Jornal do Centro - Ed499

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NESTA EDIÇÃO Jornal do Centro

07 | Outubro | 2011

especial

Animais de Estimação

Realizou-se a 4 de Outubro

17 textos ∑ Andreia Mota

S. Francisco de Assis “apadrinha” Dia Mundial do Anima

l

O Dia Mundial do Ani- ros crimes e torturas con- dade se aperceba. mal já passou (celebra-se mos chamados a contribuir tra os animais, sobretudo nasceu em Assis, velha ciA Declaração Universal para a 4 de Outubro), mas nunengaiolados só para os ver que a mesma seja res- dade porque estes não se consede Itália, situada na voar dos Direitos do Animal foi ca é demais pensar e agir de novo, em liberdapeitada. guem defender sozinhos. região da Úmbria, em 26 de – através de uma proposta em prol das necessidades de. Morreu a 4 de Outubro Assim, mais do que pensar Setembro de 1182. Após ter de Georges Heuse, secredos companheiros de esde 1226 e, dois anos depois, Curiosidade nos bichinhos que temos passado por um período tário-geral do Centro Intimação. foi santificado. O Dia do Animal come- em em casa, importa reflectir que esteve gravementernacional de ExperimenApesar de a data ser assi- sobre Em 1929 no Congresso mora-se a 4 de Outubro em aqueles que continu- tação te doente decidiu passar a de Biologia Humana homenagem nalada desde 1930, em mais de Protecção Animal em am a sofrer às mãos humaa S. Francisco ajudar os mais e cientista ilustre - proclacarenciados. Viena, Áustria, de 45 países, ainda contide Assis, por ser a data do nas e a ser explorados, muifoi declaFranciscus amava os animada pela UNESCO a 15 de nuamos a assistir a inúmerado o dia da morte de São seu falecimento. tas vezes sem que a sociemais e protegia-os, cheOutubro de 1978 e todos soFrancisco de Assis como o Franciscus van Assisi gando a comprar pássaros Dia Mundial do Animal.

Conheça a história desta dona

‘babada’

“A Litas é tudo para mim” Reza o saber popular que o cão é o melhor amigo do Homem. Entre os dois criam-se laços de cumplicidade ímpares e sem cobranças (bem, talvez um biscoito de vez em quando…). Há casos em que a relação é tão forte que pode mesmo assemelhar-se à que se estabelece entre uma mãe e o filho. É o que acontece com Sophie Rodrigues e Litas, uma cadela arraçada de cão d’água, que até herdou o sobrenome da dona. Conheceram-se em Abril de 2010 e, desde então, são inseparáveis. “O com os humanos, é nos momenprimeiro olhar até nem foi muito tos de aflição que vemos como os positivo mas, no dia seguinte, já nin- outros nos fazem falta. “A Litas esguém ma tirava”, começa por contar teve doente e, além de eu também a dona que, desde criança, está ha- ter ficado, percebi o quanto gosto bituada a lidar com animais. Este é dela”, conta. um gosto que recebeu dos pais que têm “dois cães e sete gatos”. Orgulho Sobre a sua amiga de quatro paPassado o susto, a dupla voltou tas, Sophie realça algumas caractea rotina habitual. “Sou sempre recerísticas: “é muito gulosa, brincalhobida à porta e mal tiro a chave para na, esperta, exigente e territorial”. entrar no prédio ela começa logo a “É tudo para mim e uma compaladrar. Se é de dia vai buscar a trenheira de todas as ocasiões”, descrela, enquanto se já estiver escurecive, frisando que, tal como acontece do senta-se na cama, na dúvida se Publicidade

haverá ou não passeio”, acrescenta Sophie, deliciada com as peripécias da petiz. Além de não largar a dona “um segundo” quando estão em casa e de dormir enroscada à cabeça da dona, a Litas – também tratada por Litinhas – adora andar de carro, onde já tem lugar cativo e direito a cinto de segurança próprio. A experiência com a sua companheira de quatro patas tem corrido tão bem que a jovem considera mesmo a hipótese de aumentar a ‘prole’ e adoptar mais um cão.

Hospital disponibiliza vasto leque

de serviços

SOS Animal tem atendimento 24 horas por dia

Cirurgias de emergência e ormais especializados. topédica – incluindo cesarianas e A juntar ao vasto leque de seratendimento a politraumatizados viços está também uma equipa e a casos de intoxicação, cuidados de oito pessoas, na qual a vertente de medicina interna e apoio ao humana é muito marcante. Este é domicílio são alguns dos servium dos pontos que, paralelamenços que pode encontrar na SOS te aos preços acessíveis, contriAnimal – Hospital Veterinário bui para a grande afluência que se de Viseu, localizada na Aveniregista na SOS Animal e que, de da Cidade de Aveiro. A unidade acordo com o médico veterinário presta atendimento 24 horas por e director clínico do espaço, Abel dia, tendo sempre pelo menos um Fernandes, são sinónimo de que médico e um enfermeiro disponí“o trabalho é reconhecido”. veis, e reúne condições para que o Mas para que os problemas teseu companheiro de quatro patas nham um final feliz, o clínico avisa possa, sem valores acrescidos, fi- que é importante “as pessoas não car internado. protelarem e levarem o animal ao O apoio à criação de animais e hospital quando se suspeita de paos cuidados aos de grande porte tologias que podem ser graves e – como cavalos, bovinos, ovinos e colocar a sua vida em risco”. porcinos – e aos exóticos, são ouA trabalhar na área há cerca de tras das valências da estrutura, a 10 anos e habituado a lidar com a funcionar desde 2009. O facto de ‘bicharada’ desde pequeno, Abel possuir protocolos com outras Fernandes fala com orgulho da unidades permite receber e en- sua profissão e realça o agradeviar doentes de e para outras zo- cimento que recebem não só por nas do país, quer para segundas parte dos donos, mas também opiniões, como para tratamentos dos animais.

UM JORNAL COMPLETO pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 12 pág. 17 pág. 20 pág. 21 pág. 23 pág. 26 pág. 28 pág. 29 pág. 32 pág. 33 pág. 34 pág. 35

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Paulo Neto

Semanário 07 a 13 de Outubro de 2011 Sexta-feira Ano 10 N.º 499

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SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU

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Nuno André Ferreira

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“Não é pela eliminação de freguesias que se poupa dinheiro” ∑ A reforma da administração local discutida à mesa, no Jornal do Centro

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praçapública rUm Concelho soli- rNão me verão outra r… o PS continua na rPropomos para os

palavras

deles

dário é aquele que vez em campanha eleiquando olha para o toral.” parceiro não assobia para o lado.”

Fernando Ruas

Fernando Ruas

Presidente da Câmara de Viseu, Entrega de Donativos do Programa Prohabit, 29 de Setembro

Presidente da Câmara de Viseu, Entrega de Donativos do Programa Prohabit, 29 de Setembro

rota do bem falante que usava fatos caros que, bem caladinho, assentou arraiais longe da crise!”

bombeiros o mesmo tratamento que existe para os demais agentes de protecção civil, PSP, GNR, Forças Armadas e INEM”

Celso Neto

Candidato a presidente da Liga de Bombeiros Portugueses (Apresentação da candidatura em Viseu, 30 de Setembro)

Professor, Diário de Viseu, 4 de Outubro

Rebelo Marinho

Opinião

Ética pública “A ética é substituída pelo cálculo das consequências.”

José Lapa Técnico Superior do IPV

A ética é hoje cosmética, meio de dissuasão, termo útil para enflorar discurso, placard político, por excelência.”

Quem o diz é o Papa Bento XVI, acomodado (no caso vertente incomodado) na boca do lobo: o Bundestag (Parlamento) alemão. Fez bem! É que não havia cenário mais propício, para falar de ética, que não fosse, no covil político mais reclamado, dos dias que correm. Talvez, porque este lobo seja real e, não se dissimula em pele de cordeiro, o Santo Padre, sentiu necessidade de propalar a ética. Nos intrincados dias que correm, é sempre bom lembrar, que há regras a respeitar, que há convivências a preservar, que há exigências a sobrepor. O “vale tudo”, afinal, não vale nada. Sempre conduziu à eminência da indigência humana. A história é testemunha ocular, dos desmandos e pérfidos actos, a que conduziu. A actual crise é paradigma que baste, para exemplificar esta premissa. Por isso: falar de ética é manter vivo o espírito da dignidade humana. Mas, há sempre um problema que espera por si. A ética é hoje cosmética, meio de dissuasão, termo útil para enflorar discurso, placard político, por excelência. Bem esteve, a estrela do entretenimento, Teresa Guilherme, quando há uns anos, em inaudita entrevista, desabafou, que “quem tem ética passa fome”. Faça-se justiça, à sua honestidade, à sua verticalidade, em assumir um modo de vida. Afinal, a sua não ética, declarada, não é assumida pela maior parte dos praticantes desta forma de ética. E, dizer a verdade, é praticar ética. Até, por que, já todos estamos

cansados de saber, que a actual crise não foi criada pelo deficit. Ela nasceu, desenvolveu-se e emancipou-se, na mentira. Ao longo dos últimos anos, enganaram-nos e enganamo-nos. A mentira motivada pela cobiça, o egoísmo e a ambição desmedida, só podia dar no que deu. Aliás, fico perplexo com os ataques desferidos contra Alberto João Jardim, por ter varrido para debaixo do tapete as dívidas. É que todos fizeram o mesmo. A ocultação foi procedimento trivial, em toda esta triste história, perante a obnubilação da classe política. O que se exige agora, não é chamar mentirosos a estes gestores incompetentes (para ser meigo na adjectivação), mas sim, responsabilizá-los sem apelo nem agravo. Depois, é bom que se diga: há dividas e dívidas. Sem crédito o país não se tinha desenvolvido, as pessoas não tinham melhorado a sua qualidade de vida. O problema começou, na desmesurada utilização do crédito, na bondade em atribuílo e promovê-lo, na falta de rigor em concedê-lo, na ausência de fiscalização quanto à sua utilização.

Também, no alheamento da autoridade política, que nada escrutinou, deixando-se tutelar pela especulação. Por isso, ficou manietada. Contudo, estou em crer, que a ética ainda se impõe, como referencial de relacionamento e de responsabilização. Digo isto, porque a ética está hoje desvalorizada. Num interessante estudo (A Ética na Administração Pública, UTL/2008) Pereira Soares, explica porquê: “No mundo actual, baseado na crença tecnológica, temas como a ética aparecem usualmente como antiquados e desapropriados, dada a reflexividade com a religião, com a sociedade e diferentes culturas ou com a consciência individual, o que lhe retira carácter científico.” Francesco Alberoni, autor a que ultimamente tenho faltado à chamada, escreve em O Altruísmo e a Moral (1988), que “quando estendemos o raciocínio moral a razões impessoais, entramos na ética pública”. Daí a importância, de não perdemos de vista, a fiscalização interactiva da política. Porque: também temos de nos criticar, por isso. A voz popular costuma di-

zer, que temos os políticos que merecemos. A política é apenas um meio da ética pública, daí que Alberoni sustente, na referida obra, que há neste contexto, um querer: o de existir honestidade de intenções, sem egoísmos, condicionalismos, ameaças fraudes ou enganos. E, se é isto que todos pretendemos levar a sério, “a ética pública significa querer realmente essas coisas, não limitar-se a dizê-lo. Significa negar, da forma mais categórica, a primazia da política e do sucesso.” (Idem) Face ao exposto a ética ainda vale a pena. Aliás, devemos entender, que nesta esquina da história, que vamos transpor, sem saber o que vamos encontrar do outro lado, a ética garante os lautos valores da democracia, consagra a liberdade e promove a autonomia da sociedade. E nós, só (?) temos de criar uma ruptura com o conforto, até porque ele vai cada vez ser mais exíguo. Para isso, é necessário subsidiar, com uma grande dose de mentalidade, o nosso comportamento.


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números

estrelas

38.384 Número de pessoas que já partilhou cultura no Teatro Ribeiro Conceição.

Importa-se de responder?

José Ernesto Confraria dos Saberes e Sabores

Não obstante os tempos de crise vivida e alguns prejuízos, continua a apostar em eventos como o simpático “Festival do Caldo”, em defesa da gastronomia local e da nossa rica saúde.

Coronel de Infantaria Artur Carabau Brás Comandante do RIV

Vitor Paneira Clube Desportivo de Tondela

Oriundo de Freixo de Espada à Cinta, de 53 anos de idade, vem do lugar de assessor do Major General Director do Instituto de Defesa Nacional. Desejamos o maior sucesso nas novas funções.

Em seis jogos apresenta, com limpeza, seis vitórias; quatro no Campeonato e duas na Taça de Portugal!

Acha que há Juntas de Freguesia a mais no distrito de Viseu? Acho que sim, principalmente porque em metade delas não se vêem obras feitas, além de ser difícil falar com os presidentes dessas mesmas Juntas de Freguesia. E, em tempo de crise, temos de acabar com os “tachos”!

Acho um exagero a quantidade de Juntas de Freguesia. Com a crise que o nosso país atravessa, não há necessidade de suportar uma despesa tão abusiva. As Juntas, muitas delas, são perfeitamente dispensáveis.

Rui Almeida

Ana Isabel Teixeira

Administrativo

Educadora de Infância

Sim, em Viseu e em todo o país. Na realidade tivemos a idea de descentralizar o poder, mas os custos desta acção são demasiados, além do que, a criação de jobs for the boys é demasiado fácil!

Sem dúvida que sim. Tendo em conta a actual crise é necessário poupar mais. A maior parte dos assuntos poderia ser tratado nas Câmaras Municipais.

Pedro Prazeres

Ivo Silva

Comercial especializado

Lojista


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Os monumentos, na Gralheira, são os homens, rijos, crestados pela canícula dos estios e pela ventosa algidez das invernias longas”

Jornal do Centro 07 | Outubro | 2011

Da agreste Gralheira aos sinos de Hemingway 1. O homem demorou milénios a tornar-se sedentário. A encontrar o lugar, o seu eixo crucial, para se instalar. Procurou os férteis vales, os córregos anchos de água e peixe, as florestas que davam protecção, madeira e caça, os montes que lhe davam a alongada visão sobre as planícies e onde ergueu as atalaias da defesa. E ste f i m- de - sem a n a pa s s ado fui à freguesia da Gralheira, concelho de Cinfães. A Serra do Montemuro inóspita, descabelada, ventosa foi outrora terra perdida de pastores e de transumâncias beiroas. Hoje, está semeada com um vasto e metálico “pomar” de antenas eólicas, gigantescas ventoinhas que atroam os ares já sem falcões, com um silvado zunido pouco consorciado com a paz das alturas, a dança das giestas, da carqueija e a imobilidade pas-

mada do granito. As ordens religiosas das primícias da nacionalidade não lograram erguer tão alto a sua fé. E os vales do Paiva, do Vouga, do Távora… foram-lhes mais propícios à fixação e à catequização. Os monumentos, na Gralheira, são os homens, rijos, crestados pela canícula dos estios e pela ventosa algidez das invernias longas; são os seus rebanhos de cabras; as suas vacas poderosas, pródigas e nédias; os seus podengos vigilantes, amparo de bordões contra as já raras lupinas investidas das famélicas alcateias. Pequeninas as capelas. Uma ou outra igreja mais alargada no continente de fé. O homem da Gralheira está perto do seu Deus e conhece-o pelos seus agrestes rigores, fazendo de cada penedia ou lapa abrigo e santuário, como os

druidas de antanho. O homem de hoje nomadiza-se, de novo. Nesta cultura do efémero espartilhada pela tirania do tempo, o homem deixou de ser de um sítio, alienou a terra como fonte de riqueza e poder, renegou a casa e alberga-se nos quartos do mundo. Leva na bagagem os ténis, as jeans, o portátil, o telemóvel e o cartão de crédito. E insatisfeito, busca sempre algures, na polifórmica aldeia de hoje, o vale de ontem, a estepe do presente, o alto pico ou o deserto do futuro. De novo, neste antropocentrismo mesclado de atopia, o homem desenganado das suas ilusões, persiste, ainda, na quimera da utopia, junto ao Nilo ou nos Andes, na Amazónia ou no Tibete. De preferência longe do seu semelhante ou na busca da semelhança no ser mais primevo, mais genuí-

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Por cá, o facto de termos tanta rotunda florida e lotes de terreno ainda vazios no Parque Industrial de Coimbrões deve, salvo melhor opinião, talvez significar que não saímos sequer do primeiro estádio”

À atenção do Investidor... e não só! A maioria dos atentos leitores do Jornal do Centro, para não me tornar pretensioso ao afirmar da totalidade, poderão, porventura ao terem lido a última edição, nutrido a esperança de que, nestas próximas linhas encontrariam resposta ajustada a todo o chorrilho de disparates e inverdades (esta palavra admito, tem a sua piada) que o Sr Jorge Carvalho ali entendeu verter, ao mesmo tempo que me brinda com inusitado “mimo”. Acontece que a ideia por ele sugerida, de um “frente a frente” me causa tanta adrenalina e impõe um medo tal que, nem quando a Nação me chamou à missão NATO no Iraque acredito ter vivido, além de que a idade, ensinou-me o meu avô, merece respeito mesmo quando não se dá a tal. Por outro lado sinto precisar de tempo para recuperar do trauma pois nem em adolescente ao ler “Amor de Perdição” me recordo de verter tanta lágrima como agora depois de ter lido tanto queixume deste ex-responsável pela Feira de São Mateus, da qual cuja opinião pessoal, boa ou má, se bem se recordam, deixei vertida nas folhas deste mesmo prestigiado Órgão de Comunicação Social e de cara destapada e à civil porque tendo, sem falsa modéstia, sempre vestido a farda do Exército com orgulho, competência e profissionalismo quando entendi ser hora de sair o fiz pelo meu próprio pé e com direito a homenagem pública! Com outros pelos vistos parece que tal não aconteceu desta for-

ma... de modo que, antes que caia algum esqueleto dos armários da Expovis, deixemo-nos de coisas sem importância e passemos a assuntos sérios bem mais relevantes da vida da Cidade! Permitam que acrescente alguma reflexão a outros diagnósticos sobre o desenvolvimento da Cidade, por sinal até bem elaborados na minha modesta opinião, que também por aqui neste Jornal têm surgido, primeiro vindos da Praça de D. Duarte, agora reescritos a rosa na Rua 5 de Outubro e por este andar daqui a mais uns anos serão apresentados na sede local laranja, sem que, contudo nos deixem outro sinal, que não os o dos objectivos políticos que perseguem. Que os tempos são difíceis já o sabemos, que este modelo de gestão local do alcatrão e betão são insustentáveis e, que é preciso encontrar novas soluções também é lugar comum aceite pelo que, nem é preciso ser economista para se perceber que sem indústria não há emprego, sem emprego não há consumidor, sem consumidor não há comércio e sem comércio a cidade definhará num ciclo fechado cujos resultados nem é bom tentar imaginar. Importa pois, em tempo acautelar este cenário e, nessa matéria, acredito que as Associações Empresariais podem desempenhar um papel significativo em favor das economias locais, se ganharem uma dimensão que faça delas elos de articulação com o exterior, com o Estado e a Administra-

ção e com as politicas públicas que servem de enquadramento a esse sector, ou seja, as economias locais não são já só o resultado de condições materiais de localização ou logísticas mas também de condições institucionais e de protagonismos diferenciados. É sabido que a região apesar de alguma homogeneidade apresenta efeitos locacionais contrastantes e dinamismos próprios que, resultam da diversidade das estruturas e das diferentes capacidades de representação e negocial, sendo que por exemplo, com facilidade se identificam e distinguem os argumentos de atracção industrial utilizados em Viseu dos assumidos em Tondela ou Mangualde. Traduzindo o conceito, permito-me apostar que o preço por m2 em Viseu em qualquer das áreas industriais ultrapassará em mais ou próximo de 20 vezes o valor do investimento em áreas daqueles concelhos vizinhos além das ofertas de especialização e negociação, que naqueles locais se verificam e como tal, não é de admirar que os resultados sejam também eles díspares com o prejuízo a situar-se do lado de Viseu. Perante esta realidade haverá quem a procure minimizar ou contrariar atirando com relativa facilidade com a fria estatística numérica dos Censos, que apontam um significativo crescimento populacional de Viseu ao invés do que se acontece nos concelhos citados em paralelo mas, com igual facilidade se apura que o prin-


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no e ainda preservado pelas impermeáveis fronteiras geográficas. Os Marco Polos de hoje, imbuídos do vitruviano espírito do “cinquecento”, num renascimento humanista tardio mas possível e em contradição com a imobilidade graciosa das ninfas de Botticelli. As vidas, no corropio da passagem, dilatadas no tempo, tornaramse curtas para a ânsia da descoberta. As naus de hoje não temem procelas nem cabos de tormentas. A tormenta é interior e passageira do e no homem em busca de uma verdade que o salve. É Charlie Chaplin no “Vagabundo” fugindo das “Luzes da Cidade”, “O Aventureiro” em ruptura com “Os Tempos Modernos” dos Estados ainda Unidos. A sobreviverem à crise de 1929 que arrastou à falência dez mil bancos e levou à fome e à desgraça milhões de pessoas. A memória é curta e a analogia perigosa, mas estes

anos 30 estremeceram de tal modo o mundo, que tudo foi posto em causa, verdades seculares incluídas, fortalecendo o nazifascismo europeu e a eclosão dos fundamentalismos. Percebemos hoje o homem sem topos. Na Gralheira ou nos Himalaias nega-se a ser a mera peça da engrenagem do sistema que corrói em cada dia que passa e na inóspita solidão, ao encontrar-se a si próprio, renova-se, talvez, na sua esperança e ilusão perdidas, ou que, ainda, recusa perder… 2. Tempos houve em que a solidariedade não era um vão clique no facebook. Lembro-me do sino tocar a rebate quando o fogo se alteava ou perigo se acercava, e do povo, esquecidas as quezílias, inimizades, rivalidades e ódios, acorrer aos magotes, as mulheres com baldes cheios de água, os homens com o varapau numa mão, a seitoira na outra. Hemingway escreveu, em 1940, sobre a Guerra Civil

de Espanha, “Por Quem os Sinos Dobram”, alertando-nos, no seu intróito, que eles dobram por todos nós. Hoje, os sinos já não tocam a rebate e o campanário da Igreja deu lugar à sirene dos bombeiros. A deslocalização da crença redentora na fé para a “superioridade” da intervenção humana. O tempo da saudação “Salve-o Deus!”, transfigurado no “Olá!” fugidio e anónimo. Aquilino, no Capítulo II de “Andam Faunos pelos Bosques” (1926) dá-nos um imenso fresco da solidariedade entre homens e do movimento da massa humana para enfrentar e combater o mal cadente: “De nascente, a escalar a serra da Lapa ou as lombas do Carregal, rompiam as populações ribeirinhas do Távora…” “Do setentrião avançavam os homens de Tarouca, Mondim e Sever com os párocos à cabeceira…”

“De noroeste haviam-se aparelhado para a acometida as povoações bárbaras de Várzea da Serra, Almofala, Monteiras e Quijó…” “A todo o sul, das margens do alto Vouga, acudiram ao apelo (…) Ferreira das Aves (…), Tojal, Avelal, Mioma, Rãs…” “ Na r a i a s udo e s te , o a lvo r o ç o ateara-se às tribos bravias de Pinheiro, Outeiro, Aldeia Nova, Águas Boas, Quintela da Lapa…” “Mais adentro da periferia, as aldeias paivotas de Segões, Forles, Cabrasais, Lamosa, Granja, Vila Chã, levantaram-se com grande fúria e denodo…” … E é talvez por ser esta a geografia que trago no sangue, e é talvez por serem estes os espaços das minhas andarilhanças de ontem e de hoje… que ainda sei, sinto e pressinto que no dobrar dolente de cada sino ecoa a sina de todos nós…

cipal núcleo urbano da região aproveita do que de favorável acontece na vizinhança mas nada faz para retribuir esse mérito aos vizinhos. Ou seja, no dia que a Citroën Mangualde ou a Huf em Tondela por exemplo se virem obrigados a despedir pessoal (cruzes, canhoto!) o drama social ficará a cargo dos autarcas desses concelhos mas, a maioria desses trabalhadores em principio continuarão a manter a sua localização habitacional e familiar em Viseu, não havendo portanto necessidade de grande intervenção social da política local e cenário similar dificilmente terá lugar no concelho porquanto se a única empresa viseense de dimensão passasse por drama semelhante ainda assim acabaria por ultrapassar a esfera local. Assim sendo, parece daqui resultar que os agentes colectivos locais não são apenas um produto derivado da lógica exógena de organização de economias e não se podem limitar a ser meros instrumentos funcionais dos interesses de regulação macroeconómica e como tal, as Associações como a AIRV terão que ser a expressão da inovação e mesmo de interesses estratégicos da industria local, valorizando fora dela o que é mais qualificante do tecido produtivo que representa e filtrando para dentro o que lhe pode aumentar a sua capacidade competitiva mas onde o Poder Local também terá que ter papel preponderante. Há quase que uma “correlação probabilística” (J. Reis, 1988) onde cabe ao Poder Local uma posição activa nas situações em que o investimento local se revela mais estático por forma a que se aumentem as possibilidades de emprego implicando a atracção de

agentes e recursos exteriores. Inversamente quando o desenvolvimento local já resulta da intervenção relacional dos empresários a centralidade da Autarquia deve ser menor e dirigir-se para outras acções visando o bem-estar das populações ou para áreas sócio económicas ma is ma rg ina is e, neste casos, o protagonismo regulador das Associações terá que ser mais notório. Por cá, o facto de termos tanta rotunda florida e lotes de terreno ainda vazios no Parque Industrial de Coimbrões deve, salvo melhor opinião, talvez significar que não saímos sequer do primeiro estádio e a letargia do Poder Local ao ignorar o necessário e indispensável equilíbrio sustentável e sustentado do tecido social do concelho poderá a médio/longo prazo conduzir a graves problemas sociais. É ainda aceite que nesta “economia local da informação” que a AIRV, no caso, deverá conduzir na região, que além da sensibilização do Poder Local, também o ajuste de mentalidade do empresário local terá que estar na sua linha de actuação. O empresário local por maior ou menor que seja a empresa terá ter uma visão “first things first” criando ao mesmo tempo uma estrutura de gestão que o liberte para a estratégia e para o futuro, investindo em simultâneo no produto que quer colocar no mercado mas também na sua formação e na dos seus colaboradores. Pelo que conheço da AIRV, não me enganarei muito se assumir que aquela Associação dotada de uma liderança atenta e de uma direcção com forte sentido de missão e técnicos bastante qualificados, estará disponível e apta a apoiar estas mudanças e afirma-

ção de mentalidades, a bem do sector empresarial da região. A julgar pelas iniciativas que têm concretizado como a EAB, o prémio Inovação e Empreendedorismo, a EXPOTEC, a ENERVIDA, a co-mentoria na candidatura apresentada pela Comunidade Intermunicipal à Redes Urbanas para a Competitividade e Inovação, a incubadora de empresas e o apoio às PME por micro crédito além da formação qualificada, o fomento da inovação tecnológica e aconselhamento técnico jurídico que empresta aos associados e investidores em geral, a AIRV apresenta potencial para fazer crescer esta necessária relação de concertação e parceria que marcam fortemente as economias actuais, constituindo-se como um facilitador na concretização da vontade do investidor, uma ponte de diálogo com o Poder Local e um parceiro na procura da solução financeira e técnica junto dos demais decisores e agentes intervenientes. Ora, se esta engrenagem ainda não funciona sem atrito no Concelho tal ficar-se-á a dever então a uma deficiente visão de politica local que urge corrigir pois o Autarca actual esgotados que parecem estar os recursos financeiros e fechada que estará a torneira dos fundos europeus a breve trecho, terá que assumir uma nova postura e ser mais capaz de gerir as vontades dos seus concidadãos e, em especial daqueles que acrescentam mais valia empresarial ao Município e dessa forma geradores de mais e melhor emprego, que em gerir dispendiosas obras e faustosas inaugurações! É este clique que terá que acontecer para que autarquia,

empresas e também o apagado meio académico e naturalmente os cidadãos se envolvam num processo cativador de investimento e gerador de emprego, o que representará por simpatia mais e melhor qualidade de vida. O investimento por si só não cai do céu e é preciso vencer a inércia do efeito centrífugo das rotundas e criar magnetismos de atracção, é preciso que políticos inquietos, académicos conhecedores e empresários inovadores se liguem entre si e unam esforços para que o sustentado futuro aconteça já amanhã, criando emprego e garantindo o bem-estar a que a cidade nos habituou. São conhecidas as dinâmicas e capacidades da AIRV mas diga-me lá caro leitor, se lhe calhar em sorte o Euromilhões e entender investir em Viseu, conhece a política de acolhimento industrial? Existe algum esquema de incentivo à instalação empresarial nas zonas industriais locais? Está preconizada alguma forma de cedência ou venda de lotes a preços simbólicos, em função do número de postos de trabalho criados? Existe algum beneficio na derrama ou alguma isenção de taxas de licenciamento de obras para a construção de estabelecimentos industriais nessas zonas? Quando souber as respostas, estimado leitor, pondere a sua decisão, aconselhe-se na AIRV, pressione para que a mudança aconteça e se puder ajudar as gentes trabalhadoras da região não hesite e invista em Viseu ainda que os ventos do Rossio não sejam de feição... também esses terão que mudar um dia! Até lá, deixo-lhe um conselho que tamb ém pro c u ro se g u i r, jo g ue no Euromilhões!


Jornal do Centro

6

07 | Outubro | 2011

abertura

Nuno André Ferreira

textos ∑ Emília Amaral

A Reforma da Administração Local começa pela reorganização das freguesias existentes no país. O distrito de Viseu pode perder 206, mas ficará com mais de 166 após os reagrupamentos necessários

Viseu perde mais de metade das freguesias O ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas disse na segundafeira que os números resultantes dos censos de 2011 são preocupantes porque ref lectem um desequilíbrio acentuado da distribuição da população. Na prática os portugueses estão a caminhar para os grandes centros do litoral e a abandonar o interior, criando regiões desertificadas. Os dados provisórios dos censos realizados este ano revelam que dois terços do território estão em fase de desertificação e Viseu não foge à regra (ver quadro página ao lado)

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Para o Governo, a Reforma da Administração Local é a medida imediata que pode inverter a médio prazo este flagelo nacional. Os portugueses sabem, no entanto, que a medida foi imposta pela troika e visa como muitas outras, diminuir despesas. A verdade é que a reforma está em cima da mesa, depois de o Governo ter apresentado o “Documento Verde”. “A Reforma Administrativa do Poder Local impõe-se, na actualidade, como um pilar fundamental para a melhoria da gestão do território e

da prestação de serviço público aos cidadãos”, lêse no preâmbulo do dossier que dita as regras. Fica igualmente claro que “este choque reformista reforçará os municípios e as freguesias, mudando regras e, sobretudo, adaptando-as a um novo tempo”. A Reforma da Administração Local terá quatro eixos de actuação. O sector empresarial local, a organização do território, a gestão municipal, intermunicipal e o financiamento e democracia local. De acordo com o Governo, o Documento Verde da

Reforma Administrativa Local - resultante da interação com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e com a Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE)”, além de deputados da maioria (PSD e CDS) e outras personalidades - “visa sobretudo lançar o debate político, estabelecer os princípios orientadores e os critérios base, promovendo o estudo e a análise do suporte legislativo em vigor. Muitos dos autarcas não pensam assim e vêem o documento com um dado adquirido e preocupante feito com régua e esqua-

dro sem ter em conta as especificidades de cada região (ver “à conversa” páginas seguintes) e sem economias para o Estado. O actual executivo herdou do anterior um compromisso com a troika de reduzir as autarquias até julho de 2012 e pretende começar pelas Juntas de freguesia, embora a intenção seja passar a ter menos freguesias, menos vereadores, menos empresas municipais e, no futuro, menos concelhos. Trinta e sete anos depois do 25 de Abril, o poder local prepara-se para a revolução administrativa O modelo proposto en-

caminha-se, para já, para uma diminuição significativa do número de freguesias. E Viseu como é que fica no mapa nacional? Das 372 freguesias que existem actualmente, o distrito pode ficar apenas com 166 com a reforma (quadro ao lado). Concelhos como Sernancelhe ou Lamego podem ficar reduzidos a duas ou menos freguesias. Miguel Relvas recusa chamar-lhe extinção e prefere falar em reagrupamento, porque na prática a reforma permitirá criar novas freguesias, com ganhos adquiridos.


Jornal do Centro

REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL| ABERTURA 7

07 | Outubro | 2011

Opinião

Distrito de Viseu / Reforma da Administração Local Concelhos

Reforma Administrativa: Muito mais do que agregar freguesias

João Figueiredo

mente errado. Sabendo nós das dificuldades, já hoje, de muitas Câmaras Municipais em pagar os salários aos seus funcionários e tendo presente que, em Janeiro próximo, ocorrerá um corte de 5 por cento das transferências do Orçamento de Estado, percebemos que esta reforma é não só imperiosa como muito mais abrangente. Este espírito reformista do Governo tem na sua génese, uma visão alargada e sustentável sobre o futuro de toda a Administração Local. Não podemos esquecer que este processo foi iniciado pelo anterior governo. Os socialistas chegaram a anunciar a criação de um “Livro Branco” sobre esta matéria. Propunham-se, é bom recordar, extinguir freguesias com menos de 1000 eleitores. O Livro Verde, ora apresentado, parece-nos um documento bem mais equilibrado e sensato, sendo um excelente ponto de partida para uma discussão franca e aberta, visando o reforço do municipalismo como instrumento de gestão do território. Acreditamos que esta reforma traduz o compromisso deste governo com a modernidade e com a salvaguarda do futuro das nossas populações.

Nº de Freguesias

de Freguesias actuais

que podem ser extintas (*)

Armamar

19

12 (7)

Carregal do Sal

7

3 (4)

Castro Daire

22

15 (7)

Cinfães

17

6 (11)

Lamego

24

24 (0)

Deputado / PSD Presidente da Junta de Freguesia de Canas de Santa Maria (Tondela)

Recentemente apresentado, o Livro Verde da Reforma Administrativa do país, pretendese constituir como uma ferramenta de discussão visando uma nova forma de governação do território português. Hoje, ninguém tem dúvidas que necessitamos de um novo paradigma para o Poder Local. O actual modelo está, comprovadamente, esgotado. O Poder Autárquico (seja municipal ou freguesia) vive uma situação insustentável: aumento continuo de solicitações ao mesmo tempo que se vê confrontado com reduções drásticas das suas diferentes receitas. A Reforma que agora se inicia assenta em quatro eixos fundamentais: a) a Reforma do Sector Empresarial Local (cuja primeira medida já foi discutida no Parlamento); b) a reorganização do Território; c) a adopção de um novo modelo de Gestão Municipal, Intermunicipal e de financiamento dos Municípios e das Associações Intermunicipais; d) a reforma da Lei Autárquica no âmbito da Democracia – Local. Como podemos constatar restringir a Reforma Administrativa à questão da agregação de freguesias é, não só redutor, como profunda-

Número

Nível 1

Mangualde

18

8 (10)

Moimenta da Beira

20

12 (8)

Mortágua

10

5 (5)

Nelas

9

4 (5)

Oliveira de Frades

12

5 (7)

Penalva do Castelo

13

7 (6)

Penedono

9

4 (5)

Resende

15

11 (4)

Santa Comba Dão

9

2 (7)

A Tipologia de Nível 1 corresponde a municípios acima dos 500 habitantes por quilómetro quadrado.

Nível 2 Viseu, Lamego, Nelas, Santa Comba Dão

S. João da Pesqueira

14

9 (5)

S. Pedro do Sul

19

7 (12)

A Tipologia de Nível 2 corresponde a municípios com mais de 100 habitantes e menos de 500 habitantes por quilómetro quadrado.

Sátão

12

5 (7)

Sernancelhe

17

16 (1)

Tabuaço

17

13 (4)

Tarouca

10

8 (2)

Tondela

26

6 (20)

Vila Nova de Paiva

7

1 (6)

Viseu

34

20 (14)

Vouzela

12

3 (9)

Totais

372

206

Nível 3

* Freguesias que permanecem de acordo com a tipologia

Censos 2011 - Municípios de Viseu com decréscimo populacional superior a 10% Viseu Armamar Vila Nova de Paiva Vouzela Penedono Penalva do Castelo São Pedro do Sul MUNICÍPIO

ÁREA

2011 5.853 5.174 10.552 3.053 8.001 16.935

POP_Censos2001

POP_Censos2011

2001 7.492 6.141 11.916 3.445 9.019 19.083

Densidade Populacional

2011/2001

% -21,88% -15,75% -11,45% -11,38% -11,29% -11,26% %

NÚMERO TOTAL DE FREGUESIAS

ARMAMAR

117,2

7.492

5.853

50

-1.639

-21,88%

CARREGAL DO SAL

116,9

10.411

9.830

84

-581

-5,58%

7

CASTRO DAIRE

379,0

16.990

15.382

41

-1.608

-9,46%

22

CINFÃES

239,3

22.424

20.428

85

-1.996

-8,90%

17

LAMEGO

165,4

28.081

26.707

161

-1.374

-4,89%

24

MANGUALDE

219,3

20.990

19.879

91

-1.111

MOIMENTA DA BEIRA

220,0

11.074

10.219

46

-855

-7,72%

20

MORTÁGUA

251,2

10.379

9.864

39

-515

-4,96%

10

NELAS

125,7

14.283

14.002

111

-281

-1,97%

9

OLIVEIRA DE FRADES

145,3

10.584

10.245

70

-339

-3,20%

12

PENALVA DO CASTELO

134,3

8.001

60

-1.018

-11,29%

13

PENEDONO

133,7

3.445

3.053

23

-392

-11,38%

9

RESENDE

123,3

12.370

11.371

92

-999

-8,08%

15

SANTA COMBA DÃO

111,9

12.473

11.661

104

-812

-6,51%

9

SÃO JOÃO DA PESQUEIRA

266,1

8.653

7.932

30

-721

-8,33%

14

SÃO PEDRO DO SUL

349,0

19.083

16.935

49

-2.148

-11,26%

19

SÁTÃO

201,9

13.144

12.423

62

-721

-5,49%

12

SERNANCELHE

228,6

6.227

5.699

25

-528

-8,48%

17

TABUAÇO

133,9

6.360

48

-425

-6,26%

17

TAROUCA

100,1

8.308

8.050

80

-258

-3,11%

10

TONDELA

371,2

31.152

28.953

78

-2.199

-7,06%

26

VILA NOVA DE PAIVA

175,5

6.141

5.174

29

-967

-15,75%

7

VISEU

507,1

93.501

99.593

196

6.092

6,52%

34

VOUZELA

193,7

11.916

10.552

54

-1.364

-11,45%

12

9.019

6.785

-5,29%

Armamar, Carregal do Sal, Castro Daire, Cinfães, Mangualde, Moimenta da Beira, Mortágua, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, Penedono, Resende, S. João da Pesqueira, S. Pedro do Sul, Sátão, Sernancelhe, Tabuaço, Tarouca, Tondela, Vila Nova de Paiva, Vouzela,

A Tipologia de Nível 3 corresponde a municípios com menos de 100 habitantes por quilómetro quadrado.

19

18

Fonte: INE Censos 2011 – Dados Provisórios Publicidade

Tipologia de Municípios

Classificação das Freguesias APR ∑ Área Predominantemente Rural - No minimo 500 habitantes por Junta de Freguesia. AMU ∑ Área Maioritariamente Urbana - No Minimo 1000 habitantes por Junta de Freguesia. APU ∑ Área Predominantemente Urbana.


8 Entrevista ∑ Emília Amaral / Tiago Virgílio Pereira Edição∑ Emília Amaral Fotografia ∑ Nuno Ferreira

Jornal do Centro 07 | Outubro | 2011

à conversa

“Devemos propor um alargamento do prazo para discussão”

O Governo lançou o “Documento Verde da Reforma Administrativa”. Esta proposta cria na prática uma mudança no número de freguesias que gerem o território. O debate e as propostas alternativas terão que que acontecer até Janeiro. Mas as mudanças são tão radicais que a moção caiu nas juntas como um balde água fria, sem que muitos autarcas saibam o que devem e podem fazer. O Jornal do Centro reuniu à mesa cinco autarca de concelhos distintos e eleitos em listas de partidos diferentes. Entre pequenas divergências de pormenor, não é difícil encontrar consenso após um debate de hora e meia. O Governo tem que alargar o prazo para discussão, não pode fazer passar a ideia de que o projecto vai permitir poupanças aos cofres do Estado, tem que dar mais explicações tendo em conta as especificidades de cada região. A proposta de revisão do mapa discussão ampla, em que esadministrativo é uma razia para tamos convictos que a noso distrito de Viseu? sa associação (ANAFRE) e Diamantino Santos: Se a Associação Nacional de olharmos para aquilo que Municípios Portugueses vão foi publicado no “Docu- ter um papel preponderante mento verde da Reforma e é preciso que a população, Administrativa” e se enten- nomeadamente a populader-mos os critérios como ção dos territórios do inteum dado adquirido, é verda- rior como é o nossa, perceba de, mas o que eu acho é que que as freguesias são um óro que aqui está são princí- gão importante de proximipios que vão ajudar à discus- dade com o poder e não posão. Não considero que seja dem desta forma simplista uma razia, considero que ser erradicadas. Não se julseja uma necessidade de ha- gue que é pela eliminação ver uma reformulação, feita de freguesias que se poupa com base numa discussão dinheiro. muito ampla, muito alargada Porque é que se está a fazer e consensual. Não pode ser esta reforma, quando ela é imposta a filosofia, de que imposta pela troika e, como se nunca concordámos, de résabe, a troika impõe medidas gua e esquadro, com critépara diminuir despesa? rios meramente geográficos Diamantino Santos: Pela e economicistas. eficiência, pela eficácia, Fica no ar a ideia que desapare- pela capacidade de criar cem mais de metade das 372 sinergias. Ao sermos mais freguesias que compõem hoje racionais, acredito que poso distrito de Viseu. samos chegar a algum lado, Diamantino Santos: É im- pela parte económica, não portante que não passe esta dou para esse peditório. ideia. O que saiu foi um doSe o documento for um cumento gerador de uma

NOTA: Por motivos profissionais, a advogada Lisete Cabral, apenas esteve presente no final da entrevista.

Pedro Nóbrega. Presidente da Junta de Freguesia de Real, Penalva do Castelo, de 30 anos, foi eleito pela primeira vez em 2009 na lista da CDU.

Luísa Monteiro. Presidente da Junta de Freguesia de Vila da Ponte , Sernancelhe, de 36 anos, reeleita em 2009 para o segundo mandato, pelo PSD

dado consumado. Isso é preocupante?

António Lourenço: Ninguém tem dúvida que é uma razia. Muitas das que são hoje freguesias passam a povoações e ficam muito longe da sede da nova junta de freguesia que se vier a criar. A ideia da troika foi sempre dizer: “vamos fazer a reforma administrativa para poupar dinheiro”. Já vimos que não, porque as juntas de freguesia do país não têm peso económico no Orçamento de Estado com a nova reforma, as novas juntas irão ter mais poderes e outros benefícios financeiros e vai-se gastar mais dinheiro. Porquê?

António Lourenço: Vai haver mais presidentes de junta a tempo inteiro, vai haver mais presidentes de junta a meio tempo, e haverá mais peso no Orçamento de Estado. O que queríamos era uma maior descentralização, mais poder acompanhado dos meios económicos para poder desenvolver na sua freguesia. Há muita câmara no país que não delegam poderes nas juntas de freguesia e com o dinheiro que vem do Fundo de Fomento de Freguesias (FFF), elas não sobrevivem. Essa descentralização que defende está implícita no “Documento Verde da Reforma da Administração Local”?

António Lourenço: O documento diz que vai ser revista a lei da centralização de poderes nas novas juntas de freguesia, há maior economia, vai ser revista a Lei do Financiamento das Freguesias e da lei Eleitoral, mas isso podia acontecer com as que estão e aí as juntas sairiam muito mais reforçadas com a revisão dos decretos-lei. Compreendo que terá que haver mudanças e por mim falo, no meu concelho há duas freguesias em que uma tem 45 habitantes e outra tem 69 - compreendo que essas podiam ser agregadas a uma freguesia limítrofe, mas temos que olhar para uma identidade

própria. A Luísa Monteiro é presidente de junta num concelho onde quase desaparecem as freguesias, de acordo com a proposta do Governo. Como é que sente?

Luís Monteiro: Assustame muito. Não consigo tirar muitas conclusões da leitura do documento, acho que se esquecem as freguesias rurais e que somos diferentes de uma freguesia urbana. Na freguesia rural, o presidente da junta é a máquina da freguesia, é a cuja porta as pessoas batem e há uma relação de afecto que não vejo neste documento. Vamos pôr isto à discussão para se dar a volta ao texto e se perceber o que estou a dizer. Concordo que a reforma é necessária, que temos que aproveitar esta oportunidade, mas é preciso ver que cada caso é um caso, que há uma identidade, que há uma história, uma situação geográfica… O documento está a esquecer-

se do lado afectivo. Há muitos receios sobre esta proposta que à primeira vista se traduz numa razia de juntas de freguesia?

Pedro Nóbrega: olhando para o panorama do nosso distrito, a maioria dos concelhos tem mais de 40 por cento de freguesias que não reúnem os critérios que o documento apresenta para se manterem, por isso, são muitas freguesias que vão ter que se agrupar e há dois casos gritantes, os concelhos de Sernancelhe e de Tabuaço, onde de 17 freguesias só duas reúnem as condições para se manterem. No distrito só há um concelho onde isto não se coloca que é Nelas. Este é um documento de trabalho, mas olhando para os prazos, verifica-se que tudo tem que ser discutido até finais de Janeiro. Como é que se vão arranjar alternativas para todas as realidades do país? Não vai haver hipótese. Se o Governo

quer manter os prazos, vai ter que tomar a rédea e dizer: “vai ser assim”, e as pessoas não vão ter a possibilidade de contra argumentar e de ser discutida com as populações. A proposta é alargar o prazo de discussão do documento?

Pedro Nóbrega: Para mim seria. O período escolhido foi o pior possível. O documento merece-lhe outras críticas?

Pedro Nóbrega: Sim. Nomeadamente dizer-se que a redução tem fins económicos, quando o peso do FFF, o dinheiro que as juntas recebem do orçamento de Estado é 0,10 por cento. Agora vai haver outros gastos, vai haver freguesias maiores e, havendo mais competências, vai haver um aumento de custos, para além dos custos subjacentes a este processo. Se calhar vai-se gastar em estudos mais que do que aquilo que é transferido


REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | À CONVERSA 9

Jornal do Centro 07 | Outubro | 2011

Diamantino Santos. Presidente Junta de Freguesia de Coração de Jesus, Viseu, de 56 anos, eleito pela primeira vez em 2009 pelo PSD. É o representante da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) no distrito de Viseu.

Lisete Cabral. Presidente da Junta de Freguesia de Fornos de Maceira Dão, Mangualde, de 36 anos, eleita pelo primeira vez em 2009, pelo PS.

há uma rede de transportes públicos? A maior parte das pessoas nas freguesias rurais anda de táxi para ir, por exemplo, ao médico e vão pedir ao presidente de junta [se pode pagar o táxi]. Se a minha freguesia for fundida como é que vai ser? Luísa Monteiro: Ficámos assustados com a forma como o processo nos foi transmitido em Assembleia Municipal. O que falhou neste documento?

Pedro Nóbrega: Planear e pensar. Nós estamos a lidar com comunidades e uma comunidade não são só habitantes. Os PDM’s (Plano Director Municipal) foram todos aprovados numa primeira fase e são poucos os concelhos que conseguiram rever o PDM, andam todos a arrastar a aprovação do documento.Sem esse planeamento já feito como é possível extinguir freguesias e deixar a população com o menino nos braços. Faltou ouvir as juntas no processo de construção do documento?

Luísa Monteiro: Faltou, não fomos ouvidos nem achados.

António Lourenço. Presidente da Junta de Freguesia de Almacave, Lamego, de 54 anos, é autarca há 30 anos, em 2009 foi eleito pela coligação PSD/CDS. para as freguesias pelo Fundo de Financiamento para as Freguesias. Depois, a velha questão da eficácia e de criar escala às freguesias. O normativo legal português desde 1999 que tem a figura d o associativismo das freguesias, em que se podem unir para desenvolver competências que têm no seu território. O documento curiosamente fala do associativismo municipal e em relação às freguesias. Devíamos fomentar o associativismo de forma a que a associação de freguesias possa ter escala e desenvolver essas competências no seu território, consoante a especificidade dessas freguesias. Não íamos quebrar a tal identidade, porque hoje em dia as freguesias são uma referencia para as comunidades, e iríamos criar a tal escala, eficiência e eficácia que é necessária. O que é importante pôr cá fora à discussão a partir deste

documento?

Diamantino Santos: Tudo o que ouço dos meus colegas é verdade. Exige muita ponderação, muita sensatez e nomeadamente uma questão que para nós é fundamental, que é a questão económica e que não pode ser subjacente. A posição da Associação Nacional de Freguesias num comunicado saído da reunião de 30 de Setembro diz que “não defende a extinção/agregação de nenhuma freguesia a não ser que por sua iniciativa seja manifestada essa vontade. E diz mais, que concorda com o reforço das competências e dos meios financeiros para as freguesias. Isto é fundamental se estamos aqui para discutir se a reforma visa este pressuposto, estamos completamente de acordo, se for uma imposição vai ser muito mau. O que é que as juntas de freguesias vão ter que fazer?

Diamantino Santos: A

ANAFRE vai promover um congresso extraordinário em Dezembro. Mas há uma coisa que me surpreende. Olhando para os municípios, parece que chutam sempre as responsabilidades para as juntas de freguesias então somos nós os alvos desta questão? Os municípios (câmaras municipais) não podem pensar seriamente nesta possibilidade? A minha freguesia (Coração de Jesus, Viseu) tem cerca de 12 mil habitantes, nós temos muitos concelhos com menos habitantes que a minha freguesia. A questão tem que ser vista de forma global. Partilham da opinião de que é muito mais importante uma freguesia rural do que uma freguesia urbana?

Diamantino Santos: Têm igual importância. Nas zonas do interior, tiraram escolas, tiraram centros de saúde, se calhar o que fica para manter a proximidade com as pessoas são as juntas

de freguesia. António Lourenço: As freguesias rurais e urbanas são totalmente diferentes. Hoje em dia já atendemos muitas pessoas dentro da componente social que as câmaras não fazem com muito afinco. Isto acontece mesmo nas urbanas e, mais do que nunca, derivado ao stress, à solidão, ao plano económico, as pessoas vêm junto da freguesia desabafar. O melhor atendimento que podemos fazer, é dar-lhe um bocado de atenção. As populações têm uma palavra a dizer sobre esta reforma?

António Lourenço: Se vamos ouvir o povo todo a discussão dava para 20 anos. Mas se não forem apresentadas soluções vamos ser cilindrados dentro deste cronograma. Quais são as soluções?

António Lourenço: É criar

em cada concelho uma comissão não muito alargada, estudar as freguesias para elaborar o melhor mapa, fugir aos números apresentados nos três níveis e depois dizer: o nosso projecto é este. Já se sabe que há freguesias que vão ter que ser extintas, o Governo não vai abdicar disso, portanto, vamos preparar o trabalho de casa a apresentar alternativas. Luísa Monteiro: os presidentes das Câmaras e todo o seu executivo têm que nos ajudar. Parece que os municípios estão a passar a responsabilidade para as juntas e isso não pode ser. O que é que esta reforma vai trazer de bom para as freguesias rurais? As freguesias urbanas estão praticamente todas pegadas umas às outras enquanto que, as rurais têm quilómetros de distância. Como é que as pessoas, nomeadamente os idosos, se vão deslocar? Onde é que

Pedro Nóbrega: A ANAFRE foi ouvida pela troika, convocada na noite anterior. Os municípios têm um peso que as freguesias não têm. Esta reforma valoriza o papel dos presidentes de junta?

Diamantino Santos: Acho que devemos perceber porque querem limitar a presença dos presidentes de junta nas assembleias municipais. Porque é que os presidentes de junta não estão nas comunidades intermunicipais? Admite-se que haja uma infra-estrutura a ser construída no território de uma freguesia sem se ouvir o presidente de junta? Isto prende-se com a valorização do papel do presidente de junta. Há sinais de que está a ser desvalorizado o papel do presidente de junta?

Pedro Nóbrega: Neste momento é isso que está a acontecer. Até Janeiro não é possível fazer uma discussão séria sobre este assunto com os interessados.


10 À CONVERSA | REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL Já encaram a possibilidade da vossa freguesia ser extinta e integrada num conjunto de outras freguesias?

Pedro Nóbrega: A minha freguesia (Real) é uma freguesia pequena e está no limite com o concelho de Mangualde. A maioria das pessoas faz vida em Mangualde e faz vida em Penalva e é um dos assuntos que a população comenta. Há então estratégias que podem ser estudadas e implementadas para dar resposta aà proposta de lei?

António Lourenço: tudo seria mais fácil se no estudo estivesse a apresentação dos diplomas que virão a seguir. Nós não sabemos quais são as competências, quais são os meios financeiros para as novas freguesias. Existe um défice de informação no documento?

Luísa Monteiro: Apesar de poder haver uma discussão, eu vejo este documento como uma imposição, porque não temos por onde fugir. Pedro Nóbrega: E há um défice de informação. As freguesias sempre foram os parentes pobres inclusive de própria informação. O Governo emana muita informação que chega às câmaras municipais e não vai mais abaixo. António Lourenço: O projecto que nos deram para as mãos não tem défice de informação. Existe é um défice de certos diplomas que deveriam acompanhar este documento. Os presidentes de junta também têm sido um bocado culpados. A delegação da ANAFRE de Viseu envia mails para todas as juntas do distrito e muitos dos presidentes não abrem os computadores. O “Documento Verde da Reforma Administrativa” carece da intervenção do poder local para ser levado à prática?

Diamantino Santos: Tem que ter uma intervenção de todos nós sob pena de esta ser uma solução final. No pouco espaço de tempo que temos, é preciso tomar medidas. A menos que possamos propor o alargamento do prazo [de discussão]. Pedro Nóbrega: Há várias questões que é preciso des-

construir no documento. A questão da diferença entre o urbano, o rural e a densidade populacional está a criar casos complicados. Em Carregal do Sal, a freguesia de Cabanas de Viriato está classificada como freguesia rural e Beijós, uma freguesia encravada no vale do rio, está classificada como medianamente urbana. Como é possível? É preciso aplicar novos critérios. É preciso colocar em cima da mesa todos os cenários para que a população seja esclarecida e veja o que pode ser bom e o que pode ser mal.

rÉ impossível até Janeiro criar alternativas a este modelo”

O que é preciso fazer a partir de agora e até Janeiro?

Diamantino Santos: As juntas de freguesia têm que fazer a sua interpretação e dar sugestões. Seguramente que não vamos ser todos ouvidos, por isso temos que dar força à associação que nos representa (ANAFRE) e fazer com que seja portadora da nossa bandeira. Acredito que o congresso (extraordinário) seja de grande peso e não podemos faltar a esse congresso.

rO documento está a esquecer-se do lado afectivo”

A população está consciente desta mudança?

rParece que chutam sempre as respon-

sabilidades para as juntas de freguesias”

António Lourenço: Está a zero. O que transparece para a população é que a lei é muito boa porque vai mandar embora um conjunto de “comilões”. E está a passar outra ideia de que as juntas são a desgraça deste país. Diamantino Santos: Compete-nos a nós alavancar esta discussão. Nós temos muitos presidentes de junta em fim de mandato que estão muito pouco motivados para este processo e lançamos o apelo para uma participação. António Lourenço: O município de Viana do Castelo já formou uma comissão para apoiar todas as juntas de freguesia nesta reforma administrativa. E isto devia partir já de todos os presidentes de câmara do país, mas a maior parte está de saída, o que acontece com muitos colegas presidentes de

07 | Outubro | 2011

junta. Eu faço um alerta para que o problema não comece por essa desmotivação.

damental na tentativa de evitar a desertificação que o país está a sofrer.

Querem lançar sugestões?

Pedro Nóbrega:. Há três critérios que aparecem no documento, a questão do urbano/rural, e o critério da continuidade como factor. Temos no distrito freguesias com territórios que não estão todos juntos. Ermida, é uma freguesia de Castro Daire que tem três territórios, como é que vamos dizer à população que vai ter que se juntar, ou não? Esta realidade territorial histórica e que faz parte da identidade vai ou não manter-se? O Governo vai ter que nos esclarecer. Esta continuidade que o Governo vinca vai ser um factor prioritário? O documento não é esclarecedor sobre o alcance dos critérios em relação a estas especificidades. O Governo diz que vão ser salvaguardadas mas depois… Nós temos os censos mas há dados que precisamos, que devem ser dados às juntas para que os possam trabalhar.

Diamantino Santos: Enquanto presidente da Junta de Coração de Jesus pretendo levar o documento à discussão da próxima reunião do executivo (extraordinária). Vamos convocar um plenário com todos os nossos fregueses para perceber também o que querem. Depois, daremos conta das conclusões à Associação Nacional de Freguesias. No âmbito da delegação distrital da ANAFRE, vou querer convocar o conselho geral aberto a sócios e não sócios para discutir estas medidas com toda a franqueza e com sentido construtivo. Queremos ter essas conclusões antes da reunião extraordinária da ANAFRE para que percebam o sentido do nosso distrito. Estas dinâmicas têm que ser criadas por todos os concelhos. Pedro Nóbrega: No nosso concelho, além de haver a discussão interna a nível de freguesia, parece-me viável discutir a questão com os restantes colegas [presidentes de junta] antes de analisar a questão com a população.

Os presidentes de Câmara têm que estar envolvidos neste debate?

Diamantino Santos: É obvio que sim, eu não entendo este reforma como sendo só das freguesias.

Jornal do Centro

rO documento é pouco esclarecedor”

rHá muita câmara no país que não

delega poderes nas juntas de freguesia”

Lisete Cabral: A primeira percepção é de que ninguém concorda muito com o que vai ser feito, a não ser sobre as que estão a funcionar como plenário. Na realidade têm uma população muito reduzida e não se justifica estarem a funcionar como junta de freguesia. Está claro que o tempo para discutir o documento é curto e os presidentes de junta vão ter que arregaçar as mangas. Que outras conclusões se podem retirar deste debate?

Diamantino Santos: Devemos propor um alargamento do prazo para discussão. Depois, se o que estamos a falar for para valorizar o municipalismo, estamos inteiramente de acordo, agora, se for só para diminuir custos de forma cega, desvalorizar a importância do poder local, não podemos estar de acordo com isto. O poder local tem cada vez mais um papel fundamental nas políticas de proximidade com os nossos eleitores. E vai ter um papel fun-

Quais são as grandes preocupações?

Lisete Cabral: O facto de o documento ser pouco esclarecedor. E, perante isso, é muito difícil transmitir à população o que realmente se pretende. Se o Governo não transmitir critérios concretos que têm que ser aplicados para a reorganização vai ser muito difícil para as juntas de freguesia fazer propostas e explicar à população as deliberações. Este documento põe em causa a nova Lei Autárquica que está aprovada?

Pedro Nóbrega: o documento não fala nisso, mas a questão terá que ser posta em cima da mesa. Diamantino Santos: Era fundamental que o Governo esclarecesse esta discussão. Tal como a questão das especificidades. A realidade local tem que ser escalpelizada e levada a quem de direito. Pedro Nóbrega: desta vez não foi com régua esquadro, desta vez foi a compasso. E temos que calcular as verdadeiras distâncias que os nossos fregueses percorrem. Eles vão pelas estradas e algumas difíceis de percorrer.


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Jornal do Centro

12

07 | Outubro | 2011

região

Emília Amaral

ELEIÇÕES EM NOVEMBRO NO DEPARTAMENTO DAS MULHERES SOCIALISTAS

A As famílias carenciadas receberam a comparticipação das mãos do presidente da Câmara no Solar do Dão

Prohabit contempla mais 115 famílias de Viseu Habisolvis ∑ Empresa municipal mantém programa desde 2003 A e m p r e s a mu n icipal Habisolvis, de Viseu, contemplou 1 15 fa m ílias carenciadas com comparticipações financeiras que vão permitir realizar obras em casas antigas, no âmbito do programa PROHABIT. Destinado a edifícios construídos antes de 1970, o PROH A BIT somou de 2003 a 2011 perto de três milhões de euros de comparticipações a 813 famílias. O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas frisou que, apesar de a comparticipação do PROHABIT não chegar para fazer todas as obras nas ca-

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sas que foram alvo de candidatura, “é uma pequena ajuda, um motor” para que as famílias com poucos recursos financeiros vivam melhor. “Se faz bem a todos nós faz bem sobretudo à cidadania. É aqui que se prova como é que uma comunidade é solidária. Não é apenas a falar da solidariedade, a solidariedade prova-se na acção”, encorajou Fernando Ruas. O autarca considerou que empresas como a Habisolvis, que “fazem um trabalho extremamente profundo e importante para ajudar a resolver os problemas dos cidadãos”, devem continu-

ar a existir. O também presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses reiterou estar contra “a extinção cega” das empresas municipais: “Que fechem as que não se justifiquem, mas que se mantenham as que, como esta, têm um trabalho espectacular ”. Em 2011, o PROHABIT recebeu 177 candidaturas. Destas foram deferidas as 115 cujos candidatos receberam as comparticipações. Dezasseis ficaram condicionadas a projeto. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt

Maria de Fátima Santos, casada, 66 anos, Moselos.

A

A Fátima Sousa, soltei-

“No Inverno tive de pedir a um senhor para me pôr um plástico em cima do telhado, porque me chovia na cama. Os três mil euros já são uma ajuda, de outra forma nunca conseguia fazer as obras, o meu marido é surdo mudo tem uma reforma de 300 euros e eu não tenho reforma”

“Chove-me dentro de casa e a minha situação financeira não me permitia fazer obras se não fosse a câmara ajudar. Vivo do Rendimento Social de Inserção, não tenho mais rendimentos”

ra, Couto de Cima.

Helena Rebelo, ex-deputado do PS e Cristina Fonseca, são para já as duas candidatas conhecidas para a corrida às eleições no Departamento Federativo de Mulheres Socialistas de Viseu, marcadas para 11 ou 12 de Novembro. Estas eleições intercalares ocorrem depois de Fátima Ferreira ter pedido a demissão do cargo a meio do mandato que terminava no próximo ano. “Acredito que através deste Departamento contribuiremos para o empoderamento das mulheres do distrito, para uma forma de estar mais interventiva, mais participativa e, deste modo, para uma sociedade mais igualitária, mais justa”, afirmou Helena Rebelo ao confirmar a sua disponibilidade para liderar o órgão do Partido Socialista. O Jornal do Centro não conseg uiu chegar à fala com Cristina Fonseca até ao fecho da edição e reserva para a próxima edição as razões que a levaram a candidatar-se. EA


Jornal do Centro

NELAS | VISEU | REGIÃO 13

07 | Outubro | 2011

Autarquia de Nelas substitui Ministério da Educação

“Calendário de luta” arranca com recolha de assinaturas

500 euros∑ Para os dois melhores alunos das secundárias de Nelas e Canas de Senhorim

A comissão contra as portagens nas auto-estradas A23, A24 e A25 realizou na sexta-feira, no Rossio de Viseu, uma recolha de assinaturas em postais dirigidos ao primeiro-ministro, a alertar para os danos causados no interior decorrentes da cobrança de tarifas naquelas vias. Esta recolha de assinaturas em postais, com um texto já impresso, podem ser enviados pelos subscritores, depois de colocar selo, ou a própria comissão se encarregará de os fazer chegar a Pedro Passos Coelho. Em cerca de uma hora, a comissão contra as portagens nestas rodovias recolheu cerca de 150 assinaturas. No postal que deverá chegar ao primeiro-ministro, a comissão esgrime os

A Câmara Municipal de Nelas decidiu pagar o prémio de 500 euros aos dois melhores alunos do 12º ano, de cada uma das duas escolas secundárias do concelho, Nelas e Canas de Senhorim. Desta forma, a autarquia substituiu o Ministério da Educação, que decidiu “canalizar essas verbas para a aquisição de materiais ou para o desenvolvimento de projetos sociais nas escolas, cuja escolha da iniciativa a apoiar fica ao cargo do aluno premiado”. Isaura Pedro, presidente da autarquia, considera que “a atribuição dos prémios, aos melhores aluPublicidade

A Cerimónia da entrega de prémios ocorreu na sexta-feira nos, deveria continuar, por constituir uma preciosa verba para suportar algumas das avultadas despesas de frequên-

cia do ensino superior”. sexta-feira, premiando o A cerimónia de entre- mérito e o empenho dos ga de diplomas e respec- alunos. tivos prémios monetáTiago Virgílio Pereira rios decorreu na passada Publicidade

argumentos que norteiam a luta contra o pagamento de portagens - cujo início poderá ocorrer a 15 de Outubro -, nomeadamente as dificuldades acrescidas para as empresas que utilizam estas vias, o aumento de desemprego e a ausência de alternativas viáveis para as auto-estradas em causa. Além desta recolha de assinaturas, que vai ter uma segunda ronda no próximo dia 10 junto à Loja do Cidadão, a comissão prepara, para dia 14, uma “demonstração prática” de que, em relação à A25 (Aveiro/Vilar Formoso), a EN 16 não é alternativa. Essa demonstração vai ser feita com um autocarro e um camião pesado a circularem entre Viseu e Aveiro pela antiga estrada nacional. Lusa


Jornal do Centro

14 REGIÃO | VISEU | CASTRO DAIRE | VOUZELA

07 | Outubro | 2011

Rebelo Marinho quer direcção nacional autónoma

Viseu. A GNR continua a averiguar o aparecimento do cadáver de um homem de 53 anos, durante a noite de sexta-feira, junto à Barragem de Fagilde, em Viseu. O cadáver foi encontrado cerca das 4 h0 0 e, “para já, não há indícios” que levem a pensar tratar-se de um crime, disse à agência Lusa o responsável pelas relações públicas da GNR de Viseu, o tenente-coronel Paulo Fernandes. “O corpo já foi recolhido e estão a ser apuradas as causas da morte”, afirmou. No local foi encontrada a viatura do homem, residente na cidade de Viseu, acrescentou.

DETIDO

Castro Daire. A GNR deteve um indivíduo de 80 anos, pelo crime de incêndio florestal, na freguesia de Gosende, em Castro Daire. O homem foi apanhado em flagrante delito, na segunda-feira, pelas 19h30, surpreendido por uma equipa Publicidade

de Protecção Florestal do Núcleo de protecção ambiental, do Destacamento da GNR de Lamego, no momento em que se encontrava a atear o incêndio. Apesar da rápida intervenção dos Bombeiros as chamas ainda consumiram cerca de dois hectares de terreno, tendo o fogo sido dado como extinto às 21h30.

ATROPELADO

Vouzela. Um homem ficou gravemente ferido ao ser atropelado por uma viatura pesada no sentido Viseu-Aveiro, da auto-estrada A25, em Ventosa, Vouzela, disse uma fonte do Destacamento de Trânsito da GNR. Segundo a mesma fonte, “o condutor de um ligeiro parou na auto-estrada para pedir informações e foi colhido por um pesado”, cerca das 15h00, de terça-feira. A A25 esteve cortada até às 15h54, altura em que descolou o helicóptero que transportou o ferido grave para o Hospital de S. Teotónio, em Viseu.

A

Candidato a presidente da Liga de Bombeiros apresentou programa em Viseu os bombeiros o principal agente de protecção civil, não tem lógica que sejam os únicos a não ter uma direcção nacional e uma estrutura de comando hierárquica própria”, justificou. A sua candidatura defende também que a cobrança de uma taxa municipal é cada vez mais urgente para a sustentabilidade das corporações de bombeiros do país. A necessidade de cons-

foto legenda O Coronel de Infantaria, Artur Carabau Brás tomou posse na terça-feira do cargo de comandante do regimento de Infantaria de Viseu. Natural de Freixo de Espada á Cinta, prestava actualmente serviço no Instituto de Defesa Nacional como assessor do Major General Director. Artur Brás veio ocupar o lugar de João Porto que concluiu o comando em meados de Setembro, para assumir as funções de Chefe do Oficiais de Ligação da ONU, no Teatro de Operações do Kosovo. EA

Nuno André Ferreira

CADÁVER

O candidato à presidência da Liga dos Bombeiros Portugueses, Rebelo Marinho voltou a defender a criação de uma direcção nacional de bombeiros “autónoma, administrativa e operacionalmente”, da Autoridade Nacional de Protecção Civil. O presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Viseu, que concorre à liderança da liga ao lado de um outro candidato, Jaime Soares, autarca e presidente da Federação de Bombeiros de Coimbra, apresentou o programa da sua candidatura, na sexta-feira, em Viseu. Rebelo Marinho explicou que quer para os bombeiros “exactamente o mesmo tratamento que existe para os demais agentes de protecção civil” portugueses. “PSP, GNR, Forças Armadas, INEM, todos eles têm uma direcção nacional. Sendo

Emília Amaral

Ideias ∑ Criação de uma taxa municipal para os bombeiros

truir um modelo de financiamento das associações humanitárias e corpos de bombeiros é outra das ideias centrais da candidatura de Rebelo Marinho, para que não fiquem dependentes das receitas geradas pelo transporte de doentes, que sofreram “uma redução agressiva e violenta” nos últimos tempos. Emília Amaral emilia.amaral@jornaldocentro.pt

ATÉ JÁ OU ATÉ NUNCA MAIS? O médico brasileiro de 36 anos, que confessou ter colocado uma microcâmara no WC do serviço de Neurocirurgia do Hospital de Viseu, foi de férias e nunca mais apareceu. “O médico rescindiu unilateralmente o contrato que t i n h a com o Hospital de Viseu”, garantiu fonte hospitalar ao Jorna l do Centro. O semanário sabe que o pedido surgiu durante o período de férias do profissional. “Acho inadmissível que o médico pegue nas malas e vá embora e que tudo isto seja considerado normal”, disse uma enfermeira que pediu anonimato. Os funcionários desconhecem o paradeiro do médico e esta situação está a causar malestar. Recorde-se que a Administração do Hospital garantiu que tomaria uma posição relativa ao caso, quando fosse notif icada pelas entidades oficiais do processo, facto que n ão foi con f i r m ado nem desmentido. TVP



Jornal do Centro

16 REGIÃO | RESENDE

07 | Outubro | 2011

Resende tem novo estádio Foi num ambiente de grande festa que centenas de resendenses inauguraram o novo Estádio Municipal de Fornelos. O equipamento agora concluído, no valor de cerca de 2 milhões de euros, é constituído por um campo de futebol com relvado sintético e com capacidade para acolher provas internacionais, e uma bancada com lotação de cerca de 1000 lugares. Resende, tem agora ins-

Todos podem ser provadores Rui Coutinho

talações desportivas de elevada qualidade, que proporcionam conforto para os atletas e com comodidade para os espectadores, podendo atrair estágios de equipas e competições nacionais e internacionais. António

Borges, presidente da autarquia referiu que “este é um momento importante para o município e para toda a comunidade resendense e um passo muito importante para o desenvolvimento das políticas desportivas”. TVP

UNIÃO EUROPEIA

PE propõe velocidade máxima de 30 km/h nas zonas residenciais O Parlamento Europeu recomendou a introdução em toda a UE da velocidade máxima de 30 km/h nas zonas residenciais. Num relatório aprovado em plenário, os eurodeputados propõem também a instalação obrigatória de dispositivos que impeçam o arranque dos veículos em caso de

alcoolemia (“alcolocks”), como medida de reabilitação para os condutores que já tenham sido penalizados por conduzir em estado de embriaguez. O objectivo destas medidas é reduzir para metade as mortes nas estradas europeias até 2020. O Parlamento Europeu propõe ainda que sejam

estabelecidos os seguintes objectivos para esta década: redução de 40% do número de feridos em perigo de vida; redução de 60% do número de vítimas mortais entre as crianças até aos 14 anos; redução de 50% do número de peões e ciclistas mortos em acidentes rodoviários.

Consulta sobre emissões de gases industriais A Comissão Europeia lançou uma consulta pública sobre as medidas a tomar para que a União Europeia consiga reduzir as emissões de gases fluorados, um grupo de gases industriais que contribui fortemente para o aquecimento geral do planeta. De acordo com um estudo da Comissão, este tipo de gases pode ser substituído por alternativas

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Opinião

cujo contributo negativo para alterações climáticas é quase inferior ou quase nulo. Estima-se que a UE consiga eliminar dois terços das emissões actuais de gases fluorados até 2030.A consulta decorre até 19 de Dezembro de 2011 e é dirigida a todas as partes interessadas. O que são gases fluorados? Os gases fluorados

com efeito de estufa são gases que, ao acumularemse na atmosfera, aumentam a temperatura do planeta, podendo prejudicar a vida na Terra. A sua utilização tem sido crescente em aparelhos de ar condicionado e de refrigeração. Os gases fluorados contribuem actualmente para cerca de 2% das emissões de gases com efeito de estufa na União Europeia.

Esta é uma questão muito recorrente. Existem limitações para se ser um provador? A resposta não é simples nem directa. No entanto podemos determinados alguns factores que podem condicionar as apetências dos provadores. Desde logo, a sua condição fisiológica. Isto é, no caso de já terem feito provas não só de vinho como de outro tipo de alimentos ou odores, verificam que existem pessoas com capacidades de detectar odores em níveis distintos. Um exemplo muito concreto desta situação, é o que se verifica quando as mulheres estão grávidas, o seu nível de percepção de odores aumenta bruscamente. Trata-se de um instinto de sobrevivência, é a defesa da cria. As pessoas com um sistema olfactivo mais eficaz reúnem condições à partida superiores para a prova. Esta propriedade intrínseca de cada um necessita de ser trabalhada, domesticada, melhorada e apurada. A par destes requisitos, existem outros factores limitadores do acto da prova, a disposição pessoal para a fazer é um deles. Um provador deve conhecer-se minimamente, definir os objectos da prova e tentar determinar o seu limite se possível. Para potenciarem as suas qualidades, os provadores devem apresentarse sempre num bom estado de saúde, isto é, sem interferências no seu sistema respiratório e digestivo, relaxados mas compenetra-

dos na tarefa. O melhor momento para se efectuar a prova é quando os provadores possuem alguma fome, têm o seu sistema sensorial mais apurado. Uma prova com um valor mais cientifico e académico deverá realizarse entre a 10:30 e as 11:30 da manhã. Ao nível da boca, o provador deve possuir alguns cuidados suplementares, não fumar 2 hora antes da prova, possuir os dentes limpos (não lavar os dentes antes da prova) e ter a boca lavada. Por norma, a ingestão de uma água neutra antes da prova e durante a mesma melhora seu resultado. Estes cuidados devem ainda estender-se ao nível do vestuário a não utilizar (ex. couro) e os perfumes e desodorizantes adoptados por cada um. No caso de utilizar um determinado perfume, no final da segunda semana o seu aroma para os utilizadores é imperceptível, mas fácil de determinar pelos outros. A prova acompanhada de comida está condiciona e muitas das sensações obtidas modificadas. Por exemplo, a ingestão antecipada de carne, fomenta o limiar de percepção dos gostos doces e ácidos, diminuindo os amargos. É com base nestes testes já realizados que foram definidas combinações de vinhos com os diferentes pratos, matéria a abordar com alguma calma. Numa refeição bastante condimentada com os sentidos saturados, a prova fei-

Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu rcoutinho@esav.ipv.pt

ta em seguida ou em simultâneo fica alterada, mas o convívio certamente muito melhorado. Nestas condições, o provador deixa de ter e possuir um espírito crítico aprimorado e abandona um possível pendor profissional. Esta é uma característica que facilmente vão adquirir, apurar e burnir quando começarem a provar regularmente e de forma correcta. Pese embora tudo o que foi descrito seja verdade, penso que quem se inicia nestes périplos e andanças não necessita de adoptar à risca todos estes requisitos. Procurem provar sempre com vários amigos. Troquem ideias e registem sempre as primeiras sensações obtidas, numa linguagem fácil de compreender. Por norma estas sensações são as mais acertivas. No caso de assim o entenderem, ouçam com algum espírito crítico, os possíveis ensinamentos de quem domina esta matéria. Este provavelmente manifestará alguma humidade quando tentar explica as sensações obtidas com a prova. Duvidem sempre de quem nestes momentos pretende ser o alvo das atenções. Por norma estes provadores conseguem sempre encontrar uma característica, um aroma invulgar ao comum dos debutantes o que redonda em muitas situações numa situação profundamente ridícula. Boas provas.


Jornal do Centro

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07 | Outubro | 2011

especial

Animais de Estimação

textos ∑ Andreia Mota

Realizou-se a 4 de Outubro

S. Francisco de Assis “apadrinha” Dia Mundial do Animal O Dia Mundial do Animal já passou (celebra-se a 4 de Outubro), mas nunca é demais pensar e agir em prol das necessidades dos companheiros de estimação. Apesar de a data ser assinalada desde 1930, em mais de 45 países, ainda continuamos a assistir a inúme-

ros crimes e torturas contra os animais, sobretudo porque estes não se conseguem defender sozinhos. Assim, mais do que pensar nos bichinhos que temos em casa, importa reflectir sobre aqueles que continuam a sofrer às mãos humanas e a ser explorados, muitas vezes sem que a socie-

dade se aperceba. A Declaração Universal dos Direitos do Animal foi – através de uma proposta de Georges Heuse, secretário-geral do Centro Internacional de Experimentação de Biologia Humana e cientista ilustre - proclamada pela UNESCO a 15 de Outubro de 1978 e todos so-

mos chamados a contribuir para que a mesma seja respeitada.

Curiosidade O Dia do Animal comemora-se a 4 de Outubro em homenagem a S. Francisco de Assis, por ser a data do seu falecimento. Franciscus van Assisi

nasceu em Assis, velha cidade de Itália, situada na região da Úmbria, em 26 de Setembro de 1182. Após ter passado por um período em que esteve gravemente doente decidiu passar a ajudar os mais carenciados. Franciscus amava os animais e protegia-os, chegando a comprar pássaros

engaiolados só para os ver voar de novo, em liberdade. Morreu a 4 de Outubro de 1226 e, dois anos depois, foi santificado. Em 1929 no Congresso de Protecção Animal em Viena, Áustria, foi declarado o dia da morte de São Francisco de Assis como o Dia Mundial do Animal.

Conheça a história desta dona ‘babada’

Hospital disponibiliza vasto leque de serviços

“A Litas é tudo para mim”

SOS Animal tem atendimento 24 horas por dia

Reza o saber popular que o cão é o melhor amigo do Homem. Entre os dois criam-se laços de cumplicidade ímpares e sem cobranças (bem, talvez um biscoito de vez em quando…). Há casos em que a relação é tão forte que pode mesmo assemelhar-se à que se estabelece entre uma mãe e o filho. É o que acontece com Sophie Rodrigues e Litas, uma cadela arraçada de cão d’água, que até herdou o sobrenome da dona. Conheceram-se em Abril de 2010 e, desde então, são inseparáveis. “O primeiro olhar até nem foi muito positivo mas, no dia seguinte, já ninguém ma tirava”, começa por contar a dona que, desde criança, está habituada a lidar com animais. Este é um gosto que recebeu dos pais que têm “dois cães e sete gatos”. Sobre a sua amiga de quatro patas, Sophie realça algumas características: “é muito gulosa, brincalhona, esperta, exigente e territorial”. “É tudo para mim e uma companheira de todas as ocasiões”, descreve, frisando que, tal como acontece Publicidade

com os humanos, é nos momentos de aflição que vemos como os outros nos fazem falta. “A Litas esteve doente e, além de eu também ter ficado, percebi o quanto gosto dela”, conta.

Orgulho Passado o susto, a dupla voltou a rotina habitual. “Sou sempre recebida à porta e mal tiro a chave para entrar no prédio ela começa logo a ladrar. Se é de dia vai buscar a trela, enquanto se já estiver escurecido senta-se na cama, na dúvida se

haverá ou não passeio”, acrescenta Sophie, deliciada com as peripécias da petiz. Além de não largar a dona “um segundo” quando estão em casa e de dormir enroscada à cabeça da dona, a Litas – também tratada por Litinhas – adora andar de carro, onde já tem lugar cativo e direito a cinto de segurança próprio. A experiência com a sua companheira de quatro patas tem corrido tão bem que a jovem considera mesmo a hipótese de aumentar a ‘prole’ e adoptar mais um cão.

Cirurgias de emergência e ortopédica – incluindo cesarianas e atendimento a politraumatizados e a casos de intoxicação, cuidados de medicina interna e apoio ao domicílio são alguns dos serviços que pode encontrar na SOS Animal – Hospital Veterinário de Viseu, localizada na Avenida Cidade de Aveiro. A unidade presta atendimento 24 horas por dia, tendo sempre pelo menos um médico e um enfermeiro disponíveis, e reúne condições para que o seu companheiro de quatro patas possa, sem valores acrescidos, ficar internado. O apoio à criação de animais e os cuidados aos de grande porte – como cavalos, bovinos, ovinos e porcinos – e aos exóticos, são outras das valências da estrutura, a funcionar desde 2009. O facto de possuir protocolos com outras unidades permite receber e enviar doentes de e para outras zonas do país, quer para segundas opiniões, como para tratamentos

mais especializados. A juntar ao vasto leque de serviços está também uma equipa de oito pessoas, na qual a vertente humana é muito marcante. Este é um dos pontos que, paralelamente aos preços acessíveis, contribui para a grande afluência que se regista na SOS Animal e que, de acordo com o médico veterinário e director clínico do espaço, Abel Fernandes, são sinónimo de que “o trabalho é reconhecido”. Mas para que os problemas tenham um final feliz, o clínico avisa que é importante “as pessoas não protelarem e levarem o animal ao hospital quando se suspeita de patologias que podem ser graves e colocar a sua vida em risco”. A trabalhar na área há cerca de 10 anos e habituado a lidar com a ‘bicharada’ desde pequeno, Abel Fernandes fala com orgulho da sua profissão e realça o agradecimento que recebem não só por parte dos donos, mas também dos animais.


Jornal do Centro

18 ESPECIAL | ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO Associação recolhe ajuda durante o fim-de-semana

OPINIÃO

Rita Batista Médica Veterinária do Centro Veterinário da Beira Alta

Cuidados de saúde básicos com os nossos animais de companhia Todos os que gostam e cuidam dos seus animais de estimação percebem a importância de lhes prestar os melhores cuidados de saúde. A vacinação e a desparasitação são dos cuidados de saúde mais simples mas simultaneamente dos mais importantes. Para além do seu bem-estar e saúde, importa também o bem-estar da população em geral, isto porque algumas doenças são comuns ao Homem e a erradicação destas é um preocupação de saúde pública. Para perceber a importância destes cuidados, basta pensar que algumas doenças, tanto de pessoas como de animais, estão actualmente erradicadas graças à vacinação. A desparasitação do seu animal de estimação é fundamental para o bem-estar de toda a família. A desparasitação externa protege-os contra pulgas, carraças e picadas de mosquitos. Pode ser feita através de pipetas (de colocação mensal) ou coleiras (que devem trocar-se de 4 em 4 ou 6 em 6 meses). A desparasitação interna elimina os parasitas intestinais que podem provocar mau-estar, perda de apetite, vómitos, diarreia, desconforto abdominal, flatu-

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lência, etc, e deve ser realizada com a periocidade e os produtos aconselhados pelo seu Médico Veterinário. Os cachorros e gatinhos podem ser desparasitados a partir das 2 semanas de idade. A vacinação dos cachorros pode ser iniciada a partir das 4-6 semanas de idade e o protocolo vacinal aconselhado pelo seu Médico Veterinário deve ser cumprido na totalidade, pois só no final deste o animal se encontra protegido contra as doenças infecctocontagiosas. A partir das 15 semanas, os cães devem receber a vacina da raiva e colocar o microchip, que são obrigatórios por lei. Actualmente em Portugal já está disponível a vacina da leishmaniose, que deve ser administrada a todos os cães saudáveis, sobretudo na nossa região, onde existe uma elevada prevalência da doença. Os gatinhos podem ser vacinados a partir das 8 semanas de idade, e o protocolo vacinal deve ser personalizado para cada animal uma vez que o plano vacinal varia com o estilo de vida do animal ( nomeadamente se vive dentro de casa, ou se também vive fora de casa).

Intoxicações Sinais como tremores, salivação excessiva, dificuldades respiratórias, convulsões, vómitos e depressão são indicativos de que o seu animal poderá ter ingerido algum veneno. É uma emergência médica. Não dê nenhuma medicação ao seu animal e não dê nenhum tipo de líquido ou alimento pela boca. NUNCA administre azeite ou leite pois poderá provocar uma pneumonia por aspiração e fazer com que o estado do seu animal se agrave. Se tiver consigo a embalagem do tóxico ou veneno, leve-a consigo e mostre-a ao Médico Veterinário.

Clínica veterinária do Cantinho dos Animais de Viseu já arrancou A clínica veterinária do Cantinho dos Animais Abandonados de Viseu (CAAV) “está em fase de arranque e deverá ser inaugurada no próximo ano, no Dia Mundial do Animal, a 4 de Outubro”. A notícia é avançada ao Jornal do Centro pela directora da associação, Ana Maria Vaz. O equipamento, que custará cerca de 150 mil euros, terá uma vertente social – atendendo a custo zero animais de famílias carenciadas – e ficará instalado num terreno adjacente ao Cantinho, que o adquiriu para esse efeito. “A clínica irá prestar todo o tipo de serviços de saúde animal, mas sem fins lucrativos”, adianta a responsável, frisando a falta que uma estrutura do género faz “ao país inteiro”. De acordo com Ana Maria Vaz, o objectivo é o de permitir a qualquer cidadão ter um animal de estimação, mesmo que os seus recursos financeiros sejam escassos. “No caso dos idosos, em que o dinheiro mal chega para os medicamentos, um animal pode ser a única companhia”, alerta, acrescentando que o CAAV “não

Diarreias e vómitos É muito frequente os animais mais jovens apresentarem estes sinais que são de extrema importância e gravidade uma vez que os animais mais pequenos desidratam muito rapidamente e podem facilmente ficar com hipoglicemia. Existem inúmeras causas para estes problemas e os animais devem sempre ser tratados dependendo da causa.

vai deixar que um animal faleça porque o dono não tem verbas para o ajudar”. Actualmente, a prestação de apoio médico já é assegurada pela associação, que envia os animais para a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro para serem t r at ados , sem custos para os proprietários. “A partir de agora poderemos fazer isso em casa”, nota a responsável.

Campanha O Cantinho – que dispõe de um pólo em Vila Nova de Paiva e outro em Tabuaço - acolhe, n e s te m o m e n to , 6 7 3 animais, dos quais 63 são gatos. Por isso, a solidariedade é uma ferramenta importante para a instituição. À semelhança do que tem acontecido em anos anteriores, no Dia Mundial do A n i ma l foi rea li zada uma campanha de an-

Atropelamentos e traumatismos São sempre situações de emergência médica! Mesmo que o seu animal de estimação não apresente lesões externas deve consultar o seu Médico-Veterinário, uma vez que poderá haver lesões graves nos ógãos internos.

gariação de alimentos e outros bens necessários. Quem ainda não deu o seu contributo, por mais pequeno que seja, pode fazê-lo durante o f im-de-semana no Intermarché, em Viseu. “Do pouco fazemos muito”, promete A na Maria Vaz. E os resultados falam por si: em 2010 foram dados para adopção cerca de 500 animais, um valor já ultrapassado este ano.

Intoxicação por fármacos Muitos medicamentos que usamos para as pessoas, são extremamente tóxicos para os nossos animais de estimação. É uma causa muito frequente de intoxicações e de mortalidade em cães e gatos. Nunca dê medicamentos que tem em casa a um animal sem ser por recomendação Médico-Veterinária.


Jornal do Centro

ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO | ESPECIAL 19

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SABIA QUE PODE FAZER UM SEGURO PARA O SEU ANIMAL? Se o seu cão derrubar alguém ao correr ou se o seu gato estragar a roupa do vizinho já não precisa de ficar (demasiado) preocupado. É que no mercado já existem seguros de responsabilidade civil para animais domésticos que cobrem as indemnizações relativas aos danos causados. Nalguns casos, os mesmos podem incluir coberturas de assistência, de modo a que os donos possam informa-se sobre clínicas veterinárias, escolas de treino ou locais que podem acolher o seu animal em caso de ausência. O primeiro passo é confirmar se a cobertura do seguro de responsabilidade civil familiar ou multirriscos habitação não inclui já esta vertente. Ainda assim, há casos que não incluem algumas raças ou categorias, como os cães de grande porte ou de guarda. O melhor será mesmo pedir uma apólice específica para animais domésticas, que são disponibilizadas por quase todas as empresas do ramo. Importante é também decidir o capital da cobertura e não esquecer que, geralmente, é aplicada uma franquia de 10 por cento sobre os prejuízos causados. Já os cães considerados perigosos – que tenham atacado pessoas ou animais, cão de fila brasileiro, dogue argentino, pit bull terrier, rottweiller, staffordshire terrier americano, staffordshire bull terrier, tosa inu e cruzamentos destas com outras raças – necessitam de um seguro de responsabilidade civil específico. Além do microchip de identificação, estes cães deverão ter uma licença da junta de freguesia e seguro de responsabilidade civil com capital mínimo de 50 mil euros. Outra possibilidade é conciliar a apólice com a cobertura de despesas de saúde animal. Os descontos rondam os 30 por cento e são válidos durante toda a vida do animal. O melhor é mesmo escolher as opções que melhor se adequam às suas necessidades e às do seu bichinho de estimação.

Até final do ano

Campanha “Um para Todos” alerta para importância da vacinação “Um para Todos” é o nome da campanha sol id á r i a de vaci n aç ão lançada, em Julho deste ano, pela Merial, um laboratório farmacêutico veterinário. O projecto, enquadrado na política de responsabilidade social da empresa, pretende doar a cinco associações de apoio e protecção de animais carenciados, cerca de 5 por cento das doses de vaci n a s administradas aos cães e gatos, nos Centros de Atendimento Médico Veterinário (CAMVs) aderentes a esta causa,

em todo o território nacional. o a. Alertar a população portuguesa ortuguesa para a imortância da vacinação portância nos os animais de estimaão, como forma ção,

Os proprietários dos cães e gatos que p pretenete dam associar-se a esta causa, apenas têm de se dirigir às clínicas e hospitais veteri ná rios

aderentes à campanha “Um U para pa a Todos” odos e ree

e prevende ão de várias doenças ção raves e até mesmo graves atais para os animais fatais é um dos principais obectivos da campanha. jectivos

O tempo frio está à porta e, tal como acontece com a nossa roupa e as nossas casas, as mascotes da família também podem precisar de alguns cuidados especiais para que não haja sobressaltos. • Mantenha o ambiente em que o animal vive sempre aquecido e seco;

• Não saia de um zona quente para uma zona fria, sem adaptação ou protecção própria. Uma capa ou camisola podem ajudá-lo a manter a temperatura do corpo elevada; • Em caso de temperaturas extremas deixar os animais em zonas da casa ou isolar bem o chão das casotas caso tenham que ficar na rua. Deixe-lhe algum cobertor ou toalha; • Se forem para a neve (e dependendo da raça) deve ser utilizado calçado de protecção;

• Se apanharem chuva devem ser bem secos ao chegar a casa; • Se vivem no exterior, garantir uma boa casota, de preferência ligeiramente elevada, de material resistente e isolante. • Em caso de sintomatologia respiratória, tosse, corrimento ocular/nasal, espirros, consultar o seu veterinário assistente.

Peixes • Se possui animais que vivem em aquário, como peixes e tartarugas, não se esqueça de regular

ceberão no acto da vacinação, o autocolante do “Animal Solidário” para colocação na caderneta de vacinas e o c a r t ão membro “ Um para Todos” com a morada electrónica da campanha (facebook. c o m / u m p a r a t o d o s), onde poderão acompanhar o desenvolvimento do projecto e consultar a lista de Centros de Atendimento MédicoVeterinário participantes. A ca mpa n h a “ Um para Todos” estará em v i g o r a té D e z e m b r o deste ano.

a temperatura da água com um termóstato. Mantenha também o aquário longe de correntes de ar.

Pássaros • À noite, para proteger o seu pássaro do frio, cubra a gaiola com um pano, deixando apenas um lado livre, para que consiga ver um pouco da luz. • A proximidade da gaiola junto aos aquecedores de casa é prejudicial, pois irradia uma temperatura demasiado alta. Não o exponha ao calor ou às correntes de ar.

Sem justificação clínica

Profissionais indignados com pedidos de eutanásia O aumento do número de pessoas a pedirem a veterinários para abaterem os seus animais sem justificação clínica está a revoltar profissionais do sector e zoófilas. “Sabemos de muitas pessoas que nunca deveriam ter tido um animal e que, à menor dificuldade, se querem livrar dele, nem que seja através da eutanásia, o que é revoltante”, disse à agência Lusa a presidente da Liga Portuguesa dos Direitos do Animal (LPDA), a propósito do Dia Mundial do Animal, que se assinalou na terça-feira.

“Os pedidos de eutanásia de que vamos tendo conhecimento são cada vez mais. É revoltante e, principalmente, preocupante”, disse. Para Maria do Céu Macha-

do, “não há nada que justifique a morte de um animal sem motivos clínicos” e é isso mesmo que os voluntários tentam transmitir aos donos. Igual papel desempenham

os veterinários, que se vêem a braços com estes “pedidos incompreensíveis”. Ana Marques, médica veterinária, disse à Lusa que desde o verão que tem recebido várias solicitações neste sentido, as quais recusa “veementemente”. “O meu papel é salvar vidas e não acabar com elas. Quando me propõem tal coisa, tento explicar -- e ajudar -- que há solução clínica para o caso do animal ou, se o dono não quer ficar com ele, que pode optar por dá-lo para adopção”, referiu.


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educação&ciência Mangualde distingue melhores alunos

Jovem adia sonho em prol do “bronze”

Mangualde premiou os melhores alunos do agrupamento de escolas, através da entrega de diplomas e prémios monetários, aos alunos que apresentaram os melhores resultados no último ano lectivo. “ E s te é u m c e r t i f i cado para o futuro de Mangualde”, considerou João Azevedo, presidente da autarquia, durante a cerimónia promovida pela Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Vale do Dão e Alto Vouga. O autarca apelou à “solidaPublicidade

riedade” e “ao apoio entre os alunos” e lembrou que estas premissas são também da “responsabilidade dos jovens para construírem um concelho e um país melhor”. Vítor Gomes, administrador da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Vale do Dão e Alto Vouga , referiu que o prémio é “um estímulo para os alunos que se distinguiram na comunidade escolar, quanto ao seu desempenho académico comportamental e relacional”. TVP

Entrar no curso de Medicina era o grande objectivo do viseense Paulo Gonçalves, que vê o sonho da sua vida adiado por representar Portugal nas Olimpíadas Internacionais de Química. O jovem de 18 anos, que entrou na universidade, mas em Ciênci a s Fa r m acêut ic a s , na Covilhã, frequentou a Secundária Alves Martins, em Viseu, e concluiu com uma média de 17,7 valores, a área Científico-Natural. Por uma décima e meia não obteve a nota mínima de entrada em Medicina. Paulo sente-se injustiçado uma vez que a participação nas Olimpíadas lhe “roubou tempo precioso de estudo”. O aluno preparou-se e até tinha formação na Universidade de Aveiro, ao fim-de-semana. Do Brasil, onde decorreram as Olimpíadas de Química, em Setembro, trouxe a medalha de bronze. “Não queria fazer má fi-

Nuno André Ferreira

DR

Paulo Gonçalves ∑ Representar Portugal nas Olimpíadas adia entrada em Medicina

A Paulo Gonçalves obteve medalha de bronze nas Olimpíadas de Química no Brasil gura e dei tudo para não envergonhar Portugal”, explicou. O problema foi a participação na Turquia, a uma semana de começar a 2ª fase de exames nacionais. “Deixei as disciplinas de Biologia e Físico-Química e não tive tempo para estudar”, afirmou. Para o jovem, a solução passa por “abrir mais vagas para estes casos de mérito es-

colar” uma vez que tem conhecimento que, em outros países, “ser medalhado significa a entrada directa numa universidade à escolha”. Segundo a mãe do aluno, o que está a acontecer é “uma injustiça”. Elizabete Pereira sempre apoiou o filho, mas reconhece que, se fosse agora, “dizia-lhe para apostar naquilo que lhe garantisse o futuro”. E

considera que “há vagas que foram preenchidas por alunos com menos capacidades”, designadamente do ensino recorrente. Joana Sousa, presidente da Associação de Pais, garante que vai expor o caso ao Ministério da Educação. “Vamos apelar para que seja feita justiça”, disse. Tiago Virgílio Pereira


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economia 3D CHEGA HOJE A VISEU

Televisão Digital Terrestre chegou a Viseu Total cobertura ∑ O concelho de Viseu tem total cobertura de rede, ao contrário do que se passa no distrito A Televisão Digital Terrestre (TDT) é uma nova tecnologia de teledifusão terrestre em sinal digital que também funciona através de antenas e que irá substituir a actual teledifusão analógica terrestre (televisão “tradicional”). Assim, para quem não tiver televisão paga e quiser continuar a assistir aos quatro canais de televisão (RTP1, RTP2, SIC e TVI) terá de mudar, obrigatoriamente, para a TDT, para continuar a ver esses canais. Publicidade

A TDT permite uma utilização mais eficiente do espectro radioeléctrico, razão pela qual a Comissão Europeia determinou que esta tecnologia fosse obrigatoriamente introduzida em todos os países da União Europeia e estabeleceu, até 2012, a data limite para desligar a actual transmissão analógica. A Portugal Telecom ganhou o concurso lançado pela ANACOM e instalou a infra-estrutura de rede necessária

para cobrir todo o país com Televisão Digital. “O concelho de Viseu tem, neste momento, total cobertura”, disse um técnico da T D T

ao Jornal do Centro. Contudo, há zonas do distrito que têm uma cobertura parcial, “Vouzela e S. Pedro

do Sul são alg u n s e xe m plos onde isso acontece”. Treze por cento do território nacional será “coberto” via satélite. Tiago Virgílio Pereira

A partir de hoje, e durante todo o fim-de-semana, o centro comercial Palácio do Gelo acolhe uma demonstração dedicada ao gaming 3D. A empresa promotora é a LG e vai mostrar a todos os interessados as potencialidades do mundo a três dimensões. Miúdos e graúdos podem entrar em contacto com os mais recentes produtos 3D em televisores, monitores e smartphones. Este espaço – Cinema 3D Arena - conta com uma zona de experimentação para toda a família, onde podes experimentar a conectividade entre os vários aparelho, e ainda uma zona de competição. TVP


Jornal do Centro

22 ECONOMIA | INVESTIR & AGIR

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Clareza no Pensamento

Opinião

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Depósitos de taxa crescente Dadas as atuais dificuldades dos bancos portugueses em obter financiamento externo, estes viram-se cada vez mais para a captação de poupanças dos aforradores portugueses, publicitando, de entre outros produtos financeiros, depósitos de taxa crescente. Contudo, não se deixe iludir pela publicidade… O que são os depósitos de taxa crescente? Como alternativa aos “tradicionais” depósitos a prazo (que apresentam uma taxa de juro garantida para a totalidade do prazo, com prazos que habitualmente vão de 1 mês a 3, 6 e 12 meses), nos últimos tempos os bancos têm apresentado produtos de taxa crescente (ou seja, a taxa de juro aplicada ao produto aumenta com o decorrer do prazo), normalmente de médio prazo (entre 1 a 5 anos). Se bem que estes produtos de taxa crescente também possam assumir a forma de obrigações ou de fundos especiais de investimento, os mais comuns são os depósitos a prazo. Porquê estar alerta? Normalmente, na publicidade deste tipo de depósitos, é destacada exatamente a palavra “crescente”, com o intuito de fazer ver aos aforradores que a taxa de juro do depósito cresce ao longo do prazo. É também dado grande destaque à taxa de juro que vigora no último período do prazo do depósito (normalmente, a taxa mais elevada). Todavia, o investidor deverá saber que apenas terá direito a usufruir dessa taxa de juro se mantiver o montante aplicado no depósito até esse mesmo período. Além disso, a análise da rendibilidade deste tipo de depósitos deverá ter também em conta as taxas de juro que vigoram nos períodos anteriores. O que fazer perante um produto financeiro deste tipo? O melhor será recolher toda a informação relevante sobre o produto em relação a critérios como sejam a rendibilidade, o risco e a respetiva liquidez. Para isso, antes de subscrevermos um produto deste tipo, deveremos consultar a sua Ficha de Informação Normalizada (FIN). Como podemos ter acesso à FIN? De acordo com o

Tânia Costa Consultora Financeira viseu@recuperacao.eu

Ilídio Silva Docente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu isilva@estv.ipv.pt

Aviso do Banco de Portugal nº4/2009, antes da abertura de conta de depósito à ordem ou da celebração de outros contratos de depósito, as instituições de crédito deverão disponibilizar aos clientes a respetiva FIN. Inclusive, quando as instituições de crédito divulgam depósitos no seu sítio da Internet, deverão igualmente disponibilizar as respetivas FIN em local bem visível e de acesso direto a partir das páginas em que esses depósitos são divulgados. O que deve constar numa FIN? No caso de uma FIN para depósitos simples, não à ordem (onde se incluem os depósitos a prazo de taxa crescente), de entre outras informações, deverão constar: as condições de mobilização antecipada dos fundos, a indicação da possibilidade ou não de renovação do produto no seu vencimento, os montantes máximos e/ou mínimos de constituição e manutenção do depósito, a possibilidade ou obrigatoriedade da realização de reforços (entregas adicionais) e respetivas condições, a indicação da Taxa Anual Nominal Bruta (TANB), da Taxa Anual Nominal Líquida (TANL) e das TANB e das TANL médias quando ocorrem duas ou mais taxas de juro ao longo do prazo do depósito (caso dos depósitos de taxa crescente), a Taxa Anual Efetiva Líquida (TAEL) quando exista capitalização dos juros e a referência à aplicação do Fundo de Garantia de Depósitos. Serão os depósitos de taxa crescente uma boa opção de investimento? Naturalmente que a resposta depende do depósito específico que estivermos a falar e, além disso, depende do perfil do próprio investidor, nomeadamente da forma como este se posiciona perante os critérios de rendibilidade, risco e liquidez. Todavia, tratando-se de uma aplicação a médio/longo prazo, será sempre aconselhável analisar a rendibilidade de produtos como as Obrigações do Tesouro ou os Certificados do Tesouro.

Recuperação financeira de pessoas singulares

A Durante apresentação, algumas modelos passearam roupas da loja

MUDDA surge para mudar Viseu Conceito ∑ Ligar arte, sabores e design Chegou para mudar Viseu. A MUUDA assenta num conceito inovador e quer dar a conhecer o que de melhor se faz em Portugal, e na região, com a aposta e promoção de novos estilistas. O espaço foi recentemente inaugurado no centro comercial Palácio do Gelo, em Viseu. Apesar de se ter fixado há pouco tempo na cidade, o gerente, Pedro Sá Correia afirma que o espaço “tem sido bem recebido pelos viseenses” que, no geral, “têm gosta-

do do conceito da loja”. O gerente reconhece o conceito “arrojado”, com uma área comercial, de roupa e uma área gourmet, mas também virada para a vertente cultural e artística, “com uma galeria de arte e workshops variados”, dentro da loja. “Pretende-se que as pessoas desfrutem de várias experiências e que nós possamos descobrir novos valores na cidade”, explica. Manuel Serrão, empresário que implementou o conceito no Porto, em

2006, considera que “a mudança por si só é um conceito positivo” e que a MUDDA aposta em produtos - objectos e roupa - únicos e originais”. O empresário tem a certeza que a loja vai “vingar” e que “as pessoas de Viseu têm uma mentalidade parecida com a das pessoas do Porto”. Ninguém da MUDDA se mostrou disponível para revelar o valor do investimento. Tiago Virgílio Pereira

Nova loja Salsa no Forum Viseu Já abriu a loja Salsa, com nova localização, no Forum Viseu. A renovada loja está agora situada no piso 1 do centro comercial. O espaço apresenta um conceito inovador e promete surpreender os visitantes, com uma enorme variedade de peças de vestuário, calçado e acessórios para homem e senhora. Contudo, esta não é a úni-

ca novidade que o Forum Viseu oferece aos seus visitantes. Este mês reserva muitas surpresas. A ampliação e reabertura da Loja Calzedonia, a inauguração da loja Kiko Milano Make Up, uma das primeiras deste operador em território nacional, e a reabertura da loja Nail’s 4’Us, com nova localização, no piso 2 do Forum Viseu. TVP

Nesta edição irei explicar brevemente no que consiste o “Plano de Pagamentos” e deixo a “Exoneração do Passivo restante” para o próximo artigo. Podem recorrer ao “Plano de Pagamentos” as pessoas singulares ou titulares de pequenas empresas elaborando um plano que preveja uma forma de liquidar os créditos. Desde que não tenha sido titular da exploração de qualquer empresa nos três anos anteriores ao início do processo. O plano de pagamentos deve conter uma proposta de satisfação dos direitos dos credores que acautele devidamente os seus interesses, de forma a obter a respectiva aprovação, tendo em conta a situação socioeconómica do devedor. Este plano pode prever moratórias, perdões de dívidas ou parte delas, constituições de garantias, extinções, totais ou parciais, de garantias reais ou privilégios creditórios existentes, um programa calendarizado de pagamentos e a adopção pelo devedor de medidas concretas (de qualquer natureza) susceptíveis de melhorar a sua situação patrimonial. Através do plano de pagamentos, é possível negociar com os credores e levá-los a ponderar a situação concreta e real do devedor, o que, na maioria das vezes, doutra forma é totalmente impossível, porque se esgotaram todas as tentativas de diálogo (na maioria das vezes um monólogo). Embora fique à mercê da aprovação dos credores, o plano de pagamentos, permite colocar na mesa uma solução que o devedor pode realmente pagar, na medida das suas possibilidades reais.


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desporto AGENDA FIM-DE-SEMANA NACIONAIS DE FUTEBOL II DIVISÃO SÉRIE CENTRO

Visto e Falado Vítor Santos vtr1967@gmail.com

04ª jornada - 09 Out - 15h00 Voleibol “24 Horas de Voleibol de Viseu”

Futebol Académico de Viseu

Cartão Amarelo A um bom início de campeonato, onde entrou a vencer, o Cinfães soma agora um conjunto de resultados menos positivos. Mais do que a apreensão, a certeza que a equipa tem condições para rapidamente se reencontrar com as vitórias. Convém é que não se distraia.

Tondela

Angrense

-

S.J. Ver

Paredes

-

Madalena

Oliv. Bairro

-

Sp. Espinho

Amarante

-

Coimbrões

Cinfães

-

Gondomar

Boavista

-

Operário

5ª jornada - 09 Out - 15h00

A Defesa do Tondela deu poucas hipóteses aos avançados do Padroense Futebol - II Divisão Série Centro

Tondela só ganha Um Tondela em velocidade de cruzeiro no início de temporada. Uma equipa que tem sabido ganhar os jogos que disputa, com maior ou menor dificuldade, numa altura em que é objectiva ao ponto de saber que nesta fase da época, mais importante que a exibição, é mesmo ganhar. Há, por isso, uma notória diferença de paradigma no clube. Ganhar em primeiro lugar, e jogar bem se for possível. Não se pode menosprezar o facto de ser um

plantel muito remodelado o que Vítor Paneira tem nas mãos. A experiência do técnico terá aqui um papel decisivo na forma como tem sabido “arrumar” os seus jogadores em campo, na procura dos resultados. Com o Padroense terá realizado a melhor exibição da época. Não que tenha sido um jogo de “encher o olho”, mas mais pela forma como o Tondela se apresentou em campo. Solidário a defender e empreendedor na hora

de levar o jogo até à baliza adversária. Se o objectivo é chegar ao final da época e estar no topo da classificação, poder-se-à dizer que o caminho que está a ser seguido é o mais correcto. Frente a um Padroense que foi “apenas” o campeão na época passada, e que pouco mexeu no seu plantel, o Tondela venceu e convenceu, tal foi a superioridade que patenteou. Mas soube conseguila e o Padroense, apesar de ter marcado dois

Infesta

-

Sousense

Sp. Mêda

-

Rebordosa

Cesarense

-

Leça

Sp. Lamego

-

Vila Meã

Serzedelo

-

Alpendorada

Grijó

-

Vila Real

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C 5ª jornada - 09 Set - 15h00

golos, raramente incomodou o guarda-redes Avelino, que sofreu um golo num remate que ressaltou num defesa e o deixou batido, e um outro numa penalidade escusada. No Tondela, destaque para os dois golos de Gomes, que saltou do banco para bisar na segunda parte. Vieirinha e Márcio Sousa esteve em destaque no meio campo, enquanto na frente Piojo, mais que Beré, foi sempre um problema para a defesa do Padroense.

Avanca

-

Ac. Viseu

Valecambrense P. Castelo

Alba

-

Nogueirense

Sampedrense -

C. Senhorim

Sanjoanense

-

Bustelo

Oliv. Hospital

-

Oliv. Frades

I DIVISÃO NACIONAL FEMININO 05ª jornada - 09 Out - 15h00 Boavista

-

C. Povo Martin

Leixões

-

CF Benfica

E.F. Setúbal

-

Cadima

Escola FC

-

1º Dezembro

Albergaria

-

Vilaverdense

Futsal - II Divisão

Nacionais estão de regresso Viseu 2001 e ABC de Nelas entram em acção já este fim-desemana nas competições nacionais de Futsal, onde competem, respectivamente, nas séries A e B. Os viseenses par-

tem para mais uma temporada carregada de ambição. O clube ambiciona a I Divisão e é esse o sonho que vai alimentar a equipa nesta nova época. Um objectivo perfeitamente possível, em-

bora não seja fácil. Quanto ao estreante ABC de Nelas, “obrigado” a jogar na série B, mais que o potencial dos adversários, são as longas deslocações que mais preocupam os diri-

gentes do clube. Desportivamente, os objectivos ficam-se pela manutenção neste escalão. Um objectivo realista mas que vai obrigar a equipa a um bom desempenho. GP

Gil Peres

Futebol Cinfães

Aliados Lordelo

-

SÉRIE B

Pleno ∑ Seis jogos, seis vitórias (4 campeonato + 2 Taça de Portugal) Cartão FairPlay E ao quarto jogo do campeonato, a primeira vitória. Se na passada semana alertáva-mos que era tempo de arrepiar caminho, ou os objectivos de subida poderiam ficar fortemente hipotecados, eis que a equipa deu uma demonstração que quer rapidamente reencontrar-se com o caminho das vitórias. Venceu a Sanjoanense por 3 a 0 e disse “presente”.

-

Anadia

III DIVISÃO NACIONAL

Gil Peres

Cartão FairPlay Com sede em Lamego, reflexo de um parente pobre que a modalidade vem sendo no distrito, o Voleibol teve no passado fim-de-semana uma demostração de vitalidade. A maratona de 24 horas levou muitos praticantes ao Pavilhão do Inatel, num projecto que nasceu do aparecimento de uma secção e de uma equipa feminina no agora mais eclético projecto do Viseu 2001. Esperase que seja a primeira de muitas.

Padroense

A Viseu 2001 parte com ambições de subida


24 DESPORTO | AUTOMOBILISMO

Jornal do Centro 07 | Outubro | 2011

Rali de Portugal Histórico 2011

A equ ipa v i seen se , constituída pelo piloto Óscar Lemos e pelo navegador Miguel Alegria, é umas das inscritas para mais uma edição do Rali de Portugal Histórico, prova que vai este ano decorrer entre os dias 11 e 15 de Outubro. Óscar lemos vai voltar a conduzir o Triumph Dolomite Sprint, de 1974 com um motor de 1998 cc. É o mesmo carro com que competiu na edição do ano passado, e que conta com o patrocínio da Lemos Old Garage, empresa que em Viseu é especializada na

recuperação e restauro de viaturas antigas. O piloto viseense vai ostentar o número 48. Esta sexta edição do Rali de Portugal Histórico conta com 84 equipas inscritas e promete levar a caravana a passar por alguns dos locais míticos do Rali de Portugal, quando a prova era uma referência no Mundial de Ralis. A ed ição deste a no tem um percurso ligeiramente superior a 2100 quilómetros, ao longo do qual serão disputadas 50 provas de classificação, num total de 711,89 Km, no que será um verda-

deiro e duro teste a máquinas e pilotos. Entre os inscritos, o número 1, e carro mais antigo em prova, será u m Volvo PV 55 4 , de 1962, que será conduzido pelo francês Riccardo Agnesina. O número 85, e carro mais “recente” em competição, será o Audi Q u at t ro de Cipr i a no Antunes, construído em 1982. Pelo meio ficam mais 82 exemplares que, em muitos dos casos, são verdadeiras preciosidades entre os modelos de competição dos últimos 50 anos. GP

DR

Óscar Lemos repete aventura

A Piloto viseense volta a participar ao volante de um Triumph Autocross

Título Nacional de pilotos pode decidir-se em Mortágua

Hugo Lopes vence em Chorente

O Campeonato de Portugal de Ralis está de regresso a Mortágua nos próximos dias 22 e 23 de Outubro. A prova, organizada pelo Clube Automóvel do Centro, conta ainda para a Taça de Portugal de Ralis e para o Regional de Ralis Centro, e tem o aliciante de poder coroar Ricardo Moura como novo campeão nacional, bastando que o açoreano termina nos quatro primeiros em Mortágua. Quanto aos troços escolhidos pelo Clube Automóvel

do Centro para as especiais de classificação, são exactamente os mesmos de 2010. O rali começa na tarde de sábado com dupla passagem pelos troços de Mortágua e Buçaco, terminando a secção com a habitual Super Especial em Mortágua. No domingo, de manhã, disputa-se a segunda secção do rali, com dupla passagem por Carapinhal e Espinho. Os concorrentes do Campeonato Regional de Ralis Centro vão disputar apenas as especiais de sábado. GP

DR

Campeonato Nacional de Ralis

A Ricardo Moura pode sair campeão de Mortágua Publicidade

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Restaurantes Pastelarias Talhos Cozinhas Estantarias Mobiliário de escritório Gelatarias Panificadoras Lavandarias Ar Condicionados Assistência Técnica Estrada de Silgueiros Km 1.3 / Lugar da Alagoa / 3500-543 Viseu Tel.: 232 952 022 / Fax: 232 951 176 e-mail: polomagnetico1@gmail.com

Hugo Lopes venceu a Divisão 8 do Kartcross e Offroad de Barcelos que decorreu no fim-de-semana na nova pista de Chorente, em Barcelos. O piloto viseense impôs-se entre os participantes do seu escalão, no que foi o reed ita r de um “duelo” que esta época foi habitual no Troféu Iniciação entre Hugo L opes e R a fael Lobato, que acabou por conquistar o título nacional para pilotos entre os 13 e os 15 anos. E m C h ore nte , u m a Publicidade

pista em Terra Batida, completamente criada em saibro e com muito boas condições, sendo já considerada como a der radei ra h ip óte se para o regresso do Europeu de Autocross a Portugal, depois de Lousada, Monção e Foz- Côa terem deixado de ser alternativas, Hugo Lopes foi mais rápido com o seu Peugeot 106, terminando na frente de Rafael Lobato, em Toyota Starlet, e de Ivo Martin, em Opel Corsa. GP


MODALIDADES | DESPORTO 25

Jornal do Centro 07 | Outubro | 2011

01ª jornada - 08 Out Lameirinhas

-

EPB

Cohaemato

-

Macedense

Mogadouro

-

Póvoa Futsal

Vale de Cambra -

Chaves Futsal

Rio Ave

-

Desp. Aves

Farlab

-

Alpendorada

09 Out - 17h00 Viseu 2001

-

Piratas Creixomil

II DIVISÃO NACIONAL

Meeting de Portugal é em Viseu

DR

ORIENTAÇÃO

AGENDA FIM-DE-SEMANA NACIONAIS DE FUTSAL II DIVISÃO SÉRIE A

A Melhores atletas mundiais vão competir na região

SÉRIE B 1ª jornada - 08 Out Os Torpedos

-

São João

Dramático Cascais -

ABC Nelas

Covão Lobo

-

Amarense

GD Fabril

-

Os Vinhais

Burinhosa

-

Quinta Lombos

ASSOCIAÇÃO FUTEBOL VISEU

O distrito de Viseu vai receber, em 2012, uma prova pontuável pa ra o Ranking Mundial de Orientação. “Portugal – O Meeting 2012” é como se chama o evento que vai ser organizado pelo clube OriEstarreja, e que escolheu os concelhos de Viseu, Sátão e São Pedro do Sul para acolherem esta competição.

Vai decorrer entre 18 e 21 de Fevereiro do próximo ano, e é constituída por quatro etapas, uma por dia, estando prevista a presença de centenas de participantes, já que se trata de um evento do calendário mundial. Vai ser uma prova de Orientação Pedestre, integrada no Ranking Mundial da Federação Internacional de Orientação

(IOF WRE) e no ranking da Taça de Portugal da Federação Portuguesa de Orientação, aberto a pessoas de qualquer idade, podendo participar nos escalões de competição ou nos escalões abertos, individualmente, ou em grupo. Apesar de ter sido ao Ori-Estarreja que a organização do “Portugal – O Meeting 2012” foi atribuí-

DIVISÃO HONRA Publicidade

03ª jornada - 09 Out - 15h00 Castro Daire

-

Fornelos

Arguedeira

-

Paivense

Sátão

-

Mortágua

GD Parada

-

Alvite

Vale Açores

-

Silgueiros

Lusitano FC

-

Molelos

Viseu Benfica

-

Tarouquense

Lajeosa Dão

-

Lamelas

ASSOCIAÇÃO FUTEBOL VISEU I DIVISÃO NORTE 02ª jornada - 09 Out - 15h00 Nespereira

-

Resende

Vilamaiorense -

Ferreira Aves

Moimenta Beira -

Boassas

Oliveira Douro -

Vouzelenses

Roriz

-

Sezurense

Carvalhais

-

Ceireiros

ASSOCIAÇÃO FUTEBOL VISEU I DIVISÃO SUL 02ª jornada - 09 Out - 15h00 Carregal Sal

-

SL Nelas

Canas St. Maria -

Farminhão

Cassurrães

-

Vila Chã Sá

Parada Gonta

-

Mangualde

Moimenta Dão -

Nandufe

Sp. Santar

-

Campia

Mangualde

II Encontro Nacional de TT Este f im-de-semana de 8 e 9 de Outubro, Mangualde vai receber m a i s u m encont ro de amantes de todo-o-terreno. A II Expo Feira TT – II Encontro Nacional de Praticantes de Todo-oTerreno, vai decorrer na Praia Artificial, e promete momentos cheios de adrenalina. A iniciativa é uma orPublicidade

ganização conjunta da Câ m a ra Mu n icipa l de Mangualde, do Clube Rodas no Trilho e do Dá Gás Clube de Mangualde. Pistas de obstáculos, passeio, navegação e trial TT são algumas das propostas para os participantes deste segundo encontro, às quais se aliam momentos de animação, convívio e degustação da gastronomia regional. GP

da, o Natura – Clube de Orientação de Viseu, terá também uma participação activa na definição dos pormenores da prova. Uma parceria que não é nova entre as duas instituições já que o Campeonato Nacional Absoluto de Orientação Pedestre, que vai decorrer nos próximos dias 29 e 30 de Outubro, em São Pedro do Sul e Vouzela, resulta já

de uma organização conjunta destes dois clubes. Está previsto que os mapas que serão utilizados para os concorrentes em 2012 fiquem depois na posse do Natura, o que será uma mais-valia para o Clube de Orientação de Viseu quer na organização de provas futuras quer no cativar de mais praticantes para esta modalidade. GP


D Cinema em Lamego

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culturas expos

Jornal do Centro 07 | Outubro | 2011

O Teatro Ribeiro Conceição promove hoje mais uma sessão de cinema, desta vez com “Bird: Fim do Sonho”. O filme é para maiores de 18 anos e custa entre 3 a 4 euros.

Arcas da memória

Destaque

VILA NOVA DE PAIVA ∑Auditório Municipal Carlos Paredes

Joss La Marionette

Até dia 31 de Outubro Alberto Correia

Exposição “A Arte de

Antropólogo aierrocotrebla@gmail.com

Decorar”, de Fátima Gomes.

fia “Alto Paiva”, de Nuno Correia.

∑ Até dia 31 de Outubro Exposição de escultura “Vida”, por António Cardoso.

SANTA COMBA DÃO ∑Biblioteca Municipal Até dia 30 de Novembro, Exposição temática “Primórdios da Fotografia”.

∑ Até dia 4 de Novembro Exposição itinerante do

Paulo Martins e Mariana Bártolo

∑ Até dia 31 de Outubro Exposição de fotogra-

A “Narcisa” e “Leva a mão que eu levo o braço” são as propostas

Jovens criadores no Viriato Com o intuito de dar visibilidade a artistas emergentes, o Teatro Viriato, em Viseu, propõe, na noite de amanhã, dois espectáculos de jovens criadoras. O primeiro espectáculo -“Narcisa” - com início às 21h30, retrata uma mulher que ao

espelho convoca as suas múltiplas personagens num desdobramento esquizofrénico dos seus “eus”, como forma de viver e encontrar o amor. O monólogo conta com encenação de Ana Luena e interpretação de Margarida Gonçalves. O se-

gundo espectáculo é da autoria das coreógrafas Elizabete Francisca e Teresa Silva. “Leva a mão que eu levo o braço” explora a oposição entre os conceitos de real e de falso, expondo o quão perto estes se misturam e se confundem.

projecto “Olha para a Pobreza com Olhos de Ver”.

∑ Casa da Cultura Até dia 1 de Novembro Exposição “Força Intrínseca”, da autoria de Paul Mathieu.

Pedro Andrea Trio no Douro Jazz No âmbito do 8º Festival Internacional Douro Jazz, amanhã, a partir das 21h30, sobe ao palco do auditório do Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego, Pedro Andrea Trio, de Espanha. Através de uma selec-

ção cuidada de alguns temas que compõem a discografia de Pedro Andrea, o trio composto ainda por Tony Mateos, na bateria e Gabriel Sarlo no baixo, oferece uma injecção de força e sensibilidade poucas vezes escutada.

Pedro Andrea já tocou em tournées e trabalhos discográficos de alguns dos mais importantes artistas latino-americanos, como é o caso de Miguel Bosé ou Luz Casal.

Sessões diárias 18h40, 21h50, 00h25* O Guarda do Zoo (M6) (Digital)

Sessões diárias às 14h10, 17h30, 21h00, 00h00* Sangue do Meu Sangue (CB) (Digital)

Sessões diárias às 14h00, 17h30, 21h10, 00h00* Amor, Estúpido e Louco (M12) (Digital)

roteiro cinemas VISEU FORUM VISEU (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 11h10* (Dom.), 13h50, 16h20 Os Smurfs (M6) (Dob.) (Digital)

Sessões diárias às 13h30, 16h10, 18h50, 21h30, 00h20* Killer Elite - O Confronto (M12) (Digital) Sessões diárias às 14h40, 17h00, 19h20, 21h40, 00h30* O Último Destino 5 (M16) (Digital 3D)

Sessões diárias às 14h30, 17h20, 21h10, 23h50* Cuidado Com o Que Desejas (M12) (Digital) Sessões diárias às 11h00*(Dom.), 14h00, 16h30, 19h00, 21h20, 00h10* O Regresso de Johnny English (M6) (Digital)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO) Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 13h50 Os Smurfs (M6) (Digital) Sessões diárias às 11h20*(Dom.), 14h30, 16h55, 19h20, 21h40, 00h20* O Regresso de Johnny English (M6) (Digital)

Tiago Virgílio Pereira

Sessões diárias às 13h40, 16h00, 18h10, 21h50, 00h10* Medo Profundo (CB) (Digital 3D) Sessões diárias às 16h10, 18h30, 21h20, 23h50* Colombiana (M16) (Digital)

Homenagem aos artis- fios cruzados das mariotas de rua netas que ele inventou. E os olhos da gente naveJoss la Marionette é gam lá longe. São índios, apenas o nome artístico cowboys, cavaleiros das de um raro trovador de pampas que cantam banosso tempo que anda ladas, tragédias, amores por aí, pelas sete partidas defraudados. do mundo, pousando em Joss La Marionette é praças, em ruas percorri- português. Nasceu em das pela euforia de Verão, Barcelos, irmão dos bonenuma gare de comboios cos que se fazem no Praquando o silêncio chega, do. Rosa Ramalho. Misno Café que ainda se pre- tério. Maria Baraça… O za de ser encontro de gen- figurado que eles invente e de arte, que anda por taram!... Joss La Mariotodos esses lugares ofere- nette guarda dentro de si cendo ao vento e à genero- a lembrança dos bonecos sidade dos passantes ou de da sua terra e reinventaquem pousa\ os vibrantes os de outra maneira, com registos musicais das ma- outro trajar, os mesmos rionetas que movimenta anseios pelas praças de com desusado estilo. um mundo que tarda a faPousou neste Verão na zer-se melhor. Rua Formosa, em Viseu. Joss La Marionette. Chegou e partiu como as Ninguém sabe, à primeiandorinhas. Com pouca ra, a que terra pertence. demora. Estendeu sobre Que ao mundo pertence, o chão da calçada a man- como ele nos diz, sabenta de riscas em cuja baga- do que diz saudades da gem entrou no Perú e com terra que o viu nascer e passos de mago pousou às vezes voltar. Na língua sobre a manta uma caixa que ele fala misturam-se pintada e a gente via que as vozes desta Babel que se tratava de histórias sem os homens fizeram. Já saber ainda como as mes- nem se dá conta. E a genmas seriam contadas. te se esquece do rapaz e Pararam crianças e das vozes quando se olha gente crescida. Joss la a mala do Joss e a vibranMarionette tem um ar te canção de um romântimanso de rapaz cresci- co cowboy tocando viola do. Prende nas mãos os num Rancho do Texas.

Sessões diárias às 14h10, 16h20, 19h00, 21h30, 23h40* Meia-Noite em Paris (M12Q) (Digital) Sessões diárias às 13h30, 15h45, 18h00, 21h00, 00h30* A Casa de Sonhos (M16) (Digital)

Legenda * Sexta e Sábado e 3ª feira

Estreia da semana

Sangue do Meu Sangue–

Márcia mora com a irmã, Ivete, num bairro camarário dos arredores de Lisboa. Juntas, criaram os filhos de Márcia: Cláudia, que estuda enfermagem e é caixa num supermercado, e Joca, que se tornou num pequeno delinquente.


Jornal do Centro 07 | Outubro | 2011

culturas

D “The River Brass Band” em Tarouca

O grupo “The River Brass Band”, actua no lugar na Casa do Paço de Dalvares, em Tarouca, no Domingo, pelas 21h00. A entrada é gratuita.

Destaque

O TEMPO E O MODO

101 anos da República em livro Jaime Gouveia∑ Autor fala sobre movimento republicano e da importância de figuras de Moimenta da Beira Um ano depois das comemorações do primeiro centenário da implantação da República, Jaime Ricardo Gouveia, historiador e investigador de mérito, nascido em Leomil, Moimenta da Beira, lança “Marte e Minerva nas Terras do Demo – Do liberalismo contrito ao republicanismo convicto”, uma obra com a chancela das “Edições Esgotadas” e patrocínio da Autarquia e do grupo Crédito Agrícola. São quase 400 páginas sobre o movimento republicano e a importância que assumiram figuras notáveis do concelho de Moimenta da beira. Mas, como escreve na Nota de Abertura o presidente da autarquia,

A Apresentação do livro teve lugar no dia 5 de Outubro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho José Eduardo Ferreira, “não se trata apenas de um elogio, ainda que merecido, aos nossos republicanos célebres, nem sequer de um reconhecimento pela participação e pelo contributo notável de Moimenta da Beira e desta região para a

afirmação dos ideais republicanos. É, também, mais do que um registo, uma visão sobre um século em que terão ocorrido os maiores progressos económicos, sociais e humanos”. João Pedro Ribeiro, professor universitário

e subdirector do Igespar, que apresentará a obra, escreve no prefácio que o autor não se restringiu apenas “a descrever os eventos que imediatamente antecederam a nível local a implantação da República e os que se lhe sucederam, mas procurou ir mais longe, no tempo e no espaço, fazendo-nos recuar às condições em que decorreram nesta região da Beira as invasões francesas, nos inícios do século XIX, bem como a concomitante disseminação dos ideais revolucionários que vieram a alimentar a pujante emergência do liberalismo”. Tiago Virgílio Pereira

Variedades

Torneio Fnac FIFA 2012 Amanhã, a partir das 14h00, o pontapé de saída é dado na Fnac, em Viseu, com o jogo FIFA 12. A animação leva para o campo uma nova física de colisões entre os jogadores, com um novo motor que destaca a física do mundo real em

todas as colisões. As inovações de jogo inspiradas pelo futebol real tornam o FIFA 12 mais profundo e mais desafiante. As inscriç õ e s p a r a o to r n e i o F I FA 2 01 2 , efet u a mse no balcão de atendimento gamming na Fnac Viseu. TVP

Variedades

“Li Ké Terra” apresentado em Viseu O documentário “Li Ké Ter ra”, de Fi l ipa Reis, João Miller Guerra e Nuno Baptista, vai ser apresentado em Viseu, no próximo dia 13 de Outubro, pelas 10h00, no Instituto Português da Juventude. Em 2010, o filme recebeu o principal prémio na categoria de filmes portugueses no Festival DocLisboa e narra a história de Miguel e Ru-

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ben, jovens descendentes de imigrantes caboverdianos que vivem em Portugal sem documentos. Divididos entre a vontade de serem cidadãos portugueses de pleno direito, as suas raízes e as barreiras que encontram , Miguel e Ruben sonham com o futuro deixando transparecer as suas aspirações por uma vida melhor. TVP

A Filme distinguido no Festival DocLisboa

João Luís Oliva

O lugar do capitão nem sempre é o quartel Ainda na crónica passada se questionava o eventual carácter estruturalista e pouco nominativo desta coluna. Ora aqui está, desta vez, um texto claramente personalista, ainda por cima com um pretexto que, esse sim, é manifestamente estrutural: a quotidiana circulação urbana, as teias sociabilitárias que nela se constroem e o envolvimento a elas subjacente; enfim, as práticas que lhe estão associadas. Concretizando, vai falar-se do prosaico e rotineiro, mas cultural, acto de frequentar um restaurante, um café ou um bar. E de um lugar que, não sendo ímpar mas, ainda assim, raro num quadro mais geral e cosmopolita, é uma agradável surpresa num mapa de mais reduzida dimensão e abrangência, como o de Viseu. Comecemos pelo princípio e, como se anunciou, pelas pessoas: Nelson Dias era, profissionalmente, um barman; mas pintava regularmente, utilizando várias técnicas, e expôs o seu trabalho em mostras colectivas no Porto, Gondomar, Salamanca, e individuais, em Viseu e na Ler Devagar, ainda no Bairro Alto, em Lisboa. No catálogo dessa exposição, em 2004, o pintor e crítico de arte Luís Calheiros escrevia, a propósito: “…uma promessa de afirmação de percurso experimental, uma procura persistente; um investimento decidido numa linguagem própria, inovadora, descomprometida, e apostada nas visualidades mais recentes”. Infelizmente, Nelson Dias pôs de lado a pintura pelo menos, deixou de a expor mas a alma de artista levou-o a incursões na fotografia; e a ânsia de desassossegar a rotina fê-lo desencantar um velho autocarro, em 2006, que transformou em sala polivalente e estacionou no largo contíguo à Igreja da Misericórdia, em Viseu; aí, a Carreira 38, como lhe chamou, foi palco,

auditório e oficina de artes, durante algumas semanas, de espectáculos de música, teatro, cinema e de vários workshops. Podia não se concretizar “uma promessa de afirmação de percurso experimental” na pintura, mas estava ganho o agitador da realização de práticas artísticas. Porém, Nelson Dias continuava a ser um barman; e o dilema devia estar em conjugar competências: a profissionalmente instalada e a socialmente comprovada; o que, afinal, permitiu a sustentabilidade económica da intervenção cultural. É que a solução apareceu com a concessão de um já antigo e tradicional restaurante de Viseu, que dispunha de várias salas: nelas organizou espaços e horários, de modo ao restaurante permanecer em coexistência não invasiva com um bar, uma sala de exposições e um auditório. E, agora, vejamos os números do Lugar do Capitão, assim se chama o sítio (baptizado por Fraga em noite inicial); não o número de comeres e beberes servidos que, valha o realismo, são decisivos para a âncora material de outras ofertas , mas o número dos “sentires” e dos olhares: entre Junho de 2008 e Julho de 2011, aí tiveram lugar 49 concertos de música, 34 exposições (14 de pintura, 11 de fotografia, 3 de serigrafia e 6 showcases), 14 workshops, da escrita criativa ao cinema de animação passando pela construção de fantoches, 6 espectáculos de teatro, 2 de dança, 6 performances teatrais, 5 sessões de cinema e 7 conferências/debate. No total, 123 realizações. Num tempo de tão falados mercados, em que quase tudo se compra e vende, não se pense que este é um escrito de promoção comercial; até porque restaurantes e bares (como chapéus) há muitos. Mas os bens imateriais disponíveis neste paisano e imperdível capitão não estão cotados em bolsa…


Jornal do Centro

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07 | Outubro | 2011

em foco

textos ∑ Tiago Virgilio Pereira fotos ∑ Nuno André Ferreira

1ª Festa das Colheitas - Castro Daire

A vila de Castro Daire recebeu a “I Festa das Colheitas”. O evento pretendeu assinalar as tradições, cultura e história associadas a esta época das colheitas na região. Nesta primeira edição o destaque foi o milho. Durante os dias do certame foram muitos os visitantes que se associaram ao evento e quiseram partilhar desta experiência em que a cultura tradicional interagiu com os sabores da gastronomia local. Um dos pontos altos da festa foi o cortejo dos carros de vacas, pelas principais ruas de Castro Daire. As barraquinhas mostraram a gastronomia, o artesanato, os produtos regionais das colheitas, bem como ateliers temáticos onde miúdos e graúdos puderam experimentar o amassar do pão de milho, a cozedura da broa, ou ainda o aproveitamento do folhelho para se fazerem bonecas para as crianças.

XVI Feira da Maçã Bravo de Esmolfe O centro de exposições de produtos DOC, em Esmolfe, Penalva do Castelo, recebeu mais uma edição da Feira da Maçã Bravo de Esmolfe. A festa decorreu no passado sábado, a XVI edição contou com a visita do Secretário de Estado da Economia, Almeida Henriques. O certame pretende dar um impulso para a divulgação e promoção das potencialidades endógenas do concelho de Penalva do Castelo. Os expositores de maçã e de vinho foram muito concorridos pelos milhares de pessoas, apreciadoras destes produtos de excelência da região. A actuação do grupo “Concertinas do Dão” e “Estrelinhas da Beira”, animou ainda mais uma festa que é já uma referência no distrito de Viseu.


Jornal do Centro

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07 | Outubro | 2011

saúde Dia Nacional da Luta Contra a Dor assinala-se a 14 de Outubro Objectivo∑ A data pretende servir para discutir os principais temas da doença A Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED) assinala dia 14 o Dia Nacional da Luta Contra a Dor em Portugal. A data vai ser aproveitada para promover a discussão dos principais temas que envolvem a investigação, o diagnóstico e o tratamento da dor. “O nosso objectivo principal para as comemorações deste ano continua a ser a realização e promoção de todos os esforços que permitam aos doentes as acessibilidades necessárias ao tratamento da dor aguda e crónica num período curto e adequado, de forma a reduzir o seu impacto, em Portugal”, escreve em comunicado o presidente da APED, Duarte Correia. A dor crónica é um es-

tado de dor persistente, que afecta mais de 30 por cento da população portuguesa. A osteoartrose, lombalgia crónica e artrite reumatóide são as causas mais frequentes de dor crónica. “Se a dor não for adequadamente tratada, a qualidade de vida da pessoa poderá ser gravemente afectada, podendo até levar à incapacidade para trabalhar”, acrescenta o responsável. A Associação Portuguesa para o Estudo da Dor tem por objectivos promover o estudo, o ensino e a divulgação dos mecanismos fisiopatológicos, meios de prevenção, diagnóstico e terapêutica da dor. A Associação tem todas as informações disponiveis em www.aped-dor. com.

A A dor crónica afecta mais de 30 por cento da população portuguesa

CAMPANHA PIONEIRA A Grünenthal vai apresentar a campanha CHANGE PAIN - uma iniciativa pioneira em Portugal - na formação médica sobre Dor, dia 13, pelas 12h00, no Hotel Vila Galé Coimbra, no âmbito do XXXII Curso de Reumatologia, promovido pelos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC). “CH A NGE PA I N é uma campanha que visa aumentar o conhecimento sobre as necessidades dos doentes com dor crónica intensa e desenvolver soluções para melhorar o controlo da dor”, explica a médica Ana Cristina Mangas, representante de Portugal no Advisory Board Internacional desta iniciativa. E acrescenta: “Pretendemos, assim, difundir conhecimento acerca do correcto tratamento da dor e contribuir para uma melhor comunicação entre médicos e doentes com dor crónica, assentando a nossa actuação nos compromissos de investigação, publicação e formação”.


Jornal do Centro

30 SAÚDE

07 | Outubro | 2011

Dia Mundial do Coração deixou vários alertas

SOS VOZ AMIGA

800 202 669

A Câmara Municipal de Mangualde, consciente da importância da prática de actividades físicas e desportivas e de um estilo de vida activo para um coração e uma vida mais saudáveis, associou-se às comemorações do Dia Mundial do Coração. No domingo, dia 2 decorreram várias actividades, entre as 10h00 e as 12h00, no largo Dr. Couto. No final, os participantes dirigiram-se aos Bombeiros Voluntários de Mangualde onde forma-

ram um coração humano. O Dia Mundial do Coração assinala-se a 29 de Setembro. Este ano, foram vários os alertas. A Sociedade Portuguesa de Nefrologia lembrou que há necessidade de consumir menos sal, porque o maior consumo de sal pode afectar a saúde do sistema cardiovascular. Também a Associação Portuguesa de Arritmologia avisou que a gravidade das arritmias cardíacas é a principal causa de morte súbita.


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SAÚDE 31

07 | Outubro | 2011

RASTREIO DO CANCRO DA MAMA EM S. PEDRO DO SUL Desde ontem, dia 6 que a unidade móvel de mamografia do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro se encontra junto à Santa Casa da Misericórdia de S. Pedro do Sul para efectuar, de forma gratuita, o exame mamográfico digital. O serviço vai estar disponível até ao final do mês de Novembro. A mamograf ia pode ser feita entre as 9h00 e as 12h30 e das 14h00 às 17h00. As mulheres inscritas no Centro de Saúde serão convocadas por carta para efectuar o rastreio. O programa está aberto à população feminina entre os 45 e os 69 anos, residente no concelho. O exame mamográfico deve ser repetido de dois em dois anos de forma a garantir uma prevenção eficaz, aconselha a Liga Portuguesa Contra o Cancro. EA

RASTREIO EM AUDIÇÃO CHEGA A VISEU A MiniSom, empresa portuguesa especialista em audição e aparelhos auditivos, vai realizar rastreios auditivos gratuitos de 10 a 14 de Outubro, em Viseu. Esta acção surge no âmbito da campanha de sensibilização para a saúde auditiva da MiniSom, que pretende promover a revisão regular da audição. De acordo com Miguel Bragança, porta-voz da MiniSom, pretende-se com esta acção de rastreios “dar a oportunidade à população de se aconselhar gratuitamente junto de técnicos especializados em saúde auditiva e despistar possíveis problemas que possam comprometer a sua qualidade de vida”. A Organização Mundial de Saúde estima que 500 milhões de pessoas apresentam um determinado grau de perda auditiva.

Semana de sensibilização para a coluna alerta para perigos do computador Estudo∑ Pescoço e punhos são as zonas do corpo mais afectadas pela utilização inadequada A Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral vai promover, pela segunda vez em Portugal, a Semana de Sensibilização para a Coluna, de 10 a 16 deste mês. Um estudo, realizado no âmbito da campanha “Olhe pelas Suas Costas”, indica que sete em cada 10 portugueses sofrem de dores nas costas e 28,4 por cento sente que a sua actividade profissional já foi prejudicada ou comprometida de alguma forma pelo facto de ter dores nas costas. A utilização de computadores sem as precauções necessárias pode ser prejudicial à saúde, particular-

mente no que diz respeito à coluna, acrescenta a campanha. “Uma postura corporal correcta em frente ao computador é a melhor maneira de prevenir dores nas costas e eventuais problemas de coluna e lesões músculo-esqueléticas. É fundamental, por exemplo, ter atenção ao posicionamento do monitor do computador que deve estar ao nível dos olhos do utilizador”, explica o neurocirurgião Paulo Pereira, coordenador nacional da campanha. O pescoço, a parte inferior das costas e os punhos, são as zonas do corpo mais afectadas pela utilização

A Sete em cada 10 portugueses tem problemas de coluna inadequada de computadores, especialmente se esta acção for repetida e continuada, por longos períodos. “É importante que os ombros estejam descon-

traídos, as costas direitas e os cotovelos e joelhos dobrados em ângulos rectos. A altura da cadeira deve ser regulada para que os pés possam estar bem apoiados no chão e

o ideal é usar uma cadeira que tenha apoio para a parte inferior das costas, ou experimentar usar uma almofada nessa região”, aconselha Paulo Pereira.


Jornal do Centro

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07 | Outubro | 2011

GUIA DE RESTAURANTES RESTAURANTES VISEU RESTAURANTE O MARTELO Especialidades Cabrito na Grelha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau. RESTAURANTE BEIRÃO Especialidades Bife à Padeiro, Posta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970. RESTAURANTE TIA IVA Especialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros. RESTAURANTE O VISO Especialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Carvão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitamse reservas para grupos. CORTIÇO Especialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Takeway. RESTAURANTE O CAMBALRO Especialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros. RESTAURANTEPORTASDOSOL Especialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Carne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

TORRE DI PIZZA Especialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE SAGA DOS SABORES Especialidades Cozinha Tradicional, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Observações Serviço Take-Away.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORES Especialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quartafeira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.

O CANTINHO DO TITO Especialidades Cozinha Regional. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.

SOLAR DO VERDE GAIO Especialidades Rodízio à Brasileira, Mariscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail geral@ solardoverdegaio.pt Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIA Especialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMA Especialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço. RESTAURANTE A BUDÊGA Especialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas. COMPANHIA DA CERVEJA Especialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTEBELOSCOMERES(ROYAL) Especialidades Restaurantes Marisqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, baptizados, convívios, grupos. TELHEIRO DO MILÉNIO QUINTA FONTINHA DA PEDRA Especialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Domingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, baptizados e outros eventos) e Domingos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341. EÇA DE QUEIRÓS Especialidades Francesinhas, Bifes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Observações Take-away. GREENS RESTAURANTE Especialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greensrestaurante.com MAIONESE Especialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959. RESTAURANTEOPOVIDAL Especialidades Arroz de Pato, Grelhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTEROSSIOPARQUE Especialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros. FORNODAMIMI Especialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado. QUINTADAMAGARENHA Especialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos. CHURRASQUEIRARESTAURANTESTºANTÓNIO Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Marisco, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Telefone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes, Festas. RODÍZIOREAL Especialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE CACIMBO Especialidades Frango de Churrasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua Alexandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observações Serviço Take-Away. RESTAURANTE PINHEIRÃO Especialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados.

Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELAS RESTAURANTE QUINTA DO CASTELO Especialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

PENALVA DO CASTELO

VOUZELA

O TELHEIRO Especialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

RESTAURANTE O REGALINHO Especialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.

TONDELA RESTAURANTE BAR O PASSADIÇO Especialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SUL RESTAURANTE O CAMPONÊS Especialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

OLIVEIRA DE FRADES

RESTAURANTE A COCHEIRA Especialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Observações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

OS LAFONENSES – CHURRASQUEIRA Especialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades.

IMOBILIÁRIO

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TABERNA DO LAVRADOR Especialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 917 463 656. Observações Jantares de Grupo. RESTAURANTE EIRA DA BICA Especialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Folga 2ª Feira. Preço médio refeição 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilharigues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMA RESTAURANTE SANTA RITA Especialidades Bacalhau Espiritual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Folga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fátima. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http:// santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresentação do Jornal do Centro 5% desconto no total da factura.

ADVOGADOS / DIVERSOS ADVOGADOS VISEU

ANTÓNIO PEREIRA DO AIDO Morada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560 CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029 Fax 966 860 580 MARIA DE FÁTIMA ALMEIDA Morada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648 CATARINA DE AZEVEDO Morada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email catarina-azevedo-5275c@adv. oa.pt CARLA MARIA BERNARDES Morada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005 JOÃO PAULO SOUSA M o r a d a L g. Genera l Humber to

Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666 ADELAIDE MODESTO Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295 JOÃO MARTINS M o r a d a R ua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRA Morada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email anapaula.madeira@sapo.pt

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – ADVOGADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS I NS TA L AÇÕE S], 3510 - 0 43 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

MANUEL PACHECO Morada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

BRUNO DE SOUSA Esc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333 Esc. 2 Morada Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria N º14 2430 - 30 0 Ma r i n ha Gra nde Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas preferenciais Crime | Fiscal | Empresas

PAULO DE ALMEIDA LOPES Morada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email palopes-4765c@adv.oa.pt ANTÓNIO M. MENDES Morada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email antonio.m.mendes3715c@adv.oa.pt ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDES Morada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email a-figueiredo@iol.pt e firminof@iol.pt MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email marques.garcia-3403c@advogados. oa.pt JOÃO NETO SANTOS Morada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500134 Viseu Telefone 232 426 753 FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITO Morada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email fabs.advogados@netvisao.pt

MANGUALDE

JOSÉ MIGUEL MARQUES Morada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email jmiguelmarques4881c@adv.oa.pt JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Morada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email jose.almeida.goncalves-14291l@adv. oa.pt

NELAS

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email j.Borges. silva@mail.telepac.pt

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Jornal do Centro

CLASSIFICADOS 33

07 | Outubro | 2011

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Impressor de “offsetâ€? c/ experiĂŞncia na ĂĄrea. Tondela – Ref. 587768257

Empregado de mesa. Pretende-se candidato com experiĂŞncia ou formação na ĂĄrea. MortĂĄgua – Ref. 587768761

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Servente - Construção civil e obras pĂşblicas. Candidato com ou s/experiĂŞncia. Tondela – Ref. 587773490

Centro de Emprego de LAMEGO (254 655 192) Cabeleireiro. Lamego - Ref. 587763573 Pedreiro. Lamego - Ref. 587767580 Servente de construção civil e obras pĂşblicas. SĂŁo JoĂŁo da Pesqueira - Ref. 587771114 Cozinheiro. Armamar - Ref. 587773478 Motorista de veĂ­culos pesados – mercadorias. Sernancelhe - Ref. 587773926 Operador de supermercado. Lamego - Ref. 587776673 Empregado de balcĂŁo. SĂŁo JoĂŁo da Pesqueira - Ref. 587781497 Mecânico de automĂłveis com experiencia. SĂŁo JoĂŁo da Pesqueira - Ref. 587781501 EscriturĂĄrio de contabilidade. Lamego - Ref. 587785147

TÊcnico de vendas. Lamego Ref. 587785146 Recepcionista. Tarouca - Ref. 587787105 Mecânico de automóveis. Moimenta da Beira - Ref. 587787101

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Chefe de vendas. Lamego - Ref. 587776647 Caixeiro. Lamego - Ref. 587776660 TĂŠcnicos superiores (professores do ensino da mĂşsica/ensino de actividades lĂşdico-expressivas) - MunicĂ­pio de Oliveira de Frades. TĂŠcnico superior (professor de actividade fĂ­sica e desportiva) MunicĂ­pio de Oliveira de Frades. TĂŠcnicos superiores (professores de inglĂŞs) - MunicĂ­pio de Oliveira de Frades.

Centro de Emprego de S. PEDRO DO SUL (232 720 170) Costureira, trabalho em sĂŠrie, com ou sem experiĂŞncia. Vouzela – Ref. 587740785 Serralheiro civil, na ĂĄrea da serralharia. Oliveira de Frades – Ref. 587746650 Serralheiro mecânico / trabalhador similar. Vouzela – Ref. 587748245

Centro de Emprego de VISEU (232 483 460) Serralheiros Civil. Viseu - Ref. 587781821 Encarregado de Construçþes Metålicas. Mangualde - Ref. 587783522 Cozinheira. Viseu - Ref. 58773528 Gestor de oficina automóvel. Viseu. - Ref. 587781310 Ajudante de cozinha. Viseu Ref. 587783611 Ajudante/Bate-Chapas. Viseu Ref. 587783446 Armador de Ferro. Viseu - Ref. 587780410 TÊcnico de Prótese. Viseu - Ref. 587780399 Cozinheiro. Viseu - Ref. 587780035 Estucador. Viseu - Ref. 587778436 Ajudante Familiar. Penalva do Castelo - Ref. 587783457

Workshop sobre entrevista de emprego A Escola de Estudos Avançados das Beiras (AEB) promove dia 13, no edifĂ­cio Expobeiras, em Viseu um workshop sobre “Como Procurar e se Com-

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Formação sobre CĂłdigo de Trabalho A Associação Empresarial da RegiĂŁo de Viseu (AIRV) promove dia 21 de Outubro, Ă s 14h00 na sua sede, uma acção de formação sobre “Alternativas Ă Legislação Laboral - Impactos das Medidas da troikaâ€?. O curso visa dotar os formandos de conhe-

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Jornal do Centro

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NECROLOGIA

07 | Outubro | 2011

Serafim da Encarnação Oliveira, 74 anos, casado. Natural de Vil de Souto e residente em Canelas de São Cipriano, Viseu. O funeral realizou-se no dia 30 de Setembro, pelas 17.15 horas, para o cemitério de Vil de Souto. 1ª Publicação

João Armindo de Jesus, 52 anos, casado. Natural de Santa Maria, Viseu e residente em Travassós de Orgens. O funeral realizou-se no dia 4 de Outubro, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Orgens.

Alberto Francisco da Cruz, 87 anos, casado. Natural de Lageosa, Tondela e residente em Vinhal, Tondela. O funeral realizou-se no dia 22 de Setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Lageosa. Agência Funerária de Figueiró Viseu Tel. 232 415 578 Maria Fernanda Perfeito, 73 anos, casada. Natural de Lageosa, Tondela e residente em Vinhal, Tondela. O funeral realizou-se no dia 27 de Setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Lageosa. António do Amaral Martins, 71 anos, casado. Natural de Santos Evos e Maria Margarida Alves Correia, 73 anos, solteira. Natural e residente em residente em Vilar de Ordem, Povolide. O funeral realizou-se no dia 30 Sobral, Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 1 de Outubro, pelas de Setembro, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Povolide. 11.00 horas, para o cemitério de Sobral. Celestino Abrantes Rodrigues, 62 anos, casado. Natural e residente em Manuel Pereira Ricardo, 75 anos, casado. Natural de Alvados, Porto de São João de Lourosa. O funeral realizou-se no dia 1 de Outubro, pelas Mós e residente em Parada, Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 16.30 horas, para o cemitério local. 4 de Outubro, pelas 10.30 horas, para o cemitério de Parada. Ermelinda dos Anjos, 84 anos, casada. Natural de Abraveses e residente Agência Funerária São Brás em Esculca. O funeral realizou-se no dia 4 de Outubro, pelas 16.00 hoCarregal do Sal Tel. 232 671 415 ras, para o cemitério novo de Viseu. Maria da Trindade Morgado, 50 anos, casada. Natural de Vilar, Ermida, Castro Daire e residente em Lamelas, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 3 de Outubro, pelas 19.00 horas, para o cemitério de Lamelas.

Maria de Jesus de Almeida, 81 anos, casada. Natural e residente em Povolide. O funeral realizou-se no dia 4 de Outubro, pelas 17.00 horas, para o cemitério local.

Agência Morgado Castro Daire Tel. 232 107 358

Eduardo Rodrigues de Oliveira, 68 anos, casado. Natural de Rio de Loba e residente em Travassós de Baixo. O funeral realizou-se no dia 4 de Outubro, pelas 17.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Helder da Luz Vidal, 73 anos, casado. Natural de Olhão e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 1 de Outubro, pelas 15.00 ho- Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131 ras, para o cemitério de Mangualde.

(Jornal do Centro - N.º 499 de 07.10.2011)

Matilde Pais de Oliveira, 90 anos, viúva. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 1 de Outubro, pelas 15.00 horas, para o cemitério local. Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652 Antero Loureiro Simão, 75 anos, casado. Natural e residente em Carvalhal Redondo. O funeral realizou-se no dia 1 de Outubro, pelas 18.00 horas, para o cemitério local. António da Costa, 85 anos, casado. Natural e residente em Carvalhal Redondo. O funeral realizou-se no dia 2 de Outubro, pelas 17.00 horas, para o cemitério local. Agência Funerária Nisa, Lda. Nelas Tel. 232 949 009 Maria José de Jesus, 93 anos, viúva. Natural de Ribeiradio e residente em Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 1 de Outubro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Ribeiradio. Agência Funerária Fernandes Correia & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 610 Abel Martins Lima, 82 anos, casado. Natural de Castro Daire e residente em Sátão. O funeral realizou-se no dia 3 de Outubro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Sátão. Agência Funerária Sátão Sátão Tel. 232 981 503 Maria da Conceição Almeida, 93 anos, viúva. Natural e residente em Fermontelos, Figueiredo de Alva, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 30 de Setembro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Figueiredo de Alva. Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda. S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927 António Antunes Ferreira, 79 anos, viúvo. Natural de Nandufe, Tondela e residente em Canas de Santa Maria, Tondela. O funeral realizou-se no dia 3 de Outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Canas de Santa Maria. Maria da Conceição, 94 anos, viúva. Natural e residente em Canas de Santa Maria, Tondela. O funeral realizou-se no dia 3 de Outubro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Canas de Santa Maria. Agência Funerária do Dão Tondela Tel. 232 823 820 Maximino Carragoso, 83 anos, solteiro. Natural e residente em Mundão, Viseu. O funeral realizou-se no dia 5 de Outubro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Mundão. Agência Funerária D. Duarte Viseu Tel. 232 421 952

INSTITUCIONAIS CARTÓRIO NOTARIAL Rua dos Olivais nº 4 - VISEU Notária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

1ª Publicação

EXTRACTO 1ª Publicação

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório, certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 137 a folhas 34, foi lavrada uma escritura de Justificação, pela qual BERNARDINO LOURENÇO RODRIGUES, c.f. 135822548 e mulher LAURA RODRIGUES FILIPE, c.f. 135822556, casados em comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Calde, concelho de Viseu, onde residem na Rua da Peça, nº 37, lugar de Várzea, declararam que são donos e legítimos possuidores com exclusão de outrém, dos seguintes prédios rústicos. 1- Pinhal e mato, sito ao Valinho da Levada, freguesia de Lordosa, concelho de Viseu, com 3 140m2; a confinar norte caminho e sul, nascente e poente matas nacionais; inscrito na matriz sob o artigo 10 877. FREGUESIA DE CALDE: 2- Pinhal e mato, sito ás Ladeiras, com 901m2; a confinar norte e nascente Almiro de Oliveira, sul Luísa de Oliveira e poente caminho; inscrito na matriz sob o artigo 13 467. 3- Pinhal e mato, sito à Revanceira, com 624m2; a confinar norte Manuel Francisco Vilar, sul Bernardino de Oliveira Caetano, nascente Claudino Francisco Vilar e poente Abel Santos; inscrito na matriz sob o artigo 13 677. 4- Terreno de semeadura com videiras, pinhal e mato, sito à Frágua, com 784m2; confinar norte Armindo Lourenço Caetano, sul e nascente Armindo Ferreira do Souto e poente rego; inscrito na matriz sob o artigo 13 798. 5- Pinhal e mato, sito ao Coval, com 4 995m2; confinar norte e nascente Belarmino Ferreira Maurício, sul Arnaldo Correia e outros e poente caminho; inscrito na matriz sob o artigo 15 049. 6- Terreno de semeadura com videiras, fruteiras, oliveiras, pinhal e mato, sito ao Coval, com 2 542m2; confinar norte António de Oliveira Gonçalo e outros, sul José Caetano e outros, nascente Diamantino Lourenço e poente Cândido de Oliveira Caetano; inscrito na matriz sob o artigo 15 077. 7- Pinhal e mato, sito ao Coval, com 3 636m2; confinar norte Almiro de Oliveira, sul José de Oliveira Caetano, nascente Francisco de Oliveira e poente herdeiros de Joaquim Francisco Pereira; inscrito na matriz sob o artigo 15 078. 8- Terreno de semeadura com videiras e fruteiras, sito ao Porto Velho, com 782m2; confinar norte Isaura Lourenço, sul Bernardino de Oliveira Caetano, nascente António Agostinho e poente Silvina Balteiro; inscrito na matriz sob o artigo 16 952. 9- Pinhal e mato, sito à Framula, com 896m2; confinar norte e poente Bernardino Lourenço, sul Armindo Lourenço Maurício e nascente caminho; inscrito na matriz sob o artigo 15 775. 10- Pinhal e mato, sito à Lage Cimeira, com 885m2; confinar norte Joaquim Ferreira Mauricio, sul José Maria de Oliveira Gonçalo, nascente Lúcio Machado de Oliveira e poente Ana Polinia; inscrito na matriz sob o artigo 15 829. 11- Pinhal e mato, sito à Framula, com 1 641m2; confinar norte Luciana de Almeida, sul Albertino Ferreira Maurício, nascente João Ferreira de Campos e poente barroca; inscrito na matriz sob o artigo 15 758. 12- Pinhal e mato, sito ao Coval, com 482m2; confinar norte Almiro de Oliveira, sul Cândido de Oliveira Caetano, nascente Bernardino Lourenço e poente Cândido Francisco Pereira; inscrito na matriz sob o artigo 15 061. Que os referidos prédios não se encontram descrito na 2ª Conservatória do Registo Predial de Viseu. 13- Metade indivisa de um pinhal e mato, sito aos Barreiros, com 6 162m2; confinar norte Bernardino Lourenço, sul, nascente e poente Lúcio Machado de Oliveira; inscrito na matriz sob o artigo 15 212, descrito na referida Conservatória do Registo Predial sob o número três mil trezentos e onze, daquela freguesia e sem inscrição em vigor quanto àquela parte. Que os referidos prédios vieram à posse dos primeiros outorgantes por compra, que fizeram por volta do ano de 1987 e 1988, pela forma seguinte: as verbas 1 a 10 e a verba 13, a Francisco de Oliveira, solteiro, maior, residente que foi em Figueiredo, S. Pedro de France e em nome de quem se encontram inscritas matricialmente, embora a verba 8 se encontre indevidamente inscrita na matriz em nome de Albino de Oliveira da Cruz Poças; a verba 11, a Angelino Francisco Pereira (em nome de quem se encontra inscrito matricialmente) e mulher Iria de Oliveira, residentes que foram no mesmo lugar de Várzea; a verba indicada sob o número 12, a José Maria (em nome de quem se encontra inscrito matricialmente) e mulher Júlia de Oliveira Pereira, residentes que foram no mesmo lugar de Várzea, sem que tivessem formalizado qualquer acto de transmissão. Que, dado o modo de aquisição, não têm os justificantes possibilidades de comprovar pelos meios normais o seu direito de propriedade, mas a verdade é que são titular dos mencionados prédios, pois deles têm usufruído, a verba 13, conjuntamente com os demais comproprietários, os herdeiros de Diamantino Lourenço, José Ferreira do Couto, Carlos Lourenço Pereira e Maria Emanuel Lourenço Félix, cortando a erva e o pasto, semeando milho e feijão, cortando e limpando o mato, cortando e vendendo os pinheiros, o que fazem há mais de vinte anos, ininterruptamente, com o conhecimento de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse, exercendo nos prédios uma posse contínua, pública e pacífica, pelo que adquiriram aqueles prédios por usucapião que a favor do seu favor invocam. ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 29/09/2011 A Notária, (Jornal do Centro - N.º 499 de 07.10.2011) Conta nº

(Jornal do Centro - N.º 499 de 07.10.2011)

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(Jornal do Centro - N.º 499 de 07.10.2011)


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clubedoleitor

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Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: redaccao@jornaldocentro.pt As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

Serviços Prisionais: Prisão/Reinserção: um continuum na técnica e na acção

pelos investimentos elevados que ao longo do tempo foram levados a cabo na criação, expansão e imposição social do IRS/DGRS, ao contrário do que foi acontecendo com a DGSP ao longo da sua história (depaupério e progressiva pobreza), se exceptuarmos a última metade da década de 90, curiosamente mal aproveitada. A DGSP foi sempre o parente pobre do Ministério da Justiça, facto que agravou a representação social destes Serviços e as condições reais e concretas da sua gestão com vista á sua melhoria e modernização. Melhoria, modernização e expansão que, pelo menos aparente-

mente, passava pelo IRS/ DGRS, com o consequente resultado ao nível das relações e praticas organizacionais, bem como da sua representação social. A terceira razão passou pelo incremento das medidas alternativas á prisão como modelo “nobre” e mais eficaz da prevenção/ tratamento do crime e da delinquência que, na última década, teve um desenvolvimento assinalável a ponto de activar fortes reacções em alguns sectores da sociedade. Esta (hipotética) “nobreza” teve depois interiorização organizacional com reflexos nas relações entre as duas Or-

ganizações. Por razões que as ciências sociais e políticas devem investigar, a realidade da criminalidade e da delinquência e respectivas taxas de sucesso/insucesso são as que hoje conhecemos. A fusão da DGRS na DGSP tem um potencial elevado, com base em quatro pressupostos: o primeiro com a possibilidade de desenvolver uma perspectiva sistémica em áreas que já o são em termos jurídico-doutrinários e que caminham muitas vezes em paralelo, quando não em pré-colisão. O segundo pela solidez com que o IRS/DGRS analisou e desenvolveu áreas técnicas e de gestão, com que, em termos organizativos, a DGSP muito pode ganhar. Não porque nesta os recursos humanos e outros, sejam de menor valia, mas porque a realidade aqui, é muito mais dura, cruel e até violenta no seu dia a dia e no esforço desgastante que exige aos seus profissionais. A visão muito mais próxima desta realidade será vantajosa para os que vêm. Não nos sobra tempo para reflectir sobre o que fazemos/lidamos e sobre os grandes mo-

Miguel Alves Director dos EP Viseu/Lamego Mestre em Políticas e Gestão de RH/ISCTE

HÁ UM ANO Os mictórios do Jardim de Santo António, exactamente em frente à porta da Escola Secundária Emídio Navarro, têm dias que exalam um odor nauseabundo muito dificilmente suportado pelos passantes e pela vasta comunidade escolar.

Distribuído com o

Expresso. Venda interdita.

DIRECTOR

Pedro Costa

UM JORNAL COMPLETO

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Semanário de 2010 8 de Outubro

> PRAÇA PÚBLICA pág. 02 > ABERTURA pág. 06 > À CONVERSA pág. 07 > REGIÃO pág. 08 > NEGÓCIOS pág. 14 > DESPORTO pág. 20 > CULTURAS pág. 21 > SAÚDE pág. 25 > RESTAURANTES pág. 28 > CLASSIFICADOS pág. 29 > NECROLOGIA pág. 30 > CLUBE DO LEITOR pág. 31

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Sexta-feira Ano 9 N.º 447

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SEMANÁRIO

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e bom o-ministro disse alto “Em 2006 0 primeir da” [A25] não seria portaja A24 A23 e som que esta estrada Portagens nas A25,

Dia de buzinão

Francisco Almeida,

porta-voz da Comissão

Região Supermercado SPAR de Viseu contesta estudo da DECO

página 10

de Utentes Contra

as

| páginas 7

inau Escola Alves Martins em dia da República na ∑ Câmara de Viseu ausente

cerimónia em desacordo

gurada

com o atraso nos arranjos

exteriores

Educação Linha do QREN vai permitir obras na Grão Vasco

página 8

Penalva Feira da Maçã Bravo de Esmolfe regressa este fim-de-semana

página 14

Culturas “Sagrada Família” de Jacinto Lucas Pires sobe ao palco do Teatro Viriato

página 21

| páginas 6

Raquel Rodrigues

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Paulo Neto

FOTOS DA SEMANA

vimentos humanos, sociais e psicológicos que estão na base da nossa actividade. O terceiro pela dimensão dessa capacidade técnica e de saber, se comparada com o da DGSP. Finalmente, não podemos esquecer que Portugal é um país pequeno. Tendo uma população prisional e delinquente proporcional à sua dimensão, elas não justificam duas DGs com a dimensão das existentes e o número das suas Instituições locais que lhe conhecemos. E porque as taxas da delinquência e do crime são as conhecidas, juntar toda esta riqueza e potencial numa única rota, será um bom caminho, a que não poderão presidir puros critérios economicistas. Na certeza que ele será difícil, mais doloroso para uns que para outros como já é visível, mas com um potencial que aproxima mais o que é semelhante, não recortando como diferente o que também não o é de facto, e congregando capital humano e recursos para lhe fazer face.

Nuno Ferreira

e existência. O Instituto de Reinserção Social foi criado em 1982, com a passagem dos profissionais do Serviço Social da DGSP que o quisessem fazer para aquele Instituto. Este “divórcio” com a DGSP, permaneceu sempre mal resolvido, por 3 ordens de razões. A primeira, por um certo elitismo lactente por parte do IRS/DGRS relativamente ás prisões. Nunca assumido, porque sempre negado, mas real, porque sentido e vivido. Este estado de alma organizacional assentou no confronto de uma realidade/ verdade técnico formal, redactorial e de gabinete com o sufoco diário da realidade e dinâmicas que no interior da vida das prisões diariamente se geram e cruzam. Deste “atrito”, ás vezes acentuado e subreptício, resultavam frequentemente dois mundos de análise, sentidos diversos de rota, de representação social e de vivência do espaço e do tempo que condicionavam as emoções mais lactentes e profundas, mesmo que ao nível restrito do funcional elas nem sempre emergissem. A segunda razão passou

Nuno Ferreira

Foi recentemente anunciada pelo Governo a fusão da Direcção Geral de Reinserção Social (ex Instituto de Reinserção Social), com a Direcção Geral dos Serviços Pressionais, agora também chamada da Reinserção Social. Anunciada já pelo anterior Governo esta medida, independentemente do conceito/s que lhe terão servido de suporte, é uma medida corajosa. Muito corajosa. Muitos de nós não a admitiriam, sequer, como hipótese, apesar de ela ter sido já em diversos períodos alvitrada. A separação das áreas penais e de reinserção social, têm tido na Europa evoluções diversas que têm passado pela fusão, separação e retorno a anteriores posições. A primeira questão que é legitimo colocar nesta matéria tem a ver com o fracasso, ou não, do modelo das medidas alternativas á prisão na prevenção e tratamento da delinquência, a grande retaguarda sobre a qual assentava a razão mais poderosa da existência do IRS/DGRS. Esse um decisivo factor de avaliação da sua actividade

Nas Termas de Alcafache, nas aprazíveis margens do Dão, situações como esta mostram um desleixo e uma falta de brio pouco compatíveis com um local de veraneio que se quer atraente, limpo e espelho de beleza da praia fluvial.

Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para redaccao@jornaldocentro.pt

EDIÇÃO 447 | 08 DE OUTUBRO DE 2010 ∑ Dia de buzinão - “Em 2006 o primeiro-Ministro disse alto e bom som que esta estrada (A25), não seria portajada”. ∑ Linha do QREN vai premitir obras na Grão Vasco. ∑ Feira da Maçã Bravo de Esmolfe regressa este fimde-semana. ∑ Escola Alves Martins inaugurada em dia da República. ∑ Arlindo Cunha eleito presidente do CVR Dão. ∑ Infantuna ganha prémio no Peru.


tempo: sol

JORNAL DO CENTRO 07 | OUTUBRO | 2011

Sábado, 8 de Outubro

Viseu ∑ Workshop de imagem fotográfica, conceito básico de fotografia, na loja MUUDA, no Palácio do Gelo, das 10h30 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.

Sábado, 8 de Outubro Viseu ∑ Entrega de prémios do concurso “Modelo Visages”, no Hotel Grão-Vasco, em Viseu, a partir das 16h30.

Domingo, 9 de Outubro Viseu ∑ Vai ter lugar a III Assembleia Présinodal, no Pavilhão Multiusos de Viseu, às 14h30, presidida por D. Ilídio Leandro, Bispo de Viseu.

Domingo, 9 de Outubro Moimenta da Beira ∑ Vai ter lugar a II Feira Social de apoio às famílias carenciadas do concelho, no Mercado Municipal.

Domingo, 9 de Outubro Viseu ∑ Oficina de Expressão Plástica, por Francelina Balteiro, na Fnac, pelas 11h30.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Festa das Sopas volta ao Multiusos

Olho de Gato

Há oito anos que a Festa das Sopas tem um lugar de destaque em Viseu, no arranque de mais um Outono. A ideia é da Confraria de Saberes e Sabores da Beira Grão Vasco, mas este ano juntam-se à organização a Associação Comercial do Distrito e a Confraria dos Enófilos do Dão. Dia 15 de Outubro, no pavilhão Multiusos de Viseu, a partir das 16h00, os participantes na festa vão poder apreciar mais de 30 variedades de sopas, confeccionadas por 22 restaurantes da região. O presidente da Confraria Saberes e Sabores da Beira, José Ernesto reforçou, na conferência de imprensa de apresentação do evento, que a Festa das Sopas pretende promover a região, divulgar a gastronomia beirã e a sua restauração, mas também acontece com um objectivo pedagógico ao “mostrar a importância da sopa na alimentação”. O vinho junta-se à festa das sopas e a Associação de Comerciantes também com um objectivo claro. “A restauração vai passar por um período mui-

A Organização anunciou 30 sopas na mesa, dia 15 to mau. Com o aumento do IVA, vai ter dificuldades em ultrapassar mais este obstáculo. Pensamos reunir esforços para de alguma forma aliviar os problemas do sector”, explicou o presidente da associação, Gualter Mirandez. O Enólogo João Paulo Gouveia, que integra a Confraria dos Enófilos do Dão acrescentou que esta festa das sopas serve ainda para “sensibilizar”

e “alertar a classe mais jovem que a sopa é parte integrante da dieta mediterrânica”. O evento tem ainda um lado social. Pelo segundo ano consecutivo a organização vai distribuir as sopas que sobrarem do repasto pelos bairros sociais de Viseu. “É preservar e dar a quem necessita”, justificou José Ernesto Emília Amaral

http://twitter.com/olhodegato http://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@netvisao.pt

Finalidade ∑ Promover a cozinha beirã e mostrar que a sopa faz bem à saúde

Emília Amaral

∑agenda

Hoje, dia 7 de Outubro, Céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 27ºC e mínima de 13ºC. Amanhã, 8 de Outubro, Céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 22ºC e mínima de 11ºC. Domingo, 9 de Outubro, tempo limpo. Temperatura máxima de 25ºC e mínima de 9ºC. Segunda, 10 de Outubro, tempo limpo. Temperatura máxima de 29ºC e mínima de 13ºC.

A limpeza das mãos O cardeal patriarca de Lisboa, numa recente entrevista ao Jornal de Notícias, afirmou que ninguém sai da política “com as mãos limpas”. Esta generalização de D. José Policarpo teve muito impacto nas redes sociais. Ferv e r a m c o m e n t á r i o s n o Fa c e b o o k e n o Tw it ter. A s pessoa s sa lt a ra m com rapidez do tópico “mãos limpas” pa ra o tópico “ bolsos cheios”. Dos pol íticos , cla ro. Ao não distinguir os políticos sérios dos políticos corruptos, D. José Policarpo fez-lhes o que Simon de Monfort fazia aos cátaros no século XIII quando gritava para os seus soldados: “Matai-os a todos, Deus reconhecerá os Dele!” Convém lembrar que ter “as mãos limpas” não é necessariamente bom, ter “as mãos sujas” não é necessariamente mau. Simpatiza-se com “as mãos sujas” que enformam o barro negro de Molelos, não se simpatiza com “as mãos limpas” que assinaram o contrato dos contentores de Alcântara. Simpatiza-se com “as mãos sujas” que cortam os cachos nas encostas do Dão, não se simpatiza com “as mãos limpas” das negociatas do BPN. Pode-se invadir o “ terreno” de D. José Policarpo e lembrar que mais valia que Pilatos tivesse ficado com as mão sujas e não as tivesse lavado como é contado nos evangelhos. Em 1948, Jean-Paul Sartre escreveu “As Mão Sujas” e é pena ele estar agora fora de moda e ninguém levar essa peça à cena. Sentados no teatro, podíamos talvez perceber melhor a matriz sartriana deste pensamento do patriarca de Lisboa. Uma coisa é certa: é bom que a afirmação de D. José Policarpo não afaste ainda mais as pessoas da política. É que quanto mais cidadãos “sujarem as mãos” na política mais esta poderá ser limpa.

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*mal humorado

Aprende e diz não à crise!

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