Jornal do Centro - Ed496

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NESTA EDIÇÃO

UM JORNAL COMPLETO

100 Maiores e melhores empresas do distrito de Viseu

2010

Produção Nacional e Competitividade ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE

DO SEMANÁRIO JORNAL

DO CENTRO, EDIÇÃO

496 DE 16 DE SETEMBRO DE 2011

E NÃO PODE SER VENDIDO

pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA pág. 06 > ABERTURA pág. 08 > À CONVERSA pág. 12 > REGIÃO pág. 18 > ECONOMIA centrais > 100 MAIORES pág. 20 > DESPORTO pág. 23 > CULTURA pág. 26 > EM FOCO pág. 28 > SAÚDE pág. 31 > CLASSIFICADOS pág. 32 > EMPREGO pág. 34 > NECROLOGIA pág. 35 > CLUBE DO LEITOR

DIRECTOR

Paulo Neto

Semanário 16 a 22 de Setembro de 2011 Sexta-feira Ano 10 N.º 496

1,00 Euro

SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU

SEPARADAMENTE.

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“Viseu precisa de encontrar um líder”

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Nuno André Ferreira

| páginas 8 a 11


2

Jornal do Centro 16 | Setembro | 2011

praçapública rNas ruas da cidade r“Não sabia que

palavras

[de Viseu] não há nenhum candeeiro do Mestre Malho”

o meu lugar era tão apetecível por muita gente”

rUm país

endividado não é um país livre”

deles Opinião

Jorge Carvalho Ex-gerente executivo da Expovis (empresa que gere a Feira de S. Mateus)) (Homenagem dos feirantes, 8 de Setembro)

Almeida Henriques Secretário de Estado da Economia (Diário de Viseu, 9 de Setembro)

um ano lectivo começa dentro da complecta normalidade”

Pedro Passos Coelho Primeiro ministro (Abertura do ano lectivo em Viseu, 12 de Setembro)

O último a sair que feche a porta. Ah! E apague a luz, que está cara “As crises económicas sempre coincidem com as crises de imaginação” Agustina Bessa Luís, Aforismos (Guimarães Editores, 1988)

Embrenho-me nos jornais. Abrir um jornal é escancarar uma janela para o mundo. Este, complexo, difícil… sem rumo. Um mundo que nos transforma a vida num inferno. Nunca renunciei ao quotidiano informativo, mesmo em tempos de agrura. É uma rotina pessoal. Leio, no dito jornal, notícias recorrentes, aviventadas: “O Governo corta, até 2013, mais 6 milhões de euros em despesas públicas, além do acordado com a troika”; “Portugal é o país da UE onde a carga fiscal mais subiu”; “Governo quer chegar a 2015 com um défice orçamental de 0,5%”; “Ser solidário é pagar mais 2,5% de IRS”. E por aí adiante… sem fim à vista. Fecho o jornal, invadido por claustrofobia. Pergunto-me: e nós? Qual o nosso espaço? O nosso oxigénio? Glosando Jorge Sampaio: há mais vida para além das finanças! Percebo a justiça das medidas. Não entendo medidas sem justiça. Cegas, cruas, insensatas, implementadas a régua e esquadro. José Lapa

Técnico Superior do IPV

Opinião

Carlos Vieira Dirigente do Bloco de Esquerda em Viseu (Conferência de imprensa, 14 de Setembro)

rO início de mais

nar pior, se manifestarem inquietação. Falam como se não falassem. É o velho paradigma da mentalidade lusa, tão bem formulado por Miguel Torga: “Portugal é uma colectividade pacífica de revoltados”. Amarfanhados, numa evidente neura social, percorremos o trilho da lamúria. É a expiação enquanto panaceia social. A resignação é fruto do receio da bancarrota. Mas, também do estigma salazarista da obediência. Receamos o Governo, o chefe, o familiar mais ascendente. Receamos tudo o que possa por em causa o nosso comodismo, o nosso sentido de carência. Sempre nos sentimos um “país protegido” (Eduardo Lourenço), quer individualmente, quer colectivamente. Ocorreu-me isto, a propósito de Matthieu Baumier, ao lembrar, que “nós somos uma Pessoa que se torna uma Pessoa” e o esquecimento disto, transformou-se num “monstro social” (A Democracia Totalitária, 2007). Deste espartilho só sairemos, investindo na cidadania. Não há volta a dar. Mas, também não a assumimos. Esquecemos o elementar: quanto mais nos demitimos de intervir, mais o Estado cresce. A omissão é um dos pilares da autoridade do Estado. E, o Governo governa. Também, se deve Em face da aporia lancinante, o desconten- dizer, em conjuntura extremamente difícil. tamento mantém-se latente. As pessoas re- Não é fácil a sua missão. O mundo não rensignadas pelo medo, de que tudo se pode tor- de. A sociedade apática e receosa. O país de-

Inexoráveis! Cortem, mas vejam o que cortam! É que, recordo-me sempre da anedota clássica: Chesterton, costumava dizer, que temos de recusar a tentação de cortar cabeças por falta de chapéus. Estamos perante uma política de ou vai ou racha. Uma política sob o desígnio de ser mais troikista que a troika. Mas, isto não é política. A política está suspensa. Porquê? Porque política é qualidade na decisão. É assim que a vejo. Afinal, um universo tão exíguo de palavras, para sinalizar um vazio. Política, em face do deficit de diálogo e de comunicação. Qualidade, por que há Pessoas com a expectativa legitima, de terem uma vida melhor. Decisão, porque as praticas têm de ser equilibradas e planeadas, em face das necessidades e dos sentimentos das pessoas. Reafirmo: não há política!!!! Hoje, não se governa para as Pessoas (teimo em escrever com maiúscula), a ênfase a impôr-se. Governa-se, para uma entidade abstracta: os mercados. Eles são os verdadeiros destinatários. As Pessoas? Esperem por melhores dias. Os mercados passaram a ter sentimentos (nervosos, irritados, ansiosos). Há que os satisfazer. Depois de estarem tranquilos… logo se vê. Dê-se-lhes carinho, afectos.

pauperado. Não produz. O cidadão inerte e descrente. A confiança abalada. Não sei, se é vontade política do Executivo, acabar com o famigerado estado social, culpado de todas as desgraças financeiras, que vivemos. Sei, que mesmo que não seja, a austeridade vai contribuir para isso. Também reconheço, que o nível de vida que tínhamos, não era suportável com o nosso sistema produtivo. A premência de reformar o Estado, de o dotar de um papel mais consentâneo coma a realidade, é objectiva e vital. Tudo isto é uma verdade incontornável, para a missão de governar. Finalmente, o Governo tem regras de jogo, que não pode mudar. Estas são as do sistema capitalista. E esta tarefa hercúlea é responsabilidade de todos. Um desígnio colectivo, que passa, por uma grande revolução, ainda por fazer: a das mentalidades. Contudo… há que ter a justa medida do acto politico e/ou social. A obnubilação no corte, a obsessão do corte, sem o tempero da justiça social, pode provar o adágio, matar o doente com a cura. Para desatar este nó delicado, requere-se imaginação, também em evidente crise. E, se assim for, ou seja, política sem imaginação, vamos mesmo ter de pedir a alguém, para fechar a porta. A deriva está confirmada.

Começa a caça

De caçadeira ao ombro, cheio de esperança na sorte e o “piloto” por diante, tenho passado belíssimos tempos calcorreando montes e vales. No limpo ou sobre os tojos gatunhos. Com belo sol e calor que se torna enorme com o exercício, ou com uma boa molha que penetra até ao âmago dos ossos. Essa maleita está-me entranhada no sangue. E, como não é mal de morte, não será o seu eito que me arruma para a cova. Bem pelo contrário. Fruir a natureza e passeá-la dá anos de vida, sobretudo na companhia de gente civilizada (como, de resto, em tudo!).

Há uma corrente de opinião forte, mas pequena no número, que desdenha os caçadores e a sua actividade. Parece-me que ficam satisfeitos ao olhar o espelho, sem saberem ou se preocuparem com o que está por trás dele. Tantas sentenças tenho lido e ouvido sobre o assunto. Algumas ominosas e empurradas por logorreia corporativa que nunca é boa conselheira. Pois se assim me querem empurrar para a braseira ou para o ar condicionado, oporme-ei. O mesmo farei se me quiserem levar, à laia de arrebanhado, para os futebóis, no-

velas, a beber copos em discotecas ruidosas, passeios em centros comerciais, restaurantes à pinha e outros “divertimentos” de agora. Prefiro matar as pernas no monte, “bebendo” ar limpo e fazendo o exercício que me prepara para o almoço. Confortam-se os cães com comida e água e adormecem como anjos, certamente a sonhar com a peça que o dono errou. Já com os pés sob a mesa, lê-se no rosto dos confrades um misto de cansaço e alegria (essa expressão que desejaríamos ver em toda a gente no final de um dia de trabalho) e a busca por rápidos consensos

no que tange ao que virá para a mesa. A espera é semeada de descrições, ao pormenor de cabelo, das formas urdidas e sábias com que se arrebatou o quociente da jornada cinegética. E, esquecendo o despejo ontófilo (perdoem-me) do social dia-a-dia, desfilamse, serenamente, entre verdades e nem tanto, contos, episódios e façanhas. Quando novo, ouvia apaixonadamente os relatos de jornadas de caça feitos pelos mais velhos, meus mestres, sempre narrados com enorme emoção. Eram derramados, nessas sábias conferências, virtuosos con-


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números

estrelas

2000 O banco municipal de livros escolares, promovido pela Câmara de Viseu tem inventariados dois mil livros e aguarda por mais ofertas. A iniciativa tem sido de sucesso vai permitir ajudar famílias em dificuldades económicas.

Importa-se de responder?

Pedro Couceiro e Carlos Lopes Confraria do Queijo Serra da Estrela

José Eduardo Ferreira Presidente do Conselho de Administração da Fundação Aquilino Ribeiro

Jorge Carvalho Ex-gerente da Expovis

O antigo gerente executivo da Expovis, empresa que gere a Feira de S. Mateus foi homenageado durante um almoço que juntou mais de 200 feirantes. Nove meses depois de ter sido afastado do cargo, a recepção calorosa provou que, apesar das muitas críticas ao trabalho desenvolvido durante 26 anos, o nome de Jorge Carvalho não pode ser esquecido.

A comemoração do 126º aniversário do nascimento de Aquilino Ribeiro foi uma acção meritória. Agora, José Eduardo Ferreira tem dois anos para provar o que vale enquanto líder da fundação.

Em boa hora a confraria propôs que o mais conhecido queijo português em todo o mundo fizesse parte das “7 Maravilhas” (gastronomia). E conseguiu colocar a iguaria serrana na companhia de seis pérolas gastronómicas nacionais.

O que significou para si a vinda do primeiro-ministro a Viseu para dar o arranque do ano escolar nacional?

A vinda dele nada significou para mim por um duplo motivo. Primeiro, e devido ao facto da classe política ter atingido o seu apogeu de descrédito para mim, deixei de procurar alguma informação quanto a deslocações propagandísticas de membros de Governo em especial de políticos em geral. Deste modo, felizmente, nem sabia que ele cá vinha. Segundo, estive preocupado em acompanhar o início do ano lectivo dos meus filhos e, felizmente, as escolas que eles frequenLuís Pedro Severino tam foram poupada à presença do nosso primeiro ministro Advogado e sua comitiva.

É saudável que os governantes não contralizem nos grandes meios a sua interacção com os cidadãos, sobretudo quando feita no interior do país, mais sujeita a esquecimentos. Mas também que os parcos recursos devam ser gastos onde efectivamente são necessários.

João Paulo Sousa Professor no Conservatório de Música Azeredo Perdigão

Pareceu-me um evento envergonhado para assinalar um No momento que se vive em Portugal a presença em Viseu do primeiro-ministro teve algum impacto no ânimo dos proarranque conturbado num sector onde se prevêem cortes e fessores não colocados. retrocessos. Além do mais não aprecio a utilização de inaugurações como estilo político, é demasiado cedo e soa a contraditório. Tendo sido em Viseu gostava que viesse a significar um maior investimento local no parque escolar. É uma vergonha que nas escolas do 1º ciclo da cidade ainda se pratiquem horários desdobrados por falta de salas, como é o caso Rosa Monteiro Conceição Martins Professora na escola do meu filho. Professora-coordenadora na Escola Superior de Saúde de Viseu

ceitos, guardados por gerações e vertidos sobre os que, por sortilégio, ali privavam, correndo como fio de azeite novo: fino, constante e precioso. É, felizmente, uma tradição ainda hoje cumprida na hora do repasto e das horas que se lhe seguem, com tratos de cuidada herança e abençoada com o conforto da refeição quente e do vinho consolador. Por vezes surgem as discussões. Despejam-se ânsias, frustrações e desenga-

nos, sempre sem paralípses e sobre o tema de caça. Quem vai contar uma história acalcanha as ora descritas para enfatizar a sua. E a compita vai subindo de tom, com linguagem a preceito e mimos trocados numa cadência crescente, sem se perder a compostura, a amizade e o sentido confrádico que nos junta. Os mais velhos estão na “sombra”, no “aguardo”, testemunhando a boa disposição e aguardando o momento em que

se espera que ele “apareça”, interventivo, com o tal “fio de azeite” eloquente, denso e sereno ao revelar segredos e receitas desencarceradas pelo “método” que só o circunstancialismo de uma certa etílica abertura de espírito alforria. É o momento solene. É o serenar de ânimos e o adentrar da calma, rendição feita ao derrame em trânsito sobre uma mesa abastada em bem-estar. Há quem se oponha a isto e queira, à fina força, que

prefira futebol, novelas, comícios, eu sei lá que mais. Enfim…! Pasme-se. Há pouco tempo, no contexto da lei da caça, alguém que me escu-

sa” tinha poder para o fazer. Quem lho deu? Quem é responsável por tamanha alarvice? A quem se pede responsabilidades? Andamos doentes…! Acreditem. Chega-me à ideia o dizer do Mestre Aquilino Ribeiro (in Quando os Lobos uiso a adjectivar, autorizou vam): que se matassem 40 mel- - «É a entrega da galinha ros por dia/caçador. Feliz- de capoeira pelos ovos do mente foi revogada recente- gavião». mente esta medida coprófila. Pedro Calheiros Quem promulgou esta “coi-


4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Director Paulo Neto, C.P. n.º TE-251 paulo.neto@jornaldocentro.pt

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Jornal do Centro 16 | Setembro | 2011

Do Cazaquistão à circular de Viseu 1. Durante anos, no Cazaquistão, no Montana, no Alaska e em centenas de outros locais do mundo criaram-se depósitos de lixo radioactivo, nas profundezas enterrados. É o negócio do século mais discreto e dos mais lucrativos. Em alguns desses sítios, limitam-se a escavar imensas crateras, tão grandes como os dos maiores vulcões, e a aí o enterrar. Noutros, enterram-no e explodem-no, gerando milhões de estilhaços radioactivos que laceram e devastam a terra. O mesmo sucede nos mares. O planeta está todo armadilhado e assemelha-se, cada vez mais, a um vasto campo de minas à espera do incauto pé, que no imprevisto momento, provocará uma explosão em cadeia, de consequências globais. O homem de hoje, egoísta e efémero, não respeita os vindouros,

tecendo perfidamente o seu calamitoso futuro. 2. O Jornal do Centro publica nesta edição uma longa entrevista com o deputado do CDS/PP, Hélder do Amaral. Não o conhecia pessoalmente mas, após três horas e meia de conversa franca e sem restrições, pensei para os meus botões: a personalidade, a competência e o percurso de vida deste líder merecia ser retratado em livro, para reflexão e exemplo de muitos. Aqui está um Homem que muitos gostariam de ver à frente de uma grande autarquia… 3. As câmaras do interior são como alguns deputados: têm que lutar arduamente, por vezes o dobro e o triplo dos outros, para se afirmarem e imporem como referência. A de Sernancelhe situa-se no “interior do interior”, não tem um solo dos mais

férteis, nem um clima dos mais favoráveis. A indústria é parca e, contudo, fruto da persistência, empenho e engenho dos seus edis, brinda-nos assazmente com eventos tais como o XIIIº Festival Internacional de Guitarra Clássica, que é hoje uma referência mundial. No fundo, muito dinamismo, bastante trabalho, doses certas de empenhamento e pouco descanso à sombra dos loureiros, como é comum vislumbrar-se por ali e acolá. 4. Dia 13 deste mês fez 126 anos que nasceu Aquilino Gomes Ribeiro. No Carregal, freguesia do concelho de Sernancelhe, filho do padre da igreja do Espírito Santo, Joaquim Francisco Ribeiro e de sua criada, Mariana de Jesus Gomes, oriundos de Soutosa. Há livros que deveriam ser de leitura obrigatória para quem quiser

Impressão GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA

Opinião

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Uma estátua para Aquilino Ribeiro

Vasp

Tiragem média 6.000 exemplares por edição

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Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

Opinião

Semanário Sai às sextas-feiras Membro de:

Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

António Vilarigues anm_vilarigues@hotmail.com

Q u e m p a s s a p e lo p av i l h ã o Multiusos da Feira de S. Mateus depara este ano com um stand do Centro de Estudos Aquilino Ribeiro (CEAR). A evocação do escritor tem despertado o interesse de muitos visitantes, motivados por aspectos da sua obra e por eventos e publicações do CEAR ao longo de 25 anos. Surpreende o número de pessoas que ali se detêm um pouco, seja para contar um episódio alusivo (algumas ainda conheceram “o grande Aquilino!”), seja para aludir aos seus livros (um esteio do “bom Português”), seja para enaltecer homenagens públicas (como aquela “cerimónia do Panteão”). Dos testemunhos espontâneos ocasionais – vox populi – sobressai o desejo de ver regressar Aquilino ao cânone escolar, dando a conhecê-lo às no-

vas gerações, e o lamento por as suas obras não estarem mais acessíveis ao público. Uns e outros reagem com agrado à interpelação aquiliniana integrada no certame e levam consigo um suplemento de informação cultural. Entre os dois dedos de conversa dos que por ali se quedam, algo cativa o olhar no painel central: “Viseu - Uma estátua para Aquilino”. Sob a emblemática fotografia do escritor, envolvido nos livros do seu gabinete de trabalho na Soutosa, ressalta a sequência de imagens de uma promessa de escultura. Contida entre a realidade e a utopia, a representação da maquete da estátua emana como resultado de uma série de diligências efectuadas pelo CEAR durante os últimos anos. Data já de

1999 o anúncio do estudo de edificação de um monumento condigno de homenagem a Aquilino Ribeiro no perímetro urbano da capital da Beira Alta. O projecto de viabilização então apresentado ao executivo municipal teve eco na imprensa e salientava o facto de há várias décadas não se erguer na cidade qualquer estátua de personalidades merecedoras dessa distinção honorífica. A historiografia da proposta de erigir uma estátua em Viseu defendida pelo CEAR comporta um sentido cívico e um percurso de coerência, que se impuseram pela constante determinação. Apresentado um modelo inspirador, coube ao filho do escritor, Aquilino Ribeiro Machado, propor o autor da peça escultórica. Mestre Joaquim

Pesporrentos e prepotentes A Câmara Municipal de Viseu (CMV) insiste em remover periodicamente as estruturas de propaganda política do Partido Comunista Português (PCP) - e APENAS as do PCP. Só neste ano de 2011 fê-lo nas eleições presidenciais. Fê-lo nas eleições legislativas. Fê-lo na Festa do «Avante!» (!!!) (terá sido por causa da visita de Pedro Passos Coelho a Viseu?). Porquê esta autêntica cruzada contra a liberdade de propaganda do executivo da CMV? Porquê este afrontamento gratuito das leis da República, quando se trata de uma Câmara, cujo Presidente ainda é presidente da instituição que representa todos os mu-

nicípios portugueses, a ANMP? Estamos perante uma actuação da CMV repetida e sistemática. Que não se compreende senão à luz de um perigoso instinto censório, prepotente e autoritário. Que só é explicável pela pretensão de deliberadamente «eliminar» a forte presença política dos comunistas na cidade e no Concelho. E no entanto a Lei é clara. O Artigo 37.º da Constituição da República Portuguesa estipula que «Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e

de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.». E que «O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura.». Ao longo dos últimos 25 anos, sempre que é chamado a pronunciar-se sobre este tema, o Tribunal Constitucional (TC) tem-no feito no mesmo sentido. Basta ler os sucessivos acórdãos – nº 74/84, 248/86, 307/88, 636/95, 231/2000, 258/2006. O TC considera, inequivocamente, que em matéria de propaganda política «a regulamentação legislativa é integralmente reservada à Assembleia da República». E «só a Assembleia da República pode proceder à sua restri-


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conhecer, ficcionalmente, o percurso de vida deste notabilíssimo Escritor: Cinco Réis de Gente, que retrata os primeiros anos no Carregal; Uma Luz ao Longe, que descreve os anos sequentes no Colégio da Lapa; Via Sinuosa que narra a adolescência, os primeiros amores e a passagem por Lamego; Lápides Partidas que nos aborda a incipiência revolucionária, em Lisboa e, finalmente, a obra póstuma Um Escritor Confessa-se, terminado no ano da sua morte, 1963 e publicado, enfim, em 1974, nos alvores do 25 de Abril, minuciando passos marcantes da História de Portugal, no período conturbado da passagem da Monarquia para a República, circunscrito aos anos de 1905 a 1908, data da partida para o seu primeiro exílio em Paris. Estes títulos devem ser lidos sem moderação – atrevo-me a sugerir. Felizmente que a Bertrand, à qual Aquilino esteve ligado por mais de meio

século e meia grosa de títulos, está a proceder à reedição das suas obras. Aproveite antes que esgotem! 5. Os genuínos “Senhores” da Feira de S. Mateus, os seus dignos feirantes, decidiram homenagear Jorge de Carvalho, tantos anos à frente daquele secular evento. Ao fazê-lo deram uma bofetada de luva branca a alguns viseenses e instituições locais, praticando genuinamente um acto da mais elementar justiça, colateralmente manifestando o seu repúdio à actual Expovis. Porque será? 6. O caso da Agência de Desenvolvimento Regional Lusitânia não está encerrado. Um autarca que teve assento na derradeira reunião (a tal da “integração para extinção”) questionado, respondeu ainda não ter recebido essa Acta – que nós prometemos publicar para elucidação dos nossos Leitores – acrescentando “que tal pudesse dever-se ao facto de não

Correia, escultor de extenso e valioso curriculum, conviveu intensamente com Aquilino. A ele foi confiada a interpretação artística. Se a cidade perfilhar este projecto – tal como escrevemos nesta praça pública há ano e meio – a estátua será uma realidade e constituirá uma expressão cultural da nossa modernidade. Faltam dois anos para se comemorar o centenário da estreia literária de Aquilino e o cinquentenário da sua morte. Para se cumprir no presente a homenagem devida ao escritor, é este o tempo certo para projectar num futuro longo a actual dinâmica autárquica, gravada na valorização patrimonial da estatuária urbana. Nessa medida, compete ao Município decidir a escolha do local passível de receber o monumento como obra de arte pública. No fundo, trata-se de um investi-

mento de arte para fruição do público. A concepção subjacente à estátua valoriza e projecta uma nova imagem da cidade, desencadeando valores de ordem plástica, estética e simbólica num espaço colectivo. Os espaços urbanos requerem cada vez mais referências patrimoniais e estéticas. São estas que lhes conferem identidade, requalificando continuamente o conceito de cidade contemporânea. As esculturas colocadas na rua, estátuas ou não, não servem apenas o propósito de embelezar os espaços. A arte colocada no exterior é também um convite à reflexão, à pedagogia, à interpelação cultural. De facto, se, como amostra, o stand de homenagem a Aquilino integrado num certame desperta tanto interesse, pode prever-se a adesão à estátua que vai perpetuar em Viseu um singular ícone da Beira.

ção, seja qual for o motivo invocado para o fazer.». Mais diz o TC: «a própria regulamentação de direitos, liberdades e garantias deve ser feita por lei ou com base em lei, não podendo ficar para regulamentos dos órgãos autárquicos mais do que “pormenores de execução”». E reafirmam o TC, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o Tribunal da Relação de Coimbra (este último numa sentença que abrange a CM de Viseu) que: os «órgãos executivos autárquicos não têm competência para regulamentar o exercício da liberdade de propaganda e não podem mandar retirar cartazes, pendões ou outro material de propaganda gráfica, assim como concomitantemente as autorida-

des policiais se devem abster de impedir o exercício dessa actividade política, no desenvolvimento de direitos fundamentais dos cidadãos». «A aposição de mensagens de propaganda, seja qual for o meio utilizado, não carece de autorização, licenciamento prévio ou comunicação às autoridades administrativas, sob pena de se estar a sujeitar o exercício de um direito fundamental a um intolerável acto prévio e casuístico de licenciamento que, exactamente por ser arbitrário, pode conduzir a discriminações e situações de desigualdade das forças políticas intervenientes», afirma o Tribunal Constitucional. O mesmo tem sido, como não podia dei-

a ter subscrito por discordar do seu teor.” Ora aqui está um dado interessante para esmiuçar num futuro próximo. Quem não desiste, também é o deputado Hélder Amaral que nos confirmou ter requerido ao actual ministro da Economia, relatório sobre o assunto, não o tendo obtido do seu antecessor, em Fevereiro deste ano. Há muita tinta por e para correr. 7. Cada vez mais frequentemente vemos carros anónimos da forças de segurança viseense estacionados em cima dos passeios, ilegalmente, em alguns locais da circular, a “tirar o retrato” aos “criminosos” que vão a mais de 50 quilómetros por hora. Não sou um prevaricador, nem um infractor do Código da Estrada, mas, com este tipo de proibições, difícil é não o ser. Não defendo que a circular seja o Autódromo de Portimão mas, ao menos os 70 quilómetros por hora, sem serem uma verti-

ginosa velocidade, deveriam ser aceitáveis. Porquê esta sanha das autoridades policiais? Será que julgam exercer uma atitude pedagógica, profiláctica e preventiva do acidente, ou, pelo contrário, descobriram ali um eldorado, para ajudar a encher os cofres rotos do erário público? Em boa verdade não deve haver nenhum cidadão que aplauda esta atitude. Lembro Marguerite Yourcenar, em Memórias de Adriano: “Uma lei muitas vezes infringida é uma má lei”. O cidadão português, roubado por múltiplos e renovados impostos, pelos governos sucessivos dos últimos tempos, não precisa de ser saqueado pelas suas forças de segurança pública, mais achando apreciável vê-las empenhadas, apesar dos magros e escassos recursos que detêm, no combate à verdadeira e emergente criminalidade, tão própria das sociedades não afectivas.

A Evocação da data de nascimento de Aquilino Ribeiro (13 de Setembro de 1885)

xar de o ser, o entendimento da CNE. A CMV sabe-o perfeitamente. Não é por acaso que no Regulamento de Publicidade do Município de Viseu de 2005 logo no seu Artigo 2.º, nº 2, se estipulava que «Exclui-se do âmbito de aplicação deste Regulamento a afixação e inscrição de mensagens de propaganda de natureza política.». Também aqui se recorda o Parecer da CNE a propósito do «Regulamento sobre o Ordenamento da Propaganda Política», aprovado pela CMV, em Janeiro de 1995. Disse então a CNE: «A liberdade de propaganda política, tenha ou não cariz eleitoral ou de apelo ao voto, vigora, pois, tanto durante a campanha eleitoral como fora dela e os órgãos executivos autárquicos

carecem de competência para regulamentar o exercício da liberdade de propaganda…». E no nº 14 desse parecer: «As deliberações que consubstanciam o “Regulamento do Ordenamento da Propaganda Política” [da Câmara de Viseu] em apreço são materialmente ilegais». Desenganem-se os prepotentes. Os 48 anos de ditadura fascista, com ilegalização, milhares de PIDE’s, dezenas de milhar de legionários e bufos, aparelho repressivo da GNR e da PSP, perseguições, torturas e prisões não silenciaram a voz do Partido Comunista Português. Não será agora que ele se calará. Nota solta: Este artigo foi escrito no dia 13 com os dados disponíveis nesse dia.


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abertura

textos ∑ José Lorena, Emília Amaral fotos ∑ Nuno André Ferreira

O panorama das empresas municipais Integrado no memorando de entendimento com a Troika, o Governo propõe alterações significativas no sector empresarial das autarquias e está a trabalhar numa vasta reforma que impõe um travão nas empresas municipais. Criadas por decreto em 1998, as empresas municipais e as Parcerias Público-Privadas (PPP) foram nascendo a um ritmo acelerado e hoje estão criadas 280 em todo o país. Dessas, o Governo diz que devem ser fundidas e reduzidas a metade. Um

trabalho que se prevê dificil já que não há sequer dados rigorosos de muitas delas. No distrito de Viseu existem 11 empresas municipais e três PPP (ver quadro). Cinfães, Lamego, Resende, Santa Comba Dão, S. Pedro do Sul, Sernancelhe, Viseu e Vouzela são as oito autarquias que optaram por criar empresas de âmbito municipal destinadas à “exploração de actividades de interesse público”, conforme a legislação. As 14 empresas municipais ou parcerias existentes no distrito

representam um quadro aproximado de 220 trabalhadores. De acordo com os presidentes das respectivas câmaras, as empresas criadas fazem sentido, mas a verdade é que a partir da recomendação do Governo tudo tem que ser questionado com o único objectivo de diminuir despesa. E os presidentes das autarquias de Lamego e Resende, no distrito, admitem já fusões (ver notícias ao lado). A Associação Nacional de Municípios Portugue-

ses (ANMP) já anunciou a sua posição em relação às intenções do actual Governo, cujo sentido é mais pragmático e reformador do que as do anterior executivo de José Sócrates, que iniciou a reforma neste domínio. Para a ANMP seria “precipitado” o encerramento das empresas municipais deficitárias, mas “não vai ser aberta nenhuma guerra com o Governo”, diz o seu líder, Fernando Ruas. O autarca de Viseu já avisou que concorda apenas com a suspensão da cria-

ção de empresas municipais e diz contar com a apresentação do “livro branco” prometido sobre as empresas municipais ainda este mês. Segundo as novas regras de fiscalização da gestão das empresas municipais as autarquias que não deram as informações completas sobre as suas empresas municipais à Direcção-Geral das Autarquias Locais poderão ser penalizadas em 20 por cento dos duodécimos das transferências da Administração Central. O Governo tem pode-

res agora para encerrar as empresas municipais que dão prejuízo ou estão em dificuldades financeiras. Uma das críticas para a despesa elevada das empresas municipais é, em alguns casos, a de muitos dos seus gestores das empresas acumularem rendimentos com outros organismos público ou privados. No distrito de Viseu, e pelo que o Jornal do Centro apurou, a maior parte dos gestores e administradores das empresas municipais não são remunerados.

A O ess

A Francisco Lopes, A

As empresas municipais (EM) são instrumentos de gestão empresarial dos interesses municipais que podem assumir enorme relevo na administração flexível de áreas de actividade. Hoje deixaram de fazer sentido e só se manterão as que nao podem ser extintas por já terem forte actividade e encargos diversos. As EM são um bom instrumento de gestão que foi destruído politicamente

Fernando Ruas, presidente da Câmara de Viseu As empresas municipais devem ser fundidas, extintas, todas as que não se justifiquem. Por outro lado queremos salvaguardar empresas municipais que são um óptimo auxiliar de gestão, que cumprem muito bem a sua função. Portanto, não se generalize o sentido de as anular todas. Que se aguarde o resultado do diagnóstico prometido no “livro branco”.

Não temos uma única empresa municipal. Portanto, não é por aí que o Estado nos vai agarrar. Estamos descansados.

A

Alexandre Vaz, presidente da Câmara de Sátão

A José Eduardo Ferreira, presidente da Câmara de Moimenta da Beira

presidente da Câmara de Lamego

Não tenho uma opinião definitiva. Há empresas municipais que se justificam e outras que nem por isso. As boas devem manterse, as más devem desaparecer. Moimenta da Beira não precisa das empresas municipais para desenvolver, a câmara consegue por si só e em conjunto com os seus parceiros, desenvolver o concelho num nível regional capaz de o tornar atractivo.


Jornal do Centro

EMPRESAS MUNICIPAIS | ABERTURA 7

16 | Setembro | 2011

Fusões Fusão em Resende

∑ No concelho de Resende está a preparar-se o primeiro caso de fusão entre duas empresas municipais em todo o distrito de Viseu. De acordo com o que o Jornal do Centro apurou, embora não tenham a mesma finalidade, as duas vão unir-se para reduzir custos e satisfazer as exigências do Governo. A Companhia das Águas das Caldas de Arêgos, EM, SA (antiga Sociedade de Hotéis das Caldas de Arêgos, que explorava a antiga Pensão Portugal) e a Tur Arêgos, EM, SA, vão fundir-se numa só empresa. O accionista Câmara Municipal de Arêgos está a preparar a união entre as duas entidades empresariais e espera-se para breve que um novo nome (ou um dos existentes) apareça a público. Tribunal de contas recomenda alterações em Lamego

∑ O presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes admite por recomendação do Tribunal de Contas, vir a tornar a PPP Lamego Renova “simplesmente municipal”, através da aquisição da quota dos parceiros privados e posterior integração na empresa municipal Lamego ConVida. “Esta decisão será gravosa para o município, mas é nesse sentido que aponta uma recomendação que recebemos do Tribunal de Contas, no âmbito de uma inspecção a que somos sujeitos”, concluiu.

Vantagens e críticas ao funcionamento das empresas O economista António Nogueira Leite caracterizava há alguns anos como uma das principais vantagens das empresas municipais a agilização da gestão que permitem nos domínios de actividade em que estão implantadas. Para este especialista, há serviços e bens produzidos pelas autarquias locais que, com empresas municipais, beneficiam de uma agilização administrativa. Nogueira Leite é também de opinião que este tipo de empresas permite uma partilha de risco com entidades privadas, abrindo-se assim um campo favorável ao mercado livre. O ajuste directo de serviços, o que não é permitido

no funcionamento normal das autarquias e outras entidades públicas, é outra das vantagens apontagas por António Nogueira Leite para a existência de empresas municipais. Todavia, e mesmo antes da tomada de posição do Governo sobre o funcionamento das empresas municipais, muitas têm sido as vozes que se revelam contra o seu funcionamento. Por um lado poderá surgir a tentação de evitar o visto do Tribunal de Contas. A garantia de idoneidade dos concursos fica assim prejudicada, tal como a eficiência no gasto de dinheiros públicos. Com a livre contratação de pessoal por parte das

empresas municipais há quem tema que isso permita o pagamento de favores a membros de partidos políticos. Estes são tidos como grande parte dos funcionários deste tipo de empresas. Em muitos casos, e daí a atenção que o Governo está a manifestar pela actuação e estado das empresas municipais, muitos dos gestores/autarcas poderiam acumular serviços, ocupando também cargos na administração pública e autárquica. A falta de produção de riqueza e o facto de poderem ser sugadouros de bens públicos são outras das críticas que são feitas às empresas municipais. JL

Distrito de Viseu Empresas Municipais e Parcerias Público-privadas (PPP) Câmaras

Número de empresas

Armamar

0

Carregal do Sal

0

Castro Daire

0

Cinfães

1

Postosde

Nome

Trabalho

Quinta de Tuberais, Ensino Profissional Cinfães E.M.

1

Legislação A Lei nº 58/98 de 18 de Agosto regulas as condições em que os municípios, as associações de municípios e as regiões administrativas podem criar empresas dotadas de capitais próprios. Foi revogada em 2006 pela Lei nº 53-F/2006 que aprova o regime jurídico do sector empresarial local.

Lamego

2

Mangualde

0

Moimenta da Beira

0

Mortágua

0

Nelas

0

Oliveira de Frades

0

Penalva do Castelo

0

Penedono

0

Resende

2

Lamego ConVida; Lamego Renova (PPP)

Companhia das Águas-Termas de Caldas de Arêgos; Tur Aregos, EM, SA

2

Santa Comba Dão

Livro Branco O Livro Branco do Sector Empresarial Local pretende ser um retrato das empresas municipais. A ideia foi lançada, em 2009, pelo antigo secretário de Estado da Administração Local e actual deputado por Viseu, José Junqueiro. O estudo está a ser eleborado pelo ISEG que, segundo José Junqueiro, já forneceu os dados conhecidos.

2

cademus; Combanima S. João da Pesqueira

0

São Pedro do Sul

1

Sátão

0

3

O recente diploma aprovado em Conselho de Ministro revela que deixa de ser permitido criar novas empresas municipais, tendo as existentes que ser obrigadas a prestar contas.

Termalistur

35

15*

16

100 (+200 sazonais)

2 Sernancelhe

Diploma do Governo

Escola Profissional de Santa Comba Dão-Profia-

15*

Escola Profissional de Sernancelhe-Esproser; Aquiserne (PPP)

Tabuaço

0

Tarouca

0

Tondela

0

9*

Vila Nova de Paiva Viseu

3

Expovis (Sociedade por quotas); Habisolvis; SRU

15*

Vouzela

1

Escola Profissional de Vouzela, Soc.Unipessoal

19*

Totais

14

224 *Número aproximado


8 Entrevista ∑ Paulo Neto Fotografia ∑ Nuno Ferreira

Jornal do Centro 16 | Setembro | 2011

à conversa

NOTA: Esta entrevista, pela sua extensão, não tem condições gráficas para ser publicada na íntegra. A versão integral deve ser consultada na nossa edição electrónica em www.jornaldocentro.pt

“Em Viseu... passámos ao lado da evolução” Hélder Amaral, 44 anos, casado, deputado do CDS/ PP na XII Legislatura, VicePresidende da Bancada Parlamentar e Vice-Presidente da Comissão de Economia e Obras Públicas, ao contrário da maioria dos políticos portugueses actuais e da sua idade, tem um percurso de vida que deveria servir de exemplo para muitos, nas facetas multifacetadas que abrange e naquilo que a vida, nas suas vicissitudes, lhe proporcionou. Diz-nos Hélder Amaral, no início informal da nossa longa conversa, que está na fase da vida em que tem mais passado do que futuro. O que não lhe tolhe o ímpeto polémico, combativo, desassombrado e de acção. Veio para Portugal, de Angola, Malange, como refugiado, acompanhado de seu pai, retornado, com 6 anos de idade. Labora na faina agrícola, onde faz de tudo. Qualquer miúdo de Silgueiros fazia o mesmo. Porém, não se lhe quadra. Prefere trabalhar o ferro numa serralharia local, onde fazia portões. Considera ter tido imensa sorte no seu percurso de vida, enquanto jovem. Podia ter-se desviado para outros caminhos. Tem uma grande estima e admiração pelas gentes de Passos de Silgueiros e Silgueiros. Entretanto, o “velho” Marques, da Empresa de Transportes Marques, dálhe uma oportunidade de trabalhar na Agência e ser vendedor de bilhetes no guichet da empresa, na Central de Camionagem de Viseu. Daqui passa por outras agências da cidade, até se fixar numa multinacional do ramo, onde se mantém há 22 anos, com licença sem vencimento desde que é deputado. O que é que o fascinou na política?

Estar onde as coisas acontecem. Entre saber que as coisas acontecem ou apenas ouvir que elas acontecem, prefiro fazer acontecer. Por isso, sempre me candidatei a lugares políticos - com riscos, sem riscos, com amigos e sem inimigos. Gosto de ter liberdade individual. Gosto de provocar e de mudar o sis-

tema por dentro, e rejeitei à partida aqueles que não me davam nenhuma liberdade: os partidos de esquerda. O sítio onde eu notava que havia mais coisas a mudar era no CDS. É para aqui que eu quero vir! Ainda existia na altura na cidade o Movimento de Acção Nacional, muita gente que não percebia as pessoas de cor, e eu entendi que era exactamente no seio dessa gente que eu queria estar. Eu era uma pessoa pobre, da aldeia, de cor. Eu era diferente. Foi uma provocação. Lembro-me de estarmos na sede, que era na Rua das Bocas, de terem dito “Vamos ao Clube de Viseu”, e alguém ter ficado muito incomodado porque nunca tinha lá entrado ninguém de cor. E disse-o. Foi isso que de imediato me fez decidir. “Eu quero ir ao Clube de Viseu!”. Sempre gostei de afrontar o sistema. No CDS as pessoas têm a liberdade de ser aquilo que querem ser, independentemente da origem geográfica ou social, de acordo com o seu mérito. Quando alguém premeia o mérito, eu estou desse lado. Além disso, a minha proximidade e ligação à Igreja ajudou a cimentar essa relação. Por isso, para tristeza de alguns, fui para o CDS, e não para o PSD. Disse há pouco que um dos apelos que sentiu para ingressar no CDS foi o seu conservadorismo… E hoje, o CDS é igual ao de 1974?

São diferentes. O CDS, talvez injustamente, sempre foi conotado como muito conservador. E de facto teve, na sua classe dirigente, por vezes, pessoas muito conservadoras, mas tinha nas suas bases, aqueles que votavam no CDS, as pessoas mais humildes e mais rurais. O CDS teve um discurso muitas vezes não coincidente com o seu eleitorado (hoje mais próximo), mas aceito que na altura o CDS simbolizasse um pouco as pessoas do Clube de Viseu. Eu sou um conservador, gosto de conservar as coisas boas.

críticas sem assumir as consequências. Sinto a responsabilidade de conseguir fazer diferente, e por isso candidatei-me à liderança da Juventude Centrista de Viseu, apenas e só esperando pelo prazo dos Estatutos para o poder fazer: esperei três meses, candidatei-me e ganhei, e depois desempenhei os mais diversos cargos dentro do partido, a nível local e nacional. Hoje vemos com uma frequência inusitada surgirem na política pessoas que nunca foram nada fora dela, nunca desempenharam qualquer profissão para além dos corredores das jotas… É um homem desses?

Como lhe disse, eu tenho todo este percurso fora da política. Já era líder, já era um ganhador de eleições. Mesmo sendo em Silgueiros, já era algo de meritório. Não gosto da componente teatral da politica. Candidatei-me aos órgãos nunca escondendo às pessoas as minhas intenções. Esse é o espaço de liberdade que eu encontrei no CDS. Dependo apenas da direcção do meu partido, da lealdade que lhe devo e dos seus estatutos, dentro dos limites por mim aceitáveis. Passámos momentos muito difíceis em Viseu. Chegámos a ser dois ou três a tomar conta do partido, e hoje crescemos todos os meses. Eu faço política de forma completamente solto e livre. É apenas uma actividade que gosto de fazer: a politica dá-me imenso prazer. Mesmo que tenha que ultrapassar preconceitos. Tenho duas soluções: ou me queixo da História e fico sentado a fazê-lo, ou assumo a minha história e vou à luta. Fui à luta. Não fiz disso uma tragédia. Eu não sou representante da comunidade africana: não a conheço o suficiente, apesar segundo os dados, ser o primeiro e até ver o único negro no parlamento. Já me chamaram de “Obama”, mas sou um representante da Beira.

Considera-se um líder nato?

Falemos agora da sua experiência na Assembleia Municipal de Viseu e como deputado…

Eu não consigo fazer

Antes, fui candidato à

Junta de Freguesia. Em consequência da facilidade que tinha em ganhar eleições, cometi o meu primeiro erro político: pensar que do associativismo para a política seriam “favas contadas”, e candidatei-me à junta de freguesia de Silgueiros. Já conhecia o dr. Portas, e convidei-o para vir apresentar a minha candidatura.Talvez tenha sido a primeira vez que o dr. Portas tenha “mergulhado” no interior profundo. Eu já entendia que ele era um político com um enorme potencial. Entendi ser meu dever trabalhar para que ele chegasse à liderança do partido. Não vamos ser ingénuos, para mim e para o partido, em Viseu, era importante a presença dele, e para ele era importante o apoio de Viseu. O dr. Portas fez a apresentação da minha candidatura com toda a competência. O resultado eleitoral é que foi uma desgraça. Vem daí o meu profundo respeito pelo eleitorado. Percebi o que queria dizer “quem quiser ser o primeiro de entre vós, então que se torne servo de todos”. Então qual foi o resultado eleitoral?

Em Silgueiros pouco mais de duas centenas de votos, mas na minha freguesia, naquela onde eu ganhava as eleições associativas, tive menos votos que amigos na minha festa de anos. Foi aí que percebi que as pessoas fazem uma distinção clara entre o líder político, o líder associativo, ou o amigo. Aprendi a lição: as pessoas são donas do voto, e eu não fui capaz de os conquistar. Não encara a perspectiva de ter havido ali uma mera inveja contra a sua quase meteórica emergência?

É natural que tenha havido um pouco disso. Na altura era comum ouvir pessoas dizerem: “Vêm para aqui estes indivíduos tirar os lugares aos meus filhos. Dr. Savimbi, vai para a Jamba!”. Podia haver pontualmente alguma animosidade. Deu para confirmar que não era uma figura consensual. Foi

o momento ideal para pensar que da popularidade ao voto vai uma distância muito grande, e que as pessoas são muito exigentes. Tudo indicava que eu poderia ganhar as eleições, e o resultado significou que na política eu tinha um longo caminho a trilhar. Passemos agora a outro momento; o de deputado da Assembleia Municipal…

Era presidente da distrital o Francisco Peixoto, e eu era o presidente da concelhia. Fui a votos, que é o que melhor sei fazer, e tornei-me deputado à AM. É o meu melhor momento político! Porquê?

Eu costumo dizer que a política faz sentido quanto mais próximos dos problemas estivermos. Nestes órgãos Autárquicos, os problemas têm nome. A causa/efeito, a consequência do nosso trabalho, é mais aferível. A Assembleia Municipal é o sítio onde a política tem todas

as virtudes e todos os defeitos. Tem a virtude de estarmos próximos e de resolver, de facto, os problemas e de mudar coisas numa região, num concelho. Mas é um órgão do “faz de conta”. Espero que a reforma administrativa que estamos a preparar possa mudar de forma radical um órgão onde hoje existe incompetência, caciquismo, cobardia, prepotência, medo, todo o tipo de condicionalismos, económicos e outros. E a AMV tem um pouco de tudo isso. Incompetência, caciquismo, cobardia e medo. Quer ser mais concreto?

Caciquismo: tem pessoas que estão lá única e exclusivamente para adorar o chefe. Facto aferível por uma leitura atenta das Actas da AM. Incompetência: tem um conjunto de pessoas que ganham eleições, não fruto do seu trabalho, da sua capacidade política, mas apenas porque estão ligadas a um determinado partido que, fruto


HÉLDER AMARAL | À CONVERSA 9

Jornal do Centro 16 | Setembro | 2011

inteiro, seria um campo fértil para o Youtube. Eu vi coisas inacreditáveis. Algumas mais próprias do Canal Panda, outras para o Canal Hot. Lembro-me de uma vez me mandar dar uma volta: “O Senhor trabalha em viagens. Vá dar uma volta…”. E eu fui. Se ele me mandasse dar duas, eu teria dado duas. Foi a única vez que lhe obedeci. Foi então uma boa escola?

Sim, prepara para tudo, para gerirmos a nossa capacidade de encaixe e desenvolvermos o respeito por aqueles que pensam de forma diferente de nós. Encontrou tal respeito por quempensadeformadiferente de nós por parte do dr. Ruas?

do controlo de todas as suas dimensões político-culturais e da situação económica, são capazes de ser eleitos. A frase não é minha, mas recordo as palavras do presidente da Câmara de Ourém, que dizia: “Em Viseu qualquer burro com um chapéu de palha ganha eleições desde que vá pelo PSD.” Se eu disse atrás que a minha derrota em Silgueiros foi por falta de mérito e de capacidade, é também verdade que o eleitorado arrisca pouco, faz voto útil, protege a sua zona de conforto. Porventura, se eu tivesse ido pelo PSD teria sido eleito. Quantos são os Presidentes de Junta que passaram do CDS ou PS para o PSD? Citando o seleccionador nacional, não encontro nenhuma palavra bonita para essa atitude. Depois há o medo, cobardia, porque grande parte dos Presidentes de Junta dizem uma coisa no corredor, e dizem outra lá dentro; queixavam-se de problemas que negavam lá dentro, e até mudavam de sentido de voto

lá dentro. E isso só pode ser por medo. No fundo, deputado Hélder Amaral, está a falar do dr. Fernando Ruas?

Não tem que ver só com ele. Eu vou dar-lhe um exemplo: Discurso na cerimónia que a AM faz sempre no 25 de Abril, e eu resolvi fazer aquilo que gostaria de conseguir nesta entrevista: dizer o que pensava e só o que pensava. E não tive um único aplauso, nem sequer dos meus colegas de bancada. Não foi só do dr. Ruas. A AM teve medo de aplaudir um discurso que hoje alguns vão repetindo, em parte. E o que é que eu disse nesse discurso? Que o 25 de Abril era uma promessa adiada; no limite alguns terão percebido que eu disse que ele nunca tinha existido, porque as diferenças entre classes continuavam a existir, os mais fracos continuavam a ser cada vez mais fracos e mais prejudicados, que não era preciso proteger os mais fortes, porque

eles já o estão pela sua condição e dei exemplos: saúde para todos é uma falácia, etc. Houve quem se manifestasse. Creio que o Sá Correia, e esse ganhou o meu respeito para a vida eterna, ao sair pelo corredor gritando “fascista!”. Mas os outros ficaram caladinhos. Na sua passagem pela AM tem algum episódio mais marcante ou paradigmático que queira referir?

Tive tantos… Tive divergências com o Presidente da Câmara. Ele tem virtudes, é um homem frontal e firme que não foge à luta. Usa uma frase que eu cito muitas vezes: “Pago para não entrar numa guerra, mas depois de entrar pago para não sair.” Tenho respeito pelo dr. Fernando Ruas, mas não lhe tenho medo nenhum. Várias vezes ele ultrapassou a barreira do razoável, muitas vezes com a cobertura do presidente da AM. Se um dia as sessões da AM fossem transmitidas em directo para o país

Sim. Ele é um democrata por excelência. Nem me passa pela cabeça outra coisa. Não me parece que ele tenha qualquer parecença com um ditador, nem mesmo física. Mas ele nunca assumiu que, apesar de ter uma enorme expressão eleitoral, há quem não vote com ele, quem não concorde com ele, quem não pense como ele. E essa incapacidade do dr. Ruas perceber que os outros podem ter razão prejudica-o e tem-no levado a alguns dissabores. Estamos perante alguém que poderia ter transportado o Município para uma dimensão maior e não o fez, não por falta de capacidade de trabalho, iniciativa ou amor à terra, mas por uma incapacidade de fazer pontes, de ouvir, de perceber, de acatar e dar o benefício da dúvida a quem está do outro lado; e as respostas dele são invariavelmente de uma violência verbal que impedem de ser o “timoneiro das Beiras”, mas que nos incitam e nos tornam mais astutos. É candidato à presidência da Câmara Municipal de Viseu?

Não sei. Como disse gosto de ir a votos, mas não faz parte dos meus planos imediatos ser candidato à Câmara de Viseu. A Concelhia vai debruçar-se sobre essa matéria, eu sou militante por Viseu e lá estarei para ajudar nessa decisão. O que deve importar à Concelhia é arranjar uma figura que seja capaz de dar uma nova dinâmica e uma nova dimensão para a cidade e para o seu papel na região. Viseu precisa de encontrar um líder ou um conjunto de pessoas que sejam capazes

de dar uma perspectiva, dar novas respostas a novos desafios, e de liderar uma região. Já não é preciso fazer mais betão, mais estradas, ou saneamento. Ou seja, as infra-estruturas básicas estão feitas, agora é preciso encontrar valor económico na cultura, encontrar nos concelhos vizinhos mais-valias e sinergias para dotar a região de uma outra capacidade de afirmação no contexto nacional. É fazer um upgrade, no fundo. E quanto aos sacrifícios actuais?

É certo que o Governo pediu sacrifícios, muitos deles circunscritos no tempo, é bom lembrar que a redução de 50 por cento no subsídio de Natal é para fazer uma vez só, em 2011. O que o governo está a fazer é pedir sacrifícios adicionais mas ao mesmo tempo faz aquilo que não me lembro ter sido feito por outros governos, que é cortar na despesa. A não nomeação dos Governadores Civis poupou 3,5 milhões anuais; acabou com os 18 subdirectores da Segurança Social, poupou 1,1 milhões anuais; cortou 20 milhões no orçamento da Assembleia da República para 2012; acabou com as DRES poupando 13 milhões; acabou com a Parque Expo… Ou seja, está a cumprir com o que se comprometeu que é fazer a consolidação orçamental com 2/3 do lado da despesa e 1/3 do lado da receita. Ao fim de dois meses o Governo ainda não falhou nenhuma meta da Troika. É verdade que aumentaram os impostos, mas eram compromissos assumidos. Outra medida nada simpática, mas já anunciada é a redução do número de autarquias. Numa primeira fase apenas freguesias, e numa segunda fase espero que municípios. Isto é como emagrecer: todas as receitas de emagrecimento rápido dizem que são falaciosas, a ciência e história individual de quem já o fez, sabe que só é eficaz quando o emagrecimento é feito de forma sustentada. O que eu espero deste Governo é que paulatinamente, de forma pensada e explicada diga “nós vamos extinguir este serviço porque duplica tarefas, é ineficaz ou não faz sentido”. O Governo fez um plano de

emergência social, dentro do principio de ética social na austeridade, que mais não é do que aproveitar toda a capacidade instalada sem prejudicar o serviço acessível a todos. Por exemplo, há alguma evidência científica que diga que numa sala onde há 10 crianças não podem ter 12? O mesmo se aplica aos lares de terceira idade. Temos que aproveitar ao máximo, sem prejudicar a qualidade do serviço. Há um conjunto de instituição IPSS e lares que fizeram as suas obras pedindo apoio ao Estado. O Estado não deu, pediram à banca, endividaram-se mas fizeram obra na mesma. O Estado demora eternidades a licenciar e o receio das instituições era ter de começar a pagar os juros à banca sem ter o licenciamento para poder funcionar. Em resposta, o Governo agilizou o licenciamento, que permite, responder em tempo útil, como já devia ter sido feito há décadas. Em muitas situações o Estado não ajuda mas escusava de atrapalhar. Balanço da passagem pela Assembleia Municipal?

Entrei para a AM como saí, tirando as guerras, o desconforto, a paciência mas sem medo. Falta a imprensa local partilhar esse desassombro. O meu respeito pela Imprensa é total. Sei das enormes dificuldades que sofrem, das pressões, das retaliações, mas, nem sempre relatou com verdade todos os factos, nem sempre relatou factos acontecidos comigo e com deputados do PS, que por vezes ouviram coisas indizíveis, para denunciar e com isso talvez evitar alguns exageros. Se compararem as actas da AM com as notícias havia uma enorme discrepância. No meu último discurso fiz um pedido à imprensa regional, no caso ao Jornal da Beira, que não publicasse nada sobre mim, nem sobre o CDS como tinha feito até aí. A imprensa nunca aproveitou devidamente o que se passa na AM, mas a AM de Viseu é um órgão de faz de conta, como todas as AM deste país. As AM não avaliam, não discutem, não têm acesso aos relatórios feitos pelas inspecções. Aquilo que é um documento de excelência da fiscalização do município feito por quem tem competência para o executar nunca foi disponibilizado para análise


10 À CONVERSA | HÉLDER AMARAL e discussão. O desequilíbrio brutal de forças na AM deveria obrigar a que a imprensa livre agisse como factor de equilíbrio. Posso inferir que acha pouco crítica a imprensa regional?

Pouco é considerar alguma… Não a acho absolutamente nada crítica. Nada crítica! Zero! Uma poucavergonha! E sabemos que em determinadas situações só nos resta a imprensa. Se a imprensa que detém esse estatuto e essa importância de fiscalização junto dos políticos, não exerce esse seu dever a democracia fica mais pobre. Há um conjunto vasto de jornalistas que, em privado, manifestam admiração pela minha intervenção, coragem e até desassombro, coisa que depois não se reflecte nas peças que produzem. Não peço um tratamento diferenciado. Apenas igual. E também aí a AM foi uma escola. Eu esperava mais coragem por parte da imprensa local. Falta-nos uma grande componente de jornalismo de investigação, que não tem que emitir juízes de valor, mas apenas seguir os factos e relatar aquilo que vê e encontra. Bastava isso para dar um grande contributo à democraticidade da AM, porque se passam lá coisas mais graves do que o “corram-nos à pedrada”. Enquanto coordenador autárquico do CDS/PP quais foram as maiores dificuldades e os maiores desafios que encontrou?

Não escondo que encontrei muitas dificuldades num partido, na altura, com pouca fé em si próprio. Estamos a falar de um partido que já foi uma referência no municipalismo nacional e principalmente no distrito. Dos municípios que tivemos a honra de liderar, com excepção de Viseu e Vila Nova de Paiva que perdemos no jogo democrático, todas as outras, Carregal do Sal, Sátão, Tondela, foi que determinados presidentes da câmara do CDS se passaram para o PSD, o que também aconteceu um pouco por todo o país. Estamos a falar das maiorias do Professor Cavaco. Houve uma estratégia clara de retirar o CDS do poder autárquico. Sobrou-nos apenas um presidente, com o qual estive muitas vezes em desacordo, mas que respeito,

que foi o Avantino Beleza de Vila Nova de Paiva. Todos os outros não resistiram ao chamamento do Poder. Temos uma base muito sólida. Sem precisarmos de cristãos novos, temos os nossos castelos. Os autarcas deveriam estar para o CDS como os sindicatos estão para o PS e para o PC. Ser a nossa mola impulsionadora. Fui incumbido de voltar a pôr o partido a ganhar e a ter câmaras e, com alguma ingenuidade, achei que isso era possível e depois percebi logo de imediato que é quase impossível pôr no terreno um partido que numa determinada altura quase se desligou da sociedade. Para voltar a ganhar eleições autárquicas é preciso uma presença e uma ligação à sociedade e aos seus problemas, para além de uma sociedade livre. E doulhe dois ou três exemplos: há pessoas que não aceitam sequer conversar e dizem, “não posso ser visto a falar consigo porque vou ser perseguido e despedido”, porque hoje as Câmaras municipais são, em maioria, os maiores empregadores locais; a politização da sociedade é total, ou seja, não há actividade cultural, desportiva, cívica que não tenha uma relação ou não dependa da autarquia. Não temos uma sociedade viva. Não perdemos apenas a nossa independência externa, perdemos também a nossa independência interna. Se dependêssemos apenas dos credores internacionais… mas dependemos também do poder local. É muito difícil encontrar pessoas que queiram enfrentar um estado inalterável feito de presidentes da câmara que ganham eleições atrás de eleições, que estendem a sua malha, que aniquilam tudo que é capacidade de resistência de gerar novas ideias e oposições. O CDS onde foi poder autárquico tem motivos de orgulho. Por exemplo o engº Carrilho, um homem de tal dimensão que ainda hoje, vinte e tal anos depois, o dr. Ruas nem conseguiu ainda completar alguns projectos de que foi herdeiro. Um exemplo disso é a Avenida da Europa. O dr. Ruas é um presidente dos fundos comunitários. Entra com os fundos e sai com o fim dos fundos. É mérito subsidiado com os dinheiros da Europa. Às vezes encontra-se o contrá-

Jornal do Centro 16 | Setembro | 2011

vestimos todos através dos impostos na formação de muitos jovens e quando estes pretendem retribuir o investimento encontram tudo tapado, tem que haver renovação. No Parlamento encontro pessoas cujos avós já eram deputados. É dinástico. Há autarcas cujos pais já o foram também. As pessoas deviam estar nos cargos porque são capazes, e não porque têm um conjunto de amigos e de interesses que se conjugam. Portanto, todos esses jovens competentes, ávidos de fazerem coisas novas, que aderiram ao mundo global estão à espera. O PSD controla directa ou indirectamente todas as instituições do distrito. É uma espécie de madeira mas com mais jardins. E isso faz com que um jovem que pense um dia abraçar qualquer cargo, acabe por desistir. Acha que na autarquia de Viseu o projecto está gasto?

rio: autarcas tão desgastados pela sua incompetência que apresentam o terreno muito facilitado…

É difícil porque precisaríamos de uma sociedade com liberdade para reagir e acreditar que é possível mudar. Este poder autárquico matou essa parte fundamental da vida em sociedade, ou seja, há pessoas boas que se afastaram da política por não quererem jogar esse jogo. Há pessoas que não estão disponíveis porque cada vez que queiram fazer um negócio ou candidatar-se a um lugar têm que assumir compromissos políticos e tenham que alienar parte da sua liberdade. Muitos dos municípios perderam essa parte fundamental de uma sociedade dinâmica para criar alternativas. O próprio Estado até hoje não foi capaz de fazer um controlo eficaz e isso vê-se no princípio da limitação de mandatos, que é algo que vai contra um dos princípios da democracia. Se o próprio povo quer escolher um determinado líder deveria ter essa liberdade. É o reconhecimento de que não somos capazes de eliminar o caciquismo, o despesismo, as

obras inúteis, o compadrio e a corrupção, e então tem que limitar a 12 anos o exercício do mandato autárquico, para obviar ao regabofe e ao despesismo das contas públicas. E isso é um princípio errado. Mas hoje também passa um pouco a ideia que qualquer pessoa se sente capacitado para ser autarca… Em certos partidos até andam ao pau e à bulha para serem os candidatos sem deterem competência nenhuma para o exercício do cargo. Que lhe parece?

Já foi mais isso. Os partidos, em determinada altura, pensavam que tudo se resumia a obter uma vitória eleitoral. Escolhia-se o “bom de voto” que não era necessariamente um bom presidente da câmara e depois tiveram-se alguns dissabores. O dr. Marques Mendes tentou corrigir isso afastando alguns “bons de voto”, mas muito maculados. Hoje acho que no seio dos partidos houve alguma elevação para encontrar os bons perfis. Um presidente de câmara tem que corresponder a um certo perfil técnico capaz de enfrentar os problemas e de os saber resolver. Não pode ser o mais

simpático nem o artista da terra. Há uma faixa etária intermédia, dos 30 para diante que representam um grande potencial humano e técnico, mas que não têm fé nenhuma na política, nem nos políticos...

O país mudou alguma coisa nesse aspecto, apesar de hoje o nosso Ensino Superior não ser ainda muito competitivo, quando em alguns países é dos melhores produtos que se exporta, como por exemplo na Índia e nos EUA. Há jovens muito competentes que não estão disponíveis para sair de um mundo onde pesa o seu valor e mérito, para irem para um mundo onde pesa o amiguismo, o caciquismo primário e os compromissos balofos. E aí, os mais capazes vão para fora. Nós estamos a gastar verbas incalculáveis na formação de grandes quadros e depois vamos exportá-los. É isso?

O melhor recurso de um país são umas pessoas. Em todos os momentos críticos, foi o engenho e a arte dos portugueses que soube superar as dificuldades. In-

Na autarquia de Viseu, o projecto já está gasto há muitos anos. É um dos projectos cujo prazo de validade já passou há muito tempo. Pareceme que as pessoas não têm dúvidas sobre isso. Há presidentes de câmara que podem ter méritos e defeitos e dou-lhe o caso de Oeiras, onde as pessoas, apesar de tudo, viram a sua vida evoluir e onde ouvi alguém dizer “ele rouba, mas faz”. Esta frase comporta muito do que é preciso mudar neste nível de administração. Em Viseu as pessoas sentem que vivem numa terra de oportunidades perdidas. Viseu está fora dos principais eixos viários? Não está! Viseu tem uma sociedade de empresários e civil pouco dinâmica? Não tem! Viseu tem envelhecimento acima da média nacional? Não tem! Viseu não tem instituições capazes? Não é verdade! Viseu tem um conjunto de pessoas que ganhou relevo nacional? Tem! Porém, Viseu não tem uma universidade pública. Não se instala uma empresa em Viseu vai para duas décadas ou mais. Continua a ser a única capital europeia de distrito que não tem acesso à ferrovia e, portanto, tem um conjunto de actos falhados que eu não posso, em boa verdade, dizer que a culpa é do autarca local, mas ele é o primeiro da fila. É assumido pelos dirigentes do PSD que nada será feito contra ele. Só não sei


HÉLDER AMARAL | À CONVERSA 11

Jornal do Centro 16 | Setembro | 2011

se teve a ajuda que merecia. Como diz o poeta, “Um rei fraco faz fracas as fortes gentes”. Vou mais longe: Viseu já teve uma Universidade Católica mais forte do que tem hoje; já teve um Instituto Politécnico mais pujante do que tem hoje. Já teve um clube de futebol que já foi mais vigoroso do que é hoje… Nós já não estamos no percurso ascendente, nós estamos do outro lado da montanha, na parte descendente. O dr. Fernando Ruas não teve essa percepção?

O dr. Fernando Ruas arrisca-se a bater todos os recordes de permanência na câmara de Viseu e fazer muito menos do que outros com menos mandatos. A História o julgará, a História nos dirá. Mas eu acho que todos estes anos com todas estas condições e fundos comunitários; poder quase absoluto no sentido da aceitação popular que nunca contestei; com as maiorias absolutas do PSD e agora com o Governo de coligação e o que fica é a sensação de oportunidade perdida. A cidade está bonitinha, arranjadinha, mas para isso não é preciso ser presidente da câmara, bastam uns serviços técnicos competentes. Nós estamos perante um facto, ele podia e merecia sair pela porta grande, ser uma referência no panorama político nacional e não é isso que acontece. Veja-se hoje, por exemplo a pujança industrial de Tondela, veja-se até a dinâmica da própria Ficton para comparar com a Feira de S. Mateus, veja-se hoje a dinâmica industrial de Oliveira de Frades e veja-se a de Viseu, compare-se Viseu com as cidades de igual dimensão e é fácil perceber que nós passámos ao lado da evolução. Nós somos a cidade dos centros comerciais. Qual a sua opinião entre estas quezílias emergentes entre as autarquias viseense e mangualdense?

O que lhe direi é que devia haver a capacidade dos nossos autarcas se entenderem para lá do chafariz e para lá do umbigo, para prejuízo do interior. Muito do que se passa de negativo no interior é culpa dos seus dirigentes. Quando os presidentes de câmara de concelhos vizinhos, contíguos, que deveriam ter interesses comuns e deveriam dar as mãos não só

para potenciar os seus municípios e a sua região, o que assistimos na notícia vista de fora é que eles não se entendem. E tal não devia suceder. Eu lamento profundamente o episódio da dívida da água e confesso que fiquei envergonhado. Mas não me surpreende, porque o dr. Fernando Ruas sendo PANM não consegue ser líder da região onde é autarca. A História diz-nos que ele não tem cooperação com os seus vizinhos. Nunca conseguiu fazer pontos e concertar. Um presidente da câmara de Viseu não pode ser só o tipo que ganha as eleições em Lordosa ou em Rio de Loba. O presidente da câmara de Viseu, pela importância que a cidade tem, é um líder regional natural e deve ser um líder regional de relevância nacional. Vamos agora para o presente. E o presente é a XII Legislatura. É vice-presidente da Comissão de Economia e Obras Públicas. Concretamente e para o nosso leitor, o que é que isto quer dizer?

Quer dizer que eu coordeno o partido nas áreas da Economia e das Obras Públicas. Sou vice presidente, coordeno os deputados em relação aos grupos parlamentares nalgumas áreas e acumulo o Grupo para a Missão da Reforma Administrativa. Diferenças desta Legislatura para a anterior. A anterior foi uma Legislatura muito diferente. Eu não deixo por ler nenhum mail de um cidadão, seja ele de que partido for, não deixo de responder a qualquer empresa ou instituição. Para mim a política é essencialmente e só um serviço. Considero-me um funcionário público razoavelmente bem pago pelos contribuintes portugueses, e portanto a minha missão é estar ao serviço de quem me elegeu. Terminado o período eleitoral, eu sou deputado da nação e essencialmente do distrito de Viseu. Eu nunca me limitei a ser deputado de Viseu. Dificilmente me vêem numa inauguração, numa sessão solene, tenho pouca disposição para a festa do croquete e para a fotografia, mas vêem-me a visitar “problemas”. Foi um mandato feito num Governo de má memória, em que o país, pela 3ª vez na sua História esteve na bancarrota. Houve uma politização tremenda da so-

ciedade, quer na área social, quer na profissional. Quem não era do partido tinha graves problemas. Estou a falar do Governo de José Sócrates que a determinada altura começou a ver que as coisas lhe fugiam . Não deveria ter existido aquela segunda Legislatura sob o domínio do PS. A consequência foi agravar a nossa situação internacional, o endividamento foi galopante. Nessa altura só havia despesa, despesa, despesa. Cada vez que era preciso cortar na despesa, aparecia mais despesa, cada vez que era preciso arranjar receitas surgiam mais despesas. Agora estamos numa Legislatura completamente diferente. Mudou tudo. Passemos agora ao futuro. Que espera dele?

Espero que dure. Durar mais que 2 anos é fundamental para o país. O PS não pode ter dúvidas nem ignorar a real situação do país. Foi esse conhecimento que os levou a pedir a ajuda da troika. Este Governo deve ser uma espécie de Governo de Salvação Nacional. Deve durar 4 anos, ter estabilidade política. Espero que o PS perceba aquilo que assinou e as suas consequências e responsabilidades. É um arguido que não demonstra arrependimento. Quais são as suas aspirações?

Pessoais: terminar o mandato com a mesma capacidade, dedicação e entrega. Mais activamente: apoio ao Governo no sentido de inverter a situação que vivemos. Esforço acrescido de quem está no Governo para explicar porque estão os portugueses a fazer estes sacrifícios e onde se quer chegar. Este Governo encontrou o país com 100% de dívida pública em relação ao PIB; taxa de desemprego de 650 mil pessoas; um país em ruptura com ameaça de não poder pagar ordenados em Junho. É nessas circunstâncias difíceis que tínhamos o Estado a comer 50% das empresas e das famílias. É um Estado que já foi para além do limite de capacidade de pagamento do cidadão. Tínhamos 13.740 organismos públicos dos quais só 1724 apresentado contas. E só 418 tinham sido fiscalizados. O Estado pagava tarde, mal e a má horas. A troika não é solução é uma condição para voltarmos aos mercados e ter-

mos crédito. Aceitámos governar nessas condições. Para finalizar, recordo que em Fevereiro deste ano fez um requerimento ao Governo sobre a Lusitânia, Agência de Desenvolvimento Regional, o qual não obteve resposta Qual é hoje a sua postura?

O país não chegou a esta situação em que se encontra por ter feito as coisas todas bem. O país está nesta situação, porque em determinada altura ninguém se preocupou em saber se o Estado tinha condições, através da receita que o país geria para manter o nível de vida e o modelo que tínhamos. Por exemplo, havia um conjunto de institutos que o Governo se prepara agora para reduzir, e alguns já foram extintos, institutos que eram a gordura do Estado, que ninguém sabe para que é que serviam e o que é que faziam. E neste sector, o país assistiu ao aparecimento de um conjunto de agências de desenvolvimento regional, para gerir pequenos programas dos Quadros Comunitários de Apoio, tais como a Lusitânia, a ADDLAP e outras similares. Pequenas agências de de desenvolvimento regional que eram meras formas de colocar o pessoal político, sob a capa de que vinham agilizar procedimentos e processos de implantação do apoio comunitário, e o que é certo, na maioria dos casos, se fizermos uma avaliação do que aquilo custou e os seus resultados,

fica uma enorme desilusão. A Lusitânia é talvez o caso mais estranho sobre esta matéria. Não tenho nada contra as pessoas que estiveram na Lusitânia, lamento que o Estado não tenha a capacidade de fiscalizar e de agir em conformidade e penalizar quem merece. Senão entramos na lógica de que pagam todos pelo mesmo. O pior que o Estado tem é não haver justiça nem aplicação da fiscalização. No dia em que sentirmos que quem prevarica é penalizado, tal vai em proveito daqueles que fazem as coisas bem feitas. O Estado não fiscaliza, mas quando o faz e descobre que há irregularidades, branqueia-as. O que é outro drama. É gritante ler relatórios do Tribunal de Contas, da Inspecção-Geral de Finanças. Quando surgiram as notícias sobre a Lusitânia, a minha reacção não foi ver quem lá estava mas saber como é possível obter 25 milhões de Euros sem explicação sobre como é que a verba foi gasta e não haver no terreno visibilidade das consequências dessa verba; saber qual é o objecto da instituição e saber se foi conseguido; se não foi porque é que não foi conseguido. No fundo, haver transparência, que é o pri ncipa l

item que se deve ter na Administração Pública. Eu resolvi perguntar, sem fazer acusações quem, como, onde e porquê gastou essa verba. Que respostas obteve?

Tive respostas das câmaras. Respostas tipicamente camarárias que são, sempre que se pergunta qualquer coisa, de três linhas, gastamos x, comprámos batatas, vieram cebolas, mas estamos todos muito contentes, na mesma, porque deu para comer com as couves. Não era isso que queríamos, mas não interessa. Ninguém faz uma análise crítica, ninguém diz nada. Eu limitei-me a perguntar ao Ministério da Economia sobre a verba e os factos. Até à data não obtive resposta. Já pedi que a mesma pergunta, agora com nova data, volte a ser remetida para o Ministério. Já teve acesso à última acta de “integração para extinção” da Lusitânia?

Não. E eu não quero que o assunto morra sem ser esclarecido. Que entende desta figura, ipsis verbis, “integração integração para extinção”?

Isso em linguagem corrente é branqueamento, a priori e até que alguém me explique. Se se extingue não precisa de ser integrada ou se se integra não é para extinguir.


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16 | Setembro | 2011

região Ano escolar nacional arranca em Viseu com os sinais da crise

José Lorena

Ensino ∑ Primeiro-ministro explica cortes na Educação na visita a escolas do distrito de Viseu

A Passos Coelho: “Não faz sentido gastar mais do que são as nossas posses” Um ano depois de se ter deslocado a Viseu como recém eleito líder nacional do PSD, o agora primeiroministro Pedro Passos Coelho voltou ao distrito para fazer o arranque simbólico do ano escolar nacional. A visita de Passos Coelho, que se fez acompanhar do ministro da Educação, Nuno Crato, aconteceu no início da semana e decorreu com o país em crise financeira. Mas logo à chegada à capital de distrito, no passa-

do domingo à noite para uma visita à Feira de S. Mateus, o primeiro-ministro começava a marcar aquele que foi o timbre do discurso do dia seguinte, onde inaugurou três centros escolares em Viseu e Lamego. “Não vejo grandes sinais de preocupação nas pessoas. Vejo apenas determinação”, dizia. No dia seguinte, na inauguração do Centro Escolar de Rio de Loba, o chefe do Governo abria o seu discurso considerando que

“o início de mais um ano lectivo começa dentro da completa normalidade”. Entre outras razões, Passos Coelho justificou a afirmação valorizando o “papel das autarquias, que muitas vezes se revelam melhores a gerir dinheiros públicos” do que outros organismos. E citou a anunciada auditoria à empresa Parque Escolar (empresa que desenvolve um plano nacional de requalificação de várias escolas secundárias

e que, em Viseu, se preparava para iniciar obras nas escolas Grão Vasco e Viriato). “Quando há boa gestão dos dinheiros públicos não faz sentido gastar mais do que são as nossas posses”, declarou, referindo-se ao papel das autarquias e à interrupção da actividade da Parque Escolar em vários empreendimentos previstos a nível nacional. No dia em que o primeiro-ministro dava o pontapé de saída do ano escolar na-

cional em Viseu, surgiam preocupações dos líderes nacionais de agrupamentos escolares sobre os encargos energéticos tenderem a aumentar em breve com o aumento do IVA na electricidade e no gás. Passos Coelho alertou para a necessidade de encontrar uma resposta “estrutural” para as escolas da “nova vaga” que tiveram aumentos de consumo”. O líder do Governo recusou a hipótese de criar excepções e disse que não

há condições para “criar um IVA diferenciado para escolas”. “Deve haver poupança e adaptação de equipamentos a consumos menores”, disse. Outra das preocupações de pais e autarquias no arranque do ano escolar é o risco de suspensão das Actividades de Enriquecimento Curricular, tais como o Inglês, Educação Física e Expressões Artísticas, Passos Coelho indicou que a “prioridade das escolas é o sucesso educativo”, marcado este ano com a meta de focar atenção nas disciplinas de Português e Matemática. “Não é possível ter sucesso educativo sem fazer uma avaliação ainda mais exigente nestas duas áreas e foi aqui que o Ministério da Educação e o Governo concentraram a sua aposta durante este ano. Tenho a certeza que as autarquias compreendem isso”, sublinhou o primeiro-ministro. José Lorena

José Lorena

“Universidade deve ter papel na selecção de alunos”

A Passos Coelho almoçou com estudantes em Lamego

Dura nte a visita ao distrito de Viseu para a abertura do ano escolar, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, almoçou com estudantes no Centro Escolar da Sé, em Lamego. Tal como é uso nos refeitórios escolares, Passos Coelho esteve na fila do refeitório, escolheu um tabuleiro, serviu-se e sentou-se junto a alguns estudantes para a refeição. Na ocasião, um jovem que estava sentado em frente ao primeiro-ministro, Rui Cardoso, estudante no 11º ano, ques-

tionou-o sobre se o acesso ao ensino superior terá alterações nos próximos tempos. O governante, em conversa afável, informou o jovem estudante que, para já, nada está previsto.Contudo, manifestou o desejo de que as universidades e outros estabelecimentos de ensino superior “assumam um papel mais activo na selecção de alunos”. Pedro Passos Coelho salientou também a necessidade de “convencer as instituições de ensino superior de que há,

precisamente, instituições a mais”. Explicando a ideia, o primeiroministro considera que os estabelecimentos de ensino superior se devem consolidar e diferenciar a oferta a fim de “ganharem escala. Não devem ser todos iguais e oferecer todos as mesmas coisas”. a conversa com os estudantes surgiu também u ma questão sobre o programa Novas Oportunidades. Passos Coelho lembrou que “está a ser reavaliado” e em aferição de custos. JL



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14 REGIÃO | EDUCAÇÃO

16 | Setembro | 2011

ESCOLAS INAUGURADAS PELO PRIMEIRO-MINISTRO

José Lorena

CENTRO ESCOLAR DE RIO DE LOBA ESCOLA MESTRE ARNALDO MALHO

A Professores manifestaram-se e alertaram para a redução no orçamento para a Educação. Passos Coelho disse que Governo não está “desaparecido”

Professores preocupados com cortes no orçamento para a Educação Manifestação ∑ Líder da Fenprof entrou em diálogo directo com Passos Coelho durante a visita a Viseu Meia Centena de professores afectos ao Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) protestaram em manifestação durante a visita a Viseu do primeiro-ministro. A iniciativa aconteceu quando Passos Coelho entrava para inaugurar o novo Centro Escolar de Abraveses, em Santo Estêvão. À espera do líder do Go-

verno estava uma delegação de sindicalistas encabeçada por Francisco Almeida, do SPRC, e por Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, organizações que se queixam de uma redução de 800 milhões de euros na Educação este ano e de estar a preparar-se um corte de 500 milhões em 2012. Ao contrário do que é ha-

bitual, o primeiro-ministro recebeu Mário Nogueira antes de entrar para a inauguração da escola. Tal como havia afirmado na inauguração do Centro Escolar de Rio de Loba, Passos Coelho lembrou a Mário Nogueira que a despesa pública em Educação, Saúde e Segurança Social “são as que mais relevância têm para o Esta-

do”. “Por isso não conseguimos cumprir as metas que temos para o orçamento do Estado, para o défice e para a dívida sem que, também na área da Educação, façamos tão bem ou melhor gastando menos”, disse. O cartaz que ostentaram os professores durante a manifestação provocou uma reacção de Pedro Pa-

sos Coelho. Comentando o “Procurase” (referente ao chefe do Governo e aos ministros da Educação e das Finanças), Passos Coelho disse a Mário Nogueira que “aquela gente que está no cartaz não anda escondida”. Nogueira retorquiu: “Por isso é que quisémos aqui vir procurá-los e encontrámo-los.”

É um investimento de dois milhões de euros. Vai ser frequentada este ano lectivo por 100 alunos do ensino pré-escolar e por 120 do Ensino Básico. Tem um total de 14 salas (com uma adaptadas para crianças autistas - sala TEACCH), mas quatro vão ficar vagas.

CENTRO ESCOLAR DE ABRAVESES ESCOLA PROFESSOR ROLANDO DE OLIVEIRA Custou quase quatro milhões de euros e situa-se na zona Norte da cidade. Este ano lectivo funcionará preticamente com a sua lotação máxima, ou seja, 125 alunos no préescolar e 172 no Ensino Básico. Das 15 salas disponíveis vão funcionar 14.

“Ó senhor, isto é o poço da morte!”

CENTRO ESCOLAR DE LAMEGO

Um pequeno incidente marcou a visita do primeiro-ministro a Lamego na passada segunda-feira. Durante a inauguração e visita ao novo Centro Escolar de Lamego e após o percurso a pé pelas zonas mais significativas do edifício, um pai destaca-se da

É um investimento de 3,8 milhões de euros, dos quais 2,6 foram financiados pela União Europeia através do Feder. É um dos maiores centros escolares da zona Norte do país com capacidade para quatro centenas de crianças.

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multidão e eleva a voz em direcção a Passos Coelho. A inusitada situação contou até com a distracção dos elementos da segurança pessoal do chefe do Governo. O indivíduo mostrava a sua indignação por um pormenor da construção,

em que um vão de escada se tornaria perigoso para os estudantes. “Ó senhor, isto é o poço da morte!”, vociferava o homem. Com toda a calma, o primeiro-ministro ouviu e disse: “Estas coisas acontecem, mas depois corrigem-se”.


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VISEU | REGIÃO 15

16 | Setembro | 2011

Antigo presidente da Expovis surpreendido com homenagem dos feirantes Feira de S. Mateus∑ Jorge Carvalho aplaudido de pé por mais de 200 feirantes admitiu que foi afastado do cargo e tencionava despedir-se apenas este ano

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tes mais antigos reuniu-se e espalhou a mensagem. Juntaram-se mais de 200 à mesa. “Julguei que não tinha tantos amigos na feira. Temos na vida muitos conhecidos que, quando nos vamos embora, não nos conhecem mais, mas aqui deixo amigos de 26 anos”, desabafou Jorge Carvalho. E os desabafos foram saindo: “Tencionava despedir-me desta gente, mas a minha saída foi precipitada, eu nem sabia que o meu lugar era tão apetecível por tanta gente, senão tinha-o vendido”, acrescentou entre sorrisos e o tom irónico. No final, Jorge Carvalho foi aplaudido de pé pelas

Cada feirante estava ali à mesa com uma razão. Para Oliveira Gilvaia, dono do pavilhão das célebres farturas Oliveira na feira há 64 anos, há uma razão que vence todas as outras: “venho pela amizade. É um amigo. É um homem grato ao trabalho dos feirantes”. A ausência do novo gestor executivo da feira foi notada por vários feirantes, mas José Pais FerJorge Carvalho foi aplaudido de pé por mais de 200 feirantes rão fez questão de escladuas centenas de feirantes nos despedimos e resol- lhe são reconhecidas sur- recer que José Moreira foi num momento único da vemos em conjunto orga- giu logo a seguir, quan- convidado, e não pôde esvida da Feira de S. Mateus, nizar agora este almoço”, do Jorge Carvalho pediu tar presente devido a comtendo recebido uma sal- justificou António Amaral, desculpa aos feirantes por promissos já assumidos. va como recordação. “Ti- um dos organizadores do ter saído sem se despedir: Emília Amaral vemos convívio durante almoço. E a humildade e “Ainda julgava fazer a feira Emília.amaral@jornaldocentro.pt muitos anos. Ele saiu, não capacidade de diálogo que de 2011”, confessou.

Emília Amaral

A expressão de felicidade estava estampada no rosto do homem que geriu a Feira de S. Mateus durante 26 anos. Jorge Carvalho foi substituído no cargo de gerente executivo do certame secular de Viseu em 2010, e os feirantes resolveram prestar-lhe este ano uma homenagem surpresa. “Na véspera, à noite, convidaram-me para um almoço com amigos, mas afinal era esta gente toda. Estou muito sensibilizado, nem tenho palavras”, comentou Jorge Carvalho ao Jornal do Centro. A Sala do restaurante da feira estava cheia. O almoço foi marcado em 24 horas. Um grupo de feiran-

A


Jornal do Centro

16 REGIÃO | MANGUALDE | TONDELA

16 | Setembro | 2011

A Câmara de Mangualde vai instalar no concelho até ao final do ano, cerca de 30 oleões, com capacidade de 240 litros adequados à recolha selectiva de óleos alimentares usados, “de acordo com as necessidades do concelho”. Serão colocados oito contentores na Freguesia de Mangualde, dois nas freguesias de Chãs de Tavares, Cunha Baixa, Espinho, Fornos de Maceira do Dão e Santiago de Cassurrães e uma das restantes freguesias. O s e qu ipa mento s , instalados na via pública junto aos ecopontos, já começaram a ser colocados na freguesia de Mangualde. Publicidade

A Parque infantil está construido no largo do Rossio

Mangualde tem novo parque infantil Parceria ∑ Autarquia e Peugeot Citroën investiram no equipamento A cidade de Mangualde dispõe de um novo parque infantil. O projecto, resultante de uma parceria entre a Câmara Municipal e a PSA - Peugeot Citroën, fica localizado no largo do Rossio e

oferece um conjunto de diversões às crianças do concelho, para a ocupação dos tempos livres . “O pa rque vem da r uma nova vivência e dinâmica, atraindo a população ao espaço nobre

da cidade”, adiantou o presidente da autarquia, João Azevedo durante uma visita ao empreendimento, acompanhado do director-geral da PSA de Mangualde, Juan Codin.

A Câmara de Tondela vai investir 1,2 milhões de euros na requalificação da antiga Estrada Nacional (EN) 2 e estradas municipais confluentes da freguesia de Canas de Santa Maria. O presidente da autarquia, Carlos Marta presidiu no domingo à cerimónia de lançamento da requalificação da Avenida da Igreja e da Avenida dos Emigrantes, entre o cruzamento da Naia e o Parque Rainha D. Mafalda. A obra, comparticipada pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional em 969 mil euros, vai estar concluida dentro de um ano. Para o presidente da junta, João Carlos Figueiredo, a requalificação “é uma obra estruturante para toda a freguesia, não só pelos montantes financeiros envolvidas, mas sobretudo pela melhoria na segu-

DR

Mais de um milhão para estradas

RECOLHA SELECTIVA DE ÓLEOS ALIMENTARES USADOS

rança que vem proporcionar, a todos os que diariamente peões e veículos percorrem aquelas vias que servem não só aquela freguesia, mas também as vizinhas Sabugosa, São Miguel do Outeiro e Parada de Gonta. Incluído nesta empreitada está, igualmente, o alargamento da ponte medieval que liga a sede de freguesia à povoação da Póvoa do Arcediago bem como as asfaltagens das ruas das povoações de Santa Ovaia de Cima, de Baixo, Naia, Tojal do Moinho e Casaínho, que há cerca de dois anos foram objecto da empreitada da 2ª fase do saneamento da freguesia. EA


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S. PEDRO DO SUL | TONDELA | VISEU | REGIÃO 17

16 | Setembro | 2011

Vinte e cinco anos por matar pai e madrasta

QUEIMADO

Viseu. O cadáver de Álvaro Loureiro, 77 anos, foi encontrado na quarta-feira, em Loureiro de Silgueiros, Viseu, no rescaldo de um incêndio. Contactada pela agência Lusa, fonte da GNR indicou que o cadáver apresentava queimaduras. Segundo o major Machado, das relações públicas da GNR de Viseu, admite-se tratar-se do cadáver de um indivíduo que seja responsável involuntário pelo início do incêndio e que, durante a tentativa de extinguir as chamas, terá sucumbido. No fecho do Jornal do Centro, a GNR desenvolvia esforços para perceber as causas exatas da sua morte. A intoxicação por inalação de fumo é a possibildade mais forte. Lusa/EA

INCÊNDIO

S. Pedro do Sul. Um incêndio que deflagrou na tarde de terça-feira, em Covas do Monte, S. Pedro do Sul, lavrou durante várias horas com duas frentes activas. O fogo arde em mato, numa encosta, e não se registaram povoações em risco, segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro de Viseu. No combate às chamas estiveram 104 operacionais, Ao local deslocaram-se dois helicóptePublicidade

ros bombardeiros, 27 veículos operacionais e uma equipa do Grupo de Análise e Uso do Fogo.

ASSALTO

Viseu. O posto de combustível localizado junto à Estrada Nacional 2, em Repeses foi assaltado na madrugada de segunda-feira. Os assaltantes furtaram uma máquina de tabaco. De acordo com as GNR, esperaram pelo encerramento da estação de serviço e depois arrombaram uma das paredes do estabelecimento abrindo um buraco com dimensão suficiente para passar a máquina de tabaco furtada. A PSP de Viseu está a investigar o caso.

FURTO

Mangualde. O posto de transformação que fornecia energia eléctrica para a bombagem de água do reservatório que abastece a população de Chãs de Tavares foi roubado durante o fim-de-semana e condicionou o fornecimento de água à população. A Câmara Municipal de Mangualde teve de recorrer ao uso dos geradores e de auto-tanques dos Bombeiros Voluntários para garantir o abastecimento até que a EDP resolvesse o problema.

O Tribunal de Tondela condenou na terça-feira a 25 anos de cadeia um homem acusado de ter assassinado o pai e a madrasta com tiros de caçadeira, em julho de 2010, na localidade de Póvoa de Baixo, concelho de Tondela. Paulo Ferraz, que era funcionário administrativo do hospital de Tondela, foi condenado por ter praticado dois crimes de hoPublicidade

micídio qualificado e ainda pelo crime de detenção de arma proibida. Pelo homicídio do pai, o tribunal entendeu aplicar-lhe 21 anos de prisão, enquanto que pela execução da madrasta foi condenado a 23 anos de cadeia. Pelo crime de detenção de arma proibida foram-lhe aplicados um ano e dois meses de prisão. Paulo Ferraz foi ainda

condenado a pagar 115 mil euros de indemnização por danos morais aos pais da sua madrasta e 12.500 euros à tia Zaida Martins, para além de 60 mil euros aos herdeiros da madrasta. No final da leitura da sentença, a advogada de defesa, Carla Rodrigues, referiu aos jornalistas que vai ler o acórdão e que em princípio irá apresentar recurso. Lusa

FÁTIMA FERREIRA BATE COM A PORTA

A presidente do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas de Viseu, Fátima Ferreira apresentou ontem ao Secretariado do Departamento a intenção de renunciar ao seu mandato, cujo término seria em Junho/Julho de 2012.


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16 | Setembro | 2011

economia A empresa Martifer, de Oliveira de Frades, acaba de ser seleccionada pelo consórcio brasileiro Odebrecht para construir um dos 12 estádios que o Brasil vai apresentar no campeonato do mundo de futebol de 2014. De acordo com a direcção, a empresa já assinou o contrato para a construção de infraestruturas metálicas para o futuro estádio de futebol Fonte Nova, na cidade de S. Salvador da Baia. O valor do empreendimento é de 15 milhões de euros e deverá estar concluído em Setembro do próximo ano.

Ao mesmo tempo em que f irmou o contrato para a referida estrutura metálica (área em que é especialista), a Martifer deverá investir 12 milhões de euros na instalação de uma unidade de construção de estruturas metálicas no Brasil. O prestígio da Martifer em estruturas metálicas foi alcançado nos projectos de cinco estádios do campeonato europeu de futebol que se realizou em Portugal em 2004. A Martifer está também a construir um dos estádios do próximo campeonatu europeu de futebol, a realizar na Polónia e Ucrânia. JL

Falta de parafusos suspende produção na PSA de Mangualde A produção da fábrica Peugeot /Cit röen PSA, de Mangualde está suspensa desde a passada quarta-feira por falta de parafusos. De acordo com a empresa, um atraso no fornecimento de parafusos está na origem da suspensão temporária da actividade. O mesmo problem a afecta também outras unidades de produção do grupo PSA em França e Espanha. A empresa que garante o fornecimento de parafusos à PSA está instalada em Itália, mas Publicidade

a sua unidade em França terá justificado o atraso no fornecimento com as questões ligadas ao sistema informático. D ep oi s de a l g u m a s ameaças de encerramento, a fábrica da PSA de Mangualde (que garante a produção dos modelos Partner e Berlingo) aumentou em mais de 18 por cento nos primeiros meses deste ano. O terceiro turno da fábrica foi, entretanto, retomado, estando neste momento em actividade 1.300 trabalhadores. JL

DR

Martifer constrói estádio para o Mundial

A Trabalhadoras e administração travam braço de ferro há uma semana

Fábrica Integal encerra em Carregal do Sal Insolvência ∑ Fecho da fábrica de confecções arrasta 103 mulheres para o desemprego A fábrica de Confecções Integal, em Carregal do Sal que empregava 103 mulheres encerrou portas e entrou em processo de insolvência. Desde sexta-feira passada que as funcionárias dizem estar a viver “momentos dramáticos”, com incertezas sobre o recebimento dos ordenados, de outros subsídios em atraso, e o braço de ferro da empresa na entrega da carta de despedimento que lhes permite o acesso ao desemprego. Até segunda-feira passada as trabalhadoras deslocaram-se diariamente à fábrica, mas o ambiente tem sido de

grande tensão. Na sextafeira, dia 9, duas colaboradoras sentiram-se mal e tiveram de receber assistência hospitalar. “Estamos magoadas. Sabíamos que havia problemas, a situação já se estava a degradar desde a saída de um dos sócios, começou a faltar trabalho, mas acabámos por ser apanhadas de surpresa e não têm sido correctos connosco”, desabafa Paula Roque, de 38 anos, a trabalhar há 23 anos na Integal como costureira. “Eu como empregada tenho a dizer que é triste toda esta situação! Mais triste ainda é nós sabermos que há dinheiro para pagar os

ordenados de Julho e a gerência não se chega à frente para os pagar. Se calhar passa-lhes ao lado o facto de haver várias empregadas numa situação precária, sem recursos para fazer frente às despesas do dia-adia”, desabafa outra operária, Anabela Ribeiro, num comentário da internet às notícias publicadas sobre a situação da fábrica. As 103 operá rias, a maioria costureiras, reivindicam os salários em atraso, uma vez que o ultimo ordenado pago, dizem, foi em Junho. Exigem ainda retroactivos já que, confirma Paula Roque, estavam a ganhar “menos que o ordenado

mínimo”, e os subsídios de férias e de Natal. “Podem dizer que nós é que estamos a complicar o processo ao negarmos o despedimento colectivo, mas nós é que estamos a sofrer, porque mesmo que queiramos ir à procura de trabalho não podemos por falta da carta de despedimento. Para todos os efeitos ainda somos funcionárias da empresa”, reforça Paula Roque. As operárias aguardam agora até segunda-feira pela resolução do problema. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt


Jornal do Centro

INVESTIR & AGIR | ECONOMIA 19

16 | Setembro | 2011

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

O “Outsourcing” é vantajoso para as Carlos Rua PME’s Docente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu crua@dgest.estv.ipv.pt

Vivemos numa era em que o desenvolvimento técnico e científico e correspondente especialização tornam muito difícil senão impossível, a qualquer organização, dispor de todo o know-how de que necessita para se desenvolver, nas diferentes áreas de operação: 1. Muitas vezes existem picos de procura que, a serem assegurados somente por recursos internos à organização, conduzem à criação de uma estrutura que a prazo poderá não ser sustentável, em termos económicos e financeiros, tornando-se ineficiente; 2. Os recursos financeiros necessários à criação e desenvolvimento de qualquer actividade são, por natureza, escassos e, consequentemente, poderão não chegar para assegurarem todas as actividades. 3. Mesmo que os recursos financeiros existam, muitas vezes os custos associados a essa possibilidade, sejam custos operacionais sejam custos de investimento, praticamente desaconselham as organizações a dominarem todos os saberes e técnicas envolvidas nos seus negócios. A alternativa é, portanto, procurar fora parceiros que possam, de um modo mais eficiente, realizar parte das operações do seu ciclo de actividades (nomeadamente aquelas que não fazem parte do know-how do negócio), possibilitando a concentração nas operações essenciais ao negócio. É neste perspectiva que o termo “Outsourcing” passou a fazer parte do vocabulário de gestão e a ser praticado cada vez com mais interesse pelas organizações. A ideia de “outsourcing” é a de que a empresa ao realizar fora as actividades em que têm menos know-how, que não têm capacidade (dimensão) para as realizar ou que não fazem parte daquilo que se costuma designar como o “core business”, desde que devidamente controladas e coor-

denadas, alavancam o próprio negócio. Mais do que uma relação comprador-fornecedor, trata-se de uma relação traduzida em parceria/dependência e interesse mútuo no negócio (resultados/risco), salvaguardado naturalmente pela independência das entidades envolvidas. Especialmente em Portugal, esta ideia de “outsourcing” avançou mais decisivamente há umas décadas e teve como pioneiras as actividades ligadas à informática, no início do seu desenvolvimento, quando as empresas por falta de know-how, investimento associado e/ou grau de especialização, passaram a realizar fora serviços de processamento de dados (service-bureau) ou mesmo o desenvolvimento de pacotes de software à medida. Daí à situação actual em que, por exemplo na industria têxtil é prática deter a concepção de produto e contratualizar fora a grande maioria das operações a jusante, de facto, não passaram mais de 50 anos, período em que a ideia se consolidou fazendo, hoje em dia, parte da estratégia da maioria das organizações. O cuidado fundamental nesta prática do “outsourcing”, está na selecção (qualidade da prestação) e coordenação com os “outsourcers” seleccionados para serem parceiros da organização: Na selecção pois há que assegurar os parâmetros de qualidade exigidos pelos clientes; Na coordenação do processo pois há que permanentemente avaliar os benefícios para ambas as partes. Só assim o processo é sustentável. Sendo o tecido empresarial português representado em larga maioria por pme’s, o “outsourcing” apresentase como uma possibilidade prática de ganhar especialização e escala que lhes possibilite enfrentar mercados de maior dimensão e cada vez mais competitivos.

Queijo Serra da Estrela é uma das “7 Maravilhas” Gastronomia ∑ Confraria leva um dos melhores queijos do mundo à prova O queijo Serra da Estrela provou mais uma vez que tem qualidades ímpares que o distinguem no seio da gastronomia portuguesa. No sábado à noite, no espectáculo que marcou o final da competição nacional “7 Maravilhas da Gastronomia”, ficou a saber-se que o produto afamado foi eleito como um dos sete melhores pratos regionais do país. O queijo levado ao concurso pela mão da Confraria do Queijo Serra da Estrela, integrou uma selecção apertada de 433 candidaturas apresentadas por diversas instituições regionais, passou por várias eta-

DOIS MILHÕES PARA MODERNIZAR ADEGA DE PENALVA A Adega Cooperativa de Penalva do Castelo está a ampliar e modernizar as suas instalações. O projecto está orçado em cerca de dois milhões de euros. As obras iniciaram-se este mês e vão prolongar-se até Fevereiro do próximo ano. De acordo com José Clemente, presidente da direcção da Adega, o empreendimento destina-se a “melhorar a qualidade dos vinhos” que são produzidos pelos 900 associados. A Adega é auxiliada para este investimento em cerca de 700 mil euros pelo Proder. Uma quantia idêntica é disponibilizada pelos cofres da instituição e os restantes 500 mil euros vão ser garantido por um empréstimo bancário. A Adega de Penalva do Castelo conseguiu este ano mais 20 associados, o que representa um aumento de produção de 200 toneladas de uvas. JL

Arquivo

Clareza no Pensamento

A Atleta Carlos Lopes apadrinhou candidatura pas até que foi revelado como um dos sete melhores pratos, ao lado alheira de Mirandela, do caldo verde, do arroz de marisco, da sardinha assada, do leitão da Bairrada e do pastel de Belém. O atleta olímpico, Carlos

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Lopes, natural de Viseu apadrinhou a candidatura, mas a pretensão recebeu apoios de outras individualidades, confiantes que era altura de reconhecer o mérito daquele que é reconhecido como um dos melhores queijos do mundo.

Com uma região demarcada que vai de Penalva do Castelo (Viseu) a Oliveira do Hospital (Coimbra), passando por Seia, Gouveia (Guarda) e muitos outros concelhos, o queijo Serra da Estrela é produzido com leite de ovelha e, dizem os especialistas, tem um aroma e um paladar inconfundíveis. É um queijo curado de fabrico artesanal, de pasta semimole amanteigada branca ou ligeiramente amarelada, obtido pelo esgotamento lento da coelhada após coagulação do leite de ovelha cru, com cardo. Emília Amaral


20

Jornal do Centro 16 | Setembro | 2011

desporto Visto e Falado

AGENDA FIM-DE-SEMANA

Vítor Santos

FUTEBOL

vtr1967@gmail.com

II DIVISÃO NACIONAL SÉRIE CENTRO Futsal Nova Época

Cartão FairPlay Está a arrancar a época de futsal. Viseu 2001, ABC Nelas, AJAB Tabuaço e Inter Tarouca são as equipas do distrito nos nacionais. Com história de sucesso na modalidade o ABC e AJAB são exemplos de dedicação que merecem ser reconhecidos. O Inter subiu este ano e espera-se que seja mais um caso de sucesso. O Viseu 2001 é a equipa mais forte da região e que tem primado por uma organização moderna e competente. Boa sorte para as 4 equipas.. Basquetebol I Torneio Cidade Termal São Pedro do Sul

Cartão FairPlay Académica, Barreirense, Guimarães e Ovarense são equipas da Liga Portuguesa de Basquetebol que vão disputar o 1.º torneio de Basquetebol Cidade Termal, em S. Pedro do Sul, nos próximos dias 24 e 25 de Setembro. São equipas profissionais o que torna o Torneio num excelente cartaz turístico e para a promoção da modalidade Fabrício Lopes Open Ralis

Cartão FairPlay No Rali de Gondomar teve um andamento rápido, que lhe proporcionou um excelente 4º lugar final no «Desafio Modelstand», troféu dos Peugeot 206 GTI, no Campeonato Open de Ralis. Andou sempre entre os da frente, mesmo com forte concorrência. A acompanhar...

02ª jornada - 18 Set - 17h00 Sp. Espinho

-

Anadia

-

Operário Paredes

Angrense

-

Padroense

Coimbrões

-

Madalena

Tondela

-

Amarante

Aliados Lordelo -

Oliveira Bairro

Gondomar

-

Boavista

S.J. Ver

-

Cinfães

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE B

A Beré marcou o golo que valeu o apuramento do Tondela frente ao Eléctrico

2ª jornada - 18 Set - 17h00

Taça de Portugal

E quem de sete tira quatro... Dentro ∑ Tondela, Sampedrense e Sp. Lamego Fora ∑ Ac. Viseu, O. Frades, Cinfães e Penalva Tondela, Sampedrense e Sporting de Lamego são os “sobreviventes” de Viseu na Taça de Portugal, em futebol. Das sete que entraram nesta segunda ronda, quatro ficaram pelo caminho: Académico de Viseu, Oliveira de Frades, Cinfães e Penalva do Castelo. Em Tondela, a formação da casa marcou cedo, aos 15 minutos por Beré, e

depois soube gerir o jogo, e o esforço, até final. Frente a um adversário que valorizou, e muito, o triunfo do Tondela, o jogo acabou por ser um bom teste para a equipa que procura ainda o melhor entrosamento entre os seus elementos. Com um plantel cheio de caras novas, Vítor Paneira procura ainda rotinas para a equipa. É indiscutível que há jogadores com

qualidade, mas falta ainda algum conjunto. A i nda qua nto ao jogo, bem apitado por Pedro Brás, da Guarda, o Tondela ganhou bem, frente a um Eléctrico bem superior à equipa que na época passada militou na mesma divisão do Tondela, e que acabaria por descer, mas que, verdadeiramente, nunca chegou a criar reais situações de golo.

Alpendorada

-

Vila Meã

Sp. Mêda

-

Cesarense

Sousense

-

Leça

Vila Real

-

Serzedelo

Rebordosa

-

Sp. Lamego

Grijó

-

Infesta

TAÇA DE PORTUGAL II ELIMINATÓRIA III DIVISÃO NACIONAL Tondela

1-0

Oliveirense

5-2

Ac. Viseu

Coimbrões

3-1

Oliv. Frades

P. Castelo

2 - 2 Alcochetense

(2-3 prolongamento) Marinhas

1-1

SÉRIE C

Eléctrico

Sp. Lamego

(3 - 4 após penalidades) Moura

2-1

Cinfães

Beneditense

0 - 1 Sampedrense

2ª jornada - 18 Set - 17h00 Bustelo

-

Valecambrense -

C. Senhorim P. Castelo

Ac. Viseu

-

Nogueirense

Oliv. Frades

-

Sanjoanense

Alba

-

Sampedrense

Oliv. Hospital

-

Avanca

Viseu 2011

V. Guimarães é parceiro na formação Um novo projecto, vár i a s pa rcer i a s , e u m a aposta na formação de qualidade. Estão apresentadas pelo Viseu 2001 as linhas orientadoras das equipas de formação na modalidade de futebol. Entre as diversas parcerias estabelecidas, destaque para um acordo com a Junta de Freguesia de Fragosela que vai permitir às equipas jovens do Viseu

2011 efectuar os seus treinos no campo de futebol, pelado, naquela localidade. Q ua nto ao pri ncipa l parceiro, onde o Viseu 2011 pretende ir buscar experiência para o seu próprio projecto, o escolhido foi o Vitória de Guimarães, clube com provas dadas no futebol em Portugal, onde as suas equipas jovens são presença

habitual nas fases finais das competições nacionais jovens. Um ex-jogador do clube vimaranense, António Caetano, e que passou ainda por equipas como o Boavista e o Feirense, e que já chegou, inclusive, a treinar o Académico de Viseu, foi o padrinho escolhido para as Escolas de Formação de Futebol do Viseu 2011. GP

A IPJ encheu para a apresentação do projecto


DESPORTO | MODALIDADES 21

Jornal do Centro 16 | Setembro | 2011

Basquetebol

Basquetebol

I Torneio Selecção Nacional sub-18 e Benfica “Cidade Termal” no Torneio São Mateus O I Torneio “Cidade Termal”, em basquetebol, vai levar até São Pedro do Sul quatro formações da Liga Profissional: Académica de Coimbra, Barreirense, Vitória de Guimarães e Ovarense O torneio vai ser disputado no fim-de-semana de 24 e 25 de Setembro, com os jogos a serem realizados no Pavilhão Municipal. Este torneio nasce de uma iniciativa do Clube Bola Basket, de S. Pedro Sul, e tem por objectivo captar mais praticantes para a modalidade, ao mesmo tempo que serve ainda para uma maior promoção do basquetebol na região. A presença de algumas das principais equipas portuguesas, constituídas por atletas de grande qualidade, vai assim possibilitar

aos mais jovens o convívio com jogadores de gabarito Fundado em 2007 o Clube Bola Basket, tem cerca de 50 atletas distribuídos pelos escalões de minibasquete e Sub14.

Sábado, 24 Setembro 15h00 Académica – Ovarense 17h00 Vitória de Guimarães – Barreirense Domingo, 25 Setembro 15h00 3º - 4º lugar (vencidos de sábado) 17h00 Final

Futebol

A Mais pequenos não foram esquecidos

A Selecção Nacional é cabeça de cartaz entre as quatro equipas que vão este ano disputar o Torneio São Mateus, em basquetebol, e que vai decorrer entre hoje, 16 de Setembro, e o próximo domingo, dia 18. Organizado pela Associação de Basquetebol de Viseu, o torneio conta ainda com as equipas do Gumirães, Galitos de Aveiro e do Benfica. Os jogos vão decorrer no Pavilhão do Fontelo. Para além desta prova, no Sábado, vai também disputar-se o III Torneio - Sub 14 (M/F) Feira de São Mateus 2011 e para os mais pequenos o III Convívio de M i n iba squetebol Feira S.Mateus, eventos

de basquetebol de rua, que vão ser disputados, respectivamente, pelas 10h00 e 09h30, na Avenida José Relvas e Pavilhão do Fontelo.

CALENDÁRIO Sexta 16/09 19h00 Sel Nacional - Gumirães 21h00 Benfica - Galitos Sábado 17/09 16h15 Gumirães - Galitos 18h00 Sel Nacional - Benfica Domingo 18/09 09h30 Galitos - Sel Nacional 11h00 Gumirães - Benfica

Karaté

Pedro Veloso à espreita de um Taça sócios de Mérito 2011/2012 lugar no Mundial de Karaté Estão definidos os 10 jogos da I Eliminatória da Taça Sócios de Mérito da Associação de Futebol de Viseu. Nesta primeira ronda apenas vão competir equipas da I Divisão Distrital. Na próxima entrarão as da Divisão de Honra. Vila Chã de Sá, Carvalhais, Moimenta da Beira, Mangualde, Nandufe e Vilamaiorense, ficaram isenPublicidade

tos. Quanto ao sorteio, ditou os seguintes jogos, a serem disputados no feriado de 5 de Outubro. S. Cassurrães – Roriz Sezurense – M. do Dão Parada – Vouzelenses Oliv. Douro – Ceireiros Campia – Ferreira Aves Sernancelhe – C. Viriato Farminhão – C. do Sal Resende – C. Sta. Maria Santar – Nelas Nespereira – Boassas

Pedro Veloso e Joana Venâncio, dois karatecas do Centro Bujutsu de Mangualde, foram chamados aos treinos de captação dos atletas que vão representa r Por t uga l no X I V Campeonato do Mundo de Karate FSKA em Turim, nos dias 22 e 23 de Outubro 2011. Pedro Veloso não é um novato nestas coiPublicidade

sas, até porque já conquistou para Portugal o Ouro na categoria de kumité (combate) em 2008, no Mundial que decorreu na cidade italiana de Jesolo. Quanto a Joana Venâncio, ainda com idade de juvenil, é praticante de karate há 5 anos no Centro Bujutsu, e tem na sua posse o título Regional no seu esaca-

lão na especialidade de Kumite (-45kg). Se Pedro Veloso é já um atleta habitual na selecção, e a sua presença em Turim é quase uma certeza, Joana Ven â ncio teve nesta sua pa rticipação nos treinos de captação a oportunidade de aperfeiçoa r técnica e co nhecimento de combate. GP

A Pedro Veloso

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Restaurantes Pastelarias Talhos Cozinhas Estantarias Mobiliário de escritório Gelatarias Panificadoras Lavandarias Ar Condicionados Assistência Técnica Estrada de Silgueiros Km 1.3 / Lugar da Alagoa / 3500-543 Viseu Tel.: 232 952 022 / Fax: 232 951 176 e-mail: polomagnetico1@gmail.com


22 DESPORTO | MOTORES

Jornal do Centro 16 | Setembro | 2011

OPEN DE RALIS - DESAFIO MODELSTAND

Fabrício faz 4º em Gondomar e relança campeonato A Piloto viseense perdeu algum tempo depois de ter partido um amortecedor A dupla viseense Fabrício Lopes / Pedro Vaz, terminou na quarta posição entre os concorrentes do Desafio Modelstand, no Rali de Gondomar. Foi a segunda prova do Open de Ralis disputada em terra, com João Ruivo a vencer entre os Peugeot 206 GTi, enquanto Luís Mota venceu à Geral.

Fabrício Lopes ficou a um passo do pódio, tendo lutado pelo terceiro lugar praticamente até final do rali, acabando ultrapassado por Carlos Fernandes que com o terceiro lugar em Gondomar assumiu a liderança do Troféu. Fabrício Lopes voltou a ter algum azar. Partiu um amortecedor, o que aca-

bou por penalizar o piloto na luta pelo pódio. Com o 4º lugar no Modelstand, e o 9º na Geral, Fabrício Lopes acabou por somar mais alguns pontos preciosos para a contabilidade final do Troféu, estando agora cada vez mais perto do pódio do Modelstand. O piloto mostra-se con-

fiante para os três ralis finais: “Este lugar a juntar ao conseguido em Oliveira do Hospital, coloca-nos em 5º no troféu abrindonos excelentes perspectivas para uma boa classificação geral no final da temporada”. No Desafio Modelstand segue-se o Rali de Loulé a 08 e 09 de Outubro.

CLASSIFICAÇÃO RALI DE GONDOMAR Desafio Modelstand 1º João Ruivo / João Peixoto 1h03m47,9s 2º Daniel Ribeiro / André Cortinhas a 8,1s 3º Carlos Fernandes / Vasco Ferreira a 42,6s 4º Fabricio Lopes / Pedro Vaz a 52,9s 5º Ivan Carquejo / Valter Cardoso a 1m03,8s 6º André Marques / Hugo Magalhães a 1m09,0s 7º Gil Antunes / Ricardo Domingos a 1m16,6s 8º Casimiro Costa / Tiago Lemos a 2m14,6s 9º Manuel Martins / Rui Vilaça a 3m13,0s 10º Pedro Alves / Luís Ramalho a 3m42,3s

Taça de Portugal - Ralicross

Rali Centro de Portugal

João Leonardo quer somar para Decisões em Montalegre o Regional de Ralis do Centro O Regional de Ralis do Centro está de regresso este sábado no Rali Centro de Portugal. João Leonardo, que faz dupla com Nuno Costa, vai estar presente na prova organizada pelo Clube Automóvel da Marinha Grande e que pontua para o Nacional de Ralis. A competir na categoria VSH (Viaturas Sem Homologação), o piloto viseense Publicidade

tem o objectivo de amealhar pontos importantes para o campeonato. Para isso confia no fiável Skoda Favorit 136L, que pelo segundo ano tripula nesta competição. A dois ralis do final, João Leonardo ocupa a 7ª posição, mas a escassos 9 pontos do terceiro classificado. Um bom resultado pode deixar tudo em aberto para Mortágua. GP

A Piloto viseense com o Skoda Favorit 136L

Este domingo vai tudo ficar decidido na Taça de Portugal de Ralicross, e no Troféu Iniciação. Dois pilotos de Viseu na luta pelo pódio, embora o primeiro lugar não seja fácil de alcançar para Ivo Rosa (Divisão 5 ), e Hugo Lopes (Iniciação). Montalegre, em Vila Reaal, é a pista de todas as decisões, com os dois viseenses sem tempo para grandes contas.

Ivo Rosa está no 2º lugar da geral, a 14 pontos de Ana Matos, mas com mais de 50 pontos em jogo tudo pode acontecer. No Troféu Iniciação, Hugo Lopes precisa vencer mangas e final e esperar por um dia azarado de Rafael Lobato, que é líder. O jovem piloto pensa apenas em ganhar e depois fazer as contas. GP


D TRanÇa e TAL em Lamego

Jornal do Centro 16 | Setembro | 2011

CULTURAS 23

Já abriram as inscrições para os projectos TRanÇa - Teatro Ribeiro Conceição na Dança - e TAL - Teatro Artístico de Lamego, que se realizam no Teatro Ribeiro Conceição. O TAL realiza-se à quarta-feira, pelas 20h00 e o TRanÇa às 18h00 para os séniores, às 20h00 para os jovens e às 21h30 para os adultos.

expos

Arcas da memória

Destaque

VISEU ∑Edifício da Refer Até dia 30 de Setembro

As queijadas de castanha do restaurante Flora, em Sernancelhe

Exposição de fotografia “Viseu, Memória Ferroviária”.

∑Palácio do Gelo Até dia 29 de Setembro Exposição de brinquedos da marca “Playmobil”, que passa em revista os 35 anos da marca. MOIMENTA DA BEIRA

∑Biblioteca Municipal Aquilino Ribeiro Até dia 30 de Setembro Exposição de pintura (óleos e aguarelas) subordinada ao tema do Douro, pelo artista Fernando Osório.

SANTA COMBA DÃO ∑Átrio da Biblioteca Até dia 30 de Novembro, Exposição temática “Primórdios da Fotografia”. MANGUALDE

∑Biblioteca Municipal Até dia 30 de Setembro Exposição de pintura “Arte Contemporânea”, por Maria da Costa.

A Banda portuguesa celebra 30 anos de existência

GNR animam “Os Melhores Anos” “Tilia´s dance” ∑ É o tema desta edição da festa dos anos 60 O GNR são os cabeça-decartaz da festa “Os Melhores Anos”, que se realiza no dia 24 de Setembro, no Expocenter/Forno da Mimi, em Viseu. “Trata-se de um grupo com uma carreira ímpar no panorama musical nacional e, por estarem a celebrar 30 anos de êxitos, achamos que é o momento certo para brindarmos o público com este espectáculo”, disse José Arimateia, presidente da Comissão Executiva da Visabeira - Turismo - que organiza o evento. Sob o lema “Tilia´s dance”, numa homenagem às flores que “perfumam” a cidade de Viseu, a 15ª edição do jantar dançante “Os Melhores

Anos” assinala o final do Verão e vai juntar mais de 700 pessoas numa noite de muita música, gastronomia, convívio e dança. O programa conta ainda com o quarteto de Jazz “Small Band Quartet”, com a Orquestra “Os Melhores Anos”, dirigida pelo Maestro Jaime Baptista. Também a “Big Band Lisbon Swingers” irá dar mais brilho à noite, interpretando os maiores êxitos americanos de Count Basie, Duke Ellington e Glenn Miller. Actuarão também as “Hermanas Villaú”, apresentando o melhor do Flamengo. O jantar vai servir os pratos típicos da região de Viseu, com a gastronomia

do restaurante “Forno da Mimi”. O serviço inclui jantar, ceia, cacau quente e bar aberto permanente. “Os Melhores Anos são uma festa que já ultrapassou a escala regional, tratase de um evento de renome nacional”, explicou José Arimateia. Os anos 60 estarão também em destaque no Montebelo Viseu Hotel & Spa, onde será apresentado o livro “porViseu’60s” – Retratos de Viseu e da vida musical do Conjunto Académico Os Tubarões”, grupo pop/ rock português da década de 60.

16h15, 18h40, 21h30, 00h10* Chefes Intragáveis (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h40, 17h00, 19h20, 21h50, 00h30* O Último Destino 5 (M16) (Digital 3D)

Desejas (M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h20 (Dom. e 4ª feira), 14h00, 16h20 Capuchino Vermelho: A Última Aventura 3D (M6) (Digital)

roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 11h20* (Dom. e 4ª feira), 14h00, 16h25, 18h50, 21h10, 23h35* Os Smurfs (M6) (Dob.) (Digital) Sessões diárias às 14h10, 17h20, 21h00, 00h00* Conan o Barbaro (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h40,

Alberto Correia Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com

Sessões diárias às 14h20, 16h40, 19h00, 21h20, 23h50* O Guarda do Zoo (M6) (Digital) Sessões diárias às 13h20, 16h05, 18h55, 21h40, 00h25* Cuidado Com o Que

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 11h00 (Dom. e 4ª feira), 13h20, 15h50, 18h15, 21h10, 23h40* Os Smurfs (M6) (Digital 3D) Sessões diárias às 13h30, 16h00, 19h00, 21h50, 00h30* Amigos Coloridos (M12) (Digital)

Tiago Virgílio Pereira

Sessões diárias às 18h40, 21h20, 00h10* Cowboys & Aliens (M12) (Digital) Sessões diárias às 13h50, 16h30, 19h10, 21h40, 00h20* Um Dia (M12) (Digital)

As castanhas vêm dos soutos de Santa Cruz ou da Barreira nos termos de Sernancelhe, Beira serrana. Os troncos dos castanheiros têm mais de trezentos anos. São eles quem segura nas encostas onde bate o vento pelo norte a água dos invernos antes que ela escorra nas arribas do Medreiro, antes que ela se despeje para as hortas do Mosteiro, antes que ela desça, rio abaixo, rio Távora, para o mar. São eles quem dá sombra para os rebanhos, varedo para os currais dos seus pastores, esteios de vinha ou de pomar, madeirame de casa ou talha de igreja. E castanhas. E castanhas de que as mulheres fazem pão pelo menos há mil anos. As queijadas de que falo são também forma de pão. São invenção, decerto, de mulher que esconde, isso pertence, o segredo costumado por detrás da cartela escrita da receita. Que esta diz assim: As castanhas serão colhidas nos soutos de Sernancelhe antes que se soltem as chuvas de-

Sessões diárias às 14h40, 17h20, 21h30, 00h00* Colombiana (M16) (Digital) Sessões diárias às 11h30 (Dom. e 4ª feira), 14h20, 16h40, 18h50, 21h00, 23h50* Spy Kids 4 - Todo o Tempo do Mundo (CB) (Digital 3D)

Legenda * Sexta, Sábado e 3ª feira

moradas de Novembro. Descascar-se-ão amorosamente sentadas as mulheres num banco de lareira. Depois coze-se, ao lume, lentamente, a quantidade requerida. Ao lado, na lareira ou no fogão, ferve-se a água, o açúcar, o limão, vinho do Porto e o pau perfumado da canela. Torna-se a castanha em puré. Somam-se as gemas de ovos e as claras batidas em castelo. E tem de haver o tempo certo para cada coisa acontecer. E as forminhas de metal guardadas no armário. E o forno aquecendo em lume brando. E o milagre de vê-las a cozer. E logo a festa de uma travessa enramada sobre a mesa. Bandeja com um prato pousado sobre linho, desse fino, como aquele que f iava minha mãe ou em Nazaré Nossa Senhora. Água na boca. Gente à roda celebrando a invenção de uma mulher. Como ela, generosa, a “árvore do pão”, o castanheiro, ali, na minha terra, a mais sublime entre as árvores da nossa Terra - Mãe.

Estreia da semana

Spy Kids 4 - Todo o Tempo do Mundo– Quando o mun-

do de Marisa Cortez Wilson, um antiga agente secreta, fica virado do avesso pela ameaça do vilão TimeKeeper, ela é obrigada a regressar ao activo para salvar o mundo. Mas desta vez conta com a ajuda de Rebecca e Cecil os seus dois filhos gémeos de 10 anos, que se tornam os novos agentes da divisão secreta SpyKids.


D Sessões de cinema do cine clube

24

culturas

Jornal do Centro 16 | Setembro | 2011

“Vais Conhecer o Homem dos Teus Sonhos” estará em exibição no próximo dia 20, terça-feira, pelas 21h45, no Instituto Português da Juventude, em Viseu.

Destaque

Parabéns Aquilino Ribeiro A Fundação Aquilino Ribeiro (FAR) assinalou os 126 anos do Mestre Aquilino Ribeiro com um conjunto de iniciativas, visando relembrar um dos romancistas mais fecundos do século XX. Um dos pontos altos da celebração foi a apresentação da nova imagem da fundação, que está a cargo, desde Junho deste ano, dos autarcas de Moimenta de Beira, Sernancelhe e Vila Nova de Paiva, as designadas Terras do Demo, conforme o título da obra publicada em 1918. José Eduardo é o actual presidente do concelho de administração da FAR, em regime de rotatividade,

por dois anos. O autarca pretende “abrir a fundação à região e ao país” porque considera que “se têm feito iniciativas interessantes, mas direccionadas para o próprio território”. A criação de um sítio na internet para mostrar e dar a conhecer a FAR, é outro dos desejos. “ Temos no Me st re Aquilino uma âncora e uma figura que pode dar visibilidade às Terras do Demo. Os municípios têm muito a ganhar com a esta figura internacional”, disse José Morgado, presidente da autarquia de Vila Nova de Paiva. Para o autarca de Sernancelhe, “a nova imagem traduz

um novo passo na FAR”. José Mário Cardoso acha fundamental “recuperar o espaço lindissímo da fundação”. Os festejos continuaram ao som da guitarra portuguesa, por José Dias. Os dois aquilinianos, Alberto Correia e António Augusto discursaram sobre a obra do Mestre. O primeiro com “Aquilino Ribeiro - Símbolo unificador de um território” e o segundo com “Erros: A Lídima Fonte”. Foi inaugurada a exposição “Aquilino...Desconhecido”, a noite terminou com um Demo de Honra. Tiago Virgílio Pereira

Tiago Virgílio Pereira

Celebração∑ Nova imagem da fundação foi apresentada

A Aquilino Ribeiro nasceu em Carregal, Sernancelhe, em 1885

Música

Bolsas de Estudo para alunos do Conservatório O município de Viseu vai atribuir 10 bolsas de estudo, de 19 a 29 de Setembro, aos alunos que estão a frequentar o Conservatório Regional de Música, Dr. José Azeredo Perdigão.

O objectivo passa por “encorajar e desenvolver os valores da cultura, da solidariedade social e o apoio a jovens valores que despontem no campo da música”.

As inscrições podem ser feitas no Centro Municipal da Juventude/Divisão de Promoção, Desenvolvimento e Comunicação e no sítio da internet www. cm-viseu.pt. TVP

Música André Sardet apresenta amanhã o seu mais recente álbum “Pára, Escuta e Olha”, no Hotel Casa da Ínsua, em Penalva do Castelo, num espectáculo designado como o “Concerto Mais

Pequeno do Mundo”, com a chancela da Rádio Comercial. A apresentação começa às 19h30, o ho tel de charme é o palco de mais um concerto intimista.

PROGRAMA

DE 16 A 22 DE SETEMBRO Dia 16 ∑ Associação Salvador, 16h00, no recinto da feira. ∑ Música Gospel, 22h00, palco 1. Dia 17 ∑ Orquestra Típica de Alcobaça, 16h00, palco 2. ∑ Orquestra Típica de Alcobaça, 16h00, palco 2. ∑ Apresentação do Cromo Viseupédia nº9, 18h00, palco 3. ∑ Desfile: “A voar se Brinca em Feira com Asas”, 20h00.

José Lorena

André Sardet apresenta novo álbum “Angelina... Uma Luz ao Fundo do Espelho” é o título do livro que o professor de Viseu, Fernando Pereira, lançou no passado fim-de-semana na FNAC. A apresentação esteve a cargo do jornalista Nuno Amaral. Fernando Pereira, que cantou e tocou viola na apresentação do livro, conta a história dos medos de uma menina de 11 anos quando enfrenta o mundo sem os pais em casa...

∑ Concerto com Nouvelle Vague e Jim Dungo, 22h00, palco 1. Dia 18 (Dia da criança) ∑ Gincana de Insufláveis, 10h00, no Relvado. ∑ Festival de Papagaios de Papel, 11h30, Espelho de Água. ∑ Concurso de Lançamento de Aviões de Papael - João Torto, 14h00. ∑ Espectáculo de Magia - 3 Sessões de hora em hora. ∑ Desfile: “A voar se Brinca em Feira com Asas”, 16h00. ∑ Rancho Folclórico Infantil de Pascoal, 16h00, palco 2.

∑ Concurso Mini Miss São Mateus 2011, 20h30, palco 2. ∑ Espectáculo com “Aladino e a Gruta Mágica”, 22h00, palco 1. Dia 19 ∑ Actuação de Teletuna e Ad Libitum, 22h00, palco 2. Dia 20 ∑ Actuação de Animustuna, 16h00, palco 2. ∑ Cidito, 22h00, palco 2. Dia 21 ∑ Missa em honra de São Mateus, seguida de procissão, 10h00, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição.

∑ Sessão Solene para comemorar o Dia do Município, 11h30, no Salão Nobre do Município de Viseu. ∑ Almoço de Confraternização do Pessoal da Câmara Municipal e Serviços Municipalizados de Viseu, 13h00. ∑ Grupo Flamian, 16h00, palco 2. ∑ Desfile: “A voar se Brinca em Feira com Asas”, 20h00. ∑ Associação de Educação Física e Desporto de São Pedro do Sul e concerto de Sérgio Lucas, 22h00, palco 1. Dia 22 ∑ Rancho Folclórico da Associação de Moure de Madalena, 22h00, palco 2.


D XI Festival de Coros de S. Mateus

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culturas

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No próximo dia 21, quarta-feira, decorre o XI Festival de Coros de S. Mateus, pelas 21h30, na Igreja do Seminário Maior de Viseu. O evento vai contar com a participação do Coral de Abraveses, Coral do Cardes (Barbeita), Coral Lopes Morago, Coral Similá (Boaldeia) e Orfeão de Viseu

Destaque

Variedades

Viriato abre o palco para mais uma temporada

Campanha “Reutilizar para Aprender” ajuda 20 famílias

Teatro viseense∑ Temporada abre com a peça “Não se Brinca com o Amor” de orgulho e inocência, ambos desafiam o destino ao tratar o amor de forma despeitosa. No desenlace, uma inocente morre e os protagonistas são separados e impossibilitados de viver o verdadeiro sentimento de felicidade. “Não se Brinca com o Amor” conta ainda com diversas personagens secundárias, que prometem aligeirar a tensão dramática com acompanhamentos divertidos e até mesmo cómicos. Tiago Virgílio Pereira

Durante o mês de Julho, a Câmara Municipal de Mangualde promoveu uma recolha de manuais escolares usados, integrada na campanha “Reutilizar para Aprender” e os mangualdenses corresponderam. Nesta primeira campanha, 20 famílias foram contempladas e estão gratas a todos os que contribuíram com este pequeno gesto, que tanto significou para aqueles que receberam os manuais, não podendo adquiri-los de outra forma. TVP

José Alfredo

Nunca antes apresentado em Portugal, “Não se Brinca com o Amor”, de Alfred de Musset e encenação de Jorge Silva Melo, é um dos mais belos clássicos de sempre, um verdadeiro drama sobre o amor, o orgulho e a juventude intransigente. A peça está em exibição hoje e amanhã, a partir das 21h30, no Teatro Viriato. A história decorre no século XVI e descreve o romance trágico de Camille, uma jovem que abandona o convento, e do seu primo Perdican. Num misto Publicidade

UMA INFUSÃO DE BOM GOSTO GNR

VISEU 24 SET 20H

“VOOS DOMÉSTICOS” ORQUESTRA “OS MELHORES ANOS” BIG BAND LISBON SWINGERS SMALL BAND QUARTET ACOMPANHA O JANTAR

23 SET 21H30

PURA FANTASIA SEVILHANA

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em foco

texto ∑ Tiago Virgílio Pereira fotos∑ Gil Peres e Nuno André Ferreira

David Carreira fez gritar, lingerie silenciou... A moda saiu à rua em Viseu. A Feira de São Mateus foi o palco por onde desfilaram anónimos e conhecidos, profissionais e amadores. Ficou a certeza, mais uma vez, que muitas das caras conhecidas do mundo da representação não têm jeito nenhum para desfilar. Valem essencialmente pela cara e por vestirem alguns trajes com menos pano, apesar do evento ter apresentado as colecções Outono/Inverno das lojas do Forum, que atraíram a atenção das milhares de pessoas que marcaram presença no evento. A táctica resultou. Os viseenses, que, ainda, só esporadicamente têm acesso a eventos onde se dá este ajuntamento de “estrelas”, quiseram ver de perto os “famosos” Pedro e Ricardo Guedes, David Carreira, António Camelier, Débora Montenegro, Telma Santos, Rita Pereira, Andreia Rodrigues e Gabriela Barros. Do desfile em si sobressaiu a simpatia dos “manos” Guedes, os gritos estridentes das jovens quando David Carreira pisava o palco e a classe de Andreia Rodrigues. Desfilaram ainda manequins da Academia Estrelas da Moda, bem como os seis vencedores do casting. Menos “famosos”, para já, mas alguns já com os “tiques” deles. A apresentação do desfile esteve a cargo de Vanessa Oliveira e João Manzarra. E se Vanessa Oliveira se limitou a “ler” o que lhe estava previamente destinado, sem se “esticar”, mesmo quando durante alguns segundos se sentou nas escadas e se esqueceu que estava de vestido, Manzarra lá se ia “lançando” com algumas piadas herdadas de Bruno Nogueira ou Rui Unas. Cumpriram mas não encantaram. A animação musical ficou a cargo de Edmundo e amúsica “feeling”, do último álbum “D´Zrt Project”, a mais aplaudida. Passada a euforia de ver os “famosos” com a roupa de “todos”, fica a certeza real de que os viseenses têm já uma ideia das tendências e cores da moda para a próxima estação. Nada mau!


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em foco

texto ∑ Tiago Virgílio Pereira fotos∑ Paulo Neto

Sernancelhe ao som de guitarras clássicas “Trata-se de um festival que transmite um enriquecimento pessoal e profissional a todos os artistas envolvidos”, disse Margarita Escarpa, membro do júri, sobre o 13º “Concurso e Festival Internacional de Guitarra Clássica de Sernancelhe”. O que mais impressionou o júri com os seus dotes na guitarra clássica foi um ucraniano. Esta edição realizou-se com menos dinheiro. Foi necessário optimizar os recursos, o presidente da Câmara Municipal de Sernancelhe, José Mário Cardoso falou em “resistência”. “Os resistentes são os organizadores, a autarquia, os directores artísticos e o público em geral”, disse. Apesar da falta de meios, o espectáculo de envergadura mundial não desiludiu. O auditório municipal encheu. O público aplaudiu e considerou que, ano após ano, a qualidade dos artistas é maior. Em jeito de conclusão, o autarca de Sernancelhe deixou um desejo:“para o ano, mesmo com as nuvens negras, esperamos resistir ainda mais”

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saúde Opinião

Lanches escolares Rui Coutinho

Mudam-se os tempos mudam-se as consequências. A elaboraç ão de ste a r t igo é a resposta a um conjunto de sugestões que ten ho recebido para fazer um alerta determinado no sentido de sensibilizar os pais para a composição dos lanches escolares. Em Portugal temos vindo a assistir a um fenómeno de obesidade infantil assustador que trará inevitáveis problemas para as crianças, não só os que se prendem com o seu desenvolvimento psíquico e motor, estando estes permanentemente à mercê da descriminação cáustica perpetrada pelos colegas, como ainda constituindo provavelmente a nova leva de futuros e regulares utilizadores dos serviços de saúde por múltiplas doenças, com custos cada vez mais pronunciados. As refeições baseadas num conteúdo elevado de gordura e de hidratos de carbono, em particular os açúcares são vulgarmente conhecidas como as “combinações bombásticas”. Este tipo de combinações de alimentos for ne cem u m aporte calórico importante para o metabolismo hu m a no, m a s o seu consumo regular e ao longo de vários a nos poderá redu ndar inevitavelmente, entre outros problemas, num aumento de peso. A ssi m i mpor ta erradicar ou reduzir de fo r m a d r á s t ic a u m conjunto de alimentos dos lanches tais como: refrigerantes, bolos, tabletes de chocolates, aperitivos, batatas fritas, bolachas

cremosas, apenas para destacar os mais referenciados. Esta redução deverá, por outro lado, privilegiar o saboroso pão com pouco sal, ingerido alternadamente com manteiga, f iambre, queijo, compotas, mel, complementado com o leite escola r, que até à data assume ainda um carácter de oferta. No sentido de mel hora r a i nda estes lanches, a ingestão de uma peça de fruta e/ ou de um iogurte revela-se um procedimento de inegável valor nutricional e de fácil execução. Penso que educar os f ilhos é termos também capacidade de irmos dizendo não a um conjunto de alimentos e refeições de fraco valor nutricional mas de elevada capacidade calórica que no futuro vão constituir também um problema notório de falta de cultura portuguesa a nível gastronómico, caindose num certo estereotipo já regularmente visível com as inevitáveis consequências para a saúde humana. Se os a rg u mentos descritos não forem suficientes para a possível alteração deste comportamento, a diferença entre os dois tipos de lanches permite economizar diaria mente aproxi madamente dois euros e evita muitas consultas médicas. Convido cada um a fazer as suas contas, por filhos e ano, no mínimo dá que pensar e reflectir profundamente. Parece evidente que ta mbém no que d i z respeito aos lanches escolares importa regressar rapidamente ao saudoso e estável passado.

Nuno André Ferreira

Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu

A Périplo termina hoje com debate no Hospital S. Teotónio

Ordem dos Enfermeiros no distrito com os cortes na saúde no topo das preocupações Visita∑ Secção Regional do Centro viage durante uma semana por vários concelhos A secção regional do centro da Ordem dos Enfermeiros (OE) promove, hoje, às 14h00, no auditório do Hospital S. Teotónio, em Viseu, um debate sobre “Articulação de Cuidados de Saúde Mental: Necessidades, Dificuldades e Expectativas”. A iniciativa integra-se numa visita que a secção regional da OE realizou ao longo desta semana no distrito, com visitas aos centros de saúde de vários conce-

lhos, aos hospitais e encontros com enfermeiros ao longo dos últimos quatro dias. Estas visitas são o cumprimento de uma das medidas do plano de actividades da secção regional para o triénio 2008/2011, em que o objectivo é realizar visitas programadas pelos seis distritos da região centro. “A s m o t i v a ç õ e s e oportunidade desta iniciativa prendem-se com as grandes questões que preocupam hoje os en-

fermeiros e os cidadãos, entre os quais, os cortes anunciados na saúde que vão pôr em causa a universalidade, acessibilidade e equidade dos cuidados”, adia nta o presidente do conselho directivo da secção regional do Centro da OE, Manuel Oliveira. O responsável acrescenta que os cortes, “por não garantirem as condições para o exercício, nomeadamente as dotações seguras de enfermeiros, terão implicações sérias

na qualidade e segurança dos cuidados de saúde e concomitantemente, na saúde de todos”. Para a secção regional da OE esta visita serve também para “avaliar o impacto que as reformas em curso no sistema de saúde vão tendo no distrito”, concretamente, “a articulação/ integração de cuidados e a constituição do Centro Hospitalar Tondela Viseu”. Emília Amaral


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SAÚDE 29

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Movimento Democrático de Mulheres contra restrições Medidas∑ Fim da comparticipação da pílula e da vacina contra o cancro do colo do útero A associação Movimento Democrático de Mulheres (MDM) condenou esta semana a intenção do Governo de deixar de comparticipar as pílulas contraceptivas e a vacina contra o cancro do colo do útero. “As medidas anunciadas são da maior gravidade para todos e constituem um inqualificável atentado aos direitos se-

xuais e reprodutivos das mulheres”, acrescentou o MDM, ao lembrar que “Portugal continua a ser um país onde a percentagem de gravidezes na adolescência é elevadíssima, e o cancro do colo do útero mata mais de uma mulher por dia”. Para a o MDM, a “retirada da comparticipação na pílula anticoncepcional constitui um atenta-

do à emancipação sexual da mulher”. Quanto á retirada da comparticipação na vacina contra o cancro do colo do útero, o MDM considera que “empurra as mulheres e jovens raparigas a desistirem de a comprar na farmácia, com todas as consequências futuras que daí advêm”. O Ministério da Saúde divulgou uma lista de medidas para reduzir as des-

pesas no sector, entre as quais a intenção em deixar de comparticipar pílulas contraceptivas e as vacinas contra o cancro do colo do útero, hepatite B e contra a estirpe do tipo B do vírus da gripe e reduzir a comparticipação na associação de medicamentos antiasmáticos e broncodilatadores. Emília Amaral

Caminhada a partir de Gumirães A Associação de Solidariedade Social, Cultural e Recreativa de Gumirães, em Viseu, promove a 1ª Caminhada Social + Saúde, dia 21 de Setembro (Feriado Municipal de Viseu), a partir das 9h00. O ponto de encontro é na sede da associação. Às 9h30 há uma sessão de aquecimento com a colaboração do ginásio VivaFit. Às 10h00 co-

meça a caminhada com duração prevista de uma hora e meia. Além da sessão de alongamentos, há ainda tempo para a realização de rastreios gratuitos. A iniciativa termina com um almoço convívio entre os participantes. As inscrições podem ser feitas na sede da Associação, em assergumiraes@netvisao.pt, ou pelo número 232186229.



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CLASSIFICADOS 31

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GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Takeway. RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.

O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.

SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas. COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTEBELOSCOMERES(ROYAL) Especialidades Restaurantes Marisqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, baptizados, convívios, grupos. TELHEIRO DO MILÉNIO QUINTA FONTINHA DA PEDRA Especialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Domingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, baptizados e outros eventos) e Domingos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341. EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. RESTAURANTEOPOVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTEROSSIOPARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros. FORNODAMIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTADAMAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados.

Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

PENALVA DO CASTELO

VOUZELA

O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.

TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

OLIVEIRA DE FRADES

RESTAURANTE A COCHEIRA Especialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Observações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades.

IMOBILIÁRIO

mob. e equipada, A/C, lareira c/ recup., logradouro. 90.000,00€ T. 914 824 384

TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo. RESTAURANTE EIRA DA BICA Especialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Folga 2ª Feira. Preço médio refeição 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilharigues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMA RESTAURANTE SANTA RITA Especialidades Bacalhau Espiritual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Folga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fátima. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http:// santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresentação do Jornal do Centro 5% desconto no total da factura.

ADVOGADOS / DIVERSOS ADVOGADOS VISEU

ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº

35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 CATARINA DE AZEVEDO Morada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email catarina-azevedo-5275c@adv. oa.pt CARLA MARIA BERNARDES Morada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a L g. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666 ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS M o r a d a R ua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas

PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt ANTÓNIO M. MENDES Morada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email antonio.m.mendes3715c@adv.oa.pt ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email marques.garcia-3403c@advogados. oa.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500134 Viseu Telefone 232 426 753 FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs.advogados@netvisao.pt

MANGUALDE

JOSÉ MIGUEL MARQUES Morada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email jmiguelmarques4881c@adv.oa.pt JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose.almeida.goncalves-14291l@adv. oa.pt

NELAS

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt

VENDE-SE T0+2 Cidade c/120m2 área, aquec. completo, cozinha mob. e equipada. 70.000,00€ T. 969 090 018 T1+3 Centro Cidade c/110m2 área, lareira, arrumos, varandas, garagem. 75.000,00€ T. 917 921 823 T2 Dpx Centro Cidade c/180m2, cozinha mob. e equipada, lareira, arrumos. 103.000,00€ T. 914 824 384 T2 Repeses c/ aquec. central, cozinha equipada, arrumos, óptimo estado. 91.500,00€ T. 969 090 018 T3 Centro Cidade c/135m2, lareira, cozinha equipada, arrumos, garagem. 100.000,00€ T. 917 921 823 T4 Dpx c/250m2, aquec. completo, lareira c/ recup., cozinha equipada, garagem. 122.500,00€ T. 914 824 384

Moradia óptimo estado, 2 lareiras, arrumos, roupeiros, marquise, logradouro. 87.000,00€ T. 969 090 018

IMOBILIÁRIO ARRENDA-SE T2 Cidade c/ cozinha mob. e equipada, mobilado, arrumos. 275,00€ T. 917 921 823 T2 Cidade mobilado e equipado, arrumos, boa exposição solar. 325,00€ T. 914 824 384 T2 Duplex Cidade c/140m2 área, cozinha equipada, lareira, arrumos. 500,00€ T. 969 090 018 T2 Cidade cozinha equipada, arrumos, varandas, óptima exposição solar. 360,00€ T. 917 921 823 T3 a 2 min. Cidade c/ cozinha equipada, despensa, arrumos. 300,00€ T. 914 824 384

Moradia Ranhados c/ boas áreas, anexos, varanda, 500m2 área descoberta. 105.000,00€ T. 969 090 018

T1 Cidade c/ 60m2, mobilado e equipado, óptima localização. 350,00€ T. 969 090 018

Andar moradia Repeses c/ óptimas áreas, cozinha equipada, garagem, logradouro. 90.000,00€

T3 Cidade mobilado, cozinha equipada, varandas, arrumos. 325,00€ T. 917 921 823

T. 917 921 823 Andar moradia Gumirães c/ cozinha

T3 Cidade óptimas áreas, lareira, cozinha equipada, roupeiros, óptima localização. 425,00€

T. 914 824 384 T2 a 2 min. Cidade c/ boas áreas, mobilado, varandas, cozinha equipada. 320,00€ T. 917 921 823 T3 Cidade c/ cozinha equipada, varandas, roupeiros, óptima localização. 375,00€ T. 969 090 018 T3 a 2 min. cidade mobilado, cozinha equipada, varandas, garagem. 325,00€ T. 969 090 018 T1 Cidade c/80m2, aquec. central, cozinha equipada, lareira, garagem. 460,00€ T. 914 824 384 T4 Marzovelos mobilado com cozinha equipada, lareira, roupeiros, arrumos. 350,00€ T. 969 090 018

DIVERSOS Oferece-se gratificação e documento do notário a quem ficar por fiador pelo valor de 2000 euros. T. 915 510 125

Cavalheiro, 59 anos, professor doutorado, divorciado e livre. Procura senhora com nível de formação superior para relação séria. Contacto: 934 241 247 / 962 027 380


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16 | Setembro | 2011

EMPREGO & FORMAÇÃO OFERTAS DE EMPREGO

Empregado de quartos – hotelaria preferência por candidato com experiência. Mortágua – Ref. 587768748 Recepcionista de hotel. Pretende-se candidato com experiência ou formação na área e domínio de línguas. Mortágua – Ref. 587768776 Trabalhador florestal com experiência na limpeza de matas. Mortágua – Ref. 587770846 Carpinteiro de limpos com experiência profissional como

carpinteiro/a de limpos, para de uma forma autónoma colocar forro de madeira e outros elementos de carpintaria. Santa Comba Dão – Ref. 587765599 Engenheiro agrónomo / Arq. Paisagista. Santa Comba Dão – Ref. 587764799 Marteleiro com experiência mínima de 2 anos. Santa Comba Dão – Ref. 587772064 Cabeleireiro praticante de cabeleireiro c/carteira profissional. Tondela – Ref. 587757565

Pedreiro de acabamentos com experiência. Tondela – Ref. 587766379 Servente - Construção civil e obras públicas. Candidato com ou s/experiência. Tondela – Ref. 587773490

Centro de Emprego de LAMEGO (254 655 192) Costureira, trabalho em série com ou sem experiência. Vouzela - Ref. 587740785 Cabeleireiro. Lamego - Ref. 587763573

Costureira, trabalho em série. Pessoas com experiência. Tondela – Ref. 587768480

Pedreiro. Lamego - Ref. 587767580

Impressor de “offset” c/ experiência na área. Tondela – Ref. 587768257

Motorista de veículos pesados – mercadorias. Sernancelhe - Ref. 587773926

Cozinheiro. Vouzela - Ref. 587776291 Chefe de vendas. Lamego - Ref. 587776647 Caixeiro. Lamego - Ref. 587776660 Operador de supermercado. Lamego - Ref. 587776673

Serralheiro mecânico / trabalhador similar. Vouzela – Ref. 587748245 Servente – Construção civil e obras públicas. Oliveira de Frades – Ref. 587748278 Pasteleiro com conhecimentos e experiência. São Pedro do Sul – Ref. 587758014

Centro de Emprego de S. PEDRO DO SUL (232 720 170) Costureira, trabalho em série, com ou sem experiência. Vouzela – Ref. 587740785

Centro de Emprego de VISEU (232 483 460) Serralheiros Civil. Viseu - Ref. 587781821

Serralheiro civil, na área da serralharia. Oliveira de Frades – Ref. 587746650

Encarregado de Construções Metálicas. Mangualde - Ref. 587783522

Pedreiro / calceteiro. Oliveira de Frades – Ref. 587755887

Cozinheira. Viseu - Ref. 58773528

Gestor de oficina automóvel. Viseu. - Ref. 587781310 Ajudante de cozinha. Viseu Ref. 587783611 Ajudante/Bate-Chapas. Viseu Ref. 587783446 Armador de Ferro. Viseu - Ref. 587780410 Técnico de Prótese. Viseu - Ref. 587780399 Cozinheiro. Viseu - Ref. 587780035 Estucador. Viseu - Ref. 587778436 Pedreiro. Nelas - Ref. 587778530 Serralheiro. Nelas - Ref. 587778068 Ajudante Familiar. Penalva do Castelo - Ref. 587783457

Os interessados deverão contactar directamente os Centros de Emprego

ADDLAP certifica 15 para a pastelaria e panificação

Tiago Virgílio Pereira

Centro de Emprego de TONDELA (232 819 320) Empregado de mesa. Pretende-se candidato com experiência ou formação na área. Mortágua – Ref. 587768761

A Entrega de diplomas na Casa da Ribeira, Viseu “Há mais 15 pessoas qualificadas em Viseu e Vila Nova de Paiva que podem exercer profissionalmente numa área muito importante para a região”, disse o presidente da Associação de Desenvolvimento do Dão, Lafões e Alto Paiva (ADDLAP), Guilherme Almeida, durante a cerimónia de entrega de diplomas aos formandos que concluíram o curso de Pastelaria e Panificação. Este foi o curso com o maior número de horas

de formação, num total de 1970. Os alunos adquiriram a equivalência ao 9º ano de escolaridade e o certificado profissional na área. Segundo Guilherme Almeida, “os alunos estão à vontade para entrar no mercado de trabalho, o que já aconteceu com alguns”. A cerimónia teve lugar na Casa da Ribeira, em Viseu, onde foi feita a degustação de algumas iguarias confeccionadas pelos formandos. TV P


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José Lorena

Coaching na Escola de Estudos Avançados das Beiras

A Novo equipamento da cozinha está a funcionar na Escola Profissional de Tondela

Escola Profissional de Tondela equipa cozinha Formação ∑ Alunos dos têm mais meios para praticar nos cursos de cozinha A Escola Profissional de Tondela, estabelecimento que funciona nas instalações do antigo colégio Tomás Ribeiro, acaba de inaugurar a cozinha de formação. O espaço foi recentemente apetrechado com novos equipamentos para a confecção de alimentos nos cursos da instituição e foi também renovada a rede de frio que dá apoio à cozinha. Os mel hora mentos estão aptos a funcionar neste ano lectivo, não só para a confecção de refeições de alunos e funcionários da escola, como também para a activida-

de normal dos cursos ligados à cozinha e restauração - técnicos de restauração. De acordo com Miguel Rodrigues, director da Escola Profissional de Tondela, o equipamento inaugurado custou cerca de 100 mil euros e foi dispendido na cozinha e num elevador que permite servir o refeitório, situado um piso acima. O t a m b é m r e n ov a do refeitório da escola tem a capacidade de servir 50 refeições diárias para funcionários, professores e alunos da

Escola Profissional. “Nos tempos de crise que passamos este investimento na cozinha e seu apetrechamento enche-nos de orgulho”, disse Miguel Rodrigues, acrescentando que sigifica “um contraciclo relativamente a outras escolas da região”. A Escola Profissional de Tondela tem quase 400 alunos inscritos para o ano lectivo que acaba de arrancar. Os novos equipamentos inaugurados “dão-nos agora a possibilidade de inovar na formação de jovens que a restauração da região

necessita no domínio da cozinha”, sublinhou o director da escola. O curso de Técnico de Restauração, no qual se integra o de cozinha, já tem quatro anos na escola, formando inicialmente jovens para serviço de mesa e bar. Com o novo equipamento o curso dá a possibilidade de formar profissionais para cozinha e pastelaria. “Temos u ma procura i men sa de joven s com for m ação nesta área”, declarou Miguel Rodrigues. José Lorena.

A Escola de Estudos Avançados das Beiras, em Viseu vai realizar uma acção de formação sobre “Motivação e Aprendizagem”, dia 24, entre as 9h00 e as 18h00, no edifício Expobeiras localizado no Parque Industrial de Coimbrões, com a participação da formadora Paula Melo. O Coaching – filosofia de liderança assente em actuações do líder voltadas para o ajudar os seus subordinados a trilharem o seu próprio caminho de auto-desenvolvimento – é visto hoje como uma nova ferramenta no ensino, não só no que respeita ao processo ensino aprendizagem, mas a nível de todo o sistema educativo. “Na sala de aula pode constituir uma técnica indispensável e relevante para que os objectivos últimos da educação se concretizem com eficácia”,

adianta em comunicado a organização da acção de formação. O Coaching treina competências de forma a cada profissional adoptar a postura mais adequada perante as diferentes situações, optimizando a motivação para o ensino/aprendizagem “e beneficiando de forma clara todo o processo educativo e os seus actores”. A acção de formação, destinada a professores, formadores, educadores e pais, arranca às 9h00 com “O Papel do Facilitador na Aprendizagem”. Ao longo do dia serão abordadas temáticas como “O Coaching e as Competências do Facilitador” e “Promover a Aprendizagem com Atitude de Coaching”. As inscrições podem ser feitas através do sítio www. eab.pt. EA

Formação para jovens com 9º ano A empresa de formação Qualificar está a promover cursos de aprendizagem de Contabilidade, Qualidade e Segurança e Higiene no Trabalho para jovens com menos de 25 anos com o 9º ano de escolaridade ou então que não tenham concluído o ensino secundário. O projecto VITAMINA Q “é o remédio santo para os principais sintomas do jovem desempregado: falta de Qualificações, falta de experiência profissional,

falta de saber fazer, falta de tempo e de dinheiro”, explica a organização. Como missão, a VITAMINA Q proporciona, o ensino secundário em apenas dois anos, estágios com duração de seis meses, qualificação profissional de nível 3, frequência gratuita e com acesso a alguns subsídios. A informação está disponível em viseu@qualificar. net, ou pelo número de telefone 232092234.

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16 | Setembro | 2011

NECROLOGIA Manuel Rodrigues, 92 anos, solteiro. Natural e residente em Sobrado, tembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério local. Parada, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 10 de Setembro, Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. pelas 18.30 horas, para o cemitério de Sobrado. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252 Umbelina Alice Teixeira Gomes de Almeida, 89 anos, solteira. Natural e residente em Outeiro de Eiriz, Castro Daire. O funeral realizou-se no Emanuel Eduardo Neves Fernandes Rodrigues, 33 anos, casado. Nadia 12 de Setembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Parada. tural e residente em Santa Cruz da Trapa, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 7 de Setembro, pelas 15.00 horas, para o cemiAgência Morgado tério de Santa Cruz da Trapa. Castro Daire Tel. 232 107 358 Aníbal de Oliveira Lopes, 69 anos, casado. Natural e residente em Santa Maria Alice Ribeiro da Costa, 82 anos, viúva. Natural de Santar, Ne- Cruz da Trapa, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 8 de Selas e residente em Mosteirinho, Tibaldinho, Mangualde. O funeral tembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Santa Cruz da Trapa. realizou-se no dia 10 de Setembro, pelas 10.00 horas, para o cemiCelso Rodrigues Mendes, 78 anos, casado. Natural de São Cristóvão tério de Alcafache. de Lafões e residente em Sobrosa, Santa Cruz da Trapa, São Pedro Casimira de Jesus, 81 anos, solteira. Natural e residente em Tabosa, do Sul. O funeral realizou-se no dia 13 de Setembro, pelas 16.30 hoMangualde. O funeral realizou-se no dia 10 de Setembro, pelas 15.00 ras, para o cemitério de Santa Cruz da Trapa. horas, para o cemitério de Fornos de Maceira Dão, Mangualde. Miguel Ângelo Dias Paredes, 33 anos, solteiro. Natural e residente em Lavinia Rosa Gomes Correia Fortunato, 51 anos, casada. Natural de Valadares, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 14 de SePrime, Viseu e residente em Canedo do Chão, Mangualde. O funeral tembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Valadares. realizou-se no dia 11 de Setembro, pelas 17.00 horas, para o cemiAdosinda Vaz dos Santos, 67 anos, casada. Natural de Manhouce e tério de Mangualde. residente em Santa Cruz da Trapa, São Pedro do Sul. O funeral reEmídio Marques Duarte, 78 anos, viúvo. Natural e residente em San- alizou-se no dia 15 de Setembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério to Amaro de Azurara, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 12 de de Santa Cruz da Trapa. Setembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Mangualde. Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda. Joaquina dos Santos, 89 anos, casada. Natural de Fornos de Algo- S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927 dres e residente em Gouveia Gare, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 12 de Setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de RibaCândida Lourenço, 83 anos, casada. Natural e residente em Várzea mondego, Gouveia. de Calde, Viseu. O funeral realizou-se no dia 3 de Setembro para o Filipe do Couto, 76 anos, casado. Natural de Vilar Seco, Nelas e re- cemitério de Póvoa de Calde. sidente em Quinta do Passal, Abadia de Espinho, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 15 de Setembro, pelas 17.00 horas, para o Maria dos Prazeres Martins Cotinha, 75 anos, viúva. Natural de Campo, Viseu residente em Pascoal, Abraveses, Viseu. O funeral realizoucemitério de Espinho, Mangualde. se no dia 7 de Setembro para o cemitério novo de Abraveses. Agência Funerária Ferraz & Alfredo Manuel Frade Ferreira, 46 anos, solteiro. Natural e residente em BiMangualde Tel. 232 613 652 gas, Lordosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 12 de Setembro para o cemitério de Lordosa. António Gonçalves, 87 anos, viúvo. Natural e residente em Pinheiro de Lafões, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 9 de Setembro, Lourenço de Almeida Rodrigues, 58 anos. Natural de Sanguinhêdo de Maçâs e residente em Fermentelos, Lordosa, Viseu. O funeral reapelas 18.00 horas, para o cemitério de Pinheiro de Lafões. lizou-se no dia 15 de Setembro para o cemitério de Lordosa. Maria Francelina, 88 anos, viúva. Natural e residente em Pinheiro de Lafões, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 12 de Setem- Amélia Fernandes Lourenço, 74 anos, casada. Natural de Febres, Cantanhede e residente em Torre de Mundão, Viseu. O funeral realibro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Pinheiro de Lafões. zou-se no dia 15 de Setembro para o cemitério novo de Viseu. Gracinda Marques Rodrigues Gomes, 82 anos, viúva. Natural de Lisboa e residente em Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no Agência Horácio Carmo & Santos, Lda. dia 13 de Setembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Oliveira Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251 de Frades.

las 10.30 horas, para o cemitério de Bodiosa. Jacinto Picanço Marques, 61 anos, solteiro. Natural de Couto de Cima e residente em Masgalos, Couto de Cima, Viseu. O funeral realizou-se no dia 15 de Setembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Couto de Cima. Agência Funerária de Figueiró Viseu Tel. 232 415 578 Rita Lourenço, 96 anos, viúva. Natural de Rio de Loba e residente em Travassós de Cima, Viseu. O funeral realizou-se no dia 9 de Setembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério velho de Rio de Loba. Maria do Céu Ferreira, 81 anos, viúva. Natural de Abraveses e residente em Santiago. O funeral realizou-se no dia 11 de Setembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Santiago. Manuel Adérito de Carvalho Ferreira, 57 anos, casado. Natural de Moimenta da Beira e residente em Abraveses, Viseu. O funeral realizou-se no dia 11 de Setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Mundão. José António Pereira, 88 anos, viúvo. Natural de Cabril, Povolide e residente em Esculca, Viseu. O funeral realizou-se no dia 12 de Setembro, pelas 16.30 horas, para o cemitério velho de Viseu. Ana Maria de Oliveira Augusto Pereira, 66 anos, casada. Natural de Lisboa e residente em Sabogosa, Tondela. O funeral realizou-se no dia 12 de Setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Sabogosa. Belarmina de Jesus Marques, 87 anos, viúva. Natural de Lageosa, Tondela e residente em Silvares, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 13 de Setembro, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Silgueiros. Belarmino Augusto Pereira, 91 anos, solteiro. Natural e residente em São Pedro de France. O funeral realizou-se no dia 13 de Setembro, pelas 17.30 horas, para o cemitério local. Júlia da Conceição Batista Milhais, 91 anos, viúva. Natural de Chaves e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 14 de Setembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Chaves. Celeste da Encarnação Lourenço, 81 anos, viúva. Natural de Rio de Loba e residente em Travassós de Cima. O funeral realizou-se no dia 14 de Setembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério velho de Rio de Loba. Isidro de Almeida Rocha, 71 anos, casado. Natural de Castro Daire e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 15 de Setembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu. Nazaré da Rocha Campos, 95 anos, viúva. Natural de Mundão e residente em Travassós de Baixo. O funeral realizou-se no dia 15 de Setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Mundão.

Maria da Conceição Ribeiro Bastos, 64 anos, casada. Natural e resi- António Lages Ferreira, 72 anos, casado. Natural de Bodiosa e resi- Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. dente em Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 15 de Se- dente em Queirela. O funeral realizou-se no dia 13 de Setembro, pe- Viseu Tel. 232 423 131


Jornal do Centro

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DEscreva-nos para:

16 | Setembro | 2011

clubedoleitor

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: redaccao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

Quem somos? Professores contratados. Quantos somos? Somos muitos!!! do Ministério da Educação, que justifique esta situação. Este silêncio é revelador do desrespeito existente em relação à nossa classe, que tanto tem dado à escola pública. Merecemos que nos tratem sem qualquer respeito? Já sabíamos que para a tutela não somos mais que um número, que todos os anos vive à mercê do seu jogo, mas tratarem-nos desta forma tão leviana, tão desrespeitosa, não dando uma explicação para o feito, não é, de todo, razoável nem aceitável. Assunto escandaloso, e do qual também ainda aguardamos informações esclarecedoras, prendese com a problemática que envolve as Ofertas de Escola. Em pleno mês de Agosto, mês em que os docentes estão a usufruir das suas merecidas férias, são colocadas a concurso algumas centenas de ofertas de escola, com o intuito de preencher lugares para escolas TEIP. Importa salientar que estas escolas têm autonomia para contratar pessoal, segundo critérios específicos, e às quais só podem concorrer, no concurso nacional, docentes com ausência de componente letiva (DACL). Todos os outros docentes, leia-se contratados, só o podem fazer candidatando-se directamente na aplicação informática da DGRHE, em Ofertas de Escola. Ou seja, todos os docentes, quer se encontrem de férias ou não, têm

dar desesperadamente por uma resposta, um sinal, uma explicação que faça sentido e que apazigue os seus corações, pois a vida não pára, as contas não deixam de chegar e nós continuamos a ter que nos alimentar e sobreviver. Queremos questionar também a legalidade do não pagamento da Caducidade do Contrato, já que no dia 14 de Julho foi emitida uma sentença favorável a que esta fosse paga pelo Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, prevista no disposto no nº3 do artigo 252º do (Lei 59/2008 de de 11/9). O Ministério da Educação recusouse a pagar e, assim, todos os professores contratados que não viram o seu contrato renovado não receberam o que por direito é deles. Esta situação é grave, principalmente por ser recusada a uns e a outros não. Existirão diferentes realidades, num país que se rege pelas mesmas leis? Seremos, para este sistema, apenas estatística? Seremos apenas números que enchem as capas de jornais e que servem para abrir telejornais, para dar ainda mais ênfase à crise que atravessamos e ao desemprego exponencial do país? Deveria haver mais respeito por quem se empenha e trabalha para ajudar a formar um país melhor!

José Lorena

Este documento surge no âmbito da situação em que nos encontramos, graças aos sindicatos e ao Sr. Ministro da Educação Nuno Crato. Para a realização do mesmo utilizámos a informação recolhida no sítio da DGRHE (que nem sempre se encontra disponível) e este surge nesta fase por considerarmos que já não é possível espezinhar nem humilhar mais os professores contratados. Quem diz que a tradição já não é o que era, com certeza não se referia ao Concurso de Docentes. Todos os anos a história se repete: dia 31 de Agosto é sinónimo de incerteza, stress, mudanças e, para os mais sortudos, de alívio (com o prazo de validade de um ano). Ansiamos pela publicação das listas pela DGRHE e até apostas fazemos acerca da hora em que teremos acesso às mesmas. Este ano, tal como apareceram, desapareceram, dando lugar a um “engenheiro” de capacete amarelo, que apelidámos de “Bob” e que nos impedia de aceder, estando o portal “Em manutenção” durante várias horas. Considerando a tradição, era previsível o aparece/desaparece das listas, mas e o “desaparecimento” de 3 mil e tal horários? Nem Houdini seria capaz de tal proeza! O que não pode (também) ser ignorado é a ausência de qualquer nota informativa, por parte

obrigatoriamente que se deslocar com o seu computador e internet pessoais e consultar diariamente o sítio da DGRHE para poder concorrer atempadamente às referidas ofertas e dentro do prazo estabelecido por cada escola. Os critérios que cada escola define são vergonhosos, já que os mesmos parecem ser criados especificamente para determinada pessoa, não importando a graduação profissional que é, talvez, um dos poucos itens do concurso com maior peso de justiça para todos os candidatos. São milhares os colegas com maior graduação a serem ultrapassados por outros com graduação bastante inferior, querendo isto dizer que os anos de docência, de experiência, de sacrifício e instabilidade, tanto a nível pessoal como profissional, em benefício da escola pública, de nada valeram.

No dia 31 de Agosto, dia em que saíram as magras listas de colocação e não colocação dos professores, começaram a ser seleccionados para as referidas escolas TEIP docentes para preencherem as vagas não ocupadas pelos DACL, verificando-se o que acima se referiu, ou seja, a entrada de colegas contratados que “escalaram” sobre colegas mais graduados que estes. No dia 2 de Setembro, todas as ofertas de escola, cujo prazo de candidatura ainda estava a decorrer, desapareceram da aplicação informática, sem qualquer explicação para tal. Hoje, dia 7 de Setembro, continuamos a aguardar uma explicação sobre o assunto, ao qual nem sindicatos, nem diretores e nem a própria DGRHE conseguem responder. E milhares de professores contratados encontram-se presos a um ecrã, a um telefone, a aguar-

FOTO DA SEMANA

Os professores contratados de todos os pontos de Portugal (Carta escrita no dia 7 de Setembro)

HÁ UM ANO Publicidade

Pedro Costa

Semanário de 2010 17 de Setembro Sexta-feira Ano 9 N.º 444

1,00 Euro (IVA 5% incluído)

SEMANÁRIO

Portuguesa

página 15

Ninguém quer tirar o curso de

de Viseu tinham nota

para entrar em medicina | página 8

página 6

Engenharia de Madeiras

Presidenciais Fernando Nobre arranca no distrito com a “volta a Portugal”

página 10

Culturas Nova coreografia de Paulo Ribeiro estreia no Viriato

em Viseu

página 5

Suplemento FICTON

última

e Especial Vá às compras Jornal do Centro

17 | Setembro

2

vá às compras CAPITÃO ARTUR HOMEM RIBEIRO

Av. Capitão Homem

Ribeiro

Circulação subterrênea da avenida marca centro

deve o A aven id a ao Capitão seu nome Ribeià avenida Artur Homem em Cado RI14, dá nome ro, que nasceu Ribeiro, capitão em Artur Homem nas de Senhorim no dia Toponimia ∑ 1874 e morreu sobejade casas comerciais como 18 de Dezembro à Freguesia de TeodoPertencente mente conhecidas, de 1914, filho a Avenida Ca- a “velhinha” Escola de Campos de São José, ro Ribeiro PinRibeiro une Gomes. Condução Azevedo pitão Homem e de Maria Viriato com n d a nte to e o Café Paris.agências o Campo de Foi c o m a do Balsa e cruzaRestauração, o Bairro da da 9.ª CompanhiaRede ascerca de um do bancárias e serviços se, nos seus 3 .º Batalhão e meio de ex- sistência e venda de autoInfantaquilómetro gimento de decura rotunda Ci- móveis são uma constante no tensão, com ria 14 que, de dá início à onde, não rada avenida bernética que so das campanhasnde Europa. os carros estaa Gra Avenida da A ngola , n nome ao ramente,em segunda fila, 1914 /1918, Devendo o seu Guerra de um ponRibeiro, cionam esse BaCapitão Homem de Se- representandocentral de pa ra onde no Canas to de passagem natural de talhão embarcou de veículos diaavenida vive, milhares de nhorim, esta dia 10 de Setembro utilizam e mora animação riamente, que por estes dias, 1914, em Lisboa, da Feira de S. usufruem da construção combaHomem Ribeiro contagiante reu num duro aberAvenida Capitão se realiza no em Naulila Túnel de Viriato,2004. Mateus que te travado e onde do desde de NauliCampo de Viriato várias to ao público - Combate de Angola, estão localizadas la - no Sul alemãs contra forças muito superiores.

A

textos ∑ Raquel

| 2010

Rodrigues

ESTAÇÃO DE COMBOIOS DE VISEU

Foto Germano

Nins

Alves Martins: Escola de génios

∑ 35 alunos da secundária e entraram À Conversa como primeira opção ∑ 27 escolheram o curso Olímpio Coelho insiste numa sede para “Os Ribeirinhos”

Ensino Superior

DA

REGIÃO DE VISEU

Tondela Mercedes e BMW vão ser clientes da Huf

o.pt| centro.pt·www.jornaldocentr Viseu·redaccao@jornaldo Lt10,r/c.3500-187 TorresVasconcelos,

Avenida No centro da RibeiCapitão Homem outrora, ro situava-se, Comboios a Estação de que trazia de Viseu, à cidade diariamente pessoas. centenas de estação foi Desde que a e demolidesactivada a ser a da, Viseu passouEuropa da maior cidade comboio, sem linha de deixa insao que muito comertisfeitos muitos zona, ciantes daquela da que beneficiavam antigamen“vida” que trazia nate o comboio turalmente.

José Lorena

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pág. 02 > ABERTURA pág. 05 > À CONVERSA pág. 06 > REGIÃO pág. 08 > NEGÓCIOS pág. 15 > DESPORTO pág. 17 > F. S. MATEUS pág. 18 > CULTURAS pág. 19 > SAÚDE pág. 22 > RESTAURANTES pág. 24 > CLASSIFICADOS pág. 25 > NECROLOGIA pág. 26 > CLUBE DO LEITOR pág. 27

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A visita do primeiroministro a Viseu para a abertura simbólica do ano lectivo nacional ficou marcada por uma pequena manifestação de professores convocada pelo Sindicato dos Professores da Região Centro à porta do novo Centro Escolar de Santo Estêvão, em Abraveses. Se os professores têm mostrado desagrado com as posições do actual Governo, houve mesmo quem, à frente de Passos Coelho, ficasse quase afogada quando o primeiroministro ouvia reclamações do líder nacional da maior organização sindical da classe - Mário Nogueira, da Fenprof.

Expresso. Venda interdita.

DIRECTOR

> PRAÇA PÚBLICA

SUPLEMENTO | FESTAS DO CONCELHO DE TO

José Lorena

Distribuído com o

UM JORNAL COMPLETO

EDIÇÃO 444 | 17 DE SETEMBRO DE 2010

∑ O dirigente do grupo desportivo Os Ribeirinhos” de Viseu lamentou em entrevista ao Jornal do Centro a falta de uma sede para o clube prometida pela Câmara Municipal. Olímpio Coelho admitiu ter sido encontrada uma solução no centro histórico, mas um ano depois , o clube continua sem casa.

∑ Vinte e sete alunos da Escola Secundária Alves Martins, em Viseu, entraram no curso de medicina, mas 35 tinham nota para entrar no curso universitário com média mais alta em Portugal. Um ano de excelên-

Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt

cia para a escola.


tempo: Pouco nublado

JORNAL DO CENTRO 16 | SETEMBRO | 2011

∑agenda Sábado, 17

Sátão ∑ Cerimónia comemorativa dos 50 anos do Seminário Maior de Lamego, às 10h00.

∑ Espectáculo “Fanfarra Eléctrica”, de abertura do projecto “Entre Margens”, às 21h30, no Teatro Ribeiro Conceição.

Domingo, 18 São Pedro do Sul ∑ Apresentação do plantel - época 2011/2012 do Unidos da Estação-Futsal Feminino, às 16h00, no pavilhão municipal. Viseu ∑ Dia do Município de Moimenta da Beira na Feira de S. Mateus com actividades a partir das 14h00 que terminam com um jantar regional.

Quarta, 21 Viseu ∑ Feriado Municipal.

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Hoje, dia 16 de Setembro, chuva fraca. Temperatura máxima de 29ºC e mínima de 14ºC. Amanhã, dia 17, poucas nuvens. Temperatura máxima de 26ºC e mínima de 12ºC. Domingo, 18 de Setembro, Céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 26ºC e mínima de 10ºC. Segunda, 19 de Setembro, Tempo limpo de manhã, algumas nuvens durante o dia. Temperatura máxima de 29ºC e mínima de 12ºC.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

FICTON até domingo em Tondela

Olho de Gato

http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt

Programa ∑ Esta sexta-feira assinala-se o feriado municipal A FICTON - Feira Industrial e Comercial de Tondela, organizada pela autarquia local vai hoje no seu segundo dia. Sextafeira, 16 de Setembro, data em que se assinala o Dia do Município de Tondela. A par de um conjunto de cerimónias religiosas realizadas durante a manhã, o destaque do programa vai para a sessão solene evocativa do feriado municipal, às 18h00, com a entrega de galardões municipais e a homenagem a algumas in-

dividualidades. Do programa musical da FICTON o destaque desta sexta-feira vai para o concerto de Emanuel às 23h00. No sábado, o espectáculo da noite é com Luís Represas e domingo é a vez de subirem ao palco os novos ídolos do concelho que participam na terceira edição do Tom de Música. Rui Unas é o apresentador de serviço. A noite termina com Lucky Duckies, às 23h30. Além da música, a FIC-

TON oferece até domingo várias mostras e eventos daquilo que se faz no concelho. “Pretendemos que seja mais um momento importante de afirmação da nossa população, das nossas empresas, do nosso artesanato, do nosso movimento associativo e das nossas instituições particulares”, adiantou o presidente da Câmara, Carlos Marta na apresentação do certame. Emília Amaral

Jaime Gralheiro Homenageado A direcção da Organização Regional de Viseu (DORV) do PCP e a comissão inter-concelhia de Lafões prestam homenagem pública a Jaime Gralheiro, o conhecido advogado de causas e dramaturgo natural de S. Pedro do Sul. A homenagem vai decorrer este sá-

bado, em S. Pedro do Sul, com dois momentos distintos, a evocação da figura de Jaime Gralheiro, no Cine Teatro, às 16h00 e um jantar convívio. Nesse dia Na cerimónia da tarde será ainda lançado o livro “Os dois PREC’S no Distrito de Viseu”, de Jaime Gralhei-

ro, pela Edições Esgotadas, editora de Viseu.

A verdade dos números 1. Quando, em Abril, o PS fez em Matosinhos o último congresso de José Sócrates, escrevi aqui nesta coluna: “este congresso é a véspera de um outro que vai ser bem mais amargo que este. Espera-se que seja menos albanês.” Assim aconteceu. António José Seguro teve agora o seu congresso em Braga. Foi um fim-de-semana amargo mas não albanês. Houve duas listas para a comissão nacional e desapareceram as vergonhosas votações acima de 90%. O aparelho que em Abril bradava: “estou contigo, Zé!”, diz agora, impertubável e com a maior cara de pau: “estou contigo, Tó Zé!”. Nada disso deve causar estranheza. Como se tem visto, a vontade dos partidos portugueses não se constrói das bases para a cúpula mas sim da cúpula para a base. O PS tem agora um líder preocupado com a corrupção e a mistura entre a política e os negócios e que fala de um “código ético” para os eleitos socialistas — assuntos que eram tabu absoluto no tempo de José Sócrates todo virado para o negocismo. Seguro tem dois grandes desafios pela frente: (i) não ser transformado no Marques Mendes do PS, chutado fora na primeira oportunidade; (ii) ganhar as eleições autárquicas de 2013. O segundo desafio é menos difícil que o primeiro. 2. Todos o anos é anunciado que se bateu o record de visitantes na Feira de S. Mateus. O número de visitantes do último ano é sempre melhor que o do penúltimo. Esta “inflação” atirou as coisas para uns inverosímeis sete dígitos. Caro José Moreira, novo presidente da Feira, quando for feito o balanço do certame deste ano, por favor também aqui se pede um fazer diferente. É que, como é evidente, só há um número incontroverso para se medir a afluência, só há um número que interessa: o número de bilhetes vendidos.

100 Maiores

100 Maiores

e melhores empresas do distrito de Viseu

2010

Suplemento 100 Maiores e Melhores Empresas do Distrito ução Nacional de Viseu 2010 nesta edição. Prod e Competitividade ESTE SUPLEMENTO É PARTE

INTEGRANTE DO SEMANÁRIO

JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO

Passatempo

496 DE 16 DE SETEMBRO

DE 2011 E NÃO PODE

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SER VENDIDO SEPARADAMENTE

O Jornal do Centro tem dois bilhetes individuais para o concerto “Fados, fantasmas e folias”, de Zeca Medeiros, no Teatro Viriato, no dia 24 de Setembro, às 21h30. Para ganhar um, ligue para o 232 437 461.


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