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DIRECTOR
Pedro Costa
> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > NEGÓCIOS > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > RESTAURANTES > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR
Semanário 18 de Fevereiro de 2011 Sexta-feira Ano 9 N.º 466
1,00 Euro
SEMANÁRIO DA
REGIÃO DE VISEU
Grão Vasco é a escola da região Centro com mais alunos a falar línguas diferentes ∑ 45 estudantes da China, Bangladesh, Ucrânia, Moldávia, Roménia, Bulgária, Rússia, Brasil, Índia, PALOP e Paquistão integrados num projecto que nasceu em 2001 | página 6
Nuno Ferreira
|Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·redaccao@jornaldocentro.pt·www.jornaldocentro.pt|
À conversa Enfermeiro de Santa Comba Dão publica livro com soluções para mais de 100 problemas de saúde página 8
Insolvência Sócios da Cooperativa de Nelas ponderam apresentar plano de viabilidade
Nuno Ferreira
página 12
Viseu Juntas exigem participar no debate da reorganização do território
Entrevista Autarca de Lamego fala dos três anos do “novo” Teatro Ribeiro Conceição
página 11
página 16
Roteiro Cultural Fingertips, Mara Pedro e Rodrigo Leão são as grandes atracções para este fim-de-semana no distrito
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página 15
Suplemento Casas Remodeladas suplemento
Casas
Remodeladas
ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, 2011 EDIÇÃO 466 DE 18 DE FEVEREIRO DE . E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE
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Textos: Andreia Mota Grafismo: Marcos Rebelo
2
Jornal do Centro 18 | Fevereiro | 2011
praçapública palavras
deles
rNeste momento, a licenciatura equivale à 4ª classe de antigamente: Uma pessoa acaba o curso e é igual a dezenas de milhar de outras”
rNão pode haver na nossa sociedade crianças e jovens em idade escolar em situação de ilegalidade”
João Cotta
Rui Pereira
Presidente da Associação Empresarial da Região de Viseu (Debate sobre “Desemprego nos Jovens Qualificados, Diário de Viseu, 14 de fevereiro)
Secretário de Estado da Administração Interna (Cerimónia de entrega de titulos de residência no ambito do programa “O CEF Vai à Escola”, 16 de Fevereiro)
Louçã: um hiperactivo disfuncional
Bilhete Postal
Acácio Pinto Deputado do PS aspinto@ps.parlamento.pt
A hiperactividade de Louçã e do BE, estão a evoluir para uma grave disfuncionalidade política”
Da sua hiperactividade já todos tínhamos boa nota. Permanentes ataques radicais e desbragados ao primeiro-ministro, ao PS, ao mercado, às empresas, à NATO, à UE, às Forças Armadas, no fundo a tudo, com excepção de si próprio, o verdadeiro e único líder da classe operária e absoluto detentor dos “sagrados” textos trotskistas. E agora até se deu ao luxo de mandar afixar um edital dizendo que daqui a um mês ia apresentar uma moção de censura ao Governo, ainda que escassos dias antes a tivesse negado e tivesse dito o oposto quando o PC, ele sim, havia dito que a iria apresentar.
E até se deu ao gáudio de dizer que Portugal é hoje um país mais desigual do que o Egipto, o que corresponde a u m verdadei ro delí rio de alguém que entrou em descoordenação política e que, para ser consequente com o que afirmou, só lhe resta, como diz Sérgio Sousa Pinto, ir acampar para o Rossio (de Lisboa). Ou seja, a hiperactividade de Louçã e do BE, estão a evoluir para uma grave disfuncionalidade política, o que começa a gerar também convulsões internas e demissões no BE, daqueles que se encheram das tropelias e, como diz Assis, das pulsões adolescentes do líder.
rÉ uma vergonha que os contribuintes tenham dado tanto dinheiro para resolver um problema [barragem do Lapão em Mortágua] que ninguém quer resolver”
rA construção do Arquivo Distrital [de Viseu] está a a ir para as calendas gregas”
Hélder Amaral Deputado do CDS-PP (Rádio Noar, 15 de Fevereiro)
Almeida Henriques Deputado do PSD (Rádio Noar, 15 de Fevereiro)
Pouca (e) … moção e muita pressão!
João Carlos Figueiredo Deputado do PSD joao.figueiredo@psd.parlamento.pt
O Bloco de Esquerda (BE) sempre me meteu confusão. Nascido da fusão de uma amálgama de forças políticas (UDP, PSR e Política XXI) surgiu como uma espécie de “esquerda carapau de corrida”, apelando a causas gratas aos jovens e acenando como alternativa oportunista a todos quantos não se revêem nos Partidos de governação. Adeptos de causas “fracturantes” e ditos precursores de uma sociedade mais evoluída, passaram de “modernos” a “franco-atiradores”. Já não bastava ter um primeiroministro que na véspera diz uma coisa e no dia seguinte pratica o seu contrário, agora também temos um Parti-
do que, num sábado afirma que a apresentação de uma moção de censura seria inconsequente e na quinta-feira faz o seu pré-aviso. Depois do “enlace presidencial” e da consequente “porrada” eleitoral sofrida, o BE quer a todo custo fazer-nos esquecer que, por conveniência, se aliou aos socialistas. Mas se o BE foi (e será, irresponsável!), de José Sócrates esperava-se (?) outro comportamento. Ele tem de governar e não atirar-se para o chão, queixando-se que o andam a empurrar. Vitimizando-se de forma despudorada e tentando sacudir a pressão para o PSD denota, no mínimo, desespero e desnorte.
O BE quer a todo custo fazer-nos esquecer que, por conveniência, se aliou aos socialistas”
Opinião
A exigência de ruptura com estas políticas
António Vilarigues anm_vilarigues@hotmail.com
Desde o início deste ano assistimos à continuação da execução de políticas que levam ao caminho da submissão e da abdicação nacional. Políticas essas que PS, PSD e CDS/ PP apoiam e aplaudem. Os executantes diligentes (governo e seus apoiantes) cumprem as ordens dos mandantes (grande capital e grupos económicos). Roubam os salários, os rendimentos e os direitos. Recorrem à exploração mais desbragada de quem trabalha e produz. Mercantilizam todas as esferas da actividade susceptíveis de dar lucro. Querem impor a Portugal um novo rumo de declínio e de retrocesso. São conhecidas as grandes difi-
culdades porque passam a grande maioria das famílias e das empresas. Constitui por isso um escândalo nacional a recente divulgação do montante dos lucros obtidos pelos quatro principais bancos privados nacionais. Lucros que quase repetem os obtidos em 2009. Lucros líquidos de 1.431 milhões de euros! Quase 4 milhões de euros por dia! Mas escândalo ainda maior é a redução do volume de impostos pagos por estes bancos. BES, Santander Totta, BPI e BCP pagaram menos 168,8 milhões de euros. Menos 54 por cento relativamente a 2009. Ou seja, quase com os mesmos lucros pagaram em 2010 metade do que ti-
nham pago em 2009!!! Estamos perante mais uma confirmação da submissão do poder político aos interesses do capital financeiro. Agravam-se os défices estruturais e a dívida externa (pública e privada). Sublinhe-se que a dívida privada (empresas e famílias) é em Portugal o DOBRO da dívida pública. Neste contexto ganham particular relevo as consequências a médio e longo prazo das taxas de juro impostas ao Estado Português nas operações de financiamento da nossa dívida externa. Esses encargos em 2011 devem atingir 7.134 milhões de euros. Mais 808 milhões de euros do que o montante previsto no Orçamento do Esta-
do para 2011. Valores que, em si mesmos, desmentem a auto-satisfação do governo. É cada vez mais evidente que, como dizem os comunistas, não há solução para a crise sem a ruptura com os eixos fundamentais do processo de integração capitalista europeu. E sem a afirmação patriótica dos interesses e da soberania nacionais. O país precisa de uma política para o desenvolvimento económico que garanta o pleno emprego, salários dignos, o crescimento económico e a defesa e afirmação do aparelho produtivo nacional. Portugal não está condenado ao atraso e à dependência externa.
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3
Jornal do Centro 18 | Fevereiro | 2011
números
5
estrelas
Os nadadores do Académico de Viseu conquistaram cinco medalhas no XVI Meeting Internacional do Estoril. Foram três primeiros lugares, e mais dois terceiros. Zé Luís Gabriel alcançou ainda um novo Record do Meeting na prova de 200 Estilos que nadou em 2m 11,09s.
O enfermeiro Carlos Edgar, natural de Santa Comba Dão, ex-aluno da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Viseu lança este domingo um guia inédito com soluções e dicas para mais de 100 problemas de saúde. O livro resulta de um trabalho de comunicação intenso de três anos iniciado na internet.
Importa-se de responder?
Luís Carlos Pereira Treinador do Escola Futebol Clube , de Molelinhos
Afonso Loureiro Presidente da cooperativa Agrícola de Nelas
Carlos Edgar Enfermeiro
A agonia sentida na Cooperativa Agrícola de Nelas é um cenário que se vem repetindo por todo o país. A insolvência foi pedida a 21 de Janeiro e há muitos sócios a reclamarem pagamentos em atraso, enquanto as contas mostram um passivo de 600 mil euros. O silêncio da direcção denunciado pelos sócios não ajuda a resolver um problema que esbarra em muitas barreiras.
Acha que é a melhor altura para o Governo mudar? Acho que não. Se isso acontecesse iria agravar, ainda mais, a situação do país. Portugal precisa de estabilidade e a queda do Governo não iria abonar a essa condição.
Eu penso que é melhor solução. É certo que a última coisa que precisamos é de instabilidade, mas não prevejo que este governo estabilize o que quer que seja.
Pedro Leitão
Catarina Cosme
Padre
Professora
Acho que este governo tem sido muito prejudicial para o país, mas no cenário de crise em que vivemos, não sei se mudar agora de Governo será benéfico, até porque temo que isso afecte, ainda mais, a nosa imagem internacionalmente. O país está completamente descredibilizado. Talvez fosse melhor aguardar até haver sinais de retoma e, aí sim, mandálos embora.
Perante a situação política actual, penso que chegou a altura de devolver a palavra ao povo em eleições. É saudável para o Estado Democrático em que vivemos.
Rafael Diniz
Diogo Oliveira
Professor
Engenheiro Civil
Convidado
É um dos grandes responsáveis pelos êxitos desportivos que marcam o passado recente do Escola Futebol Clube, de Molelinhos. Fez da equipa uma das mais respeitadas no futebol feminino em Portugal. Conquistou uma Taça de Portugal, um vicecampeonato nacional, e esta época, apesar de uma onda de lesões, garantiu nova presença na poule de apuramento do campeão e já está nos quartos-de-final da Taça.
A Assembleia da República e ex-trabalhadores da ENU merecem mais respeito
Os ex-trabalhadores da ENU, mais conhecida por Minas da Urgeiriça, têm vindo a travar uma Luta pelos seus direitos que dura há mais de 10 anos. Recentemente, António Minhoto Presidente da ATMU através da Lei n.º 10/10, de 14 de Junho, aprovada na Assembleia da República com o apoio de todos os partidos e abstenção do PS, veio consagrar importantes direitos que reivindicavam, com excepção do direito às indemnizações aos famíliares daqueles que faleceram com Neoplasias Malignas. Esta Lei consagra direitos iguais para todos os ex-trabalhadores no respeitan-
te às reformas, bem como alarga o direito ao acompanhamento na saúde aos seus familiares directos. Tal conquista deve-se ao facto do reconhecimento da gravidade que foi a exposição à radioactividade que estes estiveram sujeitos ao longo dos anos ao serviço da ENU, uma empresa do Estado. Resultante desta exposição estão as mais de 150 mortes de ex-trabalhadores com cancro, que na sua maioria em média não ultrapassaram os 65 anos de vida, muitos deles morrem entre os 40 e 60 anos. Dizia o bom senso que todas as medidas deviriam ser tomadas para minimizar os efeitos nestes trabalhadores e seus familiares. Ora, e porque estamos a falar de apoio à saúde para salvar o máximo de vidas possível, o bom senso e respeito por quem trabalhou naquelas condições, exigia que os apoios médicos e os exames complementa-
res fossem feitos com a maior celeridade. Ao contrário, após oito meses da saída da referida lei, ainda nenhum familiar dos extrabalhadores foi submetido aos exames que o PIS consagra. Não bastando a insistência da ATMU (Associação dos ex-Trabalhadores das Minas de Urânio) junto do Governo Civil de Viseu, que em face deste nosso protesto promoveu duas reuniões com os responsáveis do PIS e de onde saiu que este devia arrancar urgentemente. Estas reuniões realizaram-se em Setembro e o programa só viria arrancar em Novembro. Chegou-se ao fim de Janeiro e a realidade é a de que ninguém foi ainda submetido a exames pelo Hospital e nem se sabe quando pretende iniciar os exames. O copo de água veio a transbordar, quando, no passado dia 8 de Fevereiro, uma utente acompanhada do seu marido, ex-trabalhador
da ENU e igualmente membro da ATMU, se dirigiram ao posto médico de Canas de Senhorim para uma consulta para a qual havia sido convocada e lhe ter sido exigido o pagamento da taxa moderadora, contudo veio a desistir da referida consulta pois, mesmo após ter explicado ao funcionário o que legalmente se encontra estabelecido aquele exigia o pagamento, não restando outra alternativa senão a reclamação no respectivo livro. É perante este triste cenário, que tomamos as medidas de dizer basta pois, tal como todas as leis da República, tragam ou não benefícios, deverão ser cumpridas com a eficácia que lhes está subjacente. No Jantar de Fim de Ano, a Família Mineira decidiu que o ano de 2011 seria um ano de Luta intensa. Podem contar com luta firme que vai já em 10 anos.
4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Opinião Director Pedro Costa C.P. n.º 1464 pedro.costa@jornaldocentro.pt
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Uma passadeira vermelha para a entrada do FMI que Passos Coelho tanto deseja e os portugueses tanto rejeitam”
6.000 exemplares por edição
Jornal do Centro 18 | Fevereiro | 2011
O país não vive de aparências! Estes últimos dias ficaram marcados pela Moção de Censura que Francisco Louçã prometeu apresentar na AR, já em Março, logo após a tomada de posse do Presidente da República. Segundo ele, “em Portugal há mais desigualdades do que no Egipto”. Uma afirmação ruim, de um político que desmerece o seu país e que nem a si próprio se respeita. Disse Louçã que falava por metade dos portugueses, mas percebi, pelas reacções internas, que nem tão pouco falou por metade do Bloco. E o que fez Pedro Passos Coelho, Presidente do PSD e, diz-se, candidato a Primeiro-Ministro? Ficou-se pelo silêncio, mas, depois, “estimulado” por Pacheco Pereira, Santana Lopes, Morais Sarmento e “outros”, virá a público, “mais tarde do que cedo”, dizer que votará contra, tal como a responsabilidade e o Primeiro-Ministro lhe exigem…talvez se abstenha … é ca-
paz de tudo! A tentação para o disparate afundou-o na vertigem do silêncio, por tempo demasiado…o tempo de uma esquerda radical…que não de Portugal! Quem conhece os mercados sabe que este “lapso” é uma passadeira vermelha para a entrada do FMI que Passos Coelho tanto deseja e os portugueses tanto rejeitam. O Presidente do PSD nunca disse aos portugueses o que tal situação lhes poderia significar: despedimentos na função pública, amputação do Serviço Nacional de Saúde, da Educação e da Segurança Social, pilares que são de um Estado solidário; ou fragilização do Poder Local, da autonomia política e dispensa de direitos constitucionais inalienáveis. Hoje, domingo, à hora em que escrevo, não adivinho o que se vai passar nos próximos dias, mas sei duas coisas essenciais que o 1º Ministro
referiu: - “Enquanto uns trabalham para defender o seu país, enquanto uns lutam e dão o seu melhor pelo país num momento de dificuldades, os partidos da oposição entretêm-se na Assembleia da República a discutir se é agora ou se é daqui a mais um bocado que lhes convém deitar por terra todo o esforço dos portugueses”; - “Não há nenhuma razão de interesse nacional para provocar agora instabilidade política”, dado que “o Orçamento está aprovado, o Governo está a executar as suas medidas, os resultados começam a aparecer, como aliás todas as instituições internacionais reconhecem e aplaudem”. Até hoje, Pedro Passo Coelho ainda “navega à vista”, na espuma das coisas, mas era bom que fosse directo aos conteúdos e abdicasse da fase do fato “slim fit”, digo eu. O país não vive de aparências!
com limitações torna-se um desafio. Na maioria dos casos, têm que viver, trabalhar e circular num ambiente muitas vezes hostil ao cidadão com deficiência. Eles possuem a cada dia um desafio: enfrentar a sociedade. Como conviver com os amigos, frequentar cinemas, bares, restaurantes etc. Imaginem o que será para os portadores de deficiência. Registe-se que o Município de Viseu, no que toca aos deficientes invisuais, tem feito um trabalho que merece ser acarinhado e enaltecido. No entanto, são inúmeros os casos de edifício públicos ou privados que ignoram esta realidade. As pessoas com deficiência continuam a ser as mais marginalizadas em todas as sociedades, apesar dos avanços em matéria de direitos humanos, com melhorias para a vida das pessoas em todo o mundo. Independentemente da situação económica ou dos direitos humanos de um país, estas pessoas são geralmente as últimas a ver respeitados os seus direitos. É preciso olhar para os mais fracos e desprotegidos em primeiro lugar, pois os fortes estão melhor preparados para as dificuldades. É fundamental criar condições que melhorem a auto-suficiência da pessoa com deficiência, reduzindo a necessidade de recorrer à bondade ou à caridade dos outros, tal como prevê o art. 1º da Convenção Sobre os
Direitos das Pessoas com Deficiência: “O objecto da presente Convenção é promover, proteger e garantir o pleno e igual gozo de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais por todas as pessoas com deficiência e promover o respeito pela sua dignidade inerente.” (1ª parte). A Convenção sobre os direitos das pessoas com Def iciência é uma boa resposta da comunidade internacional à longa história de discriminação, exclusão e desumanização das pessoas com deficiência. Foi o tratado de direitos humanos com a negociação mais rápida de sempre, e o primeiro do século XXI. A Convenção foi aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em Dezembro de 2006, e são vários os países que demonstraram o compromisso de a respeitar. Estes são documentos de grande importância, mas o que faz realmente a diferença é a convenção dos nossos valores, com a prática de cada um, a tolerância e o respeito que dedicamos ao próximo, sem distinção de qualquer natureza. As pessoas devem ser respeitadas independentemente de cor, raça, sexo, credo, religião, deficientes visuais, mentais, físicos ou qualquer outra distinção. Pode estar numa Convenção, mas é fundamental que esteja em cada um de nós.
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Unidade de Projectos Lúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação) projectos@lenacomunicacao.pt Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.
Semanário Sai às sextas-feiras Membro de: Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem
Associação Portuguesa de Imprensa União Portuguesa da Imprensa Regional
As pessoas com deficiência continuam a ser as mais marginalizadas em todas as sociedades, apesar dos avanços em matéria de direitos humanos”
Visitei esta semana a Escola de Cães Guia para cegos, a ABAADV, uma Instituição Particular de Solidariedade Social que tem por objectivo promover, por todos os meios ao seu alcance, em cooperação com entidades públicas e privadas, o apoio e a integração social, cultural e profissional do deficiente visual. Criada em 2000, surgiu como consequência de um Projecto Comunitário, e tem como principal resposta social a Educação de Cães Guia para Cegos. Desta forma permite a utilização gratuita destes cães às pessoas portadoras de deficiência visual, para quem este companheiro representa uma nova liberdade. Farão em breve a entrega do centésimo Cão-Guia. Esta é, sem dúvida, uma pequena organização que faz toda a diferença na melhoria da qualidade de tantos invisuais. É a única escola do país, e a sua sede é em Mortágua, distrito de Viseu. Mais uma área em que Viseu se destaca pela positiva. Este exemplo de Mortágua deve despertar-nos para o que podemos fazer para ajudar todos os que com uma deficiência, seja física, psíquica, visual ou mental, que ainda têm de enfrentar muitas barreiras no que diz respeito à discriminação em sociedade. Infelizmente, parte da população possui esse sentimento. A deficiência vem acompanhada de inúmeras mudanças, e viver
Jornal do Centro
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18 | Fevereiro | 2011
abertura
textos∑ Emília Amaral fotografias∑ Nuno Ferreira
O CEF foi à Escola Grão Vasco Paulo Henrique tem 14 anos, veio do Brasil e está há 10 meses em Portugal. É aluno da Escola Básica 2/3 Grão Vasco de Viseu. Paulo Khomyn tem nove anos, veio da Ucrânia e está em Viseu há seis meses. Frequenta a Escola do 1º Ciclo do Viso. Henrique, Khomyn, e os irmãos fazem parte de um grupo de 38 crianças e jovens de várias nacionalidades que receberam, na quarta-feira título de residência, no âmbito do projecto “O SEF Vai à Escola”, durante uma cerimónia que decorreu na Grão Vasco e contou com a participação do ministro da Administração Interna, Rui Pereira.
São alunos espalhados pelos agrupamentos do concelho de Viseu que, com o novo documento, vêm garantidas condições para uma efectiva inclusão social e participação cívica. Desde Dezembro de 2009 que este projecto vai junto de estabelecimentos de ensino reconhecidos regularizar a situação de crianças e jovens filhos de imigrantes, atribuir ou renovar os documentos de autorização de residência. O ministro anunciou que já foram legalizadas 700 crianças e jovens no âmbito do projecto. “O que aqui hoje f izemos é um contributo
para a sua integração e das suas famílias na sociedade portuguesa. A nossa sociedade é, e sempre foi, uma sociedade de encontro de civilizações, de etnias e de culturas”, sublinhou Rui Pereira.
Grão Vasco Pioneira. A maioria dos alunos que recebeu o titulo frequentam a básica 2/3 Grão Vasco, uma escola considerada pioneira na integração de alunos vindos de outros países, grande parte filhos de imigrantes. No universo dos mil alunos que comporta a escola, há 45 estudantes oriundos da China, Bangladesh, Ucrânia, Moldá-
via, Roménia, Bulgária, Rússia, Brasil, Índia, PALOP e Paquistão. “Estão sempre a chegar, ainda na semana passada vieram dois indianos”, acrescenta a directora do Agrupamento, Inês Campos. Tud o c o m e ç o u e m 2001, quando ainda o Estado estava longe de encontrar um projecto de apoio para estas crianças e jovens, que mais tarde veio a chamar “O SEF Vai à Escola”. “À medida que os alunos iam chegando, sentimos a necessidade de encontrar respostas para a inclusão destas crianças e, ao longo do tempo, fomos criando vários projectos
(ver caixa abaixo) que serviam este propósito”, adiantou Inês Campos, durante a cerimónia. “Algumas coisas hoje legisladas vieram procurar o que já se fazia aqui na escola”, admitiu depois ao Jornal do Centro. Hoje, a Grão Vasco é a escola da região Centro com mais alunos a falar diferentes línguas. Os 45 estudantes estão integrados em turmas normais, tendo a escola apenas “a preocupação de conjugar os horários com as aulas individualizadas”. Artem Gabovs’ky, de 14 anos, natural da Ucrânia, um dos jovens que recebeu o título de residên-
Ensino da língua Em 2001 a Escola Básica 2/3 Grão Vasco, de Viseu desenvolveu um projecto para o ensino do português, tendo sido a primeira experiência no país. Através de uma candidatura ao programa Sistema de Qualidade e Inovação, a escola conseguiu verbas para desenvolver a iniciativa. Só depois em 2007 saiu o despacho que regulamenta as condições em que os alunos devem frequentar as aulas. A ideia inovadora da escola surgiu a partir da necessidade de encontrar respostas para a inclusão dos alunos estrangeiros, mas, reconhece a direcção, ganha força com a experiência de um professor de línguas da escola, Carlos Tenera, levada para a escola depois de ter ensinado línguas em vários países, nomeadamente em Macau.
Multiculturalidade Trata-se de novo projecto, mas que a directora, Inês Campos chama de “continuidade” do ensino da língua. A Escola Grão Vasco desenvolve actualmente um projecto de multiculturalidade em que, para além do ensino do português, procuram estender o apoio ao acompanhamento social e psicológico. “Apercebemo-nos que algumas dessas crianças traziam outros problemas além da língua, como dificuldades de aprendizagem, de integração, problemas psicológicos causados sobretudo pela fuga do país de origem, etc”, concretiza a professora.
45 700 38
cia, disse que quando chegou a Portugal, há seis anos, sentiu dificuldades com a língua portuguesa, mas que rapidamente a aprendeu. “A integração foi fácil. Tive a ajuda dos meus colegas, da escola, dos meus pais”, contou, acrescentando que hoje se sente “um aluno plenamente integrado na escola e na sociedade portuguesa”. Para a directora do Agrupamento “tem sido uma experiência enriquecedora para a escola, e muito importante para os alunos poderem inteirar-se de outras culturas”, elogiando o comportamento e o aproveitamento dos jovens.
Na Escola Grão Vasco de Viseu estudam 45 alunos oriundos de diversos países.
O projecto “O SEF Vai à Escola”, que vai junto das escolas públicas regularizar jovens, filhos de imigrantes, já permitiu a legalização em Portugal de 700 crianças e jovens.
Nas escolas dos agrupamentos do concelho de Viseu, 38 alunos receberam o título de residência.
8 Entrevista ∑ António Figueiredo, Emília Amaral Fotografia ∑ Nuno Ferreira
Jornal do Centro 18 | Fevereiro | 2011
à conversa
Semanalmente, Semanalmente,“À“ÀConversa” Conversa”resulta resultadedeum umtrabalho trabalhoconjunto conjuntododo Jornal Jornal dodo Centro Centro e da e da Rádio Rádio Noar. Noar. Pode Pode ser ser ouvida ouvida nana íntegra íntegra nana Rádio Rádio Noar, Noar,esta estasexta-feira, sexta-feira,àsàs11hoo 11hooe eàsàs19h00, 19h00,e edomingo, domingo,àsàs12h00. 11h00. Versão Versãointegral integraleem versão www.jornaldocentro.pt áudio em www.jornaldocentro.pt
“Quanto mais esclarecidas as pessoas forem melhor saúde iremos ter Carlos Edgar, enfermeiro, de 30 anos, é natural de Vila Dianteira, Santa Comba Dão. Apenas saiu da sua pequena aldeia para fazer o curso de enfermagem na Escola Superior de Saúde de Viseu e, hoje, é de lá que responde ao mundo através da página da internet “saude24.net”. Um trabalho intenso feito sempre ao final da tarde, depois de concluir o dia de trabalho no Centro de Saúde da Mealhada. Já respondeu a milhares de dúvidas e questões sobre saúde. Só em 2010 recebeu a 2500 perguntas. Três anos depois resolveu sair do anonimato e publicar o livro “Saúde 24 Horas”, lançado este domingo, dia 20, às 17h00, na Fnac de Viseu. Como surgiu a ideia de criar uma página na Internet para responder a questões de saúde?
Inicialmente tinha vontade de fazer algo diferente e, há cerca de três anos, surgiu a possibilidade de adquirir o administrador “24.net” com o objectivo de proporcionar às pessoas mais informação, informação mais acessível, com uma linguagem mais prática e pouco burocrática. Alguém o desafiou?
Só motivações pessoais. Acho que as pessoas devem ser mais esclarecidas. Acredito que quanto mais esclarecidas as pessoas forem melhor saúde iremos ter e, de uma forma geral, melhora o sistema de saúde. O Serviço Nacional de Saúde tem falta de resposta a essas questões mais práticas?
O Serviço Nacional de Saúde é uma máquina muito pesada e, por vezes, é difícil ter acesso aos profissionais de saúde. Acima de tudo, estão longe do nível cultural das pessoas, coisa que tento aqui [no site saude24.net] apagar um pouco. Todas as pessoas que pro-
curam o serviço têm as suas expectativas e o que tento é que essas expectativas sejam preenchidas, usando uma linguagem simples, conselhos muito práticos… é uma luta diária de ensinar as pessoas. Esta iniciativa de criar a página da internet podia ser uma medida adoptada pelos centros de saúde, por exemplo?
Podia e já há alguns projectos, só que há muita burocracia. Depois, os próprios profissionais de saúde, não as novas gerações mas chefias, têm outro tipo de cultura e tudo o que seja abalar o mundo que controlam é afectado à partida. Há muitas pessoas que não entram no mundo da internet porque estão ainda agarradas ao lápis e ao papel.
questões por telefone. Depois, há muitas pessoas que recorrem ao serviço de urgência por situações muito simples, como não beberem água, não cumprirem o regime terapêutico e quanto melhor as pessoas forem educadas, estes problemas [da afluência] tendem a diminuir. Criou a página por ser um apaixonado pelo mundo da internet, ou sentiu na prática que tem que se fazer mais pelos utentes?
Como prática diária, adoro ir à sala de espera [do centro de saúde] e perguntar quem está e o que é que as pessoas precisam. E pensei: porque não desenvolver esta minha experiência de falar todos os dias com as pessoas, no mundo virtual? Este é o principal motivo .
Se as pessoas estivessem melhor informadas evitavase as afluências aos hospitais e centros de saúde?
Os utentes que se dispõem a falar na sala de espera o que lhe dizem?
Eu acho que sim. Temos o exemplo prático da Linha Saúde 24 que tem feito um trabalho fantástico e sabese hoje que a linha tem evitado milhares de visitas ao serviço de urgência, porque consegue resolver muitas
Todos os dias me deparo com os mais variados problemas. Coisas irrisórias do tipo preencher uma declaração do IRS, situações que nem têm a ver directamente com a saúde, mas as pessoas começaram a ver em
mim, alguém que as podia ajudar, que podia falar a linguagem delas, coisa que é muito difícil. Já alguma vez resolveu situações na sala de espera evitando a consulta?
Muitas vezes. O que sei é que através da comunicação se conseguem milagres. Quem consulta a página?
Nota-se que há pessoas com 60/ 65 anos que já se iniciaram tarde na internet mas que estão a conseguir acompanhar. A maioria, são pessoas de meia-idade, entre os 20 e os 40 anos. É um serviço anónimo e, sendo anónimo, há sempre a possibilidade de colocar as mais variadas questões sem pudores. Como é que os utilizadores colocam as questões?
Num fórum, ou através dos comentários dos artigos e aí o acesso é livre. Ou então, podem fazê-lo através da rubrica “consultas online” em que têm um formulário, a questão é enviada para o meu email e eu respondo para o mesmo email, tudo de forma anónima.
Como tem sido a procura do site ao longo dos três anos?
em Viseu será o grande momento?
Tem aumentado. Todos os dias a página é visitada em média por cerca de 1500 pessoas e, só no último ano, o tráfego cresceu 40 por cento
É regressar à cidade onde estudei, e foi aqui que iniciei o meu percurso desta luta de aproximar a saúde das pessoas, que começou na escola.
Como é que surgiu a ideia de publicar o livro?
Quem vai estar na apresentação do livro?
Surge no seguimento do trabalho na página. Tenho vindo a trabalhar nele há cerca de um ano e meia. O objectivo é o mesmo da página, ser um manual de cabeceira para que as pessoas possam consultar em qualquer situação. Tem uma linguagem prática, muito acessível só desta vez não pode ser gratuito (risos).
Vou poder contar com a minha professora da escola primária, a professora Olga, que é de Viseu.
Por exemplo, estou com 38 de febre o que posso fazer?
Tem outros projectos para o futuro?
Tenho alguns projectos que espero ainda este ano desenvolver, e dos quais posso realçar uma página para os países francófonos e uma página vocacionada para a indonésia. Porquê?
Pode inclusive saber se 38 é febre ou não. Hoje há uma grande apetência por assuntos de saúde, mas a maioria das coisas que temos hoje publicadas é tudo estrangeiro, este talvez seja o primeiro guia de saúde com dicas 100 por cento em português.
A questão dos países que falam francês tem a ver com a minha paixão pela língua. Em relação à indonésia, é porque é um país fantástico, com uma grande apetência pelas novas tecnologias e com grandes carências ao nível da saúde.
A apresentação este sábado
Versão integral e versão áudio em www.jornaldocentro.pt
Jornal do Centro
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região Promessas para a EN 229 que os utentes esperam ver cumpridas “rapidamente” Novo traçado∑ Secretário de Estado José Junqueiro anuncia conclusão do projecto Civil representantes das autarquias, presidentes das juntas das freguesias atravessadas pela via, representantes da Estradas de Portugal (EP) e o próprio governador, onde foi feito um levantamento dos problemas “concretos e específicos”. A “condenada” EN229 como a classificam muitos utentes sofreu obras de remodelação, mas o projecto deixou algumas deficiências, ao ponto das reclamações se tornarem constantes, sobretudo dos automobilistas que percorrem aquela estrada diariamen-
te. Longas filas, estragos nos veículos e sinalética deficiente são alguns dos sinais apontados, a par de “inúmeras incorrecções”. Via alternativa. O secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro anunciou na sexta-feira, em Sátão que está concluído o projecto da via alternativa à EN229. O novo traçado, que vai fazer a ligação da Recta da Barraca à A25 encontra-se em fase de avaliação de impacto ambiental. Emília Amaral
Nuno Ferreira
O governador civil de Viseu, Miguel Ginestal anunciou que foi “estabelecido um plano de trabalho comum para estudar soluções” para a Estrada Nacional (EN) 229, entre Sátão e Viseu. Para já ficou a garantia de a Estradas de Portugal vai reforçar a sinalética, melhorar a iluminação das rotundas e colocar os semáforos em funcionamento. Quanto às novas propostas que não fazem parte do projecto, irão ser alvo de um processo de análise. A garantia foi deixada no final de uma reunião que juntou no Governo
A Responsável viajaram na EN229 após reunião
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Festa dos Saberes e Sabores do Douro S. João da Pesqueira Feira de Artesanato e Gastronomia Refeições Regionais Encontro de Ranchos Folclóricos Encontro de Bandas Filarmónicas Actuação de Grupos de Cantares e Acordeonistas Festival de Acordeão Cantares ao Desafio Percurso Pedestre "Pesqueira em Flor"
Programa Dia 26 Fevereiro | SÁBADO 12h00 Almoço regional 14h30 Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de S. João da Pesqueira 16h00 Grupo de Cantares do Douro
Dia 5 Março| SÁBADO 12h00 Almoço regional 14h30 Grupos de Cantares ao Desafio
Dia 27 Fevereiro | DOMINGO 12h00 Almoço regional 14h30 Encontro de Bandas | Banda Filarmónica de Riodades 15h30 Encontro de Bandas | Banda Filarmónica S. Cipriano “A Velha” 16h30 Encontro de Bandas | Banda Filarmónica de Nagoselo Douro
Dia 6 Março | DOMINGO 12h00 Almoço regional 14h30 Encontro de Ranchos | Rancho Folclórico de Trevões 15h30 Encontro de Ranchos | Rancho Folclórico Flor D´ Amendoeira 16h30 Encontro de Ranchos | Rancho Folclórico Sra. das Neves
Dia 12 Março | SÁBADO 12h00 Almoço regional 14h30 Acordeonistas Távora e Douro Sul 16h00 Grupo de Cantares de Constantim Dia 13 Março | DOMINGO 12h00 Almoço regional 14h30 Festival de Acordeão | Participação Especial de Eugénia Lima – Campeã de Acordeão Nacional
Organização
Sábados | Domingos 09h00 Abertura da Feira de Artesanato e Gastronomia 18h00 Encerramento da Feira de Artesanato e Gastronomia MUNICÍPIO DE
S. João da Pesqueira coração do douro vinhateiro
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Jornal do Centro
10 REGIÃO | MANGUALDE | CARREGAL DO SAL | NELAS | VISEU
ATROPELADA
Mangualde. Uma mulher de 70 anos morreu na sequência de um atropelamento na Avenida dos Capitães. O acidente ocorreu na terça-feira, perto das 9h30.
INCÊNDIO
Carregal do Sal. Uma idosa de 85 anos ficou desalojada, em consequência de um incêndio na sua habitação, em Beijós, na quarta-feira, cerca das 16h30. O fogo destrui a chaminé da casa e parte das roupas que se encontravam no interior do edifício. A concentração de fumos deixou a casa sem condições para habitar.
MORTO
Nelas. Um homem de 50 anos morreu na terça-feira, na sequência de um
acidente na Estrada Nacional 234, em Canas de Senhorim.Tratou de uma colisão frontal de duas viaturas ligeiras, ocorrida ao início da noite, que provocou a morte a um dos condutores.
DESCARRILAMENTO
Nelas. Um vagão de um comboio descarrilou ao início da tarde de terçafeira , obrigando ao corte da linha da Beira Alta durante várias horas. O descarrilamento ocorreu às 14h00, quando uma das rodas de um vagão saiu do carril, no troço entre Nelas e Mangualde. O transbordo dos passageiros dos comboios inter-regional e intercidades foi feito por autocarro para as respectivas localidades.
DEPUTADOS DO PS PEDEM AUDIÊNCIA PELA GRÃO VASCO
Nuno Trabulo
dias
A O arquivo distrital de Viseu encontra-se na conhecida “Casa Amarela”
Um “nim” para o arquivo distrital Críticas∑ PSD responsabiliza Ministério da Cultura pelo atraso O deputado do PSD, Almeida Henriques, lamentou esta semana o atraso na construção do arquivo distrital de Viseu, ao considerar que o Ministério da Cultura não vê o equipamento como uma prioridade. Para o vice-presidente do grupo parlamentar do PSD, se os prazos fossem cumpridos, o arquivo já estaria praticamente pronto e a obra não sePublicidade
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18 | Fevereiro | 2011
ria afectada pelos cortes orçamentais. As críticas do deputado surgem depois de os deputados do PSD eleitos por Viseu terem recebido do Ministério da Cultura a resposta a uma pergunta que fizeram em Dezembro sobre o projecto. A resposta refere que o lançamento da candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) “será efectivado
a partir do momento em que houver disponibilidade de verbas orçamentais correspondentes à contrapartida nacional necessária”. E que “o projecto de arquitectura carece de novos ajustamentos” Para Almeida Henriques, esta resposta o Ministério está “chutar para canto” uma responsabilidade assumida há vários anos com a autarquia.
Os deputados do PS eleitos por Viseu deslocaram-se à Escola Básica 2/3 Grão Vasco de Viseu, na segunda-feira para verificarem o estado de degradação em que se encontra o edifício. Foi o último grupo de parlamentares a vistar a escola, depois de terem passado por lá deputados e representantes do PSD, do CDS-PP, do PCP e do BE, em resposta a um convite da Associação de Pais da escola. “Os deputados visitaram todos os espaços da Escola e nessa visita puderam constatar alguns problemas com que o edifício se confronta e que, pese embora todo o esforço e dedicação dos profissionais que ali trabalham, dificultam o processo de ensino-aprendizagem que diariamente ali é desenvolvido para os 1030 alunos que a frequentam”, escreveu o deputado, Acácio Pinto no seu blog “Letras e Conteúdos”. Os deputados do PS anunciaram que irão solicitar uma audiência ao Secretário de Estado da Educação. EA
Jornal do Centro
SÁTÃO | VISEU | REGIÃO 11
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O Secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro, marcou presença na assinatura do protocolo de cooperação financeira, relativo às obras de requalificação do edifício dos Paços do Concelho, que ocorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal de Sátão. As obras, destinam-se à remoção do telhado e implementação de nova cobertura, à criação de quatro gabinetes no sótão, substituição de janelas, remoção das casas de banho interiores e exteriores, instalação de elevador, até ao primeiro andar para deficientes motores e pintura e restauro de todo o exterior. Alexandre Vaz, presidente da autarquia refeAF_CGD_INST_CJORN_A4.ai
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11/02/11
riu que “há muito que o edifício necessitava de uma intervenção com condições para o exercício de actividade dos autarcas, funcionários e utilizadores”. O autarca destacou “a proximidade entre governantes, poder local e cidadãos”, para dar resposta aos demais problemas com que o concelho se depara. José Junqueiro referiu a relevância da obra, aplaudiu a preocupação da autarquia na recuperação do património já existente e sublinhou a forma contida no investimento. O va lor pa ra e st a s obras ascende aos 345 mil euros, a administração central comparticipou em 50 por cento, cerca de 167 mil euros. TVP
17:27
Autarcas debatem futuro das freguesias Conclusão∑ Delegação distrital da ANAFRE tem consciência das mudanças e quer participar 56 autarcas de freguesia marcaram presença, em Viseu, para um debate promovido pelos delegados distritais da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), no sentido de debaterem, essencialmente, o financiamento e a reorganização administrativa do território. “Temos consciência que as coisas vão mudar, mas a mudança não pode ser feita sem a nossa participação” disse o delegado distrital, Diamantino Santos. Durante o debate, o dinamismo territorial foi posto em causa, na escala actual, tornando a gestão
de recursos afectos às freguesias menos eficiente. Dia ma ntino Sa ntos mostrou-se “agradado” com a adesão dos autarcas de freguesia a este debate. Ainda assim, admitiu que “há muita gente (presidentes de juntas de freguesia) em final de mandato e por isso sente-se algum distanciamento em relação a este projecto”. A delegação de Viseu da ANAFRE comprometeuse em “organizar e compilar” um documento com todas as conclusões do debate, até ao final do corrente mês. Em Março será entregue no conselho geral de freguesias. Na reu n ião m a rca-
Tiago Virgílio Pereira
Autarquia de Sátão requalifica edifício dos Paços do Concelho
A Documento conclusivo será entregue em Março ram presença os deputados do círculo de Viseu na Assembleia da República: Hélder Amaral, Acácio Pinto e Almeida Henriques. Os deputados responde-
ram a algumas questões levantadas pelo público e deram o seu parecer na matéria da reorganização. Tiago Virgílio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt
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Jornal do Centro
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economia FIBRA ÓPTICA ABRANGE OITO CONCELHOS
Clareza no Pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)
A era pós-ocidental Estaremos efectivamente a viver o início de uma nova era em que a hegemonia será da parte oriental do globo? Agora que a economia chinesa passou para segundo lugar mundial, ultrapassando o Japão, a questão, pelo menos simbolicamente, ganha dimensão especial. Em entrevista recente num canal de notícias, Pacheco Pereira não teve dúvidas em expressar a sua opinião de que o mundo está a entrar numa nova era em que o foco da importância se está a deslocar para o oriente. Mas, o que poderemos pensar de tudo isto, nós, cidadãos europeus comuns? Quererá isto dizer que a forma de vida que fomos desenvolvendo nos últimos séculos se está a impor globalmente? Que, por exemplo, retomando o exemplo chinês, à medida que se aprofunde a sua integração económica à escala mundial e a revolução tecnológica e comunicacional avance as suas populações vão aproximar-se da nossa maneira de viver (com apoios sociais, direitos laborais, etc.)? Ou, pelo contrário, deveremos pensar que o crescimento económico será apenas a etapa da criação de riqueza que permitirá, subsequentemente, “impor” novas regras e tendências? Na realidade, observando as modernizadas cidades chineses e o tipo de vida das populações mais urbanas, tudo parece similar à nossa realidade. Não será, portanto, uma questão de tempo e de incrementalidade do próprio processo de desenvolvimento que, progressivamente, vai “formatando” as Publicidade
populações envolvidas nos valores e práticas de vida semelhantes aos que defendemos? Ou, por outras palavras, dando força aos argumentos de que uma coisa leva inevitavelmente à outra, e uma vez reunidas as necessárias condições básicas de sobrevivência, faz parte da natureza humana a aspiração a um modelo de vida semelhante ao nosso? As dúvidas anteriores remetem-nos inevitavelmente para a questão da globalização e para qual poderá ser o nosso posicionamento face ao fenómeno. Será a sua negação uma via possível? Ou, ao invés, será antes uma inevitável contradição em que, por um lado, desfrutamos de produtos mais baratos, embalando-nos nas facilidades do consumo diário, mas, por outro lado, nos faz retirar progressivamente do “palco mundo”, remetendo para outras regiões a quota mais importante da actividade económica mundial? Pelo menos num ponto parecem convergir as opiniões de economistas e sociólogos mundiais, é que a Europa, para usar as palavras de Krugman, depois de ter mostrado ao mundo que “a paz e a unidade podem ser implantadas numa região com uma história de violência, e de ter provavelmente criado as mais decentes sociedades da história da humanidade”, se encontra agora numa situação de insustentabilidade do seu modelo social e, portanto, em risco de destruição dessas mesmas sociedades. António José Figueiredo Docente do IPV
A Cooperativa deve cerca de 1,2 milhões de euros a sócios
Cooperativa de Nelas em insolvência Reunião∑ Sócios reclamam créditos a haver e estudam viabilidade Um grupo de sócios da Cooperativa Agrícola de Nelas (CAN) estuda a possibilidade apresentar um plano de viabilidade para a cooperativa, que se encontra em processo de insolvência desde 21 de Janeiro, sem que os sócios tivessem recebido pagamentos em atraso desde 2007. A decisão foi tomada durante um encontro que reuniu perto de 250 sócios, ocorrido no domingo para discutir o futuro da cooperativa e as medidas a tomar na tentativa de salvar a estrutura e os créditos a haver. “Chegámos todos à mesma conclusão, não queremos a insolvência da cooperativa, queremos a viabilidade da mesma”, afirmou a porta-voz dos sócios da Coo-
perativa, Lúcia Neves. O plano de viabilidade deverá ser apresentado até Março, antes da reunião de credores marcada para 18 de Março. Mas, segundo Lúcia Neves, a prioridade dos sócios é reclamação dos créditos até segunda-feira, dia 21, uma vez que, legalmente, têm um mês para reclamar após o pedido de insolvência, tendo para isso contratado um advogado a quem foi entregue o processo. Ao todo, a CAN tem uma dívida a cerca de 300 sócios de um milhão e 200 mil euros correspondente a “dívidas de metade da campanha de 2007, o ano todo de 2008, e a campanha de 2010. A 2009 foi paga com recurso a crédito bancário”, denuncia Lúcia Neves.
Os sócios mostram-se revoltados com a situação a que chegou a cooperativa e acusam a direcção de “má gestão”, com prejuízos em 2010, que terão chegado aos 600 mil euros. “É uma coisa nunca vista, em três anos, esta direcção conseguiu dar cabo de uma cooperativa que era sã”, critica a porta-voz, acusando a direcção de se remeter ao silêncio e de “enganar os sócios”, ao prometer em Novembro que iria pagar a campanha de 2010, quando “já sabia que ia avançar com o processo de insolvência”. O Jornal do Centro tentou o contacto com a direcção da Cooperativa, mas tal não foi possível. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
Os concelhos de Vila Nova de Paiva, Carregal do Sal, Castro Daire, Mortágua, Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, São Pedro do Sul, Sátão e Vouzela, no distrito de Viseu vão ter disponível em breve a rede de fibra óptica que lhes permite aceder à internet e televisão por cabo a “alta velocidade”. Os municípios integram a Rede de Nova Geração (RNG), um projecto lançado pelo Governo, cuja execução está a cargo da Fibroglobal, empresa participada da Visabeira Global. O objectivo como referiu o primeiro-ministro na apresentação do mesmo é munir todo o território nacional com fibra óptica e assim “criar uma coesão de território e de desenvolvimento do país, esbatendo assimetrias entre o litoral e o interior”. Para José Morgado, presidente da Câmara de Vila Nova de Paiva, um dos concelhos abrangidos, com a RNG o município “tornar-se-á mais competitivo”. Na região Centro, a RNG envolve 42 municípios de sete distritos e abrange uma população de 200 mil pessoas e 15.500 empresas, através de 7.600 quilómetros de fibra óptica. Do investimento global no país é de 182 milhões de euros, 46,8 milhões estão contemplados no contrato para a Rede de Novas Geração rurais da zona Centro, dos quais 30,3 milhões financiados por fundos comunitários. EA
suplemento
Casas
Remodeladas
ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 466 DE 18 DE FEVEREIRO DE 2011 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE. Publicidade
Textos: Andreia Mota Grafismo: Marcos Rebelo
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Jornal do Centro
SUPLEMENTO CASAS REMODELADAS
18 | Fevereiro | 2011
Requalificar habitações é a palavra de ordem A divergência de preços entre as casas novas e usadas, a diferença ao nível dos impostos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre Imóveis, e as dificuldades em aceder ao crédito são alguns dos factores que têm alterado o sector imobiliário. É a conjuntura! O país atravessa uma fase menos positiva, o que leva os portugueses a fazer contas à vida e a repensar as suas opções e, como a casa é um bem essencial e indispensável, procuramse soluções mais acessíveis sem, no entanto, descurar o conforto e qualidade de vida. A tendência, conforme nos afirmam responsáveis de diferentes sectores, é para a procura de habitações já usadas e a precisar de obras mais ou menos profundas. Para colmatar as neces-
sidades de requalificação das habitações, o mercado começou a apresentar soluções. É o caso da Viskott, sediada no Caçador, em Viseu. Em funcionamento desde 2004, presta todo o tipo de serviço ao nível da remodelação e reconstrução civil. Renovação de interiores, alteração de pavimentos, pintura de edifícios, colocação de tectos falsos, renovação de fachadas, isolamento térmico, impermeabilização e renovação de telhados são algumas das obras que a empresa está habituada a levar a cabo, conforme conta o gerente, José Custódio, que está ligado ao ramo da construção há quase 20 anos. A par de obras de remodelação menos profundas, outra tendência que tem marcado o mercado é “a re-
construção de casas antigas de pedra”. “As pessoas adquirem o terreno e as ruínas nos arredores de Viseu, porque os custos são mais baixos, e optam por recuperar os imóveis em vez de se endividarem comprando uma casa nova”, explica o empresário. Relativamente ao tipo de clientes que procuram os seus serviços, sublinha a e te que são essencialmente um popessoas com algum e classe der de compra, de ns têm média/ alta. “Alguns necessidades específicas e sabem o que querem, enquanto outros des-oconhecem as som. luções que existem. seNestes casos, aconseos o lhamos e mostramos que se pode fazer”, refeue a re, acrescentando que eveexperiência, a perseveoeo rança, o dinamismo
Usados A localização, o estado de conservação e o preço são alguns dos elementos importantes para quem procura casa. Viseu não é excepção e, de acordo com João Gaio, director de Agência da Remax Dinâmica, são bem visíveis os factores que pesam na hora de comprar uma habitação nova. “Mais de 90 por cento dos imóveis que vendemos são usados”, aponta o responsável, acrescentando que a maioria prePublicidade
cisa de algumas remodelações, mas não substanciais. “Uma pintura nova, arranjos na cozinha e na casa-de-banho, mudar o pavimento” são as alterações normalmente necessárias. “A boa relação qualidade/ preço das habitações usadas” é outro dos aspectos que mais pesa e, embora o aval do banco seja importante, o gestor adianta que este não é “um factor preponderante, até porque é mais fácil
aumentar o valor de um imóvel novo do que o de um usado”. Já ao nível da faixa etária dos clientes Remax Dinâmica é mais difícil apontar uma idade específica. “Temos um pouco de tudo, desde os casais em início de vida, que procuram o primeiro apar tamento, às família que, ou cresceram ou mudaram de residência, e precisam de trocar”, explica, apontando um intervalo “dos 30 aos 50 anos”.
rigor são algumas das características que distinguem a Viskott, que tem efectuado trabalhos um pouco por todo o país. “Porquê mudar de casa se a pode renovar” é o mote da empresa, cujo trabalho de baseia em três R’s: Requalificação, Reconstrução e Remodelação. José Custódio defende mesmo que o futuro do secto da co st ução civil c tor construção
pa passa por esta su subcategoria. “A p ro cu ra te tem aumentad do significativvamente”. Aliáás, em contraciclo com o que se tem regis registado no país, 2010 foi aque aquele em que a
Viskott registou maior volume de negócios, o que tem levado o responsável a pensar em expandir o negócio até ao estrangeiro, nomeadamente a França. O segredo, conta o responsável, passa pela “motivação e positivismo, para contrariar o sentimento que se vive em Portugal”.
Preferências Também quanto à localização dos imóveis que se vendem existe uma grande tendência. João Gaio revela que é n a p e r i fe r i a – “n o s chamados bair ros residenciais, como Marzovelos, Repeses, Rio de Loba ou Gumirães” - que as pessoas mais procuram nova habitaç ão. “A ex istê n cia de zonas verdes e ques-
tões como uma maior liberdade” são levadas e m c o nt a n a h o r a d a decisão. Quanto à falta de interesse pelo Centro Histórico, considera que “faltam incentivos, não só em Viseu m a s e m to d o o p a í s, para a fixação de pessoas e para a remodelação das casas nestas zonas, bem como
para aproximar a habitação dos locais de trabalho”. “Os imóveis não são moder nos, precis a m d e se r re st a u r ados”, acrescenta, sem esquecer que, nos edifícios que têm condições de habitabilidade, muitas vezes as rendas são baixas, o que não permite aos proprietários executar obras de melhoramento.
Empréstimos “seguros” O maior rigor exigido pela banca quando se trata de conceder crédito é um aspecto importante para justificar a diminuição na venda de casas. A este propósito, o gerente de uma agência bancária de Viseu explicou ao nosso Jornal que, embora não haja restrições, as instituições têm em consideração um conjunto mais alargado
de factores. A precariedade laboral, a conjuntura do sector de actividade a que o cliente está ligado e a garantia que o mesmo oferece, os hábitos de poupança e os custos associados às operações são elementos que pesam na hora de pedir e conceder crédito. “Por outro lado, a relação financiamento/ garantia, que antes se situava nos 90 por
cento, passou para cerca de 75 a 80 por cento e todos estes factores, aliados a spreads mais altos e a taxas de esforço maiores, fazem com que algumas pessoas optem por adiar projectos”, sustenta o responsável, sem esquecer que acabaram também as ‘folgas’ nas avaliações dos imóveis. Na sua opinião, “o mercado dos usados floresce
através de construtores civis que recebem imóveis usados como permuta e tentam colocá-los novamente no mercado”. Tendo em conta que, com o objectivo de rentabilizar o investimento, o destino dos edifícios é o aluguer, concluiu que isso tem condicionado o número de operações de crédito realizadas pelas instituições bancárias.
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Um apartamento com vista para a História Viver na cidade, como se de uma aldeia se tratasse, saber o nome dos vizinhos, fugir ao trânsito e estar perto de tudo. As razões que levam novos moradores à parte mais antiga da urbe multiplicam-se, e a verdade é que viver numa casa centenária e cómoda é, para muitas pessoas, um sonho tornado realidade e que mobiliza o comércio local. A qualidade de vida e as condições que acabou por encontrar encantaram Paula Rodrigues, que comprou um T1 no número 28 da Rua Senhora da Piedade, do qual fala com um largo sorriso e um brilho nos olhos. Inserido na Zona Histórica de Protecção à Sé, o edifício municipal tinha sofrido obras de remodelação por parte da VISEU NOVO – SRU (Sociedade de Reabilitação Urbana de Viseu), que tem como objectivo conduzir o processo de reabilitação urbana da Área Critica de Recuperação e Reconversão Urbanística de Viseu, onde se inclui a totalidade da Zona Histórica. Na altura em que andava à procura de casa, em Maio do ano passado, a jovem tomou conhecimento do concurso para a venda dos apartamentos, dois de tipologia T2 e um T1, num edifício centenário. “Um colega falou-me das casas da SRU mas como sou funcionária da Câmara de Viseu tive algum receio em concorrer, para não ser mal interpretada. Estava indecisa”, começa por contar Paula Rodrigues, assistente técnica do Atendimento Único. Ainda assim, optou por juntar os documentos necessários para formalizar a candidatura e, dado que não tinha havido outras propostas, entregou-a quando faltavam cerca de 15 minutos para terminar o prazo.
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Jornal do Centro
SUPLEMENTO CASAS REMODELADAS
v Paula Rodrigues “Houve apenas uma candidatura para cada um dos apartamentos”, acrescenta, adiantando também que, actualmente, conhece os seus vizinhos. “Damo-nos bem, combinamos jantares e são pessoas espectaculares”, nota, sem esquecer outros aspectos importantes de estar na parte mais central da cidade. “Temos tudo à mão: supermercados, cafés e pastelarias”, explica Paula Rodrigues que, no rés-do-chão do edifício contíguo, tem o Centro de Informação Intergerações, um espaço de convívio da Delegação de Viseu da Associação Nacional de Aposentados Pensionistas e Reformados.
Vantagens Natural de Tondela, veio viver para Viseu há cerca de oito anos e não colocava a possibilidade de viver longe do local de trabalho, para não ter de recorrer constantemente ao carro. Actualmente, quase não o usa, nem tem de se preocupar “se tem gasóleo”. Apesar das dificuldades de es-
tacionamento, do facto de ter de subir e descer três lanços de escadas sempre que vai para casa ou tem de abrir a porta aos amigos, e de algum barulho associado aos bares, a jovem ressalva a qualidade de vida. “É uma zona bonita, turística e já é impensável morar noutro lado”, exclama, ressalvando a importância de se apostar na reconstrução de edifícios no Centro Histórico, aliando a fachada antiga a materiais mais modernos. “Foi o que achei mais engraçado”, acrescenta a assistente técnica, enumerando, como exemplos, a porta de madeira e a caixa das campainhas com aspecto ferrugento. “Dizem que vivo na zona ‘chic’ da cidade e, a verdade, é que acabei por me apaixonar logo por esta zona”, recorda Paula Rodrigues, mantendo o mesmo brilho no olhar e o sorriso rasgado com que começou a contar a ‘história de amor’ com o T1, de onde dispõe de uma vista privilegiada para o Parque do Fontelo.
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Achados romanos Rua da Prebenda, 70. O edifício tem mais de 100 anos e a fachada mantém o traçado original. A rua é tranquila e a agitação ficou para trás. São apenas três apartamentos. As escadas são estreitas e não há elevador para chegar ao último piso. Abre-se a porta e depara-se um ambiente a cheirar a novo, impecável. O nosso olhar fica preso a um painel invulgar. As obras de remodelação permitiram pôr a descoberto diversos muros de um prédio (insula) do período romano, e num dos compartimentos foi encontrado um pavimento de ladrilhos em cerâmica de formato losangular. Datado, provavelmente, do séc. I, acredita-se que aqui se situava a habitação de um abastado munícipe. A descoberta torna-se ainda mais singular tendo em conta que apenas tinha sido encontrado um painel semelhante em Conímbriga, mas em mau estado de conservação. Actualmente os residentes daquela que é designada como “casa dos losangos” (dada a configuração irregular dos antigos compartimentos do edifício) são outros, mais uma vez graças à acção da SRU, que permitiu chamar os mais jovens ao Centro Histórico. É o caso de Filipa Pinto, de 33 anos, que se mudou de malas e bagagens há cerca de quatro meses. Veio de Canas de Senhorim, em Nelas, e, quando um amigo lhe falou na iniciativa da SRU, interessou-se “mesmo sem ver o imóvel”. “Foi uma questão de aproveitar a oportunidade, mas sempre me seduziu o conceito de recuperar casas antigas”, recorda, adiantando que o processo foi muito célere, além de não ter dado trabalho.
v Filipa Pinto
Comodidade As vantagens não ficam por aqui. O preço do apartamento, que rondou os 47 mil euros, a localização privilegiada e o facto de não ter de conduzir durante cerca de uma hora entre casa e trabalho são algumas das vantagens que destaca. “É bom poder ir a pé para qualquer lado, não temos problemas com barulho e mesmo o estacionamento acaba por conseguir-se”, afirma, explicando que, como trabalha em Abraveses, sai antes das 9 horas e quando regressa encontra sempre lugar para deixar o carro. Outro dos aspectos que Filipa Pinto destaca é o regresso dos jovens à parte mais antiga da cidade, o que permite ajudar ao desenvolvimento económico da zona envolvente, nomeadamente o comércio tradicional. “Acaba por ser um ciclo vicioso”, defende, sublinhando a relação que se estabelece com os imóveis e com a parte mais nobre da cidade.
Dinâmica (Viseu) Av. António José de Almeida, 277 3510-047 Viseu Visalentejo, Lda - AMI 7068
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232 480 800 VISEU, VISEU
Imóveis para reconstruir, remodelar ou em fase de acabamento.
VISEU, VISEU
ID:
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Prédio com 4 pisos, licenciado para comércio e serviços. Localizado em rua movimentada e com muito comércio.
€ 34.900
ID:
122031034-508
Casa a necessitar de algumas obras, mas habitável. Tem uma loja ampla, pátio e quintal. Construção antiga.
€ 39.000
ID:
VISEU, VISEU
ID:
122031038-16
Prédio situado na zona da Sé, Largo Pintor Gata, para recuperação.
122031040-72
€ 100.000
ID:
122031035-11
VISEU, VISEU
€ 40.000
€ 387.500
122031012-103
122031033-247
Apartamento T1, a necessitar remodelação no centro da cidade.
VISEU, VISEU
Centro
Av. Alberto Sampaio
€ 360.000
122031025-105
Trata-se do antigo Cine Teatro de Mangualde. Com possibilidade de reconstrução de apartamentos , escritórios e lojas comerciais.
Prédio situado na Avenida Alberto Sampaio, com uma área de implantação de 147 m2, composto por r/c com 2 lojas, 2 andares, sótão e possibilidade de subir mais um piso.
VISEU, TONDELA
VISEU, CARREGAL DO SAL
Coração de Jesus
Apartamento T4 com excelentes áreas, 194 m2, e com um terraço com mais 30 m2. Tem uma garagem fechada, com 40,5 m2 sendo um artigo diferente, estando englobada no preço. Apartamento com aquecimento central e sala com lareira-recuperador. Tem 4 quartos dos quais um é suite.
122031019-101
122031038-5
Centro
MANGUALDE, MANGUALDE
VISEU, VISEU
Centro
€ 80.000
€ 125.000
Moradia em fase final de construção. A moradia encontra-se num lote de terreno com uma area de 630 m2 e tem pré-instalação de ar condicionado, aquecimento central, aspiração central, anexo para churrasqueira e localiza-se a cerca de 150 m das Escolas, Piscinas e Biblioteca Municipal. Tem 3 pisos, dos quais o sótão é todo amplo, o que poderá ser dividido em mais divisões. O orçamento para finalização ("chave na mão") é de 25.000 Euros.
Mioma
Moradia em granito para reconstrução com pátio todo murado onde existe um forno e lagar. Com quintal. Numa excelente localização, com bons acessos e com vistas abertas para a aldeia e para toda a natureza envolvente. Tem electricidade e água.
€ 66.500
Moradia toda em pedra com 94,50m2. Com uma dependência de 68,06m2 e um quintal de 780m2. Situada num local calmo e aprazível. A 5 minutos de Mangualde.
Mangualde
VISEU, SÁTÃO
VISEU, VISEU
ID:
122031034-774
Casa antiga em granito para recuperar, com 2 pisos. Quintal com árvores de fruto. Situada em zona calma onde pode desfrutar da tranquilidade e espaços verdes, embora a poucos minutos do centro da cidade.
122031056-2
Santiago de Cassurães
VISEU, MANGUALDE
Bodiosa
Torredeita
€ 47.500
€ 85.000
Apartamento tipo T3, no centro da cidade de Viseu, com excelente vista sobre a cidade. Necessita de algumas obras de remodelação.
VISEU, VISEU
Rua Direita
VISEU, MANGUALDE
Centro
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Valverde
€ 40.000
122031034-699
Imóvel urbano com área total de 165 m2, para reconstrução.
Beijós
€ 99.000
122031059-6
Fantástica moradia reconstruída, em fase de acabamentos, com um pátio de 150 m2, situada na pitoresca aldeia de Pardieiros a 3 minutos da conhecida Aldeia "Póvoa Dão". Possui ainda um terreno rústico. Local muito sossegado e aprazível.
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Jornal do Centro
SUPLEMENTO CASAS REMODELADAS
18 | Fevereiro | 2011
As empresas da região estão a aproveitar os incentivos no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER) para reabilitar o património edificado. Este é, pelo menos, o parecer de Adriano Azevedo, vice-presidente da Turismo Centro de Portugal, que defende que a aposta deve passar pela diferenciação. Quais as alterações registadas com a nova lei dos empreendimentos turísticos? Com a nova Lei, que foi desenvolvida até final do ano de 2010, todas as unidades e empreendimentos turísticos tiveram de fazer a sua reconversão, quer ao nível administrativo, como na adaptação das suas instalações físicas. Neste âmbito, foram extintas uma série de tipologias e criadas outras. Assim, empreendimentos como turismo rural, de aldeia, casas de retiro ou de abrigo desapareceram e passaram a ver designados como turismo de habitação, casas de campo ou hotéis rurais, estes já com uma dimensão maior. A reconversão foi feita atraPublicidade
vés de um processo administrativo e, com a adequação aos requisitos legais – nomeadamente de espaços e áreas – procedeu-se a um licenciamento que é da exclusiva competência das câmaras municipais. Para as empresas efectuarem essa transformação podiam recorrer a capitais próprios ou a incentivos. Que incentivos financeiros existem? O mais interessante é, talvez, aquele que surge no âmbito do PRODER, que é uma linha específica para a reconversão do Turismo de Habitação, casas de campo, parques de campismo, etc. O programa é desenvolvido pelas Associações de Desenvolvimento Local, que engloba, no nosso caso, a ADICES – abarca Tondela, Santa Comba Dão, Mortágua e Carregal do Sal; a ADDLAP – abrange Viseu, Vila Nova de Paiva, S. Pedro do Sul, Vouzela e Oliveira de Frades; a ADD – inclui Penalva do Castelo, Sátão, Mangualde e Aguiar da Beira. Este programa é extremamente aliciante porque podem apresentar-se projectos até um máximo de 300 mil euros, elegíveis até 60 por cento. Depois, existem outro tipo de apoios que têm a ver com o Turismo de Portugal, e prendem-se com os Sistemas de Incentivo à Inovação. Neste caso, as empresas podem participar seguindo os avisos de abertura de concursos no âmbito do QREN. A última começou a
15 de Novembro e terminou a 10 de Janeiro de 2011. O conjunto de projectos enquadráveis e de requisitos é vasto e os investimentos elegíveis vão até 5 milhões de euros. As pequenas empresas podem avançar com uma verba inferior, sendo a majoração máxima de 10 por cento. Os incentivos possibilitam o reembolso dos valores sem juros, num período de seis anos ou três anos de carência. A remodelação do TER (Turismo no Espaço Rural) vai até sete anos, com três de carência e, se forem novos empreendimentos, têm dez anos para amortizar, com três de carência. As quantias podem ser convertidas em incentivo não reembolsável, até um máximo de 75 por cento, em função da execução e da avaliação do projecto. A região Centro detém o maior número de empreendimentos desta natureza, dado que, além do turismo de natureza, o nosso forte é o turicultural e paisagístico. Temos uma panóplia de casas com uma arquitectura que vale a pena requalificar para o turismo, pelo que os empresários estão a recorrer, e bem, a este género de incentivos. Considera que estes apoios são importantes para o desenvolvimento económico da região? Penso que quanto mais oferta de alojamento tivermos e quanto mais diferenciadora for, melhor. A região
Nuno Ferreira
“São importantes programas ‘agressivos’ que permitam experiências únicas ao turista”
v Adriano Azevedo, vice-presidente da Turismo Centro de Portugal de Viseu tem uma rede de hotelaria muito forte, sobretudo se pensarmos que os únicos hotéis de cinco estrelas do Centro estão cá localizados – em Viseu, na Aguieira e em Penalva do Castelo. Depois, temos outros espaços de três e quatro estrelas que se dividem entre Viseu e os concelhos que têm Termas, nomeadamente S. Pedro do Sul, Nelas, Mangualde, Tondela, etc. No caso das casas de turismo, a oferta também é muito diversificada, o que permite ao turista escolher o que melhor se adequa para passar uns dias. Os pacotes turísticos de cada unidade é que vão ditar o sucesso da mesma. O facto de haver muitas candidaturas significa que se trata de um sector ainda em expansão? O mercado enfrenta al-
guns problemas. Os proprietários querem recuperar os imóveis e orientá-los para a exploração do alojamento turístico. Mas são casas com um número reduzido de quartos pelo que, para rentabilizar um investimento destes, é preciso que a taxa de ocupação seja minimamente interessante e se não for superior a 40 ou 50 por cento é difícil isso acontecer. Quem se quer “aventurar” neste processo tem de dar mais-valias aos equipamentos e torna-los diferenciadores e atractivos, mas também associar-lhes um conjunto de iniciativas de animação, de lazer e de degustação de produtos gastronómicos regionais. Os desafios passam então pela diferenciação, modernização e
pela parte de animação? Sim, são importantes programas “agressivos” que permitam experiências únicas ao turista, sejam de natureza gastronómica, de saúde e bemestar, de natureza – através do desporto aventura, ou dos museus que temos devidamente integrados. Mas já temos alguns casos de sucesso… Temos muitos casos extremamente concorrenciais. É difícil distinguir apenas um. Existem alguns um pouco por todo o distrito, nomeadamente em Viseu, em S. Pedro do Sul, em Penalva do Castelo, em Nelas, etc. A taxa de ocupação tem a obrigação de crescer ainda mais, pois há alguns casos que lidam com produtos muito sazonais. Creio que ainda há um campo muito grande de crescimento.
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SUPLEMENTO CASAS REMODELADAS
18 | Fevereiro | 2011
Aliar arte e arquitectura é a proposta da Viseuin Quais as principais alterações que os clientes pedem à Viseuin? A Viseuin está há quase 10 anos no mercado (em 2012, perfará 10 anos), tem uma vasta experiência na procura da excelência, alicerçada nas solicitações de clientes exigentes e maioritariamente esclarecidos. Temos vindo a dar respostas a solicitações de profundas alterações que passam por “rasgar espaços”, embutir equipamentos de conforto e eficiência, como seja piso radiante, painéis solares, novas cozinhas, equipamentos sanitários e alterações de iluminação. No seu conjunto, transformam por completo uma habitação com 20 ou mais anos, em modernas e confortáveis habitações. Recebemos também várias solicitações para intervenções parcelares que procuram mais funcionalidade e Publicidade
conforto na cozinha ou wc; maior acolhimento em zonas de hall e corredores com soluções de rebaixamento de tectos, complementadas com adequada iluminação, substituição de pavimentos, etc. No segmento comercial temos pedidos desde a concepção e execução de espaços amplos e ainda no “grosso”, até remodelações que, não obstante de pequena dimensão, conferem nova imagem e dignidade aos espaços. Em termos arquitectónicos, quais são as tendências actuais? A Viseuin trabalha, em termos de concepção, com a Moreno Arquitectos. Procuramos imprimir a arte na arquitectura, obtendo uma arquitectura vanguardista, adoptando soluções minimalistas, sendo de referir que a criativi-
v Liseta Vidal, gerente da Viseuin dade é o resultado da solução. As actuais tendências da arquitectura são a expressão desta permanente busca de soluções. É fácil criar espaços que conjuguem inovação, funcionalidade e conforto? Nas soluções a que chegamos com a Moreno Arquitectos, a inovação prende-se com o facto de utilizarmos
materiais e soluções não expansivamente caros, muitas vezes reciclando. O detalhe acaba por resultar numa obra perfeita. Os requisitos do cliente são trabalhados ao nível da imagem e do conforto, implicando espaços mutáveis, onde uma alteração posterior poderá ser facilitada. Esta é uma procura que não podemos apelidar de fácil ou difícil, mas antes de fascinante. Publicidade
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Onil quer recriar evolução registada no sector das cozinhas Trabalhar à medida do cliente e não apenas por medida é o objectivo da Onil Cozinhas. Fundada em 1976, esta empresa de cariz familiar possui um show-room na Rua Serpa Pinto e tem como principal actividade o fabrico e comércio de mobiliário de cozinhas de qualquer estilo. Assim, oferece aos clientes a possibilidade de terem em sua casa cozinhas que se conjugam, em perfeita harmonia, com a sala de estar; ou outras que são autênticos laboratórios gastronómicos. Aliás, um dos próximos projectos da empresa passa, de acordo com o gerente Adelino Almeida, por recriar a evolução desta divisão da casa, desde a época em que eram caracterizadas por três panelas de ferro e serviam de fu-
meiro; até à actualidade, em que se apresentam como pólos tecnológicos. Mas a gama de produtos que a Onil oferece não fica por aqui e inclui, também, móveis de casa de banho, roupeiros, quartos, salas, e não só. “Projectamos e mobilamos toda a casa”, explica o empresário, realçando o facto de a Onil ter soluções para todo o tipo de espaços. Por outro lado, é possível encontrar ainda uma linha vocacionada para a decoração de espaços comerciais, farmácias / parafarmácias, livrarias, ópticas ou cabeleireiros. Segundo o responsável, o objectivo passa por “ajudar os clientes a criarem ambientes personalizados e à sua imagem, onde a flexibilidade é a palavra-chave”.
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SUPLEMENTO CASAS REMODELADAS
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18 | Fevereiro | 2011
Ampliar pode ser a solução Mudar de casa exige trabalho e dedicação. Empacotar, seleccionar as peças que nos vão acompanhar na nova residência, o cuidado para que nada se estrague… quem não se recorda de todas as tarefas que é necessário programar? E quando a falta de espaço é o motivo que nos faz mudar ‘de malas e bagagens’, a solução pode ser, por vezes, ampliar a habitação, mesmo que essa alteração seja feita apenas ao nível visual. A amplitude e a beleza podem ser conseguidas com pequenos truques e técnicas de decoração que, além de simples, são acessíveis a toda a gente. Paredes, iluminação, móveis, cores, texturas e acessórios decorativos são alguns dos elementos a ter em consideração. O segre-
do está, ainda assim, na escolha, dado que há algumas soluções que ficam melhores em habitações muito pequenas, enquanto outras são mais úteis em habitações de tamanhos maiores. No primeiro caso, um dos aspectos mais importantes a observar são as cores das paredes. É sempre preferível optar por uma cor clara, como o branco, o pérola e o bege, nas paredes e no tecto. A mesma base clara deve ser alargada às portas e janelas. Em relação às cortinas há dois elementos muito importantes: além de a tonalidade dever acompanhar a praticada nas paredes (vão misturarse muito bem), opte por materiais que permitam a passagem da maior quantidade de luz possível. Siga a máxima: na decoração de interiores os ambien-
4 Molduras madeira, cabedal e vidr o de Paulo Ramunni. Preço sob consulta. Cassia Lignéa
tes claros tendem a parecer maiores.
Sugestões Já as habitações de tamanho médio ou grande são mais fáceis de decorar, dado que permitem uma maior flexibilidade. Ao nível das cores para a pintura das paredes, o leque de variedades é muito mais extensa, pelo que não terá de ficar limitado a cores claras ou brancos. Ainda assim, caso façam dos seus tons favoritos, não é necessário excluí-los. A aplicação de papel de parede também faz parte das possibilidades que estão ao seu alcance, preferencialmente em tons claros, mesclados, com alguns motivos ou padrões. Quanto ao tecto, mantenha o branco, à semelhança
Cadeira de braços centenária restaurada, forrada com veludo Carlucci Djira. Preço sob consulta. Cassia Lignéa.
das habitações de menores dimensões. Nos cortinados deve optar pelos tons mais suaves, acompanhando as cores aplicadas nas paredes, embora possa optar por outros mais fortes (na mesma gama das tonalidades escolhidas para a tinta ou papel de parede. Artigos de mobiliário em madeiras claras, peças com aplicações em metal, espelhos, tecidos e vidro são outras das soluções para quem quer aumentar a amplitude das divisões. A aplicação de metal em mobiliário, por exemplo, pode ser conseguida através dos pés de cómodas, mesas-de-cabeceira ou da cama. Além de aligeirarem o aspecto dos móveis, conferem às divisões uma impressão mais arejada e aumentam a sensação de espaço. Papel de parede, colecção Fornasetti Riflesso. Preço sob consulta. Cassia Lignéa.
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dicas para poupar
Estabeleça o papel a atribuir a cada divisão e quantas pessoas a vão usar. Antes de adquirir qualquer mobiliário, confirme se tem as características para as suas necessidades, nomeadamente em termos de dimensões e capacidade. Opte por peças versáteis, que possa mudar de lugar e de finalidade. Ao distribuir os móveis numa divisão, nunca se esqueça de respeitar as distâncias mínimas entre eles, para que possa retirar ao máximo partido dos mesmos. Os que são feitos à medida são um excelente recurso para explorar o espaço disponível, sobretudo em locais exíguos.
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Sempre que possível, aproveite os materiais, reutilizando-os ou reciclando-os.
Aproveite, ao máximo, a luz natural. Durante o dia, a cozinha e a sala devem ser as mais iluminadas.
Crie espaços abertos para permitir a circulação de pessoas.
É importante apostar na eficiência energética. Desta forma, consegue-se facilmente (e praticamente sem recorrer a aparelhos de climatização com consumo de energia) alcançar o conforto no interior das várias divisões.
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Estabeleça os objectivos para cada divisão, de modo a que todos se sintam mais confortáveis.
Um bom recurso para poupar espaço e evitar lugares “mortos”, são as portas e janelas deslizantes.
Cortinados perso-
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liário.
Não sobrecarregue as divisões. Opte por móveis ligeiros mas que sejam úteis ao mesmo tempo. Pense também em peças dobráveis, empilháveis ou extensíveis.
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Recorra a móveis ou plantas para diferenciar ambientes com dupla função.
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Jornal do Centro 18 | Fevereiro | 2011
desporto Visto e Falado
AGENDA FIM-DE-SEMANA II DIVISÃO NACIONAL SÉRIE CENTRO
Vítor Santos vtr1967@gmail.com
20ª jornada - 20 Fev - 15h00 Esmoriz Pampilhosa Cesarense Sp. Espinho Aliados Lordelo Tondela Tourizense Anadia
Futebol Grupo Desportivo de Mangualde
Futebol CD Tondela e Filipe Moreira
Cartão Fairplay Parabéns ao CD Tondela e ao seu técnico. A equipa teve um jogo num contexto muito difícil com o ex-campeão nacional Boavista. Esteve sempre organizada, consciente das dificuldades, e nunca se descontrolando. A arbitragem, muito contestada pelos Boavisteiros, teve o maior erro num fora de jogo inexistente a Paulo Ferreira quando este ía isolado para a baliza axadrezada. Estava 1-1… O Tondela e o seu técnico foram pragmáticos e deram um enorme passo para assegurarem o 1.º lugar. Futebol
19ª jornada - 20 Fev - 15h00 Aguiar Beira Alpendorada Oliv. Frades Alba Penalva C. Lus. Lourosa
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Fiães Avanca Bustelo Cinfães Sampedrense S. J. Ver
III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE D
A Sporting de Braga confirmou liderança em Viseu
19ª jornada - 20 Fev - 15h00
II Divisão Nacional Futsal - Série A
Subida mais difícil Derrota∑ Viseu Futsal perdeu com o Sporting de Braga e caíu para o 6º lugar Difícil, mas não impossível. A subida de divisão do Viseu Futsal continua em aberto, mesmo após a derrota em Viseu, frente ao líder, Sporting de Braga. Um desaire frente a uma equipa experiente e que chegou a Viseu praticamente na máxima força. O mesmo não se poderá dizer dos viseenses com o técnico Rui Almeida praticamente sem opções de banco. Mesmo desfalcado de
unidades importantes – lesões e castigos – o Viseu Futsal entrou bem no jogo e chegou, com justiça, à vantagem. Um golo de Agra, após defesa de Pli. O guarda-redes bracarense acabou por ser a figura do jogo. Um conjunto de boas defesas impediram o Viseu Futsal de alcançar uma vantagem mais confortável. Numa primeira parte onde os viseenses foram sempre melhores, o golo do empate, a 20 segundos
do final, nasceu de um lance estudado e de alguma desatenção da defesa. Um tremendo balde de água fria para o Viseu Futsal, e para as centenas de adeptos que voltaram a marcar presença nas bancadas do Pavilhão do Inatel. Na segunda parte, o jogo foi mais repartido. O Braga acabou por chegar à vantagem num grande lance individual de Faria. Tudo fez o Viseu Futsal para chegar ao empate.
Rui almeida arriscou tudo e jogou com guarda-redes “avançado”, mas num pontapé de ressalto, e com a baliza desguarnecida, os arsenalistas fizeram o 3 a 1 e acabaram com o jogo. O campeonato pára este fim-de-semana, e regressa depois com um jogo que poderá ser decisivo. O Viseu Futsal vai ao Póvoa Futsal, actual segundo classificado. Gil Peres
BC Branco Nogueirense Ac. Viseu Gândara Águias Moradal Vigor Mocidade
Silgueiros Sp. Lamego Carvalhais Sátão Parada Abraveses Lamelas Tarouquense
Nelas Santacomba Alvite Viseu Benfica Paivense C. Senhorim Molelos Lusitano
Quartos Final - 20 Fev - 15h00 Leixões Freamunde Cadima Boavista
Gil Peres
sa de Futebol. Antes do início da fase final, este fim-de-semana, no Bessa, o Escola FC luta por outro objectivo. Um lugar nas meias-finais da Taça de Portugal. Um jogo de grau de dificuldade elevado, mas o Escola está em crescendo de forma e tudo pode acontecer. GP
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FUTEBOL FEMININO TAÇA DE PORTUGAL
Escola FC garante fase final cola FC, e a garantia de disputar com 1º de Dezembro, actua l ca mpeão, e ainda com Leixões e Cadima, a poule final onde se vai decidir o título nacional. No fecho desta edição ainda não era conhecido o sorteio, agendado para ontem - quinta - na sede da Federação Portugue-
Oliv. Bairro Sourense Monsanto Atl. Riachense Tocha Marinhense
19ª jornada - 20 Fev - 15h00
Futebol Feminino - I Divisão Nacional
O empate era suficiente, mas as jogadoras do E scol a FC de Molel inhos não deixaram pela metade. Venceram em Matosinhos, o Leixões, por 1 a 0, e asseguraram a presença na Fase Final do Campeonato Nacional de Futebol Feminino. Um golo de Noém ia deu os três pontos ao Es-
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ASSOCIAÇÃO FUTEBOL VISEU DIVISÃO HONRA
Escola FC (Molelinhos)
Cartão Fairplay Escola FC garante a Fase de Apuramento do Campeão depois de um início de época muito complicado devido a uma série de lesões. Foi com sacrifício, e com mérito que conseguiu o primeiro objectivo da época: disputar a fase de apuramento de campeão. Com um espírito de grupo muito forte as atletas do Escola mais uma vez deram a volta por cima e estão de parabéns... de novo.
Eléctrico Padroense Gondomar Coimbrões Sertanense Sp. Pombal Boavista União Serra
III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C
Gil Peres
Cartão Fairplay O GD Mangualde é o primeiro campeão da época 2010-2011. Ainda não conhece a derrota e o projecto posto em marcha pela direcção e com o apoio dos mangualdenses começa bem. Dar dois passos atrás para depois poder dar muitos à frente é o que se deseja ao GDM. Parabéns ao grupo de trabalho pela excelente época. Para o ano está na 1.ª divisão a lutar pela subida à Honra.
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A Noémia marcou o golo da vitória
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1º Dezembro Fut. Benfica A-dos-Francos Escola FC
D “O odor da papaia negra”
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culturas expos MOIMENTA DA BEIRA
∑ Câmara Municipal Até dia 28 de Fevereiro Exposição “02 - Arquitectos em Exposição”. MANGUALDE
∑Biblioteca Municipal Até dia 28de Fevereiro Exposição de pintura de Maria Lagarto. TONDELA
∑ Museu Municipal Até dia 6 de Março Exposição “O cilindro é o elmo”, de Manuel da Silva Vaz. VILA NOVA DE PAIVA
∑ Auditório Municipal Até dia 28 de Fevereiro Exposição “Letras e Cores, Ideias e Autores da
Jornal do Centro 18 | Fevereiro | 2011
O Cine Clube de Viseu apresenta, nos meses de Fevereiro e Março, um Ciclo de Cinema Asiático. No dia 22 de Fevereiro está em exibição o filme “O odor da papaia negra”, no Instituto Português da Juventude.
Arcas da memória
Destaque
CD reverte para Igreja do Viso
Aida Martins ou o regresso à aldeia
Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com
Iniciativa ∑ Vicariato pretende angariar fundos para ultimar as obras No sentido de angariar fundos para se procederem aos acabamentos da nova Igreja e Centro Pastoral de Nossa Senhora do Viso, em Viseu, tem sido levado a cabo uma série de iniciativas promovidas por uma comissão de obras, presidida por párocos do Viso. Umas das acções mais relevantes foi o lançamento de um CD - “Ele está no meio de nós”- da autoria do padre José Henrique Santos, em conjunto com u m livro
das músicas, acordes e indicações catequéticas. O CD foi gravado por crianças que cantam músicas originais. Este instrumento pastoral poderá servir para um centro ou grupos de catequese ou até pa ra ser ouvido em família. A versão instrumental pode ser usada em formato de “karaoke”. Os párocos sugerem uma oferta de dez euros na troca do CD. Até ao momento a co-
República”. OLIVEIRA DE FRADES
∑ Museu Municipal Até dia 6 de Março Exposição temporária “Desassossego”. CINFÃES
∑ Museu Serpa Pinto Até 1 de Março Exposição de Álvaro Costa, as obras são esculpidas e desenhadas na madeira.
roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 13h40, 16h30, 19h10, 21h50, 00h25* Indomável (M12Q) (Digital)
Outlander (M12) (Digital)
The Fighter (CB) (Digital)
Sessões diárias às 11h20 (Dom.), 13h50, 16h20 Entrelaçados VP (M4Q) (Digital 3D)
Sessões diárias às 14h30, 17h00, 19h30, 22h00, 00h30* O Turista (M12) (Digital)
Sessões diárias às 15h00, 17h45, 21h10, 23h55* 72 Horas (M12) (Digital)
Sessões diárias às 18h50, 21h30, 00h10* Green hornet (M12) (Digital 3D)
Sessões diárias às 14h00, 16h50, 21h00, 23h40*
Sessões diárias às 14h10, 17h15, 21h20, 00h00*
PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 13h40, 16h10, 18h40, 21h10, 23h40* Cisne Negro
m issão a nga riou seis mil euros em patrocínios, ofertas das pessoas em troca do CD e donativos. Esta é apenas uma das muitas acções que o Vicariato do Viso está a promover, “para não sobrecarregar demasiado as famílias”, conta o padre Armando Esteves. Outra das iniciativas, “que tem atraído muita gente”, é a realização de um almoço no segundo domingo de cada mês, in nas instalações da escoV la do Viso. “As pessoas ou as empresa oferecem os alipresas me mentos e nós confe feccionamos e serv vimos”, explica o pad re . Ta mbém nesta iniciativa foi estabelecido um preço. Dez euros para os adultos e dois euros e meio para as crianças. Até ao momento foram gastos um milhão e 200 mil euros na co construção das novas infra-estruturas. Esta comparticipou O Estado com 5500 mil euros.
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Aida Martins vivia em Sintra, na Rinchoa, onde uma desgraça da qua l todos sabemos aconteceu num qualquer tempo só agora revelado. Aida Martins era uma mulher da cidade, mas podia ser uma mulher da minha aldeia. Podia ser vizinha da casa de meus pais. De certeza que iria dizer-nos “bom dia” ou “boa tarde” ao passar à sua porta na ida e volta do trabalho, de certeza que me iria perguntar pelos “deveres” no regresso da escola, de certeza que estaria disponível para emprestar o fermento ou a meia dúzia de ovos, de certeza que perguntaria se alguém estava doente se o não visse passar à sua porta na hora costumada. Porque era assim na minha aldeia, num tempo que ainda parecia Idade Média. Era assim. Havia a festa do orago e o leilão, a matança do porco, o cepo de Natal, as ceifas e as malhas, vindimas
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e magustos costumados, a feira e a romaria, o S. João e as fogueiras acesas por vizinhos e a chave escondida num buraco, ali à porta. Não quero dizer que era ali o paraíso porque eu encontrei lá Abel e seu irmão Caim. Quero dizer que lá não se estava tão sozinho como se está agora na cidade desta aldeia global que tem de ser reinventada. Porque a gente fica sem saber quem é que mora à nossa porta. Porque a gente se assusta, muitas vezes, ao tocar da campainha. Porque a gente vai sozinha fazer compras ao mercado. E se alguém parte para longe n ing uém vem dizer adeus debruçado na janela. Só Aida Martins foi excepção, lá longe, na Rinchoa, solidária, atenta, humana, generosa, como minha mãe e como as outras mulheres da minha aldeia. Porque é que n i nguém prende uma medalha ao peito destas portuguesas?!...
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uma jovem de 14 anos cujo pai foi morto a sangue frio pelo cobarde Tom Chaney e que está determinada a levá-lo à justiça. Com a ajuda de um conflituoso e alcoólico U.S. Marshal, Rooster Cogburn, ela prepara-se, ignorando as reservas do próprio Rooster, para caçar Chaney. O sangue do seu pai exige que persiga o criminoso até território Índio e o encontre antes que um Texas Ranger, chamado LaBoeuf, o apanhe e leve de volta para o Texas, para ser julgado pela morte de outro homem.
D Leilão de arte
Jornal do Centro 18 | Fevereiro | 2011
CULTURAS 15
Amanhã, pelas 17h00, vai realizar-se um leilão de arte, no auditório da Fundação Lapa do Lobo, em Nelas. Esta é uma iniciativa do Agrupamento 604 do Corpo Nacional de Escutas (CNE) de Canas de Senhorim, em parceria com a Fundação Lapa do Lobo. A Tunadão vai animar a iniciativa.
Destaque
Concerto
Mara Pedro na Fnac A Joana Gomes é a nova voz dos Fingertips
Fingertips em Vouzela Concerto∑ Em formato acústico O Cine-teatro João Ribeiro, em Vouzela, recebe, amanhã, pelas 21h30, os Fingertips, em formato acústico. Num espectáculo intimista, com guitarra acústica, piano e voz, os Fingertips vão tocar al-
guns dos grandes êxitos da banda e apresentar, pela primeira vez, a versão acústica de uma das novas músicas do mais recente álbum, que será editado em Março. O ingresso está à venda por sete euros e pode
Concerto
Artes
Concerto
Rodrigo Leão na Acert
Fotografia em Oliveira do Hospital
Homenagem a Duo Ouro Negro
Rodrigo Leão vai actuar na Acert, em Tondela, amanhã, pelas 21h45, num concerto instrumental. Esta é uma nova “viagem” do compositor português, num registo diferente daquele a que nos tem habituado. Acompanhada por um ensemble de dimensões mais reduzidas: um quinteto com o próprio Rodrigo Leão nas teclas, um trio de cordas e um acordeão. A atenção concentra-se no lado instrumental da produção artística deste vulto da música nacional, que não exclui a possibilidade de que alguns temas venham a ser desenvolvidos em versões vocais. Nesta digressão, Rodrigo Leão parte em busca de um equilíbrio entre canções mais intensas e um repertório de cariz intimista e confessa: “apetece-me tocar baixo num par de temas”.
Está patente, até ao dia 28 de Fevereiro, na Casa da Cultura César Oliveira, em Oliveira do Hospital, a exposição de fotografia “Exclusão Social e Outros Olhares”, da autoria de Sérgio Pereira. O autor explica porque apelidou a exposição “Exclusão Social e Outros Olhares”. “Exclusão Social atira as pessoas para a periferia da sociedade, impedindo-as de participar plenamente na vida social. Isto pode acontecer devido à pobreza, à falta de competências de base e à falta de possibilidade de aprendizagem ao longo da vida, ou devido a alguma discriminação, o que leva a que sejam incapazes de influenciar as decisões que afectam a sua vida quotidiana”. Quanto ao tema “Outros Olhares é uma forma de re-
ser adquirido na Câmara Municipal de Vouzela. O concerto conta com o apoio do município de Vouzela, VFM e Planeta Vermelho.
A Fnac, em Viseu, recebe amanhã, pelas 17h00, a fadista Mara Pedro. Mara Pedro nasceu em Viseu, a nove de Dezembro de 1998. Canta desde que os seus sentidos cantaram a melodia da canção nacional, com apenas quatro anos. Desde então tem conquistado vários prémios. Criança simples e comunicativa, expressa o fado com o sentimento e a doçura dos seus tenros anos.
Tiago Virgílio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt
visitar algumas fotografias que ficaram esquecidas por algum motivo, que naquele momento pode não ter agradado ou inspirado o autor. É interessante como podemos ler, ver e sentir algo de maneira diferente, de acordo com o nosso estado de espírito no momento. Por isso, uma imagem pode valer mais que mil palavras. Faço isto por simples e puro gozo pessoal, não querendo agradar a Gregos ou Troianos. Simplesmente, o meu único compromisso é com a minha alma, conclui”.
Amanhã, a partir das 21h30, o Teatro Viriato, em Viseu, vai recordar os ritmos do grupo Duo Ouro Negro. Cinquenta anos depois do surgimento do grupo musical Duo Ouro Negro (1956), uma nova geração de músicos portugueses, cabo-verdianos e angolanos, como Manuel d’Oliveira, Filipa Pais, Janita Salomé, Ritinha Lobo e Yami, recupera o repertório emblemático do grupo. O álbum de homenagem intitula-se “Muxima”. Neste tributo não faltam os ritmos angolanos, brasileiros ou as melodias do jazz, da soul e do funk que sempre marcaram a música sem fronteiras do lendário Duo Ouro Negro.
conversas “Consiste na articulação de duas áreas de interesse: o estudo do solar e o estudo da arquitectura senhorial” Resultado de uma tese de mestrado, “O Solar de Santana, Museu Municipal de Tondela e a Arquitectura Senhorial da Região”, de Inês do Carmo Borges, foi apresentado no auditório do Museu Municipal de Tondela. O Jornal do Centro aprofundou detalhes da obra. Que temáticas aborda o livro? O livro editado com a chancela da Editora Palimage, “O Solar de Santana, Museu Municipal de Tondela e a Arquitectura Senhorial da Região”, aborda a arquitectura civil, nomeadamente a casa nobre de Santana, em Tondela, desde o século XVIII até à actualidade, a sua Família / Valles (das origens à consolidação), a sua área de domínio (evolução da propriedade, património), a evolução e caracterização da casa; o solar e a arquitectura senhorial da região; a aquisição pela Câmara Municipal de Tondela; toda a reabilitação do solar para Biblioteca Municipal e mais tarde para Museu Municipal, Terras de Besteiros. Possui um extenso anexo com iconografia, documentos, quadros sinópticos e genealogia. Como surge? O livro é o resultado de uma tese de Mestrado em História de Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em 2008. A escolha do tema da minha dissertação de mestrado – o Solar de Santana, Museu Municipal de Tondela e a arquitectura senhorial da região – assumiu-se dentro da História de Arte, numa via de investigação eleita, a qual consiste na articulação de duas áreas de interesse: o estudo do solar (a análi-
Inês do Carmo Borges Escritora se do complexo edificado, do objecto arquitectónico civil), no seu contexto, no seu tecido envolvente e o estudo da arquitectura senhorial maioritariamente do barroco setecentista. A minha intenção na prossecução desta via de investigação incidiu na convicção da possibilidade de contribuir para colmatar lacunas na historiografia da arquitectura regional barroca portuguesa e do urbanismo. A que público-alvo se destina? O público-alvo será todo o conjunto de leitores das áreas da História de Arte, Urbanismo, Património, Reabilitação, Empreendedorismo, ou a qualquer cidadão leigo nestas matérias. Porquê a presença do Director do Museu Nacional de Arte Antiga, António Filipe Pimentel? A sua presença é imensa, é o autor do prefácio do livro, e foi o meu orientador de mestrado em História de Arte. O que gostaria de destacar na obra? É de notar que este livro ganhou o 1.º Prémio Aurélio Soares Calçada, em 2009, atribuído pela Família de Aurélio Soares Calçada, Junta de Freguesia de Campolide/Lisboa, Junta de freguesia de Tondela, pela Câmara Municipal de Tondela e pela Casa do Concelho de Tondela em Lisboa.
16 CULTURAS
Jornal do Centro 18 | Fevereiro | 2011
“O TRC contribuiu para o enriquecimento de toda a região” O Teatro Ribeiro Conceição (TRC) faz três anos - 23 de Fevereiro - após a reabertura. Para comemorar os 82 anos de existência, vão decorrer várias iniciativas neste espaço de Lamego. Francisco Lopes, presidente da Câmara de Lamego, conta o que mudou e os projectos para o futuro.
de público, podemos afirmar que o TRC está ao nível de alguns teatros de referência e acima de muitos outros. No ano de 2010 foram desenvolvidas 318 iniciativas neste espaço cultural. O serviço educativo do TRC movimentou 8000 pessoas nas suas actividades. Passaram por aqui grandes nomes da cultura nacional e internacional. Foi local de estreia de várias companhias internacionais pela primeira vez em Portugal.
O que mudou na programação cultural de Lamego nos últimos três anos?
O TRC tem-se pautado pela programação desejada? O que falta?
A programação regular do TRC foi mais eclética. Proporcionou momentos de elevação cultural a todos que nos visitaram e, sobretudo, foi capaz de abrir as suas portas às escolas e às associações da região. Mudou o público que cresceu em número, passando de 20.000 no primeiro ano desde a reabertura para 45.000 no final de 2010. Acreditamos que mudou igualmente a região, que passou a contar com um espaço de excelência que prestigia a cultura e acima de tudo a cidade de Lamego.
A programação cultural é sempre um trabalho inacabado, em constante desenvolvimento e aperfeiçoamento. Estes factores proporcionam prazer a quem faz programação cultural, sendo que esta é sempre condicionada pela componente financeira e pelas capacidades técnicas do próprio espaço. O sentimento de inacabado é bom desde que o dever de servir o público seja um objectivo atingido. Ainda assim, parece-nos claro e já reconhecido por múltiplas pessoas insuspeitas que este teatro tem proporcionado uma diversificada e excelente programação cultural. Procura agradar a todos quantos nos visitam, formando o público em várias áreas como a música, o teatro, a dança e outras artes performativas. Tem ainda sabido honrar aquela que foi, durante anos, a referên-
Concorda que o TRC está ao nível de outros espaços referência regional?
Esta é uma questão que deve ser respondida pelos utilizadores. No entanto, se estar ao nível de outros teatros pode ser quantificado em regularidade de iniciativas, dinâmica e afluência
O que significam estes três anos?
A 318 iniciativas desenvolvidas no ano 2010 cia desta casa, o cinema. A este respeito, relembramos que decorre durante todo o mês de Fevereiro, mês do TRC, o reviver de grandes clássicos do cinema nacional e internacional, que passaram por esta casa há mais de 40 anos.
ma dinâmica, dando continuidade ao trabalho de crescente relevância cultural em termos regionais e nacionais.
Que consequências vão ter os cortes orçamentais?
Que projectos tem em vista para o futuro próximo?
Os cortes orçamentais obrigam à procura de outras soluções e até de criatividade acrescida na procura da programação equilibrada e promotora de bem-estar. Porém, estamos certos que, pelos contactos já efectuados e pela programação pensada para o ano de 2011, vai manter-se a mesma qualidade, a mes-
Os projectos do TRC, no futuro próximo passam por consolidar a programação regular com destaque para o mês de Fevereiro, “Mês do Teatro Ribeiro Conceição”, para o mês de Junho, mês das associações e das escolas de Lamego, fazer crescer o Festival de Humor “RisoComSiso”, com a segunda edição em
O TRC tem mecenato?
O TRC não tem, neste momento, mecenas.
Abril/Maio de 2011. O TRC vai continuar a acarinhar a formação apoiando os projectos em curso como o eatro Artístico de Lamego, TAL e o grupo de dança Artedance e fortalecer os laços que tem vindo a desenvolver das escolas e de outras associações no âmbito do serviço educativo. É também intenção do TRC crescer para fora da cidade de Lamego, promovendo iniciativas em outros espaços do concelho e ser capaz de desenvolver parcerias com outros teatros e casas da cultura. A programação em rede é importante, beneficia todos e é um imperativo na formação generalizada da cultura em que acreditamos.
Estes três anos significam um grande investimento para o município de Lamego, quer em termos estruturais quer em termos educacionais e culturais. O TRC é a afirmação da importância que a cultura tem neste município. Todo e qualquer investimento a este nível é um investimento na cidadania e nos indivíduos e, nos tempos que correm, é de grande importância na fixação das pessoas. Nestes 3 anos o TRC contribuiu justamente para o enriquecimento de toda esta região, contribuiu para o prestígio da cidade e significou, estamos certos, a concretização de um desejo de todos os lamecenses que era o de ver o seu histórico teatro voltar a ganhar a vida e notoriedade que teve durante tantos anos. Que mensagem gostaria de passar para os amantes da cultura?
O TRC é uma das mais belas casas de espectáculos em Portugal e, só pela sua arquitectura premiada, vale uma visita a Lamego. Mas a programação deste teatro tem sido também uma mais valia, portanto, a mensagem que passamos a todos é, venham ver com os vossos próprios olhos este belo espaço e partilhar connosco as excelentes iniciativas que temos sido capazes de proporcionar. No TRC, todos são bem-vindos.
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saúde Termas do Carvalhal de portas abertas para nova época Aposta ∑ Autarquia de Castro Daire investe na “fidelização” para aumentar frequência As Termas do Carvalhal, em Castro Daire abriram a nova época termal na sexta-feira, dia 11 com uma campanha especial do Dia dos Namorados. Tratou-se da primeira novidade da época, mas a estância termal continua a sua aposta com um complemento de oferta através de programas de bem-estar, com um leque de tratamentos relaxantes com óleos essenciais. As Termas do Carvalhal estão vocacionadas para tratamentos na área
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Em Março, a Colgate e a Sociedade Portuguesa de Estomatologistas e Medicina Dentária (SPEMD) juntam-se para promover mais uma edição do “Mês da Saúde Oral da Colgate e da SPEMD”. Durante o mês, médicos dentistas e estomatologistas de todo o país farão rastreios dentários gratuitos à população. O objectivo da campanha é “sensibilizar os portugueses para a importância da higiene e saúde oral”, centrando-se em “prevenir doenças da boca, como as cáries, a sensibilidade dentária ou a gengivite, e aferir o estado da saúde oral em Portugal”. Os interessados em fazer o rastreio podem obter toda a informação através da linha azul 808 305 306, diariamente, entre as 12h00 e as 23h00. De acordo com os dados da edição do ano passado da iniciativa, “cerca de 66 por cento da população portuguesa tem cárie dentária em pelo menos um dente”. EA
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RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. RESTAURANTE MAJOAL Especialidades Arroz de Pato, Bacalhau c/ Natas, Grelhados, Frango de Churrasco. Folga Segundafeira. Morada Avenida Capitão Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Takeway. RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia. TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.
COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terçafeira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à SubEstação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet. RESTAURANTE D. INÊS Especialidades Pratos económicos de Carne e Peixe. Folga Domingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefone 232 428 837 – 232 184 900. QUINTA DO GALO CERVEJARIAS Especialidades Grelhados de Peixe e Carne. Folga Domingo. Morada Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefone 232 461 790 Observações Aberto até às 2h00. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTEBELOSCOMERES(ROYAL) Especialidades Restaurantes Marisqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, baptizados, convívios, grupos. TELHEIRO DO MILÉNIO QUINTA FONTINHA DA PEDRA Especialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Domingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, baptizados e outros eventos) e Domingos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.
EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. RESTAURANTEROSSIOPARQUE Especialidades Medalhão de Vitela p/ duas pessoas 800g Pura Alcatra, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Sábado à Noite e Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6 euros. FORNODAMIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTADAMAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTEOPOVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo. RESTAURANTEACOCHEIRA Especialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Observações Refeições económicas ao almoço durante a semana.
RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês. RESTAURANTE PONTO DE ENCONTRO Especialidades Grelhada Mista do Oceanos, Grelhada à Ponto de Encontro, Bacalhau c/ Natas, Bife à Ponto de Encontro. Folga Sábado. Morada Avenida do Salgueiral, nº 3, Fojo, Molelos, 3460211 Tondela. Telefone 232 812 867. Observações Casamentos, Baptizados e outros eventos; Refeições económicas (Almoço – 2ª a 6ª feira) – 5 e 6 euros. RESTAURANTE SANTA MARIA Especialidades Cozido à Portuguesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Morada Avenida da Igreja, nº 989, Canas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Telefone 232 842 135. Observações Refeições económicas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros. RESTAURANTE S. BARNABÉ Especialidades Chanfanas, Comida Italiana, Cozinha Tradicional, Arroz de Polvo c/ Gambas Morada Rua dos Bombeiros Voluntários, nº80 - 3460-572 Tondela Telemóvel 969 723 146. Observações Comida para fora.
SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊS Especialidades Bacalhau c/ Natas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tiramisú. Folga Domingo (Dezembro a Junho). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Galerias Quinta do Marquês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Desportivo Municipal e Piscinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira). RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.
NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.
VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo. RESTAURANTE EIRA DA BICA Especialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Folga 2ª Feira. Preço médio refeição 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilharigues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com
FÁTIMA RESTAURANTE SANTA RITA Especialidades Bacalhau Espiritual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Folga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fátima. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http:// santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresentação do Jornal do Centro 5% desconto no total da factura.
ADVOGADOS VISEU
ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648
RESTAURANTE TÍPICO O PEDRO Especialidades Mariscos, Grelhados e Pratos Regionais. Paelha, Camarão À Pedro, Arroz de Marisco, Bacalhau Zé Pipo, Carne Porco Alentejana, Naco, Cabrito, Cabidela de Galo. Folga Não tem. Morada Rua Principal, nº 11 A, 3440465 São João de Areias. Telefone 232 891 577 – 964 262 750. Observações Casamentos, Baptizados, Grupos; Espaço Verde.
OLIVEIRA DE FRADES OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.
ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email marques.garcia-3403c@advogados. oa.pt FILIPE FIGUEIREDO Morada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email filipe.figueiredo-5153c@adv.oa.pt FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs.advogados@netvisao.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500134 Viseu Telefone 232 426 753 CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454 BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas
MANGUALDE
JOSÉ MIGUEL MARQUES Morada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email jmiguelmarques4881c@adv.oa.pt JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose.almeida.goncalves-14291l@adv. oa.pt
NELAS
JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt
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Morada Largo General Humberto
Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email catarina-azevedo5275c@adv.oa.pt CARLA MARIA BERNARDES
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ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS M o r a d a R ua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498
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ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt
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Jornal do Centro
22 NECROLOGIA / INSTITUCIONAIS
18 | Fevereiro | 2011
Custódio de Jesus Carvalho, 66 anos, casado. Natural e residente em Mesquitela, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 12 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Mesquitela. Virgínia Gomes Sérgio, 86 anos, casada. Natural de Silvã de Cima, Sátão e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 13 de Fevereiro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Mangualde. Maria José de Jesus, 74 anos, casada. Natural e residente em Germil, Penalva do Castelo. O funeral realizou-se no dia 14 de Fevereiro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Germil. Aurora Magalhães Brás, 91 anos, viúva. Natural de Campanhã, Porto e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 14 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Mesquitela. Graciete de Abreu Costa, 84 anos, viúva. Natural de Mercês, Lisboa e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 15 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Mangualde. Otília da Silva Lopes Rodrigues, 89 anos, viúva. Natural de Brasil e residente em Tibaldinho, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 15 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Alcafache. Maria do Céu Marques da Costa, 77 anos, viúva. Natural de Seia e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 16 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Mangualde. Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652 Rosa de Almeida Alexandre, 100 anos, solteira. Natural e residente em Aldeia de Carvalho, Alcafache. O funeral realizou-se no dia 13 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Alcafache. João da Costa Marques, 74 anos, casado. Natural e residente em Vila Corça, Viseu. O funeral realizou-se no dia 15 de Fevereiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Povolide. Agência Funerária Pais Mangualde Tel. 232 617 097 Maria de Lurdes Domingues de Andrade, 79 anos, viúva. Natural de Albergaria-a-Velha e residente em Arcozelo das Maias, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 16 de Fevereiro, pelas 11.00 horas, para o cemitério de Arcozelo das Maias. Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252 Maria Paulina Morais, 77 anos, viúva. Natural de Tarouca e residente em Valverde, Tarouca. O funeral realizou-se no dia 17 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca. Agência Funerária Maria O. Borges Duarte Tarouca Tel. 254 679 721 Aline Alves Morais, 59 anos, solteira. Natural do Brasil e residente em Rio de Loba, Viseu. O funeral realizou-se no dia 11 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.
2.ª Publicação
Joaquim Lopes dos Santos, 86 anos, solteiro. Natural de Arcozelo das Maias, Oliveira de Frades e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 12 de Fevereiro, pelas 11.00 horas, para o cemitério de Arcozelo das Maias.
2.ª Publicação
Manuel Casimiro, 80 anos, casado. Natural de Santar e residente em Oliveira de Barreiros. O funeral realizou-se no dia 12 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Oliveira de Barreiros. Merciana de Almeida, 89 anos, viúva. Natural e residente em Mundão. O funeral realizou-se no dia 12 de Fevereiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério local. Armando de Figueiredo Alves, 94 anos, viúvo. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 14 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Viseu. Joaquim Manuel Esteves Manso, 63 anos, casado. Natural de Aldeia do Bispo, Sabugal e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 15 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu. Albino António Rebelo, 90 anos, viúvo. Natural de Mêda, Guarda e residente em Mundão, Viseu. O funeral realizou-se no dia 17 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério Mundão. Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131 (Jornal do Centro - N.º 466 de 18.02.2011)
(Jornal do Centro - N.º 466 de 18.02.2011)
Jornal do Centro
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18 | Fevereiro | 2011
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CARTAS DA SEMANA
Estará em causa a liberdade de aprender e de ensinar? É de esperar que as escolas privadas com contrato de associação recorram a todos os argumentos que possam. Mas o argumento da liberdade não colhe. Neste campo, as coisas são bastante claras. Quem quiser ensino gratuito, frequenta as escolas do Estado. Ninguém é obrigado a frequentar estas escolas. Quem pretender frequentar ensino privado, pode fazê-lo, mas já sabe que terá de pagar. Se levássemos este argumento a ou-
tros campos, diríamos que quem não tem dinheiro para comprar um Audi ou um Ferrari não é livre. O que não se percebe é que, tendo o Estado obrigação, segundo a Lei Fundamental, de assegurar uma rede de ensino público, haja zonas onde tal ensino não atinge toda a população. Quase 35 anos após a aprovação da Constituição, não se compreende isto. Depois, também há casos em que, havendo escola pública suficiente, o Estado continua a apoiar escolas pri-
vadas. Era bom que isto fosse bem estudado até porque há escolas privadas a quem nunca foi concedido contrato de associação em nome da cobertura da rede pública. Não estando, portanto, em causa a liberdade nesta situação, pode estar a justiça. Já viram a situação de pessoas que, tendo os filhos na escola pública, têm de pagar, via impostos, a escola privada dos filhos dos outros? Aqui, o argumento da liberdade re-
sonho do troleicarro que também acabou, um comboio que trazia na época um milhão de pessoas no vaivem pendular das gentes de Lousã e que também sucumbiu quando se quis travestir de metro de superfície, e os meus filhos decerto nem entenderão que estou a falar de quase cem anos de diferença, como não quererão enquadrar, na inércia de uma noite de tertúlia, que as linhas estreitas nem nunca chegaram ao seu destino, e, quando já amputadas lhes quiseram dar mais segurança, afinal desligaram as máquinas, deixando-as morrer, não cumprindo uma promessa solene. E aposta-se em surdina que o pai vai referir aquela situação do não respeito de uma directiva europeia ligada à qualidade da água, pela não consideração dos efeitos somados das barragens construídas e então a construir. Vai falar do Douro, e de outros enquadramentos que nos confunde sempre. Vai dizer (mais uma vez) que o Douro vinhateiro
tinha sido património da humanidade, e que à conta daquela barragem e das linhas de alta-tensão, foise, mas que, e aqui ele baralha-nos sempre, é como os comboios em 1990, fecharam as linhas, puseram autocarros e um dia acabaram, Não vai esquecer de referir que a educação que nos deu é uma das antigas, de valores (que não pecuniários), e não se vai esquecer aqui de referir que os autarcas da região venderam o património e bio-diversidade por três vezes o valor que o CEO de então da EDP (assim chamada) recebera de um prémio de bom comportamento. (...) Sabemos que nos vai dizer que às voltas com a infantil e deliciosa inocência dos filhos, a preparálos para uma noite reparadora que amanhã há trabalho, imaginou estas tertúlias, num ano da graça em que a Barragem era uma ameaça séria... José Cândido
FOTO DA SEMANA “O aroma de um perfume é igual ao amor de quem o dá”. Foi a frase vencedora da iniciativa promovida pela perfumaria Prima Donna, relativa ao dia de São Valentim. A perfumaria Prima Donna organizou um passatempo, que se traduzia em vales de desconto de 15% em artigos de perfumaria, para os participantes. A ideia era simples, deixar uma frase romântica à cara metade. Foram muitos aqueles que aderiram. As frases foram afixadas na montra do estabelecimento em forma de coração. O amor (ainda) está no ar.
Teresa Sequeira
GENTE DA NOSSA TERRA > MARIA NATÁLIA LEMOS, 61 ANOS, QUEIJEIRA
Eu às voltas Estou às voltas com a infantil e deliciosa inocência dos filhos, a prepará-los para uma noite reparadora que amanhã há trabalho. Silencioso, enquanto faço isto e aquilo, penso que eles têm a sorte de ter um pai que lhes vai poder contar na primeira pessoa o que eram aquelas gargantas, aquele serpenteado que vêem na foto antiga de um comboio que mete medo. Talvez até se interessem por saber mais sobre aquela água vermelha pútrida que estaciona no colo de uma amarra de betão, enquanto nada por lá acontece. Vou poder contar-lhes, fingindo-me culto, que em Portugal há muitos casos singulares de projectos nunca acabados. Vou-lhes referir a ponte (rodoviária) da Régua, aquela que levaria o comboio a Lamego. Vou-lhes mostrar a foto da ponte seguinte sobre o rio Varosa, uma ponte integralmente construída para ficar de testemunho. Vou-lhes referir que Coimbra teve eléctricos, acabados com o
verte-se. Ou alguém lhes pergunta se estão dispostos a tal financiamento? Quando muito, as escolas privadas podiam recorrer ao argumento da justiça, pedindo ao Estado que atribua uma quantia por cada aluno e que cada um escolha a escola que pretende. O argumento da liberdade, por muito que custe, não convence. Não é a liberdade que está em causa nesta questão.
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Agricultora de profissão, queijeira por paixão. Maria Natália Lemos, de 61 anos, natural de Sezures, concelho de Penalva do Castelo faz parte de uma geração de artesãs, típicas da região onde se produz queijo da serra. Diz-se que podem vir a desaparecer, e as feiras do queijo apresentam-se hoje com estas artesãs de um lado, na sua maioria idosas, e as bancas certificadas do outro, permitindo essa e outras leituras. Natália Lemos, aos oito anos, fez o primeiro queijo e começou a acompanhar a mãe nas vendas à vila. Hoje, vê o negócio “mal parado” e a arte a desaparecer. Natália teve três filhos e “nenhum quis aprender a arte”. “Chegávamos a fazer, na força do leite, quatro queijos por dia cada uma e ganhava-se algum dinheiro. Hoje, a agricultura afundou-se e já nem mercados há para se vender”, lamenta a queijeira enquanto participa na exposição “Feira/Festa do Pastor e do Queijo: um percurso de duas décadas”, a confeccionar o queijo ao vivo. O secretário de Estado da Agricultura apreciava a arte só contrariava o discurso pessimista de Natália Lemos ao lançar o desafio aos produtores para ganharem escala e apostarem nos mercados de proximidade, mas a artesão torcia o rosto risonho, num misto de timidez e orgulho por ainda ajudar a preservar o que é genuíno. Emília Amaral
tempo: chuva
JORNAL DO CENTRO 18 | FEVEREIRO | 2011
∑agenda
Hoje, dia 18 de Fevereiro, chuva fraca. Temperatura máxima de 10ºC e mínima de 1ºC. Amanhã, dia 19 de Fevereiro, chuva forte. Temperatura máxima de 13ºC e mínima de 5ºC. Domingo, dia 20 de Fevereiro, céu parcialmente nublado com aguaceiros. Temperatura máxima de 14ºC e mínima de 6ºC. Segunda, dia 21 de Fevereiro, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 16ºC e mínima de 6ºC.
Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
Olho de Gato
http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com
Sábado, 19 Castro Daire
Viseu
∑ Apresentação do livro “Saúde 24 Horas” do enfermeiro Carlos Edgar, às 15h00, na FNAC do Palácio do Gelo. Mangualde
∑ O passeio turístico anual de todo-oterreno “12ª Ronda Terras D’Azurara”, está marcado para as 9h00 no Largo Dr. Couto. O grupo organizar Dá Gás espera a participação de cerca de 30 gipes.
Domingo, 20 Lamego
∑ A “Rota do Entrudo” está marcada para as 8h30, em Lazarim. A rota de 8,4 quilómetros, vai assinalar um dos mais típicos carnavais do país.
Era tão bom Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt
Arquivo
∑ Dia do município assinalado com uma cerimónia marcada para as 14h00, no Centro Municipal de Cultura.
A Professoras da Escola Alves Martins promovem evento para assinalar efeméride
Ano Internacional da Química assinalado em Viseu Conversas informais∑ Actividades arrancam quarta-feira Quatro professoras da Escola Secundária Alves Martins de Viseu assinalam a comemoração do Ano Internacional da Química (2011) através da iniciativa “Conversas Informais com...”. A acção arranca na quarta-feira, dia 23 e termina a 30 de Março. As actividades, destinadas a alunos e professores, “irão abordar temas actuais, como nanotecnologia, química forense, novos materiais e suas aplicações práticas, e contam com a presença de vultos da ciência e da educação”, explica a organização em comunicado. A primeira actividade
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R. Dr. António José de Almeida, nº 52 R/C 3510-042 Viseu (em frente à Segurança Social)
marcada para quarta-feira, às 14h30, é uma oficina de formação destinada a alunos do ensino básico sobre “Química em Animação”, pela professora Graça Gomes do CineClube de Viseu. Seguese, às 15h00, uma sessão para alunos do secundário, sobre Química Forense, com Alberto Canelas do departamento Química da Universidade de Coimbra. As actividades seguintes estão marcadas para 2, 18, 23 e 30 de Março. Todas as sessões decorrem na escola. O ano de 2011 foi proclamado pelas Nações Unidas como o Ano Interna-
cional da Química, para celebrar as conquistas no mundo da química e as suas contribuições para o bem-estar da humanidade. Com o mote “Química - Nossa Vida, Nosso Futuro, os principais objectivos do evento é “estimular o reconhecimento público da química como ciência fundamental para a satisfação das necessidades da sociedade moderna, o interesse da química na população jovem e, gerar entusiasmo para um futuro cada vez mais criativo da química”, lembram as professoras de Viseu. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocenro.pt
Era tão bom acabar a dança entre a política e os negócios e os negócios e a política. E ra tão bom pôr f i m aos deputados em part-time. Era tão bom travar a voracidade dos grandes escritórios de advogados. Era tão bom o BES não estar sempre sentado no conselho de ministros. Era tão bom termos menos ministros e todos eles escolhidos obrigatoriamente entre eleitos. Era tão bom a transparência dos rendimentos e do património dos políticos não ser confundida com “inversão do ónus da prova” . Era tão bom agregarmos concelhos e freguesias e isso não levar a guerras de campanário. Era tão bom privatizar a RTP e, depois, o serviço público radiofónico e televisivo viver da taxa audiovisual e não do orçamento de estado. Era tão bom o estado só encomendar estudos e pareceres dentro dos serviços públicos. Era tão bom os deputados prestarem contas aos seus eleitores e não a quem os põe nas listas. Era tão bom renegociar as PPPPP, as Parcerias Prejuízos Públicos Proveitos Privados, para os nossos filhos e os nossos netos terem futuro. Era tão bom os boys e as girls terem vergonha na cara. Era tão bom suspender o TGV. Era tão bom um governo frugal e moderado nos impostos. Era tão bom termos um verdadeiro mercado de arrendamento. Era tão bom desligarem o complicómetro na justiça. Era tão bom fecharem os governos civis. Era tão bom os portugueses amarem a liberdade e não terem medo.