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DIRECTOR
Pedro Costa
> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > ECONOMIA > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > RESTAURANTES > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR
Semanário 04 de Março de 2011 Sexta-feira Ano 9 N.º 468
1,00 Eur Euro ro
SEMANÁRIO DA
REGIÃO R E G I ÃO D DEE VISEU
Nuno Ferreira
ndaTorresVasconcelos,Lt Lt10, 10, 0,rr/c /c / c.3 350 50 00-1 --187 187Viseu·rredaccao@jornaldocentro.pt ed e dac acc ca ao o@ @jo orrn nal aldo ald doc ce entro ent nttro n o.p pt·www.jornaldocentro.pt ww w ww ww w..jjo orrn na alldo docentro.pt| |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracinda 3500
Santa Comba uniu-se contra deslocalização do helicóptero Viseu Desertificação leva farmácias a abandonar centro histórico página 16
Crise Maioria das autarquias do distrito corta na iluminação pública página 6
Casa do Povo de Lazarim
∑ Autarquia diz que vai provar que a decisão de transferir o equipamento para Aguiar da Beira foi “mal tomada”
Suplemento Carnaval 20111 SUPLEMENTO CARNAVAL 2011 Textos: Andreia Mota Grafismo: Marcos Rebelo
Rivalidade entre bairros anima Carnaval em Nelas e Canas de Senhorim Rivalidade O Carnaval são três dias, mas em NeEm Canas de Senhorim, os protagonislas prolonga-se durante cinco. O concelho são os bairros do Paço e do Rossio, acolhe um dos cartazes mais animados da tas a rivalidade é acirrada ao longo do região, atraindo milhares de foliões nos des- onde Chegado o ‘Dia D’ mostram o seu emfiles que acontecem na sede do município ano. penho e enchem as ruas da vila de cor e e em Canas de Senhorim. A “Segunda-feira das Velhas” (em A animação, a música e o humor são diversão. Carnaval Infantil os locais saem à rua vestidos a rigor), uma constante no certame, que conta com que De acordo com o responsável, em Nelas bailes, os pisões, as paneladas e a baa presença de centenas de figurantes que os já nascem com o Carnaval no são outras das tradições que ainda as crianças consagram o Entrudo que, no coração do tatada sangue. Por isso, os mais novos têm uma se mantêm. Dão, tem cheiro a samba. própria. Na Terça-Feira de Entrudo, após a apre- festa Para o vereador com o pelouro da CulAssim, já este domingo, milhares de criandos corsos, os rivais juntam-se no e do 1º Ciclo do tura da Câmara Municipal de Nelas, Osval- sentação entre a rua principal do Rossio ças dos jardins-de-infância do Seixas, a mais-valia do Carnaval local cruzamento Básico do concelho, educadores, a rua que dá acesso ao Paço, e prepa- Ensino prende-se com o facto de oferecer aos vi- e auxiliares de educação, pais e o despique, com cada um dos bairros professores, sitantes dois eventos diferentes, “de cariz ram familiares reúnem-se para, com muita imapuxar pela sua música e canções. popular, com grande qualidade e entra- a brincarem ao Carnaval. Os festejos encerram, na Quarta-feira de ginação, os Senhorim, de Canas em se, E da livre”. Organizado pelo Agrupamento de Escocom a queima do Entrudo, realizada festejos mantêm algumas das tradições Cinzas, las Dr. Fortunato de Almeida, e respectiva Nelas e em Canas de Senhorim. que se mantiveram ao longo de cerca de em de Pais, e pelo Agrupamento Embora os meios financeiros disponíveis Associação 400 anos, na sede de município preparede Canas de Senhorim – EB os certames não seja o mesmo de de Escolas se para soltar o pé do chão, ao som de para Dionísio Cunha, o carnaval intempos, o vereador Osvaldo Seixas 2,3/S Eng.º ritmos cariocas, a fazer lembrar terras de outros versa, este ano, um tema livre. garante que se trata de uma boa proposta fantil Vera Cruz. a crise”. “Toq esquecer p “A diversão é garantida e não se esgota”, “para as pessoas são conassegura o autarca, realçando o facto de, das a aparecer, dada a proximidade das localidades, as vidadas a família e tepessoas poderem, até no mesmo dia, as- tragam rão momentos bem sistirem aos corsos de ambas. desafia Na vila de Nelas, a Associação do Bairro passados”, edil. da Igreja e do Cimo do Povo são os prota- o gonistas do certame. A decoração dos carros alegóricos e os temas escolhidos para as fantasias dos figurantes são preparadas com grande secretismo, tendo como requisitos obrigatórios o bom gosto e a ori-
Crianças animam ruas de Viseu Cerca de duas mil crianças do pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico e das Instituições Particulares de Solidariedade Social de Viseu desfilam hoje de manhã pelas ruas da cidade, tendo como tema a Alimentação Saudável. A ideia prende-se com alguns projectos da autarquia, entre eles a distribuição de fruta nas escolas. A partir das 10 horas, os participantes saem da Sé em direcção à Praça da República.
Carnavais da região “esquecidos” pelo Turismo ginalidade. No domingo e na próxima terça-feira, os corsos, cuja organização tem o apoio da autarquia, arrancam da Praça do Município e percorrem as ruas ao som de ritmos quentes até regressarem ao local de partida onde, no dia de Carnaval, é feita a troca de rainhas entre os dois bairros.
DJ’s em Algeraz A Associação dos Amigos de Nelas (ADN) vai efectuar amanhã, dia 5, uma festa de Carnaval na Associação de Algeraz. Ao longo da noite será possível ouvir as propostas de diversos dj’s.
Culturas Festival Sonoro inédito a partir de hoje até dia 8 em Vila Nova de Paiva
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Opinião de Isaura Pedro Única autarca mulher do distrito de Viseu escreve sobre o Dia da Mulher
Pinturas faciais no Forum Os mais novos são também as estrelas desta época no Forum Viseu. No dia 8, entre as 15 e as 18 horas, no piso 2 do centro comercial, dois animadores vestidos de Branca de Neve e Homem-aranha vão transformar as crianças em princesas e super-heróis. O atelier inclui pinturas faciais e modelagem de balões. De destacar ainda que termina hoje o prazo para a apresentação de candidaturas ao concurso de fotografia do Espaço 29, no Forum Viseu. “Máscaras” é o tema da iniciativa, cujo vencedor será eleito através de uma votação do facebook.
Negrelos mantém tradição
Foliões, carros alegóricos, grupos de bombos e cabeçudos são os ingredientes do desfile de Carnaval de Negrelos, promovido pela associação local. O corso, uma tradição com mais de 30 anos, realiza-se no dia 8 de Março, pelas 15 horas, com saída de Negrelos em direcção à cidade de São Pedro do Sul.
Gastronomia em destaque
“Os nossos equipamentos e outras brincadeiras” é o mote escolhido para a edição deste ano no Carnaval de Santo André, em Mangualde. O certame arranca já no próximo domingo, às 15 horas, com um Jogo de Máscaras. No dia seguinte, os foliões são convidados a provar, a partir das 21 horas, o porco no espeto. O ambiente de cor e fantasia terá o seu momento alto com o desfile pelas ruas da sede de município, no início da tarde de terça-feira. À meia-noite será enterrado o entrudo e o certame culmina, na noite do dia seguinte, com a já tradicional Festa dos Grelos.
Prémios no 4You
Na zona ribeirinha de Viseu, o bar 4you desafia os clientes a participar num concurso que culminará com a eleição da melhor fantasia. A animação está assegurada noite dentro.
Três dias a bailar
A Associação do Rossio, em blika a actuar. Também o Bairro do Paço Canas de Senhorim, promove animação, com um conjunto de bailes no Mer- promete muita 6 e 8. Os Alta cado da Vila. No domingo e ter- bailes nos dias os anfitriões ça-feira, a animação está a car- Frequência são vai decorrer nos go dos Festa Brava; enquanto da festa que no dia 7 serão os Função Pú- Bombeiros.
Caretos no Palácio do Gelo
“Cara de Lata” é o mote de uma exposição fotográfica que está patente no Palácio do Gelo e que pretende retratar a forma como o Carnaval é vivido pelos Caretos de Podence, Macedo de Cavaleiros. A partir de amanhã, e até dia 8, no piso 0 do centro comercial estarão disponíveis ateliers de pinturas faciais.
∑ À conversa com Fernando Campos, do Carnaval de Cabanas de Viriato e Norberto Carvalho, presidente da Junta de Freguesia de Lazarim | página 8
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Jornal do Centro 04 | Março | 2011
praçapública palavras
deles
rO PSD e o PS, controlam toda a sociedade de Viseu. O próprio Politécnico está cheio de boys, porque vivemos em Viseu com boyismo e amiguismo”
rEstamos a falar de mais 20 minutos que o helicóptero vai precisar para chegar ao acidente. Um período demasiado longo que pode custar a vida às vítimas”
Hélder Amaral
Presidente da Câmara Municipal de Santa Comba Dão (Polémica da deslocação do helicóptero do INEM de Santa Comba Dão para Aguiar da Beira, 1 de Março)
rO Governo
podia ter sido mais generoso na ajuda a esta obra [do quartel dos Bombeiros Voluntários de Viseu]”
João Lourenço
Deputado do CDS-PP eleito por Viseu (Diário de Viseu, 2 de Março)
Cada coisa tem o seu tempo
Bilhete Postal
Acácio Pinto Deputado do PS aspinto@ps.parlamento.pt
não posso deixar de achar extemporâneas, e com alguma deselegância para com o Governo e o MAI, as declarações do Presidente da Câmara de Viseu”
Tenho sempre um grande respeito e consideração pelas opiniões alheias. Porém, não posso deixar de achar extemporâneas, e com alguma deselegância para com o Governo e o MAI, as declarações do Presidente da Câmara de Viseu durante a inauguração do Quartel dos Bombeiros Voluntários. Em primeiro lugar porque o problema das instalações do Quartel dos Voluntários de Viseu era uma necessidade antiga, prosseguida pelas direcções, há mais de uma década e nunca foi conseguida uma plataforma entre Bombeiros, Autarquia e Governo (também houve um do PSD/CDS) e não adianta encontrar culpados (haverá, sempre, repartição das ditas); Em segundo lugar porque o actual Quartel resulta de uma candi-
Opinião
António Vilarigues anm_vilarigues@hotmail.com
datura ao QREN, que o financiou em 70%, e que esta possibilidade de utilização dos fundos comunitários na área da protecção civil nunca antes havia sido possibilitada pelos governos; Em terceiro lugar porque sempre poderia ter dito tudo antes, no tempo certo, na fase do projecto, da candidatura, do lançamento da primeira pedra. Subestimar, agora, o apoio do Governo e nomeadamente do Ministro Rui Pereira a esta obra, é no mínimo descortesia para com quem se envolveu pessoalmente, de forma decisiva, para que o Quartel hoje seja a realidade que é. Termino, com Ricardo Reis: “Cada coisa a seu tempo tem seu tempo.” Parabéns aos obreiros.
Fernando Ruas Presidente da Câmara Municipal de Viseu (Cerimónia de inauguração do quartel dos Bombeiros Voluntários, 27 de Fevereiro)
rQuando mando o curriculum dizem-me que não tenho experiência profissional. [...] Estão a matar os sonhos que tinha quando era estudante”
Kátia Outeiro
Organizadora da manigestação de Viseu “geração à rasca” (Conferência de imprensa da apresentação da manifestação, 2 de Março)
Caiu a máscara
João Carlos Figueiredo Deputado do PSD joao.figueiredo@psd.parlamento.pt
Quem percorre com alguma periodicidade o IP3 percebe que, a existir obra prioritária na região, esta devia estar em lugar cimeiro. Enunciar o historial (pelo menos desde 2005) da sua substituição por uma via em perfil de autoestrada é recordar o desleixo, a falta de empenho e, porque não dizer, a falta de respeito dos socialistas por toda esta vasta região. Mataram o projecto quando transformaram uma ligação de 80 km, numa empreitada de 400 (sim, leram bem!). Há um ano quando foi anunciada a suspensão da concessão da “Auto-estrada do Centro”, o Governo comprometeu-se a autonomizar a ligação Viseu/A1 em ordem à
sua construção. Esta semana interpelei o Governo sobre o ponto de situação. A resposta foi imediata: a culpa é do PSD. O descaramento já não tem limites! António Mendonça justificou a construção do TGV com o potencial turístico das praias de Lisboa para os turistas espanhóis. Eu não os questionei, confesso, preocupado com o efeito potenciador deste investimento na “Praia da Bola de Berlim” de Mangualde. Fi-lo porque se trata de um investimento estrutural e fundamental para o desenvolvimento da região. Com esta resposta caiu-lhes a máscara e tudo ficou bem mais claro.
Transformaram uma ligação de 80 km, numa empreitada de 400 (sim, leram bem!)”
Afirmar uma outra alternativa No passado sábado, dia 26 de Fevereiro, o PCP realizou em Coimbra um Encontro subordinado ao tema «Agricultura familiar do mundo rural – Soberania alimentar para Portugal». Ao contrário do que sistematicamente José Sócrates e o seu governo afirmam, os comunistas portugueses não se limitam a denunciar políticas. Políticas, sublinhe-se, que estão a conduzir Portugal para uma situação de desastre nacional. Não. O PCP apresenta propostas e soluções e afirma uma outra alternativa. Como foi frisado, o principal problema neste sector é vermos, todos os dias, explorações agrícolas a fechar e o défice agro-alimentar a aumentar
a cada ano que passa. Os números apresentados ilustram bem esta realidade e são arrasadores. Em 30 anos desapareceram mais de meio milhão de explorações agrícolas. São quase 50 explorações encerradas por dia, dia após dia, mês após mês, ano após ano! O número de efectivos animais diminuiu nos ovinos, nos caprinos e nos suínos. Só na Beira Litoral, por exemplo, desapareceu uma em cada três explorações. A área de vinha diminuiu em um terço. O efectivo leiteiro reduziu em 20%. O nosso país já importa mais de dois terços do que consome. E tem um défice da balança alimentar que já tende para os 4 mil milhões de
euros anuais! Esta situação tem causas e responsáveis. E os responsáveis têm nome. São os sucessivos Governos, do PS e do PSD, com a ajuda do CDS. Governos que entregaram a agricultura portuguesa a troco de uns patacos. O contraste não podia ser maior. Os agricultores portugueses querem produzir e sabem produzir. Mas de cada vez que lançam as sementes à terra estão a perder dinheiro. Que maior prova que este modelo e estas políticas falharam? Qual a outra alternativa? Uma política agrícola que respeite e considere estratégica a agricultura familiar e os pequenos e médios agricultores. Que respeite os agri-
cultores, garantindo-lhes rendimentos dignos, em troca da produção realizada. Que promova o desenvolvimento integrado da agricultura nas suas dimensões agro-produtiva, agro-ambiental e agro-rural, tendo em conta a inter-relação das situações de pluriactividade e pluri-rendimento. Que assegure a soberania alimentar dos povos e a segurança da qualidade alimentar do país. Que contribua para a atenuação das assimetrias regionais, estabelecimento de equilíbrios territoriais, nomeadamente demográficos e etários, do espaço rural. Resumindo, políticas que defendam o desenvolvimento da agricultura e a produção nacional.
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3
Jornal do Centro 04 | Março | 2011
números
25 A Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A24 e A23 anunciou já ter recolhido mais de 25 mil assinaturas contra a cobrança de portagens naquelas vias actualmente sem custos para o utilizador.
Importa-se de responder?
estrelas Paulo Agante/ Kátia Outeiro Promotores da manifestação “Geração à Rasca” em Viseu
José Morgado Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Paiva
Viseu também vai acolher a manifestação da “Geração à Rasca”, que está a ser convocada pelas redes sociais para o próximo dia 12. Paulo Agante e Kátia Outeiro, dois jovens desempregados, licenciados em comunicação social, são os promotores da iniciativa. O desafio dos dois é motivante: “expliquem por que protestam e apontem uma solução [para o país]”.
A Câmara Municipal de Vila Nova de Paiva promove durante quatro dias um evento que aplica a teoria mais que provada de que a riqueza ambiental de uma região e a cultura devem andar de mãos dadas. O Paivaescapes - Festival Sonoro do Rio Paiva oferece quatro dias de concertos e exposições multimédia apresentados ao longo do Rio Paiva, em museus e outras salas de cultura do concelho.
Penso que faz todo o sentido celebrar-se este dia. A mulher tem um papel preponderante na sociedade e , como tal, deve ter um dia especial. Este dia é mais importante do que o dia da mãe e do pai. Apesar de, ainda, se verificarem desigualdades entre mulheres e homens no emprego, em tudo o resto penso que estamos em perfeita igualdade.
Dalila Pinto
Delfim Oliveira
Estudante
Proprietário de estabelecimento
Fala-se tanto na igualdade entre mulheres e homens que não há necessidade de se celebrar o Dia Internacional da Mulher. O dia só vem acentuar diferenças que tendem a acabar. Se queremos lutar contra as desigualdades temos de acabar com este dia, até porque não há nenhum dia do homem.
Escriturário
Estudante
Presidente da Câmara Municipal de Nelas
Acho que sim. Se o dia está marcado, que seja para continuar. Em Portugal, as mulheres já não são discriminadas. Cada vez mais ocupam cargos de chefia que antes eram exclusivos dos homens.
Daniel Pais
Joana Cunha
Isaura Pedro
A selecção nacional masculina de andebol está desde ontem em Moimenta da Beira, onde cumpre o estágio de preparação para o jogo do próximo dia 9 contra a Ucrânia. É mais um grande evento de andebol que se disputa no Pavilhão Municipal de Moimenta da Beira. Além da componente desportiva, destaque-se a total abertura da equipa nacional ao contacto com os mais jovens numa grande promoção da modalidade no concelho.
Acha que se justifica celebrar o Dia Internacional da Mulher (8 de Março) Acho que sim. É um dia só delas em que está subjacente a componente lúdica que o dia acarreta. Ainda assim, nos dias de hoje, podemos considerar que há igualdade entre mulheres e homens. Contudo, pessoas com mentalidade mais retrógrada ainda as descriminam. Faz sentido celebrar o Dia Internacional da Mulher já que comemoramos dias que fazeem menos sentido, o dia dos namorados, por exemplo.
Convidado
José Eduardo Ferreira Presidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira
Ainda há muita injustiça contra a Mulher O dia 8 de Março, para nós Mulheres, faz ressaltar no nosso imaginário feminista um conjunto de querelas e conquistas, vividas e vencidas, do acumular de protestos e injustiças, provenientes da exploração da nossa condição de Mulher. É assim que, ano após ano, evocamos a coragem daquelas operárias de uma fábrica têxtil que, em Nova Yorque, se revoltaram e lutaram pela igualdade de género no trabalho, exigindo condições e salários iguais. Foi este movimento operário de cariz popular e feminista que gerou o Dia Internacional da Mulher. Há, como se sabe, alguma controvérsia sobre factos, na certeza porém que a afirmação da Mulher se fez em mo-
mentos de grande tensão económica e política. Foi assim nos Estados Unidos da América, foi assim por toda a Europa, incluindo os regimes comunistas, e mais tarde na América Latina. A Mulher sempre lutou pelos seus Direitos e sempre se afirmou pelo seu valor. Foi esse o legado daquelas Mulheres humildes que devemos todos respeitar. Hoje, respeitar essas conquistas, é reconhecer a condição humana de cada um de nós. É perceber que a Mulher já conquistou o seu espaço numa sociedade moderna e que mesmo assim, com novas funções, não deixou de ser o esteio da célula nuclear da sociedade que é a família.
Neste dia, o mais importante é lembrar e denunciar que ainda há muita injustiça contra a Mulher. Não é apenas nas sociedades de regimes mais fechados ou países em vias de desenvolvimento, mas aqui mesmo, na nossa sociedade, na nossa comunidade e ao nosso lado. Ninguém pode ficar indiferente enquanto subsistirem abusos e maus tratos na família, exploração sexual ou discriminação laboral na sociedade. Para esta mudança é fundamental que todos participemos e para isso basta que ninguém seja indiferente e denuncie. Estamos a viver tempos difíceis e de grande incerteza para o nosso futuro colectivo, que, infelizmente,
têm exposto a vulnerabilidade dos mais jovens e das Mulheres que em maior número se confrontam com o desemprego. Não creio, contudo, que as razões da luta por Direitos Humanos que estiveram na génese deste dia se repitam, mas é certo que o cocktail social grassa por aí… Com este espectro de tensão, é minha convicção que a afirmação da Mulher, pelo seu mérito e não outra razão qualquer, irá contribuir para a construção uma sociedade mais humanizada, mais justa, mais solidária e para um mundo mais equilibrado. Artigo escrito a propósito do Dia Internacional da Mulher, 8 de Março Isaura Pedro é a única mulher presidente da câmara, dos 24 autarcas eleitos no distrito de Viseu
4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Opinião Director Pedro Costa C.P. n.º 1464 pedro.costa@jornaldocentro.pt
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Jornal do Centro 04 | Março | 2011
Afinal, é possível
A Reorganização Administrativa do Território é o tema de um grande debate nacional organizado pelo Governo, Universidades e Autarcas através das suas estruturas representativas. As razões não têm uma base economicista, mas tão José Junqueiro simplesmente o objectivo de prestar Secretário de Estado da Administração Local um melhor serviço ao cidadão. josejunqueiro53@gmail.com A questão é saber se com os actuais recursos humanos e financeiros e com as NUTs 2 e 3, os distritos, as assembleias distritais, os municípios e freguesias e a necessidade de continuar a descentralizar, ganhar A escalas de planeamento, é possível descentralização fazer mais e, sobretudo, fazer melhor. a prosseguir O contexto da reforma deve, logo terá mais à partida, assegurar que as mudanoportunidades ças não podem ser matemáticas e num território que as políticas de proximidade, os mais racional, vínculos culturais e identidade são mais simples e valores que importa estabilizar. mais funcional” Em concreto, é certo que, por exemplo, as freguesias em meios
mais isolados, mesmo as de reduzida dimensão, são entidades que permitem coesão e resposta social e, por isso, fazem mais sentido do que outras, mais urbanas, que coexistem com câmaras e serviços públicos e privados onde encontramos todas as respostas. Compreende-se, pois, que Lisboa e Covilhã, autarquias de dimensão e localização geográficas distintas, tenham conseguido em largo consenso, até unanimidade, aprovar respostas de eficiência clara para a gestão dos seus territórios. O território que daqui resulta terá sempre um poder local mais robusto, com mais capacidades, mais recursos e melhores instrumentos de planeamento. E isso também deve significar que a actual estrutura de organismos desconcentrados do estado pode e deve ser modificada em favor dos municípios, das realidades em que se organizam, estas ou outras, com
ganhos de simplificação e produtividade. A descentralização a prosseguir terá mais oportunidades num território mais racional, mais simples e mais funcional. Para que tudo corra bem é necessário que todos possam estar envolvidos, nomeadamente os cidadãos que terão entrada assegurada nos debates. Braga, Viseu, Aveiro, Lisboa, Évora e Algarve são, desde já, locais definidos e mais alguns serão integradas de modo a que todas as regiões plano e áreas metropolitanas possam participar. Já se percebeu, portanto, que e ste é u m debate d i st i nto d a regionalização, cujo calendário estará pronto em meados de Março com o primeiro debate a acontecer na Univsidade do Minho, já em Abril. Mais de 150 anos depois voltamos a lançar um novo olhar sobre o nosso território. Afinal, é possível.
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Semanário Sai às sextas-feiras Membro de: Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem
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Já não somos um País de brandos costumes, e por isso não podemos ser um país de leis brandas, e facilitismo militante”
O Relatório de Segurança Interna 2009 (não há ainda dados de 2010), infelizmente, deixou o Distrito de Viseu num preocupante segundo lugar nos distritos com mais participações crime. Na verdade, em 2009 registaram-se 10.088 participações, mais 1280 que em 2008, ou seja, um aumento de 14,5%, resultado apenas superado pelo Distrito do Porto. Dos crimes participados destacam-se, em primeiro lugar, os crimes contra o património, e de seguida os crimes contra as pessoas. Genericamente, a criminalidade violenta e grave confirmou a sua relevância, principalmente em zonas urbanas. A pobreza e precariedade podem potenciar este tipo de crime, embora não seja a única causa. Haverá uma violência muito grave, às vezes gratuita, exercida de forma extremamente desprendida e generalizada, com várias origens, como aconteceu na passada semana em pleno centro da cidade. Viseu é uma reserva dos melhores valores que nos definem como sociedade. Devemos por isso exigir do Estado e da Autarquia que cumpram o seu dever: garantir a segurança de pessoas e bens. Não pretendo ser alarmista. Tenho efectuado visitas às forças de segurança, no sentido de avaliar se as promessas do Governo (de dotar PSP, GNR e PJ de meios técnicos e humanos) está a ser cumprida, principalmente, segundo o que consta do referido relatório, para os distritos que apresentam maior índice de participações, como é
o caso de Viseu. Reforço dos efectivos e qualificações profissionais, reforço do policiamento de proximidade e melhoria de instalações, equipamento e material tecnológicos, são algumas das medidas de um conjunto considerável do RSI09. Se, em termos de instalações e de equipamento, são visíveis algumas melhorias, continua a existir um défice preocupante de efectivos. Resta registar e referir que os poucos agentes que temos são de uma dedicação e profissionalismo que merecem, e devem merecer da nossa parte, todo o apoio e carinho, o que nem sempre se verifica do poder local e central. Os dados recolhidos parecem indicar que melhoramos em relação a 2009, mas não devemos baixar a guarda. Vejo com profunda preocupação o que aconteceu com uma jovem de 23 anos, atacada e humilhada numa tentativa de violação quando se dirigia para casa depois de um dia de trabalho. É inaceitável. Importa perguntar como é possível que isto aconteça em pleno centro da cidade ao fim do dia! Isto num Município que é um dos que tem um Contrato Local de Segurança; afinal para que serve? Segundo o Governo, este é um programa que visa reduzir os índices de criminalidade, tendo como vector principal o “policiamento de proximidade”, ”violência doméstica”, ”escola segura”, “idoso em segurança”, e “comércio seguro”, em parceria entre os Municípios, o Ministério da Administração Interna e as forças de segu-
rança. Neste caso, a única proximidade foi a dos criminosos, como tem acontecido a vários estabelecimentos comerciais da cidade. Exige-se uma explicação das autoridades do que falhou. Exige-se que o Governo cumpra a promessa de mais polícias, e que o Contrato Local de Segurança signifique de facto polícia de proximidade e comércio seguro. Nesta “guerra”, não devemos ter dúvidas de que lado se deve estar. O CDS está ao lado da polícia e das vítimas. A nossa acção passa por um combate político que proteja cada um dos portugueses, e com isso o próprio Estado, apresentando propostas. Polémicas? Talvez. Para garantir maior segurança e um combate mais eficaz à criminalidade, é preciso uma ruptura democrática e consciente. Já não somos um País de brandos costumes, e por isso não podemos ser um país de leis brandas, e facilitismo militante. Propusemos, mas não foi aceite pelos restantes partidos em sede de Revisão Constitucional, a possibilidade de consagrar o princípio da “cumprimento integral“ das penas para alguns crimes mais graves, como o terrorismo ou a criminalidade altamente organizada. Há um longo caminho a percorrer, sem alarmismo mas com firmeza. Quero um País e uma cidade seguros, quero mais polícias na rua, não quero trocar o slogan do agrado de todos “em Viseu dá gosto viver” por outro: “em Viseu dá medo Viver”.
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Jornal do Centro 04 | Março | 2011
abertura
textos e foto ∑ Tiago Virgílio Pereira
Tem a palavra
“Não quero é ter iluminação artificial quando o sol já vai alto”
1.
Redução na despesa ∑ Maioria dos autarcas ainda não sabe quanto vai poupar transmitirmos aos presidentes de junta o valor gasto em cada lâmpada, por hora, ao longo do ano. Contudo, há valores que são dependentes da voltagem de cada lâmpada”. Fernando Ruas garantiu que após este “apanhado”, facilmente se saberá o valor da poupança efectiva. Carlos Marta, da autarquia de Tondela, medalha de prata no que ao consumo de electricidade pública diz respeito(ver quadro), garantiu que aplica cortes há algum tempo e que são para continuar. Resultados, “só no final do ano é que saberemos”, diz. Da Câmara de Carregal do Sal, Atílio Nunes vai reunir com a EDP. A aposta recai em lâmpadas de baixo consu-
mo. Francisco Lopes quer “ver” o mesmo sistema implantado em Lamego. Os municípios de Oliveira de Frades, Penedono e Penalva do Castelo, optam por cortar na iluminação em zonas com poucos habitantes e nas estradas secundárias, junto aos pinhais. Em época carnavalesca,
o Jornal do Centro “mascarou-se” em técnico da EDP e , junto dos presidentes das autarquias do distrito de Viseu, recolheu as facturas da electricidade. Apesar de não contar com todos os valores, relativos à despesa no ano de 2010, o valor da factura da electricidade ultrapassa os 6,5 milhões de euros.
2. 3.
4.
Gastos e cortes na iluminação pública Despesa
Poupança estimada
em 2010
em 2011
Armamar
240 mil euros
60 mil euros
Carregal do Sal
200 mil euros
Tentar reduzir
Concelhos
Castro Daire
Despesa
Poupança estimada
em 2010
em 2011
Resende
-
-
Santa Comba Dão
-
-
S. João da Pesqueira
Não sabe
20%
Concelhos
Cinfães
500 mil euros
167 mil euros
S. Pedro do Sul
-
-
Lamego
500 mil euros
50 a 100 mil euros
Sátão
240 mil euros
Não sabe
Mangualde
581 mil euros
70 mil euros
Sernancelhe
-
-
Moimenta da Beira
317 mil euros
Não sabe
Tabuaço
-
-
Mortágua
200 mil euros
Não sabe
Tarouca
-
-
600 mil euros
Não sabe
Nelas
350 mil euros
50 mil euros
Tondela
Oliveira de Frades
280 mil euros
Não sabe
Vila Nova de Paiva
Penalva do Castelo
250 mil euros
35 mil euros
Viseu
2,007milhõesdeeuros
Não sabe
Penedono
127 mil euros
Não sabe
Vouzela
270 mil euros
Não sabe
TOTAL
6,662 milhões de euros
Em que locais?
Vamos reduzir, por exemplo, nas circulares da cidade em um terço a partir da uma da manhã. Parece-nos que a essa hora não causará nenhum transtorno à população, de uma forma geral.
Todas as autarquias do distrito de Viseu optaram por cortar na iluminação pública?
Eu não sei se todas adoptaram esta medida. O que eu sei é que todas tinham essa informação e sugestão. A maioria dos municípios a nível nacional fizeram-no de forma homogénea, através das suas Comunidades Intermunicipais.
A visão, de quem quer ver!
∑ Para José Manuel Anes, presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT), os cortes da electricidade têm de ser repensados, a bem da população. “A solução passa por negociar os contratos de electricidade com a EDP, de modo a que possam existir descontos na factura das autarquias. Os cortes devem acontecer somente durante a madrugada para evitar o aumento da criminalidade e o sentimento de insegurança das pessoas.
A estratégia na redução da iluminação pública é para manter?
A redução da iluminação pública é para manter. Temos é de encontar o melhor horário. É natural, com a mudança da hora, que seja necessário outro ajustamento. A política passa por ter iluminação total quando é preciso e iluminação reduzida em períodos que não seja necessária a sua utilização.
Câmaras cortam na luz Apesar de continuarmos a assistir a situações como a que é visível na foto, o certo é que a Câmara Municipal de Viseu, assim como a maioria das autarquias do distrito, têm vindo a reduzir a despesa da electricidade. Em tempo de crise, no poupar é que está o ganho, ainda que, por vezes, se opte por acender as luzes dos candeeiros públicos durante um dia de sol. Em 2010, a autarquia de Viseu gastou 2 milhões de euros em electricidade pública. Por este motivo, o presidente Fernando Ruas já adoptou medidas no sentido de reduzir a despesa. Mas não sabe, ainda, quanto poupou. “Estamos a fazer um levantamento para
Fernando Ruas Presidente da Câmara Municipal de Viseu e da Associação Nacional dos Municípios Portugueses
5.
Acha que é uma boa estratégia?
Eu acho. Ainda há pouco tempo fui, em trabalho, à Finlândia e constatei que Helsinkia é muito menos iluminada que Viseu. Naturalmente não temos o poderio económico da Finlândia e somos um país muito mais claro, com mais horas de luz, por isso não faz sentido esbanjar dinheiro. O dinheiro que pudermos poupar com encargos significa mais investimento.
Muita gente tem-se queixado do corte “madrugador” da iluminação em Viseu, concorda?
A informação que eu tenho é que o corte na iluminação começa às 6h45 da manhã. Eu já ouvi queixas das pessoas a dizer que o horário é às 6h30 da manhã. Se não estiver adequado às populações mandamos avançar a hora. É natural que as pessoas se queixem e acredito que tenham razão para o fazer, contudo, a orientação da Câmara passa por encontra o melhor horário. Não quero é ter iluminação artificial quando o sol já vai alto, não há necessidade de andarmos a esbanjar dinheiros públicos desnecessariamente.
8 Entrevista ∑ Emília Amaral Fotografia ∑ Nuno Ferreira
Hoje, cada país e cada região tem as suas tradições próprias, mas a tendência é para se perder o lado genuíno do Carnaval e “copiar” o que é mais atractivo. Viseu destacase por vários eventos de norte a sul do distrito, mas há dois carnavais que se distinguem pela sua genuinidade: O Entrudo de Lazarim (Lamego) com as máscaras ibéricas, e o Carnaval de Cabanas de Viriato (Carregal do Sal) com a “Dança dos Cus”. Fernando Campos é o responsável pela organização do Carnaval de Cabanas de Viriato, Norberto Carvalho é o presidente da Junta de Freguesia de Lazarim a entidade organizadora do carnaval. Como é que se mantém vivo um carnaval tradicional quando são cada vez maiores os apelos e a tentação de se fazer um cortejo inspirado na tradição brasileira?
Fernando Campos: De uma forma espontânea com muita carolice, muito trabalho e o apoio da juventude, embora ultimamente não esteja muito vocacionada para colaborar. É difícil preservar o lado genuíno?
Fernando Campos: Não. As pessoas que vão a Cabanas de Viriato uma vez, voltam no ano seguinte, porque ele acontece de forma espontânea. No encontro dos grandes carnavais do país, Cabanas de Viriato foi a única associação que conseguiu impor o Carnaval de Cabanas em Torres Vedras em Loulé… de uma forma simples e prática através de um CD. E em Lazarim?
Norber to C ar valho: Toda a comunidade local participa activamente no
Jornal do Centro 04 | Março | 2011
à conversa
A Norberto Carvalho A Fernando Campos Entrudo de Lazarim que é muito espontâneo e, de uma forma muito original, divulgamos as nossas actividades comerciais e os nossos produtos regionais. Para quem não conhece, consegue descrever os “caretos”?
Norberto Carvalho: São indivíduos mascarados com máscaras de madeira. Ainda há artesãos só a produzir máscaras?
Norberto Carvalho: Sim. Fazem as máscaras que servem para, no próprio dia de Carnaval, expor e comercializar a quem nos visitam, porque na terça-feira (Dia de Carnaval), as pessoas que estão em Lazarim são de todo o país e muitas espanholas. Ficam de uns anos para os outros ou todos os anos são necessárias máscaras novas?
Norberto Carvalho: Podem ficar de uns anos para os outros, mas nós incentivamos para que façam novas, até para depois participarem no concurso. Ainda hoje se utiliza só a madeira de amieiro?
Norberto Carvalho: Sim. Nada de plásticos. A máscara hoje já é considerada uma obra de arte com o aperfeiçoamento dos artesãos. Apesar da espontaneidade, há
uma organização. Como é que tudo se processa em Cabanas de Viriato?
Fernando Campos: Foi criada para o efeito uma associação, que está interligada com outras duas instituições que promovem o carnaval, os Bombeiros Voluntários e a Sociedade Filarmónica, sendo a Associação do Carnaval a mais jovem e o principal motor. Estamos o ano inteiro a trabalhar, mas o maior trabalho é com o Carnaval da Criança que no domingo [anterior ao dia de Carnaval] movimenta perto de 800 crianças das escolas do concelho. Tudo o resto é criar e promover. Porque é que se dança daquela forma, num cortejo que chega a ter um quilómetro?
Fernando Campos: Não sei (risos), foi uma tradição que já encontrámos, é fácil de dançar: três passos, vão ao meio da rua, chocam com os traseiros, voltam ao início. Isto acontece seis vezes, voltando ao ponto de partida numa marcha de uma alegria e espontaneidade incrível. Quando é que o Carnaval em Lazarim começa a ir para a rua?
Norberto Carvalho: As actividades começam no sábado [anterior ao dia de Carnaval] com animação de rua. Depois estendem-
Semanalmente, Semanalmente,“À“ÀConversa” Conversa”resulta resultadedeum umtrabalho trabalhoconjunto conjuntododo Jornal Jornal dodo Centro Centro e da e da Rádio Rádio Noar. Noar. Pode Pode ser ser ouvida ouvida nana íntegra íntegra nana Rádio Rádio Noar, Noar,esta estasexta-feira, sexta-feira,àsàs11hoo 11hooe eàsàs19h00, 19h00,e edomingo, domingo,àsàs12h00. 11h00. Versão Versãointegral integraleem versão www.jornaldocentro.pt áudio em www.jornaldocentro.pt
“O Turismo devia acarinhar mais estes carnavais” se por domingo com o cortejo etnográfico. Na segunda-feira fazemos visitas aos artesãos e, depois, na terçafeira é o ponto alto do Entrudo em que os mascarados começam a sair para a rua às 14h30, concentram-se na praça central, entretanto, aparece também o grupo dos bombos com o compadre e a comadre e os respectivos leitores dos testamentos, que dirigem-se ao local das leituras. Segue um cortejo com o compadre e a comadre, seguidos dos mascarados e do grupo de bombos até ao lugar da cozinha onde o compadre e a comadre se vão sacrificar a acabam por ser queimados no fogo. Volta-se à praça central para o concurso das máscaras. Posteriormente, as pessoas distribuem-se pelos locais onde é servida a feijoada e o caldo de farinha com os enchidos de porco. A festa acaba pela noite dentro ao toque de concertinas e com muita animação. Para participar basta ter máscara?
Norberto Carvalho: Sim. Se não tiver pode comprar ou pedir emprestada. Quanto custa uma máscara?
Norber to C ar valho: Agora anda à volta dos 300 euros, mas já se venderam por 500 euros. Em Cabanas, quando é que
tudo começa?
Fernando Campos: Começou no sábado com o baile do chapéu, onde as pessoas têm que entrar e dançar com um chapéu. No próximo sábado (dia 5) à noite, há dois bailes, no domingo de manhã decorre a feira e à tarde faz-se o Carnaval da Criança. Na segunda-feira à tarde há a “dança grande” e à noite realiza-se o célebre baile dos bombeiros. Na terça-feira a mesma coisa. É difícil conseguir verbas para levar por diante estes eventos?
Fernando Campos: O nosso Carnaval é relativamente barato se o compararmos com os números que se vêm nos carnavais do país. Com 25/30 mil euros resolvemos o nosso problema. De onde vem esse dinheiro?
Fernando Campos: Através de muito trabalho, através de uma máquina publicitária a trabalhar nestes dias, também com o apoio da Câmara Municipal de Carregal do Sal e da Junta de Freguesia. Lamentavelmente, O Turismo do Centro não tem apoiado. Quando é que foram cortados os apoios do Turismo?
Fernando Campos: Há cinco anos. Chega a ser caricato a forma como perguntam se em Cabanas de Viriato se faz Carnaval. Uma região de Turismo
que se preocupa em saber se há Carnaval em Cabanas de Viriato, mas não o apoia, não responde às cartas que são enviadas, é desmotivante para quem trabalha. Perderam apoio com a reorganização do organismo?
Fernando Campos: Foi tudo vedado. Nunca mais tivemos contactos com ninguém. São Carnavais genuínos, com circuito aberto em que a população faz o que quer e chama turistas. Somos reconhecidos nos carnavais mundiais e nunca podemos estar presentes porque não há condições para isso. O Turismo devia acarinhar mais estes carnavais. Às vezes, vejo nos jornais eventos onde está o presidente do Turismo [do Centro] e em Cabanas nunca esteve ninguém. Em Lazarim há uma relação mais estreita com entidade Turismo do Douro?
Norber to C ar valho: Em Lazarim, os apoios resumem-se aos patrocínios da Câmara Municipal [de Lamego] e da Junta de Freguesia. O Turismo do Douro ignora-nos simplesmente. Eles dão primazia a outros programas e pensam que o Douro é só as multinacionais vinícolas, mas não, há muito património local e cultural ao qual é preciso dar valor. Versão integral e versão áudio em www.jornaldocentro.pt
Jornal do Centro
9
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região
7
dias
AGRESSÃO
A Moção do PSD exige construção do troço de forma autónoma
Auto-estrada Viseu/ Coimbra volta à AM Toponimia ∑ D. Afonso Henriques dá nome a rua da cidade Começou “quente”, a última Assembleia Municipal de Viseu. O presidente, A lmeida Henriques e o deputado municipal pelo Partido Socialista (PS), Marco Rodrigues, envolveramse numa troca “acessa” de palavras. O deputado sugeriu a demissão de Almeida Henriques e disse que “nunca foi usada indepêndencia na condução dos trabalhos”. Almeida Henriques considerou as afirmações “de mau gosto e má educação” e desafiou-o a apresentar uma queixa ao or-
gão competente da administração local. O património e a cultura foi um dos temas que marcou a Assembleia. O deputado Jorge Adolfo (PS), sugeriu a atribuição do nome do primeiro Rei de portugal a uma rua da cidade. Fernando Ruas referiu que a autarquia já tinha pensado na questão e que será atribuída a uma artéria junto ao Palácio do Gelo. Sobre a projectada autoestrada Viseu - Coimbra, Fernando Ruas disse que o secretário de Estado das Obras Públicas, Pau-
lo Campos, “não tem nenhuma intenção em fazer essa estrada”. Ainda assim, a moção apresentada, pelo deputado Manuel Teodósio do PSD, para a construção desta via rápida, foi aprovada por unanimidade. O novo quartel dos B o m b e i r o s Vo l u n tários, o horário dos hipermercados ao Domingo e a reorganização administrativa, foram outros dos temas que marcaram a Assembleia Municipal Tiago Virgílio Pereira
Escola Grão Vasco
Estrada Nacional 229
∑ Após a visita de todos os grupos parlamentares à escola EB 2,3 Grão Vasco, em Viseu, foi aprovada por unanimidade a moção apresentada por Almeida Henriques (PSD) e Carlos Vieira (BE), que reclamam a realização urgente de obras de requalificação naquela escola. Fernando Ruas espera que o Governo não atire as culpas para a autarquia.
∑ O presidente da Junta de Freguesia de Mundão, Armando Gomes, mostrou-se descontente pelo desenquadramento de algumas rotundas, cruzamentos com má visibilidade e a falta de passadeiras na EN229, que liga Viseu a Sátão e que passa na Freguesia de Mundão. A moção foi aprovada com 10 abstenções.
Viseu. Uma jovem de 23 anos foi atacada quando seguia a pé para casa, em Viseu. Quatro homens, segundo o Correio da Manhã, de nacionalidade brasileira, despiram a vítima e tentaram violá-la, valeu a resistência da mulher. O ataque aconteceu ao início da noite de segundafeira da semana passada, na rua Miguel Bombarda, no centro da cidade. A vítima, empregada numa loja de um centro comercial da cidade, estava soziPublicidade
nha, acabando por ser socorrida por um casal que passou entretanto.
FURTO
Tondela. Dois homens de 20 e 34 anos, detidos pela GNR, serão responsáveis por, pelo menos, seis furtos de fio de cobre, nos últimos dois meses, em aldeias dos concelhos de Viseu e Tondela. Os suspeitos foram apanhados na sequência da acção de um militar da GNR, que estava de folga e também ficou sem comunicações
na sua casa, em Caparrosa, Tondela, e tomou a iniciativa de perseguir os assaltantes. Quando foram detidos, os homens tinham em sua posse rolos de cobre, acabado de retirar dos postes da PT, bem como ferramentas utilizadas na prática criminosa.
FURTO
Viseu. Um funcionário administrativo do Hospital de S. Teotónio, em Viseu, é suspeito de ter furtado mais de 50 peças de ouro de doentes que se encontravam guardadas num cofre da instituição. O suspeito, de 45 anos, era uma das quatro pessoas com acesso ao cofre instalado no sector da admissão de doentes. As denúncias foram comunicadas ao Ministério Público e à PSP,de acordo com o Gabinete de Relações Públicas do Hospital de S. Teotónio.
Jornal do Centro
10 REGIÃO | SANTA COMBA DÃO | VISEU | SERNANCELHE
04 | Março | 2011
Santa Comba uniu-se contra a deslocalização do helicóptero do INEM Tal como tin ha sido anunciado, o helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) instalado em Santa Comba Dão começou a funcionar na terça-feira, dia 1 de Março a partir da helipista de Aguiar da Beira. Mesmo sabendo -se que o equipamento foi colocado provisoriamente em Santa Comba Dão, a autarquia e a população acreditaram que o “sucesso” do funcionamento do helicóptero, como suporte avançado de vida, levaria as entidades competentes a reavaliarem o processo. A deslocação levou a
autarquia a promover um protesto. Três centenas de pessoas manifestaram-se contra a deslocalização do helicóptero. No heliporto dos bombeiros voluntários, junto ao hangar agora vazio, o presidente da autarquia e o comandante da corporação juntaram-se ao protesto dos populares. Autarcas de concelhos vizinhos Pampilhosa da Serra, Tábua, Tondela, Mortágua e Arganil - e também o deputado do PSD, Almeida Henriques, marcaram presença. “ Tod a a gente aqu i à volta está indignada com esta decisão”, fri-
Nuno Ferreira
Determinação∑ João Lourenço assegura que vai continuar a tentar demonstrar que a decisão foi “mal tomada”
A Três centenas de pessoas partici+param na manifestação de terça-feira sou o presidente da autarquia, João Lourenço. No local, foi colocada uma banca de recolha de assinaturas, para tenta r que o a ssu nto
seja discutido na Assembleia da República. João Lourenço deixou claro que a autarquia vai continuar a tentar demonstrar que a decisão
de colocar o helicóptero do INEM em Aguiar da Beira foi “mal tomada”. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
NOVO QUARTEL INAUGURADO COM CRÍTICAS O quartel dos Bombeiros Voluntários de Viseu (BVV) foi inaugurado no domingo, numa cerimónia presidida pelo autarca, Fernando Ruas e muito participada. No discurso de inauguração, presidente da direcção da Associação dos BVV, Paulo Correia afirmou que se fez uma “obra de todos e para todos”. No decorrer dos discursos, o presidente da Câmara de Viseu lamentou ter ficado “muito aquém aquilo que o ministro da Administração Interna e o Governo podiam ter feito por este empreendimento”. A concelhia do PS de Viseu criticou a direcção dos BVV em comunicado por não ter sido convidado o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, para a inauguração do novo quartel.EA fotogaleria em www.jornaldocentro.pt
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Manual digital distribuído pelos alunos de Sernancelhe
CANDIDATURAS ABERTAS 1º AVISO DE CONCURSO 2011
De 14 de Março até às 17:30h de 13 de Maio de 2011
SUBPROGRAMA 3 – DINAMIZAÇÃO DAS ZONAS RURAIS Medida 3.2 “MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA” x Acção 3.2.1. “Conservação e Valorização do Património Rural”
x Acção 3.2.2. “Serviços Básicos Para a População Rural” Consulte o Aviso de Abertura do Concurso em www.add.pt ou em www.proder.pt
Rua D. Manuel I, Lote 2, Cave – 3550 – 147 Penalva do Castelo
Telefone – 232642632
A EUROPA INVESTE NAS ZONAS RURAIS
Desde o início de Fevereiro, 200 alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico, do concelho de Sernancelhe, contam com um caderno digital escolar. O manual digital foi distribuído a todos os professores e alunos. 200 crianças do primeiro ao quarto ano de escolaridade foram contempladas com esta ferramenta tecnológica. Com ela podem descobri r materia is multimédia, dinâmicos e interactivos, que estimulam a aprendizagem e são um importante meio de aprendizagem dentro e fora da sala de aula. A iniciativa da autarquia de Sernancelhe contou com a colaboração do Agrupamento de Escolas e da Associação de Pais e tem recebido “feedback muito positivo dos principais utilizadores: alunos e professores”, conta Paulo Pinto, membro da autarquia que acompanha o projecto.
A Alunos aprendem a brincar com moderno manual O objectivo deste manual é que as crianças aprend a m ao me smo tempo que se divertem. “A aposta desde caderno digital faz todo o sentido que seja implementado no 1º ciclo porque é uma fase crucial da aprendizagem”, explica. O manual digital apresenta quatro funcionalidades. Notícias, actividades, trabalhos e documentos.
Das muitas vantagens que o manual acarreta, destaca-se a possibilidade de utilização em diferentes contextos, com destaque para o uso normal na sala de aula pelos professores titulares de turma e pelos professores das actividades de enriquecimento curricular. O investimento nesta ferramenta tecnológica ascende aos cinco mil euros. TVP
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Jornal do Centro 04 | Março | 2011
economia Festa dos Saberes e Sabores do Douro
Opinião
Semear sucesso Há uns dias realizou-se na AIRV uma interessante conferência sobre a importância do talento. Muitos dos decisores, tanto na política como nas empresas, ainda não perceberam que para vencer os desafios que enfrentamos não bastam infraestruturas ou equipamentos. A competitividade dos territórios, como das empresas, dependem hoje do nosso principal activo: as pessoas. Os desafios que se colocam à nossa economia e às nossas empresas só serão vencidos se fizermos uma aposta forte centrada na melhoria do nosso desempenho. Para tal, a capacidade de atrair e, principalmente, de reter os mais competentes fará a diferença. As tecnologias, a informação e o conhecimento estão cada vez mais acessíveis, a diferenciação estará na capacidade de as utilizarmos, estará no talento. Termos de orientar as nossas organizações para resultados, definindo e atingindo metas cada vez mais ambiciosas. Essa melhoria só será possível aproveitando o desempenho dos melhores. Teremos de definir estratégias claras e seleccionar, alinhar e comprometer o talento na sua prossecução. A palavra de ordem é por isso melhorar o desempenho, pelo que teremos de não só atrair, como manter
João Cotta Presidente da Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV)
as pessoas certas. Captar e reter talento. Envolver e comprometer as pessoas nas estratégias e decisões importantes, investir continuada e consistentemente nas pessoas, nas suas competências, motivar e recompensar o mérito e cumprimento de metas é fundamental. Estimulando uma cultura e ambiente motivador e inclusivo, fomentaremos a apropriação de valores da organização pelos colaboradores, bem como o seu espírito de iniciativa, empreendedorismo e comprometimento com o sucesso. Se a sua empresa é das que, exigindo empenho e cumprimento de metas, permite e fomenta que as pessoas utilizem seu principal talento e onde são reconhecidas por isso, é das empresas em que as pessoas acrescentam valor e onde querem ficar. A pressão da concorrência e a necessidade de resultados implicam a construção de organizações extremamente competitivas onde os talentos podem marcar a diferença. As empresas que crescendo, forem capazes de os manter, alinhados com a estratégia e focados no desempenho, estarão a apostar na sua resiliência e longevidade. Estarão a semear sucesso!
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!!! EXCELENTE NEGÓCIO !!! (Cedência de Quotas) RESTAURANTE/CERVEJARIA MUITO CONCEITUADA EM VISEU! Espaço moderno, simpático, com muita madeira e bastante luz natural (3 frentes todas envidraçadas), magnifico relvado para colocação de esplanada. Espaço com uma sala principal com 92 lugares sentados, e outra mais reservada; ambas adequadas para grupos. Ambiente bastante agradável e seleccionado. Serviço com pratos exclusivos e idênticos aos das principais Cervejarias Nacionais (As respectivas Fichas Técnicas estão incluídas no negócio.). Motivo: Incompatibilidade entre a vida Familiar e Profissional. O valor será divulgado a quem mostrar interesse nesta EXCELENTE OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO!
CONTACTO: 962723772
O Município de S. João da Pesqueira em parceria com a escola profissional do Alto Douro, vai divulgar a gastronomia típica e regional, bem como o artesanato, através da Festa Saberes e Sabores. Com isto, pretende promover o concelho e a Publicidade
região do Douro, no âmbito da Rota das Amendoeiras em Flor, durante três fins-de-semana. A iniciativa começou nos dias 26 e 27 de Fevereiro. Amanhã e Domingo vai proseguir, terminando no próximo fimde-semana.
Paralelamente aos locais de venda e exposição de produtos locais, como o pão, o vinho, o azeite, os enchidos, o queijo, os tecidos, o artesanato típico duriense como a olaria, o xisto e a tanoaria, existirá animação durante todos os dias
do evento. Com a actuação de Ranchos Folclóricos, Bandas Filarmónicas, Grupos de Cantares, e outros grupos musicais da Região do Douro. A feira de artesanato e gastronomia abre às 9h00 e encerra às 18h00. TVP
Jornal do Centro
12 ECONOMIA | INVESTIR & AGIR
A EDP distribuição substituiu as tradicionais linhas aéreas de electricidade por mais de três mil metros de cabos enterrados, na zona entre a Rotunda Paulo VI e a Rotunda da Quinta do Grilo, na circunvalação de Viseu. O investimento de mais de 100 mil euros, incluído no Plano de Promoção do Desempenho Ambiental (PPDA), permitiu a desmontagem de oito apoios e 700 metros de linhas aéreas de média tensão. A EDP distribuição acres-
centa que os trabalhos permitiram igualmente a criação de novas alternativas de alimentação à cidade de Viseu e a remodelação de dois postos de transformação que “contribuirão para a qualidade do serviço prestado” pela empresa. “Trata-se de mais uma obra de fulcral importância, tanto para a qualidade do serviço prestado como para a imagem da cidade de Viseu”, conclui a EDP distribuição em comunicado. EA
Património natural de Vouzela está a atrair turístas
Um novo caminho em tempos de mudança Protocolo∑ AIRV, politécnico, Millenium e BES juntos na procura de ideias inovadoras Pode ser uma loja de costura, uma estufa de flores ou um gabinete de design. A partir de agora, quem tiver uma ideia inovadora em Viseu, a queira transformar numa pequena empresa, mas não tem acesso ao crédito na banca tradicional, dispõe de mais uma oportunidade de apoio. A Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV), a Escola Superior de Tecnologia de Viseu (ESTV) e os bancos Millenium BCP e BES celebraram o primeiro protocolo de apoio ao microcrédito, para apoiar pequenos projectos inovadores até 10 mil euros, no distrito. A iniciativa tem como “fim comum” apadrinhar o empreendedorismo e incentivar a criação de microempresas e auto-emprego. “Estamos a dar oportunidade a uma
Emília Amaral
EDP substitui mais linhas aéreas em Viseu
04 | Março | 2011
A Institutições anunciam novo projecto de apoio ao microcrédito
pessoa com talento, com ideias viáveis e com vontade de vencer na vida”, acrescenta o presidente da AIRV, João Cotta desejando que, no prazo de dois anos, possam ser constituídas 100 empresas inovadoras e criados 200 novos postos de trabalho. Com este protocolo, os projectos apresentados vão ser sujeitos a uma triagem
local feita pela ESTV e pela AIRV e posteriormente analisados pelas entidades bancárias, os parceiros financeiros no protocolo. “Não é um subsídio. É o chamado crédito com responsabilidade, que é a mola de motivação, acrescentou João Cotta. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt
DR
Feira do Queijo da Serra da Estrela Os dados recentes da Câmara Municipal de Vouzela revelam que, em 2010, o parque de campismo do concelho registou 10.700 entradas, correspondendo a mais de 30 mil dormidas. Nos percursos pedestres, os numeros foram igualmente “satisfatórios”, tendo-se registado cerca de 3.500 participantes. Em relação aos pedidos de informação, deslocaPublicidade
ram-se ao Posto de Turismo mais de três mil turistas, tendo ultrapassado os 3.800 pedidos para visitas guiadas ao concelho. Os números revelam para a autarquia “um crescimento do sector”, que “sempre foi uma das principais apostas” do executivo “e vai continuar a sê-lo em 2011”, adianta a vereadora do pelouro do Turismo, Eugénia Liz.
Pela primeira vez, os municípios de Fornos de Algodres, Gouveia e Seia, vão unir-se num grande certame regional, no sentido de promoverem os seus recursos endógenos. Neste sentido, Seia acolhe, amanhã, a primeira edição da Feira Regional do Queijo da Serra da Estrela. O evento, promovido no âmbito da Comunidade Intermunicipal da Serra da Estrela (CIMSE), vai en-
volver cerca de 200 produtores de queijo, uma mostra de produtos locais, uma área destinada ao artesanato local e a tradicional área destinada à venda do queijo Serra da Estrela. A zona envolvente do mercado municipal de Seia vai receber o artesanato, a mostra de ovinos e do cão Serra da Estrela. O Mercado do Queijo vai potenciar os saberes tradicionais e as raízes culturais e sociais do
Queijo Serra da Estrela. A Feira Regional do Queijo Serra da Estrela vai ter também um espaço de degustação de produtos locais de Loriga e dois show cooking´s com os chefs Hélio Loureiro e Igor Martinho. A constante animação de rua vai ser outra das “maisvalias” da feira. O início está marcado para as 9h00 e o terminus pelas 17h30. TVP
NEGÓCIOS
PÓVOA DÃO PROMOVE ACÇÕES DE SHOWCOOKING Recuperar as receitas de outros tempos, enriquecê-las e colocar na mesa sabores genuinamente portugueses é o desafio que o restaurante Póvoa Dão e o Chef Luís Lavrador lançam na aldeia de Turismo de Natureza Póvoa Dão, em Silgueiros, Viseu. Ainiciativa “Mestres da Cozinha Portuguesa na Póvoa Dão”, arranca este domingo e prolonga-se por todo o ano de 2011, com gastronomia temática. Março é mês de cabrito.
FORUM LANÇA CAMPANHA “A CORRIDA VAI COMEÇAR”, O centro comercial Forum Viseu promove “A corrida vai começar”, uma campanha que vai oferecer 15 telemóveis por dia aos visitantes que forem mais rápidos a efectuar compras, já a partir deste sábado, até 25 de Março. A campanha “promete agitar até os mais calmos e para os mais rápidos reserva surpresas e prémios muito especiais” adianta a administração do Forum. Para participar basta ser-se rápido a fazer compras e juntar num cupão oito talões no valor mínimo de 10 euros cada . Os primeiros quinze clientes a participar ganham um telemóvel LG T300 Touchscreen por dia.
SUPLEMENTO CARNAVAL 2011 Textos: Andreia Mota Grafismo: Marcos Rebelo
Rivalidade entre bairros anima Carnaval em Nelas e Canas de Senhorim O Carnaval são três dias, mas em Nelas prolonga-se durante cinco. O concelho acolhe um dos cartazes mais animados da região, atraindo milhares de foliões nos desfiles que acontecem na sede do município e em Canas de Senhorim. A animação, a música e o humor são uma constante no certame, que conta com a presença de centenas de figurantes que consagram o Entrudo que, no coração do Dão, tem cheiro a samba. Para o vereador com o pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Nelas, Osvaldo Seixas, a mais-valia do Carnaval local prende-se com o facto de oferecer aos visitantes dois eventos diferentes, “de cariz popular, com grande qualidade e entrada livre”. E se, em Canas de Senhorim, os festejos mantêm algumas das tradições que se mantiveram ao longo de cerca de 400 anos, na sede de município preparese para soltar o pé do chão, ao som de ritmos cariocas, a fazer lembrar terras de Vera Cruz. “A diversão é garantida e não se esgota”, assegura o autarca, realçando o facto de, dada a proximidade das localidades, as pessoas poderem, até no mesmo dia, assistirem aos corsos de ambas. Na vila de Nelas, a Associação do Bairro da Igreja e do Cimo do Povo são os protagonistas do certame. A decoração dos carros alegóricos e os temas escolhidos para as fantasias dos figurantes são preparadas com grande secretismo, tendo como requisitos obrigatórios o bom gosto e a originalidade. No domingo e na próxima terça-feira, os corsos, cuja organização tem o apoio da autarquia, arrancam da Praça do Município e percorrem as ruas ao som de ritmos quentes até regressarem ao local de partida onde, no dia de Carnaval, é feita a troca de rainhas entre os dois bairros.
Rivalidade Em Canas de Senhorim, os protagonistas são os bairros do Paço e do Rossio, onde a rivalidade é acirrada ao longo do ano. Chegado o ‘Dia D’ mostram o seu empenho e enchem as ruas da vila de cor e diversão. A “Segunda-feira das Velhas” (em que os locais saem à rua vestidos a rigor), os bailes, os pisões, as paneladas e a batatada são outras das tradições que ainda se mantêm. Na Terça-Feira de Entrudo, após a apresentação dos corsos, os rivais juntam-se no cruzamento entre a rua principal do Rossio e a rua que dá acesso ao Paço, e preparam o despique, com cada um dos bairros a puxar pela sua música e canções. Os festejos encerram, na Quarta-feira de Cinzas, com a queima do Entrudo, realizada em Nelas e em Canas de Senhorim. Embora os meios financeiros disponíveis para os certames não seja o mesmo de outros tempos, o vereador Osvaldo Seixas garante que se trata de uma boa proposta p q “para esquecer a crise”. “Todas as pessoas são convidadas a aparecer, tragam a família e terão momentos bem passados”, desafia o edil.
Crianças animam ruas de Viseu Cerca de duas mil crianças do pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico e das Instituições Particulares de Solidariedade Social de Viseu desfilam hoje de manhã pelas ruas da cidade, tendo como tema a Alimentação Saudável. A ideia prende-se com alguns projectos da autarquia, entre eles a distribuição de fruta nas escolas. A partir das 10 horas, os participantes saem da Sé em direcção à Praça da República.
Pinturas faciais no Forum
Carnaval Infantil De acordo com o responsável, em Nelas as crianças já nascem com o Carnaval no sangue. Por isso, os mais novos têm uma festa própria. Assim, já este domingo, milhares de crianças dos jardins-de-infância e do 1º Ciclo do Ensino Básico do concelho, educadores, professores, auxiliares de educação, pais e familiares reúnem-se para, com muita imaginação, brincarem ao Carnaval. Organizado pelo Agrupamento de Escolas Dr. Fortunato de Almeida, e respectiva Associação de Pais, e pelo Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim – EB 2,3/S Eng.º Dionísio Cunha, o carnaval infantil versa, este ano, um tema livre.
Os mais novos são também as estrelas desta época no Forum Viseu. No dia 8, entre as 15 e as 18 horas, no piso 2 do centro comercial, dois animadores vestidos de Branca de Neve e Homem-aranha vão transformar as crianças em princesas e super-heróis. O atelier inclui pinturas faciais e modelagem de balões. De destacar ainda que termina hoje o prazo para a apresentação de candidaturas ao concurso de fotografia do Espaço 29, no Forum Viseu. “Máscaras” é o tema da iniciativa, cujo vencedor será eleito através de uma votação do facebook.
Negrelos mantém tradição Foliões, carros alegóricos, grupos de bombos e cabeçudos são os ingredientes do desfile de Carnaval de Negrelos, promovido pela associação local. O corso, uma tradição com mais de 30 anos, realiza-se no dia 8 de Março, pelas 15 horas, com saída de Negrelos em direcção à cidade de São Pedro do Sul.
Gastronomia em destaque “Os nossos equipamentos e outras brincadeiras” é o mote escolhido para a edição deste ano no Carnaval de Santo André, em Mangualde. O certame arranca já no próximo domingo, às 15 horas, com um Jogo de Máscaras. No dia seguinte, os foliões são convidados a provar, a partir das 21 horas, o porco no espeto. O ambiente de cor e fantasia terá o seu momento alto com o desfile pelas ruas da sede de município, no início da tarde de terça-feira. À meia-noite será enterrado o entrudo e o certame culmina, na noite do dia seguinte, com a já tradicional Festa dos Grelos.
Prémios no 4You Na zona ribeirinha de Viseu, o bar 4you desafia os clientes a participar num concurso que culminará com a eleição da melhor fantasia. A animação está assegurada noite dentro.
DJ’s em Algeraz
Três dias a bailar
A Associação dos Amigos de Nelas (ADN) vai efectuar amanhã, dia 5, uma festa de Carnaval na Associação de Algeraz. Ao longo da noite será possível ouvir as propostas de diversos dj’s.
A Associação do Rossio, em Canas de Senhorim, promove um conjunto de bailes no Mercado da Vila. No domingo e terça-feira, a animação está a cargo dos Festa Brava; enquanto no dia 7 serão os Função Pú-
blika a actuar. Também o Bairro do Paço promete muita animação, com bailes nos dias 6 e 8. Os Alta Frequência são os anfitriões da festa que vai decorrer nos Bombeiros.
Caretos no Palácio do Gelo “Cara de Lata” é o mote de uma exposição fotográfica que está patente no Palácio do Gelo e que pretende retratar a forma como o Carnaval é vivido pelos Caretos de Podence, Macedo de Cavaleiros. A partir de amanhã, e até dia 8, no piso 0 do centro comercial estarão disponíveis ateliers de pinturas faciais.
SUPLEMENTO CARNAVAL 2011
Jornal do Centro 04 | Março | 2011
Sociedades grega e romana influenciam tradições Máscaras, queima de bonecos, casamentos fictícios, inversão dos papéis desempenhados por cada sexo, sátiras socias e alterações ao nível alimentar caracterizam o Carnaval, uma época que, em Viseu, no país e no Mundo, se enche de música, cor e muita folia. Na verdade assinala-se o regresso da Primavera e a fertilidade da terra, dos animais e dos homens. “Todos os povos do passado celebravam os dois equinócios – a Páscoa antecedida pelo Carnaval e a Festa das Colheitas –, e os dois solstícios – os Santos Populares e o Natal”, começa por explicar o inspector Lopes Pires, presidente da ASSOPS Associação de Passos de Silgueiros, acrescentando que, ao longo da história, se foi registando uma cristianização das festas pagãs. Acredita-se que os festejos se baseiem numa série de ele-
mentos e ritos religiosos das antigas sociedades grega e romana. Já na época medieval, a Igreja opta por lhes dar um novo significado: a preparação para os quarenta dias da Quaresma. Muito diferente dos festejos a que assistimos era a forma como este período era celebrado antigamente, em que os preparativos começavam logo a seguir ao Natal. Segundo o inspector Lopes Pires havia alguns denominadores que não podiam faltar: quase todas as actividades resultavam numa autêntica guerra de sexos (como o caso da semana dos amigos e das amigas), e a alimentação. Neste campo, e embora a base fossem os produtos que a terra dava, “sempre que possível juntava-se um pouco de carne, sinónimo de que era uma festa especial”. “Ia-se à salgadeira buscar uma peça de porco ou matava-se algum animal dos que se cria-
v Inspector Lopes Pires vam, nomeadamente coelhos ou galinhas”, recorda. Diz o ditado popular que “no entrudo come-se tudo”, mas a verdade é que não havia lugar para o peixe que, também segundo a sabedoria popular, não puxa carroça. E com as festas promovidas um pouco por toda a região, há muitas
carroças para puxar. “No nosso país, este período era pautado por uma grande brincadeira, sempre com a ideia de penitência e sacrifício que significa a Páscoa, e das semanas de purgatório que se avizinhavam”, acrescenta. Assim, era comum as pessoas saírem à rua enfarruscadas
ou mascaradas. E o espanto dos moradores quando algum vizinho lhes atirava uma panela cheia de bugalhos pela janela?… Um grande aparato e o susto eram certos! Tradição era também o jogo do púcaro, que permitia partir os exemplares mais antigos que havia em casa. “Depois, no domingo, as pessoas saíam de casa, faziam pequenos cortejos e travestiam-se de maneira a esconderem a sua identidade”, relembra o responsável, frisando que, assim mascarados, era fácil fazerem sátiras e, para desespero de alguns, revelarem alguns segredos que se tinham mantido escondidos ao longo do ano. “Durante a noite, chamava-se a terreiro todos os acontecimentos da aldeia, um hábito que era completado com a chamada ida aos cabaços”, continua o inspector. Recorrendo a um fruto semelhante à cabaça fa-
zia-se uma espécie de funil, que permitia propagar a voz. Assim, duas pessoas – geralmente homens – localizadas em posições elevadas e estratégicas faziam sátira social, levantavam suspeições e guerras. Gerava-se um jogo do ‘gato e do rato’, com as vítimas a tentarem encontrar os autores, que iam mudando de posição para não serem descobertos. Não poucas vezes, a brincadeira acabava até em tiros. Além deste ritual menos positivo, pela falta de solidariedade e de amizade, o responsável fala de outros momentos que marcaram a sua meninice, quando via passar os ‘máscaros’ e a rapaziada a brincar com as fitas de papel. “Os jovens faziam rabos com essas fitas e com um alfinete prendiam-nos nas costas dos parceiros, sem que estes dessem conta”, relembra, concluindo que “eram bons tempos”.
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“Dança dos Cus” sai à rua em Cabanas da Viriato O som é ritmado e convida a plateia a participar. A valsa, tocada pela Filarmónica, dita o compasso da marcha e os pares, divididos em duas filas, aguardam o repique da música para se juntarem ao centro e chocarem os traseiros. Todos os anos é assim em Cabanas de Viriato, com centenas de locais e visitantes a percorrerem a vila em contradança, mais conhecida como a “Dança dos Cus”. O corso chega a ter alguns quilómetros e há quem diga que o ritmo é contagiante, pelo que quem assiste acaba por também fazer o gosto ao pé. A tradição de assinalar a data aos ‘encontrões’ remonta a 1872 e é baseada no sucesso de uma representação do grupo de teatro, que fez actores e actrizes sair à rua, a dançar.
A Feira Anual de Carnaval, a partir da tarde do dia 6, os grupos de bombos, os gaiteiros, os palhaços, os malabaristas e o folclore são outras das atracções.
Bailes O próximo domingo é reservado aos mais pequenos, com a dinamização do Carnaval da Criança. Já a partir de amanhã e até terça-feira, não há idade nem hora para a festa acabar, com diversos bailes nas instalações das associações locais. Amanhã e domingo, a festa realizase no salão da Filarmónica local, com o conjunto MEGA. Nos dois dias seguintes, o salão dos Bombeiros foi o local escolhido para receber as propostas musicais do grupo HIFI. O ponto alto será, no dia 8,
Samba e DJ animam Viseu Animação e música e dança para todos os gostos são a proposta do Grupo Noite Biba, em Viseu, para esta segunda-feira. No NB o grande destaque vai para o concurso de máscaras, com os mais originais a receberem prémios que vão dos
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com a eleição “Rei e Rainha Carnaval 2011”.
Tradição O sucesso registado por aquela que é também conhecida como a “Grande Dança” parece ter contribuído para manter vivas outras tradições carnavalescas. É o caso das “zambombadas”, sonoras sessões de bombos que, cerca de quinze dias antes, são repercutidas noite dentro, como que a anunciar a sua chegada. A encerrar as festividades, o almoço de quarta-feira reúne os foliões à volta de um bacalhau com batatas e grelos, como que a lembrar que já começou a Quaresma. A festa acabou mas para o ano há mais. (Ver espaço “À Conversa”, página 8).
50 aos 250 euros. Cheky e o Dj Victor Pirez são os artistas de serviço. Já no Factor C a animação fica a cargo do Dj Kazé. A noite é de festa também no Ice Club. A discoteca promove um concurso de máscaras, além de contar com um espectáculo de samba ao som de “Os Morenos”. Os Dj’s residentes também vão marcar presença para animar os foliões.
SUPLEMENTO CARNAVAL 2011
Jornal do Centro 04 | Março | 2011
Artesanato e gastronomia em destaque no Carnaval de Lazarim
Em Lazarim a tradição do Carnaval ainda é o que era. As mãos de artesãos continuam a trabalhar a madeira de amieiro e a criar os caretos, que são a base dos festejos nesta vila do concelho de Lamego, cujo cartaz relembra manifestações ancestrais da cultura portuguesa. A arte de construir as máscaras é mantida por cerca de uma dezena de artífices e os modelos apresentados são diferentes todos os anos, cabendo aos seus portadores idealizarem as vestimentas que as acompanham.
Na vila, o Entrudo é festejado entre comadres e compadres que, envergando estas máscaras artesanais escondem a identidade e soltam-se, libertando a devassidão popular. Algumas semanas antes arrancam os preparativos, com a realização do peditório, cuja receita vai permitir dinamizar o cortejo. São também preparadas, em segredo, as deixas e as quadras destrutivas dos testamentos que, conhecidos pelo seu grau de malícia satírica, serão lidos na Terçafeira Gorda. Mas a festa começa já no próximo domingo à tarde. A par dos caretos, que vão chegando, cada um com o
seu disfarce, há bandas a tocar, os carros alegóricos são reunidos, assiste-se aos espectáculos dos ranchos folclóricos e há tasquinhas com gastronomia regional.
Gastronomia Chegado o dia de Carnaval, a aldeia transforma-se. As paredes das casas de granito ganham cor, as ruas enchem-se de locais e visitantes, os caretos saem à rua, misturam-se com a multidão e a animação é grande. Rapazes e raparigas apontam os defeitos do parceiro, contribuem para as brincadeiras das crianças e assistem à preparação dos manjares que, por esta época, se multiplicam.
Segue-se o cortejo, encimado pelo compadre e pela comadre, que podem ser ambos do sexo masculino. A rivalidade é latente e o
ajuste de contas é feito sob a forma de críticas mútuas, onde as tiradas picantes são uma constante. O fim já é conhecido e é
imutável: a morte do compadre e da comadre. Já sob a forma de bonecos, o par é pendurado em troncos de pinheiro. Pega-se fogo aos bonecos e estes acabam por rebentar diante do tumulto geral. O público reúne-se então debaixo de uma varanda no centro da vila e aguarda-se a leitura do testamento: a rapariga lê o do compadre e vice-versa. Há ainda lugar ao concurso de máscaras e à atribuição de prémios aos artesãos mais talentosos. Mas festa não acaba porque ainda resta a feijoada de porco e o caldo de farinha, acompanhados pelo bom vinho da região. (Ver espaço “À Conversa”, página 8).
Carnaval associado ao desporto O Carnaval, o desporto e o turismo estão de mãos dadas em Lazarim, no concelho de Lamego. O desafio é lançado pela Secção de Pedestrianismo do Ténis Clube de Lamego, em colaboração com o Centro Municipal de Marcha e Corrida de Lamego que, regularmente, promovem a “Rota do Entrudo”. O trilho faz parte da Rede Municipal de Percursos Pedestres de Lamego, e inclui a deslocação de Lazarim até Anta de Mazes, passando por Parafita. De acordo com a vereadora da Juventude e Des-
porto da Câmara Municipal de Lamego, Margarida José Duarte, aliar as vertentes do Carnaval com a actividade física tem-se revelado uma fórmula de sucesso. “A adesão tem sido muita e por parte de todos os escalões etários”, revela a responsável, realçando o facto de as caminhadas contarem com uma participação que pode chegar às 60 pessoas. Face à grande procura, a autarquia quer alargar os passeios a todas as freguesias, de modo a promover pelo menos um por mês.
Percurso A “Rota do Entrudo” tem início em Mazes, aldeia bem escondida na serra, onde ainda é possível sentir a simplicidade e a rusticidade da vida no campo, apreciar as ruelas e as gentes que ali habitam. Logo no início do passeio, o olhar do visitante é atraído por uma série de moinhos e cascatas, que serpenteiam uma das muitas ribeiras que enriquecem o lugar. O trilho continua em direcção ao topo da serra e, pelo caminho, é impossível não apreciar as belas paisagens com características peculiares, à medida que os cami-
Entrudo é queimado para expiação dos males sociais Quando termina o Carnaval é hora de enterrar o entrudo! É assim há várias décadas em Repeses, onde o Clube “Os Repesenses” promove este ritual expurgatório que tem como objectivo a purificação e expurgação de todos os males sociais, maus augúrios e presságios na comunidade. Os participantes reúnemse para assistir ao julgamento, participam no cortejo fúnebre e assistem à condenação, que acaba por ser na fogueira. Este ano não vai ser diferente e a tradição mantém-se. O encontro está marcado, segundo o presidente da asso-
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ciação, António Lopes, para as 20 horas de terça-feira, junto à sede. Daí, o grupo parte em direcção ao centro da cidade de Viseu, mais concretamente ao Rossio, onde serão lidas algumas sátiras e quadras maliciosas. Mas o enterro só se concretiza depois da viagem de regresso. Perto da meia-noite é feito o julgamento e ditada a condenação, aos quais se segue a leitura do testamento e a partilha dos bens. É que, recorda o dirigente, o entrudo tinha muitas viúvas. As carpideiras choram então a partida do ente querido que acaba por arder na fogueira improvisada junto às instalações do
Repesenses. Anualmente, este é um ritual que cativa dezenas de pessoas, um número que tende a aumentar quando as condições climatéricas são favoráveis. Por isso, António Lopes desafia todos os viseenses e não só a juntarem-se à dinamização desta tradição. Só há duas condições: trazer um lençol e uma vela. Apesar do momento ser triste para as viúvas, a animação está garantida, segundo revela o responsável. É que as sátiras que estão preparadas prometem trazer um pouco de alegria num momento em que o país atravessa uma fase mais ‘cinzenta’.
nhantes se aproximam da Aldeia de Várzea da Serra, que aparece à distância. A segunda parte do percurso, onde os regatos e ribeiros aumentam a proximidade com a natureza, iniciase com a descida da serra, rumo a Lazarim, onde nesta altura do ano é possível sentir a azáfama dos preparativos para as tradicio-
nais festas do Entrudo. Em contacto com os habitantes locais, o imaginário popular ganha nova dinâmica, à medida que são descobertas histórias, segredos e tradições antigas, ainda presentes na memória dos ancestrais. Não é por acaso que a freguesia tem um dos mais característicos carnavais do distrito e do país,
com o desfile das máscaras de Lazarim, criadas por artesãos locais. Daqui, a rota, que apresenta um grau de dificuldade média durante 8,4 quilómetros, segue para montante ao longo de um ribeiro, que encaminhará os pedestrianistas novamente à aldeia de Mazes, para daí regressarem a Lamego.
Instituições promovem iniciativas para crianças e idosos Um pouco por toda a região, por iniciativa de instituiçõespúblicaseprivadas,têm decorrido diversos certames dedicados ao Entrudo. O Factor C recebeu, há semelhança do que tem acontecido nos anos anteriores, os utentes e colaboradores da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Viseu. A tarde pautou-se por muita alegria.
Cinfães “Viver o Entrudo em Cinfães” foi o tema escolhido pela autarquia local para o desfile de Carnaval que decorreu no dia 2. Com mais de dois mil participantes, o corso juntou alunos dos Agrupamentos de escolas de Cinfães e Souselo e os utentes da Santa Casa da Misericórdia e das Instituições Particulares de Solidariedade Social.
MoimentadaBeira Em Moimenta da Beira o destaque foi para os seniores que, pelo segundo ano consecutivo, tiveram a oportunidade de participar no Baile de Carnaval que decorreu no quartel dos Bombeiros Voluntários da vila. A tarde dançante foi animada pelos professores de música das actividades de enriquecimento curricular e pelo grupo de Cavaquinhos da Universidade Sénior Infante D. Henrique.
Vouzela No âmbito do projecto AnimaSénior, a Câmara de Vouzela assinalou a época com um baile no Pavilhão Multiusos local. Os idosos tiveram ainda a oportunidade de participar num desfile em que estiveram em destaque as melhores fantasias. Em 2011, esta foi a primeira actividade do programa, que se desenvolve pelo sétimo ano consecutivo.
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Jornal do Centro 04 | Março | 2011
desporto Visto e Falado
AGENDA FIM-DE-SEMANA II DIVISÃO NACIONAL SÉRIE CENTRO
Vítor Santos vtr1967@gmail.com
22ª jornada - 06 Mar - 15h00 Pampilhosa Cesarense Sp. Espinho Aliados Lordelo Tondela Tourizense Anadia Boavista
Futebol Clube Desportivo de Tondela
Futebol Feminino Neide Simões e Noémia Figueiredo
Cartão FairPlay Neide Simões e Noémia Figueiredo foram convocadas por Mónica Jorge para o Mundialito de Futebol Feminino, que está a decorrer no Algarve. As atletas do Escola, equipa do distrito, são presença assídua na selecção portuguesa. Neide Simões, guarda redes, é mesmo a nº 1 da equipa das quinas e já uma referência do futebol feminino nacional. A Noémia procura trilhar este mesmo caminho e espera-se que outras atletas do Escola o façam. Parabéns e boa sorte. Futebol
Esmoriz Eléctrico Padroense Gondomar Coimbrões Sertanense Sp. Pombal União Serra
III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C 21ª jornada - 06 Jan - 15h00 Avanca Fiães Alpendorada Oliveira FradesAlba Penalva C. -
Aguiar Beira Bustelo Cinfães Sampedrense S. J. Ver L. Lourosa
III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE D
Gil Peres
Cartão FairPlay Impossível não mencionar a vitória do Tondela na Sertã. Frente a frente o 1.º e 2.º classificado do campeonato. A equipa de Filipe Moreira venceu por 4-1 e no campo do adversário. Num jogo em que muito se decidia uma vitória já era muito bom, pela forma e números foi à “Campeão”. Na próxima jornada o Tondela merece ter casa cheia no apoio à equipa.
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21ª jornada - 06 Mar - 15h00 Sourense Oliv. Bairro Nogueirense Ac. Viseu Gândara Águias Moradal
A Jogo decorreu no Campo Alves Madeira Rugby - II Divisão Nacional
Contra a força... gby Clube de Bairrada, não deixa margens para qualquer dúvida quanto à justiça e aos méritos do vencedor. Perante uma equipa que tinha na sua formação vários jogadores “de peso”, os viseenses tiveram sempre grande dificuldade em parar os adversários, principalmente quando eles apareciam “embalados”. Pouco importa o resul-
tado, pensarão os viseenses, até porque o momento era mais de festa que de competição. Estar nos nacionais é por si só um mérito para o jovem clube. É o corolário de alguns anos de esforço e dedicação de dirigentes, técnicos e de atletas que estão cada vez mais apostados em fazer da modalidade mais uma opção para os jovens da região.
21ª jornada - 06 Mar - 15h00
Uma mensagem que estará a passar. Veja-se o caso da equipa feminina, com atletas desde os 13 anos. O clube, fundado em 6 de Março de 2009, tem já no seu curso historial um título nacional de equipas emergentes em 2008/2009. Agora o desafio são os Nacionais. Gil Peres gil.peres@jornaldocentro.pt
Equipas do Distrito na III Divisão
B. C. Branco Monsanto Atl. Riachense Tocha Marinhense Vigor Mocidade
ASSOCIAÇÃO FUTEBOL VISEU DIVISÃO HONRA
Derrota∑ Rugby Clube de Viseu sem argumentos físicos para o Bairrada Não foi fácil para o Rugby Clube de Viseu a estreia no Nacional da II Divisão, Fase Não Apurados. Mais do que o eventual nervosismo, pelo facto do clube estar a fazer história na modalidade em Viseu, foi mesmo o poderio do adversário que fez a história do jogo. A derrota f inal, por números expressivos ( 5 – 73 ) frente ao Ru-
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Silgueiros Nelas Sp. Lamego Carvalhais Sátão GD Parada Abraveses Lamelas
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Santacomba Alvite Viseu Benfica Paivense Canas Senhorim Molelos Lusitano Tarouquense
CAMPEONATO NACIONAL FUTSAL II DIVISÃO - SÉRIE A 17ª jornada - 06 Mar - 17h00 Viseu Futsal
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Nogueiró
CAMPEONATO NACIONAL FUTSAL III DIVISÃO - SÉRIE B 17ª jornada - 05 Mar - 17h30 Rio Moinhos ABC Nelas -
Gafanha AJAB Tabuaço
Futebol - II Divisão - Série Centro
Tondela venceu mais uma “final” P rova superada do Tondela na Sertã. No que se adivinhava um jogo complicado para os tondelenses, no campo do então segundo classificado, e que, em caso de vitória poderia relançar o Sertanense na corrida pelo primeiro lugar, o Tondela acabou por vencer, convencer e dar uma injecção de confiança
aos adeptos, principalmente depois da comprometedora derrota em casa com o Pombal. O Tondela ganhou por 4 a 1 e deixou assim o adversário “em sentido”. Com este resultado o Sertananense praticamente disse adeus à luta pelo primeiro lugar. Poder-se-à dizer que foi a primeira “final”
ganha pela equipa de Filipe Moreira. Mas outras se seguem. A começar já este fim-de-semana na recepção ao Coimbrões, equipa que chega ao Estádio João Cardoso apenas a seis pontos dos tondelenses. Depois, mais dois jogos complicados, eventualmente decisivos para as contas do título: Gondomar e Padroense. GP
Gil Peres
Cartão Vermelho Fim de semana negativo para as equipas de Viseu no Nacional da III. Numa fase em que muito, ou tudo, se decide, não conseguiram os 3 pontos em disputa nos jogos da passada jornada. Excepção ao Cinfães que no derby distrital venceu o Oliveira de Frades e é a única já garantida no play off da subida. O Penalva e Ac. Viseu estão perto de o conseguir. Oliveira de Frades e Sampedrense têm a vida mais complicada.
A Preciosa a vitória na Sertã para o Tondela
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culturas exposições TONDELA
D “Aprender a Jogar Futebol: um Caminho para o Sucesso” Arcas da memória
Destaque
Vaz. OLIVEIRA DE FRADES
“Tradições” ∑ pretende dar a conhecer a história das Cavalhadas
Exposição “O cilindro é o elmo”, de Manuel da Silva
∑ Museu Municipal Até dia 6 de Março Exposição temporária “Desassossego”. MANGUALDE
∑ Biblioteca Municipal Até dia 31 de Março
Exposição de pintura do autor mangualdense R. Neves. SANTA COMBA DÃO
∑ Biblioteca Municipal Até dia 11 de Março
É inaugurada, amanhã, a exposição de cartazes alusivos às Cavalhadas de Vildemoinhos. Na Biblioteca Municipal de Viseu, é possível visualizar o cartaz que romonta ao ano de 1949. Não é o mais antigo, até porque as Cavalhadas contam já 359 anos, mas o mais antigo que a direcção das Cavalhadas, deste ano, conseguiu arranjar. O objectivo da exposição intitulada “Tradições”, é dar a conhecer, em pormenor, a história das Ca-
valhadas. “As Cavalhadas de Vildemoinhos são o acontecimento artístico e cultural mais importante da cidade de Viseu a seguir à Feira de S. Mateus”, diz António Lopes, membro da direcção. No dia da inauguração da exposição, a direção das Cavalhadas conta com a presença de 150 pessoas. “Gostaríamos que as Cavalhadas fossem do conhecimento não só dos vi-
seenses, mas de todos os portugueses”. A direcção das Cavalhadas não sabe quem concebeu o quadro mais antigo. O desde ano ficou a cargo do pintor José Sousa e intitula-se “Sanguínea”. “Tradições” estará em exibição até dia 19 de Março. Tiago Virgílio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt
Exposição dedicada ao Dia Internacional da Língua Materna. LAMEGO
∑ Museu de Lamego Até dia 3 de Abril Exposição de escultura de João Ferreira. ∑ Teatro Ribeiro Conceição Até dia 17 de Março Exposição “ReutilizARTE”, por alunos do colégio Imaculada Conceição.
roteiro cinemas
VISEU FORUM VISEU (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 13h40, 16h20, 19h10, 21h50, 00h30* Indomável (M12Q) (Digital) Sessões diárias às 15h00, 17h40, 21h30, 00h20* Splice - Mutante (M16) (Digital) Sessões diárias às 11h20 (Só Dom. e 3ª), 14h00, 16h30, 19h00 Rango VP (CB) (Digital)
Sessões diárias às 21h40, 00h10* Rango VO (CB) (Digital)
Sessões diárias às 11h00 (Só Dom. e 3ª), 13h30, 16h00 Entrelaçados VP (M4Q) (Digital 3D) Sessões diárias às 14h10, 17h00, 21h00, 23h50* Blue Valentine - Só Tu e Eu (M16) (Digital) Sessões diárias às 14h30, 17h20, 21h20, 00h00* The Fighter
04 | Março | 2011
Rodrigo Magalhães promoveu o livro “Aprender a Jogar Futebol: um Caminho para o Sucesso”, em Vouzela. O manual está dividido em três partes. O treino dos jovens atletas, técnica individual e modelo de jogo. E destina-se a treinadores, atletas, pais e curiosos.
Cartazes das Cavalhadas em exibição
∑ Museu Municipal Até dia 6 de Março
Jornal do Centro
A As diferenças entre o cartaz mais antigo (1949) e o mais recente (2011), da exposição
(M12Q) (Digital) Sessões diárias às 18h30, 21h10, 23h40* O Turista (M12) (Digital) PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 14h20, 16h50, 19h20, 22h00, 00h30# Cisne Negro (M16Q) (Digital) Sessões diárias às 11h30 (Só Dom. e 3ª), 13h15, 15h20, 17h25, 19h30
Zé Colmeia VP (CB) (Digital 3D) Sessões diárias às 21h30, 00h00# Sanctum (M12) (Digital 3D) Sessões diárias às 11h10 (Só Dom. e 3ª), 14h40, 17h10, 21h15, 23h45# Sexo Sem Compromisso (M12) (Digital) Sessões diárias às 11h00 (Só Dom. e 3ª), 13h30, 16h00, 18h30 Rango VP
Raízes ou o paradigma do princípio (A propósito da Exposição presente na Livraria Pretexto)
Alberto Correia Antropólogo
Por obra e graça da natureza José Xavier é escultor. Não usa o barro, como Javé. Não está nos seus intentos gerar figurações de corpos de homem ou mulher para povoar o seu e nosso mundo. Nem corpos de animais que poderia multiplicar, se tal quisesse, cada um segundo a sua espécie. José Xavier recebe ou arranca da terra outra matéria, a madeira, só de raízes, que não de troncos, porque naquelas, ao contrário da inerte argila de que Javé constrói Adão, ele descobre já um corpo onde uma estranha alma se revela e do qual apenas tem de retirar a placenta original para que ele habite o paraíso onde o coloca. Corpos estranhos, todavia. Inominados, pelo menos de princípio, mal saídos do âmago da terra, eternamente Terra-Mãe, e logo recebidos no amparo das mãos que os lavam de areias, cativo o olhar que pela primeira vez se detém face à encantatória presença de tais seres. E outra vez a mão, grosas, lixa, o formão e as raízes do medronheiro, da torga, do azereiro, da oliveira ou do sobreiro iniciam uma singular metamorfose. E quando as informes raízes ganham por fim aquela
(CB) (Digital)
aierrocotrebla@gmail.com
cor rúbida que apenas se encontra nas atmosferas das madrugadas de Abril ou nos poentes do mês de Junho, ei-las como que antropomorfizadas e deste modo disponíveis para habitar o mundo dos homens como se fosse ainda sexto dia, compartilhando com eles as fragrâncias ou a penosidade dos dias, as memórias de que se tornam sinal, os desvairos e os sonhos. Espelho, eis o que elas também são. E nós dentro dele projectados. Evocação de mítico corpo de fauno ou feiticeiro que se esconde ou se revela na fugidia imagem da cabeça de um cervídeo, esqueleto de monstro que habitou esta terra antes dos homens e que deixou fantasmática presença registada na paisagem, lava requeimada de um vulcão antigo que pertenceu à ossatura de titã que suportasse uma montanha, figuração de deusa, cortesã ou bailarina, gestos reinventados de atleta clássico suspenso no seu acto, demónios disfarçados, enigmas sem código para a decifração… desafios para a inteligibilidade de um mundo que nos rodeia, eis a proposta do escultor.
Estreia da semana
Sessões diárias às 21h00, 23h30 Rango VO (CB) (Digital) Sessões diárias às 14h00, 16h35, 19h10, 21h50, 00h25# O Dilema (M12)(Digital 3D) Sessões diárias às 13h45, 16h20 19h00, 21h40, 00h20# O Discurso do Rei (M12Q) (Digital) Legenda: * Sexta e Sábado # Sexta, Sábado e Segunda
Zé Colmeia – Zé Colmeia de-
cide provar que é um urso mais esperto que os ursos normais e juntamente com o seu fiel amigo Catatau vai fazer tudo por tudo para ajudar o Ranger Smith a salvar o Parque de Jellystone, que está prestes a ser fechado.
D Parabéns Ribeiro Conceição
Jornal do Centro 04 | Março | 2011
CULTURAS 15
A celebração do 3º Aniversário da reabertura do Teatro Ribeiro Conceição teve como ponto alto a homenagem prestada a António Monteiro Vouga. Foi-lhe atribuído o Prémio de Mérito Cultural do Município de Lamego. O espectáculo DanceARTE arrebatou o público, que lotou a maior sala de espectáculos da cidade de Lamego.
Destaque
Concerto
A Margens do rio Paiva vão ser palco principal do festival
Paivaescapes começa hoje 1ª edição ∑ Quatro dias de concertos e exposições multimédia Arranca hoje a primeira edição do Paivaescapes - Festival Sonoro do Rio Paiva. Até ao d i a oito de Março, as margens do rio Paiva vão ser brindada com exposições retrospectivas, concertos multimédia, instalações sonoras, conferências, mostra de vídeos, actividades de percepção sonora e passeios ambientais. O fe st iva l P a iva s capes visa aumentar a consciência sobre a sustentabilidade ambiental e social. Demostrar como é possível viver numa interacção
equilibrada com o território: Por um lado, o festival terá a forma de um itinerário, seguindo o rio Paiva desde a sua nascente até à foz, o que possibilitará ao público um contacto directo com diferentes paisagens e comunidades rurais. Por outro lado, alguns dos projectos sonoros serão apresentados em locais diferentes ao longo do rio e decorrerá uma série de percursos pedestres ambientais. Para hoje está marcado, a partir das 22h00, um concerto multimédia, no Auditório Municipal Carlos Paredes, em Vila
Nova de Paiva. Amanhã, às 14h30, o Museu Rural de Pendilhe, Vila Nova de Paiva, recebe a obra audiovisual da artista Manuela Barile. Domingo, na sala do capítulo do Mosteiro de Arouca, o concerto com Jez Riley French e Ignaz Schick promete animar o público, a partir das 21h30. Mostra de vídeos e a actuação da artista Keiko Uenishi, na praia fluvial de Arouca, são os destaques para segunda e terça-feira, respectivamente. Tiago Virgílio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt
Teatro
Paulo Ribeiro vence prémio Paisagens… “onde o negro é cor”, coreografia de Paulo Ribeiro, venceu o prémio dança – melhor coreografia, na II Gala do Prémio de Autor, promovida pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) e pela RTP. O evento teve como objectivo distinguir os criadores que mais se destacaram em 2010 nas
diversas disciplinas de criação que a SPA abarca. Paisagens…“onde o negro é cor” nasce do projecto “Dedicatórias”, assente na ideia comum de homenagear nove cidades portuguesas através de solos coreográficos inspirados nas suas marcas identitárias. Ao longo do processo, este
princípio evoluiu de um retrato individual para uma ilustração subtil de todo o país, resultando numa cartografia dançada repleta de diferentes paisagens. O coreógrafo fundou a Companhia Paulo Ribeiro em 1995, para a qual já assinou quase duas dezenas de coreografias. TVP
Paulo Lima actua em Maastricht
Flirt apresenta “Fruto Proibido”
Depois de ter brindado a comunidade portuguesa nos Estados Un idos da A mérica , com um concerto de músicas tradicionais portuguesas, em Novembro do a no passado, o compositor viseense, Paulo Lima, actua aman hã em Maastricht, na Holanda. “Depois da minha actuação em Nova Yo r k , a b r i r a m se outras portas e convidaram-me para actua r na Hola nda”, explicou. Paulo Lima actua rá, p o s te r ior m e nte , n a Suiça. TVP
A Fnac, em Viseu, recebe a banda Flirt, para apresentação do novo álbum “Fruto Proibido”, amanhã, pelas 17h00. “Cego, surdo e mundo (porque não?)”, single do álbum, vai ser, decerto, um dos temas tocados. A este vão juntar-se temas como “Mundo inteiro (Millennium)”, “Contradição (por trás do meu peito)” e “Nascer de novo (és capaz de me encontrar)”. Gravado nos estúdios GSpot, o segundo álbum dos Flirt é composto por 10 temas que representam o actual estado de espírito da banda: a vontade de exprimir uma maior maturidade e segurança.
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A determinação dos FLIRT está presente ao longo de todo o álbum. A banda assume a sua raiz rock numa vertente mais elaborada e extrema que no trabalho anterior. Os Flirt são compostos por Ricardo Oliveira (voz), Mário Pereira (guitarra), António Costa (baixo), Gonçalo Aires (bateria) e Vasco Finuras (guitarra). TVP
Jornal do Centro
16
04 | Março | 2011
saúde A Semana da Incontinência Urinária vai decorrer de 14 a 21 deste mês. No âmbito das comemorações da data, a Associação Portuguesa de Urologia e a Associação Portuguesa de Neuro-Urologia e Uro-Ginecologia sensibilizam a população para a necessidade de procurar ajuda médica e perceber que a incontinência urinária (IU) corresponde a uma situação clínica com tratamento, sobretudo se abordada na fase inicial.
A doença afeta cerca de 600 mil portugueses, mas a taxa de cura pode atingir os 90 por cento em alguns casos. A incontinência urinária resulta da incapacidade em armazenar e controlar a saída da urina. As mulheres têm mais probabilidades de serem afetadas pelo problema quando comparadas com os homens. A incontinência urinária de esforço é o tipo mais frequente de incontinência nas mulheres.
Farmácias estão a abandonar o centro histórico Viseu ∑ Farmácia A Medicinal não resistiu à “desertificação” da Rua direita e muda de casa A Farmácia A Medicinal, em Viseu muda de instalações na segunda-feira, dia 7, da Rua Direita para a zona de Marzovelos. Podia ter sido uma decisão fácil de tomar, mas foi “forçada”. A directora técnica, Rosa Marques herdou a farmácia fundada pelo avô, António Ferreira, há 105 anos na Rua Direita e admite que era um “desejo” continuar no mesmo espaço, mas a “desertificação” da rua tornou o negócio insustentável. “Sofremos as consequências do que se passa na rua. Não há pessoas (clientes), não vivem lá pessoas e não nos sentimos seguros. Nas nossas noites de serviço permanente o receio aumenta e tentamos fazer turnos onde há homens para nos sentirmos mais protegidos, visto que a equipa é maioritariamente feminina”, concretiza Rosa Marques, lembrando que “é o segundo ano consecutivo com prejuízos” no estabelecimento. Num tom nostálgico, a responsável lembra que a causa principal para o problema do centro histórico de Viseu é que as pessoas deixaram de viver no centro da cidade” e acrescenta que, “por mais acções
Emília Amaral
Semana da Incontinência Urinária
A A Farmácia A Medicinal de Viseu com casa nova em Marzovelos de animação que promovam” ou por mais promessas que façam será difícil devolver vida ao centro. Zona histórica vazia. Com a saída da Farmácia A Medicinal da Rua Direita, a zona histórica de Viseu praticamente perde as grandes farmácias que ali se mantiveram de portas abertas durante décadas. Primeiro foi a Farmácia Mouro que se mudou da Rua Direita para a zona da Quinta do Galo. Seguiuse a emblemática Farmácia Pinto, que mudou do Largo Pintor Gata (o coração da zona histórica) para o centro comercial Palácio do Gelo. No ano passado, também a Farmácia Oliveira abandonou a Rua
Formosa, ainda que se tenha mantido no centro da cidade. A razão para esta mudança é a mesma. “O centro deixou de ser atractivo, os clientes são cada vez
menos e, para manter o negócio aberto, só resta esta medida”, adianta ao Jornal do Centro um empresário do ramo. Emília Amaral
“Nova” Farmácia A Medicinal
∑ Uma equipa de nove pessoas faz o dia-a-dia da Farmácia Medicinal, de Viseu. Segunda-feira mudam-se para Marzovelas. Uma mudança encarada como um “incentivo” já que arrasta consigo uma esperança de fazer renascer um projecto secular. A directora técnica, Rosa Marques diz que o modelo tradicional de farmácia só para vender medicamentos vai alargar-se a um conjunto de novos serviços e de “projectos de esclarecimento público, à medida das necessidades das pessoas”. A Farmácia A Medicinal vai apostar nas medicinas alternativas como a acupuntura, vai dispor de um serviço de propostas dermatológicas, vai ter rastreios auditivos, consultas de nutrição, a par de um conjunto de outros serviços a que as pessoas já se habituaram a ter nas farmácias portuguesas.
Jornal do Centro
SAÚDE 17
04 | Março | 2011
F. Nogueira Martins Médico Especialista Obstetrícia e Ginecologia NOVAS INSTALAÇÕES Quinta do Seminário Lt. 10 Marcações: 232 426 021
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Jornal do Centro
CLASSIFICADOS 19
04 | Março | 2011 RESTAURANTE O LEAL CONSSELHEIRO Chefe de Cozinha Zagallo. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Quinta do Catavejo Lt. 44 Mundão, 3505-582 Viseu. Telefone 232 185 071. Observações 6ª a Domingo - Menu de degustação | 2ª a 5ª - Preço Fixo por pessoa. RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away.
PENALVA DO CASTELO OTELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.
TONDELA
RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.
RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos. SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.
RESTAURANTE O PERDIGUEIRO Especialidades Peixes Grelhados e ao Sal, Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Assado à Padeiro. Folga Sábado. Morada Quinta do Galo, Lote B R/C Direito, 3500 Viseu. Telefone 232 461 805.Observações Aceita Multibanco.
PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.
RESTAURANTE PICANHA REAL Especialidades Rodízio de Picanha. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira, Lote 1 R/C, Travassós de Cima, 3500-187 Viseu Telefone 232 186 386/7 - 917 038 215. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira).
RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.
RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. RESTAURANTE MAJOAL Especialidades Arroz de Pato, Bacalhau c/ Natas, Grelhados, Frango de Churrasco. Folga Segundafeira. Morada Avenida Capitão Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Takeway. RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia. TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.
COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terçafeira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à SubEstação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet. RESTAURANTE D. INÊS Especialidades Pratos económicos de Carne e Peixe. Folga Domingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefone 232 428 837 – 232 184 900. QUINTA DO GALO CERVEJARIAS Especialidades Grelhados de Peixe e Carne. Folga Domingo. Morada Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefone 232 461 790 Observações Aberto até às 2h00. O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTEBELOSCOMERES(ROYAL) Especialidades Restaurantes Marisqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, baptizados, convívios, grupos. TELHEIRO DO MILÉNIO QUINTA FONTINHA DA PEDRA Especialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Domingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, baptizados e outros eventos) e Domingos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.
EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. RESTAURANTEROSSIOPARQUE Especialidades Medalhão de Vitela p/ duas pessoas 800g Pura Alcatra, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Sábado à Noite e Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6 euros. FORNODAMIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTADAMAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTEOPOVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo. RESTAURANTEACOCHEIRA Especialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Observações Refeições económicas ao almoço durante a semana.
RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês. RESTAURANTE PONTO DE ENCONTRO Especialidades Grelhada Mista do Oceanos, Grelhada à Ponto de Encontro, Bacalhau c/ Natas, Bife à Ponto de Encontro. Folga Sábado. Morada Avenida do Salgueiral, nº 3, Fojo, Molelos, 3460211 Tondela. Telefone 232 812 867. Observações Casamentos, Baptizados e outros eventos; Refeições económicas (Almoço – 2ª a 6ª feira) – 5 e 6 euros. RESTAURANTE SANTA MARIA Especialidades Cozido à Portuguesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Morada Avenida da Igreja, nº 989, Canas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Telefone 232 842 135. Observações Refeições económicas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros. RESTAURANTE S. BARNABÉ Especialidades Chanfanas, Comida Italiana, Cozinha Tradicional, Arroz de Polvo c/ Gambas Morada Rua dos Bombeiros Voluntários, nº80 - 3460-572 Tondela Telemóvel 969 723 146. Observações Comida para fora.
SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊS Especialidades Bacalhau c/ Natas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tiramisú. Folga Domingo (Dezembro a Junho). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Galerias Quinta do Marquês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Desportivo Municipal e Piscinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira). RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.
NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.
VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo. RESTAURANTE EIRA DA BICA Especialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Folga 2ª Feira. Preço médio refeição 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilharigues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com
FÁTIMA RESTAURANTE SANTA RITA Especialidades Bacalhau Espiritual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Folga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fátima. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http:// santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresentação do Jornal do Centro 5% desconto no total da factura.
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ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES
Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458
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OLIVEIRA DE FRADES OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.
ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email marques.garcia-3403c@advogados. oa.pt FILIPE FIGUEIREDO
Morada Rua Conselheiro Afonso
de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email filipe.figueiredo-5153c@adv.oa.pt FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO
Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email
fabs.advogados@netvisao.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500134 Viseu Telefone 232 426 753 CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS
Morada Av. Dr. António José de
Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454 BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas
MANGUALDE
JOSÉ MIGUEL MARQUES Morada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email jmiguelmarques4881c@adv.oa.pt JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose.almeida.goncalves-14291l@adv. oa.pt
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JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt
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Telefone 232 425 142 Fax 232
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Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email catarina-azevedo5275c@adv.oa.pt CARLA MARIA BERNARDES
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Jornal do Centro
22 NECROLOGIA / INSTITUCIONAIS
04 | Março | 2011
Maria Estela, 83 anos, viúva. Natural e residente em Queimada, Armamar. O funeral realizou-se no dia 2 de Março, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Queimada.
Francisco José Correia Gonçalves, 45 anos, solteiro. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 1 de Março, pelas 15.00 horas, para o cemitério local.
Maria do Carmo, 87 anos, viúva. Natural e residente em Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 26 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Souto de Lafões.
Odete Augusta da Silva Duarte, 73 anos. Natural de Cedofeita, Porto e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 1 de Março, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Cavernães.
Agência Funerária Igreja Armamar Tel. 254 855 231
José Júlio dos Santos Sebastião, 74 anos, casado. Natural de Amora, Seixal e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 1 de Março, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Mangualde.
Cassilda das Dores Pereira, 80 anos, viúva. Natural e residente em Pinheiro de Lafões, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 1 de Março, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Pinheiro de Lafões.
Daniel Bispo Mourão, 93 anos. Natural e residente em Nelas, Cepões, Viseu. O funeral realizou-se no dia 2 de Março, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Cepões.
Ramiro Gomes, 79 anos, casado. Natural e residente em Gandufe, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 2 de Março, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Espinho.
Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252
Agência Horácio Carmo & Santos, Lda. Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251
Maria das Dores, 90 anos, viúva. Natural e residente em S. Miguel de Vila Boa, Sátão. O funeral realizouse no dia 26 de Fevereiro, pelas 14.00 horas, para o cemitério de S. Miguel de Vila Boa.
Maria da Glória Nunes de Almeida, 98 anos, viúva. Natural e residente em Pinheiro de Santos Evos, Viseu. O funeral realizou-se no dia 2 de Março, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Santos Evos.
Manuel Batista, 92 anos, casado. Natural de Miôma, Sátão e residente em Vila Cova, Sátão. O funeral realizou-se no dia 28 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Sátão.
Agência Funerária D. Duarte Viseu Tel. 232 421 952
Ilda Ferreira da Silva, 95 anos, viúva. Natural e residente em Cabril, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 1 de Março, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Cabril. Maria da Glória Pereira, 98 anos, viúva. Natural e residente em Ribolhos, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 1 de Março, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Ribolhos. Eufrásia Fernandes de Almeida, 72 anos, viúva. Natural de Vila Maior, S. Pedro do Sul e residente em Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 3 de Março, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Vila Maior, S. Pedro do Sul. Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238 João Paulo Ribeiro Laires, 84 anos, viúvo. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 27 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.
Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652 Maria Emília Cabral da Trindade, 94 anos, viúva. Natural e residente em Cunha Baixa, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 2 de Março, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Cunha Baixa. Agência Funerária Pais Mangualde Tel. 232 617 097 Adelino Marques Novo, 87 anos, viúvo. Natural e residente em Aguieira, Nelas. O funeral realizou-se no dia 27 de Fevereiro, pelas 11.30 horas, para o cemitério de Aguieira. Agência Funerária Nisa, Lda. Nelas Tel. 232 949 009
Agência Funerária Sátão Sátão Tel. 232 981 503
Teodónio de Arede Rego, 94 anos, casado. Natural de Vouzela e residente em Viseu. O funeral realizouse no dia 24 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Vouzela.
Abílio Correia da Silva, 86 anos, casado. Natural e residente em Vilarinho, Tarouca. O funeral realizouse no dia 27 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Vilarinho.
Manuel Bernardo, 84 anos, viúvo. Natural de Silgueiros e residente em Casal Jusão, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 26 de Fevereiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Silgueiros.
Agência Funerária Maria O. Borges Duarte Tarouca Tel. 254 679 721
Agostinho da Silva Nery, 83 anos, casado. Natural de Rio de Loba e residente em Cavernães, Viseu. O funeral realizou-se no dia 28 de Fevereiro, pelas 7.45 horas, para o cemitério de Cavernães.
2.ª Publicação
Anúncio TRIBUNAL JUDICIAL DE OLIVEIRA DE FRADES Processo: 36/96.4TAVZL-B Execução Comum (Of. Justiça) N/Referência: 545480 Data: 22-02-2011 Exequente: Ministério Público Executados: Município de Oliveira de Frades, Município de Vouzela e outro Agente de Execução (O.J.): Dora Maria Almeida de São João Nunes Nos autos acima identificados, encontra-se designado o dia 31/03/2011, ás 14:00 horas, neste Tribunal para a abertura de propostas em carta fechada, que sejam entregues , até esse momento, na Secretaria do Tribunal, pelos interessados na compra do seguintes bens: Bens em venda: TIPO DE BEM: Imóvel REGISTO: 2502/20010710, Vouzela - Conservatória do Registo Predial ART.MATRICIAL: 1525, Vouzela - Serviço de Finanças DESCRIÇÃO: Edificio com logradouro, sito em Mogueirães, freguesia de Cambra, concelho de Vouzela, com a área coberta de 81,82 m2 e descoberta de 788,32 m2, a confrontar do norte com Manuel da Cruz, do nascente do sul e do poente com caminho PENHORADO EM: 14-10-2009 14:00:00, AVALIADO EM: € 30.885,57 INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM: EXECUTADO: Município de Vouzela, NIF - 680020080. TIPO DE BEM: Imóvel REGISTO: 3029/20010720, Vouzela - Conservatória do Registo Predial ART.MATRICIAL: 1839, Vouzela - Serviço de Finanças DESCRIÇÃO: Terreno para construção urbana, denominado Pousada, sito em Vasconha, freguesia de Queirã, concelho de Vouzela, com a área de 33 162,47 m2, a confrontar do norte com Albino Correia da Silva, do nascente com Baldio de Vasconha, do sul com José Pires Pereira de Carvalho e do poente com viso PENHORADO EM: 14-10-2009 14:00:00, AVALIADO EM: € 35.438,22 INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM: EXECUTADO: Município de Vouzela, NIF - 680020080. TIPO DE BEM: Imóvel REGISTO: 351/19950413, Vouzela - Conservatória do Registo Predial ART.MATRICIAL: 484, Vouzela - Serviço de Finanças DESCRIÇÃO: Edifio de R/C, com escritório e armazém com duas divisões e rossio, denominado Chãs, freguesia e concelho de Vouzela, com a área coberta de 800 m2 e descoberta de 3500 m2, a confrontar do norte com Câmara Municipal de Vouzela, do nascente com estrada da Foz e Câmara Municipal de Vouzela, sul com caminho público e do poente com caminho público e Campo das Chãs PENHORADO EM: 14-10-2009 14:00:00, AVALIADO EM: € 38.743,30 INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM: EXECUTADO: Município de Vouzela, NIF - 680020080. TIPO DE BEM: Imóvel REGISTO: 716, Oliveira de Frades - Conservatória do Registo Predial ART.MATRICIAL: 1950, Oliveira de Frades - Serviço de Finanças DESCRIÇÃO: Terreno de cultura e mato, sito em Castelo, freguesia de Souto de lafões, concelho de Oliveira de Frades, com a área de 4.250 m 2 PENHORADO EM: 04-12-2009 16:24:00, AVALIADO EM: € 209.650,00 INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM: EXECUTADO: Município de Oliveira de Frades, NIF - 501306234. TIPO DE BEM: Imóvel REGISTO: 2177, Oliveira de Frades - Conservatória do Registo Predial ART.MATRICIAL: 2016, Oliveira de Frades - Serviço de Finanças DESCRIÇÃO: Lote n º 5 para uso e ocupação industrial, sito na Zona Industrial Oliveira de Frades, lugar de Travassós, freguesia e concelho de Oliveira de Frades, com a área de 8 118 m2 PENHORADO EM: 04-12-2009 16:24:00, AVALIADO EM: € 149.790,00 INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM: EXECUTADO: Município de Oliveira de Frades, NIF - 501306234. Será aceite a proposta de melhor preço acima de 70% do valor base anunciado. São depositários dos bens a vender os respectivos executados. Durante o prazo dos editais e anúncios são os depositários obrigados a mostrar os bens, a quem pretenda examiná-los, mas podem fixar horas em que, durante o dia, facultarão a inspecção, tornando-as conhecidas do público por qualquer meio. A sentença que se executa não está pendente de recurso ordinário, nem pende oposição à execução nem à penhora. No caso de venda mediante proposta em carta fechada, os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem da secretaria, no montante correspondente a 20% do valor base dos bens ou garantia bancária no mesmo valor (nº 1 do artº 897º do CPC). A Agente de Execução Dora Maria Almeida de São João Nunes
(Jornal do Centro - N.º 468 de 04.03.2011)
José Alberto Lima Figueiredo, 48 anos. Natural e residente em Oliveira de Baixo, Bodiosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 23 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Bodiosa. Aurília Rodrigues, 66 anos. Natural e residente em Malhada, Vila Nova de Paiva. O funeral realizouse no dia 23 de Fevereiro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Mões, Castro Daire. Arminda Rosa Marques, 97 anos. Natural e residente em Bassar, Campo, Viseu. O funeral realizou-se no dia 24 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Campo. Angelina de Almeida, 87 anos. Natural e residente em Paraduça, Calde, Viseu. O funeral realizou-se no dia 25 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Póvoa de Calde.
Arminda Cecília Vieira, 98 anos, solteira. Natural de Mundão e residente em Póvoa de Mundão. O funeral realizou-se no dia 28 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Mundão. Aires Ribeiro de Almeida, 86 anos, casado. Natural e residente em Mortágua. O funeral realizou-se no dia 1 de Março, pelas 15.30 horas, para o cemitério local. Carlos de Oliveira Loureiro, 67 anos, casado. Natural de Rio de Loba e residente em Travassós de Baixo. O funeral realizou-se no dia 3 de Março, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu. Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131
Jornal do Centro 04 | Março | 2011
Jornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: redaccao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.
Levem tudo p’ra Lisboa Reacendeu-se e bem a polémica das portagens na A23 e na A25, criadas no intuito de diminuir as assimetrias regionais, segundo pregavam os profetas da época… As populações beirãs que diariamente têm que lutar contra as adversidades da vida, contra a demagogia instalada, contra os corruptos e as injustiças, mais uma vez, corajosamente, se levantam em defesa de um direito justíssimo, pois para além do Metro, da Carris, da CP e de outros sugadouros, ainda têm que pagar portagem nas únicas estradas decentes que têm para se deslocar. Perante a teimosia e incompetên-
cia deste Governo e do seu principal responsável, de pouco valerão os protestos em termos práticos, mas vale e fica a dignidade e a honra da luta pela justiça em repúdio da incompetência e da tirania. Os nossos governantes, deputados e restante nata regional e local socialista nem tugem nem mugem, muito provavelmente porque não estão interessados em perder o comboio que os levou até Lisboa. Os caras de feijão-frade da oposição, que durante tanto tempo reclamaram o pagamento de portagens em todas as scuts, meteram a viola no saco, tentando, agora, dar a entender que estão ao
lado das populações atingidas. (falsos como Judas) Com estes políticos não vamos a lado nenhum, porque a única coisa com que eles se preocupam é com a defesa do seu “quentinho”, autênticos lacaios dos senhores de Lisboa que teimam em levar até ao fim a tarefa de desertificar o interior do país, para a transformarem numa metrópole à dimensão europeia e mundial, porque lhes sobra em vaidade o que lhes falta em bom senso, incapazes de olhar para a nossa realidade, cada vez mais preocupante, por muito que os papagaios ventrílocos afirmem o contrário.
É tempo de os socialistas abrirem os olhos… Sócrates e muitos dos seus servidores não prestam. É preciso encontrar novas soluções com outras pessoas, se não queremos ver Passos e Portas a escrever torto por linhas tortas! Termino com a transcrição de uma frase proferida por um irado cidadão que diz não aguentar mais uma empresa familiar que criou na região: “Ninguém se atreva a levar tudo para Lisboa e deixar cá os nossos políticos… Aí a coisa piará mais fino!” Celso Neto celsoliveiraneto@gmail.com
GENTE DA NOSSA TERRA > ERMELINDA SILVA, 86 ANOS PADEIRA
HÁ UM ANO
Emília Amaral
Vildemoinhos, no concelho de Viseu é conhecida como a aldeia de padeiros e de moleiros, onde havia mais de 20 moinhos de água a trabalhar.
FOTO DA SEMANA
DIRECTOR Publicidade
Pedro Costa
Semanário de 2010 05 de Março Sexta-feira
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UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA pág. 02 > ABERTURA pág. 06 > À CONVERSA pág. 08 > VISEU pág. 10 > REGIÃO pág. 12 > NEGÓCIOS pág. 16 > DESPORTO pág. 17 > CULTURAS pág. 21 > TV pág. 24 > SAÚDE 26 pág. > EMPREGO pág. 28 > CLASSIFICADOS pág. 29 > NECROLOGIA pág. 31
Ano 8 N.º 416
1,00 Euro (IVA 5% incluído)
SEMANÁRIO
DA
REGIÃO DE VISEU
t| ·www.jornaldocentro.p jornaldocentro.pt Viseu·redaccao@ s,Lt10,r/c.3500-187 TorresVasconcelo RuaDonaMariaGracinda ·BairroS.JoãodaCarreira, 461·Fax:232431225 |Telefone:232437
Região “Velho” SUD EXPRESS celebrado em Nelas
página 12
Nuno Ferreira
Finanças Viseu 2 Assembleia encosta PS à parede sobre encerramento
À conversa
Nins
“Não vale a pena esconder o sol com a peneira [sobre os atrasos do QREN]”
e António Borges, president s da Associação de Município Sul do Vale do Douro 8e9
página 10
Centro Hospitalar PSD de Tondela exige divulgação do estudo de Correia de Campos
página 27
Ediestudio Estúdio de Viseu selecciona vozes para espectáculo na Região Centro
página 21
Guerra às casas velhas de Viseu
dezena abaixo cerca de uma ia para mandar deitar tem plano de emergênc | páginas 6 e 7 ∑ Câmara Municipal s no centro histórico habitações degradada ∑ BE fala em 200
| páginas
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Tem 86 anos e coze a tradicional e genuína boroa trambela de Vildemoinhos desde os 15 anos. Quem não reconhece Ermelinda Silva? A padeira de Vildemoinhos “nascida, criada e baptizada”. A mulher alta de bata branca, dinâmica e determinada a apregoar a “melhor boroa” na antiga praça de Viseu, continua a levantar-se cedo e a cozer o pão de milho para vender no mercado da cidade, agora noutro local. “Éramos muitas, corríamos tudo, hoje não se coze nada, já morreram todas” [as padeiras], só resto eu, recorda Ermelinda num gesto que deixa transparecer um misto de nostalgia pelos velhos tempos e de desalento por ver a “tradição a morrer”. “Só nós é que cozemos”, insiste no plural, porque tem uma das duas filhas a trabalhar consigo e a outra “cabeleireira ajuda quando pode”. Ermelinda viveu sempre do pão que deitava ao forno de lenha e depois vendida na praça. Reconhece que o negócio nunca foi rentável e “viviase mal”, mas hoje resta-lhe a reforma de idosa, porque a boroa não dá dinheiro para “alimentar uma casa”. “Coze-se para quê?” questiona a filha, sentada com a mãe na banca sombria da praça, numa manhã fria de terçafeira, à espera de um cliente que tarda em aparecer. “A maioria das vezes sobra e vende-se para as migas”, acrescenta. Para a mãe e para a filha vende-se “muito pouco porque há negócios por todo o lado que deram cabo de tudo”, mas também porque a localização da actual praça de Viseu, dizem, não se compara com o antigo mercado 2 de Maio: “Estávamos no centro da cidade, agora puseram-nos aqui ao canto”, termina. EA
Nuno Ferreira
CARTA DA SEMANA
clubedoleitor
23
DEscreva-nos para:
EDIÇÃO 416 | 05 DE MARÇO DE 2010
∑ O PSD aprovou uma moção na Assembleia Municipal de Tondela onde reafirmava que iria lutar para “impedir” a criação do Centro Hospitalar que junta os hospitais de Viseu e Tondela. Ao mesmo tempo, exigia a divulgação dos resultados do estudo encomendado pelo então ministro da Saúde, Correia de Campos. Um ano depois, o Centro Hospitalar Tondela Viseu está formalmante criado, embora se mantenha envolto em polémica.
∑ A Assembleia Municipal de Viseu aprovou o novo Estrada Entre Gafanhão e Sequeiros. A estrada fica no concelho de Castro Daire,espero que façam alguma coisa,isto é uma via em más condições e sem segurança.
Marco Dias
Marco Dias
Regulamento de Ocupação de Espaço Público em Esplanadas, que inclui uma proposta do executivo de Fernando Ruas, de não querer publicidade explícita nas esplanadas.
∑ Os secretários de Estado do Desenvolvimento Rural e da Administração Local garantiram que o Governo vai financiar o projecto de recuperação da barragem do Lapão em Mortágua. Um ano depois, está tudo parado. A barragem de quatro milhões de euros, sofreu um desabamento de parte da estrutura em 2003 e acabou
Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt
por nunca funcionar.
tempo: pouco nublado
JORNAL DO CENTRO 04 | MARÇO | 2011
∑agenda
Hoje, dia 4 de março, algumas nuvens com possibilidade de chuva. Temperatura máxima de 10ºC e mínima de -1ºC. Amanhã, dia 5 de Março, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 12ºC e mínima de 1ºC. Domingo, dia 6 de Março, céu limpo. Temperatura máxima de 14ºC e mínima de 2ºC. Segunda, dia 7 de Março, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 15ºC e mínima de 3ºC.
Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
Rainha de Inglaterra *
Sexta, 04
∑ Início da operação Censos 2011, em todo o país, organizada pelo Instituto Nacional de Estatística. Mangualde
∑ Assinatura do Contrato Local de Segurança de Mangualde, às 12h00, no Salão Nobre da Câmara Municipal, com a presença do ministro da Administração Interna, Rui Pereira.
Terça, 08
A O certame decorre no Museu do Imaginário e no Posto e Turismo
Tabuaço vai ser o centro das atenções durante cinco dias “I Show Taste” ∑ Iniciativa reune vinhos com anos de história e os mais conceituados azeites da região
Cinfães
∑ 1ª Caminhada da Mulher pelas ruas da vila, às 10h00, com partida do Complexo Escolar de Cinfães.
Quarta, 09 Moimenta da Beira
∑ Jogo de qualificação para a fase final do Campeonato da Europa de andebol Portugal /Ucrânia, às 20h25, no pavilhão municipal, com transmissão directa pela RTP2.
http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com
Olho de Gato
Os vinhos velhos e os azeites novos do Douro e de Trás-os-Montes são a combinação no certame inédito que decorre na vila de Tabuaço, de 9 a 14 deste mês. O “I Show Taste”, que terá como palcos o Museu do Imaginário e o Posto de Turismo, pretende debater as estratégias de promoção do vinho e do azeite nos mercados nacionais e internacionais, de forma a potenciar a actividade turística na região produtora. Durante os cinco dias vai haver workshops com a participação de
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R. Dr. António José de Almeida, nº 52 R/C 3510-042 Viseu (em frente à Segurança Social)
enólogos de referência, jantares temáticos servidos em várias quintas do concelho com criações de vários chefes de cozinha nacionais, e diferentes cursos de iniciação à prova de espumantes, de vinhos velhos e de azeites, a par das provas de degustação. O certame é organizado pela Rota do Azeite de Trás-os-Montes, em
parceria com a Rota do Vinho do Porto, Rota das Vinhas de Cister, Turismo do Douro, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte e Estrutura de Missão do Douro. Além do apoio do Município de Tabuaço, a iniciativa também é co-financiada pelo QREN, ao abrigo do programa ON.2.
Seminários
∑ No decorrer do “I Show Taste” vão realizar-se dois seminários. Dia 10, dedicado aos vinhos velhos, debate-se o tema “Novos mercados para velhos produtos”, às 10h30. O mesmo tema volta a ser analisado no dia seguinte, dedicado ao espumante, às 10h30.
Pelo que se viu, até os resultados eleitorais deixaram de ser confiáveis. Estamos metidos num grande sarilho. Joaquim Alexandre Rodrigues R e g a n h a r a con f i a n - joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt ça dos cidadãos nas instituições democráticas é a prioridade das prioridades e é uma guerra de muitas batalhas. A primeira batalha desta guerra é fácil de ver qual é: o recém-eleito Presidente da República vai manter ou vai correr com o Procurador-Geral da República, que se auto-intitula Rainha da Inglaterra, e anda, mais uma vez, nos media a dizer disparates? Neste assunto se começará a ver se Cavaco Silva tem, ou não, força interior para ajudar o país a sair do pântano onde se atolou.
Pórticos (#1) * Vão ser colocados até Abril mais 52 pórticos, pórticos que fazem a felicidade da empresa do ex-assessor do secretário de estado Paulo Campos. Falta um mês e meio para um golpe brutal na nossa economia e mobilidade. Infelizmente, entre os eleitos com os nossos votos reina o conformismo, a deserção e o silêncio. Até Fernando Ruas parece cada vez mais com a cabeça em Lisboa, mesmo quando ainda está com o corpo em Viseu. Ora, como é sabido, todo este desgraçado processo atinge o pico da injustiça na A25 nos troços que foram feitos sobre o “velho” IP5, destruindo a excelente alternativa que havia. Até Passos Coelho reconheceu que é injusto pôr aí portagens.
Pórticos (#2) * O sr. Paulo Campos está a ouvir os autarcas sobre a localização dos pórticos. Ouvir, ouve, só que, pelo que se tem visto, não admire a ninguém que apareça colocado um pórtico na A25, no quilómetro e meio que dista do nó da Penoita ao nó de Vouzela. Nas próximas legislativas (antecipadas ou não), caro Sócrates, por favor, põe o secretário de estado dos “chispes” das matrículas como cabeça de lista por Viseu. * Textos adaptados do blogue Olho de Gato para aqui.