Jornal do Centro - Ed460

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UM JORNAL COMPLETO pág. 02 pág. 06 pág. 07 pág. 08 pág. 12 pág. 14 pág. 15 pág. 17 pág. 20 pág. 21 pág. 22 pág. 23

DIRECTOR

Pedro Costa

> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > NEGÓCIOS > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > RESTAURANTES > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR

Semanário 07 de Janeiro de 2011 Sexta-feira Ano 9 N.º 460

1,00 Euro (IVA 5% incluído)

SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU

|Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·redaccao@jornaldocentro.pt·www.jornaldocentro.pt|

página 15

Ci nf ãe s

Vouzela

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Vila N ova d e

Cultura Viriato abre temporada com um corte de 33%

página 9

Cas tro Da ire

página 8

Região Academia do Bacalhau há 10 anos a prestar solidariedade

Armamar Carreg al do S al

Presidenciais Fernando Nobre arranca campanha em Viseu

o eg Lam

Paiva

Tondela

Comércio Casa da Boneca fecha portas ao fim de 134 anos

página 10

Câmaras de Viseu elegem educação como área prioritária em 2011

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∑ As maiores fatias dos orçamentos de “contenção” vão para p os centros escolares e acção social | página 6

O país visto a partir de Viseu

Publicidade

Joaquim Simões e Rogério Matias, professores do IPV, perspectivam 2011

| página 7


2

Jornal do Centro 07 | Janeiro | 2011

praçapública palavras

deles

rPrecisamos de ter ministros [da Cultura] que tenham peso político [...] e consigam passar os seus projectos junto do ministério das Finanças e junto do primeiro-ministro” Paulo Ribeiro Director do Teatro Viriato (Apresentação da programação do Teatro Viriato, para o primeiro trimestre de 2011, 5 de Janeiro)

Vedadas as excepções

rEu diria que representa para Viseu a manutenção da psiquiatria neste local [hospital de Abraveses], um atraso civilizacional no estado actual da arte médica” Bilhete Postal

Deputado do PS aspinto@ps.parlamento.pt

Não fiquem dúvidas que todos contribuirão para o esforço colectivo do país, neste objectivo de atingir um défice de 4,6%”

Opinião

António Vilarigues anm_vilarigues@hotmail.com

o paradigma para para resolver o constrangimento gravíssimo dos bombeiros”

Jorge Humberto Director do departamento de psiquiatria do Hospital S. Teotónio de Viseu (Rádio Noar, 5 de Janeiro)

Acácio Pinto

Afinal aquela nuvem de fumo que foi lançada contra o Governo e o PS de que pretendia permitir excepções nas empresas públicas de capital exclusiva ou maioritariamente público e nas entidades públicas empresariais, no que diz respeito à redução em 5% nos custos salariais, fica completamente dissipada perante a Resolução do Conselho de Ministros nº 1 de 2011, de 4 de Janeiro. Não há excepções. Este sector empresarial tem que ter uma redução efectiva das remunerações à semelhança da Administração Pública. Mais, nessa Resolução veda-se igualmente a possibilidade de compensações directas ou indirectas para essas reduções remuneratórias, que

rDevemos mudar rParece estar em

terão que atingir, de forma progressiva, todos os trabalhadores que aufiram mais de 1500 euros, tal como na função pública. O fundamental, quando se trata de exigir esforços aos portugueses, é que não fiquem dúvidas que todos contribuirão para o esforço colectivo do país, neste objectivo de atingir um défice de 4,6% no final de 2011 e que o Governo não permitirá quaisquer tipos de excepções. Coisa diferente, são as providências cautelares dinamizadas pelos sindicatos que irão ser interpostas em tribunal contra as reduções remuneratórias que, num estado de direito democrático, nos resta aguardar o resultado e acatá-lo qualquer que ele seja.

Rebelo Marinho Presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Viseu (Apresentação da candidatura à Liga de Bombeiros Portugueses, 5 de Janeiro)

crise a laicidade do Estado. [...] A laicidade está a converter-se em laicismo e o Estado está a tornar-se, não democrático e não respeitador dos direitos fundamentais”

D. Ilídio Leandro Bispo de Viseu (Homilia da missa de ano novo, 1 de Janeiro)

Falta de Cuidados… e de vergonha

João Carlos Figueiredo Deputado do PSD joao.figueiredo@psd.parlamento.pt

Voltemos ao Hospital de Tondela. É com tristeza e incredulidade que assistimos à degradação do funcionamento daquela unidade de saúde. Dum passado recente onde pontificavam o rumo, a estratégia e a responsabilidade, temos assistido ao mais completo laxismo, desnorte e incompetência de quem o dirige. Os últimos dias foram agitados. Incluído num Centro Hospitalar que ninguém deseja nem percebe as mais-valias que tal decisão provoca – é só vantagens, dizem-nos, não especificando sequer quais são! – somos agora confrontados com o não licenciamento das obras, apresentadas localmente pela Ministra Ana Jorge, e destinadas ao funcionamento de Cuidados Con-

tinuados e Paliativos. São duas dezenas de camas que, apesar da conclusão das obras, não poderão ser utilizadas. Perante esta incompetência de quem tem comandado os destinos do Hospital nos últimos tempos, os doentes vão continuar a viver no sofrimento. Eles e as suas famílias. Onde faltam Cuidados sobra a falta de vergonha do seu Director. Depois de ter recebido um Hospital financeiramente equilibrado e bem gerido conduziu-o para a insustentabilidade financeira. Depois de, publicamente, se manifestar contra a inclusão do Hospital num Centro Hospitalar, agora está calado. Basta. Não prejudique mais as populações e os profissionais de saúde. Tenha coragem e assuma as suas responsabilidades!

Onde faltam Cuidados sobra a falta de vergonha do seu Director. (...) Tenha coragem e assuma as suas responsabilidades!”

Preços Janeiro de 2011: a taxa de IVA sobe de 21 para 23 por cento. O que se vai traduzir num aumento generalizado dos preços de bens e serviços. E que vai atingir, no essencial, a população de mais baixos rendimentos. A energia eléctrica aumenta 3,8 por cento no consumo doméstico e até 10 por cento no consumo industrial. O preço do gás sobe 2,6 por cento e 4,1 por cento, respectivamente. Num ano o preço do gasóleo agravou-se em 17 por cento, da gasolina em 12 por cento e do gás em 23 por cento. Os transportes públicos, designadamente os passes sociais, sofrem aumentos entre os 3,5 por cento e os 4,5 por cento. As portagens aumentam em média 2,3 por cento. Novos troços de auto-estradas, até agora isentos, passam a ser portajados. Aumentos de 5 por cento nos serviços de táxi. Agravamento do imposto sobre os veículos automóveis, com a componente ambiental a subir 2,2 por cento.

Na saúde aumentam os valores das taxas moderadoras e doutros serviços hospitalares. Recorde-se que estas taxas passam a ser pagas por desempregados e reformados que ganhem acima do salário mínimo nacional (trabalhadores que até aqui estavam isentos). Agravam-se também o preço dos medicamentos com a entrada em vigor do novo regime de comparticipações. Anunciam-se ainda aumentos preocupantes em bens essenciais para a alimentação. É o caso do pão, onde se avançam valores superiores a 10 por cento. Mas também de outros artigos como o vestuário e o calçado. E dos serviços e comissões bancárias. E também das telecomunicações. Consequências? Todos estes aumentos em conjunto, acompanhados de cortes nos salários e pensões, significarão uma insuportável perda de poder de compra por parte da população. Terão gravíssimas consequências

sociais. Aumentarão os problemas da pobreza em Portugal. Os impactos na actividade económica, pela diminuição do consumo e da procura interna, serão tremendos. Agravarão ainda mais o quadro recessivo que já nem o governo consegue esconder. Governo e Presidente da República conhecem na perfeição esta realidade. Sabem ambos, sem margem para dúvida, que com estes sacrifícios a situação não piora agora para logo melhorar daqui a uns meses. Mas há que garantir os lucros dos grandes grupos económicos e da banca. Neste contexto falar em «sacrifícios para todos» é uma rotunda hipocrisia e uma perfeita mentira. Tal como o é defender aquilo a que chamam «inevitabilidades». Há soluções socialmente mais justas, economicamente viáveis e politicamente necessárias. Os comunistas, tal como sempre o fizeram, fazem e farão, aí estão a apresentá-las e a defendê-las.


OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3

Jornal do Centro 07 | Janeiro | 2011

77

números

Viseu é o distrito com mais escolas inscritas no programa Parlamento dos Jovens 2010/ 2011. Estão inscritas 77 escolas, 43 do Ensino Básico (EB) e 34 do Ensino Secundário (ES). Os nove deputados eleitos por Viseu estão a participar nas várias sessões programadas, abordando os temas “violência em meio escolar” no EB e “Que futuro para a educação”, no ES. O programa engloba este ano 853 escolas a nível nacional.

Importa-se de responder?

estrelas Pedro Melo Carvalho Presidente da Federação de Bandas Filarmónicas do Distrito de Viseu

Juntar nove bandas filarmónicas do distrito de Viseu, num total de 500 músicos, no Exposalão Sernancelhe, no próximo domingo, é logo à partida uma iniciativa de mérito. Mais interessante ainda é o facto de estar previsto as nove bandas subirem ao palco, em simultâneo, para interpretarem o Hino da Alegria.

Não tendo sido uma surpresa, uma vez que vinha dado mostras de querer avançar na corrida, o anúncia da candidatura de Rebelo Marinho, traz motivação a uma eleição que conta já com dois candidatos de peso. Até Outubro terá que provar aos bombeiros portugueses que vai ser capaz da “renovação” anunciada.

Administrativa

Em primeiro lugar é preciso esclarecer que os reformados com uma pensão superior ao salário mínimo já pagavam taxas moderadoras. A novidade, desta recente portaria, prende-se com os desempregados que até aqui eram isentos, independentemente dos subsídios que auferiam. Mais do que opinião tenho algumas dúvidas. Porque apresentar uma medida quando na realidade parte dela já está implementada no terreno há anos? Se calhar esta não é a solução para acabar com o défice Ana Filipa Rodrigues do SNS. Até porque as taxas moderadoras representam apeTécnica de Comunicação nas um por cento do total dos gastos da Saúde.

antoniojosecoelho@iol.pt

Concordo, uma vez que o rendimento igual ou superior ao salário mínimo nacional justifica o pagamento de taxas moderadoras.

Ana Loureiro

José Costa Rrofessor Reformado

António José Coelho

A empresa Estradas de Portugal (EP) já deu autorização para os Bombeiros Voluntários avançarem com a construção do acesso ao novo quartel, em Travassós de Baixo, a partir do troço do IP5. Paulo Correia pode agora respirar de alívio ao ver materializada a promessa de que iria concretizar o velho anseio dos soldados da paz de terem um novo quartel.

Concorda com o pagamento de taxas moderadoras na saúde por reformados e desempregados? Concordo, uma vez que todas as pessoas que têm rendimentos que o justifiquem devem pagar taxas moderadoras. Penso até que quem mais ganha deveria pagar uma taxa mais alta, para compensar o não pagamento de famílias com poucos rendimentos.

Opinião

Paulo Correia Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros do Distrito de Viseu

Rebelo Marinho Presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Viseu

Concordo, porque penso que é uma questão de igualdade. Se o rendimento mensal desses reformados e desempregados é igual ao de muitas pessoas que se encontram a trabalhar, então não vejo porque uns devem pagar taxas moderadoras e outros não.

Maria Augusta Silva Professora

Júlio Cruz, difícil defini-lo em tão poucas palavras Investigador, estudioso, apaixonado pela escrita e por Aquilino Ribeiro. Amante da Terra portuguesa, particularmente da sua Beira, terra que o viu nascer. Amigo do seu amigo, homem justo e honrado nas suas amizades. Possuidor de um espírito irrequieto e dinâmico, fonte de uma energia inesgotável, uma verdadeira fortaleza, mesmo quando se viu a braços com os mais negros dias da sua existência, os meses de sofrimento de uma doença que o corroía e enfraquecia. Mesmo assim nunca parou, continuando a gizar novos projectos praticamente até aos últimos dias da sua existência. Há quinze dias terminou o último projecto na véspera da partida para aquele que veio a ser o seu último tratamento. Será publicado um dia. Viseu e esta região perderam um grande dinamizador associativo e cultural!

Viseu e todos os que lhe eram próximos ficaram mais pobres e mais vazios. Porém, viverá para sempre através da vasta obra que deixou publicada e na memória dos amigos, dos familiares directos e de todos aqueles a quem abriu a porta da sua vida e do seu conhecimento. Trazendo à luz o testemunho de algumas palavras simples, de Júlio Cruz, mas no entanto cheias de sentido num momento particularmente triste: “Há momentos assim…A vida nunca é o que sonhamos…Claro que há momentos de felicidade, de magia e de deslumbre, e esses são os momentos bons da vida. Saber viver é um segredo guardado a sete chaves, procurar desvendar esse segredo é obra do dia-a-dia. Procuremos que os bons momentos superem os outros e nos dêem confiança para o futuro…” (Fevereiro, 2009). Procuremos que as boas memórias, os conhecimentos e os testemunhos de vida e

de luta dados por Júlio Cruz não caiam no esquecimento de todos aqueles que lidaram com ele ao longo da sua vida prematuramente ceifada. Que este não seja um adeus mas sim um até sempre!


4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Opinião Director Pedro Costa C.P. n.º 1464 pedro.costa@jornaldocentro.pt

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Diz o povo, quem semeia ventos...”

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Tiragem média

Jornal do Centro 07 | Janeiro | 2011

Para quê, o próprio, trazer o BPN para a campanha? O clima de pré-campanha presidencial está aquecer. Infelizmente, a discussão não está centrada sobre o país, mas sobre poderes reclamados e que constitucionalmente não existem, bem como sobre casos e oportunidades de função que deveriam estar erradicados da discussão. O Presidente da República de Portugal deverá ser sempre um referencial de estabilidade, com equidistância política e um aglutinador de vontades para desafios colectivos que todos – e nunca seremos demais – temos de enfrentar e vencer. Não me pareceu, portanto, adequado que o actual Presidente - e recandidato – procurasse explorar os temas do desemprego, pobreza ou fome como armas de arremesso. Ele que ao deixar o seu governo, o segundo de maioria absoluta, deixou também o país com um défice de quase 8%, meio milhão de desempregados, milhares de empresas na falência, muitos mais salários em atraso e

bandeiras negras pelas ruas. E, nesta circunstância, foi-se embora, “deixando” a vida política e reassumindo o seu lugar de Professor de Economia e que, apesar da especialidade, não soube prever a crise, não lhe encontrou solução e não resolveu. Foi esta a atitude do “Pai do Monstro”, assim imortalizado por Miguel Cadilhe, seu ex Ministro das Finanças. Depois, para surpresa geral, virouse para o BPN, banco fundado e gerido pelos seus companheiros de viagem e de governo, agora membros activos e de honra nas suas comissões de apoio. E não foi para criticar aqueles que entre muita gente de bem levaram os tribunais a concluir por comportamentos criminosos. Não, voltou-se para criticar a actual direcção do BPN que mais não faz do que tentar ressuscitar a viabilidade da instituição, salvando clientes, as suas poupanças e a credibilidade do nosso sistema financeiro. Ou seja: voltou-se

contra os polícias e não contra os assaltantes. E, depois, quis comparar “a coisa” com a banca inglesa, omitindo os milhares de milhões que Reino de Sua Majestade injectou. Sim, o que lhe interessa mesmo é salvar a face, omitindo a verdade e investindo no esquecimento das suas responsabilidades directas. Defensor de Moura lembrou-lhe que quem lucra 140% nos seus investimentos deve uma explicação que não pode trocar pela “oferta” de um site onde estão declarados todos os interesses, sendo que deste registo nunca constará a existência ou não de informação privilegiada sobre produtos que o comum dos mortais poderia não conhecer nos mercados. É a última vez que abordo o tema, porque nada me custa mais do que o jogo das insinuações ou falsas acusações, mas, diz o povo, quem semeia ventos... então para quê trazer, o próprio, o BPN para a campanha?

fiscais, etc. (quem cabritos vende e cabras não tem, de algum lado lhe vem). Nos intervalos intermináveis das alienantes novelas, não faltavam exemplos de homens, mulheres e casais que num simples telefonemas tinham acesso a crédito para compras tão rápidas como perigosas: carro, férias, roupa, etc. Nas carteiras acumulavam-se cartões de crédito de todas as cores. Houve quem fizesse alertas, mas venceu a tese que tudo regressaria ao normal, que tudo não passava de um despertar para a modernidade. É normal que o pobre que nunca comeu mel se “lambuze”; era algo passageiro. Puro engano. O resultado foi devastador e visível a olho nu, e tocounos a todos (quem não tiver pecado que atire a primeira pedra). Quem não conhece alguém que possua um automóvel acabado de sair do stand de vendas, a crédito, em alguns casos de valor similar ao do pequeno apartamento onde vive com a família, ou seja, que comprou o que não podia nem precisava, numa troca de prioridades - investir mais na viatura ou no telemóvel em detrimento da casa ou da mobília. Foi quase sempre esquecido o conselho “guardai-vos de fazer as vossas obras diante dos homens, para vos tornardes notados por ele” - Mateus 6. Ganhou a sociedade de consumo. O que mais impressiona é que nada mudou. Apesar de vários jornais, alguns de especialidade, programas

televisivos e conferências alertando para o fracasso deste estilo de vida, os dados dizem que o último telemóvel topo de gama está esgotado. Os levantamentos em multibanco batem recordes, as filas de trânsito junto das catedrais de consumo foram diárias, com carros “último modelo”. Confirma-se no facto de no mês se ter batido um recorde de compras de automóveis no País: vendidos 28.142 veículos, mais 61,9% em relação a igual período do ano passado, explicado por alguns como tratar-se de planeamento fiscal, e assim evita-se o aumento de impostos de 2011. Ou seja, felizes os que podem. A realidade é que é preciso mudar de vida. Fizemos tudo ao contrário do que seria natural e avisado. Perdeu-se o sentido da prudência, calharam-nos em sorte governos que gastam mais do podem, que fomentam a irresponsabilidade, ocultando da verdade a dívida - o que poderia fazer repensar alguns comportamentos. O País parece afogar-se num mar de incompetência e corrupção. Não foram os mercados que se abriram para recusarem os nossos produtos caros e antiquados. Não foi, obviamente, a reconversão do nosso sector produtivo, que quase se aniquilou. O mais triste é esta estranha forma de vida, praticada durante décadas, sobre um princípio que se resume nesta frase: “Consome já hoje aquilo que não podes pagar amanhã”.

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Semanário Sai às sextas-feiras Membro de: Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa União Portuguesa da Imprensa Regional

Fizemos tudo ao contrário do que seria natural e avisado”

Mudar de vida Houve um tempo em que, de repente, muitos dos meus amigos compraram apartamentos na cidade, com garagem para arrumar o novo carro. Houve um tempo em que, nos meses de verão, o Rossio da nossa ou de outras cidades ficava pejado de motos de grande cilindrada. Houve tempos em que muitos jogavam na bolsa, nas aldeias, vilas ou cidades. Houve quem passasse directamente da compra e venda de almudes de vinho para a compra e venda de acções, por exemplo da EDP. Foram tempos gloriosos, até que alguém avisado disse o óbvio, e ao dizer o óbvio foi para além disso: havia quem estivesse a comprar gato por lebre. Lembro-me ainda de uns livrinhos da poupança e de inúmeros avisos para a necessidade de não gastar mais do que se ganha. Foram os primeiros alertas de que o consumismo desenfreado, a redução ou ausência de poupança, obrigariam mais cedo ou mais tarde, de forma mais leve ou mais dura, a mudar de vida. Foi tudo em vão. Havia uma banca cada vez mais próxima e de crédito fácil, fundos comunitários para tudo, utilizados com bondade politica em detrimento do mérito económico, e com eles o “amiguismo”. Havia sempre quem conseguia aprovar, desbloquear projectos ou dificuldades. Criaram-se fortunas de origem duvidosa, com enriquecimento ilícito, incumprimento das obrigações



Jornal do Centro

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07 | Janeiro | 2011

abertura

textos ∑ Emília Amaral fotografia ∑ Arquivo

Câmaras elegem educação como área prioritária para 2011 Análise∑ Orçamento de “contenção” e “rigor” nos 24 concelhos do distrito As 24 câmaras municipais do distrito de Viseu confirmam que a educação é grande aposta em 2011 face ao orçamento preparado para o ano que agora arrancou, sobretudo com a construção dos centros escolares previstos nas cartas educativas. O ano é de “contenção” e “rigor” como asseguram todos os autarcas, e também de “regularização financeira”, mas, apesar dos tempos de crise, é notório que as comparticipações do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) vão dar um novo fôlego permitindo mesmo grandes obras em algumas vilas e cidades, a que chamam de regeneralização urbana. O presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fer-

nando Ruas, também presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), traçou um cenário “difícil” na última Assembleia Municipal de Viseu, onde foi aprovado o orçamento do executivo com a abstenção do Partido Socialista e um voto contra do deputado do Bloco de Esquerda. “Consideramos que não é justo que se peçam mais sacrifícios às autarquias locais que são quem mais investe no país e, ao mesmo tempo, quem mais reduz a sua despesa efectiva, contribuindo para a diminuição do déficit”, afirmou o autarca social democrata, ao tecer duras críticas ao Governo. O auta rca socia lista de Mortágua, Afonso Abrantes escreveu numa

nota à imprensa: “a proposta do orçamento não podia deixar de ser influenciada pela conjuntura económico-financeira e os objectivos de consolidação das contas do Estado, que prevêm cortes nas transferências de verbas para os municípios”. O orçamento da Câmara Municipal de Viseu, o maior dos 24 (ver quadro), sofreu uma descida de seis milhões de euros em relação a 2009. Ainda assim, “não põe em causa o normal funcionamento do município”, verificando-se “um conjunto de intervenções relevantes”, adiantou. O autarca destacou investimentos nas áreas da educação, acção social, habitação, requalificação e reabilitação, ambiente, cultura e desporto.

De resto, áreas onde os restantes 23 autarcas do distrito dizem ter canalizado grande parte do bolo do orçamento. Mas, a necessidade de ajudar famílias em dificuldade está presente nos orçamentos camarários. “O executivo ao elaborar a proposta de orçamento, teve como objectivo, por um lado, amenizar os problemas e dificuldades, sobretudo as de carácter social e, por outro, manter e reforçar os padrões de qualidade de vida da comunidade local”, disse Fernando Ruas. Já antes, na qualidade de presidente da ANMP, o autarca tinha admitido que as autarquias terão de abdicar de alguns investimentos materiais para se dedicarem à protecção social.

A A construção e conclusão dos centros escolares ganha peso

Orçamento 2011 / Câmaras Municipais do Distrito de Viseu Concelhos Armamar

Orçamento 13 milhões de euros

Áreas Prioritárias Educação; Acção Social; Acessibilidades; Turismo

Carregal do Sal

9. 282 milhões de euros

Castro Daire

27 milhões de euros

Obras apoiadas pelo QREN

Cinfães

25. 591 milhões de euros

Educação (centros escolares); Acção Social

Lamego

46. 950 milhões de euros

Projectos financiados pelo QREN; Regeneração Urbana

Mangualde

37. 500 milhões de euros

Educação; Acção Social; Obras Públicas

S. João da Pesqueira

Moimenta da Beira

18. 950 milhões de euros

Educação; Habitação Social; Cultura; Desporto

Mortágua

12 milhões de euros

Educação; Apoio Social; Juventude; Emprego

Nelas

16. 440 milhões de euros

Malha Viária; Educação; Habitação Social

Oliveira de Frades

14. 494 milhões de euros

Obras apoiadas pelo QREN; Rede Viária; Requalificação da Zona Industrial

Penalva do Castelo

13. 310 milhões de euros

Zona Empresarial; Área Social; Auditório Municipal

Penedono

7. 966 milhões de euros

Resende

18. 800 milhões de euros

Educação; Acção Social; Regeneração Urbana

Santa Comba Dão

17. 050 milhões de euros

Educação; Obras Financiadas pelo QREN; Novo Complexo de Piscinas Municipaiss

S. João da Pesqueira

11 milhões de euros

Núcleo do Museu do Vinho; Ampliação da Zona Industrial; Estradas Municipais

S. Pedro do Sul

25 milhões de euros

Educação; Turismo; Acessibilidades; Infra-estruturas Básicas

Sátão

14. 100 milhões de euros

Água e Saneamento; Educação; Rede Viária; Cultura

Sernancelhe

11. 863 milhões de euros

Tabuaço

24. 769 milhões de euros

Armamar Cinfães

Resende

Tarouca

16 milhões de euros

Educação; Cultura; Acção Social; Requalificação de estradas

35 milhões de euros

Regeneração urbana; Acessibilidades; Ambiente; Requalificação do Tribunal

Sernancelhe

Vila Nova de Paiva Castro Daire

S. Pedro do Sul Satão

Oliveria de Frades Viseu

Penalva do Castelo

Vouzela

Mangualde Nelas

Tondela

Carregal do Sal

Tarouca

Penedono

Moimenta da Beira

Mortágua

Tondela

Lamego

Tabuaço

Vila Nova de Paiva

11. 500 milhões de euros

Requalificação Ambiental; Educação; Acção Social; Requalificação de Estradas; Desporto

Viseu

90 milhões de euros

Educação; Acção Social; Habitação; Requalificação

Vouzela

13. 487 milhões de euros

Protecção a Incêndios; Educação; Saneamento; Modernização Administrativa

S. Comba Dão


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Jornal do Centro 07 | Janeiro | 2011

à conversa à conversa

Semanalmente, Semanalmente,“À“ÀConversa” Conversa”resulta resultadedeum umtrabalho trabalhoconjunto conjuntododo Jornal Jornal dodo Centro Centro e da e da Rádio Rádio Noar. Noar. Pode Pode ser ser ouvida ouvida nana íntegra íntegra nana Rádio Rádio Noar, Noar,esta estasexta-feira, sexta-feira,àsàs11hoo 11hooe eàsàs19h00, 19h00,e edomingo, domingo,àstexto às12h00. 11h00. ∑P fotografia Versão Versãointegral integraleem versão www.jornaldocentro.pt áudio em www.jornaldocentro.pt ∑ J

Entrevista ∑ António Figueiredo, Emília Amaral Fotografia ∑ Nuno Ferreira

“Uma das condições que o FMI imporá é a estabilidade política que não temos” Joaquim Simões (esquerda na foto) é economista, Rogério Matias (à direita na foto) é gestor. São ambos professores na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viseu. O reconhecimento do trabalho desenvolvido por ambos em duas áreas fundamentais para a economia, levou ao convite para do primeiro programa “À Conversa” de 2011, um espaço semanal do Jornal do Centro e da Rádio Noar. O objectivo foi conversar sobre que podemos esperar deste ano rotulado de “negro” e o que cada um de nós poderá fazer para esbater a crise. Como é que o país chegou a este estado?

Joaquim Simões: O quadro actual da economia portuguesa não é um quadro animador e parece que as expectativas, nomeadamente no futuro próximo, também não são. O que é que marca o quadro da economia portuguesa? Há alguns aspectos que convém aqui sublinhar, desde logo o problema do crescimento económico. Desde o início do século XXI, a economia portuguesa praticamente não cresce e este é um problema grave tanto mais que as expectativas claramente assumidos pelo Governo a propósito do Orçamento de Estado para 2011, prevêem valores muito baixos. A crise que estamos a viver vai mesmo fazer com que os nossos filhos agora crianças e jovens tenha uma vida pior do que a nossa?

Joaquim Simões: Provavelmente. A crise que estamos a viver e aquilo que são as medidas com vista a contornar essa crise, acabam por induzir outro tipo de problemas que têm a ver com as gerações. As gerações actuais vão de algum modo traduzir para

as gerações futuras os custos daquilo que se fez de forma imprudente. Poupar é o caminho que os portugueses devem seguir para enfrentar este cenário?

Rogério Matias: Para reforçar, prevejo que 2011 não vá ser nada bom. Vai haver uma larga fatia da população que vai ter menos dinheiro ao fim do mês refiro-me concretamente aos funcionários públicos que vão ver o seu salário reduzido, no privado não é crível que vá haver aumentos salariais significativos, acresce o aumento dos descontos obrigatórios – e vai gastar mais, porque os bens essenciais vão subir, a electricidade vai aumentar em média 3.8, por cento, fala-se que o pão aumente 12 por cento, os transportes, os combustíveis, as taxas moderadoras... Qual é o caminho para poupar?

Rogério Matias: É crível que a taxa de poupança vá cair. Devemos poupar para a reforma?

Rogério Matias: Eu cla-

ramente diria que sim. Já algum tempo que procuro precaver-me relativamente a isso. Mas os Planos de Poupança Reforma (PPR) não são o que eram?

Rogério Matias: Em termos de benefícios fiscais. Mas continuam a ter vantagem, nem que seja a da criação de rotina de poupança, poupar nem que seja pouco. Os portugueses sabem poupar?

Rogério Matias: O orçamento familiar é algo enraizado noutras culturas, em Portugal quase não existe. Não temos o hábito de fazer um orçamento familiar e isso não é assim em todo o mundo. É uma questão cultural. O Banco de Portugal publicou um estudo em que uma das questões que saltava à vista era que a esmagadora maioria das pessoas decide a sua forma de poupar muito com base no funcionário que está do outro lado do balcão do banco. É uma boa altura para fazer investimentos?

Rogério Matias: Sim. Todas as crises têm em

si mesmo oportunidades, agora, a um sentimento de incerteza, de grande instabilidade, acresce a banca estar muito mais restritiva. Como é possível esperar que haja investimentos significativos? De um modo geral, não há capacidade das empresas investirem por si mesmas, porque a maioria está descapitalizada… Qual é a esperança?

Joaquim Simões: Claramente as exportações. Os últimos meses deram sinais positivos. As nossas exportações são as importações dos outros, nós não exportamos o que queremos, mas aquilo que os outros querem importar. Temos que esperar que os principais parceiros comerciais de Portugal sejam capazes de melhorar a sua situação. Por essa via, Portugal poderá melhorar. Isso tem reflexos nas pequenas empresas, por exemplo, desta região?

Joaquim Simões: A economia portuguesa tem que ser vista como um todo. Se as exportações aumentarem isso tem efeitos em cadeia, porque as grandes

empresas compram às pequenas empresas. Portugal produz pouco em todos as áreas. Porquê?

Joaquim Simões: Tem muito a ver com os modelos produtivos que foram sendo implementados e com os caminhos que Portugal foi trilhando, a questão do abandono da agricultura, as reformas estruturais que provavelmente se deveriam ter feito e não se fizeram em devido tempo. Acrescem aspectos pouco abonatórios ao país, como a novela em relação ao Orçamento de Estado e, pelo sinal que passa, a decisão dos Açores de ir contra a uma decisão portuguesa. O país põe-se a jeito de vez em quando para ficar mal visto?

Rogério Matias: Põe-se a jeito e nada contribui para a credibilidade. E o regresso à terra?

Rogério Matias: O impacto não vai ser significativo em termos de macro, e duvido muito que a geração que está agora nos 20 anos regresse realmente para trabalhar a terra. O risco/benefício traba-

lhando a terra e procurando viver dela, não é nada favorável. Acham que o FMI vai mesmo entrar em Portugal?

Joaquim Simões: Pessoalmente desejaria que não viesse. Não vir seria o resultado da nossa capacidade para resolver os nossos problemas. Se vier, será a constatação mais uma vez de que o país é incapaz de resolver os nossos problemas. Agora, se tiver que vir, não deve ser dramatizado. Rogério Matias partilha esta ideia?

Rogério Matias: Não estou tão certo que as medidas tomadas até agora fiquem por aqui, com ou sem FMI. Mas, provavelmente, já não vêm sobre a forma de um PEC, mas sobre a forma de medidas mais avulsas. Vir o FMI, não é nenhuma calamidade e arrasta algumas vantagens, certamente alguns inconvenientes, mas há vantagem, e haverá sobretudo um rigor que está difícil de se concretizar. Versão integral e versão áudio em www.jornaldocentro.pt


Jornal do Centro

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ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS

∑agenda Cavaco Silva

∑ 7 de Janeiro, às 21h00 Auditório Municipal de Sernancelhe Sessão de esclarecimento, com a presença de Aguiar Branco ∑ 8 de Janeiro, às 21h00 Auditório Municipal de Tondela Sessão de esclarecimento, com a presença de Arlindo Cunha e Nogueira Leite

Fernando Nobre

∑ 10 de Janeiro 09h00 - Visita à cidade de Lamego 12h00 - Almoço no Restaurante Santa Eulália, em Viseu 14h30- Arruada pelo centro da cidade de Viseu

Manuel Alegre

∑ 14 de Janeiro 17h30 - Arruada pelo centro da cidade de S. Pedro do Sul 20h30 - Comício no Auditório do IPV Publicidade

Candidato Francisco Lopes apela à mudança Viseu ∑ Candidato promete um caminho diferente para Portugal O candidato presidencial, Francisco Lopes, apoiado pelos partidos Comunista e Verdes, apelou à mudança, na deslocação à cidade de Viseu. “O país encontra-se numa situação muito grave e é necessária uma mudança, um projecto que seja estimulado a partir da presidência da república”. Para o candidato “há potencialidades imensas no nosso país e riquezas que não estão a ser aproveitadas do ponto de vista da agricultura, pecuária, florestas e capacidades industriais”. Os desempregados não foram esquecidos, Francisco Lopes sus-

tentou a ideia de que eles podem contribuir para o “desenvolvimento do país tornando-o de progresso e justiça social”. Francisco Lopes percorreu as principais ruas do centro da cidade, distribuindo cumprimentos, essencialmente, aos lojistas. A visita terminou com um encontro com a Associação de Comerciantes de Viseu. Em jeito de conclusão, Francisco Lopes apelou ao voto. “ No dia 23 de Janeiro, quem quiser um país diferente e esperança num país melhor tem no meu voto um caminho de mudança”.

Tiago Virgílio Pereira

região

07 | Janeiro | 2011

A Francisco Lopes com apoiantes, em Viseu Campanha prossegue sem presença do candidato

∑ Francisco Lopes visitou Viseu no dia 29 e não voltará até ao dia das eleições. Mesmo assim, a campanha prossegue no distrito, com os apoiantes a marcarem presença em feiras, mercados e empresas sediadas na região. Viseu, Penalva do Castelo, Cinfães e Tondela estão entre as localidades onde os apoiantes prometem fazer campanha já esta semana.


Jornal do Centro

TONDELA | VISEU | REGIÃO 9

07 | Janeiro | 2011

Enfermeiros contra mudanças no Hospital de Tondela

Tiago Virgílio Pereira

Um grupo de 40 enfermeiros manisfestou-se na segunda-feira, à porta do Hospital de Tondela. A razão do protesto prende-se com um regulamento interno que altera os horários de trabalhos aos profissionais de enfermagem e termina com a lista de enfermeiros dis-

A António Figueiredo, presidente da Academia do Bacalhau de Viseu

Academia do Bacalhau de Viseu a(posta) na solidariedade Objectivo∑ Juntar mais compadres e comadres à academia “Se o cão é o amigo fiel, o bacalhau é o fiel amigo”. Foi com estas palavras que António Figueiredo, presidente da Academia do Bacalhau de Viseu, caracterizou a academia. “O prato de bacalhau faz parte da alimentação de grande parte dos portugueses logo, optou-se por essa designação”. “Este movimento visa o cultivo da amizade, da fraternidade e da solidariedade. As academias do bacalhau não têm fins políticos, religiosos ou comerciais”, esclareceu. Todas as receitas provêm de reuniões de trabalho, no mínimo diferentes. “As nossas reuniões começam sempre com um cântico, denominado “Gavião de Penacho”, acompanhado com um copo de vinho tinto. Posteriormente sentamonos todos à mesa com um bom prato de bacalhau”. No final da reunião, todos os compadres e comadres da academia, nome pelo qual se tratam entre todos abdicando de títulos académicos e/ou honoríficos, acrescentam, ao valor a pagar

pela refeição, um aumento que reverte para os cofres da Academia. Esse dinheiro destina-se a instituições de solidariedade. “Já temos uma quantia de dinheiro considerável e vamos entregá-la ao Bispo de Viseu, Ilídio Leandro, para ele o fazer chegar a alguma obra ou instituição necessitada”. A Academia do Bacalhau surgiu a partir de um movimento de emigrantes portugueses que estavam erradicados na Africa do Sul em 1968. O objectivo era comemorar em união o Dia de Portugal, 10 de Junho. Posteriormente, na altura da independência das excolónias, a Academia do Bacalhau passou a dar apoio a alguns refugiados, reintegrando-os na sociedade. A Academia do Bacalhau está hoje representada em todos os continentes do mundo, num total de 40 academias. Em Viseu a Academia do Bacalhau existe desde o ano 2000. António Figueiredo é presidente da academia há três anos. Já era compadre no Estoril, de onde surgiu o convite para se

tornar presidente. Para ser membro desta academia, “só tem de ir a três reuniões consecutivas ou cinco alternadas e adquire automaticamente o estatuto de compadre ou de comadre e respectivo diploma”. Em Viseu, a Academia do Bacalhau conta 50 compadres e 15 comadres. O presidente ambiciona contar com mais e para isso sugere que cada compadre convide mais pessoas para se juntar a esta “família”. António Figueiredo deixa o apelo: “Toda a gente que esteja interessada em praticar o bem e não saiba como, pode e deve juntar-se a nós”. Apesar da academia visar o estreitamento de relações entre portugueses não significa que pessoas de outras nacionalidades não se possam juntar . Todos os anos as academias do bacalhau de todo o mundo reúnemse num congresso. Este ano é em Paris e para o ano de 2012, Viseu é hipótese. Tiago Virgílio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt

poníveis para transferências inter-hospitalares. O conselho de administração do Hospital Cândido de Figueiredo esclarece em comunicado que no decorrer do processo negocial foram “ouvidas todas as estruturas sindicais” e “acolhidas todas [as sugestões] sugeridas

pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses”. O mesmo comunicado acrescenta que “as alterações dos horários por turnos aprovadas não beliscam nem põem em causa, quer a qualidade dos serviços prestados, quer o nível de cuidados”. EA

Hélder Amaral pede urgência na transferência da psiquiatria Acompanhado de Isabel Galriça Neto e João Serpa Oliva, da Comissão Parlamentar de Saúde, o deputado do CDS-PP eleito por Viseu, Hélder Amaral visitou na terçafeira as velhas instalações do departamento de psiquiatria e saúde mental do Hospital S. Teotónio, em Abraveses e vePublicidade

rificou no terreno que “é urgente colocar o serviço a funcionar no Hospital S. Teotónio”. Tratou-se de uma visita programada, na sequência de algumas queixas de utentes sobre as “más condições das instslações, enviadas ao deputado e que levaram Hélder Amaral a questionar o

Ministério da Saúde para quando a integração do departamento de psiquiatria nas instalações do S. Teotónio. “ T i n h a a s p e c to d e obras recentes, melhores do que as que eram descriras na denúncia. Mas, por isso já valeu a pena a pergunta [ ao Governo]”, comentou o deputado. EA


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10 REGIÃO | VISEU | TABUAÇO | PENALVA DO CASTELO | SANTA COMBA DÃO | LAMEGO

Viseu. O Comando Distrital de Viseu da PSP deteve na quinta-feira, dia 30 de Dezembro, um homem de 27 anos por condução sob o efeito de álcool. O indivíduo apresentava uma taxa de alcoolemia de 2,46 gramas de álcool por litro de sangue.

CARBONIZADA

Tabuaço. Um morto e um desalojado é o resultado de um incêncio que consumiu, na sexta-feira dia 31 de Dezembro, uma habitação localizada na localidade de Quintã, no concelho de Tabuaço. De acordo com as autoridades, a vítima mortal era um homem de 48 anos e a desalojada a sua mulher, que foi acolhida em casa de familiares. No local estiveram seis veículos e 18 homens dos Bombeiros Voluntários de Tabuaço.

ACIDENTE

Santa Comba Dão. Um veículo ligeiro despistou-se, na quarta-feira, na EN234, via que liga Santa Comba Dão a Mortágua. Do acidente resultou um ferido ligeiro.

Viseu. Duas estações de serviço foram assaltadas na periferia de Viseu du-

Nuno Ferreira

INCÊNDIO

ASSALTOS

A empresa Estradas de Portugal (EP) já deu luz verde para os Bombeiros Voluntários de Viseu (BVV) avançarem com a construção dos acessos ao novo quartel, em Travassós de Baixo, a partir do troço do IP5. O novo quartel corria o risco de estar concluído e não poder começar a funcionar por falta dos acessos. A direcção dos BVV aguardava desde Março por uma resposta da EP, para a cedência de uma parcela de terreno anexo ao quartel, que permitirá construir uma faixa de aceleração e desaceleração no troço do IP5, a poucos metros do nó de Sátão. O presidente da direcção dos BVV, Paulo Correia confirmou em entrevista ao Diário de Viseu a autorização da EP para avançarem com a construção dos acessos.

dias rante a madrugada de segunda-feira, dia três. Segundo as autoridades, as gasolineiras, localizadas nas freguesias de Tondelinha e Vil de Soito, foram alvo de vandalismo por parte dos assaltantes, que arrombaram as portas dos estabelecimentos e destruíram os sistemas de videovigilância. Os montantes roubados não foram adiantados pelos proprietários.

Penalva do Castelo. Uma idosa de 79 anos morreu carbonizada na quintafeira, dia 30 de Dezembro, na sequência de um incêndio que destruiu por completo a habitação onde morava, na localidade de Encoberta em Penalva do Castelo. Na origem das chamas terá estado um aquecedor e um cobertor eléctricos, aparelhos que a idosa terá deixado ligados durante a noite. Os bombeiros foram chamados pelos vizinhos da mulher, que acordaram com o barulho de uma explosão. O cadáver foi removido para o Instituto de Medicina Legal de Viseu e a Polícia Judiciária chamada a investigar.

07 | Janeiro | 2011

ACESSOS AO QUARTEL GARANTIDO

Raquel Rodrigues

DETENÇÃO

Jornal do Centro

A João Nascimento foi proprietário da loja durante 36 anos

Casa da Boneca encerra mais de um século depois Centro histórico ∑ Loja esteve aberta durante 134 anos A decisão já estava tomada há uns meses, mas o encerramento oficial da Casa da Boneca aconteceu na quinta-feira, dia 30 de Dezembro de 2010, depois de 134 anos com as portas abertas. “Foi com muita tristeza que tive que me render à evidência que a minha loja já não tinha como sobreviver”, conta João Nascimento, que com a sua esposa Maria Odete está à frente da típica loja de brinquedos e jogos para crianças há 36 anos. “Na altura comprei a loja por dois mil contos”, lembra o proprietário que diz ter visto passar pela Casa da Boneca muitas figuras públicas das áreas da política e do espectáculo. “O que de

melhor levo deste espaço é a amizade que fiz com clientes e vizinhos comerciantes”. Dos tempos áureos da Casa da Boneca João Nascimento recorda as pessoas que em alturas de festa faziam fila à porta da loja para serem atendidos por quatro empregados que ali trabalhavam a tempo inteiro. “Quando chegavam as grandes encomendas era ver aqui à porta camiões TIR vindos de Espanha a descarregar”, recorda o proprietário que culpa a abertura dos hipermercados e dos centros comerciais pelo “rombo” que as lojas de rua têm levado nos últimos anos em Viseu. Dentro da sua loja de 90 metros quadrados,

hoje vazia, o lojista de 82 anos afirma que a solução para inverter esta “triste” situação passa pela aposta no turismo, nomeadamente na zona histórica da cidade e na valorização do património arquitectónico. “Muitas vezes fui obrigado a chamar a atenção de muitos condutores que insistiam em estacionar mesmo junto à Estátua de D. Duarte, tornando difícil a missão dos turistas de tirar fotografias e levar uma recoradação”. Mas também “a venda de produtos de artigos tradicionais poderia ser mais aproveitada”, sugere João Nascimento. Raquel Rodrigues raquel.rodrigues@jornaldocentro.pt

LAMEGO NA REDE NACIONAL DE JUDIARIAS A Câmara de Lamego vai aderir à Rede Nacional de Judiarias já a partir deste mês. A associação tem como objectivo incentivar a recuperação e a promoção do património associado à herança judaica, assim como a promoção cultural e turística da componente da identidade nacional. A autarquia justifica que a adesão à rede vai dinamizar o turismo religioso do concelho, sabendose que o passado histórico de Lamego “está intimamente ligado à presença judaica.

DIOCESE CRIA FUNDO DE EMERGÊNCIA A Diocese de Viseu criou em Dezembro um f u ndo de emergência para acudir aos mais carênciados. Este fundo surge em consequência da crise económica que tem levado ao aumento da procura de ajuda por parte das famílias mais carenciadas.



Jornal do Centro

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07 | Janeiro | 2011

negócios MARTIFER INVESTE NO BRASIL

A Martifer Renováveis, empresa de Oliveira de Frades, vai investir 300 milhões de euros na construção de quatro parques eólicos no Brasil. Os parques vão estar em funcionamento em Julho de 2012, ficarão localizados nos estados do Ceará e do Rio Grande do Norte e terão uma potência de 90,3 megawatts. Na mesma altura em que a Martifer Renováveis vendeu os parques eólicos que detinha na Alemanha por 26 milhões de euros, Jorge Martins, presidente executivo da empresa, admite novos investimentos no Brasil no segmento eólico.

Termas de Alcafache com Estatuto “PME Excelência” Ano 2010 ∑ IAPMEI distingue 55 empresas sediadas no distrito de Viseu As Termas de Alcafache foram uma das 55 empresas do distrito de Viseu distinguidas pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) com o Estatuto “PME Excelência” 2010. Segundo o IAPMEI, esta distinção foi atribuída a empresas que “se evidenciaram pela qualidade dos seus resultados e elevados padrões competitivos”. Para Jorge Leal Loureiro, presidente do conselho de administração das Termas de Alcafache, o “PME Excelência” representa o “re-

conhecimento do bom trabalho e da boa gestão”, adiantando que “mais fornecedores querem agora aliar-se a nós, com a certeza de estarem a trabalhar com uma empresa sólida financeiramente”. Do universo de 1105 empresas distinguidas em todo o país de diversos sectores de actividade, 55 localizamse no distrito de Viseu. São pequenas e médias empresas que “contribuem activamente para as dinâmicas de desenvolvimento e de emprego das várias regiões”, diz o IAPMEI.

A Termas entre as 55 empresas com PME Excelência

SITE DAS TERMAS DE S. PEDRO DO SUL COM MAIS VISITAS EM 2010

O site das Termas de S. Pedro do Sul registou em 2010 mais de 70 mil visitas, um número que representa um crescimento de 30 por cento em relação a 2009. Em comunicado, a estância termal afirma ter sido a internet o principal veículo de informação escolhido, quer para reservas quer para informações sobre tratamentos e programas disponíveis. Para 2011 as Termas de S. Pedro do Sul querem continuar a afirmar-se nas plataformas on-line, contribuindo para a divulgação do produto integrado de turismo de saúde e bem-estar.

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Opinião

Contribuir O ano de 2011 marcará, para o bem ou para o mal, a nossa história. O desafio só não é maior que os sacrifícios que a todos se pedirão. Exaltaremos os resultados se cumprirmos as metas que nos impusemos, mas não nos livraremos de mais cortes salariais, pobreza, crise, e desemprego se falharmos. Sendo optimista por natureza, sou dos que acha que depois da tempestade, encontraremos a bonança, e que mais uma vez estaremos à altura do desafio e seremos capazes de com o nosso empenho construir um caminho sustentável para a nossa economia, para o nosso País. E se a determinação com que enfrentamos os problemas é essencial, o bom senso e ponderação nas decisões será mais necessária que nunca. É certo que a dimensão da crise fomenta decisões mais radicais, mas tão im-

portante como os resultados económicos, são os impactos sociais. As medidas tomadas cegamente podem, em abstracto, parecer de grande retorno. No entanto, nessa abstracção, estão muitas vezes pessoas ou famílias sem capacidade resposta, ou sem condições de as acolher. É neste campo que a política desempenha, ou devia desempenhar, a sua principal função, a de ponderadamente escolher, defendendo os que mais precisam. No final do ano passado tivemos um mau exemplo, quando os idosos viram aumentar os impostos que lhes são cobrados e terminar a isenção de taxas moderadoras na saúde. Aos políticos cabia a responsabilidade de encontrar formas de poupar o mesmo dinheiro, sem prejudicar os menos protegidos. É por isso que hoje, como nunca, devemos contribuir para o futu-

João Cotta Presidente da Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV)

ro, seja para o aumento da produtividade com o nosso trabalho, seja para o aumento da riqueza com o nosso empreendedorismo, seja com o nosso voto para legitimar democraticamente as opções políticas. Neste último campo, a história recente demonstra bem a importância que o Presidente da República pode ter na vida de Portugal, pelo que a sua escolha é responsabilidade e dever de todos. É hora de darmos um exemplo de cidadania escolhendo, com o nosso voto, o futuro. Votando estamos a cumprir um dever cívico, a reforçar o nosso compromisso com Portugal, a construir uma sociedade civil forte e participativa para evitar que outros decidam por nós. Escreve na primeira semana do mês


Jornal do Centro

INVESTIR & AGIR | NEGÓCIOS 13

07 | Janeiro | 2011

Tondela vai ter gabinete de apoio ao agricultor

Mortágua amplia parque industrial

Protocolo ∑ Autarquia e CONFAGRI inauguram serviço dia 1 de Fevereiro O município de Tondela vai ter, a partir do próximo dia um de Fevereiro, um gabinete de apoio ao agricultor. O gabinete parte da assinatura de um protocolo de colaboração entre a autarquia e a CONFAGRI (Confederação Nacional de Agricultura Portuguesa) e vai prestar serviços de esclarecimento e informação sobre os apoios existentes e os direitos dos agricultores. Com este protocolo vai passar a ser possível aos agricultores esclarecer, ainda, dúvidas sobre as ajudas do programa QREN a que têm direito, contando com a ajuda de técnicos especializados e formados no sentido de os ajudar a maximiPublicidade

zar os subsídios a que têm direito. Para Carlos Marta, presidente da câmara municipal, o novo gabinete que vai funcionar nas instalações da autarquia vai ser uma mais-valia para a região, salientando que a agricultura vai voltar a ser uma actividade “muito importante e muito significativa” para a economia do concelho. Carlos Marta referiu a “enorme dependência do exterior” no que diz respeito aos produtos agrícolas, traçando como caminhos a seguir a aposta em “bons equipamentos, boas infraestruturas” e a capacidade de associação dos agricultores de forma a “sermos competitivos”.

A Gabinete abre em Fevereiro

A ampliação do Parque Industrial de Mortágua é uma das obras prioritárias previstas no orçamento e plano para 2011 daquela autarquia. Assumindo-se como um investimento estratégico, para esta ampliação está prevista uma verba de cerca de dois milhões de euros, valor que pode vir a ser reforçado, dependendo da evolução do projecto de ampliação. E m c omu n ic ado , a Câmara Municipal de Mortágua classifica esta obra como o “principal projecto de investimento para 2011, quer pela sua importância estratégica, quer pelo volume de re-

cursos financeiros exigidos”. No mesmo comunicado a autarquia refere o esforço que tem feito em criar “cada vez melhores condições para fixar e desenvolver investimentos criadores de riqueza e emprego”. O Parque Industrial de Mortágua foi construído em 1994 e está sediado na localidade de Barril, freguesia de Mortágua. Tem, neste momento. uma área disponível superior a 112 mil metros quadrados, albergando 21 empresas de sectores de actividade que vão desde a indústria cerâmica e farmacêutica até aos transportes e reparações de automóveis.


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Jornal do Centro 07 | Janeiro | 2011

desporto Visto e Falado Vítor Santos vtr1967@gmail.com

Cartão FairPlay O estado competitivo e financeiro do futebol português não é melhor. As divisões são muito desequilibradas e pouco competitivas para a maioria dos clubes. Apostar em campeonatos distritais é um caminho a considerar cada vez mais. Os Derbys são frequentes, a mobilização dos adeptos é maior. A Divisão de Honra da AFV é, e pode ser mais, um campeonato apetecível para clubes, treinadores e atletas. EPMS, AFV e IDT

Cartão FairPlay A Escola Profissional Mariana Seixas vai proporcionar sessões de formação de treinadores e árbitros de futebol bem como uma liga Inter-Turmas no âmbito do Projecto +Vida dinamizado pela Associação Futebol de Viseu que tem como promotor o Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT). Mais um bom exemplo que junta sinergias de várias Instituições e que engloba o que os jovens querem e precisam: formação escolar, desportiva e cívica. Vendedores de Ilusões

Gil Peres

Futebol Distrital

A Ruca

A Nakata

A Pedro´s

Futebol

Janeiro agitou o mercado Mexidas nos plantéis∑ Entradas e saídas de jogadores a pensar na segunda metade da época Os últimos dias do último ano, e os primeiros de 2011, têm sido de intensa actividade dos clubes nos serviços federativos na inscrição de novos jogadores. A reabertura da janela de transferências levou a quase generalidade das equipas da região a remodelação nos plantéis. As ambições que cada um tem para o que ainda resta da temporada, fazem com que uns invis-

tam mais que outros. Mais “armas” para lutar pela subida, ou mesmo para enfrentar a luta acesa que se adivinha pela manutenção. Na II Divisão, e com o objectivo da subida cada vez mais assumido, o Tondela foi dos que mais agitou o mercado. Reforços já con f irmados são três: Paulo Vaz, médio ofensivo ex Sporting da Covilhã, Colaço, um central que jo-

gou no Atlético, e Diogo Torres, médio ofensivo ex- Aliados de Lordelo que no ano passado, em jogos oficiais pelo Lourosa, marcou por 11 vezes. Saídas confirmadas as de João Pedro e Ricardo Pires. Entretanto Carlos Alves, um lateral esquerdo que fez alguns treinos com a equipa, não agradou a Filipe Moreira e não ficou no plantel. Na I I I D iv i s ão , no Académico de Viseu, a

novidade é Pedro Costa, avançado que o clube foi contratar ao Pampilhosa, e que chega a Viseu emprestado pela Académica de Coimbra. Saídas, a de Pedro´s que pediu para deixar o clube, tendo assinado pelo Oliveira de Frades. Na formação de Lafões é ainda notícia a chegada de Hugo (ex- Cova da Piedade) e Ruca, jogador dos quadros do Gil Vicente que na época

passada esteve emprestado ao Tondela, enquanto Lopes saíu para ingressar no Silgueiros. Também o Cinfães esteve muito activo nesta janela de transferências, destacando-se o regresso de Hélder Calvino. Dispensados, foram Filipe Carvalho e Nakata que assinaram, respectivamente, pelo FC Lixa e Leões da Citânia. Gil Peres

Futsal - II Divisão Série A Cartão Vermelho Cada vez mais se iludem crianças com carreiras de sucesso fácil no desporto. Os protocolos com os grandes de Lisboa e Porto, aliciam na perspectiva do “salto” imediato. Hoje qualquer jovem, pontualmente, treina nesses clubes, numa pura aposta de marketing. A formação desportiva é um caminho longo e deve ser por todos encarado com rigor. Não é marketing…

Caminho da subida passa domingo por Viseu O Viseu Futsal joga este domingo, pelas 17h00, no Pavilhão do Inatel, uma cartada importante na luta pela subida de divisão. Os viseenses recebem a Académica de Coimbra, formação com quem, nesta altura, e decorridas 11 jornadas, repartem o segundo lugar da classificação, com menos dois pontos que o Braga que

é líder. Os dois primeiros garantem a subida ao principal escalão do futsal em Portugal. Com o campeonato prestes a chegar ao fim da primeira volta, a formação orientada por Rui Almeida tem vindo num percurso ascendente de forma. Nesta altura, e com a

equipa mais rodada, o Viseu Futsal é uma formação a lutar pelos primeiros lugares e tem, este domingo, um teste às suas capacidades. Viseu Futsal que aproveitou a paragem de Natal para reforçar a equipa com mais dois jogadores. Paulo Ferreira, um experiente jogador com 25 anos, foi contratado ao Gestesa de Gua-

dalajara. O atleta possui grande experiência internacional. Jogou na Roménia onde chegou a representar a selecção daquele país. Por empréstimo chegou Carlos Eduardo, um promissor brasileiro que alinha nas posições de ala e fixo. Foi contratado pelo Fundão, que o emprestou agora ao Viseu Futsal. GP

A Paulo Ferreira


D “O Demónio”

Jornal do Centro 07 | Janeiro | 2011

culturas expos

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O Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego, exibe hoje o thriller “O Demónio”. O filme tem inicio às 21h30, o preço varia entre os dois e os três euros.

Arcas da memória

Destaque

“Toque de Silêncio” O Mágico Trompete de Melissa Venema

VISEU

∑ Biblioteca Municipal Até dia 8 de Janeiro Exposição “Presépios do Mundo”. OLIVEIRA DO HOSPITAL

∑Casa da Cultura Até dia 8 de Janeiro Exposição de pintura “A leveza do Ser”. TONDELA

∑ Museu Municipal Até dia 6 de Março Exposição “O cilindro é o elmo”, de Manuel da Silva Vaz. VILA NOVA DE PAIVA

∑ Auditório Municipal Até dia 30 de Janeiro Exposição “(Trans)aparências”.

∑Até 30 de Janeiro Exposição “Envolvências e Sentimento”, de Pedro Ferreira.

∑ Até 30 de Janeiro Exposição “Arte em Estanho”, de Fernando Gomes LAMEGO

∑ Museu de Lamego Até 30 de Janeiro Exposição “Fotografias do Douro”, do concurso “O

Teatro Viriato apresenta programação “Sombras” ∑ Ano arranca com espectáculo de Ricardo Pais Foi apresentada a programação do Teatro Viriato, em Viseu, para os primeiros quatro meses do ano. O director, Paulo Ribeiro orientou a conferência de imprensa que ocorreu nas instalações do Teatro . Nesta primeira “fase”, a aposta recai “num apanhado das obras que marcaram 2010”, explica o director. O primeiro espectáculo, “Sombras”, do encenador Ricardo Pais, tem estreia marcada para o dia 13 de Janeiro. Até Abril não há nenhuma estreia agendada naquele espaço. Ainda assim, Paulo Ribeiro garante que todas as pe-

ças agendadas “são muito fortes e incontornáveis para a cidade”. Apesa r dos cor tes orçamentais sofridos, 33 por cento no total, e a espera na aprovação da candidatura ao QREN (Quadro de Referência Economica Nacional), no âmbito da Rede Cinco Sentidos, no valor de 150 mil euros, Paulo Ribeiro reforçou que “a continuidade do pessoal que labora no Teatro não está em causa, os efeitos podem vir a sentir-se é ao nível do programa”. Em jeito de conclusão, Paulo Ribeiro teceu críticas à demora da distribuição do dinheiro do QREN.

“Espanta-me imenso a fraca capacidade de execução destes dinheiros comunitários, os responsáveis prendem-se com burocracias e pouco profissionalismo”. O Ministério da Cultura também foi alvo de críticas. “A cultura não é acessório, o dinheiro que o Estado investe tem um retorno a dobrar. O que realmente precisamos é de ter ministros que tenham peso político e que consigam fazer passar os seus projectos junto do Ministério das Finanças e do Primeiro Ministro”.

Inside Job - A Verdade da Crise (M12) (Digital)

(M16) (Digital)

16h30, 19h10, 21h40, 00h30* O Turista (CB) (Digital)

16h45, 19h20, 21h50, 00h00* A Tempo e Horas (M12)

Sessões diárias às 13h50, 17h00, 21h00, 00h10* HarryPotter e os Talismãs da Morte: Parte 1 (M12)

Sessões diárias às 15h00, 17h20, 19h40, 22h00, 00h20* Uma Família do Pior (M12)

Sessões diárias às 11h00* (Dom.), 14h10, 16h35, 19h00, 21h20, 23h45* Entrelaçados VP (M4Q) (Digital 3D)

Sessões diárias às 11h20* (Dom.), 13h40 Sammy VP (M6)(Digital)

roteiro cinemas Alto Douro Vinhateiro”.

VISEU FORUM VISEU (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 13h20, 16h00, 18h40, 21h20, 00h10* A Última Estação (M12) (Digital) Sessões diárias às 11h00 (Dom.) 14h40, 17h30 As Crónicas de Narnia - A Viagem do Caminheiro da Alvorada VP (M6) (Digital) Sessões diárias às 13h50, 16h25, 19h00, 21h40, 00h15*

“Toque de silêncio”!... Ninguém sabe bem quem o inventou. Diz-se, ao jeito de lenda, que nasceu no México. Diz-se que foi o General de Santa Ana, o maior ganhador de batalhas que houve desde que guerras se fazem, quem deu ordem ao seu corneteiro para compor uma melodia que pudesse homenagear os mortos da batalha de El Álamo quando a venceu em 1836. E na cerimónia solene que pouco depois se celebrou, enquanto a bandeira do México era lentamente desfraldada, ouviu-se pela vez primeira a comovente melodia do Toque de Silêncio. Nascia de um milagre, parecia, a poética balada do inspirado corneteiro. De igual jeito se passara, pouco antes, o nascimento dessa suave melodia que proclama a Noite de Natal “Noite Feliz”. O Toque de Silêncio ouve-se agora em todo o mundo sempre que honras militares se prestam àqueles que deram a vida pela sua pátria. Parece então um toque triste. E é. Porque é sempre um toque de adeus, de saudade e despedida. Quis voltar a ouvi-lo, o Toque de Silêncio, nestes dias de findar de ano, não um toque qualquer, quis ouvir esse mágico virtuosismo do trompete de Melissa Venema que a Johann Strauss Orchestra

Sessões diárias às 21h10, 23h40* A Tempo e Horas (M12) (Digital) Sessões diárias às 11h20 (Dom.), 13h40, 16h10, 18h45 Entrelaçados VP (M4) (Digital 3D) Sessões diárias às 21h30, 00h20* Stone

Sessões diárias às 14h10, 16h50, 19h20, 21h250, 00h25* Uma Família do Pior! (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h30, 17h00, 19h30, 22h00, 00h30* O Turista (CB) (Digital)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 14h00,

Tiago Virgílio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt

Sessões diárias às 14h30,

Legenda: * Sexta e Sábado

Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com

de André Rieu acompanhou na evocadora Praça central de Maastricht, vai para dois anos, Melissa ia então nos seus verdes treze anos! Lembra-se depois, para sempre, como se fora canção, a melodia arrebatadora, solene e bela, e essa encantatória presença da menina de vestido azul e ouro como os seus olhos e o cabelo que mal sabe ainda dos malefícios da guerra e nos chama, com a sua música, para a nostálgica despedida de alguém que alguma vez tenha merecido um gesto de amor. Não faz mal fechar os olhos por um tempo e ficar a ouvir. Às vezes há quem chore. Não, não faz mal ficar por um tempo a ouvir. E quando, no palco, a menina que tocou com emoção sorrir de novo para nós, iremos sentir no coração a vontade imensa de que o Ano Novo floresça, de que a esperança volte, como o olhar dos olhos dela, de que a terra de novo reverdeça, de que os grãos que queremos de abastança se recolham, fartos, sobre as eiras, de que o vinho ferva no lagar, de que os filhos cresçam, de que um neto durma, no seu berço, sem temor. Eterno sonho do regresso ao paraíso!...

Estreia da semana

O Turista – A história de um

turista norte-americano que chega a Itália ainda a tentar recuperar de um desgosto amoroso. Durante uma viagem de comboio conhece uma perigosa mulher.


16 CULTURAS

D Medalha dourada de Cinfães

Jornal do Centro 07 | Janeiro | 2011

A Associação Filarmónica Cultural Recreativa e Desportiva de Tarouquela vai ser agraciada com a medalha dourada do concelho de Cinfães. A cerimónia está marcada para o dia oito de Janeiro, pelas 15h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. A homenagem deve-se ao trabalho desenvolvido em prol da cultura, do engrandecimento e divulgação de Cinfães.

Literatura

Destaque

Artes

Primeiro encontro de bandas filarmónicas de Viseu

Grão Vasco assina acordo de cooperação

Sernancelhe ∑ Bandas carismáticas actuam no exposalão

Homenagem a Afonso Ribeiro A Câmara Municipal de Moimenta da Beira vai homenagear Afonso Ribeiro e a sua obra, no seguimento do centenário do seu nascimento. São dois dias (6 e 7 de Janeiro) de elogio ao escritor neorealista, autor de dezena e meia de livros publicados ao longo de quase 50 anos de intenso labor literário. Hoje, dia sete, vai ocorrer o tributo maior na Escola Profissional Tecnológica e Agrária de Moimenta da Beira, pelas 14h45. Estão previstas várias conferências evocati-

vas da vida e obra do escritor, por Luís Crespo de Andrade, professor da Faculdade de Letras da Universidade Nova de Lisboa; Fernando Magalhães, jornalista da RTP e Manuel Rodrigues Vaz, também jornalista. Modera a conferência o professor Alcides Sarmento, natural da Vila da Rua, local onde Afonso Ribeiro nasceu. O dia termina com uma merenda serrana e o descerramento de uma placa evocativa na casa onde o escritor nasceu.

Artes

“Presidentes da República” O GICAV (Grupo de Intervenção Cultural e Artística de Viseu) exibe, no Museu Municipal de Oliveira de Frades, a exposição “Presidentes da República”, até ao dia 13 de Janeiro. O grupo pretende que esta exposição seja pedagógica e tenciona deslocá-la a escolas, as-

sociações e autarquias que se predisponham a recebê-la, O GICAV entende dar mais um contributo para a cidadania, tema que deve cada vez mais ser debatido e interiorizado pelos jovens e comunidade em geral, no sentido de ser mais eficaz e actuante.

Cinema

“Europa 2011” no CCV “Europa 2011” abre o programa de ciclos de cinema do Cine Clube de Viseu. Neste ciclo, por um lado vão exibir-se filmes de cineastas consagrados , por outro a “Europa 2011” terá sessões com algumas das obras que registaram, simultaneamente, maiores aplausos da crítica e sucesso comercial nos últimos meses.

“Europa 2011” reforça, ainda, algumas parcerias regulares da actividade do Cine Clube de Viseu com a Rede Europeia Anti-Pobreza. Assim, mantêm-se as sessões com a presença de convidados para debater assuntos relacionados com a pobreza e exclusãosocial. No dia 11 de Janeiro está em exibição o filme “Eu sou o amor”.

Nove bandas filarmónicas do distrito de Viseu, num total de 500 músicos, vão estar presentes no primeiro encontro de bandas, que vai ter lugar no Exposalão Sernancelhe, no domingo, nove de Janeiro, pelas 14h30. A iniciativa, organizada pela Federação de Bandas Filarmónicas do Distrito de Viseu, conta com o apoio do município de Sernancelhe e da banda musical 81 de Ferreirim e promete reunir em Sernancelhe algumas das agremiações mais carismáticas do distrito, cuja história remonta ao século XIX. Do programa consta a recepção às bandas participantes no evento. Cada uma subirá ao palco e interpretará uma marcha. O ponto alto vai ser quando as nove bandas, em si-

A 500 músicos prometem animar Sernancelhe multâneo, interpretarem o Hino da Alegria, o nome do poema cantado no quarto movimento da 9.ª sinfonia de Beethoven. Como forma de premiar as bandas, serão sorteados instrumentos mu-

sicais. No final, todos poderão desfrutar de um lanche convívio com produtos regionais. Tiago Virgílio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt

Variedades

Cantares de Janeiras em Vouzela Amanhã vai decorrer o XIX Encontro Concelhio de Cantares de Janeiras, na freguesia de Ventosa, Vouzela, a partir das 19h00. Nesta edição irão participar o Grupo de Cantares de Janeiras de Ventosa, o Grupo de Trajes e Cantares de Cambra, o Grupo de Cantares de Fataunços, o Grupo de Trajes e Cantares de Loumão, o Grupo de Cantares da Associação de Paredes Velhas, o Grupo de Cantares do Rancho Folclórico “As Capuchinhas de S. Silvestre”, o Grupo de Cantares da Associação de Carvalhal de Vermilhas, o Grupo de Cantares das Póvoas, o Grupo de Cantares do Rancho Fol-

clórico de Vilar, o Grupo de Cantares de Levides, o Grupo de Cantares da Sociedade Musical de Paços de Vilharigues, o Grupo

de Cantares da Associação de S. Miguel do Mato e o Grupo de Cantares do Rancho Folclórico de Fornelo do Monte.

O Museu Grão Vasco e a Direcção Geral da Inovação e Desenvolvimento Curricular, assinaram um acordo de cooperação com vista ao enquadramento e desenvolvimento do programa de “Educação Estética e Artística” (EEA). Esta é uma iniciativa do Ministério da Educação, que pretende incrementar um plano de intervenção no domínio artístico em contexto escolar, destinado às crianças da educação pré-escolar e aos alunos do 1.º ciclo do ensino básico. O Acordo é a expressão da actividade que o Museu já desenvolve em articulação com a s e scol a s , cont udo pretende-se que haja uma estratégia melhor estruturada,com acções que se estendam durante os anos lectivos, contrariando a tendência um pouco casuística e aleatória das visitas ou de acções pontuais. A EEA pretende concretizar um conjunto de estratégias destinadas a promover o desenvolvimento de competências em diversos domínios criativos e o alargamento e aprofundamento dos hábitos culturais.


Jornal do Centro

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07 | Janeiro | 2011

saúde Câmara de Viseu investe em gerações saudáveis Parceria ∑ Projecto “Viseu em Movimento” chama ensino superior para melhor fazer chegar às populações a mensagem de prevenção de acidentes, vacinação e sensibilização para os rastreios, são as áreas que fazem parte do projecto. A medicina dentária da UC vai “implementar bons hábitos de higiene oral em Viseu”, como adiantou o director, Manuel de Sousa. A Escola Superior de Saúde de Viseu (ESSV) vai dar uma contribuição para melhorar os hábitos relacionados com o sono, a nutrição e a obesidade, na perspectiva de que “pulverizar ideias junto da população está garantido ao sucesso”, reforçou Carlos Pereira da ESSV. O mesmo vai acontecer com a Escola Superior de Saúde Jean Piaget (ESSJP) através de uma participação dos cursos de Fisioterapia, Enfermagem e Nutrição. “Vamos pôr os alunos a intervir na comunidade”, sublinhou, Ana Margarida Caldeira da ESSJP. As restantes áreas in-

cluídas no projecto terão actividades asseguradas pelo agrupamento de centros de saúde do concelho (ver caixa).

Programa. A primeira sessão do “Viseu em Movimento” vai decorrer na segunda-feira, em Côta, na Associação As Abelhinhas de Vila Dum Santo. Até Abril seguem-se em Cavernães, Silgueiros, Torredeita, Vila Chã do Monte, Nesprido e Povolide. Para a vereadora Isabel Pereira, o importante é que o projecto faça “chegar a saúde a pontos distantes do concelho”. Para tal a autarca conta que “vá crescer e evoluir com a colaboração das juntas de freguesia” considerando que vão ter um papel importante na divulgação e na logística das acções. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt

Emília Amaral

A Câmara Municipal de Viseu arranca na segundafeira, dia 12, com o projecto “Viseu em Movimento - Gerações Saudáveis” a partir da Unidade Móvel de Saúde a iniciativa, levada a cabo em parceria com o Agrupamento de Centros de Saúde Dão Lafões I, as escolas superiores de saúde de Viseu e o curso de Medicina Dentária da Universidade Católica (UC), tem como objectivo prevenir na saúde, através de jogos, brincadeiras e rastreios, levados a cabo por uma equipa multidisciplinar. A vereadora do pelouro da saúde da autarquia, Isabel Pereira salientou durante a apresentação do projecto que “Viseu em Movimento” é dirigido às crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico e aos idosos, “mas está aberto a toda a família”. Saúde, nutrição, obesidade, higiene oral, prevenção

A O projecto apresentado esta semana arranca dia 12 deste mês em Côta O alerta do número elevado de acidentes na primeira infância

∑ O director executivo do Agrupamento de Centros de Saúde Dão Lafões I, José Carlos Almeida, defendeu que deve ser dada especial atenção à sensibilização das famílias para evitar os acidentes na primeira infância. “Há necessidade de dar instruções à família para ter um novo olhar sobre o meio onde a criança circula. São as quedas, as queimaduras, o fio que está pendurado, a tomada, a condução automóvel”, alertou. O responsável lembrou que o país evoluiu muito na diminuição dos acidentes na primeira infância até um ano de idade, mas a faixa entre um e quatro anos é “uma guerra a travar” porque os números ainda “envergonham” o país. José Carlos Almeida reconheceu que “conhecer bem as comunidades” é um dos caminhos.

EM CASO DE INTOXICAÇÃO

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Jornal do Centro

18 SAÚDE

07 | Janeiro | 2011

FRANCISCO CORTEZ VAZ MÉDICO ESPECIALISTA GINECOLOGIA-OBSTETRÍCIA DOENÇAS DA MAMA COLPOSCOPIA MESTRADO EM PATOLOGIA MAMÁRIA (Faculdade de Medicina da Universidade de Barcelona) CHEFE DE SERVIÇO HOSPITAL S. TEOTÓNIO - VISEU Consultas: Segunda a Quinta a partir das 14 horas

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SAÚDE 19

07 | Janeiro | 2011

AMV unânime contra falta de fisioterapia Viseu∑ Utente lançou petição online depois do silêncio do Ministério da Saúde ∑ Almeida Henriques levou o problema à última reunião de 2010 A Assembleia Municipal de Viseu (AMV) votou por unanimidade uma moção do presidente, Almeida Henriques (PSD), que denuncia a falta de cuidados na área da fisioterapia em Viseu. O Serviço Nacional de Saúde disponibiliza a valência apenas no Hospital de Viseu. Almeida Henriques escreveu no documento que “as condições do Hospital S. Teotónio só permitem dar resposta a metade das cerca de 800 intervenções diárias necessárias, o que significa que ficam de fora 400 pessoas”. A maioria PSD e a oposição reconheceram que se trata de uma falha e de uma “discriminação”. “O PS apoia, por-

que há um vazio de cobertura nesta matéria no concelho. Não nos convence a solução das misericórdias periféricas”, justificou o deputado do PS na AMV e ex-ministro da Saúde, Correia de Campos. O caso não é novo mas tarda em ser resolvido. Os utentes que usufruem da ADSE ou de outro regime recorrem a clínicas privadas com acordo, mas os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) têm de se deslocar a Gouveia, Aguiar da Beira (distrito da Guarda) ou Oliveira de Frades, de táxi, pagar o serviço pelo seu bolso, ou esperar meses até que os chamem.

Queixas. Alfredo Mendes, um dos utentes que

A Presidente da Assembleia apresentou moção mais vezes tem levantado a voz contra a situação, está há dois anos à espera de ser chamado para fazer fisioterapia no S. Teotónio. Tentou por todos os meios denunciar o problema, mas “o desespero” levou-o a criar uma petição online: “Por favor assinem a petição “A falta de fisiote-

rapia (SNS) em Viseu”, somos o único distrito onde não há acordos com as clínicas privadas. O Governo prometeu, mas ainda não cumpriu. Não podemos calar a nossa razão!”, lê-se no documento que tem dezenas de comentários de utentes no facebook. Alfredo Mendes devia fa-

zer um alongamento semanal das pernas no Centro de Saúde 3 mas, conta que, “por falta de equipamento, os dois fisioterapeutas não podem fazer mais nada”. O ex- farmacêutico começou por andar pelo seu próprio pé, passou a apoiar-se por uma bengala, nesta altura desloca-se com duas bengalas. “Quando andar em cadeira de rodas já posso aparecer no hospital, como me disse um médico”, desabafou. João Assis, residente em Viseu, é outro dos utentes a lutar contra esta situação. Sofre de uma doença degenerativa, travada com o apoio da medicina física e de reabilitação. Como não há fisioterapia em Viseu, o SNS põe-lhe um táxi à

porta para o levar e trazer às sessões a Gouveia (uma hora de viagem para cada lado). “O Estado paga 60 euros mais os tratamentos, quando em Viseu uma sessão ficaria a seis/sete euros, denuncia João Assis. Na moção municipal, o também deputado parlamentar adianta que “em recente resposta pública, o Governo aponta a celebração de protocolos com as misericórdias de Aguiar da Beira, Vouzela e Oliveira de Frades, somando estes novos serviços ao do Hospital S. Teotónio”. Para Almeida Henriques, “a solução não garantirá uma efectiva cobertura ao concelho de Viseu”. Emília Amaral


Jornal do Centro

20 CLASSIFICADOS

07 | Janeiro | 2011 RESTAURANTE O LEAL CONSSELHEIRO Chefe de Cozinha Zagallo. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Quinta do Catavejo Lt. 44 Mundão, 3505-582 Viseu. Telefone 232 185 071. Observações 6ª a Domingo - Menu de degustação | 2ª a 5ª - Preço Fixo por pessoa. RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away.

PENALVA DO CASTELO OTELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELA

RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Não tem. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos. SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

RESTAURANTE O PERDIGUEIRO Especialidades Peixes Grelhados e ao Sal, Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Assado à Padeiro. Folga Sábado. Morada Quinta do Galo, Lote B R/C Direito, 3500 Viseu. Telefone 232 461 805.Observações Aceita Multibanco.

PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

RESTAURANTE PICANHA REAL Especialidades Rodízio de Picanha. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira, Lote 1 R/C, Travassós de Cima, 3500-187 Viseu Telefone 232 186 386/7 - 917 038 215. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.

RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. RESTAURANTE MAJOAL Especialidades Arroz de Pato, Bacalhau c/ Natas, Grelhados, Frango de Churrasco. Folga Segundafeira. Morada Avenida Capitão Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Takeway. RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia. TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terçafeira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à SubEstação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet. RESTAURANTE D. INÊS Especialidades Pratos económicos de Carne e Peixe. Folga Domingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefone 232 428 837 – 232 184 900. QUINTA DO GALO CERVEJARIAS Especialidades Grelhados de Peixe e Carne. Folga Domingo. Morada Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefone 232 461 790 Observações Aberto até às 2h00. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Tradicional, Petiscos. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTEBELOSCOMERES(ROYAL) Especialidades Restaurantes Marisqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, baptizados, convívios, grupos. TELHEIRO DO MILÉNIO QUINTA FONTINHA DA PEDRA Especialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Domingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, baptizados e outros eventos) e Domingos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. RESTAURANTEROSSIOPARQUE Especialidades Medalhão de Vitela p/ duas pessoas 800g Pura Alcatra, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Sábado à Noite e Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6 euros. FORNODAMIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTADAMAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTEOPOVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo. RESTAURANTEACOCHEIRA Especialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Observações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês. RESTAURANTE PONTO DE ENCONTRO Especialidades Grelhada Mista do Oceanos, Grelhada à Ponto de Encontro, Bacalhau c/ Natas, Bife à Ponto de Encontro. Folga Sábado. Morada Avenida do Salgueiral, nº 3, Fojo, Molelos, 3460211 Tondela. Telefone 232 812 867. Observações Casamentos, Baptizados e outros eventos; Refeições económicas (Almoço – 2ª a 6ª feira) – 5 e 6 euros. RESTAURANTE SANTA MARIA Especialidades Cozido à Portuguesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Morada Avenida da Igreja, nº 989, Canas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Telefone 232 842 135. Observações Refeições económicas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros. RESTAURANTE S. BARNABÉ Especialidades Chanfanas, Comida Italiana, Cozinha Tradicional, Arroz de Polvo c/ Gambas Morada Rua dos Bombeiros Voluntários, nº80 - 3460-572 Tondela Telemóvel 969 723 146. Observações Comida para fora. STAURANTE PRATO D’OURO Especialidades Cozinha Regional Morada EN 2, 1189 Adiça 3460-321 Tondela Telefone 232 816 537. Observações Refeições Económicas (2ª a 6ª feira), Refeições p/ fora.

SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊS Especialidades Bacalhau c/ Natas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tiramisú. Folga Domingo (Dezembro a Junho). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Galerias Quinta do Marquês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Desportivo Municipal e Piscinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira). RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

SANTA COMBA DÃO RESTAURANTE TÍPICO O PEDRO Especialidades Mariscos, Grelhados e Pratos Regionais. Paelha, Camarão À Pedro, Arroz de Marisco, Bacalhau Zé Pipo, Carne Porco Alentejana, Naco, Cabrito, Cabidela de Galo. Folga Não tem. Morada Rua Principal, nº 11 A, 3440465 São João de Areias. Telefone 232 891 577 – 964 262 750. Observações Casamentos, Baptizados, Grupos; Espaço Verde.

OLIVEIRA DE FRADES OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo. RESTAURANTE EIRA DA BICA Especialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Folga 2ª Feira. Preço médio refeição 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilharigues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMA RESTAURANTE SANTA RITA Especialidades Bacalhau Espiritual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Folga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fátima. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http:// santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresentação do Jornal do Centro 5% desconto no total da factura.

ADVOGADOS VISEU

ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580

ANTÓNIO M. MENDES Morada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email antonio.m.mendes3715c@adv.oa.pt ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email marques.garcia-3403c@advogados. oa.pt FILIPE FIGUEIREDO

Morada Rua Conselheiro Afonso

de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email filipe.figueiredo-5153c@adv.oa.pt FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO

Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email

fabs.advogados@netvisao.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500134 Viseu Telefone 232 426 753 CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS

Morada Av. Dr. António José de

Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454 BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDE

JOSÉ MIGUEL MARQUES Morada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email jmiguelmarques4881c@adv.oa.pt JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose.almeida.goncalves-14291l@adv. oa.pt

NELAS

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Rua Miguel Bombarda, nº 37 – 1º Esq. Sala G, 3510-089 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 CATARINA DE AZEVEDO

Morada Largo General Humberto

Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email catarina-azevedo5275c@adv.oa.pt CARLA MARIA BERNARDES

Morada Rua Conselheiro Afonso de

Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu

Telefone 232 431 005

JOÃO PAULO SOUSA

M o r a d a L g. Genera l Humber to

Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

HERMÍNIO MODESTO Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS M o r a d a R ua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498 ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt MANUEL PACHECO

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Jornal do Centro

22 INSTITUCIONAIS | NECROLOGIA José Mário de Almeida, 42 anos, casado. Natural de Reriz e residente em Savariz, Reriz, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 29 de Dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Reriz. Belmira Monteiro, 92 anos, viúva. Natural e residente em Santa Margarida, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 2 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Castro Daire.

07 | Janeiro | 2011 Antónia Delfina, 87 anos, viúva. Natural e residente em Tarouca. O funeral realizou-se no dia 3 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Esporões.

Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238

João Ferreira Osório, 66 anos, casado. Natural e residente em Bigas, Lordosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 27 de Dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Lordosa.

Maria Augusta Neves da Fonseca, 72 anos, viúva. Natural e residente em Souto, Nespereira, Cinfães. O funeral realizou-se no dia 1 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Nespereira.

Ana Pereira Ferreira, 47 anos, solteira. Natural e residente em Pindelo dos Milagres, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 31 de Dezembro, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Pindelo dos Milagres.

António Mendes Vasconcelos, 81 anos, casado. Natural e residente em Outeiro, Nespereira, Cinfães. O funeral realizou-se no dia 6 de Janeiro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Nespereira.

José Rodrigues Macado, 78 anos, viúvo. Natural de Bassar, Campo e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 31 de Dezembro, pelas 10.30 horas, para o cemitério de Campo.

Agência Funerária Irmãos Semblano Cinfães Tel. 256 951 647

Maria das Dores Soares, 77 anos. Natural de São Salvador, Viseu e residente em Repeses, Viseu. O funeral realizou-se no dia 31 de Dezembro, pelas 11.00 horas, para o cemitério velho de Viseu.

António da Silva e Cruz, 84 anos, casado. Natural de Lageosa, Tondela e residente em Lobão da Beira, Tondela. O funeral realizou-se no dia 31 de Dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Lobão da Beira.

Elisa Rodrigues dos Santos, 81 anos. Natural de Lordosa, Viseu e residente em Abraveses, Viseu. O funeral realizou-se no dia 2 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Abraveses.

Maria da Conceição Gimenez, 83 anos, viúva. Natural e residente em Nelas. O funeral realizou-se no dia 2 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério local.

Agência Horácio Carmo & Santos, Lda. Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

Agência Funerária Nisa, Lda. Nelas Tel. 232 949 009 Luís dos Santos, 84 anos, casado. Natural e residente em lugar da Prova, Pinheiro de Lafões, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 1 de Janeiro, pelas 13.00 horas, para o cemitério de Pinheiro de Lafões. Olímpia Maria de Jesus, 85 anos, viúva. Natural e residente em Valadares, S. Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 5 de Janeiro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Valadares. António Fernandes, 97 anos, viúvo. Natural e residente em Reigoso, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 5 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Reigoso. Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252 António Luís Correia da Silva, 50 anos, solteiro. Natural e residente em S. João de Lourosa. O funeral realizou-se no dia 3 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Oliveira de Barreiros. Agência Funerária Fernandes Correia & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 610 Belandina Anjos Almeida, 64 anos, casada. Natural e residente em Fermontelos, Figueiredo de Alva. O funeral realizou-se no dia 25 de Dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Fermontelos. Maria Helena Rodrigues Teixeira Soares Ferreira, 86 anos, viúva. Natural de Santa Cruz da Trapa e residente em Loures, Lisboa. O funeral realizou-se no dia 28 de Dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Santa Cruz da Trapa. Júlio Seara Loureiro da Cruz, 50 anos. Natural de Rio de Loba, Viseu e residente em Várzea, S. Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 5 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Várzea. Maria Etelvina Pereira, 93 anos, viúva. Natural e residente em Freixo, Serrazes. O funeral realizou-se no dia 5 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Serrazes. Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda. S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927 Silvia Amélia Alexandre Esteves, 72 anos, viúva. Natural e residente em Ferreirim, Lamego. O funeral realizou-se no dia 3 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Ferreirim.

AGRADECIMENTO

Agência Funerária Maria O. Borges Duarte Tarouca Tel. 254 679 721

Isabel da Silveira Folgado Queiroz Pinto de Ataíde, 89 anos, viúva. Natural de Idanha-a-Nova e residente em Residência Rainha D. Leonor, em Viseu. O funeral realizou-se no dia 30 de Dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Armando de Jesus Martins (“Petisco”) Sua Esposa Maria dos Prazeres Coelho da Silveira, suas filhas Maria Otília Silveira Martins dos Santos casada com Fernando Costa dos Santos, Elsa Maria da Silveira Martins Lopes casada com José de Matos Lopes, Carla Sofia da Silveira Martins Neves casada com Carlos Jorge Figueiredo Neves e pessoas de suas relações e amizade, que se associaram à sua dor, aquando do falecimento do saudoso extinto, quer apresentado pêsames, quer acompanhando-o à sua última morada. Antecipadamente agradecem a todos os quer participarem na missa de 7º dia, que será celebrada sexta-feira, dia 07, pelas 20h00 na capela de Quintela de Orgens. AGÊNCIA FUNERÁRIA DECORATIVA VISEENSE, LDA.

Maria Aldora Pinto Portela, 73 anos, viúva. Natural e residente em Passos de Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 3 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério Silgueiros. Arminda de Figueiredo Pereira, 79 anos, viúva. Natural de Silgueiros e residente em Pindelo de Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 6 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Silgueiros.

1.ª Publicação

Agência Funerária Balula, Lda. Viseu Tel. 232 437 268 Diogo Carreira de Sá, 75 anos, casado. Natural e residente em S. Martinho de Orgens. O funeral realizou-se no dia 5 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Orgens. Agência Funerária D. Duarte Viseu Tel. 232 421 952 Leonel Correia Chaves, 66 anos, casado. Natural e residente em Campo, Viseu. O funeral realizou-se no dia 2 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Campo. Armando de Jesus Martins, 64 anos, casado. Natural e residente em Orgens. O funeral realizou-se no dia 2 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério local. Delícia Marques Ferreira, 90 anos, viúva. Natural e residente em Fail. O funeral realizou-se no dia 2 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local. Maria da Glória Augusta Fernandes, 69 anos, casada. Natural de Rio de Loba e residente em Abraveses. O funeral realizou-se no dia 4 de Janeiro, pelas 10.00 horas, para o cemitério novo de Viseu. Manuel Cardoso, 92 anos, viúvo. Natural de Viseu e residente em Santiago. O funeral realizou-se no dia 4 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Viseu. Maria José de Jesus, 90 anos, viúva. Natural e residente em Orgens. O funeral realizou-se no dia 4 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério local. Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131 (Jornal do Centro - N.º 460 de 07.01.2011)


Jornal do Centro 07 | Janeiro | 2011

ARTIGO DA SEMANA

clubedoleitor

DEscreva-nos para:

É hora de ir para a exportação A globalização crescente e a necessidade cada vez maior das empresas procurarem os mercados externos como saída para as crises económicas internas, levou a que a participação em feiras e mostras se tornasse uma das principais ferramentas de trabalho de quem pretende exportar. Hoje em dia não há empresário que não considere que participar numa feira não seja um investimento sério e importante. Com o desenvolvimento do Comércio Internacional com especial incidência no seu “boom” da última década a oferta de feiras e mostras tornou-se tão vasta que é importante que os empresários planifiquem bem a participação numa feira, e respectiva estrutura de custos antes de decidir onde investir. Porque é de um investimento que se trata quando falamos de levar uma empresa a participar numa feira. É que como em tudo na vida, há “feiras e feiras” e logicamente há bons e maus investimentos. Fizemos um apanhado dos custos médios das feiras

internacionais, e chegámos à conclusão que para poder estar três dias numa feira internacional a expor os produtos da sua empresa facilmente poderá gastar 30.000 euros e o retorno será sempre discutível. Não esqueça que esteve num pequeno espaço num certame com milhares de visitantes, recheados de grandes marcas fortemente investidoras em marketing e promoção, o que há partida lhe retira muita da visibilidade do seu produto. SISAB - Também nesta matéria se pode dizer que o empresário deve preferir o produto nacional por razões óbvias. O SISAB, é um caso paradigmático das feiras em Portugal e que vale a pena ser analisado. Em primeiro lugar deve ser a única feira de exportação do mundo que em vez de levar os exportadores até ao estrangeiro, traz os compradores do estrangeiro até aos exportadores. Ou seja, durante três dias com toda a comodidade e economia para as empresas nacionais, os empresários portugueses podem ver desfilar diante de si e dos seus

GENTE DA NOSSA TERRA > GRUPO DE CANTARES DE TIBALDINHO

Emília Amaral

23

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: redaccao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

produtos uma vasta plateia de importadores internacionais, desde as grandes cadeias até importadores dos mais variados mercados ávidos e curiosos dos produtos que vieram observar. E aqui está a grande vantagem deste certame para as empresas portuguesas. Uma feira à medida. Esta proximidade, quase diria intimidade, entre exportador e importador registada no SISAB revelou-se tão importante que logo a partir das primeiras edições esta feira se tornou internacionalmente conhecida como a MAIOR PLATAFORMA DE NEGÓCIOS DA EXPORTAÇÃO, porque para além dos contactos comerciais no SISAB geravam-se negócios, alguns dos quais de dimensão apreciável. No final as diferenças podem ser abismais, tanto em investimento como em resultados conseguidos. Por tudo isto é caso para dizer: O que é nacional é bom, até e principalmente nas feiras de internacionalização. José Manuel Duarte

CANTINHODOANIMAL | ADOPÇÕES

Este é o Grupo de Cantares de Tibaldinho, mas podia ser um outro agrupamento. Juntam-se todos os anos neste mês para manter viva a tradição dos Cantares de Janeiras. Cerca de 30 pessoas, voluntários, trajados mais ou menos a rigor cantaram as janeiras, no Salão Nobre do Governo Civil de Viseu, ao final da tarde de segunda-feira. “Cresci com esta tradição” afirma Carlos Rodrigues da comissão de janeiras de Tibaldinho, ao lembrar que o objectivo da tradição cultural é “conviver, partilhar e homenagear as pessoas que ao longo do ano vão ajudando a manter vivas as tradições”. Mas, nos meandros das quadras “dedicatórias” há sempre um pedido: “Levante-se lá senhor governador, do banquinho de embalar, dê-nos lá uma ajudinha, para o altar restaurar”, entoou o grupo pedindo apoio para restaurar o altar da Capela de S. Lourenço. O governador pediu “coragem” e “esforço” para o ano difícil que está a começar e, sem dinheiro no sapatinho, comprometeu-se a “falar com o presidente da Câmara [de Mangualde] para procurar um caminho de verdade para compor” a Capela. Mas Carlos Rodrigues até admitiu que o “novo ano tem sido generoso” já que na “noite mais fraca” a cantar angariaram 200 euros e na “mais forte” perto de 400 euros. Depois da habitual troca de prendas, o grupo seguiu para outras paragens.

CANTINHO DOS ANIMAIS ABANDONADOS DE VISEU • RIO DE LOBA • 232 449 934

A Amarela é uma fêmea muito meiga, com cerca de um ano e meio. Está vacinada, desparasitada e esterilizada. É de porte pequeno.

FOTO DA SEMANA A Pretinha tem cerca de um ano. Está desparasitada. vacinada e esterilizada e é de porte pequeno. Foi encontrada junto com a Amarela e, por isso, o Cantinho gostaria de encontrar um dono que as adoptasse juntas.

Visitei esta semana a feira semanal de Viseu e não gostei do que vi. Um recinto pouco próprio para um mercado do século XXI.

Joana Sousa

Joana Sousa

Fêmea, com cerca de seis meses. Está vacinada, desparasitada e será esterilizada com sete/ oito meses. É muito meiga, esperta e é de porte médio/ grande. Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt


tempo: chuva

JORNAL DO CENTRO 07 | JANEIRO | 2011

∑agenda

Hoje, dia 7 de Janeiro, chuva fraca. Temperatura máxima de 11ºC e mínima de 8ºC. Amanhã, dia 8 de Janeiro, chuva com períodos de céu pouco nublado. Temperatura máxima de 10ºC e mínima de 3ºC. Domingo, dia 9 de Janeiro, chuva. Temperatura máxima de 9ºC e mínima de 5ºC. Segunda, dia 10 de Janeiro, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 11ºC e mínima de 1ºC.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Olho de Gato

http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

Sexta, 07

Barbas de molho

Resende

∑ Assinatura do

Joaquim Alexandre Rodrigues

protocolo para

joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt

a integração de de autarquias que “mostram o cartão vermelho à violência doméstica”, às 12hoo, no Auditório Municipal, com a presença da secretária de Estado para a Igualdade, Elza Pais.

Sábado, 08 Cinfães

Emília Amaral

Resende na rede

A Rebelo Marinho apresentou novos objectivos estratégico na quarta-feira

Rebelo Marinho quer separar bombeiros da protecção civil

∑ Entrega da

Anúncio ∑ Presidente da Federação Distrital avança com candidatura

medalha dourada

O presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Viseu, Joaquim Rebelo Marinho diz que “foi um erro estratégico juntar o Serviço Nacional de Bombeiros à Protecção Civil” e, caso venha a ser eleito para presidente da Liga de Bombeiros Portugueses (LBP), promete lutar pela separação dos dois organismos. Rebelo Marinho falava durante a apresentação da sua candidatura a presidente da LBP, para o triénio 2012/2015 (Outubro), em que assumiu como prioridade no quadro de objectivos estratégicos “reorganizar institucional e sectorialmen-

do concelho à Associação Filarmónica Cultural Recreativa e Desportiva de Tarouquela, pela autarquia, às 15h00, no salão Nobre dos Paços Concelho

Domingo, 09 Viseu

∑ Jogo entre o Viseu Futsal 2001 e a Académica de Coimbra, às 17h00, no Pavilhão Desportivo do Inatel.

Terça, 11 Tondela

∑ A peça de teatro “A Caixa Preta” é apresentada no novo ciclo da ACERT, às 10h00 e às 16h00.

te o sector dos bombeiros” que garanta maior “autonomia”, através de uma “estrutura própria”. Ligado aos bombeiros há 30 anos, primeiro na corporação de Sátão, mais tarde na federação distrital foi presidente do Serviço Nacional de Bombeiros e faz hoje parte da direcção da Escola Nacional de Bombeiros. Rebelo Marinho é o segundo candidato a entrar na corrida à presidência da Liga, depois do Jaime Soares, presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Coimbra e da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares ter anunciado a sua candidatura em

Dezembro. Questionado sobre se os bombeiros estavam perante uma candidatura do PS e outra do PS, já que é conhecida a sua ligação ao PS, respondeu: “Não estou nesta candidatura por partidos. Estou confiante que [os bombeiros] farão a sua opção por programas e não por partidos”. Rebelo Marinho aponta oito objectivos estratégicos no seu programa eleitoral construído sob o slogan “Por um futuro... De Mudança”. Os objectivos apontam num “novo caminho” de “reorganização institucional e operacional”. Emília Amaral

1 . A democracia é, acima de tudo, o respeito pelas regras escritas e não escritas. Desde 1975, em Portugal as idas a votos têm corrido bem, sem dúvidas pós-eleitorais. Houve o caso das eleições para a câmara de Lisboa, em 2001, mas João S oa re s re con he ce u imediatamente a vitória de Santana Lopes e as coisas não se enrodilharam. É que convém não esquecer: o momento mais simbólico de uma noite eleitoral não é a declaração do vencedor mas sim quando “o” ou “os” vencidos reconhecem a derrota e desejam felicidades ao vencedor. Refiro-me a estes factos básicos porque cada vez são mais evidentes os sinais de que a nossa democracia está em défice de oxigénio. O país é uma enorme panela de pressão ao lume depois de anos de pântano, corrupção e esbulho fiscal. Numa democracia, ir a votos serve para pôr os contadores a zero. A matemática eleitoral descarrega a electricidade estática e abaixa a febre social. Cria-se um

período de expectativa em relação ao novo poder legitimado pelo voto. Ora, nada disso vai acontecer no dia 23 de Janeiro. Os debates televisivos entre os candidatos presidenciais foram uma nulidade. Mesmo o último, em que Cavaco deu uma sova na poltranice de Manuel Alegre, mesmo esse não serviu para nada. Nem se ficou a saber se o próximo presidente, no uso dos seus poderes, vai ou não pôr uns patins nos pés daquela calamidade que manda na Procuradoria-Geral da República. 2. Em 31 de Dezembro de 2009, Portugal estava em 41º lugar na tabela mundial de risco de crédito. Agora fez o réveillon em 4º lugar. Eis o Top 10 dos países em risco de bancarrota: Grécia, Venezuela, Irlanda, Portugal, Argentina, Paquistão, Ucrânia, estado do Illinois (EUA), Espanha e Dubai. Espanha em nono lugar. É melhor o euro ir pondo as barbas de molho.

A tradição de cantar as janeiras regressa em força Lamego ∑ “Cantar Os Reis”, sábado, dia 8, às 21h30, no Teatro Ribeiro da Conceição, com o Grupo de Cantadores de Janeiras de Lalim e o Rancho Regional de Fafel. Viseu ∑ “VII Encontro de Cantares de Janeiras hoje, dia 7, às 21h30, em Vila Chã de Sá, numa organização do Grupo de Cantares “Cantorias” da Associação

de Vila Chã de Sá, com o Orfeão de Arouca, o Grupo de Cantares da Associação de Santo António do Bairro da Igreja (Nelas), “MC Tuna” do CCRD de Moure de Carvalhal (Viseu) e o grupo organizador.

Oliveira de Frades ∑

“Vamos Cantar as Janeiras, sábado, dia 8, às 21h30, na Igreja de S. Pelágio.

Silgueiros/Viseu ∑ “2º Encontro de Cantares da Quadra Natalícia”, sábado, dia 8, às 21h00, organizado pelo Rancho Folclórico de Passos de Silgueiros. Vouzela ∑ “XIX Encontro Concelhia de Cantares de Janeiras”, dia 8, às 20h00, no adro da Igreja Paroquial de Ventosa.

A “Cantorias” de Vila Chã de Sá/Viseu


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