Jornal do Centro - Ed486

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UM JORNAL COMPLETO pág. 02 pág. 06 pág. 10 pág. 12 pág. 17 pág. 21 pág. 25 pág. 28 pág. 30 pág. 32 pág. 33 pág. 34 pág. 35

> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > SUPLEMENTO > ECONOMIA > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > CLASSIFICADOS > EMPREGO > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR

DIRECTOR

Paulo Neto

Semanário 08 de Julho de 2011 Sexta-feira Ano 10 N.º 486

1,00 Euro

SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU

|Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·redaccao@jornaldocentro.pt·www.jornaldocentro.pt|

Até

quando? ∑ No Mercado Municipal de Viseu testemunhámos o sofrimento de quem carrega 100 quilogramas de carne às costas e continua à espera de um elevador que tarda a chegar de Itália.

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Tiago Virgílio Pereira

página 12


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Jornal do Centro 08 | Julho | 2011

praçapública rA imaginação ainda não tem IVA”

palavras

rÉ um bom local para se encontar gente bonita”

deles José Rui Organizador do festival Tom de Festa (Na conferência de imprensa de esclarecimentos sobre o festival, no Conservatório de Viseu, 4 de Julho)

Opinião

rÉ uma doença que não tem tratamento curativo, podendo apenas ser prevenida”

Fernando Ruas Presidente da Câmara Municipal de Viseu (Durante a apresentação da Ecopista, 1 de Julho)

João Paulo Gouveia Enólogo, sobre a recente praga de míldio e podridão que destruiu vinhas da região do Dão

Hernâni Almeida Presidente da Câmara Municipal de Armamar sobre o s resultados preliminares dos Censos 2011

Grécia. Ironia do destino

“Mas quem rege a Necessidade [o Des- país, que curiosamente deu nome à Europa. tino]?” (Coro) País que semeou ao longo de séculos, a procura do coÉsquilo, Prometeu Agrilhoado nhecimento como referência essencial na gestão de problemas. A célebre máxima de Sócrates – o genuíno – de Fiz recentemente uma releitura de “A que “só sei que nada sei”, lançou os alicerces da civilizaPaz” de Aristófanes, o maior comedió- ção ocidental. grafo grego. É sobre isto que devemos cogitar. Aí, um dos personagens do texto, TriAs austeridades plasmadas na insensibilidade dos mercaJosé Lapa geu, todos os dias pregava os olhos no dos, adoptadas pelos Governos democráticos, contrariam Técnico Superior do IPV céu, para invectivar Zeus, nos seguin- afinal a herança histórica grega, que moldou e inspirou a tes termos: “Ó Zeus que queres tu fazer? Larga a vassoura! cultura política ocidental, de forma determinante. Olha que varres toda a Grécia e a esvazias!” Está aqui a suprema ironia: a imposição das doutas verdaEsta passagem não deixou de me remeter para a conjun- des financeiras, sem se atender às consequências devastatura grega, que todos os dias nos entra pela casa dentro, doras na vida social, ética e até cultural dos cidadãos. como sinal de alarme. Percebe-se, que isto tenha a ver com o fomento do medo, Com efeito, o turbilhão de preocupações que a Grécia esse alimento nutritivo da obediência cega. suscita, esmoída por um mercado ganancioso, não pode A este propósito, recordo Manuel António Pina: “ Há deixar de nos inquietar, pela guia de marcha do efeito do- anos que somos governados por economistas e o resultaminó que pode assumir. do está à vista. Talvez seja chegada a altura de ser a politica A situação grega é um perigoso cocktail, que mistura (e o sonho) a dirigir a economia e não a economia a dirigir mercados usurários, políticos incompetentes e corruptos a política. Jesus Cristo ‘não sabia nada de finanças, / nem e anos de distracção europeia. consta que tivesse biblioteca’, e o seu sonho, no entanto, Eleita a austeridade pura e dura, como panaceia para re- continua a mover o mundo.” (JN, 9.11.2005) solver as crises, aquele país ensaia hoje uma cultura de reMas, perante tudo isto, as democracias faliram? Afinal, sistência, que pode relevar outras dimensões de descon- respeitam o cidadão ou encarnam os desígnios tétricos tentamento pelo mundo fora. dos mercados? A intensa história grega emerge nestes tempos conturPercebe-se que a situação não é fácil, há inclusive quem bados. Marcada por uma ditadura relativamente recente, fale em “reinventar a democracia”, termo perigoso. potenciou acréscimos de violência e agressividade, perante A democracia não precisa de ser reinventada, necessias contrariedades da sua vida colectiva. ta, isso sim, de ser revivida à luz da razão humana. E não é O sentido vertiginoso do abismo global, brota afinal num aceitável, o jogo fecundo dos mercados, ao provocar crises

Opinião

rHá pelo menos seis freguesias onde quero que os Censos sejam repetidos”

permanentes, porque os fluxos de capitais lhe garantem lucros astronómicos e, enquanto isso, a miséria prolífera e expande-se, com fome e desemprego. Afinal, o que talvez seja indispensável é reinventar os mercados. É preocupante, quando a democracia se torna refém de outras forças. Veja-se o figurino: para poderem garantir lucros feéricos, os mercados que ninguém elegeu, exercem persuasão sobre os Governos legitimamente eleitos. Aqui também não se foge à inspiração grega, que via na política, uma gestão alternativa da polis, a tudo o que é tirania. Goste-se ou não, a verdade é que os mercados tiranizam a vida de todos nós, perante a incapacidade de reacção das autoridades. Em nome de que princípio? Aqui ressalta também o antigo postulado grego da isonomia, ou seja, todos os cidadãos estão sujeitos às mesmas leis e normas. Finalmente, a liberdade de opinião (isegoria), também na conjuntura actual está bastante contingênciada, perante o desrespeito pela doxa (opinião) nas suas dimensões ortodoxas e heterodoxas. Enfim, a forma como a Grécia tem sido tratada, é o absoluto paradoxo dos pilares civilizacionais que doou ao mundo. E isto não pode deixar de nos preocupar. Terminamos com a virulência sentimental da tragédia grega, citando ainda Ésquilo, em Prometeu Agrilhoado: “Chegou a hora de pensares em ti mesmo no meio de tão grandes torturas. Se fores capaz de quebrar esses grilhões, serás de novo tão forte como Zeus.” (Coro).

Jambúrdia

Esta palavra não é mais do que um regionalismo puro; uma tentativa de exprimir um conceito que não vem descrito em nenhum tratado, enciclopédia ou dicionário. Em inglês, jam quer dizer compota. E, confesso que não imagino, sequer, se a origem por aí passa. No entanto, jambúrdia é, tão só, uma coisa que se come, ou se bebe, mas que não tem designação própria e/ou adequada. Quando se trata de bebida, é o somatório de várias coisas, assim como que um cocktail, mas numa fórmula jamais experimentada. Ou, de contrário, fazendo parte do consumo ordinário de uma tertúlia específica, que assim a apelidou. Quando é de comida, é aquilo a que se pode também chamar de impostorice. Ou, melhor ainda, comida de balde.

Hoje é frequente o recurso a jambúrdias em muitos sítios e o processo ganhou adeptos. As imposições da sociedade actual, sem as extremosas donas de casa e as “maestríssimas” cozinheiras de outrora, foram-nos encaminhando para a desgraça gastronómica e alimentar que se agiganta com o andar do tempo. Hoje, come-se mal por não se saber o que se come e não haver tempo, nem dinheiro, para escolher. Veja-se. Apesar das inúmeras leis que pseudo protegem o consumo, obrigando à descrição dos componentes, valor calórico e mais, a maioria de nós não quer ver. Nem olha. Pede, come, sabe-lhe bem e, no dia seguinte, repete. Não era assim. Recorria-se pouco aos restaurantes. Comia-se mais “de casa” e sabia-se o que ia para o tacho.

Eram coisas com nomes (grelos, couves, batatas, coelho, galinha, bacorito, azeite, broa, papo-seco, feijão, grão e que mais ainda…). Mas era tudo familiar. Conhecido. Comum. Da mercearia vinha um bocadito de macarrão, massa meada, arroz, colorau, sal, açúcar e pouco mais. E comia-se bem! Saudável. Tantas vezes o resultado somado ou multiplicado, entre si, da sabedoria com o amor. Nas nossas casas sempre houve aproveitamento de sobras, roupa velha. A economia impunha-se e o aproveitar coisas que não pereciam facilmente era uma obrigação. Há quem lhe chame “redom” (restos d’ontem). Uma prima minha convidou-me para almoçar: - É almoço islamita, disse-me. - Como é então esse almoço que não conheço? Volvilhe.


OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3

Jornal do Centro 08 | Julho | 2011

números

estrelas

23

É o número de concelhos no distrito de Viseu (24 no total) que diminuiu em população residente na última década, a partir de dados preliminares dos Censos 2011

Importa-se de responder?

Mangualde 3 de Julho de 1986 / 2011 25 Anos de Elevação de Mangualde a Cidade

Sérgio Silva Monteiro Secretário de Estado das Obras Públicas Transportes e Comunicações

Fernando Figueiredo Presidente da UDACA

Pontificava como edil Mário Videira Lopes. Na AR foi aprovado o projectolei apresentado pelos deputados Luís Martins, do PSD e Armando Lopes, do PS. Um tempo em que se acreditou no elevado potencial da jovem cidade. Em vão. Hoje, há quem tenha, de novo, fundadas esperanças no futuro do Concelho.

Mais um merecido galardão a recompensar a competência e a vitalidade desta equipa: PME Lider, pelo IAPMEI. O mesmo é dizer que houve um crescimento do volume de negócios, vendas e serviços prestados, resultados líquidos positivos e autonomia financeira.

Depois de Almeida Henriques e José Cesário, Viseu conta com um terceiro SE nas suas fileiras e em pasta de grande responsabilidade. Desta vez, um nome novo no cenário político. Desempenhava as funções de membro do conselho de administração do Caixa BI, banco de investimento do grupo CGD. Bons auspícios, também para o nosso distrito.

Como encara o corte no subsídio de Natal determinado pelo Governo? Feliz ou infelizmente, esse corte não me vai afectar. O meu contrato de trabalho termina no final do mês de Outubro e a partir daí vou passar a engrossar a lista de desempregados do nosso país. De qualquer forma, penso que todos devemos ajudar Portugal a sair o mais rapidamente possível desta situação e, por isso, consigo perceber a medida, embora saiba que vai prejudicar a grande maioria da classe média e baixa.

Necessário, acreditando que o país está endividado e isso possa contribuir para que os nossos filhos tenham uma vida melhor. Em termos de orçamento familiar, obriga a uma poupança forçada, com muita contenção nos gastos.

Augusto Meses Pedro

Raquel Rodrigues

Aposentado da função pública

Administrativa

Sou apologista que qualquer pessoa com nacionalidade portuguesa deva ajudar o seu país. Penso que como na vida todas as pessoas têm altos e baixos e o país, neste momento, passa por uma fase pior. Acredito que todos os contribuintes juntos iremos ultrapassar este mau momento.

José Pinto Supervisor técnico

- Bem, “há lá” salada de ontem, “há lá” arroz branco, “há lá” rolo de carne, “há lá” ainda muita coisa. Tudo do jantar de ontem! Hoje come-se o que for mais barato, o que dá mais lucro, o que for mais consensual e o que estiver mais na moda. É o reino do fast food / fat food. Dos alimentos higienizados. Dos ovos liofilizados. Dos tablóides calóricos nos contra-rótulos. Dos molhos. Das maioneses. Enfim, das jambúrdias. Nas tasquitas que estrelejavam por esse País afora e onde se surravam os dentes com petiscos, caíram hordas de ASAE’s, famintos, cegos, autistas, que, implacáveis, aplacaram a tradição, fecharam portas, trancaram portões e privaram as pessoas de uma tão apregoada liberdade de escolha – a de “comer onde me apetecer” – e, servindo não-sei-quem, lá nos vão empurrando para a jambúrdia. Quem se não lembra do tão querido, com-

Apesar de ser estudante já trabalhei durante algum tempo e coincidiu com os meses em que usufrui desse mesmo subsídio. Contudo, as classes médias e baixas vão passar por momentos mais apertados. Penso que independentemente dos sacrifícios a que vamos ser sujeitos, teremos que nos unir e ultrapassar esta crise em prol do nosso país.

Tiago Marques Estudante

petente, exímio, acolhedor, inigualável João da Europa? Por que fechou um apreciadíssimo recanto de real qualidade? Por “alma de quem”? Bom, só pode ter sido para proteger a jambúrdia. Ainda, e para acabar. Se quero criar um bacorito, tenho de o “registar”, de lhe pôr um brinco, de o alimentar com aquela coisa que provoca a doença das vacas-loucas. Mas quando cresce não o posso matar…! Bom, poder até posso. Mas, como o matadouro mais próximo é o de Aveiro, arranjei-a bonita. Tenho de fretar uma carrinha com o dístico de “transporte de animais vivos” para o levar ao matadouro. Depois, não pode regressar cadáver na mesma viatura. Freto então outra, com capacidade frigorífica, para mo trazer a casa. Bucho, tripas grossas, redanho, véu e etc, ficam por lá a sujar as etares, ao invés de virem a tratamento para a vinha-d’alhos, torresmos, enchidos… Calculando, fica-me a morte da “seba” na or-

dem dos 400 euros. Tal e qual!!! E não junto o que comeu e o custo inicial. Prefiro comprar carne com aroma a varrasco. Prefiro comer… jambúrdia. É natural. Para aqui nos deixámos levar. Aqui estamos. Aqui nos manteremos. Tramaram-nos!


4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Opinião Director Paulo Neto, C.P. n.º TE 909 paulo.neto@jornaldocentro.pt

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Mata Hari

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Não sabia nadar, nunca o soubera. Odiava cabeleireiros, penteava-se em casa todos os dias antes de se deitar, sempre por volta da meia noite e também quando acordava, quase sempre por volta das seis e mesmo antes de dar de comer às galinhas que criava dentro de casa”

Jornal do Centro 08 | Julho | 2011

Teresa Teresa ajudava à missa ao domingo na Capela do Espírito Santo em Angeja seguindo uma tradição de família herdada de muitas gerações. Tinha estudado Antropologia na Universidade de Cambridge no Reino Unido e era Vegan, convicta. Olhos azul claros, muito loira, quase um metro e oitenta, medidas perfeitas segundo a Máxima 90-65-86. Não sabia nadar, nunca o soubera. Odiava cabeleireiros, penteava-se em casa todos os dias antes de se deitar, sempre por volta da meia noite e também quando acordava, quase sempre por volta das seis e mesmo antes de dar de comer às galinhas que criava dentro de casa, um loft situado na primeira linha de mar da Costa Nova. Vivia sozinha. Agora, passavam homens lá por casa, mas raramente ficavam mais de uma semana. Acasalar era um processo difícil, sabia. Decidira voltar para Portugal há mais de dois anos, aquando da morte inesperada dos pais num acidente na A25. Concluíra o doutoramento em Antropologia Social nesse mesmo ano e tornara-se assistente sénior, daquele curso, em Cambridge tendo concluído com uma honrosa distinção. Esperava-a uma carreira académica fantástica, algo com que sempre sonhara há 38 anos. O regresso

a Portugal nesse ano mudou-lhe os planos. No funeral dos pais voltou a encontrar um antigo namorado, o Bernardo, uma paixão que tinha mantido 15 anos antes e dois antes de ter casado com James, um seu professor de Cambridge, sete anos mais velho e com quem esteve casada quase 10 anos. Bernardo, engenheiro de telecomunicações diplomado pela Universidade de Aveiro, vivera sempre em Angeja. Desenvolvia software para uma multinacional Islandesa de alta tecnologia a partir de casa – Plataformas de Protecção de Avarias em Sistemas à Beira do Colapso. Uma vez por mês viajava até Reiquiavique para reuniões de trabalho com outros colegas de que não conhecia o nome, apenas uma referência electrónica com números terminada em FI_dat. Bernardo desenvolvia a maior parte das suas programações num quarto de um Motel da terra, O Eclipse. Aquele ambiente era fundamental para as suas criações. A maioria dos seus colegas recorria a químicos ou drogas lícitas e ilícitas. Ele preferia o ruído do sexo. Uma onda curta. Teresa trabalhava na Recepção, do outro lado de um espelho do Motel que tinha comprado com a venda de um solar do século XVIII herdado do tio trisavô, D. Bonifácio de Azevedo,

conde de Águeda. Esse dinheiro chegara-lhe para investir num negócio de sucesso. A Time na edição de Setembro deste ano diz que o Sexo movimenta em todo o mundo 4,5 biliões de dólares. Os clientes conheciamlhe apenas a voz, ela tornara-se voyer profissional. Escrevia contos sobre a natureza humana usando o pseudónimo de Mata Hari e aperfeiçoava a sua sólida formação científica agora aliando-a ao trabalho empírico. A consagrada revista cientifica Nature acabara de publicar o seu último trabalho – Sounds of Chickens: Metamorphosis of behavior in humans. Nele explorava as correlações, fortemente testadas e bem suportadas em medidas estatisticamente relevantes, entre os ruídos emitidos pelos galináceos e o paralelismo comportamental dos humanos durante as relações sexuais. Para a comissão científica da revista que avaliara o seu texto innovate the state of the art as well exploring the sounds humans before and after orgasmic, fim de citação e transcrito do original.

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Opinião

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Falta de transparência na gestão da coisa pública, endividamento, não defesa dos interesses das populações, embrulhadas várias”

Quero leis à minha medida O Presidente da Câmara Municipal de Santa Comba Dão não deixa de nos surpreender. Ganhou as eleições em 2005, concorrendo numa lista PSD/CDS. A palavra de ordem de campanha: «Coragem para mudar». A solução para os problemas do concelho? Um investimento de mais de 5 milhões de euros num «museu». Entretanto a Câmara endivida-se até à raiz dos cabelos. Em 2009, ano de eleições autárquicas, apresenta um orçamento em que um terço (!!!) dos valores aparece em rubricas «diversos» ou «outros». Onde está o rigor do gestor João António de Sousa Pais Lourenço? O Governo do PS manda encerrar o SAP, a partir da meia-noite, e extinguir as Extensões de Saúde de Óvoa, Pinheiro de Ázere e S. Joaninho. O que faz o Presidente da Câmara? Mantém-se passivo e silencioso. Estaria à espera de algum favor do Governo? Pelo caminho entrou em rota de colisão com uma vereadora da sua maioria. Ameaça demitir-se. Demitese mesmo. Afinal já não se demite. E muito mais haveria para dizer.

Passadas as eleições legislativas de 5 de Junho logo mandou publicar no sítio da Internet da Câmara uma «Mensagem do Presidente». Mensagem que é, toda ela, um verdadeiro tratado sobre os tiques do caciquismo magistralmente retratados nas suas obras pelo escritor Eça de Queirós. Falta de transparência na gestão da coisa pública, endividamento, não defesa dos interesses das populações, embrulhadas várias. De quem é a culpa? Da Lei das Finanças Locais e da Lei Eleitoral das Autarquias Locais. João Lourenço e a sua maioria são impolutos e estão inocentes. Solução? Senhores da nova maioria PSD/CDS no Governo e na Assembleia da República tratem lá de alterar a legislação que isto assim como está só dá trabalho e chatices. Além do mais não posso gerir a Câmara como me der na real gana. E para que não haja dúvidas do que quero «… apresentarei eu próprio uma proposta fundamentada que vá de encontro a esse objectivo.» O senhor Presidente afirma que a presença de vereadores da oposição nos executivos camarários «…

é um verdadeiro atentado à democracia e pode tornar-se num pesadelo para quem, pelo poder do voto, tem a responsabilidade de gerir os destinos do Concelho.» Que interessa que a realidade o desminta? Desde o 25 de Abril de 1974 realizaram-se em Portugal por dez vezes eleições para as autarquias. Todas com o actual sistema eleitoral. Nestes anos foram eleitos 3.063 executivos municipais. Houve apenas necessidade de realizar eleições intercalares em 20 (0,7%). Em metade destes executivos dissolvidos haviam maiorias absolutas. A realidade é tramada…


OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 5

Jornal do Centro 08 | Julho | 2011

Editorial

Paulo Neto Director do Jornal do Centro paulo.neto@jornaldocentro.pt

Hoje, o pote das libras desapareceu com o arco-íris, provando-se ser uma amarga miragem. Mais, além do pote está a desaparecer a identidade de cada país europeu, transformando-os a todos numa caldeirada onde há pouca garoupa, pargo e cherne, mas muita batata nova e carapau miúdo…”

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A hora da verdade? 1.No top de vendas das grandes livrarias está o ensaio do ministro Álvaro Santos Pereira, “Portugal na hora da verdade” (ed. Gradiva 2011). De facto, de Abril a Junho deste ano já vai na 3ª edição, decerto não se ficando por aqui. A capa, de Armando Lopes, tem uma fotomontagem de um mapa da Ibéria de onde Portugal se destacou para se afundar. José Saramago foi precursor desta ideia com “A Jangada de Pedra” (ed. Caminho, 1986). Porém, por outros motivos. Para ele, esta ruptura com a fronteira que separava a Espanha da França, nos Pirinéus, era uma ficção que preconizava a não adesão destes países à Comunidade Económica Europeia, posição que o Partido Comunista encarecia e que os europeístas ridicularizavam. Para além disso, a rábula não sugeria o naufrágio da Ibéria, antes sim o surgimento de um novo território navegando, tal jangada com sobreviventes de um naufrágio, no oceano de 500, noutra via que outrora, para dar “novos mundos ao mundo”. Hoje, o pote das libras desapareceu com o arco-íris, provando-se ser uma amarga miragem. Mais, além do pote está a desaparecer a identidade de cada país europeu, transformandoos a todos numa caldeirada onde há pouca garoupa, pargo e cherne, mas muita batata nova e carapau miúdo… Talvez o subtítulo do livro do ministro tenha chamado as atenções do público: “Como vencer a crise nacional”. Ou talvez o público queira ver a coerência ideológica do professor em confronto directo com a praxis política do ministro. Porém, uma coisa é certa, ao longo das suas 570 páginas desenvolvemse muitas teses interessantes, por três macro capítulos: A hora da verdade, que faz a diacronia possível para chegar da crise do século à dívida do país; O que fazer para vencer a crise económica nacional, propondo vários combates: como atingir o equilíbrio orçamental e diminuir a dívida pública; como fomentar a capacidade; como combater o endividamento externo; finalmente, Retomar o sucesso, apresenta-nos 18 medidas interessantes, que vão desde o combate à corrupção, aos incentivos à natalidade, ao choque fiscal para o interior, ao ensino superior revolucionado, à inversão da fuga de cérebros, ao escancarar da porta à lusofonia, acabando por propor uma verdadeira reforma do Estado… Que mais não fosse, o apetite despertou-se, por isso, caro leitor, não ficará mais pobre se esportular a dezena e meia de euros que o compêndio custa… Mas não quero deixar de lhe trazer este excerto, com a devida vénia: “Choque fiscal para o interior» (…) se queremos ser sérios sobre este assunto, a melhor maneira de travar a desertificação do interior passa por utilizar a nossa fiscalidade, bem como introduzir toda uma série de incentivos destinados a melhorar a atractividade das regiões mais despovoadas. Deste modo, um dos mecanismos que nos podem ser úteis para invertermos a desertificação do interior é a implementação de um autêntico choque fiscal para as regiões deprimidas. (…) 1) taxa de 10% de IRC durante 10 anos para empresas que levem a cabo novos investimentos no interior; 2) taxa de 10% de IRC para as restantes empresas do interior durante um período de 15 anos; 3) redução de 50% das contribuições sociais das empresas que invistam no interior; 4) redução de 50% do IRS para novos residentes no interior; 5) benefícios fiscais até 20% do IRS para os residentes já existentes; 6) créditos fiscais para as famílias com dois ou mais filhos.” O leitor está de acordo? Nós, pela nossa parte, também assinamos imediatamente por baixo…

2. Ignacio Romanet, na obra “Guerras do Século XXI, Novos medos, novas ameaças “(ed. Campo das Letras, 2002) escreve acerca da direita moderna: Para a social-democracia, que governa sozinha em vários grandes países europeus, a política é a economia; a economia são as finanças; e as finanças são os mercados. É por isso que ela se esforça por favorecer as privatizações, o desmantelamento do sector público, as concentrações e fusões de mega-empresas. Mesmo que adopte aqui e ali leis sociais importantes, a socialdemocracia, no fundo, aceitou converter-se ao neo-liberalismo. O objectivo já não é fixar objectivos primários como o pleno emprego ou a erradicação da miséria para responder ao desespero dos dezoito milhões de desempregados e dos cinquenta milhões de pobres da União Europeia.” Em abono da verdade, nove anos separam estes dois textos. E nesta quase década muito água passou sob as pontes e aconteceu tudo, do previsto e imaginável ao imprevisto e inimaginável. E Ramonet esquece-se de referir, ou talvez ainda não fosse, em 2002 o tempo da eclosão dos factos, que os novos socialistas europeus se renderam, com submissão e gula, ao neo-liberalismo criticado. Basta ver a Espanha de Zapatero e o Portugal de Sócrates… 3. “Censos” vem do latim census e era originariamente uma medida para “recenseamento periódico dos cidadãos, entre os romanos, que continha a indicação dos bens, a residência… com o f im de estabelecer a base do imposto, o serviço militar e a organização política do estado.” (Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea - Verbo). O mesmo é dizer que, e quanto ao conceito, nestes dois mil anos pouco mudou. Para o nosso distrito o resultado foi devastador, com excepção do concelho de Viseu, nomeadamente no que concerne ao recuo demográfico. Ainda assim, pena foi não termos ultrapassado, (por quatro escassas centenas) a fasquia dos 100.000 habitantes. O que só nos traria benefícios. Foi um naufragar injusto e à vista da praia. Nesta edição do JC poderá ler um excelente trabalho acerca desta problemática. 4. Agora, em jeito de súmula, será interessante percebermos todas estas realidades e vermos como o novo Governo as vai resolver. Mais, e descendo à especificidade do tema, entendermos como o novo Ministro da Economia vai concretizar a interessantíssima teoria explanada no seu livro. Até e porque cremos, substantivamente, que Portugal está mesmo na hora da verdade, saturado de farsas, de realidades virtuais e de mentiras pouco virtuosas…


Jornal do Centro

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08 | Julho | 2011

abertura

textos ∑ José Lorena fotografia ∑ Nuno Ferreira

Censos 2011: Viseu ganha gente, os outros 23 perdem Os Censos 2011 - XV Recenseamento Geral da População - foram uma operação organizada na primavera pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), com a colaboração directa de todas as autarquias portuguesas. O recenseamento geral da população realiza-se de dez em dez anos e destinase a tirar a “fotografia” ao país com o máximo de exactidão num dia definido para o efeito. Por estudos dos especialistas em estatística foi determinado para esse efeito o dia 21 de março, dia mundial da Floresta e ocasião em que as noites são iguais aos dias - o equinócio da primavera. O estudo organizado pelo INE foi esperado com alguma ansiedade, uma vez que se prometiam novidades. A principal era a possibilidade que o cidadão teria em recensear-se através da internet, facto que criou espectativas que se viriam a esfumar em todo o processo. Por um lado, a tarefa dos recenseadores desejava-se mais facilitada pelo acesso directo ao processo por parte dos cidadãos no cálculo populacional, o XV realizado em Portugal (iniciado em finais do século XIX) e que este ano foi acompanhado pelo V Recenseamento Geral da Habitação. Mas a redução dos períodos de distribuição de inquéritos (para respostas via internet ou de preenchimento manual e posterior recolha nos domicílios), relativa aos Censos de 2001, e a tradicional incapacidade de planificação dos portugueses (que deixam tudo para o último dia) fez com que a esperança numa cobertura quase total fosse empreendida. Todavia, os especialistas do INE e muitos dos autarcas e governantes estão satisfeitos pela qualidade dos resultados preliminares do estudo, conhecidos na passada semana. A população do país aumentou ligeiramente, mas alguns dos fenómenos mais temidos apareceram à tona das águas mornas em que corre Portugal: a desertificação do interior; o êxodo dos emigrantes; as migrações para os grandes centros populacionais do litoral ou a diminuição da natalidade. Muitas são as versões e as verdades que explicam os números. Mas é generalizado o reconhecimento de que o País necessita de uma mudança e um

carinho especial para que o esvaziamento de algumas zonas seja evitado, sob pena de deixarem mesmo de existir. Crescimento. O concelho de Viseu foi o único que cresceu entre os 23 do distrito de maior número de concelhos em Portugal. Todos os restantes 24 desceram em número de população residente, com variações que deixaram autarcas mais preocupados que outros. Foi o caso de Armamar, concelho duriense do norte do distrito de Viseu que registou um decréscimo de mais de 20 por cento na sua população residente em relação aos Censos de 2001. De acordo com o presidente daquela autarquia, Hernâni Almeida (que deseja mesmo a repetição do recenseamento da população no seu concelho) é impossível que os números se distanciem de tal forma da média de descida da região do Douro: 14 por cento. De acordo com resultados do estudo a que o Jornal do Centro teve acesso, as zonas do interior da região Centro do País foram as que mais baixaram quanto à população residente. Mas o aumento de população residente da capital do distrito de Viseu revelou o que por muitos era esperado: ultrapassou Coimbra, Guarda e Castelo Branco e só foi ultrapassado por Leiria e Aveiro. Esta última capital de distrito registou valores que, no entanto, não significaram um aumento significativo da população relativamente aos Censos de 2001. O dinamismo da cidade e concelho de Viseu levava a que os autarcas locais, com destaque para Fernando Ruas, esperassem valores depopulação residente superiores a 100 mil habitantes. A espectativa ficou gorada por três ou quatro centenas, mas o aumento foi o maior entre as capitais de distrito do interior e destacou-se entre as restantes do litoral português. As vantagens do concelho de Viseu ultrapassar os 100 mil residentes seriam algumas, nomeadamente em benesses financeiras. Mas as desvantagens poderiam também “doer”: a cidade seria obrigada a ter bombeiros sapadores profissionais quando hoje se discute a utilidade das duas corporações existentes.


Jornal do Centro

CENSOS 2011 | ABERTURA 7

08 | Julho | 2011

Quadro de resultados preliminares dos 24 concelhos do distrito de Viseu publicado no sítio da internet do INE 2001

2011 (Dados preliminares)

Variação (2011-2001/2001*100) Edifícios

Famílias

Alojamentos

Armamar

7492

3637

2518

4303

4188

5853

2778

2359

4951

4783

-21,88

-23,62

-6,31

15,06

14,21

Carregal do Sal

10411

5000

3699

5954

5461

9830

4659

3774

6680

6110

-5,58

-6,82

2,03

12,19

11,88

Castro Daire

16990

8309

6066

10447

9727

15382

7421

5989

12536

11631

-9,46

-10,69

-1,27

20,00

19,57

Cinfães

22424

10954

7352

10570

9864

20428

9956

7261

11628

10858

-8,90

-9,11

-1,24

10,01

10,08

H/M

H

Residente H/M

H

Residente H

Edifícios

Alojamentos

H/M

Residente

Concelhos

Famílias

Edifícios

População

Alojamentos

População

Famílias

População

Lamego

28081

13500

9253

13818

10617

26707

12750

9896

16385

12412

-4,89

-5,56

6,95

18,58

16,91

Mangualde

20990

10099

7258

11275

9881

19879

9552

7698

13144

11589

-5,29

-5,42

6,06

16,58

17,29

Moimenta da Beira

11074

5289

3848

7146

6616

10219

4910

3857

8688

6964

-7,72

-7,17

0,23

21,58

5,26

Mortágua

10379

5073

3738

5035

4706

9864

4767

3821

6012

5543

-4,96

-6,03

2,22

19,40

17,79

Nelas

14283

6930

5178

7662

6684

14002

6676

5483

8846

7441

-1,97

-3,67

5,89

15,45

11,33

Oliveira de Frades

10584

5086

3370

5072

4565

10245

4854

3629

5666

4899

-3,20

-4,56

7,69

11,71

7,32

Penalva do Castelo

9019

4351

3425

5255

5033

8001

3848

3071

5451

5131

-11,29

-11,56

-10,34

3,73

1,95

Penedono

3445

1642

1297

2663

2608

3053

1454

1172

2625

2567

-11,38

-11,45

-9,64

-1,43

-1,57 5,89

Resende

12370

6054

4147

6884

6507

11371

5534

4070

7423

6890

-8,08

-8,59

-1,86

7,83

Santa Comba Dão

12473

5926

4479

6411

5955

11661

5486

4500

7241

6420

-6,51

-7,42

0,47

12,95

7,81

São João da Pesqueira

8653

4291

3158

5012

4765

7932

3917

3049

5581

5289

-8,33

-8,72

-3,45

11,35

11,00

São Pedro do Sul

19083

9154

6488

10065

9220

16935

7921

6395

11664

10387

-11,26

-13,47

-1,43

15,89

12,66

Sátão

13144

6281

4371

7942

7167

12423

5915

4563

9293

8446

-5,49

-5,83

4,39

17,01

17,85

Sernancelhe

6227

3040

2270

4080

3960

5699

2768

2220

4478

4374

-8,48

-8,95

-2,20

9,75

10,45

Tabuaço

6785

3256

2376

4129

3911

6360

3060

2411

4419

4214

-6,26

-6,02

1,47

7,02

7,75

Tarouca

8308

4074

2813

5155

4647

8050

3921

2987

6932

6101

-3,11

-3,76

6,19

34,47

31,29 7,01

Tondela

31152

14963

10900

16200

15262

28953

13765

11080

17779

16332

-7,06

-8,01

1,65

9,75

Vila Nova de Paiva

6141

2969

2172

4221

4024

5174

2467

1948

4384

4153

-15,75

-16,91

-10,31

3,86

3,21

Viseu

93501

44750

31613

44566

31040

99593

47186

37157

54115

36869

6,52

5,44

17,54

21,43

18,78

Vouzela

11916

5794

3991

6438

6210

10552

5034

3904

6715

6463

-11,45

-13,12

-2,18

4,30

4,07

Região Centro - Tendência da População Residente (% - 2001/2011)

Como Vivemos - Concelho de Viseu 2001 / 2011

Quadros dos resultados das 34 freguesias de Viseu em percentagens comparativas dos Censos de 2001 e 2011

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Jornal do Centro

8 ABERTURA | CENSOS 2011

08 | Julho | 2011

Os resultados comentados pelos presidentes Hernâni Almeida Armamar

Atílio dos Santos Nunes Carregal do Sal

Fernando Carneiro Castro Daire

José Pereira Pinto Cinfães

Francisco Lopes Lamego

João Azevedo Mangualde

Contesto liminarmente o resultado dos Censos 2011 em Armamar. Não faz sentido uma quebra de 21 por cento da população, quando em média o Douro está nos 14 por cento. Há pelo menos seis freguesias onde quero que os Censos sejam repetidos. Estamos a fazer os possíveis para que o próprio INE crie condições para isso. Admito, no entanto, que nos últimos anos houve uma forte saída de jovens do concelho. Acresce ainda o facto de Armamar ter entre 1.500 e 2.000 pessoas que emigram sazonalmente, na sua maioria para países como a Alemanha e França!.

Não noto tanta falta de população como revelam os resultados dos Censos deste ano. Mesmo assim, em Carregal do Sal a descida não foi significativa. Mesmo com a tendência de descida da população a nível nacional, com destaque para as regiões do interior em favor do litoral, vamos continuar a fazer com que a situação mude. Temos algumas iniciativas previstas para a criação de postos de trabalho, a fim de fixar a população. Queremos que os mais jovens, com mais ou menos qualificações, se sintam bem a viver em Carregal do Sal”.

Penso que o resultado está ligado directamente ao fenómeno da emigração. Se os emigrantes cá estivessem seria diferente, uma vez que muitos têm actividade sazonal noutros países. A descida de população que tivemos não é significativa para um concelho destes do interior do País. E, repito, temos muitos emigrantes e também migrantes que saem por dois ou três meses para trabalhar. E há também a explicação da deslocação das pessoas para Viseu, a capital do distrito, uma cidade que está muito pujante”.

Vejo sempre com apreensão qualquer diminuição da população. Para nós é preocupante a baixa da natalidade. Por outro lado, a desertificação é notória no interior do País, mas isso não acontecerá tanto por aqui por Cinfães. Mas a diminuição da natalidade é o que mais nos preocupa a par de não estarmos a conseguir fixar a população no concelho. As zonas da serra do Montemuro são aquelas onde mais acontece o fenómeno da diminuição da população, ao contrário do que acontece junto ao rio Douro”.

O nosso decréscimo de população é o retrato de um país desequilibrado e menor do que o de Lisboa ou Porto. A situação não será dramática. As nossas cidades e vilas têm hoje problemas transversais a todo o país: o envelhecimento. Há depois os fenómenos migratórios e a emigração. Sei que de Lamego saíram muitos de forma maciça em 2010. Para pior, há mesmo muitos casos de emigrantes que regressaram e voltaram a emigrar. E há que considerar o abaixamento da natalidade também. A receita não está a ser boa para o desenvolvimento do País e é preciso mudar”.

I n fe l i z m e nte houve um decréscimo populacional no concelho de Mangualde. Isso representa a ausência de políticas por parte de quem esteve na Câmara nos últimos 10 anos relativamente a criar motivos para que se fique no concelho. De 2000 a 2010 só houve um ano em que tivemos quebra de desemprego. Foi no ano passado. Nos restantes houve sempre aumento do desemprego. Considero uma falsa questão a dos incentivos para as pessoas voltarem. Isso são políticas pontuais e não estruturais, as que devem ser correctas”.

José Eduardo Ferreira Moimenta da Beira

Afonso Abrantes Mortágua

Isaura Pedro Nelas

Luís Vasconcelos Oliveira de Frades

Leonídio Monteiro Penalva do Castelo

Carlos Esteves Penedono

Os números indicam-nos que é cada vez mais urgente reforçar o interior. Não podemos perder mais população sob pena de a situação se tornar irreversível com perdas para o interior e para o próprio país. Não podemos continuar a ignorar que é o país que perde quando o interior se desertifica”.

Estou preocupado, como devemos estar todos os portugueses. Previa um abaixamento para Mortágua mas, mesmo assim e não sendo dos maiores, surpreendeu-me. Esta é uma questão muito difícil de resolver, e sem paliativos. Tem a ver com a mentalidade das pessoas e as suas circunstâncias de vida”.

A nossa perda de população é residual. Nestes últimos 10 anos temos seis de mandato e o nosso lema tem sido o de apostar nas pessoas. Isso traduz-se nos resultados. Por outro lado, nos restantes indicadores dos Censos 2011 conseguimos subir. Penso que esta pequena franja de perda se deve ao natural fenómeno da emigração registado nos últimos anos”.

É um valor residual o nosso. Há muitas pessoas que, embora residentes, não se recenseou na operação Censos 2011. Temos, por outro lado, muita população flutuante que aqui trabalha na zona industrial. Acho que os números não são preocupantes e mantemos, de alguma forma, o nosso número de pessoas residentes”.

Acredito que há pessoas que, se os Censos 2011 tivessem sido mais tarde, já cá estariam no concelho. Não houve um êxodo de população. Há muitos habitantes de Penalva do Castelo que são emigrantes sazonais. Diminuíram os jovens e outros que regressaram de países distantes não se recensearam com medo de perderem as reformas. Penso que o Governo deveria ajudar a estancar a saída de jovens para que possam ter oportunidades no seu próprio concelho”.

Esta não é uma situação que me faça estranhar muito. A situação de interioridade no meu concelho é determinante, tal como a falta de capacidade de fixação das pessoas. Vão desaparecendo aos poucos. Por outro lado não concordo muito com a metodologia utilizada este ano pelo INE. As câmaras não foram muito intervenientes. Tivemos apenas a responsabilização de disponibilizar espaços e condições para os recenseadores trabalharem. Penso até que o momento censitário de 21 de Março não apanhou muita gente que aqui reside”.

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Jornal do Centro

CENSOS 2011 | ABERTURA 9

08 | Julho | 2011

das câmaras municipais do distrito António Borges Resende

João Lourenço Santa Comba Dão

José Fontão Tulha S. João da Pesqueira

António Carlos Figueiredo S. Pedro do Sul

Alexandre Vaz Sátão

José Mário Cardoso Sernancelhe

Há um dado que gostava de referir. Temos praticamente tantos recenseados quanto eleitores. Isso representa um nível de desertificação que é normal em todo o país. O índice de natalidade decresce em todo o lado. Estes dois factores conjugados contam. Se tivessemos um índice de natalidade de há 20 anos não teríamos quebra na nossa população. Encaro estes resultados com muita tranquilidade. Nós fazemos políticas de qualificação da nossa juventude e de notoriedade do território. Lamento que tenha havido uma população flutuante que não encaixou nos Censos”.

Não fosse o facto de Viseu ter crescido em termos populacionais e isto era catastrófico para o interior. O poder de atracção de Viseu tem sido grande e ganhou sobretudo com os concelhos que estão à sua volta. Já não conseguimos saber qual o tipo de políticas que conseguimos implementar para fixar as pessoas. Penso que deveria haver mais emprego para que as pessoas se fixem. Já não basta ter boas infra-estruturas, respostas sociais ou actividades ao nível da juventude”.

Notou-se uma migração dos centros rurais para a sede do concelho. Houve também migração para o litoral e a emigração sazonal foi significativa. Perdemos população, como quase todo o distrito. A interioridade continua a manter-se e é o grande condicionalismo do concelho, mesmo com a tentativa de fazemos de fixar população”.

Os resultados ainda não são definitivos mas, de qualquer modo, temos uma diferença grande. Alguma coisa está mal, porque não há grande diferença entre o número de recenseados e o levantamento dos Censos 2011: temos mais recenseados que residentes. A população portuguesa está a decair. Aproximamo-nos da média de um filho por casal. Outro fenómeno que deveria ser levado em conta é que há muitas pessoas que trabalham em S. Pedro do Sul e residem em Viseu”.

Os resultados que temos devem-se às políticas da Administração Central ao longo dos últimos anos. O investimento deveria ter sido maior para estancar a emigração. Qualquer dia o interior está vazio. das 12 freguesias do nosso concelho só duas tiveram aumento de população - Mioma e Sátão”.

Os resultados em Sernancelhe são uma aproximação da realidade. O dia 21 de Março excluiu muita gente, emigrantes sazonais, sobretudo. Estamos equiparados aos Censos de 2001. Para mim a população que nos falta não foi devidamente contabilizada, embora aceite os resultados”.

João Ribeiro Tabuaço

Mário Ferreira Tarouca

Carlos Marta Tondela

José Morgado Vila Nova de Paiva

Fernando Ruas Viseu

Telmo Antunes Vouzela

Temos uma pequena redução que se deve a políticas de fixação da população que temos desenvolvido com medidas de emprego. A nossa preocupação está nas pessoas, não na análise dos números. Tenho alterado as regras desde que estou à frente do município. As políticas da Administração Central têm sido erradas, o que tem feito com que o interior diminua de população e o litoral tenha excesso. Este tipo de política tem que ser alterado rapidamente”.

Tarouca baixou a sua população residente tal como os outros municípios. A desertificação e a emigração provocaram isso. Quanto menos pessoas tivermos mais somos penalizados. D ever i a ser c r i ad a uma nova tipologia de obrigatoriedade do recenseamento das pessoas. Há um dado curioso aqui em Tarouca. Dos 3.500 emigrantes que temos na Suíça apenas um se recenseou, mas reconheço rigor no trabalho que foi feito pelo INE”.

A descida da população foi geral e a natalidade está a diminuir também. Mais do que a emigração, acho importante a falta de nascimentos. Por isso é importante a adopção de medidas de apoio às famílias. Mesmo com os números dos Censos 2011 houve crescimento na cidade de Tondela. Sublinho o problema da natalidade como principal alvo de acção por parte do Poder Central em Portugal”.

Não conseguimos resistir nesta década e pensamos aumentar na próxima. A empregabilidade ou a falta dela foi a principal razão. Tenho informação de que a nossa juventude não qualificada emigra sobretudo para países como a Alemanha. Os jovens que conseguem qualificações académicas têm abandonado a região para integrarem quadros de empresas ligadas às energias renováveis em grandes metrópoles do Brasil ou dos Estados Unidos da América”.

O caso de Viseu já era esperado mas não é flagrante. ‘Seca’ alguns concelhos à volta, mas pouco. Em algumas capitais de distrito o que acontece é que baixam alguns concelhos à volta mas elas não sobem. Este é um sinal da desertificação. Acho que a medida fundamental seria a adopção de medidas de discriminação positiva que levassem as pessoas a regressar ao interior, tal como apelou recentemente o Presidente da República. Não há um grande investimento público que não seja feito no litoral e as pessoas vão atrás desses empreendimentos”.

A grande descida deve-se sobretudo à emigração, decréscimo da natalidade e à falta de investimento no interior. São necessárias melhores políticas de natalidade e mais condições de empregabilidade para fixar a população”.

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10 Entrevista ∑ Tiago Virgílio Pereira Fotografia ∑ Nuno Ferreira

Jornal do Centro 08 | Julho | 2011

à conversa

Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 11h00. Versão integral em www.jornaldocentro.pt

“As pessoas não devem gostar de nós por uns tempos, mas temos que andar para a frente” Após a recente polémica sobre as idades obrigatórias para a revalidação da Carta de Condução, independentemente da data de validade que consta no documento, o Jornal do Centro conversou com o Delegado Distrital de Viação de Viseu, do IMTT – Instituto de Mobilidade e dos Transportes Terrestres - Henrique Araújo, de 58 anos, no sentido de esclarecer quais os condutores abrangidos, as categorias, o que mudou com a nova legislação e as consequências para quem não revalidou o título dentro do prazo previsto… O que trata esta legislação?

A legislação relativa às alterações nas idades em que a revalidação da carta de condução é obrigatória, foi publicada através do Decreto-Lei nº45/2005, de 23 de Fevereiro de 2005, tendo entrado em vigor 90 dias depois, a 24 de Maio de 2005. No entanto, os prazos de revalidação,ou seja,os novos escalões etários, só entraram em vigor a partir de Janeiro de 2008. Assim, desde 1 de Janeiro de 2008, a carta de condução deve ser revalidada obrigatoriamente para os condutores de veículos das categorias A, B e B+E, e das subcategorias A1 e B1, aos 50, 60, 65, 70 anos e, posteriormente, de dois em dois anos (ver quadro). O que confundiu as pessoas foi o facto de ter saído a legislação em 2005 e só no dia 1 de Janeiro de 2008 é que entrou em vigor. Dizer isto tudo aos nossos utilizadores não foi fácil, os postos de atendimento esclareceram o mais possível as pessoas mas nem todas reagiram bem. (Houve alterações nas outras categorias mas o Jornal do Centro destacou a categoria B – relativa a ve-

ículos ligeiros – por atingir um maior número de pessoas). O que poderiam ou ainda podem fazer os condutores abrangidos pela “nova” legislação?

A revalidação da carta de condução deve ser feita durante os seis meses que antecedem o dia em que o condutor completa a idade obrigatória, uma vez que o documento não pode ser revalidado com mais de seis meses de antecedência. A revalidação é uma confirmação da aptidão física, mental e psicológica, daí a necessidade de apresentação do atestado médico. Se o condutor deixar passar o prazo de revalidação, corre o risco de pagar uma coima, no valor de 120 euros, por circular com a carta de condução sem validade. No caso do condutor não efectuar a revalidação da carta de condução dentro do prazo de dois anos, após o seu termo de validade, é como se estivesse a conduzir sem carta pelo que, se for detectado pelas autoridades fiscalizadoras, é presente a tribunal e isso é que abalou e surpreendeu muito as pessoas. Posteriormente, o con-

dutor terá que realizar um exame especial de condução. Este exame consiste numa prova prática de condução, que pode ser realizada nos centros de exame do IMTT ou, a partir de 1 de Agosto de 2011, também em centros de exame privados, em regime de autopropositura, ou seja, é o próprio condutor que apresenta o pedido de exame junto dos serviços do IMTT, dispensando a inscrição numa escola de condução. Em qualquer dos casos, os serviços do IMTT emitem uma guia válida pelo período de seis meses, permitindo ao condutor exercer a condução enquanto aguarda a realização do seu exame. O candidato que reprove no exame especial de condução pode requerer, por uma única vez, a sua repetição, junto do IMTT, no prazo de 30 dias úteis a contar da data de reprovação. Caso o candidato reprove no segundo exame especial, deve requerer novo exame de condução, mas já mediante formação e proposta realizada através de uma escola de condução. Todas as pessoas foram devidamente informadas?

Reconheço que o aviso, mesmo não funcionando na perfeição, chegou a muita gente. O IMTT tentou avisar toda a gente através dos meios ao seu dispor, quer através dos meios de comunicação social, quer através do sítio na internet. O passar a palavra também foi um veículo condutor da mensagem, demos muita informação nos postos de atendimento. Mesmo com esta vasta forma de comunicação e avisos, houve pessoas que deixaram passar o

prazo, foi um risco que corremos mas, em alguns casos, houve até pessoas avisadas por escrito, através de ofício, mas em outros casos não. Outros casos não, porquê?

Neste universo que temos, que são milhões de condutores, muita gente mudou de morada, muita gente emigrou e os ofícios que iam para as casas das pessoas vinham devolvidos. Os ofícios não abrangeram todo o universo de

condutores nesta situação, é um facto que o IMTT não pode negar, porque quando começamos a verificar que os ofícios vinham devolvidos, como “remetente desconhecido” ou como “já não mora aqui”, deixamos de enviar. Ainda assim, há sempre aquela história que o decreto-lei estava em Diário da República e que a pessoas têm de conhecer a lei e que o seu desconhecimento não serve de desculpa. O IMTT tem procurado minimizar as consequências


HENRIQUE ARAÚJO | À CONVERSA 11

Jornal do Centro 08 | Julho | 2011

lações do IMTT em Viseu, por causa desta situação. Mas por causa destas alterações, as pessoas não devem gostar de nós por uns tempos, mas temos que andar para a frente. Concorda com esta lei?

Concordo com a antecipação dos prazos de revalidação, por uma questão de segurança rodoviária, agora se é suficiente é uma outra questão... Só porque a pessoa entrega um atestado médico e está boa, sabe conduzir? E aquele que não revalidou a carta porque se esqueceu dos prazos ou o atestado médico não foi aprovado, vai a exame prático e reprova, quer dizer que não sabe conduzir? Então, mas não deveriam todos fazer o exame? Há muitas questões que se levantam...É preciso é que a pessoa esteja em condições físicas e psicológicas. O condutor deve estar sempre actualizado, tal como acontece numa qualquer profissão. Há muitas alte-

rações do código da estrada, por exemplo. Concorda que o Estado pode estar a aproveitar-se desta situação para ganhar mais dinheiro?

Para as pessoas voltarem a fazer o exame de condução, a situação teve de ser analisada pelos colegas do atendimento, depois pelos informáticos, depois requereu exames, depois a deslocação para o centro de exame e ocupar uma hora de trabalho do examinador, sinceramente acho que não é negócio para o Estado. Que sugestão deixa às pessoas que ainda estejam com dúvidas? Com as parcerias estabelecidas com as escolas de condução do distrito, com os Balcões de Serviços Múltiplos e com o nosso serviço on-line, os nossos utilizadores não residentes no concelho de Viseu, podem resolver grande parte das questões sem terem que se deslocare aos nossos balcões em Viseu.

Decreto-Lei n.º 45/2005 (Nº 38—23 de Fevereiro de 2005, em DIÁRIO DA REPÚBLICA)

da entrada em vigor destes novos prazos... Acha justa esta situação?

Não digo que seja justo ou injusto, o facto é que é uma situação muito desagradável para as pessoas que desconheciam a situação. Apareciam aqui desesperadas porque não estavam à espera que lhes acontecesse uma coisa dessas. Afectou muita gente no distrito de Viseu?

Em 2001, 390. 000 pes-

soas residiam no distrito de Viseu. Actualmente deverão rondar as 360. 000. Se eu atendesse que um por cento destes condutores fosse atingido seriam 2 mil condutores. De Janeiro até hoje, os sete meses mais críticos, apareceram no IMTT de Viseu 241 casos para tratar de cartas caducadas e que estão a solicitar novo exame prático de condução. O número de casos significa que apenas 0,1 por cento dos condutores foi afectado.

Porque surgiu esta lei?

Alteramos porque Portugal pertence à União Europeia. E há directivas que abrangem o título de condução. Estas directivas comunitárias que, aproveitando a entrada de novos membros na comunidade, vão actualizar as regras do jogo. Aparece uma directiva do Conselho Europeu e o Estado Português é obrigado a publicar a legislação através de decretolei, para transpor a directiva para o Direito Português.

Em Viseu já houve algum caso de reclamação?

Em Viseu tivemos um caso de reclamação de um utente, mas não tivemos culpa porque nós não podemos fazer nada. A pessoa diz que é injusto, que não se devia ter feito uma coisa dessas, que devia ter sido avisado e que a lei não tem efeitos retroactivos. Muitas pessoas ficaram irritadas, mas nunca houve casos de violência. A PSP nunca foi chamada às insta-

Artigo 4.o - Validade 1—A habilitação titulada pelas cartas de condução é válida pelos períodos nelas averbados. 2—O termo de validade das habilitações tituladas pelas cartas ocorre nas datas em que os seus titulares perfaçam as idades seguintes: a) Condutores de veículos das categorias A, B e B+E, da subcategoria A1, B1—50, 60, 65, 70 e, posteriormente, de dois em dois anos; b) Condutores de veículos das categorias C e C+E e das subcategorias C1 e C1+E—40, 45, 50, 55, 60, 65 e, posteriormente, de dois em dois anos; c) Condutores de veículos das categorias D e D+E e das subcategorias D1 e D1+E—40, 45, 50, 55, 60 e 65. 3—Só podem conduzir automóveis das categorias D eD+E e ainda da categoria C+E cujo peso bruto exceda 20 000 kg os condutores de idade até 65 anos. 4—O disposto no número anterior não prejudica a imposição de períodos de revalidação mais curtos, determinados pela necessidade de o condutor se submeter a exames médicos ou de observação psicológica que lhe tenham sido impostos pelas entidades competentes. 5—Os prazos de validade constantes do presente diploma aplicam-se a todas as cartas de condução emitidas antes da entrada em vigor do presente diploma. Artigo 5.o - Revalidação 1—A revalidação das cartas de condução efectua-se mediante entrega, pelos seus titulares, no serviço competente da Direcção-Geral de Viação, de exame médico, nos termos a definir em regulamento, nos seis meses que antecedem o termo da sua validade. 2—A revalidação de cartas para a condução de veículos da categoria D depende ainda da entrega de relatório de exame psicológico, sempre que solicitado pela autoridade de saúde competente.


Jornal do Centro

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Tiago Virgílio Pereira

região

A Fernando Madeira, 61 anos, está desesperado e deseja “que a situação se resolva o mais depressa possível”

A Elevador está parado há cerca de um ano

Vergonha no Mercado Municipal de Viseu Fartos ∑ Comerciantes e fornecedores solidários com a angústia vivida pelos distribuidores de carnes O Mercado Municipal - 21 de Agosto - de Viseu não tem elevador de serviço - porta cargas - há cerca de um ano. Comerciantes, fornecedores e, sobretudo, os distribuidores das carnes que abastecem os talhos, que ainda sobrevivem ao desértico mercado, estão “fartos destas condições subhumanas”. Um dos rostos do desespero é de Fernando Madeira. “Não sei se aguento mais tempo estas condições, é um sofrimento terrível”, contou atormentado ao Jornal do Centro. O idoso de 61 a nos carrega pedaços inteiros de carne às costas, alguns a pesarem 100 quilogramas, desde que o elevador “misteriosamente” avariou. “Sinto-me muito cansado, ninguém sabe o sacrifício que passo, há muitos jovens que não con-

seguiam fazer o que eu faço”, desabafou inconsolado. Fernando Madeira carrega a carne ao ombro em piso plano, em espaços apertados e sobe e desce trinta degraus de escadas íngremes e escorregadias, todas as terças-feiras. O único desejo é “que a situação se resolva o mais depressa possível”. “Esses sen hores da Câmara são uns assassinos”, disse o talhante Miguel Mendonça, revoltado com a situação do “velho” distribuidor de carnes no Mercado Municipal há cinco anos. “Custa-me imenso ver um homem com mais de 60 anos subir escadas com mais de 100 quilos de carne às costas, as pernas tremem cada vez que dá um passo”, explicou o também solidário talhante João Lima. Todos apelidam esta

situação como “vergonhosa”. Os comerciantes lembram que “o elevador estava sempre sujo, ninguém fazia a manutenção e era pouco seguro”, mas “ao menos funcionava”. A uma só voz dizem que o elevador funcionou “até um dia antes da ASAE visitar o mercado”. João Lima diz que o mercado está “parado, não é convidativo e falta dinamização” e

acrescenta que as pessoas (compradores) ao verem o idoso com a carne às costas “em nada valoriza o espaço”. Em jeito de conclusão, lembra que “há fornecedores que já se recusam a entregar a carne no mercado, porque consideram que os empregados n ão são obrigados a sujeitar-se a uma situação destas”. Tiago Virgílio Pereira

Mercado está a “apodrecer”

∑ As críticas dos comerciantes sobre a falta de condições e de acessibilidades e consequente afastamento dos clientes ao Mercado Municipal de Viseu não ficam por aqui. António Paiva, comerciante, diz que “o mercado está totalmente ao abandono”. Miguel Mendonça, talhante, diz que, quando chove, “a água atinge quatro metros de altura” e um comerciante, que pediu anonimato, chegou mesmo a dizer que “o mercado parece um curral”. Todos dizem que no Inverno é “um frio de rachar” e que “não se pode com o calor” no Verão. O mercado não é funcional e não tem rampas de acesso para deficientes. Apresenta vários sinais de degradação, faltam tampas nos contadores de electricidade, pintura nas paredes e sobretudo, pessoas a visitar, a regatear e a comprar.

Reacção da Câmara Municipal de Viseu

∑ O Jornal do Centro questionou o vereador António Cunha Lemos, responsável pelo pelouro dos equipamentos rural e urbano, sobre a situação actual do Mercado Municipal e o que aconteceu ao elevador. Para o vereador, “os comerciantes estão a ser injustos”, e considera “uma deslealdade e uma deselegância tremenda”. Sobre o elevador - porta cargas – António Lemos sabe que “não funciona”. “Nisso têm toda a razão, mas sabem bem que o assunto do elevador foi entregue à empresa privada OTIS e já não é da nossa responsabilidade. A assinatura do contrato foi celebrado a 15 de Fevereiro, deste ano, e o prazo de execução é de 90 dias, a contar desde o dia em que o contrato foi celebrado. Esse tempo já passou mas garantiram-me estar à espera do novo elevador, que vem de Itália”, explicou. “Não sei se a resolução deste problema está para breve, mas está em curso e estamos a aguardar a vinda do equipamento”, referiu. O responsável pelos equipamentos rural e urbano da autarquia de Viseu continuou por dizer que “eles (comerciantes) até deviam estar satisfeitos”, porque a Câmara está “empenhada em dar mais vida ao mercado, com a mudança das flores, das frutas e do peixe para a nave principal”. Apesar de tudo, reconhece que, o espaço, “nas condições em que está não é funcional” e “tem afastado muito gente para as grandes superfícies”.



08 | Julho | 2011

Candidatos do PS pedem apoio aos militantes de Viseu Eleições∑ Seguro e Assis reuniram com os socialistas de Viseu no mesmo local Os dois candidatos do Partido Socialista às eleições para Secretário Geral, a disputar nos próximos dias 22 e 23 de Julho reuniram no fim-de-semana com militantes de Viseu para angariar apoio. António José Seguro e Francisco Assis encontraram-se com centenas de militantes do PS no hotel Montebelo em dias e horas diferentes. O primeiro a aparecer, no sábado, foi Seguro, o candidato que conta com os apoios do maior número dos chamados “boys” e “girls” de Viseu, ou sejam, e para além de ex-governantes como José Junqueiro e Elza Pais ou o novo líPublicidade

7 dias Jornal do Centro

14 REGIÃO

der distrital João Azevedo, praticamente todos aqueles que ainda ocupam cargos da Administração Pública da era do anterior Governo. Com menos apoiantes, mas igualmente seguro de si, apareceu no domingo Francisco Assis. O candidato teve o mesmo número de assistentes - algumas caras do dia anterior, autarcas socialistas como Afonso Abrantes e António Borges e o ex-governador Civil e deputado Acácio Pinto. Seguro evitou os jornalistas. Assis não. Ambos falaram com pressa de sucederem a José Sócrates. José Lorena

AAntónio José Seguro e Francisco Assis estiveram em campanha em Viseu Publicidade

Santa Comba Dão. Na sequência de uma visita a uma habitação da patrulha da GNR, após um episódio de violência doméstica provocado por Victor Manuel Ferreira, de 41 anos, o agressor foi atingido no abdómen com um tiro disparado por um militar daquela força policial. O incidente ocorreu na segunda-feira, pelas 22h30, quando Victor Ferreira recebeu a equipa de patrulha da GNR com um afiador de facas pontiagudo, a situação ficou fora de controlo e um militar acabou por disparar um tiro sobre Victor. A PJ está a investigar o caso.



Jornal do Centro

16 REGIÃO | PENEDONO

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Feira Medieval atraiu milhares a Penedono A 9ª edição da Feira Medieval de Penedono consolidou este ano um dos maiores eventos do distrito de Viseu quanto às recriações feitas em locais de interesse histórico. Ao longo das principais vias do centro histórico da vila do norte da região os motivos de interesse, renovados por profissionais que habitualmente animam vilas e cidades, sucederam-se durante os três dias do certame. A Feira Medieval de Penedono já se conta entre as

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melhores que são realizadas no país no tema. Dos episódios da história da antiga vila, em particular o da lenda do “Magriço”, até à algazarra ordenada e espectacular do assalto nocturno ao castelo, muitos foram os momentos em que milhares de pessoas viveram momentos de autêntica história ao vivo. A diversidade do comércio de rua encheu os olhos dos visitantes durante os três dias do evento.


SUPLEMENTO DESPORTOS DE AVENTURA

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 486 DE 08 DE JUNLO DE 2011 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

Textos: Andreia Mota Grafismo: Marcos Rebelo

Fique a conhecer algumas propostas

Verão rima com desportos de aventura No Verão, as temperaturas quentes convidam a passeios pela Natureza e à descoberta de locais cuja beleza é ímpar e inspiradora. Se a estes elementos se juntar um pouco de emoção e dinamismo estão reunidas as condições para aproveitar as modalidades oferePublicidade

cidas pelo desporto aventura. Um pouco por toda a região existem locais e empresas especificamente preparadas para lhe proporcionar momentos cheios de adrenalina, sempre tendo como base a questão da segurança.

Há actividades para todas as idades e personalidades, desde a perícia automóvel, à destreza física e à capacidade de orientação, sem esquecer o espírito de equipa. Os rios são locais de referência e as modalidades vão de simples passeios de canoa até activi-

dades mais radicais, como descidas com recurso a cordas – o canyoning. O resultado será uma sensação refrescante e compensadora. A nossa sugestão é que junte a família e os amigos e se divirta, aproveitando para melhorar a sua condição física.


Jornal do Centro

SUPLEMENTO DESPORTOS 18 DE AVENTURA

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Modalidade está em crescimento da região

conversas

“O Skate Park é uma vitória”

ViVaVentura quer aumentar equipamentos e actividades “Fazia falta um investimento do género na Serra da Estrela” Mauro Gonçalves

Viseu vai ter um Skate Park! O equipamento, que ficará localizado no Parque do Fontelo e que estará pronto em breve, é um desejo antigo do Skate Clube de Viseu e, para o presidente da direcção do organismo, Miguel Seixas, a sua construção vai permitir dar maior visibilidade a uma modalidade que está em crescimento na região. “É uma vitória para nós”, aponta o dirigente, que pratica skate desde 1994, ano em que assistiu a uma demonstração na Feira de S. Mateus. Daí até comprar a primeira de muitas revistas sobre o tema foi um pequeno passo. A construção de espaço específico para a prática deste desporto era um desejo acalentado pela “velha guarda” desde o final da década de 80, ainda antes da constituição da associação, fundada em 1999, com sede provisória na Rua Alexandre Herculano. Por isso, Miguel Seixas, não deixa de frisar que “apesar de tardio, é um equipamento bem-vindo”. O responsável destaca que a modalidade tem evoluído bastante, quer a nível técnico como no que diz respeito ao número de adeptos. Na cidade existe cerca de meia centena, entre gente nova e não só, Publicidade

mas mostra-se esperançado de que o parque consiga cativar ainda mais adeptos, que actualmente se servem dos elementos urbanos existentes para treinar. “É um desporto que cativa cada vez mais pessoas e a velha geração está de volta”, realça. A razão que justifica esta tendência é simples: “o skate é um bichinho que não é fácil de esquecer”. “Nada bate a sensação de pegar no skate e dar uma volta pela cidade sozinho

ou com os amigos e acertar aquela manobra que andamos a tentar há dias”, aponta, acrescentando que “o skate é arte para quem faz parte”. Apesar de ser um desporto individual, caracteriza-se por uma grande união entre todos os praticantes e, ao longo dos tempos, passou a afirmar-se como um modo de estar na vida. Aliás, é já possível encontrar marcas e lojas exclusivamente dedicadas a esta área.

Documentário analisa evolução da modalidade

Miguel Seixas espera que Viseu – que já conquistou alguns lugares de destaque a nível amador no circuito nacional – possa dar cartas também no panorama profissional. Trazer provas da modalidade e também de BMX até à cidade é outra possibilidade que não está descartada. Enquanto isso não acontece, o Skate Clube tem já previstas algumas actividades, nomeadamente a realização, no final do mês, de uma ‘jam’ (demonstração) da modalidade. A montagem de um documentário sobre a evolução deste desporto a nível local é outra das metas. A descida em skate da Avenida da Bélgica, nos anos 80, que contou com a presença de três profissionais, e a única etapa do Circuito Nacional de Skate realizada em Viseu (no antigo pavilhão da Feira de S. Mateus, em Outubro de 2002) serão alguns dos momentos retratados na película. “Na altura foi a minha mãe que organizou tudo, mesmo sem o apoio de entidades locais, e o evento foi um sucesso”, recorda.

Desporto aventura, animação e organização e realização de eventos são as áreas de acção da ViVaVentura, uma empresa que está no mercado há quase uma década e que é responsável pela gestão de espaços como o Parque da Senhora dos Verdes. Com actividades que podem ser usufruídas por pessoas dos 2 aos 99 anos, o futuro passa, de acordo com o sócio Mauro Gonçalves, por aumentar o leque de diversões não só na Serra da Estrela como junto dos clientes internacionais Como surgiu a empresa?

A empresa surgiu em 2002, no fim de um curso de Animação Turística, promovido por uma escola profissional. Na altura, eu e mais dois alunos juntámo-nos para a implementação de uma empresa de desporto aventura. Esta era uma área que fazia falta na Região?

Sim, na altura só havia uma ou duas e a verdade é que faziam falta outros investimentos do género na Serra da Estrela. Que tipo de serviços os clientes podem encontrar?

Trabalhamos em três áreas: animação turística, organização e produção de eventos, e gestão de espaço turísticos. Um desses exemplos é o Parque da Senhora dos Verdes, em Gouveia. Quem procura os serviços da ViVa-

Ventura?

As nossas actividades são procuradas por todo o tipo de pessoas e temos clientes desde os 2 aos 99 anos, que vêm tanto individualmente como em grupo. Somos também muito solicitados para festas especiais, nomeadamente aniversários, e para promover passeios 4x4, de BTT e team bilding (jogos empresariais), além de encontros para a terceira idade. Qual a área de influência da empresa?

Trabalhamos e deslocamo-nos para todo o lado. Para isso, basta o cliente fazer-nos chegar a informação sobre o serviço que quer realizar. Quais os próximos projectos da empresa?

Um dos nossos objectivos é aumentar a oferta no Parque da Senhora dos Verdes, nomeadamente ao nível dos equipamentos. Organizar uma carteira de eventos anuais, de modo a dar a esta estrutura uma maior visibilidade, também está nos nossos projectos, assim como a expansão das nossas actividades, tanto a clientes nacionais como internacionais. Queremos ainda desenvolver mais actividades e serviços na Serra da Estrela e ajudar a produzir outros eventos de âmbito nacional, recorrendo ao alargado leque de equipamentos de que dispomos e à experiência adquirida nestes quase dez anos dedicados ao mercado turístico.


Jornal do Centro

SUPLEMENTO 19 DESPORTOS DE AVENTURA

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Espaço recebe cerca de 20 mil visitantes todos os anos

Desporto indoor com época positiva

Actividades radicais e natureza para Jorkyball Viseu quer criar associação para promover modalidade descobrir no Bioparque do Pisão

Viver a montanha no seu pleno. Este é o repto do Bioparque do Pisão, em Carvalhais, S. Pedro do Sul, um ex libris natural que se tem afirmado não só na região, mas também em todo o país. Mesmo aqui ao lado, o complexo convida a disfrutar de momentos em que o repouso e a tranquilidade abundam. Com uma vegetação magnífica e uma grande variedade de espécies e plantas, a comunhão com a Natureza é inevitável, sobretudo através dos diversos percursos pedestres e do circuito de arvorismo. Em terra, destacam-se as paredes de escalada em rocha, a pista de obstáculos com slide e rappel, o Btt, o paintball e o tiro com arco. Já no âmbito da exploração da natureza impõem-se actividades como a orientação diurna e nocturna, a caça ao tesouro, e os jogos tradicionais. Na área do lazer, o Bioparque dispõe de um campo de areia para a prática de futebol de 5 e o voleibol também está entre as modalidades que os visitantes podem descobrir ou aperfeiçoar. No total, são cerca de 20 as actividades que pode realizar nos quase 100 hectares que são ocupados pelo Pisão.

De acordo com fonte da autarquia, todos os anos passam pelo Bioparque cerca de 20 mil jovens, integrados em escolas, universidades e agrupamentos de escutismo. Aliás, o espaço tem-se afirmado na organização de férias de aventura para grupos de amigos, colónias e organizações. Para este facto contribui a disponibilização de Bungalows, da Casa de Montanha e da Zona de Acampamento. Tudo para que possa disfrutar da montanha no seu pleno. O p ra ze r das ág u as frescas da Serra da Arada convida a umas braçadas nas piscinas nos dias de maior calor e o baptismo de mergulho está entre as ofertas que tem merecido grande adesão. Para responder às solicitações dos visitantes foram criados programas para todos os gostos. Na Natureza em Família, por exemplo, promove-se o convívio intergeracional, enquanto na Serra em Todo-o-Terreno se sugere uma visita para aventureiros que queiram partir à descoberta de montes, vales e aldeias recônditas escondidas nas serras S. Macário e da Arada.

Águas cristalinas A lagoa e as margens da

ribeira de Contença, junto à estrada de acesso ao Bioparque, já se tornaram num destino de romaria devido ao notável conjunto de 13 moinhos, todos recuperados e operacionais. A finalidade é recriar o antigo ciclo do fabrico do pão, desde a moagem da farinha à confecção da broa. Os fornos construídos no local para o efeito permitem dar a conhecer os sabores que passaram de geração em geração. Lado a lado com as levadas em aqueduto e a levada executada em troncos de ár vore escavados é possível descobrir e contemplar violetas, fetos, musgos e salgueiros. Ao longo dos diversos passeios que são propostos deixe-se também contagiar pela melodia relaxante proporcionada pela fauna abundante, nomeadamente gaviões, perdizes, poupas, gaios, águias de asa redonda, pombos bravos, coelhos e esquilos, que aqui têm o seu habitat natural. Também a flora é exuberante e confere um colorido diferente à paisagem. Medronheiros, azevinhos, pinheiros bravos e silvestres, choupos negros, bétulas, carvalhos e plátanos compõem a beleza natural do Bioparque. Uma visita imperdível!

Quatro jogadores, dois de cada equipa, um espaço de dez metros por cinco, fechado com paredes de acrílico e uma rede no tecto, e uma bola sempre a rolar. Estes são os alguns dos princípios básicos do jorkyball, uma modalidade que chegou a Viseu em 2009 pela mão – ou, neste caso, pelo pé – da Arena Radical. É um desporto que deriva do futebol e do squash e que se distingue pela sua rapidez, dado que a bola só pára em caso de falta ou quando a partida é retomada após um golo. O objectivo é o de marcar o maior número de golos e ganha o primeiro a vencer três dos cinco sets (conjuntos de sete golos) previstos. Apesar de ter um cariz profissional, a modalidade indoor está também disponível para amadores na Arena Radical, situada na Rua Casimiro Vasconcelos, junto à Escola Secundária Alves Martins. Mediante reserva e o pagamento de uma verba (que pode ser mensal ou um aluguer pontual), a empresa viseense disponibiliza um espaço aberto ao público. O objectivo, de acordo com o sócio Ricardo Rodrigues, é o de “promover uma modalidade que tem vindo a ganhar cada vez mais adeptos”. “Queremos também criar uma associação, de modo a que a actividade seja mais institucional”, avança, sem esquecer que esta é uma boa solução para descomprimir e aliviar do stress do dia-a-dia. “Como é um desporto que exige picos de esforço, no final a sensação de cansaço é boa”, garante Ricardo Rodrigues.

Competições Numa altura em que a nova época das competi-

ções ainda não arrancou, o balanço parece ser bastante positivo. O segundo campeonato regional – que na edição anterior foi disputado por oito equipas – arranca em Outubro e espera-se “que a procura aumente”. Já o Campeonato Nacional e a Taça de Portugal começam em Março, depois de Viseu ter sido a cidade escolhida para a disputa do título de 2011. A nível internacional, o Jorkyball Viseu esteve presente na Super Liga dos Campeões, juntamente Publicidade

com selecções de França, Itália, Hungria e Polónia. A equipa brilhou e atingiu os quartos-de-final. Outro dos momentos altos foi a adesão aos Jogos Desportivos de Viseu, onde o Jorkyball foi uma das 28 modalidades presentes e cativou cerca de 300 atletas integrados em 44 equipas. Tendo em conta que é um desporto que pode ser praticado por qualquer idade e promete fazer milagres pela sua saúde, a solução é mesmo experimentar.


Jornal do Centro

SUPLEMENTO DESPORTOS 20 DE AVENTURA

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Caminhada e canoagem são outras das actividades desenvolvidas

Está localizado em Cabanões

Descobrir os rios através do Canyoning é uma das propostas da Aventuris

Radical Park propõe experiências de aventura e lazer

O contacto com a Natureza é um elemento predominante na Aventuris, sediada em Mortágua, que presta serviços de animação turística, desporto aventura e educação ambiental na zona compreendida entre os concelhos de Coimbra, Viseu e Aveiro. A empresa, licenciada no Registo Nacional de Agentes de Animação Turística (RNAAT) está a completar um ano e foi uma das pioneiras do sector a nível regional. Quem seja em terra através de caminhadas nas Serras da Lousã, do Caramulo e da Estrela –, ou na água – com a canoagem na Albufeira da Aguieira e no Rio Dão e o Canyoning na Serra da Lousã, Serra da Freita e Sever do Vouga – são várias as propostas tentadoras. Esta última, que permite descobrir os rios e as suas águas cristalinas com recurso a cordas e a técnicas específicas, tem merecido Publicidade

as preferências de quem procura a Aventuris. De acordo a gerente da empresa, que inclui monitores especializados, Cláudia Almeida, é uma óptima opção para combater os dias de calor, ao mesmo tempo que se desfruta de uma

simbiose entre a natureza e a aventura. O rappel em pontes ou na rocha, o paintball e o tiro ao alvo estão também disponíveis para os aventureiros. Os espíritos mais calmos podem apreciar a recriação de jogos tradicionais como a tracção à corda, a cavilha no cepo, o jogo das latas e a corrida de sacos. Uma forma interessante de conhecer a região é aventurar-se em verdadeiras missões de orientação. Competição e lazer são dois dos ingredientes desta vertente, que permite descobrir não só áreas verdes como também locais urbanos emblemáticos do Publicidade

ponto de vista cultural. Tudo com recurso apenas a uma bússola e a um mapa! Os amantes dos desportos motorizados também não foram esquecidos pela Aventuris, que disponibiliza passeios em veículos todoo-terreno. Indispensável é esquecer por alguns instantes os problemas do quotidiano e partir à descoberta das surpresas e da adrenalina que as diversas actividades proporcionam. Depois de momentos mais exigentes de exercício físico, pode descontrair com as sessões de observação de aves, através de uma visita guiada aos pontos seleccionados para o efeito. Paralelamente, terá a oportunidade de ficar a conhecer alguns dados acerca da biodinâmica, biodiversidade e aspectos culturais dos espaços a visitar. As paisagens são envolventes e tentadoras. A pensar nos mais novos e em actividades em família, foi criada uma caminhada no Caramulo, com uma distância de cinco quilómetros, onde o ambiente, a geologia e as casas típicas são algumas das atracções. “Descobrir o lado selvagem da vida” é o desafio lançado por Cláudia Almeida, para quem o turismo e os desportos aventura podem ser óptimos aliados.

Três cenários de Paintball, circuito de ponte s, p rovas d e o r ie ntação, circuito Gokar t, slide rappel, escalada, Btt e actividades de tiro, nomeadamente besta, arco, fisga, zarabatana e pressão de ar… as propostas para momentos inesquecíveis são vastas, tentadoras e estão disponíveis no Radical Park, junto ao Complexo Desportivo Príncipe Perfeito, em Cabanões. A oferta é ainda complementada com circuitos pedonais e de manutenção e um parque de merendas. Através de um vasto programa de actividades diver tidas, a ideia é a de proporcionar aos visitantes um espaço apetrechado a rigor para uma jornada cheia de aventura e em segurança. Garantidas estão experiências únicas, de lazer e descoberta. Entre os desafios colocados pelo Radical Park está o Challenge Empresarial, que pode

juntar chefes e colaboradores. As equipas têm de cumprir um percurso de orientação e realizar as tarefas previstas, havendo bónus ou penalizações conforme estas sejam ou não bem efe ct u a d a s. E m te r r a (paintball e BT T) ou no ar (rappel e slide), motivação, determinação e espírito de equipa são ingredientes obrigatórios para atingir o sucesso. O radical Park é também uma óptima opção para assinalar festas e datas especiais, nomeadamente aniversários, que prometem ficar na memória de todos. Os preços variam de acordo com a actividade e o número de elementos de cada grupo e existem condições especiais para os participantes alojados nos hotéis Visabeira Turismo. Num cenário per feito, em contacto com a natureza, e repleto de adrenalina, as emoções vão estar à flor da pele.


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economia Míldio e podridão fazem estragos na região do Dão Viticultura∑ Doenças sazonais provocam perdas de 80 a 90 por cento da produção O míldio e a podridão negra (black rot), duas agressivas doenças da vinha, estão a provocar elevados prejuízos na região do Dão, com vinhedos em que a destruição ultrapassa os 80 por cento. António Mendes, vogal para a produção da Comissão Vitivinícola Regional do Dão (CVRD), explicou que nesta fase “ainda é cedo para se ter uma ideia da dimensão dos estragos”, mas frisou que, “em algumas vinhas, a podridão negra devastou 80 a 90 por cento da Publicidade

produção”. “Convém ter em conta que há casos em que as vinhas estão completamente limpas, sem qualquer impacto desta doença”, acrescentou. Também presidente da direcção da Adega Cooperativa de Mangualde, António Mendes disse que a qualidade é igualmente muito afectada, aconselhando os produtores a fazerem “uma boa seleção dos cachos menos tocados na altura das vindimas”. A podridão negra é uma

doença nova no Dão. Foi detectada pela primeira vez há seis anos - mas com actuação grave apenas há dois -, considerando João Paulo Gouveia, enólogo e professor de viticultura na Escola Superior Agrária de Viseu, que “urge investigar o surgimento desta doença na região”. “É uma doença que não tem tratamento curativo, podendo apenas ser prevenida”, disse João Paulo Gouveia, explicando que essa prevenção é normalmente feita com cuidados

nas chamadas intervenções em verde na planta, nomeadamente arejar e permitir a entrada de luz na área dos cachos. João Paulo Gouveia, que integra a Confraria dos Enófilos do Dão, notou ainda que o surgimento intensivo de doenças criptogâmicas como o míldio se deve à ausência, ou menor atenção com os tratamentos químicos para um ano de condições climatéricas adversas, com chuva intensa numa fase adiantada de maturação da uva. LUSA

AEspecialistas alertam para prevenção de doenças


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08 | Julho | 2011

Aposta na internacionalização da Feira do Vinho do Dão

A

Miguel Mkaima, Embaixador de Moçambique em Portugal, José Santos, “past” Governador, e Carlos Lopes, Governador em Exercício do Distrito 115 dos Lions

A

Teresa Brandão, “past” presidente do Conselho Nacional de Governadores dos Lions e Glória Mkaima, Embaixatriz de Moçambique

Lions Clube de Viseu revitalizado

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çambique em Portugal foram a grande atracção. A presidente do Clube, Palmira Lemos, salientou o facto de que “a presença dos embaixadores nos Lions é um claro sinal de que o Clube está vivo e é reconhecido”. “Dadas as relações próximas entre Portugal e Moçambique, o Lions Clube de Viseu vai desenvolver actividades no sentido de prestar o apoio social e humanitário numa vertente

internacional, estando já em curso o planeamento de u m a acção que visa a angariação de cadeiras de rodas, canadianas e lençóis que deverão ser entregues, através da Embaixatriz de Moçambique, a um lar de idosos basta nte ca renciado naquele país africano”. Durante o encontro, e como gesto de solidariedade para com Moçambique, foi feita uma recolha de donativos. A verba angariada foi entreg ue à emba i xa-

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como também pela divulgação do evento e região. Aos vinhos do Dão de produtores do concelho de Nelas, Quinta do Mondego (Munda), Vinícola de Nelas, Quinta do Sobral, Quinta da Fata e Carvalhão Torto, associaram-se os queijos Serra da Estrela da Quinta da Lapa e Quinta da Lagoa e a doçaria conventual do Segredo dos Anjos que encantaram os espanhóis da região de Castela-Leão, que prometeram visitar Nelas em Setembro, aquando a realização da Feira do Vinho do Dão

UDACA é PME Líder

Moçambique ∑ Embaixadores ao serviço dos “Lions” A Associação Internacional de Lions Clubes, ONG reconhecida pelas Nações Unidas e a maior associação de clubes de ser viço do mundo, fundou em Viseu o seu primeiro Lions Clube em 1978. Pa ra isso, contou com mais de três dezen a s de membros e sócios. Os “Lions” de Viseu organizaram recentemente um jantar de revitalização que foi marcado com a entrada de novos sócios. Os embaixadores de Mo-

A autarquia de Nelas está a apostar na internacionalização da Feira do Vinho do Dão. Em Zamora, Espanha, o êxito ficou comprovado pela elevada adesão de representantes de diversas entidades do sector da restauração e hotelaria da região espanhola, bem como de especialistas ligados ao sector dos vinhos, tendo sido conseguido o objectivo: a promocional da Feira do Vinho do Dão e dos vinhos do Dão em Espanha, não só pelos contactos comerciais estabelecidos pelos produtores presentes,

triz Glória Mkaima e ao seu projecto “Ajuda-me a Sorrir, Mãe!”, criado com a missão de apoiar as crianças mais desfavorecidas de Moçambique. A completar trinta e um anos de actividade de voluntariado, o Lions Clube de Viseu, um dos clubes com m a ior qu ad ro soci a l do distrito, é indubit a ve l m e n te u m a r e ferênci a n a cidade e promete conti nua r a apoia r a s causa s humanitárias.

A UDACA – União das Adegas Cooperativas do Dão – foi distinguida como PME Líder pelo IAPMEI. A atribuição deste estatuto distingue as Pequenas e Médias empresas com situações fiscais regularizadas e que para além do superior perfil de rating, apresentem nas suas contas, fechadas em 2010, crescimento no volume de negócios, vendas

e serviços prestados, resultados líquidos positivos e autonomia financeira maior ou igual a 20 por cento, entre outras características. O estatuto PME Líder tem a validade média de um ano e no final de 2009 registavam-se cerca de 5.300 PME Líder. A UDACA é, agora, parte integrante deste lote restrito de empresas com estatuto PME Líder.

ESTH/IPG aposta na formação na Guarda Na Escola Superior de Turismo e Hotelaria do Instituto Politécnico da Guarda vai realizar-se um workshop de cozinha para o Verão intitulado: “Light Meals and Drinks”, durante os meses de Julho e Agosto. Esta actividade visa ensinar, de uma forma lúdicopedagógica, a confecção de receitas leves e apetitosas para os dias de calor, tais como sopas frias, saladas, tartes, sanduíches e sobremesas.

Este curso de 15 horas vai ensinar também a preparar cocktails e refrescos com e sem álcool. Esta acção é dirigida a todos os interessados, com especial enfoque para a comunidade não académica, uma vez que é ambição da empresa organizadora, estar cada vez mais ao serviço da população, colocando à disposição dos interessados oportunidades de formação e enriquecimento curricular nas mais diversas áreas do saber.


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INVESTIR & AGIR | NEGÓCIOS 23

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ATL Learning distinguido na qualidade

Clareza no Pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Samuel barros Docente do Instituto Politécnico de Viseu sfbarros@estv.ipv.pt

O empreendedorismo no programa do XIX Governo

O Learning é um estabelecimento de Actividades de Tempos Livres - ATL que existe desde 2002, em Viseu. A partir de 2005, Cristina Invêncio assumiu a direcção técnica do ATL e apostou na qualidade do ensino e na formação prestada aos mais novos. “Na relação qualidade/ preço, somos o melhor de Publicidade

O programa do XIX Governo Constitucional, em funções há cerca de duas semanas, dedica particular atenção ao empreendedorismo, palavra que nele consta onze vezes. Independentemente da frequência da menção, importará, fazer uma abordagem aos objetivos estratégicos e às medidas directamente relacionadas com este tema. Como desafio de mudança, o programa aponta para a necessidade de instituições que propiciem e estimulem a participação, a iniciativa e o empreendedorismo dos cidadãos e garantam transparência e segurança nas relações sociais e empresariais, como via para o reforço da democracia, da prosperidade e da coesão social. Evocando, como prioridades, a inovação, o fomento do empreendedorismo e uma maior internacionalização da economia nacional, o programa propõe depois um conjunto de objetivos e medidas de apoio e incentivos ao empreendedorismo de que destaco, pela sua importância: - O apoio à promoção do próprio emprego, a desempregados e imigrantes, através de f inanciamento e acções de consultoria e qualificação; - O apoio a negócios de nova geração e startups, através da criação de uma rede nacional de incubadoras, da utilização da contratação pública e de um pacote que incluirá crédito de pequeno montante e micro capital de risco;

- O f i n a n c i a m e n to de projetos de apoio às MPME (Micro, Pequenas e Médias Empresas), ao empreendedorismo, à inovação e à internacionalização, através da reorientação estratégica da Caixa Geral de Depósitos; - A aproximação de potenciais investidores nacionais e internacionais (Capital de Risco – inicial e de desenvolvimento – e Business Angels) aos promotores, através de divulgação dos seus produtos, projetos e planos de negócio; - A melhoria da gestão estratégica e operacional das PME, através da criação de programas de apoio; - O apoio à inovação, pelo reforço da investigação e desenvolvimento, através de colaboração entre instituições de ensino superior e empresas; - A promoção da criat iv idade e do empre endedorismo no ensino superior, através da i nt ro duç ão no pl a no curricular e extra-curricular de novos métodos de ensino. E m su m a , qu a nto a empreendedorismo, o programa cria fundadas expectativas pela nobreza dos seus propósitos. Mas outra coisa é a sua implementação. E isso constitui tarefa tão complexa quanto árdua, que exige recursos mas, sobretudo, determinação, rigor e profundas alterações nas atitudes e numa estrutura de Estado pesada e pouco dada à mudança. E esse é um grande desafio!

Viseu”, enalteceu Cristina Invêncio. Recentemente, a Segurança Social distingui o Learning como um ATL de “grande qualidade”, segundo o relatório de avaliação entregue em Junho. O Learning está situado junto à Praça de Goa e define-se como um espaço que proporciona actividades pedagógicas e

apoio ao estudo, dentro e fora da instituição, ao nível do 1º, 2º e 3º ciclos, de Segunda a Domingo. O L e a r n i n g disponibiliza ainda uma psicóloga responsável por duas oficinas: de auto-estima e métodos e hábitos de estudo. A primeira para o primeiro e segundo ano. Métodos e hábitos de estudo para alunos do terceiro ao sexto ano de

escolaridade. O horário de trabalho do ATL “prolonga” as actividades para casa, no sentido de estimular a relação entre o educando e o encarregado de educação. O ATL tem vindo a aumentar o número de alunos. O ano passado teve um grande crescimento e está praticamente esgotado para o próximo ano. TVP



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desporto CANAS DE SENHORIM

Visto e Falado

APRESENTAÇÃO É COM A NAVAL 1º MAIO

Vítor Santos vtr1967@gmail.com

Ecopista do Dão

Cartão FairPlay Um orgulho para a região a Ecopista do Dão. Este equipamento que atravessa os concelhos de Viseu, Tondela e Santa Comba Dão num total de 49,5km é o maior do país no género. O desporto de lazer e de saúde é mais do que recomendado, é uma obrigação. Os cidadãos têm cada vez mais a necessidade da prática do desporto de saúde e a disponibilização deste tipo de equipamentos de forma gratuita é um facto que se aplaude. Parabéns. Jogos Desportivos

Gil Peres

Viseu Tondela Santa Comba Dão

A Renovação de Marcelo Henrique ainda não foi confirmada Futebol

“Allez” Académico Aposta∑ Subida à II Divisão é um objectivo assumido para a nova época

Cartão Fairplay Decorreu no domingo a sessão de encerramento da edição de 2011 dos Jogos Desportivos que permitiu a participação, em 28 modalidades, a mais de 3200 participantes e 240 dirigentes, em representação de 99 colectividades, escolas e grupos informais ou simplesmente a participantes a título individual. Vinte anos de evolução e de afirmação da prática desportiva sazonal organizada. Até para o ano.

A LS7 Management poderá ser o principal investidor no Académico de Viseu para a nova época. A empresa de Lionel da Silva, conhecido empresário de futebol, agente de Yannick Djaló, e mesmo da própria Luciana Abreu, mulher do jogador do Sporting, tem nos seus quadros Fernando Mendes, natural de Mortágua, e que terá relações familiares com um dos jogadores do plantel academista, no

caso Marco Almeida. Há vários anos radicado no Luxemburgo, onde faz scouting para a LS7, o empresário terá manifestado vontade em ajudar o Académico de Viseu. Fernando Mendes vê no Académico de Viseu um clube com potencial para valorizar jogadores. Por isso, mais do que injecção de capital, o apoio poderá passar pela colocação de jogadores a “custo zero” no clube, além de um trei-

nador. Marco Tábuas é o nome falado, mas poderá ser outra a opção final. Perante este cenário, saíu de cena o nome de Manuel Matias. Ao que apurámos o extécnico não concordaria com a renovação de alguns jogadores e queria ter uma palavra a dizer na constituição do plantel. Uma proposta que, em tempos de crise, e num clube que não “nada em dinheiro”, é bem vinda aos

MANGUALDE

PLANTEL FECHADO

dirigentes academistas. O processo tem vindo a ser conduzido com algum secretismo, pelo que, para já, não há qualquer confirmação oficial por parte dos dirigentes academistas. A direcção vai entretanto renovando com atletas da época passada, como são os casos de Augusto, Vouzela, Rui Santos, Marco Almeida, Álvaro, Calico, Filipe, Ricardo, entre outros. Gil Peres

Natação

O Canas de Senhorim vai fazer a apresentação aos adeptos no próximo dia 17 de Julho, em jogo frente à Naval 1º de Maio. O jogo está marcado para as 17h00, no relvado de Canas de Senhorim.A formação orientada por João Bento vai assim ter a oportunidade de mostrar-se aos adeptos frente a uma equipa da II Liga.Canas de Senhorim que continua na expectativa de uma eventual promoção administrativa à III Divisão Nacional o que, nesta altura, está a condicionar um pouco a constituição do plantel. Há jogadores referenciados pelo clube que, em caso do Canas de Senhorim subir aos nacionais, serão reforços da equipa de João Bento.

O Grupo Desportivo de Mangualde fechou o plantel para a próxima temporada. Depois de oficialmente confirmada a contratação de Negrete (ex-Oliveira do Bairro), a direcção do clube assegurou mais dois reforços: Zé Pedro (ex-Silgueiros) e o defesa Zeca (ex-Moimenta do Dão). No caso de Zé Pedro é mesmo um regresso a casa, já que na época de 2007/2008 o jogador foi campeão distrital no Mangualde.

Académico de Viseu

Liga Sosel 2011

Candidatos apresentam credenciais Cumprida a primeira jornada da Liga Sosel Seguros 2011, em futebol de 7, pode dizer-se que já se começam a assumir os candidatos à próxima fase. Relativamente à edição deste ano, em que não há limite de idade para os jogadores inscritos, há equipas que apresentam jogadores de qualidade, o que vem de-

mostrar a importância que esta competição já tem junto das empresas inscritas, e este ano são 12, divididas em três grupos de quatro. A organização, a cargo do Viseu Futsal, volta assim a organizar uma prova que tem tudo para se tornar uma referência na região ao nível dos torneios de Verão. Já o é e tem tudo para crescer

ainda mais em quantidade, já que a qualidade das equipas, pelo menos de algumas, é já de um nível muito apreciável. D. João I e CTT, no Grupo A, GrupoNb/Iberlact e Paulos Auto, no Grupo B, venceram os respectivos jogos Toda a informação em www.ligasoselseguros2011. blogspot.com/. GP

Gil Peres

Cartão Fairplay A natação do Académico de Viseu continua com resultados de sucessos e a perspectiva-se que irão perdurar no tempo. A equipa de infantis do clube conquistou 12 medalhas em Rio Maior. Três dias de intensa competição e dureza que valorizam ainda mais as vitórias alcançadas. Um caso de sucesso: natação do académico. Um estudo de caso...

A Lanxeirão venceu Jornal do Centro


26 DESPORTO | ENTREVISTA

Jornal do Centro 08 | Julho | 2011

“Há uma paz podre e uma enorme falta de classe... entre grande parte dos treinadores de Viseu” João Bento é o novo treinador do Canas de Senhorim. São já 15 de carreira como treinador de futebol. O desafio agora é o num clube que, nesta altura, ainda não se sabe se joga nos distritais de Viseu ou na III Nacional. Duas Taças Sócios de Mérito e um título distrital, com o Tondela, constam num currículo com várias presenças nos nacionais. É o regresso no Canas de Senhorim depois de meio ano de paragem. Quais as expectativas para uma época que ainda não se sabe se será nos distritais ou no nacional?

As expectativas são naturalmente elevadas, pois tudo que assumo é no sentido de optimizar e potenciar os recursos existentes. Sendo verdade que a indefinição quanto à divisão a disputar cria um conjunto de adversidades suplementares, os objectivos passarão sempre por dignificar o clube, a terra e as pessoas de Canas de Senhorim, trabalhando não só para o presente, mas lançando as bases para que o bom trabalho que o clube tem feito nos últimos anos, possa vir a dar frutos cada vez mais relevantes no futuro. Publicidade

A João Bento vai este ano treinar o Canas de Senhorim É uma situação semelhante à da época passada em Oliveira de Frades.

Há naturalmente diferenças até nos jogadores a contratar. Felizmente hoje temos atletas ambiciosos que em vez de darem prioridade ao subsídio mensal, optam por jogar em divisões superiores mesmo que isso signifique algum revés no seu subsídio. A terceira divisão é, claramente, um aliciante para os jogadores ambiciosos. E são esses os que pretendemos para representarem o Canas de Senhorim e são eles que, tal como nós, aguardam (im)pacientemente pelo convite da subida de divisão. Mas há uma diferença significativa. Na época passada, por esta altura, não se vislumbrava a subida e o clube já tinha o plantel fechado para dis-

putar o distrital. Este ano, e porque nos é dito que a possibilidade de subida é cada vez mais real, temos protelado a definição do plantel de forma a nele podermos incluir os tais jogadores que lhe falei. Teve no final da época passada uma semana em estágio na Académica de Coimbra. Vê em algum clube da região capacidade para, num futuro próximo, chegar a uma competição profissional?

Estivemos a uma vitória de isso se tornar realidade, com o Tondela. Ao nível das infra-estruturas vejo até mais que um clube com essa possibilidade. Faltará, naturalmente, um maior e significativo empenho das forças vivas das cidades/vilas que representam, mas falta, na minha modesta opi-

nião, mentalidade para que, dando tempo ao tempo, as coisas surjam naturalmente. Nada acontece por acaso. A ausência de planificação, o viver somente o diaa-dia por parte dos clubes, o lema de quem vier que feche a porta, não apostando em projectos a médio/longo prazo, tem hipotecado desportiva e financeiramente alguns clubes que podiam e deviam aspirar a esse tipo de competições. O que falta para colocar Viseu nomapadofutebolnacional?É só uma questão de dinheiro?

Direi peremptoriamente que não! Temos clubes nas divisões profissionais que representam regiões com muito menos recursos financeiros que Viseu. O problema reside no que lhe disse atrás. É gritan-

te a ausência de planificação da maioria dos clubes, é exasperante a forma como (não!) trabalham na formação, ainda que a bandeira das camadas jovens esteja sempre bem ao alto, em especial no momento das eleições e na apresentação dos contrato programa com as autarquias. E depois o resultado é que quando as autarquias, porque também passam por dificuldades, apertam um pouco o cinto, os clubes não encontram outras formas de financiamento e ou acabam ou entram em estado de hibernação. Ainda assim, há clubes, que felizmente conheço bem, que graças à sua organização, dinamismo, dedicação e competência dos seus dirigentes conseguem, com os seus parcos recursos financeiros, grandes resultados e acima de tudo grande qualidade no trabalho que desenvolvem não só na formação como na sua equipa sénior. Sempre disse, e reafirmo, que salvo raríssimas e honrosas excepções, a formação será tanto melhor quanto mais forte e competitiva for a equipa sénior do clube. Como vê o aparecimento de novos treinadores na região. Acabou o “estigma” de que idade não é qualidade?

O estigma da idade não se pode nem deve aplicar nem aos treinadores nem a nenhuma outra profissão. As

pessoas devem ser julgadas pela sua competência e qualidade e não pela idade. Aliás o meu caso acaba por ser paradigmático, pois eu por ser treinador principal de futebol sénior há 15 anos já sou considerado velho, mas os tais novos treinadores, ou os treinadores da nova geração, têm, na sua maioria, mais idade que eu! Exige-se demasiado aos treinadores da “terra”? Há mais tolerância com quem chega de fora?

Os treinadores ou são bons ou são maus! Há fundamentalmente dois factores para este “fenómeno” que se iniciou no SL Nelas. Um deles as querelas que os treinadores de Viseu fomentam entre si. Há, de facto, uma paz podre e uma enorme falta de classe, respeito e solidariedade entre grande parte dos treinadores de Viseu. Depois o facto de nós treinadores de Viseu não darmos dinheiro a ganhar a um conjunto de pessoas que gravitam à volta do futebol e que por isso vão criando anti-corpos, em alguns clubes, que impedem a nossa entrada, pois sabem que perdem determinados monopólios que actualmente usufruem, ao nível na entrada de jogadores. Já treinei clubes fora do distrito de Viseu e não me senti mais protegido ou menos exposto por isso. A exigência é e tem de ser sempre máxima.


MODALIDADES | DESPORTO 27

Jornal do Centro 08 | Julho | 2011

Viseu Futsal 2011

Lusitano Futebol Clube

A Orientação técnica vai estar a cargo de Joaquim, ex- Académico de Viseu Está oficializada a primeira modalidade, extra futsal, no Viseu Futsal 2011. O futebol de 7, com um projecto ao nível da formação, dá o pontapé de saída no ecletismo que o presidente Paulo Lopes já havia adiantado como caminho a seguir na colectividade. A escolha recaíu no futebol de 7 através da chegada Publicidade

ao clube de um conjunto de pais, e técnicos, que estavam ligados à formação do Académico de Viseu e que, descontentes com o rumo que a formação estava a levar no clube viseense, assumem agora este novo desafio no Viseu Futsal. Rui Melo, um dos responsáveis por este novo projecto, justificou a escolha

Viseu Futsal: “É a organização, é a forma como este clube tem estado no desporto, é o querermos o melhor para os nossos filhos e a vontade que nós, pais, temos em colaborar com o clube. No Viseu Futsal temos a garantia que podemos fazer isso e de uma forma perfeitamente organizada” . GP

Gil Peres

Reforços de peso Ecletismo começa pelo futebol formação a pensar na subida

A Tó Jó, Paulo Listra e Belo trocaram Penalva por Vildemoinhos Está a apostar forte para a nova temporada a direcção do Lusitano de Vildemoinhos. Sem hipotecar a estabilidade financeira do clube, que tem vindo a ser imagem de marca da direcção encabeçada por António Loureiro, os “trambelos” asseguraram para a nova época quatro jogadores importantes, e que vão dar uma maioe experiência à equipa. Além de Schwartz (ex-Oliveira de Frades), são agora jogadores do Lusitano três ex-Penalva do Castelo: Belo, Paulo Listra e Tó Jó. O plantel ainda não está fechado. GP Publicidade

PLANTEL 2011/2012 (confirmados) Guarda – Redes: Maló Defesas : Miguel, Serginho, Madeira, Steven, Hugo, Paulo Lopes, Schwartz e Faro Médios: Márcio, Toipa, Agostinho, Jeremias, Belo e Bill Avançados: Diogo, Aloísio, Tó Jó e Paulo Listra Treinador: Silvério Gomes


D VI Jornadas de Psicologia

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culturas expos

Jornal do Centro 08 | Julho | 2011

A Aula Magna do Campus Universitário de Viseu recebe, hoje, o último dia das VI Jornadas de Psicologia, sob o tema “Saber e Intervir”. Criar um espaço de apresentação e discussão em que se priveligia a partilha de conhecimento entre especialistas da área da psicologia, é um dos objectivos. A sessão começa às 9h30 e termina às 18h30.

Arcas da memória

Destaque

VISEU ∑Instituto Piaget

Aquilino Ribeiro, Vildemoinhos e o Rio Pavia

Até dia 30 de Julho Exposição “Reinventando a Digressão”, de Mário

Antropólogo

Vitória.

TONDELA ∑MuseuTerrasdeBesteiros Até dia 21 de Agosto Exposição de pintura de Alexandre Magno. SANTA COMBA DÃO

∑Biblioteca Municipal Até dia 30 de Setembro Exposição “Viagem pela História da Imprensa Santacombadense”. LAMEGO

A ACERT foi ao Conservatório de Viseu mostrar que o Tom de Festa é para todos

Festival de Músicas do Mundo arranca quarta-feira Tom de Festa∑ Tondela recebe 21ª edição com actuação da Orquestra do Conservatório

∑Museu de Lamego Até dia 30 de Setembro Exposição “Homenagem às Artes Populares”, da artista Alexandra Assunção Correia.

VILA NOVA DE PAIVA ∑Auditório Municipal Carlos Paredes Até dia 31 de Julho Exposição de escultura “As Igrejas do Meu Concelho”.

“O Todo é a Soma das Partes”, é sob esta máxima que se realiza a 21ª edição do Festival de Músicas do Mundo da ACERT - Tom de Festa. A abertura do festival dia 13 de Julho - coincide com o concerto de encerramento das comemorações dos 25 anos do Conservatório de Música de Viseu, Dr. José de Azeredo Perdigão. Aos 25 anos da escola de música, vão juntar-se os 35 anos da Associação Cultural e Recreativa de Tondela, num total de 60 anos de arte.

O Tom de Festa é um festival que pretende expandir-se do espaço físico da ACERT e criar dinâmicas de cultura e arte por Tondela e por todo o distrito. Mais de 300 músicos do Conservatório de Viseu vão dar as boas vindas a um dos melhores festivais de música da zona centro do país. Vieux Farka Touré, conhecido como o “Jimi Hendrix do Sahara”, Sofía Rei, a cantora que mistura o Jazz com os ritmos sul-americanos e Mo´Kalamity, uma das fi-

guras incontornáveis do Reggaae mundial vão, de certo, fazer as delícias dos apaixonados das músicas do mundo. O festival encerra com os portugueses “Cottas Club Brass Band”, no dia 16. O bilhete diário custa 10 euros, para os quatro dias de espectáculos custa 30 euros. Há descontos para os associados da ACERT, estudantes, reformados e portadores do cartão jovem.

Sessões diárias às 13h30, 16h10, 18h50, 21h30, 00h15* Empresta-me o teu Namorado (M12) (Digital)

19h00 O Panda do Kung Fu 2_VP (M6) (Digital)

roteiro cinemas

VISEU FORUM VISEU (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 14h10, 17h35, 21h10, 00h25* Transformers 3 (M6Q) (Digital 2D) Sessões diárias às 14h00, 16h30, 19h10, 21h50, 00h40* Ressaca 2 (M16) (Digital) Sessões diárias às 21h20, 00h30* Velocidade Furiosa (M16) (Digital)

Alberto Correia aierrocotrebla@gmail.com

Sessões diárias às 14h45, 17h55, 21h00, 00h10* Pirata das Caraibas: Por Estranhas Marés (M12) (Digital 2D) Sessões diárias às 11h10 (Só Dom.), 13h40, 16h10, 19h00, 21h40, 00h20* Carros 2 (CB) (Digital 2D) (VP) Sessões diárias às 10h45 (Só Dom.), 13h20, 15h40, 18h00 O Panda do Kung Fu 2_VP (M6) (Digital)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 13h45, 16h20, 18h35, 21h30, 23h55* Ressaca 2 (M16) (Digital) Sessões diárias às 11h00* (*Dom.), 14h20, 16h35,

Tiago Virgílio Pereira

Sessões diárias às 14h30, 17h00, 19h30, 21h50, 00h30* Larry Crowne (CB) (Digital) Sessões diárias às 10h45 (Só Dom.), 13h20, 16h00, 18h40, 21h20, 00h00* Carros 2 (CB) (Digital 3D) (VP)

Aquilino Ribeiro nunca nos fala das Cavalhadas nas múltiplas páginas dos livros em que nos fala de Viseu. Mas é de crer que esta sumária referência ao arraial que acontecia , certa noite de Verão, em Vildemoinhos, nos idos de 1902, quando estanciava na cidade preparando exame de Filosofia, seja o da noite de S. João, o exacto dia das Cavalhadas ou seja, do Cortejo que teria atravessado a cidade sem que lhe merecesse nótula de relevo como se fora costumeira procissão. Então, como hoje, uma boa parte da cidade despejava-se, comida já a ceia e quando lusco-fusco se fazia, para Vildemoinhos, então aldeia marginal para onde descia um caminho pedonal a partir da Cruz de Pedra que se preenchia com o vozear dos ranchos que marcavam o seu território com os decibéis do seu canto e o entrechoque de rixas que os cabos de ordens decerto apartavam sem consequências de maior. Afoito, algum traquejo já da rebeldia que testara nalgumas aventurosas

15h20, 17h35, 19h50, 22h00, 00h15* Professor Baldas (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h00, 17h20, 21h00, 00h20* Transformers 3 (M12) (Digital 3D) Sessões diárias às 21h20, 00h10* A Árvore da Vida (M12Q) (Digital)

Legenda: * Sexta e Sábado Sessões diárias às 13h10,

noites de Lamego, Aquilino acamarada com alguns rufias de ocasião que conhecia da Rua do Arco onde primeiro se aposentara, da Rua do Gonçalinho onde então se hospedava com outros estudantes na Pensão Milheiro, ou das vizinhas Escadinhas da Sé onde talvez tivesse baiúca o António Latoeiro e que o desafiaram para a rusga dessa noite. Mais nada sabemos dessa noite de que deixou curta memória. Ficaremos sempre desconhecendo se fora a da queima do pinheiro. Se namoriscara por lá alguma filha de padeira. Se houvera pão quente na alta madrugada e refrescos de limão em banca de doceira. Aquilino Ribeiro esteve ali, participante, paladino sempre de uma liberta rebeldia, o sangue correndo de habitual quente, até ao fim, “a enxada na mão”, como ele dizia, o aço gasto e ainda pronto para esse eterno labutar por causas que entendeu sempre de bem e que ficaram para cumprir até ao fim e que, ao jeito de missão, por herança nos deixou.

Estreia da semana

Larry Crowne– Até ser despedido, o afável Larry Crowne liderava uma equipa de vendas num grande armazém de revenda, onde trabalhava desde o seu tempo na Marinha. Larry vai para a faculdade entretanto, na sua aula de discurso para audiências desenvolve um inesperado “fraquinho” pela professora, Mercedes Tainot, a qual perdeu a paixão tanto pelo ensino, como pelo marido.


D Coro Mozart dá concerto

Jornal do Centro 08 | Julho | 2011

CULTURAS 29

Amanhã, pelas 22h00, o Coro Mozar de Viseu dá um concerto no Mercado 2 de Maio. O espectáculo inserese no programa “Viseu Naturalmente”. Este grupo é apelidado como um dos melhores de Viseu.

Destaque

agenda cultural fnac

“Gostava de deixar de ser funcionário público e viver só da música” Novidade ∑ Cantor de Farminhão lança novo álbum “Quero-te Provar (Meu Amor”) “Não é mais um CD, é u m pr oj e c to d i fe rente que vai fazer de mim um outro cantor em todos os aspectos”. O reconhecimento de Hen rique Matos, o cantor natural de Farminhão que em Junho lançou “Quero-te Provar (Meu Amor), uma produção de Jorge do Carmo, também autor das letras juntamente com Ni k ita (“Mãe para sempre” é da autoria do cantor), lançado pela Vidisco. Para Henrique Matos, este novo CD, composto por 1 0 te mas, oferece um “trabalho mais profissional”, “muito acústico”, o que faz dele um projecto alargado pelo vide o c l ip g ravado em conjunto, pelos arranjos e pela “forma como foi concebido”. Com “Quero-te Provar”, o cantor, a comemorar 20 anos de carrei ra , acred ita esta r a iniciar uma fase da sua vida artística com que sempre sonhou: “ As pessoas vêem-me como um cantor ama-

A Henrique Matos grava pela primeira vez com a Vidisco “um sonho” de carreira dor apesar de sempre ter entrado no pa lco como um profissional. Mas agora, desde que este trabalho foi lanç ado , si nto -me com outro arcaboiço para concretizar o meu sonho, gostava de deixar de ser funcionário público e viver só da música”. Henrique Matos cha-

ma ao seu novo álbum “ u m bri nde” que re cebe aos 40 anos, enquanto promete “uma grande apresentação em Viseu (do CD) num espectáculo de final do verão”, fora da feira de S. Mateus já que este ano não estará presente no certame. O momento alto do CD está no entanto agendado

para 2012 tanto nos palcos como em vendas. Româ ntico por natureza, Henrique Matos gravou o seu primeiro trabalho em 1990. Hoje, numa versão “ma is popula r ” d á a con hecer o seu déci mo pri mei ro á lbum.

praça com as suas roulotes, carroças, carros, cestas, carrosséis, lotarias, fanfarras. Instala-se um cinema ambulante. É ocasião para os aldeões descobrirem um documentário sobre as proezas dos correios na América. Ridicularizado por toda a aldeia, François, o carteiro, decide aprender a executar o seu trabalho “à americana”.

AO VIVO O MANIPULADOR NOVOS TALENTOS FNAC MÚSICA 2011 ∑ Sábado 9, às 17h00 Em 2010 Manuel Molarinho assume-se como O MANIPULADOR, no formato one man band, e decide explorar novas sonoridades. Compor ou reinventar músicas que compôs para outros projectos dos quais fez, ou faz parte, é a sua proposta. Ao vivo o projecto promete criar uma experiência audiovisual, juntando-se ao músico Eduardo Cunha (VideoJammer) com uma projecção de video que pretende envolver o público no universo musical e imagético de O MANIPULADOR.

PROJECÇÃO O ANIVERSÁRIO DE DAVID UM FILME DE MARCO FILIBERTI ∑ Quinta-Feira 14, às 21h00 Um grupo de amigos aluga uma casa magnífica perto do mar para passar o Verão. A chegada inesperada de Shary e David, o filho de Diego, desanima toda a gente, especialmente Matteo, um psicanalista realizado profissionalmente e casado com Francesca. O solitário e enigmático Leonard, tio de David, pressente as razões por detrás da perigosa tensão, escondidas entre o silêncio e brincadeiras amigáveis. Estas férias vão, definitivamente, marcar a vida de todos.

PROJECÇÃO HÁ FESTA DA ALDEIA UM FILME DE JACQUES TATI ∑ Segunda-Feira 11, às 21h00 Ví Numa pequena aldeia do centro de França é dia de festa: os feirantes chegam à

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Emília Amaral 13 Julho / Quarta

foto legenda

Orquestra

do Conservatório Reg.

de Música de Viseu

“Blogue Clube dos Pensadores” - é o título de um livro apresentado pelo autor - Joaquim Jorge - no espaço House Moments, em Viseu. Joaquim Jorge é o fundador do Clube dos Pensadores, que inventou há cinco anos e lhe ofereceu um blogue com o mesmo nome. Depois de ter apresentado o blogue em livro (editora Papiro, 2009), lança agora alguns dos mais “corrosivos” pensamentos de um dos mais lidos blogues do país. JL

Ale Möller Band

(Suécia, Grécia, Senegal, Canadá e México)

14 Julho Quinta

Vieux Farka Touré

(Mali)

Quinta do Paço

& Convidados (Portugal) 15 Julho Sexta

Sofía Rei

(Argentina)

L’Herbe Folle Diatónicos (Portugal) Apoio:

16 Julho Sábado

(França)

Diabo na Cruz Mo’kalamity

& the Wizards Cottas Club (Portugal)

FINANCIAMENTO

A ACERT É UMA ESTRUTURA APOIADA POR

(Cabo Verde / França)


Jornal do Centro

30

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saúde “Faça férias a tratar da saúde” em S. Pedro do Sul “Cinco em um”∑ Proposta passa pela aposta num produto nacional, no desenvolvimento do interior, com saúde, em tempo de férias e económico Neste Verão, as Termas de S. Pedro do Sul apresentamse como uma opção válida para se fazer “férias a tratar da saúde”, num conceito de “cinco em um”. Este é, de resto, o mote da campanha, que se traduz numa conjugação de factores como saúde e férias aliando o útil ao agradável, numa aposta mais económica, nacional e que promove o desenvolvimento do interior do país. A campanha, apresenta factores que a tornam uma escolha natural. Um factor de poupança: a realização de uma cura termal leva à redução do consumo médio mensal de medicamentos, baixas médicas e aumento da qualidade de vida das pessoas, sem os nocivos efeitos colaterais dos anti-inflamatórios; um factor de opção por um produto nacional: a realização de uma Cura Termal em S. Pedro do Sul significa escolher um produto

nacional, numa área em que o país é especialmente rico no quadro europeu e onde apresenta vantagens competitivas pela qualidade terapêutica natural das águas termais, substituindo, em grande medida, produtos/ medicamentos importados. Por fim, um factor de apoio ao desenvolvimento do interior: ao optar-se pelas Termas de S. Pedro do Sul está a apoiar-se o desenvolvimento económico de uma região do interior do país, contribuindo para inverter a sua crescente desertificação. Cinco unidades de alojamento, localizadas em torno das Termas de S. Pedro do Sul - Mosteiro de S. Cristóvão de Lafões, Hotel Rural Villa do Banho, Inatel Palace S. Pedro do Sul Hotel, Grande Hotel Lisboa e a Pensão David - aderiram à campanha de Verão. Tiago Virgílio Pereira

A Campanha apresenta factores que a tornam uma escolha natural


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OPINIÃO

Leishmaniose canina, uma doença mortal Nelson Lemos Loureiro Médico Veterinário

A leishmaniose é uma doença crónica causad a por u m a i n fe cç ão parasitária transmitida através da picada de f lebótomos infectados (insectos similares aos mosqu itos). E st a do ença é frequentemente mortal e embora os

tratamentos permitam controlar os sintomas, não tem cura. Os principais sintomas são febre, perda de pêlo, perda de peso, problemas com as unhas e nos casos em que afecta também os órgãos internos pode provocar anemias,

artrites e insuficiência renal grave. É uma zoonose (doença de animais transmissível ao homem) e como tal a importância da sua prevenção não é exclusivamente com os animais mas também com os humanos. Como pre-

venção devemos usar os desparasitantes externos (coleiras e pipetas) e mais recentemente a vacina que já se encontra disponível em clínicas veterinárias. Aconselhe-se com o seu Médico Veterinário.

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32 CLASSIFICADOS

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GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Takeway. RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.

O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.

SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas. COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terçafeira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à SubEstação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTEBELOSCOMERES(ROYAL) Especialidades Restaurantes Marisqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, baptizados, convívios, grupos. TELHEIRO DO MILÉNIO QUINTA FONTINHA DA PEDRA Especialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Domingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, baptizados e outros eventos) e Domingos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341. EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. RESTAURANTEOPOVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTEROSSIOPARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros. FORNODAMIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTADAMAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. RESTAURANTE A COCHEIRA Especialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Observações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away.

PENALVA DO CASTELO O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

NELAS AS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELA RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros. TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo. RESTAURANTE EIRA DA BICA Especialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Folga 2ª Feira. Preço médio refeição 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilharigues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMA

OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

RESTAURANTE SANTA RITA Especialidades Bacalhau Espiritual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Folga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fátima. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http:// santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresentação do Jornal do Centro 5% desconto no total da factura.

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Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666 ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS M o r a d a R ua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

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BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas

PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt ANTÓNIO M. MENDES Morada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email antonio.m.mendes3715c@adv.oa.pt ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email marques.garcia-3403c@advogados. oa.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500134 Viseu Telefone 232 426 753 FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs.advogados@netvisao.pt

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JOSÉ MIGUEL MARQUES Morada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email jmiguelmarques4881c@adv.oa.pt JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose.almeida.goncalves-14291l@adv. oa.pt

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Jornal do Centro

CLASSIFICADOS 33

08 | Julho | 2011

EMPREGO & FORMAÇÃO

Desemprego sobe A taxa de desemprego em Portugal voltou a subir entre os jovens com menos de 25 anos, atingindo 28,1 por cento em Maio, contrariando a tendência de estabilidade dos países da zona euro, segundo dados do Eurostat. O desemprego entre os jovens portugueses aumentou de 27,9 por cento em Abril para 28,1 por

cento em Maio (27 por cento no mês homólogo), enquanto nos dezassete países da zona euro se manteve inalterado nos 20 por cento em Abril e Maio e baixou face ao mês homólogo (21,2 por cento). Portugal mantém-se em quarto lugar entre os países europeus com taxa de desemprego mais eleva-

da entre os jovens, abaixo da Itália (28,9 por cento), Eslováquia (33,7 por cento) e Espanha (44,4 por cento). No que diz respeito ao desemprego feminino, Portugal sobe ao terceiro lugar da tabela europeia, com uma taxa de 12,9 por cento, apenas inferior à Eslováquia (13,6 por cento) e Espanha (21,7 por

cento). A taxa de desemprego nos 27 países da União Europeia ficou nos 9,3 por cento, idêntica à de Abril (9,7 por cento em Maio de 2010). Em Portugal, a taxa de desemprego fixou-se nos 12,4 por cento, inalterada desde Dezembro de 2010, de acordo com o Eurostat.

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Marteleiro com experiência mínima de 2 anos. Santa Comba Dão – Ref. 587772064

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Servente - construção civil e obras públicas. S. João da Pesqueira – Ref. 587771114

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Empregado de balcão. Lamego – Ref. 587771449 Motorista de veículos pesados – mercadorias com experiência. Viseu – Ref. 587771570 Assador/grelhador (m/f) para restaurante com experiência em desmanchar, preparar, assar e servir rodízio à brasileira. Com experiência mínima comprovada de 1 ano nestas funções. Viseu – Ref. 587771703 Florista de preferência com alguns conhecimentos ou experiência. Para venda ao público de flores e para fazer arranjos. Com carta de condução. Viseu – Ref. 587771902

Mecânico Auto. Viseu – Ref. 587770159 Electricista Bobinador. Viseu – Ref. 587770871 Carpinteiro de Limpos. Penalva do Castelo – Ref. 587765643 Técnico de Venda. Viseu – Ref. 587769761

Condutor de empilhador com experiência. Viseu – Ref. 587772438

Técnico de Electromecânica. Covilhã – Ref. 587766419

Cabeleireiro com experiência. Lamego – Ref. 587772686 Fisioterapeuta. Vila Nova de Paiva – Ref. 587772944

Impressor de offset. Tondela – Ref. 587769852 Cozinheiro. Viseu – Ref. 587769923 Pedreiro. Viseu – Ref. 587770358

Empregado de mesa de preferência com experiência. Viseu – Ref. 587768374 Mecânico de automóveis com experiencia para oficina multimarcas. Viseu – Ref. 587770159

Costureira, trabalho em série, com ou sem experiência. Vouzela – Ref. 587740785

Canalizador com experiência para empresa de instalação de canalizações e de climatização. Viseu – Ref. 587770337

Serralheiro civil, na área da serralharia. Oliveira de Frades – Ref. 587746650

Electricista – instalações eléctricas de baixa tensão; climatização; etc… (com carteira profissional e carta de condução de ligeiros). Lamego – Ref. 587770450

Centro de Emprego de VISEU (232 483 460) Canalizadores. Viseu – Ref. 587770337

Cozinheiro. Moimenta da Beira – Ref. 587772286

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Copeiro. Viseu – Ref. 587769928 Electricista da Construção Civil. Mangualde – Ref. 587770794 Cortador de Carnes Verdes. Viseu – Ref. 587771505 Cozinheiro. Mangualde – Ref. 587771514 Auxiliar Limpeza Industrial (Limpa Chaminés). Viseu – Ref. 587771381 Técnico de Gás. Viseu – Ref. 587765514 Ladrilhador. Viseu – Ref. 587765524 Técnico de Frio / Climatização. Mangualde – Ref. 587760827

Os interessados deverão contactar directamente os Centros de Emprego


Jornal do Centro

34 NECROLOGIA / INSTITUCIONAIS

NECROLOGIA Maria Amália Martins, 84 anos, viúva. Natural de Papízios, Carregal do Sal e residente Póvoa de Arnosa, Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 2 de Julho, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Papízios. Carlos Alberto Abranches Pais do Amaral, 70 anos, solteiro. Natural de Santa Maria, Viseu e residente Cabanas de Viriato, Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 2 de Julho, pelas 10.15 horas, para o cemitério de Cabanas de Viriato. Gracinda da Silva Moutinho, 81 anos, solteira. Natural de Milheirós, Gaia e residente Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 5 de Julho, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Milheirós. Maria da Assunção, 86 anos, viúva. Natural de Parada, Carregal do Sal e residente Póvoa das Forcadas, Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 7 de Julho, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Parada. Agência Funerária São Brás Carregal do Sal Tel. 232 671 415 José Rodrigues, 55 anos, casado. Natural e residente em Coura, Moledo, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 27 de Junho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Coura. Silvina Duarte Ferreira, 77 anos, viúva. Natural e residente em Ribolhos, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 30 de Junho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Ribolhos. Rosalina Ribeiro Morgado, 76 anos, viúva. Natural de Mões e residente em Mezio, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 4 de Julho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Mezio. Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238 Belarmino de Jesus Lopes Ventura, 74 anos, casado. Natural e residente em Moinhos de Pepim, Penalva do Castelo. O funeral realizou-se no dia 26 de Junho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Pindo. Maria Ester Correia de Almeida, 56 anos, solteira. Natural e residente em Santa Luzia, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 28 de Junho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Mangualde. Zaida Cabral de Figueiredo, 94 anos, viúva. Natural de Chãs de Tavares, Mangualde e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 28 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Nelas. Francisco Dias Ventura, 79 anos, viúvo. Natural de Romãs, Sátão e residente em Fagilde, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 3 de Julho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Fagilde.

08 | Julho | 2011

INSTITUCIONAIS Luís Domingues Pereira, 92 anos, casado. Natural de Chãs de Tavares, Mangualde e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 3 de Julho, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Mangualde. Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652 2ª Publicação

Júlio Lopes, 82 anos. Natural e residente em Aldeia de Carvalho, Alcafache, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 5 de Julho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Alcafache. Agência Funerária Pais Mangualde Tel. 232 617 097 Diamantino Fernandes, 81 anos, casado. Natural e residente em Oliveira de Frades. O funeral realizouse no dia 1 de Julho, pelas 17.00 horas, para o cemitério local. José Soares Dias, 74 anos, casado. Natural e residente em Bispeira, S. João da Serra, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 2 de Julho, pelas 10.00 horas, para o cemitério de S. João da Serra.

(Jornal do Centro - N.º 486 de 08.07.2011)

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252 José do Rio, 83 anos, viúvo. Natural de S. Miguel do Mato, Vouzela e residente em Cacém, Lisboa. O funeral realizou-se no dia 5 de Julho, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Moçamedes.

1ª Publicação

Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda. S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927 António Marques dos Santos Correia, 77 anos, casado. Natural de S. João de Lourosa e residente em Oliveira de Barreiros, Viseu. O funeral realizouse no dia 30 de Junho, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Oliveira de Barreiros. Florinda Chaves Cardoso, 87 anos. Natural e residente em S. Salvador, Viseu. O funeral realizou-se no dia 3 de Julho, pelas 15.30 horas, para o cemitério de S. Salvador. Maria Marques Coelho, 88 anos, viúva. Natural de Campo e residente em Queirela de Bodiosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 5 de Julho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Bodiosa. António de Almeida Gomes, 88 anos, casado. Natural de S. Salvador e residente em Póvoa da Medronhosa. O funeral realizou-se no dia 6 de Julho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de S. Salvador. Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131 (Jornal do Centro - N.º 486 de 08.07.2011)


Jornal do Centro 08 | Julho | 2011

clubedoleitor Cultura, consenso, localismo e universalidade Mas não se conclua que espectáculos com grandes nomes mundiais são os únicos factores de uma atitude culturalmente cosmopolita. Voltamos a Tondela para evocar a Queima do Judas, ancestral celebração popular profana que ocorria na véspera do domingo de Páscoa. Pois bem, a tradição tinha-se finado sem paixão e a ACERT recriou-a através de um multímodo espectáculo de ar livre (teatro, música, dança, vídeo, pirotecnia...) que movimenta centenas de participantes e é visto anualmente por muitos milhares de espectadores; uma verdadeira aleluia! É que as tradições não valem nem se mantêm por si próprias, mas pela sua capacidade de tradução e recontextualização; isto é — e perdoe-se outra vez o paradoxo —, pela sua contemporaneidade. Contemporaneidade e universalidade são, aliás, códigos de acção indispensáveis a criadores, produtores e programadores destas coisas da cultura, que nos divertem ou comovem, que nos fazem pensar ou evadir, que nos encantam ou problematizam. Estas coisas que, indispensáveis a toda a gente, em qualquer lugar, constituem a essência da vida humana. Afinal, é na criação cultural que a humanidade encontra a alma (palavra desusada; porém, em reabilitação...) e, através da sua socialização, ultrapassa perversas fronteiras criadas pelo(s) tempo(s). É, assim, que Nova Iorque se encontra com Vila Nova de Paiva, Paris (França) com Paris (Texas), Dar-es-Salem com Salir do Porto, Amsterdão com Santa Comba Dão. É, assim, que Tondela está entre Tóquio e Tibaldinho.

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Semanário 2010 09 de Julho de

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> PRAÇA PÚBLICA pág. 02 > ABERTURA pág. 05 > À CONVERSA pág. 06 > REGIÃO pág. 08 > NEGÓCIOS pág. 13 > DESPORTO pág. 14 > CULTURAS pág. 15 > SAÚDE pág. 18 > RESTAURANTES pág. 20 > CLASSIFICADOS pág. 21 > NECROLOGIA pág. 22 > CLUBE DO LEITOR 23 pág.

Sexta-feira Ano 9 N.º 434

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SEMANÁRIO

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centro.pt| aldocentro.pt·www.jornaldo Viseu·redaccao@jorn Lt10,r/c.3500-187 TorresVasconcelos, RuaDonaMariaGracinda ·BairroS.JoãodaCarreira, 461·Fax:232431225 |Telefone:232437

Aumento

is de turnos nos Municipa

comandante Câmara de Viseu e s sobre com versões diferente quem propôs medida

600 vigiam floresta

do distrito

Jovens fazem metade o do trabalho de prevençã dia por e ganham 12,5 euros

| página 5

José Lorena

| página 8

Tom de Festa Festival da Acert comemora 20 anos a partir do dia 14

última

Helicóptero do INEM dicos pára por falta de mé

Nuno Ferreira

mais três e pode vir a parar 12 horas na terça-feira | página 9 pontuais. sem operar durante com inoperacionalidades Comba Dão esteve região é prejudicada ∑ Meio aéreo de Santa garante que nenhuma vezes este mês. INEM

À conversa

&

BARES

ESPLANADAS DIVERSÃO ATÉ SER

DIA

ESTE SUPLEMENTO É JORNAL DO CENTRO PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO , EDIÇÃO 434 DE E NÃO PODE 9 DE JULHO DE SER VENDIDO 2010 SEPARADAMENTE .

ublicidade

Suplemento Bares & Esplanadas

SUPLEMENTO

Carlos Pinto, presidente Viseu do Rugby Clube de página 6

Nuno Ferreira

“Se tivermos um campo relvado conseguimos dar mais do rugby à cidade de Viseu”

∑ A suposta inoperacionalidade do helicóptero do

INEM estacionado em Santa Comba Dão estava na ordem do dia. Em causa estava a falta de médicos que garantissem o funcionamento da aeronave. O responsável do Rugby Clube de Viseu, Carlos Silva era entrevistado e queixou-se da inexistência de espaços de prática da modalidade. Também era preocupante a questão do aumento de turnos nos Bombeiros Municipais de Viseu.

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: redaccao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

ANIMAIS DE RUA

O tempo e o modo - João Luís Oliva

Vem este título, aparentemente pretensioso, a propósito da ACERT, produtora e realizadora do 21º Tom de Festa, Festival de Músicas do Mundo, que tem lugar em Tondela, a partir do próximo dia 13 de Julho. Fundada há 35 anos, esta Associação é, logo no nome, de “cultura” e “recreio”, palavras que nos remetem para um horizonte de bairro urbano ou pequena povoação rural, onde se pretende dinamizar a sociabilidade local e criar factores de consenso social entre os seus habitantes. Ora a ACERT, sendo isso, não é — perdoe-se o paradoxo — nada disso. Explique-se: é que, muitas vezes, o entendimento de “cultura” e “recreio” tem a dimensão mental da paróquia e o amadorismo do improviso, confunde tradição com imobilidade, limitando-se a procura de consensos sociais ao seguidismo de idiossincrasias bairristas e tolas rivalidades. Com a ACERT passa-se precisamente o contrário. Aí, recreio é o encontro sociabilitário e solidário com o outro e com a diferença, tradição é a sua recontextualização contemporânea, cultura é universalidade; e tudo isto sem deixar de estar em Tondela. Aliás, quando há pouco se falou em paroquialismo, falouse também na sua dimensão mental, porque a pequenez se constrói muito mais nas ideias do que na amplidão geográfica. De facto, já se pôde assistir em Tondela ao único concerto dado em Portugal por Richard Bona e em Molelinhos ao encontro musical de Joe Fonda com Carlos Zíngaro; por outro lado, há muitos eurocentrismos que transformaram este velho continente numa imensa e possidónia paróquia.

35

DEscreva-nos para:

O abandono de animais em Portugal já deixou de ser uma prática exclusiva dos meses de Verão, no entanto, continuam a notar-se picos entre Junho e Agosto. Isto não devia acontecer quando existem várias alternativas para poder ir de férias e deixar o seu animal entregue a bons cuidados, como por exemplo: - Permuta: tome conta do animal do seu amigo ou vizinho quando estes forem de férias e eles ficam

com o seu quando chegar a altura das suas; - Serviço de particulares: faça um acordo sobre as condições de pagamento para a alimentação e cuidados a prestar ao animal; - Empresas que prestam cuidados ao domicílio: é a melhor solução para os animais, pois não se vêem privados do seu local habitual; - Hóteis para animais: informe-se das condições que proporcionam.

Tudo leva a crer que o Channel (na foto), não teve esta sorte e foi deixado numa das ruas do centro de Viseu, pois tem andado ali deambular há dias. É muito meigo, tinha coleira e não apareceu ninguém para o reclamar até agora Associação Animais de Rua Telefone: 969 110 771 / 926 662 295 E-mail: geral.viseu@animaisderua.org Blog: http://www.animaisderuaviseu.org/


tempo: possibilidade de chuva

JORNAL DO CENTRO 08 | JULHO | 2011

∑agenda Sexta, 08

Mões - Castro Daire

∑ 8ª Feira Medieval. Até domingo.

Sábado, 09 Viseu ∑ Capítulo de Verão Dia Nacional do Vinho. Organização da Confraria de Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco” No Clube de Pesca “Os Três Rios”, a partir das 17h00

Sábado, 09 Viseu ∑ 4º Percurso Pedestre da CMV - Rota das Termas de Alcafache S. João de Lourosa. A partir das 17h30 nas termas de Alcafache.

Hoje, dia 8 de Julho, tempo limpo de manhã, chuva fraca durante o dia. Temperatura máxima de 22ºC e mínima de 5ºC. Amanhã, dia 9 de Julho, céu parcialmente nublado, possibilidade de chuva durante o dia. Temperatura máxima de 25ºC e mínima de 12ºC. Domingo, dia 10 de Julho, possibilidade de chuva. Temperatura máxima de 26ºC e mínima de 11ºC. Segunda, dia 11 de Julho, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 26ºC e mínima de 10ºC.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Dão deve evoluir para região demarcada sustentável Estudo ∑ Mais competitividade para os vinhos A Deloitte - Portugal desafiou a Comissão Vitivinícola do Dão (CVRD) a analisar a evolução para o conceito de Região Demarcada Sustentável do ponto de vista ambiental para reforçar a competitividade. A ideia foi lançada esta semana com a divulgação do estudo com as perspetivas para o sector vinícola (‘Wine Outlook’) no primeiro semestre deste ano, trabalhadas a partir de um inquérito a empresas feito no final de 2010. Ana Martins, que apresentou o trabalho em Viseu, apontou como mais valia de uma Região Demarcada Sustentável do ponto de vista ambiental a resposta a uma cada vez maior exigência de mercados im-

A CVRD satisfeita com estudo da Deloitte portantes para os vinhos portugueses, como sejam os países nórdicos. O presidente da CVRD, Arlindo Cunha, considerou a ideia da região sustentável como “muito interessante”, sublinhando a possibilidade de esta ser erguida de formas diver-

sas. Outro indicador que alerta os produtores portugueses é a crescente especialização do consumidor, que na última década mudou totalmente de perfil, mais atento à relação qualidade/preço dos vinhos. LUSA

Olho de Gato

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Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt

Assis – Seguro António José Seguro e Francisco Assis estiveram em campanha no último fim-de-semana em Viseu. Algumas conclusões do que vi e ouvi: — os militantes ainda não se deram conta da fundura do buraco em que caiu o PS; — grande parte do aparelho socialista, beneficiário dos seis anos do socratismo e responsável pela derrota de 5 de Junho, alapou-se rapidamente ao “crítico” António José Seguro. Tratou de se encostar ao “vencedor anunciado”; — António José Seguro tem muito bem reflectido o que é preciso fazer-se na luta contra a corrupção e na organização interna partidária. As suas propostas para “fora”, para o país e a “Europa” podiam e deviam ir mais além; — António José Seguro não fala da esquerda à esquerda do PS, Francisco Assis tem confrontado as posições políticas estéreis do bloco e do PCP; — Francisco Assis está numa situação paradoxal: sendo a sua candidatura uma emanação das elites do partido, é ela que mais longe tem ido no corte com os vícios socratistas; — a proposta de Assis de primárias abertas à sociedade é pioneira. O monopólio que os núcleos duros partidários têm na escolha dos candidatos vai desaparecer. Mais partidos no futuro se vão abrir à sociedade desta forma; — tem-se visto sem surpresa que a direita não gosta de Assis: “foge-lhe o pé para o populismo”, dizia-se dele esta semana no Jornal de Negócios.

Portagens Publicidade

O governo quer cobrar portagens nas SCUT já este verão. Convém lembrar: os troços da A25 feitos sobre o antigo IP5 deixaram a auto-estrada sem alternativa nenhuma. No verão de 2010, o líder da oposição Pedro Passos Coelho afirmou nas televisões que isso tinha que ser tomado em conta. No verão de 2011, o que vai fazer o primeiroministro Pedro Passos Coelho?

Passatempos O Jornal do Centro tem 5 voucher’s para oferecer. Cada voucher vale um pack de cinco actividades diferentes para usufruir no Parque Srª dos Verdes - ViVaVentura em Gouveia. Temos também bilhetes para o 21º Tom de Festa – Festival de Músicas do Mundo. Bilhetes limitados. Para ganhar ligue para o 232 437 461.


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