaldocentro.pt|

Greve paralisou escolas, tribunais e autarquias ∑ Sindicatos consideraram a “maior greve de sempre no distrito de Viseu” | página 18

À conversa “Temos a noção que, com a questão do desemprego, os jovens na franja dos 15 anos estão a começar de sair [da escola] para trabalhar”

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Manuela Antunes, presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens | página 8 em Risco de Viseu

Tondela Rei do bacalhau cria unidade de transformação na Noruega

página 16

Banco Alimentar Recolha de alimentos alarga-se a 20 concelhos do distrito

última

Oferta de bilhetes O Jornal do Centro tem bilhetes para o FINTA, em Tondela, de 30 de Novembro a 4 de Dezembro. Para ganhar ligue 232 437 461. Bilhetes limitados.


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Jornal do Centro 26 | Novembro | 2010

praçapública palavras

deles

rVai ter tempo para pensar que a vida é a coisa mais importante que temos e não temos o direito de a tirar a ninguém”

rQuando se desvaloriza o PIDDAC está subjacente uma intenção de fazerem pela porta do cavalo o que não querem fazer pela via democrática”

Maria José Guerra

João Abreu

Juiza, presidente do colectivo que julgou o jovem que matou a namorada a golpes de marreta (Sessão da leitura da sentença, 23 de Novembro,)

Cuidados Paliativos em Tondela

Dirigente do PCP em Viseu (Conferência de imprensa , 23 de Novembro)

Bilhete Postal

Acácio Pinto Deputado do PS aspinto@ps.parlamento.pt

Doentes do foro oncológico que ali irão receber os cuidados paliativos”

Opinião

João Inês Vaz Professor associado convidado da Universidade Católica Portuguesa - Centro de Viseu jlivaz@gmail.com

Voltei ao Hospital Cândido de Figueiredo, de Tondela, dois anos após. E foi com agrado que verifiquei a qualidade da intervenção que a l i foi levad a a c abo e a melhoria que dela resultou para o quotidiano dos doentes e profissionais de saúde. Uma intervenção que ali foi sina lizada, na a ltura, pela Ministra da Saúde, Ana Jorge, e que agora vê a sua conclusão. Falamos de 1,2 milhões de euros. Mas mais importante que isso são as pessoas, os doentes que irão usufruir, especialmente, da Unidade de Cuidados Paliativos que ali nasce em resultado deste

investimento. São 23 as camas que lhe irão dar resposta. Uma resposta de muita qualidade àqueles que em situações de grande sofrimento pessoal e familiar dela necessitam. Falamos, sobretudo, de doentes do foro oncológico que ali irão receber os cuidados paliativos que a sociedade lhes deve e que continua, assim, a cumprir, ampliando a respectiva rede. É nestes pequenos aspectos que as sociedades se qualificam ao qualificar as respostas para os mais frágeis e para aqueles a quem a dor escolhe. Também se cumpre aqui o Estado Social!

rHá a ideia que a

República chegou por telégrafo às outras cidades do país. A Viseu chegou por comboio”

António Amaro

rÉ triste tornar-me campeão nacional no meu primeiro ano, ser novamente campeão no ano seguinte, e agora não saber como será a próxima temporada porque não há apoios”

Investigador (Apresentação da obra “Roteiros Republicanos - Roteiro Viseu”, 24 de Novembro)

João Pais

Piloto (Diário de Viseu, 22 de Novembro)

Muito mais do que um Contra-Programa…

João Carlos Figueiredo Deputado do PSD joao.figueiredo@psd.parlamento.pt

Alguns socialistas da região vieram a terreiro bramir contra as questões apresentadas ao Secretário de Estado da Administração Local, a propósito da celebração do ContratoPrograma com o Município de Mangualde. Importa esclarecer que os Deputados do PSD, ao questionarem o governante, não pretenderam criticar o referido Contrato Programa. Antes pelo contrário, congratulam-se com a sua celebração. Questionam, isso sim, os critérios que levaram à sua assinatura, quando, noutros municípios do Distrito, com necessidades idênticas, não têm tido igual atenção. Apresentámos a não construção da variante à vila de Penalva

do Castelo (e que viu, agora, a realização do respectivo projecto ser cancelado) prometida em 2008 pelo ex-ministro Mário Lino e a situação vergonhosa da EN 222 na zona do Alto Douro, numa altura que o Governo pretende enviar os doentes urgentes de São João da Pesqueira para Lamego e Vila Real, como exemplos desse tratamento desigual. Já imaginaram o que se diria se, ao contrário das questões colocadas, os Deputados afirmassem que a celebração deste Contrato era o 1º passo para o referido governante assegurar o lugar de cabeça de lista, nas próximas eleições, junto do Presidente da Federação Distrital do Partido Socialista?

Importa esclarecer que os Deputados do PSD, não pretenderam criticar o referido Contrato Programa”

O Infante D. Henrique de Viseu (a propósito dos 550 da sua morte) (III) (…) Em 1416, D. João I doa a D. Henrique a alcaidaria de Viseu, com todos os direitos e rendimentos, reservando para si as sisas gerais, os impostos sobre o vinho e serviço novo dos judeus. Empenhado já na tarefa das descobertas, D. Henrique vai manter fortes laços com Viseu e a Beira, não se sabendo muito bem qual o papel que as gentes deste seu senhorio desempenharam nesta nova actividade do Infante, mas à semelhana de Ceuta, também aqui certamente os beirões terá desempenhado importante papel. A última nomeação de D. Henrique para o desempenho de lugares na Beira, irá acontecer em 1440, quando é nomeado Fronteiro Mor em todos os lugares da Beira, por carta do Regente D. Pedro, seu irmão, dada em Santarém aos nove de Maio de 1440. O interesse de D. Henrique pela sua cidade está bem manifesto se pensarmos nos documentos que emite a partir de Viseu ou terras da Beira e

nos pedidos que faz relacionados, por exemplo, com a instalação da Feira Franca. A feira foi criada por D. João I em 1392, com privilégios iguais aos da feira de Trancoso. Por circunstâncias várias e que não vêm à colação, em 1444, a feira não se realizava e o Infante pede ao seu irmão, Regente D. Pedro, que conceda uma feira a Viseu, pois era a única cidade da Beira onde não se realizava. Despachado favoravelmente o pedido, D. Henrique fica com a exclusivo da montagem das boticas e a feira iria realizar-se na cerca da Cava. Em 1449 D. Afonso V despacha favoravelmente um outro requerimento do Infante D. Henrique, seu tio, para que lhe conceda um lugar para fazer uma feira na cidade de Viseu. O rei atende ao pedido do tio, concedendo-lhe o “lugar que possa mandar fazer a dita feira na dita çidade na çerca da ualla della...” (Alves, 1992, p. 46). Em 1460, o Infante faz doação da renda da feira

à Sé de Viseu. Diz o Infante que a renda respeita à “feira que eu mandei fazer dentro da Cava que estaa junto com a dita cidade de Viseu...” (Alves, 1992, p. 50), com a condição de o cabido mandar rezar missa por sua alma, todos os sábados do ano na capela de S. Jorge que existia na Cava. Passado apenas cerca de um mês, o Infante morre, solteiro e sem descendentes directos que pudessem herdar o ducado que vai passar para um seu sobrinho.


OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3

Jornal do Centro 26 | Novembro | 2010

números

300

Os alunos do 7.º D da Escola Secundária de Santa Comba e a Equipa do Serviço de Protecção da Natureza do destacamento da GNR juntaram-se para limpar as margens do rio Dão e conseguiram recolher 300 quilos de lixo, que foram tratados pelos serviços municipais.

Importa-se de responder?

estrelas

Rui Costa e Sousa Administrador do Grupo Rui Costa e Sousa & Irmão, SA

O Grupo Rui Costa e Sousa & Irmão, SA sediado em Tondela acaba de dar um exemplo de redução de custos e aumento da eficácia que o país tanto precisa, com a abertura de uma unidade de transformação de pescado na Noruega. O empreendimento permite uma redução de custos com o acesso facilitado à matéria-prima.

Catarina Sobral Presidente do Banco Alimentar Contra a Fome de Viseu

D. Jacinto Botelho Bispo de Lamego

A Diocese de Lamego anunciou, por ocasião da celebração da Igreja Diocesana, a criação de um Fundo Solidário Diocesano para responder aos pedidos de ajuda que têm chegado através das paróquias e das próprias famílias. É a Igreja a assumir o seu verdadeiro papel de ajuda a quem mais precisa.

O Banco Alimentar Contra a Fome de Viseu parte reforçado para mais uma campanha de angariação de produtos alimentares. Depois de ter efectuado a última recolha em 15 dos 24 concelhos do distrito de Viseu, este fim-de-semana vai estar em 20 concelhos. Com este alargamento está a cumprir os objectivos traçados há um ano quando foi criado e provar que o distrito é solidário.

Tem tido a preocupação na redução dos resíduos? (Semana europeia da redução de resíduos) Sim tenho, reciclo tudo o que posso. Tenho por hábito comprar embalagens maiores, reutilizo as garrafas de água e reaproveito algumas coisas. Aquelas embalagens do take-away também aproveito para outras coisas.

Marlene Ferreira

A triagem é uma prática comum e procuro sempre produtos em embalagens reutilizáveis. Na freguesia incrementamos fortemente a deposição selectiva. A redução e a utilização de reutilizáveis será o próximo passo. A crise em que vivemos é também uma oportunidade para todos reduzirmos o desperdício e valorizarmos os produtos mais amigos do ambiente e da natureza. É também um passo fundamental para a consolidação de uma consciência ambiental responJorge Mota sável. Como autarcas, temos a obrigação de promover.

Presidente da Junta de Freguesia de Abraveses (Viseu)

Engenheira do ambiente

Sim, nomeadamente tenho a preocupação de levar comigo sacos sempre que vou às compras para que não tenha que utilizar os de plásticos disponíveis nos supermercados.

Este ano, por exemplo, resolvi que não vou embrulhar nenhuma prenda de Natal, para evitar gastar papel. Para além disso vou sempre fazendo a separação do lixo em casa.

Patrícia Santos

José Flávio

Estudante

Agente da PSP

F editorial

Já ninguém liga ao PIDDAC

Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt

O Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para cada distrito é conhecido sempre que se torna público o Orçamento de Estado. Portanto, o PIDDAC para 2011 é do conhecimento público desde meados de Outubro. Todos os anos, o plano de investimentos funcionava como uma espécie de bandeira para os partidos de oposição aproveitarem e lançarem farpas ao Governo. Mas era também um género de arma poderosa que os governantes dispunham para justificar que no próximo ano é que era, porque afinal havia

obras inscritas. Curiosamente, um mês e meio depois de conhecido o célebre PIDDAC mantém-se um silêncio absoluto sobre o plano de investimentos do Governo para o distrito de Viseu. Apenas esta semana a direcção regional do PCP chamou os jornalistas para apresentar a sua análise. De resto, PS, PSD, CDS-PP e Bloco de Esquerda nem uma palavra sobre o assunto. Pode concluir-se perante esta constatação que já ninguém leva o PIDDAC a sério, ou melhor, já ninguém liga ao PIDDAC, pior ainda, num ano em que o investimento previsto bai-

xa drasticamente e em que 13 dos 24 concelhos do distrito não têm qualquer dotação inscrita. Tudo isto porque, durante anos, foi um documento de má ficção. A pergunta então é outra. Para que serve este programa, quando é cada vez mais magro e o pouco orçamentado nem sequer é cumprido como tem acontecido com obras prometidas para o distrito e infinitamente adiadas? Talvez só mesmo para calar a boca a alguns presidentes de câmara. O que fará Tabuaço, por exemplo, com 24 mil euros, ou Santa Comba Dão com 60 mil?


4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Opinião Director Pedro Costa C.P. n.º 1464 pedro.costa@jornaldocentro.pt

Redacção (redaccao@jornaldocentro.pt) Emília Amaral, C.P. n.º 3955 emilia.amaral@jornaldocentro.pt

Gil Peres, C.P. n.º 7571 gil.peres@jornaldocentro.pt

Raquel Rodrigues, C.P. n.º TP-1402 raquel.rodrigues@jornaldocentro.pt

Tiago Virgílio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt

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José Junqueiro Secretário de Estado da Administração Local josejunqueiro53@gmail.com

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Projecto Gráfico defrank - Comunicação Editorial defrank@netcabo.pt

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Impressão GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA

Só as oposições portuguesas encontraram motivos para dizer mal”

Distribuição Vasp

Tiragem média 6.000 exemplares por edição

Jornal do Centro 26 | Novembro | 2010

Foi a oposição a três momentos e três factos que prestigiaram o país! A cimeira da Nato correu bem, mu ito bem . Teve resu ltados operacionais concretos, revelou uma aproximação à Rússia e tudo aconteceu dentro da maior tranquilidade e ordem públicas. As nossas forças de segurança e serviços de informação fizeram, por isso, um trabalho que valeu a Portugal o reconhecimento de todos os Chefes de Estado e de Governo, afirmando mesmo o Presidente Obama que “a fasquia está agora muito elevada”. Neste contexto, escrevi no meu “facebook” dois parágrafos elogiando o Ministro Rui Pereira pelo desempenho das autoridades e forças sob a sua tutela. E foram quase cinquenta os leitores que exprimiram concordância e alguns deram mesmo opinião no mesmo sentido. Informados da sensibilidade e delicadeza de reuniões com esta

amplitude, conhecedores dos distúrbios graves que sempre ocorrem – montras partidas, carros incendiados ou confrontos com as forças de segurança – deram, portanto, boa nota da sua satisfação. Há poucos dias um contexto diferente, por se reportar ao nosso desempenho económico, despoletou idêntica reacção. Portugal, afinal, foi dos países europeus que mais cresceu no 3º trimestre, cerca de 1,5%, e de uma forma sustentada pelo aumento de 15% nas nossas exportações. Na mesma semana transcrevia no facebook: “Especulação dos mercados contra Portugal e Espanha sem justificação - Juncker Lisboa, 22 nov (Lusa) -- As acções especulativas dos investidores contra Portugal e Espanha não têm justificação, embora possam ocorrer, disse hoje o presiden-

te do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker.” Três momentos e três factos que prestigiam o país. Então, por que motivo estou a fazer, de novo, nota dos mesmos? O motivo é simples: é que só as oposições portuguesas encontraram motivos para dizer mal. Por um lado, os dois blindados para a polícia não tinham chegado a tempo. Por outro, porque reconhecendo” em amarelo vivo” os bons sinais da economia, logo veio o líder do PSD, comandando todas as oposições, a dizer que as contas estavam sub-orçamentadas, lançando sobre os mercados desconfiança e contrariando os créditos alcançados. Como costumo dizer, isto “não é oposição ao Governo, é oposição ao país”. Foi a oposição a três momentos e três factos que prestigiaram o país!

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Opinião

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Unidade de Projectos Lúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação) projectos@lenacomunicacao.pt Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:

Será que alguns editores e jornalistas desconhecem a Constituição da República”

Manifestações “autorizadas” Uma mentira mil vezes repetida não passa, por esse facto, a ser verdade. As centrais de comunicação dos sucessivos governos de Guterres, Barroso, Santana e Sócrates andam há muito a passar uma mensagem subliminar: os cidadãos portugueses precisam de autorização para se manifestarem. A propósito da recente Cimeira da Nato em Lisboa mais uma vez os poderes instituídos puseram em marcha essa mensagem. E foi ver alguns jornalistas acríticos, manipuláveis ou manipuladores, a repetirem essa ideia até à náusea. Foi um fartote de “manifestações autorizadas” e “manifestações não autorizadas”. Dias houveram em que não falhou um bloco de notícias. Fosse nas televisões generalista, fosse nas “especializadas” em “informação”. O mesmo nas rádios, nos jornais e nas revistas. Comentadores, apresentados como “especialistas” quais papa-

gaios certificados, elucidavam, explicavam, explanavam para todos nós esse conceito: as manifestações carecem de autorização. Mais grave foi ler, ouvir e ver comandos e porta-vozes da PSP a alinharem pelo mesmo diapasão. O que ou traduz ignorância, ou intenção deliberada. Em qualquer dos casos o Ministro e o Governo remeteram-se ao silêncio. E o mesmo se aplica ao Presidente da República. E no entanto… A Constituição da República Portuguesa afirma, de uma forma inequívoca, no seu artigo 45.º (Direito de reunião e de manifestação): “1. Os cidadãos têm o direito de se reunir, pacificamente e sem armas, mesmo em lugares abertos ao público, SEM NECESSIDADE DE QUALQUER AUTORIZAÇÃO. 2. A todos os cidadãos é reconhecido o direito de manifestação.”. E o Decreto-Lei n.º 406/74 declara no seu artigo 1.º -1:

“A todos os cidadãos é garantido o livre exercício do direito de se reunirem pacificamente em lugares públicos, abertos ao público e particulares, INDEPENDENTEMENTE DE AUTORIZAÇÕES, para fins não contrários à lei, à moral, aos direitos das pessoas singulares ou colectivas e à ordem e à tranquilidade públicas.” Os promotores das manifestações apenas deverão AVISAR o governador civil do distrito ou o presidente da câmara municipal, conforme o local se situe ou não na capital do distrito. Será que a lg uns editores e jornalistas descon hecem a Constituição da República? Os comentadores e especialistas não sabem do que falam? Nas Escolas da PSP e da GNR não se ensina a legislação em vigor? Ou estamos perante um acção concertada, onde até nem falta o regresso ao tristemente célebre “inimigo interno” do tempo do fascismo de Salazar e Caetano?

Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa União Portuguesa da Imprensa Regional

Errata

Por lapso, na edição número 453 do Jornal do Centro, não foi referida a Escola Profissional de Tondela como sendo um dos centros Novas Oportunidades do distrito de Viseu. Aos leitores e aos visados as nossas desculpas.



Jornal do Centro

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26 | Novembro | 2010

abertura

texto ∑ Emília Amaral / Tiago Virgílio Pereira fotografia ∑ Nuno Ferreira

Viseu a meio gás em dia de greve Adesão ∑ Sindicatos de Viseu optam por não entrar na “guerra dos números” e classificam-na como “a maior de sempre no distrito” O Governo estimou que cerca de 120 mil funcionários públicos aderiram à greve geral, convocada pela UGT e pela CGTP, na quarta-feira. Já as duas centrais sindicais estimaram que mais de três milhões de trabalhadores fizeram protesto. Em Viseu, as duas centrais sindicais admitiram tratar-se “da maior greve de sempre no distrito”, com uma adesão que rondou os 70 por cento. Centenas de escolas do ensino básico e jardinsde-infância estiveram encerrados. O Jornal do Centro teve a oportunidade de constatar que as portas estavam trancadas

na Secundária Viriato, na Escola 2 3 Grão Vasco e na Infante D. Henrique, em Repeses. O Hospital de Tondela registou uma adesão de 100 por cento, apenas com os serviços mínimos assegurados. Já o Hospital de São Teotónio registou uma adesão de 96 por cento no pessoal de enfermagem e de 70 por cento do pessoal auxiliar de acção médica. Na Rodov iá ria de Viseu, dos 43 motoristas existentes apenas três foram trabalhar, representando uma adesão de 94 por cento, segundo as contas dos sindicatos. A recolha do lixo urbano

também não foi realizada. O Tribunal Administrativo e Fiscal, o Tribunal do Trabalho de Viseu e o Tribunal Judicial de Lamego fecharam portas. Todos os sectores da Câmara de Penedono pararam, assim como outros serviços públicos (Ver quadro). Manuel Teodósio, presidente da UGT Viseu, foi claro.“Numa altura muito difícil para os trabalhadores portugueses, esta grande adesão à greve geral demonstra o grande descontentamento e o protesto contra as actuais políticas que o Governo vai implementando em Portugal e que continu-

am a penalizar, em primeiro lugar os trabalhadores”. Ainda assim, reforçou que por tratar-se de uma greve geral é dificil, mesmo para os sindicatos, chegar-se a uma percentagem global que quantifique a adesão. “Só é possível fazer-se esse cálculo se cada sindicato fornecesse os dados de cada sector de actividade”. Opinião partilhada por Manuel Rodrigues, da União do Sindicato de Viseu (afecto à CGTP), que acrescentou ter havido “maior adesão por parte dos trabalhadores da função pública do que do sector privado”.

Por volta das 12h30, num dia em que se viveu a meio gás, concentrouse no coração da cidade, Rossio, um grupo de sindicalistas, maioritariamente afectos ao ensino. O Jornal do Centro conversou com Francisco Almeida, dirigente distrital do Sindicato dos Professores da Região Centro, que considerou que “o distrito de Viseu é o reflexo daquilo que está a acontecer pelo país”. “Esta greve geral não significa o fim destes processos de luta. É sim um dos pontos deste processo, porque nós vamos continuar este combate contra estas desastradas

políticas que fazem sempre a mesma coisa: vão buscar ao bolso dos trabalhadores”. Durante a manifestação, foi possivel observar algumas pessoas com uma braçadeira negra. “Significa o luto pelo que se passa no sector social. É um sector em que o Estado financia privados porque não quer assumir responsabilidades. Pelos baixos salários que temos, e também pelo facto de as direcções das instituições terem um comportameto incorrecto para com os trabalhadores”, afirmou César Corte Real ,trabalhador do sector social e dirigente sindical no distrito de Viseu.

Serviços encerrados radoss (S((Segundo Segundo a UGT Viseu) - Loja do Cidadão de Viseu – Maior parte dos serviços.

do SMAS e Fiscalização

- Cinfães

– Mangualde

- Penedono

- Nelas

- Sernancelhe

- Lamego

- Escolas

- Tribunal Judicial de Lamego

- Castro Daire

- Secundária de Viriato

- Câmara Municipal de Penedono

- Viseu – Duas dependências

- Escola Básica 2,3 Grão Vasco

- 1 Jardins de Infância e 2 Escolas do Agrupamento de Escolas do Caramulo

- Oliveira de Frades

- Piscinas de Mortágua

- Mortágua

- 2 Jardins de Infância e 2 Escolas do Agrupamento de Escolas do Viso

- 8 Jardins de Infância e 3 Escolas do Agrupamento de Escolas de Tondela

- 3 Jardins de Infância e 3 Escolas do Agrupamento de Escolas Infante D. Henrique

- Escola Secundária de São Pedro do Sul

- Inspecção Geral Finanças -Tribunal Administrativo e Fiscal de Viseu

- Caixa Geral de Depósitos

- Santa Comba Dão

- Trabalhadores da Tesouraria

- Resende

- 2 Escolas do Agrupamento de Escolas de Luis Loureiro / Silgueiros

- Escola Secundária de Vouzela

- Escola E.2,3 do campo de Besteiros, 2 Jardins de Infância e 10 Escolas do Agrupamento de Escolas do Campo de Besteiros

- EB 2,3 Infante D. Henrique

- EB 2,3 de Carregal do Sal

- EB 2,3 Ínsua - Secundária de Penalva do Castelo - Escola do Ensino Especial da APPACDM

- Transportes - Paralisação qua-

se total no transporte de alunos nos concelhos de Santa Comba Dão, Tondela e Mortágua.



8 Entrevista ∑ António Figueiredo Edição ∑ Emília Amaral Fotografia ∑ Nuno Ferreira

Jornal do Centro

à conversa

“Existe muita carência em termos de cuidados básicos” Como é constituída a Comissão de protecção de Crianças e Jovens em Risco?

A comissão é constituída pela comissão alargada e pela comissão restrita. A alargada inclui vários parceiros da comunidade que reúnem de dois em dois meses para debater assuntos importantes, e a restritiva é o núcleo duro da comissão em que se tratam todos os processos existentes. A comissão alargada tem como objectivo fazer projectos que tenham em mente a prevenção de algum tipo de risco, por exemplo, ao nível do abandono escolar, da violência no namoro... A restrita é já para tratar de casos sinalizados. Numa comissão com 200 processos faz sentido a presidência não estar a tempo inteiro na comissão?

Foi sempre uma das coisas que abordei. O tempo útil que as pessoas têm é pouco, mas não é por culpa delas. A de Viseu é uma comissão que, pelo facto de ter mais de 150 processo, tem um reforço técnico da comissão nacional, que é o único elemento que está a tempo inteiro, tem a funcionária administrativa a tempo inteiro, que a Câmara de Viseu disponibiliza. De resto… Eu vou mesmo mais

longe, acho que devia haver um núcleo duro em permanência para prevenir muita coisa. O que mais a marcou ao longo dos quatro anos?

Ascondiçõeshabitacionais em que algumas pessoas vivem no século XXI. Eu entrei numa casa no ano passado, onde o chão da casa era em terra batida, não tinha casa de banho e viviam três crianças pequenas no meio de uma imundície total. Mas, por vezes, basta uma família mudar de casa para alterar muita coisa, ou não?

Às vezes, basta mudar a habitação e, nesse aspecto, a Câmara Municipal [de Viseu] tem feito um trabalho importante. Quando sinalizamos uma carência habitacional a Câmara tem actuado. Para além da carência habitacional, há carência afectiva e cultural?

Muito grande. Temos muitos casos de negligência pura ao nível da higiene, ao nível alimentar, de crianças que vão sujas para a escola. E, por vezes, as pessoas relacionam isso com as etnias, mas não. Há pessoas para quem é normal uma criança tomar um banho por semana. Existe muita carên-

26 | Novembro | 2010

Semanalmente, Semanalmente,“À “ÀConversa” Conversa”resulta resultade deum umtrabalho trabalhoconjunto conjuntodo do Jornal Jornaldo doCentro Centroeeda daRádio RádioNoar. Noar.Pode Podeser serouvida ouvidana naíntegra íntegrana naRádio Rádio Noar, Noar,esta estasexta-feira, sexta-feira,às às11hoo 11hooeeàsàs19h00, 19h00,eedomingo, domingo,àsàs12h00. 11h00. Versão Versãointegral integral eem versão www.jornaldocentro.pt áudio em www.jornaldocentro.pt

Manuela Antunes, é presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco de Viseu (CPCJRV), desde 2006. Professora de Educação Física no 2º Ciclo do Ensino Básico, chegou à comissão pela Federação Regional das Associações de Pais. É a única presidente do país em representação dos pais. A dois anos de terminar a tarefa, confessase surpreendida com a realidade que desconhecia, com os cerca de 200 processos em mãos no concelho de Viseu e com os novos casos que podem surgir em consequência da crise. O abandono escolar é um deles. cia em termos de cuidados básicos. Esses casos são a maioria?

Não. Temos um fenómeno de maus tratos psíquicos ligados à violência doméstica. Neste momento, temos muitas crianças envolvidas nestes meios. E dizer que qualquer processo só é processo se as pessoas intervenientes, o pai, a mãe ou os intervenientes, nos derem autorização. Se algúem chegar ao pé de nós e disser: “não queremos que a comissão acompanhe o nosso caso”, assina um documento e não podemos fazer mais nada, fazemos um relatório e enviamos para o Ministério Público. Isso acontece?

Acontece. E, em termos de idade, a partir dos 12 anos, os jovens podem opor-se à nossa intervenção. Mesmo que os mais sejam a favor?

Mesmo. Assinam um papel. A comissão está de mãos e pés atados.

Na maioria dos casos há o consentimento, mas temos casos em que não há esse consentimento. As pessoas têm a ideia que a comissão tem um poder brutal, mas,

mesmo para se tirar uma criança em perigo iminente, é uma confusão, porque temos que despoletar desde serviços da Segurança Social, o Ministério Público… a comissão não tem autoridade sozinha. Não podemos entrar em casa de ninguém se não nos autorizarem. Hoje tem conhecimento que uma criança está a ser negligenciada. Qual é o caminho da comissão?

Qualquer pessoa pode denunciar. Recebemos a sinalização, é analisada em restrita na reunião semanal que temos. Se forem casos muito graves, na hora tentamos diligenciar a situação. Se, por exemplo, uma escola sinalizar um abandono escolar. Primeiro, verificamos se a escola esgotou todos os procedimentos legais, atribuímos o processo a duas técnicas, sai uma convocatória, por escrito, registada, para a morada das pessoas em causa. As pessoas deslocam-se à comissão, ou não - já nos aconteceu convocar duas e três vezes, ter que convocar pela polícia, ou não aparecerem e ter que se enviar para Tribunal - recebemos as pessoas, explica-se o funcionamento da comissão, qual foi a problemática sinalizada, porque há pessoas que não fazem a

mínima ideia por que estão ali, e depois assinam os tais consentimentos, ou não. Se assinarem.

Há uma primeira fase de averiguações. Uma visita, falar com a escola que é onde vamos buscar mais informação, falar com uma instituição que eventualmente a criança esteja a frequentar. E recolhemos dados para perceber se o que está em questão é verdade ou não. Têm chegado à comissão casos de violência efectiva?

Chegam, menos mas temos alguns. Os maus tratos psíquicos são resultantes de quê?

Das crianças assistiram à violência verbal ou física. Prevê que a situação social do país leve ao aumento do número de casos comunicados à comissão?

Sim, já temos discutido o problema em encontros e está tudo muito preocupado, até porque, quem é que vai “pagar” esta crise? São as crianças e os jovens e as famílias mais desfavorecidas. Temos noção que, com a questão do desemprego, estes jovens na franja dos 15 anos estão a começar de sair para trabalhar.

Não reunião que houve recentemente em Viseu com a secretária de Estado da Reabilitação falou-se nisso?

Falou. Nesse encontro falou-se também muito da necessidade de formação dos técnicos das comissões. É uma necessidade?

Sim. Há necessidade de uma formação constante. Está melhor a relação com as instituições?

Melhorou. O trabalho em rede melhorou imenso desde que estou na comissão. Continuam a faltar casas de acolhimento para receber os jovens negligenciados?

Faltam. Há dois tipos de instituições que faltam. Instituições para crianças e jovens com deficiência, é quase assustador arranjar uma cama para uma criança que precisa de acolhimento por questões graves de deficiência. Qual é a segunda área?

A questão do acolhimento de irmãos. É muito bonito dizer: “não se devem separar os irmãos”, mas depois? No distrito de Viseu não há nenhuma instituição que conheça que acolha grupos.


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Jornal do Centro

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região A Diocese de Lamego criou um Fundo Solidário Diocesano para responder ao aumento do número de pedidos de ajuda. “Num momento de acentuada crise social, esta iniciativa surge como uma das respostas que a Diocese procura dar às crescentes necessidades de uma população do Interior do país, com uma acentuada falta de acesso a outra ajuda para além da solidariedade dos cristãos”, acrescenta o Bispo de Lamego, D. Jacinto Botelho.

CÂMARA DE TABUAÇO ENTREGA CASAS SOCIAIS A Câmara de Tabuaço entregou as chaves de novas habitações sociais a nove famílias carenciadas. Estas famílias viviam num bairro degradado de casas préfabricadas construidas pela EDP para os seus funcionários, há cerca de 50 anos. Publicidade

18 anos de prisão para David Saldanha por homicídio qualificado Sentença ∑ Colectivo de juizes deu como provado pancadas com marreta “Vai ter tempo para pensar que a vida é a coisa mais importante que temos e não temos o direito de a tirar a ninguém”, foi com estas palavras que a juíza presidente terminou a leitura do acórdão que deliberou a pena de 18 anos de prisão efectiva a David Saldanha por homicídio qualificado. A leitura do acórdão foi feita no tribunal de Viseu, um ano depois de o arguido ter morto a namorada Joana Fulgêncio à marretada, terminando assim um relacionamento “conflituoso” de cinco anos. O tribunal deu como provado que o arguido, agora condenado, “deu três pancadas na vítima com uma marreta num acto de violência, insensibilidade e despre-

zo pela vida humana” que causaram “fracturas profundas na cabeça e na face” e levaram Joana à morte. Ainda de acordo com o tribunal, David conhecia a “potencialidade” da marreta “como meio letal” e agiu de “forma voluntária e consciente” na sequência da insistência da namorada em terminar a relação. Ficou também deliberado que os pais de Joana Fulgêncio vão receber 70 mil euros de indemnização pelo direito à vida, 35 mil euros a cada um. A mãe de Joana, Paula Fulgêncio vai ainda receber 30 mil euros por danos não patrimoniais e cerca de 1500 euros por danos patrimoniais, nomeadamente despesas de funeral e flores. Terminada a leitura Publicidade

Nuno Ferreira

DIOCESE DE LAMEGO CRIA FUNDO SOLIDÁRIO

A Tribunal considerou que David possui personalidade psicopática da sentença, Paula Flugêncio reagiu mal à pena aplicada pelo colectivo de juizes e garantiu que vai recorrer “ desde o ínicio que estou revoltada, mais agora porque 18 anos para um assas-

sino deste calibre não é exemplo para ninguém”. ”Querem que ele seja reintegrado na sociedade, ele que vá namorar com a filha dela”, referindo-se à juiza presidente. Em jeito de conclusão,

a mãe de Joana deixou uma promessa.“Eu vou esperar por ele, a sentença dele sou eu que a vou ditar”. Tiago Virgílio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt

Torre de Vilharigues recuperada em Vouzela

A Câmara Municipal de Vouzela vai recuperar a Torre Medieval de Vilharigues. O projecto de recuperação foi entregue recentemente à empresa Lusocol, Sociedade Luso de Construções, Lda, pelo valor de cerca de 438 mil euros. A autarquia explica que “irão manter-se as paredes tal como estão, embora consolidadas, e a fazer com que a intervenção seja um volume que entra na cons-

trução existente, permitindo que, no futuro, possa ser retirado sem danificar o existente”. Nos espaços exteriores será criada uma zona de lazer, uma zona verde e uma pequena construção para apoio com casas de banho e outros equipamentos de apoio. A obra vai ser financiada pelo QREN em cerca de 350 mil euros e estará concluída dentro de um ano.



12 REGIÃO | VISEU | MANGUALDE

Equipas de Intervenção Permanente suspensas “Apesar de acreditar que este modelo é uma resposta crescente à recruta de voluntários, devido à necessidade de contenção da despesa pública, anunciei uma suspensão, em 2011, da constituição de novas EIP’s (Equipas de Intervenção Permanente)”, disse o Secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, que se deslocou a Viseu Publicidade

para participar na última reunião com autarcas e operacionais da Protecção Civil, no âmbito do Balanço do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF), do ano de 2010. O encontro decorreu no Governo Civil do Distrito de Viseu. “Tivemos a possibilidade de reflectir, em termos de prevenção, sobre o que é preciso fazer

para que o próximo ano seja menos dificil do que este”. Ainda assim, para o Secretário de Estado, “o dispositivo de intervenção montado de meios terrestres e áereos respondeu bem, dado que 2010 foi o Verão mais quente e seco dos últimos 80 anos”. Quanto à renovação das EIP´s já existentes, Franco referiu que “está a estudar

o assunto e que no final de Março será tomada uma decisão”. Quanto ao plano de prevenção para a neve, Vasco Franco alegou que o Governador Civil está a tomar medidas.“Há uma organização do dispositivo distrital e aquisição de alguns meios de reforço para podermos dar uma resposta melhor.”

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dias

DESPISTE

Viseu. O despiste de um camião que transportava mobiliário esteve na origem do condicionamento de trâ nsito na A25 durante a tarde da passada sexta-feira, dia 19 de Novembro. O acidente ocorreu cerca das 16h30, tendo a carga do veículo ficado espalhada pela via. O condutor do camião foi conduzido ao hospital porque se terá sentido mal.

ção. Os dois assaltantes puderam, depois, percorrer livremente a habitação, alegadamente à procura de dinheiro e objectos de valor. A idosa, que tinha consigo o telemóvel, alertou a GNR que, no entanto, já não conseguiu interceptar os assaltantes, u ma vez que estes já se teriam colocado em fuga.

BURLA COLISÃO

Viseu. Um colisão, que aconteceu ao início da noite de sábado, d i a 20 de Novembro, entre dois veículos ligeiros provocou um ferido grave e outro ligeiro. O acidente, que ocorreu junto aos semáforos de Travassós de Baixo, terá tido origem nu m de sentendimento quanto à sinalização existente no local. Um dos condutores foi transportado para o hospital de Viseu.

SEQUESTRO

Mangualde. Dois ho mens sequestra ra m uma idosa de 70 anos, no interior da sua habitação em Fornos de Maceira Dão, no concelho de Mangualde. Os dois indivíduos terão batido à porta de casa da vítima, que depois foi fechada num dos compartimentos da habita-

Viseu. Uma mulher de 26 anos foi detida pela GNR de Viseu quando se preparava para consumar uma burla que lhe iria render cerca de 300 euros. A mulher, apanhada em f lagrante, foi levada ao Tribunal de Viseu e libertada com Termo de Identidade e Residência.

ASSALTO

Viseu. A conhecida loja “Casa do Queijo”, localizada no centro histórico da cidade de Viseu, foi alvo, no fim-de-semana passado, de uma tentativa de assalto. Os ladrões terão chegado a partir o vidro da porta do estabelecimento, mas o barulho terá alertado os vizinhos. Este é o quarto caso no espaço de um ano, sendo que uns dias antes o espaço tinha sido alvo de um assalto em que os ladrões levaram 17 queijos.


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VISEU | TONDELA| REGIÃO 13

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Governo Civil desmente encerramento do InCI Decisão ∑ Presidente do Instituto de Construção e Imobiliário confirmou encerramento até final do ano O Governo Civil do Distrito de Viseu afirma em comunicado “não haver qualquer decisão tomada relativa mente ao encerramento do balcão do Instituto de

Construção e Imobiliário (InCI). O comunicado surge na sequências das noticias publicadas na semana passada que davam como certo o en-

cerramento do serviço na Loja do Cidadão de Viseu. De acordo com o Governo Civil, depois de solicitar informação sobre a matéria, o gabinete do secretário de Estado

Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações transmitiu essa informação. Ao Jornal do Centro, o presidente do InCI, Flores de Andrade, con-

firmou que “acaba em Viseu porque n ão h á d i n hei ro pa ra t udo”: “O nosso objectivo era ter um espaço em todos os distritos, contudo devido a restrições

orçamentais, não podemos abrir essas lojas”. O InCI é a entidade que regula o sector da construção e do imobiliário.

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Tondela debate Novas Oportunidades

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mação é cada vez mais procurado por aqueles que querem completar a sua formação. O director do CNO de Tondela relembrou ainda a medida tomada pelo Governo de levar cerca de 250 mil desempregados a inscreverem-se neste centros, sob pena de lhes ser cortado o subsídio de desemprego. Este encontro contou ainda com a presença de Carlos Ribeiro da Associação Nacional de Oficinas de Projectos e Luís Alcoforado, doutorado em Educação Permanente e Formação de Adultos pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra.

* SORTEIO DE 13 NOV. A 6 JAN. *Concurso Publicitário nº 9/2010, autorizado pelo Governo Civil de Viseu, Regulamento disponível em www.palaciodogelo.pt Imagem não contratual. Emissões de CO2 (g/km): 119. Consumo em ciclo misto (I/100km): 4,5.

A Escola Profissional de Tondela recebeu na quintafeira, dia 18 de Novembro, o primeiro encontro de Centros Novas Oportunidades (CNO). Esta foi, segundo Miguel Rodrigues, director da escola que é também um CNO, uma iniciativa de “troca de experiências”, constituindo um “momento de reflexão” acerca das diferentes metodologias que os vários CNO da região estão a adoptar, bem como das práticas mais adequadas a ter em conta no momento de formar adultos. Para Miguel Rodrigues, este primeiro encontro merece um “balanço positivo”, sendo que este tipo de for-

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14 REGIÃO | VISEU

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PCP diz que o PIDDAC “condena o distrito ao subdesenvolvimento” A Direcção da Organização Regional de Viseu (DORV) do PCP considera que o Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para 2011 “condena o distrito ao subdesenvolvimento”. As críticas foram feitas durante uma conferência de imprensa, onde os comunistas apresentaram a sua análise ao documento e avançaram com um conjunto de 33 propostas de obras. O valor previsto destinado ao distrito de Viseu no PIDDAC para 2011 de 2.729 milhões de euros representa para o PCP “mais um corte brutal no investimento público” , adianPublicidade

tou o dirigente da DORV, João Abreu, e lembrou que em três anos o distrito passou de dotações directas, de 70 milhões de euros em 2009 para 2,729 milhões de euros em 2011. “A violência destes números confirma que o PS não tem políticas capazes de desenvolver o distrito, como não tem para o país, litoralizando cada vez mais o investimento público, para servir os grandes grupos económicos, em vez de o canalizar para esbater as assimetrias regionais e o subdesenvolvimento do Interior”, sublinhou. O dirigente lembrou ainda, com os números em cima da mesa, que Viseu

Emília Amaral

Análise∑ Comunistas criticam ausência de dotação em 13 concelhos ∑ DORV enviou 33 propostas de obras ao Grupo Parlamentar

A Direcção regional de Viseu do PCP deu conferência de imprensa “diverge pela negativa” de outros distritos do interior, nomeadamente da Guarda (4,423 milhões de euros), Vilar Real (4,555 milhões de euros) e Castelo Branco

(14,220 de euros) Jorge Abreu acrescentou que no investimento previsto para 2011, no distrito de Viseu, há 13 concelhos sem qualquer dotação

do PIDDAC, como Penedono, Oliveira de Frades e Vouzela, “numa distribuição que entrega ao concelho de Viseu mais de 50 por cento do total do in-

vestimento previsto”: “O Governo quando elabora o PIDDAC fá-lo em obediência à política de desprezo dos concelhos do interior. A DORV enviou ao grupo parlamentar na Assembleia da República 33 propostas de obras para “todos os concelhos”, onde inclui velhas reivindicações como a universidade pública, o matadouro e a ligação ferroviária de Viseu à Linha da Beira Alta. “Consideramos [estas obras] vitais para o desenvolvimento do distrito. O PS tem desistido, mas não é este o entendimento das populações”, justificou João Abreu. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt


Suplemento

Castanhas & Vinho

ESTE SUPLEMENTO É PARTE

INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 454 DE 26 DE NOVEMBRO DE 2010 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

Textos: Raquel Rodrigues Grafismo: Marcos Rebelo


2 Suplemento Castanhas & Vinhos

Quentes, boas e nutritivas Cruas, piladas (secas), assadas ou cozidas com erva-doce, as castanhas podem ser utilizadas na culinária, a acompanhar os assados e em puré, em pratos de carne e peixe, ou sopa, por exemplo. Também conferem um sabor bastante agradável às sobremesas. A castanha pilada, que se vende todo o ano, é posta a secar ao fumeiro e depois descascada. Antes de assar ou cozer, convém fazer um pequeno corte na pele, para evitar que rebentem. As castanhas devem ser cozidas e bem mastigadas para facilitar a assimilação. Na loja, repare no estado da casca, que deve ser brilhante. As castanhas podem ser conservadas cozinhando-as numa calda de açúcar, conhecida por marron glacê. Rica em amido, a castanha é pobre em gordura quando comparada com outros frutos gordos, como a castanha de caju, a noz ou as amêndoas. Por cada 100 gramas, contém 185 quilocalorias. A castanha apresenta um elevado teor em fibras. São muito nutritivas e contêm uma quantidade apreciável de vitaminas C, B1, B9 (ácido fólico) e de sais minerais, como o potássio.

Tabela de composição nutricional (por 100g de porção edível)

Castanha assada com sal 211 Energia (kcal) 39,4 Água (g) 3,5 Proteína (g) 1,3 Lípidos (g) Hidratos de carbono (g) 45,5 11 Vitamina A ( g) 46 Vitamina C (mg) 56 Folatos ( g) 23 Cálcio (mg) 571 Potássio (mg) 48 Magnésio (mg)

Miolo de castanha 185 48,5 3,1 1,1 39,8 11 51 61 20 500 33

mg = miligramas; μg = microgramas. Porção Edível = diz respeito ao peso do alimento que é consumido depois de rejeitados todos os desperdícios. Vitamina A = como equivalentes de retinol.

Fonte: Deco Proteste Publicidade

E a Jeropiga para acompanhar... Ingredientes 15 Litros de vinho mosto 5 Litros de aguardente bagaceira com 21 graus Barril de madeira de castanho de 20 Litros esmagadas. Coloca-se este mosto no barril de madeira, previamente demolhado,lavado e escorrido (deve estar bem seco), tendo-se o cuidado de deixar já a torneira de madeira colocada.

CANDIDATURAS ABERTAS 1º AVISO DE CONCURSO 2010

De 08 de Novembro até às 17:30h de 07 de Janeiro de 2011

SUBPROGRAMA 3 – DINAMIZAÇÃO DAS ZONAS RURAIS Medida 3.1 “DIVERSIFICAÇÃO DA ECONOMIA E CRIAÇÃO DE EMPREGO” x Acção 3.1.1. “Diversificação de Actividades na Exploração Agrícola”

Preparação/Confecção Depois de pisadas as uvas, bem maduras, (brancas para fazer jeropiga branca ou pretas para fazer jeropiga tinta) tiram-se do balseiro de madeira ou do tanque de cimento 15 litros de mosto, no dia seguinte às uvas serem

De seguida adiciona-se a aguardente. Coloca-se a rolha, devendo o barril ficar hermeticamente fechado, utilizando-se sebo ou cera derretida, para que fique completamente vedado e não se verifique a fermentação do mosto. Deixa-se assim durante um período de 3 a 4 meses. Findo este tempo a jeropiga está pronta a ser consumida.

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x Acção 3.1.2. “Criação e Desenvolvimento de Microempresas” x Acção 3.1.3. “Desenvolvimento de Actividades Turísticas e de Lazer”

Consulte o Aviso de Abertura do Concurso em www.add.pt ou em www.proder.pt Rua D. Manuel I, Lote 2, Cave – 3550 – 147 Penalva do Castelo

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3 Suplemento Castanhas & Vinhos

As castas do Vinho do Dão Castas Tintas: Touriga Nacional: é a casta mais nobre, dela surgem vinhos com bom teor alcoólico, com aromas inte nsos, encor pados, com taninos nobres e susceptíveis de longo envelhecimento. Jaen: tem um teor alcoólico regular, com aromas intensos de fruta muito madura. Possui taninos de qualidade e de grande macieza. Rufete: tem um teor alcoólico regular, confere aos vinhos frescura e um aroma de fruta exótica. Alfrocheiro-Preto: confere aos vinhos aromas finos que ganham complexidade com o passar dos anos. Aragonez: intensifica os aromas de fruta madura, tem um bom equilíbrio marcado pelos seus taninos.

Castas Brancas: Encruzado: entre as castas brancas é a mais nobre. Tem um bom teor alcoólico, com aromas complexos, frescos e relativamente secos. Bical (Borrado das Moscas): tem um bom teor alcoólico. Aromas complexos e relativamente secos. Cercial: possui teores medianos de açúcar, tem aromas intensos, delicados e com acidez equilibrada. Malvasia-Fina: tem aromas intensos, dominado pelas tonalidades florais e com acidez equilibrada. Publicidade

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As principais variedades de castanhas A produção nacional de castanha assenta nas cultivares Longal, Martaínha e Judia em Trás-os-Montes, Martaínha na Beira Interior e Bária e Colarinha no Alto Alentejo. Para além destas, podemos encontrar, principalmente em Trás-os-Montes, uma panóplia de cultivares que interessa preservar, quer para a manutenção da diversidade biológica, quer pelas suas qualidades orga-

nolépticas e tecnológicas. A Longal apresenta vantagens face às outras cultivares, pelo facto de ter uma excelente capacidade de conservação e ser monospérmica. As cultivares Judia e Martaínha apresentam calibres grandes, o que as valoriza, principalmente no mercado para consumo em fresco. A nível nacional existem quatro “Denominações de Origem Prote-

gida” (DOP) para a castanha: Castanha da Terra Fria, Castanha dos Soutos da Lapa, Castanha da Padrela e Castanha de Marvão. Entende-se por “Castanha dos Soutos da Lapa” o fruto obtido a partir do castanheiro “Castanea sativa Mill”, das castanhas das cultivares Martaínha e Longal, produzidas nos distritos os de Viseu e GuarGuar da.

Castanhas dos Soutos da Lapa Esta é a Denominação de Origem Protegida (DOP) das variedades autóctones de castanha Martaínha e Longal, sendo a sua colheita feita manualmente. A variedade Martaínha tem cor castanha clara e forma arredondada e a variedade Longal tem cor castanho-avermelhada, é muito brilhante e tem estrias longitudinais, forma elíptica e alongada. A área geográfica de produção abrange algumas freguesias dos concelhos de S. João da Pesqueira, Penedono, Sernancelhe, Moimenta

da Beira, Aguiar da Beira, Armamar, Tarouca, Tabuaço, Trancoso e Lamego. O uso da Denominação de Origem obriga a que a castanha seja produzida de acordo com as regras estipuladas no caderno de especificações, o qual inclui, designadamente, as condições de produção, colheita e acondicionamento das castanhas. A rotulagem deve cumprir os requisitos da legislação em vigor, mencionando também a DOP. A Castanha dos Soutos da Lapa

deve ostentar a marca de certificação aposta pela respectiva entidade certificadora. Comercialmente pode apresentar-se acondicionada em embalagens de rede, ráfia ou serapilheira, correspondentes às seguintes quantidades líquidas: um quilo, cinco quilos, 10 quilos e 25 quilos. A Denominação de Origem Protegida é uma mais-valia para o consumidor na medida em que a castanha é calibrada e separada por variedades, sendo ainda indicada a sua origem.


4 Suplemento Castanhas & Vinhos

Receitas com castanhas

Que vinhos aconselha a um amigo?

Sopa de legumes com castanhas

Ingredientes para 6 pessoas 1 quilo de castanhas 1 alho francês 1 couve lombarda pequena 1 talo de aipo 2 tomates 1 ramo de salsa 1 c.(de chá) de alecrim 4 dentes de alho 300 gramas de carne de vaca 100 gramas de peito de frango 50 gramas de bacon 1 ovo 1 pão de centeio pequeno 3 colheres (de sopa) de azeite Sal e pimenta q.b.

Modo de preparação Pique o aipo, dois dentes de alho, o alecrim e metade da salsa. Aqueça o azeite e estufe ligeiramente estes ingredientes. Acrescente o tomate, esmagado grosseiramente. Faça um golpe nas castanhas e coza-as em água temperada de sal. Corte o alho francês em rodelas e a couve em juliana grossa. Junte estes legumes ao estufado anterior, cubra com água a ferver. Tempere de sal e pimenta. Pique as carnes todas, o bacon, o resto da salsa e dos alhos. Misture tudo, tempere de sal e pimenta. Acrescente uma fatia de pão embebida num pouco de caldo e ovo. Misture muito bem e faça almôndegas do tamanho de uma noz, pequenas. Descasque as castanhas e esmague-as com um garfo. Acrescente-as à sopa, assim como as almôndegas. Tape e deixe cozinhar em lume brando durante 50 minutos. Rectifique os temperos. Sirva sobre fatias de pão centeio.

∑ UDACA Touriga Nacional 2007 ∑ Adro da Sé Reserva 2008 ∑ Irreverente Tinto 2008 Carlos Silva UDACA

∑ Grande Escolha 2004 (Adega Cooperativa Vila Nova de Tázem)

Pedro Pereira

∑ Grande Escolha 2004 (Lagar de Darei) ∑ Quinta do Corujão Reserva 2007

Adega Cooperativa de V. Nova de Tázem

Lombo recheado com castanhas Modo de preparação Tempere o óleo com vinho branco, alho, colorau, louro, pimenta e sal. Deixe repousar durante 3 horas. Coza as castanhas em água e sal, descasIngredientes que-as, reduza-as a puré e tempere-as com 1 quilo de lombo noz-moscada a gosto. 2,5 decilitros de vinho branco Depois, abra o lombo, cubra-o com o puré 3 dentes de alho de castanha, enrole-o e ate-o com fio de ½ colher (de sopa) de colorau cozinha. 2 folhas de louro Leve ao forno num tabuleiro com batatas 250 gramas de castanha miúdas, coberto com nozes de manteiga e Sal, pimenta, noz-moscada, man- regado com óleo. teiga e óleo

∑ Martinho Alves Tinto 2006 Dão DOC ∑ Martinho Alves Branco Dão DOC ∑Martinho Alves Tinto 2006 Regional Beiras Ana Leal Caves Martinho Alves

∑ Terras do Demo Malvasia Fina Bruto 09, Coop. Agrícola do Távora

Bolo frio de chocolate e castanhas

Ingredientes para 4 pessoas 1 quilo de castanhas 250 gramas de chocolate amargo 250 gramas de açúcar ¾ litro de leite 100 gramas de manteiga 100 gramas de miolo de noz 1 limão(só o vidrado da casca)

Modo de preparação Dê um corte nas castanhas de modo a atingir também a pele interior e escalde-as em água temperada com um pouco de sal, durante 10 minutos. Escorra-as e pele-as. Leve-as agora a cozer num tacho tapado, com o leite mais a casca do limão. Passados 20 minutos acrescente o açúcar, deixe cozinhar mais um pouco até o açúcar dissolver completamente. Passe as castanhas pelo passe-vite, disco fino. Junte-lhes o chocolate derretido com a manteiga em banho maria e as nozes picadas. Misture muito bem e deite tudo numa forma redonda, forrada.

Nuno Pimentel Cooperativa Agrícola de Távora

∑ Redoma Branco 09, Niepoort ∑ Esteva tinto 09, Casa Ferreirinha ∑ Terras do Pó Reserva 2005, Casa D. Ermelinda Freitas

∑ Rosé 2009 Quinta do Perdigão ∑ Vinho Branco Encruzado Reserva 2009 Quinta do Perdigão

José Perdigão

∑ Reserva 2005 Quinta do Perdigão

Quinta do Perdigão 26 | Novembro | 2010



Jornal do Centro

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negócios V Jornadas Cooperativas em Penela da Beira A Cooperativa Agrícola de Penela da Beira recebe este domingo, dia 28 de Novembro, a quinta edição da iniciativa Jornadas Cooperativas. As jornadas deste ano, que nos últimos quatro anos se realizaram em S. João da Pesqueira, vão debater os temas da “Política Agrícola Comum - P.A.C. e os desafios após 2013” e “As Cooperativas Agrícolas Portuguesas e o mercado”. A iniciativa é uma realização conjunta das Cooperativas Agrícolas de Penela da Beira, S. João da Pesqueira, Castanheiro do Sul e ainda a Associação Portuguesa de Management e a Associação dos Publicidade

Amigos do Pereiro. Programa. A sessão de abertura das V Jornadas Cooperativas acontece a partir das 14h30, à qual se segue a intervenção de Manuel de Oliveira Marques sobre o tema “A Economia Social e as Cooperativas em Tempo de Crise”. Em debate está o tema das cooperativas agrícolas e os mercados, que conta com a presença de representantes da Fenafrutas, Fenazeites e Fenadegas. O encerramento está previsto para as 18h00, mas antes é discutida a Política Agrícola Comum e os seus desafios após 2013.

Empresa de Tondela investe 20 milhões na Noruega Mercado ∑ Unidade permite acesso facilitado á matéria-prima e maior competitividade A Rui Costa e Sousa e Irmão, empresa sediada em Tondela e que se dedica à transformação e comercialização de bacalhau, vai, a partir de Janeiro do próximo ano, poder contar com uma unidade de recepção de pescado fresco em Andenes, na Noruega. A unidade vai, numa fase inicial, criar cerca de 30 postos de trabalho e constitui um investimento de mais de 20 milhões de euros, que vão permitir à empresa de

Tondela o acesso directo à matéria-prima, uma vez que até agora esta era fornecida por empresas norueguesas. Com a abertura desta unidade a Rui Costa e Sousa e Irmão vai passa r a receber em Portuga l o baca l hau já escalado, salgado e curado, sendo depois, já em território nacional, seco, demolhado, ultracongelado e embalado em doses convenientes para o mercado português.

A Unidade permite acesso directo ao pescado


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INVESTIR & AGIR | NEGÓCIOS 17

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Forum Viseu lança campanha de recolha de alimentos

foto legenda

Cabaz ∑ Forum e FFitness querem proporcionar um Natal mais feliz às famílias O Forum Viseu está a promover uma iniciativa de solidariedade que se vai prolongar até ao próximo dia 17 de Dezembro. O “Natal para Todos” envolve todos os centros comerciais do país geridos pela Multi Mall Management e convida todos os clientes a reunirem alimentos para compôr um cabaz para ser entregue a instituições com necessidades. No caso de Viseu, tal como explica Catarina Mané, do departamento de comunicação, “foram eleitas a Associação de Solidariedade da Junta de Freguesia de Abraveses e o Centro Social e Paroquial de S. José”.

a “adesão de cerca de 100 por cento”, conta Catarina Mané.

A Empresas apelam à dádiva de alimentos O Forum Viseu aconselha que nos cabazes sejam colocados alimentos não perecíveis, como arroz, massa, bacalhau e enlatados, sendo depois da responsabilidade de cada um

a entrega dos cabazes na instituição que elegeram. Com um trabalho de sensibilização junto de escolas, esta iniciativa foi também divulgada pelos lojistas do centro comercial, sendo

Raquel Rodrigues raquel.rodrigues@jornaldocentro.pt

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Clareza no Pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Não sou fiador…mas estou casada com um – devo perguntar: …e agora? Na sequência da minha exposição anterior Sou fiador e…. agora? lembrei-me de esclarecer o leitor da seguinte realidade: Mas eu não sou fiador… podem penhorar o meu património pelo simples facto de estar casada com um fiador, o meu cônjuge? Imagine o seguinte: o seu cônjuge (casada(o) no regime de comunhão de adquiridos –o regime de casamento de natureza supletiva) é gerente de uma empresa e assina um contrato de arrendamento para fins não habitacionais, no qual garante o pagamento das rendas do locado arrendado enquanto fiador. Inicialmente, quando se constitui uma empresa ou se adquire um negócio, o aspecto formal é o menos importante, o que releva é assinar o contrato e diga-se, a maior parte das vezes, sem ler o seu conteúdo. Decorridos alguns meses, a empresa deixa de pagar as rendas do estabelecimento comercial e, quem

FFitness Club. Também o ginásio FFitness de Viseu lançou uma recolha de alimentos e brinquedos, que se prolonga até 22 de Dezembro. Os objectos recolhidos vão ser entregues à Cáritas Diocesana de Viseu, tendo sido escolhida esta instituição devido às recentes notícias que dão conta das dificuldades com que se tem deparado, nomeadamente no que diz respeito à falta de alimentos para dádiva.

vai garantir o pagamento das rendas é o fiador de forma solidária. Até aqui nada de novo… o pior é quando o cônjuge não fiador não se apercebe nem tem conhecimento da gestão do negócio e, de repente quando abre a porta de sua casa, depara-se com o agente de execução, um funcionário do Tribunal e uma viatura pronta para lhe levarem os seus bens. O que devo fazer? Ora, caso tenha sido citado (a), nos termos de um processo executivo bem como da penhora, o executado (sujeito sobre o qual recai a penhora) tem o prazo de 20 dias para se opor à execução e, no mesmo prazo, à penhora, pode requerer a separação de bens declarando se aceita ou não a comunicabilidade da dívida. Primeiro esclarecimento: A oposição é um direito que lhe assiste para se defender sob pena dos factos alegados no requerimento executivo se considerarem confessados; Segundo esclarecimento: a separação de

Carla Leal Advogada e docente na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu

bens não é um divórcio, não deixe de requerer a separação de bens, não vai ficar divorciado; Terceiro esclarecimento: deve conhecer o regime de casamentos que adoptou: comunhão geral de bens, comunhão de adquiridos e a separação de bens; Quarto esclarecimento: caso o cônjuge devedor/fiador tenha bens próprios não permita que sejam os bens comuns a responder pela dívida, principalmente se não tinha conhecimento da mesma. Caso o cônjuge devedor/fiador não possua património pessoal ao opor-se ao requerimento executivo, irá decorrer judicialmente um processo de inventário/ partilha de bens em casos especiais. E assim, após meação dos bens comuns irão responder os bens que couberam ao cônjuge devedor/ fiador, libertando-se assim de uma dívida que não foi da sua responsabilidade.

Dar uma resposta de qualidade às necessidades dos seus clientes e mercado é o objectivo da empresa Chamilar, que inaugurou no passado dia 19 de Novembro as suas novas instalações. O espaço, de três mil metros quadrados, contempla uma loja, para mostra ao público, de 430 metros quadrados e um armazém. As instalações da empresa situam-se em Repeses e são “fruto da política de expansão” da Chamilar, ao mesmo tempo que contribuem para a sua “afirmação a nível nacional”.


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Jornal do Centro 26 | Novembro | 2010

desporto Visto e Falado

AGENDA FIM-DE-SEMANA FUTEBOL II DIVISÃO B - SÉRIE CENTRO

Vítor Santos vtr1967@gmail.com

5ª jornada - 24 Out - 15h00 Oliv. Frades

-

Alpendorada

Natação

III DIVISÃO - SÉRIE C Académico de Viseu

Rugby Clube de Viseu

Cartão Verde O clube tem vindo a desenvovler-se de forma pensada e sustentada. O aumento do número de participantes e o sucesso da equipa Emergente no panorama nacional são factos. A presença do Presidente da FPR em Viseu é mais um reconhecimento ao trabalho efectuado pela equipa viseense. Ficou a promessa de um campo para a modalidade. O ecletismo no desporto é sempre uma boa notícia. A acompanhar

Oliv. Frades

-

Alpendorada

Penalva C.

-

Avanca

S. J. Ver

-

Cinfães

III DIVISÃO - SÉRIE D 5ª jornada - 24 Out - 15h00 Oliv. Frades

-

Alpendorada

DIVISÃO HONRA - AF VISEU 5ª jornada - 24 Out - 15h00 Oliv. Frades - Alpendorada Penalva C. - Avanca S. J. Ver - Cinfães S. J. Ver - Cinfães S. J. Ver - Cinfães S. J. Ver - Cinfães S. J. Ver - Cinfães S. J. Ver - Cinfães

Gil Peres

Cartão FairPlay A equipa teve uma presença vitoriosa no Campeonatos Absolutos da A.N.Aveiro disputados na Piscina do Fontelo. A presença dos nadadores viseenses no pódio foi uma constante durante todas as sessões. Foi um Campeonato muito disputado e com resultados muito interessantes, que dignificou em muito o trabalho que o Académico tem desenvolvido na natação, que foi coroado com excelentes resultados e classificações. A continuar.

5ª jornada - 24 Out - 15h00

A Jogo muito disputado no Campo 1º de Maio em Viseu Divisão de Honra - Associação de Futebol de Viseu

Viseu e Benfica embala na frente Isolado∑ Vitória sobre a Sampedrense (2-1) reforçou liderança dos viseenses Cinco pontos de vantagem do Viseu e Benfica na liderança da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Viseu. A formação liderada por Rui Manuel reforçou o primeiro lugar com uma vitória por 2 a 1, frente ao Santacombadense, beneficiando ainda do empate do Sporting de Lamego no campo do Canas de Senhorim.

Foi um vitória suada e pragmática do Viseu e Benfica num jogo muito disputado no Campo 1º de Maio, entre duas equipas com ambições nesta competição. Frente a um adversário que vinha em crescendo nas últimas jornadas, a equipa da casa encontrou muitas dificuldades para conseguir chegar ao golo. Perante o acerto defensivo das duas equipas, uma

bola parada acabou por ser decisiva. Um canto na direita, e Alfredo mais alto que toda a gente a apontar o primeiro do Viseu e Benfica, vantagem que a formação da casa levou para o intervalo. O Santacombadense, na segunda parte, entrou muito pressionante, e foi também de canto que chegou ao empate. A partida continuou mui-

to repartida, mas acabou por ser o Viseu e Benfica quem deu as primeiras mostras de insatisfação pela igualdade. Mais perigosa a equipa de Rui Manuel, criou boas oportunidades para marcar, mas o desacerto dos avançados não permitiu desfazer a igualdade. Acabou por ser num rápido contra ataque com um lançamento a isolar Mota que o golo surgiu. Mota foi mais

rápido que toda a defesa, tirou o guarda-redes do sampedrense do caminho e fez um golo fácil com a baliza desguarnecida. Até ao final, o Santacombadense começou a jogar futebol mais directo, mas sem criar verdadeiras situações de perigo para Mazu. Triunfo difícil mas justo para a equipa de Rui Manuel. Gil Peres

Patrocínios

Campeonato Open de Ralis

Cartão Vermelho A crise é geral. O desporto não podia fugir à regra. Esta semana o piloto viseense João Pais lamentou-se da falta de apoios e das dificuldades financeiras para se manter em actividade. Espera-se que não haja desistências e que esta fase difícil seja ultrapassada e que o desporto volte a angariar apoios para a sua prática.

Fabrício Lopes fecha a época com um 4º lugar Segundo lugar dos duas rodas motrizes, quarto lugar na geral, o Rali de Vila Real acabou por ser a melhor prova do ano para a dupla viseense Fabrício Lopes / Pedro Vaz. Sem a pressão dos pontos no Desafio Modelstand, Fabrício Lopes acabou por fazer um rali de categoria durante os

dias dias em que decorreu a prova organizada pelo Clube Automóvel de Vila Real, e que encerrou o Campeonato Open de Ralis 2010. Acaba por ser excelente final de temporada para a dupla viseense depois de um nono lugar à Geral conseguido no Open de Ralis, e de um quarto

lugar no Desafio Modelstand para pilotos que conduziam um Peugeot 206 GTi. No segundo ano em que competiu a sério nos ralis, Fabrício Lopes demonstrou notáveis progressos, cada vez mais adaptado a este tipo de provas, ele que era um piloto mais habituado às motos . GP

A Fabrício Lopes

A Pedro Vaz


D Solos de bateria na Fnac

Jornal do Centro 26 | Novembro | 2010

culturas expos

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Amanhã na Fnac, em Viseu, André Silva apresenta ao vivo solos de bateria e explica técnicas e dicas sobre este instrumento.

Arcas da memória

Destaque

LAMAGO ∑ Museu

Até 12 de Dezembro Exposição “Vibrasons” na sala de exposição temporária.

Terras do Demo. As largas margens do rio. Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com

VILA NOVA DE PAIVA ∑ Auditório Municipal Até dia 30 de Novembro Exposição de cartoons, de Luís Afonso.

∑ Auditório Municipal Até dia 30 de Novembro Exposição de pintura “As Invasões Francesas- VII Concurso de Pintura do RI14”, da responsabilidade do Regimento de Infantaria 14. ∑ Auditório Municipal Até dia 30 de Novembro Exposição de artesanato “Miminhos de Lã”, de Cristina Silva. VISEU ∑ Biblioteca Municipal Dom Miguel da Silva Até dia 3 de Dezembro Exposição “Instrumentos Musicais Chineses”. VOUZELA ∑ Museu Municipal Até dia 30 de Novembro Exposição de pintura de Mota Urgeiro. MANGUALDE ∑ Câmara Municipal Até dia 7 de Dezembro Exposição fotográfica“A guerra colonial vista por dentro - memórias dos excombatentes beirões”.

A “Dramático é perdê-lo!” é o slogan escolhido

“A caixa preta”, na estreia do FINTA 16ª edição ∑ Teatro, animações de rua, workshops e cafés-teatro O FINTA (Festival Internacional de Teatro da ACERT), em Tondela, realiza-se entre o dia 30 de Novembro e 4 de Dezembro, celebrando desta forma a sua 16ª edição. Como tem vindo a habituar ao longo de mais de uma década, o Festival oferece um mapa repleto de pontos de interesse artístico, desdobrandose em animações de rua, workshops, cafés-teatro e aperitivos teatrais. Um mapa onde se encontra criatividade, imaginação e partilha entre os artistas, os guias do rotei-

ro, e o público, os viajantes à espera de rota. Para a ACERT o FINTA constitui um grande motivo de satisfação. “Marca o retorno do Teatro, os palcos abrem-se a outros projectos e Companhias, as artes teatrias estão espalhadas nas ruas de Tondela, são criados espaços de conversa e debate, há oportunidade para rever velhos e novos companheiros destas incursões de que é feita a animação cultural, vemos a alegria do público ao sair das salas de espectáculo, temos a surpresa de ver

coisas surpreendentes”. O FINTA estreia com a peça de teatro “A caixa preta”, uma produção da Companhia da casa, TRIGO LIMPO teatro ACERT, no auditório 1, pelas 21h45. Do “lado da história”, Mia Couto e José Eduardo Agualusa escreveram uma dramaturgia a partir do conto, “Eles não são como nós”. Do “lado do palco”, as três actrizes da Companhia, Ilda Teixeira, Raquel Costa e Sandra Santos, levam o enredo à cena.

Red (M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h00 (Dom. e 4ª), 14h20, 17h30, 21h10, 00h20 (6ª e Sáb. e 3ª) Harry Potter e os Talismãs da Morte: Parte 1 (M12) (Digital)

21h00, 00h10 (6ª e Sáb. e 3ª) HarryPotter e os Talismãs da Morte: Parte 1 (M12) (Digital)

roteiro cinemas

VISEU FORUM VISEU (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 13h50, 15h40, 17h40, 19h40, 22h00, 23h50 (6ª e Sáb. e 3ª) Demónio (M16) (Digital)

Sessões diárias às 14h50, 17h00, 19h20, 21h50, 00h30 (6ª e Sáb. 3ª) Jackass 3D (M16) (Digital 3D) Sessões diárias às 13h40, 16h05, 18h40, 21h20, 00h00 (6ª e Sáb. e 3ª)

Sessões diárias às 11h20 (Dom. e 4ª), 14h30 Gru - O Maldisposto (M6) (Digital 3D) Sessões diárias às 14h00, 16h30, 19h10, 21h40, 00h10 (6ª e Sáb. 3ª) É a Vida! (M12) (Digital) Sessões diárias às 16h40, 18h50, 21h30, 23h40 (6ª e Sáb. e 3ª) Saw 3D (M18) (Digital 3D)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 14h10, 16h25, 18h40, 21h20, 23h35 (6ª e Sáb. e 3ª) Imparável (CB) Sessões diárias às 10h45 (Dom. e 4ª), 13h50, 17h00,

Tiago Virgílio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt

Sessões diárias às 11h00 (Dom. e 4ª), 14h00, 16h10, 18h20 Gru - O Mal Disposto (M6) (Digital 3D) Sessões diárias às 21h10, 23h25 (6ª, Sáb. e 3ª) Piranha (M16) (Digital 3D)

Há dias o meu amigo Abel Estefânio que então passava os olhos pelo Roteiro de título “Nos Passos de Viterbo com Aquilino ao lado” de que eu fui um dos escreventes comentava que habitualmente se designa como Terras do Demo um território geograficamente contido, como se fosse convenção, pelas fronteiras de três concelhos, Sernancelhe, Vila Nova de Paiva e Moimenta da Beira. E colocavame uma questão: Se eu achava que o território dos municípios de Sátão e Aguiar da Beira poderia integrar essa estranha pátria como eu chamo o território a que Aquilino deu nome tão feliz. E eu lhe respondi que sim. Porque a terra é por ali, nas terras altas, agra e centeeira, porque a neve é ali ladroa como aquela que batia o Malhadinhas, porque ali se derramam penedias como as da lapa da Senhora, porque ali se construíram antas com outeiros, porque ali o pão se cultiva com suor, porque ali também se ergueram cruzes de homem

Sessões diárias às 14h20, 16h20, 19h00 21h40, 00h30 (6ª e Sáb. e 3ª) 22 Balas (M16)

morto nos caminhos, porque ali o barbeiro era irmão do de Lamosa, porque ali se ia à benta com Zabana, porque ali também houve Glòrinhas, porque ali, em Lamas, pela feira, e no Ladário, e na feira dos quinze, em Aguiar, também passava o Malhadinhas e o seu macho chocalheiro. Porque dali se foi a monte para o Brasil. Porque ali nunca se viu passar o rei. Terras do Demo naturalmente alargadas como margem de um rio. Além o Carregal, porto onde nasceu o escritor. Depois Alhais, o baptizado. Soutosa, um dia, por morada. Pergaminhos que a gente estende sobre a mão. E Viterbo, o grande mestre que Aquilino disse que ele foi! A Beira antiga aprendida nos papéis do monge velho que nasceu no então povinho de Gradiz, nas terras de Aguiar e hoje jaz, sob incerta pedra tumular, na igreja do Convento da Fraga onde morou e escreveu, terras do Sátão que já são. Terras do Demo estendidas sobre a larga margem de um rio.

Estreia da semana

Sessões diárias às 14h40, 17h30, 21h30, 00h25 (6ª, Sáb. e 3ª) A Cidade (M12) Digital Sessões diárias às 13h40, 16h20, 19h00, 21h40, 00h20 (6ª e Sáb. e 3ª) A Rede Social (M12)

22 Balas - Depois de anos vi-

vendo fora da lei, Charly Mattei, resolveu nos últimos três anos se dedicar a família e viver harmoniosamente com sua esposa e seus dois filhos pequenos. No entanto, numa uma manhã de Inverno ele é encontrado em um estacionamento com 22 balas no corpo.


D Nós por cá

20 CULTURAS

Jornal do Centro 26 | Novembro | 2010

Resultante das comemorações dos 55 anos do Cine Clube de Viseu, no Instituto Português da Juventude está em exibição, no próximo dia 30 de Novembro, pelas 21h45, o filme “Ruínas”, de Manuel Mozos, com a presença do realizador.

agenda cultural fnac

AO VIVO HIPNÓTICA TWELVE-WIRED BIRED OF PARADISE ∑ Sábado 27, às 16h00 Os Hipnótica regressam com mais um álbum pleno de melodias cativantes e com uma sonoridade que agrega inúmeras referências de uma forma única e Publicidade

Destaque

Variedades

Viseu nos “Roteiros Republicanos”

Viagem a Lisboa

Autoria∑ Colecção publicada com o JN dá hoje a conhecer a República no distrito PROJECÇÃO EDUARDO MÃOS DE TESOURA UM FILME DE TIM BURTON ∑Segunda-feira 29, às 21h00 Era uma vez um castelo no topo de uma colina, onde vivia um inventor cuja maior criação é o Eduardo. Apesar deste possuir um carisma irresistível, não é perfeito. A trágica e súbita morte do inventor deixou-o incompleto e dotado de afiadas tesouras em vez de mãos. Eduardo vivia sozinho na escuridão até o dia em que uma vendedora de Avon o adoptou, passando a viver com a familia desta. E assim começou a fantástica aventura no paraíso chamado Suburbia.

“O mais curioso neste livro é retratarmos o que é específico e singular do ponto de vista de Viseu, e a grande virtude é que tudo o que é tratado vem da investigação pura”, revela António Amaro. O investigador de Viseu, juntamente com o historiador, Jorge Adolfo são os autores do livro “Roteiros Republicamos - Roteiro de Viseu”, que esta sexta-feira é publicado em todo o país juntamente com o Jornal de Notícias. A obra faz parte de uma colecção “Roteiros Portugueses”, encomendada pela Comissão Nacional das Comemorações dos 100

Emília Amaral

AO VIVO KLEPHT HIPOCONDRIA ∑ Sexta-feira 26, às 22h00 Os Klepht regressam à ribalta depois do trabalho homónimo de onde surgiram temas de sucesso como Por Uma Noite ou Antes e Depois. Hipocondria é o resultado da auto-observação constante que tomou conta da banda no processo de gravação. Se por um lado, se associa de imediato à sonoridade habitual, por outro, sente-se uma exploração de novos ritmos e um piscar de olhos às influências anglosaxónicas.

refrescante. Twelve-wired bird of paradise é composto por 10 canções que exaltam a música pop e seus “arredores”, em que as melodias e harmonias vocais assumem o protagonismo e onde ambientes acústicos trazidos da folk são contaminados por batidas de pista de dança.

A Jorge Adolfo e António Amarao autores do livro anos da República, que inclui um livro de cada capital do distrito e regiões autónomas. O trabalho sobre a República em Viseu é o último livro, publicado hoje. “É a história da I República, não só o que aconteceu em Viseu, mas as figuras li-

Variedades

gadas à República”, revela Jorge Adolfo, sobre a obra, em que foi escolhida para capa a estátua do Bispo D. Alves Martins. “A República adoptou-o”, justifica António Amaro. Emília Amaral

Literatura

Gala de Música no Colégio “A Maça Bravo de da Imaculada conceição A Associação de Pais dos Alunos do Colégio da Imaculada Conceição (APACIC) realiza hoje, pelas 21h00, a Gala de Música APACIC. O evento vai contar com a presença do Coro Mozart, da Infantuna Cidade de Viseu e do Musicorum do Colégio, para além da colaboração do pianista José Miguel Fraga Amaral e do conservatório de Música de Viseu

Dr. José de Azeredo Perdigão. A APACIC pretende, com esta iniciativa, promover um espaço de interacção entre agentes educativos e artísticos que desenvolvem a sensibilidade musical como parte integrante de um crescimento integral e harmonioso. A cerimónia vai ter lugar na capela do Colégio da Imaculada Conceição.

Literatura

Apresentação de livro em Sernancelhe O livro “De Novo à Sombra de Mestre Aquilino”, de Manuel de Lima Bastos, vai ser apresentado amanhã, no Auditório Municipal de Sernancelhe, pelas 17h00. O autor, distinguido em 2009 com o Prémio Literário da Ordem dos Advogados, dedica um extenso capítulo a Ser-

nancelhe, a terra natal de Aquilino Ribeiro, e percorre a vida e obra daquele que é considerado um dos maiores escritores portugueses do século XX. Aquilino Ribeiro Machado, filho do escritor Aquilino Ribeiro, é o orador principal nesta apresentação.

Esmolfe e a Lagarta Jeremias”

Os interessados podem adquirir o livro “A Maçã Bravo de Esmolfe e a Lagarta Jeremias”, na Câmara Municipal, Biblioteca e papelarias de Pena lva do Castelo. O l iv r o i n f a n t i l d a autoria da escritora Helena Maga l hães é pat ro c i n ado p e l a autarquia e fala sobre um produto originário e emblemático do concelho, a maçã Bravo de Esmolfe.

O Museu de Lamego organiza amanhã uma viagem ao Museu Nacional de Arte Antiga (Lisboa). Neste espaço, estão actua lmente patentes quatro das cinco pinturas de Grão Vasco à guarda do Museu a que integram, até final de Fevereiro de 2011, a exposição temporária “Primitivos Portugueses (1450-1550). O Século de Nuno Gonçalves”.

“Biblioteca Viva” Amanhã, a Biblioteca Municipal de Mangualde recebe a acção de formação “Biblioteca Viva”. A acção de formação decorrerá entre as 9h30 e as 18h00 e terá Jacinta Maciel como dimanizadora. “Biblioteca Viva” tem como principais objectivos conceber uma política de a nimação cultura l adaptada à biblioteca e aos seus leitores, criar e promover o serviço de animação cultural da biblioteca, estabelecer parcerias no âmbito da animação cultural com entidades congéneres e outras organizações. Pla nea r a oferta das actividades adequada à missão e público-alvo da biblioteca, implementar e monitorizar as actividades de dinamização cultural e gerir as situações de crise em eventos, identificando os principais problemas.

“Barrococó” O Cineteatro de S. Pedro do Sul recebe amanhã pelas 21h30, o espectáculo “Under our skin”, pela Cia Jovem e “Barrococó” pela Companhia de Dança de Aveiro. A direcção artística e coreografia está a cargo de Álvaro Ribeiro.


Jornal do Centro

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26 | Novembro | 2010

saúde Cardiologia debatida em Viseu O Serviço de Cardiologia do Hospital de São Teotónio promove hoje e amanhã, no Hotel Montebelo, em Viseu, as XVIII Jornadas de Cardiologia dos Hospitais da Zona Centro. O evento vai reunir médicos, enfermeiros e técnicos de cardiopneumologia de vários hospitais da região Centro do país e pretende contribuir para uma troca de conhecimentos sobre o tratamento das doenças cardíacas entre os diversos participantes. O cardiologista, Oliveira

Santos, presidente da Comissão Organizadora das Jornadas, diz que “esta é uma excelente oportunidade para discutir algumas questões que emergem na sociedade, como é o caso da morte súbita na população jovem ou o tratamento da insuficiência cardíaca”. A sessão de abertura das Jornadas está agendada para as 9h30. O ciclo de conferências e debates será encerrado no sábado, com destaque para a conferência “O futuro da cardiopneumologia”.

S. Teotónio líder no tratamento de doenças acidentais e traumatismos Ranking ∑ Edição de 2010 da SÁBADO regista melhorias no hospital de Viseu O Hospital de São Teotónio, em Viseu volta a ocupar o primeiro lugar na área dos traumatismos e doenças acidentais, no ranking dos melhores hospitais portugueses, feito em exclusivo para a revista SÁBADO pela Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa. “É aparentemente imbatível neste agrupamento de doenças: nos últimos dois anos já tinha sido primeiro, agora repete o lugar”, escreve a revista semanal num suplemento especial publicado na semana passada. Enquanto mantém a liderança em traumatismos e doenças acidentais,

o Hospital de Viseu regista grandes melhorias nas áreas das doenças neurológicas e doenças respiratórias com uma entrada directa para o terceiro lugar em ambas as áreas. O ranking considera mesmo que “a sua entrada directa para o terceiro lugar é uma surpresa. Melhorou muito desde o ano passado. Não estava nos lugares do topo”. Outra excepção positiva acontece na área das doenças endócrinas e metabólicas. O ranking coloca a unidade hospitalar em quinto lugar nesta área e lembra que “em 2009, nem nos cinco primeiros ficou”.

O ranking anual da revista SÁBADO é publicado há cinco anos consecutivos. Pela terceira vez em cinco anos, o Hospital de São João, no Porto lidera o ranking dos melhores hospitais portugueses. O Hospital de São Teotónio surge em quarto lugar na lista nacional. Estes dados dizem respeito às áreas publicadas no primeiro de cinco suplementos que a SÁBADO está a publicar e onde serão revelados os rankings relativos a 17 grupos de doenças Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt

DECO SENSIBILIZA PARA A PREVENÇÃO DE RESÍDUOS A delegação regional de Coimbra da DECO (Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor) assinalou no distrito de Viseu a Semana Europeia da Prevenção de Resíduos (20 a 28 de Novembro) com uma acção de sensibilização na Escola Básica e Secundária Engenheiro Dionísio Augusto Cunha, em Canas de Senhorim. “Melhor Consumo e Menos Resíduos” foi o tema da sessão em que o objectivo foi alertar os jovens para a importância da redução dos resíduos. A semana europeia pretende alertar os jovens pa ra a adopção de comportamentos de consumo mais sustentáveis com vista à redução da produção de resíduos.

Opinião

Ana Carvalho Psicóloga Clínica anapcarvalho2@gmail.com

A banalização do sexo A ‘banalização’ do sexo tornou algumas práticas consideradas arrojadas em algo que se deseja experimentar. O uso dos brinquedos sexuais é uma delas. Introduzir “sex toys” numa relação, não deve ser considerado como um acto embaraçoso, ou desconfortável para o casal. A manutenção de uma vida sexual preenchida é essencial para a felicidade numa relação a longo prazo, de qualquer casal. Neste sentido os “sex toys” oferecem um método pelo qual o casal pode enriquecer a sua vida sexual, não só aumentando os benefícios que retiram do sexo, bem como passa a viver uma melhor relação entre ambos. Sendo assim, qual a aproximação correcta? A comunicação é a chave de qualquer relacionamento e quando se pretende a introdução de “sex toys” numa relação a comunicação é particularmente importante. Primeiramente e antes de tudo o resto é essencial que se discuta primeiro as fronteiras sexuais da sua companheira (o), tal como as suas. O casal que esteja a usar “sex toys” pela primeira vez pode sentir-se intimidado, devido a isso não opte por nada intimidante, simplicidade é a palavra. A confiança é também um aspecto a considerar. Então à medida que a sua parceira (o), e você começarem a ganhar mais confiança com os brinquedos, pode começar por explorar as suas fantasias e partir para “sex toys” mais arrojados. O mais importante a reter é que os “sex toys” foram desenhados para aumentar o prazer que retira do sexo. Eles devem ser utilizados de forma divertida, e como algo que seja apreciado por ambas as partes. Deite abaixo o muro dos preconceitos.


Jornal do Centro

22 SAÚDE

26 | Novembro | 2010

PCP QUESTIONA “AUSÊNCIA” DE FISIOTERAPIA

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Desta vez foi o Grupo Parlamentar (GP) do P CP n a A s s e m blei a d a Repúbl ic a a alertar para a “ausênci a de ser v iços de fisioterapia públicos ou convencionais que dêm resposta às necessidades da população do distrito de Viseu. Os comunistas afirmam em comunicado que o Serviço de Medicina Física do Hospit a l São Te otón io “está apenas vocacionado para a reabilitação de quadros agudos ou semi-agudos. E a resposta às patologias crónicas “é praticamente nula”, já que “não há qualquer convenção” entre o serviço Nacional de Saúde e clinicas particulares, o que “obriga os utentes a deslocarem fora da região de Viseu” ou a “assumirem o pagamento dos tratamentos”. O GP do PCP quer saber que med id a s va i toma r o Governo “para assegurar” a prestação deste serviço aos utentes de Viseu.


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SAÚDE 23

26 | Novembro | 2010

FRANCISCO CORTEZ VAZ MÉDICO ESPECIALISTA GINECOLOGIA-OBSTETRÍCIA DOENÇAS DA MAMA COLPOSCOPIA MESTRADO EM PATOLOGIA MAMÁRIA (Faculdade de Medicina da Universidade de Barcelona) CHEFE DE SERVIÇO HOSPITAL S. TEOTÓNIO - VISEU Consultas: Segunda a Quinta a partir das 14 horas

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Jornal do Centro

24 CLASSIFICADOS

26 | Novembro | 2010 RESTAURANTE O LEAL CONSSELHEIRO Chefe de Cozinha Zagallo. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Quinta do Catavejo Lt. 44 Mundão, 3505-582 Viseu. Telefone 232 185 071. Observações 6ª a Domingo - Menu de degustação | 2ª a 5ª - Preço Fixo por pessoa. RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away.

PENALVA DO CASTELO OTELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELA

RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Não tem. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos. SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

RESTAURANTE O PERDIGUEIRO Especialidades Peixes Grelhados e ao Sal, Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Assado à Padeiro. Folga Sábado. Morada Quinta do Galo, Lote B R/C Direito, 3500 Viseu. Telefone 232 461 805.Observações Aceita Multibanco.

PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

RESTAURANTE PICANHA REAL Especialidades Rodízio de Picanha. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira, Lote 1 R/C, Travassós de Cima, 3500-187 Viseu Telefone 232 186 386/7 - 917 038 215. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.

RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. RESTAURANTE MAJOAL Especialidades Arroz de Pato, Bacalhau c/ Natas, Grelhados, Frango de Churrasco. Folga Segundafeira. Morada Avenida Capitão Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Takeway. RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia. TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terçafeira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à SubEstação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet. RESTAURANTE D. INÊS Especialidades Pratos económicos de Carne e Peixe. Folga Domingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefone 232 428 837 – 232 184 900. QUINTA DO GALO CERVEJARIAS Especialidades Grelhados de Peixe e Carne. Folga Domingo. Morada Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefone 232 461 790 Observações Aberto até às 2h00. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Tradicional, Petiscos. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTEBELOSCOMERES(ROYAL) Especialidades Restaurantes Marisqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, baptizados, convívios, grupos. TELHEIRO DO MILÉNIO QUINTA FONTINHA DA PEDRA Especialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Domingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, baptizados e outros eventos) e Domingos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. RESTAURANTEROSSIOPARQUE Especialidades Medalhão de Vitela p/ duas pessoas 800g Pura Alcatra, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Sábado à Noite e Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6 euros. FORNODAMIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTADAMAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTEOPOVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo. RESTAURANTEACOCHEIRA Especialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Observações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês. RESTAURANTE PONTO DE ENCONTRO Especialidades Grelhada Mista do Oceanos, Grelhada à Ponto de Encontro, Bacalhau c/ Natas, Bife à Ponto de Encontro. Folga Sábado. Morada Avenida do Salgueiral, nº 3, Fojo, Molelos, 3460211 Tondela. Telefone 232 812 867. Observações Casamentos, Baptizados e outros eventos; Refeições económicas (Almoço – 2ª a 6ª feira) – 5 e 6 euros. RESTAURANTE SANTA MARIA Especialidades Cozido à Portuguesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Morada Avenida da Igreja, nº 989, Canas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Telefone 232 842 135. Observações Refeições económicas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros. RESTAURANTE S. BARNABÉ Especialidades Chanfanas, Comida Italiana, Cozinha Tradicional, Arroz de Polvo c/ Gambas Morada Rua dos Bombeiros Voluntários, nº80 - 3460-572 Tondela Telemóvel 969 723 146. Observações Comida para fora. STAURANTE PRATO D’OURO Especialidades Cozinha Regional Morada EN 2, 1189 Adiça 3460-321 Tondela Telefone 232 816 537. Observações Refeições Económicas (2ª a 6ª feira), Refeições p/ fora.

SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊS Especialidades Bacalhau c/ Natas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tiramisú. Folga Domingo (Dezembro a Junho). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Galerias Quinta do Marquês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Desportivo Municipal e Piscinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira). RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

SANTA COMBA DÃO RESTAURANTE TÍPICO O PEDRO Especialidades Mariscos, Grelhados e Pratos Regionais. Paelha, Camarão À Pedro, Arroz de Marisco, Bacalhau Zé Pipo, Carne Porco Alentejana, Naco, Cabrito, Cabidela de Galo. Folga Não tem. Morada Rua Principal, nº 11 A, 3440465 São João de Areias. Telefone 232 891 577 – 964 262 750. Observações Casamentos, Baptizados, Grupos; Espaço Verde.

OLIVEIRA DE FRADES OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo. RESTAURANTE EIRA DA BICA Especialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Folga 2ª Feira. Preço médio refeição 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilharigues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMA RESTAURANTE SANTA RITA Especialidades Bacalhau Espiritual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Folga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fátima. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http:// santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresentação do Jornal do Centro 5% desconto no total da factura.

ADVOGADOS VISEU

ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES

Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458

029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Rua Miguel Bombarda, nº 37 – 1º Esq. Sala G, 3510-089 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 CATARINA DE AZEVEDO

Morada Largo General Humberto

Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email catarina-azevedo5275c@adv.oa.pt CARLA MARIA BERNARDES

Morada Rua Conselheiro Afonso de

Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005 JOÃO PAULO SOUSA

M o r a d a L g. Genera l Humber to

Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

HERMÍNIO MODESTO Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS M o r a d a R ua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANTÓNIO M. MENDES Morada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email antonio.m.mendes3715c@adv.oa.pt ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email marques.garcia-3403c@advogados. oa.pt FILIPE FIGUEIREDO

Morada Rua Conselheiro Afonso

de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email filipe.figueiredo-5153c@adv.oa.pt FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO

Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email

fabs.advogados@netvisao.pt

JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500134 Viseu Telefone 232 426 753 CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS

Morada Av. Dr. António José de

Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454 BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDE

JOSÉ MIGUEL MARQUES Morada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email jmiguelmarques4881c@adv.oa.pt JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose.almeida.goncalves-14291l@adv. oa.pt

NELAS

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt

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ANA PAULA MADEIRA

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Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt

Armazém na zona industrial - a 8 km da A25 - 464m2 a. coberta + 5000m2 a. descoberta T. 938729302

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MANUEL PACHECO

Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPES

Morada Travessa da Balsa, nº 21 3510-051 Viseu Telefone 232 432 209 Fax 232 432 208 Email palopes-

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Jornal do Centro

INSTITUCIONAIS | CLASSIFICADOS 25

26 | Novembro | 2010 T2 óptimo estado, aquec. central, cozinha equipada. 91.500,00€ T. 917 921 823 T2 c/ pré – inst. aquec. central, cozinha mob. e equipada, garagem. 92.500,00€ T. 969 090 018

Moradia Isolada em Silgueiros, 3 quartos c/ roup.(1 suite), 2 WC´s, escritório, cozinha completa c/ despensa, lareira c/ recuperador, aq. central, churrasqueira fechada, wc exterior p/ área de lazer, jardim, quintal c/ árvores de fruto e oliveiras, anexos, cave ampla c/ 200m2. Óptima exposição solar. T. 963 157 877

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Jornal do Centro

26 INSTITUCIONAIS | NECROLOGIA Armando Luis, 80 anos, casado. Natural e residente em Pereira, Pinheiro, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 19 de Novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Pereira.

Albino Rodrigues, 88 anos, viúvo. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 21 de Novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério local.

Susana da Rocha Pinto, 71 anos, viúva. Natural e residente em Farejinhas, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 21 de Novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Farejinhas.

José Coito Gomes, 77 anos, casado. Natural e residente em S. Cosmado, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 22 de Novembro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Mangualde.

Joaquim P into Va lente, 93 a nos, c a s a do. Nat u r a l e r e sident e em Farejinhas, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 22 de Novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Farejinhas.

Maria Evangelina Fig ueira do Nascimento Lima, 78 anos, casada. Natural de Caria, Fundão e residente em Mesquitela, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 22 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Minhocal, Celorico da Beira.

Lídia de Sul Pereira, 76 anos, solteira. Natural e residente em Folgosa, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 23 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Castro Daire. A mâ ndio de A l meida Perei ra, 75 anos, casado. Natural e residente em Farejinhas, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 24 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Farejinhas. Ag. Fun. Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238

Manuel de Albuquerque, 82 anos, casado. Natural e residente em S. João da Fresta, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 24 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de S. João da Fresta. Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652 Virgínia de Jesus Ferreira Pereira, 102 anos. Natural e residente em Bassar,

26 | Novembro | 2010 Campo, Viseu. O funeral realizou-se no dia 19 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Campo. Maria Alice, 88 anos. Natural de Santa Comba, Seia e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 20 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Viseu. António Marques Nunes, 67 anos. Natural e residente em Campo, Viseu. O funeral realizou-se no dia 22 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Campo. João Alves Moreira, 87 anos. Natural e residente em Figueiredo, São Pedro de France, Viseu. O funeral realiza-se no dia 25 de Novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de São Pedro de France.

Maria Madalena Bernardo da Fonseca Esteves, 57 anos, casada. Natural de Ranhados e residente em Póvoa de Sobrinhos. O funeral realizou-se no dia 21 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério velho de Ranhados. Rosa dos Santos Cunha, 77 anos, viúva. Natural de Rio de Loba e residente em Póvoa de Sobr inhos. O f unera l rea li zou-se no dia 22 de Novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Barbeita. Agência Funerária D. Duarte Viseu Tel. 232 421 952 1ª Publicação

Encarnação Gomes Tafula da Fonseca, 88 anos, viúva. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 23 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério velho de Ranhados.

Ma r ia Teresa L ourei ro, 94 a nos. Natural de Cabanelas, Braga e residente em Bassa r, Ca mpo, Viseu. O funeral realiza-se no dia 26 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Campo.

Maria Irene de Jesus, 90 anos, viúva. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 24 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério velho de Viseu.

Ag. Horácio Carmo & Santos, Lda. Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

Ag. Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131

1ª Publicação

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 454 de 26.11.2010)

(Jornal do Centro - N.º 454 de 26.11.2010)

1ª Publicação

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(Jornal do Centro - N.º 454 de 26.11.2010)

(Jornal do Centro - N.º 454 de 26.11.2010)

(Jornal do Centro - N.º 454 de 26.11.2010)


Jornal do Centro 26 | Novembro | 2010

CARTA DA SEMANA

clubedoleitor

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DEscreva-nos para:

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: redaccao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

Reposição da Verdade Tendo verificado no sítio oficial da Câmara Municipal de Sátão, uma informação de oferta de duas viaturas, por parte da Autarquia, ao Centro de Saúde de Sátão, bem como, tendo participado na cerimónia pública de entrega de tais viaturas, no passado dia 8 de Novembro, importa repor a verdade. É falso que a Câmara Municipal de Sátão tenha oferecido tais viaturas ao Centro de Saúde de Sátão, pois senão vejamos. A Câmara Municipal de Sátão negociou com a Administração Regional de Saúde, a aquisição do terreno e antigas instalações do Centro de Saúde de

Sátão. No âmbito de tal negociação, foi acordado que, ao invés da Câmara Municipal de Sátão pagar um valor monetário de muitos milhares de euros, a mesma entregaria, então, duas viaturas ao Centro de Saúde de Sátão. Assim, com a entrega de tais viaturas, a Administração Regional de Saúde consideraria pago, por parte da autarquia, o preço pela aquisição do referido prédio. O valor conjunto das duas viaturas (34.876,00 euros), fica manifestamente aquém do valor real do edifício e respectivo terreno. De facto, a autarquia satense “deu uma chouriça a quem lhe deu um porco”.

Resumindo, a autarquia, em tempo algum, procedeu à oferta de qualquer viatura ao Centro de Saúde de Sátão, contrariamente ao anunciado no sítio oficial da Autarquia. Faço votos, para que no futuro, a Autarquia publique no seu sítio oficial apenas informação rigorosa, não utilizando este meio de comunicação, que no fundo é de todos nós, para propaganda política desnecessária como foi neste caso. Gonçalo Magalhães Presidente da Concelhia de Sátão do PS

FOTO DA SEMANA

Já não há respeito pelos peões. E a polícia não vê estas coisas! Captei esta imagem no sábado, à entrada de Viseu, num dia de chuva intensa em que aqueles peões estavam sujeitos a serem “apanhados” por uma viatura, e depois lá vêm os números dos atropelamentos!

Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt Publicidade

CANTINHODOANIMAL | ADOPÇÕES CANTINHO DOS ANIMAIS ABANDONADOS DE VISEU • RIO DE LOBA • 232 449 934

Gatinho, com cerca de três meses. Está vacinado e desparasitado. Pode ser castrado aos seis meses. Muito meigo, ideal para conviver com crianças.

Fêmea, com cerca de um ano. Serra da Estrela listrado, porte grande. Está desparasitada, vacinada e vai ser esterilizada em breve.

Ninhada de 10 bebés, machos e fêmeas. São de porte médio e extremamente meigos. Estão desparasitados e vai iniciar-se em breve o esquema de vacinação.


tempo: parcialmente nublado

JORNAL DO CENTRO 26 | NOVEMBRO | 2010

∑agenda

Hoje, dia 26 de Novembro, céu nublado. Temperatura máxima de 8ºC e mínima de 2ºC. Amanhã, dia 27 de Novembro, céu limpo. Temperatura máxima de 9ºC e mínima de -2ºC. Domingo, dia 28 de Novembro, saraiva ou neve fraca. Temperatura máxima de 8ºC e mínima de -4ºC. Segunda, dia 29 de Novembro, saraiva ou chuva durante o dia. Temperatura máxima de 5ºC e mínima de -2ºC.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Olho de Gato

http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

Sexta, 26

NATO

Viseu

∑ Apresentação da obra São Pedro de Francisco Zurbarán (colecção do Museu Nacional de Arte Antiga), às 17h30, no Museu Grão Vasco.

Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt

Sábado, 27 Moimenta da Beira

∑ IV Festival Gastronómico do Cogumelo e da Caça das Terras do Demo, em Caria. O evento prolonga-se até domingo. Viseu

∑ Encontro de antigos alunos, professores e funcionários da Escola Secundária Alves Martins, que pretende bater o record mundial da maior reunião escolar inscrita no Guinness. A concentração é às 12h30, na escola.

Domingo, 28 Viseu

∑ Dia da Santa Casa da Misericórdia de Viseu. As cerimónias começam às 11h00 e constam de visitas guiadas, missa e almoço convívio. Lamego

∑ Rota do Inverno por “Terras de D. Pedro Afonso”, com concentração às 8h20, na Avenida Visconde Guedes Teixeira, junto ao monumento dos combatentes.

Segunda, 29 Nelas

∑ Conferência/ debate sobre “Reabilitação da Arquitectura Popular Portuguesa”, às 14h30, no Auditório da Fundação Lapa do Lobo.

A O Banco de Viseu apoia 3700 pessoas com a distribuição de 17 toneladas mensais

Banco alimentar organiza nova campanha Expectativas ∑ Viseu quer ultrapassar as 77 toneladas de há um ano É a terceira campanha do Banco Alimentar Contra a Fome de Viseu (BACFV), criado há um ano. E, desta vez, vai estender a campanha de sábado e domingo (dias 26 e 27) a mais cinco concelhos de Viseu, assegurando a recolha de alimentos em 20 dos 24. Tabuaço, Penedono, Sernancelhe, Moimenta da Beira e Lamego, são os concelhos que entram agora neste projecto do BACFV, mas a direcção tem como objectivo cobrir todo o distrito em breve. “Só não o fazemos porque não conseguimos arranjar equipas, mas estamos a crescer, temos cada vez mais

instituições a aderir e as expectativas são grandes, adianta a presidente do BACFV, Catarina Sobral. Há um ano em actividade, o BACFV está a apoiar 3700 pessoas no distrito, através da distribuição de 17 toneladas de produtos alimentares por mês. Catarina Sobral mostra-se “bastante preocupada” com o que possa acontecer em 2011 prevendo um aumento significativo dos pedidos de ajuda: “Muito do que se ouve falar vai ser real, estão a ser feitos muitos cortes e vai aparecer muita gente a necessitar de ajuda”. Optimista nas ajudas

que vão surgir ao longo dos próximos dois dias de peditório junto dos supermercados, Catarina Sobral “apela para que as pessoas contribuam com bens e com o seu trabalho voluntário”, no sentido de Viseu poder ultrapassar a meta das 77 toneladas de alimentos conseguidas na campanha de há um ano. A par das campanhas de recolha, a dirigente lembra que o primeiro propósito do BACFV é “lutar contra o desperdício” e, nesse aspecto, também já têm empresas a disponibilizar os seus excedentes. Emília Amaral

A NATO e o Pacto de Varsóvia eram duas faces da mesma moeda a que se chamava Guerra Fria. Já passaram duas décadas sobre o desmoronamento do império soviético. Agora que a poeira assentou, é interessante olhar-se para o que aconteceu. É verdade que o regime comunista estava tão senil como os velhos que mandavam no comité central. Mas foi o descontentamento do povo que verdadeiramente fez cair o império soviético? Dav id Kot z e Fred Weir, dois peritos em assuntos russos, defendem que n ão. Na ex-URSS as coisas não aconteceram por nenhuma movimentação popular pró-democracia. A tese deles é a seg uinte: as elites que controlavam a URSS percebera m que era melhor para os seus interesses que o império soviético caísse, pois eram essas elites que iam ficar com os despojos. E foi isso que, de facto, aconteceu: os políticos mais poderosos e os oligarcas multi-milionários que emergi-

ram na nova Rússia era tudo gente que pertencia à classe dirigente comunista, a começar por Putin e Ieltsin que foram do topo do KGB para o topo do estado. As teorias do triunfo imparável da democracia que nos animaram a seguir à queda do muro de Berlim têm que ser temperadas com a observação destes factos. E , infelizmente, há a i nd a m a i s m á s no tícias para as democracias liberais. A somar à pressão dos fundamentalismos, os efeitos da crise sistémica global estão a minar todos os dias os sistemas de protecção social em que assentam a moderação e a paz social das sociedades abertas. Depois do colapso soviético, a NATO tem feito sucessivas revisões estratégicas — em 1991, em 1999 e, agora, em 2010 em Lisboa. A sua crise de identidade continua. Para já, a NATO vai retira r do A fega nistão. Com o rabo entre as pernas. Tal como fez Mikhail Gorbatchev, em 1989, na véspera da implosão soviética.

Políticas culturais em debate no Teatro Viriato O Teatro Viriato acolhe hoje e amanhã, o ciclo de debates “Teatro em Conferência”, numa iniciativa de Cristóvão Cunha e Pedro Silveira. Políticas culturais, programação, relação com o público e o Teatro enquanto edifício, serão alguns dos temas a abordar nestes encontros. “Pretende-se com estes debates, que contam com a participação de convidados reconhecidos a nível nacional e internacional, deambular em redor

deste tema genérico que é o teatro, absorvendo o que cada experiência pessoal e colectiva pode contribuir para um melhor aproveitamento e maior interacção dos e nos múltiplos equipamentos desta índole que se têm (re) construído nos últimos anos por Portugal”, acrescenta a organização em comunicado. Na sexta-feira, às 17h00 decorre a conferência “O Teatro Estratégico” com as participações do director regional de Cultura do

Centro, António Pita, o presidente do conselho de administração da EGEAC, Miguel Honrado e o director geral das Artes, João Aidos. Às 21h30 fala-se de “O Edifício Teatro”, com os arquitectos, João Ribeiro, Carlos Veloso e João Carreira. O sábado está reservado para mais duas conferências. Às 17h00, na conferência “Teatro Região” vão estar o director-geral e de programação do teatro Viriato, Paulo Ribeiro, o director do

Teatro Municipal da Guarda, Américo Rodrigues, o director de programação da ACERT, Miguel Torres e o director do Centro Cultural Vila Flôr de Guimarães, José Bastos. A conferência

“A Cidade e o Teatro” preenche a sessão da noite, com a presença do director Artístico do Teatro Oficina, Marcos Barbosa, do gestor cultural, Giacomo Scalisi e o encenador Ricardo Pais.


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