Jornal do Centro - Ed484

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DIRECTOR

Paulo Neto

SemanĂĄrio 24 de Junho de 2011 Sexta-feira Ano 10 N.Âş 484

1,00 Euro

SEMANĂ RIO DA

REGIĂƒO DE VISEU |Telefone:232437461¡Fax:232431225¡BairroS.JoĂŁodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu¡redaccao@jornaldocentro.pt¡www.jornaldocentro.pt|

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> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > REGIÃO > ECONOMIA > DESPORTO > MOTORES > CULTURAS > SAÚDE > CLASSIFICADOS > EMPREGO > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR

DIRECTOR

Paulo Neto

Semanário 24 de Junho de 2011 Sexta-feira Ano 10 N.º 484

1,00 Euro

SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU

|Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·redaccao@jornaldocentro.pt·www.jornaldocentro.pt|

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Nuno Ferreira

Prisões...

Viseu atrás das grades | páginas 8 a 11


4

Jornal do Centro 24 | Junho | 2011

praçapública palavras

deles

rA ACERT proporciona bons espectáculos que custam menos que um bilhete de cinema em Viseu” José Rui Director da ACERT (Conferência de imprensa de apresentação do festival de músicas do mundo “Tom de festa”, 20 de Junho)

Opinião

rO PS não pode nem deve ter pressa”

Fernando Ruas Presidente da Câmara Municipal de Viseu (Visita de estudo da Comissão de Política Económica e Social do Comité das Regiões a Viseu, 17 de Junho)

Acácio Pinto Deputado do PS (Diário de Viseu, 17 de Junho)

rO vinho a copo é uma prática que todos devem adoptar”

Benjamim Amaral Responsável pela empresa Aromas do Dão (Encerramento da iniciativa Dão a Copo. Gastronomia à Mesa, 18 de Junho)

Os experientes

A propósito ou a despropósito do novo Governo, duas notas. Quando surge um novo executivo, há uma inevitabilidade: encontrar os defeitos. Não pretendo aqui José Lapa defender o Governo – Técnico Superior do IPV aliás, até vos digo, que não concordo nada com a despromoção da cultura - não só porque para tal não fui indigitado, mas também, por falta de conhecimentos para fazer exegese política. Preocupa-me, isso sim, os argumentos veiculados, que roçam a inépcia. Antes de mais, ainda o Governo não tomou posse, já é considerado mau. Estas acusações ortodoxas confundem o mais comum dos mortais. Também não aceito o argumento das segundas escolhas. O que é isso? Cada personalidade que é convidada é obrigada a dizer que sim? Quantos de nós, nas nossas vidas, até por razões pessoais, fomos obrigados a dizer que não. Aliás, quem disse que não, ao desafio de ajudar Portugal a sair da crise, sem motivos plausíveis, foi mesmo bom que o tivesse feito, só iria servir para nos inumar mais. Quando se fala de “experientes”, fala-se de quê? Todos os Governos têm até agora, apresentado nomes de feérica experiência go-

Opinião

rEm Viseu nasce-se mais e morre-se menos”

vernativa e notabilíssima prática política. Resultado? O que se vê. Aliás, desde que a crise começou a mostrar os dentes, esta gente experiente que passou pelos Governos, desatou num chorrilho de opinião, em tudo o que é comunicação social, como se não lhes pudesse assacar qualquer responsabilidade, pelos dias negros que vivemos. Comentam, com a mesma desfaçatez de quem chegou à pouco de Marte. Então, o que são os experientes? Os que ostentam refulgente curriculum partidário, vendo-se vergados aos ditames dos directórios, submetidos a uma necessária claustrofobia, como condição para ascenderem ou se manterem nos lugares? Confesso, como cidadão que se preocupa com o seu país, que o que mais temo é a excessiva cedência do governo às antropofágicas máquinas partidárias. Daí, que a opção do actual primeiroministro de recrutar os seus ministros, junto de pessoal sem “experiência”, possa ter inúmeras vantagens: são homens com profissão; dão garantias de isenção perante as capelas partidárias; desenvolveram trabalho intelectual permitindolhes trazer novas ideias e novas práticas à saturada prática governativa portuguesa; têm uma visão estratégica de promoção do mérito e da redenção da excelência; assumem o risco e fomentam um clima de competitividade; estão impolutos relati-

vamente às magnas vicissitudes do sistema político português; têm uma boa rede de contactos com as Instituições internacionais; demonstram denodo no exercício da actividade governativa; estão mais disponíveis para enfrentar interesses instalados e os fulgores corporativos. Bom! Mas se assim não for, se este quadro de referência não se verificar, estamos todos perdidos. Eles e nós. Trazer à governação gente jovem, independente, impoluta relativamente à governação dos últimos anos, é uma equação acertada, face aos desaires de outras fórmulas executadas, com provas dadas no surgimento da crise. Os desafios hercúleos do país exigem a presença de gente desta. Todos percebemos, que a encruzilhada histórica que se nos depara, determina a adopção de modelos governativos exigentes e criativos. A lógica da governação, já não é compatível com políticos “experientes” com provas dadas no desastre. Hoje, a lógica da governação é a aposta em sangue novo. Lembro-me de Kennedy, que quando assumiu a presidência, em condições altamente adversas, numa sociedade inquinada por forte interesses corporativos, condimentados por um doentio conservadorismo, chamou o si um conjunto de personalidades sem “experiência”: Theodore Sorensen, John Seitenghaler, Richard Goodwin, John Kenneth Galbraith, Paul

Samuelson, Walt Rostow, entre outros. Obviamente que aqui, o único denominador comum é o da natureza académica da convocatória para o exercício do poder. Dito isto! A presença destes actores na arena da governação levanta um problema de gestão política: a coexistência entre a dimensão politica e a orientação eminentemente técnica e científica. Aqui, o trabalho vai ser do primeiro-ministro, que fica claramente à prova. Governar bem é saber negociar, mesmo no seio do Governo. Acresce que a governação dos nossos dias está muito dependente de factores externos, da multidimensionalidade e dos diversos participantes nas políticas públicas (rede de decisões), sem nunca obliterar os contextos. Isto é, governar, na acepção da produção de políticas públicas, significa ter presente os papéis que o Estado pode desempenhar e que plurais reformas deve adoptar e em que contexto. Finalmente, nunca, mas nunca esquecer, a dimensão humana. E este é outro nó difícil de desatar, em face da conjuntura de “corte a direito” que vivemos. Acredito neste Governo, mas proclamo o meu direito à não-conformidade. Até por que, como escreve Norberto Bobbio em O Futuro da Democracia: “(…) só o poder pode criar direito e só o direito pode limitar o poder.” (Dom Quixote, 1988)

Adorável ou detestável lampreia

O tempo de desmesurada abundância criou em muita gente a cobiça por coisas diferentes, faladas e não conhecidas, mesmo que caras ou com aspecto incomum. A lampreia veio, com os tempos, a borbulhar na panóplia de ofertas dos delegados de informação médica, dos fazedores de negócios, das tertúlias mais variadas e dos “patos-bravos” genericamente atreitos a copiar quem consome caro. Toda a gente aderiu à moda, exceptuando a quem o aspecto “serpentesco” possa impressionar. A procura desenfreada deste ciclóstomo

obrigou a que se tivessem de importar de outros países para que se desse vencimento às necessidades que o mercado, em expansão, exigia. Mas, como quem manda é o negócio, muitos destes novos “apreciadores” demandaram outras formas de cozinhar. Provavelmente por os seus gostos não se enquadrarem nas receitas tradicionais, começaram a aparecer novas formas de as cozinhar e de as apresentar. Este manjar é tão rico de personalidade gustativa que, na verdade, ou se adora ou se detesta.

Há registos de receitas de lampreia que remontam ao século XIX, sendo já considerada uma referência gastronómica. À altura, a confecção era, naturalmente, com recurso aos meios existentes, mormente no que diz respeito às gorduras utilizadas e aos vinhos e vinagres, que, sendo cruciais na confecção, não se comparavam aos de hoje. O arroz, que hoje é consensual, não se consumia, nem era conhecido. O mesmo acontecia com as batatas e, não creio que as fizessem com castanhas. Seria comida com açorda? Fugindo do trivial, hoje pode-se encontrar

lampreia frita, assada, seca e salgada, grelhada, de escabeche, de feijoada e eu sei lá o que mais. “A” forma de pôr o cidadão curioso e gastador a comer lampreia aparece sempre. É o $istema. Mas, outro lado e felizmente, há gente que inova no melhor dos sentidos, emprestando arte, amor, paixão e responsabilidade à criação, à concepção. E, um destes casos vai ao conhecimento de quem me ler, com ilustração incluída e recomendação, caso seja, de facto um apreciador. O nome pomposo que lhe atribuí foi “vol-au-vent” de lampreia. É


OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 5

Jornal do Centro 24 | Junho | 2011

números

18

Viseu tem cerca de 18 mil atletas federados, o que faz dele o único distrito do interior do país com mais de 10 mil atletas federados. Os dados são revelados num estudo do Instituto do Desporto de Portugal. Em 14 anos, Viseu aumentou o número de praticantes em 100 por cento.

estrelas

Miguel Alves Director Est. Prisional de Viseu

Álvaro Pereira Ministro da Economia

Por nomeação de Álvaro Santos Pereira, o distrito tem um viseense com uma das pastas de maior peso e responsabilidade. A da Economia e do Emprego, agora juntas. Com 39 anos e um percurso académico internacional, será este o super-ministro que vai lidar com uma das maiores crises de sempre.

Importa-se de responder?

José Rui Martins Director da ACERT

Miguel Alves tem um longo percurso ao serviço da Direcção Geral dos Estabelecimentos Prisionais do Ministério da Justiça. Há anos que anda a clamar por melhores instalações em Viseu e reformas no sector. Infelizmente para todos, erário público incluído, não tem sido ouvido com a devida atenção. O que não lhe tira a persistência, daqueles que sabem ser senhores da razão.

O e n c e n a d o r - a c tor Jo s é R u i Martins consegue manter o nível qualitativo do “Tom de Festa”- Festival de Músicas do Mundo, da Acert com orçamento inferior ao dos anos anteriores, a avaliar pelo programa apresentado esta semana, para o próximo mês de Julho.

Aonde vai passar férias este ano e quanto dinheiro pensa gastar? Vou passar uma semana, cá em Portugal, talvez na Costa Vicentina. Não penso gastar muito mais do que 500 euros. Vou apenas pela necessidade de retemperar e encontrar energias para concluir o ano.

Na Bulgária, provavelmente e não tenho a mínima noção de quanto vou gastar, mas não será muito, em princípio.

Aliosman Nezhdet Ahmed

Carlos Seixas Empresário

Estudante do Ensino Superior

Bem perto de casa, sem extravagâncias e a custo mínimo, isto é, sem passar os limites normais. Um pouco de praia e poucas comidas em restaurantes.

Vou para o Algarve e estou a pensar gastar 300 euros. Um valor inferior ao dos anos anteriores devido aos cortes que sofri no ordenado.

Paula Martins

Miguel Barros

Psicóloga

Jornalista

requintadamente sápido, macio de textura, voluptuoso na gula. Apresenta-se sempre rigorosamente igual, coerente na paixão que desperta e humilde na forma como se deixa comer, até ao fim, sem vacilar, antes mingando, como que a querer esconder-se de quem tanto o aprecia. O contacto é: Gabriel Grácio – Quinta de Castros – Maiorca – 96 2401266 Aguardar, com esperança, que ainda sobrem uns “troquitos” entre Fevereiro e Abril do ano que vem, depois dos “assaltos!” que nos vão fazer até lá. A vida dos pobres é muito difícil. Para alguns, é mesmo um mistério…! Pedro Calheiros

A Este é o aspecto ao sair do forno

A Após o corte

A

E na caçarola, feita à bordalesa (dos Campos do Mondego)


6 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Opinião Director Paulo Neto, C.P. n.º TE 909 paulo.neto@jornaldocentro.pt

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Impressão

Para o desempenho de cargos políticos devia exigir-se competência técnica e integridade moral”

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Jornal do Centro 24 | Junho | 2011

Ética Política e Serviço Público Teve início nesta semana um novo ciclo político em Portugal. Muito se indagou sobre as razões da interrupção da legislatura e os tempos difíceis dos próximos anos. Sendo certo que a actuação do governo recém-empossado está condicionada pelos índices económicos, o momento vivido deve ser aproveitado para aprofundar uma reflexão de natureza ética, assente no paradigma de gestão pública que promova a responsabilidade política e a boa governança. Chegámos à actual crise, em grande parte, devido a uma crise de valores, a um défice de actuação ética. Para o desempenho de cargos políticos devia exigir-se competência técnica e integridade moral, mas também compreensão do verdadeiro significado de serviço público. Não tem sido essa a regra. Todavia, os momentos de descontinuidade no ciclo histórico das nações produzem muitas vezes mudanças profundas, definidoras de um novo rumo político. A mudança actualmente em curso, vista como oportunidade, apela a uma ética individual como exigência cívica, mas deve estender-se ao domínio político. Uma específica formação de bastidores vem sendo feita neste campo. A sensibilização para as questões éticas e deontológicas, tal como para a accountability, tem sido recorrente na preparação dos quadros directivos da Administração Pública. Assimi-

lado o pensamento clássico de, entre outros, Platão, Aristóteles, Maquiavel ou Kant, percebe-se melhor a necessidade de a ética orientar o exercício da cidadania numa sociedade democrática. Na actual conjuntura, alguns princípios reveladores de uma “ética da convicção” – no sentido atribuído por Max Weber – justificam uma expectiva positiva. Valores como a coerência, a dignidade do exercício de cargos públicos e a meritocracia, defendidos pelo primeiro-ministro Passos Coelho, farão toda a diferença se levados à prática. A sua afirmaçãochave de que a primeira das mudanças da nova governação é colocar «os valores e a ética antes de tudo» merecem o nosso público apoio. Gradualmente, mudará a forma de actuar do Estado, ao qual compete, “acima de tudo, criar espaço para a participação activa dos cidadãos” – princípio defendido como pilar cívico e institucional no programa eleitoral do PSD, sufragado pelo voto maioritário. No mesmo sentido se defende a reforma da lei eleitoral para a Assembleia da República, com a reconfiguração dos círculos eleitorais. A anunciada introdução dos mecanismos de personalização das escolhas políticas responde também à procura de moralização da acção política e, nessa medida, ao reconhecimento da “autoridade moral” dos servido-

res públicos. Com efeito, quando se toma posse de um cargo político apenas se assume o exercício do cargo, com competência legal de decisão num serviço público. Eticamente, não há apropriação individual do poder, que, sendo colectivo, não é pessoal. Investido no cargo (e dispensando-se a vacuidade censurada pelo pregador do Eclesiastes: vaidade de vaidades, tudo é vaidade!), o agente político desempenha funções como representante da comunidade que deve servir. Esta cultura de exercício do poder faz-se sentir na exigência da democracia representativa e é perceptível na “mudança de mentalidades”, a que não é alheia a renovação dos quadros políticos. Acreditamos que o futuro próximo vai trazer maior responsabilidade política com a eticização de uma gestão pública participativa e sustentada. Só esta atitude justifica o exercício da política como actividade nobre, norteada pelo interesse público. Com uma comunidade cada vez mais crítica e informada, por aí pode aferir-se a maturidade da nossa cultura democrática.

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Opinião

O Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Depósito Legal Nº 44 731 - 91 Título registado na ERC sob o nº 124 008 KPR – Gestão, Consultoria e Intermediação, Lda e SHI SGPS SA

Gerência Albertino Melo e Pedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:

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António Vilarigues anm_vilarigues@hotmail.com

Os governos acorreram a salvar o capital financeiro(...) A banca, as sociedades financeiras, as companhias de seguro, os fundos, receberam dos cofres dos Estados milhões de milhões de Euros. De mão beijada, à borla”

Vivemos o maior roubo organizado da história da humanidade Há mais de 2 anos escrevia: «Dez biliões de euros (10.000.000.000.000) em 20 meses. Mais de 50 vezes o PIB de um país como Portugal. Ou 30 apartamentos com 150 metros quadrados de área cheios de notas de 500 euros até ao tecto. Tal é a verba injectada pelos bancos centrais e pelos governos, só no sistema financeiro, desde Agosto de 2007. Há um ano este número, a todos os títulos obsceno, era dez vezes menor. E não se vislumbra quando parará de crescer.» E ainda não parou… Os governos acorreram a salvar o capital financeiro na primeira explosão da actual crise. A banca, as sociedades financeiras, as companhias de seguro, os fundos, receberam dos cofres dos Estados milhões de milhões de Euros. De mão beijada, à borla. As dívidas privadas foram assim transformadas em dívidas públicas. Em consequência os Estados endividaram-se. Mas o saque não parou. Na zona euro, onde o roubo organizado assume requintes de cinismo, os governos não podem contrair empréstimos junto do Banco Central Europeu (BCE). Como resolver

a questão? Fácil! O BCE empresta aos bancos privados a uma taxa de juro de 1%. Ou seja, por cada 1 milhão que pedem emprestado pagam 10 mil euros de juros. De seguida «emprestam» aos Estados a taxas de juro de 7, 8, 9, 10% e mais. Isto é, por cada 1 milhão que «emprestam» recebem em troca 70, 80, 90, 100 mil euros ou mais. Traduzido: um lucro entre 600 e 900 por cento!!! Ou mais… Quem não gostaria de ter um negócio assim? Mas a coisa não fica por aqui. De seguida, pegam nos títulos da dívida, os tais que segundo eles são um grande risco e daí as elevadas taxas de juro que cobram, e vão apresentá-los como garantia junto do BCE para novos empréstimos. É a agiotagem no seu melhor. E o roubo prossegue através da manutenção dos enormes privilégios fiscais de que continuam a gozar os grupos económicos. Segundo o Relatório do Orçamento do Estado, o governo de Portugal prevê PERDER, só em 2011, 1.370 milhões de euros (!!!) de receita fiscal resultante de benefícios fiscais concedidos a empre-

sas (no período 2005/2011, são 12.263 milhões de euros). Acresce que uma grande parte (como os resultantes das isenções de mais-valias e de lucros distribuídos que não são tributados), não é contabilizada. Como tentam pagar todo este saque? Transferindo para os trabalhadores e os povos os custos do roubo. É disto que trata o Pacto entre as Troikas. Dele falaremos em próximo artigo.


OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 7

Jornal do Centro 24 | Junho | 2011

Editorial

Paulo Neto Director do Jornal do Centro paulo.neto@jornaldocentro.pt

Nuno Crato, experimentado crítico do sistema, que agrupa agora, também o Ensino Superior e a Ciência, e vai, enfim, ter a oportunidade de, no terreno, passar da teoria à boa prática”

To be or not to be “Ser ou não ser, eis a questão: será mais nobre Em nosso espírito sofrer pedras e setas Com que a Fortuna, enfurecida, nos alveja, Ou insurgir-nos contra um mar de provações E em luta pôr-lhes fim? (…) A insolência oficial, as dilações da lei, Os doestos que dos nulos têm de suportar O mérito paciente, quem o sofreria, Quando alcançasse a mais perfeita quitação Com a ponta de um punhal? Quem levaria fardos, Gemendo e suando sob a vida fatigante (…) W. Shakespeare, Hamlet, Acto III, Cena I (fala de Hamlet) “Depois de cavalgar três dias e três noites chegou ao lugar, mas decidiu que não era sítio onde se pudesse chegar.” H. Bloom, A Angústia da Influência (Epílogo, Reflexões sobre o munidades. Embora, já antes do acto se sussurre com fastio: “Mas caminho) não o nomearão por ser de Viseu, sê-lo-á pelo renome nas Comunidades Portuguesas.” Que importa, o professor José Cesário mora Foi divulgado o novo e legítimo governo, escolhido pelo Primei- em Repeses, é muito viseense e já anda nisto há decénios. Creio até ro-Ministro Passos Coelho, recém-eleito pelos portugueses. que desde 1974 ou 75, oriundo de uma “Jota” assaz interventiva. Logo a correr se procurou saber se havia ministros de Viseu. Porém, já veio um desmancha-prazeres alvitrar: “Mas vocês não Quem não se lembra do célebre telefonema: “Mãe, sou ministro!” ? vêem que o Ministro dos Negócios Estrangeiros, dono da pasta, é do CDS-PP?”. Claro que sim, mas era o que faltava, deixar de recoSer ou não ser de Viseu podia ser a questão. Mas não, logo se dis- nhecer a competência do citado e a obra feita naquela tão abransiparam as dúvidas: há um governante aqui nado, mas que, e pelos gente esfera global do planeta. vistos, não tem muito a ver com a nossa terra para além da discreta Mas logo outra pitonisa acrescentou, com ênfase, outra hipótese: passagem entre a juventude e a adolescência, não tendo militado “O dr. Seara vai para o Desporto, grande área onde é muito reputado nas fileiras locais da JSD, nem noutras. e divulgado, além, claro está, da Edilidade sintrense…” e um amigo Ou como ser daqui pode não ser ser daqui… da onça contrariou: “Pois vai, mas não por viseense. É uma Tvstar!” Não obstante, salvou-se a honra do distrito. Viseu tem o seu mi- Nestas coisas, como em tantas outras, a inveja fá-los falar! nistro. De repente, e “uma coisa de cada vez”, auspiciou-se: “Não se esA média de idade dos 12 ministros que vão governar Portugal tão a esquecer do dr. Almeida Henriques!? Vai para a Energia… a nos próximos quatro anos é significativamente baixa: 47 anos, sua competência é inquestionável, ninguém o duvida!” E aqui, penum leque que vai dos tenros 36 da Ministra da Agricultura, Mar, rante o assertivo tom, dissipou-se a derradeira interrogação. Viseu Ambiente e Ordenamento do Território (não é fácil de escrever terá, merecidamente, três SE! Vale uma aposta? no cartão de visita…), aos 59 anos de Nuno Crato, experimentado E assim, estará salva a honra do convento. Viseu, com 98.098 vocrítico do sistema, que agrupa agora, também o Ensino Superior tos traduzidos em 48,38% no PSD está muito distante do 2º classie a Ciência, e vai, enfim, ter a oportunidade de, no terreno, passar ficado local, o PS, com 54.107 votos traduzidos em 26,69% do eleida teoria à boa prática. torado votante. Isto apesar do triunfo da abstenção. Mas essa, E talvez, afinal, Eduardo Catroga não tenha aceitado pasta para não elege nem nomeia representantes da Nação. não estragar a média etária… E se o Governo PS teve Ministro local: o dr. Correia de CamQuanto ao género (M/F), estranho é que sendo o feminino quase pos e o dr. José Junqueiro como SE da Administração Local, o universal, neste Governo em particular, se quede por uns esbeltos PSD não pode ficar atrás, pois muito à frente alcançou! 16%. Pode-se sempre argumentar: Poucas, mas de qualidade! No que toca aos nossos nove deputados escrutinados, com Certíssimo é serem de um natural simpático! Mas não sei se mais ou menos rugas, têm pluralmente muito bom aspecto e isso é critério… ampla experiência política. Mas voltemos ao nosso ministro viseense. Por cá nasceu. FreOs viseenses orgulham-se deles (eu incluído) e deles espequentou a Escola Secundária Alves Martins (o Liceu); estudou ram um notável e excelente serviço na defesa de todos os suEconomia em Coimbra; doutorou-se na Grã-Bretanha; leccio- periores interesses da pátria. Naturalmente que os do distrito, nou na Universidade de York e estava como docente na Simon também incluídos. Fraser University, no Canadá, quando Passos Coelho o conviLhes desejamos o maior reconhecimento, prescientes de que dou em Junho. o seu (deles) sucesso é o nosso êxito. Se fosse em Maio teria respondido: “Ingressar na política não Daí e por isso, o nosso legítimo orgulho. está nos meus planos.” “Quem levaria fardos, Como cidadão comecei logo por gostar do senhor, pelo seu Gemendo e suando sob a vida fatigante” (?), dizia Hamlet. E sorriso afável e seu nome: Álvaro Pereira, como meu saudoso nós, perante tão sisifiana dúvida, ecoamos “Quem…?” pai. Mas não sei se isso é contributo válido… Foi longa a cavalgada e porfiado o esforço. Bloom diria que Este viseense, cidadão do mundo, apesar de céptico e da demorou três dias e três noites. Todos percebemos a metáfora recessão que enfrentamos, vai deixar obra feita na Economia e pensamos saber quanto tempo levou Deus a fazer o Mundo… portuguesa. Isto é um pressentimento. Só esperamos que lá chegados não decidam ser sítio onde não Como a Saúde vai a pique há anos demasiados, também pelo se pudesse chegar, por vicissitudes várias da tão longa camiesforço dos muitos médicos que a têm gerido, o Primeiro-Mi- nhada. nistro, e muito bem, decidiu-se pelo homem que pôs o país a Agora e para terminar, a jeito de remate, um louvor ao dr. Fercobrar os devidos impostos, quando Director Geral dessa pas- nando Ruas: no Jornal do Centro de 9 de Junho, à pergunta da ta, em 2004 assumida. Não tenho bons augúrios sobre a saúde dos jornalista Emília Amaral “Está disponível para aceitar alguma lusitanos, mas pressagio, no sector, uma entrada nos eixos. Doa a pasta no futuro Governo?”, a resposta foi taxativa: “ Não (…) não quem doer! estou a contar abandonar a Câmara de Viseu. Para mim é um Dos 12 governantes, metade vem do Direito e são Ministros dos compromisso de honra.” Assuntos Sociais, da Defesa, da Administração Interna, da Justiça, Ainda bem que há neste país quem se comprometa e honre da Agricultura, Mar et all, e dos Negócios Estrangeiros. Parece ser os seus compromissos! Melhor ainda é que o exemplo venha escolha de real acerto, pois todos são gente de Leis e destas está o de Viseu! País muito carenciado. Remetendo-me de novo a Bloom e à obra citada, concluiria: Há expectativas quanto à nomeação dos secretários de Estado. “Ou este pode ser o lugar. Mas posso não ter aqui chegado. Posso Para lenimento dos cépticos, Viseu espera ainda ter o SE das Co- ter cá estado sempre.”


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abertura

textos ∑ Emília Amaral fotografia ∑ Nuno Ferreira

Que futuro para a Prisão do Campo? Opinião∑ Director do Estabelecimento de Viseu diz que a estrutura a funcionar em pleno seria suficiente para dar resposta ao distrito

O director do Estabelecimento Prisional Regional de Viseu, Miguel Alves, diz que o Estabelecimento Prisional Especial de S. José, no Campo seria suficiente para dar resposta ao distrito de Viseu, permitindo o encerramento das duas prisões de Viseu e Lamego. Para o responsável, a concentração de serviços levaria a uma racionalização de meios, de dinheiros gastos, a uma maior eficácia e acabava com alguns problemas vividos actualmente com a sobrelotação das cadeias, nomeadamente a de Viseu, que além de estar encravada na zona urbana, alberga 69 reclusos, quando a lotação é de 54. Esta luta permanente de Miguel Alves desde a sua chegada a Viseu, em 2003, não tem tido os resultados esperados, e, na semana em que arrancou aquele que não é só mais um Governo, mas o Go-

verno que tem por missão fazer mais e melhor gastando menos dinheiro no país para ultrapassar a crise profunda em que se afundou, o Jornal do Centro foi recuperar o projecto do Estabelecimento Prisional Especial do Campo, criado em 1997 por decreto-lei para jovens primários, mas que nunca avançou. O instituto, tal como foi concebido, tem capacidade para receber 300 reclusos. Nesta altura tem 17 homens, está a funcionar como secção de regime aberto do Estabelecimento Prisional Regional de Viseu e a dar apoio à prisão urbana de Viseu, a braços com falta de espaço. “ Desde que cá estou transferi para o estabelecimento do Campo o conselho técnico, a lavandaria e rouparia e fiz uma camarata de oito camas (no EPR de Viseu), para gerir os recursos, a roupa seca ao ar livre, só

funciona a máquina de lavar e o secador está parado meio ano”, lamenta ao desabafar que “é preciso concentrar para racionalizar”, reforça Miguel Alves. O plano global de renovação do parque prisional português introduziu o conceito de Estabelecimentos Prisionais (EP) Tipo constituídos por módulos autónomos a funcionarem no mesmo estabelecimento. Nesse sentido, foi criado um modelo de EP Tipo para 800

Estabelecimento Prisional Regional de Viseu

reclusos e o modelo EP Tipo de média dimensão para 300 reclusos onde se incluiu o Estabelecimento Especial Prisional do Campo. “Esta filosofia está correcta e está bem concebida, devia avançar e acabar com todas estas unidades”, defende o director do EPRV, para quem este projecto permitia o encerramentos dos estabelecimentos do distrito concentrando tudo no antigo colégio de S. José: “É evidente que alguns esta-

belecimentos não serão necessários, como o de Viseu seguramente e está previsto ser um instituto prisional para o distrito. O projecto implica a manutenção desta zona prisional. O edifício tem uma solidez construtiva rara e de grande dimensão. A parte prisional ficará intacta e o estabelecimento será prolongado na quinta”. Miguel Alves admite que o processo de fazer do edifício um estabelecimento prisional de média dimensão “é longo e de-

∑ Situado em pleno tecido urbano de Viseu numa área de cerca de três mil metros quadrados, encontra-se encravado na zona urbana da cidade. “Tem acessos dificultados”, confirma o director, e está sobrelotada (tem capacidade para 54 reclusos mas estão lá 69). Desde o encerramento da cadeia de S. Pedro do Sul que os constrangimentos têm aumentado (ver entrevista).

Estabelecimento Prisional Regional de Lamego

morado”, mas tem que ser feito sob pena de aumentarem os constrangimentos, alertando sempre para o facto do projecto permitir gastar menos dinheiro ao Estado. “Não tem havido falta de vontade política nos últimos três mandatos da direcção geral e do próprio Ministério da Justiça. Lá para trás terá havido. O problema agora está nas prioridades que entretanto este Mapa Geral do Parque Prisional implica”.

∑ É autónomo mas o director de Viseu acumula as funções de direcção desde 2009. Recebe hoje cerca de 50 reclusos e funciona ainda com o programa Prisão por Dias Livres (PDI).


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Trabalho prisional no Estabelecimento Especial de S. José O trabalho prisional é uma valência há muito discutida nos debates sobre os novos modelos de intervenção juntos dos reclusos. No dia-a-dia do Estabelecimento Prisional Especial de S. José (EPRSJ), os 17 reclusos não permanecem nas quatro paredes de uma cela com janela para o terreno agrícola que se avista, mas “labutam” num dia de trabalho a cultivar a terra, na carpintaria a recuperar móveis antigos ou em outras tarefas de serviço à sociedade. O Jorge, de sorriso rasgado e com uma alegria estampada no rosto que fazia esquecer que se estava dentro de uma prisão, recuperava uma peça antiga em madeira. Os colegas, regressavam transpirados de uma manhã na ter-

A Trabalho de reinserção na carpintaria

ra, para o almoço comunitário. Tudo se torna mais dinâmico naquela casa por força do trabalho. “Quando falamos de modelos de intervenção junto dos reclusos, falamos de ensino, de formação profissional e de trabalho. É a trilogia de execução das penas”, justifica Miguel Alves. Os reclusos a cumprirem pena em regime aberto no interior, realizam tarefas indiferenciadas que acabam por gerar receita para a instituição, mas o director admite que os programas podem ir mais além e dá um exemplo: “Esta estrutura é toda de pedra, mas o interior era em madeira. Eu propus à Direcção-Geral que uma brigada de trabalho de reclusos de Viseu fizesse o arranque de todos os ma-

teriais interiores dos quatro pavilhões prisionais onde vai ser a nova cadeia e picar as paredes. Trabalhos que têm sempre que ser feitos. Arrancámos tudo de Outubro a Março e os quatro pavilhões estão prontos para fazer a cadeia cá dentro. Fiz isto com mão-de-obra prisional”. Miguel Alves sublinha que foram gastos cinco mil euros, quando o orçamento de uma empresa de construção civil ultrapassava os 20 mil euros. “Os engenheiros e os arquitectos não gostam desta ideia, mas os paradigmas não são incompatíveis. Claro que é uma ninharia, mas a macroeconomia não existe, existem as microeconomias que todas juntas fazem a macroeconomia”, termina.

de a Santa Casa da Misericórdia de Viseu, a restaurantes, funcionários e particulares. Em 2010, este projecto agrícola rendeu 12, 500 euros, representando 48 por cento das receitas de explorações económicas. Os restantes 52 por cento da receita vêm do aluguer do pavilhão gimnodesportivo (12, 668 mil euros). O programa permitiu

ainda criar um subproduto não comercializável, de produtos com pequenos defeitos. “Trata-se de uma quantidade enorme, de segunda categoria, que não vendemos aos clientes e que se oferece às instituições. No ano passado ofereceramse mais de duas toneladas às instituições de solidariedade social”, acrescenta Miguel Alves.

Programa de trabalho diário no campo

A Reclusos em regime aberto

A Vista parcial do Estabelecimento de S. José

O trabalho diário no campo com cultivo e venda de produtos agrícolas é um programa de Estabelecimento Prisional Especial do Campo, combate a reincidência no crime por parte dos reclusos e gera receita para a instituição. A propriedade agrícola integrada no complexo de seis hectares é considerada por especialistas “ter-

reno fértil” e os responsáveis valem-se disso para criar ali, “com muito cuidado, produtos agrícolas dos melhores que se vendem na cidade”, assume o director da prisão. Os milhares de quilos de batatas, couves, alfaces, feijão verde e muitos outros legumes de época, são comprados diariamente por mais de uma dezena de clientes, des-

A Viseu socorre-se do Campo para assegurar valências

A Os 17 reclusos ocupam as antigas celas das religiosas


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“O parque prisional português está obsoleto e desadequado às necessidades da população prisional” Miguel Alves é director do Estabelecimento Prisional Regional de Viseu desde 2003. Em 2009 acumulou a direcção da prisão autónoma de Lamego. A sua luta foi sempre provar por a+b ao Estado que, investindo no Estabelecimento Prisional Especial de S. José, no Campo respondia às necessidades e às carências do distrito, mas até hoje não viu a luz ao fundo do túnel. No seu percurso em Viseu destaca-se ainda o difícil processo de encerramento da cadeia de S. Pedro do Sul, em 2006, tendo sido uma decisão “acertada”, reconhece, que criou problemas no estabelecimento urbano de Viseu.

Porque fez tudo para fechar a cadeia de S. Pedro do Sul?

Quando cheguei a Viseu e encontrei o estabelecimento de S. Pedro do Sul pensei: isto é um profundo disparate, não resiste à menor análise, tudo estava errado. Em Viseu estavam reclusos condenados sem riscos especiais de perigosidade, em S. Pedro do Sul estavam os preventivos, quando é aqui que existe a plataforma rodoviária. Cada recluso preventivo que estava em S. Pedro do Sul tinha 44 quilómetros de desperdício, a não ser se fosse ao tribunal ali perto. Depois, o estabelecimento tinha que ser recuperado parcialmente, estava sempre cheio, cheguei a ter 80 reclusos para uma população prisional que rondava os 30... Porque levou tanto tempo (três anos) para mandar

fechar?

É a realidade das coisas, nem sempre é fácil tomar esta decisão. Portugal tem prisões a mais. Porque diz que a filosofia dos Estabelecimentos Prisionais (EP) Tipo com módulos autónomos a funcionar na mesma instituição é uma filosofia adequada e que serviria Viseu?

As pessoas são mandadas para a cadeia por duas razões essenciais. Primeiro para permitir que a sociedade tenha níveis mais elevados de coesão, equilíbrio e segurança, para depois aplicar às pessoas que cometeram crime programas específicos de tratamento. É a doutrina da reinserção social. O objectivo das penas é a reinserção social e depois os factores sociológicos, se quisermos.

Como é que isso se faz?

Primeiro, separar os presos. A alta criminalidade não pode estar misturada como o homem da rua que rouba a carteira ou que andava a roubar dinheiro para consumir droga. Pode dizer-se que desde que a Direcção Geral dos Serviços Prisionais foi criada até hoje, ainda não consegui em pleno fazer isto, separar as populações prisionais para que a cada um possa ser aplicado os programas técnicos, para que a teoria da reinserção social aconteça e as pessoas que cometem o crime uma vez não o voltem a fazer. O projecto dos EP Tipo vai directo a este primeiro e máximo objectivo, portanto, o conceito de unidades autónomas. As pessoas que são presas pela primeira vez não deviam ter contacto com gente que tem

a “escola toda”. Isso está a acontecer na cadeia de Viseu?

Temos tipologias diferentes de reclusos que estão com a separação possível, que é escassa. Preocupa-o em particular?

Obviamente que sim. Porque introduziu o programa de trabalho no Regime Aberto Interno?

Eu sou um fanático do trabalho prisional, porque quando falamos de modelos de intervenção junto dos reclusos, falamos de ensino, de formação profissional e de trabalho. É a trilogia de execução das penas. Se um preso vem para a cadeia, está aqui dois/três anos e não tem o primeiro ciclo do Ensino Básico, alguma coisa correu mal e essa responsabilidade é do sistema.

Na formação profissional, quem não sabe fazer nada e passa aqui uns anos devia sair daqui com capacidade para exercer uma profissão e, depois, tudo isto, trabalhando. Estamos a falar de cadeias, estamos a falar de reclusos e o meu paradigma para o qual o Estado me paga é fazer com que pessoas que tenho à minha responsabilidade durante o cumprimento da sua pena, levem a cabo tarefas, actividades e programas que façam com que não reincidam no crime. Se vamos fazer aqui um estabelecimento, há coisas em que o projecto pode avançar, nomeadamente as tarefas indiferenciadas. Porque não deu continuidade o projecto de recuperação dos edificio do estabelecimento do Campo ?

Este ano, em Março pro-


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pus à direcção geral uma intervenção nos telhados que acabaram de fazer 50 anos. Fiz a proposta para a segunda fase tal como fiz para a primeira, em que o custo é de cerca de 37 mil euros, com uma sugestão para que as receitas geradas em Viseu nesse ano fossem devolvidas para podermos avançar com dois telhados, exactamente a receita que fizemos em Viseu, com uma vantagem, este trabalho, no mercado da construção civil rondará os 80 mil euros. Tudo calhou neste período crítico do país em termos políticos e está neste impasse. Eu tentei ligar a primeira fase com a segunda, mas não foi possível. Espero que brevemente possa evoluir positivamente. Os reclusos ganham dinheiro, ajudam as famílias, estão ocupados, não criam indisciplina, não se drogam, não implicam com os guardas e não consomem medicamentos, para além de criarem hábitos de trabalho

Os recursos humanos nos estabelecimentos prisionais estão mal aproveitados?

Não conheço a realidade de todos os estabelecimentos, agora sei que a mão-de-obra prisional é e deve ser uma mão-deobra competitiva, agora, é preciso criar condições de a tornar efectivamente competitiva, por forma a que o mercado do país a possa utilizar Mostra-se convicto que concentrar os serviços prisionais de Viseu no Campo significa aproveitar sinergias e gastar menos dinheiro.

Nós não temos sequer um programa de ensino escolar em Viseu, porque não temos população para isso, os preventivos que estão no Estabelecimento Prisional Regional de Viseu andam sempre a girar e os que estão aqui em regime aberto estão a trabalhar. Se este estabelecimento fosse um conjunto de unidades, teria de haver unidades para isso, mas na de Viseu não há condições para tal. O Publicidade

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único espaço que tem, é refeitório, é sala de visitas, é gabinete de advogado, aquela sala serve para tudo e, no tempo em que a grande percentagem era de condenados, tinha que ser lá a sala de aulas em horas próprias, era preciso montar e desmontar a “feira” três vezes por dia. O estabelecimento Prisional urbano está mal localizado mesmo em termos de localização?

As prisões devem estar em sítios que permitam condições de segurança e estejam tão próximo quanto possível de modo a que as pessoas se possam movimentar lá, nomeadamente as famílias. Há que conciliar estas duas vertentes. O Estabelecimento de Viseu não está bem situado em termos de localização, está em pleno tecido urbano da cidade, tem acessos dificultados, tem condições de segurança melhores do que já teve, mas não faz sentido hoje uma

cadeia pequena como aquela no tecido urbano da cidade. Na semana em que tomou posse o novo Governo acha que é importante ter em conta a Prisão Especial do Campo como uma prioridade?

Obviamente que o Governo tem muitos problemas para resolver, mas em termos do Ministério da Justiça eu insisto numa ideia que para mim é chave. O parque prisional português está obsoleto e está desadequado às necessidades da população prisional actual. O trabalho que está feito pelos anteriores governos neste conceito de EP Tipo, por unidades autónomas é o correcto e o adequado. Resolve um problema que até hoje o sistema prisional não conseguiu resolver, separar as populações prisionais para poder intervir mais seriamente e mais eficazmente. Isso está em todos os textos doutrinários, agora é preciso que o parque prisional permita essa separação.


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região VOUZELA ENFEITADA COM PASSADEIRAS DE FLORES As ruas da vila de Vouzela voltaram a ficar enfeitadas com passadeiras de flores, uma tradição que assinala o feriado religioso do Corpo de Deus. As passadeiras de f lores “resultam do t r a b a l h o c ole c t ivo dos habitantes que se reúnem para a elaboração destas verdadeiras obras de arte”, refere a autarquia em comunicado. Este é um dos principais cartazes turísticos da vila, que leva todos os anos a Vouzela “várias centenas de fiéis e turistas, que assistem às cerimónias e desfrutam da beleza dos tapetes florais”, acrescenta.

Assalto a multibanco impedido pela GNR Tarouca ∑ Tentativa através de explosão de gás, como já aconteceu em outras zonas do país A caixa multibanco de uma dependência bancária situada no centro de Tarouca foi alvo de uma tentativa de assalto através de explosões de gás, na madrugada de terça-feira. A tentativa de assalto foi confirmada à agência Lusa por uma fonte da GNR. O comandante do destacamento de Lamego da GNR, Fábio Lamelas, explicou que “o alarme da central foi acionado cerca das 02h40”, tendo a patrulha de ocorrências ido

de imediato para o local, próximo da câmara municipal. Ao se aperceber da chegada da patrulha, “os indivíduos colocaram-se de imediato em fuga”, num carro negro. As explosões provocaram “danos materiais na caixa ATM, mas não houve qualquer furto”, graças à rápida intervenção da patrulha de ocorrências, acrescentou. Fábio Lamelas referiu que, apesar de haver registo de assaltos a caixas multibanco noutros pon-

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A As explosões ainda provocaram danos materiais tos do país com recurso a explosões de gás, na área de intervenção do seu destacamento este foi o primeiro caso. A caixa multibanco es-

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Preços reduzidos, para quem procura variedade. PREÇOS REDUZIDOS A 5 MINUTOS DE VISEU A25—SAÍDA 20 Vale a pena dar CAFETARIA

DIAMANTE

PROFESSORA DE MOIMENTA REPETE VITÓRIA EM CONCURSO LITERÁRIO

cá um salto.

tava situada numa zona central de Tarouca mas “onde há poucos habitantes”, acrescentou. Lusa

Pelo segundo ano consecutivo Teresa Adão, investigadora e docente na EB 2,3 de Moimenta da Beira, venceu o concurso literário “Histórias…com Matemática”, com o conto intitulado “Um Zero Sem valor”, na categoria (1) – professores do ensino básico em exercício de funções em escolas do distrito Viseu (qualquer área disciplinar). A iniciativa é promovida pelo Instituto Politécnico de Viseu, e destina-se também a alunos dos 1º e 2º ciclos dos distritos de Viseu, Guarda e Aveiro. O concurso pretende desenvolver a competência matemática, promover a sua capacidade de comunicação escrita e estimular a criatividade em torno de temas de matemática.



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Jornal do Centro

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Despiste na A25 faz três feridos O despiste seguido de capotamento de uma viatura, na manhã de sábado, na A 25 , sentido Aveiro - Viseu, na zona de Vouzela, provocou três feridos graves. Segundo a fonte dos bombeiros de Vouzela, das três vítimas, transportadas ao hospital de Viseu, “duas ficaram

encarceradas” na viatura sinistrada que se despistou e capotou “para fora da estrada”. No local estiveram 11 homens e quatro viaturas dos bombeiros de Vouzela, uma viatura médica do INEM e meios do Destacamento de Trânsito da GNR.

Detidos suspeitos de tráfico de droga A GN R deteve em Tarouca. De três casais suspeitos de crimes de tráfico de droga e associação criminosa, depois de um ano de investigações. As detenções aconteceram na sequência de buscas a duas casas. Segundo a GNR, numa das casas estavam dois casais e na outra um, tendolhes sido retiradas duas crianças, de dois e cinco anos, “que foram entregues à Segurança Social e já encaminhadas para um centro de apoio”. Publicidade

A GNR apreendeu-lhes 155 gramas de pólen de haxixe, 08 gramas de cocaína e 13 gramas de heroína. Foram ainda apreendidos aos suspeitos mil euros em dinheiro, 14 telemóveis, dois GPS, uma máquina fotográfica, três carros, munições e materiais diversos para troca por produtos estupefacientes. Na operação estiveram envolvidos 40 militares, que contaram com a ajuda de dois binómios (homem/cão) na deteção da droga.

Fim da Lusitânia marcada para Julho Assembleia-geral ∑ Com atraso de três meses, a reunião em que se promete apresentar contas foi marcada na semana passada A Lusitânia - Agência de Desenvolvimento Regional deverá ser extinta no próximo mês de Julho. A presidente da direcção, Marina Leitão (antiga vereadora da Câmara de Tondela) confirmou ao Jornal do Centro que em reunião de direcção realizada na semana passada foi marcada a assembleia-geral e ficou definida a forma como se vai fazer a liquidação da agência, bem como a sua integração na Comunidade Intermunicipal da Região Dão Lafões. “É uma assembleia-geral de encerramento da Lusitânia e a passagem dos activos e dos passivos para a comunidade inter municipal Dão Lafões”, confirmou a responsável. O anúncio da assembleia-geral surge três meses depois de Marina leitão ter adiantado em conferência de imprensa que a mesma iria acontecer a 15 Março, em que se prometia divulgar todas as contas e relatórios de gestão. O atraso permitiu espaço para que nos últimos dias se levantassem de novo algumas vozes críticas sobre a forma como o processo tem vindo a ser arrastado sem que tudo fique clarificado. “As contas estão aprovadas e certificadas pelo revisor. Neste momento fico sem dúvidas que são contas

Emília Amaral

dias

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A Agência de desenvolvimento integrada na Comunidade Intermunicipal Dão Lafões correctas. Estamos com um saldo positivo, não temos dívidas a fornecedores, há é municípios que têm dividas connosco, mas ficou definido que será a Comunidade Intermunicipal a resolver. Se tivéssemos quem nos pagasse tudo tínhamos mais de 200 mil euros para receber”, concretizou Marina Leitão. Apesar de tudo indicar que o processo da Lusitânia está a chegar ao fim, a agência tem estado debaixo de um clima de suspeição. Depois das notícias vindas a público no início do ano sobre as dúvidas existentes quanto ao paradeiro de milhões de euros que seriam para aplicar em projectos que nunca funcionaram ou que nunca chegaram a ser concretizados, vários políticos e

autarcas pediram esclarecimentos. O presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, defende uma investigação a fundo ao trabalho levado a cabo pela Lusitânia. A Federação de Viseu do PS também exigiu em comunicado que se faça uma investigação “profunda ao trabalho e gestão efectuados ao longo dos anos na Lusitânia”. Da parte dos deputados, o parlamentar, Hélder Amaral do CDS-PP pediu explicações ao Ministério da Economia, em requerimento entregue na Assembleia da República. O deputado do PS, Acácio Pinto estendeu o pedido ao Ministério da Agricultura e à presidência do Conselho de Ministros, para “confirmar a entrega das verbas e

saber do resultado da aplicação das mesmas”. Mas o silêncio da parte do anterior Governo foi total a todos os pedidos feitos na altura. A Lusitânia foi constituída em 1998 por 16 municípios e organismos públicos dos distritos de Viseu, Guarda e Coimbra. Na sua actividade terá gasto de fundos comunitários e públicos, 25 milhões de euros em projectos para a sociedade da informação, a maior parte deles são sites, considerados sem qualquer funcionalidade, sendo o “Viseu Digital” o mais visível. Mas Marina Leitão rejeitou em conferência de imprensa que tenha sido esse o valor investido, mas sim nove milhões. Emília Amaral


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REGIÃO 15

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O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho anunciou no seu discurso de posse, na terça-feira, que o seu Governo não vai nomear novos governadores civis e vai promover um “Programa Nacional de Poupança”. “O Estado dará o exemplo de rigor e contenção para que haja recursos para os que mais necessitam. E o meu Governo será o líder desse exemplo, como de resto a decisão de não nomear novos governadores civis já sinaliza”, declarou Passos Coelho, na cerimónia de posse do XIX Governo, no Palácio da Ajuda, em Lisboa. Com esta declaração, o primeiro-ministro confirma o que tinha sido sugerido pelo presidente da Câmara de Viseu e presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses, Fernando Ruas: “A partir do momento em que perderam muitas das suas funções já não se justificam”. EA com Lusa Publicidade

PSP lança “Operação Férias” em Viseu e Lamego Prevenção∑ A medida visa alertar as pessoas para a necessidade de proteger pessoas, bens e residências A PSP de Viseu iniciou na segunda-feira uma operação especial de prevenção junto das áreas turísticas e comerciais bem como de residências das cidades de Viseu e Lamego A Operação “Polícia Sempre Presente – Verão Seguro 2011”, que se prolonga até 15 de Setembro, pretende divulgar junto dos cidadãos as medidas necessárias a adoptar para proteger pessoas e bens nas residências durante o período de férias, evitando assaltos. O objectivo da operação é “incrementar o sentimento de segurança nas áreas turísticas comerciais,

segurança dos cidadãos e dos seus bens, bem como das suas residências, refere o comandante da PSP, Serafim Tavares em comunicado Em jeito de justificação da medida adoptada em tempo de Verão, o comandante lembra que “as cidades de Viseu e Lamego não fogem à regra e recebem nesta época do ano um elevado número de imigrantes e turistas, particularmente nas festividades da Feira de S. Mateus em Viseu e na Nossa Senhora dos Remédios em Lamego”. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt

Nuno Ferreira

PASSOS COELHO NÃO VAI NOMEAR NOVOS GOVERNADORES CIVIS

A“Polícia Sempre Presente – Verão Seguro 2011” é o nome da operação deste ano


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economia VIDIS VENDE CROY E ALARGA ÁREA DE NEGÓCIO

Clareza no Pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Alfredo Simões

No fim do passado mês de Abril estavam inscritos nos Centros de Emprego da Região de Viseu (S. Pedro do Sul, Tondela e Viseu) 12007 desempregados. Três anos antes, em 2008, o número total dos que procuravam emprego era de 10013. Em três anos, o número total de desempregados inscritos nos Centros de Emprego da Região subiu cerca de 20 por cento. Comparando com o que se passou na Região Centro e no conjunto do Pais, pode dizerse que a Região de Viseu não terá sido a mais martirizada no que respeita ao desemprego. Com efeito, no mesmo período, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego da Região Centro aumentou mais de 28 por cento enquanto a nível nacional o crescimento foi de 40 por cento! Quem são estes desempregados? Na Região de Viseu, cerca de 36 por cento são desempregados inscritos há um ano ou mais, que compara com a média nacional de 43 por cento (valor idêntico ao que se passa no Centro de Emprego de Viseu) e com 39 por cento da Região Centro. Por outro lado, verifica-se que, nos três territórios, um em cada 8 desempregados são jovens com menos de 25 anos e um em cada 5 têm 55 ou mais anos de idade. À procura do primeiro emprego, em Abril de 2011, encontravam-se, na Região de Viseu, 1215 inscritos, um pouco mais de 10 por cento do total, percentagem superior à verificada em Portugal que era de 7,5 por cento.

Comparando a situação de Abril 2008 com 2011, verifica-se que na Região de Viseu o número dos desempregados inscritos com menos de 25 anos baixou 17 por cento, situação inversa à ocorrida na Região Centro e em Portugal (aumento de 8 por cento e 25 por cento, respectivamente). Por outro lado, no que respeita aos desempregados com 55 ou mais anos o número cresceu 34 por cento na Região de Viseu que compara com 30 por cento na Região Centro e 29 por cento na média do Pais. Sendo certo que estamos a viver uma situação complicada com o aumento do número de desempregados, a Região de Viseu não foi a mais afectada, particularmente no grupo dos mais jovens, mas conhece problemas importantes no que respeita aos desempregados com 55 ou mais anos e aos desempregados de longa duração. Provavelmente, estaremos a falar de muitas pessoas com mais baixas qualificações académicas e de mais difícil reconversão profissional. Quanto ao desemprego dos mais jovens, aparentemente a situação evoluiu mais favoravelmente que a média nacional, no entanto, importa perceber se de facto a redução do número de desempregados com menos de 25 anos foi resultado da criação de emprego na economia da Região ou se, muito simplesmente, foi o resultado do abandono da Região por parte dos mais jovens. Uma economia a mostrar resiliência ou uma grande fraqueza?

Tiago Virgílio Pereira

Resiliência ou fraqueza?

Docente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu asimoes@estv.ipv.pt

A É em Abraveses que se localiza a clínica que tem atraído muita gente do distrito

Clínica do Calçado trata males dos pés

A Vidis associou-se à marca nacional Croy e apresentou, no passado dia 17 de Junho, os produtos confeccionados pela marca Croy, no hotel Príncipe Perfeito, em Viseu. Os produtos de croissanteria, pastelaria cozida, padaria, sobremesas, pastelaria crua, pizzas, salgados, cuvetes e molhos são agora comercializados pela Vidis. A maior parte destes produtos são congelados, o que faz com que se mantenham sempre em bom estado de conservação, evitando desta forma desperdícios. Com esta nova potencialidade, a Vidis alarga o seu leque de mercado e com isso pretende aumentar o volume de negócio.

PC VITAL É A NOVA LOJA DO FORUM VISEU

Alfredo Esteves∑ É o “médico” que está sempre de serviço Pa ra quem tem urgência em “medicar” correctamente o calçado, surgiu há um mês a Clínica do Calçado, em Abraveses, Viseu. O “doutor” Alfredo E steve s , de 61 a nos , como se apelida, é o proprietário deste espaço e é especialista em patologias de sapatos, botas e chinelos. “Os sapatos quando aqui chegam estão doentes, com más cores e a minha missão é curá-los”, diz o especialista que garante “um só dia de internamento”; ao outro “têm alta”. Na Clínica do Calçado

não há lista de espera e os “doentes” agradecem. A população da aldeia de Abraveses aprova o serviço, “porque assim já não precisam de se deslocar à cidade”. De Viseu e de vários pontos do distrito têm chegado muitos clientes com calçado “doente”, o motivo passa pela “qualidade do trabalho”. Há treze anos na arte, o viseense que diz “não ser um sapateiro normal” começou no “Banco de Urgências do Calçado”, a poucos metros da clínica. “Era um espaço muito pequeno e

tive necessidade de expandir”, ainda assim garante que “não dá para viver só disto”. O reformado arranjou assim “uma maneira de passar o tempo” e vai trabalhar no calçado “até morrer”, até porque gosta mais desta profissão do que a que tinha. Alfredo Esteves também faz chinelos e sandálias por encomenda. Todos em couro, porque “não há nada melhor para os pés do que a barriga de vitela”, garante. Tiago Virgílio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt

No Forum Viseu abriu recentemente um novo espaço - PC Vital. Situado no Piso 1 do Forum Viseu, a PC Vital disponibiliza serviços de reparação de computadores, instalação de hardware, software e antivírus e venda de consumíveis informáticos. A PC Vital vem contribuir pa ra uma maior oferta comercial, que o Forum Viseu disponibiliza aos seus visitantes.



Jornal do Centro

18 ECONOMIA | INVESTIR & AGIR

24 | Junho | 2011

Concurso “Start UP” e entrega de diplomas do “Mini MBA” Vai realizar-se a sessão de lançamento do concurso de ideias “Start UP” e entrega de diplomas da primeira edição do “Mini MBA” da Esco-

la de Estudos avançados das Beiras (EAB), na próxima segunda-feira, dia 27 de Junho, pelas 17h45, no hotel Montebelo, em Viseu.

Loja de animais em Marzovelos A loja Vila Cannis de Sá, situada em Marzovelos, em Viseu, é o novo espaço dedicado aos animais de estimação. Rações, acessórios, hotel,

pet sitting, treino, aconselhamento técnico e veterenário são os serviços que a loja disponibiliza para cães, gatos, roedores, aves, répteis e aquariofilia.

A Estação Agrária de Viseu vai comemorar as “bodas de diamante” no próximo dia 30 de junho. Por esse motivo vai organizar o “Dia Aberto”, a partir das 8h30, em que abre as portas das instalações e dá a conhecer os estudos e ensaios que está a realizar nas áreas da macieira, castanheiro, avelei-

ra e oliveira. A Estação Agrária de Viseu é um serviço da direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro e tem como principal objectivo a realização de ensaios que permitam avaliar práticas e técnicas que, a revelarem-se importantes, serão transmitidas aos agricultores.

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www.mathnasium.com.pt Tel.232 449 178 | Tlm.964 044 149

Tiago Virgílio Pereira

75º Aniversário da Estação Agrária

A O Forno da Mimi encerrou a iniciativa na presença dos organizadores, o enólogo da Casa da Ínsua e Júlia Kemper

“Dão a Copo e Gastronomia à Mesa” foi “um sucesso” Garantia∑ Modalidade de vinho a copo é para continuar nos restaurantes da Visabeira

CURSOS INTENSIVOS DE VERÃO

INGLÊS + MATEMÁTICA

EM PARCERIA COM FUN LANGUAGES

A iniciativa gastronómica e vínica “Dão a Copo e Gastronomia à Mesa” chegou ao fim. A acção teve início no dia 21 de Abril e durante todas as quinzenas foram dados a provar vinhos de diferentes quintas do Dão, nos restaurantes da Visabeira. O restaurante O Forno da Mimi, em Viseu, foi o espaço escolhido para a abertura e encerramento da iniciativa que segundo Carlos Mões, da Visabeira Turismo, foi

“um sucesso”. “Ao longo das semanas tivemos para prova alguns dos melhores vinhos da região do Dão”, continuou. A acção foi de tal modo bem sucedida que é para manter. “A modalidade de vinho a copo vai continuar nos nossos restaurantes”, garante e reforça que, no futuro, o destaque vai para o vinho produzido nas cooperativas da região, para estas se “mostrarem”. E st a acç ão i né d it a

ter m i nou com os v inhos da Casa da Ínsua e Júlia Kemper. “Neste jantar demos a conhecer os nossos ferraris”, disse o enólogo da Casa da Ínsua, José Matias, referindo-se ao Reserva 2005 tinto e ao Reserva 2009 branco. O enólogo é também um defensor da modalidade de vinho a copo. Júlia Kemper “deu a provar” um vinho branco recentemente distinguido e premiado, o destaque é a medalha de ouro ob-

tida num concurso na Alemanha. Júlia kemper quer, nesta fase, apostar na internacionalização dos seus vinhos para com isso ganhar “ mais referências no mercado” destacando o excelente trabalho da equipa que a rodeia. “Dão a Copo e Gastronomia à Mesa” foi organizado pela Visabeira Turismo em parceria com a Aromas do Dão. Tiago Virgílio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt


Jornal do Centro

INVESTIR & AGIR | ECONOMIA 19

24 | Junho | 2011

Casa da Ínsua mostra os seus encantos A Casa da Ínsua, em Penalva do Castelo, abriu as portas e mostrou um espaço principesco e de superior requinte. A o c a si ão ju ntou enólogos, empresários, funcioná rios camarários mas sobretudo amigos, num jantar vínico no hotel daquela casa sob o mote “conversas à volta do vinho”. O hotel Casa da Ínsua deu a prova r o s n é c t a res mais raros da sua adega, num encontro que juntou as melhores iguarias produzidas e confeccionadas naquele espaço, temperado por saborosas conversas. A apresentação dos vinhos Casa da Ínsua ficou a cargo da equipa de enólogos da Quinta, João Paulo Gouveia e Miguel Oliveira. Provaram-se vinhos de 1945 e 1962 das castas Tinta Pinheira, Alvarilhão e Cabernet Sauvignon. “Os vinhos antigos são uma história viva do que é uma parte da região do Dão”, disse João

Paulo Gouveia. Para o enólogo, o vinho que mais “encheu as medidas foi o Alvarilhão”. “Bebemos história, o que é enriquecedor e traduz-se em memória activa” disse Miguel Oliveira. José Arimateia, presidente da comissão executiva do Turismo da Visabeira, foi um dos convidados e mostrouse muito agradado com a iniciativa. Quanto à Casa da Ínsua, o presidente diz que é necessário tempo de “fermentação”, tal como os vinhos. “O nosso objectivo passa por melhorar os resultados, e encontros como este vão, de certo, ajudar a isso”. Em jeito de conclusão disse que “a Casa da Ínsua é já uma referência na hotelaria de charme”. Arlindo Cunha, presidente da Comissão Vitivinícola do Dão, disse que “a prova de vinhos velhos do Dão reforça a potencialidade do seu envelhecimento”, tornando-os “únicos no país”.

Andreia Gonçalves tem 27, é natural da Guarda e é directora da Casa da Ínsua, desde a abertura do espaço pela “mão” da Visabeira, em 2009. Licenciada em História da Arte, pela Faculdade de Letras do Porto, a jovem ambiciona potenciar e elevar o nome da casa a nível distrital e nacional. Os produtos regionais e biológicos produzidos no espaço são, na sua óptica, uma mais-valia num espaço que é “um recanto, um descanso, um balão de oxigénio...” A Casa da Ínsua é já uma referência?

A Casa da Ínsua é ainda um espaço desconhecido para a maioria das pessoas. O e spaço tem v i ndo a coloca r o nome da aldeia da Ínsua e de Penalva do Castelo no mapa e isso deixa-nos muito orgulhosos. Para já, queremos que seja conhecida em Penalva do Castelo e em todo o distrito de Viseu.

Nuno Ferreira

Nuno Ferreira

“É um espaço lindíssimo de fruição, num encontro entre a natureza e a história”

A Andreia Gonçalves é o “rosto” da Casa da Ínsua, desde 2009 histórico da casa. Daí o jantar vínico no hotel?

Este jantar foi a primeira de muitas iniciativas que queremos repetir. Queremos que as pessoas criem o hábito de vir à Casa da Ínsua jantar, passear e usufruir do espaço, queremos que deixe de ser vista apenas como uma unidade hoteleira. O que se produz cá?

Vem muita gente de Viseu à Ínsua?

Em Viseu começa a ser uma referência, sempre com a associação aos vinhos porque é uma das nossas bandeiras. É nosso objectivo que as pessoas a associem ao enoturismo, mas também a uma componente mais cultural, por todo o contexto

Nós temos como produção caseira o vinho d a Ca s a d a Í n s u a , o queijo Serra da Estrela, requeijão e as compotas. Como define o espaço?

É um espaço lindíssimo de fruição, num encontro entre a natureza e a história. As pessoas que nos visitam, são

saudavelmente curiosas e querem saber tudo: quem foram os Albuquerques e o porquê da casa em plena beira, são as questões mais frequentes.

O que está previsto para o Verão?

com programas que integra m a loja mento e actividades. Este fimde-semana temos uma experiência de yoga associada a um método característico. “Um dia com o pastor” é outras das actividades propostas, a jornada começa às 7h00 e a pessoa acompanha o dia de um pastor. Para breve vamos ter um concerto de bandas filarmónicas com entrada livre. Em Agosto vai haver uma repetição do programa de yoga e em Setembro, o programa é dedicado às vindimas. As pessoas vão para as vin has vindima r, fazer o transfere, pisar as uvas e, no ano seguinte, são convidadas a provar o “fruto” do seu trabalho.

Este Verão pretendemos ser muito criativos.

Tiago Virgílio Pereira

Quem é o público que mais procura o espaço?

A procura começa nos sabores autênticos que a Casa da Ínsua confecciona e que tendem a desaparecer, tudo é feito com produtos tradicionais e biológicos. O espaço é um recanto, um descanso, um balão de oxigénio. Muita gente do Porto, Coimbra e Lisboa são os que mais nos procuram, para fugir à rotina e azáfama citadina.


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Jornal do Centro 24 | Junho | 2011

desporto LAMEGO

Visto e Falado

AUTARQUIA PROCESSA INSTITUTO DO DESPORTO

Vítor Santos vtr1967@gmail.com

Cartão FairPlay Segundo um estudo do Instituto de Desporto de Portugal em Viseu existiam 17.740 atletas federados em 2009. Com mais de 10 000 atletas só cidades do litoral e Viseu. Este é um número que agrada pelo facto de ser ao nível do interior do país o distrito com mais atletas. A litorização também se verifica na prática desportiva e Viseu ao ganhar atletas federados todos os anos tem remado contra a maré. Até quando? Grupo Desportivo Oliveira de Frades

DR

Distrito de Viseu

A Em 2010 Viseu recebeu o prólogo da Volta 73ª Volta a Portugal em Bicicleta

Nem início nem final Prólogo∑ Fafe Final∑ Lisboa Viseu∑ Final de Etapa Custo∑ 650 mil euros por 4 anos

Grupo Desportivo Santacombadense

Cartão Vermelho A confirmar-se a desistência da equipa do Santacombadense é mais uma péssima noticia para o futebol do distrito. Santa Comba Dão tem sido nas ultimas décadas uma cidade que tem representado, e bem, Viseu no futebol regional e mesmo nacional quando foi caso disso. Um clube como este tem de reorganizar-se e voltar rapidamente.

Viseu vai este ano receber o final de uma etapa, e também o dia de descanso, da Volta a Portugal em Bicicleta. A decisão estava já prevista no protocolo de quatro anos assinado em 2010 entre a autarquia viseense e a PAD – Produção de Actividades Desportivas, entidade que organiza a prova. Apesar de ser esta a si-

tuação prevista, certo é que Viseu poderia ter ficado, mais um ano, com o contra-relógio final. A PAD tinha essa situação prevista caso não chegassem a bom porto as negociações com Lisboa. O acordo com a capital foi conseguido e a 73ª Volta a Portugal em Bicicleta, que este ano decorrerá entre 4 e 15 de Agosto, vai começar em Fafe e terminar em

Lisboa. No percurso, a grande novidade da Volta deste ano é o regresso da subida até ao Alto da Torre pela Covilhã, depois de um interregno de oito anos, naquela que será a etapa Rainha da Volta a Portugal em Bicicleta. Quanto a Viseu, no próximo ano haverá também final de etapa enquanto em 2013, final do protoco-

lo de quatro anos, a Volta a Portugal em bicicleta terminará de novo na Avenida da Europa. Por estes quatro anos de ciclismo em Viseu, a autarquia paga à PAD 650 mil euros, mais IVA. O pagamento é faseado ao longo dos quatro anos em que vigora o acordo. Gil Peres gil.peres@jornaldocentro.pt

Futebol

Académico e Canas espreitam a subida Académico de Viseu e Canas de Senhorim estão na expectativa de uma eventual “subida administrativa”. As anunciadas desistências de clubes criam a possibilidade dos dois clubes serem promovidos na secretaria. No caso do Académico a hipótese é mais remota, mas existe. Na II Divisão, o preenchi-

mento das eventuais vagas, será feito recorrendo aos melhores terceiros classificados da época passada. Caso se verifiquem quatro desistências, o Académico de Viseu sobe. Segundo o coeficiente da última época, a prioridade será: Paredes, Portosantense, Santiago e Académico de Viseu. Quanto ao Canas de Senhorim, a hipótese é tam-

bém bem real. Aqui, as “promoções” terão por base o ranking das associações, com Viseu bem posicionada. Na época passada verificou-se situação semelhante com o Oliveira de Frades e, pelas intenções de desistência noticiadas, o Canas de Senhorim pode estar muito perto de ser promovido aos nacionais. GP

Gil Peres

Cartão Fairplay A formação do Oliveira de Frades tem desenvolvido um trabalho de qualidade. Esta época as equipas de iniciados, juvenis e juniores disputaram os apuramentos para subirem aos nacionais. Já na época transacta esteve presente nestes apuramentos em dois escalões. Os resultados são positivos e devem encorajar a continuarem neste rumo. A formação é mais do que ganhar ao domingo.

O presidente da Câmara de Lamego anunciou a intenção de processar judicialmente o Instituto do Desporto de Portugal. Em causa está a rescisão, unilateral, do protocolo relativo ao Centro de Alto Rendimento para o Voleibol e ao Centro Nacional de Formação Desportiva, assinado entre autarquia e IDP em 14 de Março de 2009. Em declarações à Agência Lusa, Francisco Lopes, autarca de Lamego, lembrou que, em Março de 2009, tinha sido celebrado um protocolo “em que o Instituto do Desporto de Portugal (IDP) cedia à câmara municipal as instalações do complexo desportivo para a criação de um Centro de Alto Rendimento para o Voleibol e de um Centro Nacional de Formação Desportiva”. O protocolo foi na altura homologado pelo então secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias, que considerou, durante a cerimónia, que Lamego seria, após a conclusão dos trabalhos previstos, uma espécie de “Jamor do Norte”. A rescisão do protocolo não agrada ao autarca de Lamego e o recurso aos tribunais deverá ser o próximo passo.

A Académico, para já, vai jogar na III Divisão


AUTOMOBILISMO | DESPORTO 21

Jornal do Centro 24 | Junho | 2011

Rali Cidade Oliveira do Hospital

Quinto lugar “amargo” para Fabrício Lopes no Modelstand

A Enquanto não teve problemas viseense rodou entre os melhores Publicidade

Fabrício Lopes, terminou em quinto no Desafio Modelstand, no Rali Cidade de Oliveira do Hospital, mas foi um resultado que deixou algum amargo de boca ao viseense. E n q u a n to n ã o te ve problemas, Fabrício rodou entre os melhores Peugeot. Primeiro foi o apoio da caixa de velocidades partido e depois a direcção assistida que deixou de funcionar. Fabrício viu o andamento fortemente penalizado por estes problemas. Apesar disso, somou mais alguns pontos para o troféu o que acabou por ser positivo, até porque alguns concorrentes directos desistiram nesta prova e ficaram fora dos pontos. Foi acima de tudo um Publicidade

ra li demolidor pa ra a mecânica das máquinas e que provocou muitas desistências. Luís Mota venceu a Geral de uma prova que marcava o início da época de terra no Open. Rali Cidade de Oliveira do Hospital, cheio de incidentes, desde o capotanço de Daniel Nunes, que levou à anulação da PEC 2, até a um táxi que, vindo sabe-se lá de onde, apareceu em pleno troço e provocou um acidente. Armindo Neves também andou pela frente, mas viria a terminar em segundo, o que acabou por ser a sua melhor prestação e classificação da época. A ntón io Rod r i g ue s saiu de Oliveira com um excelente terceiro lugar.

Deixou em casa o Clio S1600 com que dominou no asfalto, e chegou a Oliveira do Hospital coum um Peugeor 206 GTi, terminando no terceiro lugar do pódio e na frente de vários carros com tracção integral. Fernando Peres que assinalava o regresso ao Open, começou com um pião na super-especial, furou e penalizou, acabando o rali com problemas na protecção do carter, o que o afastou de qualquer hipótese de um bom resultado No Desaf io Modelstand, venceu João Ruivo. Foi o mais competitivo de todos os Peugeot 206 GTi deste troféu, terminando na frente de Gil Antunes e Manuel Inácio. GP


22 DESPORTO | MODALIDADES

Jornal do Centro 24 | Junho | 2011

“Esperava um clube mais moderno e profissional” João Casal tem 31 anos, e dois foram passados em Viseu. Esteve com Luís Almeida na subida à II. Regressou este ano mas não conseguiu saborear a mesma emoção. Natural de Aveiro, tem no currículo uma vitória na Taça de Portugal pelo Beira-Mar. O futuro pode passar por mais uma época em Viseu. Duas épocas em Viseu. Que diferenças?

É um pouco difícil falar de diferenças entre as duas épocas, até porque, muito sinceramente, foram muito poucas as que notei de um ano para o outro. A principal diferença foi na constituição do plantel, que na minha opinião era mais forte que há dois anos, mas como equipa não traduzimos essa superioridade. Fez toda a diferença. Habitual titular a trinco nas equipas onde tem jogado, no Académico nunca jogou nessa posição. Podia render mais aí?

Um jogador que acaba o campeonato como o mais utilizado do plantel é porque rendeu. Agora, se me disser que o rendimento poderia ter sido outro a jogar a trinco, ou que poderia ter sido mais útil à equipa nessa mesma posição, aí a questão já é outra. Publicidade

Campeonato Nacional de Trial

Aguieira recebe prova de 2011

A João Casal poderá ficar mais uma época em Viseu

O que veio encontrar em Viseu, e no Académico, era aquilo que pensava?

Em relação à cidade era o que eu esperava. Simples, e muito boa para se viver. Em relação ao Académico, e tendo em conta o seu passado, e o que ouvia quando era mais novo, a primeira impressão ficou um pouco aquém do que estava a espera, o que não quer dizer que não tenha gostado, antes pelo contrário. A prova disso é que voltei. Esperava, por exemplo, um clube muito mais moderno e profissional. Lidou no clube com vários treinadores. Quem foi que mais o marcou pela positiva e com quem é que gostou menos de trabalhar?

É sempre difícil dizer qual deles o melhor. No que me diz respeito, sempre mantive uma boa relação com todos, tanto a nível pessoal como profssional. Claro que há sempre um

ou outro com quem mais nos identificamos, e aí tenho que realçar os misters Miguel Borges, com quem trabalhei apenas 6 meses, e Manuel Matias. No primeiro destaco os métodos de trabalho nos treinos e a relação treinador-jogador, já no segundo, saliento a seriedade e a disciplina que impõe nas equipas. Ambos marcaram-me bastante. Com quem menos gostei de trabalhar? Prefiro guardar a opinião para mim. É muito comentado que no Académico de Viseu há grupos de jogadores, entre os que são “da terra” e os que são de fora.

Essa questão para mim é relativa porque, pela minha experiência e pelos vários clubes por onde passei, em todos eles existiram sempre jogadores da terra e jogadores de fora, e nunca senti essas diferenças. O objectivo é procurar dar sempre o melhor para o clube. JoPublicidade

gar, trabalhar seriamente, e não entrar em questões que contribuam para qualquer divisão do grupo. O que faltou afinal para que o Académico subisse?

Faltou na primeira fase alguma seriedade, rigor, disciplina, entre outros factores que normalmente numa equipa que quer subir de divisão são fundamentais. O que falta para que o Académico seja o clube da cidade e dos viseenses?

Os viseenses e os adeptos querem um sucesso imediato do clube, como no passado, e isso não se consegue da noite para o dia. O sucesso implica um projecto a três quatro anos, com objectivos bem definidos, e é isso que vai contribuir para que no futuro se recupere a empatia entre o clube a cidade e os adeptos, como há uns anos.

A Trial é garantia de espectáculo A Albufeira da Barragem da Aguieira é o cenário escolhido para a quarta jornada do Campeonato Nacional de Trial 4x4, agendada para o próximo dia 26 de Junho. A organização é do MK-Mákinas Associação de Desportos, com o apoio da Câmara municipal de Tábua. É a primeira vez que o campeonato vai até às margens do Rio Mondego para uma prova de trial puro. Depois de Santa Maria da Feira, Alenquer, e Montalegre, é agora a região Centro que acolhe um evento que, como é hábito nestas competições de trial, é garantia de muita adrenalina e espectáculo. Ao longo das três horas de prova previstas, que serão antecedidas por duas horas para treinos cronometrados, as Publicidade

equipas vão ter que enfrentar os doze obstáculos que constituem o circuito, e onde predominam as dificuldades naturais como pedra, escalada de paredes e picadas, a obrigar piloto e navegador a uma sincronização que tem que roçar a perfeição, além de prometerem ser bem exigentes para a mecânica das máquinas e do guincho que nesta prova promete ser muito necessário. Quanto ao campeonato, após a dupla vitória da “Indigo/Vicitcork” nas duas últimas rondas, e da vitória do “Stand Emanuel Costa/Cibercar/Castrol” na ronda inaugural, espera-se que outras formações, que já mostraram ter argumentos, possam contrariar na Aguieira o favoritismo que recai sobre estas duas equipas. GP


O MERCADO AUTOMÓVEL NO JORNAL DO CENTRO

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Este suplemento é parte integrante da edição nº 484, de 24 de Junho de 2011, do semanário Jornal do Centro. Não pode ser vendido separadamente.

MOTORES Diesel ou Gasolina? A pergunta é simples, a resposta nem tanto. Compensa gastar mais uns milhares de euros no stand na compra de carro a gasóleo, e depois poupar na bomba de gasolina? Ou será que um carro a gasolina, substancialmente mais barato mas com o combustível bem mais caro, será a melhor opção? O que poderá parecer uma discussão quase académica, com defensores dos dois lados da barricada, a resposta que se poderá dar, e com base em vários estudos publicados por entidades acima de qualquer suspeita, é: Depende! Depende de quê, essencialmente? Acima de tudo dos quilómetros que se fazem. Se é condutor de “muita quilometragem”, a aposta no gasóleo compensa caso se mantenham as diferenças de preços entre combustíveis. Já para quem usa o seu carro pontualmente, a gasolina, provavelmente, será a melhor opção. Há ainda outros factores a considerar. Por exemplo, apesar de mais caros e com custos mais altos em manutenção, na hora de vender o carro, se for essa algum dia a opção, os gasóleo levam vantagem porque não desvalorizam tanto quanto os gasolina. Nesta “guerra” a dois, há outros concorrentes a não menosprezar: híbridos, eléctricos, GPL, bi-fuel. Todos eles têm pontos a favor e aspectos contra. Preço, autonomia, rede de abastecimento, tudo deve ser ponderado na hora da escolha. Certo é que as marcas vão apostando cada vez mais em alternativas aos combustiveis fosséis, pelo que esta discussão, corre o risco de, a muito curto prazo, deixar de fazer sentido. Mas hoje, em tempos de crise e poupança, está mais que nunca na ordem do dia. Gil Peres Publicidade

Happy Day Mazda em Viseu No passado dia 18 de Junho, a rede de concessionários da Mazda promoveu uma oferta de «check up» gratuito em modelos da marca nipónica. A oferta integrou a iniciativa «Mazda Happy Day» e possibilitou a todos os clientes da marca que se deslocaram ao concessionário Mazda em Viseu, Entreposto N.H, em Pascoal, além do check-up, 30% de desconto na mudança de óleo. Além das ofertas e promoções, o Happy Day Mazda possibilitou test-drives em vários modelos da gama do construtor japonês.

Toyota para a Mobilidade chega a Viseu “Num mundo cada vez mais dinâmico e em constante evolução, o valor da mobilidade tem um papel absolutamente central na nossa vida. Como poderemos responder às necessidades de mobilidade da nossa sociedade sem esgotar os recursos naturais?” É esta a pergunta que está na génese do projecto “Toyota para a Mobilidade”. Um desafio a que o construtor nipónico se propôs, através da sua rede de concessionários em Portugal, na expectativa de conseguir respostas para estas e outras questões que promovam uma mobilidade sustentada em Portugal. A Viseu, a iniciativa chega no próximo dia 29 de Junho, promovida pela Baviera, na Pousada de Viseu. Com este projecto, que tem apoio científico do Instituto de Engenharia Mecânica – Pólo IST – e da Occam, espera-se avaliar a viabilidade da mobilidade sustentada no país, com base numa recolha de informação sobre as práticas ambientais e de condução dos portugueses.


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suplemento MOTORES

24 | Junho | 2011

KIA Picanto Monovolume GPL

Opinião

Parar e estacionar em segurança arar ou estacionar em segurança constitui-se como um factor de grande relevância no diz respeito a uma circulação rodoviária segura e cívica, não só para os próprios condutores mas, essencialmente para os utentes da via mais vulneráveis, os peões. Regra geral, dentro das localidades, é proibido parar ou estacionar a menos de 5 metros para um e outro lado dos cruzamentos, entroncamentos e rotundas, bem como a menos de 5 metros antes e nas passagens assinaladas para a travessia de peões (passadeiras) ou de velocípedes, pelo que a paragem ou estacionamento efectuado imediatamente antes das passadeiras é bastante perigoso e se pode revelar fatal, tendo em conta que, os condutores não conseguem visualizar os peões que estão a iniciar ou a atravessar a faixa de rodagem, tal como os próprios peões não conseguem ver os veículos.

P

O

Kia Picanto ressurge no mercado português com um visual totalmente novo. Nas motorizações, o novo Kia Picanto marca o fim dos modelos a diesel, mas a grande novidade é que, lá mais para o final do Verão, seja vendida uma versão a GPL. Será um motor de um litro - 1.0 -, totalmente construído de raiz para funcionar, indiferentemente, a gasolina ou a GPL. Numa altura em que o preço dos combustiveis é um factor que pesa na hora de escolher carro novo, a Kia oferece

esta nova motorização a gás de petróleo liquefeito, que além de menos poluente é substancialmente mais barato, rondando os 80 cêntimos por litro. Sendo menos eficiente termicamente, o motor perde algum rendimento e gasta um pouco mais, mas o saldo financeiro final é bem compensador. A comutação entre o combustivel a usar é automática. Hoje em dia, com a rede nacional de GPL já relativamente grande, não falta onde abastecer. Pelo menos nos meios urbanos e na rede de itinerários principais.

Mitsubishi

iMiEV totalmente electrico Auto Sueco, concessionária da Mitsubishi em Viseu, fez a apresentação pública, com direito a test-drive, do primeiro eléctrico puro do construtor nipónico. O iMiEV, representa uma grande aposta da Mitsubishi neste tipo de viaturas. Nesta altura, a autonomia poderá ser o ponto fraco destes automóveis. Ronda os 100 kilómetros antes de pedir para que sejam recarregadas as baterias, que são de iões de lítio. Em Viseu há vários postos instalados, mas ainda não se

A

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sabe muito bem como, quando e quanto custa a sua utilização. A solução é ligar o carro a uma tomada de electricidade normal para, após seis horas, termos de novo uma carga completa. Para uma carga mais rápida (80% em apenas 20 a 30 minutos) basta ligar o Mitsubishi i-MiEV a uma tomada trifásica de 330 volts e 50 amperes. Recarga à parte, o iMiEV é prático, silencioso, não poluente, confortável, visualmente interessante e uma solução para um futuro que é já hoje.

Carlos Sousa Director da Escola de Condução Viriato

Deparamo-nos, amiúde com veículos parados ou estacionados nas passagens destinadas à travessia de peões, passadeiras, dificultando ou mesmo impedindo a travessia dos mesmos. Neste caso, para além do condutor estar a incorrer numa contra-ordenação grave, está a colocar em perigo o peão, pondo em causa a sua segurança. É tempo das entidades responsáveis procederem à eliminação dos lugares autorizados, situados nos locais supracitados e que violam a legislação vigente no Código da Estrada (apenas para cobrar o pagamento de mais um lugar), devendo reforçar a punição aos condutores infractores. Não basta policiar e estar atento ao pagamento dos lugares referenciados com parquímetro, urge a necessidade de proteger os cidadãos, estando atentos a locais críticos e vulneráveis como as passadeiras!


suplemento MOTORES

25 | Junho | 2011

Jeep

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Lancia

Em Viseu agora é na Soveco Novo Ypsilon chega a Portugal Soveco, no Parque Industrial de Coimbrões, é o novo concessionário em Viseu da marca Jeep. O nome é mítico e vem do início da década de 40 quanto o exército norteamericana desafiou as marcas a construirem um veículo ligeiro de reconhecimento. Na ocasião, a Willys-Overland e a American Bantam Car Manufacturing Company responderam ao desafio, às quais se viria a juntar a

A

Ford. Acabou por nascer o Willys Quad que na sua versão final MB daria lugar à viatura que o Mundo conheceu por Jeep. O primeiro Jeep civíl chegaria ao mercado em 1945, e desde então é uma marca de referência no mercado do todo-oterreno. O Wrangler é, desde que surgiu em 1985, um modelo vencedor nas suas várias evoluções. É um todo o terreno puro e duro. Em Viseu, a Jeep agora

é na Soveco. A marca vem aumentar a família da empresa que já comercializa os modelos Iveco, e aos quais juntou há cerca de um ano as italianas Fiat, Alfa Romeo e Lancia. Durante a apresentação da nova marca na Soveco, foram exibidos alguns exemplares dos modelo todo-o-terreno da Jeep, destacando-se as renovadas versões do Wrangler, lançadas há poucas semanas, como o Sahara, Sport e Rubicon.

Condução em segurança

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O

é um exemplo do melhor estilo italiano. Pela primeira vez, nas suas quatro gerações, tem versão de 5 portas. Foi projectado para oferecer conforto aos devotos do charme Lancia, excelência tecnológica e estilo único. Para ver de perto, este sábado, no concessionário Soveco, em Coimbrões.

Mini

Renault

o fim-desemana 18 e 19 de Junho, a Litocar, em conjunto com a Renault Portugal, promoveu mais de 200 cursos de condução em segurança. Foi na cidade da Guarda que tudo aconteceu. Ao longo de dois dias, os clientes Litocar tiveram a oportunidade de aperfeiçoar conhecimentos em matéria de condução em seguran-

novo Lancia Ypsilon está a chegar a Portugal no que é já a sua quarta geração. Em Viseu, o mais pequeno da família Lancia vai ser apresentado em dia de aniversário da Soveco, este sábado, dia 25 de Junho. O novo Lancia Ypsilon

ça. A iniciativa a que a Renault Portugal chamou “A Estrada é imprevisível”, desafiou os automobilistas a melhorarem as suas capacidades e conhecimentos de condução através da oferta de mais de 200 cursos de condução em segurança. Com a duração de duas horas e meia, os cursos procuraram dar a conhecer aos condutores, os equi-

pamentos de segurança dos veículos Renault e da forma como estes actuam nas situações mais adversas, através de experiências reais, em diversas simulações controladas e sem risco para os intervenientes. No fundo, pretendeu-se que os condutores aperfeiçoassem as suas técnicas de condução de forma a melhorarem o seu comportamento na estrada.

Novo Cooper Coupé Mini já divulgou as primeiras imagens e as primeiras informações sobre o mais recente elemento da família, o Mini Coupé. A marca assume que pretende com este modelo “uma nova interpretação de um desportivo ultra compacto que promete uma qualidade de condução melhorada e as melhores perfor-

A

mances entre a gama Mini”. O Mini Coupé exibe uma silhueta plana, onde se destaca o tejadilho estilo que mais parece um “capacete. O novo modelo, de apenas dois lugares, será equipado com a tecnologia Minimalist de série, que permite poupar nos consumos e nas emissões de CO2. Vem ainda equipado,

de série, com controlo de estabilidade enquanto o controlo de tracção com diferencial autoblocante é opcional. Nos motores, o Mini John Cooper Works Coupé, debita 211 cv. Quanto ao modelo Mini Cooper S Coupé, terá uma potência de 184 cv. Haverá ainda a versão Mini Cooper Coupé, de 122 cv e a Mini Cooper SD Coupé, de 143 cv.


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suplemento MOTORES

24 | Junho | 2011

Mercedes

É Coupé e tem Classe (C)

m 125 anos de história de sucesso, é a primeira vez que a Mercedes inclui uma versão Coupé na sua Série

E

C. Apresentado em Março no Salão de Genebra, chega agora ao mercado português e promete uma grande legião de fãs, principalmente para quem gosta de um puro desportivo carregadinho de classe e design. O novo modelo impressiona pela forma como combina pura diversão ao volante com uma eficiência exemplar. Este modelo foi pensado para agradar a uma grupo etário entre os 35 e os 45. Joachim Schmidt, Chefe de Vendas e Marketing da Mercedes-Benz Cars, disse durante a apresentação do Classe C Coupé que: “ao ampliar a linha de opções da Classe C, estamos conscientemente à procura novos clientes”. A Mercedes apostou assim num moPublicidade

delo jovem, elegante e dinâmico. No design está lá tudo o que é Mercedes. Visto de lado, o novo coupé seduz pelas suas proporções compactas, silhueta baixa (41 mm mais plana do que a berlina), com “ombros” poderosos e um estreito pilar C em um design de três-box clássico. Características tipicamente coupé que incluem o longo capô, pára-brisas longo e inclinado que neste modelo se estende ao tejadilho. Na frente, domina a grelha proeminente do radiador, incluindo o párachoque. A entrada de ar central abre para cima, formando uma unidade típica de um coupé. Na traseira, o novo Mercedes-Benz C-Class Coupé parece desportivamente curto com um tejadilho que flui além do eixo traseiro. A sensação de profundidade aumenta com o indicador LED central o que

parece flutuar na frente das bandas vermelho superior e inferior de luz com os seus LEDs mais profundamente set. A saia traseira AMG, além de cortar o sistema de exaustão de gases de escape, que faz com que a traseira se mantenha mais limpa, dá ainda ao veículo uma qualidade distintamente desportiva e dinâmica. Nas motorizações, pode optar-se entre três a gasolina e dois diesel, todos de injeção directa e a função start / stop ECO de série.Todas as variantes são unidades BlueEFFICIENCY, particularmente eficientes e amigas do ambiente. As versões automáticas apresentam a avançada PLUS 7G-TRONIC de sete velocidades de transmissão automática. O CDI C 220 e C 250 CDI variantes diesel e o motor a gasolina básico C 180 vêm com uma transmissão manual de seis velocidades de série.

Novo Chevrolet Aveo Antes do êxito que foi o lançamento do Cruze, o Aveo foi o Chevrolet mais vendido em todo o mundo. Agora chega a versão 2011 que permite à Chevrolet entrar no muito competitivo segmento dos utilitários. É um carro com um exterior totalmente redesenhado, com uma secção dianteira de aspecto agressivo, onde se destacam faróis com dupla óptica e a dupla grelha típica da marca. No interior é também tudo diferente. As motorizações prometes poupança de combustível baixas emissões poluentes. O Chevrolet Aveo foi projetado para tornar a condução quotidiana em carro pequeno numa experiência dinâmica e agradável. Para garantir um comportamento ágil, os engenheiros desenvolveram um chassis totalmente novo para o Aveo, que está entre os mais rígidos do seu segmento. O Aveo tem motores gasolina de 1.2 litros, com 70 ou 86 cv, um 1.4 litros, com 100 cv, e um 1.6 com 115 cv. Pela primeira vez, o Aveo disponibiliza motores Diesel, de 1.3 litros com 75 ou 95 cv, incluindo o sistema Start/Stop.

Peugeot mostra o novo 508 A Peugeot divulgou as primeiras imagens oficiais e divulgou alguns detalhes do novo 508. A versão sedan, que recebe a denominação GT, e a versão SW agora mostradas, revelam um novo padrão visual para a marca, com uma entrada de ar frontal menos agressiva. O novo conjunto óptico tem linhas mais rectas, enquanto no capô se destacam os vincos que realçam o emblema da marca no centro. O modelo vem equipado com um filete de LEDs para iluminação diurna. Nas motorizações, o Peugeot 508 será equipado com o novo sistema stop/start denominado e-HDi, o que proporciona uma maior economia de combustível. Em breve, a marca espera comercializar a versão equipada com a tecnologia híbrida “HYbrid4 , a qual debita 200 cv de potência e tracção às quatro rodas, e capaz de rodar em modo 100% eléctrico.


suplemento MOTORES

25 | Junho | 2011

Citroen DS4

Mégane RS Trophy

Performance de topo

Atreva-se

O

A

Renault apresentou uma versão do Mégane Renault Sport ainda mais “musculada”. Com 265 cv e 360Nm de binário, o Mégane R.S. Trophy possui uma eficácia sem paralelo na sua categoria. O aumento da potência, associado a uma nova definição dos pneumáticos permite tirar ainda melhor partido do chassis cup. O Mégane R.S. Trophy será imediatamente identificável graças ao stripping preto no tejadilho, as decorações exteriores específicas, o novo aileron aerodinâmico, as jantes 19” STEEV em preto brilhante com um filamento vermelho, e pela placa nu-

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merada. A iluminação de dia, de LED, sublinha esta forte presença visual. No interior, as baquets Recaro, em tecido ou couro, dão o mote para o temperamento desportivo à semelhança do elemento central do painel de bordo com a função R.S. Monitor. Este inovador sistema de telemetria regista os desempenhos e afixa, em tempo real, os parâmetros mecânicos do carro. A produção deverá limitar-se a 500 exemplares, e possuirá elementos estilísticos específicos. O Mégane R.S. Trophy será comercializado em vários países europeus, incluindo Portugal.

Citroen DS4 chegou ao mercado português. É o segundo modelo da gama DS e apresentase como uma espécie de cruzamento entre as linhas de um coupé, a praticabilidade de uma berlina e a posição de condução de um SUV. Como o seu irmão mais “pequeno” DS3 atingiu cerca de 100 mil unidades Publicidade

comercializadas, número que superou todas as expectativas da Citroen, no DS4 repete-se a receita: pegar numa base existente e transformá-la em algo diferente, para melhor. O DS4 baseia-se no mais recente C4, mas é muito mais que uma mera operação de cosmética. Além do capô, motor, e faróis dianteiros, o resto é mudança. Desde logo o DS4 destaca-se pela posição

mais elevada de condução, muito ao estilo SUV. Na fase de lançamento, a gama apresenta duas motorizações Diesel - 1.6 (HDi e e-HDi) de 112 cavalos e 2.0 HDi que debita 163 cavalos de potência. Para o próximo mês de Julho, a marca francesa espera começar a comercializar esta variante e-HDi com uma caixa de velocidades totalmente manual.


D Espectáculo de dança

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culturas expos

Arcas da memória

Destaque

S. Miguel - Balada de um findar de tarde

∑Instituto Piaget Até dia 30 de Julho

(Evocação dos Silva Mendes)

Exposição “Reinventan-

Alberto Correia

do a Digressão”, de Mário Vitória.

TONDELA ∑Museu Terras de Besteiros Até dia 21 de Agosto Exposição de pintura de Alexandre Magno.

A Vieux Farka Touré, no dia 14 de Julho, é a grande atracção desta edição

SANTA COMBA DÃO

“Tom de Festa” abre com concerto de 300 músicos

Até dia 30 de Setembro Exposição “Viagem pela História da Imprensa Santacombadense”.

21ª edição ∑ Tornar Tondela um espaço único de festival é o objectivo

VILA NOVA DE PAIVA

Foi apresentado n a ACERT o programa do Festival de Músicas do Mundo – “Tom de Festa”, que vai acontecer de 13 a 16 de Julho, em Tondela. A 21ª edição vai revelar encantamentos musicais nacionais e internacionais marcantes, num programa recheado de momentos culturais pluridisciplinares. Esta edição é “especial”, uma vez que se enquadra nos 35 anos da ACERT. O objectivo é que o Tom de Festa invada a cidade e saia do espaço físico da ACERT.

“A ACERT na cidade e a cidade na ACERT”, disse José Rui, director da ACERT. Apesar de não ter revelado o investimento do “Tom de Festa”, José Rui garante que o orçamento é “mais reduzido” que nos anos anteriores, mas a qualidade vai manterse. O “Tom de Festa” abre na quarta-feira com um concerto do Conservatório Regional de Música de Viseu, Dr. Azeredo Perdigão. No total vão estar em palco 300 músicos,

todos actuais professores e alunos da instituição. No dia 14 actua o nome mais sonante do festival. Vieux Farka Touré, conhecido como o “Jimi Hendrix do Sahara”, começa a digressão europeia em Tondela. Sofía Rei, no dia 15 de Julho, é outro dos nomes mais carismáticos das músicas do mundo. A cantora, compositora, letrista e produtora conjuga os ritmos sul-americanos com os encantos do Jazz.

(M16) (Digital)

Sessões diárias às 11h15* (*5ª e Dom.), 14h20, 16h40, 19h00 O Panda do Kung Fu2_VP (M6) (Digital)

Ressaca 2 (M16) (Digital)

∑Auditório Municipal Carlos Paredes Até dia 30 de Junho Exposição de fotografia “V Concurso Internacional de Fotografia National Geographic Portugal”.

Até dia 30 de Junho Exposição “02 - Arquitecos em Exposição”.

roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 14h30, 17h00, 19h20, 21h50, 00h10* Um Sonho de Rapariga (M12) (Digital) Sessões diárias às 17h00* (* Só Dom.) Carmem 3D (M6Q) (Digital 3D) Sessões diárias às 14h00, 16h30(Exc. Dom.), 19h10 (Exc. Dom.), 22h00, 00h30* Ressaca 2

24 | Junho | 2011

O Auditório Municipal Carlos Paredes, em Vila Nova de Paiva, recebe amanhã um espectáculo de dança com a Escola de Ballet e Dança do INATEL, pelas 21h30.

VISEU

∑Biblioteca Municipal

Jornal do Centro

Sessões diárias às 21h20, 00h25* Velocidade Furiosa 5 (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h50, 17h20, 21h10, 00h15* Pirata das Caraibas: Por Estranhas Marés (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h40, 17h40, 21h30, 00h20* X-Men - O Início (M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h40, 16h20, 18h50, 21h40, 00h35* Empresta-me o teu Namorado (M12) (Digital) PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 13h45, 16h20, 19h00, 21h35, 00h00*

Tiago Virgílio Pereira

Sessões diárias às 11h00* (*5ª e Dom.), 14h20, 16h35, 18h50 O Panda do Kung Fu2_VP (M6) (Digital 3D)

S. Miguel é um suave recanto e eu creio poder dizer que fica ali, à beirinha de Viseu, nesse extra-muros da cidade antiga onde sempre demorou, jeito de eremítico pouso, como no tempo em que El-Rei Rodrigo por ali cumpriu as penitências que a poética do lugar decerto atenuou. Soltas oliveiras de tronco secular que viram os franceses passar em seu caminho sombreiam docemente o adro da capela que a gente vê deserto, tarde sobre tarde, neste findar de Primavera. Quem olhar a Ocidente vê no alto, sobre o longe, em nítido recorte, os fogaréus da Catedral e do Museu, bandeira que ainda são da velha cidadela. Paredes- meias, para quem olha nessa direcção, corre um verde renque de loureiros aqui e além esburacado, lado a lado com o muro alto de bem soldada alvenaria que é, como os loureiros e como as oliveiras, centenar. O renque de loureiros, diz Pinho Leal, marcava o limite natural da abonada cerca que ia pelo Sul a S. Miguel e a Nascente se estendia às portas do Fontelo, descendo pelo Norte à Rua da Regueira onde se encostava, sumptuosa, uma mansão. Moraram aqui os primeiros Silva Mendes de Viseu, D.

Pirata das Caraibas: Por Estranhas Marés (M12) (Digital 3D)

Sessões diárias às 13h30, 16h05, 18h40, 21h20, 23h55* A Águia da Nona Legião (M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h40, 16h55, 19h10, 21h50, 00h30* O Castor (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h10, 15h20, 17h35, 19h50, 22h05, 00h20* Professor Baldas (M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h00, 17h05, 21h00, 00h05*

Legenda: * Sexta e Sábado

Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com

Eugénia, a Baronesa, onde entronca a generosa Viscondessa de S. Caetano e o douto Silva Mendes, o “Rei João”, que foi pai de D. Maria do Céu da Silva Mendes, benemérita alma a quem tanto deve a Misericórdia de Viseu e o Lar-Escola de Santo António. Nome de Rua, nome de Bairro, um Bronze, uma quase perdida memória! Homenagem parca e merecida. Teimosamente florindo dezena e meia de japoneiras lembram as mãos que cortavam as estranhas flores do Japão para mesa de Páscoa e chão de procissão. Meia dúzia de cedros ainda alvoroça a vizinha paisagem com seu majestoso porte e recorda em vão os foros de desaparecida fidalguia. A arqueologia de um muro quebrado, o renque esburacado dos loureiros, a bica que goteja sobre a pia redonda de uma fonte amorosa, um banco esquecido com cartas de “Ricardina”, o tanque oitavado vazio das águas que regavam jardins de flores e a linha das hortas somam apenas memórias, só memórias esquecidas. Um canto de rapariga que se não ouve mondando ervas no jardim. A balada que nós temos de inventar ao findar da tarde!...

Estreia da semana

Empresta-me o teu Namorado– Rachel é uma talentosa advogada, uma amiga generosa, fiel, mas infelizmente, solteira… como a sua melhor amiga Darcy faz questão de lhe relembrar constantemente. Mas depois de celebrar o seu trigésimo aniversário, Rachel, a perpétua boa menina, acaba inesperadamente nos braços de Dex



D Workshop “Clown - Desenvolvimento Pesso

30 CULTURAS

Jornal do Centro 24 | Junho | 2011

A Albergaria José Alberto, em Viseu, vai ser o palco do workshop “Clown Desenvolvimento Pessoal”, no próximo dia 1 de Julho, a partir das 14h00, com o orador José Sebastião. A participação neste workshop tem um custo de 50 euros.

O tempo e o modo - João Luís Oliva Um conceito armadilhado “Cultura” é palavra que entra em qualquer conversa e faz parte de qualquer texto. Redondo vocábulo, fluente, de fácil utilização. Mas, quando tentamos definir e delimitar o conceito a que está ligada, aí deparamo-nos com uma verdadeira armadilha. Afinal, não é assim tão clara a relação do nome com a coisa; e ainda menos quando se trata de associar cultura a governo. De facto, num sentido amplo, cultural é tudo o que não é natural; tudo o que a marca do homem criou, modificou ou acrescentou à natureza. Ensaio de resposta abrangente, mas manifestamente pouco operativo para a governação. Um Ministro da Cultura, assim definida, seria o único detentor do poder. Vamos, então, apertar o cerco: mais conotada com o sapiens do que com o faber, a cultura é, num sentido mais restrito, a caixa humana das ideias, dos saberes e das artes. Neste caso, a questão mantinha-se, embora diferente na dimensão: o Ministro da Cultura não estaria sozinho a governar mas era hiperpoderoso supervisor geral, qual Salazar nas Finanças em 1928. É que são as ideias – políticas, económicas, sociais, filosóficas, religiosas – que determinam, gerem, condicionam e enquadram o saber, o saber fazer e o criar. Enfim, a pintura e o teatro, mas também o ensino, a energia, o produto interno bruto, a dívida pública (e privada...). Temos mesmo de restringir ainda mais o conceito e aí encontrar a acepção mais comum de “cultura”: a produção e socialização da criação artística; isto é, da literatura, da música, das artes plásticas, do cinema, das artes de palco... É certo que se reduziu o âmbito, mas não a importância, a uni-

versalidade ou a densidade. Afinal, o cultivo do milho, o fabrico do parafuso, a introdução da moeda são meios (meios...) de melhorar e funcionalizar a vida humana de modo a proporcionar-lhe o encontro (e esse é que é o fim) consigo mesma. No fundo, quando se diz que “fulano não tem vida própria”, é de vida cultural que estamos a falar. É o encontro com o “eu” e com o “outro”, economicamente não produtivo, que justifica a existência humana individual e social. Atenção: não é de um orwelliano Ministério da Vida Própria que estamos a falar, mas de uma instituição que proporcione organicamente o desenvolvimento dessa criatividade e a sua fruição, na justa medida da intervenção dos poderes públicos. Vem isto a propósito – podia não vir, mas vem – da substituição do Ministério da Cultura por uma Secretaria de Estado na dependência do Primeiro-ministro. E o que está em causa não é a generosidade orçamental; é, isso sim, a associação da dignidade ministerial à existência de uma visão estratégica e de uma ideia de política cultural, enquanto uma Secretaria de Estado assume um carácter fundamentalmente executivo e a que, em lugar de uma consideração global, se associa um desempenho parcelar. E, daí, pode ser que me engane, até porque, verdadeiramente, houve poucos Ministros da Cultura (talvez só Lucas Pires e Manuel Carrilho...). Francisco José Viegas conhece a matéria, sabe reflectir sobre ela e tem actos e percurso que o provam; aderiu, porém, à tese segundo a qual um Ministério da Cultura podia ser substituído por uma Secretaria de Estado. Poder, podia; mas não era a mesma coisa...

Destaque

Variedades

Lamego convida a dançar este fim-de-semana O Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego, promove uma mostra de dança que vai percorrer a cidade. A pr i m e i r a e d iç ã o da “Dança? Mostra de Dança” já começou e vai continuar até dia 26. Assim, amanhã, a partir das 10h30 até às 1 2h30, a aula é dedicada à interacção de capoeira. A entrada é livre até ao limite máximo de 20 pessoas. À tarde, um workshop de danças de salão e, pelas 21 h30, o espect á c u lo c o m o g r up o Tr a nç a , for m ado no Teat ro R ibei ro Conceição. No domingo, a partir das 10h30, está previsto um work shop de “Da nce K ids”, pa ra cria nças dos 5 aos 9 a nos. A ta rde va i encerra r as actividades com aerobic dance e promete

ser um dos pontos altos de uma iniciativa popular na Avenida de Lamego. Tiago Virgílio Pereira

A Diferentes géneros de dança numa iniciativa pioneira na cidade

Teresa Adão volta a ganhar

Pelo segundo ano consecutivo, Teresa Adão, investigadora e docente na EB 2 ,3 de Moimenta da Beira, venceu o concurso literário “Histórias…com Matemática”, com o conto intitulado “Um Zero Sem valor”. A iniciativa, que já vai na quarta edição, é promov ida pelo Instituto Politécnico de Viseu (I PV), e destina-se também a alunos dos 1º e 2º ciclos dos distritos de Viseu, Guarda e Aveiro. O concurso pretende desenvolver a competência matemática nos a lu nos , promover a s u a c a p a c id a d e de comunicação escrita e estimular a c r i at iv id ad e d e docentes e discentes em torno de temas de matemática. A entrega de prémios decorrerá no dia 30 de Junho, quinta-feira, na Aula Magna do IPV. TVP

Cinema

Sessão de apresentação do Festival de Curtas A organização do Vistacurta e o presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, promovem uma sessão de apresentação da edição de 2011 do Festival de Curtas de Viseu, na Biblioteca Municipal D. Miguel da Silva, na próxima segunda-feira, dia 27 de Junho. Vai ser apresentado o balanço de filmes recebidos, os parceiros do projecto, os locais onde,

a partir de quatro de Julho, serão apresentados os filmes em competição e os prémios a facultar. Vistacurta - Festival de Curtas de Viseu é organizado pela projecto Património/Empório e pelo Cine Clube de Viseu, com o propósito de divulgar a produção audiovisual regional. Assenta numa plataforma de visionamento e votação online e anunciará

os premiados numa sessão de cinema ao ar li-

vre, no dia 21 de Julho, na Praça D. Duarte, em Viseu. TVP


DConferência no Grão Vasco

Jornal do Centro 24 | Junho | 2011

CULTURAS 31

O Museu Grão Vasco, em Viseu, inserido na iniciativa “Paço ao Sábado”, propõe a conferência “O desenho é o meio e o homem finalidade. Almada Negreiros, alguns desenhos e ilustrações”, amanhã, a partir das 15h00, por André Silveira.

Cavalhadas de Vildemoinhos desfilam hoje Edição 359 ∑ Continua a ser uma das festa viseense com mais impacto e história Está tudo preparado para mais uma edição das tradicionais Cavalhadas de Vildemoinhos, em Viseu. Pela 359 vez esta festa começa hoje bem cedo e o desfile, à imagem de outros anos, promete encher as ruas da cidade de Viriato de cor e alegria, fazendo as delícias de miúdos e graúdos. O que poucos sabem é que por detrás desta grande festa está um trabalho árduo realizado por homens e mulheres, na sua maioria habitantes de Vildemoinhos. Desde o início da semana, o Jornal do Centro acompanha os últimos preparativos nos “bastidores” das Cavalhadas, no pavilhão onde os carros artísticos são construídos. Apesar da boa disposição com que fomos recebidos, o certo é que o cansaço era evidente. Os últimos quatro meses foram de trabalho intenso, sobretudo das 21h00 às 2h00 da madrugada. Após ser aprovado o

projecto do carro artístico, mentores e ajudantes começam a trabalhar com o pensamento no primeiro lugar. O primeiro classificado ganha um prémio monetário de 2.650 euros. Nos últimos dez anos, o artista Carlos Toipa obteve o primeiro lugar em oito ocasiões. O “trambelo”, nome pelo qual são conhecidos os habitantes de Vildemoinhos, faz isto “por amor à tradição”. Este ano, construiu , entre outros “carros”, um grifo que considera ter “todas as condições para vencer”. Contudo, o maior carro alguma vez concebido assente num único atrelado vai, decerto, atrair muita admiração. Trata-se de um dinossauro com 18 metros de comprimento e cinco metros de altura. Este ano vão desfilar 20 carros, onze artísticos e 9 tradicionais. Todos vão receber prémio monetário. O último recebe 900 euros, valor que tem de ser retribuído à Comissão das Cavalhadas uma

vez que esta “empresta” o montante para cada projecto “andar”. Este ano, as Cavalhadas de Vildemoinhos vão ser filmadas, não pelo cidadão comum, mas pela produtora responsável pela realização da novela “Remédio Santo”, que está a ser gravada em Viseu. Sofia Alves é uma das actrizes que vai aparecer. Mesmo para quem não aprecie, as Cavalhadas de Vildemoinhos valem pela história que acarretam e o certo é que poucos viseenses ficam indiferentes. Tiago Virgílio Pereira

Seis dias de festa em S. Pedro do Sul

Nelas na recta final assinala feriado municipal

A cidade de S. Pedro do Sul vai estar em festa de 28 de Junho a 3 de Julho. Numa homenagem ao santo padroeiro que dá nome ao concelho, a autarquia prepara seis dias de festa com destaque para o feriado municipal, dia 29. Todos os dias, no largo em frente ao edifício da Câmara Municipal haverá actividades de índole cultural, desportiva, lúdica e recreativa. A par dos espectá-

Até amanhã, dia 25, Nelas recebe as festas do município. Esta sexta-feira, dia 4 é feriado municipal no concelho. À noite o grupo de concertinas Sons do Minho anima o palco. Já no sábado é a vez de actuar a banda Mundo Cão. A sede do município é o palco principal do certame, que inclui exposições das actividades das freguesias, uma feira de artesanato regional, a Feira do Livro, exibições folclóricas e actuações de bandas filarmónicas e de grupos

culos as festas oferecem também as tradicionais tasquinhas para viver o verdadeiro ambiente de santos populares. Dia 28, actua o grupo de clássicos de rock “Urtigas”, o grupo de cantares de Lafões Alafum vai estar em palco dia 29. O grupo musical Dour’Orquestra dá música a 2 de Julho. Rui Bandeira é cabeça de cartaz a 3 de Julho. Os espectáculos estão marcados para as 22h00.

Cinfães, Pedro Abrunhosa, dia 25, 22h30 Moimenta da Beira, Procissão em Honra de S. João, dia 24, 18h00 Armamar, José Cid, dia 24, 22h00 Penedono, desfile etnográfico de S. Pedro, dia 29, 16h00

musicais. Sessões de teatro e de cinema, conferências, provas desportivas e a já reconhecida sessão de pintura colectiva, que conta com a participação de artistas plásticos do concelho, completam o programa.

Seis marchas participaram este ano nas tradicionais Marchas de S. António de Viseu que decorreram no Sábado à noite, na Avenida da Europa. A vencedora é conhecida dia 3 de Julho.


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saúde ESTUDO DENUNCIA RECOLHA DEFICIENTE DE RESÍDUOS HOSPITALARES PERIGOSOS Em mais de metade dos hospitais públicos, a recolha e transporte dos resíduos perigosos é feita durante as horas de presença dos utentes, o que aumenta os riscos colocados à saúde humana por estes materiais. Revela um relatório da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho. “Em cerca de 67 por cento das instituições hospitalares que produzem resíduos perigosos, a recolha e transporte interno de resíduos é feita durante as horas de presença do público”, refere o “Diagnóstico da Situação 2010 – Prevenção, Produção, Recolha e Tratamento de Resíduos Hospitalares em Portugal Continental”. Segundo o relatório, os resíduos hospitalares apresentam riscos de contaminação por microorganismos, de contacto com materiais cortantes ou perfurantes ou com substâncias radioativas, de contacto com substâncias químicas que podem ser ingeridas ou mesmo com substâncias carcinogénicas, entre outros.

Aneurisma da orta debatido em Viseu Congresso ∑ O encontro decorre no Hotel Montebelo até sábado Está a decorrer até amanhã, dia 25, no Hotel Montebelo em Viseu, o XI Congresso da Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular (SPACV). O encontro conta com a participação de especialistas nacionais e estrangeiros que abordam temas como a doença aneurismática, a doença arterial periférica e a doença venosa. Ontem, quinta-feira realizou-se integrado no congresso, o primeiro rastreio nacional de aneurismas da aorta abdominal. De acordo com A rmando Mansilha, secretário-geral da SPACV, “esta campanha de rastreios, apoiada pelo

Alto Comissariado para a Saúde, pretende sensibilizar a opinião pública e o poder político para a necessidade de inscrever esta patologia silenciosa num programa de rastreio obrigatório”. O aneurisma da aorta abdominal é uma doença que não apresenta sintomas e é uma das causas de morte súbita. Por ano, em Portugal, surgem cerca de 750 novos casos deste aneurisma com uma mortalidade superior a 50 por cento em caso de rotura. O programa de rastreio vai decorrer até Março de 2012 em todas as capitais de distrito de Norte a Sul do país, também Açores e Madeira.

A

Primeiro rastreio nacional de aneurismas decorreu na cidade

DANIELA RUAH NA LUTA PELA PREVENÇÃO AUDITIVA A actriz portuguesa a trabalhar em Nova Iorque, Daniela Ruah dá a cara por uma campanha de marketing viral sobre prevenção auditiva. Aud ioCl í n ica ele geu Daniela Rua h como protagonista de uma campanha de marketing viral, apostando numa comunicação d i reccion ada para os jovens presentes nas redes sociais. É um alerta para comportamentos de risco – como ouvir música alta - a mensagem de prevenção é dirigida a um público pouco atento a esta realidade. A campanha nasce a pensar nos 500 milhões de pessoas de todo o mundo que, segundo a Organização Mundial de Saúde, sofram de algum grau de perda auditiva, e procura abrandar e inverter a tendência deste número.


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SAÚDE 33

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FUMAR AUMENTA RISCO DE REINCIDÊNCIA DO CANCRO DA PRÓSTATA Os homens com cancro da próstata e que fuma m qua ndo lhes é diagnosticada da doença têm risco acrescido de reincidência da patologia após o tratamento e morrer. A conclusão é de um estudo publicado nos Estados Unidos. Segundo o estudo, citado pela agência AFP, o tabaco agrava a intensidade do tumor e aumenta os riscos de reincidência da doença e de mortalidade, incluindo a cardiovascular. A i nvestigação, publicada na edição de 22 a 29 de junho da revista Journal of the American Medical Association e citada pela agência Lusa , abra ngeu u m universo de 5.366 homens com cancro da próstata, entre 1986 e 2006. Ainda de acordo com o estudo, os fum adore s aos qu a i s foi diagnosticado um cancro da próstata sem metástases tiveram 80 por cento mais riscos de terem um cancro generalizado do que os não fumadores. Ao invés, os homens que deixaram de fumar dez anos antes do diagnóstico reduziram o risco de mortalidade ao mesmo nível dos não fumadores. O presidente do Colégio de Oncologia da Ordem dos Médicos, Jorge Espírito Santo, salienta que o estudo confirma que o tabaco “é um agente causador de tumores” e, daí, “a necessidade de não se fumar”. Pa ra o presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia, Ricardo Luz, trata-se de “mais uma evidência” de que os doentes com cancro “pioram” com o consumo de tabaco.

Sessão pública de esclarecimentos em S. Pedro do Sul Vai realizar-se uma sessão pública, no Auditório do Balneário Rainha Dª Amélia, em S. Pedro do Sul, no domingo, a partir das 18h00. O encontro pretende ser de partilha de conhecimentos sobre as particularidades da Fibromialgia e Síndrome de Fadiga Crónica e como actuam as curas termais no seu tratamento e é dirigido para os termalistas e associados da Myos - Associação

Nacional Contra a Fibromialgia e Síndrome de Fadiga Crónica. A sessão vai contar com a participação de médicos das termas de S. Pedro do Sul, médicos convidados pela Myos e responsáveis directivos de ambas as instituições. A sessão pública insere-se nas terceiras Jornadas de Saúde Termal: “As Curas Termais na Fibrologia”, que se realizam amanhã e domingo, nas Ter-

mas de S. Pedro do Sul. Este mês é dedicado a esta doença reumática de causa desconhecida e natureza funcional que se manifesta com maior frequência na idade adulta. Estão a ser levadas a cabo várias iniciativas de divulgação, aprofundamento e reflexão sobre os sintomas, as causas e os efeitos positivos das curas termais na Fibromialgia, que atinge mais de 300 mil portugueses. TVP


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34 CLASSIFICADOS

24 | Junho | 2011

GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Takeway. RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.

O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.

SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas. COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terçafeira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à SubEstação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTEBELOSCOMERES(ROYAL) Especialidades Restaurantes Marisqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, baptizados, convívios, grupos. TELHEIRO DO MILÉNIO QUINTA FONTINHA DA PEDRA Especialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Domingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, baptizados e outros eventos) e Domingos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341. EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. RESTAURANTEOPOVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTEROSSIOPARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros. FORNODAMIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTADAMAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE A COCHEIRA Especialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Observações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away.

PENALVA DO CASTELO O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

NELAS AS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo. RESTAURANTE EIRA DA BICA Especialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Folga 2ª Feira. Preço médio refeição 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilharigues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMA

OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

RESTAURANTE SANTA RITA Especialidades Bacalhau Espiritual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Folga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fátima. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http:// santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresentação do Jornal do Centro 5% desconto no total da factura.

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OLIVEIRA DE FRADES

ADVOGADOS / DIVERSOS ADVOGADOS VISEU

ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 CATARINA DE AZEVEDO Morada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email catarina-azevedo-5275c@adv. oa.pt CARLA MARIA BERNARDES Morada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a L g. Genera l Humber to

Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666 ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS M o r a d a R ua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344 PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt ANTÓNIO M. MENDES Morada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email antonio.m.mendes3715c@adv.oa.pt ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email marques.garcia-3403c@advogados. oa.pt FILIPE FIGUEIREDO Morada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email filipe.figueiredo-5153c@adv.oa.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500134 Viseu Telefone 232 426 753

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs.advogados@netvisao.pt

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CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

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JOSÉ MIGUEL MARQUES Morada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email jmiguelmarques4881c@adv.oa.pt JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose.almeida.goncalves-14291l@adv. oa.pt

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JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt

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Jornal do Centro

CLASSIFICADOS 35

24 | Junho | 2011

EMPREGO & FORMAÇÃO SchoolHouse promove Formação Financiada PRODER A SchoolHouse está a promover cursos de Formação Financiada Especializada na área da agricultura, área, por muitos, considerada em franco crescimento e com fortes possibilidades de expansão num futuro a curto e médio prazo. A formação, promovida ao abrigo do Programa PRODER, destina-se a ba-

charéis, licenciados e quadros técnicos e científicos das áreas de ciências agrárias, biologia, áreas de gestão agrícola ou outras áreas de intervenção podendo os candidatos estar em situação de desemprego ou a exercer funções nas áreas a que se candidata. Os cursos de formação especializada no âmbito do PRODER são financiados

e certificados, sem custos para os formandos a quem é atribuído o subsídio de alimentação. Com a frequência destes cursos os formandos irão adquirir formação especializada em diversas áreas de ciências agrárias, modernizando o conceito na agricultura portuguesa. Esta oferta formativa está disponível em Moimenta

da Beira, Viseu e Castro Daire, no distrito de Viseu, mas também em Peso da Régua, Guarda, Águeda, Coimbra, Aveiro, Lourinhã, Algarve. Os interessados podem contactar uma unidade SchoolHouse ou aceder ao site http://schoolhouse.pt/ proder/ para conhecer a oferta de cursos e fazer a sua inscrição.

ZÉ DA PINHA

OFERTAS DE EMPREGO Centro de Emprego de TONDELA (232 819 320) Padeiro, em geral com experiência. Tondela – Ref. 587744065 Cabeleireiro com experiência e formação. Tondela – Ref. 587749544 Técnico de gás com experiência ou formação profissional, como técnico/a de gás. Tondela – Ref. 587756006 Empregado de mesa pode não ter experiência e que ajude também na cozinha (part-time: 2h/ dia). Santa Comba Dão – Ref. 587757499 Cabeleireiro praticante de cabeleireiro c/carteira profissional. Tondela – Ref. 587757565 Carpinteiro de limpos com alguma experiência e disponibilidade para estar deslocado durante a semana. Carregal do Sal – Ref. 587759125 Pretende-se consultor (m/f) imobiliário para as zonas de Santa Comba Dão, Mortágua, Carregal do Sal e Tábua (preferência a pessoas com experiência residentes nestes concelhos) com viatura. – Ref. 587759916 Ajudante de cozinha c/experiência na área. Mortágua – Ref. 587762395 Técnico de próteses dentárias. Santa Comba Dão – Ref. 587763680

Centro de Emprego de LAMEGO (254 655 192) Enfermeiro. Tabuaço – Ref. 587759441 Serralheiro civil. Elaboração e montagem de estruturas metálicas (metalomecânica em geral). Moimenta da beira – Ref. 587762479 Pedreiro com experiência em acabamentos (reboco, pintura, resinas e poxy e ladrilhos). Obras em vários sítios do país (a empresa dá alojamento, transporte e alimentação). Sernancelhe – Ref. 587762933

Praticante de cabeleireira (com carteira profissional e pelo menos 1 anos de experiência): lavar; pentear; frisar; etc. Folgas: domingo e 2ª feira. Ordenado: 485.00 euros. Lamego – Ref. 587763573 Chefe de vendas. Gestão comercial da secção de bebidas, liderança de equipas, vendas, encomendas e negociação com fornecedores, com formação em enologia. Lamego – Ref. 587765121 Chefe de vendas. Atendimento, controle de qualidade, reposição, com experiência mínima de 2 anos em vendas na secção de peixaria bem como conhecimentos de informática ao nível do utilizador. Lamego – Ref. 587765128 Chefe de cozinha. Chefiar a equipa do restaurante, preparar ementas e gestão comercial com experiência e formação na área e conhecimentos de informática. Lamego – Ref. 587765140 Trabalhador Agrícola. S. João da Pesqueira – Ref. 587765687 Cabeleireiro com experiência ou formação e carteira. Lamego – Ref. 587766020 Pedreiro. Lamego – Ref. 587767580 Servente - Construção civil e Obras públicas. Lamego – Ref. 587767587 Empregado de mesa. Lamego – Ref. 587767729 Cozinheiro com experiência. Moimenta da Beira – Ref. 587770401 Canalizador. Técnico de gás e ou canalizador com experiência. Lamego – Ref. 587770408 Electricista – Instalações eléctricas de baixa tensão; climatização; etc… (com carteira profissional e carta de condução de ligeiros). Lamego – Ref. 587770450 Servente - Construção civil e Obras públicas. S. João da Pesqueira – Ref. 587771114 Pedreiro. S. João da Pesqueira – Ref. 587771118

Empregada de limpeza. Lamego – Ref. 587771132

Mecânico Auto. Viseu – Ref. 587770159

Motorista de pesados. Armamar – Ref. 587771199

Electricista Bobinador. Viseu – Ref. 587770871

Empregado de balcão. Lamego – Ref. 587771449

Carpinteiro de Limpos. Penalva do Castelo – Ref. 587765643

Geólogos e geofísicos. Armamar – Ref. 587771891

Técnico de Venda. Viseu – Ref. 587769761

Cozinheiro. Moimenta da Beira – Ref. 587772286

Técnico de Electromecânica. Covilhã – Ref. 587766419

Cabeleireiro com experiência. Lamego – Ref. 587772686

Impressor de offset. Tondela – Ref. 587769852 Cozinheiro. Viseu – Ref. 587769923

Centro de Emprego de S. PEDRO DO SUL (232 720 170) Mont. de isolamentos, de preferência com experiência em montagem de pladour. São Pedro do Sul – Ref. 587737311 Costureira, trabalho em série, com ou sem experiência. Vouzela – Ref. 587740785 Serralheiro civil, na área da serralharia. Oliveira de Frades – Ref. 587746650 Serralheiro mecânico / trabalhador similar. Vouzela – Ref. 587748245 Servente – Construção civil e obras públicas. Oliveira de Frades – Ref. 587748278 Pedreiro / calceteiro. Oliveira de Frades – Ref. 587755887 Pasteleiro com conhecimentos e experiência. São Pedro do Sul – Ref. 587758014 Serralheiro civil. Deve ter experiência em ferro ou alumínio. São Pedro do Sul – Ref. 587758487 Empregada doméstica - casas particulares, com carta de condução. São Pedro do Sul – Ref. 587759222

Pedreiro. Viseu – Ref. 587770358 Copeiro. Viseu – Ref. 587769928 Electricista da Construção Civil. Mangualde – Ref. 587770794 Cortador de Carnes Verdes. Viseu – Ref. 587771505 Cozinheiro. Mangualde – Ref. 587771514 Auxiliar Limpeza Industrial (Limpa Chaminés). Viseu – Ref. 587771381 Técnico de Gás. Viseu – Ref. 587765514 Ladrilhador. Viseu – Ref. 587765524 Técnico de Frio / Climatização. Mangualde – Ref. 587760827 Soldador. Mangualde – Ref. 587762815 Empregado de Balcão. Vila Nova de Paiva – Ref. 587768248 Operador de Serragem (Chapa de Pedra). Vila Nova de Paiva – Ref. 587766422 Técnico de vendas. Viseu 587772710 Florista. Viseu – Ref. 587771902 Motorista de Pesados. Celorico da Beira – Ref. 587771893

Centro de Emprego de VISEU (232 483 460) Canalizadores. Viseu – Ref. 587770337

Mecânico de Pesados. Celorico da Beira – Ref. 587771782 Cozinheiro. Viseu – Ref. 587771716

Os interessados deverão contactar directamente os Centros de Emprego

Vende Pinha Entrega em casa junto ao grelhador e à lareira.

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Empresa Multinacional em Viseu esta a selecionar vendedores. Se és trabalhador e ambicioso, com vontade de vencer envia o teu currículo para o Jornal do Centro: ref. JC-484


36 NECROLOGIA / INSTITUCIONAIS

NECROLOGIA Joaquim Paulo de Oliveira Ribeiro, 45 anos, casado. Natural de Viseu e residente em Póvoa de Sobrinhos, Viseu. O funeral realizou-se no dia 19 de Junho, pelas 10.30 horas, para o cemitério de Viseu.

Agência Funerária Igreja Armamar Tel. 254 855 231

Maria Madalena Lopes, 92 anos, solteira. Natural e residente em Coimbrões. O funeral realizou-se no dia 20 de Junho, pelas 17.30 horas, para o cemitério de S. João de Lourosa.

Etelvina Pereira Cardoso, 73 anos, casada. Natural de Ermida e residente em Moura Morta, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 21 de Junho, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Moura Morta.

Silvina de Oliveira, 81 anos, casada. Natural e residente em Abraveses, Viseu. O funeral realizou-se no dia 20 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Abraveses. Agência Funerária D. Duarte Viseu Tel. 232 421 952

Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238

Marcelino Cabral, 85 anos, casado. Natural e residente em Torredeita. O funeral realizou-se no dia 22 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério local.

António Duarte Pena, 77 anos, casado. Natural e residente em Meã, Parada. O funeral realizou-se no dia 16 de Junho, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Parada.

Alzira de Jesus, 85 anos, viúva. Natural de S. Cipriano e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 22 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de S. Cipriano.

Agência Morgado Castro Daire Tel. 232 107 358

Agência Funerária de Figueiró Viseu Tel. 232 415 578

Maria Fernanda Pais Correia, 84 anos, casada. Natural e residente em Santiago de Cassurães, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 13 de Junho, pelas 19.00 horas, para o cemitério de Santiago de Cassurães.

Augusto Valter da Silva, 85 anos, casado. Natural de Rio de Loba e residente em Gumirães. O funeral realizou-se no dia 20 de Junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

António Almeida Abrantes, 65 anos, casado. Natural de Fornos de Maceira Dão e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 16 de Junho, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

Manuel de Oliveira, 87 anos, casado. Natural de S. João de Lourosa e residente em Póvoa de Abraveses. O funeral realizou-se no dia 19 de Junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Avelina Jesus Santos, 76 anos, divorciada. Natural de Quintela de Azurara e residente em Oliveira, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 17 de Junho, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Mangualde.

Maria Luísa Pinto Silva Machado, 78 anos, casada. Natural de S. Salvador e residente em Paradinha. O funeral realizou-se no dia 22 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Paradinha.

Esmelindra da Conceição, 85 anos, casada. Natural e residente em Santiago Quintela de Azurara, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 17 de Junho, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Quintela de Azurara.

Rita de Jesus Esteves Gaspar, 91 anos, viúva. Natural e residente em Repeses. O funeral realizou-se no dia 22 de Junho, pelas 14.30 horas, para o cemitério velho de Repeses.

Carlos da Silva Morais, 91 anos, solteiro. Natural e residente em Póvoa de Cervães, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 18 de Junho, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Póvoa de Cervães. Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652 Arminda da Conceição, 79 anos, viúva. Natural de Fragosela, Viseu e residente em Fornos de Maceira Dão, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 19 de Junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Fornos de Maceira Dão. Agência Funerária Pais Mangualde Tel. 232 617 097 Aurora Dias Martins, 92 anos, viúva. Natural e residente em Cambra, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 21 de Junho, pelas 19.00 horas, para o cemitério de Cambra. Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252 Guilhermina Conceição Rodrigues, 78 anos, solteira. Natural e residente em Lugar da Igreja, Figueiredo de Alva. O funeral realizou-se no dia 19 de Junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Figueiredo de Alva. Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda. S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927 José Ferreira Gomes, 76 anos, casado. Natural e residente em Vila Nova, Campo, Viseu. O funeral realizou-se no dia 22 de Junho, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Campo. Agência Horácio Carmo & Santos, Lda. Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

24 | Junho | 2011

INSTITUCIONAIS

Armando da Fonseca Duarte, 49 anos, casado. Natural de Santo Adrião, Armamar e residente S. Cosmado, Armamar. O funeral realizou-se no dia 21 de Junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério de S. Cosmado.

Diamantino Duarte Ferreira, 61 anos, divorciado. Natural e residente em Lisboa. O funeral realizou-se no dia 21 de Junho, pelas 10.00 horas, para o cemitério do Vilar, Castro Daire.

Jornal do Centro

Ermezinda do Amparo Fidalgo, 64 anos, casada. Natural de Bodiosa e residente em Oliveira de Cima. O funeral realizou-se no dia 21 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Bodiosa. Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131

(Jornal do Centro - N.º 484 de 24.06.2011)


Jornal do Centro 24 | Junho | 2011

clubedoleitor

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: redaccao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

ANIMAIS DE RUA

Leitor Identificado

FOTOS DA SEMANA

Miguel Pereira

Quando a ecopista é atravessada por estradas, para “abrandar” a velocidade dos ciclistas, ou há uns obstáculos em madeira que têm que ser contornados, ou foram colocadas correntes. Ultimamente as correntes têm sido arrancadas para que os ciclistas não precisem de parar. Resumindo: passam em grande velocidade e correm o risco de provocar acidentes porque não contam com os carros nem os automobilistas contam com ciclistas a circular tão depressa. Este (foto), em Santarinho, é um dos casos em que as correntes estão arrancadas.

Esta tartaruga de porte médio foi fotografada no rio Pavia, em Viseu por um leitor. Tudo indica que tenha sido atirada ao rio por um cidadão que se fartou dela em casa e, por ignorância, entendeu que seria o melhor lugar para a abandonar. Um biólogo explicou ao Jornal do Centro que fez mal. A tartaruga fica fora do seu habitat natural, vai competir com os habitantes naturais do rio, como as rãs e outros. A tartaruga vai, por exemplo, comer o que não lhe pertence. Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt

HÁ UM ANO Distribuído com o

Expresso. Venda interdita.

DIRECTOR Publicidade

Pedro Costa

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UM JORNAL COMPLETO

Semanário 2010 25 de Junho de

> PRAÇA PÚBLICA pág. 02 > ABERTURA pág. 05 > À CONVERSA pág. 06 > REGIÃO pág. 07 > ESPECIAL pág. 16 > NEGÓCIOS pág. 18 > DESPORTO pág. 24 > CULTURAS pág. 32 > SAÚDE pág. 35 > RESTAURANTES pág. 36 > CLASSIFICADOS pág. 37 > NECROLOGIA pág. 38 > CLUBE DO LEITOR pág. 39

Sexta-feira Ano 9 N.º 432

1,00 Euro (IVA 5% incluído)

SEMANÁRIO

DA

REGIÃO DE VISEU

ntro.pt| ldocentro.pt·www.jornaldoce -187Viseu·redaccao@jorna 5 0-18 50 3500 c.3 /c / 0,,rr/c 10 Lt10, s,Lt os ello ce nc Vasconc TorresVasconcelos, RuaDonaMariaGracinda ·BairroS.JoãodaCarreira, 461·Fax:232431225 |Telefone:232437

Movimento no Facebook

Nuno Ferreira

[helicóptero “A colocação deste meio da Beira vai ser do INEM] em Aguiar os doentes” um erro prejudicial para

da Associação Portuguesa| página 6 Victor Almeida, presidente Independente de Medicina de Emergência

José Lorena

À conversa

de Viseu Uma jovem advogada casa de quer transformar a de Cidadania” Aristides numa “Escola | página 7

“Agricultores devem pagar os seguros de colheitas”

EDIÇÃO 432 25 DE JUNHO DE 2010

visitou

∑ O ministro da Agricultura em pelo granizo

José Lorena

a zona afectada e garantiu a revisão Moimenta da Beira | página 5 dos seguros de colheitas

página 24

Fogos florestais FIAGRIS Primeiro grande A cidade de Seia volta incêndio em a receber feira de s Mangualde página 13 actividades económica 8

O MERCADO AUTOMÓVEL NO JORNAL DO CENTRO 16

PRÓXIMOS LANÇAMENTO

Garagem Lopes, s, SA 100 anos: Jornal do Centro

25 | Junho | 2010

Rua Alexandre LoboCasimiro:

q Rodrigues Raquel textos ∑ Raqu

Mirita espaço de cultura

A história da Garagem Lopes, Ferreira, passando então as resS.A. é, antes de mais, a história ponsabilidades para o filho António Lopes Ferreira Júnior e de uma família. Mirita A sua fundação em 1910Capar- seus cunhados, José Eduardo da O Auditório propriedade tiu do sonho deé um homem,do An- Costa Faro e Mário da Cruz Risimiro Cultural Distrital CentroFerreira, tónio Lopes que viu beiro. e dispõe de uma de Viseu É já sob a orientação desta gena incipiente indústria automóde 250 sala com capacidade dos transportes Lopes vel o futuro a pro- e, rência que a Garagem lugares. Neste espaço pela autarquia. O consequentemente, o motor do ganizado sofre um novo impulso, dando homenagramação é diversificada, nome desta sala teatro, cinedesenvolvimento industrial. Ini- geia início aoMirita que jáCasifora o sonho do apresentando a actriz de ma e música. ciou naquela data a Anualmensua activifundador - acidade mudança das instanatural da Mirita Ca- miro, a 10 demaiores. Em o Auditório nasceu ondepara de alu- lações outras dade comte,uma empresa o Festival de Viseu de 1914. simiro recebe 1962 aumentou-se o capital para guer de veículos motorizadosor- a Outubro Teatro Jovem de Viseu, Garage Lopes -, que veio a tor- 1800 contos e formalizou-se a nar-se, no ano de 1924, o primei- constituição da Garagem Lopes, ro concessionário autorizado da Lda. Ford em Portugal. No terreno com cerca de 10 mil Durante os anos 50, a Gara- metros quadrados que o fundadesenvolve-se e dor havia adquirido, na Av. Angem Lopes, S.A. Segundo o historiador a Igreja do tónio José de Almeida, foram alarga a suaAlberto rede de distribuição, Correia, finais do erguidos grandes pavilhões, “data de mercê de um trabalho contínuo Carmo obras do XVIII e asos século que, já então, englobava trac- equipados com o que de mais do edifício arrastores e alfaisconjunto agrícolas. anos, moderno existia naquela altura, taram-se por muitos de Em 1959 dá-se o falecimenpara a reparação e assistência de obra resultando numa viaturas, privilegianto do fundador António impacto. Lopes quaisquer grande José Parente, em

Comércio e serviços em sintonia Toponímia∑ Rua deve

o seu nome a Francisco

Alexandre Lobo, bispo

por perfumarias cida- passando é No coração da a e até uma parafarmácia, nesta de de Viseu situa-se possível encontrar Rua Francisco Alexandre rua um pouco de tudo. nome cidaLobo, que deve o seu Se passear pela mesmo pela Rua ao homem com o desta de e ao passar pode nome que foi Bispo Alexandre Lobo, conceituacidade. a encontrar a Cruzando-se com Confeitaria e li- da e famosa Travessa dos Olivais responsável pela Santa Amaral, gando o Largo de de variadas esGene- confecção e doçarias Cristina ao Largo a pecialidades ral Humberto Delgado, como os viriaé es- regionais, de feijão e Rua Alexandre Lobo de tos, os pastéis “rotunpaço de concentração di- as mais recentes a Pascomércio e serviços frente, clíni- dinhas”. Em pela versificados, como telaria Lobo, famosa cas médicas, escritórios sua qualidade, e que em de advogados, passando 1989 foi visitada pelo enCada Repúpelo Auditório Mirita cultu- tão Presidente simiro, um espaço Soares. cidade blica Mário faz-se ral emblemático da O trânsito, na rua, ascende Viseu. apenas em sentido Mas também o comércio dente e o estacionamenDesde pago, facto está representado. lo- to é totalmente por alguns conceituadas e variadas calçado, que é criticado jas de vestuário e

de Viseu

Igreja do Carmo: herança do século XVIII

a Santa A Rua ligaDelgado

Cristina ao Largo

Humberto

comerciantes. Emblemática é também

General

a Igreja do Carmo, do século XVIII.

herança

a Pascoal No interior predomina e mostrando (de fi- perspectiva Virgem com o talha dourada joanina do no centro a nais da primeira metade a Menino ao colo a ser coroareveste A capela-mor e século XVIII) que do da por anjos. capela-mor, os retábulos da igreja são revestipúlpitos o corpo azulejos corpo principal, os dos por um friso de e as janelas. por rococó”. O tecto foi pintado

do, como é natural, os veículos da marca Ford. No ano de 1993 faleceu o sócio António Lopes Ferreira gerente A tendo ascendido à gerênJúnior, ten filhos dos sócios, António cia os filho Lopes Ferreira, Eduardo Carlos Lop José Lopes Faro, Daniel LopesRibeiro. Fruto do desenvolvimento empresa havia chegado, a que a em e a que eles não eram alheios, já muitos anos estavam lique há mui diversas actividades da gados às div procedeu-se a novo aufirma, proc capital social para 90 mento de ca mil contos, totalmente suportado pela fam família. Por esta altura, foram també também conduzidas para a Av. Antóni António José de Almeida, de peças, adminisos serviços d contabilidade. tração e cont O grande de desenvolvimento dos negócios levo levou a que, na década de 90, as marc marcas Honda e Bosch se separassem da casa-mãe. cria-

(DATAS PREVISTAS)

Fiat Punto Abarth Junho de 2010 Versão desportiva Fiat 500C Abarth Julho de 2010 Versão desportiva

A histó história hist h his stó ór r de e ist quat quatro quat uatro u a at atro tro ro g ge gerações e es

vá às compras

ram-se então duas novas empresas: a S.E.V., Lda. e a Ondavis, Lda., cada uma das quais com total independência, e que, geridas já por elementos da quarta geração, ocupam um lugar importante no respectivo segmento do mercado. Entretanto, a secção de tractores sofre uma profunda alteração, optando a gerência pela representação da SAME, um dos maiores construtores mundiais do ramo. A mudança dos stands de exposição para as novas instalações representa o final de um ciclo iniciado nos finais dos anos 70. Fica agora a empresa reunida debaixo do mesmo tecto, possibilitando uma melhor supervisão e coordenação dos trabalhos e, consequentemente, a oferta de serviços de melhor qualidade aos seus clientes. PR

Revista Ensino Re Superior Suplemento S Motores Especial Vá às Es compras

Este suplemento é parte integrante da edição nº 432, de 25 de Junho de 2010, do semanário Jornal do Centro. Não pode ser vendido separadamente.

MOTORES 16

Ford C-MAX 4ª trimestre de 2010 Nova geração Hyundai ix35 Junho de 2010 Substitui Tucson Mercedes SLS Julho de 2011 Super-desportivo Nissan Micra Outubro de 2010 Nova geração Opel Meriva Junho de 2010 Nova geração Peugeot 408 Outubro de 2010 Nova geração Seat Ibiza ST Junho de 2010 Versão carrinha Suzuki Swift Outubro de 2010 Nova geração Toyota Auris HSD Agosto de 2010 Híbrido

página

ublicidade

Nins

Futebol Landing e Tiago Rente reforçam o plantel do Tondela

37

DEscreva-nos para:

∑ Uma jovem advogada de Viseu apresentou um projecto no facebook para transformar a casa de Aristides de Sousa Mendes numa “Escola de Cidadania”, mas um ano depois a ideia caiu no esquecimento. ∑ O primeiro grande incêndio do ano no distrito de Viseu registou-se em Mangualde a 23 de Junho. Seguiu-se um Verão particularmente difícil para os bombeiros na região.

O programa CED (Captura, Esterilização e Devolução), método utilizado pela Associação Animais de Rua, tem vindo a conquistar cada vez mais o reconhecimento da comunidade. Uma resolução da Assembleia da República (Resolução n.º 69/2011) de Abril deste ano, publicada em Diário da República, recomenda ao Governo que “promova a realização de programas CED em colónias de animais de rua estabilizadas e institua o conceito de «cão ou gato comunitário» que

garanta a protecção legal dos animais que são cuidados num espaço ou numa via pública limitada cuja guarda, detenção, alimentação e cuidados médico-veterinários são assegurados por uma parte de uma comunidade local de moradores.” Como já n ão era sem tempo, estas recomendações têm como objectivo criar uma nova política de controlo das populações de animais errantes no nosso país, promovendo “o não abate” e apelando ainda à responsabilidade e ao envolvi-

mento da sociedade nesta problemática dos animais de rua. Com este conceito de “animal comunitário”, os animais de rua poderiam ser registados, vacinados e poderiam até ter abrigos em zonas pacatas, próximos das casas dos seus protectores, sem haver permanentemente o pânico das investidas dos canis municipais. Este estatuto poderia dar protecção a milhares de cães que são mantidos pela comunidade. De que é que estamos à espera?

Associação Animais de Rua Telefone: 969 110 771 / 926 662 295 E-mail: geral.viseu@animaisderua.org Blog: http://www.animaisderuaviseu.org/


tempo: tempo limpo

JORNAL DO CENTRO 24 | JUNHO | 2011

∑agenda

Hoje, dia 24 de Junho, tempo limpo. Temperatura máxima de 32ºC e mínima de 12ºC. Amanhã, dia 25 de Junho, algumas nuvens. Temperatura máxima de 36ºC e mínima de 18ºC. Domingo, dia 26 de Junho, tempo limpo de manhã, possibilidade de chuva durante o dia. Temperatura máxima de 35ºC e mínima de 16ºC. Segunda, dia 27 de Junho, tempo limpo. Temperatura máxima de 30ºC e mínima de 13ºC.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

Olho de Gato

Sábado, 25

Viseu ∑ Terceiro percurso pedestre de Viseu - Rota de Santa Eufémia, na Freguesia de Cepões, com concentração às 16h30, junto à capela de Santa Eufémia.

Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt

A pesada herança *

Domingo, 26 Tondela ∑ Recriação da visita da Rainha Dona Mafalda ao Couto de Santa Maria de Canas, às 17h00, em Canas de Santa Maria. A recriação integra-se nas comemorações do dia da freguesia.

Quinta, 30 Viseu ∑ Dia aberto na Estação Agrária de Viseu para comemorar os 75 anos da instituição, a partir das 8h30. Viseu ∑ Semana da Freguesia de Coração de Jesus. A iniciativa prolonga-se até 3 de Julho.

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A Cerca de 90 carros inscritos num evento que só é possível devido aos patrocinadores

2º passeio de carros antigos e clássicos “À Descoberta do Castelo”∑ Hoje e amanhã as “raridades” vão passear A Casa do Pessoal do Hospital S. Teotónio de Viseu vai realizar o 2º Passeio Internacional de Carros Antigos e Clássicos, amanhã e Domingo, sob o mote “À Descoberta do Castelo”. Este ano a organização conta com cerca de 90 carros inscritos. Os

três carros mais antigos datam de 1929, um deles vem de França. Para quem estiver interessado em ver estas “raridades”, pode fazelo amanhã, das 14h00 às 15h30, no Adro da Sé de Viseu. No Domingo os automóveis partem para Pe-

nedono, “à descoberta do Castelo”, pelas 8h30. A organização do evento não esquece o apoio dos patrocinadores e diz mesmo que “sem eles não era possível realizar um evento desta envergadura”. Tiago Virgílio Pereira

No dia da assinatura do acordo político entre o PSD e o CDS, Pedro Passos Coelho disse à imprensa: “não usaremos nunca a situação que herdámos como uma desculpa para aquilo que tivermos de fazer.” Contrariamente ao que parece, isto não quer dizer que Pedro Passos Coelho se vá abster de falar da “pesada herança” que recebeu. Todo o governo que chega fala da “pesada herança” deixada pelo governo que se foi. O que o primeiro-ministro quis dizer é que nunca vai falar nem dos submarinos nem do BPN.

Os cognitários Antonio Negri e Michael Hardt são os autores de “Império”, uma obra de leitura obrigatória para quem quiser compreender a ordem política mundial saída da globalização. Antonio Negri gosta de seguir de perto as movimentações populares. Como não podia deixar de ser, ele esteve recentemente em Espanha a analisar o movimento dos “indignados” e contou o que viu num texto que se acha na net no blogue “Outras palavras”, com o título “Toni Negri vê a Espanha rebelde”. Nas calles y plazas em luta, o autor andou a ouvir muitos activistas atingidos em cheio pela crise sistémica global que chegou a Espanha em 2007 quando rebentou a bolha do imobiliário, bem antes da falência do Lehman Brothers no outono de 2008. Toni Negri chama a um dos sub-grupos em luta “os cognitários” porque os seus elementos são “trabalhadores digitais e cognitivos, precários do sector de serviços e de todos os géneros de actividade imaterial, estudantes e jovens sem futuro.” Nunca tinha lido o termo em lado nenhum: à semelhança do “proletariado” da revolução industrial, há agora o “cognitariado” das sociedades em rede. * Texto do blogue Olho de Gato adaptado para aqui.

Prova de BTT em Sernancelhe Serna ncelhe recebe amanhã a 3ª prova do Troféu Nacional de Resistência 12 H de BTT. A organização está a cabo da Montycirclemix e da Casa do Benfica de Sernancelhe, com o apoio do município de Sernancelhe. A prova, avalizada pela Federação Portuguesa de Ciclismo, conta ainda com os apoios da Vodafone, Red Bull, Sportzone, Smile, Maxxis, MSC, Trelock,

Bikezone, Sram, Truvativ, Avid, Rock Shok.



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