Jornal do Centro - Ed485

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> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > REGIÃO > ECONOMIA > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > CLASSIFICADOS > EMPREGO > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR

DIRECTOR

Paulo Neto

Semanário 01 de Julho de 2011 Sexta-feira Ano 10 N.º 485

1,00 Euro

SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU

|Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·redaccao@jornaldocentro.pt·www.jornaldocentro.pt|

A troika da Ecopista *

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JORNAL DO CENTRO Parceiro de estudo inédito na Imprensa Regional | página 2

Nuno Ferreira

* Carruagem ou grande trenó russo. Designação também atribuída à equipa do FMI instalado há algumas semanas em Portugal. Nome que o Jornal do Centro dá ao grupo dos três presidentes das câmaras municipais de Viseu, Tondela e Santa Comba Dão, os principais mentores da nova Ecopista do Dão.


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praçapública palavras

deles

rA deputada Fátima Ferreira anda sempre com um pé atrás, se estivéssemos num jogo de futebol dava-lhe uma canelada”

rVamos ter o teatro no teatro”

Jorge Fraga

Fernando Ruas

Encenador (Na conferência de imprensa de apresentação da peça N40º3W7º5 Rossio, 22 de Junho)

Presidente da Câmara Municipal de Viseu (Durante a Assembleia Municipal de Viseu, no dia 27 de Junho)

Opinião

Paulo Neto Director do Jornal do Centro paulo.neto@jornaldocentro.pt

Mónica Costa Governadora Civil demissionária (Diário de Viseu, 27 de Junho)

rA Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) e o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) são as duas entidades que mandam em nós” Horácio Alves Comanadante dos Bombeiros Voluntários de Viseu, Diário de Viseu, 27 Junho)

Excesso de portugueses

Um dos grandes problemas de Portugal é indiscutivelmente o excesso de portugueses: temos o país infestado desta gente. Na sua idiossincrasia é possível denotar muitas características suigeneris, passíveis de engendrar uma crise, como a que actualmente nos assola. José Lapa Talvez, por isso, o iconoclasta Almada Técnico Superior do IPV Negreiros bradava: “- Coragem Portugueses já só vos falta as qualidades.” (Ultimatum Futurista). Já que falamos de crise é bom lembrar que uma das suas causas foi a forma despudorada como nos atolamos no crédito ao longo dos anos. E sabe porquê? Pois é, por causa da nossa mania indizível, de sermos “pobres com mentalidade de ricos” (Eduardo Lourenço, Labirinto da Saudade, 1978). E na verdade, até poderíamos estar melhor se tivéssemos produzido mais. Mas… veja bem: “fomos à Índia, é verdade, mas mais de cinco séculos são passados, e ainda estamos descansando, derreados, de tão violento esforço…” (Eça de Queiroz, Os Conferencistas do Casino, Fronteira do Caos, 2005). Mas a crise não vem só do crédito desmesurado, estamos também em “maus lençóis há falta de drama, de paixão. Aqui não bate nenhum coração” (Domingos António, pianista). E o pior é que “o país nunca viveu de ideias, viveu sempre de impulsos” (Vergílio Ferreira). As ideias nunca foram a nossa preocupação. Aliás, Salazar um dos responsáveis por isso, dizia galhardamente: “gostaria que os pequenos soubessem ler, para poderem tirar melhor rendimento da enxada”. Assim, à falha de ideias, vivemos em regime de nacional-

Editorial

rViseu é um dos distritos mais afectados pelos incêndios florestais”

porreirismo, ou se quiserem de desenrasque. E o que é isto: “O nacional-porreirismo diluído no sentimentalismo anémico, rege a pátria.” (Clara Ferreira Alves, Expresso 30/10/2010). E para fazer face à crise o que é necessário? Coragem, meus caros, coragem! Hum! Não me parece! É que “neste país ninguém é” (Baptista Bastos), com efeito “o português é capaz de tudo, logo que não lhe exijam que o seja. Somos um grande povo de heróis adiados. Partimos a cara a todos os ausentes. Conquistamos de graça todas as mulheres sonhadas, e acordamos alegres, de manhã tarde com a recordação colorida dos grandes feitos por cumprir.” (F. Pessoa – Escolália Interior, Ática, 1978). E, como lembrava Miguel Torga, temos a única língua em que existe a expressão “o que é de comum não é de nenhum”. Vem ainda a talhe de foice, em questões de denodo, a tirada escorada do mesmo Torga: “ Portugal é uma colectividade pacífica de revoltados” (Diário vol. XVI). Enfim “como é costume estamos nas coisas sem estar”, é o que é. Talvez, por isso, o insigne poeta Ruy Belo escreve em Tempo Duvidoso: “no meu país não acontece nada” e vai mais longe na lamúria, escrevendo que “o meu país é o que o mar não quer”. Talvez seja, mas ele foi o nosso grande elo de ligação com o mundo que “corremos fantasmagoricamente, a deixar nele pegadas sonâmbulas.” (Miguel Torga). Pois corremos, porque “o povo português é essencialmente cosmopolita. Nunca um verdadeiro português foi português: foi sempre tudo.” (ainda e sempre, Fernando Pessoa). Mas vá lá, nem tudo é mau. A escritora Dutra de Menezes vem em nosso socorro na Revista Visão (9/8/2007): “Quem já fez amor com um português percebe porque é que eles povoaram meio mundo”. As coisas complicam-se, quando Camilo Castelo Branco,

em o Perfil do Marquês de Pombal, constata, que “num país pobre, em que toda a gente depende dos poderosos, nomeadamente de instituições, como o Estado e a Igreja, as pessoas não se podem dar ao luxo de viverem de acordo com aquilo em que acreditam.” Descansem, isso era no tempo de Camilo, agora meus caros isso não é possível, pois vivemos num estado de direito. Vivemos? Manuel António Pina, o mais refinado cronista da República, não pensa bem assim: “Portugal é uma espécie de estado de direito no qual o direito se escreve por linhas tortas.” (Diário Económico, 2010). Exactamente na última frase do romance, Fantasia Para Dois Coronéis E Uma Piscina (Mário de Carvalho, Caminho/2003), desafoga a personagem: “Há emenda para este país?” Eu acho… não acho nada! A achalogia é outro dos males nacionais: “Em Portugal, as pessoas não estudam, não lêem, não se informam, mas dão opiniões com base no eu acho que…” (Maria Isabel Barreno). Creio, que apesar da profunda ironia deste texto, me parece que vamos ultrapassar a crise. Isto porque a ironia é aqui assumida na acepção dada por Jorge Morais: “A ironia não oculta os factos: ilumina-os” (Regicídio, Zéfiro/2007). Julgo, que todos percebemos, que quando se fala em excesso de portugueses, estamos a arrogar a emergência de uma nova mentalidade, que comute um quadro mental formatado em regime de estado novo, ainda, e nos arquétipos comportamentais existentes, que muito contribuíram para o estado a que chegamos: “ (…) conservamos, intactos, alguns dos padrões e estratos arcaicos a que nos agarramos.” (José Gil, Portugal, Hoje, 2005/Relógio de Agua) Esta é a indelével ilação a extrair deste texto. Vamos conseguir?

Maratonistas da política 1. Três edis e um projecto comum que une três autarquias, do modo mais exemplar. O bem-estar físico dos munícipes e uma iniciativa de louvar. Fernando Ruas, Carlos Marta e João Lourenço. Viseu, Tondela e Santa Comba Dão ligadas por uma ecopista de 50 quilómetros. A simbologia que subjaz a esta união é elucidativa de uma comunicação entre concelhos, pouco usual e que nem sempre deu grandes frutos, inaugurando uma nova era cuja preocupação essencial se prende com a qualidade de vida do cidadão, que passa pela saúde e sua manutenção, com alternativas práticas e sem custos para o utente, não esquecendo a proposta de descoberta da geografia local, dando vida aos antigos troços

do centenário Ramal do Dão, bem como às áreas fundos comunitários e públicos foram aplicados envolventes. com critério e rigor, a Lusitânia tem que ser louvada e não criticada. Se a Lusitânia, à data da sua 2. Marina Leitão, presidente da direcção da Lu- constituição, em 1998, congregou 16 municípios e sitânia – Agência de Desenvolvimento Regional, organismos públicos de Viseu, Guarda e Coimbra, disse ao nosso jornal que vai apresentar todas as porque é que 13 anos depois existem suspeições contas em Reunião de Assembleia-Geral, este sobre projectos que há quem refira nunca terem funcionado? Porque é que o deputado do CDS-PP, mês de Julho. Apesar das polémicas em torno da questão, ine- Hélder Amaral, pediu explicações ao Ministério quivocamente, Marina Leitão refere ter as contas da Economia? Porque é que o deputado do PS, aprovadas e certificadas; ter um saldo positivo; Acácio Pinto as requereu à Presidência do Consenão ter dívidas a fornecedores e, pelo contrário, lho de Ministros e ao Ministério da Agricultura? existirem dívidas de municípios à Lusitânia. AsPorque é que o anterior governo nunca responsim sendo, porque tanto bruáá em torno de tão deu a estes requerimentos? Todos sabemos da seriedade da mulher de pacífica situação? Se os 25 milhões de euros de


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números

400 É o número de músicos que o Conservatório de Música Dr. José de Azeredo Perdigão leva hoje ao Adro da Sé. Trata-se de um concerto integrado nas comemorações dos 25 anos da instituição e no 14º Festival de Música da Primavera, inserido no programa Viseu Naturalmente.

estrelas Fernando Ruas Carlos Marta João Lourenço Autarcas de Viseu, Tondela e Santa Comba Dão

Os três autarcas dos municípios atravessados pela Ecopista do Dão conseguiram um feito que os vai lembrar na história e na historiografia da região: a maior pista de desportos de ar livre do país. Num momento em que a crise invade tudo e todos, conseguir apoios comunitários para o projecto e nele gastar apenas o necessário para limpar mato e silvas... é obra!

Importa-se de responder?

António Almeida Henriques Secretário de Estado-Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional

José de Almeida Cesário Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas

O antigo líder distrital do PSD de Viseu já ocupou o cargo de secretário de Estado das Comunidades Portuguesas no XV Governo de Durão Barroso. Na altura era estreante. Voltou agora a ocupar a mesma pasta, mas liderado por Paulo Portas, o ministro dos Negócios Estrangeiros. Só que hoje, Cesário já conhece como poucos os cantos do mundo e os portugueses que por lá vivem.

Deputado à Assembleia da República pelo PSD no círculo de Viseu desde 2002, António Almeida Henriques recebe agora o prémio pelo esforço de anos na bancada parlamentar social-democrata. Foi escolhido para o gabinete do também viseense Álvaro Santos Pereira.

Que opinião tem sobre a cremação? A decisão de ser ou não cremado é muito íntima e depende da cultura dos grupos a que pertencemos. Pessoalmente, gostaria de ser cremada e de ser lembrada como era em vida.

Acho bem, embora não saiba, ainda, se é dessa forma que eu quero acabar fisicamente.

Elisa Rodrigues

Fátima Santos

Professora

Professora da ESEM

Numa altura em que as pessoas estão cada vez mais a optar por fazer as suas exéquias com recurso à cremação, entendo que é necessário uma infra-estrutura destas na nossa região. Se é em Viseu ou Mangualde, para mim é indiferente, desde que haja numa destas cidades.

José Chaves Dirigente da ASPP/PSP

César. Agora o que todos queremos é alcançar a inquestionabilidade do parecer. E já agora, uma questão pouco relevante, mas não, de todo, desprovida de interesse: Quais são, afinal, os municípios de más contas, que nem nos atrevemos a escrever “caloteiros”? 3. No último Editorial congratulámo-nos com a nomeação de Álvaro Pereira, viseense a ocupar a super pasta da Economia e Segurança Social e, logo ali, prevíamos a nomeação de três Secretários de Estado de Viseu. A saber, Almeida Henriques, José Cesário e Fernando Seara. Quase acertámos na “mouche”, não fora o desmancha prazeres deste último… Ainda assim, sejamos realistas: é um excelente “score”, nunca antes igualado e que está claramente de acordo com os resultados do PSD no distrito de Viseu. Têm muito que fazer pelo país (e pelas comunidades portuguesas) e já agora, se fazem favor, pelo distrito!

Considero que a evolução natural do homem caminha nesse sentido. Vai tornar-se impossível a sustentação dos espaços fisicos existentes e respectivo alargamento. Até por uma questão de higienização do planeta nao tenho dúvidas que a cremação terá cada vez mais adeptos, conforme se tem verificado.

Pedro Pontes Professor

4. O Jornal do Centro assinou um protocolo com a Universidade da Beira Interior – Covilhã. Nele, enquadra-se como parceiro que, conjuntamente com uma equipa de investigadores desta instituição, desenvolve um projecto designado “A Agenda dos Cidadãos – Jornalismo e Participação Cívica nos Media Portugueses”. O objectivo principal é saber até que ponto a imprensa regional está aberta aos desideratos dos cidadãos, praticando um jornalismo público e espelhando as motivações do seu público-alvo. Depois de um estudo profundo sobre os interesses dos leitores e da relação/interacção entre eles e os jornalistas, baseada em entrevistas e inquéritos, o tratamento científico dos resultados proporcionou-nos perspectivas nítidas de “afinação” de objectivos e estratégias para os atingir. Até 15 de Setembro, o Jornal do Centro abre-se

- ainda com maior amplitude – às sugestões dos seus leitores/assinantes, na expectativa de poder aferir se as mudanças entrepostas colhem o seu agrado. Se uma crítica até agora recorrentemente referida se prendia com algum tradicionalismo constatado, o Jornal do Centro tem envidado esforços, visíveis nos últimos números, para prosseguir esta prática de proximidade e inovação, estimulando reciprocamente o leitor e o jornalista a uma profícua interacção, cujo alvo final é o da criação de um Observatório da Imprensa Regional. Todos os leitores que queiram aderir a este projecto, devem fazê-lo através do endereço clubedoleitor@ jornaldocentro.pt, redacção@jornaldocentro.pt, pelo telefone 232 437 461, fax 232 431 225, ou e, pessoalmente, no endereço Bairro S. João da Carreira, Rua Dª Maria Gracinda Torres Vasconcelos, lote 10, r/c, em Viseu.


4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Opinião Director Paulo Neto, C.P. n.º TE 909 paulo.neto@jornaldocentro.pt

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Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

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E depois, com alguma ansiedade, ficamos à espera que a, b, c ou d clique no “gosto” ou, cereja em cima do bolo, nos brinde com um comentário aprazível de apreciação e estímulo ao nosso “post”

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Comunicar: tornar comum, partilhar…?! Se fosse dado a deslumbramentos diria que sou um fã de algumas redes sociais. Mas releio a frase e soa-me tão ocamente a lugar comum que a refaço: sou um apreciador um pouco mais que moderado, do facebook, dos blogs, dos emails, dos sms… moderado por refreamento, moderado por disciplina, moderado por contenção. E ademais, consciente do poder de sedução que tais tecnologias, ou melhor, ferramentas, exercem sobre pessoas de todos os meios sócio-profissionais e faixas etárias. Há dias, numa reunião privada de nível significativamente importante, um dos protagonistas desse encontro, não deixou de intervir como lhe competia, tomar decisões relevantes e desfazer alguns nós górdios, enquanto através do twitter interagia com dezenas de pessoas, recebia notícias que o refulgiam de satisfação e outras que o deixavam de sobrolho carregado, dava ordens e sugestões e, a certa altura, como agora é tão de moda, desfechou estrondoso murro sobre a mesa que, de tão intempestivo e contumaz, o deixou a abanar a mão no ar, talvez em busca da lufada de refrigério que lhe banisse a dor. O cidadão em causa não minimizou a sua actuação; mostrou uma polivalência espantosa, só não teve o reflexo da imagem de si próprio, mostrando um cinquentão com respeitáveis cãs a brincar como um miúdo de dez anos, numa playstation… Os blogs já têm características diferentes. Neles, veiculamos a “nossa informação”; o “nosso ponto de vista”, de modo quase diarístico, aguardando que os visitantes (e às vezes são aos milhares) reajam com um comentário ou, até, negando-lhes o direito a comentar, tornando assim a mensagem unidireccional, porque sem resposta. Creio que os blogs estão a ficar obsoletos. Exigem mais atenção, mais tempo, mais reflexão. E em boa verdade, atenção, tempo e reflexão são práticas muito arredias da vida quotidiana da maior parte dos cidadãos, vergados à tirania do imediatismo. Para mais, exigem que se saiba escrever, apresentar, expor, argumentar, opinar… o que vai sendo raro de encontrar. Porém, um bom blog, tem os seus fiéis e, o presente e o passado recentes, mostram-nos, sem margem para dúvidas, a sua capacidade de intervenção, nomeadamente a nível político e social. O sms é o mais usual meio de comunicação. Um verdadeiro fenómeno. É espantoso ver um adolescente a digitar, a uma velocidade vertiginosa, mensagens para os seus amigos. É um “stude case”, a nova linguagem grafada que emerge dessa comunicação: altamente sintética, essencial, desprovida de acentos e de pontuação, cheia de abreviaturas, de transcriativas. O SMS é o mais ções fonéticas e de onomatopeias criativas. ilha das redes acessível e democrático meio de partilha sociais actuais. O email, esse, tornou-se o grande rival dos correios e telecomunicações dos quase quatro cantos do mundo. Hoje, não há um info-incluído manipulador das novas tecnologias, que ao seu pc ou notebook, não tenha adicio-nado um servidor, com nomes tão su-”, gestivos como “hotmail” ou “gmail”, oo primeiro a prometer a “caliente” comunicação (o que quer que isso seja!), o ra segundo a sugerir a força devastadora ados “gês” que nos atordoam à velocidaode da luz e que não tenha, ainda, adiciocanado um fax, uma impressora, um scates ner… uma parafernália de mirabolantes instrumentos que nos fazem lembrar Jamps cinto e o seu palacete no 202 dos Champs areÉlysées, atafulhado das miríficas aparelhagens da modernidade promissoraa da e de felicidade. E todas ao alcance do toque mpaum simples dedo e contudo, sem comparação com a canja de galinha pedrêss rea dos fervente na enxúndia natural, tisana moleta pobres e mordomia dos ricos, ou a omoleta m finade chouriço, capaz de ressuscitar um calcos do de véspera, se consumida nos socalcos

fragosos de Tormes. Hoje, através do email, que já está em todos os telemóveis, mandamos fotografias (via satélite) como os espiões da década passada, documentos urgentes, apelos pungentes, spams ou, um simples: -- “Minha querida, hoje amo-te mais que anteontem e menos que ontem!” – acrescido de um coração pulsante, uma carantonha sorridente e uma rosa rubríssima! Funcional, prático e exequível, o email agilizou a comunicação pessoal. Um amigo meu, apresentou há tempos, uma queixa a um presidente do conselho de administração de uma grande empres pública. Vinte minutos depois tinha na sua caixa de correio a dilucidação, ao mais alto nível, do motivo alavancador da reclamação. Estão atentos, os nossos gestores da res publicae, porque nem ousamos pensar que o tédio seja tanto, que se divirtam daquele modo, talvez a jogar às copas, através desses meios… Finalmente, o facebook… É uma comunidade de “amigos”, cuja maior parte nunca se viu ou encontrou, mas que ali, naquele espaço público, encontram “capelas ao mesmo orago”, afinidades, gostos comuns, etc. E então, raro é o dia que não deixamos o nosso “pensamento”, a nossa opinião, o nosso ponto de vista, a nossa solidariedade, a nossa aversão, o nosso poema, a nossa fotografia captada ao crepúsculo, a “nossa música do youtube”, o link para o sítio x e y… E depois, com alguma ansiedade, ficamos à espera que a, b, c ou d clique no “gosto” ou, cereja em cima do bolo, nos brinde com um comentário aprazível de apreciação e estímulo ao nosso “post”. Lugar solitário onde todos se encontram. A incomunicabilidade, e tantas vezes, a solidão, assim disfarçada ou adiada… Porém, inquestionável mesmo é a capacidade que estes meios de comunicação têm de transmitir ideologias, de divulgar conceitos, de suscitar adesões ou repulsas, de conferir comendas ou anátemas, de convocar massas, de as subverter, de revolucionar, de divulgar eventos, engendrar manifs ou, parafraseando o Tiago Virgílio, informar os “amigos do alheio” que estamos nas Caraíbas com a família toda e que a nossa alegre casinha está vazia às suas mercês… Pois! Tudo parece, assim, muito facilitado, mas, por vezes, sinto alguma saudade do tempo em que, por exemplo, distribuir um panfleto do “reviralho” à saída da missa dominical das 11, antes da Revolução de Abril, obrigava frequentemente a “dar corda às sapatilhas” e, numa correria ziguezagueante a fugir de um mais zeloso e atento “patriota”, os papeletos bem apertados junto ao coração, o peito a arfar de ansiedade e as sapatilhas quase tão velozes como um email. Quase…!


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Opinião

Da mesma forma que nós chamamos bifes aos ingleses, os demais tratam-nos por bacalhaus”

De mãos dadas há 1000 anos Há uma conhecida relação, por vezes eivada de pecaminosa gula, entre portugueses e bacalhau. Em qualquer parte do mundo onde sejamos conhecidos o bacalhau vemnos sempre associado. Da mesma forma que nós chamamos bifes aos ingleses, os demais tratam-nos por bacalhaus. Não é sem razão. Conhecemo-lo há séculos e tratamo-lo como ninguém no mais lato e intrincado sentido da palavra “tratar”. Inúmeros estudos têm sido feitos, alguns interessantíssimos, sobre este peixe e o tema poderia ser longo. Mas diga-se o mais interessante. Há, basicamente, cinco variedades: . o Imperial Gadus Morhua, do Atlântico (Canadá e Noruega); . o Gadus Macrocephalus, do Pacífico (Alasca); . o Pollachius Virens (Saithe); . o Molva Molva (Ling); . o Brosmius Brosme (Zarbo). Ainda há quem inclua o Urophycis Brasiliensis (Abrótea) neste grupo. Como curiosidade refira-se que em Moçambique e na Guiné conhece-se um peixe (Rachycentrum Canadum) a que chamam de bacalhau dada a semelhança que lhe encontram com o dito. Na Guiné apanhámos e comemos um desses, que, localmente, “está nomeado” (como se diz em crioulo) de cobiá. A variedade mais interessante sob o pon-

A

O meu arqui-companheiro nestas lides, TC Ferraz Dias, radiante com um cobiá to de vista gastronómico é a primeira. É, hoje, uma espécie considerada vulnerável/ ameaçada, com uma perda de cerca de 70% do seu número nos últimos 30 anos. Curioso é sabermos que cada foca come cerca de 1,5 kg de bacalhau por dia. Só para lembrar…! Some-se o que representam 150 000 focas. Já lhes diz alguma coisa? São as tais que se caçam todos os anos e contra cuja caça tanta gente se manifesta. Escolher é difícil, por vezes, não? Bom, adiante. Tomámos conhecimento com este gadídeo nas trocas que fazíamos com os povos do Norte da Europa, vikings incluídos, depois da senda pirateante que lhes deu fama . Levavam o sal de Aveiro e entregavam o bacalhau. Deixaram, também, lindos olhos azulados, cabelos arruivados e peles sardentas…! Há registos posteriores que indicam que em 1433 as alfândegas de Aveiro taxavam o bacalhau. O sal de ali era conceituado e sendo moeda de pagamento para tudo (daí a palavra Salário) servia para fazer entrar grande quantidade daquele peixe que se consumia por todo o lado. Parece que os primeiros peritos na arte da salga foram os Bascos, possuidores de salinas e, como nós, negociantes com os povos do Norte. Mas o sentido do mar, o saber que já tínha-

mos e a necessidade, empurraram-nos para a procura do bacalhau, ao invés de aguardar pela vinda aleatória dos fornecedores habituais. Segundo consta, em 1303, após convénio assinado com os ingleses, os nossos ancestrais pescadores fizeram-se ao mar em busca do “fiel amigo”. Bem certo é que, experimentando artes, engenhos e ciência, ganharam as capacidades necessárias para, depois, partirem à conquista de “outras terras, outras gentes”. É uma das influências do bacalhau nos Descobrimentos. Em 1506, D Manuel fixa impostos sobre a pesca na Terra Nova (antes chamada “dos Corte-Reais” pelo empenho da família na ligação das rotas da Europa do Norte através dos Açores e na procura dos bancos do bacalhau). Encurtando, poderá dizer-se que a fidelidade mútua entre nós e o bacalhau é, sem exageros, praticamente, milenar. Acrescente-se que sempre os nossos governantes deram subida importância à arte da sua captura, concedendo benefícios claros a quem nela se engajava. De tal sorte que, no tempo da guerra ultramarina, ou colonial (em que só quem tivesse fortíssima deformação física, mental ou, por vezes moral se conseguia furtar ao esforço do serviço militar) os pescadores, que quisessem, poderiam optar pelo cumprimento do tempo de tropa nos nossos bacalhoeiros, num período de três anos. Estavam três meses embarcados e vinham um de descanso na “santa terrinha”. Desses, conheci um. O Manel de Buarcos. Contoume com detalhes como era a faina diária. Como se sofria. As saudades que tinham e o receio de não voltar. Mas, no final sempre me dizia: - Sempre é melhor do que ir parar à Guiné. Há dias, numa tertúlia de gastrónomos que frequento, abancámos à mesa de um pequeno restaurante na Gafanha d’Aquém. A ementa era variada. Nas receitas e no que transformavam. Fiel, sempre e em todas elas, o bacalhau. Servido na hora de estar pronto, sem atrasos de parte-a-parte (comensais e restaurador) impôs-se à chegada, causando grave silêncio nos circunstantes. Pastéis, pataniscas, empadões, suflês e outras formas mais requintadas de interpretar o bacalhau foram eliminadas da ementa, sujeitando-a às maneiras de cozinhar de quem andou na mar, na faina e que comia o que era desinteressante do ponto de vista comercial. Então comemos:

A Massada de Samos (ou sames)

A Samos suados

A Ensopado de caras

A Feijoada de bacalhau

A Bacalhau à Confraria Deus existe, é bom e gosta de nós! De outra forma, a quem agradeceria? Como foi publicada e autorizada a divulgação da receita que lhes quero dar, pela Confraria do Bacalhau, aí vai… Segundo Jorge Pinhão (Dono do restaurante bela ria, é o Chef da Confraria do Bacalhau), esta ementa é constituída por: Caras de Bacalhau (grandes) devidamente demolhadas, cortadas em quatro; muito alho, cebola azeite, sumo de limão, pimentos vermelhos cortados em tiras e salsa. Colocam-se os ingredientes num tabuleiro e vai tudo ao forno por 20 minutos. Acompanha-se com batata assada e salada de tomate. Para a próxima aguardam-nos bochechas, línguas e outros mimos. Panados, ou com arroz, parece-me bem…! Se houver umas “açordes”, melhor. Pedro Calheiros


Jornal do Centro

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abertura

textos ∑ José Lorena fotografia ∑ Nuno Ferreira

Ecopista do Dão: um percurso feito a três A Câmara Municipal de Viseu deu há anos o primeiro passo para a Ecopista do Dão, que hoje é inaugurada entre a sede do distrito e a cidade de Santa Comba Dão. São quase 50 quilómetros de pista com equipamento diverso destinado ao passeio, lazer e prática de caminhada, corrida ou passeio em bicicleta. A obra, orçada em cinco milhões de euros, está aprovada pela Federação Portuguesa de Pedestrianismo, cumprindo todos os preceitos para a prática de diversas modalidades de desporto ao ar livre. As cidades de Santa Comba Dão, Tondela e Viseu ficam mais uma vez unidas pela via que, de 1890 a 1988, já foi um ramal ferroviário de bitola estreita conhecido por Linha do Dão. O Jornal do Centro reuniu os presidentes das três câma-

ras municipais envolvidas no projecto, num dos mais emblemáticos locais de toda a via: a ponte ferroviária de Mosteirinho. Das memórias de cada um sobre a antiga linha ferroviária ao desenvolvimento de toda a ideia, que demorou pouco mais de dois anos a concretizar, outros foram também os motes de uma conversa a três que decorreu no tabuleiro de cerca de 300 metros da ponte. Ficou a saber-se, por exemplo, que a verba despendida pelas três autarquias no projecto (750 mil euros) seria igual à limpeza de mato e silvas de todo o traçado, caso nada tivesse acontecido no percurso desmantelado da antiga linha que fez história durante quase todo o século XX.

Os três são naturais dos concelhos que dirigem e que são atravessados pela nova ecopista. Desde o século XIX que os três concelhos passaram a estar ligados pela extinta linha ferroviária do Dão, transformada agora na Ecopista do Dão. Que memórias têm da antiga ferrovia?

Fernando Ruas (FR) – Tenho muitas memórias. Esta era a linha que possibilitava, por exemplo, que muitos dos jovens destas aldeias limítrofes pudessem estudar. Quem tinha algumas possibilidades ficava em Viseu hospedado, o que não acontecia com muitos, e quem não tinha aproveitava o comboio e os respectivos horários que eram inflexíveis. Passei aqui muitas vezes nessa situação de estudante, mas de outras vezes vinha para aqui por ser uma autêntica aventura esta ponte de

Mosteirinho. Não havia, como hoje, a cultura da camioneta, do autocarro…

…não, não havia. Nem havia autocarros de ligação entre a minha aldeia [Farminhão], que é a última do concelho e a cidade de Viseu. As ligações eram apenas ferroviárias. Lembro-me também que quando era a altura da Feira de S. Mateus se organizavam comboios especiais que vinham de Tondela a Viseu para dar resposta às pessoas. Não havia outro transporte a não ser o comboio e os poucos particulares que tinham carro. E de que forma se lembra do antigo comboio o autarca de Tondela?

Carlos Marta (CM) – Tenho menos recordações que o Fernando porque sou mais novo (risos). O comboio


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muitas ideias para aproveitar este traçado. Qual foi o percurso para se chegar hoje a este equipamento de lazer que une os três concelhos?

era, naturalmente, o meio de transporte privilegiado nesta zona, quer para atingir Viseu ou a linha da Beira Alta, em Santa Comba Dão. Foi um ex-libris que acabou e deixou certamente muitas saudades a várias gerações de pessoas. Este é um projecto do final do século XIX. Também tem com ele alguma afinidade?

João Lourenço (JL) - Embora não tenha as memórias dos meus colegas, por ser ainda mais novo, guardo ainda algumas. As últimas são já da automotora que substituiu as velhas máquinas a vapor. Quando estudei em Viseu o trajecto ainda se fazia em automotora, embora em alternativa houvesse também autocarros, o meio que escolhi a fim de me deslocar para o liceu. Recordo-me também que da janela da minha sala de

aulas, na instrução primária em Santa Comba Dão víamos passar a antiga máquina a vapor abastecida a carvão. Outra memória que tenho é que, quando era criança, os incêndios florestais que apareciam junto à linha do comboio eram provocados pelas marinas e pelas fagulhas que delas saíam. Só lamento é nunca ter andado no comboio da linha do Dão. Nem no tempo da máquina a vapor, nem no das automotoras. Tenho saudades desse tempo porque quando o comboio passava íamos todos para as janelas, para o ver passar. O país mudou entretanto. Modernizou-se e desertificou-se também. A antiga CP encerrou várias linhas férreas de bitola estreita, como foi o caso desta onde hoje está a Ecopista do Dão. Depois disso surgiram

FR – Há exemplos deste tipo de aproveitamento em muitos outros locais, nomeadamente em França, onde se fazem bons aproveitamentos das linhas férreas que se desactivam. Esta concepção veio daí. Tanto nós autarcas como a Refer, a dona do espaço físico da actual ecopista, desenvolvemos ideias em alternativa ao comboio, cujo traçado estava perfeitamente obsoleto. Para terem uma ideia, o comboio-correio demorava duas horas e meia para fazer o percurso entre Viseu e Santa Comba Dão. Muitos não sabem ainda que este traçado da antiga linha de comboio teve algumas vicissitudes. Quem teve nele alguma intervenção, com um desvio feito então por Parada de Gonta, foi o antigo ministro e escritor, Tomás Ribeiro. O traçado normal deveria ter sido através de Farminhão, S. Miguel do Outeiro e Sabugosa, até Tondela. Tomás Ribeiro, como era de Parada de Gonta, obrigou a uma inflexão no projecto. Mesmo não chegando directamente a Parada de Gonta, Tomás Ribeiro conseguiu que o comboio parasse na Póvoa da Catarina, uma localidade da freguesia de S. Miguel do Outeiro. Com este desvio foi conseguida, por exemplo, uma das obras mais notáveis desta ecopista: o túnel de quase 200 metros entre Póvoa da Catarina e Farminhão. A necessidade de dar um aproveitamento ao traçado surgiu também do abandono em que a CP o deixou ficar. A ponte onde passamos neste momento foi um exemplo do que diz, com as populações de Mosteirinho a sentirem o resultado da degradação do aço, com a queda de peças nos telhados das casas entre as décadas de 80 e 90 do século XX…

…esta ponte chegou mesmo a estar para ser desmanchada e vendida. Recordo que é uma ponte Eiffel, feita pelo gabinete de projectos

do autor da torre parisiense. Na altura dissemos: Calma lá porque isto é arqueologia industrial! Felizmente que não foi abaixo. Teve este aproveitamento e em relação a todo o projecto da Ecopista, pelas condições em que foi encontrado este financiamento, foi o melhor destino que lhe pudemos dar. Como é que Santa Comba Dão se vem a interessar e a aderir à concretização deste projecto?

JL – O meu antecessor na Câmara Municipal de Santa Comba Dão já tinha iniciado conversações com a Refer no sentido de transformar o troço de Santa Comba Dão em ecopista. Quando fui eleito, em 2005, soube que Viseu já tinha um troço da Ecopista feito e a funcionar, que Tondela também se estava a preparar e já tinha um protocolo assinado com a Refer e, por isso, o nosso interesse foi o de unir tudo. Se cada um tivesse feito uma parte por si só seria mais difícil por falta de dimensão e obtenção de financiamentos. Lembro-me que demorámos pouco tempo a entender-nos sobre o projecto e rapidamente se lançou a obra. A Ecopista do Dão é muito importante para o nosso concelho. Somos o mais pequeno dos três municípios e ganhámos dimensão com a ligação a Tondela e Viseu. Para além de ser importante para Tondela, a autarquia da qual é presidente, a Ecopista é um projecto liderado pela Comunidade Intermunicipal da Região Dão Lafões (CIMRDL), que também conduz já em segundo mandato. Qual a importância que atribui a esta união e a este resultado?

CM – Como dizia o Fernando Ruas, em primeiro lugar foi importante a questão do comboio. Mas mais relevante ainda foi, num determinado momento, a política do país ter enveredado por novas estradas municipais, variantes, circulares ou itinerários principais. Isso relegou para trás o comboio. Depois, destaco o facto de as três câmaras terem assumido compromissos de ficar quer com as estações – que algumas foram ceden-

do a instituições -, quer com a própria pista, que já tinha sido objecto de protocolo com a CP sem que ainda se soubesse o que iríamos todos fazer. Mas o primeiro grande sinal foi quando Viseu decidiu fazer o primeiro troço de sete quilómetros da parte que lhe coube da antiga linha do Dão. Foi um sucesso e logo nos apercebemos do que seria fazer a ecopista com cerca de 50 quilómetros. Houve conjugação de esforços nas três autarquias. A CIMRDL assumiu a coordenação deste processo e conseguimos através do programa Mais Centro que este tivesse sido o primeiro projecto intermunicipal a ser aprovado. Foi conseguido o financiamento e a Câmara de Viseu – e bem – foi dona da obra que nos dá a todos muito orgulho.

r (...) as três câmaras apenas fizeram um esforço financeiro de 15 por cento do total dos cinco milhões de euros orçamentados para a obra” Carlos Marta

Daí terem conseguido a aprovação de um projecto que envolveu verbas da ordem dos cinco milhões de euros.

Sim, mas é bom dizer que o primeiro financiamento não foi de cinco milhões de euros. Foi muito mais baixo. Antes de termos conseguido a aprovação final é bom lembrar que apenas obtivemos uma comparticipação de quase 60 por cento para o total de cinco milhões de euros previstos. Isso teria significado um grande esforço financeiro das três autarquias. Depois, face às alterações do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e do acordo entre a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e o Governo, foi possível pas-

sar a comparticipação para 80 e este ano já para 85 por cento. Dessa forma as três câmaras apenas fizeram um esforço financeiro de 15 por cento do total dos cinco milhões de euros orçamentados para a obra, que não seria possível sem apoios comunitários. As três autarquias tiveram a necessidade de recorrer a outras fontes de financiamento, como Parcerias Público-Privadas, para esta obra?

FR – A partir do momento em que garantimos o financiamento a nossa luta foi a de conseguir a maior taxa de comparticipação possível. E, felizmente, depois de um programa de entendimento com a ANMP, a que presido, conseguimos esse objectivo. Mas quero fazer um alerta para quem pense que os cinco milhões e duzentos mil euros da Ecopista do Dão poderiam ter sido gastos de outra forma. Não, não podiam. Das duas, uma: ou nós [câmaras] gastávamos desta forma ou então não gastávamos. Possivelmente até haviam outros interessados. As câmaras de Viseu, Tondela e Santa Comba Dão, de uma forma proporcional, apenas contribuem com uma fatia de 750 mil euros do total do empreendimento. Mesmo que não fizéssemos qualquer tipo de investimento e apenas limpássemos a antiga linha do comboio gastávamos tanto como 750 mil euros. Mas há outras vantagens com a Ecopista. Ela veio permitir o início da requalificação de todo o espaço. Convido quem por aqui passe que veja se há algum espaço que não esteja devidamente tratado. As pessoas voltam-se de novo para a antiga linha férrea, agora Ecopista…

…fazem-no com gosto até! O papel das autarquias vai parar por aqui em relação ao projecto ou vão manter-se envolvidas até com a respectiva manutenção?

CM – Quero completar o que disse, e bem, o Fernando. Os primeiros três milhões de euros que vieram »»


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8 ABERTURA | ECOPISTA DO DÃO através da CIMRDL só foram possíveis porque havia o projecto da Ecopista. Foi um ponto adicional ao protocolo que havíamos celebrado com o programa Mais Centro. Estes recursos não entraram no bolo global dos restantes municípios da região Centro. Mas há coisas fantásticas nesta iniciativa. Só o facto de termos podido recuperar, por exemplo, esta ponte de Mosteirinho – tal como as de Santa Comba Dão e Tondela – só por si valeu todo o investimento. Tal como eu, penso que o João e o Fernando estão orgulhosos deste empreendimento. Tenho até a certeza que, para mim e para o Fernando, que acabamos com

este os nossos mandatos, esta será uma grande recordação da passagem por esta nobre função de autarcas. Santa Comba Dão tem uma das zonas mais interessantes para o desenvolvimento de projectos turísticos ao longo da Ecopista do Dão. Falamos dos troços de rara beleza ao longo da albufeira da barragem da Aguieira. O ordenamento está feito para atrair esse investimento?

JL - Mesmo antes da inauguração da Ecopista houve investidores, alguns estrangeiros mesmo, que nos contactaram e manifestaram interesse em desenvolver projectos não só ligados à utilização deste equipamento, como também outros de Turismo em Espaço Rural,

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por exemplo. Por outro lado, e para nós, a recuperação das pontes e o arranjo da pista colocaram-nos mais próximo de Tondela e Viseu, o que prova que este tipo de obras são mesmo dedicadas aos cidadãos. Por vezes erramos, é verdade, mas o que fazemos é direccionado para as pessoas... FR – …eu quero lembrar que, já este ano, a Ecopista teve uma boa utilização. Os peregrinos de Fátima já puderam fazer estes quase 50 quilómetros em todo o seu esplendor. CM – Pelo menos de Viseu a Mouraz ou Tonda, a Ecopista é útil para os peregrinos de Fátima. Essa é uma mais-valia para todos. FR – E podem mesmo ir

até Santa Comba Dão, como eu fiz uma vez, optando por ir a pé até ao Vimieiro. JL – Pode ser, mas outros podem preferir ir directamente de Tondela a Mortágua… A Ecopista pode contribuir para diminuir a desertificação que se tem registado no interior?

FR – Penso que pode ajudar a estancar. O fenómeno da desertificação é mais profundo. Tem a ver com a filosofia que se tem no desenvolvimento do país que, no nosso caso está infelizmente inclinada para o litoral. Se não fosse a acção dos municípios a fazer investimentos desta natureza a desertificação seria mais acelerada. Mas ainda não

chega. São necessárias medidas de descriminação positiva a nível fiscal, por exemplo, que atraiam as pessoas e as empresas ao interior. CM – Penso que, logo à partida, esta Ecopista pode significar acesso ao emprego. Há pessoas que vivem em Viseu e vão trabalhar para Tondela e Santa Comba Dão e utilizam a bicicleta por questões de mobilidade e até do aumento do custo de vida. A Ecopista também levou a que os locais para ela se virassem no seu último, ou primeiro, percurso de Santa Comba Dão?

JL – Claro que sim. A nossa dificuldade foi a de passar a mensagem de que a Ecopista do Dão não esta-

km 00,0 06,0 09,0 14,5 16,5 20,5 22,5 24,2 26,8 29,8 32,4 35,0 36,5 38,2 41,0 42,8 45,9 47,6 49,2

va pronta muito tempo antes da inauguração. Ao mesmo tempo em que pela pista ainda circulavam veículos de empreiteiros e construtores nela envolvidos, já os veículos privados e as pessoas queriam por ali circular. E temos muitas outras provas de interesse das pessoas. Muito antes de ser inaugurada já a Ecopista estava a funcionar, sobretudo aos fins-de-semana. Por isso não tenho dúvidas do sucesso que vai ter. Os sete ou oito quilómetros que Viseu tem há largos meses a funcionar são, para nós, a prova do êxito que representa esta obra. FR – Temos hoje a certeza que esta foi das infraestruturas que melhor acolhimento teve por parte das populações.

Estações / Apeadeiros Santa Comba Dão Treixedo Nagosela Tonda Porto da Lage Tondela Naia Casal do Rei Sabugosa Parada de Gonta (Póvoa da Catarina) Farminhão Várzea Torredeita Mosteirinho Figueiró Travassós de Orgens Tondelinha Vildemoinhos Viseu

A nova banda larga de 50 km e a “inutilidade” dos governos civis. Pelos caminhos da Ecopista do Dão também se trilharam outros temas com os autarcas convidados. A saber: há uma nova rede de banda larga ao longo de todo o percurso de Santa Comba Dão a Viseu, uma parte da iluminação nas localidades é captada através de painéis solares fotovoltaicos e, como Fernando Ruas, há quem defenda a utilidade da Comunidade Intermunicipal da Região Dão Lafões (CIMRDL) para esvaziar a que poderão não ter os actuais governos civis.

Ao que se sabe está já instalado equipamento de grande utilidade para os habitantes dos sítios que atravessa. E não é apenas a iluminação nas localidades em que é utilizada energia eléctrica de painéis fotovoltaicos…

Carlos Marta - A Ecopista foi preparada e possui neste momento acesso à banda larga, com toda a estrutura tecnológica de fibra óptica em todo o seu trajecto. As três câmaras anteciparam-se e negociaram com a ReferTelecom esta infra-estrutura importante para o conhecimento. Por outro lado, quero esclarecer que, por ter sido acordado entre as três autarquias, a CIMRDL terá a responsabilidade de fazer a gestão, manutenção, promoção e animação da Ecopista do Dão, salvaguardando as iniciativas

que cada um dos municípios queira fazer no futuro. Fernando Ruas – Gostava de lembrar um facto importante que o Carlos já contou. No primeiro contrato feito entre a Câmara Municipal de Viseu e a Refer estava prevista, por parte desta empresa, a manutenção do corredor para a instalação da banda larga. Um dia vamos ter a confirmação da vantagem desta rede. Há uma série de povoações da periferia da Ecopista que hoje têm dificuldade em aceder à banda larga que vem por outras vias. A partir de agora todas as localidades próximas, a partir das saídas que se definirem, terão acesso à banda larga de uma forma privilegiada. Este tipo de investimento [a Ecopista] põe em evidên-

cia uma situação curiosa: as virtualidades da CIMRDL. É uma estrutura organizada, ainda por cima democratizada, e demonstra aqui a forma como se pode gerir uma estrutura supra municipal. Será essa uma reacção a quem critica a utilidade da CIMRDL?

A CIMRDL tem uma série de virtualidades e ninguém lhe questiona a legitimidade, ao contrário de outros órgãos. E estou a pensar nos governos civis. Não há nada que exista nos governos civis que não possa transitar para a autarquia respectiva ou para um órgão como a CIMRDL. Carlos Marta – Nós na CIMRDL somos todos eleitos. Ninguém nos nomeia. João Lourenço - …e não ganhamos mais por isso, é bom que se saiba.

23 anos depois do fecho da Linha do Dão A Ecopista do Dão foi instalada aproveitando todo o percurso da antiga Linha do Dão, o primeiro ramal ferroviário de bitola estreita (cerca de um metro em meio entre carris) que apareceu em Portugal (1890). Esta foi ainda a primeira a atingir Viseu (a partir de Santa

Comba Dão) muitos anos antes da Linha do Vouga A linha tem um comprimento de 49,240 quilómetros. Foi encerrada pela CP em 25 de Setembro de 1988 e unia localidades que não eram servidas por qualquer outro meio de transporte público.


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ECOPISTA DO DÃO | ABERTURA 9 José Lorena

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Viseu

∑ Cor: Vermelho

Santa Comba Dão

∑ Extensão: 18,5 Km

∑ Cor: Azul

∑ Extensão: 11 Km

Tondela

∑ Cor: Verde ∑ Extensão: 19 Km

A maior ecopista do país A Ecopista do Dão é um empreendimento lúdicodesportivo, coordenado pela Comunidade Intermunicipal da Região Dão Lafões e em que a Câma-

ra Municipal de Viseu foi dada como dona da obra iniciada em Junho de 2009. O projecto resulta do aproveitamento da antiga linha ferroviária do

Dão, que se estende por 49,2 quilómetros ao londo dos municípios de Santa Comba Dão, Tondela e Viseu. O piso da antiga ferro-

via foi limpo e nele aplicado material sintético, posteriormente pintado de vermelho (Viseu), verde (Tondela) e azul (Santa Comba Dão).

A pista destina-se à circulação a pé e de bicicleta, sendo vedada a motociclos e outros veículos com motor ou puxados por animais. A extensão

da Ecopista do Dão é, a partir de de hoje, a mais comprida do país. O desnível mais acentuado que possui, em Viseu, não ultrapassa os 2%.

Três monumentos emblemáticos Túnel da Póvoa da Catarina

Ponte de Treixedo

A ponte de Treixedo faz o passeante ou o cicloturista passar sobre o leito da albufeira da Aguieira, em Santa Comba Dão. Quando a antiga linha férrea foi construída ainda não havia o manto de água actual, mas já por ali confluíam alguns rios e ribeiras. A paisagem que é oferecida pela Ecopista em Santa Comba Dão faz cair o queixo a qualquer um pelo sossego e combinação de

denso arvoredo e um espelho de água de grande amplitude. Mas ao longo dos 122 metros da ponte de Treixedo sente-se a água bem perto e parece caminhar-se sobre ela. A estrutura foi das que mais sofreu em todo o trajecto pelo tempo que esteve desactivada, sem manutenção e exposta à humidade. Correu o risco, tal como as restantes, de ser desmantelada. Felizmente não foi.

Se há local que pode vir a ser um símbolo futuro da Ecopista, pela inusitada beleza do seu atravessamento nocturno, é o túnel da Póvoa da Catarina. E pela única razão de que está iluminado durante a noite, criando uma ambiência fantástica para quem o atravessa. Tem mais de 180 metros de comprimento e por ele se pisam as co-

res verde e vermelha - as de Tondela e Viseu. Divide os dois concelhos nos confins de Parada de Gonta e Farminhão. Mesmo sendo representante da atitude “bairrocêntrica” de Tomás Ribeiro, o estadista e escritor de Parada que alterou o percurso natural da linha do Dão, não deixa de ser notável pelo efeito que empresta a todo o projecto.

Ponte de Mosteirinho

Quando no início da década de 90 do século XX, após a desactivação da linha do Dão, começaram a cair peças metálicas e pedaços de ferro nos telhados das casas de Mosteirinho esperou-se o pior: que a CP cumprisse a ameaça de a retirar e vender como ferro velho. Mas tal não aconteceu e a plenitude dos seus 300 metros de comprimento para além de se ter mantido intacta, foi restaurada e valo-

rizada com a Ecopista. É, sem dúvida, um dos momentos mais marcantes da pista e deveria apenas ser engalanada com informação adicional uma falha em alguns locais do trajecto - para que se soubesse que foi um dos projectos que em Portugal foi assinado pela Casa Eiffel et Compagnie, do senhor que fez milhares de pontes e a torre que ultrapassou a altura da pirâmide de Gizé.


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José Lorena

região

AA recriação histórica em Canas de Santa Maria “vestiu” de antigos os novos autarcas do concelho (ao centro Joaquim Coimbra, Carlos Marta e João Carlos Figueiredo)

Reviver o passado em espaços com história na região de Viseu Tradição ∑ Os meses de verão levam milhares de pessoas a lugares em que são recriados momentos da história medieval Canas de Santa Maria, no concelho de Tondela, comemorou este ano o seu 14º aniversário de elevação a vila, no dia mais quente do ano. Pela primeira vez foi celebrada a história da localidade com uma recriação do seu episódio mais célebre: a deslocação da rainha D. Mafalda de Sabóia para desagravo do povo, nos idos de 1182. A ideia partiu do povo de Canas de Santa Maria e do seu presidente de junta, João Carlos Figueiredo. Em vez que recorrerem à também já tradicional encomenda da recriação a uma empresa da especialidade, a opção foi a de “utilizar a prata da casa”, como explicou o autarca. “Tudo o que oferecemos às pessoas de Canas e aos visitantes foi pesquisado, produzido e recriado pelos habitantes da fregue-

sia”, garantiu João Carlos Figueiredo. Os festejos começaram no passado sábado com uma missa, continuaram com um recital de canto gregoriano e acabaram com o início das recriações históricas: o momento da chegada, no século XII, de um grupo de cavaleiros Templários de visita à Terra Santa. Mas foi no dia seguinte, domingo, que os festejos tiveram os pontos mais altos. Um pouco por toda a vila se começou a notar uma azáfama fora do comum, durante a manhã. Os actores do momento histórico começaram por personificar a visita da então rainha Dª Mafalda ao couto de Santa Maria de Canas em 1182. A soberana de Portugal, acompanhada pelo seu séquito de damas, músicos, cetreiros e outros figurantes, foi a Ca-

nas de Santa Maria agraciar o povo com três coutos e uma igreja em sinal de desagravo pela atitude de homens de armas do rei Afonso Henriques, que haviam cortado a mão de um clérigo daquelas terras. Assim reza a história. Por isso houve momentos únicos, onde até os actuais autarcas vestiram trajes antigos. Joaquim Coimbra (presidente da Assembleia Municipal de Tondela), Carlos Marta (presidente da Câmara Municipal) e João Carlos de Figueiredo (presidente da Junta de Freguesia de Canas de Santa Maria) vestiram-se a rigor e foram dos figurantes que mais suaram por baixo de um manto abafado de nuvens e calor de início de verão. José Lorena

∑ PENEDONO. De hoje a domingo, a vila histórica do norte do distrito organiza mais uma viagem ao passado. Nem mais do que a sempre esperada Feira Medieval, a maior da região, uma das mais autênticas pelo cenário natural que permite o centro histórico e o castelo altaneiro. E a designação da feira não pôde ter sido a melhor: celebrar o Reino de Penedono. Nestas terras de serrania e aridez, de frio, de gelo, neve e gente afável, mas marcada pela dureza do quotidiano, nasceu o Magriço - personagem cantada por Camões e cuja fama ecoa e ultrapassou a fronteira da terra Lusa. A Feira Medieval de Penedono, com os seus eventos diversos, é um momento mágico. Com o castelo sempre em fundo imponente, toda a ampla zona histórica da vila fervilha de emoção em lutas antigas de taberna, desfile de escravos, proclamações de diretos senhoriais, duelos, assaltos ao castelo ou momentos únicos de venda no mercado medieval. Percorrer o centro histórico de Penedono durante a feira é uma oportunidade de recuar no tempo. E pode fazer-se com vestes ancestrais ao gosto

do visitante. Desta forma os forasteiros cruzam-se com os figurantes e em todos paira a vida antiga de um dos locais com história mais emblemáticos do País medieval. Penedono oferece em três dias uma rara oportunidade de reviver o passado de Portugal. E cada vez mais se assume como um rumo certo para tempos inesquecíveis de lazer.

∑ MÕES. Mais uma vila da região - no concelho de Castro Daire - a organizar um evento em que se evocam tempos medievais. Este ano é a oitava vez que Mões faz uma recriação histórica. O vasto programa está agendado para os dias 8, 9 e 10 deste mês. A pequena vila organiza assim, com o afinco que já é tradicional a invenção do mercado medieval, dos pregões de antigos almocreves e bufarinheiros, as ladaínhas dos mendigos e o som sempre presente dos mesteirais. A não perder são os espectáculos de fogo de artifício, o concerto medieval e, entre outras atracções, o desfile de Dom Moço Viegas pelas ruas da Feira Medieval de Mões.



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dias

Idosa morre atropelada em Santa Comba Dão Uma idosa de 87 anos morreu na passada segunda-feira, dia 27, depois de ter sido atropelada por uma moto. O acidente ocorreu em Santa Comba Dão, junto ao Intermarchê. No local esteve uma equipa médica dos Bombeiros Voluntários de Santa

Comba Dão, uma viatura médica de Emergência e Reanimação do Hospital da Universidade de Coimbra e uma ambulância de Suporte Imediato de Vida de Tondela. A mulher ainda foi transportada para Coimbra, mas faleceu no caminho.

Casal de namorados detido por posse de droga O Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento Territorial de Mangualde deteve duas pessoas e apreendeu 2,5 quilogramas de haxixe, que equivalem a sete mil doses, e cinco gramas de Ecstasy, 40 doses, durante uma investigação iniciada há cerca de um mês. Os dois detidos, um casal de namorados de 23 anos, residente em Viseu, foram presenPublicidade

tes ao Tribunal de Santa Comba Dão e ficaram em prisão preventiva. O processo não vai ficar por aqui e esperam-se novidades em breve. As duas apreensões resultantes desta investigação foram “a s m a iores rea l i zadas nos últimos tempos em Viseu”, disse o comandante do Destacamento Territorial de Mangualde da GNR, Adriano Resende.

A O presidente da Assembleia Municipal, Almeida Henriques garante a continuidade apesar da recente nomeação

“Viseu foi a segunda cidade que mais cresceu no país” Assembleia Municipal∑ Troca de palavras animou uma sessão “aborrecida” A Assembleia Municipal de Viseu, que ocorreu no passado dia 27 de Junho, decorreu em tom “morno” e daí não resultou nenhum tema “quente”. A troca de palavras mais acesa entre o deputado mais antigo da Assembleia Municipal, José Esteves Correia, do Partido Social Democrata (PSD) e João Paulo Rebelo do Partido Socialista (PS) marcou uma sessão em que os deputados municipais fizeram os “serviços mínimos”. O Social Democrata acusou o PS de “nada ter feito pela região” e não ter aprovado nenhuma proposta do PSD, por isso

não “tem o direito de se associar a qualquer obra realizada, sendo ela boa ou má”. João Paulo Rebelo classificou a intervenção como “lamentável” e classificou o contributo do PS para o distrito de Viseu “igual à dos outros partidos” e respectivos deputados. O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas também trocou alguns “mimos” com o deputado do Bloco de Esquerda (BE) Carlos Vieira. “O senhor não pense que é algum ilum i nado”, dispa rou o presidente que não ficou nada satisfeito com a questão relativa aos candeeiros em ferro forjado

que “misteriosamente desapareceram da zona histórica da cidade”, segundo Carlos Vieira. Ruas falou ainda d a s obra s n a Aven ida Alberto Sampaio e justificou o atraso das mesmas devido à intervenção “profunda” a que foi sujeita. Quanto às do Parque da cidade, garantiu que “eles (trabalhadores) andam lá, podem é andar devagar”. Atrasos à parte, o presidente da autarquia revelou algumas das conclusões dos Censos 2011. “Viseu foi a segunda cidade que mais cresceu no país, conta actualmente com mais 25 mil

habitantes”. Antes do debate dos temas da ordem de trabalhos, foi aprovado por unanimidade o voto de louvor para as Cavalhadas de Teivas e Vildemoinhos. Quanto aos oito pontos da ordem do dia, todos foram aprovados. Sete por unanimidade e dois com uma abstenção respectivamente. Almeida Henriques, que recentemente tomou posse como Secretário de Estado Adjunto da Economia, garantiu que irá manter a condição de presidente da Assembleia Municipal. Tiago Virgílio Pereira


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Mangualde recebe o primeiro crematório de Viseu Investimento privado∑ Meio milhão de euros para dar “resposta aqueles que encaram a cremação como o método mais viável” Após ter inaugurado há poucos dias a primeira praia artificial da Europa, Mangualde continua na vanguarda da novidade e prepara-se para receber o primeiro crematório do distrito de Viseu e o segundo da região centro do país, existindo o primeiro na Figueira da Foz. Tal como acontece na praia, o crematório é igualmente um investimento privado, da res-

ponsabilidade da empresa SGN-Empreendimentos Tanatológios, Lda. O investimento ascende ao valor de meio milhão de euros. O crematório vai ser construído na área de intervenção do novo cemitério e terá uma área de implantação de 400 metros quadrados. O novo empreendimento vai criar, na fase inicial, dois postos de trabalho. Para João Azevedo, presidente da Câmara

Municipal de Mangualde, “este investimento vem dar resposta a uma procura cada vez maior daqueles que encaram a cremação como o método mais viável, condigno e ecológico, em alternativa aos meios tradicionais”. João Azevedo disse ainda que “o processo de captação do investimento foi simples e fácil de se iniciar e concluir, porque quando o executivo foi abordado pela empresa, de imediato deu resposta às suas ne-

cessidades”. O crematório de Mangualde estará em funcionamento no início do ano de 2012, o projecto técnico e a sua concretização será coordenado por Mendes Ferreira. Autarquia de Viseu lança concurso público. Também em Viseu há muito se fala na construção do crematório. Na última Assembleia Municipal, do dia 27 de Julho, o deputado municipal José Esteves Correia, do Partido Social De-

mocrata (PSD), questionou o presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas sobre a situação actual do crematório de Viseu. O presidente da autarquia disse que o projecto do crematório “está pronto”. O concurso público foi lançado, numa primeira fase, às empresas locais estendendo-se agora a todas as interessadas. “Depois de sensibilizar os empresários do sector dos serviços lutuosos, em face da procura crescente dos serviços de cremação, a Câmara Municipal de Viseu lança concurso público para a disponibilização des-

AO crematório de Mangualde estará em funcionamento no início do ano de 2012, o projecto está a cargo de Mendes Ferreira Publicidade

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tes serviços à população”, pode ler-se num comunicado enviado pela autarquia, que acrescenta “o programa e o caderno de encargos do concurso público prevê, além do crematório, diversos equipamentos complementares: cendrário, columbário, conservação temporária de cadáveres, e, ainda serviços de tanatopraxia”. Fernando Ruas deu a garantia que cemitério novo é o local escolhida para a realização da obra e, em jeito de conclusão, prometeu: “vamos ter crematório em breve”. Tiago Virgílio Pereira


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Quartel dos Voluntários de Viseu pode abrir em Outubro O novo quartel dos Bombeiros Voluntários de Viseu foi inaugurado no passado mês de Março e ainda está vazio. Os acessos ao IP5 que ali foram construídos também continuam fechados. Num momento em que a acção da corporação viseense começa a intensificarse tanto os habitantes da cidade, como os próprios bombeiros, questionamse sobre a utilidade da estrutura. O que se passou, segundo apurou o Jornal do Centro, foram sucessivos atrasos na aprovação pela empresa Estradas de Portugal dos acessos do quartel ao IP5 (a rectificação do projecto só foi entregue esta Publicidade

semana pela direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Viseu) e na correcta execução dos projectos de abastecimento de água e de electricidade. De acordo com Valdemar Freitas, presidente da direcção da Associação, também os projectos de rectificação das redes de água e electricidade se encontram prontos para ser entregues respectivamente à autarquia e à operadora nacional do sector. Valdemar Freitas espera que o novo quartel possa estar activo no próximo mês de Outubro. José Lorena

Nuno Ferreira

Atraso∑ Aprovação dos acessos ao IP5 pela Estradas de Portugal pode estar na origem

AAcessos e redes de água e electricidade provocaram atrasos no novo quartel Publicidade

ALEXANDRA SILVA PASSA A SER RESPONSÁVEL PELO GOVERNO CIVIL DE VISEU Alexandra Silva, jurista e técnica super ior do I n st it uto do Emprego e Formação Prof issiona l, passou esta sem a n a a exercer of ic i a l m ente a s f u nções do gover no c i v i l d o d i s t r i to d e Viseu. A isso obrigou a decisão do Conselho de M i n i st ros d a pa ssada terça-feira em que foram exonerados todos os governadores civis portugueses. O cargo passa agora a ser exercido pelos secretá rios daquelas instituições. Alexa nd ra Si lva substituiu Fernanda Sobral c o m o s e c re t á r i a n o primeiro trimestre de 2011, altura em que gan hou o respectivo concurso público lançado para o efeito.



Jornal do Centro

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economia Opinião

João Cotta Presidente da Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV)

Mais e melhor com menos recursos Nunca, como agora, tantos esperaram tanto do estado. E no entanto, nunca como agora, o estado precisou tanto de todos. Nos próximos anos não haverá nenhum sector do estado que não tenha de passar por cortes, racionalização, ou ganhos de produtividade. Do outro lado está um sector privado que enfrentará uma quebra no consumo e que terá de conseguir ganhar competitividade num ambiente de grandes dificuldades financeiras. As famílias terão de conciliar a redução do rendimento disponível com aumentos de custos, nomeadamente dos serviços que são prestados ou dependem do estado. Todos teremos de juntar energia, motivação, empenho e criatividade para fazermos mais, fazermos melhor, com menos recursos. Todos teremos de gerar um acréscimo de valor que teremos de partilhar, de dar ao estado que se encarregará, assim se espera, de o bem redistribuir. Na sua análise de Primavera, o FMI previu que Portugal, será um dos últimos países a sair da situação de recessão, depois de ter sido um dos últimos a entrar. Será longa a tormenta já que a previsão aponta para que mesmo países com o mais variado tipo de dificuldades, como a Grécia ou a Irlanda deverão crescer, contrariamente ao nosso País que deverá registar quebras do PIB de -1.5% em 2011 e de -0.5% em 2012. Não há volta a dar, vamos ter de arregaçar as mangas e criar novas empresas, exportar mais, substituir importações e conseguir importar lucros em actividades desenvolvidas no exterior, ganhando competitividade que compense perdas de margem e reinvestindo mais lucros na capitalização das empresas. Vamos ter de dar, muito, voltando a semear para deixar frutos e não apenas dívida às gerações vindouras, ou de outra forma, teremos de dar para podermos receber...

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A Empresa vai criar 14 postos de trabalho e vai oferecer um vasto leque de serviços aos clientes

Litocar inaugura novas instações na Guarda 1,5 milhões de euros∑ Investimento concretiza mais um dos objectivos do plano estratégico Após a entrada no mercado da Guarda, em Janeiro do ano passado, a Litocar inaugura um novo concessionário criado de raiz, localizado no parque industrial da cidade, num espaço com 4.800 metros quadrados de área. Com as novas instalações da Litocar Guarda, concretiza-se mais um dos objectivos do plano estratégico. A nova concessão representa um investimento superior a 1,5

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milhões de euros, edificando uma estrutura moderna e funcional. O espaço é dedicado a veículos novos onde a gama Renault e Dacia estará disponível. As instalações oferecem igualmente um espaço destinado a veículos usados - Usados 100 por cento, a marca de veículos de ocasião multimarca do grupo Litocar. Ao nível da assistência técnica, disponibiliza servi-

ços rápidos de mecânica e colisão. O serviço de aluguer de viaturas, o serviço de Inspecção Periódica Obrigatória, o serviço de recolha e entrega de viaturas, marcações on-line e a comercialização de peças e acessórios originais são outras das valências disponíveis para clientes particulares e empresas. Ao nível da criação de emprego, o concessionário emprega, nesta fase

de arranque, 14 profissionais da mecânica ao sector comercial. O grupo Litocar está presente em quatro distritos - Coimbra, Viseu, Castelo Branco e Guarda - e oito cidades da região centro. Conta com mais de 160 colaboradores, com um volume de facturação superior a 70 milhões de euros, no ano de 2010. Tiago Virgílio Pereira

OK Viagens “aterra” em Viseu A OK Viagens caracteri za-se como uma empresa i novadora e especialista neste sector de actividade que prima pela qua lidade dos serviços prestados a empresas e particulares. Os colaboradores

cont a m com m a i s de 25 anos de experiência profissional no ramo. A empresa nasceu após três funcionários terem f icado sem emprego. A aposta passa agora por tornar a OK Viagens uma referência no mercado.


Jornal do Centro

INVESTIR & AGIR | NEGÓCIOS 17

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Futurdis destinguida com “Distribuidor de Excelência”

Tiago Virgílio Pereira

A Diversey, empresa que aposta na criação de produtos, sistemas e experiência que tornam os alimentos, bebidas e instalações mais seguras e higiénicas para os consumidores e operadores, entregou os primeiros diplomas do programa “Distribuidor de Excelência”, que visa distin-

A Na estação agrária de Viseu existe a maior colecção de variedades regionais de macieira do país.

Parabéns Estação Agrária 75º aniversário∑ Várias iniciativas agendadas no sentido de aproximar os agricultores A Estação Agrária de Viseu comemora este ano o 75º aniversário. Para assinar o momento, o serviço da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro promove três iniciativas. O Dia Aberto foi assinalado ontem. A Estação Agrária abriu as portas à sociedade civil e, fundamentalmente, aos agricultores da região. “Havia a ideia errada de distanciamento entre a Estação Agrária e os agricultores mas o objectivo é aproximarmo-nos cada vez mais”, disse Francisco Fernandes, responsável pela Estação Agrária de Viseu. A visita às instalações e a observação dos estudos e ensaios nas áreas da macieira, castanhei-

ro, aveleira e oliveira foram algumas das actividades realizadas. Outra das acções vai realizarse no dia 30 de Novembro, um seminário sobre fruticultura em que serão debatidos os temas técnicos e de politica frutícola de maior interesse para a região. Por fim, a história da estação vai ser retratada numa exposição fotográfica. Ao longo destes 75 anos, muita coisa mudou na Estação Agrária, sobretudo após a adesão de Portugal à União Europeia. “A actividade pecuária e a produção de milho e batata, por exemplo foram perdendo importância. Isto significa que abandonamos actividades com menor importância económica

e viramo-nos para outras mais rentáveis”, explicou o engenheiro. Na estação agrária de Viseu existe a maior colecção de variedades regionais de macieira do país. A área da fruticultura e da macieira está outra vez a voltar a ter “muito poder” por causa da “queda da vinha”, disse o responsável. Contudo, e independentemente da área da agricultura, os tempos de crise fizeram com que muita gente voltasse a “descobrir uma actividade que achava ser menor” e, para sair da crise, a solução passa pela “sustentabilidade alimentar”, alerta Francisco Fernandes. A Estação Agrária de Viseu tem como principal objectivo a realiza-

ção de ensaios que permitam avaliar práticas e técnicas que, a revelarem-se importantes, serão posteriormente transmitidas aos agricultores. Em conclusão, o responsável salientou a boa relação mantida com o Instituto Politécnico de Viseu, pela Escola Superior Agrária, reconheceu a mais-valia inerente no que à recepção de estagiários diz respeito, mas apelou a uma relação ainda mais estreita em prol de uma melhor agricultura na região. Pela sua importância a nível nacional e regional, é justo dar os parabéns à Estação Agrária de Viseu.

Neste evento, pretende-se sensibilizar as pessoas para as qualidades nutritivas do mirtilo, conhecido como rei dos anti-oxidantes e fruto da juventude. Além disso, trata-se de um produto específico do concelho de Sever do Vouga, onde se produz cerca de 80 por cento do mirtilo

nacional. A grande novidade deste ano é a grande componente de workshops de culinária, para que todos possam aprender e desfrutar ao máximo das potencialidades do fruto. Hoje, actua a banda catalã “La Troba Kung Fú”, integrada no Festim

Mortágua já merecia Parque Industrial Desde há muito tempo que Mortágua reclamava um Parque Industrial que possibilitasse um novo impulso ao desenvolvimento económico do concelho. O Parque Industrial Manuel Lourenço Ferreira foi criado pelo município e pretende fixar empresas no concelho e potenciar o seu crescimento. Com uma área de cerca de 160 mil metros quadrados, o Parque Indus-

trial de Mortágua encontra-se implantado na localidade de Barril, na freguesia de Mortágua, numa zona particularmente bem servida por infra-estruturas rodoviárias e ferroviárias. A sua localização, junto à EN 228, é privilegiada pela sua proximidade ao IP3, à Auto-Estrada nº1 e ao IP5, que permite fácil e rápido acesso a Viseu, Coimbra, Aveiro, Lisboa, Porto e à fronteira de Vilar Formoso.

Soveco Viseu apagou uma vela

Tiago Virgílio Pereira

Feira do Mirtilo em Sever do Vouga A 4ª edição da Feira do Mirtilo, em Sever do Vouga, começa hoje e prolonga-se até Domingo, no Parque Urbano da vila. Quem visitar o certame, pode deliciarse, provar, conhecer, saborear e divertir-se com o mirtilo de Sever do Vouga, o fruto da juventude.

guir e melhorar a competitividade, o serviço e o profissionalismo dos distribuidores que trabalham em parceria com a Diversey, reforçando a sua posição e imagem no mercado. Uma das empresas premiadas foi a viseense Futurdis – Representação de Máquinas e Produtos para Limpeza, Lda.

- Festival Intermunicipal de Músicas do Mundo. A organização é da responsabilidade da AGIM – Associação para a Gestão, Inovação e Modernização do Centro Urbano de Sever do Vouga em parceria com o município de Sever do Vouga e com a SEMA – Associação Empresarial. TVP

A Soveco Viseu comemorou o primeiro aniversário com apresentação do novo Lancia Y, novo Fiat Freemont e a gama Bi-Fuel. No dia 24 de Junho, a apresentação do Lancia Y ocorreu na Quinta do Pruvor, em Vila Chã de Sá, em conjunto com o também primeiro aniversário do bar “Sai de

Rastos”. A festa nocturna ficou marcada pela pouca adesão do público. No d i a 25 a s come morações continuaram nas instalações da Soveco Viseu, no Parque Industrial de Coimbrões, onde estiveram presentes clientes, amigos e representantes das marcas do Grupo Fiat Portugal.


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Jornal do Centro 01 | Julho | 2011

desporto RUI LAGE

Visto e Falado

DESPEDIU-SE DO FUTEBOL COM FESTA ENTRE AMIGOS

Vítor Santos vtr1967@gmail.com

Cartão Fairplay A Associação de Ténis de Mesa de Viseu entrega prémios no encerramento da época 2010/11. Esta sessão decorre na Escola EB 2-3 de Mundão e visa premiar o mérito de todos aqueles que na sua área de acção, atingiram os lugares cimeiros da modalidade. A ATMDV tem vindo a desenvolver excelente trabalho, nem reconhecido. O desenvolvimento da modalidade tem vindo a verificar-se. Parabéns. Corrupção no futebol

Cartão Vermelho O Tribunal de Viseu condenou um árbitro da AFV, dois dirigentes desportivos e o clube destes pelo crime de corrupção activa. No acórdão, o tribunal aplicou multa elevada ao clube. Este é um assunto que envergonha os agentes desportivos e que se condena. A competição desportiva tem de ser feita com verdade e é para isso que os intervenientes no desporto trabalham semanalmente. A reflectir.

A Guimarães dominou futsal distrital em 2010/2011 Futsal

Demissões no Gumirães Em bloco ∑ Todos os dirigentes da secção de futsal demitiram-se “Motivos que prefiro manter dentro do clube” foi como um dos dirigentes da secção de futsal do Gumirães justificou o seu pedido de demissão. Uma renúncia total dos seccionistas do clube que deixam assim o futuro da modalidade no Gumirães nas mãos do presidente, e restante direcção. É o ponto final deste dirigentes num percurso que na última época obteve resultados brilhantes. O clube fez a “dobra-

dinha” em Viseu com o título distrital e a conquista da Taça, garantindo também o acesso, pela primeira vez na sua história, aos nacionais da modalidade. A decisão, ao que nos foi dito é irreversível e da mesma já têm conhecimento os restantes elementos da direcção do Gumirães bem como os atletas do clube. Paulo Almeida, presidente da colectividade, confirmou esta tomada

de posição dos dirigentes da secção de futsal e não se quis alongar em justificações que também prefere manter dentro da esfera íntima do clube, mostrando-se mais interessado em “garantir aos adeptos do Gumirães que a modalidade será para manter”. Paulo Almeida disse ainda que “na reunião da direcção da próxima segunda-feira, (dia 4 de Julho) já será apresentado o novo organograma da

secção de futsal”. “Jomi” Pacheco, principal responsável pela secção de basquetebol no Gumirães poderá vir a assumir também o futsal, mas para já Paulo Almeida não confirma prometendo para a próxima semana um comunicado oficial do clube a explicar todas as alterações que vão ser introduzidas na secção de futsal do Gumirães. Gil Peres gil.peres@jornaldocentro.pt

Rui Lage juntou os amigos para, em jeito de convívio, assinalar o seu abandono oficial dos campos de futebol. Um jogo no 1º de Maio e um jantar de convívio marcaram o dia que foi de algum saudosismo mas essencialmente de festa. Muito respeitado como homem e como jogador, Rui Lage teve a seu lado muitos dos que fazem questão de o ter no seu círculo de amigos. Academista “dos sete costados”, Rui Lage não esconde que era com a camisola que vestiu ao longo de muitas temporadas que gostava de ter deixado o futebol: “Quem como eu que mais de 20 anos representou o clube gostaria de ter terminado com o emblema do Académico ao peito, mas assim não foi possível, felizmente consegui terminar no fontelo, onde vivi excelentes momentos. Mas despedi-me com um título pelo Sátão o que foi uma saída em grande para a minha carreira”.

Viseu Futsal 2001

Mais modalidades e mudança no nome Paulo Lopes vai recandidatar-se à presidência do Viseu Futsal 2001 para o biénio 20112013. Uma lista que aposta na continuidade, devendo manter uma base importante dos seus actuais elementos, mas que deverá também contar com algumas caras novas. A previsão é que haja um aumento no núme-

ro de directores no clube, uma vez que Paulo Lopes tem no seu horizonte “seguir o caminho do eclectismo no Viseu Futsal” com novas modalidades”. BTT e ténis poderão ser as primeiras experiências clube num futuro de curto e médio prazo. Paulo Lopes defende que “são sempre bem vindos os que chegam com vontade e empenho

em ajudar o clube a crescer”. Aconcretizar-se este caminho do ecletismo, Paulo Lopes não esconde que “será ponderada uma alteração no nome” que deverá perder a palavra futsal. As eleições no Viseu Futsal vão acontecer no próximo dia 29 de Julho. Para já não são conhecidos outros candidatos. GP

DR

Associação de Ténis de Mesa de Viseu

A Rui Lage Gil Peres

Cartão FairPlay Viseu vai receber, em Julho, o 1.º torneio de ténis em cadeira de rodas. Um evento que prestigia a cidade e o país. Conta com atletas portugueses e espanhóis e é a primeira vez que se realiza por cá. Entrar no calendário internacional é uma ambição da organização. Aguarda-se que os viseenses compareçam e apoiem estes atletas que são um exemplo de vida para todos nós.

Gil Peres

Ténis em cadeira de rodas

A Paulo Lopes



20 DESPORTO | ENTREVISTA

Jornal do Centro 01 | Julho | 2011

“É fundamental preparar os novos jogadores para a realidade e exigência do futebol sénior” Fábio Luís Oliveira Ferreirinha, jovem jogador, nascido em 17 de Fevereiro de 1991, e que tem Kaká do Real Madrid como ídolo, jogou a última temporada no Penalva do Castelo, para onde se transferiu depois de ter feito o seu percurso de formação no Académico de Viseu. É apontado como um jogador com largo futuro, o que mereceu a atenção dos dirigentes do Tondela, que não perderam tempo para garantir o acordo com Ferreirinha. Consciente do passo que vai dar, Ferreirinha promete “entrega, dedicação e respeito”. A Ferreirinha é reforço do Tondela para a nova época O Fábio tem 20 anos e vai apenas cumprir o seu segundo ano de sénior. Como foi a transição? É diferente passar a jogar com “homens”?

É uma transição que no meu caso pessoal senti como um grande desafio estando consciente de que é uma das etapas que tenho de percorrer em busca do meu objectivo. Infelizmente sinto que muitas equipas não conseguem preparar a transição dos jogadores juniores para as equipas sénior, tendo essa integração, de ser progressiva e motivadora! Continuo a afirmar a grande importância do futebol de formação nos clubes. É fundamental preparar os novos jogadores para a realidade e exigência do futebol sénior. No seu passado na formação do Académico de Viseu. O que mais o marcou, pela positiva e pela negativa?

Nasci em Viseu, nasc i p a r a o f ute b ol n o Académico onde vivi muitos bons momentos!

Nunca esquecerei as minhas origens , todos os colegas todos os treinadores, funcionários, as famílias e os adeptos que sempre estiveram do nosso lado! Destaco naturalmente os campeonatos onde fomos vencedores mas também recordo todos os momentos menos bons mas que, n at u r a l mente fa z em parte da nossa aprendizagem. Foi no Penalva que entrou no futebol sénior depois de ter feito a formação no Académico de Viseu. Era apontado como uma das “esperanças” academistas. Como foi a experiência? Era o que esperava do futebol sénior?

F u i m u i to b e m r e cebido no Sport Clube Penalva do Castelo por todos os jogadores, equipa técnica, funcionários e direção. Esta foi a minha primeira experiência no futebol sénior, novos métodos de trabalho, um tipo de futebol diferente com diversas questões de ordem técnica e de posicionamento em

campo, novos desafios e uma nova realidade. Agradeço aos professor Carlos Agostinho, Tótá, e Couto a oportunidade bem como a todos os meus colegas que me ajudaram a evoluir. Uma palavra de reconhecimento para a Carmita e o Nelson que fizera m pa r te da retaguarda da equipa. Por último, o meu obrigado a toda a direção e a todos os adeptos do clube pelo apoio.. Na altura muito se disse e escreveu sobre a sua saída do Académico. Foi o Fábio que não aceitou ficar com as condições que lhe propuseram, ou esse convite nunca chegou? Afinal o que é que se passou?

Em traços gerais, como jogador fiz todo o percurso de formação no Académico, passei pela extinção do Clube Académico de Futebol e nunca virei as costas ao clube! Era natural que depois deste caminho, vindo de uma época francamente positiva em que marquei 32 go-

los pelos juniores, acalentasse o desejo de integrar o plantel sénior! Estava consciente da dificuldade, responsabilidade e do trabalho que essa situação me trazia. Houve efectivamente uma reunião em que foi explicado o meu projecto, a minha total disponibilidade para me dedicar por inteiro ao clube e ao futebol onde prometi empenho e trabalho. A proposta que me foi apresentada não poderia de forma alguma ser aceite! Como é compreensível, quero respeitar o teor privado dessa reunião não alimentando mais esse episódio. Desejo as maiores felicidades ao clube.

a equipa! É um grande desafio que aceitei com mu ita hon ra , apen a s posso prometer entrega, dedicação e respeito. O Fábio é uma aposta dos dirigentes do Tondela mas, tem noção disso, é Vítor Paneira que vai ter que impressionar. A préépoca poderá ser decisiva para ganhar um lugar na equipa?

essa posição em campo, poder ajudar a balancear a equipa no ataque, exercer pressão e recuperar o esférico sempre que não temos a posse de bola, ser criativo e ajudar a linha mais avançada a ter soluções e oportunidades de concretizar são algumas d a s va lênci a s de u m médio ofensivo no futebol actual, mas acima de tudo, o jogador tem de cumprir as indicações da equipa técnica sabendo ocupar outro tipo de posicionamento no relvado. O mais importante é estar conf i a nte e eu si nto -me motivado a dar tudo em campo!

É um médio ofensivo, que tem o Kaká como ídolo de infância. É como “10” que gosta de jogar, ou sente-se à vontade para ocupar outras posições em campo?

Tem pela frente o desafio Tondela. Vai da III Divisão, de uma equipa que aspirava a manutenção, para um clube que sonha subir às competições profissionais. Sente-se preparado?

No futebol moderno a poliva lência de um jogador é uma grande mais valia. É um facto que gosto de ocupar

Estou consciente do trabalho árduo e da dedicação que tenho de ter. Quero treinar e poder dar o meu contributo

Do que conheci da estrutura da equipa fiquei muito bem impressionado, agradeço a oportunidade e o convite estando consciente de que só com muito empenho e dedicação conseguirei superar este desafio e os meus próprios objectivos! Não posso deixar de agradecer ao Presidente Gilberto Coimbra ao Professor Luís Fonseca bem como a direção, esperando honrar este voto de confiança. Neste momento quero trabalhar para poder ser opção do treinador estando totalmente focado em ajudar a equipa. Por ultimo, agradeço a todos aqueles que, por diversos meios, me tem feito chegar o seu apoio. Um conselho do Fábio para os jovens que vão este ano cumprir o primeiro ano de sénior.

Este é o momento que pode influenciar e marcar a carreira de um jovem jogador. Devemos ter sempre pre sente que a entrega, dedicação e humildade são pilares da nossa evolução como ser humanos e futebolistas, devem sempre dar tudo sabendo ouvir, treinando com empenho e aproveitar as oportunidades tendo sempre a consciência de que temos muito mais para aprender! Desejo as maiores felicidades a todos os jovens que, tal como eu, iniciam um novo desafio!


MODALIDADES | DESPORTO 21

Jornal do Centro 01 | Julho | 2011

Futebol Formação

Clube Desportivo de Tondela

Entra Ronam, sai Gomes

A escola de futebol “Os Pestinhas”, de Tondela, voltou a participar na Copa Foot, um dos maiores eventos do futebol formação em Portugal, e que tem Rui Costa como patrono. A edição deste ano decorreu em Vila Real de Santo António, entre os dias 19 e 25 de Junho, com a formação de Tondela a ser a única representante do distrito de Viseu. Foi o quarto ano, consecutivo, que a escola foi convidada para participar neste evento que, ao todo, juntou na cidade algarvia 120 equipas de vários escalões de formação (sub-12, sub-11, sub-10, sub-9 e sub-8), que totaliza 1800 crianças do continente, Açores e Madeira.

Ronam, ponta de lança brasileiro, é o mais recente reforço do Clube Desportivo de Tondela. Faz em finais de Julho 30 anos, chegou na época passada a Portugal e mostrou serviço no Benfica de Castelo Branco onde terminou a época com 18 golos. É um avançado que impressiona pela rapidez e mobilidade, apesar da sua estatura elevada (1,88m), e que faz com que seja um avançado temível no jogo de cabeça. Ronam chegou a ser cobiçado pelo Académico de Viseu em Janeiro passado, mas a transferência acabou por não se concretizar. De resto os academistas lembrar-se-ão bem deste jogador. Ronam havia impressionado no jogo que fez

A A quarta participação na Copa Foot A representação dos “Pestinhas” esteve a cargo de uma equipa de sub-12 e uma outra de sub-11, num total de 31 atletas, quatro treinadores - Tiago Veloso, Vítor Jambé, Beto do Carmo e Rui Manaia - e o responsável pela Escola de Futebol “Os Pestinhas”, Pedro Maneira. Os jovens atletas tiveram ainda o apoio dos pais e fa-

miliares, fundamentais na ajuda prestada para que fosse possível esta participação na “Copa Foot21”. Desde a sua formação, há 13 anos, que o clube tem procurado intervir de forma positiva no crescimento integral, e não meramente desportivo dos jovens atletas que frequentam as suas escolas de futebol. GP/AP

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Futsal

Expectativa e ansiedade em vários clubes de Viseu que praticam futsal. Em causa está a possibilidade de algumas dessas equipas virem a ser “promovidas” de escalão devido às desistências anunciadas, e em alguns casos já concretizadas, de vários clubes nas competições nacionais. Nesta altura, a cerca de duas semanas do final do prazo para as inscrições, o cenário, na melhor das hipóteses, pode dar um clube na I Divisão (Viseu Futsal), um na II Divisão (ABC de Nelas) e três na III Divisão (Gumirães, AJAB Tabuaço, e Inter Futsal). Nesta altura, praticamente garantida, está a “promoção” do Inter Futsal à III Divisão. Foi segundo classificado na época passada no Distrital de Viseu, e beneficia do ranking de Viseu para ocupar vagas. Não é ainda oficial mas está praticamente garantida pelas desistências já confirmadas

Gil Peres

Desistências nos Nacionais favorecem clubes de Viseu

A Viseu Futsal pode subir à I Divisão da Fundação Manuel Da Costa e Nacional, além da criação das séries Madeira e Açores. Na I Divisão, Instituto D. João V, Fundação Jorge Antunes e Boticas fecharam as portas. Aqui já foi confirmada a promoção do Olivais, terceiro classificado da série B da II Divisão. À porta da subida estará o Boavista, caso se confirme a perda de três pontos na secretaria do Chaves Futsal. A confirmar-se, ficará o Viseu Futsal no quarto lugar da série A, o que, caso haja mais uma desistância na I Divisão, significará a subida do Viseu Futsal ao principal escalão

da modalidade em Portugal. Não passa, para já, de uma possibilidade, mas que poderá ser bem real, face às constantes notícias que dão conta de situações complicadas de sustentabilidade em clubes da I Divisão. Situação semelhante para o ABC de Nelas que está “à bica” da II Divisão. O terceiro lugar na série B da III Divisão na última época, abre, nesta altura, francas possibilidades da promoção administrativa acontecer, situação que nos foi confirmada pelo próprio presidente da colectividade, Joaquim Amaral. O clube está expectante. GP

Gil Peres

Os Pestinhas na “Copa Foot 21”

A Avançado jogava no BC Branco no Fontelo ao apontar um dos três golos da sua equipa frente ao Académico, e de ter sido um “quebra cabeças” para a defesa viseense. Jogadores que entram e outros que estão de saída. É o caso de Gomes, jogador que esteve as últimas três épocas no clube, onde chegou a capitão de equi-

pa e que, segundo apurámos, não entra nos planos de Paneira para a próxima época. Quanto a Luisinho, que chegou a ser hipótese, não faz parte das opções de reforços para a próxima temporada. O jogador estará a caminho de um clube da III Divisão já que dificilmente ficará em Viseu. GP


D Expressart’ dá a conhecer trabalho à comunidade

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culturas expos

Arcas da memória

Destaque

Cavalhadas de Vildemoinhos – rescaldo e lição

∑Instituto Piaget Até dia 30 de Julho Exposição “Reinventando a Digressão”, de Mário Vitória.

TONDELA

Exposição de pintura de

SANTA COMBA DÃO

Tiago Virgílio Pereira

∑MuseuTerrasdeBesteiros

Alexandre Magno.

A Jorge Fraga aceitou o desafio e juntou 22 actores muito hetergéneos

∑Biblioteca Municipal Até dia 30 de Setembro Exposição “Viagem pela História da Imprensa Santacombadense”. LAMEGO

“N40º3W7º5 Rossio” estreia no Viriato

∑Museu de Lamego

Projecto com a Comunidade ∑ Conta histórias de vida de

Até dia 30 de Setembro

pessoas e do quotidiano

Exposição “Homenagem às Artes Populares” da artista Alexandra Assunção Correia.

VILA NOVA DE PAIVA ∑Auditório Municipal Carlos Paredes Até dia 31 de Julho Exposição de escultura “As Igrejas do Meu Conselho”.

O Teatro Viriato, em Viseu, abriu as portas e mostrou um ensaio à Comunicação Social da peça “N40º3W7º5 Rossio”. Este Projecto com a Comunidade resulta de um desafio lançado ao encenador Jorge Fraga e conta com a participação de 22 actores muito heterogéneos, que trabalham regularmente desde Novembro do ano passado. A peça reflecte a organização e o funcionamento da comunidade. “Trata

histórias de vida de pessoas e do quotidiano”, disse Jorge Fraga que garante “um segredo impossível de revelar”. O encenador aposta na imprevisibilidade e na sedução do público com “ a falsidade característica do próprio teatro”. “N40º3W7º5” são as coordenadas geográficas do Teatro Viriato e o “Rossio” é o espaço público onde toda a acção se desenrola, num total de 45 episódio em

Sessões diárias às 13h50, 17h20, 21h10, 00h10* Pirata das Caraibas: Por Estranhas Marés (M12) (Digital)

Empresta-me o teu Namorado (M12) (Digital)

roteiro cinemas

VISEU FORUM VISEU (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 14h10, 17h35, 21h10, 00h20* Transformers 3 2D (CB) (Digital) Sessões diárias às 14h00, 16h30, 19h10, 22h00, 00h30* Ressaca 2 (M16) (Digital) Sessões diárias às 21h20, 00h25* Velocidade Furiosa 5 (M12) (Digital)

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No Domingo, o Cine-teatro da Casa da Cultura de Santa Comba Dão recebe o espectáculo de ballet “Sonho Meu…” organizado pela Expressart’ – Escola d’Artes do município de Santa Comba Dão, pelas 17h00. A entrada é livre.

VISEU

Até dia 21 de Agosto

Jornal do Centro

Sessões diárias às 14h40, 17h50, 21h30, 00h35* X-Men - O Início (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h20, 16h40, 19h00 O Panda do Kung Fu2_VP (M6) (Digital) Sessões diárias às 13h40, 16h20, 18h50, 21h40, 00h15*

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 13h45, 16h20, 19h00, 21h40, 00h10* Ressaca 2 (M16) (Digital) Sessões diárias às 11h00* (*Dom.), 14h20, 16h35, 18h50 O Panda do Kung Fu2_VP (M6) (Digital 3D)

sequência “com maior ritmo possível para não aborrecer ninguém”, garante o encenador. Em jeito de conclusão, Fraga espera que “a peça reflicta o trabalho que os actores tiveram desde a criação das personagens, da narrativa e do conflito dramático”. O espectáculo estará no Viriato nos dias seis, sete, oito e nove de Junho, pelas 21h30. Tiago Virgílio Pereira

Sessões diárias às 13h30, 16h05, 18h40, 21h20, 00h00* A Águia da Nona Legião (M12) (Digital) Sessões diárias às 21h10, 00h15* Pirata das Caraibas: Por Estranhas Marés (M12) (Digital 3D) Sessões diárias às 17h50, 00h30* O Castor

Longe vai o tempo em que Vildemoinhos era um pequeno burgo onde, entre seus moradores, se distinguia o numeroso grupo dos moleiros que, no dizer nas Memórias Paroquiais colhidas em 1758, cem anos depois da realização da primeira Cavalhada, de acordo com os dizeres que apenas têm a ver com um tempo efabulado, tinham a seu cargo cerca de quarenta ordens de mós, um pouco mais de uma vintena de moinhos onde se moía pão de trigo, de milho e de centeio que abastecia, com o grão moído noutros moinhos da Ribeira, a cidade e outros lugares das redondezas. Perdura, no entanto, em Vildemoinhos, sangue de trambêlos e eilos, corajosos, fiéis, levando a bom termo as “promessa” que seus avós fizeram em dias antigos de estiagem a quem S. João, o Baptista, valeu. Ei-los cumprindo as Cavalhadas que é hoje vistoso cortejo de arte e fantasia que, como o primeiro, atravessa a cidade, revelador da importância que se dá ao assumir de justa causa. Quiseram os organizadores das Cavalhadas de 2011 evocar os anos primeiros da romagem à capela de S. João da Carreira onde era hábito juntar-se a gente dos arredores em romaria atraídos pelas indulgências para esse efeito concedidas por bula papal aos velhos donos da capela a quem se ligam os fidalgos da Quinta do Cruzeiro. E lá vem o alferes da bandeira, demais cavalei-

(M12) (Digital) Sessões diárias às 13h10, 15h20, 17h35, 19h50, 22h00, 00h20* Professor Baldas (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h00, 17h25, 21h00, 00h25* Transformers 3 (M12) (Digital 3D) Sessões diárias às 14h30, 21h20 A Árvore da Vida (M12Q) (Digital) Legenda: * Sexta e Sábado

Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com

ros e moleiros a cavalo, que isso se inventou depois. Do princípio trazem memória os jumentos, as mulheres com trouxas à cabeça, um carro de bois plantado como taberna de ocasião. Enfeites de cana, ramos de hera, memórias breves. Mas o que este ano foi pedagógico, no cortejo, foi a apresentação do ciclo do milho, cereal que, por ocasião da primeira Cavalhada, estava ainda implantando-se, começando por levar de vencida o centeio de demorado crescimento e fraco rendimento, mas que foi pão antigo, como o painço, antes que os navegadores de Espanha e Portugal tivessem trazido para a Península o exótico cereal que em breve geraria uma revolução agrícola e de costumes. Canas de basto cultivo, alimento de gado e adubo, eira aberta ao sol com malhador, espigueiro grácil e servil, moinho de água com moleiro picando mó, forno de pão exposto sobre toalha de linho em mesa de pobre, padeira enfarinhada e gentil, o pão servido nas bancas da cidade ou distribuído, mais tarde, por afadigado padeiro nos grandes cestos que carrega na bicicleta… memórias construídas para a gente nova que não imagina quão dura foi, também, a vida para a gerações de seus avós. Vencida com trabalho, com amor, que isso eu sei.

Estreia da semana

Transformers 3– Centra-se em Sam (Shia LaBeouf) que depois de acabar o seu curso universitário tenta encontrar um emprego. No entanto, esta sua tarefa é subitamente interrompida pelos Autobots que voltam a precisa da sua ajuda para salvar a Terra.


D Actividades para os mais novos no Museu

Jornal do Centro 01 | Julho | 2011

CULTURAS 23

O Museu Grão Vasco, como parceiro associado ao projecto “Contos de um Conto”, evento infanto-juvenil propõe uma série de actividades e workshops para os mais novos, amanhã e Domingo, a partir das 10h30, nos claustros do Museu. A entrada é livre.

Variedades

Destaque

Artes

Leya e Pretexto são parceiras

21 filmes a concurso no Festival de Curtas de Viseu

Workshop de fotojornalismo

O grupo editorial L eYa e a l i v r a r i a Pretexto, em Viseu, iniciaram uma p a r c e r i a . A L eYa disponibilizará os seus liv ros de edições gerais bem como as suas ed ições escola res e paraescolares. A l i v r a r i a P r e t e x to passa a dispor de “ S a l a do Professor”, espaço que virá reforçar a prox i m id ade com as comunidades docentes da região.

Variedades

Festival de Música está a decorrer no Piaget A segunda edição do Festival de Música, uma iniciativa das licenciaturas e mestrados em Música do Campus Universitário de Viseu do Instituto Piaget, vai decorrer até ao dia 10 de Julho. A programação integra concertos, recitais, seminários, workshops e master classes com a participação de músicos, investigadores, instrumentistas, alunos e professores do Instituto Piaget e de outras instituições ligadas ao ensino especializado de Música. O s work s hop s e seminários constituem uma oportunidade para estudantes de cursos superiores, conservatórios, academ i a s e mú sicos profissionais aperfeiçoarem capacidades técnicas e interpretativas em vários instrumentos.

De 4 a 21 de Julho ∑ Filmes podem ser vistos em vários locais do distrito A edição de 2011 do VistaCurta – Festival de Curtas de Viseu, que se realiza de 4 a 21 de Julho, vai ter 21 filmes a concurso, escolhidos entre 69 curtas-metragens enviadas para apreciação. O festival tem a particularidade de permitir que 19 dos 21 filmes possam ser visionados e votados “on-line”, a partir de 4 de Julho, cabendo ao público internauta a atribuição do Prémio Sapo, cujo portal acolhe o sítio electrónico do Festival. Além do visionamento “on-line”, os f ilmes a concurso podem ser vistos diariamente, até 20 de Julho, nas biblioteca municipais de Viseu e de Mang ualde, a 16

jecto, profissional de fotografia e fotojornalismo, há mais de uma década. O “Fotojornalista por um dia+” não se resume a um só dia. O “bichinho” do aluno pela rotina do repórter fotográfico nasce no dia do workshop e mantém-se com sentido, para algo “+”. TVP

Artes

de Julho, na FNAC de Viseu, e durante o festival “Tom de Festa”, em Tondela. No último dia, 21 de Julho, os filmes integram uma sessão do ciclo de Cinema da Cidade, na praça D. Duarte, no centro histórico de Viseu. Neste festival só são

aceites filmes de algum modo relacionados com a cidade de Viseu, seja porque foram filmados no concelho, porque foram realizados ou produzidos por um viseense ou porque tenham a região como pano de fundo. LUSA

Cinema

Vencedores de concurso de fotografia já são conhecidos Pedro Ferreira, Pedro Figueiredo e Sara Azevedo, são os vencedores, tendo conquistado o primeiro, segundo e terceiro prémio respectivamente, do concurso dirigido a fotógrafos amadores “Imagens com História, Mangualde 25 anos”, lançado pela au-

tarquia. A ent rega dos pré mios realiza-se no dia cinco de Julho, pelas 16h00, no átrio da Câma ra Municipa l de Mangualde. A mostra dos trabalhos a concurso vai estar patente de 5 a 31 de Julho. TVP

Publicidade

Academia de Dança de Viseu promove actividades para o fim-de-semana O Auditório da Paróquia de S. José, através da Academia de Dança de Viseu, vai ser o palco de diversas actividades e espectáculos entre hoje e Domingo. Hoj e , d a s 15 h 0 0 à s 17h00, vão decorrer workshops m i n istrados por bailarinos internacionais. Amanhã está agendado uma gala de eventos. A vereadora da cultura, Ana Paula Santana vai abrir o espectáculo, marcado para as 21h00 e entregar lembranças. No final, está previsto a entrega de prémios. No Domingo, a partir das 17h00 realiza-se a festa de

O Instituto Português da Juventude (IPJ) de Viseu recebe, amanhã, o workshop “Fotojornalista por um dia +”. O workshop caracteriza-se pela intenção de fotografias únicas, que condensem a representação de um acontecimento e seu significado. Ana Jesus Ribeiro é a coordenadora deste pro-

www.acert.pt/tomdefesta

13 Julho / Quarta

Orquestra

do Conservatório Reg.

de Música de Viseu

Ale Möller Band

(Suécia, Grécia, Senegal, Canadá e México)

14 Julho Quinta

Vieux Farka Touré

(Mali)

Quinta do Paço

& Convidados (Portugal) 15 Julho Sexta

final de ano da Academia de Dança de Viseu. A Academia de Dança está em Viseu há 16 anos. Situa-se junto ao fórum e

trabalha com quatro companhias internacionais de dança. O objectivo passa por preparar bailarinos e professores de dança. TVP

Sofía Rei

(Argentina)

L’Herbe Folle Diatónicos (Portugal)

16 Julho Sábado

(França)

Diabo na Cruz Mo’kalamity

& the Wizards Cottas Club (Portugal) FINANCIAMENTO

A ACERT É UMA ESTRUTURA APOIADA POR

(Cabo Verde / França)


24 CULTURAS

Jornal do Centro 01 | Julho | 2011

“Nunca tive nenhum convite para actuar em Viseu”

Como surgiu o gosto pelo fado?

Sempre ouvi fado porque o meu pai adora fado, nomeadamente o de Amália Rodrigues. Desde pequena que o oiço e cresci a ouvi-lo mas em miúda e até mesmo na adolescência, não tinha o gosto em cantar porque não era o género com o qual me identificava. Tive um grupo pop-rock aos 13 anos, começar a cantar fado foi um percurso evoluído com a idade. Experimentava quase sempre sozinha ou entre amigos. Quando foi a primeira vez que cantou fado?

A primeira vez que cantei ao vivo, o meu pai nem sequer sabia que eu cantava fado. A actuação surgiu através de um convite de um amigo, tinha 21 anos e aconteceu em Lamego. Estava na faculdade e o fado era muito residual na minha vida, desde logo porque não tinha muito tempo.

Considera que foi tardio?

Não creio. Só aos 21 anos é que comecei a sentir o fado. Antes não sentia suficientemente o fado para o pôr cá para fora. Há muita gente nova que canta fado mas isso varia de pessoa para pessoa, eu só quando amadureci é que me senti preparada para o cantar, quando comecei não mais quis parar porque gostava cada vez mais.

tradicionais com poemas escritos especialmente para mim. Um dos temas foi escrito pelo meu pai, Joaquim Sarmento, todos os outros temas foram escritos por João Gigante Ferreira. São temas que eu adoro e com os quais tenho total identidade o que foi muito bom em termos de interpretação e do que estou a sentir quando estou a cantar. Do que fala o álbum?

E a partir daí?

A partir daí fui fazendo várias incursões, tudo muito ocasional, em tertúlias ou em apresentações de livros do meu pai. Tive uma participação com a Orquestra do Norte, no Teatro Ribeiro Conceição e as coisas foram acontecendo e evoluindo, quando dei conta estava muito embrulhada nisto. O ano passado fiz muitos concertos embora ainda não tivesse o álbum, o ano passado estive na Galiza, já actuei em Guimarães e no Hotel Lamego onde sempre fui bem recebida. Como apareceu o disco “Fado Azul”?

Quando se começou a pensar no disco andava à procura de um caminho, no fundo eu adorava a Amália mas queria seguir o meu próprio caminho. Decidi apostar nos fados tradicionais, é por estes que a maioria dos fadistas começa e alguns mantêmse por lá sempre, já que têm uma enorme versatilidade e permitem que o fadista pegue numa melodia já existente e a adapte à sua forma de cantar e à sua forma de sentir o fado. É um álbum recente… quem o escreveu?

“Fado Azul” está nas bancas desde o dia 28 de Janeiro. Há excepção de dois covers, um de Amália Rodrigues outro de Zeca Afonso, todas as outras músicas são fados

O tema central do disco é o amor, na perspectiva de ser feliz, porque é assim que o vejo e por ser assim que o vivo. No fado o intérprete conta uma historia e as histórias que eu tenho para contar são bonitas. Como tem sido a reacção do público?

As pessoas têm me recebido muito bem, tem sido muito bom. Aliás, estou surpreendida porque não esperava que, em tão pouco tempo, tivesse tanta receptividade. As pessoas quando contactam com o álbum têm sempre uma opinião muito positiva, dizem que é viciante e que o alinhamento está muito bem feito, o que o torna muito agradável de ouvir. Tenho sido muito bem recebida em todo o lado. Em Lamego é normal que assim seja, porque as pessoas já me conhecem e algumas foram acompanhando o meu percurso. É por isso normal que haja mais quantidade de pessoas que o conheçam, não quer isso dizer que se for a Coimbra ou a Lisboa o calor e carinho não seja semelhante, a diferença é que se calhar as pessoas vão ouvir-me pela primeira vez. Tem tido muitos espectáculos?

Já actuei em 18 Fnac´s e correu muito bem. No Chiado, em Lisboa, os CD´s esgotaram. No passado dia 31 de Maio estive no Casino

da Figueira da Foz. Foi um bom palco e tive muita receptividade. No próximo dia 2 de Julho (amanhã) vou estar no Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego e os bilhetes estão praticamente esgotados, por isso estou confiante e certa que tudo irá correr bem. Estão a ser programados vários espectáculos, no dia 12 de Agosto vou estar numa Gala de Fados em Gondomar e no dia 4 de Outubro no Casino Estoril. Ando pelo país a apresentar o CD. E em Viseu?

Nunca tive nenhum convite para actuar em Viseu. Até sei que há um bom teatro e a Feira de S. Mateus até tem ligações ao fado, mas para já nada… As pessoas responsáveis pela cultura andam desatentas?

Sobre essa matéria não me queria pronunciar. De facto eu faço parte do distrito mas podem ainda não ter conhecimento do meu trabalho. Existe Fnac em Viseu e o CD está à venda, eu tinha muito gosto numa solicitação, porque é uma cidade que cresceu imenso e a cultura deve acompanhar esse crescimento. Projectos para o futuro?

Gostava de lançar outro álbum e continuar no fado, pois é o género com o qual me identifico. Não fecho a porta a outros géneros, mas para já é o fado que me alimenta. Advogada ou fadista, qual prefere?

Gosto muito das duas coisas, senão não seguia as duas. Com o lançamento do álbum a responsabilidade aumentou, porque é uma trabalho que fica para sempre e pelo qual tenho de lutar para defender. Contudo, pretendo continuar com as duas profissões. Tiago Virgílio Pereira

Nuno Ferreira

Helena Sarmento, 29 anos, é natural de Lamego e assume-se como advogadafadista. O gosto pelo fado surgiu em tenra idade, mas a lamecense só o começou a cantar e a sentir aos 21 anos. Amália Rodrigues sempre serviu de base de inspiração à fadista, que actualmente reside no Porto. É aí que exerce advocacia e foi ali que gravou o primeiro álbum de originais, “Fado Azul”. O tema central do disco é o amor. Apesar de revelar alguma mágoa por nunca ter actuado em Viseu, Helena Sarmento está convicta num grande espectáculo, amanhã, pelas 21h30, no Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego.

A

Helena Sarmento actua amanhã no Teatro Ribeiro Conceição


CULTURAS 25

Jornal do Centro 01 | Julho | 2011

Fotos: José Lorena

Cavalhadas na rua e na novela 359ª Cavalhada ∑ Novela da TVI animou edição deste ano As Cavalhadas de Vildemoinhos voltaram às ruas da cidade com novos motivos de interesse do público. O tradicional cortejo do antigo bairro dos moleiros e padeiros da cidade comemorou 359 anos depois da célebre disputa de águas do rio Pavia. O desfile centenário do dia de S. João começou bem cedo, cumprindo-se as três voltas prometidas à capela de S. João da Carreira - este ano bem limpa e pintada (e já pertencente ao espólio da entidade que organiza os festejos tricentenários). Mas a grande novidade de 2011 foi a presença na região de Viseu de uma vas-

ta equipa de actores, produção e realização da novela “Remédio Santo”, da TVI. Desde a gravação das três voltas tradicionais dos moleiros a cavalo, na capela de S. João da Carreia, à recriação de uma figura histórica a desfilar em charrete - com a popular actriz Sofia Alves, protagonista da citada novela televisiva, a desfilar pelas ruas da cidade no cortejo, várias foram as emoções mediáticas vividas este ano no secular momento de festa. As imagens, essas só passarão na TVI daqui a algumas semanas.

A A célebre promessa dos moleiros foi este ano filmada para a TVI na capela de S. João da Carreira

José Lorena

A A actriz Sofia Alves encantou os fãs de Viseu A A maioria dos carros alegóricos lembrou a antiga tradição

A

Os cavaleiros foram reis... e rainhas do desfile

A O desfile encheu o olho pelas ruas da cidade

A Uma broa acabada de sair do forno foi entregue ao autarca Fernando Ruas

AUm dos mais famosos “trambelos” - Carlos Lopes - não faltou às Cavalhadas


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saúde Unidade móvel para ajudar à disfunção eréctil Viseu∑ Projecto “Saúde em Movimento” pretende provar que a doença tem tratamento A unidade móvel “Saúde em Movimento” vai estar em Viseu esta sexta-feira, dia 1 de Julho, disponível para apoiar doentes que sofrem em silêncio de disfunção eréctil. Junto ao Tribunal de Trabalho, em plena zona do Rossio da cidade, a unidade móvel vai funcionar entre as 9h00 e as 19h00. Num país onde ainda há muitos homens que sofrem em silêncio de disfunção eréctil, o objectivo da iniciativa mostrar aos utentes que é possível recuperar a sua vida sexual, bastando para isso que procurem ajuda. A medida promovida pela Sociedade Portuguesa de Antologia e pela Associação Portuguesa de Urologia, com o apoio da Lilly Portugal dispõe de uma unidade móvel composta por equipas de profissionais de saúde habilitados a informar e aconselhar

quem procura soluções para problemas relacionados com a disfunção eréctil. Sob a análise estarão as duas vertentes do problema, a vertente física (através da recolha de valores como a glicemia e a pressão arterial) e a psicológica, baseada numa sessão de aconselhamento entre o psicólogo e o doente. Em Portugal há 500 mil homens com disfunção eréctil. Destes menos de 20 por cento estão diagnosticados e estima-se que só 10 por cento estejam em tratamento. Para os especialistas é ainda mais grave saber-se que 68 por cento dos homens com hipertensão têm disfunção eréctil e que 40 por cento sofre de

doença coronária significativa. “Devolver a esperança, mostrar aos portugueses que a disfunção eréctil tem tratamento e que quanto mais cedo for detectada mais depressa poderão recuperar a vida sexual, são os objectivos da unidade móvel Saúde em Movimento”, afirma o presidente da Sociedade Portuguesa de Andrologia, Jorge Rocha Mendes. A iniciativa decorre em cinco cidades do país. Começou na terça-feira, em Lisboa e termina no sábado no Porto, tendo passado por Portimão, Évora e Viseu. Emília Amaral

Disfunção eréctil é…

∑ A disfunção eréctil é definida como a incapacidade em atingir ou manter uma erecção suficiente para manter uma relação sexual.

A Em Portugal há 500 mil homens com disfunção eréctil

SOS VOZ AMIGA

800 202 669 ANGÚSTIA, SOLIDÃO E PREVENÇÃO DO SUICÍDIO CHAMADA GRÁTIS


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SAÚDE 27

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Casa de Saúde inova no tratamento da obesidade

Opinião

Pedro Carvalho Gomes Médico Dentista Clínica Médica Dentária de Viseu, Supreme Smile

Dentes Manchados e Amarelados

O problema. As manchas superficiais devemse ao chá, café, tabaco e desaparecem com uma boa higiene oral; as intrínsecas surgem durante a formação dos dentes, por deficiências vitamínicas ou metabólicas ou devido a alguns medicamentos. A cor natural dos dentes, quando amarelada, também afecta a estética do sorriso. Soluções. Microabrasão Método que consiste no jateamento de pequenos cristais sobre a superfície dentária, possibilitando a remoção de pequenas manchas intrínsecas através de um polimento na zona da mancha que é depois preenchido com um material restaurador da cor do dente. Não é um tratamento muito duradouro. Branqueamento Dentário. Método que permite a descoloração da cor natural dos dentes, sendo a forma mais natural de alterar a cor dos dentes sem que para isso seja necessário provocar algum dano, mesmo que pequeno, na estrutura dentária. Pode ser realizado no consultório em que um gel branqueador é aplicado nos dentes e activado por lâmpadas de plasma frio. É feito em apenas uma hora e consegue óptimos resultados. Também o pode ser realizada em casa através da aplicação diária de um gel e de uma goteira, durante uma hora e meia por dia ou à noite enquanto dorme, ao longo de uma a duas semanas. Os dentes ficarão sempre naturalmente mais brancos, desde que a pessoa não fume, nem abuse de alimentos que pigmentem os dentes, como por exemplo o vinho tinto, molhos, café. Este tratamento implica a substituição de eventuais tratamentos dentários (pivôs, coroas,restaurações…) por outros que possuam a nova cor dos dentes. A utilização de pastas de branqueamento dentário por si só não tem eficácia, e o seu uso regular danifica a estrutura dentária pelo facto de conter elementos abrasivos.

A Casa de Saúde São M a t e u s (C S S M ), e m Viseu, realizou com sucesso, uma cirurgia inovadora para o tratamento de obesidade. Tratase da técnica cirúrgica gastrectomia tubular laparoscópica, aplicada numa mulher, que “após uma hora de intervenção, apenas necessitou de um internamento de aproximadamente 48 horas”, anunciou a direcção

da CSSM ao acrescentar que “o período de convalescença total foi de “apenas duas semanas”. A i nter venção foi conduzida por uma equipa clínica especializada, sob a liderança de Morais e Castro, médico especialista em cirurgia geral. Esta “simples e rápida” operação, é aplicável apenas a indivíduos com obesidade severa ou

mórbida “necessita somente de quatro incisões na área abdominal, através das quais e com o auxilio de um tubo endoscópico, se consegue efectuar de forma invasiva, um corte vertical no estômago, de aproximadamente dois centímetros, para o transformar num “tubo gástrico”. A direcção do hospital privado de Viseu explica ainda que “ao retirar-

se deste órgão a área que tem maior capacidade de dilatação e que é a responsável pela secreção de substâncias relacionadas com a estimulação d o a p e t i te , o d o e n te terá naturalmente uma consequente redução de peso, não só porque ingere menos comida, mas também porque diminuem os níveis de grelina, a hormona responsável do apetite. EA

A Hospital privado


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28 CLASSIFICADOS

01 | Julho | 2011

GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Takeway. RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.

O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.

SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas. COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terçafeira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à SubEstação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTEBELOSCOMERES(ROYAL) Especialidades Restaurantes Marisqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, baptizados, convívios, grupos. TELHEIRO DO MILÉNIO QUINTA FONTINHA DA PEDRA Especialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Domingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, baptizados e outros eventos) e Domingos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341. EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. RESTAURANTEOPOVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTEROSSIOPARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros. FORNODAMIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTADAMAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE A COCHEIRA Especialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Observações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away.

PENALVA DO CASTELO O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

NELAS AS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo. RESTAURANTE EIRA DA BICA Especialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Folga 2ª Feira. Preço médio refeição 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilharigues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

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OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

RESTAURANTE SANTA RITA Especialidades Bacalhau Espiritual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Folga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fátima. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http:// santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresentação do Jornal do Centro 5% desconto no total da factura.

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ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 CATARINA DE AZEVEDO Morada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email catarina-azevedo-5275c@adv. oa.pt CARLA MARIA BERNARDES Morada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a L g. Genera l Humber to

Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666 ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS M o r a d a R ua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344 PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt ANTÓNIO M. MENDES Morada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email antonio.m.mendes3715c@adv.oa.pt ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email marques.garcia-3403c@advogados. oa.pt FILIPE FIGUEIREDO Morada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email filipe.figueiredo-5153c@adv.oa.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500134 Viseu Telefone 232 426 753

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs.advogados@netvisao.pt

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JOSÉ MIGUEL MARQUES Morada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email jmiguelmarques4881c@adv.oa.pt JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose.almeida.goncalves-14291l@adv. oa.pt

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Jornal do Centro

CLASSIFICADOS 29

01 | Julho | 2011

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Governo quer apoiar manutenção de emprego O Governo quer implementar programas de apoio à manutenção de emprego, através dos quais parte do salário do trabalhador “poderia ser coberta pela despesa com subsídio de desemprego não consumido”.

No programa entreg ue q u a r t a -fe i r a n o Parlamento, o Governo apresenta para curto prazo uma série de medidas que pretendem reformar o rácio activoreformado e o incentivo à contributividade. “Estimula r o enve-

l he ci mento ac t ivo e promover medidas que aproximem a idade média da reforma da idade legal da reforma” e fazer um “ajustamento da taxa de contribuição das empresas no que se refere às componentes de pensão e subsídios

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Cabeleireiro com experiência. Lamego – Ref. 587772686

Impressor de offset. Tondela – Ref. 587769852 Cozinheiro. Viseu – Ref. 587769923

Centro de Emprego de S. PEDRO DO SUL (232 720 170) Mont. de isolamentos, de preferência com experiência em montagem de pladour. São Pedro do Sul – Ref. 587737311 Costureira, trabalho em série, com ou sem experiência. Vouzela – Ref. 587740785 Serralheiro civil, na área da serralharia. Oliveira de Frades – Ref. 587746650 Serralheiro mecânico / trabalhador similar. Vouzela – Ref. 587748245 Servente – Construção civil e obras públicas. Oliveira de Frades – Ref. 587748278 Pedreiro / calceteiro. Oliveira de Frades – Ref. 587755887 Pasteleiro com conhecimentos e experiência. São Pedro do Sul – Ref. 587758014 Serralheiro civil. Deve ter experiência em ferro ou alumínio. São Pedro do Sul – Ref. 587758487 Empregada doméstica - casas particulares, com carta de condução. São Pedro do Sul – Ref. 587759222

Pedreiro. Viseu – Ref. 587770358 Copeiro. Viseu – Ref. 587769928 Electricista da Construção Civil. Mangualde – Ref. 587770794 Cortador de Carnes Verdes. Viseu – Ref. 587771505 Cozinheiro. Mangualde – Ref. 587771514 Auxiliar Limpeza Industrial (Limpa Chaminés). Viseu – Ref. 587771381 Técnico de Gás. Viseu – Ref. 587765514 Ladrilhador. Viseu – Ref. 587765524 Técnico de Frio / Climatização. Mangualde – Ref. 587760827 Soldador. Mangualde – Ref. 587762815 Empregado de Balcão. Vila Nova de Paiva – Ref. 587768248 Operador de Serragem (Chapa de Pedra). Vila Nova de Paiva – Ref. 587766422 Técnico de vendas. Viseu 587772710 Florista. Viseu – Ref. 587771902 Motorista de Pesados. Celorico da Beira – Ref. 587771893

Centro de Emprego de VISEU (232 483 460) Canalizadores. Viseu – Ref. 587770337

Mecânico de Pesados. Celorico da Beira – Ref. 587771782 Cozinheiro. Viseu – Ref. 587771716

Os interessados deverão contactar directamente os Centros de Emprego


Jornal do Centro

30 NECROLOGIA / INSTITUCIONAIS

NECROLOGIA

INSTITUCIONAIS

Beatriz Maria Cardoso Fontes, 81 anos, viúva. Natural Currelos, Carregal do Sal e residente Coimbra. O funeral realizou-se no dia 30 de Junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Currelos.

Ângelo António, 73 anos, casado. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 23 de Junho, pelas 15.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Agência Funerária São Brás Carregal do Sal Tel. 232 671 415

Maria Rosa Batista Figueiredo, 76 anos, casada. Natural e residente em Fragosela, Viseu. O funeral realizou-se no dia 25 de Junho, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Fragosela.

Isidro Alves, 88 anos, solteiro. Natural de Soutelo, Cinfães e residente no Lar de Cêtos, em Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 29 de Junho, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Quinhão, Tendais, Cinfães. Ceserina da Conceição Duarte, 69 anos, solteira. Natural de Campo Benfeito, Gozende, Castro Daire e residente na Santa Casa da Misericórdia, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 30 de Junho, pelas 12.00 horas, para o cemitério de Gozende. Agência Morgado Castro Daire Tel. 232 107 358 Artur Morais, 78 anos, casado. Natural e residente em Vale de Madeiros, Canas de Senhorim, Nelas. O funeral realizou-se no dia 28 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Canas de Senhorim. Agência Funerária Nisa, Lda. Nelas Tel. 232 949 009 Maria Augusta, 82 anos, viúva. Natural e residente em Alcofra, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 23 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Alcofra.

01 | Julho | 2011

1ª Publicação

Honorina da Conceição Lebreiro, 88 anos, casada. Natural de Vila Nova de Foz Côa e residente em Abraveses, Viseu. O funeral realizou-se no dia 26 de Junho, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Abraveses. Emília Fernandes Duarte, 90 anos, solteira. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 27 de Junho, pelas 15.30 horas, para o cemitério local. Agência Funerária D. Duarte Viseu Tel. 232 421 952 Elisa dos Prazeres Dias, 77 anos, casada. Natural de Povolide, Sátão e residente em Ladário, Sátão. O funeral realizou-se no dia 23 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de S. Miguel de Vila Boa. Rui Pinto de Oliveira Gomes, 66 anos, casado. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 27 de Junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

João Lopes, 86 anos, casado. Natural de S. Pedro de France e residente em S. Cristóvão, Viseu. O funeral realizou-se no dia 27 de Junho, pelas 18.30 horas, para o cemitério de S. Pedro de France.

António Nunes Gonçalves Riquito, 66 anos, casado. Natural de Mosteiro de Fráguas e residente em Parada de Gonta. O funeral realizou-se no dia 25 de Junho, pelas 13.00 horas, para o crematório da Figueira da Foz.

Carlos Alberto Santos da Silva Ferreira, 33 anos, solteiro. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 28 de Junho, pelas 10.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Mercedes da Conceição de Almeida Martins, 72 anos, casada. Natural de Santa Comba Dão e residente em Pindelo, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 26 de Junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Silgueiros.

José Lopes Páscoa, 68 anos, viúvo. Natural e residente em Ranhados, Viseu. O funeral realizou-se no dia 29 de Junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Ranhados.

Maria da Encarnação de Figueiredo, 82 anos, viúva. Natural de Silgueiros e residente em Pindelo, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 27 de Junho, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Silgueiros.

Maria Emília Lourenço, 93 anos, viúva. Natural de Ranhados e residente em Quintela de Orgens, Viseu. O funeral realizou-se no dia 30 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Orgens.

Agência Funerária Balula, Lda. Viseu Tel. 232 437 268

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131

(Jornal do Centro - N.º 485 de 01.07.2011)


Jornal do Centro

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Jornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: redaccao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

HISTÓRIAS DA SEMANA

Houve Festa no Agrupamento de Escolas Grão Vasco No dia 9 de Junho, os cerca de 2000 alunos dos vários estabelecimentos de ensino concentraram-se na Escola sede para comemorar o Dia do Agrupamento. Na véspera, depois das aulas terminarem, todos os professores, educadores e funcionários meteram mãos à obra. Esvaziaram as salas de aulas do material supérfluo e montaram as exposições para, na qualidade de anfitriões, receberem condignamente não só os residentes habituais, mas sobretudo os convidados de honra, os alunos dos Jardins de Infância e das Escolas do 1º ciclo da Ribeira, de S. Miguel, da Avenida e de Santiago. No espaço exterior, que iria ser palco de várias actividades, montaram-se barracas e tendas. Chegou o dia 9, mas, insensível às comemorações, acordou cinzentão, com nuvens mergulhadas numa tristeza profunda, incontida, que depressa extravasaram em lágrimas, obrigando algumas actividades a refugiaram-se no interior da Escola. Ultrapassado este contratempo, logo a vozearia da gente de palmo e meio e dos mais crescidos encheu o recinto escolar e o interior da velha escola, agas-

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DEscreva-nos para:

01 | Julho | 2011

ANIMAIS DE RUA O Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV) é uma das doenças mais mortais nos gatos. Não é transmitida aos humanos ou outros animais de estimação, mas actua de forma idêntica à estirpe humana, o HIV. Talvez devido ao desconhecimento da doença, são numerosos os abandonos de gatos depois de

um diagnóstico positivo. A forma mais comum de transmissão do vírus é através de dentadas, em que a saliva entra em contacto com o sangue. Ainda em estudo está a possibilidade de transmissão através do contacto sexual. As mães infectadas também podem transmitir a doença aos filhos. Sara Félix O To n e c a s é u m g a t o r e s g a t a d o d e u m a c as a muito pobre de uma família carenciada. Estava

tada pelo tempo e pelo uso, de vida e de alegria. Nas exposições, os visitantes podiam observar mostras dos trabalhos realizados e, nalgumas delas, podiam mesmo participar activamente, fazendo experiências e cálculos, desenhando, pintando, escrevendo… Pela escola, infiltrados na multidão, circulavam cruzados, anjos e diabos, frades, parvos e outras personagens que recriavam épocas passadas, mais recentes ou mais distantes no tempo, a que se juntaram os jogos tradicionais, o carrossel artesanal, que fez as delícias dos miúdos e dos graúdos, e a gastronomia, com os saberes e os sabores genuínos de um povo rico em tradições, que é preciso avivar, para não caírem em negro vaso do esquecimento. E porque tão ou mais importan-

te que o passado ou o presente é o futuro do nosso planeta, do qual depende a vida de todos nós, representou-se a peça “Que a TERRA continue a ser a casa de todos nós”, um alerta para as alterações climáticas, provocadas pelo dióxido de carbono, pelo metano e pelos incêndios. E houve música, palestras, declamação e leitura de poemas, jogos matemáticos, atletismo, demonstração de artes marciais, cinema, palhaços e muita, muita animação. À noite, fez-se a entrega dos diplomas e certificados de mérito aos alunos que se distinguiram nas diferentes áreas do saber. Foi uma jornada repleta de actividades e de partilha. Direcção do Agrupamento de Escolas Grão Vasco (Viseu)

HÁ UM ANO Distribuído com o

Expresso. Venda interdita.

DIRECTOR Publicidade

Pedro Costa

Semanário 2010 02 de Julho de

> PRAÇA PÚBLICA pág. 02 > ABERTURA pág. 06 > À CONVERSA pág. 08 > REGIÃO pág. 09 > NEGÓCIOS pág. 14 > DESPORTO pág. 15 > CULTURAS pág. 16 > SAÚDE pág. 18 > RESTAURANTES pág. 20 > CLASSIFICADOS pág. 21 > NECROLOGIA pág. 22 > CLUBE DO LEITOR pág. 23

Sexta-feira Ano 9 N.º 433

1,00 Euro (IVA 5% incluído)

SEMANÁRIO

Processo das ∑ Proposta do Governo

r no distrito SCUT gera mal-esta

de isentar utentes

de seis concelhos

A25 e A24 atravessados pelas

indigna S. Pedro do

tos contra Pais, filhos e avós jun fecho das escolas

| página 9

blica. O presidente da Câmara de S. Pedro do Sul, António Carlos Figueiredo (PSD) criou uma outra

À conversa

“Começa a ser altura de Canas ter o seu lugar na câmara [de Nelas] por direito” Luís Pinheiro, presidente Canas de da Junta de Freguesia de Senhorim página 8

Penalva do Castelo ETAR desligada faz esgotos correrem directos para o Dão

página 10

Digressão Adriana Calcanhoto ao vivo no Adro da Sé de Viseu

página 17

Nuno Ferreira

e na A24 - as duas auto-estradas que se cruzam em Viseu - estava instalada com a discussão a gerar decisões definitivas na Assembleia da Repú-

Sul | página 6

Publicidade

∑ A polémica da instalação de portagens na A25

DA

REGIÃO DE VISEU

centro.pt| aldocentro.pt·www.jornaldo Viseu·redaccao@jorn Lt10,r/c.3500-187 TorresVasconcelos, RuaDonaMariaGracinda ·BairroS.JoãodaCarreira, 461·Fax:232431225 |Telefone:232437

Nuno Ferreira

EDIÇÃO 433 | 2 DE JULHO DE 2010

UM JORNAL COMPLETO

polémica sobre os concelhos abrangidos pelas isenções do pagamento. S. Pedro do Sul ficou de fora e o autarca achou um “absurdo” e uma “brincadeira”.

muito doente, foi levado ao veterinário e foi - lhe diagnosticado FIV. Esteve em tratamento em FAT, está recuperado e à espera de uma família que lhe dê o que ele necessita: amor e cuidados. Associação Animais de Rua Telefone: 969 110 771 / 926 662 295 E-mail: geral.viseu@animaisderua.org Blog: http://www.animaisderuaviseu.org/ Publicidade


tempo: poucas nuvens

JORNAL DO CENTRO 01 | JULHO | 2011

∑agenda Sexta, 01

Viseu ∑ O livro “Blogue Clube dos Pensadores”, de Joaquim Jorge, é apresentado às 21h30 no espaço House Moments - Business & SPA.

∑ O Fórum: Novos Desafios para Viseu organiza conferência sobre Regeneração Urbana e da Economia Tradicional às 21h no Solar dos Peixotos.

Sábado, 02 Lamego ∑ Percurso de 30 locais da cidade na Rota dos Monumentos a partir das 21h30 em frente à Câmara Municipal.

Domingo, 03 Viseu ∑ Encerramento dos 20ºs Jogos Desportivos de Viseu às 18h00 na Praça da República.

∑ Entrega dos prémios das Marchas dos Santos Populares às 21h30 na Praça da República.

Hoje, dia 1 de Julho, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 34ºC e mínima de 16ºC. Amanhã, dia 2 de Julho, algumas nuvens. Temperatura máxima de 29ºC e mínima de 12ºC. Domingo, dia 3 de Julho, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 25ºC e mínima de 11ºC. Segunda, dia 4 de Julho, tempo limpo. Temperatura máxima de 28ºC e mínima de 11ºC.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Conservatório leva 400 músicos ao adro da Sé Aniversário ∑ Concerto encerra comemorações dos 25 anos da instituição O Conservatório de Música Dr. José de Azeredo Perdigão, de Viseu encerra esta sexta-feira, dia 1 de Julho as comemorações dos 25 anos de actividade, com um dos maiores concertos alguma vez realizados na cidade. O Concerto marcado para 21h30, no Adro da Sé Catedral, será protagonizado por 400 músicos em palco, todos eles actuais alunos e professores do Conservatório. “Contamos proporcionar à nossa cidade um momento musical de grande qualidade que constitua um verdadeiro marco na vida, quer dos seus intérpretes, quer de todos aqueles que se dignarem a ele assistir” afirma o director do Conservatório, José Carlos Sousa. O espectáculo está a ser ensaiado diariamente e

de forma intensiva desde terça-feira, para que o encerramento das comemorações do quarto de século do Conservatório seja a maior festa de sempre, envolvendo alunos, professores e os próprios familiares. Com este mega espectáculo cumpre-se também uma programação anunciada e concretizada ao longo do ano lectivo. “No ano em que comemoramos 25 anos de actividade, muitas foram as actividades que a Proviseu – Conservatório de Música leva-

ram a efeito. Exposições de pintura, edição do livro a Divina Música, encomenda da obra musical Mosaic do compositor João Pedro Oliveira (obra premiada num concurso internacional em Itália), inúmeras e justas homenagens a personalidades da nossa cidade e muitos concertos realizados, uns integrados no IV Festival de Música da Primavera outros na programação regular do Conservatório, explica o director.

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Emília Amaral

Olho de Gato

http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt

Os governos civis * Pedro Passos Coelho não vai nomear novos governadores civis. É mais um passo no caminho do esvaziamento do cargo. Os últimos governadores civis, já na defensiva, tentaram explicar para que servia o cargo e usaram argumentos funcionais ou de custo. Foram todos argumentos muito fracos: que é um “governador-civil-provedor”; que é um “governador-civil-construtor-de-pontes”; que é “auto-sustentável” nas suas “receitas próprias”; que é “frugal”, levinho ao orçamento de estado. Foi penoso de ver governadores civis sem uma ideia política na cabeça para a casa que dirigiam. Foi penoso de ver governadores civis a debitarem microscópicas estatísticas policiais em conferências de imprensa tristes e ocas. Foi penoso de ver esta agonia. Ora, um governo civil para empregar políticos derrotados em eleições não faz sentido nenhum e deve fechar, mas um governo civil se for pensado como a casa da democracia do distrito já faz todo o sentido. Os deputados são eleitos por um distrito, é esse o seu território e o território que representam. Esta “pertença” distrital, esta “legitimidade” distrital decorrente dos votos podia e devia ter uma plataforma nos governos civis. Os deputados deviam estar nos governos civis. O governo civil devia estar ao serviço da intersecção dos eleitores com os eleitos. Não ocorreu a nenhum dos últimos titulares do cargo. Foi pena. Agora já deve ser demasiado tarde. Para Viseu — como para todas as capitais de distrito — o provável fim dos governos civis é objectivamente uma perda. Uma perda que não devia rejubilar ninguém e muito menos o dr. Ruas que não tem disfarçado a sua satisfação. * Texto do blogue Olho de Gato adaptado para aqui.

Carros clássicos passeiam em Moimenta da Beira ver página 19

Arranca no Domingo a terceira edição do Passeio de Carros Clássicos de Moimenta da Beira. A iniciativa é da Associação Recreativa e Cultural Arcozelense e tem como objectivo promover o concelho, as suas potencialidades e a defesa das raridades automóveis.

A concentração dos veículos está marcada para as 8h30, no Largo do Mártir em Arcozelo da Torre. Depois, as antiguidades vão passear-se pelas estradas do município. O custo de participação na iniciativa varia entre os dez e os 20 euros e é gratuito para crianças até aos quatro anos de idade. TVP


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