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UM JORNAL COMPLETO pág. 02 pág. 06 pág. 07 pág. 10 pág. 16 pág. 21 pág. 25 pág. 27 pág. 30 pág. 33 pág. 36 pág. 38 pág. 40 pág. 43
> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > REGRESSO ÀS AULAS > SUPLEMENTO > ECONOMIA > PASSEIOS DE VERÃO > DESPORTO > CULTURA > EM FOCO > SAÚDE > CLASSIFICADOS > CLUBE DO LEITOR
DIRECTOR
Paulo Neto
Semanário 2 a 8 de Setembro de 2011 Sexta-feira Ano 10 N.º 494
1,00 Euro
SEMANÁRIO DA
REGIÃO DE VISEU
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Nuno André Ferreira
|Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·redaccao@jornaldocentro.pt·www.jornaldocentro.pt|
Viseu recebe nove mil no Ensino Superior páginas 6 a 9
2
Jornal do Centro 02 | Setembro | 2011
praçapública rCarros não
palavras
deles
identificados (GNR), estacionados nos locais escondidos ou escuros, oferecendo até ocasião a uma aprazível sesta porque a máquina programada faz todo o trabalho por ela própria, são praga constante”
Manuel Armando Padre, Jornal da Bairrada, 25/08/11
Opinião
José Lapa Técnico Superior do IPV
Os Europeus nunca participaram no processo de construção das instituições europeias”
rSabe todo o País que rIremos assistir à V. Exa (Primeiro-Ministro) não descansará um segundo enquanto existir em Portugal uma única empresa pública. E sabe também que a palavra de ordem é privatizar. Privatizar! Rapidamente e em força. E a qualquer preço. Melhor dito, a um ‘preço para amigos’, como soe dizer-se”
José Niza Cronista, O Ribatejo, 25/08/11
degradação do tecido social e do poder de compra, aumento do endividamento das famílias e da procura dos mercados paralelos para aquisição de bens e ainda ao aumento dos comportamentos sociais desviantes como a prostituição e a ladroagem” Antonieta Guerreiro Militante do PSD, ex-deputada, O Algarve, 26/08/11
r
Alguns dos males de que padecemos enquanto país têm precisamente a ver com o centralismo do exercício do poder”
Francisco Figueiredo Cronista, Região de Leiria, 26/08/11
Europa? Jacques Le Goff, eminente medievalista, dirigindose aos jovens, definiu Europa, desta forma: “ Das suas origens, a Europa conserva duas características: é uma mulher, uma bela mulher, digna de ser amada; é um mito, uma história inventada para explicar uma origem misteriosa e que espera ainda tornar-se uma realidade concreta.” (A Europa contada aos jovens, Gradiva, 1997) A fórmula conceptual de Le Goff é determinante, para percebermos a encruzilhada a que o nosso continente chegou: a interacção entre o mito e a consumação da realidade, põe-nos ainda hoje perante um horizonte nublado. H á u m er ro e st r ut u r a l determinante, a mensurar este impasse: os Europeus nunca participaram no processo de construção das instituições europeias; nunca foram ouvidos; nunca contribuíram para as grandes políticas implementadas; nunca foram questionados, sobre o monstro burocrático criado, enquanto entidade decisória. A este propósito escreve António Barreto: “ Estão convencidos [os dirigentes europeus] de que o seu pequeno mundo de certezas burocráticas é o mundo inteiro. (…) Dominados pelo pensamento sectário dos juristas e pela dogmática dos economistas, julgam que tudo lhes é permitido.” (Sem Emenda Relógio D’Água/1996)
E por que assim foi e, porque assim é, somos hoje dirigidos por um eixo Franco/ Alemão, que fez eclipsar a Comissão e decide tudo o que entende. Com este modelo, de directório, de ausência de diálogo e de autismo político, nunca haverá Europa. Mas, este é o paradoxo supremo, da nossa vivência e evidência comunitária. Afinal, de que falamos (e hoje fala-se até à exaustão) quando falamos de Europa? A saber: democracia, partilha de soberania, desenvolv i mento hu m a no , co esão económica , socia l e territorial, paz, justiça. É nisto que se consubstancia o projecto europeu (ou do que resta dele, dirão cépticos anunciadores da implosão). Contudo, isto é um sonho lindo, prestes a transformarse num pesadelo. A Europa é hoje financeira, contabilista, burocrata e … liberal. Na verdade, devia ser, a esfera privilegiada da cidadania ou das cidadanias. Lucas Pires, que mesmo quando divergíamos dele, admirávamos a sua inteligência, a riqueza argumentativa e a dimensão cultural, escreveu, a este propósito: “ A cidadania é a coroação de um processo de integração activo e democrático pela qual, em séculos anteriores, se lutou e se morreu e supõe um pertinência cultural que excede o mero vínculo jurídico-formal.” (Os Novos Direitos dos Portugueses – Di-
fusão Cultural, 1994). o conhece, desenha-o ou inCom efeito, sem esta “per- veja-o.” (Eduardo Lourenço tinência cultural” ser assu- – Ressentimento sem fascímida e exprimida no discur- nio – Visão/13/03/2003) so oficial, não é verosímil E assim não vamos lá! uma Europa do Cidadão. Va s c o P u l i d o Va l e n t e , Na esteira do exposto, po- d i z mesmo, que “A Eu ro de-se, inclusive, convocar pa morreu” (Revista única, Edgar Morin (que saudades 25/6/2011). que eu tenho dos grandes Esperamos todos que não. intelectuais): “ A Europa Acreditamos, ainda, que é tem duas vocações ‘funda- possível um espaço de pardoras’, uma cultural, a ou- tilha de experiências e de tra política. Precisamos de culturas, que façam prevaenc a ra r u m se g u ndo Re - lecer o devir europeu. nasci mento europeu que Gu i l her me d’Ol ivei ra una estas duas dimensões.” M a r t i n s , e s c r e v e e m O (Pensar a Europa – Pub. Eu- Enigma Europeu (Quetzal, ropa-América, 1988). 1993): “Há que recusa r o Mas (há sempre um mas egoísmo. (…) A Europa sem a encrava r esta h istória) solidariedade tornar-se-á pre c i s áva mo s , pa r a c he - um espço vulnerável, insegar a bom porto, de elites guro e instável.” esclarecidas e mobilizado- Fina lmente, reler Georras. Só que, “o papel das eli- ge Steiner, para explicar a tes não é governar-se nem sua curiosa ideia de Eurosequer orientar os assun- pa: “A Europa é feita de catos do Estado em tempos fetarias, de cafés. (…) Ende vida corrente e banal; é, quanto existirem cafetarias, acima de tudo, saber com- a ’ideia de Europa’ terá conpreender as mudanças do teúdo” (A Ideia de Europa, processo histórico e ter a Gradiva/2005). capacidade de conceber e Os cafés enqua nto Ágoconcretizar novas soluções, ras. Espaço público, locais que a História tende discre- de cultura, onde existe detamente a exigir.” (Ernâni bate, estudo, transmissão Lopes – 25 anos de integra- e retransmissão de ideias. ção europeia, Parlamento Quantas revoluções não se Europeu, Gabinete em Por- fizeram aqui, quantos movitugal, 2010). mentos políticos e culturais, Seja como for, há que per- ali não se desencadearam. ceber, que temos de expur- Os cafés enquanto espaço de gar sentimentos ancilosa- cidadania. Os cafés oportudos, entre pares, que ain- nidade de socialização. da subsistem, porque “cada É disto que a Europa precium dos povos europeus co- sa: de um novo fervilhar de n hece melhor os Estados ideias, que coloque o cidaUnidos (e apreciam) do que dão no centro das suas preconhece o vizinho, quando ocupações.
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3
Jornal do Centro 02 | Setembro | 2011
números
estrelas
678.763 Número de utentes atendidos na loja do cidadão de Viseu, em 2010.
Importa-se de responder?
Miguel Mkaima Embaixador de Moçambique em Portugal
O embaixador de Moçambique em Portugal, Miguel Mkaima, pelos laços afectivos que o prendem a Viseu, despediu-se dos seus amigos, num jantar realizado no House Moments Spa, para assumir novas funções diplomáticas em Havana, Cuba.
Associação de Desenvolvimento de Dão Lafões e Alto Paiva
Os promotores de uma candidatura ao Proder lançam suspeitas sobre a gestão do programa pela ADDLAP. Todo o processo de financiamento de projectos de desenvolvimento na região precisa de ser esclarecido pela instituição em causa.
O responsável do IPV fala abertamente sobre a instutuição. Reconhece a crise financeira e revela dados sobre a redução de verbas que ali está a ser feita. Alerta para um prejuízo na qualidade do Ensino se os cortes de financiamento do Estado se mantiverem.
Quanto vai gastar com o regresso as aulas dos seus filhos? Gastarei 120 euros em livros e 250 euros em material escolar. A minha filha tem onze anos e vai para o 6º ano.
Tenho dois filhos. O meu filho terminou a licenciatura e vai tirar o mestrado em Aveiro. Ainda não sei quanto vou pagar este ano. Nos anos anteriores, como tinha bolsa e alojamento gratuíto, pagava apenas as propinas (1000 euros / ano) e depositava por mês 200 euros para a comida e as despesas dele. A minha filha entrou este ano no ensino superior e ainda não tenho noção de quanto vou gastar, mas à partida será mais porque entrou em Lisboa
Rui Moreira
Maria da Graça Costa
Examinador Canas de Senhorim
Repositora Santarinho
Prevejo gastar com a minha filha de seis anos, que vai para o 2ª ano, na mochila e livros, mais ou menos 150 euros
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Fernando Sebastião Presidente do Istituto Politécnico de Viseu
Tenho duas gémeas com sete anos. Nunca gasto menos de 300 euros.
Marta Teles
Sandra Silva
Bibliotecária Castro Daire
Assistente Operacional Castro Daire
4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial
Jornal do Centro 02 | Setembro | 2011
Mutatis mutandis O segundo é o de mercado, que Les menhirs la nuit vont et com o aparecimento de novas forviennent mas de pobreza (os novos pobres futuramente determinará tudo em Et se grignotent. do consumismo, por exemplo) e de função dos seus critérios.
Director Paulo Neto, C.P. n.º TE-251 paulo.neto@jornaldocentro.pt
exclusão, com uma imensurável
Redacção Emília Amaral, C.P. n.º 3955 emilia.amaral@jornaldocentro.pt
Gil Peres, C.P. n.º 7571 gil.peres@jornaldocentro.pt
José Lorena jose.lorena@jornaldocentro.pt
Tiago Virgílio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt
Paulo Neto Director do Jornal do Centro paulo.neto@jornaldocentro.pt
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Directora: Catarina Fonte
La mer met son göemon autour du cou – et serre. Les bateaux froids poussent l’homme sur les rochers Et serrent. Carnac, Eugène Guillevic
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Ana Paula Duarte ana.duarte@jornaldocentro.pt
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Gerência Albertino Melo e Pedro Santiago
Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.
Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:
Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem
Associação Portuguesa de Imprensa
União Portuguesa da Imprensa Regional
As leis do mercado ultrapassam
Les forêts le soir font du bruit en crise do valor-trabalho, profundo as leis da natureza ou da História, mangeant. mal-estar do poder, com o desem- como explicação generalizada dos
(redaccao@jornaldocentro.pt)
O dinheiro, mais do que nunca, tornase o critério, o guia, o valor supremo que fascina e cega, na grandiosa feira e fogueira das vaidades”
A mutação é uma vicissitude. A mutabilidade é uma inconstância. Logo, é a instabilidade. O fim do milénio é portador de um sem número de questões, colocadas ao cidadão, à sociedade e aos Estados. A radical alteração da paisagem política edificada e consolidada a partir de 1948, ainda traumatiza os governantes, que tinham aí enraizadas as convicções, bem ancoradas nos balizamentos políticos que os cenários laboriosamente montados claramente definiam e delimitavam. Proliferam as guerras civis entre “estados irmãos”. O fim da guerra fria e a derrocada da União Soviética desmoronou o sistema de valores estabelecidos e milimetricamente arquitectado, gerando desajustamentos sem resposta. E agora? Num mundo convulsionado pelas imensas mutações tecnológicas, desregramentos económicos e florescimento consciente das catástrofes ecológicas, de mãos dadas – por relação de causa / efeito – com as desordens / confusões sociais e a explosão das desigualdades,
prego em massa, a progressão do irracional, a proliferação dos nacionalismos, dos integralismos, da xenofobia, e ao mesmo tempo, com a difusão das preocupações éticas, gera-se um contexto dantesco de incertezas e decepções. Além disso, o século XX, apresenta-se vertiginoso na velocidade das mutações. Nomeadamente, da década de 70 até ao presente, o desenvolvimento tecnológico atingiu proporções radicais e imparáveis. A mente humana, capaz de gerar a máquina, mostra-se na sua imensa maioria de indivíduos, incapaz de alterar as mentalidades e as concepções de vida e pensamento profundamente enraizadas, assimiladas e aceites. Ou seja, a evolução das mentalidades mostra-se incapaz de acompanhar a revolução tecnológica. O abismo vai-se indefinindo na sua abissalidade, e o homem perturbado vive uma crise de inteligibilidade agravada pela irreversibilidade fenomenológica. Despontam, deste horizonte, dois novos paradigmas estruturadores da maneira de pensar. O primeiro é o da comunicação, que tende a arrasar um dos conceitos-chave dos dois últimos séculos – o de progresso. A substituição da ideologia do progresso pela ideologia da comunicação, confunde a missão do poder político. Daí a rivalidade crescente entre os poderes e os massmedia.
movimentos das sociedades. Todos os sectores de actividades se precipitam, graças às novas tecnologias da comunicação, para o modelo dos mercados financeiros. É o sistema PPII: planetário, permanente, imediato e imaterial; é a base da mundialização, que é o fenómeno determinante da nossa época. No âmago deste sistema, encontra-se o dinheiro, ao qual se consagram maiores cuidados e atenções do que a socorrer os Homens em dificuldades no Mundo. O dinheiro, mais do que nunca, torna-se o critério, o guia, o valor supremo que fascina e cega, na grandiosa feira e fogueira das vaidades. Num mundo destes, a emergência, a eclosão dos fundamentalismos é uma resposta. Uma má resposta. Se calhar, a resposta possível a um mau mundo. Um mundo prenhe de ideologias que se vêm sucedendo desde a Revolução Industrial, que tem vindo a constatar a falência de todos os ismos, e a assentar no descrédito, a raiz perturbadora do derradeiro ismo, o do fundamentalismo. De qualquer forma, não esqueçamos que é o fim da Idade Média, que derruba e arrasa os valores espirituais. Que há seis séculos que o homem vem construindo laboriosamente as suas utopias, agarrando-se sucessivamente a novas miragens, que têm provado ser exactamente isso e não mais do que isso! O homem tem gerado convulsões. Urge geri-las antes que as convulsões o aniquilem. Visão pessimista? Os optimistas que mostrem e provem, na sua fé inquebrantavelmente louvável, qual a via a seguir. A Humanidade mostra-se impaciente. O caldeirão onde a Humanidade refoga as suas iras, apresenta-se ebuliente… Nota: Escrevi este texto em Março de 2001. Hoje, ao vasculhar papéis antigos, veio-me às mãos. Pelo que contém de actualidade, de premonição e de contributo para um olhar crítico sobre a última década, decidi aqui vo-lo apresentar, na certeza de que nem sempre o tempo avilta ou anacroniza, mas, com frequência, permite o objectivo distanciamento, para poder passar em revista alguns dos fenómenos mais globais da nossa época e sobre eles fazer um exercício de reflexão.
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 5
Jornal do Centro 02 | Setembro | 2011
Opinião
António Vilarigues anm_vilarigues@hotmail.com
A ideia de que os partidos são todos iguais tem na Festa do «Avante!» um claro e inequívoco desmentido”
Opinião Gastronómica
Hoje quem não come sardinha é um parolo”
Não há Festa como esta! Bastam essas cinco palavras para definir aquela que é, sem sombra de dúvida, a maior, a mais bela, a mais participada iniciativa política, cultural, artística, desportiva, convivial levada a cabo no nosso País. Aí está ela, a 35.ª edição da Festa do «Avante!», que se realiza já este fim-de-semana na Quinta da Atalaia, Amora, Seixal. Festa do Portugal de Abril, da liberdade e da democracia. Festa do povo, da juventude, das famílias e da luta com a confiança de que é possível uma sociedade melhor e mais justa, livre de exploração. Ela constituirá, pela sua dimensão, diversidade e impacto, um momento marcante da vida política e cultural do país. A Festa do «Avante!» é a maior iniciativa político-cultural do país. Ela é, como se sabe, o resultado do trabalho voluntário de milhares e milhares de militantes e simpatizantes comunistas. A forma como é tratada pela comunicação social dominante é um exemplo, dos mais evidentes, do silenciamento a que é submetida nos jornais, revistas, rádios e televisões, toda a actividade do PCP. Uma actividade que, sublinhese, é maior do que a soma das actividades de todos os restantes partidos. As festas do «Avante!», por muito que custe aos anticomunistas reconhecê-lo,
são magníficas. A ideia de que os partidos são todos iguais tem na Festa do «Avante!» um claro e inequívoco desmentido. O PCP é diferente dos que são todos iguais: ninguém tem dúvidas de que nenhum outro partido nacional tem condições para levar por diante uma realização como a Festa do «Avante!». Ela será de novo uma Festa erguida pelo trabalho militante de milhares de homens, mulheres e jovens. Um exemplo ímpar, sem paralelo na vida nacional, da força e da capacidade de realização do PCP e que todos os anos assume uma renovada expressão. Mais uma vez os comunistas de Viseu estarão presentes num espaço próprio situado junto a uma das entradas da Festa – a da Medideira. A Organização Regional de Viseu do PCP, vai dispor na Festa, de um espaço de mais de 300 m2, ocupado pelo Restaurante “O Malhadinhas”, pela Taberna Beirã (Bar e Garrafeira), por um espaço de Mostra/ Venda de Artesanato, outro de Venda de Produtos Regionais. E também uma documentada Exposição Política. Como sempre, a música de cariz popular do Distrito não podia faltar na Festa. Pena é que não possam estar presentes todos os grupos que se disponibilizaram para participar, num inegável exemplo da importân-
cia que reconhecem na Festa para a promoção de todos eles. A Exposição Política, espaço nobre de divulgação da luta dos comunistas, dos trabalhadores e das populações de Viseu, tratará da ofensiva do governo contra os serviços públicos. Da luta em defesa dos Serviços de Saúde de Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, Manhouce. Da luta contra as portagens na A24 e na A25. Da participação dos trabalhadores do Distrito na Greve Geral. Da luta dos agricultores e das populações rurais por preços compensadores e escoamento para a produção agrícola. Das iniciativas de comemoração do 90º Aniversário do PCP. Ser-se comunista é uma coisa inteira e não se pode estar a partir aos bocados. A força dos comunistas não é o sonho nem a saudade: é o dia-a-dia; é o trabalho; é o ir fazendo; e resistindo, nas festas como nas lutas. Por isso a dimensão e o êxito da Festa do «Avante!» chateiam. Por isso, a Festa é um «perigo» que há que exterminar. Só que enquanto os outros partidos puxam dos bolsos para oferecer concertos de borla, a que assistem apenas familiares e transeuntes, a Festa do «Avante!» enche-se de entusiásticos pagadores de bilhetes. Assim será mais uma vez este ano!
O Social, a Moda. A Comida. Antipatizemos, para que nos possamos entender e desde já, com as ligações entre a comida e a falta de saúde. Nem poderia ser de outra forma. Ninguém contesta que é preciso comer. E quem não come está doente. E que se comeu demais adoece. E que existe anorexia, bulimia, hepatites, cirrose, gastrite, esofagite, colite, diarreia, vesícula preguiçosa. E que mais, tanto. Todos somos diferentes e como tal reagimos, quer física, quer espiritualmente. Agora vem a tagarelice, sobretudo nas revistas cor-de-rosa, de associar o consumo de certos alimentos ao aparecimento de cancro. Haverá, por certo alguma razão. A ciência não é cega. Acredito é que haja um certo “exagero” para vender a revistita. Mas temos de desconfiar. Tentemos esventrar razões para atingir, sentindo, a magia que oblitera vontades fazendo correr riscos à mesa. Diremos que algo fenomenal nos empurra, cegamente, para a partilha da mesa. Dispensemos, por hoje, a carência fisiológica – comer – por descontextualizado. Se dois cavalheiros bem postos, barbeados, com bela gravata, rosadinhos (etc) estiverem à mesma mesa
num restaurante bom e caro e a comerem cada um sua coisa – lagosta e sardinha – seremos confrontados com o rigor selectivo de pensamentos como: -Devem ser muito boas, mas um deles não aprecia lagosta (ou, um deles não aprecia sardinha). Gente habituada a comer coisas boas, ao optar por estes pratos é porque conhecem a cozinha e confiam no que lhes servem. Mas, do outro lado da rua, naquela tasquita que serve pasto económico, estão dois indivíduos, de fato-de-macaco, a comer sardinha. Pensaremos, correspondentemente: -Deve ser o prato do dia. Por certo o mais económico e, portanto, o escolhido. Assim, a admirável sardinha passa na rua carregada e apregoada pela peixeira, ou permanece estática na banca aguardando cliente. Toda ela igual. Mas, sai logo com destinos diferentes ( como nós ao nascer). Mas, já na tal rua, se entrar na porta do lado direito tem o estatuto social de igualha com a lagosta na apetência de escolha na ementa dos comensais. Se entrar do lado esquerdo, na tasquita, é despojada das jóias que a sua irmã, na porta ao lado, continuou a usar, e faz-se pasto, inevitável, do “fato-de-macaco”. Questão: -Foi promovida? Ou desmascarada? Baixinho e entre dentes direi que lhe suce-
deu o mesmo que a muita gente… Ainda a sardinha. Voltamos para perguntar (não é fácil responder!) se as duas irmãs, uma degustada e a outra devorada, teriam o mesmo sabor? Ou mesmo, e ainda, se os empregados dos dois locais de restauração tivessem cruzado a rua e fossem servir as ditas na “casa do vizinho” (em travessas diferentes, já se vê) o sabor seria semelhante? Teriam a mesma frescura e dariam o mesmo resultado enquanto refeição? Mas, lembremo-nos do que se dizia de mal deste peixe há alguns anos. Era um veneno! Só que Deus não dorme. Ilumina o caminho e descobriu-se que, afinal, a sardinha é óptima. Hoje quem não come sardinha é um parolo. E, o que antigamente era mais cheirado do que comido (um peixe poderia dar para quatro pessoas) é hoje uma iguaria comida às dúzias “per capita”, cujos livores escorrem pelas mãos finas e pintadas, “cabides” de “belos” cachuchos. A vida tem um encanto indiscutível. A sardinha poderá ser, um dia, banida dos nossos pratos. Pode ser hoje muito “in” e amanhã ser proscrita e voltar a ser pasto de “menores”. Pode deixar de ser moda. Mas, deixarmo-nos colher por preconceitos relacionados com o seu consumo e a saúde, é uma atitude muito antipática.
Jornal do Centro
6 REGRESSO ÀS AULAS NO ENSINO SUPERIOR
02 | Setembro | 2011
abertura
texto e foto ∑ José Lorena
Estudantes invadem a cidade de Viseu
Nove mil estudantes vão regressar, ou pisar pela primeira vez, as salas de aula das instituições de Ensino Superior de Viseu no ano lectivo que agora começa. A tradição académica de Viseu é recente, mas já criou raízes entre os milhares de jovens que se formaram na cidade ao longo das últimas décadas. Com o advento da Universidade Católica Portuguesa e do Instituto Politécnico de Viseu no último quartel do século XX - os percursores do ensino universitário e politécnico - a cidade passou a ter população estudantil superior. Juntou-se depois o Instituto Piaget com as instalações do Alto do Gaio, em Lordosa. Tudo isto foi acontecendo em simultâneo com a reivindica-
ção de uma universidade pública para Viseu. O processo começou ainda no Estado Novo, quando foi dada a ordem de partida às universidades regionais que hoje existem. Viseu ficou de fora e ainda hoje por isso se protesta e sonha. Mas o que existe, de facto, não é incipiente: um Instituto Politécnico com quatro escolas superiores (mais uma em Lamego), um Centro Regiona l da Universidade Católica Portuguesa e, no ensino particular e cooperativo, um Istituto Piaget. Dezenas de alternativas e escalões de formação superior e universitária estão ao alcance dos alunos. A crise económica nacional e a evolução do sector ditada pelo Ministério da Educação leva-
ram a algum decréscimo da população estudantil que, nos seus anos de ouro, ultrapassou a dezena de milhar. Tal como lembra nesta edição o presidente do Instituto Politécnico de Viseu, Fernando Sebastião, há alguns anos (situação que era considerada clássica) as vagas para o Ensino Superior (politécnico ou universitário) eram inferiores à procura. Actualmente a situação inverteu-se e as vagas sobram para os candidatos que aparecem. Um exemplo deste panorama é o curso de Engenharia de Madeiras, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu. Durante vários anos funcionou e quase justif icou conceptualmente a sua criação (relacionada com a prolifera-
ção de empresas do sector f lorestal na região). Todavia, uma parte dos candidatos entrava para o curso como segunda ou terceira e até mesmo quarta escolha. Os cursos preferenciais eram inacessíveis para muitos candidatos. O apertar do cinto surgiu com as exigências aos estudantes em áreas como a Matemática e o Português durante a preparação para as universidades, politécnicos e instituições superiores particulares e cooperativas. A tutela passou a estar mais atenta e a exigir mais dos candidatos. Actualmente os jovens chegam com melhor preparação para a formação superior e alcançam as primeiras escolhas que fazem nas candidaturas. E áreas como a Engenha-
ria de Madeiras e até mesmo outras, da Escola Superior Agrária, relacionadas com a actividade da região (vitivinicultura), têm menos procura. A acção social escolar é uma ajuda aos estudantes, comum em todas as instituições de Ensino Superior. Em Viseu atinge maior visibilidade no Instituto Politécnico, por ser alargada a um número maior de candidatos. Mas também funciona no centro Regional das Beiras da Universiadde Católica em Viseu e no Instituto Piaget. E há um número cada vez maior de estudantes carenciados. Os casos aumentam e as instituições procuram auxiliar quem precisa e dê provas de necessidade. Com a chegada dos jovens estudantes já está
apto o negócio natural do aluguer de casas e quartos. As residências estudantis do Instituto Politécnico (300 lugares) e do Instituto Piaget (30) estão também preparadas para receber os estudantes. Vai iniciar-se também a recepção aos caloiros e respectivas praxes e cerimónias iniciáticas. O conceito é universal, mas pouco interiorizado entre os estudantes: contribuir para uma melhor inserção dos alunos na comunidade académica. Os excessos indesejáveis por vezes acontecem. E sabia-se já que no i nter ior do I n st it uto Politécnico continuarão a não ser permitidas praxes e que os restantes estabelecimentos de ensino já prometem vista grossa ao excesso.
7
Jornal do Centro 02 | Setembro | 2011
à conversa à conversa
Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, texto às 11h00. ∑P fotografia ∑ J Versão integral em www.jornaldocentro.pt
Entrevista ∑ José Lorena Fotografia ∑ Nuno Ferreira
“É importante que os alunos escolham bem a sua área de formação”
O presidente do Instituto Superior Politécnico de Viseu, Fernando Sebastião, fala sobre a instituição que dirige e sobre as grandes mudanças que a instituição tem registado nos tempos da crise económica que afectou o País. Fica a saber-se do esforço financeiro que é feito e das alternativas de acção praticadas na maior instituição de Ensino Superior da cidade. Sobre o tema do arranque das aulas, o Jornal do Centro ouviu ainda os responsáveis de Viseu do Centro Regional das beiras da Universidade Católica, Aires do Couto, do Instituto Piaget, Teresa Panteleitchouk, e a responsável do Serviço de Acção Social do Instituto Politécnico, Rosa Rodrigues.
Há uma situação crítica quanto à situação financeira dos institutos politécnicos em Portugal. O que se passa em Viseu? De que forma a crise financeira afecta o Instituto Politécnico?
De uma forma geral, a situação das instituições de Ensino Superior, politécnicos e universidades, é muito semelhante. Desde há vários anos que o nosso orçamento vem sendo progressivamente reduzido, quer por diminuição das verbas que nos são atribuídas, ou pelo aumento de despesas como as prestações sociais da Segurança Social, Caixa Geral de Aposentações ou da ADSE. Tem havido aumentos progressivos que não têm sido compensados através do orçamento. A inflação tem provocado despesas e isso tem tido reflexos no funcionamento normal da instituição. Houve cortes substanciais no nosso orçamento, entre 2011 e 2012. Tivemos uma redução da ordem dos 10 por cento para o orçamento de 2011 e este ano [para o ano
civil de 2012] temos um corte de 8,5 por cento, que é igual para todas as instituições de Ensino Superior e vamos ter ainda uma cativação de mais 2,5 por cento. O que é que isso significa?
Chamo a isso uma reserva para despesas de funcionamento e vencimentos e temos que ter uma autorização especial para a poder utilizar se for necessário. Normalmente é difícil utilizar esse tipo de cativações. Por isso, à cabeça, estamos com um corte de cerca de 11 por cento. O que é que isso representa em números?
Já com cativações, em 2010 tivemos um corte de 1,3 milhões de euros. Na prática acaba sempre por ser um corte definitivo. Este ano tivemos um corte de 1,6 milhões de euros. Com a cativação que referi, este ano o corte vai para os mais de 2 milhões de euros. Para quem gere uma instituição como esta a situação pode
considerar-se difícil com os números de que fala…
A situação que temos levanta dificuldades de funcionamento. Com o orçamento que tínhamos anteriormente já havia uma margem muito pequena para outro tipo de despesas. Se não houver alguma forma de atenuar este corte nós vamos ter muitas dificuldades e isso pode reflectir-se na qualidade do ensino. A nossa preocupação neste momento é garantir os encargos com o pessoal e é preciso também garantir as despesas fixas das instalações, tais como água, luz, climatização, limpezas, segurança, etc. e depois, praticamente, não sobra nada. Desde há três anos que não temos feito outra coisa que não a racionalização e redução de despesas. E têm o mesmo número de funcionários?
Também nesse domínio tivemos alguma redução. O número de funcionários diminuiu porque alguns foram para a reforma e não fo-
ram substituídos, o que também aconteceu com alguns professores. Neste momento temos 260 funcionários nas várias escolas e Serviço de Acção Social. Conseguimos ainda fazer a redução de uma das escolas da instituição. Havia duas escolas em Lamego, que transformámos em apenas uma: as escolas superiores de Tecnologia e Gestão e a de Educação – que era um pólo da de Viseu - são agora apenas uma, sendo designada apenas por Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego. Quantosalunosvãofrequentar as cinco escolas do Instituto este ano lectivo?
Há três anos o Instituto Politécnico de Viseu tinha 5.800 alunos e, no ano que passou, frequentaram as escolas cerca de 6.800. Tivemos um aumento de mil alunos. Para este ano ainda é difícil calcular o número de alunos. Temos mais de 1.500 vagas, tal como se vem registando há alguns anos através do Concurso
Nacional de Acesso ao Ensino Superior, mas temos é tido um aumento noutro tipo de regimes, tais como as transferências, mudanças de curso e pessoas que já estão no mercado de trabalho sem formação superior e que concorrem ao abrigo de uma situação especial para os que têm mais de 23 anos. Quase sete mil alunos no Instituto Politécnico representam um valor significativo em propinas pagas. Qual é esse valor e como é gerido na instituição?
A maior fatia do nosso orçamento vem do Orçamento Geral do Estado mas a das receitas próprias já tem um peso bastante significativo. São cerca de seis milhões de euros e a do Estado de 18 milhões. Recebemos a verba que referi por parte do Estado mas, só com pessoal, já gastámos um valor próximo dos 20 milhões de euros. Da parte das receitas próprias, em que as propinas têm o grande peso, já pagamos quer vencimentos, quer despesas de funcionamento. Já
não conseguimos assegurar as despesas normais de funcionamento apenas com o orçamento do Estado. A nossa preocupação agora é a de aumentar as receitas próprias para conseguir fazer face ao que tem sido a redução do financiamento do Estado. Como é que vão aumentar as receitas próprias?
A prestação de serviços à comunidade tem sido aumentada, por exemplo. No ano passado assinámos quase 70 protocolos com empresas e outras instituições. Grande parte deles envolvia verbas de trabalhos que prestamos ao exterior, que vêm aumentando ao longo do tempo. Temos expectativas que a prestação de serviços ao exterior possa vir a ser reforçada, embora saibamos que a situação económica das empresas não é fácil. Sempre tivemos uma proximidade grande com o tecido empresarial e queremos reforçá-la. Há, contudo, uma
8 À CONVERSA | REGRESSO ÀS AULAS NO ENSINO SUPERIOR condicionante que temos. Estamos a fazer uma grande aposta na formação do corpo docente. Temos 110 professores que têm o doutoramento, num total de 400, e 170 estão a fazer o doutoramento. Destes últimos, 150 estão a ser apoiados com bolsas do próprio Instituto Politécnico que também lhes facilita os horários para que concluam com sucesso essa etapa. Queremos ter 70 por cento do corpo docente doutorado dentro de três anos. Esta é uma ambição muito significativa e coloca-nos ao nível dos quadros das universidades. Dizia que a redução de verbas se pode reflectir na qualidade do ensino aqui. Como é que isso pode acontecer?
Temos dificuldade em renovar equipamentos de laboratório – os cursos que têm aulas práticas são sempre mais caros do que os de papel e lápis. Com dificuldades financeiras temos que nos socorrer daquilo que existe e não podemos actualizar-nos. Como é sabido, também vamos ter o aumento do IVA para o gás e electricidade. Vamos ter as despesas fixas aumentadas, por isso. Mas posso adiantar que, desde há alguns anos, vimos fazendo cortes nas despesas de funcionamento. Dou o exemplo de um recente acordo que fizemos com a EDP em que conseguimos o fornecimento de lâmpadas de baixo consumo para todo o Instituto. Isto reflectiu-se certamente nos níveis de consumo das escolas. Temos essas preocupações há bastante tempo e agora torna-se difícil apertar mais. Andar antes do tempo não é vantajoso, às vezes porque podem exigir-nos cortes adicionais onde já cortámos bastante. Tem que haver algum cuidado em avaliar o que cada um já fez e não o que vai ter que fazer. A investigação das escolas do Instituto pode ser prejudicada com esta onda de cortes que existe e que deve apertar-se ainda mais?
À medida que aumentamos o número de doutorados aumentamos também a investigação. Nem toda a investigação tem custos muito significativos. Temos um centro de investigação que está a ser financiado
oficialmente, o que permite dar apoio a um conjunto de investigadores que integram aquela estrutura. Penso que, em princípio, o financiamento do centro não foi afectado com os cortes orçamentais. Além disso, o que tem acontecido é que temos um corpo docente doutorado cada vez maior, o que permite candidatar e ver aprovados cada vez mais projectos de investigação. Há novidades para este ano nos cursos das diferentes escolas do Instituto?
Neste momento temos a funcionar 33 licenciaturas, 31 mestrados, 10 Cursos de Especialização Tecnológica - os CET, que permitem a formação rápida de especialistas e a respectiva entrada directa no mercado de trabalho com um diploma de especialização – e 12 pós-graduações. Quando se fala em Ensino Superior, uma das apostas estratégicas do País é forçosamente a formação. Só podemos dar o salto se a população activa estiver qualificada. Segundo os nossos planos vamos continuar a crescer este ano em número de iniciativas de valorização da formação normal que é prestada nas escolas superiores. Houve alguma expectativa para a região com a criação do curso de Engenharia de Madeiras, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, e de cursos da Escola Superior Agrária. Será que a aceitação não foi a melhor, já que, pelo menos o primeiro não tem tido grande procura?
A situação do curso de Engenharia de Madeiras é complexa. O curso é necessário, é o único do País nesta área, existe uma procura imensa neste sector, tem muitas ofertas de emprego a avaliar pelos anúncios que aparecem na escola, mas não tem sido uma área apelativa para os candidatos. A grande dificuldade tem sido a de procura do curso e não de empregabilidade por parte dos empresários. Podemos dizer mesmo que a procura tem sido muita em quase todo o País, principalmente no Norte, e não temos tido capacidade de oferta para as necessidades do mercado de trabalho. No ano passado chegou mes-
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mo a haver uma proposta de criação do curso no Norte, no Instituto Politécnico do Porto, que acabou por não ser aprovada pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior. É uma pena o que está a acontecer mas enquanto conseguirmos vamos aguentar o curso. Mas está ameaçado…
Está ameaçado há uns anos desde que houve redução do número de candidatos ao Ensino Superior. Acabava por encher antes porque havia mais candidatos que vagas. Este momento acontece o contrário. E quanto à Escola Superior Agrária, também ficaram por terra as expectativas com os cursos adaptados à região, nomeadamente na área da vitivinicultura?
O que entendo nesse domínio é que, infelizmente, começa a haver uma consciência nacional que pode levar a reverter toda uma situação desfavorável. Ou seja, não podemos continuar a comprar no exterior tudo o que consumimos em produtos como as frutas e legumes, por exemplo. Temos que apostar fortemente na produção nacional e, para isso, a nossa Escola Superior Agrária tem um papel fundamental. Notamos que a grande dificuldade tem sido a escassa procura do que oferecemos por parte dos alunos. Mas, neste domínio, a oferta também é grande a nível nacional…
Existem várias escolas agrárias e tem havido, de facto, uma fuga do sector primário em Portugal. Essa é, infelizmente, uma tendência que começa a enraizar-se e que leva os alunos a procurarem áreas diferentes de formação superior. É necessário que o País tenha pessoas capacitadas para modernizar a produção agrícola, alterando conceitos de há 50 anos. E digo isto porque, por exemplo, a empregabilidade já não é o que era. Há 30 ou 40 anos, quem tirava um curso superior tinha um emprego garantido para a vida e isso hoje não acontece. Se há dificuldades de emprego no sector agrário, também o há noutros sec-
tores. Os jovens devem procurar aquilo que pode vir a ser importante e pensarem em novas oportunidades. Não é só por conta de outrem que se vence. A criação do próprio emprego, o empreendedorismo, pode também ser importante. Não só como responsável por uma grande instituição de Ensino Superior, mas também como homem, preocupa-o a crise vocacional e de identidade que mostram os jovens candidatos à formação superior?
É preocupante. Penso que, no passado, poderíamos dizer que, quando havia muitos mais candidatos que o número de vagas, os alunos eram obrigados a ir para uma área de formação por não conseguirem entrar noutra, na que eventualmente desejariam. O que verifica hoje é que a esmagadora maioria dos alunos são colocados na primeira opção que têm para o Ensino Superior. São eles que escolhem a área de formação que querem. Se as escolhas iniciais são as mais acertadas… não sabemos. Mas podem não ser. As instituições disponibilizam os cursos e cabe aos candidatos ter informação mais detalhada para saberem se o curso que escolhem corresponde àquilo que gostariam de fazer e se têm garantias no mercado de trabalho correspondente. Os jovens que concluem o Ensino Superior têm cada vez mais a ameaça do desemprego?
Há estudos recentes sobre empregabilidade, penso que da autoria do Instituto de Emprego e Formação Profissional, em que é concluído que, mesmo assim, a percentagem de desemprego é maior para quem não tem cursos superiores do que para os que os têm. Continua a haver vantagens com a formação superior quanto à entrada no mercado de trabalho. Para além disso é importante pensar que pode não conseguir-se trabalho na área escolhida. Mas o que foram as competências entretanto adquiridas pode dar a possibilidade de trabalhar em áreas afins, uma vez que os estudantes adquirem essa preparação.
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Universidade Católica “Pais têm dupla tributação”
Instituto Piaget Novidades em 2011
A Teresa Panteleitchouk, vice-presidente do Instituto Piaget O Instituto Piaget é a maior instituição portuguesa de ensino superior particular e cooperativo. Está ramificado em alguns pontos do País, e estendese a Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné e Brasil, onde tem importantes unidades de ensino. Em Viseu, a terra natal de Oliveira Cruz, o fundador da instituição, o Piaget possui as escolas superiores de Educação e de Saúde (Ensino Politécnico) e o Instituto Superior de Estudos Interculturais e Transdisciplinares - Ensino Universitário (ISEIT). Para este ano está prevista uma população escolar entre os 800 e os 1.000 estudantes. A Escola Superior de Educação apresenta-se
com cursos de formação de professores para os 1º e 2º ciclos. De acordo com a vice-presidente do Instituto, Teresa Panteleitchouk, as novidades deste ano nos cursos desta ESE serão apostas em cursos de 2º ciclo em áreas como a Educação pela Arte, Ensino e Educação Musical, Professores do Pré-escolar, 1º e 2º ciclos e um Curso de Especialização Tecnológica em Gerontologia. A Escola Superior de Saúde Jean Piaget/Viseu terá, para além das licenciaturas em Enfermagem e Fisioterapia e do mestrado em Ciências da Enfermagem, uma nova pós-graduação em Supervisão Clínica em Enfermagem e cursos breves na área da
Fisioterapia. Este estabelecimento de ensino tem feito notar a sua actividade no domínio das parcerias com organismos públicos e privados, nomeadamente as autarquias de Viseu e Tondela, o Hospital de S. Teotónio e universidades como a de Salamanca. No ISEIT continuarão as licenciaturas e mestrados em Motricidade Humana, Ensino de Educação Física nos ensinos Básico e Secundário, Psicologia e Música, área que terá destaque este ano com o novo mestrado profissionalizante em Ensino de Música, mantendo uma forte aposta nos cursos de Especialização Tecnológica em Contabilidade e Gestão e em Condução de Obras.
A Aires do Couto, presidente do Centro Regional das Beiras da Universidade Católica O Centro Regional das Beiras da Universidade Católica Portuguesa funciona apenas em Viseu, depois de terem sido encerradas as unidades que possuia em Leiria e na Figueira da Foz. Em Viseu, a “Católica”, como é conhecida, já foi um dos principais estabelecimentos de Ensino Superior e vai abrir este ano com cerca de 700 estudantes. Na universidade estão disponíveis mestrados integrados em Medicina Dentária (o único curso da instituição que é apoiado pelo Ministério da Educação e em que os alunos pagam a mesma propina que no ensino público), Arquitectura, Supervisão
Pedagógica e Avaliação de Docentes, Serviço Social, Gestão e Ciências da Educação. “O número de candidatos está a diminuir este ano aqui no 1º Ciclo porque temos registado menor procura devido ao aumento das vagas no Ensino Superior Público”, diz Aires do Couto, presidente do Centro Regional das Beiras que critica a falta de equidade do Estado “no tratamento em relação aos locais onde funcionam universidades privadas”. A população escolar da universidade é oriunda particularmente do distrito de Viseu, exceptuando Medicina Dentária em que os estudantes são pro-
venientes de todo o país. Quanto à acção social escolar, que existe na universidade, Aires do Couto mantém o tom crítico, considerando que “os alunos da privada estão em desvantagem”. “Os apoios do Estado não deveriam ser para as instituições, mas sim para os alunos e isso não tem acontecido”, diz, acrescentando que “os pais acabam por ter uma dupla tributação com os impostos que pagam e com a educação dos filhos”. A qualidade do ensino e a possibilidade de os alunos beneficiarem de alguns apoios como os restante estudantes do público são vantagens que a “Católica” reclama.
“Ninguém deixa de estudar por ter carência e falta de apoio” A directora do Serviço de Acção Social do Instituto Politécnico de Viseu, Rosa Rodrigues, sublinha a garantia da instituição: “Ninguém deixa de estudar por ter necessidades e falta de apoios”. Este é o princípio que governa os serviços que garantem apoio aos estudantes em duas vertentes: a ajuda indirecta, na alimentação e no alojamento, e a directa, com bolsas de estudo concedidas para 10 meses durante o ano. A alimentação é apoiada a todos os quase sete mil estudantes que este ano
vão frequentar as cinco escolas do instituto. As refeições são cobradas ao preço de 2,40 euros para todos. Quanto ao alojamento, o Instituto possui um conjunto de residências com capacidade para 320 camas. “A procura tem sido maior que a oferta. Mas, se for necessário, os alunos são apoiados para o alojamento”, diz Rosa Rodrigues, apontando o caso da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego, onde os jovens que necessitam podem beneficiar de apoio financeiro para alojamento por ali não existirem resi-
dências de estudantes. Quanto ao apoio em bolsas de estudo, o Instituto Politécnico de Viseu tem o critério de dar um valor calculado entre a diferença dos mais de seis mil euros da bolsa máxima e a capitação do agregado familiar. Assim, os valores oscilam entre os 987 e os 6.100 euros por ano. O processo de atribuição de bolsas para este ano ainda não está concluído. No ano passado, o Instituto Politécnico atribuiu bolsas a pouco mais de 30 por cento dos alunos da instituição.
As bolsas atribuídas em 2010 foram dadas a um número menor de alunos do que em anos anteriores. “Por outro lado”, explica Rosa Rodrigues, “as bolsas aumentaram para os estudantes cujas candidaturas foram aceites pelas regras em vigor”. A responsável do Serviço de Acção Social do Instituto Politécnico justifica esta alteração com o facto de ter havido cerca de 300 estudantes que deixaram de beneficiar de bolsas de estudo. “Em muitos casos autoexcluiram-se”, diz.
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Rosa Rodrigues, responsável pelo Serviço de Acção Social do Instituto Politécnico de Viseu
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região
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Utentes querem manifestações contra portagens A Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A23 e A24 saiu quarta-feira da audiência com a Comissão Parlamentar de Economia descontente com a “confirmação” do pagamento da utilização naquelas vias pelos deputados do PSD e CDS-PP. A audição surgiu depois de a comissão ter entregado em Março na Assembleia da República uma petição que reuniu 35.702 assinaturas contra a introdução de portagens nas SCUT. No final da reunião, o porta-voz da Comissão de Utentes, Francisco Almeida, disse que “viu muito mal” as declarações dos deputados do PSD e CDS-PP, bem como a posição “vacilante” do PS. Também o utente Luís Martins, que também participou na audiência, considerou que “os deputados não ouviram nada” do que foi apresentado pelos utentes. “Os deputados não estão preocupados com o país, mas em cumprir o que foi acordado com a troika”, disse o utente, apelando a que “as finanças públicas sejam pagas por todos e não às custas do interior, onde não há criação nem de emprego, nem de riqueza”. Durante o encontro, Francisco Almeida, sublinhou a inexistência de alternativa, os índices dos preços, a “disparidade dos rendimentos das zonas abrangidas” perante o lito-
ral do país, a “incoerência” da diferença de preços ao usar aquelas autoestradas ou as estradas nacionais e a influência que a introdução de portagens pode ter nos empresários da Cova da Beira, para justificar a oposição ao pagamento da utilização da A25, A23 e A24. Por sua vez, Luís Martins salientou que “ir e vir a Lisboa vai passar a custar mais de 40 euros quando agora custa cerca de seis” e considerou que “se há que pagar as autoestradas por causa da crise, então que paguem todos, mas que pague também Lisboa pela utilização da 2.ª Circular e do IC19”. “Não somos coitadinhos, queremos é justiça, que se olhem aos rendimentos per capita. Se temos de pagar, então que paguemostodos”, afirmou. Perante estas posições, o PSD defendeu o “princípio do utilizador pagador” e lembrou que “neste momento há uma asfixia nas contas do Estado” e que “todos têm de contribuir”. O CDS-PP lembrou que “sempre foi contra este modelo de pagamento e contra os princípios das SCUT” e defendeu a “coerência das suas posições”, salientando que vai apelar à “introdução de portagens justas”. PCP e Bloco de Esquerda defenderam que o pagamento nestas antigas SCUT vai agravar “uma zona esquecida nesta situação de crise” e que “não tem sentido impor às pessoas das zonas mais penalizadas” o pagamento das portagens. Perante o número de assinaturas apresentadas na petição, o tema terá de ser discutido ainda em plenário. Os utentes admitiram avançar para manifestações na rua, caso as portagens nestas três autoestradas sejam pagas. Lusa
Nuno André Ferreira
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Comissão de Utentes descontente
A Actividade da Associação é posta em causa pela gestão de verbas do Proder
ADDLAP alvo de críticas Candidatura∑ Suspeitas lançadas sobre aprovação de projectos Os promotores de uma candidatura a uma das alíneas do Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) queixam-se de não terem sido contemplados ainda com apoios oficias devido à actuação da Associação de Desenvolvimento do Dão, Lafões e Alto Paiva (ADDLAP), com sede em Viseu. O facto levou a que os seus promotores lançassem uma suspeita sobre a referida associação de desenvolvimento, acusando uma das suas técnicas de analisar e dar parecer sobre projectos que, posteriormente, são aprovados por uma empresa da qual é sócio o marido. As suspeitas avançam que a empresa referida consegue a aprovação de projectos de regeneração do meio ambiente e de espécies da fauna local, acusando a ADDLAP, que os teria aprovado, de deixar de fora outras candidaturas com projectos aprovados, mas não financiados ainda, e ligados ao turis-
mo, património, equipamentos e serviços para a ruralidade. A informação foi abordada pela estação nacional TSF, que contactou serviços do Ministério da Agricultura sobre esta matéria. Foi confirmada a existência de algumas queixas e esclarecido que as candidaturas ao Proder são sujeitas a pareceres variados e sucessivos até que seja tomada uma decisão final. Foi dada ainda a garantia de que a Inspecção-Geral de Agricultura e Pescas realiza auditorias a todas as decisões de aprovação de candidaturas. Contactado pelo Jornal do Centro, o responsável pela direcção da ADLAP (em representação da Câmara Municipal de Viseu), Guilherme Almeida, refutou todas as críticas e acusações referidas. Para o também vereador da autarquia viseense, “não foi aprovada ainda nenhuma candidatura nesta fase
do Proder”. “Estamos no primeiro aviso de candidaturas ao programa, que se encontra em fase final de audiência prévia”, declarou, esclarecendo que houve candidaturas aprovadas e em que ainda não houve luz verde para o financiamento devido à normal tramitação neste processo. “Não há candidaturas aprovadas”, garantiu Guilherme Almeida, que refutou também os argumentos em que uma técnica é acusada de analisar e dar pareceres sobre projectos aprovados por empresa à qual supostamente pertencerá o marido. “ Te m o s a o b r i g a toriedade de cumprir a segregação de funções na ADDLAP”, diz Guilherme Almeida, indicando que, nestas situações, os técnicos “não aprovam projectos nem podem, por si, aprovar e validar pedidos de apoio a um só projecto”. José Lorena
VANDALISMO
Viseu. A PSP de Viseu identif icou, na passada seg u nda-fei ra , t rê s joven s , de 17 e 19 anos, suspeitos de vandalizar o edifício da Biblioteca Municipal D. Miguel da Silva e o posto de abastecimento de carros eléctricos aí existente. Os suspeitos residem em Viseu e as autoridades conhecem-nos de outros crimes do mesmo teor, as investigações continuam para tentar apurar se haverá mais pessoas envolvidas. Os prejuízos ainda não foram contabilizados.
Santa Comba Dão. A campa do antigo ditador António de Oliveira Salazar foi esta semana vandalizada por desconhecidos no cemitério de Vimieiro, no concelho de Santa Comba Dão. O corpo de Salazar jaz no local há 41 anos. De recordar que o antigo estadista nasceu naquela localidade. “Salazar toninho ruralóide” foi a inscrição colocada na campa do antigo presidente do con sel ho de m i n i stros. Habitantes da localidade acreditam que as inscrições foram ali colocadas por “gente que não é da terra”. As autoridades estão a investigar o sucedido.
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12 REGIÃO | PENALVA DO CASTELO
02 | Setembro | 2011
Vinhos de Penalva do Castelo medalhados A Casa da Ínsua, em Penalva do Castelo, recebeu a “X Prova Técnica de Vinhos Dão de Penalva do Castelo”. O evento, integrado nas Festas do Concelho 2011, contou com a presença de várias individualidades ligadas ao sector do vinho, políticos, autarcas e curiosos. Procedeu-se à entrega dos prémios do X concurso Internacional de Vinhos “La Selezione del Sindaco”, realizado em Itália, onde foram apresentados 1113 vinhos de várias regiões do mundo, 150 vinhos de Portugal. O vinho “Adega de Penalva Touriga Nacional/2008” arrecadou a medalha de ouro, a medalha de prata foi para o vinho “Quinta do Serrado Reserva 2007/Touriga Nacional”, da Sociedade Agrícola Castro de Pena Alba/ FTP Vinhos.
Penalva do Castelo tem motivos para celebrar dada a qualidade e a excelência dos vinhos do Dão produzidos no concelho, pelo crescente reconhecimento nacional e internacional. O XLIX concurso “Os Melhores Vinhos do Dão no Produtor”/ colheita de 201o, promovido pela Comissão Vitivinícola Regional (C.V.R.) do Dão, o prémio “O Grande Vinho do Dão” foi atribuído ao vinho Touriga Nacional da Adega da Corga (Pindo). Foram ainda atribuídas mais duas medalhas de ouro ao vinho tinto da Adega Cooperativa de Penalva do Castelo e Touriga Nacional da Adega da Corga e três medalhas de prata para o tinto da Adega Cooperativa de Penalva do Castelo e da Quinta do Serrado/Sociedade Agrícola
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Décima Prova Técnica de Vinhos Dão ∑ Evento enalteceu o reconhecimento nacional e internacional do vinho do Dão
A Dezenas de apreciadores de vinho do Dão deslocaram-se à Casa da Ínsua Castro de Pena Alba e para o vinho branco Encruzado da Adega Cooperativa de Penalva do Castelo. Seguiu-se a prova dos vinhos premiados e a actuação do Grupo de Cantares de Pindo. O presidente da Câmara
Municipal de Penalva do Castelo, Leonídio Monteiro, destacou os produtores e engarrafadores do concelho e o trabalho desenvolvido por gente anónima, a aposta passa por promover o vinho do Dão e aumentar a produtividade. No fi-
nal, o autarca disse que “em Penalva do Castelo o difícil é fazer mau vinho”. José Arimateia, representante do grupo Visabeira, destacou os “vinhos de qualidade excepcional” que foram dados a provar durante o evento. O presidente
da Comissão Vitivinícola Regional (C.V.R.) do Dão, Arlindo Cunha, voltou a lembrar que “o Dão está na moda” e que após uns anos “adormecido” o vinho do Dão está a “levantar-se”. Tiago Virgílio Pereira
Nuno André Ferreira
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Nuno André Ferreira
Arlindo Cunha (à esquerda) entregou a medalha de ouro a José Farias Clemente, presidente da Adega Cooperativa de Penalva do Castelo (à direita)
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Leonídio Monteiro (à esquerda) entregou a medalha de prata ao representante da Sociedade Agrícola Castro de Pena Alba/FTP Vinhos, Namércio Cunha (à direita)
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NELAS | MANGUALDE | REGIÃO 13
02 | Setembro | 2011
Feira do Vinho do Dão começa hoje em Nelas A Feira do Vinho do Dão regressa pela vigésima vez à vila de Nelas. Hoje, e até Domingo, a Praça do Município vai encher-se com milhares de pessoas “amantes” do vinho do Dão. “A Fei ra do Vi n ho é uma aposta forte na dinamização da nossa região e o vinho é o produto do sector primário mais importante da nossa economia local”, disse ao Jornal do Centro Isaura Pedro, presidente da autarquia de Nelas. Segundo a autarca, os objectivos passam por “tornar a feira mais forte, projectar o concelho e destacar e homenagear os viticultores que estão a atravessar uma fase complicada, à imagem do país”. Para além da vertente
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vínica, a gastronomia, o artesanato vão estar distribuídas em módulos pelo espaço da feira. O turismo rural e as exposições são outras apostas para atrair mais pessoas ao concelho. Vão decorrer provas orientadas de queijo da Serra da Estrela e de vinho do Dão por conceituados escanções, sessões de cozinha ao vivo para adultos e cozinha infantil, com o objectivo de alertar as crianças para os benefícios de uma alimentação saudável. A animação infantil, arruadas, espectáculos de malabarismo, torneios de futebol, maratona de BTT, TT – Todos no Trilho e actuações de ranchos folclóricos e fanfarras vão animar os milhares de visitantes. Amanhã, o con-
certo acústico dos Fingertips, na Praça do Município, pelas 22h00, será o ponto alto dos espectáculos músicais. “O programa está mais soft e mais adequado a uma feira, porque na feira fazem-se negócios e, por isso, é necessária música de fundo e não barulho que perturbe”, explicou a autarca. Este ano, “o apoio da Câmara à feira será na ordem dos 80 mil euros”, disse Isaura Pedro, o que significa uma redução de 20 por cento, em relação ao valor do ano passado. Ainda assim, “pensamos que a qualidade não vai diminuir”, disse convicta a autarca. “Temos mais produtores que o ano passado”, argumentou. A entrada na feira é gratuita, são esperadas 25 mil pessoas nos três dias. TVP
Mangualde está em festa!
A II Festival da Sopa é aposta da autarquia “Manter a qualidade para poder engrandecer a alma dos mangualdenses, mas com muito menos dinheiro”, é este o lema de João Azevedo, presidente da autarquia de Mangualde para as Festas da Cidade, que decorrem a partir de hoje. Tr i nt a e c i n c o m i l euros é o valor que a autarquia vai investir. Metade do que investiu o ano passado. Actividades desportivas, musicais e
gastronómicas vão animar a população e atrair pessoas ao concelho durante quatro dias. Amanhã e no domingo, durante todo o dia, a Feira de Antiguidades estará montada no Largo do Rossio. Do programa constam as actuações das bandas filarmónicas de Tibaldinho, Abrunhosa-a-Velha e Lobelhe do Mato, das escolas de música IAM, Nancy e Palco de Encantos, da
Alcatuna, do grupo de concertinas “Os Lusitanos” e o Encontro de Folclore, que se realizam no Largo Dr. Couto. A nível desportivo, o jogo de futebol de veteranos, G.D.Mangualde contra o F.C.Porto, no Estádio Municipal, será o ponto alto. Toy, A nd ré Sa rdet, Angriff, Contrabanditi, Xeque-Mate e Hi-Fi são alguns dos nomes musicais. Os espectáculos realizam-se no Largo Dr. Couto e no LiveBeach. II Festival de Sopa de Mangualde. Pelo segundo ano consecutivo, e inserido na programação das Festas da Cidade, vai realizar-se o II Festival de Sopa de Mangualde, no Domingo, dia 4 de Setembro, pelas 18h30, no Largo Dr. Couto, onde os visitantes poderão saborear diversas sopas tradicionais portuguesas. TVP
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14 REGIÃO | S. JOÃO DA PESQUEIRA
02 | Setembro | 2011
“O distrito de Viseu sai enriquecido com o facto de possuir duas regiões que produzem vinhos de excelente qualidade” O concelho de S. João da Pesqueira acolhe mais uma edição da Vindouro/Festa Pombalina. Os dias 2, 3 e 4 vão pautar-se pela prova e divulgação do vinho do Porto/Douro e pela II edição da conferência Vitivinicultura Duriense ‘’Novos Rumos’’. O presidente da Câmara Municipal de S. João da Pesqueira, António José Tulha conta ao Jornal do Centro as expectativas, as atracções e o significado desta festa na região... Jornal do Centro (JC)- O que significa esta festa para a região?
António José Tulha (AJT) - A Vindouro/ Festa Pombalina é um dos eventos fulcrais organizados pela Câmara Municipal, tendo como finalidade promover o conPublicidade
celho maior produtor de vinho do Porto /Douro e aquele que detém a maior área classificada como Património Mundial da UNESCO. JC- De que forma a torna única no distrito?
AJT - Apesar da Vindouro/Festa Pombalina ser um certame focalizado na divulgação da riqueza que nos identifica, o vinho, como factor diferenciador, também a vertente cultural é essencial, uma vez que nos remete para um período histórico que foi fundamental para criação da Região Demarcada do Douro, a época Pombalina. Com este regresso ao passado procuramos homenagear o Marquês de Pombal reproduzindo os momen-
tos marcantes que levaram a criação e consolidação desta região. JC - Qual o orçamento para a festa?
AJT - Temos vindo a reduzir o orçamento ano após ano, sem descurar a qualidade do evento. Mas devido às fortes condicionantes que o nosso país atravessa, uma das preocupações deste executivo, tem sido a gestão rigorosa dos recursos que tem ao dispôr. JC - Quais as atracções desta edição e as expectativas?
AJT - Durante três dias, com entrada livre, dezenas de produtores de vinho do Porto e DOC Douro do concelho estarão reunidos no salão de exposições de S. João da Pesqueira, dando à prova os seus vinhos.
Vamos ter a II edição da conferência: Vitivinicultura Duriense ‘’Novos Rumos’’, com oradores de excelência que certamente vão contribuir para um debate enriquecedor do futuro da região do Douro. No centro histórico, os visitantes poderão encontrar expositores de produtos tradicionais durienses e divertir-se com animação de rua que recupera a época (século XVIII) de uma das figuras mais proeminentes da região: o Marquês de Pombal. Durante o evento haverá ainda concertos e outras actividades que irão elevar S. João da Pesqueira a capital do Douro Vinhateiro. JC- Pertencendo São João da Pesqueira ao distrito de Viseu, de que forma a promoção do
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António José Tulha, presidente da Câmara Municipal de S. João da Pesqueira, vinho do Porto e do Douro, ao invés do Dão, favorece a região?
AJT - O distrito de Viseu sai enriquecido com o facto de possuir duas regiões com características tão diferenciadas e que produzem vinhos de excelente qualidade, reconhecidos mun-
dialmente. De referir que no concelho de São João da Pesqueira, se encontram algumas das quintas cujos vinhos têm sido sistematicamente premiados nos grandes eventos vínicos internacionais. Tiago Virgílio Pereira
Jornal do Centro
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especial
02 | Setembro | 2011
Regresso às aulas
textos ∑ Andreia Mota
Conheça um caso de sucesso
Regresso às aulas implica grande gestão financeira e de tempo O regresso às aulas é um período muito aguardado pela maioria das crianças e jovens. O cheiro dos cadernos novos, os lápis prontos a usar e os livros cheios de histórias para descobrir são motivos mais do que suficientes para que a confusão a expectativa sejam grandes. E quando na mesma casa há várias crianças, a ansiedade é ainda maior. É o caso da família Santos que, com três filhos de 5, 8 e 12 anos, tem vivido o momento com muita animação, mas também com bastantes despesas e uma grande ginástica financeira. Os pais, Carla e Fernando, estimam que os gastos ascendam a cerca de 550 euros. “Os livros da Fabiana, que vai para o 8º ano, custam quase 400 euros e os da Beatriz, que entra para o 3º ano, representam entre 60 ou 70”, explica a mãe. Já o Tomás, o benjamim da família, como anda no 3º ano do infantário, no Jardim de Infância Santa Maria, ainda não Publicidade
implica muitas despesas. Só precisa de uma capa de lombada larga e de outra de elásticos, uma mochila e uma lancheira; que mantém de 2010. Para o ano, em que irá frequentar o ensino básico, o material terá de ser todo novo. “Não é fácil”, reconhece a progenitora, adiantando alguns dos segredos para evitar ‘dores de cabeça’. “Os nossos principais objectivos são reciclar e reaproveitar: vemos o que está bom do ano passado, testamos as canetas que escrevem, afiamos os lápis e apontamos o que será necessário adquirir”, descreve. Dia a dia. Com o início de mais um período começam também as rotinas de acordar e deitar cedo, de fazer os trabalhos de casa e das actividades extracurriculares. A verdade é que, ao nível da gestão de tempo, a família Santos é já uma profissional. “Levanto-me às 6h50m e às 7 horas acordo-os. Enquanto preparo o Tomás, as meninas, que já são mui-
to autónomas, também se arranjam para tomarmos todos o pequeno-almoço”, conta a mãe. Apesar das mochilas e os lanches ficarem prontos do dia anterior, a família enfrenta uma corrida contra o tempo: o Tomás fica no infantário às 7h45m;a Beatriz entra às 7h50m na Escola EB1 de Jugueiros e cinco minutos depois a Fabiana chega à EB 2,3 Infante D. Henrique. O pai, militar da GNR em Paranhos da Beira, quando trabalha de manhã sai de casa por volta das 7 horas, enquanto a mãe lecciona Ciências Naturais ao 3º ciclo, em CasPublicidade
tro Daire, onde tem de estar até às 8h30m. À hora de almoço o corrupio repete-se, sobretudo porque a escola da Beatriz não dispõe de cantina. “Tenho a sorte de a minha escola fazer um horário compatível com o dela a esse nível e que me permite assegurar o almoço quatro dias por semana, sendo o quinto garantido pelo pai. Quando nenhum de nós pode, temos de pedir aos amigos mais próximos”, lamenta a mãe. Depois das aulas vêm as actividades extracurriculares, como é o caso da natação para os mais novos e
do hip hop para a Fabiana. Aos sábados há também catequese. Muito trabalho. Assim, durante a semana, a chegada a casa é por volta das 20 horas. Antes do jantar, que é 15 ou 30 minutos depois, é tempo de tomar banho e acabar os trabalhos de casa, que se vão adiantando depois das aulas. Ainda há tempo para brincar e estar em família até às 21 horas, quando se aproxima a hora de lavar os dentes e deitar, um ritual que é acompanhado de uma história para os mais novos. Publicidade
Mas a jornada dos pais ainda não está terminada. É necessário fazer as tarefas domésticas e preparar o dia seguinte. “Até à meia-noite, normalmente, preparo as minhas aulas”, conta Carla, que faz questão de frisar o apoio precioso do marido em tarefas como as compras e as refeições diárias. “Como os avós não estão por perto, acaba por ser um pouco stressante e andamos sempre numa lufalufa”, lamenta o casal que faz questão, ainda assim, de acompanhar os filhos e passar com eles tempo de qualidade.
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REGRESSO ÀS AULAS | ESPECIAL 17
02 | Setembro | 2011
Aposta do Learning ATL
“Queremos que os nossos alunos estejam a 100 por cento” O início do ano lectivo aproxima-se a passos largos e é hora de entrar no ritmo que as aulas exigem. A pensar nesta necessidade, o Learning ATL está a preparar um conjunto de actividades para ajudar os mais novos a concentrarem-se na nova etapa. Assim, os próximos dias serão aproveitados para fazer um apanhado dos conhecimentos adquiridos no ano passado. “Queremos que os nossos alunos estejam a 100 por cento quando as aulas começarem”, começa por explicar a directora técnica do estabelecimento, Cristina Invêncio. Para que os últimos dias de férias sejam em grande, foi ainda criado um programa cheio de diversão. Há idas ao cinePublicidade
ma, à Kidzânia e uma visita a uma associação de solidariedade social de Abraveses, onde as crianças terão a oportunidade de brincar com os idosos da instituição. “Vamos proporcionar-lhes uma despedida das férias”, assegura a responsável, nota ndo que, qua ndo chegam a esta altura, os alunos “estão cheios de vontade de ir para a escola, de estar com os amigos e de trabalhar”. Segunda família. Mas se para os mais novos é uma satisfação, os pais têm sempre a preocupação de encontrar um local onde deixar os filhos. Para que isso não se transforme num ‘quebra-cabeças’, o Learning ATL criou um espaço onde não falta “carinho e conforto”. “Somos como uma segunda famí-
lia e só queremos que os nossos alunos tenham boas notas”, realça a directora técnica, salientando que, dado o sucesso de anos anteriores, o número de inscrições, cerca de 80, aumentou significativamente e já existem poucas vagas. Estudo acompa n hado e oficinas de estudo (para o 1º e 2º ciclos, respectivamente), actividades de enriquecimento curricula r (Inglês, Tecnologias de Informação e Comunicação, Música e Educação Física e Desportiva), apoio na área da Psicologia (ao nível da auto-estima e dos métodos e hábitos de estudo) e promoção de iniciativas extracurriculares são algumas das apostas do Learning. Todos os anos é escolhido um tema para os alunos trabalha-
rem e debaterem. Depois de, em 2010, terem sido abordados os Direitos da Criança, o deste ano ainda não foi divulgado, mas Cristina Invêncio adianta que é uma área que “tem a ver com todos nós, agradável e que vai permitir aos alunos saírem do Learning para realizarem visitas”. A criação do coro “Learning Voices”, com a ajuda do professor de Música, é uma das novidades, que vem juntar-se ao Clube de Judo Learning (que está integrado na Associação de Judo de Viseu), uma modalidade que arrancou no ano anterior e que é para manter. O lançamento da página electrónica do ATL será outro dos marcos importantes e permitirá assinalar os 10 anos de existência do espaço.
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18 ESPECIAL | REGRESSO ÀS AULAS
02 | Setembro | 2011
Na Fun Languages
Aprender línguas é “FUNdamental” Esta é a missão desta Escola de Línguas localizada no centro da cidade em 2 espaços: na Rua Eng. Lino Moreira Rodrigues – Cursos de Inglês para Crianças e Jovens e na Rua Eng. Manuel da Silva Almeida – Formação em Inglês e Espanhol para Adultos e Empresas, num total de 8 salas de aula em aproximadamente 450 m2. Os Cursos Anuais 2011/2012 vão começar já no dia 19 de Setembro com MUITAS e BOAS novidades mas o Voluntariado e Solidariedade são o assunto que regista uma preocupação maior. A pensar nas dificuldades que as Famílias vivem, a Fun Languages | THE KIDS CLUB pretende dar continuídade aos projectos anteriormente iniciados, nomeadamente a colaboração com o BA - Banco Alimentar contra a Fome e com a AMI e iniciar parcerias com a APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (com Descontos e Promoções) e com a Cáritas Portuguesa – Fun Languages Solidária (através da entrega / doação de todos os materiais escolaPublicidade
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res e bens que vão ficando esquecidos na Escola. A nível pedagógico, é importante registar o facto de a Fun Languages Viseu ter sido oficialmente associada como Member do British Council numa colaboração ao nível da Preparação de Alunos para a realização de Exames de Inglês e ser, efectivamente também um Centro de Preparação de alunos para os Exames de Inglês da Universidade de Cambridge – ESOL Exam Peparation Centre. Os Alunos da Fun Languages Viseu realizam também os Exames de Espanhol DELE no Instituto Cervantes em Lisboa. Várias soluções. O s Cursos da Fun Languages destinam-se a várias idades, Crianças a partir dos 3 anos, Jovens, Adultos (Cursos Intensivos e Aulas Particulares) e Empresas (enquanto Entidade Formadora Acreditada pela DGERT). A Formação de Empresários e os Cursos de Formação para e nas Empresas têm também registado uma procura cada vez maior. No to-
tal são cerca de 500 alunos inscritos anualmente, pelo que se avizinha mais um ano muito ocupado. Professores Nativos com Qualificação e Experiência asseguram o sucesso da metodologia English is Fun! Alguns dos Professores desta Instituição são Speakers regulares em Conferências Internacionais da APPI – Associação Portuguesa de Professores de Inglês, autores e co-autores de vários Manuais de Inglês e artigos em Revistas / Colecções de Didática da Língua Estrangeira. Outra novidade para 2011/2012 são os Cursos de Inglês Intensivos nos EUA. Até 2011 a Escola esteve mais vocacionada para os Summer Courses no Reino Unido por uma questão cultural e pela proximidade. No entanto, em Julho 2012, a grande surpresa vai ser New York City – durante 2 semanas, na prestigiada Universidade de Felician College. Muitas razões para começar a aprender ou aperfeiçoar o Inglês e Espanhol! FL
Abre dia 12
Baby Trakina disponibiliza artigos em segunda mão para crianças A crise é o tema de conversa principal dos viseenses e dos portugueses, em geral. O país atravessa um período complicado, mas é também nos momentos mais difíceis que surgem as melhores ideias para poupar e fazer face aos problemas. É com este intuito que vai surgir na cidade uma loja que combina a venda de produtos novos com outros em segunda mão para crianças. Como estão sempre a crescer, se aproxima uma mudança de estação e durante as aulas sujam mais roupa, a Baby Trakina pode ser uma boa opção para não gastar muito dinheiro sem descurar a qualidade. A ideia de lançar este conceito inovador partiu das sócias Maryline Andrade e Sara Conde, que partilhavam a vontade de abrir um negócio
próprio. “Sou professora de Educação Visual e Tecnológica e estava na iminência de ficar sem colocação, devido à redução, de dois para um, de docentes nas salas de aula”, adianta esta última. Já a sócia recorda que pensaram em várias ideias até surgir a loja em segunda mão, uma ideia que foram amadurecendo. “Lembrámo-nos que as crianças deixam tudo novo, muitas vezes a encher as casas e a estragarse, sem que os pais saibam o que fazer com elas”, contam as empresárias. Dar e receber. Carrinhos de passeio, bengalas, cadeiras para o automóvel e de papa, camas de grade e de viagem, espreguiçadeiras, marsúpios, triciclos, parques, mobiliário infantil, brinquedos e roupa até 12 anos são alguns dos artigos que poderá deixar ou
adquirir na Baby Trakina, que fica situada na Estrada Velha de Abraveses, junto à Escola Azeredo Perdigão. “Ao entregarem estes equipamentos, as famílias podem reaver parte do investimento que realizaram; enquanto quem compra obtém artigos de qualidade e em bom estado de conservação, mas a preços mais acessíveis”, explica Sara Conde. Reciclar é mesmo a palavra de ordem para as duas sócias, que se mostram bastante optimistas em relação ao sucesso da loja, que abrirá as suas portas no próximo dia 12. “A ideia tem sido bem acolhido e suscitado curiosidade”, contam. O espaço disponibilizará ainda peças novas, como têxteis, roupa para bebés e artigos de decoração. Alguns ‘mimos’ para os mais novos.
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REGRESSO ÀS AULAS | ESPECIAL 19
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Segredos para poupar Setembro marca o início de mais um período lectivo. O mês pode ser particularmente difícil para os pais em termos financeiros, mas há truques para que o rombo no orçamento não seja tão grande. Tome nota!
Faça uma lista Depois de realizar um inventário do que tem em casa e do que sobrou do ano passado, elabore uma lista do material escolar necessário e aproveite para ensinar os mais novos a perceberem o que é realmente indispensável. Faça o mesmo com a roupa e o calçado, de modo a evitar compras por impulso.
Defina um limite Antes de ir às compras estabeleça um valor máximo que pode gastar. Pode também fazer uma previsão de gastos mensais, responsabilizando os seus filhos por cumprirem esse limite. Se querem, por exemplo, uma mochila mais cara têm de compensar noutro material mais acessível.
Quanto mais cedo melhor Já viu o que tem mesmo de comprar, agora é só meter mãos à obra. Comece a comprar o mais cedo possível, de modo a evitar confusões e os preços inflacionados à medida que se aproxima o regresso às aulas. Os saldos de Verão também uma óptima oportunidade para comprar roupa e calçado com custos mais reduzidos.
Deixe os mais novos decidir As despesas escolares são uma boa forma de iniciar os mais novos na educação financeira. Concedendo-lhes, por exemplo, uma semanada ou mesada para as despesas diárias eles terão a oportunidade de aprender a lidar com as moedas e notas. Se lhes der dinheiro a mais já terão de decidir se o gastam ou se preferem amealhar. Lá diz o ditado: “é de pequenino que se torce o pepino”.
Compare Não se precipite. Antes de comprar compare os preços em vários locais e opte por aquele que lhe oferecer o cabaz menos oneroso.
Em segunda mão Quando os livros escolares não se alteram em relação ao ano anterior, o recurso a livros usados pode ser uma opção. Veja junto de vizinhos, primos ou amigos se alguém tem os manuais de que os seus filhos vão precisar.
Compras Online Há supermercados e outros espaços que fazem descontos, muitas vezes, apelativos, quando os livros escolares são comprados na Internet. Pode ser uma boa aposta.
IRS As despesas com o material escolar são dedutíveis em IRS. Não se esqueça de pedir factura e de guardar esses documentos.
Inglês é a disciplina mais procurada
International House promove aprendizagem de novos idiomas Aprender Inglês é cada vez mais uma necessidade. Devido ao fenómeno da globalização, em que é possível aceder quase sem barreiras a todas as partes do Mundo, a língua tornou-se um veículo de comunicação por excelência. Tendo em conta a importância que a disciplina tem para o nosso diaa-dia, a International House, que em Viseu foi criada em 1983, tem realizado um trabalho significativo na formação dos cidadãos, desde tenra idade. A par do Inglês, é ainda leccionado Espanhol e Português para estrangeiros. Mas é a primeira língua que abrange a maioria dos cerca de 550 inscritos no estabelecimento, que dispõe ainda de pólos em S. Pedro do Sul e Tondela e que lecciona em Seia e Oliveira de Frades. Contribui também o facto de o espaço ser um centro autorizado para os exames
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de Cambridge, o que representa “um motivo de orgulho”. A directora da International House Viseu é peremptória quanto à relevância de se dominar a língua inglesa, o que deve acontecer o mais cedo possível. “As crianças podem inscrever-se a partir dos 6 anos – embora a maioria só venha quando entra no 2º ciclo do ensino básico – e quando entram na universidade já têm um nível elevado”, sustenta Gay Adamson, acrescentando que as aulas são dadas
sempre na língua que os alunos estão a estudar e por professores devidamente habilitados. Para a responsável, “o ideal seria as pessoas aprenderem a falar num país onde o idioma é o oficial”, mas como nem todas as pessoas têm condições para tal, a IH apresenta-se como uma boa opção. Aliás, durante o Verão, os alunos têm a oportunidade de fazer um curso no Reino Unido, ao mesmo tempo que contactam com a cultura local e com pessoas de outras nacionalidades.
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Outra vertente interessante do trabalho desenvolvido pela IH são as parcerias com as escolas públicas. A este nível, os docentes da International House não só promovem workshops para os professores do ensino público, como também fazem visitas e actividades com os alunos. O Inglês, enquanto ferramenta de trabalho para muitas multinacionais, tem servido de base também para a formação em empresas. “É uma língua cada vez mais universal”, conclui Gay Adamson.
ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 494 DE 2 DE SETEMBRO DE 2011 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.
Textos: Andreia Mota Grafismo: Marcos Rebelo
SUPLEMENTO
UMA DÉCADA DE HISTÓRIA(S) CENTRO MUNICIPAL DE CULTURA DE CASTRO DAIRE
Jornal do Centro
SUPLEMENTO
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UMA DÉCADA DE HISTÓRIA(S) C ENTR CENTRO RO MUNICIPAL DE CULTURA DE CASTRO DAIRE
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A palavra Embora more em Lisboa, venho muitas vezes passar férias à região e nunca perco a oportunidade de passar pelo Centro Municipal de Cultura. É um local agradável e uma boa aposta para a vila, dado que permite disfrutar de várias áreas, nomeadamente literatura, jornais e internet. Por outro lado, é uma forma de divulgar os eventos que acontecem no concelho. Como o município ainda não tem muitas fontes de entretenimento, é possível passar aqui tempo livre com qualidade, ao mesmo tempo que nos mantemos informados. Fernando Rocha | Desenhador | 36 anos
O Centro Municipal, nomeadamente a Biblioteca, é uma mais-valia para a cultura, educação e desenvolvimento global da comunidade, pois proporciona-nos o acesso a tecnologias e livros indispensáveis para os dias de hoje. Por outro lado, como dispõem da Bibliomóvel, levam-nos às aldeias, algumas bem distantes, e incentivam a leitura. Não podemos esquecer que o Centro trouxe um maior leque de escolha no que diz respeito aos livros, que para mim são instrumentos pedagógicos, e promoveu diversas iniciativas para as escolas – como os “baús da literatura” –, o que representa um contributo importante para a população.
Programa
MÚSICA ANIMA EFEMÉRIDE
Este é um lugar com muita diversão, mas onde a aprendizagem nunca é esquecida. Como moro perto, posso vir com muita frequência e aproveito para brincar, utilizar o computador e aceder à internet. Assim, aproveito para fazer pesquisas e falar com amigos e familiares. Também gosto de ler, nomeadamente obras do género do Harry Potter. A Biblioteca disponibiliza também jogos, como xadrez e damas, que são uma boa oportunidade de nos divertirmos enquanto desenvolvemos a mente e o raciocínio. João Fernandes | Estudante | 12 anos
Frequento a biblioteca do Centro Municipal da Cultura desde os 4 ou 5 anos e este é um lugar de que gosto muito. O espaço é bonito, agradável e costumo passar por cá uma vez por semana. Venho buscar CD’s, DVD’s de desenhos animados, brinco com os meus amigos, leio e navego no computador. Acho que cresci a descobrir os jogos didácticos que ainda hoje utilizo para me divertir com os meus colegas de escola.
Ana Benedita Henrique Educadora de Infância 44 anos
Simão Andrade | Estudante | 9 anos
Os rostos eiro una Rib Bru onal e Operaci Assistent ) (Animação
eida Cláudia Acnlm ica Assistente Té (Animação)
a Campos na Joan J Assistente Técnica (Animação)
ão Gomes Joã J Assistente Técnico (Bibliomóvel)
Marta Carvalhall M
Técnica Superior de Biblioteca
Olga Monteiro O
Assistente Téc nica (Tratamento Do cumental)
Pedro Fern andes
Assistente Op (Design e Co eracional municação)
A música é o ingrediente principal da comemoração do 10º aniversário do Centro Municipal de Cultura, que se assinala hoje. A festa começa por volta das 15 horas, com o espectáculo “Pirata das Berlengas”. A partir das 17 horas tem início uma sessão de escrita criativa para crianças entre os 6 e os 12 anos, que conta com a presença de Fernando Giestas. A cerimónia que assinala o aniversário está marcada para as 19 horas e a animação estará a cargo da Banda de Música dos Bombeiros Voluntários de Castro Daire e da Tuna do Agrupamento de Escolas local. Os festejos encerram com um concerto do grupo “Urtigas”, que promete um serão divertido e cheio de surpresas.
Sandra
Silva Assisten A te Operacion al
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SUPLEMENTO UMA DÉCADA DE HISTÓRIA(S) CENTRO CENT T RO O MUNICIPAL MUNII CIPAL DE CULTURA DE CASTRO DAIRE
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Presidente da Câmara de Castro Daire satisfeito com o projecto
O CENTRO MUNICIPAL DE CULTURA É UM “ESPAÇO DE EXCELÊNCIA” O Centro Municipal de Cultura de Castro Daire assinala dez anos repletos de actividade e dinamismo, sem esquecer a vertente educativa. Esta é uma aposta que, de acordo com o presidente do município, Fernando Carneiro, é para manter, de modo a dar a conhecer as potencialidades endógenas.
ção infantil é uma realidade concretizada através dos diferentes projectos educativos, e os nossos olhos e ouvidos podem desfrutar de grandes eventos, como excelentes exposições e espectáculos dos mais conceituados artistas do panorama cultural. Saliento que, nos tempos actuais, onde a contenção financeira é uma realidade, o Centro Municipal de Cultura torna-se uma opção real para todas as famílias do concelho, que não O Centro Municipal de Cultura necessitam de sair da sua terra para de Castro Daire assinala uma dé- ter acesso à Cultura. cada de existência. Que significado tem para o concelho? Qual o panorama geral da culO Centro Municipal de Cultura é tura local? O nosso concelho apresenta uma considerado como um dos principais pontos de interesse do nosso mu- riqueza cultural ímpar, com as dannicípio, sendo um espaço de exce- ças e cantares tradicionais, a gaslência. Aqui, hábitos de leitura são tronomia local, o artesanato, a cesadquiridos e consolidados, a educa- taria e o teatro, entre outros. Estes
recursos permitem-nos, por si só, dinamizar actividades de interesse relevante para os nossos munícipes e visitantes. Também por considerarmos que o acesso a outras realidades é fundamental para a formação do cidadão, investimos de forma significativa na cultura, apoiando os nossos grupos e associações, de modo a poderem mostrar ao mundo um pouco da nossa riqueza. De igual modo, investimos em eventos que trazem ao concelho as mais variadas manifestações culturais.
Que mensagem sagem gostaria de deixar ar aos seus munícipes? A mensagem em que deixo aos castrenses é que continuarenvestimentos não só mos a fazer investimentos na cultura, mas em todas as áreQuais as iniciativas culturais as fundamentais ntais para o desenperspectivadas, no futuro próxi- volvimento daa qualidade de sos mumo, pelo executivo a que presi- vida dos nossos de? nícipes. Sendo a cultura fundamental na v Fernando Carneiro, presidente da Câmara Municipal formação das pessoas, continuarede Castro Daire mos a fazer investimentos e apoia-
Dez anos em imagens... O Centro Municipal da Cultura de Castro Daire é, por excelência, um local de confluência de ideias, exposições, debates e por onde passaram figuras que se misturam com a história da região. Ao longo de uma década com as portas abertas para e ao serviço da comunidade podemos destacar, por exemplo, o acolhimento a personalidades como D. Ximenes Belo, a escritora Maria Alberta Meneres, António Mota, João Pedro Mésseder, e Pedro Lamares, que protagonizou um recital de poesia. O Major Álvaro de Sousa Mendes; Doutor Luís Fidalgo, membro da Fundação com o mesmo nome e Rafael Erdriech, Cônsul de Israel em Lisboa, foram recebidos no Centro Municipal, no âmbito de uma conferência sobre o Holocausto. Houve ainda outras iniciativas que animaram este espaço. A “Animação da Leitura”, “A Grande Aventura”, a peça de teatro “Deixem-me ressonar”, a “Festa da Juventude”, e as exposições “Os Chapéus dos nossos Heróis” e “Uma Empresa com História”, em que é abordado o percurso da Viarco, são alguns desses exemplos. Outro momento alto foi a conferência “Diálogos Oportunos”, em que foram debatidas questões referentes ao diálogo interreligioso e à igualdade de oportunidades.
remos as manifestações nifestações culturais endógenas. ndógenas. Para t al implement plement amos medidass relacionadas com a programação ogramação cultural municipal icipal e o apoio a grupos os e associações.
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Jornal do Centro 02 | Setembro | 2011
economia Loja do Cidadão paga 13 mil euros por mês De acordo com as recentes notícias sobre os valores mensais pagos de renda da Loja do Cidadão, em Viseu – cerca de 13 mil euros - o Jornal do Centro falou com Elísio Borges Maia, presidente do Conselho Directivo da AMA - Agência para a Modernização Administrativa – que gere a Loja do Cidadão instalada na cidade de Viriato desde o ano 2000, no sentido de esclarecer esta e outras questões. Elísio Maia, confirmou que “o valor mensal actual do arrendamento é de 13 mil 37 euros e 4 cêntimos, que corresponde a um va lor de 6 euros e 52 Publicidade
cêntimos por metro quadrado - a loja tem uma área de 1999 metros quadrados - resultado de uma renegociação do arrendamento efectuado em 2009, que possibilitou uma redução de cerca de 30 por cento face ao valor anterior”. Contudo, “isto não significa que a avaliação da rede de serviços de atendimento não seja uma tarefa permanente, quer no plano da oferta e da qualidade dos serviços prestados, quer no plano da sua eficiência, procurando sempre reduzir encargos de funcionamento onde se afigure possível, um princípio que tem norteado o processo
de expansão iniciado em 2007 que privilegia a instalação das novas lojas em edifícios públicos. Segundo o presidente do Conselho Directivo da AMA, “a Loja do Cidadão de Viseu é uma das mais importantes do país e uma das mais procuradas pelos cidadãos. O ano passado registou 678.763 atendimentos e mantém esse nível de procura em 2011, no primeiro semestre efectuaram-se 349.846 atendimentos, o que a torna a oitava loja mais procurada no país”. A Loja do Cidadão de Viseu tem correspondido às necessidades dos cida-
DR
Valor da renda∑ Este número corresponde a 6 euros e 52 cêntimos por metro quadrado, 1999 no total
AA Loja do Cidadão é a oitava mais procurada do país dãos, registando uma taxa de desistências abaixo de um por cento e “uma reclamação por cada 4.067 atendimentos, relativo ao primeiro semestre deste
ano. Das 112 pessoas que pediram o livro amarelo, 26 efectuaram louvores ou sugestões, o tempo médio de espera, entre os quatro e os sete minutos -
está muito abaixo daquele que se verificam noutras lojas com o mesmo nível de procura”. Tiago Virgílio Pereira
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26 ECONOMIA | INVESTIR & AGIR
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Opinião
Opinião
Gastronomia e vinho - Produto turístico estratégico para o desenvolvimento regional
Responsável pela Visabeira Turismo
Flexibilizar
constituem um recurso turístico primário, um verdadeiro produto turístico. Por conseguinte, os almoços ou os jantares vínicos não necessitam de estar ligados a eventos para se constituírem como principal motivo para uma deslocação turística. A gastronomia e o vinho tem hoje uma grande afirmação no distrito de Viseu, quer a nível económico, quer a nível cultural, constituindo um recurso turístico de extrema importância. O sector da restauração na nossa região, graças à sua profissionalização e a novas exigências do mercado tem conseguido promover a gastronomia e o vinho (a que não é alheia a visão dos produtores e engarrafadores), tornando-a região num ponto de referência turística a nível nacional e que pretende rasgar horizontes internacionais, em particular com a vizinha Espanha. Contudo, as mutações do mercado, condicionadas pela actual situação da economia, requerem que os profissionais ligados aos dois sectores reforcem a ligação entre estes dois produtos de forma a terem uma oferta inovadora, respondendo às limitações actuais do mercado.
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DR
A Gastronomia é um “discurso” sobre o prazer da mesa. Funde-se na escolha e na selecção. É parte integrante da cultura. A Gastronomia implica amar e apreciar verdadeiramente boa comida e bom vinho. Dois dos prazeres da vida que, quando são suportados por um bom serviço e uma boa companhia proporcionam uma refeição realmente fantástica! A sua preservação e valorização deverão, pois, ser vistas como tão imp or t a nte s como a de qualquer outro elemento do património cultural. Vários estudos têm vindo a mostrar que as mais recentes escolhas turísticas dão preferência ao Turismo Cultural incluindo as experiências interculturais. É nestas experiências que o “novo” turista do século mantém a sua aposta. Já não basta apresentar o Inventário Turístico tradicional – alojamento, alimentação e transporte (oferta tangível). O Século XXI reclama novas emoções e novos afectos ligados à oferta intangível. É aqui que entram a nova gastronomia e os vin hos como experiências únicas que são vividas, para além e dentro da cultura, como mote de Produto Turístico. A gastronomia e vinho
João Cotta Presidente da Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV)
Carlos Mões
A Este será o último investimento em Centros Escolares
Centro Escolar de S. Cipriano avança Orçamento∑ Obra avaliada em 1,5 milhões de euros Está em fase de construção o Centro Escolar de S. Cipriano, em Resende, que irá albergar os cerca de 150 alunos que frequentam as escolas situadas nas freguesias de Freigil, S. Cipriano, S. Romão e Ovadas. O Centro Escolar de S. Cipriano é o terceiro em Resende, depois dos de S. Martinho de Mouros, inaugurado em Setembro de 2007, e de Resende, em funcionamento desde Setembro de 2010. A obra, avaliada em 1,5 milhão de euros, envolve a
reabilitação do edifício escolar existente bem como a construção de dois novos edifícios adjacentes. O presidente da Câmara Municipal de Resende, António Borges, garantiu que “este é o último investimento em Centros Escolares”. O autarca disse ainda que, “com toda a certeza, a partir de 2013, a população estará agrupada em três Centros Escolares”. O edifício existente será reformulado e destinado a comportar as salas de direcção, psicologia, posPublicidade
Restaurantes Pastelarias Talhos Cozinhas Estantarias Mobiliário de escritório Gelatarias Panificadoras Lavandarias Ar Condicionados Assistência Técnica Estrada de Silgueiros Km 1.3 / Lugar da Alagoa / 3500-543 Viseu Tel.: 232 952 022 / Fax: 232 951 176 e-mail: polomagnetico1@gmail.com
to de primeiros socorros, gabinete da associação de pais e encarregados de educação e atendimento, bem como as salas de trabalho de professores e educadores, instalação sanitária e um arrumo. As instalações do préescolar vão desenvolver-se apenas num piso. O 1º ciclo vai organizar-se em dois pisos. Com a construção do terceiro Centro Escolar, a Câmara de Resende aposta na modernização do ensino no concelho. Tiago Virgílio Pereira
Acabadas as férias, Portugal voltará a acordar para a realidade das duras reformas que importa realizar e para os sacrifícios que, em nome de uma recuperação, teremos de ultrapassar. Um dos primeiros embates será a revisão da lei laboral. Também preconizada pela Troika, e uma das mudanças há mais tempo reclamada, esta reforma não deixará ninguém indiferente. Por uma vez, espero que o quadro legal resulte dos objectivos perseguidos, da realidade concreta que vivemos e não de preconceitos ideológicos. É preciso flexibilizar. Esta flexibilização é necessária e urgente em nome da produtividade das empresas, em nome da sua sustentabilidade, mas acima de tudo, em nome da criação de emprego. A flexibilidade levanta novos desafios e implica uma nova atitude de responsabilidade, particularmente dos empregadores. São as pessoas que fazem as organizações, são os trabalhadores que com a sua criatividade promovem a criação valor. A competitividade das empresas dependerá cada vez mais da sua capacidade de captar, reter os melhores, fomentando um quadro flexível e proporcional que reconhece o mérito e remunera o desempenho. Um quadro legal que promova a flexibilidade permitirá que os empresários criem mais empregos e, mais, que estejam disponíveis para os remunerar melhor, por quanto a ausência de rigidez diminui o risco para a empresa. Já não há empregos para a vida. A lei laboral não pode ficar ancorada a preceitos ideológicos desfeitos pela história e precisa de dar uma resposta adequada aos tempos que vivemos e aos desafios futuros. A flexibilidade será uma boa aposta. Permitirá criar mais emprego, conciliará melhor a vida familiar e profissional, ajudará a motivar os colaboradores com mais incentivos. A flexibilidade laboral facilita a adopção de uma nova cultura de desempenho e respeito pelo indivíduo. Será boa para Portugal e para trabalhadores e empresários honestos.
Jornal do Centro
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passeios de verão
texto e fotos ∑ Paulo Neto
Hondas Serra da Nave e Vale do Varosa afora Em duas rodas ∑ Através da história e da gastronomia Continuando a apresentar sugestões de passeios de Verão, desta feita, propomos aos nossos leitores uma volta para um sábado ou domingo, com diversidade, História e deliciosa gastronomia. São 155 quilómetros contados desde a sa ída ao retorno a Viseu. O itinerário segue pelo Sátão, Vila Nova de Paiva, Touro, Alvite, S. João de Tarouca, Salzedas, Ucan ha , La mego e Viseu. Passa pela Serra da Nave, parte integrante das Terras do Demo, terra pobre onde “Cristo não rompeu sandália”, pobrinha em centeio, milho, batata e granito… num asfalto bem atapetado, sem movimento, com bons ares e paisagem alargada. Descerá a S. João de Tarouca e… já lá vamos! O domingo apresentou-se de boa cara, limpo e com uma temperatura a rondar os 27 graus. Excelente para os meios de transporte que privilegiámos: as motocicletas e a marca Honda. Dois motards e um aprendiz apresentaram-se à chamada: o Paulo Faro, concessionário da Ondavis, Campeão Nacional de Quad Trial Challenge, 2004 e 2005, o José Manuel Costa, há muito dado a estas coisas e este vosso escriba que já não se “enforquilhava” num corcel daqueles há quase uma
década. Ossos do ofício, há que fazer “das tripas coração”, insuflar o peito de ar e não nos deixarmos intimidar com estes habitués sabedores, com muita arte e menos 15 aninhos de idade… A Ondavis disponibilizou três modelos novos, de 2011, recém-apresentados e em test drive: a VT750C2B, uma moto de estilo e de cultura custom. Uma moto com atitude, suave e assertiva no seu motor V-twin a 52º, 4 tempos e 6 válvulas, com 750 cm3. Foi a minha escolhida. O preto cromado e baço e aquela posição distendida à “easy rider” faziam o meu estilo. Também a sua condução, soft, confortável, com um motor sempre disponível no seu excelente binário de 65 Nm às 3.5oo r/m, travagem seguríssima e uma caixa muito bem sincronizada, permite devorar quilómetros ao ritmo que imprimimos, conscientemente, dentro das limitações legais de velocidade, num desfrutar completo e alargado das estradas e paisagens da nossa terra. Os companheiros, com opções mais radicais, cavalgavam uma Crossrunner, V4 a 90º, 4 tempos, 16 válvulas com 100 cv e uma CBR600F, de 4 cilindros em linha, 4 tempos e 16 válvulas, também com 100 cv de potência. Três conceitos distintos
numa marca comum, a Honda, comum também o prazer, rapidez e conforto que qualquer uma delas proporcionou. Os seus preços de venda ao público são, respectivamente, 8.200, 10.900 e 8.500 euros, estando já disponíveis no mercado e em Viseu. E lá chegámos, por volta das 11H30 às portas da Igreja de S. João de Tarouca. Primeiro equívoco: o “guardião do templo”, o Sr. Caetano não está autorizado a deixar fazer fotografias. “Só o sr. Padre pode autorizar”, referiu-nos. Já dispostos a virar costas e a bater a outra freguesia, vimos o distinto BMW preto do senhor abade estacionado, com placa apropriada, em zona ao pároco reservada. Onde estará, onde não estará, lá o lobrigámos no café a saborear o seu aperitivo branco do Porto… do qual não despegou, mas também não perdeu tempo a negar as ditas fotos… Voltámos feitos bola de pingpong ao Sr. Vieira Caetano, que lá acreditou não
estar perante assaltantes de igreja ou praticantes de simonia e nos deixou entregues ao nosso livre arbítrio. Os monumentos não são culpados pelas obras dos homens. Ponto final! Esta Igreja, românico-gótica, de portal renascentista foi sofrendo alterações séculos afora. Não deixa, porém, de ter um faustoso recheio a indiciar prosperidades de outras eras, com um extraordinário cadeiral em talha, belos altares também em talha, retábulos de Gaspar Vaz e quadros de Grão Vasco. A própria sacristia é cheia de dignidade e com azulejos ricos. Azulejos que recobrem as paredes laterais do altarmor, contando a história da fundação deste que é, provavelmente, o 1º mosteiro Cisterciense português. De sublinhar a existência de um magistral órgão na parede direita e, à esquerda, o imponente e rústico túmulo daquele que foi o homem mais rico de Portugal, na sua época, Dom Pedro Afonso, Conde de Barcelos, filho bastardo do rei Dom
Dinis e bisneto de Afonso X, autor do “Livro de Linhagens”, escrito na Idade Média, por volta de 1344. O convento, inicialmente um ermitério, data de 1152 e foi edif icado após a vitória de Dom Afonso Henriques sobre os mouros, em Lamego. Mas o tempo passa e, desta feita, no mesmo roteiro cisterciense, esperava-nos o Mosteiro de Salzedas, a seguir à Murganheira e à Ucanha. E aí, se menos luxo e riqueza encontrámos à vista, deparámos com um erudito, um homem de vistas largas, de obra feita e de paixão arcas adentro do franzino peito: o Padre António José Ferreira Seixeira, abade local, originário do concelho de Sernancelhe, autor, entre outros da obra “Mosteiro de Santa Maria de Salzedas – Breve História e Algumas Curiosidades”, que de imediato se disponibilizou a partilhar connosco o seu saber, a sua urbanidade, a sua afável simpatia. Os homens são todos tão diferentes… E assim, foi um privilé-
gio ter uma visita guiada a este Mosteiro datado do Século XII, também da Ordem de Cister, doado pela mulher de Egas Moniz, Dª Teresa Afonso. Escreve-nos António Seixeira que a sua construção se iniciou exactamente a 20 de Janeiro de 1168. O epitáfio epigrafado em latim na sua pedra tumular, reza assim, traduzido: “Neste lugar se encerra aquela a quem a fama destinada a perpetuar os bons não deixará nunca esquecer; porque é propriedade da fama dar vida aos ilustres no próprio tempo da morte, e sustentar-se a si mesma com os merecimentos e obras de pessoas famosas; D. Teresa ajudou a viver a sua fama por muitas vias: por sangue, geração, costumes e boas obras; foi de sangue de duques e da mais clara descendência do reino, os costumes teve alheios de toda a repreensão e a obra que fez foi esta Casa. A era em que foi sepultada achareis contando duas vezes seiscentos e dez menos um.” (fonte
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Abade Seixeira). Adiantanos ainda que o topónimo Salzedas poderá ser oriundo do excesso de salgueiros que ornavam as margens do Varosa ou Barosa. Certo é que esta “Casa” está toda em remodelação criteriosa no bom respeito pela traça original e pelo património que encerra. E tal se deve ao dinamismo do Abade Seixeira que aqui pretende trazer turistas e estudantes das escolas, ter um museu interactivo, sala de exposições, falar-lhes de arte, explicar-lhes as nossas raízes e fazer perpetuar a memória de um povo através das suas gerações mais novas, incutindo-lhes o gosto de ser Lusitano. De tal modo foi contagiante a paixão do Abade Seixeira pelo “seu” Mosteiro que prometemos em breve voltar para aprofundar esta riqueza humana e patrimonial.
Muito em breve! Mas… “tempus fugit” e a hora era chegada de amesendarmos na Ucanha na “Tasquinha do Matias”, de Filomena Matias Pinto, onde tínhamos feito reserva prévia. E em boa hora o fizemos, pois, em domingo festivo com procissão e foguetório fomos tratados com uma urbanidade, qualidade e variedade que não esperávamos encontrar. Este “santuário” gastronómico é digno de visita e lauto consumo. Diria mesmo, para consumir imoderadamente. Depois de umas entradas a preparar o palato, onde sobressaíram o presunto e o queijo cabreiro, chegaram os Milhos à Lavrador… uma delícia. Servidos na panela de ferro negro, os rolões do trigo, aconchegados num azeite adequado e acompanhados da carne de porco mais pobre mas
não menos saborosa, muito chegada à couve troncha, foram-nos contados pela Dª Filomena que os aprendeu com o segredo de sua avó, cuja sensibilidade dizia estar na ponta dos dedos que mexiam o pote, fazendo os milhos sentir na colher o seu moer… Acompanhou com Murganheira branco. Seguiu-se-lhe a Marrã à Tasquinha, travessa onde a sápida carne de porco muito “torresmal” de sua origem, refulgia com sadia batata cozida a travo de loureiro bem chegada. Acompanhou com Murganheira tinto. “À mesa não se envelhece”, lá diziam os antigos. E nós, na nossa humildade complacente, apaziguados no espírito pela religiosidade das prévias visitações e agora, na carne aplacados por tal magna ceva, deslizámos para o Cordeirinho no Forno de Lenha, servido
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em romana “tegula”, com um arroz seco de três apitos e uma salada de assobios. Sublime este anho na sua tenrura e elevado em seu sabor pelo forno que lhe deu a assadura. Por minha vontade e dos demais companheiros, o mundo podia acabar-se ali… Mas a Dª Filomena e a Dª Helena, simpática colaboradora, não nos deram tréguas e para o palato já adormecido em tão cálido leito, trouxeram ainda duas travessas de barro onde pontificavam o Leite de Creme Torrado e o Arroz Doce com Mel… Bem pode dizer, Estimado Leitor, que mais árduos mesteres haverá que este de aprendiz de “comilão”, que eu, incréu por natureza, lhe responderei asinho “que não senhor, este faz concorrência ao basalto, em pura dureza!” O tempo, esse maganão nunca dá
tréguas. E depois de um cafezinho bem forte e de uma boa conversa com a simpática e laboriosa Dª Filomena (de quem ficámos definitivamente fãs), lá fomos passar a Ponte da Ucanha, com sua Torre onde reza “Esta obra m a ndou fa zer D. Fernando, abade de Salzedas, em 1465” (embora já venha documentada em 1163). Nós acreditámos e confirmámos que o abade era um homem moderno, com vista de longo alcance e precursor das modernas scuts, porque já à época as inventara para cobrar a todos aqueles passantes de Moimenta para Lamego, que tinham que atravessar o Varosa pela romana ponte, a portagem estipulada que se converteu em apreciável fonte de rendimentos para o couto de Algeriz e de defesa para o couto de Salzedas. É de
referir que aqui nasceu o grande estudioso, erudito, historiador e etnógrafo, José Leite de Vasconcelos. Regresso a Viseu por Lamego e A24 sem história. O vento cálido a assobiar modinhas às orelhas amoucadas e o estômago abacialmente amaciado. Hei-de voltar a Ucanha e se calhar já para a semana… Um obrigado especial ao Paulo Faro pela cedência sem restrições das magníficas motas Honda que disponibilizou para esta reportagem, sem qualquer hesitação e, ainda por cima, com o entusiasmo que lhe corre no sangue! Nota final: o consumo de bebidas alcoólicas foi feito com moderação e, só houve abuso da minha parte, no litro e meio de água com que reguei o repasto…
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desporto Visto e Falado
AGENDA FIM-DE-SEMANA
Vítor Santos
FUTEBOL
vtr1967@gmail.com
II DIVISÃO NACIONAL SÉRIE CENTRO Futebol Equipas de Viseu na Taça de Portugal
Cartão FairPlay O balanço da 1.ª eliminatória da taça de Portugal é positivo. Só o Canas de Senhorim foi eliminado perante um adversário difícil como o Chaves. Penalva, Cinfães, Tondela e Sporting de Lamego ganharam e seguem na competição. Na época passada os clubes de Viseu foram precocemente eliminados. A Taça é a festa do futebol. O distrito bem merece receber esta festa. Jorge Almeida Piloto Perícia
01ª jornada - 04 Set - 17h00 FC Madalena (03/09) Gondomar -
Anadia
Operário
-
Coimbrões
Paredes
-
Sp. Espinho
Oliv. Bairro
-
Tondela
Amarante
-
S.J. Ver
Cinfães
-
Angrense
Boavista
(15/09) Aliados Lordelo
III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE B
A Piloto viseense já subiu a rampa no “Espírito Caramulo”
1ª jornada - 04 Set - 17h00
Rampa do Caramulo 2011
Duas gerações rampa acima Pai e filho ∑ José Cruz vai subir com um Radical SR3, Rubén Lopes com um 206 GTi
Cartão FairPlay Jorge Almeida, piloto de Mangualde, conquista o 10.º título nacional da sua carreira, no Campeonato de Portugal de Slalom, categoria N/ MINI TF, na prova realizada em 20 de Agosto no Satão. Venceu naturalmente a sua classe bem como a geral absoluta. Jorge Almeida, em 14 anos de actividade, conta com mais de 3000 troféus conquistados.
Padroense
José Cruz, o pai, Rúben Lopes, o filho, são dois viseenses com estreia marcada para a Rampa do Caramulo 2011. A subida até ao alto da serra não é novidade para estes dois pilotos, que já tiveram a oportunidade de sentir a adrenalina, e o rápido curvar da estrada, durante a edição deste ano do Espírito do Caramulo. Preparador automóvel,
e com longos anos de ligação ao desporto automóvel na Automotor Sport, de Viseu, José Cruz é tudo menos um novato nestas coisas dos carros de competição, embora esta experiência na Rampa do Caramulo seja algo diferente. “Subir e depressa” é a receita do piloto viseense, que vai tripular um Radical SR3, uma carro capaz de proporcionar um andamento muito rápido.
O piloto viseense, menos experiente em rampas que os seus principais adversários poderá ser uma das revelações da prova, embora vencer não esteja nos seus planos, tal a qualidade dos adversários em prova e que competem, com aspirações, no Campeonato de Portugal de Montanha. Quanto a Rúben Lopes, vai voltar a subir a Rampa do Caramulo ao volante
do Peugeot 206 GTi com que participou no Espírito do Caramulo. Mais do que pensar em resultados, o jovem piloto viseense está mais preocupado em se divertir nesta prova. Perante adversários habituados às andanças das rampas, Rúben Lopes terá oportunidade de avaliar o seu potencial neste tipo de provas, quem sabe a pensar em experiências futuras.
Infesta
-
Sp. Meda
Vila Meã
-
Sousense
Cesarense
-
Alpendorada
Sp. Lamego
-
Vila Real
Serzedelo
-
Grijó
Leça
-
Rebordosa
III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C 1ª jornada - 04 Set - 17h00 Avanca
-
Canas Senhorim P. Castelo
Valecambrense -
Ac. Viseu
-
Bustelo
Sampedrense -
Oliv. Frades
Sanjoanense
-
Oliv. Hospital
Nogueirense
-
Alba
Pouco Público Feira S. Mateus
Taça de Portugal Cartão Vermelho As muitas e excelentes iniciativas desportivas do programa da feira de São Mateus, não têm tido a adesão do público que mereciam. Não é todos os dias que há a possibilidade de se ver tantas modalidades e participantes de muita qualidade. Será a falta de alta competição desportiva durante o ano que contagia negativamente o adepto viseense?! Esperavam-se mais.
Eliminação do Canas impediu o pleno Ficou muito próximo da perfeição a prestação das equipas de Viseu na primeira eliminatória da Taça de Portugal. Das cinco que competiram na primeira ronda da prova, apenas o Canas de Senhorim, sem surpresa, ficou pelo caminho. Derrota por 7 a 0 em Chaves frente a uma equipa procura retomar os caminhos das competições profissionais.
Quanto às restantes, com maior ou menor dificuldade, lá conseguiram seguir para a segunda eliminatória. Mais complicada a missão do Tondela que apenas no prolongamento conseguiu desenvencilhar-se no Ginásio de Alcobaça. Depois de uma igualdade a três golos no final dos 90 minutos, os tondelenses venceram por 5 a 4, no prolongamento. O Penalva do Castelo, em
casa, derrotou o Prainha por 3 a 0, o Cinfães eliminou o Vianense por 2 a 1 e o Sporting de Lamego foi aos Açores vencer o sporting Guadalupe por 1 a 0. A estas quatro equipas, juntam-se os “isentos” Académico de Viseu, Oliveira de Frades e Sampedrense. No fecho desta edição ainda não era conhecido o sorteio da II eliminatória. GP
A “Regressado” Ruca marcou pelo Tondela
DESPORTO | MODALIDADES 31
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Viseu 2001 apresentou-se com “vontade de ganhar” O Viseu 2001 apresentou na manhã de segunda-feira - dia 29 de Agosto - a equipa sénior que vai competir, pelo quarto ano consecutivo, na série A da 2ª divisão nacional de futsal. O local escolhido foi a Cava do Viriato, junto à estátua de Viriato, valente guerreiro viseense, que figura no logótipo do Viseu 2001. A ocasião foi marcada pela apresentação de mais quatro reforços que “chegam para ajudar a equipa a alcançar os objectivos”, referiu o técnico Rui Almeida. Dani, que actua na posição de fixo, jogou na
época transacta no Amanhã Criança, o ala César, ex-Salgueiros 08, Bruno Marques que subiu da equipa dos juniores e regressado ala/pivot Robson, proveniente da Académica de Coimbra, clube para onde se transferiu depois de várias épocas em Viseu, juntam-se às anteriores cinco contratações, num plantel composto por 14 jogadores. Segundo Rui Almeida, “o plantel está fechado, os reforços vieram ocupar posições em que estávamos um pouco debilitados e com a saída de alguns jogadores tivemos
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o encontro
+ profissional
Ténis de Mesa
Tribunal decidiu quem manda na modalidade de reequilibrar a equipa, os jogadores que chegaram dão-me todas as garantias”. O técnico optou por desvalorizar a “obsessão” de alcançar a 1ª divisão nacional de futsal contudo, garantiu que “o clube tem essa ambição e que mais cedo ou mais tarde vai alcançar essa meta”. Para já, “o lema do Viseu 2001 passa por trabalhar muito e com humildade para ganhar em todos os pavilhões”. Em jeito de conclusão, o treinador não esqueceu o fervoroso apoio dos amantes da modalidade durante toda a época e agradeceu, em
nome do Viseu 2001, dizendo que “os jogadores sentiram esse carinho e querem retribuir este ano com vitórias”. “Praticar um futsal de qualidade e entrar com vontade de ganhar”, é esta a mentalidade que Paulo Lopes, presidente do clube, quer nos jogadores do Viseu 2001. O orçamento global para a nova época, incluindo escalões de formação e equipa sénior, que ronda os 120 mil euros, “sofreu uma redução comparativamente ao ano passado, mas acredito que vamos lutar pelos primeiros lugares”, concluiu. TVP
O Tribunal Administrativo de Lisboa colocou um ponto final sobre a existência de duas Associações de Ténis de Mesa no distrito. Associação de Ténis de Mesa (ATMV), sedeada em Viseu, fundada pelo falecido Carlos Costa, e Associação de Ténis de Mesa do Distrito de Viseu (ATMDV), com sede em Resende, há muito que esgrimiam argumentos sobre quem deveria representar a modalidade no distrito. Embora sem reconhecimento federativo, a ATMV continuava a existir, pelo menos por alturas dos jogos desportivos concelhios
de algumas autarquias, o que gerava alguma confusão junto de clubes e atletas. Em 2000, o aparecimento da ATMDV, em Resende, e o seu reconhecimento pela federação, levou a que os então dirigentes da ATMV avançassem com um proesso judicial. Em 9 de Maio de 2007, o Tribunal de Relação de Lisboa, deu razão à Associação de Ténis de Mesa do Distrito de Viseu, agora reconfirmada pelo Tribunal Administrativo. Para Aquilino Pinto, presidente da ATMDV, “terminou uma triste novela”. GP
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CARAMULO MOTORFESTIVAL 2011
Rampa volta a ser “Rainha” do evento A Paulo Ramalho não deu hipóteses e venceu em 2010 3 0 p il o t os i n c r i to s n a s d iver s a s c ate go rias, vão animar a subida da Rampa do Caramulo, prova pontuável para o Campeonato de Portugal de Montanha, e que volta a ser o evento principal do Caramulo Motorfestival 2011. É a qui nta prova do campoenato deste ano, f icando ainda a faltar mais três até ao final da temporada. Entre os i nscritos
destaca-se a presença de Paulo Ramalho, em Juno SSE CN, que dominou na edição de 2010 e se apresenta como principal candidato à vitória este ano. Como principais adversários, os três outros pilotos da Categoria 2, que pela relação peso/ potência que apresenta m , não deverão da r g ra nde s c h a nce s aos carros da categoria 1. Categoria 2 onde um
dos inscritos é o viseense José Cruz que conduz u m R ad ica l SR3 , m a s onde o principal adversário de Paulo Ramalho deverá ser José Fonseca, piloto da Covilhã, que tripula um Silvercar, face à ausência de Daniel Matias, actual segundo classificado no Campeonato de Montanha. Paulo R a ma l ho tem duas vitórias este ano, contra uma de Patrick
Cunha e outra de Pedro Salvador, piloto que em termos competitivos estará também ausente do Caramulo. José Cr u z e Tiago Reis, com um BRC CM, poderão ser os outsiders nesta prova. Há ainda que contar com o Porsche 91 1 de António Nogueira, que embora de Categoria 1, é um carro já com provas dadas, capaz de lutar, senão pela vitória,
pelo menos por um dos lugares do pódio. Quanto ao resto, tudo poderá acontecer nas diversas categorias. O Ca ra mu lo já mostrou que é uma Rampa capaz de provocar surpresas. Emoção, essa é mais do que garantida. Subir, e depressa, será palavra de ordem ao longo de todo a manhã e princípio da tarde de sábado, dia 3 de Setembro, com os treinos de manhã, e
as mangas de qualif icação, que começam a partir das 14h00. Curiosidade extra, a estreia do Porsche 911 Cayman R, uma das viaturas “0” no Caramulo, bem como a presença dos consgrados pilotos Armindo Araújo e Elisabete Jacinto, que se associam a este evento que promete levar muitos milhares até ao Motorfestival ao longo deste fim-de-semana.
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Futebol
Beré regressou a Tondela Beré, avançado brasileiro que já vestiu a camisola do Tondela, está de regresso ao clube onde se destacou como goleador. Em 2008/2009 apontou 33 golos em 23 jogos. Mereceu por isso a cobiça de clubes de escalões superiores, tendo na ociasião assinado pelo Sporting da Covilhã, equipa da II Liga Profissional. Nos serranos nunca chegou a impôrse. Fez apenas quatro jogos, suficientes para apontar dois golos, mas acabou por, ainda durante essa temporada, se transferir para o Arouca, onde voltou a confirmar a sua capacidade goleadora. Marcou 6 golos em 10 jogos. Na última época, Berá esteve no Boavista, onde apontou 14 golos nos 26 jogos em que vestiu a camisola axadrezada. Está agora de regresso ao clube onde despontou no futebol português, podendo ser já opção de Vítor Paneira para a deslocação a Oliveira de Bairro, na estreia do Tondela no Nacional de Futebol da II Divisão Centro, 2011 - 2012. De saída está Hugo Oliveira. O avançado que era um dos reforços para a nova época vai jogar no Lousada. GP
A Beré marcou 14 golos em 2010/2011
D “Santa Ana e a Virgem”
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CULTURAS 33
A escultura de vulto representando “Santa Ana e a Virgem”, classificado como Tesouro Nacional, é uma das peças mais significativas da colecção de escultura religiosa existente no Museu de Grão Vasco, em Viseu. A obra é atribuída a Claude de Laprade.
expos
Arcas da memória
Destaque
VISEU ∑Edifício da Refer Até dia 30 de Setembro
Uma flor de papel sobre o caixão
Exposição de fotografia “Viseu, Memória Ferro-
Alberto Correia Antropólogo
viária”.
aierrocotrebla@gmail.com
∑Palácio do Gelo Até dia 29 de Setembro Exposição de brinquedos da marca “Playmobil”, que passa em revista os 35 anos da marca. MOIMENTA DA BEIRA
∑Biblioteca Municipal Aquilino Ribeiro Até dia 30 de Setembro Exposição de pintura (óleos e aguarelas) subordinada ao tema do Douro, pelo artista Fernando Osório.
SANTA COMBA DÃO ∑Átrio da Biblioteca Até dia 30 de Novembro, Exposição temática “Primórdios da Fotografia”. MANGUALDE
∑Biblioteca Municipal Até dia 30 de Setembro Exposição de pintura “Arte Contemporânea”, por Maria da Costa.
A A palavra vai ser homenageada através das diferentes artes de palco
“Não se Brinca com o Amor” abre temporada Teatro Viriato ∑ Até ao fim do ano, aposta recai nos artistas nacionais O Teatro Viriato, em Viseu, inicia a temporada de Setembro a Dezembro com a estreia absoluta de “Não se Brinca com o Amor”, da companhia Artistas Unidos, nos dias 16 e 17 de Setembro, pelas 21h30. A peça, nunca antes apresentada em Portugal, evoca o romance trágico de Camille e Perdican, interpretado por Catarina Wallenstein e Elmano Sancho. Em conferência de imprensa, o director Paulo Ribeiro disse tratar-se de uma programação “essencialmente nacional com uma forte componente te-
atral”. Até ao fim do ano, a palavra será homenageada através das diferentes artes de palco. No final de Setembro dia 24 - o artista multifacetado Zeca Medeiros irá apresentar os novos temas do recente editado “Fados, Fantasmas e Folias”. O Teatro Viriato está integrado na rede de programação cultural “5 Sentidos” e, desta forma, os coreógrafos/criadores Gonçalo Waddington, Rui Catalão e Sofia Dinger vão apresentar os seus espectáculos no palco viseense. Se houver verbas, os
dias nove e dez de Dezembro vão receber um dos mais antigos espectáculos de dança da Companhia Paulo Ribeiro, “Rumor de Deuses”. Na música, o Teatro Viriato propõe o trio de músicos da nova geração portuguesa “Open Field String Trio”, a 19 de Outubro. Em jeito de conclusão, Paulo Ribeiro considera que se trata de uma programação “interessante”, num teatro que vem mantendo uma taxa de ocupação de 83 por cento. Tiago Virgílio Pereira
roteiro cinemas VISEU
In memoriam de Cândi- e os versos em quadra, fada do Céu Ferreira lando de amores e o peito das raparigas e o chapéu Chamava-se Cândi- dos rapazes e os corações da. Cândida do Céu. E eu deles que as flores que lhes conhecia dos olhos dela vendia punham a bater. S. a cor azul e no rosto dela Macário, Senhora da Lapa, eu via sempre a tranquila Santa Eufémia, Senhor imagem de quem está de dos Caminhos, dos Aflibem com o mundo que fi- tos, Senhor dos Milagres, cava ao seu redor. Cândida promessas cumpridas, às do Céu Ferreira era artesã. vezes de anjinhos. Silvas, Mas também aprendeu a camélias, palmas de andor, camponesa. Foi mãe, avó, flores de arame, cravos, mulher das sete partidas, flores de saudade no mês de viagens de aventura na dos Finados, papéis recorroda do seu pequeno mun- tados com ingénuos desedo que raramente se esten- nhos de sua invenção, cola deu para além de algumas e arame e fios dourados e léguas da sua terra, a Fra- nos tempos primeiros pegosela. Mulher de um ofí- nas de pavão que lhe apacio singular, fazedora de nhavam no chão do Fonteflores de papel, desde me- lo. Contas compradas para nina. Ofício aprendido do um cordão. Contas contaavô, apurado em serões de das na palma da mão. Os longa demora que se mul- filhos criados. Os tempos tiplicavam nos meados da mudados. Flores murchanprimavera quando os ro- do num solitário. Cruzadas meiros começavam a pas- as mãos no chão do regaço. sar pelos caminhos. Baú Cândida do Céu partindo de Folha de Flandres, pe- agora, na hora marcada, sando à cabeça, caminhos para a última viagem. Não fora nas madrugadas, um leva o baú. Leva um braçapano de linho armado em do de flores no caixão. Se duas varas a deslado da ca- calhar quis levá-las para pela e uma festa de flores dar aos anjinhos que ana iluminar o arraial, a cati- dam aos ombros com a var quem passava nas lon- Virgem Maria. gas filas da procissão. Flores de namorados, verdes e Com o meu preito de hovermelhas, de outras cores menagem.
Sessões diárias às 13h35,
Sessões diárias às 14h20,
Sessões diárias às 14h10,
FORUM VISEU
16h15, 18h45, 21h40, 00h20*
16h45, 19h10, 22h00, 00h30*
17h20, 21h20, 00h00*
(LUSOMUNDO)
Conan o Barbaro
O Último Destino 5
Conan - O Bárbaro
Sessões diárias às 15h00,
Sessões diárias às 11h00* (Só
(M12) (Digital)
(CB) (Digital 3D)
(M12) (Digital 3D)
18h10, 21h00, 23h50*
Dom.), 14h00, 16h30, 19h00,
(M12) (Digital)
Estreia da semana
Cowboys & Aliens
21h30, 00h00*
Sessões diárias às 14h30,
Sessões diárias às 13h40,
Os Smurfs
17h30, 21h10, 00h10*
16h20, 19h00, 21h50, 00h30*
(M6) (Dob.) (Digital)
Capitão América
PALÁCIO DO GELO
Amigos Coloridos
Sessões diárias às 13h50,
(M12) (Digital)
(LUSOMUNDO)
(M12) (Digital)
16h30, 19h10, 21h40, 00h20*
Sessões diárias às 15h00,
Sessões diárias às 11h00
(M12) (Digital)
Um Dia
18h00, 21h00, 23h40*
Sessões diárias às 13h50,
(Dom.), 13h30, 16h00, 18h35,
Sessões diárias às 21h30,
Planeta dos Macacos – A
16h25, 19h20, 21h50, 00h25*
21h10, 23h50*
00h10*
Origem
Chefes Intragáveis
Os Smurfs
Planeta dos Macacos – A
Legenda
(M12) (Digital)
(M12) (Digital)
(M6) (Digital 3D)
Origem
* Sexta e Sábado
(CB) (Digital)
Um Dia – Depois de terem
passado, na universidade, o dia da sua formatura juntos – 15 Julho, 1988 – Emma Morley e Dexter Mayhew começam uma amizade que irá durar a vida inteira. Ela é uma rapariga simples cheia de princípios e ambições que sonha transformar o mundo num lugar melhor.
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D Casa da Cultura tem novo horário
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A Casa da Cultura de Santa Comba Dão tem um novo horário de funcionamento. Assim, passa a funcionar de domingo a sexta-feira entre as 15h00 e as 19h00. Aquando da realização de espectáculos no Cineteatro, o período de funcionamento será alargado.
Destaque
Concurso e Festival Internacional de Guitarra Clássica 13ª edição ∑ Sernancelhe acolhe um dos eventos mais reputados do país Sernancelhe vai acolher o 13º Concurso e Festival Internacional de Guitarra Clássica, entre os dias sete e 10 de Setembro, no Auditório Municipal de Sernancelhe. O evento é dos mais reputados do género no país, uma vez que é procurado por guitarristas de todo o mundo que, aqui, encontram uma oportunidade para lançarem as suas carreiras. A direcção artística é de Paula Sobral e José Carlos Sousa e o evento conta, este mo ano, com parceiros como onal o Conservatório Regional ato, de Viseu, Teatro Viriato, ção ACERT – Associação a de Cultural e Recreativa ipal Tondela, Teatro Municipal nn e da Guarda, Guitaressonn ção, Teatro Ribeiro Conceição, A Savarez e a Florista Mil ento em Rama apoiam o evento izaenquanto que a organizaunição está a cargo do município de Sernancelhe e da ção PROVISEU - Associação seu para a Promoção de Viseu e Região. ipal O Auditório Municipal igo de Sernancelhe, antigo onedifício dos Paços do Conante celho, irá acolher durante três dias o concurso, o festertival e também as masterclasses, destinadas a guidio tarristas de nível médio
ou superior, músicos profissionais e professores de guitarra. Os inscritos poderão ser participantes activos ou apenas ouvintes, havendo um limite máximo de 15 participantes activos, cada um dos quais terá três aulas de 30 minutos cada, ficando assegurada pelo menos uma aula com o professor da sua escolha. O Concurso e Festival Internacional de Gui Guitarra Clássica pretende proporcionar ao público a oportunidade de desfrutar de interpretações
musica is de qualidade, sem ter necessidade de acorrer aos grandes centros e de forma g r a t u it a . Além disso, o evento incentiva o aparecimento de novos valores musicais e divulga o concelho de Sernancelhe. Este concurso acontece desde 1999, sem-
pre no mês de Setembro, e já destacou guitarristas oriundos de vários países: Austrália, França, Rússia, Chile, Polónia, Suécia, Ucrânia e Japão são alguns exemplos. Do programa do concurso constam três eliminatórias, todas abertas ao público, e com um júri que vai escolher os candidatos que irão disputar os prémios pecuniários previstos no regulamento e oferecidos pela organização aos três primeiros classificados do concurso. À componente competitiva junta-se a vertente festival, este ano com artistas da guitarra clássica como Margarita Escarpa (Espanha), Duo Perroy (França), Pedro Rodrigues (Portugal) e Duo de Sousa (Portugal e França). Tiago Virgílio Pereira
Música
Festival de música moderna em Lamego Lamego recebe a primeira edição do festival de música moderna “TRC Zigur Fest”, hoje e amanhã, no auditório do Teatro Ribeiro Conceição e no Puro Malte Bar. Integrado na programação do Teatro Ribeiro Conceição, este festival que vai decorrer durante a tarde e a noite, trás à cidade duriense nove
bandas. Os destaques vão para Peixe: Avião, Dear Telephone e John is Gone. O festival tem como principais objectivos proporcionar aos amantes deste género musical a audição de bandas de renome no panorama musical português, bem como a descoberta de novos talentos.
Para além da música, o evento conta ainda com uma exposição de fotografias no espaço do Serviço Educativo do teatro e a projecção de dois documentários: “Significado - A música portuguesa se gostasse dela própria”, de Tiago Pereira e “Alegria com firmeza Firmeza com alegria”, de Tiago Cabral. TVP
FEIRA DE S. MATEUS 35
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culturas Pedro Abrunhosa fala da sua ligação à região
“A Beira Alta é a minha zona por excelência” Pedro Abrunhosa esteve em Viseu para um concerto na Feira de S. Mateus. Além do espectáculo, o artista fala da sua ligação à região, que viu crescer e na qual se refugia e inspira para criar novos temas. Apesar de ser um cantor bastante acarinhado e com muito sucesso junto do público – graças a temas como “Momento”, “Não Desistas de Mim” ou “Fazer o que ainda não foi feito” – diz que ainda nada foi concluído. O que o move é o que falta concretizar. Quanto à música, que assume ser uma forma de estar em contacto com a sua alma, não poupa elogios Como foi actuar na Feira de S. Mateus?
Esta foi a segunda vez que estive na Feira de S. Mateus. O público é muito exigente, habituado a bons espectáculos e foi isso que tentei proporcionar. Esta não foi, portanto, a primeira vez que esteve em Viseu. Qual a sua relação com a cidade?
A minha família é de Moimenta da Beira, por isso conheço muito bem a cidade e tive a oportunidade de assistir ao seu crescimento. Passei aqui grande parte da minha infância e sou visita assídua do Museu Grão Vasco, das uni-
dades hoteleiras da região e do Centro Histórico, que vi ser reabilitado e dignificado. Com o público viseense fiz grandes espectáculos próprios, como a produção de 1994, em espaços nocturnos; actuei no Teatro Viriato, na Feira de S. Mateus e dei outros concertos em festividades.
sas que as pessoas gostem de ouvir. Este é um princípio válido para tudo: ciência, política ou até para o amor. No dia em que já não tiver mais nada para fazer, certamente já não estarei entre os vivos.
Como referiu anteriormente, têm raízes na região. É bom actuar perto de casa?
É uma festa, uma comunhão, uma forma de prazer imensa, de contacto divino; uma maneira de encontrar pessoas e de estar em contacto com a minha alma e com o meu interior. É também uma forma de falar.
O que é a música para si?
Tendo em conta que andamos pelo mundo inteiro, sim. A Beira Alta é a minha zona por excelência. É sabido que, entre dois discos, retiro-me durante algum tempo para escrever e escolho sempre a zona da Serra da Nave, muito perto de Viseu. Esta é uma região que me é muito cara, pela sua morfologia, pelo granito, pelos pinheiros… Sem dúvida que é a minha zona preferida do país e na qual escrevi alguns dos meus grandes êxitos. Depois preciso também do outro lado, da vertente urbana de Nova Iorque, onde estou a viver há já alguns anos. As duas coisas complementam-se. Mas quando chego ao país, estar em Viseu ou no Porto é como estar em casa.
Como vê o futuro do sector daqui a alguns anos?
Actualmente existem muitas bandas e grupos, a indústria do disco é que desapareceu. O que vinga é a qualidade e o trabalho que se faz, pelo que não adianta vestir fatos espaciais ou encher o palco de luzes e de fumo. Isso não engana o público. As pessoas gostam de canções e ouvem o que passa nas rádios, que têm neste momento um papel fundamental. Depois, também têm a possibilidade de ir à internet buscar, uma a uma, as músicas de que gostam. O público é genuíno e verdadei ro, não se conseg ue iludir. Por isso, não querendo fazer futurologia, acredito que vão manter-se algumas das bandas que existem agora, mas serão as pessoas a ditar essa escolha. Os músicos, no fundo, são apenas peões.
Muitos anos e após ter lançado vários trabalhos, o que é que “ainda não foi feito”?
Tudo. O que já fizemos tem pouca importância e o que interessa é o que temos para fazer. É isso que nos move, e é por isso que vou produzindo com alguma regularidade coi-
PROGRAMA DE 2 A 8 DE SETEMBRO Dia 2 ∑ Concerto com Mercado Negro seguido de Jorge Palma, 22h00, palco 1. Dia 3 ∑ Banda da Sociedade Musical 2 de Fevereiro, 16h00, palco 2. ∑ Desfile: “A voar se Brinca em
A Pedro Abrunhosa Feira com Asas”, 20h00. ∑ Concerto com Orelha Negra, 22h00, palco 1.
Dia 4 ∑ Domingo Franco ∑ Quadros etnográficos em animação de rua, 16h00, recinto da feira. ∑ Merenda Tradicional - Baile Tradicional, 18h30, recinto da feira.
∑ Desfile: “A voar se Brinca em Feira com Asas”, 20h00. ∑ Festival de Folclore, 21h30, palco 1. Dia 5 ∑ Banda “Soma e Segue”, 22h00, palco 1. Dia 6 ∑ Espectáculo com Cantasumfado, 22h00, palco 2.
Dia 7 ∑ Tuna Real Tonel Académico, 22h00, palco 2. ∑ Quartas FNAC: Birds are Indie, 23h00, palco 3 (Viriathus Lounge). Dia 8 ∑ Actuação do Grupo de Cavaquinhos da Associação Passilgueirense - Silgueiros e Grupo Cantorias, 22h00, palco 2.
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em foco Homenagem no House Moments Spa
Nuno André Ferreira
O House Moments Spa, localizado em Abraveses, Viseu, foi o local escolhido para o jantar de despedida do embaixador de Moçambique em Portugal, Miguel Mkaima e da embaixatriz Glória Mkaima, que partem para “uma nova missão em Havana, Cuba”, como referiu o embaixador. O House Moments Spa recebeu muitas caras conhecidas da política, empresários e colaboradores do grupo SH, SGPS SA. que prestaram não um adeus mas sim um até já a Miguel e Glória Mkaima. A noite foi animada ao som de um Dj e o convívio e a boa disposição imperaram. Miguel Mkaima aproveitou o momento para realçar “as qualidades humanas do empresário Pedro Santiago”, presidente do Conselho de Administração do grupo SH, SGPS SA. A festa continuou noite dentro com os “resistentes”, nos bares do centro histórico da cidade seguido de um “pézinho de dança” numa discoteca da cidade. TVP
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em foco O M o to C lu b e d e Viseu organizou mais uma vez a sua Concentração Motard “Feira de S. Mateus”, cumprindo este ano a 20ª edição do encontro que trouxe a Viseu centenas de amantes das duas rodas vindos de vários pontos do país. Cumpriu-se a tradição num encontro que já tem presenças habituais e é uma atracção à cidade durante a Feira. As actividades foram as que caracterizam estes encontros, tais como os jogos tradicionais, música ao vivo e as esperadas “meninas do strip-tease”. E tudo regado com muita cerveja para refrescar do tempo quente. JL
Fotos: José Lorena
20 anos de motas na Feira
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UMA INFUSÃO DE BOM GOSTO GNR
VISEU 24 SET 20H
“VOOS DOMÉSTICOS” ORQUESTRA “OS MELHORES ANOS” BIG BAND LISBON SWINGERS SMALL BAND QUARTET ACOMPANHA O JANTAR
23 SET 21H30
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saúde Os fritos Apetitosos sabores, terríveis consequências Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu
Os alimentos submetidos à fritura revelam um conjunto de aromas inigualáveis. Penso que todos nós já nos deliciámos com as praticamente extintas batatas fritas feitas em casa e com os saudosos bifes a cavalo, prato frequente na nossa alimentação infantil e juvenil, já para não falar nos deliciosos petiscos que com alguma regularidade encontramos como entradas nos restaurantes e nas tascas que são certamente uma fiel reserva da típica gastronomia portuguesa. Por norma, os óleos utilizados nas frituras são de girassol, sendo ainda possível a utilização dos de milho ou de amendoim, bem como a banha, mas já com uma frequência excepcional. Estes óleos apresentam um ponto de ebulição a 180 ºC e, neste sentido, importa manter alguns cuidados para a sua correcta utilização, dos quais destacamos pela sua importância os seguintes: Os óleos alimentares devem ser utilizados por norma até 4 a 5 vezes. Nestas situações, e após cada fritura, estes devem ser coados, removidos e filtrados. As pequenas partículas que aí se vão depositando passam a constituir uma massa densa e espessa de difícil remoção e são várias vezes fritas, constituindo deste modo os precursores dos grandes problemas alimentares amplamente noticiados com o seu consumo. Os óleos devem ser conservados numa embalagem de vidro de cor verde escura, rolhada, na ausência de luz e não nas fritadeiras em contacto com o ar. Quando os óleos a utilizar começam a evidenciar alguma viscosidade, com uma cor de
mel, e aquando da fervura, libertam aromas desagraváveis e fumos frequentes, estes já não se encontram em condições de utilização. As frituras aí realizadas são de má qualidade com repercussões na componente aromática e um verdadeiro perigo para a saúde. Após a fritura, e se possível, os a limentos devem permanecer num papel absorvente, no sentido de tentar retirar o excesso de óleo que resulta desta operação. No caso concreto das batatas fritas, o seu teor em gordura é de 32% (32 gramas por cada 100 gramas de alimento), percentagem que corresponde a aproximadamente meio copo de óleo! Imagina-se a beber tal quantidade de gordura? Por outro lado, os óleos não devem ser derramados na banca nem na casa de banho. Um dos maiores problemas que se verificam na ETARs (estações de tratamento de águas residuais) resulta dos altos conteúdos de óleos que impedem a degradação das lamas por parte dos microrganismos, vulgarmente conhecidos como os tratamentos biológicos, constituindo uma película de difícil degradação. Sendo assim, os restos dos óleos de fritura devem ser armazenados numa garrafa ou garrafão de plástico e entregues, preferencialmente, nos ecopontos com essa valência ou no restaurante mais próximo. Os seus proprietários agradecem este gesto e o ambiente vai sair claramente beneficiado. Estes óleos vão ser recolhidos, tratados e incorporados no recente biodiesel. Como dizia Lavoisier “ Nada se perde, tudo se transfere e transforma”.
Hospital de Tondela justifica mais gastos Relatório∑ Aumento de despesa em Tondela deve-se a serviços encerrados até 2010 A direção do Hospital Cândido de Figueiredo, em Tondela, justificou o aumento de 342,7 por cento da despesa com medicamentos com o facto de a unidade de internamento e o bloco operatório terem estado encerrados no ano passado. De acordo com uma informação recente do Diário Económico, apesar dos gestores hospitalares terem ordens expressas de contenção, os números divulgados num relatório da Autoridade do Medicamento mostram que esta continua a ser uma despesa que resiste em baixar: até junho os hospitais já gastaram mais 83 milhões de euros do que no mesmo período de 2010. Segundo o mesmo jornal, os dados divulgados “mostram que em alguns hospitais os gastos dispararam”, como “é o caso do
Arquivo
Opinião
A Mais 342 por cento de gastos no hospital de Tondela hospital de S. João, no Porto, o segundo maior do país, que registou um aumento do consumo de medicamentos de 32,3 por cento”, e do hospital Cândido de Figueiredo de Tondela, onde “o aumento da despesa chegou mesmo aos 342,7 por cento”. Fonte da direção do hospital de Tondela explicou que “essa percentagem de aumento não é real, por-
que não há forma de comparar”. A mesma fonte, citada pela Agência Lusa, lembrou que, “de Agosto de 2009 a Outubro de 2010, a unidade de internamento e o bloco operatório estiveram parados” devido a obras de requalificação e ampliação do hospital. Por outro lado, acrescentou, “em fevereiro de 2011 abriu no hospital uma unidade de cuidados
paliativos com 20 camas”. “Se o internamento e o bloco operatório estiveram parados mais de um ano, é lógico que, quando retomaram a sua actividade, foi praticamente a partir do zero para a despesa global”, frisou, acrescentando que “é sobretudo no internamento e no bloco que se gasta medicação”. Lusa
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SAÚDE 39
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Médicos garantem serviço em Penalva O quadro de médicos de clínica geral do Centro de Saúde de Penalva do Castelo vai ser suficiente para assegurar o atendimento dos pacientes que não têm médico de família. Esta foi a garantia dada aos utentes daquele concelho pela Administração Regional de Saúde do Centro depois de uma manifestação realiza-
da em Coimbra. Os cerca de 30 manifestantes mostraram-se indignados pela falta de médicos no Centro de Saúde de Penalva do Castelo, o que impedia muitos utentes de ter médico de família. O vice-presidente da Administração Regional de Saúde do Centro, Má-
rio Ferreira, declarou que o agrupamento onde se integra o Centro de Saúde de Penalva do Castelo “é o mais carenciado da região centro em todos os profissionais de saúde”. O mesmo responsável informou que dois médicos estrangeiros denunciaram recentemente os seus contratos, o que veio aumentar
os poblemas de atendimento aos utentes de Penalva. Até ao preenchimento das duas vagas, os quatro médicos que ali prestam serviço vão assegurar o atendimento a todos os utentes do concelho. Os utentes locais reivindicam ainda um aumento de horas de funcionamento do centro ao fim-de-semana. JL
EM CASO DE INTOXICAÇÃO
808 250 143 chamada local
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40 CLASSIFICADOS
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GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Takeway. RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.
TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.
RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away.
RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.
O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.
SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas. COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.
RESTAURANTEBELOSCOMERES(ROYAL) Especialidades Restaurantes Marisqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, baptizados, convívios, grupos. TELHEIRO DO MILÉNIO QUINTA FONTINHA DA PEDRA Especialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Domingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, baptizados e outros eventos) e Domingos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341. EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. RESTAURANTEOPOVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.
RESTAURANTEROSSIOPARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros. FORNODAMIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTADAMAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.
RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados.
Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.
NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.
PENALVA DO CASTELO
VOUZELA
O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.
RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.
TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.
SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.
TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo. RESTAURANTE EIRA DA BICA Especialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Folga 2ª Feira. Preço médio refeição 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilharigues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com
FÁTIMA
RESTAURANTE A COCHEIRA Especialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Observações Refeições económicas ao almoço durante a semana.
OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades.
RESTAURANTE SANTA RITA Especialidades Bacalhau Espiritual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Folga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fátima. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http:// santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresentação do Jornal do Centro 5% desconto no total da factura.
IMOBILIÁRIO
mob. e equipada, A/C, lareira c/ recup., logradouro. 90.000,00€ T. 914 824 384
T2 Duplex Cidade c/140m2 área, cozinha equipada, lareira, arrumos. 500,00€ T. 969 090 018
Moradia óptimo estado, 2 lareiras, arrumos, roupeiros, marquise, logradouro. 87.000,00€ T. 969 090 018
T2 Cidade cozinha equipada, arrumos, varandas, óptima exposição solar. 360,00€ T. 917 921 823
OLIVEIRA DE FRADES
ADVOGADOS / DIVERSOS ADVOGADOS VISEU
ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº
35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 CATARINA DE AZEVEDO Morada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email catarina-azevedo-5275c@adv. oa.pt CARLA MARIA BERNARDES Morada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a L g. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666 ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS M o r a d a R ua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498
ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt
CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454
MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344
BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas
PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt ANTÓNIO M. MENDES Morada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email antonio.m.mendes3715c@adv.oa.pt ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email marques.garcia-3403c@advogados. oa.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500134 Viseu Telefone 232 426 753 FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs.advogados@netvisao.pt
MANGUALDE
JOSÉ MIGUEL MARQUES Morada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email jmiguelmarques4881c@adv.oa.pt JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose.almeida.goncalves-14291l@adv. oa.pt
NELAS
JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt
VENDE-SE T0+2 Cidade c/120m2 área, aquec. completo, cozinha mob. e equipada. 70.000,00€ T. 969 090 018 T1+3 Centro Cidade c/110m2 área, lareira, arrumos, varandas, garagem. 75.000,00€ T. 917 921 823 T2 Dpx Centro Cidade c/180m2, cozinha mob. e equipada, lareira, arrumos. 103.000,00€ T. 914 824 384 T2 Repeses c/ aquec. central, cozinha equipada, arrumos, óptimo estado. 91.500,00€ T. 969 090 018 T3 Centro Cidade c/135m2, lareira, cozinha equipada, arrumos, garagem. 100.000,00€ T. 917 921 823 T4 Dpx c/250m2, aquec. completo, lareira c/ recup., cozinha equipada, garagem. 122.500,00€ T. 914 824 384 Moradia Ranhados c/ boas áreas, anexos, varanda, 500m2 área descoberta. 105.000,00€ T. 969 090 018 Andar moradia Repeses c/ óptimas áreas, cozinha equipada, garagem, logradouro. 90.000,00€ T. 917 921 823 Andar moradia Gumirães c/ cozinha
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T3 a 2 min. Cidade c/ cozinha equipada, despensa, arrumos. 300,00€ T. 914 824 384
T2 Cidade c/ cozinha mob. e equipada, mobilado, arrumos. 275,00€ T. 917 921 823
T1 Cidade c/ 60m2, mobilado e equipado, óptima localização. 350,00€ T. 969 090 018
T2 Cidade mobilado e equipado, arrumos, boa exposição solar. 325,00€ T. 914 824 384
T3 Cidade mobilado, cozinha equipada, varandas, arrumos. 325,00€ T. 917 921 823
Jornal do Centro
CLASSIFICADOS 41
02 | Setembro | 2011
EMPREGO & FORMAÇÃO OFERTAS DE EMPREGO Centro de Emprego de TONDELA (232 819 320) Empregado de mesa. Pretende-se candidato com experiência ou formação na área. Mortágua – Ref. 587768761 Empregado de quartos – hotelaria preferência por candidato com experiência. Mortágua – Ref. 587768748 Recepcionista de hotel. Pretende-se candidato com experiência ou formação na área e domínio de línguas. Mortágua – Ref. 587768776 Trabalhador florestal com experiência na limpeza de matas. Mortágua – Ref. 587770846 Carpinteiro de limpos com experiência profissional como carpinteiro/a de limpos, para de uma forma autónoma colocar forro de madeira e outros elementos de carpintaria. Santa Comba Dão – Ref. 587765599
Costureira, trabalho em série. Pessoas com experiência. Tondela – Ref. 587768480 Impressor de “offset” c/ experiência na área. Tondela – Ref. 587768257 Pedreiro de acabamentos com experiência. Tondela – Ref. 587766379 Servente - Construção civil e obras públicas. Candidato com ou s/experiência. Tondela – Ref. 587773490
Centro de Emprego de LAMEGO (254 655 192) Enfermeiro. Tabuaço – Ref. 587759441 Chefe de cozinha. Chefiar a equipa do restaurante, preparar ementas e gestão comercial com experiência e formação na área e conhecimentos de informática. Lamego – Ref. 587765140
Engenheiro agrónomo / Arq. Paisagista. Santa Comba Dão – Ref. 587764799
Servente - construção civil e obras públicas. S. João da Pesqueira – Ref. 587771114
Marteleiro com experiência mínima de 2 anos. Santa Comba Dão – Ref. 587772064
Serralheiro civil. Elaboração e montagem de estruturas metálicas (metalomecânica em geral). Moimenta da Beira – Ref. 587762479
Cabeleireiro praticante de cabeleireiro c/carteira profissional. Tondela – Ref. 587757565
Pedreiro. Lamego – Ref. 587767580
lhador similar. Vouzela – Ref. 587748245
Ajudante familiar. Auxiliar de preferência com carta de condução. Tabuaço – Ref. 587777835
Servente – Construção civil e obras públicas. Oliveira de Frades – Ref. 587748278
Ajudante de padaria com ou sem experiência mas com perfil para o sector. Sátão – Ref. 587778081
Pedreiro / calceteiro. Oliveira de Frades – Ref. 587755887
Costureira, trabalho em série com experiência de costura de confecção. Mangualde – Ref. 587778392 Distribuidor. Lamego – Ref. 587778441 Cozinheiro confecção de refeições (com experiencia de pelo menos 12 meses). Tabuaço – Ref. 587778836 Canalizador com conhecimentos em ar condicionado e energias. Lamego – Ref. 587778846
Centro de Emprego de S. PEDRO DO SUL (232 720 170) Costureira, trabalho em série, com ou sem experiência. Vouzela – Ref. 587740785 Serralheiro civil, na área da serralharia. Oliveira de Frades – Ref. 587746650 Serralheiro mecânico / traba-
Pasteleiro com conhecimentos e experiência. São Pedro do Sul – Ref. 587758014
Centro de Emprego de VISEU (232 483 460) Ajudante de cozinha. Viseu – Ref. 587779121 Cozinheiro. Viseu – Ref. 587779120 Empregado de Mesa. Viseu – Ref. 587779115 Trabalhador indiferenciado. Viseu – Ref. 587779093 Técnico de Vendas. Viseu – Ref. 587778530 Empregado de balcão. Viseu – Ref. 587778479 Estucador. Viseu – Ref. 587778436 Pedreiro. Nelas – Ref. 587778084 Ajudante Padaria. Sátão – Ref. 587778081
Os interessados deverão contactar directamente os Centros de Emprego Cavalheiro, 59 anos, professor doutorado, divorciado e livre. Procura senhora com nível de formação superior para relação séria. Contacto: 934 241 247 / 962 027 380
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Jornal do Centro
42 NECROLOGIA / INSTITUCIONAIS
02 | Setembro | 2011
NECROLOGIA Alzira de Almeida Ferreira, 83 anos, viúva. Natural do Campo e resi- Maria do Céu Paiva, 80 anos, viúva. Natural e residente em Ladreda. dente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 30 de Agosto, pelas 17.00 O funeral realizou-se no dia 27 de Agosto, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Figueiredo de Alba. horas, para o cemitério Velho de Viseu. João Alves Pereira do Sacramento, 80 anos, casado. Natural de S. Sal- António Fernandes Rua, 82 anos, casado. Natural e residente em S. vador e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 30 de Agosto, Félix. O funeral realizou-se no dia 01 de Setembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de S. Félix. pelas 16.00 horas, para o cemitério Velho de Viseu. Aristides Carreira de Figueiredo, 58 anos, casado. Natural de Orgens Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda. e residente em Abraveses. O funeral realizou-se no dia 27 de Agosto, S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927 pelas 17.00 horas, para o cemitério de Orgens. Maria da Conceição Inácio Lourenço, 75 anos, casada. Natural de Joaquim de Amaral Garcia, 61 anos, casado. Natural de Abrunhosa do Vilar de Besteiros e residente em Travassos de Baixo. O funeral reali- Mato e residente em Mangualde Gare. O funeral realizou-se no dia 26 zou-se no dia 25 de Agosto, pelas 16.00 horas, para o cemitério Novo de Agosto, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Mangualde. de Viseu. Maria do Carmo Linhares, 99 anos, casada. Natural de Ferreira de Joaquim Celso da Silva Gomes, 73 anos, casado. Natural de Ranha- Aves e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 28 de dos e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 01 de Setembro, Agosto, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Mangualde. pelas 16.00 horas, para o cemitério Velho de Repeses. Francisco de Oliveira Gomes, 74 anos, viúvo. Natural de Água Levada, Mangualde e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 17:30 horas, para o cemitério de Espinho Mangualde. Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131 Francisco Manuel Amaral, 82 anos, casado. Natural e residente em Elvira Rodrigues Diogo, 88 anos, viúva. Natural e residente em Vendas, Contenças de Baixo. O funeral realizou-se no dia 01 de Setembro, peSanta Cruz da Trapa. O funeral realizou-se no dia 26 de Agosto, pelas las 18.00 horas, para o cemitério de Contenças de Baixo. 17.30 horas, para o cemitério de Santa Cruz da Trapa. Maria Helena Santos, 77 anos, viúva. Natural e residente em
Mangualde. O funeral realizou-se no dia 01 de Setembro, pelas 16:30 horas, para o cemitério de Mangualde. Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652
Armando Fernandes da Costa, 32 anos, casado. Natural e residente em Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 02 de Setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Castro Daire. Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238 Cândida do Céu Ferreira, 76 anos, viúva. Natural e residente em Fragosela. O funeral realizou-se no dia 25 de Agosto, pelas 18:30 horas, para o cemitério de Fragosela de Cima. José Fernandes da Silva, 74 anos, viúvo. Natural de Povolide e residente na Alemanha. O funeral realizou-se no dia 25 de Agosto, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Bodiosa. Agência Funerária D. Duarte Viseu Tel. 232 421 952 Agnelo Pais Dias, 86 anos, casado. Natural e residente em Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 26 de Agosto, pelas 17:30 horas, para o cemitério de Silgueiros. Agência Funerária Balula, Lda. Viseu Tel. 232 437 268
Jornal do Centro 02 | Setembro | 2011
clubedoleitor
43
DEscreva-nos para:
Jornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: redaccao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.
Centenário da escritora e jornalista Manuela de Azevedo 31/08/1911 Foi a primeira mulher portuguesa a trabalhar como profissional em jornais diários, sendo criadora das primeiras grandes reportagens, em série, no extinto Diário de Lisboa e, mais tarde, no Diário de Notícias. Tem uma obra literária nos campos da poesia, dramaturgia e investigação. Aliou sempre, ao exercício da sua profissão, o interesse pelas causas públicas especialmente no campo da cultura e na área social. Foi a criadora do grande evento que é a Casa Memória de Camões em Constância. Em 2010 publicou dois volumes “Memória de Uma Mulher de Letras” e “Cartas de Manuel Teixeira Gomes a João de Barros”. Acaba de publicar, editada pela Colibri e patrocinada pela Fundação Calouste Gulbenkian “Memórias do Senhor Jeremias O Gato das Botas Brancas” e tem no prelo o livro de contos “Pobres de Cristo”.
A
Retrato de Manuela de Azevedo, por Oswaldo Teixeira
FOTO DA SEMANA
HÁ UM ANO Distribuído com o
Expresso. Venda interdita.
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Pedro Costa
Semanário de 2010 03 de Setembro
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UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA pág. 02 > ABERTURA pág. 06 > REGIÃO pág. 08 > ESPECIAL pág. 12 > NEGÓCIOS pág. 15 > DESPORTO pág. 16 > FEIRA S. MATEUS pág. 17 > CULTURAS pág. 18 > SAÚDE pág. 22 > RESTAURANTES pág. 24 > CLASSIFICADOS pág. 25 > NECROLOGIA 26 pág. > CLUBE DO LEITOR pág. 27
Sexta-feira Ano 9 N.º 442
1,00 Euro (IVA 5% incluído)
SEMANÁRIO
DA
REGIÃO DE VISEU
ntro.pt| ldocentro.pt·www.jornaldoce Viseu·redaccao@jorna Lt10,r/c.3500-187 TorresVasconcelos, RuaDonaMariaGracinda ·BairroS.JoãodaCarreira, 461·Fax:232431225 |Telefone:232437
Nins Nuno Ferreira
O pontapé de saída
se (III Divisão) Castelo e Sampedren Frades, Penalva do seis equipas, Cinfães, Oliveira de os objectivos destas os protagonistas e Académico de Viseu, Especial Jornal do Centro antecipa da nova época. O Regresso às aulas preparam o arranque os. | centrais Regresso às aulas início dos campeonat Nelas a uma semana do o
∑ Tondela (II Divisão),
Jornal do Centro
12
03 | Setembro | 2010
especial
textos ∑ Raquel Rodrigues
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Incêndios
apoios Pressa de conseguir agricultores origina corrida dos 6 às repartições de Finanças
página 8
Vandalism Câmara de Viseu gasta mais de um milhão de euros a repor material
página 10
Três dias de Feira do Vinho do Dão na Praça do Município
Aulas são sinónimo de despesas Crise∑ Orçamentos familiares apertados exigem atenção na altura de encher a mochila
Depois das férias de Verão, é tempo de regresso às aulas para a grande maioria das família portuguesas. Para as crianças que pela primeira vez vão viver esta experiência, a emoção e o nervosismo são sentimentos presentes, para as outras é tempo de rever colegas e amigos e voltar à rotina das
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aulas. Não deixar tudo para a última hora e não comprar tudo o que agrada aos filhos são alguns dos truques que as famílias devem ter em conta para que o regresso às aulas. No distrito de Viseu são 80 as escolas do 1º ciclo que encerram por ordem do Ministério da Educação e, por isso, para mui-
tos estudantes é necessário pensar numa nova realidade e adaptações. Mas qualquer que seja a situação, os preparativos são indispensáveis. Os hipermercados enchem-se, por esta altura, de gente que compra novo material escolar. A lista pode ser longa e o orçamento familiar tem que esticar para encher as mo-
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chilas das crianças com o material e os manuais essenciais para o novo ano lectivo. Várias empresas fazem, também por esta altura, promoções e campanhas que visam facilitar a vida das famílias, que devem estar atentas para que este regresso às aulas não se torne num desiquilíbrio orçamental.
Material 2º ciclo e 3º ciclo
Material 1º ciclo
Diagnóstico gratuito Rua Dr. Alexandre Lucena e Vale, n.º 49 3500-072 Viseu (junto à Escola Grão Vasco) Telm: 964 044 149 - Tel: 232 449 178 viseu@mathnasium.com.pt
Dossier A4 – 2.50€ Folhas Pautadas A4 – 0.90€ Lápis de carvão – 0.50€ Borracha – 0.30€ Afia – 0.40€ Régua – 0.70€ Micas – 1.30€ Esferográfica Azul – 0.30€ Caixa de lápis de cor – 2.50€ Caixa de lápis de cera – 1.30€ Tubo de cola – 1€ Rolo de fita-cola – 0.80€ Tesoura – 0.35€ Plasticina – 5€ Guaches e pincéis – 3.30€ Calculadora – Desde 1€ Transferidor – 2.50€ Compasso – 5€
(Ao material do 1º ciclo acrescentar)
Cadernos A4 – 1.50€ (um para cada disciplina)
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página 9
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Investimentos Viseu vai dispor de dois novos hospitais até final de 2011
EDIÇÃO 442 | 03 DE SETEMBRO DE 2010 José Lorena
∑ A pressa de apanhar os apoios depois dos incêndios. ∑ Vandalismo em cemitérios e imobiliário urbano resolA nova Feira de S. Mateus finalmente oferece um grande palco, suficientemente aberto e agradável, para os afectos. O muro do espelho de água do segundo palco é um convite a estar e apreciar sensações marcantes na secular feira. Pena é que os espectáculos que ali se oferecem não acompanhem o clima que ali acontece. Mas o que interessa é a primeira vez, tal como a dos namorados. Depois, podem acertar-se as escolhas. Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt
ve-se com “reforço de efectivos”. ∑ Fundação Aquilino Ribeiro espera decisão do Conselho de Ministros.
∑ Aulas são sinónimo de despesas. ∑ Pais devem ter mais atenção na medicação das crianças. ∑ Cavaco Silva visita norte do distrito.
tempo: Limpo
JORNAL DO CENTRO 02 | SETEMBRO | 2011
Sexta, 2
Viseu ∑ A Fnac Viseu promove um ciclo de cinema designado “11 de Setembro - 10 anos depois”. Assim, pelas 19h00, o filme “A Última Hora”, de Spike Lee está em projecção. As sessões de cinema vão estender-se até dia 11 de Setembro.
Sexta, 2
Nelas ∑ Com o objectivo de homenagear o vinho, a vinha e as gentes que produzem este produto, o pintor Aires Santos, e um conjunto de artistas, pretende levar uma acção de promoção e divulgação cultural à Festa do Vinho que decorre até dia 4, na vila de Nelas.
Sexta, 2
Castro Daire ∑ Comemoração dos 10 anos do Centro Municipal de Cultura. O início está marcado para as 15h00, no jardim da Biblioteca Municipal.
Sábado, 3
Oliveira do Hospital ∑ Inauguração da esposição de aguarelas “Civitas Splendidissima”, de Maria Ventura, no Museu Municipal Dr. António Simões Saraiva , pelas 18h00. Publicidade
Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
Forum Viseu promove casting de moda Objectivo ∑ Tornar realidade o sonho de seis viseenses O Forum Viseu e a Feira de S. Mateus promovem, em parceria com a Academia Estrelas da Moda, um casting de moda, amanhã e Domingo, nas instalações do centro comercial. Esta será a oportunidade para seis jovens viseenses desfilarem num grande evento de moda Desfile de Moda Forum Viseu 2011 - no dia nove de Setembro, ao lado de grandes nomes da moda nacional como Ricardo e Pedro Guedes, Afonso Vilela, Débora Montenegro e Telma Santos. Aman hã, o casting destina-se a crianças dos 3 aos 8 e dos 9 aos 14 que poderão mostrar o seu talento e habilitar-se a dividir a passerelle com grandes nomes da moda nacional. No Domingo, é a vez dos jovens dos 15 aos 23 mostrarem porque devem ser as estrelas a brilhar no palco da moda. Os castings decorrem das 11h00 às 1 4 h00 e das 15h00 às 20h00, no corredor do piso 2 do Forum Viseu. Esta iniciativa inserese no mês em que o centro comercial celebra o sexto ano de existência,
Olho de Gato
http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com
Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt
Querido mês de Agosto
Nuno André Ferreira
∑agenda
Hoje, dia 2 de Setembro, Chuva fraca. Temperatura máxima de 23ºC e mínima de 12ºC. Amanhã, dia 3, Tempo limpo. Temperatura máxima de 24ºC e mínima de 9ºC. Domingo, 4 de Setembro, Limpo com possibilidade de chuva durante o dia. Temperatura máxima de 23ºC e mínima de 11ºC. Segunda, 5 de Setembro, tempo limpo. Temperatura máxima de 24ºC e mínima de 10ºC.
A Irmãos Guedes desfilam no Forum na cidade de Viriato. No dia nove, o desfile de moda irá aliar tradição e modernidade e mostrar as tendências para as estações Outono/Inverno. As indumentárias são exclusivas das lojas do Forum
Viseu. João Manzarra e Vanessa Oliveira serão os apresentadores do evento e, ao mesmo tempo, os convidados especiais da noite. Tiago Virgílio Pereira
Este Olho de Gato ainda é escrito em Agosto mas vai ser lido em Setembro, é escrito ainda no mês mais veludo do ano mas vai ser lido quando o “regresso às aulas” se começa a cruzar com o cartão de crédito de férias e com a digestão de farturas na feira — “uma água-das-pedras, por favor!” Este querido mês de Agosto foi suave nestes tempos de “arrefecimento global”, “nortada moderada a forte” nos areais, casaquinho de malha a tapar a tatuagem, pelo que o “dispositivo” espalhado no “teatro das operações” para o combate aos incêndios não teve muito trabalho — boas notícias, assim se prolonguem Setembro adentro. Este querido mês de Agosto teve as romarias todas que manda o calendário, teve amores de verão, teve emigrantes, e teve as saudade dos emigrantes, esses heróis recebidos em Vilar Formoso por José Cesário, o eterno secretário de estado à direita da diáspora — emigrantes que este ano gastaram menos dinheiro para mal das lojas das nossas cidades. Este querido mês de Agosto, mesmo de chanatos no pé, disse-nos que a crise sistémica global continua na “fase charlie” e nem os “meios aéreos” do senhor Trichet e do senhor Bernanke, nem os rendez-vous de Sarko com a Angela, nem Obama, nada está a conseguir apagar o fogo, fogo que arde e se vê e já fez arder 15 000 000 000 000 de alavancados dólares — fogo que continua mesmo depois de apagadas as chamas dos amores de verão. Este querido mês de Agosto teve a laracha suave dos “impostos aos ricos”, esse insubtil tapa-olhos aos remediados, teve o professor Cavaco a querer deserdar os herdeiros, teve António José Seguro emplastrado por Miguel Ginestal nas televisões, teve muita coisa doce — mas já acabou.