Jornal do Centro - Ed463

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Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

UM JORNAL COMPLETO pág. 02 pág. 05 pág. 06 pág. 07 pág. 10 pág. 12 pág. 16 pág. 18 pág. 20 pág. 21 pág. 22 pág. 23

DIRECTOR

Pedro Costa

> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > NEGÓCIOS > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > RESTAURANTES > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR

Semanário 28 de Janeiro de 2011 Sexta-feira Ano 9 N.º 463

1,00 Euro

SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU

Formação

Na passagem do 4º aniversário, os Hi-Fi assumem que “revolucionaram” a música de baile na região | página 6

Crianças aprendem a ser bombeiros na corporação de Penalva do Castelo | página 7

DR

À conversa com Virgílio Carvalho

A Maleta Vermelha é novidade na feira dos casamentos de Viseu

| suplemento

DR

Nuno Ferreira

|Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·redaccao@jornaldocentro.pt·www.jornaldocentro.pt|

Casamentos suplemento

Jornal do Centro

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página 10

28 | Janeiro | 2011

página 9

Região Lusitânia extinta depois de ter gasto 25 milhões em fundos comunitários página 8

especial

Especial Queijo Serra da Estrela

Calendário

Penalva do Castelo ∑ 4 e 5 de Fevereiro

Celorico da Beira ∑ 4, 5 e 6 de Março

textos ∑ Raque Raqu

para quem casa...

Penalva dá o mote e comemora vinte anos “Esta é uma oportu- que a promoção do o quei- mete a presença de cerca nidade de promoção de jo já acontece em Penalva enalva de 20 produtores, em dois um produto que se não do Castelo há cercaa de 30 dias marcados por animafor incentivado pode aca- anos”, esclarece o presi- ção musical, estando, pela bar por extinguir-se”. Es- dente. primeira vez patente uma tas palavras são de LeoníFazendo parte da trilogia exposição de fotografias, dio Monteiro, presidente de produtos de excelência elência cartazes e vídeos que fada câmara de Penalva do em Penalva do Castelo, telo, o zem uma retrospectiva das Castelo, autarquia que é a Queijo Serra da Estrela trela é duas décadas da Feira do primeira da região a pro- muito importante na eco- Pastor e do Queijo. mover uma Feira do Queijo nomia da região, embora mbora No segundo dia tem luSerra da Estrela. Leonídio Monteiro o afir- gar a iniciativa “Sabores de A iniciativa acontece me que “não há incentivos ntivos Penalva” em conjunto com no próximo fim-de-sema- à produção, o que faz z com vários restaurantes e que na, dias 4 e 5 de Feverei- que os jovens se afastem astem oferece uma prova de queiro, e comemora 20 anos de deste sector”. jo Serra da Estrela a quem existência. “São 20 anos Para os dias 4 e 5 de Fe- almoce ou jante num dos em formato de feira, por- vereiro a autarquiaa pro- restaurantes aderentes.

Características Oliveira do Hospital ∑ 19 e 20 de Março

Suplemento Casamentos

Queijo Serra erra da da E Estrela strela Economia ∑ Câmara promove produto uto de excelência

Seia ∑ Sem data confirmada (*)

Gouveia ∑ Sem data confirmada (*)

Fornos de Algodres ∑ Sem data confirmada (*)

Queijo Serra da Estrela DOP, vulgarmente chamado Queijo da Serra, é um queijo curado, com pasta semimole, amanteigada de cor branca ou amarelada. É feito a partir de leite de ovelha, na região da Serra da Estrela. É considerado o melhor queijo de Portugal. É produzido com leite de ovelhas das raças Bordaleira Serra da Estrela e/ou Churra Mondegueira, coalhado pela flor do cardo, planta nativa da região. O peso varia entre 700 gramas e 1,7 quilos. Produzido no Inverno, o seu êxito dependia, outrora, da temperatura das mãos das mulheres que o fabricavam nas frias casas de gra-

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nito típicas da arquitectura ctura da região. Também pode encontrar-se este queijo o feito com a mistura de leite ite de ovelha e de cabra, não sujeito a D.O.P., tanto para consuonsumo caseiro como para venda a pequena escala. Áreageográfica.Aáreaageográfica da produção deste queijo abrange os concelhos elhos de Carregal do Sal, Celorilorico da Beira, Fornos de Algodres, Gouveia, Mangualde, alde, Manteigas, Nelas, Oliveiiveira do Hospital, Penalvaa do Castelo e Seia bem como mo algumas freguesias dos concelhos de Aguiar da Beira, eira, Arganil, Covilhã, Guarda, rda, Tábua, Tondela, Trancoso coso e Viseu.

Textos: Raquel Rodrigues Grafismo: Marcos Rebelo

Aguiar da Beira ∑ Sem data confirmada (*) Estes concelhos vão realizar uma feira do queijo intermunicipal conjunta, ainda sem data confirmada

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO J ORNAL DO CENTRO , EDIÇÃO 463 DE 28 DE JANEIRO DE 2011 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE .

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TVI Próxima telenovela pode ser gravada em Viseu

Negócios Projecto comunitário ajuda mulheres na criação do próprio emprego


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Jornal do Centro 28 | Janeiro | 2011

praçapública palavras

deles

rO que consideramos determinante é que os partidos deixem de ser tão aparelhistas” Adriano Azevedo Vogal da Comissão Política Distrital do PSD de Viseu (Conferência de imprensa para apresentação de ciclo de colóquios temáticos, 25 de Janeiro)

Boa execução do QREN no Centro

rNão temos espaço para as nossas 16 viaturas [de bombeiros], que estão espalhadas pela rua, por casa de amigos ou na garagem da câmara” Varela Roque Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Sernancelhe (Diário de Viseu, 26 de Janeiro)

Bilhete Postal

Acácio Pinto Deputado do PS aspinto@ps.parlamento.pt

Dos 72,9 milhões de Euros já contratualizados, pela CIM DãoLafões, 45,6 milhões de euros já estão aprovados”

Estive presente esta semana na audição do Presidente da CCDR Centro, Alfredo Marques, na AR. Dessa audição não posso deixar de ressaltar dois aspectos que reputo de elevada importância na execução do QREN na Região. No sistema de incentivos às empresas, a Região Centro apresenta o maior valor de incentivos já atribuídos a nível nacional, 942 milhões de Euros, 37 por cento do total nacional, quando o PIB do Centro pesa 19 por cento. Ta m b é m a n í v e l d a contratualização com os Municípios a Região Centro tem 520 milhões de Euros (31 por cento do total) contratualizados, essencialmente para as áreas da

rede escolar, da mobilidade, do ambiente e da coesão. Mas o que pretendo assinalar é o bom desempenho da CIM Dão-Lafões pois está à frente de todas as demais comunidades da Região com uma execução de 27,6 por cento quando a média da região é de 18,9 por cento. Dos 72,9 milhões de Euros já contratualizados, pela CIM DãoLafões, 45,6 milhões de euros já estão aprovados. Mérito para as empresas da Região e para o seu dinamismo, mérito para as autarquias mas, também, muito mérito para a CCDR Centro e para o Governo, na execução do QREN no país que está ao nível da execução da UE, superando-a mesmo em vários programas.

rAs obras no

ginásio [da Escola Grão Vasco] acabam por ser uma obra de cosmética”

rAlegre, em

vez de pedir responsabilidades ao Governo atira em frente, sem sequer ver o alvo”

António Almeida Henriques Deputado do PSD (Visita à Escola Grão Vasco de Viseu, Rádio Noar, 25 de Janeiro)

José António Jesus Vice-presidente da Câmara Municipal de Tondela (Diário de Viseu, 20 de Janeiro)

Com a Cultura na garganta

João Carlos Figueiredo Deputado do PSD joao.figueiredo@psd.parlamento.pt

“Se há um erro que é possível identificar ao longo destes anos é que talvez deveríamos ter investido mais em cultura, tal como fizemos na ciência”, afirmou José Sócrates no início do Verão de 2009. Essa “meaculpa” só foi assumida porque uns dias depois realizar-se-iam eleições legislativas. Recentemente e quando os agentes culturais já tinham a sua programação pronta para o corrente ano, são confrontados com um corte brutal de 23 por cento nos financiamentos dos projectos. Na nossa região existem entidades com provas dadas, com um trabalho notável no panorama cultural: a ACERT, o Teatro Viriato/Companhia Paulo Ribeiro e o Teatro Regio-

nal da Serra de Montemuro são um bom exemplo. Estas entidades têm sabido atrair público através da realização de iniciativas culturais de enorme qualidade, com mérito reconhecido, contribuindo para o desenvolvimento e difusão do conhecimento nas nossas comunidades. Para além de Lisboa e Porto, a região de Viseu foi a mais afectada por esta decisão. Acresce o facto de, em nenhuma outra área, ter sido realizado um corte desta natureza. Ficando no domínio das palavras, a Cultura para este Governo, não passa “de garganta”, enquanto aos agentes culturais que a colocam em prática, restalhes a corda!

A Cultura para este Governo, não passa “de garganta”, enquanto aos agentes culturais que a colocam em prática, resta-lhes a corda!”


OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3

Jornal do Centro 28 | Janeiro | 2011

números

14

O Centro de Acolhimento Temporário da Cáritas Paroquial de Santa Maria, em Viseu tem capacidade para acolher 14 pessoas em sete quartos disponíveis. Nesta altura, o centro está lotado, sendo que três são vítimas de violência doméstica. Estes utentes são acolhidos temporariamente, e depois encaminhados para uma casa de abrigo.

Importa-se de responder?

estrelas

Mota Faria Presidente da Comissão Política Distrital do PSD de Viseu

Lusitânia Agência de Desenvolvimento Regional

A Lusitânia - Agência de Desenvolvimento Regional, que no início da década anunciava uma carteira megalómana de projectos arrojados e inovadores na região, vai ser extinta sem que, no terreno, se tenha visto grande coisa. A Agência terá gasto, no entanto, 25 milhões de euros em fundos comunitários.

O que representou votar pela primeira vez? Fui simplesmente exercer um direito. Tinha cartão de cidadão e não tive qualquer problema em votar. Ganhou o candidato que estava à espera, ainda assim não foi com o meu voto. Os números da abstenção são francamente preocupantes, houve problemas com o novo sistema de voto o que impediu muita gente de exercer esse direito. Os portugueses demonstraram que os políticos não têm qualquer credibilidade. Pedro Carvalho

Paula Azevedo

Estudante

Estudante

Achei uma coisa normal. O candidato em que votei não ganhou, as minhas perferências políticas são de esquerda. A politica em Portugal está uma lástima e ninguém faz nada para mudar isso. A reeleição de Cavaco Silva não veio ajudar em nada o país. As pessoas acomodam-se o que faz com que eu perca a esperança, sinceramente acho que isto está perdido. Quando fui votar não tinha o cartão de eleitor mas não encontrei nenhum entrave para exercer o meu direito. Desempregada

Estudante

Presidente da Comissão Política Concelhia do CDS-PP de Viseu cdsppviseu1@gmail.com

Senti uma grande responsabilidade em votar pela primeira vez. Ganhou um candidato no qual não votei. Não tive dificuldade em votar, fui à Internet procurar o meu número de eleitora. Os valores da abstenção são muito alarmantes.

Rita Santos

Mafalda Lisboa

Jorge Azevedo

Junta este sábado 11 fotógrafos, profissionais e amadores num encontro inédito em Vouzela. O I Encontro de Fotografia de Natureza e Vida Selvagem, pretende divulgar o património natural através da imagem. Um registo que pode depois servir para muito mais.

A distrital de Viseu do PSD apresentou-se esta semana com uma imagem de casa arrumada e mais organizada. Além disso, fez o que tinha que ser feito nesta altura, ou seja, abrir um novo caminho à política regional com um desafio à sociedade civil para participar na discussão sobre novos rumos. Resta esperar para ver se a máquina partidária não fala mais alto.

Não me senti muito motivada por votar pela primeira vez. Sabia que qualquer candidato que ganhasse não ia alterar o rumo do país. Ainda assim, não ganhou o candidato em que votei. Não tive dificuldade em votar apesar de ter apresentado apenas uma declaração com o meu número. Não olho para a política e para o país com esperança.

Convidado

João Cosme Fotógrafo

Indo eu a caminho de Viseu - XXIV Congresso em Viseu É a primeira vez que o CDS realiza o seu Congresso, o XXIV, em Viseu. O Congresso realizarse-á nos dias 19 e 20 de Março. A minha satisfação é imensurável, bem como a de todos os que me acompanham na Comissão Politica Concelhia do CDS de Viseu. Tudo faremos para contribuir para uma organização perfeita que honre os pergaminhos de bem receber, característicos das beiras. A opção por Viseu é o corolário do excelente trabalho que tem sido realizado pelo deputado Hélder Amaral, bem como das estruturas distrital e concelhias. Importa lembrar que nas últimas legislativas o partido ficou apenas a 1000 votos da eleição do segundo deputado. Estamos convictos de que, dando continuidade ao bom trabalho de proximidade das populações que tem vindo a ser feito, o partido conseguirá, nos próximos actos eleitorais, eleger o segundo deputado e aumentar a sua representatividade autárquica. Este evento será, com toda a certeza, um marco na

cidade e um ponto de viragem, como tenho vindo a defender desde a primeira hora, no que concerne à adopção de novas metodologias de fazer política e do surgimento de novos políticos que não ficarão à espera da política para a auto-promoção ou para tentar organizar a vida pessoal. Como já referi, em entrevista a este jornal, a política do calculismo, do óbvio e de tentar ludibriar as massas está a extinguir-se. Penso que este é um caminho sem retorno. Tem que haver uma mudança de paradigma. Este Congresso, estou certo disso, trará uma nova lufada de ar fresco e dar-nos-á um estímulo adicional para a tarefa, que sabemos ser árdua, mas que levaremos por diante com a todas as nossas energias, pautando sempre a nossa actuação pelo rigor, transparência e verdade. Acreditamos que estes valores são fundamentais para que as pessoas voltem a acreditar nos políticos e participem activamente no dia-a-dia das suas comunidades. Estou satisfeito com as reacções que a nossa intervenção tem despoletado nos

cidadãos. Há uma adesão significativa à militância partidária e está já em fase de gestação o núcleo da Juventude Popular. A realização deste evento em Viseu, que contará com congressistas de todo o país, poderá funcionar como dínamo catalisador da economia local, desde logo, no que concerne à hotelaria e restauração. São estes momentos que contribuem para a projecção da nossa cidade e podem ser factores de apoio ao empreendedorismo local e ao incremento do turismo. Lançamos, desde já, o repto para que as forças vivas da cidade se associem a este evento para que decorra na perfeição e possa ajudar a projectar a «Cidade Jardim» para o patamar que merece. Desejamos que esta frase seja premonitória e que muitos dos que vêm a Viseu gostem da estadia e façam eco muita vezes, na companhia de familiares e amigos da célebre «Indo eu, indo eu, a caminho de Viseu!».


4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Opinião Director Pedro Costa C.P. n.º 1464 pedro.costa@jornaldocentro.pt

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Tiragem média

Cavaco Silva acaba por ganhar pela manifesta falta de qualidade dos seus opositores que nunca souberam ou quiseram confrontá-lo”

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Sede e Redacção Bairro de S. João da Carreira Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lote 10 r/c 3500-187 Viseu • Apartado 163 Telefone 232 437 461 Fax 232 431 225

Jornal do Centro 28 | Janeiro | 2011

E agora doutor Cavaco? Como era expectável Cavaco Silva foi re-eleito à primeira volta com cerca de dois milhões e duzentos mil votos numa população de nove milhões e quatrocentos mil eleitores. Feitas as contas cerca de 23 por cento dos eleitores votaram no doutor Cavaco, isto é, menos um quarto da população com capacidade eleitoral activa, manifestamente muito poucos para a forma altiva e arrogante como encarou toda a campanha e pré-campanha e apregoou depois o discurso da vitória. Como aqui escrevi, antes do acto eleitoral, Cavaco Silva acaba por ganhar pela manifesta falta de qualidade dos seus opositores que nunca souberam ou quiseram confrontá-lo com a sua incapacidade política e coresponsabilidade na situação catastrófica a que o país chegou. O doutor Cavaco Silva e o engenheiro José Sócrates são dois dos responsáveis pelo colapso colectivo que o país atin-

giu. Duas faces de uma mesma moeda. No discurso de vitória o doutor Cavaco prometeu, agora, exercer uma magistratura “actuante” enquanto que no anterior mandato o perfil da sua magistratura se tinha ficado pela “inf luência”. Percebe-se, agora, que tem o desejo de ser mais activo neste segundo mandato. A pergunta impõe-se: porque não o fez no primeiro mandato, quando a situação económica e social começou a resvalar para o ponto aonde hoje estamos, e o quer fazer só agora? Simples oportunismo político, calando e consentindo a desgraça anunciada, de forma a poder garantir uma re-eleição através de apoios próximos do partido socialista e do governo, aproveitando inclusivamente as fragilidades nos apoios socialistas a Manuel Alegre? Ou por incapacidade pura para encontrar soluções políticas alternativas mais capazes de ter evitado a desgraça?

Lembro-me que, quando se apresentou para a candidatura a este segundo mandato, o doutor Cavaco queixava-se dizendo que a magistratura de influência que tinha desenvolvido no seu primeiro mandato produzira resultados positivos, mas também que esta podia ter sido melhor aproveitada pelos diferentes poderes do Estado. O queixume do doutor Cavaco Silva era estranho. O que mudou então agora para, aqueles que não o ouviam, o passem a ouvir melhor? Falará mais alto? Usará poderes ocultos anteriormente guardados? Acho que esta mudança de estratégia, mais não é do que uma desculpa de retórica evitando que os cidadãos o possam associar ao mal a que este país chegou e de que é co-responsável. Qualquer criança lhe sabe fazer a pergunta que nunca quis dar resposta: Diga-nos doutor Cavaco aonde é que o senhor tem andado nestes últimos anos? Fora deste planeta? Na lua?

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Opinião

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Semanário Sai às sextas-feiras Membro de: Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa União Portuguesa da Imprensa Regional

Num mercado de oferta cultural que já concorre na captação de públicos, a competitividade passa pela capacidade de diferenciação e pela qualidade da oferta de bens e serviços”

Património e imagem urbana O crescimento contínuo das cidades lança desafios à sociedade civil, que não deve alhear-se da dialéctica urbana em curso. A este propósito, temos vindo a sublinhar o valor e as potencialidades do património cultural enquanto fonte de desenvolvimento sustentável e factor de qualidade de vida. A regeneração do património urbano deve assentar neste conceito como indício da modernidade esclarecida do nosso tempo. No contexto das políticas de reabilitação dos centros históricos, ganha assim relevo a consciência patrimonial como marca diferenciadora das cidades. Seguindo as orientações técnicas das áreas de especialidade, os investimentos de fundo têm-se voltado – e bem – para a intervenção in loco, seja no espaço da antiga centralidade territorial, seja nos “monumentos” que a sinalizam. Contudo, este processo ficará incompleto se não se investir, paralelamente, na recuperação e representação dos ícones identitários da comunidade local. Falamos da afirmação de uma política cultural sustentável. Falamos da necessidade de tornar reprodutivo o investimento na diferença, isto é, na valorização do cunho local das dinâmicas culturais, tendo em conta a originalida-

de individual e comunitária de onde elas emanam. Quanto mais autêntica e forte for a identidade colectiva tanto maior será o seu capital de projecção além-fronteiras. Num mercado de oferta cultural que já concorre na captação de públicos, a competitividade passa pela capacidade de diferenciação e pela qualidade da oferta de bens e serviços. O reconhecimento da cultura como investimento estratégico é cada vez maior. Nesse domínio, a ligação entre cultura e turismo afirma-se como o aspecto mais visível do contributo do sector cultural para o desenvolvimento regional. E na estratégia de patrimonialização, os museus locais desempenham um papel considerável com retorno já comprovado. Estudos recentes revelam o contributo maior dos museus na oferta turística, quer pelo impulso nos resultados económicos indirectos, quer pelo valor acrescido na visibilidade das cidades (como imagem de marca), potenciando o efeito de cluster cultural. Com efeito, os museus assumem aqui um papel de charneira. Eles são elementos-chave na coesão social, na promoção da criatividade e na partilha de novas ideias. Eles contribuem para a animação dos centros históricos e para a sua turistificação,

estimulando, com dinamização própria, a recuperação de ideais de cidadania e de participação cívica. Se forem bem geridos, estes equipamentos podem tornar-se, ademais, plataformas incubadoras de indústrias criativas. A este nível, Viseu mostra grandes potencialidades patentes no plano de constituição de uma rede museológica, que pode emanar precisamente da zona histórica. Aí, o património cultural, como imagem alegórica e metonímica da cidade, funcionará como âncora de atracção turística e de lazer. Com implicação directa nesta dialéctica, foi anunciado o estimulante projecto RUCIViseu/Dão Lafões, que abarca a criação de um Pólo de Criatividade e Novas Tecnologias. As suas virtualidades são enormes. Inserido na estratégica de requalificação urbana, pode impulsionar a marca cultural da cidade, com recurso à “valorização do património arquitectónico pela arte”. Nesse quadro, a revitalização do centro histórico deverá agregar também investimentos da componente museológica da história local, numa dinâmica económica e de afirmação da (nova) imagem urbana, a projectar nos circuitos europeus do turismo cultural. Esta é uma aposta ao nosso alcance.


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Jornal do Centro 28 | Janeiro | 2011

abertura Cavaco ganha Viseu com 64,9 por cento

textos ∑ M ∑S textos ∑fotografia Emília Amaral

Gralheira sem telecomunicações recusa votar

Surpresa ∑ Fernando Nobre em segundo no concelho de Viseu ∑ José Coelho à frente do candidato apoiado pelo PCP, Francisco Lopes Cavaco Silva Manuel Alegre

Abstenção

Fernando Nobre Francisco Lopes José Coelho Defensor Moura Abstenção Brancos e nulos

Tal como no país, em Viseu Cavaco Silva ganhou as eleições para a presidência da República com 64,97 por cento dos votos, num distrito onde a abstenção também ficou acima da média nacional, 55,95 por cento. Os restantes candidatos ficaram abaixo dos resultados nacionais, Manuel Alegre obteve 15, 71 por cento, Fernando Nobre 12,42 por cento, José Coelho 3,12 por cento, Francisco Lopes 2,87 por cento e Defensor Moura 0,92

por cento. Cavaco Silva ficou no distrito acima da média nacional em cerca de 12 por cento, mas desta vez Viseu perdeu a bandeira do “cavaquistão” para Bragança (65, 11) e Vila Real (65,49). Cavaco, que em 2006 teve uma votação de 65, 68 por cento, ganhou nos 24 concelhos. Os melhores resultados surgiram em Vila Nova de Paiva e Sernancelhe com uma percentagem de 72,1, seguidos de Castro Daire com 72,02. S.

Pedro do Sul foi o concelho onde Cavaco registou um menor número de votos de 57, 5 por cento, seguido de Mangualde (59,8 por cento) e Nelas (59,9 por cento). Uma das surpresas em Viseu tratou-se d0 resultado do candidato da Madeira, José Coelho (3,12 por cento) ao obter no distrito uma votação superior ao candidato apoiado pelo Partido Comunista, Francisco Lopes de 2, 78 por cento (ver quadro). Surpreendentes no país

e no distrito de Viseu foram igualmente os resultados de Fernando Nobre. O médico obteve uma votação de 12, 42 por cento no distrito, tendo mesmo ficado em segundo lugar à frente de Manuel Alegre, no concelho de Viseu, com 17,15 por cento. Manuel Alegre, desta vez apoiado pelo Partido Socialista e pelo Bloco de Esquerda, baixou os resultados de 2006 em Viseu de 16, 27 para 15, 71 por cento.

A secção de voto de Gralheira, no concelho de Cinfães, abriu no dia de votar à hora prevista com um boi e uma vaca à porta. Apesar do normal funcionamento das urnas, nenhum dos 198 eleitores da freguesia votou, como protesto pela inexistência de rede de telecomunicações móveis, contra o serviço de rede de internet “muito lenta” e com “quebras constantes” e contra os problemas vividos com a “linhas velhas da rede fixa de telefone sempre que neva, um acontecimento frequente naquela zona de serra. Apoiada pela junta, a população de Gralheira, no Alto de Montemuro encontrou no domingo a forma de protestar contra esta situação de “discriminação” e está disposta a manter os protestos até que conseguiam melhores comunicações. Será que o boicote re-

sultou? “Ligou-me um senhor do serviço da internet a dizer que vem cá para fazer um levantamento do número de pessoas interessadas no serviço e ver se justifica o investimento”, respondia o presidente da Junta, Acácio Lopes na quarta-feira, mas “mais nada do que isso”. O autarca considera uma “vergonha” o que se passa em Gralheira e em outras localidades junto à serra e lembra que já foram enviados ofícios às operadores de telemóvel, entregues abaixo-assinados e “nem dão resposta”. Para Acácio Lopes o problema é mau para quem lá vive, mas para o próprio turismo. “Passam por aqui milhares de pessoas por ano, muitas vezes tenho que ajudar pessoas, que precisam de fazer um contacto e não conseguem pelo telemóvel”, acrescenta.

Votos

Cavaco

Manuel

Fernando

Francisco

José

Defensor

Votos

Cavaco

Manuel

Fernando

Francisco

José

Defensor

por concelho

Silva

Alegre

Nobre

Lopes

Coelho

Moura

por concelho

Silva

Alegre

Nobre

Lopes

Coelho

Moura

Armamar

70,90

10,82

4,28

4,28

3,18

0,84

Resende

63,65

20,87

7,93

2,25

4,19

1,10

Carregal do Sal

67,46

14,87

12,18

2,00

2,44

1,05

Santa Comba Dão

67,52

15,83

11,15

2,48

2,21

0,81

Castro Daire

72,02

14,77

7,76

2,00

2,58

0,86

S. João da Pesqueira

63,36

17,91

12,66

2,57

2,50

0,99

Cinfães

69,54

16,91

7,06

2,61

2,87

1,10

S. Pedro do Sul

57,59

19,13

13,18

3,59

5,16

1,34

Lamego

64,80

15,19

11,36

4,18

3,64

0,83

Sátão

69,87

12,82

11,38

1,92

3,43

0,58 0,64

Mangualde

59,89

21,54

11,56

3,72

2,56

0,72

Sernancelhe

72,11

13,59

9,36

1,39

2,92

Moimenta da Beira

64,49

17,37

11,45

2,83

2,85

1,01

Tabuaço

67,30

16,37

11,14

1,71

2,45

1,04

Mortágua

63,99

19,21

10,84

2,32

2,98

0,66

Tarouca

66,39

13,89

11,08

3,94

3,84

0,86

69,70

12,72

11,10

2,56

3,02

0,89

Nelas

59,90

18,43

14,48

3,63

2,89

0,68

Tondela

Oliveira de Frades

69,40

12,10

11,27

2,66

3,73

0,83

Vila Nova de Paiva

72,12

11,35

9,38

3,08

2,88

1,19

Penalva do Castelo

65,67

16,60

9,40

3,79

3,47

1,07

Viseu

61,49

14,77

17,15

2,77

2,88

0,95

Penedono

60,40

19,09

12,75

3,58

3,36

0,82

Vouzela

66,71

16,31

10,41

2,29

3,37

0,92

TOTAL

64,97

15,71

12,42

2,87

3,12

0,92

Abestenção/Total

55,95


6 Entrevista ∑ António Figueiredo, Emília Amaral Fotografia ∑ Nuno Ferreira

Jornal do Centro

à conversa

28 | Janeiro | 2011

Semanalmente, Semanalmente,“À“ÀConversa” Conversa”resulta resultadedeum umtrabalho trabalhoconjunto conjuntododo Jornal Jornal dodo Centro Centro e da e da Rádio Rádio Noar. Noar. Pode Pode ser ser ouvida ouvida nana íntegra íntegra nana Rádio Rádio Noar, Noar,esta estasexta-feira, sexta-feira,àsàs11hoo 11hooe eàsàs19h00, 19h00,e edomingo, domingo,àsàs12h00. 11h00. Versão Versãointegral integraleem versão www.jornaldocentro.pt áudio em www.jornaldocentro.pt

“O segredo do Hi – Fi é fazer com que o público não saia do seu lugar” Virgílio Carvalho, nasceu em Viseu há 31 anos. Desde cedo que alimentou o sonho de ser músico profissional e montar uma banda de sucesso. Há quatro anos (20 de Janeiro de 2007) concretizou o sonho ao fundar com um amigo os Hi – Fi. Aquela que é considerada “simplesmente a melhor banda de baile do país!” como uma fã já a descreveu, comemora este sábado, dia 29, o quarto aniversário com um concerto no pavilhão Expobeiras, de entrada livre, às 21h30, que vai ter amigos em palco: Olavo Bilac dos Santos & Pecadores, Tó Zé dos Per7ume, David Antunes, do programa “5 Para a Meia-noite” da RTP e Sérgio Lucas um dos vencedores do programa “Ídolos” da Sic, natural de S. Pedro do Sul. HI - FI, é uma banda, um grupo musical ou um conjunto de baile?

É acima de tudo um projecto de um grupo de jovens que está a realizar um sonho de poder levar música, espectáculo e o nome da nossa cidade [de Viseu] por esse país fora. Assumo que o Hi – Fi é uma banda, mas também é um gru-

po de jovens que sonham e que querem ter um palco para poder exteriorizar tudo que têm para dar. O termo conjunto/grupo de baile tem conotação negativa?

Imagino que muitas pessoas possam fazer essa análise. Acho que não, há espaço para todo o tipo de cultura. O Hi – Fi tem muita honra em tocar em aldeias, vilas e cidades deste país, como é uma honra poder estar na queima das fitas de Coimbra e este ano em Lisboa, em que estamos a falar em 50 ou 90 mil espectadores. A diferença entre conjunto de baila e banda é a separação entre o amadorismo e o profissional?

No caso do Hi – Fi, é uma banda profissional. A maioria das pessoas (12 elementos em palco) tem exclusivamente o grupo como fonte de rendimento e como fonte de trabalho. O grupo para se poder desenvolver no mercado acaba por ser uma empresa e, estamos a falar de 20 colaboradores, uma estrutura já pesada que terá que ser encarada como profissional. Porque se chamam HI – FI?

O nome surge a partir de dois conceitos, um criado comigo e com o Cajó (Carlos Lopes) em que foi pensado um nome curto que fosse fácil as pessoas e porque não darmos-lhe alta-fidelidade? E urge o tal nome curto, Hi – Fi (alta fidelidade). É precisamente isso que queremos transmitir às pessoas, boa música e bom espectáculo. Como é que tudo começou em 2006?

O projecto nasce de um sonho de podermos ter condições para que jovens como nós pudessem ter em Viseu um projecto sólido e profissional. Recuando a 1999, é também uma homenagem aos Persona, o primeiro grupo em que estive com o Cajó e do qual faziam parte o meu irmão, Rui Carvalho e Jesué Moreira. Infelizmente um acidente trágico levounos o Jesué e o Rui e esse sonho dos Persona ficou adiado. Este projecto Hi – Fi é também uma homenagem que diariamente lhe prestamos. Que tipo de espectáculo levam ao palco?

Um espectáculo que é trabalhado e pensado diariamente, mas que tem uma componente de im-

proviso muito forte. Devemos perceber que no mercado os espectáculos são diferentes. Nesse sentido, pensamos as coreografias, a indumentária e a parte musical. Na parte que podemos considerar de improviso, teremos que dar ao público o que ele pretende. O segredo do Hi – Fi é fazer com que o público não saia do seu lugar e queira mais uma [música] pensando: “o que é que eles irão fazer?”. É nessa base que pensamos diariamente o nosso espectáculo. Tocam versões de músicas conhecidas. Para quando os originais?

É uma pergunta que nos fazem regularmente. Não temos nenhum original, interpretamos músicas conhecidas, o mais parecido possível com o original. Toda aquela tecnologia que temos ao dispor - o camião palco, os ecrãs de alta definição, o sistema de som profissional, as luzes, os efeitos - faz sentido, ao criarmos os bonecos em termos cénicos para que a pessoa possa associar a música ao artista e ao grupo Hi – Fi. Nesta altura trabalhamos o espectáculo também na perspectiva de um dia podermos fazer

originais. Nós nascemos na música com originais, quem sabe… um dia irá dar frutos. Quantos espectáculos fazem por ano?

Uma média de 180 espectáculos/eventos, a maioria no Verão, mas temos muito trabalho também no Inverno com espectáculos de salas. É nessa altura que repensamos, ou seja, fazemos toda a manutenção do espectáculo. A tendência está a mudar, este ano estamos com uma outra perspectiva, a música e os espectáculos vêm reflectir esta crise social, em que as pessoas vão espairecer ao fim-de-semana e vêm nos bailes um escape ao resto da semana muitas vezes complicadas. Foram pioneiros na aquisição do camião palco (palco móvel) e hoje têm um dos maiores do país. Valeu a pena?

É uma excelente invenção que veio permitir aos grupos terem em qualquer local o seu próprio cenário. Espanha foi pioneira nessa invenção, em Portugal não havia a tradição, já existiam alguns a nível nacional, nós fomos pioneiros na região e pioneiros no tamanho. Isso veio revolucionar um pouco o conceito do es-

pectáculo. Algum espectáculo que vos marque particularmente?

A primeira vez que um grupo da nossa cidade foi a um palco principal da queima das fitas de Coimbra. Este ano lá estaremos novamente no palco residente. Mas os espectáculos que mais me tocaram foram os da nossa cidade. Qual foi o momento mais aflitivo?

Curiosamente na nossa cidade. Durante um espectáculo no Mercado 2 de Maio, estavam centenas de pessoas, dizia-se que era o dia com mais pessoas no recinto. Estava completamente lotado, iniciámos o espectáculo e alguém arremessou pedras, vasos e boiões de tinta que danificaram os teclados e não pudemos continuar. Os convidados do espectáculo de sábado são amigos do grupo?

São naturalmente pessoas da nossa área, também ligadas à música. O convite foi respondido de imediato e tenho a certeza que vai ser um grande concerto para Viseu. Versão integral e versão áudio em www.jornaldocentro.pt


Jornal do Centro

7

28 | Janeiro | 2011

região

DR

A Os alunos frequentam aulas diárias no quartel

Aprender a ser bombeiro desde os seis anos Penalva ∑ Escola de infantes e cadetes acolhe 21 formandos Há dois anos, os Bombeiros Voluntários de Penalva do Castelo decidiram apostar numa escola de infantes e cadetes. O objectivo é “incentivar os jovens a continuar como bombeiros e prepará-los para a vida”, refere Manuel Pereira, comandante dos Bombeiros Voluntários de Penalva do Castelo há quatro anos e bombeiro há 17 anos. Manuel Pereira ambicionava há muito contar com uma escola de Bombeiros: “era o meu objectivo porque nasci e fui criado no seio dos Bombeiros, por esse facto tenho outra sensibilidade para lidar com esta questão”, enaltece. Actualmente, frequentam esta escola 15 infantes e seis cadetes. Os infantes têm idades compreendidas entre os seis e os dezaseis anos, posterior-

mente passam à categoria de cadetes, até os dezoito anos. Tornarem-se estagiários a bombeiros é a última fase. Apesar de reconhecer que não há tanta procura como a pretendida, o comandante garante que há pessoas interessadas em frequentar a escola, “essencialmente filhos de bombeiros”. Na formação de introdução a Bombeiro, efectua-se um plano anual de actividades no qual constam as disciplinas de informática, regras de saúde e higiene no trabalho, educação física, ordem unida, onde se aprende, entre outras coisas, a marchar e a introdução aos serviços de Bombeiro, nomeadamente o funcionamento e conhecimento do material. As categorias de infantes e cadetes não participam em nenhuma actividade no terreno dos Bombeiros. Os alunos, no final de cada período esco-

lar, são obrigados a levar a sua avaliação, “para também os sensibilizarmos da importância de um bom aproveitamento escolar”. Para os cadetes, o programa é essencialmente o mesmo. As noções de viatura e do material existente na mesma, assim como o contacto mais pormenorizado com o material necessário para actuar no terreno, são as diferenças mais assinaláveis. A formação dada aos dois escalões é feita por uma equipa interna ao nível dos diversos quadros. “São priveligiados os Bombeiros com mais anos de serviço, para transmitir o conhecimento e experiência pessoais, assim como Bombeiros conhecedores das cadeiras a lecionar”, num total de seis pessoas. Tiago Virgílio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt

Almeida Henriques, deputado do Partido Social Democrata (PSD), por Viseu, visitou recentemente a Escola Básica dos 2º e 3º ciclos Grão Vasco, em Viseu, a convite da Associação de Pais daquela instituição. Inteirar-se do “estado de degradação” em que se encontra a escola foi o principal objectivo da visita. Para Almeida Henriques, os grandes resultados que a escola tem obtido devem-se aos professores, alunos e pais, uma vez que do ponto de vista físico o estabelecimento apresenta sinais de grande degradação. “As instalações sanitárias são insuficientes para a quantidade de alunos que frequentam a escola, os balneários, tecPublicidade

Tiago Virgílio Pereira

Grão Vasco necessita de obras de requalificação

tos e paredes indiciam infiltrações de água, toda a caixilharia da escola está num estado avançado de degradação”, são alguns dos problemas apontados pelo deputado. “A Grão Vasco necessita de um programa de requalificação à semelhança da Alves Martins e da Emídio Navarro, eu comprometime em expor esta situação ao Governo e vou levá-la à

próxima Assembleia Municipal de Viseu”. Almeida Henriques, comentou ainda o atraso das obras na escola Emídio Navarro e pôs em causa a gestão da empresa Parque Escolar. “Dá a sensação que a Parque Escolar executa as suas obras com fartura de dinheiro, o país não é rico e deve ter em causa a contenção das despesas”. TVP


Jornal do Centro

8 REGIÃO | MOIMENTA DA BEIRA | CINFÃES | CASTRO DAIRE | VISEU | CARREGAL DO SAL

TRÁFICO

Moimenta da Beira. A GNR deteve, na quartafeira, dois indivíduos em Moimenta da Beira por tráfico de estupefacientes. Os dois, um homem e uma mulher, foram detidos na posse de 77 doses de heroína e 1 4 de cocaína, tendo as autoridades apreendido ainda uma viatura ligeira, bem como diverso material relacionado com a prática de crime de tráfico de droga.

DETIDO

Cinfães. A GNR de Viseu deteve, na quarta-feira, em Cinfães um homem por crime de posse ilegal de armas. As autoridades apreenderam três armas na posse do suspeito, duas delas de calibre 6,35 e uma de alarme.

detidos por conduzirem sob o efeito de álcool. Foram, ainda elaborados 12 autos no âmbito fiscal.

COLISÃO

A A Agência de Desenvolvimento é acusada de não concretizar projectos anunciados

Lusitânia extinta no final do ano passado Alteração ∑ Património passa para a CIM da Região Dão Lafões

Cabanas de Viriato. Um morto e um ferido ligeiro foi o resultado de uma colisão frontal entre dois veículos que aconteceu na terça-feira em Cabanas de Viriato, concelho de Carregal do Sal. O acidente ocorreu na EN337, tendo estado no local 15 bombeiros e cindo viaturas dos Bombeiros Voluntários de Cabanas de Viariato.

FISCALIZAÇÃO AGRESSÃO

Viseu. A Polícia de Segurança Pública de Viseu deteve, na segunda-feira, um homem de 55 anos por agressão e injúrias a um agente da autoridade.

Castro Daire. 40 militares da GNR de Viseu e 10 inspectores da Direcção Distrital de Finanças fiscalizaram, na sextafeira, 114 condutores em Castro Daire. Durante a operação foram feitos 63 testes de álcool, tendo três condutores sido

Emília Amaral

dias

“MULHERES DO MONTEMURO” NA RTP2

Arquivo JC

7

DETENÇÃO

Cinfães. A Guarda Nacional Republicana deteve, na terça-feira, um indivíduo do sexo masculino de 39 anos por agressão a militar daquela força de segurança. O agente foi agredido no interior do posto da GNR de Cinfães.

28 | Janeiro | 2011

A Lusitânia - Agência de Desenvolvimento, criada em 2002 por 16 por autarquias e outros organismos dos distritos de Viseu, Coimbra e Guarda, para promover e desenvolver soluções capazes de desenvolver a região, foi extinta no final do ano passado. Durante o espaço de tempo em que Lusitânia esteve em actividade foram gastos 25 milhões de euros em projectos anunciados como pioneiros, mas que nunca tiveram grande visibilidade e são hoje objecto de fortes críticas. A decisão de avançar para a extinção da agência foi tomada por unanimidade em assembleia-geral. Carlos Marta, presidente da Câmara que nesta altura assumia a presidência da direcção da Lusitânia, adiantou ao Jornal do Centro que se tratou de uma deliberação tomada por “una-

nimidade”, ao considerarem os sócios que ainda se mantinham no projecto, que a Lusitânia “deixou de ter eficácia” por não poder candidatar-se a partir de agora a fundos comunitários de apoio à reconversão de projectos. O autarca adianta que, com a criação da Comunidade Intermunicipal da Região Dão Lafões (CIMRDL) “era duplicar funções” e, por isso, “encontrou-se a melhor solução para resolver o problema”. O património da Lusitânia vai passar para CIMRDL, que está encarregue de “fazer uma avaliação do projecto e encontrar soluções”. A Lusitânia gastou 25 milhões de euros de fundos comunitários e públicos em projectos para a sociedade de informação. O programa Viseu Digital alojava a maioria dos projectos. Em 2004 foram anunciadas ideias inovadoras de pre-

∑ Vários sócios da Lusitânia foram abandonando o projecto ao longo dos oito anos. As autarquias de S. Pedro do Sul e de Oliveira de Frades, as escolas superiores, foram alguns desses organismos. Além das autarquias, a Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV) ainda era parte activa no projecto.

venção e combate a incêndios, de vinhos online (Dão Digital), de leilões electrónicas, no valor de 12 milhões de euros, mas tudo sem visibilidade, ficando-se pela criação de sites, nomeadamente, das autarquias e que, nos últimos tempos, têm sido alvos de queixas pelo seu mau funcionamento. O presidente da autarquia de Tondela não partilha das críticas e das dúvidas levantadas e diz que o investimento foi “visível”: “Não há dúvidas que as câmaras se modernizaram”. Em relação à situação financeira da agência, Carlos Marta diz que “é equilibrada” garantindo que “vai fechar as contas sem problemas financeiros”. “Nos últimos três/quatro anos entrou nos eixos, para trás não me vou pronunciar”, terminou. Emília Amaral

∑ O Governo concedeu à Lusitânia o Estatuto de Utilidade Pública, em 2009 e exigiu uma alteração de estatutos, o que nunca veio a acontecer. ∑ A ex-vereadora da Câmara de Tondela, Marina Leitão era a presidente da direcção indicada pela autarquia de Tondela.

A RT P 2 va i ex ig i r este domingo, dia 30, às 21h00, um documentário que retrata a realidade das mulheres de algumas aldeias do concelho de Castro Daire, nomeadamente da Serra de Montemuro, que fazem do trabalho na arte do artesanato o seu meio de subsistência. A ideia produzida por Fra ncisco M a n so “é uma visão sobre uma região que, apesar da interioridade que sofre e das adversidadades, encerra muitas riquezas históricas. Culturais e que, quando aproveitadas, são uma mais-valia para os seus habitantes”, afirma o presidente da Câmara de Castro Daire, Fernando Carneiro.

CÂMARA DE VISEU ESTUDA PROJECTO PARA CREMATÓRIO A Câmara Municipal de Viseu (CMV) mantém de pé a ideia de construir um complexo crematório no concelho, em alternativo aos enterros tradicionais. Fernando Ruas já tinha manifestado essa intenção em outras ocasiões, mas a hipótese de instalação está a ganhar força. Na última reunião do executivo, o autarca confirmou que a medida está a ser estudada pelos serviços técnicos em relação à sua localização, podendo o investimento vir a ser entregue a privados. O distrito de Viseu registou em 2010 3839 óbitos, sendo 1888 do concelho de Viseu.


Jornal do Centro

VISEU | NELAS | REGIÃO 9

28 | Janeiro | 2011

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Gravação ∑ A cidade pode servir de cenário da próxima trama A nova telenovela da TVI, escrita pelo argumentista António Barreiro, pode vir a ser gravada em Viseu. “Eclipe/Diamantes” é o nome provisório da nova trama cujo guião já foi lido pelo presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, estando agora em negociações com a estação de televisão no sentido da cidade ser eleita para as gravações da história. “Estamos em negociações desde há muito com a realização em Viseu da próxima novela da TVI. Não vou adiantar mais nada para além do que estou a dizer. Estamos a analisar as condições, naturalmente que não fazemos

Nuno Ferreira

O jornal Diário As Beiras, com sede em Coimbra chega esta sexta-feira, às bancas num formato reduzido e agrafado. A direcção do jornal adianta que o “novo diário se apresenta mais prático e moderno, com novos conteúdos” e com “informação de grande proximidade”. “Com rigor, isenção e a atitude de servir sempre melhor as comunidades de leitores e anunciantes que norteiam a sua existência e missão de serviço público, o Diário As Beiras vai incorporar neste nova etapa os seculares valores de inovação que são, afinal, a marca de água das gentes de Coimbra e da sua região”, acrescenta a direcção do jornal.

foto legenda

Nova novela da TVI a caminho de Viseu Arquivo Jornal do Centro

UM NOVO DIÁRIO AS BEIRAS

A Executivo de Fernando Ruas estuda proposta nada sem o trazer à aprovação desta Câmara”, afirmou Fernando Ruas durante a reunião pública do executivo, na quinta-feira, dia 20. O autarca de Viseu adiantou que o executivo está interessado “na telenovela, nomeadamente, naquilo que pode ser uma

mediatização da cidade e do concelho”. De acordo com as informações disponível online sobre a novela, as gravações devem arrancar em Março. No elenco, podem estar os nomes de Nicolau Breyner, Margarida Marinho, Rita Pereira e Patrícia Tavares, entre outros.

As manifestações de solidariedade ao jovem Renato Seabra, acusado de ter assinado Carlos Castro, estenderam-se a Canas de Senhorim, no concelho de Nelas, de onde é natural a mãe do manequim. Na terça-feira, ao início da tarde, duas dezenas de populares concentraram-se na vila, para prestar solidariedade à família Pereirinha, em particular à mãe, Odília e ao irmão, Heleno, ambos nascidos em Canas. Foi a terceira iniciativa pública de solidariedade para com a família de Renato Seabra. Em Cantanhede ocorreram já duas vigílias, que juntaram 500 pessoas.


Jornal do Centro

10

28 | Janeiro | 2011

negócios FINICLASSE ABRE PORTAS PARA APRESENTAR O NOVO CLS

Clareza no Pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Viseu/Dão-Lafões e o PROT-C

A Finiclasse, concessionário Mercedes-Benz para os distritos da Guarda e Viseu, promove uma iniciativa de apresentação do novo modelo Classe CLS. O concessionário abre as suas portas aos clientes, numa iniciativa que se prolonga até domingo, que queiram experimentar o prazer de conduzir uma viatura que concilia as emoções de um coupé com o espaço amplo e elegante de uma limousine. Segundo a Mercedes-Benz, o novo CLS é um símbolo de sensualidade, onde o equipamento exclusivo combina com o design moderno, despertando um raro sentimento de condução.

CLÍNICA PROMETE ELIMINAR PÊLOS NÃO DESEJADOS Inaugurada no início do

A Anabela Lopes inaugurou a sua loja no início deste mês

Projecto comunitário ajuda mulheres a criar empregos Região ∑ “Mulher+” destina-se a fomentar o empreendedorismo

mês de Janeiro em Viseu, a Clínica D’epilação Laser promete aos seus clientes “eliminar de maneira segura os pêlos não desejados, sem causar danos na estrutura da pele”. Segundo os proprietários do espaço, localizado junto à rotunda de Nelas, os profissionais recorrem a um equipamento de última geração de laser médico-estético - laser Gentlelase - que “permite a obtenção de resultados extraordinários em apenas quatro ou cinco sessões”.

Anabela Lopes estava desempregada há um ano quando, através do Centro de Emprego de Viseu, teve conhecimento do projecto “Mulher+”, da Rede Nacional de Apoio ao Empreendedorismo Feminino. Na t u r a l d e S á t ã o , Anabela Lopes viu, assim, concretizado o projecto da abertura do seu próprio negócio. “Estou muito feliz”, conta a empresária, que no início deste ano inaugurou a loja Agrolemos, no lugar de Lamas, freguesia de Ferreira de Aves. O processo de formação e estudo arrastou-se desde o mês de Abril de 2010, tendo a jovem esco-

lhido a área de actividade e a respectiva localização. Para Anabela Lopes a adesão ao projecto permitiu-lhe tornar-se uma empresária, depois de anos a trabalhar por conta de outrém, solucionando-lhe também o problema do desemprego. A loja dedica-se à comercialização de produtos agrícolas, onde se encontar disponível uma vasta gama de árvores, sementes, plantas e rações para animais, constituindo um investimento de cerca de “10 mil euros, valor financiado em 50 por cento a fundos perdidos”.

vido pela Associação de Desenvolvimento do Dão (ADD), o “Mulher+” é um projecto destinado a mulheres com mais de 18 anos e com habilitação mínima do 9º ano de escolaridade. Segundo Teresa Pinto, responsável da ADD, este projecto veio permitir à região o fomento do empreendedorismo a nível local, contando, neste momento, com 14 jovens mulheres “empenhadas e com projectos bem elaborados”, em áreas de actividade tão diferentes como a estética, limpezas, vestuário e agricultura. Raquel Rodrigues

O projecto. Promo-

raquel.rodrigues@jornaldocentro.pt

A proposta do modelo territorial apresentada a discussão pública no âmbito dos trabalhos de elaboração do Plano Regional do Ordenamento do Território do Centro (PROT-C) não mereceu, em Viseu, a atenção merecida dado tratar-se de um documento orientador para o futuro do território e mesmo imperativo para os planos Directores municipais que se encontram em revisão. O desenvolv i mento da proposta do modelo territorial conduziu à definição de Unidades Territoriais (UT) e em relação às quais se encontram estabelecidas normas orientadoras. No que respeita à UT DãoLafões e Planalto Beirão, o PROT-C determina o seguinte: a) O sub-sistema urbano deve articular localmente estratégias em torno da oferta turística (termalismo, gastronomia e produtos vinícolas); b) Apostar em Viseu como “porta” de articulação com o Eixo Lamego/ Régua e Vila Real e de articulação com a Região Douro; c) Delimitar em solo rural as áreas de edificação dispersa; d) Preservar as manch a s v it iv i n ícola s de produção de vinho de qualidade; e) Promover uma Estrutura Intermediária de Integração do Sistema Empresarial com o sistema cientifico e tecnológico de modo a articular-se com os pólos do Baixo Vouga (Habitat e TIC) e Baixo Mondego (Saúde – nano/bio/telemedicina)

Alfredo Simões Docente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu asimoes@estv.ipv.pt

f) Posicionar-se como estrutura prospectiva de novas tecnologias g) Integrar redes de produção de conhecimentos e disseminar conhecimentos e novas tecnologias pelo tecido produtivo (principalmente apontadas a produtos endógenos específicos h) Adquirir competências na área dos cuidados gerontológicos em articulação com a promoção turística i) P romoção de Pó los de Competitividade, Tecnologia e Negócios Agro-Rurais j) Privilegiar os produtos turísticos: Touring cultural, e paisagístico, de Natureza, Gastronomia e Vinhos, Saúde e Bem estar, golfe k) Concretizar do novo corredor para o IP3, conclusão do IC 12, construção dos IC 6, 7 e 37 l) Integrar os espaços florestais em ZIF Natu ra l mente que o PROT- C, mesmo no que respeita a Dão-Lafões, é muito mais do que esta meia dúzia de normas dispersas. No entanto, elas chamamnos a atenção para acções que são fundamentais para o desenvolvimento da nossa região e que são da responsabilidade da administração central (ex: IP3). Por outro lado, o PROT-C responsabiliza-nos, a todos nós, enquanto agentes locais e cidadãos, pela implementação de medidas que mais ninguém poderá concretizar. Um primeiro passo que poderemos dar é, sem dúvida, conhecermos o PROT e avaliarmos o alcance, para o futuro de Dão-Lafões, do que nele está proposto.



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Jornal do Centro 28 | Janeiro | 2011

desporto Visto e Falado

AGENDA FIM-DE-SEMANA II DIVISÃO NACIONAL SÉRIE CENTRO

Vítor Santos vtr1967@gmail.com

17ª jornada - 30 Jan - 15h00 Tourizense União da Serra Gondomar Sertanense Sp. Pombal Boavista Anadia Coimbrões

Futebol Sporting Lamego

Futebol Carlos Agostinho

16ª jornada - 30 Jan - 15h00 Alpendorada Fiães Avanca Bustelo Cinfães Sampedrense

A Anderson, defesa central ex-Santa Clara, estreou-se no Tondela

Tondela mais líder estar em bom plano. É um jogador diferente, para bem melhor, do que aquele que no ano passado tinha exibições intermitentes no Académico de Viseu. Márcio Sousa foi o melhor em campo. Por ele passou a criatividade do ataque dos tondelenses. O golo não aparecia, o que poderia criar alguma instabilidade, mas a equipa soube ser “controlada”. O golo de Paulo Ferreira, aos 60 minutos, foi o calmante que o Tondela precisava.

liano Tê. Anderson, que chegou neste mercado de Janeiro, emprestado pelo Santa Clara, mostrou ser muito forte no jogo de cabeça e rápido sobre os lances. Falta-lhe sair melhor a jogar, o que é natural face ao curto tempo de trabalho com os novos colegas. O Tondela foi sempre mais perigoso que o seu adversário, que não teve grandes chances de incomodar Rui Marcos. No meio campo, Fernando Ferreira voltou a

Oliv. Frades Alba P. Castelo L. Lourosa S. J. Ver Aguiar Beira

16ª jornada - 30 Jan - 15h00

II Divisão - Série Centro

Uma liderança mais folgada do Desportivo de Tondela na série Centro da II Divisão Nacional. Depois de uma vitória e de uma grande exibição em Lordelo, os tondelenses regressavam ao Estádio João Cardoso onde tinham uma “dívida” com os adeptos, depois de uma má exibição e uma derrota frente ao Sporting de Espinho. Filipe Moreira estreou Anderson no centro da defesa, em dupla com Emi-

-

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE D

Importante∑ Deslocação a Touriz é um teste à liderança Cartão FairPlay O afastamento, temporário, de Carlos Agostinho não é de todo inesperado. Independente dos resultados desportivos esta decisão tem outras razões. No entanto o Mister Carlos Agostinho está ligado aos grandes feitos do Penalva nos últimos 15 anos. A estabilidade no clube muito se deve à permanência do técnico. O Sport Clube de Penalva tem sido no futebol sénior o clube mais consistente do distrito.

Tondela Padroense Eléctrico Pampilhosa Cesarense Sp. Espinho Aliados Lordelo Esmoriz

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C

Gil Peres

Cartão FairPlay A equipa treinada por Febras já é líder da divisão de Honra da AFV. Um clube histórico e, inserido numa região tão apaixonada pelo futebol, é sempre candidato à subida ao nacional. O clube tem vindo a passar por dificuldades, mas a equipa de futebol tem-se mantido, quase sempre, no top do futebol distrital. O campeonato vai entrar numa fase decisiva e a equipa lamecense já parte na pole position. A aquecer.

-

Nogueirense Oliv. Bairro Sourense Monsanto Atle. Riachense Tocha

-

Ac. Viseu Gândara Águias Moradal Vigor Mocidade Marinhense B.C. Branco

ASSOCIAÇÃO FUTEBOL VISEU DIVISÃO HONRA

O dois a zero apenas veio confirmar uma vitória que apenas pecou por escassa. Diogo Torres marcou, mas o Tondela deixou ainda mais dois ou três por marcar. Segue-se o Tourizense no que poderá ser uma partida quase decisiva para as contas da subida. Uma vitória deixa uma boa margem de manobra para o resto do campeonato. Gil Peres

16ª jornada - 30 Jan - 15h00 Sp. Lamego Nelas Santacomba Alvite Viseu Benfica Paivense Canas Senhorim Molelos

-

Carvalhais Sátão GD Parada Abraveses Lamelas Tarouquense Lusitano Silgueiros

TAÇA PORTUGAL - FEMININO Oitavos Final - 30 Jan - 15h00 Fut. Benfica Murtoense U. Tomar 1º Dezembro Boavista

-

Albergaria Escola FC Leixões Vilaverdense Incansáveis

Futebol

Cartão Amarelo A interdição do Estádio dos Remédios mostra que o mau comportamento de algumas pessoas continua a ser o de outros tempos. Os lamecenses estão a ser penalizados por actos repreováveis da autoria de meia dúzia. Lamego merece respeito e não estar à mercê de quem não sabe estar no desporto. O Sporting de Lamego precisa de jogar em casa numa altura decisiva da época.

CAMPEONATO NACIONAL FUTSAL II DIVISÃO - SÉRIE A

Futebol Feminino

13ª jornada - 29 Jan

Escola volta a sonhar com fase final Uma vitória por 2 a 0, frente ao Murtoense, relança o escola de Molelinhos na corrida à fase final do campeonato, onde apenas vão competir as quatro equipas melhor classificadas nesta fase regular. Catarina Almeida marcou os dois golos. A duas jornadas do fim, Escola e Boavista estão em

igualdade pontual, mas o clube de Molelinhos tem vantagem no confronto directo. Na próxima jornada, por desistência da Oliveirense, o Escola folga. Fica assim tudo adiado, dependendo do resultado do Boavista, para a última jornada. Uma autêntica final, em Matosinhos, frente à forte equipa do Leixões. GP

Lamas Futsal (30 Jan) Viseu Futsal Junqueira Póvoa Futsal Bom Pastor Chaves Futsal Nogueiró Lameirinhas Sp. Braga Ac. Coimbra Covão Lobo Farlab Foz Boavista

CAMPEONATO NACIONAL FUTSAL III DIVISÃO - SÉRIE B 13ª jornada - 29 Jan - 17h30

Gil Peres

Adeptos Sporting Lamego

A Catarina Almeida regressou aos golos

ABC Nelas Alhadense AJAB Tabuaço Vele de Cambra Gafanha Monte Pedras Pinheiro

-

Rio Moinhos Cohaemato Futsal Azemeis Ac. Leça Ossela Gondomar CRECOR


suplemento

Casamentos

para quem casa...

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Textos: Raquel Rodrigues Grafismo: Marcos Rebelo

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 463 DE 28 DE JANEIRO DE 2011 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.


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suplemento CASAMENTOS para quem casa...

Viseu Noiva completa cinco edições Tal como tem vindo a ser hábito, a E xpovis promove, este fim-de-semana, mais uma edição da feira ViseuNoiva, que tem lugar no Pavilhão Multiusos da cidade. A iniciativa, que este ano completa a sua quinta edição, pretende fazer uma apresentação das várias soluções, nos mais diversos ramos, para realizar um casamento de sonho. Programa. A ViseuNoiva abre as suas portas hoje, a partir das 18h00, com a prova de um bolo de noiva e oferta de champanhe aos visitantes. Segue-se, às 18h45, um espectáculo de animação pelo Ginásio Vivafit, estando marcada uma actuação de Pedro Duvalle e Maria Veloso para as 20h30. No segundo dia do evento, 29 de Janeiro, as portas do Pavilhão Multiusos abrem às 15h00. Para além de uma tarde recheada de animação, é possível participar em dois workshops, um deles dedicado à estética e beleza e outro à sedução e massagens. A noite fica completa com o desfile de moda produzido por Isabel Correia e que conta com a p resença do estilista Gio Rodrigues, enquanto que no palco desfilam os modelos Rita Andrade e David Carreira. No último dia o ViseuNoiva conta com a presença de Diana Chaves e Afonso Vilela, que desfilam em palco a partir das 15h30, ao qual se segue um desfile com o Ginásio Vivafit. Publicidade

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Jornal do Centro 28 | Janeiro | 2011

Quem casa ainda quer casa?

O velho ditado do quem casa quer casa ainda se verifica nos dias de hoje. Pelo menos essa é a opinião de André Simões, sócio-gerente da imobiliária Gold Opportunity de Viseu. “95 por cento do jovens que casam saem de casa dos pais”, afirma o responsável que adianta que hoje em dia os casais estão limitados no que diz respeito ao acesso ao crédito-habitação e que, por isso, se ficam pelo arrendamento. “Os casais mais jovens arrendam apar tamentos per to do centro da cidade”, afirma o responsável. Da mesmo opinião par tilha Serafim Marques da direcção da empresa Habifactus. “Os jovens em início de vida procuram apartamentos, mas acima de tudo estão mais atentos à relação qualidade/ preço”. No que diz respeito a tendências de compra, o responsável afirma que os bancos estão a emprestar tendo em atenção critérios rigorosos. “Para ver aprovado um crédito habitação um casal tem que ter algumas poupanças e uma boa estabilidade profissional”, diz Serafim Marques.


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Butterfly eventus

Convites, lembranças e muito mais Um problema de saúde fez com que em Setembro de 2007 Ângela Gil, proprietária e mentora da Butterfly eventus, criasse esta empresa que hoje em dia se dedica à criação de convites, lembranças, bijuteria e muito mais acessórios para casamentos, baptizados, aniversários e festas em geral. “Tento estar sempre a par das novidades do mercado”, conta a responsável que afirma que cada peça que cria é única e vai sempre de encontro com o gosto e pedidos dos seus clientes. “Aprendi tudo sozinha, praticando e visitando feiras de especialidade, tanto nacionais como internacionais”. Recorrendo a sites de casamentos e ao Facebook para divulgar a sua loja, Ângela Gil viu a sua empresa crescer consideravelmente de ano para ano. “Em 2010 fizemos um total de 162 eventos”, conta a responsável que afirma que a tendência é “para o número de casamentos aumentar, ao contrário da margem de lucro”. A explicação prende-se com a preocupação com a crise económica que as pessoas têm cada vez mais. “Antigamente os noivos permitiam-se gastar mais dinheiro com a justificação que era só uma vez na vida, mas agora isso já mudou”. Para que tudo esteja pronto a horas e ao gosto dos clientes, Ângela Gil aconselha os noivos a procurarem este tipo de serviços com muita antecedência, pois assim têm mais margem de escolha, ao mesmo tempo que lhes é aconselhado e indicado as cores da moda e as últimas tendências no que diz respeito aos casamentos. Publicidade

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Viaturas clássicas Paralelamente, a Butterfly eventus disponibiliza viaturas clássicas para aluguer. São quatro viaturas, sendo que “o preço depende do trajecto e do número de quilómetros a percorrer”, esclarece a responsável, que afirma estar cada vez mais na moda a procura por este tipo de carros, contrariando a tendência do aluguer de limusinas que estava em voga há poucos anos.


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Jornal do Centro 28 | Janeiro | 2011

Tendências para 2011

Segundo Ângela Gil, responsável pela empresa Butterfly eventus, para 2011 os convites devem voltar ao estilo clássico e romântico, com o formato do típico envelope. As cores em voga são o preto, prata, beringela, lilás e branco.

No que diz respeito às lembranças de casamento o típico charuto deixou de se usar. Para homens a tendência é oferecer porta-chaves e esferográficas e para as mulheres as pregadeiras, espelhos, pousa-car teiras e leques são prendas práticas e económicas.

Os bolos, para os casamentos de 2011, continuam altos e elegantes na apresentação, mas com uma tendência rústica e chique, onde as grandes flores de açúcar são substituídas por flores naturais, frutas açucaradas ou por apenas detalhes divertidos. A mesa do bolo é uma grande tendência: esta deve ser bonita e ter um destaque primordial.

O casamento em segunda mão Se há noivas que nunca na vida colocariam a hipótese de vender ou de comprar em segunda mão, há outras a quem não faz confusão nenhuma. “Peças em segunda mão são uma hipótese de contornar casamentos com orçamentos apertados”, conta Patrícia Rosário, que casou no ano passado.

Falta de espaço. O dia do casamento de Patrícia Rosário “foi maravilhoso e guardo excelentes recordações, mas sou uma pessoa prática”, diz. Por isso, resolveu colocar um anúncio na internet e decidiu vender as suas peças, que estavam a ocupar espaço num armário em sua casa. “O vestido é enorme, o casaquinho volumoso e o saiote também”, diz, considerando um desperdício o investimento feito na compra destes objectos para ficarem “fechados, a amarelar”. Orçamento. Recuperar algum do investimento gasto no casamento foi a principal razão que levou Patrícia Rosário a colocar os seus objectos usados à venda na internet. Conta que no próprio dia teve vários pedidos de envio de mais fotografias que mostrassem melhor o vestido e diz que, provavelmente, teria conseguido vender os seus acessórios no espaço de uma semana, o que não chegou a acontecer, uma vez que, por motivos sentimentais, o seu marido “ interveio e acabou por comprar as peças todas”. Prática recorrente. A compra e venda de peças em segunda mão é uma prática cada vez mais recorrente nos dias de hoje. Com uma poupança que pode chegar a cerca de 50 por cento do valor de compra em lojas, Patrícia Rosário conta que “a necessidade de improvisar” para que os valores não ultrapassem o orçamento inicialmente estabelecido, leva à procura destes objectos, que tendo apenas sido utilizados uma vez, estão em perfeitas condições e ainda na moda. Publicidade

Se planear o seu casamento para os meses de Verão, pode optar por organizá-lo num ambiente exterior. O ambiente ex terior é diver tido e mais descontraído, sendo actualmente uma grande tendência. É sempre importante ter um plano alternativo, para o caso da chuva dar a sua bênção ao casamento.


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A Maleta Vermelha

Criada por mulheres e para mulheres A ideia nasceu em Barcelona e espalhou-se rapidamente um pouco por todo o mundo. Chama-se A Maleta Vermelha e foi criada por uma mulher que quis ajudar outras a valorizarem-se e a estarem a par das últimas novidades no que diz respeito a produtos e acessórios indispensáveis para manter uma vida sexual e erótica satisfatória, transpor tados numa mala vermelha que dá nome à iniciativa. Com várias assessoras espalhadas de Norte a Sul do país, A Maleta Vermelha está presente nos mais variados eventos, como despedidas de solteiras, jantares e reuniões de amigas, locais com privacidade onde é possível partilhar experiências e expor dúvidas, ao mesmo tempo que assistem à apresentação dos produtos, sempre disponíveis para venda a preços muito competitivos. “ A par da componente informativa, há sempre espaço para a diversão nas reuniões d’A Maleta Vermelha”, esclarece Alexandra Úria. “Existem vários aspectos que nos distinguem das sex-shops tais como a discrição e privacidade”, explica a assessora, responsável por trazer a iniciativa para Viseu em Abril de 2009. Nas reuniões as clientes recebem uma série de informações sobre os produtos e a forma como estes podem enriquecer a vida erótica do casal. Velas de massagem, óleos afrodisíacos e lubrificantes são alguns dos produtos que marcam presença dentro da mala e que cada uma das mulheres tem disponibilidade de experimentar e sentir antes de se decidir, ou não, pela compra dos mesmos. Com várias parcerias com sexólogos e psicólogos, A Maleta Ver melha disponibiliza um ser viço de respostas a dúvidas através da sua plataforma on-line (www.amaletavermelha.com), bem como um acordo com a Associação para o Planeamento da Família.

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Jornal do Centro 28 | Janeiro | 2011

Sugestões para a lua-de-mel A escolha do destino para a lua-de-mel é sempre difícil. É a celebração de um acontecimento especial e como tal, tudo tem de ser perfeito. Encontra sugestões de viagens de lua-de-mel para todos os gostos e carteiras. Quer procure praia e sol, cidades românticas, aventura ou simplesmente descanso, tenha em conta as sugestões que lhe deixamos.

África A fauna característica e as paisagens magníficas, fazem de África um excelente destino para lua-de-mel, em alternativa aos habituais resorts e hotéis à beira da praia. Na lista de qualquer amante de aventuras estão países como o Quénia, Moçambique, Madagáscar, África do Sul, Namíbia, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

Seychelles As areias brancas e a transparência do Índico fazem das praias deste «Jardim do Éden», um autêntico pedaço de paraíso. Com mais de uma centena de ilhas, cada uma com algo diferente para oferecer, cerca de 50 encontramse desabitadas. Situado a nordeste de Madagáscar, grande parte do arquipélago das Seychelles é considerado área protegida e até mesmo reserva natural, devido à fauna e flora característica e exótica que abriga.

Tailândia A Tailândia é sem dúvida um local bem versátil, capaz de agradar a muita gente. Oferece as paisagens de montanha belíssimas do nor te, em contraste com as praias paradisíacas do sul. A exper iência de contactar com uma cultura asiática, ocidentalizada é certo, mas que cultiva ainda costumes muito próprios. As massagens e os tratamentos naturais tailandeses são dos mais procurados em todo o mundo. Ideal para quem gosta da natureza e espiritualidade, ou para os que preferem praias de areal a perder de vista e mar azulado, limpo e transparente.

Paris Perde-se a conta aos filmes que retratam a cidade-luz como uma das capitais mais românticas do mundo e propícias a escapadelas de amantes. Bem no centro da Europa, Paris é um dos mais bonitos palcos para uma luade-mel inesquecível. Com uma oferta variada em roteiros para todos os tipos de viajantes a capital francesa transpira charme e glamour por todos os poros. Verdadeiramente cosmopolita e frenética, com trânsito caótico, não há praça ou avenida que não mereça algum tempo de atenção. Aventure-se a pé ou nos transportes públicos que o levam a todo o lado. Historicamente incontornável, Paris é uma «cidade monumento» onde se reúnem em perfeita harmonia hotéis elegantes ou de design arrojado, restaurantes conceituados e da moda, museus históricos e galerias de arte contemporânea, cafés centenários e bares da cultura pop.

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Goa, na Índia Goa, cidade mágica caracterizada pela atmosfera quente com mil aromas no ar. Com cenários inesquecíveis, como os templos hindus ou as igrejas do século XVI. Antiga colónia portuguesa, é uma cidade singular e cheia de história, conjugando diferentes ambientes e cores desde o amanhecer do dia ao cair da noite. O caos típico a que se assiste nas ruas, com bicicletas, motorizadas, autocarros cheios de gente e peões a tentarem deslocar-se, fazem de Goa uma cidade única, onde apesar da confusão se vive harmoniosamente.


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Jornal do Centro 28 | Janeiro | 2011

Casar com ∑

lei

Como poupar no

casamento

Em Portugal, a idade mínima para contrair casamento é de dezasseis anos, embora até aos dezoito anos, ou seja até à maioridade, os menores necessitem de uma autorização dos pais ou tutores legais.

Se o orçamento não é tão grande assim, o ponto número um é cortar nas despesas de acordo com alguns conselhos importantes.

1.

Escolher um local que possua um jardim bonito, azulejos antigos, fontes de pedra, ou outros elementos decorativos. Poupa-se um bom dinheiro nas flores.

O casamento não poderá ser celebrado se um dos nubentes já tiver sido casado anteriormente e não tenha ainda legalizado a sua situação com o cônjuge anterior, ou seja, por morte, divórcio ou anulação. O prazo internupcial é de seis meses para o homem e trezentos dias para a mulher, após a dissolução de um casamento anterior.

2.

No que respeita aos centros de mesa, escolher bem simples. Quanto mais complicados, mais materiais exigem e mais tempo requerem da decoradora. Um centro de mesa pode ser bonito sem ter de levar obrigatoriamente arranjos de flores. Que tal umas velas e umas pedras e pétalas espalhadas sobre as mesas?

3.

Aceitar as ofertas: se alguém se oferecer para emprestar uma tiara, uns brincos, um toucado. Podemos estar a dar uma alegria a quem propõe e, simultaneamente, a evitar a despesas.

A Lei também proíbe os casamentos entre parentes e afins em linha recta bem como em caso de demência declarada por parte de qualquer dos nubentes.

4.

Pentear-se e maquilhar-se num instituto de beleza é sem dúvida mais económico do que mandar vir os profissionais a casa.

Se um dos nubentes for de nacionalidade estrangeira, terá de pedir na representação diplomática do seu país um certificado de capacidade matrimonial. Publicidade

5.

Um DJ poderá ser consideravelmente mais barato do que uma banda. O truque é informar-se bem e estabelecer uma boa relação preço/qualidade. Publicidade

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Saiba escolher a aliança ideal Estilo de vida. As alianças de casamento devem ser escolhidas por pelos noivos e devem estar de acordo com o vosso estilo de vida. Se são desportistas, podem optar por alianças mais finas e redondas em detrimento das maiores e mais trabalhadas. Se trabalham com as mãos, evitem as pedras e escolham alianças lisas e espessas. Estilo pessoal. Existem alianças com texturas, pedras ou lisas. Se optarem por uma aliança de ouro amarelo polido, mais tradicional, podem escolher entre alianças de 14, 18 ou 24 quilates. Quanto maior for o número de quilates, mais dourada será a aliança. Escolham também um tipo de aliança que se adeqúe com o passar dos anos e não alianças que passem rapidamente de moda ou das quais se fartem com facilidade. Podem optar, por exemplo, por alianças de platina

lisa e irem incrustando um pequeno diamante por cada ano do vosso aniversário de casamento. Tipo de mãos. Devem ter em conta o formato das vossas mãos de forma a escolherem um anel adequado e que sobressaia. Se têm as mãos largas devem privilegiar anéis largos, angulares e simétricos e, acima de tudo, evitem os finos e assimétricos. Se possuem mãos finas e alongadas prefiram anéis grossos, horizontais e grandes e evitem, sobretudo, os finos e verticais. Se têm mãos curtas, devem optar por anéis verticais e levemente suspensos. Acima de tudo, evitem os grossos e horizontais que cobrem as articulações. Se as vossas mãos são enrugadas, optem por anéis largos e com pedras grandes e evitem os finos e justos com pedras pequenas.

Flores no Casamento Além de transformarem qualquer sítio num local bonito, elegante e charmoso, as flores transmitem também uma mensagem. Conheça o significado de cada flor e escolha a mensagem que quer passar no seu casamento.

Orquídea Representa a sexualidade na sua forma mais excêntrica

Margarida É o símbolo da virgindade e da inocência e a sua cor natural representa também pureza e paz

Rosa É c o n s i d e r a d a a m a i s ro mântica das flores e simboliza a paixão eterna. A cor vermelha representa o amor, a paixão, o respeito e a coragem

Jasmim

Tulipa Representa a elegância e a sensibilidade. As suas cores podem adequarse a qualquer estilo e a sua presença torna tudo muito suave

Girassol Representa a força positiva do Sol. Transmite calor, força e integridade. A sua cor representa felicidade, orgulho, alegria e amizade

Alecrim

Po s s u i u m p e rfume exótico e significa sor te e alegria. Considerado o rei das flores devido ao seu per fume forte, a sua cor simboliza inocência, paz e pureza

Simboliza coragem e felicidade

Dália Amarela Representa união recíproca

Gerbéra Possui cores vivas, representando alegria, simplicidade e pureza

Lótus Simboliza protecção e amor

Hera Simboliza fidelidade

Nenúfar Representa pureza do coração

Papoila Simboliza fertilidade, ressurreição e sonho

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28 | Janeiro | 2011

especial

Calendário

Queijo Serra da Estrela Penalva dá o mote e comemora vinte anos Economia ∑ Câmara promove produto de excelência

Penalva do Castelo ∑ 4 e 5 de Fevereiro

Celorico da Beira ∑ 4, 5 e 6 de Março

“Esta é uma oportunidade de promoção de um produto que se não for incentivado pode acabar por extinguir-se”. Estas palavras são de Leonídio Monteiro, presidente da câmara de Penalva do Castelo, autarquia que é a primeira da região a promover uma Feira do Queijo Serra da Estrela. A iniciativa acontece no próximo fim-de-semana, dias 4 e 5 de Fevereiro, e comemora 20 anos de existência. “São 20 anos em formato de feira, por-

que a promoção do queijo já acontece em Penalva do Castelo há cerca de 30 anos”, esclarece o presidente. Fazendo parte da trilogia de produtos de excelência em Penalva do Castelo, o Queijo Serra da Estrela é muito importante na economia da região, embora Leonídio Monteiro afirme que “não há incentivos à produção, o que faz com que os jovens se afastem deste sector”. Para os dias 4 e 5 de Fevereiro a autarquia pro-

Características Oliveira do Hospital ∑ 19 e 20 de Março

Seia ∑ Sem data confirmada (*)

Gouveia ∑ Sem data confirmada (*)

Fornos de Algodres ∑ Sem data confirmada (*)

Queijo Serra da Estrela DOP, vulgarmente chamado Queijo da Serra, é um queijo curado, com pasta semimole, amanteigada de cor branca ou amarelada. É feito a partir de leite de ovelha, na região da Serra da Estrela. É considerado o melhor queijo de Portugal. É produzido com leite de ovelhas das raças Bordaleira Serra da Estrela e/ou Churra Mondegueira, coalhado pela flor do cardo, planta nativa da região. O peso varia entre 700 gramas e 1,7 quilos. Produzido no Inverno, o seu êxito dependia, outrora, da temperatura das mãos das mulheres que o fabricavam nas frias casas de graPublicidade

Aguiar da Beira ∑ Sem data confirmada (*) Estes concelhos vão realizar uma feira do queijo intermunicipal conjunta, ainda sem data confirmada

nito típicas da arquitectura da região. Também pode encontrar-se este queijo feito com a mistura de leite de ovelha e de cabra, não sujeito a D.O.P., tanto para consumo caseiro como para venda a pequena escala. Áreageográfica.Aáreageográfica da produção deste queijo abrange os concelhos de Carregal do Sal, Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Gouveia, Mangualde, Manteigas, Nelas, Oliveira do Hospital, Penalva do Castelo e Seia bem como algumas freguesias dos concelhos de Aguiar da Beira, Arganil, Covilhã, Guarda, Tábua, Tondela, Trancoso e Viseu.

mete a presença de cerca de 20 produtores, em dois dias marcados por animação musical, estando, pela primeira vez patente uma exposição de fotografias, cartazes e vídeos que fazem uma retrospectiva das duas décadas da Feira do Pastor e do Queijo. No segundo dia tem lugar a iniciativa “Sabores de Penalva” em conjunto com vários restaurantes e que oferece uma prova de queijo Serra da Estrela a quem almoce ou jante num dos restaurantes aderentes.

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textos ∑ Raquel Rodrigues


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14 ESPECIAL | QUEIJO SERRA DA ESTRELA

28 | Janeiro | 2011

APRDão promove requeijão em jantar temático

A Confraria conta com 60 membros de dentro e fora da região de produção

Queijo Serra da Estrela tem confraria Apreciadores ∑ Criada há 22 anos, a confraria elogia o Queijo Serra da Estrela É a única confraria do país que elogia o queijo Serra da Estrela e nasceu em Oliveira do Hospital há 22 anos. Com 60 membros actualmente, esta confraria pretende promover o típico Queijo Serra da Estrela e todos os produtos ligados à criação de ovelhas, como manteiga, requeijão e até mesmo o borrego, tendo surgido pelas mãos de gentes ligadas à criação daquele animal e posterior transformação Publicidade

do seu leite e carne. “Ensinamos e ajudamos as pessoas a provar e a apreciar este produto tão típico da nossa região”, conta Pedro Couceiro, Grande Conselheiro da Confraria do Queijo Serra da Estrela que adianta que os novos confrades são sugeridos por outros membros, entrando a cada ano um máximo de oito confrades novos. “A grande maioria é de Oliveira do Hospital, mas também temos confrades

em cidades como Lisboa, Porto e Coimbra”, esclarece o responsável. Presentes na gra nde maioria das Feiras do Queijo da Serra da Estrela que se iniciam por esta altura, os confrades reúnem uma vez por ano por alturas da feira de Oliveira do Hospital, sendo este “um dia de festa”. O traje. “Vestimos uma capa castanha, semelhante à que os pastores usavam”, conta Pedro Cou-

ceiro, onde figura o logótipo da Confraria que representa uma folha de cardo. O chapéu, segundo o responsável, inspirouse também nas vestimentas dos pastores daquela região, tendo por baixo da capa que figurar uma gravata amarela “da cor do queijo”, explica. O traje é feito à medida de cada novo confrade, sendo o pagamento do mesmo da inteira responsabilidade de cada membro.

A ssoci aç ão pa ra a Promoção da Região do Dão (APRDÃO) promove um jantar temático dedicado ao requeijão, este sábado, dia 29, na Vinícola de Nelas. A iniciativa inserese no ciclo de ja ntares temáticos programados pela APRDÃO, que visam promover os produtos da região do Dão, entre eles o vinho e o Queijo Serra da Estrela. “Em época das feiras do queijo lembrámo -nos do ‘ pa rente pobre’ do queijo, o requeijão, porque achamos que não está muito divulgado e tem imensas aplicações sobretudo ao nível da culinária”, afirma o vice-presidente da APR DÃO, António Neves. Segundo o dirigente, há muitos produtores de requeijão, “ele está disponível no mercado”, mas é importante inovar: “ a ideia é inovar o requeijão, fazendo dele uma coisa mais nobre, tratá-lo de maneira diferente. O requeijão é u m

produto criado na Beira Serra e posteriormente no Alentejo, os dois locais onde hoje se produz mais requeijão a nível nacional. Pa ra pa r ticipa r no jantar temático de sábado, os i nteressados devem inscreverse através do email da APRDÃO. Os contactos estão disponíveis no blog da associação e no facebook. “Temos que aproveitar as novas tecnologias e as novas redes sociais”, reforçou António Neves. O ja nta r custa 15 euros por inscrição e 12,5 euros para sócios. As sobremesas e as entradas vão ser todas confeccionadas à base de requeijão. António Neves acrescenta que estes jantares além de promoverem um determinado produto, será um espaço para cativar sócios, mostrando o que é a associação através desses jantares. “A ideia é, mensalmente, pegar num produto da região e promovê-lo através do jantar temático”, termina. EA


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QUEIJO SERRA DA ESTRELA | ESPECIAL 15

28 | Janeiro | 2011

Receitas com Queijo Serra da Estrela Arroz de queijo da Serra

Folhados de Queijo da Serra com Mel

PREPARAÇÃO Lavar o arroz e escorrer. Num tacho aquecer o azeite e acrescentar a cebola e o alho. Fritar em lume brando/baixo. Acrescentar o arroz e fritar um pouco, mexendo sempre com a colher de pau. Acrescentar a água quente e o sal e mexer. Esperar que a água ferva, aí reduzir o lume para o mínimo possível.

INGREDIENTES - 1 queijo da Serra da Estrela (casca) - arroz carolino - 1 cebola picada - 2 dentes de alho picado - fio de azeite - água quente - 1 pitada de sal - 1 alho francês - 1/2 chouriço corrente ou caseiro

Acrescentar por cima o alho francês cortado em rodelas finas e o chouriço em tiras pequenas. Tapar e deixar cozinhar 10 minutos. Desligar e deixar cozinhar no vapor mais alguns minutos antes de usar. Colocar o queijo num pirex ou assadeira, rechear de imediato, calcando o arroz para preencher todos os espaços. Cobrir com a tampa do queijo. Se houver necessidade levar ao forno bem quente 1-2 minutos apenas.

INGREDIENTES - 1 base de massa folhada (daquelas já esticadas que vêm enroladas) - 1 gema de ovo - queijo da Serra q.b. - mel q.b.

Coloque todos os folhadinhos num tabuleiro forrado com papel vegetal e pincele-os com gema de ovo.

PREPARAÇÃO Com um copo ou aro metálico corte discos redondos da placa de massa folhada.

Assim que retirar do forno coloque no prato ou pratos de servir e regue com o mel.

Sobre um dos discos coloque uma colher do “recheio” do queijo e feche colocando outro disco de massa fechando bem a toda a volta.

Leve a forno bem quente até a massa folhar e estar douradinha.

Sirva de imediato, simples, ou com uma salada verde temperada de azeite, flôr de sal e vinagre balsâmico.

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Nos seus 17 anos de existência, a ADD – Associação de Desenvolvimento do Dão, sempre se assumiu como agente ac vo na promoção e no desenvolvimento rural integrado e auto-sustentado da sua zona de intervenção, que inclui os concelhos de Aguiar da Beira, Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo e Sátão. Pela sua natureza de associação de direito privado sem ns lucra vos e pelo reconhecimento do trabalho desenvolvido em prol do desenvolvimento local, foi-lhe concedido, desde 2001, o estatuto de En dade de U lidade Pública. Tem como missão a melhoria da qualidade de vida das suas populações e a criação de condições para xação das famílias nas localidades de origem, quer através da recuperação patrimonial, criação de infra-estruturas de apoio à família, quer através da promoção da criação do próprio emprego e infra-estruturas de comunicação, no sen do da construção de uma imagem actual, posi va e atrac va de pertença ao mundo rural. Nesse mesmo sen do, paralelamente, a Associação tem apoiado a criação e modernização de micro e pequenas empresas, fomentado o auto-emprego, perseverando, sempre que possível, no uso dos produtos endógenos e recursos naturais nos quais estes concelhos são ricos. A renovação do tecido empresarial com estruturas mais pequenas e, por consequência mais exíveis, está a apresentar-se como uma resposta posi va aos novos desa os impostos por uma crescente crise económica. A ADD para cumprir o seu objec vo global desenvolveu um conjunto diversi cado de competências para as populações locais, tais como: desenvolvimento de estratégias de acção, divulgação e informação de ajudas ao desenvolvimento local, apoio técnico às intenções de inves mento, sensibilização e dinamização/ animação do território, formação e aquisição de competências em diversas áreas, empreendedorismo feminino, gestão e execução de programas. Este

modelo de actuação construído pelos actores locais e o uso de uma abordagem territorial ascendente e par cipa va permi u à ADD, ter o reconhecimento do seu valor, por parte dos seus parceiros e das ins tuições locais, regionais e nacionais, enquanto agente catalisador da mudança de condições de vida e de construtor de uma nova imagem do mundo rural. Do trabalho desenvolvido realçam-se algumas intervenções, que deram um contributo para a sustentabilidade e compe vidade dos territórios, em diversos eixos: Formação: toda a formação desenvolvida teve em conta as necessidades existentes criando respostas direccionadas e adaptadas ao público em causa. Assim: •Escolas-O cina, no âmbito das artes tradicionais da região, direccionadas para desempregados de longa duração, com baixa escolaridade. •Programa FORAL des nada a funcionários da administração local, dando respostas às lacunas sen das dentro de cada sector dos municípios. •NOW (New Opportuni es for Women) e o MULHER+, especi camente ligados à problemá ca do desemprego feminino e igualdade de género no acesso ao trabalho. •63 Acções de Sensibilização Florestal, no âmbito da Medida 6 do PAMAF, des nadas aos agricultores e produtores orestais e foram frequentadas por mais de 1700 pessoas. TIC - Tecnologias de Informação e Conhecimento: •RDIS – PME’s do Dão (1994-1996), em parceria com o CET de Aveiro, consis u no desenvolvimento de Catálogos Electrónicos para diversas PME da zona de intervenção da ADD; •WOLF - Internet and WWW Opportuni es in Less Favoured Regions (1995-1998), foi um projecto-piloto a nível europeu, co- nanciado pelo FEDER, para a promoção e comercialização de produtos através do desenvolvimento de sites para PMEs na Grécia, Itália, Espanha, Alemanha, Irlanda e Portugal. O projecto teve como responsável nacional

a PT, através do CET de Aveiro, tendo a ADD sido a en dade responsável, a nível europeu, pela gestão nanceira. •Informá ca Infan l (1997-2000) – em colaboração com o CESAE e Câmaras Municipais. Teve como objec vo, envolver crianças e professores de 60 escolas do 1º ciclo e infantários, para o uso da informá ca. Gestão de Programas de Desenvolvimento Local: •Centro Rural Alto Dão (1998-2003) integrado nos Programas IDL/PPDR foram apoiados 24 projectos públicos e privados e ainda a publicação de um Roteiro in tulado “...Na Alma de Um Povo”. •Acção 7 AGRIS – Planos de Intervenção (2002-2008) – Acção 7 – Valorização do Ambiente e do Património Rural; Subacção 7.1 – Recuperação e Valorização do Património, da Paisagem e dos Núcleos Populacionais em Meio Rural. Estes Planos de Intervenção para várias freguesias, permi ram projectos de requali cação de espaços públicos, recuperação de construções rurais de traça tradicional e preservação e valorização paisagís ca dos espaços rurais. •Acção 8 AGRIS – Plano de Acção (2004-2006) – Ovinicultura para a Produção de Queijo - Com este projecto pretendeu-se principalmente, promover e valorizar a ovinicultura e a produção do Queijo Serra da Estrela. •LEADER: a ADD desde 1996 é a en dade reconhecida para gerir, a nível local e no território onde intervém, o Programa LEADER nas suas diferentes fases: •PIC LEADER II (1996-2001) – foi convencionado com um montante de 3.421.753,57€. O nanciamento previsto permi u a implementação de 88 projectos num montante total de 4.600.797,00€. •PIC LEADER + (2002-2007) - o Leader + foi convencionado em de 3.300.000,00€ e permi u, a aprovação de cerca de 100 projectos, no Vector 1 e Vector 2, com um inves mento total superior a 5.300.000,00€. •LEADER/PRODER (2007-2013) – O LEADER/PRODER só começou a sua real execução nos nais de

2009. Tem disponível, 6.676.751,88€ de despesa pública que permi rão gerar, até ao nal do programa, um inves mento total de 10.809.883,84€. No período de Concurso de 2009, para o qual estava programado um nanciamento FEADER total de 1.553.806,38€ foram formalizados 56 PA - Pedidos de Apoio, de diversos sectores socioeconómicos, com solicitações de inves mento num total de 9.148.436,00€. Destes 56 PA, 22 foram indeferidos por incumprimento de critérios de elegibilidade e 6 apresentaram desistência. Os 28 PA aprovados e que se encontram em implementação terão um inves mento total de 3.430.208,94€. Com a implementação destes projectos prevê-se a criação de 56 postos de trabalho directos, sendo na sua maioria des nados a mulheres. O período de Concurso de 2010 foi aberto para as Acções da Medida 1 – Diversi cação da economia e criação de emprego, tendo registado a formalização de 44 PA, com um total de inves mento solicitado de 5.951.015,69€. Neste primeiro trimestre de 2011 será aberto o período de concurso para as Acções da Medida 2 – Melhoria da Qualidade de Vida, des nadas às En dades Públicas, pessoas singulares ou colec vas de direito privado, IPSS e ONG’s. Num período de profunda crise económica o LEADER/PRODER apresenta-se como uma ferramenta fundamental na sustentabilidade das economias rurais derivado, em grande parte, pela adequação da metodologia à realidade do território, bem como, da proximidade e assistência da Equipa Técnica Local aos potenciais promotores (Agricultores, Coopera vas, IPSS´S, Autarquias Locais, micro-empresas, associações, etc.), havendo um acompanhamento desde a ideia à concre zação do projecto. Estas, e outras informações encontram-se mais desenvolvidas em www.add.pt.


D 4º aniversários dos Hi-Fi

16

culturas expos VISEU

∑ Câmara Municipal Até dia 4 de Fevereiro Exposição de desenho de Cristina Amorim. VOUZELA

Arcas da memória

Destaque

Aceitam-se “trocas” no Obviamente Tema ∑ Seres andróginos são a base da exposição

Exposição “Viva a Répu-

A exposição de fotografia “trocas”, está patente até dia 15 de Fevereiro, no Obviamente Bar, na zona histórica de Viseu. O autor, Pedro Nogueira, 19 anos, natural de Viseu e aluno na Escola Superior de Educação do curso de Artes Plásticas e Multimédia, explica em que se baseiam estas “trocas”: “procurei evidenciar hábitos comuns da mulher e coloquei-os no homem e vice-versa daí a troca de acessórios, a troca de alma e a troca de géneros”. Esta exposição tem como

TONDELA

∑ Museu Municipal Até dia 6 de Março Exposição “O cilindro é o elmo”, de Manuel da Silva Vaz. VILA NOVA DE PAIVA

∑ Auditório Municipal Até dia 28 de Fevereiro Exposição “Letras e Cores, Ideias e Autores da República”.

∑Até 28 de de Fevereiro Exposição de escultura “Emoções”.

∑ Até 28 de Fevereiro Exposição de fotografia “Mal Olhados”. LAMEGO

∑ Museu de Lamego Até 30 de Janeiro Exposição “Fotografias do Douro”, do concurso “O Alto Douro Vinhateiro”.

21h30, 23h50* As Viagens de Gulliver (M6) (Digital 3D)

Sessões diárias às 13h30, 16h10, 18h50, 21h20, 00h10* 72 Horas (M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h40, 17h50, 21h00, 00h00* Os Miúdos Estão Bem! (M16) (Digital)

Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 15h00, 17h10, 19h20,

Sessões diárias às 11h20 (Dom.), 14h00, 16h30 Entrelaçados VP (M4Q) (Digital 3D)

Sessões diárias às 19h00, 21h40, 00h05*

As sinceras memórias de um cura de Quintela Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com

Dionísio José de Lemos era cura de Quintela, no concelho de Sernancelhe, estava-se no ano de 1758, quando o seu Bispo lhe fez chegar o Inquérito que o Marquês do Pombal enviava, por seu intermédio, a todas as paróquias da sua diocese, como o fizera a todas as paróquias do Reino e que depois se ficaram conhecendo como as Memórias Paroquiais, precioso manuscrito recolhido na Torre do Tombo. O nosso cura responde com sinceridade tamanha a todos os quesitos, tão pouco havendo a referir da aldeiazinha serrana onde os mais significativos acontecimentos eram as romagens à Senhora da Lapa, ali ao lado, onde governavam então, e esse ano foi o último, os Padres da Companhia. Ele conhece bem a terra e a sua gente com a qual se irmana no dia a dia. Sabe quanto custa a ganhar o magro pão aos seus fregueses nas courelas lavradas na encosta. Os frutos desta terra são centeio, trigo e milho, não em muita abundância, por razão dos muitos frios, neves, gelos e ventos que só destes é bem provida. E mais adiante acrescenta com o

seu saber de experiência feito: não tem esta terra privilégios, nem pessoas privilegiadas, antiguidades, nem outras coisas de memória, só os ventos e frios são antigos e actuais a que se resiste com o bom vinho que vem da Granja do Tedo. Memórias saborosas de um cura que se senta com os seus fregueses nessas quentes lareiras de antanho partilhando com eles a fatia de pão de centeio, os torresmos do porco, o púcaro de vinho amornado ao calor e porventura as caçadas às lebres e coelhos que por ali abundavam na vastidão da serra de onde os camponeses tiravam a maior parte da mantença, onde pastoras de nome Joana continuavam a pastorear a meia dúzia de ovelhas de cuja lã se teciam depois as quentes capuchas. Mal sabia este homem de Deus que estas suas terras haveriam de receber, anos mais tarde, o estranho nome de Terras do Demo, não que não fossem abundantes por ali os sinais da divindade, mas apenas porque de frios, neves, gelos e ventos continuavam estas terras a ser bem providas.

Estreia da semana

base seres andróginos, “que nada têm a ver com questões de homossexualidade ou bisexualidade, um ser andrógino é, por exemplo, uma rapariga do sexo feminino, com traços e aparências físicas de um rapaz”, esclarece. Dos vários exemplares em exposição, é possível observar uma mulher a fazer a barba ou um homem com os lábios pintados. A exposição tem causado um sentimento misto nos visitantes. A maioria das pessoas tem congratulado o autor pela coragem em expor fotografias de um assunto polémico no seio da sociedade. Mas, há uma quota parte que repudia o tema. Os pais de Pedro pertenciam a esse grupo. “Tirei estas fotografias à revelia dos meus pais, eles eram contra. Só lhes transmiti a minha ideia quando já tinha tirado as fotografias, eles não gostaram dos modelos apre apresentarem, exclusivamente, roupa íntima. Após

algumas conversas concordaram e acompanharamme na inauguração da exposição”, termina. Segundo Pedro Nogueira, na cidade de Viseu não é comum encontrarem-se seres andróginos. “Viseu é uma cidade pequena e as pessoas ainda relacionam os seres andróginos à homossexualidade, isto faz com que não se sintam bem a mostrar o que realmente são, optando por esconder”. É através da fotografia que o autor pretende destacar estes seres, “muitas vezes postos à margem da sociedade”. Esta é a terceira exposição da autoria de Pedro Nogueira. “O bar inspirou as minhas criações, é um espaço que acolhe muitos projectos e pessoas que se preocupam com a cultura”. António Alves, proprietário, reforça esta ideia: “o Obviamente é mais do que um bar, é uma casa de cultura”. Há pessoas com talento e com obras em casa, o Obviamente possibilita a exposição desses trabalhos valorizando o artista e o bar”, conclui.

Não Há Família do Pior! (M12) (Digital)

(M12) (Digital)

(M12Q) (Digital)

Sessões diárias às 14h30, 17h30, 21h30, 00h20* Hereafter - Outra Vida (M12Q) (Digital)

Sessões diárias às 15h00, 17h50, 21h30, 00h30* O Amor é Melhor Remédio (M12)(Digital) Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 13h50, 17h00, 21h00, 00h00* Tron: O Legado (M12) (Digital 3D)

roteiro cinemas

VISEU FORUM VISEU (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 13h45, 16h15, 18h40, 21h50, 00h20* O Preço da Traição (M16) (Digital)

28 | Janeiro | 2011

Amanhã, a partir das 21h30, no pavilhão da Expobeiras, em Viseu, a banda viseense Hi-Fi celebra o quarto aniversário. O espectáculo conta com várias participações especiais. A entrada é livre.

∑Praça Luís Bandeira Até dia 1 de Fevereiro blica”.

Jornal do Centro

Sessões diárias às 14h30, 17h00, 19h30, 22h00, 00h30* O Turista (M12) (Digital)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 14h00, 16h30, 19h10, 21h40, 00h10* O Turista

Tiago Virgilio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt

Sessões diárias às 11h20 (Dom.), 13h40, 15h50, 18h00, 21h10, 23h40* As Viagens de Gulliver (M6) (Digital 3D) Sessões diárias às 13h30, 16h10, 18h40, 21h50, 23h50* Complexo

Legenda: * Sexta e Sábado

72 Horas– A vida dum casal

vai ser virada completamente do avesso, quando a mulher é acusada de assassinato. O marido vai tentar provar a sua inocência através da sua própria investigação.


D Cães e Gatos, a Vingança de Kitty Galore

Jornal do Centro 28 | Janeiro | 2011

CULTURAS 17

A comédia está marcada para dia 30 de Janeiro, a partir das 16h00, no Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego. Neste filme cães e gatos são forçados a trabalhar em conjunto.

Destaque

Literatura

Primeiro encontro de fotografia de natureza e vida selvagem

“Longe do meu Coração”

Jú l io M a g a l h ã e s apresenta, amanhã, pelas 16h00, na Fnac, em Viseu, o romance “Longe do meu Coração”.

Vouzela ∑ Interacção de fotógrafos e divulgação do concelho são objectivos da iniciativa Amanhã, o Cine-Teatro João Ribeiro, em Vouzela, recebe o primeiro encontro de fotografia de natureza e vida selvagem, a partir das 14h15. Os objectivos deste encontro visam a promoção da fotografia de natureza e vida selvagem, o encontro de profissionais da fotografia, assim como a troca de ideias e experiências. Esta interacção permite a aquisição de novos conhecimentos e a aprendizagem de novas for-

mas de fotografar, divulgando ao mesmo tempo o concelho de Vouzela. Para Telmo Antunes, presidente da Câmara Municipal de Vouzela “trata-se de uma organização inédita na região”. Em conferência de imprensa, o autarca lembrou que o desafio partiu do fotógrafo vouzelense João Cosme, que pretende trazer ao concelho alguns dos mais importantes fotógrafos nacionais para partilharem as suas experiências e o trabalho

que actualmente estão a desenvolver. Nesta iniciativa inédita em Vouzela vão participar onze fotógrafos, nem todos profissionais. Segundo João Cosme, querem “divulgar o património natural através da imagem, transmitindo para o grande público a importância da preservação da biodiversidade no país e, em especial, na região”, sublinhou.

Teatro

“Bela Adormecida” Amanhã, a partir das 21h30, o Teatro Viriato, em Viseu, apresenta a peça “Bela Adormecida”, de Tiago Rodrigues. “Bela Adormecida” é uma versão contemporânea de um clássico que aborda a passagem do tempo, o renascimento e as segundas oportunidades.

Tiago Virgílio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt

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Planta Geral 2011

2011 22 de Julho a 31 Julho

Exposição - Feira Agrícola, Comercial e Industrial de

CANTANHEDE

1 - A XXI Expofacic vai realizar-se de 22 de Julho a 31 de Julho 2011. 2 - A XXI Expofacic/2011, vai continuar a contar com uma dinâmica de inovação, continuando a albergar este ano a “Aldeia de Portugal” que contará com a presença de 10 Municípios Portugueses mostrando a sua cultura e a sua gastronomia. A Área Agrícola vai continuar a contar com novidades em termos de exposição de animais e o habitual picadeiro sofrerá um aumento considerável de área, por forma a que não só cavalos em exposição como os residentes no Concelho e outros possam vir a usar o Picadeiro para acções de demostração ou mesmo competição. 3- Entre 24/1 e 21/2 todos os expositores da Área Comercial, Institucional e Agrícola que estiveram presentes na edição de 2010 irão ser contactados oficialmente (por carta) para procederem à sua inscrição definitiva. 4 - Todas as pessoas singulares e empresas que não estiveram presentes, como expositores, na edição de 2010 e pretendam estar na edição de 2011, devem entre 24/1 e 21/2, solicitar a ficha de pré-inscrição para preenchimento, indicando área pretendida, actividade e tipo de produtos a expor. Os stands têm áreas de 3x3m2 ou 6x3m2, podendo haver módulos agrupados. Existem também áreas livres para stand próprio. 5 - Todas as pessoas singulares e empresas do ramo alimentar (bebidas, pão com chouriço, farturas, cachorros, sandes, pizzas, etc.) e Feira Popular, deverão também, entre 24/1 e 21/2, solicitar a ficha de pré-inscrição a fim de poderem ser consultadas para apresentação de propostas. 6 - Qualquer esclarecimento pode ser dado através dos seguintes contactos: correio electrónico: expofacic@inova-em.pt telefones: 231 410 830 / 231 410 833 fax: 231 410 839 7 - Fichas de pré-inscrição e regulamento poderão ser consultados através do site www.inova-em.pt


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28 | Janeiro | 2011

saúde Doentes de risco com cinco mil vacinas à disposição em Viseu centro de saúde. Trata-se de um apelo integrado nas recomendações da Direcção-Geral de Saúde (DGS), numa altura em a actividade gripal na Europa atinge o pico. De acordo com a DGS, os grupos de risco já se deviam ter vacinado com a gripe, no entanto, ainda o podem fazer nesta

altura. Integram os grupos de risco, os idosos, as crianças com menos de dois anos, grávidas, pessoas com doenças crónicas : renal, cardiovascular ou pulmonar, neurológica, neuromuscular e apática. A vacina triva lente abrange três estirpes de gripe, entre elas a gripe A.

A Actividade gripal na Europa atinge picos nesta altura NOVA VACINA CONTRA A PNEUMONIA

FRANCISCO CORTEZ VAZ MÉDICO ESPECIALISTA GINECOLOGIA-OBSTETRÍCIA DOENÇAS DA MAMA COLPOSCOPIA MESTRADO EM PATOLOGIA MAMÁRIA (Faculdade de Medicina da Universidade de Barcelona) CHEFE DE SERVIÇO HOSPITAL S. TEOTÓNIO - VISEU Consultas: Segunda a Quinta a partir das 14 horas

Rua D. António Alves Martins, 40-4ºE 3500-078 - Viseu • Tel/Fax: 232 441 127

Consultório:

EM CASO DE INTOXICAÇÃO

808 250 143 chamada local

Pedro Carvalho Gomes Médico dentista Clinica Médica Dentária de Viseu

Implantes dentários (I)

Apelo ∑ Direcção-geral de Saúde recomenda a vacina da gripe sazonal O A gr up am e nt o de Centros de Saúde (ACS) Dão Lafões I (concelho de Viseu) tem à disposição dos utentes cinco mil vacinas contra a gripa sazona. A direcção do ACS apela aos doentes com factores de risco que ainda não se vacinaram, para o fazerem directamente no seu

Opinião

Está a ser desenvolvida em África uma nova vacina contra a pneumonia, perspectivandose que possa salvar meio milhão de vidas por ano, em todo o mundo. A Gavi Alliance, uma parceria global entre os sectores público e privado para a imunização, divulgou, de acordo com a edição online da BBC, que 19 países vão receber a vacina numa primeira fase, sendo que as crianças do Quénia e da Nicarágua já começaram a receber o medicamento. A vacina para a pneumonia protege contra a doença pneumocócica, a principal causa de pneumonias graves entre a população infantil, prevenindo também a meningite e a septicemia. A pneumonia mata mais crianças do que qualquer outra doença. Todos os anos, causa a morte a cerca de 1,7 milhões.

A implantologia é uma especialidade da Medicina Dentária que possibilita repor dentes perdidos na cavidade oral, conferindo ao paciente uma sensação de dentes naturais com quase total ausência de períodos de adaptação a um corpo estranho. A perda dentária de um ou dois dentes pode ser corrigida com a utilização de implantes dentários, acabando com a necessidade de desgastar dentes saudáveis para a elaboração de uma ponte fixa sobre dentes. O implante dentário colocado na estrutura óssea dos maxilares funciona como uma nova “raiz” (porção invisível do dente) onde, uma coroa meticulosamente elaborada, é colocada repondo a estrutura dentária em falta. Por outro lado, quando a perda dentária é mais extensa, a utilização de implantes dentários possibilita o abandono das tradicionais próteses dentárias esqueléticas e acrílicas, que por vezes são causa de grande desconforto para o paciente. Com a colocação de implantes existe não só uma mudança estética drástica como um aumento da capacidade mastigatória. Sabia que um paciente totalmente desdentado, reabilitado com duas próteses tradicionais, só possui 1/3 da capacidade mastigatória que possuiria se essas mesmas próteses estivessem suportadas por implantes dentários? A combinação da reabilitação oral estética e a implantologia pode mudar radicalmente o seu sorriso, aumentando ao mesmo tempo a capacidade de mastigação, contribuindo assim para um organismo mais saudável.


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SAÚDE 19

28 | Janeiro | 2011

CRUZ VERMELHA DE SILGUEIROS LANÇA CURSO DE SOCORRISTAS A delegação de Silgueiros (Viseu) da Cruz Vermelha Portuguesa vai promover o segundo curso de socorristas para voluntários. Nesta altura estão abertas as inscrições, não havendo ainda uma data definitiva para a realização da formação. O núcleo, a funcionar há dois anos apenas com voluntários, em instalações da Junte de Freguesia de Silgueiros realizou um primeiro curso no ano passado. Nesta altura esforça-se no sentido de dinamizar o trabalho da delegação. “Temos uma ambulância, mas estamos a tentar equipá-la, faltam apoios, além da Câmara surgem poucos mais”, adianta a responsável, Alcina Leitão. A falta de meios humanos para poder alargar a sua actividade à comunidade é a grande necessidade, daí avançarem com um novo curso. As inscrições podem ser feitas na Farmácia Nova de Silgueiros ou na Junta de Freguesia de Silgueiros.

SOS VOZ AMIGA

800 202 669


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20 CLASSIFICADOS

28 | Janeiro | 2011 RESTAURANTE O LEAL CONSSELHEIRO Chefe de Cozinha Zagallo. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Quinta do Catavejo Lt. 44 Mundão, 3505-582 Viseu. Telefone 232 185 071. Observações 6ª a Domingo - Menu de degustação | 2ª a 5ª - Preço Fixo por pessoa. RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away.

PENALVA DO CASTELO OTELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELA

RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Não tem. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos. SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

RESTAURANTE O PERDIGUEIRO Especialidades Peixes Grelhados e ao Sal, Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Assado à Padeiro. Folga Sábado. Morada Quinta do Galo, Lote B R/C Direito, 3500 Viseu. Telefone 232 461 805.Observações Aceita Multibanco.

PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

RESTAURANTE PICANHA REAL Especialidades Rodízio de Picanha. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira, Lote 1 R/C, Travassós de Cima, 3500-187 Viseu Telefone 232 186 386/7 - 917 038 215. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.

RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. RESTAURANTE MAJOAL Especialidades Arroz de Pato, Bacalhau c/ Natas, Grelhados, Frango de Churrasco. Folga Segundafeira. Morada Avenida Capitão Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Takeway. RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia. TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terçafeira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à SubEstação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet. RESTAURANTE D. INÊS Especialidades Pratos económicos de Carne e Peixe. Folga Domingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefone 232 428 837 – 232 184 900. QUINTA DO GALO CERVEJARIAS Especialidades Grelhados de Peixe e Carne. Folga Domingo. Morada Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefone 232 461 790 Observações Aberto até às 2h00. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTEBELOSCOMERES(ROYAL) Especialidades Restaurantes Marisqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, baptizados, convívios, grupos. TELHEIRO DO MILÉNIO QUINTA FONTINHA DA PEDRA Especialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Domingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, baptizados e outros eventos) e Domingos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. RESTAURANTEROSSIOPARQUE Especialidades Medalhão de Vitela p/ duas pessoas 800g Pura Alcatra, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Sábado à Noite e Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6 euros. FORNODAMIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTADAMAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTEOPOVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo. RESTAURANTEACOCHEIRA Especialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Observações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês. RESTAURANTE PONTO DE ENCONTRO Especialidades Grelhada Mista do Oceanos, Grelhada à Ponto de Encontro, Bacalhau c/ Natas, Bife à Ponto de Encontro. Folga Sábado. Morada Avenida do Salgueiral, nº 3, Fojo, Molelos, 3460211 Tondela. Telefone 232 812 867. Observações Casamentos, Baptizados e outros eventos; Refeições económicas (Almoço – 2ª a 6ª feira) – 5 e 6 euros. RESTAURANTE SANTA MARIA Especialidades Cozido à Portuguesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Morada Avenida da Igreja, nº 989, Canas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Telefone 232 842 135. Observações Refeições económicas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros.

NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo.

MANUEL PACHECO

Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Travessa da Balsa, nº 21 3510-051 Viseu Telefone 232 432 209 Fax 232 432 208 Email palopes4765c@adv.oa.pt ANTÓNIO M. MENDES Morada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email antonio.m.mendes3715c@adv.oa.pt ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt

FÁTIMA

Morada Rua Conselheiro Afonso

FILIPE FIGUEIREDO

RESTAURANTE SANTA RITA Especialidades Bacalhau Espiritual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Folga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fátima. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http:// santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresentação do Jornal do Centro 5% desconto no total da factura.

ADVOGADOS

STAURANTE PRATO D’OURO Especialidades Cozinha Regional Morada EN 2, 1189 Adiça 3460-321 Tondela Telefone 232 816 537. Observações Refeições Económicas (2ª a 6ª feira), Refeições p/ fora.

Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458

RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt

MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email marques.garcia-3403c@advogados. oa.pt

VISEU

RESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊS Especialidades Bacalhau c/ Natas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tiramisú. Folga Domingo (Dezembro a Junho). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Galerias Quinta do Marquês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Desportivo Municipal e Piscinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira).

ANA PAULA MADEIRA

Morada Rua D. Francisco Alexandre

RESTAURANTE EIRA DA BICA Especialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Folga 2ª Feira. Preço médio refeição 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilharigues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

RESTAURANTE S. BARNABÉ Especialidades Chanfanas, Comida Italiana, Cozinha Tradicional, Arroz de Polvo c/ Gambas Morada Rua dos Bombeiros Voluntários, nº80 - 3460-572 Tondela Telemóvel 969 723 146. Observações Comida para fora.

SÃO PEDRO DO SUL

JOÃO MARTINS M o r a d a R ua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES

029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Rua Miguel Bombarda, nº 37 – 1º Esq. Sala G, 3510-089 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 CATARINA DE AZEVEDO Morada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email catarina-azevedo5275c@adv.oa.pt CARLA MARIA BERNARDES

Morada Rua Conselheiro Afonso de

Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005

de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email filipe.figueiredo-5153c@adv.oa.pt FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs.advogados@netvisao.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500134 Viseu Telefone 232 426 753 CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS

Morada Av. Dr. António José de

Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454 BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDE

JOSÉ MIGUEL MARQUES Morada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email jmiguelmarques4881c@adv.oa.pt JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose.almeida.goncalves-14291l@adv. oa.pt

JOÃO PAULO SOUSA

M o r a d a L g. Genera l Humber to

Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666 ADELAIDE MODESTO

Morada Av. Dr. António José de

Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295

NELAS

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt

SANTA COMBA DÃO RESTAURANTE TÍPICO O PEDRO Especialidades Mariscos, Grelhados e Pratos Regionais. Paelha, Camarão À Pedro, Arroz de Marisco, Bacalhau Zé Pipo, Carne Porco Alentejana, Naco, Cabrito, Cabidela de Galo. Folga Não tem. Morada Rua Principal, nº 11 A, 3440465 São João de Areias. Telefone 232 891 577 – 964 262 750. Observações Casamentos, Baptizados, Grupos; Espaço Verde.

OLIVEIRA DE FRADES OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

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INSTITUCIONAIS / NECROLOGIA 1.ª Publicação

Jorge Gonçalo Pina de Almeida, 72 anos. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 17 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Rogério Pereira Correia, 64 anos. Natural de São Cipriano, Viseu e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 25 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Diamantino Mendes Martins, 71 anos. Natural e residente em Paçô, Lordosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 19 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Lordosa.

Agência Horácio Carmo & Santos, Lda. Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

Gracinda de Jesus Gonçalves, 84 anos. Natural e residente em Fermentelos, Lordosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 23 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Lordosa.

Delfim Rodrigues Lopes, 70 anos, casado. Natural e residente em Oliveira de Barreiros. O funeral realizou-se no dia 20 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério local.

Maria Alice, 79 anos. Natural e residente em Gumiei, Ribafeita, Viseu. O funeral realizou-se no dia 24 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Ribafeita.

Adosinda Lopes, 90 anos, viúva. Natural de Pêro Ferreiro, Aguiar da Beira e residente em Paradinha. O funeral realizou-se no dia 25 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Pêro Ferreiro. Maria do Carmo Ferreira, 80 anos, casada. Natural e residente em Loureiro de Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 27 de Janeiro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Silgueiros.

(Jornal do Centro - N.º 463 de 28.01.2011)

Agência Funerária Balula, Lda. Viseu Tel. 232 437 268 2.ª Publicação

Maria Alice de Jesus Andrade, 76 anos, viúva. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 21 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério velho de Viseu. Arménia Fernandes Cunha Pereira, 90 anos, viúva. Natural de Lisboa e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 21 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de S. Salvador.

2.ª Publicação

Carlos Alberto Coelho Ferreira, 68 anos, casado. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 21 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Viseu. Palmira de Lurdes Jesus Martins, 81 anos, solteira. Natural de S. Romão, Seia e residente em Viseu. O funeral realizouse no dia 22 de Janeiro, pelas 9.30 horas, para o cemitério novo de Viseu. Henrique de Abreu, 77 anos, casado. Natural de Rio de Loba e residente em Travassós de Baixo. O funeral realizou-se no dia 23 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Rio de Loba. Emília Adelaide de Oliveira, 96 anos, viúva. Natural e residente em Cavernães. O funeral realizou-se no dia 26 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local. Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131 (Jornal do Centro - N.º 463 de 28.01.2011)

(Jornal do Centro - N.º 463 de 28.01.2011)


Jornal do Centro

clubedoleitor ARTIGO DA SEMANA

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28 | Janeiro | 2011

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: redaccao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

Movimento de Apoio aos Itinerários da Serra da Estrela na rota das presidenciais O Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários da Serra da Estrela (MAIS) aproveitou a passagem pela região dos candidatos à Presidência da República para lhe entregar uma carta aberta, sensibilizando-os para a necessidade de construção dos IC 6, IC 7 e IC37. Na quarta-feira, dia 12 os responsáveis do Movimento entregaram em Seia a missiva a Cavaco Silva, que se disponibilizou para ajudar a causa, tendo enaltecido o papel dos movimentos de cidadania no desenvolvimento do país. Na sexta-feira, foi a vez de Manuel Alegre ser sensibilizado para estas justas aspirações das pessoas desta região,

que há trinta anos reclamam vias de acesso condignas. O movimento MAIS considera que estas duas acções que se inserem num conjunto de outras que têm sido desencadeadas, foram positivas já que “pelo menos tivemos a oportunidade de nos ter sido concedida uma audiência pelo Presidente da República em pessoa, o que seria bem difícil de acontecer no Palácio de Belém”. Além do mais, as conversas que tivemos pessoalmente com Cavaco e Alegre, foram esclarecedoras, já que no caso do actual Presidente da Republica ainda persistia a ideia de que este assunto remete para os Túneis da Serra da Estrela, o que já não

acontece, dado que os traçados aprovados não contemplam essa solução considerada megalómana. Depois das eleições presidenciais, o movimento Mais, que já em Outubro passado foi recebido por todos os grupos parlamentares com assento na Assembleia da República, promete “voltar à estrada”, podendo estar em marcha uma deslocação maciça a Lisboa, em autocarros, com pessoas de todos os concelhos desta região da Beira Serra. É que apesar da crise que o país atravessa, entendem os responsáveis deste movimento que algum investimento público tem de ser feito e ainda que não avancem os três itinerários em simultâneo,

GENTE DA NOSSA TERRA > VENDEDORES NA FEIRA SEMANAL DE VISEU São 8h00, estão zero graus em Viseu, a tradicional feira semanal das terças-feiras ainda se monta, mas estes vendedores levantaram-se às 5h00 para assegurarem lugar no recinto e já vendem, haja quem queira comprar. São sempre os primeiros, no Verão chegam a passar a noite no recinto, porque o espaço é pouco e, em tempo de produção os vendedores são mais. Emília Lourenço, de 65 anos (na foto) veio de Arcozelo da Serra, Gouveia, levantou-se às 5h00, onde as temperaturas baixaram aos valores negativos, pela proximidade à serra da Estrela. Vendem centenas de “molhos” de cebolo, couves de diferentes qualidades e outros legumes para voltarem à terra ao serem plantados, para colher lá mais para o final da Primavera, início do Verão. “Compre aqui, cinco euros”. Era o preço praticado na terçafeira por um “molho” de cebolo, semeado em Outubro e 2,50 euros uma “molhada” de couves. “Hoje o dia está muito frio, mas Viseu ainda é um bom sítio para vender. Há muita gente a plantar”, reconhece Emília Lourenço. EA

podem avançar de forma faseada. Recorde-se que o MAIS é um movimento de cidadania, criado através de escritura pública, que reúne pessoas dos concelhos de Seia, Oliveira do Hospital, Nelas, Gouveia, Viseu e Covilhã. Sedeado em Seia, o movimento lançou uma petição online e tem vindo a desencadear várias iniciativas com vista á sensibilização dos governantes para a necessidade de execução destes itinerários complementares, considerados essenciais para o desenvolvimento económico e turístico desta região. www.itinerarioserradaestrela.blogspot.com

CANTINHODOANIMAL | ADOPÇÕES CANTINHO DOS ANIMAIS ABANDONADOS DE VISEU • RIO DE LOBA • 232 449 934

Ninhada de seis cães, machos e fêmeas, com cerca de dois meses. São de raça pequena. Estão todos vacinados e desparasitados e as fêmeas serão esterilizados aos seis/ sete meses.

FOTO DA SEMANA

Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt

Tanto os “madrugadores” como aqueles que gostam de se deitar ao início da manhã, estranharam o corte da iluminação pública, promovida pela autarquia, a partir das 6h00 da manhã, na cidade de Viseu. Para o presidente do Observatório de Segurança, José Manuel Anes, esta situação provoca um clima de insegurança e facilita a actuação de criminosos. A situação económica vivida é de crise, mas será este o caminho a seguir? Ainda para mais às escuras...

Fêmea, com cerca de um ano e meio. É arraçada de pastor alemão. Está vacinada, desparasitada e esterilizada.

Fêmea, com cerca de quatro meses de raça pequena. Está desparasitada e vacinada. Será esterilizada aos seis/ sete meses.


tempo: parcialmente nublado

JORNAL DO CENTRO 28 | JANEIRO | 2011

∑agenda

Hoje, dia 28 de Janeiro, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 7ºC e mínima de -2ºC. Amanhã, dia 29 de Janeiro, algumas nuvens. Temperatura máxima de 9ºC e mínima de -2ºC. Domingo, dia 30 de Janeiro, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 8ºC e mínima de -2ºC. Segunda, dia 31 de Janeiro, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 8ºC e mínima de -1ºC.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Olho de Gato

http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

Sexta, 28

Activos tóxicos

Moimenta da Beira

Sábado, 29 Viseu

∑ O director de informação da TVI, Júlio Magalhães apresenta o seu último livro “Longe do Meu Coração”, às 16h00, na FNAC , Palácio do Gelo. Armamar

∑ Torneio Professor Afonso Saldanha, às 14h00, nas piscinas municipais, com a participação de 150 nadadores de 20 escolas de natação. Uma organização conjuntas das Câmaras de Armamar e Mangualde.

Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt

Emília Amaral

∑ Inaugurados três lares de idosos com centros de dia e apoio domiciliário: Lar da Santa Casa da Misericórdia, Lar da Casa do Povo de Leomil e Lar de BemEstar e Repouso de Sever. As cerimónias começam às 11h00 no Salão Nobre dos Paços do Concelho, com a presença da ministra do Trabalho e da Solidariedade Social.

A Mota Faria anunciou congresso autárquico do distrito no 1º trimestre de 2012

PSD promove ciclo de colóquios Prioridade∑ Distrital quer cidadãos a participar na procura de soluções A Comissão Política Distrital (CPD)do PSD de Viseu arranca hoje, dia 28, com um ciclo de cinco colóquios que vão decorrer até Junho terminando com um congresso sobre “Viseu no Século XXI – Desafios e Prioridades”. O presidente da CPD, Mota Faria afirmou em conferência de imprensa que a iniciativa faz parte dos compromissos assumidos no seu programa eleitoral de “abrir o partido à sociedade civil”. “É nosso entendimento que os partidos são instrumentos privilegiados em termos da mediação e da formação da vontade popular e, por isso, os partidos não podem ser instituições fechadas, existem para servir a sociedade”, argumentou o diri-

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R. Dr. António José de Almeida, nº 52 R/C 3510-042 Viseu (em frente à Segurança Social)

gente social-democrata, ao admitir que está no terreno uma nova fase da vida do PSD no distrito de Viseu. Adriano Azevedo, coordenador do ciclo de debates considerou determinante que “os partidos deixem de ser tão aparelhistas e quando debatem as questões transversais ao desenvolvimento da sociedade, começar a reflectir em conjunto. Neste conjunto de colóquios queremos que a sociedade seja desafiada independente da sua condição política a participar activamente nas coisas, mas uma participação muito consciente e muito de cidadania para que possamos encontrar uma carteira de respostas aos reais problemas que sentimos”. Colóquios. O primei-

ro colóquio sobre “Política Agrícola e o Desenvolvimento Rural”, decorre esta sexta-feira, às 17h30, no Solar dos Peixotos, em Viseu. Arlindo Cunha, Pedro Lynce e Regina Lopes são os oradores convidados. O tema escolhido para o encontro de 11 de Fevereiro é “Desemprego em Jovens qualif icados – Uma Resposta Prioritária”. Segue-se em Março “Gestão Florestal e Combate aos incêndios”, em Maio “Desenvolvimento social e a integração”, e em Junho o debate “Desenvolvimento Regional e Turismo”. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt

1. Terminou o tormento das presidenciais. Abstenção: 53,4%. Votos brancos e nulos: 280 mil (6,1%). José Manuel Coelho (que em todos os dias da campanha disse a palavra “ladrões”): 4,5%. Fernando Nobre (com uma plataforma por uma política limpa): 14,1%. A forma como as pessoas não votaram e a forma como as pessoas votaram contém uma mensagem poderosa: os cidadãos sabem que «grande parte da nossa elite política é um “activo tóxico” para o país» (síntese de Fernando Brízio, no Público). Está tudo calmo dentro da panela de pressão. 2. A votação em Cavaco mostra claramente o que foi dito em devido tempo aqui no Olho de Gato. O PS com um candidato sensato e com espessura podia ter imposto uma segunda volta ao presidente da república. Alegre, Louçã e Carlos César foram os três grandes derrotados destas presidenciais. 3. «Não gosto de noites de facas longas», disse logo no início da noite

eleitoral o deputado “europeu” do bloco de esquerda Miguel Portas. «Os partidos de direita já começaram a afiar as facas», disse mais tarde Francisco Louçã. Percebeu-se: há facas no bloco. Dizia-se antigamente nas aldeias quando se ouvia a gaita do amolador de facas: «vem aí chuva!» 4 . No distrito, Mangualde e Resende foram os únicos concelhos em que Manuel Alegre teve uma votação acima da média nacional. João Azevedo e António Borges destacamse sempre. Já na capital do distrito, Manuel Alegre ficou 5% abaixo da média nacional e foi o único concelho do distrito em que Alegre foi humilhado por Fernando Nobre. Depois da deserção de Miguel Ginestal do lugar para que foi eleito, o PS no concelho de Viseu é um “activo tóxico”. E a tranquilidade do dr. Ruas. Uma nota f inal: S. Pedro do Sul adora José Manuel Coelho. 5,2% é notável. O homem merece tratamento vip nas termas.


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