Jornal do Centro - Ed465

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Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

UM JORNAL COMPLETO

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DIRECTOR

Pedro Costa

> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > NEGÓCIOS > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > RESTAURANTES > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR

Semanário 11 de Fevereiro de 2011 Sexta-feira Ano 9 N.º 465

1,00 Euro

SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU

|Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·redaccao@jornaldocentro.pt·www.jornaldocentro.pt|

À conversa

Nuno Ferreira

Joaquim Delgado, autor do primeiro carro eléctrico homologado em Portugal, professor do IPV

Violência no namoro

“A energia tem tendência a ser, toda ela, cada vez mais cara”

| página 8

Sábado de eleições Rui Santos substitui Hélder Amaral na distrital do CDS

Penalva do Castelo Câmara quer instalar queijaria colectiva no novo parque empresarial

página 9

página 12

Viseu Futsal Jogo frente ao Sp. Braga pode ser decisivo página 19

Especial Energias Renováveis & Eficiência Energética g Jornal do Centro

11 | Fevereiro | 2011

especial

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Energias Renováveis & Eficiência Energética

A sustentabilidade e eficiência energética na ordem do dia. A são temas que estão subida do preço e escassez fósseis, bem como as alterações climáticas dos combustíveis assegurar o conforto ea à vida humana tornam necessidade de vel. Por estes dias, a questão inadiáViseu está no centro do debate, recebendo ENERVIDA, uma feira que analisa o a presente do sector, com os olhos postos sempre no futuro.

∑ O problema passa, ainda, despercebido nos jovens e é ignorado, muitas vezes, pela sociedade, mas as campanhas de prevenção estão a entrar nas escolas | página 5

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Sugestões para o dia d de S S. V Valentim l ti | páginas 11 e 21

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∑ Sílvia, natural de Viseu, era agredida pelo namorado aos 17 anos, mesmo assim casou-se e viu a vida por um fio


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Jornal do Centro 11 | Fevereiro | 2011

praçapública palavras

deles

rOs mercados de proximidade são a melhor forma de fugir aos circuitos de comercialização que esmagam os produtores e pagam tarde e a más horas”

rContinuo à espera rDevia-se pagar que a Câmara de um imposto do Viseu e a de Lamego CO2” subscrevam. E espero que a Câmara de Mangualde decida subscrever o abaixoassinado [contra as portagens]”

Luís Vieira Secretário de Estado da Agricultura e das Pescas (Feira/Festa do Pastor e do Queijo de Penalva do Castelo, 4 de Fevereiro)

Investimento na Protecção Civil

Francisco Almeida Porta-voz da Comissão de Utentes contra as Portagens na A25, A24 e A23 (Conferência de imprensa, 8 de Fevereiro)

Bilhete Postal

Acácio Pinto Deputado do PS aspinto@ps.parlamento.pt

A protecção civil consta como área prioritária para ser apoiada pelos fundos do QREN”

Depois de vários quadros comunitários este é o primeiro em que a protecção civil consta como área prioritária para ser apoiada pelos fundos do QREN. E esta opção tomada pelo Governo do PS faz todo o sentido. Vivemos, hoje, num mundo em que as pessoas e bens, devido a catástrofes naturais ou causadas pela mão do homem, precisam de ser rapidamente socorridas. E para isso temos que fazer um grande investimento na área da protecção civil seja no planeamento, seja na prevenção, seja nas instalações físicas, seja nos equipamentos de combate e de socorro. Vem isto a propósito de mais um Quartel de Bombei-

ros, novo, que se vai construir em Sernancelhe com um forte apoio do Governo (entre muitos outros no distrito) e que teve o Ministro da Administração Interna, Rui Pereira, no lançamento da primeira pedra. Mas estão também aí as candidaturas para veículos de combate a incêndios que permitirão às Associações, através das Comissões de Coordenação Regional, melhorar o seu parque de viaturas que, em alguns casos, está bastante necessitado. Merece ainda destaque a candidatura da Federação de Bombeiros do Distrito de Viseu que teve como efeito equipar as corporações com tecnologia de georeferenciação.

rO lugar de

Carlos Martins

Presidente da Martifer (Congresso das Exportações em Santa Maria da feira, 7 de Fevereiro)

presidente da câmara não pode servir de palanque partidário, nem alicerçar as posteriores divagações da Comissão Política do PSD [de Tondela]”

António Pereira

Presidente do PS de Tondela (Diário de Viseu, 8 de Fevereiro)

Novo paradigma para as Freguesias

João Carlos Figueiredo Deputado do PSD joao.figueiredo@psd.parlamento.pt

A sociedade actual vive transformações dinâmicas e exigências que constituem um verdadeiro desafio para o Poder Local. Dentro do Poder Local a função desempenhada pelas Juntas de Freguesia revela-se fundamental, quer seja pelo factor de proximidade quer seja pelas novas solicitações e desafios. Na última semana começou a falar-se com mais insistência na necessidade de existir uma nova organização Administrativa do país. Com o País cada vez mais “inclinado para o mar” e com o acentuar da desertificação do interior, essa discussão, entenda-se a divisão por freguesias e concelhos, é da máxima importância. A divisão administrativa de Portugal tem mais de 180 anos.

Importa pois olharmos para o Poder Local como uma prioridade. Ao propormos um novo paradigma para as Freguesias estamos, seguramente, a contribuir para a coesão, desenvolvimento e sobretudo modernidade do nosso País. Concordo que haja ajustamentos, sobretudo na forma de governação dos territórios, mantendo as suas fronteiras e respectivas identidades. Esse processo deve ser negociado, baseado no equilíbrio e bom senso. Mas se o objectivo principal for reduzir despesas a qualquer custo então que comecem por extinguir a Secretaria de Estado da Administração Local. Já todos percebemos aquilo que (não) consegue fazer.

Se o objectivo principal for reduzir despesas então que comecem por extinguir a Secretaria de Estado da Administração Local”

Opinião

Ainda a crise da dívida soberana portuguesa

Alexandre Azevedo Pinto Economista alexazevedopinto@sapo.pt

Penso ter escrito aqui que o regresso a Portugal do Fundo Monetário Internacional seria previsível dada a situação trágica da nossa dívida externa e a dificuldade que o país começava a ter no financiamento de que precisava para, todos os meses, suportar o custo de um Estado Social cada vez em maiores dificuldades de sobrevivência. Este cenário, embora atenuado no último mês em face do aparente sucesso na venda de mais dívida portuguesa ao exterior, continua bem presente, apesar de na Europa se discutir actualmente a possibilidade de uma maior flexibilidade ao fundo de resgate das dívidas soberanas, do qual Portugal poderia ser um dos países mais

beneficiados. O último Conselho Europeu, realizado há poucos dias mostrou, contudo, uma enorme “inflexibilidade” nas cedências Alemãs, sendo que aquilo que a Alemanha pediria, em nome da dita flexibilidade, seria completamente ruinoso para um país como o nosso. Como moeda de troca a Alemanha exigiria a fixação das regras dos aumentos salariais, a fixação da idade das reformas, a harmonização da fiscalidade e dos impostos sobre as empresas e ainda a imposição de limites Constitucionais ao défice e à dívida pública. Com exigências tão altas percebe-se que uma parte importante da soberania económica e de liberdade de decisão

de cada país, em particular do nosso, estaria irremediavelmente em causa. O tempo não corre a nosso favor. No último leilão de dívida pública portuguesa, realizado na passada segundafeira, foram emitidos cerca de 3,5 mil milhões de euros de títulos. Com este valor o Estado Português já conseguiu o objectivo de 30 por cento de todas as necessidades de financiamento para este ano, mas também aqui o preço é muito elevado. Para percebermos a sua dimensão, basta verificar que a totalidade da “poupança” que o Governo obterá durante todo este ano de 2011, com a redução dos salários da função pública, terá sido já completamente absorvida e até ultrapas-

sada pelo aumento da taxa média dos juros da dívida contraída ao exterior. Isto significa, na prática, que todo o esforço que o Governo está a pedir aos portugueses de nada servirá para resolver, nem sequer atenuar, o problema do custo do dinheiro que continuamos a pedir ao exterior. Este é um esforço completamente em vão. Na prática os mercados continuam a penalizar fortemente esta ousadia nacional e o juro médio de 6,6 por cento que hoje suportamos nestes empréstimos tornarão a médio prazo completamente insustentável esta dinâmica de endividamento externo. Continuamos a cavar um buraco ainda mais fundo.


OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3

Jornal do Centro 11 | Fevereiro | 2011

5

números

estrelas

Em uma semana morreram cinco pessoas em acidentes de trabalho no distrito de Viseu. No dia 2, três homens morreram em acidentes com tractores. Já na segundafeira, dia 7, em Mortágua, registouse a morte de um homem, quando manobrava uma máquina de descasque. O segundo acidente do género veio a ocorrer um dia depois. Um homem teve morte imediata, quando estava a cortar árvores com uma máquina giratória.

Importa-se de responder?

Manuel Pinto Presidente da Junta de Freguesia de Figueiredo de Alva(São Pedro do Sul)

João Cotta Presidente da Associação Empresarial da Região de Viseu(AIRV)

A ENERVIDA’11 organizada pela AIRV e de portas abertas desde ontem, no pavilhão Multiusos permite debater em Viseu um dos temas mais importantes da actualidade, as energias renováveis. O objectivo é arrojado, de consolidar a posição central da região no panorama energético português, mas é um bom princípio.

Pedro Pereira / Eduardo Antunes Clube Ornitológico de Tondela

Ganhou as eleições intercalares de domingo, para a Assembleia de Freguesia de Figueiredo de Alva, no concelho de São Pedro do Sul na lista do PS. Desta vez venceu com uma maioria absoluta que vem pôr fim ao impasse criado nas autárquicas de 2009, e que esteve na origem deste acto eleitoral intercalar, a falta de entendimento sobre quem deveria ficar com o presidente da junta no executivo.

Pedro Pereira e Eduardo Antunes, do Clube Ornitológico de Tondela foram campeões mundiais no Campeonato Mundial de Ornitologia que decorreu em Tour, França. Habituados a ganhar prémios em campeonatos internacionais, desta vez foram coroados campeões de canário alerquim português de poupa.

Como celebra o Dia dos Namorados, 14 de Fevereiro? Não costumo celebrar este dia. Acho que o Dia dos Namorados deveria ser todos os dias. Quando quero oferecer uma prenda não espero por esse dia, tal como o meu namorado. Se queremos jantar fora, simplesmente vamos sem que este dia nos “obrigue” a alguma coisa.

Já não tenho namorado. Fui casada 33 anos, mas o marido morreu. Recordo-me de irmos jantar fora neste dia. Trocávamos prendas, até era ele que oferecia mais. Lembro-me das vezes que ele aparecia com um ramo de flores. Comemorávamos sempre o Dia dos Namorados com muito amor.

Leonor Sá

Sandra Martins

Jardineira

Administrativa

Neste momento estou separado. Nunca festejei este dia de uma forma especial. Sempre gostei de pagar almoços e de oferecer flores, independentemente do dia. No Dia dos Namorados, gostava de encontrar alguém que me desse um sorriso. A pior coisa é a solidão e não ter nada, por isso, gostava de arranjar uma companhia.

Se estiver a viver uma relação, não falta uma prenda, um jantar romântico feito por mim, seguido de uma noite intima em casa. Caso não esteja numa relação, é um óptimo dia para passar a estar. Há imensas festas para solteiros neste dia e outra disponibilidade para conhecer pessoas, afinal, é o Dia dos Namorados e ninguém quer estar sozinho. Ricardo Manaia

Abílio Cardoso

Estudante

Empreiteiro

Semana

Aconteceu, acontece e vai continuar a acontecer...

Gil Peres Jornalista

gil.peres@jornaldocentro.pt

A violência nos estádios de futebol não é um fenómeno que se possa banir com um simples passe de mágica. Aconteceu, acontece e, certamente, vai continuar a acontecer. Convém, no entanto, não confundir episódios pontuais com a generalidade do comportamento dos adeptos. O recente caso em Parada de Ester e a agressão a um elemento da equipa de arbitragem, foi a excepção a uma regra que até tem sido de bom comportamento dos adeptos viseenses. Excluindo as “bocas” e os insultos, a época vinha-se pautando por alguma normalidade, reflexo, também, de um aposta que a própria Associação de Futebol de Viseu tem vindo a fazer na qualificação dos seus árbitros.

Sim, porque na génese destes episódios está, quase na sua esmagadora maioria, um decisão de arbitragem. Não serve isto para justificar o que quer que seja. Um acto de violência gratuito não é justificação possível, mas também é verdade que, um apito e uns cartões no bolso não podem transformar os homens em indivíduos prepotentes, o que por vezes também acontece. E uma arbitragem mal conduzida é capaz de acabar com a paciência do mais paciente e pacato dos homens. Não quer com isto dizer que tenha sido o caso no Parada – Alvite. Não tomando a árvore pela floresta, que este episódio sirva para enraizar um hábito que se quer obrigatório para que o desporto seja um convívio pacífi-

co entre adeptos, em que cada qual torce pela sua equipa e no final que ganhe o melhor. Mas há algo que não se pode menosprezar. O desporto em geral, e o futebol em particular, têm, obrigatoriamente, que ser um espectáculo de verdade. O esforço de uma semana de trabalho, muitas vezes realizado em condições deficientes e com grandes sacrifícios pessoais e familiares, não pode ser depois posto em causa por uma arbitragem incompetente ou mesmo tendenciosa. Numa altura em que os campeonatos se aproximam das fases decisivas, e em que há muita coisa em jogo, é preciso não branquear estes actos, mesmo que pontuais, e, em definitivo, acabar com duas coisas: maus adeptos e maus árbitros.


4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO FORDOC

Jornal do Centro 11 | Fevereiro | 2011

Mais vale nunca… do que tarde “O prazer no trabalho aperfeiçoa a obra.” ARISTÓTELES

Director Pedro Costa C.P. n.º 1464 pedro.costa@jornaldocentro.pt

Redacção (redaccao@jornaldocentro.pt) Emília Amaral, C.P. n.º 3955 emilia.amaral@jornaldocentro.pt

Gil Peres, C.P. n.º 7571 gil.peres@jornaldocentro.pt

Tiago Virgílio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt

Departamento Comercial comercial@jornaldocentro.pt

Directora: Catarina Fonte catarina.fonte@jornaldocentro.pt

Cristela Bairrada Associação Nacional de Jovens Formadores e Docentes

Ana Paula Duarte ana.duarte@jornaldocentro.pt

Departamento Gráfico Marcos Rebelo marcos.rebelo@jornaldocentro.pt

Projecto Gráfico defrank - Comunicação Editorial defrank@netcabo.pt

Serviços Administrativos Sabina Figueiredo sabina.figueiredo@jornaldocentro.pt

Impressão

Existirão pessoas workallergics, workaholics e worklovers”

GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA

Distribuição Vasp

Tiragem média 6.000 exemplares por edição

Sede e Redacção Bairro de S. João da Carreira Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lote 10 r/c 3500-187 Viseu • Apartado 163 Telefone 232 437 461 Fax 232 431 225

E-mail redaccao@jornaldocentro.pt

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A história que se segue fala de um tema odiado por muitos e amado por (muito) poucos: trabalho… Era uma vez uma cigarra que vivia cantando pelo bosque, sem se preocupar com o dia de amanhã. Um belo dia encontrou uma formiga que carregava uma folha pesada e perguntou-lhe: - Formiga, para quê todo esse trabalho? O Verão é para descansar e divertirmo-nos! - Nem pensar! Nós, formigas, não temos tempo para a diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o Inverno. Aconselho-te a fazeres o mesmo. - Porque me hei-de preocupar com o Inverno? Olha ao nosso redor, comida não nos falta! A formiga não respondeu, continuou o seu trabalho e foi-se embora. Quando o Inverno chegou, a cigarra não tinha nada para comer. No entanto, viu que as formigas tinham muita comida, porque a tinham guardado no Verão. A cigarra compreendeu que tinha feito mal ao não dar ouvidos ao conselho da formiga. Moral da história: não pensem só em divertirem-se. Trabalhem e pensem no futuro. Esta pequena fábula de La Fontaine é muito curiosa, porque separa claramente o conceito de diversão do conceito de trabalho. Mas não será possível conciliar estas duas palavras? McGregor, na década de 60, ao de-

finir a teoria X Y, tentou explicar qual era afinal a relação existente entre pessoas e trabalho chegando à conclusão que existem duas visões distintas para analisar esta questão. Para os indivíduos que se identificam com princípios da teoria X, o trabalho é visto como um sacrifício pelo que combinar trabalho e diversão é verdadeiramente uma miragem. Já, para os indivíduos que se enquadram na teoria Y, esta combinação é perfeitamente lógica e possível. Para este psicólogo, e segundo a teoria X, as pessoas têm aversão ao trabalho e à responsabilidade, preferindo ser dirigidas. São normalmente preguiçosas e desmotivadas por natureza vendo na remuneração o único meio de recompensa. Já a teoria Y parte da hipótese de que as pessoas são criativas e competentes e consideram que o trabalho é tão natural como a diversão ou o descanso. Assim sendo, sob condições correctas, desejam trabalhar e participar nas decisões gerais da empresa; daí ser fundamental proporcionar-lhes a o seu decondições para to senvolvimento pessoal. Existirão assi m pessoas workallergics, workaholics e worklovers. Mas qual será a diferença fundamental

entre um workaholic e um worklover? Enquanto o primeiro, tal como o próprio nome nos sugere, é viciado em trabalho vendo nele, muitas vezes, uma forma de fugir aos problemas pessoais, o worklover é apaixonado pelo que faz trabalhando muitas horas sem perceber o tempo a passar. Não vê no trabalho uma fuga, mas sim uma forma de realização tanto profissional como pessoal considerando que, para ter sucesso no trabalho que desempenha, a primeira coisa que deve fazer é apaixonar-se por ele. Claro que as empresas devem preocupar-se em ter pessoas apaixonadas pelo que fazem e devem diariamente motivá-las para não se tornarem alérgicas ao trabalho. Infelizmente, em Portugal, dominam os workallergics, o que nos leva a concluir que muitas pessoas não procuram trabalho com medo de o encontrar, pois mais vale que ele chegue nunca do que tarde.

Gerência Francisco Rebelo dos Santos, Ângela Gil e Pedro Costa

Clareza no pensamento Departamento Financeiro Ângela Gil (Direcção), Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves, João Machado Patrícia Santos info@lenacomunicacao.pt

Departamento de Marketing Patrícia Duarte (Direcção), Susana Santos (Coordenação), Catarina Fonseca e Catarina Silva marketing@lenacomunicacao.pt

Departamento de Recursos Humanos Nuno Silva (Direcção) e Sónia Vieira drh@lenacomunicacao.pt

Departamento de Sistemas de Informação

Cristina Barroco Docente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu cbarroco@estv.ipv.pt

Tiago Fidalgo (Direcção) e Hugo Monteiro dsi@lenacomunicacao.pt

Unidade de Projectos Lúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação) projectos@lenacomunicacao.pt Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

Semanário Sai às sextas-feiras Membro de: Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa União Portuguesa da Imprensa Regional

O convite está feito, não precisa sequer de fazer as malas… basta adquirir o Centro Card e”

“Prove o Centro de Portugal… Prove a Região Dão Lafões através do Centro Card! A aposta do Turismo de Portugal no produto Gastronomia e Vinhos, valeu-lhe o prémio do melhor stand internacional na FITUR – Feira Internacional de Turismo, que decorreu em Madrid entre os dias 19 e 23 de Janeiro de 2011. Já em Novembro de 2010, o stand havia sido distinguido no World Travel Market, em Londres, como o melhor para se fazer negócios. Com a apresentação do programa “Prove Portugal”, propôs-se aos visitantes do stand uma degustação daquelas que são consideradas as especialidades da cozinha portuguesa (vinhos, licores, frutos secos, azeites, pastéis, entre outros). Também a Região Centro tem apostado, cada vez mais, no produto Gastronomia e Vinhos, pelo que, deixamos um convite para que parta à descoberta de novos sabores, visitando uma região que se renova constantemente sem perder a sua

essência original. “Prove o Centro de Portugal… Prove a Região Dão Lafões” e através do paladar descubra recantos perdidos, restaurantes acolhedores, festas e eventos tradicionais e originais. O passaporte para esta viagem pode ser o Centro Card, um cartão lançado pela Entidade Regional de Turismo Centro de Portugal, que pode adquirir na rede de postos de turismo desta entidade (por exemplo, no Posto de Turismo Viseu Dão Lafões na Av. Calouste Gulbenkian, na cidade de Viseu). O Centro Card está disponível na versão Uno (uma pessoa), Duo (duas pessoas) e Plus (uma família composta por dois adultos e duas crianças), através dele tem descontos em vários restaurantes da Região Centro, onde se pode deleitar com os produtos mais típicos, recriados por mãos sábias, que fazem da tradição uma autêntica revelação. O Centro Card

disponibiliza, ainda, tarifas muito competitivas em unidades de alojamento, património monumental e museológico, equipamentos culturais, empresas de turismo activo, estâncias termais, enoturismo, entre outros. Através do site da Turismo Centro de Portugal (www.turismodocentro.pt) pode obter muitas outras informações sobre o Centro Card e sobre vários eventos gastronómicos que vão certamente encantar e deleitar, a título de exemplo referimos a “Mostra Gastronómica Sabores da Época em Terras do Demo – Escoado à Regedora” a decorrer nos restaurantes aderentes do concelho de Vila Nova de Paiva, nos dias 5, 6 e 7 de Março de 2011. O convite está feito, não precisa sequer de fazer as malas… basta adquirir o Centro Card e Provar o Centro de Portugal… Provar a Região Dão Lafões!



Jornal do Centro

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11 | Fevereiro | 2011

abertura

textos e fotografias∑ Emília Amaral/Tiago Virgílio Pereira

Violência no namoro O Dia dos Namorados comemora-se a 14 de Fevereiro. É uma data especial na qual se celebra a união amorosa entre casais. Ou devia ser. A violência dentro do casamento é um problema universal, para o qual as autoridades estão hoje de olhos postos. Mas os dados mais recentes mostram que a violência começa no namoro e torna-se urgente mostrar aos adolescentes que gostar de alguém não é fazer sofrer. Na semana em que se celebra o namoro, o Jornal do Centro foi à procura da realidade de Viseu. O distrito está ao nível do país e da Europa, o número de casos de violência no namoro está a crescer. No entanto, não há ainda números concretos sobre esta realidade. Há sim relatos chocantes como o de Sílvia que aos 17 começou a ser agredida pelo namorado. A relação durou até aos 25 anos.Razões para isto? O psicólogo, Pedro Laje avança com algumas explicações.

Oito anos de sofrimento de uma namorada, mulher e mãe Sílvia Soares∑ Lutou, sem recorrer à violência, pelos filhos e por um lar feliz Sílvia Soares, 31 anos, foi vítima de violência no namoro, no casamento e durante o processo de separação. É mãe de três crianças com idades entre os 10 e os 13 anos, fruto dessa conturbada relação. “Comecei a namorar aos 17 anos. Ao fim de três meses de namoro decidimos viver juntos em casa da minha mãe. Nesse ano engravidei e as coisas começaram a ficar más”. A gravidez, que por norma é um momento mágico na vida dos casais, desencadeou o início de agressões verbais. Por causa da falta de dinheiro no seio do casal, Sílvia decidiu trabalhar, facto que não agradou ao ex-companheiro. “Trabalhar com homens era um problema, ele era obcecado e tinha ciúme doentio ao ponto de dizer que eu era dele e de mais ninguém”. Dois meses após o matrimónio nasceu o primeiro filho. A situação piorou. “As despesas aumentaram e ele ficou mais violen-

to. O grande problema era o álcool, qualquer coisa era motivo de discussão, agressões verbais e pressão psicológica”. Apesar de Sílvia continuar a trabalhar de “consciência tranquila”, o excompanheiro afirmava frequentemente que ela andava envolvida com o patrão e disse mesmo que o filho não lhe pertencia. “O meu filho nasceu com a cara do meu sogro, foi a única chapada que dei sem lhe tocar”. Posteriormente, o casal optou por abandonar a casa da mãe de Sílvia e viver num apartamento. Sílvia começou a sofrer violência física. “Os empurrões eram frequentes e passava semanas sem sair de casa, não era senhora de nada, nem ter dinheiro comigo ele autorizava”. A vida de Sílvia estava a tornar-se cada vez mais delicada, o desespero e a frustação lideravam o estado de espírito de uma jovem que

se sentia sozinha e sem forças para encarar o presente. O segundo filho do casal estava a chegar e com ele mais episódios de violência. “Certa altura, pedi à enfermeira para ir a casa ver o meu filho mais velho. Quando cheguei, não perguntou pelo filho recém nascido nem se eu estava bem de saúde. Começou mais uma discussão. Pegou no filho mais velho, de 15 meses, pelo pescoço, abriu a janela e ameaçou largá-lo, foi a pior situação da minha vida, perferia ter levado um, dois ou mais estalos. Ali, pensei que estava casada com um monstro”. Sílvia não aguentou e voltou para a casa da mãe. O ex-marido suplicou-lhe para reatar a relação prometendo-lhe que iria mudar e que a amava. Ela deu-lhe outra oportunidade. Reconhece que os primeiros meses foram vividos “em paz” mas que depressa se tornaram um “inferno”. As permanentes discussões vol-

taram. As cenas de ciúme e o controlo constante sufocavam-na. Sílvia vivia num medo constante e reconhece que só tinha relações sexuais com o ex-marido pelo receio do que ele pudesse fazer. O medo era tal, que até já tinha “rituais” quando chegava a casa. “Entrava, colocava a carteira na sala, ia ao quarto, ia à casa de banho, despia-me, era sempre igual, tinha medo que qualquer passo meu lhe fosse alterar o comportamento”. Quando me separei, no primeiro dia, fiz exactamente tudo igual como costumava, lembro-me de chorar de alegria por saber que já não tinha ninguém para me controlar”. Sílvia voltou a engravidar corria o ano de 2000. Só após o nascimento do terceiro filho é que teve coragem de denunciar junto das autoridades a violência de que era vítima. “Quando tive coragem para o fazer fui recebida por um agente de autoridade que me ques-

tionou se era mesmo aquilo que eu queria fazer, se achava bem pôr o pai dos filhos na prisão, senti-me mal porque não houve compreensão, foram palavras muito difíceis de ouvir”. Sílvia tomou a decisão de se separar. Passado alguns meses, deslocou-se a uma discoteca, em Viseu, e encontrou quem não queria ver. “Puchou-me para fora da discoteca e estive até às sete horas da madrugada a sofrer agressões verbais e com o sentimento que iria morrer. Disse-lhe para pensar nos filhos e que o deixava em algum lado sem contar nada a ninguém. Ele acedeu ao meu pedido, deixei-o num café da cidade e fui para casa, em estado de choque”. Silva Soares diz que é hoje “feliz” e há seis anos, desde que vive sozinha com os três filhos e reforça que os “salvou a tempo”, para um dia não terem o comportamento do pai. Tiago Virgílio Pereira

A Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG) estendeu a campanha sobre a violência entre os casais mais jovens a todos os níveis de ensino, incluindo às crianças mais pequenas do 1º Ciclo.

Segundo um estudo desenvolvido por investigadoras da Universidade do Minho, um em cada cinco jovens, com idades entre os 13 e os 29 anos, reconheceu ter sido vítima de comportamentos emocionalmente abusivos, apesar de a maioria não perceber esta forma de violência como inadequada. Atos de controlo por parte do companheiro ainda são vistos como manifestações de ciúme e confundidos com “provas de amor”.

Um dos últimos estudos nacionais confirma que os comportamentos mais usados pelos jovens são o insulto (16 por cento), difamações (11 por cento), impedir contacto com outras pessoas (16 por cento), bofetadas (17 por cento), puxões de cabelo (seis por cento), empurrões violentos (oito por cento) e “esganadura” (quatro por cento).


Jornal do Centro

VIOLÊNCIA NO NAMORO | ABERTURA 7

11 | Fevereiro | 2011

Para mudar isto as pessoas precisam de ser ajudadas” Pedro Lage, psicólogo e colaborador da Associação para a Protecção de Pessoas em Risco (APPR), nascida em Viseu há três. Aparecem na APPR casos de violência no namoro?

Acabam por surgir através das escolas, quase sempre na sequência de termos ido a uma escola falar de Bullying ou de violência no namoro. Nas escolas mais periféricas [de Viseu] há situações que considero preocupantes de violência no namoro. Estamos a falar de adolescentes numa faixa entre os 14 e os 16 anos. Publicidade

Quais são os episódios?

Bofetadas, controlo dos telemóveis... sobretudo o controlo. Quais são as causas apontadas para a violência nas relações amorosos destes adolescentes?

Há vários factores, mas um deles tem muito a ver com a educação de género. Se vou construindo a minha personalidade a assistir a cenas de violência psicológica ou física entre os meus pais, provavelmente, vou reproduzi-las. O que tentamos fazer nas escolas é tentar desmontar e desmistificar isto. É verdade que hoje as raparigas estão mais agressivas?

O que vamos notando é

um crescendo de comportamentos de hostilidade ou de agressividade em ambos os géneros. As raparigas, mesmo quando não desenvolvem comportamentos de agressividade física, não quer dizer que não desenvolvam comportamentos de agressividade psicológica, como os jogos de chantagem emocional que vemos acontecer muitas vezes. Há realmente uma herança de modelos educativos familiares e, depois, na adolescência, há o decalcar daquilo que o colega faz. Quais são as sugestões para prevenir este problema?

A primeira coisa é sempre formar e educar. Sabemos que o dar formação não altera os comporta-

mentos por si, mas é o primeiro passo. Depois o que competirá a uma escola? Estar atenta e desenvolver mecanismos de apoio para as pessoas que são agressoras e que são vítimas desses comportamentos. A escola pode actuar em termos disciplinares, mas será muito útil para estes meninos ou para a família, serem encaminhados para um tipo de apoio psicológico. Para mudar isto as pessoas precisam efectivamente de ser ajudadas e aconselhadas. Qual deve ser o papel dos pais?

Estar atentos e dialogarem dentro do que lhes é possível. O melhor que se pode pedir é que consigam arranjar algum tempo de

A

“Querer que nos contem as coisas a saca-rolhas só afasta [os filhos] qualidade, porque querer que nos contem as coisas a saca-rolhas afasta-os. O ter disponibilidade para praticar exercício físico ao sábado, podem começar a surgir algumas respostas. O qual a situação que mais o incomodou até hoje?

Têm quase todas um padrão comum. Um casal começa a namorar e, relaciona-

da a uma questão de insegurança ou de ciúme, a primeira resposta é quase sempre humilhar e ofender, que pode descambar em agressividade física. Nós vamos tendo a noção que estas situações são mais sequentes nas escolas mais periurbanas, o que não quer dizer que não aconteçam nas da cidade. Emília Amaral


8 Entrevista ∑ António Figueiredo, Emília Amaral Fotografia ∑ Nuno Ferreira

Jornal do Centro

à conversa

11 | Fevereiro | 2011

Semanalmente, Semanalmente,“À“ÀConversa” Conversa”resulta resultadedeum umtrabalho trabalhoconjunto conjuntododo Jornal Jornal dodo Centro Centro e da e da Rádio Rádio Noar. Noar. Pode Pode ser ser ouvida ouvida nana íntegra íntegra nana Rádio Rádio Noar, Noar,esta estasexta-feira, sexta-feira,àsàs11hoo 11hooe eàsàs19h00, 19h00,e edomingo, domingo,àsàs12h00. 11h00. Versão Versãointegral integraleem versão www.jornaldocentro.pt áudio em www.jornaldocentro.pt

“Temos a ilusão de que é mais fácil ir comprar lá fora do que fazer cá” Joaq Joaquim Delgado, de 47 anos, natural do Fundão, professor há 16 anos na Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Viseu é um estudioso das questões ligadas Polit ààs energias renováveis. Foi um dos pioneiros na investigação e construção em Portugal do protótipo de um automóvel ligeiro de passageiros movido a electricidade através de baterias recarregáveis, juntamente com d quatro alunos do curso de Engenharia Electrotécnica. Neste quat fim-d fim-de-semana em que Viseu recebe a ENERVIDA’11, a conversa surge à volta da mobilidade eléctrica e não só.

Onde pára o protótipo do automóvel eléctrico construído na Escola Superior de Tecnologia de Viseu, em 2006?

Foi uma ideia arrojada, porque em Portugal não tínhamos fornecedores de componentes, nem havia know-how nessa área. Lancei o desafio a quatro alunos muito bons que tinha e o projecto foi concretizado. Numa primeira fase, conseguimos pôr o carro a andar bem, mas o projecto não estava acabado. Com a entrada de Bolonha houve dois/três anos de intervalo em que não tínhamos recursos, e o projecto ficou parado. Em 2009 fizemos as adaptações necessárias e homologámos o carro, tornando-se o primeiro carro homologado em Portugal. Está parado porquê?

Nunca mais me foi atribuída a disciplina de Projecto da licenciatura, em que podia afectar alunos. Foi uma decisão da direcção da minha escola. Não é um projecto ultrapassado?

De modo nenhum.

Qual era o objectivo a alcançar com o seu projecto?

Mostrarmos que somos capazes. Era um projecto que se podia implementar no mercado. Há empresas em Portugal a tentarem implementar. Muitas vezes ainda temos a ilusão de que é mais fácil ir comprar lá fora do que fazer cá porque temos tido dinheiro fácil. Também teve a dificuldade interna da escola.

Eu costumo dizer que os recursos são sempre escassos, mas nunca são o que delimita um projecto se ele tiver pernas para andar. O que pôs adormecido este projecto não foi a escassez de recursos financeiros, tem a ver com outras questões de sensibilidade das pessoas que não agem por mal, podem considerar que estão a intervir na sua área de poder, mas o que importa é que se faça progredir em alguma direcção. O que precisa para continuar a desenvolver os projectos?

De uma envolvente, onde as pessoas que podem desenvolver os projectos tivessem o reconhecimento in-

terno e pudessem ser eles a concretizá-los. Se for jogador de futebol e o puserem a jogar no balneário, não pode marcar golos. O seu protagonismo começou a incomodar?

Terá que perguntar a essas pessoas. Se há alguém que foi protagonista, foram os alunos, a razão da existência de uma escola. Há quem tenha feito as contas e diz agora que andou a “vender gato por lebre”, porque fica mais cara uma viagem no carro eléctrico que num carro a gasolina já que as baterias são caras.

Essas pessoas fazem isso, às vezes, por ignorância, outras vezes, por interesses que são legítimos, quem tiver acções na petrolífera interessa-lhe denegrir tudo que estrague o negócio. Não andamos todos de carro eléctrico, só mesmo por causa do lóbi do petróleo?

Não, é por causa dos interesses instalados na indústria automóvel. A mobilidade eléctrica mexe com tudo.

Já podíamos andar mais de carro eléctrico?

E até digo mais. A bateria é o calcanhar de Aquiles da autonomia actualmente, mas não é pela autonomia, é pelo preço. Nós temos carros eléctricos à venda em Viseu, mais caros que os outros, porque a bateria é muito cara, mas em 2012, a Tesla [Roadster], um fabricante novo de carros que veio agitar o mercado, vai lançar (já está a circular em testes), um carro no mercado com autonomia de 450 quilómetros e o segredo é a bateria. Qual é o segredo da descida dos valores?

Tem a ver com a adaptação dos processos, as economias de escala e a melhoria do fabrico. Portanto, o segundo carro de família pode ser um carro eléctrico. Depois, vão chegar à Europa outras arquitecturas que não o eléctrico puro, é um carro eléctrico que tem um gerador a bordo (arquitectura plug-in) com uma bateria mais pequena, logo mais barato na parte eléctrica, que traz um pequeno motor de combustão convencional ligado a um gerador

que, quando a bateria descarrega, ele carrega a bateria em andamento e nunca nos deixa na estrada. Faz sentido haver pontos de carregamento para carros eléctricos espalhados inclusive na cidade de Viseu, quando não há carros eléctricos a circular?

Faz sentido e o Governo teve uma boa iniciativa ao criar primeiro uma rede de abastecimento universal, tanto recarrega em Viseu como em Lisboa. Também é bom estar a ser feita com tecnologia nacional, portanto, é bom que estejam. As renováveis vão mesmo colocar a energia mais barata ou é um mito?

A energia tem tendência a ser cada vez mais cara, toda ela. O petróleo é finito. Ainda há muito, mas o que há é cada vez mais difícil de explorar, daí a viabilidade cada vez maior das alternativas. Dentro das alternativas temos as renováveis, mas dentro das renováveis é muito importante esclarecer que nem todas são sustentáveis.

Qual é a de maior potencial de desenvolvimento?

A mãe de todas as energias, o sol. Mas tem-se apostado mais na eólica.

Por questões económicas. Há-de haver um tempo, que se pensa será entre 2013/2014, em que é mais competitivo produzir energia solar fotovoltaica que qualquer outra via. Já é assim no Japão. Tal como pretendem os organizadores da ENERVIDA, Viseu pode ter uma posição central no panorama energético português?

Viseu pode ter um papel complementar, não vamos ter a presunção de dizer central, e de ajudar neste percurso, adaptando os nossos cursos a essa área, e estamos a fazê-lo. O que está a acontecer em Viseu este fim-desemana é muito bom para a cidade e muito bom para o país, com grandes intervenções e uma feira do que se faz de bom na região, com empresas grandes players nesta área. Versão integral e versão áudio em www.jornaldocentro.pt


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região O PS ganhou no domingo as eleições intercalares para a Assembleia de Freguesia de Figueiredo de Alva, no concelho de São Pedro do Sul, com maioria absoluta. Tal como nas eleições autárquicas de Outubro de 2009, Manuel Pinto (PS), José Paiva (PSD) e Carlos Henriques (Bloco de Esquerda) encabeçaram as listas concorrentes, mas desta vez, os socialistas conquistaram a maioria. O PS conseguiu 300 votos, seguido do PSD com 233 e do BE com 86. registaram-se quatro votos em branco e 12 nulos. De 1.010 inscritos na freguesia, votaram 635 pessoas, uma abstenção de cerca de 37 por cento. A eleição põe f i m ao impasse criado em 2009, pela falta de entendimento sobre quem deveria f ica r com o presidente da junta no executivo. Todos os elementos que integravam as listas do PSD e do BE renunciaram aos mandatos o que levou à consequente perda de quórum da assembleia de freguesia.

Rui Santos na presidência do CDS Distrital de Viseu∑ Deputado Hélder Amaral abandona lugar 14 anos depois por limitação de mandatos Rui Santos deve substituir o deputado Hélder Amaral na presidência da Comissão Política Distrital de Viseu do CDS-PP. As eleições decorrem este sábado e não há mais candidatos anunciados ao lugar. Hélder Amaral, que ocupa o cargo desde 1997, está impedido de se recandidatar de acordo com as normas internas do partido, de limitação do número de mandatos. Rui Santos, deputado na Assembleia Municipal de Viseu, ocupou o lugar de vice-presidente da distrital neste último mandato de Hélder Amaral. Na conferência de imprensa de apresentação da sua candiPublicidade

Ve rsão inte gral e m w w w. jornaldocentro.pt

Num discurso de oito páginas, Rui Santos ficou-se também em futuras eleições legislativas ao afirmar que será sua “prioridade apresentação de candidatos que tenham estreita relação com a realidade do nosso distrito, que permitam um reforço da representatividade [do CDS] na Assembleia da República”. Na vice-presidência da Lista está António José Coelho. Destaque para presença de Luís Caetano, ex-candidato à autarquia de Viseu pelo CDS-PP, no lugar de presidente do Conselho de Jurisdição Distrital. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt

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CÂMARA DE VISEU ASSINA ACORDOS COM INSTITUIÇÕES A Câmara Municipal de Viseu assinou acordos de colaboração com vá rias i nst it u iç õ e s lo c a i s n o âmbito do lazer, desporto, cultura e acção social, que vão permitir distribuir 150 mil euros pelas contempladas. Fernando Ruas valorizou o movimento de associativismo gerado por estas instituições e enalteceu a importância das mesmas no concelho. TVP

datura anunciou “um novo ciclo” mas uma continuidade do trabalho devolvido pelo deputado centrista. O candidato acrescentou que “é fundamental restabelecer uma proximidade entre os agentes políticos e as populações, para que estas sintam que podem fazer a diferença com o seu contributo”, numa alusão às próximas eleições autárquicas: “O processo autárquico está em marcha, é preciso estar no terreno, conhecer as realidades e especificidades de cada concelho para que dessa forma o CDS consiga apresentar os melhores candidatos e, consequentemente, reforçar a sua representatividade”.

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Nuno Ferreira

PS GANHA MAIORIA NAS INTERCALARES DE FIGUEIREDO DE ALVA

A Rui Santos


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Jornal do Centro

10 REGIÃO | MORTÁGUA | VOUZELA | TONDELA | VISEU

dias

da máquina e terá morrido debaixo de uma árvore.

MORTOS

Mortágua. Um homem morreu em consequência de um acidente de trabalho com uma máquina giratória, na manhã de terça-feira, em Paredes, concelho de Mortágua. A corrente da motosserra da cabeça de corte da máquina terá saltado, o homem debruçou-se na janela da cabine e terá tocado sem querer com a perna no ‘joystick’ que controla os movimentos, tendo sido apertado contra a máquina. Segunda-feira Um homem de 30 anos morreu, quando manobrava uma máquina de descasque, corte e transporte de eucaliptos, em Caparrosinha, Ribeira de Mortágua. A máquina, que estava a trabalhar junto a um ribeiro, resvalou durante o processo de corte de eucaliptos, o homem foi cuspido

ASSALTO

Vouzela. Dois adolescentes de 13 e 14 anos morreram afogados nas piscinas municipais descobertas de Cinfães, na sexta-feira. Os jovens, que estariam a jogar à bola, terão acedido ao interior das piscinas, saltando a vedação. Quando os bombeiros chegaram ao equipamento encontraram os dois jovens, em calções, no interior da piscina. Os dois adolescentes eram estudantes na Escola Secundária da vila e residiam na localidade de Nespereira, Cinfães. À hora do fecho do Jornal do Centro ainda não eram conhecidos os resultados do inquérito.

ASSALTO

Vouzela. Oito carros as-

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saltados durante a noite de terça-feira, na aldeia de Rebordinho, freguesia de Campia. Os assaltantes levaram documentos, auto-rádios e dinheiro. De uma das viaturas foi levada uma carteira que se encontrava no interior da mesma. Segundo os moradores, foi a primeira vez que a situação se registou na localidade.

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tecção da Natureza e Ambiente da GNR fiscalizou 28 lagares de azeite do distrito de Viseu. Durante a operação foram autuados nove lagares, dois em Viseu, um em Santa Comba Dão e seis no concelho de Lamego. Os lagares autuados estavam a lançar no solo, de forma ilegal, as águas resultantes do processo de transformação. O valor das multas ascende a 20 mil euros.

ACIDENTE

Tondela. Um acidente em Caparrosa, na quarta-feira, provocou dois feridos um deles em estado grave. Tratou-se de uma colisão entre duas viaturas ligeiras

BARRICADA

Viseu. Uma mulher barricou-se numa casa de banho do edifício da Segurança Social de Viseu, na manhã de terça-feira, durante meia hora. Foi a forma encontrada de protestar contra o corte do Rendimento Social de Inserção a uma vizinha do concelho de Tarouca. A mulher garantia que a família vai viver para “debaixo da ponte” caso o corte se mantenha. A mulher acabou por ser encaminhada para a esquadra da PSP de Viseu. O director da Segurança Social de Viseu, Manuel João Dias, admitiu ao jornal Público que o corte do Rendimento de Inserção Social foi provocado por um erro de comunicação, embora tenha repudiado o acto.

ACIDENTE

Vouzela. Nove mil pintos morreram na madrugada de terça~feira, durante um incêndio num aviário da localidade de Paredes Velhas. O alerta para o incêndio foi dado pouco depois das 5h00, mas quando os bombeiros chegaram ao local apenas conseguiram evitar que o fogo passasse para outros aviários nas proximidades e depois fazer o rescaldo.O prejuízo terá sido superior a 125 mil euros.

MULTAS

Viseu. O Serviço de Pro-

SINDICATO DOS BANCÁRIOS DO CENTRO MESA DA ASSEMBLEIA GERAL E CONSELHO GERAL

SINDICATO DOS BANCÁRIOS DO CENTRO MESA DA ASSEMBLEIA GERAL E CONSELHO GERAL

ASSEMBLEIA GERAL ELEITORAL CONVOCATÓRIA

Nos termos estatutários convoco a Assembleia Geral Eleitoral do Sindicato dos Bancários do Centro, a realizar descentralizadamente nos locais de trabalho, na Sede do Sindicato e nas Delegações Regionais (Guarda, Leiria e Viseu), das 08h30 às 17h30 do dia 14 de Abril de 2011, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS Ponto Único – Eleição da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho Geral, a Direcção, o Conselho Fiscalizador de Contas e o Conselho Disciplinar (alínea a) do artigo 30º), para o quadriénio de 2011/2015. Coimbra, 10 de Fevereiro de 2011 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho Geral

SINDICATO DOS BANCÁRIOS DO CENTRO MESA DA ASSEMBLEIA GERAL E CONSELHO GERAL

ASSEMBLEIA DA SECÇÃO SINDICAL DE REFORMADOS

ASSEMBLEIA DA SECÇÃO REGIONAL DE VISEU

CONVOCATÓRIA

CONVOCATÓRIA

Nos termos estatutários convoco a Assembleia da Secção Sindical de Reformados do Sindicato dos Bancários do Centro, a realizar descentralizadamente na Sede do Sindicato e nas Delegações Regionais (Guarda, Leiria e Viseu), das 08h30 às 17h30 do dia 14 de Abril de 2011, com a seguinte

Nos termos estatutários convoco a Assembleia Regional de Viseu do Sindicato dos Bancários do Centro, a realizar descentralizadamente nos locais de trabalho e na Delegação do Sindicato, em Viseu, das 08h30 às 17h30 do dia 14 de Abril de 2011, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS Ponto Único – Eleição do Secretariado da Secção Sindical de Reformados que representam a Secção no Conselho Geral (nº 1 do Artigo 59º dos Estatutos), para o quadriénio 2011/2015. Coimbra, 10 de Fevereiro de 2011 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho Geral

(Mário Duarte Mendes Figueira)

dência “devem contactar as autoridades”. A PSP acrescenta que o ideal será “falar por uma janela que esteja gradeada ou de um piso superior”, evitando a porta de entrada na habitação. De acordo com a polícia, os técnicos que irão desenvolver o processo de recolha de dados para os sensos não têm necessidade de entrar nas residências. A PSP de Viseu vai promover acções de sensibilização junto da população, alertando para as burlas que venham a surgir. “Este ano, além da prevenção geral para a criminalidade, iremos também deixar dicas para a prevenção durante o recenseamento”, terminou o subcomissário. EA

A Polícia de Segurança Pública (PSP) teme que o inquérito realizado porta a porta para a recolha de dados referentes aos “Censos 2011”, já a partir de 7 de Março, possa vir a originar burlas. “Com o Censos 2011, a população, nomeadamente a mais idosa, deve ter algumas cautelas relativamente a pessoas desconhecidas, porque é natural que apareçam pessoas a fazerem-se passar por indivíduos que andam a fazer o recenseamento”, disse o subcomissário da PSP de Viseu, António Moita à Rádio Noar. O conselho da PSP é para “não abrir a porta a qualquer pessoa” e, caso não conheçam e a pessoa insista em entrar na resiPublicidade

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PSP preocupada com o perigo dos “Censos 2011”

(Mário Duarte Mendes Figueira)

Nota: Conforme o disposto no nº 1 do Artigo 50º dos Estatutos do S.B.C., a Secção Sindical de Reformados é constituída por todos os trabalhadores reformados, sócios do S.B.C. que se encontrem em pleno uso dos seus direitos sindicais.

Sindicato dos Bancários do Centro – Avª Fernão de Magalhães, 476 – Apartado 404 – 3001 958 Coimbra Telef. 239 854 880 Fax – 239 854 889

Sindicato dos Bancários do Centro – Avª Fernão de Magalhães, 476 – Apartado 404 – 3001 958 Coimbra Telef. 239 854 880 Fax – 239 854 889

ORDEM DE TRABALHOS Ponto Único – Eleição dos representantes da Secção Regional de Viseu ao Conselho Geral (alínea a) do nº 1 do Artigo 50º), para o quadriénio de 2011/2015. Coimbra, 10 de Fevereiro de 2011 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho Geral

(Mário Duarte Mendes Figueira)

Sindicato dos Bancários do Centro – Avª Fernão de Magalhães, 476 – Apartado 404 – 3001 958 Coimbra Telef. 239 854 880 Fax – 239 854 889


Jornal do Centro

| REGIÃO 11 SERNANCELHE SERN NANCELHE | VISEU V

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MINISTRO LANÇA PRIMEIRA PEDRA DO QUARTEL DE SERNANCELHE

DEPUTADO DO PCP VISITA ESCOLA GRÃO VASCO O deputado do PCP, Miguel Tiago, questionou o Ministério da Educação através de documento entregue na Assembleia da República sobre “que mecanismos tenciona activar para garantir a viabilidade do projecto educativo” da Escola Grão Vasco de Viseu “e que investimentos tenciona realizar para garantir o direito a um ensino público de qualidade e em condições de dignidade profissional e pedagógica”. A posição do deputado surgiu dois dias depois de ter visitado o edifício (dia 7), que considerou estar em “estado de generalizada degradação”. A visita de Miguel Tiago à escola foi a quarta em uma semana. Deputados do PSD, CDSPP e Bloco de Esquerda foram unânimes em considerar que o edifício carece de obras.

Sugestões para o dia de S. Valentim

Tiago Virgílio Pereira

O ministro da Administração Interna, Rui Pereira lançou no domingo a primeira pedra do novo quartel dos Bombeiros Voluntários de Sernancelhe. A obra está orçada em cerca de um milhão de euros, e é comparticipada em 70 por cento pelo QREN. “O lançamento desta primeira pedra prova o acerto de uma opção estratégica que foi a de dedicar, pela primeira vez, verbas do QREN à nossa proteção civil”, afirmou o ministro no final da cerimónia. Rui Pereira lembrou que, até 2013, deverá ser feito um investimento de cerca de 200 milhões de euros, dos quais 120 milhões já estão comprometidos. O novo quartel dos Bombeiros Voluntários de Sernancelhe vai resolver o problema da falta de condições físicas do actual.

A 240 bombeiros e 111 viaturas “estacionaram” à porta do Governo Civil

Bombeiros de Viseu marcharam contra despacho Transporte de doentes não urgentes ∑ “O Estado está a condenar as pessoas a uma morte lenta” “Foi uma demonstração de força dos bombeiros do distrito de Viseu”, referiu Rebelo Marinho, presidente da Federação Distrital de Bombeiros, relativamente ao protesto dos soldados da paz contra o despacho que obriga os doentes não urgentes a pagar o seu transporte. Cerca de 250 bombeiros, em 111 viaturas, deslocaram-se desde a Avenida da Europa até às instalações do Governo Civil, em Viseu, onde entregaram um documento contra o despacho número 19264/2010, que regula e determina o transporte de doentes não urgentes. Rebelo Marinho considerou o despacho “desle-

al em termos contratuais com os bombeiros e insensível do ponto de vista social”. O também candidato a presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) acusou o Ministério da Saúde de querer equilibrar as suas contas, colocando em risco o trabalho desenvolvido pelas 34 corporações de bombeiros do distrito. “Há 240 postos de trabalho no distrito de Viseu com valores incobráveis na ordem dos 250 mil euros, a manter-se esta situação vai haver a extinção de postos de trabalho em algumas associações de bombeiros”. Para Rebelo Marinho, esta medida “agrava a

saúde financeira das associações, desprotege as populações e afasta as pessoas dos cuidados básicos de saúde”. “O Estado está a condenar as pessoas a uma morte lenta”, disparou. Em jeito de conclusão, Rebelo Marinho referiu que este caso é um dos assuntos prioritários da sua agenda, que passa por arranjar modelos alternativos no transporte de doentes sem viver na dependência contínua do Governo. “Normalmente a insensibilidade dos despachos revela a insensibilidade dos seus autores”, concluiu. Tiago Virgílio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt


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negócios A Comissão Vitivinícola Regional (CVR) do Dão aprovou por unanimidade o plano de actividades e orçamento para 2011, de 1,05 milhões de eros. A d i recção da CV R Dão, presidida por Arlindo Cunha, adianta em comunicado que o destaque do plano de actividades vai para a “realização de novas iniciativas promocionais”. Na Primavera vai promover a “Declaração da Vindima 2010”. Ao longo do ano irá realizar o concurso “Dão com sabor” para premiar os cinco restaurantes da região que melhor harmonizem os vinhos do Dão com a gastronomia. Anunciado está também o even-

Nuno Ferreira

CVR Dão tem orçamento de um milhão

A Secretário de Estado da Agricultura desafiou produtores e autarquias a apostarem nos mercados de proximidade to “Viseu - Dão, Vinhos & Gourmet”. De acordo com o plano de 2011, vai realizar-se pela primeira vez o concurso “A Melhor Vinha do Dão”, mantendo-se os tradicionais concursos “Os Melhores Vinhos do Dão no Produtor” e “Os Melhores Vinhos Engarrafados do Dão”. EA

“Dia Litocar” com ofertas especiais A Litocar, distribuidor Renault para a região Centro, comemora, este sábado, dia 12, o “Dia Litocar” com ofertas especiais. A quinta edição do evento apresenta algumas novidades face aos anos anteriores. Para além do diagnóstico gratuito, a Litocar oferece a lavagem exterior às viaturas Renault, e os dez primeiros clientes, de cada um dos oito estabelecimentos, irão receber um GPS TomTom Start. O “Dia Litocar” é extensível às restantes marcas do grupo, também com um Publicidade

conjunto de ofertas exclusivas para a Nissan e Honda. Tiago Virgílio Pereira. A Litocar em Viseu fica situada junto ao Retail Parque, na zona comercial de Fragosela.

Queijaria colectiva pode nascer em Penalva Dimensão∑ Autarquia disposta a disponibilizar terreno na zona empresarial e dar incentivos A futura zona empresarial de Penalva do Castelo poderá receber uma queijaria colectiva de produção de queijo da serra. O presidente da Câmara, Leonídio Monteiro confirmou durante a XX edição da Feira/Festa do Pastor e do Queijo que está disposto a “disponibilizar o terreno” na nova zona industrial, localizada entre Esmolfe e Sezures e “avançar com outros apoios”. O objectivo é ajudar os pequenos produtores a organizarem-se de forma a ganharem dimensão e contrapartida financeira. “Eu reparo que há muitas pessoas que continuam a ser pequenos produtores que, por si só, têm poucas capacidades de se

desenvolver neste sector. Então, o repto que lhes lanço é que se organizem. A câmara irá colaborar naquilo que for necessário de forma a podermos, se assim o entenderem, fazer algo com maior dimensão em termos comparativos”, concretizou. Uma das queixas mais ouvidas no certame que durou dois dias, é de que “cada vez se vende menos”, e as “exigências são cada vez mais”. Para isso o presidente tem um caminho: “Com alguma dimensão e com escala mantendo as características fundamentais do queijo serra da estrela, seguramente que os produtores que se dediquem a ele terão sucesso. Há exemplos de produtores do nosso

concelho que com menos idade e com um rebanho maior estão a ter êxito”.

Mercados de proximidade. O secretário de Estado da Agricultura e das Pescas, Luís Vieira acrescentou que o caminho para melhorar a comercialização é “procurar novas formas de comercialização do produto”, nomeadamente levar o queijo a outros pontos do do país. Luís Vieira insistiu na necessidade de criar uma “forma organizada” entre associações e autarquias e chegar aos mercados de proximidade: “É a melhor forma de fugir aos circuitos de comercialização que esmagam os produtores e pagam tarde e a más horas”. Luís Vieira conside-

rou que a certificação “é a lógica da produção com qualidade” e a “forma de valorizar cada vez mais o produto”. O membro do Governo admitiu, no entanto, haver necessidade de encontrar uma forma “mais rápida e mais eficaz” de desenvolver o processo de certificação. A Feira/Festa do Pastor e do Queijo de Penalva do Castelo prolongou-se até ao final de sábado, dia 5, no ano em que comemorou 20 anos de existência. O “bom tempo” levou este ano “muita gente” ao certame, onde cerca meia centena de produtores transaccionaram várias toneladas de queijo. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt


Jornal do Centro 11 | Fevereiro | 2011

especial

Energias Renováveis & Eficiência Energética A sustentabilidade e eficiência energética são temas que estão na ordem do dia. A subida do preço e escassez dos combustíveis fósseis, bem como as alterações climáticas e a necessidade de assegurar o conforto à vida humana tornam a questão inadiável. Por estes dias, Viseu está no centro do debate, recebendo a ENERVIDA, uma feira que analisa o presente do sector, sempre com os olhos postos no futuro. Publicidade

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Jornal do Centro

14 ESPECIAL | ENERGIAS RENOVÁVEIS & EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

11 | Fevereiro | 2011

“Pretendemos que um cluster [energético] se desenvolva e afirme na nossa região” Viseu está, por estes dias, no centro da atenção dos profissionais, investigadores, técnicos, empresários e restantes actores ligados ao sector da energia. A cidade, mais concretamente o Pavilhão Multiusos, foi escolhida para receber a ENERVIDA, um certame que pretende ser não só uma feira de produtos e soluções inovadores mas, acima de tudo, um ponto de encontro privilegiado para o diálogo, o debate de ideias e a apresentação de projectos com vista a um futuro mais sustentável e amigo do ambiente. A iniciativa é organizada pela AIRV – Associação Empresarial da Região de Viseu, em conjunto com a Expovis – Promoção e Eventos Lda e a Câmara Municipal de Viseu. A pensar na importância que o evento assume para a região, que se tem destacado aliás pelas boas práticas na promoção das energias renováveis, o Jornal do Centro falou com João Cotta. Sempre com um olhar mais focado na região, o presidente da AIRV fala da evolução registada no sector, da necessidade de se apostar mais na formação, sem esquecer alguns casos de sucesso.

Como surgiu a ideia de promover a ENERVIDA?

A ENERVIDA resulta de uma reflexão promovida no seio da AIRV sobre estratégias que promovessem a competitividade e desenvolvimento empresarial da nossa região. O sector da energia, muito particularmente no domínio das renováveis, surgiu de imediato, quer pela importância estratégica do sector, quer também pelo potencial de desenvolvimento económico que representa. À ideia inicial juntamos a vontade de muitos agentes da região, empresariais e associativos, e decidimos potenciar e afirmar a liderança da região no âmbito das energias renováveis através de um conjunto de eventos que dos pontos de vista técnico, empresarial e mediático promovesse o sector, os seus agentes e o potencial e liderança da região de Viseu. Procuramos as parcerias regionais, nomeadamente a que decorre da Rede Urbana para a Competitividade e Inovação Viseu Dão Lafões e lançamos a ENERVIDA. Quais são os objectivos do certame?

Além da promoção da liderança da região na temática das energias renováveis, pretendemos sensibilizar a comunidade para a temática, bem como promover o sector quer em termos industriais, quer

em termos de produção de energia, particulamente nos domínios do vento, hídrica, solar e biomassa. Em termos empresariais esperamos contribuir para divulgar a região como uma referência no sector energético, atraindo mais investidores, desenvolvendo o cluster existente.

mínio da construção e promoção imobiliária, ainda há que sensibilizar os agentes para a construção de edifícios com maior eficiência energética... A ENERVIDA pretende contribuir para reforçar a notoriedade do tema e a sensibilização generalizada da população e agentes económicos.

A par da presença de expositores, a organização apostou numa vertente formativa. Considera que o distrito precisa de formação a este nível?

Quais são os principais casos de sucesso no distrito?

O conhecimento é, nos dias de hoje, uma ferramenta central do sucesso das empresas e dos territórios. No futuro, a geração de valor no âmbito da energia estará muito assente nos serviços e menos no seu simples fornecimento. Tal obriga a que se faça uma aposta fortíssima na qualificação dos agentes económicos, e na sensibilização das comunidades. Um território será tanto mais competitivo quanto mais qualificado for. No domínio da energia a aposta na criação na região de recursos qualificados será condição para atrair mais investimento, para gerar mais empreendedorismo. Esta é uma aposta central da ENERVIDA, de resto em linha com a estratégia preconizada na RUCI Viseu Dão Lafões. Na sua opinião, os cidadãos e empresas viseenses encontram-se sensibilizados

A Martifer é claramente a mais mediática, mas há bastantes mais empresas no sector, que apostam nas renováveis nos seus diferentes domínios, na biomassa, na solar, etc... São já muitas as empresas que aqui operam no domínio da energia, no entanto, o importante é que pretendemos que um cluster se desenvolva e afirme na nossa região, pelo que a ideia é claramente captar mais empresas e fazer crescer muitas das que já cá funcionam.

A João Cotta confiante no futuro do sector para a área das energias renováveis?

A nossa região não difere muito do todo nacional, que nos últimos anos evoluiu muito positivamente nesta área. Se queremos ser líderes teremos de ser melhores, pelo que conscientemente reconhecemos que ainda há muita coisa a fazer junto das empresas, desde divulgar a inovação tecnológica em energias renováveis, até à disseminação dos requisi-

tos legais e regulamentares relacionados com a produção, distribuição e utilização de energias renováveis. E não devemos actuar só junto do público empresarial, a comunidade em geral tem ainda que ser sensibilizada para a redução das emissões de CO2, e por exemplo junto dos públicos escolares há que promover e divulgar boas práticas ambientais. Noutro campo complementar, no do-

Mas ainda haverá certamente um caminho a percorrer…

Claro, o caminho é longo, mas só quem se dispuser a percorrê-lo é que chegará ao fim. A nossa estratégia é de longo prazo. Esta é a primeira de muitas edições da ENERVIDA que espero venha a assumir-se como uma referencia nacional do sector. Agora importa garantir que os objectivos deste evento se atingem, mas já estamos a pensar na próxima edição...

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ENERGIAS

RENOVÁVEIS


Jornal do Centro

ENERGIAS RENOVÁVEIS & EFICIÊNCIA ENERGÉTICA | ESPECIAL 15

11 | Fevereiro | 2011

Paul Roberts está amanhã em Viseu Combustíveis ∑ Um desafio para a indústria Num mundo em constante desenvolvimento, a escassez e o impacto ambiental dos combustíveis fósseis são questões actuais. A pensar na importância da temática, a ENERVIDA – Feira e Conferência de Energias Renováveis e Eficiência Energética incluiu-a como ponto de debate e contará, a este propósito, com a presença de Paul Roberts. O autor do livro “The End of Oil” vai estar amanhã em Viseu e irá abordar os desafios colocados à sociedade industrial e à economia assente no petróleo, ao mesmo tempo que irá apresentar alternativas aos combustíveis fósseis.

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Paul Roberts, jornalista desde 1983, escreve e intervém frequentemente em iniciativas em que se debate a interligação entre economia, tecnologia e o mundo natural, com especial atenção para as questões energéticas e ligadas aos recursos naturais. A par da participação em programas nos meios de comunicação, o escritor realizou apresentações em inúmeras organizações, incluindo o Fórum Económico Mundial – Davos, a Agência de Protecção Ambiental e o Conselho de Relações Exteriores dos E.U.A. ENERGYIN. Integrada na ENERVIDA, o Ho-

A Jornalista participa no debate tel Montebelo acolhe a 1ª Conferência Anual do ENERGYIN. Depois de ontem terem estado em destaque alguns projectos inovadores já desenvolvidos no nosso país na área das Energias Renováveis e da Eficiência Energética, durante o dia de hoje serão apresentados vários

painéis sobre a propriedade industrial e as diferentes fileiras estratégicas do ENERGYIN. Estimular a discussão em torno do estado do sector, avaliar as actividades já desenvolvidas e apresentar as perspectivas de trabalho futuro são alguns dos objectivos da organização.

Programa inclui oficinas temáticas Bioenergia, mobilidade sustentável, eficiência energética, energia eólica, geotérmica, hídrica e solar, e energias renováveis offshore serão outros dos temas em debate no certame que contará ainda com diversas palestras. Já hoje, a partir das 12 horas, terá lugar a apresentação do Projecto CORE que, indo ao encontro dos objectivos do Sistema de Incentivos às Acções Colectivas (SIAC), visa a melhoria da competitividade do país e das suas regiões de convergência Norte, Centro e Alentejo; assim como a sensibilização para os factores críticos da competitividade e do espírito empresarial. A ideia é a de, através das escolas, enraizar o conceito de eficiência energética, monitorizando os estabelecimentos

de ensino e promovendo acções de sensibilização junto da comunidade escolar. Além de ser traçado um perfil de aproveitamento energético dos edifícios procura-se também envolver outras empresas nesta iniciativa. Também hoje terão lugar as oficinas “Coberturas Verdes e Fachadas Vivas” e “Promoção e Difusão de Novas Oportunidades de Produção de Energias Renováveis”. A m a n h ã , o Pav i l h ão Multiusos volta a receber debates sobre temas tão alargados como a importância da água e o futuro da sustentabilidade. Durante o certame estará disponível o Espaço I&D, no qual diversas instituições poderão apresentar os seus produtos e serviços inovadores ao nível tecnológico.


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16 ESPECIAL | ENERGIAS RENOVÁVEIS & EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Renováveis podem reduzir importações Energia ∑ Alguns recursos que podem ser aproveitados São inesgotáveis e não poluem nem prejudicam o meio ambiente. Têm como fonte os fenómenos naturais e a tendência é para que continuem a ser desenvolvidas e aperfeiçoadas, acompanhando o desenvolvimento da tecnologia. Além dos benefícios para o ambiente, as energias renováveis podem ser uma mais-valia para a economia. No nosso país, e de acordo com o secretário de Estado da Energia e da Inovação, Carlos Zorrinho, este sector pode evitar importações no valor de 800 milhões de euros e originar exportações de 400 milhões. Em entrevista ao Negócios, o governante afirmou que têm havido várias solicitações para “apresentar o caso português, não por Publicidade

façanhas individuais, mas pela globalidade dos resultados” da Estratégia Nacional de Energia. Em relação ao investimento que este tipo de energia implica, defendeu que “Portugal decidiu ser um país pioneiro e para isso tem pago um preço de mercado, que é fortemente compensado pelos benefícios”. Na sua opinião, trata-se de uma aposta irreversível. “Estamos a antecipar uma transição (das energias térmicas para as renováveis) que todos os países terão de fazer mais tarde”, apontou Carlos Zorrinho. O Governo pretende chegar a 2020 com uma potência instalada a partir dos recursos hídricos de 8.600 MW, enquanto ao nível solar, até essa data, deverão ser licenciados mais 3.000 MW.

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Portugal e as energias renováveis ∑ No nosso país estão actualmente instalados 206 parques eólicos, num total de 2 027 torres eólicas, o que equivale a uma potência eólica de cinco por cento do total instalado na Europa. Em 2009/2010, a percentagem de nova potência instalada foi de 10 por cento, um crescimento superior à média europeia. Em 2010, produziram-se em Portugal cerca de 9.025 gigawatts de energia eólica, ou seja, mais 20 por cento que em 2009. Este valor representa 17 por cento do consumo anual (em cada hora de consumo 10 minutos resultam de produção eólica). ∑ Por imposição da União Europeia (UE), Portugal tem de atingir os 31 por cento de quota de energias renováveis até 2020.

A Carlos Zorrinho fala dos benefícios

∑ No início do ano entrou em vigor o decreto-lei que transpõe para a ordem jurídica portuguesa as directivas comunitárias relativas ao uso de biocombustíveis nos transportes. Assim, para alcançar a meta de 10 por cento de utilização de energias renováveis neste sector, os vendedores de combustíveis são obrigados a incluir nos combustíveis vendidos uma percentagem crescente de biocombustíveis.. Já em 2011 e 2012,, essa percentagem deve to, aumentando para 5,5 atingir os 5 por cento, nos seguintes. Em 2015 por cento nos dois anos ssa para 7,5 por e 2016,esse valor passa ucento e continua a subir até chegar aos 10 por cento em 2020. or cen∑ Cerca de 30 por to da electricidade consumida no País tem origem hídrica, sendo que o potencial de aproveitaído por todo mento está distribuído o território nacional, l, com maior orte e Cenconcentração no Norte tro do país. ugal foi um ∑ Em 2010 Portugal dos países com menos enos emism 2005, por sões per capita. Em exemplo, Portugal estava acima do protocolo de Quioto ioto cerca de 16 por cento.

∑ O volume de negócios anuergias renováal associado às energias 00 milhões de veis é de cerca de 700 euros. Publicidade


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dicas para poupar

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Na compra de electrodomésticos, escolha os que que têm maior eficiência (classe A ou B).

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No uso da máquina de roupa e louça, economize água e energia lavando a carga máxima indicada pelo fabricante e optando por programas de baixa temperatura.

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Evite abrir desnecessariamente a porta do frigorífico, uma vez que este simples gesto pode representar até 20 por cento do consumo global do electrodoméstico. Quando se ausentar de casa por períodos prolongados, se possível, esvazie o frigorífico e desligue-o da tomada.

4

Enquanto cozinha, mantenha as panelas ou tachos tapados depois de estarem a ferver, uma vez que a temperatura máxima foi atingida (cerca de 100ºC), e apenas necessita de energia para a manter.

5

No forno, o uso de recipientes de cerâmica ou vidro permite baixar cerca de 25ºC a temperatura necessária ao cozinhado, pois estes materiais retêm melhor o calor. Publicidade

6

Utilize as lâmpadas económicas (fluorescentes). Embora mais caras, emitem a mesma luz, podem durar 8 a 10 vezes mais e economizam até 80 por cento do consumo de energia.

7

Opte por alternativas renováveis como colectores solares térmicos. Estes sistemas são capazes de reduzir até 80 por cento de energia.

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A utilização de vidros duplos com caixilharias de baixa transmissão térmica pode reduzir até 50 por cento das perdas térmicas pelas janelas, bem como o ruído do exterior.

Inovação e diversidade distinguem Saercon A implementação de soluções inovadoras no âmbito as energias renováveis é uma das apostas da Saercon, com instalações em Viseu e em Mangualde. Paralelamente, a missão da empresa passa também por oferecer serviços integrados de aconselhamento, sempre visando a eficiência energética e a su stent abi l id ade ambiental. Assim, a inovação está sempre presente, quer se tratem de projectos de âmbito doméstico (em construções novas ou já existentes), como noutras valências, nomeadamente a indústria, hotelaria, hospitais e clínicas, serviços, condomínios, polidesportivos e piscinas ou ensino. E, numa época em que a falta de tempo é uma constante, a Saercon oferece aos seus clientes projectos Publicidade

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Evite os modos de standby e desligue o carregador do telemóvel da tomada quando não está a ser utilizado.

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Recicle. Para reciclar uma tonelada de latas gasta-se apenas 5 por cento da energia necessária para produzir a mesma quantidade de alumínio pelo processo primário. Uma tonelada de papel reciclado evita o abate de cerca de 22 árvores, economiza 70 por cento de energia eléctrica e polui o ar 74 por cento menos do que se fosse produzido.

‘chave-na-mão’ em sectores tecnológicos tão vastos como o solar térmico ou fotovoltaico, mini-eólica, geotermia, aerotermia, climatização ou co-geração. A par da apresentação da melhor solução em cada caso, a empresa fornece o equipamento, procede à instalação, manutenção e apoio, sempre que o projecto permita, na candidatura a fundos comunitários. Economia. Tendo em conta que a economia é uma das preocupações dos clientes, estes dispõem de propostas de

vanguarda ao nível da iluminação led, que são complementadas com um avançado sistema de análise e medição de energia (Sistema Inteligente de Medição). A ideia é implementar soluções rápidas de energia e obter resultados mais vantajosos em termos económicos. A par dos projectos no sector das energias renováveis, é possível solicitar ainda o fornecimento de electrodomésticos e outros equipamentos, como ar condicionado. Tudo com vista à obtenção de casas com maior conforto.



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desporto Visto e Falado

AGENDA FIM-DE-SEMANA II DIVISÃO NACIONAL SÉRIE CENTRO

Vítor Santos vtr1967@gmail.com

19ª jornada - 13 Fev - 15h00 Boavista ( Sab 12 Fev) Tondela União Serra Eléctrico Padroense Esmoriz Gondomar Pampilhosa Coimbrões Cesarense Sertanense Sp. Espinho Sp. Pombal - Aliados Lordelo Anadia Tourizense

Futebol Oliveira de Frades

Futebol Negrete

Cartão Amarelo O melhor e o pior do Oliveira de Frades esta jornada. Marcou o golo que deu três valiosíssimos pontos à sua equipa mas acabou por ser expulso por uma atitude precipitada. Experiente, Negrete vai fazer falta à sua equipa numa fase importante da época e em que muito se decide. O central tem sido uma mais-valia da equipa de Lafões e a marcação deste golo é a prova de quem sabe nunca esquece. Aguarda-se o regresso. Futebol Violência

Cartão Vermelho A jornada foi marcada pelos incidentes em dois campos de futebol do distrito. Em Parada de Ester o jogo nem terminou por uma alegada agressão ao árbitro auxiliar. Nunca é demais repetir que estas cenas não podem acontecer. Estamos em pleno Século XXI e a época de atirar pedras já lá vai. Felizmente já são poucos os autores destas tristes atitudes que têm de ser irradiados de vez do futebol. O clube é prejudicado. O futebol saiu a perder em todas as suas valências

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C 18ª jornada - 13 Fev - 15h00 Fiães Avanca Bustelo Cinfães Sampedrense S. J. Ver

Gil Peres

Cartão FairPlay A equipa treinada por Rui Almeida foi a única, do distrito, a vencer nos nacionais de futebol sénior. Muito querer e ambição deram ao GDOF uma vitória que o poderá catapultar para um resto de campeonato mais positivo. A permanência joga-se em todos os jogos e em cada um é, quase, uma final. Viseu precisa das suas equipas no nacional e tudo está em aberto.

18ª jornada - 13 Fev - 15h00

II Divisão - Série Centro

Oliv. Bairro Sourense Monsanto Atl. Riachense Tocha Marinhense

Jogo estranho são por agressão de Piojo - mas demasiado permissiva perante o jogo “duro” do Anadia,. A perder muito cedo, e cerca de uma hora a jogar em inferioridade numérica, o Tondela pecou na finalização. Já o Anadia foi tremendamente eficaz na hora de marcar. O Anadia usou e abusou de anti-jogo, quer na reposição de bolas, quer na simulação de lesões, o que acabou por tirar

Gil Peres gil.peres@jornaldocentro.pt

Nelas Santacomba Alvite Viseu Benfica Paivense C. Senhorim Molelos Lusitano

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Sp. Lamego Carvalhais Sátão GD Parada Abraveses Lamelas Tarouquense Silgueiros

FUTEBOL FEMININO I DIVISÃO 18ª Jornada - 13 Fev - 15h00 Leixões Cadima Vilaverdense Fut. Benfica Oliveirense

-

Escola FC Murtoense 1º Dezembro Boavista C. Albergaria

CAMPEONATO NACIONAL FUTSAL II DIVISÃO - SÉRIE A 15ª jornada - 13 Jan

Viseu Futsal desfalcado para receber o líder perderam por 5 a 1. Mais do que a derrota, foi a forma como ela aconteceu que motivou as queixas dos dirigentes do Viseu Futsal, que emitiram mesmo um comunicado onde teceram fortes críticas à dupla de arbitragem que apitou o jogo, e que pertence ao quadro de árbitros da Associação

Nogueirense Ac. Viseu Gândara Águias Moradal Vigor Mocidade B. C. Branco

18ª jornada - 13 Fev - 15h00

dinâmica ao jogo. Há muito não víamos um jogo assim. Tudo isto perante o ol h a r per m issivo do portuense João Santos que teve o ponto alto do seu desacerto em dois lances: fora de jogo no segundo golo do Anadia, e um penalti por marcar por corte, com o braço, de um defesa dos bairradinhos dentro da área.

Futsal - II Divisão Nacional Série A

É um Viseu Futsal ainda em “choque” depois do jogo cm o Boavista, que se prepara para receber, este domingo no Pavilhão do Inatel, em Viseu, o líder do campeonato. Um a equ ipa desfa lcada de Careca e Paulo Ferreira, expulsos frente aos boavisteiros, num jogo em que os viseenses

-

ASSOCIAÇÃO FUTEBOL VISEU DIVISÃO HONRA

Contestação∑ Tondelenses descontentes com equipa de arbitragem tão marcado por claros erros de arbitragem, em desfavor do Tondela, havia sido a primeira equipa a bater a formação de Filipe Moreira. Acabou por ser mais do mesmo no que foi um jogo de futebol muito estranho. A equipa de arbitragem teve uma actuação de deixar os adeptos da casa com os “cabelos em pé”. Faltas, faltinhas e um critério disciplinar apertado para os da casa - nada a dizer na expul-

Alpendorada Oliveira Frades Alba P. Castelo L. Lourosa Aguiar Beira

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE D

A Piojo foi expulso contra o Anadia

Eficácia adversária, anti-jogo e uma arbitragem enervante, ditaram a derrota do Tondela frente ao Anadia. Um desaire que não estaria nas previsões dos tondelenses. A equipa vinha embalada de uma exibição e de um resultado moralizador em Touriz, e entrava para este jogo com os bairradinos com algum sentimento de “acerto de contas”. Recorde-se que o Anadia, num jogo en-

-

de Futebol de Braga. Em vésperas de um jogo importante, quase decisivo, com os bracarenses, com quem o Viseu Futsal também discute a subida à I Divisão, uma equipa de árbitros de Braga caíu mal no clube viseense. Mais ainda pela forma como a dupla pautou depois a sua actuação.

Faltas mal assinaladas contra os viseenses, expulsões descabidas, permissividade perante as faltas boavisteiras, de tudo isto se queixaram os viseenses após o jogo. A oito partidas do final do campeonato, o jogo deste domingo é praticamente decisivo para as aspirações viseenses. GP

Viseu Futsal Lamas Futsal Académica Lameirinhas Farlab Chaves Futsal Póvoa Futsal

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Sp. Braga Nogueiró Covão Lobo Bom Pastor Junqueira Foz Boavista

CAMPEONATO NACIONAL FUTSAL III DIVISÃO - SÉRIE B 15ª jornada - 12 Jan Rio Moinhos ABC Nelas Gondomar Ossela AA Leça Futsal Azeméis CRECOR

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Monte Pedras Gafanha Vale Cambra AJAB Tabuaço Pinheiro Alhadense Cohaemato


D “Cópia Certificada”

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culturas expos

Jornal do Centro 11 | Fevereiro | 2011

No seguimento do ciclo “Europa 2011”, promovido pelo Cine Clube de Viseu, vai estar em exibição, no Instituto Português da juventude, o filme “Cópia Certificada”, no dia 15 de Fevereiro, a partir das 21h45.

Arcas da memória

Destaque

MOIMENTA DA BEIRA

∑ Câmara Municipal Até dia 28 de Fevereiro

As mulheres do Montemuro

Exposição “02 - Arquitectos em Exposição”.

Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com

MANGUALDE

Exposição de pintura de Maria Lagarto. TONDELA

Tiago Virgílio Pereira

∑Biblioteca Municipal Até dia 28de Fevereiro

∑ Museu Municipal Até dia 6 de Março Exposição “O cilindro é o elmo”, de Manuel da Silva Vaz. VILA NOVA DE PAIVA

∑ Auditório Municipal Até dia 28 de Fevereiro Exposição “Letras e Cores, Ideias e Autores da República”. OLIVEIRA DE FRADES

∑ Museu Municipal Até dia 6 de Março Exposição temporária “Desassossego”. CINFÃES

∑ Museu Serpa Pinto Até 1 de Março Exposição de Álvaro Costa, as obras são esculpidas e desenhadas na madeira.

A Conferência de imprensa com o presidente da Câmara de Vila Nova de Paiva

“Paivaescapes” arranca em Março 1ª edição∑ Festival Sonoro prima pelo equilíbrio entre cultura e ambiente A primeira edição do Paivaescapes - Festival Sonoro do Rio Paiva começa no dia 4 de Março e termina no dia 8. Concertos multimédia, instalações sonoras nas margens do Rio Paiva, conferências, mostra de vídeos, actividades de percepção sonora e passeios ambientais pretendem demonstrar, durante cinco dias e cinco noites, toda a dinâmica de inovação e criatividade cultural associadas a um dos rios mais limpos da Europa. Paivaescapes pretende

ser um festival itinerante que irá possibilitar ao público explorar o contacto directo com as realidades rurais, da nascente até à foz, através de actividades que primam por uma interacção equilibrada entre a cultura e o ambiente. Para além de Vila Nova de Paiva, o programa contempla actividades em outros concelhos ligados ao Rio Paiva como são o caso de Castro Daire, São Pedro do Sul, Arouca e Castelo de Paiva(Aveiro). Para Luís Costa, representante da Nodar (enti-

dade organizadora) um dos pontos altos do festival irá acontecer na praia fluvial de Fráguas. “Vamos activar os sons da praia fluvial, sem a utilização de instrumentos, utilizando só o que está no local”. O orçamento global do festival ronda os 80 mil euros. O bilhete diário do festival tem um custo de cinco euros, o bilhete geral ascende aos 20 euros.

Outlander (M12) (Digital)

(CB) (Digital)

Sessões diárias às 15h00, 17h50, 21h00, 23h50* HereAfter - Outra Vida (M12Q) (Digital)

roteiro cinemas

VISEU FORUM VISEU (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 13h40, 16h00, 18h20, 21h00, 00h20* O Preço da Traição (M16) (Digital)

Sessões diárias às 15h00, 17h40, 21h10, 23h50* 72 Horas (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h30, 16h15, 19h00, 21h40, 00h15*

Sessões diárias às 11h20 (Dom.), 14h00, 16h30 Entrelaçados VP (M4Q) (Digital 3D) Sessões diárias às 18h50, 21h30, 00h10* Green hornet (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h10, 16h15, 21h20, 00h00* The Fighter

Sessões diárias às 14h30, 17h00, 19h30, 22h00, 00h30* O Turista (M12) (Digital)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 13h40, 16h10, 18h40, 21h10, 23h40* Cisne Negro (M16Q) (Digital 3D)

Tiago Virgílio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt

Sessões diárias às 13h20, 16h00* Secretariat (M6) (Digital) Sessões diárias às 11h20 (Dom.), 13h50, 16h20, 18h50, 21h20, 00h00* Sexo Sem Compromisso (M12) (Digital)

O documentário de Francisco Manso que a RTP 2 passou no dia 30 de Janeiro colhia do Montemuro uma récega de sol, soltos lampejos bafejando aldeias onde a vida desperta de uma Primavera que ali rebenta tarde, só quando as geadas derretem na sombra dos muros, quando o tinir dos chocalhos do gado se ouve ao longe na limpidez da luz que paira sobre as ervagens que as águas de lima ainda regam. “As Mulheres do Montemuro”, aquelas de que o filme nos fala, são a récega da metáfora, pão semeado outra vez sobre as encostas, flor de linho cobrindo de azul o fim do mês de Maio, ovelhas soltas roendo a erva do chão bravio, risos de crianças que voltam a procurar ninhos. As mulheres do Montemuro, aquelas de que o filme agora fala sentam-se ao tear mas não desfazem a teia de Penélope, que os panos de lã e linho os requerem agora nos mercados. As naus de Ulisses permanecem ancoradas, que os ventos agora já não sopram para França. Voltaram as festas de Dionísio e de Atena e as raparigas da Ática des-

Sessões diárias às 14h30, 17h05, 21h40, 00h20* O Amor é Melhor Remédio (M12)(Digital) Sessões diárias às 19h00, 21h50, 00h30* Green Hornet (M12) (Digital 3D) Sessões diárias às 14h00, 16h40, 21h30, 00h10* O Discurso do Rei (M12Q) (Digital) Legenda: * Sexta e Sábado

cobriram outra vez que a alegria mora na frescura do linho e que o amor se agasalha entre panos de lã macia que as tecedeiras alegram com fios tintos de amora, cascas de salgueiro ou líquenes selvagens colhidos na montanha. Túnicas descendo até aos pés das raparigas por quem um jovem deus se vai enamorar. Mulheres do Montemuro. O ardor dos faunos sobre a serra que de novo se povoa. “Mulheres do Montemuro “ é a celebração de um tempo novo. Epifania. Páscoa florida. Uma aleluia. “A s M u l h e r e s d o Montemuro”. No filme havia ainda, pano de fundo, memória, retrato antigo, outras mulheres. As antigas. As mães. Vozes de longe gritadas para as filhas. Gestos exorcizando o tempo. A capucha onde o filho adormentava. Mulheres do Montemuro, as antigas. Como Eva, como a Terra-Mãe, elas foram o princípio. Como os rochedos da serra. Como as urzes do monte que alimentam o brasido. Como as mulheres da Póvoa da Atalaia que Eugénio guardou dentro dos versos.

Estreia da semana

Sexo Sem Compromisso

– : Um homem e uma mulher, bons amigos, tentam manter uma relação estritamente física, até se aperceberem de que querem algo mais.


Jornal do Centro 11 | Fevereiro | 2011

D Exposição da máscara de Lazarim

CULTURAS 21

A autaquia de Armamar promove este mês a exposição temática da máscara de Lazarim. A exposição, de Adão da Costa Almeida, está patente ao público no salão nobre da Câmara Municipal

Destaque

“José e Pilar” em exibição no Viriato O Teatro Viriato, em Viseu , va i ex ibi r, no dia 17 de Fevereiro, o documentário “José e Pilar”. Neste trabalho cinem at rog rá f ico, o real i zador M ig uel G onça lves Mendes reve la um José Sa ra mago nunca visto, íntimo e pessoal. O realizador desfaz ideias pré-conc e bid a s e pr ova q ue gén io e si mplicidade são compatíveis. “José e Pilar”, nasce do livro “A Viagem do Elefante”, um retrato da relação entre o escritor, José Saramago,

e a jornalista espan hol a , P i l a r del R ío, m a s , ac i m a de t udo , o f ilme retrata a vontade sôfrega de viver sentida pelo escritor que se def i n i a como frágil. O preço dos bilhetes varia entre os 2,5 e os 5 euros. O documentário vai ser exibido quatro vezes no mesmo dia. Às 10h30 e 15h00, para o en si no sec u nd á r io e às 19h00 e 21h30 para todos os públicos.

Artes

Literatura

DR

Sinopse∑ Documentário retrata relação entre José Saramago e Pilar del Río

Tiago Virgílio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt

A Vontade de viver, uma das características de Saramago

Continuam as Visitas Dançadas

Atendendo à procura deste projecto, o Teatro Viriato, em Viseu, retoma, amanhã, pela terceira vez, as “Visitas Dançadas”, uma criação da coreógrafa francesa Aurélie Gandit. O público é convidado a reler as obras da colecção do Museu Grão Vasco, através da percepção do olhar, do movimento e do humor. Nesta visita coreografada, propõe-se uma diferente abordagem à obra de arte, ligada ao conhecimento e às emoções, que questiona a habitual leitura dos espaços museológicos e que possibilita reflectir a relação com o público no contexto dos museus. Durante o percurso, a intérprete Leonor Barata comenta os quadros e esculturas das salas expositivas do Museu.

“Histórias... com MatemáticaII”

“O Solar de Santana” No dia 16 de Fevereiro, quarta-feira, vai ser lançado o livro “O Solar de Santana - Museu Municipal de Tondela e a Arquitectura Senhorial da Região”, de Inês do Carmo Borges. A apresentação va i ter lugar no auditório do Museu Mu n icipa l de Tondela, a partir das

15h00, e contará com a presença do presidente da Câmara Municipal de Tondela, Carlos Marta e o editor Jorge Fragoso, da editora Palimage. A apresentação da obra vai estar a cargo do director do Museu Nacional de Arte Antiga, António Filipe Pimentel.

O Instituto Politécnico de Viseu (IPV) em parceria com a Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV), apresenta o livro “Histórias...com Matemática II”, amanhã, a partir das 16h00, no livraria Pretexto, em Viseu. O livro compila nove histórias de Matemática. Seis elaboradas por alunos do 1º e 2º ciclo do ensino básico e três da autoria de docentes da ESEV. As ilustrações ficaram a cargo dos alunos do primeiro ano do curso de Artes Plásticas e Multimédia daquela instituição. “Histórias...com matemática II” é direccionado a crianças, jovens, pais e professores. Desfrutar do prazer da leitura e pensar na matemática, são objectivos do livro. TVP

Sugestões para o dia de S. Valentim


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11 | Fevereiro | 2011

saúde Quase 700 mil utentes sem médico de família Cerca de 700 mil portugueses ficaram sem médico de família em 2010 em consequência da aposentação de mais de 450 médicos de família. Até Março mais 260 profissionais deverão aposentar-se. Os números são da Federação Nacional dos Médicos. O Governo está a implementar medidas para travar a falta de profissionais nos centros de saúde. Os

Federação pela Vida entrega uma petição no Parlamento Aborto ∑ Documento visa rever a regulamentação da lei

sindicatos alegam que a idade está longe de ser o principal motivo para estas saídas em catadupa.

A Federação Portuguesa pela Vida (FPV) diz que o Estado já gastou 100 milhões de euros com o aborto desde que foi legalizado em Portugal, há quatro anos. A FPV entregou na Assembleia da República, na quarta-feira, uma petição com 5.700 assinaturas (são necessárias 4.000 para discussão em plenário) a favor da alteração da Lei do Aborto, que visa rever a regulamentação da lei do aborto, para “melhorar” o seu enquadramento. Em três anos e meio terão sido feitos 60 mil abortos legais e gastos cerca de 100 milhões de euros, segundo a Federação Portuguesa pela Vida (FPV), promotora da iniciativa. A FPV entende que a

A

Federação Portuguesa pela Vida diz que o Estado já gastou 100 milhões. lei em vigor falhou todos os objectivos a que se tinha proposto. Para a FPV, o aborto actualmente é “usado como método contraceptivo”. De acordo com a FPV, o período de reflexão previsto na lei, na prática “não existe” e as consultas de planeamento fami-

liar chegam a ter oito meses de listas de espera. A federação pretende ver revista a regulamentação da lei e da prática que está a ser seguida, apontando que existe uma grande pressão sobre a mulher para não ter os filhos, nomeadamente da entidade patronal.

Opinião

Pedro Carvalho Gomes Médico dentista Clinica Médica Dentária de Viseu

Implantes dentários (II) Com a melhoria da sua saúde oral, a sua qualidade de vida irá melhorar com certeza! O que os implantes dentários podem fazer por si? A. Reposição de um dente sem que os dentes adjacentes sejam afectados B. Reposição de alguns ou todos os dentes suportando uma ponte fixa, eliminando a necessidade de uma prótese parcial ou total removível C. Permitir estabilizar uma prótese removível nova ou já existente, tornando-a mais segura e confortável para o paciente. Neste artigo irei descrever apenas a situação A. Reposição de um só dente Na ausência de um dente, um implante dentário e uma coroa poderão ser colocados, substituindo a raiz e a coroa do dente natural respectivamente. (continua)


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SAÚDE 23

11 | Fevereiro | 2011

COLÉGIO DE LAMEGO PROMOVE RECOLHA DE SANGUE O Colégio da Imaculada da Conceição de Lamego optou por uma forma diferente de celebrar o Dia dos Namoradores, 14 de Fevereiro e promove na segunda-feira, durante a manhã, uma acção de recolha de sangue. Pode parecer, à partida, uma opção estranha de comemorar a data, mas a instituição justifica com o slogan “Dar sangue é um gesto de Amor”.

DIA MUNDIAL DO RIM EM MARÇO A Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN)assinala, no dia 10 de Março, o Dia Mundial do Rim, este ano subordinado ao tema “Proteja os seus rins, salve o seu coração”, focando a relação entre a doença renal crónica e as doenças cardiovasculares. A SPN irá levar a cabo diversas iniciativas por todo o país.

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Jornal do Centro

24 CLASSIFICADOS

11 | Fevereiro | 2011 RESTAURANTE O LEAL CONSSELHEIRO Chefe de Cozinha Zagallo. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Quinta do Catavejo Lt. 44 Mundão, 3505-582 Viseu. Telefone 232 185 071. Observações 6ª a Domingo - Menu de degustação | 2ª a 5ª - Preço Fixo por pessoa. RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away.

PENALVA DO CASTELO OTELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELA

RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos. SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

RESTAURANTE O PERDIGUEIRO Especialidades Peixes Grelhados e ao Sal, Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Assado à Padeiro. Folga Sábado. Morada Quinta do Galo, Lote B R/C Direito, 3500 Viseu. Telefone 232 461 805.Observações Aceita Multibanco.

PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

RESTAURANTE PICANHA REAL Especialidades Rodízio de Picanha. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira, Lote 1 R/C, Travassós de Cima, 3500-187 Viseu Telefone 232 186 386/7 - 917 038 215. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.

RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. RESTAURANTE MAJOAL Especialidades Arroz de Pato, Bacalhau c/ Natas, Grelhados, Frango de Churrasco. Folga Segundafeira. Morada Avenida Capitão Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Takeway. RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia. TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terçafeira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à SubEstação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet. RESTAURANTE D. INÊS Especialidades Pratos económicos de Carne e Peixe. Folga Domingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefone 232 428 837 – 232 184 900. QUINTA DO GALO CERVEJARIAS Especialidades Grelhados de Peixe e Carne. Folga Domingo. Morada Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefone 232 461 790 Observações Aberto até às 2h00. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTEBELOSCOMERES(ROYAL) Especialidades Restaurantes Marisqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, baptizados, convívios, grupos. TELHEIRO DO MILÉNIO QUINTA FONTINHA DA PEDRA Especialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Domingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, baptizados e outros eventos) e Domingos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. RESTAURANTEROSSIOPARQUE Especialidades Medalhão de Vitela p/ duas pessoas 800g Pura Alcatra, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Sábado à Noite e Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6 euros. FORNODAMIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTADAMAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTEOPOVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo. RESTAURANTEACOCHEIRA Especialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Observações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês. RESTAURANTE PONTO DE ENCONTRO Especialidades Grelhada Mista do Oceanos, Grelhada à Ponto de Encontro, Bacalhau c/ Natas, Bife à Ponto de Encontro. Folga Sábado. Morada Avenida do Salgueiral, nº 3, Fojo, Molelos, 3460211 Tondela. Telefone 232 812 867. Observações Casamentos, Baptizados e outros eventos; Refeições económicas (Almoço – 2ª a 6ª feira) – 5 e 6 euros. RESTAURANTE SANTA MARIA Especialidades Cozido à Portuguesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Morada Avenida da Igreja, nº 989, Canas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Telefone 232 842 135. Observações Refeições económicas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros. RESTAURANTE S. BARNABÉ Especialidades Chanfanas, Comida Italiana, Cozinha Tradicional, Arroz de Polvo c/ Gambas Morada Rua dos Bombeiros Voluntários, nº80 - 3460-572 Tondela Telemóvel 969 723 146. Observações Comida para fora. STAURANTE PRATO D’OURO Especialidades Cozinha Regional Morada EN 2, 1189 Adiça 3460-321 Tondela Telefone 232 816 537. Observações Refeições Económicas (2ª a 6ª feira), Refeições p/ fora.

SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊS Especialidades Bacalhau c/ Natas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tiramisú. Folga Domingo (Dezembro a Junho). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Galerias Quinta do Marquês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Desportivo Municipal e Piscinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira). RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo. RESTAURANTE EIRA DA BICA Especialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Folga 2ª Feira. Preço médio refeição 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilharigues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMA RESTAURANTE SANTA RITA Especialidades Bacalhau Espiritual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Folga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fátima. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http:// santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresentação do Jornal do Centro 5% desconto no total da factura.

ADVOGADOS VISEU

ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES

Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458

029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA

Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº

SANTA COMBA DÃO

OLIVEIRA DE FRADES OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email marques.garcia-3403c@advogados. oa.pt FILIPE FIGUEIREDO

Morada Rua Conselheiro Afonso

de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email filipe.figueiredo-5153c@adv.oa.pt FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO

Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email

fabs.advogados@netvisao.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500134 Viseu Telefone 232 426 753 CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS

Morada Av. Dr. António José de

Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454 BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDE

JOSÉ MIGUEL MARQUES Morada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email jmiguelmarques4881c@adv.oa.pt JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose.almeida.goncalves-14291l@adv. oa.pt

NELAS

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt

35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu

Telefone 232 425 142 Fax 232

425 648

CATARINA DE AZEVEDO

Morada Largo General Humberto

Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email catarina-azevedo5275c@adv.oa.pt CARLA MARIA BERNARDES

Morada Rua Conselheiro Afonso de

Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu

Telefone 232 431 005

JOÃO PAULO SOUSA

M o r a d a L g. Genera l Humber to

Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu

Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTO

RESTAURANTE TÍPICO O PEDRO Especialidades Mariscos, Grelhados e Pratos Regionais. Paelha, Camarão À Pedro, Arroz de Marisco, Bacalhau Zé Pipo, Carne Porco Alentejana, Naco, Cabrito, Cabidela de Galo. Folga Não tem. Morada Rua Principal, nº 11 A, 3440465 São João de Areias. Telefone 232 891 577 – 964 262 750. Observações Casamentos, Baptizados, Grupos; Espaço Verde.

ANTÓNIO M. MENDES Morada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email antonio.m.mendes3715c@adv.oa.pt

Morada Av. Dr. António José de

Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS M o r a d a R ua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498 ANA PAULA MADEIRA

Morada Rua D. Francisco Alexandre

Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt MANUEL PACHECO

Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

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Morada Travessa da Balsa, nº 21 3510-051 Viseu Telefone 232 432 209 Fax 232 432 208 Email palopes-

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26 NECROLOGIA / INSTITUCIONAIS

11 | Fevereiro | 2011

Alzira da Graça, 88 anos. Natural de Grijó de Mões, Castro Daire e residente em Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 7 de Fevereiro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Mões.

Florinda Francisca de Oliveira, 92 anos, viúva. Natural e residente em Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 7 de Fevereiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério local.

Agência Funerária Balula, Lda. Viseu Tel. 232 437 268

Carolina Monteiro de Almeida, 75 anos. Natural de Reriz, Castro Daire e residente em Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 7 de Fevereiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Castro Daire.

Maria Fernanda Gonçalves Dias Caprichoso, 76 anos, casada. Natural e residente em Arcozelo das Maias, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 7 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Arcozelo das Maias.

Maria Rosa da Conceição, 83 anos, viúva. Natural e residente em S. João de Lourosa. O funeral realizou-se no dia 7 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério local.

Cremilde Maria Pereira, 87 anos, solteira. Natural e residente em Campia, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 10 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Campia.

Agência Funerária D. Duarte Viseu Tel. 232 421 952

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

José Carlos Ferreira Correia, 43 anos, casado. Natural de S. Salvador e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 4 de Fevereiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de S. Salvador.

Evaristo Joaquim de Matos, 81 anos, casado. Natural e residente em Figueiredo das Donas, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 1 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Figueiredo das Donas.

Ilda Gonçalves Lagea, 85 anos, viúva. Natural de Bodiosa e residente em Queirela de Bodiosa. O funeral realizou-se no dia 5 de Fevereiro, pelas 11.30 horas, para o cemitério de Bodiosa.

Orlando Marques Figueiral Ribeiro, 58 anos, casado. Natural e residente em Vila Nova de Ventosa, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 4 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Ventosa.

Joaquim Teixeira Ferreira, 75 anos, divorciado. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 5 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Viseu.

Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda. S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927

Susana de Jesus Rodrigues Lopes, 86 anos, casada. Natural de Povolide e residente em Cabril. O funeral realizou-se no dia 7 de Fevereiro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Povolide.

Emília dos Prazeres, 93 anos, viúva. Natural de Cunha Baixa, Mangualde e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 6 de Fevereiro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Mangualde.

Maria Salomé Ferreira da Silva Nogueira, 53 anos, casada. Natural de Lazarim, Lamego e residente em Arguedeira, Tarouca. O funeral realizou-se no dia 25 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca.

Belarmino Albuquerque, 52 anos, casado. Natural de Santa Maria, Viseu e residente em Jugueiros. O funeral realizou-se no dia 7 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Lucinda Ferreira da Fonseca Rodrigues, 61 anos, viúva. Natural e residente em Pedreles, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 7 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Fornos de Maceira Dão.

Maria da Conceição do Carmo Silva Assunção, 60 anos, casada. Natural de Britiande, Lamego e residente em Rossas, Lamego. O funeral realizou-se no dia 26 de Janeiro, pelas 14.00 horas, para o cemitério de Ferreirim.

António Augusto Andrade dos Santos, 46 anos, divorciado. Natural de Santa Maria, Viseu e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 8 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério velho de Viseu.

Maria Laurinda Rodrigues, 90 anos, solteira. Natural e residente em Aldeia de Carvalho, Alcafache, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 8 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Alcafache.

Manuel de Carvalho, 74 anos, casado. Natural de Tarouca e residente em Valverde, Tarouca. O funeral realizou-se no dia 30 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca.

Emília Rosa dos Santos, 76 anos, casada. Natural e residente em Ribafeita. O funeral realizou-se no dia 8 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.

Idalina de Jesus Lopes, 81 anos, viúva. Natural de Pindo, Penalva do Castelo e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 9 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

Maria da Conceição, 85 anos, viúva. Natural de Resende e residente em Tarouca. O funeral realizou-se no dia 7 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca.

Adelaide Rodrigues Marques, 92 anos, viúva. Natural de Campo e residente em Abraveses. O funeral realizou-se no dia 9 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Campo.

Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652

Agência Funerária Maria O. Borges Duarte Tarouca Tel. 254 679 721

Constantino de Jesus Pais, 79 anos, casado. Natural de Bodiosa e residente em Queirela de Bodiosa. O funeral realizou-se no dia 9 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Bodiosa.

Ramiro Henriques Soares, 81 anos, casado. Natural e residente em Moreira, Nelas. O funeral realizou-se no dia 9 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Moreira.

António Fernandes Mendes, 85 anos, viúvo. Natural de Bodiosa e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 5 de Fevereiro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Bodiosa.

Luís Lopes Ferreira, 88 anos, viúvo. Natural de Campo e residente em Moselos. O funeral realizou-se no dia 9 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Campo.

Agência Funerária Nisa, Lda. Nelas Tel. 232 949 009

Maria Vitória da Costa de Castro Lopes, 93 anos, viúva. Natural de Seixas, Caminha e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 5 de Fevereiro, pelas 11.00 horas, para o cemitério de Seixas.

Manuel Ferreira Santos Cruz, 68 anos, casado. Natural de Vil de Soito e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 10 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Hermínio Lourenço, 79 anos, viúvo. Natural e residente em Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 6 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério local.

Deolinda Gomes da Silva, 70 anos, viúva. Natural de Povolide e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 7 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

João Marques, 64 anos, viúvo. Natural de Lordosa e residente em Galifonge, Viseu. O funeral realizou-se no dia 10 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Lordosa.

Cidália Augusta de Jesus, 84 anos, viúva. Natural e residente em Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 6 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério local.

Joaquina da Silva Pinto, 61 anos, casada. Natural de Povolide e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 10 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Ranhados.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131

João Augusto da Costa Dias, 79 anos. Natural e residente em Cêtos, Pinheiro, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 7 de Fevereiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Cêtos. Maria da Trindade, 85 anos. Natural e residente em Vale Abrigoso, Mezio, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 8 de Fevereiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Mezio. Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238 António Lopes, 94 anos, casado. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 4 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local. Maria Célia Morais e Costa Morais Sarmento Ramos, 86 anos, viúva. Natural de Miragaia, Porto e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 6 de Fevereiro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Mangualde.

1.ª Publicação 2.ª Publicação 1.ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 465 de 11.02.2011)

(Jornal do Centro - N.º 465 de 11.02.2011)

(Jornal do Centro - N.º 465 de 11.02.2011)


Jornal do Centro

clubedoleitor CARTA DA SEMANA

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DEscreva-nos para:

11 | Fevereiro | 2011

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: redaccao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

Simplesmente Tó O ar bonacheirão, o benfiquismo e um sorriso tímido – embora descomprometido - são traços que podem, também, descrever um Barão. Não há traços de personalidade que definam o portador de um título nobiliárquico. A um Barão da Sé basta-lhe, por exemplo, ter nascido na Sé (Viseu) ou dela ter feito o seu berço que o embalou para a vida. Se a isto lhe acrescentarmos o brasão da Nobreza da Amizade, com certeza que os galões podem ser puxados com mais propriedade! O Barão de que vos falo é bonacheirão, benfiquista e tem um sorriso tímido – embora descomprometido. É amigo! António Augusto é apenas o epíteto

burocrático patenteado nos documentos. O meu amigo chama-se simplesmente Tó. Entre nós não há epítetos burocráticos: é o meu amigo Tó! Há duas semanas a vida levou-lhe a mãe, num destino que é - quer queiramos, quer não - fatal. O Tó disse, na altura, que não aguentaria muito tempo sem a sua mãe. E não é que, de repente, desatou a correr atrás dela? Levou com ele o ar bonacheirão, o benfiquismo e um sorriso tímido - embora descomprometido - e só nos deixou a surpresa de uma tão rápida, louca, surpreendente e irreversível corrida. Nunca o imaginei a correr assim, sabendo como sei que nunca teve muito jeito para o des-

porto. Confesso que, desta vez, ele me surpreendeu, caraças! - Tó, em Maio temos jantar dos Barões da Sé. Se quiseres senta-te ao meu lado. Se te atrasares, eu guardo-te o lugar. Nós esperamos por ti! Entretanto, quando chegares junto da D. Alice, diz-lhe, por favor, que gostamos imenso de Vocês e que já temos saudades Vossas.

www.baroesdaseviseu.blogspot.com

Tiago Nascimento Barões da Sé

Nota: António Augusto Andrade morreu no domingo, dia 6 de Fevereiro, com 45 anos.

GENTE DA NOSSA TERRA > JOAQUIM GONÇALVES, 50 ANOS, ARTESÃO

classificados

Deficiente visual de nascença, Joaquim Gonçalves com 10 por cento de visão pouco mais vê que umas sombras, mas a habilidade para os entrançados de cordas e madeira permitem a este artesão fazer um banco em pouco mais de uma hora, com uma liberdade de mãos indescritível. Natural da Freguesia de Pindo, Penalva do Castelo, Joaquim Gonçalves cedo fez aquilo que a maioria dos jovens da sua idade fazia, migrar para Lisboa. Na capital chegou a tirar o curso de telefonista, mas rapidamente se apercebeu que “ali não ia a lado nenhum”. A “simples 4ª Classe” e a deficiência podiam ser razões na época, mas havia um motivo mais forte: a paixão pela arte que faz dele hoje um homem feliz e realizado. Regressou em 1994 e, da Quinta do Sargaçal, onde vive, faz com que os entrançados de cordas não tenham fim. De sorriso rasgado, em plena Feira/Festa do Pastor e do Queijo, é impossível ser indiferente à motivação e energia que transmite a quem passa, mas alguém não o viu assim: “O Centro de Emprego não me ajudou coisa nenhuma. Eu bem tentei”, conta Joaquim Gonçalves reconhecendo que “vendia muito mais” se alguém o apoiasse na divulgação. O artesão de Pindo preserva uma das peças de artesanato mais típicas do concelho de Penalva do Castelo e ganha a vida a vender bancos e cadeiras de entrançados que vão dos 10 euros aos 16 euros. Emília Amaral

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“Por motivos de seg urança não é permitido atravessar as poldras” diz o sinal f ixado na circunvalação de Viseu, junto ao edifício da Telecom, a poucos metros das velhas pold ra s do r io Pav ia , que dão acesso à zona da Aguieira. Mas todos sabemos que os portugueses são indiferentes ao per igo e n ão é u m si n a l que os i mpede . O melhor será mesmo colocar uma corrente pa ra evita r o pior um dia destes. Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt

Tiago Nascimento Barões da Sé

Leitor identificado

Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu Telefone: 232 437 461 | Fax: 232 431 225 publicidade@jornaldocentro.pt | www.jornaldocentro.pt


tempo: pouco nublado

JORNAL DO CENTRO 11 | FEVEREIRO | 2011

∑agenda

Hoje, dia 11 de Fevereiro, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 15ºC e mínima de 2ºC. Amanhã, dia 12 de Fevereiro, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 13ºC e mínima de 0ºC. Domingo, dia 13 de Fevereiro, chuva fraca. Temperatura máxima de 8ºC e mínima de 3ºC. Segunda, dia 14 de Fevereiro, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 8ºC e mínima de 1ºC.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Olho de Gato

Sexta, 11 Sátão

∑ Assinatura do protocolo de cooperação financeira destinado a obras de requalificação do edifício dos Paços do Concelho de Sátão, às 11h30, no salão Nobre do Município, com a presença do secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro. Mangualde

∑ Três Mulheres, Três Gerações” é o tema da tertúlia, marcada para as 21h00, no Café Restaurante Moderno, com a participação da secretária de Estado da Igualdade, Elza Pais.

Terça, 15 Viseu

∑ Último dia para ver a exposição de fotografia “Refúgios…Um olhar Sobre o Património Natural”, alusiva ao património ambiental/natural de Viseu, no Forum Viseu, organizada e realizada no âmbito do curso de Museografia e Gestão do Património do CEARTE. Publicidade

A Diamantino Santos, ao centro, orientou a conferência de imprensa

Autarcas discutem futuro das freguesias Encontro ∑ Reorganização das freguesias é tema principal A Delegação Distrital de Viseu da Associação Nacional de Freguesias (ANAFR E) promove, amanhã, no auditório da Escola Superior de Saúde de Viseu, um encontro distrital que visa debater o futuro das freguesias. Os temas em discussão prendem-se com a lei eleitoral autárquica, a lei das finanças locais, a delegação de competências e a reorganização administrativa das freguesias.

Pela pertinência dos temas, o encontro será aberto a todos os autarcas do distrito, associados e não associados da ANAFRE. O encontro vai contar com a presença dos deputados de Viseu na Assembleia da República, Almeida Henriques, Hélder Amaral e Acácio Pinto. O antigo director geral das autarquias locais, Armando Martins vai transmitir o seu parecer das temáticas em discussão.

“Este é o momento de todos os autarcas de freguesia se pronunciarem” diz Diamantino Santos, presidente da Junta de Freguesia de Coração de Jesus e delegado da ANAFRE em Viseu. De todas as reuniões distritais que vão ocorrer a nível nacional, de 12 a 19 de Fevereiro, resultará um documento orientador que a Direcção Nacional vai compilar, daí resultará o caderno reivindicativo da ANAFRE.

http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

O cimento escolar A maioria das escolas existentes acomodavam facilmente, nos seus terrenos, as salas suplementares necessárias para o 1º ciclo e a educa- Joaquim Alexandre Rodrigues ção infantil. Mas, pelo país joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt fora, prefere-se construir dezenas de centros escolares novos desnecessários. O país é pobre mas o que importa aos políticos é inaugurarem muito cimento escolar novo. Cimento escolar que é confundido, na propaganda, com “melhor educação”. Nos últimos anos, tem havido dinheiro em barda para os projectos sumptuários da empresa pública Parque Escolar, a campeã dos ajustes directos. Ora, o que se estraga num lado, falta no outro, e o cimento escolar tem faltado nas direcções regionais. Não se estranhe, por isso, o estado a que chegou a Escola Grão Vasco de Viseu. Não se estranhe que a escola de Ranhados não saia do papel há anos. Fernando Ruas, depois de tantos falhanços da DREC, afirmou na semana passada: «não fazemos mais acordos com incumpridores.» Percebe-se a atitude do autarca. Pregar no deserto O secretário de estado Paulo Campos está quase a conseguir espalhar por todo o país os “chispes” das matrículas e a empresa do seu ex-assessor, que os vende, já está preparada para facturar também nas “nossas” A23, A24 e A25. Está por meses um golpe injusto, terrível e irreparável na mobilidade e na economia da região. Os empresários falam em despedimentos e falências mas estão a pregar no deserto. Os eleitos com os nossos votos não abrem o bico sobre as portagens. É gente sem coluna vertebral que só pensa na carreira e na vidinha. Estão todos à espera que o Francisco Almeida gaste a buzina e, depois, o povo, convenientemente chipado, pague. Pague até nos troços em que não há alternativa nenhuma. Pague até nos troços em que havia alternativa mas foi destruída para fazerem a SCUT por cima.

Comissão de Utentes endurece luta contra as portagens A Comissão de Utentes Contra as Portagens (CUCP) na A25, A24 e A23 diz que vai endurecer a luta contra a introdução do sistema, nos quatro distritos atravessadas pelas auto-estradas. Numa altura em que se aproxima a data estabelecida pelo Governo para introduzir portagens nas três vias (15 de Abril) e sendo já visíveis as obras de adaptação para fixar os pórticos, a CUCP anunciou em conferência de imprensa um conjunto de marchas lentas nas auto-estradas, vindas

dos quatro distritos (Viseu, Guarda, Vila Real e Aveiro), dia 8 de Abril, que deverá convergir num determinado local. Esse protesto envolverá centenas de pessoas, segundo a CUCP. O porta-voz da Comissão de Utentes, Francisco Almeida afirmou que estão dispostos a “travar o combate” por um conjunto de razões que têm vindo a anunciar. Segundo o porta-voz “o protesto pode continuar, mesmo que o Governo insista em introduzir as portagens”.

Francisco Almeida acrescentou que vão “levar mais longe as iniciativas de recolha de assinaturas” em concelhos onde até hoje não houve qualquer acção da CUCP, entregar cópias da petição nos governos civis, colocar faixas em viadutos e outros locais junto das autoestradas com um “apelo ao protesto das pessoas”. A petição da CUCP tem nesta altura 20 mil assinaturas recolhidas, seis mil por via electrónica e calcula que possam chegar aos 30 mil aderentes.


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