Jornal do Centro - Ed497

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DO SEMANÁRIO JORNAL

DO CENTRO, EDIÇÃO

495 DE 9 DE SETEMBRO DE 2011

E NÃO PODE SER VENDIDO

SEPARADAMENTE.

NESTA EDIÇÃO

UM JORNAL COMPLETO

DIRECTOR

Paulo Neto

pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA pág. 06 > ABERTURA pág. 08 > À CONVERSA pág. 10 > REGIÃO pág. 18 > EDUCAÇÃO pág. 19 > ECONOMIA centrais > 100 MAIORES pág. 22 > DESPORTO pág. 25 > CULTURA pág. 29 > EM FOCO pág. 30 > SAÚDE pág. 32 > CLASSIFICADOS pág. 33 > EMPREGO pág. 34 > NECROLOGIA pág. 35 > CLUBE DO LEITOR

Semanário 23 a 29 de Setembro de 2011 Sexta-feira Ano 10 N.º 497

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SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU

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Maçonaria em Viseu | páginas 6 a 9

VIRIATO

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Primeira loja - Extinta

ALBERTO SAMPAIO Loja mais antiga - Em actividade

ALVES MARTINS Loja mais recente - Em actividade


2

Jornal do Centro 23 | Setembro | 2011

praçapública rÉ preciso acabar

palavras

deles

com o ‘nojo’ que são as ‘carreiras’ de muitos dos nossos políticos! E não basta definir incompatibilidades; é preciso punir os prevaricadores e encontrar forma de acabar com os ‘arranjinhos!”

rQuando tivermos rO ministro da grandes problemas financeiros já não haverá poder local”

Celso Neto Professor, Diário de Viseu, 19/09

Opinião

José Lapa Técnico Superior do IPV

O nosso soalho financeiro, percebe-se agora, está cheio de alçapões, caves intermináveis, túneis que vão dar a paraísos fiscais”

Opinião

Fernando Ruas Presidente da Câmara de Viseu, Diário de Viseu, 21/09

rNuno Crato

parece não conseguir libertar-se desta herança cretina e com as mudanças epidérmicas que fez será o produtor de mudanças Só Cratinas”

Economia, Álvaro dos Santos Pereira, aparece-nos na televisão sempre risonho, só que o seu plano para a competitividade e o emprego não convenceu a crítica” Isabel Cristina Costa Jornalista, Grande Porto, 16/09

Aires Antunes Diniz Professor, Diário As Beiras, 19/09

Já chegamos à Madeira! Um mui e estimado amigo, tem esta imagem do nosso querido país: “Portugal parece um queijo suíço”. Usa-a com denodo, nos mais diversos círculos de conversa, marimbando-se, para a qualidade dos intervenientes. Ainda não o ouvi, sobre a última história de buracos, ocorrida no solo financeiro luso. Mas, presumo, que vai repetir a descrição da imagem. O problema é que com tanto orifício, sujeitamo-nos a já nem termos buracos, mas sim, uma extensa cratera de agonia. O nosso soalho financeiro, percebe-se agora, está cheio de alçapões, caves intermináveis, túneis que vão dar a paraísos fiscais, galerias infindáveis, espaços enigmáticos. Preocupamo-nos muito com o buraco do ozono e as terríveis consequências ambientais. Também, com o buraco negro criado quando uma estrela morre. Estes eram, até agora, os buracos mais famosos. Com o deflagrar da crise, tivemos a intelecção plena, de quão frágil era o sistema financeiro que

nos governava (ou desgovernava). Um sistema escorado na mentira. Um sistema que desaba agora, como um castelo de cartas, arruinando os inocentes de sempre. Cada dia que passa, já sem surpresa, há uma notícia corriqueira sobre uns quantos milhões, que desapareceram ou nunca existiram, a não ser em números fictícios. Agora todos perguntam, onde andaram as entidades, a quem competia fiscalizar, auditar, inspeccionar. Onde? A última noticia desta história hedionda, vem da Madeira. Em conjuntura de austeridade implacável, onde a palavra de ordem é acabar com as adiposidades, confirma-se que há um reduto, onde irredutíveis políticos resistem, contrariando tudo e vivendo anafadamente, à custa de uns trouxas contribuintes, verdadeiros sujeitos passivos. O seu líder nem medo tem, que o céu lhe caia em cima. O que se soube agora, não pode constituir uma surpresa. Já todos sabiam, que algo não ia bem. Mas,

não deixa de espantar é o número: 1,7 mil milhões de euros, ou seja, o equivalente ao que o Estado vai arrecadar com o nosso rico subsidio de natal. Assim como não deixa de pasmar, como foi possível, ocultar tal valor desde 2004, sem ninguém dar por ela. Como é que, em contexto de contas públicas, ninguém se tenha apercebido do monumental logro, de uma engenharia financeira implantada institucionalmente. Contudo, o líder madeirense, gozou sempre da mais perfeita impunidade, mesmo quando se ria e vexava, os relatórios do Tribunal de Contas. Ao longo destes anos, não hesitou, em ameaçar tudo e todos. Construiu uma densa teia de cumplicidades junto da classe política. Os sucessivos governos, das mais diversas flâmulas, sempre temeram o seu verbo, o seu vernáculo, a sua espiral de confronto. Sempre se soube, que a sua liderança, planava com base na demagogia, na mentira, no ritual do “eu quero, posso e mando”. Quantas vezes os ditames do estado central, foram vilipendiados e chamusca-

dos, com o cliché “dos ataques à insularidade”. E, todos, preferiram contornar o Sr. Madeira, a ter de o responsabilizar e de lhe fazer ver, que há uma lei igual para todos os cidadãos. As recentes declarações de Passos Coelho, criticando severamente – finalmente – o Sr., passam a constituir uma referencia de autoridade do Estado, sobre um Governo Regional, que deve ser solidário com os restantes concidadãos e, que não tem o direito de gastar à tripa-forra, desalmadamente, ocultando dividas, para viver desafogadamente, enquanto os outros se afundam inclementemente na pobreza. Esta cena rocambolesca, queima o Dr. Jardim, chamusca quem sempre o protegeu, desgraça ainda mais a vida de todos nós. É mais um episódio anódino da nossa vivencia colectiva actual. Um ciclo vicioso de absurdo e exasperante modo de vida, de uns quantos responsáveis públicos. E o que se pergunta, em nome da decência e até da democracia, é: quando é que tudo isto vai acabar?

Nós e as enguias

Bem se pode dizer que as enguias são um peixe diferente da maioria. De facto, quer o seu “estilo de vida”, quer o seu lugar na panóplia gastronómica têm um carácter diferente. Têm um ciclo oposto ao do salmão ou da lampreia, que crescem no mar e entram, depois, nos rios de origem para se reproduzirem. Não se sabe, ainda, a razão pela qual as enguias vão todas, sem excepção, fazer a desova no Mar dos Sargaços, na zona das Bermudas, facto que se conhece graças ao trabalho de Johannes Schmidt. Após a eclosão dos ovos, aos biliões, as larvas transpa-

rentes que daí resultam mantêm-se durante algum tempo naquelas águas até que a Corrente do Golfo as meta dentro de si e as leve, num período de cerca de 300 dias, até às costas europeia e do norte de África. Os alevins de enguia, então já com um comprimento que ronda os 6 a 12 centímetros, infestam os estuários dos rios onde permanecem algum tempo para se habituarem, com tempo, à transição para a água doce. Nesta fase e no início da subida dos rios de acolhimento, toma o nome de meixão ou angula (loiras ou enguias de vidro!) e são alvo de

pesca desenfreada pelo remunerador que é. São imensamente procuradas para os mercados espanhol e japonês, sobretudo, mas pondo em risco esta espécie, já considerada como espécie gravemente ameaçada na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). Há quem pague na ordem dos 350euros/ kg por estas minúsculas e infantes enguias. Por outro lado, uma parte destes alevins é levada para os viveiros onde, ao atingir os 50 gramas, comendo, sobretudo, ovos de outros peixes, são transferidos para tan-

ques de água recirculada e alimentados à base de farinhas de peixe e vegetais. As que superam as armadilhas do homem e a depredação de outros peixes sobem os rios e riachos com o objectivo de chegarem o mais longe que possam. Lembro-me de ver algumas, no inverno, a vaguear nos lameiros, certamente à procura de um lago onde, à semelhança das suas irmãs que ficam nos rios, crescem até à maturidade sexual. Os machos (que são mais curtos) ficam até aos 6 a 12 anos e as fêmeas até aos 9 a 18 anos, altura em que retornam, com inexplicável


OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA 3

Jornal do Centro 23 | Setembro | 2011

números

estrelas

50

O Sem i n á r io M a ior de Lamego celebrou no passado sábado 50 anos.

João Cruz

João Cruz, antes de sair de vice da Segurança Social preveniu-se, com a criação do Centro de Apoio e Acompanhamento ao Desenvolvimento Social, a funcionar na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego. “Uma ajuda para introduzir excelência na gestão”, afirmou ... e quem somos nós para duvidar?

Tardia mas concretizada, a Homenagem a Jaime Gralheiro, no Cine Teatro de S. Pedro do Sul, ao Homem, ao político, ao dramaturgo, contou com a presença de nomes como Laborinho Lúcio, Marinho Pinto, Carlos Carvalhas, Ruben de Carvalho, Oliveira Barata, Licínio Oliveira e muitas centenas de outros.

A Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A24 e A23, capitaneada por Francisco Almeida, não baixa os braços, apesar dos “pórticos” já estarem de descarnadas garras apontadas aos bolsos dos automobilistas.

O que é para si a Maçonaria? Como vê esta organização?

Importa-se de responder?

É um movimento que existe há longos anos. Não perfilho essas ideias, mas reconheço que tem algum poder a nível nacional e internacional. A Maçonaria já foi decisiva na história de Portugal e de outros países do mundo.

É uma espécie de lóbi centenário. O único objectivo é agremiar gente com influência para defesa de interesses em aberto. De uma forma geral nenhum dos seus membros está mal na vida.

José Ernesto Silva

Marques de Almeida

Professor

Jornalista

Francisco Almeida

Francisco Almeida Porta-voz da Comissão de Utentes Contra as Portagens A25, A24 e A23

Jaime Gralheiro Dramaturgo

A Maçonaria teve no passado um papel de alguma importância na luta pelo regime Republicano e pela restauração da democracia com o 25 de Abril. O que conheço da Maçonaria é o que se encontra publicado em obras diversas. Não sendo maçon e funcionando a Maçonaria como organização secreta sei pouco do seu papel actual na vida portuguesa. Há hoje referências à sua actividade que, a serem verdadeiras, não abonam em favor da organização.

Professor

sentido de orientação, ao oceano e ao Mar dos Sargaços que as viu nascer e que será, após a desova, o seu cemitério. A matéria orgânica resultante ajudará a criar as larvas… e o ciclo continua. Quer as que se apanham no estado selvagem, quer as que se compram, são consumidas de variadíssimas formas: fumadas, de escabeche, fritas, de caldeirada, de ensopado, grelhadas, etc. O amanho deste peixe deve ser feito retirando-lhe a substância viscosa (galheira, em alguns sítios) que tem sobre a pele, em abundância, e que as torna tão escorregadias. Há quem se socorra de areia ou de sal grosso para o efeito, esfregando até nada

Tenho algumas dúvidas sobre a utilidade de organizações com carácter secreto numa sociedade livre. Mas tenho consciência que a Maçonaria tem um poder de influência grande na sociedade portuguesa, infelizmente. Daí ao compadrio nos negócios e à corrupção pode ser um pequeno passo. Penso que o idealismo das suas origens primitivas foi ultrapassado. José Coelho Editor

restar da “reima”. Por cá, são conhecidos alguns “santuários” onde se faz jus à qualidade gastronómica destas iguarias. Mais famosos são as rotas de Aveiro, do Ribatejo e da zona da Moita. Por cá, na nossa zona, há quem as faça com qualidade, fritas, de escabeche e fritas e servidas com um molho avinagrado que lhes disfarça o travo oriundo da forma como são engordadas. Sim, porque as que agora se comem em restaurantes são, na sua quase totalidade, de viveiro, de aquicultura. Em Cabanas de Viriato são famosas. E no “Brasileiro”, perto do cemitério, em Viseu, também são muito boas.

lidade, o sítio onde se come o ensopado que a imagem a seguir mostra e que entendo ser o melhor dos que, até agora, comi.

As de barril, embora ainda boas, são uma pálida sombra do que foram. Eram selvagens, as de antigamente, que se metiam, de escabeche, em pequenas barricas de maConstantino das Enguias – Foros de deira. Até isso condicionou a sua qualidade. Benfica – Benfica do Ribatejo – 234911259. Hoje são de chapa! Pedro Calheiros Não deixarei de referir, pela desigual qua-


4 PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO Editorial Director Paulo Neto, C.P. n.º TE-251 paulo.neto@jornaldocentro.pt

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Afinal somos todos madeirenses, à mercê das megalomanias e excessos sumptuários de um Jardim, de facto à beira mar plantado, gastando com fausto em jardineiros mais do que flores tem no seu ataviado canteiro”

Tiragem média

Jornal do Centro 23 | Setembro | 2011

Os coronéis d’aquém e d’além mar 1. Há dias, ao folhear uma revista luso-brasileira, deparei com a cara conhecida de um professor viseense, creio que do 2º ciclo do Ensino Básico, homem competente, licenciado em línguas por uma universidade prestigiada, que era intitulado de Professor Doutor fulano de tal. E lembrei-me de um adredemente (até o computador me repele este palavrão!) anafado (física e neuronialmente) ex-autarca do distrito que também, sendo portador de estimável licenciatura, se assinava nas publicações camarárias, que viam prelo com os dinheiros dos contribuintes, como Professor Doutor sicrano de tal. Este anedótico fenómeno deve ser encarado dentro de dois foros: o psiquiátrico e o judicial. No primeiro caso, requer acompanhamento e exacto diagnóstico da patologia, para posterior terapêutica apropriada; no segundo caso, violando o Código do Processo Penal, na figura de usurpação de título académico, é passível de mais dura penalização. Certo é que estes indivíduos não se enxergam e, ao fazerem dos outros parvos, nesta oblíqua visão do mundo através de um umbigo enxun-

dioso, não percebem no patético ou pateta acto/atitude em que incorrem. No Brasil, isto tem nome: a “coronelização” dos títulos… E muitos os querem ter, porém, quem os quiser usar, tem muitas instituições de ensino, públicas e privadas, onde obter o seu diploma, com estudo, trabalho, honradez e mérito. Acresce, sem demasia, que os de outrora coronéis brasileiros, não eram mais do que iletrados a quem o poder do cruzeiro, angariado em séculos de escravidão dos autóctones, dava tudo menos prestígio e autoridade, para além das fronteiras amplas da latifundiária fazenda, e como tal, sem nunca terem assentado praça, se autopromoviam, não a sargentos lateiros, mas a coronéis do Ceará. Se o ridículo pagasse imposto, o Ministro Gaspar tinha resolvido o nosso problema! 2. “Proteger lobos é expor cordeiros”, reza um velho aforismo também brasileiro. Contudo, algumas das nossas personagens de primeiro relevo parecem não querer entender isto, ou então, entendê-lo bem demais. E deste modo, vão dando cobertura, ou bran-

queando actos de alguns lupinos seres das nossas florestas urbanas. Ao fazerem-no, dão azo a conjecturar-se que o “amiguismo” está aí para usar e durar e que a palavra ética não tem qualquer sentido, contribuindo para que muitos prevaricadores fiquem dos seus actos impunes, tornando-se assim vulneráveis a um “compadrio” repelente, onde a Justiça não tem cabimento, logo, o Estado de Direito, fica de fora. Atenção que esta coisa dos barretes e das cabeças… só serve a alguns. 3. Na noite de sábado para domingo, a terra tremeu, por aí… tendo-se sentido mais para os lados de Vila Nova de Paiva, onde teve seu epicentro com magnitude 2,7 na escala de Richter. Curiosamente, lugar onde a estrutura granítica configuraria uma maior segurança e estabilidade do solo. A Natureza irada por tanta ofensa tão alarvemente cometida insurgese, revolta-se e, saindo do seu milenar letargo, está pronta a retribuir ao homem com redobrada ira a torpeza dos seus insultos. E o homem, que treme quando a terra treme, que se lastima quando a casa cai, que berra e grita

cia; a sua pregnância fazendo com que ela fique o maior tempo possível em evidência na cabeça do consumidor e da concorrência e naturalmente o seu uso flexível na aplicação em diversos meios de comunicação que faça com que a marca se mantenha actual por muito tempo. Ve j a m o s e n t ã o o q u e d e diferenciador, de pregnância e modus operandi nos traz esta marca Viseu de Fernando Ruas. Comecemos pela Quinta da Cruz que já atravessou vários mandatos, já viu as obras paradas por falta de vistos do Tribunal de Contas, já conheceu atrasos por falência da empresa construtora e provavelmente agora que as vontades se alinharão ali para os lados do Ministério do conterrâneo e Secretário de Estado Almeida Henriques virá a conhecer nova esperança de ver ali construído o permanentemente adiado Arquivo Distrital. É uma “marca” que tarda e que, se bem me recordo já teve há sete anos atrás até um conceito bem mais ambicioso, sem contudo ser inovador, da criação de um museu de arte moderna transformando aquele espaço numa espécie de Fundação de Serralves, como o Edil o visualizou no programa Terra a Terra, em Dezembro de 2004. Outros tempos, outros períodos eleitorais... Continuando o rosário chegamos à Ecopista do Dão, sem dúvida e de facto uma mais valia para a promoção turística da região e valorização física dos seus utilizadores mas que deixa também a certeza de que não

serão aquelas infraestruturas necessárias para a ferrovia assim como dificilmente o serão os terrenos supostamente reservados para a ligação ferroviária à linha da Beira Alta, o que por certo irá permitir a finalização anunciada há mais de uma década, do processo de revisão do PDM, antes até de Fernando Ruas terminar o seu derradeiro mandato à frente da única cidade europeia de média dimensão sem comboio. Deixando o Pavia e a sua inacabada requalificação aproximemo-nos então do Dão e das Termas de Alcafache, minha vizinha de eleição, e que merecem esse novo olhar que refere o Autarca além de que certamente a aposta através do PROVERE na requalificação ambiental deste rio será factor acrescido de riqueza e saúde para a população e para os utilizadores daquele turismo termal mas sem aposta em paralelo na melhoria da oferta hoteleira naquela zona, temo que tudo não passe de uma forma de construir subrepticiamente uma praia concorrente às águas salgadas que se fazem sentir na encosta da Senhora do Castelo, fazendo assim esquecer a inenarrável ideia da praia do Pavia no sopé da Sé e apagando com as águas termais o fogo da azia a doces regionais como a bola de berlim e o pastel de feijão que os aviões publicitários procuram espalhar sobrevoando a cidade sem autorização pelo que, só depois de melhor conhecido o projecto serei capaz de desviar tais ideias e deixar

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Vem depois apontar-nos a charrete para o passeio na cidade e juntar-lhe o funicular como emblema de marca, a obra do regime”

A marca Viseu O Presidente da Câmara Municipal de Viseu, numa intervenção de fundo na última Assembleia Municipal que se vai descrever aqui neste texto, salientou “a necessidade da afirmação de Viseu no contexto regional, nacional e internacional”, e reafirmou a promoção da “marca Viseu”, apostando na criação de infra-estruturas e equipamentos e na realização de acções potenciadoras da imagem de Viseu. Na ocasião deixou como exemplos “a reabilitação da Quinta da Cruz, a “Ecopista do Dão”, a requalificação da zona envolvente às Termas de Alcafache, a sinalética e informação turística e o “Viseu Welcome Center” deixando para segundas núpcias, se as houver, as promessas da campanha eleitoral de 2009, da praia fluvial de Viseu ou do Centro de Artes e Espectáculos, sem que antes não deixasse a Edilidade de gastar num vistoso projecto de arquitectura quase tantos euros quantos os agora ainda empatados no BPP. Ora, na criação de uma marca é necessário assegurar aspectos como o conceito, diferenciação positiva de qualidade e excelência, transmitindo ao público a ideia explícita ou implícita sobre a marca e o seu valor; a sua contemporaneidade, não alinhando facilmente nas modas do momento até porque “as boas ideias resistem, as tendências desaparecem”; a personalidade da marca pois a originalidade sem perca de significado é que fará a diferença frente à concorrên-


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Jornal do Centro 23 | Setembro | 2011

quando a morte o assola, no dia seguinte, já esquecido da ocorrência, continua, persistente, na sua devastadora senda destruidora. 4. Desenham-se no horizonte próximo as eleições autárquicas. Afanosos, os líderes partidários distritais, perdido o sono e conscientes da importância que o número de câmaras de cor y ou z tem para a estrutura política central e nacional, começam a fazer-se ao terreno, em busca do candidato com o perfil adequado ou, então, a propiciar apoios e alento aos autarcas no poder. De quatro em quatro anos agitam-se estas águas e as abulias são estremecidas na busca do “bom do voto” (parafraseando Hélder Amaral). Porém, o “bom do voto” raramente se transforma no bom autarca. Além disso, afrontar o poder instalado, “dar a cara”, ir à luta, é acto que exige coragem e determinação. Salvo raras excepções, o edil eleito, senhor da estrutura político-partidária local, permanece no cargo. E até se perpetuaria, não fora a lei de limitação dos mandatos, a não autorizar mais de três, sucessivos. Ser autarca, apesar de tudo, dos muitos trabalhos, dos sacrifícios e das plurais exigências de missão que impõe, não deve ser

de lado a ironia que a ignorância sobre o mesmo me conduz a ter. Quanto ao Viseu Welcome Center a ideia parece interessante e nada como esperar com natural atenção o seu percurso de execução. De seguida, o Sr Presidente num interessante exercício histórico transporta-nos até ao Mundial de Andebol de 2003 e ao Euro 2004 como se uma década depois Viseu ainda sentisse os efeitos positivos de tal realização ou sinal de que daqui para cá pouco mais de realce haverá a considerar e aproveita-se para recordar que foi também nessa altura que aconteceu o IberRock que numa fase subsequente aconteceria em Salamanca. Coisas da história que uma boa memória não esquece... e que a cidade mesmo assim não desmerece! Esquecendo-se do apreciável êxito e positivo efeito do comboio turístico e das voltas às rotundas da Volta vem depois apontar-nos a charrete para o passeio na cidade e juntar-lhe o funicular como emblema de marca, a obra do regime. A charrete se a memória não me falha é uma aposta privada com o consentimento da Câmara que é sem dúvida um cartão de visita interessante e que se vê com bons olhos mas não se compreende a forma de realce que o mesmo assume como se de coisa própria se tratasse. Já o funicular continua a ser alvo de permanente e constante manutenção com despesas acrescidas ao seu regular funcionamento sem que disso sejam apontadas as despesas custo x eficácia e a não ser o utilizador a pagar essa factura os custos no futuro serão uma “marca” pouco recomendável que nos irá deixar, por certo!

só caminho da cruz… 5. E é porque tal vai suceder que em algumas autarquias, se aguardam, com expectativa, significativas alterações no mapa eleitoral do distrito, começando na sua capital de onde Fernando Ruas vai obrigatoriamente sair. É natural que o CDS/PP tenha um bom candidato. É provável que o PS apresente, agora e excepcionalmente, um candidato elegível. É expectável que o PSD se “estorcegue” num fero canibalismo exercido entre as várias facções que estão ávidas de assentar o “edílico traseiro” na cadeira ainda ocupada por Ruas. Ou então, apresentam um nome consensual, de um não-maratonista da política, com créditos profissionais firmados na praça, reconhecidos dotes de gestor e nenhum vidro nos telhados… João Azevedo, de pedra e cal em Mangualde, no seu percurso ascencional laboriosamente trilhado, foi eleito um dos dois vice-presidentes da Mesa da comissão, presidida pela ex-ministra, Maria de Belém. A ele compete escolher, enquanto presidente da Federação Distrital do PS de Viseu, os róseos candidatos a edis. Parece que a grande dúvida reside apenas num item, de género, que não de qualidade: masculino

De seguida, na afirmação ainda da marca Viseu não posso deixar de aplaudir o facto de Viseu ter recebido vários prémios a par do facto de o concelho e a cidade serem apontados como o melhor local para se viver ou do galvanizador efeito estatístico dos últimos censos e é exactamente por esse reconhecimento que as exigências e as preocupações da marca Viseu serão ainda maiores. A “novela da TVI” é interessante para os viseenses aqui e pelo mundo fora no final do dia se reverem na sua cidade e dela se orgulharem mas na manhã seguinte o que contam são os problemas do dia a dia. E neste seu balanço e visão da marca Viseu de Fernando Ruas não há uma palavra sobre criação de emprego, sobre empreendedorismo, inovação... e isso deve preocupar-nos! A cidade tem recebido mercê de todos os aspectos positivos e dinamizadores que aponta mais gente ou pelo menos tem servido de esponja na região fixando as pes-

ou feminino? Se a nova reforma autárquica ditar que uma câmara como a de Viseu passa a ter um presidente e dois vereadores, fácil é antever-se o resultado 1+1+1… Cenário previsível e democraticamente muito apreciável. Nas câmaras detidas pelo PSD saem oito dos seus autarcas: Armamar, Hernâni Almeida; Carregal do Sal, Atílio Nunes; Penalva do Castelo, Leonídio Monteiro; S. Pedro do Sul, António Carlos Figueiredo; Sernancelhe, José Mário Cardoso; Tondela, Carlos Marta; Viseu, Fernando Ruas e Vouzela, Telmo Antunes. Nas detidas pelo PS saem quatro autarcas: José Pereira Pinto, de Cinfães; Afonso Abrantes, de Mortágua; António Borges, de Resende e Mário Ferreira, de Tarouca. São estas as autarquias onde, mais naturalmente podem surgir alterações, ou onde o testemunho é passado de forma natural e pacífica. 6. O Ministério da Administração Interna é o único, que além de não ter cortes no orçamento, o vê significativamente reforçado. O que quer isto dizer? É simples: o Estado, ciente do que está para vir em termos de

agravamento de vida dos portugueses; percebendo que está a criar-se uma sociedade profundamente não afectiva, logo geradora das mais prováveis violências, em vez de atentar na causa, aponta para o efeito, e assim sendo, para ter as forças policiais do seu lado contra prováveis estados de sítio, revoltas e manifestações várias, não só lhes dá mais perto de mil efectivos (numa altura que as admissões à função pública estão hiper congeladas), como lhes confere meios económicos para encarar o turvo futuro com optimismo, uma vez que os salários e a gestão corrente dos tutelados sorviam mais de 80% do debilitado orçamento. Um Estado policial à vista ou um Estado prevenido a querer valer por dois na sua eventual capacidade repressiva, opressiva e, quem sabe, de supressão? 7. E eu que me julgava Português há mais de meio século… afinal somos todos madeirenses, à mercê das megalomanias e excessos sumptuários de um Jardim, de facto à beira mar plantado, gastando com fausto em jardineiros mais do que flores tem no seu ataviado canteiro. Que irá dizer a isto o Supremo Magistrado da Nação? Ou remeter-se-á ao “nim” plurívoco do “correligionarismo” da conveniência?

soas mas é preciso também por isso que a politica vá ao encontro dessas pessoas e as fidelize nessa marca. Sei que se poderá referir ainda outros aspectos como as obras inacabadas do Parque da Cidade, da inadiada inauguração do Museu do Quartzo, etc... mas nem uma palavra sobre o famoso Tecnopolis anunciado em Junho de 2007 do Parque Industrial de Lordosa, ou sobre a Central de Biomassa do Parque de Coimbrões, ou sobre os resultados dos 29% de participação na GestinViseu, nem um sinal sobre como combater o flagelo do desemprego na região que à semelhança do panorama nacional cresce dia a dia ao contrário do que os arautos rosas nos quiseram vender na última campanha e do pouco que os responsáveis laranjas do momento fazem por inverter! Nem um sinal de esperança para aposta no empreendedorismo jovem, para a fixação dos casais e famílias, nada... será que de tantas cidades geminadas com Viseu, desde Ciudad Rodrigo e Ovie-

do na vizinha Espanha, Arezzo em Itália, Marly-le-Roi em França, Lublin na Polónia, Anápolis e Rio de Janeiro no Brasil, Khaskovo na Bulgária, São Filipe em Cabo Verde, Santa Maria da Feira, Aveiro e recentemente da Costa de Marfim não há empresas disponiveis para investirem em Viseu criando emprego e aumentando as exportações do nosso País para esses territórios? E o que dizer da aposta na cultura, na valorização do património da cidade ou até na promoção do “cluster regional do vinho do Dão” e demais produtos regionais? O que é feito da alma beirã do “envergonhado e escondido” Viriato, “vencedor invencibil, afamado” (Os Lusíadas, VIII, 6) herói exemplar e sinónimo de coragem e luta das gentes das nossas terras, perdida que está a bandeira eleitoralista de D. Afonso Henriques? Experimentem ir a Zamora na nossa vizinha Espanha e vejam o que a marca de Viriato pode por si só fazer por uma cidade... e Viseu não pode ter todas essas marcas e muito mais? Genericamente, a imagem de “marca Viseu” já é considerada muito positiva, perceptível através dos vários comentários elogiosos de muitas pessoas de relevância nacional e que não são naturais desta região e mais ainda visível por todos aqueles que nos visitam porém, para os que cá estão e gostam de estar, Viseu pode ser mais que um logótipo conhecido e a ser uma marca, pois que seja então, a marca permanente no tempo de futuro sustentável e sustentado e, essa sim, creio não me enganar, é a marca Viseu que os viseenses querem para si, para os seus filhos e netos!


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Jornal do Centro 23 | Setembro | 2011

abertura Do guerreiro ao bispo, com esquadro e compasso...

A Maçonaria surge em Viseu em finais do século XIX, com a existência não organizada de membros da primeira obediência maçónica portuguesa - o Grande Oriente Lusitano (GOL). Com a influência de um jornalista, tipógrafo, sindicalista e panfletário - Alberto Sampaio - surgiu o primeiro templo maçónico: a Loja Viriato. Um templo maçónico não passa de um local abrigado e de reunião, uma sala de uma casa por exemplo, onde os maçons se encontram e cumprem os seus ritos e práticas de carácter esotérico, tido como enigmático e verdadeiramente restrito. A Maçonaria existe em Viseu há mais de 100 anos - a primeira obediência maçónica portuguesa remonta ao ano de 1802 - e hoje é frequentada em duas lojas da mesma inspiração: mais antiga, formada em 1986, é a Loja Alberto Sampaio; a mais recente, formada há pouco mais de dois anos por vontade de expansão, é a Loja Alves Martins. Ambas evocam personalidades fundamentais da Maçonaria Portuguesa e que por razões variadas se tornaram ilustres na cidade de Viseu. O primeiro é considerado um “homem notável” por João Lima, maçon histórico (assim foi referido pelo Grão-Mestre maçónico António Reis, entrevistado nestas páginas) de Viseu, advogado e homem ligado à formação nacional e local do Partido Socialista. Foi o único maçon que em Viseu se assumiu como tal ao Jornal do Centro e que falou naturalmente sobre o tema, lembrando alguns nomes emblemáticos da maçonaria. Alberto Sampaio foi um republicano que nasceu na rua Direita e que viveu entre 1874

e 1904. Trinta anos de vida bastaram para se destacar como orador e precursor dos ideais socialistas em Viseu. Em 1898, com 32 anos, fundou o jornal “A Voz da Oficina”, o órgão do operariado viseense que passa a “Jornal Socialista” no ano da morte de Alberto Sampaio. O ideal republicano, então em efervescência, era um terreno propício para a acção da Maçonaria - o que em Viseu também aconteceu pela acção de Alberto Sampaio, que deu nome à primeira Loja maçónica de Viseu do pós 25 de Abril - criada em 1986. Algumas décadas antes, António Alves Martins chegava a bispo católico de Viseu. Ao mesmo tempo um estadista e Liberal polémico. Viveu entre 1808 e 1882 e foi maçon. É dado como exemplo de um homem cristão e defensor do ideal maçónico. A mais recente Loja maçónica de Viseu tem o seu nome e foi criada “por iniciativa de alguns membros da Loja Alberto Sampaio por entenderem que deveria expandir-se o movimento”, explica João Lima. A Maçonaria em Viseu não deverá possuir mais de 50 membros, reunidos nas duas Lojas referidas. Outros poderá haver ligados a outras obediências maçónicas que não o GOL. Um maçon pode pertencer a uma Loja maçónica que não esteja instalada na área da sua residência. “Depois da Loja Viriato, a maçonaria esboroou-se um pouco em Viseu. Teve aquilo a que chamamos um ‘triângulo’, ou seja, o embrião de outra Loja, que surgiria em 1986 com a Alberto Sampaio”, conta o advogado João Lima. O dever de reserva, de não falar sobre

a Maçonaria, caracteriza os maçons. Em Viseu apenas se sabe, se desconfia que este ou aquele são membros e para eles se olha de modo desconfiado. Mas pode haver algum sensacionalismo e exagero quando se fala dos maçons e se referem nomes que podem nem sequer estar com eles relacionados. A título de exemplo pode contar-se a história de um actual socialista, José Junqueiro, há largos anos dado como “ligado” a outra organização reservada, o Opus Dei. Em recente contacto directo, o ex-secretário de Estado de José Sócrates desmentiu a alegada ligação. “Não sou nem nunca fui membro do Opus Dei”, garantiu ao Jornal do Centro. A maçonaria “teve muitos membros ligados e militantes do Partido Socialista”, diz, por outro lado, João Lima. “Mas isso não quer dizer que seja uma característica da organização. Nem pouco mais ou menos. Há membros da Maçonaria, e hoje mais do que nunca, ligados a outros partidos, excluindo os comunistas”, acrescenta. Sobre o dever de reserva maçónica de não divulgação, não só dos rituais locais, como da própria ligação à organização, os supostos maçons contactados pelo Jornal do Centro adiantam que “nas organizações reservadas não se sabe o que se passa”. A tradição maçónica de reserva e segredo remonta ao tempo das perseguições e das ditaduras, em que era proibida e os seus membros cercados física e ideologicamente. “Em zonas mais conservadoras isso também se regista”, admite outra fonte ligada

a esta organização. “Há entidades que podem falar, nomeadamente o Grão-Mestre da obediência”, recomendou outro provável maçon de Viseu. E foi o que fez o Jornal do Centro, procurar quem tem voz na matéria. Na Maçonaria “há poucos casos de favorecimento e há dúvidas mesmo de que a organização possibilite a entrada em cargos públicos ou de chefia”, admite um maçon, que tenta esclarecer a questão da influência e dos favores pessoais: “a influência e a importância surgem por acréscimo daquilo que as pessoas conseguiram nas suas vidas”. A defesa dos valores da liberdade, igualdade e fraternidade são a grande bandeira dos maçons. São os mesmos que nortearam a revolução francesa há mais de 200 anos. A maçonaria está presente em quase todas as revoluções e cismas da história dos últimos 300 anos. Em Viseu existe. De acordo com o que o Jornal do Centro apurou, a interferência e dispersão não permitiram que alguns maçons, por exemplo, conseguissem tomar as rédeas da pequena manifestação que no início deste ano em Viseu levou à adesão ao movimento da geração “à rasca”, um protesto de jovens que também envolveu alguns maçons que já nada têm a ver com outros como Alberto Sampaio, Aquilino Ribeiro, Fernando Vale, Álvaro Monteiro, Adolfo Amaro, João de Lemos ou o radiologista Luís Almeida Henriques - precursores da Maçonaria e com obra realizada, em alguns casos mesmo sob natural reserva, por imposição da ditadura ou dos primeiros tempos da nova liberdade.


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Jornal do Centro 23 | Setembro | 2011

textos e fotos ∑ José Lorena

Origens da Maçonaria A palavra francesa maçon - pedreiro - foi assumida há séculos para designar um movimento natural de livres pensadores que conseguiram significativas mudanças no mundo ocidental ao longo de séculos. A organização que hoje é conhecida como Maçonaria começou oficialmente em Inglaterra no início do século XVIII. A complexa organização inicial da Maçonaria anglosaxónica passou a ser designada por dogmática, apenas admitia membros que acreditassem numa corrente religiosa (que tivessem fé) e ainda hoje não permite que as mulheres militem no seu seio. A corrente francesa surgiria depois e é hoje designada por europeís-

ta, adogmática e liberal. Os seus membros não têm obrigatoriamente que ter uma crença religiosa, podem ser ateus ou agnósticos. A Maçonaria Liberal admite a existencia de mulheres “maçonas”, embora se assuma que a organização é, tradicionalmente, masculina. Por tradição, os maçons são homens “livres e de bons costumes” e pretendem obter “benefícios pela criatividade e sabedoria” dos seus membros. Os maçons procuram, por definição, o “desenvolvimento interior”. Ser melhor e ajudar o mundo a sê-lo é o grande objectivo da organização que levou, por exemplo à formação da primeira democracia europeia, em França, no século XVIII.

Maçonaria em Portugal A Maçonaria chegou a Portugal em meados do século XVIII. De acordo com historiadores , foram ingleses os primeiros maçons que passaram pelo país, criando uma primeira loja (lodge, do inglês), denominada por “Hereges e Mercadores” que se legalizou ao abrigo da Grande Loja de Londres. As duas correntes da Maçonaria começaram a ter uma considerável organização em Portugal a partir do início do século XIX, e depois, quando se revelou vencedor o Liberalismo. Durante o declínio da Monarquia e advento da República, a Maçonaria

assumiu um importante papel em Portugal, ocasião em que mais de metade dos políticos e interventores na vida social e partidária eram maçons. Actualmente há quatro correntes maçónicas: - Grande Oriente Lusitano (1802) - Grande Loja Legal Regular de Portugal, desde 1990 - Grande Loja Feminina de Portugal - Grande Loja Simbólica de Portugal - Antigo e Primitivo MemphisMisraim A Maçona ria possui perto de quatro mil membros em Portugal.

à conversa

Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, texto às 11h00. ∑P fotografia ∑ J Versão integral em www.jornaldocentro.pt

“A Maçonaria pode contribuir para uma democracia mais saudável”

António Reis é, até ao dia de ama manh ma n ã, o GrãoMestre da ob bediência maçónica Gra r nde Oriente Lusitano o (GO GOL). É a mais antiga or orgaanização maorga çónica que u existe em Por ortu uga gal, ten endo do-se form rmad mado o em 180 em 02. 2. Antó Ant tón niio Re Reis is é P Pro r feess ro ssor orr Auxi Au xilililiar ar da Facu cu uld dad adee de Ciências Ci C iênci cias Sociais Soc ociiaiss e H Humauma um nas da Universidade Nova de Lisboa. De passagem em Viseu, o Grão-Mestre do GOL, acedeu a ser entrevistado pelo Jornal do Centro para falar sobre a organização em Portugal e na região. O Grão-Mestre António Reis vai ser amanhã substituído no cargo por Fernando Lima, ex-líder da Sociedade Lusa de Negócios, gestor de empresas e actual presidente da Sociedade Galilei. António Reis cumpriu dois mandatos de três anos à frente do GOL. Na fotografia desta página, o Grão-Mestre é fotografado junto a um óleo de Manuel de Arriaga, familiar e primeiro Presidente da República Portuguesa.

A Maçonaria justifica-se na sociedade em que hoje vivemos?

A razão principal que levou ao nascimento da Maçonaria mantém-se actual. Tem a ver com a necessidade de construir pontes entre os homens, para além das divergências de carácter ideológico, político, partidário e, sobretudo, religioso. Foi a partir da necessidade de superar essas divergências, de encontrar um local ou uma organização onde se pudesse conviver, debater, ser tolerante e respeitar as ideias dos outros, que nasceu a Maçonaria no princípio do século XVIII, em Inglaterra. Era uma Inglaterra dividida por lutas religiosas e partidárias muito intensas. O que vemos hoje é ainda um mundo muito divi-

dido e partilhado por ideologias e opções políticas e religiosas diferentes e com tendência para cair em fundamentalismos, quer de carácter religioso, quer de carácter ideológico. A Maçonaria apresenta-se como forma de combater esses vícios e esses fundamentalismos e proporcionar às pessoas uma plataforma de entendimento que supere essas divisões. É isso que faz sentido no mundo de hoje em que todos nós estamos cada vez mais a ser testemunhas da gravidade das consequências desses fundamentalismos de vária ordem. E de que forma é que a Maçonaria tem acção no cenário que acaba de traçar?

Congregando, antes de mais, as elites de cada socie-

dade e de cada país no culto dos valores da tolerância, fraternidade, compreensão mútua, da procura da verdade sem dogmatismos de qualquer espécie. Nas lojas do Grande Oriente Lusitano (GOL) encontram-se pessoas com diferentes opções religiosas, políticas e ideológicas. Convivem de forma fraterna, discutem os problemas do país, as grandes questões da filosofia e da ciência, sem se hostilizarem. Na sua vida profana, como dizemos, podem ter opções diferentes, militarem até em partidos diferentes, e na sua loja procurarem opções em conjunto para os problemas da humanidade e do país, em particular. De que forma é que os maçons intervêm na sociedade? Há


8 À CONVERSA | ANTÓNIO REIS - GRÃO-MESTRE DO GOL alguma determinação nesse sentido por parte do GOL?

Reconhecemos uma grande liberdade de actuação para cada membro da Maçonaria. Mas não há dúvida nenhuma que os estimulamos a todos a empenharemse na área da solidariedade social da filantropia. A dimensão filantrópica caracteriza a maçonaria desde as suas origens. Em Portugal esta forma de actuar teve especial importância quando o Estadoprovidência era muito frágil no nosso país. Falo em fins do século XIX e início do século XX. Altura em que os maçons foram sempre gente empenhada em organizações de solidariedade social. E fundaram muitas que ainda hoje existem, como o Montepio Geral, fundado por maçons no século XIX. Algumas instituições foram fundadas por maçons e ainda hoje estão na posse do Grande Oriente Lusitano, como são os casos dos internatos de S. João, em Lisboa e no Porto. Dei exemplos de vestígios, quase simbólicos, do que era a imensa actividade filantrópica da Maçonaria portuguesa. Mas o que hoje prevalece na Maçonaria é a dimensão cívica, cultural e ética. O que pretende ser é uma vanguarda ética e cívica que defende grandes valores: a liberdade de consciência, a igualdade, a justiça, a tolerância, a cidadania e a laicidade, naturalmente. A separação entre a Igreja e o Estado foi, em grande parte, obra da Maçonaria portuguesa através dos governos da primeira república. Pretendemos ser defensores acérrimos destes valores. Constituímos uma espécie de elite que está sempre pronta a bater-se por eles e, depois, cada um opta pela melhor maneira prática de os defender. Pode fazê-lo dentro de um partido político, de uma associação cultural e cívica, através do tipo de profissão que acaba por escolher. Tudo isso contribui para levar por diante a defesa dos valores que defendemos. Falou na política. Esse é dado como um meio no qual a Maçonaria exerce influência. De que forma existe e como vê essa acção?

É preciso que fique muito claro que a Maçonaria não é uma organização política nem um outro tipo de partido político. Não pretende ser uma organização de massas, muito longe disso, mas sim que os seus membros possam influenciar a vida dos partidos políticos em que militam com base nos valores que apontei. A Maçonaria não é uma organização formada para dar ordens aos partidos políticos ou tentar manipulálos, nem que lhe obedeçam como marionetes na sua mão. E nem isso era possível pelo que já expliquei. Pode contribuir para uma democracia mais saudável, para evitar sectarismos e posições demasiado fechadas e promover o diálogo entre as diferentes forças políticas. Tudo isso pode ser uma relação útil por parte de maçons na sua relação com a vida partidária e com a vida política. Não telecomandamos os partidos políticos, os governos ou a Assembleia da República. Há deputados maçons sem dúvida, em diferentes partidos, há ministros e secretários de Estado maçons, sempre os houve, mas o que se passa é que não obedecem a nenhuma central de comando. O Grão-Mestre não é o dono de uma central que movimenta os peões no xadrez do tabuleiro político ou partidário.

Não pretendem dominar, mas sim orientar e influenciar. É assim?

É uma boa síntese essa. Não dominar, não manipular, mas fazer com que os valores maçónicos possam enformar a legislação do país e até o comportamento dos políticos. Quantos maçons existem em Portugal?

No Grande Oriente Lusitano somos cerca de dois mil. Em Viseu, segundo apurámos, existem cerca de meia centena de maçons. Quantas lojas existem na cidade?

Temos duas lojas em Viseu. A loja A lberto Sampaio e a loja Alves Martins - a mais recente -, em homenagem ao famoso bispo de Viseu, que era maçon. Na nossa obediência, o GOL, são as que existem em Viseu. O que é preciso para se ser maçon? Como se entra para a Maçonaria?

Mas qual é a marca que pretendem deixar com a influência que têm na acção de um partido político, por exemplo?

É sobretudo uma marca no plano ético. O maçon tem que ser exemplar na sua conduta ética na política, num partido político ou num órgão de soberania como um governo ou a Assembleia da República. O mesmo deve acontecer se for professor ou gestor num banco ou numa empresa. Deve pautar a sua actividade por padrões de excelência profissional. Se, como defendem, os grandes desenvolvimentos da humanidade estão ligados aos maçons, de que forma têm a marca da maçonaria os desenvolvimentos de Portugal do pós 25 de Abril?

Dou um exemplo concreto que tem a ver com a zona

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onde estamos, a região Centro do país. É o caso da Lei do Serviço Nacional de Saúde. É uma extraordinária Lei, que mudou completamente o panorama da Saúde em Portugal, principalmente no acesso que a ela tem a população. É da autoria de um grande maçon que me antecedeu no cargo de Grão-Mestre: António Arnaut, um homem de Coimbra. A Lei do Serviço Nacional de Saúde foi discutida na loja maçónica à qual

pertencia António Arnaut e recebeu contributos dos irmãos daquela loja antes de ter sido apresentada e aprovada na Assembleia da República em 1979. O mesmo tinha acontecido 60 ou 70 anos antes com a famosa Lei de Separação entre a Igreja e o Estado, apresentada por Afonso Costa na Loja do Futuro, em Lisboa. Estes são casos concretos em que a Maçonaria interveio na vida política e na legislação do país.

Actualmente entra-se para a Maçonaria por cooptação [admissão numa organização com dispensa de formalidades originariamente exigidas]. São os próprios maçons que na sua vida profana [exterior à organização] encontram pessoas com qualidades e interesse nas questões que ocupam e preocupam os maçons e os convidam a entrar. É a maneira mais comum de entrar, ou seja, através de um convite de um maçon a um não maçon. Mas não é obrigatório que seja sempre assim. Com a internet é mais fácil as pessoas aproximarem-se de nós sem ser através de mediação. Os pedidos são muito bem analisados e objecto de inquirições e várias conversas – que chamamos de sindicâncias – que obrigam a um conhecimento completo da vida da pessoa e das motivações que têm para se aproximar da Maçonaria. Só ao fim de um longo e rigoroso escrutínio é que essa pessoa é convidada e presta provas. Chamamos a isso a iniciação. A pessoa é sujeita depois a um interrogatório rigoroso e exigente em que pode passar ou chumbar. Qualquer maçon, por um motivo diver-

so, pode levantar oposição à entrada de um candidato. O escrutínio passa não só pelas pessoas da loja que o convidou, como também de todos os membros da obediência. Há quem pense que a Maçonaria não passa hoje em dia de uma agência de empregos. O dever de entreajuda dos maçons pode levar a que se pense assim? É uma enormidade dizê-lo?

Há dois prismas para analisar essa questão. É claro que a maçonaria é uma fraternidade. É uma sociedade em que os irmãos, como nos designamos, se procuram entreajudar como numa família. Se há a possibilidade de ajudar um dos membros é claro que o maçon o fará. Mas não é esse o objectivo da Maçonaria. Nenhum de nós interfere na questão dos empregos contornando a Lei. Procuramos ajudarnos uns aos outros como numa família sem utilizar aquilo a que se chama de cunha, no sentido de prejudicar outras pessoas para que aquele que é meu irmão possa obter um emprego. Há um caso verídico de alguém que não consegue subir numa carreira profissional e que é aconselhada a ser membro da Maçonaria ou do Opus Dei para o conseguir. Admite que as pessoas, por este tipo de necessidade ou desejo, procurem a Maçonaria?

Se as pessoas vêm com esse objectivo são rapidamente desiludidas. Nas provas de iniciação é-lhes dito que, com esse objectivo, não podem entrar na Maçonaria. E mais: às pessoas que têm essa preocupação só lhes posso dizer que é muito mais fácil fazê-lo através de um partido político, nomeadamente dos chamados partidos do poder, do que através da Maçonaria ou mesmo do Opus Dei. Não posso falar em nome do Opus Deis mas, sem dúvida nenhuma que os partidos da área do poder são, esses sim, propulsores da possibilidade de se conseguirem empregos. A recente questão que surgiu à volta dos serviços secretos portugueses fez transpirar para a comunicação social que a Maçonaria ou alguns dos seus membros estariam


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envolvidos. Falou-se por exemplo da loja Mozart e de membros seus que estiveram envolvidos na questão…

A loja Mozart pertence à Grande Loja Regular Legal de Portugal, não é o Grande Oriente Lusitano. Essa é chamada a Maçonaria Regular. Nós pertencemos à Maçonaria Irregular, Liberal e Adogmática. No Grande Oriente Lusitano somos completamente alheios a esse assunto. O Grande Oriente Lusitano e as suas lojas em Portugal têm sido alvo deste tipo de mediatização quando os seus membros estão envolvidos em questões públicas?

Não tenho ideia disso. Isso tem acontecido mais frequentemente com a Grande Loja Regular Legal de Portugal. Temo-nos mantido bastante alheados disso. Recorda-se certamente do caso da Universidade Moderna. Mais uma vez isso aconteceu com uma obediência que era a Grande Loja Regular Legal de Portugal. Temos tido uma grande preocupação em evitar que essas coisas aconteçam connosco. Somos muitíssimo prudentes e exigentes, também no nosso recrutamento, para evitar situações desse tipo. A Grande Loja Regular Legal de Portugal, de que fala, surgiu por uma dissidência do Grande Oriente Lusitano há cerca de duas décadas. Porque é que isso aconteceu?

Eles saíram do Grande Oriente Lusitano nos anos 80 porque entenderam adoptar a filosofia própria da Grande Loja Unida de Inglaterra e da chamada Maçonaria Regular que se distingue da nossa filosofia em dois aspectos essenciais. Em primeiro lugar porque obrigam à crença numa religião revelada, qualquer que ela seja e à existência de um princípio sobrenatural. Para os maçons do GOL não impomos nenhuma crença e, ao contrário deles, admitimos ateus e agnósticos no nosso seio porque entendemos que o princípio da liberdade de consciência deve ser levado até às últimas consequências. A segunda grande diferença é a de que os maçons

ligados à Grande Loja Unida de Inglaterra não admitem mulheres na Maçonaria, enquanto nós admitimos a existência de mulheres iniciadas na maçonaria. Sendo embora uma obediência exclusivamente masculina, o GOL reconhece o direito à iniciação das mulheres, necessariamente noutras obediências, e convida irmãs maçonas a irem aos trabalhos das lojas do GOL e aceita convites para ir a trabalhos de lojas de obediências femininas ou mistas. O que é uma obediência maçónica mista?

As obediências podem ter lojas exclusivamente masculinas, femininas ou mistas – que admitem os dois géneros. Há várias obediências mistas em Portugal. Há o chamado Direito Humano, uma obediência fundada nos finais do século XIX em França e que se espalhou por todo o mundo, e existe uma Federação Portuguesa do Direito Humano, com lojas masculinas, femininas e mistas. Existe também a Grande Loja Simbólica de Portugal, do Rito Antigo e Primitivo Menphis-Misrain, que se caracteriza por praticar um determinado rito. Os ritos são formas diferentes de praticar um ritual dentro de uma loja. As ramificações que teve ao longo dos anos não enfraquecem o legado histórico, ou o próprio conceito, da Maçonaria?

Sim, isso acontece em todas as organizações. Acontece com o Cristianismo, com as suas várias correntes. É quase inevitável que isso aconteça. É humano, demasiado humano. Mas isso não impede que as diferentes obediências maçónicas encontrem formas de cooperação. Todos nós partilhamos filosofias comuns: a da tolerância, a da fraternidade, a da laicidade. São valores comuns a todos nós. Eu tenho as melhores relações pessoais com os grãomestres de cada uma dessas obediências, até da própria Grande Loja Regular Legal de Portugal. Muitas vezes é necessário trocarmos impressões, analisarmos em comum determinados pro-

blemas do país e não nos guerreamos. Ao que se sabe a média de idades dos maçons em Portugal anda pelos 50 anos…

Não tenho estatísticas que o comprovem, mas a experiência leva-me a dizer que tem vindo a descer, pelo menos no GOL e nos últimos seis anos. O que tem havido é cada vez mais interesse na aproximação à Maçonaria por parte dos mais jovens, nas

faixas dos 20 e 30 anos. Lendo alguns dos requisitos para se ser maçon, que estão disponíveis, por exemplo, no sítio da internet do GOL – em www.gremiolusitano.eu –, regista-se, por exemplo que só pode ser maçon quem nunca tenha tido problemas com a Justiça. Nos dias de hoje muitos dos cidadãos têm problemas e questões que levam por vezes a que sejam cometidos pequenos delitos e ao cumprimento de

condenações consideradas menores. Esta é uma barreira importante para a aceitação de membros?

Pedimos obrigatoriamente o certificado de registo criminal. Tentamos saber alguma coisa sobre a vida da pessoa, se teve algum problema grave com a Justiça, embora o ter sido condenada uma vez não seja uma mancha para o resto da vida. Mas temos muito cuidado com isso. Se algum dos nossos membros é alvo de um processo judicial, é acusado e pronunciado pelo juiz, nesse caso é aconselhado a suspender a sua participação na Maçonaria até que haja uma sentença transitada em julgado. Se a sentença for condenatória a pessoa é aconselhada a demitir-se. Se o não quiser fazer há um Tribunal Maçónico que a pode irradiar da Ordem Maçónica. Houve muitos nomes de pessoas ilustres da região de Viseu na Maçonaria. Fale-nos sobre alguns. ... Aquilino Ribeiro foi maçon, por exemplo?

Foi. Sem dúvida que foi. Aquilino foi iniciado na Maçonaria em Lisboa e creio que na Loja Montanha, a que mais directamente esteve ligada à Carbonária. Para além de maçon, Aqui-

lino Ribeiro era carbonário. De pessoas mais recentes lembro-me por exemplo de João Soares Louro antigo presidente da RTP e secretário de Estado da Comunicação Social -, que foi iniciado na Loja Alberto Sampaio. O nome de Fernando Vale, um histórico da maçonaria portuguesa na região Centro, também está ligado a Viseu...

Fernando Vale é um dos mais ilustres maçons de sempre na nossa história e nesta região, juntamente com Emídio Guerreiro, mais a Norte. Vivemos em tempo de crise. A Maçonaria está atenta para se adaptar aos novos tempos?

Temos que estar muito atentos a estes sintomas de inquietação que vão proliferando, mas não podemos cair num certo catastrofismo, nem pensar que a democracia está condenada e que se caminha no sentido de uma certa anarquização das respostas políticas. Longe disso. Há que aperfeiçoar a democracia e os partidos. Não vejo alternativas a uma organização democrática em que os partidos políticos continuam a ter um papel fundamental.

A Maçonaria chegou à Madeira Está no último dia como Grão-mestre do GOL. Foram gratificantes estes anos?

Foram seis anos muito fecundos em que o GOL cresceu bastante e aumentou até o seu prestígio internacional. Aumentou o número de lojas e obreiros. Faltava-nos a implantação em alguns distritos e, sobretudo, conseguimos abrir uma loja na Madeira, a única Região Autónoma onde ainda não estávamos presentes. Nos Açores temos várias lojas e agora já temos uma oficina na Região Autónoma da Madeira. Isso acontece numa altura em que há um grande problema político e financeiro entre o Governo central e a Região da Madeira...

É verdade. E não fomos nós os responsáveis do buraco financeiro da Madeira. Mas, concerteza, é útil que a Maçonaria e , em especial, o GOL, estejam agora também presentes na Madeira, o que vai certamente contribuir para melhorar o nível democrático daquele território. Estão implantados em todo o território nacional?

O único distrito onde não estamos é o de Beja. É um distrito pouco povoado. De resto estamos presentes em todos os distritos com templos da nossa organização.


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região Candeeiros da polémica Dúvidas ∑ BE pergunta pelos candeeiros do mestre Arnaldo Malho. Câmara de Viseu diz que foram colocados 19 dos 47 lo que é obra de rua das mãos únicas do “Mestre da Serralharia” nascido em Viseu e o que, através dele, os seus discípulos foram construindo a partir do talento inato que cedo revelou. Mas tudo aponta para que Almeida Moreira ten ha sido o homem que mais aproveitou a sua obra para espalhar pelas ruas da cidade de Viseu, classificada como arte pública. Quando Aquilino R ibeiro lhe chamou “poeta do ferro” e Maria das Dores Almeida Henriques recordou num livro dedicado ao mestre: “deixou uma vasta obra espalhada pela cidade que o viu nascer, viver e malhar”, está tudo dito.

Candeeiros de rua . Está por investigar aqui-

A Candeeiros

de ferro forjado “comprovadamente” da autoria do Mestre Arnaldo Malho

DR

não dar garantias de preservar o património da cidade” e lamentou que “ao fim de 20 anos não conheça o património artístico da cidade”, ao apelar aos viseenses “para estarem atentos”. A par da polémica dos candeeiros de ferro forjado do mestre, o bloquista recorda que os candeeiros de ferro fundido Arte Nova da autoria do Arnaldo Malho e que se destacavam na Rua do Comércio também “desapareceram”, algum tempo depois de estarem “encavalitados” com novos adereços mandados colocar pela autarquia, assim como os portões do Mercado 2 de Maio, antiga praça da cidade.

A Candeeiros da escola do Mestre que a autarquia está a recolocar e cujos moldes se encontram na serralharia Malho

DR

lho já foram recolocados e os restantes 28 estão a acabar de ser concertados para serem colocados de uma só vez no centro histórico. Mas para o deputado do BE em causa estão nove candeeiros de ferro forjado que, adianta, “comprovadamente são originais do Mestre Malho e esses desapareceram das principais ruas. É urgente recolocá-los pa ra que não restem dúvidas”. Os restantes (os que a autarquia estará a recolocar), tudo apontam, explica Carlos Vieira “que sejam da escola do mestre mas não da sua autoria por terem uma caligrafia artística diferente”, cujos moldes descobriu na serralharia Malho, fundada pelo mestre e ainda de portas abertas na Rua do Arco. Da mesma opinião partilha João Carvalho, um interessado pela história da cidade de Viseu e que diz ter ficado “indignado” ao ver retirar um candeeiro da “casa paroquial da Sé para cima de uma camioneta com se fosse lixo de obra”. Carlos Vieira acusou a Câmara de Viseu “de

Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt

Misericórdia guardou dois depois das obras

∑ Dois dos nove candeeiros de que fala o deputado municipal do BE encontravam-se na fachada da Igreja da Misericórdia. Alberto Correia, director do Museu da Misericórdia confirmou que os candeeiros foram guardados pela Santa Casa. Para o responsável, isso não significa que sejam propriedade da instituição, estando disponível para entregar as peças, nomeadamente à Câmara, se assim o entender.

DR

Há 10 anos a alertar para a necessidade de preservar a arte pública do mestre viseense Arnaldo Malho, o deputado do Bloco de Esquerda (BE) na Assembleia Municipal, Carlos Vieira voltou à carga ao afirmar em conferência de imprensa que “neste momento não há nenhum candeeiro do mestre Malho na cidade”. Na última década, a autarquia de Viseu tem vindo a retirar os célebres e emblemáticos c a nde e i r o s d a z on a histórica da cidade em consequência das obras de requalificação que têm acontecido em várias fachadas. Carlos Vieira tem levado o caso às reuniões da Assembleia Municipal, em que a autarquia diz que estão a ser restaurados para recolocar nas ruas, mas, para Carlos Vieira não é bem assim: “Falase em alhos e ele responde-me em bugalhos”. Em resposta ao deputado municipal, o presidente, Fernando Ruas garantiu no final da última reunião do executivo que 19 dos 47 candeeiros do Mestre Arnaldo Ma-

A Candeeiros Arte Nova da autoria de Arnaldo Malho e que desapareceram da cidade

O presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas inaugurou no dom i ngo a re qualif icada Rua Nova da Balsa e envolventes, na Freguesia de Coração de Jesus. Um investimento de meio milhão de euros, pa ra mel hora r os arruamentos, zonas pedonais, zonas de estacionamento automóvel, sistema de esgotos e recolha de águas pluviais, ordenamento do trânsito

automóvel, supressão de barreiras arquitectónicas, estacionamento para pessoas com deficiência e locais apropriados para carga e descarga. O projecto englobou ainda a colocação de mobiliário urbano e construção de novos espaços verdes. A cerimónia contou com a participação de alguns moradores que reconheceram que os melhoramentos “beneficiaram em muito” aquela zona da cidade.

No início da rua foi ig ua l mente colocado um painel da autoria do artista plástico viseense, Alcídio Marques, reproduzida para azulejos por Maria do Amparo, que retrata “como seriam as terras da Balsa, em tempos idos”, explicou o presidente da Junta de freguesia, Diamantino Sa ntos e que o pintor baptizou de “balsa” por representar os “balseiros” que deram origem ao nome. EA

DR

Alcídio Marques pinta Balsa de outros tempos na rua requalificada



Jornal do Centro

12 REGIÃO | VISEU

João Cruz e Fernando Bexiga, vereadores do Partido Socialista (PS), na Câmara Municipal de Viseu, sugeriram ao executivo camarário que diminua as taxas para atrair mais investidores para Viseu. Em conferência de imprensa, na sede do PS, os vereadores propõem alterações na Taxa Municipal de Direito de Passagem (TMDP), Derrama e Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), numa tentativa de se proceder a uma “melhor gestão autárquica”. “A autarquia deveria suspender a aplicação da TMDP”, disse João Cruz alegando que “os viseenses pagam uma taxa por serviços não prestados pelo município” e que “são as empresas de telecomunicações quem efectivamente utiliPublicidade

za o bem de domínio público”. Quanto à Derrama, o PS propõem, por exemplo, “para as empresas com volume de negócios superior a 150.000.00 euros, registados em 2010, a aplicação da taxa de 1 por cento, contra 1,5 por cento apresentado pelo PSD. Os socialistas pretendem com isto, “relançar a economia e promover emprego no concelho”. No que diz respeito ao IMI, João Cruz admite que “o PDS tem vindo a aproximar o valor das taxas que o PS tem vindo a propor” ainda assim, os socialistas defendem “a percentagem de 0,53 para os prédios urbanos, contra os 0,6 por cento do PSD e 0,30 por cento para os prédios urbanos avaliados, nos termos do CIMI contra os 0,38 por cento defendido pelo PSD”. TVP

Medalha Municipal de Mérito para Arménio Lourenço Fernando Ruas∑ “Humildade e bom trabalho desenvolvido pelo cónego” A medalha municipal de mérito foi entregue ao cónego Arménio Ferreira Lourenço. A atribuição ocorreu no âmbito das comemorações do Dia do Município de Viseu, 21 de Setembro, no salão nobre da autarquia. Foi o presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, que entregou a condecoração e destacou “a humildade e o bom trabalho desenvolvido pelo cónego, no Lar de S. José e no Lar de S. António”. Arménio Lourenço disse “nada ter feito para ser digno da medalha” e que encontravam muitas pessoas presentes no salão dignas de receber tal distin-

qualidade de presidente da Assembleia Municipal, destacou “o crescimento de Viseu nos últimos 22 anos”. Os bons recursos humanos, as acessibilidades e a forte componente cultural, foram alguns dos adjectivos com que caracterizou Viseu, nos dias de hoje. O Secretário de Estado mostrou-se “orgulhoso por ser um dos elementos activos da cidade”. Fernando Ruas lembrou Cerimónia em Dia do Município que o dia do município ção. O cónego acabou por nificaria que “já não era serve para “reconhecer o “aceitar” a medalha e lem- preciso dar mais apoio às trabalho dos funcionários, brou “o bom trabalho re- muitas pessoas de estra- pelos anos de serviço” e prometeu “reforçar a aualizado por toda a equi- tos sociais mais baixos”. O secretário de Esta- to-estima e coesão da copa”. Num desabafo, disse que “a melhor notícia do adjunto da Economia munidade viseense”. era dizer que os lares ti- também marcou presença. Tiago Virgílio Pereira nham fechado, o que sig- Almeida Henriques, na

Tiago Virgílio Pereira

PS quer diminuir taxas para relançar economia

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Jornal do Centro

LAMEGO | VISEU | REGIÃO 13

23 | Setembro | 2011

CDS-PP faz rentrée em Lamego Lamego acolheu o regresso do CDS-PP no distrito de Viseu. Os dirigentes, deputados e membros do Governo trocaram impressões com os militantes, numa sessão inovadora de esclarecimentos e debates que se relevou “um sucesso”. Marina Valle, presidente da concelhia local destacou “o excelente trabalho desenvolvido pelo deputado Hélder Amaral e pela Comissão Política Distrital” e alertou para a situação do novo Hospital de Lamego. Rui Santos, líder distrital do CDS apelou “à promoção da cultura, dos produtos endógenos, do turismo, das pequenas e médias empresas, da reabilitação dos centros históricos e de uma nova ruralidade”. O líder parlamentar, Nuno Magalhães realçou as medidas com a marca Publicidade

CDS como “a extinção dos governos civis, a reforma do mapa administrativo e o novo modelo de avaliação dos professors” e enalteceu que “este Governo não tinha a obrigação, em 84 dias, de resolver os problemas que a governação socialista deixou”. Para o deputado Hélder Amaral, o importante “é que todos tenham consciência do estado a que chegamos e que, fruto disso, estamos obrigados a cumprir com aquilo que nos é imposto pela troika. É a identidade e própria sobrevivência do país que está em jogo”. TVP

Bispo de Viseu quer saber quantas pessoas vão à missa Garantia∑ Censo vai realizar-se para o próximo ano O Bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro quer saber quantas pessoas participam nas missas de Domingo na diocese. “O censo da prática dominical tem sido feito de 10 em 10 anos, tal como o censo civil”, lembrou o Bispo. Contudo, este ano não se realizou, “apesar da Conferência Episcopal não querer deixar cair esta prática”. O censo da prática dominical é qualitativo e quantitativo. Pergunta-se às pessoas porque são católicas, e porque vão à Igreja, mas o que o Bispo quer é saber quantas vão. “A diocese de Viseu achou que

devia manter a prática do censo quantitativo e, mesmo que algumas dioceses não adiram, nós vamos fazê-lo”, garantiu D. Ilídio. O censo vai realizar-se no próximo ano e o Bispo de Viseu teme que haja menos pessoas a ir à missa. “Se analisarmos o censo civil, reparamos que, tirando o concelho de Viseu, em todos os outros houve uma diminuição de população e é natural que a prática também tenha decrescido”, concluiu. Tiago Virgílio Pereira

JOÃO AZEVEDO VICE- PRESIDENTE DA MESA DA COMISSÃO NACIONAL João Azevedo, presidente da Federação do PS de Viseu, foi eleito vice-presidente da Mesa da Comissão Nacional, pela Comissão Nacional do Partido Socialista. João Azevedo fará parte do respectivo órgão presidido por Maria de Belém, que conta ainda com o vice-presidente, António Serrano, ex-Ministro da Agricultura e o secretário da mesa, António Borges. A Federação Distrital do Partido de Socialista de Viseu tem agora responsabilidades acrescidas no panorama político da estrutura nacional, uma vez que viu reforçada a sua representatividade nos vários órgãos eleitos. Na Comissão Política Nacional estará Miguel Ginestal e José Junqueiro, enquanto que João Cruz fará parte da Comissão de Fiscalização Económica do Partido Socialista. TVP


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14 REGIÃO | SÁTÃO | SERNANCELHE | RESENDE

23 | Setembro | 2011

Opinião

O novo imposto, as fortunas e a distribuição alimentar

Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu

a tomar ficam ao critério de cada um ou às entidades responsáveis. As grandes cadeias de distribuição alimentar nacionais desenvolvem uma política que nestes momentos de crise nada favorecem o apelo das instâncias superiores. As negociações com estes grupos revelam-se muito difíceis, as taxas a pagar pela utilização dos diferentes espaços nas prateleiras são por vezes proibitivas, as margens de lucro para os produtores são esmagadas com volumes de produtos a entregar por vezes difíceis de alcançar. Estes são posteriormente vendidos com margens de lucro de 100 a 150 por cento e mais. Tal situação conduz a lucros elevados e crescentes por parte destas entidades, com riscos muito controlados e ponderados, mas tem consequências devastadoras no sector agrícola, uma vez que vão estrangulando diariamente os produtores, já para não falar nos prazos de pagamento a 120 dias e da sua devolução findo esse tempo, ou reposição (uma maneira muito interessante de se trabalhar com o dinheiro dos outros). No caso destes grupos não pretenderem cooperar nesta iniciativa, situação que importa também respeitar, seria muito mais interessante e profícuo que passassem a pagar melhor aos produtores. Esta nova postura conduziria a uma distribuição da riqueza de forma mais equitativa e à colaboração de outros que até à data por vezes se encontram inibidos de o fazer. Seria uma das alavancas que poderia existir para o fomento da actividade agrícola e respectiva melhoria da economia nacional. O cultivo da terra sofreria um impulso com a consequente possibilidade de travar a desertificação cada vez mais galopante do interior de Portugal. Não será mais importante muitos poderem pagar do que apenas alguns e fomentar a iniciativa e o empreendedorismo tão necessário nesta altura? Nestes momentos será que ainda é possível ter o sol na eira e a chuva no nabal?

INCÊNDIO

Sernancelhe. Um incêndio de grandes proporções lavrou durante toda a tarde e noite de quarte-feira, na localidade de Mosteiro. Há hora do fecho do Jornal do Centro, encontravam-se a combater as chamas 134 bombeiros, acompanhados de 37 viaturas.

Nuno André Ferreira

A profunda crise económica que se vai alastrando e engolindo toda a Europa parece ter já atingido de forma muito severa, não só a França, como também a Alemanha, motor económico europeu. Atentos a este fenómeno, os empresários franceses, alemães e alguns espanhóis dispuseram-se e ofereceram-se a pagar um imposto suplementar para minimizar esta crise. Este gesto, que poderá ter na sua base uma dimensão cívica e humana, demonstra provavelmente uma profunda capacidade de antecipação aos factos, visão temporal ampla e abrangente, inigualável capacidade para negociações futuras e certamente um modo de antecipar e minimizar a evidente diminuição de receitas e lucros dos produtos que não se inserem no segmento dos bens de primeira necessidade. Esta iniciativa deve por certo estar alicerçada em estudos económicos detalhados. O trabalho de casa foi seguramente muito bem feito. Em Portugal, e até à data, este gesto não encontrou, por partes das pessoas mais ricas, o reflexo desejado, remetendo-se a um silêncio comprometedor que lhes retirará espaço de manobra no futuro, quando este provável imposto venha a entrar em vigor. Duas das maiores fortunas nacionais encontramse ligadas à distribuição alimentar e, segundo se consta, não se encontram particularmente receptivas a esta iniciativa, vão-se queixando de já pagarem muitos impostos e da profunda burocracia existente, o que também não deixa de ser verdade. Recordo-me do Ex Senhor Presidente da República ainda recentemente incentivar e instigar o aumento da actividade agrícola e o consumo de produtos nacionais como uma das medidas para melhorar a depauperada balança de transacções económicas. A adopção de uma política por parte desses grandes grupos económicos na valorização e cooperação efectiva com os produtores nacionais, assente numa lógica diferente da actual, conduziria a resultados distintos. As opções

A Maria Lopes, à direita, diz ter sido burlada e abusada sexualmente

Antigo GNR detido pelo NIC de Viseu Contradição∑ Mulher garante que deu dinheiro, homem nega tudo “Dei mais de 5.000 euros ao homem que andava a distribuir o pão, porque dizia que me ia arranjar um noivo e até me pôs um anel de noivado no dedo” contou Maria Lopes, de 51 anos. A mulher, natural Brufe, em Sátão, que sofre de perturbações mentais, disse ainda que, apesar de “nunca ter conhecido o noivo, ia dando o dinheiro ao distribuidor de pão porque lhe dizia que não tinha para comer”. Maria Lopes acusa ainda o ex-GNR de “gozar com ela” e a ter assediado sexualmente. “Meteume o dedo na vagina por duas ocasiões, uma vez na rua e outra dentro de casa”, explicou. A mulher contou o que se passava à irmã, Amélia Lopes, que ligou à GNR a denunciar o caso. “Andávamos há

vários dias a seguir o indivíduo e apanhámo-lo em flagrante”, disse fonte da GNR de Viseu. A mesma fonte garante que o ex- GNR, actualmente na reserva, “nunca teve nenhum problema disciplinar ao longo dos anos de serviço”. “Nego todas as acusações e vou prova r em tribunal que é tudo menti ra”, a f i r mou o ex-militar, de 53 anos, residente em Cepões, Viseu. O homem, que ajudava na distribuição do pão naquela zona, há cerca de três meses, foi detido pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Viseu, no passado dia 14 do corrente mês, pelas 7h10 da manhã, no último dia de “serviço”. “O rapaz que fazia a distribuição do pão naquela zona ado-

eceu e ele ofereceu-se para desenrascar, sem receber nada”, explicou Maria de Jesus, proprietária da panificadora “Refinado Aroma”, em Cepões. O ex-GNR diz estar “de consciência tranquila” e que “só uma vez entrou na casa de Maria Lopes para ler uma carta da Segurança Social”. Para o ex-GNR, “toda a história foi preparada por alguém” por considerar que a mulher “não tem capacidade mental para tanto”. O homem foi presente ao Tribunal de Viseu, no dia 15 de Setembro, onde lhe foi aplicado termo de identidade e residência, como medida de coação. Tiago Virgílio Pereira tiago.virgilio@jornaldocentro.pt

QUEIMADA

Resende. Uma idosa de 70 anos sofreu queimaduras graves em 70 por cento do corpo durante o combate a um incêndio, na sexta-feira, em Barrô, concelho de Resende e teve de ser hélitransportada para o Hospital S. João, no Porto. O alerta para os bombeiros foi dado às 13h53. De acordo com o Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) a mulher estava em casa e, quando se apercebeu do incêndio próximo da sua, tentou dominá-lo, mas não conseguiu.

DETIDO

Resende. A Polícia Judiciária (PJ), através da directoria do Norte, com a colaboração da GNRSEPNA de Lamego, deteve um trabalhador agrícola de 29 anos, por suspeita da autoria, pelo menos, de cinco incêndios florestais, ocorridos nos meses de Agosto e Setembro. Os incêndios, de acordo com um comunicado da GNR de Viseu, “foram ateados em zonas fortemente florestadas”, nas localidades de Portela, São Martinho de Mouros e Paus.



Jornal do Centro

16 REGIÃO | ENTREVISTA

23 | Setembro | 2011

“Sabia de algumas tomadas de decisão na rua” Fátima Ferreira foi presidente do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas de Viseu até 18 deste mês, dia em que se demitiudo cargo que conquistou por eleições em Outubro de 2010, e de todos os lugares que ocupava dentro e fora do partido, nomeadamente de deputada na Assembleia Municipal de Viseu. O que a levou a demitir-se a meio do mandato?

Não foi uma decisão a quente. Foi muito difícil depois de muitos anos de política que fiz por convicção, mas sinto que foi a atitude mais correcta por vários motivos. A emoção que se sente na voz ao responder à pergunta faz perceber que terá havido um motivo muito forte.

Foram muitas razões ao longo do tempo e um somatório de coisas. Não vai ser entendida assim, vai ser entendida como um virar de costas no momento em que o partido está numa situação em que não é poder, em que houve alteração de líder e inclusive da presidente nacional [das Mulheres Socialistas] que eu não apoiei. E está à frente da Federação o dr. João Azevedo que tem procurado valorizar e dar autonomia ao Departamento das Mulheres Socialistas, uma coisa pela qual lutámos muito e que era um constrangimento. Isso seria um motivo para a continuidade e não a saída antes do tempo.

Há um arrastar de situações ao longo do tempo que começaram a ter danos na minha saúde, na minha estabilidade e no meu equilíbrio.

José Lorena

Quais foram as situações que a levaram a agora a renunciar ao mandato?

Os primeiros desafios e a implementação da primeira estrutura de mulheres no distrito não é de todo

uma tarefa fácil. Tivemos que encontrar o nosso espaço, as nossas metas e os nossos objectivos e trabalhar nesse sentido, as primeiras barreiras foram encaradas como desafios, mas a determinada altura, quando as barreiras vão aparecendo e percebemos que são colocadas intencionalmente e de forma sistemática para nos desmotivarem, e que há objectivos mais ou menos obscuros para essas barreiras, sentimos que há uma tentativa de descredibilização.

madas de decisão, como estrutura federativa de igual importância à estrutura federativa dos homens (sorri), o Departamento das Mulheres Socialistas sabia algumas tomadas de decisão na rua. Acreditou que a entrada de José Azevedo para presidente da Federação pudesse alterar o que acaba de dizer?

Acreditei e acredito que quem me substituir terá outras condições de trabalho. Então porque saiu agora?

Está a falar de quê?

Estou a falar de vários protagonistas, homens e mulheres que, com ambições políticas, entendiam a minha intervenção como ameaça para essas ambições pessoais de ascensão no partido. Inclusive durante os anos de Governo [do PS] em que podíamos ter acesso mais facialmente à informação, as portas eramnos fechadas para trabalhar. Quando estavam em causa as nossas lutas contra a violência doméstica ou outros temas que eram capas de jornais, as próprias estruturas que estavam onde havia representantes socialistas eram as primeiras a fechar as portas e começámos a sentir a inutilidade do nosso esforço. Admite que o anterior presidente da Federação do PS Viseu, José Junqueiro foi uma das pessoas que lhe dificultou a vida?

Não me quero focalizar no dr. José Junqueiro porque não foi o único protagonista ao longo destes anos, havia deputados, havia secretários de Estado, havia pessoas do partido colocadas em lugares de nomeação política que podiam ter colaborado mais nestas causas. O que estava aqui não era qualquer tentativa de protagonismo, porque se não fosse a minha convicção teria continuado, continuava a aparecer, continuava a enfeitar mesas, a verdade é que quando era necessário participar em to-

Já não aguentava mais. Se é injusta a minha saída para o João Azevedo, a minha desmotivação não permitia mais. Não deixa de ser estranha a contrariedade ao realçar o papel de João Azevedo e sair nesta altura.

Eu tenho fibromialgia que se agrava em momentos de stress. E percebi que estava decidida a fazer esta paragem para reflectir. Podia arrastar o departamento até Outubro, mas acho que o distrito merece mais e se pode ter uma nova líder que faça melhor, o partido só tem a ganhar com isso. Sai zangada com alguém?

Sou socialistas desde que me conheço e não imagino ter outro partido, mas entendo que fazer política não é um jogo, estar na política implica que as pessoas se respeitem, aceitem as diferenças e num partido como o PS, talvez ingenuamente, acho que temos que ser melhores, diferentes. Não podemos tolerar que haja práticas políticas de tirar o tapete a pessoas que estão a fazer o seu trabalho de forma séria. Sentiu que lhe estavam a tirar o tapete?

Senti. Sempre que havia uma eleição a aproximar-se e havia pessoas que interessava colocar em determinados sítios, sentia-se essa tentativa de desvalorização do meu trabalho. Se não hou-

vesse a Lei da Paridade, as listas não tinham mulheres. Isto passa-se em qualquer partido. Que análise faz do PS em Viseu?

A participação das mulheres na política não é uma tarefa fácil, ao lado dos jogos políticos muito fortes com redes montadas em que os homens estão sempre nos lugares que pretendem. Mas esta forma de fazer política não é a das mulheres, começa a ser prática da maioria das mulheres quando percebe que não consegue fazer política se não utilizar as mesmas armas, por vezes, até com mais subtileza, o que me desgosta, não querendo particularizar isto nas duas mulheres de Viseu à frente das concelhias (Viseu e Lamego). Quanto ao partido, tenho esperança que o dr. João Azevedo seja um bom líder da Federação de Viseu. E José Junqueiro foi um bom líder?

O dr. José Junqueiro tem qualidades únicas de trabalho e de competência política. Tem outras características que me desagradam. Porém, debati com ele sempre o que estou a dizer aqui. Não vou colocar no dr. José Junqueiro o peso de tudo, mas também contribuiu. De certo modo, sentia que estavam nas mãos deles muitas decisões que seriam importantes para o trabalho do Departamento. Vai afastar-se só do Departamento das Mulheres Socialistas ou vai abandonar os restantes cargos que ocupa?

O meu afastamento é total. Encabecei um projecto com objectivos e metas que têm a minha marca e da minha equipa. Agora não quero que fique a sombra para um determinado caminho, e a candidata que ganhar as eleições tem toda a legitimidade para apresentar um novo projecto. Emília Amaral



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23 | Setembro | 2011

educação&ciência CÃMARA DE NELAS INAUGURA CENTRO ESCOLAR

Opinião

Seminário Maior de Lamego A Casa e a Escola Sacerdotal 1961 -2011 o amor ao seminário e se intensifique o germinar de novas vocações. Situando-se o Seminário Maior num local de singular beleza, nevrálgica e aprazível localização, com espaço circundante e estruturas volumosas; estando nós conscientes dos desafios que as transformações sócio-demográficas e económicas nos colocam e da necessidade que temos de algumas estruturas de apoio aos sacerdotes e à formação do laicado, poderá ser, no seguimento da reflexão feita no Conselho de Presbíteros, este o ano em que se consolide a decisão das funções que o edifício pode vir a conceder à Igreja de Lamego. Neste sentido daremos o nosso contributo, com a apresentação (à consideração) e análise de um estudo de oportunidades. Elevemos ao Senhor da messe solene louvor por tão grande obra, sobretudo no que se refere a pessoa daqueles que “chamados” aqui trilharam o caminho sacerdotal; recordemos o Sr. D. João da Silva Campos Neves, o bispo construtor, do íntimo de quem saio a coragem para realizar tão grandiosa obra, na qual ainda hoje se pode comprovar a estrutura da atemporalidade; confiemos às nossas comunidades a oração pelo seu Seminário e por todos aqueles que hoje aqui percorrem o caminho da descoberta e confirmação sacerdotal; abraçamos os nossos sacerdotes, para que aqui reencontrem o espaço da sua identidade sacerdotal; abrimos as portas aos antigos alunos para que, nesta família alargada, possamos construir aleg remente o Rei no de Deus. Paulo Alves Reitor do Seminário Maior de Lamego

Tiago Virgílio Pereira

Estamos a celebrar os 50 anos da abertura do actual Seminário Maior de Lamego, solenemente ocorrida a 17 de Setembro de 1961. A comemoração convida-nos à ascensão jubilar, orientada para o louvor ao seu Criador e assinalada no reconhecimento e gratidão a tantos que, ao longo desses anos, foram autênticas pedras vivas de tão singular construção. Assim, este ano há-de ser especial oportunidade de (re)encontro e (re) tempero para aqueles que aqui foram “casa e escola sacerdotaf”. Recordamos os seminaristas, as equipas formadoras, os funcionários, os benfeitores ... tantos ... que ao longo destes 50 anos, aqui encontraram, serviram e amaram o único Mestre e Senhor Jesus Cristo. No exercício do sacerdócio ministerial, no testemunho do sacerdócio laical, na generosa disponibilidade e sapiencial empenho formativo, no serviço discreto e generoso, na magnanimidade e abundância oblativa, foram e serão sempre o Seminário de Lamego. Objectivo estruturante do programa comemorativo definiu-se, desde cedo, a determinação em aproveitar “a festa” como oportunidade para o reacendimento vocacional. Celebrar o seminário significa redescobrir o seu valor e a sua missão, lançar as redes, escancarar as portas, para que a Igreja da Diocese de Lamego possa aqui reencontrar o sentido do chamamento e a natureza da vocação sacerdotal ... a importância de ter vivo o seu seminário. Neste sentido, estamos disponíveis e interessados em acolher todas as propostas e iniciativas que possam concorrer para que, nos mais diferentes grupos ou comunidades, se intensifique

A Câmara Municipal de Nelas abriu no dia 14 o novo Centro Escolar. O novo edifício vai servir os alunos que até agora estavam dispersos pelas escolas da vila, de Moreira, de Folhadal, de Vila Ruiva e de Senhorim. O centro escolar dotado de valências modernas e com 21 salas, custou cerca de quatro milhões de euros, comparticipado por fundos comunitários em cerca de 2,7 milhões de euros, sendo o investimento restante de cerca de 1,2 milhões de euros pagos pela autarquia. Durante a inauguração da escola, a presidente da Câmara de Nelas, Isaura Pedro afirmou que “a construção do espaço reforça a certeza de ser a educação a prioridade da edilidade”.

A Director lembrou que a escola pública voltou a “surpreender”

EA

Alves Martins coloca 32 em Medicina Adelino Azevedo Pinto ∑ “Esta é uma geração fantástica” A Escola Secundária Alves Martins (ESAM), em Viseu, colocou 32 alunos no curso de Medicina. “Esta é uma geração fa ntástica e que não deve ser menosprezada”, disse Adelino Azevedo Pinto, director da ESAM ao Jornal do Centro. O director lembrou que “um aluno com este perfil, tem de ser bom a todas as disciplinas e, nos exames nacionais, ma nter ou supera r a nota”, o que aconteceu com quase todos os bons alunos da escola. Contudo, o “objectivo da ESAM não passa por ter esta bandeira de colocar 30 ou 340 alunos em Me-

dicina, o fundamental é dar continuidade ao bom ensino”, esclareceu. O director mostrouse “muito contente com os resultados obtidos” e destacou as boas práticas da secular Alves Martins. “É um trabalho sólido que tem vindo a ser feito há muitos anos pelos bons professores da casa”. Aliado a este factor, também “as excelentes infra-estruturas e o ambiente de cumplicidade e dedicação vivido dentro do perímetro escolar” constituem a fórmula do sucesso. O responsável lembrou que a escola pública, “por vezes tão mal tratada e mal vista” voltou a surpreender e que

“presta um excelente serviço”. O melhor aluno, Miguel Saraiva, com média de 19,6 valores, disse ao Jornal do Centro que o segredo está “no esforço pessoal e pelo estudo de temáticas que agradam”. O viseense de 17 anos destacou também o “grande apoio familiar” e o “espírito de camaradagem vivido entre colegas”. O jovem entrou no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), no Porto. O ano passado, a ESAM colocou 27 alunos no curso de Medicina. Tiago Virgílio Pereira

ESCOLA DO 1º CICLO REMODELADA EM RESENDE A Escola do 2.º Ciclo do Ensino Básico de Resende foi inaugurada no dia 15 depois de ter sofrido obras de remodelação e modernização no valor de 600 mil euros. A cerimónia, que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Resende, António Borges, marcou a abertura do novo ano lectivo no concelho. A EB2 é frequentada por 312 alunos, tem 18 salas de aula, uma sala de apoio a alunos com multideficiência, e um conjunto de valências de apoio. Durante a cerimónia, António Borges afirmou que “uma sociedade que não investe na educação, é uma sociedade que terá problemas sérios no futuro e que jamais conseguirá responder às ambições e aos anseios da população”. EA


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ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 495 DE 9 DE SETEMBRO DE 2011 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.


Jornal do Centro

Suplemento Futebol 2011/2012

09 | Setembro | 2010

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Histórico

VISEU PELA PRIMEIRA VEZ COM 8 EQUIPAS NOS NACIONAIS DE FUTEBOL É o primeiro ponto em destaque no início de mais uma temporada nos nacionais de futebol. A representatividade do distrito cresceu esta temporada. Pela primeira vez, e é história que se faz na Associação de Futebol de Viseu, há 8 equipas em competição, divididas pela II e III Divisão. Se é verdade que há muito que Viseu perdeu protagonismo ao estar fora, há muito tempo, das principais competições - Ligas profissonais - certo é que, de forma sustentada em muitos dos casos, vão-se dando passos importantes na afirmação das equipas da região. Ao crescimento do Tondela, que esteve a 90 minutos, e a uma vitória de disputar o playoff de acesso à II Liga, apareceu o Cinfães a assegurar, com brilhantismo, a subida à II Divisão. Por entre a desilusão que foi a época do Académico de Viseu, a quem os adeptos quase obrigam a ser melhor que todos e a subir de divisão, pelo peso e o historial que o nome Académico ostenta, Oliveira de Frades e Sampedrense souberam manter-se na III, e partem para esta nova época com um acréscimo importante de experiência que poderão capitalizar para fazerem, assim se espera, épocas mais tranquilas que a anterior. Em Penalva, uma época sem sobressaltos, com a equipa a disputar a fase de subida que nunca foi, assumidamente, o seu objectivo. Esta época, mais do mesmo. Espera-se que o Penalva continue a ser das formações mais fortes da série C, embora a manutenção conti-

nue a ser a linha orientadora do projecto que o épocva têm deixado os adeptos a sonhar com clube foi construíndo nos últimos anos. a II Liga. No caso dos viseenses, porque proAs novidades este ano são Sporting de cura recuperar o espaço e a importância que já Lamego e Canas de Senhorim, essa sim, es- deteve no futebol do distrito. treia absoluta nos nacionais, fruto de uma “proNo final da Primavera, logo moção administrativa” à qual chegou depois se verá. de ter sido segunda classificada na Divisão de Honra de Viseu, ganha precisamente pelo S. João da Pesqueira ssa Sporting de Lamego que assim regressa Armamar Tabuaço aos nacionais de futebol, onde é um Lamego clube com historial. Resende Cinfães Sabe-se que o ano da subida é, por norma, o mais difícil, face a equi-ipas mais experientes nas competiTarouca ções nacionais, pelo que não aspiram a Penedono a. mais que em lutar pela permanência. Moimenta da Beira No caso do Canas de Senhorim a tarefa é os que foi ainda mais árdua se considerarmos Sernancelhe Vila Nova de Paiva rital, com uma equipa construída para o distrital, Castro Daire alguns arranjos de última hora paraa enfrentar este tremendo desafio que é a III Divisão Nacional. É por isso uma época carrega-quipas da de esperança para as equipas S. Pedro do Sul rtem da região, onde alguns partem com mais ambições que Satão Oliveria de Frades outros. Tondela na I I e Académico de Viseu na Viseu III são, por razões óbvias, Penalva do Castelo Vouzela das equipas de quem mais se espera. No caso do Tondela porque as últimas Mangualde

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Nelas

Tondela

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Ficha Técnica Director Paulo Neto Edição Gil Peres Textos Gil Peres Fotografia Nuno Ferreira, Gil Peres

Publicidade Catarina Fonte Ana Paula Duarte Grafismo Marcos Rebelo Impressão Grafedisport


Jornal do Centro

Suplemento

09 | Setembro | 2010

3 Futebol 2011/2012 Campeonato Nacional da III Divisão – Série C

1ª Jornada (12/09)

4ª Jornada (10/10)

7ª Jornada (07/11)

10ª Jornada (05/12)

Penalva – Alba Lusitânia – Oliveira Frades S. J. Ver – Alpendorada Sampedrense – Fiães Cinfães – Avanca Aguiar Beira – Bustelo

Oliveira Frades – Aguiar Beira Alpendorada – Alba Fiães – Penalva Avanca – Lusitânia Bustelo – S. J. Ver Cinfães – Sampedrense

Alpendorada – Cinfães Oliveira Frades – Avanca Alba – Bustelo Penalva – Cinfães Lusitânia – Sampedrense Aguiar Beira – S. J. Ver

Aguiar Beira – Avanca Bustelo – Fiães Cinfães – Alpendorada Sampedrense – Oliveira Frades S. J. Ver – Alba Lusitânia – Penalva

2ª Jornada (26/09)

5ª Jornada (24/10)

8ª Jornada (14/11)

11ª Jornada (12/12)

Alba – Aguiar Beira Oliveira Frades – Penalva Alpendorada – Lusitânia Fiães – S. J. ver Avanca – Sampedrense Bustelo – Cinfães

Oliveira Frades – Alpendorada Alba – Fiães Penalva – Avanca Lusitânia – Bustelo S. J. Ver – Cinfães Aguiar Beira – Sampedrense

Fiães – Aguiar Beira Avanca – Alpendorada Bustelo – Oliveira Frades Cinfães – Alba Sampedrense – Penalva S. J. Ver – Lusitânia

Avanca – Bustelo Fiães – Cinfães Alpendorada – Sampedrense Oliveira Frades – S. J. Ver Alba – Lusitânia Penalva – Aguiar Beira

3ª Jornada (03/10)

6ª Jornada (31/10)

9ª Jornada (28/11)

Alba – Oliveira Frades Penalva – Alpendorada Lusitânia – Fiães S. J. Ver – Avanca Sampedrense – Bustelo Aguiar Beira – Cinfães

Alpendorada – Aguiar Beira Fiães – Oliveira Frades Avanca – Alba Bustelo – Penalva Cinfães – Lusitânia Sampedrense – S. J. Ver

Fiães – Avanca Alpendorada – Bustelo Oliveira Frades – Cinfães Alba – Sampedrense Penalva – S. J. Ver Aguiar Beira – Lusitânia

Campeonato Nacional da III Divisão – Série D 1ª Jornada (12/09) Águias Moradal – Gândara Vigor Mocidade – Ac. Viseu Marinhense – Nogueirense Tocha – Oliv. Bairro Riachense – Sourense B. C. Branco - Monsanto 2ª Jornada (26/09) Gândara – B. C. Branco Ac. Viseu – Águias Moradal Nogueirense – Vigor Mocidade Oliv. Bairro – Marinhense Sourense – Tocha Monsanto - Riachense 3ª Jornada (03/10) Gândara – Ac. Viseu Águias Moradal – Nogueirense Vigor Mocidade – Oliv. Bairro Marinhense – Sourense Publicidade

Tocha – Monsanto B. C. Branco - Riachense 4ª Jornada (10/10) Ac. Viseu – B. C. Branco Nogueirense – Gândara Oliv. Bairro – Águias Moradal Sourense – Vigor Mocidade Monsanto – Marinhense Riachense - Tocha 5ª Jornada (24/10) Ac. Viseu – Nogueirense Gândara – Oliv. Bairro Águias Moradal – Sourense Vigor Mocidade – Monsanto Marinhense – Riachense B. C. Branco - Tocha 6ª Jornada (31/10) Nogueirense – B. C. Branco

Oliv. Bairro – Ac. Viseu Sourense – Gândara Monsanto – Águias Moradal Ricachense – Vigor Mocidade Tocha - Marinhense 7ª Jornada (07/11) Nogueirense – Oliv. Bairro Ac. Viseu – Sourense Gândara – Monsanto Águias Moradal – Riachense Vigor Mocidade – Tocha B.C. Branco - Marinhense 8ª Jornada (14/11) Oliv. Bairro – B.C. Branco Sourense – Nogueirense Monsanto – Ac. Viseu Riachense – Gândara Tocha – Águias Moradal Marinhense – Vigor Mocidade

9ª Jornada (28/11) Oliv. Bairro – Sourense Nogueirense – Monsanto Ac. Viseu – Riachense Gândara – Tocha Águias Moradal – Marinhense B.C. Branco – Vigor Mocidade 10ª Jornada (05/12) B.C. Branco – Sourense Monsanto – Oliv. Bairro Riachense – Nogueirense Tocha – Ac. Viseu Marinhense – Gândara Vigor Mocidade – Águias Moradal 11ª Jornada (12/12) Sourense – Monsanto Oliv. Bairro – Riachense Nogueirense – Tocha Ac. Viseu – Marinhense Gândara – Vigor Mocidade Águias Moradal – B.C. Branco


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09 | Setembro | 2010

CLUBE DESPORTIVO DE CINFÃES

Um grande desafio!

É a grande incógnita esta temporada na Zona Centro da II Divisão. “Novato” nestas coisas da II, o Cinfães tem, no entanto, alguns factores que podem funcionar como potenciadores de uma dinâmica de sucesso que o clube soube imprimir nos últimos anos. A excepção terá sido há duas épocas, quando se salvou in extremis da descida aos distritais. Mas até nessa dificuldade o clube soube tirar ensinamentos. Migueli é o timoneiro deste projecto. O homem que conseguiu o milagre da manutenção e que na época segunte fez história no clube e trouxe o Cinfães até esta II Divisão. A experiência de alguns jogadores do plantel dá algumas garantias, mas esta divisão, e esta série, têm dado mostras de grande equilíbrio entre as equipas, pelo que tudo pode acontecer. Amealhar pontos, e rapidamente, é o caminho.

II DIVISÃO Série Centro Presidente Joaquim Barbosa Data de Fundação 1931 Estádio Prof. Cerveira Pinto Lotação 5.000


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09 | Setembro | 2010

5 Futebol 2011/2012

ANDRÉ MARQUEIRO

ARMANDO

CARLITOS

DIOGO TORRES

EDUARDO

HUGO TEIXEIRA

JOÃO REIS

JOEL

LUÍS CARVALHO

MIKI

PADEIRO

PEDRO GOMES

QUIM PEDRO

ROGÉRIO

RUI COSTA

RUI LOPES

SERRA

TIAGO

Publicidade

TONINHO

MIGUELI -

Treinador

VÍTOR BORGES

MIGUEL ABRANTES -

Adjunto


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09 | Setembro | 2010

CLUBE DESPORTIVO DE TONDELA

À terceira será de vez?

Em poucos anos, fruto de uma aposta forte e sólida num projecto desportivo, alicercado em bases estáveis, e sem megalomanias, o Tondela conquistou o estatuto de equipa mais representativa da região. Os números e o percurso das suas equipas de futebol nos últimos anos não deixam dúvidas sobre esse aspecto, mas é também um acréscimo de responsabilidade. Embora o discurso da subida à II Liga não seja assumido categoricamente, no íntimo, de todos, desde dirigentes a jogadores, técnicos e adeptos, há a esperança que este seja o ano do Tondela. Na época passada o playoff ficou a uma vitória. Com um técnico com muitos anos de futebol, como é o caso de Vítor Paneira, certamente que se não se repetirem alguns “desperdícios” pontuais do passado, o caminho pode ser de êxito.

II DIVISÃO Série Centro Presidente Gilberto Neves Coimbra Data de Fundação 1933 Estádio Estádio João Cardoso Lotação 5.000 Web www.facebook.com/ CDTondela


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09 | Setembro | 2010

7 Futebol 2011/2012

AVELINO

BERE

CARLOS ANDRÉ

CLÁUDIO

FÁBIO PACHECO

FERREIRINHA

GEORGE

GOMES

HÉLDER LOPES

HUGO COSTA

LUÍS AURÉLIO

MAGANO

MANGUALDE

MÁRCIO SOUSA

MATERAZI

PEDROSA

PICA

PIOJO

RONAN

RUCA

TIAGO LOPES

TÓ MIGUEL

VIEIRINHA

WNDES

ANDRÉ RAFAEL

CARLOS REGO

VITOR PANEIRA -

Treinador

PAULO CADETE

ROGÉRIO SANTOS

ROLANDO CRUZ -

Roupeito


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09 | Setembro | 2010

SPORTING CLUBE DE LAMEGO O ano do regresso

É um clube com historial no futebol português este Sporting de Lamego que está de regresso aos nacionais, depois de brilhantemente ter conquistado a Divisão de Honra de Viseu. Um clube que soube “renascer” e reencontrar-se com o caminho do sucesso desportivo, depois de alguns anos em que esteve nos distritais, nos quais caíu por força de algum desinvestimento feito na sua equipa de futebol. Reergeu-se e está, por mérito e direito, de novo nos nacionais. É o “solitário” na competitiva Série B, onde mede forças com várias equipas da região Norte, habitualmente fortes no contexto do futebol em Portugal. Mais que o ano do regresso espera-se que possa ser o ano da confirmação do Sporting de Lamego como um clube para competir nos nacionais.

III DIVISÃO Série B Presidente José Fernandes Data de Fundação 1934 Estádio dos Remédios Lotação 3500 Web http://lamegodesportivo.blogspot.com


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09 | Setembro | 2010

9 Futebol 2011/2012

ADRIANO

ALFREDO

BEAUD

BIMAIA

EMANUEL

FREITAS

HÉLDER SARMENTO

IBRAHIMA

IGON

JOÃO MÁRIO

MÁRCIO

MARCO

PATRÍCIO

PISKO

QUINZINHO

RAFA MARQUES

RAFA SILVA

SORRILHA

XARRATO

XIMA

ZÉ CARLOS

FEBRAS -

Treinador

MAGALHÃES -

Adjunto

RUI SOUSA -

Massagista


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09 | Setembro | 2010

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ACADÉMICO DE VISEU FUTEBOL CLUBE

Carregados de esperança!

É de Viseu, chama-se Académico, e pouco importará aos mais indefectiveis, e exigentes adeptos, todo o processo que envolveu a criação do clube. É ainda o peso do nome que ostenta, e a cor negra das camisolas, que torna o Académico o clube que é. Pouco importa que tenha algumas insuficiências, e esteja ainda num caminho de sustentação e consolidação do seu projecto. Os academistas exigem vitórias, e não fazem por menos. É a esperança em ver regressar o clube ao protagoninsmo que já teve no futebol português que os move. É por isso um Académico que ainda consegue arrastar adeptos ao Fontelo, e a acompanhar a equipa fora de casa. A paixão que move os seus seguidores, retira-lhes por vezes algum discernimento. O tempo, por vezes tão bom conselheiro, não funciona para os lados do Fontelo. Saber fazer da “pressão” força, é o desafio.

III DIVISÃO Série C Presidente António da Silva Albino Data de Fundação 2005 Estádio Estádio Municipal do Fontelo Lotação 15.000 Web facebook.com/Académico-de-Viseu-Futebol-Clube-Página-Oficial


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11 Futebol 2011/2012

ÁLVARO

AUGUSTO

BACARI

BAIO

CABIDO

CALICO

CANELAS

CASAL

DÉ DÉ

FILIPE

JOÃO PAULO

JORGE CUNHA

LEO

LUISINHO

MARCO ALMEIDA

MATEUS

NUNO

RICARDO

RUI SANTOS

TIAGO GONÇALVES

TIAGO HENRIQUES

VITINHO

ZITO

Publicidade

LIMA PEREIRA - Treinador

Publicidade

CANIMA - Adjunto

JOSÉ ALVES - Massagista


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09 | Setembro | 2010

G. DESP. R. CANAS DE SENHORIM

O ano da estreia!

Esta época é uma nova página que se escreve na história do Canas de Senhorim. Pela primeira vez, o clube está nas competições nacionais de futebol. É por isso um desafio que também se coloca a dirigentes, técnicos e jogadores. Assumiram aceitar o convite de jogar na III Divisão, e agora têm pela frente a tarefa de mostrar que estão lá por direito próprio, e que há que contar com a equipa. Pedir algo mais que a manutenção é utopia. Pedir que a equipa lute por ela, é o que se pode exigir. Sabe-se que o ano da estreia é difícil, frante a equipas mais rodados e com outro andamento. É essa a tarefa que João Bento tem em mãos, até porque se trata de um treinador que já viveu situação semelhante no Oliveira de Frades. É também nessa experiência do seu técnico nos nacionais que poderá passar muito do sucesso desportivo desta época.

III DIVISÃO Série C Presidente Germano Simão Data de Fundação 1934 Estádio Complexo Desportivo C. Senhorim Lotação 6000 Web http://gdrcanassenhorim.blogspot.com/


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13 Futebol 2011/2012

CANÁRIO

CARLOS MIGUEL

CUNHA

DOMINIQUE

ÉLIO

FERNANDO PEDRO

JOÃO FARTURAS

JOÃO MIGUEL

JOÃO ADRIÃO

LUÍS LOPES

MARCO SOUSA

MIGUEL DUARTE

PEDRO ANDRÉ

PEDRO CORREIA

ROBERTO

SERJÃO

SIMÃO

TOJÓ

JOÃO BENTO -

Treinador

BRUNO FERREIRA -

Adjunto

ANDRÉ MARQUES -

JORGE SILVA -

Adjunto

Massagista

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09 | Setembro | 2010

G. DESP. OLIVEIRA DE FRADES À procura da afirmação!

É um belo exemplo de perserverança e crença nas suas capacidades, e no potencial dos grupos que tem sabido reunir. O caminho para chegar aos nacionais não foi fácil. Como não tem sido alcançar a manutenção. Mas é no saber manter-se fiel ao rumo que traça que o Oliveira de Frades tem alcançado os seus objectivos. Esta época é uma equipa mais madura e experiente nas andanças da III Divisão a que entra nesta prova. O objectivo é simples e passa por se manter mais um ano, mas se possível sem o sofrimento que têm sido as anteriores. Numa série que se antevê equilibrada, o segredo passará por somar pontos, e depressa.

III DIVISÃO Série C Presidente Miguel Paraiso Data de Fundação 1945 Estádio Parque Desportivo Oliveira de Frades Lotação 2500 Web www. gdoliveiradefrades.weebly.com


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15 Futebol 2011/2012

ANDRÉ

ANTÓNIO TRINDADE

BRUNO PARENTE

CALDAS

DIOGO

FÁBIO CUNHA

GITO

HÉLDER SAMIR

JOÃO PAULO

JOÃO PEDRO

JOÃO PEREIRA

JOSÉ CARLOS

MAURO

MEIRELES

NUNO PEDRO

NUNO

PEDRO SANTOS

RAFAEL

RÚBEN

SEMEDO

RUI ALMEIDA -

Treinador

MARIANO -

Massagista

KIKAS -

Chefe Dep. Futebol


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09 | Setembro | 2010

SPORT CLUBE DE PENALVA DO CASTELO

Manter a tranquilidade!

Em Penalva do Castelo há muito que o caminho está traçado. Um clube que alia a solidez directiva, à estabilidade das suas equipas técnicas, e à fiabilidade dos seus planteis. Era assim com Carlos Agostinho, já foi assim com António Carlos e certamente que será caminho a manter. Os vários anos que esteve na II Divisão deram ao Penalva uma responsabilidade acrescida, fruto dos seus êxitos desportivos, mas nada condizentes com a realidade financeira do clube e da região. Pedir mais do que aquilo que a equipa tem dado é querer a Lua. Mais do que querer a manutenção é, provavelmente, pedir demais, embora tudo possa acontecer. Os dirigentes assumem o discurso realista, e responsável, de uma época sem sobressaltos. Tranquilamente rumo aos objectivos, é o que se espera.

III DIVISÃO Série C Presidente Guilherme Barros Data de Fundação 1945 Estádio Parque Desportivo de Sant´Ana Lotação 4.000 Web www.scpc.no.sapo.pt


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17 Futebol 2011/2012

ALEX

BERNARDO

BRUNO LOUREIRO

CRISTÓVÃO

DIOGO

FARIA

FERRARI

FLÁVIO AMARAL

GAMARRA

KALIFA

LUÍS

MATEUS

MIKA

NÉLSON

PAPI

REUSS

SÉRGIO FONSECA

TIAGO

VITOR

ANTÓNIO CARLOS -

Publicidade

Treinador

TONI -

Adjunto

CARLOS COUTO -

Adjunto

JOÃO P. ROSA -

Fisioterapeuta


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09 | Setembro | 2010

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UNIÃO DESPORTIVA SAMPEDRENSE

Seguir o rumo do sucesso!

Depois de uma época que se pode considerar muito boa, e em que assegurou, com algum à vontade a manutenção, espera-se que a Sampedrense possa esta temporada manter esse caminho, e esse rumo de sucesso desportivo. Tem o capital de uma época de experiência nos nacionais, e isso poderá fazer toda a diferença. Soube também manter grande parte dos seus jogadores e reforçar-se com alguns atletas que poderão revelar-se mais valias. A soma de todos estes factores poderão concretizar, de novo, o objectivo da manutenção. Poderá ser a Sampedrense uma das surpresas da prova esta temporada na série C da III Divisão. Há pelo menos essa expectativa.

III DIVISÃO Série C Presidente José Gomes Data de Fundação 1946 Estádio Municipal da Pedreira Lotação 2.000 Web facebook.com/pages/União-Desportiva-Sampedrense/


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19 Futebol 2011/2012

ANDRÉ MALO

ANDRÉ VALENTE

BAIXOTE

BETO

GOUVEIA

HÉLDER JORGE

HUBERT

JIMMY

JOÃO HEITOR

JOHNNY TAYLOR

LUIS COSTA

LUIS GIRÃO

MARCIO RODRIGUES

MARCOS BASTIDAS

MATHIEW RODRIGUES

MOREIRA

NEVES

SÉRGIO

TAGUI CARLOS SOUSA -

Publicidade

Treinador

PEDRO FIGUEIREDO -

Publicidade

Adjunto

ARLINDO -

Massagista


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09 | Setembro | 2010

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Campeonato Nacional da II Divisão B Zona Centro

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Associação Futebol de Viseu 2011/2012

1ª Jornada (04/Set)

6ª Jornada (23/Out)

11ª Jornada (04/Dez)

DIVISÃO DE HONRA

Madalena – Gondomar Operário – Coimbrões Padroense – Anadia Cinfães – Angrense Amarante – S. J. Ver Oliv. Bairro – Tondela Paredes – Sp. Espinho Boavista – Aliados Lordelo

S. J. Ver – Paredes Tondela – Angrense Aliados Lordelo – Anadia Gondomar – Padroense Coimbrões – Cinfães Sp. Espinho – Amarante Operário – Oliv. Bairro Madalena – Boavista

Aliados Lordelo – Gondomar Tondela – Coimbrões S.J.Ver – Sp. Espinho Angrense – Operário Anadia – Madalena Padroense – Boavista Cinfães – Oliv. Bairro Paredes – Amarante

2ª Jornada (18/Set)

7ª Jornada (30/Out)

12ª Jornada (11/Dez)

Angrense – Padroense Anadia – Paredes S. J. Ver – Cinfães Tondela – Amarante Aliados Lordelo – Oliv. Bairro Sp. Espinho – Operário Gondomar – Boavista Coimbrões – Madalena

S.J.Ver – Tondela Angrense – Aliados Lordelo Anadia – Gondomar Padroense – Coimbrões Cinfães – Sp. Espinho Amarante – Operário Oliv. Bairro – Madalena Paredes – Boavista

Gondomar – Paredes Coimbrões – Aliados Lordelo Sp. Espinho – Tondela Operário – S.J.Ver Madalena – Angrense Boavista – Anadia Oliv. Bairro – Padroense Amarante – Cinfães

Arguedeira Sátão Castro Daire Fornelos Parada Paivense Vale de Açores Mortágua Lusitano Alvite Viseu e benfica Silgueiros Lamelas Molelos Lageosa do Dão Tarouquense

3ª Jornada (25/Set)

8ª Jornada (06/Nov)

13ª Jornada (18/Dez)

Anadia – Angrense Padroense – S. J. Ver Cinfães – Tondela Amarante – Aliados Lordelo Oliv. Bairro – Gondomar Boavista – Coimbrões Madalena – Sp. Espinho Paredes – Operário

Tondela – Paredes Aliados Lordelo – S.J. Ver Gondomar – Angrense Coimbrões – Anadia Sp. Espinho – Padroense Operário – Cinfães Madalena – Amarante Boavista – Oliv. Bairro

Gondomar – Coimbrões Aliados Lordelo – Sp. Espinho Tondela – Operário S.J. Ver – Madalena Angrense – Boavista Anadia – Oliv. Bairro Padroense – Amarante Paredes – Cinfães

4ª Jornada (02/Out)

9ª Jornada (13/Nov)

14ª Jornada (08/Jan)

Angrense – Paredes S.J. Ver – Anadia Tondela – Padroense Aliados Lordelo – Cinfães Gondomar – Amarante Coimbrões – Oliv. Bairro Sp. Espinho – Boavista Operário – Madalena

Tondela – Aliados Lordelo S.J. Ver – Gondomar Angrense – Coimbrões Anadia – Sp. Espinho Padroense – Operário Cinfães – Madalena Amarante – Boavista Paredes – Oliv. Bairro

Paredes – Coimbrões Sp. Espinho – Gondomar Operário – Aliados Lordelo Madalena – Tondela Boavista – S.J. Ver Oliv. Bairro – Angrense Amarante – Anadia Cinfães – Padroense

5ª Jornada (09/Out)

10ª Jornada (27/Nov)

15ª Jornada (15/Jan)

Angrense – S. J. Ver Anadia – Tondela Padroense – Aliados Lordelo Cinfães – Gondomar Amarante – Coimbrões Oliv. Bairro – Sp. Espinho Boavista – Operário Paredes – Madalena

Aliados Lordelo – Paredes Gondomar – Tondela Coimbrões – S. J. Ver Sp. Espinho – Angrense Operário – Anadia Madalena – Padroense Boavista – Cinfães Oliv. Bairro – Amarante

Coimbrões – Sp. Espinho Gondomar – Operário Aliados Lordelo – Madalena Tondela – Boavista S.J. Ver – Oliv. Bairro Angrense – Amarante Anadia – Cinfães Padroense - Paredes

I DIVISÃO - NORTE Resende Sernancelhe Ferreira de Aves Nespereira Boassas Vouzelenses Moimenta da Beira Vilamaiorense Sezurense Oliveira Douro Ceireiros Roriz Carvalhais

I DIVISÃO - SUL Mangualde Nelas Campia Sp. Santar Santiago Cassurrães Vila Chã de Sá Cabanas de Viriato Moimenta do Dão Carregal do Sal Canas Santa Maria Parada de Gonta Farminhão Nadufe


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Jornal do Centro 23 | Setembro | 2011

economia Clareza no Pensamento (http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Bolsa de valores sociais

A Bolsa de Valores Sociais (BVS) é uma Bolsa de Valores mas aqui os bens são sociais e não monetários. O objectivo da BVS é facilitar o encontro entre organizações da sociedade civil criteriosamente seleccionadas e investidores sociais (doadores) dispostos a apoiar essas organizações através da compra de suas acções sociais. Seguindo o exemplo do mercado de capitais, a BVS promove o encontro e zela pela transparência da relação entre a organização e o investidor social. Garantindo assim que o investimento social é o mais eficaz possível, com resultados que podem ser acompanhados a qualquer momento pelos investidores sociais. Ao promover os conceitos de investimento social e investidor social, a BVS propõe que o apoio às organizações da sociedade civil seja visto como um investimento que deve gerar um novo tipo de lucro - lucro social. Todas as Organizações e os projectos cotados são apresentados no site da BVS (www. bvs.org.pt) de forma

Madalena Malva Docente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu malva@estv.ipv.pt

a que o investidor social possa escolher o(s) projecto(s) com os quais tem mais afinidades. Cada acção social está cotada a 1 euro e a aquisição mínima é de cinco acções sociais. O investidor é livre para determinar o valor que quer adquirir em acções (donativo). Pode, inclusive, investir em mais do que um projecto em simultâneo. Os projectos são inúmeros e diversi f icados, pode investir socialmente no Centro de I nter pret aç ão d a Abelha, da Aldeia de Chãos – Rio Maior, na Revista Rugas da associação Vida Atlântico - Funchal, ou no projecto doutor palhaço promovido pela organização Operação Nariz Vermelho com actuação em Lisboa, Porto, Coimbra e Braga. No sítio da internet da BVS pode conhecer estes e outros projectos, todos eles têm um relatório de acompanhamento pormenorizado onde pode, entre outras coisas, verificar em que estádio se encontra o projecto. Us a ndo o le m a do BVS, “Está na hora de investir em boas acções.”.

Protestos contra portagens nas A23, A24 e A25 vão intensificar-se Anúncio ∑ Comissão de utentes revelou novas “acções de luta” A comissão contra as portagens nas auto-estradas A23, A24 e A25 anunciou na quarta-feira a realização de novas “acções de luta” com o objectivo de fazer o Governo retroceder na intenção de introduzir a cobrança de taxas naquelas rodovias. A comissão quer deixar claro que as alternativas às auto-estradas “não são viáveis” e, para isso, segundo Francisco Almeida, vão ser convidados os jornalistas para seguirem, em autocarro, um ou mais camiões pesados entre Viseu e Aveiro pela Estrada Nacional (EN) 16. “Assim ficará claro quando dizemos que não há

Castro Daire com Feira das Colheitas A Câmara Municipal de Castro Daire vai promover a I Festa das Colheitas do Concelho, dias 1 e 2 de Outubro no Largo da Feira das Vacas na Vila. O certame pretende dar a conhecer os paladares e tradições associadas às colheitas da região, numa iniciativa Publicidade

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Restaurantes Pastelarias Talhos Cozinhas Estantarias Mobiliário de escritório Gelatarias Panificadoras Lavandarias Ar Condicionados Assistência Técnica Estrada de Silgueiros Km 1.3 / Lugar da Alagoa / 3500-543 Viseu Tel.: 232 952 022 / Fax: 232 951 176 e-mail: polomagnetico1@gmail.com

alternativas”, disse, não avançando uma data para a iniciativa. Fra ncisco A l meida apontou, durante uma conferência de imprensa realizada em Viseu com a presença de elementos dos distritos da Guarda, Vila Real e Castelo Branco atravessados pelas A23, A24 e A25, outras iniciativas, como a “mobilização das juntas e assembleias de freguesia afectadas pelas futuras portagens”. A comissão de utentes divulgou uma carta tipo que vai ser entregue a todas as autarquias das regiões atravessadas por estes eixos rodoviários, no sentido de que estas

que se pretende ser comunitária e de interacção permanente com os visitantes. O espaço de realização da Feira estará composto por barraquinhas onde podem ser encontrados e comercializados os produtos regionais que resultam das colheitas no Concelho.

aprovem moções contra as portagens. Em paralelo, serão realizados momentos de recolha de assinaturas em murais de papel que serão enviados ao primeiro-ministro, bem como entregues cartas à população com as razões para os protestos, às quais basta juntar selo e enviar. Segundo a comissão, serão também retomadas as marchas lentas e os buzinões nas três auto-estradas. Uma audiência ao Presidente da República vai ser pedida para, sinalizou Francisco Almeida, explicar a Cavaco Silva que “as portagens prePublicidade

judicam o interior e prejudicam o país”, sendo este o lema das futuras acções de protesto. “Prejudicam o interior porque muitas empresas vão falir e o desemprego vai aumentar. E prejudicam o país porque, com maior desemprego aumentam os encargos com o pagamento de subsídios de desemprego e com a falência de empresas diminui a base tributária, com menos impostos a recolher pelo Estado”, notou o representante de Viseu da comissão de utentes contra as portagens. Lusa


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20 ECONOMIA | INVESTIR & AGIR

23 | Setembro | 2011

PSA retoma laboração em pleno após cinco dias de paragem A fábrica da Peugeot-Citroen (PSA), de Mangualde, retomou na quarta-feira a plena laboração depois de cinco dias de paragem, devido à falha no fornecimento de parafusos, da responsabilidade de um fabricante francês. E l í sio Ol ivei ra , director financeiro da empresa, disse à Lusa que os 1300 trabalhadores da PSA voltaram ao trabalho, nos três turnos de laboração, “com plena normalidade” depois de resolvido

o problema que esteve na origem da paragem forçada. A paragem, a meio da semana passada, deveu-se a problemas no fornecedor de parafusos, peças de “alta tecnicidade e robustez”, essenciais para a linha de montagem dos dois modelos produzidos na PSA Mangualde, que é a maior empresa do distrito de Viseu e uma das ma iores instaladas em Portugal. Lusa

Nuno André Ferreira

Motivo ∑ Problemas no fornecedor de parafusos e peças essenciais pararam linha de montagem

A A Peugeot-Citroën emprega actualmente 1300 trabalhadores

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Arquivo

Welcome Center Viseu inaugurado no dia do turismo

Integrado no programa de comemorações do Dia Mundial do Turismo, 27 de Setembro, o Turismo Centro de Portugal está a promover várias iniciativas desde a passada terça-feira em 41 municípios da região. Do conjunto das actividades salienta-se a inauguração do Welcome Center Viseu, este sábado, dia 24, às 18h00. O novo espaço, instalado na Casa do Adro, é uma espécie de loja de turismo inovadora, na qual o turista obterá informação útil, com recurso às novas tecnologias, ao mesmo tempo que terá a possibilidade de adquirir produtos tradicionais e regionais, de elevada qualidade e, na sua maio-

ria, com origem certificada. Em Sátão, vão ser assinados igualmente no sábado, às 12h00, no salão Nobre, vários protocolos de colaboração entre o Turismo Centro de Portugal e o município. O objectivo dos acordos é “agilizar procedimentos de licenciamento e promoção dos empreendimentos turísticos”, releva o convite da cerimónia. A Câmara Municipal de Castro Daire aproveita a efeméride para divulgar o património monumental e natural do concelho através de duas visitas guiadas: Trilho dos Moinhos|Eiriz – Parada de Ester e visita à Igreja da Ermida. EA

Opinião

Tânia Costa Consultora Financeira viseu@recuperacao.eu

Familias Sobreendividadas Os jornais noticiam que as famílias portuguesas estão a colapsar, sobreendividadas, são cada vez mais incapazes de honrar os créditos que acumularam. O direito português consagra um regime que visa intervir directamente nas situações de sobreendividamento de pessoas singulares, permitindo-lhes não ficarem com as dívidas ad eternum, requerendo o perdão das suas dívidas. Apesar de a lei estar em vigor desde 2004, continua a ser desconhecida, e por falta de informação, ainda são poucas as pessoas que recorrem ao processo de insolvência para resolver as suas situações de incumprimento, apesar dos benefícios para a sua vida familiar. Afastada a possibilidade de chegar a acordo com os credores, não deve deixar o caso chegar ao ponto em que estes vão a tribunal executar e pedir a penhora dos bens, é sempre mais penoso e despendioso para o devedor. Prevê a lei que qualquer pessoa singular dotada de “boa fé”, possa requerer a sua exoneração, o que o liberta de eventuais dívidas pendentes de pagamento – seja qual for o montante. A figura da “exoneração do passivo restante” constitui assim uma nova oportunidade de reabilitação económica - fresh start (recomeço), das pessoas e famílias. Esta medida, específica da insolvência de pessoas singulares, tem como objec t ivo pr i mord i a l conceder uma segunda oportunidade ao indivíduo permitindo que este se liberte do passivo que possui e que não consiga pagar no âmbito do processo de insolvência.



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Jornal do Centro 23 | Setembro | 2011

desporto Visto e Falado

AGENDA FIM-DE-SEMANA

Vítor Santos

FUTEBOL

vtr1967@gmail.com

II DIVISÃO NACIONAL SÉRIE CENTRO Futebol Selecção Sub17 em Viseu

Cartão FairPlay Numa região sem estádios do Euro, para o bem e para o mal, ambicionar a jogos de topo da equipa A de Portugal é uma utopia. Viseu candidatar-se a eventos importantes nas selecções jovens é por isso o caminho certo que a Associação de Futebol de Viseu tem sabido trilhar. Com mérito, e pela capacidade já demostrada, aí está mais uma fase de apuramento para um Europeu. Andebol Moimenta da Beira

03ª jornada - 25 Set - 15h00

Cartão Vermelho Numa altura em que, cada vez mais, se impôe contenção financeira nos clubes, obrigá-los a deslocações permanentes de 300 ou mais quilómetros, não é correcto. O ABC de Nelas na Série B da II Nacional não faz sentido. Devia a Federação Portuguesa de Futebol repensar a forma como tem estruturadas as competições.

S.J. Ver

-

Angrense

Madalena

-

Sp. Espinho

Paredes

-

Operário

Cinfães

-

Tondela

Oliv. Bairro

-

Gondomar

Amarante

-

Aliados Lordelo

Boavista

-

Coimbrões

SÉRIE B

A Em Março de 2011 Portugal defrontou a Ucrânia, também em Moimenta da Beira

3ª jornada - 25 Set - 15h00

Andebol - Euro 2012

Sp. Mêda

-

Grijó

Infesta

-

Vila Real

Portugal volta a Moimenta da Beira

Cesarense

-

Vila Meã

Sp. Lamego

-

Sousense

Leça

-

Alpendorada

Serzedelo

-

Rebordosa

Moimenta da Beira volta a receber um jogo internacional de andebol entre selecções. No próximo dia 23 de Outubro, um domingo, a principal selecção de Portugal regressa a um pavilhão onde tem conseguido resultados positivos. Desta vez, Moimenta surge na caminhada de Portugal para o Campeonato da Europa 2012, que vai ser disputado na Holanda,

de 4 a 16 de Dezembro, do próximo ano. Portugal tem ambições em lá chegar, mas terá pelo caminho adversários complicados. Desde logo a formação Sérvia, adversária em Moimenta da Beira, o que trás por isso uma expectativa acrescida para este jogo. Ganhar aos sérvios poderá ser um passo decisivo rumo ao Europeu. A outras são a Roménia e a Grécia.

Esta será a quarta vez, em menos de três anos, que o excelente Pavilhão Municipal de Moimenta da Beira recebe um jogo internacional de alto nível, o que, na perspectiva do autarca José eduardo Ferreira, “revela a aposta do município em tornar o desporto uma marca deste território”. Durante a cerimónia de assinatura do protocolo de colaboração en-

tre a autarquia e a Federação de Andebol de Portugal (FAP), o edil destacou ainda a importância deste jogo para a região: “A alta competição motiva os nossos jovens e mostra os nossos produtos, o nosso território”. A selecção nacional vai estar durante três dias na vila, durante os quais estão previstos treinos abertos ao público e visitas às escolas.

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C 3ª jornada - 25 Set - 15h00 Valecambrense -

Oliv. Hospital

Avanca

-

Oliv. Frades

P. Castelo

-

C. Senhorim

Sampedrense -

Ac. Viseu

Nogueirense

-

Bustelo

Sanjoanense

-

Alba

Europeu Futebol Sub-17

Portugal joga apuramento em Viseu Viseu quer voltar a ser talismã para a selecção de Sub-17 anos de Portugal. Foi em 17 de Maio de 2003, que Portugal conquistou no Fontelo o título de Campeão Europeu, numa final frente à Espanha, que vencemos por 2 a 1 com dois golos de Márcio Sousa, actual jogador do Tondela. Nessa altura despontavam na selecção jogadores como João Moutinho,

Miguel Veloso, Carlos Saleiro e Paulo Machado. Agora, 8 anos depois, Viseu volta a acolher os sub17, não para uma fase final, mas para disputarem na região o apuramento para a Fase de Elite, de onde sairão as equipas que vão jogar o Europeu , em 2012 na Eslovénia. O distrito de Viseu vai ser sede do Grupo 2 com Portugal, Rússia, Finlândia e

Roménia. Esta Fase de Qualificação vai decorrer de 24 a 29 de Outubro, em Viseu, Santa Comba Dão, Penalva do Castelo, Mangualde e Tondela. Jogos de Portugal 24/10 (Viseu) Portugal - Rússia 26/10 (Santa Comba Dão) Portugal x Finlândia 29/10 (Tondela) Roménia x Portugal

Gil Peres

Futsal ABC de Nelas na Série B

-

Anadia

III DIVISÃO NACIONAL

Fase Apuramento ∑ Selecção defronta Sérvia dia 23 de Outubro no Pavilhão Municipal Cartão FairPlay Portugal está de regresso a Moimenta da Beira para um jogo internacional de andebol. É já a quarta vez que tal acontece, fruto da excelência das instalações desportivas que o concelho que oferece, e também dos méritos organizativos da Associação de Andebol de Viseu, em parceria com a autarquia local. Não é para todos!

Padroense

A Portugal foi campeão em Viseu em 2003


DESPORTO | RALICROSS 23

Jornal do Centro 23 | Setembro | 2011

TAÇA DE PORTUGAL DE RALICROSS

Hugo Lopes é “vice”, Ivo Rosa termina em 3º Montalegre fechou o Campeonato Nacional de Ralicross, a Taça de Portugal e as competições de Crosscar. Na prova organizada pelo Clube Automóvel de Vila real, ficaram definidos os campeões da nova época. De Viseu, carregados de esperança, partiram Hugo Lopes na Divisão 8, e Ivo Rosa, na Divisão 5. Dois pilotos que, matematicamente, podiam Publicidade

ainda aspirar ao título nas respectivas divisões. Também Bernardo Maia, jovem piloto de Lafões que corre na Divisão 8 Troféu Iniciação - aspirava ainda a ser vice-campeão, ele que era precisamente o campeão em título nesta categoria. A jornada de Montalegre acabou, no entanto, por correr menos bem a Ivo Rosa, que teve problemas no motor do seu Peugeot 205 GTi, optando

por não correr na fina., enquanto Hugo Lopes, apesar de ter ganho uma das mangas, contou com concorrência à altura, o que não permitiu materializar, neste ano de estreia, o sonho do título. Q u a nto a B er n a rdo Maia, teve em Montalegre uma actuação mais condizente com o seu valor, mas foi incapaz de superar a concorrência de Pedro Ribeiro, Rafael Lobato e Hugo Lopes que es-

A Hugo Lopes terminou a final na 3ª posição tiveram muito fortes nesta última prova da época. Bernardo Maia, piloto de Lafões, entregou assim o título conquistado na época passada. Ainda assim, contas feitas, balanço bem positivo para os pilotos viseenses. Hugo Lopes sagrou-se Vice-Campeão na Divisão 8, atrás de Rafael Lobato, enquanto Ivo Rosa terminou no 3º lugar da Divisão 5, com o título

entregue a Ana Matos. O piloto não escondia no final a sua satisfação pelo que conseguiu alcançar neste ano de estreia e deixou a garantia que para o ano promete estar mais forte. No resto das categorias, na Divisão 1, o título foi para Pedro Matos que impôs o Citroen Xsara WRC, apesar de forte oposição de Rui Sirgado, que acabou por ganhar a final de Montalegre com

o seu Peugeot 306 T16. Na Divisão 2, vitória para João Sousa, em Peugeot 306. Dominou as mangas, venceu a final e conquistou o título. No crosscar, o novo campeão é Pedro Rosário que consegue de novo o título sendo assim pela segunda vez campeão nesta categoria. Quanto ao Trofeu de Crosscar o lugar mais alto fica na posse de Saulo Dias. GP


24 DESPORTO | MODALIDADES

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Futsal

Federação rejeita recurso e confirma ABC de Nelas na Série B A Federação Por t uguesa de Futebol (FPF) negou o recurso apresentado pelo A BC de Nel a s e recon f i r mou o clube na Série B da II Divisão Nacional de Futsal. Recorde-se que os nelenses haviam recorrido do alinhamento inicial das séries proposto pela FPF, no qual o A BC de Nelas hav ia sido colocado na Série B, e o Lameirinhas, da Guarda, na Série A. Para os dirigentes do clube de Nelas esta divisão não fazia sentido, por questões geográficas, já que a Série B é constituída maioritariamente por clubes do Sul do país. O rec u rso apresent a d o fo i e n t ã o n e g a do e agora não resta ao clube outra solução que não seja com-

A Viseu 2001 vai jogar na Série A SANTA COMBA DÃO

MOIMENTA DA BEIRA

petir na Série B, o que vai obrigar a algumas deslocações bem distantes como várias idas a Lisboa, Cascais ou Albufeira. Ao Jornal do Centro, uma dirigente do clube con f i rmou que o clube “não vai apresentar mais nenhum recurso” pelo que, adiantou ainda “dia 8 de Outubro lá esta remos pa ra o início do campeonato”. O dia 8 de Outubro é precisamente a data da 1ª jornada do campeonato com o ABC de Nelas a jogar em Cascais, f rente ao Dra m át ico, enquanto na Série A o Viseu 2001, que desde sempre esteve colocado n a Sér ie A , come ça a época em casa, em jo go m a rc ado pa r a o dia 9 de Outubro frente aos “Piratas de Creixomil”. GP

Série A Cohaemato Póvoa Futsal Macedense Viseu 2011 (Viseu) Escola Prof. Braga Valecambrense ( Mogadouro Farlab Alpendorada Rio Ave Chaves Futsal ( Lameirinhas Piratas Creixomil Desportivo das Aves Série B Burinhosa Amarense Quinta dos Lombos Sport Eireira Benfica Centro Social São João Dramático Cascais Covão Lobo Centro Cultura Desporto União Venda Nova Fabril Barreiro ABC Nelas “Os Torpedos” Albufeira Futsal “Os Vinhais”

MANGUALDE

100 mil euros em Torneio formação I Super Taça “O Pinguinzinho” feminina de futsal apoio ao desporto Vai disputar-se nos sábados 24 de Setembro e 1 de Outubro, o Torneio de Pré-Época “O Pinguinzinho”, em Santa Comba Dão. Os jogos vão decorrer no Estádio Municipal Orlando Mendes, em Santa Comba Dão. O torneio tem a sua primeira jornada já este sábado, 24 de Setembro, a partir das 9h30, e em prova vão estar as equipas Infantis Sub-12 do Pinguinzinho, Oiã, Galfarritos e Carregal do Sal. No escalão Infantis Sub-13, participam as

formações do Pinguinzinho, Coja, São Romão e Viseu 2001, enquanto em Iniciados Sub-15, vão participar as equipas do Pinguinzinho, São Romão, Nogueirense e Tourizense. No próximo dia 1 de Outubro, vão competir as equipas dos escalões Petizes Sub-7/6 , Traquinas Sub-8, Traquinas Sub-9, Benjamins Sub10, e Benjamins Sub-11. Dia 1 de Outubro está confirmada a presença de diversos clubes que na região se dedicam aos escalões do futebol formação.

O troféu é novo, disputa-se pela primeira vez no distrito, e estreia-se em Moimenta da Beira, no Pavilhão Municipal, este sábado, dia 24 de Setembro, às 16h00. É a Supertaça de Futsal Sénior Feminino, prova organizada pela Associação de Futebol de Viseu (A FV) e que põe em confronto as equipas do “Unidos da Estação”, de S. Pedro do Sul, campeã distrital da modalidade, e o “Grupo Desportivo de Penedono”, finalista vencido da Taça. A escolha do pavilhão de Moimenta para palco

da primeira Supertaça de Futsal Sénior Feminino, é prova de garantia para os responsáveis da AFV. “Eles sabem que os eventos que aqui se organizam têm sempre a marca de excelência”, fundamenta a edilidade. O Unidos da Estação vai procurar manter a hegemonia que detém na modalidade nestes últimos anos, onde é crónica campeã distrital, frente a uma equipa do Penedono que esta temporada se reforçou com várias jogadoras apostada em acabar com o domínio das lafonenses.

A autarquia de Mangualde assinou com diversas instituições do concelho, que se dedicam ao desporto, um conjunto de Contratos-Programa de Desenvolvimento Desportivo. No total, são 100 mil euros de investimento no movimento associativo e desportivo de Mangualde o que, ainda assim, representa um corte de cerca de 6% comparativamente com verbas atribuídas no passado. Um corte justificado por João Azevedo, com a redução das receitas da autarquia a que preside. Afirmou, durante a ceri-

mónia que decorreu no Salão Nobre da autarquia, que “o apoio representa um esforço significativo do município, em tempo de crise, em contribuir para o desenvolvimento da prática desportiva do concelho”. Os apoios foram concedidos ao Grupo Desportivo de Mangualde, Estrela do Mondego Futebol Clube, Moimenta do Dão Futebol Clube, Gigantes Sport Mangualde, Santo André - Centro Recreativo e Cultural e Associação Cultural e Desportiva de Santiago de Cassurrães.


D Mickael Carreira no Live Beach

Jornal do Centro 23 | Setembro | 2011

CULTURAS 25

O cantor Mickael Carreira actua amanhã no Live Beach, em Mangualde, num concerto de “despedida” do Verão. O espectáculo está marcado para as 21h00. O bilhete tem um custo de 3 euros.

expos

Arcas da memória

Destaque

VISEU ∑Edifício da Refer Até dia 30 de Setembro

Uma feira de memórias

Exposição de fotografia “Viseu, Memória Ferro-

Alberto Correia Antropólogo

viária”.

aierrocotrebla@gmail.com

∑Palácio do Gelo Até dia 29 de Setembro Exposição de brinquedos da marca “Playmobil”, que passa em revista os 35 anos da marca. MOIMENTA DA BEIRA

∑Biblioteca Municipal Aquilino Ribeiro Até dia 30 de Setembro Exposição de pintura (óleos e aguarelas) subordinada ao tema do Douro, pelo artista Fernando Osório.

SANTA COMBA DÃO ∑Átrio da Biblioteca Até dia 30 de Novembro, Exposição temática “Primórdios da Fotografia”. MANGUALDE

∑Biblioteca Municipal Até dia 30 de Setembro Exposição de pintura “Arte Contemporânea”, por Maria da Costa.

A Sala de espectáculos Jaime Gralheiro, em S. Pedro do Sul, com casa cheia

Homenagem a Jaime Gralheiro Critica ∑ Autor e amigos consideram reconhecimento “tardio” O Cine Teatro de S. Pedro do Sul foi pequeno para homenagear Jaime Gralheiro. A Comissão InterConcelhia de Lafões e a DORV do PCP prestaram uma homenagem pública ao “cidadão interveniente, advogado de causas, intelectual profícuo, democrata e comunista de convicções”. Duas ideias sobressaem após o tributo: Jaime Gralheiro é uma das pessoas mais acarinhadas e respeitadas em S. Pedro do Sul, pelo seu percurso político e pela intervenção e promoção cultural na região e no país, e que a homenagem peca por tardia. Jaime Gralheiro mostrou-se “satisfeito” com a homenagem contudo, considerou que “não se estava a fazer justiça na sua terra natal”. Gralheiro lembrou já “ter sido homenageado, quer pela Ordem dos Ad-

vogados quer pela Associação Portuguesa de Autores, nas vertentes culturais e profissionais e que S. Pedro do Sul estava a falhar”. Para o homenageado a orientação política estava a prejudicar. “Quando fiz 80 anos esperava que me dissessem alguma coisa, enganei-me. O Partido Comunista apercebeu-se que havia uma falha e tomou esta iniciativa. Contudo, esta não é uma festa do partido, mas de amigos de todas as cores políticas”. O dia foi marcado por intervenções musicais e pessoais, de alguns cidadãos que acompanharam os diferentes percursos do homenageado. Para Licínio Oliveira, o Cine Teatro de S. Pedro do Sul devia chamar-se Jaime Gralheiro. “Apesar da sala de espectáculos já se chamar, com todo o mérito, Jaime Gra-

lheiro, o reconhecimento por tudo o que fez pela cultura merece que o nome do espaço passe a chamarse Cine Teatro Jaime Gralheiro”, disse. “Sempre foi um tipo entusiasmado, apaixonado e convicto cuja última coisa que estava a fazer era sempre a melhor”, contou José de Oliveira Barata, um dos que mais acompanhou a produção teatral de Gralheiro. Oliveira Barata também considera “a homenagem tardia”, mas deixa uma sugestão, “uma entidade local, que poderia ser a Câmara, podia publicar o teatro todo de Gralheiro, numa obra completa e não fragmentada como já existe, era bonito e a ele, de certeza, que o enchia de orgulho”.

Sessões diárias às 14h40, 17h00, 19h20, 21h40, 00h20* O Último Destino 5 (M16) (Digital 3D)

Sessões diárias às 13h30, 15h40, 17h50, 20h00, 22h10, 00h30* A Morte de Carlos Gardel (M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h20 (Dom.), 14h00, 16h20 Capuchino Vermelho: A Última Aventura 3D (M6) (Digital)

roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 11h10* (Dom.), 14h00, 16h25, 18h50 Os Smurfs (M6) (Dob.) (Digital) Sessões diárias às 21h10, 23h50* Conan o Barbaro (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h15, 16h40, 19h05, 21h30, 00h10* Killer Elite - O Confronto (CB) (Digital)

Sessões diárias às 13h45, 16h05, 18h25, 21h20, 00h00* O Guarda do Zoo (M6) (Digital) Sessões diárias às 11h20* (Dom.), 14h30, 17h10, 21h00, 23h40* Cuidado Com o Que Desejas (M12) (Digital)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 13h20, 15h50, 18h15 Os Smurfs (M6) (Digital 3D) Sessões diárias às 13h30, 16h00, 19h00, 21h50, 00h30* Amigos Coloridos (M12) (Digital)

Tiago Virgílio Pereira

Sessões diárias às 14h10, 17h00, 21h10, 23h50* Amor, Estúpido e Louco (CB) (Digital) Sessões diárias às 21h40, 00h15* Um Dia (M12) (Digital)

Uma Feira de Memórias eis o que a Feira é. A Feira de S. Mateus. Seiscentos anos que de história são feitos, de memória são feitos. Só uma face desta Feira. Porque a outra é também tempo presente. Nosso tempo. Modernidade. Mas não é deste tempo que hoje falo. O tempo de que falo é já o da memória, ainda curta memória, porque há ainda avós que puderam chamar a esse o seu tempo, tempo que nos foi contado, na Feira que ainda acontece, através de uma sugestiva Exposição documental – VISITAI VISEU – designação recuperada a partir dos dísticos que conformavam os apelos inscritos nos sugestivos Cartazes publicitários da Comissão de Iniciativa e Turismo que nos anos vinte e trinta do século XX, anos de memória que foram ainda de alguns de nós, ofereciam os atractivos específicos desta Cidade-Jardim à usufruição de um turismo embrionário, mas já poderoso e cativante. Luís Fernandes foi o obreiro desta pequena gesta – a reunião de algumas das mais emblemá-

Sessões diárias às 14h40, 17h20, 21h30, 00h00* Colombiana (M16) (Digital) Sessões diárias às 18h50, 21h00, 23h30* Spy Kids 4 - Todo o Tempo do Mundo (CB) (Digital 3D) Sessões diárias às 13h50, 16h10, 18h30, 21h20, 23h40 Meia-Noite em Paris (M12Q) (Digital) Legenda * Sexta e Sábado

ticas imagens da cidade recolhidas por fotógrafos de nomeada, difundidas em postais ilustrados e cartazes, imagens nostálgicas hoje, imagens sinceras, verdadeiras, de uma atroz loquacidade que nos prende, tipo feitiço que pega em nós e nos arrasta a esse tempo de memória de uma cidade idílica, com rio de barcas e lavadeiras, de uma cidade-monumento, com paços, igrejas, museus e, por detrás, a sombra, ao meio-dia, das gerações que povoaram a urbe e nela deixaram os traços visíveis da alma onde ainda se ancora o corpo acrescentado da cidade nova que habitamos hoje. E depois os textos recortados de jornal e o amor que os homens de então tinham pela sua cidade, e esse fervor de a tornar grande e conhecida como se fosse herança a construir para sustentáculo de um filho. E esse quadro de parede - os azulejos do Rossio, e um filme encantador coando para nós toda a poética da cidade intemporal que o tempo que voa nos faz sentir. Como eu gostei de ver a Exposição!...

Estreia da semana

AMorte de Carlos Gardel– A história de Nuno, um jovem toxicodependente em coma, a morrer num hospital. Durante os dois dias em que se encontra entre a vida e a morte, cada um dos familiares evoca junto a ele uma teia de recordações do passado, através das quais percebemos o presente de Nuno.


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culturas

D GNR são cabeça-de-cartaz de “Os Melhores Anos” “Os Melhores Anos” estão de volta à Expovis, amanhã, a partir das 20h00. O jantar dançante mais aguardado terá como grande atracção musical a banda portuguesa GNR. Está tudo pronto para reviver os “loucos anos 60”.

Destaque

O TEMPO E O MODO

Infantuna desafia tocadores e cantadores

DR

Gravação ao vivo∑ “Viseu senhora da Beira” cantado em conjunto no adro da Sé em Abril A Infantuna Cidade de Viseu prepara-se para lançar mais um desafio aos viseenses já em Abril do próximo ano. A tuna académica, que em Dezembro completa 20 anos e que hoje canta Viseu por todo o mundo, vai desafiar todos os grupos de tocadores e cantores do Concelho de Viseu, para cantarem em conjunto o célebre tema “Viseu Senhora da Beira”. Será um espectáculo único gravado ao vivo no adro da Sé de Viseu, em Abril do próximo ano. O repto está escrito na página do facebook da Infantuna e é já partilhado por dezenas de apoiantes.

A Tuna Académica completa em dezembro 20 anos O espectáculo “a tocar e a cantar Viseu Senhora da Beira, em Abril, mais de mil” é assumido pela direcção da Infantuna como um encontro alguma vez conseguido na ci-

dade. “Embora partindo da Infantuna, queremos que seja um projecto do concelho, porque o objectivo é juntar pessoas no sentido de valorizar a cidade e o hino que o repre-

senta”, adianta José Costa porta-voz da Infantuna. O projecto surge com um lado social, pois os lucros da venda do CD irão reverter para duas entidades da cidade que se dediquem ao apoio social concelhio. Na expectativa de que haja em palco mais de mil participantes, a Infantuna está nesta altura a inventariar o número de colectividades existentes no concelho para depois efectuar um contacto directo e entregar a versão do Viseu Senhora da Beira que será gravada. “Esperamos uma adesão total”, deseja José Costa. Emília Amaral

Variedades

Resende celebra Festa da Labareda A tradicional festa do concelho de Resende, denominada “Festa da Labareda”, decorre a partir de hoje e até ao dia 29 de Setembro. A festa conta com um programa diversificado que contempla diversas iniciativas de carácter musical, desportivo, cultural e recreativo, destacando-se a actuação de conceituados nomes da

Jornal do Centro 23 | Setembro | 2011

música nacional portuguesa e também grupos de música regionais. O objectivo da Câmara Municipal de Resende, entidade promotora , passa por proporcionar momentos de diversão a todos os resendenses e visitantes, com um programa destinado a todas as idades. O folclore também tem um lugar de destaque nas

festividades com o “Festival de Folclore”, que conta com a participação de grupos etnográficos e folclóricos oriundos de todo o país. Não faltam ainda os magníficos espectáculos de fogo de artifício que abrilhantam as noites de festa. Teresa Salgueiro actua hoje no palco principal. E na quarta-feira, dia 28, é a vez de José Alberto

Reis subir ao palco. Do programa, consta ainda uma noite de fados, dia 27. As festividades culminam no dia 29, feriado municipal, com a Feira anual de S. Miguel e com o desfile e actuação dos grupos folclóricos do concelho, a partir das 20h30, seguindo-se a actuação do grupo musical “Rumpelstitskin”. TVP

Variedades

Propostas do Viriato O canta-autor Zeca Medeiros apresent a , h o j e , n o Te a t r o Viriato, em Viseu, o novo á lbu m “Fados ,

Fantasmas e Folias”. Com o seu tom rouco e grave conseg ue t r a n spor t a r a s pe ssoas pa ra cená rios

ora de a mor, ora de m á goa . Um concerto i ncontor n ável do qua l fa rão pa r te te mas como “Camarim

– Canção da Timidez”, “Eu gosto tanto de ti que até me prejudico” e “Cançoneta do Forte Fraquinho”.

Mantendo a parceria com o Museu Grão Vasco, o Teatro Viriato

prop õ e , hoje , p e l a s 16h00, mais uma viagem alternativa a este

espaço museológico, com o projecto Visitas Dançadas, da coreógra-

fa Aurélie Gandit, interpretado por Leonor Barata.

No âmbito do Sentido Criativo, o Teatro Viriato acolhe “MãeM ão”. O espec tác u-

lo multidisciplinar realiza-se hoje, às 10h30, 11h30, 12h30, e destinase a bebés dos 6 meses

aos 3 anos, que retrata de forma poética a importância da mão de mãe e das rotinas diá-

rias no que concerne à procura de autonomia por parte dos mais pequenos.

João Luís Oliva

Ponto de ordem à mesa… em que se escreve Será que estes escritos sobre as manifestações culturais na região de Viseu andam muito teóricos e institucionais? De facto, a propósito de cada acontecimento tenta meter-se a “colherada” conceptual e abordar questões gerais que envolvem considerações sobre políticas culturais e a própria ideia de cultura. É que se tem a convicção de que esses acontecimentos, da mesma maneira que emergem de um tempo e de um modo de pensar a realidade social e nela intervir, também devem conduzir a uma reflexão que vá além da mera referência. E essa é uma das importantes tarefas dos órgãos de comunicação, em especial da imprensa. Fácil, mas redutor, por exemplo, é maldizer e excomungar a música “pimba” ou o cançonetismo de massas sem considerar os aparelhos e meios de homogeneização do gosto que lhe estão subjacentes, bem como a festiva eficácia social (e comercial…) que daí decorre. Como o é dizer que a programação do Teatro Viriato é elitista sem verificar, realmente, o número dos seus espectadores e reflectir sobre a importância da existência na contemporaneidade urbana de oferta cultural que não está disponível nesses meios ou em realizações exclusivamente dependentes da rentabilidade económica. Por outro lado, consideremos a suposta “deriva” institucional: é verdade que apesar de uma ou outra vez se ter deixado cair um nome a escrita tem sido mais sobre as organizações que sobre as pessoas. Em textos anteriores, falar do Tom de Festa e da ACERT sem referir a presença inelutável de José Rui Martins, Miguel Torres, José Tavares, Pompeu José e tantos mais, ou a memória inesquecível e determinante de Carla

Torres; do Andanças, aparentemente ignorando, entre muitos, Ana Martins ou José Carlos Almeida; do Teatro Viriato sem uma palavra sobre Paulo Ribeiro, Miguel Honrado ou outros membros da sua direcção, parece subscrever o estruturalista entendimento de que as pessoas são sujeitas “na” história, e não sujeitos “da” história. Nada disso! Aqui se pensa a individualidade como foco principal da realização humana, em particular da criação artística; a autoria é, aliás, um ganho da modernidade. Mas a intervenção pública dessa mesma criação, os meios e processos de a socializar e pôr em prática no seio de uma comunidade, são actos que, continuando a ter a marca individual, não podem deixar de ser cúmplices e solidários com o outro, conhecedores da realidade envolvente, portadores de uma estratégia integrada de acção. É assim que os criadores (músicos, autores literários, artistas plásticos, coreógrafos, encenadores), quando também desempenham tarefas de produção e programação enfim, de gestão cultural têm que o fazer de forma técnica e socialmente enquadrada. Não sendo seguidistas relativamente a esse enquadramento ou nele se dissolvendo, mas construtores de uma atitude que viva para além da sua presença pessoal; porém, encarando sempre a mudança como factor de enriquecimento e vitalidade. E é isso que acontece nos casos que aqui foram referidos, em que se privilegiou o significado à personalização. Pois é: vai continuar-se aqui a falar das manifestações de arte e cultura na região; mas sempre pensando-as numa perspectiva crítica e global. Porque pensar é a mais preciosa, importante e decisiva prática cultural.


Jornal do Centro 23 | Setembro | 2011

culturas

D Ballet e dança em Sátão

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Estão abertas as inscrições, para as crianças a partir dos três anos, na Escola Municipal de Ballet e Dança de Sátão. As aulas tês início no mês de Outubro, das 18h00 às 19h00, no Cine-Teatro de Sátão.

Destaque

Variedades

Relatos das memórias de Alberto Correia

Tarouca em festa

“Etnografismos II” é a mais recente publicação do historiador viseense, Alberto Correia. A apresentação do livro esteve a cargo de Fernando Paulo, a cerimónia decorreu no Hotel Grão Vasco, em Viseu. Da obra constam 60 crónicas. “É um descrito de vida e costumes. É uma condensação de vida que em termos de memória remonta à minha infância, na minha aldeia e em todas as aldeias das Terras do Demo. São estes velhos costumes ancorados numa tradição, numa vida muito próxima da natureza – próxima dos bichos, próxima da terra, próxima das aves e das pessoas - em que a

Tiago Virgílio Pereira

“Etnografismos II”∑ 60 crónicas já publicadas nas edições do Jornal do Centro

AAlbertoCorreiaapresentouolivronoHotelGrãoVasco educação se faz nos bancos da escola. Vida de muita liberdade mas de muita atenção por parte dos adultos – professores, pais e irmãos mais velhos - no âmbito

da comunidade”, explicou Alberto Correia. Todas estas crónicas são conteúdos já publicados no Jornal do Centro, “na secção Arcas da Memória,

mantida desde a primeira edição”. O livro é uma edição da Confraria da Castanha Soutos da Lapa, com sede no concelho de Sernancelhe. “Este ideal voltado para a castanha e para o castanheiro porque são dois elementos de cultura extremamente importantes, são polarizadores de cultura muito fecundos e deles é fácil extrair uma serie de pequenas crónicas das vidas das gentes que se dedicam ao cultivo, ao plantio, à apanha da castanha e aos magustos, num ciclo que vai desde a apanha da castanha, no Inverno, até à Primavera”. Tiago Virgílio Pereira

A partir de amanhã até dia 29, quinta-feira, vão ter em lugar em Tarouca as festas em honra de S. Miguel. Das vastas actividades culturais propostas, o município irá promover, no Domingo, o “Cortejo da Cidadania”, com carros alegóricos. O objectivo passa por promover os serviços e benefícios oferecidos pelas instituições que prestam apoio à sociedade e com isto sensibilizar a comunidade local. Terça-feira, dia 27, a noite vai estar reservada para os fados com a “II Grande Noite de Fados”. No dia 28 está previsto um “Grandioso Espectáculo Piromusical”. No ponto alto dos festejos integrado na tradicional Feira de S. Miguel, não vai

faltar a Marrã - gastronomia tradicional - que promete fazer as delícias de todos que visitem o Vale Encantado. A “XIX Grande Corrida de Cavalos” vai ter lugar na nova pista da cidade e será outra das atracções. TVP Nota do Director: O Jornal do Centro tentou contactar infrutiferamente o presidente da autarquia tarouquense. De seguida, recebemos um telefonema de uma secretária requerendo que não utilizássemos o número de telemóvel do sr. presidente, para futuros contactos, pois que o “consternávamos”. Facto do qual pedimos desculpa ao sr. Mário Ferreira, que não ao edil, pela nossa insistência, mal-querida em divulgar o seu concelho.

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Jornal do Centro

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em foco

texto e fotos ∑ José Lorena

Ficton mostrou a realidade de Tondela A edição deste ano da Ficton - Feira Industrial e Comercial de Tondela - aconteceu mais uma vez com as Festas do Cencelho. Durante três dias toda a actividade comercial, comercial, cultural, artesanal e gastronómica esteve exposta e mostrou-se não só aos locais, como também a centenas ou milhares de forasteiros que ali acorreram. A presença dos artistas Áurea, Emanuel e Luís Represas (o ex-líder dos Trovante, que estão a comemorar 30 anos de carreira) marcou momentos altos do certame. Na cerimónia inaugural da Ficton, que deixou de decorrer junto aos pavilhões, o secretário de Estado da Economia, o viseense Almeida Henriques, salientou o forte desenvolvimento do concelho liderado por Carlos Marta Gonçalves.

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Jornal do Centro

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saúde Ordem denuncia falta de enfermeiros na Unidade de Cuidados Paliativos de Tondela O presidente do conselho directivo regional da secção regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros (OE) teme que a falta de enfermeiros na Unidade de Cuidados Paliativos a funcionar no Hospital de Tondela ponha em causa a continuidade do serviço. “A unidade é uma nova resposta na área dos cuidados a cidadãos em fase terminal de vida, tem excelentes condições, a equipa fez formação, está entusiasmada, mas começa a sentir o peso do trabalho”, adiantou Manuel Oliveira em declarações ao Jornal do Centro (JC) no final de uma semana dedicada ao distrito de Viseu com visitas e reuniões em vários centros de saúde e unidades hospitalares. O dirigente concretizou que uma das unidades de cuidados paliativos dispõe de três enfermeiros no período da manhã, um no período da tarde e um no da noite, quando o quadro é de “quatro enfermeiros” no turno da manhã, “dois

no mínimo de tarde e dois de noite”. “O risco que corre se não houver investimento, é que aqueles enfermeiros vão entrar em situação de exaustão, vão sair ou vão meter atestado médico e isto tem um custo”, acrescentou. O JC tentou o contacto com o presidente do conselho de administração do Hospital de Tondela, Cílio Correio mas tal não foi conseguido até ao fecho da edição. De acordo com o presidente da secção regional do Centro da OE, a visita a centros de saúde e hospitais (Tarouca, Oliveira de Frades, S. João da Pesqueira, Tabuaço, Armamar, Resende e Viseu) permitiu concluir que “há um sentimento generalizado” por parte dos enfermeiros “ de muita angústia e incerteza relativamente aos anunciados cortes na área da saúde.” Manuel Oliveira referiase em particular aos cortes nas horas extraordinárias,

Nuno André Ferreira

Visita∑ Secção do Centro faz périplo pelo distrito e regista preocupações com as consequências dos cortes nas horas extraordinárias

A OE diz que há centros de saúde que podem não abrir às 9h00 depois do despacho do Governo que determina uma redução mensal na ordem dos 10 por cento dos gastos com trabalho extraordinário. O dirigente considerou serem “cortes cegos” e admitiu que muitos centros de saúde no distrito podem não abrir as portas às 9h00, caso se confirme o fim das horas extraordinárias. “ Em todos os colegas enfermeiros há a percepção de que corremos o risco de ter que começar a fechar algumas

portas onde são prestados cuidados de saúde diariamente e onde poderá ser posta em causa a acessibilidade aos cuidados de saúde”, contou com casos concretos: “Encontrámos centros de saúde em que há enfermeiros que se estão a aposentar, enfermeiros em atestados de longa duração, enfermeiras a gozar as suas licenças de maternidade que não são substituídos, e ao não serem, significa que não es-

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tão lá os enfermeiros para abrir a porta em algumas unidades”. Manuel Oliveira admitiu que há espaço para se promover a eficiência do Serviço Nacional de Saúde, mas alertou para que tudo seja analisado “caso a caso”. O dirigente considerou ainda “incompreensível” o facto de ter sido criado o Centro Hospitalar Tondela Viseu há cerca de um ano e o Governo ainda não ter

anunciado um concelho de administração. “Percebemos que os conselhos de administração estão em pleno exercício de funções, mas carenciados de legitimidade para a tomada de decisões estratégicas no âmbito da gestão. Por isso estamos confrontados com muitas dificuldades a nível de recursos humanos”, terminou. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt


Jornal do Centro

SAÚDE 31

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Junta de Santiago de Cassurrães teme fecho da extensão de saúde

Opinião

Pedro Carvalho Gomes Médico Dentista Clínica Médica Dentária de Viseu, Supreme Smile

Implantes Dentários Com o desenvolvimento da Medicina Dentária, a reabilitação oral dos pacientes tem encontrado nos implantes dentários a primeira opção para a resolução da maioria dos casos. O bom resultado e sucesso deste tratamento depende, entre outros factores, das condições orais e sistémicas do paciente, do implante dentário utilizado e da correcta técnica cirúrgica e protética desenvolvida pelo Médico Dentista. O que são Implantes Dentários? Os implantes são “raízes” artificiais instaladas (implantadas) no osso mandibular ou maxilar. Ao substituir as raízes dentais, possibilita a confecção de próteses sobre eles, permitindo a reabilitação estética e funcional (mastigação), além de devolver qualidade de vida social ao indivíduo debilitado. Os implantes dentários proporcionam conforto e eficiência na mastigação, de forma similar aos dentes naturais, sendo superiores ao uso de próteses totais (dentaduras) e próteses parciais removíveis. Que tipo de material se utiliza para os implantes dentários? Ao longo da Medicina Dentária muitos materiais foram utilizados, sendo na actualidade fabricados com titânio comercialmente puro, de eficiência cientificamente comprovada. Porquê o Titânio? Por se tratar de um metal biocompatível , ou seja, que pode ser utilizado em contacto com os tecidos orgânicos sem causar reacções adversas, permitindo a osteointegração. O que é a osteointegração? É o processo pelo qual o implante se integra no osso, apresentando-se fixo, sem mobilidade ou sintomas durante a função mastigatória. Essa integração permite a alta taxa de sucesso na reabilitação dos pacientes.

A Ju n t a d e F r e g u e sia de Santiago de Cassurrães, no concelho de Mangualde diz que “tem recebido ecos que apontam para o eventual encerramento da extensão de saúde local” e prepara-se para questionar as entidades competentes a exigir uma resposta às suspeitas que pairam na freguesia. Em comunicado à população, a junta de f re g ue si a a ler t a que “o s c u i d a d o s d e s a ú -

SEMINÁRIO SOBRE COMO LIDAR COM O CANCRO EM CASTRO DAIRE A Associação Castrense de Poio ao Doente Oncológico (ACADO) promove esta sexta-feira, dia 23, às 9h00, no Auditório de Castro daire, um seminário sobre “O cancro nas nossas vidas”. Ao longo da jornada, a psicóloga, Rosário Mendes vai desenvolver o tema escolhido para o seminário, se será acompanhada de outros especialistas para abordarem as fases da doença, a forma como cuidar do doente e cuidar do cuidador. A ACADO é uma instituição sem fins lucrativos, fundada em 2007, composta por uma equipa de voluntários que assegura diariamente os mais diversos serviços ao doente oncológico, com a missar de o ajudar a vencer a dor.

CÂMARA DE SÁTÃO ASSINALA DIA DO CORAÇÃO A Câmara de Sátão, em parceria com o Centro de Saúde vai assinalar o Dia do Coração no Domingo, a partir das 9h00. Uma caminhada, aula de grupo ao ar livre e rastreio da obesidade, são algumas das actividades gratuitas propostas pelo município.

de, principalmente aos mais idosos e residentes na freg uesia, tem sido uma das prioridades na política da junta e do exec ut ivo do Partido Socialista [de Ma ng ua lde] ”. Nesse sentido, recorda o documento, em 20 de Junho de 2010 foi assinado u m acordo com a Direcção Regional de Saúde e a Casa do Povo “que permitiria à Direcção Regional de Saúde realizar obras num pré-

dio urbano para a instalação e funcionamento da Extensão de Saúde de Santiago. “O futuro de consultas e médicos na freguesia estava assim assegurado”, garante a junta. A autarquia pretende saber se o actua l Go verno de Passos Coelho vai cumprir o acordo assinado e “efectuar as obras de ampliação e requalificação da extensão de saúde”- Outras das questões é se o

Governo se compromete em assegurar a continuidade dos serviços de saúde à população,

ou, pelo contrário vai fecha r a extensão de saúde e acabar com as consultas médicas.


Jornal do Centro

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GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Takeway. RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.

O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.

SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas. COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTEBELOSCOMERES(ROYAL) Especialidades Restaurantes Marisqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, baptizados, convívios, grupos. TELHEIRO DO MILÉNIO QUINTA FONTINHA DA PEDRA Especialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Domingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, baptizados e outros eventos) e Domingos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341. EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. RESTAURANTEOPOVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTEROSSIOPARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros. FORNODAMIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTADAMAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados.

Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

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O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.

TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

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RESTAURANTE A COCHEIRA Especialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Observações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades.

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FÁTIMA RESTAURANTE SANTA RITA Especialidades Bacalhau Espiritual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Folga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fátima. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http:// santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresentação do Jornal do Centro 5% desconto no total da factura.

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CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas

PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt ANTÓNIO M. MENDES Morada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email antonio.m.mendes3715c@adv.oa.pt ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email marques.garcia-3403c@advogados. oa.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500134 Viseu Telefone 232 426 753 FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs.advogados@netvisao.pt

MANGUALDE

JOSÉ MIGUEL MARQUES Morada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email jmiguelmarques4881c@adv.oa.pt JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose.almeida.goncalves-14291l@adv. oa.pt

NELAS

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt

VENDE-SE T0+2 Cidade c/120m2 área, aquec. completo, cozinha mob. e equipada. 70.000,00€ T. 969 090 018 T1+3 Centro Cidade c/110m2 área, lareira, arrumos, varandas, garagem. 75.000,00€ T. 917 921 823 T2 Dpx Centro Cidade c/180m2, cozinha mob. e equipada, lareira, arrumos. 103.000,00€ T. 914 824 384 T2 Repeses c/ aquec. central, cozinha equipada, arrumos, óptimo estado. 91.500,00€ T. 969 090 018 T3 Centro Cidade c/135m2, lareira, cozinha equipada, arrumos, garagem. 100.000,00€ T. 917 921 823 T4 Dpx c/250m2, aquec. completo, lareira c/ recup., cozinha equipada, garagem. 122.500,00€ T. 914 824 384

Moradia óptimo estado, 2 lareiras, arrumos, roupeiros, marquise, logradouro. 87.000,00€ T. 969 090 018

IMOBILIÁRIO ARRENDA-SE T2 Cidade c/ cozinha mob. e equipada, mobilado, arrumos. 275,00€ T. 917 921 823 T2 Cidade mobilado e equipado, arrumos, boa exposição solar. 325,00€ T. 914 824 384 T2 Duplex Cidade c/140m2 área, cozinha equipada, lareira, arrumos. 500,00€ T. 969 090 018 T2 Cidade cozinha equipada, arrumos, varandas, óptima exposição solar. 360,00€ T. 917 921 823 T3 a 2 min. Cidade c/ cozinha equipada, despensa, arrumos. 300,00€ T. 914 824 384

Moradia Ranhados c/ boas áreas, anexos, varanda, 500m2 área descoberta. 105.000,00€ T. 969 090 018

T1 Cidade c/ 60m2, mobilado e equipado, óptima localização. 350,00€ T. 969 090 018

Andar moradia Repeses c/ óptimas áreas, cozinha equipada, garagem, logradouro. 90.000,00€

T3 Cidade mobilado, cozinha equipada, varandas, arrumos. 325,00€ T. 917 921 823

T. 917 921 823 Andar moradia Gumirães c/ cozinha

T3 Cidade óptimas áreas, lareira, cozinha equipada, roupeiros, óptima localização. 425,00€

T. 914 824 384 T2 a 2 min. Cidade c/ boas áreas, mobilado, varandas, cozinha equipada. 320,00€ T. 917 921 823 T3 Cidade c/ cozinha equipada, varandas, roupeiros, óptima localização. 375,00€ T. 969 090 018 T3 a 2 min. cidade mobilado, cozinha equipada, varandas, garagem. 325,00€ T. 969 090 018 T1 Cidade c/80m2, aquec. central, cozinha equipada, lareira, garagem. 460,00€ T. 914 824 384 T4 Marzovelos mobilado com cozinha equipada, lareira, roupeiros, arrumos. 350,00€ T. 969 090 018

DIVERSOS Oferece-se gratificação e documento do notário a quem ficar por fiador pelo valor de 2000 euros. T. 915 510 125

Cavalheiro, 59 anos, professor doutorado, divorciado e livre. Procura senhora com nível de formação superior para relação séria. Contacto: 934 241 247 / 962 027 380


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CLASSIFICADOS 33

23 | Setembro | 2011

EMPREGO & FORMAÇÃO OFERTAS DE EMPREGO Centro de Emprego de TONDELA (232 819 320) Empregado de mesa. Pretende-se candidato com experiência ou formação na área. Mortágua – Ref. 587768761 Empregado de quartos – hotelaria preferência por candidato com experiência. Mortágua – Ref. 587768748 Recepcionista de hotel. Pretende-se candidato com experiência ou formação na área e domínio de línguas. Mortágua – Ref. 587768776 Trabalhador florestal com experiência na limpeza de matas. Mortágua – Ref. 587770846 Carpinteiro de limpos com experiência profissional como carpinteiro/a de limpos, para de uma forma autónoma colocar forro de madeira e outros elementos de carpintaria. Santa Comba Dão – Ref. 587765599 Engenheiro agrónomo / Arq. Paisagista. Santa Comba Dão – Ref. 587764799 Marteleiro com experiência mínima de 2 anos. Santa Comba Dão – Ref. 587772064 Cabeleireiro praticante de cabeleireiro c/carteira profissional. Tondela – Ref. 587757565

Encarregado de Construções Costureira, trabalho em série. Pessoas com experiência. Tondela – Ref. 587768480 Impressor de “offset” c/ experiência na área. Tondela – Ref. 587768257 Pedreiro de acabamentos com experiência. Tondela – Ref. 587766379 Servente - Construção civil e obras públicas. Candidato com ou s/experiência. Tondela – Ref. 587773490

Centro de Emprego de LAMEGO (254 655 192) Costureira, trabalho em série com ou sem experiência. Vouzela - Ref. 587740785 Cabeleireiro. Lamego - Ref. 587763573 Pedreiro. Lamego - Ref. 587767580 Motorista de veículos pesados – mercadorias. Sernancelhe - Ref. 587773926 Cozinheiro. Vouzela - Ref. 587776291 Chefe de vendas. Lamego - Ref. 587776647

Caixeiro. Lamego - Ref. 587776660

Metálicas. Mangualde - Ref.

Operador de supermercado. Lamego - Ref. 587776673

Cozinheira. Viseu - Ref.

587783522

58773528 Gestor de oficina automóvel.

Centro de Emprego de S. PEDRO DO SUL (232 720 170)

Viseu. - Ref. 587781310 Ajudante de cozinha. Viseu -

Costureira, trabalho em série, com ou sem experiência. Vouzela – Ref. 587740785

Ref. 587783611

Serralheiro civil, na área da serralharia. Oliveira de Frades – Ref. 587746650

Ref. 587783446

Pedreiro / calceteiro. Oliveira de Frades – Ref. 587755887 Serralheiro mecânico / trabalhador similar. Vouzela – Ref. 587748245 Servente – Construção civil e obras públicas. Oliveira de Frades – Ref. 587748278

Ajudante/Bate-Chapas. Viseu -

Armador de Ferro. Viseu - Ref. 587780410 Técnico de Prótese. Viseu - Ref.

Cozinheiro. Viseu - Ref. 587780035

587778436 Pedreiro. Nelas - Ref. 587778530

Centro de Emprego de VISEU (232 483 460) Serralheiros Civil. Viseu - Ref. 587781821

Serralheiro. Nelas - Ref. 587778068 Ajudante Familiar. Penalva do Castelo - Ref. 587783457

Os interessados deverão contactar directamente os Centros de Emprego

ZÉ DA PINHA Vende Pinha (Sacos 50L.) Entrega em casa junto ao grelhador e à lareira.

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T. 967 644 571 - zedapinha2011@gmail.com

A E s col a Sup e r ior de Saúde Jean Piaget de Viseu (ESSJOV) vai disponibilizar este ano formação pós-graduada em saúde para licenciados em enfermagem. Mestrado em enfermagem, pós-graduação em enfermagem de urgência e emergências e pós-graduação em supervisão clínica em enfermagem são os cursos disponíveis. “A constante evolução das ciências da saúde torna indispensável

a actualização dos seus profissionais e das suas práticas”, justifica a ESSJPV, lembrando que com uma formação pósgraduada os profissionais ficam preparados para responder às novas exigências do mercado de trabalho. As candidaturas podem ser feitas online ou directamente no secretariado do Campus Universitário de Viseu, até 3 de Outubro (mestrados) ou até 15 de Outubro (pósgraduações).

587780399

Estucador. Viseu - Ref. Pasteleiro com conhecimentos e experiência. São Pedro do Sul – Ref. 587758014

Pós-graduações em saúde no Piaget

Reformado / Desempregado A Imobiliária Opção Chave, recruta com ou sem experiencia para os escritórios de Viseu. - Sem: horários ou encargos com carro ou telemóvel. - Oferece: formação, bom ambiente de equipa e óptimas renumerações. Tlm.: 919 079 875

Curso de peritos em acidentes O Gabi nete Técn ico de Peritagens, Formação e Consultoria Fi n a ncei ra promove a partir do dia 26, em Viseu, o curso de Peritos em Acidentes Rodoviários Nível 1. A formação de 36 horas destina-se a técnicos em acidentes rodoviários, peritos, averiguadores ou candidatos a peritos, forças policiais

e todos os que pretendam aprofundar os seus conhecimentos e/ou desenvolver uma carreira na área. Os 18 formandos, irão ao longo de 32 horas tomar contactos com temas como seguro automóvel, código civil, código comercial, código de estrada, fraude na actividade seguradores, entre outros.


Jornal do Centro

34 NECROLOGIA / INSTITUCIONAIS

23 | Setembro | 2011

NECROLOGIA

INSTITUCIONAIS

Armando Lopes Ferreira, 95 anos, viúvo. Natural e residente em Va- Maria Lúcia Pereira Rebelo, 62 anos, solteira. Natural e residente

ladares, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 19 de Se- em Abraveses. O funeral realizou-se no dia 17 de Setembro, pelas tembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Valadares. 11.00 horas, para o cemitério velho de Abraveses.

NELSON CAETANO SÁ SOARES DE OLIVEIRA ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA ANÚNCIO VENDA POR NEGOCIAÇÃO PARTICULAR 1ª Publicação

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252 Madalena Jesus Ferreira, 92 anos, casada. Natural e residente em São Pedro de France, Viseu. O funeral realizou-se no dia 18 de Setembro, pelas 17.30 horas, para o cemitério de São Pedro de France. Agência Funerária Sátão Sátão Tel. 232 981 503

Vitor Manuel Mateus do Quental, 47 anos. Natural de São João, Abrantes e residente em Santiago, Viseu. O funeral realizou-se no dia 17 de Setembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu. Ermelinda de Albuquerque, 98 anos, viúva. Natural e residente em Cavernães. O funeral realizou-se no dia 17 de Setembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério local. Maria do Céu da Silva Paixão, 80 anos, casada. Natural de Carapito, Aguiar da Beira e residente em Viseu. O funeral realizouse no dia 17 de Setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Carapito.

Maria Manuela Neves, 91 anos, viúva. Natural e residente em Sobrosa, Santa Cruz da Trapa, São Pedro do Sul. O funeral realizou- Dorinda Soares Correia, 65 anos, casada. Natural de Viseu e resise no dia 16 de Setembro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de dente em Santos Evos. O funeral realizou-se no dia 19 de SetemSanta Cruz da Trapa. bro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Santos Evos. Messias Lopes Rodrigues, 49 anos, casado. Natural de Santa Cruz Arminda Lopes, 92 anos, viúva. Natural de Campo e residente em da Trapa e residente em Bustarenga, Manhouce, São Pedro do Sul. Moselos. O funeral realizou-se no dia 20 de Setembro, pelas 17.30 O funeral realizou-se no dia 20 de Setembro, pelas 16.30 horas, horas, para o cemitério do Campo. para o cemitério de Manhouce. António Hermínio Correia Santos, 45 anos, casado. Natural de Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda. Rio de Loba e residente em Barbeita. O funeral realizou-se no dia S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927 21 de Setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de São João da Madeira, Porto. Manuel dos Santos Louro, 54 anos, casado. Natural e residente em Travanca de Bodiosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 20 de Setembro, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Bodiosa. Agostinho dos Santos Mendes, 57 anos. Natural de Aval, Bodiosa e residente em Suíça. O funeral realizou-se no dia 21 de Setembro, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Bodiosa. Agência Horácio Carmo & Santos, Lda. Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251 Álvaro de Loureiro, 76 anos, casado. Natural de Silgueiros e residente em Casal Jusão, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 16 de Setembro, pelas 14.00 horas, para o cemitério de Silgueiros. Inês da Encarnação Cardoso Nery, 83 anos, viúva. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 19 de Setembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local. Maria Aldora Soares Pereira, 93 anos, viúva. Natural de Silgueiros e residente em Casal Jusão, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 20 de Setembro, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Silgueiros. João Joaquim Araújo, 73 anos, casado. Natural de Tabuaço e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 21 de Setembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu. Agência Funerária Balula, Lda. Viseu Tel. 232 437 268 José Correia, 50 anos, casado. Natural e residente em Torredeita, Viseu. O funeral realizou-se no dia 21 de Setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Torredeita. Agência Funerária de Figueiró Viseu Tel. 232 415 578 Edvard Sardaryan, 37 anos, casado. Natural de Ucrânia e residente em Esculca. O funeral realizou-se no dia 14 de Setembro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de São João da Madeira, Porto. Manuel Duarte Matias, 89 anos, viúvo. Natural de Rio de Loba e residente em Gumirães. O funeral realizou-se no dia 15 de Setembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131

Processo: 514/11.7TBPTM, Tribunal de Família e Menores e de Comarca de Portimão, 3º Juízo Cível. Insolventes: José Carlos Almeida Silva e Ana Maria Figueiral da Rocha Ferreirinha Silva.

Usando a faculdade do nº 1 do artigo 164º do CIRE, o Administrador de Insolvência aceita propostas para a venda por negociação particular dos bens apreendidos que constam do auto de apreensão, bens imóveis - verbas 1, 2, 5 a 24 e bens móveis - verbas 25 a 27, conforme auto de apreensão de bens junto ao processo de insolvência: IMÓVEIS VERBA Nº. 01 Prédio rústico destinado a cultura, sito no Outeiro de Moural, freguesia de Carvalhães do concelho de S. Pedro do Sul, inscrito na matriz predial rústica da freguesia de Carvalhães sob o artigo 2068, descrito na Conservatória do Registo Predial sob o nº 2864. Valor base venda 630€. VERBA Nº. 02 Prédio rústico destinado a pinhal, sito no Outeiro de Moural, freguesia de Carvalhães do concelho de S. Pedro do Sul, inscrito na matriz predial rústica da freguesia de Carvalhães sob o artigo 2127 e descrito na Conservatória do Registo Predial sob o nº 2863. Valor base venda 3.139€. 1/16 da herança Indivisa, quota parte não onerada, constante das seguintes verbas, relativos a 19 prédios rústicas e 1 prédio urbano, verbas 05 a 24; VERBA Nº. 05 Prédio rústico sito na freguesia de Pindelo dos Milagres, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 44. Valor base venda 169€. VERBA Nº. 06 Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 2473.€. Valor base venda 307€. VERBA Nº. 07 Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 2781. Valor base venda 42€. VERBA Nº. 08 Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 3070. Valor base venda 169€. VERBA Nº. 09 Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 3091. Valor base venda 35€. VERBA Nº. 10 Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 3092. Valor base venda 35€. VERBA Nº. 11 Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 3117. Valor base venda 125€. VERBA Nº. 12 Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 3217. Valor base venda 90€. VERBA Nº. 13 Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 3218. Valor base venda 75€. VERBA Nº. 14 Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 3219. Valor base venda 45€. VERBA Nº. 15 Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 3270. Valor base venda 38€. VERBA Nº. 16 Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 3480. Valor base venda 150€. VERBA Nº. 17 Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 3482. Valor base venda 182€. VERBA Nº. 18 Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 4311. Valor base venda 569€. VERBA Nº. 19 Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 4317. Valor base venda 2.498€. VERBA Nº. 20 Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 4363. Valor base venda 754€. VERBA Nº. 21 Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 4421. Valor base venda 219€. VERBA Nº. 22 Prédio rústico sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 4422. Valor base venda 186€. VERBA Nº. 23 Prédio rústico sito na freguesia de Vila Maior, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 2166. Valor base venda 163€. VERBA Nº. 24 Prédio urbano sito na freguesia de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 417. Valor base venda 766€. BENS MÓVEIS 1/16 da herança Indivisa, quota parte não onerada, constante das seguintes verbas; VERBA Nº. 25 Veiculo ligeiro de passageiros marca Renault, modelo R4 GTL, matricula FQ-57-30, data de aquisição 1987-03-24. Valor base venda 50€. VERBA Nº. 26 Tractor marca Massey - Fergunson, modelo MF-240, matricula 57-49-DQ, data de aquisição 1994-05-30. Valor base venda 150€. VERBA Nº. 27 Reboque agrícola, marca Tavares, modelo JT 1B, matricula C-11551, data de aquisição 1979-11-12. Valor base venda 50€. Os bens serão vendidos no estado em que se encontram, podendo ser vistos no dia 27 de Setembro de 2011, das 14,00 às 17,00 horas no local ou contactando por telemóvel o Administrador da Insolvência. As propostas, em carta fechada, devem ser remetidas para o escritório do Administrador de Insolvência, ou entregues pessoalmente até às 16,00 horas do dia 10 de Outubro de 2011, devendo mencionar o nº do processo, identificação completa do proponente, fotocópia do BI e do NIF, endereço e contacto, bem como o valor proposto para aquisição dos bens. A abertura das propostas será efectuada, no dia 10 de Outubro pelas 16,00 horas, no domicílio profissional do Administrador da Insolvência, na presença dos interessados. Dá-se preferência à proposta que englobe todos os bens. A proposta vencedora terá que sinalizar, a título de caução, com 20% do valor base, com cheque passado à ordem da Massa Insolvente de José Carlos Almeida Silva e Ana Maria Figueiral da Rocha Ferreirinha Silva. Contactos do Administrador da Insolvência: Nelson Caetano Sá Soares de Oliveira (Dr.) Rua do Covêlo, 223 – 3º, 4200-239 Porto. Telefone 225 073 582; Fax: 225 073 581; Telemóvel 917 811 139; E-mail: nelson-oliveira@mail.telepac.pt (Jornal do Centro - N.º 497 de 23.09.2011)


Jornal do Centro 23 | Setembro | 2011

clubedoleitor

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DEscreva-nos para:

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: redaccao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

Carta aberta ao senhor deputado Hélder Amaral (Círculo Eleitoral de Viseu – CDS/PP) Meu caro amigo deputado Permita-me que o lembre, ou relembre que a democracia é, sem dúvida, a grande conquista do 25 de Abril de 1974. Hoje vivemos num país livre e democrático onde, logicamente, impera a liberdade de expressão. Contudo, esse mesmo direito cívico não autoriza ninguém a falar em nome de outrem, com o intuito de o difamar atribuindo-lhe responsabilidades por actos não cometidos ou por palavras não proferidas.

Enquanto Presidente da Câmara Municipal de Penedono, e servindo-me destas simples palavras introdutórias que muito sumariamente definem a fronteira da razoabilidade democrática do uso da liberdade de expressão, quero publicamente manifestarlhe o meu veemente repúdio e indignação perante as afirmações proferidas por V. Exa. num programa sobre a Reforma Administrativa do País, transmitido pelo canal de televisão SIC Notícias, no passado dia 06 de Setembro.

Como é que o Sr. Deputado teve a ousadia de referir que Penedono “vê com bons olhos” o facto de vir a “pertencer a outro município ao lado”? Como é que o Sr. Deputado pôde tomar tal atitude se nem eu nem nenhum dos órgãos autárquicos deste município jamais defendemos tal posição? Porventura, será, o Sr. Deputado, um justo e real conhecedor da realidade de Penedono ao ponto de se achar no direito de falar pelos que cá estão? Será que a si, Sr. Deputado lhe foi pas-

sada alguma procuração para falar em nome deste Município? Sr. Deputado, aceite um conselho: não use o seu estatuto para caluniar os que eficaz e eficientemente gerem autarquias de menor densidade populacional… Não se reja pelo “diz que diz”, pois tanto aqui como em grandes centros populacionais há sempre quem queira alimentar confusões… Como autarca, e como homem, sempre defendi o diálogo aberto e honesto; por isso, estou e esta-

rei sempre receptivo a um possível debate onde se possa esclarecer a posição desta autarquia quanto a essa sensível matéria. Creia-me verdadeiramente indignado com as suas palavras no programa mencionado, pelo que lhe solicito que publicamente faça o desmentido da falsidade que proferiu. Aceite os meus cumprimentos Senhor Deputado Carlos Esteves de Carvalho Presidente da Câmara Municipal de Penedono

Jardim, o Grego

Parque das lamentações…

Muitos se recordarão do famoso filme de Michael Cacoyanis (1964), “Zorba, o Grego” com Anthony Quinn, Alan Bates. Irene Papas e Lila Kedrova e da sua inesquecível banda sonora de Mikis Theodorakis. Esta obra-prima da cinematografia mundial, nada tem de comum com a recente e deslavada deslealdade e afronta ao país de AJJ. Nele, a cultura nacional, a tolerância e ironia apenas se compaginam com este personagem na fragilidade de todos os “opressores”. Anthony Quinn é o homem de todas as humanidades culturais e geográficas, ao lado deste cacique rasteiro e piscículo. As contas trafulhadas da Madeira colocaram o país mais próximo do abismo e as desculpas para tal “aldrabice” roçam as fronteiras da psiquiatria, ou já estarão até no seu território. Portugal merece mais e melhor, neste tempo de sufoco nacional, angústia pelo futuro, sacri-

Espaços abandonados, ou esquecidos…. São muitos os parques infantis que se encontram em bons estados, por todas as freguesias do concelho de Viseu. Não sendo o caso da Junta de freguesia de Ranhados, tendo um terreno e um projecto que foi aprovado há sete anos para ser construído um parque infantil, tendo caído no esquecimento pelos responsáveis desta junta de freguesia. Este parque (na foto) fica em Ranhados, Avenida Campo de Futebol, Qtª dos Cubos, no concelho de Viseu. Pelo aspecto que apresenta, não deve ser procurado para a prática de divertimento pelos muitos jovens miúdos que aqui habitam.

fício diário e privação prolongada. AJJ é a vergonha nacional a que ele não é sensível, porque do seu país apenas lhe interessa o suor de todos os portugueses como instrumento para a sua manutenção no poder. A Assembleia Regional da Madeira, o PSD nacional e regional, devem, simples e cordialmente, convencer AJJ a emigrar para a Grécia. Haverá lá, concerteza, uma ilha onde ele se sentirá feliz e à-vontade. E os gregos que nos desculpem! Leitor devidamente identificado

Filipe Lourenço

FOTO DA SEMANA

HÁ UM ANO Distribuído com o

Expresso. Venda interdita.

DIRECTOR Publicidade

Pedro Costa

Especial Vida Sénior e Suplemento Motores Jornal do

Centro

24 | Setembro

| 2010

O MERCAD MERCADO M CAD ADO O AUTOMÓVEL AUTOMÓ AUTOMÓ M VE VEL V EL L NO N JORNAL JORNA

DO CENTRO 17

Este suplemento é parte integrante edição nº 445, de 24 de Setembro da de 2010, do semanário Jornal do Centro. Não pode ser vendido separadamente.

MOTORES M O TO textos ∑

Raquel Rodrigues

Vida Sénior de empresa “Eléctricos” “Elé “Eléctric éct ctric tricos Plus é única cos” co s” Medical laboratório de próteses O Fu Futuro Fut turo é já já h ho hoje o Viseu com Opinião

12

especial

Ana Oliveira

Nutricionista

anammbcoliveira@gmail.com

Alimentação

e palmilhas

por medida,

ra de atendimento

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do Idoso

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Raquel Rodrigues

Qualidade

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PRÓXIMOS LANÇAMENTO (DATAS PREVISTAS)

Citroën DS4 Final de 2010 Gama Exclusiva Ford Mondeo Setembro de 2010 Restyling Kia Sportage Outono de 2010 Nova geração Mazda 5 Outubro de 2010 Nova geração Nissan Micra Outubro de 2010 Nova geração Opel Astra ST Setembro de 2010 Carrinha Peugeot 408 Outubro de 2010 Nova geração

UM JORNAL COMPLETO

Semanário de 2010 24 de Setembro

> PRAÇA PÚBLICA pág. 02 > ABERTURA pág. 06 > À CONVERSA pág. 07 > REGIÃO pág. 08 > NEGÓCIOS pág. 17 > DESPORTO pág. 18 > CULTURAS pág. 19 > SAÚDE pág. 22 > RESTAURANTES pág. 24 > CLASSIFICADOS pág. 25 > NECROLOGIA pág. 26 > CLUBE DO LEITOR pág. 27

Sexta-feira Ano 9 N.º 445

1,00 Euro (IVA 5% incluído)

DA

SEMANÁRIO

REGIÃO DE VISEU

o.pt| centro.pt·www.jornaldocentr Viseu·redaccao@jornaldo Lt10,r/c.3500-187 TorresVasconcelos, RuaDonaMariaGracinda BairroS.JoãodaCarreira, 431225·Bai prevê 32437461·Fax:232 32437461·Fax:2 Telefone:232 ||Telefone:23 Estado do tempo Suzuki Swift Outubro de 2010 Nova geração

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•Reduzidas dos diabécaso o doces. No substituir ticos e obesos; adoçantes. ao açúcar por quanto •Reforçadas e derivade leite consumo dedos (3 vezes/dia). que possam Sempre (caminhar, vem mexer-se dançar). fazer ginástica,

Nins

José Lorena

Vindimas 2010

Culturas Tondela integra projecto nacional “Rede de Economias Criativas”

Estudo da DECO LIDL é o supermercado mais barato no concelho de Viseu

Região Governo Civil lança campanha inédita pela segurança dos tractoristas

página 16

página 8

ano de quantidade

e qualidade

ultrapassam ∑ Graduações nas uvas

12,5

| página 5

Investigação Uma em cada três crianças e jovens de Viseu revela ter dor nas costas

página 22

À conversa Director pedagógico fala dos 25 anos do Conservatório Regional de Música

página 7

Publicidade

página 19

EDIÇÃO 445 | 24 DE SETEMBRO DE 2010

∑ O Conselho Coordenador de Segurança Rodoviária Paulo Neto

Distrital lançou a campanha inédita “Tractoristas em Segurança” para tentar reduzir o número elevado de aciden-

Curiosamente, em tempos de exportação, a autarquia recorre ao mercado externo para adquirir equipamento urbano, como neste caso, na Av. Alberto Sampaio, com a clara indicação do país de onde é oriundo: Itália. Será que não haveria no distrito de Viseu, na zona centro ou em Portugal, um fabricante deste artefacto? A questão fica colocada e esperamos que este equipamento não se venha juntar aos bancos vindos da Bélgica e aos candeeiros italianos, do Parque Aquilino Ribeiro... Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt

tes com tractores agrícolas registado no distrito de Viseu. O objectivo da campanha foi sensibilizar os condutores para a necessidade de cumprirem as regras segurança.

∑ Tondela fez parte do grupo de seis concelhos do país a integrar a primeira Rede de Economias Criativas criada a nível nacional. o presidente Carlos Marta aderiu à ideia

por acreditar que se trata de uma nova visão para uma nova gestão autárquica.


tempo: Limpo

JORNAL DO CENTRO 23 | SETEMBRO | 2011

Sexta, 23

Tabuaço ∑ Inauguração do novo Centro Escolar de Tabuaço com o secretário de Estado do Ensino e da Administração escolar, e distinção de mérito aos melhores alunos do concelho, às 9h30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Sábado, 24 Viseu ∑ Cerimónia comemorativa do 2º aniversário do Núcleo Museológico Casa da Lavoura e Oficina do Linho, às 16h00, em Várzea de Calde. Moimenta da Beira ∑ Supertaça de Futsal Sénior Feminino, às 16h00, no Pavilhão municipal.

Domingo, 25 Santa Comba Dão ∑ Passeio convívio de cicloturismo, na Ecopista do Dão. Lamego ∑ Rota das Vindimas, com partida às 8h30, na Avenida Visconde Guedes Teixeira.

Passatempo

O Jornal do Centro oferece duas entradas para o Café-Concerto de Hugo Carvalhais Trio “Nebulosa”, no Teatro Viriato, no dia 28 de Setembro, às 22h00. Para ganhar um, ligue para o 232 437 461.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

200 atletas pedalam numa aventura inédita

Olho de Gato

Este sábado o e dominm Viseu um go realiza-se em evento inédito que comebina dois desafios numa aventura em dois dias de prova. “Indo Eu u BTT” propõe no primeira dia uma prova de seis horas de resistência, num circuim cerca de 10 to fechado com ntre a beleza quilómetros, entre natural da mataa do Fontelo e a zona históriaa da cidade. No segundo diaa (domingo) a maratona realiza-se uma de cerca de 45 quilómetros, com passagem pelas matas e florestas dass freguesias do concelho. a é um con“A aventura ceito original dentro das os de BTT” provas e eventos assume a organização em comunicado. A Câmara de Viseu, o INATEL, o Clube desportivo de Viseu - BiriaTTus e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários querem em parceria promover em Viseu um novo desafio na área do desporto e bem-estar em harmonia com a natureza. No início da semana, o Indo Eu BTT contabilizava já mais de 200 atletas inscritos nas

http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt

Indo Eu BTT ∑ Atleta viseense Tiago Ferreira junta-se à prova

Deus e César 1. As obras na residência do bispo de Viseu p permitem agora um novo ponto de vista naq quela zona da cidade: agora, atrás da fachad a sobrev ivente do a nt igo Paço Epi sco p pode ver-se o mal amado edifício da sepal, g gurança social, o maior edifício da cidade. T Tirei uma fotografia a este conjunto porque e tem um poderoso simbolismo: em primeiele r plano temos a igreja, com séculos de exro p periência no apoio social, e atrás, em segund plano, temos os serviços sociais do estado. do E Esta fotografia é simbólica: ela pode ser vista c como a marca da tensão sempre latente entre os d dois principais protagonistas no serviço social a cidadãos: a igreja e a burocracia estatal. A tenaos s entre o que é de Deus e o que é de César. são

DR

∑agenda

Hoje, dia 23 de Setembro, algumas nuvens. Temperatura máxima de 23ºC e mínima de 10ºC. Amanhã, dia 24, Tempo limpo. Temperatura máxima de 24ºC e mínima de 7ºC. Domingo, 25 de Setembro, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 25ºC e mínima de 8ºC. Segunda, 26 de Setembro, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 26ºC e mínima de 9ºC.

A PProva reune modalidades d lid d de d resistência i tê i e maratona t diferentes categorias “registando-se a participação do atleta viseense da categoria de elite da Selecção Nacional da Modalidade, Tiago Ferreira”, como confirmou a organização. A partir das 17h00 de amanhã, os atletas vão sair do Fontelo em direcção ao centro histórico, passando pela Avenida Emídio Navarro, Rua Silva Gaio, Porta do Soar, Rua Formo-

sa, Rua do Comércio, Praça D. Duarte, Largo Pintor Gata. Adro da Sé, Rua Escura, Rua Direita, voltando ao Fontelo. No domingo, os atletas partem novamente do parque desportivo do Fontelo em direcção a Santiago, com o desafio de atravessarem ruas e caminhos florestais de várias freguesias. Emília Amaral

2. A burocracia social do estado não pára de gan nhar adiposidades. Começam até a aparecer, aqui e ali, estruturas que são burocracia da burocracia. É o caso do CAADS onde João Cruz, o último vicep presidente distrital da segurança social em Viseu, s propõe agora manter-se no ramo vendendo se i intermediação burocrática e formacional às IPSS. O programa de emergência social que o governo apresentou em Agosto alivia o garrote regulamentar sobre as IPSS mas está longe ainda de tirar poder à tecnocracia social. Há maneiras de evitar o aumento de custos e a ineficácia do trabalho social directo do estado. Por exemplo, Bill Clinton em 1997, com a sua “Faith Based Initiative”, entregou directamente às igrejas a assistência nas periferias urbanas mais degradadas. Há é que, como diz Daniel Innerarity em O Futuro e os Seus Inimigos: “impedir que essa transferência de execução se converta numa cessão de responsabilidade. Por definição, a responsabilidade não é delegável embora as acções o sejam. O sujeito da responsabilidade é obrigado a responder pelos resultados da acção.”

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*défice

Aprende e diz não à crise!

808 20 40 20

HORÁRIO DA LINHA DE ATENDIMENTO SEG. A SEX. 9H ÀS 22H/SÁB. 10H ÀS 13H

r/c WSI VISEU de almeida, nº 52 R. Dr. António José eu 3510-042 vis nça social) (em frente à segura


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