Publicidade
Distribuído com o Expresso. Venda interdita.
Publicidade
UM JORNAL COMPLETO pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 18 pág. 19 pág. 24 pág. 29 pág. 32 pág. 34 pág. 36 pág. 37 pág. 38 pág. 39
> PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > ECONOMIA > SUPLEMENTO > DESPORTO > CULTURA > EM FOCO > SAÚDE > CLASSIFICADOS > EMPREGO > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR
DIRECTOR
Paulo Neto
Semanário 9 a 15 de Setembro de 2011 Sexta-feira Ano 10 N.º 495
1,00 Euro
SEMANÁRIO DA
REGIÃO DE VISEU
Publicidade
Nuno André Ferreira
| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · redaccao@jornaldocentro.pt · www.jornaldocentro.pt |
O tesouro da Misericórdia de Viseu | página 8 e 9
2
Jornal do Centro 09 | Setembro | 2011
praçapública r“É impossível
palavras
deles Opinião
r“O rebanho de
milionários portugueses – com raríssimas excepções – só tem ovelhas negras. Gente egoísta, obcecada pelo dinheiro, que ganhou fortunas à custa dos trabalhadores que não suporta, ou que cresceu pendurada nas costas do Estado, isto é, nas nossas costas.”
r
“Era conhecido este caminho para as Direcções Regionais de Educação (reestruturação). Importa agora perceber qual o modelo que será definido para 2013 e de que modo a relação entre as escolas, que terão mais competências, e o Estado Central manterá estruturas intermédias no serviço educativo e competências.”
r
“ (…) se se pedir sacrifícios, há que dar o exemplo. Exigir austeridade aos Portugueses e aumentar a despesa do Estado é surreal. Exigir austeridade ao Povo e aumentar a despesa do Estado é atear um rastilho com consequências imprevisíveis.”
Pedro Madeira Froufe
José Niza
José Canavarro
Fernando Gonçalves
Jurista e Docente Universitário, Grande Porto, 2/9
Psiquiatra, O Ribatejo, 1/9
Cronista, Diário As Beiras, 5/9
Advogado, Diário de Viseu, 6/9
Espiões vigiados
Os nossos espiões estão em ebulição. Não, por que se tenham envolvido nalguma intriga internacional, recortada em conflito letal, bem pelo contrário, envolveram-se em intriga interna. José Lapa À boa maneira pátria, Técnico Superior do IPV acrescente-se. A bem de verdade, até se deve referir, que os homens têm de se entreter com qualquer coisa. É que ninguém entende muito bem, qual a sua função, num país de brandos costumes, sem ameaças externas visíveis. Mas, vá lá… qualquer Estado que se preze, tem segredos e procura segredos que o ameacem. Esta gente que se move nas sombras, que põe ouvidos nas paredes, que espreita pelos buracos das fechaduras, que exercita voyeurismo, mesmo com forro democrático, provoca-me sempre calafrios. É que coexiste aqui, uma linha ténue, mesmo muito ténue, entre a privacidade e o escrutínio. Neste contexto, entra-se sempre num jogo perigoso. E só rigorosos princípios éticos, podem evitar o pior. Com efeito, a necessidade de nos andarmos
Opinião
implementar um Estado de Direito, numa sociedade de miseráveis. A miséria é, inevitavelmente, um campo onde a liberdade não pode florescer.”
a vigiar uns aos outros, fermentando dúvidas, faz parte da comédia humana. Também a natureza humana dá uma ajuda, com a inaufragável necessidade da alcoviteirice. Aliás, a talho de foice, vale a pena frisar, que “dizer mal dos outros”, deve ser a seguir ao futebol, o desporto mais apreciado e praticado, no nosso país. Mas, grandes ameaças devem confluir sob o território pátrio, para os quadros de pessoal das duas secretas portuguesas, terem sido reforçados com mais 70 novos agentes, entre 2004 e 2009? Que perigos hediondos nos batem à porta? Dadas as necessárias voltas à cabeça, para tentar perceber, duas constatações me parecem verosímeis. Desde logo a Madeira. É que a ilha é objecto de nefastas conspirações à sua autonomia, protagonizadas pela maçonaria, comunistas, internacional socialista, cristãos progressistas, o temível Voldemort (inimigo figadal de Harry Potter) e, quiçá o Capitão Gancho. Perante tão debutante conciliação do mal, que entre outras práticas maléficas, originou um deficit astronómico, é necessária vigilância redobrada. Eventualmente outra razão, terá a ver com os demónios libertados pela crise, cada vez
mais omnívora. É certo, que os nossos demónios são sempre os de Alcácer-Quibir, feitos de nevoeiro… mas nunca confiar. Uma crise pode soltar energias demoníacas impertinentes e imprevisíveis. Seja como for, a terem sustento as notícias vindas à luz do dia, os nossos espiões preocupam-se mais com negócios e jornalistas. Este é o grande perigo: quando a ética (?) dos espiões, soçobra perante os desígnios inabaláveis do escrúpulo humano. E aqui é que a porca torce o rabo. Porque, ao que parece, estamos perante uma prática que vai animando as agências secretas na Europa. Ainda recentemente, em França, a conta telefónica de um colaborador do Le Monde, que investigava ministro e tesoureiro do partido de Sarkozy, foi literalmente vasculhada. Episódios tristes e perigosos, que põem em causa a liberdade de expressão e o direito à informação, por via da violação de privacidade. Por isso, exige-se que estas entidades tenham um controlo de exigência e rigor, para que não possam ser utilizadas, em operações que nada têm a ver com ameaças à soberania, objectivo que as devia preocupar. Estas temáticas até podem ser interessantes, em matéria cinéfila e literária: o jogo frio e calculista, o risco, a tensão permanente, as
estratégias rigorosas, os labirintos da razão humana, a ansiedade perante o erro que pode ser fatal. Toda esta conjuntura, lembram-se, caracterizou a guerra fria, que propiciava o jogo do gato e do rato, entre KGB, CIA e M15. O espião era um ser único, arguto, inteligente, abandonado à sua própria sorte. Procurava informação fundamental, pondo em risco a própria a vida. Vivia em subterrâneos, alimentava-se da sórdida desgraça dos outros e, quantas vezes para sobreviverem, faziam jogo duplo. Teciam empertigadas teias, onde caçavam e eram caçados. Um mundo delirante. Nomes como o de Roger Hollis, dirigente do M15 que trabalhava para os russos, ou o de Harold “Kim” Philby, alto diplomata britânico, que em 1963 desertou para a Rússia, caracterizam essa época de ouro da espionagem. Na ficção, o mestre John Le Carré, gizou talentosa obra, utilizando toda esta matéria. Até o génio do suspense, Alfred Hitchcock, recorreu a tão suculenta matéria-prima. Mas isto foi noutros tempos. Foram outras ficções. Agora, os tempos são outros. São tempos de respeito pela privacidade e pela expressão livre. Ou não vivemos em democracia? Ou não vivemos num estado de direito?
PORTUGAL um Campo ainda Maior
Portugal é um País com enormes potencialidades. Tem no seu capital social, quando devidamente valorizado e motivado, a sua principal arma para combater qualquer criJosé Costa se. Não pode ser, conProfessor Ensino Superior Médico Dentista tudo, constantemente jsc.costa@gmail.com defraudado nas suas expectativas. Tanta promessa, tanta promessa e receber tão pouco. Assim é impossível, decepcionante! Ninguém consegue resistir tanto tempo sem reagir com veemência. No entanto, e apesar das dificuldades impostas por impostos excessivos e injustos, consagrados devido ao
incumprimento dos diferentes governos, o povo português continua a rasgar ventos e a remar a favor da sua afirmação. E os exemplos de generosidade, de altruísmo, de verdadeiro empenho e saber diferenciados são muitos. Gostava de realçar como exemplo, neste mês de Setembro, a iniciativa da Festa do Povo de Campo Maior. Realizada de quatro em quatro anos por decisão do Povo, este ano ao fim de sete, a Festa demonstra de forma inequívoca o querer e a determinação do Povo português e, ainda, como o reconhecimento pessoal e colectivo reforça a energia para novos desafios, apesar de difíceis. O Povo tem conhecimento do nível de exigência e dos sacrifícios que lhe são pedidos quando assume o compromisso de organizar uma nova festa. Sabe, contudo, que
no final os resultados são um verdadeiro sucesso. Há evidências do investimento e dos sacrifícios, os quais resultam num acontecimento fantástico, com um retorno muito significativo. Como é óbvio, se os pedidos governamentais ao povo português tivessem evidências de retorno ele seria o primeiro a aceitar e não a contestar. Ele seria o primeiro a mobilizar-se, nem que para isso tivesse também que se socorrer de um Café Delta, estimulante cinquentenário, superiormente elaborado pela equipa do Comendador Rui Nabeiro. O nosso País, a nossa gente, está disponível para lutar desde que se reveja no que vê acontecer. No entanto, os acontecimentos nos últimos anos não são um bom exemplo de governação nem de motivação. O incumprimento dos programas do
governo, a postura despesista, a carga fiscal exacerbada, a injustiça da justiça, o clientelismo, entre outros, têm contribuído para a desmotivação da nossa gente. E ela precisa de alento, de se sentir gente cuidada por gente, de sentir que o país lhe dá e dará, e às suas gerações vindouras, a oportunidade de sorrir. Reconstruir Portugal exige esforços adicionais de todos os portugueses. Reconstruir Portugal exige o reconhecimento e o aproveitamento de todo o talento individual como essencial para um futuro melhor. Reconstruir Portugal exige um campo (ainda) maior de oportunidades e verdades e a observação constante, pelos departamentos governamentais, dos êxitos alcançados por gente abnegada das nossas terras. Reconstruir o País exige e exige-se!
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3
Jornal do Centro 09 | Setembro | 2011
números
estrelas
15,3 milhões
Foi o prejuízo da Martifer no primeiro semestre.
Importa-se de responder?
Conceição Azevedo Presidente da direcção do Centro Hípico de Viseu
Pedro Passos Coelho Primeiro-Ministro
O Primeiro-Ministro Passos Coelho decidiu homenagear Viseu, abrindo, oficial e simbolicamente, o novo ano lectivo, no próximo dia 12, nos dois Centros Escolares de Rio de Loba e Santo Estevão.
A direcção do Centro Hípico de Viseu está de parabéns pela organização do Concurso Nacional de Salto, integrado no programa da Feira de S. Mateus, que contou com a presença de 160 equipas.
Nunca mais era meu médico. O meu médico tem de ser alguém de confiança e, no momento que deixo de confiar, deixa de ser meu médico.
Ana Nogueira
Sónia Oliveira
Lojista
Designer
Para além de me sentir enojada, não voltaria a ter consultas com este médico. Era capaz de ter uma conversa com ele, para avaliar o grau de perturbação que lhe assiste.
O médico perdia toda a credibilidade. Condeno este acto e considero-o como uma invasão da privacidade. Deixava de ser meu médico e penso que deveria deixar de exercer a profissão.
Sílvia Soares
Mónica Piloto
Empregada de balcão
Gestora
Alexandre Azevedo Pinto Economista alexazevedopinto@sapo.pt
O conjunto de eventos que proporcionou fez as delícias dos 30 mil visitantes, oferecendo clássicos e modernos, de duas e quatro rodas, assim como um vasto leque de propostas com esta temática e ainda momentos musicais de qualidade.
Se o principal suspeito de ter colocado a microcâmara no WC do Hospital de Viseu fosse seu médico, como reagiria? Se fosse meu médico ia deixar de o ser, porque quem faz uma coisa destas tem problemas psicológicos graves. Perdia totalmente a confiança no médico.
Opinião
Caramulo Motorfestival Organização
Razões Políticas da minha adesão ao Partido Socialista São essencialmente três as razões que me levaram a filiar no Partido Socialista: (1) O modelo de construção da Europa encontra-se hoje num momento de crise aguda. A sua construção foi sempre alicerçada num modelo de um Estado Social forte numa estratégia de coesão, cooperação e solidariedade entre os Povos Europeus. Esta “visão” da Europa está hoje claramente posta em causa. São diversas as razões para que isso aconteça, mas seguramente uma parte da explicação reside no facto da rendição da esquerda europeia aos encantos dos mercados des-
regulados e das designadas doutrinas “neoliberais”. Os partidos socialistas e sociais-democratas da esquerda europeia precisam de ser refundados recuperando os valores das suas matrizes fundacionais. Eles são os “pais” do Modelo Social Europeu; (2) A Esquerda em Portugal, sofreu nas últimas eleições, das piores derrotas da sua história em democracia. A ref lexão à Esquerda pode e deve fazer-se nos próximos anos. O Partido Socialista é um partido incontornável nessa ref lexão alargada das Esquerdas. Devem perceber-se os erros que estiveram na essência
desta derrota e estabelecer pontes de entendimento e de trabalho entre as Esquerdas. Não podemos unicamente continuar a olhar apenas e só para os “próprios umbigos” ou para as “pequenas capelinhas”; (3) Existe um ambiente de final de ciclo no governo da Câmara Municipal de Viseu. Percebe-se que o modelo está esgotado, os sinais de fadiga são evidentes. O Partido Socialista deve, de uma vez por todas, ganhar a autarquia de Viseu nas Eleições Autárquicas de 2013. A construção de um projecto alternativo de esquerda para Viseu deve ser uma prioridade absolu-
ta nos próximos anos. Por tudo isto, estarei disponível para dar o meu contributo nesta necessidade de mudança. Faço-o numa lógica de decisão colectiva, partilhada com muitos daqueles que ao longo destes anos me têm acompanhado nesta caminhada. Orgulho-me dessa sua decisão, ao querem acompanhar-me nesta nova etapa política. Também eles percebem que este é o momento político de acção. Só não percebe a mudança quem não pode ou não quer. Esses Velhos do Restelo sempre existiram e continuarão a existir na sociedade portuguesa. Faz parte da vida.
4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Director Paulo Neto, C.P. n.º TE-251 paulo.neto@jornaldocentro.pt
Redacção (redaccao@ jornaldocentro.pt)
Emília Amaral, C.P. n.º 3955 emilia.amaral@jornaldocentro.pt
Gil Peres, C.P. n.º 7571 gil.peres@jornaldocentro.pt
José Lorena jose.lorena@jornaldocentro.pt
Tiago Virgílio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt
Departamento Comercial comercial@jornaldocentro.pt
Directora: Catarina Fonte catarina.fonte@jornaldocentro.pt
Ana Paula Duarte ana.duarte@jornaldocentro.pt
Departamento Gráfico Marcos Rebelo marcos.rebelo@jornaldocentro.pt
Serviços Administrativos Sabina Figueiredo sabina.figueiredo@jornaldocentro.pt
Impressão GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA
Distribuição Vasp
Tiragem média 6.000 exemplares por edição
Sede e Redacção Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C EP - 3500-680 Repeses, Viseu • Apartado 163 Telefone 232 437 461 Fax 232 431 225
E-mail redaccao@jornaldocentro.pt
Jornal do Centro 09 | Setembro | 2011
Raios, chuviscos & coriscos…
1. Setembro anunciou-se soturno, chuvoso, trovejante e sem graça. Os políticos, numa linguagem presumida, baptizaramno à gaulesa, de “rentrée” quando a maioria deles está, é, de Paulo Neto “départ”. É o regresso Director do Jornal do Centro paulo.neto@jornaldocentro.pt às aulas para os alunos e professores. Para alguns…, pois apesar dos milhares de docentes que vêm pedindo a sua aposentação antecipada, em profunda discordância com o sistema, há perto de quarenta mil que não têm colocação e para quem se desenha o espectro negro do desemprego. O que equivale, grosso modo, a mais ou menos cento e vinte mil pessoas, desses agregados familiares, a enfrentarem a crise da pior forma. 2. Crise (etimologicamente = decisão) que está na sua incipiência. Não o estão as decisões. Os próximos meses deste malfadado 2011 trar-nos-ão um pacote de medidas de implacável dureza, cujos contornos, ainda indefinidos e consequências ainda por apurar, se começarão a sentir em breve nos bolsos já depauperados dos portugueses. Os sucessivos cortes na Saúde, Educação, Segurança Social, Justiça… prenunciam um horizonte ainda mais sombrio para os utentes. A diminuição da despesa pública recai, nefastamente, sobre os cidadãos, não se vislumbrando com clareza o emagrecimento dos “elefantes brancos” estatais. Os grandes buracos e/ou derrapagens não deixam de aparecer, na sua profundidade abismável, na Madeira, na RTP, etc. Que andaram os gestores, pagos a preço de platina, a fazer
para chegar a esta calamidade das contas públicas? E ninguém lhes assaca responsabilidades? Cremos que não. Um político das lides retirado dizia que “em Portugal a culpa morre solteira”. Nós acrescentamos, em Portugal a culpa está de boa saúde, mas amancebada com milhares de quilómetros quadrados de telhados de vidro… 3. O custo dos bens essenciais de consumo não pára de subir. Os impostos não param de trepar (relação inevitável de causa/efeito). Os proventos não cessam de diminuir. Fecham fábricas todos os dias. Diariamente encerram comércios. O desemprego aumenta vertiginosamente. Os novos-pobres são incontáveis. Os cada vez mais ricos também. Aqueles que detêm as maiores fortunas não se consideram ricos (até parece que é pecado!): “Eu não me considero rico. Sou trabalhador” (Américo Amorim); “Eu não sou milionário (André Jordan); “Estaria (condicional) na disponibilidade de ajudar se todos ajudassem.” (Manuel Violas) et all. Não são ricos, afinal, apenas trabalhadores que só não se consideram “necessitados”, por uma qualquer réstia de pudor… 4. E para dar uma aparência ilusória de moralização fiscal, vem aí um imposto para “esses”, simbólico, para aplacar as eventuais iras da populaça, não vá ela um dia zangar-se…, ao mesmo tempo que a fuga de capitais para os paraísos fiscais dispara a um ritmo vertiginoso. Receávamos as medidas da troika. Este governo pretende duplicá-las em dureza. Para mostrar que é bom aluno. Enquanto a explosão de violência social não acontecer. Aí, terão margem para recuar, mas entretanto muitas desgraças sucederão, irreversíveis. 5. Este Editorial está como o tempo, lá fora. Escuro, ventoso e com trovoada. Tempo mau
para as festas, feiras e romarias, assim, também, pela meteorologia ameaçadas. As tais “contingências” que o senhor Expovis augurava, para um certame onde os feirantes não escondem o seu descontentamento e onde nem a presença dos castelos brancos deste Portugal, na culminância desabusada do kitsch mais “alfacinholândio”, consegue acalmar. 6. O Teatro Viriato brinda-nos com a programação até Dezembro. Criteriosa, ajustada, selectiva e qualitativamente relevante. Em Tondela, o ACERT continua, contra ventos e marés, na sua genuína identidade, imparável. Sernancelhe, no interior do interior, traz-nos aí a 13ª edição do reconhecido internacionalmente Concurso e Festival Internacional de Guitarra Clássica. O Caramulo proporciona aos milhares de fãs dos desportos motorizados um dos maiores eventos ibéricos neste domínio, transformando aquela aldeia serrana na Meca do automobilismo clássico e de competição. De S. João de Pesqueira a Nelas, passando por Penalva do Castelo glorificam-se e divulgamse os excelentes produtos vínicos que a terra generosa dá. Ainda bem. O orçamento destas referenciadas entidades, mesmo não chegando aos calcanhares do da Feira de S. Mateus, prova que o “riquismo”, quando é novo, pode ser assaz aparolado… 7. Há dias, numa mesa de café próxima daquela onde me quedava a beber uma solitária “bica”, não pude deixar de ouvir a manifestação de indignação de uma senhora, em conversa com outra dama, e que expressava a sua viva revolta e genuína indignação porque o banco X lhe recusara um empréstimo de 54 mil euros, solicitado para adquirir a nova carrinha Audi A6, de cor preta, claro está, com estofos em pele “camel”. Afinal, ainda há esperança!
Internet www.jornaldocentro.pt
Propriedade O Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Depósito Legal Nº 44 731 - 91 Título registado na ERC sob o nº 124 008 KPR – Gestão, Consultoria e Intermediação, Lda e SHI SGPS SA
Gerência Albertino Melo e Pedro Santiago
Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.
Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:
Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem
Associação Portuguesa de Imprensa
União Portuguesa da Imprensa Regional
Opinião
Universidade Pública de Viseu
O desiderato da criação da Universidade Pública em Viseu não daria para uma tese de mestrado, porque a qualidade dos seus intervenientes dificilmente a justificaria, mas certamente que, seria um bom “case study” Fernando Figueiredo para a cadeira de Ciência as1400480@sapo.pt Política até porque no palco do teatro que tem sido este caso poucos são os políticos que não tenham já desempenhado ao longo dos anos o seu papel nesta espécie de tragicomédia!... O assunto é recorrente na afirmação da política local e assume, desde há uma década, diversos contornos e protagonistas, sem que em dia algum tenha conhecido a luz do dia, apesar da existência proclamada em Diário da República. Para aqueles que vão acompanhando com interesse este tema por certo se recordam dos “Olhares Cruzados sobre Viseu”, ciclo de conferências que decorreu nesta cidade já lá vai uma boa meia dúzia de anos onde Fernando Ruas defendia a sua “dama” mas nem mesmo no tempo de governos da sua cor partidária a mesma passou do
discurso político e, hoje, delas restam apenas um furtivos olhares sobre a cidade e as suas gentes. A Resolução de Conselho de Ministros, 67/2004 de 29 de Maio/04, tendo em conta o parecer da comissão e de todos os partidos com assento na Assembleia da República viabiliza o projecto de criação da Universidade Pública de Viseu deixado a cargo do Professor Veiga Simão, em pleno consulado de Durão Barroso, mas já antes António Guterres a tinha anunciado com pompa e circunstância, acabando depois por licenciar a Medicina na Universidade da Beira Interior, gerando animada manifestação de protesto dos viseenses no Rossio, se bem se recordam, mas que não passou da expressão do desagrado geral e, mesmo num «País de tanga», outras lá foram surgindo como cogumelos aqui ao lado, de Aveiro a Vila Real e à Covilhã, a somar às de Coimbra e do Porto. E, mais soluções foram sendo gizadas nas mentes iluminadas dos políticos locais e desde o ensino à distância da “universidade telemática”, da Universidade Aberta, da, imagine-se, «Universidade da Excelência» que antes de ser já o era, como se a excelência fosse uma qualidade passível de ser definida à partida só serviram para perder tempo e para demonstrar o provincianismo bacoco como os nossos
eleitos percebem a região. E nesta matéria, salvo melhor opinião, a culpa não fica só do lado da política, porque a Academia tem quota parte de responsabilidade na medida em que nunca quis ou não soube agarrar tal oportunidade. O Politécnico, enclausurado no seio de famílias quer tradicionais quer políticas, andou sempre hesitante perante diversas soluções e só a possibilidade de transformar o Presidente em «Magnífico Reitor» fez nascer a ideia que talvez a transformação em Universidade porventura poderia ser uma possibilidade, mas aí já era tarde e nunca os que com um pé na Universidade de Aveiro mas com os votos de Viseu permitiriam que tal se concretizasse. O Reitor da Universidade Católica com um discurso politicamente correcto na praça pública nunca escondeu contudo em privado que não havia espaço em Viseu para duas universidades e lá foi de forma velada ameaçando com o encerramento do Centro Regional das Beiras da Universidade Católica. O Instituto Piaget, geograficamente afastado do centro da cidade, sempre esteve mais virado para a sua visão da CPLP e a criação da Universidade Pública sempre se lhe ofereceu mais como uma possibilidade de adquirir igual estatuto semi-privado
OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 5
Jornal do Centro 09 | Setembro | 2011
Opinião
Convolação existe. É saudável.
Cintilam na minha memória coisas velhas, cruzadas com as de agora, e vibrantes fazem a sua descida até ao peito, onde apertam, quando as tento ligar ao futuro. São preocupações minhas, efabulações egocêntricas, talvez sem sentido, mas que esbarram, sem resposta, na totalidade da minha ignorância. E o maior drama fixa-se no local de chegada destes pensamentos, no seu destino e no que sempre lá encontro: um largo, alto, cinzento, gigante portão; intransponível, opaco, fosco e gélido, que nos arrefece corpo e alma, começando pelos pés. Fiel à sujeição aos princípios educacionais que me foram inculcados pelos meus maiores, que me esculpiram a moral, o carácter e me despertaram a sensibilidade para as questões relacionadas com as pessoas (o próximo) não consigo desviar-me desse rumo, cujo trajecto é inclinado para a colisão com alguns valores de agora, tão contaminados como o ar, a água, a carne, o peixe, os pepinos, o mar e/ou o dia hodierno. Ontem… Numa esplanada ouvi a um pai, que falava com o seu primogénito, que antigamente, no tempo do seu pai, era tudo muito mau: havia fome, frio, falta de transportes, tareia dos pais, dos professores e dos irmãos, perseguições das várias polícias. Não se podia pôr o pé em ramo verde. Dizia aquilo como que a desfilar um elenco (distante, quase infernal) de coisas más, péssimas e horrorosas, hoje só imagináveis a quem se deixou levar pelas campanhas de dinamização e todo o escarcel da “propaganda”. Gente mais nova, só poderá, mesmo, imaginar… O pequeno rapaz, atento mas nada chocado (por ignorância) com o desfilar dos instrumentos do diabo, perguntou vagamente, quase distraído: - Não havia telemóveis, playstations, computadores, nem nada? - Não. Nem outras coisas de agora, que não
prestam para nada, recebeu do pai. E agora? Vi-me preocupado com a secura da resposta. O pequeno, que até estava atento, merecia mais… O pai deste rapaz é capaz de ser um bocado como eu. Não se conforma com tempos ou eras. Nem passado, nem presente e, se calha, nem com o futuro. Porquê? E divaguei… Esfregam-nos na cara, diariamente, a mensagem sobre os crápulas de outro tempo: péssimos e mal intencionados. Do piorio! Ao mesmo tempo obrigam-nos a gostar (por exaustão!) de futebol, omnipresente na televisão, jornais e tudo que ainda pode ser adicionado. De gente desqualificada, que não são carne nem peixe (ainda há dias veio um desses dar espectáculo no programa da Feira Franca). De pessoas que nada mais têm do um palmito de cara e comportamentos que abrem todas as portas e pululam nas ditas revistas cor-de-rosa. Dos nefandos políticos que nos serviram este prato no qual temos, não de comer, mas de esvaziar os bolsos. Enaltecem-se indivíduos que teriam lugar cativo nas masmorras de qualquer país decente. Pactua-se com a ausência de justiça. Com um quadro legal iníquo, maldoso com a gente de bem e acariciante, suavizante, para a bandidagem. Criam-se situações que empurram os miseráveis para o desvio (há que comer!) e julgam essa gente, punindo-a, enquanto o crime das esferas de cima fica adiado “sine die”. Os tais do piorio, só mentiam ao povo, só os mantinham afogados no silêncio, só arranjavam emprego aos amigos, só protegiam os ricos, etc. Falava-se do tempo da “outra senhora” desta maneira e ainda mais. E como bebiam o que se dizia, naquela altura… Dardejavam à toa, sem alvo concreto, não atingindo senão a perfídia e o pernicioso que se torna tal atitude, semental de prenhez má e de pegajosa influência, ali e no futuro. Agora, no presente, dizem-nos que esta-
mos desgraçados. Estamos a ser alvos da poluição, do aquecimento global, da miserável crise económica, da desgraça na saúde, na educação e nos cortes nas reformas. Afinal quando é que estaremos bem? Nada aprendemos com o tempo? Que inteligência esganiçada é esta que nos anima? Na verdade, somos arrebanhados (como aos carneiros) e metidos numa manga. Tocados pela palavra de incitamento e assobios. Pelos tons de voz meticulosamente estudados e pelas conversas aveludadas que nos põem, a todos, virados para o mesmo lugar e atentos para as promessas de lombo, fillet, pujadouro, ou alcatra. Envenenamnos devagar, servindo aos fiapos, para não ser amargo, e ao som de foguetes, de bombos, música, beijos repenicados, febras e sardinhas, com abundante vinho de lavadoiro nas goelas. Batemos palmas, mostramos alegria e no dia a seguir não queremos mais nada (porque faz mal ao rabo, como na anedota). Afinal o prometido encalhou algures. Os nossos mais ilustres e remotos antepassados têm vindo a ter a sua imagem denegrida. Génios, são os vigaristas que conseguiram enganar, roubar, furtar, etc., sem serem apanhados! Deixou de haver respeito por instituições. Por figuras públicas. Pelos governantes e até pelos pais. As crianças fazem o que querem, incomodando os mais velhos com as suas faltas de educação, em todo o lado. Com birras e atitudes que, no meu tempo, se resolviam e que hoje parecem não ter solução. Os avozinhos, quando deixam de prestar, vão parar a uns depósitos chamados de LAR, sem outra proximidade que não seja a solidão e o desprezo. É a vida… talhada neste eito que nos esmaga, tolhendo melhores alternativas. Mas, penosa e desgraçadamente, o contrário também é verdadeiro. Quem nos respei-
ta? Quem mostra por nós uma réstia de consideração? Afinal, somos rapadura do mesmo tacho, medida pelo mesmo rasoiro. No presente pouco nos toca de bom. Abundam as trafulhices que nos são informadas e todas as que não nos chegam, petas e má educação. E, o que resta está tão escolhido, amassado, babado, que não merece aproximação. Partilha é, na sua mais vasta significância, sinónimo de tribunal, querela, ódio, zanga, bulha. Deixou de ser pensada com altruísmo, dó, caridade, bondade, humanismo, etc. Para o futuro não se auguram facilidades nem melhorias. A herança que deixamos, para partilha, aos nossos filhos, foi construída por nós (e por vezes, curiosamente, com assumido orgulho!). A mudança é mal quista a quem agarrou o poder. Deixou de fazer sentido o « quem quer ser respeitado tem de se dar ao respeito». É coisa do passado. Quem tem de gostar do tempo ido? Ou se vê obrigado a fazê-lo depois de tanta desgraça e maltrapilhice anunciada? Mas, e o moderno? Maquinal e frio. Sem haver pessoas interessadas em nós, mesmo que com exageros? Que é feito das relações vicinais? Calculo, até, que em alguns locais se venha a ensinar: Relações vicinais – forma arcaica que as pessoas utilizavam para suprir as faltas de condimentos usados nas cozinhas (locais onde eram preparados os substitutos dos hambúrgueres da nossa era) como sejam o alho, folhas de louro e outros, pedindo-os aos palermas que viviam nas imediações das suas casas. Fiquei oirado de tanto pensar. É complicada esta coisa de perceber o que quer que seja. Houve tempo em que pensava ter opinião certa. Já tive clube, partido e presumida inteligência. Mas, fiz uma convolação.
tal como a Católica do que em encontrar um parceiro de partilha de conhecimento na região. E a estes acrescentam-se ainda os detractores da ideia (que argumentarão com relativa displicência) de que a Universidade Pública é apenas uma maneira fácil de contentar alguns viseenses mais exaltados e que Viseu já tem três estabelecimentos de ensino superior, sendo que essas escolas não atingiram os limites do seu crescimento, que uma universidade tem de ter professores e tem de ter alunos, que a ideia que uma universidade, através da investigação que pratica, é geradora de grande desenvolvimento local ainda está por provar e finalmente, há um último argumento, que, nesta altura de crise, pode até sobrelevar a todos os outros, pois uma boa universidade custa muito dinheiro, ainda por cima numa altura em que todos os estabelecimentos de ensino superior estão à míngua. A resposta a esta argumentação é fácil de encontrar na dinâmica que Viseu já ganhou no nosso rectângulo lusitano e os dados dos últimos censos assim demonstram
que do ponto de vista demográfico e académico é das regiões de maior densidade e um dos mais importantes centros urbanos: a centralidade geográfica, o cruzamento viário, a harmonia urbanística, o património histórico, a potencialidade turística e empresarial assim o demonstram, ficando apenas por resolver a questão mais crítica, sendo que a solução estará na mesma imaginação criadora dos políticos que para os impostos encontram sempre estratégias. Mas, supondo que o milagre político de um honesto pacto de regime local à volta deste projecto aconteceria, que as gentes de Viseu assumiam essa visão estratégica para traçar e protagonizar contra todas as fatalidades, injustiças, marasmos, resignações e “ameaças” hegemónicas este destino comum, que o Estado entendia este investimento no conhecimento como fulcral, já que a aposta na ignorância sai bem mais cara, pois o Saber é, como nos mostram os tempos de globalidade, a irrevogável matriz do verdadeiro Poder, que Universidade quererá Viseu oferecer ao País, à CPLP e porque não à Europa? Aqui chegados, teremos que ser ambi-
ciosos e com uma visão mais alargada na construção da «Catedral do Conhecimento, do Saber e da Sabedoria», ao invés de mais uma «modesta igreja» na versão do tipo «mais do mesmo»... Pelo que não me ocorre melhor solução que plagiar o Dr. Fernando Paulo Baptista que, no seu “Tributo à Madre Lingua” (na certeza de que perdoará o abuso pela sincera estima e franca admiração que lhe dedico), nos oferece a solução inovadora de um «Instituto de Altos Estudos» com áreas-chave de intervenção, como por exemplo a área da reflexão filosófico-espistemológica, antropológica e humanista, da formação pós-graduada e avançada (doutoramentos e pós-doutoramentos), da investigação integrada e da experimentação e aplicação científico-tecnológica, só por si capaz de dar “a visibilidade e a projecção” nacional e internacional que daí adviriam para a cidade de Viseu, ao ser transformada num irradiante e polifónico centro português e europeu de reflexão, formação, investigação e criação científicio-cultural”, sem que fosse concorrencial com as demais instaladas na região e em Portugal e, bem pelo contrário, fosse com-
plementar delas mesmas, porquanto o seu espaço de recrutamento serão os alunos que ali finalizaram a sua formação ao nível da licenciatura e dos próprios mestrados e no «Instituto de Altos Estudos» procurariam aprofundar e cimentar os saberes já adquiridos em proveito individual e da sociedade onde pelo valor do trabalho se quererão afirmar. Perdoem a análise simples e ligeira do tema, que o espaço de caracteres disponível forçosamente condiciona para poder dar voz a outros, mas, ainda assim, parece-me ter deixado matéria suficiente para reflexão e para relançar o desafio aos políticos e gente influente de Viseu, para que de novo nos façam acreditar e, como o poeta dizia, transformarem o sonho em realidade! Não se deixem uma vez mais cair de novo no entrópico buraco negro da demagogia e da hipocrisia política e sejam, como são a maioria dos viseenses, ambiciosos e voluntariosos pela região e exijam lá a «Catedral do Saber» e deixemse lá de prometer capelinhas de fiéis servos de ignóbil ignorância... Disso já temos que chegue!
Pedro Calheiros
Jornal do Centro
6
09 | Setembro | 2011
abertura
textos ∑ José Lorena, Emília Amaral
Viseu dá pontapé Visita ∑ Primeiro ministro inaugura dois centros escolares na cidade de Viseu
Regresso ∑ Milhares voltam à escola em tempo de crise e racionalização de meios nas escolas
Arquivo
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho vai passar o dia de segunda-feira em Viseu para assinalar a abertura do ano lectivo, com a inauguração de dois novos centros escolares na cidade e estender a agenda a Lamego. O convite para a abertura oficial de mais uma época escolar terá partido da Câmara Municipal de Viseu. A cidade assiste este ano à abertura de dois importantes centros escolares. O complexo de Rio de Loba é o primeiro grande estabelecimento de ensino de nova geração construído no concelho para o 1º Ciclo, com capacidade para centenas de crianças e que levará ao encerramento da antiga escola primária da freguesia. O
Centro Escolar Professor Rolando Oliveira, localizado junto ao Bairro de Santo Estêvão surge na mesma linha, para dar resposta a uma zona da cidade (a norte) que se encontra em franca expansão, tal como assumiu o autarca, Fernando Ruas, no arranque da obra, que custo mais de dois milhões de euros e vai ter capacidade para receber 300 alunos do 1.º ciclo e 75 do pré-escolar. Agenda. O primeiro-ministro chega a Viseu ao início da noite para participar numa visita à Feira de S. Mateus, às 21h30. Na segunda-feira, o dia começa com a inauguração do Centro Escolar de Rio de Loba, às 9h30, seguin-
do-se o corte da fita no Centro Escolar de Santo Estêvão. Passos Coelho segue para Lamego, onde irá almoçar com alunos e professores na cantina da Escola Secundária da Sé. Às 14h30 visita o Centro Escolar de Lamego. Não sendo uma inauguração, o primeiro-ministro tem a oportunidade de ficar a conhecer um outro edifício da nova geração já em funcionamento. A construção deste moderno equipamento, junto à Escola EB 2/3, tem o objectivo de dotar de melhor qualidade o ensino pré-escolar e 1º Ciclo do concelho, e vai receber muitos dos alunos das sete escolas que este ano encerraram no concelho.
Governo suspende obras em três escolas do distrito A Escola Secundária Viriato, em Viseu, a Escola Secundária Felismina Alcântara, em Mangualde e a Escola Básica e Secundária Dr. Joaquim Dias Rebelo, em Moimenta da Beira são os estabelecimentos de ensino do distrito atingidos pela deciPublicidade
são do Governo de suspender adjudicações e novos concursos para obras da empresa pública Parque Escolar, atingindo um universo de 130 escolas. A Inspecção de Finanças vai fazer uma auditoria à empresa responsável pela requalificação de de-
zenas de escolas secundárias em Portugal nos últimos anos (inclusive as escolas secundárias Alves Martins e a Emídio Navarro de Viseu). Em causa está o endividamento de 946 milhões de euros. O Ministério das Finanças mandou suspender to-
dos os novos concursos e adjudicação de novas intervenções, ao mesmo tempo que analisa o próprio futuro da empresa. Segundo o ministério citado pela imprensa diária, as intervenções em curso deverão continuar até orientações em con-
trário. A decisão do Governo tem igualmente em conta o plano global de investimentos da Parque Escolar em 3,2 mil milhões de euros, previstos no período 2007/2015, abrangendo 332 estabelecimentos de ensino.
Jornal do Centro
NOVO ANO LECTIVO 2011/2012 | ABERTURA 7
09 | Setembro | 2011
de saída ao novo ano escolar O regresso às aulas marca um ciclo anual em que toda a família retoma hábitos interrompidos entretanto pelos meses do tempo quente e das férias. É o tempo de acordar cedo, de interromper os longos momentos de lazer e prazer despreocupado, de trabalhar na leitura e de voltar a puxar pela cabeça, mesmo quando não apetece. Para receber as crianças e jovens que se preparam já para a nova etapa, dezenas de escolas da região de Viseu já estão aptas para a retoma, com instalações desempoeiradas, refrescadas e até prontinhas a estrear, por se tratarem de novos estabelecimentos de ensino. É o caso de novos centros escolares como os de Nelas, Lamego, Viseu e Mangualde, onde vão ficar instaladas milhares de crianças no 1º Ciclo do Ensino Básico. Os centros escolares estão a ajudar a revolucionar o ensino em Portugal. Em vez das antigas escolas primárias, mais recentes ou muitas ainda com aquela arquitectura característica do Estado Novo e do seu Plano dos Centenários, surgem agora grandes espaços, onde centenas ou milhares de crianças frequentam os primeiros anos da escolaridade. É mais uma experiência no ensino, mas quer entre os alunos e pais, quer entre professores e funcionários, parece haver aceitação e entrega ao novo modelo. As autarquias, até aqui com grandes responsabilidades no Ensino Básico, também estão satisfeitas com a mudança. Um pouco por toda a região de Viseu o anúncio do encerramento de pequenas escolas tem sido mal recebido por uns – que temem a desertificação e a concentração de crianças e meios nos centros de maior dimensão – e bem recebido por muitos outros. A vantagem defendida é a da possibilidade de racionalizar meios humanos e financeiros. A poupança é notória com os novos modelos. Não só é procurada naturalmente, como se torna vantajosa no tempo crítico e de emagrecimento que se vive. O caso de Lamego é um exemplo vivo a nível nacional quando se fala de êxito dos Publicidade
novos centros escolares. A concentração de crianças em três ou quatro destes novos estabelecimentos, tendo encerrado algumas escolas dispersas por um concelho montanhoso e onde se cumprem grandes distâncias entre localidades, levou à criação de um novo sistema de transportes escolares ao qual se associaram as juntas de freguesia. Os veículos de transporte escolar partem das localidades mais afastadas, recolhem as crianças, levam-nas para as escolas e ao fim do dia voltam a regressar à origem, entregando-as às famílias e permanecendo nas localidades de onde partem novamente no dia a seguir. Esta foi uma forma original e desenvolvida pela autarquia de Lamego que pode vir a ser seguida noutros pontos do país. Mas também em Lamego se sentiram recentemente os sinais dos tempos que correm: a crise financeira nacional e as medidas que acompanham a pressão das entidades financeiras internacionais sobre o Governo para que se poupe e corte nas despesas. A autarquia lamecense acaba de devolver ao Estado a promoção de Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC) pela impossibilidade de manter o respectivo suporte financeiro. A Câmara Municipal de Lamego não vai gastar, assim, mais de 200 mil euros, verba que o autarca local considerou de “insustentável” que seja despendida no actual contexto económico. O projecto de AEC’s custava, na totalidade, 430 mil euros em Lamego. A verba restante era comparticipada pelo Ministério da Educação. Não é conhecida ainda a resposta da Tutela a esta posição da autarquia. Também em Oliveira de Frades surgiu uma reacção aos tempos que correm. A autarquia liderada por Luís Vasconcelos também marcou o panorama nacional do início das aulas com uma medida pouco encorajadora: deixou de haver apoio na obtenção de livros e manuais escolares para os alunos. A crise financeira assim o obrigou e os sinais de emagrecimento do investimento necessário na Educação começaram a ser evidentes e alvo de comentários preocupantes e do
receio dos agregados familiares. Investimento. A construção de novos centros escolares nos diversos concelhos do distrito teve grande expressão no concelho de Viseu, onde este ano abrem dois novos centros escolares – em Rio de Loba e Santo Estêvão. O investimento financeiro nestas escolas é elevado. Só a Câmara Municipal de Viseu já gastou seis milhões de euros na construção dos novos centros escolares e na requalificação de outras que vão abrir com nova cara este ano. A abertura do novo ano escolar é mesmo considerada pelos responsáveis da autarquia como “marcante em termos de investimentos e reformulação do sentido de optimização dos recursos humanos e materiais”. Só os transportes escolares, AEC’s e apoio a jardins-de-infância levaram a que o município de Viseu colocasse de lado mais de quatro milhões de euros.
alunos e agregados familiares. Os alunos entregam os manuais do ano anterior e recebem gratuitamente o do ano que vão frequentar. Na Escola Secundária de Viriato, que entre as três é a que não tem ainda obras de requalificação – este ano acaba de ver suspenso o respectivo projecto que se deveria iniciar – faltam poucos professores para serem ocupados os horários das turmas criadas (este ano tiveram uma redução considerável). Na Escola Secundária de Emídio Navarro falta apenas colocar seis professores para completar o quadro de docentes para o ano lectivo. A escola, que tem vindo a ser sujeita a obras de requalificação, entra agora no final desse processo com a intervenção no seu átrio. Quanto à racionalização de meios, os directores das três escolas declararam ao Jornal do centro que “nada será alterado em relação a anos anteriores. A despesa é controlada, a gestão equilibrada e no essencial não é possível cortar neste sector”, defendem.
Rigor na gestão. As três maiores escolas da cidade e concelho de Viseu, as secundárias de Alves Martins, Emídio Navarro e Viriato, vão abrirr sem grandes altera-ções ao ano anteriorr a e em condições para 0 os seus cerca de 4.500 Educação pré-escolar alunos. Início ∑ Entre 8 e 15 de SetemNa Escola Secundá-bro de 2011 ria de Alves Martins,, Termo ∑ 6 de Julho de 2012 o quadro de profes-Interrupções ∑ Entre 19 e 30 o sores está completo de Dezembro de 2011. De 20 e e organizado para oss 22 de Fevereiro de 2012. Entre 26 de Março e 9 de Abril de quase 200 docentess 2012. que ali vão prestarr m serviço. A escola, em parceria com as asso-Ensino Especial e ciações de Pais e de 1º Período Estudantes, organi-Início ∑ 2 de Setembro de 2011 zou este ano uma ini-e ciativa louvável e que Termo ∑ 6 de Janeiro de 2012 reflecte a crise nacio-2º Período nal: uma feira de tro-Início ∑ 11 de Janeiro de 2012 ca de livros escolaress para tentar minimi-Termo ∑ 15 de Junho de 2012 e zar os problemas de
Calendário Escolar 2011/2012
Publicidade
Publicidade
Restaurantes Pastelarias Talhos Cozinhas Estantarias Mobiliário de escritório Gelatarias Panificadoras Lavandarias Ar Condicionados Assistência Técnica Estrada de Silgueiros Km 1.3 / Lugar da Alagoa / 3500-543 Viseu Tel.: 232 952 022 / Fax: 232 951 176 e-mail: polomagnetico1@gmail.com
Ensino Básico e Secundário 1º Período Início ∑ Entre 8 e 15 de Setembro de 2011 Termo ∑ 16 de Dezembro de 2011 2º Período Início ∑ 3 de Janeiro de 2012 Termo ∑ 23 de Março de 2012 3º Período Início ∑ 10 de Abril de 2012 Termo ∑ 8 de Junho de 2012 (6º, 9º, 11º e 12º). 15 de Junho de 2012 (1º ao 8º e 10º) Interrupções ∑ De 19 e 2 de Janeiro de 2012. De 20 e 22 de Fevereiro de 2012. De 26 de Março e 9 de Abril de 2012.
8 Entrevista ∑ Tiago Virgílio Pereira Fotografia ∑ Nuno Ferreira
Jornal do Centro 09 | Setembro | 2011
à conversa
Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 11h00. Versão integral em www.jornaldocentro.pt
“Há um elemento emblemático que é a própria bandeira...” “Ao serviço de quem precisa” é o lema da Misericórdia de Viseu. É assim hoje e há mais de cinco séculos, aquando do surgimento das Santas Casas da Misericórdia. “A primacial função das Misericórdias é a componente social”, disse ao Jornal do Centro o director do Museu da Misericórdia, Alberto Correia, de 69 anos. O mesário que está a cumprir o sexto ano nessa função, abriu-nos as portas do “Tesouro” e guiou uma visita à descoberta da arte e da cultura… Em que contexto surge o Museu da Misericórdia?
O Museu, que também designamos por “Tesouro”, congrega um significativo corpo de bens que se foram recolhendo ao longo dos anos de vida da Santa Casa de Misericórdia de Viseu. Este Museu está instalado no contexto da belíssima Igreja da Misericórdia, com uma fachada do estilo barroco do século XVIII. Possui duas alas laterais - norte e sul - que tradicionalmente as Misericórdias utilizavam quer como serviço administrativo quer como botica para administração de medicamentos para quem precisasse. Estes serviços das alas laterais foram desactivados e a Misericór-
dia requalificou-os. Na ala norte encontra-se o Museu propriamente dito, com a colecção permanente de várias obras de arte que traduzem toda a vivência da história, através de imagens e documentação, através de iconografia variada que respeita aos actos de culto, às procissões e ao quadro devocionário. M a ntemos u m a co lecção permanente com muita dign idade, que passa também por um registo de todo um património cultural e artístico que é também um registo das vivências destas instituições muito peculiares. A Misericórdia de Viseu tem feito toda uma recolha, um tratamento, um estudo e uma inventariação do património o que mostra a disponibilidade social, através do Museu ou Tesouro. Na ala sul prolongou-se o Museu. Está destinada para exposições temporárias. Temos uma exposição temporária aberta há uns meses, dedicada aos tradicionais beneméritos da Misericórdia, denominada “Histórias de bem-fazer”. Vai ficar exposta durante dois anos – até 2012 - dando depois lugar a outra de quadros de diversos pintores, de elementos iconográf icos, de documentação e de elementos textuais de fácil visibilidade.
O que há no museu?
Estão presentes objectos que tiveram, em tempo, um uso prático. De um quadro ilustrativo de uma sala, de uma prata ou louça para servir à mesa, até às arcas para guardar roupa. Desvalorizado este valor de uso, ganharam apenas um valor de arte e então recolhem-se nos museus como testemunho dessas vivências. As peças que aqui constam foram restauradas e servem como testemunho, para que conheçamos hoje as ritualidades e os serviços de outrora. Qual a peça ex-líbris do Museu da Misericórdia?
Nós não temos propriamente tesouros nacionais, ainda que todos os objectos tenham muita dignidade. Há um elemento emblemático que é a própria bandeira da Misericórdia. Todas têm uma bandeira que era utilizada nas procissões ou nos actos solenes e que foi sofrendo alterações ao longo dos tempos. Contudo, possuem um cânone que ficou estabelecido no século XVII, e que não mais se alterou. A bandeira é o elemento iconográfico que temos de maior valia. Foi pintado por um pintor viseense de grande gabarito chamado Pintor Gata, foi-lhe encomendada esta bandeira que para nós figura como tesouro. Há também
outros quadros de Visitação, pedidos pela Misericórdia, nomadamente um emblemático pintado por António José Pereira, o conteúdo da Visitação articula-se como uma das devoções mais particulares da Misericórdia e uma das festas maiores da Santa Casa da Misericórdia. Há também um pequeno tesouro de prataria e ourivesaria ligado aos objectos litúrgicos que foram ficando em desuso, como missais ou paramentaria, que possuem essa valia intrínseca. Quem é que faz a escolha das obras para exposição?
Sou eu. Como mesário fiquei com um pelouro ligado à divulgação e ao património cultural, daí que me tivesse empenhado, desde que vim, em recolher e inventariar tudo o que havia, um pouco perdido nas diversas instalações. As peças foram restauradas, os espaços requalificados e construiu-se todo um programa que está visível a todos quantos nos visitam. Pode comparar-se ao Museu Grão Vasco?
Este é um Museu que não tem a classe do Museu Grão Vasco. Os dois são importantes, mas a extensão, a qualidade e o tempo que já leva, quase 100 anos, tornam o Museu Grão Vasco melhor.
Este é um museu ainda muito jovem, com apenas três anos. O Museu possui algum acervo?
O fundamental está exposto, aquilo que é mais preciso, singular e paradigmático. No entanto, há uma série de outros objectos, um pouco repetidos e com menos qualidade, ainda assim dignos de se ver, que se encontram, à imagem do que acontece nos outros museus, nos depósitos. Temos já uma sala espaçosa na residência Rainha Dona Leonor onde está guardado todo esse património que não está exposto. Frascos de farmácia, bustos de alguns beneméritos e mais de meia centena de quadros são alg umas das obras guardadas. Já se procedeu a alguma alteração das peças durante os três anos?
O Museu apresenta uma exposição permanente, houve uma ou outra alteração dos quadros, mas nada de relevante. Quantas pessoas visitam anualmente o Museu?
Cerca de seis mil pessoas. Consideramos que é já um número bastante significativo e que nos honra, por isso é que merece que esteja permanentemente aberto, como está. Quais as funções de uma
ALBERTO CORREIA | À CONVERSA 9
Jornal do Centro 09 | Setembro | 2011
Misericórdia?
A primacial função das Misericórdias é a componente social. Por acréscimo, há a vertente religiosa isto é, a Misericórdia nasceu cristã, católica e daí que a realização de missas, festas e procissões sempre tenha acontecido. Aliado a estas duas valências associa-se a componente artística. As pinturas associam-se à parte mais espectacular do culto, mas os objectos de farmácia, por exemplo, têm a ver com a prestação de serviços dessa parte social que prevalece até aos dias de hoje. E os momentos mais marcantes da sua história?
O momento mais importante foi a fundação. Apesar de não termos a documentação exacta do ano em que foi fundada, as Misericórdias têm a sua origem em 1498 e velozmente se expandiram. A Misericórdia de Viseu deve ter sido criada muito rapidamente, dadas as relações que havia entre
os Bispos de Viseu e a Corte. O primeiro regulamento presente no Museu, que é também uma obra exemplar do século XVI, diz que nasceu em 1516, quando o Rei D. Manuel assinou pelo seu punho esse compromisso e o entregou à Misericórdia de Viseu. O apoio aos presos, aos pobres e aos doentes sempre foi uma marca. Há também um momento importante em 1565, quando um casal de beneméritos viseense entrega o primeiro Hospital oficial. O desafio da sua construção, muito demorada pela sua imponência, é também digno de destaque, pois retrata o esforço da Misericórdia e do empenho dos beneméritos. Outro momento chave é a construção da Igreja da Misericórdia e a construção do actual lar Viscondessa de São Caetano. Há algumas pessoas com dificuldade em constatar a obra social na Misericórdia, onde é que está presente?
“Miseris - cor - dare” é o mesmo que ter lugar no coração para todos as vítimas da miséria. Oficialmente, as Santas Casas da Misericórdia datam de 15 de Agosto de 1485, como a sua institucionalização em Portugal. Contudo, o culto da Nossa Senhora da Piedade e Senhora da Misericórdia, já existiam no despertar da nacionalidade. Foi a Rainha Dª Leonor de Lencastre, viúva de D. João II a empreendedora desta obra. A Misericórdia de Viseu surge em 1516 por exortação de Dom Manuel I. É recomendado o lema”servir a pobreza com a abnegação dos justos”. Apenas a título de curiosidade, recorda-se, nesta viagem presente
Através da prestação de auxílio à comunidade por creches, berçários, jardins-de-infância, centro de acolhimento temporário de crianças desprotegidas, lares sociais e centros de dia com apoio domiciliário. Apesar destas carências que se têm vindo, infelizmente, a agravar, a Misericórdia mantém um refeitório social e que dia-a-dia serve mais de uma centena de refeições. Há prestações que são subsidiadas por recursos dos beneméritos e pela segurança social, dependendo das circunstâncias familiares dos doentes, mas há também pessoas que podem pagar o lar, por exemplo, mas a Misericórdia não deixa de prestar um serviço à comunidade e social, mesmo que cada pessoa possa suportar esses mesmos cuidados. A Misericórdia está ao serviço de quem precisa, este é o lema da instituição. Qualquer desvio dessa sua função deve ser chamado à atenção, por-
pelo passado da Misericórdia de Viseu, aquelas que deveriam ser, segundo o espírito do compromisso, as características principais dos Irmãos e dos Mesários e Provedor da Misericórdia: – Irmãos: Para serem recebidos por Irmãos, os candidatos – “além de serem Homens de boa consciência e fama, tementes a Deus, modestos, caritativos e humildes, quais se requerem para servir a Deus e a seus pobres com a perfeição devida, hão--de ter ainda entre outras, algumas condições que se podem expressar deste modo: - Ser limpo de Sangue; - Ser livre de toda a Infâmia; - Ter idade conveniente; - Ser de bom entendimento e saber;
que é a missão dos cidadãos criticar, quando a crítica deve ser feita. Existe a possibilidade da Misericórdia criar uma Unidade de Cuidados Continuados?
A Misericórdia de Viseu candidatou-se a uma Unidade de Cuidados Continuados, em 2010. Este serviço deveria ser implantado na cidade uma vez que não existe e onde acho que era importante, dado o quadro populacional da cidade. A Misericórdia, mais que ninguém, não só pelo seu bem-fazer tradicional mas também pela proximidade de relações que tem com o Hospital, até pelo facto de ter instalações que resultam da desafectação do antigo edifício, assume-se como uma opção válida. Contudo, a Misericórdia de Viseu foi preterida por outras instituições, mas desejaríamos que, muito brevemente, os Cuidados Continuados fossem lançados.
- Ter meios que bastem, para não se servir dos bens da irmandade, nem se suspeitar de que poderá aproveitar-se do que lhe correr pelas mãos. – Mesários e Provedor: - Será homem nobre de autoridade; - Virtuoso de boa forma; - Muito humilde e paciente pelas desvairadas considerações dos homens com que há-de usar e praticar; - Repartir entre si todos os cargos segundo o que “mais for serviço de Deus”; - E para os quais cada qual se sentir ”mais auto”, ou seja apto em condições de melhor servir, os objectivos da Misericórdia.
Jornal do Centro
10
09 | Setembro | 2011
região Lembrar Alcafache 26 anos depois do acidente A Comissão O r g a nizadora do Movimento do Acidente Ferroviário de Alcafache - Comafa - vai assinalar mais uma vez o acontecimento mais negro que em Portugal atingiu os caminhos-de-ferro. Passam este ano 26 anos sobre o grande acidente que em 11 de Setembro de 1985 tirou a vida a um número ainda não exacto de pessoas, mas que se calcula entre as 130 e 150 pessoas. Grande parte dos mortos eram emigrantes que regressavam aos países europeus onde trabalhavam. Duas composições chocaram frontalmente na linha da Beira Alta junto ao apeadeiro de Maceira Dão - Alcafache e o trágico acontecimento ficou conhecido por “acidente de Alcafache”, por ser mais conhecida a estância termal em referência e que se situa a oito qui-
Publicidade
DR
Memória ∑ Vítimas fazem romagem ao local do choque de comboios que colheu mais de uma centena de passageiros do acidente e no qual participam sobreviventes e elementos de corporações de bombeiros que chegaram ao local pouco depois da colisão entre as duas composições. A maioria das vítimas de Alcafache seguia para Paris no comboio internacional Sud Express. Eram emigrantes oriundos dos distritos de Viseu, Coimbra, Aveiro, Porto, Viana do Castelo e Vila Real que haviam terminado o habitual período de férias em Portugal. A segunda composição envolvida era um comboio regional que provinha de Vilar Formoso. Um erro humano, conforme ficou 11 de Setembro de 1985: mais de uma centena de mortos no choque de comboios de Alcafache provado após apuradas inlómetros do local. culo XXI, alguns anos de- blica Ramalho Eanes, Má- autarcas do concelho de vestigações e um demorado processo judicial, terá A evocação das vítimas pois da tragédia. rio Soares, o secretário de Mangualde. e do acidente tem lugar duEntre as individualida- Estado das Comunidades Na ocasião será visiona- estado na origem do acirante a manhã do próximo des que se esperam para Portuguesas, José Cesá- do um filme de 15 minu- dente. domingo no monumento as cerimónias contam-se rio, entre deputados à As- tos com a história dos moJosé Lorena que foi construído já no sé- os ex-presidentes da Repú- sembleia da República e mentos mais dramáticos
A
Publicidade
Jornal do Centro
12 REGIÃO | TONDELA
09 | Setembro | 2011
Câmara de Tondela avança com segunda fase do Parque Urbano Infra-estruturas∑ Autarquia lança dia 17, obras da “Praça Besteiros” e do Arquivo Municipal
Publicidade
municipal e as artérias de acesso entre a Rua Tomás Ribeiro e a Rua Dr. Marques da Costa. “Faremos uma segunda revolução do ponto de vista urbanístico”, sintetizou o presidente da Câmara de Tondela, ao lembrar que o Parque urbano passará a ter 60 mil metros quadrados, “o que é fantástico para uma cidade como Tondela”, considerou. O anúncio da nova infraestrutura foi feito durante a apresentação da edição deste ano da FICTON - Feira Industrial e Comercial de Tondela que decorre entre 15 e 18 deste mês (ver suplemento nesta edição). Carlos Marta anunciou
“Apesar da crise não podemos parar tudo, porque isso seria desastroso. Fizemos o trabalho de casa, temos as contas equilibradas, temos as obras aprovadas no QREN e com financiamentos garantidos, estamos em condições, nesta fase de vida difícil do país, de fazer investimentos estruturantes que tenham também poucos custos no futuro, de forma a que a actividade económica e as nossas empresas possam Os novos investimentos foram anunciado durante a apresentação da FICTON ter um movimento que lhes igualmente o lançamento 373 mil euros. decorrem as obras de re- permita desenvolver a sua do Arquivo Municipal de Ambas as obras serão cuperação do edifício dos actividade”, acrescentou o Tondela que vai ficar insta- lançadas dia 17 deste mês, Paços do Concelho, com a autarca. lado na antiga escola pri- durante uma cerimónia inauguração prevista para Emília Amaral mária da cidade, um in- integrada no programa 18 de Dezembro, dia da ciemilia.amaral@jornaldocentro.pt vestimento de cerca de da Ficton. Enquanto isso dade.
Emília Amaral
A Câmara Municipal de Tondela vai avançar com a construção da segunda fase do Parque Urbano da cidade. Aquela que será em breve a “Praça Besteiros” vai nascer junto ao Novo Ciclo Acert, numa área de 30 mil metros quadrados de zona verde O investimento superior a 2,5 milhões de euros, implica a demolição de três edifícios e a compra de um terreno anexo para ali criar uma zona verde de excelência. Esta segunda fase do Parque Urbano inclui ainda arranjos urbanísticos de todo o espaço da feira semanal, do acesso à capela de Santa Eufémia, as envolventes ao mercado
A
Jornal do Centro
VISEU| REGIÃO 13
09 | Setembro | 2011
“O PS tem que se empenhar seriamente no objectivo de ganhar a Câmara de Viseu” Alexandre Pinto∑ Fundador do BE em Viseu justifica em conferência de imprensa porque se tornou militante do PS “Porque é que estou aqui hoje?”. Foi assim que o fundador do Bloco de Esquerda (BE) em Viseu, Alexandre Azevedo Pinto iniciou a prometida conferência de imprensa para explicar as razões que o levaram a filiar-se no Partido Socialista, depois de ter feito um percurso político em vários projectos de esquerda. E a resposta veio logo a seguir: “O meu trajecto político é de esquerda. Entendo que conseguirei fazer pontes quer com a esquerda do Partido Socialista, quer com os independentes de esquerda, e o meu contributo é também conseguir que o PS consiga fazer uma abertura à sua es-
querda, um pouco naquilo que é hoje a cidadania e a necessidade premente que os partidos têm de se abrir à sociedade civil”. Alexandre Azevedo Pinto, que foi candidato à Câmara de Viseu pelo BE, participou na primeira candidatura de Manuel Alegre à presidência da República e fez parte de vários movimentos de intervenção, adiantou que não há “incoerência” nesta decisão de militar agora no PS e avançou com três razões. A necessidade da esquerda reflectir sobre os maus resultados no país, assim como na Europa, mas também por entender que, a nível local, “há uma lógica de fim de ci-
Publicidade
o encontro
+ profissional
clo do actual governo da câmara de Viseu por várias razões, uma delas mais notória, que é o esgotamento do modelo de direita que mostra já sinais significativos de fadiga”. Para Alexandre Pinto, o PS “conquistar” a Câmara de Viseu é uma necessidade. “Nunca percebi muito bem porque é que o Partido Socialista, e a própria esquerda, nunca se empenhou seriamente no objectivo político de ganhar a Câmara de Viseu. É uma necessidade que o partido tem que pensar”, acrescentou. Diz que a decisão de se tornar militante socialista “não foi um processo solitário” nem quer transfor-
Admitiu ligações fortes com o actual presidente da Federação do PS, João Azevedo, confirmou que os históricos do PS em Viseu, Paulo Simões e Rui Santos subscreveram a sua adesão. E lembrou que juntamente com ele, terão aderido ao PS outras pessoas que o acompanharam em anteriores projectos políticos, mas não quis revelar nomes. “São pessoas muito “Não há aqui uma tomada de assalto” ao PS válidas que podem marcar mar a audácia numa “to- 2012. Numa hipotética dis- pela diferença, porque tramada de assalto” ao parti- ponibilidade para integrar zem um conjunto de novos do em Viseu. Questionado uma equipa para apresen- conhecimentos úteis para o sobre uma possível lideran- tar uma alternativa à Câ- partido nesta necessidade ça futura nos órgãos locais, mara de Viseu, claro que de se refundar”, reforçou. Alexandre Pinto responde: estarei disponível. EntenEmília Amaral “não sou candidato à conce- do a política numa lógia coemilia.amaral@jornaldocentro.pt lhia do PS nas eleições de lectiva”.
A
Jornal do Centro
14 REGIÃO | VISEU | MOIMENTA DA BEIRA | CARREGAL DO SAL
09 | Setembro | 2011
COLISÃO
Médico suspeito de espiar enfermeiras no Hospital Um médico do Hospital de São Teotónio, em Viseu, é o principal suspeito de ter colocado uma microcâmara na casa de banho do serviço de Neurocirurgia. O WC era utilizado sobretudo por enfermeiras. Os funcionários manifestaram-se surpreendidos e os utentes preocupados. “Não me admiro nada que seja um médico o responsável. Pelas histórias que oiço diariamente, aqui já nada me surpreende”, disse um funcionário, que pediu anonimato. “É um médico, mas deve estar muito doente para fazer uma coisa destas”, acrescentou uma funcionária, que também soliciPublicidade
Arquivo
Silêncio ∑ Administração só se pronunciará quando tiver “informações oficiais”
A Caso remonta ao dia 13 de Julho tou anonimato. José M a nuel Si lva , bastonário da Ordem dos Médicos, mostrouse “profundamente surpreendido” com a notícia, considerando o acto “deplorável e “uma grave violação do Código Deontológico dos médicos”. O bastonário ga-
rante que a Ordem “vai com o caso até às últimas consequências” e que “haverá uma penalização por parte do conselho disciplinar”. O conselho de administração do hospital apenas se pronunciará quando tiver “informações oficiais”. O caso remonta a 13 de
Julho, quando um auxiliar que fazia limpezas no WC do serviço de Neurocirurgia encontrou um dispositivo atrás de uma sanita e pensou tratar-se de uma bomba. A PSP de Viseu foi chamada ao local e, após verificar que se tratava de uma câmara de filmar, recolheu o aparelho, para investigações. Desde então, vários funcionários, médicos e enfermeiros foram inquiridos. O suspeito de espiar incorre num crime de devassa da vida privada, que pode ser punido com uma pena até um ano de prisão. Tiago Virgílio Pereira
SUSPEITO
Moimenta da Beira. Um homem de 55 anos foi detido, na madrugada do dia 7, em Alvite, por suspeita de violência doméstica. De acordo com um comunicado da GNR, o posto territorial de Moimenta da Beira “foi informado que um homem estaria ameaçar a mulher com uma arma de fogo. De imediato a patrulha deslocou-se ao local e, após ter consentimento para entrar na casa, apreendeu uma arma calibre 12 mm e um cartucho do mesmo calibre”. O detido foi presente a tribunal para primeiro interrogatório, à hora do fecho do Jornal do Centro ainda não era conhecida a decisão judicial.
Viseu. Um homem morreu na segunda-feira, na sequência de uma colisão entre um motociclo e um motocultivadort, na estrada Nacional 16, na zona de Moselos. A vítima mortal que conduzia o motociclo, ainda foi transportada para o Hospital S. Teotónio de Viseu, mas não resistiu aos ferimentos e acabou por morrer. O homem era natural de Santa Cruz da Trapa, concelho de S. Pedro do Sul. O condutor do motocultivador não sofrer qualquer ferimento.
DESPISTE
Carregal do Sal. Um veículo ligeiro de mercadorias despistou-se no IC 12, no nó de Oliveirinha e provocou ferimentos ligeiros nos dois ocupantes da viatura. No local estiveram os Bombeiros Voluntários de Carregal do Sal, com quatro viaturas e 10 homens.
Jornal do Centro
16 REGIÃO
09 | Setembro | 2011
Rebelo Marinho 2013 – Ano Europeu Concurso para apresenta lista crianças portuguesas dos Cidadãos renovada
UNIÃO EUROPEIA
A Comissão Europeia propôs que 2013 fosse o Ano Europeu dos Cidadãos, celebrando assim os 20 anos da introdução da cidadania da União Europeia (UE) pelo Tratado de Maastricht, a 1 de Novembro de 1993. A liberdade de circulação é o direito mais precioso inerente à cidadania da UE, que não substitui mas complementa a cidadania nacional e possibilita que os cidadãos da UE tenham acesso a um leque alargado de direitos em todos os países da União. Enquanto consumidores, têm direito ao acesso a bens e serviços noutros países membros e, enquanto cidadãos, têm direito à educação, à obtenção do reconhecimento das suas qualificações profissionais, aos cuidaPublicidade
dos de saúde e a adquirir ou manter os direitos de segurança social. Podem ainda votar e candidatarse nas eleições para o Parlamento Europeu e nas eleições autárquicas no país de residência. Apesar de um terço (35 por cento) dos trabalhadores considerarem a hipótese de ir trabalhar para outro país membro, quase um em cada cinco continua a pensar que existem demasiados obstáculos. Para além das dificuldades da língua, a falta de informação é o mais importante obstáculo à saída para outro país. Para aumentar o nível de informação e sensibilização, o Ano Europeu vai organizar uma série de eventos, conferências e seminários, a nível nacional, regional e local.
A Comissão Europeia está a promover um concurso de desenho para crianças portuguesas que irá decorrer de 1 de Setembro a 15 de Novembro de 2011. O vencedor verá o seu nome atribuído ao Satélite do Programa Galileo que será lançado para o espaço. O concurso está aberto a crianças com idades entre os 9 e os 11 anos, residentes em Portugal. Cada concorrente deverá elaborar um trabalho (desenho, pintura ou outras técnicas) ba-
seado no tema «Espaço e Aeronáutica» (poderá ser uma imagem da Terra juntamente com outros planetas e satélites ou o lançamento para o espaço do Satélite Galileo). O trabalho deverá ser digitalizado ou fotografado e colocado na página Web do concurso. Todas as informações sobre o concurso podem ser encontradas na página www.galileocontest.eu a partir de 1 de Setembro de 2011.
O que é o Programa Galileo? O Programa Galileo é o sistema de navegação por satélite independente da Europa. O programa irá lançar, no mínimo, 27 satélites que permitirão à Europa manter-se na vanguarda das tecnologias relacionadas com o espaço.
A candidatura “Por um futuro...de mudança!”, liderada pelo presidente da Federação Distrital de Bombeiros de Viseu, Rebelo Marinho, tornou pública a lista dos candidatos aos órgãos sociais da Liga dos Bombeiros Portugueses, a submeter às eleições do próximo congresso, que decorre de 28 a 30 de Outubro, na Régua. Com uma taxa de renovação nos seus quadros superior a 80 por cento (apenas 10 elementos vêm do manda-
to anterior), a lista traduz para Rebelo Marinho “uma efectiva e alargada representatividade nacional”, uma vez que, “cada um dos 11 membros do Conselho Executivo provém de um distrito diferente e todos os distritos e regiões autónomas estão representados nos órgãos, e evidencia um equilíbrio apreciável entre dirigentes (30) e Quadros de Comando (28) ”, adianta o candidato em comunicado. Quanto aos elementos que representam Viseu na lista, a par de Rebelo Marinho, encontram-se João Soares, presidente dos Bombeiros Voluntários (BV) de Mangualde, João Oliveira, presidente dos BV de Ervedosa do Douro, Moimenta da Beira, e António Pinto, dos BV de Castro Daire. EA
Faça termas no Concelho de Tondela.
Deixe-nos cuidar de si!
Termalismo Clássico | SPA Termal Época Termal
15 Março a 30 Novembro Lajeosa do Dão — 3460-160 Tondela termasdesangemil@tondelviva.pt | http://termasdesangemil.tondelviva.pt T. 232 672 460 | TLM. 96 408 2 141
Jornal do Centro
18
09 | Setembro | 2011
economia Opinião
Check&Go chega a Viseu
O vinho - Na descoberta dos prazeres Rui Coutinho
Multiserviços∑ Manutenção e reparação automóvel através de um num novo conceito A Check&Go Centro Auto já abriu em Viseu. A empresa desenvolve a actividade na área da manutenção e reparação automóvel, inserida num conceito denominado nova distribuição. O serviço está situado na Estrada Nacional 229, junto à saída para o Sátão. Esta filosofia de “serviços rápidos”, chega a Viseu pela mão da S3I. Os serviços disponíveis incluem manutenção, pneus, travões, escapes e ar condicionado. As peças colocadas são feitas pelos mais prestigiados fornecedores mundiais e, ao nível técnico, existe uma Publicidade
AO serviço está situado na Estrada Nacional 229 permanente formação e actualização, de modo a que a interacção seja rigorosa em todas as marcas e modelos de veículos. A rede Check&Go oferece garantia de qualidade no
serviço prestado. Até 2010, o objectivo passa por cobrir a quase totalidade do território nacional, continental e insular prevendo atingir os 50 centros. A Check&Go, antes de
efectuar qualquer intervenção, entrega ao cliente um orçamento gratuito e detalhado, com o valor igual à factura. Tiago Virgílio Pereira
MONTRAS VIVAS NO FORUM VISEU
Afonso Vilela e Vikki, ambos modelos da moda nacional, prometem surpreender os visitantes do Forum Viseu, este sábado, dia 10, através da sua participação na iniciativa do centro comercial Montras Vivas. O objectivo é “criar uma maior dinâmica e interacção com os visitantes”, assume o Forum, ao anunciar um grande momento, das 10h00 às 13h00, e das 15h00 às 23h00. “Todos os visitantes vão ser surpreendidos com a presença de manequins com grande projecção nacional e internacional a animar algumas das montras”, acrescenta a direcção do centro comercial em comunicado. O centro comercial Forum Viseu está a comemorar seis anos neste mês de Setembro.
Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu
A produção de vinho no nosso país teve início com a ocupação deste território pelos Romanos e, desde esse momento, a cultura da vinha e o fabrico de vinho tem-se mantido ao longo dos séculos, sendo inúmeros os vestígios encontrados ao longo do nosso território. Alguns desses processos remotos continuam nos dias de hoje em plena utilização. Exemplo disso são os apelidados “vinhos de talha”. A actividade vitivinícola nacional constitui, nos dias de hoje, um valor económico preponderante e cultural que importa preservar, fomentar e valorizar. Pese embora a difícil conjuntura económica que vivemos, esta actividade vai ainda dando mostras de alguma vitalidade e são inúmeros os vinhos que, ano após ano, mês após mês, aparecem nas prateleiras e são publicitados na imprensa especializada, com uma matriz predominantemente vincada na melhora da sua qualidade a um preço cada vezes mais interessante. No entanto para o leitor ou consumidor que não está receptivo à prova e desconhece os mecanismos da mesma, a questão que por norma me é colocada é sempre a mesma: - os enólogos são detentores de uma linguagem lírica, hiperbólica, fortemente adjectivada, pouco perceptível e por vezes elitista. Limito-me apenas a verter o que muitas das vezes me é dito quando estamos a apresentar os vinhos (e tenho que reconhecer que de algum modo poderá existe um fundo de verdade no que é dito). No entanto, importa referir que o vinho é em última análise uma obra de arte, quer se idolatre, se goste ou, em última análise, se deteste.
Nestes casos, o enólogo é o seu escultor ou pintor e a subjectividade no modo como se descreve é um dado adquirido, é hipoteticamente um pouco do culto do Ego. Permitam-me a analogia: quando visitamos uma galeria de arte e estamos na presença dos autores das obras de arte, somos surpreendidos por leituras e pormenores que muitas vezes temos dificuldade em acompanhar e descobrir, já para não falar em determinados raciocínios que estiverem na base da sua origem e construção. Neste sentido, o que se pretende é humildemente tentar folhear o livro da composição do vinho nas suas várias vertentes, com o fim de cada leitor ir pessoalmente descobrindo os seus segredos, as combinações dos seus compostos, os seus aromas e alguns do seus defeitos, entre outros. Como ponto de partida para esta futura viagem que se pretende partilhar, começo por deixar ficar a ideia que o vinho é o resultado da combinação harmoniosa de vários compostos: álcoois, ácidos, adstringentes (amargos), doces e os mais de 600 aromas que já foram identificados na sua composição e têm origem não só na tipicidade das castas de cada região, no seu terroir, bem como nos diferentes processos de transformação (esmagamento, fermentação) e ainda nos recipientes utilizados na sua conservação estágio. Vamos então tentar, passo a passo, e nas próximas abordagens a este tema, descobrir novos prazeres quando bebemos um vinho e, se possível, tentar caracterizar as sensações sentidas e observadas para, deste modo, nos iniciarmos na sua prova.
Nuno André Ferreira
Textos: Raquel Rodrigues Grafismo: Marcos Rebelo
ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 495 DE 9 DE SETEMBRO DE 2011 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.
SUPLEMENTO
FICTON
Jornal do Centro
20
SUPLEMENTO
19 | Agosto | 2011
2011
Carlos Marta, presidente da Câmara Municipal de Tondela
“CONSEGUIMOS CRIAR CONDIÇÕES PARA A INSTALAÇÃO DE UM CONJUNTO SIGNIFICATIVO DE EMPRESAS” É a 19ª edição da FICTON. Que papel tem tido esta Feira no desenvolvimento do concelho de Tondela? O grande objectivo da Feira, e das próprias festas da cidade e do concelho que se associam, assim como também as festas religiosas de Stª Eufémia e o aniversário dos Bombeiros, é aproveitar esta oportunidade para promover a cidade e o concelho do ponto de vista das suas potencialidades no domínio da indústria, comércio, do artesanato, dos produtos locais, do movimento associativo e das freguesias. Serve, no fundo, para criar uma marca importante e para promover a nossa cidade e o concelho de Tondela.
Quem procura um lugar na FICTON? Temos tido um acréscimo de participantes ao longo dos anos, sejam eles ligados ao artesanato, ao comércio ou à indústria, visto que as principais empresas que estão sedeadas no nosso concelho, e são muitas, se fazem representar na respectiva feira. Ao nível das freguesias, este ano vão estar 24 das 26 freguesias do concelho. Vamos ter também, e pela primeira vez, um espaço dedicado à divulgação de produtos locais. Associamos, também, um conjunto significativo de actividades que têm a ver com as festas religiosas, em cooperação com a Igreja Católica, e destacamos o aniversário dos Bombeiros. Nesta altura aproveitamos para entregar galardões municipais a instituições ou personalidades que se distinguem pelo seu trabalho, quer seja na cultura, desporto ou em outras áreas e ramos de actividade.
Mas também os melhores alunos das escolas do concelho vão receber prémios. Exactamente. Todos os anos a autarquia atribui prémios aos alunos de mérito das escolas de todo o concelho, prémios esses que são entregues por ano lectivo e de acordo com critérios pré-estabelecidos por cada uma das escolas. A FICTON dá-nos, assim, oportunidade de realizar uma cerimónia oficial, que este ano acontece no dia 18, e que tem como principal objectivo estimular o mérito dos alunos das nossas escolas, sejam elas públicas ou do sector cooperativo, como é o caso da Escola Profissional de Tondela.
trito de Viseu. O que é que a autarquia tem feito no sentido de cativar empresas e moradores?
s-valias num trabalho e riqueza, mais-valias nomia portumomento difícil da economia guesa. São cerca de 2000 postos de os indirectos trabalho directos, muitos O concelho de Tondela sempre e também um grande volume olume de infoi, por características próprias, o vestimento, o que nos obriga a pennstalação de segundo maior concelho do distrito sar numa nova fase de instalação de Viseu, quer em termos de área, empresas. Para isso precisamos ecisamos de população e número de freguesias. ter áreas devidamente preparadas mpresas que Não o sendo durante muito tempo para acolher possíveis empresas do ponto de vista económico, de um se queiram instalar na nossa ossa cidade. or a localizamomento para o outro, força também Tondela tem a seu favor da actividade económica, e sobretu- ção muito próxima do IP3, 3, da A25 e hegar rapidado, do mérito das nossas instituições, da A24, o que permite chegar das nossas empresas e das nossas mente aos principais centros tros urbanos, pessoas, conseguimos criar condi- ao litoral e até mesmo a Espanha e ções para a instalação de um con- isso é, sem dúvida, umaa boa razão mpresas. junto significativo de empresas em para a instalação das empresas. vários ramos, que fazem de Tondela A crise económica ca que se hoje um dos concelhos mais pujanuma forma tes do ponto de vista económico, não vive afectou de alguma ICTON? só do distrito de Viseu, mas também a programação da FICTON? A economia nacional,, europeia e de toda a região. A câmara municido, as receipal tem sido um parceiro activo, com mundial afecta, sobretudo, vista à captação de investimentos, tas do município. Temoss procurado cedendo facilidades na instalação encontrar soluções e, no caso da er o mesmo das respectivas empresas. É o efeito FICTON, quisemos fazer bola de neve, umas vieram atrás das número de actividadess com meoutras em função também da cordia- nos dinheiro, mantendo um bom lidade, da localização do concelho e, programa musical. Ouu seja, sobretudo, das pessoas, dos traba- conseguimos convencerr os ra lhadores que pela sua capacidade e nossos parceiros que era m competência produzem um trabalho possível fazer tão bem de qualidade que permite às indús- ou melhor que nos anos trias seguir em frente e obter bons anteriores, gastando resultados. No nosso caso particu- menos. O cartaz mular, as principais empresas aqui se- sical conta, para além deadas são na sua maioria exporta- dos artistas nacionais, odoras, o que é uma mais-valia para com grupos e artistas lousio concelho, para a região a até para cais. Só no programa musição de cal tivemos uma diminuição o próprio país. cerca de 50 por cento da despesa Quantos são os parques in- em relação a 2010. ltura da reaDe salientar que na altura dustriais? Temos o Parque Industrial da Adi- lização da Feira, grandee parte dos ça, junto a Tondela, o parque do La- nossos emigrantes já partiram mos com jedo, em Santiago de Besteiros, um e, portanto, só contamos outro relativamente mais pequeno a população de Tondelaa e dos ue sigem Vilar de Besteiros e estamos a concelhos vizinhos, o que preparar a construção de um novo nifica que temos que encontrar contrar parque, que vai atrair mais indústrias um motivo de atracçãoo come riqueza para o concelho. plementar.
Será perto de Tondela? Embora ainda não esteja definida a sua localização, será bem próximo da área da cidade de Tondela.
Esperam menos visitantes?
Esperamos, no mínimo, imo, ter os os anos anmesmos visitantes dos teriores, que são cercaa de 30 mil Sentiu necessidade de alar- pessoas, mas não temos mos dúvidas as festas em que se fizéssemos estas gar a oferta nesse sentido? Sim, uma vez que de um momento Agosto teríamos o triploo ou quadruntanto, quepara o outro vimos um conjunto sig- plo das pessoas. No entanto, nificativo de empresas a instalar-se remos ter também um complementura do ano, no concelho. Durante 2011 tivemos to económico nesta altura nomia local oportunidade de captar indústrias um motivo para a economia Tondela é o segundo conce- de vários domínios. Empresas essas chamar pessoas para os seus nelho mais desenvolvido do dis- que criaram e vão criar postos de gócios.
Jornal do Centro 19 | Agosto | 2011
SUPLEMENTO
TONDELA DÁ MÚSICA
FRANGO NÃO FALTA À FESTA
Com o objectivo principal de divulgar as potencialidades dos artistas amadores do concelho, a autarquia de Tondela promove, pelo terceiro ano consecutivo, mais uma edição do concurso Tom de Música.
Com final marcado para o último dia da FICTON 2011, este concurso põe frente-a-frente doze finalistas apurados durante as semi-finais realizadas em Campo de Besteiros e Lajeosa do Dão respectivamente.
Como já vem sendo hábito, a organização da FICTON realiza mais uma Festa do Frango, um evento gastronómico que pretende valorizar um dos produtos que mais pesa na economia do concelho de Tondela.
LAZER EM DOBRO JÁ EM 2012 Dentro de cerca de um ano, a cidade de Tondela vai contar com a abertura da ampliação do seu Parque Urbano. A obra, que segundo Carlos Marta, presidente da autarquia, será uma “segunda revolução” representa um investimento de dois milhões e meio de euros e vai dar continuidade à área de lazer já existente.
Edições da FICTON
A remodelação vai começar junto ao Novo Ciclo da ACERT, com a demolição de três edifícios e com a construção de uma avenida que vai obrigar à mudança de instalações da feira semanal da cidade. Quando estiver concluída, esta obra vai oferecer um total de seis hectares de área verde a moradores e visitantes.
Novidade na edição de 2 011 da F I C TO N é a criação de um espaço dedicado à promoção e venda de produtos endógenos, tais como licores, doces, queijos e frutas. A tenda, com uma área de 70 metros quadrados, vai receber durante os quatro dias um total de 11 expositores.
88 Stands presentes na edição deste ano na área da indústria, comércio e serviços
24
11
Freguesias F i representadas na Feira das Freguesias
30mil 42 Stands de promoção de artesanato no exterior do pavilhão
Visitantes esperados na edição deste ano da FICTON
21
Marcado para sábado, a partir das 19h00, esta festa permite dar a provar o frango assado ou feito na púcara, onde não falta a presença da loiça preta de Molelos, que promete dar um sabor especial à comida.
PRODUTOS ENDÓGENOS ESTREIAM-SE NA FICTON
números
19
2011
Expositores de produtos locais certificados
10
Tasquinhas T i h dinamizadas por freguesias/ instituições do concelho
Tidos como uma mais-valia para a economia do concelho, os produtores têm este ano a oportunidade de ajudar à criação de uma marca de identidade que valorize produtos de qualidade, ao mesmo tempo que contribuem para a identificação de produtos gourmet que podem emergir na economia local.
Jornal do Centro
SUPLEMENTO
P ROGRAMA PROGRAMA
22
19 | Agosto | 2011
2011
Dia 15
Dia 17
(Quinta-feira)
(Sábado)
18h45 – Arruada pela Filarmónica Tondelense 19h00 – Jantar de Inauguração da FICTON 2011 20h30 – Arruada pela Filarmónica Tondelense 21h00 – Abertura oficial da Feira, com a presença do Secretário de Estado Adjunto da Economia, Dr. Almeida Henriques 21h30 – Godbless 23h00 – Aurea 00h30 – Malta
17h00 – Abertura dos Pavilhões 17h30 – Recepção da delegação distrital da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) 18h00 – Apresentação das obras do Arquivo Municipal de Tondela e da “Praça Besteiros” 18h30 – Visita aos locais das obras a realizar 19h00 – Festa do Frango, com animação musical pelo grupo “Os Carapaus” 21h30 – Way Out 23h00 – Luís Represas 00h30 – Sabor a Salsa
Dia 16 (Sexta-feira- Feriado Municipal)
Dia 18 (Domingo)
E xpositores Expositores
08h15 – Hastear da bandeira nos Paços do Concelho de Tondela 08h30 – Hastear da bandeira no quartel dos Bombeiros Voluntários de Tondela 08h45 – Romagem ao Cemitério 10h30 – Cortejo de Santa Eufêmia 11h00 – Missa solene, seguida de procissão 16h00 – Abertura dos pavilhões 18h00 – Cerimónia oficial evocativa do Feriado Municipal e entrega de Galardões Municipais 20h00 – Gastronomia das Astúrias (Ospea) 21h30 – Panorama 23h00 – Emanuel 00h30 – Panorama
08h30 – V Passeio de Cicloturismo “Freguesias no Pedal” 16h00 – Abertura dos Pavilhões 18h00 – Sessão de entrega dos prémios aos melhores alunos das escolas do segundo e terceiro ciclo, secundárias e profissionais de Tondela Momento musical com Coro Mozart 21h30 – Final da III edição do Tom de Música, com apresentação de Rui Unas 23h30 – Lucky Duckies Encerramento da FICTON 2011
ADICES
Ffitness Woman & SPA
Nutrofertil, Lda.
AIRV – Associação Empresarial da Região de Viseu
Fotoraf
Oriflame
Almeida Viagens Tondela
Funcionarte, Lda.
OSPEA/ A.C.D.V.
Associação de Municípios da Região do Planalto
Galsica, Lda.
Prosegur
Beirão
Generg
Quinta da Viga Velha/ Galerias do Vimeiro
Avon Automotive
Germano Sousa & Filhos, Lda.
Quinta do Vale Minhoto
Brose
Hélder & Luís Madeira, Lda.
Remax Magistral
Centrovida
Hotel S. José/ Quinta Maria Neta
Rui Costa Sousa & Irmão S.A.
CESPA Portugal, S.A.
HUF Portuguesa
Sabucar
Clube Desportivo de Tondela
Intercycling S.A.
Solvenag – Soluções Energéticas
Comunidade Intermunicipal Região Dão Lafões
Jorge Varandas
Tondelar
Controlvet
Labesfal, S.A. Urfic- Indústria de Ferragens S.A.
Tondelclima, Lda.
Creative Way
Laboratórios Stº Estevão
Tondelviva – Investimentos Urbanos S.A.
CriaVerde
Liderkonforto
Tondizoo
Dão Sul/ Quinta dos Grilos
Moviramalho
Turismo Centro de Portugal
Decisões e Soluções – Consultores Financeiros
Multiópticas
Vários – Cooperativa de Solidariedade Social C.R.L.
Domuscalida Unipessoal, Lda.
Museu do Caramulo
Vilapert
Ergovisão
Musifesta – Instrumentos Musicais, Lda.
Woodesign
Escola Profissional de Tondela
Nucleotel
Jornal do Centro
INVESTIR & AGIR | ECONOMIA 23
09 | Setembro | 2011
Cooperativa Agrícola de Nelas deve dois anos e meio aos produtores Insolvência ∑ A adega não tem as contas regularizadas com os viticultores associados desde 2007 A Cooperativa Agrícola de Nelas entrou num processo de insolvência há cerca de seis meses e, de acordo com associados daquela que ainda é conhecida como a adega cooperativa do concelho, não tinha as contas certas com os viticultores desde o ano de 2007. O Jornal do Centro sabe que nos últimos dias a administração da insolvência, garantida pela empresa de Coimbra António J. M. Loureiro, terá reunido com a autarquia de Nelas e com outras entidades a
fim de ser tentada ainda uma solução para a Cooperativa. Todavia, tais esforços poderão não ter resultado, havendo mesmo empresas do ramo imobiliário que já se mostraram interessadas no terreno e imóvel da antiga adega de Nelas. A construção no local ou o aproveitamento dos imóveis ali existentes poderá ser uma solução futura a adoptar por investidores. As dificuldades económicas da Cooperativa Agrícola de Nelas ter-se-
ão iniciado por volta do ano de 2007. De acordo com alguns dos associados (cujo número total deve ultrapassar os mil), a direcção da adega apenas pagou aos viticultores metade da produção do ano de 2007. Quanto à campanha de 2008, ano em que as dificuldades na Cooperativa começaram a ser notórias, e em que se registaram ainda alguns investimentos avultados na vinificação, relançamento de vinhos e vinificação, os produtores estão até hoje
sem receber um único cêntimo pelas uvas que depositaram na adega. O ano de 2009 marca a entrada em cena da Lusovini, uma empresa entretanto criada e que tem a participação de Casimiro Gomes, à qual foi entregue a campanha das vindimas e vinificação da Cooperativa. “Nesse ano tudo que foi entregue foinos pago”, disse ao Jornal do Centro um pequeno produtor de Folhadal, localidade próxima da sede do concelho. A Cooperativa Agrícola
de Nelas começava então a declinar por razões ligadas a um passivo elevado e a uma gestão considerada “duvidosa” por parte dos associados. A campanha de 2010 não foi paga ainda aos produtores. Depois da declaração da insolvência da Cooperativa, os produtores associados e a referida entidade gestora do processo de falência reuniram (há cerca de três semanas) para ser feito um ponto de situação, já que se aproximava a campanha de vindimas deste ano. Na ocasião foi
dito aos produtores que quem quisesse vinificar as suas uvas teria liberdade total para o fazer. Um reforço desta posição foi comunicado aos associados pela gestão da insolvência em carta datada de 31 de Agosto último. Na missiva é, por exemplo, dado como alternativa aos produtores o depósito de uvas na Adega Cooperativa de Silgueiros, estando livres do pagamento da habitual jóia imposta pela adega. José Lorena
Opinião
Exige-se maior fluidez e abertura das instituições Vivemos tempos em que se exige a máxima racionalização de investimentos. Em prol do crescimento económico, perdão…, desenvolvimento socioeconómico, devemos fazer uma análise de sensibilidade ao “Sistema”, atuando essencialmente nas ineficiências onde não seja necessário “despejar” recursos económico-financeiros. Nesta sociedade da informação, cada vez mais numa rede de interações, determinados nós (cegos) culturais institucionais que ainda persistem em Portugal são verdadeiros óbices Publicidade
à boa eficiência das atividades socioeconómicas. No âmbito de uma investigação que realizo, inclusive sancionada e financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia nacional, necessitei de dados meteorológicos dos EUA e Portugal. Na sequência de email, dos EUA remeteramme gratuitamente os dados digitalizados em menos de 48h, incluindo uma nota simpática de um investigador na área, o que posteriormente despoletou contactos científicos úteis. Passado um mês, diversos emails, um formulário
por correio a que se exigiu a assinatura do Presidente da minha instituição e quase 200 euros, pagos do meu bolso para desenrascar (passo o plebeísmo que aqui encaixa na plenitude), lá obtive do Instituto de Meteorologia os dados nacionais que ainda tive de digitalizar. Este episódio ilustra um certo modo de ser, fazer e estar institucional ainda enraizado, que todos experimentamos num ou noutro plano. O mais grave é que ele é essencialmente sentido nos organismos públicos. Nos últimos anos tem-
se verificado alguma evolução, a que não é alheia a internet ou iniciativas simplex esparsas, mas ainda há um longo caminho para a simplificação e a abertura – quase me apetecia escrever em maiúsculas: abertura – em prol de uma maior fluidez e inter-conetividade entre as instituições, as empresas e as pessoas; seja em trabalhos académicos, científicos, atividades económicas ou na cidadania de diaa-dia de dar vazão burocrática a processos ou tão só prestar informações. É interessante notar que este modo de servir a (pro-
dutividade da) comunidade – inclusive em países supostamente mais “liberais/individualistas” - parece ser diretamente proporcional ao desenvolvimento económico-social das sociedades. Acrescentaria que o devir para com o Outro coletivo ou individual – refirome aqui “apenas” a desburocratização de processos e a disponibilização de informação – parece ser mais próprio das sociedades protestantes do que das sociedades católicas, à partida mais “comunitaristas”, mas claramente mais formalistas e com um certo temor
Pedro Baila Antunes Docente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu baila@estv.ipv.pt
ao escrutínio pela informação. Agora que estamos manietados pelo lado dos recursos económico-financeiros, teremos finalmente a atitude para, seja na vertente referida neste texto ou noutras, transformar mais rapidamente velhas mentalidades e comportamentos “emperrantes” das instituições?
24
Jornal do Centro 09 | Setembro | 2011
desporto MICAELA SANTOS NA SELEÇÃO SUB 19
Visto e Falado Vítor Santos
Micaela Santos (Micas), jovem jogadora do Escola FC, foi convocada por Mónica Jorge, selecionadora nacional de futebol feminino, para os trabalhos de preparação da seleção de Sub-19, que disputará, entre os próximos dias 17 e 22, o apuramento para o Europeu da categoria. Portugal defrontará, num torneio de apuramento, a realizar na Mealhada e em Águeda, as selecções da Irlanda, Hungria e Israel. Micas tem sido presença habitual nas recentes convocatórias das Sub-19.
vtr1967@gmail.com
Futebol
Meia Maratona de Viseu “Os Ribeirinhos”
Cartão FairPlay A meia maratona de Viseu é já uma clássica do calendário nacional de atletismo. Organizada, e bem, pelo Grupo Desportivo Os Ribeirinhos, esta 31ª edição realiza-se no dia 11 de Setembro e conta com várias dezenas de atletas. O programa Feira de São Mateus não é o mesmo sem esta prova. Viseu vai estar na rua a aplaudir os atletas que percorrem várias artérias da cidade. Caramulo Motorfestival
Cartão FairPlay Terminou mais uma edição do Caramulo Motorfestival. O sucesso do evento surpreendeu a própria organização. Um record de 30 mil visitantes. Esta 6ª edição do Caramulo Motorfestival prova o interesse e gosto que os beirões têm pelo desporto automóvel.
ABC DE NELAS
NÃO QUER JOGAR NA SÉRIE B DO NACIONAL DE FUTSAL
A Dominique foi sempre um jogador perigoso no ataque do Canas de Senhorim III Divisão Nacional - Série C
Falsa partida do Académico II Divisão ∑ Tondela e Cinfães venceram “Empatas” ∑ Ninguém venceu nos dois derbis Foi um Académico em “ponto morto” o que se apresentou em Canas de Senhorim para o arranque do campeonato. De positivo, para os academistas, pouco mais que os adeptos nas bancadas. Dentro de campo, a formação de Lima Pereira exibiu-se a um nível próximo do medíocre. Poder-se-ão os academistas queixar das ausências de Vouzela, Baccari e Baio,
lesionados, e de Hélder Rodrigues, ainda com o processo burocrático por resolver, mas é certo que João Bento também tinha ausências importantes no seu 11, como Filipe Figueiredo ou Tó Jó. O Canas de Senhorim entrou praticamente a ganhar, e soube depois ser inteligente na forma como conseguiu tapar os caminhos para a sua baliza e cortar as circulação
de bola dos academistas que viveram de rasgos individuais de Luisinho e pouco mais. Só na segunda parte, por Dédé, é que o Académico conseguiu chegar à igualdade. Os viseenses têm mais potencial, mas não o souberam provar em campo. Um ponto precioso para o Canas no objectivo de lutar pela manutenção.
Quanto às outras equipas de Viseu, em jornada onde ninguém perdeu, destaques para as vitórias de Tondela e Cinfães, que venceram e lideram a Série Centro da II, e também para os triunfos do Sporting de Lamego, na Série B da III, e do Penalva, na série C. No derbi de Lafões, igualdade sem golos entre Sampedrense e Oliveira de Frades.
O ABC de Nelas continua sem saber em que série do Nacional de Futsal da II Divisão vai jogar. Isto depois do clube ter protestado, junto da Federação Portuguesa de Futebol, a sua colocação na série B. Uma série onde predominam equipas do Sul do país, o que obrigaria o ABC de Nelas a longas e onerosas deslocações. Os dirigentes reclamam a colocação na série A, onde joga o Viseu 2011. A decisão final está nas mãos dos orgãos federativos. Dependente desta decisão está assim também a formação do Lameirinhas, da Guarda.
Taça de Portugal - II Eliminatória
Sete equipas de Viseu em prova No fim-de-semana jogase a II Eliminatória da Taça de Portugal, ainda com sete equipas de Viseu em prova. Pelo caminho, apenas o Canas de Senhorim. Os jogos são às 15h00. Destaca-se a deslocação do Académico de Viseu (III C) a Oliveira de Azeméis, onde se adivinham dificuldades. A equipa de Lima Pereira terá que jogar bem mais do que aquilo que fez em Ca-
nas de Senhorim, ou poderá ter sérios dissabores com a Oliveirense, uma equipa da II Liga Profissional. Também o Oliveira de Frades (III C) tem tarefa difícil, ao deslocar-se a Gaia para defrontar o Coimbrões (II Div Centro). Quanto às restantes equipas, no Estádio João Cardoso, em Tondela (II Div Centro), a equipa da casa recebe o Eléctrico (III E), e é favo-
rita. Em Penalva, a equipa orientada por António Costa (Tótá), vai receber o Alcochetense (III E). As restantes jogam todas fora de casa. O Sporting de Lamego (III B) vai a Braga, defrontar o Marinhas (III A), o Cinfães (II Div Centro) joga em Moura (II Div Sul), e a Sampedrense (III C) vai até ao terreno do Beneditense (III D). GP
Gil Peres
Cartão FairPlay Nenhuma equipa do distrito perdeu na 1.ª jornada dos Campeonatos Nacionais da 2.ª e 3ª divisões. Espera-se que seja um bom sinal para a época. Destaque para as vitórias do Tondela e Cinfães na II Divisão e do Sporting de Lamego na III B. O Canas de Senhorim ao empatar com o Ac. Viseu também merece realce. O Penalva ganhou o seu jogo com naturalidade e Sampedrense e Oliveira de Frades empataram no derby lafonense.
Gil Peres
Equipas de Viseu nos nacionais
A Lima Pereira com razões para se preocupar
DESPORTO | MODALIDADES 25
Jornal do Centro 09 | Setembro | 2011
CONCURSO SALTOS B FEIRA DE SÃO MATEUS
O cavaleiro António Matos Almeida, montando Harmonie de Baybel, foi o grande vencedor do Concurso Nacional de Saltos B, em hipismo, prova disputada no passado fim-de-semana nas instalações do Centro Hípico de Viseu, em Rio de Loba. António Matos Almeida triunfou no Grande Prémio, a prova em que os obstáculos se encontravam a uma maior altura do solo - 1,30m - numa competição que animou, e de que forma, o Centro Hípico de Viseu. Foram dois dias de intensa competição, desde logo devido à numerosa presença de cavaleiros inscritos, que rondou os 160, e que prolongaram as pro-
vas até ao final da tarde. “No sábado terminámos próximo das 20h30”, lembrou Conceição Azevedo, visivelmente satisfeita com a forma como a competição decorreu, e pelo número de cavaleiros que fizeram questão de marcar presença na prova de Viseu. A presidente do Centro Hípico de Viseu, lembrou ainda a presença de “cavaleiros de todas as idades e todos se mostraram muito satisfeitos pelas condições que encontraram para esta prova”, pelo que a vontade de Conceição Azevedo é que a prova possa manter-se no calendário oficial da federação já no próximo ano.
Gil Peres
160 cavaleiros animaram dois dias de prova
A Concurso proporcionou momentos de grande beleza e espectáculo
Campeonato Open de Ralis
Depois da habitual paragem nos meses mais quentes de Verão, estão de regresso as provas de ralis. Este fim-de-semana, em Gondomar, disputa-se mais uma prova pontuável para o Open, onde a dupla viseense Fabrício Lopes / Pedro Vaz, integrada no Desafio Modelstand - Troféu dos Peugeot 206 GTI- vai á procura de Publicidade
pontos. A época tem sido azarada para o piloto viseense, principalmente nas provas de asfalto. Na terra de Oliveira do Hospital, conseguiu um 5º lugar, mas nem aí o azar lhe virou costas. Terminou sem direcção assistida e ainda se debateu com furos e problemas na caixa de velocidades. Agora, em Gondomar, se-
gunda prova em piso de terra, Fabrício Lopes vai à procura de um bom resultado, apesar de consciente das dificuldades que vai encontrar no rali organizado pelo Gondomar Automóvel Sport. “Vai ser um rali muito difícil, mas estamos preparados e esperançados que desta vez tudo corra bem. Temos consciência que o nosso andamen-
to nos permite andar entre os pilotos da frente e é para isso que vamos lutar, para chegar a um lugar no pódio, o mais alto possível”, diz o piloto. O Rali de Gondomar vai apresentar uma estrutura inédita no Open de Ralis com dois dias de competição, divididos por seis especiais no sábado e mais quatro no domingo. GP
Gil Peres
Fabrício Lopes procura pontos em Gondomar
A Época tem sido azarada para o viseense
26 DESPORTO | MODALIDADES
Jornal do Centro 09 | Setembro | 2011
31ª MEIA MARATONA DE VISEU
Centro Hípico de Viseu Este ano há, enfrenta desafio da maioridade para o ano se verá
Gil Peres
Nasceu há 18 anos, e é hoje, em Rio de Loba, um espaço de referência na prática do hipismo em Viseu. Tem pela frente o desafio do crescimento. Espaço é coisa que não falta, nem cavalos nem cavaleiros. Faltam apoios para que a obra apareça, porque vontade e projectos tem Conceição Azevedo, a presidente da instituição. A Conceição Azevedo, presidente do Centro Hípico de Viseu São 18 anos de Centro Hípico de Viseu. É hoje o que idealizaram há 18 anos?
Está muito acima do que inicialmente pensámos. A cultura dos cavalos, na região, é um fenómeno recente, que foi crescendo com o tempo. Não havia este “culto”, não havia hábitos enraizados nesta modalidade. Mas fomos crescendo, e isso deveuse a um grupo de sócios e de amigos, que acreditaram e apostaram fortemente neste projecto. Mas não foi, nem tem sido fácil, porque construir e manter uma estrutura destas tem custos elevados. Ter iniciativa é importante, mas o dinheiro é que faz as coisas funcionar.
É mesmo isso. Sem os apoios dos sócios, de amigos, empresas e instituições, como a Câmara de Viseu ou a Junta de Freguesia de Rio de Loba, seguramente que nada disto seria possível. Qual tem sido o feedback de
quem vos visita, e de quem vem competir?
Quem nos visita fica admirado pela evolução. Notámos isso por parte de alguns cavaleiros que já cá não vinham há uns anos, e que ficaram positivamente surpreendidos pelo que encontraram. Espaço para crescer têm, falta o dinheiro.
Temos muito espaço. Temos 6,7 hectares que nos foram cedidos pela freguesia numa concessão de 90 anos, por isso espaço não falta. Quanto ao dinheiro, com o que temos de quotizações, do aluguer das boxes, etc, é evidente que temos alguma dificuldade em fazer grandes coisas, até porque é uma quantia não muito elevada que mal dá para fazer face à despesa corrente do Centro, quer com pessoal quer com os custos normais de manutenção que um espaço deste exige. Qual é o presente do Centro Hípico de Viseu?
Nós temos muitos sócios, muitos dos quais de fora da região e do distrito e, por exemplo, se mais boxes tivéssemos mais cavalos aqui teríamos. Ainda há cerca de um mês construímos mais oito boxes mas já não chegam. Temos aqui cavalos do Porto, da Guarda. Temos alunos da Guarda, e de outros pontos do país que vêm aqui, duas vezes por semana, ter aulas. Temos também a hipoterapia, numa colaboração com a APPCDM de Viseu. Pelos números que apresenta, faz sentido pensar-se que o hipismo é elitista?
É uma modalidade como tantas outras, com custos associados. Para se começar a praticar hipismo não é preciso ter um cavalo. Nós no Centro damos a oportunidade a quem quiser ter uma ou duas aulas para se aperceber se gosta, se é mesmo uma modalidade que quer praticar. Se gosta, depois investe. Que a falta de cavalo não seja
argumento para que não se experimente a modalidade. O Concurso Nacional de Saltos é um reconhecimento pela qualidade do espaço e da vossa capacidade?
Penso que sim. Uma prova destas não se pode realizar de qualquer forma. Tem exigências e custos. Só com pessoal, o júri são sete elementos acreditados pela federação. Também o piso, por exemplo, tem que ser aprovado. Não podemos ter um tipo de piso qualquer. Há também as instalações para os cavalos, etc, todo um conjunto de exigências que temos que cumprir. E tudo isso custa dinheiro. Se fosse o Centro a custear todas as despesas, e só de prémios monetários são 9 mil euros, certamente que não conseguiríamos. Só mesmo com o apoio das entidades, como a Câmara de Viseu e a Expovis, é que poderemos continuar a organizar um evento deste nível em Viseu.
A 31ª Meia Maratona de Viseu vai ser disputada no próximo domingo, 11 de Setembro. É mais uma vez organizada pelo Grupo Desportivo «Os Ribeirinhos» e volta a ser pa r te i nteg ra nte do programa desportivo da Feira de São Mateus, em Viseu. Este ano, e face às dificuldades financeiras da organização, que não esconde mesmo a possibilidade de no próximo ano não organizar o evento, não haverá prémios monetários para os vencedores, situação que afastou alguns atletas da prova de Viseu.
A prova terá início pelas 10h00, com a partida a ser dada junto à entrada principal da Feira de São Mateus, na Ribeira, junto à Igreja de N. Senhora da Conceição, local onde também ficará instalada a meta, e onde os concorrentes vão chegar depois de percorridos os cerca de 21 quilómetros da prova por um traçado desenhado por várias localidades da área urbana da cidade de Viseu. Tal como em anos anteriores, “Os Ribeirinhos” organizam a prova de caminhada, que decorrerá também na manhã de domingo.
ELEIÇÕES NA FPF
Fernando Seara na corrida O viseense Fernando Seara está na corrida à presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Ao jornal a “A BOLA”, o actual autarca de Sintra manifestou a sua “inteira disponibilidade para assumir uma candidatura à presidência da Federação Portuguesa de Futebol, já nas próximas eleições”, que estão marcadas para o dia 10 de Dezembro. Natural de Viseu, licenciado em Di reito,
Fernando Seara, que fez, em Abril último, 55 anos de idade, pretende suceder a Gilberto Madail, o aveirense que está na presidência da FPF há quinze anos. Não se sabe se M adail, decidirá recandidatar-se, ou não, a um novo mandato. Para já, conhece-se a intenção manifestada por António Sequeira em se apresentar a eleições. Filipe Soa res Fra nco, ex-presidente do Sporting, é outro nome falado.
MOTORES | DESPORTO 27
Jornal do Centro 09 | Setembro | 2011
Caramulo Motorfestival 2011
Fotos: Gil Peres, Nuno André Ferreira e Paulo Neto
Cada vez mais “sobre rodas” Visitantes ∑ 30 mil
Rampa do Caramulo ∑ Uma das melhores de sempre
João Fonseca, em Silvercar, venceu a Rampa do Caramulo, impondo-se a Paulo Ramalho, apontado como favorito à vitória. Certo é que o piloto da Covilhã confirmou no Caramulo que há que contar com ele no campeonato deste ano, e que o Silvercar está mais competitivo que nunca. Desportivamente, a edição deste ano do Caramulo Motorfestival terá sido a melhor de sempre, tal a qualidade, e quantidade, de carros em prova. As Rampas – Campeonato de Montanha e Históricos – continuam a cativar a presença de público, e assumemse como principal chamariz de um evento que continua a crescer, a olhos vistos, e que, segundo dados da organização, terá este ano pulverizado o recorde de visitantes, que terá rondado os 30 mil. O evento, recheado de provas, passeios monomarca e de viaturas históricas, além da habitual Feira de Automobilia, exposições e muitas outras actividades que decorrem ao longo do fim-de-semana, é já, assumidamente, uma referência para os amantes dos automóveis, e não só. Se as novas “bombas” obrigam ao olhar atento dos visitantes, são alguns exemplares clássicos,
autênticas viaturas de culto, que não deixam ninguém indiferente, e é também aqui que o Caramulo Motorfestival tem sabido apostar. Tudo somado, são inúmeros ingre-
dientes para uma receita que é, cada vez mais, de sucesso, e que promete manter o Caramulo Motorfestival no topo dos eventos do género a nível nacional. GP
D Toy em concerto
28 CULTURAS
Jornal do Centro 09 | Setembro | 2011
Depois de ter sido adiado devido às más condições climatéricas, Toy actua hoje em Mangualde, O espectáculo decorre no seguimento das Festas da Sra. do Castelo. O concerto realiza-se no Largo Dr. Couto, pelas 22h00.
expos
Variedades
Destaque
VISEU ∑Edifício da Refer
Programa museológico para a Casa do Passal
Até dia 30 de Setembro Exposição de fotografia “Viseu, Memória Ferroviária”.
∑Palácio do Gelo Até dia 29 de Setembro Exposição de brinquedos da marca “Playmobil”, que passa em revista os 35 anos da marca. MOIMENTA DA BEIRA
∑Biblioteca Municipal Aquilino Ribeiro Até dia 30 de Setembro Exposição de pintura (óleos e aguarelas) subordinada ao tema do Douro, pelo artista Fernando Osório.
SANTA COMBA DÃO ∑Átrio da Biblioteca Até dia 30 de Novembro, Exposição temática “Primórdios da Fotografia”. MANGUALDE
∑Biblioteca Municipal Até dia 30 de Setembro Exposição de pintura “Arte Contemporânea”, por Maria da Costa.
A Filme vencedor da palma de ouro do Festival de Cannes 2010 na abertura
Cine Clube regressa com Retoma’11 Ciclo de Cinema ∑ Filmes premiados que estavam de fora do circuito de Viseu O Cine Clube de Viseu regressa esta terça-feira, dia 13, com o ciclo de cinema “Retoma’11”, que se prolonga até final de Outubro. O projecto nasceu em 2004, com o objectivo de criar uma sala alternativa às 12 salas de cinema que existem actualmente na cidade. “O ciclo destina-se a trazer filmes conhecidos, premiados e falados, mas que apesar disso não encontraram espaço nas salas”, reforça o presidendente do Cine Clube, Rodrigo Francisco. O responsável admite que apesar das 12 salas disponíveis nos dois centros comerciais “a verdade é que a oferta é muito limitada e o cartaz repete-se”. “É obvio
que todos os anos surgem filmes que ficam conhecidos, os quais achamos que não devem ficar afastados”, termina. O “Retoma’11” arranca com o filme “O Tio Boonmee que se Lembra das suas Vidas Anteriores”, de Apichatpong, vencedor da palma de ouro do Festival de Cannes de 2010, dia 13,
17h50, 21h00, 23h50* Capitão América (M12) (Digital)
O Guarda do Zoo (CB) (Digital)
Sessões diárias às 13h30, 16h00, 18h30, 21h30, 00h00* Chefes Intragáveis (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h40, 17h00, 19h20, 21h50, 00h25* O Último Destino 5 (M16) (Digital 3D)
PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 13h30, 16h00, 18h35, 21h10, 23h40* Os Smurfs (M6) (Digital 3D)
FILMES ∑13 de Setembro “O Tio Boonmee que se Lembra das suas Vidas Anteriores, de Apichatpong. ∑20 de Setembro “Vais Conhecer o Homem dos Teus Sonhos”, de Woody Allen. ∑4 de Outubro “carlos” de Oliver Assayas.
roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 11h20* (Só Dom.), 14h00, 16h25, 18h50, 21h10, 23h35* Os Smurfs (M6) (Dob.) (Digital) Sessões diárias às 13h15, 15h50, 18h25, 21h40, 00h15* Conan o Barbaro (M12) (Digital) Sessões diárias às 15h00,
Sessões diárias às 14h20, 16h40, 19h00, 21h20, 23h40*
às 21h45, no Instituto Portugues da Juventude. Até 25 de Outubro, a sessão repete-se todas as sextas-feiras . “As expectativas são sempre altas. Este ciclo é dos mais participados pelas pessoas uma vez que é dedicado a filmes mais recentes”, acrescente Rodrigo Francisco.
Sessões diárias às 21h30, 00h10* Conan - O Bárbaro
∑11 de Outubro “Poesia”, de Lee Changdong. ∑18 de Outubro “As Quartas Voltas”, de Michelangelo Frammartino. ∑25 de Outubro “Mel”, de Semih Kaplanoglu.
(M12) (Digital 3D) Sessões diárias às 13h40, 16h20, 19h00, 21h50, 00h30* Amigos Coloridos (M12) (Digital)
O museólogo José Picas do Vale está a pre pa r a r o pro g r a ma museológico preliminar para a Casa do Passal, em Cabanas de Viriato, Carregal do Sal, onde o cônsul Aristides de Sousa Mendes viveu e recebeu refugiados. “Este é um ponto de partida essencial, porque tem de ficar bem definida qual a designação e a vocação do museu, quais os públicos a que vai dedicar-se e a mensagem que vai apresentar”, explicou à agência Lusa Mariana Abrantes, que foi nomeada presidente do conselho de administração da Fundação Aristides de Sousa Mendes em Outubro de 2010. Apesar da polémica relacionada com alterações nos órgãos sociais
Cowboys & Aliens (M12) (Digital)
da fundação, Mariana Abrantes considera urgente tratar do futuro da Casa do Passal, fazendo “uma cobertura e protecção dos vãos” - para evitar que a degradação aumente com mais um inverno - e avançando com o programa museológico Segundo a economista, este programa servirá de base aos planos arquitectónicos e financeiros de recuperação da Casa do Passal e para conseguir financiamento, seja através do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), seja de mecenas. Mariana Abrantes explicou que, “como o projeto na globalidade tem um orçamento de três milhões de euros, implica uma candidatura muito detalhada”. Lusa
Estreia da semana
Sessões diárias às 13h50, 16h30, 19h10, 21h40, 00h20* Um Dia (M12) (Digital)
Sessões diárias às 11h20 (Dom.), 14h40, 17h00, 19h20 Capuchino Vermelho: A Última Aventura 3D (M6) (Digital)
Sessões diárias às 14h00, 16h40, 19h15, 22h00, 00h35 Colombiana (M16) (Digital)
Sessões diárias às 15h00, 18h10, 21h00, 23h50*
Legenda * Sexta e Sábado
Colombiana – 1992. Colom-
bia. Aos 9 anos, Cataleya testemunha o assassinato dos seus pais. Ela consegue escapar do massacre e refugia-se nos Estados Unidos com Emilio, o seu tio gangster… Quinze anos depois, ela trabalha para ele como assassina. O seu cartão de visita – uma orquídea desenhada no peito das vítimas – é uma mensagem para os assassinos dos seus pais.
30
Variedades
Grão Vasco prolonga “Fábulas”
Devido ao sucesso que a exposição “Fábulas”, de Almada Negreiros, tem tido desde a sua abertura, em Maio, o Museu de Grão Vasco, em Viseu, decidiu prolongar o seu visionamento até ao dia 9 de Outubro. Com isto, pretende-se que os turistas, que v i sitem a Feira de São Mateus e aqueles que aproveitem o feriado do dia 5 de Outubro, possam desfrutar desta notável colecção de desenhos de uma das mais importantes figuras da esfera artística nacional do século XX. A exposição já foi v i st a por m a i s de 12.500 visitantes. Ainda a propósito desta exposição, foi criada por “Ozepelin” (Valdemar Nascimento, Ana Barbero e Yuraldi Rodriguez) uma colecção de t-shirts inspiradas em alguns dos desenhos mais emblemáticos desta mostra, estando a mesma disponível na loja do Museu.
Inscrições na escola de dança Estão abertas, até ao dia 15 de Setembro, as inscrições para a escola de dança Lugar Presente. O curso básico de dança, o curso vocacional e os cursos livres são algumas das propostas. Para além destes, os já consagrados workshops vão continuar a decorrer.
Jornal do Centro 09 | Setembro | 2011
O TEMPO E O MODO João Luís Oliva
Viriato, em Viseu? Claro, o teatro… Regressamos agora ao quotidiano depois do pico do Verão, que marca a quebra da rotina, o tempo de evasão, a celebração da festa. Mas é nesse quotidiano que se torna absolutamente vital manter as práticas que distinguem a condição humana do igualmente laborioso esforço de outras espécies animais: o pensamento e a criação ou a fruição artísticas. O que, atenção, não torna obrigatória a reflexão filosófica ou a frequência do S. Carlos. E, se o pensamento pode ser exercitado em tudo o que se faz (o que, infelizmente, nem sempre acontece), já o mesmo não se passa quanto ao contacto com o que designamos, em sentido restrito, por produtos culturais. Em Viseu, no século XXI um concelho com perto de cem mil habitantes, dos quais cerca de dois terços em área de cidade , é indispensável a existência de espaços que possibilitem à urbanidade esse contacto. Para bem dos cidadãos e da própria notoriedade urbana. Tudo isto a propósito de Setembro e da reabertura de época do Teatro Viriato. É que este equipamento e a respectiva equipa que proporcionam à região de Viseu e ao país uma programação ímpar de artes de palco, do teatro à música, da dança ao novo circo , é tão emblemático e visível como a Sé (que a histórica impôs catedral) ou o Hospital (que a nomenclatura administrativa se esforça por impor como “central”). E, se se julga que é meramente simbólica a importância do Teatro Viriato, para gozo de uma mão pouco cheia de presunçosos intelectuais, confrontem-se os peremptórios números, manifestamente pouco conhecidos por quem, às vezes, tão peremptoriamente opina sobre ele: entre 1999 e 2010 foram facultados ao público geral 797 espec-
táculos, a que assistiram 153.499 espectadores. Se só nos situarmos no último ano, o número de espectadores rondou os 15.000, com uma taxa de ocupação da sala de 82,6%; uns anos atrás, em 2007, antes da crise, ela tinha sido de 88%. É certo que, no princípio, logo após a requalificação do teatro, entre 1999 e 2002, essa taxa de ocupação foi mais baixa (entre os 65 e os 70%) e era significativa a presença de pessoas que, mais do que para verem um espectáculo no auditório, iam para ser vistas no foyer; mas a coisa passou e, como se viu, a maturidade do projecto e a madureza dos públicos afirmaram-se. Mais importante, aliás, é registar que nestes doze anos foram feitos pelo serviço educativo/sentido criativo 231 espectáculos (7 em 1999, mas 44 em 2010), a que assistiram 44.875 crianças e adolescentes do ensino básico, com a participação de cerca de 30 escolas por ano, em média. Não são, adjectivamente, novas oportunidades; são mesmo, substantivamente, as primeiras… De facto, é a pensar numa perspectiva de contemporaneidade e diversidade global que se consolidam projectos culturais que, com independência de poderes e aparelhos ideológicos, se enraízam na comunidade e afirmam na universalidade, isto é, se sustentam social e esteticamente; em alternativa à massificação da maior parte dos produtos televisivos e ao falso localismo (igualmente massificado) da ruralidade pop. Afinal, dar nomes às coisas é indispensável; e também se compreende que, invocando memórias lendárias, se consagre o simbolismo desses nomes. É assim que Viriato, o “general pastor”, é o ancestral mito de uma história; mas Viriato, o municipal teatro, é a contemporânea história de uma realidade.
D “Ecos de Órgão 2011” em Sátão
Jornal do Centro 09 | Setembro | 2011
culturas
31
No Domingo, pelas 18h00, Edite Rocha, no órgão e Cristina Aguiar, soprano, actuam em “Ecos de Órgão 2011”, no Santuário de Nossa Senhora da Esperança, em Sátão.
Destaque
Centro Municipal de Cultura festejou 10º aniversário Destaque∑ A música foi componente essencial num dia dedicado aos mais novos O Centro Municipal de Cultura de Castro Daire celebrou dez anos de existência. A música foi o principal ingrediente de uma festa direccionada, maioritariamente, para os mais novos. Foi ao som e animação do “Pirata das Berlengas” que se iniciaram os festejos. Depois, Fernando Giestas orientou uma sessão de escrita criativa que, através de histórias e lendas, cativou e incentivou a imaginação das
crianças que exprimiram os seus sentimentos através da escrita. A Banda de Música dos Bombeiros Voluntários de Castro Daire e a Tuna do Agrupamento de Escolas “apagaram as velas”, pelas 20h00. Os festejos encerraram com um concerto do grupo “Urtigas”. Marta Carvalhal, técnica superior de biblioteca, inserida no Centro de Cultura, era, naturalmente, uma mulher satisfeita. Ainda assim, a
responsável optou por destacar “o espírito de união e sacrifício de toda a equipa que, há muitos anos, a acompanha”. Ao longo de uma década, o Centro Municipal de Cultura de Castro Daire recebeu um sem número de exposições, debates e distintas personalidades. D. Ximenes Belo, Maria Alberta Meneres e Pedro Lamares são alguns desses exemplos.
PROGRAMA DE 9 A 15 DE SETEMBRO Dia 9 ∑ Desfile de moda Feira de S. Mateus/Forum Viseu - “Sonhos...(numa noite de Verão), 22h00, palco 1. Dia 10 ∑ Rancho Folclórico do Caçador, 16h00, palco 2.
Tiago Virgílio Pereira
∑ Desfile: “A voar se Brinca em Feira com Asas”, 20h00. ∑ Concerto com Oquestrada e espectáculo com Pinto Ferreira, 22h00, palco 1. Dia 11 ∑ Rancho Folclórico de Mundão, 16h00, palco 2. ∑ Desfile: “A voar se Brinca em Feira com Asas”, 20h00. ∑ Concerto com Quim
Barreiros e Dulce Guimarães, 22h00, palco 1.
Dia 12 ∑ Actuação da Tunadão 1998 - Tuna do Instituto Politécnico de Viseu, 22h00, palco 2. Dia 13 ∑ Espectáculo com o Coro Mozart, 22h00, palco 2.
Dia 14 ∑ Actuação de Dirty Coal Train e No No, 22h00, palco 2. ∑ Quartas FNAC: Zare, 23h00, palco 3 (Viriathus Lounge). Dia 15 ∑ Actuação do Grupo Indo Eu - Grupo Cultural do Município de Viseu e Grupo Xibinhas, 22h00, palco 2.
32
Jornal do Centro 09 | Setembro | 2011
em foco Festas dos concelhos de Viseu “dão
texto e fotos ∑ Tiago Virgílio Pereira
Os municípios de Nelas e S. João da Pesqueira promoveram as festas Feira do Vinho do Dão e Vindouro, respectivamente, no fim-de-semana transacto. Os eventos são já uma referência no distrito de Viseu e até a nível nacional, quer pelas pessoas que atraem ao concelho quer pela divulgação dos vinhos do Dão, do Porto e do Douro. Com menor dimensão, mas com igual dignidade, também Mangualde esteve em festa. Aqui, a animação popular foi mais vincada com os grupos musicais a exortarem as gentes da terra e os curiosos que não quiseram perder esta oportunidade para se divertir. As primeiramente referidas festas apostam forte na componente comercial. É uma excelente oportunidade para produtores e consumidores fazerem negócio, Publicidade
Jornal do Centro
33
09 | Setembro | 2011
em foco música” à crise apesar do “negócio do vinho”, à imagem do país, já ter conhecido melhores dias. Os presidentes das autarquias reconhecem que os sucessivos cortes financeiros a agricultores e vinicultores não ajudam e um cuidado e assertivo plano de marketing é essencial. Por falar em cortes, todos os municípios festivos reduziram o investimento, mas todos quiseram garantir “uma festa com qualidade por menos dinheiro”. Não sei se foram bem sucedidos. “A festa já teve mais gente”, foi uma das expressões escutadas. “Que boa que está a festa mesmo com a autarquia a gastar menos”, nem por isso. As festas atraem milhares de pessoas – no conjunto de todos os dias - por terem entrada livre. Este sim é o verdadeiro motivo das “enchentes”, numa altura em que cada vez há menos “tempo” para extravagâncias. As festas já lá vão e o povo agradece que para o próximo ano continuem. Com mais ou menos dinheiro é o único escape para alguns, que são cada vez mais! Publicidade
UMA INFUSÃO DE BOM GOSTO GNR
VISEU 24 SET 20H
“VOOS DOMÉSTICOS” ORQUESTRA “OS MELHORES ANOS” BIG BAND LISBON SWINGERS SMALL BAND QUARTET ACOMPANHA O JANTAR
23 SET 21H30
PURA FANTASIA SEVILHANA
“porViseu’60s”
ESPECTÁCULO DE FLAMENGO
APRESENTAÇÃO DO LIVRO NO MONTEBELO VISEU HOTEL & SPA
www.osmelhoresanos.com
RESERVE JÁ! 925 981 875 EXPOCENTER / FORNO DA MIMI: BAR ABERTO, JANTAR, CEIA, MUITA TÍLIA E UM CACAU REPARADOR NA MADRUGADA.
R A D I O
106.4
Jornal do Centro
34
09 | Setembro | 2011
saúde Opinião
Pedro Carvalho Gomes Médico Dentista Clínica Médica Dentária de Viseu, Supreme Smile
Dentes Manchados e Amarelados – O que fazer ?
O problema. As manchas superficiais devem-se ao chá, café, tabaco e desaparecem com uma boa higiene oral. As intrínsecas surgem durante a formação dos dentes, por deficiências vitamínicas ou metabólicas ou devido a alguns medicamentos. A cor natural dos dentes, quando amarelada, também afecta a estética do sorriso. Soluções. Microabrasão - Método que consiste no jacteamento de pequenos cristais sobre a superfície dentária, possibilitando a remoção de pequenas manchas intrínsecas fazendo um polimento da zona da mancha. Não é um tratamento muito duradouro. Branqueamento Dentário - Método que permite a alteração da cor natural dos dentes sem os danificar, sendo esta a forma mais natural de alterar a cor destes. Pode ser realizado no consultório, em que um gel branqueador é aplicado nos dentes e activado por uma luz de uma lâmpada própria. É feito em apenas uma hora e dá óptimos resultados. Também pode ser realizado em casa, através da aplicação diária de uma goteira com gel, durante uma hora e meia por dia ou à noite enquanto dorme, ao longo de uma a duas semanas. Os dentes ficarão sempre naturalmente mais brancos, desde que a pessoa não fume, nem abuse de alimentos que pigmentem os dentes, como por exemplo o vinho tinto, molhos e café. Este tratamento pode implicar a substituição de eventuais tratamentos dentários por outros que possuam a nova cor dos dentes. A utilização de pastas de branqueamento dentário só por si só não tem eficácia, e o seu uso regular danifica a estrutura dentária pelo facto de conter elementos abrasivos.
Vinte por cento das crianças em idade escolar terão problemas de visão Alerta∑ Sociedade Portuguesa de Oftalmologia chama atenção dos pais para a detecção precoce de problemas A Sociedade Por t uguesa de Oftalmologia (SPO) estima que cerca de 20 por cento das crianças em idade escolar têm algum défice da função visual capaz de interferir com o rendimento escolar. No arranque de mais um ano lectivo, a SPO alerta para a importância da detecção precoce dos problemas visuais das crianças através de rastreios que devem ser feitos, pelo menos, a partir dos 3/4 anos. Augusto Magalhães, membro da SPO, afirma que “as doenças dos olhos que mais afectam as crianças são os erros refractivos (miopia, hipermetropia e astigmatismo), a ambliopia e o estrabismo. Estimase que cerca de 20 por cento das crianças em
WORKSHOP DE PRIMEIROS SOCORROS PEDIÁTRICOS O ginásio House Mom e n t s p r o m ove u m workshop sobre Primeiros Socorros Pediatricos, dia 1 de Outubro, entre as 14h00 e as 19h00, na School House, em Viseu. O curso destina-se a pais e educadores e pretende ensinar a lidar com situações de doença súbita e/ou acidentes com bebés e crianças. Durante a formação serão proporcionadas noções básicas de primeiros socorros, de dificuldades respiratórias, asfixia, suporte básico de vida pediátrico, entre outras . Toda a informação disponível em 232452192/963 267 229 ou geral@housemoments.com
idade escolar tenham algum défice de função visual provocado por uma destas patologias (ou outras menos frequentes)”. Um dos sinais mais h abit u a i s de proble mas na visão, é, segundo Augusto Magalhães, “a dificuldade na leitura”, embora a lg u mas cr ia nça s se quei xem de d i f ic u ldade , mu itas não o fazem, pelo que deve ser o educador (pais ou professor) a estar atento. “A lentidão ou rejeição das tarefas que exigem esforço visual, o fechar ou tapar um dos olhos e os erros a copiar do quadro são sinais de alerta . Dores de cabeça , náuseas, olhos vermelhos, inchados ou lacrimejantes, estrabismo e fotofobia (dificuldade
em suportar a luz) são sintomas que não podem ser ig norados e devem levar os pais a procurar um oftalmologista”, acrescenta o responsável. O especialista refere que é fundamental “rea liza r um primeiro ra st reio por volta dos 3/4 anos, pois nesta idade a criança já colabora minimamente e o procedimento acaba por ter uma boa relação preço-eficácia”. No entanto, do ponto de vista médico “é preferível rastrear mais cedo”, entre os 12 e os 18 meses e só pode ser realizado por oftalmologistas”. A forma como a utilização de computadores e outros dispositivos electrónicos podem influenciar a função visual é uma questão que
preocupa muitos pais. M a s Au g u sto M a g a lhães desmistifica esta ideia e explica que “não existem estudos científicos que comprovem a ideia de que os computadores provocam e/ ou aumentam a miopia. O ú n ico prejuí zo é o cansaço visual sentido após o uso prolongado e ininterrupto destes dispositivos electrónicos, pelo que se recomenda que a sua utilização seja alternada com períodos de descanso”. Para promover a saúde visua l, o especialista em oftalmologia pediátrica recomenda que os pais e educadore s “ prov idenciem a iluminação, cadeira e secretária adequadas para tarefas de leitura, corrigindo posições erradas (como ler deitado
de barriga para baixo) e cer t i f ica ndo -se de que a distância de leitura é de 30 a 40 cm. É fundamental também a rea l i z aç ão de pausas e verif icar a posição dos monitores do computador e da televisão, evitando ref lexos. No computador os olhos devem estar a um nível superior (15 a 20º) do centro do monitor e a distância da televisão deve ser cinco vezes a largura do ecrã”. Augusto Magalhães deixa um alerta final, relativo à prevenção de traumatismos oculares. “A prática de actividades com laser ou jogos que coloquem em risco a integridade do apa relho visua l deve ser impedida ou realizada com protectores de qualidade”.
Jornal do Centro
SAÚDE 35
09 | Setembro | 2011
Casa de Saúde S. Mateus adquire clínica em Mangualde
A Casa de Saúde São M a t e u s (C S S M ) d e Viseu abriu ao público no passado dia 1 um conjunto de novas valências na ErgoGymno, clínica que adquiriu recentemente em Mangualde. Às valências de ortopedia e fisioterapia já
disponíveis pela clínica, a CSSM dispõe agora novas valências e os ser v iços méd icos de clínica geral, prestados pelo corpo clínico da CSSM. Estes novos serviços serão também acompanhados da mesma polí-
tica de preços, vigente desde o início de 2011, na unidade de Viseu. Pensionistas e crianças até aos 12 anos, têm um preço especial de 35 euros. “Com esta aposta , a m a i s a nt i g a i n st it u ição privada de saúde de Viseu, pretende dar
cont i nu id ade ao se u posiciona mento estratégico, fortemente orientado pa ra as necessidades dos utentes e satisfação das suas necessidades, prestando serviços médicos e de enfermagem de qualidade, pela mão de pro-
fissionais qualificados”, justifica a direcção em comunicado. Na cidade de Viseu, a CSSM presta um serviço médico diário permanente, em período nocturno e diurno, com atendimento em medici na gera l e fa m i lia r,
apoiado de exames de diagnóstico e serviços de enfermagem. O hospital privado disponibiliza também consultas médicas nas mais variadas especialidades, serviço de internamento e serviço médico e de enfermagem ao domicílio.
Jornal do Centro
36 CLASSIFICADOS
09 | Setembro | 2011
GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Takeway. RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.
TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.
RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away.
RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.
O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.
SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas. COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.
RESTAURANTEBELOSCOMERES(ROYAL) Especialidades Restaurantes Marisqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, baptizados, convívios, grupos. TELHEIRO DO MILÉNIO QUINTA FONTINHA DA PEDRA Especialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Domingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, baptizados e outros eventos) e Domingos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341. EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. RESTAURANTEOPOVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.
RESTAURANTEROSSIOPARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros. FORNODAMIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTADAMAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.
RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados.
Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.
NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.
PENALVA DO CASTELO
VOUZELA
O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.
RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.
TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.
SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.
OLIVEIRA DE FRADES
RESTAURANTE A COCHEIRA Especialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Observações Refeições económicas ao almoço durante a semana.
OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades.
IMOBILIÁRIO
mob. e equipada, A/C, lareira c/ recup., logradouro. 90.000,00€ T. 914 824 384
TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo. RESTAURANTE EIRA DA BICA Especialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Folga 2ª Feira. Preço médio refeição 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilharigues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com
FÁTIMA RESTAURANTE SANTA RITA Especialidades Bacalhau Espiritual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Folga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fátima. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http:// santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresentação do Jornal do Centro 5% desconto no total da factura.
ADVOGADOS / DIVERSOS ADVOGADOS VISEU
ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº
35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 CATARINA DE AZEVEDO Morada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email catarina-azevedo-5275c@adv. oa.pt CARLA MARIA BERNARDES Morada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a L g. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666 ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS M o r a d a R ua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498
ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt
CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454
MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344
BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas
PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt ANTÓNIO M. MENDES Morada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email antonio.m.mendes3715c@adv.oa.pt ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email marques.garcia-3403c@advogados. oa.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500134 Viseu Telefone 232 426 753 FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs.advogados@netvisao.pt
MANGUALDE
JOSÉ MIGUEL MARQUES Morada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email jmiguelmarques4881c@adv.oa.pt JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose.almeida.goncalves-14291l@adv. oa.pt
NELAS
JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt
VENDE-SE T0+2 Cidade c/120m2 área, aquec. completo, cozinha mob. e equipada. 70.000,00€ T. 969 090 018 T1+3 Centro Cidade c/110m2 área, lareira, arrumos, varandas, garagem. 75.000,00€ T. 917 921 823 T2 Dpx Centro Cidade c/180m2, cozinha mob. e equipada, lareira, arrumos. 103.000,00€ T. 914 824 384 T2 Repeses c/ aquec. central, cozinha equipada, arrumos, óptimo estado. 91.500,00€ T. 969 090 018 T3 Centro Cidade c/135m2, lareira, cozinha equipada, arrumos, garagem. 100.000,00€ T. 917 921 823 T4 Dpx c/250m2, aquec. completo, lareira c/ recup., cozinha equipada, garagem. 122.500,00€ T. 914 824 384
Moradia óptimo estado, 2 lareiras, arrumos, roupeiros, marquise, logradouro. 87.000,00€ T. 969 090 018
IMOBILIÁRIO ARRENDA-SE T2 Cidade c/ cozinha mob. e equipada, mobilado, arrumos. 275,00€ T. 917 921 823 T2 Cidade mobilado e equipado, arrumos, boa exposição solar. 325,00€ T. 914 824 384
T. 914 824 384 T2 a 2 min. Cidade c/ boas áreas, mobilado, varandas, cozinha equipada. 320,00€ T. 917 921 823 T3 Cidade c/ cozinha equipada, varandas, roupeiros, óptima localização. 375,00€ T. 969 090 018 T3 a 2 min. cidade mobilado, cozinha equipada, varandas, garagem. 325,00€ T. 969 090 018 T1 Cidade c/80m2, aquec. central, cozinha equipada, lareira, garagem. 460,00€ T. 914 824 384
T2 Duplex Cidade c/140m2 área, cozinha equipada, lareira, arrumos. 500,00€ T. 969 090 018
T4 Marzovelos mobilado com cozinha equipada, lareira, roupeiros, arrumos. 350,00€ T. 969 090 018
T2 Cidade cozinha equipada, arrumos, varandas, óptima exposição solar. 360,00€ T. 917 921 823
T3 a 4 min. Cidade c/aquec. completo, despensa, roupeiro, lareira, garagem. 380,00€ T. 917 921 823
T3 a 2 min. Cidade c/ cozinha equipada, despensa, arrumos. 300,00€ T. 914 824 384
T2 Cidade novo c/ boas áreas, cozinha equipada, aquec. central, arrumos. 350,00€ T. 914 824 384
Moradia Ranhados c/ boas áreas, anexos, varanda, 500m2 área descoberta. 105.000,00€ T. 969 090 018
T1 Cidade c/ 60m2, mobilado e equipado, óptima localização. 350,00€ T. 969 090 018
Andar moradia Repeses c/ óptimas áreas, cozinha equipada, garagem, logradouro. 90.000,00€
T3 Cidade mobilado, cozinha equipada, varandas, arrumos. 325,00€ T. 917 921 823
T. 917 921 823 Andar moradia Gumirães c/ cozinha
T3 Cidade óptimas áreas, lareira, cozinha equipada, roupeiros, óptima localização. 425,00€
DIVERSOS Oferece-se gratificação e documento do notário a quem ficar por fiador pelo valor de 2000 euros. T. 915 510 125
Jornal do Centro
CLASSIFICADOS 37
09 | Setembro | 2011
EMPREGO & FORMAÇÃO OFERTAS DE EMPREGO Centro de Emprego de TONDELA (232 819 320) Empregado de mesa. Pretende-se candidato com experiência ou formação na área. Mortágua – Ref. 587768761 Empregado de quartos – hotelaria preferência por candidato com experiência. Mortágua – Ref. 587768748 Recepcionista de hotel. Pretende-se candidato com experiência ou formação na área e domínio de línguas. Mortágua – Ref. 587768776 Trabalhador florestal com experiência na limpeza de matas. Mortágua – Ref. 587770846 Carpinteiro de limpos com experiência profissional como carpinteiro/a de limpos, para de uma forma autónoma colocar forro de madeira e outros elementos de carpintaria. Santa Comba Dão – Ref. 587765599
Costureira, trabalho em série. Pessoas com experiência. Tondela – Ref. 587768480 Impressor de “offset” c/ experiência na área. Tondela – Ref. 587768257 Pedreiro de acabamentos com experiência. Tondela – Ref. 587766379 Servente - Construção civil e obras públicas. Candidato com ou s/experiência. Tondela – Ref. 587773490
Centro de Emprego de LAMEGO (254 655 192) Enfermeiro. Tabuaço – Ref. 587759441 Chefe de cozinha. Chefiar a equipa do restaurante, preparar ementas e gestão comercial com experiência e formação na área e conhecimentos de informática. Lamego – Ref. 587765140
Engenheiro agrónomo / Arq. Paisagista. Santa Comba Dão – Ref. 587764799
Servente - construção civil e obras públicas. S. João da Pesqueira – Ref. 587771114
Marteleiro com experiência mínima de 2 anos. Santa Comba Dão – Ref. 587772064
Serralheiro civil. Elaboração e montagem de estruturas metálicas (metalomecânica em geral). Moimenta da Beira – Ref. 587762479
Cabeleireiro praticante de cabeleireiro c/carteira profissional. Tondela – Ref. 587757565
Pedreiro. Lamego – Ref. 587767580
lhador similar. Vouzela – Ref. 587748245
Ajudante familiar. Auxiliar de preferência com carta de condução. Tabuaço – Ref. 587777835
Servente – Construção civil e obras públicas. Oliveira de Frades – Ref. 587748278
Ajudante de padaria com ou sem experiência mas com perfil para o sector. Sátão – Ref. 587778081
Pedreiro / calceteiro. Oliveira de Frades – Ref. 587755887
Costureira, trabalho em série com experiência de costura de confecção. Mangualde – Ref. 587778392 Distribuidor. Lamego – Ref. 587778441 Cozinheiro confecção de refeições (com experiencia de pelo menos 12 meses). Tabuaço – Ref. 587778836 Canalizador com conhecimentos em ar condicionado e energias. Lamego – Ref. 587778846
Centro de Emprego de S. PEDRO DO SUL (232 720 170) Costureira, trabalho em série, com ou sem experiência. Vouzela – Ref. 587740785 Serralheiro civil, na área da serralharia. Oliveira de Frades – Ref. 587746650 Serralheiro mecânico / traba-
Pasteleiro com conhecimentos e experiência. São Pedro do Sul – Ref. 587758014
Centro de Emprego de VISEU (232 483 460) Ajudante de cozinha. Viseu – Ref. 587779121 Cozinheiro. Viseu – Ref. 587779120 Empregado de Mesa. Viseu – Ref. 587779115 Trabalhador indiferenciado. Viseu – Ref. 587779093 Técnico de Vendas. Viseu – Ref. 587778530 Empregado de balcão. Viseu – Ref. 587778479 Estucador. Viseu – Ref. 587778436 Pedreiro. Nelas – Ref. 587778084 Ajudante Padaria. Sátão – Ref. 587778081
Os interessados deverão contactar directamente os Centros de Emprego
Cavalheiro, 59 anos, professor doutorado, divorciado e livre. Procura senhora com nível de formação superior para relação séria. Contacto: 934 241 247 / 962 027 380
EMPREGO Empresa Multinacional em Viseu está a selecionar vendedores. Se és trabalhador e ambicioso, com vontade de vencer envia o teu currículo para o Jornal do Centro: ref. JC-484 Para o Distrito de Viseu. Empresa de Distribuição procura profissionais na área de vendas. T. 232 951 168 Técnico/a de frio. Montagem de a/c, ventilação, máquina de lavar roupa e electrodomésticos. T. 232 952 022
PRECISA-SE
Multinacional de Seguros procura interessados em enveredar por uma carreira promissora na actividade seguradora com espírito comercial e disponibilidade imediata. Este anúncio destina-se a todos os interessados em complementar a sua actividade principal com uma actividade secundária e/ou a todos que querem iniciar uma carreira neste sector. Se já é mediador ou pretende sê-lo, contacte-nos! Requisitos necessários: Escolaridade mínima obrigatória / Conhecimentos de informática na óptica do utilizador / Ambicioso / Espírito empreendedor / Espírito comercial.
Precisa-se auxiliar p/ ATL c/ carta de condução p/ transporte colectivo de
Oferece-se: Curso de formação vida e não vida / Acompanhamento Comercial / Formação Contínua.
crianças. Email: grupolearning@gmail. com
Os interessados devem remeter carta de candidatura para: APARTADO nº 000028, EC S. José - Viseu - 3501-908 VISEU
Cursos de bordados para crianças A Fundação Lapa do Lobo, em Canas de Senhorim, Nelas, está a promover um curso de bordados para crianças dos cinco aos 12 anos. A acção de formação, a funcionar no edifício Multifuncional da
Fundação, ainda tem vagas disponíveis. Os interessados, podem inscrever-se na Fundação Lapa do Lobo. O curso decorre aos sábados, entre as 15h00 e as 17h00.
Jornal do Centro
38 NECROLOGIA / INSTITUCIONAIS
09 | Setembro | 2011
NECROLOGIA Margarida de Jesus, 78 anos, viúva. Natural e residente em Arma- Américo Santos Fraga, 56 anos, casado. Natural de S. Tomé do Casmar. O funeral realizou-se no dia 8 de Setembro, pelas 18.30 horas, telo, Vila Real e residente em Quintela de Azurara, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 7 de Setembro, pelas 17.00 horas, para o para o cemitério de S. Lázaro, Armamar. cemitério de Quintela de Azurara. Agência Funerária Igreja Agência Funerária Ferraz & Alfredo Armamar Tel. 254 855 231 Mangualde Tel. 232 613 652
Fernando da Silva, 71 anos, casado. Natural e residente em Farminhão, Viseu. O funeral realizou-se no dia 4 de Setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Farminhão. José Gomes de Almeida, 86 anos, viúvo. Natural e residente em Boa Aldeia, Viseu. O funeral realizou-se no dia 6 de Setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Boa Aldeia.
Agência Funerária de Figueiró Américo Rodrigues, 82 anos. Natural e residente em Gandufe, Viseu Tel. 232 415 578 Mangualde. O funeral realizou-se no dia 6 de Setembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Espinho, Mangualde. Maria Ermelinda Correia Mendes, 42 anos, casada. Natural de Santos Hermínio Costa Almeida, 72 anos, casado. Natural de Beijós, CarEvos e residente em Carragoso, Viseu. O funeral realizou-se no dia 2 regal do Sal e residente em Falagueira, Venda Nova. Amadora. O fu- Agência Funerária Pais de Setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Santos Evos. neral realizou-se no dia 4 de Setembro, pelas 16.00 horas, para o Mangualde Tel. 232 617 097 cemitério de Beijós. José Martins, 94 anos, viúvo. Natural e residente em São Miguel de Maria Hermínia Nunes, 86 anos, viúva. Natural e residente em Pa- Maria Augusta Tavares Dias Ferreira, 66 anos, casada. Natural de Vila Boa, Sátão. O funeral realizou-se no dia 3 de Setembro, pelas rada, Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 5 de Setembro, Arcozelo das Maias, Oliveira de Frades e residente em Paris, França. 15.00 horas, para o cemitério de São Miguel de Vila Boa. O funeral realizou-se no dia 6 de Setembro, pelas 18.00 horas, para pelas 17.00 horas, para o cemitério de Parada. Ester de Oliveira, 87 anos, viúva. Natural de São Pedro de France e o cemitério de Oliveira de Frades. residente em Santos Evos. O funeral realizou-se no dia 3 de SetemPalmira Marques de Abreu, 74 anos, solteira. Natural e residente em bro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Santos Evos. Currelos, Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 7 de Setem- Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252 bro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Currelos. António dos Santos Amaral, 83 anos, casado. Natural de Sátão e residente em Esculca, Viseu. O funeral realizou-se no dia 4 de Setembro, Agência Funerária São Brás Maximino Pereira Sarmento, 79 anos, casado. Natural de Tarouca pelas 15.30 horas, para o cemitério de Decermilo, Sãtão. Carregal do Sal Tel. 232 671 415 e residente em Esporões, Tarouca. O funeral realizou-se no dia 5 de Maria Luísa Saba de Albuquerque e Abreu Marques dos Santos, 58 Setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Esporões. anos, casada. Natural de Lisboa e residente em Viseu. O funeral reJoaquim da Costa Ferreira Pinto, 81 anos, casado. Natural de Alcântaalizou-se no dia 5 de Setembro, pelas 14.00 horas, para o cemitério ra, Lisboa e residente em Esgueira, Aveiro. O funeral realizou-se no dia Agência Funerária Maria O. Borges Duarte de Santo António dos Olivais, Coimbra. Tarouca Tel. 254 679 721 3 de Setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Castro Daire.
Maria dos Santos Martins, 73 anos, casada. Natural e residente em Lageosa, Tondela. O funeral realizou-se no dia 4 de Setembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Lageosa.
Maria Luísa Figueira de Almeida, 84 anos, viúva. Natural de Loureiro Albano da Silva Ferreira, 75 anos, casado. Natural de Mezio, Castro Daire e residente em Ponte do Boto, Castro Daire. O funeral reali- Gilberto António Tapadas, 84 anos, viúvo. Natural de Estremoz, Évora de Silgueiros e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 5 de zou-se no dia 4 de Setembro, pelas 19.00 horas, para o cemitério de e residente em Lisboa. O funeral realizou-se no dia 31 de Agosto, pe- Setembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu. las 10.00 horas, para o cemitério de Carnaxide. Castro Daire. Alexandre de Jesus Francisco, 69 anos, casado. Natural de Santos Francisco Pereira da Silva, 67 anos, casado. Natural e residente em Alberto Maria Rodrigues, 98 anos, viúvo. Natural de Covilhã e resi- Evos e residente em Corvos à Nogueira, Viseu. O funeral realizou-se Almofala, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 7 de Setembro, dente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 2 de Setembro, pelas no dia 6 de Setembro, pelas 17.30 horas, para o cemitério de San11.00 horas, para o cemitério novo de Viseu. pelas 9.00 horas, para o cemitério de Almofala. tos Evos. Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda. Castro Daire Tel. 232 382 238
José Pais de Magalhães, 75 anos, casado. Natural e residente em Abraveses, Viseu. O funeral realizou-se no dia 8 de Setembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Abraveses.
Henrique Pinto, 90 anos, casado. Natural e residente em Santiago de Agência Funerária D. Duarte Cassurães, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 4 de Setembro, Viseu Tel. 232 421 952 pelas 15.00 horas, para o cemitério de Santiago de Cassurães.
José Lopes Rodrigues, 67 anos, casado. Natural de Abraveses e residente em Pascoal, Viseu. O funeral realizou-se no dia 7 de Setembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério velho de Abraveses. Fernando Lopes, 80 anos. Natural de Mangualde e residente em Lourosa de Cima, Viseu. O funeral realizou-se no dia 7 de Setembro, pelas 17.30 horas, para o cemitério de São João de Lourosa.
Emília da Conceição Santos Mota, 79 anos, viúva. Natural e residen- Alcina de Jesus e Sá, 87 anos, viúva. Natural de Orgens e residente Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. te em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 5 de Setembro, pelas em Travassós de Orgens, Viseu. O funeral realizou-se no dia 2 de Se- Viseu Tel. 232 423 131 tembro, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Orgens. 17.00 horas, para o cemitério local.
Jornal do Centro 09 | Setembro | 2011
clubedoleitor
39
DEscreva-nos para:
Jornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: redaccao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.
O culto à Virgem Mártir Santa Eufémia de Penedono O culto à virgem mártir santa Eufémia é tão antigo que é difícil sabermos onde acaba a história e começa a lenda. Em primeiro lugar a origem da escolha. Num universo de tantos mártires e santos, porquê a mártir santa Eufémia? E quem é esta mártir santa Eufémia, que se venera em Penedono? É a de Braga-Ourense, irmã de santa Quitéria e santa Marinha, será santa Eufémia Romana, ou é santa Eufémia de Calcedónia? As três são mártires e das três sabemos onde se encontram os respectivos corpos: o corpo de santa Eufémia de Braga-Ourense está na catedral de Orense (Espanha), a Romana está sepultada na paróquia de Santa Maria Maior em Dorno – diocese de Vigevano sufragânea da Arquidiocese de Milão (Itália) e santa Eufémia de Calcedónia está sepultada em Rovinj (Croácia) numa igreja que lhe é dedicada. Apesar de nos faltarem fontes seguras, mas seguindo a tradição e a iconografia (a presença do leão) a mártir que se venera em Penedono será a de Calcedónia, uma vez que actualmente é ela a única que aparece no Martirológio Romano promulgado em 2001 pelo papa João Paulo II. (...) Eufémia nasceu por volta do ano 288, na cidade de Calcedónia, na actual Turquia, era filha do senador Filofrónio e da sua esposa Teodora, desde muito jovem se impôs nos ambientes da sua terra pela beleza, modéstia e sensatez, tendo sido educada desde criança na fé cristã. Viveu no tempo do Imperador Romano Diocleciano (284-305), que moveu talvez a maior perseguição contra os cristãos na Igreja primitiva. Assim a jovem Eufémia, vendo como os cristãos eram cruelmente perseguidos e torturados decidiu apresentar-se perante Prisco, o juiz da sua cidade, comunicando-lhe
que também acreditava em Cristo e que era baptizada. Não foi por acaso que Eufémia escolheu apresentar-se a este magistrado, escolheu-o porque era sabido de todos que Prisco era muito cruel. E nas mãos deste juiz sofre os mais cruéis tormentos, nunca negando a sua fé em Cristo e guardando a sua virgindade apesar das várias tentativas que sofreu para ser violada. Não conseguindo possuir a jovem, apesar das torturas a que a submeteu, nem move-la a negar a sua fé, cheio de vergonha e de ódio por se sentir vencido por uma tão doce donzela, o juiz Prisco manda-a por fim lançar num fosso onde viviam leões. No entanto, quando Eufémia foi atirada para o fosso, os leões aproximaram-se dela mansamente estendendo e entrelaçando as suas caudas para formar uma espécie de trono para que a virgem ficasse nele comodamente sentada. Prisco que espreitava lá de cima do alto do fosso, ao ver isto ficou estupefacto, até que o carrasco da prefeitura, ao ver o juiz doido de raiva, pegou na espada esticou o braço e, com a ponta da arma atravessou o coração de Eufémia que assim se tornou finalmente numa mártir no dia 16 de Setembro do ano de 303. Ao corpo da mártir, os cristãos da cidade de Calcedónia recolheram-no e deram-lhe sepultura, num local onde mais tarde lhe construíram uma igreja. O culto à virgem mártir santa Eufémia estendeu-se rapidamente, por toda a cristandade, sendo na igreja onde o seu corpo estava sepultado em Calcedónia, que se realizou o IV Concílio Ecuménico de 8 de Outubro a 1 de Novembro do ano de 451. (...)
zer nova mudança do seu corpo para um lugar incerto. Conta uma lenda, que numa noite de violenta tempestade o sarcófago de santa Eufémia, que era feito de mármore desapareceu da cidade. Possivelmente, pescadores cristãos carregaram-no nos seus barcos, com a esperança de a transportar para um lugar seguro. Em Julho, do ano 800, um grupo de pessoas da cidade de Rovinj, nas costas do mar Adriático na actual Croácia, viram dar à costa, ondulando gentilmente nas águas, um sarcófago. Os sinos foram repicados e uma multidão de pessoas juntou-se na praia, para o tentar retirar da água, mas os seus esforços foram todos inúteis, até que apareceu uma criança com dois fracos bezerros e que para espanto de todos conseguiu remover o pesado sarcófago da água levando-o para a igreja local da cidade. Quando o sarcófago foi aberto, viram o corpo de uma moça muito bonita e que vestia um luxuoso vestido e junto dela, estava um pergaminho que dizia HOC EST CORPUS EUFEMIAE SANCTAE... (este é o corpo de Santa Eufémia, virgem mártir da Calcedónia, filha de um nobre senador, nascida para o céu em 16 de Setembro do ano 303 D.C. (...) O seu corpo continua hoje intacto e preservado e está à veneração dos fiéis na cadetral da cidade de Rovinj, a qual atrai anualmente milhares de peregrinos e turistas que junto dela vêm pedir-lhe graças e agradecerlhe as já conseguidas. Nota: Este artigo, na íntegra, pode ser lido em www.jornaldocentro.pt
Duramente o Concílio, após longos debates não se chegou a nenhum consenso, até que o santo Patriarca de Constantinopla, Anatólio, propôs, que se recorresse à intercessão da virgem mártir, cujas relíquias ali estavam. Cada grupo escreveu sua confissão de fé e, aberto o túmulo de Santa Eufémia, depositaram-nas sobre os restos mortais da santa, que foi lacrado e guardado por ordem do imperador Marciano, e durante três dias todos se dedicaram à oração e ao jejum. Findo esse período de tempo o túmulo foi reaberto na presença do Patriarca e do Imperador e de membros do seu Conselho, e encontraram o texto com a profissão de fé ortodoxa (das duas naturezas) dos Padres do Concílio na mão direita de santa Eufémia, e o outro texto (que sustentava a heresia monofisita) estava aos seus pés. Após este milagre foi afirmada a dupla natureza de Cristo, e os que permaneceram na heresia monofisita foram excomungados. Por isso é que muitas vezes, a figura da mártir santa Eufémia é apresentada com um livro na mão, representando o livro da verdadeira fé. Lenda ou não, a verdade é que o livro aparece quase sempre na sua efígie. No ano de 620, quando a cidade de Calcedónia foi invadida e conquistada pelos Persas, os cristãos com medo de perderem o seu corpo, mudaram-no para a cidade de Constantinopla, tendo sido depositado numa Igreja mandada construir pelo Imperador Constantino, em sua honra. No ano 800, com a tomada do poder de Constantinopla pelo Imperador Nicéforo, que era contra símbolos religiosos, os cristãos ficaram com medo que ele removesse o corpo de santa Eufémia e voltaram a fa-
P. Lucino Moreira
FOTO DA SEMANA
HÁ UM ANO Distribuído com o
Expresso. Venda interdita.
DIRECTOR Publicidade
Pedro Costa
UM JORNAL COMPLETO
Semanário de 2010 10 de Setembro
Publicidade
> PRAÇA PÚBLICA pág. 02 > ABERTURA pág. 06 > À CONVERSA pág. 08 > REGIÃO pág. 10 > NEGÓCIOS pág. 15 > DESPORTO pág. 16 > CULTURAS pág. 19 > SAÚDE pág. 22 > RESTAURANTES pág. 24 > CLASSIFICADOS pág. 25 > NECROLOGIA pág. 26 > CLUBE DO LEITOR pág. 27
Sexta-feira Ano 9 N.º 443
1,00 Euro (IVA 5% incluído)
SEMANÁRIO
DA
REGIÃO DE VISEU
ntro.pt| ldocentro.pt·www.jornaldoce Viseu·redaccao@jorna Lt10,r/c.3500-187 TorresVasconcelos, RuaDonaMariaGracinda ·BairroS.JoãodaCarreira, 461·Fax:232431225 |Telefone:232437
Menos escolas e os as mesmos problem no novo ano lectivo escolares concentram
em sedes de concelho
Nins
página 22
Tondela Basílio Horta inaugura edição da FICTON 2010
crianças
| páginas 6 e 7
Saúde ra Médica investigado de Viseu ganha al prémio internacion
Recolha de lixo Viseu pode abandonar serviço do aterro do Planalto Beirão
página 14
Efeméride Cavaco Silva faz homenagem aos “Rangers” de Lamego página 11
Suplemento ações ós G aduações Pós-Gradu SUPLEMENTO
PÓS-GRADUAÇÕES
páginas 12 e 13
Negócios Discoteca “Hangar” à venda e de portas fechadas
∑ António Oliveira Cruz,
presidente do Instituto
Piaget
| página 8
Publicidade
página 15
“Fechar metade das r escolas primárias é fecha metade de um país”
Nuno Ferreira
∑ Sete novos centros
EDIÇÃO 443 | 10 DE SETEMBRO DE 2010
∑ A explosão de um petardo durante a sessão de fogo-
João Pedro
de-artifício nas festas de Ribeiradio, em Oliveira de Frades, fez 16 feridos. Na altura assistiam ao espectáculo perto de mil pessoas, quando o petardo rebentou em
Cada vez que chove a sério, a entrada do parque do Fontelo, em Viseu transforma-se num lago de água. Uma situação que acontece há anos, sem que ninguém assuma que existe ali um problema por resolver.
cima de um carro no meio do público. ∑ O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas ameaçou abandonar o sistema de recolha de lixo do Planalto, em consequência da deficiente recolha do lixo nos
Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt
contentores. Um problema que se arrasta há anos.
tempo: Limpo
JORNAL DO CENTRO 09 | SETEMBRO | 2011
Sexta, 9
Tondela ∑ Inauguração simbólica das cozinhas de formação da Escola Profissional de Tondela, às 13hoo. Viseu ∑ Encerramento do curso EFA B3 na área da pastelaria e panificação, às 17h30, na Casa da Ribeira.
Domingo, 11
Viseu ∑ XXXI Meia Maratona de Viseu, Grande Prémio Feira de S. Mateus, organizada pelo Grupo Desportivo “OS Ribeirinhos”, às 10h00.
Segunda, 12
Mangualde ∑ Quinta edição da Formação Geral em Voluntariado, promovida pela autarquia e pelo Banco Local de Voluntariado local, às 18h00, na Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves. A acção de formação tem uma segunda sessão, na quarta-feira, à mesma hora.
Quinta, 15
S. Pedro do Sul ∑ Abertura da Universidade Sénior de São Pedro do Sul
Passatempo
O Jornal do Centro tem dois bilhetes individuais para a estreia da peça “Não se brinca com o amor”, no Teatro Viriato, nos dias 16 e 17 de Setembro. Para ganhar um, ligue para o 232 437 461.
Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
Forum junta-se à Feira de S. Mateus
Olho de Gato
http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com
Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt
Desfile de moda ∑ “Sonhos de uma noite de Verão”, esta noite O Forum Viseu associa-se hoje à Feira de S. Mateus, para um desfile de moda que alia tradição e modernidade. Os seis vencedores do casting, que se realizou no fim-de-semana passado, vão desfilar em conjunto com alguns dos nomes mais sonantes da moda nacional. O espectáculo vai ter lugar no palco principal da Feira de S. Mateus, pelas 22h00. Sob o tema “Sonhos de uma noite de Verão”, a Feira de S. Mateus pretende retomar a tradição dos grandes desfiles, que, a partir deste ano, começam a fazer parte integrante do seu programa. A apresentação do espectáculo estará a cargo de Vanessa Oliveira e João Manzarra. A cantora Patrícia Candoso é outra das atracções de uma noite que promete muitas surpresas para os espectadores.
Falidos!
DR
∑agenda
Hoje, dia 9 de Setembro, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 31ºC e mínima de 14ºC. Amanhã, dia 10, Tempo limpo de manhã, possibilidade de chuva durante o dia. Temperatura máxima de 26ºC e mínima de 11ºC. Domingo, 11 de Setembro, Céu parcialmente nublado.. Temperatura máxima de 29ºC e mínima de 14ºC. Segunda, 12 de Setembro, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 32ºC e mínima de 13ºC.
AIniciativa resulta de um projecto que alia tradição e modernidade Raissa Martins e Tiago Lea l fora m os vencedores do casting na faixa etária dos 3 aos 8 anos. Maria Inês Moreira e Luís Ardisson na faixa etária dos 9 aos 14 anos. No escalão dos 15 aos 23, Carolina Tábuas e Ricardo Almeida foram os jovens que triunfaram. Estes jovens talentos vão dividir a passerelle com grandes nomes da moda nacional como
Pedro Guedes, Ricardo Guedes, David Carreira, António Camelier, Débora Montenegro, Telma Santos, Rita Pereira, Andreia Rodrigues e Gabriela Barros. O evento vai apresentar as tendências que marcam a colecção Outono/Inverno e contará com a participação exclusiva das lojas do centro comercial. Tiago Virgílio Pereira
Desfolhada na Feirinha da Terra É a primeira “desfolhada” a animar a Feirinha da Terra que este sábado, dia 10, volta ao Mercado Municipal de Moimenta da Beira. Dezena e meia de homens e mu-
lheres do Grupo Etnográfico e Folclórico “Quando os Lobos Uivam”, de Caria, darão vida ao evento, que recupera uma tradição secular dos campos e do trabalho
agrícola. A Feirinha da Terra espera cerca de três dezenas de pequenos produtores do concelho para venderem em banca o que de melhor as suas hortas produzem.
1. “Falidos!” é um micro-livro, editado pela Porto Editora, escrito já este ano, sob anonimato, por um francês apanhado nas armadilhas do sobreendividamento. Numas poucas dezenas de amargas páginas é descrito o mecanismo em que os bancos fazem de dealers de consumos compulsivos a junkies a quem nunca é negado um novo empréstimo, “reembolsável em pequenas mensalidades”, “faça já a simulação”, “o seu sonho à distância de um clique”, “não paga as três primeiras mensalidades”. O autor conta que, depois de ter tido um derradeiro crédito para “comprar o último televisor Sony, ecrã chato, tão chato como a minha vida”, se exilou no Vietnam “sem possuir absolutamente nada e, portanto, sem ninguém poder tirar-me nada”. Frei Bento Domingues, no prefácio, chama a este livro “um grito documentado de uma tragédia que exige uma mudança de civilização”, mudança de civilização que “Falidos!” deseja. Este texto interpela directamente o leitor, e lamenta que uma “educação arcaica [que] nos forma para a competição, o individualismo” nos tenha feito perder “o gosto pelo combate colectivo”. Termina a enumerar quatro armas pacíficas para que o homo sapiens desaperte a gravata de seda de homo capitalis, regresse à condição de homo sapiens, e reaprenda a “inteligência da sobriedade”. Em suma: ao descrever a miséria dos vietnamitas com quem vive, que têm um esperança de vida de 45 anos, este francês de 60 sofridos anos interpela-nos, a nós ocidentais instalados nos nossos confortos, para sermos frugais. 2. Depois do congresso deste fim-de-semana, espera-se que o PS se assuma como o partido de oposição que o país necessita. O mesmo se espera do PS no concelho de Viseu que — depois da deserção de Miguel Ginestal — tem estado metido no bolso de Fernando Ruas.
Publicidade
*défice
Aprende e diz não à crise!
808 20 40 20
HORÁRIO DA LINHA DE ATENDIMENTO SEG. A SEX. 9H ÀS 22H/SÁB. 10H ÀS 13H
r/c WSI VISEU de almeida, nº 52 R. Dr. António José eu 3510-042 vis nça social) (em frente à segura